Didática magna Comenuis, Angos. Didática magna, 1621-1627......
Comenius foi o criador da didática moderna e um dos educadores do século XVII que defendia a teoria humanista e espiritualista da formação do homem, o respeito ao estágio de desenvolvimento da criança no processo de aprendizagem, e a construção do conhecimento, através da experiência da observação e da ação de uma educação sem punição com diálogo e ambiente arejado e espaço livre para melhor aprendizado escolar. Ele acredita que a arte de ensinar é mais que uma profissão é uma missão que exige sabedoria ética e todo um processo dinâmico e autonomia de todos os educadores. Por ter uma educação rígida e piedosa influenciou o espírito do autor e dessa forma ele despertou para os estudos teológicos a ponto de inspirar certamente, os princípios de uma didática revolucionária nos anos XVII. Comenius ius
aponta
como
necessário rio
a
constante
busca
do
desenvolvimento do indivíduo e um melhor conhecimento de si próprio e uma melhor capacidade de autocrítica que levam a uma melhor vida social e isso só se consegue com uma bagagem enorme de conhecimentos através de uma boa didática, a arte de ensinar destina-se a formação do homem, é uma ação do professor no aluno, tornando-o diferente e mostrando-lhe uma nova visão e ao ensinar você estará apresentando a esse indivíduo um novo mundo e com certeza ele terá também um novo horizonte. Logo no primeiro capitulo que diz respeito á educação e o ideal de ensinar tudo a todos, esta necessidade se forjava e se sustentava na crença de DEUS, em sua infinita bondade, colocara a redenção ao alcance da maioria dos dos sere seres s huma humano nos, s, mas mas para para isso isso era era nece necess ssár ário io educ educáá-lo los s de form forma a conveniente, ou seja, para o autor, negar oportunidades educacionais educacionais era antes ofender a DEUS do que aos homens uma forma de organização do saber, um projeto educativo e um ideal de vida. No decorrer dos outros capítulos podemos perceber a semelhança de seus pensamentos com passagens bíblicas escrita no livro de gêneses que
retrata a criação e um pouco depois sobre a três divindades e uma correlação com o homem que é imagem e semelhança de Deus como diz na pag. 23 cap. III “E, uma vez que formara o homem à sua imagem, dotado de inteligência,
para que também não faltasse à inteligência o seu alimento...”. Comenius passa a defender também a idéia de que a aprendizagem se iniciava pelos sentidos, pois as impressões sensoriais obtidas através da experiência com objetos seriam internalizadas e mais tarde, interpretadas pela razão. Seu método didático constitui basicamente de três elementos: compreensão, retenção e prática através delas se podem a três qualidades fundamentais: erudição, virtude e religião, as quais correspondem às várias ações que todos esses indivíduos precisarão enfrentar futuramente que são o intelecto de ter força de vontade e memória por isso a importância de praticar exercícios para a memória para que seja sempre um aluno aplicado. Ele termina comentando que quanto maior é a atividade que, nesta vida se despende por amor da instrução, da virtude e da piedade, tanto mais nos aproximamos do fim último. Por isso, seja estas três coisas a obra essencial da nossa vida tudo o resto é acessório, empecilho, aparência enganosa. Ao lermos o capitulo V percebemos como ele retrata a corrupção do meio para com o homem, Comenius defendia sua pedagogia com plena dedicação onde ensinar tudo a todos dá origem aos princípios e fundamentos que permitem: ao homem e colocá-los no mundo, não só apenas como expectador, mas sim como autor e aproximando ainda mais o homem de Deus, o objetivo central da educação para Comenius era tornar os homens bons e cristãos sábios no pensamento, dotado de verdadeira fé ,capazes de praticar ações virtuosas estendendo-se a todos ricos, pobres mulheres portadores de deficiências para ele, a didática é, ao mesmo tempo, processo tratado é tanto o ato de ensinar quanto a arte de ensinar. Comenius diz não cap. VI “ É inata no homem a aptidão para saber,
mas não o próprio saber”, ou seja, ele acredita que a todos aqueles que nasceram homens é necessária a educação, porque é necessário que sejam homens, não animais ferozes, nem animais brutos, nem troncos inertes. Daí se
