Apostila de alimentos que não contém Glútem. Diversos alimentos preparados sem glútem para quem não pode comer ou quer fazer alguma dieta que não possa ter.Descrição completa
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Descripción: Utatlán C.naturales 2º Sem. 2014
desenho técnico básicoDescrição completa
Tomada de decisão na empresa uma abordagem de pesquisa operacionalDescrição completa
Soal UTS IPA Kelas 7 Semester 2 Kurikulum 2013Deskripsi lengkap
ejecricios por resolverDescripción completa
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
SANEAMENTO BÁSICO - II
UNIVERSIDADE UNIVERSIDAD E DE TAUBATÉ
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PREFÁCIO
O presente trabalho é o resultado de diversas pesquisas e trabalhos técnico-científicos e também, da experiência acumulada ao longo do exercício profissional, que numa linguagem acessível, visa servir de orientação didática para o melhor acompanhamento e aproveitamento por parte dos alunos deste curso, cuos programas se complementam com a bibliografia apresentada na página final! "gradeço todas as sugest#es que vierem ser apresentadas e, também, ao $rande "rquiteto do %niverso pela oportunidade de reali&ar este trabalho, como uma modesta contribuição para o desenvolvimento das condiç#es do saneamento básico e, por consequência, da sa'de e da qualidade de vida da população!
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PREFÁCIO
O presente trabalho é o resultado de diversas pesquisas e trabalhos técnico-científicos e também, da experiência acumulada ao longo do exercício profissional, que numa linguagem acessível, visa servir de orientação didática para o melhor acompanhamento e aproveitamento por parte dos alunos deste curso, cuos programas se complementam com a bibliografia apresentada na página final! "gradeço todas as sugest#es que vierem ser apresentadas e, também, ao $rande "rquiteto do %niverso pela oportunidade de reali&ar este trabalho, como uma modesta contribuição para o desenvolvimento das condiç#es do saneamento básico e, por consequência, da sa'de e da qualidade de vida da população!
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CAPÍTULO 1 O ESGOTAMENTO SANITÁRIO 1.1 HISTÓRICO ;esde os tempos remotos, quando os homens começaram a se assentar em cidades, a coleta de águas residuárias, passou a se constituir em uma preocupação da civili&ação! @o ano de 4AB+ a!7! em @ipur .Cndia1 e na DabilEnia á se construíam galerias de esgotos! ?ambém existem registros de que, em 4/++ a!7!, eram utili&adas manilhas de cer=micas para essa mesma finalidade ."&evedo @etto, /F31! @a >oma antiga, eram executadas ligaç#es das casas até os canais, também chamados de GcloacasH .:etcalf e 6ddI, /FAA1! ;urante a Jdade :édia, porém, um aparente marasmo no avanço de obras e aç#es voltadas ao saneamento, acrescido do desconhecimento da microbiologia, culminaram em grandes epidemias ocorridas em alguns países da 6uropa durante os séculos KJ< e KJK, conforme destaques da ?abela /! ?abela / 9rincipais epidemias ocorridas na 6uropa durante os séculos KJ< e KJK 55555555555555555555555555555555555555555555555555555555555555555555555555555555555 5555555555555555555555555555555555555555555555555555555555555555555555555 5555555555 PERÍODO LOCAL OCORRÊNCIAS OCORRÊNCI AS _________________________________________________________________________ ___________________________________ ________________________________________________ __________ /43B ) /43F ?oda a 6uropa 9andemia de 9este DubEnica, com 34 milh#es de vítimas fatais! /*L ?oda a 6uropa 9andemia de 7Mlera! /43 Jnglaterra 6pidemia de 7Mlera, com B+ mil vítimas fatais! /3 Jnglaterra 6pidemia de 7Mlera, com *B mil vítimas fatais! 5555555555555555555555555555555555555555555555555555555555555555555555555 55555555555555555555555555555555555 555555555555555555555555555555555555555555555555 5555555555 2onteN :etcalf e 6ddI ./FAA1
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1.2 DEFINIÇÕES 1.2.1 T!"# $% %#&"'"# " palavra esgoto tem sido utili&ada para definir os despeos provenientes das diversas modalidades do uso e da origem das águas, tais comoN o domésticoU o de utilidades p'blicasU o comercialU o industrialU as águas de chuva, e as águas de infiltração .subsolo1! "lguns autores têm empregado o termo GVguas >esiduáriasG, que significa wastewater, em substituição ao termo GesgotoH! %sualmente são classificados em dois grupos principaisN 6sgotos ;omésticos e os 6sgotos Jndustriais!
