OTRAS OBRAS DE WALTER BENJAMIN
w
BENJAMIN
pub lica das po r TAURUS EDICIONES
• Disc urso s int err um pid os I (Filosofía del Arte y de la Historia). •
Poesía y capitalismo (Iluminaciones II).
•
Tentativas sobre Brecht (Iluminaciones III).
IMAGINACION Y SOCIEDAD Ilu mi naci na cion ones es
• Hasc hisch.
I
Prólogo, traducción y notas de JESUS AGUIRRE 3 1 / 1
En p r e p a r a c i ó n :
® Disc urso s int er ru mp ido s I I (La obra de los pasajes). • Bur gue sía y revolución (Iluminaciones IV).
05/027/076 - 13 cop.
05// 02 05 026/ 6/ 07 075 5 - 13 13 cop Teoría y Análisis Literario "C" Teoría Lit. II
taurus
3 1 / 2
L a e p o r u e a i c n e g i l e t n i a l e d a e n á t n a t s n
O M S I L A E R R U S L E L a m i t l ú m
Las corrientes espirituales pueden alcanzar una pendiente suficientemente agudizada para que el crítico edifique en ellas su central de fuerza. Esa pendiente es la que produce en cuanto al surrealismo la diferencia de nivel entre Francia y Alemania. Lo que surgió en Francia en el año 1919 en el círculo de algunos literatos (nombraremos en seguida los nombres más impo rtan tes: André Bretón, Louis Aragón, Philippe Soupault, Robert Desnos, Paul Eluard), puede que no sea más que un delg ado arroyuel o alim entado por el húmedo aburrimiento de la Europa de la postguerra y por los últimos canales de la decadencia francesa. Los sabelotodo, que todavía hoy no han ido más allá de los “auténticos orígenes” del movimiento y que nada saben decir de él sino que una vez más se trata de una camarilla de literatos mixtificadores de la honorable vida pública, son algo así como una reunión de expertos que, junto a la fuente, llegan, tras reflexionar maduramente, a la convicción de que el pequeño arroyuelo jamás impulsará turbinas. El meditador alemán no está junto a la fuente. Y ésa es su suerte. Está en el valle. Y puede calcular las energías del movimiento. En cuanto alemán, está hace ya 43
—
3 1 / 3
4 — 5
e t i l e d o n , o d o t e r b o s , o r e p , e r e i u q e s i s n ó i c a c i f i s l a f e d , ” f f u l b “ e d , o t n e m u c o d e d , a n g i s n o c e d , n ó i c a t s e f i n a m e d : a s o c a r t o e d o n i s , a r u t a r e t i l e d a t a r t e s o n o l u c r í c e t s e e d s o t i r c s e s o l n e e u q a b i c r e p n e i u Q . n ó i c a n i m r e t e d u s a d o t n e a t s i l a e r r u s a i c n e i r e p x e a l r a t o c a e d r a g u l l e e t s é s e o n o r e P . a i r b e n ó i c a n i c s a f u s e d r i l a s s e r b m o h s o s e a e t i m r e p e u q a i c n e i r e p x e a v i v , l i t r é f a l s á m e d a s e d a d e i r b e a l e d o i d e m r o p o y l e d o t n e i m a j a l e r e t s e Y . o d a i r a c e t n e i d n u e s e u f i s o m o c d a d i l a u d i v i d n i a l a j o l f a o ñ e u s l e o d n u m l e d e j a i m a d n a l e n E . o d i t n e s l e e u q s e t n a o l ó s o n Y . a i c n e d e c e r p a l e n e i t e j a u g n e l l E ” . o m i s í d a m a e j a u g n e l i , t e d s a r T . a m l a C . o d a r t n e d a a h e s e i d a n e d n o d a e m r a r t n e d a o r e i u Q . a m l a C “ : e t r e i v d a n ó t e r B . ” e l l i a v a r í e t é o p e L “ : o r e r t e l n u , r i m r o d a a r i t e r e s a n a ñ a m a l r o p o d n a u c , a t r e u p u s n e a j i f x u o R l u a P t n í a S . a i c n e d e c e r p n e n e i t e j a u g n e l y n e g a m I . ” o d i t n e s “ l e d r o s - o r g l e a r a p o i c i u q s e r n ú g n i n a b a d e u q o n a y e u q e t n e m z i l e f n a t , a c i t á m o t u a d u t i t c a x e a n u n o c n a b a r t e n e p r e t n i e s , o d i n o s l e y n e g a m i a l , n e g a m i a l y o d i n o s l e i s , e j a u g n e l o l ó s a r e e j a u g n e l l e ; a s a m n e n a t i g a e s e u q s e n e g á m i e d o s a p l e r o p o m o c o d a d r o b s e d a b a d e u q o ñ e u s l e y a i l i g i v a l e r t n e l a r b m u l e o d n a u c , e s r i v i v e d a n e p a l a í c e r e m o l ó s e u q a í c e r a p a d i v a L . a b a r g e t n i e s o t c a t n o c n e a b a r t n e e u q o l n o c o l l e u q a o d o T . o t u l o s b a s á m o l , e t n e y u l c n o c s á m o l , l a r g e t n i s á m o l a í c e r a p , s o ñ e u s a r i p s n i e u q a l o e d a r u g i f n e s e r o d a d n u f s u s e r b o s ó i p m u r r i o d n a u c , s e c n o t n e o r e P . o m s i l a e r r u s l e a r o h a á t s e n ó i c a m r o f s n a r t e d e s a f a t s e n E . a c i l b ú p n ó i c a t s e f i n a m o m o c á r a n o r o m s e d e s y á r a m r o f s n a r t e s o i r a r t n o c o l e d o , o i n i m o d l e y r e d o p l e r o p a n a f o r p , a v i t e j b o a h c u l a l n e r a t o l p x e e u q e n e i t a t e r c e s d a d e i c o s a l e d l a n i g i r o n ó i s n e t a l e u q n e e t n a t s n i n u e r p m e i s y a h s o t n e i m i v o m s e l a t n E . o d a n i m r e t a h e s , s e j a n o s r e p e d o g o l á t a c l e o d a g e l a h s o n n ó g a r A e u q l e d , o c i o r
4 4
e h o i d a t s e l e e u q e d a d u d e b a c o n e u q r o P . o m s i l a e r r u s l e n e o d a l l o r r a s e d a h e s e u q . o c i t c é l a i d n ó i r b m e l e a b a d n u f n e e s e t n e m l a n i g i r o e u q a l n e , l a n i g r a m , e l b i t p e c r e p m i a i c n a t s u s a l s e v e r e s n e n ó g a r A o d a r t s o m a h , a í v a d o t d e u g a V u a í e v e r p e s o n n ó i c u l o v e a l e u q n e , 4 2 9 Í , o p m e i t n u n E ” . n e t s i x e o N “ : n e g r a m l e n e e d r a t s á m e b i r c s e , ” s a c i t r á s e r o l f s a l e d y s e r a m s o l e d a d e s a l e r b o s “ : e c i d e d n o D ? o d a t i c o r b i l l e d a b a j e n a m e u q r a l p m e j e l e n e d u a b m i R e d a l e u q z e t n a l l i r b r o y a m n o c , e t n e m a v i t i n i f e d s á m a t a r t e s e u q e d o s a c l e r a s e r p x e e d e u p e S ¿ ) . o g e u l s o m e r a l b a h s o u g i t n a s á m s e r o s e c e d e r p a o t n a u c n E . s o p m e i t s o m i t l ú s o l e D ( . o t n e i m i v o