Universidade do Sul de Santa Catarina
Curso de extensão: Excel® para Contabilistas Disciplina Disciplina na modalidade a distância
3ª edição revista e atualizada
Palhoça UnisulVirtual 2010
Créditos Universidade do Sul de Santa Catarina – Campus UnisulVirtual – Educação Superior a Distância Avenida dos Lagos, 41 – Cidade Universitária Pedra Branca | Palhoça – SC | 88137-900 | Fone/fax : (48) 3279-1242 e 3279-1271 | E-mail :
[email protected] | Site: www.unisul.br/unisulvirtual www.unisul.br/unisulvirtual
Phelipe Luiz Winter da Silva Priscila da Silva Rodrigo Battistotti Pimpão
Secretaria de Ensino a Distância
Ailton Nazareno Soares Vice-Reitor
Coordenação dos Cursos
(Secretária Acadêmica)
Reitor Unisul
Sebastião Salésio Heerdt Chefe de Gabinete da Reitoria
Willian Máximo
Pró-Reitora Acadêmica
Miriam de Fátima Bora Rosa Pró-Reitor de Administração
Fabian Martins de Castro Pró-Reitor de Ensino
Mauri Luiz Heerdt
Campus Universitário de Tubarão Diretora
Milene Pacheco Kindermann Campus Universitário da Grande Florianópolis Diretor
Hércules Nunes de Araújo Campus Universitário UnisulVirtual Diretora
Jucimara Roesler Equipe UnisulVirtual Diretora Adjunta Patrícia Alberton Secretaria Executiva e Cerimonial
Jackson Schuelter Wiggers (Coord.) Bruno Lucion Roso Marcelo Fraiberg Machado Tenille Catarina
Assessoria de Assuntos Internacionais
Murilo Matos Mendonça
Assessoria DAD - Disciplinas a Distância
Patrícia da Silva Meneghel (Coord.) Carlos Alberto Areias Franciele Arruda Rampelotti Luiz Fernando Meneghel
Auxiliares das coordenações
Fabiana Lange Patricio Maria de Fátima Martins Tânia Regina Goularte Waltemann Coordenadores Graduação
Adriana Santos Rammê Adriano Sérgio da Cunha Aloísio José Rodrigues Ana Luisa Mülbert Ana Paula R. Pacheco Bernardino José da Silva Carmen Maria C. Pandini Catia Melissa S. Rodrigues Charles Cesconetto Diva Marília Flemming Eduardo Aquino Hübler Eliza B. D. Locks Fabiano Ceretta Horácio Dutra Mello Itamar Pedro Bevilaqua Jairo Afonso Henkes Janaína Baeta Neves Jardel Mendes Vieira Joel Irineu Lohn Jorge Alexandre N. Cardoso José Carlos N. Oliveira José Gabriel da Silva José Humberto D. Toledo Joseane Borges de Miranda Luciana Manfroi Marciel Evangelista Catâneo Maria Cristina Veit Maria da Graça Poyer Mauro Faccioni Filho Moacir Fogaça Myriam Riguetto Nélio Herzmann Onei Tadeu Dutra Raulino Jacó Brüning Rogério Santos da Costa Rosa Beatriz M. Pinheiro Tatiana Lee Marques Thiago Coelho Soares Valnei Campos Denardin Roberto Iunskovski Rose Clér Beche Rodrigo Nunes Lunardelli
Coordenadores Pós-Graduação
Aloisio Rodrigues Anelise Leal Vieira Cubas Bernardino José da Silva Carmen Maria Cipriani Pandini Daniela Ernani Monteiro Will Giovani de Paula Karla Leonora Nunes Luiz Otávio Botelho Lento Thiago Coelho Soares Vera Regina N. Schuhmacher Gerência Administração Acadêmica
Assessoria de Inovação e Qualidade da EaD
Angelita Marçal Flores (Gerente) Fernanda Farias
Assessoria de Relação com Poder Público e Forças Armadas
Marlene Schauffer Rafael Back Vilmar Isaurino Vidal
Dênia Falcão de Bittencourt (Coord.) Rafael Bavaresco Bongiolo
Adenir Siqueira Viana
Assessoria de Tecnologia
Osmar de Oliveira Braz Júnior (Coord.) Felipe Jacson de Freitas Jefferson Amorin Oliveira José Olímpio Schmidt Marcelo Neri da Silva
Financeiro Acadêmico
Gestão Documental
Lamuniê Souza (Coord.) Clair Maria Cardoso Janaina Stuart da Costa Josiane Leal Marília Locks Fernandes Ricardo Mello Platt
Karine Augusta Zanoni (Secretária de Ensino)
Giane dos Passos
Alessandro Alves da Silva Andréa Luci Mandira Cristina Mara Shauffert Djeime Sammer Bortolotti Douglas Silveira Fabiano Silva Michels Felipe Wronski Henrique Janaina Conceição Jean Martins Luana Borges da Silva Luana Tarsila Hellmann Maria José Rossetti Miguel Rodrigues da Silveira Junior Monique Tayse da Silva Patricia A. Pereira de Carvalho Patricia Nunes Martins Paulo Lisboa Cordeiro Rafaela Fusieger Rosângela Mara Siegel Silvana Henrique Silva Vanilda Liordina Heerdt Gerência Administrativa e Financeira Renato André Luz (Gerente) Naiara Jeremias da Rocha Valmir Venício Inácio Gerência de Ensino, Pesquisa e Extensão Moacir Heerdt (Gerente) Aracelli Araldi Elaboração de Projeto e Reconhecimento de Curso
Diane Dal Mago Vanderlei Brasil Extensão
Maria Cristina Veit (Coord.) Pesquisa
Daniela E. M. Will (Coord. PUIP, PUIC, PIBIC)
Mauro Faccioni Filho (Coord. Nuvem) Pós-Graduação
Clarissa Carneiro Mussi (Coord.) Biblioteca
Soraya Arruda Waltrick (Coord.) Paula Sanhudo da Silva Renan Felipe Cascaes Rodrigo Martins da Silva Capacitação e Assessoria ao Docente
Maria Lina Moratelli Prado Mayara de Oliveira Bastos Patrícia de Souza Amorim Poliana Morgana Simão Priscila Machado Gerência de Desenho e Desenvolvimento de Materiais Didáticos Márcia Loch (Gerente) Acessibilidade
Vanessa de Andrade Manoel (Coord.) Bruna de Souza Rachadel Letícia Regiane Da Silva Tobal
Avaliação da aprendizagem
Lis Airê Fogolari (coord.) Gabriella Araújo Souza Esteves Desenho Educacional
Carmen Maria Cipriani Pandini (Coord. Pós)
Carolina Hoeller da S. Boeing (Coord. Ext/DAD)
Silvana Souza da Cruz (Coord. Grad.) Ana Cláudia Taú Carmelita Schulze Cristina Klipp de Oliveira Eloisa Machado Seemann Flávia Lumi Matuzawa Geovania Japiassu Martins Jaqueline Cardozo Polla Lygia Pereira Luiz Henrique Milani Queriquelli Marina Cabeda Egger Moellwald Marina Melhado Gomes da Silva Melina de la Barrera Ayres Michele Antunes Correa Nágila Cristina Hinckel Pâmella Rocha Flores da Silva Rafael Araújo Saldanha Roberta de Fátima Martins Sabrina Paula Soares Scaranto Viviane Bastos Gerência de Logística Jeferson Cassiano A. da Costa (Gerente)
Andrei Rodrigues Logística de Encontros Presenciais
Graciele Marinês Lindenmayr (Coord.) Ana Paula de Andrade Cristilaine Santana Medeiros Daiana Cristina Bortolotti Edesio Medeiros Martins Filho Fabiana Pereira Fernando Oliveira Santos Fernando Steimbach Marcelo Jair Ramos Logística de Materiais
Enzo de Oliveira Moreira (Coord.) Adriana Silveira Alexandre Wagner da Rocha Cláudia Behr Valente Elaine Cristiane Surian Juliana Cardoso Esmeraldino Simone Perroni da Silva Zigunovas
Carlos Eduardo D. da Silva (Coord.) Abraão do Nascimento Germano Fylippy Margino dos Santos Guilherme Lentz Pablo Farela da Silveira Rubens Amorim
Monitoria e Suporte
Gerência de Marketing Fabiano Ceretta (Gerente) Alex Fabiano Wehrle Márcia Luz de Oliveira Sheyla Fabiana Batista Guerrer Victor Henrique M. Ferreira (África)
Enzo de Oliveira Moreira (Coord.) Anderson da Silveira Angélica Cristina Gollo Bruno Augusto Zunino Claudia Noemi Nascimento Débora Cristina Silveira Ednéia Araujo Alberto Francine Cardoso da Silva Karla F. Wisniewski Desengrini Maria Eugênia Ferreira Celeghin
Relacionamento com o Mercado
Eliza Bianchini Dallanhol Locks Walter Félix Cardoso Júnior
Gerência de Produção Arthur Emmanuel F. Silveira (Gerente) Francini Ferreira Dias Design Visual
Pedro Paulo Alves Teixeira Teixeira (Coord.) Adriana Ferreira dos Santos Alex Sandro Xavier Alice Demaria Silva Anne Cristyne Pereira Diogo Rafael da Silva Edison Rodrigo Valim Frederico Trilha Higor Ghisi Luciano Jordana Paula Schulka Nelson Rosa Patrícia Fragnani de Morais Multimídia
Sérgio Giron (Coord.) Cristiano Neri Gonçalves Ribeiro Dandara Lemos Reynaldo Fernando Gustav Soares Lima Sérgio Freitas Flores Portal
Rafael Pessi (Coord.) Luiz Felipe Buchmann Figueiredo Comunicação
Marcelo Barcelos Andreia Drewes Carla Fabiana Feltrin Raimundo Produção Industrial
Francisco Asp (Coord.) Ana Paula Pereira Marcelo Bittencourt
Gerência Serviço de Atenção Integral ao Acadêmico James Marcel Silva Ribeiro (Gerente) Atendimento
Maria Isabel Aragon (Coord.) Andiara Clara Ferreira André Luiz Portes Bruno Ataide Martins Holdrin Milet Brandao Jenniffer Camargo Maurício dos Santos Augusto Maycon de Sousa Candido Sabrina Mari Kawano Gonçalves Vanessa Trindade Orivaldo Carli da Silva Junior Estágio
Jonatas Collaço de Souza (Coord.) Juliana Cardoso da Silva Micheli Maria Lino de Medeiros Priscilla Geovana Pagani Prouni
Tatiane Crestani Trentin (Coord.) Gisele Terezinha Cardoso Ferreira Scheila Cristina Martins Taize Muller
Créditos Universidade do Sul de Santa Catarina – Campus UnisulVirtual – Educação Superior a Distância Avenida dos Lagos, 41 – Cidade Universitária Pedra Branca | Palhoça – SC | 88137-900 | Fone/fax : (48) 3279-1242 e 3279-1271 | E-mail :
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Phelipe Luiz Winter da Silva Priscila da Silva Rodrigo Battistotti Pimpão
Secretaria de Ensino a Distância
Ailton Nazareno Soares Vice-Reitor
Coordenação dos Cursos
(Secretária Acadêmica)
Reitor Unisul
Sebastião Salésio Heerdt Chefe de Gabinete da Reitoria
Willian Máximo
Pró-Reitora Acadêmica
Miriam de Fátima Bora Rosa Pró-Reitor de Administração
Fabian Martins de Castro Pró-Reitor de Ensino
Mauri Luiz Heerdt
Campus Universitário de Tubarão Diretora
Milene Pacheco Kindermann Campus Universitário da Grande Florianópolis Diretor
Hércules Nunes de Araújo Campus Universitário UnisulVirtual Diretora
Jucimara Roesler Equipe UnisulVirtual Diretora Adjunta Patrícia Alberton Secretaria Executiva e Cerimonial
Jackson Schuelter Wiggers (Coord.) Bruno Lucion Roso Marcelo Fraiberg Machado Tenille Catarina
Assessoria de Assuntos Internacionais
Murilo Matos Mendonça
Assessoria DAD - Disciplinas a Distância
Patrícia da Silva Meneghel (Coord.) Carlos Alberto Areias Franciele Arruda Rampelotti Luiz Fernando Meneghel
Auxiliares das coordenações
Fabiana Lange Patricio Maria de Fátima Martins Tânia Regina Goularte Waltemann Coordenadores Graduação
Adriana Santos Rammê Adriano Sérgio da Cunha Aloísio José Rodrigues Ana Luisa Mülbert Ana Paula R. Pacheco Bernardino José da Silva Carmen Maria C. Pandini Catia Melissa S. Rodrigues Charles Cesconetto Diva Marília Flemming Eduardo Aquino Hübler Eliza B. D. Locks Fabiano Ceretta Horácio Dutra Mello Itamar Pedro Bevilaqua Jairo Afonso Henkes Janaína Baeta Neves Jardel Mendes Vieira Joel Irineu Lohn Jorge Alexandre N. Cardoso José Carlos N. Oliveira José Gabriel da Silva José Humberto D. Toledo Joseane Borges de Miranda Luciana Manfroi Marciel Evangelista Catâneo Maria Cristina Veit Maria da Graça Poyer Mauro Faccioni Filho Moacir Fogaça Myriam Riguetto Nélio Herzmann Onei Tadeu Dutra Raulino Jacó Brüning Rogério Santos da Costa Rosa Beatriz M. Pinheiro Tatiana Lee Marques Thiago Coelho Soares Valnei Campos Denardin Roberto Iunskovski Rose Clér Beche Rodrigo Nunes Lunardelli
Coordenadores Pós-Graduação
Aloisio Rodrigues Anelise Leal Vieira Cubas Bernardino José da Silva Carmen Maria Cipriani Pandini Daniela Ernani Monteiro Will Giovani de Paula Karla Leonora Nunes Luiz Otávio Botelho Lento Thiago Coelho Soares Vera Regina N. Schuhmacher Gerência Administração Acadêmica
Assessoria de Inovação e Qualidade da EaD
Angelita Marçal Flores (Gerente) Fernanda Farias
Assessoria de Relação com Poder Público e Forças Armadas
Marlene Schauffer Rafael Back Vilmar Isaurino Vidal
Dênia Falcão de Bittencourt (Coord.) Rafael Bavaresco Bongiolo
Adenir Siqueira Viana
Assessoria de Tecnologia
Osmar de Oliveira Braz Júnior (Coord.) Felipe Jacson de Freitas Jefferson Amorin Oliveira José Olímpio Schmidt Marcelo Neri da Silva
Financeiro Acadêmico
Gestão Documental
Lamuniê Souza (Coord.) Clair Maria Cardoso Janaina Stuart da Costa Josiane Leal Marília Locks Fernandes Ricardo Mello Platt
Karine Augusta Zanoni (Secretária de Ensino)
Giane dos Passos
Alessandro Alves da Silva Andréa Luci Mandira Cristina Mara Shauffert Djeime Sammer Bortolotti Douglas Silveira Fabiano Silva Michels Felipe Wronski Henrique Janaina Conceição Jean Martins Luana Borges da Silva Luana Tarsila Hellmann Maria José Rossetti Miguel Rodrigues da Silveira Junior Monique Tayse da Silva Patricia A. Pereira de Carvalho Patricia Nunes Martins Paulo Lisboa Cordeiro Rafaela Fusieger Rosângela Mara Siegel Silvana Henrique Silva Vanilda Liordina Heerdt Gerência Administrativa e Financeira Renato André Luz (Gerente) Naiara Jeremias da Rocha Valmir Venício Inácio Gerência de Ensino, Pesquisa e Extensão Moacir Heerdt (Gerente) Aracelli Araldi Elaboração de Projeto e Reconhecimento de Curso
Diane Dal Mago Vanderlei Brasil Extensão
Maria Cristina Veit (Coord.) Pesquisa
Daniela E. M. Will (Coord. PUIP, PUIC, PIBIC)
Mauro Faccioni Filho (Coord. Nuvem) Pós-Graduação
Clarissa Carneiro Mussi (Coord.) Biblioteca
Soraya Arruda Waltrick (Coord.) Paula Sanhudo da Silva Renan Felipe Cascaes Rodrigo Martins da Silva Capacitação e Assessoria ao Docente
Maria Lina Moratelli Prado Mayara de Oliveira Bastos Patrícia de Souza Amorim Poliana Morgana Simão Priscila Machado Gerência de Desenho e Desenvolvimento de Materiais Didáticos Márcia Loch (Gerente) Acessibilidade
Vanessa de Andrade Manoel (Coord.) Bruna de Souza Rachadel Letícia Regiane Da Silva Tobal
Avaliação da aprendizagem
Lis Airê Fogolari (coord.) Gabriella Araújo Souza Esteves Desenho Educacional
Carmen Maria Cipriani Pandini (Coord. Pós)
Carolina Hoeller da S. Boeing (Coord. Ext/DAD)
Silvana Souza da Cruz (Coord. Grad.) Ana Cláudia Taú Carmelita Schulze Cristina Klipp de Oliveira Eloisa Machado Seemann Flávia Lumi Matuzawa Geovania Japiassu Martins Jaqueline Cardozo Polla Lygia Pereira Luiz Henrique Milani Queriquelli Marina Cabeda Egger Moellwald Marina Melhado Gomes da Silva Melina de la Barrera Ayres Michele Antunes Correa Nágila Cristina Hinckel Pâmella Rocha Flores da Silva Rafael Araújo Saldanha Roberta de Fátima Martins Sabrina Paula Soares Scaranto Viviane Bastos Gerência de Logística Jeferson Cassiano A. da Costa (Gerente)
Andrei Rodrigues Logística de Encontros Presenciais
Graciele Marinês Lindenmayr (Coord.) Ana Paula de Andrade Cristilaine Santana Medeiros Daiana Cristina Bortolotti Edesio Medeiros Martins Filho Fabiana Pereira Fernando Oliveira Santos Fernando Steimbach Marcelo Jair Ramos Logística de Materiais
Enzo de Oliveira Moreira (Coord.) Adriana Silveira Alexandre Wagner da Rocha Cláudia Behr Valente Elaine Cristiane Surian Juliana Cardoso Esmeraldino Simone Perroni da Silva Zigunovas
Carlos Eduardo D. da Silva (Coord.) Abraão do Nascimento Germano Fylippy Margino dos Santos Guilherme Lentz Pablo Farela da Silveira Rubens Amorim
Monitoria e Suporte
Gerência de Marketing Fabiano Ceretta (Gerente) Alex Fabiano Wehrle Márcia Luz de Oliveira Sheyla Fabiana Batista Guerrer Victor Henrique M. Ferreira (África)
Enzo de Oliveira Moreira (Coord.) Anderson da Silveira Angélica Cristina Gollo Bruno Augusto Zunino Claudia Noemi Nascimento Débora Cristina Silveira Ednéia Araujo Alberto Francine Cardoso da Silva Karla F. Wisniewski Desengrini Maria Eugênia Ferreira Celeghin
Relacionamento com o Mercado
Eliza Bianchini Dallanhol Locks Walter Félix Cardoso Júnior
Gerência de Produção Arthur Emmanuel F. Silveira (Gerente) Francini Ferreira Dias Design Visual
Pedro Paulo Alves Teixeira Teixeira (Coord.) Adriana Ferreira dos Santos Alex Sandro Xavier Alice Demaria Silva Anne Cristyne Pereira Diogo Rafael da Silva Edison Rodrigo Valim Frederico Trilha Higor Ghisi Luciano Jordana Paula Schulka Nelson Rosa Patrícia Fragnani de Morais Multimídia
Sérgio Giron (Coord.) Cristiano Neri Gonçalves Ribeiro Dandara Lemos Reynaldo Fernando Gustav Soares Lima Sérgio Freitas Flores Portal
Rafael Pessi (Coord.) Luiz Felipe Buchmann Figueiredo Comunicação
Marcelo Barcelos Andreia Drewes Carla Fabiana Feltrin Raimundo Produção Industrial
Francisco Asp (Coord.) Ana Paula Pereira Marcelo Bittencourt
Gerência Serviço de Atenção Integral ao Acadêmico James Marcel Silva Ribeiro (Gerente) Atendimento
Maria Isabel Aragon (Coord.) Andiara Clara Ferreira André Luiz Portes Bruno Ataide Martins Holdrin Milet Brandao Jenniffer Camargo Maurício dos Santos Augusto Maycon de Sousa Candido Sabrina Mari Kawano Gonçalves Vanessa Trindade Orivaldo Carli da Silva Junior Estágio
Jonatas Collaço de Souza (Coord.) Juliana Cardoso da Silva Micheli Maria Lino de Medeiros Priscilla Geovana Pagani Prouni
Tatiane Crestani Trentin (Coord.) Gisele Terezinha Cardoso Ferreira Scheila Cristina Martins Taize Muller
José Humberto Dias de Tolêdo
Curso de extensão: Excel® para Contabilistas Livro didático
Design instrucional instrucional Karla Leonora Dahse Nunes
3ª edição revista e atualizada
Palhoça UnisulVirtual 2010
Copyright © UnisulVirtual 2010 Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer meio sem a prévia autorização desta instituição.
