Teoria do Vínculo e Constelação Familiar Mexican Institute of Group and Organizational Relations Gregório Baremblitt (organizador) http://www.continents.com/Art34.htm Chamamos grupo operativo a todo grupo no qual a explicitação da tarefa e a participação participação através dela permite não só sua compreensão, compreensão, mas também, a sua execução(...). O grupo pode ser visualizado em dois planos: o da temática, extensão de temas que constituirão a armação da tarefa; e o da dinâmica, no qual a interrelação evidenciará o sentir que se mobiliza em dita temática. Todo conjunto de pessoas ligadas entre si por constantes de tempo e espaço, e articuladas por sua mútua representação interna, que se prop propõe õe ex expl plíc ícititaa ou im impl plic icititam amen ente te um umaa ta tare refa fa qu quee co cons nstititu tuii su suaa finalidade. Podem Podemos os dize dizerr ent então ão que es estr trut utur ura, a, funç função, ão, co coes esão ão e final finalid idad ade, e, juntamente com o número determinado de integrantes, configuram a situação situação grupal que tem seu modelo natural no grupo familiar (Pichon(PichonRivière).
TEORIA DO VÍNCULO "É sempre uma situação em forma de espiral espiral contínua, onde o que se diz ao paciente, por exemplo - interpretação, no caso de um vínculo te tera rapê pêut utic icoo - det eter ermi mina na um umaa ce cert rtaa reac reacçã çãoo do pac acie ient ntee que é assimilada pelo terapeuta que por sua vez a reintroduz em uma nova interpretação". Para Pichon, isto constitui um aprendizado tanto do ponto de vista teórico como do ponto de vista objectivo. Pois à medida que conhece, se conhece, ou à medida que se ensina, se aprende. Esta série de pares dialécticos devem ser considerados para qualquer operação. "Todo vínculo é bi-corporal e tripessoal", isto é, em todo vínculo há uma presença sensorial corpórea dos dois, mas há um personagem quee es qu está tá inte interf rfer erin indo do se semp mpre re em to toda da rela relaçã çãoo hu huma mana na,, qu quee é o terceiro. Sempre há alguém na mente de um ou outro que está olha olhand ndo, o, vigi vigian ando do e co corr rrig igin indo do - algu alguns ns as aspe pect ctos os do qu quee Freu Freudd descreveu como complexo superego - ideal do ego - é algo que
funcio func iona na au auto toma matitica came ment ntee co como mo um umaa es esca cala la de va valo lore ress on onde de a sinalização é interna e determina que a comunicação se estabeleça de uma maneira distorcida e misteriosa.
ESTRUTURA "Todo comportamento tem um carácter de estrutura significativa e que o estudo positivo de todo comportamento humano consiste no esforço por fazer acessível esta significação" (...) "As estruturas constitutivas do comportamento não são dados universais, e sim fatos específicos nascidos de uma génese passada em situação de sofrer transformação que perfila uma evolução futura". (...) "O postulado bási bá sico co de no noss ssaa te teor oria ia de en enfe ferm rmid idad adee me ment ntal al é: to toda da resp respos osta ta inadequada, toda conduta desviante, é a resultante de uma leitura distorcida e empobrecida da realidade. A doença implica, portanto, numaa pertu num perturba rbaçã çãoo do proce process ssoo de aprend aprendiz izad adoo da reali realidad dade, e, um deficit no circuito da comunicação, processos esses (aprendizado e comunicação) que se realimentam mutuamente". 