BENJAMIN, BENJAMIN, Alfred. Alfred. A Entrevist Tradução ão de Urias Urias Corrêa Corrêa Entrevista a de Ajuda. Ajuda. Traduç Arantes. São Paulo : Martins Fontes, 1978.
RESENHA A obra obra priv priviilegi legiaa uma abo abordag rdagem em da entr entrev evis ista ta com como um instrumento de uso terapêutico, na qual o entrevistado é o foco, e o prin princi cipa pall objet objetivo ivo da entre entrevi vista sta é ajud ajudáá-lo lo.. Assim Assim,, o auto autorr defin definee a como um diál diálog ogo o séri sério o e com com um propó ropósi sito to entrev entrevist ista a de ajuda ajuda como definido entre duas pessoas, a partir do qual será desenvolvido um relacionamento de confiança. Ao long longo o da obra obra,, o auto autorr disc discor orre re deta detalh lhad adam amen ente te sobr sobree os diversos aspectos envolvidos numa entrevista de ajuda, tanto do ponto de vista do entrevistador quanto do entrevistado, abordando desde as condições materiais (ambiente, mobília, etc), até os tipos de perguntas utilizadas na entrevista. A questão principal do trabalho, no entanto, é o comp compor orta tame ment nto o do entr entrev evis ista tado dor, r, a form formaa com como ele ele se cond conduz uz e desenvolve a entrevista. A análise da postura interna do entrevistador, sua filosofia de trabalho, e a forma como ele utiliza seus conhecimentos no proc proces esso so tera terap pêut êutico ico base baseaado na ent entrevi revist sta, a, cons consti titu tuem em os parâ parâm metro etross para para o enten ntendi dim mento ento do que o autor utor con conside sidera ra uma uma verdadeira entrevista de ajuda que, segundo ele, é mais uma arte e uma habilidade do que uma ciência, e cada artista precisa descobrir seu próprio estilo e os instrumentos para trabalhar melhor. De acordo com Benjamin, a lição mais importante que se deve saber sobre a entrevista de ajuda, é que nela não existe ninguém a não ser o entrevistado e o entrevistador e que nada naquele momento é mais importante, devendo este último ter consciência do que verdadeiramente está levando de si para a entrevista. O que, de si mesmo, pode ajudar, bloquear ou afetar o entrevistado de um modo ou outro. O entrevistador deve, principalmente, sentir dentro de si mesmo que deseja ajudar tanto quanto possível o entrevistado. Além da suposta competência profissional, o entrevistador deve levar de si mesmo para a entrevista certas condições internas ou atitudes que podem auxiliá-lo, como conhecer-se e gostar de si próprio e sentir-se bem consigo mesmo. Quanto mais nos conhecemos, segundo ele, melhor podemos entender, avaliar e controlar nosso comportamento e melhor compreender e apreciar o comportamento dos outros. Se estamos bem com o nosso self , menor será a tendência deste a interferir em nossa compreensão do self do outro durante a entrevista.
Maria das Graças Ferreira de Medeiros
Essa atitude atitude ajudará ajudará o entrevistado entrevistado a confiar confiar em nós. nós. Ele saberá saberá quem quem somos, somos, posto posto que que nós, nós, acei aceita tand ndo o o que que somos somos,, não não tere teremo moss nenhuma necessidade de nos esconder sob uma máscara. Ele sentirá que não estamos nos escondendo e se esconderá menos, uma vez que a maior parte dos entrevistados sente-se melhor com entrevistadores que pareçam seres humanos falíveis. Confiar em nossas próprias idéias e sentimentos constitui outra condiçã condição o intern interna, a, assim como como a onestid onestidade ade conosco conosco mesmos. mesmos. Se nos aceitamos o suficiente, não teremos necessidade de parecer aos outros como poderosos, oniscientes e quase perfeitos. Assim, o entrevistador deve deve comp compor orta tarr-se se com como ser ser huma humano no na entr entrev evis ista ta,, ex expo pond ndo o sua sua humanidade tanto quanto possível, sem medo de revelar-se. Precisamos estar preparados para mostrar ao entrevistado o que somos, sem nos ocultarmos, para que ele se sinta encorajado a olhar para o que ele é sem reservas. Se ele sente que somos autênticos, pode aprender que é seguro expor-se. Na opin opiniã ião o do auto autor, r, se pude puderm rmos os nos nos acei aceita tarr como como falí falíve veis is,, erraremos menos, e se aprendermos a nos apoiar em nossa espontaneidade, sensibilidade e senso comum, escutaremos melhor e entenderemos mais. Uma vez que o nosso comportamento influencia o do entrevistado, comportando-nos abertamente, encorajamo-lo a agir da mesma forma. Desta Desta form forma, a, qu quan anto to men enos os de defe fens nsiv