CURSO DE INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS Inspeção de Tanques de Armazenamento ________________________________________________________________ Elaborado por Orlando Costa: 05/03/2011 Rev-04
Histórico Levantar o histórico do tanque ou da tancagem, desde o seu início de operação, identificando quais tipos de falhas já ocorreram, principalmente se houve vazamentos ou corrosão nas chapas do fundo. (Corrosão nas chapas do fundo de tanques é um dos mais preocupantes problemas a ser enfrentado pela inspeção) ESCOPO DA INSPEÇÃO
Ensaios previstos O plano de inspeção e Avaliação de Integridade de um tanque deve ser elaborado base nas recomendações do API-653 e no seu histórico de inspeção. Onde teremos a periodicidade e quais os ensaios previstos. Após a avaliação de integridade, os resultados devem ser analisados e como conseqüência o atual plano pode vir a ser alterado. Como escopo básico tem:
Fig-42: Croqui com regiões e ensaio para aplicação em uma avaliação de tanques
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Inspeção Visual Será executada em todo o tanque externa e internamente, visando observar possíveis ocorrências de corrosão e outros danos, redirecionando os ensaios, se necessário. Esta avaliação é indispensável, exceto com autorização de um profissional habilitado depois de avaliar o histórico do equipamento. Inspeção por Partícula Magnética Este ensaio é especificado para avaliação das soldas longitudinais e circunferencial do 1° anel, visando verificar trincas por fadiga de baixo ciclo e/ou defeitos graves gerados durante soldagem que possam vir a induzir uma falha. Serão examinadas também as soldas das conexões, suportes, clipes e da bacia de drenagem. Inspeção por Caixa de Vácuo Trata-se de Ensaio de Pressão Negativa e deve ser realizado em 100% das soldas das chapas do fundo e solda costado x fundo.
Fig-43: Ensaio de caixa de Vácuo
Inspeção por ultra-som O ensaio de Ultra Som deverá ser usado para confirmação de resultados ou entendimento dos resultados de outros ensaios, como, identificação de profundidade de descontinuidades detectadas pelo Ensaio de Partículas Magnéticas, de Caixa de Vácuo ou confirmação das detecções feita pelo Ensaio de Varredura Eletromagnéticas das chapas do fundo.
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Inspeção de Varredura Eletromagnética Este ensaio visa a identificação de redução de espessura das chapas do fundo do tanque, provocada pela corrosão externa, corrosão do lado do solo. Deve ter o preferencialmente o caráter de um ensaio determinístico. Caso venha ser utilizada outra técnica para avaliar este tipo de falha deve ter sido avaliado antecipadamente por um profissional habilitado. Teste Hidrostático O tanque deverá ser testado com coluna d’água após execução de todos os serviços de manutenção e soldagem. Observando que a altura da coluna d´água deverá ser previamente avaliada pelo profissional habilitado para tanque que operam a mais de 10 anos, para esta análise deverá ser considerado o produto armazenado, nível de operação, histórico operacional e de integridade, com especial atenção para tanque localizado em terrenos de aterros ou onde existe histórico de falha geológica. Esta observação refere-se a cuidados com recalque. Apoio e Recursos à Inspeção Os apoios necessários à preparação e execução dos serviços de inspeção tais como: auxiliares, iluminação, ventilação, andaime, escada, balancim, vapor, água, ar, compressores, energia elétrica, máscara de ar fresco, etc., mangueiras e observadores2 deverão ser considerados no planejamento da Inspeção. A inspeção de tanques de armazenamento pode ser englobada em primeiro plano em quatro aspectos distintos: Inspeção de Fabricação Inspeção de Montagem Inspeção de Operação Inspeção de Avaliação Imediata Inspeção de Fabricação Consiste na inspeção durante a fabricação do equipamento. O inspetor deverá ter livre acesso às oficinas do fabricante e fiscalizará a qualidade do material
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Profissional treinado e capacitado para observar outros profissionais que executam tarefas em ambientes confinados.
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empregado, os processos e técnicas de fabricação, bem como, a obediência às normas envolvidas. Ver, N-270 - Projeto de Tanque Atmosférico;
Inspeção de Montagem Consiste no trabalho de fiscalização durante a montagem do equipamento. O inspetor deverá ter livre acesso a qualquer local onde se realizem os trabalhos de montagem. Analogamente, fiscalizará a qualidade do material empregado, os processos e técnicas de montagem, a obediência às normas envolvidas e a realização de todos os testes de verificação. Ver N-271 - Montagem de Tanques de Armazenamento.
Fig-44: Tancagem em montagem
Fig-45: Montagem de um teto
Inspeção de Operação É normalmente realizada de modo planejado pelo setor de inspeção da unidade operacional a que o tanque pertença. Abordando, basicamente, os seguintes aspectos: verificação das condições físicas do equipamento e seus componentes, externa e internamente; determinação da taxa de corrosão e avaliação da vida útil do equipamento; avaliação das causas de deterioração e ou avaria. A Norma N-2318 fixa as condições exigíveis e práticas recomendadas para a inspeção de operação em tanques de aço carbono, de teto fixo ou flutuante, para o armazenamento de petróleo e seus derivados, álcool e água, à pressão atmosférica.
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Fig-46: Inspeção Externa em Tanques
Fig-47: Inspeção Externa de Tanques
O Código API-653 abrange todas as práticas direcionadas para inspeção, manutenção e reparos em Tanques de Armazenamento de aço carbono, vertical fabricados conforme API-650 ou API-620 e depois de instalados. É uma Norma usada como referência mundial e serve como balizador para inspeção nestes tipos de equipamentos.
Inspeção de Avaliação Imediata Este tipo de inspeção só ocorre quando o tanque é envolvido direta e indiretamente em algum sinistro, mesmo que o tanque não tenha sido retirado de operação. Neste caso a Inspeção deve ser feita para avaliar possíveis danos que o equipamento tenha sofrido. E em alguns casos pode ser necessário o uso de algumas técnicas além das citadas pelas normas de tancagem. Exemplos: Termografias, Emissão Acústica etc.
Fig-48: Imagem termográfica usada para avaliar sinistro em tanque
Fig-49: Imagem termográfica para avaliação de nível e resíduos
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Fig-50: Termografia verificando nível de resíduos
Fig-51: Medição de nível através da termografia
As tubulações conectadas ao tanque deverão ser inspecionadas quanto a distorções caso o tanque tenha sofrido algum recalque excessivo. Explosão interna ou fogo podem causar distorções. Caso haja qualquer evidencia de distorção ou trincas na área em redor das conexões, todas as juntas e o costado nesta área devem ser inspecionados quanto a existência de trincas.
