Jogos Por Odu

JOGO DE BÚZIOS UM BREVE ENSAIO AO SISTEMA ORACULAR – MERINDILOGUN Esta apostila pertene a O!" #r$s% L&o ti 'e!on(a – JAN)*++,

“Deus não impôs aos ignorantes a obrigação de aprender, sem antes ter tomado dos que sabem, o juramento juramento de ensinar. (Da sabedoria oriental). O JOGO DE BÚZIOS POR ODU O ser ser huma humano no semp sempre re ques questition onou ou o moti motivo vo de sua sua esta estadi dia a sobr sobre e a terr terra a e, principalmente, o mistério que envolve o seu futuro. A insegurança em relação ao porvir fez com que o homem tentasse, de diferentes maneiras, prever o que lhe estava reservado, precavendo-se desta forma da má sorte, ao mesmo tempo em que assegurava a efetivação de acontecimentos tidos com benefcios. !uito !uitoss são os proces processos sos utiliz utilizado adoss nesta nesta finalid finalidade ade e, no decorr decorrer er dos séculos séculos,, diversos sistemas oraculares foram desenvolvidos e largamente acessados com maior ou menor possibilidades de erros e acertos. "entre os sistemas oraculares utilizados pelos humanos, na #nsia de descobrir o futuro, ou contactar as deidades com a f inalidade inalidade de desvendar o motivo de suas provaç$es, provaç$es, destacamos alguns como, a astrologia, a cartomancia, a quiromancia e a geomancia, que por sua popularidade e confiabilidade, continuam a ser muito solicitadas nos dias atuais. %uase todos os oráculos, independente de sua origem cultural, tendem ao aspecto religioso, sugerindo sempre uma prática ritualstica de caráter muito mais mstico do que cientifico. &o 'rasil, o sistema divinat(rio mais amplamente divulgado, aceito e praticado, é o popularmente denominado )*ogo de '+zios, que tem suas origens nas religi$es africanas, mais especificamente no culto de Orunmilá, o "eus da abedoria e da Adivinhação. &ossa cultura assimilou de forma notável os costumes oriundos do continente africano, legados pelos escravos que, no decorrer de vários séculos, foram para aqui trazidos de forma trágica e brutal. A m+sica, a culinária, a maneira de ser e de agir do brasileiro testemunham, de forma inequvoca, esta influncia, de que não poderia dei/ar de ser verificada também, na postura de nosso povo diante das religi$es, quando, independente de sua opção ou credo, adota sempre uma atitude pautada no profundo misticismo. 0ara o brasileiro, como para o africano, não cai uma folha de uma árvore sem que para isto não ha1a uma pré determinação espiritual ou um motivo de fundo religioso. As forças superiores são sempre solicitadas na solução dos problemas do quotidiano e, se1a qual for a religião professada pelo indivduo, a prática da magia é sempre adotada na busca de suas soluç$es, mesmo que esta prática mágica se1a velada ou mascarada com outros nomes. O presente trabalho configura-se como uma proposta essencialmente didática que por isto mesmo, não assegura as pessoas não iniciadas o direito de acessar o oráculo, garantidolhes lhes,, isto isto sim, sim, a poss possib ibililid idad ade e de conh conhec ecer er a mec# mec#ni nica ca de seu seu func funcio iona name ment nto, o, sua sua inte interp rpre reta taçã ção o e a form forma a como como pode pode apre aprese sent ntar ar solu soluç$ ç$es es para para os prob proble lema mass que que diuturnamente apliquem as nossas e/istncias. entimo-nos na obrigação de esclarecer ainda que, o *ogo de '+zios como base como todos os demais processos divinat(rios, e/ige como pré requisito para que possa ser acessado, algum tipo de iniciação por parte do adivinho, assim com a consagração dos ob1etos concernentes a prática oracular O Oráculo Divinatório de Ifá. "enomina-se Oráculo "ivinat(rio de 2fa, o sistema de adivinhação utilizado pelos 'abala3o, sacerdotes consagrados ao culto de Orunmila )O "eus da adivinhação e da sabedoria, considerado como a principal divindade do sistema religioso de culto aos Orishas. O 'abala3o 40ai que possui o segredo5, é o sacerdote de maior import#ncia dentro do sistema em questão. 6odos os procedimentos ritualsticos e iniciáticos dependem de sua

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orientação orientação e nada pode escapar de seu controle. controle. 0ara absoluta segurança e garantia de sua função o 'abala3o disp$e de trs formas distintas de acessar o Oráculo e, por intermédio delas, interpretar os dese1os e determinaç$es das "ivindades e de outros eres 7spirituais. 7stas diferentes formas são escolhidas escolhidas pelo pr(prio 'abala3o, de acordo com a import#ncia import#ncia do evento a ser realizado, de sua gravidade e significado religioso. O Jogo de Iin ou o Grande Jogo. 0or 0or sua impo import# rt#nc ncia ia e prec precis isão ão o *ogo *ogo de 28in 28in é utili utiliza zado do e/cl e/clus usiv ivam amen ente te em cerim9nias de maior relev#ncia e s( pode ser acessado pelos 'abala3o, sendo direito e/clusivo desta casta sacerdotal. :omp$e-se de vinte e uma nozes de dendezeiro, que são manipuladas pelo adivinho, de forma forma a prop propor orci cion onar arem em o surg surgim imen ento to de figur figuras as deno denomi minad nadas as Od+, Od+, portad portador oras as de mensa mensage gem m que que deve devem m ser ser codifi codificad cadas as e inte interp rpre retad tadas as para para que se1a se1am m corr corret etam amen ente te transmitidas aos interessados. Os Od+ são portadores, de forma cifrada, dos conselhos, e/igncias e orientaç$es dos eres 7spirituais, determinam o tipo de sacrifcio e/igido e a que tipo de 7ntidade deverá ser oferecido. Os 28in são selecionados e dos vinte e um, somente dezesseis são colocados na palma da mão esquerda do advinho que, com a mão direita num golpe rápido, tenta retira-los dali de uma s( vez. A :onfiguração do Od+ é determinada de acordo com a quantidade de 28in que sobrem na sua mão esquerda. e restarem duas nozes, o advinho fará sobre o seu Opon 4tabul 4tabuleir eiro o de madeir madeira a recobe recoberto rto de um p( sagrado sagrado conhecido conhecido como como ;erosu ;erosun5, n5, um sinal sinal simples, pressionando com o dedo médio da mão direita, o p( espalhado sobre a superfcie do tabuleiro. se ao contrario restar apenas uma noz o sinal será duplo e marcado com a pressão simult#nea dos dedos anular e médio. 7sta 7sta oper operaç ação ão é repe repetid tida a tantas tantas veze vezess quan quantas tas forem forem nece necessá ssári rias as para para que que se obtenha duas figuras compostas, cada uma, de quatro sinais simples ou duplos, superpostos verticalmente, o que proporcionará o surgimento de duas colunas, inscritas da direita para a esquerda, uma ao lado da outra. e na tentativa de pegar os 28in, sobrarem mais de dois ou nenhum, a 1ogada é nula e deve ser repetida. As duas figuras f iguras surgidas desta operação indicarão o signo ou Od+ que estará regendo re gendo a questão, apresentando-se como responsável por sua solução, más outros deverão ser )sacados para o completo desenvolvimento da consulta. 6odo este procedimento é revestido de um verdadeiro ritual e cada figura surgida é inscrita no tabuleiro, é saudada com c#nticos e rezas especficos, que tem por finalidade garantir sua fi/ação e proteção assim como ressaltar o respeito com que são tratadas. 0or sua comple/idade, o *ogo de 28in e/igiria, para ser descrito integralmente, uma obra composta de muitas e muitas páginas, como por e/emplo o magnifico trabalho de 'ernard !aupil, )ancienne :ote des 7claves, que versa sobre o tema com e/cepcional propriedade. 0ara 0ara melh melhor or comp compree reens nsão ão,, apre apresen sentam tamos os as repr repres esen entaç taç$e $ess indi indici ciai aiss dos dos ?@ 4dezesseis5 Od+ !e1i ou figuras principais do sistema oracular, adotando para isto a orde! de c"egada aceita #elo$ Ba%ala&o nigeriano$. ' ( E)i Og%e

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orientação orientação e nada pode escapar de seu controle. controle. 0ara absoluta segurança e garantia de sua função o 'abala3o disp$e de trs formas distintas de acessar o Oráculo e, por intermédio delas, interpretar os dese1os e determinaç$es das "ivindades e de outros eres 7spirituais. 7stas diferentes formas são escolhidas escolhidas pelo pr(prio 'abala3o, de acordo com a import#ncia import#ncia do evento a ser realizado, de sua gravidade e significado religioso. O Jogo de Iin ou o Grande Jogo. 0or 0or sua impo import# rt#nc ncia ia e prec precis isão ão o *ogo *ogo de 28in 28in é utili utiliza zado do e/cl e/clus usiv ivam amen ente te em cerim9nias de maior relev#ncia e s( pode ser acessado pelos 'abala3o, sendo direito e/clusivo desta casta sacerdotal. :omp$e-se de vinte e uma nozes de dendezeiro, que são manipuladas pelo adivinho, de forma forma a prop propor orci cion onar arem em o surg surgim imen ento to de figur figuras as deno denomi minad nadas as Od+, Od+, portad portador oras as de mensa mensage gem m que que deve devem m ser ser codifi codificad cadas as e inte interp rpre retad tadas as para para que se1a se1am m corr corret etam amen ente te transmitidas aos interessados. Os Od+ são portadores, de forma cifrada, dos conselhos, e/igncias e orientaç$es dos eres 7spirituais, determinam o tipo de sacrifcio e/igido e a que tipo de 7ntidade deverá ser oferecido. Os 28in são selecionados e dos vinte e um, somente dezesseis são colocados na palma da mão esquerda do advinho que, com a mão direita num golpe rápido, tenta retira-los dali de uma s( vez. A :onfiguração do Od+ é determinada de acordo com a quantidade de 28in que sobrem na sua mão esquerda. e restarem duas nozes, o advinho fará sobre o seu Opon 4tabul 4tabuleir eiro o de madeir madeira a recobe recoberto rto de um p( sagrado sagrado conhecido conhecido como como ;erosu ;erosun5, n5, um sinal sinal simples, pressionando com o dedo médio da mão direita, o p( espalhado sobre a superfcie do tabuleiro. se ao contrario restar apenas uma noz o sinal será duplo e marcado com a pressão simult#nea dos dedos anular e médio. 7sta 7sta oper operaç ação ão é repe repetid tida a tantas tantas veze vezess quan quantas tas forem forem nece necessá ssári rias as para para que que se obtenha duas figuras compostas, cada uma, de quatro sinais simples ou duplos, superpostos verticalmente, o que proporcionará o surgimento de duas colunas, inscritas da direita para a esquerda, uma ao lado da outra. e na tentativa de pegar os 28in, sobrarem mais de dois ou nenhum, a 1ogada é nula e deve ser repetida. As duas figuras f iguras surgidas desta operação indicarão o signo ou Od+ que estará regendo re gendo a questão, apresentando-se como responsável por sua solução, más outros deverão ser )sacados para o completo desenvolvimento da consulta. 6odo este procedimento é revestido de um verdadeiro ritual e cada figura surgida é inscrita no tabuleiro, é saudada com c#nticos e rezas especficos, que tem por finalidade garantir sua fi/ação e proteção assim como ressaltar o respeito com que são tratadas. 0or sua comple/idade, o *ogo de 28in e/igiria, para ser descrito integralmente, uma obra composta de muitas e muitas páginas, como por e/emplo o magnifico trabalho de 'ernard !aupil, )ancienne :ote des 7claves, que versa sobre o tema com e/cepcional propriedade. 0ara 0ara melh melhor or comp compree reens nsão ão,, apre apresen sentam tamos os as repr repres esen entaç taç$e $ess indi indici ciai aiss dos dos ?@ 4dezesseis5 Od+ !e1i ou figuras principais do sistema oracular, adotando para isto a orde! de c"egada aceita #elo$ Ba%ala&o nigeriano$. ' ( E)i Og%e

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JOGO DE BÚZIOS UM BREVE ENSAIO AO SISTEMA ORACULAR – MERINDILOGUN Esta apostila pertene a O!" #r$s% L&o ti 'e!on(a – JAN)*++, - ( I&ori ,e)i

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JOGO DE BÚZIOS UM BREVE ENSAIO AO SISTEMA ORACULAR – MERINDILOGUN Esta apostila pertene a O!" #r$s% L&o ti 'e!on(a – JAN)*++, '- (Otura ,e)i

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O JOGO DE OPE5E O *ogo do O8pele obedece a mesma ritualistica e/igida pelos 28in, sendo como este, e/clusividade dos 'abala3o. 6rata-se no entanto de um processo mais rápido, 1á que um +nico lançamento do rosário divinat(rio proporciona o surgimento de duas figuras que combinadas formam um Odu. O colar ou rosário aqui usado, é formado por uma corrente de qualquer metal, onde são presas oito favas, conchas, ou quaisquer ob1etos de forma e tamanhos idnticos, que possuam um lado c9ncavo e outro conve/o, que irão possibilitar de acordo com suas disposiç$es em cada lançamento a )leitura do Odu que se apresenta. 7/istem correntes confeccionadas com pedaços de marfim, pedaços de osso, cascas de coco, etc., sendo que a preferncia da maioria dos 'abala3o, recai sobre um determinado tipo de semente natural da frica Ocidental, conhecida como )fava de O8pele que por sua forma, adapta-se perfeitamente as necessidades do rosário divinat(rio de 2fá. As favas ou outros materiais utilizados para este fim, são presas pelas e/tremidades a corrente, mantendo entre si uma dist#ncia sempre igual. com e/ceção das quartas e quintas favas, que guardam entre si, uma dist#ncia um pouco maior do que a que separa as demais, o que torna possvel a sua manipulação por parte de advinhos. &a hora do lançamento, a corrente é segura neste e/ato local pelos dedos indicador e polegar da mão direita, suas pontas pendentes são batidas de leve sobre o solo, o que permite que suas favas se agitem livremente, balançadas algumas vezes e lançadas com as pontas voltadas pra o advinho. :ada )perna da corrente contendo quatro favas, apresenta uma figura considerandose as fechadas como um sinal duplo e as abertas como um sinal simples, que deverão ser transcritos para a superfcie do tabuleiro Opon 2fá. 6odo o procedimento é idntico ao do *ogo de 28in, as figuras são inscritas no Opon, saudadas interpretadas e decodificadas pelo 'abala3o. As rezas e c#nticos são os mesmos, s( o processo de apuração é diferente. ,ERI6DI5OGU6 ( O JOGO DE BÚZIOS.

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O *ogo de '+zios ou !erindilogun, tornou-se no 'rasil, o sistema oracular mais amplamente aceito e difundido. Baros são os indivduos residentes em nossa terra que nunca tenha recorrido aos seus serviços quer se1a por simples curiosidade, que se1a por real necessidade. A preferncia do brasileiro por este sistema verifica-se, provavelmente pela ine/istncia de 'abala3o no 'rasil, o que torna absolutamente impossvel o acesso aos dois processos adivinhat(rios anteriormente descritos, enquanto que os b+zios podem ser 1ogados por qualquer um que se1a iniciado no culto dos Orishás, independente de cargo, grau ou hierarquia. C 7sh+ quem através dos b+zios, intermeda a comunicação entre os homens e os habitantes dos mundos espirituais, levando os pedidos e trazendo os conselhos e orientaç$es, os recados e as e/igncias. Dma outra vantagem que o 1ogo de b+zios apresenta sobre os outros sistemas oraculares e/istentes em nossa terra é o fato de não somente diagnosticar o problema, como também apresentar a solução através de um procedimento mágico denominado eb(. &ossa proposta é descrever minuciosamente a técnica e a magia do verdadeiro 1ogo de b+zios, na forma e/ata como é praticada pelos advinhos africanos e se fizermos uma ligeira referncia sobre os demais processos divinat(rios428in e O8pele5, foi com o ob1etivo de ressaltar a sua maior import#ncia e esclarecer que aqueles procedimentos não podem nem devem ser acessados por pessoas não iniciadas no culto de Orunmila, sendo sua prática terminantemente proibida a pessoas do se/o feminino, assim como a todos os que pratiquem o homosse/ualismo. &ecessária se faz uma e/plicação sobre a principal chave do sistema divinat(rio ob1eto de nossos estudos, as figuras ou signos denominados Od+, portadoras das revelaç$es e mensagens que tornam possvel a e/istncia do Oráculo assim como sua coerncia. O que é Od+E - %ual a sua relação com o sistema divinat(rio e com o ser humanoE &ão faz muito tempo, o tema era considerado segredo e o termo Od+, assim como o nome das dezesseis figuras eram considerados tabu. A simples menção de um destes nomes na presença de iniciados de alta hierarquia era dita e havida como falta de respeito, como um verdadeiro sacrilégio. 7sta postura radical concorreu para que a maior parte do conhecimento sobre o tema desaparecesse através dos anos, na medida em que aqueles que o detinham, negavam-se a transmiti-lo, levando para a sepultura o que lhes havia sido legado por seus antepassados, colocando desta forma, para o efetivo esclarecimento de subsdios fundamentais e indispensáveis ao correto procedimento oracular. &a década de FG, o 'rasil formalizou um contrato de interc#mbio cultural com a &igéria, o que possibilitou a vinda de in+meros estudantes nigerianos para nosso pas. 7ste grupo relativamente numeroso, foi dividido entre as cidades do Bio de *aneiro e de ão 0aulo, onde passaram a fazer parte das diversas faculdades para nelas cursarem diferentes cadeiras de nvel superior. Ocorreu então um fen9meno muito interessante. Aqueles 1ovens, quase todos de formação evangélica, ao sentirem o interesse dos brasileiros pela religião original de sua terra, vislumbraram ai a possibilidade de auferir algum lucro e sem o menor escr+pulo, passaram a divulgar os conhecimentos que trataram de adquirir através de livros especializados e publicados em Horuba. O retorno financeiro era rápido e substancial e a avidez dos menos escrupulosos levou-os de proceder iniciaç$es e até mesmo de formar grupos de 'abala3o, abusando de forma vil da boa fé e do espirito hospitaleiro de nossa gente. 2sto provocou a divulgação desordenada e pior que isto, deformada do significado dos Odu de 2fá e a partir de então, antigos manuscritos pertencentes a tradicionais famlias sacerdotais, caram de forma esp+ria nas mão de pessoas nem sempre bem intencionadas, que deram a eles o uso e a interpretação que melhor convinha aos seus interesses pessoais, uma vez que lhes faltava o subsidio essencial para a prática oracular que é a interação com o sagrado, s( obtida através da iniciação e do ritual. 2ndependente de todo o malefcio que os 1ovens estudantes africanos nos trou/eram, não seria 1usto que omitssemos os muitos benefcios que também foram por eles prestados I nossa religião. Alguns poucos, dentre estes estudantes, pertenciam a famlias que praticam 5


ainda ho1e o culto aos Orishas e foram estes que assustados com a atitude desrespeitosa de seus colegas procuraram colaborar através de esclarecimentos, para um melhor direcionamento de nossas práticas, através de cursos de idioma Horuba e da tradução de itan, ese e ori8i, que foram a estrutura de nossa religião e onde estão contidos quase sempre de forma aleg(rica, os seus originais fundamentos. Odu tornou-se, a partir de então, assunto corriqueiro, cada um quer saber mais do que o outro, mas a grande maioria carece de esclarecimentos e subsdios suficientemente s(lidos para que possam declarar-se, como ousam fazer, profundos conhecedores do assunto. 6rata-se na verdade de uma abstração muitssimo comple/a de difcil compreensão, desprovida de individualidade, podendo ser vista ora como determinante de um acontecimento, de uma situação eventual, ora como um caminho, um acesso, um canal de comunicação ou um carma individual ou coletivo. Os Odu de 2fá são divididos em duas categorias distintas, a saberJ Os Odu !e1i 4duplo ou repetidos duas vezes5. ão em n+meros de dezesseis e comp$em a base do sistema, sendo por isto conhecido também como Odu 0rincipais. Os Omo Odu ou Amolu, resultado da combinação dos ?@ !e1i entre si, o que proporciona a possibilidade de surgimento de KLG figuras compostas ou combinadas que somadas aos dezesseis principais totalizam o numero de KM@ figuras oraculares. 0ara melhor compreensão, apresentamos algumas figuras combinadas para que se possa visualizar a diferença e/istente entre suas representaç$es indiciais em comparação as ?@ figuras anteriormente relacionadasJ OgbebaraJ

N N N N

N N N

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N N N

N N

N N N

N

2nterpretação de Ogbe com Obara.

N

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N

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N

N N

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N 2nterpretação de Oshe com Otura.

N N

N N N

N

N

N N N

2nterpretação de Odi com Osa.

N

2nterpretação de Ogbe com Ogundá

7/aminados os e/emplos apresentados, podemos observar que os signos são inscritos e lidos da direita para a esquerda, ao contrário da maneira ocidental de ler e escrever e de acordo com o costume árabe de cu1a cultura é originário este Oráculo. omente os *ogos de 28in e de O8pele permitem acessar os KM@ Odu que totalizam as possibilidades de revelação do sistema. O merindilogun se reporta somente a interpretação dos ?@ !e1i, pois cada lançamento condiciona-se ao surgimento de um Odu !e1i, impossibilitando o encontro e conseqente combinação entre eles.

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0ara melhor compreensão desta limitação, cabe-nos e/plicar que nos demais processos, os Odu são inscritos no Opon, consecutivamente, para que possam ser invocados combinados, o que torna-se impossvel numa cada de '+zios onde cada Odu se apresenta individualmente de acordo com o n+mero de b+zios abertos. egundo uma lenda de 2fá, o acesso a adivinhação não era permitido as mulheres, numa época em que s( se conheciam os 1ogos de 28in e de O8pele. 2nstigados por Oshun, 7sh+ 7legbara, assistente direto de Orunmila, apoderou-se do segredo dos ?@ !e1i, revelando-o a Oshun para que pudesse advinhar através dos b+zios. 7m pagamento, 7sh+ e/igiu que todos os sacrifcios determinados pelo Oráculo fossem a partir de então, entregues a ele, até mesmo os destinados aos outros Orishas, dos quais retira sempre para si, uma boa parte. Ao contrário do que muitos pensam, todos os Odu de 2fá são portadores de coisas boas e de coisas ruins, o que nos leva a concluir que não e/istem Odu positivos ou negativos. 7sta acertiva faz com que se complique ainda mais a adivinhação, na medida em que o advinho tem que interpretar se a mensagem trazida pelo Odu que se faz presente é boa ou ruim. 7/istem algumas figuras que são na maioria das vezes portadoras de boas notcias mas que podem também prenunciar coisas terrveis, acontecimentos nefastos, loucura miséria e morte. A ignor#ncia deste fato tem proporcionado grandes absurdos, como o costume de se )assentar este ou aquele Odu considerado benfaze1o e despachar outros considerados malfaze1os. "estes costumes surgiu o que se convencionou chamar )Obaramania, procedimento através do que todos devem )agradar Obara !e1i, para garantir seus benefcios e )despachar Odi !e1i, evitando ser atingido por sua carga de negatividade. A verdade é que nenhum dos signos de 2fá podem ou devem ser assentados, agradados ou despachados, uma vez que são determinantes de procedimentos ritualisticos, portadores de conselhos e orientaç$es relativas ao comportamento de cada indivduo, indicadores de remédios e de sacrifcios que sempre são oferecidos a 7legbara, em sua honra ou para que se1a por ele conduzido e entre as demais 7ntidades 7spirituais de todas as classes e hierarquias. C indispensável portanto a qualquer pessoa que pretenda 1ogar b+zios, um conhecimento no mnimo razoável dos ?@ Odu !e1i, seus significados, suas caractersticas, suas recomendaç$es e interdiç$es, os tipos de bnçãos ou de maus aug+rios dos quais podem ser portadores, com quais Ori/á e demais entidades podem estar relacionados, os tipos de sacrifcios que determinam, etc. :omo vemos, trata-se de uma tarefa que por sua import#ncia e responsabilidade e/ige, além da iniciação especifica, muita dedicação, muito sacrifcio e principalmente, muitas e muitas horas de estudo. 0ara dei/ar ainda mais evidente a impossibilidade de acesso dos KM@ Odu que comp$em o Oráculo, devemos observar que aqueles que integram o 1ogo de b+zios possuem, em grande parte, nomes diferentes dos utilizados no 28in ou O8pele, como se pode observar na relação que se segueJ O8anran !e1i G? b+zio aberto - :orrespondente a O8anran !e1i71io8o!e1i GK b+zios abertos - :orrespondente a Oturu8pon !e1i 7taogunda !e1i GP b+zios abertos - :orrespondente a Ogunda !e1i2rosun !e1i GL b+zios abertos - :orrespondente a 2rosun !e1iOshe !e1i GM b+zios abertos - :orrespondente a Oshe !e1iObara !e1i G@ b+zios abertos - :orrespondente a Obara !e1iOdi !e1i GR b+zios abertos - :orrespondente a Odi !e1i71ionile !e1i GF b+zios abertos - :orrespondente a 71i OgbeOsa !e1i GQ b+zios abertos - :orrespondente a Osa !e1iOfun !e1i ?G b+zios abertos - :orrespondente a Ofun !e1iO3onrin !e1i ?? b+zios abertos - :orrespondente a O3onrin !e1i71ilashebora !e1i ?K b+zios abertos - :orrespondente a 23ori !e1i-

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71iologbon !e1i ?P b+zios abertos - :orrespondente a O;e8u !e1i28a !e1i ?L b+zios abertos - :orrespondente a 28a !e1iObeogunda !e1i ?M b+zios abertos - :orrespondente a 2rete !e1i Alafia Onan ?@ b+zios abertos - :orrespondente a Otura !e1iOpira GG b+zios abertos determina fechamento do 1ogo.

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7 89:6I:7 DO JOGO Acima de qualquer outra coisa, o 1ogo de '+zios e/ige um ritual diário que ob1etiva assegurar bons resultados nas consultas. 6odos os dias ao despertar, o advinho tem que proceder ao ritual de )abrir o *ogo o que e/ige a recitação de rezas apropriadas, denominadas )mo1uba, por intermédio das quais Orunmila, os Orishas, os Ancestrais, os 7lementos da &atureza e outras entidades são reverenciadas e convidados a participarem do *ogo, permitindo que este se1a afetuado sob seus auspcios e proteção. Ap(s seu banho matinal indispensável e sem que tenha dirigido uma s( palavra a qualquer pessoa, o advinho dirige-se ao aposento onde pratica a adivinhação e ali dá iniciação ao ritual que deverá seguir a seguinte ordemJ :oloca um copo com água limpa e fresca a direita de sua mesa, peneira ou esteira de 1ogo. Acenda uma vela a esquerda. :oloca seus b+zios e demais ob1etos que comp$em o 1ogo no centro do ate. "isp$e de cinco smbolos indicadores da natureza da consulta na posição 2re. Os smbolos e suas disposiç$es serão e/plicados mais adiante. :oloca entre as duas mãos espalmadas os K? '+zios que comp$em seu 1ogo. Beza o !o1uba do 1ogo. Bep$es no centro de sua mesa os ?@ '+zios selecionados para as consultas do dia, podendo a partir dai, proceder a primeira consulta ou tomar seu des1e1um. 7 ,OJUB7 :om os K? '+zios entre as mãos o advinho dizJ Ifá )i o Orun!ila; Bi olo loo< i o &a le o; Bi olo odo< i o &a le o; Bi olo lode< i o la le o; 7m seguida segura todos os '+zios na mão esquerda e recitaJ ,o fi e$e re te le %a+i; =%ate o #> e$?uerdo no c"@oA. 0assa os '+zios para a mão direita e recitaJ ,o fi e$e re te ori eni %a+i< ,o g%e oa lori ate Ca< i o le g%e !i a lori ate Ca titi lai; =%ate o #> direito no c"@oA. "eposita os '+zios no centro do ate e com os dedos médio e anular, traça um circulo no sentido anti-horário, em redor dos '+zios e dizJ ,o o le +i o a< i o le o le +i !i a< i o le )ei o&o +i !i a; i o le )ei o&o +i !i a; :om os mesmos dedos traça um circulo em sentido contrário e dizJ ,o )u%a o; ,o )u%a o; I%a $">; 8

I%a $">; I%a;


7m seguida, salpicando água no solo, dizJ Ile !o )u%a ( i%a a$"> 6raçando uma linha que vai de seu corpo aos b+ziosJ ,o la ona fun o tororo; i o le )ei o&o to ona +i &a $odo !i; &ovamente salpicando água no solo dizJ ,o $"> ile %a+i; alpicando água sobre a peneira dizJ ,o $"e ate %a+i; 0egando todos os '+zios entre as mãos recitaJ 7 gun $"> o< a gun $"e; Bi aoo gori igui a $"e; 7 gun $"e o< a gun $">; Bi ag%e )i a !a $">; 7 gun $"> o< a gun $">; Bi aluo )i a !a $">; 7 gun $"> o< a gun $"> Eleg%ara< i%a o; Ogun $">; O$"un a !a $">; S"ango i%a e o< i%a; O%atala a !a $">; Bog%o O$"a a !a $">; O%a 7i+e< ati O%a Orun< I%a +in o; Ile i%a e o; Orun!ilá Bor; Orun!ilá Boi+>; Orun!ilá Bo$i$e; 7du#e o; Becoloca todos os '+zios no centro do ate e dizJ 7 tun a li a$"i&ere ia o&o re; :om a mão direita, vai pegando um '+zio de cada vez e depositando na mão esquerda. 0ara cada '+zio vai falandoJ BFio I%a Olu&o; BFio I%a O)ug%ona; BFio 7 o en li Ca< BFio 7 te ni lere< BFio 7 o %a+i< BFio 7 te %a+i< BFio 7 $"> %a+i; BFio I%a uu%ole BFio I%a O%a< BFio I%a O+in%o; BFio I%a Olo#a; BFio I%a e)o; BFio I%a ofo; 9


BFio I%a a+alu igui; BFio I%a i%on; BFio$ I%a outa;

"epositando as ?@ b+zios recolhidos no meio do ate e vai separando o restante para um lado dizendoJ BFio I%a I%a)u; BFio I%a efin; BFio I%a loo; BFio I%a lodo; BFio I%a lodan; 7stes M +ltimos b+zios separados, são cobertos com metade de uma cabacinha e com eles dentro da cabaça, se dizJ Oro an $"o o $i a&o nileH =girando a ca%aa no $entido anti("orárioA. Oro an $"o o $i nile; =girando a ca%aa no $entido inver$oA. 8R7DUKO D7 ,OJUB7 2fá eu te invoco, (h OrunmiláS e voc foi para a fazenda, volte para casaS e voc foi ao rio, volte para casaS e voc foi caçar, volte para casaS 7u seguro o seu pé esquerdo e bato o meu com força no soloS eguro o seu pé direito e bato o meu com força no soloS 7u o convido para sentar-se na esteira para que voc permita que eu me sente nela para sempreS 7u o convido para ficar na bande1a, para que voc me permita ficar sempre nelaS 7u construo uma casa ao seu redor, para que possa construir uma casa ao meu redorS ( voc pode colocar muitos filhos em minha vidaS ( voc pode colocar muito dinheiro ao meu alcanceS 7u te reverencioS 7u te reverencioS 6erra, eu te presto homenagemS 7u abro um caminho através do qual a revelação virá a mimS ( tu podes permitir que, através deste caminho, o dinheiro chegue as minhas mãosS 7u refresco a terraS 7u refresco a peneiraS 7nquanto o A8o8o for maior entre as árvoresS ubir e permanecerS ubir e permanecerS 7nquanto a agbé me der permissãoS ubir e permanecerS ubir e permanecerS 7nquanto o alu8o me der permissãoS ubir e permanecerS ubir e permanecerS alve 7legbaraS Ogun me de permissãoS Oshun me de permissãoS alve hangoS alveS Obatala me de permissãoS %ue todos os Orisha me deem permissãoS Beis da 6erra e Beis dos :éus, minhas revernciasS 6erra, eu te presto homenagensS Orunmilá, indique o eb(S Orunmila receba o eb(S Orunmila aceite o eb(S 7u agradeçoS 7u conto e reconto como um homem avaro reconta sempre o seu dinheiroS 10


alve o meu Olu3oS alve meu O1ugbonaS 7 todos os que oferecem sacrifcios a 2fáS 7 todos os que propagam o seu nomeS 7 todos os advinhos que recorrem ao seu oráculoS 7 todos os que utilizam suas marcasS 7 todos os que reconhecem seu poderS alve as formigas da montanhaS alve os BeisS alve os homens brancosS alve a policiaS alve os casos de 1ustiçaS alve as perdas alve as folhas dos arvoredosS alve os metais alve as pedrasS alve as pancadasS alve a fumaçaS alve as matasS alve os riosS alve os camposS Dma s( palavra pronunciada não pode colocar um advinho dentro de casaJ Dma s( palavra omitida não pode colocar um advinho fora de casaS 78E6DI,E68O 7O :O6SU5E68E