Edição – Livro Didático Proessor Conteudista José Humberto Dias de Tolêdo Design Instrucional Karla Leonora Dahse Nunes Assistente Acadêmico Nágila Cristina Hinckel (3ª edição revista e atualizada) Projeto Gráco e Capa Equipe UnisulVirtual Diagramação Frederico Trilha (3ª edição revista e atualizada) Revisão Ortográca B2B
005.369 T58 Tolêdo, José Humberto Dias de Curso de extensão : Excel para contabilistas : livro didático / José Humberto Dias de Tolêdo ; design instrucional Karla Leonora Dahse Nunes ; [assistente acadêmico Nágila Cristina Hinckel]. – 3. ed., rev. e atual. – Palhoça : UnisulVirtual, 2010. 135 p. : il. ; 28 cm. Inclui bibliograa
1. Excel (Programa de computador). 2. Planilhas eletrônicas. I. Nunes, Karla Leonora Dahse. II. Hinckel, Nágila Cristina. III. Título.
Ficha catalográca elaborada pela Biblioteca Universitária da Unisul
Sumário Sumário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5 Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7 Palavras do proessor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9 Plano de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 UNIDADE 1 - Conhecendo o Excel ® . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 UNIDADE 2 - Elaboração de planilhas para análise de investimentos:
Valor Presente Líquido – VPL e Taxa Interna de Retorno – TIR de um fuxo de caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47 UNIDADE 3 - Elaboração de planilhas para o cálculo de depreciação de um bem móvel ou imóvel. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75 UNIDADE 4 - Elaborando planilha no Excel ® para: Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado do Exercício – D.R.E. . . . . . . . 99 Para concluir o estudo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1 9 Reerências ..........................................................121 Sobre o proessor conteudista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123 Respostas e comentários das atividades de autoavaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125 Biblioteca Virtual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
Apresentação Este livro didático corresponde ao Curso de extensão: Excel ® Para Contabilistas.
O material oi elaborado visando a uma aprendizagem autônoma e aborda conteúdos especialmente selecionados e relacionados à sua área de ormação. Ao adotar uma linguagem didática e dialógica, objetivamos acilitar seu estudo a distância, proporcionando condições avoráveis às múltiplas interações e a um aprendizado contextualizado e ecaz. Lembre-se de que sua caminhada, neste curso, será acompanhada e monitorada constantemente pelo Sistema Tutorial da UnisulVirtual, por isso, a “distância” ca caracterizada somente na modalidade de ensino que você optou para sua ormação, pois na relação de aprendizagem, proessores e instituição, estarão sempre conectados com você. Então, sempre que sentir necessidade entre em contato; você tem à disposição diversas erramentas e canais de acesso, tais como: teleone, e-mail e especialmente o Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA). O EVA é o canal mais recomendado, pois tudo o que or enviado e recebido ca registrado para seu maior controle e comodidade. Nossa equipe técnica e pedagógica terá o maior prazer em lhe atender, pois sua aprendizagem é o nosso principal objetivo. Bom estudo e sucesso! Equipe UnisulVirtual.
Palavras do proessor Caro(a) Aluno(a), Bem-vindo ao curso de extensão: Excel ® para Contabilistas! Esse curso tem como objetivo principal, usar a planilha de cálculo Excel ® para auxiliar na construção de planilhas para: controle de nanças pessoais; redução de custos – usando o comando atingir metas; análise de investimentos, usando os métodos: Valor Presente Líquido – VPL e Taxa Interna de Retorno – TIR; depreciação de bens móveis e imóveis pelos métodos: linear, taxa constante e Cole e ainda, Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício – D.R.E. a partir dos saldos das contas patrimoniais. A planilha permite a realização de cálculos com mais agilidade, automatiza os cálculos e, consequentemente, libera o seu tempo para tomada de decisões. Nossa proposta é contribuir para a sua ormação e capacitá-lo(a) para a utilização de uma erramenta muito utilizada no meio acadêmico e nas mais variadas atividades prossionais. Destacamos que os conceitos trabalhados nas unidades merecem um maior aproundamento e, portanto, indicamos várias reerências para pesquisas e complementação dos seus estudos. Disponibilizaremos livros, na versão digital, na erramenta Midiateca, que vão auxiliá-lo(a) nos estudos. Portanto, desejo um bom curso e uma grande aprendizagem. Bons estudos! Proessor José Humberto Dias de Tolêdo
Plano de estudo O plano de estudo visa a orientá-lo/a no desenvolvimento da Disciplina. Nele, você encontrará elementos que esclarecerão o contexto da Disciplina e sugerirão ormas de organizar o seu tempo de estudos. O processo de ensino e aprendizagem na UnisulVirtual leva em conta instrumentos que se articulam e se complementam. Assim, a construção de competências se dá sobre a articulação de metodologias e por meio das diversas ormas de ação/ mediação. São elementos desse processo: o Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem - EVA; as atividades de avaliação (complementares, a distância e presenciais).
Ementa da disciplina Resolução de problemas do contexto dos contabilistas que envolvem: fuxo de caixa, balanço patrimonial, depreciação, análise de investimentos e custos. Carga horária: 60 horas
Universidade do Sul de Santa Catarina
Objetivo(s) Geral
Discutir o uso do Excel® em problemas práticos da área de contabilistas e matemáticos. Especícos
Elaborar planilhas de fuxo de caixa; Elaborar planilhas de balanço patrimonial; Elaborar planilhas de depreciação; Elaborar planilhas para análises de investimentos: VPL e TIR; Elaborar planilhas para a redução de custos;
Conteúdo programático/objetivos Os objetivos de cada unidade denem o conjunto de conhecimentos que você deverá deter para o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias à sua ormação. Neste sentido, veja, a seguir, as unidades que compõem o livro didático deste curso, bem como os seus respectivos objetivos. Unidades de estudo: 4 unidades Unidade 1 – Conhecendo o Excel® .
Nesta unidade, você vai conhecer as unções elementares da planilha de cálculo Excel® para realizar cálculos. Vai elaborar planilhas para o controle nanceiro pessoal que pode lhe auxiliar no controle das suas nanças. Ainda, vamos usar unções de ormatação que protegem e ocultam órmulas em uma planilha e o comando “Atingir Meta” para auxiliar na redução de custos.
Excel ® para Contabilistas
Unidade 2 – Elaboração de planilhas para análise de investimentos: Valor Presente Líquido – VPL e Taxa Interna de Retorno – TIR de um fuxo de caixa
Nesta unidade, vamos usar as unções nanceiras “VPL” e “TIR” da planilha de cálculo Excel® com o objetivo de calcular o Valor Presente Líquido – VPL e a Taxa Interna de Retorno – TIR de um fuxo de caixa. Esses métodos auxiliam o investidor a decidir se realiza ou não um investimento. É importante destacar que esses métodos são equivalentes e se aplicados de uma orma adequada conduzem a mesma análise. Unidade 3 – Elaboração de planilhas para o cálculo de depreciação de um bem móvel ou imóvel
Nesta unidade, vamos usar a planilha de cálculo Excel® para elaborar planilhas de depreciação de um bem móvel ou imóvel, usando os métodos de depreciação linear, taxa constante e de Cole. Vamos, ainda, identicar qual dos métodos trabalhados é utilizado para depreciar um bem móvel ou imóvel que está relacionado, diretamente, com a produção, comercialização e serviços conorme determina o art. 305 do Regulamento do Imposto de Renda – RIR/99. Unidade 4 – Elaborando planilha no Excel® para: Balanço Patrimonial e demonstração de resultado do exercício – D.R.E.
Nesta unidade, vamos usar a planilha de cálculo Excel® para elaborar planilhas de Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício – D.R.E. Destacamos que essa unidade não tem o objetivo de discutir os conceitos, características e nalidades das demonstrações nanceiras da Contabilidade. Tem, portanto, o objetivo de usar os recursos disponíveis na planilha Excel® para acilitar e automatizar os cálculos, de orma que libere o seu tempo para as tomadas de decisão.
Universidade do Sul de Santa Catarina
Agenda de atividades/ Cronograma Verique com atenção o EVA, organize-se para acessar periodicamente a sala da disciplina. O sucesso nos seus estudos depende da priorização do tempo para a leitura, da realização de análises e sínteses do conteúdo e da interação com os seus colegas e proessor . Não perca os prazos das atividades. Registre no espaço a seguir as datas com base no cronograma da disciplina disponibilizado no EVA. Use o quadro para agendar e programar as atividades relativas ao desenvolvimento da disciplina. Atividades obrigatórias
Demais atividades
UNIDADE 1
Conhecendo o Excel ® Objetivos de aprendizagem Usar as unções de ormatação da planilha de cálculo Excel ®. Realizar cálculos aritméticos elementares elaborando órmulas, ou usando unções da planilha de cálculo. Proteger planilhas, ocultar órmulas e vincular dados de planilhas. Elaborar planilhas para controle nanceiro pessoal – fuxo de caixa. Usar o comando “Atingir meta” do Excel® . Realizar cálculo de porcentagens.
Seções de estudo Seção 1
Conhecendo a planilha de cálculo Excel®
Seção 2
Cálculos aritméticos usando a planilha de cálculo Excel®
Seção 3
Elaborando planilha para controle nanceiro pessoal
Seção 4
Usando o comando “Atingir meta” do Excel®
1
Universidade do Sul de Santa Catarina
Para início de estudo Nesta unidade, vamos lhe apresentar a planilha de cálculo Excel® com o objetivo de usar as unções de ormatação, realizar cálculos e explorar as unções elementares dessa erramenta. Usaremos, ainda, o Excel® para realizar cálculos matemáticos por meio da elaboração de órmulas e/ou usando as unções matemáticas predenidas que o software apresenta. Vamos elaborar planilhas para o controle nanceiro pessoal que podem lhe auxiliar a controlar as suas nanças, usando unções de ormatação que protegem e ocultam órmulas em uma planilha. Ainda, usaremos o comando “Atingir meta” para resolver um problema de simulação e, nalmente, realizar cálculo de porcentagem.
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Excel ® para Contabilistas
Seção 1 – Conhecendo a planilha de cálculo Excel® Nesta seção, serão apresentadas algumas unções básicas da planilha de cálculo Excel® as quais aremos uso no desenvolvimento desse curso de extensão. A gura 1.1 apresenta a área de trabalho da planilha de cálculo com a barra de erramentas padrão.
Figura 1.1: Tela da planilha de cálculo Excel ®. Fonte: Excel XP – 2003 – Produzida pelo autor.
Observe que a planilha é ormada por linhas (representadas por números: 1, 2, 3,...) e colunas (representadas por letras: A, B, C,...), as intersecções das linhas com as colunas ormam células (observe a seleção da célula A1 na g. 1.1). Uma planilha está contida em uma pasta de trabalho que pode conter várias planilhas (na g. 1.1, temos a Pasta 1 com 3 planilhas). Você pode adicionar planilhas avulsas a uma pasta totalizando 256 olhas de cálculo, que serão denominadas por “Plan 1”; “Plan 2”, ... Para isso, clique com o botão direito do mouse sobre uma aba (Plan 1; Plan 2, ...) qualquer e selecione a opção Inserir. Aparecerá a janela Inserir (g. 1.2):
Unidade 1
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Universidade do Sul de Santa Catarina
Figura 1.2: Tela da planilha de cálculo Excel® com a opção Inserir Planilha. Fonte: Excel XP – 2003 – Produzida pelo autor.
Em seguida, clique em “ok” e você terá adicionado uma planilha na pasta 1. Ainda, clicando com o botão direito do mouse na aba, é possível renomear, excluir, mudar a cor da guia ou mover uma planilha (aça os testes). Formatando células de uma planilha
Para ormatar uma ou um conjunto de células em uma planilha, selecione a célula ou o conjunto de células, em seguida a aba “Formatar” e em seguida “Células” (g. 1.3):
18
Excel ® para Contabilistas
Figura 1.3: Tela da planilha de cálculo Excel ® com a seleção Formatar células. Fonte: Excel XP – 2003 – Produzida pelo autor.
Observe que aparecem as guias: Número; Alinhamento; Fonte; Borda; Padrões e Proteção. Para ilustrar algumas dessas unções, vamos elaborar um exemplo. Exemplo 1.1: Os dados abaixo reerem-se a contas a pagar, no
mês de novembro de xx, da empresa Tubaronense de conecções. Eles devem ser digitados em uma planilha de cálculo (sugestão: Plan 1) seguindo as orientações de preenchimento dadas a seguir: Tabela 1.1 – Contas a pagar da Empresa Tubaronense. Célula A1 A2 B2 C2 D2 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A10 A11 A12
Digite Novembro de xx Ordem Empresa Valor Vencimento 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Célula B3 B4 B5 B6 B7 B8 B9 B10 B11 B12
Unidade 1
Digite Camisaria Florianópolis Turvo jeans Gaúcha Ltda. Araranguá de conecções Camboriú conecções São José conecções Sombrio camisas e calças Laguna meias Jaraguá meias Palhoça jeans
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Universidade do Sul de Santa Catarina
Célula C3 C4 C5 C6 C7 C8 C9 C10 C11 C12
Digite 1694,38 2800,34 1500,23 3000,36 3698,39 4500 2000,45 1100 5870 3000
Célula D3 D4 D5 D6 D7 D8 D9 D10 D11 D12
Digite 3/11/2009 13/11/2009 15/11/2009 16/11/2009 16/11/2009 18/11/2009 22/11/2009 27/11/2009 28/11/2009 30/11/2009
Fonte: Excel XP – 2003 – Produzida pelo autor.
Agora que você digitou os dados nas células sugeridas, vamos usar as unções de ormatação a seguir. Formatando o título da planilha
Selecione o conjunto de células A1:D1 e em seguida Formatar células. Agora, na aba “Controle de texto”, marque a caixa correspondente à opção “Mesclar células”. Em “Alinhamento de texto”, nas opções Horizontal e Vertical, selecione a opção “centro”. Em seguida, na aba “Fonte”, selecione Arial; “Estilo de onte” Negrito e “Tamanho” 14. Agora, clique em ok. Dessa orma, ormatamos o título da planilha. Formatando os títulos das colunas da planilha
Selecione o conjunto de células A2:D2 e em seguida Formatar células. Na aba “Fonte” selecione Arial, Normal e tamanho 12. Agora, na aba “Alinhamento” em Horizontal, selecione “centro” e em Vertical “inerior”. Clique em ok. Formatando os demais itens da planilha
Selecione o conjunto de células A3:A12 e em seguida Formatar células. Na aba “Fonte”, selecione tamanho 12. Clique em ok. Selecione o conjunto de células B3:B12 e em seguida Formatar células. Na aba “Fonte”, selecione Arial, Normal e tamanho 12. Clique em ok. Selecione o conjunto de células C3:C12 e em seguida Formatar células. Na aba “Número” selecione Moeda e duas casas decimais. Clique em ok. 20
Excel ® para Contabilistas
Selecione o conjunto de células D3:D12 e em seguida Formatar células. Na aba “Número” selecione Data e em seguida o tipo: xx – mês – xx. Em seguida, na aba “Fonte” selecione, tamanho 12. Clique ok. Denindo as bordas da planilha
Selecione o conjunto de células A1:D12 e em seguida Formatar células. Na aba “Borda”, selecione o estilo (linha cheia grossa) e em seguida clique em “Contorno” e “Interna” para aplicar o estilo escolhido para a borda. Agora clique em ok. A planilha deve apresentar as seguintes características: Tabela 1.2 – Demonstração das características da planilha. Novembro de XX Ordem 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Empresa Camisaria Florianópolis Turvo jeans Gaúcha Ltda. Araranguá de conecções Camboriú conecções São José conecções Sombrio camisas e calças Laguna meias Jaraguá meias Palhoça jeans
Valor R$ 1.694,38 R$ 2.800,34 R$ 1.500,23 R$ 3.000,36 R$ 3.698,39 R$ 4.500,00 R$ 2.000,45 R$ 1.100,00 R$ 5.870,00 R$ 3.000,00
Vencimento 3-nov-09 13-nov-09 15-nov-09 16-nov-09 16-nov-09 18-nov-09 22-nov-09 27-nov-09 28-nov-09 30-nov-09
Fonte: Excel XP – 2003 – Produzida pelo autor.
