TÁTICA NOS JOGOS ESPORTIVOS COLETIVOS: Ensino- Aprendizagem-Treina Aprendizagem-Treinamento mento formal formal ou incidental. incidental.
1. INTRODUÇÃO A característica característica principal principal que permitiu permitiu uma marcante marcante evolução evolução dos níveis níveis de rendimento nos diferentes esportes nas últimas décadas tem sido a sua permanente procura de uma fundamentação científica. O esporte tem deixado de ser uma atividade praticada intuitivamente, em forma empírica, para ser uma atividade racionalmente recomendada, com bases teóricas provenientes de diversas ciências, que compõem hoje dada a sua evolução e a sua especificidade, um conjunto de conhecimentos denominado “ciências do esporte”. A atividade esportiva, esportiva, nas suas áreas de expressão expressão - lazer, reabilitação, reabilitação, esporte escolar rendimento, e alto nível - representam formas especiais de comportamento humano. A ação esportiva é uma “operação multifatorial e complexa”, (Konzag, 1981), é uma forma especial de atividade que se compõe de um “complexo de ações não fortuitas ligadas entre si por uma unidade de motivação”, (Rubinstein, 1984). Através da atividade esportiva é possível apreciar o comportamento dos atletas, seu nível de educação motora, seu comportamento, sua atividade cognoscitiva, suas motivações etc., pois a “vida psíquica a essas alturas desenvolve-se, por si própria nas suas formas mais elementares e livres” (Mahlo, 1965). A motivação na atividade esportiva está diretamente ligada ao objetivo próprio do jogo. Existe uma estreita inter-relação entre motivação e ação; os dois processos compõem junto aos processos cognitivos a essência da atividade motora. Quando se observa o comportamento de um atleta de alto nível, podemos detectar diferentes tipos de ações. Os grandes jogadores parecem executar seus movimentos como se tivessem “todo o tempo do mundo para executar as
mesmas” (Abernethy, 1991). Além disso, todos os seus movimentos interrelacionam precisão com flexibilidade e ritmo. Nos esportes coletivos as ações esportivas se realizam sempre em cooperação direta (inter-relação) entre os jogadores. Porém, deve existir uma organização interna que comande e coordene as ações individuais, grupais e coletivas para relacionar reciprocamente a comunicação e cooperação necessária para atingir o objetivo do jogo. A característica característica dos jogos esportivos é que todas as ações determinam-se determinam-se desde o ponto de vista tático. A tática ocupa um papel preponderante, pois procura-se utilizar todos os meios e comportamentos permitidos no regulamento, influenciando e limitando a ação do adversário. Isto se deve a que o sistema de regulação entre o objetivo do jogo (gol, cesta, ponto, etc.) e os demais componentes do mesmo (campo de jogo, jogadores, etc.) devem integrar-se e relacionasse em forma permanente. Outra característica dos jogos coletivos é que as ações de jogo se sucedem com continuidade e velocidade extremamente rápidas. Isto obriga ao atleta a ter que decidir rapidamente, sob situações de pressão. O emprego da tática implica uma função do intelecto, uma atividade cognoscitiva do atleta. O comportamento tático no jogo é um ato orientado e consciente. A tática é a forma de resolução dos problemas que o atleta enfrenta em forma de situações do jogo. “Tática define-se como o conjunto de normas e comportamentos individuais que servem para utilizar de forma ótima os próprios pressupostos condicionais, motores, e psíquicos na competição, tendo em consideração as linhas de conduta, as capacidades motoras próprias, a forma de jogar do adversário, as condições externas, o regulamento do jogo e as condições da partida” (Konzag, 1981). A tática é um princípio, princípio, um sistema de planos de comportamento comportamento e de possibilidades de tomada de decisão. Ou seja que o comportamento tático depende dos conhecimentos táticos, os que se relacionam com a capacidade cognitiva e seus “processos cognitivos”.
“Processos cognitivos são o resultado de um complicado mecanismo psicofisiológico de recepção, transmissão, avaliação de informações, e elaboração de uma resposta, internalizando o resultado na memória” (Berguius, 1985; in Dorsch). Resumindo, estes processos oferecem ao jogador ”o reconhecimento, a orientação e a possibilidade de regulação das suas ações motoras” (Greco, 1995). Bases
pedagógicas,
psicológicas
e
metodológicas
nos
permitem
estabelecer que o comportamento tático no jogo e seu estudo constituem um problema profundamente ligado ao ensino dos jogos esportivos. Mas como aprende um jogador a se comportar “de forma inteligente e planejada para concretizar suas intenções” (Duden, 1989:69). Como é que um atleta aprende a aproveitar inteligentemente a situação de jogo? Isto é, resolver as tarefas e problemas que o jogo lhe apresenta de forma veloz, segura e objetiva.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Para responder tão importante questão inerente ao comportamento tático e ao treinamento tático, tem se desenvolvido nos últimos anos uma “Task comunity” (Roth, 1993:125), onde o estudo do tema tem sido abordado partindo dos mais diversos critérios e justificado com várias posições teóricas. Por exemplo no Simpósio Internacional em Stuttgart (RFA) em 1993 foram apresentados como fundamentação a “Teoria da auto-organização” (Born), a “Teoria do esquema” (Riepe) e um conceito baseado no “Desenvolvimento da capacidades de ação” orientado e fundamentado na Teoria da ação” (Schock). O autor que tem inicialmente se preocupado com o tema é Roth, que já em 1987 apresentou um dos mais completos trabalhos sobre tática nos jogos esportivos coletivos, tema que o autor continua pesquisando na Universidade de Heidelberg.(Taktiktraining in Sportspielen). Por outro lado, o tema ensino-aprendizagem-treinamento do treinamento tático é um dos menos pesquisados no Brasil. País que paradoxalmente tem um alto nível de rendimento em vários jogos esportivos coletivos (futebol, voleibol,
futebol de salão, basquete / tanto no naipe masculino quanto no feminino). As únicas pesquisas na área até hoje foram desenvolvidas por Greco ( 1988,1989, 1990,e 1992); sendo esta última base do trabalho de doutorado: “O ensino do comportamento tático nos jogos esportivos coletivos: aplicação no handebol” (Unicamp. 1995). Outra situação interessante a respeito é o escasso número de publicações sobre o tema. A maioria dos livros e publicações sobre treinamento esportivo dedicam um amplo percentual de páginas, a aspectos como preparação física e controle do treinamento; o tema tática ocupa no máximo 10% do total de páginas. O problema se agrava ainda mais quando contemplamos o aspecto da interação e influência dos resultados de pesquisa na prática. (A respeito Greco 1988). A maioria dos treinadores - e principalmente os que se dedicam a iniciação esportiva - ignora os resultados e avanços obtidos na pesquisa. No contexto do projeto de pesquisa solicitado pretende-se percorrer o caminho da prática à teoria; isto é do pragmático saber cotidiano e dos métodos que os treinadores utilizam; à plausível justificativa teórica deste comportamento. A idéia central é considerar que os atletas nas diferentes constelações de jogo desenvolvem estratégias de antecipação da situação, e que estas podem ser adquiridas tanto em forma intencional, quanto também incidental. Os treinadores consideram que o processo de ensino-aprendizagem-treinamento em situações simples, é melhor intervir com um processo intencional, e em situações complexas é melhor um processo incidental. (Roth, 1992).