:ada pessoa que procura um 1ogo de b+zios ou qualquer outro oráculo, é motivado por algum tipo de problema que a aflige e tira a sua tranqilidade. A função do advinho é, através do Oráculo, contactar o problema, disseca-lo e apresentar soluç$es para o mesmo. 0ara que isto possa ocorrer com absoluta segurança, é indispensável que e/ista um clima propicio de concentração e religiosidade total, não se podendo esquecer que as entidades invocadas durante a !o1uba estão presentes, assistindo e emprestando au/lio ao advinho ao mesmo tempo em que testemunham seu procedimento, a sinceridade com que passa as informaç$es obtidas através do 1ogo, assim como o respeito pela condição do consulente que, pelo simples fato de estar presente a consulta, demonstra uma confiança que não pode nem deve ser trada, sem que isto implique em severas penas e puniç$es para o advinho. C indispensável que os =uias 0rotetores do consulente e principalmente seu Olori, concedam permissão para que seus segredos se1am e/teriorizados, para que sua intimidade se1a invadida e vasculhada. A obtenção desta permissão é solicitada através de um procedimento simples e rápido más indispensável e que deve ser repetido para cada cliente. 0egando entre as mãos, ou somente na direita, os ?@ b+zios selecionados para as consultas do dia, o advinho vai tocando leve e rapidamente determinados pontos do corpo do consulente, com a mão onde estão encerrados os b+zios e vai rezando um deste pontos, da forma que se segueJ 6ocando o alto da cabeça dizJ 7go leri. 6ocando o centro da testa dizJ a )eri %e %ur. 6ocando a garganta dizJ 7la oo tutu. 6ocando a nuca dizJ E$" ni #a o. 6ocando o ombro direito dizJ ele o#á otun. 6ocando o ombro esquerdo dizJ ele o#á o$i. 6ocando o centro do peito dizJ Ele$e eta %urunuu. 11


6ocando o 1oelho direito dizJ Ele$entele. 6ocando o 1oelho esquerdo dizJ Ele$entele a !a fa $ete. 6ocando o peito do pé direito dizJ Ian %uru. 6ocando o peito do pé esquerdo dizJ Ian %uru lode. 6ocando as costas da mão direita dizJ 5o &a ri u. 6ocando as costas da mão esquerda dizJ 5o &a ri u Ba%a &a. 7m seguida, coloca os b+zios nas mãos do consulente, para que segrede a eles seus pedidos, avisando-lhes de que nada de mau pode ser pedido neste momento. omente coisas boas e acontecimentos felizes podem ser invocados. 2sto feito, o advinho recolhe os b+zios e esfregando-os entre as mãos, direciona-os paraJ o alto e dizJ 7ti Orun; O solo e dizJ 7ti 7+e; 0ara o lado direito e dizS 7ti 5ode; 0ara o lado esquerdo e dizS 7ti antari; A primeira 1ogada é então efetuada e, ao lançar os b+zios o advinho diz as seguintes palavrasJ Oshá re oS 47sta frase deverá ser pronunciada todas as vezes que os b+zios forem lançados durante o decorrer de toda a consulta5. O ODU OPO5E. A primeira 1ogada, ou primeira mão lançada, é a mais importante de cada consulta, pois o ODU O#ole 4que está com os pés sobre o solo5, ou se1a, o Odu que se apresenta como orientador, regente é responsável pela consulta que está sendo feita. 7ste Odu é anotado ou memorizado, restando agora, que 1á se identificou através da contagem dos b+zios abertos, saber se é portador de um bom ou mau aug+rio. 0ara saber se o Odu Opole esta 2re 4positivo, portador de coisas boas5, ou se está Osogbo 4negativo, portador de acontecimentos nefastos5, é utilizada a técnica conhecida como )amarração do 2gbo que descrevemos em todos os seus detalhes e min+cias. ão quatro os tipos de 2gbo utilizados como elementos de apoio ao advinho e que fornecem uma segurança absoluta na medida em que respondem sim ou não Is perguntas formuladas no decorrer da consulta. Ig%o ( Outa ( U!a #edra li$a< redonda e #e?uena< geral!ente %ranca ou %e! clara< re$#onde $i!< Ire< afir!ativo. Ig%o ( O)u !alu ( 8rata($e da no$$a con"ecida fava Lol"o(de(%oiM< Re$#onde n@o< O$og%o negativo. Ig%o ( 5eri 7die ( 7 #arte $u#erior do crNnio de u!a galin"a ?ue ten"a $ido $acrificada a E$ Eleg%ara. Su%$titui o Outa< a$$i! ?ue $e de$cu%ra ?ue o Odu O#ole e$tá O$og%o. :o!o o ele!ento ?ue $u%$titui< re$#onde $i!< Ire< #o$itivo. Ig%o ( 7)e ( Pe?ueno cara!u)o do !ar< de for!a cnica e e$#iralada. Su%$titui o outa ?uando o Odu O#ole e$tiver e! Ire 7)e< u! %e! relacionado a din"eiro. Re$#onde $i!< Ire< afir!ativo. Só #artici#a do )ogo $e a !en$age! for #o$itiva e relacionada a din"eiro. 0ara apurar se o Odu Opole está 2re ou Osogbo, o adivinho pega o O8uta, toca com ele a testa do cliente e diz )2reS &a tentativa de obter uma resposta auspiciosa do Odu Opole. 7 em seguida entrega o O8uta ao cliente dizendoJ LOuta %oni"e!M. 7ntrega também o O1u !alu e dizJ LO)u ,alu %e oM. !anda que o cliente sacuda os dois smbolos entre as mãos e que os separe aleatoriamente, devendo ficar um em cada mão, sem que o advinho possa saber em que mão se encontra este ou aquele. Os b+zios são novamente lançados por duas vezes consecutivas e os resultados destas cadas, ou se1a, os Odu que se apresentarem é que irão determinar quais das mãos deverá ser aberta pelo consulente, observando-se para isto, a seguinte regraJ O primeiro lançamento corresponde a mão esquerda do consulente. O segundo lançamento corresponde a mão direita. 12


O Odu mais velho, 4menor n+mero de b+zios abertos5, determina que mão deverá ser aberta. 7m caso de empate, a mão esquerda deverá ser aberta. e a mão escolhida encontrar-se o OU8, o Odu Opole esta IRE. e ao contrário, na mão escolhida estiver o OJU ,75U, o Odu Opole esta OSOGBO e o O)u ,alu e imediatamente substitudo pelo 5eri 7die. A cada lançamento a frase LOSQ7 RE OM é repetida. Tamos e/emplificar este procedimento descrevendo um 1ogo imaginárioJ O cliente depois de devidamente mo1ubado, faz seus pedidos aos b+zios que são imediatamente devolvidos ao advinho que, ap(s os procedimentos de pra/e, lança a primeira mão, ao mesmo tempo em que pronuncia a frase LO$"a re oM. :ontados os b+zios abertos, verifica-se que o Odu Opole é Oshe com M '+zios abertos. O advinho pega o Outa, toca de leve a testa do consulente pedindo Ire. 7ntrega o Outa ao cliente dizendoJ LOuta %oni"e!M. 7ntrega o O)u ,alu e dizJ LO)u ,alu %eoM. olicita que o cliente agite os dois 2gbo entre as mãos e que os separe aleatoriamente em cada mão, que deverão ser mantidas fechadas para que o advinho não possa saber em qual delas se encontra este ou aquele 2gbo. Uaz outro lançamento que corresponde a mão esquerda do cliente. Terificando o surgimento de Obará !e1i com @ b+zios abertos. !ais um lançamento e desta vez apresenta-se Odi !e1i, representado por R b+zios abertos. :omo o Odu da 1ogada que corresponde a mão esquerda do cliente é considerado mais velho identifica-se através de um menor n+mero de b+zios abertos, o advinho solicita que o cliente abra a mão esquerda. Aberta a mão esquerda, verifica-se que o 2gbo que ali se encontra é o O)u ,alu, o que revela que o Odu O#ole =no ca$o O$"e ,e)iA< e$tá O$og%o, ou se1a, é portador de alguma coisa ruim, negativa, maléfica. O Outa é imediatamente substitudo pelo rte%ra$ $@o$ o$ !ai$ u$ado$A. 7#adi ( =caco de #orcelana de ?ual?uer o%)eto de$te !aterialA. Os smbolos devem permanecer sempre na disposição 2re, que é a seguinte 4da direita para a esquerda5J 4M5 4L5 4P5 4K5 4?5 Apadi 7gun 2gbi :a3ri o8uta

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JOGO DE BÚZIOS UM BREVE ENSAIO AO SISTEMA ORACULAR – MERINDILOGUN Esta apostila pertene a O!" #r$s% L&o ti 'e!on(a – JAN)*++, J

J 2re ishe8un J vit(ria sobre inimigos

J

J

2re omo 2re ai8u J

2re a1e

J

J

2re ai;a ou o8o J

descendentes dinheiro não ver a filhos

J c9n1uge

morte A "20O2VWO "O X!'O

Yavamos constatado, com o surgimento do O1u !alu não mão esquerda do cliente que o Odu Opole 4Oshe !e1i5 estava em Osogbo, agora depois de havermos efetuado os cinco lançamentos correspondentes aos cinco smbolos, anotamos o surgimento dos seguintes OduJ 40osição Osogbo5 ? smbolo Z 7gun - Osa !e1i K smbolo Z 2gbi - Odi !e1i P smbolo Z O8uta - 71i O8o L smbolo Z :a3ri - Oshe !e1i M smbolo Z Apadi - Obara !e1i

4Q b+zios abertos5. 4R b+zios abertos5. 4K b+zios abertos5. 4M b+zios abertos5. 4@ b+zios abertos5.

7fetuados os cinco lançamentos conforme o gráfico acima, pode-se verificar que o Odu mais velho surgido nesta seqncia é 71i O8o, respondendo na Pa. mão, referente ao o8uta, do que apuramos que o consulente está envolvido em algum tipo de confusão e agora, pela técnica da amarração do 2gbo, poderemos verificar de que tipo de confusão se trata, perguntando se é problema de 1ustiça, envolvimento com polcia, briga em famlia, briga de rua, etc. C neste momento que o conhecimento das mensagens do Odu Opolé 4no caso Oshe !e1i é de grande valia para um melhor encaminhamento da consulta5. *ogadas duplas com amarração do 2gbo, são efetuadas até que se tenha certeza de que o Osogbo i1a é referente por e/emplo, I uma questão de 1ustiça que se configura de forma desfavorável para o nosso consulente. ua derrota é iminente e os resultados serão muito desfavoráveis. Amarra-se novamente o 2gbo para saber se e/iste um meio de amenizar o problema, se a resposta for não, deve ser transmitida ao clienteJ se for sim, pergunta-se a 7legbara se basta um dos eb( especificados de Oshe !e1iJ se a resposta for sim, prescreve-se o eb( e pergunta-se a 7sh+ se isto basta. e ao contrário a resposta for não, pergunta-se a 7sh+ se que algum sacrifcio animal, que tipo de sacrifcio dese1a 4começa-se sempre a oferecer o mais simples e menos dispendioso, levando-se em consideração que 7legbara aceita os mais diversos tipos de sacrifcios animais, desde um simples pei/e, um pinto, ou uma codorna, até um boi ou outro animal de grande porte5. 6erminada a negociação com 7legbara, pergunta-se se o sacrifcio a ele oferecido é bastante para solucionar o problema. 7m caso de resposta afirmativa, encerra-se o 1ogo. e a resposta for não, devemos novamente recorrer aos smbolos au/iliadores, para saber desta vez, quem além de 7legbara, pode agir favoravelmente, se é possvel modificar o que esta sendo preconizado e o que deverá ser providenciado a nvel de sacrifcio e oferenda para que o resultado passe a ser favorável. Os smbolos são reagrupados em nova ordem para que nos indiquem agora, se é 7gun, Ori/á, 7bora, Orunmilá ou o pr(prio 2pori do cliente quem deverá receber o sacrifcio para assegurar um final feliz para a questão. &este caso, os significados dos smbolos passam a ser os seguintesJ 7gun ... a solução do problema será confiada a um 7gun, que tanto pode ser 'aba 7gun, como um ancestral familiar do consulente, um =uia 7spiritual como :aboclo, 0reto Telho, 7sh+ ou 0omba =ira de Dmbanda, etc... 2gbi ... significa que é ori/á Uunfun quem se encarrega da solução. :a3ri ... significa que Orunmilá se encarrega do problema. O8uta ... significa que quem se encarrega de resolver o problema é um 7bora. Apadi ... significa que é o pr(prio 2pori do consulente quem vai se encarregar do problema. :omo nas ocasi$es em que se apura o tipo de 2re ou o tipo de Oshobo, lança-se então os b+zios por cinco vezes consecutivas, uma para cada smbolo. A regra de apuração é a mesma, ou se1a, o Odu com menor n+mero de b+zios abertos determina o smbolo escolhido. 7m caso de empate ganha o smbolo em que o Odu surgir primeiro. O surgimento de Ofun

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!e1i ou 71i Onile representa ser, o smbolo para o qual tenham sado o elemento. A pesquisa para aqui. 2maginemos uma situação em que o adivinho tenta apurar que entidade se encarregará de resolver uma determinada situação vislumbrada no decorrer de uma consultaJ *oga para o ?o. smbolo - 47gun5 cai Obara !e1i 4@ b+zios abertos5. *oga para o Ko. smbolo - 42gbi5 cai Odi !e1i 4R b+zios abertos5. *oga para o Po. smbolo - 4:a3ri5 cai Oshe !e1i 4M b+zios abertos5. *oga para o Lo. smbolo - 4O8uta5 cai 7ta Ogunda 4P b+zios abertos5. O Odu com menor n+mero de b+zios abertos na seqncia de 1ogadas descritas, é 7ta Ogunda, com P b+zios abertos. &o caso, este Odu surgiu duas vezes 4La. e Ma., 1ogadas5. egundo a regra anteriormente descrita, prevalece o smbolo para o qual este Odu surgiu primeiro, concluindo-se então que o smbolo eleito se1a o O8uta. "e posse desta informação, o adivinho sabe que quem se encarrega de solucionar o problema é um 7bora, restando saber qual 7bora. 7bora, como todos sabemos, são os nossos Orishas, que por este nome, diferenciamse dos denominados UunfunJ A diferença é fundamental e está relacionada ao diferente posicionamento hierárquico entre estas e aquelas divindades. Orisha - Uunfun ou Orishas 'rancos são aqueles que participaram da [osmogeneses, ou se1a, da elaboração de todo o universo. egundo os ensinamentos de 2fá são inumeráveis e citamos dentre eles, alguns mais conhecidos entre n(s, como Oshalufan, Oshaguian, 'aba A1ala, Osha O8o, Odudu3a, Obatala, Oban
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abemos que cada smbolo utilizado na adivinhação é determinante de um tipo de 2re ou de Osogbo e que tem um sentido genérico, funcionando como uma espécie de pista que deverá ser trilhada até que a essncia do problema se1a trazida I superfcie. 6entaremos dissecar, de forma mais aprofundada, os significados de cada um dos smbolos. O X!'O
Apadi - Osogbo Ofu - Uala principalmente em perdas que 1á ocorreram ou estão para acontecer. C necessário aprofundar-se bastante na interpretação deste Osogbo, levando-se em consideração que as perdas a que se refere nem sempre são patrimoniais ou financeiras, podendo tratar-se de outros tipos de perdas como de amizades, cargos, empregos, relacionamentos afetivos, oportunidades, vitalidade, energia fsica ou psquica, etc... SIG6ICI:7DOS E I68ERPRE87KO O76R76 ,EJI O8anran !e1i é o primeiro Odu no 1ogo de b+zios e corresponde ao F] na ordem de chegada no sistema de 2fá, onde é conhecido pelo mesmo nome. Besponde com um b+zio aberto. 7m 2fá, é conhecido entre os Uon 4*e1e5, como )A8lan !e1i ou )A8ãlã !e1i. O significado do termo )O8anran em Horuba seriaJ )Dma s( palavra ou )A primeira palavra é a boa - 4O8an o lan5. ua representação indicial em 2fá é J N N N N N N N N N N N N N N que corresponde, na =eom#ncia européia a figura denominada )tristitia. O8anran !e1i é um Odu composto pelos 7lementos 6erra sobre gua, com predomin#ncia do primeiro, o que indica a sensação de sufoco, vácuo, saturação e estreitamento. :orresponde ao ponto cardeal &oroeste, a carta numero ?F do 6arot 4A
O8anran 8i 8ara 8o ma fon1a 8i ma fi8an i;a 8osi 8an.

7m UonJ

!i 8an A8lan !e1i. emi site sin, nont$ ^ãnlu do me, bo 1i1$ dãgbe be meS 18

JOGO DE BÚZIOS UM BREVE ENSAIO AO SISTEMA ORACULAR – MERINDILOGUN Esta apostila pertene a O!" #r$s% L&o ti 'e!on(a – JAN)*++, 6raduçãoJ

audemos O8anran !e1iS 7u me perdi num local onde imperam a falsidade e a traição, !ás agora parto em busca de um lugar melhor, Onde e/ista apenas sinceridade.

O76R76 ,EJI E, IRE %uando em 2re, O8anran !e1i pode indicar, principalmenteJ Tocação religiosa, eloquncia, solução de problemas por intermédio de simples entendimentos, nascimento de uma criança, nascimento de gmeos, virilidade no homem, se/ualidade na mulher, progresso ou enriquecimento repentino. O76R76 ,EJI E, OSOGBO 7m Osogbo. este Odu pode indicarJ Uanatismo religioso e/acerbado, in1ustiça, ingratidão, inquietude, abandono, lágrimas, perigo iminente e irremediável, inimigos ocultos, novidades, barulhos, alvoroços, visita estranha, coisas negativas em todos os sentidos, ou negativa até certo ponto, susto, grandes perigos, roubo, prisão, runa e perda de tudo. &este Odu falam as seguintes divindadesJ Todun 4*e1e5J Yohovi,

o outro saco será preparado da mesma forma, sendo que os grãos de milho branco que haviam sido colocados inicialmente em seu interior, serão substitudos por outro tantos de milho vermelho, devendo ser entregue ao marido, para que o pendure sobre sua cama, de boca para bai/o. 7ste procedimento evitará que a mulher venha a abortar. Dma árvore abatida, dei/a em pé, uma parte de seu tronco. 4empre que morre um gmeo, a mãe deve mandar entalhar uma estatueta de madeira com as caractersticas do falecido, dando a ela o nome do filho morto oferecendo uma parte de tudo o que o gmeo sobrevivente venha a consumir como alimentação5. A rede de pesca não pode capturar o hipop(tamo. 4O consulente vencerá as dificuldades pelas quais está passando5. I876 DE O76R76 ,EJI 4?5 'uru, 'o;e e 'oshe, eram os nomes dos 'abala3o que consultaram 2fá para os macacos. &aquela época, os macacos possuam penas muito fracas, o que os impediam de trepar em árvores, permitindo-lhes apenas movimentarem-se com muita dificuldade sobre o solo. 7/postos a perigos constantes, resolveram consultar os trs advinhos, para saberem o motivo de tanta adversidade e de que forma poderiam fortalecerem-se um pouco mais. %uando foi feita a consulta para os macacos, surgiu O8anran !e1i, que mandou-os recolher todas as frutas que encontrassem e que as trou/essem 1unto com duas cabaças, duas galinhas, uma pequena talha com alças, uma outra de igual tamanho sem alça, duas estacas de madeira do tamanho de pernas humanas e oferecessem a 7legbara todas estas coisas, para que pudessem se tornar semelhantes aos homens. 2mediatamente os macacos saram em busca do material necessário, voltando pouco depois com tudo, que entregaram aos advinhos para procederem ao eb(. Os advinhos fizeram o eb( e recomendaram aos macacos, que voltassem no dia seguinte. &o outro dia, os advinhos entregaram aos macacos um amasi, para que fosse utilizado em banhos durante ?M dias, garantindo que no décimo se/to dia, tudo estaria mudado, suas pernas estariam tão fortes que poderiam andar sobre dois pés como qualquer ser humano. Acontece que os homens, dando falta das frutas da floresta e preocupados com o procedimento dos macacos foram também consultar os adivinhos, para saberem o que estava acontecendo. &a consulta surgiu novamente O8anran !e1i, que ordenou que fossem trazidas duas galinhas, duas cabaças e todas as frutas encontradas, para que fosse feita uma oferenda, que deveria ser transportada por duas pessoas. As duas cabaças foram repartidas em dezesseis pedaços e, em cada um desse pedaços, foram colocadas as frutas mais deliciosas. Dm homem foi encarregado de oferecer um pedaço a !a3u-*i 4Oeste5 e se esconder nas pro/imidades. Dm outro pedaço foi oferecido por outro homem, a
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homens haviam sacrificado, sem saber no entanto, que cada um estava sendo vigiado por um humano. &este momento, o macaco <3e, chamou o macaco _ã e disseJ )_ã, ve1a o que os nossos 'o8ono fizeram para n(sS 7stá tudo bem, amanhã teremos o que comer em nossa floresta, _ã passou a notcia a [ran, que avisou a 6o8ran, que comunicou a ì3o, que avisou a todos os macacosJ )Ualta apenas um dia para que possamos fazer tudo na frente de todo mundoS. 7mpolgado, [ran ficou de pé. :omo <3e o reprovasse, afirmou em altos bradosJ )&ãoS AcabouS &(s podemos fazer tudo o que quisermos diante de todo mundoS e caminhou imponente, apoiado nas pernas traseiras... e todos os macaco o imitaram, marchando e cantandoJ )!eu Ashe disse que me levantarei amanhã, 7u me levantarei amanhã, im, eu me levantarei amanhã... Os homens que a tudo assistiam, de repente se mostraramJ )7ntão é assimE Tocs são animais peludos, não são como n(sS e dese1am ser semelhantes a n(s, preferimos voltar a nossa origem em !a3uS 7 os macacos somente puderam ficar um pouco parecido com os homens, esboços de seres humanos, dos quais s( tem semelhanças nos membros e nas nádegas. Ainda ho1e, cheios de inve1a, os macacos gritam pela f lorestaJ )[ran 3eS [ran 3eS A8ran 3eS 4Uoi [ran que errouS Uoi [ran que errouS Uoi O8anran que puniuS5S 7ste 2tan determina que a pessoa tem a sua posição ameaçada por outras pessoas que lhe tem inve1a e querem v-la derrotada. Dm eb( deverá ser oferecido, para que o mal que lhe dese1am, volte para quem o dese1ar. 7b(J "uas cabaças grandes dezesseis espécies de frutas diferentes, duas galinhas. As galinhas são sacrificadas a 7legbara, as cabaças são divididas, cada uma em oito pedaços. 7m cada pedaço das cabaças coloca-se uma fruta e arruma-se em volta de 7legbara, seguindo-se a ordem determinado no 2tan. 4K5 &a antigidade o =alo era um dos maiores 'abala3o e sua fama corria longe. O Bei de um povoado, mandou convida-lo, para lhe fazer uma consulta sobre a grande seca que assolava aquela terra. Antes de partir, o =alo :onsultou o seu 2fá, surgindo O8anran !e1i, que e/igiu um sacrifcio de sete cacetes, sete acara1és, um preá, epo pupa, mel e velas. Oferecido o eb(, lá se foi o galo. %uando chegou a porta da cidade, o porteiro lhe advertiu que não poderia entrar assim, sem fazer alguma declaração sobre sua procedncia. Ouvindo estas palavras, o =alo revoltou-se e tirando-se debai/o das asas os cacetinhos que trazia, fez uso deles, dando na cabeça do porteiro, provocando um grande derramamento de sangue. 2ndignado, o homem rogou-lhe pragas de uma forma tal, que em poucos minutos os astros se transformaram em tempestade. Boncou muita trovoada, foi um verdadeiro horror. "ebai/o da tempestade seguiu o galo, direto para a casa do Bei do lugar e lá chegando, o soberano lhe disseJ )C grande é teu poderS ( a tua presença faz chover abundantementeS. !andou seus servos dar-lhe alimentos e um poleiro no fundo da casa, com grandes admiraç$es e louvores. 0ara quem se aplica, este 2tan prediz que a pessoa se acha diante de um grande perigo, que deverá enfrentar com muita coragem e disposição, para que saia vitorioso. 7b(J um e8+, sete cacetes de madeira, sete acara1és, epo pupa, mel, aguardente e sete moedas. 0assa-se tudo no corpo do cliente, arruma-se em um alguidar, sacrifica-se o e8u em cima, entrega-se a 7/+ e despacha-se em uma estrada longa.

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4P5 !andaram 7sh+ fazer um eb(, com o ob1etivo de obter fortuna rapidamente e de forma imprevista. "epois de oferecer o sacrifcio, 7/+ empreendeu viagem rumo a cidade de 21elu. <á chegando, foi hospedar-se na casa de um morador qualquer da cidade, contrariando os costumes da época, que determinavam que qualquer estrangeiro recém chegado receberia acolhida no palácio real. Alta madrugada, enquanto todos dormiam, 7/+ levantou-se sorrateiramente e ateou fogo as palhas que serviam de telhado I construção em que estava abrigado, depois do que, começou a gritar por socorro, produzindo enorme alarido, o que acordou todos os moradores da localidade. 7sh+ gritava e esbrave1ava, afirmando que o fogo, cu1a origem desconhecia, havia consumido uma enorme fortuna, que trou/era embrulhada em seus pertences, que como muitos testemunharam, foram confiados ao dono da casa. &a verdade, ao chegar, 7/+ entregou ao seu hospedeiro um grande fardo, dentro do qual, segundo declaração sua, havia um grande tesouro, fato este, que foi testemunhado por enumeras pessoas do local. Bapidamente, a notcia chegou aos ouvidos do Bei que, segundo a lei do pas deveria indenizar I vitima de todo o pre1uzo ocasionado pelo sinistro. Ao tomar conhecimento do grande valor da indenização e ciente de não possuir meios para salda-la, o rei encontrou, como +nica solução, entregar seu trono e sua coroa a 7sh+, com a condição de poder continuar, com toda sua famlia, residindo no palácio. "iante da proposta, 7sh+ aceitou imediatamente, passando a ser deste então o rei de 21elu. 0ara quem se faz esta consulta, pode-se garantir a aquisição de fortuna ou melhora substancial de situação financeira, fim de dificuldades e estabilização. 7b(J um galo, uma talha adornada com b+zios e contas, o restante deve ser perguntado no 1ogo. 4L5 Yavia um homem que não tinha paradeiro, não conseguia fi/ar-se em nenhum lugar, por mais que para isso se esforçasse. empre que se estabelecia em algum lugar, depois de trabalhar a terra e fazer sua plantação, acabava sendo e/pulso dali e outra pessoa se beneficiava de seu trabalho, ficando dono de tudo o que por direito deveria ser dele. :erto dia, desesperado com sua sina, foi consultar 2fá e na consulta surgiu O8anran !e1i que lhe determinou fazer um sacrifcio de um cão em honra de Ogun, o que deveria ser feito no interior de uma floresta ou mata fechada.

47ste 2tan aplica-se para as pessoas que, por mais que se esforce-se não conseguem desfrutar do seu trabalho, não vendo seus esforços reconhecidos ou devidamente recompensados. erve também para aqueles que empreendem em qualquer tipo de atividade que depois de concluda, e usurpada por terceiros5. 4M5 O8anran !e1i tentava de tudo para progredir na vida, más seus esforços de nada adiantarem, se dava um passo a frente, imediatamente dava dois para trás. Dm dia, resolveu fazer um eb( que lhe assegura-se algum tipo de poder e por intermédio do qual, pudesse garantir uma vida de fartura e conforto. Ueito o sacrifcio que lhe determinara 2fá, resolveu entregar um bode, +nico bem que possua, aos cuidados de 28+, para que o criasse de meias. 0ouco tempo depois, o animal apareceu morto e O8anran !e1i resolveu e/igir que 28u o indenizasse, 1á que o bode fora entregue a sua responsabilidade. A !orte concordou com a e/igncia do Odu e perguntou-lhe o que queria por tua parte do bode morto. Astucioso, O8anran e/igiu, não s( a metade do valor do animal como também a metade de tudo o que ele poderia gerar durante o tempo em que poderia ainda ter vivido e, ao valor do bode, foi acrescentado o valor de toda a sua possvel geração de muitas cabra e cabritos. "iante do valor da indenização e/igida, 28+ assustada, prop9s ao Odu que pedisse outra coisa qualquer, que estivesse ao seu alcance, pois não tinha como satisfazer o e/igido. Astutamente, O8anran !e1i e/igiu o poder de interferir na missão de 28+ sobre a terra, que se resume na obrigação de periodicamente, carregar homens e animais para os seus domnios no outro mundo. em contestar, 28u delegou a O8anran este poder e deste então, podemos pedir que interfira 1unto a !orte, para evitar que alguém, por muito mal que este1a, venha a falecer. 7b(J trs galos, uma cabaça inteira, 4mais ou menos do tamanho e forma de uma cabeça humana5, epo pupa, mel, aguardente, efun, ataré, velas, alguidar grande, pano branco, um chocalho. acrificam-se os galos a 7legbara sobre a cabaça arruma-se os animais sacrificados dentro do alguidar com a cabaça por cima, rega-se com mel, epo e oti, tempera-se com alguns grãos de ataré, cobre-se com muito p( de efun, dei/a-se algumas horas nos pés de 7/+, depois do que embrulha-se com o pano branco e se carrega para o local determinado no 1ogo. O chocalho é para ser agitado sobre o eb(, enquanto se faz a saudação do Odu, deve sair com o carrego e ser dei/ado ao seu lado, com velas acesas. 7ste 2fa é para ser feito em casos de Osogbo 28+, Osogbo Arun ou 2re Ai8+. 4@5 hang9, queria ser muito poderoso e respeitado e para isto consultou 2fá. &a consulta surgiu O8anran !e1i, que determinou um sacrifcio, que iria garantir ao ori/ás, tudo que dese1ava. Ueito o eb(, 6odas as vezes que hang9 abria a boca para falar, sua voz saia possante como um trovão e in+meras labaredas acompanhavam suas palavras. "iante do poder de seu marido O;a resolveu consultar o Oráculo com a finalidade de se tornar tão poderoso quanto ele. &a consulta surgiu O8anran !e1i, que lhe determinou o mesmo eb(. %uando hang9 descobriu que sua mulher havia adquirido um poder igual ao seu, ficou furioso e começou a maldizer 2fá por haver proporcionado tamanho poder a uma simples mulher. Yumilhada, Oi;a recorreu a Olorun para que desse um paradeiro ao impasse. Olorun determinou então que a partir daquele dia, a v(s de hang9 soaria como o trovão e que provocaria incndios onde ele bem intendesse, mas para que isto pudesse acontecer, seria necessário que O;a, falasse primeiro, para que o fogo de suas palavras 4os raios5 provocassem o surgimento do som das palavras de hang9 4o trovão5, assim como o fogo que elas produzem sobre a terra 4os incndios provocados pelos raios que se pro1etam sobre a terra5. 7 por este motivo até ho1e, não se pode ouvir o ribombar do trovão sem que antes, um raio ilumine o céu.