Na próxima seção, vamos realizar cálculos aritméticos, usando as operações elementares da matemática e as unções predenidas na planilha de cálculo.
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Seção 2 – Cálculos aritméticos usando a planilha de cálculo Excel ® A planilha de cálculo Excel® realiza cálculos aritméticos desde que a operação seja precedida de um sinal de igualdade (“=”). Você pode realizar os cálculos diretamente na barra de reerência do Excel® ou na célula da planilha na qual deve ser inserido o cálculo. Nos cálculos aritméticos, você pode usar: valores de reerência de outras células; valores numéricos; operadores matemáticos e/ou parênteses. Quando na expressão numérica aparecem mais de um operador matemático +, , x /, y , x ), o Excel® segue a sequência lógica das operações matemáticas na execução dos cálculos. Entretanto, você pode azer uso dos parênteses ( ) para alterar essa sequência. x n
,
A planilha de cálculo apresenta alguns operadores matemáticos que serão destacados no Quadro 1.1 com os respectivos signicados e unções. Operador O que signica Qual é a unção + Adição Adiciona valores numéricos ou conteúdo de duas ou mais células Subtrai um valor da primeira célula ou o valor em uma órmula. Subtração Se o valor da primeira célula or inerior ao da segunda, gera-se um valor negativo Multiplica o valor de uma célula pelo equivalente a outra célula Multiplicação * selecionada Divide o valor de uma célula pelo equivalente a outra célula / Divisão selecionada % Porcentagem Mostra o resultado da divisão de uma célula por 100 Multiplica a primeira célula ou valor da órmula por si mesmo ^ Potenciação pela quantidade de vezes denida pelo valor da céliula ou valor da órmula apresentado após o sinal da potência Quadro 1.1: Operadores aritméticos do Excel ®. Fonte: Autor, 2009.
A seguir, vamos resolver alguns cálculos numéricos (elaborando órmulas), na planilha de cálculo Excel® : Exemplo 1.2: Calcular 13 x 2 + 5 usando a planilha de cálculo Excel® .
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Para resolver essa expressão numérica, selecione uma célula qualquer (sugestão B2) e em seguida digite: = 13 x 2 + 5. Veja a Figura 1.4 com a expressão e resultado:
Figura 1.4: Tela da planilha de cálculo Excel ® com a expressão numérica na barra de reerência e o resultado na célula B2. Fonte: Excel XP – 2003 – Produzida pelo autor.
Para ter o resultado da expressão, use Tab ou Enter (teclado). O resultado apresentado é 31. Observe que a planilha preservou a sequência lógica das operações aritméticas nos cálculos executados, ou seja, resolveu em primeiro lugar a multiplicação e depois a adição. Exemplo 1.3: Use a planilha de cálculo para resolver a expressão
numérica:
.
Para resolver a expressão numérica, digite a expressão precedida pelo sinal de igual. A Figura 1.5 apresenta a expressão na barra de reerência e o resultado na célula B2. Expressão numérica na barra de reerência
Figura 1.5: Tela da planilha de cálculo Excel ® com a expressão numérica na barra de reerência e o resultado na célula B1. Fonte: Excel XP – 2003 – Produzida pelo autor.
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Exemplo 1.4: Resolva a expressão numérica: LN 3 + e4 - 5, usando o Excel® .
Nessa expressão numérica, aparecem dois termos: um com ln (logaritmo neperiano) e o outro com potência na base e. Para digitar essa expressão aça: =ln(3)+exp(4) – 5. O software entende que ln é o logaritmo neperiano na base e e que exp é o número e = 2,7182... O ln deve ser digitado seguido de parêntese e em seguida o número que você vai determinar o logaritmo. O mesmo raciocínio deve ser seguido para a potência de base e. Veja o resultado na Figura 1.6.
Figura 1.6: Tela da planilha de cálculo Excel ® com a expressão numérica na barra de reerência e o resultado na célula B1. Fonte: Excel XP – 2003 – Produzida pelo autor.
Funções de cálculo já denidas no Excel ®
Nos cálculos anteriores, elaboramos órmulas com o auxílio das unções matemáticas e precedidas do sinal de igualdade. Mas, o Excel® já traz unções internas de várias categorias (Figura 1.7) que para a sua utilização, adequadamente, deve ter as inormações das variáveis envolvidas, inormadas seguindo uma sequência, de tal orma que o resultado apresentado seja o esperado para o cálculo.
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Figura 1.7: Tela da planilha de cálculo Excel ® com a opção Inserir Função e as categorias de unções. Fonte: Excel XP – 2003 – Produzida pelo autor.
Como você pode observar na Figura 1.7, no Excel® existem várias categorias de unções, desde a nanceira até a unção inormações. Outras unções podem ser denidas pelo usuário. Vamos resolver os exemplos, a seguir, usando as unções predenidas do Excel® . Exemplo 1.5: Resolver a expressão numérica proposta no
exemplo 1.4, LN 3 + e4 - 5 com o auxílio da unção predenida do Excel® : Matemática e trigonometria. Selecione a célula B3 e, em seguida, Inserir unção. Vai aparecer uma janela com as categorias de unções. Selecione “Matemática e trigonometria”. Na janela, selecionar unção, use a barra de rolagem até a unção LN. Selecione e em seguida clique em ok. Vai aparecer a seguinte tela:
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® com argumentos da unção LN. Figura 1.8: Tela da planilha de cálculo Excel ® Fonte: Excel XP – 2003 – Produzida pelo autor.
Onde tem “Num” digite 3 e em seguida ok. Vai aparecer o resultado de LN 3 = 1,098612... Agora, clique na barra de reerência e digite o sinal da adição + e em seguida “Inserir unção”. unção”. Selecione a categoria “Matemática e trigonometria” e em seguida EXP EX P e ok. Vai Vai aparecer a seguinte seg uinte tela:
® com o LN(3) mais o argumento da unção EXP. Figura 1.9: Tela da planilha de cálculo Excel ® Fonte: Excel XP – 2003 – Produzida pelo autor.
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Digite o número 4 e em seguida seg uida ok. Você vai car com o resultado da adição do LN(3) + EXP(4). Como na expressão esse resultado deve ser subtraído subtra ído de 5, selecione a barra de reerência e digite o sinal da operação subtração e o número 5. Veja Veja Figura Figur a 1.10 1.10 a seguir, com a expressão numérica, digitada com o auxílio aux ílio das unções predenidas do Excel® e o resultado na célula B3:
® com a expressão numérica e o resultado. Figura 1.10: 1.10: Tela da planilha de cálculo c álculo Excel ® Fonte: Excel XP – 2003 – Produzida pelo autor.
Exemplo 1.6: resolver a expressão numérica com o auxílio da unção predenida do Excel® : “Matemática e
trigonometria”.
Selecione a célula B2 e em seguida Inserir unção. Agora, na categoria “Matemática “Matemática e trigonom t rigonometria” etria”,, selecione RAIZ. RA IZ. A Figura 1.11, a seguir, apresenta a unção RAIZ:
® com os Argumentos da unção RAIZ. Figura 1.11: 1.11: Tela da planilha de cálculo Excel ® Fonte: Excel XP – 2003 – Produzida pelo autor.
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Digite 3 e, em seguida, ok. Vai Vai aparecer o resultado resu ltado 3 1,732051... Agora, clique na barra de reerência e em seguida digite d igite o sinal da operação adição “+” e selecione selecione “Inserir unção”. Na categoria “Matemática e trigonometria” selecione, POTÊNCIA. Vai Vai aparecer a tela da Figura Figu ra 1.12, a seguir, segui r, com os argument argu mentos os da unção: =
® com os Argumentos da unção POTÊNCIA. Figura 1.12: 1.12: Tela da planilha de cálculo Excel ® Fonte: Excel XP – 2003 – Produzida pelo autor.
Onde tem “Num” digite a base da potência que, nesse caso, é 3 e em Potência, Potência, digite dig ite o expoente 4. Agora, clique em ok. Vai aparecer o resultado da soma: Como na expressão esse resultado deve ser adicio ad icionado nado a 25, selecione a barra de reerência e digite o sinal da operação adição “+” e o número 25. Veja Veja a gura g ura 1.13 a seguir, segu ir, com a expressão numérica, digitada com o auxílio das unções predenidas do Excel® e o resultado na célula B2:
® com a expressão numérica e o resultado. Figura 1.13: 1.13: Tela da planilha de cálculo Excel ® Fonte: Excel XP – 2003 – Produzida pelo autor.
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Na próxima seção, vamos usar o Excel® para elaborar uma planilha que auxilia no controle nanceiro pessoal e a unção de ormatação “Proteção” com o objetivo de proteger a planilha e ocultar as órmulas para outros usuários.
Seção 3 – Elaborando planilha para controle nanceiro pessoal Essa seção tem como objetivo elaborar uma planilha para o controle nanceiro pessoal. Na elaboração dessa planilha, vamos usar unções de ormatação, elaborar órmulas e vincular dados de planilhas. Não temos o objetivo de discutir o controle de nanças pessoais, mas aplicar os recursos que o Excel® oerece, para auxiliar na elaboração de uma planilha que pode ajudar a controlar o seu fuxo nanceiro. O fuxo nanceiro pessoal, pode ser entendido como o conjunto de movimentações nanceiras decorridas do pagamento (despesas) e recebimento (receitas) a cada dia de um período especíco, como por exemplo, um mês.
Acreditamos que com o auxílio da planilha, você pode realizar um bom planejamento nanceiro pessoal, já que terá uma visualização de todas as despesas e receitas, em um período, que vai acilitar a gestão das suas nanças. Vamos elaborar a planilha a partir de um exemplo. Exemplo 1.7: Os dados abaixo, são relativos à movimentação
nanceira, no mês janeiro de XX, do Sr. José que quer elaborar uma planilha para realizar o controle das suas nanças pessoais. Com o auxílio de órmulas e das unções de ormatação, disponível no Excel® , elabore uma planilha que permita ao Sr. José azer lançamentos (entradas e saídas) de orma que os Unidade 1
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cálculos sejam atualizados automaticamente. Ainda, usar o resultado nanceiro do nal do mês de janeiro XX para iniciar o fuxo do mês seguinte (evereiro XX), ou seja, vincular dados de uma planilha com outra planilha. Tabela 1.3 – Movimentação nanceira. Data 1/jan 2/jan 5/jan 6/jan 7/jan 8/jan 9/jan 10/jan 12/jan 13/jan 14/jan 15/jan 18/jan 20/jan 22/jan 25/jan 27/jan 29/jan 30/jan 31/jan
Descrição Compra de remédios na armácia A Abasteceu o carro no posto B Salário Aluguel do apartamento Condomínio Conta de energia Conta do teleone Cartão de crédito Reserva de 5% do salário para poupança Conta de água Compras no supermercado Despesa mensal com educação (material didático; lanche, etc.) Abasteceu o carro no posto B Prestação do carro Pagamento de prestação na Loja A Compras no supermercado Cinema Compra de remédios na armácia A Abasteceu o carro no posto A Plano de saúde
Valor R$ 35,00 R$ 50,00 R$ 2.850,00 R$ 300,00 R$ 100,00 R$ 181,01 R$ 88,30 R$ 220,80 R$ 142,50 R$ 45,00 R$ 350,00 R$ 100,00 R$ 50,00 R$ 350,00 R$ 120,00 R$ 350,00 R$ 50,00 R$ 50,00 R$ 50,00 R$ 208,00
Fonte: Excel XP – 2003 – Produzida pelo autor.
Antes de iniciar a elaboração da planilha para auxiliar o Sr. José, é importante destacar: que para a planilha de cálculo ser de ato útil aos objetivos que se propõe, ela deve obedecer alguns requisitos básicos, tais como:
Automação – as planilhas ao serem projetadas e construídas,
devem exigir o mínimo de intervenção do usuário quanto à criação e exibição dos resultados, análise de dados, ormatação e apresentação de recursos, proteção dos dados quanto às alterações inadvertidas, etc.
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Conabilidade – as planilhas elaboradas devem atingir os
resultados de maneira eetiva e condizente com os dados inseridos, ou seja, que atendem às exigências dos usuários. Facilidade – as planilhas devem ser de ácil manuseio de
maneira que não demandem requisitos e habilidades especiais para a sua utilização, além de usar tempo e esorço mínimo para atingir os resultados. Fonte: Inormática Aplicada à Matemática Financeira: livro didático. UnisulVirtual, 2009,
p. 179.
Elaborando a planilha
1. Acesse a planilha de cálculo Excel® no seu computador e, em seguida, abra o menu “Arquivo”, em seguida, “Salvar”. 2. Salve a planilha com o nome: “Controle Financeiro Pessoal”. 3. A pasta que se abre contém três olhas de dados: “Plan1”; “Plan2” e “Plan3”. Modique o nome da primeira olha para Jan_XX. Para realizar essa modicação, clique com o botão direito do mouse sobre o nome da planilha e, na lista de opções que aparece, selecione “Renomear”. Em seguida, digite o texto sugerido. 4. Salve as modicações realizadas. 5. Na célula A1, digite: “Controle Financeiro Pessoal”. 6. Na célula A3, digite: “Saldo Anterior”. 7. Formate a Célula C3 para “Moeda”, duas casas decimais e na opção “Números negativos” selecione “(R$ xxxx,xx)” – cor vermelha. Com essa opção selecionada, quando você digitar um número negativo, ele aparece dentro de parênteses e na cor vermelha. 8. Na célula A5, digite “Data”; na B5 “Descrição”; na C5 “Receita (R$)”; na D5 “Despesa (R$)” e na célula E5 “Saldo (R$)”. 9. Na célula A6, digite “01/Jan”; na A7 “02/Jan” selecione as duas células, ou seja, A6:A7 e, em seguida, arraste até aparecer a data “31/Jan”. Veja a dica para realizar essa ação no “Você Sabia”, a seguir. Unidade 1
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Você Sabia?
Que para copiar uma órmula de uma célula podemos utilizar Copy & Paste ou utilizar o mouse pressionando o botão esquerdo e arrastar o pequeno quadrado preto no canto inerior esquerdo da célula selecionada? Veja a Figura 1.14 que ilustra a unção que arrasta:
Figura 1.14: Seleção do quadrado pequeno inerior esquerdo de uma célula. Fonte: Autor, 2009.
10. Agora, selecione o bloco de células C6:E36 e ormate para “Moeda”, duas casas decimais e na opção “Números negativos” selecione “(R$ xxxx,xx)” – cor vermelha. 11. Faça a ormatação no título da planilha, selecionando A1:E1; mescle as células, centralize o texto; “Fonte” – Arial, “Estilo” – Normal e “Tamanho” – 14. Agora, selecione A3:B3 e repita a ação anterior. Em seguida, selecione as células A5:E5 e ormate as células: “Fonte” – Arial, “Estilo” – Normal e “Tamanho” – 12. A Figura 1.15, a seguir, apresenta a planilha, até o momento:
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Figura 1.15: Planilha “Controle Financeiro Pessoal”, com as ormatações sugeridas. Fonte: Autor, 2009.
12. Agora, vamos elaborar as órmulas na planilha. Dessa orma, quando zermos os lançamentos, os cálculos serão atualizados automaticamente. Na célula E6, digite a seguinte órmula: =C3+C6+D6. Na célula E7, digite a seguinte órmula: =E6+C7+D7. Agora, arraste a órmula para as células E8:E36. 13. Com as órmulas elaboradas, o passo seguinte é azer os lançamentos conorme dados ornecidos pelo Sr. José. Não esqueça que os créditos serão lançados com valores positivos e os débitos com valores negativos. A planilha deve car assim como apresentado na gura 1.16:
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Controle Financeiro Pessoal Saldo Anterior Data 1/jan 2/jan 3/jan
4/jan 5/jan 6/jan 7/jan 8/jan 9/jan 10/jan 11/jan 12/jan 13/jan 14/jan 15/jan 16/jan 17/jan 18/jan 19/jan 20/jan 21/jan 22/jan 23/jan 24/jan 25/jan 26/jan 27/jan 28/jan 29/jan 30/jan 31/jan
Descrição
Receita (R$)
Compra de remédios na armácia A Abasteceu o carro no posto B
Despesa (R$)
Saldo (R$)
(R$ 35,00) (R$ 50,00)
(R$ 35,00) (R$ 85,00)
(R$ 85,00) (R$ 85,00) Salário
R$ 2.850,00
Aluguel do apartamento Condomínio Conta de energia Conta do teleone Cartão de crédito
(R$ 300,00) (R$ 100,00) (R$ 181,01) (R$ 88,30) (R$ 220,80)
Reserva de 5% do salário para poupança Conta de água Compras no supermercado Despesa mensal com educação (material didático; lanche, etc.)