2.1. O TREINAMENTO TÁTICO NA PRÁTICA: considerações. A idéia central do treinamento tático nos jogos esportivos coletivos é que o atleta aprenda a controlar de forma efetiva suas ações, isto é, saber que tipo de ações produzem qual tipo de respostas. Para ordenar nosso estudo podemos sistematizar este conceito através da análise das vantagens e desvantagens dos métodos de ensino-aprendizagem-treinamento que são aplicados na prática na iniciação esportiva com crianças e adolescentes:
Orientam-se com: Métodos Seqüência de exercícios (Analítico) Método de Confrontação Direta Seqüência de jogos (Global) Seqüência de Situações (planejamento de situações jogo) Situacional com processos cognitivos
Técnica Tática Objetivo do jogo Handebol
Motivação dos jogadores
+
-
-
-
-
-
+/-
+
+
+ ++
+ +
++ +
++
++
++
++
Quadro 1: vantagens e desvantagens dos métodos de ensino-aprendizagemtreinamento nos jogos esportivos coletivos. (Greco, 1995) Nos interessa fundamentalmente comprovar como é que os métodos de ensino-aprendizagem-treinamento
citados
influem
no
processo
de
desenvolvimento das capacidades táticas, especialmente no que se refere a possibilidade de elaboração de regras de antecipação, e de comportamento tático quanto também se algum deles mostra melhores resultados; ou se eventualmente a aprendizagem tática se dá em uma forma incidental. Na prática, o treinamento tático acontece através da repetição até a exaustão de jogadas programadas onde o atleta é um simples reprodutor de ações. Para que o processo seja efetivo é necessário que o atleta seja considerado como uma unidade bio-psico-social, portanto os métodos que mais se aproximam seriam os denominados “Seqüência de jogos” (Global), e o de “Seqüência de Situações” (planejamento de situações jogo). Pesquisas recentes (Greco, 1995) mostram que o método “Situacional com processos cognitivos” é uma alternativa muito interessante para alcançar o objetivo de formar um atleta inteligente. Mas além destes métodos de ensino formal, existe também a dúvida em relação a possibilidade da aprendizagem “incidental” . Por tanto sistematizaremos nossa pesquisa considerando as seguintes opções:
1°. Processo de ensino-aprendizagem-treinamento formal: a) com o método “Situacional com processos cognitivos” b) com o método de repetição de jogadas programadas. 2°. Processo de ensino-aprendizagem-treinamento incidental Dentro do 1°. grupo existem diferentes correntes e posições dos treinadores sobre qual o melhor método de treinamento tático. Nos propomos seguir o procedimento recomendado no método situacional, onde a antecipação do comportamento tático se dá através da transmissão de regras que podem ser categorizadas como a contextualização de experiências já comprovadas que : “quando” o adversário, ou o colega ou ambos realizam determinada ação “então” deve ser aplicado, executado
determinado
comportamento.
São
desenvolvidos
diferentes
procedimentos para a concretização da aprendizagem de sinais relevantes, portanto se dá ênfase ao desenvolvimento da percepção, antecipação e tomada de decisão. Neste contexto a proposta do método “Situacional com processos cognitivos” (Greco, 1995) permite sistematizar através da estruturação de “árvores genealógicas” as
diferentes alternativas de tomada de decisão seja para
situações de tática individual ou de tática de grupo. Dentro do segundo subgrupo, (b) onde o treinamento tático ocorre através do método de repetição de jogadas programadas, procura-se que o atleta consiga automatizar ao máximo constelações de jogo onde a responsabilidade da tomada de decisão recai em um jogador. Dentro do grupo 2°, onde o processo de ensino-aprendizagem-treinamento é incidental, a posição é que as regras de antecipação se dão em forma automática, decorrentes da prática através da aquisição de experiências que vão se repetir em forma incidental, ao acaso. A revisão de literatura em ciências do esporte nos mostra que existe uma controvérsia muito grande em relação a qual dos dois métodos é o mais adequado para o treinamento tático. No meio e alto nível de rendimento aparentemente os dois caminhos são utilizados paralelamente para se melhorar o nível de
rendimento. Especificamente no handebol, em situações com pouco nível de exigência na coordenação de ações, (como ser durante ações livres no jogo posicional), a aprendizagem se baseia mais em processos incidentais e em situações espontâneas; nenhum treinador pode estabelecer
uma forma
programada e completa de treinamento em situações de jogo no meio de campo pois as opções são infinitas. Pelo contrário em situações de alta complexidade coordenativa (como ser conceitos de ataque tipo desdobramentos de jogadores com mudanças de formação), o caminho preferido é escolhendo uma das duas opções de treinamento citadas no ponto 1, isto é através de um processo de ensino-aprendizagem-treinamento formal seguindo o método “Situacional com processos cognitivos”, ou mais freqüentemente aplicando o método de repetição de jogadas programadas.
2.2. O MODELO DO CONTROLE DO COMPORTAMENTO ANTECIPATÓRIO: Um dos mecanismos de aprendizagem imaginados por Hoffmann (1993) é que a aprendizagem acontece na medida em que o indivíduo consegue antecipar as conseqüências dos seus atos, pois existe uma direta relação de dependência entre a antecipação do comportamento e o sentimento de segurança e competência. Ou seja: um comportamento intencional se dá quando em uma situação inicial ele é acompanhado da antecipação das suas conseqüências, estas serão comparadas com os efeitos que realmente foram alcançados e caso confirmados será um reforço para o indivíduo, um feedback positivo. Para o caso de que não se proceda a uma confirmação acontecerá uma diferenciação ou uma correção na estimativa da situação inicial. O processo de adaptação pode ser então compreendido considerando que para um efetivo domínio da situação deve ser aprendido uma série de sistemas de regras de antecipação do tipo “ Quando .... Então...” . É Importante destacar que no modelo de Hoffmann (1993) o
processo de formação, de aprendizagem de um sistema de regras de antecipação não funciona exclusivamente através de um programa de treinamento intencional e sim em forma quase auto instrutiva, auto-regulável, sem o controle externo. O paradigma do aprendizagem incidental estaria em principio confirmado, sendo importante destacar que “incidental” se refere a uma forma metodológica de aprendizagem na fase de aquisição do conhecimento. Isto implica que a pessoa não tem impreterivelmente consciência da relevância do conhecimento que estão adquirindo. A pesquisa básica em psicologia tem apontado alguns resultados nos quais parece ser que a aprendizagem incidental em algumas situações complexas é mais efetivo que o próprio treinamento. Consequentemente estas são as perguntas que nos vamos tratar de responder em relação aos processos de ensino-aprendizagem-treinamento tático, e do desenvolvimento da capacidade tática nos jogos esportivos coletivos.