() E#&"'"# $+#',(# Os esgotos industriais, extremamente diversos, adquirem as características prMprias em função do processo industrial empregado! "ssim, cada ind'stria deverá ser considerada isoladamente para fins de se determinar o tipo do tratamento de seus efluentes! ;eterminados fatores devem ser considerados no tratamento biolMgico dos efluentes industriaisN a biodegradabilidade e condiç#es de tratabilidade, a concentração de matéria org=nica, a disponibilidade de nutrientes .equilíbrio entre 7, @, 91 e a sua toxicidade! -) E#&"'"# $"/#'0"# Os esgotos domésticos são resultantes do uso da água para a higiene e necessidades fisiolMgicas humanas! 9rovêm principalmente de residências, edifícios comerciais ou outras edificaç#es que contenham instalaç#es de banheiros, lavanderias, co&inhas ou qualquer dispositivo de utili&ação da
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() S#'%( U'," "+ C"-($" 3'"+' 4 56/&"+') 8em muitas opç#es para dispor os crescentes volumes de excretas humanos, a 6uropa autori&ou, no início do século KJK, o lançamento de efluentes domésticos nas galerias de águas pluviais existentes criando, deste modo, o Gsistema unitárioH de esgotamento, o qual prevalece até os dias atuais em 9aris, com escoamento conunto e simult=neo em uma mesma canali&ação! "s principais características deste sistema sãoN dimens#es maiores dos coletoresU maior volume de obrasU maiores investimentos e custos iniciais elevadosU oneração para as 6staç#es 6levatMrias e de ?ratamento 6sgotosU problemas de deposição de sMlidos nas tubulaç#es, durante os períodos de estiagemU desvantagens para países tropicais ou em desenvolvimentoN chuvas mais intensas, ruas não pavimentadas, poucas receitas financeiras!
-) S#'%( S%!(,($", A-#"5+'" 6m /AF, o 6ngenheiro $eorge Waring ('nior proetou para a cidade americana de :emphis, um sistema em que os efluentes domésticos eram coletados e transportados num sistema absolutamente separado daquele destinado Ts águas pluviais, o qual veio a ser denominado de Gsistema separador absolutoH! 6ste sistema, adotado no Drasil a partir do ano de /F/*, possui as seguintes característicasN
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CAPÍTULO 2 SISTEMA DE COLETA7 AFASTAMENTO E TRATAMENTO DE ESGOTOS SANITÁRIOS
O sistema convencional de coleta, afastamento e tratamento de esgotos sanitários, é composto, conforme descrição e ilustração seguintesN
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2.1 PARTES CONSTITUINTES DO SISTEMA DE COLETA7 AFASTAMENTO E TRATAMENTO DE ESGOTOS SANITÁRIOS () R%$% C"5%'",( Y o conunto constituído por ligaç#es prediais, coletores de esgotos e seus órgãos acessórios, destinadas a receber e a conduzir os esgotos. Os coletores podem ser:
C"5%'",%# S%0+$,"#8 possuem menores di=metros que recebem as contribuiç#es das edificaç#es e transportando-as para os coletores troncos! C"5%'",%# T,"0"#8 ou 9rincipais, possuindo di=metros maiores, recebem os efluentes dos coletores secundários, condu&indo-os para os interceptores!
-) I'%,0%!'", ;esenvolve-se ao longo dos fundos do vale, margeando os cursos dZágua ou canais! Y a canali&ação que recebe a contribuição de coletores tronco e de alguns emissários! @ão recebe ligaç#es prediais diretas! 6le evita a descarga direta dos efluentes, protegendo o corpo receptor, condu&indo-os a uma estação elevatMria ou a um emissário! 0) E##," 7anali&ação destinada a condu&ir os efluentes do final da rede coletora até a estação de tratamento, ou desta até ao local de lançamento! Os emissários recebem esgotos exclusivamente na extremidade de montante, não recebendo contribuiç#es ao longo de seu percurso! $) E#'(9:" E5%;('<,( 3EE)
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L AJE SUPERIOR A
POÇO DE VISITA - CORTE A-A
PL ANTA
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-) T%,(5 $% L!%@( 3TL) ?ubo que permite a introdução de equipamento de limpe&a e por ser mais barato, pode substituir o poço de visitas .9<1 no início dos coletores e nos casos em que houver mudanças de direção, de declividade, de di=metro, de material!
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$) C(( $% P(##(&% 3CP) 7onstitui-se em uma c=mara, sem acesso, que pode substituir o 9< nas mudanças de direção, declividade, di=metro e de material! %) T+-" $% B+%$( ;eve ser previsto quando o coletor afluente apresentar degrau com altura maior ou igual a B+ cm! .ver 2igura 41!