ivos os no noss to torn rnam amos os co como mo entrevistadores, mais poderemos ajudar o entrevistado a deixar de lado suas defesas. E quanto maior consciência tivermos de nossos valores, e quanto menos quisermos impô-los ao entrevistado, mais estaremos aptos a ajudá-lo a ter conhecimento de seus próprios valores. Assim como o entre entrevi vista stado do está está ex expo posto sto à nossa nossa av aval alia iaçã ção, o, tamb também ém nós nós esta estamo moss expostos ao entrevistado, e quase tudo o que fazemos ou deixamos de faze fazerr é anota notado do e ava valiliaado por por ele ele. O inter nteres esse se que sent sentim imos os e mostramos pelo que o entrevistado está dizendo, a compreensão de seus sentimentos e atitudes, mesmo sem percebermos conscientemente será comunicada por nós através de gestos, palavras, tom de voz e até mesmo silêncios. sent ntim imos os co com m o Benj Benjam amin in acre acredi dita ta que, que, se sinc sincer eram amen ente te se entrevistado o que ele está sentindo, se podemos fazer com que ele saiba por meio de nosso comportamento que estamos sentindo com ele, tão próximos quanto podemos, e se somos capazes de demonstrar isso sem obstruir seu caminho, não precisaremos dizer nada, porque ele logo saberá. Compreenderá que jamais saberemos exatamente como ele se sente, mas, enquanto outro ser humano, estamos fazendo o possível e demonstrando que estamos tentando.
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Coop Cooper erar ar ve verd rdad adeir eiram amen ente te com com o entr entrev evist istad ado, o, deste deste modo modo,, significa escutar e responder àquilo que ele está dizendo e sentindo. Significa capacitá-lo a se expressar completamente e seguí-lo no curso dos seus pensamentos e expressões, ao invés de pedir-lhe que nos siga. Isso implica saber se estamos preparados para deixar o entrevistado tomar a iniciativa e deixá-lo assumir a responsabilidade sobre si mesmo, porque a mudança que se desejamos ajudar a promover é basicamente aquela que o entrevistado será capaz de construir por ele mesmo, que seja pessoalmente significativa e lhe permita agir no futuro com mais êxito enquanto pessoa. O autor considera fundamental ajudar o entrevistado através de um comportamento que demonstre que acreditamos na sua resp respon onsa sabi bililida dade de por por si própr róprio io,, por por suas suas açõe ações, s, pens pensam amen ento toss e sentimentos, e em sua capacidade de usar cada vez mais seus próprios recursos. A nossa ação será no sentido de ajudá-lo a tornar-se cada vez mais mais cons consci cien ente te de si mesmo esmo,, de seu seu espa espaço ço vita vital, l, de sua sua próp própri riaa estrutura de referência, de modo que ele possa defrontar-se mais consigo mesm mesmo o e com com os pens pensam amen ento toss e sent sentim imen ento toss que que gove govern rnam am seu seu comp comport ortam amen ento to,, mas mas que que ele ele pode pode estar estar ocult ocultan ando do,, disto distorce rcend ndo o ou negando para si próprio e para nós. A entrevista de ajuda propõe-se a ajudá-lo a aprender que a mudança é possível, mas que depende dele decidir quando e como mudar. Não cabe a nós como entrevistadores dizer ao entrevistado o que pens pensar ar ou como como sent sentir ir;; mas o noss nosso o com comport portam amen ento to reve revela la que que valorizamos nossos próprios pensamentos e sentimentos, e também os dele. Quanto mais ele puder puder descobrir sobre seus próprios próprios sentimentos e pensamentos, mais capacitado estará para agir sobre eles ou modificálos, caso se decida por isso. Desejamos ajudá-lo a aproximar-se de si mesmo smo e também dos outros ros. Sendo acei ceito como uma pessoa soa responsável, ele pode aprender a ver-se como tal e a apreciar a aplicação dessa nova aprendizagem, de modo que, mesmo depois de encerradas as entr entrev evis ista tas, s, ele ele pode poderá rá cont contin inua uarr a cres cresce cerr com como pess pessoa oa por por seus seus próprios esforços. Benjamin ressalta que, somente quando ajudamos o entrevistado a ouvir, ver, pensar e sentir por si próprio, ele será capaz de nos perceber. perceber . Isto somente depois de ter percebido a si próprio e, talvez, depois de ter percebido que nós o percebemos. Só podemos chegar até ele se ele quiser e permitir o acesso a si mesmo; e somente se ele for capaz de aproximar-se de si mesmo ele permitirá que outros o façam, assim como ele só poderá nos responder depois de ter aprendido a responder a si próprio. O entrevistador é parte ativa nesse processo de autodeterminação do indivíduo, uma vez que, buscando um entendimento tão profundo