3. OBJETIVOS 1. Determinar se os processos de elaboração de regras táticas acontecem de forma incidental ou intencional. 2. Qual dos dois tipos de processos é mais adequado para o ensinoaprendizagem-treinamento do comportamento tático. 3. Verificar até que ponto a aprendizagem do comportamento tático depende da interação de variáveis como idade, experiência e tipo de treinamento. 4. Explorar a validade de um modelo de ensino-aprendizagem-treinamento do comportamento tático no jogo, baseado na elaboração de árvores genealógicas para a tomada de decisão, que se apoia e facilita o desenvolvimento dos processos cognitivos de percepção e tomada de decisão em termos de tomada de decisão consciente.
5. Verificar a influência conjunta do treinamento técnico-tático e do desenvolvimento das capacidades cognitivas de percepção, antecipação, e tomada de decisão sobre o comportamento tático do atleta.
4. HIPÓTESES •
Comportar-se taticamente no jogo é fatível de aprendizagem. Nos jogos
esportivos coletivos - a exemplo do handebol, do voleibol, do basquete e do futebol - comportar-se taticamente, de forma correta, significa realizar ações inteligentes. Isto depende em parte do processo de ensino-aprendizagemtreinamento com o qual o atleta seja confrontado; ou da acumulação de experiências de jogo através da repetição de informações. •
A capacidade tática e a inteligência de jogo (caracterizada pela elaboração
de jogadas) podem ser desenvolvidas. O desenvolvimento das capacidades técnicas, das capacidades cognitivas e do conhecimento técnico-tático do atleta é possível, desde que o desenvolvimento destas capacidades estejam integrados no processo de ensino-aprendizagem-treinamento, e que estes três fatores sejam desenvolvidos, paralelamente, na prática, através de atividades em complexo (exercícios técnicos-táticos);
5. METODOLOGIA O projeto forma parte de um plano de pesquisas a serem desenvolvidas dentro da Escola de Educação Física da U.F.M.G. nos próximos 10 anos. É importante destacar que estão sendo estabelecidos contatos com o Instituto de
Esportes e Ciências do Esporte da Universidade de Heidelberg ( ISSW ), a cargo do Prof. Dr. Klaus Roth, no sentido de equiparar nosso projeto ao que está sendo desenvolvido na citada Universidade, para estabelecer estudos comparativos entre as duas populações. Tal medida visa diminuir os custos de produção e de material. Por exemplo a parte de “soft” tanto para a projeção dos vídeos, quanto para o interface vídeo-computador e para análise de dados será elaborada pelo Prof. Roth e colaboradores, grupo de pesquisa com o qual já trabalhei durante minha estadia como doutorando em 1992. Portanto será gestionado junto a CAPES um apoio financeiro dentro do programa “PROBRAL”, para poder custear as viagens do pesquisador da RFA ao Brasil e vice-versa. Está planejado realizar estudos semelhantes nos esportes handebol, basquetebol, voleibol e futebol de salão. Dos quatro estudos, estão sendo realizados trabalhos prévios para determinar qual é a disciplina esportiva com a que será iniciadas as pesquisas no biênio 1996-1997, sendo que nos, na E.E.F. da UFMG, somos responsáveis pela parte de handebol. Todos as pesquisas a serem realizadas contam com uma parte experimental e uma parte laboratorial. 5.1. SUJEITOS DA PESQUISA Os voluntários, serão alunos da E.E.F. da U.F.M.G, do Colégio da P.M. de B.H. e do Esporte Clube Ginástico. Os mesmos serão divididos em grupos ao acaso.
5.1.1. Planejamento da parte experimental Para o projeto como um todo serão necessários seis grupos de trabalho diferentes, divididos em dois subgrupos diferenciados pelo: tipo de processo de ensino-aprendizagem-treinamento a que serão submetidos, e os dois níveis de complexidade da tarefas, isto é, o grau de dificuldade da tarefa será considerado segundo dois níveis diferentes, tarefas simples e tarefas complexas. No caso específico do handebol, por “tarefas simples” foi escolhida a troca de formação de ataque do 3:3 ao 2:4 com o deslocamento do ponta no sentido da bola. Este tipo de conceito tático de ataque de conjunto é hoje base da tática de ataque das
equipes de alto nível de rendimento. Os grupos de treinamento deverão seguir as seguintes formas de trabalho: o grupo a terá um processo de ensinoaprendizagem-treinamento formal, será instruído para a elaboração de regras de antecipação conforme o método situacional com a aplicação de processos de tomada de decisão em base a árvores genealógicas de tomada de decisão e desenvolvimento das capacidades cognitivas de percepção e antecipação, o grupo b terá um processo de aprendizagem incidental e o grupo c será um grupo de controle, que participará somente dos testes, e realizará seu trabalho habitual de treinamento tático. Uma vez realizado o processo de treinamento e de pré e pós testes será iniciado o trabalho com tarefas de tipo complexo, portanto cada subgrupo seguirá as mesmas rotinas de trabalho descrito. Os testes inicial, final e de recordação a serem aplicados seguem o seguinte padrão de desenvolvimento: para garantir que os probandos não possuem nenhum conhecimento específico em relação a aquisição de regras táticas não será aplicado um pré-teste com o grupo de aprendizagem incidental, pretende-se precisamente evitar os possíveis efeitos de aprendizagem através do teste. Os grupos de controle e de aprendizagem formal serão submetidos a um teste inicial. Todos os grupos serão submetidos após o processo de treinamento (6-8 sessões) a um teste de verificação da aprendizagem. Após de um prazo de seis semanas da finalização do experimento será aplicado o denominado teste de recordação. Pretende-se desta forma estabelecer os níveis de aprendizagem, e de recordação como também verificar que grupo tenha eventualmente melhorado qualitativamente mais. Para a análise estatística serão considerados e inter-relacionados os seguintes fatores: Fator 1: Treinamento (Três grupos). Fator 2: Complexidade da tarefa (dois grupos: tarefas simples e complexas). Fator 3: Recordação / aprendizagem.