2. LICENCIAMENTO AMIENTAL " R%#"5+9:" CONAMA 11 considera como impacto ambiental, qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biolMgicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente afetamN a sa'de, a segurança e o bem estar da populaçãoU as atividades sociais e econEmicasU a biotaU as condiç#es estéticas e sanitárias do meio ambienteU a qualidade dos recursos ambientais! O artigo *[ desta >esolução disp#e que, depende da elaboração de 6J" .6studo de Jmpacto "mbiental1 e o respectivo >J:" .>elatMrio de Jmpacto ao :eio "m biente1 submetidos ao Mrgão estadual competente, o licenciamento de diversas atividades modificadoras do meio ambiente, entre as quais se
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CAPÍTULO REDES COLETORAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS .1 REGIME HIDRÁULICO DE ESCOAMENTO DAS REDES COLETORAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS ;iferentemente das redes de água potável, que se processam em 7ondutos 2orçados, a secç#es plenas .cheias1 fechadas e sob pressão geralmente maior que a atmosférica, os coletores e interceptores de esgotos, operam em 7ondutos ivres, a secç#es parciais, fechadas e sob pressão atmosférica, apresentando uma superfície livre do contato com as paredes da canali&ação! Os sif#es e linhas de recalque das 6staç#es 6levatMrias funcionam como 7ondutos 2orçados e os emissários podem operar tanto como 7ondutos ivres ou 2orçados! " área molhada 3A) refere-se T seção 'til de escoamento, ou sea, a área que corresponde T l=mina líquida 3) na seção transversal do conduto! O perímetro molhado 3P) é a parte do perímetro total do conduto em contato com a l=mina líquida! 9or definição, a relação A P é chamada de raio hidráulico 3RH)! ?ambém por definição, o di=metro hidráulico é quatro ve&es o valor do raio hidráulico, ou seaN DH . RH!
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.2 ASPECTOS CONSTRUTI?OS DAS REDES COLETORAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS " execução de redes coletoras de esgotos merece ser precedida de estudos, proetos complementares e detalhamentos construtivos, a fim de garantir a segurança e evitar acidentes!
.2.1 P,0!(# 0(,(0'%,Q#'0(# $% (5&+# '!"# $% #"5" Y importante e necessário conhecer bem o tipo de solo a ser trabalhado para que seam adotadas as adequadas técnicas construtivas e de segurança dos operários envolvidos nas obras de escavaç#es e assentamento de tubulaç#es de rede coletoras de esgotos! 7om o obetivo de facilitar uma identificação expedita, são apresentadas as principais características de alguns tipos de soloN () A,&5(# "presentam partículas com dimens#es inferiores a +,++B mm! Ruando suficientemente 'midas, moldam-se facilmente em diferentes formas e quando secas apresentam coesão suficiente para constituir torr#es dificilmente desagregáveis pela pressão dos dedos! Ruanto T consistência, podem ser muito moles, moles, médias, rias e durasU -) S5'%# 7om partículas com dimens#es entre +,++B e +,+B mm, possuem coesão necessária para formar, quando seco, torr#es facilmente desagregáveis pela pressão dos dedosU 0) S"5"# (,%"#"# 9ossuem partículas componentes com dimens#es entre +,+B e 3, mm! $) P%$,%&+5"# "presentam partículas componentes com dimens#es entre 3, mm e AL mm! %) S"5"# 0"!"#'"#
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.2.2 M/'"$"# N:" D%#',+';"# 3MND) !(,( ( %%0+9:" $% ,%$%# 0"5%'",(# $% %#&"'"# #(',"# O fenEmeno da conurbação urbana das cidades ocorreu de forma desordenada, principalmente na segunda metade do século KK, devido ao crescimento dos centros urbanos sem a preocupação com o planeamento e a infraestrutura básica! "liados a estes fatores, os dispendiosos gastos na área da sa'de p'blica que os Mrgãos governamentais vinham se deparando, impuseram uma maior e imediata competitividade a todo o setor de saneamento, com o surgimento de novos materiais e tecnologias no mercado brasileiro! %ma grande evolução pEde ser observada no segmento de obras lineares, com o uso de tecnologias que possibilitam a instalação de tubulaç#es em áreas urbanas á densamente habitadas! Jsto pEde ser constatado no 9roeto de ;espoluição do >io ?ietê, em 8ão 9aulo, com a adoção de :étodos 7onstrutivos @ão ;estrutivos, o que possibilitou evitar maiores transtornos dos que eventualmente seriam causados pelos métodos tradicionais de escavação a G7éu "bertoH! %m dos principais e mais utili&ados, é o de T+-"# C,(;($"#! ?ambém existem os denominados New Austrian Tunnelling Method - NATM e o Tunnel Liner , porém ambos os métodos são baseados nas técnicas de construção de grandes t'neis que servem de passagem e caminhamento para as grandes tubulaç#es!