(R$ 142,50) (R$ 45,00) (R$ 350,00)
R$ 2.765,00 R$ 2.465,00 R$ 2.365,00 R$ 2.183,99 R$ 2.095,69 R$ 1.874,89 R$ 1.874,89 R$ 1.732,39 R$ 1.687,39 R$ 1.337,39
(R$ 100,00)
R$ 1.237,39
Cinema
(R$ 50,00)
Compra de remédios na armácia A Abasteceu o carro no posto A Plano de saúde
(R$ 50,00) (R$ 50,00)
R$ 1.237,39 R$ 1.237,39 R$ 1.187,39 R$ 1.187,39 R$ 837,39 R$ 837,39 R$ 717,39 R$ 717,39 R$ 717,39 R$ 367,39 R$ 367,39 R$ 317,39 R$ 317,39 R$ 267,39 R$ 217,39
(R$ 208,00)
R$ 9,39
Abasteceu o carro no posto B
(R$ 50,00)
Prestação do carro
(R$ 350,00)
Pagamento de prestação na Loja A
(R$ 120,00)
Compras no supermercado
(R$ 350,00)
Figura 1.16: Planilha “Controle Financeiro Pessoal”, com os lançamentos do mês de Jan XX. Fonte: Autor, 2009.
14. A próxima etapa é proteger a planilha e ocultar as órmulas, para que qualquer usuário possa azer uso da mesma sem alterar as órmulas elaboradas e a ormatação realizada e, assim, não comprometer os resultados. Então, vamos manter desprotegidas as células de entrada de dados e proteger o restante da planilha. Para isso, realize as seguintes operações: 34
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Em primeiro lugar, selecione a célula C3 (Saldo Anterior), aperte e segure a tecla “Ctrl” do teclado e em seguida selecione o conjunto de células C6:D36 (Receitas e Despesas) e clique no menu “Formatar” e em seguida, “Formatar células”; Na caixa de diálogo Formatar células, clique na aba “Proteção” e retire a marca da caixa “Bloqueadas” (Nota: pode aparecer com a palavra “Travadas”), como mostra a Figura 1.17. Em seguida, marque a opção, “Ocultas”. Quando a planilha or protegida, todas as órmulas das células que contiverem uma delas, permanecerão ocultas, sendo apresentado somente o resultado. Clique OK para concluir.
Figura 1.17: Planilha “Controle Financeiro Pessoal”, com a unção Formatar células e a aba Proteção com as caixas Bloqueadas (sem marcação) e Ocultas (com marcação). Fonte: Autor, 2009.
15. Para completar o procedimento, vamos proteger a planilha selecionando do menu “Ferramentas” a opção “Proteger” e depois “Proteger planilha”. 16. Na janela “Proteger planilha”, como mostra a Figura 1.18, você verá um conjunto de alternativas e por default , as duas primeiras opções aparecem marcadas. Unidade 1
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Nesta ocasião, mantenha essas opções inalteradas. Opcionalmente, você pode incluir uma senha para desproteger a planilha. Depois de digitar uma senha e clicar no botão OK, o Excel® vai solicitar para você conrmar essa senha. Sugere-se criar senhas áceis de serem lembradas, pois uma vez criadas e se orem esquecidas, não será mais possível abrir a planilha.
Figura 1.18: Planilha “Controle Financeiro Pessoal”, com a unção Proteger planilha acionada. Fonte: Autor, 2009.
17. Criada a proteção da planilha, ao tentar entrar com um valor nas células protegidas, uma caixa de aviso será aberta para alertá-lo(a) da operação não permitida, como mostra a Figura 1.19.
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Figura 1.19: Planilha “Controle Financeiro Pessoal”, com janela de alerta de célula ou gráco protegido. Fonte: Autor, 2009.
18. Dessa orma, ajudamos o Sr. José a elaborar a planilha de “Controle Financeiro Pessoal” para o mês de janeiro XX. Agora, vamos auxiliar na elaboração da planilha para o mês de evereiro XX de orma que o resultado nanceiro do nal do mês de janeiro XX (31.01.XX) seja levado, automaticamente, para a célula C3 da Plan2 (renomear Plan2 para: Fev_XX) e aça parte do fuxo nanceiro do mês. Para tanto, é necessário vincular a célula C3 da planilha Fev_XX com a célula E36 (que, nesse caso, corresponde ao valor R$ 9,39) da planilha Jan_XX.
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Você Sabia?
Um vínculo é uma reerência à outra pasta de trabalho, sendo, às vezes, chamada de “reerência externa”. Também pode haver um vínculo com outro programa, sendo, às vezes, chamado de “reerência remota”. Como os dados de outra pasta de trabalho ou de outro programa podem mudar e tornar os dados da sua pasta de trabalho desatualizados, há opções para controlar a atualização dos vínculos. Fonte: Ajuda do Excel 2003.
19. Vamos elaborar a olha de cálculo para o mês de evereiro XX, usando as mesmas orientações dadas na elaboração da planilha de janeiro XX. Em seguida, vamos vincular a célula C3 da planilha Fev_XX com a Célula E36 da planilha Jan_XX usando os seguintes passos: selecione a célula C3 da planilha Fev_XX e digite o sinal “=”, em seguida clique na aba Jan_XX (vai aparecer a planilha reerente ao mês de janeiro XX). Clique na célula E36 e em seguida dê Enter ou Tab (teclado). Ou, então, selecione a célula C3 da planilha Fev_XX e digite a órmula =Jan_XX!E36. Veja a Figura 1.20 com o valor da célula E36 da planilha Jan_XX, na célula C3 da planilha Fev_XX. Se houver alguma alteração nos lançamentos eitos na planilha correspondente ao mês de janeiro XX, os valores são atualizados automaticamente e o valor a ser transportado para a planilha de evereiro XX será atualizado.
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Figura 1.20: Planilha “Controle Financeiro Pessoal”, com o mês de Fev_XX e a seleção da célula C3 com o valor vinculado ao da célula E36 da planilha Jan_XX. Fonte: Autor, 2009.
20. Agora, você pode proteger a planilha e ocultar as órmulas. Ela está pronta para os lançamentos do mês de evereiro XX. Você pode elaborar olhas de cálculos para os demais meses do ano e controlar as suas nanças pessoais como o Sr. José. Na próxima seção, vamos aplicar o comando atingir meta para auxiliar ao Sr. José a economizar na conta de energia, de orma a aumentar o valor percentual que ele destina para a sua poupança.
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Seção 4 – Usando o comando “Atingir meta” do Excel® Nessa seção, vamos usar o comando “Atingir meta” disponível no menu “Ferramentas” do Excel® para auxiliar o Sr. José a reduzir o consumo de energia elétrica relativo ao mês de janeiro XX, de orma que ele consiga aumentar o valor de R$ 142,50 (5% do salário) que ele destina mensalmente para a sua poupança, para R$ 180,45. Ou seja, para atingir essa meta, o consumo de energia deve ser reduzido em R$ 37,95, passando dos atuais R$ 181,01 para R$ 143,06. O resultado da conta, no valor R$ 181,01, oi obtido pela concessionária de energia realizando o seguinte cálculo: Tabela 1.4 – Demonstrativo do cálculo. Faixa de consumo Consumo Consumo Total
Quantidade na aixa 150 296 446
Taria (R$/kwh) 0,361400 0,428371
Valor (R$) R$ 54,21 R$ 126,80 R$ 181,01
Fonte: Produzida pelo autor.
Observando o cálculo realizado pela concessionária de energia, para emitir a atura, percebe-se que temos duas aixas de consumo, e valores de tarias dierentes. Como o objetivo do Sr. José é reduzir a conta de energia para R$ 143,06, signica que o valor a ser pago na aixa de consumo acima de 150 kwh deve ser R$ 88,85. Vamos elaborar a planilha para que possamos atingir a meta desejada pelo Sr. José. Em primeiro lugar, elabore a planilha apresentada na Figura 1.21, seguindo as orientações indicadas nos quadros que aparecem na planilha.
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Excel ® para Contabilistas
Figura 1.21: Planilha com todos os dados da atura de energia do mês de jan_XX e as indicações das órmulas. Fonte: Autor, 2009.
Agora que já demos o primeiro passo, vamos descobrir o consumo máximo que ele pode ter, na segunda aixa de consumo, para que atinja o valor de R$ 88,85, gerando uma atura para o mês de evereiro XX de R$ 143,06. Algumas vezes, necessitamos realizar simulações no Excel® , alterando valores em células de modo a vericar como essas alterações aetam o resultado de órmulas na planilha. Quando você conhece o resultado desejado de uma órmula única, mas não conhece o valor de entrada que a órmula requer para determinar o resultado, você pode usar o recurso “Atingir meta” disponível no menu “Ferramentas”. Esse recurso realiza a variação, apenas com uma célula especíca, desde que esta célula aça parte de uma órmula. Então, vamos usar esse comando para determinar o consumo máximo de energia, na aixa de consumo 2, que o Sr. José pode ter, para que ele consiga atingir o objetivo de aumentar o percentual atual (5%) que destina do seu salário para a sua poupança. Ao realizar o cálculo, o Excel® irá variar o valor em uma célula especíca até que uma órmula, dependente daquela célula, retorne ao resultado desejado. Com isso, não é necessário realizar diversos testes, do tipo tentativa e erro, para buscar uma solução especíca para a órmula. Para resolver o problema, siga os seguintes passos: No menu “Ferramentas”, selecione “Atingir meta”;
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Na caixa de diálogo “Atingir meta”, inorme os dados solicitados como mostra a Figura 1.22; Em “Denir célula”, registre o endereço da órmula clicando na célula D9; No campo “Para valor”, digite o valor do resultado desejado para o Valor Futuro, neste caso, o valor R$ 143,06; e Em “Alternando célula”, registre o endereço da célula que queremos alterar – neste caso, dê um clique na célula D2 – para que o Valor Futuro atinja o valor desejado de R$ 88,85.
Figura 1.22: Tela do Excel ® com os argumentos do comando Atingir Meta. Fonte: Autor, 2009.
Agora, clique no botão OK para permitir que o comando “Atingir meta” procure uma solução, alterando o consumo mensal na célula D2 de orma incremental até que o total a pagar em D9 seja igual a R$ 143,06. Veja a Figura 1.23, com o resultado do consumo da segunda aixa.
Figura 1.23: Tela do Excel ® com os argumentos do comando Atingir Meta e o resultado atingido. Fonte: Autor, 2009.
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Portanto, o resultado encontrado, do consumo na aixa 2, que o Sr. José deve ter para alcançar o valor de R$ 88,85, nessa aixa, deve ser 207,4136671 kwh. Agora que já conseguimos determinar o valor do consumo que proporciona uma redução de R$ 37,95 na conta de energia, pergunta-se: qual é o valor, em porcentagem, que o Sr. José vai destinar, do seu salário de R$ 2.850,00, para a sua poupança mensal? Para resolver essa questão, vamos elaborar órmulas e usar a unção de ormatação da planilha de cálculo Excel® . Siga as orientações apresentadas nos quadros que constam na planilha da Figura 1.24, a seguir:
Figura 1.24: Tela do Excel ® com os dados e órmulas para o cálculo do novo percentual do salário a ser poupado pelo Sr. José. Fonte: Autor, 2009.
Portanto, o Sr. José passa a poupar aproximadamente 6,33% do seu salário, no mês de evereiro XX. Na próxima unidade, vamos abordar o tema Valor Presente Líquido (VPL) e Taxa Interna de Retorno (TIR) de um fuxo de caixa e realizar cálculos usando as unções nanceiras da planilha Excel® .
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Síntese Nesta unidade, você usou a planilha de cálculo Excel® para realizar cálculos matemáticos por meio da elaboração de órmulas e/ou usando as unções matemáticas predenidas que o software apresenta. Elaborou planilhas para o controle nanceiro pessoal. Protegeu a planilha e ocultou as órmulas, pertinentes aos cálculos, para que os usuários não alterem e nem tenham acesso às mesmas. Ainda, usou o comando atingir meta para resolver um problema de simulação e, nalmente, realizou cálculo de porcentagem.
Atividades de autoavaliação Nos exercícios propostos, a seguir, você deve usar a planilha de cálculo Excel® para auxiliar na resolução.
1.1 Calcular o valor numérico da expressão órmulas na planilha de cálculo Excel ®.
elaborando
1.2 Calcular o valor numérico da expressão usando as unções predenidas “ln” e “EXP” da planilha de cálculo Excel ®.
1.3 Use a planilha que você elaborou no exemplo 1.7 para azer os lançamentos, conorme dados abaixo, e vericar o resultado nanceiro para o mês de evereiro XX do Sr. José. Em seguida, inorme qual é o saldo a ser transportado para o mês de março XX. Data 1/ev 2/ev 5/ev 6/ev 7/ev 8/ev 9/ev
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Descrição Compra de remédios na armácia A Abasteceu o carro no posto B Salário Aluguel do apartamento Condomínio Conta de energia Conta do teleone
Valor R$ 20,00 R$ 50,00 R$ 2.850,00 R$ 300,00 R$ 100,00 R$ 143,06 R$ 88,30
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Data 10/ev 12/ev 13/ev 14/ev 15/ev 18/ev 20/ev 22/ev 23/ev 24/ev 26/ev 27/ev 28/ev
Descrição Cartão de crédito Reserva para poupança Conta de água Compras no supermercado Despesa mensal com educação (material didático; lanche, etc.) Abasteceu o carro no posto B Prestação do carro Pagamento de prestação na Loja A Compras no supermercado Cinema Compra de remédios na armácia A Abasteceu o carro no posto A Plano de saúde
Valor R$ 220,80 R$ 180,45 R$ 45,00 R$ 350,00 R$ 100,00 R$ 50,00 R$ 350,00 R$ 120,00 R$ 350,00 R$ 50,00 R$ 50,00 R$ 50,00 R$ 208,00
1.4 Observando as despesas do Sr. José nos dois meses (janeiro e evereiro XX) vericamos que ele tem um consumo mensal de R$ 150,00 com combustível. O Sr. José pode economizar mais R$ 20,00 para aumentar o valor destinado a sua poupança. Portanto, use o comando “Atingir meta” para vericar qual é a redução na quantidade de litros de combustível que o Sr. José deverá deixar de comprar para atingir essa meta, sabendo-se que o carro é à gasolina e que o valor do litro de gasolina, na região na qual ele mora, é R$ 2,599. A tabela, a seguir, apresenta os dados do consumo atual de combustível. Combustível Gasolina
Valor do litro (R$) 2,599
Quantidade consumida 57,71
Valor (R$) 150,00
1.5 Com a economia proporcionada com a redução de R$ 30,00 no consumo de combustível, calculada na questão anterior, determine, usando o Excel®, qual é o valor em porcentagem que o Sr. José vai destinar, do seu salário de R$ 2.850,00, para a sua poupança mensal no mês de março XX.
Unidade 1
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Saiba mais TOLEDO, José Humberto Dias; LÓPEZ, Oscar Ciro.
Inormática Aplicada à Matemática Financeira: livro didático.
UnisulVirtual. Palhoça, 2009.
TOLEDO, José Humberto Dias. Curso de extensão: Usando a calculadora nanceira na internet. Livro didático. 2. ed. rev. e atual. Palhoça: UnisulVirtual, 2009. 78 p. POWELL, Stephen G.; BAKER, Kenneth R. A arte da modelagem com planilhas: ciência da gestão, engenharia de planilhas e arte de modelagem. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 372 p. LAPPONI, Juan Carlos. Modelagem nanceira com Excel e VBA. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. TOSI, Armando José. Matemática nanceira com utilização do Microsot Excel 2000 aplicável às versões 5.0, 7.0 e 97. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 220 p.
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UNIDADE 2
Elaboração de planilhas para análise de investimentos: Valor Presente Líquido – VPL e Taxa Interna de Retorno – TIR de um fuxo de caixa Objetivos de aprendizagem Calcular Valor Presente Líquido de um fuxo de caixa usando a unção nanceira “VPL” da planilha de cálculo Excel ®. Calcular a Taxa Interna de Retorno de um fuxo de caixa usando a unção nanceira “TIR” da planilha de cálculo Excel ®. Elaborar planilhas, contendo os dois métodos: VPL e TIR, com o objetivo de vericar que são equivalentes, se aplicados de uma orma adequada.
Seções de estudo Seção 1
Cálculo do Valor Presente Líquido – VPL
Seção 2
Cálculo da Taxa Interna de Retorno – TIR
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Para início de estudo Nesta unidade, vamos usar as unções nanceiras “VPL” e “TIR” da planilha de cálculo Excel® com o objetivo de calcular o Valor Presente Líquido – VPL e a Taxa Interna de Retorno – TIR de um fuxo de caixa. Com o cálculo do “VPL”, determinamos um valor no instante “zero”, considerado inicial do fuxo de caixa e, assim, auxilia o investidor a decidir se realiza ou não um investimento. Já com o cálculo da “TIR”, geramos uma taxa de retorno de um fuxo de caixa descontado que serve para comparar com a taxa de atratividade, oertada no mercado. Dessa orma, o investidor tem uma taxa de comparação que auxilia na tomada de decisão de um investimento. É importante destacar que esses métodos são equivalentes e se aplicados de uma orma adequada conduzem a mesma análise.
Seção 1 – Cálculo do Valor Presente Líquido – VPL Nesta seção, vamos usar a unção nanceira da planilha de cálculo Excel® “VPL” para calcular o Valor Presente Líquido – VPL de um fuxo de caixa, também chamado de “valor atual”, a partir de um fuxo ormado por uma série de receitas e dispêndios. Esse é um método muito utilizado em análise de projetos na Engenharia Econômica. Para calcular o VPL de uma série de fuxos de caixa, devemos ter como base, uma taxa de juros que pode ser uma taxa de atratividade, oertada pelo mercado.
A taxa de atratividade é a taxa prexada que servirá de comparação para o investidor na tomada de decisão em um determinado investimento. Via de regra, essa taxa é com a qual, mentalmente, azemos comparações. Como exemplo, podemos citar: a taxa de atratividade oertada por uma instituição nanceira para uma determinada aplicação é de 9,75% ao ano. Essa taxa serve de comparação para o investidor
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na tomada de decisão, ou seja, se o investimento produz uma taxa de rentabilidade maior, igual ou menor do que a taxa de atratividade, ele pode azer a opção de realizar ou não o investimento, ou simplesmente, az a aplicação no mercado nanceiro acatando a oerta da instituição nanceira. Fonte: Análise de Investimentos Usando a Calculadora HP -12c – p. 36 e 37, 2009.
A Figura 2.1 apresenta a unção nanceira “VPL” da planilha de cálculo Excel® que retorna ao Valor Presente Líquido de um fuxo de caixa com base em uma taxa estimada e nos valores das receitas e despesas do fuxo de caixa.
