Pemos imar que exiem três diferen tes formas de representar a relação ensino/aprendizagem escolar ou, mais escificamente, a sala de aula Falaremos, inicialmente, de modelos pedaggicos e, na faa de terminologia mais atualizada, ou adequada, falarem em pedagogia dretva dagia ã-dlretlva e, talvez criando um novo novo termo, termo, pedagogia rela clal Mtraremos como tais melos são, por sua vez, sustenados, susten ados, cada um deles, r determinda epistemolia Epistemolia que se morou refratária a toda exurante crica da siologia da educação educ ação que se desenvolveu desenvolveu no pas, do final dos anos 70 até agora
A) Pedagga dretva e eu reut etemlógc Pensemos no primeiro melo Para configurálo é entrar numa sala de aula; é pouco provável que a gente se engane O que encontramos a? Um professor que obsea seus alunos entrarem na sala, aguardando que se sentem, que fiquem quietos e silenciosos. As caeiras estão devidamente devidament e enfileiradas e suficientemente afastadas umas das outras para eviar que os alunos troquem conversas. Se o silêncio e a quietude não se fizerem logo, o profeor gritará para um aluno, xingará oura aluna até que a palavra seja monoplio seu. Quando isto aconter, ele começará a dar a aula Como é esta aula? O professor fala e o aluno escu O professor dita e o aluno copia. O professor decide o que fazer e o aluno execu ta O professor ensina e o aluno aprende. Se aguém obseasse uma sala de aula na década de ou de 50 ou, quem sabe, de dois séclos atrás, diria, provavelmente, a mes coisa falaria como Paulo Freire, no Pedagogia do Oprimido Por que o professor age assim? Muitos dirão, rque aprendeu que é assim que se ensina Para mim, esta ressta é correta,
ECÇÃ ELIE
g
m não siciente Enão, r quê mais? Pen que o professor age aim rque ele acrita que o conhimento e ser tramHld para o aluno. Ele acredia no mH a tramã do conhecimento do conhecimento equanto forma ou estrutura não s enquanto conedo O professor acredita, r tanto, numa determinada determina da epistemolia epistem olia Iso é, numa "explicação" ou, melhor, crença crenç a da gênese e do do desenvolvimento do conhecimento, conhecimento, "explicação" da qual ele não tomou consciência e que, nem r isso, é menos efic Diz um profeor (Becker, 1992) O conhecimento "se dá à medida que as coisas vão aparecendo e sendo intruzidas r ns nas crianças. crianças. " Outro professor professor diz o conhecimento "é transmi tido, sim através do meio ambiente, famlia, rcepçs, tudo" Outro, ainda: o conhecimen to se dá "na medida em que a ssoa é estiulada, ela é perguntada, ela é inciada, ela é questionada, ela é, até, obrigada a dar uma essta " Como se configura esta epiemolo gia? Falemos, como na linguagem epistemol gica, em uJeH e jet O sujeito é o elemen to conhecedor, o centro do onhimeno O objeto é tudo o que o sujeio não é. O que é o nãosujeito? O mundo onde ele está mergulha do isto é, o meio fsico fs ico e/ou sial Segundo a epistemologia que subj à prática desse pro fessor, o indivduo, ao nascer, nada tem em term de conheciment conhecimento o é uma folha de pal em branco; branco; é taula raa assim o sujeio na visão epistemolgica epistemolgica desse desse professor professor uma folha folha em branco. Então, de onde vem o seu conhecimento (contedo) e a sua capacidade de conhe cer (estrutura) ( estrutura)?? Vem do meio fsico e/ou sial Emrm é o nome desta explicação da gênegêne se e do desenvolvimento do conhecimento. conhecimento. Sobre a abula rs', segundo a qual "não há nada no nosso inteleco que não tenha entrado lá através dos nossos senidos', diz Popper (1991) "Essa idéia não é simplesmente errada, mas grosseiramente errada (p. 16) Vote
