Empreendedorismo

Empreendedorismo

• Man Manuel de Campos Silvestre • Universidade de Aveiro 1

MOTIVAÇÃO para o EMPREENDEDORISMO • O empreendedorismo continua a ser um elemento importante do crescimento e desenvolvimento económico e da qualidade de vida da Humanidade • Cremos que o espírito (atitude) empreendedor deve ser considerado como uma obrigação social e, portanto, fazer parte da educação cívica de todos • Gostaríamos de tentar contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade mais empreendedora • Contribuir para tentar reduzir o número de experiências empresariais inconsequentes. 2

EMPREENDEDORISMO e CRESCIMENTO ECONÓMICO Contexto social, cultural e político

Condições gerais de enquadramento nacional (Abertura, Governo, Gestão, Tecnologia, I&D, Infra-estruturas, Mercados Financeiros, Mercados de Trabalho, Instituições)

Condições de enquadramento empreendedor (Financeiras, Políticas Governamentais, Programas Governamentais, Educação e Formação, Transferência de Tecnologia e de I&D, Infra-estruturas Comercial e Legal; Abertura do Mercado Interno, Acesso a Infraestruturas físicas, Normas

Principais empresas estabelecidas (Economia Primária)

Crescimento

Micro, Pequenas e Médias Empresas (Economia Secundária )

Oportunidades empreendedoras (Existência, Percepção)

Capacidade empreendedora (Competências, Motivação)

Económico Dinâmicas de Negócios

Nacional (PNB, empregos)

(Empresas e empregos nascimentos, expansão, mortes, contracções).

Fonte: Reynolds, Hay, Bygrave, Camp & Autio (2000). GEM - The Global Entrepreneurship Monitor .

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Principais indicadores das empresas não do sector primário, privadas, da Europa dos 15 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

Micro 18 040 93,13 38 360 33,88

PMEs Pequenas Médias Total 1 130 160 19 330 5,83 0,83 99,79 21 320 14 870 74 550 18,83 13,13 65,84

Grandes

Total

Nº de empresas (x1 000) 38 19 370 (%) 0,196 Emprego (x1 000) 38 680 113 230 (%) 34,16 Turnover (volume de negócios) (mil (mil milh milhõe õess de EUR) EUR) 3 600 600 3 400 400 3 700 700 10 700 700 8 200 200 18 900 900 (%) 19,1 18,0 19,6 56,6 43,4 Dimensão média por empresa Pessoas por empresa 2 20 90 90 4 1 010 6 Turnover por empresa (milhões de EUR) 0,2 3 23 0,5 215 1,0 Percentagem do Turnover  em exportações (%) 6 13 16 11 22 16 Valor Acrescentado por pessoa (1 000 EUR) 30 50 95 45 90 6 Quota dos custos de trabalho no valor acrescentado (%) 40 53 43 45 45 38 42 Nota: Micro 0-9 Pequena 10-49 Média 50-249 Grande > 249 empregados Adaptado de The European Observatory for SMEs (6th Report, Executive Summary) (2000) 4

EMPREEN EMPREENDEDO DEDORISM RISMO O - PRINCI PRINCIPAIS PAIS FACTO FACTORES RES C ontexto envolvente envolvente real e forças forças centrais centrais do empree nded orism orism o . Riscos e incertezas

Parad oxos e contradições contradições

Excessos e escassez de recursos

I NICIADOR NICI ADOR - FUNDA F UNDA DOR Atitudes, Motivações, Empenhamento. Com petências de gestão

+

E ui a

Ca os, confusão, confusão, turbulência turbulência nos mer cados, tecnologia e recursos

OPORTUNIDADE Reconh ecida, Indulgente, Duradoira, Com pensadora

AJUSTE versus FALTAS

NOVO EMPREENDI MENTO

RECURSO S NECESSÁRIOS NECESSÁRI OS

M inim inim izar, Organizar, Organizar, Controlar, Negociar. Assim etrias etrias no conh ecimento, consciência e informação. Con texto do m ercado de capitais capitais -- Im perfeições perfeições do mercad o -- vazios e assimetrias assimetrias mais alvos móveis Fonte: M odificado odificado a partir partir de Tim m ons (1994)