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2igura /4 ;isco rotativo para escavação do solo 2igura /3 2)ield acoplado ao macaco hidráulico "o longo da rede são construídos poços de visitas, com dimens#es internas mínimas necessárias para a instalação dos equipamentos de cravação! @a parede do poço, oposta T direção de avanço do t'nel, é executado um quadro rígido para a reação do macaco hidráulico .parede de reação1! "s máquinas de escavação podem ser tripuladas ou não tripuladas, dependendo do di=metro da tubulação a ser assentada! Ruando não tripuladas, o comando e o controle do direcionamento é feito externamente através de um emissor de raio laser , situado no poço de serviço, atuando sobre um alvo instalado no s)ield ! Os tubos utili&ados neste método devem resistir aos esforços hori&ontais causados pelas cargas dos macacos hidráulicos, bem como serem cravados de forma bem usta no solo, evitando folgas externas que possam vir a causar recalque no terreno! O funcionamento do equipamento consiste na perfuração do terreno por ferramentas de corte instaladas no disco rotativo na parte frontal do s)ield e, com a cravação simult=nea dos tubos em
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.2. M/'"$" D%#',+';" 3( 0/+ (-%,'") !(,( ( %%0+9:" $% ,%$%# 0"5%'",(# $% %#&"'"# #(',"# @a execução de redes de esgotos, através deste método, há necessidade de se reali&ar previamente a escavação da vala, desde a superfície do terreno, até a profundidade onde será assentada a tubulação! Y a forma mais utili&ada, apesar dos transtornos que proporcionam para o tr=nsito de veículos e de pedestres! 6ste método é composto das seguintes etapasN () L"0(9:" $( ;(5( ;eve observar a seguintes procedimentosN :ontagem da sinali&ação de segurança, com a colocação de cavalete de tr=nsito .tr=nsito impedido, obras etc!1U :arcação do eixo da vala, em função da posição de rede, no eixo ou no terço da rua .a cada *+,++ metros ou de 9< a 9<1! $eralmente é utili&ada a caiação para a delimitação da vala no soloU :ontagem das réguas ou visores sobre os piquetes dos 9oços de
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-) A-%,'+,( $( ;(5( ;eve observar a seguintes procedimentosN >emoção de pavimentação e)ou entulho da mesmaU 6scavação manual ou mec=nica da vala, cuas paredes podem ser verticais, inclinadas ou mistas, dependendo do tipo do subsolo localU
2igura /A 9osiç#es das paredes da vala
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"ssentamento dos demais tubos, reali&ação das untas e verificação da existência de possíveis de falhas nas vedaç#es .teste de fumaça1!
2igura *+ "ssentamento de tubos de concreto
=) F%0(%'" $( ;(5( ;eve ser reali&ado, manual ou mecanicamente, compactando-se a terra em camadas de /+ cm, até /B cm acima da tubulação! ;esta altura até a superfície compacta-se em camadas de *+ cm!
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2igura *4
-) D%#0"'Q+" 7onstitui-se de tábuas .*,B cm x *+ cm ou 4+ cm1 espaçadas igualmente e na vertical, fixadas pelas longarinas .L cm x /L cm1, travadas por estroncas hidráulicas ou de eucalipto .di=metro *+ cm1 distanciadas hori&ontalmente de /,4B m e verticalmente de /,++ m e, ainda, de chapu&es! 6ste tipo de escoramento poderá ser utili&ado quando o solo apresentar ra&oável firme&a e pouca presença de água!
PERSPECTIVA
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2igura *B - Jlustraç#es do escoramento tipo contínuo
$) E#!%0(5 7onstituí-se de pranchas de madeira .L x /L cm1 com encaixes tipo macho e fêmea, colocadas verticalmente de modo a abranger toda a parede da vala, contidas por longarinas .L x /L cm1 dispostas hori&ontalmente e travadas por estroncas hidráulicas ou de eucalipto .di=metro *+ cm1 espaçadas de /,4B m, menos as das extremidades, onde devem ficar a 3+ cm! "s longarinas devem ser distanciadas verticalmente de /,++ m, devendo a mais profunda situar-se a B+ cm do fundo da vala! Y utili&ado quando se tem subsolos arenosos com a presença de água e que necessita de estanqueidade no escoramento!
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"ssim, os escoramentos são determinados em função do tipo do subsolo local, da profundidade da vala, da presença de água e da nature&a e do vulto da obra!
?abela * - 6scoramentos recomendáveis K ?ipos de subsolo .para valas até *,B+ m profundidade1 55555555555555555555555555555555555555555555555555555555555555555555555555555555 TIPOS DE SUSOLO ESCORAMENTOS RECOMENDÁ?EIS ________________________________________________________________________________ ?erra compacta ou argila consistente .compacta1
6scoramento ;escontínuo ou 9ontaleteamento
8ilte ou ?aguá 8eco ou ?aguá \midoN ?erra com listras de cor rosada, branca e marrom
6scoramento ;escontínuo ou 7ontínuo
Darro $rudado :istura de areia e argila
6scoramento ;escontínuo ou 7ontínuo
?urfa ou 8olo Org=nico ?erra camadas de areia
terra cin&a
6scoramento 7ontínuo, 6special
:isto
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6 a largura da vala é determinada em função do di=metro da rede e do tipo de escoramento escolhido, conforme demonstrado no quadro abaixo! Ruadro * arguras de valas recomendadas
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S"5+9:" ;a ?abela *, temos que o tipo de escoramento mais indicado é o G7ontínuoH! ;o Ruadro * ,sabe-se que a largura recomendada para a vala, é de ]/,++ m! >elação de materiaisN ?ábuas .*,B K 4+ cm1 ] 34,*+ m +,4+ m x * lados ] * .de *,++ m de comprimento cada1 ] BAL,++ m
E%,0Q0" .2 ;esenvolver o cálculo comparativo dos materiais necessários para a execução dos tipos de escoramentos recomendáveis para a escavação de uma vala com /,++ m de extensão e *,B+ m de profundidade, na qual deverá ser assentada uma rede de esgoto de di=metro de B++ mm! 7onsiderarN ?rês níveis de estroncas, com espaçamentos hori&ontais de /,4B m! 9rofundidade do ençol 2reático ] - 3,++ m! ?ipo do 8ubsolo ] "rgila 7onsistente .compacta1!