m l e d o t n e m u c o d r e m i r p l e o r b i l e s e s e o h c e h e d e u q o t s e u P . o i r e t s i m n ú g n i n s o l l e a r a p a y e n e i t o n d u a b m i R e d r e f n e n e n o s i a S a l e u q n a m r i f a o d n a u c , e t n e m l a r e t i l r e e r c e d e u p s e l e s Y . e l b i s o p o l e d s o m e r t x e s e t i m í l s o l a t s a h ” a i r a r e t i l a d i v “ a l o d a u j p m e a h n ó i n u a h c e r t s e n e s e r b m o h e d o l u c r í c n u e u q o t n a u c n e a i r a r e t i l n ó i c a e r c a l e d o t i b m á l e o r t n e d e d s e d r a t l a s o h c e h a h e s : e t n e m a c i t c é l a i d y e v e r b s á m o d a l u m r o f , a c i f i n g i s l a u c o L . a i c n e t s i x e e d a m r o f a s e o i b m a c n e e l o d n á t l u c o , a i c n e t s i x e e d a m r o f a d a n i m r e t e d a n u e d s a i r a r e t i l s e n o i c a t - n e m i d e s s a l o c i l b ú p l a e n o p x e e u q s i x a r p a n u n o c r e p m o r e d d a t n u l o v u s s e c n o t n e ó c i l p x e n ó t e r B n é i b m a t , s o z n e i m - o c s o l n e e u f o l i S . ” o c i t é o p “ , ” o c i t s í t r a “ r o p , a m i s í l a i c i f r e p u s a i c n e i r a p a a r e m i r p a n u n e , o t n e i m i v o m l a a r e i v u t i s , a s u c x e e c e r e m o n o l l e o d o t r o P . a i r a n o i c u l o v e r a n i l p i c s i d a l y a t s i u q r a n a a d n o r f a l e r t n e a t s e u p x e e t n e m a m u s n ó i c i s o p a n u e n r a c a i p o r p u s n e r a t n e m i r e p x e e u q n é i b m a t o d i n e t a H . n ó i s i c e d a n u a o i c e r p r e i u q l a u c a r a g e l l y s e n o i s u c s i d s a n r e t e s a l e d o i d a t s e l e d r i l a s r o p o d a t r e p s e d a h e s a c i t é n e r f d a t r e b i l é u q s á m e d a e b a S d . a t r e b i l a l e d , a t s i n a m u h o t p e c n o c l e d a l n o c , e t n e m a t c a x e s á m o h c i d o , a i c n e g i l e t n i a l e d s i s i r c a l n o c o d a z i r a i l i m a f o p m e i t
3 1 / 4
ratura; ése sabrá también que de lo que se habla literalmente es de experiencias, no de teorías o mucho menos de fantasmas. Y esas experiencias de ningún modo reducen al sueño, a las horas de fumar opio o mascar haschisch. Es un gran error pensar que sólo conocemos de las “experiencias surrealistas” ios éxtasis religiosos o los éxtasis de las drogas. Opio del pueblo ha llamado Lenin a la religión, aproximando estas dos cosas más de lo que les gustaría a los surrealistas. Hablaremos de la rebelión amarga, apasionada, en contra del catolicismo, que así es como Rimbaud, Lautréamont, Apollinaire trajeron al mundo el surrealismo. Pero la verdadera superación creadora de la iluminación religiosa no está, desde luego, en los estupefacientes. Está en una iluminación profana de inspiración materialista, antropológica, de la que el haschisch, el opio u otra droga no son más que escuela primaria. (Pero peligrosa. Y la de las religiones es más estricta todavía.) Esa iluminación profana no siempre ha encontrado al surrealismo a su altura, a la suya y a la de él mismo. Escritos como el incomparable Paysan de París, de Aragón, y la Nadja, de Bretón, que son los que la denotan con más fuerza, muestran en este punto claras deficiencias. Así Nadj a un pasaje excelente sobre los “arrebatadores hay días de saqueo parisiense en el signo de Sacco y Vanzetti” ; Bretón concluye con toda seguridad que el boulevard Bon neNouvelle ha cumplido en esos días la promesa estratégica de revuelta que siempre ha dado su nombre. Pero también aparece una tal Sacco, que no es la mujer de la víctima de Euller, sino una “voyante”, una adivina, que vive en el 3 de la rué des Usines y que sabe contarle a Paul Eloard que nada bueno tiene que esperar de Nadja. Confesemos entonces que los caminos del surrealismo van por tejados, pararr ayos, goteras, baranda s, veletas, arteso 46
nados (todos los ornamentos le sirven al que escala fachadas) ; confesemos que además llegan hast a el húmedo cuar to trasero del espiritismo. Pero no le oímos de buen grado golpear tímidamente los vidrios de las ventanas para preguntar por su futuro. ¿Quién no quisiera saber a estos hijos adoptivos de la revolución exactísimamente separados de todo lo que se ventila en los conventículos de trasnochadas damas pensionistas, de oficiales retirados, de especuladores emigrados? Por lo demás, el libro de Bretón está hecho para ilustrar algunos rasgos fundamentales de esa “iluminación profana” . El mismo llama a Nadj a un “livre á la porte batta nte” , (En Moscú vivía yo en un hotel, cuyas habi taciones estaban casi todas ocupadas por lamas tibetanos, que habí n venido a la ciudad para un congreso de todas las iglesias budistas. Me llamó la atención la cantidad de puertas constantemente entornadas en los pasillos. Lo que al comienzo parecía casualidad terminó por resultarme misterioso. Supe entonces que en esas habitaciones se alojaban los miembros de una secta que habían prometido no morar nunca en espacios cerrados. El susto que ex perimenté es el qu e debe perci bir el l ector de Nadja .) Vivir en una casa de cristal es k virtud revolucionaria par e xce. Henee. Es una ebriedad, un exhibicionismo moral que necesitamos mucho. La discreción en los asuntos de la propia existencia ha pasado de virtud aristocrática a ser cada vez más cuestión de pequeños burgueses arribistas. Nad ja ha encontrado la verdadera síntesis creadora entre novela artística y novela en clave. Basta sólo con tomar al amor en serio —y a ello lleva Nadj a — para reconoc er en él una “ilumin ación profa na” . Así cuenta el auto r: “Entonces (es decir, en el tiempo de su trato con Nadja) me ocupé mucho de la época de 47
—
3 1 / 5
— 9 4
8 4