Na fase de aprendizagem do experimento no laboratório, os probandos deverão comparecer a quatro encontros, onde lhes serão apresentadas um total de 200 situações de jogo. Cada situação mostra uma situação de ataque conforme uma das alternativas
dos níveis de dificuldade (simples ou complexa). Os
probandos deverão aprender um “libreto” de regras do tipo “quando - então“ em relação as possíveis ações de um atacante previamente determinado. Das situações a serem apresentadas a metade das mesmas estarão sendo corretas, e a outra metade serão difusas ou incorretas. Os testes de Campo e o procedimento de treinamento obedecem o mesmo padrão, isto é os probandos divididos em grupos de cinco/seis pessoas deverão repetir aproximadamente 20 vezes cada situação de jogo num total de 8 sessões de treinamento. O princípio de rotação das tarefas será mantido uma vez que cada atleta tenha executado 5 vezes a mesma situação, sendo importante destacar que todos serão defensores e atacantes, devendo como defensores colaborar em relação ao libreto a ser executado pelo ataque. Todos os probandos terão uma parte de aquecimento e de atividade física antes de executar os testes de campo, e o processo de treinamento. Na parte do treinamento os atletas serão monitorados de forma tal a não ultrapassar as 120/140 Batimentos por minuto, de forma tal a garantir que a atenção dos mesmos possa estar voltada aos processos de tomada de decisão. Para tal finalidade estaremos contando com o “Sporttester”, os resultados dessa parte da investigação poderão ser integrados a outros projetos de pesquisa do nosso Laboratório de Psicologia do Esporte da Escola de Educação Física da UFMG (Lapes ).
5.1.2. Descrição do Teste de Laboratório Para a realização dos testes e do tratamento de laboratório será utilizado um vídeo multisistema ( pois parte dos filmes serão realizados no ISSW de Heidelberg) e as imagens serão projetadas no telão. O sujeito da pesquisa estará posicionado sobre uma plataforma de contato, colocado a uma distância
adequada da tela de forma tal a não perder nenhuma ação dos atacantes. O telão é importante pois ele possui aproximadamente o mesmo campo de percepção que uma situação real. O probando será instruído a pisar uma das quatro plataformas de contato que serão colocadas a sua frente conforme cada uma das possibilidades de antecipação e tomada de decisão descritas no ponto seguinte. (regras de comportamento antecipativo). Serão registrados os movimentos corretos e o tempo de reação necessários para cada tomada de decisão. O projetor de vídeo está ligado ao computador através de um interface, permitindo desta forma registrar o tempo de reação como também o tipo de resposta dada.
5.1.3. Descrição das “Regras de Comportamento Antecipativo” Será pesquisado o comportamento tático do armador central de handebol conforme as seguintes possibilidades ( já descritas e pesquisadas por Greco 1990 e 1995). Posse de bola do armador central, após as seguintes combinações possíveis. AC ----------> AE, ------> PE; PE ----->AE----->AC. Regras de antecipação: QUANDO
ENTÃO
1) PD na defesa desloca seguindo seu adversário
AC ----->AE
2) O defensor 2 sai a marcar, o pivô cortina o def. 3
AC -----> PE
3) PD na defesa toma o AE; Pivô cortina o def. 2; o def.3.
AC ----->Pivô
toma o ponta e o pivô se desloca livre. 4) As condições 1-3 não se deram, ou o pivô cortina o defensor 3
AC -----> AD.
LITERATURA CONSULTADA
ABERNETHY, B.: Visual Search Strategies and Decision-making in Sport. International Journal of Sport Psychologie. v.22, n. 3/4, p. 189-210. 1991. ADAMS, J.A.: A closed loop theory of motor learning. Journal of Motor Behavior.n. 3, p.111150. 1971. ADLER, D.: Ausgewählte Theorien des motorischen Lernens. Revista Leistungssport. n. 6, p. 484-487. 1977. BARTH, B.: Probleme einer Theorie und Methodik der Strategie und Taktik des Wettkampfes im Sport. Theorie und Praxis der Koerperkultur . v. 1, 2, 3. 1980. BAYER, C.: La enseñanza de los juegos deportivos colectivos. Barcelona. Espanha.Hispano Europea.1986. BERGIUS,R.: Anticipación .In: DORSCH, F. Diccionario de Psicología. 5.a. Edición. Barcelona. Espanã. Herder.p. 47.1985. BERGIUS,R.: Aprendizaje. In: DORSCH, F. Diccionario de Psicología. 5.a. Edición. Barcelona. Espanã. Herder. p.53.1985. BERGIUS,R.: Cognición. In: DORSCH, F. Diccionario de Psicología. 5.a. Edición. Barcelona. Espanã. Herder. p. 121. 1985. BERGIUS,R.: Concentración. In: DORSCH, F. Diccionario de Psicología. 5.a. Edición. Barcelona. Espanã. Herder. p. 137. 1985. BERGIUS,R.: Desarrollo cognitivo. In: DORSCH, F. Diccionario de Psicología. 5.a. Edición. Barcelona. Espanã. Herder. P: 193-194. 1985. BERGIUS,R.: Habilidad. In: DORSCH, F. Diccionario de Psicología. 5.a. Edición. Barcelona. Espanã. Herder. p.364. 1985. BERGIUS,R.: Percepción. In: DORSCH, F. Diccionario de Psicología. 5.a. Edición. Barcelona. Espanã. Herder. p. 560. 1985. BERNSTEIN, N.A.: Bewegungskontrolle. In: KUSSMANN,T; KOELLING,H (edit).Biologie des Verhaltens. Berna. Suissa. 1969. BUCHNER, A.: Implizites lernen. Weinheim. R.F.A. 1993.
