Desarrollo Personal, Ciudadanía y Cívica Texto T exto para el estudiante 3.o de secundaria
Elaboración de propuesta de contenidos Capítulo 1, 2 y 3 Silvia Ochoa Rivero Natalia Seratini Vallejos Fabiola Osorio Dominguez Capítulo 4 Rosa Medoza García Capítulo 5 Alessandra Dibós Gálvez Luis Daniel Cárdenas Macher Capítulo 6 Igor Valderrama Maguiña Edición Milagros Lock Reyna Rebeca Rodríguez Montoya Verificación y articulación Verificación ar ticulación de contenidos Juan Carlos Townsend Jurado Fabrizio Arenas Barchi Revisión técnico pedagógica Ariela Villafana Pino Andrés Huerta Cárdenas Colaboración Nelly Palacios Pinto Luis Daniel Cárdenas Macher Jesús Zegarra Rojas Olga Cayllahua Galindo
Corrección de estilo Alejandro Lozano Tello Sandra Vera Basurco Ilustraciones Rosa Segura Llanos Luis Tito Piqué Romero Diseño y diagramación Teresa T eresa Serpa Vivanco Vivanco Maité Espinoza Virto
©Ministerio de Educación Calle Del Comercio N.º 193, San Borja Lima 41, Perú Teléfono: T eléfono: 615-5800 www.minedu.gob.pe Primera edición: diciembre del 2018 Tiraje: 485,136 ejemplares ejemplares Impreso en el Perú / Printed in Peru Pacífico Editores S.A.C Jr. Castrovirreyna 224 - Breña Hecho el Depósito Legal en la Biblioteca Nacional del Perú Nº 2018-19582 Todos los derechos reser vados. Todos Prohibida la reproducción de este libro por cualquier medio, total o parcialmente, sin permiso expreso del Ministerio de Educación.
Presentación Querida/o estudiante: El libro que tienes en tus manos es parte de la serie de textos escolares para para el área curricular Desarrollo Personal, Ciudadanía y Cívica. Su intención fundamental es contribuir a tu formación, por lo que su uso te permitirá profundizar en el reconocimiento, comprensión y reflexión sobre ti mismo, en tus diferentes dimensiones: biológica, emocional, intelectual, social. Asimismo, te ayudará a desarrollar el ejercicio de una ciudadanía activa, es decir, te facilitará el reconocerte como sujeto de derechos y responsabilidades, defensora o defensor de la democracia y comprometida/o con la participación ciudadana para el logro del bien común. El texto escolar está organizado en seis capítulos. Cada capítulo contiene fichas numeradas y especialmente estructuradas para que puedas profundizar en el análisis, comprensión comprensión y reflexión sobre sobre ti mismo y sobre las relaciones que estableces con las demás personas. pe rsonas. Del mismo modo, el contenido de este texto te invitará a conocer, reflexionar y debatir sobre los asuntos de interés público y concretar tu contribución desde el espacio en que te encuentres, para ser partícipe partícipe de la construcción de un país más justo, libre, solidario y democrático, donde se respeten los derechos de todas y todos y se superen los grandes desafíos sociales que enfrentamos: violencia, inseguridad, corrupción, discriminación, entre otros. Con el desarrollo de este texto, esperamos brindarte un conjunto de experiencias que aporten a la afirmación de tu identidad, autoconocimiento, sexualidad, así como a la práctica de valores democráticos democráticos y al ejercicio de una ciudadanía activa. Se te ofrece, además, un conjunto de actividades de aprendizaje, evaluación y reflexión que te ayudarán a fortalecer tus aprendizajes con la orientación de tu profesora o profesor y con el apoyo de tus compañeras y compañeros, pero, sobre todo, con tu propio esfuerzo y dedicación. Esperamos que este material resulte de gran utilidad y lo aproveches de la mejor manera en tu formación.
Tabla de contenidos
Capí tulo 1
Identidad, adolescencia y vida saludable 1
Soy una per sona v alio sa ......................... 8
2
Ester eotipos, pr e j ju uicios y d y discr iminación ........... ........................... 22 Apr endemos a mane j ja ar r n nuestr as emociones con empa tí a y y a aser tiv idad ... 32
3
tu lo 2 Capí t
s o t c i l f n o c e d o j Empatía y mane
6 e grupo ? ... 4 d n ó i s e r p a l mo lidiar con 4 ¿Có os, to fllic t os con f l e te t n A ción ........ 56 u l o s 5 e d s a v v i ti terna t pienso en al te riminación c s i d a l s o m e te frren t ............ 66 . . . . . . . . . . . . 6 En f . . . . . . . . ............. en el Perú ....
t u lo 3 Cap í t
o r e n é g y d ida 0 Sexua l i idad ..... 8 onsa b i l l id
es m i resp d a d id i l a u x M i se a ... 9 2 i ia c n e c 7 s e le l o a ad to en l la n e ie i m a r o E l enam .......... 1 0 2 8 l a u x e s a ia i enc o l le a v i io e l la d n ó ió i c n e Pre v 9
o 4 o l u t t í p a r C a u t t es e l l u a a c r u , t t d l a c u e r c n t id
n t i n Id e i o s e n o a c e l a y r e o n u e s t r
..... 1 1 6 . . . . . . . . . .. m o s .......... . a . r . . . b . . u l c D e s t u r a c u l t o o i 0 n 1 0 o m p a t r i m .... 1 2 6 s . . a . . n . . o . . s . r . s a p e .......... . o . . . m . . e . . c . n o u g a r e s l u 1 1 1 C o s o t n n i s t d e d i s .... 1 3 4 s . . a . r . t . . s . . e . u .. m o s n s .................. e c o n c o c a é t n i c 2 R e s 1 2 e d a d d e n t i d i d
o5 lo tu l Capí t
hos c e r e d , a c i t é Reflexión ia c n e v i v n o c y s humano ......... 1 46
re ? ......... b i l e te t n e m l a uedo ser re 3 ¿P 1 13 ir o derecho g e l e a o h c e r e ........... 15 4 . D . ¿ . . . . . . . . . . . . . . . . 4 1 14 ludable ? a una vida sa ación ? ... 16 4 n i m i r c s i d a l a ta us t ué es in j ju 5 ¿Por q 1 15
C apí t tu lo 6
Democracia, Es y participación tado ciudadana 1 6 6
Ciudadanas y ciudadanos f r re nt e a los r iesg os .. ....................... .................... 1 7 8 1 7 7 Est a do y democr a cia .................. ............. 188 1 8 8 P ar t ti cipación ciu dadana .......... ............... 20 0 0
Capítulo
1. Identidad, adolescencia y emociones
CAPÍTULO 1
IDENTIDAD, ADOLESCENCIA Y EMOCIONES
roo pee r raa mos, p vaa l loo r v s a na n o s rs r e pe p s la l a s a d o to too que t pec t U n as pe ncc i iaa, es ado l leesce n a la l n e a ia i c n a ta t r o po p m i pec i iaa l l i raa es pe que co b r nees so mos. r qu i iéé n e be b a s y s o no n r e c o n o raa i idde n t i iddad, e l c t r nues t taac i ióó n, tooace p t a au t la l e d o d a ñ a pa p m o c a too, nooc i m i iee n t toodas tooco n E l au t so mos co n t s e ne n é ié i u q a í í r g e le l a n o taa r c r,, e l ace p t nos ree r no es dec i r ráá que r i t i r m m r e pe p s o no n , s e d a d id i r t i iccu l laa paa r t raas p t r raas t r nues t nuues t o de n n e le l p o lo l l o ro r r a s e d n u nos a taa r no ree rooyec t y p r noos a b r veez, n a su v , n, n ó ió i c a ta t p e c a o to t u a ta Ess ta naas rsso n ncc i iaa l i iddades. E pee r tee n poo t p s de más p a la l e d o io i c e re r p a y n ó ió i taac ta a l laa ace p t ree j juu i icc i ioos y puue r ta l laa p de l loos p r á lá l l a s á m , d a d id i s rs r e ve v i ree í b l lee d ncc r tuuo, tooda su i n too mu t e n t uec i m i iee n t iq i q r n e e d o s e c o ro r p te poos. E n es te reeo t i p te r taa l co mo es, es te rsse t sa r e re r p x e y e s rs r a ra r t t s o puuede m naa p tas rsso n Ess ta pee r cada p e moc i ioo nes. E s u s z e re r u d a m l m l a u d raa nooc i iee ndo co n g r paa t ía y co n reeco n r co n e m p r a u tu t c a a ra r a pa p s e te t ta n poo r ta too mo me n t ú l t i mas so n i m p taa n a l l m t e re r s o no n e u q s e ne n o io i c tu i ua t i v i iddad e n s i t to l loo ase r t Todo es to s. ¡ T a n o s rs r e pe p s a ra r t o n o nos c ree l laac i ioo na r n de r nuuac i ióó n! ree mos a co n t i n baa j jaa r raa b t r
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Ficha
F ic ha 1
sona r e p a n u y So iosa va l io
1. Soy una persona valiosa
Ficha 3 Ficha 2 Esterreo Este eotip tipos os,, prej rejuic uicios ios y y discr dis crimi iminac nació iónn
Aprendemos a manejar nuestras emociones con idad empatía y asertiv
9
Capítulo
1. Identidad, adolescencia y emociones
C HA F I C
1
Soy una persona
valiosa
¿Qué vamos a aprender?
s a reconocer que somos o m e r e d n e r p a , a h c i f a t s e ar Al traba j ja metidas con el desarrollo o r p m o c , s a s i o l a va y v y s a c i personas ún nuestras características s o m e r a r o l a va v , l o l e n o C . de nuestra identidad eremos la importancia c o n o c e R . s e d a d i l a i c n e t ros y po personales, nuestros log rpo y nuestra mente. e u c o r t s e u n r a d i u c y r a r alo va de aceptar, v idad de persona tiene la posibil a d a c e u q s o m e r e c o n o ueden Asimismo, rec aciones de riesgo que p u t i s r a t n o r f a a r a p s e d a rar las desarrollar habilid orexia o bulimia, y supe n a o m o c s o n r o t s a r t r a ades. desencaden veechando las oportunid veersidades apro v ad v
¿Valioso yo? Marl ene y
Martí n en clase
Dur ant e la pr im er a clase de De sar r ro llo Per sonal, la pr of esor a r e Ciudadaní a y C par t te a sus est udi í v v ica en 3.o D, ant es una f icha sig uient es f r en la que debe ra ses: n complet ar la s Lo q ue más me
gus t t a d e mi i aas p p ect o f í í s si i co es … Lo q ue más me gus t t a d e mi i f f or ma d e s er es … S oy muy b uena/ b ueno en… b Me gus t t ar í í a me j joor ar e n… S oy una p er s s ona v al i i os a p or q ue… q
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Mient r ra s v an compl et ando sus f ich as, alg unas / os demor an más que el r est o. M ar lene es una d e ellas. —¿Soy una per sona v aliosa? ¿ Y o? Asu, nunca habí a puest o a me pensar r een eso —le d i jo j o a Mar t Eso de v aliosa t í í n—. me par ece r ar o … , no sé qué r esponder . ¿T ú qué has puest o ? A v er … —No t e pases. Aquí í d dice que es pe r sonal. Mir a, han dicho eso de la aut oest im a, que sig nif ica que nos debem os quer er , ¿no ? Aut o… est im T iene sent ido. a. Como di jo jo la pr of e: si n o nos quer emos a nosot r ro s mismos, ¿c ómo podr emos que r er r a a ot r ra s per sonas?
Ficha
1. Soy una persona valiosa
onces debo to j jee, j jee. En t , e je j , o d a r o m a n e i o quiero a Raúl, m Yo — Y quererme, ¿no ? omando to á t tá o, él es t d a r o m a n e u tu t e d yee, hablando o de a… O y a, j ja un poco ba j jo s —Ja, j ja e o m o c e u q r o p , úsculos teenga tiidos para sacar m unos ba t isimular. Dile que t d a r a p o p r e u c r a onces quiere sac to ura en t tu a t ta es t cuidado con eso. o con su to teen t á mu y con t tá s t e o N . o s a c e c a h e no m a clase, porque a ta a le he dicho, pero Ya — Y n es t e i b a d n e i ti t n e e u q á al tii, o j ja a t Ta e que T n su peso. No com o c cuerpo… Ah, igual a d a n o i s e s b o r a ta no le hace bien es t mí me parece que á más delgada. tá veez es t ada v c , s a r a r s a ta t e i d e d a bl casi nada y solo ha pa trra que me preocu O t ? s o l l e s a h c i f s u s o en to abrán pues t —Sí, pues, ¿qué h elf ie s en el se oman s to ndo t a u c a r a c a l e s o d n apá ta es Flor: anda t esas cosas, pero a y n e i b e l a s o n e u fea, q salón. Dice que es trrario. odo lo con t To ea así. T s e u q e c e r a p e m mí no oda la clase si to a a t ta egun t r p a r o s e f o r p a l , o to De pron t o hacia vo tea de nue v l te o vo v n í tí t r a M . o d a n i teerm a habían t ya y da. con cara de apena a h c i f u s a r i m e u q Marlene, teerminado… vees ? No hemos t a v Ya —¿ Y ué —Mmmm, no sé q poner aquí.
¿Cómo se perciben a sí mismos los personajes de esta historia? ¿A qué crees que se deban estas percepciones? ¿Qué opinas de las actitudes de Tati y Flor?, ¿por qué? ¿Qué razones pueden tener para explicar sus actitudes? ¿Qué crees que implica reconocerte como una persona valiosa, que se acepta y quiere tal como es, capaz de identificar en qué puede mejorar?, ¿por qué?
p t o c e s
C o n A D D I T E N C I Ó Ó N I D T A E P C A
c l a
v e
V ALORAC IÓN SIT UAC IONES DE R I E S G O
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Capítulo
1. Identidad, adolescencia y emociones
APRENDEMOS
¿Soy valioso/a?...
¡Claro que sí!
En la historia, a Marlene le extraña la pregunta acerca de si es una persona valiosa. ¿Por qué le cuesta tanto reconocerse como tal? Martín, por su parte, manifiesta manifi esta preocupaciones por algunos de sus compañeras/os: Raúl no está contento con su estatura, así que toma batidos para sacar músculos, porque quiere tener cuerpo para “disimular”. Tati no se siente conforme con su peso y sigue dietas raras todo el tiempo. Y Flor dice de sí misma que es fea…
¿SABÍAS QUE... Q UE...?? L a au t o o e t s ima… a t l a o po s s t i iv a E xpr es a s en t imien t os o s de s a t t i f s ac c ci ón c o nu e t o n s r ra f o or r ma de s er , h a c e r o s e n t ir no per m t , y i e qu e el l ddes ánimo no s s a f f ec t e. media o r el a t t iv a E s s indic a t t iv o o de c ier t a ins egu r r idad en l a au t o o per c c epc ión. b a ja ja o nega t t iv a S e man f i f ie t s a a t r ra v és de l a ins egu r r idad y l a admis ión de l a idea de qu e s o om o s s inc apac es de l o og r ar l o o s s o b b j e t je t iv o os s qu e anhel amo s s.
A dap t t ado de: h t t t ps :/ / /b b t i . l y y/ / 2 qF A AT T q a
¿Estas expresiones dan cuenta de su autoestima? ¿Qué es la autoestima? Es la percepción que tenemos de nosotras y nosotros mismos. Tiene que ver con los pensamientos y sentimientos de aceptación, valoración y aprecio hacia una/o misma/o. Abarca desde el aspecto físico hasta nuestro mundo interior, incluyendo nuestras emociones, actitudes, habilidades y capacidades. Se trata de la autovaloración que se forma a lo largo de la vida y en la que influyen nuestras experiencias y relaciones con otras personas. Afortunadamente, para todas y todos es posible mejorar y fortalecer nuestra autoestima. Está en nuestras manos comprometernos a asumir las actitudes para lograr una autoestima alta. De lo contrario, se perjudicaría el desarrollo integral de nuestra vida.
DA D ES V I D AC T I V
En equipo 1. ¿A qué tipo de autoestima autoestima corresponden corresponden las actitudes de cada uno de los personajes? Expliquen Expliquen la relación. 2. ¿Qué emociones emociones acompañan acompañan este tipo tipo de actitudes? 3. ¿Qué sucede en el entorno que refuerza este tipo de actitudes presentadas por los personajes?
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Ficha
¿Qué hacer para fortalecer nuestra autoestima? La autoestima puede fortalecerse cuando nos ejercitamos, constantemente, en reconocer quiénes somos y qué queremos, pero, sobre todo, en sentir satisfacción por desarrollar nuestro potencial, nuestro n uestro talento, y también aquello que nos desafía. El tener debilidades o aspectos por mejorar no significa que no seamos valiosas/os. valiosas/os. ¡Al contrario! Es más bien una oportunidad para crecer y complementarnos con otros, desde el reconocimiento de nuestra n uestra necesidad de otras personas y en la medida que aportamos a la vida de otras/os hace que nos sintamos personas valiosas. Fortalecer nuestra autoestima implica, entonces, reconocer y comprender nuestras cualidades para valorarnos como personas diferentes y únicas frente al resto. Algunas pueden gustarnos y otras no; pueden ser logradas o poco logradas. La capacidad de mejorarlas nos hace especialmente únicos y valiosos.
1. Soy una persona valiosa
DATO CURIOSO
n ? m a l i ó n g i m P i o t t c c e e f e l l e s é e s Q u s ¿ Q n e s o i n c i a l c e l e r e d o l l e d d o m n l l a s a l E s u u u c l l e n ú g g e e s s n a l e s e o n u r s o ) q p e r r p l a s ) e r a m i n t o s a n n e b u a s ( b o a i v a t t c t a t e c t sp e c t p e s e p e c r x p e x a n n o o s r r e p l n a n e l a u n g a e n t n t e e n e m l a e r n n á á r u l i n a, o n a i n f l r s o r a t o t a p e r r a t o a a s s e e d l ñ o e d e l v e m p e ñ a l v se m e a c l d e s L . l. l a m a a r a a i m a, n o p s t i e n t e e s e o t a b i u u r a a a r p a a l s s e n il ó n m a l a s o g i m i v a i t s t i o P i s t o o c t p e c s e f e a a v i t t a t t c p e c x p e a s e r a o r s l a s e x e s u m i s o m p u e o r r o o s i m m e l a. r a o r a s d e l t i v a p t t e p a t c e e c e g a r n e g a n n o o s r r e p e e e r e a n a l a ( e i c r n i c a r i i , s i c c e m u d o m c o s s e a t t p p e c e n o n ll a s o a l a s a c s t t e e l r e b r b i e s o o S i s s a a v i t t a t t c c n p e x p r u a r a s e x n t s t t m i e n e e s r i r u e q p p x x e e d d e u u u ), p a s ), t o d e s u v o i t t a l i s t a e a g g r e e n o o o i v i t s t i u o s o p o e, a s u r z o u e r q u o e f u t t r e p p e e c n n o o c c o t u e a u r t i e r e n v i o n e c o z, s e e z v e sa a o s r o d e r o d n a p o n u e n u n s u a e n r z a e r u f u ll o o l r r o sa r a d e s n a. o n r s o m o p e r o m c o
: : a d o d e é t p t A d a p é s s o J , t t B o n e 9 9 7 ). ). 1 1 ( . t n n e e c i i V o de t il S é amigM anu a mis mo . o im a . t s e o t u a de ñ t . d i t E : : a ñ a p p E s e r e. e. a a r r t l a S a
DA D ES V I D AC T I V
Individual 1. Identifica Identifi ca en la historia a los personajes e imagina qué deberían reconocer como debilidad/fortaleza debilidad/fortale za y cómo deberían trabajar para superar dichas debilidades. lene arlene Mar
ta su su cepta ono nocce y acep Rec eco eza.. rtalleza ilidaad/f orta debilid deb
le es y y le que es iosa que valliosa en lo lo va sar r en penn sa vade pe E vade a. mi mi sma sm a s sí í ier e se q qu u que se tar que tar ta no no sta cue s
pera erarrla. sup en su Traba j jaa en
s , , rtale le za s us f orta sus misma s sí mism en sí onoocer en Recon Rec omoo su a sí com cualidaddes , a sí os y cualida ribut os y at ribut des.. ilidades debilida erarr deb supera ereccho a sup dere
Raúl
Tati
Flo Fl or
2. Elabora una tabla sobre tus debilidades/fortalezas debilidades/fortale zas y qué harías para superarlas.
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Capítulo
1. Identidad, adolescencia y emociones
GLOSARIO P O S E O T I E S T E R O C I A L E S O S i p o o t e o r e e r s t t U n e s na s u ia l e s o c ia s o p t ada e p c e idd ea a c i p t ada d e o ad o p n i va v i a, s i r ma pa s i o r f o o i i c i laa a l j u r l e r t m e t o m s o a i r i e n c ia p e r x p laa e x d e l o e n t m i i e c i o n o c l c o o d e l s o.. L o s o t c t e c d i r e o n s s o i p o s o t e o r e e r t e s t e ra l m e n t g e n e ra s sa e s ” y e sa n e s ” m u o m c o “ c p i a l d e n c i r i n n p r ó n z ó laa ra z l ia. e n c ia t si t x i e x u e s u
¿Aceptamos nuestro aspecto físico? Cuando somos adolescentes, solemos prestar mayor atención a cómo somos y nos vemos nosotras/os mismas/os. Suele pasar que algunas chicas y chicos no se sienten satisfechas o satisfechos con lo que ven cuando se observan en el espejo, o con lo que interpretan de lo que otras/os dicen o expresan de ellas/os. En muchos casos, quisieran que sus cuerpos luzcan atléticos y delgados, o que sus facciones, piel y cabello tengan determinado aspecto. Esto responde a la influencia de estereotipos sociales de belleza que nos llegan a través de los medios de comunicación y que nos hacen creer, equivocadamente, que para ser atractivos tenemos que cumplir con ciertos criterios y tener determinadas característicass físicas. característica
: t ad o d e : p t Ada p Ad M D n R k R k k /2 k y/ 2 i t l. y t /b i s:/ b :/ p s t h t
Recuer Recu er da q da que ue.. ....
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Guia iar r nos p po or es estere reo otipos d de e belllleeza err óneos p pe erj rju udic ica a nuestr a i im magen en c co or pora rall y puede afe fecctar nuestr a s sa alud. Si d deeseamos fo for r tale leccer o o me jo jora rar r nu nuestro aspecto físi fí sicco, debemos alilim mentar nos salu lud dablemen ente te,, d de escansar lo sufi ficcie ien nte y hacer e je jer r cic icio ios. s.
Cuando la preocupación por nuestro aspecto físico se vuelve constante y no nos deja sentirnos bien o se vuelve una obsesión, es necesario buscar ayuda. Algunas veces pueden surgir trastornos de la alimentación, como la vigorexia , anorexia , la bulimia o el consumo de suplementos alimenticios. En estos casos, sería conveniente conversar con nuestras madres y nuestros padres, o psicólogos o médicos.
DA D V I D AC T I V
Individual Reflexiona y contesta las siguientes preguntas: a. ¿Qué valoras valoras más más de tu aspecto físico?, físico?, ¿por qué? b. ¿Qué crees crees que te cuesta cuesta aceptar aceptar de tu aspecto aspecto físico?, ¿por ¿por qué? c. ¿Qué podrías hacer para para cuidar tu aspecto físico de forma saludable? d. ¿Cuál es la relación entre entre la aceptación aceptación y cuidado de tu cuerpo con tu autoestima? autoestima? Explica. e. En la historia inicial, Marlene y Martín conversaban conversaban con preocupación preocupación de que algunas de sus compañeras compañeras y compañeros no se sentían conformes con su imagen corporal. ¿Qué podría estar preocupándoles más de esta situación?
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Ficha
1. Soy una persona valiosa
¿Qué puede estar pasando con Tati? ¿Qué es la anorexia y la bulimia?
/ y l . t i b / / : s p t t h
La anorexia y la bulimia bulim ia son los trastornos psicológicos más conocidos que se relacionan con la alimentación y se presentan como consecuencia de una baja autoestima. Afectan en gran medida la salud de quienes los padecen, hasta provocar la muerte si no se recibe tratamiento psicológico a tiempo. La anorexia es el trastorno de la conducta alimentaria que supone una pérdida de peso provocada por la propia persona. Se caracteriza por el temor a aumentar de peso y por una percepción distorsionada y delirante del propio cuerpo, que hace que la persona se vea gorda, aun cuando su peso se encuentra por debajo de lo recomendado. Por ello, lleva a cabo, mediante ayunos y la reducción del consumo de alimentos, una progresiva disminución de peso.
¿SABÍAS QUE... Q UE...??
En un 95 % de los casos la anorexia afecta a mujeres jóvenes, aunque en l os últimos años se ha producido un aumento en hombres, en mujeres adultas y en niños. Existen grupos más propensos a sufrir estos trastornos, como es el caso de las gimnastas, bailarinas y modelos. Adaptado de https://bit.ly/2K https://bit.ly/2K5ZHQe 5ZHQe
De otro lado, la bulimia es un trastorno de la conducta alimentaria y se caracteriza por que las personas que la padecen suelen darse atracones recurrentes en los que consumen grandes cantidades de comida en un espacio corto de tiempo, es decir, comen más cantidad de comida que la mayoría de personas en el mismo tiempo.
Los bulímicos son incapaces de dom inar r llos i im mpulsos de comer r y y ttienen la sensación de q qu ue no pueden par ar de de hacer lo. Sin embar go, el s seentimiento de culpa y y d de v er güenza tr as inger ir r m muchos alimentos les llev a a una pur ga (v ómitos autoi nducidos o empleo de laxantes o diur éticos o o a am mbos), a r egímenes r igur osos o e j jeer cicio exc esiv o p pa ar a contr ar r re star r llos ef ectos de las abundantes com idas y así ev itar r eengor dar . Adaptado de: https:/ / /b it it..ly / /2 IIr ipR
DA D V I D AC T I V
E l l t t ér mino b u u l l i i mi m i a a s e po pu l l ar izó a par t ir de 1 9 9 7 79 9 c u u ando el l pps iqu ia t t r ra b r r t i t ánic o o Ger al d R u u s s s s el l l l l a ac u u ñ ñó c o o mo b u u l l i i mi m i a a n e e r v r v i i o o s s a. a R u u s s s s el l u l u t il izó e t s e t ér mi no deb ido al l o o r r ige n de l a pal ab r ra b u u l l i i mi m i a a, l a c u u al pr o o v v e ní a del l ggr i ego y s ign f i f ic ab a l t i t er al me n t e t ‘ e ner hamb r r e de b u ue y ’ ’ .
En equipo 1. Investigar cuáles serían las señales señales para detectar la bulimia. 2. ¿Cuáles son las causas de la anorexia o de la bulimia? Averigua al respecto.
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Capítulo
1. Identidad, adolescencia y emociones
¿Cuáles son los riesgos cuando solo copiamos tiicios 2014 ornos alimen t to Trras t T os casos a l lo orresponden a co informó que estas cifras c s a n e r d á Cá C é p i t u C i r u Yu Y r a t i a u iqu iq s p El s. modelos? atendidos en 25 r reegiones del paí DATOS IMPORTANTES
C A SOS/ED A DES
Anorexia Bulimia Trrastornos por atracones * T associados con otras ómitos a Vó * V alteraciones psicológicas trrastornos de in*Otros t dee alimentos gestión d Trrastornos de ingestión de * T alimentos no especificado AL TA TO T TO
9-11
12-17 18-29 30-59
>60
TO T A L
150
105
34
4
332
4
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Este aviso fue prohibido por su modelo “enfermizamente” aca Redacción EC 03.06.2015 / 05:10 pm
rtee muuert iessgo de m geeneran r rie quue no g Trrastornos q * T
asado en Minsa. ba te:: Perú21, b Fuente
L
a autoridad del Reino Unido de regulación de la publicidad anunció la prohibición de un anuncio del grupo francés Yves Saint Laurent porque la modelo que aparece en él está “enfermizamente delgada”.
dMp y/2K6 j jd it.l.l y/ htttps://bit Adaptado de: h
Las regiones con más casos de tras t rastor tornos nos aliment alime nticio icioss atendidos ate ndidos son: Lima (334), Junín (81), La Libertad Libert ad (58) y Arequipa (54). Las regiones nombradas en estos datos se caracterizan por tener un alto índice de población en zonas urbanas. ¿Habrá relación entre los estímulos es tímulos a los que que están expuestos los jóvenes en estas ciudades y la gran cantidad cant idad de casos con trastornos de alimentación?, ¿por qué?
DA D V I D AC T I V
En pares 1. Hagan una lista de riesgos para para las y los adolescentes que puede tener esta publicación. 2. Compartan información con sus compañeras y compañeros. Si conocen anuncios similares compártanlos compárt anlos y analícenlos.
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Se trata de un anuncio del grupo francés Yves Saint Laurent. La foto en blanco y negro fue considerada “irresponsable”.
La foto en blanco y negro, neg ro, con Esta decisión supone que el una modelo echada en el suelo anuncio no podrá ser publicay vestida con una falda corta do en su forma actual. negra, fue considerada “irres- A principios de abril, en una Adverti ertisin singg ofensiva contra los estragos ponsable” por la Adv Standards Authority (ASA). de la anorexia, los diputados “Consideramoss que la modelo franceses votaron la prohi“Consideramo está enfermizamente delgada bición de recurrir a modelos en esta imagen y concluimos demasiado delgadas y desnuque es irresponsable”, indica tridas, lo que provocó la crítiel dictamen de la ASA, que ca de las agencias age ncias de modelos, intervino tras una demanda que se consideran víctimas de interpuesta cuando la publici- una “estigmatización “estigmatización”. ”. dad apareció en la revista Elle.
Adaptado de: https://bit.ly/2K https://bit.ly/2K1rYaA 1rYaA
Ficha
1. Soy una persona valiosa
Hoy en día todos debemos comprometernos con el cuidado del cuerpo. Síguenos, únete, buscamos tu 28 de enero de 2015
Aumentan casos de anorexia y bulimia entre hombres
S
egún reveló Diana Pacheco, psicóloga y coordinadora del Grupo de Autoayuda en Anorexia y Bulimia (Gaba Perú), el número de casos de hombres con problemas de anorexia y bulimia aumentó un 4 %, esto quiere decir, que de un tiempo a esta parte la cifra creció del 8 % al 12 %. Expertos atribuyen las causas a los estándares de belleza y éxito que impone la delgadez.
La vigorexia es un trastorno mental –que afecta mayoritariamente a hombres jóvenes, más que a mujeres–, en el que la persona se obsesiona por conseguir un cuerpo musculoso. Estos individuos tienen El número de hombres que padecen trastornos ali- una visión distorsionada de ellos mismos y se ven menticios es cada vez más alto ya que se vincula la débiles. Por este motivo, el trastorno incide directadelgadez al ideal de belleza que los llevará a alcanzar mente sobre la conducta alimentaria y se caracteriza el éxito personal y profesional. El problema es que por realizar actividades físicas extremas, por lo que este preconcepto tiende a crear conductas obsesivas, abandonan las relaciones sociales para dedicar todo especialmente en los adolescentes, que desembocan su tiempo a entrenar. en algún trastorno. trastor no. La adicción al ejercicio se acompaña de una alimenLa vigorexia tación exagerada de proteínas y carbohidratos y el El camino de búsqueda del “físico ideal” en los hom- consumo abusivo de sustancias como esteroides anabres comienza cuando se suprimen determinadas comidas, utilizando excusas o pretextos para no expresar públicamente su miedo a engordar. Un claro ejemplo de esto es la vigorexia. Este trastorno se caracteriza por una rutina de entrenamiento físico excesiva con el objetivo de agrandar los músculos, al tiempo que se controla minuciosamente la alimentación.
bolizantes, con el fn de aumentar la masa muscular.
Adaptado de: https://bit.ly/2tqy7WH
Según Abint (Anorexia y Bulimia Integradas), estas enfermedades eran padecidas exclusivamente por mujeres; sin embargo, hoy los hombres también están siendo empujados hacia la búsqueda de la belleza y la perfección.
DA D ES V I D AC T I V c ia s nc ue n seec u naa s c o n s n Algu limia: de la bu lim
reggulares coss irirre caardiaco Latitiddos c Deshidratación turra gástriricca Ruptu le r rootura lamación y posible Inf lam esóf ago del es tess iennte die cióón de d ruccci Destru imiiento Estreñim rass Úlcera Pancreatitittis
Adaptado de: https://bit.ly/2 https://bit.ly/2K4ncJh K4ncJh
Individual 1. ¿Cómo los medios de comunicación (en TV, TV, radio, publicidad, Internet, redes sociales) contribuyen a que, tanto hombres como mujeres, busquen la belleza y perfección de una manera obsesiva? obsesiva? 2. Nombra tres tres ejemplos de programas de TV, TV, radio o publicidad actual que puedan estar influyendo en la aparición de trastornos de alimentación en las y los jóvenes. 3. Indaga cuáles son las consecuencias de la vigorexia y la anorexia.
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Capítulo
1. Identidad, adolescencia y emociones
¿Cuáles son los componentes de la autoesti autoestima? ma? La autoestima se forma con base en los siguientes elementos: Recuer da que en este pr oceso de constr ucción e ess impor tante:
•
Identif icar r lla opinión que tienes tú y analizar r lla opinión que las demás per sonas tienen d dee ti. • Reconocer r llas cualidades que tienes: f uer tes, débiles, que gustan o disgustan. • Decidir r d desde el r econocimiento de tus necesidades y motiv aciones.
a. El autoconcepto. Se refiere a la opinión que tenemos sobre nosotras o nosotros mismos. Es la representación de nuestra imagen frente a otras personas. Por ejemplo, en la historia inicial, Marlene tenía problemas para identificar cualidades propias y no se sentía “valiosa”. b. La autoaceptación. Es la capacidad de aceptarnos tal y como somos, con nuestras fortalezas fortalezas y debilidades. Por ejemplo, cuando reconocemos nuestras cualidades y somos capaces de señalarlas, incluyendo las que nos disgustan o consideramos débiles. c. El autorrespeto. Es el reconocimiento de tu individualidad propia, de tus decisiones y de tus necesidades y motivaciones más íntimas. Por ejemplo, cuando quieres superar algún aspecto de tu vida y muestras convicción en aquello que piensas y deseas.
DA D ES V I D AC T I V
Individual 1. Busca unos minutos de tranquilidad. tranquilidad. Lee las preguntas preguntas de la tabla y anota tus respuestas en tu cuaderno.
Me r rec ecoono nozc zcoo, me me a ace ceppto to,, me me r reesp spet etoo t tal al co com mo s soy oy ¿Qué Qué op opiinas nas de de ti? ti? ¿Qué te ¿Qué te caract caracteriza eriza?? Identificaa neces Identific necesidad idades es y anh y anhelos elos,, ¿qu ¿qué decis decisione ioness tom omaarás rás par par a ate atende nderr estas estas nece necesida sidades des y anhelo anhelos? s?
2. Reflexiona y responde responde las siguientes preguntas. a. ¿Qué actividades podrían podrían fortalecer tus tus talentos y potencialidades potencialidades o atender aquello que te te interesa? ¿Cómo esto ayuda al fortalecimiento de tu autoestima? b. Piensa en tus compañeras y compañeros: ¿cómo podrías contribuir para que fueran más conscientes de sus propias cualidades?
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Ficha
1. Soy una persona valiosa
¡A prestar atención! ¿Cómo impactan las redes sociales en la imagen que tenemos de nosotras/os mismas/os?, y ¿qué señales debemos conocer para no caer en un trastorno de alimentación?
Según estudios realizados en Israel, EE. UU. e Inglaterra, hay una relación directa entre el tiempo que muchas chicas y chicos pasan en las redes sociales y la distorsión que pueden llegar a tener de la imagen de su cuerpo. Jóvenes entre 12 y 19 años, con frecuencia, tienen inseguridad y una idea negativa con respecto a su cuerpo; por eso, cuando comienzan a pasar muchas horas en las redes sociales, buscando aprobación de los demás (los "me gusta”“), se obsesionan con el hecho de parecerse a las/os modelos que ellas/os ven como perfectos.
elf ie ? se ¿Un s u cuerpo! tu ¡Cuida t
Por eso, es importante identificar el contenido de las redes sociales que alientan los trastornos de alimentación. Se ha comprobado que chicas y chicos que poseen trastornos de alimentación buscan prácticas poco saludables como, por ejemplo: “métodos de adelgazamiento rápido”, “dietas extremas para perder peso”, “cómo vomitar” vomitar” y blogs que se dicen pro Ana (que en lenguaje de d e Internet se refieren a incentivar la anorexia) o pro Mia (que simboliza la bulimia). Hay que estar atentos, ya que hay contenidos y campañas en Internet que, a través de las redes sociales, promueven la difusión de imágenes de personas p ersonas extremadamente delgadas, para para estimular a las y los jóvenes a introducirse a conductas riesgosas para su salud, usan términos como purga purga para referirse a vomitar y etiquetas como #probulimia, #proanorexia, #proanorexia, las cuales han sido prohibidas por algunas redes sociales. Adaptado de: https://bit.ly/2Kc9jME
DA D V I D AC T I V
MÁS INFORMACIÓN
Historias de chicos con Ana y Mia Autor: Edén Gonzáles Editor: Lulu.com (30 de mayo de 2011) Idioma: Español
Está dividido en dos partes. La primera consta de 25 historias reales de personas con anorexia y bulimia redactados por ellas mismas. La segunda consta de 120 consejos para superar estos trastornos utilizando her ramientas psicológicas basados en 21 estudios científicos. Puedes descargar este libro de forma gratuita en la siguiente dirección: https://bit.ly/2lpTjIK
Individual ¿Cómo impactan las redes sociales en nuestro autoconcepto y nuestra autoaceptación?
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Capítulo
1. Identidad, adolescencia y emociones
Consejos para aceptarnos, valorarnos y cuidarnos Aceptación o reconocimiento de sí idaad. licid felic nquililiidad y fe ran ómodidad, tra có tirr c seenti haace s tee h te t o que realmente quellllo aq 1. Reconoce a gussta movililiizará ue te gu o q qu en n l lo o e /do occupada/d smaa/o o tii mism veerte a t ueno: v bu o b lmeente buena o ealm erres rea n que e o e en quellllo aq 2. Reconoce a toss y pensamientos. gíaa, af ecto ergí uerpo, ener cu tu c aggradan. tee a pariencia que t ap u cuerpo y a tu toss de t ecto asspec os a ce l lo onoce eco 3. Rec on co es c bsesiones ob te o No te te.. No ciaalmente uperf ici su vees s ue v qu llo q quello aq lo a solo no so otalidad: no to su t n su en po e erp u cuer tu mportancia de t onoce l laa i im eco 4. Rec apréciate. /o,, ap misma/o tii mi íraate a t prrof undamente, mír iraa p viista: respir u cuerpo con la v tu recconocer t re
Valoració iónn o cómo lid idiiar con mis pensamientos 1. Analiz lizaa la la c caanti tid dad de de t tie iem mpo po q qu ue d deedi dica cass a c cri ritic ticaar te. te. 2. Cam amb bia ia u una na a act ctit itu ud p pes esim imiista ta y y d daa pe peq que ueñ ños p pas asos os c con onccr etos pa para ra se sen ntir te m te máás có cómod odaa/o /o co con ntig tigo o m mis ism ma/ a/o. o. 3. Evit itaa va valo lora rarr im imág ágeene ness es este tere reot otip ipad adaas de de b bel elllez ezaa en en l los os m meedi dios os:: sig sigue ue e ell há hábi bito to c co onst stan ante te d dee cu cueest stio ion narl rlaas. 4. Con onfr fr onta onta a a la lass pe pers rso ona nass ne neggativa vass en en t tu u vid vidaa: sé sé ho hon nes esta ta/o /o c con on lo lo q qu ue sie ien nte tess y c y cóm ómo o e est stas as p per er son sonas as te te h haace cen n se sent ntir. ir. 5. Abr e más esp spaacio ioss de di diál álog ogo o mezclándote co con n gru rup pos soc ocia iale les. s. Esto perm rmiite que r econ econo ozc zcas as y val alor or es es dis isti tin ntas dim imeens nsio ione ness de de t ti.i.
Cuidado o cómo mantener una vida saludable en cuerpo y mente Para cuidar tu mente 1. Presta atención atención a los cumplidos que recibes y deshecha las críticas. 2. Identifica continuamente continuamente los aspectos que te agradan de de ti. 3. ¡Compárat ¡Compáratee solo contigo! Nunca con con las y los demás.
Para cuidar tu cuerpo 4. Mejora tu salud y bienestar: no solo se trata trata de bajar o subir de peso; enfócate enfócate en adquirir fortaleza, fortaleza, flexibilidad y resistencia. Estas características son mucho más importantes para sentirnos bien. 5. Realiz Realizaa actividades físicas que sean de tu agrado. agrado. 6. Recuerda que que tu autoimagen autoimagen es una parte parte pequeña de de tu autoconcepto. autoconcepto.
Para cuidar tu mente y tu cuerpo tillo! prropio esti tu u p uye t tru ¡Constr 1. ¡Co o. rio sari neecesa imees n stim est lo e o lo ndo O cuand NO ir N deecir a d révvete a 2. Atré edees de apoyo. red ruyye r uy débil. Constru mu paarezca ser m ntad p lun u volu tu ndo t uan cua uda c ayu dee pedir ay idaad d op portunid uncca pierdas la o 3. Nun
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Ficha
1. Soy una persona valiosa
COMPROBAMOS LO QUE APRENDIMOS 1. Reflexiona sobre tus tus principales característic características. as. Menciónalas en tu tu diario de vida. ¡El cuadro siguiente te ayudará! Preguntas
Respuestas
Lo que me llama la atención de mi aspecto físico es… Lo que me llama la atención de mi forma de ser es… Soy muy buena/bueno en… Me gustaría mejorar en… Soy una persona valiosa porque…
2. ¿Por qué debemos ser críticos con con los estereotipos de belleza que se difunden en nuestro nuestro entorno? 3. ¿Qué mensaje le ofrecerías a una compañera o compañero que está padeciendo o está en riesgo de padecer un trastorno alimenticio?
REFLEXIONO SOBRE MI APRENDIZAJE
¿Cómo me tiido al he sen t a ta ar es t trraba j ja t ficha? ¿Me ha udado a yu a y conocerme más?
os vo os nue v to ¿Qué concep t a ficha ta aprendidos en es t tiiles o me parecen ú t viida es para mi v te eresan t te in t s y y la de mis compañera é? compañeros?, ¿por qu
¿Cómo puede viirme lo que ser v he aprendido? ¿ A qué me o to comprome t como persona y como ciudadana o ciudadano?
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Capítulo
1. Identidad, adolescencia y emociones
Estereotipos, prejuicios
C HA F I C
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y discriminación
¿Qué vamos a aprender?
de ersonas únicas y dignas p o m o c s o n r e c o n o c e r A versidad. alorar la di ve va ara v p a d i t r a p e d o t n u p l e s respeto. E uicios y estereotipos pre j ju s o l s o m e r a n o i t s e u c , En esta ficha reflexionaremos sobre , s á m e d A . n ó i c a n i m i r c viida como fuentes de dis tarlos en nuestra v i vi v e y s o l r a c i f i t n e d i a r a los mecanismos p cotidiana.
Eligiendo al mejor am igo “
Car la es la deleg ad
”
a del salón de 3.o B
.
Ella ha conv ocado a sus compañer as y ccompañer os par a y amig a” o el “me j jo eleg ir r aa la “me j jo or r aamig o” de la sec or c ió n . —Y a pues, nos est a mos demor ando m ucho —dice Car la. —Ust edes pues, cu ándo no. Las mu j jee r es, no hay y q nos demor amos — quien las calle. Por r e dice Dav id. eso —Eso no es cier t to Dav id, lo que pa s a e s q ue l o s h o m b dicen dos o t r r es co r es, como siempr e sas y y a, cr een que , eso es t odo —se de f iende Rosa. —La me j jo or r aamig a t iene que ser r u un a c h i c a . L a s c h i c amig uer as y sensib a s s o mo s m á s les que los chicos — dice Mónica. —Y o v ot o por r JJosé . Él v iene de… ¿De dónde v iene? Mmm , no sé, per o es más “zanahor ia” — sost iene Luis.
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Ficha
n a quien todo ien peersona elegida debe ser alguie —La p estima —dice Carla.
2. Estereotipos, prejuicios y discriminación
ell salón le tenga e
u famililiia es mu y su uena gente, s bu seea Mauricio, él es b —Entonces que s propone Rosa. —p religiosa — viiniendo id,, inter v vid a v Da icee D uena gente, eh —dic bu y b ambién so y ta o t yo yee, y —O y amente. va nue v peeligroso? io p n ese barrio en ves e vii ve a… ¿Tú no v a, j ja —¿Tú? Ja, j ja emos para que les Aunque pensándolo bien, te elegir ja,, a, ja ue no nos hagan nada, j ja qu digas a los de tu barrio q urlonamente Luis. bu íe b a —se ríe j ja u ie n e s s e qu y q Algunos ríen, pero ha y inccomodan con los comentarios in esstán escuchando. que e
¿Qué te parecen las razones propuestass por las y los propuesta estudiantess para elegir a la mejor estudiante amiga o amigo?, ¿por qué? ¿Cuáles son las consecuencias que se pueden generar con este tipo de relación entre compañeras y compañeros? ¿De qué manera puedes transformar transfor mar estas acciones y favorecer el respeto a la diversidad?
p t o c e s
C o n P O I P T O R E E T E S
c l a
v e
PRE J JU UI C I O DI SCRIMIN AC IÓN AUTO ESTI MA
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Capítulo
1. Identidad, adolescencia y emociones
APRENDEMOS
Prejuicios y estereotipos
¡Qué difícil difíci l se puso elegir a la mejor amiga o amigo en el aula! Que si uno es zanahoria o religioso, o que si vive en un barrio peligroso... En muchas ocasiones estas ideas se anteponen a nuestras relaciones de amistad, compañerismo, de pareja, como a nuestras valoraciones sobre las y los demás. Todo el tiempo, sin advertirlo, tenemos ideas anticipadas sobre quiénes son las personas con quienes nos relacionamos. Al uso común de estas ideas se le denomina también prejuicios. Por su parte, los estereotipos son creencias adoptadas por un grupo o el conjunto de una sociedad de forma natural, sin evaluación de su validez a la luz de la experiencia o el conocimiento directo. Muchas veces celebramos y nos reímos de los estereotipos y prejuicios los cuales pasan desaperci bidos dado que se trasmiten a través de bromas y/o frases inofensivas. Por ejemplo, en nuestra cultura está normalizado el “poner chapas” o identificar mediante apelativos a las personas. Sin embargo, son actitudes ofensivas, pues no nos reímos del ingenio: nos reímos de las personas. Cuando los prejuicios se asumen como inofensivos, desarrollamos tolerancia frente a ellos, los reforzamos y normalizamos, a tal punto que se convierten en estereotipos: ideas rígidas sobre lo que las personas son o deben ser.
Una vez que los prejuicios se han normalizado en estereotipos, es común desarrollar un trato diferente y perjudicial hacia la persona por motivos de raza, sexo, ideas políticas, religión, etc., a esto se le conoce como discriminación.
Por ejemplo, en la situación de inicio podemos reconocer los siguientes prejuicios/est prejuicios/estereotipos: ereotipos:
•
Prohibida la entrada a personas de color color..
•
Solo se aceptan hombres.
•
Aquí no se matriculan niños con VIH.
•
En este paseo no se aceptan zanahorias.
•
Como eres mujer no tienes derecho a opinar.
•
Solo se aceptan señoritas de tez clara y buena presencia.
• • • • • •
cuándo no, las mujeres, no hay quien las calle los hombres, como siempre, dicen dos o tres cosas y ya... las chicas somos más amigueras y sensibles que los chicos es más “zanahoria” su familia es muy religiosa te elegiremos para que les digas a los los de tu barrio que no nos hagan nada
Prejuicio, estereotipo y discriminación no son lo mismo. Pero están muy relacionados entre sí.
DA D ES V I D AC T I V
En grupo clase 1. Preparen un cuadro de doble entrada en el que señalen lo siguiente: ¿cómo son las chicas y cómo, los chicos? 2. Revisen sus respuestas y analicen: ¿qué de lo señalado corresponde a un estereotipo?, ¿cuáles son prejuicios? 3. ¿Qué consecuencias traen los estereotipos o prejuicios identificados?
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Ficha
2. Estereotipos, prejuicios y discriminación
¿Por qué hay tantos prejuicios y estereotipos?
L 1 d z h S 2 / y l . t i b / / : s p t t h
En la sociedad se han establecido muchos prejuicios y estereotipos tales como el uso de categorías sociales y de etiquetas. La finalidad de tener prejuicios y estereotipos es que cada persona sepa “cuál es el lugar que le toca en la sociedad”. Esto “ayuda” a tomar rápidas decisiones, pues se sabría qué esperar de cada quien. En la época colonial, por ejemplo, se podía asumir que un afroperuano era básicamente una propiedad, mano de obra que debía valorarse por su utilidad para el trabajo físico. Esperar Esperar de él la posibilidad posibi lidad de estudiar en el colegio, dedicarse a la vida política políti ca no era posible por no contar con habilidades intelectuales. Por otro lado, en el siglo ���, se debatió intensamente si los indígenas tenían alma. Al establecerse que sí la tenían, se buscó su evangelización de manera agresiva, lo cual provocó que reciban un trato paternalista, es decir, como si fueran menores de edad. De ahí puede nacer el prejuicio del “cholito zanahoria”, “paisanito”, “indiecito” tímido o reservado. Otros prejuicios y estereotipos están vinculados al territorio y condiciones climatológicas: por ejemplo, que el calor de la selva produce que las personas sean esencialmente perezosas o sensuales. Hay otros prejuicios y estereotipos mucho más comunes y que se dan en diversas culturas: los prejuicios y estereotipos de género. La idea de que las mujeres son mejores comunicadoras, más sensibles, más predispuestas a la vida hogareña y al trabajo doméstico en general ha resultado una barrera para que muchas puedan dedicarse a profesiones vinculadas a las ciencias naturales, las matemáticas o las ciencias económicas. Todas estas ideas influyen en decisiones cotidianas, desde a quién vamos a contratar en un trabajo, a quién elegiremos como pareja estable, a quién podremos tomar en serio y a quién no. Todo ello es profundamente profundamen te injusto, pues todas y todos tenemos debilidades y fortalezas propias.
DA D ES V I D AC T I V
En equipo 1. Indaguen sobre prejuicios, estereotipos o situaciones de discriminación en otros momentos de la historia. 2. Esos prejuicios, estereotipos o situaciones de discriminación ¿permanecen ¿permanecen o han desapare desaparecido? cido? 3. ¿Qué estereotipos o situaciones de discriminac discriminación ión son propios del contexto actual?
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Capítulo
1. Identidad, adolescencia y emociones
¿SABÍAS QUE... Q UE...?? L au ra ra Es t her her R odrígu odrígu ez ez Du lan lan to con consig siguió uió rompe rom perr los los prej rejuic uic ios ios de la époc ép oc a, a, a fi a final nales es dell siglo de siglo XIX XIX,, al conver con ver t tir irse se en la p la prim rimera era m muje ujerr unive un iversi rsi taria tar ia de Pe de Perú rú y en en la primer prim eraa méd médica ica c iru iru janaa del jan del país país en 18 en 1898. 98.
U n d ía en el aula… Cuando r egr esó el tutor r y y lles pr eguntó cómo les habí a id o eligiendo a la me j jo amigo, v io que toda la clase esta or r aamiga o ba albor otada y y n n o h abí an llegado a ningún acuer do. Car la y un gr upo de amigas co ntar on que se habí an sentido in cómodas, por que se hicier on muchos comentar ios des agr adables. Lo pr imer o que hizo el tutor r f f ue pr eguntar les a todas/ os si r e almente se conocí an bien. Si sabí an r ealmente cuál es la c ausa de las opiniones e ideas so br e sus compañer as y compañer os. La gr an may or ía ía solo hablaba de sus amistade s más cer canas. El tutor r emar c e j jeemplo, que Rosa es muy ó, por y b buena en matemáticas y y q que D Daav id id es un gr an comunic que n naada de eso tiene que v er icaador , y r ccon sus sexos. S Seeñaló que José tiene opiniones cada v ez que escr ibe ar tí culos o m u y f f ir mes ensay os de opinión: la exper ienc ia en la comunidad campesina en la que v iv ió ha f or j jaa do un t teemper amento bastante f ir me. “Quizá cada uno tenga talentos es condidos, no d deel t to odo e ev v identes y y sser í ía una l láástima q se echen a a p qu peer der ue r p por r cculpa de s su us pr e j ju uicios y y eester eotipos”, señaló con c cllar a molestia. “Per o… ¿qué podemos hacer e ntonces par a ev itar que algo as í v uelv a a suceder ?”, pr eguntó Car la, p pr r eocupada.
DA D ES V I D AC T I V
En pares El tutor decidió armar una dinámica que te animamos a practicar ahora mismo.
a. Pregunten (¡decidan (¡decida n quién empieza!): “¿Qué “¿Qué aspectos de mi forma de ser te inquietan o te interesaría saber de mí?”. b. Analicen si la inquietud inquietud o interés podría esconder esconder algún estereotipo estereotipo o, en todo caso, caso, cómo se sienten frente a las respuestas respuestas.. c. Compartan cuáles cuáles son sus sueños, expectativas expectativas de vida y con con qué estereotipos estereotipos creen que tendrán tendrán que lidiar a futuro. Piensen juntos cómo podrían hacer para enfrentar dichos estereotipos.
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Ficha
2. Estereotipos, prejuicios y discriminación
Luchar contra prejuicios y estereotipos favorece una adecuada convivencia democrática El tutor, luego de la actividad, pidió que compartan sus experiencias. ¡Fue muy interesante descubrir aspectos y dimensiones nuevas en cada estudiante! Muchas y muchos se llevaron lle varon más de una sorpresa. Hubo estudiantes que quisieron compartir qué conversaron y con qué estereotipos van a tener que luchar, seguramente, para vivir una vida libre, plena y, sobre todo, feliz. Veamos algunos ejemplos: Personaje
Sueñ Su eños os por por cum cumpl plir ir / ta talen lento toss por por desa desarr rrol olla larr
Estereoti Ester eotipos pos que podrían podrían enfrentar enfrentar
“Quiero mejorar mi escritura: me encantan los cuentos, pero más la poesía”.
“Los hombres deben ser rudos y no mostrar sensibilidad”. “Para comunicadoras, las mujeres”.
“Quiero entrar en política. Pero debo perder el miedo a hablar en público, perder la vergüenza”.
“Las mujeres en política se dejan llevar por sus impulsos, por el chisme”. “Una mujer con liderazgo es poco femenina: seguro no quiere tener familia”.
“Me interesa saber cómo personas tan diferentes pueden vivir en paz”.
“Las y los adolescentes de hoy no tienen valores, son unas/os vagas/os”. “¿Estudiar filosofía? Eso es pérdida de tiempo”.
“Soy buena en matemáticas, y me gustaría ser ingeniera ambiental”.
“Es peligroso que estudies una carrera rodeada de puros hombres”. “Nadie te va a contratar: pierdes el tiempo”.
David
Carla
Mauricio
Rosa
DA D ES V I D AC T I V
Individual 1. Construye una tabla similar, similar, que sea solo para para ti: piensa en algo que quisieras hacer y un estereotipo que lo impida.
Grupo 1. En una hoja diseñen un lema creativo que pueda cuestionar los estereotipos.
ales ua tees pero ig u Dif ere n t Di
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Capítulo
1. Identidad, adolescencia y emociones
¿Qué relación tienen los estereotipos y los medios de comunicación?
GLOSARIO
I C A L Ó B M I S O I L E N C I A V I
l r e l poo r ñaado p ñ u c c a e u u f o no n i m m r r é t e t E s t u rdd i e u r u Boo u e B r e r r r e i i P s s é c n a ra r f o g o lo l ó ió i c soo c s n ióó n i c c n t a d e t oda a c e n u r c ra da r paa ra p r e r c r c e j r ra e j paa ra a, p d a c i i f f i n a la l p , l, l a na n o io i c c a ra r poo p r u na o g r soo na r s e r p e a na n u e e r r b b o so s o io i n i m m o d n t a e i n e s i e s e u n i q l s i raa l r u l t u l o c iaa l i c soo c s e m i t r m e r o p e t t s E . o d a c c a t t a e t n n e m t a m c e c d i r e n d e ióó n i c la c e la r e a na n u , e, e t n n e m l i t u u s , r r n e e n l. ma n t iaa l. i c soo c ldad s u a ld u g ig i s s e d e d y n n ó ió i c c a na n i rd boo rd b u s u
DA D ES V I D AC T I V
En pares 1. ¿Qué programas de televisión televisión promueven promueven ideas ideas prejuiciosas y estereotipadas de las personas? Justifiquen su respuesta respuesta.. 2. ¿Cuál crees que es la consecuenc consecuencia ia negativa que puede traer el consumo de este tipo de programas específicamente? 3. ¿T ¿Te e parece posible que puedan plantearse programas de televisión, avisos publicitarios, publ icitarios, series o novelas sin caer en estereotipos? Busca algunos ejemplos.
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Los estereotipos se transmiten y promueven por diversas vías. Una de las más poderosas está en los medios de comunicación. Al encender la televisión o la radio, leer una revista o al navegar en Internet, recibimos una serie de ideas e imágenes que si bien pueden entretenernos, también pueden ejercer violencia sobre nosotras/os. En términos del sociólogo Pierre Bourdieu, los medios de comunicación y la publicidad ejercen y refuerzan una violencia simbólica, sutil. Eso sucede porque nos presentan modelos de belleza, éxito, masculinidad o femineidad que nos llevan a pensar que nuestra forma de ser no necesariamente es lo suficientemente bella, exitosa, masculina o femenina. Esto puede hacernos sentir muy mal sin ni siquiera darnos cuenta. Aceptar esta violencia puede incluso impulsarnos a orientar nuestra vida a tratar de ser como los modelos sugeridos por televisión, o a adquirir hábitos y modas sin reparar en lo que realmente podríamos querer. Por ejemplo, esto sucede cuando asumimos pasivamente en avisos publicitarios que la belleza debe tener ciertas características y no otras al punto de creerlo y asumir eso como “normal”. “normal”. En telenovelas y series se asienta la idea según la cual ciertos trabajos corresponden prioritariamente a personas de tales condiciones o características, etc. Estas ideas sutilmente invaden nuestra manera de entender la sociedad y ponen límites a nuestros sueños: “Este trabajo podría gustarme, pero no es para alguien como yo”.
Ficha
2. Estereotipos, prejuicios y discriminación
Luchar contra los prejuicios y estereotipos para una convivencia democrática Luchar contra los prejuicios y estereotipos puede ser más fácil cuando se trata de interactuar con las personas que tenemos cerca: podemos tender puentes de empatía em patía para conocerles, tal como hicimos antes. Pero cuando la sociedad valida estereotipos, por causa de los medios de comunicación y la violencia simbólica que podrían ejercer, es difícil lidiar contra ellos porque desde muy pequeños hemos aprendido a prejuzgar aquello que nos resulta diferente, extraño o lejano. ¿Cómo lidiar lidi ar entonces con una sociedad que nos impide conocernos mejor? La respuesta es simple: exijamos una sociedad más democrática, abierta a la diferencia, diversidad y diálogo. La mejor forma de evitar prejuicios y estereotipos es exigiendo espacios para conocernos mejor, procurando no encerrarnos en nuestras creencias subjetivas. A veces, acercarnos a preguntar cómo es tal persona, por qué cree en lo que cree y por qué actúa como lo hace puede implicar un gran cambio en nuestra convivencia. Aquí algunos consejos: os blos pueebl re pu bre sob dass so burrda ness bu ione acio izac aliz eral ener gen de l laas g echha de spec Sosp ress. bre omb hom y h es y eres ujer s, muj ros, jero n je tran es,, extra nes gion reliligio s, re rios, inaario rigin orig edees las r red n las en to e esto mos es tram ntra con nco en olo o e sol no s te,, no ente men lem ble tab enta Lamen os tico polílític n po nan iona enccio lass men as la stas est so e luso incclu ue in que o q sino es,, sin iales soccial so ndo uan Cua s. C nos. tarrno enta esen pres repr n re ían ería ber deb ntee de ment stam pueesta supu que su do: llad calla edees ca quued te q no te po,, no tipo eoti ereo ster est te e este cass es nozzca cono reco re tess. ente inen rtin pert ress pe dere side nsi con quee co ioss qu edio loss med ilizaa lo Utiliz ia.. Ut ncia enuunc den
Conoce c cuultur as dif ere renntes y f or mas dif ere renntes de v viivir la cultura ra.. Todas t tiienen e ellementos que n noos p puueden pare reccer “extr años”, pero detr ás de l loos cuale less e exxisten r azo zonnes lóggicas e his ló isttóri riccas; p poor e e j jeemplo, l laa a ad daptación a all l luugar r een el q quue se vive. Es Esos e ellementos pueden e ennr iqu iquecer r nnuestr a maner a d dee pensa sar r o o de v viv iviir. viida a quue dediquen su v q Busca a personas y grupos do s y que luchen por un mun respetar derechos humano ión. más j juusto, sin discriminac
DA D ES V I D AC T I V
En aquipo 1. Analicen el siguiente siguiente recuadro recuadro y respondan: respondan:
r a r g a u j e d d e u u p É l n o ia r i a o r h o a n a a z s s e e r E
E r re s mu y p equ eñ o
Cr eo qu e er e s mu y le n t o así í qqu e no t e c on t r ra t t amos
. . . .. mu a y j a j rdo... go rd J a
é Q u Q a ¿ a t t l l e u u v se e D e g ¡ D s e s id a ! ! e s r i d a r u ? u g u r t l r ? o l o
a. ¿Qué estereotipos identifi identifican? can? b. ¿Cuál de los estereotipo estereotiposs presentados presentados les parece más vigente en la actualidad?, ¿por qué? c. ¿Qué acciones sugerirían para para lidiar con con dichas situaciones? 2. Propongan actividad actividades es que se puedan realizar realizar en su institución educativa para actuar de manera concreta frente a los prejuicios y estereotipos.
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Capítulo
1. Identidad, adolescencia y emociones
DA D ES V I D AC T I V
En aquipo 1. Reflexionen sobre sobre la versión versión del siguiente texto texto de Victoria Victoria Santa Cruz. Cruz.
¿SABÍAS QUE... Q UE...?? V ic t or ia S an t a Cr u u z Gamar r ra (1922-2014), nac ida e n el di t s t r r t i t o de La V ic t or ia, e n Lima, f u ue expone n t e del ar t e a f r ro per u u ano, c ompos t i t or a, c or eógr a f a y diseñ ador a. F u u ndó la c ompañ í ía T ea t t r ro y Danzas Negr as del Per ú ú, c on la c u u al r ealizó v ar ias gir as a niv el nac ional e in t er nac ional.
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Mira también en video: https://bit.ly/2dX4JQQ
2. ¿Creen que actualmente podrían ocurrir situaciones similares a la descrita en el poema?, ¿por qué? 3. ¿Cuáles consideran que son los retos retos de la comunidad afroperuana actualmente? ¿Contra qué estereotipos tienen que enfrentarse? ¿Cómo luchar contra ellos? 4. ¿Creen que ustedes ustedes también también pueden ser víctimas víctimas de discriminación?, ¿por qué?
Ficha
2. Estereotipos, prejuicios y discriminación
COMPROBAMOS LO QUE APRENDIMOS 1. Responde las siguientes preguntas. a. ¿Qué podría ocurrir ocurrir en un grupo si dejamos que los estereotipos estereotipos y prejuicios prevalezcan? prevalezcan? ¿Qué ¿Qué podría ocurrir en el aula, en e n la institución educativa?, ¿y en la sociedad? b. ¿Cómo podemos superar superar los estereotipos y prejuicios? prejuicios? Elige dos estereotipos que consideras consideras que están muy presentes en tu grupo o comunidad y plantea ideas concretas para no dejarte influenciar por ellos. c. ¿Cuáles ¿Cuáles son las fortalezas fortalezas que ves en tus compañera compañerass y compañeros compañeros y que pueden ayudarte a cuestionar y no dejarte influenciar por los estereotipos? d. ¿Qué actitudes, comportamientos y palabras podrías empezar a asumir para para convertir convertirte te en alguien que cuestiona y rompe prejuicios y estereotipos? 2. ¿Qué le le dirías a una persona persona que ha sufrido algún algún tipo de prejuicio o estereotipo de cualquier cualquier índole, ya sea por su imagen corporal, corporal, su condición económica, sexo, género, género, religión, edad, etc.? Escríbele una breve carta. 3. ¿Qué retos retos podrían asumir en tu tu aula para comenzar comenzar a desafiar desafiar y romper los prejuicios y estereotipos estereotipos que existan entre ustedes?