segue também que, quanto mais alguém é educado, mais se eleva acima dos outros. Comenius, uma voz quase solitária em seu tempo, defendia a escola como o "locus" fundamental da educação do homem, sintetizando seus ideais educativos na máxima: "Ensinar tudo a todos", e que para ele, significava os fundamentos, os princípios que permitiriam ao homem se colocar no mundo não apenas como espectador, mas, acima de tudo, como ator. O objetivo central da educação comeniana era formar o bom cristão, o que deveria ser sábio nos pensamentos, dotado de verdadeira fé em Deus e capaz de praticar ações virtuosas, estendendo-se a todos: os pobres, os portadores de deficiências, os ricos, às mulheres. Suas concepções teóricas apresentavam consistência na articulação entre suas diversas facetas: do filosófico ao religioso, passando pela organização e divulgação do saber, pelo processo educativo de todos, e pela reforma da sociedade; mas, nem por isso pode garantir que fossem postas em prática de uma maneira mais ampla ou que obtivessem à sua época um maior reconhecimento de seus pressupostos inovadores. Uma de suas inúmeras comparações ele diz que o homem não se assemelha a arvore e que a incerteza da vida presente pode modificar o aprendizado pois o cerebro se compara a cera, quando nova é mole e húmido e apta a receber informações mas no decorrer do tempo endurece. Comenius diz também que a educação deve ser aplicada a todos, nas escolas, e devem se admitir não só os filhos dos ricos, mas também os filhos dos pobres, pois todos somos filhos de um só pai, ou seja, ele diz que todos temos direito aos estudos de modo geral sem nenhuma restrição e exclusão e a escola é o local dessa formação de homens, homens que através dos conhecimentos a eles oferecidos aprendem a ver as coisas de modo diferente o saber também irão ensinar o individuo a ser críticos e ativos em sociedade, homens saibam conciliar a sabedoria e conhecimento em suas ações. Ele exerceu em sua obra um pensamento que o deixa “em cima do muro” em relação a educação da mulher assunto não bem visto naquela época, ele acreditava que as mulheres sejam instruídas, não para a curiosidade, mas para a honestidade e para a beatitude. Sobretudo naquelas coisas que a elas
importa saber e que podem contribuir quer para administrar dignamente a vida familiar, quer para promover a sua própria salvação, a do marido, dos filhos e de toda a família. No que diz respeito à Educação o ideal pansófico evidencia-se no desejo e possibilidades de ensinar tudo e todos. Esta necessidade se forjava e se sustentava na crença de que Deus, em sua infinita bondade, colocara a redenção ao alcance da maioria dos seres humanos, mas para tanto era necessário educá-los convenientemente. A Pansofia constitui uma forma de organização do saber, um projeto educativo e um ideal de vida.Para que se obtenha esse ideal o processo a ser desenvolvido é a Pampaedia , ou educação universal através da qual se conseguirá a reforma global das "coisas humanas" e um mundo perfeito ou Panorthosia. Ele acredita que “Ciência, prudência, piedade”, sejam três coisas que deverão ser implantadas em todas as escolas para benefício de toda a juventude. Pois se agora considerarmos porque é que fomos colocados no mundo, de novo se tornará evidente que as finalidades são três: para servir a Deus, às criaturas e a nós mesmos; e para gozar o prazer emanante de Deus, das criaturas e de nós mesmos. Comenius deixa bem claro que se queremos servir a Deus, ao próximo e a nós mesmos, é necessário que tenhamos, em relação a Deus, piedade; em relação ao próximo, honestidade; e em relação a nós mesmos, ciência. Estas coisas estão, porém, de tal maneira ligadas que, do mesmo modo que o homem deve ser, para consigo mesmo, não só prudente, mas também morigerado e piedoso, assim também não só os nossos costumes, mas também o nosso saber e a nossa piedade devem servir para utilidade do próximo; e não somente a nossa piedade, mas também o nosso saber e os nossos costumes devem servir para louvor de Deus. Sua proposta pedagógica dirige-se, sobretudo à razão humana, convocando-a a assumir uma atitude de pesquisa diante do universo e de visão integrada das coisas. Pretendia que o homem deve ser educado com vistas à eternidade, pois, sendo Espírito imortal, sua educação deveria transcender a mera realização terrena. Salientava a importância da educação formal de crianças pequenas e preconizou a criação de escolas maternais por toda parte,