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8 a au O q seu alu é t e quado ele n
huma, m rente a cada no ad a sua grade curricular, ou g sua dscipli A ude, n a em O aaiador considera que seu alun ada em erm de leura e crita
e que ele em que ensinar udo. Mais adiante, rene armica o profsor, novamente, vê seu aluno como alguém que nada a sobre som e subtraçO. No sgundo rau, numa aula de física o prof pr ofor vai va i tratar seu aluno como alguém sem nenum ar sobre paço, em, relaço caul. Já na universidade, o profor de memica ola para us aluno, primeiro dia de aula e n" " já etá reproado! Io rque ele o conce, ão a como folha em branco na temática que vai ensinr, ms, devido sua concepço epiemolóica, conidera stuturalmen e i de aimilar s r. r. Como se vê, v ê, a ação d e profor no é grua Ela é litimada, ou fundada tricamee, r uma episemolia. Sundo ta, ta, o sueio é talmene dterminado lo mundo do obo ou �io ico e sial. Quem reprnta te mundo, a la de aula, é, r excelênci o pror pror No seu imagináro, ele, e somente ele, e pruzir alum no concimento no aluo O aluno aprende s, e somente se, o pror ein O profssor acrita no mito rasferêcia do nhimento: o que ele no ima o nel de aração ou de formaliaço, e ser transferido ou transmitido para o aluno Tudo o que o aluno tem a fer é suber fala do pressor: car em silên tar enço, car quieto e retir tant e quan frem nssáras, ecrendo, , c, é err em sua mente, o que o prr deu Epsemicmente relaç e r sim reprenada:
ê, a agia, litimada la
epia empiia, cogura o prprio quadro reruo da Ideologa; repru ç aaris, ço, da heterono mia, suiêia, silêncio, da me cr cr, da curiidade. N a aula, o te: velhas u vh r A W o á na repro ra e m A di q 9
im j iu iu é ecida ecida com o hum imento culpa is há ma epeia uma icoia (da qual n o f, aqu e uma agia que a lii mam O un, egr e gr dsa ola, será m rebido mercado rabalho, is apren deu a sieiar, mmo discordando, rnte a arde do profsor, a não reindicar coi alguma, a submeterse e a fer um mundo de coi ntido, sem rlamar. O pruto dagói acabado dessa cla é alguém que renunciu ao direo de nsar e que, ano, diiu de sua cidadania e do eu direo ao eercício da lica no seu mais pleno signicado qualquer proto que vise a aluma transformaç transform aç sial escpa a seu horizonte, s ele deou de acreditar que sua ação ja cap de qualquer mudança. O cinismo é su jargão. jarg ão. Traduzindo o melo epitemolóico em em melo daggico, temo a sguinte relação
A
. P
O profeor (P) representan do meio sial, dtermina o aluno (A) que é tabula r frente a cada novo conteúdo. Neta relação, o ensino e a aprendizae são l dicotÔmic: o profeor jamais prenderá e o aluno jamais ensinará. Como diz um prof p rofor ao rnder rnde r rgunta qual o ·pal do profor e qul o do aluno?" "O pro fr ensina e o aluno aprende; qual é a tua dida?". Ensino e aprendizaem no são l complementar. A prpria relação é imível ível o melo, r excelência, do ismo, d repruço, da retição. retiçã o. Nada de novo e deve aconte aconterr aqui aqui