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7ste 2fá garante bom resultado naquilo que se pretende, por mais difcil que possa parecer principalmente se o 7bora que se apresentar para solucionar o problema, for hang9 ou O;a. 7b(J f(sforos, p(lvora, dois galhos de arvore seco, um produto inflamável, algodão, quatro galos, carneiro, e muitas pedrinhas. :om o algodão enrolados nas pontas dos galhos secos, fazem-se dois archotes, que deverão ser embebidos no produto inflamável 4álcool, querosene, gasolina, ou qualquer outro5. Os animais são sacrificados ao 7bora a quem se este1a oferecendo o eb(, sendo que dois galos são para 7legbara. Os archotes são acesos e colocados ao lado do eb(, Até que se apague naturalmente. 4e o 7bora, for O;a, substituir o carneiro por cabra5. "epois que os archotes se apagarem despacha-se tudo, de acordo com a orientação apurada no 1ogo. 4R5 Olorun fez o homem a sua imagem e semelhança, dando o nome de 2shele. :omo o 2sele vivia muito s(, pediu uma companheira a Olorun. O :riador determinou então, que seu mais puro e belo orishá, a1udasse 2shele naquilo que fosse necessário. O Orishá não aceitou as determinaç$es e revoltou-se, negando-se a obedecer as ordens de Olorun. Aborrecido diante de tal insubordinação, Olorun ordenou-lhe que descesse a uma grande fossa, com todos os seus pecados, para que ali fosse transformado no Odu O8anran !e1i. 7b(J morim vermelho, acara1és, a8asa branco, a8asa vermelho, velas, charuto, frango branco, pad de mel, pad de dend, pad de água, osun, n(s moscada. Abre-se o frango, coloca-se tudo dentro, despacha-se numa encruzilhada. O banho de ervas é indispensável depois deste eb(. 7ste eb(, é para quando O8anran !e1i estiver em qualquer tipo de Osogbo. 4F5 &aquele tempo, o céu e a terra estavam tão perto um do outro, como o teto do chão sendo que a terra era habitada por homens muito pequenos, muitssimo menores do que os de ho1e e/istem. :éu e 6erra eram então muito amigos e costumavam ir 1untos a caça de animais, que sempre dividiam irmãmente entre si. empre que :éu capturava alguma caça, oferecia uma parte a 6erra, que agia da mesma maneira quando abatia qualquer animal. :erto dia durante a caçada 6erra capturou um emon. &a hora de repartir o animal, 6erra falouJ ):omo ou mais velha, ficarei com a parte da cabeça. Ao que :éu retrucouJ )abes muito bem que sou maior e portanto a parte da cabeça deste animal, cabe a mim por direito. "á-me logo essa parte e não se fala mais nissoS. :omo não chegasse a nenhum acordo, :éu furioso, resolveu afastar-se de 6erra, indo morar muito distante de seu e/-amigo. :om o distanciamento de :éu, 6erra ficou muito árida, por falta de chuva, o que provocou um total desequilbrio no ciclo de vida. As sementes dei/aram de germinar, as fmeas dei/aram de gerar filhos e desta forma, tudo estava condenado a desaparecer. "iante do problema, os homens e, dirigindo-se a 6erra, recomendaramJ )0ara apaziguar a ira de :éu, deves caçar outro emon e enviá-lo a seu e/-amigo. 6erra tratou então, de abater outro emon, que foi transportado pelos pássaros, a nova morada de :éu. Uoi o pássaro A8lãsu, o encarregado de fazer o transporte, sob a promessa de lhe ser construda uma casa, em pagamento. %uando A8lãsu voltava de sua missão, foi apanhado a meio caminho, por uma forte chuva, que :éu enviara em agradecimento a gentileza recebida. Ao chegar I 6erra, A8lasu percebeu que a casa que lhe haviam prometido não f9ra sequer construda, tendo que permanecer ao desabrigo. "iante disto, disse aborrecidoJ )Tocs não foram fiéis ao que me prometeram, más não faz mal, minhas grandes asas são mais que suficientes para me protegerem da chuvaS. C por isto, até ho1e, não se v o A8lasu se esconder da chuva por mais forte que ela se1a. 0ousado nos galhos das mais altas árvores, protege a cabeça com as pr(prias asas e pensaJ )Amanhã, logo que esta chuva passar, construirei uma casa para mimS 7 logo que a 24


chuva passa ele dizJ )0ara que preciso de uma casaE &ão e/istem in+meras casas para mim, entre todas as árvoresE 7 voa feliz sob os raios do ol, agitando suas imensas asas para seca-las. 4Q5 %uando o Todum _evioso veio ao mundo, não passava de um pequeno covarde que s( possua um galo que cantava e um cabrito que berrava. :onvencendo-se de que não poderia viver desta forma, resolveu consultar 2fá, em busca de au/lio. eu 'abala3o chamava-se Afe8e e foi ele quem, consultando 2fá, encontrou O8anran !e1i, que e/igiu que _evioso oferecesse um eb( composto de duzentos e uma pedrinhas, um saco, uma cabra, cento e cinqenta moedas do mesmo valor e mais quinze de valor diferente. As pedras foram colocadas dentro de um saco e entregues a _evioso depois do sacrifcio, representando o seu poder e a sua força. As moedas foram dadas ao 'abala3o, em pagamento. &a verdade depois que _evioso passou a possuir estas pedras, seus olhos tingiram-se de vermelho, passou a ser muito cora1oso e as pessoas tremem a sua apro/imação. %uando encolerizado, enfia a mão no saco e lança suas pedras em forma de raio, destruindo quem quer que o tenha provocado. Uoi assim que _evioso, o covarde, tornou-se um e/emplo de coragem para todos os homens. OU8ROS EBV DE O76R76 ,EJI E, OSOGBO 4?5 Dma vela, uma garrafa de aguardente, folhas de mamona com talo e sementes\ quatro tipos de pad 4dend, mel, cachaça e água5, um ovo, um bolo de farinha, efun, pipoca, um charuto, uma rosa vermelha, frango ou galinha, f(sforos, pano branco, linha branca, um acaça branco, um acara1é. 0assa-se tudo no cliente e despacha-se na encruzilhada ou no mato. 4K5 ete folhas de mamona com talos e sementes\ quatro tipos de pad 4dend, mel água e aguardente5, um metro de morim preto, vermelho, branco, velas, frango. Arriar as sete folhas no chão, colocar um pouco de cada pade dentro de cada uma delas, passar e bater as folhas nas costas da pessoa. acrifica-se o frango, dividir em sete pedaços, colocar um em cada folha. "espachar em sete encruzilhadas diferentes, sendo uma folha em cada encruzilhada. "epois de despachado o eb(, tem que dar banho de ervas na pessoa e oferecer comida seca ao seu Orishá. (3) Dm galo, farofa de dend, uma folha de mamona, pano preto, pano branco, sete ovos, sete velas, sete bolos pequenos de farinha com água. Uazer sara ;e;e no cliente, sacrificar o galo a 7sh+ abrir o bicho pelas costas, colocar tudo dentro, enrolar nos panos e despachar na rua. 'anho de ervas no cliente. EBV DE O76R76 ,EJI E, IRE 4?5 "end, aguardente, mel. um coração de boi, um pedaço de fgado, uma vela, uma moeda. 0assar no cliente, arrumar no alguidar, regar com mel, dend e aguardente, levar para a rua e oferecer a 7legbara. 4K5 ete tipos de pade 4mel, dend, água, cachaça, água de arroz, azeite doce, champanhe5, sete a8asas branco, velas, f(sforo, cigarrilhas, rosas, galinha. "espachar no alto de uma ladeira. 4P5 0ade de mel, de água, de cachaça, vinte e um a8asa, um metro de corda, um metro de morim branco, eb( de O/alá, milho verde cozido. 0assa-se tudo no cliente, recolhe-se no morim e despacha-se em uma encruzilhada. SIG6ICI:7DO E I68ERPRE87TES EJIOO 71io8o é o K] Odu no 1ogo de b+zios e corresponde ao ?K] na ordem de chegada do sistema de 2fá, onde é conhecido pelo nome de Oturu8pon. Besponde com dois b+zios abertos. 25


7m 2fá é conhecido entre os Uon 4*e1e5, como )6uru8pon ou )6uru8pon !e1i, onde o )r é consequentemente substitudo pelo )l. Alguns o chamam ainda de )'o8ono
71io8o e1ife O3o e1ife o3o.

7m UonJ

!i 8an 6uru8pon, 6uru8pon
6raduçãoJ

audemos Oturu8pon, Oturu8pon
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%ue 1amais se1amos atingidos pelas doenças que se escondem debai/o dos panos 4"oenças venéreas5.

EJIOO E, IRE %uando em 2re, 71io8o pode indicar, principalmenteJ Atitudes puras e inocentes, sensibilidade artsticas, dignidade, evolução material ou espiritual, conquistas de posiç$es elevadas, progresso em todos os aspectos, vit(rias, honrarias, encontro de dois coraç$es, casamento, convivncia se/ual, empreendimento bem sucedido. EJIOO E, OSOGBO 7m Osogbo, este Odu pode indicarJ 0ossibilidades de aborto prematuro, inve1a de terceiros, atraso de vida por olho grande, trabalho de feitiçaria feito contra a pessoa, problemas gerados por má interpretação de palavras ou atitudes, melancolia, perdição por amor, separação de famlia 4principalmente da mãe5, frigidez nas mulheres, impotncia nos homens, inimigos ocultos. 8IPOS DE DOE67S I6DI:7D7S POR ES8E ODU rgãos se/uais internos nos homens, (rgãos reprodutores nas mulheres, sfilis, doenças adquiridas se/ualmente, inchaç$es em geral, elefantase, diarréias, indisposiç$es da gravidez, anomalias sensoriais, impotncia se/ual, invers$es se/uais 4para ambos os se/os5. &este Odu falam as seguintes "ivindadesJ Todun 4*e1e5J a8pata, "ã A;doh3edo, =u, _eviosso, &a, Yoho, !a3u e [po Todun. Orishá 4&ag95J Omol+, Oshumar, Ogun, hang9, Odudu3a, &anã, 2be1i. I68ERDITES DE EJIOO 71io8o probe aos seus filhosJ o mamãoJ uma certa corcubitácia muito utilizada na prática da feitiçaria e conhecida entre os Uon, como )a;i8penJ O galo\ a galinha d>Angola\ as serpentes\ o leopardo\ o elefante\ a hiena\ o sorgo\ todos os tipos de pássaros usados em feitiçaria, os macacos\ o cão e o gato. SE68E67 DE EJIOO 4?5 )Aquele que trança uma corda não saberá trançar a 6erra, não pode levantar a mão e agarrar o ol. 4&inguém pode causar danos aquele que, tendo encontrado este signo, ofereça os sacrifcios e/igidos5. 4K5 )A 6erra não se assenta sobre a cabeça de uma criança. 471io8o - egundo Odu no merindilogun, corresponde a Oturu8pon, décimo segundo signo na ordem de chegada em 2fá e +ltimo de uma série de forças misteriosas que, segundo se afirma, estão associadas aos signos do zodaco. Os doze primeiros signos estão como que reunidos no smbolo do +ltimo. Aquele que encontra Oturu8pon !e1i supostamente encontra todos que o antecedem5. )

O sacerdote sacrifica o cabrito, derrama o seu sangue dentro da cabaça, retira seus intestinos que são esvaziados, limpos e lavados com muito cuidado\ o coração, os pulm$es, os rins, o fgado e a gordura. acrifica a galinha, 1unta suas vsceras ao conte+do da cabaça. Antes de iniciar este ritual, os traços indiciais dos dezesseis Odu !e1i devem ser traçados no ;erosum, que é despe1ado dentro da cabaça depois das vsceras da galinha. "epois disto, vai colocando dentro da cabaça um n+mero de b+zios correspondente ao n+mero de parentes vivos do consulente. Os b+zios são colocados um a um dentro da cabaça e a cada b+zio colocado, o cliente dizJ )7is aqui minha mãe, ela pagouS 7is aqui o meu pai, ele pagouS 7is aqui minha mulher 4ou marido5 ela 4ele5 pagouS 7is aqui meu filho fulano, ele pagouS 7is aqui meu filho sicrano, ele pagouS 7 assim, até chegar ao nome do +ltimo parente vivo. "epois de oferecido o b+zio correspondente ao filho ou neto mais novo, o cliente colocará um +ltimo b+zio, dizendo as seguintes palavrasJ )7is aqui, este sou eu e também estou pagandoS. 7ste eb( e/ige muito critério e muita atenção, se o nome de algum parente for omitido, propositadamente ou não, durante a entrega dos b+zios, a pessoa cu1o nome não tenha sido relacionado, estará irremediavelmente condenada a morte. omente !a3u, e nenhum outro Todun, poderá modificar este destino. O acerdote deverá prescrever, além deste, outros sacrifcios considerados de segurança, tanto sua, como do cliente. O acerdote, acompanhado do cliente, penetra numa floresta, constr(i um monte de terra limpa sobre o qual coloca toalhas brancas e toalhas vermelhas\ traça os doze primeiros signos e, por deferncia, os quatro +ltimos. &a medida em que vai traçando cada signo, vai fazendo suas saudaç$es, depois despe1a o ;erosun em que foram traçadas, sobre o sacrifcio que está oferecendo. A cabaça, com todo o seu conte+do, é depositada sobre os panos vermelhos. *unta-se 4?G5 obi bata dentro de uma quartinha com água a esquerda da cabaça. "epois disto, todos os presentes batem cabeça em homenagem a 6erra e retiram-se no mais absoluto silncio. 47ste sacrifcio serve para todos os Odu5. 4P5 )A casa de estuque é muito bonita, más dentro dela faz muito calor. 4A casa de estuque representa o +tero da mulher do consulente, ou da pr(pria consulente, que se encontra sob risco de sofrer um parto prematuro ou um aborto5. 4L5 )A mulher está no meio da gravidez e seu filho 1á tem os pés sobre a 6erra. 4!esma interpretação da sentença anterior5. 4M5 )e o bracelete de ferro, filho do rei A1a, for colocado no fogo, sairá dali inc(lume\ mas tu não sairás do fogo em que agora te encontras. 4O consulente corre o risco de sofrer um acidente do qual não sairá com vida5. 4@5 )Dm belo dia, [a1a, com todos os seus amuletos, será vtima de uma acidente. 4!esma5 interpretação da sentença anterior5. 4R5 )O rio que atravesso corre sobre um leito repleto de vegetação. 4O consulente encontrará satisfação naquilo que dese1a5. I876 DE EJIOO 4?5 &aquele tempo, os macacos não sabiam trepar em árvores e por este motivo viviam assustados e inseguros, pois eram presas fácil dos outros animais. Besolveram consultar um 'abala3o e na consulta surgiu 71io8o, que lhes determinou um eb(, composto de dois preás e comidas caseiras de vários tipos. &o mesmo dia, os macacos ofereceram o sacrifcio e logo começou a chover copiosamente. O rio que passava perto do local onde se encontravam, avolumou-se e transbordando, inundou toda aquela região. Apavorados, os animais corriam de um lado para outro, sendo irremediavelmente apanhados e arrastados pelas águas revoltas. Uoi então que os macacos, pela primeira vez, escalaram as árvores para não serem arrastados pelas águas e a partir deste dia, sempre que se sentem em perigo, é nos galhos mais altos dos arvoredos que encontram ref+gio e segurança.

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7ste 2tan indica que a pessoa passa por grandes dificuldades, insegurança e intranqilidade. O eb( indicado trará (timos resultados, com a proteção dos 2be1i. 7b(J dois preás, arroz, fei1ão, farinha, etc., 4comida preparada normalmente, como a que se faz para as pessoas da casa5, duas velas, dois alguidares, cachaça. Os preás são sacrificados a 7legbara, no igba, as comidas são servidas nos dois alguidares e arriadas ao lado. Os preás são limpos e seus couros permanecem na casa de 7sh+ depois que o eb( tenha sido despachado no mato. 4K5 Ya muito tempo, dois prncipes disputavam entre si, o trono de Abeo8uta. O primeiro prncipe, chamado [un, foi consultar 2fá, para saber de que forma poderia resolver favoravelmente a questão e na consulta surgiu 71io8o, que determinou que fosse oferecido um sacrifcio a 7sh+, de um etu e vários pregos, além de todas as coisas que fazem parte dos sacrifcios oferecidos a 7shu. [in, no entanto, afirmou para si mesmoJ )&ão preciso oferecer nada a 7sh+ para que o trono de Abeo8uta me se1a entregue. ou mais forte que meu concorrente e vou derrota-lo numa luta corporal, resolvendo a questão definitivamente. O segundo prncipe, conhecido pelo nome de [oogun, também foi se ver com 2fá, saindo na sua consulta o mesmo Odu, que lhe recomendou oferecer o mesmo eb(. Ueito o eb(, 7legbara surgiu diante de [oogun e mandou que, no dia da decisão sobre quem iria ocupar o trono, vestisse uma roupa inteiramente branca e levasse consigo uma pequena bandeira da mesma cor. &o dia da decisão, os anciãos da tribo se reuniram na praça da cidade e todo o povo também se fez presente naquele local. [un foi o primeiro a chegar, trazendo nas mãos suas armas de guerra, completamente despido, com o corpo untado de (leo de palma, o que fazia ressaltar sua esplndida musculatura.
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7b(J Dm casal de pombos brancos, vários pedaços de fitas de cores diversas, dois igbi, mingau de acaça, um alguidar de tamanho médio. Dnta-se o alguidar com bastante ori da costa, sacrifica-se os igbi dei/ando o soro escorrer sobre 7legbara, coloca-se os igbi dentro do alguidar, cobre-se com o mingau de acaça, sacrifica-se os e;ele a 7legbara 4e1e no igba5, arruma-se em cima, mel, dend e oti, enfeita-se a gosto com as fitas coloridas, dei/ando-se no pé de 7sh+ por algumas horas e depois se leva a beira de um rio. 7ste eb( deve ser feito com muito carinho, para reunir casais que estão separados, ou trazer paz aqueles que vivem brigando. 4L5 6ela O8o era o nome de um prncipe que, apesar de ser um dos pretendentes ao trono de Arara, era muito pobre, sendo por este motivo, muito humilhado e desprezado pelos demais pretendentes a coroa. 0ara poder sobreviver, 6ela O8o tinha que trabalhar na roça como qualquer lavrador humilde, apesar de sua descendncia nobre. :erto dia, foi procurar o Olu3o do local, para fazer uma consulta, durante a qual surgiu 71io8o, pedindo, para 7sh+, um eb( com galinhas, orogbo, um avental e uma en/ada usada. Ueito o eb(, passaram-se alguns dias, até que, ao roçar perto do local onde havia oferecido o sacrifcio, 6ela encontrou um poço muito fundo. 2mediatamente convocou os companheiros que trabalhavam nas cercanias, que o a1udaram a descer ao fundo do poço. Ao chegar no fundo, qual foi sua alegria ao deparar com uma imensa fortuna. Toltando a superfcie e indagado pelos colegas, 6ela O8o, muito e/citado, afirmou haver encontrado muito )o3o ila 4dinheiro-quiabo5. motivo pelo qual foi dado como louco por seus companheiros, que imediatamente voltaram aos seus afazeres, dei/ando-o sozinho. 6ela O8o amarrou a corda em sua cintura e novamente desceu ao fundo do poço, de onde voltou carregado de muitas moedas de prata, tornando-se então imensamente rico. 7ste 2tan determina que a pessoa que está passando por sérias dificuldades financeiras, deverá oferecer o sacrifcio indicado, para que seus problemas se1am resolvidos e seus caminhos de dinheiro abertos. 7b(J Adie !e1i, orogbo me1i, avental novo, uma en/ada usada. :om a en/ada cava-se um buraco dentro de uma mata, sacrifica-se as adie dentro do buraco, coloca-se um orogbo no bico de cada uma, cobre-se com o avental e coloca-se um punhado de moedas por cima. O buraco deve permanecer aberto depois de entregue o sacrifico. rega-se tudo com dend, mel e oti. 4M5 %uem faz um filho deve carrega-lo Is costas. Oturu fez dois filhos e carrega os dois. :omo é possvel uma s( pessoa carregar duas criançasE %uatro 'abala3o consultaram para Abi !a8u 47u fiz um filho imortal5, e este era o nome da montanha. Abi !a8u ofereceu um sacrifcio\ a !ontanha ofereceu um sacrifcio e ela gerou um filho que é imortal. !ontanha imutável, imutável montanhaS Uoi Oturu8pon !e1i quem engendrou esta criatura que não morrerá 1amaisS !ontanha imutável, imutável montanhaS A ira é impotente diante de tiS 2mutável montanhaS inalterável montanhaS 4Aquele que encontrar este signo perderá muitos filhos sob o estigma de Abi8u. "eve ser feito um eb( para que um de seus descendentes possa sobreviver com força e sa+de, mas antes perderá dois gmeos, cu1os espritos retornarão em filhos que sobreviverão. O consulente e a mãe de gmeos que padecem com terrveis dores lombares, deverão oferecer um eb( composto de duas 1arras, dinheiro e dois panos estampados nas cores brancos, preto e vermelho. Dm amassi é preparado e colocado nas duas 1arras, o consulente e sua mulher guardarão as 1arras envolvidas nos panos e tomarão banhos diários com o seu conte+do. Beceita de amasiJ 6ritura-se folhas de cedro em água de poço, depois de quinadas as folhas, sacrifica-se e;ele dudu me1i, dei/ando o e1e correr dentro do banho\ pega-se uma brasa viva de carvão vegetal e atira-se dentro do banho, 1unta-se um pouco de efun, dois pedacinhos de ori da costa., um pouco de mel e aç+car mascavo. "ivide-se nos dois potes e completa-se com água de poço. O banho deve ser tomado diariamente, inclusive na cabeça.

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4@5 2fa chegou a este mundo antes de seus mensageiros

7u operei uma magia em meu caminho, Assim adquiri uma cabeçaS 7u sa sem cabeça para uma viagem, retorno agora para casa com cabeçaS "esta forma, chegou diante de 2fa, que também era desprovido de cabeça. Ao tomar conhecimento do destino do bode, 2fa e/clamou revoltadoJ ):omoE *á paguei a
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:orresponde ao ponto cardeal &ornordeste, a carta )O "iabo no 6arot e seu valor numérico é o K. uas cores são o negro, o branco e o azul. C um Odu masculino, representado esotericamente por um punhal ou facão, numa referncia inequvoca ao orisha Ogun, ou a ereção do membro viril. 4=un em Horuba evoca a idéia de ereção. Agun-do no 'ai/o "ahome, o sentido de membro viril5. 7ste Odu, assim como o Orisha Ogun, rege todos os metais negros tudo o que é de ferro e o trabalho realizado nas for1as, ocupando-se também, do arco e da flecha. :onsiderado um smbolo muitssimo perigoso, comanda o membro viril, os testculos, a ereção, o esperma e determina, ate certo ponto, os hábitos se/uais e as doenças venéreas. Uoi sob este signo que hango desceu a 6erra. egundo alguns 'o8ono, =u 4Ogun5 e _evioso 4hango5, possuem origens idnticas e a diferença reside apenas em suas manifestaç$es. 7ta Ogunda preside os partos e desta forma, todas as crianças vem ao mundo sob sua ação e responsabilidade. A noção de corte, de separação, esta ligada a 7ta Ogunda, no entanto a decapitação não é de seu domnio, embora este1a sempre presente a esse tipo de acontecimento, somente como instrumento do mesmo. As pessoas nascidas sob este signo, possuem um sentido de moral não muito s(lido, são ciumentas, enganadoras e dissimuladas. "otadas de inteligncia muito bem desenvolvida, costumam usá-la de forma astuta e diab(lica. 0renuncia duvidas, falsidade oculta, prisão, briga, caso de 1ustiça, perigo, vcios, depravação e guerra. Aconselha a não confiar nos outros, para não sofrer decepç$es. e o consulente for do se/o masculino, é pessoa vol+vel e sem fé. 7 um Odu de pren+ncios quase sempre negativos, quase sempre diz não e sua ação é destrutiva e dissolvente. S7UD7TES DE E87 OGU6D7 7m UonJ

!i8ã =uda !e1i !a saglagla 8a ie oS

6raduçãoJ

audamos Ogunda !e1i 0ara que sua força nunca se volta contra n(sS

7m HorubaJ

Ogunda teteii, Uarale, afesule,
E87 OGU6D7 E, IRE %uando em 2re, 7ta Ogunda pode indicar, principalmenteJ desmascaramento de pessoas que vem agindo com falsidade, descoberta de uma traição, vit(rias sobre inimigos, guerra ou disputa em que a vit(ria está assegurada, vigor fsico, virilidade, nascimento de uma criança, sobrevivncia de uma situação de e/tremo perigo, 42re Ai8u5. E87 OGU6D7 E, OSOGBO 7m Osogbo, este Odu pode indicarJ Tiolncia imposta ou sofrida, corrupção moral, to/icomania, alcoolismo, falta de escr+pulos, guerra, disputas acirradas que levam a desenlaces violentos, acidentes, morte violenta, agress$es, perigos em viagens, invers$es e pervers$es se/uais, traição, morte por envenenamento, conduta imoral. &este Odu falam as seguintes "ivindadesJ Todun 4*e1e5J
JOGO DE BÚZIOS UM BREVE ENSAIO AO SISTEMA ORACULAR – MERINDILOGUN Esta apostila pertene a O!" #r$s% L&o ti 'e!on(a – JAN)*++, I68ERDITES DE E87 OGU6D7 7ta Ogunda, probe seus filhosJ :arne de galo, inhame pilado, bebidas alc(olicas, mandioca, crocodilo, antlopes, as serpentes, cavar sepulturas ou buracos, transportar armas ou guardá-las em bai/o da cama 4principalmente facas e punhais5. Os animais oferecidos sob as ordens desse Odu, devem ser decapitados em decorrncia da idéia de divisão includa o pr(prio nome do signo. 0robe ainda, a seus filhos o uso de certas vestimentas como o )godo 4espécie de tapa-se/o5 e um tipo de culote, denominado )sho8oto sha8a. SE68E67S DE E87 OGU6D7 4?5 A árvore que conhece o aço, terá seu desenvolvimento interrompido. 47/iste uma ameaça de morte pairando sobre o consulente, que deve fazer eb(, para se livrar do perigo5. 4K5 A faca que ataca o sorgo, come o seu cadáver 4a espiga do sorgo5. 4e o consulente não morrer, derrotara seu inimigos5. 7b(J :om uma faca, cortas algumas espigas de sorgo4pode substituir por milho5 e embrulha-lhas num pano, 1untando a elas várias frutas que possam ser cortadas com faca. O acerdote sacrifica um cabrito, pila alguns grãos de sorgo e mistura a farinha obtida a um pouco de ;erosun, coloca tudo dentro de uma almofada que será entregue ao cliente, que depois de enfeitá-la com contas verdes e amarelas, oferecerá a 2fá. 7nquanto este ob1eto permanecer no local onde for colocado, o cliente triunfará sobre seu inimigos. &o forro da almofada, são colocados os chifres do cabrito sacrificado, o ;erosun misturado com a farinha e vários grãos inteiros do sorgo. O embrulho com as espigas e as frutas, é oferecido a 7legbara, 1unto com o cabrito sacrificado. A faca utilizada também fica dentro da almofada. P- A mulher do caçador não grita em vão, a flecha de seu marido penetrou o corpo de um animal. 4Os dese1os do consulente serão realizados5. 7b(J O consulente devera oferecer a 7legbara uma lança de ferro, sobre a qual deverá ser sacrificado um galo. A lança devera permanecer para sempre, no igba de 7legbara. 0rece do 7b(J =uda gbãun =unS =bãunS 6eS =bãunS 6eteS 6ete gbãunS 6eS =bãunS 4L5 A maneira recurvada não precisa mais preocupar-se com suas costas. 4O consulente, não tendo mais ereç$es, não precisa mais preocupar-se com o cansaço ocasionado pelo ato se/ual5 7b(J Dm pequeno arco de ferro 4gã-da ou ofá5, deverá ser colocado sob o pnis do consulente, um galo é imolado sobre o con1unto, de forma que o e1é escorra sobre o pnis e o arco e caia sobre o igba de Ogun ou de 7sh+, 4apura-se a quem será oferecido o sacrifcio5. O arco deverá ser mantido para sempre, no igba. 4M5 e o machado foi ao campo e cortou muita madeira, voltará para casa. 4Ogun está dando uma chance ao cliente, dependendo deste, saber aproveitá-la5. 4@5 =uda entrou em ereçãoJ se o pnis de 7legba Adingbã ficou ereto, todas as vaginas serão penetradas. 4O consulente, embora este1a com as funç$es se/uais em forma, terá em breve, problema de impotncia5. 7b(J O mesmo da sentença no L, apenas substituindo o ofá por um parafuso de linha de trem.

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JOGO DE BÚZIOS UM BREVE ENSAIO AO SISTEMA ORACULAR – MERINDILOGUN Esta apostila pertene a O!" #r$s% L&o ti 'e!on(a – JAN)*++, I876 DE E87 OGU6D7

4?5 O antlope Agbãli, lançava seu brado em 2fe e as pessoas morriam. O mocho Agbigbi, lança seu brado nesta vida e as pessoas morrem. 2fá foi consultado por Oshossi e recomendou-lhe que fizesse um sacrifcio porque, mesmo fazendo o bem aos outros, nunca conseguia tirar disso o menor proveito, ficando sem ter sequer o que comer. O sacrifcio constava de vasos quebrados, flechas, duas galinhas e um cabrito, mais Oshosi, negou-se a oferecer o eb(. :omo a cada grito do antlope Agbãli as pessoas morressem, o rei !etolonfin, não sabia o que fazer para caça-lo. abendo disto, Oshosi se apresentou ao rei, dizendo que, se lhe construssem uma casa em forma de circulo e o colocassem dentro e lhe desse uma flecha e se todo o povo do pais se reunisse ao redor, lançaria a flecha que iria atingir a marca branca, e/istente no pelo do antlope e que ficava 1ustamente na direção de seu coração. 6udo foi feito de acordo com a orientação do caçador e no dia que o animal surgiu, uma flecha foi atirada, indo atingir a marca branca que ficava na altura de seu coração. Oshosi gritava felizJ )7u o mateiS - 7 o povo, olhando na direção Agbãli, via que era verdade. %uando o mocho Agbigbi se apro/imou, Oshosi disseJ )C na garganta que devo atingilo e lançando sua flecha, atravessou com ela o pescoço do animal. 6odos reunidos foram ver o que estava acontecendo e assustados comentaramJ )Aquele que prendemos na choupana onde não e/istem partas nem 1anelas consegue abater qualquer tipo de caçaS %uando não mais e/istirem animais para serem caçados no pais, sem d+vida caçará o pr(prio reiS. !ais havia muita caça na região e Oshosi construiu sua casa no interior da floresta, reforçando as paredes com os cacos de muitos vasos quebrados. O caçador recusara-se a oferecer o sacrifcio determinado pelo Odu e por isto, todo o bem que fizesse aos homens não lhe resultaria em nenhum proveito. !esmo assim, 7legbara fez dele o caçador do pais. "epois disto, os muros de seu templo devem ser incrustados de cacos de vaso de barro 0ara que o bem praticado pelo consulente obtenha o merecido reconhecimento, deve ser oferecido um sacrifcio com o seguinte elementoJ - Tários cacos de vasos quebrados, um galo, um cabrito, dezesseis flechas, um pequeno arco, uma al1ava 4seteira5. 4o sacrifcio é oferecido a Oshosi e os animais sacrificados em seu igba5. 4K5 %uem procura o combateE 7 a vez de Ogun lutar contra !e1iS !etolonfin tinha uma linda filha chamada !e1i. O rei, por muito que tentasse, não conseguia arrumar marido para a 1ovem. !e1i era muito belicosa e guerreira valente, todos os que se apresentavam com a intenção de desposa-la, eram desafiados para um combate singular, e acabaram derrotados pela poderosa princesa. "esesperado com a situação e temendo que a filha 1amais viesse a encontrar um marido, !etolonfin convidou os reis de A1a, de [e, de Yun e de A;o, para candidatarem-se ao casamento. Atendendo ao convite, os quatros reis vieram acompanhados de toda sua corte. !as !e1i não abriu mão de suas e/igncias, s( se casaria com o homem que conseguisse derrotala em combate. O primeiro a amargar a humilhação de derrota, foi A1a _osu e em seguida, de nobres componentes de sua comitivaJ depois foi a vez de [e _osu e seus amigos foram derrotados pela bela princesa. Ogun, que a tudo assistia, foi perguntar a 2fa sob que Odu poderia encontrar proteção para derrotar a nobre guerreira, conquistando assim, o direito de desposa-la. &a consulta surgiu Ogunda !e1i, que ordenouJ )6raga um galo, acaça, azeite de dend, uma cabaça, um pombo, uma corda e vários pedaços de pano. %uando Ogun lhe entregou o material, 2fa enfiou na corda, algumas contas, com ela amarrou os pedaços de pano e as pernas do pombo, pegou o galo e enfiou debai/o de suas 35


asa, varias folhas de 8pelegun e entregando tudo a Ogun, disseJ )%uando partires, dei/e o galo em casa e amarre a corda em volta de tua cintura. &o mesmo dia, Ogun desafiou a bela !e1i para o combate, durante o qual, a corda que trazia a cintura, rompeu-se e caindo ao chão, embaraçou as pernas da princesa que desequilibrada, caiu derrotada aos pés de Ogun. &o mesmo instante, o galo começou a cantarJ =bo gbo gbo, =uda !e1iiiiS 4Ogun desposou !e1iS5. 7b(J :onforme indicado no itan. O galo é solto no quintal e o pombo sacrificado para Ogun é oferecido dentro da cabaça, com acaça e azeite de dend. O fio de contas com os pedacinhos de pano, é colocado em volta do igba Ogun. 4P5 Yavia um homem que, por sua enorme sabedoria, era muito procurado por seus vizinhos e demais moradores da cidade. :erto dia, o sábio adoeceu e sua morte era aguardada a qualquer momento. Dsando de seus conhecimentos, o ancião resolveu enganar a morte e para isto, preparou um eb( com o igbi, dois pombos, um preá, mel e efun, colocando tudo num buraco que cavou no chão. %uando a morte apro/imou-se sob a forma de um grande pássaro, o homem correu ate o local onde havia depositado o eb( e pegando o igbi, colocou-o sobre sua cabeça, que antes havia untado com bastante mel. O pássaro 28u, pensando tratar-se do ori do sábio, cravou as garras afiadas no igbi, carregando-o para o mundo dos mortos. "esta forma, o velho, com seu saber, conseguiu ludibriar a morte. 7b(J Dm igbi, dois pombos, um preá, mel e efun ralado. :ava-se um buraco no chão, sacrifica-se, dentro dele, os dois pombos e o preá, rega-se tudo com mel e cobre-se com o efun ralado. Dnta-se a cabeça da pessoa doente com mel, pu/a-se o igbi e envolve-se o ori com um pano branco. 7m seguida, coloca-se a carne do igbi dentro do buraco e sobre ela mais um pouco de mel e p( de efun, tapa-se o buraco sepultando os animais sacrificados. obre o buraco, coloca-se o casco do igbi, coberto de mel e p( de efun. O cliente deve permanecer em repouso absoluto e guardar resguardo total por um perodo de KL horas, findo o qual, deve tomar banho com ervas frias e usar roupas brancas por R dias. O sacerdote deve fazer sara i;ei;e em seu pr(prio corpo, tomar banho de ervas e guardar o mesmo resguardo do cliente. 6rata-se de um eb( muito perigoso, que e/ige o maior cuidado, é aconselhável dar comida a 7sh+ antes do eb(, para garantir seu sucesso. 4L5 7nure era o nome do homem que, apesar de muito trabalhador e esforçado, não conseguia progredir na vida, por ser perseguido permanentemente por dois inimigos muito poderosos, chamados 0erseguição e 2nve1a. Orientado por amigos que testemunhavam sua pen+ria, 7nure foi consultar o Olu3o, surgindo 7ta Ogunda, que determinou um sacrifcio para 7sh+. Ueito o eb(, 7nure conseguiu livrar-se de 0erseguição e 2nve1a, que pela ação de 7sh+, esqueceram seu endereço, passando, a partir de então, a ser visitado constantemente, por 0rogresso e Biqueza. 7b(J Dma galinha d>Angola, p(lvora, moedas correntes, mel, dend, oti e uma bandeira branca. 0assa-se tudo no cliente, sacrifica-se o etu a 7sh+, dá-se ponto de fogo com a tuia, despacha-se na encruzilhada, com a bandeira branca asteada em cima. 4M5 Ogunda !e1i foi procurado por &ã, Todun mãe de 2fá, que não conseguia parir, uma vez que não possua nádegas. &aquele tempo, 2fá tinha seu conhecimento restrito aos acontecimentos do local onde se encontrava. :onsultando seu pr(prio 1ogo, na esperança de obter uma maior capacidade de predição, encontrou Ogunda !e1i, que lhe pediu um pei/e como sacrifcio. abedor de que &ã possua em sua casa um poço para criação de pei/es 46ogodo5. 2fa pediu-lhe que lhe trou/esse um, para que pudesse fazer o eb(.