1) Princ Princíp ípio io da po polilica caus usal alid idade ade:: no ca campo mpo es espec pecíf ífic icoo da co condu nduta ta desviante podemos dizer que na génese das neuroses e psicoses nos depara dep aramos mos co com m um umaa plu plural ralida idade de ca caus usal al,, um umaa eq equaç uação ão etiol etiológi ógica ca composta por vários elementos que vão se articulando sucessiva e evolutivamente ao que Freud chamou de séries complementares...Intervêm: O factor constitucional, onde se distinguem os elementos genotípicos e hereditários e os fenotípicos, isto é, aqueles elementos resultantes do contexto social que se manifestam em um código biológico. O factor disposicional, que está determinado pelo impacto da presença da cria crianç nçaa no grup grupoo fa fami mililiar ar,, as ca cara ract cter erís ístitica cass ad adqu quir irid idas as pe pela la cons co nste tela laçã çãoo fam famililia iarr co com m es esta ta prese presenç nça, a, os vínc víncul ulos os pos posititiv ivos os ou negativos da estrutura edípica triangular. Aqui surgem os chamados ponto pon toss dis dispos posic icio iona nais is co cons nside iderad rados os co como mo um es esta tanc ncam ament entoo dos processos de aprendizado e comunicação, o que Freud denominou de fixação da libido. O factor actual ou desencadeante, que se refere a uma determinada quantidade de privação, uma perda, uma frustração ou sofrimento, que determina uma inibição do aprendizado e consequente regressão ao ponto disposicional e recorrência às técnicas de controlo da angústia
por me por meio io da dass qu quai aiss o su suje jeititoo te tent ntar aráá se libe libert rtar ar da situ situaç ação ão de sofrimento. 2) Princípios Princípios de pluralidade pluralidade fenomenológica: fenomenológica: leva em consideração as três áreas de expressão e conduta: a área da mente, a área do corpo e a área do mundo externo. Cada área é o campo projectivo onde o sujeito coloca seus vínculos num inter-jogo entre mundo interno e contexto externo, mediante processos de internalização. Cada uma dessas áreas tem um código expressivo que lhe é próprio. Assim é possível construir toda uma psicopatologia em função das áreas de expressão predominantes e as valências positivas ou negativas em cada uma delas (pôr exemplo: o fóbico projecta e realiza sentimentos positivos e negativos na área três, do mundo externo; a histeria tem predomínio de expressão na área dois, do corpo, etc.). 3) Princ Princípi ípioo de co cont ntin inui uidad dadee ge genét nétic icaa e func funcion ional al:: es este te princ princíp ípio io postula a existência de um núcleo patogénico central de natureza depressiva e que todas as formas clínicas seriam derivadas daquele núcl nú cleo eo.. Este Este prin princí cípi pioo es está tá liga ligado do à te teor oria ia de Pich Pichon on-R -Riv iviè ière re de enfermidade única. Haveria então um núcleo patogénico depressivo (enfe (enfermi rmidad dadee bás básic ica) a) e um umaa inst instrum rument entaç ação ão atrav através és de técn técnic icas as defensivas do mesmo, que são características da posição esquizoparanóide descrita pôr Melanie Klein e a que Pichon denomina patoplástica ou funcional. O fracasso na elaboração do sofrimento da posição depressiva acarreta, de forma inevitável, o predomínio de defesas que implicam o bloqueio das emoções e da actividade da fantasia. Essas defesas estereotipadas impedem sobretudo um certo grau de autoconhecimento e insight da realidade. Isto é fundamental para entender a importância importância do momento depressivo de integração na reali realiza zaçã çãoo do doss grupos grupos ope operat rativ ivos os.. Pois Pois a tent tentati ativa va de ev evititar ar es este te sofrimento "operativo" leva a um bloqueio do afecto, da fantasia e do pens pe nsam amen ento to,, qu quee de dete term rmin inaa um umaa co cone necç cção ão em empo pobr brec ecid idaa co com m a realidade, uma dificuldade para modificá-la e de modificar-se nesta interacção dialéctica que seria justamente um dos critérios operativos. Em termos de grupo, podemos chamar operativo ou capacidade de autognose ao que permite ao grupo elaborar um projecto com a inclusão da morte como situação própria e concreta. Isto significa enfrentar os problemas existenciais e a conquista de uma adaptação activa à realidade com um destino e uma ideologia de vida próprias.