Fig-52: Tanque depois de avariado deve ter todas conexões e tubulações avaliadas
Fig-53: Tanque sendo removido para manutenção
Roteiro da Inspeção Externa A Inspeção Externa é realizada com o tanque armazenando produto, isto é, sem necessidade de retirar o equipamento de operação. No caso de tanques de teto flu-
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tuante, por motivo de segurança, não deve haver movimentação do produto armazenado durante a inspeção externa. Norma de referência: N-2318. Bacia de Contenção: a) inspecionar o dique quanto a condições físicas e integridade dos taludes; a grama do dique deve ser rasteira; Se de concreto, verificar fissuras ou avarias no concreto. b) inspecionar a bacia quanto ao acúmulo de sujeira, indícios de vazamentos e suas condições físicas; c) inspecionar o sistema de drenagem: - canaletas, quanto ao acúmulo de detritos; - válvulas e grades, quanto a corrosão e emperramento; d) inspecionar visualmente e por medição de espessura as tubulações de produto e as auxiliares (vapor e incêndio). Especial atenção deve ser dada à corrosão por aeração diferencial nas regiões de afloramento nos taludes e bacias. Verificar visualmente o estado dos suportes de tubulação e as condições físicas de purgadores, filtros de vapor e dilatadores de tubulações ("loops"); e) verificar as condições físicas das plataformas sobre o dique e sobre as linhas de entrada e saída, e dos acessos para veículos ao interior da bacia; f) verificar as condições físicas dos eletrodutos do sistema de iluminação, dos misturadores, da instrumentação eletrônica e dos atuadores das válvulas. Obs.: A Norma Petrobrás N-1763, fixa as condições que devem ser observadas na construção de revestimentos de taludes de solos de qualquer natureza, para proteção de erosão provocada pela ação de águas pluviais.
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Fig-54: Bacia de contenção de um tanque de 55m de diâmetro
Fig-55: Detalhe do sistema de drenagem de uma bacia de contenção
Base do Tanque a) verificar a existência de recalques. Caso necessário, executar medição do prumo do costado e/ou levantamento topográfico; b) inspecionar o anel de concreto ou o berma quanto a fissuras, ferragens expostas, avarias mecânicas, desagregação do concreto e declividade; c) inspecionar as chapas de apoio quanto a corrosão; d) verificar a existência de possíveis vazamentos nas regiões dos drenos de fundo ou pelo concreto do berma quando trincado; e) inspecionar a impermeabilização da base (junta entre a chapa de apoio e o concreto), principalmente sob a porta de limpeza e drenos do fundo; f) verificar as condições físicas e fixação do cabo terra; g) verificar se as caneletas de drenagem se encontram em bom estado e desobstruídas.
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Fig-56: Detalhe construtivo de uma base de tanque com anel de concreto
Fig-58: Detalhe do dreno da base
Fig-57: Base de um tanque: anel de concreto e chapa
Fig-59: Detalhe da Fig anterior
Sistema de Proteção Catódica Quando houver sistema de proteção catódica por corrente impressa do fundo, devese inspecionar os retificadores do sistema e fazer a leitura dos potenciais dos pontos de testes podendo usar a norma PETROBRAS N-2098 como referência. Ou mesmo verificar se as medidas estão sendo realizadas e seus dados tratados. Observando a necessidade de intervenção para correção de qualquer ajuste deste sistema. Para este assunto devemos utilizar como referência o API RP 651- Proteção Catódica de tanques de Armazemanento Um tanque de armazenamento pode ser protegido catodicamente, desde que o fluído, ao qual esteja em contato, seja condutor. Assim, em tanques de armazenamento, a proteção catódica pode ser aplicada nas seguintes regiões:
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a) fundo: partes externas e internas; b) todo o interior: somente nos tanques de armazenamento de água de lastro de navios; c) toda a parte externa e interior (caso haja presença de lastro de água): nos tanques enterrados ou submersos.
Fig-60: Croqui de um Tanque Protegido
Fig-61: Detalhe de um sistema de Proteção Catódica
Os tanques de petróleo e alguns dos seus derivados normalmente apresentam lastro de água no fundo e, portanto, podem receber proteção catódica nessa região. Para outros produtos, a necessidade de proteção catódica é definida em função da existência de água, dos valores de resistividade, das condições de aeração etc. Para esses casos o tipo de proteção normalmente adotado é a proteção catódica galvânica com anodos de zinco ou alumínio. Anodos de magnésio são utilizados apenas quando o produto armazenado for água doce. Desta forma, a proteção interna anticorrosiva do fundo de tanques de armazenamento de petróleo e seus derivados é normalmente realizada, de maneira econômica, com uma pintura de excelente qualidade (prolongando-se ao costado até uma altura de 1 m) e complementada, caso necessário, por uma proteção catódica galvânica. Os potenciais de proteção tradicionalmente considerados são os seguintes: - 0,85 V em relação à semicélula Cu/CuS04; b) - 0,80 V em relação à semicélula Agi Ag CI
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Para tanques de grande diâmetro, a maior dificuldade consiste em garantir a proteção externa na parte central do fundo do equipamento. Um critério normalmente adotado é procurar atingir, na borda do equipamento, um potencial da ordem de - 1,0 V em relação à semicélula Cu/CuS04. Desta forma, tenta-se obter o potencial de proteção de - 0,85 V na parte central. O ideal, na realidade, é colocar permanentemente um eletrodo de referência na parte central do fundo do equipamento para garantir a obtenção do potencial de proteção nessa região. Pintura e Isolamento Térmico A condição da pintura deve ser verificada quanto a empolamentos, descascamentos, empoamento, enrugamentos, e avaliado em comparação com os padrões fotográficos das normas ASTM D 610, D 659, D 661 e D 714. Verificando os seguintes locais: - tubulações de produto e auxiliares; costado e anel de contraventamento; chapas de apoio; escadas e plataformas; teto; acessórios; sistema de combate a incêndio; tubo anti-rotacional; - chapas de contenção de espuma; suportes de acessórios. As Normas Petrobras N-1201 e N-1205, fixam as condições para pintura interna e externa respectivamente. Cuidados especiais devem ser tomados em pinturas internas de Tanques de Teto Flutuante: assegurar a pintura nas regiões de assentamento das pernas de sustentação do teto flutuante, pois pode ocorrer corrosão concentrada nestas regiões, furando as chapas em um curto tempo de operação, principalmente em tanques que operem com lastro de água. Isolamento: Verificar as condições físicas do isolamento térmico do teto, costado e tubulações. Analisando a necessidade de remoção para avaliação principalmente para os casos onde o isolamento tem a função de proteção pessoal. Uma inspeção visual é, normalmente, suficiente para se verificar as condições do isolamento térmico externo de um tanque. Inspeção cuidadosa deve ser feita ao redor de todas as conexões e ao redor do berço de tanques horizontais. Os elementos de suporte e fixação do isolamento devem ser verificados quanto à corrosão e quebras. Áreas de isolamentos encharcadas, deterioradas e sem chapa de proteção devem ser removidas para avaliação do costado, da ancoragem e do estado do isolamento nas áreas adjacentes. Como referências para materiais de isolamento térmicos pode-se usar a norma Petrobrás N-1618.