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Os dias se passaram e como &ã não trou/esse o e1a, 2fá, que possua uma cabaça, pegou-a e dirigiu-se a casa de &ã. <á chegando, dirigiu-se ao poço e com sua cabaça, começou a retirar água de seu interior, para dei/ar os pei/es a seco, o que facilitaria sua tarefa. Tendo o que estava acontecendo, &ã protestou, afirmando que o 'abala3o que havia consultado, também havia lhe pedido um pei/e como sacrifcio, mas ela não possua cabaça, o que impedia que capturasse um pei/e em seu pr(prio poço. :ombinaram, que quando toda a água tivesse sido retirada, os pei/es encontrados seriam repartidos entre os dois, acontecendo no entretanto, que quando a água acabou, somente um +nico pei/e foi encontrado no fundo do poço. &ã reclamou o pei/e para si sob a alegação de que o poço se encontrava em seu quintal e que tudo o que estivesse dentro dele lhe pertencia. 0or sua vez, 2fá considerava-se dono do pei/e, 1á que fora ele quem com a cabaça de sua propriedade, o havia capturado, o que certamente não poderia ter sido feito por &ã. A discussão prolongava-se sem que ninguém cedesse seu direito sobre o pei/e. &aquele tempo, o Todun =u, que 1á havia consultado o Oráculo e feito o seu sacrifcio, recebeu um gubasa. do qual 1amais se separava. :omo passasse pelo local em suas andanças em busca de caça, foi chamado a intervir como arbitro da questão. =u ordenou então, que 2fá segurasse o pei/e pela cabeça e que &ã o segurasse pelo rabo, pu/ando com firmeza, cada qual para seu lado, ao mesmo tempo em que mantinham os olhos bem fechados. :om um rápido golpe de seu afiado gubasa, =u dividiu o e1a em duas partes e depois, ordenou que &ã ficasse com a cauda do pei/e e fizesse com ela o sacrifcio, para que pudesse obter nádegas, que permitiriam que viesse a parir filhos como todas as mulheres. 2fá ficou com a parte da cabeça, que ofereceu em sacrifcio ao seu pr(prio Ori, para fortifica-lo em melhor capacita-lo para suas funç$es. Uoi assim que &ã, colocando a cauda do 0ei/e abai/o de sua cintura, logrou v-la transformada em nádegas, enquanto 2fá oferecendo a cabeça do pei/e ao seu ori, teve sua capacidade de previsão aumentada infinitamente. "epois disto, costuma-se dizerJ )=u da e1a-me1i 4Ogun partiu o pei/e em dois5. 7b( - Dma cabaça, um pei/e de água doce, uma faca nova e bem afiada. :ortase a cabaça em duas partes, o pei/e e dividido, com au/ilio de faca, em duas partes. A parte da cabeça é colocada dentro de uma das metades da cabaça é oferecida a Orunmila, a parte do rabo, colocada na outra metade da cabaça, é oferecida a &anã. 6udo deve ser muito bem temperado com mel, dend e grãos de

7m sinal de agradecimento, o novo rei mandou buscar o pobre leproso que vivia internado na floresta, oferecendo-lhe conforto e tratamento para sua doença. 7ste 2tan indica que o cliente apesar das dificuldades por que vem passando, oferecido o eb(, sairá vitorioso ao final. 7b(J Dma corda do tamanho da pessoa, dois pombos, um igbi, obi, efun, mel dend, muitas moedas e ataré. 0assa-se tudo no cliente, coloca-se a corda no fundo de um alguidar, sacrifica-se os bichos em cima e arruma-se no mesmo alguidar, tempera-se com os demais ingredientes e espalha-se as moedas por cima de tudo. "espacha-se no alto de um morro por onde passe uma estrada. 4R5 A vida não será ruim para aquele que encontrar dois ovos negros de pássaro ado3e. Ado3e, conhecido entre os ;oruba como le8e-le8e, é um pássaro de plumagem inteiramente branca e seus ovos, como ele pr(prio, são completamente brancos. As penas do ado3e são utilizadas nas cerimonias de Obatala, cu1a cor é também o branco. 7ste pássaro, é uma espécie de garça que se alimenta das parasitas e/istentes na pele dos b+falos que vivem nos p#ntanos. Agbogbo nla fo laga le gã. 4quando o agbogbo voa, ouve-se ao longe o rudo de suas asas5. Os dois adivinhos que consultaram 2fá para 6ela, filho do rei, deram a ele este nome. %uatro advinhos que consultaram 2fá pra 6olo, advinho da floresta de ere. 7 6olo comeu, 6olo bebeu, ela caminhou levantando os dois pés ao mesmo tempo 4com facilidade, com leveza5J ele demorou vinte anos antes de retornar a sua floresta. Dm filho do rei de A;o, chamado 6ela, encontrava-se certa ocasião, muito endividado. %uerendo se casar, pegou emprestado, dinheiro para o dote, comprometendo-se a efetuar o pagamento com seu trabalho no campo. eu credor, que era um homem muito ganancioso, e/plorava terrivelmente o pobre rapaz, e/igindo dele, cada dia mais e mais trabalho no campo. "esesperado, 6ela foi consultar os pássaros

%uando Ogun 'adagli invadiu a cidade, conheceu ali uma belssima 1ovem, filha do rei de 2gbo, por quem se apai/onou e tomou como mulher. 7ra costume, que todos os despo1os de guerra, deveriam ser entregues ao rei vencedor e Ogun 'adagli entregou a Odudu3a, tudo o que havia trazido da cidade saqueada, com e/ceção da mulher pela qual havia se apai/onado. 2nformado de que seu general havia ocultado uma prisioneira, Odudu3a e/igiu que esta lhe fosse entregue. !aravilhado pela beleza da 1ovem, o rei conduziu-a a seus aposentos, onde a possuiu. "ez luas depois, a mulher deu a luz a um menino, que tinha o lado esquerdo negro e o lado direito inteiramente branco, filho que era de dois pais. Ogun 'adagli, de pele negra e Odudu3a, de pele branca como a neve. Ao recém nascido foi dado o nome de Orani;an. 7ste itan não é determinante de nenhum tipo de eb(, servindo apenas, como muitos outros, como narração sobre a origem de um Orishá. SIG6ICI:7DO E I68ERPRE87KO. IROSU6 ,EJI 2rosun !e1i é o L] Odu no 1ogo de b+zios e o M] na ordem de chegada do sistema de 2fá, onde é conhecido pelo mesmo nome. Besponde com L 4quatro5 b+zios abertos. 7m 2fa, é conhecido entre os Uon 4*e1e5, como )

!e1i - mãe da mentira, cu1o pai é o roubo e de 2rosun !e1i - que pretende ter domnio sobre o sangue, mas não possui faca para faz-lo escorrer. 2rosun !e1i comanda todos os metais vermelhos, como o cobre, o bronze, o ouro, etc... 0renuncia acidentes, miséria, fraudes, sofrimentos, ambição e impetuosidade. 0equenas vit(rias, aquisiç$es de pouca import#ncia, satisfação com pouca coisa são também pren+ncios deste signo. Os filhos deste odu são predestinados a adquirirem conhecimentos dentro de 2fá, para que não permaneçam precocemente. 0ara que a morte não ocorra de forma precoce, faz-se um eb(, composto de uma vara do tamanho da pessoa, a qual se sacrifica e;ele !e1i e se enterra no pátio ou quintal da residncia, 1unto com os pombos, bastante efun, mel e dend, tendo-se antes lavado a vara com omi-ero de erva pombinha e sempre viva. ão pessoas orgulhosas, animadas, e/altadas, realizadoras, muito agressivas e que se dei/am dominar pela c(lera com muita facilidade. 2ndica problemas relacionados ao ritmo cardaco, inflamaç$es e avermelhamento das vistas, paralisia do sistema motor, inflamaç$es cerebrais e intestinais, problemas circulat(rios em geral. C um Odu de pren+ncios medianos, que fala do bem e do mal com a mesma intensidade. S7UD7TES DE IROSU6 ,EJI 7m UonJ 6raduçãoJ 7m HorubaJ

!i [ã
IROSU6 ,EJI E, IRE %uando em 2reJ 2rosun !e1i pode indicar, principalmenteJ Tit(ria pelo esforço despendido, conformação, trabalho que surge, incio de uma nova empresa, peregrinação religiosa, conquista de bem de pouco valor mas que irão trazer satisfação, obtenção de recursos suficientes para satisfazer as necessidades, sorte no 1ogo. IROSU6 ,EJI E, OSOGBO 7m Osogbo, este Odu pode indicarJ Ofensas, calunias, perigos de acidente, derramamento de sangue, homem que deve ser evitado, mulher perigosa e faladeira, notcias ruins, doença em casa ou na famlia, miséria, recursos insuficientes. &este odu falam as seguintes "ivindadesJ Todun 4*e1e5J &ã,

locais onde e/istam mangues e, se isto for inevitável, devem fazer limpeza de corpo, com ovos e velas. SE68E67S DE IROSU6 ,EJI 4?5 &inguém conhece tudo o que e/iste no fundo do mar. 4o cliente deve controlar a sua curiosidade, pois o fato de conhecer determinados segredos, pode colocar sua vida em perigo5. 4K5 e um pássaro pretende capturar um ala/a 4espécie de verme provido de pele espinhosa e urticante5, deve adaptar ao seu bico uma pinça de ferro. 4Alguém que quer o mal do consulente, verá este mal virar-se contra si5. 4P5 6odos os pássaros compraram roupas brancas, mas =e, por vaidade, comprou um seda vermelha como sangue e dentro da floresta ficou parecendo uma chispa de f ogo. =uando os caçadores o viam de longe não hesitavam em abat-lo, atrados por sua beleza. 4O consulente deve conservar a modéstia, para não atrair atenção sobre sua pessoa5. 4L5 %uando o A8pan está encolerizado, todos os pássaros se escondem. %uando os homens se encontram com o rei, também devem se esconder. 4O consulente deverá oferecer sacrifcios, para livrar-se de uma situação embaraçosa com alguém de autoridade5. 4M5 7nquanto e/istir homem, a águia, o pássaro vermelho =e, não pode intitular-se rei5. 4O consulente herdará os bens e a autoridade de seu pai, devendo para isso, oferecer os sacrifcios determinados5. 4@5 %uem diz azeite vermelho, não diz azeite rançoso. 6odos estão su1eitos aos sofrimentos e provas impostos pela vida e ninguém morre por isso. 4O consulente conhecerá a dor e o sofrimento mas, se oferecer os sacrifcios determinados, sobreviverá a tudo5. 4R5 6odo fogo se apaga, mas o fogo que ilumina a cauda do pássaro [esse, não se e/tinguirá 1amais. 4O consulente terá todos os seus sacrifcios recompensados5. Obs.J 7sta sentença, embora pertencendo originalmente a O3onrin !e1i, adapta-se perfeitamente a proposta de 2rosun !e1i. 4F5 C embai/o do ol que o martelo malha a bigorna pesadamente. 4O consulente triunfará sobre seus inimigos se realizar o eb( determinado5. I876 DE IROSU6 ,EJI 4?5 Uogo e :huva disputavam o amor de uma mulher, mas os esforços tanto de um como de outro, não adiantavam nada. A disc(rdia passou a reinar entre os dois, a mulher os separaria para sempre. A questão tornou-se publica, uma vez que a disputa entre eles era feita abertamente. O esc#ndalo foi tamanho, que !etolonfi, convocou a sua presença todos os envolvidos, inclusive a mulher. "iante do rei, cada um e/p9s suas raz$es e foram intimados a cessarem a disputa por um perodo de nove dias, findo os quais, certamente 1á se teria encontrado uma solução definitiva para o problema. "epois da audincia, cada um procurou se destino. Uogo foi consultar seu advinho, 2na 0upa 4Uogo Termelho5 e durante a consulta surgiu 2rosun !e1i, determinando que Uogo fizesse um sacrifcio composto de duas cabras, dois panos negros, dois panos brancos, vinte moedas e mais nove moedas. Uogo no entanto, não levando em consideração a orientação, não ofereceu o eb(. :huva também tratou de procurar o seu advinho, O1o "udu &imi1e 47u sou a :huva &egra5 e durante a consulta, apareceu também 2rosun !e1i, que e/igiu que fosse oferecido o mesmo sacrifcio. Ao contrário de seu adversário, :huva cumpriu sua obrigação, segundo a orientação do Olu3o.

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Uogo morava a uma dist#ncia do palácio real, como a que separa 0orto &ovo de a8ete 4PF [m5 e :huva morava a uma dist#ncia, como a que separa 0orto &ovo de hotonu 4PK [m5. %uando chegou o nono dia, o rei convocou os trs interessados para uma nova reunião no palácio. Uogo 1á se pusera a caminho, antes da convocação do rei, queimando tudo o que encontrava em seu caminho, provocando toda a luminosidade que era capaz. :huva, depois da consulta, envolveu-se num tecido negro que obscurecia a pr(pria natureza e ninguém caminhava ao seu redor. Apesar de Uogo haver sado primeiro, :huva, talvez por residir um pouco mais pr(/imo, chegou primeiro ao palácio real. %uando Uogo, com enorme alarido, se apro/imou do palácio, :huva precipitou-se sobre ele, apagando-o antes mesmo que pudesse se apresentar a !etolofin. Uoi desta forma que :huva, provando ter mais força que Uogo, conquistou o coração da mulher, que cantava diante do combateJ O Uogo Termelho brilha de f+riaS :huva é tomada da mesma c(leraS =rande é a minha gl(riaS !eu coração preferiu o frescor 4de :huva5. 7b(J "uas :abras, dois panos brancos, dois panos pretos, efun, ep9 pupa, mel, osun, efun, uma pena de e8odide. As cabras são sacrificadas a 7legbara. Dma é coberta com p( de Osun, mel dend e um pouco de ataré. C embrulhada, primeiro no pano branco, depois no pano preto, tendo-se antes, colocado a pena de e8odide entre os chifres e finalmente, é despachada na beira de um rio ou lagoa. A segunda cabra tem o ori recoberto com efun, devendo permanecer algumas horas nos pés de 7legbara. ua carne e limpa e comida pelas pessoas da casa do consulente, ou distribudas entre seus amigos. O ori deve ser enterrado perto de um formigueiro, sendo retirado depois de nove dias e colocado para sempre, na casa de 7legbara. 7ste eb( é recomendado para qualquer pessoa que este1a envolvida numa disputa de ordem sentimental, servindo tanto pra homem quanto para mulher. 4K5 [po, o
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4P5 :erto homem, encontrando-se doente e na mais absoluta miséria, resolveu consultar 2fá, em busca de solução para seus males, 2rosun !e1i apareceu na consulta, determinando que fosse oferecido um sacrifcio e que depois disto, o homem deveria partir pra avalu, onde deveria, aos pés de um araba, protestar publicamente contra a situação de miséria em que se encontrava. Oferecido o eb( o homem dirigiu-se a avalu e ali, na praça principal, p9s-se a esbrave1ar, com um obi em cada mão, atribuindo ao rei do lugar, toda a sua miséria. Ao tomar conhecimento do esc#ndalo que estava sendo promovido, o rei ordenou que o infeliz fosse conduzido a sua presença, com o ob1etivo de fazer alguma coisa pelo homem e desta forma, calar a sua boca. :hegando ao palácio, o doente disse que não tinha descanso nem sa+de e que tudo o que dese1ava era uma vida normal e confortável. 0enalizado, o rei mandou que lhe fosse dispensado tratamento e meios de subsistir com dignidade, até o final de seus dias, recebendo do pobre enfermo, como sinal de agradecimento, os dois boi que trou/era consigo. 7b(J A8u8o !e1i, um igbi, uma moringa com água, vários tipos de bebidas, dend, mel, boi bala !e1i. acrifica-se os bichos a 7sh+, normalmente, com todos os demais ingredientes do eb(. Os dois obii são oferecidos aos Orisha que se encarregar da solução, conforme indicado pelo 1ogo. O sacrifcio deve ser oferecido aos pés de um grande arvoredo, de preferncia um Araba. Os obi oferecidos ao Orisha, devem permanecer, durante todo o tempo, nas mãos do cliente, que, terminado o sacrifcio a 7sh+, fará seus pedidos, em voz alta, de frente para a árvore. 7ste eb( é indicado para pessoas que este1am com problemas de sa+de ou de ordem financeira. 4L5 2fá havia esquecido suas roupas em 2fé e não conseguia encontra-las, porque não havia luz. entindo-se por demais inquieto, consultou seu [poli, surgindo 2rosun !e1i. O Uogo, para vir ao mundo, utilizou-se do mesmo signo, mas foi impedido pela :huva. O 'o8ono que consultava para o Uogo, chamava-se 'edezo 4O =rande Uogo5. O Odu ordenou que fosse oferecido por 2fá, dezessete insetos diversos, um cabrito e um carneiro. Uogo recusou-se, sob a alegação de que um simples pedaço de pano o protegeria melhor de :huva, que um cabrito e um carneiro. `$floêê, o Taga-lume, consultando por causa da :huva que apagava o seu fogo, encontrou o mesmo signo. 6oda vez que a :huva apagava o seu fogo, òfloêê ficava sem ter o que comer, pois era seu fogo que clareava sua caça. O advinho prescreveu o mesmo sacrifcioJ um carneiro e um cabrito. :omo o Tagalume não dispunha de meios para fazer o eb(, suplicou a 2fáJ )7u nada tenho, não sei ao menos onde poderei encontrar estas coisas.... &aquela noite òfloêê se encontrava na beira do rio, quando surgiu
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&o caminho de volta, a :huva caiu com muita intensidade, mas desta vez não conseguiu apagar o fogo do Taga-lume. 2fá, muito grato, não hesitou em recompensar regiamente o inseto, pelo valioso serviço prestado. &aquela época, o rei !etol$fin possua uma filha muito bela, que re1eitava tantos quantos se apresentassem como candidatos a desposa-la. Uogo e òfloêê, conduzidos por 2fá, apresentaram-se como candidatos a mão da princesa e disseram ao reiJ )&(s viemos nos apresentar pra que sua filha escolha um de n(s como esposo. )A princesa encantada com o brilho e as cores de Uogo, não hesitou em escolhe-lo recusando assim, as pretens$es do Taga-lume. "iante disto, !etolofin ordenou que os candidatos voltassem dali a nove dias, para que se realizasse o casamento e todos os s+ditos foram convidados para comparecerem e presentearem os nubentes. Ao saber da novidade, 7legbara perguntouJ )Agbo afa 8an !e1i te 8o siE )4%ual dos dois candidatos não ofereceu o sacrifcioE5. 7 lhes reponderam que o =rande Uogo não havia feito o eb(. ):omo pretende então, desposar a filha do rei !etolofinE *amais permitirei que isto aconteçaS. 7 enviou uma mensagem ao orunJ )A mulher que _evioso pretende tomar como esposa aqui na 6erra, está prestes a casar-se com Uogo. Ao receber a mensagem, _evioso encolerizado, rasgou os céus com seus raios, clareando a 6erra, para que pudesse ver quem era o atrevido chamado Uogo, que pretendia desposar sua amada. Uoi somente a partir deste dia que os raios puderam ser vistos aqui da 6erra. 7m seguida, o Todun preparou-se para descer I 6erra. 6odo o céu tornou-se negro. Uogo, cheio de pavor perguntavaJ ):omo posso ir ao encontro de minha noiva, se não para de choverE. 7 procurou seu 'o8ono, para saber o que fazer. &a consulta, 2fa cobrou o sacrifcio que havia sido determinado e que Uogo negligenciara. )e é por issoS. "isse Uogo, )...vou faze-lo imediatamente. 0rimeiro vou pegar minha noiva e farei o sacrifcio logo em seguida. &o dia das n+pcias, 2fa foi o primeiro a chegar ao palácio, em seguida, chegou _evioso acompanhado de
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aplica para pessoas envolvidas em qualquer tipo de disputa, principalmente aquelas relacionadas a conquista de um amor proibido. 4M5 :erto dia, ol, Angola, um 2gbi, uma faca virgem, dend, mel, aguardente, um braseiro, carvão e uma boa quantidade de pimentas vermelhas. Acende-se o braseiro, cuidando-se que as brasas fiquem bem vivas, proceda-se o sacrifcio dos bichos, utilizando-se para isto a faca nova, tempera-se normalmente com os demais ingredientes, colocam-se as pimentas vermelhas sobre as brasas acesas defumandose, com a fumaça desprendida, o cliente. "espacha-se no lugar determinado pelo 1ogo. 7ste eb(, deve ser aplicado para pessoas que este1am passando por ve/ames ocasionados por falta de recursos financeiros, ou em Osogbo ofo ou a1e, quando o Opole for 2rosun !e1i. 4R5 :erta mulher, que possua um pequeno neg(cio em que fornecia mingau de acaça e de inhame, estava passando por sérias dificuldades e por isto, foi orientada, por seu advinho a oferecer um eb( com galos, pombos, acaça e inhame assado. Ueito o eb(, encontrava-se a mulher em seu pequeno neg(cio quando chegou o 'alogun do pais, acompanhado de toda a sua tropa de guerreiros. Os homens, que regressavam de uma campanha, estavam famintos e embora não possussem dinheiro, foram servidos pela mulher, que confiando na palavra do =eneral, serviu-lhes toda a comida de que dispunha, tendo mesmo que pegar emprestado com seus vizinhos, para poder atender a todos os soldados. ete dias depois, o =eneral retornou ao mercado e dividiu com a mulher o produto do saque obtido em sua campanha, o que representava uma fortuna capaz de assegurar a bondosa comerciante, uma vida de muito conforto. %uando procurou seus vizinhos para pagar-lhes o que devia, estes se negaram a receber, alegando que não lhes devia nada, uma pessoa que vivia sob a proteção de um guerreiro tão poderoso como 'alogun. 45


7b(J "ois galos, dois pombos, quatorze acaças, um inhame. acrifica-se um galo a 7sh+, com tudo o que lhe cabe por direito, acrescentando a tudo, sete acaças. 2sto feito, sacrifica-se o outro galo e os pombos a Ogun, dei/ando-se o e1e correr sobre a ferramenta e um pouco sobre o mingau de inhame pilado que 1á deve estar num alguidar I parte. Arrumase o galo da maneira usual, sobre o mingau, e enfeita-se com sete acaças. "evendo-se indagar onde será despachado. todos os ingredientes, são passados no corpo do cliente. 7ste eb( é indicado para pessoas que não conseguem progredir em seus neg(cios, passando por dificuldades referentes a dinheiro. SIG6ICI:7DO E I68ERPRE87KO OSQE ,EJI. Oshe !e1i é o M] Odu no 1ogo de b+zios e o ?M] na ordem de chegada do sistema de 2fá onde é conhecido pelo mesmo nome. Besponde com M 4cinco5 b+zios abertos. 7m 2fá é conhecido entre os Uon 4*e1e5, como )he !e1i. Os &ag9 o chamam Oshe !e1i e também, de O1i Oshe, para melhor eufonia. A palavra evoca, em Horuba, a idéia de partir, quebrar, separar em dois. O nome é desagradável. 7ste Odu teria cometido incesto 4?@5 com sua mãe Ofun !e1i e foi por isto, separado dos outros signos. ua representação indicial em 2fa éJ N N N N N N N N N N N N corresponde, na =eomancia 7uropéia a figura denominada )Amissio. Oshe !e1i é um Odu composto pelos 7lementos Ar sobre Ar, o que representa uma dispersão s+bita, a impotncia diante de um obstáculo e o surgimento de novos obstáculos. :orresponde ao ponto cardeal &oroeste, a carta no. l@ do 6arot 4A 6orre5 e se valor numérico é o @. uas cores são irizadas, matizadas, inspidas. &ão tm preferncia por nenhuma cor especfica, mas e/ige que lhe se1am apresentadas sempre trs cores diferentes e reunidas, não importando quais se1am elas. C um Odu masculino, representado esotericamente por uma lua crescente com as pontas viradas pra bai/o. O signo tem, realmente o poder de dobrar o ob1eto que dese1a partir em dois. Oshe !e1i comanda tudo que é quebradiço, quebrado, mal cheiroso, decomposto, putrefato. 6odas as articulaç$es e 1untas provm deste Odu e ele representa numerosas doenças, notadamente os abscessos\ ele é a pr(pria representação de a8pata, a varola e está intimamente ligado aos [enesi. 6rata-se, portanto, de um Odu muitssimo perigoso. "a mesma forma que Ofun !e1i, e/ige sempre em seus sacrifcios, dezesseis unidades de cada ob1eto ou animal a ser oferecido. Uoi Oshe !e1i quem ensinou aos homens o hábito de grelhar os alimentos. :riou as arvores, as presas dos elefantes e a galinha d>Angola. Apesar de ser um signo de péssimo aug+rios, é por vezes portador de riquezas e longevidade. eu nome não deve ser pronunciado 1amais em con1unto com o de 2rete !e1i, dado a grande carga de negatividade de que ambos são portadores. 0renuncia a diminuição das energias fsicas o que predisp$e o organismo, enfraquecido e sem defesas, e qualquer tipo de doença, principalmente aquelas que se situam na cavidade abdominal. Uala muito de perdas de todos os tipos e em todos os setores da vida, através deste Odu, Oshun costuma comunicar-se para avisar que o consulente é seu filho. Ao contrário do que muitos afirmam, as pessoas que possuem este Odu não tem cargo para cuidar dos Orishas de outras pessoas, devendo restringir-se a cuidarem somente de seus Orishas Os filhos deste Odu são pessoas de comportamento instável, variando segundo a situação que se configura no momento. :ostumam ser pr(digos e dispersivos o que os leva a 46


envolver-se constantemente em problemas relacionados a dinheiro. ão engenhosos e possuem iniciativa pr(pria, adaptam-se com muita facilidade as mais diversas situaç$es. "iplomatas e hábeis, estão sempre prontos a colaborar com o pr(/imo, mostrando neste aspecto, total desinteresse. C um Odu de pren+ncios quase sempre negativos, anunciando maus tempos e dissolução. S7UD7KO DE OSQE ,EJI 7m &ag9J

Oshe mulu8u olotoba ogbo Ashe mulu8u, mulu8u dafun. Dndere eb(, iba ogbo, 2ba omo, iba 2;alode odidé.

7m UonJ

!i 8an he !e1i, [u 8pla8pla, Az$ a8plaa8pla, 7mi gbe biS.

6raduçãoJ

4audemos Oshe !e1i, para que nos defenda da morte s+bita e de qualquer tipo de doença repentinaS5.

OSQE ,EJI E, IRE %uando em 2re, Oshe !e1i pode indicar, principalmenteJ Becuperação de coisas perdidas\ enriquecimento s+bito\ cura de uma doença\ capacidade e engenhosidade\ intuição que deve ser seguida\ boa inspiração. OSQE ,EJI E, OSOGBO 7m Oshogbo, este Odu pode indicarJ perda de todos os tipos\ desperdcios\ evasão de energias fsicas\ falsidade\ cirurgias e doenças 4principalmente na barriga5\ morte ocasionada por doenças\ traição e pranto. &este Odu falam as seguintes "ivindadesJ Todun 4*e1e5J a8pata, Angola, perdizes, galo, obi de mais de dois gomos 4s( é permitido o obi de dois gomos ou ban1a, que por sua dureza não pode ser aberto com as mãos. 6ambém devem ser observadas todas as interdiç$es de a8pata. SE68E67S DE OSQE ,EJI 4?5 O inhame grelhado diz ao homem, além do rio A1agbe 4N5J )e pretendes me comer, deves apressar-se, senão, o que abre a boca aos teus pés, 4NN5 te impedirá de comer. 4se o consulente quiser ser bem sucedido, deve apressar-se na realização de seus planos5. 4N5 Bio legendário que representa a morte. 4NN5 A morte.