Figura 2.1: Tela do Excel® 2003, com a unção nanceira “VPL” selecionada. Fonte: Autor, 2009.
Antes de usarmos a planilha de cálculo para realizar o cálculo do “VPL”, é importante apresentar a órmula que calcula algebricamente esse valor: (2.1)
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Onde: PV = Valor presente ou investimento inicial. VPL j = Valor Presente Líquido de um fuxo de caixa da alternativa j . n = número de períodos envolvidos em cada elemento da série de
receitas e dispêndios do fuxo de caixa.
FV n = cada um dos diversos valores envolvidos (receitas ou dispêndios) no fuxo de caixa e que ocorrem em n. i = taxa de juros conhecida ou estimada.
A Figura 2.2, apresenta um diagrama de fuxo de caixa composto de receitas e dispêndios:
Figura 2.2: Fluxo de caixa com investimento inicial e receitas e dispêndios que ocorrem em n períodos. Fonte: Autor, 2009.
Fluxo de caixa pode ser denido como sendo a movimentação de recursos nanceiros (entradas e saídas de caixa) ao longo de um período de tempo. O conceito caixa (nanceiro) não pode ser conundido com conceito de competência (contábil). O diagrama de fuxo de caixa serve para demonstrar gracamente as transações nanceiras em um período de tempo. O tempo é representado por uma linha horizontal dividida pelo número de períodos relevantes para análise. As entradas ou recebimentos são representados por setas verticais apontadas para cima, e as saídas ou pagamentos são representados por setas verticais apontadas para baixo. Fonte: Inormática Aplicada à Matemática Financeira, p. 59, 2009.
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Para calcular o “VPL” do fuxo de caixa da Figura 2,.2, realizamos o somatório dos Valores Presentes Líquidos dos insumos pertencentes ao mesmo, usando a órmula (2.1). Matematicamente, podem ocorrer três resultados nesse somatório: positivo, igual a zero e negativo. Para eeito de análise, teremos: Se o “VPL” or positivo, ou seja, VPL > 0 o valor nanceiro do ativo do investidor aumentará, nesse caso, o investimento será atrativo em termos nanceiros. Se “VPL” or zero, ou seja, VPL = 0 o valor nanceiro do ativo nanceiro do investidor não mudará, dessa orma, o investidor será indierente ao investimento. Se “VPL” or negativo, ou seja, VPL < 0 o valor nanceiro do ativo do investidor será reduzido, nesse caso, o investimento não será atrativo em termos nanceiros. Para eeito de cálculos, vamos adotar as seguintes convenções de sinais: Os beneícios ou receitas – são positivos. Os custos ou dispêndios – são negativos.
A seguir, vamos apresentar alguns exemplos e destacamos que os mesmos serão resolvidos usando apenas a unção nanceira “VPL” da planilha de cálculo Excel® . Exemplo 2.1: Um empresário resolver ampliar uma linha
de produção da sua empresa e necessita de um investimento inicial de R$ 30.000,00. Após o início do uncionamento, há uma previsão de receitas e despesas anuais de R$ 20.000,00 e R$ 12.000,00, respectivamente, para os próximos 4 anos. Considerando uma taxa de atratividade de 9,8% a.a., determinar o Valor Presente Líquido – VPL dessa operação para vericar se o investimento é atrativo nesse período.
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Solução:
Dados: PV = R$ 30.000,00
ie = 9,8% a.a.
FV n = R$ 20.000,00
VPL j = ?
(correspondente as Receitas) FV n = R$ 120.000,00
n = 4 anos
(correspondente as Despesas) Antes de usar a unção “VPL” do Excel®, vamos elaborar o diagrama de fuxo de caixa, Figura 2.3, para visualizar as entradas e saídas no período de 4 anos:
Figura 2.3: Diagrama de fuxo de caixa com investimento inicial e previsão de entradas e saídas no período de 4 anos. Fonte: Autor, 2009.
Podemos usar o fuxo de caixa simplicado, a seguir, de orma a acilitar os cálculos:
Figura 2.4: Diagrama de fuxo de caixa simplicado. Fonte: Autor, 2009.
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Agora, vamos elaborar uma planilha com os valores do fuxo de caixa, a taxa de atratividade e, em seguida, com o auxílio da unção “VPL”, calcular o valor presente líquido que vai auxiliar o empresário a decidir se investe ou não na ampliação da linha de produção. Numa primeira etapa, vamos organizar os dados do problema na planilha. Não esqueça de usar as unções de ormatação que aprendemos a usar na unidade 1. Elabore a planilha, conorme demonstrado na Figura 2.5, a seguir:
Figura 2.5: Planilha com os fuxos, taxa de atratividade e a unção “VPL” selecionada. Fonte: Autor, 2009.
Na Figura 2.5, você pode vericar a planilha com os valores do fuxo de caixa simplicado, a taxa de atratividade, e na célula B4 a expressão: “=B4 +” e a janela com a unção “VPL” selecionada. Para realizar essa etapa: selecione a célula B12 e, em seguida, digite o sinal de igualdade “=” clique na célula B4 (correspondente ao valor inicial do investimento), digite o sinal da operação adição “+” e clique na barra de erramentas na aba “Inserir”, em seguida “Função”, selecione em Categoria “Financeira” e depois “VPL”. Vai aparecer a tela conorme está na Figura 2.6. Agora, clique em OK e aparece a seguinte tela:
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Figura 2.6: Planilha com os fuxos, taxa de atratividade e os argumentos da unção “VPL”. Fonte: Autor, 2009.
Os argumentos da unção “VPL” são: Taxa = taxa de desconto ao longo do prazo do ativo ou investimento. Nesse caso, a taxa de atratividade. Valor1; Valor2; ... são os fuxos de caixa ao longo do prazo do ativo ou investimento. Selecione os valores dos argumentos da unção “VPL”, conorme indicado na Figura 2.7 abaixo.
Figura 2.7: Planilha com os fuxos, taxa de atratividade e os valores nos argumentos da unção “VPL” Fonte: Autor, 2009.
Agora, clique em OK e o valor correspondente para o “VPL” será: (R$ 4.530,90). Veja o resultado na Figura 2.8 a seguir: 54
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Figura 2.8: Planilha com o “VPL” calculado. Fonte: Autor, 2009.
É importante observar que o resultado encontrado acima, segue a órmula (2.1)
, que realiza o cálculo
algébrico do Valor Presente Líquido de um fuxo de caixa. Análise: Como o VPL < 0, o investimento não será atrativo em
termos nanceiros para o período analisado.
Exemplo 2.2: Calcular o Valor Presente Líquido de um fuxo
de caixa que teve investimento inicial de R$ 5.200,00 e gerou entradas de caixa consecutivas e mensais de R$ 3.250,00; R$ 1.820,00 e R$ 1.480,00 considerando a taxa de atratividade de 3,5% ao mês. Solução:
Dados: PV = R$ 5.200,00
CF 3 = R$ 1.480,00
CF 1 = R$ 3.250,00
VPL j = ?
CF 2 = R$ 1.820,00
i = 3,5% a.a.
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Diagrama de fuxo de caixa:
Figura 2.9: Diagrama de fuxo de caixa. Fonte: Autor, 2009.
Para determinar o “VPL” usando a planilha de cálculo, use as mesmas orientações do exemplo anterior. A Figura 2.10, a seguir, apresenta a planilha com o resultado:
Figura 2.10: Planilha com o valor do “VPL” calculado. Fonte: Autor, 2009.
Análise: Como VPL > 0, o investimento é atrativo.
Nos dois exemplos anteriores, calculamos o “VPL” de fuxos de caixas observando as seguintes condições: Exemplo 2.1: fuxo de caixa com valores uniormes e periódicos (anual). Exemplo 2.2: fuxo de caixa com valores variáveis e periódicos (mensal).
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No próximo exemplo, vamos calcular o “VPL” de um fuxo de caixa com valores variáveis e não periódicos. Exemplo 2.3: O diagrama de fuxo de caixa da Figura 2.11, a
seguir, apresenta fuxos variáveis e não periódicos. Determinar o Valor Presente Líquido – VPL considerando uma taxa de atratividade de 11,80% a.a. (ao ano) e analisar o resultado inormando se o investimento é ou não atrativo.
Figura 2.11: Diagrama de fuxo de caixa. Fonte: Autor, 2009.
Solução:
Dados: PV = R$ 4.000,00 CF 1 = R$ 2.000,00
CF 8 = R$ 0,00
CF 2 = R$ 0,00
CF 9 = R$ 0,00
CF 3 = R$ 1.480,00
CF 10 = R$ 1.820,00
CF 4 = R$ 0,00
i = 11,80% a.a.
CF 5 = R$ 0,00
VPL = ?
CF 6 = R$ 2.820,00 CF 7 = R$ 0,00
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A Figura 2.12, abaixo, apresenta a planilha com o “VPL” calculado.
Figura 2.12: Planilha com o valor do “VPL” com fuxos variáveis e não periódicos. Fonte: Autor, 2009.
Análise: Como VPL > 0 o investimento é atrativo.
Na próxima seção, vamos calcular a Taxa Interna de Retorno – TIR de um fuxo de caixa, para auxiliar na tomada de decisão de investimentos.
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Seção 2 – Cálculo da Taxa Interna de Retorno – TIR Nesta seção, vamos calcular a Taxa Interna de Retorno – TIR de um fuxo de caixa, usando a unção nanceira “TIR” da planilha de cálculo Excel® . Essa taxa é muito utilizada na análise de projetos ou de investimentos. Quando investimos em um bem ou em uma aplicação nanceira ou, ainda, em um empreendimento, temos a expectativa de receber um retorno, em relação à quantia investida, que corresponda, no mínimo, à taxa de atratividade oertada pelo mercado nanceiro. Uma maneira de vericar se a taxa de retorno de um investimento é maior, menor ou igual à taxa de atratividade é calcular a Taxa Interna de Retorno – TIR que pode ser denida como: a taxa de desconto que iguala os fuxos de caixa ao investimento inicial, ou seja, é a taxa que torna o Valor Presente Líquido (VPL) igual a “0” (zero). A seguir, apresentamos a órmula que calcula algebricamente esse valor. Na órmula (2.1)
aremos: i = TIR e para
calcular esse valor, VPL j = 0, logo teremos: (2.2)
Onde: PV = Valor presente ou investimento inicial. n = número de períodos envolvidos em cada elemento da série de
receitas e dispêndios do fuxo de caixa.
FV n = cada um dos diversos valores envolvidos (receitas ou dispêndios) no fuxo de caixa e que ocorrem em n. TIR = taxa
interna de retorno.
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Os critérios para tomada de decisão são os seguintes: Se a TIR > i = taxa de atratividade, o projeto é viável; Se a TIR = i = taxa de atratividade, o projeto não oerece ganho em relação à taxa de atratividade; Se a TIR < i = taxa de atratividade, o projeto pode ou deve ser recusado, já que você terá uma taxa melhor, oertada pelo mercado.
A Figura 2.13, a seguir, apresenta a unção nanceira “TIR” da planilha de cálculo Excel® que determina a Taxa Interna de Retorno.
Figura 2.13: Função “TIR”, para o cálculo da Taxa Interna de Retorno. Fonte: Autor, 2009.
Clicando em OK, aparece a Figura 2.14, que apresenta os argumentos da unção TIR:
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Figura 2.14: Argumentos da unção “TIR”, para o cálculo da Taxa Interna de Retorno. Fonte: Autor, 2009.
Onde: Valores = são os fuxos de caixa ao longo do prazo do ativo ou investimento. Estimativa = estimativa inicial da taxa interna de retorno (o Excel® tem como taxa padrão 10% = 0,1).
Você Sabia?
Que o argumento “Valores” da unção “TIR” deve conter pelo menos um valor positivo e um valor negativo? Se todos os valores tiverem o mesmo sinal, a unção retornará ao erro “#NÚM!”? Que a unção “TIR” usa iterações para encontrar uma solução que é precisa dentro de 0,00001%? Se ela não puder encontrar uma solução dentro de 20 iterações, ela retornará ao erro “#NÚM!”? Se isso acontecer, tente utilizar um valor dierente para o argumento “Estimativa” da unção. Que se o erro “#NÚM!” persistir, signica que há problema com um número na órmula ou que ao usar um processo iterativo, o Excel® não pôde calcular o resultado, talvez não haja solução ao problema?
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Que os cálculos matemáticos (algebricamente) para encontrar a “TIR” são bastante complexos, envolvendo uma série de iterações, ou seja, uma série de cálculos sucessivos e que em cada iteração o Excel® utiliza uma estimativa para a “TIR” e, que as iterações são repetidas até que o “VPL” calculado se aproxime de zero? Fonte: McFedries; tradução Carlos Scharanski e Edson Furmankiewicz; revisão técnica Wallace Garcia. Fórmulas e unções com Microsot ® Ofce Excel 2007. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2009.
Nos exemplos que apresentaremos, a seguir, vamos usar apenas a unção “TIR” da planilha de cálculos Excel® na resolução dos mesmos. Exemplo 2.4: Um empresário está analisando um projeto
para criar uma nova linha de produção para a sua empresa e que apresenta as seguintes projeções nanceiras: investimento inicial de R$ 20.000,00 tendo os seguintes fuxos de caixa para os 3 primeiros anos de uncionamento: receitas consecutivas e anuais de R$ 15.000,00; R$ 18.000,00 e R$ 21.000,00 e despesas consecutivas anuais de R$ 9.000,00; R$ 10.500,00 e R$ 12.000,00. Determinar a “TIR” e, em seguida, analisar se o empresário deve optar pela implantação da nova linha de produção ou aplicar os recursos no mercado nanceiro, que oerece uma taxa de atratividade de 9,5% a.a. Solução:
O diagrama de fuxo de caixa para o problema é o seguinte:
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Figura 2.15: Diagrama de fuxo de caixa, com o investimento inicial e as receitas e despesas previstas nos 3 anos de análise. Fonte: Autor, 2009.
A seguir o diagrama simplicado:
Figura 2.16: Diagrama de fuxo de caixa simplicado. Fonte: Autor, 2009.
Agora, com os dados da questão simplicados, vamos elaborar a planilha, Figura 2.17, para calcular a “TIR” do fuxo de caixa simplicado:
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Figura 2.17: Planilha com os dados simplicados do problema e a unção “TIR” selecionada. Fonte: Autor, 2009.
A gura acima apresenta os dados do problema e a unção “TIR” selecionada. Para seguir a próxima etapa do cálculo, clique em OK e aparece a seguinte tela:
Figura 2.18: Planilha com os dados simplicados do problema e os argumentos da unção “TIR”. Fonte: Autor, 2009.
Em seguida, com o cursor no argumento “Valores”, selecione todos os valores do fuxo de caixa, conorme demonstrado na Figura 2.19, abaixo:
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Figura 2.19: Planilha com os valores do fuxo de caixa selecionados no argumento “Valores” da unção “TIR”. Fonte: Autor, 2009.
Para o Excel® calcular a “TIR” clique em OK. Veja a Figura 2.20 com o resultado:
Figura 2.20: Planilha com o valor da “TIR” calculado. Fonte: Autor, 2009.
Análise: Como a TIR = 5,73% < i = 9,5% , o projeto pode ou
deve ser recusado, já que o empresário terá uma taxa melhor, de investimento, oertada pelo mercado nanceiro. Exemplo 2.5: Um investidor recebe uma proposta de uma
instituição para investir R$ 15.000,00, com a perspectiva de receber R$ 5.000,00 a cada ano, por um período de 4 anos e, no quinto ano, receber R$ 9.000,00 a partir do investimento Unidade 2
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inicial. Qual Qua l é a Taxa Interna de Retorno sabendo-se sabendo-se que a taxa de atratividade é de 12% ao ano? a no? Pergunta-se Pergunta-se se o investidor deve aceitar a proposta da instituição nanceira?
Solução:
Diagrama de fuxo de caixa da situação proposta:
Figura 2.21: Diagrama de fuxo de caixa da situação problema. Fonte: Autor, 2009.
A Figura 2.22, a seguir, apresenta a planilha com os valores e o cálculo da “TIR”. Para realizar os cálculos, siga as orientações dadas na resolução do exemplo anterior.
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Figura 2.22: Planilha com os dados e o valor da “TIR” calculado. Fonte: Autor, 2009.
Análise: Como a TIR = 24,27% > i = 12,00%, o investidor deve
aceitar a proposta da instituição nanceira.
Exemplo 2.6: Uma empresa empresa pretende realizar real izar um investimento
e tem dois planos, A e B, a serem analisados. anal isados. No plano plano A, o investimento investimento inicial é de R$ 40.000,0 40.0 00,00, 0, com rendimentos rendimentos por 4 anos iguais a R$ 15.000,00. Já no plano B, o investimento inicial é de R$ 50.000,00 com uma rentabilidade, também, por 4 anos iguais a R$ 20.000,00. Calcule a “TIR”, para os dois planos, e, em seguida, segu ida, ajude o empresário empresário a tomar a decisão de investimento, investimento, sabendo-se que à taxa ta xa de atratividade atrativ idade do mercado é de 12% a.a. Solução:
A seguir, apresentamos os dois diagramas de fuxo de caixa dos planos A e B:
Unidade 2
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Investimento A
Investimento B
Figura 2.23: Diagramas de fuxo de caixa dos investimentos A e B. Fonte: Autor, 2009.
A seguir, vamos apresentar a planilha com os cálculos da “TIR” para os dois investimentos. investimentos.
Figura 2.24: Planilha Planilha com o cálculo da “TIR” dos investimentos investimentos A e B. Fonte: Autor, 2009.
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Análise: Observando os valores encontrados para a “TIR” nos
dois investimentos, (Figura 2.24) podemos concluir que são viáveis já que, nos dois casos, a “TIR” é maior do que a taxa de atratividade oertada pelo mercado. Agora, comparando os dois investimentos, a empresa deve optar pelo investimento B, já que a “TIR” é maior do que a encontrada no investimento A.
Você Sabia?