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Fig-62: Teto de um tanque após remoção do isolamento
Fig-63: Detlalhe de proteção pessoal para evitar isolamento em Tanques
Escadas, Plataformas e Passadiços a) inspecionar todos os degraus, corrimãos e plataformas quanto a corrosão e peças danificadas ou soltas. Escadas helicoidais cujos degraus são soldados diretamente no costado do equipamento podem apresentar corrosão nestas soldas que devem ter atenção especial, principalmente onde alguns elementos usados para degraus formam uma passarela intermediaria de descanso, criando condição para corrosão por fresta. b) verificar a existência de furos para o escoamento de água nos degraus e pisos das plataformas; c) verificar as condições físicas dos dispositivos antiderrapantes dos degraus e pisos revestimentos ou detalhe construtivo das chapas; d) inspecionar visualmente conforme a norma PETROBRAS N-1597 as soldas de fixação das estruturas soldadas ao tanque quanto a existência de trincas ou corrosão. Caso necessário, executar ensaio por líquido penetrante; e) para os tanques de teto flutuante verificar também a escada de acesso ao teto quanto à corrosão nos trilhos e se a articulação e o sistema rolante da escada (rodas, guias) podem mover-se livremente. Inspecionar o aterramento entre o costado e o teto flutuante e entre a escada do teto e o teto flutuante.
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Fig-64: Escada articulada em um Tanque de Teto Flutuante
Fig-65: Detalhe do eixo dos degraus de escada articulada
f) em tanques de grandes dimensões a escada pode possuir patamares intermediários, suportados por estruturas apoiadas em sapatas de concreto; estas deverão então ser inspecionadas antes da escada, quanto a trincas, desagregação do concreto ou outras avarias sérias. Os parafusos chumbados no concreto deverão ser verificados quanto à corrosão no local onde afloram no concreto.
Fig-66: Passadiço em vários Tanques
Fig-67: Detalhes destes componentes, regiões vulneráveis a falhas por corrosão.
g) os corrimãos deverão ser forçados a fim de se verificar sua segurança; particular atenção deve ser dada aos corrimãos feitos de tubos, pois neles pode desenvolver-se corrosão interna. Todas as juntas em que possa haver acumulação de água devem ser inspecionadas.
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Costado a) verificar através de exame visual em todo o costado, os seguintes itens: - vazamentos; - corrosão nas chapas e juntas soldadas. Locais mais susceptíveis: rodapé, região sob degraus da escada helicoidal, eventuais frestas entre os perfis soldados e o costado e regiões de acúmulo de vegetação; - deformação nas chapas; - verticalidade;
Fig-68: A verticalidade do costado em tanques de teto Fis-69: Detalhe do dispositivo recomendado pela N-1743 flutuante é norteado pela N-1743 para medir verticalidade do costado
b) executar medição de espessura em todos os anéis em pontos predeterminados ao longo da escada, localizados a uma altura de 300 mm acima da extremidade inferior de cada anel. No anel superior efetuar uma medição na região correspondente à fase gasosa, acima do nível de líquido. Caso constatado baixa espessura ou alta taxa de corrosão, aumentar a quantidade de medições. Outras técnicas podem ser usadas para avaliar esta condição: medição automática por US, varredura ou pontual. c) inspecionar, através de exame visual e medição de espessura, todas as conexões do costado e as respectivas válvulas quanto à corrosão nas faces dos flanges e vazamentos. d) executar medição de espessura e exame visual no carretel do sistema de aquecimento do tipo feixe tubular, caso existente;
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e) inspecionar a porta de limpeza e bocas de visita quanto a vazamento e corrosão; f) verificar as condições físicas do sistema de combate a incêndio (tubulação, câmara de espuma, selo de vidro) quanto a deterioração; g) inspecionar os acessórios, equipamentos e instrumentação quanto a condições físicas: - sistema de içamento do tubo móvel (cabos e roldanas); - misturadores (bocal), tirantes, motor e suporte; - indicador de nível; - indicador de temperatura. h) verificar as condições físicas dos misturadores, principalmente quanto a vibração; i) inspecionar o anel de contraventamento e seus suportes quanto a corrosão. Verificar a existência e situação de furos para escoamento de águas pluviais. Teto Fixo: a) inspecionar as chapas e juntas soldadas quanto a corrosão, deformação e furos. Regiões externas mais susceptíveis: regiões de acúmulo de água e sob isolamento térmico (caso existente); b) executar medição de espessura de acordo com o seguinte critério: - diâmetro do tanque < 50 m: no mínimo em 5 chapas (4 na periferia e 1 no centro); - diâmetro do tanque > 50 m: no mínimo em 6 chapas (4 na periferia, 1 na intermediária e 1 no centro); - para tanques de produtos intermediários aquecidos: no mínimo 12 pontos e na periferia; As medições devem ser feitas em regiões próximas às conexões de amostragem, respiros e bocas de visitas e nas regiões de apoio sobre as vigas. Em cada chapa deve ser executada uma medição no centro e outra próxima à solda (região de sobreposição). Caso constatado baixa espessura ou alta taxa de corrosão, aumentar a quantidade de medições. OBS.: O procedimento para Medição de Espessura elaborado e ou alterado para cada necessidade identificada de modo que se tenha uma noção geral das chapas do teto. Um outro exemplo á a realização de medições em distâncias pré determinadas em quantos raios forem possíveis, assim pode-se identificar perdas de espessura que por ventura tenham como causa a condensação interna e ou acúmulo de resíduos. Estes são exemplos de técnicas probabilísticas. c) inspecionar as bocas de visita e conexões do teto quanto a corrosão e vazamentos; medindo espessura do pescoço das conexões de grandes diâmetros.
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d) inspecionar visualmente os acessórios quanto a ataque corrosivo, limpeza e estanqueidade: - válvulas de pressão e vácuo; corta-chamas; suspiros ("vent’s"); guarda-corpo; sistema de medição e tomada de amostra. Verificar se a escotilha de medição atende à condição antifaiscante; (Se possuem juntas ou partes de materiais diferentes) Este é um cuidado maior após manutenção. OBS. Com o Tanque em operação evitar ensaio de percussão (Uso de martelo) Teto Flutuante a) inspecionar as chapas e juntas soldadas quanto a corrosão, deformação e vazamentos no disco central dos tetos tipo “Pontoon” e nas bóias (flutuadores centrais) do tipo “Buoyroof”; OBS. Considerar os flutuadores e compartimentos do teto tipo duplo lençol como locais de ambiente confinado. b) executar medição de espessura no disco central dos tetos tipo “Pontoon” e Buoyroof de acordo com o seguinte critério: - diâmetro do disco < 20 m: no mínimo 5 chapas (4 na periferia e 1 no centro); - diâmetro do disco > 20 m: no mínimo em 8 chapas (4 na periferia, 3 na intermediária e 1 no centro); Em cada chapa deve ser executada uma medição no centro e outra próxima à solda na região de sobreposição. Usar os mesmos critérios direcionados para o teto fixo. c) remover tampa dos flutuadores para verificar se há vazamento de produto ou deformação das chapas. Caso haja suspeita de baixa espessura deve-se efetuar medições seguindo-se os requisitos de segurança necessários;
Fig-70: Boca de Vista do flutuador de um teto flutuante
Fig-71: Outra visão de uma BV de Teto Flutuante
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d) inspecionar as bocas de visita e conexões do teto quanto a corrosão e vazamentos; e) inspecionar visualmente os acessórios quanto a ataque corrosivo, limpeza e funcionamento: válvulas quebra-vácuo; tubo anti-rotacional, roletes e selo; sistema de medição e tomada de amostra; dreno do teto (bacia, válvula de retenção, grade); drenos de emergência;
Fig-72: Conexão do Quebra Vácuo
Fig-73: Detalhe dos guias do quebra vácuo avariados
f) inspecionar o sistema de sustentação do teto (pernas, camisas e chapas de reforço) quanto a corrosão e trincas. Remover para inspeção as pernas de sustentação com o teto flutuando, nas oportunidades em que forem efetuadas as inspeções externas. Retirar apenas uma perna de cada vez para evitar trocas das respectivas posições originais; Observar se as juntas das pernas são de material anti faiscante. (Não metálico)
Fig-74: Perna de Sustentação do Teto Flutuante
Fig-75: Perna retirada para inspeção
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g) verificar o selo de vedação do teto (mecânico, espuma ou “PW”), quanto a falha na vedação e condições físicas; h) inspecionar o anel de contenção de espuma;
Fig-76: Anel de Contenção de Espuma
Fig-77: Outra vista do Anel de Contenção de Espuma
i) verificar a existência do anel antifaísca na tampa de tomada de amostra; j) verificar o aterramento do teto flutuante com o costado; l) verificar o sistema de drenagem dos tetos flutuantes após chuvas fortes. m) verificar a funcionalidade e selagem dos drenos de emergências.