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4K5 O cr#nio velho de um homem diz ao cr#nio 1ovem de outro um homemJ )7u 1á estou completamente seco, se alguém me golpear não correrá nenhum sangue, mas se te racharem, correrá algum sangue. 4O consulente deve oferecer um sacrifico para livrar-se de um acidente que o ameaça5. 4P5 OsheS 6udo que fiz, os c#nticos que cantei, os sacrifcios que ofereci, não bastaram. e tu me vs, tu vs a morte. 4O consulente encontrou o dispensador do mal e da morte. "eve fazer sem demora, os )adra 4N5 do signo5. 4N5 acrifcios e/piat(rios. 4L5 Azagada 4N5 grilhou o inhame para o visitante e o convidou para comer. Aviti 4NN5 chegouS 47ra costume oferecer inhame assado aos condenados a morte. O sentido interpretativo é o mesmo da sentença anterior5. 4N5 A morte. 4NN5 A morte. 4M5 e o pote que contém o medicamento estiver por perto, a doença não será muito grande. 4O consulente ameaçado por uma doença, deve oferecer os sacrifcios que lhes forem prescritos5. 4@5 O inhame não se parte quando é retirado da terra, mas será partido quando for retirado das cinzas. 4O consulente esta temeroso dos perigos que o ameaçam antes da cerim9nia do Uazun 4N5. ua introdução no 2fá não poderá matá-lo se fizer os sacrifcios apropriados5. 4N5 :erim9nia de iniciação de um ne(fito ao culto de 2fá. 4R5 &ão é por possuir muitas folhas que o arvoredo deve se considerar um rei. O e/cesso de folhas atrai a atenção do lenhador. 4O consulente deve agir com mais discrição para não se pre1udicar de alguma forma5. I876 DE OSQE ,EJI 4?5 O3o, filho de Obatala, querendo provar o seu poder, resolveu aprisionar 28+, que era por todos temido e respeitado. Besolvido a cumprir sua determinação, deitou-se no chão de uma encruzilhada e ficou observando o que diziam as pessoas que o viam ali. Uoi desta forma que ouviu de um ancião do lugar, a seguinte perguntaJ )O que faz este homem assim estendido, com a cabeça para a casa da morte, os pés para o lado da doença e os lados do corpo para o lugar da desavençaE. Ouvindo estas palavras, O3o levantou-se e afirmou vitoriosoJ )*á sei tudo o que precisava saber. 7 em seguida encaminhou-se para a fazenda de 28+. <á chegando, entrou sorrateiramente e p9s-se a tocar o ilu que a !orte fazia soar sempre que saia para buscar alguém. Ao ouvir o som do tambor, 28+ saiu indignado com a intenção de punir o atrevido que ousava tocar seu instrumento ritualistico e na pressa, não viu a rede que O3o havia estendido no caminho, embaraçando-se e sendo facilmente capturado. :om a a1uda de uma corda, O3o amarrou 28+ bem amarrado e levou-o em seguida a presença de seu 0ai, dizendo-lhe que, conforme havia prometido, estava trazendo a sua presença 28+ como prisioneiro. Assustado com tal atitude, Obatala sentenciouJ )Tá embora de minha presença e leva contigo tudo o que, de bom e de mal possa e/istir na face da 6erra, inclusive a pr(pria !orte. 0arte agora pois te é dado o poder de conquistar tudo o que de material e/istir no universo. Uoi a partir deste dia que O3o e 28u passaram a caminhar lado a lado, o primeiro ense1ando sempre o surgimento do segundo. 7b(J um preá, um pei/e assado, eb9, dezesseis acaças, dezesseis bolos de arroz. acrifica-se o preá a 7sh+, arruma-se o pei/e e os dezesseis acaças num alguidar a parte e despacha-se numa encruzilhada de rua. 7ste eb( é indicado para pessoas envolvidas em disputas ou problemas de dinheiro de origem ilegal. 48


4K5 hang9 e 7fon entraram em atrito pelo amor de uma mulher muito bela, filha de Apa8o. 0or determinação da mulher, os pretendentes deveriam combater entre si e no fim de dezesseis dias, ela resolveria qual dos dois seria considerado vencedor, conquistando assim o direito de desposá-la. 7fon armou-se de um poderoso par de chifres e dirigindo-se ao campo de luta, atacou furiosamente a hang9 que surpreso, bateu em retirada, indo refugiar-se, com a a1uda de uma corda, em sua morada no Orun. &aquele tempo, hang9 era ainda muito 1ovem e ine/periente, mas aconselhado por 7legbara, consultou Orunmila para saber de que forma poderia vencer a disputa pela mulher amada. &a consulta surgiu Oshe !e1i, que prescreveu um sacrifcio com dezesseis pedrinhas, dezesseis 8obo 4N5, um par de chifres de b+falo, dois galos e dois pombos, além de tudo o que se oferece normalmente a 7sh+. 7nquanto isso, os adversários de hang9 espalhava na 6erra, o boato de que ele era um grande covarde, que havia fugido de 7fon sem opor a menor resistncia. hang9, com a a1uda de alguns amigos tratou logo de oferecer o sacrifcio e imediatamente depois começou a trove1ar. &o meio da tempestade, surgiu hang9 e a cada brado que emitia, numeroso raios saiam de sua boca numa demonstração de seu poder incontestável. "iante de tão assustadora visão, 7fon dep9s suas armas e curvando-se, submeteu-se ao poder do Orisha, suplicando piedade. hang9 perdoou-o e fez com que todos reconhecessem, a partir de então que o seu poder estava no Orun. 7 o vencedor levou consigo a bela mulher, ob1etivo de toda a disputa. 4N5 moeda &igeriana que corresponde a uma décima parte da &aira. &o 'rasil, o [obo pode ser substitudo nos eb(, pelo vintém. 7b(J "ezesseis pedras-de-fogo 4pequenas5, dezesseis vinténs, dois galos, dois pombos, dend, mel, osun e aguardente. acrifica-se um galo a 7sh+, no igba, com ritual normal. O outro galo é oferecido a hang9 e colocado num alguidar com as pedras e as moedas. O e1e corre também sobre os chifres que, depois de despachado o eb(, deve permanecer aos pés de hang9. Os pombos tem seus bicos, pés e pontas das asas tingidos com osun e em seguida são libertados. 6odo o sacrifcio, tanto o destinado a 7sh+ quanto o destinado a hang9, é recoberto com muito p( de osun. 4P5 entar sem se encostar, é como permanecer de pé. 7ste era o nome do advinho que interpretou 2fa, 1unto ao poste central de uma casa de conferncias em 2badan. O mesmo advinho interpretava 2fa também para os habitantes de Olo3u. Os reis de 2badan e de Olo3u mantinham entre si, um relacionamento de sincera amizade. O rei de Olu3u era casado com &de, filha do rei de 2badan. :erto dia, o rei de Olo3o partiu em missão de guerra para o pais do =boho. &o caminho, teve sua passagem e de suas tropas impedidas por um rio muito caudaloso. 0ediu ao rio que lhe desse passagem, prometendo pra isso, oferecer-lhe um belo presente quando voltasse vitorioso da batalha. O rio cedeu passagem e o rei prosseguiu viagem em busca de seu destino. Algum tempo depois o rei retornou vitorioso, trazendo muitos cativos, muito gado e toda a riqueza capturada no pais de =boho. Ao chegar diante do rio, resolveu pagar o prometido oferecendo-lhe dezesseis carneiros, dezesseis cabritos, dezesseis bois, dezesseis homens e dezesseis mulheres, que foram lançados Is águas revoltas. O rio, para surpresa de todos, não aceitou nada do sacrifcio oferecido, devolvendo intactos, cada carneiro, cada cabrito, cada boi, cada homem e cada mulher. O rei, assustado com o ocorrido, procurou o advinho para saber por que razão Odo não aceitara sua oferenda. &a consulta surgiu Oshe !e1i que informou que o rio queria &de como sacrifcio e nada poderia substitui-la. Apavorado, o pobre monarca lembrou-se que ao assumir compromisso com o rio, havia dito em idioma UonJ )&u dagbe n>de, 4eu te darei belas coisas5, e o rio teria interpretado como )&u dagbe &de 4eu te darei &de - nome de sua esposa5. &de era o nome de sua esposa... o rei não pagara o prometidoS A partir deste dia a terra começou a secar, as mulheres não tinham filhos, as fmeas não davam crias. 49


0reocupado, o rei voltou a presença do 'o8ono para saber o motivo de tanta miséria. Ap(s a consulta o advinho disseJ )6u não entregastes ao rio o que lhe prometeste. 6u dei/astes que o rio ouvisse o nome de &de. 6u não lhe falastes de escravos e animais... para acabar com esta maldição terás que lançar tua mulher ao rio. Obrigado a cumprir sua promessa, o rei mandou lançar ao rio sua mulher que estava grávida. &o dia seguinte &de deu a luz, dentro das águas do rio, a um menino e o rio falouJ )7le não me prometeu nenhuma criança, foi s( &de o que me foi prometidoS e devolveu a criança que não lhe pertencia. O rei de 2badan tomou conhecimento do acontecido e mandou dizer ao rei de Olo3u que não havia dado sua filha para que fosse lançada as águas de um rio, mas para que fosse transformada em sua esposa, respeitada e amada como tal. 7ste fato gerou uma guerra entre os dois reis, que teve a duração de trinta anos, terminando com a vit(ria de 2badan e a total destruição do pais de Olo3u. 4L5 Dma 1ovem muito pobre, conhecida pelo nome de 2;alode, era muito astuta e ambiciosa, o que a tornava perigosa. 0retendendo melhorar sua situação, 2;alode foi consultar 2fá, na esperança de receber as orientaç$es necessárias. &o decorrer da consulta, surgiu o Odu Oshe !e1i, que prescreveu um sacrifcio que 2;alode tratou logo de oferecer. &o dia seguinte, quando passava pela porta do palácio do rei Oba &la, a 1ovem foi acometida de uma f+ria ine/plicável e p9s-se, em altos brandos, a culpar o rei pela situação de miséria em que vivia. )O rei é um perverso insensvel. gritava a 1ovem, )tem o que dese1a e por isso não se incomoda com a miséria de seus s+ditosS. As pessoas que passavam, ao ouvirem as acusaç$es feitas pela 1ovem, tomaram partidos diferentes, alguns achando que ela estava coberta de razão, enquanto outros defendiam Oba &la, por conhecerem sua bondade e senso de 1ustiça. Ao ser informado do que estava ocorrendo, o rei ordenou que a moça fosse imediatamente conduzida a sua presença, para um entendimento pessoal. Urente a frente com o rei, 2;alode relatou suas desditas, chorou suas magoas e falou de seus sonhos de 1ovem. 2mpressionado com a coragem da moça e com a sinceridade que marcava o seu caráter, Oba &la, mandou que lhe fosse dado um aposento no palácio, onde a partir de então, a 1ovem passou a residir cercada de todo o lu/o e conforto que sempre dese1ou desfrutar, ficando desde então, encarregada de todo o ouro que pertence a Oba &la. 7b(J Adie !e1i, ei;ele !e1i, e8u, e1a assado, o;in, epo pupa, oti, etc... acrifica-se um adie, um ei;ele e o e8u para 7legbara no igba, de acordo com o rito. A outra adie e o e1a são oferecidos a Oshun e cobertos com muito mel e p( de efun. O segundo ei;ele é solto depois de pintado com efun. 7ste eb( é indicado para pessoas que tenha necessidade de resolver problemas que envolvam grandes somas em dinheiro e que dependam de algum tipo de decisão de outrem, como no caso de heranças, indenizaç$es, etc... OU8ROS EBV DE OSQE ,EJI E, OSOGBO 4?5 0ara limpeza de casaJ gua de cachoeira, mel de abelhas e clara de cinco ovos, misturase tudo e passa-se, durante cinco dias um pano molhado com a mistura por toda a casa. 4K5 0ara agradar Oshun e obter seu perdãoJ uma galinha, um pei/e fresco, cinco cabacinhas, cinco idezinhos dourados, cinco moedas e uma pena de e8odide. &uma travessa de louça, arruma-se o pei/e limpo e assado com as cabacinhas, as moedas e os idezinhos em volta. O pei/e deve ficar com o dorso para cima. acrifica-se a galinha dei/ando o sangue correr em cima da travessa com o pei/e e os demais ingredientes, enfeita-se com as penas da galinha de forma que fique tudo bem coberto. o e8odide é colocado de pé, na cabeça do pei/e. A galinha ter que ser consumida pelas pessoas da casa e seus pés, asas, leri e rabo são arrumados num alguidar, regados com dend, mel, e oti e despachados imediatamente, numa encruzilhada de rua.

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O pei/e é arriado aos pés de Oshun e permanece diante do igba de um dia para o outro, depois do que é levado para um rio ou uma cachoeira. "urante o sacrifcio da galinha não se canta nada nem se reza nenhum ori8i. Os pedidos são feitos somente na hora de arriar a travessa diante de Oshun. EBV DE OSQE ,EJI E, IRE 4?5 =rão-de-bico, camarão seco, cebola, um pei/e fresco, ori da costa, mel de abelhas. Befoga-se a cebola e o camarão em banha de ori da :osta, ferve-se ligeiramente o grão-debico e sem que fique muito mole, 1unta-se ao camarão refogado, me/e-se bem dei/ando dourar em fogo brando. :oloca-se tudo numa travessa de barro, coloca-se o pei/e 4cru5 por cima, rega-se com muito mel de abelhas e entrega-se a Oshun para garantir qualquer tipo de 2re prenunciado por este Odu. 4K5 Dm prato branco, cinco laran1as doces, milho torrado, ori da :osta, gordura de coco, pei/e defumado, aguardente, mel de abelhas. :om uma faca bem afiada, corta-se as laran1as no sentido horizontal, sem no entanto separar as duas metades. &o meio de cada laran1a colocase um grão de pimenta da costa, um pouquinho de aguardente, mel de abelhas e sobre elas, um conezinho de ori misturado com a gordura de coco, um pedacinho bem pequeno de pei/e defumado e um grão de milho torrado, de forma que fiquem presos ao cone de ori4como se fosse um osh+ sobre as laran1as5. Arruma-se tudo no prato branco e dei/a-se diante da sopeira de Oshun durante cinco dias, findo os quais despacha num rio de águas limpas. "urante cada um dos cinco dias, pela manhã, acende-se uma vela diante do prato e pede-se o que se quer obter. SIG6ICI:7DO E I68ERPRE87KO OB7R7 ,EJI. Obara !e1i é o @] Odu no 1ogo de b+zios e o R] na ordem de chegada do sistema de 2fa, onde é conhecido pelo mesmo nome. Besponde com @ 4seis5 b+zios abertos. 7m 2fá, é conhecido entre os Uon 4*e1e5, como )Abla !e1i. Os &ag9 o chamam também de Obala !e1i. 0ara o termo encontramos duas etimologias. :erta corcubitácia e/istente nas regi$es Oeste e :entro-Ooeste da frica, produz uma fruta grande, cu1as sementes são comestveis e muito apreciadas pelos nativos. 7stas frutas, denominadas )bara, não podem no entanto ser cortadas ao meio para retirada das sementes, devendo para isto, ser arrebentadas com golpes de pau ou pedra. A proibição de se cortar a fruta 4bara5 em duas partes 4me1i5, ob1etiva evitar a coincidncia de nome com o sétimo signo de 2fa. 0or outro lado, Oba !e1i significa em Horuba, )dois reis, o sétimo signo por origem, o rei dos ventos, através do qual, costuma comunicar-se com muita freqncia e o :riador lhe deu muitas atribuiç$es e honrarias, sendo o encarregado de representar os pr(prios reis. C o smbolo representativo do rei dos Yausa 4 ò3go-_osu5. ua representação indicial em 2fá éJ N N N N N N N N N N N N N N que corresponde na =eomancia 7uropéia a figura denominada )

Obara !e1i, criou o ar e por e/tensão os ventos. "ele depende a e/istncia dos bosques cheios de ramagens, das forquilhas e de todo tipo de bifurcaç$es. &este odu nasceram as riquezas, o costume de usar 1(ias, os mestres e o ensino. Aqui surgiu o adultério e neste Odu o ser humano aprendeu a mentir e a ser enganoso. 0renuncia e/pansão fsica e moral, regularização, alegria, ambição, quest$es relacionadas a dinheiro, processos em andamento, solução de problemas de ordem financeira. Os filhos deste Odu são pessoas alegres e festivas, carregadas de religiosidade e que gostam de observar e manter tradiç$es. Dm tanto quanto atradas pela mentira, criam situaç$es fantasiosas, nas quais acabam acreditando, como se fossem a mais pura verdade. =ostam de se envolver em problemas que não lhes dizem respeito, o que quase sempre acaba por dei/a-los em situaç$es delicadas. "evem cuidar-se muito bem, pois tem uma tendncia muito forte pelas aç$es fantasiosas, o que pode dei/ar completamente loucas. 'em dispostas e alegres, são geralmente pessoas saudáveis e que se recuperam com facilidade de qualquer doença, usando para isto, recursos buscados em si mesmo. C um odu de pren+ncios quase sempre positivos, muito embora seu aspecto negativo se1a terrvel e traga fatalidades como loucura, miséria total, traição e calunia. S7UD7TES DE OB7R7 ,EJI 7m &ag9J

A8a emon a l>o3o dudu gbe to8o 'ori shia-shia boto8o bo bi 8o ri. Dn8ã 1a n 3en abafeJ A difa fun
6raduçãoJ

%uando não está comendo, sente-se infeliz. 2fá ordenou que
7m UonJ

!i 8an Obara !e1i Afafa 3e n$ 8$ deha3ãS.

6raduçãoJ nosso suorS

audemos Obara !e1i. 7le é o abano que faz secar o

4A saudação evoca a idéia de alivio. "a mesma forma que um abono refresca um corpo suado e cheio de calor. Obara !e1i tem o poder de trazer alivio pra os problemas que nos este1am afligindo5. OB7R7 ,EJI E, IRE %uando em 2re, Obara !e1i pode indicar, principalmenteJ Aquisição de bens materiais de um modo geral, fim de um obstáculo que deve ser o +ltimo, e/pansão fsica e moral, ausncia de enfermidades, evolução no sentido ascendente. OB7R7 ,EJI E, OSOGBO 7m Osogbo, este odu pode indicarJ "eslealdade, imoralidade, orgulho nocivo, in1ustiças, libertinagem, adultério, maldade, filho adulterino, guerra em famlia de anto. %uando em Osogbo Arun, pode estar indicando uma das seguintes doençasJ infecç$es do sangue, problemas circulat(rios, atrofias musculares, apople/ia, desnutrição, problemas respirat(rios, mania de grandeza, loucura. &este odu falam as seguintes "ivindadesJ Todun 4*e1e5J "ã,
JOGO DE BÚZIOS UM BREVE ENSAIO AO SISTEMA ORACULAR – MERINDILOGUN Esta apostila pertene a O!" #r$s% L&o ti 'e!on(a – JAN)*++, I68ERDITES DE OB7R7 ,EJI Obara !e1i probe aos seus filhosJ :omer pei/e defumado, bolos de acaça que tenham sido enrolados em folhas de bananeiras, farinha de milho, carne de tartaruga, de cobra, de crocodilo, de antlopes, de macaco, de galo, de elefante, de hiena. ão proibidos também, de usarem roupas tecidas com uma espécie de rafia denominada )devo, de a1udarem a outras pessoas a levantar qualquer coisa do chão, para colocar sobre os ombros ou a cabeça, de relatar fatos que tenha assistido e que não lhe digam respeito. SE68E67S DE OB7R7 ,EJI 4?5 O porco-espinho espetou a fmea do leopardo e o leopardo não pode fazer nada contra ele. 4se o consulente sofreu algum dano causado por alguém mais poderoso que ele, é melhor dei/ar como está, pois qualquer atitude que venha a tomar, s( agravará a situação de forma desfavorável para ele5. 4K5 O bem estar que encontramos na água fresca, e o pei/e _3a que vem buscar fora dela para nela depositar. 4a casa do consulente é pobre, mas tornará rica pelo seu esforço e merecimento. e o consulente for rico, deverá oferecer sacrifcios para que a fortuna não o abandone5. 4P5 em a lama estar misturada a água do rio, o pei/e ò8en, que tem os olhos claros, verá o que se passa no fundo. 4O consulente descobrirá coisas que se passam em sua casa e que lhe são ocultas.5 4L5 A mulher que come de duas mãos, acabará encontrando a morte... 4N5 4se a mulher do consulente estiver enganando-o, morrerá praticando adultério.5 4N5 7 du alo 3e, e du bla - 4ela come de duas mãos5 - "iz-se da mulher adultera. I876 DE OB7R7 ,EJI 4?5 2fá e o !ale 4!uçulmano5 eram amigos. Dm dia !ale disse a 2fáJ )Tou procurar uma mulher gravida, se ela concordar, será instalada em minha casa, pra que não tenha contato com mais ninguém. e esta mulher parir uma menina, eu a criarei para que se1a minha esposaJ sou muito ciumento para casar-me com uma mulher de cu1a inocncia não tenha absoluta certeza. 2ndo ao mercado, ele encontrou uma mulher grávida, que concordou em colaborar com seus planos. 0assado algum tempo a mulher deu a luz uma linda menina, para alegria do !ale. O !ulçumano ficou muito contente e logo p9s-se a pensarJ ):omo poderei evitar que olhos masculinos ve1am esta menina, até o dia em que possa desposa-laS "epois de muito pensar, decidiu construir um casa dentro de sua pr(pria casa e ali instalar mãe e filha. &enhum homem, nem mesmo ele, tinha acesso a menina, que cresceu rapidamente. %uando a 1ovem completou dez anos, sua mãe abandonou a casa, dei/ando-a sozinha. 7nquanto isso, 2fá contava os anos de idade da menina. Dm dia, achando que ela 1á deveria estar suficientemente grande, foi visitar !ale e chegando a sua casa, entrou saudando-o cordialmente. "epois da visita, 2fá p9s-se a pensarJ ):omo é que podeE O mulçumano contratou uma mulher gravida que pariu uma menina, esta menina 1amais viu ou foi vista por qualquer pessoa do se/o masculinoS &em mesmo !etol$fi, o rei de nosso pais, viu a criança. !as eu vou tentar v-laS !unindo-se de seus instrumentos divinat(rios, fez a consulta, surgindo Obara !e1i, que lhe recomendou que tomasse uma cai/a, acaça, um galo, azeite de dend e fizesse uma oferenda a

entrando no quarto do amigo, disseJ )amanhã partirei em viagem, gostaria de confiar-lhe a cai/a de meu tesouro. !inha mulher preferida lhe entregará a cai/a, para que voc a guarde em lugar tão seguro que nenhum homem possa encontrá-la. ):omo nãoE disse o !arab+. )&ão somos amigosE %uando partirásE - )"entro de trs dias e s( voltarei daqui a trs meses. &o terceiro dia pela manhã,

!ale ficou desconfiado com tudo o que acabara de assistir e aborrecido, levou o problema ao conhecimento do rei !etol$fi que, achando tudo muito natural, aconselhou o muçulmano a dei/ar de desconfiar do amigo. Dm belo dia, 2fa convocou todas as pessoas, inclusive !ale e disse a todo o mundoJ )Yo1e lhes farei uma revelação. A mulher do muçulmano, que recentemente deu a luz uma criancinha... )e revelou todo o segredo que envolvia aquele nascimento. "epois concluiu )%ualquer mulher, mesmo se a prenderem dentro de quarenta cai/as, encontrará um dia, um homem. 7 um ser no qual não se deve confiar e ao qual não se dever revelar segredos. As mulheres são pouco mais que os animaisS 7b(J modela-se um vo8o 4N5 de argila semelhante ao homem. O vo8o é colocado dentro de uma cai/a com cabelos e aparas de unhas da mulher. 7mbrulha-se tudo, em panos coloridos e entrega-se a

encontrada no meio das praças, nas torres dos palácios, nos templos de todas as religi$es e sempre que um rei parte para uma guerra, ela segue a sua frente. 6odas as naç$es do mundo são por ela simbolizadas e os homens prestam-lhe 1uramento de fidelidade e muita honrarias. 7ste itan determina que o consulente, por sua vaidade e auto valorização e/cessiva, encontra-se em perigo eminente de sofrer uma grande derrota. 7b(J Dma corda, muitos ramos de diferentes arvoredos, moedas, um pei/e fresco e uma bandeirinha de tecido azul claro. 0assa-se tudo no corpo do cliente, arruma-se num alguidar e coloca-se a bandeira estendida por cima. "espacha-se em mata fechada. 0rece do eb(J 4para ser dita na hora em que se despacha dentro da mataJ. Y3ele/o no z$ 8i8e ;i zun an, 8u don bo, Azon don boS 6raduçãoJ

O =uarda-:huvas não pode entrar aberto dentro da mata, que a morte se afaste, que a doença se afasteS

4L5 Uoi para roubar nos campos de 2fá, que os muçulmanos vieram I 6erra. 2fá possua campos imenso, de onde retirava abundantes colheitas. :erto dia, descobriu que muitos ladr$es andavam )visitando suas terras e praticando grandes roubos, que causavam enormes pre1uzos. 0rocurou imediatamente os conselhos de 7legbara, sobre uma maneira de prender os larápios. "irigindo-se aos campos na companhia de 2fá,

&o dia seguinte, 2fá pediu a sua mulher que lhe preparasse um dos inhames recebidos. Ao cortar o tubérculo, a mulher sentiu que alguma coisa dura impedia que a faca dividisse-o e depois de muito tentar, pediu au/lio a seu marido. 2fá, usando de toda a sua força, consegui dividir o inhame em duas partes, foi então que deparou maravilhado, com a riqueza contida no seu interior. Ansioso, passou a abrir a todos os inhames que havia ganho e desta forma, com tudo o que neles encontrou, tornou-se a pessoa mais rica do pas. 6rs dias depois por ordem de Olofin, todos os Odu voltaram a se reunir no palácio e qual não foi a surpresa, ao verem Obara apro/imando-se, montado num belssimo cavalo, vestindo tra1es riqussimos, acompanhado de in+meras esposas e escravos e guardado por muitos soldados, numa ostentação de riqueza sem precedentes. "iante da surpresa dos quinze Odu, Olofin perguntou-lhesJ )%ue fizeram dos inhames que lhes deiE )&(s os demos a Obara, 1á que nenhum de n(s gosta de inhameS )2gnorantesS Obara, que 1á era rei, tornou-se muito mais rico e poderoso com o que eu coloquei dentro dos inhamesS 7le será agora, )oba di !e1i 4ele é duas vezes rei5. ua realeza é dupla. :#nticos do itanJ Obara gba i duduS =>uu ......S Obara gba i funfunS =>uu......S 6raduçãoJ

Obara possui o que é negroS 4a noite5. =>uu......S Obara possui o que é brancoS 4o dia5. =>uu......S

7b(J Dma cabra, duas galinhas, dezesseis cabaças médias, moedas em quantidades, dezesseis obi, dezesseis orogbo, mel, dend, velas. acrificam-se a cabra e as galinhas a 7legbara, abre-se as cabaças e coloca-se dentro de cada uma, um punhado de moedas, um obi, um orogbo e rega-se tudo com muito mel e dend. "espacha-se numa estrada. &o momento em que se oferece o sacrifico, faz-se a reza 4c#ntico do itan, que deve ser repetida trs vezes5. 7ste trabalho é indicado para pessoas que alme1em conquistar alguma coisa importante, que este1a relacionada a dinheiro, como promoç$es, nomeaç$es, empregos, assossiaç$es, aumentos, casamento por interesse. etc. EBV DE OB7R7 ,EJI E, OSOGBO 4?5 0ara Osogbo ArunJ um pedaço de corda do tamanho da pessoa, um e8u, um pei/e assado, moedas correntes e uma 1uriti. Arruma-se o e1á num alguidar ou travessa de barro, com a corda ao redor, espalha-se as moedas por cima, sacrifica-se o e8u a 7legbara, em seu igba, passa-se a 1uriti na pessoa e solta-se com vida. 4K5 Telas, abanos de palha, forquilhas de madeira, quiabos, bolos de inhame, bolos de arroz, acaças, 4tudo em numero de seis5. 0assa-se tudo no cliente e vai-se arrumando dentro do alguidar, quando tudo estivar arrumado, )pu/a-se um pombo em cima, dei/ando que o e1e escorra sobre o eb(, arruma-se o pombo em cima de tudo e rega-se com mel, dend e oti.
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Odi !e1i é o R] Odu no 1ogo de b+zios e o L] na ordem de chegada do sistema de 2fa, onde é conhecido pelo mesmo nome. Besponde com R 4sete5 b+zios abertos. 7m 2fa, é conhecido entre os Uon 4*e1e5, como )"i !e1i. A palavra Horuba é )edi ou )idi, que significa )nádegas. Odi !e1i significa portanto, )duas nádegas. ua representação indicial em 2fá é J N N N N N N N N N N N N que corresponde, na =eomanca 7uropéia a figura denominada ):árcere. Odi !e1i é um Odu composto pelos 7lementos Ar sobre gua, com predomin#ncia do primeiro, o que indica a renovação dos obstáculos. Bepresenta uma porta fechada, um crculo mágico, um tab+, limitação, obstrução, aprisionamento. :orresponde ao ponto cardeal &orte, á carta no. ?K do 6arot 4O 7nforcado5 e se valor numérico é o R. uas cores são o negro ou a mistura de quaisquer outras cores. C um Odu feminino, representado esotericamente por um circulo dividido ao meio por uma linha vertical, significando duas nádegas, os ainda, os (rgãos se/uais femininos, que provem de Osa !e1i. A palavra nádega, no caso, não passa de um eufemismo que pretende somente designar a fealdade e as impurezas do (rgão se/ual feminino. C inconveniente, no entanto, fi/ar-se esta opinião como definitiva, principalmente quando o aparecimento deste signo se relacionar a um Orisha, como Orunmila ou quando surgir em resposta a consulta de uma pessoa muito idosa ou de posição respeitável. Odi !e1i, representa a mulher 4em Uon ^$nu5, palavra cu1a etimologia costuma ser e/plicada por sua tradução literalJ ^$-nuZ coisa boa  a mulher Z coisa boa5. Algumas correntes dão ao termo outra interpretaçãoJ - )^$ nu, bo nu 8po nu me de, 4um homem depois de morto, não pode querer ocupar uma mulher5. "izem ser este signo que incita o ser humano a copular. 7 por estas raz$es que encontramos uma estreita correspondncia entre Odi !e1i e as [annesi, a impureza das mulheres, proporciona-lhe uma tendncia natural a pratica da feitiçaria. Odi !e1i corresponde a Tovolive, o &orte. ob este signo apareceram na 6erra as mulheres, os rios cu1as margens tem a aparncia de lábios, as nádegas e o costume de sentarmos sobre elas. 7ste signo ensinou aos homens o uso de deitarem-se indiferentemente virados para a direita ou para a esquerda. Odi !e1i ocupa-se dos partos efetuados com a parturiente de c(coras e preside ainda ao nascimento de gmeos e de todas as espécies de macacos considerados gmeos que sãoJ zin-3o, 8lã, o/a, zinbla3a3e, to8lã, etc. As pessoas nascidas sob este signo são perseverantes, duras e infle/veis. A busca constante de au/ilio para seus problemas, em nada muda a atitude das pessoas em relação a elas. &ão crem em nada nem em ninguém, mas podem facilmente ser levadas por superstiç$es tolas que nem sempre são aceitas pelos demais. "otados de muita inteligncia e e/celente mem(ria, assimilam com facilidade tudo o que se proponham a aprender, negando-se entretanto, a transmitir seus conhecimentos, preferindo antes, usá-los como instrumento de manipulação de tantos quantos deles dependerem. &o amor, são desconfiados, mas muito zelosos do ob1etivo de seus sentimentos. Adoram viver isolados e suas aç$es contribuem efetivamente para que isto ocorra, independente de sua vontade. Odi !e1i, indica, aprisionamento, possessão demonaca, pre1uzos de toda ordem, roubo, seqelas advindas de acidentes ou de enfermidades, sendo portador de mensagens quase sempre ruins. C um signo muito ruim, malvado mesmo. Besponde não e representa caminhos fechados. 0or vezes anuncia estado de gravidez e seu surgimento em questão sobre se uma mulher está gravida ou não, representa resposta afirmativa.

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S7UD7TES DE ODI ,EJI 7m UonJ

!i8ã di-!e1i !i h3e 8pa8o do mi oS

6raduçãoJ

a+do Odi !e1i para que as enfermidades não nos possam molestarS

7m &ag9J

[panli 8panin8pa o 1o8o bili 8ale 'aba 28u ;e8e ofin lon gbã di non Ode 8ee8u, le egbe ni odon [i a to gbo Olodumare Ota onigbo 8u mi.

6raduçãoJ

"esconhecida.