4) Mobilidade das estruturas: se refere basicamente às estruturas que são instrumentais e situacionais em cada aqui e agora do processo de interacção. Ou seja, que as modalidades ou técnicas de manejo das ansiedades básicas, com sua localização de objectos e vínculos nas distintas áreas, é modificável segundo os processos de interacção com os quais o sujeito se com ompprom omet etee. Esta afirmaç ação ão tem importantes implicações no trabalho diagnóstico, pois todo diagnóstico será então situacional e historicamente determinado.
PRÉ-TAREFA, TAREFA E PROJECTO Pré-tarefa Pré-tarefa são todas aquelas actividades actividades onde a presença dos medos básicos (ansiedade de perda e ataque) determinam a utilização de técnicas defensivas que estruturam o que se denomina resistência à muda mu danç nça. a. A prépré-ta tare refa fa es está tá ca cara ract cter eriz izad adaa pô pôrr um umaa situ situaç ação ão de impostura que paralisa o prosseguimento do grupo. Se faz "como se" se trabalhasse, "como se" se efectuasse um trabalho especificado. Nesta impostura o grupo aparece sem capacidade, com uma certa tran transp spar arên ênci cia, a, on onde de o su suje jeititoo é co como mo o ne nega gatitivo vo de si me mesm smo, o, faltltan fa ando do-l -lhe he reve revela laçã çãoo de si me mesm smo. o. Co Conc ncor orre re pa para ra ress ressal alta tarr a estranheza aos comportamentos alheios a ele como grupo e como sujeito, mas afins a ele como homem alienado. Realiza, então uma série de tarefas para passar o tempo (protelação, atrás da qual se oculta a impossibilid impossibilidade ade de suportar suportar as frustrações frustrações de início início e término da tarefa) o que gera uma insatisfação constante. Isto se observa particularmente no tipo de manejo do tempo que realiza o grupo. Outra dass fo da form rmas as ca cara raccterí terísstic ticas de se ma mani nife fest star ar a prépré-ttaref arefaa é o "ab abso solu lutitissmo dinâ dinâmi mico co"" qu quee é um umaa série érie de mov ovim imen ento toss qu quee apresentam uma acção mas que na realidade são realizados a fim de impedir qualquer situação de transformação. É a expressão "gato pardismo" nos grupos, de mudar algo para que nada mude. O mo mome ment ntoo da ta tare refa fa co cons nsis iste te na ab abor orda dage gem m e elab elabor oraç ação ão da dass ansiedades, e emergência da posição depressiva básica o que, em termos de Pichon, se expressaria como consciência de finitude e possibilidade de incluir a ideia da própria morte a partir de onde se poderia estruturar a tarefa possível em termos de tempo e espaço. Na passagem da pré-tarefa à tarefa se efectua um salto por somatização quantitativa de insight através do qual se personifica e se estabelece uma relação com o outro (diferenciado).
O grupo aparece com uma percepção global dos elementos em jogo, com co m po poss ssib ibililid idad adee de inst instru rume ment ntáá-lo los, s, co com m um co cont ntac acto to co com m a realidade onde é possível sua colocação como sujeito activo, onde pode elaborar estratégias e tácticas, onde pode intervir nas situações provocando transformações. Entramos, assim então, na ideia de projecto ou produto que seriam aquelas estratégias e tácticas para produzir uma mudança que, pôr sua vez, voltariam a modificar o sujeito com o qual o processo se põe outra vez em marcha.