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O PROCESSO EMPREENDEDOR EMPREENDEDORISMO NÍVEIS: PESSOAL PESSOAL SOCIOLÓGICO Necessidade Necessidade de Assumir riscos riscos Relacionamentos Relacionamentos realização, realização, com êxito Empenhamento Emp enhamento Modelos de papéis  Locus controlo interno Insatisfação Insatisfação emprego emp rego Equipas Eq uipas Tolerância ambiguidade Perda emprego Pais Assumir riscos riscos E ducação Família Família Valores Valor es pessoais Idade Educação Género Experiência

OPORTUNIDADE RECONHECIDA RECONHECIDA E INOVAÇÃO ENVOLVENTE Oportunidades Papéis modelo Criatividade

OCORRÊNCIA OCORRÊNCIA DESENCADEADORA ENVOLVENTE Concorrência Recursos Recursos Incubadora Incubad ora Política Política governam governam ental

Fonte: Adaptado de Bygrave (1997)

PESSOAL Empreendedor Líder Líder Gestor Empenhamento Emp enhamento Visão

IMPLEMENTAÇÃO

ORGANIZACIONAL CION AL Equipa Estratégia Estrutura Estrutura Cultura Produtos Prod utos

CRESCIMENTO CRESCIMENTO

ENVOLVENTE Concorrentes Consumidores Consum idores Recursos Fornece Forn ecedores dores Investidores Investidor es Banqueiros Ban queiros Política Política governam governamental ental Advogados Advogad os 6

TIPOS DE EMPREENDEDORES EMPREENDEDORES •

SOLISTA – - Aquele que gosta de trabalhar sozinho

•

PARCEIRO CHAVE – - Indivíduos autónomos que possuem um parceiro estratégico. Que, por vezes, são unicamente um apoio para a área financeira.

•

AGRUPADOR – - Preferem trabalhar em pequenos grupos, participando em igualdade de posições na tomada de decisão. decisão.

•

PROFISSIONAL – - Profissionais que tradicionalmente não são considerados empreendedores, como por exemplo, contabilistas, doutores, etc. Normalmente trabalham em pequenas empresas.

•

INVENTOR-PESQUISADOR – - Inventores criativos que têm, ou não, a capacidade de transformar a criatividade em inovação.

•

HIGH HIGH – TE TECH CH – - O desenvolvimento tecnológico criou oportunidades para aqueles que possuem capacidades c apacidades técnicas.

•

DELEGADO – - Gere as capacidades técnicas e de trabalho de outros.

•

INICIADOR – - Só gosta de novos desafios. Após o arranque, perde o interesse o que o leva a vender a empresa.

•

MULTIPLICADOR DE CONCEITOS – - Identifica conceitos de sucesso que podem ser copiados por outros (p.e, Franchising).

•

COMPRADOR – - Prefere comprar um negócio existente do que começar do zero. 7

TIPOS DE EMPREENDEDORES (cont) •

ESPECULADOR –

•

ARTISTA –

•

- Possui uma empresa, na qual emprega vários membros da família.

TORNAR PÚBLICO –

•

- Possui recursos financeiros suficientes suficientes para adquirir outras pequenas pequenas empresas com potencial.

MATRIARCA / PATRIARCA –

•

- Possui um conjunto de pequenas empresas. A aquisição pode ser feita através de recursos gerados através de recursos gerados por uma das das empresas empresas que já possui. possui.

AGREGADOR DE CAPITAL –

•

- Vê a empresa como um trabalho de uma vida. Satisfação pessoal é conseguida através do acompanhamento acompanhamento da empresa nos vários estádios de crescimento.

CONGLOMERADOR –

•

- A pequena empresa empresa é vista como um um meio para atingir atingir uma certa certa qualidade de vida. A prossecução prossecução desse objectivo objectivo é feita através de cash flows consistentes e não pelo crescimento da empresa, pois pois esta significa maior maior empenho e disponibilidade. disponibilidade.

COMPROMETIDO –

•

- Adquire bens a um preço baixo e, depois, através da manipulação da estrutura financeira, vende a um preço superior.

ESTILO DE VIDA –

•

- Compra pequenas empresas com problemas, com potencial de lucro.

MANIPULADOR DE VALOR –

•

- Aproveita as oportunidades para comprar e mais tarde vender com lucro. Alguns desses negociadores são proprietários/gestores proprietários/gestores de empresas pequenas.

- Funda empresas com o objectivo de colocá-las na bolsa.

ALTERNATIVO –

- Aposta nas novas preferências e novos estilos de vida, por exemplo, maiores preocupações ambientais, para explorar novas oportunidades oportunidades de negócios que lhe estão associadas.