o m o c s o s o m r e h n o s e u q , s e l i v ó m o t u a s u s n e s o d o m ó c s o r e n o p a , e c e l b o n n e o r e n i d l e e u q s o l a , s o c i n á c e m s o l , s e r o d a g r a c s o l e r t n e s o r a l c z e m a , l a u t c a o d n u m l e d o i d e m n e r a z n a v a a a t i v n i s o e u q y s o l l i t s a c s o t r e i b u c n e s á m s o l e d e s r a p a c s e e u q y a h o m ó c e b a s e u q , s o p m e i t s o l s o d o t e d s e v a l l e d o j o n a m n u s o n a m s a l n e e n e i t e u q , o r e t r o p o s o l u b a f l e á t s e í u q a ; s o i r e t s a n o m s o l n e y s o l l i t s a c s o l n e , s o i c a l a p s o l n e , s o b m o i b s o l e d s á r t e d e d s e r e v á d a c , s a c e t o c a n i p s a l e d s o t r e u m , s o r t o s o v , s a b m u t s o i r b A “ . a c i t í l o p a l r o p o d i s a h a y e u q o l e r b o s a c i r ó t s i h a d a r i m a l r a t u m r e p n e e t s i s n o c ) o d o t é m e d e u q a t e r t e d í u q a r a l b a h o t s e n o h s á m s e ( s a s o c e d o d n u m e t s e a n i m o d e u q a t e r t a L ? a d o m e d á t s e e u q a r e j e l l a c a l p o c a m i t l ú a l r o p r a n i m r e t e d a r a j e d e s o v i s i c e d e t n a t s n i l e n e e u q a d i v a n u a í r a r u g i f n o c e s e u q s o m e e r c o m ó C ¿ . s a s o c s a s e n e s a d i d n o c s e ” g n u m m i t S “ a l e d s a z r e u f s a s o r e d o p s a l n e t o l p x e e u q n e c a H . a v e u n a s a c a n u n e a i v u l l a l r o p a d a j o m a n a t n e v a n u e d s é v a r t a a d a r i m a r e m i r p a l n e , s e d a d u i c s e d n a r g s a l e d s o i r a t e l o r p s o i r r a b s o l n e s o i D e d . o n a m a l e d s a d a j e d o g n i m o d e d s e d r a t n e , ) r e c e j e v n e a n a z n e i m o c s e n e r t s o l ( n e r t n e s e j a i v s e t s i r t n e o d a t n e m i r e p x e s o m e h e u q o l o d o t , a i r a n o i c u l o v e r a i c n e i r e p x e n e í s , n ó i c c a n e o n i s , e l p m u c e u q a s o r o m a a j e r a p a l r é p O ’ l e d e g a s s a P e n o s a d j a N y n ó t e r B , : n ó g a r A e d , a d r a l b a h o n a r a P . o i r a n o i c u l o v e r o m s i l i h i n n e e n o p s n a r t e s ) n a z i v a l c s e e u q y s a d a z i v a l c s e s a s o c s a l , r o i r e t n i l e d a i r e s i m a l , a c i n ó t c e t i u q r a a l o n i s , l a i c o s o l o l ó s o n y ( a i r e s i m a l o m ó c e d o d a t a c r e p a í b a h e s e i d a n s o n g i s e d s e t e r p r é t n i e s o i r a n o i s i v s o t s e e u q s e t n A . n ó i c u l o v e r a l e d o t c e p s e r s a s o c s a t s e n á t s e o m ó c e d a t c a x e n a t a e d i a n u r a d e d e u p s e r o t u a s o t s e e u q r o j e m e i d a N . a g o b n e a y r a t s e o n a n a z e i p m e e u q s a n a d n u m s e n o i n u e r e d s e l a c o l s o l n e , s o ñ a o c n i c e d s á m e c a h e d s a p o r s a l n e , s e n o l a s s o l e d a l o c
—
e d s o n a i p s o l n e , o s u s e d n e r e a c a n a z n e i m o c e u q s o t e j b o s o l n e , s a u g i t n a s o t o f s a l n e , s a c i r b á f e d s o i c i f i d e s o r e m i r p s o l n e , o r r e i h e d s e n o i c c u r t s n o c s a r e m i r p s a l n e , ” o d a u c i t n a “ o l n e n a t s e i f i n a m e s . e u q s a i r a n o i c u l o v e r s a í g r e n e s a l n o c o t n o r p e d r o p ó z e p o r T . e t n e d n e r p r o s o t n e i m i r b u c s e d n u o h c e h r e b a h e d e s r a g a p e d e u P ? r a z e p m e e d n ó d r o P ¿ . o v i t a r t s u l i e t n e m e m r o n e o m s i l a e r r u s l a o t n a u c n e a t l u s e r n o n a c u S ? a c r e c á t s e e u q s a l e d s a s o c s a s e , s e u p , n o s s e l á u C ¿ . a m s i m a l l e e d e u q a j d a N a c r e c á t s e e u q s a l e d s a s o c s a l e d a c r e c s á m á t s E . n ó t e r B n e n é i b m a t í s a Y . o c i r é t o s e r o m a l e n e e t n a c i f i n g i s n i s á m o l s e a m a d a L . a i r o t c i v a n u s a r t o a l l a t a b a n u e t n a á t s e a n a ñ a m a d a c e u q o n i s , s o n a i r a m s e r a t l a n o c o s ú s e J e d n ó z a r o C o d a r g a S l e d s a t p i r c n o c a t i m i l o l ó s o n e u q o d n u m n u a o t n e i m a b o r r A ? o t n e i m a b o r r a l e n o c d a d i t s a c a l r a c i f i t n e d i e u q ) a c i t á p e l e t a h c a h c u m a l n o c , r o m a l e o n y , n ó t e r B a e n u e u q l e s e e u q ( o n a s e t r o c r o m a l e a s o c a r t o e r e i u q o s a c A ¿ ? o i r a t n e m e l p m o c l e n e a z n e ü g r e v a e u q d a d e i r b o s o d n u m n u n e s i s a t x é o d o t á z i u q s e o N ¿ . d a d e i r b e a l e d a c i t c é l a i d a l e d o y u s e d a t a r t e S ” . r o i r e t x e a l n é i b m a t z e v l a t y r o i r e t n i a d i v u s a n i m r e t e d e u q a t e r c e s n ó i n u e d e i c e p s e a n u a n e c e n e t r e p s o d o t ; l a u s n e s e c o g n u a e u q n ó i c a n i m u l i a n u a n a j e m e s a e s s á m e u q s e n o d e r o m A a g e i n s e I o a g r o t o s e l s o d o t a e u q a y , s a s o r o m a s a r u t n e v a s e l a i c e p s e s a m s i m s a l n e d e c u s s e l s o d o t a y a c i t s í m a d a m a a n u — o n e r r e t o d n u m l e d a t e o p o m o c e t n a D e d a c r e c a a r b o e t n e l e c x e u s n e h c a b r e u A h c i r E e c i d — n e e s o p ” o v e u n o l i t s e “ e d s a t e o p s o l s o d o T “ . r o m a l e d a t s i l a e r r u s n ó i c p e c n o c a l a s a m i x ó r p e t n e m e t n e d n e r p r o s y s a t c a x e s á m s a s o c , o v e u n r o t u a n u e d o i d e m r o p , s o m e b a s l a z n e v o r p o n a s e t r o c r o m a l e e r b o S ” . a d i v a l l e u q a a r e o m ó c d a d i s n e t n i n a r g n o c e m r a t n e s e r p e r é r u c o r p y , ” r o m a e d s e t r o c “ s a l e d a c o p é a l a r e e u q r o p , I I V s i u L
3 1 / 6