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quanto possível do mundo do entrevistado, capacita-se a encorajá-lo a descobrir como é esse mundo e como se sente nele. Na entrevista de ajuda, o entrevistador não abdica de sua autoridade como terapeuta, mas a emprega de modo que o entrevistado venha a ser a autoridade em sua própria vida, vida, venha a confiar em si mesmo para encontrar seu próprio caminho e direção. O entrevistador não quer que o entrevistado dependa dele, mas que se apóie cada vez mais em si mesmo. mesmo . A autoridade do entrevistador, na concepção de Benjamin, deve ser usada para entender e fazer-se entendido, e para fornecer informações e recursos de que dispõe. Ele não se oculta atrás de sua autoridade para tomar decisões em nome do entrevistado, ou fazer qualquer coisa que este não possa entender ou aceitar. Embora agindo sob sua própria responsabilidade, não tira a responsabilidade do entrevistado. Quando não se sente seguro, o entrevistador deve admitir essa insegurança, e quando está seguro, deve ter consciência de que sabe que a segurança é sua, não do entrevistado, o qual precisa descobrir seus próprios pontos de apoio para erguer-se com firmeza. Criando uma atmosfera favorável na entrevista, o entrevistador pode tornar possível ao entrevistado enfrentar a realidade ao invés de defender-se dela, negá-la ou distorcê-la. Se criarmos uma atmosfera onde onde o conf confro ront nto o seja seja alca alcanç nçad ado, o, nossa nossa entre entrevi vista sta de ajud ajudaa pode poderá rá ajudar ao entrevistado mais do que o previsto. O autor tece várias considerações sobre a melhor forma de iniciar a entrevista, seja pelo entrevistador ou pelo entrevistado, de modo que essa seja a mais proveitosa possível. Se alguém pediu para nos ver, obser observa va ele, ele, gera geralm lmen ente te é melho melhorr deixá deixá-lo -lo expor expor com com suas suas próp própria riass palavras o motivo que o levou ali e o que há de importante para contar. Às vezes, no entanto, é cabível ou necessária uma introdução por parte do entrevistador, algo que ajude o entrevistado a iniciar, isso deve ser tentado somente quanto sentimos que será realmente útil, considerando a ten tendênc dência ia das das sess sessõe õess inic inicia iada dass pelo elo entre ntrevi vist stad ado or em sere serem m tran transfo sform rmad adas as em monó monólog logos os e/ou e/ou conf conferê erênc ncia ias. s. O idea ideall é apen apenas as identificar e situar nossa posição ali para que o entrevistado possa dar prosseguimento à entrevista com tranqüilidade. O fator tempo, como parte integrante da atmosfera geral e do relacionamento deve ser observado com cuidado, cuidando-se para que os encontros ocorram na hora estipulada, deixando claro ao entrevistado quanto do nosso tempo pertence a ele, inclusive para que ele possa orientar-se. Cada entrevista é diferente, e o seu modelo pessoal adquirirá forma de acor acordo do com com sua sua atua atuaçã ção o e manei aneira ra de ser. ser. De modo odo gera geral, l, a entrevista se divide em três partes, nem sempre claramente definidas: a
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abertura ou colocação do problema; desenvolvimento ou exploração e encerramento. No estágio de abertura, é situado o assunto ou problema que motivou o encontro; a seguir procede-se ao exame e exploração do assunto, tentando-se verificar todos os aspectos e tirar conclusões. No encerramento nenhum material novo deverá ser introduzido ou discutido de alguma forma; esse último estágio tende a determinar a impressão do entrevistado sobre a entrevista como um todo. O silêncio é abordado pelo autor como uma forma de comunicação entre o entrevistado e o entrevistador na entrevista de ajuda, apontando a tendência tendência da maior parte dos entrevistado entrevistadores res iniciantes iniciantes em consideráconsiderálo como uma falha a ser corrigida no momento, em virtude da sua difi dificu culd ldad adee em supo suport rtáá-lo lo.. Com Com o tem tempo, po, info inform rma, a, apre aprend ndee-se se a diferenciar os silêncios, a apreciar e a reagir diante de cada um de maneira diferente. Exis Existe te,, por por ex ex., ., o silên silêncio cio de que que o entre entrevi vista stado do preci precisa sa para para ordenar seus pensamentos e sentimentos. O respeito a esse silêncio é mais mais bené benéfi fico co do que que muit muitas as pala palavr vras as de part partee do entr