REFLEXIONO SOBRE MI APRENDIZAJE
uicios y ¿Qué pre j ju tiipos me ereo t te es t a ta he dado cuen t engo hacia te que t personas y grupos? ¿Cómo tiido al me he sen t a de ta darme cuen t eso?
es te an t ta ué cambios impor t Q ¿ y s e n i o c tua ¿Qué si tu viida, podría hacer en mi v y o d e m s e vidad tii vi ac t en mi manera de s i m n a ta t n e m i l a e a qu ta cuen t relacionarme, ? s o p i ti t o e r e te t s e y s o uici e de pre j ju en mi manera d a r a p r e c a h o d e u p o ¿Cóm trras hablar de o t ? a d e c u su s o no n o to t s e e u q tcc., para ser personas, e t una persona con menos tiipos? ereo t te uicios y es t pre j ju
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Capítulo
1. Identidad, adolescencia y emociones
Aprendemos a manejar
C HA F I C
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nuestras emociones con empatí a y asertividad
¿Qué vamos a aprender?
nos entrenaremos en el , a h c i f a t s e e d o g r a l o l A ciones, para así poder o m e s a r t s e u n e d o t n e i reconocim rlas adecuadamente. a ja j e n a m y s a l r a r o l a va v , s a entenderl has emociones para c i d r a n o i t s e g e d s e c a p Seremos ca nuestro bienestar n e a d i c n i e u q n ó i c a l u g una adecuada re as en el blecer relaciones basad a t s e e d n i f l e n o c , l a n o i vo. emoc diálogo aserti vo respeto, la empatía y el
Una fiesta y muchas emocio ionnes n un iciipará en u rtic art pa ue p que ra q y, ahora jarr y, u ja ibu dib ta d e encanta án l le Julilián A Ju es,, ntes Ant r. A car. tica acti os a prac reo ecre rec parrte de los r na pa uen bue a b ica edic ded o, d rso, urs ncu conc que asíí qu án,, as Julilián on Ju co po c iem mpo tie se t ese e e de ho d ucho mu tía m ompartía co rio c Mario do.. ndo ian isttancia dis o d ido e han id se te s tim mamente últi úl coss hico ch po de c rup gru al g o al nto oment mo n m un có u ercó se e acer n s lián uliá Ju oy J ho o, h rgo barg emb Sin em Sin erá la se do s sá ábado El s ón.. El ción co onversaci la c e la de ar d ipar icip rtic art pa parra p n pa lón su u saló de s so:: eso e e de an d ban lab abla hab coss h hico ch os c y l los ttyy y att Pa de P e quince años de de ta d esta fies fi
¿Qué les parece si nos reunimos antes, para entrar juntos a la fiesta? Sí, ¿qué tal en la tienda de la esquina?
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Yo pensé que no ibas a fiestas... Como siempre andas ahí todo tranquilito dibujando, ja, ja, ja... ja. .. Parece que me equivoqué. Así As í que vas a ir a la fiesta. Mmm..., ¿no será que Patty te gusta? ¡Oye, ja, ja, ja... hasta Chicos, Julián se eno j jó ¿dónde se van rojo te has puesto... ja, ja, vas a ir, mmm... ó t ant o que int ent ó ¿será que Patty te gusta? Ja, ja, ja... g olpear a Mar i a reunir, para o, quien lo esq uiv ó. Los alcanzarlos? demás
empez ar on a “ met er candela ”: “¡Uy , uy ! ¡No m e de j jo o ! ¡ B r onca, br onca!”. Mar io sig uió bur lánd ose de él, mient r ra s lo r et aba. L os ánimos se f uer on caldean do e int er camb iar on alg unos g olpe s, cuando de p r ont o se acer có un pr of esor y det uv o l a pelea. T odos los inv o lucr ados r ecibi er on una not a par a asist ir a una r e unión en la subdir ecc ión con su t ut o r . Por sus car as al f in al del dí a, r esu lt aba ev ident e su pr eocupación.
Ficha
3. Aprendemos a manejar nuestras emociones con empatía y asertividad
a, iva ducativ ed tucción e stiitu nst a i in o en l la ido lviidar lo sucedid ndo olv tan enta inten u casa, in su n s en Ya e Ya ty.. atty Pa esta de P fie amá sobre la fi ma uenta a su m cu le c le
Mamá, ¿te acuerdas de Patty? ¿De la Primaria? El sábado es su fiesta de quince años. Puedo ir, ¿verdad?
¿Este sábado? Imposible. Tenemos una fiesta en casa de la tía María, así que no.
¡No, mamá!, ¿por qué?
Julián empieza a sentir r r r abia e i im mpotencia. Hoy ha ha t teenido un dí a complicad o. Se s siiente f r r ustr ado, tr iste, tiene g a nas de llor ar , p peer o no quier e que lo v ean. Se v a r ápido a su cuar to, tir a la puer ta, se echa en su cama… y y sse pone a llor ar . D Deespués de un r ato, se acuer da de la n ota de la subdir ección. ¿Qué hacer ?, ¿cómo con tar lo? C Co og e su cuader no y su su lápiz y y eempieza a dibu j ja ar .
p t o c e s
C o n ¿Qué opinas de las reacciones de Julián?, ¿son justificadas? ¿Cómo habrías reaccionado? ¿Qué emociones reconoces en este relato? ¿Cuáles pueden ser las consecuencias de reaccionar violentamente?
Ó N I Ó C L A N A L G U I O O E R O C E M
c l a
v e
EMPAT Í Í A C OMUNIC AC IÓN ASERT IV A
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Capítulo
1. Identidad, adolescencia y emociones
APRENDEMOS
¿Soy capaz de reconocer mis emociones? En el caso de Julián, vemos que tiene una reacción de rabia, causada por el enojo provocado por los comentarios de Mario. Todos hemos experimentado eso alguna vez, ya sea como una sensación fugaz o intensa. Percibir emociones, en ese sentido, sentid o, es algo normal y, en buena cuenta, nos hemos acostumbrado a ellas. Sin embargo, las emociones pueden jugar a nuestro favor o en contra. Por ejemplo, sentir mucha rabia, contenerla o ser propensos a reaccionar de forma irascible puede causar daño, pues sube nuestra presión cardiaca. Esto viene acompañado con la producción de una hormona llamada cortisol, que mantiene a nuestro cuerpo en constante estado de alerta. Lo “bueno” o “malo” surge de cómo gestionamos esta emoción. En tal sentido, no debemos dejarnos llevar por nuestras emociones: más bien, debemos reconocerlas, saber en qué momentos mome ntos somos más propensas/os a sentirlas y qué consecuencias generan. ¿Ayuda o no a mis relaciones interpersonales? ¿Favorece o no a mi salud física y mental?
Entonces, ¿qué son las emociones? Las emociones son estados afectivos que se presentan como reacción ante una situación específica que las estimula. Las emociones se caracterizan por ser…
Temporales
Breves
De distin intto g grrado d dee intensidad
Podemos reconocer las emociones porque... Se expresan a través de reacciones fisiológicas, tales como, la sudoración, resequedad en la boca, aceleración del ritmo cardiaco o respiratorio, entre otros.
Se evidencian mediante expresiones faciales universales, como la sonrisa, el llanto, el grito, además de otras características del lenguaje corporal: extender los brazos arriba, replegarse, levantar la barbilla, etc.
Ante una misma emoción, pueden existir diferentes formas de actuar; es decir, dos personas distintas pueden sentir alegría o cólera pero demostrarlo de diferente manera. La forma en que reaccionen dependerá de muchos factores, entre los cuales están la experiencia y el aprendizaje. A veces, desde pequeñas/os, nos condicionan a mostrar ciertas emociones y a contener otras, por nuestra condición de ser mujer u hombre, lo cual no favorece nuestro desarrollo emocional.
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Ficha
3. Aprendemos a manejar nuestras emociones con empatía y asertividad
Manejando emociones a nuestro favor: ¡reconoce tus emociones! El primer paso para manejar nuestras emociones es reconocerlas e identificar de qué manera se presentan en nosotras/os. Esto nos permitirá aspirar a cumplir el segundo: aprender a manejarlas, lo cual se vincula con la autorregulación emocional. Regular las emociones no es lo mismo que reprimirlas. La represión no es saludable, pues puede causarnos daño a nosotras/os mismas/os o a quienes nos rodean. Lo que debemos procurar es dedicar un tiempo a reflexionar sobre nuestras propias emociones, observar la situación en perspectiva y tratar de construir espacios más saludables para evitar caer en el descontrol. Para aprender a manejar nuestras emociones, empezaremos identificando qué nos sucede cuando estas se desbordan. Para ello, lo primero será responder algunas preguntas y, en ese proceso, intentar construir una breve narración, una historia reflexiva sobre ti misma o mismo. m ismo.
DA D V I D AC T I V
¿SABÍAS QUE... Q UE...?? L a r el ac i ió ó n en t r r e emo c c i ió ó n s al u u d d e s c ad a v ezy más ev i i d d en t e. L as i nv e t s i i gac i i o o nes h an d emo t s r s ra d o o c ó óm o l as emo c c i i o o nes nega t t i iv v a s c o o n t r r i ib b u uy y e n a d i i s s mi nu i ir r l as d e f e ns as d el s i i t s ema s i nmu n t i ar i i o o y , p o o r r l o o t t an t o o, p r r ed i i s s p p o o ne n a c o o n t r ra er e n f er med ad es . E n c amb i i o o, l as emo c c i i o o p o o s s t i i i iv v a s ge ner an nes el e f ec t o o o p p u ue t s o o y p u ue d e n f u u nc i i o o n a r c o o mo u na s al u u d d a b l e l es t r ra t t egi a d e p r r ev e nc i ió ó n .
T o o mad o o d e: h t t p p s s: / / / b b t i i .l y y/ / 2JV W W A A u uQ Q
Individual Describe una situación en la que sentiste un descontrol de emociones que pudo derivar en una reacc reacción ión violenta. Luego, en tu cuaderno, completa un cuadro como el siguiente:
xióón reeflexi la r paara la Preguntas p
Respuesta
entte? rren reccurr n re ión itu uació sit una s ¿EEs un ón? ¿ ció moci em esaa e estó es maanif est se m ue se qu n q en n e ión ació uac itu sit la s fuee la uáll fu ¿Cuá ess? lo e ue lo qu es q creees ué cr qu or q ¿Por lass na la ion enccio n? Men ron iero adeecie la pad nes la ién uié qu o q n o ién ¿Q Quié ó? ¿ rdó ord sbo deesb ue se d qu n q ión moció em la e fuee la uáll fu ¿Cuá less y iale f acia es f nes ion ressio pre exp es,, ex ales corrporal nes co ion ccio reaacc la ( (re icarla ideentif ica n id ten peermite ue nos p qu less q eñaale señ .).. etc.) onees, etc cion acci rass, ac bra lab paala y p enttos y mien sam pensa toss, pe esto ges ness one cio laci o de rela omo com tass c meeta dee m noss d rmiino téérm en t (taanto en iass (t ecuencia nse lass cons n la ron fueero less fu uále ¿Cu ¿C s)?? les) nale son perrso terrpe inte in deetonó la ue d qu lo q mente lo tam fuee exacta ue fu qu eess q cree ¿qué cr ante?, ¿q ona ell deton fuee e ¿cuál fu nallicemos: ¿c Ana da?? rdaada bord esb des nal d ion mocio em n e ión cció reaacc re uvo tu en t quiien dee qu ntee d or l laa ment por passó p ue pa qu eess q cree ué cr qu o q ntee o u ment tu or t passó por ¿qué pa mos: ¿q cem Analilice ó etó rpr terpret nte ue i in que crrees q mo c cóm astte o có rettas pre erp intter Cómo in ¿C a? ¿ rdaada? ord sbo deesb nal d ion mocio em ón e ción reaacci la re la te?? nante ton deto ell de na e son erso per esa p en uien Alggui ¿Al s? ¿ arees? mililar sim adaas o si borrdad dessbo nes de ion ccio reaacc on re ero vier uvi tu os t s/o igaas/ stig test os te s/o las/ /oss la odaas/o ¿Tod as?? cias nci ren fere dife se l laas di erse deeber ía d dría odr po ué p qu ¿A A q mún? ¿ com o co dee l lo ra d fueera o fu lgo alg hizo a pueeda estar ue pu qu ridaad q seggurid inse o in po o tipo oti reo tere este ia,, es ncia een cree deaa, cr unaa i ide lgun cess alg noce con ¿Reco es?? nes ion ocio m em de e de borrde ón de desbo ció tuaaci situ na si un a u onaa a ersson per traa p otr a o o a ti o a ti ndote a ván levá lle ú o la tú er t haccer íass ha as,, ¿qué podría onas rso peers as p as l las das tod on to ero tier inti sin see s mo s cóm entta có uen cu n c en Tomando e a? ria? tori faccto isfa atis sat ra s maanera dee m n d ión ació uac itu sit la s olvver la ressol araa re par dó p ord bor esb see des n s ión uya emoció cu na c ona rso pers
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Capítulo
1. Identidad, adolescencia y emociones
¡Volvamos a la historia! to. Lo a tienda y fue a buscarlo a su cuar o le fue en l e d ó p u c o s e d e s n á i l u J e d á m a La m cóm o callado, y le pidió que le cuente encontró casi a oscuras, dibu j jaand que le había ocurrido, expresando su cólera lo el colegio. Él le fue narrando todo de la subdirección. T Taambién le explicó la a t o n a l r o p y o i r a M y.. por las burlas de la fiesta de quince años de Patt y a i r r e d o p o n r o p í a t n e s e u q a i c n impote dose erar sus intereses. Luego, refirién d i s n o c o n r o p ó p l u c i s d e s n á i l u J dicen La mamá de rsonas no saben cómo bromear y e p s a l s e c e ve v a e u q ó c i l p x e l e , o i r a Ma rnos o vas, sin pensar que pueden eno j jaa o vocadas u ofensi va ideas equi vo os mane j jaar la reacción para n herirnos, pero que está en nosotr as relaciones con las otras viiolencia y mantener buen generar v or qué se eno j jóó tanto con lo personas. Le preguntó entonces p ue le gustaba Patt y y?? Y si así veerdad q jo Mario, ¿acaso era v que di jo jo: “T iene s ? Finalmente le di jo fuera, ¿qué de malo habría en ello seentir á s í , no te s sí a s r a sttar puuede s e s , Juulián , no p r ccon él , J que hablar seentimiento”. see s antiene s e s ma sii m bien s
DA D ES V I D AC T I V
Individual Reflexiona y escribe tus respuestas. a. ¿Sueles conversar luego de haber tenido algún desborde emocional?, ¿por qué? Si lo haces, ¿qué sueles expresar?, ¿qué sueles reprimir o guardar para ti? b. ¿Qué ideas, creencias o sentimientos podrían reducir en nosotras/os el deseo de conversar con otras personas sobre nuestras emociones? Piensa qué harías para empezar.
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Es importante reconocer que, dentro de todo, la actitud de Julián luego de su violenta reacción expresa sus sentimientos de frustración y llora (aunque con cierta represión y vergüenza). El tiempo dedicado a expresar sus emociones, por ejemplo, pudo haberse canalizado en pensar cómo vengarse de Mario. Pero, yendo más allá, Julián aprovechó la oportunidad que le ofreció su mamá para conversar: fue transparente transparente y le contó lo que pasó y lo que sentía. Esta predisposición para conversar, para intercambiar puntos de vista, es fundamental luego de haber reconocido nuestras emociones. ¿Acaso no podríamos estarnos equivocando al reaccionar como lo hacemos? Conversar con honestidad con personas de confianza es un acto de humil dad, un reconocimiento de nuestras limitaciones. Del mismo modo actuó la mamá cuando se disculpó con su hijo. Así, además de una lección de humildad, la mamá de Julián dio muestras de su empatía mediante el diálogo. Animó a su hijo a que se ponga del lugar de Mario: ¿acaso este último tenía la intención de ofender gratuitamente? ¿Qué pasaría si a Mario le atrae Patty y le cuesta lidiar con la posibilidad de que también le guste a Julián? ¿O será que Julián quiere retomar contacto contacto luego de haberse distanciado y no sabe cómo hacerlo? ¡Hay tantas posibilidades! Es probable que la mamá de Julián no haya pensado en todas ellas, pero ¿por qué no empezar por ponernos en el lugar del otro?
Ficha
3. Aprendemos a manejar nuestras emociones con empatía y asertividad
La empatía como habilidad social: ¡disposición para el diálogo! Un mecanismo rápido para defendernos de las emociones que nos desbordan es el atribuir interpretaciones fijas sobre lo sucedido, quedarnos con esa idea y luego seguir como si no hubiese ocurrido nada. Esto puede generar una sensación ficticia de que se “voltea la página” y que el problema ya no existe. Pero si nos quedamos con una idea rígida y no conversamos sobre lo sucedido, repetiremos el mismo comportamiento al mínimo problema con la persona en conflicto. Julián puede decirse para sus adentros: “Recibiré una sanción, me disculparé…, pero ese Mario ya sabe que si vuelve a hacerme lo mismo recibirá su merecido”. Esto solo expresa su voluntad de mantener consigo el recurso de usar la violencia y predisponerse al desborde de sus emociones. Por ello, la empatía es un recurso fundamental para romper con ciclos de resentimiento y posibles desbordes emocionales. La empatía es mucho más que una habilidad: es una predisposición actitudinal que debemos practicar para poder tomar perspectiva cuando ciertas emociones empiezan a nublar nuestro juicio. La empatía, en ese sentido, es un sentimiento complejo y de múltiples dimensiones. Por una parte, presenta una dimensión emocional o instintiva, vinculada a la compasión, la preocupación o la indignación; y, por otra, una cognitiva: forzarse a ponerse en el lugar del otro, observar la situación desde distintas perspectivas, aunque predomine, por ejemplo, un sentimiento de odio y rencor. La empatía, en cualquier caso, implica un esfuerzo por suspender, aunque fuera por un momento, aquello que nos mantiene ensimismados, encerrados en nosotras/os mismas/os. Sea por reacción espontánea o por esfuerzo racional, la empatía es un mecanismo, una capacidad, un sentimiento que nos impulsa a pensar que nosotras/os no somos ni seremos dueñas/os de la verdad, ni siquiera de los sentimientos que creemos que nos pertenecen.
GLOSARIO T Í A E M P A T E s s l a c apac idad c o o gn t it iv a o emo p er c t iv a de c ib ir , r ec o o no c c er , as imil ar y c o o mpr ender (en u n c o o n t ex t t o o c o o m ú n ) l o o q u e t r ro o s er po dr í í a e t s ar s in t iendo . T amb o i é n pu ede c o o ns ider ar s s e c o o m o u n s e n t i m i e n qu er er inv o t o o de o l l u uc c r ra r s s e en l a r es o o l l u u c c i u n pr o ó n de o b b l l ema c u u ando u na per s s o o na s e v e a f ec t ada. S ánc hez-Q u ue j ja i a, I ., O l li v a, A . y P ar r y c o o ndu c c t a pr o Á . (20 0 o s 0 6) . E mpa t s o o c c ial l ddu r ra n t e l araa d, o t í ía l l es c c enc ia. R d e ev i e e P s i s s t s i t a i c a c o o l l o o g g í í a a S o o c c i i a a l l, 21 (3) , 259 v -27 1 1.
DA D V I D AC T I V
Individual Reflexiona y escribe tus respuesta respuestass en tu cuaderno. a. ¿Cómo Julián podría demostrar empatía frente a lo sucedido con Mario?, ¿qué acciones serían necesarias para para romper con la predisposición al desborde emocional? b. ¿Cómo se se expresa la empatía en tu caso?, caso?, ¿tienes mayor disposición a una empatía emocional o cognitiva?, ¿a qué crees que se debe?
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Capítulo
1. Identidad, adolescencia y emociones ¡Volvamos a la historia! ve con su tía, su tío y sus vii ve yaali, v veeniente de Uca y Mario, un chico pro v Sus padres y hermanas pequeñas . o h c u m e r e i u q s e l a u c s o l a , s o r r pe Tooda la familia ienen un negocio. T se quedaron en su tierra, donde t ose a Lima y que, al terminar la yaa adaptánd vaa y quiere que Mario v . s superiores. Él los extraña mucho secundaria, empiece sus estudio erros, se siente triste. No le gusta p Por la noche, estando j juunto a sus nos con Julián, que le parece un me andarse peleando en el colegio y r a ar r re glar r lla s co s Juulián?”, a s con J sa a p r p r e c a h o d e u p é u Q ¿Q ¿ “ . o i g m a buen sttan mucho mee gu s suupier a que m soo… ¡Si s se pregunta. “No debí í ddecir le e s soo”. ane el concur s ga alá g s.... o j ja bueno s y b Soon mu y s!! S su s dibu j joo s su
vas para superar lo que pasó con i va Mario piensa en distintas alternat cer, busca a un amigo del barrio a Julián. Como no sabe bien qué h O y yeer me he voor: mira, a y “ yee, un fa v a z con el que tiene cierta confian : con quien me he distanciado uien peleado con un amigo, bueno, alg una chica, Patt y y,, y reaccioné de un poco… Resulta que me gusta e a mi pata también le gusta”. forma inmadura porque creo qu uro eres. Además, cuidado n inmad El amigo le responde: “Causa, bie as machista. T Tootal, ¿sabes qué es e s o n : o e f o r t o m o c a i c h c l a veer a con v veerdad por ella, no reocúpate de v lo que ella quiere? Si te interesa, p res ché v veere”. Julián recapacitó. por demostrar que e a. Veeré de hablar con Julián mañan Tiienes razón. V “ T vocado”. yoo estaba equi vo Le diré que y
GLOSARIO M O H I S M M A C H E s s u na ideo l l o o gí a qu e engl o o b b a el c o o n j ju u n t o o de ac t t i t u u des , c o o ndu c c t as , pr ác t ic as s o o c c ial es y c r re enc ias qu e expr es an des pr ec io , c o o s s f i f ic ac ión o inv is ib il izac ión de l a mu j jeer c o o mo s u u j je e t t o o en c u u al qu ier c o o n t e t x t o o c u u t l l u u r ra l po s s ib l l e.
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Mario actuó de forma inmadura, pero no tuvo intención de querer ofender a Julián. Era una forma de llamar la atención porque se sentía inseguro frente a él. En vez de pensar realmente en la chica que le gusta, Mario quiso expresar que podía llamar su atención, aunque fuera indirectamente, como una persona bravucona.. Esto debería llevarnos a reflexionar bravucona reflexionar,, como lo hizo el amigo de Mario, si en el fondo no estamos siendo víctimas de id eas, de prejuicios o estereotipos que distorsionan nuestras interacciones. interacciones. Pelearse por una chica chi ca (o por un chico) es un acto de profundo egoísmo y expresa falta real de interés por quien uno dice querer. ¿Qué tan machista podría ser nuestra sociedad como para considerar como trofeos a las chicas? Si llegamos a comprender que los problemas no solo son individuales, sino también sociales, podremos pensar en encaminarnos no solo hacia una mayor estabilidad emocional, sino sobre todo a una convivencia mucho más sana, democrática e igualitaria. A veces las ideologías —un conjunto articulado de ideas y creencias— pueden orientarnos a actuar de forma violenta sin percatarnos pe rcatarnos.. Mario ahora sabe lo que estaba escondido detrás del conflicto con Julián, y por ello tiene una misión: ver el mejor momento para conversar con él y poner todo de sí para empezar una forma distinta de interactuar. ¡Quizá incluso sea posible retomar la vieja amistad!
Ficha
3. Aprendemos a manejar nuestras emociones con empatía y asertividad
La asertividad como habilidad social: ¡iniciativa para el diálogo! Como vimos con el caso de Mario, y antes con Julián, es importante reconocer que existe una interacción continua entre emoción, pensamiento y acción. Las emociones influyen en lo que pensamos y en lo que hacemos, pero también las creencias, ideas que llevamos con nosotras/os. Reconocer todo ello, ejerciendo críticamente nuestra razón para orientar mejor nuestras emociones es un gran avance para romper con ciclos de violencia y restaur restaurar ar relaciones amicales que podrían podrí an echarse a perder. Cuando articulamos nuestros sentimientos subjetivos o individuales con la finalidad de restituir nuestras interacciones o relaciones con las demás personas, como le pasó a Mario, nos vemos en la predisposición de consolidar habilidades socioemocionales complejas, como la empatía y la asertividad.
¿Qué es la asertividad?
GLOSARIO
Una de las habilidades sociales a la que podemos recurrir para expresar nuestras emociones y sentimientos es la asertividad o la comunicación asertiva . Esta nos permitirá expresar lo que realmente queremos sin la presión del g rupo, y con ello ayuda a fortalec fortalecer er las relaciones con otras personas y a prevenir situaciones de violencia. La comunicación asertiva es mucho más que solo mostrar disposición a di alogar: es comprometerse con una situación reconociendo distintos d istintos factores que podrían afectar la comprensión de lo que uno quiere decir y hacer. La asertividad no solo expresaría la buena intención de Mario de disculparse: se evidencia cuando Mario realiza adecuadamente la acción de disculparse. ¿De qué serviría reconocer todo lo que reconoció Mario si es que al final se acerca a Julián para decirle: “T “Todo odo bien, disculpa di sculpa si te ofendí”, y solo le estrecha la mano? La asertividad implicaría DA D V I D AC T I V una actitud mucho más firme, honesta, transparente. Julián también tendría que explicar su posición inicial, lo que le movió a actuar como lo hizo y expresarle su intención de no repetir a futuro esa reacción. En equipo Por ello, la comunicación asertiva es una habilidad compleja que no se logra tan fácilmente. Implica reconocer causas, pensar en consecuencias y tener el valor de abrir nuestros sentimientos frente a otro. Reconocer la necesidad de ser asertivos y progresar poco a poco en ese sentido es una gran medida para restaurar nuestras relaciones interpersonales. ¡Anímate!
Ó N I C A C I I C O M U N T V A E R A S E i r c ec dad d e d e id i Capac Ca e, e e, r e e c e s e u loo q l e d e e i n t saa y s i e i n s p i t a ec ra d i r ec ma n e ra l raa, e n e l laa r l y c noo n u r t mom e n t o opo r naa soo n r s laa p e r y a l r e r n i s e c ada, s i ic d i nd i n laa. t ac a r l vo s v i o o a t i e s ag r e
1. ¿Pueden reconocer reconocer qué ideologías, ideologías, ideas o creencias podrían estar impidiendo que actúen con empatía y asertividad? 2. Imaginen que en su aula ocurre una situación situación de conflicto parecida a la de Julián. ¿Cómo actuarían para resolverla?, ¿qué dirían? 3. Elaboren un diálogo diálogo asertivo asertivo para para que Julián Julián y Mario resuelvan su problema, proponiendo las palabras que cada uno podría usar. Luego, compártanlo compárt anlo en el aula.
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Capítulo
1. Identidad, adolescencia y emociones
¿Qué favorece el desarrollo de habilidades socioemocionales? Ahora, antes de terminar, revisemos aquello que favorece el desarrollo de habilidades socioemocionales como la empatía y la asertividad. Mira los pasos que presentamos y, en cada uno de ellos, pregúntate: ¿cómo puedo lograrlo?, ¿qué necesito cuestionar?, ¿qué quiero cambiar?
teender y En t lass jarr la mane ja ness ione emocio
cerr y lece tabble Es ta taas alc lcaanzar me t tiv osi ti i vas pos
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leccer taable Es t tenner an te man y m ionnes laccio rela vass itiiva posit
T omar es iones ision deccis de ntee lem ment spoonsable resp
Exis istte una in intter r re lación c co onti tin nua entr e emoció ión n, pensamiento y acción. Si estamos c co onscientes de l la as inter acciones antes mencionadas, nos ser á más sencillo apr ender r a a autor r re gular r n nuestra rass e em mociones y super ar lo los conf lictos o r esolver los de m ma aner a positiva. Las e em mociones j ju uegan un papel f undamental en nuestr as r elaciones, y y e ess t ta an impor tan tante apr ender r a a r econocer r n nuestr as pr opias emociones como t ta a m bién las de l la as y los demás.
DA D V I D AC T I V
Individual Lee el cuadro. Luego, recuerda episodios de tu vida en que hayas sentido dos de las emociones expuestas. Expresa cuáles fueron tus impresiones iniciales y, a continuación, piensa y escribe qué habría sucedido si razonabas con empatía y si actuabas con asertividad. ¡Haz el compromiso de hacer esto cada vez que lo consideres necesario!
Emocio Emo cionnes Ir a Miedo Miedo Ansi nsieda edad d Tr isteza isteza Ver güenza güenza Alegr ía ía Frustració Frustra ción n Eufo uforia ria Sorpr esa Sorpr esa
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Impr preesio sionnes es i inic nicia iale less
Razon Raz onaand ndoo co conn e em mpa patí tíaa
Actu tuaand ndoo co conn a ase sert rtiv ivid idaad
Ficha
3. Aprendemos a manejar nuestras emociones con empatía y asertividad
COMPROBAMOS LO QUE APRENDIMOS 1. Realiza las siguientes actividades: a. ¿Cómo puede actuar Julián para conseguir manejar sus emociones? ¿Qué acciones le propondrías?, ¿por qué? b. ¿Crees que existen existen emociones que se deben demostrar más que otras?, otras?, ¿por qué? ¿Cómo puede afectarnos el reprimir nuestras emociones? c. ¿Cómo pueden afectar afectar las emociones nuestras relaciones con otras personas? personas? d. ¿Qué acciones acciones nos pueden ayudar a manejar las emociones? emociones? e. ¿Qué opinas de la frase: frase: “Los hombres no lloran”? ¿Qué ¿Qué pasa si aceptamos esta esta idea como cierta? f. ¿Cómo podemos actuar actuar si se presenta en nuestro salón una reacción reacción violenta violenta entre dos compañeras o compañeros? Volviendo Volviend o a la historia historia inicial
2. ¿Qué opinas de las reacciones reacciones de Julián?, ¿son justificadas?, justificadas?, ¿cómo habrías reaccionado reaccionado tú? 3. ¿Cuál habría sido una reacción reacción más saludable ante esa situación? situación? 4. ¿Qué opinas de la actitud de los compañeros?, compañeros?, ¿por qué?, qué?, ¿cómo habrías actuado tú? 5. ¿Qué emociones emociones reconociste reconociste en este relato? 6. ¿Qué consecuencias consecuencias pueden generarse en nuestras nuestras relaciones con las demás personas personas cuando se reacciona de forma violenta?
REFLEXIONO SOBRE MI APRENDIZAJE
¿He aprendido écnicas té as t va nue v o ideas al a ta ar es t trraba j ja t ficha?, ¿cuáles?
tiido ¿Cómo me he sen t ema?, te e t te ar es t trraba j ja al t udado a yu ¿me ha a y or?, ¿he conocerme me j jo s podido aclarar alguna dudas?, ¿cuáles?
¿Cuál es la vidad tii vi ac t que más ó?, tó me gus t ¿qué he aprendido al desarrollarla?
¿Cómo puede viirme ser v lo que he aprendido?
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Capítulo
1. Identidad, adolescencia y emociones
s e n o i c o m e y a i en , enc te c ep t s e l o d a a que nos ac ta t s , u d g s a o n d s i o t d Iden s únicas y especiales. Y a t toodasq yu t toeoello par t tee de que seamos primero
vidamos rsonas somo eces ol vi os. ve chas v u Todas las pe To m , o g os como som r n a r b a ta t m p e e c n i a S y . s n onocerno aloren y ame va v capaces de c
tiir ta sen t i ta a que le perm m i ti t s e o to t u a a tiiene un o t oseen una odo el mund to t a y quienes p o H . N e r p m e i . s 1 ticas, como Ficha fiianza con f arios o crí ti ta t n e m o c seguridad y s o l a se puede sible tiima. Si bien t s e o to t tiima mu y sen u a ta a oes t ja j to a ficul ta b au t di fi a collo que nos sarrollado un s e e d n n u a s h e s e a ja j n a , e bio qui tiima b oes t to a au t udes. En cam tu viir t s y v e d a ar en ella, un d i l a u c te t trraba j ja t s s i s e en trra o de nues t to tiida que con n t r t e a i p m i e c d o o n to t o n c u e r p el ambién con ta ludable es un pero t a , s s e a d m a i ti t d i s l e a o u to t c una au udes y tu y.. y viir t y,, con v mo so y e de quien so te o c e m r an par t a ta t m p r e o fo f ac e u q s te t e n ue e de fu tacion os y limi ta cuencia, es f to e r ec t fr f fe r o yo y a los de f m n rporal. os que, co to ia imagen co pec t s p a o r s p o l a l e s d e o , n a U ci ácil caer fá la adolescen ación, es f c n i e n u n ó i m c o c c a fa f e s d i ti vos tii vo insa t trrac t s medios vas o a t tii va trrac t a t enudo por lo r m e s a s e d o d a i u l m fl f r n o I fo ean te nica f plan t a de que la ú tiicas que nos t s í r e te t c a en la creenci r a c e u q e es n una serie d alienan. Aun s o n e u q y n es cumplir co trrar en t ió más debe en e comunicac a d ja j s o o l l i e d , e ” n m e i s o b en l erse ve r en riesgo ble querer “ v os aún, pone n e m , i n ural y saluda tu s o na t m n quienes so trradicción co con t trra salud. nues t an ta t ue no me gus q s e d a d i l i b a l es mi d y de mis h erá eso ? ¿Cuá s i personalida é m u e q d r s o o P to t ¿ c ? e fíísica ncia f e o ha y asp te plenamen t o y mi aparie p e r e m r u a c ta t i viida diaria ? p e m c n a o ¿Creo rme c iones de la v o c fo f a n o u tu t c i s y s o to t a l s r e a o ta to an t ta frren t f o ? ¿Qué t to an t ta t aleza para en ta or t fo r f o yo y a m i m , o or recurs yo ma y
na Soy una perso valiosa
Ficha 2.
juicios e r p , s o p i t o e r Este ón y discriminaci
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trre a en t ta ia se presen t c n e u c e r fr f n o endemos a Algo que c te ios: t c i u ju j e r p s o l n so nocemos las personas ue aún no co q s a n o s r e p erminada te asumir que n de de t o s o c o p y u m ven uel ve vu o conocemos uicios se v s pre j ju o l o d n a u C bre . manera a sociedad so l n e s o m e e r c lamamos erdades” que ve “ v ersonas, los l p e d s o p u an r g e j ja os to cier t sos, no nos d a c s o b m a n .E y los demás est er eot ipos conocer a las versidad. s de su di ve o n r e c e u q i r n y e
Ficha
3. Aprendemos a manejar nuestras emociones con empatía y asertividad
Los medios de c co omunicación inf luy en mucho en los est nacionalidades, clas er eotipos que adqui es s so ociales, etnias, r elig r imos sobr e iones, etc. Son par ti mensa j je es sobr e los r oles de c u l a r m e n t e h f ombr es y uer tes sus y m mu j je er es, al i im atentan contr a nues mponer nos lí mites tr a g enuinidad y y p y p a r á metr os que y r r ealización plena. ¿Cuándo me ha suc edido pensar r q que una per sona er a descubr ir de una maner a y , co r q que me habí a equiv o n e ell tiempo, cado? ¿Hacia qué g r alg unos pr e j ju r u p o humano me doy uicios o ester eotipo y ccuenta de que ten s que v ienen de mi g o me af ectan a mí í y cr ianza o mi socieda y m me hacen sentir d? ¿Qué ester eotipo r m mal o me limitan pa s r a h ha acer r ccier tas cosas que m e g ustar í ía ?
Ficha 3.
Aprendemos a maneja nuestras emociones cr empatí a y asertividadon Otr a f or ma de v alor a r nos a nosotr as/ os mismas/ os es r econ ociendo nuestr as emociones y y a apr endiendo a r eg u lar las. Muchas v eces n no os encontr amos con situaciones demand antes y y ccomple j ja as que par ecier an inv it ar nos a r eaccionar impulsiv amente. A p esar r d de e elllo, como v imos, nunca e ess tar de par a r ef lex i onar y d y dialog ar r ssobr e lo sucedido c on per sonas de conf ian za. Esto no s so olo nos ay uda a a t te ener r u una v isión más clar a de lo sucedido , sino que también podemos poner r e en p pe er spectiv a nuestr a posición y y sser r m más autocr í ít icos.
En e esse sentido, se abr e la posibilidad de act uar con empatí a: ponién donos en el lug ar r d d e o tr a u otr o. Esta actitud de tender r h hacia la compr ensió n de las y y llos demás se c co o m p l e m e n t a c o n la aser tiv idad. Esta es la capacidad de dec ir r llo que se cr ee, piensa y si siente de maner a di r ecta y cl clar a, en el momento opo r tuno y y a a la per sona indicad a, sin ser r a ag r re siv o y y ssin a attacar . Como v imos , e s t a es una pr áctica q qu ue debemos f or talec er r a a lo lar g go de la v ida.
¿Qué situaciones co nsider o que me r eta n par a actuar casos consider o que r ccon empatí a y y a me cuesta cambiar ? aser tiv idad? ¿En qué ¿Qué pasos p po odr é tomar r d de ahor a en a ad delante?
Si aceptamos y resp con nuestras amigas eytamos quiénes somos, y tenemos la misma ayudándonos mutuame amigos, nos estaremos fortaleciendo en actitud en relación nte en nuestro camino nu de desarrollo y realizeastra identidad y ción personal.
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Capítulo
2. Empatía y manejo de conflictos
CAPÍTULO 2
E D O J E N A M Y A EMPATÍ CONFLICTOS
ncc i iaa l tee ese n t r a pa p a na n u n o s s e le l a rsso n pee r tee r p raa ree l laac i ioo nes i n t Las r nuues t r cc i ióó n de n u ru r t s ns n o c a la l e d y a raa v i idd nuues t r ma n de n foo r m o n qu i iee nes f c n ó ió i c c a ra r e te t n i a ra r t tuuc i ióó n t i t i idde n t i iddad. Nues t , i ns t s o g ig i m a y s a g ig i m a poos de ruu p faa m i l i iaa, g r raa f roo l l loo. tee de nues t r roo desa r r paa r t p es t r u n a e y u bu b i i r t n o c vaa y co mu n i iddad educa t i v soc i iaa l lees que s e d a d id i l i b a ha h s a la l r e ta l leec foo r ta tee f ta n t taas poo r ta uda b l lee, es t lu l a s s Poo r e l l loo, es i m p P á m a ra r e n a m r,, de l laa raa cu l t i va r paa r raa l es ta i a mos p r i ioo mo r e te t i i r c neeces i t n n o c y o g z a ra tuua r co n l i idde r raa paa r noo m í íaa p nees. As í í,, ac t too n u t a a ree l laac i ioo n r ra r t s e u nu n e d l a u raad ruucc i ióó n g r t r nss t ndde r ree n ca a p r ic i l taado de l laa co n p m i o reesu l t r m o no n ó tó t u a r tuua tee ac t Ess t paaz. E tee de raa de p tuu r paa r t a n p m naa cu l t r o u n fo f e u q s o to t c ic i l f r l loos co n t i f i icca l laa tee nde r y ges t i ioo na o j juus t to t s E a e n t . s a na n o s rs r e pe p s á m raacc i ióó n co n l laas de tee r raa i n t os, qu i izzá más to t c ic i l f n nues t r o c e d s o po p i t roos nooce r có mo o t r uac i ioo nes de idad de co n tu t i s n e neeces id n d n o c s e , r, r a i l lees de i idde n t i f i icc taa ú l t i ma, Es t . n. n ó ió i su t i l lees y más d i f í ícc c a n i m i r c s is i d n booca r e puuede n dese m b i ioo l lee nc i iaa no v e d ree j juu i icc i ioo y p p r d u tu t i t c a a na n u roo b l lee ma soc i iaa l l,, tuuye u n p r a qu i iee nes l laa ra r t n co ns t i t o c n é ié i b m a ta t o n,, s i n ree n nees l laa su f r roo raa qu i iee n nuues t r e n n e te t n so l loo co n t r e m a ta t c e re r i d á rá too i n f l luu i r ndde r es t ree n rcce n. Co m p r e j jee r raac i ióó n. too y madu r n t e ie i m i c e re r c e d o s e c roo p r
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Ficha
Ficha 4 ¿Cómo lid idiiar con la p prresión de grupo?
Ficha 5 Ante los conflictos, pienso en alternativas de solución
4. ¿Cómo lidiar con la presión de grupo?
F ic ha 6
mos la Enfrente nac ión i m i i r c s is i d ú en e l Per
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Capítulo
2. Empatía y manejo de conflictos
C HA F I C
4
¿Cómo lidiar con la presión de grupo? ¿Qué vamos a aprender?
a sea en la ya e de grupos, y t r a p s o m o s s a n o s r e p s odas la To T en el barrio. Pertenecer o d a d n i c e ve v a l n e , a va v i t a institución educ ; sin embargo, muchas o l l o r r a s e d o r t s e u n a r a a grupos es bueno p predominan en ellos e u q , . c t e , s a n i t u r , s a e d tos, i eces los comportamien ve v ebemos optar entre d , s a i c n a t s n u c r i c s a t s e vas. En unti va yu ice nuestro grupo, nos conducen a dis y d e u q o l r i u g e s o o i r e t i r o propio c isión. actuar conforme nuestr s de acuerdo con su dec aun cuando no estemo ar importancia de identific a l s o m e r e c o n o c e r , a h A lo largo de esta fic ender la importancia de r p m o c a r a p l a p u r g n ó i pres y analizar situaciones de os desafía a reconocer n o t s E . a í m o n o t u a n o c ríticas desarrollar posiciones c viiolencia y desarrollar v e d s o t x e t n o c n e s o c i t é cipios cuáles son nuestros prin con dichos principios. a i c n e r e h o c n e r a u t c a vidad para resiliencia y aserti vi tablecer relaciones s e e d s e c a p a c s o m e r e s ello, Como consecuencia de utuo y la igualdad. m o t e p s e r l e n e s a d a s a b
Cuando todo se sale de co ntrol Pr ont o ser án la s Olimpiadas i nt er escolar es y por las compe hay g r ra n ex pect at iv a t encias con las inst it uciones e ducat iv as cer c anas. En la inst it uci ón educat i v a d e Lola, se est á or g g aniz ando pa n r a las compet e n cias . L as deleg adas y e l deleg ado de las t r r es secciones pusier on de ac se uer do par a f or mar sus equi p empez ar os y r ccuant o ant es a ent r r e n a r c on el ob j jeet iv o de g anar a sus r iv ales. “José, Ale j ja andr o y Car los cor r re n muy bien y podr í í an r epr esent ar no s en at let ismo”, di jo jo la deleg ada de 3.o A. “Y mis compañ er as de salón s on súper r b buenas en v ól ey y pueden pr epar ar a ot r ra s chicas”, di jo jo la deleg ada de 3 o . B.
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Ficha
4. ¿Cómo lidiar con la presión de grupo?
uegan hicos que j ju “También ha y un grupo de c óle y para hombres”, agregó. vó v e de d o p i u q e n u r a m r a s o m a r og veer si l lo bien, a v jo que campeonamos”, ol. Fi jo b t f ú n e s e r o jo j e m s o l a s o m e alá… En el C ten “O j ja o jo el delegado de 3. C. di jo or siasmo y deseos de ganar p u t n e o h c u m n o c n o r i a c i i n s L a s o l i mp i a d a parte de los equipos. val, ar la moral al equipo ri va ba j ja a í r e u q e u q , a l o L , o d i t r a p n Durante u a j jees: viiendo los siguientes mens romo v p a r r a b l a r i g i i r d a ó z n e m o c
poo m , p o m p “PP o ro m po “ poo m , poo m p poo ro m p p l t a el qu e no s a ta hiic o m a ndi ló n ". es u n c h
“Jamás , j jaamás, “J taadio, teendrán es t j jaamás t taarios, serán arrenda t i g u al q u e d o n Ram ó n”.
l t a E l q u e n o s a ta “ El hii c a. es u n a c h l t a Ell q u e no s a ta E hiic a” . es u na c h
a mu y bien las redes e mane j ja u q , a l o L , o d i t r a p l e r e d r e p Luego de viideos y entradas para es y colgar v m e m r a e r c e d i c e d , s e l a i c o s nfo. i va val y así desmerecer su triu r a va v i t a c u d e n ó i c u t i t s i n a l e b u rl ars e d os d e veenció a sus amigas y amig n v Por su popularidad, Lola co o r ía d e s u s yo y crear otros. La ma y s e d e r r o p s e je j a s n e m s u s r i d difun e acuerdo aunque otros no estaban d amigas y amigos la siguen, va. a otra institución educati va pues tenían amistades en l oco manifestaron su De cualquier manera, tamp n silencio, pues no posición y permanecieron e esto. querían quedar mal con el r
¿Qué podría motivar a Lola a actuar de esa manera?, ¿por qué? ¿Por qué algunos apoyaron a Lola y otros optaron por quedarse callados? ¿A quiénes afecta la actitud de Lola?, ¿de qué forma? ¿Tú seguirías a Lola?, ¿por qué? ¿Por qué desarrollar una posición propia frente a situaciones que vivimos al interior de los grupos?, ¿qué implica eso?
p t o c e s
A , I A C D E N I D D A L I E I L V V S R E E R T I D E Ó N A S S I Ó E P R U P O G R
C o n
CONV I V ENCIA Y CU C ULTUR A DE PAZ RE FLE X IÓN É T IC A
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Capítulo
2. Empatía y manejo de conflictos
APRENDEMOS
GLOSARIO A U T O N O M Í A
ra s b ra la b s pa la n e d e d o s e i n V i e u : au t o , q i na s : t laa t l o’’, y m o í m i s m c i a s‘ í i f i f ig n i s ig c i a f i i ig n i e s ig u s, q no mo s y’. ma’ o l‘ e y r m n ‘ o r o,, o r t a n t o r íaa, p o m í n o m o n t A u idad d e c id pa c laa c a pa s l e s ma s a r m s n o r r n o s da r s. m o s. s m i s m o s r o t so t o n o s I A V I O L E N C Es u na f orma de in t erac t u ua r qu e expresa c ondu c c t as qu e, e, de fo forrma i inn t enc ional, imit ada o aprendida, prov oc an o amenazan c on c au au sar sar daño, mal o so som me t t imien t o grav e (físic o, sexu al, v erbal fís o psic oló ológico ) ) a u n inddiv idu o o a u na in c olec t iv iv idad.
DA D ES V I D AC T I V
¿Por qué “normalizamos” la violencia? Existen personas que ejercen y promueven conductas violentas en sus grupos. Como en la historia, Lola y algunas/os de sus compañeras/os compañeras/os decidieron burlarse b urlarse de quienes ganaron el partido. Por otra parte, otras/os admitieron que la actitud de Lola “no estaba bien” y, sin embargo, se quedaron calladas/os. calladas/os. Normalizamos la violencia porque la toleramos. Querer llamar la atención a costa de otras personas es un mecanismo muy frecuente para pretender evidenciar, sin ningún argumento, una supuesta superioridad con respecto a las y los demás. Este comportamiento es muy primitivo y lo podemos compartir, por ejemplo, con los chimpancés: es la lógica de reafirmar, a través de símbolos de poder y humillación, que un clan o tribu es mejor que otra. Aunque este tipo de comportamientos no necesariamente implica una agresión física, sí significa ejercer violencia sobre el otro: menospreciar a otra persona, propiciar su burla y provocarle un daño emocional es también violencia. Y la razón por la cual la normalizamos no es estrictamente evolutiva: es sobre todo social y cultural. Así, la violencia puede entenderse entend erse como un modelo de conducta fácilmente reproducible, capaz de reafirmar relaciones de poder, de control y sumisión. “¿Cómo no me voy a burlar si el otro es mi rival de toda la vida?”. Este tipo de expresiones son propias no solo de las competencias deportivas, sino también del ámbito de la política e, incluso, de las pugnas históricas entre países. Ahora, volviendo a la historia del inicio, responsabilizar solamente a Lola de las actitudes de violencia frente al equipo rival es incorrecto. Ella encuentra aceptación en el grupo, el cual, de este modo, también ejerce violencia. Incluso aquellos “indiferentes” (“no veo”, “no escucho”, “no sé nada”) reafirman, de forma consciente o inconsciente, el poder de quien agrede y se considera superior a las y los demás, y por tanto con derecho a actuar como “desea”, sin asumir las consecuencias de sus actos. ¿Qué hacer frente a ello? Superar actitudes pasivas, reconocer aquello que nos humaniza: la capacidad de razonar, de someter a juicio de la experiencia o del conocimiento directo las cosas y reconocer que nada, ninguna actitud o comportamiento, puede estar por encima de la dignidad de las personas. Todo esto implica fortalecer nuestra autonomía .
En equipo 1. ¿Consideran posible posible no dejarse llevar llevar por el grupo en estos casos? casos? ¿Es posible afianzar afianzar nuestra autonomía?, autonomía?, ¿por qué? 2. Realicen una puesta en común para recoger todos los aportes.
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Ficha
4. ¿Cómo lidiar con la presión de grupo?
¡Volvamos a la historia! vos contra veez más ofensi vo an cada v r e s e n i o c a i c l b u p y s e m e m , s a url bu n en n e Al siguiente partido, las b i va va, al punto que desembocaro t a c u d ed e n i ó c u t i t s n i a r t o a l e d s o la vo v las y los estudiante reedes sociales. El único que tu ucedía en l laas r s o t s e o d o To T . a i c í s f n ó i s e r do r g a e u e c d a s u de su amenazas caciones para expresar s l i b u p ó i b i r c s e : o d n u c a F e u f r i veen nter v va de i in oría guardó yo iniciati va ugar sucio, pero la ma y ue eso es j ju q , g n i y y l l u b e d a m r o fo f a n u a r e e diciendo qu pllanes de Lola continuaron. sí, los p A . n o r a ya y o p a o l s a n o s r e p s a c o silencio y solo unas p
¿Por qué nos cuesta tanto confrontar con firmeza a quienes actúan con violencia? Esto se debe a que, desde nuestra infancia, hemos interiorizado una idea i dea muy poderosa: “No debemos cuestionar a una figura de poder” poder”.. ¿Una figura de poder? Sí, nos referimos a aquel que influye sobre nuestro comportamiento a nivel individual y grupal. Una figura de poder puede ser el capitán del equipo, la chica o el chico más popular, la delegada o el delegado de aula, la o el mejor atleta, aquella o aquel que dispone de dinero o quien obtiene mejores resultados en las evaluaciones, etc. En nuestra historia, Lola es una figura de poder: es lideresa del grupo, toma iniciativas y marca la pauta de comportamiento de la mayoría. Como vemos, en el caso de Facundo, seguir la intuición racional de aquello que es correcto (“la voz de la conciencia”) también es una expresión de rebeldía: en este caso, una sana rebeldía. Todas y todos tenemos el poder de indignarnos y actuar frente a una situación de violencia, manifestando nuestra postura con argumentos. Ser libre, autónoma/o, es no seguir a personas que ejercen cierta autoridad para fines que solo desembocan en un espiral de violencia. A continuación, veamos un reciente reporte sobre violencia vi olencia en la institución educativa.
Física
Violencia según agresores
Verbal
43% Personal del colegio a escolares
57%
Entre escolares
Psicológica
Tipos de Sexual violencia Un caso puede registrar varios tipos de violencia:
Por internet Hurto Con armas
9,272 8,012 6,541 2,236 649 296 131
Casos por años
5,304
5,591
*hasta febrero
907 2013
3,642
2,029 91
2014
2 01 015
2016
2017
2018*
Adaptado de: https://bit.ly/2Jd https://bit.ly/2JduA4B uA4B
DA D ES V I D AC T I V
En equipo 1. ¿Qué hubiera pasado si Lola era cuestionad cuestionada a desde el inicio? 2. ¿Qué puede haber motivado a Facundo a expresar su rechazo frente a la violencia? 3. Imaginen que ha pasado un tiempo desde que se dieron los hechos. ¿Cómo aportó Facundo a mejorar las relaciones entre sus compañeras y compañeros? 4. ¿Cómo es Facundo a partir de su intervención en esta historia?
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Capítulo
2. Empatía y manejo de conflictos
¿Cómo ejercer liderazgo con criterio moral?
¿SABÍAS QUE... Q UE...?? S óc r ra t t es (47 0 a. C. - 399 f ilóso f o gr iego nac ido e n A t ean. C.), u n io jo lo sigu ie n t e: “Una v ida sin examas, d j e n no mer ec e ser r v v iv ida”. E t s t a f r ra se apar ec e e n la Apologí a de S óc r ra t t es, e sc r r t i t a e n el añ o 399 a. C., por su u ddisc í íp u lo Pla t t ón. Pla t t ón t r ra nsc r r ibió e n dic ho libr o los diálogos qu e S óc r ra t t es so t s t u uv v o an t e el t r r ibu nal de A t e nas du r ra n t e su u sse n t e nc ia a mu er t e por emanc ipar a los j a t t e nie nses c on su s e nseñ anzas. “ jóóv e nes sin exame n no mer ec e la pe na Una v ida ser r v v iv ida” es la c onc lu sión qu e S óc r ra t t e s u sa par a ju j u t s t f i f ic ar r ssu s mé t t odos de e nseñ anza qu e apelan por r ssobr e t odo a la impor t anc ia de examinar se a sí í m mismo y a los demás par a man t e ner r u u na ac t t i t u u d c r r t í ic a sobr e í nu e t s t r ro s ac t os y sobr e nu e t s t r ra s v idas c on el f in ú t l imo de ev olu c c ionar r ppar a ser la me jo jor r pp er sona qu e podemos ser . Adap t t ado de: h t t ps:/ / /b t i t .ly/ 2zeCc B4
Ejercer liderazgo con criterio moral es valorar el diálogo y la convivencia pacífica. Pero ¿cómo tener fuerza para cambiar situaciones de injusticia cuando irrumpen liderazgos que incitan a la violencia? En un país que, históricamente, ha tolerado la violencia a distintos niveles (verbal, físico, racista, de género), esta pregunta puede resultar tan difícil como retadora. retadora. A continuación, te presentamos algunas ideas o consejos importantes para conseguirlo:
Lo primero para tener fuerza y valentía es conocerte a ti mismo: qué despierta tu ¿q dif erente?, ¿ ind viiliza a no ser in tee mo v ¿Qué t veer?, ¿por idaad quieres v reealid tiipo de r dignación?, ¿qué t ind in u indignación. Es tu Piiensa hasta dónde puede lllleegar t qué? P imiiento seentim n como un s ión nació ign reeconocer la indig importante r ucho mu vencia m vii ve nicio de una con v mplicar el i in uede i im pu ue p qu moral q n un o r ier ie r c isttóricos e j jee paacíf ica. Muchos persona j jees his más p paara e j jeercer liderazgo prof undo conocimiento de sí mismos p Jeesús, Mahatma Gandhi, viicción moral: Sócrates, J con con v viidas! veerigua más sobre sus v Jrr. ¡A v Kiing, J uther K Lu Martin L
… r… a r na io n e l x io a r e f l ra Pa r Pa de los peores viiembre de 1989, en uno El 3 de no v el terrorismo, Sendero años durante la época d : buscó ocó a un “paro armado” vo Luminoso con v saliera de sus casas. viilizar al país, que nadie inmo v ndo con claridad estos Ese mismo día, enfrenta , versos partidos políticos actos terroristas, di ve erados d i l , i l v la sociedad ci vi gremios y miembros de e n a las calles en lo que s o r e i l a s , e s a e P y r n e H r o p por la Paz. conoció como la Marcha
z s j j N D 2 / y l . t i b / / : s p t t h
Lo segundo: es muy agotador querer cambiar realidades de violencia en solitario. Compar te te tus i in nquietudes c co on p peers rso onas d dee c co onfi fiaanza za:: no t tee quedes c caallado. Pr ocura ra,, s so obre re t to odo, co con nver sar con p paar es: te ten n por se seguro que no t to odas/ os están d dee acuer do con lo loss l lid ideer azgos n neegati tivo voss, que in inccitan discur sos de odio io y y viole len ncia ia.. Conver sen, i in nte ter r cambie ien n inquie iettudes y co com mpart rtaan e exxper iencias. Pie ien nsen e en n a acctos par a p pr r omover r u una m maayor se sensi sib bililiidad f ren rente al daño que p pr r oducen lo loss d diiscur sos sos d dee odio y y v viiolencia, piensen tambié ién n en cómo r esi sisstir po posibles actos d dee v veenganza o r idi idiculiz izaaci ció ón q qu ue q qu uier an e je jer r cer co contra ustedes.
Enfrentar la violencia puede tener ciertos costos, porque la gente violenta entiende que ese es el mejor mecanismo para controlar y dominar a las personas. Por ello, construir una cultura de paz implica compromiso y sacrificio.
50
Ficha
4. ¿Cómo lidiar con la presión de grupo?
Resiliencia y asertividad Vencer al miedo implica un ejercicio constante de autocontrol, de persistencia y de convicción. Por ello, siempre es importante mantenernos enfocados en aquello que es prioritario: una convivencia pacífica y justa. Esto implica cultivar la resiliencia resilienci a y la asertividad: dos valores que se expresan como actitudes interpersonales de gran importancia para resolver situaciones de conflicto interpersonal. Veamos con detenimiento dichos conceptos:
c ia ia enc esili en R esili
e, arla as e, perrarl s upe vida a, su d e la vid ade es de rsidad a dversid lass adve nte e a la fr ent ace er fre ra hac para ano o pa uman cida ad del ser hum apa acid ncia a es la cap ilienci ressilie La re son na. perrso como pe jora ar co me e jor er y y m creccer enccia para cre peri rien exxpe esa e lizarr esa utiliza sive e, uti clusiv inclu in s, ciles, difí fícile ble es o di vora rabl cia as desf avo stan nci cun nsta ircu ante e cir durrant men nte du ica ame ctivve únic ienccia no se acti esililien ría que la res sería deall se Lo idea e or d de facttor como un fac rollo lo,, co sarrrol desa de de less de orm male es n nor cion nes ndiicio cond o de de co tro dentr ientto den amien cion nam funcio su fun moss su ova amo omov prom qu ue pr sino sin o q ón.. ecciión rottecc y p pro ción n y ven nció pre pr eve edisa a. rcelo ona: Gedis idad. ad. B Ba arcel versid r la la ad advers perar cómo su pera ho y: cóm mundo de ho en el mu silienccia en h. (20 (2006). La r e silien Edith. tberg g, Edit Gro Gr otber
A ser t iv i dad
La aser tivid ida ad suele entender se como una habilidad social, per o p uede ser r m mucho más que eso. Ella puede def ini inir se c co omo un con j ju unto de conductas, emitidas por un una per sona en un contexto i in nter per sonal, q qu ue expr esa sus sentimientos, actitudes, deseos, opinio ion nes o dere recchos de u un n modo poco ansioso, dir ecto, f ir i r m e y honesto, r espetando a all m miismo tiempo l lo os sentimie ien ntos y y d deer echos d dee l la a/ s otr a/ s per sona/ s. E Essta conducta puede in incclu luiir la la expr esión de emociones tales como ir a, a ap pr ecio io,, e esspera ran nza, ale leg grí ría a, i in ndignació ión n y y p peer tur bación, per o e en n cu c u a l q u i er caso se e exxpr esa d dee u un na maner a que no viola la l lo os der echos de lo loss o ottr os y se h ha ace d dee f or ma pr ecisa, re reg gulada.
Adapta tad do de: C Ca aballo lo,, V ice icente te.. ( (11983). ). “ “A Aser tiv iviidad: def ini ini
ciones y d diimensiones”. E En n: E st st ud ios ios d e Ps Psic ico ol ogí a, 4 4::13, 5 511-62.
Aristóteles señalaba que una comunidad saludable es aquella que busca su felicidad: el bienestar de la comunidad. Para él, la felicidad era la realización de las personas: ¿cómo llegar a ello? Señalaba la importancia de entender que las buenas intenciones de los individuos son insuficientes: uno debe querer, con fuerte convicción, actuar a favor de acciones que tienen valor en sí mismas. De eso se trata la ética: actuar con moderación, con honestidad, con solidaridad, de forma desinteresada. Una comunidad que solo busca retribución material o un beneficio superficial es una comunidad enferma. Por ello, los valores no deben aprenderse teóricamente: deben practicarse. La resiliencia expresa una intención de persistencia y la asertividad es una actitud que debemos practicar practicar..
DA D V I D AC T I V
En equipo ¿Cómo creen que se aplicaría la resiliencia y la asertividad en el caso de Facundo? Justifiquen sus respuestas y compártanlas.
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Capítulo
2. Empatía y manejo de conflictos
¡Yo tengo el poder! Culturalmente, asignamos al poder una connotación negativa. No obstante, es importante comprenderlo como la capacidad de una persona para emprender ciertas acciones o decisiones, en determinadas dimensiones. No existe el “poder omnipotente” que vale para toda situación y en todos los momentos. Uno puede ejercer el poder de cambiar situaciones de injusticia y violencia aplicando de forma sostenida y perseverante actitudes de resiliencia y asertividad. Así se consolida y enriquece un liderazgo positivo, auténtico.
5 9 t C e J 2 / y l . t i b / / : s p t t h
En la actividad anterior pensaste en cómo Facundo pudo haber actuado con resiliencia y asertividad. A continuación, te mostraremos otras respuestas que de seguro enriquecerán o complementarán las que ya pensaste. Facundo...
a ara par rid dad escolar p tori uto au ierr a uie lqu cu ualq o c or o prrof esor o p sorra o feso rofe pro a p una accusar a un e a de ez d ve en v do en and ncia cuan ien sillie resi a re tra muestr n. ión leg gar a una solució ress para l lle on sus pare co go c logo iálo diá e d de brir espacios d n a ab en te e iste insis e del problema, ins rse nders ten nte sen dese
es ente te es ctam men recta uarr cor corre e act actua sto d de el co costo rte d del e pa parte de qu que pren nde com mpre ndo o co a cua cuand ienci cia resil silien estra ra re mu uest bién ién m tam amb giass trate tegia en es estra istir ir en e ins insist pued ede ello, o, pu de ell pesa sarr de ue, a a pe ro q que, s, pe pero rsona nas, e pe perso po d de n gru grupo de u un atía ía de antip tipat se la la an anar arse gan fondo do.. de fon lem ma de prob oble re el el pr sobre sona nass sob perso rass per zarr a ot a otra sibili iliza a sen sensib par ara edes re n r en ibiir e uede escrib pu uando p cu iviidad c serrtiv a ase tra demuestr o no y n ada y tra arrgumentada, centr iniión a pin op ales una o cia soci e vista. No teme de unto d pu u p su nder s fen efe de ra d ara pa of ensiva p so pueda eso unque e au , a h o c ell he amente e ica úblic pú rontar p conf ron as. iva ensiv nes violentas y of ens ion nsecuencia reaccio con traer como co
muestra aser tiv iviidad c cu uando puede b bu uscar es espacio ioss par a dialo log gar co con sus compañer as/o /oss involucr adas/ os en actos d de e hostigamiento o viole len ncia. No t te eme sus posib iblles r eacciones y busca confr ontarl rlo os c co on l la a a ayyuda de otr as/ os compañer as/ os más af ines a s su us i id deales d de e paz.
DA D ES V I D AC T I V
En equipo 1. Reflexionen: ¿en ¿en qué situaciones situaciones encuentran la necesidad de practicar practicar actitudes de resiliencia y asertividad? 2. Discutan en su equipo: ¿qué ¿qué medidas podemos tomar tomar para no dejarnos dejarnos ganar por la presión presión de grupo y para ayudar a las y los demás a enfrentar esa presión? Elaboren una lista de por lo menos cuatro estrategias. estrategias. 3. Expongan sus sus propuestas propuestas y dialoguen en torno a ellas.
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Ficha
Convivencia democrática y cultura de paz Cuando llegamos a situaciones de crisis en nuestras relaciones interpersonales, resulta importante que no haya actitudes de indiferencia o de “borrón y cuenta nueva”. Dejar pasar la violencia como si no estuviera ahí va a propiciar que ella, al mínimo descuido, vuelva a emerger. Por ello, es importante que juntos reconozcamos con claridad cuáles son las lecciones aprendidas del conflicto: qué hicimos mal, qué hicimos bien, qué debemos cambiar. Darnos el tiempo de aprender de nuestros errores, conversarlos y, sobre todo, buscar que estos no se repitan es un progreso fundamental para una convivencia democrática y una cultura de paz .
4. ¿Cómo lidiar con la presión de grupo?