armaduras del tiempo de caballerías, a tomar sitio en los cochescamas internacionales, y a transpirar junto con todas las gentes que todavía hoy están orguliosas de sus privilegios. Pe ro la civilización acab ará con ellos en breve.” Su amigo Henri Hertz pone este discurso en boca de Apo liinaire. Y de Apollinaire es la técnica. En su volumen • de novelas cortas, L ’Hérésiarque la utiliza con cálculo maquiavélico para desinflar al catolicismo (al que se apega ba interiormente ). En el centro de este mande de cosas está el más soñado de sus objetos, la misma ciudad de París. Pero sólo la revuelta extrae por completo su rostro surrealista. (Calles vacías de gente, en las que los silbidos y los disparos dictan la decisión.) Y ningún rostro es surrealista en el grado en que lo es el verdadero rostro de uña ciudad. Ningún cuadro, de Chi neo o d e Max Ernst puede medirse con los vigorosos perfiles de sus fortines interiores, que primero han de ser conquistados y ocupados para llegar a dominar su suerte, dominar lo que es suyo en su suerte, en la suerte de sus masas. Nadja es un exponente de esas masas y de lo que las inspira revolucionariamente: “La grande inconscience vive et sonore qui m’inspire mes seuls actes probants dans le sens ou toujours je veux prou ver qu’elle dispose á tout jamáis de tout ce qui est á moi.” Aquí encontramos por tanto la consignación de esas fortificaciones, comenzando por esa Place Maubert, en la que como en ningún otro sitio ha conservado la suciedad su entero poderío simbólico, hasta aquel “Théñtre Moder ne”, que no haber conocido me llena de desconsuelo. La descripción de Bretón del bar en el piso alto (“está muy oscuro, con vestíbulos a modo de túneles en los que uno no es capaz de encontrarse ; un salón en el fondo del mar”) es algo que me recuerda a un incomprendido ám 50
biío de un antiguo café. Era el cuarto de atr ás en el piso primero, con sus pareja s en una luz azul. Le llamáb amos “la anatomía”. Era el último local para el amor. En tales pasajes interviene en Bret ón de mane ra muy curiosa la fotografía. De las calles, las puertas, las plazas de la ciudad, hace ilustraciones de una novela por entregas; vacía esas arquitecturas, viejas de siglos, de su trivial evidencia para enfrentarlas, con intensidad sumamente original, al suceso representado, al cual, como en los antiguos li bros para criada s de servicio, rem ite n citas litera les con indicación del número de la página. Y todos los lugares de París que surgen aquí son pasajes en los que lo que hay entre esos hombres se mueve como una puerta giratoria. También el París de los surrealistas es un “pequeño mundo”. Esto es que tampoco en el grande, en el cosmos, hay otra cosa. En él hay carrejours en los que centellean espectrales las señales de tráfico y están a la orden del día analogías inimaginables e imbricaciones de sucesos. Es el espacio del que da noticia la lírica del surrealismo. Cosa que hay que advertir, aunque no sea más que para salir al paso del obligado malentendido del “arte por el arte”. Porque el arte por el arte casi nunca lo ha sido para que lo tomemos literalmente, casi siempre ha sido un pabellón bajo el cual navega una mercanc ía que no se puede decla rar porque le falta el nombre. Sería éste el momento de ir a una obra que ilustraría como ninguna otra la crisis del arte de la que somos testigos: una historia de la creación literaria esotérica. Tampoco es casualidad que falte. Puesto que escribirla como reclama ser escrita (esto es no como una obra colectiva en la que cada “especialista” aporte lo más digno de ser sabido en su terreno, sino como un escrito fundado por quien, por necesidad interna, expone menos la historia de un desarrollo que el resurgimien —
—
51
3 1 / 7
5 — 3
e s A “ y ” n ó i c u c e s r e P “ s o l u t í p a c s o L . n ó i c c a a d o t a r t n o c e l b i s n e s o m o c e l b i s n e s n i n a t s e , e b a s e s o m o c , a í s e u g r u b a l l a u c l e a r t n o c , o l a d n á c s e l e d s e t i m í l s o l n e n o r a d e u q e S . ” ! a i n a m e l A a v i V j “ e d s o t i r g n e n o r e i p m o r , s a t e o p s o d a r o d a s u s e d o n u e d n ó i c a r b e l e c a l , s a t s i l a n o i c a n s o t n e m e l e e d a i c n e s e r p a l r o p , a d i t e m o r p m o c o d n e i v , s a t s i l a e r r u s s o l , a r r e u g a l e d s é u p s e d o c o p , s e c n o t n E , x u o R l o P t n i a S e d e t e u q n a b l e n e o l a d n á c s e o s o m a f l e , o l p m e j e r o p , a z i r e t c a r a c e u q a l a a t n i t s i d e t n e m l a t n e m a d n u f a m r o f a t a l p t i n a m u H ’ L n a n u ó n a g e s , é e o d i c e r a p a , ” s o c e u r r a M e d a r r e u g a l a r t n o c s e l a u t c e l e t n i s o L “ o t s e i f i n a m l e n o C . n ó i c u l o v e a t s e n o r a r e l e c a , s o c e u r r a M e d a r r e u g a l o d o t e r b o s , s o c i t í l o p s o t n e i m i c e t n o c A . a d r e i u q z i a l a í c a h o m s i l a e r r u s l a o d a j u p m e a h d a t s i m e n e a h c i D . a i r a n o i c u l o v e r n ó i c i s o p o a n u n e a m e r t x e a v i t a l p m e t n o c d u t i t c a a n u e d n ó i c a m r o f s n a r t a t s e n e , e t n a t r o p m i , l a t i p a c l e p a p n u a ñ e p m e s e d u t i r í p s e e d d a t r e b i l e d l a c i d a r n ó i c a r t s o m e d r e i u q l a u c e d o t c e p s e r a í s e u g r u b a l e d d a t s i m e n e a L . a c i t c é l a i d s e n ó i c u l o v e a t s e e u q e c i d , s o z n e i m o c s u s n e o p u r g l e u t c e l l e t n i s e l t e e t s e a ó i c e n e t r e p e u q , e l l i v a N e r r e i F . s t i r c s e u s n E . n ó i c a z i t i l o p u s a t s a h s e n e g í r o n o i t u l o v é r a L o s u s e d s e d o m s i l a e r r u s l e r e r r o c e r e u q o d i n e t a h e u q o n i m a c l e d a d i r a l c a d o t n o c a n g i s e d n ó g a r A e d n ó i n i p o a t s E ” . r i e r e c a h e m a n a m u h d a d i v i t c a r e i u q l a u c n e r a s n e P “ ” . s e r o t n e v n i s o l r a z i l a e r n a r e i u q z e v u s a e u q , s a v e u n s a r t o r a n i g a m i s a t e o p s o l a a r o h a a c o t s e L . s a l u b á f s a u g i t n a s a l o d a z i l a e r n a h e s e t r a p n a r g n E “ : e r i a n i l l o p A e c i d í s A . o r t o l e d s a d a l i t n e v n e i b s a í p o t u s a l n o c o n u e d s a í s a t n a f s e t n e i d r a s a l r a r a p m o c , a n i u q á m a l e d o r g a l i m o d i d n e r p m o c n i l a o t n e i m i v o m e t s e e d n ó i x e n a a d a r u s e r p a a l r a r e d i s n o c o v i t c u r t s n i y u m a t l u s e R . a s o t n e m r o t e u q s á m s e n ó i c a r g e t n i a l , o c i n c é t y o c i f í t n e i c o l l o r r a s e d l e d o t n e m a d n u f l e , ) e l b i d n e f e d y u m n ó i n i p o (