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.2. D,%(&% % ,%-((%'" $" 5%9"5 =,%'0" Ruando se encontra água no subsolo ou mesmo por ocasião das chuvas, há necessidade de utili&ação de técnicas específicas para poder assentar a rede coletora de esgotos! () D,%(&% 9ara a drenagem das valas deve-se instalar bombas .geralmente do tipo submersíveis1 para o esgotamento da águas decorrentes de enchentes, ou mesmo da infiltração do lençol freático do subsolo! @estes casos, devem-se encaminhar as águas para os pontos baixos da vala que, com a execução de pequenos poços provisMrios, permitirão o bombeamento das águas subterr=neas para fora das valas! 9ara evitar que a água de bacias de contribuiç#es vi&inhas venham adentrá-la, aumentando o volume a ser bombeado, pode-se reali&ar valas de desvio .provisMria1 com a prMpria terra da escavação!
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. MATERIAIS EMPREGADOS NAS REDES COLETORAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS " escolha do material a empregar .tipo de tubulação1 nas redes coletoras de esgotos sanitários é função das características dos efluentes, das condiç#es locais e dos métodos construtivos, mas os seguintes aspectos normalmente devem ser consideradosN
7ondiç#es de escoamentoU
>esistências TN cargas internas e externasN abrasãoU ação de subst=ncias agressivasU
7ondiç#es de impermeabilidade e untas adequadasU
;isponibilidade no mercado, dos di=metros necessáriosU
2acilidade de transporte, assentamento e instalação de equipamentos e acessMriosU
7ustos .material transporte e assentamento1!
! "s tubulaç#es mais utili&adas para as redes coletoras de esgotos sanitários sãoN tubos cer=micos, tubos de concreto, tubos plásticos, tubos de ferro fundido e tubos de aço!
..1 T+-"# 0%,W0"# 3(5(# $% -(,,")
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..2 T+-"# 0"0,%'" 3$% (5'( ,%##'Y0()
2igura 44 ?ubos de concreto 6stas tubulaç#es podem ser de 0"0,%'" #!5%# .ponta e bolsa1 ou de 0"0,%'" (,($" .moldados no local ou pré-moldados1! Os tubos de concreto simples apresentam o di=metro nominal variando de *++ mm a /+++ mm e os tubos de concreto armado possuem o di=metro nominal variando de 3++ mm a *+++ mm! 6stes tubos apresentam baixa rugosidade e são mais utili&ados nas seguintes situaç#esN
6m canali&aç#es a partir de 3++ mm, para as quais não são normalmente oferecidos tubos cer=micos .coletores tronco, interceptores e emissários1U
6m canali&aç#es que exigem resistência acima da oferecida por outros tipos de tubos, devido T resistência da tubulação variar de acordo com a espessura e com a armadura utili&adaU Ruando a fabricação no local da utili&ação se torna mais conveniente .transporte1!
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O 9<7 rígido, devido as suas propriedades físicas e químicas, confere T tubulação excelentes características, entre as quais podemos citarN
eve&aU
6stanqueidadeU
7omprimento grandeU
2lexibilidadeU
>esistência química e resistência T abrasãoU
Daixa rugosidadeU
igaç#es simplesU
2acilidade e rapide& no transporte e assentamento!
Os tubos de 9<7 rígido para coletores de esgoto, também normati&ados pela "D@?, são fornecidos nos di=metros de /++ mm, /B+ mm, *++ mm, *B+ mm, 4++ mm, 4B+ mm a 3++ mm, com ponta e bolsa e L,++ m de comprimento!
-) T+-"# $% !"5%'5%" $% (5'( $%#$($% 3PEAD) O 96"; está sendo mais utili&ado para interceptores e em emissários submarinos de esgotos!