B) Pedagoga odlrlva e eu reuoto etemológco Pesemos no sundo melo. Não é fácil dar sua prença. Ele tá mais nas coe agóic e epistemolóics do que na prica e sala de aula rque esta é difcil de viabilizar. Pesm, eno, como eria a la de aula de acordo com s melo. O pofor é um ailiar a iliar do aluno, um facllltador (Ca Rers). O aluno á r um sar que ele pri anas, trer consciência organiar, organiar, ainda rear de cteúdo O profor e ineer imo el. el. Qualquer ação . q o u fer é, a , inri É o ri la falre: a fe
�
qe ele encontrará encon trará o camin O pr r deve "liciare" deve "liciare" para inteerir o mínimo m ínimo í vel Qalqer emelhança emelhanç a com c om a "lirdade de mercado" do noliralimo é mai do q coincidênci O profesor nãodirtivo acreda qe o alno aprnde r i mmo. Ele e 0 máximo axiliar a aprndizagm do alno deando o conhcimnto conhcimn to qe já exit nel. Eninar? Nm nar! Eninar prjdica o alno Como diz profor (Beckr 1992): Ningém Ningém e tranmitir o alno aln o q aprn de." Otro profor afirma: T não tranmit o conhcimnto. T oponiza opon iza propicia la a poa a conhc Otr ainda: • .. . acho acho q ningém pe ninar ningém pod tntar tranmtir pode tntar morar. . acho q a poa poa aprnd praticamnt praticamnt por i. . . Q pitmologia tnta t mlo pdaggi co? A epitemoogia q fndamnta a potra pdagóica é a arlrla pod r asim rprsnada a nl d mlo:
O
"Apriormo" vm de a rr& io é aqilo qe é posto ant como condição do q vem di q é to ant A bagagm hrditári Esta pistemolia pistemoli a acria qe o er hmano na com o concimto já prramado prrama do na a hrança gnética. Bata Bata m mínimo de exerccio para qe e denvolvam oo múcl e ne e aim a criança pae a tar erta ngatinhar caminhar corrr andar de bicicleta.. bicicleta .. aim tamm com o conhimento. Tdo etá priso. fciente preder a açõ qaiqer para qe tdo aconta em termo d conhcimnto. A inte rência do meio fíico o ial deve er redzia ao mínimo. nsar no Emllo de Roa o n n criança cr iança de Smmerhill Smmerhil l (Sny der 1974) 1974 ) aç ntânea farão a cança tranitar r faes de desenvoimeno crolicamene as qe o chamada de "ági" "ági " e q ão freqüent f reqüentement ement confdi confd i dos com o tágios Epistemolia enética enética pagtaa na estági o conrário cronolicamente varii. Voltem Voltem ao a o pal do pr r O preor imbído d ma m a epiemol gia aprrisa inconcinte na maiora d vez renncia àqilo àqi lo q eria eri a a caraerica ação dente: a inee pr de apredza apredzagem gem do a Ora o
q é m r i mdde ei no o aer é aqi ea Ora a tram de er er qalqe be hmao e r disfarça da eliminad cone qe q e na h lim diplinar intranneis. O qe acone eão com o dago nãodireto O ele arranja ma forma mais "blimina de I exercer o er ele cm Früenemen te o er exercido dte mo me fom e qe na forma expla do melo aeor. im mo no regime "lre inica" inic a" de "lirdade "lir dade de o tado amenta se r para garantir a coninida e até o amento prilégi da minora rica ilizado não a rsegção lica a expropriação d salá e a desmoralzação da intitiçõ reprentas d trabalhadore trabalhadore asim tam r mais m indireos xercee r vez nma la de ala nãoiretiva m er tão prro como o da sala de ala diretiva.. Por io Celma 1979) irma qe aln tinham por de a profesora profes ora nãodiretiv Como vim vim ma agia agia dti d ti não é grat Ela tem limdade t ra a fndamtação fndamtaçã o da epa aprioris O profor pare eao tomar coniência diso. Esta e lia qe conce o ser hma de m r "de nascença" rá tam m dendendo d convenc m r hmano dprido da cacdade "dicár". Ee "défci" rém tem a ea a oriem é heráa e da maior incidência d rard de aprendzagem Ere me manr br il Eá a tra da carência cra paa tir a interprao de qe margialz mcoial e "défic" cno o iôi craça marginalizada etree a m nma de ala nãodira prirá aa probabldade mn em tem de cimeno qe ma a de cl a a Trata aqi de acordo com o mo de "dé herdado epise legima ano radzo em relaç agica o me epstemolico apa te