Que apesar de uma orte preerência acadêmica pelo método VPL para analisar investimentos ou projetos, pesquisas indicam que executivos preerem a TIR ao invés do VPL? Aparentemente, os gerentes acham intuitivamente mais atraente para avaliar investimentos ou projetos em taxas percentuais ao invés dos valores monetários que o método VPL produz. Contudo, deve-se, preerencialmente, utilizar mais do que uma erramenta de análise de investimento, e todas as alternativas devem ser consideradas em uma análise, pois qualquer alternativa pode parecer valer a pena se or comparada com as alternativas sucientemente ruins.
O exemplo, a seguir, será resolvido usando as unções nanceiras “VPL” e “TIR” da planilha de cálculo Excel® , com o objetivo de vericar se são equivalentes, se aplicadas de uma orma adequada. Exemplo 2.7: Tenho a seguinte proposta de investimento:
investir a quantia inicial de R$ 10.000,00, com a perspectiva de receber R$ 2.500,00 a cada ano, por um período de 5 anos e no 6º ano receber R$ 5.000,00 a partir do investimento inicial. Sabendo-se que a taxa de atratividade é de 12% ao ano, use as unções nanceiras “VPL” e “TIR” disponíveis no Excel® para comprovar que os métodos estudados são equivalentes. Após a comparação, analise os resultados para vericar se devo aceitar a proposta? Solução:
Diagrama de fuxo de caixa da situação proposta:
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Figura 2.25: Diagrama de fuxo de caixa do investimento. Fonte: Autor, 2009.
A planilha, a seguir, apresenta os cálculos do “VPL” e da “TIR” da situação problema:
Figura 2.26: Planilha do Excel® com o cálculo do “VPL” e da “TIR”. Fonte: Autor, 2009.
Análise: Observando os resultados da planilha apresentada na
Figura 2.26, podemos perceber que os dois métodos remetem à mesma análise, ou seja: VPL > 0 e TIR = 16,82% > i =12% a.a. Logo, podemos concluir que o investimento é viável e os métodos aplicados de orma adequada são equivalentes, ou seja, conduzem à mesma análise.
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Síntese Nesta unidade, usamos as unções nanceiras “VPL” e “TIR” disponíveis na planilha de cálculo Excel® para calcular o Valor Presente Líquido e a Taxa Interna de Retorno de um fuxo de caixa, composto por investimento inicial e fuxos, correspondentes a receitas e despesas – periódicos e não periódicos, xos ou variáveis. Usamos, para eeito de comparação e tomada de decisão a taxa de atratividade oertada pelo mercado nanceiro e, ainda, que os dois métodos auxiliam na tomada de decisão de um investimento. Vericamos que esses métodos, aplicados de orma adequada, são semelhantes e remetem à mesma análise. Na próxima unidade, você irá aprender a calcular depreciação de bens imóveis.
Atividades de autoavaliação Nos exercícios propostos a seguir, solicitamos que use as unções nanceiras “VPL” e/ou “TIR”, da planilha de cálculo Excel® para auxiliar na resolução.
2.1 Um empresário, comprou uma máquina por R$ 60.000,00, e pretende vender, após 2 anos de uso, por R$ 35.000,00. Sabendo-se que a despesa com manutenção anual, com a máquina, é de R$ 2.000,00 e, sendo 10% a.a. a taxa de atratividade, qual é o valor presente líquido do investimento?
2.2 Um determinado investidor pode aplicar a quantia de R$ 10.000,00 em uma instituição nanceira, que promete rendimentos anuais de R$ 3.000,00 nos 3 primeiros anos e R$ 6.000,00 no 4º ano após o início da aplicação. Considerando uma taxa de atratividade de 13% a.a., determinar o valor presente líquido e analisar se o investidor deve ou não aceitar a proposta da instituição nanceira.
2.3 Dois equipamentos são examinados, para compra, por uma determinada empresa, conorme dados do quadro abaixo.
Unidade 2
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Considerando ser a taxa de atratividade de 10% a.a., calcule o “VPL”, dos dois equipamentos, para inormar ao empresário qual o equipamento deve ser adquirido. Use a mesma olha de cálculo do Excel® para realizar os cálculos. Investimento Valor residual Vida útil Custo de manutenção anual
Equipamento A R$ 60.000,00 R$ 5.000,00 6 anos R$ 2.000,00
Equipamento B R$ 80.000,00 R$ 7.000,00 6 anos R$ 500,00
2.4 Usando a unção “TIR” da planilha de cálculo Excel® , avalie a viabilidade nanceira do seguinte projeto: Proposta de lançamento de um produto Investimento inicial Beneícios estimados (gastos - receita) Ano 1 Beneícios estimados (gastos - receita) Ano 2 Beneícios estimados (gastos - receita) Ano 3 Beneícios estimados (gastos - receita) Ano 4 Beneícios estimados (gastos - receita) Ano 5 Custo do capital (taxa de atratividade)
Valores R$ 20.000,00 R$ 2.000,00 R$ 3.000,00 R$ 4.500,00 R$ 5.200,00 R$ 7.000,00 10%
2.5 Tenho a seguinte proposta de investimento: investir a quantia inicial de R$ 10.000,00, com a perspectiva de receber R$ 2.500,00 a cada ano, por um período de 4 anos e, no 5º ano receber R$ 3.000,00, a partir do investimento inicial. Sabendo-se que a taxa de atratividade é de 12% ao ano, pergunta-se: qual a Taxa Interna de Retorno? Qual o Valor Presente Líquido? Devo aceitar a proposta? Use as unções nanceiras “VPL” e “TIR” disponíveis no Excel® para comprovar que os métodos estudados são equivalentes.
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Saiba mais MCFEDRIES; tradução Carlos Scharanski e Edson Furmankiewicz; revisão técnica Wallace Garcia. Fórmulas e unções com Microsot® Ofce Excel 2007. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. HIRSCHFELD, H. Engenharia econômica e análise de custos: aplicações práticas para economistas, engenheiros e analistas de investimento e administradores. 6 ed. São Paulo: Atlas, 1998. TOLEDO, José Humberto Dias; LÓPEZ, Oscar Ciro. Inormática Aplicada à Matemática Financeira: livro didático. UnisulVirtual. Palhoça, 2009. TOLEDO, José Humberto Dias. Curso de extensão: Usando a calculadora nanceira na internet. Livro didático. 2. ed. rev. e atual. Palhoça: UnisulVirtual, 2009. 78 p. ________________. Curso de extensão: Análise de Investimentos Usando a Calculadora HP-12c. Livro didático. Palhoça: UnisulVirtual, 2009. 154 p.
Unidade 2
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UNIDADE 3
Elaboração de planilhas para o cálculo de depreciação de um bem móvel ou imóvel Objetivos de aprendizagem Usar os recursos de cálculo do Excel® para elaborar uma planilha de depreciação de um bem móvel ou imóvel, usando o método de depreciação linear. Elaborar uma planilha de depreciação de um bem móvel ou imóvel, usando o método de depreciação à taxa constante. Construir uma planilha de depreciação de um bem móvel ou imóvel, usando o método de depreciação Cole. Distinguir qual dos métodos trabalhados é o indicado, segundo Regulamento do Imposto de Renda – 99, para depreciar um bem móvel ou imóvel, do ponto de vista contábil.
Seções de estudo Seção 1
Método de depreciação linear
Seção 2
Método de depreciação à taxa constante
Seção 3
Método de depreciação de Cole
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Para início de estudo Nesta unidade, vamos usar a planilha de cálculo Excel® para elaborar planilhas de depreciação de um bem, usando os métodos de depreciação linear, taxa constante e de Cole. A depreciação de um bem é a perda do seu valor monetário, pelo desgaste do mesmo em relação ao tempo, uso e inovações tecnológicas. Vamos, ainda, identicar qual dos métodos trabalhados é utilizado para depreciar um bem móvel ou imóvel que está relacionado, diretamente, com a produção, comercialização e serviços conorme determina o art. 305 do Regulamento do Imposto de Renda – RIR/99.
Seção 1 – Método de depreciação linear Nesta seção, vamos usar a planilha de cálculo Excel® e elaborar órmulas matemáticas para o cálculo de depreciação linear com o objetivo de depreciar bens móveis ou imóveis. Depreciar um bem móvel ou imóvel, signica reduzir o valor desse bem, resultante do desgaste pelo seu uso, ação da natureza ou obsolescência normal. A depreciação pode ser entendida como a dierença entre o preço de compra e o valor residual de um bem depois de um tempo de uso.
Você Sabia?
De acordo com o que determina o art. 305 do Regulamento do Imposto de Renda – RIR/99, somente poderão ser depreciados os bens móveis e imóveis intrinsecamente relacionados com a produção, comercialização e serviços. As taxas usuais tradicionais adequadas para depreciar os bens mais comuns, do ponto de vista contábil, estabelecidas pela Secretaria da Receita Federal, que as raticam, são:
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Bem Ediícios (sem os terrenos) Instalações Móveis e Utensílios Veículos
Taxa 4% 10% 10% 20%
O método de depreciação linear consiste na aplicação de taxas constantes durante o tempo de vida útil estimado para um bem e é o mais requentemente utilizado no Brasil. A órmula, a seguir, calcula a depreciação linear de um bem: (3.1) Onde: DL = Valor da Depreciação Linear VB = Valor do Bem VR = Valor Residual do Bem n = Vida Útil do Bem
Nota: Lembre-se sempre de salvar o(s) arquivo(s) com a(s)
planilha(s) elaborada(s), nesta unidade, pois usaremos em outras questões e você pode azer uso da mesma em situações de trabalho do seu dia-a-dia.
Exemplo 3.1: Uma empresa adquiriu um veículo por R$
28.980,00. Sabendo-se de que a vida útil desse bem, para ns contábeis é de 5 anos, já que a taxa de depreciação indicada pela secretaria da Receita Federal é de 20% a.a., elabore uma planilha para calcular a depreciação linear, ano a ano, desse veículo.
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Solução:
Elabore a planilha apresentada na Figura 3.1, a seguir, seguindo as orientações contidas na mesma e usando as unções de ormatação já apresentadas na unidade 1:
Figura 3.1: Planilha com os valores: residual no período zero e depreciação anual do bem imóvel. Fonte: Autor, 2009.
Como a depreciação do bem imóvel é xa para todos os anos, podemos repetir esse valor para os demais anos. Digite a órmula na célula B6: “=B5” e, em seguida, usando o recurso copiar órmula, já apresentado na unidade 1, copie essa órmula para as células B7:B9. Veja a Figura 3.2 com a utilização desse recurso:
Figura 3.2: Planilha com a órmula =B5, na célula B6 e sendo copiada para as células B7:B9. Fonte: Autor, 2009.
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Agora, elabore as seguintes órmulas: na célula C5, a órmula “=B5” (calcula a depreciação acumulada para o ano 1) e, na célula D5, a órmula “=D4-B5” (calcula o valor residual após o primeiro ano de uso). Veja a Figura 3.3. com as órmulas elaboradas e os resultados.
Figura 3.3: Planilha com as órmulas “=B5” e “=D4 -B5” elaboradas e os resultados. Fonte: Autor, 2009.
Para calcular a depreciação acumulada para o ano 2, elabore a órmula conorme indicada na Figura 3.4:
Figura 3.4: Planilha com as órmulas =B6+C5 elaborada e o resultado na célula C6. Fonte: Autor, 2009.
Na sequência, copie as órmulas das células C6 e D5 para as células: C7:C9 e D6:D9, respectivamente. Veja a planilha na gura 3.5 com os resultados:
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Figura 3.5: Planilha de depreciação usando o método linear. Fonte: Autor, 2009.
Observe que ao nal da vida útil o valor residual é “R$ 0,00” esse valor era esperado já que seguimos a taxa de depreciação de 20% ao ano, que é a taxa usual tradicional, para depreciar veículos, do ponto de vista contábil, estabelecida pela Secretaria da Receita Federal. Exemplo 3.2: Uma empresa adquiriu uma máquina, para
ampliação da sua linha de produção, pelo valor R$ 45.000,00. Elabore uma planilha de depreciação desse bem, usando o método de depreciação linear, levando-se em consideração que ao nal do 10º ano de uso o valor residual do ponto de vista contábil é R$ 0,00. Solução:
Vamos seguir as orientações contidas no exemplo 3.1 para elaborar a planilha de depreciação da máquina. A Figura 3.6, a seguir, apresenta a planilha de depreciação pelo método linear.
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Figura 3.6: Planilha de depreciação da máquina usando o método linear. Fonte: Autor, 2009.
Exemplo 3.3: Elabore uma planilha de depreciação linear do
ediício onde está localizada a empresa Ala S/A, cujo valor declarado é R$ 150.000,00, sabendo-se que a taxa usual tradicional adequada para depreciar esse tipo de bem, do ponto de vista contábil, estabelecida pela Secretaria da Receita Federal, é de 4% a.a. Solução:
Nessa situação, como a taxa de depreciação anual a ser considerada para o cálculo é 4% a.a., signica que temos um período de depreciação de 25 anos. Logo, a planilha de depreciação para esse bem, do ponto de vista contábil, usando o método de depreciação linear é a seguinte:
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Figura 3.7: Planilha de depreciação do ediício usando o método linear. Fonte: Autor, 2009.
Exemplo 3.4: Elabore uma planilha de depreciação linear de um
automóvel, que oi adquirido por R$ 35.926,80, sabendo-se que o seu proprietário deseja revendê-lo após 3 anos de uso pelo valor R$ 22.300,00. Solução:
Nesse caso, o valor a depreciar será: R$ 35.926,80 – R$ 22.300,00 = R$ 13.626,80. Logo, a planilha de depreciação do automóvel para os 3 anos de uso será:
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Figura 3.8: Planilha de depreciação do automóvel para os 3 primeiros anos de uso, usando o método de depreciação linear. Fonte: Autor, 2009.
Na próxima seção, vamos elaborar planilhas para calcular a depreciação de um bem, usando o método de depreciação à taxa constante.
Seção 2 – Método de depreciação a taxa constante Nesta seção, vamos elaborar planilhas de depreciação de um bem usando o método de depreciação a taxa constante. Esse método, estabelece uma taxa de desconto composto comercial para depreciar um bem a cada período. Da Matemática Financeira, sabemos que o valor líquido em uma operação de desconto comercial composto pode ser calculado pela órmula: (3.2) Onde: V = Valor líquido N = Valor Nominal ou de Face i = Taxa de juros n = Período de antecipação do recurso
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Fazendo: N = VB = Valor do Bem V = VR = Valor Residual n = Vida Útil i = Taxa de Depreciação Constante
A órmula (3.2) pode ser escrita assim: (3.3) A partir dessa órmula, podemos isolar a taxa (i ) para determinar o valor da taxa que será usada para determinar a depreciação do bem, ou seja: (3.4)
No exemplo, a seguir, vamos determinar a taxa de depreciação constante de um bem. Exemplo 3.5: Calcular a taxa constante de depreciação de um
bem que oi adquirido por R$ 25.000,00 com vida útil de 5 anos e valor residual de R$ 10.000,00. Solução:
Dados: VB = R$ 25.000.00 VR = R$ 10.000,00 n = 5 anos i = ?
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Usando a órmula (3.4) encontramos a Taxa de Depreciação Constante:
Essa taxa obtida é decimal. Logo, para expressar a taxa na notação percentual, multiplicamos o resultado por 100%. Ou seja; i = 0,167446793x100% = 16,7446793%
A planilha de cálculo Excel® apresenta a categoria de unção “Financeira” que disponibiliza várias unções, dentre as quais a unção “TAXA” (Figura 3.9) que calcula a taxa, sendo dados o valor uturo, o valor presente e o período.
Figura 3.9: Função “Financeira” da planilha de cálculo Excel® com a seleção “TAXA” Fonte: Autor, 2009.
Podemos usar essa unção para determinar a taxa que será utilizada na elaboração de uma planilha de depreciação, pelo método da taxa constante, azendo as seguintes equivalências:
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Tabela de equivalência dos argumentos da unção “TAXA” Argumentos da unção Valor uturo – V Valor presente – Vp Período – Vper
Equivalência Valor Residual – VR Valor do bem – VB Vida útil – n
O exemplo, a seguir, calcula a taxa constante de depreciação de um bem, usando a unção nanceira “TAXA” disponível da planilha de cálculo Excel® . Exemplo 3.6: Usando a unção nanceira “TAXA” disponível no Excel® , determinar a taxa de depreciação constante do exemplo
3.5.
Solução:
A planilha da Figura 3.10, a seguir, apresenta os dados do problema e a unção nanceira “TAXA” selecionada.
Figura 3.10: Planilha com os dados do problema e a unção nanceira “TAXA” selecionada. Fonte: Autor, 2009.
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Clique em OK e preencha os argumentos da unção conorme indicados na Figura 3.11:
Figura 3.11: Planilha com os dados do problema e a unção nanceira “TAXA” com os argumentos da unção selecionados. Fonte: Autor, 2009.
Agora, clique em OK e o valor da taxa para o cálculo de depreciação a taxa constante será inormado. Veja Figura 3.12, a seguir:
Figura 3.12: Planilha com os dados do problema e o cálculo da taxa. Fonte: Autor, 2009.
Observe que o resultado da taxa é negativo, pois, nesse caso, trata-se de uma taxa de desconto. Para o cálculo da depreciação, vamos tornar essa taxa negativa em uma taxa positiva. Já que você aprendeu a calcular a taxa, usando a planilha de cálculo Excel® , vamos elaborar um exemplo para a construção de uma planilha de depreciação de um bem, usando o método da taxa constante.
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Exemplo 3.7: Elaborar a planilha de depreciação do bem usando
a unção nanceira “TAXA” e elaborando órmulas para calcular a depreciação, a depreciação acumulada e o valor residual a cada período para o bem inormado no exemplo 3.4. Solução:
Em primeiro lugar, elabore a planilha conorme Figura 3.13, a seguir, com o cálculo da taxa de depreciação que será utilizada no cálculo do valor da depreciação a cada ano:
Figura 3.13: Planilha com o cálculo da taxa usando a unção nanceira “TAXA” e com a planilha de depreciação a ser elaborada. Fonte: Autor, 2009.
Antes de continuar a elaboração da planilha de depreciação pelo método da taxa constante, recomendamos azer a leitura do Você Sabia, a seguir, que apresenta o conceito e uso de reerências relativas e absolutas no Excel® .