— 2 5
—
a í s e o p a l n e n ó t e r B e v e d i p s ú c a y u c , n ó i c a c i f i t x i m a l e d n e c a h , s a r b a l a p s a r t o n o c , o d n a u c Y ” . a t s i l a e r r u s o t n e i m a s n e p n u n e o c i g ó l o t n e i m a s n e p n u n e e u q s á m o h c u m n e t s i s n o c a i c n e i c a J e d s a t s i u q n o c s a L “ : n a r a l c e d o d n a u c , o n r o t n e o d n u m l a o m s i l a e r r u s l e d n ó i x e n a a l o b a c a n a v e l l y n ó i c c e r i d a m s i m a l n e e t n e m a c i g r é n e s á m n ú a n a z n a v a n ó t e r B o m o c e r i a n i l l o p A o t n a t e u q o r a l C ” . o v i t c e l o c o l a r a p s a r b a l a p s a l e d a l o m o c a j e l p m o c n a t s e a c i t s á l p n ó i c a t s e f i n a m a y u c s e d a d i l a e r s a v e u n n e c u d o r p s a c i t é t n i s s e n o i c a e r c s u s ; a n u g a l a t s e n a n e l l s e l a u t c a s a t e o p s o l o r e P . o s r e v i n u l e , o l b e u p n u , d u t i t l u m a n u o m o c s a j e l p m o c n a t s e d a d i t n e a r b a l a p a l o s a n u e d o i d e m r o p r a n g i s e d a o d a r b m u t s o c a s o m e h s o n s o d o t e u q n o c d a d i c i l p m i s y z e d i p a r a l a a d n o p s e r r o c e u q a í s e o p a l n e o n r e d o m a d a n y a h o N “ : 8 1 9 1 n e , s e u p , e c i D . s e t e o p s e l t e u a e v t s e i f i n a m o m i t l ú u s n e e r i a n i l l o p A e d s e s - u o n t i r p s e ’ L : o a r f s e t n e i u g i s s a l n a r t s e u m o l , o t p e c n o c l e y a c i g á m a l u m r ó f a l , a n g i s n o c a l n a r t e n e p r e t n i e s o m ó C . o m s i l a e r r u s o o m s í a d a d , o m s i r u t u f a t s é e s e m á l l , a i d r a u g n a v e d a r u t a r e t i l a d o t r o p n a e p m a c s o ñ a e c n i u q e c a h e d s e d e u q a c i f á r g y a c i t é n o f n ó i c a m r o f s n a r t e d s o g e u j s o d a n o i s a p a s o l , s o c i t s í t r a s o e t e u g u j o n , s a r b a l a p s a l n o c s o c i g á m s o t n e m i r e p x e n o s Y . s a r b a l a p s a l e d o c i g á m o n i e r l a o c i g ó l l a u t p e c n o c o n i e r l e d o t i s n á r t l e e t n e m a d i p á r y u m e r p m e i s o d a r t n o c n e a h , s a s o c s a l e d o r t n e d a y , a r e u f a y s o t p e c n o c s o l e d e t r a p a a i c n e t s i x e a n u n e , o t n a t r o p , e f u s , o m s i l a e r e s e o r e P . a c i t é o p a i c n e i r e p x e a l e d e s a b a l a á t s e a i d e M d a d E a l e d o c i f ó s o l i f o m s i l a e r l e e u q n ó t e r B e r e i g u s é t i l a é r e d u e p e l r u s s r u o c s i d u a n o i t c u ú o r t n I a l n E . o m s i l a e r r u s l e d X s o y a r e d a c a l p a l r a r t n o c n e e u q s o m a í r d n e t a j o h a m i t l ú u s n E . o l g i s a d a c n e r a t n o c e u q y a h e u q s o l n o c a t i d u r e n ó i s e f n o c e d s o t x e t s o s e e d o n u a l l e e d a í r a h , ) a c i r é t o s e a i r a r e t i l n ó i c a e r c a l e d , e r p m e i s a d a v o n e r , l a n i g i r o o t
3 1 / 8
sinaío”, de Apollinaire, contienen una descripción famosa de un “progrom” de poetas. Las editoriales son asaltadas, los libros de poemas arrojados al fuego, los poetas muertos a golpes. Y las mismas escenas tienen lugar al mismo tiempo en la Tierra entera. En Aragón, la “ima gination”, en el presentimiento de tales horrores, incita a sus tropas a una última cruzada. Para entender estas profecías, así como la línea que ha alcanzado el surrealismo, es preciso medir estratégicamente y preguntarse por la índole de pensamiento que se extiende en la llamada inteligencia bien pensante de izquierda burguesa. La cual se manifiesta con suficiente claridad en la orientación actual respecto de Rusia de esos círculos. Naturalment e que no hablamos de Bérau d, que ha abierto vía a la mentira sobre Rusia, ni tampoco de Fabre Luce, que le sigue, como buen asno, trotando por dichas vías, bien cargado con todos los resentimientos burgueses. Pero ¡qué problemático es incluso el típico libro de mediación de DuhameÜ Difícilmente se soporta el lenguaje de teólogo que le cruza, lenguaje forzadamente riguroso, forzadamente esforzado y cordial, ¡Qué manido el método, dictado por el desconocimiento del lenguaje y por el apocamiento, de empujar las cosas hacia cualquier iluminación simbólica! ¡Qué traidor su resumen: “La verdadera, profunda revolución que, en cierto sentido, podría transformar la sustancia del alma eslava, no ha ocurrido todavía.” Esto es lo típico de esta inteligencia francesa de izquierdas (exactamente igual que de la rusa): su función positiva proviene por entero de un sentim iento de obligación, no respecto de la revolución, sino de la cultura heredada. Su ejecutoria colectiva se acerca, en lo que tiene de positiva, a la de los conservadore s. Pero política y eco54
—