A
-
P
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uno (A) la suas codiçs préias
dete deteia ia a ação - u ia iaiçã içãoo do prfess prfessor or (P). Na raçã ó s é dsau triad a aprdzagm é tra abu t. A raçã vai prd u cud a xata mdia m qu buz um s Em uras vr a r tr imsív a mdi mm m qu rt avaar Ei rzgm c um fcur muumt: muumt: rzgm por jugr suct r r prbi trr ru é um rc qu cmih ivivmt r rc, c ruíz mt mb ó rfr é u u uct d" u gud um ttu qu tm ua rizgm rizgm c cm défic" hr; mív t sur ) Paa rlaa I rt tmló
rssr s au trm aua. prss prssr r trz agum mtri ag qu rsum tm gica r r u Prõ que s xprm t mtr cu turz turz deped d dtiatári cr réc primr grau d sgu gru uivrtá rios tc Esgtada a rã mtr prfer dirig um dtrma úmr rutas xprad sistmatcmt d rent ascs prbmátcs qu matri d lugar. P sicitar m guia qu aunos aunos rprs rprstm tm dsh dsh pitd pitd creved az cauism ttriza etc. - que araram A pr d icu a dirçã a prbmátc mtra prxias) auas) Por qu rfsr g m? Prqu ee acredit acreditaa hr hr cmpr cmpr tri tri qu o auo aprr aguma ca é construirá agu checmt v agr e roeatizar a sua açã Em utras paavras ee que h duas cOdçs cárias para que agum chcimt v sja cs tuído a) que o au au aa (asmiaçã sbr eria que o rofsr prsum qu tha alo de civamte trsst u mhr atv pra au; b qu u respda para s msm purbaõ ac açã prvads p mi t eria u qu u s arr t seudo mt ã mis matra mas i tios de su as sore
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te e e presso far-se- r re xlame e rexã Piag 9, a pair das quests evantadas p prprios auos das pruntas vatadas vatadas prfssr de tds s sdramt qu qu daí rrr O prfr ã crita i i em su stid cvca u traici is ã crdia qu um chcimt ct uma ci préva d chcimt strutur pssa trstr pr ra si da cba d rsr ar cabça d u N acrdita a t qu mt u é tala raa t é qu u frt um chcmto v a ttmt igrt th qu rdr tu a tca zr ã m tági d dvvmt m qu c tr cr qu tu qu au cs truu té hj m u v tmar ra ctur ctrur qu agum ta brrá brrá r v chcm chcmt t é só qust d cbriI cbr t pr ctru prr é rcdr a uma síts fiamt rva tr a ctiuidad a vi" hr t ii 977 p26 rzagm é pr xcêcia ctruçã tmd cciêca da craçã s aõ pat Prr au trmi m muamt Cm vms a itm gia dt rsr mtra ifrçs fuda mtais cm raçã às atriors Cm s cfgura a? ív m ds rprtIa m s
prfr tm t um sr csruí d brtud uma dtrmiada dirçã d sar rmiza Es rsr qu ag gud md aggic raci prfss uma ptmgia tamm racia E cc a criaça adsct adut seu au c td uma hsria chci mt já rcrrida a ardizagm da ígua matea é u fômo que absoutamt ã e ser susimao u usaria dzer que a criaça que faa uma ígua tm ciç resitad o ív d frmaizaçã d aprder quaquer cisa Aiás ser huma a ascer ã é taula . Ates a ctrári e tra uma hraça bigica qu é st a fha d pa em brac". Di Ppr mbrad que a afirmaçã de que ada há itct qu ã teh passad primramt s setid· é rsseiraet errada basta que n ere d 1 s e eurôio do