Você Sabia?
1.
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Quando você usa uma reerência de célula em uma órmula, o Excel® examina o endereço da célula em relação à localização da órmula? Por exemplo, suponha que você tenha a órmula “=D4-B5” em uma célula qualquer (ex:D5), o Excel® entende que essa órmula inorma, subtraia o conteúdo da célula B5 do conteúdo da célula D4. Essa ação é chamada de formato de referência relativa e é o ormato padrão para o Excel® . Isso signica que se você copiar essa órmula para a célula B6, a reerência relativa será: subtraia o conteúdo da célula B6 do conteúdo da célula D5, ou seja, na célula D6 vai aparecer a órmula “=D5-B6”.
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2.
Quando você se reere a uma célula em uma órmula utilizando o formato de referência absoluta, o Excel® usa o endereço ísico da célula? Nesse caso, você inorma ao programa que quer usar uma reerência absoluta posicionando um sinal de cirão ($) antes das linhas e colunas do endereço da célula. Por exemplo, na órmula da seção anterior, o Excel® interpreta a órmula “=$D$4-B5” como, subtraia o valor de uma célula pelo conteúdo da célula D4, independentemente de onde você copia ou move essa órmula, a reerência de célula não muda. Nesse caso, dizemos que o endereço da célula permanece ancorado ou fxo?
3.
Que o “$” indica o que ancorar ou xar? Pode-se xar apenas a coluna (ex. $B5), apenas a linha (ex. B$5) ou ambas (ex. $B$5)?
4.
Que para criar reerências absolutas podemos utilizar a tecla F4? Pressionando uma vez, xa a linha e a coluna; duas vezes, xa a linha; três vezes, xa a coluna?
Fonte: McFedries; tradução Carlos Scharanski e Edson Furmankiewicz; revisão técnica Wallace Garcia. Fórmulas e unções com Microsot ® Ofce Excel 2007. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2009, p. 43.
Agora, elabore as órmulas conorme indicadas na planilha da Figura 3.14 que levam os valores da taxa e do valor do bem para a planilha de depreciação.
Figura 3.14: Planilha com o cálculo da taxa e com as órmulas que levam o valor da taxa e residual para a planilha de depreciação. Fonte: Autor, 2009.
Para calcular a depreciação para o primeiro ano, na célula G5, elabore a órmula “=F5*I4”; na célula H5, elabore a órmula “=G5” para determinar a depreciação acumulada no primeiro ano Unidade 3
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e, na célula I5, elabore a órmula “=I4-G5” para determinar o valor residual após o primeiro ano de uso do bem. Veja a Figura 3.15 abaixo com os resultados:
Figura 3.15: Planilha com o cálculo da taxa e com as órmulas que calculam: depreciação, depreciação acumulada e valor residual após o primeiro ano de uso do bem. Fonte: Autor, 2009.
Para nalizar a planilha de depreciação, selecione o conjunto de células F5:I5 e copie (arraste) as órmulas para as células F9:I9. Veja a Figura 3.16 com a planilha nalizada.
Figura 3.16: Planilha de depreciação do bem usando o método da taxa constante. Fonte: Autor, 2009.
Com a planilha elaborada, você pode usar essa estrutura para elaborar planilhas de depreciação pelo Método da Taxa Constante, apenas alterando: o valor do bem, o valor residual e a vida útil. No exemplo a seguir, use a planilha elaborada no exemplo 3.7 para elaborar a planilha de depreciação de uma máquina.
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Exemplo 3.8: Usando a planilha elaborada no exemplo anterior,
construa uma planilha de depreciação de uma máquina, pelo método da taxa constante, cujo valor de compra oi R$ 35.000,00, com vida útil de 6 anos e valor residual igual a R$ 5.000,00. Solução:
Na planilha elaborada no exemplo 3.6, troque o valor da célula B3 para -35.000,00; da célula B4 para 5.000,00 e da célula B5 para 6. Em seguida, selecione o bloco de células E8:I9 e copie (arraste) para as células E10:I10. Veja a planilha com as alterações sugeridas na Figura 3.17:
Figura 3.17: Planilha de depreciação da máquina usando o método da taxa constante. Fonte: Autor, 2009.
Como você pode observar, os cálculos são atualizados automaticamente pelo Excel® , dessa orma, você pode dedicar mais o seu tempo para tomadas de decisão. Na próxima seção, vamos apresentar o método de depreciação de Cole, também conhecido como saldo dos dígitos dos anos.
Seção 3 – Método de depreciação de Cole Nesta seção, vamos elaborar planilhas de depreciação de um bem usando o método de depreciação de Cole. Este método consiste em estipular taxas variáveis, durante o tempo de vida útil do bem, adotando-se o seguinte critério: somam-se os algarismos Unidade 3
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que ormam o tempo de vida útil do bem, obtendo-se assim, o denominador da ração que determinará o valor da depreciação em cada período. A órmula, a seguir, calcula a depreciação pela soma dos dígitos dos anos de um bem: VD = VB - VR
Onde: VD = Valor a Depreciar VB = Valor do Bem VR = Valor Residual do Bem
Obtenção da ração que determinará o valor da depreciação em cada período: Período
n
1
1 + 2 + ... + n n-1
2
1 + 2 + ... + n n-2
3
n
Fração
1 + 2 + ... + n .
.
.
.
.
.
1 1 + 2 + ... + n
Nesse método, primeiro você calcula o valor a depreciar do bem, em seguida, elabora as rações conorme indicadas na tabela anterior. O cálculo da depreciação é eito a cada ano, tendo como base de cálculo, sempre, o valor residual inicial, ou seja, você multiplica a ração correspondente ao ano e multiplica pelo va lor residual inicial a depreciar.
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No exemplo a seguir, vamos construir uma planilha de depreciação pelo Método de Cole, elaborando órmulas no Excel® . Exemplo 3.9: elaborar um plano de depreciação, pelo método
de Cole, para uma máquina que oi adquirida por R$ 60.000,00 com valor residual de R$ 22.000,00 após 5 anos de vida útil. Solução:
Em primeiro lugar, vamos determinar o valor a depreciar do bem. Portanto, siga as orientações que constam na planilha da Figura 3.18 a seguir (veja a órmula da célula B4) e, na mesma planilha, elabore a planilha de depreciação pelo método de Cole, conorme indicado. Verique que nessa etapa, já levamos o valor a depreciar do bem para a célula H3, elaborando a órmula “=B$4”.
Figura 3.18: Cálculo do valor a depreciar do bem e elaboração da planilha de depreciação usando o método de Cole, já contendo o valor a depreciar. Fonte: Autor, 2009.
Agora, vamos determinar as rações para calcular o valor da depreciação: Selecione as células E4:E8 e, em seguida, “Formatar” células e, na aba “Número”, a opção “Fração” e, em “Tipo”, selecione “Máximo de dois dígitos”. Em seguida, clique em OK. Dessa orma, ormatamos as células E4:E8 para apresentar os números no ormato de ração. Digite as órmulas, conorme orientações na planilha da Figura 3.19 para determinar as rações.
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Figura 3.19: Determinação das rações para cada período a depreciar. Fonte: Autor, 2009.
Na próxima etapa, vamos elaborar as órmulas indicadas na planilha da Figura 3.20 para determinar o valor da depreciação, a depreciação acumulada e o valor a depreciar após o primeiro ano de uso da máquina.
Figura 3.20: Determinação da depreciação, depreciação acumulada e saldo a depreciar após o primeiro ano de uso da máquina. Fonte: Autor, 2009.
Para nalizar a planilha de depreciação pelo método de Cole, elabore na célula G5 a órmula “=F5+G5” e em seguida: selecione a célula F4 e copie a órmula para as células F5:F8; selecione a célula G5 e copie a órmula para as células G6:G8; selecione a célula H4 e copie a órmula para as células H5:H8. A planilha deve car conorme Figura 3.21 a seguir:
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Figura 3.21: Planilha de depreciação da máquina, pelo Método de Cole. Fonte: Autor, 2009.
Exemplo 3.10: Uma empresa agrícola adquiriu um trator para
uso nas atividades rurais por R$ 165.000,00. Após 5 anos de uso, pretende vender por R$ 105.000,00. Elabore o plano de depreciação desse bem pelo método de Cole usando a planilha elaborada no exemplo 3.9. Solução:
Na planilha elaborada no exemplo 3.9, troque os valores constantes na mesma para os seguintes valores: Na célula B2: digite 165.000,00. Na célula B3: digite o valor 105.000,00. Veja a planilha de depreciação do trator, pelo método de Cole, na Figura 3.22, a seguir:
Figura 3.22: Planilha de depreciação do trator, pelo Método de Cole. Fonte: Autor, 2009.
Unidade 3
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Universidade do Sul de Santa Catarina
Síntese Nesta unidade, usamos a planilha de cálculo Excel® para elaborar planilhas de depreciação de um bem móvel ou imóvel, usando os métodos de depreciação: Linear, Taxa Constante e de Cole. Destacamos que o método de depreciação recomendado pela Receita Federal, para ns contábeis, é o Linear. Nos exemplos da seção 1, usamos as taxas recomendadas pela Receita para depreciar edicações, automóveis e instalações. Portanto, você pode azer uso dessas planilhas na sua atividade prossional. Na próxima unidade, você irá usar as unções de cálculo do Excel® na elaboração de uma planilha para a demonstração de um balanço patrimonial.
Atividades de autoavaliação Nos exercícios propostos a seguir, solicitamos que use a planilha de cálculo Excel® para auxiliar na elaboração de planilhas de depreciação de um bem móvel ou imóvel.
3.1 Elabore uma planilha de depreciação linear para um veículo que oi adquirido por uma determinada empresa por R$ 35.000,00, sabendose que a vida útil desse bem, para ns contábeis é de 5 anos. Ou seja, vamos considerar o valor residual após esse período igual a R$ 0,00.
3.2 Um empresário adquiriu uma máquina, pelo valor R$ 28.900,00. Elabore uma planilha de depreciação desse bem, usando o método de depreciação linear, levando-se em consideração que ao nal do 10º ano de uso, o valor residual do ponto de vista contábil é R$ 0,00.
3.3 Elabore uma planilha de depreciação linear para um ediício, onde está localizada a empresa Tubaronense S/A, cujo valor declarado é R$ 280.000,00. Para ns contábeis, vamos considerar a vida útil desse bem de 25 anos, já que a taxa de depreciação indicada para o cálculo da depreciação pela Receita Federal é de 4% ao ano.
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3.4 Elabore uma planilha de depreciação de uma máquina, pelo método da taxa constante, cujo valor de compra oi R$ 40.000,00, com vida útil de 4 anos e valor residual igual a R$ 15.000,00.
3.5 Uma empresa adquiriu um equipamento por R$ 15.000,00. Após 6 anos de uso, pretende vender por R$ 1.500,00. Elabore o plano de depreciação desse bem pelo método de Cole.
Saiba mais DUTRA, Maurici José. Matemática Financeira: livro didático. 3 ed. ver. e atual. Palhoça: Unisul Virtual, 2007. MCFEDRIES; tradução Carlos Scharanski e Edson Furmankiewicz; revisão técnica Wallace Garcia. Fórmulas e unções com Microsot® Ofce Excel 2007. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. TOLEDO, José Humberto Dias. Curso de extensão: Análise de Investimentos Usando a Calculadora HP-12c. Livro didático. Palhoça: UnisulVirtual, 2009. 154 p. TOLEDO, José Humberto Dias; LÓPEZ, Oscar Ciro. Inormática Aplicada a Matemática Financeira: livro didático. UnisulVirtual. Palhoça, 2009. TOLEDO, José Humberto Dias. Curso de extensão: Usando a calculadora nanceira na internet. Livro didático. 2. ed. rev. e atual. Palhoça: UnisulVirtual, 2009. 78 p.
Unidade 3
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UNIDADE 4
Elaborando planilha no Excel ® para: Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado do Exercício – D.R.E. Objetivos de aprendizagem Usar os recursos de cálculo do Excel®, para elaborar uma Planilha de Balanço Patrimonial. Elaborar planilha de Demonstração do Resultado do Exercício – D.R.E.
Seções de estudo Seção 1 Seção 2
Elaboração de uma planilha para Balanço Patrimonial. Elaboração de uma planilha de Demonstração do Resultado do Exercício – D.R.E.
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Para início de estudo Nesta unidade, vamos usar a planilha de cálculo Excel® para elaborar planilhas de Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício – D.R.E. Destacamos que essa unidade não tem o objetivo de discutir os conceitos, características e nalidades das demonstrações nanceiras da Contabilidade. Tem, portanto, o objetivo de usar os recursos disponíveis na planilha Excel®, para acilitar e automatizar os cálculos, de orma que libere o seu tempo para as tomadas de decisão. Lembramos que você, provavelmente, já cursou as disciplinas de Contabilidade I, II e III. Portanto, os conceitos pertinentes à estrutura de um Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício – D.R.E. já são do seu conhecimento. Em caso negativo, sugerimos que aça a leitura desses conceitos nos livros didáticos dessas disciplinas, que estão disponíveis na Midiateca do EVA desse curso de extensão.
Seção 1 – Elaboração de uma planilha para Balanço Patrimonial Nessa seção, vamos usar a planilha de cálculo Excel® e construir órmulas matemáticas para elaborar uma planilha de Balanço Patrimonial. Segundo Braga (1989), o Balanço Patrimonial objetiva demonstrar a situação patrimonial da empresa, em uma determinada data, geralmente essa data, coincide com o término de cada exercício social. A seguir, vamos apresentar os grupos de contas do Balanço Patrimonial, procurando resgatar, de uma orma objetiva, os seus conceitos.
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Figura 4.1: Grupos de Contas do Balanço Patrimonial. Fonte: Autor, 2009.
A gura 4.2, a seguir, apresenta os tipos de ativos:
Figura 4.2: Ativos: circulante e não circulante. Fonte: Autor, 2009.
Na sequência, vamos apresentar conceitos e alguns exemplos de ativos: circulante e não circulante:
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Figura 4.3: Ativo: circulante e não circulante – conceitos e exemplos. Fonte: Autor, 2009.
A gura 4.4, a seguir, apresenta os tipos de passivos, os conceitos para passivo circulante e não circulante e os tipos de Patrimônio Líquido:
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Excel ® para Contabilistas
Figura 4.4: Passivos: circulante; não circulante e patrimônio líquido. Fonte: Autor, 2009.
Na sequência, vamos apresentar conceitos e alguns exemplos de Patrimônio Líquido:
Figura 4.5: Passivo: patrimônio líquido – conceitos e exemplos. Fonte: Autor, 2009.
Agora que zemos uma breve revisão dos conceitos e exemplos dos grupos de contas de um Balanço Patrimonial, vamos apresentar uma proposta de estrutura para a elaboração do mesmo:
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EMPRESA XXXX BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31.12.xx ATIVO PASSIVO ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE DISPONIBILIDADES Fornecedores Caixa e Bancos Obrigações Trabalhistas DIREITOS REALIZÁVEIS Impostos e Contribuições a Recolher Clientes Empréstimos a Pagar (-) Duplicatas Descontadas Adiantamento de Clientes (-) Provisão para Devedores Duvidosos Dividendos a Pagar Adiantamento a Fornecedores ESTOQUES PASSIVO NÃO CIRCULANTE Estoques Financiamentos DESPESAS DO EXERCÍCIO SEGUINTE Empréstimos de Diretores Seguros a Vencer PATRIMÔNIO LÍQUIDO ATIVO NÃO CIRCULANTE CAPITAL SOCIAL REALIZADO ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Capital Social Subscrito Empréstimos a Diretores Capital Social a Realizar Depósitos Judiciais RESERVAS DE CAPITAL INVESTIMENTOS Alienação de Partes Beneciárias Obras de Arte AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL IMOBILIZADO RESERVAS DE LUCROS Edicações Reserva Legal Máquinas e Equipamentos Móveis e Utensílios Veículos (-) Depreciação Acumulada INTANGÍVEL Direitos Autorais (-) Amortização Acumulada TOTAL ATIVO
TOTAL DO PASSIVO
Figura 4.6: Proposta de estrutura de um Balanço Patrimonial. Fonte: Autor, 2009.
Diante do exposto e com o auxílio da planilha de cálculo Excel® , vamos estruturar o Balanço Patrimonial da empresa XXXX, a partir dos saldos das contas patrimoniais e dos resultados de 31.12.xx no exemplo 4.1, a seguir. Exemplo 4.1: a tabela abaixo apresenta os saldos das contas patrimoniais
e de resultados de 31.12.xx da empresa XXXX. Usando a proposta de modelo estruturado, apresentado na gura 4.6 e construindo órmulas, use a planilha de cálculo Excel® para automatizar os cálculos e gerar
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o Balanço Patrimonial da empresa para o exercício citado. Proteja a planilha e oculte as órmulas para acilitar que outros usuários possam azer uso da planilha elaborada, sem comprometer os resultados. Tabela 4.1– Demonstrativo do cálculo. Adiantamento a Fornecedores Adiantamento de Clientes Ajuste de Avaliação Patrimonial Amortização Acumulada Caixa e Bancos Capital Social a Realizar Capital Social Subscrito Clientes Dividendos a Pagar Custo dos Produtos Vendidos Depósitos Judiciais Depreciação Acumulada Despesas Administrativas Despesas Financeiras Líquidas Perda de Capital Direitos Autorais Despesas Comerciais Devolução de Vendas Duplicatas Descontadas Edicações Empréstimos a Pagar Empréstimos de Diretores Estoques Financiamentos de Longo Prazo Fornecedores Impostos sobre o Faturamento Máquinas e Equipamentos Móveis e Utensílios Obrigações Trabalhistas Impostos e Contribuições a Recolher Outras Receitas Operacionais Obras de Arte Provisão para Devedores Duvidosos Provisão para Imp. de Renda e Contr.Social Receita Bruta Ganho de Capital Alienação de Partes Beneciárias Reserva Legal Seguros a Vencer Empréstimos a Diretores Veículos
12.000 100.000 69.000 (15.000) 24.000 (50.000) 221.000 568.000 15.000 780.000 17.000 (478.000) 270.000 63.000 33.000 55.000 55.000 74.000 (31.000) 151.000 65.000 27.000 167.000 80.000 306.000 226.000 519.000 27.000 100.000 128.000 45.000 26.000 (17.000) 24.000 1.537.000 68.000 70.000 8.000 28.000 2.000 84.000
Obs.: Valores que aparecem entre parênteses são negativos. Fonte: Produzida pelo autor.