GLOSARIO Z A DE P A R U T L C U 8, 9 8 9 1 9 a s ( 1 d i n U s s e n n o i i c c a d e r a u n d e l a s N a 2 1 l t u u g ú c e g a S e l , ), ) 3 1 / 5 5 s, n A/ e s, r e ó i n a l o r u l c i so l o e s d e v a R e e i i r r e e s a n u n e u e e n t s q si t o s n s i n t o n e n i e m m z c o a a z t p a r r o o p m m o o c s s y n l o s d e s u n e n n t e e i t i i t v v c t e e a c r r p y a i i n c e l n o i l a s s a u a u c a s a n l a v i u u z a s a z r r c h a a a e c c c r e a t t a e a n d o d e l t a t d i a n t r a m e d s t o s s t a m m il c t e l n f l b b o n o o c o r r p s r l o s e l a s n a r r e o i n n t e n u l c i o l n n ó i i c c a s o r a a i i a r c c p a o g g e s. n e s. o i n c i g o y l a n p o o l g s n a c a l l d i á l e l y s s o u r g s s,, l o s n a s o n r s o p e r
Para ello, es importante revisar en conjunto las normas de convivencia en la institución educativa o códigos de ética. Por ejemplo, en el marco m arco de estas Olimpiadas interescolares, ¿saben si existe alguna normativa para favorecer una competencia justa y de respeto entre rivales? Si no existiera, podríamos exigir su creación. Contar con normas no solo es un requisito para “saber” cómo actuar, es un recordatorio para no repetir situaciones de violencia y prevenirlas. También es un recordatorio para practicar hábitos y actitudes que promuevan el diálogo y la confianza entre pares. En ese sentido, garantizar el cumplimiento de dichas normas o códigos expresa nuestro compromiso por una convivencia conviven cia pacífica.
b N I 7 z D 2 / y l . t i b / / : s p t t h
Cuando nos organizamos para construir y defender normas de convivencia o códigos de ética, fortalecemos una convivencia democrática: posibilitamos una participación horizontal y buscamos la defensa de los derechos de las personas.
DA D ES V I D AC T I V
En equipo 1. Indaguen sobre las normas normas de ética o códigos códigos de ética en su institución educativa. educativa. ¿Consideran ¿Consideran que les ayudan a lidiar con situaciones de conflicto interpersonal? 2. ¿Cuál es la práctica práctica de violencia interpersonal interpersonal más común para ustedes? ustedes? ¿Cómo podrían promover promover una cultura de paz en estos contextos considerando considerando sus habilidades interpersonales? 3. ¿Cómo podrían comprometerse comprometerse con con la construcción de una cultura de paz de forma concreta concreta en su institución institución educativa? ¡Piensen en estrategias de sensibilización!
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Capítulo
2. Empatía y manejo de conflictos
Ejemplos de vida para una cultura
de paz
A continuación, vamos a leer algunos casos donde las personas demostraron su “fuerza interior”. interior”.
Angélica Mendoza de Azcarra (“Mamá Angélica”) e g h f d S 2 / y l . t i b / / : s p t t h
Malala Yousafzai
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En j juulio de 1983, en época del terror ism is mo, secuestraron a Arquí medes, h jo i jo de Angélic ica a Mendoza, a quien se le j juuzgó como terrorista s si i n pruebas en la ciudad de Huamang a, Ayacucho. Luego de estar preso, desapareció sin que las autoridades certifiquen su eventual muerte. A pesar de la adversidad, j juunto con otras madres de famili a con parientes desaparecidos, funda la primera organización de familiares de la lass ví ctimas de violaciones a lo loss derechos humanos del Perú, denominada Asociació iónn Nacional de Famililia ares de Secuestrados, Detenidos y Desap arecidos del Perú (Anfasep). A través de esta, busc aron que la lass autoridades informaran sobre la situación de la lass ví ctimas d dee la época de la violencia terrori s ta. Su traba j jo o ha sido importante p pa ara la promoción de la paz y la la j juusticia de la lass familia iass ayacuchanas.
fensora oven activista paquistaní, de jo Es una j loss niños, en loss derechos de las niñas y lo de lo stas, en especial de la educación de e ítica y religiosa. contextos de intolerancia pol llevaba a su En 2012, en el autobús que la tado de parte de escuela, Malala sufrió un aten nían a sus ideas los talibanes, quienes se opo en favor de la educación. vivió. Se Milagrosamente, Malala sobre donde siguió trasladó a Inglaterra, desde nía 17 años, fue luchando. En 2014, cuando te obel de la Paz. galardonada con el premio N
Z 3 2 T v F 2 / y l . t i b / / : s p t t h
Ficha
4. ¿Cómo lidiar con la presión de grupo?
COMPROBAMOS LO QUE APRENDIMOS 1. Responde en tu cuaderno lo siguiente: siguiente: a. ¿Cómo podemos actuar para para enfrentar enfrentar la presión de grupo? grupo? b. ¿Cómo se puede transformar transformar situaciones negativas negativas en positivas? positivas? Presenta un ejemplo real real de una situación que hayas vivido o presenciado. c. ¿Cómo podrías promover promover en tu aula y en la escuela la la integración integración de todas y todos, y cuestionar los prejuicios, estereotipos y actitudes violentas? Volviendo a la historia historia inicial
3. 4. 5. 7.
¿Por qué crees crees que Lola actuó de esa manera manera?? ¿Cómo piensas que debieron reaccionar reaccionar las delegadas y el delegado en ese momento? momento? ¿Por qué piensas piensas que Facundo Facundo intervino?, ¿hizo bien?, ¿por qué? ¿Has vivido alguna situación parecida? ¿Actuaste ¿Actuaste como Lola, como Facundo, Facundo, como los que se quedaron en silencio?
REFLEXIONO SOBRE MI APRENDIZAJE
Ahora, ¿cómo Ah ar ta puedo enfren t la presión de los grupos?
an ta ¿Por qué es t e la te an t ta impor t indignación en tuaciones de si tu viiolencia? v
¿Qué debo orar en mí me j jo para poder ar mane j ja os en mi to conflic t viida diaria? v
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Capítulo
2. Empatía y manejo de conflictos
C HA F I C
5
Ante los conflictos, pien so en alternativas
de solución
¿Qué vamos a aprender?
entes modos de actuar. r e f i d n e t s i x e , o t c i l f n o c Frente a un ra personalidad y modo t s e u n n o c n a l u c n i vi v e s Estos n con la forma en que é i b m a t o r e p , d a d i l a e r a de percibir l vo. lecti vo interactuamos como co ntes e un conflicto, los difere d a r u t c u r t s e a l s o m e r a e ye lu y En esta ficha, analiz ómo dicha posición inf c y l é a e t n e r f o t n e i m a t estilos de compor és de mecanismos de vé tra v A . s a n o s r e p s a r t o n o c s a en nuestras relacione luar críticamente nuestr a va v e a s o m e r e d n e r p a , s a resolución de conflicto conflicto con autonomí n u r e ve v l o s e r s o m e r a c s y,, con ello, bu vencia. vii ve posición y s de sana con v e n o i c a l e r r a i c i p o r p a r a y solidaridad p
El trabajo de G y un conflicto peografí a or resolver Silv ia, Ser g g io, Juan y Cr is t ina han f or ma do un equipo d par a hacer una e t r ex posición en ra ba j jo o l a clase de Hist o y Economí a. r ia, Geog r ra f í í a Los cuat r r o son buenos amig os, per o t i enen int er eses muy div er sos. S ilv ia y Juan han t r ra ba j ja ado siempr e en par e j ja a y ju junt os han cult i v a d o un f uer t te int er és por la int er cult ur al idad, el r econo cimient o de pu or ig inar ios y su eblos s dinámicas soc iales. Por su pa Ser g r t te , g io y Cr ist ina t a mbién han t r r aba j ja ado en par e j ja s i b ie n n o s ie m a y , pr e lo hacen, h a n c o i ncidido en que est e t r ra ba j jo o es una opor t tu nidad par a p r of undizar en el impact o d e las mig r ra ciones en las ciu d a d e s . Quedar on en r eunir se un par r d de hor as en la c de Silv ia par a p as a oner se de acue r d o . Mient r ra s discut í í an qué h acer , cada par e j ja a plant eó su p o s ic ió n s i n l l e g ar a ning ún ac uer do.
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Ficha
Silvia y Juan, luego de la reunión, conversaron entre ellos: No es por nada, Juan, pero nosotros trabajaríamos mucho mejor por nuestra cuenta. Estoy segura que ellos se cierran porque nos tienen envidia... Saben que eres aplicado y soy la más persistente.
5. Ante los conflictos, pienso en alternativas de solución Tienes razón. Trabajemos por nuestra cuenta, entonces. Total, al final si nos cerramos haremos un mejor traba tr abajo jo.. ¡ El pr profe ofe de hec ho que no noss va a entender porque somos sus favoritos! La idea es garantizar calidad en el trabajo. Con ellos seguramente saldría algo mediocre.
¡De acuerdo! Yo veré de hablar con el profesor y el tutor para decirles que Silvia y Juan no quieren poner de su parte. Veré de convencer a algunas amigas y amigos para ir juntos y hacer presión: así ellos no se saldrán con la suya.
Por su parte, Sergio y Cristina también conversaron entre sí. Cristina, no los soporto. ¡Se sobran! Además, siempre les va bien en este curso. Más bien, pienso que deberíamos hablar con Martín para trabajar con él. Está incómodo con su grupo y, como buen chino que es, debe ser recontra chamba.
¿Estarías de acuerdo con alguna de las dos parejas en su forma de querer resolver sus desacuerdos?, ¿por qué? ¿Con cuál de los personajes podrías identificarte más?, ¿por qué? ¿Cuál será la mejor manera de solucionar este conflicto? ¿Quién o quiénes piensas que deben tomar la iniciativa para resolverlo?, ¿por qué? ¿Has estado en una situación situación semejante?, ¿qué hiciste?
p t o c e s
C o n T O I C L S N F I O C O U I C E J P R
c l a
v e
PREV ENCIÓN NEGOCI ACIÓN
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Ficha
5. Ante los conflictos, pienso en alternativas de solución
Análisis de la estructura del conflicto Según John Paul Lederach, especialista en resolución de conflictos, la estructura de los conflictos es simple y está conformada por la interacción in teracción de tres elementos fundamentales: personas, proceso y problema. Cada persona viene con intereses y necesidades propias; estas necesidades se reconocen en un proceso interactivo que, finalmente, desemboca en un problema que queremos resolver. Al reconocer esta estructura se sugiere empezar en orden: primero, es necesario identificar a las personas y sus intereses; luego, indagar en los detalles del proceso y, finalmente, comprometerse en la resolución del problema tomando distancia de los propios intereses y valores para evaluarlos. A continuación, te sugerimos algunas preguntas para abordar estos aspectos del conflicto:
1. Las personas implicadas onflicto y co n el c en olucrado e vo • ¿Quién está in v anera? ma de qué m el conflicto y de ercepción tienen d pe • ¿Qué p cómo les afecta?
2. El proceso • ¿Qué ha d deesencadenado e ell conf lic licto? • ¿Cómo s see d deesar r ro lló ló l la a comunicació ión n? ¿Hay dis isttor sio ion nes ( (eester eoti tip pos, r umore ress, inf or mación er r ró nea o f alsa)? • ¿Qué p pa apel c cu umple len n lo loss pr e j ju uicios en e ell conf lic licto? • ¿Qué f actor es se han id ido o s su umando y ha han agudizado el c co onfl fliicto? • ¿Qué s so olu lucciones se han ensay ado y y q qué r esulta tad dos s see h ha an o ob btenido?
DA D ES V I D AC T I V
En equipo 1. Realicen un análisis análisis del conflicto de la historia historia inicial a partir de las preguntas sugeridas. 2. Todos los personajes de nuestra historia expresan prejuicios o estereotipos que orientan sus acciones, ¿cuáles son y qué acciones implican? (¡Ojo, puede haber más de un prejuicio por personaje!).
Silv ia ia
Pr e j ju uicio io/ / ester eotip ipo o
Acción pr opuesta
Juan
Ser gio
3. El o los probcleonmtraapsuestos)
(los intereses o necesidades
ada parte según ca osición de c po • ¿Cuál es la p ades? ida ntereses y necesid sus i in ada parte? ca alores tiene c va • ¿Qué v Adaptado de:. https://bit.ly/2PrD92X
• •
Todo conflicto debe ser analizado en un proceso reflexivo sobre sus causas y consecuencias. Un conflicto se puede analizar a partir de su proceso y sus aspectos.
Cr istin inaa
En grupo clase 3. Compartan sus respuestas respuestas y análisis con su profesora o profesor y luego respondan: ¿por qué estos prejuicios resultan un problema para la resolución de un conflicto?
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Capítulo
2. Empatía y manejo de conflictos
Estilos de comportamiento frente a los conflictos De manera general, podemos decir que las personas enfrentan los conflictos de dos maneras: de forma controversial, es decir, a través de la agresión, la violencia, el abuso de poder o el autoritarismo; o de forma colaborativa: a través del diálogo, la cooperación, la negociación u otro mecanismo alternativo. Estas formas de actuar están relacionadas con qué se prioriza: los propios intereses o la necesidad de tomar en cuenta la opinión de las personas involucradas.
Veamos el siguiente cuadro:
os to onflic t co ar los c ta Formas de enfren t ersial: ve trro v Con t
Abuso de poder Autoritarismo viiolencia Agresión o v
va: tii va Colabora t
Diálogo Negociación Cooperación
tud tii tu A c t
Razones
Preocupación por una/o misma/o
gaana a costa Se g de l laa otra persona
Preocupación por el otro
Ambos ganan y ceden
Sin embargo, también puede suceder que, en el marco de una actitud de falta de preocupación o abierto desinterés, una forma de abordar el conflicto sea sencillamente mostrando una actitud evasiva. En ese sentido, podemos encontrar,, ya de forma más específica, cinco estilos de comporta encontrar comportamiento miento ante situaciones conflictivas. Estos son:
modo”.. Se preocupa por satisfacer sus propios a. Competitivo. Quien asume este estilo quiere que las cosas se hagan “a su modo” intereses y necesidades sin preocuparse de la relación que tiene con el otro, ni de los intereses y necesidades del otro.
b. Complaciente. En contraste con el estilo competitivo, existe el complaciente. Quien asume este estilo solo se preocupa por preservar y mantener la relación con el otro y que este satisfaga sus intereses y necesidades, a tal punto que sacrifica sus propias metas. c. Evasivo. Quien asume este estilo evade el conflicto, no lo afronta. No se preocupa por lograr sus metas, tampoco por satisfacer ni lograr las metas del otro. Quien asume este estilo pierde la oportunidad de construir una solución a esa situación y de generar cambios. d. Comprometedor. Quien asume este estilo satisface en parte sus metas e intereses, asume pequeños compromisos, cede en algunos puntos y permite que la otra parte también satisfaga en parte sus intereses y necesidades. Es el clásico mitad y mitad: “Te doy esto, pero tú me das eso a cambio”. e. Colaborador. Quien asume este estilo busca satisfacer sus propios intereses y necesidades, y lograr sus metas, a la vez que promueve, ayuda y motiva a la otra parte a lograr sus propias metas. Se preocupa por preservar la relación.
Adaptado de: Minedu. (2013). Tutoría y Orientación Educativa: Aprendiendo a resolver conflictos en las instituciones educativas. Lima: Minedu.
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Ficha
5. Ante los conflictos, pienso en alternativas de solución
Analizamos el conflicto Como se ve en el gráfico, los cinco estilos de comportamiento frente a los conflictos expresan ciertos niveles de compromiso: con nuestras metas, con nuestras relaciones interpersonales o con ninguna de las dos. Así, resolver los conflictos para establecer establecer una mejor convivencia con interacciones saludables implica alcanzar un término medio entre el individualismo o preocupación de sí mismo y la complacencia o preocupación por el otro. A diferencia de la lógica transaccional, del “comprometedor”, el comportamiento colaborador permite una resolución mucho más creativa y sostenible del conflicto. Pero… ¿cómo llegar a ese punto? Ser colaborador no es una virtud inherente a las personas: nadie nace siendo de un modo u otro. Esta actitud implica cultivar el valor moral de la solidaridad y de compromiso con la realización personal y colectiva. Para ello, es importante reconocer nuestra posición usualmente frente a los conflictos, pero, al mismo tiempo, la forma en que nuestra comunidad o sociedad suele responder frente a situaciones de conflicto. Por ejemplo, no es fácil posicionarse de un modo colaborador cuando hay un contexto bastante marcado de competencia como sucede en la historia que vimos al inicio inic io de la ficha. ¡Es fácil dejarse llevar por la corriente! Por ello, no hay virtud moral sin autonomía. La autonomía o capacidad de pensar y actuar con libertad usando nuestro pensamiento crítico es fundamental para acercarnos al conflicto y comprometernos con los retos que nos invita a superar. La autonomía es la expresión de compromiso que nos invita a superar las preguntas que nos propusimos antes, pero de forma libre, espontánea. Ejercitarnos en el análisis constante de conflictos fortalece nuestra sensibilidad social pues seremos capaces de visibilizar las dimensiones “invisibles” de un conflicto (prejuicios) propiciando respuestas creativas que favorezcan una convivencia saludable.
Estilos de comportamiento frente a
A Preocupación por uno mismo
loss conflictos lo C o la bo r ado r
C o mp eti ti v o
a t e M
C o mp r o meted o r
Co mp l ac i en t e E v a si v o
B Relación
Preocupación por e ell otro
Tomado de: Minedu. (2013). Tutoría y Orientación Educativa: Aprendiendo Aprendiendo a resolver conflictos en las instituciones educativas. Lima, Minedu, p. 24.
DA D ES V I D AC T I V
Individual 1. ¿Cómo sueles verte a ti mismo en situaciones de conflicto? ¿A qué crees que se deba? ¿Cómo crees que podrías ir acercándote a un estilo colaborador?
En equipo 2. ¿Cómo suelen resolver resolver en su su salón salón o institución educativa las situaciones de conflicto? ¿Qué estilo de comportamiento predomina? ¿A qué creen que se deba? ¿Cómo consideras que podrían cambiar estas dinámicas?
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Capítulo
2. Empatía y manejo de conflictos
conflictoss Tres mecanismos para solucionar conflicto Una expresión de nuestra capacidad de construir un espíritu de colaboración y resolución sostenible de conflictos está en la búsqueda de mecanismos capaces de propiciar acuerdos beneficiosos, en la medida de lo posible, para las partes en desacuerdo. Los principales mecanismos que favorecen la resolución de conflictos expresan disposiciones actitudinales: prevención, para evitar situaciones de crisis o violencia; negociación y análisis, para expresar con transparencia nuestra posición (intereses, necesidades), y mediación, cuando reconocemos que no podremos llegar a un acuerdo por nosotras/os mismas/os, esto es, por las partes que están en directo desacuerdo. Todos estos mecanismos expresan una disposición madura para resolver conflictos. Revisémoslos con mayor detalle:
a. Prevención es ntes ant os a ctos coonflfliict los c tarr los froonta afr a a ayuden a less ay quee le iass qu strrategia est y e adees y idad haabilid ie de h erie ser na s una as u rso onas pers lass pe en la iarr en tenncia ote po itee p peermit Nos p llarr son: rolla arro esar des os d odeemos pod ue p que es q des dad abililiida hab as h Las rjann. L toss surja esto s de que es io s m b io s c a m loo s s a l s
noo r n t a r Adap t r lla div er sidad de v alor es, t an t Demostrar autonomía t i i u Compr ender r í í p p s s e l l e r r a sa s o e e r r p p x E p r o p i o s c omo de las o t r i v oo reconociendo prejuicios ra s per sonas t ra t p e ra o p o o c o iarr pootencia aceer para p hac poodemos h ¿Qué p dess? habbililiddade esstas ha er e foortalecer y f a pa r a s pa os y juue g o s y j a s cn ic a é c e n t é s e os a r n o it a c t e r c je E j r e a r e n: o r a me j o
A utoconfi fia anza va tii va Escucha ac t
va tii va ación efec t ica Comunic
Trabajo en equipo
b. Análisis y negociación Consis istte e enn s seer ca capaces d dee a annalilizzar e i innter venir en en l loos c coonflfliict ctoos, c coonsid ideera ranndo lo loss tr es a asp speectos f undamentale less: l laas p peers rsoonas, el el pro rocceso so y y el pr oble lem ma. A p paart rtiir de dic ichho a annálilissis is,, podemos n neegocia iar.r. L Laa negocia iacción es u unn pr oceso en el que la lass par tes t e s s e ju j untan de manera ravvoluntar ia ia par a p pooner en en c coomún s suus necesid idaades o i inntere rese sess, in intter cambiar pr opuesta tass y p poosib iblles s sooluciones que re ressulten satis isf f actor ias ias par a a am mbas, as así co com mo a accord rdaar cómo será rá s suu re rellació iónn en a ad dela lannte y c cóómo a acctuar án al sur gir un un n nuuevo conf lic licto to..
¿Qué pode dem mos os h haacer parra desa pa sarrrolla llarr es estta capa paccidad? a pa r a s pa os y juue g o s y j as c nic a éc e n t é s e os a r n o it a c t e r c je E j : a a r e e d n e e a p r
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Poner se en el lug ar r d de la otr a per sona (empa tí a) Desarrollar la creatividad
Diferenciar posturas Captar r y y je jer ar quizar las necesidades de las p pa ar tes
Ficha
5. Ante los conflictos, pienso en alternativas de solución
c. Mediación icaas raccterístic Cara dell dentro de tivva, de nati erna lter alt iennta a mie ram erra her na h Es una Es u flicctos, connfli dee co lucción d solu reso ico o de re ásic clás oceeso cl proc pr ber hab dee ha re después d urre se r reecur quee se a la qu unn lveer u ressolv lidaades de re bilid possibi lass po otado la ago ag adaas. licad plic imp nass im sona erso per as p tree l las o entr olo sol licto s connf licto co sonna erso per ra p cera erce unna ter rriir a u reccurr enn re te e sisste Connsi Co cerr lece staable rest udee a re ngaa y ayud veng quue i innterve ra q para pa araa par limaa p clim ell c ar e orar mee j jor y m ció ón y caci nica muni com la co la o. cto. co onflfliict ell c er e lver solv reso re omo co noccida c es cono rall es utra sonna neut peerso ta p Esta pa cipa rtiici dor y part iad edia meediadora o el med la m la sin iónn, sin u c dee l laa resol ió oceeso d proc do el pr end reccien vore favo fa deel paartes d án l laas p seerán quue s ya q s, ya nes, ione isio ecis dec mar d tom to nal.l. fina acuuerdo fi unn ac a u egaarán a ue l llleg que as q cto o las flict confli
ial.l. denncia onfifide con rioo y c tari unta olun vol ess v iónn e iacció meedia dee m oceeso d proc El pr unna de da u cad oceeso y ca proc olaa el pr trol ontr con ra c iad dora meedia sonna m erso per La p La rmee form rannsfo see tra licto s connf licto quue el co o de q tivo jetiv ell ob je on e co suss f ases c su ivo o. itiv osit po en p en cass de écnnica te t téc ente ipaalmen ncip prrinc izaa p tilliz uti ra u dora iado sonna media peerso La p • La earr plea mpl em egoo, e jueg enn ju onees e cion cerr emoci onoce reco ció ón: rec niccaci muni com co iónn, ió e s p r exp toex a laa auto tess a l arte par as p tarr a l las enta alen a, al iva, acctiv esscucha a la e la ionnes venncio erve nter lass i int rarr la adra reenncuad ia,, ree acia ficac efic co on e ar c ntar eguunt preg dad, ealilid on l laa rea con traastar c conntr s, co tos, reto ncre sess conc rese tere inte hacia in s. ios. lenncio sile os si speetar l lo resp re s. tes. arte par bas p amb dee am tim ma d toeesti auto rzaa la au fueerz refu ora re ado meediad sonna m peerso • La p go.. logo diálo dell diá za je de diza ap prendi ell a ce e rece vore favo ora fa ado meediad sonna m peerso • La p
• •
siss áliisi anál ell an iónn, e nció eveenc prev es:: la pr iveeles niv dessde t trres n ctoo de connflfliict un co onaar un cion luci de solu ued pue Se p n. ión. iacció edia iacción, y la med ocia y la negoc La pr evención s see c ceentra ra e enn e ell desarr olllloo de habililid dades que pr evendr án c coonf lic lictos a fu futu tur r o. La negociación busca posibles soluciones que resulten satisfactorias para ambas partes sin necesidad de mediación. iass tanncia nsta ottras i ins aroon o otar aggot see a ndoo s cuaand lizaa cu se r reealiz iónn se ació diac meedi La m ictto. onflflic con el c lveer el esoolv para r res
DA D ES V I D AC T I V
En equipo 1. Respondan la siguiente pregunta: Pensando no solo en los mecanismos para solucionar conflictos, sino también en todo lo visto durante la ficha, ¿qué habrían hecho si decidieran actuar como mediador en el conflicto en el que se ven enfrentados Silvia y Juan con Sergio y Cristina? 2. Relaten una nueva historia a partir de la situación significativa, imaginando imaginand o que los personajes practicaron la negociación.
En grupo clase 3. Compartan y socialicen los aportes encontrados en los demás equipos.
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Capítulo
2. Empatía y manejo de conflictos
conflictoss Tres mecanismos para solucionar conflicto A veces la mediación entre pares o iguales resulta insuficiente: esto se debe a que muchas veces nos cuesta tomar una posición neutral debido a que hay afectos y/o intereses compartidos. También sucede que, a veces, incluso las autoridades pueden estar parcializadas. ¡En nuestra historia, Silvia sugiere que el profesor del curso resolvería a favor de ella y Juan! Por ello, es importante que ambas partes puedan recurrir a una persona que pueda arbitrar o evaluar la situación procurando la mayor neutralidad posible.
¿Por qué recurrir a la mediación con adultos? a. Porque tendremos la seguridad de que
la mediadora o el mediador tendrá una posición imparcial. Es decir, no beneficiará a ninguna de las dos partes. b. Si es un docente imparcial, este ayudará a identificar los objetivos específicos de las partes y cómo estos
podrían relacionarse con los objetivos de la otra parte, como vía de solución. Al final, con este mediador adulto, se podría ver alternativas que antes no se habían considerado. Por ejemplo, en el caso de Silvi a, Juan, Sergio y Cristina, el docente pudo sugerir trabajar la situación de migración de pueblos originarios: podrían abordar, específicamente, el caso del pueblo shipibo-conibo que viven en el Rímac, en Lima. c. Este esfuerzo por pensar en alternativas diversas complementando objetivos comunes favorece la
comprensión de los intereses legítimos de la otra parte y facilita que haya un compromiso para lograr soluciones que beneficien a ambas partes. Lo importante es que la persona adulta nos ayude a tomar distancia y observar la situación en perspectiva.
DA D ES V I D AC T I V
Individual 1. Teniendo Teniendo en cuenta cuenta la actividad “1” de la página página anterior, ¿crees que podrías ser mediadora o mediador en un conflicto como el que enfrentaron Silvia, Sergio, Juan y Cristina?, ¿por qué?
En equipo 2. ¿En qué casos consideran consideran que sería necesario necesario buscar la mediación de una persona adulta y en qué casos consideran que no sería necesario?, ¿por qué?
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En cualquier caso, las mediadoras y los mediadores deben tener ciertas actitudes y habilidades sociales positivas: facilidad para comunicar sus ideas, solidaridad, empatía, ser una persona desinteresada y contar con cierto reconocimiento o aceptación por parte de ambos. La mediación en un conflicto entre estudiantes puede ser “entre iguales” (asumida por una o un estudiante) o de personas adultas (asumida por profesoras, profesores, madres o padres de familia, etc.). Esta debe realizarse realizar se en un clima adecuado, a través de estrategias de confianza que permitan a cada parte aportar para mejorar la situación de conflicto.
Ficha
5. Ante los conflictos, pienso en alternativas de solución
COMPROBAMOS LO QUE APRENDIMOS 1. Lee el siguiente siguiente caso: o conf ormados incluso por quienes aba j jo r t e d s o p i u q e n r o a m r o f e s r, i o r t e n a lasse En la cla uiente la prof esora le igu istir, así que al día sig s a o d u p o n a í r a M . s t e n e s r e p n o r i e vi v no estu n ían a se había ya inttegrantes de su equipo y ado. Los in n i g s a í a b a h l a s o p i u q e s l o e d l á u c a jo di jo arrgumento de que o el a o, ba j jo más pesada del traba j jo e t r a pa p a l o d ja j a e d n a í b a h e le y l y o d a z i n a r g o nterior. María estaba an do la clase a a t l a f ía f ía b a h a l l e e u r q o p o s es e o d i d i c e de ía d la prof esora había loss. on ello co molesta c a. ¿Cómo abordarías abordarías este conflicto si estuvieras estuvieras en el lugar de María? María? b. ¿Qué razones visibles o invisibles podrían haber estado detrás del comportamiento del equipo de María? Imagina qué podría haber motivado un comportamiento comportamiento de ese tipo. c. ¿Cómo piensas piensas que debería reaccionar reaccionar María, qué debe hacer hacer con su enojo? enojo? d. ¿Cómo piensas que podría resolverse resolverse este conflicto? conflicto? Imagina posibles escenarios. Volviendo a la historia inicial inicial
2. Respondan las siguientes siguientes preguntas: a. Si los personajes fueran fueran tus amigas y amigos, amigos, ¿serías capaz de ayudar en la mediación de su conflicto? ¿Qué ¿Qué razones tendrías para hacerlo o no? b. ¿Cuál será será la mejor manera de solucionar este este conflicto?, ¿por qué?
REFLEXIONO SOBRE MI APRENDIZAJE
¿Cómo me do y a que la ta cuen t negociación funciona?
¿De qué forma ar para ta puedo apor t os? to enir conflic t ve pre v
abilidades ha ¿Qué h to necesi to desarrollar más en el aula enir ve para pre v os? to conflic t
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Capítulo
2. Empatía y manejo de conflictos
C HA F I C
la
6
Enfrentemos
discriminación
en el Perú
¿Qué vamos a aprender?
s se sustentan en el á m e d s o l y s a l n o c s e n Las relacio odo ello afectos y necesidades, t , s e r o l a va v , s a e d i e d o i b o, con intercam la igualdad. Sin embarg y o g o l á i d l e , o t e p s e r l e a sobre la base d vas de rechazo hacia un gati va e n s e d u t i t c a r i g r u s n e d nes frecuencia pue ara reafirmar las relacio p e ve v r i s s e d u t i t c a e d o p i ole, persona o grupo. Este t o-raciales o de otra índ c i n t é s e n o i t s e u c r o p s a n social. desiguales, subordinad en un marco de exclusió scriminación como i d e d s e n o i c a u t i s s o m e En esta ficha reconocer uicios que pretenden os los pre j ju m e r a n o i t s e u c , a i c n e l o i vi expresiones de v alorar las diferencias, va ncia de v a t r o p m i a l s o m e r a c i l p x iantes. ustificarla y e j ju integración entre estud a l e d n ó i c o m o r p a l e t n media
Un c a as s t ti i n n g g para
la diversidad Las y los est ud iant es de 3.o es t án ent usiasm un concur so d ados pues hab e danz as t í í pica r á s d e l P er ú. Su pr esen compet ir á con t a c i ón ot r ra s inst it ucion es educat iv as g r r upos g anado d e l paí s. Los r es, además d e r ecibir un cu baile, podr án r so g r ra t uit o de par t t icipar en la g r ra n f inal en la ciudad de Lim a. Luciana y Qilla r i, del 3.o A, qu i er en par t t icipar Ellas bailan m r d del concur so. uy bien, y adem á s d e bailar las pal Cor ong o desd las de e muy niñas, a h o r a h a n apr endido f est ¡Par ecen dom e j jo inar lo bast ant o. e b i e n ! Est o ha llama at ención de al do la g unas / os de su s c o m p a ñ Es más, hay qu er as y compañ er os. ienes se sor pr e n d e n al v er las en l mur mur an en os ensay os y t ono de bur la: � ¿Esas dos sa ben bailar f est e j jo o? Ja, j ja a... ¡Reg r ident idad and re sen a su ina! De j jeen el f e s t e jo j o par a Jonás y not a que con e Mer cedes. ¡Se se color cit o do minan bien lo s pasos! Ja, j ja a, j ja a…
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Ficha
6. Enfrentemos la discriminación en el Perú
Max y E z ze e quie l, de l 3.o B, t ambié n q uie r un amig o má r e e n pr e e se nt ar se ju s: quie r junt o con r e en concur sar con una shac alg unos año s s, dur ant e has, pue s ha e la pr imar ia ce y a , un pr of e a bailar la. e sor le s habí a e nse ñado � ¿Shacshas? ¿Ust e e de s? Ja, j ja a, j ja a… ¡No se pa Saque n e l ca se n! j jó ón de una v e e z z y sacudan t odo e l e sque le t t o. Max se mole s t ó bast ant e e : “ ¡Qué t e e pasa! ¡No t e qué sabe r r bailar f e e ng o por e st e e j jo o!” . E l compañe r ro r e e plicó: “ ¡Si no sabe s, al me n t ocar ás e l ca j jó os ón!” . Y E z ze e quie l di jo jo: “ Y Yo no sé ning una de las do ¿alg ún pr oble s: ma? ” ”. Al e scuchar lo s, e l pr of e e sor le s llama la at e e nción a las c hicas y chico s que e st uv ie r ro n bur lándo se de sus com pañe r compañe r ra s y ro s. � E s s nor mal l q que s e pan ba i l l ar f es t te j o , , p pr of e , no v e q pues ue s on d e C h i n c h a , j a , , j j a... E s s ol o una br om s a , , p pr of e… N o s e mol es t Ad emás , el l q te . que s e pi c ca pi er d de .
¿Has presenciado actitudes actitudes o escuchado comentarios similares? ¿Qué hiciste? ¿Cómo crees que se sienten las personas que los reciben? ¿Alguna vez te ha pasado algo parecido, te han hecho comentario comentarioss discriminatorios u ofensivos?, ¿cómo te sentiste?, ¿qué hiciste? ¿Qué opinas de las actitudes de prejuicio y discriminación discriminación que se muestran en las escenas?
p t o c e s
C o n I P O T E O E R T E S M O S I C R A
c l a
v e
EXCLUSIÓN S OCIA L DISCRIMINACIÓN
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Capítulo
2. Empatía y manejo de conflictos
APRENDEMOS
GLOSARIO
DISCRIMINACIÓN “ E E s s u na c o o ndu c c t a, c u u t l l u u r ra l me n t e f u u ndada, y s i t s emá t t ic a y s o o c c ial me n t e e t x t e ndida, de de s pr ec io c o o n t r ra u na per s s o o na o gr u u po de per s s o o nas s o o b b r r e l a b as e de u n pr e ju ju ic io nega t t iv o o o u n e t s igma r el ac io nado c o o n u na des v ve n t a ja ja inmer ec ida, y qu e t i e ne po r r e f ec t o o (in t e nc io nal o no ) ) dañ ar s u u s s der ec ho s s y l ib er t ade s f u u ndame n t al es ”. R o o dr í íg u ez Z epeda, Jes ú s . (20 0 05 ) . “ D D e f inic ión ús y c o o nc ep t t o o de dis c c r r iminac ión”.l a no E n: E l c l c o o t t i d d i a i a n n o o, (1 34) .
P O O T I E R E E S T
o d e n t n j u o n n c o E s u idd a s m i u a i s a s u n c i e n e e r e c r n a r u o r s p o a l e s e a m o r e o m c o a d e c a r c e r c e e i d ad a c c i o c s o a s i c a t sí t r í e r t c t a c r a a r l a s c a s o s i p o s o t o s p o d e g r u s.. n a s o n r s o d e p e r h a s c h a n m u il c a I m p l n ó i n c i a c r a ag e r x a s l a e x e s c e e c v e s o sgg o s a s s r a u d e s u a a r a s,, p a a s i c a t sí t r í e r t c t a c a r a c a e u eg o q u l i r l u n c l o n c o ”. ” í. n a s í o n s s o od o s t “ t
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¿Qué es la discriminac discriminación? ión? ¡Cuestionemos estereotipos! Debemos reconocer que no es del todo evidente que en nuestra historia inicial haya habido, de forma premeditada o consciente, una intención de ofender a Luciana, Qillari, Max y Ezequiel con las bromas que se les hicieron. Esto se debe a que, en el Perú, estamos habituados a ciertas “chapas” vinculadas a nuestro aspecto físico o color de piel. Es más, varios dicen: “Quien no tiene de inga tiene de mandinga”. Según esto, todas y todos tenemos un poco de cada cual. Pero… ¿esto es suficiente para considerar que no hubo ofensa hacia ellas y ellos al momento de hacer las bromas? Más allá de que no haya habido intención de ofender, ofender, es evidente que se trató de un acto de discriminac discriminación. ión. En el Perú discriminamos discriminamos sutilmente y solo asumimos que una actitud es ofensiva si se expresa de forma intencional o violenta. Sin embargo, el humor o hasta frases que consideramos “halagadoras” pueden contener elementos discriminatorios. Entonces… ¿qué es la discriminación? Es el acto de excluir, de limitar a alguien. Y, en contextos como el que vimos en nuestra historia, también significa dar un trato desigual por motivos de diverso orden: de género, religiosos, o como en nuestra historia, étnico-raciales. Esto expresa una consecuencia atroz: considerar que alguien tiene una predisposición inherente a ser, vivir, actuar, expresarse de una manera en particular y no necesariamente de otra. Ante esto hay quien pudiera pensar: “¿Pero no es problema del otro que se limita quizá porque tiene baja autoestima?”. La respuesta es no. No lo es cuando se vive en una sociedad que, sistemáticamente, sistemática mente, desde la vida cotidiana, en boca de políticos e incluso desde los medios de comunicación, pretende hacernos creer que hay personas predispuestas a ser de un modo por factores esenciales: “por su raza”, “por su gen”. Estas ideas, por lo tanto, vulneran el derecho de las personas a desarrollarse plenamente. En ese sentido, la discriminación, incluso a modo de “humor”, encierra estereotipos bastante antiguos que generan daño. Se trata de creencias asumidas de antemano con las que se “etiqueta” a las personas mediante la exageración de sus comportamientos, por ejemplo. En algunos casos, esta simplificación llega a atribuir tipos de personalidad a determinados grupos étnico-raciales. De esta forma, quien se burla se ubica en una posición de superioridad, pues se pretende capaz de definir, sutilmente, formas de ser que deberían asimilarse como naturales o incuestionables. Esto es repudiable, incluso si es tolerado por la persona que está siendo discriminada.
E s f u u ndame n t al apre nder a lorrar l laas dif ere nc ias ia s y a re sp e t t ar loss derec h os hu manos. La nov adlo lo isc rim imin inaac ión ión e s el re sp e t t o p o r la di f ere nc ia ia y la div er sisiddad c u u lt lt u ral.
Ficha
6. Enfrentemos la discriminación en el Perú
Discriminación y exclusión social
5 W g U G B 2 / y l . t i b / / : s p t t h
Cuando una persona discrimina, a menudo piensa que está expresando su propio pensamiento, pero en realidad está manifestando un prejuicio. Los prejuicios son opiniones previas, por lo general de carácter negativo, acerca de cuestiones que no conocemos bien: cuando estos prejuicios estigmatizan al otro estamos frente a un estereotipo. Sucede que qu e es fácil juzgar con ligereza lo que vemos como “diferente”. “diferente”. Muchas veces lo diferente es excluido socialmente: no se trata solo de la persona individual, sino de una forma de discriminación que enfatiza el posible menosprecio o estigmatizaci estigmatización ón de un grupo social o étnico-racial determinado. Exclusión. Es la condición de marcada desigualdad social que impide a un sector o grupo social conseguir
condiciones suficientes para alcanzar condiciones alcanzar su pleno desarrollo. En ese sentido la exclusión expresa la vulneración de derechos a grupos sociales marginados o menospreciados. menospreciados. Es una forma de discriminación que se focaliz focalizaa en el menospreci menosprecio o social. En el Perú, muchos pueblos originarios y afrodescendientes afrodescendientes han sido excluidos. Nuestras características hablan de nosotras y nosotros, de quiénes somos, pero también de quiénes queremos llegar a ser, es decir, del proceso de construcción de nuestra identidad. Este proceso se ve muchas veces limitado o dañado, por la discriminación, pues esta desvaloriza lo que somos o nuestra forma de ser. Lamentablemente, Lamentab lemente, nuestro individualismo nos impide reconocer la identidad propia de diversos pueblos, que estos reclaman como su diferencia. Del mismo modo, muchas personas quieren diferenciarse activamente de algunos prejuicios asignados, como Ezequiel, el personaje de nuestra historia que no se identifica con prácticas práctic as socialmente atribuidas a las afroperuanas y afroperuanos. En cualquier caso, nuestras diferencias nunca deben servir para que una persona o un grupo se considere superior a otros, y que con ello les reste posibilidades, o les quite lo que les corresponde o les prive de sus derechos. Somos diferentes diferentes y tenemos derecho a serlo.
DA D ES V I D AC T I V
Individual 1. ¿En qué situaciones consideras consideras que has podido actuar actuar de forma discriminadora discriminadora (incluso sin darte darte cuenta)? ¿Por qué crees que actuaste de esa manera? 2. ¿Reconoces grupos que pueden estar siendo excluidos en tu comunidad? comunidad?
En equipo 3. Analicen la historia presentada al inicio y respondan las siguientes preguntas: a. ¿Qué prejuicios prejuicios resultan más evidentes? evidentes? b. ¿Cuál consideran consideran que podría ser el origen de estos prejuicios? c. ¿Por qué resulta tan difícil desterrarlos? d. ¿Consideran que Max hizo bien en molestarse?, ¿por qué?
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Capítulo
2. Empatía y manejo de conflictos
El racismo… ¿existe? Existe el racismo, pero no existen las razas. Es decir, existe gente que todavía discrimina creyendo en algo así como una raza: que hay personas con un color de piel específico a quienes se puede asociar una identidad, con tales o cuales características y formas de comportarse. El racismo es atribuir que alguien tiene mayores capacidades o límites por el hecho de tener un determinado color de piel. Esa creencia persiste, lamentablemente. Nadie es racista en sentido ideológico: nadie nadie podría defender que una “raza” puede ser mejor que otra… Además, hoy en día esa es una idea que resulta políticamente incorrecta. Sin embargo, el racismo se reviste de otras formas de discriminación: discriminación: es el color de piel, pero también la forma de comportarse, la forma de vestir, la forma de hablar. Todo esto encierra un perfil que, en algunas sociedades, “invita a la discriminación”. Por ello, el racismo persiste no teniendo solo como referente el color de piel, sino también el género, la forma de hablar, la clase social y, en buena cuenta, las vivencias culturales que uno posee. Por ello, el racismo existe como un mecanismo de exclusión social, aunque su fundamento haya sido profundamente desacreditado. El racismo, además, es transversal a diferentes sociedades. En Estados Unidos y en Europa se ha vivido mucho racismo. En el primero de estos países, la discriminación hacia la población afrodescendiente fue predominante hasta fines de los años sesenta y persiste hasta hoy, aunque en menor medida. También existe ahora discriminación contra las comunidades de musulmanes o de “apariencia árabe”, debido a los ataques terroristass que se dieron en Nueva York, en setiembre del 2001. terrorista En Europa sucede algo similar, debido a la gran presencia de migrantes ilegales provenientes de Asia y África. En la gran mayoría de casos, el racismo no se expresa tanto por el color en piel en sí, sino al asociar un color con una situación de marginalidad, pobreza. Es decir, es un racismo bañado de exclusión social.
za raa za t o d e r t p ep e c nc n o c l l e a c ic i f f i l a c sc s e d a c i ic t n é t La g e n La en que los rasgos físicos
tistas cre l País, científicas/os gene E l o ñ a p s e o i r a i d l e d n ó Según una publicaci es. solo el 0,01 % de los gen viista si una persona es mple v i s a r i externos corresponden a c e d l i c á f r e c e r a p a aunque pued as internas omprueban característic veestigadores afirman que c e s o d n a u Las y los in v c e c e r a p a s e tica, la facilidad d la raza. caucásica, africana o asiá signos relacionados con e d a c s u b n e N D A l ara e d a y se rastrea el genom or de la piel es algo que p l o c l e r o p r e t c á r a c l e o s encia, las aptitude veestigaciones que han in v s a L . a c i f í t n e i c d a d i l a Por ello, calibrar la intelig e r a a de l al pero rtas y expertos se ale j ja raza es un concepto soci e d l e e u q n e amplios grupos de expe n e i t s o s o n del genoma huma completado la secuencia za: la humana”, afirman. a r ly//2rBsnJG .ly a l o s a n u y a H “ . o c i Adaptado de: https://bit f í t no cien
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y O W S t Q 2 / y l . t i b / / : s p t t h
Ficha
¿Hay
6. Enfrentemos la discriminación en el Perú
racismo en el Perú?
Dado que el racismo persiste en contextos de exclusión exclusió n social, y con ello de profundas desigualdades, podemos responder responder que sí. El desprecio entre peruanos se expresa abiertamente: tanto cuando hay peleas violentas como cuando algunos programas de televisión resaltan ciertos patrones de “belleza” o “fealdad”. Esto no se restringe a ámbitos en apariencia inofensivos: alcanza las esferas de decisión, como cuando ciertos políticos se refieren despectivamente a algunas o algunos compatriotas en contextos de conflicto social. El racismo se camufla sutilmente en nuestra vida cotidiana. Se camufla, pero no desaparece: se puede percibir en las bromas que reciben algunas personas, como sucedió con Luciana, Qillary, Max y Ezequiel. En el Perú se discrimina de múltiples modos: depende mucho del nivel de violencia, desprecio, marginación que se quiera establecer sobre alguien. Y, por otro lado, es transversal a todas las clases sociales.
MÁS INFORMACIÓN Bruce, Jorge. (2007). Nos habíamos choleado tanto. Lima: Fondo Editorial de la Universidad de Lima. Portocarrero, Gonzalo. (2007). Racismo y mestizaje y otros ensayos. Lima: Fondo Editorial del Congreso de la República del Perú.
Mario Vargas Llosa afirmaba afirmaba en su libro de memorias El pez en el agua que siempre se es el “blanco” o el “cholo” de alguien. Leamos la cita completa: ross, o se es ue otro qu ado q tua or o peor situ e j jo me á m stá mpre se est iem n, porque sie ien guie alg nco o cholo de al lan “Siempre se es bla anos o ica fric dios o afr ind os o in izo esttiz mes o m less o enttale den cid ás o menos occi más os m sgo asg ra e r de o d te,, o nte tan porta imp o im re o más o menos pobre see less s uale idu ivid div ind nos in tin os desti dee l lo te d arte pa a p ena uen bu de b cid eci de ue d qu lattura q omencla no a n ica átic lvá elv se a s sta est ross, y toda e ottro os que o ico iáttic asiá idiia, envid o, en cio sprreci deesp én,, d desdén —d imiientos — ntim sen os y se cio juiici cciión de pre ju ucc tru ente constr sce rveesc a una ef erv as a grracias tie ene g manti ress, la lore esvvalo lorres y des valo íass, va gía log eolo ide as id e l la de jo d eba jo de cess, por d ece ve muchas v ess, mu ue e qu mulación— q em n, e ación, ira ncor, admir ren re ana”. rua eru pe da p vid a vi e l la de nes d ion raccio stra ust fru os y fr licto *referencia e los conf lict de rof f unda d ón pro ció aci ica xpllic exp
Como señala el psicoanalista Jorge Bruce, en nuestro país, las grandes mayorías son las más discriminadas. Esto es parte de un legado colonial colonial por el cual expresiones expresi ones cotidianas denotan este sutil menosprecio hacia otras y otros, pero que entraña una desvalorización de nosotras/ os mismas/os: entrar en la lógica de que existen criterios válidos para discriminar a alguien termina por justificar que, en algún momento, haya quien pueda señalar una característica nuestra como un elemento por el cual debemos ser discriminados. Las herramientas de discriminación no son necesariamente balas o espadas, sino sutiles cuchillas que clavan no solo en otros/as sino en nosotros/as mismos/as. Esto hace del racismo una parte nefasta de nuestra identidad nacional: expresa una forma de relacionarnos que deberíamos querer extraer, extirpar, limpiar de nuestro sistema.
DA D ES V I D AC T I V
Individual 1. Narra una situación situación de discriminación sutil o explícita que hayas vivido u observado. Identifica las expresiones, actitudes y conductas ofensivas e infiere los prejuicios que presentan. Explica la forma en que lo afrontaste o lo afrontó la víctima de esta situación y propón un listado de preguntas que necesitas responder para enfrentar mejor estas situaciones. 2. Elabora un comentario comentario crítico crítico sobre la posición de Vargas Llosa sobre el racismo. ¿Estás de acuerdo? ¿Consideras que su posición puede resultar vigente hoy en día? ¿Cómo impacta esto en el desarrollo de las personas y en la calidad de sus interacciones?
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Capítulo
2. Empatía y manejo de conflictos
¿Por qué persiste el racismo? Porque persiste en nuestro imaginario imaginari o colectivo, en las creencias de muchas peruanas y peruanos, aunque nos digamos a nosotras/os mismas/os que no somos racistas. Nuestra condición de sabernos “cholas/os”, no occidentales y, con ello, susceptibles de cierto tipo de marginación sugiere la sutil percepción de comparamos y sentimos menos.
J y s O 2 Q 2 / y l . t i b / / : s p t t h
Solo este hecho, por más trivial que pueda parecer, trae consecuencias dramáticas para nuestra convivencia. Si consideramos consideramos la exclusión social histórica de nuestros pueblos originarios frente a las clases occidentales asentadas en prósperas ciudades, ciudade s, la percepción de exclusión se percibe perci be con mucha más fuerza en las periferias del Perú, en la ruralidad, en las zonas más alejadas. Esto favorece que las comparaciones con los privilegios de aquellos que son más “occidentales” sean aún más dramáticas y escandalosas. En un contexto de discriminación alimentada por la exclusión social, debemos reconocer que son los estereotipos la expresión más abierta de la l a discriminación. Cuestionarlos Cuestionarlos abiertamente es una forma de ejercer autonomía y pensamiento crítico. Asimismo, en este contexto también es propicio romper con el miedo: con la idea de tener que defender privilegios sociales tradicionales. tradicionales. Esto implica luchar decididamente contra contra las desigualdades sociales y ampliar la ciudadanía, el acceso pleno de derechos a la gran mayoría de peruanas y peruanos. En tal sentido, el enemigo es la exclusión social. Esta Esta última refuerza la nociva idea de que hay personas que merecen más que otras por el solo hecho de haber nacido en un determinado contexto y no en otro.
DA D ES V I D AC T I V
Individual 1. Reflexiona sobre alguna ocasión en que te te hayan discriminado discriminado o en que tú hayas discriminado discriminado a alguien. ¿Qué pensabas, qué crees que pensaba la otra persona? ¿Qué sentías, qué crees que qu e sentía la otra persona? ¿Por qué viste pertinente o vio pertinente esa persona el usar el recurso de discriminar en esa situación? 2. ¿Eres capaz de reconocer si se expresa en ese caso algún posible factor de desigual desigualdad dad social?, ¿por qué? ¿Qué podríamos hacer en ese caso?
En equipo 3. Imaginen que son el equipo editor editor de esta ficha y les han pedido pedido cambiar cambiar la historia de manera manera que en ella las compañeras y compañeros no actúen de forma prejuiciosa y estereotipada, sino más de forma inclusiva. Escriban la historia ideal. 4. Compartan con los otros equipos sus nuevas versiones de la historia; traten de llegar a una historia ideal final, consensuada consensuada entre toda el aula.
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Ficha
6. Enfrentemos la discriminación en el Perú
¿Cómo enfrentamos el racismo, la discriminación y la exclusión social? A partir de lo visto en la ficha, es importante remarcar que tanto el racismo como otras formas de discriminación son fenómenos que expresan más un problema de exclusión social que de autoestima individual. Ciertamente mella nuestra autoestima como personas, pero eso es más una consecuencia que una causa. En ese sentido, la discriminación no es un fenómeno aislado, dependiente del criterio moral de los individuos; más bien, se trata de un fenómeno social que afecta la forma de relacionarnos y comunicarnos las/os unas/os con las/os otras/os. Nos afecta de tal manera que impacta en nuestro desarrollo personal, en la forma de proyectar nuestras metas y de construir nuestros sueños. Como veremos más adelante, la discriminación expresa un problema ético que puede y debe analizarse con profundidad. Sin embargo, por lo pronto, debería quedar claro que cualquier cua lquier medida medid a “correctiva” “correctiva” frente al racismo podrá permitirnos reconocer su expresión en el momento, pero no nos ayuda a comprender el problema de fondo. Más bien, debemos orientar nuestras acciones cotidianas de tal modo que nadie se sienta excluido y, con ello, romper con “sentidos comunes” que nos hacen daño. No aceptar chistes racistas, no solo reconocerlos sino hacer evidentes los estereotipos detrás de ciertos comentarios o de ciertos programas de televisión, comprender situaciones de exclusión, comprender realidades distintas a las nuestras. Luchar contra toda forma de discriminación expresa una intención profunda de querer conocer y reconocer nuevas formas de interactuar. No se menosprecia lo que se conoce bien, lo que se acepta como parte de uno, de nuestra identidad. Preguntar antes de juzgar, viajar y convivir son formas de abrirnos a nuevos espacios para reconocer y valorar realidades que van más allá de los prejuicios y estereotipos sociales. También está el respeto a los derechos, pero sobre ello se profundizará en el capítulo 5.
La discriminación es multidimensional cuando expresa expresa una situación de exclusión social. La discriminación por origen étnico-ra étnico-racial cial es una dimensión de una exclusión social que se ha consolidado históricamente. históricamente.
DA D ES V I D AC T I V
En equipo 1. Analicen qué tipos de discriminación tienden a suceder con mayor frecuencia entre ustedes y por qué. Luego, propongan una lista de acciones que puedan ser parte de las normas de convivencia, que defiendan el respeto por la diversidad. 2. Reflexionen juntos: ¿qué aspectos de la sociedad y la comunidad consideran que refuerz refuerzan an actitudes discriminatorias? ¿Cómo luchar contra el racismo vigente?
El contraste que propicia la valoración de la cultura occidental como modelo al que se debe aspirar en desmedro de culturas “periféricas” o no occidentales reafirma la exclusión social, y con ello s ituaciones de discriminación. Esto mantiene, por ejemplo, comportamientos racistas de forma transversal en la sociedad peruana.
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Capítulo
2. Empatía y manejo de conflictos
Para reflexionar… Como hemos visto, la discriminación resta no solo a quien es discriminado, sino también a quien discrimina. En todos los casos, los prejuicios nos limitan, porque no nos permiten conocernos bien y enriquecernos con nuestras propias diferencias. Tal como lo vimos en la ficha anterior, toda forma de discriminación es una manera de practicar la violencia. Se hace necesario desarrollar nuestra capacidad de reflexión para cambiar o modificar nuestras creencias negativas y para enriquecer el desarrollo de nuestra personalidad, promoviendo la inclusión y el respeto por las y los demás. Para ver cómo esto se puede aplicar en nuestras interacciones interacciones cotidianas, volvamos a nuestra historia.
! riia r o t s i t hi s a la h va l amo V Vo ¡ o v
¿Y qué es eso?
Improviso unas rimas con mi papá y mi abuelo. Es una vieja tradición que no me gustaría que se pierda.
DA D ES V I D AC T I V
En equipo 1. ¿Qué nos muestra la actitud actitud de Qillary y Luciana en este caso? 2. ¿Qué compromisos consideran posibles para enfrentar al racismo y otras formas de discriminación?, ¿qué factores externos podrían limitar esas iniciativas?
Individual 3. Reflexiona y plantéate el compromiso compromiso de conocer a más profundidad a compañeras y compañeros en los que percibes algún tipo de prejuicio.
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Cuando el compañero dijo: “Es normal que sepan bailar festejo, pues profe, no ve que son de Chincha, ja, ja... Es solo una broma, profe… No se moleste. Además, el que se pica pierde”, pierde”, sucedió algo llamativo. Qillary y Luciana dejaron de practicar p racticar su baile para el concurso y le increparon que tanto él como otros o tros compañeros están siendo racistas. Luciana le dijo: “¿Por “¿Por qué tiene que ser normal? ¡Tampoco es normal que yo deba bailar las pallas de Corongo!” Corongo!”.. Por su parte, Qillary se había quedado intrigada porque Ezequiel dijo que no bailaba festejo ni tocaba ningún instrumento... y a pesar de que ella tenía el prejuicio de que todos los afroperuanos sabían de eso, decidió acercar acercarse se y preguntarle: “Hola, Ezequiel, me da curiosidad saber si aprendiste alguna costumbre propia de tu familia. ¿Tu ¿Tu familia no tuvo la costumbre de bailar festejo y tocar cajón?”. cajón?”. “Pues, no realmente. Yo vengo de Yapatera, Piura. De ahí es mi familia y a mí me gusta improvisar algunas cumananas”. cumananas”. “¿Y qué es eso?”, preguntó Qillary. “Improviso unas rimas con mi papá y mi abuelo. Es una un a vieja tradición que no me gustaría que se pierda”. pierda”. Qillary se quedó sorprendida. Ella le contó, por su parte, que es de la ciudad de Corongo, en Áncash. Ezequiel quedó en enseñarle algunas rimas y Qillary en mostrarle fotos de la fiesta de San Pedro del año pasado, a la que asistió para bailar.
La discriminación resta, no solo a quien es discriminado, sino también a quien discrimina. Para superar superar la discriminación, debemos afianzar afianzar nuestra capacidad de reflexión, abrirnos a la diferencia a través del diálogo y enriquecer el desarrollo de nuestra personalidad, promoviendo el respeto por las y los demás.
Ficha
6. Enfrentemos la discriminación en el Perú
COMPROBAMOS LO QUE APRENDIMOS 1. Responde las siguientes preguntas a partir de lo visto visto en la ficha: a. ¿Por qué el valorar valorar la diversidad es una forma de luchar contra contra el racismo racismo y la discriminación? discriminación? b. ¿Cuál es la relación relación entre la exclusión social social y la discriminación? c. ¿Cómo puedes ayudar ayudar a que las personas personas que discriminan aprendan a valorar valorar a quienes son diferentes? Volviendo a la historia historia inicial
2. Responde estas preguntas: a. ¿A qué crees crees que se deba este tipo de bromas y ese tipo de discriminación entre los estudiantes? b. ¿Cómo hubieras reaccionado reaccionado tú si hubieras estado estado presente? ¿Por qué crees que habrías actuado de ese modo? c. ¿Qué nos hace falta falta como sociedad para para mejorar nuestras nuestras interacciones interacciones de tal modo que no se siga practicando la discriminación?
REFLEXIONO SOBRE MI APRENDIZAJE
¿Qué he aprendido sobre la discriminación?
¿En ocasiones he sufrido discriminación o he discriminado a trras personas? o t
¿Por qué es e te an t ta impor t e te hacer fren t a la discriminación?
¿Cómo me viirá lo ser v aprendido?
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Capítulo
2. Empatía y manejo de conflictos
s o t c i l f n o c e d e te o j n par t e n a m los demás so y y s a l a í n o t c s a e Emp minen t teemen t tee sociales; las relrarcoilolon y apor t taando al mismo. Plourdealblole, .
trro desa vencia sa vii ve anos somos e rcando nues t n una con v a a m n o n i s a r Los seres hum va v o y to t s i a d d i vi trra v tiicidad. en t te viiolencia que v e de nues t y au t te e a d í an t s ta m e o n n o i o c to t impor t a u u a t si tu uar con tu c t al reconocer ta , debemos a a c i undamen t ti t fu á es f m e l b o r ap ta e a es t te Fren t ición table la apar s ine vi ta e , s o r tr t o n o c r a go, a nos nas. Sin emb o s Al relacionar r e p s a n u g al tuaciones erar si tu l ensiones con o te to t a de t Ficha 4. a va v e l l s s. n social no trras persona trra o t n t eces la presió o ve v c o s o / s a r tr t onomía to trra noso as con t r con au t ta a u us t tu t c in j ju a r e b a s al ta undamen t fu er o siquiera ve n promo v Por ello, es f a í r d o p e u q viiolencia. tuaciones en si tu olerar la v to t
on ¿Cómo lidiar cgrupo? la presión de
uar con tu tación a ac t vii ta v n i a n u s e a í onom to tiido moral. au t on sen t c o g z a r e d i l ro un arnos a la ta frren t liderazgo, pe La /as a en f s o to t s e u p s i o: to d os t aremos ta oner algún c p ello, es t u s a d e u p o tiir en que es ersis t viiolencia aun v Con ncómodas. P i s e n o i c a u tu t i vencia vii ve aques o s ta ce una con v e l como a t a ta t r o fo f a m o ón tó tud au t tii tu tura de paz. cul tu a n una ac t u n o c e l b saluda del ser la capacidad : a i c n e i l i s e r trra tiilizar ve, u t fiianzar nues t f inclusi ve a , e e te t s n a l a r ta t r a r o e p p ta im una viida, su la v tiido, resul ta o, se le suma al sen t to ta es t ersidades de En t ve v A . d a a n s o a s l r r e a p ta t n o frre en f tiinencia. orar com y me j jo eza y per t r m e r c i fi f humano para e r n c o a c r a a i p c viiolen periencia r la v xp esa e x ara responde p a va v i ti t r e s a d tu tii tu ac t n terio moral e con cri te o g z a r e d i l i ¿Qué alecer m ta or t fo e ? ¿Por qué ? te ilien t o dar para f s d e e r u r p e s s o e s d a z p va a i tiva ? t p ¿Qué manera aser cia ? ¿Seré ca n e e d l s o i á vi v m e e d d s s e tuacion si tu on las y lo municarme c o c o r g o l n e i an b ta t
Ficha 5.
ictos, Ante los confelrnativas pienso en alt de solución
os to fllic t cial los con f o s a d i vi v a l n e an ta Además, o se presen t to an t ta n t e , s e l b a ta t i vi v trre n t e n e son i oda relación to t n e o n a r p m e te e ser te arde o t ta t an t ta llo, es impor t e r o P . s a n o s prender per los para com r a z i l a n a e d capaces osibles s como sus p a s u a c s u s o to t an ta t s. consecuencia
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Capítulo
3. Sexualidad y género
CAPÍTULO 3
SEXUALIDAD Y GÉNERO
lecce mos co n ta b le s ta e e u q s o lo l u c ínc ín v s o to t n i t ree l loos d i iss t E n t r ec i iaa l es e l que se pe p s e y u m o no n u , s a n o s rs pee r l laas de más p Laa n.. L poo r a l lggu ie n s p o d íd í a ra r t a s o m i t n e s s noo nddo n raa cua n nee r tee ge n ta n t poo r ta tee i m p e n t m l ia c e pe p s e s e l a u x e s voo ió n afec t i v nss ió d i me n ncc i iaa. lessce n o le nddo l l leega mos a l laa ad cua n raa t r nuues t ndde r n tee n t n e s o m e re r a c s u bu b , o lo l u ítu te ca p ít E n es te la so l loo a l reeduc i r la do r nd n a ta t i v e , d u tu t i l p m a u s tooda loss sexua l i iddad e n t nddo aque l lo haaza n ec h re r y o d nd n e ie i c o no n o c e re r y too b i ioo l lóóg i icco pec t as pe ro l l loo. roo desa r ro t r ues t nu n n e te t i m i l y n a ida id p m i ipoos que reeo t ip te r es te raacc i ióó n cesos de a t r o ro r p s o lo l o m ó c s o m e re r naa l i izza mo, a n im i iss m As im raa nee r i iddos de ma n v i v r e s n e d e u pu p o to t n raa m i iee naa mo r y e n naa haac i iaa u n too h pe t s pe e re r e d d u tu t i t c a a na n u ludda b l lee, desde sa lu tee, naa l me n t naa. F i n rsso n e r pe p a ra r t o a la l ia c a ha h y o m noo m i iss m ma o u n m i iss m voo-sexua l y de c t i v e f a o lo l e d o to t i b m á l e ree mos e n nddaga r i n tas nos a l lee r ta nee r no tee n n t a m a ra r a pa p , n, n a ha h c e c a roos que l lee pee l i igg r l loos p puueda buuso que p e a b d o po p i t r e ie i u q lq l a u c e d ncc ió n vee n ree v ico e n la p r ro l lo f ís ic roo desa r ro r t t s e u nu n r a ta t c e f a o o g ies r ie nos a l l r nee r no poo n ex p naa l l.. y e moc i ioo n
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Ficha
Ficha 7 Mi sexualidad es mi responsabilidad
Ficha 8 El enamoramiento en la adolescencia
7. Mi sexualidad es mi responsabilidad
F ic ha 9
ón de Prevenc i l ia sexua c n e l o i v a la l
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Capítulo
3. Sexualidad y género
C HA F I C
7
Mi sexualidad es mi responsabilidad ¿Qué vamos a aprender?
reflexionar acerca de la a s o m a va v , a h c i f a t s e e d A lo largo vos y biológicos s afecti vo o t c e p s a s o l e d o m o c í s sexualidad, a pos y poniendo énfasis i t o e r e t s e o d n a t i vi v e , e d vir una que esta compren vii vi s permitan v o n e u q n ó i c n e ve v e r p e d s en las estrategia nsable. sexualidad sana y respo
Vóley femenino e n los Juegos Depo rtivos Escolares Jennif er per t te nece a la sele cción f emenin Mar t a de v óley de su t í í n. Su amig o C coleg io, en la r e hr ist ian es int e g ión San g r ra nt e del selec un coleg io de cionado masc T ar apot o, t am u l i n o de v óley de bién de la r eg i est e t ipo de ev ón San Mar t ent os r eg ular m t í í n. Ambos coi nciden en ent e y t ienen a mig os en comú n. Hoy se encuen t r ra n en el Colis eo Dibós de Li de v óley f eme ma, donde se nino de los J j ju ueg a la semif i u e g o nal s D e por t cat eg or í ía B. El t i v o s Escolar es Nac encuent r i ro es ent r o n ales 20 18, re un coleg io Jennif er . Chr ist de Apur í ím ian lleg a con s a c y el coleg io de u g r r upo par a alen t ar a las chicas . —¡V amos, chic as! —Chr ist ian , cuy o equipo del t or neo esc log r ró clasif icar a olar , er a el más la et apa f inal e n t u s i a s t a al equipo f eme de los af iciona nino de su r eg i dos que alent a ón. ban —Y a, Chr ist ian , t r ra nquilo —lo f ast idian alg u de equipo. nos de sus c ompañer os —No seas t í í m ido, Chr ist ian , me j jo or sé dir ect o y g r ri t a su nomb —di jo jo Mig uel. r e —Ja, j ja a, j ja a —r ier on v ar i os de sus
amig os.