ex ra, alguns l ( céul piramais ex) cada um com um tal estimado em 0 mi mi sina sina (p. (p. 6) Para Piaget, mentor excelência de uma episte logia relacionaJ, não e exagerar a imr tância da bagagem heritária nem a imân cia do meio sial. O que e rejea, o etanto, é a creç de que a bagagem herária já tr, e si, prramad instrument (ruras) do conhimento e sundo a qual bastaria o prsso de maturação para st instrumenos manfearem-se em Idad previseis, sgundo sios crnolcamene fixos (apriorismo). Rejet, de ouro lado, que smpl prsão do meio sil sobre o sujeo determinari nele mcnicmente, as truuras do conher (empirismo) Para Pia, o conhcimento tem início qundo o rémnsido e milndo alguma coisa do io físico ou ial. Este cotedo imilado, ao entrar no mundo do sujeo, pra uaçõs, is tr consi algo o pra o qual a erura imiladora tem instrumento Urge ento, que o sujeo refaça seus instrumentos de asmilação em função da nidade. Este refer do sujeo sbre si msmo é a acomação. É este movimento, esta aço que rf o uilbrio rdido; rém, o rf em ouro nel, criando algo novo no sujeio. Ete alo novo fará com que as próxim asimilçs sejm dferents das ateriors, jm melhores: quilibrço maorante, isto é, o no uilbrio é mai con siente siente que o aterior aterior.. O sujeo sujeo contrói dí, ru u conh conhime imento nto em dus dus dimensõs cpleares, como conteúdo e co forma estrura; mo conteúdo ou como condição prévi de ssimilaço de qua quer conteúdo. No mundo ineo (endógeno) do sujeio, alo novo foi crido Algo que é síntese do que exiti, exiti, antes, como sujeio originari originariment mente, e, d bge bgem m heritária heritária e do cot coteúd eúdoo que é assimilado do meio sial O sujeito cra um ouro, dentro dele mmo, que não existia oriinariamente E cia-o r forç de sua ação (asimiladora e acomadora). A ação do sujeito, anto, constitui, correlativamente, o objeto e o próprio sueo. Sujeito e objeto não exitem antes da ação do sujeito. A consciência não exie antes da ação do sujeto. Porque a consciênci é, sgundo Piget, construíd lo próprio sujeito n mida em que ele" apro pria mcanismos íntms de su çs, o, melhor do da crdenação de sus açõs. Este prnstitutivo não tem m, e nem mo aolo Ele e ser explicado
t, tamm de Piaget. A
t d abço xlot. uma tria exa é ma ente que a tria da uii paa expar o q ante ao n siml, ao nel da manipu sm, reaç iais e não n d manipulação obj do mu f sua gama interminel de exes. Deem, no entanto a tria da araç j referi referida da acim acimaa - para para ra (C. Bker, ) O ' acra q u aluno é c de aprender sempre. Esta capcidade pr, entanto, ser via du dimen entre si, complementar. A rutura, ou condição prévia de to o aprender, que indic a cacidade lica do aluno e o conteúdo. Lembrem que par Piag (1 rutura é orgânica, ants de r forml A dinamzaço ou dializaço do pres de aprendzgem exige, ao, dupla tenço do profsor. O profor, profor, além de ensinr, pri aprender o que seu aluno já consruiu aé o momento condiço prévia ds aprendzagens furas. O aluno pris prender o que o profsor tem a ensinar (conteúdos da cuur formlizad, exemplo); io desafiar a intencionalidade sua sciência (Freire, 99) ou provará um duilio (Piaget, q exigirá alu r em d8 dime p metar em coteúdo e ur Para Freire, o pr,r, além ensin ensin,, p a aprender; e o aluno, além ae, pa ensina ensinarr Na Na rl rl,, p e alu ançam no tem. As rela aua, de cristalizad cristalizad - com ta a d onia que s carae caraeriz rizaa - passam passam a s u. u. O profeor contruirá, a cada dia a sua dênia dinmdo su presso aprender. Os alu stuirão, ada dia a sua discêia ensinando, a colgas e ao pr, n cois. Mas, o que ança mmo n pro co co é a condição prévia de to aender de to nhimento io é, a capacidade ruída de, r um lado, apropriar-se crica mete d reaidade sica e/ou sial e, oro, de uir sempre mais e cit Traduindo age o meo epiemolico, tem A