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Solução:
Em primeiro lugar, vamos elaborar a planilha para o Balanço Patrimonial, conorme estrutura apresentada na gura 4.6. Portanto, elabore a planilha (aça as ormatações seguindo as orientações dadas na Unidade 1) e elabore as órmulas para as colunas do Ativo e Passivo, conorme indicadas nas tabelas a seguir:
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Figura 4.7: Planilha com a estrutura do Balanço Patrimonial e as órmulas indicadas elaboradas. Fonte: Autor, 2009.
Agora, vamos proteger a planilha e ocultar as órmulas, deixando livres as células para os lançamentos. Para tanto, selecione as células: B7; B9:B12; B14; B16:B17; B20:B21; B23; B22; B25:B29; B31:B32; D6:D11; D14:D15; D19:D20; D22 e D25 e, em seguida, selecione “Formatar Células” e, em seguida, “Proteção” tire a marca em “Bloqueadas”. Veja a planilha com a seleção das células, gura 4.8:
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Figura 4.8: Planilha com a estrutura do Balanço Patrimonial e as células para os lançamentos desprotegidas. Fonte: Autor, 2009.
Agora, selecione as células que contem as órmulas: B5; B6; B8; B13; B15; B18:B19; B22; B24; B30; B34; D5; D13; D17:D18; D21; D24 e D34 e, em seguida, clique em “Formatar” “Células”, selecione “Proteção” e selecione “Ocultas”. Dessa orma, quando você proteger a planilha, as órmulas vão car ocultas. Para proteger a planilha: selecione “Ferramentas”, em seguida, “Proteger” e “Proteger Planilha”. Digite uma senha e, em seguida, conrme a mesma. Dessa orma, a planilha para o Balanço Patrimonial está pronta para os lançamentos. Para realizar os lançamentos, você pode usar a tecla “Tab” do teclado para auxiliar no deslocamento das células. A gura 4.9 apresenta o Balanço Patrimonial da empresa XXXX.
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Figura 4.9: Planilha com a estrutura do Balanço Patrimonial e os lançamentos realizados. Fonte: Autor, 2009.
Dessa orma, você pode usar a planilha elaborada para realizar o Balanço Patrimonial usando outros dados (lembre-se que você pode inserir linhas para novos itens). Portanto, salve o arquivo no seu computador para uso uturo. Na próxima seção, vamos elaborar uma planilha para realizar a Demonstração do Resultado do Exercício – D.R.E.
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Seção 2 – Elaboração de uma planilha de Demonstração do Resultado do Exercício – D.R.E. Nessa seção, vamos elaborar uma planilha para a Demonstração do Resultado do Exercício – D.R.E. Segundo Braga (1989), a D.R.E. é o relatório que apresenta o resumo das variações positivas – receitas e ganhos – e negativas – custos e despesas – ocorridas em determinado período de tempo, normalmente no exercício social, em unção da exploração das atividades operacionais da empresa. Para Antunes (2007), o relatório de demonstração do resultado do exercício – D.R.E. é um resumo organizado das receitas e despesas da empresa em um determinado período e a sua estrutura pode seguir um padrão dedutível. No início, apresenta-se o total das receitas, em seguida, as deduções dos custos e depois as despesas. Ainda, segundo Braga (1989), a nalidade do D.R.E. é descrever a ormação do resultado gerado no exercício, mediante a especicação das receitas, custos e despesas por natureza dos elementos componentes, até o resultado nal – lucro ou prejuízo. O conceito para cada item que compõe a demonstração do resultado do exercício pode ser consultado no livro de Contabilidade II – UnisulVirtual, que está disponível na erramenta Midiateca do Espaço Virtual de Aprendizagem – EVA do curso. A seguir, apresentamos uma proposta de estruturação para a D.R.E.: DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO RECEITA OPERACIONAL BRUTA (-) Deduções Devoluções Abatimentos Impostos
(=) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (-) Custo das Mercadorias Vendidas
(=) LUCRO BRUTO (-) Despesas Operacionais
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Despesas com Vendas Despesas Financeiras Receitas Financeiras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Outras Receitas Operacionais
(=) LUCRO OU PREJUÍZO OPERACIONAL (+/-) RESULTADO NÃO OPERACIONAL Ganho de Capital Perda de Capital
(=) RESULTADO ANTES DA PROV.P/O IMP.DE RENDA E CONTRIB.SOCIAL (-) Provisão para o Imposto de Renda (-) Provisão para a Contribuição Social (-) Participações de Debêntures (-) Participações dos Empregados
(=) LUCRO OU PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (=) Lucro ou Prejuízo por Ação Figura 4.10: Proposta para a estrutura do D.R.E. Fonte: Autor, 2009.
No exemplo 4.2, a seguir, vamos elaborar uma planilha que automatize os cálculos para a Demonstração do Resultado do Exercício – D.R.E. Exemplo 4.2: usando os dados da tabela do exemplo 4.1, elabore uma planilha no Excel® , para a Demonstração do Resultado do
Exercício – D.R.E., encerrado para a empresa XXXX em 31.12.xx. Seguindo as orientações do exemplo anterior, oculte as órmulas e proteja a planilha para que outros usuários possam azer uso da mesma sem comprometer os resultados. Solução:
A partir dos dados constantes na tabela do exemplo 4.1, vamos propor a seguinte estrutura para a D.R.E.:
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Figura 4.11: Planilha com a estrutura do D.R.E. usando os dados da tabela do exemplo 4.1. Fonte: Autor, 2009.
Agora, elabore as seguintes órmulas:
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A gura 4.12, a seguir, apresenta a planilha com as órmulas elaboradas:
Figura 4.12: Planilha com a estrutura do D.R.E. com as órmulas elaboradas. Fonte: Autor, 2009.
Em seguida, vamos proteger a planilha e ocultar as órmulas, deixando livres as células para os lançamentos. Para tanto, selecione as células: B3; B5:B6; B8; B11:B14; B17:B18 e B20, em seguida “Formatar Células”, clique em “Proteção” e tire a marca em “Bloqueadas”. Veja a planilha com a seleção das células, gura 4.13:
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Figura 4.13: Planilha com a estrutura do D.R.E. com as órmulas elaboradas e as células para os lançamentos desprotegidas. Fonte: Autor, 2009.
Para ocultar as órmulas, selecione as células que as contêm: B4; B7; B9:B10; B15:B16; B19 e B21 e, em seguida, clique em “Formatar” “Células”, selecione “Proteção” e “Ocultas”. Dessa orma, quando você proteger a planilha, as órmulas carão ocultas. Para proteger a planilha: selecione “Ferramentas”, em seguida “Proteger” e “Proteger Planilha”. Digite uma senha e conrme a mesma. Assim, a planilha para o D.R.E. está pronta para os lançamentos. A planilha da gura 4.14 apresenta a Demonstração do Resultado do Exercício encerrado em 31.12.xx da empresa XXXX: 114
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Figura 4.14: Planilha com os lançamentos e o resultado do exercício encerrado em 31.12.xx para a empresa XXXX. Fonte: Autor, 2009.
Salve esse arquivo no seu computador, pois você pode usar a planilha elaborada para realizar a D.R.E. usando outros dados (lembre-se que você pode inserir linhas para novos itens).
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Síntese Nesta unidade, usamos a planilha de cálculo Excel® para elaborar planilhas de Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício – D.R.E., a partir dos saldos das contas patrimoniais e dos resultados de 31.12.xx. Você pode observar que a planilha automatiza os cálculos e, dessa orma, libera o seu tempo para tomadas de decisão. Esperamos que você possa azer uso dessa erramenta na sua vida acadêmica e prossional.
Atividades de autoavaliação Nos exercícios propostos a seguir, solicitamos que use a planilha de cálculo Excel® para auxiliar na elaboração de planilhas para Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício – D.R.E.
4.1 A tabela, abaixo, apresenta os saldos das contas patrimoniais e de resultados de 31.12.yy da empresa YYYY. Usando a planilha elaborada no exemplo 4.1, gerar o Balanço Patrimonial da empresa para o exercício citado. Adiantamento a Fornecedores Adiantamento de Clientes Ajuste de Avaliação Patrimonial Alienação de Partes Beneciárias Amortização Acumulada Caixa e Bancos Capital Social a Realizar Capital Social Subscrito Clientes Custo dos Produtos Vendidos Depósitos Judiciais Depreciação Acumulada Despesas Administrativas Despesas Comerciais Despesas Financeiras Líquidas Devolução de Vendas Direitos Autorais Dividendos a Pagar Duplicatas Descontadas
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R$ 20.000 R$ 80.000 R$ 50.000 R$ 33.000 R$ 10.000 R$ 30.000 (R$ 55.000) R$ 165.000 R$ 456.000 R$ 550.000 R$ 15.000 (R$ 456.000) R$ 230.000 R$ 42.000 R$ 45.000 R$ 48.000 R$ 45.000 R$ 20.000 (R$ 45.000)
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Edicações Empréstimos a Diretores Empréstimos a Pagar Empréstimos de Diretores Estoques Financiamentos de Longo Prazo Fornecedores Ganho de Capital Impostos e Contribuições a Recolher Impostos sobre o Faturamento Máquinas e Equipamentos Móveis e Utensílios Obras de Arte Obrigações Trabalhistas Outras Receitas Operacionais Perda de Capital Provisão para Devedores Duvidosos Provisão para Imposto de Renda e Contrib.Social Receita Bruta Reservas Legal Seguros a Vencer Veículos
R$ 180.000 R$ 3.000 R$ 85.000 R$ 25.000 R$ 140.000 R$ 100.000 R$ 295.000 R$ 59.000 R$ 110.000 R$ 185.000 R$ 480.000 R$ 30.000 R$ 35.000 R$ 85.000 R$ 28.000 R$ 22.000 (R$ 15.000) R$ 19.000 R$ 1.430.000 R$ 7.000 R$ 32.000 R$ 60.000
4.2 Usando os dados do exercício anterior (4.1) e usando a planilha elaborada no exemplo 4.2, aça a Demonstração do Resultado do Exercício – D.R.E., encerrado para a empresa YYYY em 31.12.yy.
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Saiba mais ANTUNES, Mauricio Romeu. Contabilidade II. UnisulVirtual. Livro didático. 3. ed. rev. e atual. Palhoça, 2007. 212 p. BRAGA, Hugo Rocha. Demonstrações Financeiras. São Paulo: Atlas, 1989. CUNHA, Adriano Sérgio da. Contabilidade III. UnisulVirtual. Livro didático. 3. ed. rev. e atual. Palhoça, 2009. 124 p. TESCH, José Marcos. Contabilidade I. UnisulVirtual. Livro didático. 5. ed. rev. e atual. Palhoça, 2008. 234 p.
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Para concluir o estudo No curso de extensão Excel ® para Contabilistas, você elaborou planilhas para controle de nanças pessoais; redução de custos – usando o comando atingir metas; análise de investimentos, usando os métodos: Valor Presente Líquido – VPL e Taxa Interna de Retorno – TIR; depreciação de bens móveis e imóveis pelos métodos: linear, taxa constante e Cole e, ainda, Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício – D.R.E., a partir dos saldos das contas patrimoniais. Todos os cálculos oram realizados com o auxilio da elaboração de órmulas ou usando unções nanceiras prédenidas na planilha de cálculo. Esperamos que você tenha adquirido habilidades no uso dessa erramenta, que podem auxiliar na resolução de problemas na área nanceira e na área contábil. Esperamos que os conhecimentos e habilidades adquiridos nesse curso possam ser utilizados na sua vida acadêmica e prossional. Abraços Pro. José Humberto Dias de Tolêdo
Reerências ANTUNES, Mauricio Romeu. Contabilidade II. Livro didático. 3. ed. rev. e atual. Palhoça UnisulVirtual, 2007. 212 p. CUNHA, Adriano Sérgio da. Contabilidade III. Livro didático. 3. ed. rev. e atual. Palhoça: UnisulVirtual., 2009. 124 p. DUTRA, Maurici José. Matemática Financeira: livro didático. 3 ed. ver. e atual. Palhoça: Unisul Virtual, 2007. HIRSCHFELD, H. Engenharia econômica e análise de custos: aplicações práticas para economistas, engenheiros e analistas de investimento e administradores. 6 ed. São Paulo: Atlas, 1998. MCFEDRIES; tradução Carlos Scharanski e Edson Furmankiewicz; revisão técnica Wallace Garcia. Fórmulas e unções com Microsot® Ofce Excel 2007. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. POWELL, Stephen G.; BAKER, Kenneth R. A arte da modelagem com planilhas: ciência da gestão, engenharia de planilhas e arte de modelagem. Rio de Janeiro: LTC, 2006. xx, 372 p. TESCH, José Marcos. Contabilidade I. UnisulVirtual. Livro didático. 5. ed. rev. e atual. Palhoça, 2008. 234 p. TOLEDO, José Humberto Dias; López, Oscar Ciro. Inormática aplicada a matemática nanceira: livro didático.. Palhoça UnisulVirtual, 2009. ________. Curso de extensão: Usando a calculadora nanceira na Internet. Livro didático. 2. ed. rev. e atual. Palhoça: UnisulVirtual, 2009. 78 p. ________.. Curso de extensão: Análise de investimentos usando a calculadora HP-12c. Livro didático. Palhoça: UnisulVirtual, 2009. 154 p. TOSI, Armando José. Matemática nanceira com utilização do Microsot Excel 2000 aplicável às versões 5.0, 7.0 e 97. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2002. 220 p. http://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_interna_de_retorno. Acesso em 16.07.09.
Sobre o proessor conteudista José Humberto Dias de Toledo, M. Sc.
Mestre em Educação pela Universidade do Sul de Santa Catarina. Graduado em Licenciatura em Matemática e em Engenharia Civil pela UFPB. Proessor das disciplinas Inormática Aplicada à Educação Matemática, Método Numéricos e Inormática Aplicada à Matemática Financeira, no Curso de Matemática – Licenciatura nesta mesma instituição. Atualmente, ministra as disciplinas de Inormática e Ensino de Matemática, Trigonometria e Números Complexos e Representações Grácas na Pósgraduação em Educação Matemática da Unisul.
Respostas e comentários das atividades de autoavaliação Unidade 1 1.1
1.2
1.3 Controle Financeiro Pessoal Saldo Anterior
R$ 9,39
Data 1/ev
Descrição Receita (R$) Despesa (R$) Saldo (R$) Compra de remédios na armácia A (R$ 20,00) (R$ 10,61)
2/ev
Abasteceu o carro no posto B
3/ev 4/ev 5/ev 6/ev 7/ev 8/ev 9/ev 10/ev 11/ev
Salário Aluguel do apartamento Condomínio Conta de energia Conta do teleone Cartão de crédito
(R$ 50,00)
R$ 2.850,00 (R$ 300,00) (R$ 100,00) (R$ 143,06) (R$ 88,30) (R$ 220,80)
(R$ 60,61) (R$ 60,61) (R$ 60,61) R$ 2.789,39 R$ 2.489,39 R$ 2.389,39 R$ 2.246,33 R$ 2.158,03 R$ 1.937,23 R$ 1.937,23
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12/ev Reserva para poupança 13/ev Conta de água 14/ev Compras no supermercado mensal com educação 15/ev Despesa (material didático; lanche, etc.) 16/ev 17/ev 18/ev Abasteceu o carro no posto B 19/ev 20/ev Prestação do carro 21/ev 22/ev Pagamento de prestação na Loja A 23/ev Compras no supermercado 24/ev Cinema 25/ev 26/ev Compra de remédios na armácia A 27/ev Abasteceu o carro no posto A 28/ev Plano de saúde
(R$ 180,45) (R$ 45,00) (R$ 350,00)
R$ 1.756,78 R$ 1.711,78 R$ 1.361,78
(R$ 100,00)
R$ 1.261,78
(R$ 50,00) (R$ 350,00) (R$ 120,00) (R$ 350,00) (R$ 50,00) (R$ 50,00) (R$ 50,00) (R$ 208,00)
R$ 1.261,78 R$ 1.261,78 R$ 1.211,78 R$ 1.211,78 R$ 861,78 R$ 861,78 R$ 741,78 R$ 391,78 R$ 341,78 R$ 341,78 R$ 291,78 R$ 241,78 R$ 33,78
O saldo a ser transportado para o mês de março XX é R$ 33,78
1.4 Primeira etapa: elabore a seguinte planilha:
Segunda etapa: Use o comando “Atingir meta”
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Terceira etapa: Clique em Ok e vai aparecer a tela com o resultado
Portanto, a quantidade de litros consumidos passa dos atuais 57,71 para 50,01923817 litros.
1.5 A planilha, a seguir, apresenta o percentual (7,38421%) que o Sr. José passa a destinar para a sua poupança no mês de março XX.
Unidade 2 2.1
Análise: O resultado negativo era esperado, pois esse fuxo de caixa tem
predominância de dispêndios.
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2.2
Análise: como o VPL > 0, o investidor deve aceitar a proposta da
instituição nanceira.
2.3
Análise: os dois fuxos de caixa apresentam predominância de dispêndios,
portanto, os resultados resultados são negativos. Analisando Analisando os dois resultados, observa-se que o Equipamento Equipamento A tem um desembolso menor do que o B. Logo, a empresa deve optar pela compra do equipamento A.
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2.4
Análise: como a TIR = 2% < i = 10%, o projeto pode ou deve ser recusado
já que taxa oertada pelo mercado é melhor do que a taxa de retorno.
2.5
Análise: observando os resultados: VPL = (R$ 704,35) < 0 e TIR = 9,18% <
i = 12%, podemos concluir que o projeto pode ou deve ser recusado e, ainda, que os dois métodos remetem a mesma análise. análise.
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Unidade 3 3.1 3.1
3.2
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3.3
3.4
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Universidade do Sul de Santa Catarina
3.5
Unidade 4 4.1.
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4.2
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