PAPEL E LIDERANÇA A análise dos papéis e a forma em que se configuram, constitui uma das operações básicas, tendentes à constituição de um ecro grupal. Cada um dos participantes de um grupo constrói seu papel em relação aos outros; assim, de uma articulação entre o papel prescrito e o papel assumido, surge a actuação característica de cada membro do grupo. Este papel se constrói baseado no grupo interno (representação que cada um tem dos outros membros) e que vai constituindo "o outro" gene ge nera rallizad izadoo do grup grupo. o. Na rela relaçção do sujei ujeitto com es este te "ou outtro generalizado" se vai constituindo o rol operativo diferenciado, que permitirá a construção de uma estratégia, uma táctica, uma técnica e uma logística para a realização da tarefa. Os quatro papéis mais destacados, que se perfilam na operação grupal são: porta-voz, bode expiatório, líder e sabotador. O porta-voz é aquele que sendo depositário da ansiedade grupal, aparece, no grupo, expressando-a de diversas maneiras (através de palavras, actos ou silêncios). Nele se inclui uma interacção entre sua verticalidade e a horizontalidade do grupo, o que lhe permite ser um emergente qualificado para denunciar qual é a ansiedade predominante que está impedindo a tarefa. É importante discriminar no processo de "depósito" que constrói os diferentes papéis, os três elementos que a constituem: o depositante e o depositário, para permitir assim, uma redistribuirão de ansiedade e a ruptura do estereótipo dos papéis.
Outro papel que aparece frequentemente nos grupos, o de bode expiatório, expiatório, surge como contrapartida contrapartida ou decadên decadência cia do chamado líder messiânico. Esta situação é característica quando existe uma forte predominância do pólo paranóico. O bode expiatório é o depositário de to toda dass as difi dificu culd ldad ades es do grup grupoo e culpa ulpaddo de cad adaa um de se seus us fracassos. As ideologias messiânicas, ou com tendência à idealização, que se fazem a cargo do grupo, tendem constantemente a desenvolver este tipo de papel. Outros papéis que Pichon destaca em sua importância são: o de sabotador e o do bobo do grupo Estes papéis, quase universais, são depositários das forças que se opõem à tarefa no interior do grupo (grupo conspirador), conspirador), o que determina o aparecimento aparecimento de mecanismos mecanismos de segregação. A segregação é o fantasma que ameaça constantemente o grupo e é uma tentativa fracassada de redistribuirão da ansiedade, o que implica em dificuldades para enfrentar situações de mu muda danç nças as.. Pode Podemo moss dize dizerr qu quee as assi sim m co como mo a proj projec ecçã çãoo é o fantasma fantas ma que ameaça constantemente constantemente a comunicação comunicação interpessoal, interpessoal, a segregação é o principal inimigo na construção de uma comunicação grupal. A de dete teccçã çãoo do doss líde lídere ress tem um umaa im impo port rtân ânci ciaa fund fundam amen enta tall na compreensão da dinâmica do grupo, tanto é assim, que a estrutura e a função do grupo se configuram de acordo com os tipos de liderança assumidos pelo coordenador. A liderança pode ser assumida tanto pelo pe lo co coor orde dena nado dorr co como mo pe pelo loss dife difere rent ntes es me memb mbro ross do grup grupoo e a análise análise e a elucidação em ambos os casos é necessária para quebrar as estereotipias de funcionamento. A teoria dos papéis se compõe então, dessa representação que cada um tem de si mesmo e que responde a uma representação de expectativas que as demais pessoas têm de nós. Em função das expectativas que temos dos outros, e que os outros têm de nós, se produz uma correlação de condutas que denominamos interrelação social. Assim se dispõe cada um para o outro com um protótipo de atitudes na qual cada um pode pré-julgar ou pré-dizer qual é o tipo de conduta que receberá como respostas às mensagens que emite. Isto é o que se chama expectativa de papel, ou seja, todas as condutas que esperamos das pessoas ao nosso redor. Este conceito, no campo de certas psicologias sociais, constitui o que se chama
análise da atitude social, que configura o estudo das disposições que cada um de nós tem para reagir frente a um fato social determinado. Consideramos que, justamente, operar um grupo, consiste em romper com estas expectativas fixas e atitudes prototípicas, gerando novos modos de comunicação e efeitos de sentido que possibilitem uma transformação grupal.