INSPEÇÃO GERAL A Inspeção Geral é realizada com o tanque fora de operação, devidamente aberto, limpo, ventilado e iluminado de modo que o equipamento seja inspecionado em toda a sua extensão, tanto interno como externamente. Inclui também a inspeção da base, diques e bacia de contenção. Nesta inspeção as condições externas também são avaliadas de forma análoga à inspeção externa, conforme Roteiro de Inspeção Externa. Esta inspeção tem a importância da busca de um novo laudo para o tanque que garanta as próximas campanhas ou vem a definir o tempo de vida remanecentes e os cuidados e recomendações, como, limitações, novas periodicidades de avaliações e campanhas. Internamente, são os seguintes os principais pontos a serem inspecionados:
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Roteiro de Inspeção Geral (Tanque Fora de Operação) Avaliação Externa Antes da parada do tanque é recomendável se fazer inspeção preliminar externa e realizar análises de riscos. A inspeção externa deve ser realizada conforme o roteiro de inspeção descrito para Inspeção Externa e acrescido dos itens abaixo: Tanque de Teto Fixo a) executar teste com martelo nas chapas do teto, costado e em todas as regiões onde a corrosão for mais intenso, depois do tanque parado, desventariado e limpo; - OBS.: Para esta atividade não deve existir de maneira nenhuma resíduos de gases ou produtos com características que tragam riscos de explosão. b) executar medição de espessura e teste com martelo em todas as conexões e bocas de visita; - OBS. Possivelmente informações da inspeção externa recente podem ser utilizados. c) caso o teto seja isolado termicamente, recomendar a retirada de duas faixas do isolamento (defasadas de 90 graus), com 1 m de largura e comprimento igual ao raio do teto ou a critério do inspetor para exame visual e medição de espessura das chapas. A remoção do isolamento deve ser executada, preferencialmente, nos pontos de infiltração de água ou depressões do teto, ou em regiões de constante umidade. Caso seja constatada corrosão severa sob o isolamento, executar inspeção total no teto e verificar a possibilidade de eliminação desse isolamento, principalmente se este tiver caráter de isolamento de proteção pessoal; d) as válvulas de pressão e vácuo, corta-chamas e radar devem ser desmontadas, limpas, inspecionadas quanto a corrosão, entupimento, estanqueidade e movimentação e verificadas quanto a calibração; e) remover os “cap’s” dos esticadores dos cabos-guia da bóia, para inspeção visual das molas; f) inspecionar os flanges das conexões e bocas de visita. Se necessário, recomendar desconectar um par flangeado para inspeção do ressalto e ranhura. É aconselhável que, após a manutenção, as faces dos flanges, exceto as ranhuras, sejam pintadas; g) retirar os filtros e purgadores do sistema de aquecimento para limpeza e manutenção;
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h) retirar as válvulas de alívio e vácuo para manutenção e verificação da calibração;
Fig-78:Válvula de Alívio e Vácuo em manutenção
Fig-79: Válvula pronta para montagem
i) caso o costado seja isolado termicamente, remover trecho do isolamento térmico do costado junto ao fundo numa amostragem previamente definida, tomando como um dos motivos os locais de incidências de água de chuvas.
Tanques de Teto Flutuante Assim como nos tanques de teto fixo é recomendável uma Inspeção Externa conforme descrito anteriormente e mais as seguintes: a) retirar as pernas de sustentação para inspeção, tomando cuidado, quanto a suportação adequada do teto. Esta retirada também pode ser executada com o teto em flutuação imediatamente antes de ser liberado o equipamento; OBS.: no caso de remoção das pernas depois do teto assentado, uma avaliação de carga deverá ser feita pelo profissional habilitado responsável pelo equipamento. b) executar medição de espessura nas camisas das pernas de sustentação, principalmente na região de nível de líquido; c) retirar os roletes e selo do tubo anti- rotacional para inspeção; d) retirar a válvula de retenção do dreno articulado para inspeção, limpeza e teste hidrostático de vedação;
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Fig-80: Guias do tubo antirotacional e alcamador
Fig-81: Check válvula do dreno de teto retirada para manutenção
e) nos compartimentos flutuadores, executar medições de espessura na chapa do lençol inferior (no centro e na região de sobreposição), em pelo menos 10% do total de compartimentos (mínimo em quatro flutuadores defasados de 90 graus). Nos compartimentos periféricos executar também medição nas chapas laterais externas. f) nos drenos de emergência, avaliar as condições de roscas e ou chapas dependendo do tipo de dreno.
Fig-82: Dreno de Emergência em um teto flutuante
Fig-83: Outro modelo de dreno de emergência
INSPEÇÃO INTERNA Antes de iniciar a inspeção, verificar se as superfícies internas do tanque: chapas e juntas soldadas do teto, fundo e costado, bem como os equipamentos e acessórios internos estão limpos, sem incrustações, carepas e produto aderido. Caso não apresentem condições adequadas para inspeção, deve ser aplicado hidrojateamento ou limpeza mecânica que garanta a avaliação parcial ou em toda superfície a examinar.