CARL, K. ; MECHLING, H.: Techniktraining. In: RÖTHIG, P.et alii. Sportwissenschaftliches Lexikon. 6.edição. Schorndorf . R. F. Alemanha. Hofmann. p.506508.1992. CEI, A.: El concepto de movimiento en los juegos deportivos. In: Stadium .Buenos Aires. Argentina. A. 23, n. 139.1989. CEI, A.: Los procesos de atención y anticipación en los deportes de situación. In: Stadium. Buenos Aires. Argentina. A. 25, n. 145. 1991 DANTAS, E. H. M.: A prática da preparação física. Rio de Janeiro. Brasil. Sprint. 1985. DE HEGEDÜS, J.: La ciencia del entrenamiento deportivo.Buenos Aires. Argentina. Stadium. 1984. DIECKERT, K.: Vermitteln Spielrehien Spielfähigkeit ?. In: Sportpädagogik . Frankfurt. R. F. Alemanha.Ano 8, n.1, p.19-21.1984. DIETRICH, K.; DÜRRWÄCHTER, G.; SCHALLER, H-J.: Os grandes jogos. Metodologia e prática.Rio de Janeiro. Brasil. Ao livro Técnico. 1984. DÖBLER, H.: Abriss einer Theorie der Sportspiele. Leipzig. Alemanha Orintal.DHfK.1984. DORSCH, F. (red).: Diccionario de Psicologia.5.a. Edição. Barcelona. Espanha. Herder 1985. DUDEN.: Herkunftwoerterbuch der deutschen Sprache. band.7. Mannheim. R.F.A. 1988. DUELL, H.; EYSSER,W.; SPÄTE, D.: Situationsgerechtes Entscheidunsverhalten im Angriff. Handball Spezial 2. Münster. R.F.Alemanha. Philippka. 1981. EBERSPÄCHER, H.: Sportpsychologie. Reinbeck . R.F. Alemanha. Rowohlt. Coleção Rororo. 1982. EBERSPÄCHER, H.: Handlexikon Sportwissenschaft . Reinbeck. R.F. Alemanha. Rowohlt. Coleção Rororo.1987. FERREIRA, A. B. H.: Dicionário da lingua portuguesa. Rio de Janeiro. Brasil. Nova Fronteira.1988. FLAVELL, J.H.: A Psicologia de desenvolvimento de Jean Piaget . São Paulo. Pioneira. 1975. GABLER, H.: Kognitive Aspekte sportlicher Handlungen. In : GABLER, H.; NITSCH, J. R.; SINGER, R. Einführung in die Sportpsychologie. Teil 1: Grundthemen. Schorndorf. R. F. Alemanha. Hofmann. p. 34-63. 1986.
GRECO, P.: Hacia una sistematización y estructuración en handbal. In: Stadium. Buenos Aires. Argentina.Ano 20 (117), p 25 à 36. 1986. GRECO, P.: Modernes Angriffstraining. Mandelbachtal.Saarbruecken. R.F.Alemanha. Handball. Sport. H.J. Müller. v.41.1987. GRECO, P.: Consideraciones psicopedagógicas de la táctica en el deporte. In: Stadium. Buenos Aires. Argentina.Ano 23 (136), p 14-19.1989. GRECO,P: “ O ensino do comportamento tático nos jogos esportivos coletivos: aplicação no handebol”. Tese de Doutorado. Unicamp. S.P. Brasil.1995. GRECO, P.; CHAGAS, M. H.: Considerações teóricas da tática nos jogos esportivos coletivos. In: Revista paulista de educação física. São Paulo. Brasil.Ano 1992; v. 6, n. 2, p.47-58.1992. HACKER,W.: Allgemeine Arbeits- und Ingenieurpsychologie. Berna. Suissa.Huber.1978. HAGEDORN, G. et alii.: Lernen im Sportspiel. In: RIEDER, H; BÖS, K; MECHLING, H e REISCHLE, K (editores). Motorik und Bewegungsforschung. Ein Beitrag zum Lernen im Sport. Band 50. Institut für Sport und Sportwissenschaft. Schorndorf. R.F.Alemanha. Hofmann. p. 316-329. 1983. HAGEDORN, G.; RIEPE, L.; ZINDEL,M.: COVI- Programmiertes Taktik-lernen. In.: PERL,J. (ed): Sport und Informatik. Bericht über den 1. Workshop Sport und nformatik. Schorndorf. R. F. Alemanha. Hofmann. p 49-59.1990 HAGEDORN, G.; LORENZ, H.; MESECK,V.: Taktik im Sportspiel. In: Leistungssport.v 12, p. 368-377. 1982. HAGEDORN, G.; NIEDLICH, D.; SCHMIDT, G.: Basketball Handbuch 5.a.ed.Reinbeck. R.F.Alemanha. Rowohlt. Coleção Rororo.1989. HAGEDORN, G.: Taktik und Strategie. In: RÖTHIG, P.et alii. Sportwissenschaftliches Lexikon.. 5. edição.Schorndorf. R. F. Alemanha. Hofmann.1983. HAGEDORN, G.: Spiel. In: RÖTHIG, P.et alii.: Sportwissenschaftliches Lexikon. 6.edição. Schorndorf . R. F. Alemanha. Hofmann. p. 406-414.1992. HAGEDORN, G.: Sportspiel. In: RÖTHIG, P. Sportwissenschaftliches Lexikon. Schorndorf. R. F. Alemanha. Hofmann. p. 449-450.1992. HARRE, D.: Trainingslehre. Berlin Oriental. Sportverlag. 1979 . HECKHAUSEN, H.: Entwurf einer Psychologie des Spielens. In: FLITNER,A (ed). Das Kinderspiel . Munchen. R.F. Alemanha. 1978.
HEINRICH, W.: Die Handlungskompetenz im Sportspiel. In: Sportunterricht . Frankfutrt.p. 418-457. 1982. HENATSCH, H.D.; LANGER,H.D.: Neurophisiologische Aspekte der Sportmotorik. In: RIEDER, H; BÖS, K; MECHLING, H e REISCHLE, K (editores). Motorik und Bewegungsforschung. Ein Beitrag zum Lernen im Sport. Band 50. Institut für Sport und Sportwissenschaft. Schorndorf. R.F.Alemanha. Hofmann. p. 27-55. 1983.
HIRTZ, P.: Struktur und Entwicklung koordinativer Leistungsvoraussetzungen bei Schulkindern. In: Theorie und Praxis der Körperkultur. Berlín Oriental. A.26, n.7, p. 503-510. 1977. HOFFMANN, J.H Vorhersage und Erkenntnnis. Gottingen. R.F.A. 1993. IWOILOW, A.W.: Theoretische Aspekte der sporttlichen Taktik. In: Leistungsport. Münster. R.F. Alemanha.Philppka Verlag.Ano 2, n.3.1973. JANSSEN, J.P.: Gedächtnisspsychologische Aspekte de Ansteuerung sportmotorischer Techniken. In: Leistungssport . Frankfurt. Philippka Verlag. n 5,p.13-17. 1983. KAMINSKI, G.: Bewegungen von Aussen und Innengesehen. In: Sportwissenschaft. Frankfurt. R. F. Alemanha. v 2, p. 51-63. 1973. KAMINSKI, G.: Die Bedeutung von Handlugskonzpeten für die Interpretation sport pädagogischer Prozesse. In: Sportwissenschaft. Frankfurt. R.F.Alemanha. v 9, p9-28.1979. KOBRLE, J.; NEUBERGE, E.: Taktik des Volleyballspiels. Schiriftenftenrehie zur Praxis der Leibeserziehung und des Sports. Band 106. Schorndorf. R. F. Alemanha. Hofmann. 1977. KONZAG, G.: Entscheidungstest - ein Verfahren zur Objektivierung des Resultats und der Zeit für taktische Handlungszielentscheidungen von Sportspielern. In. SCHELLENBERGER, B. (ED): Untersuchungsmethoden in der Sportpsychologie. Berlin Oriental. Alemanha Oriental. Sportverlag. p. 129-146.1983. KONZAG, G.: Zur Objektivierung von Belastungswirkungen auf Kognitive Leistungsvoraussetzungen von Sportspielern. In: Theorie und Praxis der Körperkultur. Berlin Oriental. Alemanha Oriental.Ano. 36, n. 4, p. 260-264. 1987. KONZAG, G: Kognitive Leistungsvoraussetzungen des Sportspielers. In: DANNENMANN, F. Volleyball analisieren. Ahrensburg. R.F. Alemanha. Cwalina. P 42-73.1990. KONZAG, G.: Objektivierung Kognitiver Leistungsvoraussertzungen von Sportspielern. In: Leistungssport . Ano 20, v. 4, p. 17-22.1990.