—Y a, cállat e, Mig uel. V amo s a alent ar a las chicas, q ue est án per d iendo el set . Jennif er me di jo jo que su su eño es lleg ar r a a la Selección Nacional.
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Ficha
7. Mi sexualidad es mi responsabilidad
Wiiiiuuuuu... ? W ¿no ? , r e f i n n e J e u q n o —C t!! timo se t as! ¡Es el úl ti n a g n o c í s a r o h a , Ya, muchachas —¡ Ya funciona! —¡Ese bloqueo no
como ganador del r e f i n n e J e d o p i u tiido con el eq teerminó el par t os después t to Minu t tiido. par t a. erca para saludarl c a e s n a i ti t s i r h C , s once to En t o conozco yo a pasear, y s o m a Va V ! r a r b e l e c tiidazo! ¡Ahora a en, ¡un par t amos. Va n Lima… V e r i ti t r —Jennifer, mu y bi e ve v i d s o m e d o tos donde nos p boni to unos lugares mu y de: Jennifer le respon
amos en ta quipo porque es t e i m n o c l e te t o h o y en un to es t o para el to por cien t n e i —No puedo salir, c l a a í r a ta t s e o ? Mañana n trración. ¿ Y si salgo concen t o! trración y del equip cen t n o c a l e d a c a s e m tiido, ¡ par t tee! arla bien. ¡Aníma t s a p y s o to t n u ju j r a ta t s e to, así podemos tii to tee un ra t —Escápa t a a suceder nada! va ¡No v nríe y le dice: Jennifer lo mira so —Qué lindo eres.
teengo!”. a la t ya ora sí y h A ¡ “ : a s n e i p y a r i tiian la m Chris t ”. a, peroooooooo… ta us t g e M “ : a s n e i p r e f i Jenn
p t o c e s
¿Qué crees que decidirá Jennifer? ¿Qué harías tú si estuvieras en su lugar?, ¿por qué? ¿Qué opinas de la propuesta de Christian a Jennifer? ¿Tú harías una propuesta así?, ¿por qué? ¿Las conductas que muestran ambos pueden traer riesgos?, ¿cuáles?
C o n D D A I D L A X U E S
c l a
v e
D E CISI ONE S R E S P O N S AB L E S G É N E RO
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Capítulo
3. Sexualidad y género
APRENDEMOS
Nuestra sexualidad
es
nuestra responsabilidad La sexualidad es parte integral del ser humano y se expresa a través de las relaciones sociales y también vínculos afectivos entre las personas. No se reduce al sexo o las relaciones coitales: sino que en ella se combinan aspectos biológicoreproductivos, socioafectivos y ético-morales. Esto quiere decir que la sexualidad está asociada al cuerpo, a las diferentes sensaciones, pero también lo está al desarrollo de la afectividad, de la identidad personal y de la autoestima.
En la historia, Jennifer y Christian, ambos adolescentes, manifiestan menor o mayor interés en establecer una relación. ¿Por qué? Sucede que la adolescencia es una etapa en la que cobra mayor interés el acercamiento físico y emocional hacia otra persona. Ambos adolescentes empi ezan a descubrir la atracción emocional y física. Esta atracción es parte natural de nuestra sexualidad; es la forma como nuestro cuerpo reacciona frente a una persona y a las emociones que nos produce su cercanía.
GLOSARIO E X U A L S E A T C U D C O N laa ú a, l t e ac e s e u l q n e l l modo e n e l s e E s rma foo rm laa f s l e. E s r s e. na r ioo na i lac e la rma d e r e foo rm f t a raa t r e t s,, s e sa s laa s c o sa n l e n haac e h e s e u n q e n ida laa v id e l v l e e l su u e s e r e s, s e má s, em s d e loo s a l r i e r u q lq u a l e c r e b r soo b idd e s i c ec e d e iaa, s e r i iaa r d i edda e u q sq s ú laa b ú n i e c omo l e d e f i n t o. S e u a s u y d e s y c t a s nd u c n d e c o nd sió n ió e s r e xp r y e xp ic i l c a mp l s im má s i em s, ad e ic o s, sí ic s f í t o s f n t ac c o n s.. ía s faa n t a s ía y f s y iaa s i nc e nc r e e r e f e r e s, p r seo s, eo d e s
2 F 2 2 c 2c K 2 /2 K y/ 2 /b i t l. y s:/ b :/ t p s h t
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Si bien nuestra sexualidad se expresa en conductas o formas de actuar y manife star interés por el acercamiento físico y emocional hacia otra persona, la conducta sexual se guía tanto por impulsos físicos o emocionales como por ciertas ideas, creencias y valores que aprendemos del entorno social. Por ello, es necesario que aprendamos a tomar decisiones relacionadas con nuestra sexualidad, reflexionemos sobre los aspectos físicos y emocionales, las ideas, valores y creencias involucrados. Esta forma de proceder contribuirá a que seamos responsables con nuestra sexualidad y, por ende, con nuestro desarrollo integral y proyecto de vida.
Ficha
7. Mi sexualidad es mi responsabilidad
Aprendiendo a tomar decisiones Antes de tomar una decisión de cómo actuar respecto a tu sexualidad, es importante dedicar un tiempo para reflexionar sobre los principios, princ ipios, ideas, valores y conductas que consideras convenientes para ti respecto a tu sexualidad. Un principio que te puede ayudar como punto de partida es el siguiente: toda conducta sexual debe de expresarse en el marco del respeto, la libertad y la integridad de las personas. Además, es importante pensar en: mo ism ma/mis ism mis o m igo ontig co dad c La responsabililid
La comunicación y y cconf ia
El re El resp speeto to y y la la e equ quid idad ad c co on las las p per er son sonas con la con lass qu quee te te re rela laci cion onaas
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ciaas, enci cuen nsecu con iblles co posib os o pos sgo riesg o de de los rie nto mient cim noci cono El co rloss tarlo ronta y af f ron rloss y a eveenirlo prev y cómo pr
La capacidad de tomar decisiones se logra de manera gradual. En la adolescencia se presentan dudas para tomar decisiones, como la elección de la profesión, la preferencia de grupo de pares o tener una pareja. Sin embargo, el desarrollo del pensamiento abstracto permite plantear diversas posibilidades de solución ante una situación o problema, anticipar las consecuencias de las acciones que se piensa tomar y evaluar riesgos. Hay decisiones que no son sencillas de tomar como elegir una pareja, postergar el inicio de las relaciones sexuales, utilizar métodos de protección para prevenir un embarazo. Por tanto, es conveniente que nos tomemos tomemos el tiempo, tiempo, para informamos, para conocer bien los temas. También es de suma importancia intercambiar impresiones con nuestras madres y padres, tutores, etc., antes de tomar decisiones que puedan perjudicar nuestro proyecto de vida.
GLOSARIO E N T O I M A S N E P A C T O A B S T R
zaado ra l i z n e ra t o y g e n iaa t edd i jo m e e l jo e f l l r e e l r s e “E s “E rma d e foo rm naa f n s u iddad; e s u ea l i laa r ea d e l s loo s láá d e l s a l l nddo má s n l m u r e l e r noc c o no s noo s r n t a r rc a t e p e rc t rm i t s p e rm Noo s s. N iddo s. i n t e n s e s e s n t e n r e e r f e e d i f r e s e n t n e s e ioo n i lac e la r e s r laa s d e l la l l a r roo l sa r r s d e d e sa má s em s, ad e n t o s, em e l m e n e l r d e ndd e r e n r e s,, ap r va s e va n u s n eaa s idd e i r na r io na x io e l x e f l y r e s y saada s iaa s pa s i nc i e nc e r i xp e r e xp n t o e n saam i e n s roo. E l p e n r u t u l f u e e l f r e b r soo b s ma s im i l t ú s ú laa s naa d e l n s u t o e s u raac r t b s t a b e u vaa s q i v t s c og n i t iddad e s i c apac s” noo s” s h u ma n e s h r e e r s s e loo s s s l imo s i r im u adq
K S Z lo K S lo /2 S y/ 2 i t l. y t /b i s:/ b :/ t p s t h t
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Capítulo
3. Sexualidad y género Otro aspecto importante para la toma de decisiones responsable es obtener información confiable y respaldada por diversos estudios sobre la sexualidad, de manera que prevengas la posibilidad de que tu proyecto de vida se afecte por diversas situaciones: V iolencia sexual
Un embarazo
Infecciones de transmisión sexual
Finalmente, es de importancia fundamental establecer comunicación con personas adultas de confianza, quienes pueden estar en la familia, en la institución educativa o tal vez en el barrio. Esta comunicación es un factor protector en relación con conductas de riesgo sexual, porque brinda orientación, y condiciones de diálogo y de reflexión necesarias para una vivencia sana y responsable de la sexualidad, acorde con la etapa que se está viviendo.
DA D ES V I D AC T I V
Individual 1. Responde las siguientes preguntas: a. ¿Por qué es es importante importante informarnos adecuadamente sobre nuestra sexualidad? b. ¿Cuáles son los principios principios y valores valores que nos pueden ayudar a tomar mejores decisiones en cuanto a nuestra sexualidad?, ¿por qué? c. ¿Cuáles son las creencias que ayudan y cuáles no al tomar decisiones en cuanto a nuestra sexualidad? Explica. d. ¿Cuál será la importancia importancia de la valoración, valoración, el respeto y la responsabilidad de nuestra sexualidad? e. ¿De qué manera manera se aborda en tu familia el tema de la sexualidad?, ¿por qué? ¿Esto te hace sentir protegido?, ¿por qué?
En equipo 2. Dialoguen sobre sobre sus respuesta respuestass y expongan sus conclusiones.
¿SABÍAS QUE... Q UE...?? Las c onsec u ue nc ias l eembar azo adol esc e n t e pu ede n ser dpeel r ju j u dic ial es par a l a sal u u d y el l ddesar r ro l l l o. E l l impac t o e n l a sal u u d de l as madr e s adol esc e n t es inc l l u uy e r iesgos de mu er t e ma t t er na; e n f er medad y disc apac idad, inc l l u u ida l a f í í t s t u u l l a ob t s t é t t r r ic a; c ompl ic ac iones del l a a b o r t o insegu r ro ; in f ec c c iones de t r r a n s m i s i ó n sexu al , inc l l u u ido el l V V IH ; y l os r ie sgos par a l a sal u u d de l os b ebés. Al r de 7 0 000 adol e sc e n t es de r ededor paí se desar r ro l l l o mu er e n anu al me n t e speon r c au sas r el ac ionadas al l eembar azo y el l ppar t o. E xi t s t e ro s dañ os psic osoc ial e s, ya qu e l as ny o t r y adol esc e n t e s pu ede n ex l os niñ as/ os per ime n t ar e t s t r r és o depr esión si no e t psic ol ógic ame n t e pr epar a s t án das/ os par a el l ssexo o el l eembar azo —e sp ec ial me n t e c u u ando el ssexo es c oac c c ionado o no c onse nsu al l —, si l a f amil ia o l a c omu nidad l a r ec haza o si no pu ede ac c c eder a ser v v ic ios de sal u u d r epr odu c c t iv a (UNF P P A, 2013) . Adap t ado de: h t t ps:/ / /b t i t .l y/ 2zP W obM
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Ficha
7. Mi sexualidad es mi responsabilidad
conociéndonos para tomar buenas decisiones Seguimos
En primero de secundaria vimos la importancia de conocer los cambios físicos y emocionales que se van presentando durante la adolescencia. Además, entre esos cambios, observamos que el incremento del desarrollo hormonal y la maduración de los órganos sexuales son parte de este periodo. También conocimos cómo funciona el sistema hormonal vinculado a los cambios que tenemos durante d urante la adolescencia. Así, hemos constatado que en la adolescencia requerimos aprender a tomar decisiones responsables sobre nuestra sexualidad, cuidando nuestro proceso de desarrollo y, sobre todo, respetando en todo momento nuestras relaciones interpersonales. Esto implica reflexionar sobre las posibles consecuencias de nuestras acciones. Por eso, es necesario, como primer paso, asegurarnos de contar siempre con información relevante y veraz. Esto se consigue escogiendo correctamente correctamente la fuente de dicha información. in formación. En ese sentido, dialoga con personas adultas de confianza —tu madre o tu padre, la tutora o el tutor—, si tienes algunas dudas respecto a cómo tomar una decisión adecuada para ti. Una información esencial para decidir adecuadamente en esta materia se relaciona con la comprensión del funcionamiento de los órganos sexuales.
Órganos sexuales masculinos Externos
Internos
El aparato reproductor masculino está compuesto por órganos genitales externos y órganos genitales internos. Los órganos sexuales masculinos trabajan en forma conjunta para producir y liberar semen durante el coito. En el semen están contenidos los espermatozoides que podrán fecundar el óvulo en la mujer. El sistema reproductor masculino también produce hormonas sexuales, que son las que permiten el desarrollo durante la pubertad.
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Capítulo
3. Sexualidad y género
Órganos sexuales femeninos Del mismo modo que en el masculino, el aparato reproductor femenino está compuesto por órganos genitales externos y órganos genitales internos. La vulva es el conjunto que agrupa a varios órganos: incluye los labios vaginales, el clítoris, la abertura vaginal y el orificio uretral (por donde se orina). Si bien la vagina es solo una parte de la vulva, muchas personas confunden una con la otra.
Externos
Internos
El hecho de conocer tu cuerpo, de saber cómo funciona, es tu responsabilidad. De la misma manera, es necesario reconocer que la sexualidad es integral: es biológica pero también cognitiva, afectiva, sociocultural y ética. Como dijimos, hablar de relaciones sexuales no es lo mismo que hablar solo del acto sexual o coito.
DA D ES V I D AC T I V
En equipo 1. Busquen y amplíen la información sobre el funcionamiento funcionamiento del sistema reproductivo. reproductivo. Pueden realizar realizar una visita al centro de salud más cercano y entrevistar al personal de salud.
Individual 2. Responde las siguientes preguntas: a. ¿Crees que es importante importante conocer cómo cómo funciona tu sistema reproductivo para para tomar decisiones sobre tu sexualidad?, ¿por qué? b. ¿Crees que la mayoría mayoría de familias conversan conversan sobre el tema de la sexualidad? ¿Influye eso en la prevención de conductas de riesgo sexual?, ¿por qué?
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Ficha
7. Mi sexualidad es mi responsabilidad
Tomando
decisiones responsables Tomar decisiones no es algo sencillo, pues se presentan dudas, como en el caso de Jennifer (“Me gusta, pero…”). A continuación, te presentamos la ruta seguida por Jennifer para tomar la decisión de salir o no con Christian:
1
7
Valorar las consecuencias de la decisión adoptada
6
Describir el problema u objetivo
2
Analizar el problema
Pasar de la decisión a la acción
Generar las alternativas
Seleccionar la alternativa
5
3
Evaluar las alternativas
4
Adaptado de: https://bit.ly/2p https://bit.ly/2pVYkuK VYkuK
Esta sección se basa en la Guía de Educación Sexual Integral para docentes del Nivel de Educación Secundaria Ministerio de Educación del Perú (2014).
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Capítulo
3. Sexualidad y género
1
leggar. s lle all qu e qu eremo s vo ti v i o a je t u oob je emaa u birr el problem sc ribi De sc ura.. segura to y seg esto no es ro no pero o, pe ier o, Quier n. Qu tian. ristia Chris n Ch con no co r o o no salilir si sa br e si sobr as so udas dud T engo d
2
sió i iónn a t omar. deec s la d ma o la lem za i ar el proble ali z Anal do , dado manda uy man s m muy e s ue e a q que sea z á se ui z Qui ra?? Q segura tir segu sentir acee sen hac mee h n no m tian ristia Chris qué Ch por qué ¿p pero ¿ sta ta , pero gu s Me gu da . nad rá na sará pa sa no pa quee no ice qu dice me d r y y me alilir sa do s iendo onien tá pr opon está me es pr e me empr siem si
3
s.. iva s lt er nat iva alt Ge nerar a lo má s. er lo ocer onoc par a con dad par nid rtuni portu opo una o e s una ta mucho y e s gusta Mee gus ir.. M alir Sal o má má s, per o no rmee a que me garm esga n y arr ies t ració ración ent ncen conc parr de la co capa esca ca es plica impli quee im o, ya qu jorr moment o, ya e s el me jo o. uipo. equip el eq sen del ul sen d xpul e xp
erlo ocerl onoc con rí a c starí gu sta Me gu ien.. Me bien ar é b séé si e st ar no s nte , no iente ufificcie su lo s zco lo no zco cono o lo co No r. N lir sali No sa
4
DA D ES V I D AC T I V
En equipo 1. ¿Creen que siempre las mujeres son quienes toman las decisiones? ¿por qué? ¿Cómo podría ser diferente? 2. Imaginen que están en el lugar de Christian, analicen la historia y planteen una ruta para su toma de decisiones.
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5
s.. iva s t iva E v vaalu ar alt er na t anto n t anto con do co rado ogra he log quee he lo qu ar lo rie sgar ar rie sg ca ar pliica impl ir, im decir, o. E s dec ipo equip dell equ acan de sa o, me s lgo, salg Si sa quee es lo o, qu uipo, equip ticiparr en el eq y par p ar ticipa ia y ncia tenc pete ompe com v el d el dee c niv allto ni ar un a nz ar un canz allca zo:: a er zo sfuer e sfu lir salir de s de sa dade rt unida o port t ra ra s opo ot rá o abrá hab ez , y a h o e st e st a v ez no q ue n L e dir é que mí.í. Le ra m para ro pa iero quie ue qu que ¿no? ico , ¿n chico únicco ch el úni o e s el oco ampoc sí,í, t amp a s es a no es si no yo.. Y si o yo omo o com r esad esado ter inte stá in e stá almeent e e realm si re si
c abo. a c os a varemos llle va tee l va i a qu e f inalme n t t v l er na t ci onar la a t Seleec cio Sel ra mí . para or pa ejo mej lo m e s lo oy , e s no v oy do , no idido ecidi Dec
6
c ión ión. c c ac la a sió i iónn a la deec s la d sar de la Pa sa saliir st arí a sal gu st me gu quee me te qu cir te decir ra de para o pa amo llam ira , t e ll al? Mira ¿quéé t al? M n? , ¿qu stian ¿C Chri stia ola!,!, ¿ ¡Hola ¡H o s enemo a t enem ana n , pues mañan ión asió ocas ra oc o má s en ot ra oco rte un poc certe noce cono go y co ntigo conti co inal… mif ina sem se
7
ciaa s ue nci seec u s c c o n s aloorar la s Val ta da. addop tad sió i ón a laa dec si i t o de l ell éx t y e ncha. can en la ca odo en darr t odo na da añana ma par a m sarr par an sa scan de sc a de ra a quéé bueno , ahora ff, qu Uff,
Ficha
7. Mi sexualidad es mi responsabilidad
desarrollo
Las relaciones sexuales y el en la adolescencia
sexual saludable
Ya hemos señalado que las relaciones sexuales son una expresión de la sexualidad humana. Esta experiencia, trascendente y significativa en la vida de las personas, debe ser fuente de bienestar. Por ello, es conveniente reflexionar sobre ciertas creencias que impiden asumir la sexualidad de un modo sano y constructivo. Estas creencias se conocen con el nombre de estereotipos de género. Por ejemplo, comúnmente se cree que el deseo sexual es irreprimible en el hombre, pero débil y reprimible en la mujer. Este tipo de estereotipos se utilizan, muchas veces, para presionar social o personalmente a las y los adolescentes para que tengan relaciones sexuales.
iales ero son modelos soc n é g e d s o p i ti t o e r e te t s e Los és de los vé trra v eriorizados a t te de referencia, in t en en la forma ye n, que influ y ó i c a z i l a i c o s e d s o s e proc uar de las personas. tu tiir y ac t de pensar, sen t
¿SABÍAS QUE... Q UE...?? En el año 2014, se estima que exis ten 207 8 80 00 adole lesscentes de 15 a 19 a añ ños de e ed dad que son madres o están embarazadas por primera vez.
Total de adolescentes del Per ú
11,7 %
Y a son madr es
Departamentos de l la a región d de e la Selva presentan las tasas más altas d de e embarazo adolescente. En el año 2014, los departamentos co n mayor proporció ión n de madres adolescentes son: Am A ma zonas
28,1 %
Lor eto
30,4 % Ucayali
14,6 %
Adolescentes Ad embar azas
21, 2%
2,9 %
Madr e pr imer iza
S an Mar tín
24,1 %
Madr e de Dios
24,4 %
El I IN NEI i in nf ormó que el 6,3 % de las adole lesscentes han tenido r re elacio ion nes sexuales antes de los 15 año s, el 2,0 ,0% % se unieron p po or primera vez antes de los 15 añ o s y el 0 0,6 ,6% % t tu uvie ierron un b be ebé a an ntes de c cu umplir 15 años.
F u ue n t e: IN INE EI, 2014. Elabor ac ión pr opia
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Capítulo
3. Sexualidad y género
Creencias sobre las relaciones sexuales Existen algunas creencias sobre las relaciones sexuales que, si las tomamos como ciertas, pueden conducirnos a tomar decisiones equivocadas que afectarán nuestra vida.
CREENCIA IAS S
“E s más más ho hom mbre bre el el qu quee se se a acue cue sta sta c co on l a may or or can cantid tid ad ad de ch de chica ica s” s”.. “ Una Una c hi hi c ca no pu pueede de qu qued ed ar ar emba embara ra z ad ad a si si no ha y e yac ulaci ulaci ón” . “Los ch “Los chi i co co s s no no p pued ued en co en cont nt r rolar o lar sus sus d eseos eseos se sex x uales uales””. “ La La s s ch chica ica s no no pue puede den n que queda darr em embara za zada da s d ur ur ante ante l a men men str uació uación n”.
“La pri “La ‘ mera mera vez ’ no no hay hay pr pr oba babi bi lidad lidad d e emb embar ar azo” azo”.
REALIDAD Fallso Fa so.. E Ell ser ser ho homb mbre re no no tie tiene ne n nad adaa q que ue ve verr con con te ten ner num numero erosa sass par par ejas ejas sexuales sexua les.. Un Un hombre re qu quee se se r esp espet etaa a sí a sí m mism ismo o y tam tambi biéén a la las mu mu je jer r es, es, ent ntien iende de la la re relac lación ión s seexu xual al co como mo u un n acto acto d dee in inti tim midad ad y y re respe speto to m mutu utuo, o, qu quee no se se pue puede de re reali aliza zar r con con cu cuaalq lquie uierr per per son sona. Lo Lo m mism ismo o su suce cede de co con n la la m muj ujer. er. Fallso Fa so.. M Muc ucho ho a an nte tess de de la la eya eyacu culac lación ión,, el el pen penee em emite un un flu fluid ido o lu lubr icant icante. e. Este con Este contie tiene ne es espe perm rmat ato ozo zoid ides, es, po porr lo lo que que el el em emba bara razo zo es es po posib sible le.. Fals lso. o. To Toda dass y to y todo dos, s, mu mu jer es es y hom homb bres res po porr igu igual, al, pu pued eden en m man anee ja jarr su su
impuls imp ulso o sex sexua uall a vo vollun unta tad d.
Falso so.. E Ess cier cier to to qu quee hay hay m men enos os pro proba babi bilid lidad ad de de em emb bara arazo zo,, pero pero p pue ued den
pro rodu ducir cir se ov se ovula ulaci cio ones esp spon ontá táne neas as cu cuaalq lquie uierr día día de dell ciclo ciclo,, incl inclus uso o dur dur ant ante la men menst strua ruaci ció ón, po porr lo lo que que el el em emb bara arazo zo se se pu pued edee pro produ ducir cir tamb tambié ién n en en esto stoss día díass. Falso Fa lso.. E Eso so no no ti tien enee nad nadaa que que ve ver. r. La pro proba babi bilid lidad ad es es la la mi mism smaa que que e en n e ell resto de resto de la lass oca ocasio sione nes. s. Es Es má más alta alta o o no de depe pend ndien iendo do d deel mo mome ment nto o del del cic ciclo lo mens nstru trual al en el qu quee se se enc encue uen ntr e la la m muj ujer. er.
DA D ES V I D AC T I V
Individual 1. Responde las siguientes preguntas preguntas:: a. ¿Habías escuchado algunas de esas creencias en torno torno a las relaciones relaciones sexuales? sexuales? b. ¿Cuáles crees crees que sean sean las principales situaciones de riesgo riesgo para para ti? c. ¿Qué conductas conductas puedes poner en práctica para prevenir prevenir estas situaciones de riesgo? d. ¿Qué debe preguntarse preguntarse y tomar en consideración consideración una persona antes de decidir tener relaciones relaciones sexuales responsables?
En equipo 2. Compartan sus respuestas con sus compañeras y compañeros compañeros y debatan. Luego, presenten sus conclusiones.
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Ficha
7. Mi sexualidad es mi responsabilidad
COMPROBAMOS LO QUE APRENDIMOS 1. Menciona tres mitos o creencias sobre las relaciones sexuales que tienen algunas personas que conoces. Argumenta por qué son falsos. 2. Elabora un tríptico donde se proponga proponga pautas para para que adolescentes como tú tomen tomen decisiones sobre su sexualidad que les ayuden a seguir su proyecto de vida. Volviendo Volvie ndo a la historia historia inicial
3. ¿Qué decisión crees que Jennifer debe tomar frente a la proposición de Christian? ¿Qué ¿Qué le aconsejarías? 4. ¿Estás de acuerdo con la actitud de Christian?, ¿por qué? 5. ¿Las conductas que muestran ambos ambos pueden traer riesgos?, riesgos?, ¿cuáles? ¿cuáles?
REFLEXIONO SOBRE MI APRENDIZAJE
e te an t ta ¿Cuán impor t es considerar o to ec t ye mi pro y viida al de v o de to momen t omar decisiones to t en relación con mi ualidad? xu se x
tir ¿Cómo me hace sen ti el hecho de decir “no” vas tii va a t ta pec t xp e a las e x te fren t viinculadas con trros v de o t ualidad? xu mi se x
tiir de ahora, A par t engo te ¿qué t que hacer o a mi to respec t ualidad? xu se x
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Capítulo
3. Sexualidad y género
El enamoramiento
C HA F I C
8
en la adolescencia
¿Qué vamos a aprender?
an va s personas, se v amos conociendo a otra va Conforme v intos que desembocan en dist s o vo v i t c e f a s o l u c í n ví v o d n e i establec ento. amistad y el enamorami a l , s o l l e e r t n e , n ó i c a l e r tipos de e la actitud de respeto, d a i c n a t r o p m i a l e d a c r e ac En esta ficha, trataremos relaciones de amistad s a l n e o t n a t r e b a h e b e o que d igualdad y cuidado mutu os cómo se generan m e r a z i l a n a , o m s i m i s A . o mient como en las de enamora a actualidad, para viirtuales de l la os v n r o t n e s o lo l n e s e n o i c l a e r ención. ve este tipo de ficar las acciones de pre v i t n e i d e s o g s e i r s u s r e c o recon
Jennifer y Christian Cuando terminan se ponen a conversar: Jennifer y Christian están entrenando vóley en un coliseo.
Jennifer, ¿qué tal? ¡Tu saque está buenazo!
Sí, claro... ¿Sí?, ¿tú crees?
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Ficha
Christian se acerca a Jennifer, la mira y se pone nervioso. Jennifer se da cuenta y le dice: “Christian, ¿te pasa algo?”.
8. El enamoramiento en la adolescencia Sí, puede ser. En todo caso, te llamo para confirmar. Si fuese que tengo permiso, ¿pasas por mi casa el sábado?
Sí, tú sabes que soy tu fan en el vóley... Es que yo quiero, no sé si... ¿Qué te parece si vamos al cine?
Sí y ahí hablamos mejor, hay mucho sapo alrededor. Después de un momento, Christian se acerca a Jennifer y le da un beso en la mejilla y se pone rojo. Ambos se quedan pensando. ¿Cómo le digo que me gusta, que cuando no está la extraño? “Me gusta pero aún tengo ten go dud dudas. as. Ya ver veremo emoss qué pasa el sábado. ¡Si me dan permiso!”.
p t o c e s
C o n ¿Cómo crees que se sienten Jennifer y Christian?, ¿por qué? ¿Qué emociones y sensaciones sensaciones nos hacen notar? ¿Qué implica sostener sostener una relación de enamoramiento en redes sociales?
A D S T I A M
c l a
v e
RE D ES E EN N E NTORNOS V IRT UALE S ENAMORAMIE IEN NTO
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Capítulo
3. Sexualidad y género
APRENDEMOS
¿Por qué y cómo
nos enamoramos? ¿SABÍAS QUE... Q UE...?? o, ell ímiic o, e ím ioqqu t a bio visis t n to de v sde el pu De sd za corr t e za n la co zaa e n n t o c omi en z enaamoramie n en see ino y s cri no ndocr ema e nd t ema sisis t all s saa a al,, pa s erebral c ere lóggic a ioló fisisio s t a f t spu e s naa re sp n n u ma e n u form t ra n s for porr la inaados po oriigin s or ímiic o s ím y en c ambio s qu ipoo t álamo. hip n ell h ina e n e doopam na n de d cióó n greegaci seegr s n u ede n pu n p enaamora n se en s se na s soo na nddo l laa s p er s Cu a n s: ne s: s reeacc io ne n t e s r gu ie n sigu s si sen t ar l laa s pree sen pr n laa s t ar c o n l seo de e st soo de seo n te n s I n s namoramo s s e na noo s n n ie n naa de qu ie p er so n n nd e n esppo nde s c or res noo s c u e n qu tiir q n t see n eseeo de s Des zo haa zo h emor al rec T emo s sobbre la saamie n t o s so n s s p e n n t e s Frecu e n s namoramo s s e na noo s e n n ie n naa de qu ie p er so n n ió n n t rac ió nc e n c o nc la c dee la Péérdida d P s alee s orporal s c orp ñalee s see ñal nc ia de s se nc Pre se naa ia de l laa p er so n nc ia se nc pree se a n te la pr mo com s, co oraamo s, namor s e nam noo s en n u ien qu de q s, noo s, n, su dorac ión de l laa s ma n ió n, it ac ió lpit palp c. t c. ro, e t s t ro, t ac ión del ro s izac r u boriz naa de peer so n n dee la p izaac ió n d Idealiz s. amoo s. namoram s e na n noo s qu i e n n
x k x w z k Ww .ly/2P W i t .ly /bi t s://b t p s:/ t dee: h t t ado d Adap t
DA D ES V I D AC T I V
Individual 1. Reflexiona. a. ¿Alguna vez te has enamorado?, enamorado?, ¿cómo ¿cómo te sentiste? b. ¿Qué opinión te merece el establecimiento establecimiento de relaciones de enamoramiento a través de las redes sociales?
En equipo 2. Compartan sus respuestas. respuestas. Dialoguen sobre las diferencias y coincidencias de sus respuestas.
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En la adolescencia, las relaciones interpersonales cobran vital importancia como parte de nuestro desarrollo personal. Así, las vinculaciones afectivas como la amistad, el amor y las relaciones de pareja son fundamentales. Se empieza a llevar a la práctica lo aprendido, a experimentar, a acercarse al mundo adulto con intensos deseos de nuevas vivencias. Abordar las relaciones personales, los afectos, el uso que se hace de ellos y cómo se viven, es decir, como parte inherente al ser humano y que impregnan nuestro mundo emocional. Enamorarse implica una atracción física, personal y emocional. Es una experiencia particular que ocurre con más frecuencia en la adolescencia, debido a que los cambios hormonales favorecen la atracción física, como vimos en el texto de segundo de secundaria. El enamoramiento supone conocer a la otra persona, en un camino que va de la atracción al afecto, o viceversa. Posteriormente, se establece una relación de aprecio, respeto y cuidado mutuo que se expresa tanto en el aspecto físico, mediante caricias, abrazos o besos, como en el emocional: la valoración a la otra persona. Así, ambas personas procuran tener oportunidades para conversar y conocerse mejor, con una predisposición que acrecienta posiblemente la confianza y la calidad del diálogo, enfatiza los gustos en común y valora las creencias del otro, sus deseos y las aspiraciones compartidas. Hoy en día, la experiencia de sentirse enamorada o enamorado también se manifiesta a través de las redes sociales. Este nuevo medio tiene sus propios códigos de comunicación, así como sus ventajas y riesgos. Por ello, hay consideraciones y cuidados que se deben tener en cuenta.
Ficha
¿Sabes qué es e s el amor y su influencia? influe ncia?
8. El enamoramiento en la adolescencia
romántico
Si bien el enamoramiento puede ser una experiencia gratificante y edificante, también podría resultar dolorosa o triste cuando la otra persona no corresponde a tus sentimientos o tiene una necesidad de controlar o ejercer poder sobre su pareja. Sin embargo, es necesario aceptar que no hay obligación de ser correspondida o correspondido, del mismo modo que debemos rechazar los impulsos de trata tratarr de ejercer poder sobre la otra persona, pues esto podría devenir en situaciones de conflicto o violencia.
Mitos románticos “El amor lo puede todo” todo”..
Algunas reflexiones El amor no es mágico. Puede hacerte sentir mejor, capaz de superar tus problemas, pero se requiere de compromiso afectivo, respeto, sinceridad, valoración mutua, confianza, etc., para construir una relación.
“Necesitamos una media naranja”.
Somos personas complet completas; as; tener pareja, en muchos casos, es una elección personal y no un requisito indispensable para ser feliz.
“Quien te ama te cela”.
Los celos NO son signo de amor, sino de inseguridad y dependencia, dominación y posesión. Pueden deteriorar la relación de pareja. Nunca por celos se pueden justificar actos violentos.
“Amar es sufrir”.
Soportar cualquier tipo de trato o situación que vaya en contra de una/o misma/o no es amor; la violencia alimenta un círculo vicioso e impide que este tenga fin. No tiene ningún mérito soportarla.
“Si una pareja no se pelea, ni se maltrata verbalmente, es que no se quiere”.
Discutir para resolver un problema es necesario muchas veces, pero no tiene por qué incluir insultos, humillaciones, ni violencia. Cuando la ira se desborda y se falta el respeto, la relación deja de ser de amor y es maltratadora. maltratadora.
DA D ES V I D AC T I V
Individual Reflexiona. a. ¿Consideras que es correcto aceptar todas las opiniones y deseos de la persona de quien te enamoras, con tal de agradarle? ¿Qué consecuencias puede traerte esta decisión? b. ¿Cómo debemos actuar ante situaciones situaciones de celos o maltrato en las relaciones de enamoramiento? c. ¿Qué opinas opinas de las siguientes siguientes frases? frases? ¿Por ¿Por qué?
a da o ra e na mo r i e “S i a m i a q u e ta s t es a do l e mo l e ra e na mo r a r ja o d e j bo s, d e b es a d e ta s t is t e nga a m i as po r la a r l ta d e f r e c u e n t ” r.. ” a mo r ma n t e n e r s u
“T u enamor ada o enam or ado no t iene der echo a r e visar r llos mensa j je es de t u celular , ni a cont r r olar r ccon quién hablas, qué haces y dónde est ás en t odo moment o.”
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Capítulo
3. Sexualidad y género
Respeto, diálogo y cuidado mutuo en las relaciones interpersonales Tiene razón para estar molesta. Voy a disculparme.
En toda relación donde establecemos vínculos afectivos, sea de amistad, compañerismo o enamoramiento, es importante que exista un trato respetuoso, diálogo asertivo y consideración por la forma de ser de la otra persona. Estas actitudes contribuyen a que estas relaciones sean saludables y satisfactorias y, de esta manera, enriquezcan nuestra identidad. Toda relación debe fortalecer nuestro desarrollo personal, no dañarnos ni llevarnos a cambiar nuestra identidad por agradar a las y los demás. En consecuencia, una relación de pareja no debe impedirnos ser quienes somos. Por tanto, no debería inducirnos a ir en contra de lo que creemos ni señalarnos como una obligación el satisfacer los gustos de la otra persona. No deberíamos actuar o decidir en sentidos que no compartimos o que nos apartan de nuestras amigas y amigos.
¿SABÍAS QUE... Q UE...?? ell n t re e veer sa e n n in v rellac ió n naa re n t e u xisis t E x n t e y sc e n nd u n didad adole sc feec u iveel de f niv n onómic o, io ec onó c ioe soc y so ivo y t ivo c a t iveel edu c niv el n ayoor may haay m n h jo seea n s ba jo s u a n to má s c u u e s qu serr madre s q idaad de se probabilid s. Seegún el s alt o s. S os má s t os s t ra t tr la s de e s ño 2014, del t o t al de INEEI en el a ño IN nt raba n nc o nt see e nc s qu e s nt e s c e nt esc adoles 344,1% el 3 imaaria, el prrim vel ni v i el p nddo el n saa n c u u r s nddo s ta n ta gee s n g s t aba n t s o e s n madre s era n ismo modo, el z; m smo vee z; imeera v prrim por p yorr n tó el mayo esee n rioor pres feeri tiil in f in t qu n u e ya qu s q n te s sc e n olee sc je de adol en t a je porc en zad a mbar zada s n em s t á n e s o e st so n madre s o % ). ,0% (244,0 z (2 eraa ve z imer prrim por p
96
Es importante dialogar sobre la construcción de vínculos, en un marco de respeto y consideración por la otra persona, sobre las presiones y la coerción que a veces están presentes en las interacciones. Así, podremos identificar identifi car cómo estas se expresan en actitudes y comportamientos errados. Una actitud crítica frente a estas situaciones, tanto en mujeres como en hombres, es fundamental para superarlas. En algunas ocasiones, se pueden presentar tensiones entre las personas. Estas tensiones podrían afectar las relaciones interpersonales y derivar en relaciones tóxicas y, posiblemente, en violencia capaz de dañar tu salud física o psicológica y tu proyecto de vida.
Ficha
Ten cuidado con formas encubiertas de violencia, algunas son:
8. El enamoramiento en la adolescencia
Te quiere bien si es que...
idealizar a la pareja pareja y creer que por amor se supera y se soporta todo;
¿De qué manera merezco y quiero ser trata tr atada? da?
te respeta y confía en ti; tus opiniones son importantes aun siendo
entrega total total a la otra persona;
diferentes;
perdonar y justificar todo en
te da tu espacio;
nombre del amor;
hablan de las dificultades sin temor ni imposición;
desesperarse ante la idea de que la persona amada se vaya;
te entiende y te anima a tener una vida propia, a tener tus amistades, gustos propios, a sobresalir;
sentir que cualquier sacrificio es positivo si se hace por amor.
le gustas tal y como eres y no intenta cambiarte a su forma de sentir, pensar o actuar; te trata bien, te quiere y lo demuestra en sus actos; acepta y respeta tu decisión cuando dices NO.
Redes virtuales de la actualidad, reconociendo sus riesgos Las redes sociales generan nuevas formas de comunicación. Sin embargo, las y los adolescentes pueden utilizar estas redes para establecer establecer relaciones de control y celar a sus parejas, que es uno de los principales motivos de agresión, especialmente hacia las mujeres. Según la Organización de las Naciones Unidas (ONU), el 95 % de las conductas agresivas, así como del acoso, los insultos y las imágenes denigrantes que aparecen en los espacios en línea, se dirigen hacia mujeres y provienen de hombres que son sus parejas o exparejas.
DA D ES V I D AC T I V
En equipo 1. Mencionen otras formas encubiertas de violencia en las relaciones interpersonales interpersonales que conocen. 2. ¿Qué otras otras formas de querer bien podrías mencionar? 3. Escriban dos frases frases que reflejen la importancia del respeto, el diálogo y el cuidado mutuo en las relaciones de amistad, compañerismo compañeris mo y enamoramient enamoramiento. o.
Adaptado de: https://bit.ly/2DkpqDJ
97
Capítulo
3. Sexualidad y género
LOS RIESGOS en las redes sociales Como hemos visto, las interacciones en las redes pueden tener muchas ventajas, pero también desventajas. En ese sendo, los riesgos en las redes sociales pueden no detectarse al inicio ya que suelen empezar como solo una forma de diversión sin malicia. Se intercambian fotos, videos o textos a través de la computadora, teléfonos o cualquier disposivo digital de manera despreocupada, pero esto puede traer graves consecuencias.
Sexting El sexting, palabra que surge de la l a unión entre sex y texting (envío de SMS), consiste en el intercambio de mensajes de texto con connotación sexual; esto se hace principalmente entre teléfonos móviles a través de Internet, y puede incluir fotos o videos. Su práctica se realiza principalmente entre jóvenes. Un riesgo latente es que las imágenes o videos sean compartidos con personas ajenas a las que originalmente estaban destinados el mensaje. Esto puede suceder sobre todo cuando las personas quieren presumir de sus compañeros compañer os virtuales con quiénes hacen sexting.
o ciberacoso Grooming o Es la manera en que pederastas o pedófilos, personas dedicadas al abuso y/o explotación sexual, ganan la confianza de niñas niños y adolescentes para conseguir concesion concesiones es sexuales, contactándolas por Internet, a través del chat o redes sociales. De esta manera, llegan a convencer a las y los menores de intercambiar fotos y videos e incluso de verse personalmente, lo que los expone a riesgos de secuestro y de explotación sexual. Asimismo,, el daño emocional y psicológico derivado de este tipo Asimismo de acoso puede ser importante, aunque no haya contacto físico.
Recuerda que si estás en alguna de estas situaciones, aun cuando sintamos temor o miedo de que nadie nos crea, y que nos juzguen, debemos comunicar, denunciar y estar seguros: de los errores se aprende y podemos encontrar ayuda para enfrentar estas situaciones y evitar que otros caigan en esto.
98
Ficha
8. El enamoramiento en la adolescencia
Violencia en la pareja La expresión de los celos y control del otro, también se ha virtualizado para ambos sexos. Hacen uso de las diferentes redes sociales y pueden llegar a crearse perfiles o cuentas falsas para rastrear a sus parejas. Con ellos buscan estar constantemente controlando, controlando, vigilando, investigando, investigando, buscando pruebas de infidelidad. Piden que la pareja reporte reporte a cada momento lo que hace a lo largo del día, en muchos casos pueden llegar a pretender elegir incluso lo que viste y come. “
”
Extorsión Es una forma de chantaje sexual en que los cibercriminales cuentan con contenido privado de alguna niña, niño o adolescente (normalmente fotos o videos) y le amenazan con publicarlo y difundirlo por Internet, a menos que las víctimas víct imas paguen con algún favor, en ocasiones de índole sexual. Son “cibercriminales”. Así como lo leen: aunque no lo parezca, estas personas son criminales que buscan envolver tanto a niñas, niños como a las y los adolescentes abusando de la confianza inicial para plantearles situaciones de las cuales no sabrán cómo salir. Propician escenarios en que ellas y ellos se sienten perdidas y perdidos, sienten que han hecho algo malo y, para ocultarlo, aceptan las condiciones de quien les extorsiona. A cambio de su silencio, generalmente generalmente les exigen más fotos o videos de su intimidad, o que la víctima realice un pago.
DA D ES V I D AC T I V
Individual 1. Responde las siguientes preguntas preguntas:: a. ¿Qué señales debemos tener en cuenta para para identificar una relación virtual virtual dañina? b. ¿A qué qué peligros nos pueden exponer exponer las redes redes sociales? sociales? c. ¿Conoces de alguna situación similar a las compartidas? compartidas? Compártela Compártela sin mencionar mencionar nombres. d. ¿Qué harías para salir salir de una relación relación dañina? ¿Sabes a quién o dónde podrías podrías acudir?
En equipo 2. Compartan sus respuestas respuestas y propongan acciones de prevención.
99
Capítulo
3. Sexualidad y género
¿SABÍAS QUE... Q UE...?? dee v íct íct ima d es v Si eres Si s n, pu ede s sió n, agrre sió ag 1000. t 10 haa t all C h u dir a ac u cioo viici er v ser n s n E s u s vé s izaado a t ra vé naliz soo nal p er s n et yy e n net de In t er n rgoo a c arg iempo real,l, a t iem naale s del sio n prro fe sio de p ma ram (Prrogra NC VF S (P P NC n t ra l laa naal Co n io n Naac io N ia Famililiiar c ia nc le n iole Vio V ), xu al del MIMP ), See xu y S indda n s brrin ne s b qu ie ne n ió n foormac ió in f n n ac ió n y orie n t ac in fin lóggic a, a f sic oló p sic i fic ar ti fic n t de ide n sgo riie sg s de r nee s io n u ac io t u si t u e qu nciaa q viiole nci de v se r a sen t pree sen eda n pr pu eda s nee s io n c io lac r n la s ela e n ie n t o amie namoram de e na zgo. via zgo noo via y/o n n a nde n t i e nde n a t T ambié n ada s t ada c fec naa s a fe p er so n ia c ia nc viiole n por v u a xu x see l. iliaar y s faamili f dee: t ado d Adap t c L Yc ly//2reC Y it .ly //bb t s:// t t p s: h t
Yo me cuido cuando estoy en las redes sociales, ¿y tú?
¡INTERNET ES MUY POSITIV POSITIVO, O, PERO
TENGO QUE RESPETAR
LAS NORMAS! 1
3
No des información personal a aquellos que no sean de tu confianza.
2
No incluyas datos personales en tu dirección de e-mail.
4
7
No subas fotografías o videos de otros sin su consentimiento.
5
Utiliza la webcam solo con personas que conozcas cara a cara.
8
10
Usa contraseñas seguras, complicadas y secretas.
6 No creas todo lo que se dice en Internet: muchas cosas son falsas o erróneas.
No abras correos ni archivos adjuntos de desconocidos nunca.
No tengas citas a ciegas con desconocidos.
9
Ten presente que Internet no es anónimo.
11 Insultar, amenazar,
Acepta como amigos a aquellos que conoces tan solo en persona.
robar contraseñas y hacerte pasar por otra persona son delitos.
12 Cuidado con la información que subes, ya que puede ser vista por cualquiera y permanecer en la red toda tu vida.
tps://bit.lyy/2OOcjNo https://bit.l Adaptado de: ht Adaptado
100
Ficha
8. El enamoramiento en la adolescencia
COMPROBAMOS LO QUE APRENDIMOS 1. ¿Qué características tienen las relaciones de enamoramiento? Fundamenta tu respuesta. 2. ¿Qué le dirías a una amiga/o amiga/o cuyo enamorado/a enamorado/a le presiona para que tome decisiones decisiones que le incomodan y que busca controlar su manera de pensar, actuar o sentir? 3. ¿Qué acciones acciones debemos tener en cuenta al usar las redes sociales, para evitar situaciones situaciones de riesgo?
REFLEXIONO SOBRE MI APRENDIZAJE
¿Qué tiiendo en t ahora sobre el amor?
es al te e sien t te ¿Cómo t considerar que las relaciones tiicas pueden román t ornarse en dañinas? to t
tos ¿Qué hábi to míos debería cambiar orar o me j jo tar vii ta para e v los peligros que en en las te xiis t e x redes sociales?
101
Capítulo
3. Sexualidad y género
Prevención
C HA F I C
9
de la violencia sexua l ¿Qué vamos a aprender?
que rotección ante situaciones p y o d a d i u c e d s a m r o fo f r e A propon estro uales o atentan contra nu x e s s o h c e r e d s o r t s e u n n a ulner vu v seexual. y s desarrollo emocional y dee s diferentes formas d a l r e c o n o c e re r a s o m e r e d n essta ficha, apre dee e peermitirá A lo largo d aís. Esto nos p pa p o r t s e u n n e a i c n e r r u c e r y su entran en viiolencia sexual existentes v e protección que se encu d y o g s e i r e d s e r o t c a f s o l nfrentar la en explorar cuáles son s y mecanismos para e i a c n a t s i n s a l s o m e r a l a ñ e s dolescentes. ad nuestro entorno. Luego, os niños y las y los a l , s a ñ i n s a l e d s o h c e r e d s o viiolencia, en defensa de l v
En clase, los estudiantes de 3. o A leen la siguiente noticia:
102
Ficha
9. Prevención de la violencia sexual
Piden 9 meses de prisión preventiva para acusado de violar a dos menores Sujeto de 44 años es sindicado por abuso sexual y trata de personas con fines de explotación sexual en agravio de dos menores de 12 y 13 años en Santa Bárbara
L
a Fiscalía Provincial Penal de Turno Permanente de Santa Bárbara solicitó al Poder Judicial nueve meses de prisión preventiva contra un hombre acusado de violar a dos menores.
La policía sustenta la denuncia en el certicado c erticado médico legal que corrobora cor robora las lesiones causadas a las víctimas, la declaración coherente y contundente de las agraviadas, así como el reconocimiento fotográco con el que ellas identican al denunciado, denunciado, entre otros indicios. Por tratarse de al menos dos delitos, al sujeto le esperaría una pena no menor de 35 años de cárcel.
El sujeto fue capturado el 18 de julio por los presuntos delitos de abuso sexual y trata de personas con nes de explotación sexual en agravio de dos Se sospecha que otras menores habrían sido vícmenores de 12 y 13 años. Según las investigaciones, el sujeto utilizó a otra menor timas del presunto delincuente sexual. Por ello, la provincial de turno hizo un llamado a quienes de 15 años para engañarlas y llevarlas a su vivienda, scal provincial donde las embriagó para cometer el abuso sexual. En tengan información sobre más casos a denunciarlos uno de los casos, habrían participado otros tres sujetos, ante la scalía de turno de su distrito. quienes se encuentran en proceso de identicación. Adaptado de: https://bit.ly/2QGBL96
Al terminar la lectura, la profesora planteó las siguientes preguntas...
p t o c e s
C o n ¿Qué derechos se vulneran en la situación de la noticia? ¿Cuáles son las causas de esa situación y otras similares? ¿Cómo actuar frente a ese tipo de situaciones?
A C I N E O L L O V I U A E S X S E T O R G O C F A R I E S D E
FAC TORES D DE E PROTECC IÓN
c l a
v e
MI TOS S OBRE L A V IOLENC IA SEXUAL
103
Capítulo
3. Sexualidad y género
¿Qué es la
APRENDEMOS
violencia sexual?
Según la ley N.o 30364 la violencia sexual contra niñas, niños y adolescentes. “Es toda conducta con connotación sexual realizada por cualquier persona, aprovechando la situación de especial vulnerabilidad de las niñas, niños o adolescentes, con la que vulnera su indemnidad sexual, integridad física o emocional, así como la libertad sexual de acuerdo con lo establecido por el Código Penal y la jurisprudencia de la materia. No es necesario que medie violencia o amenaza para considerar la existencia de violencia sexual”. sexual”.
¿SABÍAS QUE... Q UE...??
e na s y s e soo na r s laa s p e r l a s s e t n n e e r r e h n i n n o s so s voo s i v t c voo. A i v u l t rod u vo l ep ro lo l l o e vo s y r ep roo l r r a sa s u a l e s e x u e x d o s s e ro r t t hoo s h s s c e e c u r e n a s d e r o d Loo s L r s: e rd : e s u c n t e n sc c e l s va s v i a, d e a c i e s mo ado l rog r e ro c o m p n n a e m ñ ñ r r a t t o a fo f s s n n o e no n n n e e u c c q r r e s s j j e hoo h c e c r e s d e r loo s s l mo s e m t a r e i t n, c ióó n, i c i n u a c n t c o n
Derechos a ser amado y alcanzar alcanzar nuestro potencial como como personas, en condiciones de igualdad, igualdad, libertad de pensamiento, conciencia y religión y evitando una visión “estereotipa “estereotipada” da” de la sexualidad. Derecho a ser formado para la igualdad de género, el desarrollo desarrollo de las relaciones afectivas y de amor, el respeto por la orientación sexual de las personas y el desarrollo de pautas de autocuidado en la vida. Derecho a la libertad de orientación sexual sin discriminación, violencia o coerción, coerción, en un ambiente de respeto respeto a la vida privada de las personas. Derecho a los servicios de salud para para obtener información, consejería y cuidado cuidado de la salud, a fin de que las y los adolescentes tomen decisiones que contribuyan a prevenir el embaraz embarazo o adolescente y las infecciones de transmisión sexual, sin coerción ni violencia. Derecho a acceder acceder a la justicia con servicios diferenciados para para las y los adolescentes, adolescentes, que garanticen el debido debido proceso, la protección de su privacidad e integridad física y moral. Derecho a la protección protección por parte del Estado contra toda forma de abuso, abuso, violencia, explotación, trata trata de personas, garantizando sanciones drásticas. Derecho a participar en la planificación, gestión, evaluación y rendición rendición de cuentas de las instancias públicas, públicas, respecto a todo aquello que afecte, en este caso a las y los adolescentes.
DA D ES V I D AC T I V
Adaptado de: https://bit.ly/2QQDVmB
Individual 1. Teniendo Teniendo presente las definiciones definiciones de esta página, página, describe situaciones situaciones en las que identifiques violencia violencia sexual. Explica: ¿por qué se denominan así? 2. Con tus propias palabras, explica explica los derechos derechos sexuales de las personas. personas. 3. ¿Por qué es importante importante que las niñas, niños, las y los adolescentes conozcan conozcan sus derechos? derechos? 4. ¿De qué forma podríamos difundir los derechos sexuales de las niñas, los niños, las y los adolescentes? adolescentes?
En equipo 5. Discutan las respuestas respuestas a las preguntas de la actividad individual. Luego, Luego, consoliden las respuestas. respuestas.
104
Ficha
9. Prevención de la violencia sexual
ncia len viiole la v as de la r as if r cif Las c ell Perú sexual en e En el ámbito seg gún la al,, se ion nal nac na cio ion nal acio ta N Na ncu uesta Enc one es laciion Relac sob so bre Re ress) Ena are iale less (En Socia 5. 2015 del 201
41,5% iña as y de niñ uan nos perrua os pe niños niñ as timas víctim ueron víc f uer enc cia iollen de vio a ísica o f f ísic ica o lógica icológ psico ps imo os últtim los úl en los sess. 12 mese
ció ón a la rela laci Con re el uall el sexxua enc cia se viollen vio
34,6% enttes esc cen adolles de ado sido berr si ha abe tan n h porrta repo re ve ez de una a v algun as alg timas víctim víc sexxual. cia se lencia violen vio
% ,9% 19,9 uall sexxua cia se lencia violen a de vio ctima ví ctim fue ví fue es.. mos 12 meses últi tim en los úl
el nte el mente olame Sola
33,3% yud da xua al buscó ayu sexu cia se lencia vio olen de vi as de timas la ví ctim de la ví 2,3 3%). (1 12, res s ( pad dre sus pa 8,1 1%) o en sus (48, res s (4 su us madre en s in XWcin .ly/2RXWc ://bitt.ly/2R httpss://bi do de: de: http omad Toma
¿SABÍAS QUE... Q UE...?? Las s t i t u u ac iones de v iole nc ia sexu al c o n t r ra niñ as, niñ os y adolesc e n t es se pr odu c c e n mayor me n t e e n los ámb t i t os más c er c c anos, c omo la f amilia o la e sc u ue la, y por r pper sonas c onoc idas (f amiliar f , v ec ina/ o, amiga/ o de la f amilia, p er sonal de la in t s t t i t u uc c ión edu c c a t t iv a). E n e t s t e se n t ido, es nec esar io e t s t ar r aa t t e n t a/ o a c ómo las per sonas in t er ac t ú úa n c on t igo y c on las y los demás. T omado de: h t t ps:/ / / b t i t .ly/ 2R X X Wc in
DA D ES V I D AC T I V
Individual 1. Considerando la información de esta página, ¿a qué se debe que las cifras de violencia sexual en niñas, niños y adolescentes sean tan altas en nuestro país? 2. ¿Cuáles son los tipos de violencia sexual? 3. Indaga: ¿cuáles son las cifras de violencia sexual en tu ciudad?
105
Capítulo
3. Sexualidad y género
Tipos de violencia sexual Según Viviano (Unicef, 2015), la violencia sexual puede ser categorizarse en:
A buso sexual
Ocur r re c cu uando u un na niña, niño o adolescente es utilizada/ o par a la estimulación sexual de su agr esor / /a (una per sona adulta conocida o desconocida, un/ a p paar iente u otr a niña, niño o adolescente) o la gr atif icación de u un n obser vador . El abuso sexual en niños, niñas o a ad dolescentes está b baasado en el poder r q que e j jeer ce la per sonas abusador a, y yaa sea por r aapego o por r aautor idad sobr e su v ví í ctima, que no tiene las c co ondiciones de igualdad p paar a def ender se, d diiscer nir y enf r re ntar a a su agr esor / /a .
Explotació ión n sexual
Es la utiliz izaación de niñas, niños o adole lesscentes en actividades sexuales o er óticas, con contacto f í ís ico o n no o, par a la satisf acción de los inter eses y deseos de una per sona o gr upo de per sonas, a cambio de d diiner o, pr omesa de pago o cualquier r o otr o tipo de benef icio.
¿Cuáles son las diferencias entre estos tipos de violencia? ABUSO SEXUAL EXPLOTACIÓN SEXUAL CON CONTACTO FÍSICO
•
Tocamientos
•
Frotamientos
•
Besos íntimos
•
El sexo interfemoral (realización del acto sexual sin penetración)
•
Realización del acto sexual con penetración del órgano sexual o con las manos, dedos u objetos
106
SIN CONTACTO FÍSICO
•
Espiar a la niña, niño o la o el adolescente cuanto se viste
•
Actividades sexuales remuneradas
•
Incitar la sexualidad de la o el menor de edad mediante conversaciones e imágenes de contenido sexual a través del chat, correo electrónico, redes sociales, entre otros
•
Pornografía infantil
•
Trata de personas con fines de explotación sexual
•
Turismo sexual
•
Hacer chistes o comentarios subidos de tono sobre el cuerpo de la víctima
•
Imponer la propia presencia en situaciones en que la niña o el niño se baña o utiliza los servicios higiénicos
Ficha
La violencia sexual y el
Código Penal
La violencia sexual constituye el delito que atenta contra los derechos de las niñas, los niños y las y los adolescentes. Por ello, el Código Penal peruano , en su artículo 173, estipula que, en caso de violación sexual a una persona menor de edad, quien cometa estos actos cumplirá penas que se determinarán a partir de dos supuestos:
1.
Si la víctima es menor de 10 años, la pena será de cadena perpetua.
9. Prevención de la violencia sexual
¿SABÍAS QUE... Q UE...??
2.
Si la víctima tiene de 10 hasta 14 años, se le impondrá no menos de 30 años ni más de 35 años de cárcel.
A demás, si el agr esor r ttiene una posición, c
ar go o vín íncculo f amiliar que le dé autor idad sobr e la víc ícttima (padr e, apoder ado), la pena ser á de cadena per petua. Esta misma pena se r epite si e ess que, como consecuencia de la violació iónn, se pr oduce la muer te del o de la menor .
e c e l c b l s t a b t 4666 e s y N.o 3 0 4 La L e y La ñoo l n i ñ r d e l n io r r io u p e r s s u é s r é e r l i n t e l mo iddo c o m nd i e nd n t ñaa e n laa n i ñ y l io y ipp io i n i c r i n p r hoo, u h c e c r e n d e r u n t o edd i m i e n e c ro c r ma d e p ro noo r na n u l s e l ñoo s ñaa s y n i ñ rga a n i ñ e o t o rg u q e r e id e r n s id e c o n e s e u hoo a q h c e c r e d e r u l s u iaa l rd i r i mo rd ra p r d e ma n e ra laa s n t oda s l r e n ioo r r i u p e r s s u é s r é e r i n t t a c e c n d i r e e n t c e c s a f e loo s e l u idda s q edd i m e e,, t a n t o a e n t m e n t a m c e c ndd i r e o i n s, e s, n t e n sc c e l s mo a ado l s c o m e s r e no r m e n n e n i c raa n t e ga r e s e u ra q d e ma n e ra s. noo s. ma n s h u hoo s h c e c r e s d e r u s u
i n X W c R /2 R y/ 2 t i l. y /b i s:/ b :/ t p s : h t t ado d e : h Adap t Ad
Adaptado de: htt ttp ps:/ / / bit it..ly/ 2B2E7tx
Consecuencias de la violencia sexual Los delitos arriba expuestos traen graves consecuencias físicas, psicológicas y sociales para la vida de quienes los sufren: Físicas: Hematomas • Infecciones de transmisión sexual • Desgarramientos o sangrados vaginales o anales • Enuresis, encopresis • Dificultad para sentarse o para caminar • Embarazo temprano
Psicológicas: Miedos • Fobias • Síntomas depresivos depresivos • Ansiedad • Baja autoestima • Sentimient Sentimiento o de culpa • Estigmatización • Trastorno por estrés postraumático • Ideación y conducta suicida • Autolesiones • Conductas hiperactivas hiperactivas • Problemas de atención y concentración • Bajo rendimiento académico • Deficiente funcionamiento cognitivo general • Trastorno por déficit de atención con hiperactividad
Sociales: Problemas de relación social • Menor cantidad de amigos • Menor tiempo de juego con iguales • Elevado aislamiento aislamiento social
DA D ES V I D AC T I V
En equipo 1. ¿Qué retos supone superar las consecuencias de la violencia sexual para quienes la han sufrido? 2. ¿Cuán importante es superar estas consecuencias para que las personas puedan reestablecerse? 3. ¿De qué forma podemos aportar en ese proceso?
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Capítulo
3. Sexualidad y género
Hasta el último detalle cuenta cuando se trata de prevenir e informar ABUSO SEXUAL MITOS
REALIDAD
“El abuso sexual, al igual que la violencia hacia la infancia en todas sus formas, es un problema de las clases bajas”.
El abuso sexual y la violencia hacia la infancia en todas sus formas no distinguen clases sociales, género ni religión. Hoy se sabe que tanto niños como niñas pueden ser abusados sexualmente desde muy temprana edad.
“El abuso sexual es un hecho raro, poco frecuente, que les ocurre a pocos niños”.
Aunque es difícil estimar el número de casos de abuso sexual, todos los estudios confirman que no es un evento raro ni poco frecuente. El problema principal es que este es un tipo de violencia que se da en el máximo de los secretos.
“Los ofensores sexuales son personas que sufren de alguna patología en particular o abusan sexualmente bajo los efectos del alcohol”.
No se cuenta a la fecha con un perfil del ofensor, muchos ofensores sexuales cometen estos abusos estando alcoholizados, pero también sobrios.
“Los hombres tienen una impulsiv impulsividad idad sexual que no pueden frenar”.
En es estu tudi dios os de person personalida alidad, d, al algu guno noss ofe ofenso nsores res se sexu xual ales es muestran rasgos de impulsividad, pero no todos.
“Las niñas y los niños son seductoras/es y provocan al adulto”.
Desde ningún punto de vista la manera de vestirse de una nña o un niño o adolescente, ni sus manifestaciones de cariño, pueden confundirse con conductas seductoras con fines sexuales, que es la interpretación que hace el ofensor sexual para justificar su conducta y restarle así gravedad.
“El abuso sexual es cometido por personas extrañas a la víctima”.
El mayor número de abusos sexuales es cometido por personas de la familia de la víctima, en especial, padres, padrastros y parejas de la madre. Estas personas suelen tener mayor y mejor acceso al niño, mayores oportuni dades de iniciar y continuar el abuso.