ECRO GRUPAL Esquema Conceitual, Referencial e Operativo Este esquema conceitual-referencial está baseado na ideia de uma interd int erdis isci cipl plin inar ar qu quee co comp mpree reenda nda o es estu tudo do ge geral ral da probl problem emát átic icaa abordada. Esta noção de interdisciplinar é a que vai dar origem à necessidade de heterogeneidade nos grupos operativos, onde a maior het eter erooge gene neiidad adee entr ntre seu euss membros ros corre rresponde à maior homogeneidade na tarefa. Este ECRO é instrumental e operativo no sentido sentido que a aprendizagem do grupo se estrutura como um processo contínuo e com oscilações, articulando os momentos do ensinar e do aprender a que se dá no aluno e professor como um todo estrutural e dinâmico.
Esquema Corporal O esquema corporal se conforma através de senso-percepções que vêm do próprio corpo como também do corpo do outro. Recebe Rece bemo moss info inform rmaç açõe ões, s, atra atravé véss do có córt rtex ex ce cere rebr bral al,, de cinc cincoo diferentes tipos: 1. Sensações que vêm da superfície corporal. 2. Sensações que vêm do interior do corpo. 3. Sensações que provêm da tensão muscular. 4. Sensações que informam a postura corporal. 5. Sensações que provêm da percepção visual. Considerando cada membro, cada órgão, como parte de um grupo intern int ernoo co corpo rporal ral,, co conc nclu luii-se se que todos todos os órgão órgãoss de nos nosso so co corp rpoo constituem constituem um grupo, cuja tarefa é a aprendizagem e a correcção correcção das enfermidades orgânicas. A tarefa do terapeuta consiste em esclarecer
os conflitos que existem entre eles, evitando que um dos órgãos seja o depositário depositário da ansiedade do grupo, assim como o enfermo mental é o depositário da enfermidade do grupo familiar. Esta conc ncep epçção de grup upoo org orgânic nico e de grupo rupo psicológ ológiico é fund fu ndam amen enta tall pa para ra o trat tratam amen ento to grup grupal al do doss en enfe ferm rmos os ch cham amad ados os orgânicos e sem provas de sua organicidade. O estudo do corpo do grupo nos leva ao conceito conceito de distância distância social. Existiria Existiria uma distância distância óptima, uma altura espacial e emocional óptima, que permite uma melhor comunicação, uma maior segurança psicológica e uma maior oper op erat ativ ivid idad adee pa para ra ca cada da situ situaç ação ão.. Se a dist distân ânci ciaa é ex exag ager erad adaa aparecem perturbações na comunicação; se, pelo contrário, existe um exce ex cess ssoo de ap apro roxi xima maçã ção, o, se prod produz uz um umaa situ situaç ação ão de reje rejeiç ição ão e bloqueio no outro. Esta distância social implica tanto o corporal como o emotivo, tanto o espaço do eu como o espaço do id. Dizemos, finalmente, que devemos entender o esquema corporal não como a representação empírica do próprio corpo, mas sim como a representação fantasmática grupal constituída pôr todos os vínculos espaço-temporais.