+
P
A tendência, ns sl d aula é a d surar, um lado a disciplina Iicialca e a figura aorária do prof or que a repren 93
e r ro r r o d eú. N r de inr m ri de nomi (sênci de rr o leis de convi vênci) o o laaaez-far., nem de vir o coneúdo crriclr tas co o carcters ic do segndo melo epistemolgico epistemol gico com o q conf dese frentemente m pro t constrist constri st Trs ntes de crticar radiclmente disciplina licialesa e constri m disiplina inteltal e egras de convênmbiete fndo de c o c o qe rmite criar m mbiete aprendizagem Tase tmm de hman idade já crio cada conhimento cada conhimento qe a hmanidade (is não há or foma de entendese a aprendizagem segndo a psicola genétc piagetiana se pende o qe é (e)cdo par si e sobetdo de cra conhiment novos novas tas paa atgas rgtas e novs rgntas refendo antigas esstas e não em úim análise rstas novas paa pergts novs Trase nm palvr de constrir o mndo qe se qe qe e não de epro dir/retir o mndo qe os antepassados conríram para eles o hedaam de ss ntepssd O do dessa sala de ala é a cons rção e a descoa do novo é a cção de m de de bsca e de coragem qe esta bsc exge Est sala de ala não repz o pssdo lo assdo ma debçse sobre o
q enconr o embrião fro inenmene o pre n d em qe conri o fro o no sa sa fndação D combr do horizo ne do tr tr delineise o horizone orina ori na d o sgnifcdo qe dá plende plen de o prente Par qem nsa qe eso dese nhndo m mr de ross leo qe pr grnde número de indivíd indiví d configse como eremmente noso mexe no passado Como d mãe de m menino de r P qe vo lembra o passado se ele não tem nada de m? q concetos mo prximos consciência de Piaget e ene si de tomada de tomada de consciência de Piaget e de conscentação de conscentação de ee são exceonalmente fndos pa dialtizar o pesso pasdoprntefto convicção qe epistemola genéica nos taz é de qe e og se par o fro pr é o camnho para ogse adantarse aos acontmentos Pr não ndr a ree d hsta mas par er hs paa sr sjeito poanto
C ONSID ERAÇOES FINAIS jntemos nm to os váos melos epstemolgcos epstemolgcos e daggcos qe deixamos paa trás
QUADR I Comparao dos modeos pedagógico e episemoógico
PISTMLGIA Teori
Melo
Melo
Teoa
Empirismo priorismo Constrtivismo
S O SO SO
P P P
Detivismo NãoDretivismo Pd elacion
Se sobrepsem s das colnas "mel trem mais prximos da repre seção dejd Isto é, mesm relação iene entre S e O n\el epistemolóico á prente prente n relção r elção e P ao alecerse em l de l m relação cn cn Encontra se qi o moto mmo de noa análs: dvendr relçõ epistemoóicas qe orrem no âmgo d relaçõ góic com Piaget não se e fer te
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PDAGGIA
disciplinridde s este n\el não estve con empldo Vm antr sem desenvoer s ssibiliddes qe são s r est forma de náli mpliando tl cim cim Pr isto inclmos três dsciplinas qe de forms dife rencidas petendem inteerir n aref de rizr riz r o qefer cacional a biolia bioli a psicoli e siolia o ldo d epistemolo gi e d agi:
QUADRO Comparação dos modelos bioógico, psicoógico e sociológico Bioogia
Psicoogia
Socioogia
Meo
Tra
eo
Tra
Melo
Teor
Or �M
Lamarcksmo
R E
�Ms
Posvmo
Or M
Dansmo/NéoDansmo
R E
I M
Idealsmo
Or M
Bolog Relaconas
R E
ac Behor Ga Rers Pscoa Genéca
I M
Daétc
Or Organmo Organ mo
M Meo
R = Resta