nómicamente habrá que contar siempre con el peligro de que hagan sabotaje. Lo característico de esta posición burguesa de izquierdas es el maridaje incurable de moral idealista con praxis política. Ciertos elementos medulares del surreal ismo, incluso de la tradición surrealista, sólo se entenderán en contraste con los compromisos desvalidos de la “Gesin nung”. Aunque en orden a ese entendimiento no es que hayan pasado muchas cosas. Demasiado seductor ha sido captar, en un inventario del snobismo, el satanismo de un Rimbaud o de un Lautréamont como contrapeso del arte por el arte. Pero si uno se resuelve a abrir ese romántico cajón secreto, encontrará en éí algo útil. Encontrará el culto del mal como un aparato romántico de desinfección y aislamiento contra todo diletantismo moralizante. En esta convicción tropezaremos en Bretón con el escenario de una pieza tremenda, en cuyo centro está, en retros pectiva quizá de un par de década s, una violación infantil. Entre los años 1865 y 1875 algunos grandes anarquistas, sin saber los unos de los otros, trabajaron en sus máquinas infernales. Y lo que resulta sorprenden te: inde pendientemente unos de otros, pusieron su reloj a la misma hora, y cuarenta años más tarde explotaron en Europa occidental a tiempo simultáneo los escritos de Dosto yewski, de Rimbaud y de Lautréamont. Para ser más exactos podríamos destacar en la obra completa de Dos toyewski el pasaje publicado por primera vez en 1915: “La confesión de Stavrogin” en Los endemon iados. Este capítulo, que está en estrecho contacto con el tercer canto de los Chcmts de Maldoror, contiene una justificación deí mal, que expresa ciertos motivos del surrealismo con mayor fuerza que la que logra cualquiera de sus actuales portavoces. Porque Stavrogin es un surrealista “avant —
55
3 1 / 9
7 5
—
s o d o t n e n ó i c a r e b i l a l s e e u q ( a i r a n o i c u l o v e r a r u g i f e l p m i s s á m u s n e d a d i n a m u h a l e d n ó i c a r e b i l a l r o p a h c u l a l “ e u q a b e u r p s e l l a u c o L . ” o c i t á m g a r p o l u c l á c n ú g n i n n i s y d u t i n e l p u s n e , e t n e m a d a t i m i l i , e r u d s a r t n e i m , e s r a t u r f s i d e d a h o t n a t r o p e u q y s o i c i f i r c a s s o m i s í r u d e d s e l i m n o c a r p m o c e s o l ó s a r r e i t a t s e n e d a t r e b i l a l “ e u q a t s n o c s e l e u q a y , d a t r e b i l e d l a r e b i l y a t s i n a m u h , a t s i l a r o m l a e d i o c i t ó r e l c s e l e r a d i u q i l n e s o r e m i r p s o l n o s s o l l E . n e n e i t o l s a t s i l a e r r u s s o L . n i n u k a B e d s e d a p o r u E n e o d i b a h a h o l o n d a t r e b i l e d l a c i d a r o t p e c n o c n U . e r i a n i l l o p A e d e d e c o r p e u q , o d i d n e r p r o s r a z i t e o p l e d , ” e s i r p r u s “ a l e d a í r o e t a l e u q e o P e d s o t n e i m a s n e p s o l n e o d n o h s á m n a í r a z n a c l a s e c í a r s u S . o m s i l a e r r u s l e d a c i t é o p a n u e s r a m a r a c n e a í r d o p s a r b a l a p s a t s e n e Y . r l n e e b i r c s e , ” o r o s e t e f n e n e n o s i a S a i m o d a i f n o c e h , o i d o i , t A “ . n ó i g i l e r a l e d s a n a r p m e t s á m s e n o i c a e r c s u s n e o d i d e p s e d a y a í b a h e s , a í s e o p a l a a d l a p s e a l o i d o d n a u c Y . o d i t e m o c u s r e c a h a ó g e l l o n e u q a n u m o C a l e d e r b m o h n u e d n ó i s e f n o c a l s e a t s é o r e P . a t l e u v e r a l e d n e i t n e o n e u q r a s e f n o c a a z r e u f e l e u q e t r a p a l : s o r t o s o l e d l a y o i c e r p s e d u s a , a r e i u q l a u c e d l a y o i d o u s a r a g e r t n e e d , r a i c n u n e d e d a s n a c e s a c n u n e u q a s é , e l b a r e s i m s á m e t r a p u s n e , e n o p x e o l o m s i m l e n ú g e s , s e o l o r e p ; o g e u l e d s e d , o c i l ó t a c s e d u a b m i R . n o h c i r r e B y l e d u a l C e d a c i l ó t a c n ó i c a p r u s u a l a r t n o c n e g a m i a r e d a d r e v u s o d i d n e f e d r e b a h n o l u o C l e c r a M e d o t i r é m s e y d u a b m i R n o c e t r e u s r o p ó r g o l e s e t n e i d n o p s e r r o c o y a s n e l e o i b m a c n E . n ó i s u f n o c a n u n e n a í t s i s n o c t l u a p u o S ó t r o p a e u q s o l y o t c e p s e r l a s o t n e m u c o d y a h o n a i c a r g s e d r o P . e s s a c u D e r o d i s I e d a c i t í l o p a t i v a n u r i b i r c s e s a t e l p m o c s a r b o s u s e d n ó i c i d e a l a r a p 7 2 9 1 n e t l u a p u o S o z i h o m o c , r a t n e t n i , n ó i c i u t n i e d a í c e r a c o n o y u s e d y , e l b i s n e r p m o c a r e o l l e r o P . n ó i c c e r r u s n i a l e d l e e t s é
-
6 5
—
á r e s , o n u n e e l a t s n i e l e s e u q e t i m r e p , o t x e t n o c n ú g l a n e á t s e t n o m a é r t u a L e d o r b i l o c i t á r r e l e i s o r e P ” . s o r t o s o n u g l a y o g u H r o t c í V n e v i v a í v a d o t e u q a l e d , a l e u c s e a u g i t n a a l e d l e e u q o u n e g n i s o n e m y o c i f ó s o l i f s á m a e s o d o t é m l e e u q n u a , n e i b l a a t n a c e s o l ó s e r t s o p a l a e u q s e o t s E . n ó i c a v l a s e d o i d e m o m o c n e i b l e a z r e u f s á m n o c e r o ñ a r o t c e l o d i m i r p e d l e e u q a r a p n ó i c a r e p s e s e d a l a t n a c o l ó s e u q , a r u t a r e t i l a t s e n e o v e u n o g l a r i c u d o r t n i a r a p , o n e l l s á m o n o t n u o d a t p o d a e h e u q o r a l C “ : e c i d y , e r i a l e d u a B , t e s s u M e d d e r f l A , y e h t u o S , n o t l i M , z c i w e i k c i M n o c a e n í l a n u n e a c o l o c e S . a í s e o p u s e l b i s u a l p r e c a h a r a p r o t i d e u s a 9 6 8 1 e d e r b u t c o e d 3 2 l e e g i r i d e s s a c u D e r o d i s I e u q a t r a c a l r o p , a l u c i d i r a r e n a m e d n e i b i s , a d a t n e m u c o d a d e u q , a i c n a t s i d a o t c e f e e t n e d n e r p r o s u s a r a p s o d i d u l a s a t e o p a r e l a a t i c a p a c e u q , n ó i s n e t n a r g a L . o d a c e p l e e c e r a p a s e l e s s o e t s i l i f s o l a e u q n e s é h c i l c s o l e d s o r t e m ó l i k e d s e l i m a , ” a í d r e m i r p l e n e o m o c “ , o v e u n e r p m e i s í s o r e p , ” o d i d n é l p s e “ o n á z i u q , d a d i l a n i g i r o a r e t n e n o c l é n e l a m l e e c e r a p a o s e r o P . o l b a i d l a e s r e t e m o r t n e o d a j e d a h e l a r b o a t s e n e o c o p m a T d . a d l e u r c a l , a z n a g n e v a l , d a d i n g i d n i a l s á m e d a o n i s , l a m i n a l e y e r b m o h l e , a r r e i t a l y o l e í c l e o d a e r c a h o