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.. T+-"# $% =%,," =+$$"
2igura 4A ?ubos e conex#es de ferro fundido
2igura 4 ?ubo de 2[2[ revestido internamente
Os tubos de ferro fundido .2[2[1 são fabricados com ponta e bolsa .unta de chumbo ou unta elástica1 em di=metros de /++ mm a /*++ mm .variação de B+ em B+ mm até ;@] 3++ mm e variação de /++ em /++ mm a partir de ;@] 3++ mm1 e com comprimento de L,++ m! "presentam alta resistência a cargas externas, porém são sensíveis T corrosão pelos esgotos ácidos e por solos ácidos! @estes casos, devem ser revestidos interna e)ou externamente! 8ão utili&ados principalmente nas seguintes situaç#esN
6m locais de transito pesado e pouco recobrimento do pisoU
6m casos de a tubulação ser assentada a grande profundidade, acima dos limites de carga dos
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. LIGAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTOS SANITÁRIOS " ligação predial, também chamada de ramal predial, é o trecho do coletor predial compreendido entre a rede coletora de esgotos até o alinhamento p'blico! $eralmente, utili&a-se um 'nico ramal predial que é encaminhado T rede coletora, de tal forma que fique perpendicular .ortogonal1 ao alinhamento do imMvel!
E D A R S O O T T E O L G O S C E E D E R
RAMAL INTERNO RAMAL PREDIAL ALINHAMENTO
PASSEIO
2igura 3+ >amal predial ortogonal ao alinhamento do imMvel
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ALINHAMENTO
PASSEIO RAMAL PREDIAL CUR?A DE RALMAL INTERNO COLUNA
REDE COLETORA
2igura 3/ - igação de esgotos com a rede situada no passeio adacente
LEITO CARROÇA?EL TERÇ
EI]O
TERÇO PASSEIO
PONTO DE CONE]>O
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. PROJETO DO SISTEMA DE COLETA E AFASTAMENTO DE ESGOTOS SANITÁRIOS "s tubulaç#es dos coletores e interceptores devem ser proetadas e calculadas através do regime hidráulico denominado Gcondutos livresH, enquanto os sif#es invertidos e as linhas de recalque das estaç#es elevatMrias devem se submeter ao regime de Gcondutos forçadosH! Os emissários podem ser proetados para funcionar tanto por um ou outro regime, dependendo da sua concepção! 6stes tipos de proetos estão normati&ados pela "ssociação Drasileira de @ormas ?écnicas ."D@?1, através da @D> FL3)/FL .6studo e 7oncepção de 8istemas de 6sgotos 8anitários1 e da @D> FL3F)/FL .9roeto de >edes de 6sgotos1! "s principais atividades desenvolvidas durante a concepção do proeto de redes coletoras de esgotos sãoN
6studo da população da cidade e sua distribuição territorial, delimitando, em planta, os setores, conforme suas densidades demográficasU
6stabelecimento dos critérios para a previsão das vaesN cota de consumo diário de água per capitaU coeficiente de retorno .relação esgoto)água1U coeficientes de variação de va&ãoU taxa de infiltraçãoU
6stimativas das vaes dos grandes contribuintesN ind'strias, grandes edifícios, hospitais, s)opping centers etcU
;eterminação, para cada setor de densidade demográfica, da va&ão de esgotos específica .)s.ha, )s.m1U
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..1 L"0(5@(9:" $( ,%$% 0"5%'",( ( ;( !^-50( " rede coletora de esgotos sanitários deve ser assentada em uma das posiç#es abaixo indicadas, sendo que a numeração dos prédios da rua, é que determina a denominação do lado Gpar ou ímparH!
2igura 33 - 9osiç#es de assentamento da rede coletora na via p'blica
"s R%$%# S!5%# são assim denominadas quando existir apenas a tubulação de esgoto sanitário na rua, devendo estar locali&ada no eixo da rua! 8e existir também a galeria de águas pluviais, loca-se a rede de esgoto a /)4 da largura entre o meio fio .do lado par ou ímpar1 e o eixo da rua a ser ocupada pela galeria pluvial! @o caso de existir, em um dos lados da rua, soleiras negativas, o coletor deverá ser
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2igura 3A >ede ;upla de esgoto sob os passeios . Rua B)
2igura 3 >ede ;upla em paralelo ou com coletor profundo . Rua A1 7aso haa interferências nos passeios que dificultem a obra, pode-se lançar no leito carroçável,
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-) R%$% % 5%B+% %tili&ada em terrenos acidentados! O coletor-tronco corre pelo fundo dos vales ou pela parte baixa das bacias e nele incidem os coletores secundários, O seu traçado lembra a forma de um leque ou uma espinha de peixe!