Por faa Por faa de paço não coamos nte quadro melos epstemoóco epst emoóco e dagó co Para fer é trer o QUADRO I e o ao lado l ado do QUADRO QUAD RO Em nos qusas, qusas , ou em obeaç nformas deta o sune comamen o: profsor que pacpam pacpa m gr do magstro públco adua ou fera, como mltant prr prr stas·, stas·, mrando mrand o comprno a nel nel macro macro do que acon aconaa na o o a e na lca, retornar retor nar la de aula el mcro), a o térmno da greve, voavam profsor penamente szados com c om r profsor meo A Sua crca soóca, freqüenene úcda exercda, va de regra, segundo parâmer masas, mrava ncap d atngr sua ação dent (prca); também não anga seu melo dagóco (eora) Por quê? Não se desmonta um me dagóco arcaco, somente la crca solóca, r mas mane que ea a Segundo no hte, ht e, a desmontagem desmon tagem de d e um melo da góco e ser realzada completamente a crca cr ca epstemoóca Em oura oura palavras, palavr as, a crca epstemoóca é nsubtue nsubt ue para a suração de prátc dagócas stas, reprvst, conseadoras sustentadas r epsemologas emprsta ou aprora Notese que est eptemolas fundm, r u lado, o svmo e, de forma men fácl de mos trar, o néossmo, néoss mo, e, r oro, o ro, o delmo ou o raconalmo racon almo Pnmos, tamm, que a formação dente pr ncur, cada vez v ez mas, a crca cr ca epsemolgca. Nsa squsa s qusa obre a et mooga do rosor (er 1992 mtroo qunto ta crca esá auente e o quanto q uanto u prmtsmo conea o professor pronro d
E Estímulo
I Indvíduo
Ms Mo l
epstemo do senso sens o comum, comu m, tornandoo ncap de tomar concênca das amarras que nam seu fer e su nsar. Pudmo exrencar o quano de fecunddade terco crca aás, ngoável a epstemola gentca pagetana sbta O nmento de Paulo Frere tem mtrado, em aguns moment, uma fundade smlar, em term dagóc [e, tamm em term epstemol gc (C Andra, ). ) . Uma prota agóca, dmenonada o tamanho do furo que vsumbram, dve ser construída sobre o r consuvo e crador da ação humana é a ação que dá sgnfcado sgnfcado co!· Mas não a ação aprso nda asonad o trenamento, la mono tona moera da retção, la predtra mção aortára M sm, a ação qu, num mero momento, rlza os dej humano, su edad e, num egundo momento, aprnde smlcamene o que reazou no prmero momento não assmlação, ma mação e acomação; não refexonamento, m reexonamento e refxão; não s ação de prmero prme ro grau, m ação prmero e segundo graus e de enmo grau; numa para, não ráca, mas prátca e tra A aação, a reflexão, aç segundo grau e a ra retroagem sobre a mlação o reexonamnto, r eexonamnto, as açs de prmero grau a prátca, transormandoos. Perseá, asm enfrentar o deafo de pr da exrênc do ucando, ucando, rurando rurando o sentdo sentdo do pro agóco, sto é, rurando e (re)conttun do o prpro sntdo do muno do ucno e do ucador. Uma pr rco ugar o muno o ucno r ro o mundo concul o ucor. Et uno conceul o ucor ofr ofr urç urç
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t e re, gu
ou men prnd, a iml e conteúdo conteúdo no. A aea é r ucumbr A ra abre um no mu criaç A nra nna o pr velh fómul que dcre, acma e, üente, à rda gn de ua exiênci A d para q o pr raá vm numa cra radal n u agico, de ua cnceão epica aa e do, o prs or r, a a unte queão: que cadão qr que aluno ja? Um ind unte il cum rgu l gnca um iuo e, cro, que rante cada a ilha prca ou
fur e rsaae, o I re E p, é a gua f q e e in o uç n - e d r m mu de gnfur que j a va iual e ***
N 1. Ver ma de texo f pubcada r Plo render da Srara Munc ' Ed de Po Are ***
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emando Bker é prsr da Facuade Eduç e ua rdenador do Prrama Prram a de PGruo em Ed E d da URGS
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