l ó s o n i k s w e y o t s o D e d s o i D l E . n e n o p m i o l s o n o n e u q s e i s , n a c r e c a s o n e u q o g l a o m o c , s o m s i m s o r t o s o n n e , o d n u m l e d o s r u c l e n e o d a m r o f e r p o g l a o m o c a i m a f n i a l l é e b i c r e p , d u t r i v a l n o c e c a h a t s i l a e d i s é u g r u b l e e u q l a u g I . n ó i c a r i p s n i a l , a l l e n e e t n e m a s i c e r p y , a n g i d n i s á m n ó i c c a a l n e o t s i v a h l é o m o c e i d a N . s o m s i m s o r t o s o n n e s o d a l a t s n i s e r e s l é n e a r e m o s , s e t n e i d n e p e d n i l é n e s o m o s o s e r o p y d a d i e n a t n o p s e a r t s e u n e d e t n e m a r e t n e e d e c o r p l a m l e e u q o r e p ; s o i D r o p o d a r i p s n i á t s e , a z r e j e o l n e i u q e d s e d u t r i v s a l s a d o t n o c , n e i b l e e u q a n i p o i s r u c l e e u q a l n o c e r b m u l s i v e d a t l a f a l o d a t p a c a h l é o m o c e i d a N . ” e r t t e l a l
3 1 / 0 1
los aspectos) es la única cosa que queda a la que merezca la pena servir’. ¿Pero consiguen soldar esta experiencia de libertad con la otra experiencia revolucionaria, la que tenemos que reconocer, puesto que la teníamos ya: la de lo constructivo, dictatorial de la revolución? ¿Consiguen unir la revuelta a la revolución? ¿Cómo nos re present aríam os una existencia , que se c umpliese por entero en el boulevard BonneNouvelle, en espacios de Le Cor busier y de Oud? Ganar las fuerzas de la ebriedad para la revolución. En torno a ello gira el surrealismo en todos sus libros y em presas. De esta tarea puede decir que es ía más suya. Nada se hace por ella por el hecho de que, como muy bien sabemos, en todo acto revolucionario esté viva una componente de ebriedad. Esta componente se identifica con la anárquica. Pero poner exclusivamente el acento sobre ella significaría posponer por completo la preparación metódica y disciplinaria de la revolución en favor de una praxis que oscila e ntre el ejercicio y la víspera. A lo cual se añade una visión corta y nada dialéctica de la naturaleza de la ebriedad. La estética del pintor, del poeta “en état de surprise”, del arte como reacción sorprendida, está presa en alguno s prejuicio s romántic os catastrófic os. Toda fundamentación de los dones y fenómenos ocultos, surrealistas, fantasmagóricos, tiene como presupuesto una implicación dialéctica que jamás llegará a apropiarse una cabeza romántica, Subrayar patética o fanáticamente el lado enigmático de lo enigmático, no nos hace avanzar. Más bien penetramos el misterio sólo en el grado en que lo reencontramos en lo cotidiano por virtud de una óptica dialéctica que percibe lo cotidiano como impenetrable y lo impenetrable como cotidiano. La investigación apasionada por ejemplo de fenómenos telepáticos no 58
—
nos enseña sobre la lectura (proceso eminentemente tele pático) ni la mit ad de lo q ue aprend emos sobre dicho s fe nómenos por medio de una iluminación profana, esto es, leyendo. O también: la investigación apasionada „cer ca del fumar haschisch no nos enseña sobre el pensamiento (que es un narcótico eminente) ni la mitad de lo que aprendemos sobre el haschisch por medio de una iluminación profana, esto es, pensando. El lector, el pensativo, el que espera , el que callejea son tipos de iluminados igual que el consumidor de opio, el soñador, el ebrio. Y, sin embargo, son profanos. Para no hablar de esa droga terrible, nosotros mismos, que tomamos en la soledad. Ganar las fuerzas de la ebriedad para la revolución. Con otras palabra s: ¿política poética? "Nous en avons soupé. Todo antes que eso.” Nos interesará por tanto aún más un excurso en la poemática de las cosas. Puesto que: ¿cuál es el programa de los partidos burgueses? Un mal poema de primavera, lleno hasta reventar de comparaciones. El socialista ve ese “futuro más bello de nuestros hijos y nietos” en que todos se porten “como si fuesen ángeles” y en que cada uno tenga tanto “como si fuese rico” y en que cada uno viva “como si fuese líbre”. Pero de ángeles, riqueza, libertad, ni rastro. Todo son solamente imágenes. ¿Y cuál es el tesoro imaginero de esos poetas de los centros socialdemócra tas? ¿Cuál es su “Gradus ad P amassum ” ? El optimismo. Qué otro es en cambio el aire que se respira en el escrito de Naville, que hace de la “organización del pesimismo” la exigencia del día. En nombre de sus amigos literarios plantea un ultimátum para que infaliblemente tenga que confesar su color ese optimismo diletante y sin conciencia: ¿cuáles son los presupuestos de la revolución? ¿La modificación 59
—
3 1 / 1 1
1 6
—
r o c s e n o i é a í i c x e s a l s a d o t y a v i t c e l o c l a r o p r o c n ó i c a t i c x e e c a h e s a i r a i f o i c u l o v e r n ó i s n e t a d o t e u q , e t n e m a d n o h n a t n a r t e n e p r e t n i e s n e g a m i e o p r e u c o d n a u C . a s a c a r t s e u n e c a h a n a f o r p n ó i c a n i m u l i a l e u q l e d s e n e g á m i e d o t i b m r á l e n e a v i t e j b o y a c i t í l o p d a d i l a e r u s n ú g e s a r e n e g e s o l ó s , a c i n c é t a l n e a z i n a g r o e s e u q , s i s y h p a l Y . o e r ó p r o c s e o v i t c e l o c o l n é i b m a T , o u d i s e r n u a d e u Q d . u a b m i R n u , e h c s z t e i N n u , r e n h c ü B g r o e G n u , l e b e H n u e d a l s e t n a a y y s a t s i l a e r r u s s o l e d a i c n e i r e p x e a l a t n e m u c o d o l o m o c y l a t o c i g ó l o p o r t n a o m s i l a i r e t a m l a s a r u t p u r n i s r e n o p s n a r t a j e d e s o n n i r a u j B e d y t g o V e d a i c n a v r e s b o a l e d o c i s í f a t e m o m s i l a i r e t a m l e e u q r a s e f n o c e d o p m e i t s e ; e v r i s a d a n e D . l a r o p r o c o t i b m á : s e n e g á m i e d o t i b m á e c a h e s , o t e r c n o c s á m e c a h e s o t i b m á l e a c i t c é l a i d n ó i c c u r t s e d a s e s a r t o r e P . ) r i t r a p n i s a d e u q o r b m e i m o l o s n u i n e u q , s e o t s