entrev evist istad ador or.. O silencio desse tipo pode ajudar muito se o entrevistador não se sentir ameaçado ou incomodado por ele, mas puder maneja-lo como parte de um processo em continuidade. A confusão também pode levar ao silêncio, assim como esse pode ser fruto de uma pausa reflexiva, após um relato emocional por parte do entre entrevi vista stado do.. Pode Pode ocor ocorrer rer aind aindaa o silên silênci cio o de resi resistê stênc ncia ia,, quan quando do o entrevistado resiste ao que considera um interrogatório, ou não está prep prepar arad ado o para para reve revela larr o que que está está realm realmen ente te acon aconte tece cend ndo o consi consigo go.. Existem, ainda, os silêncios breves, durante os quais o entrevistado pode simplesmente estar procurando idéias e sentimentos para expressar. O autor coloca algumas questões a serem feitas pelo entrevistador a si mesmo, que podem ajudar a avaliar o seu desempenho na entrevista de ajuda e se os objetivos estão sendo alcançados, questionando, por exem ex emp plo, lo, se ele ajudo judou u o entre ntrevi vist staado a ampl amplia iarr seu seu cam campo de percepção; se ajudou o entrevistado a deslocar-se de uma estrutura de referência referência externa externa para uma uma interna; interna; se o ajudou a chegar chegar perto de si mesm mesmo o para para ex expl plor orar ar e ex expr pres essa sarr o que que desco descobr briu iu e o capa capaci cito tou u a expressar como se sente verdadeiramente; e se ele, o entrevistador, quis realmente ouvir o entrevistado ou na verdade quis ser escutado supondo ter a resposta para seu problema. Essas e outras questões, embora gere gerem m resp respos osta tass difer diferen ente tess de um para para outr outro o entr entrevi evista stado do,, pode podem, m, segu segund ndo o o auto autor, r, serv servir ir de parâ parâme metr tro o para para uma uma auto auto-a -ava valiliaç ação ão e avaliação das entrevistas pelo entrevistador. É destacada pelo autor a importância da aceitação do entrevistado por parte do entrevistador na entrevista de ajuda. Aceitação no caso
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sign signif ific icaa trat tratar ar o entr entrev evis ista tado do como como um igua igual, l, e cons consid ider erar ar seus seus sentimentos e pensamentos com sincero respeito, mesmo discordando deles. Trata-se da atitude segundo a qual o entrevistado tem tanto direito quanto o entrevistador a idéias, sentimentos e valores próprios, tentando fornecer-lhe um feedback que não seja distorcido pela própria pess pessoa oa e perso ersona nalilida dade de.. Em sua sua opin opiniã ião, o, não não pode podem mos aju ajudar dar verdadeiramente uma pessoa que não conseguirmos aceitar, e isso pode ocorrer mesmo que não existam diferenças culturais, e a saída é ajuda-lo a encontrar alguém que o aceite. A comp compree reens nsão ão é enfo enfoca cada da como como outro outro aspe aspect cto o impo import rtan ante te da entrevista de ajuda, sendo a mais significativa forma de compreensão aquela que tenha entender com a outra pessoa como ela pensa, sente e vê o mundo ao seu redor, adotando para isso sua estrutura de referência, ouvindo com compreensão não somente o que está sendo dito, mas como as coisas estão sendo ditas, o tom, as expressões, os gestos, incluindo incluindo o esforço de perceber perceber o que não está sendo dito, o que apenas apenas é sugerido e o que está oculto. Na medid edidaa em que que apre aprend ndem emos os mais ais e mais mais a escu escuta tarr com com compreensão os outros, mais aprendemos a escutar com compreensão a nós próprios. Escutando cuidadosamente, aproximando-nos da estrutura de referência do entrevistado, devemos, no entanto, permanecer nós mesmos, mantendo nossa própria estrutura de referência como ponto de apoio para para quando quando o entrevistado entrevistado precisar precisar de nós, nós, estabelecendo estabelecendo um processo empático no qual, embora se possa sentir por dentro, participar do mundo interior de outra pessoa, permaneçamos nós mesmos. A empatia na entr entreevist vistaa de ajuda juda,, conf confor orm me Ben Benjam jamin, in, é compreender compree nder com com.. O entrev entrevista istador dor empáti empático co tenta tenta o melhor melhor possív possível el sentir a estrutura interna de referência do entrevistado, ver o mundo através dos olhos deste, como se fossem os seus próprios, sem perder de vista o fato de que permanece ele mesmo, sabendo que é diferente do entrevistado. Agora ele pode compartilhar pensamentos