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MITOS SOBRE OS EMPREENDEDORES •

Os empreendedores nascem, não são feitos – Estes Estes talent talentos os empr empreen eended dedore ores, s, por por si, si, são são como como barro barro não não molda moldado do ou ou tela tela por por pinta pintar. r.

•

Qualquer pessoa pode começar um negócio – Reconhe Reconhecem cem a difere diferença nça entr entree uma ideia ideia e uma uma oport oportunid unidade ade e pensam pensam em em grand grande. e.

•

Os empreendedores são jogadores – Os empree empreende ndedor dores es de sucess sucessoo são cuidad cuidadoso ososs e assumem assumem risc riscos os calcul calculado adoss e partilhad partilhados. os.

•

Os empreendedores querem o show todo para si – Os empr empreen eended dedore oress de maior maior pote potenci ncial al const constróe róem m uma equipa equipa,, uma uma orga organiz nizaçã ação. o.

•

Os empreendedores são os seus próprios patrões – Os empree empreende ndedor dores es têm de serv servir ir muitos muitos patrõe patrões, s, incluin incluindo do sócios, sócios, inve investid stidore ores, s, client clientes, es, famílias, empregados, etc.

•

Os empreendedores trabalham mais que os gestores – Alguns Alguns sim, sim, outros outros não. não. Alguns Alguns relata relatam m mesmo mesmo que trabal trabalham ham menos. menos.

•

Os empreendedores sofrem um grande stress. – É “str “stres essa sant nte” e” e exig exigen ente te,, mas mas há há nu nume mero roso soss outr outros os pap papéi éiss alta altame ment ntee exi exige gente ntess de algun algunss profissionais.

•

Os empreendedores devem ser novos e enérgicos. – Pode Pode ajud ajudar ar,, mas mas rele releva vant ntee é po poss ssui uirr o know-how, experiência e contactos que facilitam

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MITOS SOBRE OS EMPREENDEDORES (cont) •

Iniciar um negócio é arriscado e muitas vezes, vezes, insucesso. insucesso. – Os negócio negócioss falham, falham, mas os empree empreendedor ndedores es não. não. Os empree empreendedor ndedores es talento talentosos sos e experientes experientes perseguem oportunidade atractivas, são capazes de atrair as pessoas certas e os recursos correctos.

•

O dinheiro é o ingrediente ingrediente mais importante no arranque. arranque. – O dinhe dinheiro iro está está para para o empr empreen eended dedor or como como as tinta tintass e os pincéi pincéiss para para o arti artista, sta, mas isso não basta.

•

Os empreendedores são motivados apenas pelo dinheiro – Os empre empreend endedo edores res são são mais impuls impulsiona ionados dos pela pela const construç rução ão das suas suas empres empresas as e por reali realizar zar ganhos de capital a longo prazo, do que pela gratificação instantânea através de elevados salários e emproamentos.

•

Os empreendedores procuram poder e controlo sobre os outros – Os empre empreend endedo edores res de de sucess sucessoo são mais mais dirigi dirigidos dos por por questõe questõess de respon responsab sabilid ilidade ade,, realização (êxito) e resultados, do que poder para si próprio.

•

Se um empreendedor empreendedor for talentoso, talentoso, o sucesso sucesso ocorrerá num ano ou ou dois. – Os limõe limõess apanha apanham-s m-see em dois anos anos e meio meio,, mas mas as péro pérolas las leva levam m sete sete ou oito. oito.

•

Um empreendedor com uma boa ideia pode conseguir o capital para o empreendimento – Apenas Apenas 1 a 3 em em 100 100 dos empree empreendi ndimen mentos tos com com boas boas idei ideias as são são inicia iniciados. dos.

•

Se um empreendedor tem o capital necessário para arrancar, ele não pode falhar. – Demasi Demasiado ado dinhe dinheiro iro no no início início gera geralme lmente nte cria cria eufor euforia ia e esba esbanja njamen mento. to.