“El abuso sexual que ocurre dentro de las familias es una cuestión privada”
El abuso sexual, en cualquiera de sus formas, es un delito y una forma gravísima de vulneración de los derechos derechos de niñas, niños y adolescentes. Adaptado de: Abuso de: Abuso sexual infantil. infantil. Cuestiones relevantes relevantes para su tratamiento tratamiento en la justicia.. Uruguay: Fondo de las Naciones Unidas para la Infancia. justicia
DA D ES V I D AC T I V
En equipo 1. Dialoguen: ¿qué opinan de estos estos mitos? 2. Elijan uno de los mitos y expliquen expliquen los riesgos a los cuales se podrían exponer si lo creyeran.
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En nuestr a sociedad existen una ser ie ie de mitos que contr ibuyen a la invisibilizació ión n d deel abuso sexual i in nf antil. Desgr aciadamente, a tr avés de ellos, se p ueden p pr r opic iciiar y m ma antener r eestas s siituacio ion nes. Por es eso, es impor tan tante que hablemos de ellllo o, par a poder r r r econocer r ssituaciones de r ies iesgo y actuar r ccon un sentid ido o d dee pr evención.
Ficha
9. Prevención de la violencia sexual
Factores de riesgo y factores de protección frente a la violencia sexual Conocer los factores de riesgo y los factores de protección es clave para comprender cómo cambiar actitudes y conductas a fin de prevenir situaciones de peligro asociadas a la violencia sexual.
ores to ec t te ores pro t to Fac t Son circunstancias, características, condiciones o atributos que facilitan el desarrollo de la persona.
• Conocimiento sobre el desarrollo sexual de acuerdo con la edad o curiosidad, actitud positiva de cuidado y de autoprotección sobre tu cuerpo y sus actos • Comprensión de tus derechos y de que tu cuerpo te pertenece y debes quererlo y cuidarlo • Expresión y reconocimiento de emociones y sentimientos • Conocimiento del riesgo o peligro que implica recibir regalos de personas conocidas o desconocidas que te exijan luego hacer cosas que te incomoden o dañen
Factor es de r ies iesgo Son características, circunstancias o condiciones que están presentes en una persona o en la comunidad y que representan una mayor probabilidad de producir daño.
• Falta de educación sexual • Necesidad de afecto y/o atención • Dificultades en desarrollo asertivo • Tendencia a la sumisión, actitud pasiva • Baja capacidad de toma de decisiones • Aislamiento • Timidez o retraimiento
DA D ES V I D AC T I V
En equipo 1. ¿Cuáles son los factores factores de riesgo y protección protección que identifican identifican en su institución educativa y en su comunidad? Expliquen. 2. ¿Cómo podrían difundir efectivamente las medidas de protectoras protectoras a las niñas, niños y adolescentes de tu comunidad? Piensen en cómo organizar esa difusión: ¿quiénes serían sus aliados? ¿qué se necesita necesitaría? ría?
109
Capítulo
3. Sexualidad y género
dónde acudir
¿A si vivimos o sabemos de una situación de violencia sexual? sexual? En nuestro país existen varias instituciones que brindan apoyo en prevención y protección en casos de violencia y abuso sexual. SíseVe. Es la plataforma contra la violencia escolar perteneciente al Ministerio de Educación. Al usar www.siseve.pe, representantes de tu institución educativa y de las autoridades de educación a niveles local, regional y nacional podrán darle seguimiento a tu caso. La meta es que cada escolar afectado se sienta bien, lo más pronto posible. Para evitar acusaciones falsas, deberás tener a la mano tu DNI. Descuida, solo el equipo central del SíseVe podrá ver tus datos. Anima a tu director o directora a que afilie a tu colegio al www.siseve.pe
CEM
Centro de Emergencia Mujer (CEM). Son servicios públicos, especializados y gratuitos, de atención integral y multidisciplinaria para víctimas de violencia familiar y sexual, en los cuales se brinda orientación legal, defensa judicial y consejería psicológica. Se procura la recuperación del daño sufrido y se presta asistencia social. Asimismo, se realizan actividades de prevención a través de capacitaciones, campañas comunicacionales, formación de agentes comunitarios y movilización de organizaciones. organizaciones. Línea 100 (#100). Servicio telefónico gratuito del Ministerio de la Mujer y Poblaciones Vulnerables (MIMP) de información, orientación, consejería y soporte emocional para personas afectadas o involucradas en hechos de violencia familiar o sexual, o que conozcan algún caso de maltrato en su entorno. Chat 100. Servicio personalizado por Internet en tiempo real del Programa Nacional Contra la Violencia Familiar y Sexual (PNCVFS) del MIMP. Trabaja con profesionales especializados en información y/u orientación psicológica para identificar situaciones de riesgo de violencia en las relaciones de enamoramiento.
105
Central Policial 105. Servicio de la Policía Nacional que atiende las 24 horas del día.
El conocimiento de nuestros derechos, la comunicación y el identificar las instituciones que nos brindan apoyo y protección son elementos clave para prevenir la violencia y el abuso sexual.
DA D ES V I D AC T I V
En equipo 1. Analicen cuáles son son las situaciones de riesgo más frecuentes frecuentes en su entorno entorno que podrían llevar llevar a caer en situaciones de violencia sexual. Elaboren una lista. 2. Propongan acciones acciones que se puedan llevar a cabo para para disminuir estas estas situaciones. situaciones. 3. Redacten cartas cartas que contengan sus propuestas propuestas a distintas autoridades: autoridades: dirección de la institución educativa, comisaría, comisaría, municipalidad distrital o municipalidad provincial.
110
Ficha
9. Prevención de la violencia sexual
COMPROBAMOS LO QUE APRENDIMOS 1. Explica, a partir de lo realizado realizado en esta ficha, el fenómeno de la violencia violencia sexual en el país. 2. Indaga sobre la violencia sexual y responde: ¿qué tipos de violencia sexual se reportan reportan con más frecuencia en los medios de comunicación? 3. ¿Cómo actuarías actuarías frente a una situación de violencia sexual? 4. Explica la importancia de realizar realizar actividades de prevención de la violencia sexual. Plantea Plantea dos acciones concretas concretas que se puedan implementar en tu institución educativa. edu cativa. 5. ¿Dónde podemos acudir frente frente a una situación de violencia sexual? ¿Quiénes ¿Quiénes o qué instituciones pueden apoyarnos?
REFLEXIONO SOBRE MI APRENDIZAJE
e ye trribu y ¿Cómo con t el desarrollo fiicha a f ta de es t a mi cuidado ección te y pro t tuaciones e si tu te an t viiolencia? de v
o ahora to ¿Cómo me sien t que comprendo cuáles son mis derechos a manera de la y l uales y xu se x tiizarlos? garan t
Lo aprendido con a ficha ta es t ¿a qué me e te comprome t personal y e? te socialmen t
111
Capítulo
3. Sexualidad y género
o r e n é g y d a d i l a ualidad. xu la se x y Sexu d a d i vi v i ti t c e fe f s trran la a e encuen t relacionamo
que nos nsiones, s la manera en muchas dime n s e a s r tr t e ia. te t s e n e u s n e r e r p tr En t mpre a adolescenc l e i e s d n r á i ti t tá t r s a e p s e a e te as dimension tiicularmen t ta Es t emás, par t d s o l y s a l n co
Ficha 7.
Mi sexualidad es mi d responsabilida
trro ón de nues t La maduraci or y el to o reproduc t to apara t tiil de ér t fé apa f ta t inicio de la e trraen o t trro organism nues t e te an t ta por t consigo un im la o: desarrollar to re t omar to t capacidad de sponsables decisiones re trra de nues t en el campo o hacerlo, ualidad. De n xu se x frrir iesgo de su f corremos el r d s que pue en consecuencia os to ec t ye trros pro y ar nues t ta ec t fe a f viida. de v
o son to en t l enamorami e y n ó i c c a r t tr vimos La a vii vi llosas que v i vi v a r a m s a i c perien xp gar a la e x ensidad al lle te in t r a l u c i ti t r a p va y tii va con ec t fe ensión a f m i d a L . a i c n e nes adolesc trras dimensio las o t e u q l a u g i l a e , s ar de ual xu se x en desarroll r e i u q e r , r e s le. trro de nues t ica y saludab n ó m r a a r e n ma
de creencias en una serie te Persis t ualidad en xu la se x e r b o s s o to t i m y s de ellos orno. Alguno to trro en t nues t alsa que fa rmación f o fo f n i n e c e r fr f o os nos a riesgos de l r e n o p xp x e e d nos pue trros es. O t te conscien t s o m o s o n e qu trros trras y noso t t o s o n n e n a z uer fu re f ómo tiipos sobre c reo t e te t s e s o s r e ve v i d er y el tiir la mu j je n t e s y r a u tu t c a deben as ideas ta o, es t to un t on j ju c n E . e r b m o h ad y nos ta trra liber t tan nues t limi ta e te en t inadecuadam predisponen tr t os de nues ra to s re t o l r a ta t n o r fr f a para ualidad. xu se x
ual xu viida se x v El inicio de la a no debería en una pare j ja ea te plemen t responder sim . y emociones sus impulsos o de to duc t Debe ser pro sa xiión cuidado flle x una re f e, con una y responsabl a propia aluación de l va e v como de madurez, así las posibles los riesgos y be s. Su base de a i c n e u c e s n co o to y el respe t ser el diálogo tiir y la o al sen t to absolu t trra persona. ad de la o t ta olun t vo v
ualidad ? xu mi se x e l l o r r a s e d e iera que s re cómo quis b o s y s e l a u xu x mpulsos se víía oda v to en t ye fllu y r sobre mis i a n o er in f i xi x e l ualidad ? fl f mu j je xu e a r l o y e r b e a la se x ¿Suel te t m o n e h r l e e fe f e e r r b o l o s n tiipos ener e te ereo t te ero t ¿Qué es t durez consid a m a ta t n a ta t é ? ¿Qu sobre mí ?
Ficha 8.
nto El enamoramie en la adolescencia
112
periencia xp na e x u s e o to t n e i m a ciones. El enamor muchas emo a r e n e g s o n una que empezar por a í r d o p e u q Aun ual, el xu fíísica y se x trracción f simple a t irse el proceso de n e a ta t e r c n o c trrarse amor se e y mos t te uamen t tu t u m o d n e i c o con ando las ta acep t al cual se es, ta t trra persona. o t a l e d s e d a d i tiicular par t
Capítulo
4. Identidad, cultura y relaciones interculturales
CAPÍTULO 4
IDENTIDAD, S E N O I C A L E R Y A CULTUR S E L A R U T L U C R E T IN
loss naas y lo ruua n r e pe p s a la l e d e s rs r a na n o io i c a l la ree mas de r less fo r m tuua le naas ac t A l lggu n tuudes raa r ac t i t t r s t o m r o po p n a iza iz r e te t c a ra r a noos se c ruua n poos pee r p reeo t i p te r es te e d a ia i c nc n e s e re r p a la l n a la l vee ree v va i as, que r nss i v taas ofe n ndduc t y co n raa l lees. tuu r icoo-cu l t é t n ic raa, tuu r ree cu l t l laac i ióó n e n t r e re r a la l s o m e re r a z iz i l a na n a , tuu l loo te ca p í t is, E n es te náá l is is te a n te de es te a r te pa p o m o C . n. n ó ió i c pc p e c rc r e pe p too i idde n t i iddad y au t i o n i ioo pa t r i m lo que es e l pa e re r b o s o d nd n a na n o io i x e le l f e re ree mos r peeza r e m p ree mos e n d i izza r nd n u f o ro r p , e te t n e m a d id i u g ncc i iaa. Se ta n poo r ta raa l y su i m p tuu r nddo su cu l t vaa l luua n raa l l,, e v tuu r cu l t d a d id i t n e d id i e a ra r u tu t l u c toos de ncce p t rees l loos co n ree l loos se r t r n e s e ne n o io i c lac la e re r e d n ó ió i nss ree n raa l laa co m p r paa r ncc i iaa p ta n poo r ta i m p poos y có mo reeo t i p te r os es te lo l n o s é u q s o m e re r a z iz i l naa noos. A ll í a n luga r huu ma n h ree e l lu s so b r o m e re r a na n o io i x e le l f e re r , s e le l nees soc i iaa ree l laac i ioo n nees ree l laac i ioo n inff l luuye n e n l laas r in lass r y la s o ipo ip t o e re r e te t s e s o lo l a tee ree n t raa l i iddad f r tuu r rccu l t tee r naa l i izza r e l de la i n t tee, a n t n e m l a ina in f , á rá r i t i m m r e pe p noos to n Es to raa l. Es nee r naa naas e n ge n te de u n huu ma n h paa r te i icca co mo p n t é n ó ió i c a ica ic f if i t n e ide id o to t icado de la au ig n i iff ic s ig icaa. ráá t ic e moc r d y a s o u tu t e pe p s e re r a ia i c nc n ivee co n v iv
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Ficha
Fic ichha 10 Des esccub ubra ram mos nues estr troo p paatr trim imooni nioo cult ltuura rall
F ic h a 1 11 a
os Co noce m e d pe rso n as res ug a l u s o t n n i t s i d
10. Descubramos nuestro patrimonio cultural
Ficha 12 Reconocemos nuestras id ide entidades étnicas
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Capítulo
4. Identidad, cultura y relaciones interculturales C HA F I C
C HA F I C
0 1 0
Descubramos nuestro
patrimonio cultural
1 1
¿Qué vamos a aprender?
que somos parte de la o t s i vi v s o m e h s e r o i r e t n a En los grados alorar el va a apreciar y v s o m e r e d n e r p a a h c i f a t cultura. En es viidas, rte de nuestras v a p a m r o f e u q s o m e r e Ve V patrimonio cultural. oceremos formas de n o c y a r r e i c n e e u q s o r l legado descubriremos los teso renderemos a conocer e p a , n é i b m a Ta T . o vo v i vi v o l r e n cemos cuidarlo y mante a la sociedad donde cre cultural que caracteriza y nos desarrollamos.
El abuelo Juan T odas las mañanas, Ca r los y y M Mar u j ja a salen de su casa en e l bar r r io de San Blas, en Cusco, y v y v an caminando a su in s t i t u ción educativ a. Antes los llev aba su ma má; sin embar g go , desde que empezar on l a secundar ia los de j ja an ir r ssolos, pues se están h a c i e n d o may or es y y lla institucion educativ a q ueda cer ca. En el camino, siempr e p asan por r lla casa de su abuela y y a abuelo. Juan, su abuelo, los esper a en la v entana y y lles da un sol a cada un o: “Par a que se compr en g olosinas, p er o no le dig an a su mam á”, les dice. Ay er , como nunca, el ab uelo no estaba; a la niñ a y y a al niño les par eció extr año. Mar u j ja a decidió tocar r lla puer ta par a pr eg un tar si todo estaba bien. Alic ia, la abuela, les contó que él habí a ido a su taller r d de plater í í a con unos do cumentalistas que le estaban haciendo una entr ev ista.
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Ficha
10. Descubramos nuestro patrimonio cultural
tución a la ins t tii tu o n i m a c e d a b da ambién les que a su Como el t taaller t ta n quiénes es t taab o c r e ve v a r a p n o r va, se apura educa t tii va a a periodis t taas r e i b i c e r e u q a í orprend y abuelo. No les s e la pla t teería mu d o r tr t s e a m n u porque era no t tiicieros de n e o d i l a s a í b a ía yaa an t tees h echo, Carlos t teen h e renombrado: y D . s o c i d ó i r e años, sen t taado tículos de p r tí 5 a s n o l e a y , l n é ó i e l s i a vi v s e l e t tee ond , de periódico d ar con la pla t taa. ja j e te t a r b o a c r tr t e r a n o u l o o d d n a yuudá y guard t too a su abuelo, a n u ju j r e l l a ta t l e d a en la mes n t tóó ción y los prese a m l i fi f a l ó i p m Toodos se , Juan in t teerru jo. T ”, di jo o to t e i n i m Al verlos llegar y a ta t e i in to di to : “Aquí es t táán m e pasaban rapi u q o mu y orgulloso jo j i d a ja j u r a M có sonrien t tees. de irse, se acer s e te t n a , o saludaron mu y r e p , e d ?””. se les hacía t taar van a pasar ? o l l a n a c é nomás, porque u q ¿En y le pregun t tóó: “ r o tura d a ta t s i v e r tr t n e is t teerio de Cul tu al n i M l e d n a r e e plicó qu xp x e pa t trrimonio r b o Él sonrío y le e s l a ta t n e m u ran ando un doc y es t taaban grab e Juan era un g u q y l a i r e te t a m tural in cul tu s y Maru j jaa se o l r a C . e te t n a ta t n e repres j joo, porque la miraron de reo onaba mu y respues t taa les s ro no t teenían impor t taan t tee, pe e re f feería. idea de a qué s
¿Por qué crees que había interés de los periodistas por elaborar un documental sobre el trabajo en platería del abuelo de Carlos y Maruja? ¿La comunidad y las autoridades deberían hacer algo para que no se pierdan los conocimientos en platería que tiene el abuelo de Carlos y Maruja?, ¿por qué? ¿Qué crees que significa patrimonio cultural inmaterial ? ¿Está relacionado a los productos que realiza el abuelo de Carlos y Maruja o quizá a su saber en platería?, ¿por qué es importante conservarlo?
p t o c e s
C o n O N I O I M T R A P
PAT RI MON IO
c l a
v e
CU LT U RA L INM IN MAT ERIA IAL L PAT RIM ON IO PAT CUL CU LT UR A L
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Capítulo
4. Identidad, cultura y relaciones interculturales
APRENDEMOS
¿Qué es el patrimonio
cultural?
La respuesta que le dio el entrevistador a Maruja sobre su abuelo como gran exponente del patrimonio cultural inmaterial fue el motivo de conversación entre Maruja y Carlos durante todo el camino. Ella recordaba que escuchó a su madre y a su padre hablar de que su casa era todo su patrimonio y y que, por lo tanto, debían cuidarla.
DA D ES V I D AC T I V
Individual 1. Luego de haber leído estas primeras explicaciones sobre patrimonio cultural, ¿explica por qué los documentalistas se interesaron por el trabajo del abuelo Juan? 2. ¿Conoces a alguna persona o grupo cuyo trabajo te parezca valioso para ser considerado patrimonio cultural de tu localidad? Explica los motivos por los que su trabajo debe considerarse así.
En grupo clase 3. Compartan las respuestas a sus preguntas para conocer y valorar posibles patrimonios culturales.
La semana pasada, Carlos, que está en 1.° de secundaria, tuvo una clase en la que vieron el significado de la palabra cultura y se la explicó a su hermana, pero no está seguro de entender lo que significa patrimonio cultural y y menos aún inmaterial . Cuando llegaron a la institucion educativa, se apresuraron a buscar en el diccionario el significado de la palabra patrimonio. Maruja encontró que esta proviene del latín patri (‘padre’) y monium (‘recibido’), de modo que el significado etimológico de la palabra es “lo recibido por línea paterna”. Se quedó pensando. Por suerte, ese día le tocaba DPCC. En clase, la profesora explicó que cuando hablamos de patrimonio cultural nos referimos a la herencia de bienes materiales e inmateriales que nuestras antepasadas y nuestros antepasados nos han dejado a lo largo del tiempo. El patrimonio culturall es importante para la identidad de una nación y nos permite saber cultura quiénes somos y de dónde venimos, porque nuestra herencia arqueológica e histórica muestran lo que nuestras antepasadas y antepasados lograron crear, aprender y poner en práctica en tecnología, agricultura, arquitectura, entre otros. Estos bienes requie ren de una protección especial, espec ial, para que sean valorados valor ados y puedan ser disfrutados por todas las ciudadanas y ciudadanos de hoy, así como de las siguientes generaciones. Hasta la década de 1970, se usaba patrimonio cultural para para referirse únicamente a monumentos, esculturas, sitios arqueológicos y otros semejantes con valor histórico especial. Actualmente, y de acuerdo con la definición elaborada por la Conferencia Mundial de la Unesco sobre el Patrimonio Cultural celebrada en México en el año 1982, su significado es más amplio:
El patrimonio cultural de un pueblo comprende las obras de sus artistas, arquitectos, escritores y sabios, así como las creaciones anónimas, surgidas del alma popular popular,, y el conjunto de valores que dan sentido a la vida, es decir, las obras materiales y no materiales que expresan la creatividad de ese pueblo; la lengua, los ritos, las creencias, los lugares y monumentos históricos, la literatura, las obras de arte y los archivos y bibliotecas.
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Ficha
10. Descubramos nuestro patrimonio cultural
Clasificación ¿SABÍAS QUE...?
del patrimonio cultural El patrimonio cultural se clasifica en dos grandes grupos: material e inmaterial.
Patrimonio cultural material Es el conjunto de monumentos y colecciones de objetos, que se conservan principalmente en los museos. En el e l Perú, el patrimonio cultural material se diferencia, principalmente, de acuerdo con dos criterios:
a. Por el tipo tipo de bien material: a r U w b x 2 / y l . t i b / / : s p t t h
Patrimonio material inmueble
Son los bienes culturales que no pueden trasladarse. Abarca los sitios arqueológicos: huacas, templos, cementerios, andenes, así como las edificaciones coloniales y republicanas.
C h a n C h a n
Patrimonio material mueble
l h e a 4 J 2 / y l . t i b / / : s p t t h
Incluye todos los bienes culturales que pueden trasladarse de un lugar a otro. Por ejemplo, pinturas, ceramios, textiles, monedas, documentos, libros, mobiliario, entre otros.
DA D ES V I D AC T I V
Máscara del Señor Señor de Sipan Sipa n
El Minis El M inis terio ter io de Cult Cult ura ura h haa desarr des arrolla ollado do un sist ema ema par part t icipati icip ativo vo paraa elabo par elabora rarr u n i nve nventa ntario rio de de la lass manii fe man fess ta tacio ciones nes y exp expres resion iones es c ult ult ura urales les,, al qu al qu e le es e s tá tá lla llama mando ndo Decla De clarat rat orias orias del Pa trim t rimon onio io Cul tur t ural al de la de la Na Nación ción (P (PCN CN ). Es t e siste sistema ma permi pe rmi te te que que se sean an lass comu la co mu nidad nidades es de por por tad tadore oress qui uiene eness decid d ecidan an qué exp expresi resión ón de su pat rimon rim onio io c ult ult ur ural al inmate inm ateria riall pos post t ular ular par araa ser ser dec dec larada larada como co mo Pa Pa trim t rimon onio io Cul tur t ural al de de la Nac ión. ión. En el sigu sigu ien ie n te enlac en lac e se se pued puedee ver un ver unaa guía para pa ra ayu dar a dar a las las comun com unida idades des en en es es te te proce pro cesso: h tt ttpps:// s://bit. bit.ly/ ly/2lDi 2lDi2Jx 2Jx
En grupo clase 1. Programen una visita, con ayuda de su profesora o profesor, a algún lugar histórico o museo de su localid localidad ad y alrededores. El día de la l a visita, observen si el lugar cuenta con algún patrimonio cultural. Anoten el nombre de los lugares. l ugares.
Patrimonio cultural material 2. En clase, completen un organizador sobre el patrimonio cultural de su localidad y alrededores.
Mueble
Inmueble
3. Describan en qué estado se encuentra dicho patrimonio. patrimonio. Luego, Luego, respondan: ¿qué ¿qué acciones podrían podrían realizar las y los estudiantes en defensa o a favor del patrimonio?
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Capítulo
4. Identidad, cultura y relaciones interculturales
b. Por la época en que fue originado: Patrimonio arqueológico:
v C U s a s 2 / y l . t i b / / : s p t t h
Está conformado por los objetos y monumentos de la época prehispánica. Por ejemplo, Kuélap, Chavín de Huántar.
0 p 2 1 n K 2 / y l t . i b / / : s p t t h
Huaco moche moch e
Choquequirao Patrimonio histórico:
Se refiere al patrimonio material de las épocas colonial y republicana. Por ejemplo, la casona Recavarren.
F F Q p e s 2 / y l t . i b / / : s p t t h
Z X t b l V 1 / y l . t i b / / : s p t t h
a d e r a B a n d e r a i e p e n d n c i l a i n d e p
Palacio de Torre Tagle
Otras categorías de patrimonio cultural material Patrimonio cultural subacuático: z 4 w E Q K 2 / y . l t i b / / : s p t t h
Son todos los vestigios de la existencia humana con carácter cultural, histórico y arqueológico que han estado total o parcialmente sumergidos en el agua, en forma periódica o continua, por lo menos durante cien años. Adaptado de: https://bit.ly/2uvjpPK
Patrimonio industrial: Son todos los bienes inmuebles y muebles adquiridos o producidos por una sociedad con relación a sus actividades industriales de adquisición, producción o transformación; a todos los productos generados a partir de estas actividades y el material documental relacionado.
U m Z T E I 2 / y l . t i b / / : s p t t h
Adaptado de: https://bit.ly/2uvjpPK
Patrimonio cultural documental:
9 y w q m y 2 / y l t . i b / / : s p t t h
Se refiere a la documentación que se conserva en archivos e instituciones similares. Incluye libros, periódicos, revistas y otro material impreso, guardados, principalmente, en bibliotecas. Incluye también documentación en formato de grabaciones, medios digitales, audiovisuales y otros. Adaptado de: https://bit.ly/2uvjpPK
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Ficha
10. Descubramos nuestro patrimonio cultural
o f q P 7 s 2 / y l . t i b / / : s p t t h
Patrimonio cultural inmaterial Llamado también cultura viva, está constituido por los usos, representaciones, expresiones, conocimientos y técnicas que son transmitidos de generación en generación, a través de demostraciones prácticas o de manera oral. Se clasifican en los siguientes tipos:
D a nza de l a s t t j i er a s je Clasificación
Ejemplo
Lugar
• Lenguas y tradiciones orales
• La Eshuva o cantos rezados Harákmbut Harákmbut de la etnia Huachipaire
• Madre de Dios y Cusco
• Fiestas, celebraciones y rituales
• Peregrinación y Festividad del Señor Cautivo de Ayabaca
• Piura
• Música y danzas
• Huaylash wanka
• Expresiones artísticas plásticas: arte y artesanía
• Conocimientos y prácticas relacionadas con el tejido y el uso de la manta blanca
• Huánuco
• Formas de organización y de autoridades tradicionales
• Vigawantuy
• Huancavelica
• Prácticas y tecnologías productivas
• Conocimiento y prácticas ancestrales de manejo de la totora
• Puno
• Conocimientos, saberes y prácticas como la medicina tradicional y la gastronomía
• Conocimientos y usos tradicionales del ayahuasca ayahuasca
• Toda la Amazonía
• Los espacios culturales de representación o realización de prácticas culturales
• Picantería arequipeña
• Arequipa
• Obras de grandes maestros, sabios y creadores
• Obra musical de María Isabel Granda y Larco (Chabuca Granda)
• Perú
• Junín
Las costumbres y normativas tradicionales también se encuentran dentro de la clasificación del patrimonio inmaterial, pero hasta mayo de 2018 ninguna de sus expresiones ha sido declarada como patrimonio cultural inmaterial. Debemos señalar que el Estado se encarga de declarar oficialmente un patrimonio cultural inmaterial como Patrimonio Cultural de la Nación.
DA D ES V I D AC T I V
Individual 1. ¿Qué expresiones expresiones del del patrimonio cultural inmaterial inmaterial conoces? conoces? 2. Así como en el caso del del abuelo de Carlos y Maruja, ¿conoces ¿conoces a alguien cercano cercano que sea sea representante representante o que participe de algún patrimonio cultural inmaterial? 3. ¿Consider ¿Consideras as que alguna expresión expresión del patrimonio cultural inmaterial inmaterial conocido podría estar estar perdiéndose?, perdiéndose?, ¿a qué consideras que se debería esto?
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Capítulo
4. Identidad, cultura y relaciones interculturales
Mapa de las expresiones del patrimonio cultural inmaterial
Consideraciones
En este mapa se presentan las expresiones del patrimonio cultural inmaterial que han sido declaradas patrimonio cultural de la nación y que pertenecen de manera específica a una o más provincias de un departamento. Con una expresión cultural Con 2 a 3 expresiones Con 4 a más expresiones
DA D ES V I D AC T I V
En equipo 1. Observen el mapa. Luego, Luego, realicen realicen las siguientes siguientes actividades: a. Seleccionen una de las expresiones expresiones culturales y averigüen más sobre ella en el siguiente enlace: https://bit.ly/2Dh1j98 b. Preparen una presentación presentación en la que expliquen en qué consiste esta expresión del patrimonio cultural y por qué ha sido elegida como tal.
Individual 2. Investiga sobre expresiones culturales de tu región región o de otras regiones que podrían ser propuestas para ser declaradas Patrimonio Cultural de la Nación.
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MÁS INFORMACIÓN Mapa audiovisual del patrimonio cultural inmaterial peruano, con enlaces a videos, registros de audio de canciones, relatos y libros sobre patrimonio cultural inmaterial del Perú. http://mapavisual.cultura.pe/ En este mapa se presentan las expresiones del patrimonio cultural inmaterial que han sido declaradas Patrimonio Cultural de la Nación y que pertenecen de manera específica a una o más provincias de un departamento. http://geocultura.cultura.gob.pe/geo/inmaterial
Ficha
10. Descubramos nuestro patrimonio cultural
Cerámica awajún: patrimonio cultural inmaterial
F 3 y f X K 2 / y l . t i b / / : s p t t h
En la cultura awajún, la producción de cerámica está a cargo de las mujeres. Según un mito awajún, Nugkui, madre de la tierra, enseñó a las mujeres awajún a vivir en armonía con la naturaleza, al transmitirles los saberes necesarios para sembrar, cuidar de las plantas y de las semillas, criar a los infantes y atender y mantener unida a la familia.
naa sa n e sa ú j n a r t wa j r a w j e r M u
Las alfareras deben demostrar respeto por Nugkui para evitar que esta se sienta maltratada o celosa, y que las castigue perjudicando su producción. Para lograrlo, siguen un conjunto de ritos y prohibiciones en el proceso de extracción de la arcilla y las plantas que se usan para la elaboración de la cerámica. Esta se produce en tres fases: primero, los elementos del bosque se recolectan. Segundo, se transforman en vasijas por el modelado y la cocción. Tercero, las vasijas se caracterizan caracterizan con diseños que expresan su utilidad y les dan sentido y belleza. La alfarería awajún es una forma de mantener un vínculo con el dékamu (ʻconocimiento profundo sobre la selvaʼ) entre generaciones de mujeres. Las ceramistas comparten su arte dentro de las redes familiares, pero, al mismo tiempo, mantienen secretos y transmiten ciertos conocimientos solamente a las personas que les son más cercanas. Al fortalecerse la producción artesanal, se fortalece también la identidad, ya que los conocimientos ancestrales están íntimamente ligados a la cultura y a la continuidad de su lengua, pues los insumos, las herramientas, las técnicas y las piezas se denominan en lengua awajún. Por esos motivos, los conocimientos sobre cerámica awajún han sido declarados Patrimonio Cultural de la Nación en febrero de 2017. Adaptado de: https://bit.ly/2qmgV3j
DA D ES V I D AC T I V
Ahor a que has conocido div er sas expr esiones d deel patr imonio cultur al del Per ú, podr í í a ser r eel momento de or ganizar una excur sión f amiliar o un paseo d dee la institucion educativ a con el f in de conocer dir ectamente alguna f estiv idad que se r ealilizza en tu r egión, apr ender alguna de las danzas, técnica tr adicional o quizás explor ar r een Inter net una expr esión que te hay a llamado la atención. Conv er sa c co on tus f amiliar es o t tu us pr of esor as y y p pr of esor es y su sugiér eles r ealizar r eesta v isita par a v er r ssi pueden planif icar r lla excur sión dur ante este año.
En equipo 1. Las expresiones culturales declaradas como como Patrimonio Patrimonio Cultural de la Nación están agrupadas en nueve categorías distintas. Formen nueve grupos; a cada uno se le asignará una de las categorías. categorías. a. Elaboren un listado de las expresiones expresiones culturales culturales de su categoría categoría con la ayuda del siguiente cuadro: cuadro: https://bit. ly/2Dh1j98 b. Escojan una de las expresiones de esa categoría y preparen un trabajo escrito y una exposición para presentar en clase la información que encuentren en el siguiente enlace: http://geoc http://geocultura.cult ultura.cultura.gob ura.gob.pe/geo/inmate .pe/geo/inmaterial rial 2. Presenten en clase con la ayuda de fotos, dibujos y videos los detalles de la expresión cultural que han escogido.
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Capítulo
4. Identidad, cultura y relaciones interculturales Patrimonio Mundial Cultural y Natural
¿SABÍAS QUE... Q UE...?? 2 1 2 na i a 2 El mapa d e la pág n r i f ic a n t fi e id e n i t rm t s p e rm noo s n noc ida s ec o no s r ec n e s r sio n e si r e xp r e xp s e la s naa n s u Noo e s ra u r al. N u t l u nio c u riimo ni r t c omo pa t u e naa d e la s q u n ea u c o s ea sc s u e Cu sa q u e sa r e rp r soo rp s s.. ellla s e e vado d e l va el e ro e ú m e ro nú n n n raa u r n t e n nc c o nc n t a la se n e e s r e roo, p r u ad r e c u n t i n siigu e El s n n u s,, c o n nc i c ia s v n ro vi r p ro n po r c ió n riibu c r t d si t noc ida s ec o no s r ec n e s r sio n e si r e xp r t o t al d e 30 e xp 7. 1 . 200 7 e 2 yo d e s d e ma yo ell m e s t a e haa s t h Provincia
exxpresiones Número de e recococidas
Urubamba
5
Calca
5
vilcas Chumbi vi
5
Paucartambo
4
Canas
4
Quispicanchi
3
Espinar
2
Canchis
1
Anta
1
TOT A L
30
A W s k u M 2 / y l . t i b / / : s p t t h
Ante la necesidad de identificar los bienes inestimables e irremplazables de las naciones y de apoyar a los Estados en su conservación, la Organización de las Naciones Unidas (ONU) aprobó la Convención para la Protección del Patrimonio Mundial Cultural y Natural y encargó a la Unesco administrar su cumplimiento. Como parte de esa labor, la Unesco elaboró una Lista del Patrimonio Mundial. Actualmente, la lista cuenta con 936 sitios inscritos, de los cuales 725 son bienes culturales, 183 bienes naturales y 28 bienes mixtos, situados en 153 países. Cuando un bien entra en esta lista, el compromiso de protección de estos por parte de los Estados es supervisado regularmente por la Unesco. Perú cuenta con doce sitios inscritos, de los cuales seis son bienes culturales; dos, bienes naturales; y cuatro, bienes mixtos.
erú: Sitios inscritos en la Lista de Patrimonio Mundial Culturales Centro histórico de la ciudad de Arequipa Centro histórico de Lima Ciudad del Cusco Ciudad Sagrada de Caral-Supe Líneas y geoglifos de Nasca y Pampas de Jumana
naa d e la s n s u i t ’i e s ri t r va i al d e Q ou llu s t v t e s El f e s d e la n e s rac io n eb l b ra el e e e c r t a n t s impo r má s nc ia vi d e nc e e vi e s u e s e e na i a, e n la q u ndd n sidad a n eligio si r el s, no i o s, ndd n s a n e s ella r e u t e s t u s t u i t u ri r í t sp í s e sp u t l o a lo s e ell c u e u t l o rma s d e c u n foo rm zc lado c o n f em e zc r em n t e n e vi i idad s e s t v t e s n la f e s, e n má s, em noo. Ad e t ia n ri si t r c n sió n e si r e xp r e xp n y e za i ac ió n y ni z rga n vaa r la o rg r v se r e edd e ob s e pu s d e é s v é raa v r s, a t n e s, naac io n s o n ebblo s e s pu d e lo s sa n la e sa r e xp r e e u e e xp zaa s q u siic a y la s da n z s la mú s. ebblo s. e s pu s t o s t e s e e ra u r al d e u t l u n c u i f ic ac ió n n t fi id e n
s a í r o g Naturales e t a Parque Nacional Huascarán c Parque Nacional del Manu r o p Mixtos s e Parque Nacional del Río Abiseo n Qhapaq Ñan, sistema de caminos andinos e i Santuario histórico de Machu Picchu B Sitio arqueológico de Chavín
Culturales en peligro Zona arqueológica de Chan Chan
124
Ficha
10. Descubramos nuestro patrimonio cultural
COMPROBAMOS LO QUE APRENDIMOS
1. En tu cuaderno, responde las siguientes preguntas y, luego, muestra las respuestas a tu profesora o profesor. a. ¿Qué es el patrimonio cultural? b. ¿Por qué es importante el patrimonio cultural? 2. En esta ficha se afirma que “el conocimiento de las expresiones culturales contribuye a construir una ciudadanía abierta a la diversidad, ya que promueve el intercambio de valores entre culturas y fortalece las relaciones entre las ciudadanas y los ciudadanos a partir del mutuo respeto”. Luego de haber trabajado la ficha, en la que has podido conocer distintas expresiones culturales, ¿podrías explicar en tus propias palabras hasta qué punto esto se ha producido en tu salón de clase? 3. ¿Qué alternativas concretas podrías promover para defender el patrimonio, darlo a conocer y poder intercambiar valoraciones y conocimientos con otras personas?
REFLEXIONO SOBRE MI APRENDIZAJE
ancia le ta mpor t ¿Qué i im confiero a los bienes eriales e te ma t eriales de te inma t omunidad co mi c que podrían e del te formar par t tural trrimonio cul tu pa t erú? Pe del P
¿De qué manera mis ueden pu tudes p tii tu ac t trribuir a la con t ación del va conser v tural? trrimonio cul tu pa t
o con trraba j jo El t a ficha ta es t udado yu ¿me ha a y alecer mi ta a for t tiidad como iden t peruana o peruano?, ¿por qué?
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Capítulo
4. Identidad, cultura y relaciones interculturales C HA F I C
C HA F I C
1 1
1 1
Conocemos
a personas de distintos lugares
¿Qué vamos a aprender?
ión en secundaria, c a m r o f e d s o ñ a s o t s Durante e arnos con quienes n o i c a l e r y r e c o n o c a aprendemos ta ficha otras y nosotros. En es s o n n o c a í d a a í d s a l e otros comparten las au ñeras y compañeras d a p m o c n o c s o n r a l u c viin l v enta analizaremos cómo, a lorarnos, de darnos cu a va v e d d a d i l i b i s o p a l enemos bién orígenes culturales, t lturales, así como tam u c s o p i t o e r e t s e r a n o ís. s, cuesti l de otras partes del pa a de nuestras diferencia r u t l u c a i c n e r e h a d a i ar va alorar la rica y v va y v aprender y
Amigas y comp eti
doras
Alr ededor de la s 5:0 0 0 a.m., Susana est aba t r ro encuent r ra f r re n t ando en el p t e al lug ar dond ar que que se e s e h ospeda. De pr o de una de las z n t o, se le r ompió apat illas. No le el pasador quedó ot r ro y r eg r r esar r aa po r e m e d i o que de j jaar r d ner se ot r ra s. de ent r r enar Cuando est aba pidiendo la llav e de su habit ac j jo ov en de r eo j jo ión en la r ecepc o. La habí a v ist ión, v io a una o e l d í a a n t al mismo t iemp er ior , por que am o a r eg ist r ra r se e bas habí an lleg n el hot el. La j jo a d o ca s i su ent r re nador . ov en t ambién s Susana sonr ió alí a a ent r re nar , pensando que, si n como ella y ent pr obablement e r re naba ex t tr r a . S e r a t an af anosa u ent r re nador y compet idor a q a le habí a dicho ue v ení a de Piu que habí a una r a y que er a mu y buena. �Recuer de que el desay uno se sir v v e de 6 a 10 de la m añana �le di jo jo la r ecepcionist a a Susana mient r ra s le ent r re g aba la lla v e. La j jo ov en escuchó la r ecomendación , mir ó a Susana y le di jo jo: �Ent onces, seg ur o ser emos las pr imer it as. Ambas r ier on. L a j jo ov en apr ov echó par a pr esent ar se, le d i jo jo que se llamab a Lucí a, er a de Los Ór g ga nos, Piur a, y q ue er a la pr imer a v ez que est aba en Lima ; que
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Ficha
11. Conocemos a personas de distintos lugares
vos Escolares os Depor t tii vo g e u J s o l e d n ó l tl t a ta t n la final de la Pe val era una chica de había clasificado en al ri va p i c n i r p u s e u q o h c i r le había d r. y que su en t trrenado teemprano a en t trrena y t y u m a b a ta t n a va v e l e s Arequipa, que iñándole un o j joo. u g , o jo j i d e l � ú tú t r e s s �Así que esa debe i o n a d o l o mi s mo c n e m a í b a h e l r o d e su en t trrena Susana le con t tóó qu ás fuer t tee y con más m o c o p n u z e ve v a ta t s vieron a reír, e vool vi con t tóó lo que le e y ambas v l a n a s u S . s a ta t n u ju j r tó a corre vii tó in v confianza. Lucía la us pasadores. Lucía. Y con un había pasado con s o jo j i d e l � e u q o to t l a s lo arreglamo ñ os �No t tee preocupes, ía que los arequipe b a s a Ya Y � . a m e l b o r vió el p vi par de nudos, resol t toodo. no eran buenos en con t tóó a Susana e l a í c u L , e u q r a p l e an e n rio, mien t trras t trro t taab a ta t n e m o to del mar y que c l e ladi to d l r a a s a e b p a d A e u q e u q , a Taalar to de T un dis t trri to días en la arena. s o que Los Órganos era l s o d o to t r e r r o c a r i mien t too era sal par t tee de su en t trrena su región t teenía n e i b i s , e u q y , a p i u e ella era de Areq Había Susana le con t tóó qu edaba en la sierra. u q e u q , l a ta t i p a c a l vido en vii vi ía v ca había en t trrenado n u n cos t taa, siempre hab o r e p , a p i u q e r yaas de A t trras pla y ido a Mollendo y a o a. corriendo en la aren i, como l. Aunque no para t ti i c í f i d s á m r e s e b e �D jo. t tee ¿no ? �le di jo r e u f s á m s e r e , a n e eres mor vaamen t tee en on nue v Luego, se encon t trrar veersando... n v yuuno y siguieron co el desa y
¿Qué tan importante es la cultura cuando conocemos a otras personas?, ¿por qué? ¿Tenemoss dificultades cuando nos ¿Tenemo relacionarmos con personas de otras culturas?, ¿por qué? ¿Qué podemos hacer para que en nuestro país mejoren las relaciones entre personas de distintas culturas?
p t o c e s
C o n D D A L D I T A S N P O D E T U R T I P I D L S O C U R E A L E E T U R E S L T C U
c l a
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CU LT U RA MAY OR IT ITA A RIA CU LT U RA M INORIT ITA A RIA
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Capítulo
4. Identidad, cultura y relaciones interculturales
La identidad cultural
APRENDEMOS
Nuestr as identidades cultur ales coexisten, complementándose, chocando o e enntr ando en competencia. Como per sonas, tenemos la opción de explicitar r aa las y los demás nuestr as distintas identidades cultur ales.
En primero de secundaria vimos que la cultura era como “el agua para el pez”, al referirnos a que, por lo general, no nos damos cuenta de nuestra cultura hasta que salimos de ella. Otra metáfora para referirnos a la cultura es entenderla como “los lentes a través de los cuales miramos el mundo”. Así, es a partir de la cultura en la que hemos crecido que sabemos qué esperar de las y los miembros de nuestra familia, de nuestro vecindario y de la sociedad en la que vivimos con ellos, aprendemos nuestras mutuas responsabilidades y cómo comportarnos en los diferentes espacios sociales. La cultura es también un factor o un elemento de nuestra identidad, ya que nos da un sentido de pertenencia a un grupo con el que compartimos una historia en común, un lenguaje, la forma de hablar, de pensar o de actuar. Además, se transmite de generación en generación.
va para ti? ltural más significati va u c d a i d t n e d i a l s e l á u C ¿
DA D ES V I D AC T I V
Ahora bien, la identidad cultural no es única. Es decir, podemos tener una identidad cultural como piurano o arequipeño, pero eso no nos hace idénticos a todos los piuranos o arequipeños, respectivamente. Otra identidad que tenemos es la de ser adolescentes, y la cultura de nuestro grupo de edad nos permite relacionarnos más fácilmente con gente de ese mismo grupo, a pesar de que no seamos del mismo lugar. Así, una identidad cultural es aquella que nos hace sentir parte de un colectivo con rasgos en común, que son importantes para nuestra vida y que nos diferencian de otros grupos.
Individual 1. ¿Por qué crees crees que fue fácil para para Susana y Lucía interactuar interactuar cordialmente? cordialmente? Si fuera tu caso, ¿cómo habrías reaccionado reaccionado frente a un o una rival?, ¿por qué? 2. ¿Cómo crees que seguirá la historia? ¿Podrán ser amigas?, ¿por qué?
En pares 3. ¿Han conocido a una o un adolescente adolescente de un contexto contexto distinto al al suyo y han empezado a conversar? conversar? ¿Qué ¿Qué aspectos llamaron su atención? ¿Compartían las mismas costumbres? ¿Se sentían muy diferentes o muy similares?, ¿por qué? Compartan la respuest respuesta. a.
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Ficha
Otro aspecto que aprendimos en segundo de secundaria es que la cultura está en constante cambio. De la misma manera, la identidad cultural está también en cambio permanente. Eso no significa que dejemos de ser piuranos o arequipeños, sino que, en determinadas situaciones, una identidad cobra más o menos peso en distintas circunstancias. Por ejemplo, ni Susana ni Lucía han mencionado su religión en su conversación inicial. Eso no necesariamente significa que la religión no les interesa, sino que hay otros aspectos que les resultan más significativos para ellas en su primer encuentro. Si alguna de las dos resulta en los primeros lugares y le toca ir a representar al Perú en una competencia internacional, el hecho de ser peruanas pasará a ser una identidad cultural más significativa que su región o lugar de nacimiento. Finalmente, la cultura es una manera de ver a las otras y los otros, de tomar conciencia de lo que nos diferencia, pero también de lo que nos une como seres humanos. En ese sentido, compartir este vínculo hace posible tener una amistad con cualquier persona.
DA D ES V I D AC T I V
11. Conocemos a personas de distintos lugares
DATOS IMPORTANTES Los censos nacionales proporcionan datos importantes sobre las características de la población y del país. Esta información informaci ón permite identi ide ntific ficar ar, entre otros o tros aspectos, aspect os, la necesidad de los servicios sociales teniendo en cuenta el crecimiento de la población. En el Perú, el dato relativo a la et nicidad se recogió recogió solo hasta has ta el año 1940. En ese entonces, el término era era raza, que implicaba implicaba básicamente el color de piel y no el sentido histórico de pertenencia cult ural ural.. Recién en el año 2017 2017 se ha vuelto a considerar consid erar este aspecto en el censo nacional.
GLOSARIO iaa i nc n e nc e n r t e r laa p e e a l r e e i r e f i D A D S e I D e r e C I N T e r t E e c ompa r u u po q r u n g r a u n lo l l o u n e l ndo e n i e nd oc no n o c ec e r s r s e e r r b m u t t s s o c y s y s o t i i b háá b h e r s e na r ioo na i lac e la edd e r e e u n.. P u n ia c om ú r ia t o r si t n e h i e n ig e r ig o r naa n u a, u ng u naa l e ng n u r u i r r t a r p m o c e d o ho h c ec e h l h l a n n é i i b m t a n y ió n i ig l g ió e l naa r e n ), u na n i ada ), mag i im l o i ea l r ea iaa ( r i nc nd e nc e nd c sc a s e. r s e. na r r na e o ado r i r s e s t t e s rma s d e v e foo rm f ). 0 ). 0 0 0 0 2 0 y.. ( 2 n y hoo n h s,, A n t n s iddd e n : G i T omado d e : ). sa s i ada ). v i a e e v n r e ióó n i c ic edd i . 3. 3 ; 9; 9 o lo l u t í í p a c (c ( . a í g o o l l o o i i c c o o S -315. 7 31 7 7 l, pp. 2 7 ia l, r ia zaa Ed i t o r iaa n z A l i : A id : Mad r id
En equipo 1. De la lista lista que se presenta a continuación, qué aspectos de la identidad cultural son importantes, según tu punto de vista. Copiálos en tu cuaderno y si te parece que hay otros, agrégalos.
Aspectos de la identid Aspectos identidad ad cultur cultural al que que son son importantes para los y las adolescentes: Lugar de origen (comunidad, provincia, región, país) Equipo Eq uipo deportivo preferido Religión
•
Etnicidad Género Tipo de música preferida Otros
• •
•
•
•
•
En grupo clase 2. Compartan los aspectos aspectos que se han mencionado mencionado y hagan una lista final que tenga tenga todos los aspectos aspectos de la identidad cultural que consideren importantes. importantes.
Individual 3. Elabora en tu cuaderno cuaderno un cuadro en el que figuren todos todos los aspectos acordados entre toda la clase. Llena en este la identidad cultural que te define. Sigue el ejemplo del caso de Lucía: 4. Comparte con una compañer compañera a o un compañero compañero los aspectos que te sientas en confianza de compartir. Piensa por qué no sucede lo mismo con otros temas.
Lugar de origen vo preferido tii vo Equipo depor t dee música preferida Tiipo d T o xo Se x Religión nicidad tn E t trros O t
Piura Alianza Sullana Salsa Mu j jeer Ninguna Afroperuana ...
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Capítulo
4. Identidad, cultura y relaciones interculturales
¿SABÍAS QUE...? Si no se conoce J Ju un í n, mucha g ent e p pu uede pensar r q que e ess u un na r eg ión est r ri ct ament e ser r ra na, por que s su u capit al es Huancay o, y y la la may or í a de sus pr ov incia iass est án alr ededor r d del V alle del M ant ar o. Es cier t to que s su us siete pr ov inc incias que está tán n en la sier r ra (H (Hu uancay o, Concepción, J Jaauja, J Ju un í n, Tar ma, Y auli y Chupaca ) son pobla lad das por r d descendient es quechuas; sin embar g go , dos de sus p pr r ov incia iass, Chanchamay o y y S Sat ipo, s see u ub bican en la c ceeja de selv a ( 400 a 1000 m mss. n. m ) y .) y o ocupan más del 50 % del t er r ri t or io. io. En ellas v iv iv í an o or r ig inalment e solo lo loss pueblos ind í g ge nas nomat sig ueng a, k ak int e, y anesha y Super f fici i cie Emigr antes asháninca. DesPr ovincia K M2 % de hace v ar ias Total 44197,2 ,233 100,00 décadas han l lle le-Huancayo 3558,1 8,05 g ado “colonos” Chanchamayo 4723,4 10,6 ,699 pr ocedent es de Concepció ión n 30667,52 30 6,94 la sier r ra , lo que J au ja 3749,1 8,4 ,488 ha g ener ado Junín 2360,0 ,077 5,3 ,344 una c co onv iv encia Satitippo 19219,48 43,49 en esos t er r ri t o- Tar ma 2749,1 ,166 6,2 ,222 r ios ios, no sie iem mpr e Y auli 3617,35 8,18 f ácil. Chupaca 1153,0 ,055
2,6 ,611
DA D ES V I D AC T I V
Individual 1. En la historia inicial ¿has detectado algún estereotipo?, explícalo. 2. Elabora un listado de cinco estereotipos culturales que hayas escuchado o usado. Analiza en qué se basan estos estereotipos. ¿Cuál crees que es el origen de esos estereotipos? ¿Realmente somos conscientes del posible daño que puede implicar dejarnos llevar por los estereotipos?, ¿por qué?
En equipo 3. Compartan sus respuestas a las preguntas anteriores. 4. Si tienen la oportunidad de ir a un espacio en el que participan adolescentes de diferentes lugares, ¿cómo harían para conocerlos y aprender su cultura?
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Estereotipos
culturales
Así como existen estereotipos de género que dañan las relaciones entre mujeres y hombres y promueven la discriminación, también existen estereotipos culturales. Estos se vinculan con la percepción u opinión sobre un grupo cultural que son aceptadas comúnmente y que pretenden definirlos. En realidad, estos estereotipos simplifican o exageran ciertas características del grupo o de sus miembros. En otras palabras, mediante los estereotipos culturales, se distorsiona, intencionalmente o no, lo que son las personas integrantes de un grupo cultural. Los estereotipos, en todos los casos, exageran las características de las personas y pueden dificultar nuestras relaciones con ellas. Por ejemplo, Lucía, al ser afroperuana y atleta, podría ser fácilmente inducida a desarrollar solo sus habilidades como deportista, con lo que sus expectativas sobre su desarrollo personal, tanto en su familia como en la institución educativa, quedarían reducidas. A Lucía, además, le gusta mucho la matemática y es muy buena en ello, por lo que, aunque es todavía temprano para decidir qué va a estudiar cuando termine la secundaria, está pensando en alguna rama de ingeniería. Ella va a tener que planear cómo cumplir estos sueños, pues en su familia nadie ha ido a la universidad. Por lo pronto, ha viajado por primera vez a Lima Li ma para poder competir en el deporte que le gusta, y lo ha hecho sola porque sus familiares no cuentan con el dinero suficiente para acompañarla.
Ficha
Susana, quien es arequipeña, viajó a Lima para la pentatlón. Está un poco preocupada porque piensa que los demás la consideran “creída”, siguiendo la absurda creencia que se tiene sobre los arequipeños, según la cual son “orgullosos” y “creídos”. Fue muy bueno que se haya producido el encuentro con Lucía para romper el hielo y empezar a conversar con alguien que quizás no hubiera conocido de no ser por esa oportunidad. Gracias a que su familia tiene recursos económicos suficientes, su mamá y su hermano menor han viajado para verla en la competencia. La organización de los Juegos Deportivos Escolares ha alentado que las y los participantes se conozcan e interactúen, a través de actividades recreativas orientadas al conocimiento mutuo. Sin embargo, muchas/os han tenido la misma actitud que Lucía y Susana y han preferido formar grupos de gente más “parecida” a ellas/os, como quienes participaron del evento en años anteriores. ¿A qué se deberá esto?
¿SABÍAS QUE...?
laa n l soo n s s e s la r e c o la E s c s s o vo v i t r r o po p e D s s o g e eg u a l s J u Loo s L laa c n l e n l a ia i c i i f o l a na n o io i c c a n iaa i s n c e n t va v i ado s r i m p e t c o m s y p r i c o s l b ú ú p s s o io i g eg e l l o c e d s e s n iaa n t e e n u d i n t s t t e s a n u a l m e n n a pa p i c i t r a pa p s í a pa p l d e t odo e l s.. vaa s i v r t po r s d e po a n i l l p i c c s i d e c c r r o t t a c t ado l E s t s d e l iddad e s r i ioo r r i laa s p r n ióó n i c c a c U na d e l Ed u a la l e d n n ó ió i c c o m m o r r laa p s l ioo r i e r t r u a no e s p e r i n i s t M l E . r. r a la l o c c s s e e t r r o p l d e po l c i a y e l F í s i n c o n e l ióó n i c naa c rd i n o rd o c n e , n, n ó ió i c c a c u saa d l s d e E e,, i m p u e r t r o po p e D l l e d o n a u r r e e s t o P u t i t e n e s t v e jóó v n s t I n s j loo s d e l n n o d , o vo v i t t a m r r o fo f o io i c u spa c p e e s s y s u s t e s t e s r i c s mo t e s d a d id i l i i b b a ha h s u u s n a la l l roo l ioo i c sa r r spa c pa d e sa n e s n u l e n a t n e m y a c i i s í í f n n ó ió i c o nd i c l.. raa l r u l t u c r c e r roo e i n t r eg u s eg 2 5 r w G b 5 /2 b y/ 2 l. y i t t /b i s:/ b :/ p s t : h t mado d e : To m
11. Conocemos a personas de distintos lugares
MÁS INFORMACIÓN
Los siguientes enlaces presentan videos cortos (de menos de cinco minutos) sobre los Juegos Deportivos Escolares.
https://bit.ly/2RmGOf0; https://bit.ly/2yH7vUU; https://bit.ly/2Rt21nz; https://bit.ly/2yIyTl6; https://bit.ly/2PxwQtU
DA D ES V I D AC T I V
En equipo 1. Miren los videos que se recomiendan en “Más información”. Luego: a. Elaboren una lista de lo que han aprendido sobre los Juegos Deportivos Nacionales. b. Identifiquen lo que necesitarían necesitarían averiguar para saber por qué los Juegos Deportivos Nacionales son un espacio de intercambio y aprendizaje con estudiantes de las distintas regiones del país. c. Identifiquen a estudiantes de su institución educativa o de otras de su localidad que hayan participado en los juegos, de ser posible en los niveles más altos: nacional o macroregional; y pregúntenles sobre su experiencia al respecto. d. Busquen a las y los docentes y especialistas especialistas responsables de la participación en estos juegos a nivel de su institución educativa y de la UGEL y háganles las preguntas respectivas. respectivas. e. Con las respuestas respuestas que hayan conseguido, preparen prepare n una presentació presentación n ante toda la clase.
En grupo clase 2. Cada grupo realiza su presentación. presentación. Luego, Luego, a partir partir de todas las presentaci presentaciones: ones: a. Identifiquen los l os aspectos positivos que tienen los juegos deportivos para favorecer un intercambio intercultural y que podrían recuperarr ustedes en su institución educativa. recupera b. ¿En qué forma los estereotipos culturales afectan nuestra interrelación? c. Sugieran qué podría mejorar en la organización de los juegos para que sea la mejor experiencia intercultural posible.
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Capítulo
4. Identidad, cultura y relaciones interculturales
La interculturalidad y las culturas mayoritarias y minoritarias En segundo de secundaria, vimos que la interculturalidad es una relación de diálogo y aprendizaje entre diversos grupos étnico-culturales que comparten un espacio y se reconocen como iguales, valoran positivamente sus diferencias culturales y construyen algo nuevo juntos. Sin embargo, en la mayoría de las sociedades, los grupos culturales no interactúan entre ellos considerándose como iguales. Algunos grupos tienen mayor prestigio y su cultura es considerada cons iderada más má s “avanzada”. “avanzada”. A estas se le llama llam a culturas mayoritarias .
Luego de haber comprendido lo que significan los estereotipos, recuerda veez que la última v has utilizado uno al momento de conocer vaa persona. a una nue v ¿Qué hubieras podido hacer de diferente?
Con culturas minoritarias se designa generalmente a las culturas de grupos marginados o vulnerables que viven a la sombra o sometidos por la “cultura mayoritaria”. El término minoritario no no implica necesariamente que sus integrantes sean menos en cantidad, sino, más bien, que sus sistemas de valores y estilos de vida diferentes, y a veces incompatibles con los de los grupos dominantes de la sociedad, son considerados menos valiosos o “atrasados”. En general, las culturas minoritarias corresponden a:
Pueblos autóctonos o indígenas, cuyo linaje se remonta a los habitantes aborígenes del país.
DA D V I D AC T I V
Minorías territoriales, grupos con una larga tradición cultural.
Minorías no territoriales o nómadas, grupos sin vínculos especiales relacionados con un territorio.
Inmigrantes de países o pueblos considerados “inferiores”.
En equipo Al finalizar la competencia, Lucía y Susana quedaron en primer y segundo lugar, respectivamente, y, junto con otra chica de La Libertad, que quedó en tercer lugar, fueron escogidas como las representantes del Perú para los Juegos Deportivos Escolares Sudamericanos. Las tres están muy emocionadas y nerviosas frente a la gran responsabilidad que les espera al representar a nuestro país en esta competencia. Los organizadores organizadores les han dicho que, además de prepararse para la parte deportiva, deben organizar, junto con los deportistas de las otras disciplinas, una actividad cultural que represente a la cultura peruana. Si ustedes pudieran ayudarlas, ¿qué les sugerirían?
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La interculturalidad, a la vista de esta realidad, supone un esfuerzo de integrantes de ambos grupos por superar este prejuicio aunque esté socialmente aceptado, y valorarse en sus diferencias.
Ficha
11. Conocemos a personas de distintos lugares
COMPROBAMOS LO QUE APRENDIMOS 1. Selecciona una cultura diferente a la tuya (puedes ingresar al siguiente enlace: www.mapasonoro. cultura.pe) e indaga sus principales características características culturales. Ahora: a. Imagina a una o un adolescente adolescente de esa esa cultura cultura de tu tu misma edad y que está en tu mismo grado. grado. b. Haz una descripción de todos todos sus detalles. detalles. Imagina posibles hábitos y costumbres, costumbres, sus relaciones relaciones familiares, sus amistades, sus intereses y necesidade necesidades. s. c. Ahora supón que se encuentran en una una situación determinada determinada y que tienen que hablar hablar para hacer algo juntos. Piensa en la conversación que se desarrolla entre ustedes. ¿Cómo harías para generar una buena interacción que les permita llegar a un buen resultado en la tarea que tienen? 2. Formen un equipo de cinco o seis integrant integrantes. es. Tomando Tomando en cuenta lo aprendido y discutido al trabajar esta ficha, elaboren una propuesta para mejorar las relaciones interculturales en su institución educativa o su comunidad. Presenten esa propuesta en su clase y seleccionen en consenso la más interesante y factible, sea a nivel de clase o de toda la institución educativa.
REFLEXIONO SOBRE MI APRENDIZAJE
¿Cómo trro demues t o to conocimien t aloración va y v y de mi propia tura? cul tu
¿Cómo expreso o y to respe t o to reconocimien t versidad de la di ve tural del país? cul tu
¿Cómo expreso olerancia to t erés te e in t por conocer as va cosas nue v es de te proceden t turas? trras cul tu o t
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Capítulo
4. Identidad, cultura y relaciones interculturales
Reconocemos nuestra s
C HA F I C
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identidades étnicas
¿Qué vamos a aprender?
idades bre cómo nuestras ident o s s o m e r a t a r t a h c i f a t s En e amos cto central cuando pens e p s a n u n e ye y u t i t s n o c s a étnic fácil mos por qué no ha sido e r e c o n o C . s o m o s s e n é i en qu alentía. va y v irlas con orgullo y m u s a l e e n e i t e u q a i c n a t ica reconocerlas y la impor mo y discriminación étn s i c a r e d s e n o i c a u t i s s o ambién cuestionarem Ta T rmas más democráticas o f s o m e r e ve v o m o r p y o n r nto va y la comunidad. que ocurren en nuestro e ducati va e n ó i c u t i t s n i a l , a l u a l e de relacionarnos en
Pongámonos de acuerdo en cuál de nosotros aparecerá como jefe o jefa de familia.
Preparándonos para el día del censo Este domingo es el censo. Tenemos que quedarnos en casa para recibir a la empadronadora o empadronador.
Sí, iremos al mercado el sábado para que no nos falte nada. Vamos a poner la mesa y preparar la ensalada para almorzar. ¡Qué rico huele!
Sí. También hay que conversar con los chicos. A ellos, como tienen más de 12 años, les harán preguntas que deben responder. Hoy estuvimos hablando del censo en el colegio.
Papá, ¿y tú qué vas a responder en la pregunta 25?
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¡Nosotros también! Ya tengo las preguntas.
¿Cuál es esa pregunta?
“Por sus costumbres o antepasados, usted se siente o considera...” y hay una larga lista de opciones. Una de ellas es “quechua”.
Papá, ¿tú qué dices?
Yo voy a responder quechua, porque mi papá y mi mamá lo eran y muchas de mis costumbres las aprendí de ellos.
Ficha
étnicas 12. Reconocemos nuestras Yo noidentidades sé, mis costumbres
¿Y tú, mamá?
Mmm... quechua, aimara.
son más de la ciudad, pero mis antepasados son quechuas y aimaras.
Yo siempre he practicado las costumbres de la zona aimara, mi tierra tie rra.. Yo Y o me m e iden i dentif tifico ico com comoo aima a imara. ra. ¿Y ustedes qué van a responder?
No te preocupes, tienes tie nes tod todaví avíaa unos días para decidirte y lo que decidas estará bien.
¿Y quién creen que debe aparecer como jefee de jef d e fami f amililia? a?
Mi mamá pues, ¡quién va a ser!
p t o c e s
¿Qué piensas de la situación de la adolescente indecisa? ¿Debería optar por la opción de su papá o su mamá necesariamente?, ¿por qué? ¿A qué se refiere el concepto de identidad étnica? ¿Cómo te identificarías tú?, ¿por qué?
C o n O S M I C R A
c l a
v e
DIS ISC CRIM IMII NACIÓ N ÉTNICO� RACI AL I DE N T I DAD É T NIC A
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Capítulo
4. Identidad, cultura y relaciones interculturales
APRENDEMOS
La autoidentificación étnica en el Censo de 2017
La pr pregunt a 25 en el Cens Censo 2017 EPASADOS, TE US AN T SU Y S UMBRES Y TU US COS T SU 25. POR S : A R E D E O CONSI TE ED SE SIEN T TE ¿US T alo) va n ó v un a y rellene solo u i va v t a r n e l t al a a d (Lea ca 1
Quechua?