e sentimentos do entrevistado como se fossem seus, porque os compreende co com m ele. ele. Empatia não é sinônimo de simpatia, que implica em repartir interesses e sen sentim timento entoss com comuns, uns, e tamb ambém não deve deve ser ser conf confun undi did da com com identificação, que é pensar, sentir e agir como o outro em detrimento do nosso próprio eu. A empatia envolve sempre dois eus distintos. De acordo com o autor, quase tudo o que fazemos numa entrevista de ajuda visa encorajar o entrevistado de uma maneira ou outra. Nossa atitude, abordagem, respostas, tudo visa apoiá apoiá-lo -lo e fortale fortalecê-lo cê-lo em seus esfo es forç rços os pa para ra pro rocu cura rarr um ca cam min inho ho que val alha ha a pen enaa pa para ra el elee . Desejamos auxiliá-lo para que chegue mais próximo da realidade e de seu próprio eu , para que ele possa explorar sua situação presente e dete determ rmin inar ar suas suas meta metass futu futura ras. s. A mane maneir iraa como como real realiza izamo moss nosso nosso
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trab trabal alho ho visa visa estim estimul ular ar e fort fortale alece cerr a dete determ rmin inaç ação ão.. Ne Nem m todo todos, s, no entanto, querem ser ajudados, e nem todos podem ser ajudados na entrevista de ajuda. Embora seja doloroso ver uma oferta de ajuda recusada, devemos aprender a aceitá-la. Enfim, a obra evidencia o quanto o comportamento do entrevistador influencia a percepção que o entrevistado tem dele como pessoa, e a reação do entrevistado ao processo da entrevista. Analisando noss nosso o próp própri rio o comp compor orta tam mento ento de form formaa nãonão-de defe fens nsiv iva, a, pode podem mos apre aprend nder er muito muito;; e desco descobr brind indo o como como real realme ment ntee nos nos comp compor orta tamo mos, s, podemos considerar se desejamos continuar nos comportando da mesma forma, ou se há um abismo entre o que estamos realmente fazendo, o que pensamos que estamos fazendo e o idealmente desejamos fazer, como terapeutas interessados na obtenção de melhorias na qualidade de vida do entrevistado. .............................. Considerações Pessoais
Observa-se na obra em questão, uma atenção cuidadosa do autor em transmitir de forma simples e sincera sua experiência terapêutica. Não há evidência de preocupação com técnicas sofisticadas e teorias psicológicas como base teórica, mas em expressar suas vivências com sensibilidade e sutileza. Por não trazer, como é comum em obras da área psicológica, refe referê rênc ncia iass dire direta tass a uma uma ou outr outraa teor teoria ia conh conhec ecid ida, a, ou deno denota tarr atrelamento a determinada corrente psicológica, a obra pode parecer a princípio simplista e especulativa. Ao contrário, ao meu ver é um trabalho bastante consistente, que traz informações valiosas sobre a condução de uma entrevista, seja ela a entrevista de ajuda nos moldes apresentados ou não. não. Os elem elemen ento toss abor aborda dado doss pelo pelo auto autorr como como cons consti titu tuin inte tess da entrevista de ajuda, sem dúvida, podem servir de referência a qualquer profissional profissional interessado em avaliar avaliar seu desempenho desempenho numa numa entrevista entrevista de cunh cunho o tera terapê pêut utic ico, o, princ rincip ipal alm mente ente se disp dispos osto to a reve reverr post postur uras as e modificar comportamentos. No meu caso, so, parti rticularm larmeente, a obra chamou a atençã enção o principalmente por desmistificar a idéia amplamente aceita do terapeuta como condutor e autoridade na entrevista. Para um profissional da área, gera geralm lmen ente te cont contam amin inad ado o pelo pelo “psic “psicolo ologi gism smo”, o”, ou seja seja,, pela pela noçã noção o errônea de que é detentor de todas as respostas, reconhecer que pode ficar perdido, desorientado, diante de um paciente; aceitar que não sabe reso resolv lver er um prob proble lema ma apre aprese sent ntad ado, o, e outr outros os “nós “nós”” tera terapê pêut utic icos os,, certamente não é fácil. Requer, além de humildade, discernimento e maturidade pessoal e profissional.
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É um trabalho muito interessante, que aguçou ainda mais o meu interesse pela abordagem humanista, especialmente em razão da postura profundamente “humana”, longe da idealização de semideuses tão cara a muitos profissionais médicos e psicológicos, que o autor soube tão bem adotar.
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