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ENSINO/APRENDIZAGEM dos EMPREENDEDORES 1/3 • Assume-se que o espírito empreendedor se joga ao nível das atitudes • Que as atitudes podem ser criadas e modificadas através da imersão dos sujeitos em programas organizados de formação • Estes programas devem contemplar estratégias que favoreçam o desenvolvimento de atitudes positivas face ao empreendedorismo empreendedorismo • Ao mesmo tempo, devem proporcionar instrumentos expeditos de procura, desenvolvimento e avaliação de oportunidades • Deve, ainda, facilitar o desenvolvimento desenvolvimento das competências “técnicas”, “técnicas”, necessárias para a concepção, organização e implementação de iniciativas empreendedoras. empreendedoras. 11

ENSINO/APRENDIZAGEM dos EMPREENDEDORES 2/3 No que respeita ao desenvolvimento dos processos formativos em empreendedorismo, acreditamos que: • A acumulação acumulação de experiências iniciais será um caminho caminho possível e pertinente para a generalidade dos actores empenhados • Em especial, através de exercícios de implementação e reflexão de pequenas pequenas organizaç organizações ões “académic “académicas” as” empreende empreendedora dorass • Na experiência pessoal (casos vivos) como como oposta oposta à próxima, próxima, mas mas alheia; alheia; papéis activos nas situações de aprendizagem (aprendizagem experiencial) • Estes exercícios interagindo com alguma formação em sala poderão contribuir para desenvolver a auto-eficácia empreendedora empreendedora percebida pelos actores. 12

ENSINO/APRENDIZAGEM dos EMPREENDEDORES 3/3 As áreas estratégicas de formação de um verdadeiro programa de educação em empreendedorismo deve conter os ingredientes necessários para assegurar, com sucesso:

• identificação ou reconhecimento e desenvolvimento de uma oportunidade no mercado e geração de uma ideia de negócio (serviço ou bem) para satisfazer essa oportunidade;

organizaç zação ão e afect afectaçã açãoo de de recur recursos sos em face face do risco risco, para • organi perseguir a oportunidade; e

criação de uma organizaç organização ão de negóci negócios os operante para • criação

implementar a ideia de negócio motivada pela oportunidade (Kourilsky, 1995).

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OBJECTIVOS do PROGRAMA - comp compre reen ende derr os “cus “custo toss e bene benefí fíci cios os”” liga ligado doss às expe experi riên ênci cias as dos dos empreendedores empreendedores e individuais; - construir construir capacidade capacidadess de auto-refl auto-reflexão exão sobre o potenci potencial al do do própri próprioo empreendedor; - compreender a natureza e características características do processo de formação formação de uma uma nova empresa; - saber aplic aplicar ar um modelo modelo para para analisar analisar a viabilid viabilidade ade económi económica ca de uma ideia e oportunidade de mercado, com vista a criar uma nova organização; - adquir adquirir ir as compe competên tênci cias as necess necessári árias as para para planif planifica icarr uma tenta tentativ tivaa empresarial com sucesso; - realizar realizar um plano plano de criação criação de micro-em micro-empresa presass “acadé “académica micas” s” e levá-lo levá-lo à prática durante o desenvolvimento do programa de formação. 14

1 – DESENVOLVER A REDE ESTRATÉGICA Figura 1.4.3.2 - Modelo de desenvolvimento da rede

Fase empreendedora Processo de identificação da oportunidade

Rede social Rede focada no negócio

Fase de arranque do negócio Processo de formação do negócio

Rede estratégica Continuação do negócio Ligar a empresa a outras organizações Fonte: Desenvolvido a partir de Butler & Hansen (1991). 15

Modelo sequencial de reconhecimento da oportunidade empreendedora • • • • •

Empreendedor - Background  - Experiência - Educação - Rede social

• • • • • • •

Ideia de Negócio

Envolvente - Indústria - Condições económicas - Contexto social - Problemas de regulamentação

•

Fonte: adaptado de Singh et al (1999)

Oportunidade empreendedora

Criação possível de organização

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2 - OPOR OPORTU TUNI NIDA DADE DESS - CRIAR e DESENVOLVER Figura 1.3.3.4 – Modelo e unidades para a teoria de identificação e desenvolvimento da oportunidade. Traços de personalidade : Criatividade Optimismo (auto-eficácia) (auto-eficácia) Redes sociais : Ligações fracas “ Action set ” Associados Círculo próximo

Processo básico ( core process)

Vigilância empreendedora reforçada

Conhecimento prévio: Domínio 1 (interesse especial) Domínio 2 (conhecimento do emprego): Conhecimento dos mercados Conhecimento problemas dos consumidores Conhecimento Conhecim ento dos modos de os servir servir Fonte : Ardichvili et al. (2003)