e ( a c i t c é l a i d a i c i t s u j a n u n ú g e s ) a i b a r s á m é d s o n e u q o l o ( o u d i v i d n i l e , e u q i s p a l , r o i r e t n i e r b m o h l a n e t r a p m o c a c i s í f a r u t a i r c a l y o c i t í l o p o m s i l a i r e t a m l e l a u c l e n e o t i b m á l e , a r b a l a p a n u n e , ” e l b o n o t n e s o p a “ y a h o n e u q l e n e a c i t é c a f i l o p y l a r g e t n i d a d i l a u t c a e d o d n u m l e , o d a c s u b s e n e g á m i e d o t i b m á l e á r i r b a e s e d n o d s e , a t s i v e d a d r e i p e s a í n a c r e c a l e d n o d , e r o v e d a l y e t a b e r r a a l í , s r o p e d a c z e l b a t s e a l , n e g a m i a l a m s i m a l l e a e s n ó i c c a a n u e d n o d í l l a , o d i d n e t n e l a m l e n e , o t l u s n i l e n e , e t s i h c l e n e n é i b m a t e u q r o P . á r a t n o c s o l r o j e m o t n a t Y . e t n e u c e u q s e t s i h c s o l n á r e s s e r o j e m o t n a T ? n ó i c n u f a s e e d l a i c n e s e e t r a p a n u ” a c i t s í t r a a r e r r a c “ u s e d n ó i c p u r r e t n i a l z e v l a t r e s o s u l c n i a r e i b e d o N ¿ . s e n e g á m i e d o t i b m á e s e e d s e t n a t r o p m i s e r a g u l s o l n e , a c i t s í t r a d a d i v i t c e f e u s e d a t s o c a n u a , n ó i c n u f n e o l r e n o p e d e u q , ” o i r a t e l o r p e t r a “ l e d o r t s e a m a s e u g r u b a i c n e d e c o r p e d a t s i t r a l a r e c a h e d s o n e m o h c u m a t a r t e s d a d i l a e r n E . a s o i r o t c i v n ó i c u l o v e r a n u e d r a t l u s e r e d e u p o l ó s e u q
0 6
r a l a ñ e s e u q , n e , i k s t o r T o v u t o l l e ó i c u l o v e r y a r u t a r e t i L n e d a r t n o c n E . s o i r a t e l o r p s a t s i t r a y s e r o d a s n e p , s a t e o p a , í s o s e , o d n a c o v n i , a v i t a l p m e t n o c o m o c z e v a r t o y a n u a l r a e t n a l p a r a p s o n e m s o l a o d a b r o t s e a h , o g r a b m e n i s , o t s e Y . e t n e m a v i t a l p m e t n o c a l l e n o c e s r e c a h e l b i s o p a y a t l u s e r o n e u q o t s e u p , o t e l p m o c r o p o d a s a c a r f a h a e r a t a s e e d e t r a p a d n u g e s a l a o t n a u c n e , s a i r a t e l o r p s a s a m s a l n o c o t c a t n o c r a n a g y a í s e u g r u b a l e d l a u t c e l e t n i o i n i m o d e r p l e r a b i r r e d : e l b o d s e a i r a n o i c u l o v e r a i c n e g i l e t n i a l e d a e r a t a l i S . e t n e m a v i t a l p m e t n o c r i d e m a y e d e u p e s o n e u q s e n e g á m i e d o t i b m A . a p e c a r u p e d s e n e g á m i s a l e d o t i b m á l e a c i t í l o p n ó i c c a a l e d o t i b m á l e n e r i r b u c s e d y l a r o m a r o f á t e m a l a a c i t í l o p a l e d a r e u f r a t r o p s n a r t e u q a s o c a r t o s e o n o m s i m i s e p l e r a z i n a g r O . a c i t í l o p a l n e o m o c e t n e m e l b a i l i c n o c e r r i n a t , a c i t s á r d n a t — n e g a m i e n ó i c a r a p m o c — s a b m a n a r t n e u c n e e s a c n u n : n ó i c a g n o l o r P . a d a g n o l o r p r e s e b e d e u q o l i t s e e d s e n o i t s e u c n e a d a n u t r o f a n ó i c i u t n i a n U . n e g a m i e n ó i c a r a p m o c e r t n e l y t s u d n ó i c n i t s i d a l a m a l c e r , n ó g a r A e d o r b i l o m i t l ú , e é t á c r T l e n e , e u q n ó i c i u t n i a l o h c e r e d u s í u q a e r e i u q d A ? é u q s e c n o t n e , s e c n o t n e Y ¿ . s a e r é a s a z r e u f s a l e d o c i f í c a p o t n e i m a n o i c c e f r e p l e n e y n e b r a F . G . I a l n e a d a t i m i l i a z n a i f n o c a n u o l ó s Y . l é u q a y e t s é e r t n e , s o l b e u p s o l e r t n e , s e s a l c s a l e r t n e : o t n e i m i d n e t n e o d o t n e a z n a i f n o c s e d , a z n a i f n o c s e d , a z n a i f n o c s e d o d o t e r b o s o r e p , a e p o r u e d a d i n a m u h a l e d e t r e u s a l n e a z n a i f n o c s e d , a d t r e b i l a l e d e t r e u s a l n e a z n a i f n o c s e d , a r u t a r e t i l a l e d e t r e u s a l n e a z n a i f n o c s e D . e t n e m a n e l p y s e í s A . a e n í l a l a d o t n e o m s i m i s e p : a c i f i n g i s l a u c o L . a t s i n u m o c a t s e u p s e r a l a s á m y s á m o d a m i x o r p a a h e s o m s i l a e r r u s l E . o n u g l a o v i t a i l a p a r e l o t o n e u q y l a r o m y a c i t í l o p e d n ó i c a l e r a l a n i m r e t e d e u q l a n i d r a c a t n u g e r p a l s e a t s E ? s e r o i r e t x e s a i c n a t s n u c r i c s a l e d a l o a m e t n i d u t i t c a a l e d
3 1 / 2 1
porales de lo colectivo se hacen desca rga revolucion aria, entonces, y sólo entonces, se habrá superado la realidad tanto como el Manifie sto Comun ista exige. Por el momento los surrealistas son los únicos que han comprendido sus órdenes actuales. Uno por uno dan su mímica a cam bio del horari o de un des pert ado r que a ca da minu to anu ncia sesenta segundos. n o t a
d e l
t r a d u c t o r
Este trabajo se publica en Die literarische Welt en 1929. El mismo año en que en la misma revista se edita el ensayoarabesco sobre Proust. En el mismo año escribe Ben jamín a Hof ma nns tha l: “El «surrealismo» es una cont ra propues ta al ensayo sobre Proust, que además contiene algunos prolegómenos al trabajo sobre los «Passage», del que ya hemos hablado.” (Se trata del trabajo sobre los “Passage”, calles parisinas, cuyo manuscrito inacabado entregó Benjamín al huir de París en 1940, huida que termina en suicidio, a Georges Bataille, a la sazón bibliotecario en la Bibliothéque Nationale.) A Gerhard Scholem le escribe en febrer o de 1929: “. .. «Surrealismo», un biom bo opaco ante el trab ajo sobre los «Passage».” En Erhsc hajt dieser Zeit (La herencia de este tiempo) afirma Emst Bloch que ciertas obras de Benjamín, concretamente Einbahtisírasse (Calles de dirección única), son “típicas de una manera surrealista de pensar”.
62
—
63
3 1 / 3 1