ODI ,EJI E, IRE %uando em 2re, é necessário apurar o tipo, pois pode ser qualquer um. "eve-se perguntar imediatamente se é 2re Ai8u 4não ver a morte5, ou 2re Omo 4um bem vindo através de um filho, levando-se em consideração que este Odu fala muito em gravidez5 ODI ,EJI E, OSOGBO 7m Osogbo, este Odu pode indicarJ 0risão, condenação, roubo, pre1uzo, seqelas advindas de acidentes ou moléstias, abandono, perfdia, possessão de maus espritos, mulher de maus hábitos e vida se/ual desregrada, homosse/ualismo 4s( masculino5, caminhos fechados, imobilidade ou dificuldades de ação. 7m Osogbo Arun, indica quase sempre, um dos tipos de doenças que se seguemJ be/iga, bacia, necrose, dermatoses, c#ncer, lepra, hipocondria, melancolia, neurastemia, doenças dos ossos. &este Odu falam as seguintes "ivindadesJ Todun 4*e1e5J Yoho, =baadu e os 6o/osu. Orishas 4&ag95J Omolu, 7sh+, Obatala, Ogun, 7gun e A1é 4neste Odu podem falar todos os Orishas, mas os aqui relacionados sãos os que mais comunmente se comunicam através dele5. I68ERDITES DE ODI ,EJI Odi !e1i probe aos seus filhosJ :onsumir carne de lebre ou de coelho, pur de batata doce, fei1ão fradinho ou de qualquer tipo de alimento em que este1a includo como ingrediente, grão de Angola ou suas folhas. &ão podem dormir de barriga para cima 4posição em que os mortos são colocados em seus ata+des5, matar moscas com as mãos, possuir coleção de ob1etos em n+meros de sete, participar de reuni$es, almoços, festas, etc., em que se encontrem sete pessoas. 4o n+mero sete atrai as energias negativas deste Odu5. C aconselhável, sempre que se vá fazer um sacrifico indicado por Odi !e1i, usar roupas vermelhas ou marrons. SE68E67S DE ODI ,EJI 4?5 A morte não pode te alcançar, a doença não pode te alcançar, os processos 1udiciais não podem te alcançar, ninguém penetra num bosque de espinhos, envolvido somente num pedaço de pano. 4Uazendo o eb( indicado, o consulente estará protegido contra tudo5. 4K5 O leopardo não pode capturar o cão que está protegido por uma grade de ferro. 59


4mesma interpretação da sentença anterior5. 4P5 e um grande pedaço de carne foi perdido, procure-o atras da cerca. Dm ladrão não pode roubar um cadáver e faze-lo desaparecer. 4O consulente é um malvado muito bem instrudo, que embora consiga concretizar a maldade que está arquitetando, 1amais poderá tirar nenhum proveito de seu ato5. 4L5 Dm rio não pode mudar seu curso para fazer guerra com outro rio. 4O cunsulente tem inimigos dentro de sua pr(pria casa, mas nenhum deles podem lhe fazer nenhum mal5. 4M5 A ira do homem que tem uma chaga, não pode espantar a mosca que pousa na ferida. A vontade do homem é bater na mosca que o incomoda, mas o medo da dor impede que ele bata na ferida. 4O consulente, embora conheça a origem de seus problemas, não tem forças para eliminá-la5. 4@5 e o vento sopra muito forte nas folhas do espinheiro, as ervas não brotam aos seus pés. 4O cliente, por ser perdulário e não saber administrar o seu dinheiro, 1amais chegará a acumular fortuna5. I876 DE ODI ,EJI. 4?5 )A criança que está agora no ventre, fala a sua mãe. :erto dia, quando 2fá encontrava-se ainda no ventre de sua mãe, estando ela ocupada em recolher lenha no interior de uma floresta, foi surpreendida por uma voz que diziaJ )!ãeS 7u vou dizer uma coisa. 6rata-se de um segredo que 1amais deverá ser reveladoS - 7spantada, a mulher começou a procurar no meio da floresta, pela pessoa que lhe falava, sem encontrar ninguém. &ovamente a voz se fez ouvirJ )O que estás procurandoE ou eu, teu filho quem está falandoS %uero prevenir-te que no décimo se/to dia, a partir de ho1e, me darás a luzS neste mesmo dia haverá uma guerra em nossa vila e meu pai será morto pelo inimigo... 6u, minha mãe, será capturada e separada de mim.... &o dia seguinte, ao raiar do sol, o menino novamente fez contato com sua mãe, dizendo-lheJ ):ompreendeu bem o que te disse ontemE Ualtam somente quinze dias para o acontecimentoS.... 7 todos os dias de manhã ele falava com a mãe e no décimo se/to dia depois do primeiro contato, disseJ )7is que é chegado o diaS 7 imediatamente iniciou-se o parto. &o e/ato momento em que a criança vinha ao mundo, iniciou-se um ataque contra a cidade. "urante a batalha, o pai do menino foi morto e a mulher foi capturada e levada como escrava. 2fá, escondido em lugar seguro, viu quando um homem se apro/imava e dirigindo-se a ele, implorouJ )

deveria comemorar a festa chamada Uanu3i3a que todos os anos se faz em honra a 2fa. As mulheres de 2fa, 1unto com suas escravas, ficaram encarregadas de pilar milho para produzir a farinha que seria usada na festa. 7ntre as escravas estava a mãe de 2fa, que devido a situação miserável em que se encontrava, tinha medo de identificar-se e não ser aceita pelo filho. 7nquanto realizava sua tarefa, a mulher entoava uma triste canção, na qual diziaJ )2fa "i!e1i, 6u não me conheces maisE Ao ouvir a canção, 2fa ordenou que a mulher fosse levada a sua presenç presença, a, interpe interpeland lando-a o-a da seguint seguinte e formaJ formaJ )7ntão )7ntão tu me conhece conhecesE sE 7 a mulher mulher respondeuJ )!as não fostes tu mesmo quem me anunciastes o dia do teu nascimentoE 6u me dissestes que no décimo se/to dia viria ao mundo e que no mesmo dia teu pai seria morto e eu feita escrava. )Cs tu minha mãeS =ritou 2fa e ordenou que a banhassem e oferecessem muitos e belssimos vestidos, além de um torso branco para adornar a cabeça. 7m seguida, 2fa fez com que a mulher se assentasse ao seu lado, sobre uma grande almofada branca denominada a8pa8po e pegando uma cabra, ordenou que a imolasse em honra de sua mãe, que passou desde então, a viver ao seu lado, cercada de todas as honrarias e reverncias reservadas a mãe de um rei. C por isto que sempre que se oferece um sacrifico a Odi !e1i, !e1i, dever-se lembrar lembrar desta hist(ria e pega-se um a8pa8po que serve de assento para &ã, um pano de cabeça 48po8un abuta5, uma cabra, farinha de milho misturada com azeite de dend 4ami3o5 e oferece-se a &ã &a/i/e a mãe de 2fa. 4K5 Odi !e1i disseJ )!etol$fi, por avareza, não quis sacrificar um boi, de malhas brancas e a morte veio busca-lo. %uando 2fa estava ainda no ventre de sua mãe, pediu que seu pai pegasse um boi malhado de branco e oferecesse em sacrifcio, a fim de evitar que dentro de trs anos, uma guerra viesse dizimar o seu reino. eu pai negligenciou o sacrifcio e no dia do nascimento de 2fá, seu pai morreu e sua mãe foi capturada como escrava. 6rs anos depois, a guerra arrasou o pais e 2fá mandou que A1inoto, a parteira, o encerrasse dentro de uma cabaça, de forma que ninguém o pudesse ver. A parteira foi enca encarr rreg egada ada també também, m, de avis avisaa-lo lo logo logo que que algué alguém m passa passasse sse por por perto perto,, para para que que ele ele reve revela lass sse e ao pass passan ante, te, a causa causa de seus seus sofri sofrime mento ntoss e os remé remédi dios os e sacr sacrififc cio ioss que resolveriam todos os seus problemas. 6udo ocorreu da forma como 2fá plane1ara e o homem que passou naquele local, não hesitou em levar para sua casa, a cabaça onde 2fa havia sido encerrado. 0ara deslumbramento de todos, 2fá, de dentro da cabaça, dava conselhos, receitava medicamentos e resolvia os mais difceis problemas. Dm dia, 2fa ordenou que alguém se dirigisse ao mercado onde, pelo preço de quarenta e um cauris, deveria comprar sua mãe que estava sendo vendida 1unto com outras escravas. )A primeira mulher que for oferecida deve ser comprada, pois esta é minha mãe. &aquela época, 2fa costumava aceitar sacrifcios humanos no festival de Uanu3i3a. %uand %uando o a escr escrav ava a adqui adquiri rida da no merc mercad ado o foi traz trazid ida, a, 2fá orde ordenou nou que lhe lhe fos fosse se entregue certa quantidade de milho, para que pilasse e transformasse em farinha destinada a preparação do ami3o. 7nquanto pilava o milho, a mulher ouvia os consultantes invocando 2fá, )OrunmilaS A8efo;eS Agbo 3i dudu nu do fe toS 4OrunmilaS A8efo;eS e teu nome é 2fá, 1amais esquecerás de mimS5. Beconhecendo em 2fá o seu pr(prio filho, a pobre mulher p9s-se a cantar em voz alta a saudação que ouviaJ )OrunmilaS A8efo;eS Agbo 3i dudu nu do fe toS As pessoas contaram a 2fa sobre a mulher que cantava aquela saudação enquanto pilava o milho e 2fá ordenou que ela largasse aquele trabalho e que, no dia seguinte pela manhã, chamasse por ele, 1unto com seus fiéis, para que pudesse mostrar a todos de que forma deveria ser corretamente alimentado. Ordenou ainda, que fosse preparado um a8pa8po e dois panos brancos de cabeça denominados 8po8un abuta, proibindo a todos de olharem para aqueles ob1etos. :omo 2fá vivera até então, fechado dentro de sua cabaça, 1amais havia sido visto por ninguém. %uando todos se afastaram, 2fá saiu de sua cabaça coberto por um grande chapéu, vestindo um avental de pérolas e calçando sandálias, indo sentar-se no alto de um tripé de

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onde gritouJ )Olhem bem, sou eu 2fáS que ninguém viu 1amais... A mulher que mandei comprar no mercado de escravos, deve ser trazida até aquiS A mulher foi trazida a sua presença e 2fá mostrou-a a todo mundo, dizendoJ )Olhem bem, bem, esta é minha minha mãeS %uando %uando eu estava estava no seu ventre, ventre, determi determinei nei que meu pai deveria sacrificar um boi malhado de branco, para evitar malefcios que 1á estava previstos, más meu pai não atendeu minha orientação e todo mal acabou por se concretizar. 6anto tempo se passou e eu comprei esta escrava para ser sacrificada em minha honra. 7ntretanto não sacrificarei, não poderia trair minha pr(pria mãe, mesmo que ela me tenha trado. "ito isto, ordenou que cortassem os longos cabelos de sua mãe, que envolvessem sua cabeça com um belo torso branco e que a instalassem sobre a almofada a8pa8po. "epois pediu um boi e um cabrito para serem sacrificados. :om a farinha moda por sua mãe, mandou preparar um ami3o para ela, que não poderia ser comido em sua presença. "esta forma, assentada sobre um a8pa8po, transformou-se ela em &ã, mãe de um rei. Aos 1ovens que prepararam as carnes do boi e do cabrito, assim como o ami3o, ordenou que fosse dado uma parte de cada coisa, para que comessem depois da cerim9nia. "epois das cerim9nias de &ã, aqueles que prepararam os alimentos a ela oferecidos, recebem uma pequena parte destes alimentos, parte esta que recebe o nome de 8le ou 8ele e que s( pode ser consumido depois que o Todun for servido. 47ste rito acompanha as cerim9nias Is "ivindades &ag9 sob o nome Ato3o e as divindades Uon sob o nome de &udide5. A mãe de 2fá disse então a seu filho que sentia-se muito envergonhada pois não merecia tantas honrarias e que naquela dia iria encontrar-se em <$ 4local para onde vão os espritos dos mortos5, com seu finado esposo. )A partir de ho1e, quando fizerem uma cerim9nia em minha honra, digamJ )&ã [uagbaS 4&ã se1a bem vindaS5 e virei receber as oferendas. "isse a mulher. &ã disse ainda, que faria o ol tornar-se mais brando ou mais quente, comandando-o de cima de seu a8pa8po. A partir de então, realiza-se sempre o ritual de _e &ã 4dar comida a &ã5, quando terminam os festivais Uanu3i3a. 4P5 Odi !e1i dizJ )&ão se pode ocultar um cadáver de uma moscaS O rei !etol$fi não gosta da mosca porque não conseguia ocultar nada dela. Dm dia, resolveu coloca-la a prova, sob pena de morrer se acaso falhasse no teste. :erto dia, a !osca teve um sonho, atraves do qual foi avisada para manter-se em guar guarda da,, pois pois a meno menorr dist distra ração ção pode poderi ria a repr repres esen entar tar sua sua morte morte.. 0ela 0ela manh manhã, ã, logo logo ao despertar, !osca foi consultar 2fá, que lhe mandou oferecer um sacrifcio de quatro galinhas, quatro pombos e f arinha. arinha. A !osca !osca ofereceu os bichos, bichos, más preferiu preferiu entregar a farinha a sua mãe, para ser por ela vendida. 7nquanto isto, !etol$fi mandou preparar duas grandes esteiras em forma de sacos. &uma das esteiras, pintada de fuligem negra, colocou um _la 4hiena5, na outra, pintada de branco e vermelho, enfiou um [po 4leopardo5, sendo que os dois animais estavam vivos. "ois carreg carregado adores res foram foram encarr encarregad egados os pelo pelo rei de levare levarem m as esteira esteiras, s, com seus seus perigo perigosos sos conte+dos, até a casa de !osca, para que esta adivinhasse o que havia dentro, sobe pena de, em caso de erro, ser punida com a morte. :hegando a cidade, os carregadores encontraram uma mulher que vendia mingau de farinha e arriando seus pesados fardos, comeram do mingau ali vendido, sem saber que a mulher era a mãe de !osca. 6endo acabado de comer, o primeiro carregador dirigiu-se I sua carga e perguntou em voz altaJ )_laS %ueres comer um pouco de mingau de farinhaE e como a hiena aceitasse, entregou-lhe uma porção do alimento. O segundo carregador, seguindo o e/emplo de seu companheiro, dirigiu-se a sua carga e perguntouJ )[poS [poS %ueres mingau de farinhaE e o leopardo aceitou. "escobrindo a armadilha, a mãe da mosca tratou de arquitetar um plano para deter os carregadores, enquanto ia avisar I sua filha e dirigindo-se a eles, falouJ )6omem conta de minhas coisas enquanto vou em casa buscar água fresca para beberem. 62


:hegando em casa, avisou a mosca que na esteira pintada de preto, havia uma hiena e que na outra de branco e vermelho, havia um leopardo, retornando em seguida com a água para os homens. "epois de saciarem a sede, os homens perguntaram I mulher onde ficava a casa de !osca. )7stão vendo aquela casa ali a frenteE é de lá que ve1o sair todas as manhãs. Tão até lá e a encontrarão. :hegando a casa da !osca, os carregadores bateram e foram atendidos pela pr(pria. )omos mensageiros do rei !etol$fi que nos mandou procura-la. )0rocurar por mimE 7 com estas feras sobre as cabeçasE 6u carregas um _la, um _la vivoS 6rate de dei/a-lo bem longe de mimS 7 tu... tu trazes um 8po vivo e não o quero aqui em minha casaS 6ratem de levar esta feras para o local de onde as trou/eramS Os carregadores, sem ao menos arriarem os seus fardos, voltaram a presença do rei a quem disseramJ disseramJ )7sta mosca é terrvel, terrvel, nem chagamos a depositar depositar nossas cargas no chão e ela 1á havia identificado o conte+doS "esolado o rei respondeuJ )C, ela é mesmo terrvel. &ão pude elimina-la desta vez e ela continuará a viver e a descobrir tudo, ainda que este1a muito bem oculto. 7b(J %uatro ei;ele, quatro adie, bastante mingau de farinha. 0repara-se dois sacos confeccionados com esteiras 4tipo nag95\ um dos sacos é tingido de negro e o outro de vermelho e branco 4usar carvão, efun e osun5. 7m cada um dos sacos, coloca-se um boa quantidade de mingau de farinha, sacrifica-se os bichos I 7legbara 4e1é no igba5, coloca-se os animais mortos dentro dos sacos, dividindo em partes iguais e despacha-se pr(/imo a uma li/eira. 7ste eb( é indicado para pessoas que tenha sua liberdade ou suas vidas ameaçadas. 4L5 4L5 Yavi Yavia a naque naquele le tempo tempo,, uma uma trib tribo o de selv selvag agen enss que costu costuma mava va ataca atacarr as alde aldeia iass circunvizinhas, onde faziam prisioneiros pra serem transformados em escravos. Uoi assim que Olatunde foi transformado em escravo e penava sob maltratos e a mais absoluta miséria. :erto dia, o pobre escravo retornava de sua labuta diária, quando encontrou cado no chão um pedaço de obi. :heio de fome, pegou o achado e tratou imediatamente imediatamente de come-lo, no que foi pilhado por seu cruel senhor, que sem hesitar, acusou-o de haver roubado o obi de seu celeiro.

que oferecera a seus ancestrais, fora salvo da morte, tornou-se rei daquele pais, livrando-se para sempre da miséria e do sofrimento. 4N5

Ao primeiro consulente, Odi determinou um sacrifcio com um carneiro e ao segundo que era cego, um sacrifico com um galo. Odi, no entanto, não havia cumprido com o seu pr(prio preceito, que era o de fazer um certo eb( sempre que consultasse qualquer pessoa. O homem a quem fora determinado o sacrifico do carneiro, padecia de uma moléstia nas pernas, que lhe trazia sofrimento. &a hora do eb(, o homem segurou o carneiro e pediu com muita devoção que o 7gun de seu pai aceitasse o sacrifcio e aliviasse seus males. Bepentinamente o carneiro atacou-o com violenta cabeçada, que atingiu em cheio seus testculos. Dma dor insuportável fez com que o pobre homem rolasse no chão desesperado, enquanto uma grande quantidade de liquido maligno, que durante muitos anos havia se acumulado em seus (rgãos ocasionando todo o sofrimento, era e/pelido completamente. "esta forma, assim que passou a dor, o homem pode observar que estava completamente curado. &o dia seguinte, chegou o cego com o galo pra ser oferecido ao 7gun de seu pr(prio pai. &a hora do sacrifcio, o galo debateu-se furiosamente e suas unhas, atingindo as vistas do homem, retiraram delas, não sem muita dor, uma pele que impedia sua visão. "epois de estancada a hemorragia, o homem descobriu que 1á podia en/ergar com perfeição. "ias depois, os dois homens resolveram regressar a casa de Odi para agradecerem pelas graças recebidas e coincidentemente encontraram-se no caminho. Ao chegarem ao seu destino, encontraram Odi acorrentado a uma cadeira e souberam que aquilo era um castigo que deveria ser cumprido, porque Odi havia negligenciado seu pr(prio sacrifcio. 7m agradecimento pelas curas em que haviam sido submetidos, os dois homens propuseram-se a comprar os ingredientes para que Odi pudesse oferecer o seu eb( e assim fizeram eles mesmos o sacrifico em favor de Odi. &o mesmo dia, a filha do rei daquele pais, foi acometida de um desmaio que a dei/ou fora de si por muito tempo. :onhecedor dos poderes curativos de Odi, o rei ordenou que ele fosse solto imediatamente e levado a sua presença, implorando-lhe que curasse sua filha. em perda de tempo, Odi providenciou uma medicina que curou a menina imediatamente e o rei, como prova de gratidão, fez com que Odi desposasse sua filha. A partir de então, Odi passou a residir no palácio real, com honras de prncipe e nunca mais conheceu dificuldades. 7b(J Dm carneiro, um galo, um preá, um garfo, uma colher, uma faca de mesa e um prato. O preá é sacrificado a 7legbara, o carneiro e o galo são sacrificados a 7gun 4ancestrais familiares da pessoa5, 1unto com o prato e os talheres. 7ste trabalho é indicado para problemas de sa+de e de sofrimentos causados por ingratidão. SIG6ICI:7DO E I68ERPRE87KO EJIO6I5E ,EJI 71ionile é o F] Odu no 1ogo de b+zios e o ?] na ordem de chegada do sistema de 2fa, onde é conhecido pelo nome de 71iogbe. Besponde com F 4oito5 b+zios abertos. 7m 2fá, é conhecido entre os Uon 4*e1e5, como )*iogbe. 0ara melhor eufonia dos c#nticos, costuma ter as silabas invertidas para =be-*ime. Dm outro nome com que é muito conhecido é Ogbe !e1i, dentro do sistema divinat(rio de 2fá. 71ionile, *ionile ou *ionle, devem ser contraç$es das palavras O1i lo n>ile, cu1a tradução éJ )Aquele que possui a 6erra 4o mundo5. )7ste Odu recebe ainda, em nag9, os seguintes nomesJ Ogbe O1i - "uas palavras 4vida e morte5. O1i &imor =be - 7u recebi duas dádivas. Alafia - :oisas boas. A3ulele - :umpra com seu sacrificio e serás bem sucedido. 65


Alu8u =ba;i - Aquele que, conhecendo a morte, se ergue sobre o mundo. 7le sabe se agitar ao redor do ol. ua representação indicial em 2fá éJ N N N N N N N N que corresponde, na =eomancia 7uropeia, a figura denominada )Tia. 71ionile é um Odu composto pelos 7lementos Uogo sobre Uogo, o que indica dinamismo puro que impede, de forma instintiva, I conquista do ob1etivo. :orresponde ao ponto cardeal
7m UonJ

6raduçãoJ

'aba 71ionile alale8un moni le8un o8o lola Omodu aboshun omo eni 8o shé 2le8e ri shi 8a mu 2le8e omo lori adifafun aladeshe 2maparo tin babeledi agogo. !i 8an *iogbe. [u li ma nun nu mi oS alve 71iogbe. %ue os caminhos da morte não a conduzam a n(sS

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EJIO6I5E E, IRE

%uando em 2re, 71ionile pode indicar, principalmenteJ 2ndependncia, determinação, um caminho aberto e que deve ser seguido, auto suficincia, vit(ria sobre o inimigo, dedicação em face de problema pr(prio ou alheio, desenvolvimento intelectual pela vontade de saber, vit(ria em problemas de (rdem financeira. EJIO6I5E E, OSOGBO 7m Osogbo, este Odu pode indicarJ 0erdição pelo 1ogo, estupidez, teimosia, irracionalidade, aç$es impensadas que ocasionam problemas, confusão, agressividade, f+ria incontrolada, casos 1udiciais, uma aventura que terá final desastroso, falta de escrupulos, adultério 4por parte do cliente5, se/ualidade e/cessiva. Uala de doenças 4Osogbo Arun5 comoJ anemias, males do est9mago, das mamas, da garganta e do ventre, loucura por imaginação e/cessiva, problemas da coluna vertebral e do olho esquerdo. &este Odu, falam as seguintes "ivindadesJ Toduns 4*e1e5J _evioso, a8pata,
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4?5 Os olhos chegaram ao mundo primeiro que a cabeça, sendo por isso seu irmão mais velho. :erto dia, Ashé - criador de todas as coisas, encheu uma cabaça com carne de carneiro conservada em (leo de palma e embrulhou-a num belo corte de seda. &uma segunda cabaça, Ashé colocou ouro, prata e pedras preciosas, embrulhando depois, em panos comuns e de pouco valor. 2sto feito, chamou seus filhos Olhos e :abeça, para que cada um escolhece uma cabaça para si. "eslumbrado com a beleza da seda, Olhos escolheu a primeira cabaça, dei/ando a outra para seu irmão. "esembrulhando a cabaça, deparou com a vianda nela contida e sem e/itar, tratou de come-la na companhia de alguns amigos. Ao abrir a cabaça que lhe restou, :abeça perguntou decepcionadoJ )%ue farei com estas coisas se não posso comerE enfim, como foi meu pai quem me deu, vou guarda-las com muito carinho. &o dia seguinte, :abeça resolveu ree/aminar o conte+do de sua cabaça, derramandoo sobre sua esteira. ( então percebeu do que se tratava e p9s-se a gritarJ )7stou ricoS !inha cabaça vale infinitamente mais do que a de meu irmãoS 6empos depois, Ashé reuniu seus filhos e lhes perguntouJ )!uito bem, que encontraram dentro das cabaças que lhes presenteeiE )&a minha havia uma bela vianda que tratei logo de comer. "isse Olhos. )"entro da minha, encontrei tudo o que representa riqueza e sou grato a meu pai por me haver regalado com tão maravilhoso presente. Afirmou :abeça. 7ntão, Ashé sentenciouJ Olhos, tu és muito avidoS A visão te atrabalha, tu en/ergas sem ver. :abeça, que melhor refletiu, escolheu a cabaça que, embora envolta em pano comum, guardava em seu interior uma enorme fortuna. 0or este motivo, será :abeça quem, a partir de ho1e, tomará todas as decis$es, sem se dei/ar enganar pelas aparncias. "epois disto, sempre que tivermos chanche, devemos dizerJ )!inha cabeça é boa e não meus olhos são bons. :anticos do 2tanJ

6a she do8po 3e n$ nu, bo ta ;i ;o. Ori bo ge, aboge, aboge Ori sheS Ori ta do8po, O gboge, gboge, gbogeS

6raduçãoJ

7u não tenho mais que uma cabeça que pensa. 7 ela provem de muitas outras cabeçasS !inha cabeça é forte e pensante, OhS :abeça, eu não tenho mais que umaS !as ela é forte e pensanteS

7b(J "uas cabaças médias, um pedaço de pano branco, um pedaço de pano estampado de boa qualidade, um pedaço de carne de carneiro ou de bode, azeite de dend, ataré, F moedas, F b+zios, F pedrinhas brancas pequenas, um pedacinho pequenino de ouro e outro de prata. Abre-se as duas cabaças pelo meio, retira-se as sementes, dei/ando-as bem limpas por dentro, pinta-se por dentro e por fora com efun. &uma delas se coloca o pedaço de carne, dend e vários grãos de ataré e embrulha-se no pano estampado. &a outra, coloca-se as moedas, os b+zios, as pedrinhas, o ouro e a prata, fecha-se e embrulha-se no pano branco. Oferece-se as duas cabaças a cabeça do cliente e despacha-se a que contem a carne, numa mata. A outra, deve ficar guardada na casa do cliente e participar, todas as vezes em que a pessoa tomar bori. 7ste eb( é indicado para melhorar a sorte e fortalecer a cabeça. 0ode ser indicado sempre que, na consulta, surgir o smbolo indicador de que é o Ori do cliente, quem se encarrega de solucionar o problema. Becomenda-se dar Oshebili ao Ori, depois do eb(. 4K5 71iogbe desposou uma mulher, que lhe deu dois gmeos em sua primeira gravidez. 68


"ois meses depois do parto, a mãe teve relaç$es com um homem, que queria a qualquer preço, leva-la para longe de seu marido. A mulher concordava em fugir com seu amante, mas não descobria de que maneira poderia assumir seu ato, sem trágicas conseqncias. :erto dia, o sedutor entregou I mulher um p( negro, poderoso veneno, que deveria ser misturado I comida do esposo, o que segundo ele, iria solucionar definitivamente os seus problemas. &o dia seguinte, a mulher preparou um nunsunun 4N5 e aproveitando-se da ausncia do marido, derramou sobre o alimento uma grande quantidade do veneno que lhe presenteara seu amante, tendo antes o cuidado de separar uma parte num recipiente a parte. %uando o marido regressou, a mulher serviu-lhe a comida envenenada, retirando-se em seguida, sob a alegação de que iria buscar um pouco de água fresca, no poço pr(/imo de casa. Acontece que, na hora em que a mulher envenenou a comida, ìnsu, o mais novo dos gmeos, que a tudo assistira, marcou o recipiente com a parte envenenada. Antes do nascimento dos gmeos, o 'o8on$ do local, previra que tal acontecimento, seria seguido de uma grande desgraça para aquela famlia e para evitar que a profecia se cumprisse. ìnsu resolveu avisar a seu pai, da trama que estava sendo preparada contra ele, mostrando-lhe onde estava a porção boa de alimento, que a mulher havia separado pra seu pr(prio consumo. 2ncontinente, o pai trocou a comida envenenada, para o recipiente em que se encontrava a parte boa, tratando de come-la imediatamente, o que foi presenciado pelo outro gmeo, chamado agbo. %uando a mulher voltou com a água, agbo contou-lhe tudo o que acontecera em sua ausncia e a mulher, com grande alarido, convocou a presença de toda a vizinhança, gritando que o marido tentara envenena-la. O acontecimento foi levado ao conhecimento do rei !etol$fi que, imediatamente, intimou a sua presença o marido, interrogando-lhe sobre as acusaç$es que lhe fazia a mulher. Ouvindo as alegaç$es do homem, o rei resolveu tomar depoimento dos gmeos que, apesar da pouca idade, foram ouvidos como se fossem adultos, depondo em separado. 2nterrogado primeiro, ìnsu afirmou não conhecer a origem do veneno que sua mãe colocará na comida de seu pai, mas que considerava o seu nascimento e o de seu irmão, como um sinal de azar para a familia, principalmente se seu pai viesse a morrer, decorridos apenas dois meses de seu nascimento e que por este motivo, havia denunciado a trama de sua mãe. agbo, por sua vez, declarou que sua mãe havia realmente envenenado a comida destinada a seu pai que, sabedor disto, trocara os alimentos de prato, consumindo o bom e dei/ando o envenenado pra sua mulher, com a intenção de castiga-la. 6omara a decisão de avisar sua mãe sobre o ocorrido, por achar que, se ela tivesse morrido, não haveria d+vida de que a culpa seria atribuida ao seu nascimento e de seu irmão que, segundo a previsão do advinho, traria desgraça a sua famlia. Uoi então que !etolonfi disse ao pai dos gemeosJ )6u es defendido por duas pessoas. 6u chamaras sempre pelo seu nome, em sua proteção, este nome é 2be1e. O consulente que corre o risco de sofrer uma traição, descobrirá tudo em tempo e se livrará do mal que lhe estiverem tramando. 4N5 0rato tipico do 'enin. 7b(J "ois pombos brancos, um pedaço de fita vermelha, um pedaço de fita azul, ori da costa. 7nfeita-se os pombos com laços de fitas no pescoço 4um com cada cor5, durante oito dias a pessoa que vai fazer o eb(, deve cuidar dos pombos com todo carinho, dando-lhes água e alimentação e passando-os no corpo uma vez por dia. &o oitavo dia, os pombos deverão ser levados a uma mata e ali, depois de serem passados pela ultima vez no corpo da pessoa, devem ser soltos com vida e levando suas fitas ao pescoço, devendo ter seus pés e bicos, untados com a banha de ori. "epois de obtido o resultado dese1ado, oferece-se um caruru aos 2be1e.

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4P5 &aquele tempo, a 6erra havia sido criada e sua e/tensão ainda era muito pequena, estando a maioria do globo, coberta pelas águas do oceano. Olofin ordenou que os orishas, viessem habitar sobre a pequena fai/a de terra firme então e/istente, pra ali estabelecerem o ambiente nescessário, para o surgimento da vida humana. 6odos foram consultar Orunmilá e na consulta, surgiu a figura de 71iogbe 471ionile5, sendo determinado um sacrificio, que todos os Orishas deveriam oferecer, para que suas miss$es fossem coroadas de sucesso. :omo o eb( determinado fosse muito despendioso, todos, com e/cessão de Orishala, negligenciaram-se a faz-lo e assim, rumaram para a terra recem criada. :omo Orishala oferecera o seu sacrificio, foi o primeiro a chegar, 1á que 7sh+ lhe indicara o caminho mais curto e sem qualquer obstáculo. Aos outros, 7sh+ criou todos os tipos de dificuldades e desta forma, ao chegarem a terra, encontraram Orishala 1á estabelecido. "urante o tempo em que Orishala permaneceu sozinho sobre a terra, teve que fazer, com suas pr(prias mãos, todo tipo de serviço pesado, como cortar e carregar lenha para a construção de seu palácio, o que lhe provocou uma deformação nas costas, passando, a partir de então, a caminhar apoiado num ca1ado. Dm a um, os Orishas foram chegando e todas as terras 1á estava cercadas e plantadas, sendo Orishala seu legtimo dono. em ter onde ficar e estabelecer seus reinos, reuniram-se em assembléia, para deliberarem de que maneira iria proceder, para que pudessem cumprir suas miss$es e a esta reunião, orishala também compareceu. )%ue dese1am, agora que realizei todo o trabalho pesadoE 0erguntou o poderoso Uunfun. )( lhes resta habitarem as profundezas de O8un 4N5, 1á que ao chegarem, encontraram toda a terra trabalhada por mimS "iante da posição do Orishala, os demais Orishas prostraram-se diante dele e com os rostos encostados no solo, suplicaram que lhes desse um pedaço de terra firme, para que pudessem realizar seus trabalhos e que ficasse ele mesmo com os mares e toda a riqueza neles contidas. Orishalá então, nomeou Olo8un, seu filho mais velho, para reinar sobre os Oceanos, enquanto ele reinava sobre todo o planeta, concordando em distribuir, entre todos os Orishas, um setor da natureza, para que ali pudesse estabelecer os seus reinados, sempre prestando obedincias a ele, coroado e aclamado por todos, como o rei dos reis. A partir de então, por ter feito o eb( determinado, Orishalá passou a ser o mais importante dentre todos os Orishas, seus reinos se e/pandiram, na medida em que as águas do mar iam dei/ando mais e mais terras habitáveis e os demais Orishas puderam cumprir suas miss$es, governando os elementos e as diversas manifestaç$es da natureza. 7ste itan se aplica as pessoas que por seus pr(prios esforços e méritos, pretendem obter um lugar de destaque na vida. 7b(J Oito espigas de milho verde bem tenras, mel de abelhas, efun, ori. "escascam-se as espigas, assam-se ligeiramente num braseiro. "epois de assadas, passa-se ori e rega-se com mel\ arruma-se numa tigela branca. 0ulveriza-se com p( de efun, p( de pei/e e de preá. :obre-se tudo com algodão e dei/a-se por oito dias nos pés de Oshalá, mantendo iluminado com velas ou lamparina de (leo de algodão. &o oitavo dia, leva-se I uma mata e despacha-se sob uma árvore velha e frondosa, forrando o chão com pano branco. O p( de pei/e e de preá devem ser preparados em casa, torrando-se os bichos e reduzindo a p(, num ralador. 4é bom ter-se em casa estes ingredientes guardados em vidros, pois são muito utilizados em trabalhos de 2fa.5. 4L5 &aquele tempo, Orunmila não era mais que um 1ovem, que de e/cepcional, possua apenas uma vontade imensa de saber tudo o que pudesse. 7m suas andanças sobre os pases então conhecidos, soube da e/istncia de um grande palácio, onde havia dezesseis quartos, num dos quais encontrava-se aprisionada uma belssima donzela denominada abedoria.