Percepção Descoberta Criação

Negócios Subsequentes

Desenvolvimento A valia ão Aborto

Formação de negócio Tipo de oportunidade 17

3 - O EMP EMPRE REEN ENDE DEDO DOR R – CARACTERIZAÇÃO • O empre empreend endedo edorr é uma pessoa pessoa;; não não é uma equipa equipa • É o agente (líder) da nova iniciativa, iniciativa, podendo ou não ser o proprietário proprietário • Está vigilant vigilantee na procura e avaliaçã avaliaçãoo de oportunidade oportunidadess • É in inoovado vadorr, criativo • Cria uma organização ou iniciativa para explorar essa oportunidade, tendo em vista o crescimento • É o principal principal responsável responsável pela assunção de riscos pessoais pessoais e outros, calculados e moderados • Vive pró-activamente pró-activamente, exibe um elevado locus de controlo interno, tolera a ambiguidade e manifesta uma grande necessidade de realização com êxito ( achievement ).

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SUCESSO e COMPETÊNCIA SUCESS SSO O (P (PES ESSO SOAL AL)) • SUCE – na – nos – no

ACTIVIDADE PROFISSIONAL RENDIMENTOS NÍVEL (VIVÊNCIA) SOCIAL

• COMPET COMPETÊNC ÊNCIA IA (PE (PESSO SSOAL) AL) (característica subentendida que resulta no desempenho eficaz da tarefa)

– CONHECIMENTOS BÁSICOS RELEVANTES – MESTRIAS (SKILL) RELEVANTES

SABER SABER FAZER

(prática comprovada com desempenho eficiente)

– ATITUDES e COMPORTAMENTOS RELEVANTES SABER SER / ESTAR 19

ATITUDES, COMPORTAMENTOS e CARACTERÍSTICAS DOS EMPREENDEDORES

• INDESEJÁVEIS – – – – – – – –

Invulnerabilidade (arriscam-se muito) Ser o “melhor” (macho) (lutas irracionais para vencer) Ser autoritário (Não me diga o que fazer.!) Impulsividade (fazer algo já!) Contro Controlad ladoo pelo pelo exteri exterior or (se corre corre bem, bem, é por sorte sorte) Perfeccionista (consome tempo e dinheiro, além do necessário) “Sabem tudo” (não reconhecem o que não sabem) Contra-dependência (tão independentes, que fazem pouco) 20

ATITUDES, COMPORTAMENTOS e CARACTERÍSTICAS DOS EMPREENDEDORES

DESEJÁVEIS • ADQUIRÍVEIS – – – – – –

Envolvimento e determinação Liderança Obsessão pela oportunidade Tolerâ Tolerânci nciaa ao ao risc risco, o, à ambig ambiguid uidade ade e à incert incerteza eza Criatividade, auto-confiança, habilidade para se adaptar Motivação para se exceder 21

ATITUDES, COMPORTAMENTOS e CARACTERÍSTICAS DOS EMPREENDEDORES

DESEJÁVEIS • “NÃO “NÃO”” ADQU ADQUIR IRÍV ÍVEI EISS – Energia, saúde, estabilidade emocional – Criatividade e inovacidade – Inteligência – Capacidade para inspirar – Valores pessoais e éticos 22

CONSELHOS “PSICOLÓGICOS” AOS CRIADORES DE EMPRESAS • Cria Criarr uma uma empr empres esaa sati satisf sfaç açaa as vo voss ssas as mo moti tiva vaçõ ções es!! • Cria Criarr uma uma empr empres esaa que que perm permit itaa expl explor orar ar as as vos vossa sass qua quali lida dade des, s, sem ser prejudicada pelos vossos defeitos. • Reor Reorie ient ntar ar os os voss vossos os pro proje ject ctos os em em funç função ão do do voss vossoo tem tempe pera rame ment nto! o! • Fixa Fixarr os vo voss ssos os obj objec ecti tivo voss de car carre reir iraa em rela relaçã çãoo a vós vós pró própr prio ioss e não em relação aos outros! • Acei Aceittar com começar eçar em peque equenna di dimensã ensão. o. Para aprender com menor risco. Devagar se vai ao longe! • Apre Aprend nder er com com os os vos vosso soss err erros os,, em em casa casa do doss out outro ros. s. Dói Dói men menos os!! • Prev Prever er sem sempr pree o pio piorr par paraa o cur curto to prazo prazo,, par paraa esta estarr pre prepa para rado do;; mas ser optimista a longo prazo, para motivar! • Refl Reflect ectir ir dia diari riam amen ente te,, conf confro ront ntan ando do obj objec ecti tivo voss e resul resulta tado dos, s, para desenvolver e alimentar a vossa vivacidade intelectual. • Apre Aprend nder er a imag imagin inar ar-s -see do do out outro ro lado lado.. Ten Tenta tarr ser ser empá empáti tico cos. s. • Tentar preservar a família (partilhando os vossos problemas, mas também os vossos sonhos)! • Refl Reflec ecti tirr lon longa game ment ntee ant antes es de vo voss ass assoc ocia iard rdes es.. • – Não há alternativa?