pois deste modo as crianças teriam oportunidades de adquirir desde cedo as noções elementares das ciências que estudariam mais tarde. A arte de ensinar nada mais exige, portanto, que uma habilidosa repartição do tempo, das matérias e do método. Se a conseguirmos estabelecer com exatidão, não será mais difícil ensinar tudo à juventude escolar, por mais numerosa que ela seja. Comenius defendia a idéia de que a aprendizagem se iniciava pelos sentidos, pois as impressões sensoriais obtidas através da experiência com objetos seriam internalizadas e, mais tarde, interpretadas pela razão. Seu método didático constituiu-se basicamente de três elementos: compreensão, retenção e práticas. Deverão ser observado três coisas (alimentar-se sobriamente, exercitar o corpo e ajudar a natureza), é impossível que não conserve durante muitíssimo tempo a saúde e a vida, salvo caso de força maior. Uma grande parte, portanto, de uma boa organização escolar deverá ser procurada numa conveniente repartição do trabalho e do repouso, das férias e dos recreios. No cap. XVI, o autor utiliza-se de uma parábola e nesta parábola, o Salvador mostra que Deus é que faz tudo em todas as coisas, e que ao homem deixa também apenas o cuidado de receber fielmente no coração as sementes daquilo que lhe ensina. Deus as fará germinar e crescer todas até ao seu pleno desenvolvimento, sem que o homem disso se aperceba. Por isso, aqueles que instruem e educam a juventude não têm outra obrigação além de semear habilmente na alma dos jovens as sementes daquilo que têm de ensinar, e de regar cuidadosamente as plantazinhas de Deus; o crescimento e o incremento virão por acréscimo. Comenius enumera vários fatores para o sucesso da missão da escola no seu ensino-aprendizagem e ainda a forma de aprendizagem, pois para ele não basta fazer qualquer coisa a melhor forma é a facilidade. O uso da repetição e do lugar arejado volta como incentivo no aprendizado tornando ate possível que um só professor ensine algumas centenas de alunos, dividindo em classes e sempre recorrendo a atividades curiosas para não tirar a atenção do aluno.
Ele acredita que devem proporcionar-se ao adolescente, que deseja penetrar a fundo as partes mais intrincadas das ciências. E eles por sua vez deverão fazer observando essa forma e essa norma, e como que caminhando pelas suas pegadas, o aluno deve imitá-la. Com efeito, não pode ainda inventar nada de seu, uma vez que ignora o que deve fazer e como o deve fazer; por isso, é necessário mostrar-lho. Comenius utiliza-se de vários capítulos para mostrar como o professor deverá ensinar o aluno: ciências, artes, línguas, moral, para incutir a piedade, assunto tão valorizado por ele. A disciplina tenda para que, naqueles que preparamos
para
Deus
e
para
a
Igreja,
formemos
e
confirmemos
constantemente a têmpera das inclinações, de modo a tornar tal têmpera semelhante àquela que Deus exige aos seus filhos, confiados à escola de Cristo. A didática magna apresenta características fundamentais da escola moderna; a construção da infância moderna como forma de pedagogia dessa infância decorrente a escolarização formal. No entanto a organização da educação a serem seguidos pela totalidade é uma nação determinada, implica compreender como a educação se constitui e se desenvolve historicamente de caráter humano, pois a educação é inerente a sociedade humana, originandose do mesmo processo, pois desde que o homem é homem ele vive em sociedade e se desenvolve pela mediação da educação. Em síntese para o autor três eram os princípios que norteavam a formação do individuo, voltando para a sua função de glorificador de DEUS. Conclui-se então que essa é uma obra que visa uma melhor educação para todo o autor criou uma verdadeira ferramenta de trabalho fundamental para os professores de hoje e especialmente para os futuros professores que necessitarão com certeza de todo apoio possível para seguir essa nova carreira com muitos desafios e metas. Metas essas que se trata de um conjunto de indivíduos, ou seja, uma sociedade onde o papel do professor é transmitir a esses indivíduos todo o aprendizado. Didática magna é uma obra extensa e de complexa leitura, porém transmite ensinamentos e lições que transcorreu com tempo. Podemos ainda analisar que com a mudança dos tempos, ou seja, com o surgimento de novas
gerações alguns ensinamentos se tornam ultrapassados. Como o autor afirma: De um só método farei alunos capazes! “ Eis as razões pelas quais para o autor o de um só método se justifica: o fim é o mesmo: sabedoria, moral e perfeição; todos são dotados da mesma natureza humana, apesar de terem inteligências diversas; a diversidade das inteligências é tão somente um excesso ou deficiência da harmonia natural; o melhor momento para remediar excessos e deficiências acontece quando as inteligências são novas.
Aluna: Thamirys ketlyn De Vasconcelos Moura Email:
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