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.. F('",%# B+% =5+%0( " ',(9($" $( ,%$% $% %#&"'"# #(',"# 8ão diversos os fatores que podem influenciar no traçado de uma rede de esgoto sanitárioN () Ó,&:"# (0%##<,"# O esgoto coletado por tubulaç#es é lançado em poços de visita .9
9onto AN 7aracterísticas de local alto .ponto seco1 9onto BN 7aracterísticas de local baixo .recebem esgoto1
2igura B* Orientaç#es dos fluxos do esgoto ;e acordo com os fluxos indicados nas canaletas locali&adas nos fundos dos poços de visitas,
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-) P,"=+$$($% 6m função da maior ou menor dificuldade de escavação do solo, serão adotadas as profundidades máximas e mínimas dos coletores! 9ortanto, o conhecimento do subsolo é indispensável para prever a presença de rochas, solos de baixa resistência, lençol freático e outros problemas! O ideal seria o reconhecimento completo do subsolo por meio de sondagens! ?odavia, se recomenda trabalhar com !,"=+$$($%# (# de 4,++ a 3,++ m quando locadas nas ruas e de *,++ a *,B+ m quando situadas sob os passeios! Ruanto Ts !,"=+$$($%# Q(#, é recomendável que o menor recobrimento para tubulaç#es assentadas no leito carroçável sea de /,++ m, acrescido do di=metro da tubulação! 9ara redes assentadas nos passeios e)ou vielas, admite-se profundidades não inferiores a +,LB m! 0) I'%,=%,Y0(# ;entre as principais interferências que devem ser consideradas estão as canali&aç#es de drenagem urbana, os cursos de água que atravessam a área urbana e as grandes tubulaç#es de água potável! ?ambém o tr=nsito que pode ser considerado como interferência importante, devendo a concepção da rede ser feita de maneira a causar o mínimo impacto possível nesse aspecto! $) A!,";%'(%'" $% 0((5@(9%# %#'%'%# 3B+($" =", " 0(#") " concepção do traçado da rede deverá considerar o possível aproveitamento do sistema de coletores existentes! 9ara isso, deve-se dispor de um cadastro do sistema com as seguintes informaç#esN locali&ação da tabulação e dos poços de visitas em planta, sentido de escoamentoU di=metro de cada trecho e as profundidades a montante e a usante dos trechos e do poço de visitas! %) P5("# $,%'",%# $% +0!(# 8erá importante que a concepção da rede leve em consideração os planos diretores de
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O tempo estabelecido para proeto desses sistemas está diretamente relacionado aN ;urabilidade ou vida 'til das obras e equipamentosU "morti&ação do capital investidoU 7rescimento da população! 9ara pequenas e médias instalaç#es, costuma ser adotado o período mínimo de *+ a anos! "ssim, devem ser levantados todos os elementos histMricos da evolução da !"!+5(9:" no município e na área do proeto! " !"!+5(9:" =5+'+('% que ocorre em determinados períodos do ano, nas localidades turísticas, pode ser estimada através de registros do consumo de água, de energia elétrica, da ocupação dos leitos em hotéis etc! " !"!+5(9:" =( .residente no local1, além da contagem direta, pode ser proetada com base nos censos demográficos, plano diretor, além dos :étodos $ráficos e :atemáticos ."ritmético, $eométrico, 7urva ogística e :ínimos Ruadrados ) "ustagem da 7urva1, conforme á visto em SISTEMAS DE TRATAMENTO E DISTRIUIÇ>O DE ÁGUA7 0(!Q'+5" M/'"$"# $% P,%;#:" $( P"!+5(9:" 3FLORENÇANO7 J.C.S.7 212). @o 6stado de 8ão 9aulo, a 8"D689 recomenda, ainda, a adoção de um 9lano de Ocupação Jnicial de 4BQ dos lotes e um crescimento geométrico da população em 4,BQ ao ano!
-) C"%=0%'% $% ,%'","8 ,%5(9:" %#&"'" &+( 3C) Y a relação média entre as contribuiç#es do esgoto doméstico e o consumo efetivo de água da população! ;a água consumida, somente uma parcela GretornaH ao esgoto, e a outra restante é utili&ada para lavagem de calçadas, rega de ardins etc, não retornando para a rede de esgoto! "lguns pesquisadores e chegaram aos seguintes valores para esse coeficienteN :artins!!!7 3 ",4 a ",5;
"&evedo @etto!!!7 ] +,A a +,a
0etcal6 7 8dd6 !!! 7 ] +,A
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$) C"%=0%'%# $% ;(,(9:" $% ;(@:" O escoamento do esgoto doméstico na rede, não se comporta de maneira uniforme, pois é função do consumo da água pela população, o qual varia conforme as demandas sa&onais, mensais, diárias e horárias, todas influenciadas por fatores como clima, hábitos de higiene da população etc! "s variaç#es mais significativas são as mesmas utili&adas em proetos de abastecimento de águaN K *!!!!!!!!!7oeficiente da máxima va&ão diáriaN é a relação entre a maior va&ão diária verificada no ano e a va&ão média diária anualU
K ! !!!!!!!!!7oeficiente da máxima va&ão horáriaN é a relação entre a maior va&ão observada num dia e a va&ão média horária do mesmo diaU
K (!!!!!!!!!7oeficiente da mínima va&ão horáriaN é a relação entre a va&ão mínima e a va&ão média anual!