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!uitos 1ovens aventureiros, guerreiros poderosos, prncipes e monarcas, 1á haviam sucumbido, na tentativa de resgatar a bela 1ovem. "eterminado a conquistar abedoria, Orunmila dirigiu-se ao local onde estava edificado o palácio e no caminho encontrou um mendigo que, estendendo-lhe a mão, pediu um pouco de comida. !etendo a mão em seu embornal, Orinmilá dali retirou um pequeno saco com um pouco de farinha de inhame, que era tudo o que tinha para comer e de uma pequena cabaça que levava pendurada I cintura, um pouco de ep9 pupa, misturando tudo e dividindo com o mendigo, comendo uma pequena parte do alimento. "epois de alimentar-se, o mendigo revelou a Orunmila o seu nome, dizendo chamarse 7legbara e como agradecimento, ofereceu ao 1ovem aventureiro um pedaço de marfim entalhado, dizendoJ ):om este marfim, denominado 2rofa, deveras bater em dada uma das portas dos dezesseis quartos do palácio, pois s( assim elas se abrirão. "o interior de cada quarto, ouvirás uma voz, que te perguntaráJ )%uem bateE )7 tu identificarás, dizendo que és 2fa, o enhor do 2rofa. A voz, então perguntará então, o que estás procurando e tu dirás, estando diante da porta do primeiro quarto, que dese1as conhecer a vida e que queres conquistá-la em nome de 71iogbe. A porta então se abrirá e conhecerás os mistérios da vida. &o segundo quarto, quando a voz te perguntar o que dese1as, depois de haver-te identificado como da forma anterior, dirás que dese1as conhecer 28u. A !orte e que queres domina-lo, por intermédio de O;e8u !e1i. A porta se abrirá e conheceras a morte, seus horrores e mistérios. e não demostrares medo em sua presença, haverás de adquirir domnio absoluto sobre ela. &a terceira porta, encontrarás um guardião denominado, 23ori !e1i, que depois de reverenciado, te colocara diante dos olhos, os mistérios da vida espiritual e dos nove Orun, onde habitam deuses, dem9nios e todas as classes de espritos que irás conhecer. &a quarta porta, reclamarás por conhecer o 1ugo da matéria sobre o espirito e o gurdião desta porta chama-se Odi !e1i a quem deveras demonstrar respeito sem submissão. 7 necessário que não te dei/es encantar pelas maravilhas e os prazeres que se decortinarão diante de teus olhos pois podem escravizar-te pra sempre, interrompendo tua busca. *á na quinta porta, quando fores indagado, dirás que procuras pelo domnio do homem sobre seus semelhantes, através do uso da força e da violncia, da tortura e do derramamento de sangue. Aprende, mas não utilizes 1amais, as técnicas ali reveladas, para não te tornares, tu mesmo, uma vtima delas. &a se/ta porta, serás recepcionado por um gigante de se/o feminismo, que saudarás pelo nome de O3onrin !e1i e a quem solicitaras ensinamentos relativos ao equilbrio que deve e/istir no universo e então compreenderás o valor da vida e a necessidade da morte, o mistério que envolve a e/istncia das montanhas e das rochas. Ali, serás tentado pela possibilidade de obter muita riqueza, mulheres, filhos e bens inenarráveis. Besiste a estas tentaç$es ou verás tua vida ser reduzida a uns poucos dias de lu/urias. Agora, 1á estarás diante da sétima porta. O habitante deste quarto chama-se Obará !e1i, é velho e de aparncia bonachã, poderá te ensinar prodgios de cura, soluç$es para os problemas mais intricados, te dará a possibilidade de realizar todos os anseios e dese1os de realizaç$es humanas. 6oma cuidado no entanto, pois o domnio deste conhecimento pode conduzir-te a prática da mentira, a falta de escr+pulos e I loucura total. &o oitavo aposento, deverás solicitar a permissão de O8anram !e1i para conheceres o poder da fala humana, que infelizmente é muito mais usada na prática do mal que do bem. 7ste guardião te falará em muitas lnguas e de sua boca s( ouvirás lamentaç$es e quei/as. Aprenda depressa e depressa foge deste local, onde a falsidade é a traição. "iante da nona porta, pedirás permissão ao seu guardião, Ogundá !e1i, para conheceres a corrupção e a decadncia, que podem levar o ser humano aos mais bai/os nveis da e/istncia. &aquele quarto, encontrarás todos os vcios que assolam a humanidade e que a escravizam em correntes inquebráveis, verás o assassinato, a gan#ncia, a traição, a violncia, a covardia e a miséria humana, brincando de mãos dadas, com muitos infelizes que se tornaram seus servidores. &o décimo aposento, deverás apresentar reverncias a uma poderosa feiticeira, cu1o nome é Osa !e1i. 7la vai te ensinar o poder que a mulher e/erce sobre o homem e o porque 71


deste poder, conhecerás seres poderosos que funcionam na prática do mal, todos os dem9nios denominados A1és se curvarão diante de ti e te oferecerão seus serviços, malefcios que, caso aceites, fará de ti o ser mais poderoso e odiado sobre a face da terra. Aprenderás a dominar o fogo e a utilizar o poder dos astros sobre o que acontece no mundo, principalmente a influncia da
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Antes da luta, 6itigotin reunira algumas pedras vermelhas chamadas zen, que depois de transformadas em p(, foram misturadas com água, produzindo um lquido pastoso, muito parecido com sangue, tendo em seguida, guardado o lquido numa pequena cabaça chamada atu8ung3e. "o fundo do rio, recolheu pedaços de calcário, com os quais produziu uma pasta branca ainda mais espessa, que guardou noutra cabaça. O mesmo foi feito com p( de carvão vegetal que, depois de misturado com água e transformado numa pasta negra, foi guardado numa terceira cabaça. &aquela época, reinava no pais um rei muito bondoso, cu1o nome era "ada he. :urioso em saber de que forma o valente passarinho tencionava derrotar seu enorme adversário, "ada he dirigiu-se a floresta para, em companhia dos animais selvagens, assistir I curiosa luta. 7m dado momento, 6itigotin declarou-se pronto para o combate e solicitou ao rei que autorizasse o inicio da luta. Ao sinal, munido de suas trs cabaças, pousou na cabeça do elefante que p9s-se a rir, sacudindo a tromba, na tentativa in+til de afugentar 6itigotin que, dotado de grande agilidade, mudava sempre de lugar. "a orelha do elefante, voava rápidamente para a testa e dali para o alto da cabeça, evitando as violentas pancadas que o elefante desferia com a tromba, na intenção de atingi-lo. Agora, o elefante 1á estava realmente irritado, vários golpes desferidos com sua pr(pria tromba haviam martelado violentamente sua pr(pria cabeça e o passarinho continuava incolume. 7m determinado momento, 6itigotin derramou, sobre a cabeça do elefante, o liquido vermelho que armazenara na primeira cabaça, voando em seguida até "ada he, a quem solicitou um médico para e/aminar A1ina8u que, segundo ele, estava acometido de forte hemorragia, proviniente de um grande ferimento no alto da cabeça. Ao ver o que 1ulgou ser sangue, "ada hé admoestou A1ina8uJ ):omo pudestes ser tão gravemente ferido por um passarinho tão pequenoE A1ina8u, como não sentisse nenhuma dor, passou a tromba sobre a cabeça e ao v-la su1a do lquido vermelho, que também pensou ser sangue, tomou-se de grande f+ria e resolveu acabar com a brincadeira. )Ao combateS 'radou irado e o passarinho p9s-se novamente a voltear sua cabeça. "ada hé que a tudo assistia, e/clamava indignadoJ )%ue vergonhaS 7 todos os animais repetiam em coroJ )%ue vergonhaS 6itigotin gritavaJ )Benda-se A1ina8u, ou racharei seu cr#nio e seu cérebro será espalhado pelo chãoS )*amaisS bradava cada vez mais irritado o elefante, chocando a pr(pria tromba contra a cabeça, cada vez mais violentamente, tentando desta forma, atingir o adversário. 7 a luta prosseguia cada vez mais acirrada... em dado momento, 6itigotin derramou sobre a cabeça de A1ina8u, a pasta branca da segunda cabaça e gritou pra "ada héJ )Te1aS A1ina8u teima em continuar a luta apesar do meu aviso e agora seu célebro 1á começa a escorrer através de seu ferimentoS "ada he, vendo a pasta branca escorrendo da cabeça do elefante, pede-lhe que se renda e este, cada vez mais furioso, afirma que seu cr#nio não pode estar fraturado, uma vez que não sente nenhuma dor, absolutamente nenhumaS :om a visão pre1udicada pela pasta que 1á lhe penetra os olhos, A1ina8u continua a castigar-se, com golpes cada vez mais violentos de sua propria tromba, enquanto 6itigotin voa agilmente ao redor de sua cabeça e de seu imenso corpo. "ecidido a acabar com a luta, a avezinha derrama o conteudo negro da terceira cabaça, sobre a cabeça de seu contedor e chamando o rei, mostra-lhe o que considera uma verdadeira catrastrofeJ )Te1a, ele não aguenta maisS eu sangue, seus miolos e tudo o que escorre do seu cr#nio estão completamente negrosS C grangrena, sem d+vidaS 2sto é sinal evidente de morte e eu me nego a continuar a dar combate a um morimbundoS 6odos viram a pasta negra escorrendo da cabeça do elefante, mas ninguem, nem de longe, desconfiou do artificio utilizado pelo pasarinho.

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"esolado, A1ina8u lamentavaJ )im... ele me matou... 7 muito envergonhado, p9s-se a bater a cabeça contra as árvores, até ferir-se mortalmente. C por isto, que se diz, que as coisas podem, se não forem controladas em tempo, crescerem de tal forma, que acabam se transformando em problemas enormes e sem solução. :#nticos do 2tanJ

6itigotin ma so ate bo A1ina8uS &>hu agbangaS... Agete, agete, du do ageteS &>hu afgangbaS AgeteS

6raduçãoJ

6itigotin, o pequenino, derrotou A1ina8uS 7u posso derrotar qualquer coisa mesmo que se1a grande como o mundoS AlegriaS alegriaS O signo dez que terei alegriaS 7u posso derrotar qualquer coisa, mesmo que se1a grande como a terraS AlegriaS

7b(J 0egar trs cabaças 4de pescoço5, pequenas, trs galinhas, sendo uma branca, uma vermelha e uma preta\ trs cabritos, sendo um branco, um vermelho e um preto. 0reparar um fio trançado de palha da :osta e prender nele as trs cabaças 1á abertas. !arcar 71ionile no ;erosun e depois despe1ar o p(, dentro das cabaças. A galinha branca é sacrificada e seu sangue recolhido na primeira cabaça, depois acrescenta-se ali, p( de efun. A galinha vermelha é sacrificada sobre a segunda cabaça, onde acrescenta-se p( de osun. A terceira galinha é sacrificada na terceira cabaça, onde seu sangue é recolhido e misturado com p( de carvão vegetal. As trs cbaças são oferecidas a 7legbara, para que os problemas do cliente se1am prontamente resolvidos. Os cabritos são dados, em pagamento ao Olu3o. SIG6ICI:7DOS E I68ERPRE87KO OS7 ,EJI Osa !e1i é o Q] Odu no 1ogo de b+zios e o ?G] na ordem de chegada do sistema de 2fa onde é conhecido pelo mesmo nome. Besponde com Q 4nove5 b+zios abertos. 7m 2fa é conhecido entre os Uon 4*e1e5 como )a !e1i. Os &ag9 o chamam Osa !e1i e também, de O1i Osa. 0ara o nome, trs etmologias são propostasJ )a 4;oruba5, escapamento no sentido de escorrer. )a em ;oruba significa ainda, ventilar, are1ar, podendo ter o sentido de separar, selecionar, escolher. "izem que anteriormente, os signos de 2fa não conheciam o ar da vida, foi este signo que os chamou e colocou a todos em contacto com o ar. 7m ;oruba, as palavras )Asa !e1i significam principalmente, )duas co/as, no sentido de representar os (rgãos femininos que são )comandados por Osa !e1i. ua representação indicial em 2fa éJ N N N N N N N N N N que corresponde na =eomancia 7uropéia a figura denominada ):aput "raconis. Osa !e1i é um Odu composto pelos 7lementos gua sobre Uogo, com predomin#ncia do primeiro, o que indica o dinamismo atuando no sentido de a1uda, de apoio. :orresponde ao ponto cardeal ul-udoeste, a carta no. K do 6arot 4A 0apisa5 e seu valor numérico é o Q. uas cores são o vermelho, o laran1a e o vinho. C um Odu feminino, representado esotericamente por uma cabeça humana sobre a lua minguante, representação do poder 74


feiticeiro feminino, numa referencia inequivoca a sua ligação as práticas da feitiçaria, nas quais as mulheres se destacam por sua dotação natural, inerente a sua condição de prociar, transformando um espermatoz(ide micr(scopico num ser humano. Osa !e1i representa as [ennesi, potncias da magia negra que utilizam a noite e o fogo, são espritos malvados que, hierarquicamente, encontram-se situados imediatamente abai/o dos Todun. Osa !e1i é portanto, um dos Odu mais perigosos, a ele é atribuida a criação de todos os animais ligados a feitiçaria, como o gato, alguns antilopes, a coru1a, a andorinha, o pintarro/o, o verdelhão, a lavadeira, o engole-vento, o morcego, etc... Osa !e1i comanda o sangue, a abertura dos olhos e os intestinos. C ele quem dá cor ao sangue e comanda todos os orgãos internos do corpo, por e/tensão o coração e a circulação sanguinea. endo o senhor do sangue, Osa !e1i não distingue ricos de pobres, não conhece reis, chefes ou poderosos. 6odos os homens, porque tem sangue, são propriedades suas. Bege as orelhas, os olhos, as narina, os lábios, os braços, as pernas e os pés, da mesma forma que os (rgãos genitais femininos. 0ode ser encontrado no flu/o menstrual, no ventre das mulheres menstruadas, dai a e/trema nocividade que lhe é atribuida. e uma mulher grávida encontrar este signo no decorrer de uma consulta, deve oferecer um sacrifico para que não venha a abortar. Dm cabrito deve ser sacrificado as [ennesi pra apazigua-las. "evemos esclarecer, em relação ao flu/o mesntrual que, embora pertencendo a Osa !e1i, logo que se aparta do corpo da mulher, passa a pertencer a 2rosun !e1i e, quando derramado sobre o solo, passa a ser de Ofun !e1i. A mágia negra é muito mais eficaz quando praticada a noite e o fogo é também representado pelo se/o feminino. Osa !e1i rege a saudação dos demais signos sobre o oponifá, é este signo quem invoca e traz os demais a presença do 'abala3o durante as consultas ou em qualquer procedimento em que as figuras se1am riscadas sobre o taboleiro, cabendo a 28a !e1i a função de conduzi-los de volta logo que suas presenças não mais se façam necessárias. :omo se pode observar, Osa !e1i possui poderes ilimitados, ele é aquele que pode fazer tudo e que efetivamente, tudo faz. 7ste signo representa ainda, um tabu, uma interdição a ser ovbservada, respeitada integralmente para evitar severas penas em caso de desobedincia. 7mbora se1a um Odu de carateristicas terriveis, é muito positivo na medida em que quase sempre responde sim, o que não atenua sua periculosidade. empre que surgir uma consulta feita para uma mulher gravida pode estar anunciando aborto ou hemorragia incontrolável. &o corpo humano predisp$e a enfermidades da medula espinhal, doenças do sangue e descontrole das regras menstruais. 0ode indicar a presença, no organismo, de fludos benéficos que atuam lenta e progressivamente numa construtiva ou regenerativa, em favor da matéria org#nica. As pessoas naturais deste signo são em geral simpáticas, inteligentes, tmidas e engenhosas, possuem caráter sério, responsável e benevolente e seu maior defeito é a dificuldade que encontra diante da necessidade de tomarem uma iniciativa, ficando por muito tempo esitantes diante dos problemas. S7UD7TES DE OS7 ,EJI 7m UonJ !i 8an a !e1i _e so a3on Todun /e ami do afo 7 8un non so oS 6raduçãoJ Beverncias a Osa !e1i. 6odos os pássaros são aprisionados no alçapão, menos o passaro de 2;ami A1e, cu1as penas são untadas de (leo.

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7m Horuba\

Osa osagbe igborigbo ogbo lodo Osa3o igbori egbo afoni8u agbo Osa agba ti ole1a ole1a oloban un mu.

OS7 ,EJI E, IRE %uando em 2re, Osa !e1i pode indicar, principalmenteJ 7levação espiritual ou material, poderes medi+nicos ou parapsicol(gicos, vit(ria nos ob1etivos, progresso, ideias inteligentes. OS7 ,EJI E, OSOGBO 7m Osogbo, este Odu pode indicarJ Ueitiçaria, aborto, quebra de um tabu, trabalho feito. 7m osogbo arun indica problemas da coluna, doenças do sangue, menstruação e/cessiva, homorragias de todas as origens. &este odu falam as seguintes "ivindadesJ Todun 4*e1e5J =baadu, &ã, [ennesi, &aa3o,
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!e1i sobre o ;erosun que será derramado dentro da cabaça. "epois envolve tudo em pano vermelho e entrega numa estrada5. 4@5 "ormistes bem sobre a 6erraE -"espertastes bem sobre a 6erraE -7u te sa+do 71i Osa. 7stes trs advinhos consultarm 2fa para Osa !e1i. &ão e/iste árvore maior que o 2ro8oS &ão e/iste mulher maior que 2;amiS 4O cliente não precisa temer que seus rivais triunfem sobre sua pessoa5. 4R5 O passarinho que caiu na arapuca procurava a fortuna e encontrou seu A8ãma 4N5. Os idiotas bem sucedidos sempre se esquecem das dificuldades dos dias ruins. 4O cliente ficará rico mas esquecerá que o a1udaram nos tempos de pobreza5. 4N5 A casa dos dias ruins5. 4F5 e A;doh3edo 4N5 o 6errivel, se instala na margem do rio, nenhum animal poderá mais saciar a sede. 4O cliente deverá observarJ se o seu signo é bom, ele não deve temer a influncia de outros signos, A;doh3edo e Osa !e1i, são igualmente poderosos. 4N5 Dma das manifestaç$es do Todun "an 4"an - "angbe - A;doh3edo5. 4Q5 A mesma saliva que prepara o visgo, é a que solta o passarinho capturado. 4e alguem fizer mal ao cliente, verá o maleficio vortar-se contra si pr(prio.5 0ara que isto aconteça deverá ser feito o seguinte eb(J recolher quarenta e uma taliscas 4nervuras5 de dendezeiro, em cada talisca fazer as bolinhas com saliva. 0assar as bolinhas molhadas no ;erosun onde tenha sido inscrito o sgno de Osa !e1i e depois colocar sobre o telhado de casa, isto serve de proteção contra qualquer maleficio. I876 DE OS7 ,EJI 4?5 A filha de !etolonfi, rei de 2fé, chamava-se Y3edeu 46u não podes com ela5. 'ese 4A Bã5 e Agbo 4O '+falo5, dese1avam casar-se com a princesa e, para resolver a questão, o rei lhes disseJ )"arei a mão de minha filha aquele que primeiro trou/er toda a palha que preciso para cobrir a casa que mandei construir em meu quintal. A disputa ficou marcada para dai trs dias. Agbo muito feliz diziaJ )%ue bom, será muito fácilS 'ese é muito pequeno e não poderá transportar de uma s( vez toda a palha necessária. Assim sendo, não resta d+vidas de que serei o primeiroS :onciente de suas limitaç$es, 'ese tratou de consultar 2fá para saber de que forma poderia derrotar seu concorrente, muito maior e mais forte que ele. &a consulta surgiu Osa !e1i que e/igiu, a guisa de sacrifcio, que lhe fossem trazidos trs frangos. %uando 'ese cumpriu a e/igncia, 2fá separou para si um frango e meio, entregando o restante ao cliente, sob a recomendação de que, com aquela quantia, preparasse um 1antar e convidasse todos os seus parentes. "urante o 1antar, 'ese e/plicou aos parentes, o motivo da reunião e todos se prontificaram a a1udá-lo no cumprimento da difcil tarefa a que iria se submeter. &o dia fi/ado, Agbo apro/imou-se de 'ese e perguntou com ironiaJ )Ainda estás aquiE Anda depressa senão ganharei nossa disputa. 7u posso carregar qualquer coisa que quiserS *á pronto pra recolher a palha, Agbo passa diante da casa de 'ese e perguntaJ )Ainda estás aiE *á estou a caminhoS "e dentro uma voz respondeuJ )Tá em frente, eu te sigo. Agbo 1á com a palha no lombo retornava a casa do rei e no caminho resolveu conferirJ )'eseS gritou, e um dos parentes da Bã que se encontrava escondido a beira do caminho, respondeuJ )[pããããS urpreso e achando que estava sendo ultrapassado por seu concorrente, Agbo redobrando os esforços, acelerava a marcha em direção ao ob1etivo. Dm pouco mais a frente, chama novamenteJ )'eseS e o mesmo )[pããããS surge aos seus ouvidosS

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7ntra na cidade, penetra no palácio e, no pátio depara estarrecido com o monte de palha que os parentes de 'ese haviam depositados no local. "esesperado, Agbo dá violentas cabeçadas no chão e acaba se matando. Uoi então que todas as pessoas disseramJ )A Bã mediu forças com o b+falo. A rã provou ser mais forte que o b+falo. 6odos para quem surgir este signo, vencerão seus concorrentes se submeterem-se a 2fá e forem suficientemente generosos. 6erminamos esta narrativa dizendoJ a !e1iS 'ese hu so ma non h3i do 1aS 4A rã matou o b+falo e nem precisou de faca para faz-loS5 4K5 Yun *e &u8on 4N5 era o nome da mulher da águia que foi possuda pelo Todun pela primeira vez, encontrando-se por isto, recolhida no local da iniciação. A guia fez uma investigação para saber onde o Todun iria fazer suas vodunsi dançarem no dia da sada da iniciação 4Yun Y3e, Yun [pame5 de acordo com as cerim9nias habituais. "escoberto o local e o dia, pousou no galho de uma árvore em frente a casa do Todun, esperando ver sua mulher. As vodunsi saram do convento em direção ao rio para recolherem água destinada a purificação e na frente da fila, ia a mulher de guia. Becolhida a água, as mulheres voltaram cantando e dançando cadenciadamente quando, repentinamente. guia saltou de seu abrigo, levando consigo sua mulher, enquanto as outras ne(fitas escapavam, escondendo-se no interior da casa. &aquele dia o Todun passou uma grande vergonha... &o dia seguinte, o Todun reunido com seus amigos, tramou uma conspiração para novamente, tomar a mulher de águia, o que efetivamente logrou fazer. Outra vez águia repetiu o feito anterior, escondido na copa da árvore, aguardando que as vodunsi voltassem no rio para novamente resgatar sua mulher. 6odas as vodunsi tiveram que se recolher novamente ao Yun8o e a cerim9nia de sada teve que ser adiada mais uma vez. Acabrunhado o Todun perguntavaJ )%ue fazerE 6odos estão zombando de mim... preciso consultar 2fá. 2fá recomendou então que o Todun procurasse dois galhos em forma de forquilha. 2ndignado o Todun disse a 2fáJ )7stou falando sério. %ue est(ria é essa de forquilhaE 2fá respondeu simplesmenteJ )Uaça o que estou mandando. %uando o Todun trou/e as forquilhas, 2fá e/igiuJ )Agora tu me entregarás uma galinha, um pombo, uma galinha d>Angola, uma cabra e cinco moedas. Ueito o sacrifico, 2fá inscreveu o signo Osa !e1i sobre o ;erosun e, entregando as forquilhas ao Todun, ensinou de que forma deveriam ser utilizadas. 0ela terceira vez Todun tomou a mulher, conduzindo-a a sua casa e, novamente, guia ficou I espreita, aguardando o momento adequado para levar sua mulher de volta. &o dia seguinte, as mulheres foram ao rio para pegarem água, na volta, a mulher de guia, na frente da fila, dançava com as duas forquilhas nas mãos. guia lançou-se sobre ela na intenção de carregá-la, sendo desta vez, recebido com as duas forquilhas no peito. Atordoado e ferido, caiu no chão e todas as Todunsi caram sobre ele, aplicando-lhe uma grande surra de vara com forquilhas. ( então, Todunsi Yun1enu8un, ficou sendo para sempre, mulher do Todun. "epois disto, o principal tambor do ritual, passou a ser chamado Yun em vez de Yon 4águia5. 4N5 A primeira promoção no seminário de iniciação onde não se pode obter mais do que uma promoção de cada vez. Todunsi Yun *e &u8on é a primeira esposa do Todun a ser tocada pela "ivindade e que, chegada a sua vez, virá a ser uma =rã-acertodiza 4èladora do Todun5. 4P5 &aquele tempo, o macaco demonstrava ser o maior Olu3o do pas, sendo, por este motivo, inve1ado e odiado pelos demais Olu3o que eram o galo, o carneiro e o bode. :erto dia, macaco saiu em longa viagem, tendo antes oferecido um eb( composto de nove idés dourados e um pei/e assado. 78


&o dia posterior a viagem, o rei Olofin precisou consultar 2fá e para isto, convocou a sua presença os trs advinhos para que fizessem, em con1unto, uma consulta. Os trs, maldosamente, para livrarem-se da concorrncia do !acaco, determinaram um eb( no que era e/igido o sacrifcio deste animal. Olofin, imediatamente ordenou que seus caçadores sassem na captura do macaco que, graças ao eb( que havia oferecido, conseguiu escapar de todos as armadilhas que lhe foram armadas. Urustrados pelo fracasso da caçada, os caçadores voltaram a presença do rei, sem contudo conduzirem o animal para ao sacrifico. :omo o caso era urgente e não mais podendo esperar, Olofin resolveu, na falta do macaco, oferecer o eb( com os animais que tinha a mão, ou se1a, um galo, um carneiro e um bode, o que trou/e para ele e/celente resultado. 7ste caminho indica perigo de traição e e/ige que se1a oferecido o seguinte eb(J 7b(J acrificam-se os animais sobre 7legbara, dei/ando o e1é correr um pouco sobre os idés. Os bichos são despachados de acordo com a determinação do *ogo e os idés, depois de limpos, são entregues ao cliente para serem usados como amuleto. 4L5 Yavia um homem que sofria demasiadamente em sua vida mas que nunca se dignara a oferecer qualquer sacrifico. Onde quer que fosse morar, era perseguido por alguém de poder ou prestgio e, invariavelmente tinha que se transferir para algum lugar distante. :ansado de viver assim sem paradeiro certo, o homem resolveu internar-se na floresta onde, longe do contato dos seres humanos, 1ulgou poder viver em paz. &a floresta, encontrou uma caverna onde resolveu habitar, transformando-a em moradia. "epois de arrumar seus pertences, o homen dimensionou-se a uma fonte pr(/ima dali, com a intenção de abastecer-se de água e, ao regressar, deparou com um bando de coru1as que, postadas I entrada da caverna, impediam o seu acesso. Bepentinamente, as aves alçaram v9o, investindo furiosamente contra ele que, apavorado, fugiu mata adentro, sempre perseguido pelas coru1as. !ais adiante, o homem encontrou uma cabana e para fugir do ataque das aves, adentrou-a, deparando com seu dono que outro não era se não o pr(prio Orunmila. &arrada sua desdita, Orunmila ordenou-lhe que oferecesse um eb( que o livraria para sempre de todo e qualquer tipo de perseguição. Ueito o eb(, pode o homem escolher o lugar onde viver, encontrando paz para o resto de sua vida. 7b(J Dm galo, um preá, um e8uru, um pei/e assado, uma frigideira de barro sem uso. acrificam-se os animais a 7legbara, retira-se o couro do preá que depois de seco é estendido dentro da frigideira. 7m cima disto, coloca-se o e8uru que dever ser substitudo periodicamente. A frigideira deve ser colocada sobre o telhado da casa do cliente servindo de defesa para o mesmo. 4M5 Dm homem não pode escorregar na lama se tiver na mão uma bengala. 7ste era o nome do advinho que consultou 2fá para o caçador. O pai do caçador tinha morrido. O caçador não tinha dinheiro para os funerais... Antigamente não se enterrava os mortos como ser faz agora, eram colocados numa grade sobre quatro pés e acendia-se em bai/o, uma grande fogueira para cremá-los, evitando assim, que passassem pelo processo de decomposicão. A cremação durava trs luas e, durante este tempo, os parentes do morto deveriam providenciar para que os funerais fossem dignamente celebrados. O caçador tinha muitos amigos e, sempre que algum deles precisava celebrar um funeral, era a ele que procuravam para encomendar a caça para ser comida durante o ritual e agora, era o caçador que tinha um ritual a celebrar, e nada podia oferecer aos seus amigos. %uando faltavam sete dias par ao termino da cremação, não tendo nenhum cauri 4N5 e sem encontrar outra solução, resolveu sair, ele mesmo, a caça. 7mbrenhando-se na floresta, deparou com um rio de águas muito escuras e pode ver, na margem, uma grande quantidade de diferentes animais. ):omo atravessar o rio de águas tão negras se não posso avistar o fundoE

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7m busca de uma solução, sentou-se a sombra de uma árvore 8pe1ere ali e/istente, como estivesse muito cansado, logo adormeceu. "urante o sono, teve um sonho no qual uma voz lhe diziaJ )

uma árvore nas margens de um rio. 7ste trabalho é indicado pra proteger pessoas que se encontrem sob investigaç$es ou inquéritos, ou que nada possa ser provado contra elas. 4@5 Dma ave furioza não deve ser amarrada com fios de algodão. %uando *ih3e;en3e 4N5 criou o mundo, a primeira árvore que plantou foi o algodoeiro. A árvore deu frutos e os frutos produziram algodão. "eus confiou a guarda da árvore e de seus frutos aos pássaros, mas estes, resolveram com-los, sob a alegação de que tinham fome e não podiam resistir a tão delicioso alimento. :onvocando os dezesseis Odu, o :riador lhes falouJ )7u confiei a guarda do algodoeiro aos pássaros e eles devoraram todos os seus frutos. "esta forma, resolvi que doravante, vocs serão os responsaveis pela segurança deste vegetal. Os Odu !e1i, no entanto, recusaram a missão, com e/cessão de Osa !e1i que, apesar de ser mais novo de todos, aceitou a atribuição, dizendo a "eusJ 6u és meu pai e eu sou teu filho. 6udo o que me mandares fazer, devo e/ecutar. 7stando sozinho, Osa !e1i p9s-se a pensar )Assumi um compromisso muito sério diante de meu pai. &ão será fácil proteger o algodoeiro da voracidade dos pássaros. e não cumprir o prometido, meu pai, com toda certeza, haverá de me catigar. 0reocupado, consultou 2fá que lhe aconselhou pedir a1uda a O;e 4aranha5, na dificil missão que lhe fora confiada. 2mediatamente Osa !e1i procurou O;e que, para sua tranquilidade falouJ )&ão tenhas medo, estou contigo. "iga-me apenas do que se trata. )!eu pai me confiou a guarda do algodoeiro, não creio que possa faz-lo sozinho. "e que forma poderás a1udar-me a proteg-lo dos pássarosE )0rimeiro mostra-me o lugar onde fica este bendito algodoeiro. Osa !e1i conduziu O;e até o local onde se encontrava a árvore e a aranha, imediatamente construiu uma forte teia ao redor do vegetal. &o dia seguinte, bem cedo, Osa !e1i chegou ao local para e/aminar a árvore e encontrou os passarinhos todos pressos na teia tramada por O;e. !unindo-se de um grande saco, colocou-os todos, um por um, em seu interior e, com muita pressa, dirigiu-se a casa de seu pai. )7is aqui o resultado do trabalho que me confiastes. Te1a os pássaros que capturei e que destruiam tua árvore. Uelicitando Osa !e1i, "eus lhe disseJ )"e ho1e em diante terás o comando sobre a terra. Uoi desta forma que Osa !e1i passou a ser o senhor da 6erra 4&o momento em que "eus confiou a 6erra a Osa !e1i, o Todun a8pata, ainda não e/istia, surgindo mais tarde sob o signo de 23ori !e1i. 4O cliente será bem sucedido em sua empresa, os inimigos serão impotentes diante dele5. 7b(J &ove galhos de algodoeiro pequenos, milho torrado, mel de abelhas, uma panelinha de barro, linha vermelha. "entro da panela de barro coloca-se, no fundo, o milho torrado, os nove galhos de algodoeiro em volta, desenrola-se a linha vermelha dei/ando que caia sobre a panela formando um emaranhado preso as pontas do galhos de algodoeiro. cobre-se tudo com bastante mel de abelhas e se despacha aos pés de uma árvore 4de preferncia um algodoeiro5. SIG6ICI:7DO E I68ERPRE87KO OCU6 ,EJI Ofun !e1i, é o ?G] Odu no 1ogo de b+zios e o ?@] na ordem de chegada do sistema de 2fa onde é conhecido pelo mesmo nome. Besponde com ?G 4dez5 b+zios abertos. 7m 2fa é conhecido entre os Uon 41e1e5 como )Uu !e1i, )Ofun !e1iou )Ofu !e1i. Os nago o chamam também, de )Ofun !e1i, )
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por eufonia, )Ye8paou )'aba Ye8papor eufemia 4reza, prece5, )Ologbo 4misterioso e maléfico por haver cometido um incesto 
JOGO DE BÚZIOS UM BREVE ENSAIO AO SISTEMA ORACULAR – MERINDILOGUN Esta apostila pertene a O!" #r$s% L&o ti 'e!on(a – JAN)*++, 7m UonJ