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Pintura Verificar o estado da pintura interna quanto a existência de empolamento, fendimentos ou descascamentos nos seguintes pontos: a) fundo, observar a região de assentamento das pernas de sustentação do teto; b) acessórios e equipamentos internos; c) costado; d) teto; e) tubo anti-rotacional (teto flutuante); f) dreno articulado (teto flutuante); g) camisas e pernas de sustentação (teto flutuante). Fundo a) verificar visualmente a existência de recalques das chapas do fundo, principalmente nas chapas sob as colunas de sustentação e periferia. Caso o recalque se localize na periferia, executar medição da profundidade do mesmo e ensaio por partículas magnéticas das soldas costado/fundo; Ver critérios de aceitação no Appendix-B do API-653. b) inspecionar as chapas e juntas soldadas, através de exame visual, medição de espessura e teste com martelo, quanto a corrosão, furos e trincas. Regiões mais susceptíveis: depressões, periferia, soleira da porta de limpeza, no redor das colunas, ao redor de suportes, região de apoio dos pés em tanque de teto flutuante e bacias de drenagem. As soldas das bacias de drenagem devem ser avaliadas com ensaios de Partículas Magnéticas O critério de medição de espessura deve ser o mesmo especificado no item 5.1.7.1 da N-2318; c) verificar as condições físicas da chapa de referência para apoio da trena de medição; d) os drenos simples devem ser removidos, por corte, se necessário, visando ter melhor acesso para teste com martelo e medição de espessura; para os drenos sifonados efetuar inspeção visual e medição de espessura, considerando que o modo
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de falha conhecido é a corrosão na forma de grove nos drenos articulados sem pintura interna. e) caso exista evidência de ataque corrosivo externo das chapas do fundo (umidade elevada, baixa resistividade do solo, falha na impermeabilização da base) recomendar o uso de varredura eletromagnética avaliar as condições físicas das chapas. Caso não seja possível o uso, deve-se recomendar a retirada de algumas regiões com diâmetro mínimo de 500 mm, sendo quatro na periferia e um no centro ou a critério do cenário avaliado, para inspeção visual e medição de espessura com calibre. Um dos discos da periferia deve estar localizado em frente à porta de limpeza. Calcular a taxa de corrosão e vida provável. Deve-se medir em cada região a resistividade do solo. Como alternativas efetuar a medição de espessura através ultra-som nos locais onde haja evidência de corrosão. É recomendável a remoção de chapas, inclusive de apoio quando a intensidade de corrosão for severa principalmente nas regiões de incidências de chuvas; f) após limpeza geral dos anodos, efetuar inspeção visual para verificação quanto ao desgaste, e avaliação da eficiência da proteção catódica. Durante esta inspeção avaliar a necessidade da substituição, adição ou redistribuição dos anodos. g) quando houver sistema de proteção catódica por corrente impressa para proteção do fundo, deve-se remover discos da chaparia de fundo para se fazer um levantamento do potencial fundo/solo. Os discos devem ser de 150 mm de diâmetro, removidos ao longo de um diâmetro, com espaçamento de 5 a 10 metros entre cada disco; avaliar o historio das medições da proteção catódica. h) caso o tanque apresente vazamentos em operação através do fundo, executar inspeção conforme descrito no item 5.2.2.2 b da N-2318. Se o problema não for detectado, realizar limpeza do fundo, em seguida realizar teste com a caixa de vácuo ou outro alternativo como. Outros métodos podem ser aplicados conforme descrito na norma API RP-575. Analisar riscos antes de serviços a quente, pois o produto pode ter contaminado grande área sob as chapas do fundo. E no caso de realização de serviços a quente em chapas de fundo utilizar as recomendações do API-2207, Preparação da base do tanque e API-2201 – Procedimentos de soldagem. i) O método da retirada de trecho na chapa do fundo por ocasião da inspeção interna é bem mais seguro, mais prático e usualmente mais rápido. Porém nem toda tancagem tem disponibilidade para manutenções longas, além de outras implicâncias.
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Inspeções não destrutivas com ultra-som B-SCAN e C-SCAN são métodos que permitem avaliar a superfície externas das chapas de fundo sem remoção das mesmas. Costado a) inspecionar, através de exame visual e teste com martelo, as chapas e juntas soldadas quanto a corrosão. Executar medição de espessura nas áreas mais corroídas. Deve ser dada especial atenção aos seguintes locais: últimos anéis (acima do nível do líquido), região do rodapé (acúmulo de água no fundo), solda fundo/costado, regiões de maior incidência solar e regiões posicionadas na direção preferencial de incidência de ventos; b) inspecionar internamente, através de exame visual e medição de espessura, as conexões, bocas de visita e porta de limpeza, quanto a corrosão e trincas nas soldas. Nas conexões e acessórios dos agitadores mecânicos e portas de limpeza deve ser feita inspeção por partículas magnéticas conforme a norma PETROBRAS N-1598, no caso de suspeita de trinca; c) nos tanques de teto flutuante, verificar se as chapas do costado não apresentam rebarbas que possam danificar o selo de vedação. Durante a drenagem do tanque, acompanhar a descida do teto e verificar o assentamento do selo ao costado, (deformações do costado e pressão do selo). Para este item ver critérios de limitações item do API 563 Inspecionar acessórios do costado como suportes, calhas de coleta de condensado, bocais de injeção de espuma, outros, dependendo do projeto. Teto Tanques de Teto Fixo: a) inspecionar visualmente as chapas quanto a corrosão. Realizar teste com martelo. Deve ser dada especial atenção aos seguintes locais: acima do sistema de sustentação do teto (coroa de apoio de longarinas), regiões sobrepostas, regiões próximas a conexões que permitam entrada de ar, regiões com maior incidência solar e regiões com empoçamento de água. Se necessário remover chapas para inspeção da região de sobreposição com as vigas; b) inspecionar visualmente o sistema de sustentação do teto: - coroas e chapas de fixação - quanto a corrosão; - colunas - quanto a corrosão, verticalidade e flecha; - vigas radiais e transversais - quanto a corrosão e flecha;
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- parafusos - quanto a corrosão e trincas. Observar suas posições em relação aos furos oblongos e recomendar, caso necessário, o prolongamento desses furos, após verificação do recalque de fundo. Conforme o resultado da inspeção visual dos parafusos instalados na estrutura, devem ser removidos pelo menos 10% do total para a execução de inspeção mais detalhada (visual e dimensional); c) inspecionar as conexões e bocas de visita quanto a corrosão. Nota: Verificar possível obstrução na conexão e no próprio dispositivo de alívio de pressão. Tanques de Teto Flutuante: a) inspecionar visualmente as chapas quanto a corrosão. Realizar teste com martelo: deve ser dada especial atenção aos seguintes locais: regiões sobrepostas, periferia, abaixo dos perfis de reforço e chapas laterais externas dos flutuadores (espaço de vapor); b) verificar a existência de trincas nas soldas e chapas do lençol inferior do teto junto às divisórias dos compartimentos do tipo “double-deck”, junto ao sistema de sustentação do teto e locais sujeitos à concentração de tensões; c) inspecionar o sistema de sustentação do teto (pernas, camisas e chapas de reforço) quanto a corrosão e perfeito apoio no fundo. Inspecionar soldas das camisas das pernas de sustentação com o lençol inferior com líquido penetrante ou partículas magnéticas por amostragem; d) inspecionar a bacia e o dreno articulado do teto e sua corrente. Caso as juntas sejam removíveis, retirar uma junta articulada para inspeção e manutenção. Deve ser efetuado teste hidrostático do dreno articulado para verificação de vazamento. Os tubos devem ser submetidos a medições de espessuras ou varreduras de Ultra Som para verificação de possível corrosão interna; OBS.: Nos casos de projetos onde o dreno for de mangueira flexível, verificar se a mangueira não está roçando ou sendo avariada pelas pernas durante movimento do teto, principalmente no assentamento.