- É mesmo imprescindível? 23

EVOL EVOLUÇ UÇÃO ÃO das das COM COMPE PETÊ TÊNC NCIA IASS • Do SABER – Clarificar conceitos (empreendedorismo, (empreendedorismo, empreendedores, empreendedores, gestores, gestores, ideia, oportunidades) • Para o SABER-FAZER – Aprender técnicas administrativas, financeiras financeiras e de marketing e outras em empresariado – Ter uma primeira experiência (simulada) de empresalidade • Para o SABER-SER – Desenvolver atitudes mais positivas sobre o empreendedorismo. empreendedorismo.

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APRENDIZAGEM dos EMPREENDEDORES A auto-eficácia empreendedora é um constr construct uctoo que mede a crença que uma pessoa tem nas suas capacidades para enfrentar as várias exigências do empreendimento: - reconhecimento reconhecimento e desenvolvimento de oportunidades, - de inovação e desenvolvimento de produto, - a competência de gestão do risco e da incerteza, - procura e alocação de recursos críticos, - gestão interpessoal e de redes de relacionamentos, - desenvolvimento e manutenção de um ambiente empreendedor

Como se desenvolve a auto-eficácia empreendedora? • Os indivíduos acumulam gradualmente a sua auto-eficácia através das suas prévias experiências cognitivas, sociais e físicas . 25

- COMO COMO SE SE DESE DESENC NCAD ADEI EIA A O COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR? • A acção empree empreendedo ndedora ra é um comporta comportamento mento planea planeado! do! F i g u r a 1 . 2 . 3 . 5 - M o d el e l o d o c o m p o r ta t a m e n t o p la la n e a do do

Influências

Resultados salientes ercebidos Probabilidade d o s r e s u lt lt a d o s Crenças normativas

exó gena s

Motivos para actuar

Atractividade (atitude) p e r c e b i d a p e lo comportamento N o r m a s s o c ia ia i s subjectivas percebidas que g o v e rn rn a m e s s a ac ão . Controlo pessoal comportamental (auto-eficácia ) ercebido

Intenção para o comporta mento do indivíduo perante esse objecto  /acção

 Acção  / c o m  porta m en to  alvo

Evento desencadeador

F o n t e : E l a b o r a d o p e l o a u t or o r a p a r ti t i r d e A j z e n & M a d d e n ( 1 9 8 6 ) e K r u e g e r & C a r sr sr u d ( 1 9 9 3 )

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Iniciação de desempenho empreendedor Intensidade do evento desencadeador x [ Motivação x Competência x Auto-eficácia empreendedora ] x

Contexto incubador

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DEFICIÊNCIAS DE GESTÃO: • • • • • • • • •

Não saber identificar o mercado alvo nem os consumidores alvo. Não conseguir delinear uma área para negociar ( trading). Não saber e/ou não conseguir delegar. Acreditar Acreditar que a publicida publicidade de é cara, cara, não um investiment investimento. o. Ter apenas conhecimentos rudimentares da estratégia de definir os  pricing). preços ( pricing Entendimento imaturo dos canais de distribuição. Não planeiar. Não saber motivar. Acreditar Acreditar que que o problem problemaa é falta falta de outrem outrem e que um empréstimo resolveria tudo.