2
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3
ía?? onía zo ma z Am a A e l la de dí gena d ind v o o in tiv Nati que ) ifiq peecifi (E s p
pu ueblo ro p ottro e o te de ar te d pa o p ente o cie Per teneci o? rio ginari rig a u ori ena indí gen
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5
pueblo to / pu lato mula za ambo , mu Negr o , mor eno , , z te?? fr odescendiente afr er uano o a pe ro p af r
6
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7
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Hemos visto ya en la ficha 11, que la identidad cultural es un proceso mediante el cual nos autodefinimos frente a un conjunto de opciones, aceptando ser parte de un grupo específico. Es decir, es una opción que hace que nos sintamos parte de un colectivo y tiene varios elementos. Uno de ellos es la identidad étnica, que es la forma como nos percibimos a nosotras/os mismas/os, como parte de un grupo con el que compartimos costumbres, historia, antepasados y, a veces, ve ces, otras características características como lengua y religión. Así, una persona se puede considerar asháninca, awajún, quechua, afroperuana, entre otros. Pero además podemos tener otras identidades simultáneas, que algunas veces se complementan y otras veces chocan entre sí.
DA D ES V I D AC T I V
Individual 1. ¿Cuál es tu identidad étnica? étnica? ¿Cómo ¿Cómo lo sabes? 2. ¿Te sientes a gusto con con ella?, ¿por qué? 3. ¿Tenías 12 años o más cuando se realizó el censo censo de 2017? Si es así, ¿recuerdas qué respondiste en la pregunta 25? ¿Por qué fue esa tu respuesta?
En equipo 4. Compartan sus respuestas.
En familia
El Censo de 2017 incluyó por primera vez una pregunta sobre identidad étnica. Debido a que esta pregunta era nueva, trajo mucha discusión y, en algunos casos, concitó confusión, porque nunca nos la habíamos hecho. Mientras hubo quienes nos sentíamos entusiasmados porque uno de los elementos de nuestra identidad iba a ser reconocido, otras/os otras/os no sabíamos qué responder responder..
Por ejemplo, un indígena quechua podría tener, además de una identidad vinculada con su grupo étnico, una definida por su forma de ganarse la vida (identidad campesina), por su nacionalidad (identidad peruana), o por la religión que ha adoptado (identidad evangélica). Estas diferentes identidades podrían enfrentarse en determinados momentos, como cuando nuestra religión cuestiona algunos elementos de nuestra identidad étnica.
Razones Parentesco Autoidentidad étnica contigo Confundida 5. Pregunta a los miembros miembros de tu familia V ¿? o yo y y So y Vaania imaras. Porque mantengo muchas costumbres a aimara qué respondieron y por qué. Maritza Mamá Porque mis antepasados son quechua. quechua 6. Escribe las respuestas en un cuadro Ramiro Papá mii papá quechua. y m imaara y Porque mi mamá es aim como este: Alberto Hermano ¿?
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Nombre
Ficha
¿Por qué es difícil la autoidentificación étnica ? Por varios siglos en el Perú, la pertenencia a grupos étnicos definía los derechos de la gente. La cultura española se impuso a la de los pueblos que vivían en el territorio actualmente peruano. Como sabemos, la dominación española trajo consigo una división social. Esta división llevó a que se considerara “natural” la existencia de jerarquías, basadas en lo que se consideraban “razas”, en la que los “blancos” podían someter a los afrodescendientes, indígenas y a la población de origen asiático. asiático. A lo largo del tiempo estas jerarquías se han ido diluyendo; sin embargo, su vigencia ha afectado las relaciones cotidianas, como parte de una idea de la superioridad blanca/occident blanca/occidental. al. Por ese motivo, el término cholo es considerado, en ocasiones, un insulto por mucha gente, al igual que los términos serrano , negro , entre otros. Sin embargo, en las últimas décadas, se viene desarrollando un movimiento mundial por la revaloración de la identidad étnica, que se manifiesta en el Perú en quienes se dan cuenta de la importancia del legado histórico de los pueblos indígenas andinos y amazónicos. Ese legado permanece a pesar de las dificultades que los pueblos han tenido que pasar y eso se nota en las respuestas del papá y la mamá de Vania.
12. Reconocemos nuestras identidades étnicas
¿SABÍAS QUE...? La pr egu n t a sobr e au t oide n t f i f ic ac ión é t t nic a se ha apl ic ado ya en l a m a y o r í í a d e p a í s es d Amér ic a La t t ina y c u u mpl e c on l a obl igac ión e de l os E t s t ados de c onoc er y r espo nder a l as nec esidades espec f í ic as de l os pu ebl os í indí ge nas, or iginar ios y a f r ro desc endie n t es. E n nu e t s t r ro c aso, par a de f inir s t a pr egu n t a, se f or mó u na c r ee t s t a por r epr ese n t an t es de or gomisión c ompu e t a n i z a c i o n e s indí genas y a f r ro per u u an í c c omo por r epr esen t an t es de u niv ear ss, así i d a d es y d e di t s t in t os sec t or es del l E E s t ado, qu ienes l u ue go de u n l ar go pr oc eso ac o t r dar on su r edac c c ión.
MÁS INFORMACIÓN
El Ministerio de Cultura realizó una serie de videos sobre la autoidentificación étnica para el censo de 2017. En estos enlaces puedes ver algunos:
Asháninca: https://bit.ly/2QEDCeC Asháninca: Awajún:: https://bit.ly/2Djy6KH Awajún Shipibo: https://bit.ly/2DircW2 Aimara: Aimar a: https://bit.ly/2RPHCZZ Quechua: https://bit.ly/2FmMHHT Videos en español: español:
-
https://bit.ly/2OB3k1X https://bit.ly/2T79p9H https://bit.ly/2RWWKoH https://bit.ly/2qJ2cQd
DA D V I D AC T I V
En equipo ht t tp s / : / / bit .ly / 2R pY Fl m F
¿Cómo podrían ayudar a Vania a decidir sobre su respuesta? ¿Cuáles serían sus argumentos?
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Capítulo
4. Identidad, cultura y relaciones interculturales
GLOSARIO FE N O T I P O íaa, e d e la Biolog í n t i n n e e ni v e ro v no i o p ro rm n é rm T n s e n l s e vaab e r v se r e s ob s sggo s raa s e r u ma d e su la s t a la no t d e no n i e n rm t e rm s p e s noo s sggo s n s raa s t o s r sm i mo. E s t ni s rga n n o rg u naa n e a u n t i n c e ec n e e n r t e r rlo c omo p e i fic a rl n t fi id e n e. i . ec e sp ec na i ada e sp rm n e rm t d e t l pr oblem
Eal inter r ro gaar r ccocónmlaopur engousnetase2n5tídae“lpcoer r snssuoses que
costumbr es y y aantepasados”, gener aba conf us ión, por que costumbr es tiene que v e r r ccon etnia, mientr as que antepasados con la sangr e. Además, en algunos casos, como las opciones par a lo s af r ro descendientes, se mezclar on car acter ísticas f enotíp icas (zambo, mulato, mor eno) con lo étnico (af r ro per u ano). Por r ootr o lado, las clasif icaciones de mestizo y y bblanco son r aciales. Una situación apar te gener ó la omisi ón de opciones par a la población per uana descendien te de Asia.
DA D ES V I D AC T I V
Adaptado d dee: https:/ / /b it.ly / /2 HOv gv J
En equipo 1. Revisen la pregunta 25 del censo 2017. ¿Está clara la pregunta? Las opciones propuestas ¿son suficientes y adecuadas? Propongan una mejor manera de redactarla para que sea más comprensible. 2. Planteen la pregunta corregida al menos a diez personas. Anoten los comentarios recibidos. 3. Mejoren la redacción de la pregunta y prepárense prepárense para para presentarla en la clase.
En grupo clase 4. Cada equipo presenta presenta su propuesta. propuesta. Luego, Luego, elijan una de ellas y en conjunto realizan la redacción final. 5. Apliquen la pregunta a algunas personas de su institución educativa. Luego, analicen sus resultados, así como las reacciones de las personas pe rsonas que entrevistaron. 6. Presenten los resultados en murales murales o paneles para que sean vistos por las y los miembros de su institución educativa.
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Hay una
sola raza raza: la humana
A estas alturas, es necesario darnos un tiempo para discutir el concepto de raza. Este ha sido tomado de la Biología y se usó en el siglo XIX para estudiar las diferencias fenotípicas en la especie humana. Los primeros clasificadores identificaron cuatro grandes razas: la blanca (europea), la negra (africana), la roja (americana) y la amarilla (asiática). Posteriormente, se propuso distintas clasificaciones basadas en combinaciones de caracteres y se llegó a encontrar veintinueve razas. Sin embargo, desde hace cincuenta años esta idea ha sido cuestionada. En la actualidad, desde que los biólogos han completado la secuencia del genoma humano, esta idea ya no se sustenta científicamente. Craig Venter, uno de los principales científicos que ha estado a cargo del estudio del genoma humano, dice que: “Las diferencias externas observables corresponden a rasgos relacionados con la adaptación al medio ambiente controlados por un número pequeñísimo de genes. Todos evolucionamos en los últimos 100 000 años a partir del mismo grupo reducido de tribus que emigraron desde África y colonizaron el mundo”. Adaptado de: https://bit.ly/1DcoVC6.
La filósofa alemana Hannah Arendt sostiene que las razas son una creación sociocultural que justifica el dominio de ciertos grupos sobre la base de supuestas diferencias biológicas. Por ejemplo, muchos de los “blancos” peruanos no serían considerados como tales en buena parte de Europa.
Ficha
Conociendo la diversidad de San Martín y Áncash
ín ha y un pueblo En la reg ión San Mar t ín mu y conocido q ue destaca por su f or ma viida, la f or ma como han constr uido de v veestimenta, su sus casas, por su v producción de cerámica y su idioma. Son los q uechua-lamas o lamistas, como les ías acerca suelen decir. Ha y muchas teor ía ivir vi vi íg enes y de cómo lleg aron a v de sus or íg lva y a hablar q uechua. en esta zona de la se va Una de ellas es q ue misioneros católicos g enas distintos íg reunieron g r upos ind í vaaron a VIII y los lle v V a mitad del sig lo X í,, adoptando la leng ua q uechua, ivir ah í vi vi v yaacuchana, como f or ma vaariante a y en su v de comunicación compar tida, dejando de ía usar sus idiomas anteriores. Otra teor ía dice q ue los lamistas son descendientes de los chancas y pok ras, q ue mig raron desde el ter ritorio de las actuales reg iones de m a c h a c i a e l t e r r i to r i o ím pur í Ap y A yaacucho y A y ín en el de la actual reg ión de San Mart ín sig lo X III como consecuencia de una g uerra perdida con los incas. Para fnes íaa aproximadamente X , hab í del sig lo X ín, iviendo en San Mart ín vi vi 30 000 lamistas v íaa en el distrito iv í vi v el 38 % de los cuales v o. yo o Ma y ío de Lamas en la cuenca del r í
12. Reconocemos nuestras identidades étnicas
étnica
Hay una r elación ent r re la et nia y el idioma, pues es lóg ico pensar que, si un g r r upo t iene el mismo or ig en y ha compar t ti do el mismo t er r ri t or io, pueda t ener una f or ma común de comunicar se. En el caso de Ánncash, la única leng ua pr ehispánica Á que se habla act ualment e es el quechua, per o hay y r r ef er encias de que cuando lleg ar on los españoles se hablaba al menos cuat r ro leng uas: el quechua y y eel culli, en la sier r ra , mient r ra s que, en la cost a, se hablaba el mochica y y eel quing nam. En un amplio sect or r dde la r eg ión solo se habla el cast ellano, pues las ot r ra s leng uas se ext ing uier on. El culli se habló hast a inicios del sig lo pasado en alg unos pueblos de la pr ov incia de Pallasca, incluso en el callejón de Conchucos. L a zona de la cost a er a pr edominant ement e de habla mochica, per o el quing nam debió usar se hast a ese ent onces en el lit or al, especialment e por la g ent e dedicada a las act iv idades pesquer as.
DA D ES V I D AC T I V
Individual htt ttp ps:/ /go /goDescribe o.gl o. gl/q /qu uJn Jntty sus 1. Investiga sobre los lamistas de San Martín. costumbres, su historia y el territorio que ocupan. 2. Averigua qué grupos étnicos étnicos viven en tu región. Elabora Elabora un listado.
En equipo 3. Escojan uno de los grupos identificados. Averigüen Averigüen su historia, sus costumbres y otras o tras características. características. 4. Elaboren un afiche sobre ese grupo étnico para para ser presentado ante la clase.
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Capítulo
4. Identidad, cultura y relaciones interculturales
¿Racismo en los medios de comunicación?
MÁS INFORMACIÓN
Discriminación racial en los medios de comunicación peruanos: el caso del programa humorístico La paisana Jacinta.
Informe presentado presentado al Comité para la Eliminación de la Discriminación Racial https://bit.ly/2CTWpyv Acciones emprendidas por el Ministerio de Cultura respecto al personaje de La Paisana Jacinta https://bit.ly/2CWPvsD
DA D ES V I D AC T I V
Individual 1. Narra brevemente una situación de burla u ofensa relacionada a Jacinta que se haya dado en tu institución educativa. Evalúa si tu reacción y la de tus compañeras y compañeros fue respetuosa de las diferencias. Justifica tu evaluación.
En equipo 2. Deliberen y establezcan conclusiones conclusiones respecto respecto a las siguientes preguntas: ¿Qué estereotipos se evidencian en las personas que ven el programa? ¿Qué opinan sobre las personas cuya justificación es que ven el programa porque les parece “chistoso”? ¿Qué argumentarían para cuestionar esta posición? ¿Qué efectos negativos podría traer el hecho de ver frecuentemente este tipo de representación grotesca y burlona de un grupo étnico? 3. ¿Qué pueden hacer en en el salón salón para impedir que haya burlas y maltratos vinculados a la etnicidad de las personas? ¿Qué se podría hacer en la institución educativa?
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En noviembre de 2017, se estrenó en varias ciudades del Perú la película La paisana Jacinta: en búsqueda de Wasaberto , cuyo personaje principal aparece en un programa de televisión. Vania fue a verla con sus amigas y regresó a su casa un poco fastidiada porque, aunque se rio, vio cosas que no le gustaron. En su casa, se puso a buscar comentarios sobre la película y se dio cuenta de que esta había desatado una serie de críticas, que se remontaban a los años en que se emitiera el programa por televisión y que se habían presentado demandas judiciales al respecto. De acuerdo con estas críticas, la paisana Jacinta es un personaje que refuerza estereotipos negativos denigrantes sobre las mujeres indígenas andinas como feas, sucias, desarregladas, ignorantes, torpes, entre otros aspectos negativos. Lo peligroso del estereotipo, siguió leyendo, era que luego es usado como un “paquete” en el que todo lo parecido se identifica con él, como le sucedió a un niño que al ver a una mujer con polleras y trenzas; dijo en voz alta: “¡Mira mamá, la paisana Jacinta!”. Por suerte, la señora era una lideresa indígena, que aprovechó la oportunidad para educar al niño y a su mamá, presentándose, diciéndoles su nombre, explicando que era aimara, que por eso se vestía así y preguntándoles qué sabían sobre las mujeres aimara. Iniciaron así una conversación sobre la riqueza de su cultura. Lamentablemente, muchas veces este tipo de situaciones no acaban tan bien y, por el contrario, en instituciones educativas las niñas indígenas son apodadas jacintas y se usa la expresión ñañañaña para burlarse de su acento y rasgos andinos. Vania movió la cabeza, recordando que había visto eso también en su colegio. Vania también encontró otras opiniones frente a la película, pues había quienes la defendían basados en la importancia de la libertad de expresión, los gustos y el hecho que hace reír a la gente. Recordó que, en segundo de secundaria, habían hablado de la discriminación étnico-racial. Y le dio vuelta a toda la película de nuevo.
Ficha
12. Reconocemos nuestras identidades étnicas
COMPROBAMOS LO QUE APRENDIMOS 1. Lee con atención el texto siguiente. Luego, responde. responde.
geeneración dee g Pasan d reddan. Pa heere See h radderas. S máás dura soon m lass palabras s suus r ruuinas, la xtiintas y s ext dee l laas naciones e ia d renncia fere A dife heemos hooy h h e d o s dee la Conquista, l loos peruan deespués d lennio d Meedio mile soomos. M quue s lo q racción y l lee dan f orma a lo en genera rass f ruto labbra chholos. Las pala lanncos y c bla -oddio entre b mor-o am ell a ess e Peerú e labbra. El P paala essa p dee e reddedor d paaís alre troo p construido nuestr apporte a n u es e s r ea Ell verbo c ho l l e o. E c l l ad o zc o , me z er r r ra no , i nd i io o, s e o l l o cho io:: ch noos l laas dicen a diario o n deecimos o lass d ta r reelación la essta de e ieddad dentro de nuestra socie ruaano al diccionaririoo, y nos ayuda a entender quiénes somos y qué papel j juugamos peru inaal. y virirrrein ta y ista racis rarlrlaa? ¿Domestiticcarla? ¿IIgnora la?? ¿ paalabra? ¿Enterrarla essa p coon e haacer c deebemos h ¿Qué d ell miriraarnos en e iónn a m ess una i innvitació ta e Essta …] E deemonio del pasado. [ [… igeencia vencer a este d tellig inte muucha in y m iem mpo y Tomará tie hiieren paalabras no te h izoo, mezclado. Las p chholo, mestiz Sooy c ináándote. S imin reccrim tánndote o re ell t tiiempo ocultá piierdas e espe j joo. No p taññas moonta lass m Veengo de la rraano. V serr io,, quechua, se inddio Sooy in ottros. S loss o lass tú antes que lo sala Úsa lass de tu l laado. Ú apprendes a ponerla si a ía.. rgía daado energ mee ha d lass. Decirirllo m ellla a e so a reso dee r reegre y v vooy d Debbate. riall De toria Edito Limaa: Edi lo . Lim o so y t u c ho lo 0177) N o so (201 o. (2 rco. Marc és,, Ma vilés Avil dee: A do d tado Adapta a. ¿Hay alguna parte de este texto con con la que te has sentido identificada/o? ¿Hay alguna parte que te molesta?, ¿por qué? b. ¿Qué nos quiere decir el autor cuando nos invita a mirarnos mirarnos en el espejo? 2. Escribe un texto de media página sobre tu tu identidad étnica y cómo te sientes sientes con respecto a esta.
REFLEXIONO SOBRE MI APRENDIZAJE
o to ¿Me sien t p más pre arado para poder reconocer tiidad mi iden t nica?, tn é t ¿por qué?
o que ahora to ¿Sien t engo una posición te t ea te tica fren t más crí ti programas como los a?, ta de Jacin t ¿por qué?
tiipos ereo t te ¿Qué es t o que to míos sien t an ta me cues t superar para tar vii ta poder e v nicas? tn burlas é t ¿Qué puedo hacer orar? para me j jo
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Capítulo
4. Identidad, cultura y relaciones interculturales
rales u t l u c r e t n i s e ion c a l e r y a r u t l u nicidad y tn tura y la e t l tu u c a l a c i fi f Identidad, c i n g i en lo que s tiica. t ado más aún ncia democrá ve vii ve undiz fu emos pro f o con la con v h m o l o c u tu t í d p a a d i c ti t e n t te En es o con la ide to an t ta su relación t
Ficha 10
Descubramos nuestro patrimonio cultural
v C U s a s 2 / y l . t i b / / : s p t t h
tural, las trrimonio cul tu pa t e d o to t p as ta e c n o c ancia de es t ta ndo sobre el impor t a a l n o e i r xi x b e l o fl f s e r y , e e je j n i e b nes te viia e v xiis t te es t herencia de ural que e x a tu t l l ] ] u . c . . [ o Empezamos “ i n o o m m o i trr pa t s han tural c es clases de te epasados no trrimonio cul tu te s pa t s an t feren t o o di fe r tr t m i s n e i fi f u e n d y í l s l a iedad. A epasad te trras an t para una soc ue nues t q s es e te l a i an t r ta e te t a on impor t s ] ] . . . [ “ eriales e inm te s e l . ma t ” a i a r i e te or to a t s somos de la his t eriales e inm te nes ma t saber quiéne e ado a lo largo i n b e te t s de j ja i o m s r e e e p u s trran lo anos y no ñalamos q órica mues t tó his t as y los peru Asimismo, se n e a a u c i r e g ó p l s o a e l u e q r ecnología, te tiidad d tiica en t ra herencia a rác t tr t s p e n u para la iden t e n r e e u n o q r p o es que r y enimos, p ve que los bien ear, aprende s r c o n m i o r u l a c y de dónde v r n g o o c l ue sean epasados te as razones, ta trros an t pecial, para q os”. Por es t s r tr t e o n que nues t e ó r i tr t c n c e e te t , y,, así o a r r ho y u tu ap tec t iudadanos de uieren de un tura, arqui te c q s e r o l l a y r agricul tu s u tu t a l n u a c ad trrimonio odas las ciud to orman el pa t fo os por t d a con f ta t u r fr f s i d r e edan s nes”. alorados y pu va v es generacio te t n e i u g i s s a l como de tural monio cul tu i r tr t a p l E . l a r u t umbre tu trrimonio cul tu tiica o cos t rác t ases de pa t p l , c o b to t u n s e i y s m i e c s o a versas cl pueblo. orma de con fo en di ve te xiis t E x a sociedad o n da aquella f u o to t e a d e a r d e i i fi f v e e r o, como to orma d fo erial se te d y la f conocimien t inma t a e d i d ti t s n a e d m i r a o l fo f s a trra ebrería. fe aliosa par va ambién o t ta ría o la or f ro t e e te t que es v p a l , p a c a i l s , ú a í m r fare fa e danzas y ye o, como la al to a inclu y ta Es t imien t c o n o c y s a va v tii uc t écnicas prod té t
a s i v a t c t od u r od p r s a a c i n n c c é t y s s o n t m i i e n c i n o c o n s c o L o s tural io cul tu
trrimon a t bién como p m a ta t uales r tu a r e d i s on o por los ac t d a l l o r r a s e ¿Se podrían c d o to imien t roducir la erial el conoc te roducir y rep p o inma t m ó c e r b o tura ? ul tu toandinos s l to iza a su agric r e te t c a r a c e campesinos a u versidad q agrobiodi ve
142
Capítulo
5. Reflexión ética, derechos humanos y convivencia
CAPÍTULO 5
, A C I T É N Ó I X E L REF S O N A M U H S O H DEREC Y CONVIVENCIA
taad bee r t ree l laa l i b o b r s r a na n o io i x e le l f e re r á rá r i t i pee r m noos p ítuu l loo n tee ca p ít Ess t E ráá t i icca, y moc r e d y a ta t s u ju j a ia i c nc n e ve v i v o n y su l luuga r e n u na c poos i icc i ióó n naa p u n r i m u s a a ra r a pa p s o io i r a s neece toos n ráá e l lee me n t tad bee r ta reece r of r es l laa l i b é u q o d n a iz i z l a n a s o ree m peeza r raa e l l loo, e m p Paa r hee mos roo p i iaa. P p r noos h e n u q o d nd n a ra r e d id i s ns n o c , s ree i l lee se r l i b r poos i b ree mos y có mo es p vaa l luua r e v , a e ne n í l a s e n E . s e le l a ia i rees soc tuu i iddo co mo se r raa nss t i t paa r co n í i icca p ef l leex i ióó n c r í t re r a n u r a z nz n a c lc l a e d ncc i iaa taa n poo r t noo mos. l laa i m p tóó n o au t s e re r b i l e te t n e m a va v i t c e toos ef noos co mo su j jee t reea l i izza r n r rgge n de l laa toos su r f l i icc t nf n o c s lo l o o m ó c s o m e re ree v i issa r Luego, r nc i c i p i ioos, y p r i n s e re r o lo l a va v , s e d a ta t r e be b i l raas nuues t r poos i icc i ióó n de n tee raa p co n t r vaa me n t ue v nu n á rá r a i ta t l i b i s o po p o to t s Es E . a tuuac i ióó n d i iaa r i ia raa ac t raa paa r nuues t r e n n í i icca p c r í t n ó ió i x le l e f e re r a la l r i l p m u puuede c roo l que p taaca r e l l r raa v i idda des t nuues t r n e d e te t r a pa p n o s e u q , toos nff l i icc t hoos co n taa r d i icc h tee ma ree n t nff r e n i isscu t i r e l l t d s o m e re r d o po p , s a e d id i taas t i r de es t paa r t naa. A p poos i icc i ióó n co t i idd i iaa n too ma r p c i iaa l l,, y t o s a ia i c nc n e le l o io i v a la l y n ó ió i naac raa l laa de l laa d i issc r i m i n paa r vee p raa v b l lee ma g r o ro r p n u o m o c , s la l a l e tee a ree n t mas í i icca f r c r í t e mos fo r m re r d nd n o po p o ro r p , e te t n e m l a na ráá t i icca. F i n vee nc i iaa de moc r co n v i v e v i ioo l lee nc i iaa e n d o to t c a o d o to t , e te t n e ráá t i icca m r,, de moc r taa r ree n t nff r de e n . raa v i idda e n soc i ieedad nuues t r n
144
Ficha
3 F ic h a 1 3 se r ¿ Puedo te re a lmen ib re ? b l i
13. ¿Puedo ser realmente libre?
Fich Fi chaa 1 14 4
Fich chaa 1 15 5
¿Dere rech choo a a el eleegi girr o der erec echho a una una vida vi da sa sallud udabl able? e?
¿Po Porr qué qué es es injjus in usta ta la discr dis crimi imina nacció iónn?
145
Capítulo
5. Reflexión ética, derechos humanos y convivencia
C HA F I C
3 1 3
¿Puedo ser realmente libre? nder? ¿Qué vamos a apre ello que queremos con lo
ciliar aqu o veeces es difícil con A v s, más aún cuand o r tr t o s o n o s a r tr t o s o . o espera de n to nes y capacidades que el res t o i c a r o l a va v s a r tr t s e u uego n án en j ju tá es t e dilema moral d s e n o i c a u tu t i s r a d or veeremos cómo ab tiicos. Además, t é s a ficha v o ta i p i c n i En es t r p n o c r a ta ancia de con t ta por t tuaciones tiipo de si tu ese t a e te t n reconociendo la im e r f s a va v i ti t a n r e t es de de proponer al te tee, seremos capac t n e m l a n i F seremos capaces . a í m o n o to ten el trra au t tiica nues t rales que permi te u tu t l u c s a c i ti t al poner en prác t c á r p y s presione xp tees e x teencialidades. trras po t t s e u n e alorar las diferen t d va v o l l o r r a s e d
La música es lo mío ¡Ramiro, felicitaciones, por fin en la banda! Ahora podremos tocar juntos jun tos en el pr próxi óxi mo co conci nci ert erto. o.
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Pucha, Francisco, no sé qué hacer. Claro que estoy contento y quiero tocar, toc ar, per peroo no n o sé s é si pue pueda da.. Mi madre piensa que le dedico demasiado tiempo a la música.
Dice que debería concentrarme más en los cursos de Ficha 13. ¿Puedo ser realmente libre? ciencias, que son los que me servirán "de verdad". Difícil que pueda seguir en la banda, aunque eso quiera yo...
¿Cómo que los cursos de ciencias son los que te servirán "de verdad"? Entonces, los otros, ¿para qué los llevamos?
¿Cómo que no sirven? Yo quiero ser músico profesional.
Bueno, pero tienes suerte de ser bueno en música y también en ciencias; en cambio, yo no la hago. En mi casa me apoyan con lo de la banda porque por fin me ven enganchado a algo.
¿Cuál es el dilema que enfrenta Ramiro? ¿Cómo crees que se siente? ¿Cómo demostrar autonomía y capacidad de decisión, cuando tu mamá o papá, por ejemplo, deciden sobre tus actividades? ¿Cómo debe proceder Ramiro? ¿Cómo debe resolver el dilema? Lo que decida ¿puede generar conflictos?
p t o c e s
C o n S R E S O L I O V A C I P I N P R
c l a
v e
AUTO NOMÍ A AUTENTIC IDAD
147
Capítulo
5. Reflexión ética, derechos humanos y convivencia
A PR E N D EM O S
En mi forma de ser, ¿qué recibo de otras/os? Parte de lo que somos lo hemos recibido de otras/os: nuestro nombre lo recibimos de nuestros padres, por ejemplo, así como hemos asumido algunas costumbres que se practican en nuestras familias o comunidades porque interactuamos con ellas. Del mismo modo, el Estado nos asigna una nacionalidad por haber nacido dentro de su territorio. Es más, mucho de lo que queremos hacer y lograr está dado por aquello que valoramos de nuestra cultura o por aquello que los medios de comunicación nos presentan como deseable. En ese sentido, el entorno que nos rodea es fundamental para desarrollar nuestra propia manera de ser. Nuestras prácticas cotidianas, nuestra manera de hablar, de vestir, de pensar e incluso de sentir, están marcadas por formas de vida que nos resultan deseables y que, además, permiten cierto bienestar. Y, como vemos en el caso de Ramiro, no siempre coinciden nuestras preferencias con las aspiraciones de las personas que nos son más cercanas o, en ocasiones, con lo que la sociedad en su conjunto espera de nosotras o nosotros. Por ejemplo, a la mamá de Ramiro le preocupa mucho que la decisión de su hijo de participar en una banda sea el inicio de una vida de carencias y dificultades económicas. Para ella, lo más útil y práctico es contar con una profesión, que le asegure un trabajo e ingresos más o menos estables que se vayan incrementando en el tiempo. Ramiro, por su parte, desea seguir tocando y participando en eventos musicales.
ionnar prroporcio maatemáticas pueden p lass m quue l laas ciencias o la coonsidera q see c quué s Pero ¿por q rtee l art e de d i r i vi v vi v e quu reee q cre see c quué s ottro extremo, ¿por q arrte o las l leetras? En o ell a quue e diinero q más d icaarse a estudiar otros temas? deedic quue d es me j joor q
GLOSARIO
HEGEMONÍA CUL CULTT UR URAL AL E t s t e t ér mino f u ue c r re ado por r eel ilóso f f o i aliano An t t t onio Gr amsc i par a en t en f d e r p r p qu é se v alor a más algu nas f or ma d or e v ida. É l enc on t t r ró qu e las f or mas c u l u u r ra les de v ida v igen t es en u na soc iedadu t r esponden a la c onc epc ión de los gr u u p o s q u e t ie en hegemoní a pol t í ic a, ec onómic a o soc ial. E n t t a c onc epc ión se d f i f u u nde u sando mec anismos q su e f ac il t i an qu e la poblac ión per c ci ba e t s t a s n o r m a s c u u t l u u r ra les c omo na t t u u r ra les e inev t i ables. Por r ee je jemplo, se ha in t s t alado e or ma de pensar r lla nec esidad per manen t ne ldae f c ompr ar t ec nologí a de ú t l ima gener ac ión.
148
En nuestro entorno, encontramos diversos estilos de vida y vamos incorporando a nuestra forma de ser aquellos que predominan en él. El primer agente socializador que lo trasmite es la familia, a través de sus creencias y valores. En segundo término, todas las instituciones, asociaciones y clubes en los que participamos ejercen también su influencia en nosotras y nosotros. En ese proceso de contextualización, es importante considerar que, si algunas creencias, valores e ideas se imponen con mayor facilidad en perjuicio de otras, nos encontramos con una situación de hegemonía cultural. Esto no es bueno ni malo en sí mismo: debemos ser conscientes de dicha hegemonía para valorar aquellas dimensiones de nuestra vida que podrían estar siendo marginadas.
Ficha
13. ¿Puedo ser realmente libre?
¿Podemos ser libres? La libertad puede ser entendida como la capacidad individual in dividual de tomar decisiones por sí misma o sí mismo. Sin embargo, a veces, sin darnos cuenta, podemos ser esclavas o esclavos de esas decisiones. Por ejemplo, eso sucede cuando elevamos ele vamos a necesidades simples deseos. Es el caso de adquirir ropa por el simple hecho de estar “a la moda”. Como nos damos cuenta, nuestra libertad pareciera estar determinada socialmente. Entonces, ¿podemos ser libres frente a una sociedad que tiende a decirnos lo que debemos valorar? Sí. Podemos serlo cuando entendemos que la libertad implica actuar racionalmente, con prudencia, entendiendo que nuestras decisiones, por pequeñas que sean, pueden mejorar o empeorar nuestra convivencia y afectar o no los derechos de las personas.
Muchas veces, como sucede con Ramiro , no es fácil tomar una decisión. Por ello, la verdadera libertad se expresa cuando tenemos en consideración diferentes puntos de vista al tomar decisiones. Cuando ejercemos nuestra libertad analizando diferentes puntos de vista y establecemos argumentos que justifican nuestras decisiones, entonces actuamos con convicción: por un sentido propio de deber. A este tipo de libertad le llamamos autonomía.
¿Esto signif ica que Ramir o expr esa su liber tad si decide continuar pr acticando música sin r azón alguna?
DA D ES V I D AC T I V
En equipo 1. ¿En qué situaciones situaciones han sentido que su libertad individual se ve restringida? ¿Cómo han actuado?, ¿por qué? ¿Qué podrían hacer ahora frente a una situación similar?
En grupo clase 2. Deliberen teniendo teniendo en cuenta cuenta las respuestas de la actividad 1.
Si Ramiro es verdaderamente libre, le preguntará a su mamá cuáles son sus razones, luego él le presentará las suyas. De esta forma, predominará la comprensión y no la obediencia, sea cual fuere la decisión final. Lo que queremos no se defiende únicamente apelando a nuestros gustos. Somos personas que vamos descubriendo nuestras características y cualidades personales indagando, explorando y dialogando. Cuando nos veamos tentados a encerrarnos en nosotras/os mismas/os, siempre será mejor procurar apertura, especialmente hacia personas de nuestra confianza. Esa es la mejor forma de actuar con libertad.
Individual 3. Describe qué qué deseas deseas hacer hacer cuando culmines tus estudios de secundaria: qué te gustaría estudiar, en qué desearías trabajar. trabajar. Formula argumentos. 4. Solicita a tu tu madre, padre padre o persona persona adulta de tu confianza que te expliquen cuáles son sus expectativas hacia ti, qué desean que logres. Pídeles sus argumentos. 5. Analiza los argumentos expuestos por tu tu familiar y compáralos con los tuyos. Decide qué elementos tomas de sus argumentos y podrías incluir en los tuyos. Después, escribe tus conclusiones conclusiones sobre lo qué deseas lograr en tu vida.
149
Capítulo
5. Reflexión ética, derechos humanos y convivencia
¿Moral o ética?
ÉTICA d a b ú s q u e e y n ó ó i x d e e R e f l d a m e n t o s d e f u n a c t o s o s l o
La sociedad, la institución educativa y las familias promueven valores morales que pueden enriquecer nuestra forma de relacionarnos con las y los demás. Estos valores orientan nuestras decisiones y se convierten en referentes para poder diferenciar lo adecuado de lo no adecuado. Siempre es importante im portante considerarlos. El conjunto de estos valores morales incluye ideales y normas que permiten que contemos con un código moral.
ácter r moral moral Carácte Car
o r e s V a l o I d de e a al l e e s s
MORAL N o or m as d e co nd ucta
GLOSARIO A L E S E S M O R A L O R V A S on pr inc ipios qu e nos per m t i en ev alu ar r yy r egu lar r nnu e t s t r ra s ac t t i t u u des y c ompor t amien t os, a t t r ri bu idos c omo c or r re c t os o inc or r re c t os, apr opiados o inapr opiados, mu c c has v ec es in f lu enc iados por r eel en t or no f amiliar , c u u t l u u r ra l y soc ial.
H E ET E T E R RO O N O MÍ A A n, ió n, u m i s ió u d d e s u t i t t naa ac n sa u e sa r e xpp r E x na s soo na r s s p e r má s em laa s d e edd e a l e s c e s u p u laa s t o l r.. E s t idd i r i c ec e d e d d a d id i c a p a c a ra r t t s s e n u n i s s i mo s s im i u eg u e s eg u íaa s q í n g u e e n r t i e r e n v i c o n ia i nc a e nc r e e r f e ndd i f n i n n o c o n ió n x ió e l x e f l r r e yo r ma yo laa s y eg l laa s r eg n l u m e n e a s u í, s e l.. A s í, ra l mo ra l n o ma l e n n b u ra u id e ra n s id e c o n e s e u loo q l r e po r u pa r s e eoc r eo n i p r n t o s i r t am i e n c ompo r n.. ía n ic a r ía f ic i f t s t s j u loo s j e l u s q n e s zo n raa zo s r laa s l
150
Pero asumir un código moral (los valores, normas morales e ideales) sin reflexionar críticamente expresa un comportamiento sumiso o heterónomo. En cambio, si analizamos qué comportamiento comportamiento es adecuado y por qué, entonces, asumimos un código moral de manera reflexiva y autónoma. Dado que a veces los valores morales entran en conflicto, la reflexión ética es una oportunidad para ayudarnos a tomar una buena decisión o asumir una postura.
En el caso de Ramiro, su deseo de practicar música se ve cuestionado por el pedido de su mamá, quien piensa que debe dedicarle más tiempo a los cursos de ciencias. Frente a este conflicto moral, Ramiro necesita reflexionar éticamente para tomar una decisión. Una pregunta que él podría hacerse en esa reflexión ética es: “¿Debo fortalecer mi trabajo en ciencias o debo dedicarle más tiempo a mi talento musical?”.
¿Qué r azones tiene mi mamá par a pr oponer me que m mee concentr e más en los cur sos de ciencias?
Seguir esa pregunta le permitirá a Ramiro encontrar los fundamentos para una posible alternativa. Eso diferencia a la ética de la moral: la ética implica reflexión y búsqueda de fundamentos de los actos, mientras la moral implica el contar con valores, ideales y normas de conducta.
Ficha
13. ¿Puedo ser realmente libre?
¿Valores o principios? A la luz de lo visto en la página anterior, en situaciones de dilema moral, el contar con los valores aprendidos no es suficiente por más importantes que resulten para nosotras o nosotros. La reflexión ética nos obliga a buscar fundamentos para justificar nuestros actos procurando tomar las mejores decisiones. Si nos comprometemos con dicha actitud reflexiva, reconoceremos que hay valores de especial importancia: unos valores que deberían permanecer siempre con nosotras o nosotros pues fortalecen nuestra autonomía. Estos valores tienen el nombre de principios. Estos principios pueden ser el respeto, la tolerancia y el diálogo. Nuestra autonomía se fortalece cuando asumimos el respeto, la tolerancia y el diálogo como principios éticos, es decir, cuando asumimos esos valores como propios y los aplicamos con firme convicción. Esto no es una tarea fácil, por muchas razones, una de ellas tiene que ver con que tenemos que aprender a tolerar diferentes formas de pensar.
Por ejemplo, en el caso de Ramiro, una forma de expresar estos principios es tolerando posiciones distintas a la suya y buscando dialogar con su mamá para comprender sus motivaciones por respeto a ella. Esto va mucho más allá de si coincide o no con su valoración sobre la actividad musical. Las valoracione valoracioness de Ramiro y de su mamá pueden estar en conflicto, pero la tolerancia, el respeto y el diálogo deben prevalecerr en ambos. prevalece
e veeremos en la siguien t te Como v anos, ficha, los derechos hum a vidu les y los derechos indi vi e vos pueden en t teenders colec t tii vo s. o c i ti t é os t taambién como principi
GLOSARIO S I N C I P I O S É T I C O P R S on r eglas o nor mas qu e or ien t an la ac c ci ón de u n ser hu mano y, a d f i f er enc ia de o t r ro s v alor es, son de c ar ác t er r ggener al y u niv er sal.
DA D ES V I D AC T I V
Individual 1. ¿Cuáles son los principios que más aplicas en tu convivencia diaria?, ¿por qué? 2. ¿Encuentras valores y normas normas en en tu contexto familiar o escolar que se enfrenten a tus principios?, ¿por qué?
En equipo 3. Relaten brevemente un dilema moral que hayan hayan vivido o conocido. Luego, describan los valores, ideales y normas que entraron en conflicto. Finalmente, expliquen cómo lo solucionaron y cómo debieron solucionarlo a partir de una reflexión ética.
En grupo clase 4. Deliberen sobre sobre los riesgos riesgos que que supone para su autonomía el aceptar valores, normas e ideales, sin una previa reflexión ética.
151
Capítulo
5. Reflexión ética, derechos humanos y convivencia
¿Es posible ser auténticos? GLOSARIO Ó N I Ó C A N E A L I E
t o epp t e nc e c o nc t E s t naa n u e u sa q u e sa r e xp r e xp e l e el v e u e vu na s e v soo na r s e r p e ña d e e ña s du no s m e no s u su e s sm i ma y d e í m s s í nddo u a n s c u n e s si i io n c s ec d e u su e s na i alidad d e fi n la f r o d ed r ed e l ed ra i a a r viida g r v rma s noo rm s, n e s, r e vaalo r e v d e e r e b r s soo b l s s eaa e e id e haa s noo h l s n u a e s c u lo s r nado, po r xio na l xi fl e e f r e u mo su n s ell c o n em e j mplo, e e j íaa, d e noolog í n c ec e t e t d e n t o, i n nim e e ni t e t r e n t e n eddic ada s ra s d e hoo ra e h d e e r e n t r, e n ja r ba ja raa ba r a t s. roo s. r t o t
Nuestra sociedad suele promover desde diversos frentes, como los medios de comunicación, el valor del consumo y el valor de la eficiencia para ganar dinero. Estos valores son importantes económicamente, pero muchas veces nos llevan a perder perspectiva de aquello que realmente somos y queremos ser. Cuando vamos construyendo nuestra identidad solo copiando o imitando formas de vida transmitidos por nuestro entorno, medios de comunicación, amistades o familiares, podríamos convertirnos en personas alienadas. Muchas veces, nuestra vida se organiza en función de deseos superficiales por adoptar ciertas formas de vida y no por haber tomado decisiones libres, críticas y reflexivas. Por ello, la alienación se contrapone a la autenticidad. La autenticidad —es decir, el conducir nuestra vida siendo conscientes de lo que queremos— siempre está construyéndose. A veces, adoptamos maneras de hablar o pensar, o asumimos posiciones determinadas, sin darnos cuenta. No obstante, un gran paso para trabajar nuestra autenticidad es actuar con verdadera libertad, reflexiva y crítica, para reconocer todo nuestro potencial como personas predispuestas a querer escuchar a otras personas, comprenderlas y aprender de ellas. Nuestra vida —lo que somos y queremos— es un texto que estamos continuamente escribiendo y reescribiendo.
DA D ES V I D AC T I V
Individual 1. ¿Cuáles de tus actitudes actitudes y comportamientos comportamientos podrían ser irreflexivos o alienados? ¿Cuáles consideras consider as auténticos? Justifica tu respuesta.
En grupo clase 2. ¿Qué mensajes de los programas o comerciales de televisión consideran que promueven formas de vida alienadas?, ¿por qué? 3. ¿Qué riesgos supondría para para ustedes la adopción adopción de esas formas de vida? 4. Compartan sus respuestas respuestas entre entre todas y todos; luego, procuren llegar a acuerdos.
152
Ficha
13. ¿Puedo ser realmente libre?
COMPROBAMOS LO QUE APRENDIMOS En equipo 1. Lean el siguiente caso: Laa semana pasada, u barrio. L su cllub de s uegan f útbol en un c lo j ju Alf redo y Pablo deel torneo de la segunda veer la f inal d a v itaaron a vit cllub los in v hicos del c ch los c veeza. Ellos saben que eso está vaar cer v deebían lle v jeron que d y l lees di je visión y di vi Lees nsisten para que traten de pasar el l liicor. L migos i in am os a prohibido, pero l lo ugando en el club porque todos los iráán j ju seeguir o hacen no s sii no l lo dicen que s veen los partidos. miientras v uegan ahí tienen la costumbre de tomar m que j ju ell club. ugando para e ir j ju seeguir Paablo quieren s y P Alf redo y
Ahora respondan: a. ¿Qué valores valores y principios entran en conflicto en este caso? Justifiquen su respuesta. b. ¿Cómo podrían resolver esta situación con autenticidad y ejerciendo su autonomía? c. ¿Cómo aplica en este caso el concepto de alienación? ¿qué conflictos atraviesan Afredo y Pablo? Individual 2. Recuerda y narra una situación que hayas vivido en la que entraron en conflicto conflicto tus valores y principios. ¿Cómo procediste para decidir?, ¿cómo procederías ahora?
REFLEXIONO SOBRE MI APRENDIZAJE
¿He cambiado mis ideas o a lo to respec t que significa ser libre?
¿Qué debo hacer orar mi para me j jo capacidad de tuaciones ver si tu resol ve de dilema moral?
¿Puedo comprender e te realmen t e qué es s r tiico? én t té au t ¿Cómo lo sé?
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Capítulo
5. Reflexión ética, derechos humanos y convivencia
C HA F I C
14
¿Derecho a elegir o derecho a una vida saludable? ender? r p a a s o m a v é ¿Q u
es no solo se n o i c a u tu t i s s a n u alg trraponerse veeremos que en n t o c n e d a f fiicha, v ta e u p n En es t é i amb ta t o sugiere la to t nales, sino que s o E s r . s e o p vo v i s ti t e c r e o l l o a c va v an ta en f frren t i viduales o o es rechos ind vi e d o s o más aún cuand c , i ti t s é o c s i l o i b ú p s o to t princip n que teernos con asu rome t r las decisiones p o p m o a c d a e ta t d c e d fe f a a d i o s tee y nece tiicamen t vee bene f fiiciada ando é t ue se v n q o i a l xi x e a l í fl f n e r a s d e a u d P u i la c rlo ? os. to os asun t to es. ¿Cómo hace bre es t d o a s d i o r d o to t n u a r a e s b i a l l e n d oma to t tirá nos permi ti s a ta t s e u p o r p e d ión y teema. tee t de es t álisis, deliberac n o to t a c e e d p s o jo j e r a s b o a r d tr t i l tee os só to odo es t To T a en argumen t d a ta t n e te t s u s n ó i c omar una posi to t
¡No hay! Solo hay refrescos. Gladys, ¿podrías darme una gaseosa, por favor? ¿Tan rápido se acabaron las gaseosas?
154
Ficha
Dice mi mamá que ha salido una nueva ley que va a prohibir la comida chatarra en los colegios.
Sí, pero me imagino que eso viene con el aumento de precios, ¿no? ¡La comida procesada suele ser más barata!
¿Te identificas con alguna de estas posturas? ¿Cuál sería tu punto de vista frente a esta ley que está ahora vigente?, ¿por qué? ¿Cuáles son los beneficios o problemas que surgen con esta ley? ¿Crees que reflexionar sobre sobre esta ley vale la pena si es que ya está aprobada?
14. ¿Derecho a elegir o derecho a una vida saludable? No sé..., pero ¿no es el colegio el que debería enseñarnos a elegir qué es mejor? No entiendo por qué nos quieren obligar cuando cada uno podría elegir.
Yo estoy de acuerdo con la decisión, pero ¿puede el Estado decidir por todos?
p t o n c e s o C c l a
O S H C O S R E P I O E P I D N C S I N R P I C C O T É
v e
R E F L E XI Ó N É T IC A CI UDADANÍ A DEMOCR ÁTIC ICA A
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Capítulo
5. Reflexión ética, derechos humanos y convivencia
APRENDEMOS g q H Q x K 2 / y l . t i b / / : s p t t h
¿Salud o libertad? ¿Pueden estos derechos estar en conflicto?
En la historia inicial, vemos que la Ley N.° 30021, Ley de Promoción de la Alimentación Saludable para Niños, Niñas y Adolescentes, aprobada el año 2013, restringe la libertad de las y los estudiantes para decidir qué van a consumir; al mismo tiempo, tie mpo, contribuye a que todo el estudiantado pueda alimentarse de forma saludable.
a... r a A h o r
o... r o e r P e ¿no es un derecho de las y los estudiantes tener libertad para elegir los alimentos que quieren consumir?
¿no debería el Estado Es tado garant garantizar izar el derecho a la salud de las personas cuando estas es tas podrían podrían estar es tar en riesgo? riesgo?
La aprobación de esta ley genera el conflicto entre el derecho a la salud y el derecho a la libertad individual para elegir. En este caso, se expresa un problema ético y, por lo tanto, exige una reflexión ética sobre qué derecho es más importante. A diferencia de un dilema moral, como el que vimos en la ficha anterior, aquí no entran en conflicto valores personales o de una comunidad o colectivo. En este caso, el problema tiene una dimensión distinta, pues se ven implicados principios éticos. Cuando los derechos tienen carácter universal, se entienden como principios éticos y, en ese sentido, deberían ser incuestionables y obligatorios. Tanto el derecho a la libertad individual como el derecho a la salud comparten estas características.
? o s ? ho h c ec r e o n lo s d e r so é s é Q u ¿ Q
ocidas socialmente Los derechos son normas recon ibilidad que tienen las que expresan libertades o la pos plo, expresar su opinión personas de hacer algo; por e j jeem , un derecho pretende públicamente. Como toda norma s. En cualquier sociedad orientar la acción de las persona , pero es solo en el caso existe alguna forma de derecho que los derechos tienen de las sociedades democráticas cen derechos versal, es decir, que se le recono carácter uni ve cho de ser persona. De a toda persona, por el simple he viida digna. n una v ese modo, los derechos permite
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Cuando esto sucede, es razonable tomar tanto una posición a favor como en contra. Pero eso no significa que el problema ético deba quedar ahí. Es importante i mportante saber qué justifica nuestra posición. Indagar, reflexionar y deliberar son ejercicios que fortalecen nuestra autonomía para actuar con criterios éticos claros, es decir, con convicción. La autonomía, como vimos, nos permite ser personas más abiertas al diálogo y, con ello, fortalecemos nuestra vida democrática.
Ficha
14. ¿Derecho a elegir o derecho a una vida saludable? h N Z 8 9 N 2 / y l . t i b / / : s p t t h
¿Qué dice la Ley
de Promoción de la Alimentación Saludable? A través de la Ley N.° 30021, el Minsa y el Minedu buscan suprimir la venta de comida chatarra en las instituciones educativas nacionales.
Esta ley está orientada a mejorar la salud de las niñas, niños y adolescentes. En ese sentido, impone que todas las instituciones educativas deben contar con quioscos, cafeterías y comedores que dispongan de comida sana. Por ello, estas han tenido que cambiar y sustituir determinados alimentos que son altos en grasas o ultraprocesados, ultraprocesa dos, agentes negativos para la salud. También indica que se fiscalizarán las instituciones educativas para que se cumpla el reglamento. Esta responsabilidad la asumirán el Ministerio de Salud y el Ministerio de Educación.
DA D ES V I D AC T I V
Cumplimiento de las advertencias publicitarias La Ley N.º 30021 también señala que todos los productos empaquetados deben de contar con advertencias respecto a los niveles de ciertas sustancias o propiedades de los mismos. En el empaquetado se debe precisar los niveles de sodio, grasas trans, grasas saturadas y azúcares, de manera que se informe de sus propiedades de manera más sencilla. Este criterio de advertencia se basa en un manual que fue aprobado en junio de 2018, cinco años luego de aprobada la ley. Esto implica que a partir de 2019 circularán productos con advertencias del siguiente tipo:
Etiquetado frontal de alimentos ALTO EN ALTO EN AZÚCAR AZÚC AR
ALTO EN ALTO EN SODIO
ALTO EN ALTO EN GRASAS SATURADAS
CONTIENE GRASAS TRANS
Individual 1. Responde las siguientes preguntas: a. ¿Qué opinas opinas de esta ley? ¿Crees que debe prevalecerr el derecho a la prevalece l a salud o el derecho a la libertad de elegir?, ¿por qué? b. En líneas líneas generales, generales, ¿son saludables saludables los alimentos que se expenden en el cafetín o quiosco de tu institución educativa? Justifica tu punto de vista procurando defender alguno de los derechos mencionados. c. Siendo consecuente con tus propios principios, ¿qué harías para mejorar, la calidad de la alimentación en tu institución educativa?
En grupo clase EVITAR SU CONSUMO EXCESIVO
EVITAR SU CONSUMO EXCESIVO
EVITAR SU CONSUMO EXCESIVO
EVITAR SU CONSUMO
2. Compartan sus respuesta respuestass con con toda toda la clase.
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Capítulo
5. Reflexión ética, derechos humanos y convivencia
DA D ES V I D AC T I V
En equipo 1. En equipos de cuatro intercambien sus ideas en relación con las siguientes preguntas: a. ¿Qué problemas de alimentación reconocen en su comunidad o institución educativa? Justifiquen sus respuesta. b. ¿Qué alternativas distintas o complementarias a la ley propondrían o ya se proponen en su comunidad o institución educativa?
En grupo clase 2. Presenten sus propuestas a toda la clase y discutan juntos cuáles serían los principales problemas de alimentación y cómo harían para resolverlos. Procuren llegar a acuerdos.
¿Por qué necesitaríamos esta ley? El Estado justifica la existencia de esta ley por varias razones, pero son tres las principales:
Altos y crecientes índices de sobrepeso y obesidad en la población. El porcentaje es muy alto sobre todo en niñas y niños.
Publicidad engañosa para facilitar consumo de comida poco o nada saludable.
Altos índices de anemia infantil. Sobre todo en niñas y niños menores de seis años.
Veamos algunos datos sobre el sobrepeso y la obesidad.
Polémica chatarra ¿A quiénes afecta la obesidad en el Perú?
19,8 % 8,7 % 10,6 %
8,9 %
Obesidad
1,8 %
Sobrepeso
6,4 % Menor de cinco años
3,3 % 15,5 %
11 %
5a9
10 a 19
30,9 % 20 a 29
42,5 % 21,7 % 30 a 59
Más de 60 años
Tomado de https://bit.ly/2IBQfqT
El Estado considera que lidiar contra la mala alimentación implica ir más allá de solo respetar la buena voluntad individual de las personas. Por ello, considera fundamental propiciar espacios formativos para cultivar, desde temprana edad, el valor de una alimentación saludable. Por un lado, el espacio formativo más importante, a largo plazo, es la institución educativa. En esta podemos empezar por sensibilizar a las y los estudiantes respecto a la importancia de consumir alimentos saludables. Pero también resulta formativo que cada niña, niño, adolescente y persona adulta pueda reconocer fácilmente las propiedades nocivas de los alimentos empaquetados o procesados que consumen. Estas disposiciones permitirían que las ciudadanas y ciudadanos podamos estar más atentos en lo que respecta a gestionar nuestra propia salud. Si bien los cambios no son inmediatos en materia de salud pública, lo cierto es que los beneficios podrían apreciarse a largo plazo: por lo menos en unos cinco años.
158
Ficha
14. ¿Derecho a elegir o derecho a una vida saludable?
¿El Estado debería
regular el consumo de alimentos? En una sociedad democrática suelen convivir posiciones distintas respecto a estos temas: algunos creen que el Estado debe intervenir más para lidiar con situaciones de desigualdad social, mientras que otras personas consideran que debería intervenir menos para favorecer iniciativas privadas. Si consideramos que el rol del Estado es garantizar los derechos que permiten la calidad de vida de las l as personas, entonces el Estado sí puede y debe intervenir:
e.. e ac ha ma e s c ómo lo h em e el t el ¿qué de ¿qué der r echo echos de debe gar antiz ntizaar el el Est Estaado do c con on m may ayoor o me mennor énfa nfassis? ¿Est Estoo jus justtific ificaa qu quee pu pueeda inter in ter ven enir ir de t de tal al f orm rmaa qu quee se se p pue ued da lim limita itar r la la liliber ber tad de las las per per son sonas o de o de l las as emp empr r esas esas?
Esto va más allá de simples preferencias, pues, como vimos, están en juego derechos que, en muchas personas, se expresan como principios éticos. Por Por ejemplo, hay quienes defienden el siguiente principio: “Nada ni nadie debe vulnerar mi derecho a tomar decisiones, pues eso restringe mi libertad individual”. En cambio, otras personas podrían regirse por el siguiente principio: “Nada ni nadie debe impedir que se acceda a una vida saludable, pues ella es fundamental para garantizar la dignidad dignid ad y bienestar de las personas”. Estos principios princip ios o máximas morales no tienen que ser necesariamente principios contradictorios, contradictorios, pero frente a esta ley se ven claramente contrapuestos contrapuestos y, por ello, podemos afirmar que producen un conflicto ético. Observemos algunos enunciados de la Declaración Universal de los Derechos Humanos, que en algún sentido respaldan ambas posiciones:
POSICIÓN A
POSICIÓN B
Nada ni nadie debe impedir que se acceda a una vida saludable, pues ella es fundamental para para garantizar gar antizar la dignidad y bienestar de las personas
Nada ni nadie debe vulnerar mi derecho a tomar decisiones, pues eso restringe mi libertad individual
Esta posición coincide con el artículo 25º de la Declaración Universal de Derechos Humanos: “Toda persona tiene derecho a un nivel de vida adecuado que le asegure, así como a su familia, la salud y el bienestar, y en especial la alimentación”.
Según el artículo 3º de la Declaración D eclaración Universal de Derechos Humanos “Todo individuo tiene derecho a la vida, a la libertad y a la seguridad de su persona”
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Capítulo
5. Reflexión ética, derechos humanos y convivencia
Argumentos a favor y argumentos en contra Además de los posibles fundamentos de derecho que podemos encontrar para defender un principio u otro, también podemos recurrir a otros argumentos, no jurídicos, a favor o en contra de la ley en sí misma. Es importante reconocer que nuestros principios éticos deben evaluarse dentro de un contexto específico, y por ello, debemos esforzarnos por informarnos bien respecto a los posibles beneficios o perjuicios que plantea una ley como la l a presentada. Veamos, por lo tanto, argumentos a favor y argumentos en contra.
Polémica sobre la Ley de Promoción de la Alimentación Saludable para Niños, Niñas y Adolescentes
A FAVOR Crea un observatorio de nutrición y de estudio del sobrepeso sobrepeso.. Se implementan quioscos de comidas saludables en las instituciones educativas. Se plantea promover la actividad física de los niñas, niños y adolescentes. Es congruente con la competencia “asume una vida saludable” del Currículo Nacional de Educación Básica. Es un mecanismo directo para garantizar la reducción de la obesidad, el sobrepeso y la anemia.
EN CONTRA Atentaría contra la libertad de la toma de decisiones de las personas. Gremios empresariales advierten que es una señal de intervencionismo del Estado que desalienta la inversión. El Ministerio de Salud no brinda las características de lo que no se debe vender en las instituciones educativas, sino que fija un listado específico y excluyente de lo que sí se puede vender. Las restricciones de la ley podrían constituir obstáculos técnicos al comercio, con lo que el Perú incumpliría con lo estipulado por la Organización Mundial del Comercio (OMC). Las empresas de publicidad se verían afectadas. Generaría mayor carga procesal a Indecopi. I ndecopi. Tomado de https://bit.ly/2IBQfqT
DA D ES V I D AC T I V
Individual 1. Revisa los fundamentos fundamentos de los principios éticos éticos presentados presentados en la página anterior para para cada postura, postura, así como los argumentos a favor o en contra. También, También, revisa las estadística estadísticass presentadas en la página 158. 2. ¿Cuál sería tu posición posición frente a esta esta ley tanto a nivel de venta de comida comida saludable en las instituciones educativas como a nivel de advertencias publicitarias (artículo 10º de la citada ley)?
En equipo 3. Busquen información que complemente complemente sus posiciones. posiciones. 4. Compartan sus posiciones posiciones en equipo y deliberen deliberen procurando llegar llegar a consensos consensos o explicando los puntos de desacuerdo si no llegaran a dicho consenso.
160
Ficha
14. ¿Derecho a elegir o derecho a una vida saludable?
Ciudadanas y ciudadanos
democráticas/os
Al aprobarse la Ley de promoción de la Alimentación Saludable, el Estado priorizó el derecho a la salud de los niños, niñas y adolescentes, dado que existen altos índices de obesidad y desnutrición. Por ello, es importante que los acuerdos, las normas y las leyes sean considerados legítimos por la ciudadanía. Esta legitimidad solo es posible cuando nos comprometemos con asuntos públicos, como la ley vista, pues ello nos permite argumentar a favor o en contra de un asunto que afecta o garantiza derechos. Dado que los derechos deberían ser incuestionables, esta situación merece ser debatida con mucho cuidado y respeto. les emas morales persona l i d r e ve v l o s e r a r a p s o n r a t E j jeerci ta in t teerés público ver conflic t toos é t tiicos de y para resol ve vencia democrá t tiica. vii ve talece nues t trra con v for ta
e l a u a q a r a P a a i e n c i v i e o n v i c o a i c a á t r á m o c r d e m e h a g a s e e a, s e i v a t c t e c e f e a... i t s t i e s c e n e c un aparato estatal que garantice el ejercicio de los derechos.
GLOSARIO
A D D I M I L E G I T
na l u u a l l c u e l r r o o p o t u b i i r t t a n s E s u n e s ó i n c i c c o a c n n ó i i c c a za z i n a g rg r o , e l idad b l r id o r t a b t p t u e p a u c e m o a c m o o c , o, o r r e m i i r r p , a o id c id n o c o n c o n t a n t e c r e e,, e n e n t n e g ig i v n n e d rd r o l l e r n o r s e n t i a p o id o s c id e l c o l í c i b l s t a b t e s s s o i i r r e t t i i r r c s s o l n o n e i dad. e l c o c i o c s o m p l o u c u d a d id i n u m m o o c m i nada r m e r t idad, na d e t r id u o r t u a u a n u e u q a c i i f f i ig n r o r n s ig é i n m b i lddada p o Ta m spa l p s e e r s s e n n ó i i c c c c a n o ó i n c i zaa c iddad o n i m u rga n i z o m o rg c o , n n ó i i c c a la l b b o o p a d t i a. m i na r m e r t rada l í c i na d e t id e ra u s id n n o o c o l l o o s o n y l, ia l, c ia o c o s o p o g r u
DA D ES V I D AC T I V una ciudadanía activa, que se compromet comprometaa con principios éticos y exprese dicho compromiso participando y deliberando frente a normas o leyes que afecten sus derechos.
El compromiso de la población se expresa en actitudes y acciones que solemos identificar identifi car o asociar con la ciudadanía: preocupación y participación en asuntos públicos. Pero, también, en este caso, el compromiso nos involucra como personas: nos lleva a tomar una posición ética personal frente a derechos que se ven enfrentados entre sí.
Individual 1. ¿En qué otras situaciones o asuntos asuntos públicos públicos consideras que se podrían estar vulnerando de algún modo tus derechos o algún derecho de personas que conoces? Justifica tu respuesta respuesta.. 2. ¿Consider ¿Consideras as que es una situación que exige exige de ti una reflexión ética?, ¿por qué? 3. ¿Cómo crees que tu acción ciudadana podría podría fortalecer fortalec er la cultura democrática de tu comunidad en este caso?
En equipo 4. Compartan sus respuestas y deliberen procurando llegar a consensos. Si no consiguieran esto último, expliquen los puntos de desacuerdo.
161
Capítulo
5. Reflexión ética, derechos humanos y convivencia
¿Qué entidades protegen nuestros derechos? Cuando sintamos que nuestros derechos son vulnerados vulne rados de algún modo, podemos recurrir recurri r a organismos del Estado que velan por su protección y que, sobre todo, vigilan su cumplimiento. Estas instituciones pueden orientarnos o asesorarnos cuando consideremos que algún derecho podría estar siendo vulnerado.
ell s d e c io n e s uc i t u t t i s t naa s n n Algu s roo s r s t t e s u nu g e n n eg e ro t u e p ro t ado q u E s t s s c omo lo s soo s raa c a s s, pa r hoo s, h ec r ec d e r s: e s: i n t siigu e s s soo n la s s s t ado s raa t r t La Defensoría del Pueblo
El Indecopi, siglas para el Instituto Nacional de Defensa de la Competencia y de la Protección de la Propiedad Intelectual del Perú, tiene como funciones: La promoción del mercado y la protección protección de los derechos derechos de los consumidores. consumidores. Además, fomenta una cultura de leal y honesta competencia, mediante la protección de las formas de propiedad intelectual: desde los signos distintivos y los derechos de autor hasta las patentes y la biotecnología. Tomado de: https://bit.ly/2IyjMC1
es un organismo constitucionalmente autónomo, que defiende los derechos de las ciudadanas y los ciudadanos. Además, supervisa el cumplimiento de los deberes de la administración estatal y una eficiente prestación de servicios públicos (provistos por el Estado) en todo el territorio nacional.