@a impossibilidade de se obter valores oriundos de mediç#es locais, a @D> FL3F da "D@? recomenda a adoção dos mesmos valores utili&ados em proetos de sistemas de abastecimento de água, ou seaN K * ] /,*a K ! ] /,B e K ( ] +,B! 5..2 ?(@:" $(# &+(# $% I=5',(9:" " va&ão decorrente das águas de infiltração corresponde Ts águas subterr=neas que, indevidamente, penetram nas canali&aç#es de esgotos através das untas, paredes dos condutos, poços de visitas, tubo de inspeção e limpe&a, caixa de passagem, estação elevatMria, dentre outros! "s águas pluviais provenientes de ligaç#es clandestinas não devem ser consideradas! 9ara que tal não ocorra deve-se reali&ar uma efetiva fiscali&ação e constante vigil=ncia da rede coletora de esgotos seus acessMrios!
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7ada ind'stria possui um processo produtivo específico em função das matérias primas utili&adas! 9ortanto, deve ser criteriosamente estudada a possibilidade de lançar o esgoto industrial in natura no coletor p'blico, ou se necessitará de um tratamento .pré, primário, secundário, terciário1! 6m hipMtese nenhuma se deve permitir o lançamento in natura no coletor p'blico destes despeos queN seam nocivos T sa'de ou preudiciais T segurança dos operários que trabalham na redeU interfiram em qualquer sistema de tratamentoU obstruam tubulaç#es e equipamentosU ataquem Ts tubulaç#es, afetando a resistência ou durabilidade de suas estruturasU apresentem temperaturas elevadas .3B°71!
7om relação T quantidade de despeos, consideram-se as ind'strias queN lançam pequena quantidade de efluentes na rede p'blica, não acarretando problemas ao funcionamento desta .não se considera va&ão concentrada1U lançam quantidade considerável de efluentes na rede p'blica, necessitando desta maneira, um estudo especial por parte dos Mrgãos p'blicos!
@este 'ltimo caso os Mrgãos p'blicos geralmente limitam o valor da va&ão máxima de lançamento do efluente na rede a /,B ve&es a va&ão média diária! 6m muitas ocasi#es, para atender a essa exigência, é necessário a construção de um tanque de regulari&ação da va&ão, antes do lançamento na rede! @o caso da ind'stria á estar instalada, deve-se reali&ar uma pesquisa unto a mesma, inclusive prevendo as vaes futuras! @a falta de dados e no caso em que há necessidade de estimar vaes de áreas, ainda, não ocupadas, mas destinadas T instalação de ind'strias futuras, pode-se admitir valores compreendidos entre /,/B )s .ha até *,4+ )s.ha para aquelas ind'strias que utili&em água em seus processos produtivos! @o caso de ind'strias que não utili&em água em seus processos produtivos, estima-se a contribuição de esgotos em +,4B )s .ha!
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7om as vaes domésticas, inicial e final, pode-se determinar os C"%=0%'%# $% C"',-+9:"7 inicial e final . T xi T xf 1 os quais visam facilitar o cálculo da va&ão Gpor trechoH, que pode ser por unidade de comprimento dos coletores .metro ou quilEmetro linear1 ou pela área esgotada .hectare1! ;esta maneira para cada área, bacia ou sub-bacia homogênea dever ser definido os respectivos coeficientes de contribuição! @estes coeficientes sM são necessários considerar as contribuiç#es T rede, provenientes do esgoto doméstico .Qd 1 e das águas de infiltração . T I) ! ;esta maneira os 7oeficientes de 7ontribuição podem ser calculados pelas seguintes express#esN Jnício de 9lanoN
T xi = 2inal
Qdi + T I i .)s.m1 Li
ou
T xi =
Qdi + T I i . )s.ha1 ai
ou
T xf =
Qdf + T I f .)s.ha1 a f
de 9lanoN
T xf =
Qdf + T I f .)s.m1 L f
sendoN
T xi ;T xf ] coeficiente de contribuição linear .)s.m1 ou por unidade de área .)s.ha1 inicial e finalU Qd i ; Qd f ] va&ão doméstica média inicial e final .)s1U Li ; L f
] comprimento da rede de esgoto inicial e final .metros1U
T I i ; T I f ] taxa de contribuição de infiltração por metro de coletor .)s.m1U
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E%,0Q0" . @o proeto de uma rede coletora de esgoto sanitário, a ser implantada sob os eixos centrais das vias p'blicas de um loteamento no :unicípio de ?aubaté)89, consideram-se os seguintes par=metrosN - 9opulação inicial Pi ] /+++ habitantes e 9opulação final Pf ] 4+++ habitantesU - 7onsumo efetivo de água .inicial e final1 qi ] qf ] /3,++ )habitante.dia .Ruadro 31U - 7oeficiente de retorno C ] +,+U - 7oeficientes de variação de vaes K1 ] /,* e K2 ] /,BU - ?axa de contribuição de infiltração .inicial e final1 T I i ] T I f ] +,+++B )s . mU - 7omprimento total da rede coletora Li ! Lf ! /B++,++ mU - 7omprimento do trecho GnH da rede coletora L trecho ! /++,++ mU -
a) Os coeficientes de contribuição linear .inicial e final1 b1 "s vaes a usante .totais1 no trecho GnH .inicial e final1!