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Fig-84: Dreno articulado de um tanque de 55 m de diâmetro em manutenção
Fig-85: Drenagem com mangote
e) verificar o estado físico do tubo anti-rotacional e de seus suportes; f) inspecionar as conexões, bocas de visita e drenos de emergência quanto a corrosão; g) verificar internamente o estado físico do selo de vedação do teto; h) inspecionar caso existente, quanto às condições físicas, o mangote de ligação do dreno do teto com o costado. Caso necessário efetuar teste hidrostástico.
Taques de Teto Fixo Com Selo Flutuante A selagem interna de um tanque de teto fixo deverá ser norteada pelo Apendix – H do API-650, pode ser construída em diversos materiais, sendo os mais usados o alumínio; aço carbono e aço inox. Esta selagem tem a finalidade de reduzir a perda por evaporação, permitindo que alguns projetos de teto fixo, possam armazenar fluidos mais voláteis como gasolina, nafta e outros. Este sistema de selagem possui pernas de sustentação para possibilitar o acesso às chapas do fundo do tanque, facilitando a limpeza, manutenção e inspeção.
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Fig-86: Croqui de um Tanque de Teto Fixo com Selagem Interna
Fig-87: Função: conter a perda por evaporação
Acessórios e Equipamentos Auxiliares Internos a) inspecionar visualmente e com teste de martelo onde aplicável os acessórios e equipamentos internos: - sistema de aquecimento (serpentina, radiadores, linhas de vapor e condensado, feixe tubular). Para a inspeção de serpentinas, é recomendável a retirada de amostras, para possibilitar a inspeção visual interna e teste hidrostático. - sistema de sucção de superfície, verificar bóia de flutuação e partes móveis. - sistema de medição de nível (bóia, cabos suportes). Verificar a existência de produto no interior da bóia de medição de nível e presença de borras nas partes móveis; - tubo móvel e sistema de içamento (tubo, cabos e roldanas); - misturador; - instrumentação; - sistema antivortex; - sistema de amostragem; - quebra jato das câmeras de espuma b) para o sistema de aquecimento, é recomendável a execução de teste hidrostático na pressão especificada ou com vapor para verificação de vazamentos. Efetuar medição de espessura nas tubulações de vapor e condensado, se necessário; c) Os retentores de chama e respiradores devem ser inspecionados visualmente, principalmente quando à corrosão e entupimentos de suas telas ou grandes. A verificação do nível de óleo nas válvulas de pressão e vácuo devem ser realizadas a um só tempo com a inspeção visual de todos os seus componentes. O sistema de medição do tanque deve ser inspecionado quanto a corrosão em geral, rompimento da trena, furo da bóia, etc.
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Fig-88: Corta-Chama em um tanque de resíduos.
Fig-89: Croqui mostrando o recheio do corta-chama
d) A tubulação de injeção de espuma no sistema de combate a incêndio do tanque deve ser inspecionada entre a válvula de bloqueio da tubulação e a sua entrada no tanque. A medição da espessura do tubo em quaisquer pontos, a inspeção visual do tubo e seus suportes e o teste do martelo são métodos normalmente empregados.
Fig-90:Injetor de espuma em um Tanque de Teto Flutuante
Fig-91: Injetor de espuma (Câmera) em um Tanque de Teto fixo
e) nos tanques de teto flutuante o guia anti-rotacional e tubo alcamador devem ser inspecionados quanto à corrosão, principalmente nos elos da corrente do contrapeso e sistema de guia. Ensaio com Pressão Negativa (Caixa de Vácuo) Todas as soldas das chapas do fundo e do teto que foram substituídas durante a manutenção devem ser inspecionadas. A pressão de ensaio, o tempo de inspeção e a sobreposição mínima devem ser conforme a norma PETROBRAS N-1593.
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Nota: Para pequenos reparos nas chapas do fundo e do teto, o ensaio de Pressão Negativa pode ser substituído por ensaio por Líquido Penetrante. Teste Hidrostático a) sistema de aquecimento: - o sistema de aquecimento (serpentina ou radiadores) deve ser testado hidrostaticamente com pressão de 1,5 vezes a pressão de projeto, permanecendo nesta pressão durante 30 minutos, mais o tempo de inspeção. Para o sistema tipo feixe tubular, a pressão deve ser a especificada no projeto; b) Tanque: - o teste hidrostático (coluna de água) deve ser efetuado quando ocorrer um ou mais dos seguintes casos: - quando o tanque for reconstruído; - quando houver instalação de um novo fundo; - quando ocorrerem reparos na solda do costado com as chapas de apoio do fundo; - quando ocorrer reparos com extensão maior que 12” nas soldas das chapas do costado, ou das chapas anulares do fundo; - quando houver dúvida quanto à existência de vazamento pelas chapas do fundo; - caso o teste hidrostático não seja executado, com a ciência do Profissional Habilitado, o tanque pode ser observado durante no mínimo cinco dias de operação; Cuidados durante o teste A temperatura da água de teste deve ser conforme a norma PETROBRAS N-271; - antes do início do teste e durante o enchimento do tanque, o inspetor deve verificar a existência da umidade proveniente de fatores externos (produto ou água infiltrada entre o fundo e o solo); - a altura do nível de água para tanques com mais de 10 anos de operação, deve ser avaliado por um profissional habilitado, podendo ser usado o valor (nível) de água equivalente ao nível Maximo operacional, levando em consideração a densidade da água e densidade do produto. - a inspeção deve ser iniciada de um a dois dias após o enchimento completo do tanque (até a posição máxima de operação). Na ocasião da inspeção do teste, a base do tanque não deve apresentar umidade, a não ser a já constatada no item anterior; - caso ocorra a reprovação do teste, novo teste deve ser realizado, após os reparos necessários; - em tanques que armazenam produtos pesados, recomenda-se a utilização do sistema de aquecimento durante o teste hidrostático, visando facilitar o escoamento de produtos acumulados entre o fundo e a base, decorrentes de vazamentos anteriores, permitindo assim a livre passagem da água de teste;
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- caso não haja possibilidade de enchimento total do ensaio por capilaridade com óleo diesel, ou querosene, sofreram manutenção. O ensaio deve ser realizado PETROBRAS N-1593. É recomendável efetuar ensaio juntas soldadas do costado com o fundo.