CONE INVERTIDO É um esquema constituído pôr vários vectores na base dos quais se fund fu ndam amen enta ta a op oper eraç ação ão no inte interi rior or do grup grupo. o. A pa part rtir ir da an anál ális isee interrelacionada destes vectores se chega a uma avaliação da tarefa que o grupo realiza. A eleição do desenho do cone invertido se deve a que em sua parte superior superior estariam estariam os conteú conteúdos dos manifestos e em sua parte inferior, as fantasias latentes grupais. Pichon propõe que o movimento de espiral que vai fazer explícito o que é implícito, actua ante os medos básicos subjacentes, permitindo enfrentar o temor à mudança. Os vectores são: Filiação e Pertinência: a filiação se pode considerar como um asso anterior à pertinência, é uma aproximação não fixa com a tarefa. Seriam aqueles que estão interessados pelo trabalho grupal, seriam "os torce orcedo dore ress e nã nãoo os joga jogado dore ress". Perti ertinê nênc ncia ia é qu quan ando do os parti partici cipan pante tess en entr tram am no grupo grupo,, "na "na can canch cha". a". Na dinâm dinâmic icaa grupal grupal,,
trad tradic icio iona nalm lmen ente te é me medi dida da em rela relaçã çãoo à pres presen ença ça no grup grupo, o, à pontualidade do seu início, às intervenções etc. Cooperação: é dada pela possibilidade do grupo fazer consciente a estratégia geral do mesmo. "Se vê na justiça dos passes, na exactidão dass jog da ogad adas as gerai eraiss". No mo movvim imen ento to grup grupal al se ma mani nife fest staa pe pella capacidade de se colocar no lugar do outro. Pertinência: é um terceiro vector que surge da realização dos dois anteriores. "Se mede pela quantidade de suor que tem a camiseta ao final da partida", é a realização da tarefa estratégica. "O gol contra seria o cúmulo da falta de pertinência". Cabe aclarar que o alcance da pertinência grupal não é proposta como um ato de vontade mas sim como a expressão do desejo grupal, revelado na análise dos medos básicos. Aprendizagem: a aprendizagem inclui vários aspectos que são o da estratégia - o da táctica (que seria moldar na prática os objectivos estratégicos); o da técnica, que é a arte e o artesanato para levar a tarefa adiante, e a logística, que é a possibilidade de avaliar as estratégias dos elementos que se opõem à realização da tarefa em relação aos do próprio grupo, para permitir uma operação no nível adequado. Para Pichon (...) o indivíduo nos momentos de intensa resistência à mudan mu dança ça,, vo voltltar aria ia regres regressi siva vame ment ntee mai maiss que a co comp mport ortam ament entos os próprios da etapa libidinal onde está predominantemente fixado, a repetir atitudes mal aprendidas que dificultaram sua passagem a uma et etap apaa po post ster erio ior. r. Assi Assim m su subs bstititu tuii o co conc ncei eito to de inst instin into to pe pelo lo de necces ne essi sida dade de não sa sattisf isfeit eita. A repe repetitiçção seria eria prov rovoc ocad adaa pô pôr r dific dif icul uldad dades es na aprend aprendiz izage agem m e na co comu muni nica caçã ção, o, não pe permi rmititind ndoo assi as sim m a elabo elaboraç ração ão de um umaa es estr traté atégi giaa ad adequ equad adaa em se seuu dev devid idoo momento. Assi Assim, m, a trans transfe ferên rênci cia, a, mai maiss qu quee um umaa simp simples les repet repetiç ição, ão, se seri riaa a colocação em jogo de estratégias e tácticas mal aprendidas, com a intenção de poder corrigir as dificuldades ou os obstáculos que não puderam ser encarados daquela vez. A aprendizagem operativa no grupo, através da tarefa, permite novas abor ab orda dage gens ns ao ob obje ject ctoo e o es escl clar arec ecim imen ento to do doss fa fant ntas asma mass qu quee impedem sua penetração, permitindo a operação grupal.
