O Negro Revoltado livro de Abdias do Nascimento. [raridade]
Livro referência para pensar as questões raciais no BrasilDescrição completa
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nascimento do ocidente, fichamento detalhado, hilário franco junior, idade media
Apêndice da dissertação de Thais dos Guimaraes Alvim Nunes A sonoridade especifica do Clube da Esquina Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado em MU.sica do Instituto de Artes da …Descripción completa
Descrição: Apêndice da dissertação de Thais dos Guimaraes Alvim Nunes A sonoridade especifica do Clube da Esquina Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado em MU.sica do Instituto de Artes da UNICAMP...
Apêndice da dissertação de Thais dos Guimaraes Alvim Nunes A sonoridade especifica do Clube da Esquina Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado em MU.sica do Instituto de Artes da …Full description
O Genocidio Do Negro Brasileiro- Processo de Um Racismo Mascarado- Abdias Do NascimentoDescrição completa
[Prefacio de Florestan Fernandes]
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Fichamento
Fichamento de citação da obra "A ordem do discurso", de Michel Foucault.Descrição completa
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Fichamento a Poetica Do Espaco
Descrição: fichamento do livro "estruturas elementares do parentes' de Levi Strauss, antropólogo francês
II. Escravidão: o mito do senhor benevolente
A escrav escravidã idãoo foi "um escând escândalo alo necess necessári árioo ao progre progresso sso"" à vista vista de estudi estudioso osos. s. A regularização precoce (153! e rápido crescimento do comrcio escravo culminou na aceleração da ind#stria açucareira da poca (primeira atividade significativa da col$nia portuguesa! % tudo atravs da força muscular africana. &nicialmente a concentração dos escravos africanos se dava na região nordeste do territ'rio (devido a plantação e processamento da canadeaç#car!) depois *ouve seu deslocamento para a região de +inas ,erais (com a desco-erta de ouro e diamantes! e a migração para o io de /aneiro e 0ão aulo (com o in2cio do ciclo do caf! em-ora estivessem espal*ados por todo o territ'rio nacional. imposs2vel de se estimar o n#mero de escravos 4ue entraram no pa2s) devido principalmente à ordem dada por ui ar-osa de 4ue fossem 4ueimados todos os registros relacionados ao comrcio de escravos e à escravidão) porm estimase 4ue ten*am sido em torno de 6.. (7777!. A estrutura estrutura econ$mica do pa2s 8amais teria e9istido sem o escravo) 8á 4ue seu tra-al*o era a espin*a dorsal da col$nia. As falsas ideias de legalidade) -enevol:ncia e generosidade civilizadora portuguesa foram utilizadas como artif2cios para manter a imagem de instituição -enigna e de caráter *umano do sistema escravocrata) -em como a falsa ideia de 4ue os pr'prios africanos trou9eram consigo a escravidão) 8á 4ue 8á eram escravizados em seu continente de origem. +uitos intelectuais defendiam 4ue *avia uma ideia de inferioridade africana) 4ue partia dos pr'prios africanos) colocando um vu so-re as circunstâncias so-re as 4uais mil*;es de africanos foram escravizados) mortos) tendo sua terra rou-ada e suas ri4uezas minerais e9propriadas) -em como suas ri4uezas art2sticas 4ue ainda *o8e são e9i-idas como propriedade de museus europeus.
su-metidos era outra= deformaç;es f2sicas resultantes do e9cesso de tra-al*o pesado) alei8;es corporais conse4uentes de puniç;es e torturas) muitas vezes de efeito mortal para o escravo % sendo as crianças as v2timas mais vulneráveis (a ta9a de mortalidade infantil entre a população escrava era gritante!. >m verdade) as condiç;es de vida dos escravos no rasil eram menos cuidadas 4ue nos >stados
(dentre as 4uais se inclu2am o suic2dio) o crime) a fuga) a insurreição) a revolta) o banzo!) constitu2ram mais de ? 4uilom-os) sendo a República dos Palmares ) liderada em seu fim por @um-i) o maior s2m-olo deles % tendo resistido a mais de vinte e sete e9pediç;es militares.