tanque, deve ser efetuado nas soldas do costado que de acordo com a norma por líquido penetrante nas
- Nos tanques de teto flutuante o interior dos flutuadores deverá ser inspecionado visualmente quanto a possíveis vazamentos, imediatamente após o tanque estar vazio ou no decorrer de um posterior este hidrostático do próprio tanque. - durante o teste hidrostático de um tanque de teto flutuante os seus drenos de teto devem ser avaliados quanto a possíveis vazamentos. As válvulas devem estar abertas durante o processo de enchimento. - quando for usada água salgada para o teste, um inibidor de corrosão deverá ser usado. - as juntas da Portas de Limpeza e de Bocas de visitas durante o teste devem ser provisórias. - observar o espaçamento entre teto e costado nos casos de tanques de teto flutuante. - é possível que a calafetação (grauteamento) da base venha a ser danificada durante o teste, neste caso devem ser reparadas após conclusão do teste. - possíveis deformações no costado podem acontecer, portanto durante teste observar e registrar, avaliando o comportamento desta deformação após conclusão do teste. - em caso de vazamentos durante o teste, após reparo o teste deve repetido sem a necessidade do acompanhamento de recalques. - todo teste de tanque novo deve ser acompanhado de medições topográficas para avaliação de recalques. Tanques usados devem ter uma avaliação do histórico, verificando a necessidade de acompanhamento de recalques. Normalmente depois de algum sinistro envolvendo direta ou indiretamente um tanque, este acompanhamento é necessário e principalmente se o tanque está montado em local de aterro ou solo duvidoso. - para tanques pressurizados novos, devem ser feito um teste pneumático conforme API-620, item 5.23.
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Teste de Flutuabilidade O interior dos flutuadores deverá ser inspecionado visualmente quanto a possíveis vazamentos, imediatamente após o tanque estar vazio ou no decorrer de um posterior este hidrostático do próprio tanque. CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO Base: a) recalque - conforme descrito na norma PETROBRAS N-270 e ou Apendix B do API-653; b) anel de concreto - fissuras com abertura igual ou superior a 2,0 mm são inaceitáveis independente do comprimento ou localização. Não deve haver ferragens expostas. Costado: a) espessura mínima - conforme descrito na norma API Std 653, porém não menor que 3,0 mm; b) deformação - no máximo 15 mm em 1000 mm, ao longo do costado, conforme descrito na norma PETROBRAS N-271 eou API-653 item...; c) verticalidade - máximo 1/200 x altura total do tanque, medida do topo à base do tanque, conforme descrito na norma API Std 650; d) circularidade - conforme descrito na norma API Std 650. Fundo Chapas Recortadas Espessura mínima das chapas deve ser igual a 2,5 mm. Chapas corroídas que apresentem espessura inferior a 2,5 mm em qualquer 650 cm2 de área inspecionada devem ser reparadas ou removidas. Caso mais de 50% da área do Fundo apresente espessura abaixo da mínima, seja por corrosão uniforme ou alveolar, deve ser efetuada a troca total das chapas do fundo. Sempre negociar estas condições com o Profissional Habilitado, responsável pelo equipamento.
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Chapas Anulares Espessura mínima das chapas - chapas corroídas que apresentem espessura inferior ao critério especificado na norma API Std 653. Recalque Os critérios devem seguir o prescrito na norma API Std 653. Nota: Se a vida remanescente do fundo for inferior ao período de campanha previsto, deve-se efetuar a troca parcial ou total do fundo. Como alternativa pode ser melhorada a proteção anticorrosiva, ou diminuído o prazo de campanha. Essa condição deve ser negociada junto ao proffisional habilitado responsável pelo equipamento. Teto a) chapas - espessura mínima deve ser igual a 2,5 mm. Para avaliação da necessidade de troca das chapas do teto, utilizar o critério do API Std 653. b) estrutura do teto: - área de seção reta mínima: redução não maior que 15%; - flecha vertical das vigas: 2 mm/m de comprimento, máximo 10 mm conforme norma PETROBRAS N-271; - flecha e verticalidade das colunas: altura da coluna/1200 conforme norma PETROBRAS N-271. Pintura Deve-se verificar continuidade, aderência e espessura de película conforme critérios da norma PETROBRAS N-13. Caso se verifique deterioração da pintura em pontos esparsos e generalizados, somando mais de 30% da área total de uma determinada região do tanque, é necessário efetuar a repintura total dessa região. Anodos de Sacrifício Trocar os anodos quando o percentual da massa média residual dos anodos instalados for menor que 100-F, onde F é o fator de utilização do anodo.
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MANUTENÇÃO METODOS DE REPARO Estritamente, como os reparos de manutenção não são problemas de inspeção, procurou-se aqui apenas comentar aqueles reparos a serem executados nos componentes dos tanques os quais requerem: uma nova inspeção por razões de segurança . Antes que qualquer reparo seja recomendado ao órgão executante, deverão ser conhecidas e devidamente interpretadas as normas e padrões e construção a fim de que aqueles reparos não violem os conceitos usados na construção original. Como alguns reparos serão do tipo que afetam a resistência ou segurança do tanque, conseqüentemente, eles deverão ser inspecionados após seu término. Geralmente é também uma boa prática fazer uma inspeção rápida de todos os outros reparos recomendados a fim de ser constatada sua execução. Os reparos envolvendo a soldagem do teto, fundo e costado são aqueles que devem ser novamente inspecionados, com a f1nalidade de ser verificado seu término e garantia do controle da qualidade da execução. Para isso, a inspeção visual é, suficiente, entretanto a inspeção por partículas magnéticas ou de líquidos penetrantes pode também ser usada. Os reparos podem também ser feitos por rebitagem ou parafusos, porém os métodos de utilização deverão seguir o estipulado nas normas correspondentes. Juntas rebitadas que apresentem vazamentos podem ser calafetadas, ou soldadas. Quando as juntas rebitadas são vedadas por solda, os rebites e as juntas deverão ser calafetadas por aproximadamente 15 cm em ambas as direções de soldagem. Os rebites defeituosos também podem ser substituídos por parafusos, especialmente aqueles das chapas do fundo, onde é possível alcançar-se sua face oposta. Todos os reparos envolvendo calafetagem, rebitagem , aparafusagem e soldagem devem ser novamente inspecionados. Quando houver remoção de chapas corroídas, e antes de ser aplicado um repara (substituição) com junta soldada de topo ou superposta nas chapas do costado, teto e fundo, a abertura deverá ter seus cantos arredondados, pois os cantos quadrados podem introduzir concentração de tensões. Os rparos aplicados no fundo são normalmente de chapas superpostas e com cantos arredondados, fixadas por cordão de solda integral de ângulo. As chapas do costado poderão ter remendos com juntas superpostas, desde que as normas de construção o permitam, soldadas integralmente em ambos os lados; alternadamente, elas podem ser rebitadas e calafetadas ou aparafusas com uma junta de vedação. Reparos com juntas de topo no costado deverão ser soldados preferivelmente de ambos os lados.