KONZAG, G.; KONZAG, I.: Anforderungen an die kognitiven Funtionen in der psychischer Regulation sportlicher Spielhandlungen. In: Theorie und Praxis der Körperkultur . Ano 31, p.20-31. 1981. KONZAG, I.: La formación técnico-táctica en los juegos deportivos colectivos. In: Stadium. Buenos Aires. Argentina. Ano.18 , n.105.,p. 36-40 e 107, p.4-12. 1984. KONZAG, I.: Kognition Im Sportpiel - Herausforderung an den Ausbildungsprozess im Nachwuchsbereich. In: Leistungssport. Münster. R.F.Alemanha. Philippka Verlag. p.1116.1990. KONZAG, I.: Theoretische Grundlagen und methodische Aspekte der Technisch - Taktischen Ausbildung in der Sportspielen. In: Körpererziehung. Berlin Oriental. Ano 31, v5. 1981. KUCHENBECKER, R.: Taktische Vorbereitung im Sportspiel. Eine empirische Untersuchung im hallenhandball. Köln. R. F. Alemanha. Sport u. Buch Strauss. 1990. KUCHENBECKER, R.: Über den “Spielzug” und seine Stellung innerhalb der Angriffschulung. In. Lehre & Praxis des Handballspiels. Münster. R. F. Alemanha. Philppka Verlag. Ano. 4.; n.3.; p. 6-12.1982. KÜHN, W.: Motorisches Gedächtniss. Schorndorf. R.F. Alemanha. Hofmann.1984. KUHN,W : Konstantes versus variables trainieren beim Positionswurf im Basketball. In HAGEDORN,G.; ANDRESSEN, R.: Sportspiele: animieren-trainieren. Ahrensburg. R. F. Alemanha. Cwalina Verlag. p. 151-161.1988. KUNATH, P.: Die Einheit von Kognition, Motivation und Emotion in der Regulation sportlicher Tätigkeiten, bzw. Handlungen. In: Theorie und Praxis der Körperkultur . Berlin. Oriental. Volume 37, n.1; p. 2-11. 1988. KUNATH, P.: Die Vermittler Funktion des psichischen in der biopsichosozialen Einheit des menschens. In: Revista Theorie und praxis der Körperkultur . Berlin Oriental.Ano 38,v. 2,p. 89-92.1989. KUNATH, P.; SCHELLENBERGER, H.: Tätigkeitsorientierte Sportpsychologie. Frankfurt. R. F. Alemanha. Harri Deutsch.1991. LANGENHEDER, W.: Theorie menschlicher Entscheidungshandlungen. Stuttgart. R. F. Alemanha. 1975. LAUDIN, H .: Physiologie des Gedächtnisses. Heidelberg.R.F. Alemanha. 1977 LEONTJEW, A.N.: Probleme der Entwicklung des Psychischen. Frankfurt. R.F.Alemanha. 1973.
LETZELTER, M.: Trainigsgrundlagen. Reinbeck. R.F. Alemanha. Rowohlt. Coleção Rororo.1978. LETZELTER, H.: Taktik. In: EBERSPÄCHER, H. Handlexikon Sportwissenschaft. Reinbeck. R.F. Alemanha. Rowohlt. Coleção Rororo. p .468-472.1987. LOIBL, J.: Den Blick lenken, um zu sehen. In: Sportpädagogik . Frankfurt. R.F.Alemanha. V. 14, n. 1, p. 21-29. 1990. LOIBL, J.: Genetischen Lehren und Lernen im Sporspiel aus Wahrnehmungstheoretischer Sicht. In: HAGEDORN, G.; HEYMEN, N.; BORKENHAGEN., F.(Editores). Sportspiel Konstanz und Wandel. 10. Internationales Berliner Sportspiel - Synposion Band 96. Sportwissenschaft und Sportpraxis.. Hamburg. Czwalina. p. 57-70. 1994.
MAHLO, F.: Probleme der taktischen Ausbildung in den Sportspielen. Theorie und Praxis der Körperkultur . Parte I, 1965 - ano. 14, n 9 (p. 809-815). Parte II, 1965 - ano. 14, n11 (p. 970-979). Parte II, 1965 - ano. 14, n12 (p. 1075-1082). Parte IV, 1986 - ano 15, n 1 (p. 22-29). Parte V, 1966 - ano. 15, n 2 (p. 102-125). Parte VI, 1966 - ano. 15, n 3 (p. 228-238). MARTENIUK, R.G.: Cognitive information processes in motor short-term memory and movement produktion. In: STELMACH, E (ed). Motor control . New York. USA.1976. MARTIN, D.: Técnica Deportiva y Teoría del Entrenamiento. In: Stadium. Buenos Aires. Argentina. Ano 25, n.147, p.6-13. 1991. MARTIN, D.; CARL, K.; LEHNERTZ, K.: Handbuch Trainingslehre. Schorndorf. R. F. Alemanha. Hofmann. 1991. MEINEL, K.; SCNHABEL, G.: "Teoría del Movimiento".Motricidad deportiva. Buenos Aires. Argentina. Stadium.1988. MILLER, G.A.; GALANTER, E.; PRIBRAM, K. H.: Strategien des Handelns. Pläne und Strukturen des Verhaltens. Stuttgart. R. F. Alemanha. Klett. 1974. NABBEFELD, R.: Schulgemässes Konzept zum Erlernen des Handballspiels über Situationsreihen. In: Sportuntericht - lehrhilfen. Shorndorf. R. F. Alemanha. Hofmann.Ano.32, n.1,p.1-12. 1983. NEISSER, U.: Kognition und Wirklichkeit . Stuttgart. R. F. Alemanha. Klett. 1979. NEUMAIER, A.: Untersuchung zur Funktion des Blickverhaltens bei Visuellen Wahrnehmungsprozessen im Sport. In: Sportwissenschaft . 12. Frankfurt. R. F. Alemanha. p.78-91. 1982.