III. ' e%loração seual da mulher africana
/á 4ue a simples e9ploração econ$mica era dada como o motivo da importação de escravos) estes foram rotulados como su-umanos) sendo reduzidos a mera força de tra-al*o. Assim) não mereciam nen*uma consideração relacionada à continuidade da espcie no 4uadro da fam2lia organizada e) por isso) a proporção da mul*er para o *omem era de uma para cinco. Alm disso) a norma era de 4ue as poucas mul*eres e9istentes estivessem su-metidas à e9ploração pelo sen*or escravocrata. Ainda nos dias de *o8e) devido à aus:ncia de status social e total desamparo) a mul*er negra continua sendo a v2tima mais fácil) vulnerável a 4ual4uer agressão se9ual do -ranco. mito de 4ue o colonizador enga8avase em uma relação se9ual saudável com a escrava africana devido à aus:ncia de preconceito cai por terra com a atual ideia de 4ue a Bmulata -rasileiraC % 4ue seria fruto de tal relação % o #nico produto nacional 4ue merece ser importado) sendo tratado) porm) com profundo desrespeito e degradação. Dal ideia fre4uentemente converge se com ditado popular de 4ue B-rancas são para casar) pretas são para tra-al*ar e mulatas para fornicarC) no 4ual *á o recon*ecimento de 4ue a raça preta foi prostitu2da. rova disso são pes4uisas feitas por cientistas em 4ue notase claramente a progressiva re8eição tanto do negro 4uanto do mulato à medida 4ue se apro9imam do c2rculo mais 2ntimo do -ranco= a fam2lia. Assim) desmascarase por completo a famigerada Bdemocracia racialC) 4ue afirma e9istir no -rasileiro uma maior disposição ao casamento interracial.
I). O mito do *africano livre+
A4ueles 4ue so-reviveram aos *orrores da escravidão e não conseguiam manter satisfat'ria produtividade (idosos) enfermos ou alei8ados! eram atirados à rua) à pr'pria sorte pelas autoridades e pelas classes dirigentes) sem 4ual4uer tipo de apoio ou recurso de su-sist:ncia. Dal ato de assassinato em massa se repetiu em 1EEE) sendo c*amado de A-olição ou Fei Gurea) 4uando os africanos e seus descendentes foram atirados para fora da sociedade= eles 4ue so-revivessem como pudessem. 0erviriam apenas para serem utilizados como soldados nas guerras de seus dirigente) sendo enviados) muitas vezes) no lugar dos fil*os do sen*or -ranco (era prefer2vel arriscar uma vida negra 4ue um -ranca!. sangue africano su-stituiu forçosamente o sangue portugu:s tanto na guerra de ernam-uco 4uanto na do araguai) e ainda *á 4uem diga ser esse mais um ind2cio de como o negro foi BinseridoC na sociedade) tendo inclusive lutado pela pátria. >m verdade) alm de não ter rece-ido nen*um tipo de inserção econ$mica de maneira 4ue pudesse ao menos su-sistir) não foi permitido ao africano recmli-erto participar politicamente e criativamente da construção da nação 4ue fundara com seu pr'prio tra-al*o. +uito pelo contrário) as autoridades se mostraram satisfeitas em condenar os africanos BlivresC e seus descendentes) a um novo estado econ$mico pol2tico e cultural de escravidãoemli-erdade . +uitos estudos) ainda assim) assumem o postulado europeu de 4ue a raça negra naturalmente inferior) sendo incapaz de alcançar a civilidade e
constituindo) portanto) a inferioridade do rasil como povo. ). O branqueamento da raça: uma estratgia de genoc"dio
A solução para o pro-lema da Bmanc*a negraC iniciouse com os estupros às mul*eres africanas) originando os mestiços o mulato) o pardo) o moreno) o *omemdecor % tendo se tornado normal a violação da mul*er negra pelo *omem -ranco atravs das geraç;es. >9ercendo tarefas de confiança) o mulato viria a se tornar um s2m-olo da Bdemocracia racialC e o marco 4ue assinala o in2cio da li4uidação da raça negra no rasil. orm) a posição do mulato e4uivale à do negro= am-os são v2tima do mesmo desprezo) preconceito) discriminação e desdm por parte da sociedade -rasileira institucionalmente -ranca. processo de mulatização retrata um fen$meno de puro genoc2dio) em 4ue conforme a população mulata cresce a raça negra vai desaparecendo % o 4ue foi rece-ido elogiosamente pela classe dominante e endossado pela &gre8a. utro instrumento -ásico nesse processo em-ran4uecedor) e 4ue teve suporte cient2fico 4ue procurava 8ustificálo) foi a orientação racista da pol2tica imigrat'ria p'sa-olição) 4ue dei9ava clara a intenção de imigrar o maior n#mero poss2vel de europeus % e impedir africanos e ind2genas % com o intuito de BsalvarC a nação -rasileira da Bmá influ:nciaC africana) e9tinguindoa. Dal estratgia de destruição fica clara na sugestão de certos cientistas de 4ue se dei9asse) propositalmente) os afro-rasileiros indefesos) sem recursos suficientes para se manter.