DA D ES V I D AC T I V
En equipo 1. Lean el artículo 11° de la Ley de Promoción Promoción de la Alimentación Alimentación Saludable en Niñas, Niñas, Niños y Adolescentes Adolescentes e identifiquen las entidades encargadas del cumplimiento de esta Ley. 2. Entrevisten a las autoridades autoridades de su institución institución educativa acerca acerca de las medidas y acciones acciones que vienen vienen tomando en cumplimiento de la ley. Pregunten también si algunas de las instituciones mencionadas en el artículo 11° de la ley han realiza realizado do acciones o medidas para verificar su cumplimiento. 3. Respondan a la siguiente siguiente pregunta: pregunta: ¿de qué manera la Defensoría Defensoría del Pueblo Pueblo podría intervenir ante el incumplimiento de la ley por parte de nuestra institución educativa?
162
Ficha
14. ¿Derecho a elegir o derecho a una vida saludable?
COMPROBAMOS LO QUE APRENDIMOS En tu cuaderno o en una hoja realiza las siguientes siguientes actividades: a. Volvamos sobre la historia inicial. inicial. Repetiremos la última pregunta que planteamos planteamos en la página 155: ¿crees que reflexionar sobre esta ley vale la pena si es que ya está aprobada? Justifica tu respuesta considerando la información de esta ficha. b. A partir de lo trabajado en la ficha, ¿cuáles serían serían los pasos que deberías seguir para analizar analizar situaciones en las que entran en conflicto derechos o principios éticos? Justifica en tu respuesta. c. ¿Por qué el tener más leyes no necesariamente necesariamente equivale a tener tener una sociedad más justa o con mayor igualdad o con mayor democracia? d emocracia? ¿De qué depende una mejor convivencia democrática?
REFLEXIONO SOBRE MI APRENDIZAJE
¿Ha cambiado mi manera de pensar sobre los derechos ad ta a la liber t y a la salud?, ¿cómo?
o más to ¿Me sien t preparada/o para ea te omar posición fren t to t tiicos? ¿Qué os é t to conflic t ances he logrado? va a v
¿Qué compromisos puedo asumir para cumplir la le y de ación ta alimen t saludable?
163
Capítulo
5. Reflexión ética, derechos humanos y convivencia
¿Por qué es injusta
C HA F I C
1 5
la discriminación? nder? e r p a a s o m a v ¿Q u é
trro solo para nues t o n a m e l b o r p e ve ón es un gra v i vencia social. vi ve con v a l a r a La discriminaci p n é i b m a ta t orias o personas, sino to iscrimina t d s e desarrollo com n o i c a u tu t i s i tudes y ti tu i ficar ac t ti fi en t los derechos. d i o d á r n i ti t e i i c m r r e je j e e p s s a o l l tee a e a f fiicha n ta os to Es t tee f frren t i vamen t argumen t t va ti r o e d s n a e r ye y a u u r tu t tr t c s a n o o c o es y saber cóm o nos to orma de hacerl f fo go. Es t o a l n á i u d e l e u q d s s o é vé v m a r e tr t Aprender ar ta i ferencias a do las d fe er y orien t ve v n o a r o m l o a r va v p y a o d d e n u e p ue a. y reconoci ta us t osición propia q aria y j ju ta t p i l a a n u u g i r s a á z n m a i fi f d a a d i tirá perm ti ar con una socie ta on t c n a ta t i m r e p s o tiicas que n prác t
9//3/2018 leen 2 9 Jorge Fa l
Un o d e ca da tr es p eruan os ha
n,, ibe n ri be roosc r uee l laa p r yees q u y e le l s a la l a y s a ña ñ a pa p m a c s a l la ese a viige n t tee e n roo b l lee ma v i nació n es u n p r i m na ri mi l laa disc r paaís. e l l p naa l naacio n ta n uees ta ncc u raa e n r e me m i ri r p a la l a ra r t s e ue u m e d raa l Así l loo u r rssidad C u l t t u ve r Dii ve ree l laa D so b r s e d ud u t t i ti t c A y s e ne n o i c pc p e c rc r Pee P psos a róó I ps boo r e e l laa b ue u q l a i c a R o c i ni n t É n ó i c a i n i m na ri m Diisc r y D udio, e l raa. Seg ú n e l es t t ud u r u t t l u C e d o i ri r e te t s i ni n i M l M l e d peedido p po de i po
P
diis crimina ci ón sufri d o d en el país
taas son trrio t a t s cree q ue sus comp E l 53 % de peruano iminación r c s i lees escenarios de d os principa l Lo taas. L racis t laas comisarías. y l lees y ta l ospi ta ho os h lo son l
ti g ú n t lg riido a l r f uf ha s u s ha o no n a ua u r e p pe e d % 1 3 oce meses.
mos d ti mo n l loos ú l ti i nació n e n m na rii m disc r i nació n rgg na maa de l laa ma r b l lee m o ro r p l p l e , s í a pa l p l e d r o i ri r e te t n n i E n e l va, más de l 40 % laa se l va l
ra y laa sie r ra n l do. E n ud máás ag u ta m res u l ta re nació n mi na rii mi riido disc r r f uf e r s u be b a ha h o jo j i d s o d a ta t s e ue u c nc os e n lo uee de l maa sig u roo b l lee m te p r o, es te m s i mi m i s A . o ño ñ a o m m i ti t l ú l raa e n e ma r uaa-ai m ueec h u u nees q laacio n o b l po laas p tee e n l re n t reec u r re do r nd lo l sie n biié n e n os taa m b 9 % ) y t 2 ( a c i ni n ó z a m a a la l ),, (37 % ) ).. os (28 % ) no ua n pe p o e r ua ro r af o n ro tiie r n t os se si n no udada n os ci ud lo y l laas y uee l u ree q ee r ree udio r E l es t ud mo m o l liicas c o
p ú b i nados e n l laas e n t tiidades u n m na rii m más disc r má liidades pa l ),, m niici pa as (19 % )
164
jo dii jo taados d ncues t en os e dee l 40 % de l lo va, más d see l va y l laa s vo) i vo hi h c r a e d En l laa sierra y o to t o F (F ( timo año inaación en e l ú l ti diiscrimin beer suf rido d haa b h
ríí ),, co misa r lees (22 % ) ta l pii ta uee u hos p ho peese a q uccede p o s u to Ess t ).. E leegios (11 % ) (14 % ) y co l i d ra ca r ussca n e r ra uee b u u cas q í c c e pe p s e s a va v i ti t a ma m r o no n tee n xiis t e x rees. uga r os l ug ho nació n e n dic h mi na rii m r c s i d e d o po p i ti r t r e i ui u q lq l a ua c u D U t YD u Y Iu y/2 I y/ t l. l bii t. ps:// b t ps taado de: h t t Ada p t
Ficha
Uno de cada tres... No pensé que había tanta tan ta dis cri min minaci aci ón.
15. ¿Por qué es injusta la discriminación?
Lo que pasa es que la gente no aguanta las bromas y se ofende. El que se pica pierde... ¡molestar un poquito es divertido!
¿Por qué crees que tantas peruanas y peruanos podrían sentirse discriminadas y discriminados como señala la encuesta nacional? ¿Crees que la discriminación es un problema grave en el Perú? ¿Es la discriminación un problema de las personas que son muy susceptibles a las ofensas? ¿Has sido testigo, víctima o agresor en un caso de discriminación? ¿Cómo reaccionaste? ¿Cómo te sientes respecto a tu forma de actuar o responder frente a esa situación?
Bueno, pero a veces las bromas también son bien ofensivas... Osea... ¿pueden ser las bromas una forma de discriminar?
p t o n c e s o C D D A L A G U I A S I A D E N C E O L V I
c l a
v e
DELI BER ACI ÓN DISCRIMINACIÓN
165
Capítulo
5. Reflexión ética, derechos humanos y convivencia
¿Discriminamos en nuestra vida cotidiana?
APRENDEMOS
La noticia de la página anterior nos muestra que la discriminación di scriminación es un problema vigente en nuestro país. Si bien aparecen noticias al respecto y existen estudios e studios que analizan este fenómeno, se suele creer que los actos de discriminación son escasos y, muchas veces, consideramos exageradas exageradas las reacciones de las víctimas y de las organizaciones que hacen públicos p úblicos estos actos. Asimismo, solemos creer que nosotros no discriminamos en la medida en que n o ofendemos. Hay que aclarar que un acto discriminatorio no depende de que la víctima se siente ofendida, sino de que se la trate sin considerarla como una persona igual a nosotras.
ral i o labo ra ell ámb t na i ac ió n e n e riim n r sc i c D s el Pacífico, existen de i versidad d e la Un ve de n estudio d un Según u adores. Así, la e traba j ja de uicios en la contratación d pre j ju n de tomar ión n la decisió en 3 % e 83 tiiene un peso de 8 apariencia física t n 55 %, y el sexo, un 34 %. a un empleado; el color de piel, u siiguientes: e este estudio son las s de onclusiones d co Algunas c ara pa os p to or discriminación en los pues t yo e una ma y te Exis t fíísica puede llegar pariencia f ap onde la a do profesionales, en d a representar hasta un 120 %. écnicos, lo té os t jo trraba j trrario sucede en los t Todo lo con t anta ta y t ano de obra. “Ha y que se explica por el déficit de m lass empresas ue l lllega el momento en el que la qu demanda, q juiicios y estereotipos y enos caso a estos pre ju me les hacen m ormación de los candidatos”. fo se focalizan en la f .l y/ y/2ODbPtf it.l do de https://bit tad Adapta
DA D ES V I D AC T I V
Individual Responde en tu cuaderno. a. ¿En qué ocasiones crees que podrías haber discriminado a alguien sin haberte dado cuenta? Relata brevemente el caso y explica qué actitudes fueron discriminatorias. ¿Qué derechos crees que vulneraste?, ¿por qué? b. ¿Qué podrías hacer para evitar este tipo de actitudes y comportamientos?
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Discriminar vulnera la dignidad y los derechos de las personas, y cuando se ejerce de manera continua y se asume como “normal”, puede llegar a que las personas o grupos crean lo que dicen de ellos y acepten la violencia como una forma de convivencia. Por eso, es erróneo creer que un acto no es discriminatorio argumentando que las víctimas no protestan o han aprendido a convivir con ello. Es importante que las víctimas y testigos tomen conciencia de esta creencia errónea, pues no hacerlo puede llevarlos a encubrir a los agresores. En nuestra experiencia diaria, escuchamos o expresamos características estereotipadas que se atribuyen a ciertos grupos. Por ejemplo, es usual escuchar que algunos integrantes específicos de la familia se desenvuelven mejor en las tareas de la casa o que grupos de determinadas regiones son más o menos trabajadores. Todas estas ideas trasladadas a bromas o chistes acentúan la discriminación.
¿SABÍAS QUE... Q UE...?? s e s haabla n t u a h hu h ec u e c s q u ho c h o s y mu c s y ha c h a s Mu c Mu s na i ado s riim n r sc i c y d s s y na i ada s riim n r sc i c n d s e n n t i n e si e s e s ha c h a s s mu c e s saalu d, pu e s s d e roo s r n t e n y c s y ía s r ía sa i a r n c om s e n s t a e s u iidioma. E s t su e haabla s s noo s e h n elllo s n s e n e e s e ec v ec u e t ic a q u í s t ng i g ü n l n na i ac ió n riim n r sc i c rma d e d s foo rm naa f n u na s e na ígg e nd i d í s n ebblo s e s pu s d e lo s hoo s h ec r ec s d e r ra lo s l e ra u n vu v u e em e j mplo, q u r e j i , po r e su u m r s a s mo s em Pood e ral. P n e ra n g e n e n n nc ió n e nc i t n la n n e n i n s noo t e s pú blic o s n e s r e viido r r v e r s s e lo s s ro la rio, p e ro t o ri na i a t riim n r sc i c t o d s n ac r u za i a r eal z r ea e r d e t a ec f ec s a f e s ria, pu t o ri na i a t riim n r sc i c s d s í e s n s í e n e n s u ac ió n e i u si t s ndida s e nd t r a t e r na s a s e soo na r s e r s d e la s p e hoo s h ec r ec s d e r lo s na i al. rig n u iidioma o ri n su e n s
Ficha
15. ¿Por qué es injusta la discriminación?
¿Los chistes discriminan? La discriminación y la violencia son más comunes de lo que creemos en nuestra vida diaria y entorno inmediato. Están más cerca de nosotras/os y nos involucran más de lo que solemos pensar y reconocer. Ello se evidencia cuando celebramos y nos reímos de chistes chistes que ofenden a las personas, mediante calificativos e incluso sobrenombres o apelativos. En todos estos casos, aparentemente aparentemente graciosos, se refuerzan y normalizan prejuicios y estereotipos. Existen infinidad de chistes cuyo “humor” se basa en la discriminación. Están los chistes machistas que discriminan abiertamente a las mujeres. También están los chistes homofóbicos que discriminan a personas homosexuales y a personas que no responden al estereotipo de masculinidad o femineidad. Asimismo, existen chistes racistas que discriminan según el origen étnico de las personas. Y existen chistes relacionados a la apariencia física que discriminan a las personas que, por ejemplo, son de talla alta o baja, o de contextura gruesa o delgada. Así como estos, existen una serie de chistes que son formas socialmente aceptadas de discriminación, que requieren ser cuestionados y eliminados para una convivencia en la que prime el respeto a la dignidad de las personas. Como se ha visto, los estereotipos detrás de estos chistes son nocivos porque normalizan ideas tergiversadas sobre lo que las personas son y pueden ser. Todas estas formas de discriminación son inaceptables pues no solo dañan la estima de las personas, sino que perpetúan desigualdades sociales.
¿SABÍAS QUE... Q UE...?? Mar c c o An t onio R amír ez, pr esiden t e de la R ed Per u u ana de Jóv e ne s A f r ro desc e ndien t es (Ashan t i), señ ala qu e: " La ge n t e se ha ac o t s t u u mbr ado a r ec ibir r bbu r r las y agr esiones v er bales y no son c onsc ie n t es de qu e no se t r ra t t a de br omas ni de c hi t s t es, sino de r ac ismo y disc r r iminac ión, y qu e e t s t os hec hos pu eden ser r dde nu nc iados" . Un e t s t u u dio del Mini t s t er io de Ju t s t ic ia, del añ o 2013, c or r ro bor a su a f f ir mac ión ión, pu es r ev ela qu e el 81 % de per u u anas y per u u anos c r re e qu e el r ac ismo exi t s t e t odo el t iempo y qu e nadie hac e nada al r espec t o. Adap t t ado de: h t t t ps://b t i t .ly/2F iZ v v Pu
DA D ES V I D AC T I V
Individual
Calilif f icativos
Pr e j ju uicio/ ester eotipo que r ef uer za
1. Identifica cinco calificativos que son son utilizados utilizados 1. en chistes discriminatorios comunes en tu 2. institución educativa. 3. 2. Copia la siguiente tabla en en tu cuaderno y complétala. 3. Escribe argumentos argumentos para para cuestionar los estereotipo estereotiposs presentes en los calificativos. calificativos.
Tipo d dee dis isccr imin iminaación que avala o fa favvor ece
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Capítulo
5. Reflexión ética, derechos humanos y convivencia
¿La discriminación implica violencia? La discriminación siempre es un acto de violencia, ya que incluye acciones que infligen daño o sufrimiento de índole física, mental o sexual, las amenazas de esos actos, la coacción y otras formas de privación de la libertad. Quien discrimina expresa su sentimiento de superioridad frente a otras personas pertenecientes a un grupo social (indígena, afroperuano, femenino, discapacitado, etc.).
¡ C Ca a l l l l a a d i d it t a a t e e v e es s m ás b o on i n i t t a a! !
, ó g o l , i ó N o m e t ¡ N a! ¡Los h t c i t er e c e mu j e p ar i jos son jo de la mamá!
llor an! unca llo nu ¡Los hombr es n
¡L o os s h o om b m r b r e es s e n n l a a c a al l l l e e, l a as s m u u j e e r r e es s e n n l a a c a a s sa a ! Expresiones discriminatorias
os , r ssin hijijo jer ¡Muje r d ín sin f lor es! jar ja
La violencia que se ejerce a través de la discriminación no siempre es explícita, directa o notoriamente agresiva. No solo vemos esto en algunas bromas que puedan parecer inofensivas, como leímos en la página anterior, sino que también esta violencia puede desarrollarse de manera sutil, a través de los medios de comunicación, de prácticas cotidianas en la vida barrial, escolar e, incluso, familiar. Y, lamentablemente, la mayoría de veces, no nos damos cuenta.
GLOSARIO C I A O I L E N V I M I B Ó L I C A S I E t s t e t ér mino f u ue ac u uñ ñ a do por r eel soc iólogo f r ra nc és Pier r re Bou r rd ieu par a dar r c c u ue n t a de t oda ac c c ión r ac ional, plan f i ic ada, dir igida a e je jer c c er r ddominio sobr e u na per sona o gr u u po soc ial o c u u t l u u r ra l sin qu e ella se sien t a dir ec t amen t e a t t ac ada. E t s t o per m t ie man t ener , su t ilmen t e, u na r elac ión de su bor dinac ión y de desigu aldad soc ial.
168
Por eso, es importante reconocer que, así como existe violencia violenci a física o verbal directa d irecta y agresiva, también existe la violencia simbólica, que es más bien sutil e indirecta. En estos casos la violencia se aplica a través de gestos, peticiones o imágenes que promueven ideas nocivas y, en gran parte, estereotipadas sobre las personas: sobre lo que son, lo que quieren o desean, y sobre lo que pueden llegar a ser. Este tipo de violencia consigue que las víctimas se conviertan en cómplices de la dominación y violencia que se ejerce sobre ellas mismas, al reproducirla, lo que los convierte también en agentes discriminadores. Por ejemplo, sucede esto cuando asumimos pasivamente en avisos publicitarios que la belleza debe tener ciertas características y no otras, al punto de creerlo y asumir eso como “normal”. “normal”. En programas y publicidad sexistas, por ejemplo, se asienta la idea de unos estereotipos de belleza y el uso de la imagen del cuerpo de las mujeres como objeto o cosa útil para motivar el consumo de los hombres y generar más ventas. Esto distorsiona nuestras interacciones. En telenovelas y series, muchas veces se asienta la idea de que ciertos trabajos están prioritariamente destinados a personas de tales o cuales condiciones o característica características, s, etc. Estas ideas sutilmente invaden nuestra manera de entender la sociedad y de relacionarnos con las y los demás. También, pueden limitar nuestro proyecto de vida cuando pensamos, por ejemplo; “Esta carrera me gusta, pero no es para alguien como yo”. yo”. Lamentablemente, la violencia violen cia simbólica es tan fuerte en nuestro país que nuestras propias familias pueden fortalecer estas ideas. Por ello, es importante reconocerlas y luchar contra ellas para evitar convertirnos en cómplices de situaciones de discriminación que incluso podrían afectarnos.
Ficha
15. ¿Por qué es injusta la discriminación?
Discriminación Discriminaci ón e ideología La discriminación tiene un componente ideológico. Es decir, ciertos actos discriminatorios se manifiestan y se mantienen en el tiempo porque representan la forma de pensar y sentir de ciertos grupos sociales. En ese sentido, la discriminación se puede producir por motivos ideológicos: la discriminación puede expresar el querer contar con una forma de orden social determinada y evitar situaciones que la alteren. Cuando la discriminación es ideológica, constatamos una predisposición de un grupo con temor a perder ciertos privilegios frente a otras personas. Esto se ha observado, por ejemplo, cuando en ciertos periodos de la historia se aceptó socialmente que un grupo de seres humanos sean sometidos a la esclavitud, bajo la justificánción de una supuesta inferioridad, pero también es evidente hoy en día en los casos de machismo, racismo y xenofobia, por mencionar algunos casos.
Machismo Es una ideología que articula un conjunto de actitudes, conductas, creencias y prácticas destinadas a denigrar a las mujeres y no verlas como seres autónomos y con derechos. Esto incluye denigrar todo lo que se considera culturalmente como femenino. Aquí el temor es que el hombre pierda privilegios socialmente aceptados.
Racismo Es una ideología que articula un conjunto de actitudes, conductas, creencias y prácticas destinadas a denigrar a personas teniendo como factor predominante el color de piel. El racismo se combina con clasismo y discriminación étnica. En este caso el temor es perder el privilegio de asignar a lo “blanco” como el prototipo de la sociedad occidental, lo propio de una cultura desarrollada.
En consecuencia, la discriminación es un asunto público, que requiere de nuestra reflexión para visibilizarla y asumir compromisos para erradicarla.
GLOSARIO I D E O L O G Í A E s u n c on j ju u n t o de emoc iones, ideas y c r re enc ias c olec t iv as c oher en t es en t r re sí í qqu e ayu dan a or ien t ar r yy nor mar r lla c ondu c c t a soc ial hu mana. C LA L S A IS S MO S egú n el dic c c ionar io de la R eal Ac ademia E spañ ola la,, es la ac t t i u u d de qu ie nes de f ienden la disc r r iminac ión por r m mo t iv os de per t enenc ia a o t r ra c lase soc ial.
Xenofobia Es una ideología que articula un conjunto de actitudes, conductas, creencias y prácticas destinadas a denigrar a personas que provienen de otro país. Cuando vienen extranjeros en situación de pobreza, se expresa el temor de perder el puesto laboral o que resulte más difícil conseguir empleo. En general, se tiene temor a que se pierdan las costumbres propias.
DA D V I D AC T I V
En equipo En equipos de tres o cuatro reflexionen sobre la siguiente pregunta: ¿qué actitudes y comportamientos de las personas de tu familia o comunidad representan ejemplos de discriminación ideológica o simbólica? ¿Qué derechos creen que se vulneran en estos casos? ¿Qué acuerdos y normas podrían establecerse para superar estas actitudes o comportamientos?
169
Capítulo
5. Reflexión ética, derechos humanos y convivencia
Enfrentando al feminicidio El feminicidio se entiende como el crimen de odio que desemboca en el asesinato de una mujer por el hecho de ser mujer. Esta situación es consecuencia de una expresión desproporcionada de violencia en un contexto social que normaliza la discriminación y la violencia contra la mujer. Lamentablemente, en la sociedad peruana todavía no se considera realmente como un problema social, ya que algunas personas justifican a los l os agresores y piensan que, incluso en estos actos de violencia, violenc ia, las mujeres “se lo l o buscaron”. buscaron”.
DATOS IMPORTANTES De enero a junio de 2018, el Ministerio de la Mujer y Poblaciones Vulnerables reportó 70 femin fe minicidios icidios y 163 tentativas a nivel nacional. nacional. Los Lo s casos reportados o regis registrados trados de agresiones contra niñas,, adolescentes, niñas adolesc entes, adultas y ancianas sumaron en tot total al 52 120 en dicho periodo. peri odo.
DA D V I D AC T I V
En equipo ¿Qué otros mecanismos podrían encontrar para frenar esta situación de violencia contra la mujer considerando lo trabajado en la ficha?
¿Cuál es la causa principal del feminicidio? La principal causa es la normalización de una ideología machista que se expresa en comportamientos muy cotidianos tanto en hombres como en mujeres. El primer paso para contrarrestarlo es cuestionarnos el rol que tiene nuestra forma de vivir lo masculino o lo femenino en nuestras propias vidas.
¿Debe asumir se como masculino que el homb r e sea at endido en casa? ¿Debe asumir se como f emenino que la mu j jeer r ealice la may or í ía de la s labor es domést icas?
Un aspecto importante que permite superar el feminicidio es que los hombres comprendan que las mujeres no son su posesión y que las mujeres se asuman como personas autónomas. De esta manera, se favorecerá una relación entre mujeres y hombres basada en la igualdad y el cuidado recíproco. También se puede pensar pen sar que los vínculos entre mujeres y hombres, por ejemplo, ejem plo, en el trabajo en equipo, pueden ser beneficiosos porque se complementan por sus cualidades particulares. Para construir interacciones saludables entre mujeres y hombres, y contribuir a evitar el feminicidio, te recomendamos lo siguiente: Reconoce q quue tenemos un p pr r oble lem ma. El m maachis ism mo se apr ende en c caasa, e enn el c coolegio, en l loos medios de c coomunic icaació iónn, e enn l laas calles. Se tr ansmite de madr es y y p paadr es a a h hii jas jas e hijijoos. ejaar de dej cóómo d sa c tass y piensa hissta tittudes machi acti lass ac so on la es s áles ficaa cuál tific Identi Iden ef erir a o ref ta”” o r jerrcita muu je co omo m es c rres corr “co omo “ co ussar f rases c dee u ejaa d Dej s. D rlas. ticcarla acti prac pr ue que la q buurla ierr b lquuie cuualq ita c Evita go””. Ev argo olar “saacol asaa como “s cas en c ayyuda en quue a re q bre omb hom un h jerr. muu je unna m dee u rtaaleza d fort la fo mbre o la hom unn ho de u ilid dad de ibili icee l laa sensib atic mat igm estig veersar de estos temas. Es paara con v migas y amigos p am Abre espacios de diálogo con a imiientos. o hablan de sus sentim no os hombres n parte de l laa cultura machista asumir que l lo
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Abr e e esspacios p paar a compar tir r aactivid idaades d dooméstic icaas: r epar tir se tar eas de fo for r ma equita tattiv ivaa e enntr e her manos y her manas o asumir r r esponsabilid idaades d dooméstic icaas en c caasa para evitar que mamá s seea la única q quue se e enncar ga de la casa.
Ficha
15. ¿Por qué es injusta la discriminación?
d U 8 S d z 2 / y l t . i b / / : s p t t h
¿Cómo enfrentar la discriminación en nuestro barrio o institución educativa? Entonces, ¿cómo reaccionar frente a bromas denigrantes hechas por amigas, amigos o familiares? ¿Cómo enfrentar los micromachismos en casa o en la institución educativa? Estas son preguntas que nos plantean el reto de tomar decisiones para afrontar situaciones de discriminación en nuestra vida cotidiana. El primer paso es tomar conciencia de que la discriminación en sí misma es negativa para para la convivencia, pues vulnera vuln era los derechos de las personas, entre las cuales podemos estar incluidas/os incluid as/os nosotras/os. nosotras/os. Frente Frente a un chiste discriminatorio debemos ponernos en el lugar de la persona que está siendo ofendida. Cuando seamos testigos de actos discriminatorios, no debemos mostrarnos indiferentes. También es recomendable abrir espacios de diálogo y reflexión con las compañeras y compañeros y con la familia sobre la importancia de respetar las diferencias y reconocer a las y los demás como sujetos de derechos. Pero, más importante aún: gracias al diálogo, será posible sensibilizar a las personas, pues nadie merece ser víctima de la discriminación, nadie merece que se le restrinjan ni MIC ICR R OMACHISMOS vulneren sus derechos. r ma r r i m s d e a f i l e s
GLOSARIO
Asimismo, es aconsejable indagar sobre información relacionada con la situación de la discriminación y su impacto en la sociedad, además de reconocer a las autoridades y a las instituciones encargadas de velar por que no se produzcan actos discriminatorios. Es importante revisar y evaluar las normas de convivencia de la institución educativa para verificar si están previniendo actos discriminatorios. Esto supone igualmente proponer normas si no se han establecido previamente.
i t u s s u m o s c a n i s m e n m e c o n n t S o e n r e e f r r e m b r m o h l l e d a ía í c c a m m e e r r p u laa s u l og o l g o ó l s c i ó i l p s e l n ú g e e S . r. r e j u m s o s laa n t a l m i e n r t a m o r m p o o m o c n n o o s , o, o n i n n o B s i L u sa n e sa r e p r x p e e x u q s s e l l a n n o o s r r e p p r r e t i n ja o baa ja t a d e b t s i i h h c c a m a ia i c n n e l l o i i v l t a n su u e s e r e u idad q n s id e n t l a i n t a l s.. na s o n r s o e r p e s a la l r r o o p s s o d a za z i l l ma r m n o r
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Capítulo
5. Reflexión ética, derechos humanos y convivencia
o r i G K Q 2 / y l . t i b / / : s p t t h
3 013 201 dee 2 o d ayo 8 de may 18 do 1 bad Sába
denunció a d Periodista a la discrimina ción en l de Migra ciones a d Oficina de l a eropuerto í íaa Carrillo, viisión, Sof telle v dista y conductora de te iod a perio veez de há v Ch Jorrg e C pasó un mal rato en el aeropuerto Jo n comentario un or u po onstitucional del Callao, p co ia c viincia la pro v nario del Estado. ion racista de un f uncio deenunció un lo,, d ía Carrillo viisión, Sof telle v dee te torra d La conducto torrio en la ocina de Mig raciones q ue minato rim isccri acto dis veez. La “broma” há v Ch Jo org e C to J bicada en el aeropuerto ub está u o. ico úblic pú o p rio or un f uncionari po heecha p staa f ue h racist recchos staa por los dere iviist n activ ién E l hecho. La tambié lvidado sellar operuana hab í íaa o vi fro de la comunidad afr nte de su pasaporte tras su lllleeg ada al Perú, procede diijo trrabajador de la entidad le d nces, un t ton nto En mbia. E lom Colo lvidaando”, ol vid ía,, por eso te estás o lass 12 del d ía yaa pasaron la “ y traabaja. n el q ue tr en Peerú, canal e V P seg ún contó a T V A raacista. “ A assumió el comentario como una broma r o a Carrillllo dee esa manera viian d os ag ra v no los af rodescendientes siempre n yaa no pensamos”, íaa y deel d í paasadas las 12 d cuando dicen q ue p
L
DATOS IMPORTANTES La discriminación y la violencia hacia las denominadas minorías sexuales, esto es, hacia grupos de personas cuya orientación sexual no es la predominante en la sociedad, son un claro ejemplo de este problema. Por ejemplo, las personas con orientación sexual homosexual (hacia su mismo sexo), muchas veces sufren de discriminación y, y, en casos extremos, de violencia, porque son blanco de crímenes de odio, cuyo principal motivo es el considerar como repudiables su forma de ser y actuar act uar.
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te.. in duda se repite sin ta,, q ue s ista orrig en racis tieene un o contó. “Esto ti yaa orq ue y po o te acuerdas p No veez. N na y otra v un o u lo o dijijo seeñor me l El s tó.. lató reela pasaron l laas 12”, r ne una connotación ien fraase tie Medidas drásticas. Esta fr n ran d debido a q ue era tud viitu sclla v laa esc mpos de l iem tie loss t iall desde lo racia n. La ión tacció bajo y explota rab dos a larg as jornadas de tra tid someti ncionario fun prroceso penal contra el fu iniiciará un p istta in odis rio peri
n. ión inaació imin scrrim diisc por d n son ión inaació imin iollencia, la discrim vio “El racismo, la v imaa, trato omo v í ícctim co o me coloco c No sass. N lorrosa nes dolo ion tuaacio situ f riendo de suf roperuanos seg uimos su de plantear q ue los af rop cllaras yees c lee y yaa l n. Merecemos q ue ha y ión inaació imin racismo y discrim ntos”, comentó. ien mie tam dee comporta po d tip esste ti saancionen e q ue s nes tomaron en cuenta ion Las autoridades de Mig racio iarr una ierron inicia rriillo y prometie la denuncia de Carr wiitter rechazaron dee T w u cuenta d su veestig ación. Mediante s in v torrio ante cualq uier persona. isccriminato do acto dis tod to
ly/2xzxFdQ /bit. y/2 :// ps:/ ttp htt dee: h Tomado y adaptado d To
DA D ES V I D AC T I V
Individual 1. ¿Crees que debería atenderse legalmente este tipo de casos vinculados a discriminación racial y discriminación machista?, ¿por qué?
En equipo 2. ¿Qué opinan opinan de lo sucedido sucedido a la periodista? periodista? ¿Están de acuerdo con su denuncia? Justifiquen su respuesta respuesta.. 3. ¿La Oficina de Migraciones Migraciones debería hacer algo más que investigar?, ¿por qué? 4. ¿Están de acuerdo acuerdo con con visibilizar visibilizar públicamente públicamente este tipo de situaciones?, ¿por qué?
Ficha
15. ¿Por qué es injusta la discriminación?
COMPROBAMOS LO QUE APRENDIMOS 1. En equipos de tres o cuatro, elaboren chistes, chistes, afiches y/o imágenes imágenes con humor, humor, que ayuden a deshacer prejuicios y estereotipos discriminatorios en vez de reforzarlos. Luego, compártanlos compártanlos con amigas/os y/o compañeras/os de otros salones y grados. 2. Después de haberlos compartido con otras/os otras/os amigas/os amigas/os y compañeras/os compañeras/os en la institución educativa, júntense nuevamente para anotar en sus cuadernos qué efecto tuvieron: ¿les parecieron graciosos sus chistes a sus compañeros/as? compañeros/as? ¿Qué tipos de comentarios suscitaron? 3. A partir de lo que aprendieron aprendieron y recogieron recogieron de las actividades 1 y 2, elaboren tres ideas ideas respecto de cómo la discriminación y la violencia afectan nuestra convivencia democrática. 4. Plasmen sus ideas en imágenes, mensajes cortos cortos o afiches que puedan colocar en el aula y murales de su institución educativa.
REFLEXIONO SOBRE MI APRENDIZAJE
¿La ficha me xiionar hizo refle x sobre la discriminación viiolencia?, y la v ¿por qué creo que fue así?
o que es to ¿Sien t e para mí te an t ta impor t el haber abordado la discriminación en a ficha?, ¿por qué? ta es t
os de mi to ¿Qué aspec t o to amien t ta compor t debo cambiar trribuir para con t a reducir tuaciones de si tu discriminación en tiidiana? viida co t mi v
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Capítulo
6. Democracia, Estado y participación ciudadana
CAPÍTULO 6
O D A T S E , A I C A R DEMOC Y PARTICIPACIÓN CIUDADANA
tado Ess ta os de u n E no n a d a d u iu i c y s a na n a d Las c i iuuda taa n r i ieesgos. ree n t e n f r s o c ic i t á rá r c o m e d d raac i iaas y u na soc i ieeda de moc r s a la l n e ne n e ie i t s o s rs r u c ree ?¿Qué r tos ?¿ tee ? ¿Cuá l lees so n es to ree n t ace r l lees f r ha h a ra r a pa p s o no n a d a d u iu i naas y c y sus c i iuudada n is de l loos ná l i iss is a n u s o m a z iz i l a e re r , tuu l loo te ca p í t naas tee, e n es te us c i iuudada n s reec i issa me n t P r y s a ia i c a ra r c o m e d taa n a l laas reese n t r rssos reecu r de l loos r s o n r i ieesgos que se l lee p u g lg l a r a c ic i f i t n e ráá i idd m i t i r pee r m noos p to n Ess to noos. E reduc i r su as í í re y , s lo l o y c i iuudada n r a ta t n e re r f n e raa paa r taa n p e n t is de náá l i iss is n e l a n vee co n l loos que cu e s o c l laa v m e re r a c o fo f n e s noo tee, n taa me n t ree t ncc r hoo reec h raa b i l i iddad. Co n nee r vuu l n v tado de de r ta s Es E y a ia i c a ra r c o m e d ree ree l laac i ióó n e n t r l laa r te v í ncu l loo de es te a ia i c n a ta t r o po p m i a la l r ta b l leece y e n es ta ráá t i icca. de moc r a ia i c n e ve v i v n o c a n u va r reese r va raa p r paa r p naa, n c i iuudada n ó ió i c a pa p i c ic i t t r a pa p a la l n e ree mos ndd i izza r fuu n roo f tu n i iddad poo r tu mo, p r i i iss m As i m da l laa o p nd n i i r b e u q r e be b e d n u hoo y reec h nddo l laa co mo u n de r l i iddac i ióó n de l laa o tee nd i iéé n s ns n e n t o c a la l a r i u bu b i i r t noos de co n to l looca l l,, teex to a l laas y l loos c i iuudada n o co n t ro r t t s e u nu n s o m e re r a z l iz i naa to, a n t i r de es to tas paa r t pues ta rees pu raac i iaa. A p a n de r ra r e ie i de moc r u q e re r e u q s a ic i c t roo b l lee má r n.. f i n de i idde n t i f i icca r p s de so l luuc i ióó n a ta t s e co n e l f u pu p o ro r p n e s a d id i raaduc taas, t r ree t ncc r naas co n c i iuudada n
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Ficha
Ficha 16 Ciudadanas y ciudadanos frente a los riesgos
7 F ic ha 1 7 Estado iaa c i y democra
16. Ciudadanas y ciudadanos frente a los riesgos
Ficha 18 Participación ciudadana
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Capítulo
6. Democracia, Estado y participación ciudadana
C HA F I C
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Ciudadanas y ciudadanos frente a los riesgos nder? ¿Qué vamos a apre
ipales riesgos c n i r p s o l s o m e r a z i a ficha, anal ta En es t mo personas. o c o l l o r r a s e d y a i venc vii ve trra con v teegernos an nues t ta que afec t omar para pro t to t s o m e b e d e u q s ado ta re las medida tuciones del Es t tii tu s t n i s a l a e Deliberaremos sob d n o p s e r . rol que les cor tee a dichos riesgos fren t de ellos y sobre el mo ciudadanas o c , i s a r o jo j e m n ó i c tiicipa trra par t odos. to e nues t odas y t to re t tr t n e s o m a r e Descubriremos qu p o o c os y os más organizad m a ta t s e , s o n a d a d u i y c
¿Por qu qué é suc suced eden en ca caso soss com comoo es este te? ? Una madre y su hijo están a punto de almorzar. El padre entra al comedor con el periódico en la mano. Papá, ¿por qué estás tan eno enojad jado? o? ¿Qu ¿Quéé has leído?
Tu papá está enojado porque eso se pudo evitar. Los jóvenes trabajaban encerrados en contenedores en el último piso de ese centro comercial. No pudieron huir porque estaban bajo llave.
Sé que el incendio ocurrió en Lima, papá. Leí que chicos de 15 años trabajaban allí. Pero deberías tener pena por esos chicos... ¿Por qué estás enojado?
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Dos jóvenes trabajadores han muerto en el incendio del centro comercial Las Malvinas.
Ficha
16. Ciudadanas y ciudadanos frente a los riesgos
Mamá, no entiendo. ¿Por qué trabajaban encerrados? Me da mucha pena.
Hijo, ellos trabajaban encerrados porque el dueño no quería correr el riesgo de que le robaran su mercadería.
¿Por qué crees que los jóvenes aceptaron trabajar poniendo en riesgo su propia vida? ¿Qué instituciones y autoridades del Estado podrían haber impedido que se produzcan casos como este? ¿Qué grado de responsabilidad crees que tengan en estos siniestros?, ¿por qué? ¿Cómo se vulneran los derechos humanos en este tipo de casos? ¿Qué acciones puede realizar la ciudadanía para promover y defender esos derechos?
¿Eso justifica que los encierren?
p t o c e s
C o n O A J B A T R N O G D I A D D D I L A C A V I D D E
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PREV ENC IÓN DE DESAST RES RI ESGO Y V ULNERABILID A
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Capítulo
6. Democracia, Estado y participación ciudadana
Convivencia democrática, APRENDEMOS
GLOSARIO D A D L I D L V U L N E R A B I S u u sc sc ep t t ibililiddad de la pobla lac c ión, la e t s t ru c c t u u ra f ísi ísic a o las ac t iv idades soc ioec onómic as, de su f rir dañ os por ac c c ión de u n peligro o amenaza. T omado de: h t t t ps://b t i .ly/2OEY9hw p. 121
¿SABÍAS QUE... Q UE...?? iddad li i b i ra b l n e ra u La v u eddad i e c soo c laa s d e l iaa i n c e n r r e u c laa o c e a l n t e n r e f r t o mo t e m r r e e r n t d e u 7 % l 4 7 i e l 4 t l a s i s a l e s n s t á n t nda s e s e i nd v i i laa s v i d e l b e haa s d e ado b h c h e c raa s r u t c r u s t t n e s y c o n mo, m i i s m s.. A s i id i l da s sóó l c o s poo c p iddad d e li i b i ra b l n e ra u laa v u l s ro s e j ro saa j paa s s, p e s, n t ú e ú raa n s e r t r i r i f r u s d e s u e s r e t o r c nd u y c o n s e s n t idd e n i c c a c u a ndo t l a c s a l e s ndo e i nd b i haa b ja h e ma n e ja s e l. ho l. c l o ho iddo a l m i u n s u c o n s n e s ioo n i nd i c s t a s c o n t Tooda s e s T ida laa v id sgo l e i sg n r i n e n n e n poo n p s,, na s soo n r s e r laa s p e d e l s ed e i dad e s p i ro p s p ro u s u s.. raa s r u t c r u s t t e s ra e laa s i n f ra y l
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E I : NE I N e I t ado d e Adap t Ad l a na d e ioo n i c naa c soo n C e n s 0 1 3 d nda 2 0 e i n v i i v i
riesgos y vulnerabilidad vul nerabilidad El sistema democrático está organizado por un marco de reglas que exige valorar la vida y la dignidad humana; hum ana; es decir, el Estado, a través de sus instituciones, debe garantiza garantizarr los derechos de las personas. Por su parte, la ciudadanía c iudadanía debe vivir vivi r respetando los derechos de todas y todos y exigir su cumplimiento. cump limiento. Con ello, se busca promover condiciones para que las personas puedan desarrollarse plenamente y en una sana convivencia. Sin embargo, embargo, existen condiciones o peligros, de origen natural natural o social, que pueden exponer la seguridad seguridad de las ciudadanas y los ciudadanos ciudadanos y de su vida en sociedad. Por ejemplo, ello sucede cuando las y los trabajadores laboran en ambientes que afectan su seguridad y salud física o mental, o cuando ocurre un fenómeno natural que pone en peligro a la población e infraestructuras, o cuando el incumplimiento de las reglas de tránsito arriesga la salud y la vida de las personas. ¿Cuán vulnerables son las ciudadanas y los ciudadanos y la comunidad en general de ser afectados por estas condiciones o peligros? ¿Se pueden eliminar? El Perú es un país sísmico por ello es inevitable los riesgos que supone la ocurrencia de estos fenómenos. A lo que podemos aspirar es a disminuir su impacto. Existen también riesgos de carácter social que pueden afectar la seguridad de las y los ciudadanos, como la realización de actividades laborales en condiciones peligrosas, accidentes de tránsito o acciones delictivas. En cambio, sí es posible eliminar el iminar cualquier condición o peligro en los centros de trabajo o en las vías de comunicación que ponga en riesgo a la o el peatón, pasajera o pasajero, conductora o conductor, etcétera. Entonces, para reducir o eliminar la vulnerabilidad frente a condiciones o peligros que pueda enfrentar nuestra población, el Estado, así como toda la ciudadanía organizada, necesita identificar cuáles son esas condiciones o peligros, establecer planes para evitarlos y organizar las acciones de la ciudadanía y las instituciones frente a ellos.
DA D ES V I D AC T I V
Individual 1. Busca tres ejemplos de actitudes o comportamientos que incrementen la vulnerabilidad de tu familia o tu institución educativa frente a riesgos sociales o naturales. ¿Qué compromisos podrías asumir para mejorar estas situaciones?
En equipo 2. Deliberen respecto a la siguiente siguiente pregunta: ¿qué instituciones o autoridades en tu localidad son responsables de tomar medidas frente a posibles riesgos naturales y sociales? ¿Cómo vienen cumpliendo con esta responsabilidad?, describe.
Ficha
16. Ciudadanas y ciudadanos frente a los riesgos
Derechos laborales en adolescentes
¿SABÍAS QUE...?
Como vimos en la historia inicial, en Las Malvinas trabajaban menores de edad en una situación precaria próxima a la esclavitud. Frente a casos como este, es sustancial tener presente que el Estado está en la obligación de garantizar los derechos laborales establecidos en el Código de Niños y Adolescentes. En el artículo 22º de dicho di cho documento, encontramos lo siguiente:
Derecho a trabajar de las y los adolescentes […] El Estado reconoce el derecho de las y los adolescentes a trabajar, con las restricciones que impone este Código, siempre y cuando no exista explotación económica y su actividad laboral no importe riesgo o peligro, afecte su proceso educativo o sea nocivo para su salud o para su desarrollo físico, mental, espiritual, moral o social.
El capítulo 4 del Código refiere a los derechos laborales de las y los adolescentes. En dicho capítulo se señala que la protección a las y los adolescentes que trabajan está a cargo del Ministerio de la Mujer y Poblaciones Vulnerables (MIMP) en coordinación con otros ministerios y Gobiernos G obiernos descentralizados.
igg o d e ódd i E l C ó s y s N i ñ o s l o s s e s n t e n sc e c e l s Ad o l 2, 0 1 2, 266 1 y N o. 2 L e y ( L 4 d e l 2 4 lggada e l l m u o m r o p r ) 2 ) 9 2 e d e 1 9 9 r e m b r e i m d i c i o r o t u a t t a d e c u n s t o n c o s: : n e s o i n c i c c e c s o s e o s r o l i b r s; r t ad e s; s y l i b e r o s h o c h e c r e D e r l d e na l o i n c i ma Na c e m t si t S i l l a l egg ra l e n t n I n ó i n n c i e n A t e;; e n t e n sc e c e l s l Ad o l N i ñ o y a l s n e s o i n c i u t i t t n s t I n y s; e s; r e iaa r m i l i faa m f n d e ó i n c i raa c r t Add m i n i s t A zaada il z ia l c ia e c sp e p ia e s i c ia t s t j u l n i ñ o n e l e n e.. e n t e n sc e c e l s l ad o l y e l
La primera responsabilidad para que las y los adolescentes trabajen con autorización es de quien esté legalmente a cargo de ellos (madre, padre, tutora o tutor). Por ello, el artículo 50º del mismo código establece como obligación para trabajar que las y los adolescentes cuenten con autorización y se inscriban en el registro correspondiente. Asimismo, para que se otorgue la autorización, el artículo 54° señala que el trabajo no debe perturbar la asistencia regular a la institución educativa. Además, se debe presentar un certificado médico que acredite la capacidad física, mental y emocional de la o el adolescente para realizar las labores. Finalmente, ningún o ninguna adolescente será admitido al trabajo sin la debida autorización. El artículo 51º de este Código establece las edades mínimas requeridas para autorizar el trabajo de las y los adolescentes: Para trabajo dependiente (trabajar para otra persona) Quince años para labores agrícolas no industriales. Dieciséis años para labores industriales, comerciales o mineras.
Para el caso de las demás modalidades de trabajo La edad mínima es catorce años. Por excepción se concederáá la autorización a conceder partir de los doce años.
DA D V I D AC T I V
Individual Responde las siguientes preguntas: ¿Qué aspectos del Código se habrían vulnerado en el caso de los adolescentes que trabajaban en Las Malvinas?, ¿por qué?
Diecisiete años para labores de pesca industrial.
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Capítulo
6. Democracia, Estado y participación ciudadana
DAT O O S S IMP O O R RT ANT E T E S S
P o o br eza e n el l P P er ú ú E l C l Cens o d o del Ins t t i t u u t o N o Nac io nal de E s s adí s t s t ic a e In f o o r r má t t ic a (INE I) 201 6 mu es t r ra qu e do s s de c ada 1 0 per u u anas y per u u ano s e s es t án e n s t i t u u ac ión de po br eza. E s d s dec ir , ganan me no s s diner o o del l nnec es ar io par a s u u bs is t ir . Cas i l a m t i t ad de l as s yy l o o s s mayo r r es s dde 1 5 añ o o s s de es a po bl ac ión es t u u dió al gú n añ o d o de s ec u u ndar ia. Además , s o o l l o o 6,4 % l o o gr ó r eal izar es t u u dio s s s u u per io r r es . P o o r l r l o o v is t o o, es t e l im t i t ado ac c c es o o a l a edu c c ac ión t ambién l im t i t a s u u s s po s s ibil idades s dde ac c c es o o a me jo jo r r es empl eo s e s e n el f f u u t u u r ro o .
Los derechos y las condiciones laborales Cualquier régimen laboral debe garantizar los derechos de trabajadoras y trabajadores: derecho a tener un ambiente seguro, a transitar libremente, a desarrollar una vida plena, entre otros. Sin embargo, existen condiciones laborales que convierten algunos trabajos en precarios y no dignos, pues afectan los derechos de las personas. p ersonas. Así los empleos informales de baja remuneración generan una población de trabajadoras y trabajadores trabajadores que tienen pocos p ocos recursos para satisfacer satisfacer sus necesidades básicas. La mayoría de estas personas no cuentan con seguro alguno ni están inscritos en algún sistema de pensiones que les permita protegerse y asegurarse. Esto los convierte en una población vulnerable a diversas amenazas (enfermedades o accidentes, por ejemplo), y, por lo tanto, con altos niveles de riesgo social. Esta situación se agrava en tanto las condiciones en las cuales trabajan podrían afectar su salud física o mental, debido también a las extensas jornadas laborales, que les impiden el descanso necesario y una adecuada calidad de vida actual y futura. Debido a la dimensión mundial m undial de esta problemática, se han creado instituciones internacionales como la Organización Internacional del Trabajo Trabajo (OIT), cuya principal p rincipal función es promover los derechos laborales l aborales reconocidos internacionalmente. Con este fin, indaga sobre la situación de las y los trabajadores en el ámbito mundial y coordina con los Estados la generación de normas laborales que promuevan un trabajo digno y seguro. En el Perú, el Ministerio de Trabajo es el responsable de establecer las normas laborales que deben cumplir tanto las empresas estatales como privadas. Puede llevar a cabo acciones de fiscalización y de vigilancia de los ambientes laborales si considera que afectan la calidad de vida de las y los trabajadores. Se vale, para ello, de las denuncias y reclamos que recibe por parte de la ciudadanía. Al comprobar el imcumplimiento de las normas, puede establecer sanciones a los responsables.
DA D ES V I D AC T I V
Individual 1. Identifica qué tipos de actividades actividades laborales se realizan realizan en tu comunidad. Luego, Luego, averigua qué qué riesgos supone supone para las y los trabajadores realizar realizar estas actividades y en qué consisten dichos riesgos.
En equipo 2. Socialicen los riesgos que suponen las actividades laborales sobre las que indagaron. Planteen alternativas para disminuir esos riesgos.
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Ficha
16. Ciudadanas y ciudadanos frente a los riesgos
Una noticia para reflexionar
N 1 H U L y 2 / y l . t i b / / : s p t t h
G 5 5 z L y 2 / y l . t i b / / : s p t t h
Madre de Dios: una mirada de la situación laboral detrás de la fiebre del oro
E
sta región tiene una gran producción de oro. El 10 % del mineral exportado por Perú a países como Suiza o Estados Unidos pro viene de Madre de Dios. Sin embargo, detrás de esta realidad de gran producción, se encuentran condiciones de empleo que afectan la salud y la dignidad de las trabajadoras y trabajadores. Se generan jornadas laborales diarias que superan ampliamente las 8 horas reglamentadas por ley le y. Pero lo más impactante impactante es que, según datos de Unicef (2006), por lo menos, 20% de las personas que trabajan son adolescentes entre los 11 y 18 años. Muchos de ellos abandonan la escuela para ir a trabajar a estas zonas y viven en una situación de explotación. Las condiciones de trabajo generan afecciones a la salud debido a que utilizan materiales como el mercurio, que tiene efectos altamente nocivos para el organismo. Sin embargo, el problema de más alto impacto es que la mayoría de estas y estos adolescentes ven limitadas sus posibilidades de desarrollo futuro.
DA D ES V I D AC T I V
Madre de Dios es la región menos poblada del Perú y es también la que tiene menos producción económica. En un informe del Banco Central de Reserva del Perú (BCRP) de 2015, se muestra que la principal actividad económica es la minería. Las ganancias que se obtienen de este sector superan a las de todas las otras actividades (comercio, agricultura, ganadería, caza, ganadería, silvicultura, construcción y manufactura). Esto hace que esta actividad acumule un gran poder en la región y tenga la mayor cantidad de trabajadores.
Individual 1. Revisa tres noticias noticias sobre el trabajo trabajo de menores de edad en Madre Madre de Dios. Identifica qué tipo de trabajos trabajos son más frecuentes y en qué condiciones se realizan. 2. Evalúa qué aspectos aspectos del trabajo trabajo podrían vulnerar la dignidad dignidad o atentar contra contra los derechos derechos de los menores de edad. ¿De qué manera lo hacen?
En equipo 3. Indaguen cuáles son las causas causas de este tipo de trabajos, trabajos, evalúen y planteen planteen cómo podría enfrentarse enfrentarse este problema desde las acciones conjuntas del Estado y ciudadanía.
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Capítulo
6. Democracia, Estado y participación ciudadana
DATOS IMPORTANTES n e l l I,, e n NEE I n I N eg ú S eg s io s i ipp io c n i ic 9 m u s, í , 144 9 m pa í s n d e n e n spo n d i sp s d e n t o s m e n u r u t n s t i n sgo e sg i e l R n d e l R i ióó n s t t G e s e r e s. E n t e s. r e t sa s t D e sa e D d e e s s e i ippa l e s s inc r i nc s p r l loo s la n d e l P la e l P e e n e e n i e t n i iaa e n nc ng e nc i ng n t Coo n C s; io s; i ipp io c n i ic 9558 m u 9 s n e s i ioo n rac e ra la n d e Op e P la i iaa, nc rg e nc d e E m e rg 3; Mapa d e 2 3; n 8 2 e n n i ióó n ic ac f ic i f n t Idd e n I A l t o e A na s d e Zoo na e Z d e 95; n 7 95 sgo, e n 7 e sg i e R n i ióó n ic ac f ic n i f Zoo n Z ic a y lóg ic Ec o ló 7 y 7 7 y n 7 7 c a, e n m i ic nó m Ec o nó n i ióó n nc e nc v e e v P r e e P la n d e P la n c i ió ó n cc edd u c e y R sgo d e e sg i e l R d e l R 7. 0 7. n 7 0 s, e n e s, r e t sa s t D e sa t ado d e : : Adap t Ad w t 6 I5 w P I5 / 2 P y/ l 2 i t l . y / b i t s:/ b :/ t p s t h t
¿Qué instituciones dirigen las acciones frente a los desastres? Desde febrero de 2011, el Estado peruano cuenta con un Sistema Nacional de Gestión del Riesgo de Desastres (SNGRD), aprobado por Ley Nº 29664. Dicho sistema articula a una serie de instituciones con objetivos diversos para atender estas situaciones de riesgo. En ese sentido, el SNGRD es un sistema interinstitucional, descentralizado, transversal y participativo, creado con la finalidad de identificar y reducir los riesgos asociados a peligros, así como evitar la generación de nuevos riesgos. Se busca prevenir de forma prospectiva, reaccionar de manera pertinente y corregir errores en la medida de lo posible. Las principales instituciones que constituyen este sistema y, por lo tanto, trabajan articuladamente son las siguientes:
Presidencia del Consejo de Ministros (PCM). Es el ente rector del Sistema al velar por el cumplimiento de la política de gestión de riesgos. Coordina, formula y ejecuta el Plan Nacional de Gestión de Riesgos de Desastres (PNGRD). Integra los esfuerzos es fuerzos públicos, privados y comunitarios para garantizar un manejo adecuado de los recursos humanos y técnicos implementando acciones y mecanismos de coordinación para una adecuada articulación de las funciones del Cenepred y del Indeci.
Centro Nacional de Estimación, Prevención y Reducción del Riesgo de Desastres (Cenepred). Asesora al ente rector en el contenido
MÁS INFORMACIÓN Presidencia del Consejo de Ministros Cenepred https://cenepred.gob.pe/ web/ Indeci https://www.indeci.gob. pe/index.php
de la Política Nacional de Gestión del Riesgo de Desastres. Brinda asistencia técnica a la PCM, Gobiernos regionales y locales en gestión prospectiva y correctiva frente al posible riesgo de desastres. Elabora normas e instrumentos técnicos relativos a los procesos de estimación, prevención, reducción del riesgo y reconstrucción.
Instituto Nacional de Defensa Civil (Indeci).
Asesora en los procesos de preparación, respuesta y rehabilitación para enfrentar desastres. Promueve la instalación y actualización de los sistemas de alerta y los medios de difusión y comunicación sobre emergencias y desastres a la población. En tal sentido, apoya y facilita la operación conjunta de quienes participan en el proceso de respuesta en el Centro de Operaciones de Emergencia Nacional (COEN) y administra sus instalaciones e instrumentos de soporte.
Gobiernos regionales y locales.
Incorporan la Gestión del Riesgo de Desastres en sus procesos de planificación, de ordenamiento territorial, de gestión ambiental y de inversión pública y conforman los grupos de trabajo de Gestión del Riesgo de Desastres.
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Ficha
16. Ciudadanas y ciudadanos frente a los riesgos
Responsabilidad de
Gobiernos regionales y locales Las gobernadoras y gobernadores de los Gobiernos regionales, y las alcaldesas y alcaldes de los Gobiernos locales, tanto provinciales como distritales, son las máximas autoridades responsables de los procesos de Gestión del Riesgo de Desastres dentro de sus ámbitos de competencia. Los Gobiernos regionales y locales son las principales instituciones ejecutoras de las acciones de gestión del riesgo de desastres, pues son las que deben administrar un presupuesto con anticipación para prevenir situaciones de riesgo en articulación con otras entidades públicas, así como ordenar el territorio para evitar pérdidas materiales y humanas. Es importante remarcar que los Gobiernos regionales y Gobiernos locales que generan información técnica y científica sobre peligros, vulnerabilidad y riesgo están obligados a integrar sus datos en el Sistema Nacional de Información para la Gestión del Riesgo de Desastres, según la normativa del ente rector (PCM). La información generada es de acceso gratuito para las entidades públicas.
DA D ES V I D AC T I V
Individual
¿SABÍAS QUE...? n I,, e n NEE I n I N eg ú S eg 7, 1, 200 7 ño 2 ell a ño e ec ia r ec e ap r s e e 8 d e c ada 10 u q s (141 )1 niic ipalidad e s n m u n ro n rma ro foo rm i f sí n ell pa í n e e n na i a d e fiic n n O f n e n i n t e e t e u q vi i il. saa C v n s e n D e f e na i a s fiic n t a s o f E s t s u e s u r e s n t n e n n e n e i n t e r y i y n r e ni v e e v r e s p r n e s c io n nc n u f u s n e s i u ac io n r si t nd e r s e nd t a t nc ia rg e nc m e rg em d e e s y e s y r e t sa s t y d e sa s n e s c io n r ac c na i a r rd n c oo rd n c omo nc ió n e nc v e e v r e d e p r s y n e s y i ac io n c apac t s. roo s. r siim u lac s s niic ipalidad e s n Laa s m u L s n lo s e n s e biic ada s b u s d e n t o s r t am e n eppa r d e s, u m b e s, yali, T c a ya Uc U e d e Maad r e c o, M sc Paa s P nc i c ia d e v n ro vi s, la p ro Dio s, nc i c ia v n roo vi Liima y la P r L ell nal d e c io na i u c t t n s t Co n u n s u n t a n e n e n u Callao c na i a fiic n n O f t alidad c o n t o t vi i il. saa C v n s e n d e D e f e
1. Indaga en diversas diversas fuentes sobre las zonas vulnerables en tu localidad localidad o región región : t ado d e : Addap t A w t 6 I5 w P I5 /2 P y/ l 2 i . y /b t s:/ bi :/ t p s t h t frente a posibles desastres. Luego selecciona información que te permita establecerr las principales acciones que han realiza establece realizado do tus autoridades municipales y regionales para reducir la vulnerabilidad de la población. 2. Analiza el artículo 11O del Decreto Supremo N.o 048-2011-PCM, Decreto Supremo Supremo que aprueba el Reglamento o de la Ley N. 29664, que crea el Sistema Nacional de Gestión del Riesgo de Desastres (Sinagerd); (Sinagerd); y evalúa el cumplimiento de las funciones que les corresponden a tus autoridades del Gobierno municipal y regional.
En grupo clase 3. Deliberen sobre sobre la siguiente pregunta: pregunta: ¿qué acciones acciones u omisiones de las autoridades autoridades regionales, regionales, locales y de la ciudadanía fomentan que tu comunidad sea más vulnerable a los desastres?
En equipo 4. Entrevisten a familiares, vecinas o vecinos (por lo menos cuatro personas). personas). Indaguen qué saben sobre las acciones que hay que realizar como familia para la prevención de sismos u otros desastres relacionados a fenómenos naturales y qué importancia le dan a este conocimiento. Luego, evalúen el grado de responsabilidad con el que asumen su participación en la prevención frente a posibles desastres y señalen a qué podría deberse esto.
185
Capítulo
6. Democracia, Estado y participación ciudadana
¿Cómo se logra la seguridad ar a eña señ E n s … ía… iu dada n ía la c iu
Boogotá, dee B dadd d En l laa ciuda tannas Annta d e A a í adí ad l c a a jo l la ba jo 0033), se 20001-200 Mockus ( (20 teggia traate estr a es n un u ó ntó nt me lem imple idaad urid ar l laa segur jorrar mee jo ra m para del o t ent en i m n a y ell orde iall y e via lazzaron reeempla See re tráánsititoo. S tr sititoo áns trán tr e íass d icía poolic loss p a lo veez miimos que, en v por m bann a daar multltaas, imititaba de d ndoo cuuand as c a las personas iónn o cció inf f racc unna in cometítíaan u staa Est ror.r. E labban su erro seeñala les s cabba que buusca ia b rattegia stra est see acttores s frac infr in e s ras ra o cto inf f ract in toss suus acto dee s zarran d rgoonza verg ave rann ara n ion exio flex refl re y s o ivoocad equiv adoos esuultltad elllloos. Los r res re e sobbre so s. o n uen ue b eroon muy f uer
El sistema vial es un servicio público constituido como un conjunto articulado de normas, procedimientos, espacios e instituciones públicas que tienen como fin satisfacer las necesidades de transporte y tránsito de la ciudadanía. Como todo lo público, es un campo de encuentro y convivencia, que tiene como fin que las necesidades de las y los ciudadanos puedan ser satisfechas garantizando sus derechos. La seguridad del sistema vial requiere un espacio reglamentado que permita el orden y organización de la circulación, una infraestructura adecuada, vehículos en buen estado. Pero resulta incluso más importante que exista, una condición de corresponsabilidad entre ciudadanas y ciudadanos, tanto conductoras y conductores de vehículos como peatones. Así, todas y todos tienen el deber, más allá de las reglas, de contribuir a generar un espacio de convivencia segura, donde el riesgo de accidentes o desastres se reduzca al mínimo posible. El sistema de transporte se ve prejudicado tanto por la corrupción, ―de las autoridades o de las personas encargadas de aplicar ley― como por una cultura vial que pasa por alto de modo sistemático las normas de tránsito. Un sistema de transporte mal organizado es más propenso a accidentes, genera pérdida de tiempo y produce contaminación en distintos niveles (contaminación del aire y sonora). Se crea, así, un espacio de inseguridad que daña la convivencia y las posibilidades de desarrollo de la ciudadanía.
¿SABÍAS QUE...? E n u n in f or me de la De f e nsor í del Pu eblo de 2016, se analiza ía c u u áles son los pr inc ipales f ac t or es qu e ge ner an los ac c c ide n t e s de t r rá ns t i t o. E l 32,1 % de los ac c c ide n t e s se pr odu c c e n por r eexc eso de v eloc idad de los v e hí c c u u los; 28,2 %, por r eel mane jo jo impr u u de n t e del c ondu c c t or ; 8,1 %, por ebr iedad del c ondu c c t or ; 3 %, por r llas malas c ondic ione s de las pi t s t as o de la señ alizac ión. E t s t o nos mu e t s t r ra qu e los pr inc ipales f ac t or es inv olu c c r ra n a las y los c ondu c c t or es. Por r ee so, las nor mas y las exige nc ias de u na pol t í ic a de segu r r idad v ial deb e n c e n t r ra r se e n f or t al ec er r lla r espo nsabilidad de las y los c ondu c c t or e s.
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vial?
DA D ES V I D AC T I V
En equipo Cada integrante del grupo debe entrevistar a vecinas, vecinos y familiares (por lo menos cinco). a. Indaguen cuáles cuáles consideran consideran que son son los principales problemas en el sistema vial de su localidad y cómo los afectan. b. A partir de esta esta información información indaguen y señalen las principales causas de estos principales problemas en el sistema vial.