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Se o fundo deve ser totalmente substituído por um novo, soldado, as novas chapas poderão ser introduzidas no tanque por uma abertura no anel inferior do costado. A construção de um novo fundo poderá também ser executada a uma distância mínima determinada pela API-653, sendo que o espaço entre o fundo novo e o velho seja cheio com areia seca e limpa. Se o fundo deteriorado é protegido catodicamente ou se é prevista proteção catódica para o novo fundo, o fundo original deve ser totalmente removido, pois caso contrário ela forma uma barreira a qual coletando a corrente proveniente dos anodos através do solo impede a proteção adequada ao novo fundo. A substituição completa das chapas do teto pode ser feita de modo similar à construção original. As vigas também poderão ser substituídas nesta oportunidade, caso a inspeção assim o recomende. Após a substituição de chapas do costado deverá ele ser inspecionado de modo idêntico ao sugerido pelas normas que regulamentam a construção de novos tanques. As trincas ou defeitos que ocorrerem nas chapas do costado e do fundo deverão ser reparadas pela remoção do material defeituoso até a chapa sã por meio de talhadeira, esmeril ou eletrodo de carvão, e então soldadas. Caso eles sejam severos é recomendável substituir totalmente a chapa. Todos os reparos de solda deverão ser inspecionados cuidadosamente, especialmente, nas extremidades do cordão. REPAROS ESPECIAIS Os alvéolos profundos normalmente encontrados nas chapas de tanques podem ser reparados por um número variado de métodos quando eles estiverem bem dispersos, não afetando a resistência do tanque. Em tais casos qualquer método que paralise a corrosão e evite vazamentos será satisfatório. Assim, os alvéolos, dispersos, podem ser furados e tamponados com um tampão rosqueado e posteriormente soldados ou ca1afetadosa adequadamente. O uso de resinas ou revestimentos metálicos especiais, endurecíveis no ar, podem também ser aplicado temporariamente; tais materiais não devem contaminar e nem serem contaminados pelo liquido armazenado, devem dar boa vedação e ser aplicados sobre a superfície totalmente limpa, preferencialmente por jato de areia; posteriormente os alvéolos deverão ser definitivamente reparados com tampão rosqueado ou por remendo com chapas. Importante em casos de uso de reparos temporários, mapear as regiões reparadas para garantir a localização do reparo definitivo. Os vazamentos no teto podem ser reparados temporariamente por remendos que não necessitem de corte, soldagem, rebitagem ou parafusagem das chapas.
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Tais remendos são feitos de placas de asbestos, lona, borracha ou asfalto aplicado sobre as chapas do teto e devidamente vedado com massas especiais; a escolha dos materiais a serem usados depende das características do liquido armazenado no tanque e das condições de serviços destes. REGISTROS DE INSPEÇÃO A existência de um registro de inspeção completa e atual1zado é necessário, pois subsidiará as novas inspeções e avaliações do tanque ou tancagem além de fundamentar um programa de manutenção preventiva. Estes registros podem funcionar como arquivo de pesquisas quando dele se necessitam informações para especificação de novos tanques. Para um registro seja completo, nele devem constar pelo menos: dados técnicos, condições físicas e registro de medições e qualquer intervenção ocorrida no equipamento. Ocasionalmente, poderão ser emitidos relatórios especiais ou de pesquisas, nos quais são divulgados resultados de experiências com materiais anti.corrosivos ou de algum problema inusitado ou outros.
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ANEXO-I Identificação de partes de um Tanque de Teto Fixo 1 - TETO 1.1 - Teto Fixo 1.2 - Estruturas de Sustentação do Teto 1.2.1- Coluna Central 1.2.2- Colunas Intermediária 1.2.3- Coroa Central 1.2.4- Vigas Radiais Principais 1.2.5- Vigas Radiais Secundárias 1.2.6- Vigas Transversais 1.2.7- Cantoneira de Apoio 2 - COSTADO 2.1- Cilindro 3 - FUNDO 3.1- Chapa Anular 3.2- Chapa Central 4- BASE 4.1- Chapas de Apoio 4.2- Impermeabilização 4.3- Berma 4.4- Anel de Proteção do Berma 4.5- Anel de Concreto 5- ACESSÓRIOS 5.1- Bocas (Entradas) 5.1.1- Boca de Visita 5.1.2 – Medição e Amostragem 5.2- Conexões 5.2.1- Entrada ou Saída de Produto 5.2.2- Entrada de Vapor (Serpentina) 5.2.3- Saída de Condensado (Serpentina) 5.2.4- Respiro 5.2.5- Drenagem do Fundo a) Simples
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b) Sifão 5.3- Chapas de Reforço 5.4- Bacia de Drenagem do Fundo 5.5- Válvula de Alívio e Vácuo 5.6- Corta Chama ou Retentor de Chamas 5.7- Sistema de Medição 5.7.1- Cabos 5.7.2- Roldanas 5.7.3- Peso 5.7.4- Visor 5.7.5-Boia 5.8- Porta de Limpeza 5.9- Escadas 5.9.1- Marinheiro 5.9.2- Helicoidal 5.9.3- Com Patamares 5.10- Plataforma 5.11- Fio Terra ( Aterramento) 6- Dispositivos Auxiliares 6.1- Câmera de Espuma 6.2- Tubo Móvel 6.3- Misturador 6.4- Sistema de Aquecimento 6.4.1- Serpentina 6.4.2- Radiador a) Vertical b) Horizontal 6.4.3- Feixe Tubular 6.5- Chicanas 6.6- Isolamento Térmico
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Identificação de partes de um Tanque de Teto Flutuante 1- Teto Flutuante 1.1- Simples 1.2- Duplo 1.3- Com Flutuador 1.3.1- Periférico Elevado 1.3.2- Periférico Rebaixado 1.3.3- Central 1.3.4- Radial 1.4- Estruturas de Sustentação do Teto 1.4.1- Pernas de Sustentação 2- Costado 2.1- Cilíndrico 3- Findo 3.1- Plano 4- BASE 4.1- Chapas de Apoio 4.2- Impermeabilização 4.3- Berma 4.4- Anel de Proteção do Berma 4.5- Anel de Concreto 5- ACESSÓRIOS 5.1- Bocas (Entradas) 5.1.1- Boca de Visita 5.1.2 – Medição e Amostragem 5.2- Conexões 5.2.1- Entrada ou Saída de Produto 5.2.2- Entrada de Vapor (Serpentina) 5.2.3- Saída de Condensado (Serpentina) 5.2.4- Respiro 5.2.5- Drenagem do Fundo a) Simples b) Sifão 5.3- Chapas de Reforço 5.4- Bacia de Drenagem
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5.4.1- Drenagem do Teto 5.4.2- Drenagem do Fundo 5.5- Válvula de Pressão e Vácuo 5.6- Tampa de Alívio 5.7- Sistema de Medição 5.7.1- Cabos 5.7.2- Roldanas 5.7.3- Peso 5.7.4- Visor 5.7.5-Boia 5.8- Porta de Limpeza 5.9- Escadas 5.9.1- Do Teto Flutuante (Atriculada) 5.9.2- Helicoidal 5.9.3- Com Patamares 5.10- Plataforma 5.11- Fio Terra (Aterramento) 5.12- Vedação do Teto 5.13- Anel de Contraventamento 5.14- Tubo Antirotacional 6- Dispositivos Auxiliares 6.1- Misturador 6.2- Sistema de Aquecimento 6.2.1- Serpentina 6.2.2- Radiador a) Vertical b) Horizontal 6.2.3- Feixe Tubular 6.3- Sistema de Drenagem do teto 6.3.1- Tubo Articulado (Dreno) 6.3.2- Mangueira (Dreno) 6.3.3- Dreno de Emergência
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