NIDDEFFER, R. M.: The inner athlete. mind plus muscle for winning . New York. Cronwell. 1976. NITSCH, J.: Sportliches Handeln als Handlungsmodell. In: Sportwissenschaft. Frankfurt. R. F. Alemanha.p. 39-55. 1975. NITSCH, J. R.: Handlungspsychologische Ansätze im Sport. In: THOMAS, A (red). Sportpsychologie ein Handbuch in Schlüsselbegriffen..München. R. F. Alemanha.Urban & Schwarzenberg. p. 26-41.1982 NITSCH, J. R.: Psychoregulatives training im leistungssport. In: GABLER, H et alii: Psychologie, Diagnostik und Beratung im Leistungssport. Frankfurt. R.F. Alemanha. D.S.Bund. ed. 1985. NITSCH, J. R.: Zur handlungsteoretischen Grundlegung der Sportpsychologie. In : GABLER, H.; NITSCH, J. R.; SINGER, R.: Einführung in die Sportpsychologie. Teil 1. Grundthemen. Schorndorf. R. F. Alemanha.Hofmann. p. 188-270. 1986. NITSCH, J. R.; HACKFOT, D.: Stress in Schule und Hochschule - eine Handlungspsychologische Funktionsanalyse. In : NITSCH, J. R.: Stress, Theorien, Untersuchungen, Massnahmen. Berna. Suissa. Huber. 1981. PAUWELS, J.: Der spielende Mensch als Informations-Verarbeiter und als handelnde Person. In: ANDRESSEN, R.; HAGEDORN, G. (Red). Lernen im Sportspiel . Berlin. R. F. Alemanha. Czwalina. p. 93-108.1982. PIAGET, J.: El nacimiento de la inteligencia en el niño.Madrid. Espanha. Aguiar. 1969. PIAGET, J.: A tomada de consciência. São Paulo. Brasil. Edições melhoramentos. Univ. São Paulo. 1978. PIAGET, J.; INHELDER, B. A p sicologia da criança. Rio de Janeiro. Brasil. Difel. 1978. PÖHLMANN, R.: Der motorischen Lernprozess. In : Theorie und Praxis der Körperkultur. Berlin Oriental. A. 26, n.2, p. 132-136. 1977. PÖHLMANN, R.: Die Entwicklung der Wahrnehmungs und Beobachtungsfähigkeit nicht dem Zufall Überlassen. In: Körpererziehung 8 / 9. Berlín Oriental. p. 401-408. 1979. PÖHLMANN, R.: Motorisches Lernen.. Berlin Oriental.Volk und Wissen. 1986. QUITSCH, G.: Handball spielen lernen durch das Spiel. Die Konfrontationsmethode im Schulhandball. In: Sportunterricht - Lehrhilfen. Frankfurt. R. F. Alemanha.Ano 35, n.3, p. 3338. 1986.
RIEDER, H.: Spielbeobachtung, Ergebnisse und Möglichkeiten ihrer Weiteren Verwertung. In: ANDRESSEN, R.; HAGEDORN, G. (Red): Beobachten und Messen im Sportspiel. Berlin. Zwalina. p. 222-233.1980. RIEDER, H.; LEHNERTZ, K.: Bewegungslernen und Techniktraining. Lehrbrief für die Trainingsausbildung. Köln. R. F. Alemanha. Hofmann.1983. RIEPE, L: Ein schematheoretisches Modell zum taktischen Denken im Sportspiel. In: HAGEDORN, G.; HEYMEN, N.; BORKENHAGEN, F.(Ed). Sportspiel - Konstanz und Wandel. 10. Internationales Berliner Sportspiel - Synposion Band 96. Sportwissenschaft und Sportpraxis.. Hamburg. Czwalina.p.
RIEPE, L.: Taktiklernen und Medien. Eine empirische Untersuchung im Basketball. Band 91. Sportwissenschaft und Sportpraxis. Ahrensburg.R. F. Alemanha. Czwalina.1993. RIPOLL, H.: The understanding-acting process in sport: the relationship between the semantic and the sensorimotor visual funktion. In: International Journal of Sport Psychologie. v. 22, n. 3/4. p 221-243. 1991. RITZDORF, W.: Visuelle Wahrnehmung und Antizipation. Bundesinstitut Sportwissenschaft Band 45. Schorndorf. R. F. Alemanha. Hofmann. 1982.
für
ROTH, K.: Struktur Analyse Koordenativer Fähigkeiten. Bad Homburg. R. F. Alemanha. 1982. ROTH, K.: Motorisches lernen In: EBERSPÄCHER, H. Handlexikon Sportwissenschaft. Reinbeck. R.F. Alemanha. Rowohlt. Coleção Rororo. p. 252-260.1987. ROTH, K.: Taktik im Sportspiel. Band 69. Bundes Institut für Sport und Sportwissenschaft. Schorndorf. R.F.Alemanha. Hofmann. 1989. ROTH, K.: Ein Neues “ABC” für das techniktraining im Sport. In: Sportwissenschaft . Schorndorf. R. F. Alemanha. Hofmann. n. 1, p. 9-26. 1990. ROTH, K.: Externe Validität und Problemkomplexität. In: Sportwissesnchaft. Schorndorf. R. F. Alemanha.. Hofmann. Ano. 20, n.3, p. 281-299.1990. ROTH, K.: Entscheidungsverhalten im Sportspiel. In: Sportwissenschaft. Schorndorf. R. F. Alemanha. Hofmann. Ano. 21, n. 3, p. 229-246.1991. ROTH, K.: Handlungsprogrammentscheidungen im Sportspiel. In: JANSSEN, J. P.; WEGENER, M.; MECHLING, H.(ed): Informationsverarbeitung und Handlungs-kontrole im Sportspiel . Köln. R. F. Alemanha. 1991. ROTH, K.: Entwicklung und Förderung der taktischen Spielkompetenz bei Kindern und Jugendlichen. In: Talente in Handball: auf der Suche nach neuen Wegen; Berichtsband zum
DHB-Kongress. 1992, in Bensheim. Aachen. R.F. Alemanha. H Diegel. (ed). Meyer und
Meyer. p. 61-79. 1993. ROTH, K. de lo fácil a lo dificil... gradualmente. Aspectos teóricos metodológicos y prácticos del aprendizaje motor en el deporte. In: Stadium. Buenos Aires. Argentina. n. 160, p. 17-24.1993. ROTH, K.: Schwerpunkt Lehren und Lernen im Sportspiel. In: HAGEDORN, G; HEYMEN, N; BORKENHAGEN, F.(Editores). Sportspiel - Konstanz und Wandel. 10. Internationales Berliner Sportspiel - Synposion Band 96. Sportwissenschaft und Sportpraxis.. Hamburg. R.F. Alemanha. Czwalina. p. 38-42. 1994. ROTH, K.; BREHM, W.; WILLIMCZICK, K. : Integrative Ansatze für das lernen im Sport. In: RIEDER, H.; BÖS, K.; MECHLING, H.; REISCHLE, K. (editores). Motorik und Bewegungsforschung. Ein Beitrag zum Lernen im Sport. Band 50. Institut für Sport und Sportwissenschaft. Schorndorf. R. F. Alemanha. Hofmann. p. 118 à 142. 1983.