Ficha
16. Ciudadanas y ciudadanos frente a los riesgos
COMPROBAMOS LO QUE APRENDIMOS Individual
1. Analiza el siguiente texto y elabora una posición argumentada frente a la información presentada. inccendio en Las Malvinas? de el in ay detrás d ha ¿Q Qué h erú: ¿ Pe ontemporánea en el P co Esclavitud c ness ione icio dic ond con rú:: las c Perú n el Pe en te e nte cien recie o re no ro n pero le,, pe able ntab ment lam d la dad na realida un ciaa u nci den vide evi en e acee pone en nlac sen deese ico o d trággic Estee trá […]] Est [… ad l laaboral. idad alid ormal nf orm la i inf o de la ito ósit pós rop pro a p rentaan a nf rent enf os e nos uan erua per os p hos uch ue muc qu ajo o q baj rab dee tra umaanas d hum inh in araa doss par rado erra o, menores de edad sean encer uso, clus incl es e, in ores dor jad ba ja raba o XXI, tra glo o sigl eno plen le que en pl ible ebib onceb nco ulta inc esu Res dee n d lan pla siin un p n, s tarr y, peor aún, eneesta bien u bi su ar s tizar ntiz ran gara araa ga par es p ales ntal ment lem onees ele icion co ondici a c so a accceso sin a orees, sin us l laabor sus cumplilirr s os,, os n uan erua per p e d %d 700 % el 7 mo el com así co ra,, así rera Jovi Herre uamán y Jo Hu ge H orge Jor rriió. J urr ocu quee oc como la qu of e co trof ástr atás cat na c una a u te a ente fren n fr ión ació cuac evaacu ev ón ción raci munera rem rass sin re hora o, laborando más de 12 ho abaa j jo trab to de tr rato ntra cir,, sin cont rmaal, es decir form info eraa in abaan de maner ajab traabaj tr ue que q s ble bl e a nsa ispeens disp ind e in as e mas nim mííni cio ones m dici ndi con siin co o s odo tod re t obre sob ro s p ero soccial, pe o so uro seegur s in s s),, sin ios) ario diar less di sole 200 so lo 2 solo n so tan jussta ( (ta ju os dos a d te a ente den und ontun co maanera c de m rpeela de terp inte d in dad realilida staa rea Est toss. E esto mo es com toss co ento imiien ecim ntec cont aco a a te a ente fren d fr dad rida guri u segu su en s icen ntic rant gara o, d tad ta Es s al E y al r; y dor; jado abaa ja trab all tr o a ndo manizand hum desshu onees, de cassion oca en o teermina, en os t stos cost tarr co rata bara aba or a por qu uien p r, q dor, leaado ple emp al em s: al res: actore r. dor. zado caliliza fisca roll fis n ro un jerrce u e je es e nes ion ucio tituc nstit us i in sus de s véss de ravé tra a t ien n a quie 0V eN0V MEeN /2ME it.lyy/2 /bit.l s:///b ttp ps: e: htt de: ado o d ptad Adapt
2. Evalúa tus respuestas a las preguntas planteadas al inicio de esta ficha y mejóralas. En equipo
3. Selecciona dos noticias relacionadas relacionadas a los temas tratados tratados en esta ficha y analízalas. Discutan Discutan en equipo y presenten los principales puntos de análisis.
REFLEXIONO SOBRE MI APRENDIZAJE
emas de te ¿Qué t a ficha me ta es t udaron más yu a y a realizar la area final de ta t “Comprobamos lo que aprendimos”?, ¿de qué manera?
¿Luego de haber a ficha me ta udiado es t tu es t or preparada/o trro me j jo encuen t tuaciones de tar si tu vii ta para e v riesgo?, ¿por qué?
¿Qué acciones debo emprender para reducir los riesgos o viiales? peligros v
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Capítulo
6. Democracia, Estado y participación ciudadana
C HA F I C
1 7
Estado y democracia ¿Qué vamos a aprender?
en la relación entre el régim s o m e r a r e d i s n o c a h c i f En esta y.. A partir de erecho y la le y d e d o d a t s E l e , o d a t s E l democrático, e eruano para cumplir con p o d a t s E l e a z i n a g r o e s ello, analizaremos cómo to al Estado de derecho e p s e r l e n o c y o c i t á r c o dem su condición de Estado ón sobre las relaciones i c i s o p r a m o t y r a r e b i l e y.. Esto nos permitirá d y la le y os el fenómeno de la m e r a z i l a n a , o m i t l ú r o P . tado entre los poderes del Es cuencias y sobre qué e s n o c s e l b i s o p s u s e r b os so corrupción y deliberarem as a esto, podremos i c a r G . o l r a t n e r f n e a r a p lizar en o no ye y acciones se pueden rea ades del Estado contribu d i r o t u a s a l e d s e n o i c c aluar si las a va e v tado de derecho. al fortalecimiento del Es
pción Noticias de corru
¡Son demasiados casos de corrupción de autoridades!
Sí, conversamos con mi mamá en el desayuno de una noticia que explica que hay varias autoridades que han sido condenadas y otras están en juicio por corrupción.
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Ficha
17.
Estado y democracia democracia
¿Por qué las autoridades no cumplen la ley?
Estamos eligiendo personas corruptas. El año pasado hicimos entrevistas a algunas vecinas y vecinos para saber sobre sus preferencias en las elecciones. A muchas de las personas entrevistadas solo les importaba que las autoridades realicen obras, no les preocupaba nada más. ¿Cómo podemos ayudar a enfrentar estos problemas?
¿Qué es la corrupción? ¿Cómo afecta a la ciudadanía? ¿Cómo responderías a la pregunta que hace la estudiante al final? ¿Consideras que las autoridades están enfrentando convenientemente el problema de la corrupción? ¿Por qué? ¿Qué rol tiene la ciudadanía en la solución de este tipo de problemas?
p t o c e s
C o n D E O D T A C H O S E R E D E T O L I T E D
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IMPUN IDAD CORRUPCI ÓN
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Capítulo
6. Democracia, Estado y participación ciudadana
APRENDEMOS
¿Por qué es importante un Estado democrático?
El Perú asume la organización y principios de un régimen democrático. El sentido central del régimen democrático es instituir, como orden jurídico, político y social, el reconocimiento de que las personas, en cuanto ciudadanos, son iguales entre sí y son libres por nacimiento. Un elemento importante del régimen democrático es el reconocimiento por parte del Estado de los derechos políticos. Ellos facultan a las personas para participar de la toma de decisiones de asuntos públicos, sea directa (votando, opinando, protestando, presentándose como candidatos, etc.) o indirectamente, mediante representantes elegidos. Esto implica que, en el régimen democrático, los asuntos de Estado son asuntos públicos, es decir, son de interés y de libre acceso para las y los ciudadanos. Así, los propósitos del Estado democrático deben ser los siguientes:
a X H 6 K 3 Q 2 / y l . t i b / / : s p t t h
Poder Ejecutivo
Garantizar los derechos que permiten la calidad de vida y dignidad de las personas. A través de la Constitución, se reconoce como principio fundamental la protección de las libertades esenciales de todo individuo (libertad de pensamiento, de credo, etc.) y de los derechos que permiten su desarrollo (educación, salud, entre otros).
b Poder Legislativo
0 2 F u H K 2 / y l . t i b / / : s p t t h
u Y n B G Q 2 / y l t . i b / / : s p t t h
Poder Judicial
Promover que la ciudadanía participe en los asuntos de la comunidad: elegir representantes, fiscalizar las decisiones del Gobierno y asegurar la igualdad política (todas y todos pueden votar).
c Consolidar un Estado de derecho: establecer límites al poder del Estado y a las autoridades elegidas, así como garantizar la igualdad ante la ley tanto a las ciudadanas como a los ciudadanos. La división de poderes del Estado es un claro ejemplo. Se organiza en Ejecutivo, Legislativo y Judicial: el objetivo es diferenciar e independizar funciones para evitar la acumulación de poder. Esta división también permite la limitación y fiscalización entre los poderes.
Para consolidar el régimen democrático, un Estado necesita evaluar constantemente su actuar respondiendo Para las siguientes preguntas: ¿se están garantizando realmente los derechos ciudadanos? ¿Se están generando condiciones suficientes para que ciudadanas y ciudadanos participen de la toma de decisiones del Estado y no sean simples espectadores? ¿Existe un control y vigilancia efectiva sobre quienes dirigen el Gobierno o cualquier poder del Estado? ¿Se promueve la vigilancia ciudadana de las acciones del Estado?
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Ficha
17.
Estado y democracia democracia
El Estado de derecho y el respeto a la ley El Estado de derecho es el conjunto de normas, procedimientos e instituciones que rigen tanto al Estado como a la sociedad. Define la ruta legítima de organización y administración del poder público y los límites de la misma. Se fundamenta en el reconocimiento de los derechos de las personas. En ese sentido, define las normas de convivencia básica y los términos precisos del equilibrio de funciones y poderes entre las instituciones estatales. En una democracia, el Estado de derecho tiene como finalidad garantizar los derechos humanos, las libertades individuales, así como la igualdad ante la ley de todas las personas sin excepción. Estos derechos le garantizan también cuando se pone límites al poder de las autoridades y funcionarios públicos, definiendo sus funciones y estableciendo mecanismos de control sobre sus acciones, como la rendición de cuentas, por ejemplo. De ahí que las personas que elegimos para ocupar puestos en el Gobierno nacional, regional o municipal tienen una libertad limitada: le deben respeto a la Constitución y responden por sus acciones frente a otros poderes. Por ejemplo, el presidente (junto al presidente del consejo de ministros) elige al Consejo de ministros, pero debe pedir la aprobación del Congreso. Solo después de que les otorgan su voto de confianza, los ministros están autorizados a desempeñar sus cargos. Ahora bien, el Estado de derecho también exige un rol activo de la ciudadanía: ejercer sus derechos e involucrarse en asuntos públicos. Para ello, se debe fortalecer las capacidades y actitudes que permiten una participación crítica y comprometida con los asuntos que involucran el bien común y los derechos. Esto demanda que las y los ciudadanos tengan un conocimiento suficiente sobre cómo funciona el Estado, sobre las normas que lo rigen, incluyendo sus derechos, y qué posibilidades tienen o pueden generar para participar de manera plena.
DA D ES V I D AC T I V
En equipo 1. Elijan dos de los derechos que aparecen aparecen o en el artículo 2 de la Constitución Política del Perú e indaguen de qué manera las autoridades y normas de la localidad o región los garantizan. Luego evalúen si se está cumpliendo este objetivo. 2. Establezcan conclusiones respecto a si las autoridades de la localidad o región promueven el Estado de derecho.
Individual 3. Entrevista a cinco cinco personas, personas, vecinas y vecinos de tu localidad. Pregúntales: ¿cómo califican la gestión de la autoridad electa de la localidad en cuanto al cumplimiento de las normas propias de su función? Pídeles que justifiquen su calificación.
En grupo clase 4. Compartan los resultados obtenidos y establezcan conclusiones respecto a la calificación que otorgan las ciudadanas y los ciudadanos al compromiso de las autoridades locales con el Estado de derecho.
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Capítulo
6. Democracia, Estado y participación ciudadana
Organización del Estado y del Gobierno La estructura del Estado peruano comprende los tres poderes (ejecutivo, legislativo y judicial), los organismos constitucionales autónomos, los Gobiernos regionales y los Gobiernos municipales. En el Perú, los representantes tanto del Poder Ejecutivo (presidente y vicepresidentes) y Legislativo como los de los gobiernos regionales y municipales son elegidos por las y los ciudadanos mediante sufragio.
El Poder Ejecutivo está conformado por el presidente, dos vicepresidentes y el Consejo de Ministros. Su función es dirigir y administrar las políticas que permitan el desarrollo del bien común.
Los organismos
Estructura del Estado peruano
El Poder Legislativo está conformado por 130 congresistas. Su función central es mejorar las leyes o generar las que se consideren necesarias a través de la deliberación y discusión. Otra de sus funciones es fiscalizar las acciones del Estado, especialmente, las del Ejecutivo.
constitucionales autónomos cumplen la función de regular al conjunto de instituciones del Estado.
El Poder Judicial tiene como función administrar justicia. Está constituido por órganos de diferentes niveles de jerarquía que atienden los procesos judiciales a nivel nacional, regional, provincial y distrital.
DA D ES V I D AC T I V
Individual 1. Recopila información de diversas diversas fuentes (Constitución Política, diarios, programas periodísticos periodísticos en tv, radio e Internet, entre otros) respecto a un conflicto entre poderes del Estado. Selecciona las fuentes que te parezcan más importantes para para emitir un punto de vista informado sobre el conflicto.
En equipo 2. Revisen la Constitución Constitución Política Política del del Perú Perú y analicen artículos que señalen las normas que deben cumplir las autoridades de los diferentes poderes del Estado.
En grupo clase 3. Deliberen sobre los conflictos entre poderes del Estado intercambiando puntos de vista y empleando en su argumentación la información seleccionada y los artículos analizados. Establezcan acuerdos y puntos de discrepancia.
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¿SABÍAS QUE...? y laa L e y loo 3 d e l l u c íc í r t l a r E n e l s e s Baa s e y d e B 3, L e y 78 3, 7 78 N. 0. 2 7 N la ña la e ña e s e n, s e ióó n, i zaac il z raa l r n t e n sc laa D e sc d e l n i en e n t ióó n i zaac il z raa l r n t e n sc la d e sc e “ la u q lo l lo roo l r r sa r l d e sa id i l dad e l na n i a l mo f i c o m l e l d e l n i b l e n s t t soo s ic o y s n ic mó n r m l, a r ra l, egg ra e i n t n d e ióó n i rac epa ra laa s ep e l iaa n t edd i s, s í , m e pa í s, n e s, ioo n i c nc n u iaa s y f u i nc e nc t e t mp e c o m r l pod e r ioo d e l i c ic i rc e j rc rado e j i l i b ra u q l eq y e l e n noo, e n r n e i r b i s d e go b e l s e l v i e s n i e s n r e s t loo s r l po r n” n ióó ”. i lac b la laa po b ioo d e l i ic n e f ic b e n naa n n u é i n m b i s t a m n e s ióó n i zaac il z raa l r n t e n sc Laa d e sc L s, e s, r e n d e pod e r ióó n i rac epa ra ma d e s ep r m foo r f s noo s r n e i r b i Goo b s G loo s e l u c a q sc s e b u nd e s e do nd m i r u edda n a s u e u s p u e l s looc a l s y l e l s y na l io na eg io r eg s u e s u r e b r s soo b iddad e s s li i b i saa b n s spo n e sp s r e e s r r e yo r ma yo s. ic i l c os. b l ú ma s p ú e l m b l ro b p ro
Ficha
17.
Estado y democracia democracia
¿Por qué son necesarios los organismos constitucionales autónomos? El Estado peruano, con el objetivo de fortalecer su Estado de derecho, ha ido creando instituciones que son independientes de los tres poderes, y que están reconocidas en la Constitución Política del Perú. Su objetivo es fiscalizar y regular a los otros poderes en aspectos específicos a partir de evaluar y garantizar el cumplimiento de las leyes. Se puede agrupar a estos organismos de acuerdo con las siguientes funciones:
T r ib u nal l C Co s t s t i u c io nal c
Tribunal Constitucional (TC)
Analizar medidas medidas que puedan puedan afectar afectar la Constitución y a la ciudadanía y organizar procedimientos procedi mientos para defenderla.
Ministerio Público-Fisc Público-Fiscalía alía de la Nación (MP) Defensoría del Pueblo (DEPU) Contraloría General de la República
Administrar y regular aspectos Administrar aspectos de la economía que pueden afectar los intereses de la ciudadanía.
Superintendencia de Banca, Seguros y Administradoras de Fondos de Pensiones (SBS) Banco Central de Reserva del Perú (BCR)
Organizar, planificar, ejecutar y fiscalizar los proces pro cesos os elect electora orales les para que se desa desarro rrollen llen de manera eficiente y transparente, en respeto de la voluntad popular.
Organizar los procesos que permiten identificar a las personas y proteger su derecho a la identidad.
Asegurar la la selección y el nombramiento nombramiento de los jueces y fiscales, sancionar sus inconductas y, de ser el caso, destituirlos.
Jurado Nacional de Elecciones (JNE) Oficina Nacional de Procesos Electorales (ONPE)
Registro Nacional de Identificación y Estado Civil (Reniec)
Consejo Nacional de la Magistratura
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e J M T 3 B 2 / y l t . i b / / : s p t t h
Capítulo
6. Democracia, Estado y participación ciudadana
Organismos constitucionales autónomos Entre los organismos constitucionales autónomos creados por el Estado, tenemos la Contraloría General de la República, el Tribunal Constitucional Constitucional (TC), la Oficina Nacional de Procesos Electorales Electorales (ONPE) y la Defensoría del Pueblo.
Contraloría General de la República La Contraloría es una de las organizaciones más antiguas del Perú (1929) y surge de la necesidad de una institución que observe el uso eficiente y transparente de los recursos del Estado. Su objetivo es vigilar y controlar el uso del dinero público o cualquier bien del Estado en todas las instituciones estatales. Una de sus principales funciones es supervisar cómo se ejecuta el presupuesto de estas instituciones; es decir, revisar cómo se ha planificado el gasto del dinero y si se cumple con esta planificación sin perjudicar los intereses de las y los ciudadanos.
El Tribunal
Constitucional (TC)
Es el organismo que fiscaliza las acciones del Estado para verificar si cumplen adecuadamente los mandatos de la Constitución. También analiza en detalle el trabajo de las instituciones del Estado y evalúa si cumplen rigurosamente las normas planteadas por la Constitución. Si considera que las acciones de cualquier institución estatal o las leyes aprobadas por los poderes del Estado incumplen la Constitución puede declararlas como inválidas y, por tanto, anularlas.
DA D ES V I D AC T I V
En equipo 1. Identifiquen dos noticias vinculadas con las actividades de la Defensoría del Pueblo, el Ministerio Público, o la Contraloría General de la República. Luego, analicen cómo estas actividades ayudan a fortalecer el Estado de derecho en nuestro país y evalúen cómo la ciudadanía puede apoyarlas. 2. Indaguen en diferentes diferentes fuentes sobre la problemática del “voto golondrino” en el Perú. Analicen en qué consiste este problema y evalúen de qué manera se puede apoyar a la la ONPE a superarlo.
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Ministerio Público (MP) A pesar de llamarse ministerio no no forma parte de los ministerios del Poder Ejecutivo ni es liderado por un ministro. Está dirigido por el fiscal de la nación. Este organismo ha sido creado para colaborar y fortalecer la administración de justicia. Representa a la sociedad para apoyar en el esclarecimiento de los delitos o infracciones a las leyes. Puede participar en procesos judiciales de la siguiente manera: iniciar la investigación de los delitos, ejercer la defensa de ciudadanas y ciudadanos o establecer dictámenes previos sobre algunos procesos de interés público como casos de corrupción de autoridades.
Defensoría del Pueblo (DEPU) La Defensoría es de más reciente creación que los otros organismos (1993) y tiene funciones bastante amplias: defender los derechos de las y los ciudadanos y de la comunidad; supervisar el cumplimiento de los deberes de la administración estatal y el adecuado uso de los servicios públicos que el Estado brinda a la ciudadanía.. Su labor de supervisión le permite tomar ciudadanía medidas de prevención del delito y la corrupción.
Ficha
17.
Estado y democracia democracia
La ley, el delito, la pena y la impunidad La ley es un mandato que debemos cumplir las personas con el objetivo de mantener el orden y la sana convivencia. Toda ley exige o prohíbe un tipo de acción; es decir, nos plantea límites que repercuten en una buena convivencia. En el Estado de derecho, las principales leyes promueven el respeto a los derechos de las personas y proponen restricciones para que la libertad de cada uno no afecte la libertad de las y los demás. Hay diferentes tipos de leyes: algunas están vinculadas con las obligaciones, como las que regulan el pago de impuestos, que permiten que el Estado tenga recursos para administrar los bienes y servicios que son de todas y todos (obras públicas como carreteras, servicios de salud, etc.); otras están orientadas a la protección de las personas, como, por ejemplo, las que ordenan las relaciones laborales para evitar la explotación.
El delito y la pena El delito es la infracción a las leyes o al espacio de convivencia. Esto último explica por qué el incumplimiento de la ley nos afecta a todas y todos. Así, aquellas personas o grupos de personas que la trasgreden por voluntad propia o por negligencia deben recibir un castigo o pena, de acuerdo con la infracción y con su gravedad. Algunos delitos pueden afectar la vida de otras personas y otros pueden alterar el orden público. Ante los delitos cometidos se establece una pena o sanción. sanción. Estos cumplen una función función de reparación ante la sociedad por el daño ocasionado.
La impunidad La impunidad implica que un delito no sea sancionado. Esto genera una condición de injusticia, ya que muestra que no todas las personas son iguales ante la ley, pues se permite que haya quienes cometan delitos o infracciones sin ser sancionados por estos. Este es un punto desde el cual es posible cuestionar si realmente existe un Estado de derecho. Si bien la impunidad puede tener varias causas, una de las principales es la corrupción de autoridades o funcionarios públicos, quienes incumplen la ley a cambio de algún beneficio.
La ley y la par t ic ipac ión de las y los c iu dadanos
Si b bie ien n el Estado tiene la acción pr incipal par a def inir y a y aplicar r llas ley es, las y y llos ciudadanos o or r ganizados pueden pr esentar r p pr opuestas de ley y a al Congr eso a tr av és de i in niciativ as le leg gisla lattiv as. Estas deben tener r u una explicación de l la a pr opuesta y y eel r espaldo de otr as y o y otr os ciudadanos a a t tr r av és d dee fi fir r mas. Otr a f or ma d dee par ticipación puede ser r a a tr av és del apoy o o cuestionamiento de ley es o pr oy ectos d dee ley que af ectan los d deer echos ciudadanos. Esto se pued e hacer r a a tr av és de la pr esentación de opin iniión en los medios de c co omunicación o o a a t tr r av és d dee mov iliz iza aciones pacíf ica icas en el e esspacio io p pú úblico.
DA D ES V I D AC T I V
En equipo 1. Indaguen en diversas fuentes de información casos en los que las autoridades hayan cometido delitos que han quedado impunes. 2. Utilizando otras otras fuentes de información evalúen qué ha permitido que se mantengan impunes.
En grupo clase 3. Deliberen sobre las causas de la impunidad.
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Capítulo
6. Democracia, Estado y participación ciudadana
La corrupción en el sector público consiste en una práctica en la que las autoridades, funcionarios públicos y/o ciudadanas y ciudadanos utilizan los medios y el poder del Estado para favorecer a intereses particulares. De esta manera, se corrompe la finalidad de las instituciones del Estado:
servir al bien común.
La cor r ru pc
af ect a el pr i in c i ip i o d e i guióanl d d e t od as y t od os ant e ladla ed y . E st e pr incipio se r om pe cu las y los f uncion ando ar ios públicos t r ra t an de maner a inequit at iv a a la s y los ciudadanos al f av or ecer a algunas / os.
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En alg lgu unos casos las y y llos ciudadanos muestr an t ol er ancia f r re nt e
a l a cor r ru pción: se acepta esta r ealidad como un f enómeno que no pued e ser r c cambiado.
an generado También se h e n Ta ncc i ióó n de la v e re r p e d s a a i g e te t a a r r t e s ticipación n la par ti corrupción co adanos, como iud de las y los c o generar ar denuncias ta presen t a ltura ciudadan una cu tu tiicorrupción. an t
e t teec t taar
tad para d icu l ta f ic La d i f itos ha conducido ipo de de l i to es t tee t ip ganismos a que algunos or ónomos tó itucionales au t ti tu cons t trraloría lo y Con t ensoría del Pueb fe ( De f pública ) realicen General de la Re es sobre te nen t tiigaciones perma es t ve in v ado para ta ituciones del Es t ti tu las ins t pción. ar casos de corru ta ec t te de t
Un ejemplo de corrupción es el hecho de que las autoridades municipales reciban beneficios económicos con el fin de favorecer a una empresa en la licitación de una obra pública.
Otra expresión más cotidiana de corrupción se da cuando la o el policía de tránsito recibe dinero para no sancionar con una multa a un conductor que comete una infracción. Tanto Tanto la ciudadana o el ciudadano que solicita el acto ilícito, como quien lo consiente o promueve, son responsables de la acción de corrupción. Por tanto, la ley debe sancionar a ambos.
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Tipos de corrupción Ficha
Estado y democracia democracia
Cohecho o soborno Una funcionaria o funcionario comete un acto de corrupción cuando recibe o solicita dinero para cumplir con sus obligaciones o dejar de hacerlo. A eso se le llama cohecho , pero en términos comunes podríamos llamarle soborno o coima.
Colusión La funcionaria o el funcionario acuerda con un particular la comisión de un delito, con el fin de recibir dinero; por ejemplo, en las contrataciones públicas cuyas bases se amañan a cambio de lo que se conoce como el famoso diezmo.
Peculado Consiste en que el funcionario público se apropia de los recursos del Estado para sí o para un tercero. t ercero. Adaptado Adapt ado de: de: https:/ https://bit /bit.ly/2 .ly/2FbT0h FbT0hm m
DA D ES V I D AC T I V
En equipo 1. Analicen los siguientes siguientes casos casos y determinen determinen en cuál o cuáles se cometen cometen actos de corrupción: corrupción: a. Con la complicidad de jueces, abogados abogados y policías, policías, un alcalde compra compra ilegalmente ilegalmente 300 000 metros metros cuadrados de terreno a menos de S/ 5000. Deja sin hogar a más de 500 familias. b. Malos vendedores de cebiche, ante el silencio cómplice de otros comerciantes, comerciantes, utilizan ácido cítrico en vez de limón. Al día siguiente de haber consumido el plato, los comensales amanecen con llagas en la lengua. c. Un padre de familia compraba compraba notas notas para que su su hijo pase el año escolar. escolar. Fue denunciado denunciado por un profesor honrado. Para Par a facilitar el análisis, escribe las siguientes preguntas en la pizarra: pizarra: ¿Es un acto o hecho de corrupción? ¿Qué beneficio se obtuvo? ¿Quiénes fueron los actores? ¿A quién o a quiénes se perjudicó con este acto o hecho? ¿Cuáles son las consecuenci consecuencias? as? ¿Qué sienten ante un acto o hecho de estos?, ¿por qué? Adaptado del manual para docentes Promoviendo la participación ciudadana desde la convivencia escolar de de la Contraloría General General de la República.
2. ¿Qué actitudes o comportamientos comportamientos que considera consideramos mos normales podrían podrían estar promoviendo promoviendo la corrupción? ¿Cuáles podrían ser las consecuencias para para el Estado de derecho si se toleran este tipo de comportamientos?
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Capítulo
6. Democracia, Estado y participación ciudadana
Not icias para Noticias para reflexionar
Pr ev enir r lla c co or r r upción en la
r econstr ucción de Piur a
n t r a M a r c h a c o u e gu a q o M n e n ó ó a c o r ru p c i l a haa l laa marc h brrero de 2017 se rea l liizó E l 17 de f e b Naaciona l contra l laa haa N Maarc h denominada “Gran M os casos os de l lo cánda l lo s e s o lo l e t n a ” n ó i c pc p u r r o c uttori ucran a a u o l uc vo uee in v u Jaato q vaa J Laa v y L htt y brrec h Ode b íticos. o l ít po y p dades y Frrente or e l F po ocada p vo uee con v u haa f Esta marc h Es ó e l o seña l ló uaa, as í l lo ueeg u u pcción de Moq nticorr u p An A haa orga paaganda de dic h prro p y p prrensa y secretario de p haa uaa, l laa marc h ueeg u u oq Mo e M d d a d ud u i c a la l n En E . n ó i c a z i n vaas uee v íder Zenón C u or e l l íd po beezada p o enca b vo u v est u ta l laa Constan beernadora regiona l Cris xgg o b y l laa e x ipación de paartic pa biién contó con l laa p Taam b tinides. T iles, sindica l lees veen le ju v s u dif erentes org anizacione o yo uee 2 de Ma y u Paarq Paartieron de l P o b l laadores. P po y p ipa prrinc pa s p Maaestro y recorrieron l laa y l laa P l laaza de l l M y iudad. les de l laa c ud l lees ca l le pttado de: da p Ad A E x33q ly/2O E x biit l . y/ ps:// b htt ps ht
El 22 de abr ilil de 2017, en la ciu iud dad de Piu iur r a, el cole lecct iv iv o Jó J óv enes contr a C Co or r r upció ión n re reaalizó u un na manif esta tacció ión n pac í ícca en una pla lazza p pú úblic icaa. Est e g r r upo d dee ci ciu udadan anaas y ciu iud dadanos or g g ani anizad ado os al aleert ó a lo loss v ecin ino os y y re recclamó a la lass auto tor r ida idades t omar me medid idaas d dee p pr r ev enc ención p paar a que e ell pro rocceso d dee r econstr ucció ci ón d dee la la c ciiudad no sea u un na oport unid idaad par a l laa c co or rup rupción. Uno d dee lo loss i in nte teg g r ra nte tess d deel c co ole lecct iv iv o m maanif est ó: “Esta tam mos exig ien end do a l laas auto tor r ida idades u un n tr abajo tr ansp spaar ente en l laa r eco econst ruc rucció ión n. E Ell g ober nador r d dijijo o q qu ue en enccabezar í a una m mar ar cha p paar a exig ir q ir que la re recconstr ucció ión n de Piur a sea l laa m meejor , per o ha pasad sa do el t iempo y y n no n no os c co onv oca”. En l lo os pri rim mer os m mes esees d dee 2 20017, v ari riaas re reg g ion iones d deel P Peer ú s su ufr ieier on lo loss e ef f ect os d deel f enómeno de El N Niñ iño o coste ter r o. Esto exig e r eal aliz izaar g g r ra ndes pro roy y ecto toss de r eco con nst r r ucción d dee la lass o ob br as públiliccas y ap apoy ar a l laas y lo l os ciu iud dadanos p paar a que r ehabililit it en en sus v iv iv iendas. Dich cho os pro roy y ecto toss re req quie ier r en g r ra n i in nv er sió ión n del E Esst ado, as í í ccomo el apoy o de c caapit al pri riv v ado ado. L as y y lo loss ciudadan ano os consider an q qu ue e ell u usso d dee est os r ecu ecur sos nece cessit a s seer r scal aliz izaado par a e ev v it it ar la cor r r upció ión n. Adapt ado Ad ado d de: e: h htt tt ps:/ ://b /bit it .ly .ly /2z 2zL L Pr Zu
DA D ES V I D AC T I V
En equipo 1. Lean las noticias presentadas en esta página y respondan: ¿por qué es importante que la ciudadanía muestre su posición frente a la corrupción? 2. Indaguen sobre un caso de corrupción en el país. Luego, respondan las siguientes preguntas: a. ¿Qué delitos de corrupción se han cometido? cometido? b. ¿Cómo fueron detectados estos delitos? c. ¿Quiénes se beneficia beneficiaron ron en estos casos? d. Si hubo sanciones a los responsables ¿cuáles fueron? 3. Deliberen acerca de qué acciones puede realizar la ciudadanía para vigilar y controlar los actos de corrupción de las autoridades locales, regionales y nacionales.
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Ficha
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Estado y democracia democracia
COMPROBAMOS LO QUE APRENDIMOS Individual
1. Redacta un breve ensayo en el que expongas expongas tu posición respecto respecto a uno de los los siguientes aspectos: a. Las acciones de las autoridades autoridades locales y regionales favorecen favorecen o no el Estado de derecho. derecho. b. La corrupción y sus consecuencias para para el Estado Estado de derecho. c. El rol de los ciudadanos y ciudadanas para para enfrentar la corrupción y promover el Estado de derecho. En equipo
2. Formulen compromisos de participación ciudadana que contribuyan contribuyan a evaluar evaluar el actuar de quienes dirigen el Gobierno o cualquier poder del Estado.
REFLEXIONO SOBRE MI APRENDIZAJE
¿De qué manera el desarrollo a ficha ta de es t ea ye trribu y con t ercicio mi e j je ciudadano?
ado ta ¿Qué poder del Es t or yo me ha generado ma y uro tu erés? ¿En el fu t te in t ando en trraba j ja eo t ve me v ado? ta e poder del Es t te es t
o y más preparado to ¿Es t para reconocer un caso de corrupción y tuación que una si tu ado de ta ulnera el Es t vu v derecho?, ¿por qué?
¿Creo que es e te an t ta impor t comprender la organización ado ta del Es t viida peruano en mi v tiidiana?, ¿por qué? co t
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Capítulo
6. Democracia, Estado y participación ciudadana
Participación
C HA F I C
ciudadana
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¿Qué vamos a aprender? n cerca de la participació a s o m e r a r e b i l e d a h c i f En esta r ma democrático a parti e t s i s n u n e n ó i c n u f u s ciudadana y rticipación ciudadana, a p e d s o m s i n a c e m s o l del análisis de idades. Asimismo, se n u t r o p o e d d a d l a u g i e en un marco d ran alrededor de los e n e g e s e u q s a c i t c á r p aluarán las va e v va. titución educati va s n i a l n e n ó i c a p i c i t r a p mecanismos de
¿Qué están haciendo tan con concen centra tradas das?? Buscando información sobre la reconstrucción en el norte del país.
Participando hacemos el cambio Es para la tarea. En el portal del Gobierno Regional de Piura he encontrado una noticia.
¿De qué trata? De una reunión de estudiantes.
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Mira, tienen la misma edad que nosotros.
Ficha
18. Participación ciudadana Se trata del Consejo Consultivo de Niñas, Niños y Adolescentes (CONNA) de Piura.
¿Qué hacen?
Escuchen lo que dice: “Debatieron temas como: nutrición y seguridad alimentaria, salud, educación, protección, vivienda, agua y saneamiento, actividades económicas. Las y los participantes contaron sus experiencias vividas durante el fenómeno de El Niño”. Conversemos con la alcaldesa del municipio escolar para que nosotros podamos participar.
Pero hay que ver cuáles son nuestras necesidades para sugerirle en qué temas podemos participar.
¿Conoces el Consejo Consultivo de Niñas, Niños y Adolescentes en tu región? ¿Sabes cómo puedes participar en los asuntos públicos de tu localidad, región o país a través de ese mecanismo? ¿De qué manera puedes contribuir, en tu condición de estudiante, con la solución de problemas tan complejos como el planteado en la historia? ¿Consideras que es importante tu participación en asuntos públicos?, ¿por qué?
p t o c e s
C o n O L D I L B C A
c l a
v e
V OT O PRESUPUEST O PART IC IPAT I V O
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Capítulo
6. Democracia, Estado y participación ciudadana
APRENDEMOS
DA D ES V I D AC T I V
Individual 1. Para ampliar tus conocimientos sobre el tema, lee el Capítulo III de la Constitución Política del Perú e identifica los mecanismos de participación ciudadana. 2. Realiz Realiza a una encuesta a diez personas adultas sobre: a. ¿Qué es un mecanismo de participación ciudadana? b. ¿Qué mecanismos utilizan más?
En equipo 3. Compartan los resultados de sus encuestas y establezcan conclusiones respecto al nivel de conocimiento que tienen las personas encuestadas sobre los mecanismos de participación ciudadana.
Participación ciudadana:
derecho y deber
El trabajo con las fichas anteriores, nos ha permitido aclarar que, cuando cumplimos con nuestras obligaciones, ejercemos e jercemos nuestros derechos y respetamos los de las otras personas, ponemos en práctica valores democráticos como el respeto a la igualdad y libertad de las personas p ersonas y la justicia. Con ello, aprendemos a ser mejores ciudadanas y ciudadanos. Dentro de esa lógica, uno de nuestros principales derechos como ciudadanas y ciudadanos es el de la participación, ya que esta contribuye al desarrollo del Estado democrático: una ciudadanía que exige sus derechos y promueve el respeto de las normas de convivencia democrática, dándole prioridad al respeto de los derechos de las y los otros. Podemos participar de muchas formas, por ejemplo, a través del cuidado de las carpetas, mesas y sillas de nuestra institución educativa o de un parque cercano. Participamos al cuidar los bienes que compartimos con otras personas, al tomar decisiones para buscar soluciones a los problemas comunes, dialogando con otras personas y evaluando los resultados de nuestras acciones. Por esto, es posible concluir que la participación es un derecho y también un deber en la vida en común. A través de la participación, incidimos en las decisiones de nuestra institución educativa, de nuestra localidad o región, así como de nuestro país. La Constitución peruana, en el Capítulo III, reconoce once mecanismos de participación ciudadana. Además de estos, existen también otras formas de participar en las decisiones y en la vida común en nuestro país. Estas dependen de la voluntad de la ciudadanía, de nuestra capacidad de organizarnos y de la creatividad que despleguemos para encontrar o producir maneras de expresar nuestra opinión de manera democrática. Los mecanismos señalados en la Constitución son los siguientes:
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En la presente ficha, abordaremos los cinco primeros mecanismos.
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Ficha
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VOTO
Es el derecho que nos otorga la ley de elegir a quienes nos represent representarán arán en el Gobierno local, regional y nacional, y en el Congreso; es decir, elegimos con nuestro voto a nuestras principales autoridades: Municipales. Alcalde o alcaldesa y su lista para el consejo municipal. Regionales. Al gobernador o gobernadora con su lista para vicegobernado vicegobernadorr y a quienes formarán los consejos regionales. Nacionales. Al presidente y dos vicepresidentes de la República. A los congresistas, según corresponda a cada región.
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CABILDO ABIERTO
El cabildo abierto es el espacio donde los vecinos se reúnen para tratar asuntos de interés distrital o provincial. Es convocado por el alcalde y su concejo municipal.
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JUNTAS DE VECINOS
Brindan la posibilidad de participar a nivel de nuestro distrito con la finalidad de informar a las autoridades distritales sobre problemas locales y gestionar las soluciones. La población de un distrito se organiza, forma sus listas y se procede a elegir a los representantes mediante elecciones vecinales. La junta de vecinos elegida es reconocida por su municipalidad.
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ACCESO A LA INFORMACIÓN
Nuestra Constitución y la Ley de Transparencia y Acceso a la Información Pública N. o 27806 señala en su art. 7 que: “Toda persona tiene derecho a solicitar y recibir información de cualquier entidad de la Administración Pública. En ningún caso se exige expresión de causa para el ejercicio de este est e derecho” derech o”..
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18. Participación ciudadana
PRESUPUESTO PARTICIPATIVO
Este mecanismo se hace efectivo cuando las autoridades municipales y regionales convocan, una vez al año, a las organizaciones de la sociedad civil para que participen y den opinión sobre los problemas comunes que requieren solución para poder asignar una partida de dinero para su realización. Si la autoridad no convoca al presupuesto participativo puede ser denunciada ante la Contraloría de la República por delito de abuso de autoridad y delito de omisión de actos funcionales.
Otros mecanismos generados por las y los ciudadanos Ciudadanas y ciudadanos generan permanentemente nuevos mecanismos o modos de participación. Al organizarse en diversas manifestaciones públicas, como marchas, asambleas escolares o comunitarias, o grupos de interés en redes sociales, la ciudadanía llama la atención sobre temas importantes que tal vez no se encuentran atendidos por las autoridades. Por ejemplo, la protección del medioambiente, la seguridad ciudadana, la mejora de alimentación, entre otros, son posibles ejes temáticos de encuentro entre las y los ciudadanos.
DATOS IMPORTANTES En 2016, se realizaron las últimas elecciones para elegir al Ejecutivo y al Legislativo. El nivel de participación ciudadana, en la segunda vuelta, fue la siguiente:
Participación 80,093 % 19,907 % Ausentismo
Electores hábiles 22 901 954
Ciudadanos que votaron 18 342 896
Tomado de: https://goo.gl/MAeWVt; https://goo.gl/YtqZS7
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Capítulo
6. Democracia, Estado y participación ciudadana
GLOSARIO S O C O C I IE D E DA D A C I D IV I V IL L S o o n l as i n t s t i u i uc c i i o o nes qu e c i i u u d da d anas y c i i u u d da d ano s s o r rg ani zan d e f o or r ma v o ol l u u n t ar i i a p ar a c u um p l c o li i r o n o b r b j e t je t i iv v o o s s qu e i nv o o l l u u c c r r a n e l b l b i c o i en om ú n. S e a ju ju t s an al o r s r d e n a m i e l egal v i n t o o ig en t e. P u ue d en ac t u u a r e n l a e f s er a p ú úb b l l i i c c a, p o or r e je jemp l lo o , o n p r ro op p u u e t s as o c o o n d emand as al c o Go b bi i er no p ar a el l o og r o o d el b i i en c o om ú n.
DA D ES V I D AC T I V
Individual 1. Pregúntale Pregúntale a tus familiares: a. ¿Alguna vez han participado en una junta vecinal? b. ¿Por qué qué decidieron participar o por qué no participan? c. ¿Consider ¿Consideran an que es importante?, importante?, ¿por qué? qué?
En equipo 2. Dialoguen y establezcan establezcan conclusiones conclusiones respecto a las siguientes preguntas preguntas:: a. ¿Qué forma de participación participación ciudadana se se muestra en la noticia de la región Arequipa? ¿Consideran necesaria esta forma de participación?, ¿por qué? b. ¿Consider ¿Consideran an relevante relevante que la sociedad civil, antes de elegir a sus autoridades, se organice y plantee propuestas de interés público como hemos visto en la noticia?, ¿por qué?
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Un caso par a r ef lexionar
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Or ganizaciones de la sociedad c ciivil esbozan ho j ja a de r uta par a el desar r ro llo de A r re q u i pa Ant es de la An lass elecciones r eg ionales y y m municipales, un conjunt o de or g ga nizaciones de A Ar r equipa, conv ocadas por el Colect iv o M acr o Sur , comenzar on a esbozar r u una suer t te de hoja de r ut a par a encaminar r eel desar r ro llo de A Ar r equipa. Esa ag enda consensuada t iene v ar ios pr oy ect os clav e: la pet r ro qu í mic icaa y y eel meg apuer t to de Cor ío,, la ío r ecuper ación de la m maacr o sur , la v ía int er océanica, as í c í como un document o que sir v va de insumo par a loss pr óximos g ober nant es. lo A la conv ocat or ia asis ist t ió la Asociación de A Allcaldes de A Ar r equipa, r epr esenta tad da por r ssu t it it ula lar r , Omar Candia A Ag g uilar , For o Sur 21, la Cámar a Py me, asociaciones juv enililees, e en nt r re ot r ra s. Tomad ado o d de: e: ht tps tps:// //b bit. it.ly ly /2zL UX eC
Ficha
Municipio
18. Participación ciudadana
Escolar
El Municipio Escolar es una organización que representa a las y los estudiantes de la institución educativa y cuya finalidad es promover la participación estudiantil para el ejercicio de sus derechos y responsabilidades. Su elección y su ejercicio deben convertirse en prácticas democráticas habituales. La Directiva, que representa al Municipio Escolar, Escolar, está conformada por: alcaldesa o alcalde; teniente alcaldesa o teniente alcalde; regidora o regidor de educación, cultura, recreación y deporte; de salud y ambiente; emprendimiento y actividades productivas; derechos del niño, niña y adolescente; comunicación y tecnologías de la información. ¿Qué consideraciones tomamos en cuenta al elegir a nuestros representantes?, ¿qué cualidades deben tener? ¿Qué criterios deberíamos considerar al evaluar los planes de gobierno de los candidatos/as? Es importante que se ejecute el plan de trabajo que se ofreció realizar durante la campaña, con la participación de todas y todos los estudiantes de la institución educativa. Participar como alcaldesa o alcalde, regidora o regidor, delegada o delegado de aula, es haber asumido la responsabilidad de gestionar proyectos que beneficien a los estudiantes. Es una acción de servicio a la comunidad estudiantil que ha otorgado su confianza mediante el voto en las elecciones. Por ello quienes participan en el Concejo Escolar son lideresas y líderes en su institución educativa. Se les elige por la calidad de sus propuestas y porque se considera que son capaces de realizarlas. Existen en el Perú diversas experiencias de gestiones exitosas de Municipios Escolares, principalmente porque han sabido detectar los problemas, buscar soluciones mediante la ejecución de proyectos que promueven el bien común y han trabajado en equipo.
W J 6 V 8 T / l g . o o g / / : s p t t h
“
DA D ES V I D AC T I V
En equipo 1. Lean el siguiente siguiente caso. caso. Luego, Luego, intercambien intercambien puntos puntos de vista a partir de las preguntas propuestas. Compartan sus conclusiones con miembros de la comisión que tendrá a su cargo organizar las elecciones al Municipio Escolar Escolar..
Tomás es delegado de su aula de 3. o de secundaria. Quiere postularse como alcalde. Es muy simpático con sus compañeras y compañeros, siempre está haciendo bromas bromas y contando chistes. También También se le ocurren algunas cosas para su campaña como regalar lapiceros, lápices y galletas hechas en su casa. Cuando las y los estudiantes le preguntan cuál es su plan de trabajo, cuáles son sus propuestas, cómo las va a llevar a cabo, Tomás responde: “Que el recreo dure una hora, construir más lozas deportivas, equipar con computadoras todos los salones”. a. ¿Qué opinan de las promesas que Tomás Tomás hace como candidato a alcalde? b. ¿Qué aspectos de la campaña no serían adecuados?, ¿por qué? c. ¿Qué se debe considerar en un plan de gobierno? ¿Cómo reconoces reconoces un buen b uen plan? d. ¿Qué recomendacio recomendaciones nes plantearías plantearías a cualquier votante para el Municipio Escolar?
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Capítulo
6. Democracia, Estado y participación ciudadana
uattro cua toss c derra esto side Consi c i n esee ales toss es mento lem ele ipoo ajoo en equip trabbaj del tra ctoo o prr yect un p lizaar un reaaliz para re cippativo. artitici par
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derres líde mos lí som Todos so Tod mamos nim ani a s noo do n cuaando cu mos ram stra moost entte, m amen mutuam on el con s c o m ram ra e ope op co ivaa, co iniciativ lass y l loos demás y ajoo de la rabbaj tra lo.. mplo jem ell e je coon e seññamos c ense
vo ti vo borra ti olabo jo c ola abaa jo T rab
agaa hag unno h adaa u cad ess que c No e os emos tennem rtee; t toodos te part “suu” pa “s os m a ida id P . i vo. vo jett obb je miismo o el m el conn boremos co lab coola ayuda y c deemás. os d y l los las y
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voss jetitivo obb je los o loggrar lo Para lo Par icaar quue dedic tennemos q te erzo. fue fu s r e es o a y ma ro m stro st nue less y tuaale puuntu Seamos p enn ia e ncia lenc xceele exc la e la s o m e squu busq scaar buusc Haay que b a. H cada t taarea. e d r gar ga l u en s oluucione sol sass. xcuusa exc OH AZOH mAZ 2Rm ly/2R it.ly/ /bit. s:///b https: de:: http adoo de Tomad Tom
Proyecto
participativo
A lo largo del capítulo, hemos reconocido la importancia de involucrarnos en los asuntos públicos de nuestra sociedad. Un asunto público es un tema o problema que promueve o perjudica el acceso y goce de las personas a sus derechos. Nuestro interés por participar en los asuntos públicos expresa la voluntad de exigirle al Estado que cumpla con sus obligaciones y al mismo tiempo nuestro reconocimiento de que nuestra participación es un factor clave para construir un mundo donde se respeta la dignidad de todas las personas y donde estas tienen las condiciones suficientes sufici entes para procurarse su bienestar.
¿Cómo podemos abordar los asuntos públicos? Hay muchas formas de abordar los asuntos públicos. A continuación, te mostraremos una forma de aportar a la solución de los mismos: el proyecto participativo.
¿Qué es un proyecto participativo? Comprende un conjunto de acciones planificadas e implementadas por un grupo o conjunto de personas que buscan plantear soluciones a los asuntos públicos que los afectan o son de su interés. Los proyectos participativos se caracterizan por proporcionar a todos los integrantes de un grupo g rupo los espacios necesarios para una intervención activa en las decisiones y acciones. De esta forma, contribuyen a promover y construir una ciudadanía democrática, pues forman alianzas con los diferentes actores sociales a fin de lograr el bien común.
¿Qué objetivo tiene el proyecto participativo? El objetivo principal del proyecto participativo es que como estudiantes ejerzamos nuestro derecho a la participación ciudadana proponiendo alternativas de solución para problemas de carácter público de nuestra localidad o región. Con dicho proyecto, ampliaremos nuestros conocimientos, habilidades y destrezas, y desarrollaremos valores y actitudes democráticas para ejercer con responsabilidad nuestro derecho a la participación ciudadana. Los pasos del proyecto ciudadano son los siguientes: sig uientes:
Paso 1
Paso 2
Paso 3
Paso 4
Paso 5
Identificar y seleccionar el asunto público
Indagar y sistematizar la información
Diseñar el proyecto participativo
Ejecutar el proyecto participativo
Evaluar y reflexionar sobre el proyecto participativo
206
Ficha
18. Participación ciudadana
Lee atentamente atentamente los pasos que presentamos presentamos a continuación.
Paso 1
Identificar y seleccionar el asunto público Consiste en reconocer hechos, acciones y situaciones que afectan la convivencia democrática y los derechos de las personas en los diferentes contextos en los que vivimos: barrio, institución educativa o comunidad. Presentamos el siguiente gráfico que nos ayudará a identificar asuntos públicos:
Asuntos públicos Asuntos públicos relacionados relacionados con las vivencias de niñas, niños y adolescentes
• •
• • •
•
Estereotipos sobre las Estereotipos y los adolescentes Discriminación por género, etnia, rasgos físicos, entre otros Violencia sexual y familiar Trabajo de menores: riesgos y beneficios El uso de la tecnología, la Internet y las redes sociales Sexualidad responsable en adolescentes
Asunt As untos os púb públic licos os rel relaci aciona onado doss con la cultura escolar
• • •
•
•
Maltrato en la institución Maltrato educativa Violencia entre pares Participación y organización organiza ción estudiantil en la institución educativa y la comunidad Construcción de normas y acuerdos en la institución educativa Derechos de niños, niñas y adolescentes en la institución educativa
Asuntos públicos Asuntos públicos relacionados con la vida local, regional y nacional
• • • • • • • •
Derechos de niños, niñas y adolescent adolescentes es Gestión del riesgo de desastres Derechos sexuales y reproductivos La problemática de la corrupción La trata de personas y explotación sexual Educación en seguridad vial Seguridad ciudadana Desarrollo sostenible
Es importante tener en cuenta que estos asuntos públicos no son los únicos: se trata de sugerencias para ayudarte en tu trabajo. Podrías identificar otros en el contexto en el que vives. Una vez identificados, identifi cados, se debe seleccionar aquel que se considera posible y urgente de resolver. Esto permitirá priorizarlos y definir el asunto que se trabajará.
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Capítulo
6. Democracia, Estado y participación ciudadana
Indagar y sistematizar la información
Paso 2
Paso 3
Este paso es la base del proceso de diseño de nuestra idea o proyecto participativo. Individualmente, hay que recolectar información a través de Internet o preguntar a docentes o padres de familia sobre el tema o asunto público elegido y que sea objeto de nuestra preocupación. Luego de indagar sobre el tema, para resolver dudas e inquietudes iniciales sobre el proyecto, es conveniente validar dichas ideas.
Diseñar el proyecto participativo Consiste en compartir en equipo la información recogida en el paso anterior, utilizando la estrategia de lluvia de ideas. Luego, priorizar las ideas más relacionadas con el asunto público para proceder a proponer posibles soluciones al mismo y validarlas con especialistas en el tema.
Primer momento del diseño Consiste en compartir en equipo la información in formación recogida en el paso anterior, utilizando la estrategia de lluvia de ideas. De acuerdo con esta estrategia, todos los integrantes del equipo deben tener la oportunidad de expresar sus ideas: se aceptan todas las ideas sin desechar ninguna. Luego, se agrupan las ideas propuestas y se priorizan priori zan aquellas que estén más relacionadas con el asunto público elegido por el equipo. A partir de estas ideas priorizadas, se proponen las posibles soluciones al asunto público. Para validar las ideas creativas se podrían reunir con un pequeño grupo de personas, profesionales o incluso Para autoridades que estén directamente afectadas o interesadas por el asunto público elegido o que sean especialistas en el tema. En este paso se puede emplear técnicas como la del grupo focal, la encuesta, la asamblea multigrado, etc., para conocer las opiniones de los entrevistados, cuyas respuestas ayudarán a identificar los fallos a resolver en la idea i dea creativa. Además, para conocer conocer más sobre el asunto público se puede investigar en libros e Internet, y entrevistar a personas que sepan sobre él. Finalmente, el diseño del proyecto debe realizarse considerando los siguientes puntos: Título. Debe evidenciar lo fundamental del proyecto. Sumilla. Es un resumen que presenta los datos más destacados del proyecto. En ella, las y los estudiantes deben explicar la finalidad del proyecto, los objetivos y resultados esperados, etcétera. etcétera. Justificación. Consiste en identificar y presentar el problema que se quiere solucionar y los derechos que se están vulnerando. Los objetivos. Son los cambios que queremos lograr. Por ejemplo:
Objetivo N.o 1. Promover e incentivar en las y los docentes y las y los estudiantes buenos hábitos de reciclaje y separación de residuos. Participantes. Podemos mencionar a las personas, grupos o instituciones que se beneficiarán con el proyecto.
Actividades (con tus pares, familias y organizaciones locales/regionales) Recursos y presupuesto Cronograma
Para garantizar que se cumplan los objetivos propuestos, es necesario contar con aliados estratégicos que brinden respaldo, soporte, incentivos o recursos. Tener claridad sobre ello permitirá realizar el plan de actividades y el cronograma con mayor eficacia.
208
Ficha
18. Participación ciudadana
Segundo momento del diseño comunidad de la comunidad sociales de la actores soci odos lo los actor y todos f icar icar a todas y t identif se e debe debe identi imero s atégiccos. Primero estratégi liadoss estr Aliado
iferencciar idad se debe se debe diferen comunidad dentro entro de una misma comun veces, d público. A veces, asunto púb con el asunto relación con tengan relac que tengan icipio Escolar, Escolar, la , el Mun Municipio d istrito, istrito a d del i cipalida cipalid la a mun muni de ea dentro dentro de l ya sea cargos: ya s us role roles y carg do con s con sus acuerd de acuer acttores de ac d civil. ociedad la socieda personass de la s empresas y persona educativa,, empre la institucción educativa Apafa, la institu vecinal, la Ap juntta vecinal, jun
Influ Inf lueenc nciia e i innterés de ac acttores es esttraté téggic icoos. Aho Ahora, ra, se debe debe rev revisa isarr la
inf luen uencia cia e e inter inter és de de quien quienes es pod podrían rían mo mostra strarr inter inter és o ten o tener er influ influenc encia ia en en el el pro proyec yecto. to. Esto impl Esto implica ica com compar par ar ar la la po posic siciión que que tien tiene e cada cada act actor or f rente rente a nue a nuestr str os os r equerim equerimien ientos tos para pa ra el el logro logro de de obje objetivo tivos. s. Se Se debe debe con consid sidera erarr que que estos estos act actore oress puede pueden n cont contribu ribuir ir de de diver sas sas form formas as.. Por Por ell ello, no no olvid olvides es obse observa rvarr qué qué es es lo que que po podría drían n brind brindarl arle e al pro proyec yecto. to.
Mucha influencia Alcalde distrial
Gerente municipal de salud y medio ambiente
Empresa A
Regidor de salud y medio ambiente
Gerente municipal de desarrollo social
Pensemos cómo generar alianzas con quienes tengan mayor influencia...
Alcalde escolar
Poco interés
Mucho interés Presidente de la junta vecinal
Presidente de la Apafa
Parroquia
Poca influencia
Plan de actividades. Para que los objetivos se logren, se deben describir las actividades que se van a realiza realizarr por cada objetivo, y determinar los resultados que se esperan lograr. lograr. Se puede orientar el trabajo en el siguiente cuadro:
Actividades
icoos Objetivos específic 1.
Recursos
Precio
.1.. 1.1 .2.. 1.2
2.
.1.. 2.1 .2.. 2.2
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Capítulo
6. Democracia, Estado y participación ciudadana
Cronograma. Se necesita registrar las fechas y duración de cada actividad. Se puede elaborar en semanas o meses. Semana 5 Semana 6 Semana 1 Semana 2 Semana 3 Semana 4
Actividades iviidad 1.1 ctiv Act iviidad 1.2 ctiv Act
Ejecutar el proyecto participativo
Paso 4
El trabajo en equipos y la asignación de responsabilidades.
La ejecución tiene por finalidad contribuir a solucionar la situación identificada, es decir, enfrentar con acciones concretas concretas una situación que está afectando el bien común. La ejecución de las actividades y acciones de nuestro proyecto se realizará mediante lo siguiente:
El cumplimiento del cronograma establecido y su revisión constante.
La asesoría y acompañamiento de la profesora o profesor responsable y el apoyo de las y los demás docentes y tutores.
¿SABÍAS QUE... Q UE...?? r i o d e e r t E l M i n i s t e v e e v m u o m r o n p r ó i n c i caa c c Ed u n d e ó i n c i pa p i a c i c i laa pa r t l s e s iaa n t u d i s t t s e s laa s y l o s l s o s n t u rda r a s u b o rd raa a b paa r p u s d e s u o s b l i c o ú p ú s é s v é raa v r iddad a t n i m u o m c o n ó i n c i ra c b o ra la b laa e la d e l s o s t c t y e c o y r o d e p r s. o s. i v o t p i a t i c i r t paa r p l s d e l e má s t ra t é ra E n t i t a nd o t si i o, v i r s o, u n c u o n c o : na n i a : páág i laa p l O H m A Z O R /2 R y/ 2 l. y i t t /b i :/ b p :/ t t h t
Paso 5
La realización de una evaluación a lo largo de cada una de las fases, que permita retroalimentar a las y los estudiantes y docentes, así como identificar las dificultades y logros obtenidos para superarlos
Evaluar y reflexionar acerca del proyecto participativo En esta fase final, se tiene la oportunidad de evaluar los objetivos alcanzados, el proceso seguido, cómo se trabajó en equipo y cómo se sintieron al elaborar el proyecto participativo. Se debe recordar que la evaluación es sobre el proyecto y no sobre cada integrante del equipo.
DA D ES V I D AC T I V
En equipo 1. Seleccionen un problema que implique un asunto público en su institución educativa o comunidad. 2. Desarrollen los procesos del proyecto participativo a partir del asunto asunto público de su interés.
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Ficha
18. Participación ciudadana
COMPROBAMOS LO QUE APRENDIMOS 1. Redacta un texto texto de una página en el que presentes tu posición, las razones razones y evidencias que la justifican, frente a la siguiente frase: “La mayor parte de las ciudadanas y ciudadanos desconoce los mecanismos de participación ciudadana”. 2. Revisa de nuevo tus respuestas a las preguntas preguntas que están en la la historia de inicio de esta ficha y complementa o corrige tus respuestas. 3. Explica por qué la participación participación ciudadana es un derecho y deber a la la vez.
REFLEXIONO SOBRE MI APRENDIZAJE
¿Qué mecanismos tiicipación de par t ciudadana me parecen más es?, te eresan t te in t ¿por qué?
tiienen ancia t ta mpor t ¿Que i im para mí el Municipio e te Realmen t ¿R Escolar? ¿ e a la defensa ye trribu y con t de mis derechos como e? te udian t tu es t
o más to ¿Me sien t tiido comprome t con los problemas de mi comunidad o luego de haber realizad vo tii vo tiicipa t o par t to ec t ye un pro y a ficha? ta o es t
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Capítulo
6. Democracia, Estado y participación ciudadana
ana d a d u i c n ó i c a p i rtic a p y ocracia o d a t s que es la dem E o l , e d a i n ó c i s a n e r Democ con t tiinuamos pro f fuundizando eennlalocqoumepirmplica con v vii vi vir democrá t tiicamen t tee. tulo, tico, y e capí tu te En es t gimen polí ti é r o m o c y a viid orma de v fo como f
Ficha 16.
Ciudadanas y ciudadanos rente organizados f a los riesgos
prendiendo icha 16, com fi f a l n e e je j trra a i v vi e te a nues t es t ta frren t ue en f q s Empezamos o g s e i r s o l arlos. ta frren t o en f y analizando m ó c y a i c a r c o riesgo vencia en dem vii ve con v e se habla de u q e u fu f s o m i us ue v iudadanía y s c Lo primero q a l n e d a d i l ulnerabi nazas. vu e v te xiis t enaza o ame m cuando e x a a n u a e te t n o de frre es f ión y el grad c a u organizacion tu t i s a l s e n que se ulnerabilidad vu La v la amenaza e o o r g i l e p l a nas, posición xp e x upo de perso r g , a n o s r e p trra una o sociedad. encuen t organización
ado ta el Es t orrupción en c a l e u q s e e ad ? ¿Cr as ? ta a una socied us respues t ta tu n t en t a r c fr f i n fi f i e ti t s e u u ju j q s e s o n zo ficar riesg tii fi t tiica ? ¿Qué ra democrá t ¿Puedes iden d a d e i c o s a o para un sería un riesg os o, los derech m s i m i s a , n a d Se abor os tiienen las y l t l laborales que viidencia en e o se e v to t s E . s e te t n e c s e es. te adol y adolescen t s o ñ i n , s a ñ i Código de n aluaron las va , se e v a m r o n a ta t s e tiir de la que A par t rabilidad en e n l u vu v e d s e condicion ales idades labor vi v i ti t c a s u s n a l desarrol trro país. es de nues t te t n e c s e l o d a s mucho
G 5 5 z L y 2 / y l . t i b / / : s p t t h
ión a a la poblac ta t c e fe f a o l liza o s o on ar, la que rea trraba j jo es de t trraba j ja t n e o i d c i d a d n d e o c n s e e n la posibilidad trra población ulnerabilidad vu La v ornadas, sin ía de nues t jo j r s o a yo y s es a n e m te t x a l e a n as condicion e, sino ta te ormal, e fo ra in f ada. Es t e u n c a e adolescen t m d a e a d d s i l e vi v l e e ra ar qu a ta a t ta na calidad d l cons t vidades labo u a tii vi e a d va v a y r o g i sus ac t a r a e s s e e c iones que tuación qu descanso ne al, si tu ta ema de pens y men t te t s a i s c de gozar del i s n í fí f ú g d l u a l n a s e ta an su ta ec t fe ni inscri ta o a f trraba j jo de t guro alguno e s ermedades. a fe a d a o en f i l s i fi f e a te t n á tá t e s d i e c o c a n oría yo uales tu ma y en t ve e e v te ección an t te t o r p u s a ta t i m per
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Ficha
Ficha 17.
Estado y democracia
6J W V6 8 V T8 ps://goo.gl/ T tp h t t
18. Participación ciudadana
La f icha 17 d da a a conocer r lla r elación entr e r é g imen democr ático, Estado y E y Estado de der echo. El r ég imen democr á tico es el sistema de r eg las y p y pr incipios q qu ue un Estado democ r á t i c o a plica. Pr ecisamente, el Es tado de der echo est ablece un or den o estr uctur a d e nor mas, pr ocedim ientos e instituciones que o r g ga nizan y y r r eg ulan la v ida d de el Estado y y d de la sociedad. Entr e ot o t r o s a s p e c tos, el Estado de der echo establece lí mites al p oder de las autor idades p ar a c co ontr ibuir r a a que ellas no se desv í íe n de sus ob j je etiv os democr áticos y , por e j je emplo, e j je er zan abusos de su poder r o o a t e nten contr a los der echos de los ciudadanos.
En nuestr o paí s, com o en muchos otr os, e ncontr amos e j je per sonas que no r es emplos de autor idad petan el Estado de d es y y o otr as de e r echo, que actúan co posible? ¿Qué cr ees n t r a é l . ¿ Cómo puede ser que ex plica esa pr ob r e eso lemática? ¿Cómo se ¿tú qué cr ees? podr í ía p pr r ev enir r o o sancionar ?,
W J 6 V 8 T / l g . o o g / / : s p t t h
Ficha 18.
Participación ciudadana La par ticipación ciu dadana n no os of r re ce la opor tunidad de par t icipar r e en las decisiones que se t to oman en nuestr a so ciedad y en en nuestr o Estado. Asimismo, n os per mite contr ibu ir a a que se constr uy a o c onsolide una conv iv encia que br inda las cond iciones a todas las per sonas par a desar ro r llar r p plenamente sus capacidades y y v v iv ir r d dig namente.
La par ticipación no es solo nuestr o der echo sino nuestr o deber . Se puede e j je er cer r d de muchas maner as , p pe er o par a que r esulte lo más p r ov echosa posible debemos conocer bi bien el pr oblema so br e el que quer emos ma nif estar nos. A Ad d emás, hay y q que destacar r e en estas inter v ve nciones la capacidad de ser r ccr eativ os, par a encontr ar sa salidas nov edosas, y d y de mantener r lla iniciativ a, de mo d o que estemos siempr e at entos a pr oponer alter nativ as de solu ción.
Ahor a, imag í ín ate una sociedad en la que n niing una ciudadana o ciudadano se inte r esa en par ticipar r e en asuntos públicos . ¿Esa sociedad se v o lv er í ía v ulner able ante det er minadas amenazas?, ¿tú qué piensas?
213
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