Comuni Comu nica caçção ão:: es esse se ve vect ctoor é toma tomado do pô pôrr Pic Picho honn co como mo o luga lugar r privilegiado pelo qual se expressam os transtornos e dificuldades do grupo para enfrentar a tarefa. Na medida em que cada transtorno da comunicação remete-se a um transtorno da aprendizagem, veremos os sujeitos grupais tratarem de desenvolver velhas atitudes, em geral mal aprendidas, com a intenção de abordar os objectos novos de conh co nhec eciime ment nto. o. Este ste ob obje ject ctoo po pode de ser no noss grup rupos op oper erat ativ ivos os,, indistintamente, desde a compreensão de um conceito ao dessen de envo volv lviime ment ntoo de um proc proces essso tera terapê pêut utic ico. o. Ent nteend nden endo do a aprend aprendiz izage agem, m, en entã tão, o, co como mo a rupt ruptura ura de ce certo rtoss es este tereó reótitipos pos de comunicação e a obtenção de novos estilos, o que implica sempre reestru reestrutura turaçõe çõess e redistri redistribui buirão rão dos papé papéis is des desempe empenhad nhados os pelo peloss integrantes do grupo. Tele: este vector se refere ao clima afectivo que prepondera no grupo em diferentes momentos. É um conceito tomado da sociometria de Moreno para assinalar o grau de empatia positiva ou negativa que se dá entre os membros do grupo. A fundamentação deste conceito parte da base de que todo encontro é na realidade realidade um reencontro, ou como gostava de dizer o próprio Pinchos: "Todo amor é um amor à primeira vista". Isto quer dizer que o afastamento e a aproximação entre as pessso pe soas as de um grupo rupo,, nã nãoo tem tem qu quee ve verr com es essa sa pe pessso soaa real real presente, mas com a recordação de outras pessoas e outras situações que ela evoca.
INTERPRETAÇÃO A inte interp rpre reta taçã çãoo no grup grupoo op oper erat ativ ivoo es está tá to toma mada da do mo mode delo lo da interpretação psicanalítica que, sinteticamente, consistiria em procurar fazer explícito o implícito. O propósito geral da interpretação é o esclarecimento em termos das ansiedades básicas, aprendizagem, esquema referencial, semântica, decisão etc. Desta maneira coincidem a aprendizagem, a comunicação, esclarecimento e a resolução de tarefas com a cura. Tenta-se criar então um novo esquema referencial.
COORDENADOR COORDENADOR E OBSERVADOR O coordenador de grupo operativo não pode trabalhar nem como um carac actterís rístico psican anaalista de grup upoo nem como um simple ples coordenador de grupo de discussão e tarefa. Sua intervenção se limita
a sinalizar as dificuldades que impedem ao grupo enfrentar a tarefa. Dispõe para isso de um ECRO a partir do qual tentará decifrar essas dificuldades dificuldades e num processo processo adequado em relação aos quatro passos que são, estratégia, táctica, técnica e logística, irá propondo ao grupo as hipóteses que lhe permitam tomar-se a si mesmo como objecto de estudo e ir revelando as dificuldades que aparecem na comunicação e apre ap rend ndiizag agem em.. O co coor orde dena nado dorr não está stá ali ali pa para ra resp respon onde derr às questões, mas para ajudar o grupo a formular aquelas que permitirão o en enfr fren enta tarr do doss me medo doss bá bási sico cos. s. Ele Ele cu cump mpre re no grup grupoo um pa pape pell prescrito: o de ajudar os membros a pensar, abordando o obstáculo epis pistemoló ológic gico confi nfigu gurrad adoo pelas ans nsiied edad ades es bás ásiicas. Seu instrumento é a sinalização das situações manifestas e a interpretação da causalidade subjacente. Forma uma equipe com o observador que, na forma tradicional de grupo operativo, é um observador não participante. Este ao mesmo temp te mpoo qu quee se serv rvee de te tela la de proj projec ecçã çãoo pô pôrr su suaa ca cara ract cter erís ístitica ca de permanecer silencioso, recolhe material expresso tanto verbalmente como pré-verbalmente nos distintos momentos grupais. As notas do observador são analisadas logo em conjunto com o coordenador que com co m es esse sess eleme element ntos os pod podee repen repensa sarr as hipót hipótes eses es form formul ulada adass e adequá-las em função do processo grupal. Posted by at August 2, 2004 01:45 AM