RÖTHIG, P. et alii (org): Sportwissenschaftliches Lexikon. 6.a. Edição. Schorndorf. R. F. Alemanha. Hofmann. 1992. RUBINSTEIN, S. L.: Grundlagen der Allgemeinen psychologie. Berlin Oriental. Volk und Wissen.1984. SAMULSKI, D.: Psicologia do Esporte. Belo Horizonte. Brasil. U.F.M.G. Imprensa Universitária. 1992. SCHMIDT, R.A.: A schema Theorie of diskrete motor skill-learning. In: Psychological Review. USA. Numero 82. V.4.; p 225-260. 1975. SCHIMDT, R. A.: Generalized motor programs and schemas for movements. In: KELSO, J.A.S. (ed). Human motor behavior - an introduction. Londres. p. 189-235. 1986. SCHMIDT, R. A.: Motor contol and Learning. A behavioral emphasis. Champaign. Londres. Human kinetics. 1988. SCHMIDT, R. A.: Aprendizagem e Performance Motora. Dos princípios à Prática. Editora Movimento. São Paulo. Brasil. 1992. SCHMIDT, R.A. et. alii.: Motor- output variability: A theorie for the accuracy of rapid motor acts. In: Psychological Review. USA. v.86, n.5, p 415-451.1979. SCHMIDT, W.: Alte und neue Vermittlungsmodelle. In: HAGEDORN, G.; HEYMEN, N.; BORKENHAGEN, F.(Ed). Sportspiel - Konstanz und Wandel. 10. Internationales Berliner Sportspiel - Synposion Band 96. Sportwissenschaft und Sportpraxis.. Hamburg R. F. Alemanha.Czwalina.p. 42-57.1994.
SCHMIDT, W.: Lernen im Sportspiel . Ahrensburg. R.F.Alemanha. Czwalina. 1991. SCHOCK, K. K.: Ein Fähigkeitsorientiertes Modell zur Entwicklung Taktischer Fähigkeiten. In: HAGEDORN, G.; HEYMEN, N.; BORKENHAGEN, F.(Ed). Sportspiel - Konstanz und Wandel. 10. Internationales Berliner Sportspiel - Synposion Band 96. Sportwissenschaft und Sportpraxis.. Hamburg. R. F. Alemanha. Czwalina. p.86-98.1994.
SCHUBERT, F.: Psychologische Untersuchungsmethoden im Rahmen einer Handlungstheoretischen Grundkonzeption. In: Theorie und Praxis der Körperkultur 26 .Berlín Oriental. v. 10, p. 749-756. 1977. SINZ, R.: Lernen und Gedächtniss. Stuttgart. R.F. Alemanha. Klett.1981. SONNENSCHEIN, I.: Wahrnehmung und taktisches Handeln im Sport. Betrifft Psychologie & Sport. Sonderband 10. Köln. R. F. Alemanha. B.P.S. editora.1987. SONNENSCHEIN, I.: Percepción y Entrenamiento Táctico. In: Stadium. Buenos Aires. Argentina. Ano 25,n.147; p 24-30. 1991. SONNENSCHEIN, I.: Psychologisches Training im Leistungssport. In: GABLER, H.; NITSCH, J. R.; SINGER, R. In: Einführung in die Sportpsychologie. Teil 2. Anwendungsfelder. Schorndorf. R. F. Alemanha.Hofmann.p 159-188. 1993. SPÄTE, D.: Zur Angriffstaktik im WM-Finale 1982. Individualspiel gegen Mannschaftsspiel. In: Lehre und Praxis des Handballspiel . Münster. R.F. Alemanha. Philippka Verlag.V.3, p. 3942 e V. 4-5 p. 55-59. SPÄTE, D.: Entscheidungsverhalten des Angriffsspielers im Rahnmen Mannschafttaktik. In: Lehre und Praxis des Handballspiels. Münster. R. F. Alemanha. Philppka Verlag. Parte 1, Heft 6, p. 3-10. 1980. Parte 2, Heft 1, p. 3-7.1981. STIEHLER, G.; KONZAG, G.; DÖBLER, H.: Sportspiele. Theorie und Methodik der Sportspiele. Sportverlag . Berlin Oriental.1988. TENENBAUM, G.; BAR-ELI, M.: Decision Making in Sport: A Cognitive Perspektive. In: SINGER, R. N.; MURPHEY, M.; TENNANT, K.L.: (ed). Handbook of research on sportpsychology. New-York. USA. Macmillan Publishing. p.171-192.1993. THIEβ, F.; SCHNABEL, G. ; BAUMANN, R.: Training von A bis Z . Berlin Oriental. 1978. THIEβ, G.; SCHNABEL, G.: Grundbegriffe des Trainings. Berlin Oriental. Sportverlag. 1986. THIEβ, G.; SCHNABEL, G.: Leistungsfaktoren in Training und Wettkampf . Berlin Oriental. Sportverlag. 1988.
THOMAS, A (red): Sportpsychologie ein Handbuch in Schlüsselbegriffen..München. R. F. Alemanha.Urban & Schwarzenberg. 1982. VOLPERT, W.; et alii.(ed) : Beiträgue zur psychologischen Handlungstheorie. Berna. Suissa. Huber. 1981. WEINECK, J.: Biologia do Esporte..São Paulo. Brasil. Manole 1991. WESTPHAL, G.; GASSE, M.; RICHTERING, G.: Entscheiden und Handeln im Sportspiel. Münster. R. F. Alemanha. Philppka Verlag. 1987. WULF,G.: Implizites Lernen von Regelhaftigkeiten. In Sportpsychologie. 7. 1. Pag 11-18. Frankfurt. R.F.A. 1993. ZAKHAROV, A.: Ciência do treinamento desportivo. Rio de Janeiro. Brasil. Editora Palestra Sport. 1992.