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PROBLEMAS MAIS VEZES CITADOS PELOS PEQUENOS EMPRESÁRIOS – – – – – – – – – – –

taxas de juro tesouraria e pagamentos baixa facturação falta de empregados especializados sobrecarregados de taxas instalações, alugueres e taxas inflação regulamentos oficiais e papelada acesso às finanças competição das grandes empresas elevadas taxas de retribuição 29

INCE INCERT RTEZ EZA A NAS NAS PM PME E - FACTOR FACTOR CHAVE CHAVE DA SUA SUA ENVOL ENVOLVEN VENTE TE • FACT FACTORE ORESS QUE QUE DETER DETERMI MINA NAM MO NÃO CONTROLO DA ENVOLVENTE • FALTA DE RECURSOS • INCAPACIDADE PARA CONTROLAR OS PREÇOS (FALTA DE PODER SOBRE O MERCADO)

• DEPENDÊNCIA DE POUCOS CLIENTES

• PORTANTO • MAIS INCERTEZA DO QUE NAS GRANDES 30

- COMO COMO PODEM PODEM AS PME PME LIDAR LIDAR COM ENVOLVENTE INCERTA E EM MUTAÇÃO?

• ADAPTANDO-SE: – desenvolvendo o mercado • procura contínua de novas oportunidades de mercado • alargamento da base de clientes do negócio

– – – –

processos de produção processos de emprego e trabalho tipo de propriedade localização 31

BLOCOS DO EMPREENDEDORISMO DE SUCESSO • MESTRIAS TÉCNICAS – Conhecer o produto / serviço – Perceber o mercado / indústria – Saber organizar as operações

• COMPETÊNCIAS DE GESTÃO – – – –

Relações e recursos humanos Negociação Marketing Finanças

• ATRIBUTOS PESSOAIS – – – –

Líder de equipa Inovativo / criativo Determinado / incansável Focado no exterior / cliente 32

UMA SEQUÊNCIA DE ABORDAGEM •

Passo 1 - CONHECER-SE A SI PRÓPRIO •

•

Passo 2 - IDENTIFICAR A SUA ÁREA DE OPORTUNIDADE •

•

Requ Requis isit itos os pes pesso soai aiss e qual qualid idad ades es par paraa o suce sucess ssoo

Área de oportu oportunidad nidadee é uma área área geral geral de oportun oportunidade idadess que tenha tenha não só o potenc potencial ial para para satisfaz satisfazer er as suas exigências, exigências, que use os seus pontos fortes, mas que tenha espaço para novas soluções para problemas na envolvente externa ou novas maneiras de satisfazer as necessidades necessidades do mercado. É o foco para concentrar concentrar o pensamento criativo. criativo.

Passo 3 - INVESTIGAR A SUA OPORTUNIDADE •

Já selecciono seleccionouu a oportun oportunidade idade e identifico identificouu um grupo grupo alvo de consumi consumidore dores. s. A seguir seguir deve deve refinar refinar a oportunid oportunidade, ade, saben sabendo do mais sobre os consumidores alvo, sobre a concorrência a enfrentar e as características da envolvente onde opera o mercado. O objectivo global da pesquisa é proporcionar-lhe proporcionar-lhe mais informação para avaliar a exequibilidade exequibilidade (viabilidade) da sua oportunidade para para vir a ser uma empresa viável. Isto pode ser estruturado à volta de duas questões: – –

•

- Que oport oportuni unidad dades es e ameaças ameaças existem existem hoje hoje,, no local local do merca mercado, do, e no futu futuro, ro, para para a minha minha ideia ideia?? - Quanto Quanto me comp comprar raráá o consu consumi mido dorr nos nos prim primei eiros ros três três anos anos de de negóc negócio io??

Passo 4 - SUMÁRIO DO ESTUDO DE EXEQUIBILIDADE • DEFINIR O PROPÓSITO DO NEGÓCIO OU DA EMPRESA –

Escreva numa ou duas frases, frases, simples simples,, precisas precisas e não vagas, vagas, cobrind cobrindoo as principais principais características, características, a natureza natureza do seu negócio negócio ou empresa. empresa.

• TESTAR A EXEQUIBILIDADE –

As estrat estratégia égiass de sucess sucessoo nos pequ pequeno enoss negócio negócioss assenta assentam m em três factor factores es cruciai cruciais: s: » GESTÃO Objectivos Forças F r a q ue z a s » MERCAD MERCADO O (ajusta (ajustarr as necessi necessidad dades es dos dos cons consumi umidor dores es às forças forças da empres empresa) a) » DINHEIR DINHEIRO O (previ (previsão são fina financei nceira ra para para um cont contínu ínuoo assegur assegurar ar de sufic suficien ientes tes recu recurso rsos) s)

• CALCULAR O RISCO 33