!i8an Uu me1i Ye8paS [u 8podo 8u ;i le 8pa. =be 8podo =be ;i le 8po. Azon 8podo Azon ;i le 8pã =uda Uligbe, 3a ;i sa nu miS. [la a magba h3e do ta nu mioS "i Uun, 8u hun /u 8on. he 6ura do le do.
6raduçãoJ audemos a Ofun !e1i, Ye8paS !orte e filhos da !orte, Tida e filhos da Tida. "oenças e filhos da "oença Ogunda =be, venha trazer ashé ao meu sacrificioS O8anran 'a, que nunca falte um teto sobre minha cabeçaS Oshetura, isto é para voc e também para 2le, a 6erra, não importando a quem este1a endereçado sobre a 6erraS igno a quem pertença este sacrifico, que possas demorar-te adiante e atras dele. Odu, Odu que eu invoquei, eu lhe ofereço água 4dito isto coloca-se farinha de acáça diluida em água sobre o sacrificio ofertado5. 6erminada a oferta, uma ultima prece é feita para que se1a aceitoJ Adra mi do 8pe, Adra 3e nmi 8u-nonS [u mi do [peS 0e zuzon non se do mon a 7 se 3e do fi-de, hun ;i fi lo. 6raduçãoJ

Agra, n(s te reverenciamos, Agra, enhor da !orteS &os te reverenciamos, 28uS O passaro que voa não pode tocar aquele cu1a cabeça esta protegida. O perigo não se apro/ima daquele que recebeu o Ashé. e alguem te pede para ir a qualquer parte, voc faz com que vá. 4esta ultima frase se endereça ao sacrificio5. Obs.J A segunda parte desta saudação é utilizada somente por ocasião doi oferecimento de sacrificios determinados por Ofun !e1i e deve ser recitadas sempre, depois de recitadas a primeira parte. 0rece de Ofun !e1i 4Horuba5J Orunmila od;e mondo;e odimala mondimala 'imala ma8ade a3ontanimon a3ondade3e tedimale A3o n lale a3o ti 3o n>fo 3o 8anshushu dagba omosho8o Alaba ti n belode 2fe a3onimon odo;eee mando;eee Odimalan mondilmanlan Orunmila oni n>ma olo 1agba a 3a "o pitan ma1eta 8o8pa3a 2fá dopitan ma1etan 8o8pa3a. 6radução\

4"esconhecida5

OCU6 ,EJI E, IRE

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%uan %uando do em 2re 2re Ofun Ofun !e1i !e1i pode pode indi indica carr, prin princi cipa palm lmen ente teJJ Aqui Aquisi siçã ção, o, riqu riquez eza, a, longav longavida idade, de, aumento aumento de recurs recursos os materi materiais ais,, aumento aumento de energi energia a fisicas fisicas e espiri espiritua tuais, is, credibilidade, segurança, sucesso. OCU6 ,EJI E, OSOGBO 7m Osogbo, este Odu pode indicarJ Avareza Avareza,, obsessão obsessão em acumular riqueza, riqueza, traição, traição, desmoralização, perda do respeito p+blico. 7m Osogbo arun indica problemas circulat(rios, má circu circulaç lação, ão, obesid obesidade, ade, apople/ apople/ia, ia, aborto abortos, s, e/tirp e/tirpação ação do utero utero e do ovário ovário,, cirur cirurgia giass abdominais. &este Odu falam as seguintes "ivindadesJ Todun 41e1e5J
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As mulheres consultaram 2fá quei/ando-se de 1amais haver tido filhos e 2fá prescreveulhes um sacrifcio que foi feito somente por Dutin. A1rorun negou-se a fazer f azer o sacrifcio sob a alegação de que, q ue, quando qu ando fosse chegado o momento, "eus saberia providenciar sua prole. Dm ms depois, A1ronun ficou grávida e disseJ )7stá vendoE 6erei muitos filhos que se reunirão ao meu redorS &o dia do parto, deu a luz algumas bolas que logo começaram a arrebentar e de seus interiores s( saram pequenos flocos brancos, sem forma, que foram dispersados pelo vento, indo cair alguns em :atavi e outros em :otonu. 7ste foi o fim de seus filhos. Dutin, que havia ofertado o sacrifcio, também engravidou e seus filhos caram aos seus pés e logo que vieram as chuvas germinaram, ficando pra sempre, ao seu redor. 4N5 &omes de vegetais5. 7b( &uma tigela cheia de eb9, coloca-se dezesseis bolas de algodão embebidas em (leo de algodão, cobre-se tudo com p( de efun e dei/a-se durante dezesseis dias nos pés de Oshalá. "espacha-se I sombra de uma árvore frondosa, dentro de uma mata. 4Obs.J +til para mulheres que dese1am ter filhos e não conseguem engravidar.5 4K5 Ofun !e1i criou o mundo e todos os demais Odu. &inguém pode gabar-se de ser seu pai. "epois de haver criado o mundo, Ofun !e1i começou a ter filhos. !uitos afirmam que 71iogbe seria seu primeiro filho, mas isto não é verdade, pois O;e8u !e1i nasceu primeiro, embora os dois tenham nascido no mesmo dia. %uand %uando o o mundo mundo foi cria criado do,, tudo tudo era treva trevas. s. O :ria :riado dorr chama chamand ndo o O;e8u O;e8u !e1i !e1i entregou-lhe uma chave com a ordem de com ela abrir a porta da luz.
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O;e8u é meu irmão mais velho. 7m decorrncia de sua falha foi reduzido a meu servo. &ão poderias tu, dar-lhe uma nova ocupaçãoE &ão é muito agradável para mim ter que dar ordens a meu irmão mais velho. Dma vez que me confiastes a guarda do dia e da luz, por que não confias a ele, a guarda da noite e das trevasE Ofun aceitou a sugestão e, depois disto, O;e8u passou a ser responsável pela noite. "ele dependem os 8uvito 4NN5, o sono dos homens e tudo o que acontece durante a noite, se1a na terra, se1a no ar, se1a sob as águas... 6empos depois, 71iogbe pediu a Ofun que criasse, para iluminar a terra, o ol, uma lua e várias estrelas. Ofun !e1i confiou-lhe então, esta delicada missão, dando-lhe, como au/iliar, nada menos que 7legbara, com ordem de reunir todos os pássaros e/istentes no mundo, de os matar e lhe entregar o seu sangue pra que pudesse fazer alguma coisa. o mesmo deveria ser feito com todos os animais e com todos os homens. 7giogbe, au/iliado por
46radução desconhecida5. 7ori oshu8pa Orun, 6imanlan lelegunS A3orna lodifa fun igun 21o ti3on she a3o
4P5 &aquele tempo, a galinha d>Angola era inteiramente preta e vivia s( e infeliz dentro da mata. 0ara resolver seus problemas de solidão, foi consultar o advinho de Obatala, sendo completamente preto, não poderia entrar numa casa onde o Orisha do 'ranco era cultuado, pois cor preta era considerada como uma grande ofensa. "esolado o bicho que apesar de viver s( era muito rico, reuniu uma grande quantidade de alimentos e saiu sem rumo, na esperança de encontrar, em outro lugar qualquer, alguém que lhe fizesse companhia. "epois de muito caminhar, encontrou numa clareira, um velho muito estropiado que gemendo, estendeu-lhe as mãos dizendoJ )"á-me um pouco de comida e de água pois estou e/austo e 1á não posso conseguir alimento para minha pr(pria sobrevivncia.

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:ondodo, 7tu serviu de seu pr(prio alimento ao velho e saciou-lhe a sede com a água que trazia dentro de uma cabaça. Angola possui o corpo coberto de pintinhas brancas e carrega sobre a cabeça uma crista de forma c9nica, assemelhando-se ao iniciado durante o ritual de iniciação. ua presença em todas as cerim9nias iniciaticas é indispensável e todos os Orishás a e/igem em seus rituais. 7b(J 2gbin, efun, osun, e ori da costa. 0u/a-se o 2gbin sobre Oshala, frita-se sua carne, depois de limpa, em banha de ori, cobre-se com efun e oferece-se pra Oshalá, depois que esfriar. O casco do igbin é untado com banha de ori e depois de pintalgado com efun e osun, é oferecido a 7legbara. 47ste eb( é para tirar a pessoa de qualquer tipo de dificuldades na vida.5 4L5 Orishala por adquirir o costume de embriagar-se, caiu em desgraça diante de Olofin que, como castigo, imp9s-lhe o descrédito e o desrespeito dos homens. 0or onde passasse, era apontado como ébrio e irresponsável e as mesmas pessoas que antes lhe prestavam reverncias, agora viraram-lhe as costas e riam de sua presença de forma irreverente e zombeteira. :ançado de tanta humilhação, o Orishá resolveu buscar au/lio no oráculo de 2fá e na consulta surgiu Ofun !e1i que além do sacrificio de pra/e, proibiu que voltasse a se apro/imar de emu. O sacrificio e/igido era composto de uma ovelha, duas galinhas, um ele8e de contas brancas, panos brancos e dezesseis penas de e8odide. "epois de oferecidos os bichos a 7legbara, Orishalá teve que envolver-se em panos brancos e arrumar as dezesseis penas ao redor de sua cabeça. 2sto foi feito antes do nascer do ol e o orishá foi então, com o ele8e no pescoço, colocar-se no alto da montanha que ficava na entada da cidade. &a alvorada, os raios do ol nascente surgiram por trás de Orishalá e passando entre as penas causaram a impressão de que labaredas de fogo saiam de sua cabeça. Apavorados diante de tal visão, os moradores da cidade lançaram-se ao chão gritando aterrorizadosYe8pa 'abaS 7 todos mantinham os rostos colados sobre o solo. Uoi então que o poderoso orishá, livrando-se do vcio da bebida pode recuperar o prestgio entre os homens e as graças de Olofin. 0or este motivo, os filhos de Orishalá tem o emu como uma das suas principais interdiç$es, não devendo sequer permanecer onde se quer este1a sendo consumido por seres humanos. 7b(J Dma Ovelha, duas galinhas brancas e emu que são sacrificados para 7legbara. O 2gba de Oshalá e inteiramente coberto com panos brancos e sobre eles arruma-se os dezesseis e8odides espetandos numa bola de ori, como se fosse uma coroa. "epois de 87


dezesseis dias leva-se ao alto de um monte e entrega-se na hora em que o ol estiver nascendo. 7ste eb( é indicado para acabar com qualquer tipo de vcio que pre1udique a vida da pessoa.

SIG6ICI:7DO E I68ERPRE87KO OWO6RI6 ,EJI O3onrin !e1i é o ??] Odu no 1ogo de b+zios e o @] na ordem de chegada do sistema de 2fa, onde é conhecido pelo mesmo nome. Besponde com ?? 4onze5 b+zios abertos. 7m 2fá é conhecido entre os Uon 4*e1e5 como enle !e1i, tendo a pronuncia do )e final anasalada, pronunciando-se, corretamente, )olin. )D(rin ou )Dárin. )$-ri significa, em ;oruba, rodar ou virar a cabeça, um sentido figurado de morrerJ )ãlã-3ãlã em fon, evoca a idéia de pintalgar, matizar. Dm velho 'abala3o e/plica o nome deste signo, como a união da vida e da morte, significando as duas coisas, ao mesmo tempo. ua representação indicial em 2fá éJ N N N N N N N N N N N N que corresponde, na =eom#ncia 7uropeia a figura denominada )Uortuna !aior. O3onrin !e1i é um Odu composto pelos 7lementos 6erra sobre Uogo, com predomin#ncia do primeiro, o que indica proteção, a1uda, admissão, aceitação. :orresponde ao ponto cardeal Oeste-udeste, I carta no. ?R do 6arot 4A 7strada5 e seu valor numérico é o ?P. uas cores são sempre lu/uriantes e quentes, principalmente os vemelhos e o dourado. C um Odu feminino, representado esotéricamente por dois triangulos superpostos, no meio dos quais estão dispostos trs pontos formando um triangulo. :ada ponto é de uma cor diferente, o que transmite a ideia de colorido, matizado. 4ão utilizadas seis cores diferentes, não impostando quais se1am elas5. O valor numérico @ 4seis5, está a perfeitamente reprentado. :ada um dos trs pontos de cada tri#ngulo, representa seis nozes de 2fá e dezoito nozes formam uma )!ão, de maneira que se possa conta-las\ 'oru, 'o;a, 'oshe, uma vez em cada tri#ngulo e uma vez em cada lado deles. O n+mero seis é chamado em f$-gbe, )a;zen 46u segues em igualdade, tu segues 1unto, tu segues em pares5. &o n+mero seis esncontra-se duas vezes o n+mero trs, que é considerado elementar. eis e mais s(lido, dá um melhor equilibrio. O3onrin !e1i é um Odu muito poderoso que revela in+meras doenças localizadas no abdomem, onde elas estabelecem o seu reduto. C o assistente direto de 28u, a !orte, durante a noite e de =be, a Tida, durante o dia. :riador das cores, transmite a ideia de colorido, de estampado. 2ntroduziu neste mundo, as rochas e as montanhas, as mãos e os pés dos seres humanos\ as c(licas femininas. As pessoas nascidas sob este signo ficam ricas ainda na 1uventude, realizam cedo tudo o que dese1am da vida e obtem precocemente, filhos, mulheres, dinheiro e todas as boas coisas da vida. ão naturalmente bafe1adas pela sorte, atraentes e e/cessivas em tudo, generosas, dominadoras e entusiasmadas, não conhecem desafios que não possam vencer, obstáculos que não saibam sobrepu1ar. =ostam do que é bom do que é caro e não medem esforços para obterem o que dese1am. 88


O3onrin !e1i, predisp$e, no entanto, a estadias curtas sobre a 6erra. egundo um itan de ifá, o Odu costuma dizerJ )O que faz meu filho sobre a terra se ninguem é capaz de compreend-lo como euE Assim sendo, vou traz-lo para 1unto de mimS endo portador de acidentes, é muito dificil que se possa sesfrutar, por muito tempo de seus beneficios. S7UD7TES DE OWO6RI6 ,EJI 7m UonJ

!i 8an ele !e1i 6a-;i ma fo vido a8on ;eoS

6raduçãoJ

audemos O3onrin !e1iS %ue os acidentes não nos surpreendam nem envolvam nossos

filhos. 7m HorubaJ

O3onrin shobi eba 7sh+ gbasisa she mishe Agbo ibe afu1e agana she mishe Adie dane 8ama mo fe tani.

OWO6RI6 ,EJI E, IRE %uando em 2re, O3onrin !e1i pode indicar, principalmenteJ &obreza de atitudes, uma decisão que leva a um bom resultado, planos que darão certo, um bom empreendimento, proteção do alto, a1uda de terceiros, fortunas, riqueza. OWO6RI6 ,EJI E, OSOGBO 7m Osogbo, este Odu pode indicarJ Acidentes fatais, morte s+bita ou prematura, vida curta. 7m osogbo Arun indica doenças no olho direito, e/cesso de sangue, hipertrofia dos orgãos, hipertensão, congest$es e todos os tipos de doenças ocasionadas por abundãncia ou e/cesso patol(gico de fludos, humores, materias org#nicas, etc. &este Odu falam as seguintes "ivindadesJ Todun 4*e1e5J a8apata, 6o/osu, [ennesi, =u, "ã e Angola, veado, pipoca, milho e sorgo. SE68E67S DE OWO6RI6 ,EJI 4?5 e Oshala não der a ordem, nenhuma guerra arrazará o pas. 4O cliente deve oferecer um adimu a Oshalá para evitar que algo de ruim lhe aconteça5. 4K5 C diante daqueles que dão generosamente que as pessoas se curvam e não diante dos que são avarentos. 4O cliente deve oferecer o sacrificio sem medir as despesas dele proviniente5. 4P5 &ão se deve 1amais colocar uma esteira zã 8pla8pla 4N5, sobre uma esteira de 1unco. 4e o cliente se prop$e a qualquer tipo de empresa com outra pessoa, será ele quem deverá dirigir a empresa5. 4N5 7steira de má qualidade. 4L5 Dm gancho serve para pu/ar as coisas para 1unto de n(s e não para afastá-la. 4O cliente receberá a recompensa pelos seus esforços5. 89


4M5 A guerra não pode abater o rochedo. 4Os inimigos nada poderão contra o cliente que, no final, sairá vitorioso.5. I876 DE OWO6RI6 ,EJI

4?5 O3onrin !e1i fazia parte do elenco de Odudu3a e vivia em sua companhia e de seus irmãos, num lugar lá no alto. 7le era por demais violento, atacava indiscriminadamente homens e animais e não e/itava em abater maldosamente a quem avistasse. "escontente, Odudu3a mandou chamá-lo a sua presença mas, temendo ser castigado, O3onrin !e1i refugiou-se sobre a 6erra. "escoberto a esconderi1o, Odudu3a ordenou que se transformasse em a8pata e que passasse a viver para sempre na 6erra em que vivem os homens e os bichos. C por isso que, sempre que alguém faz um 1uramento sobre a8pata, deve recolher uma pitada de terra do chão e engolir. 4K5 Dm dia [po 4N5 disse a onu 4N5J )7u gostaria de conhecer a tua casa. onu respondeu-lhe no entanto, que aquilo não seria muito fácil. 6empos depois os dois amigos voltaram a encontra-se casualmente e [po disseJ )Amigo onu, eu vou aproveitar a ocasião para acompanhá-lo até sua casa e assim afinal, poderei conhec-la. Os dois seguiram então em direção I casa de onu e, logo que a avistaram, [po 1á sabendo sua localização, resolveu voltar. "iante do ocorrido, onu ficou muito preocupadoJ )[po s( queria saber onde fica minha casa, seu procedimento é muito ruim e eu não confio nem um pouco em seu caráter. C melhor que eu consulte 2fá para conhecer suas verdadeiras intenç$es. &a hora da consulta, O3onrin !e1i apresentou-se transmitindo a seguinte mensagemJ )C necessário que me tragas folhas de palmeiras ainda verdes e que me entregues o pano estampado que te serve de vestes neste momento. 7u oferecerei um sacrificio em teu nome, mas terás que mudar de residncia. %uando onu lhe entregou as folhas de dendezeiro, O3onrin !e1i embrulhou-as no pano estampado e ordenou que, naquela noite, colocasse o fardo sobre a esteira em que costumava dormir e que fosse se esconder num lugar pr(/imo onde pudesse, em segurança, assistir o que iria acontecer. onu seguiu integralmente as orientaç$es, durante a noite, [po chegou sorrateiramente e apro/imando-se, saltou sobre o fei/e de folhas que 1ulgava ser onu adormecido, abocanhando-o furiosamente. Os espinhos e/istentes nos talos das folhas penetraram profundamente em suas patas e em seu focinho. 7spantado, [po arrancou os espinhos e o sangue 1orrou, enquanto os ferimentos começram a coçar terrivelmente. "esesperado com a coceira, [po cravou as garras com toda a força no pr(prio focinho, fazendo com que os ferimentos abrissem mais e a coceira aumentasse. %uando mais [po se coçava, mais se dilacerava e mais insuportável se fazia coceira de suas feridas. O sangue 1orrava abundantemente sobre a terra e, em pouco tempo, enfraquecido pela hemorragia, o animal tombou sobre o solo. 7nquento teve forças, se coçou de forma tão furiosa que seu focinho ficou completamente descarnado. &ão resistindo ao sofrimento e a hemorragia, [po acabou morrendo, vtima de sua pr(pria maldade. eguro em seu esconderi1o, onu bradou ileso e felizJ )7 1e un sananananaS 4 [po atirou-se sobre os espinhos e os espinhos o mataramS5 Uoi assim que, com a a1uda de 2fa, onu livrou-se de seu inimigo. 4N5

dei/ando o e1e correr sobre o igba. O galo é colocado no meio da folha 4cabeça e tudo5. Uazse então, um embrulho com o pano estampado, enrola-se na esteira e leva-se pra dentro da mata. O outro galo, depois de passado no corpo do cliente, é apresentado a 7legbara e posto em liberdade. 7ste eb( é indicado para pessoas que este1am sendo ameaçadas por inimigos ou que este1am sobre ameaça de acidentes graves. 4P5 Angola, igbis, galinhas e galos caipiras, cabritos, cães, gatos e porcos. 7ra nesta época solteiro e, todo animal que comessasse a criar reproduzia-se abundantemente, mas por proibição de O3onrin !e1i, signo pelo qual veio ao mundo, estava impedido de abater qualquer animal. :erto dia um desconhecido, abatido pela fome, bateu em sua porta e *e-_olu,, não tendo como alimentá-lo, sacrificou uma galinha, oferecendo-a ao estranho. &o outro dia surgiu outro estranho, ao qual foi oferecido um cabrito. &o outro dia a um terceiro, foi oferecido um porco, a um quarto, um cavalo e depois, a um outro, um boi. "esta forma foi sendo abatido um animal de cada espécie, até que chegou a vez da galinha d>Angola que, na hora de ser sacrificada, p9s-se a gritarJ )6u vais me matarS 6u vais me matarS :om estes gritos todos os animais despertaram. &a manhã seguinte, os animais se reuniram num lugar secreto e constataram que, de cada espécie, faltava uma unidade e concluiramJ )é isto o que nosso dono pretende fazer a todos n(s, ele nos matará a todos &aquele tempo, ùn/olu nada possuia de seu, nem 1amais fizera qualquer prece a Odudu3a para que o grande Todun dispensasse alguns bens em seu favor. &o dia e/ato em que os animais pertencentes a *e-_olu estavam reunidos, ùn/olu passou pelo local, havendo se alimentado somente de ervas, por todo o caminho, cu1os restos ia abandonando em seu percurso. Os animais vendo as folhas e raizes cadas no chão, foram seguindo a trilha, acabando por chegar a casa de ùn/olu que, neste e/ato momento, tinha diante de si uma galinha d>Angola que se destinava a um sacrificio. Tendo a casa invadida por tantos animsis, 91


entre os quais inumeras galinhas d>angola, ùn/olu pegando um pouco de oshe- dudu 4N5 salpicou de preto sua galinha para que não se confundisse com as muitas que acabaram de chegar. C preciso que se saiba que, naquela época, as galinhas d>angola eram inteiramente brancas. %uando todos os animais acabaram de entrar em sua casas, ùn/olu tocou-os todos para dentro de um grande aposento que possuia, trancando-os. "epois, munido de um sino, p9s-se a badalar para apressar alguns animais que pudessem ter se atrazado no caminho. &o dia eguinte, *e-_olu dando falta de seus bichos, resolveu sair pra procurá-los e, seguindo as pegadas chegou a casa de ùn/olu, a quem, depois de saldar, perguntouJ )6odos os meus animais desapareceram, não terá voc visto para onde eles foramE )&ão, tenho aqui apenas uma galinha d>Angola que crio pra oferecer em sacrificioS respondendo o outro, mostrando sua galinha d>Angola. 6odos os animais presos no quarto, ouviram a conversa e, apesar de reconhecerem a voz de seu verdadeiro dono, ficaram bem quietos para não terrm que segu-lo de volta, correndo o risco de serem posteriormente sacrificados para servirem de alimentos para alguém. Uoi assim que ùn/olu ficou com tudo e *e-_olu sem nada. C por isto que quando a variola entra numa casa não se deve imolar qualquer animal, nem permitir que corra sangue no chão. e esta regra não for obedecida, a f+ria da doença será incontrolável e ela transformando-se em epidemia, se alastrará por todo o pas. &ão se deve violar a interdição de a8pata. 4N5 abão preto - abão da :osta. 7b(J Onze pedaços de pano vermelho, pipoca, sabão da costa, ;erosun. 0repara-se uma grande quantidade de pipoca e dei/a-se num alguidar aos pés de Omolu. 6raça-se o signo de O3onrin !e1i sobre o ;erosun, faz-se a saudação do Odu, mistura-se o ;erosun a uma bola de sabão da costa, manda-se a pessoa doente tomar banho durante onze dias com este sabão. "epois de cada banho, o cliente tem que secar o corpo num dos pedaços de pano vermelho. Betira-se um pouco da pipoca contida no alguidar, embrulha-se no pano em que a pessoa se en/ugou e despacha-se em cima de um formigueiro. A cada punhado de pipocas que se retirar do alguidar, acende-se uma vela. A pipoca deve ser em quantidade suficiente para os onze banhos e não pode sobrar nenhuma depois do ultimo banho. 4M5 6odo o fogo se apaga, mas o fogo que ilumina a cauda do papagaio [ese 4N5 , não se apaga 1amais. 7 isto que é revelado através deste signoJ 6odas as evidncias de por meios naturais, sobrepor-se aos inimigos. 0obreza e miséria serão superados de forma que ha1a condiç$es de se fazer os sacrifcios necessários. Uogo mantinha uma rivalidade com :huva, ol também tinha rivalidade com :huva e a mesma rivalidade e/istia entre :huva e o papagaio [ese. Uoi determinada uma data para que a querela e/istente fosse decidida através de um combate e, no dia determinado, os trs inimigos de :huva lançaram-se simultaneamente sobre ela. :huva p9s-se a cair copiosamente, visando desta forma derrotar seus inimigos. ol, encoberto pelas nuvens não pode brilhar e Uogo foi e/tinto pelas águas de :huva. omente [ese não foi afetado pelo inimigo e suas penas vermelhas, apesar de molhadas, conservaram todo o seu esplendor, [ese saiu inc(lume do combate. Uoi a partir deste dia que suas penas vermelhas passaram a ser utilizadas como smbolo de vit(ria. 4N5 0apagaio de rabo vermelho, o mesmo que o odide dos Horuba. As penas de sua cauda 4e8o dide5 são consideradas sagradas. :#nticos de 2fá referente a este 2tanJ Olu lebe lobe 2na Olu lebe lobi Orun, Olu lebe lobi e8o, O1o 8i ilo 8o pa ina e8o.

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6raduçãoJ

O =rande enhor criou o Uogo, O =rande enhor criou o ol, O =rande enhor criou o 78odidé, A :huva que cai, não pode apagar o fogo da cauda de [ese. 7b(J gua de chuva, carv$es, uma pena e8odidé, um galo. Acende-se o braseiro e quando o fogo estiver bem vivo, despe1a-se em cima a água de chuva contida num vasilhame qualquer. Becolhe-se as brasas 1á apagadas numa panelinha de barro e coloca-se sobre elas, espetadas, a pena. Uaz-se a prece do eb(, pede-se o que se quer e deita-se nos pés de 7legbara até que se obtenha a graça pretendida. %uando isto ocorrer, sacrifica-se um galo sobre os carv$es e a pena, oferece-se a 7legbara e despacha-se num lugar alto. 0receJ 7sta é a prece mais importante do O3onrin !e1i. Antes de pronunciá-la, devese comer uma quarta parte de um ob anteriormente mergulhada em azeite de dend. "epois disto, oferece-se I 6erraJ água, azeite de dend, os fragmentos restantes do ob e moedas, observando-se a ordem aqui descrita. 6odo este cuidado deve ser tomado porque neste signo as influncias advindas da feitiçaria são por demais fortes e perigosas. A prece deve ser feita, para maior segurança, todas as vezes em que sair um eb( deste signo. 7gun o3onon, 7gun 8o eugudu Hinlon 8pada alatosi omo e3i. O8o olo3o ni 8omo 2;ami A1e. Oni pa mi $gun 8oni pa mi. 28+ 8o si. 6raduçãoJ

7gun não pode recusar o vulto de argila representando uma certa pessoa. 7la irá para o lugar onde se encontra o filho de 73i. O mais belo ornamento de um homem rico é o filho de !inha !ãe A1é. A guerra e a bru/aria não podem me matar. &ão haverá morte. 4@5 Yavia naquele tempo, dois homens que foram colocados em confronto pelo destino em situaç$es absolutamente diversas. O primeiro deles se chamava 0r(spera na 6ua 0ro/imidade e era um rico senhor, comerciante de escravos. O segundo homem, msero escravo, recebera o nome de &ada pode impedir que 0rospere %uem tem que 0rosperar. O pobre escravo havia sido comprado como mercadoria de um fazendeiro vizinho, uma galinha d>Angola que, imediatamente começou a dar cria enchendo seu dono de pintinhos. O infeliz, imaginou logo que, se vendesse os filhotes de sua galinha d>Angola, poderia, em pouco tempo, obter dinheiro suficiente para comprar sua alforria. O malvado senhor, pressentindo as intenç$es do escravo e não querendo abrir mão de seus serviços, ordenou-lhe que fosse ao mercado e, aproveitando-se de sua ausncia, matou o animal e toda a sua prole. Ao retornar, o escravo deparou desolado com a mortandade provida por seu amo e, tratou de limpar os bichos mortos e, depois de defuma-los, guardou-os entre as palhas que cobriam a miserável choupana em que habitava. "ias depois, o mesmo vizinho presenteou o escravo com uma ovelha prenhe que imediatamente começou a dar crias o que recendeu as esperanças do escravo. !as a hist(ria voltou a se repetir e novamente os animais foram abatidos pelo malvado senhor de escravos. O infeliz servo, agindo da mesma forma anterior, limpou e defumou os animais guardando-os 1unto com os demais. Ao saber do acontecido, o bondoso vizinho resolveu presenteá-lo, semanalmente, com uma pequena quantia em dinheiro pra ser economizada até atingir o valor do resgate. 93


:erto dia, surgiram na cidade alguns homens que transportavam a ossada de um prncipe morto em combate, num lugar muito distante dali. 7stes homens 1á vinham via1ando a muito e muitos dias e seus recursos financeiros esgotaram-se por completo. em condiç$es de prosseguirem em sua viagem, resolveram colocar a venda os ossos do prncipe, garantindo que aquele que os apresentasse ao rei, seria regiamente recompensado. &ovamente o malvado maquinou uma forma de impedir a libertação de seu escravo e pegando todo o dinheiro por ele acumulado, comprou a ossada, apresentando-se depois e dizendoJ )6omei a liberdade de lançar mão do teu dinheiro pra comprar os ossos do prncipe morto em combate. 0osso garantir, desta forma que, se um dia conseguires dinheiro suficiente para sua alforria e mais uma boa quantia para uma viagem até o palácio real, nosso rei irá recompensar-te de tal forma, que a segurança de tua velhice estará garantida. O 1ovem viu mais uma vez seus sonhos serem desfeitos e, conformado com sua desdita, guardou os ossos 1unto com os animais defumados. 0assaram-se os anos, e um dia uma epidemia assolou a capital do pas. O Bei, tratou de consultar seu advinho e na consulta surgiu O3onrin !e1i que e/igiu um sacrifcio no qual era necessário uma certa quantidade de galinha e pintos d>Angola, assim como de ovelha e carneirinhos defumados a mais de trs anos. Os mensageiros do rei saram, pas afora, em busca dos ingredientes necessários ao eb( que terminaria com a moléstia que dizimava a população e, depois de muitos dias de busca infrutfera, chegaram a cidade onde viviam nossos her(is e, no mercado, anunciaram as suas pretens$es. Ao ouvir o que dese1avam aqueles homens, o escravo apresentou-se e colocou a disposição seu estoque de carnes defumados e o chefe dos mensageiros ordenou-lhe que recolhesse tudo de seu e que os acompanhasse até o palácio real, o que não pode ser evitado pelo senhor de escravos que nada era diante da autoridade dos arautos reais. "esta forma, o pobre escravo 1untando seus poucos pertences, dirigiu-se ao palácio real, onde entregou ao 'abala3o do rei o material necessário ao eb( determinado. Ueito o eb(, o resultado foi surpreendente e muita gente 1á desenganada, recuperou a sa+de como que por milagre. !uito contente, o rei mandou que fosse dado ao 1ovem escravo, além do valor correspondente a sua alforria, o direito a um terço dos impostos arrecadados no reino, tornando-o desta forma, muito rico. 0ouco tempo depois, o e/-escravo relatou I sua ma1estade, a passagem relativa aos ossos do prncipe que ainda estavam em seu poder, o que dei/ou o rei muito emocionado por tratar-se dos despo1os de seu pr(prio filho. como recompensa por mais este obséquio, o rei concedeu ao 1ovem, a mão de sua pr(pria filha em casamento, ficando assegurado que, ap(s sua morte, caberia ao rapaz o reinado por inteiro. Bico e poderoso, o mancebo mandou que fossem buscar seu antigo amo e, ao contrário que se esperava, demonstrando bondade e compreensão, soube perdoar todo o mal que lhe foi feito oferecendo-lhe um lugar de destaque na corte real. 7ste caminho determina a realização de um sonho, através de persistncia, resignação e bondade. 7b( Dma galinha, dois pintos, uma ovelha e tudo mais que se oferece a 7sh+. acrifica-se os animais sobre o 2gba de 7legbara, com tudo o mais e despacha-se no local determinado pelo 1ogo.

SIG6ICI:7DO E I68ERPRE87KO EJI57SQEBOR7 71ilashebora é o ?K] Odu no 1ogo de b+zios e o P] na ordem de chegada do sistema de 2fá, onde é conhecido como 23ori !e1i. Besponde com ?K b+zios abertos. 94


23ori !e1i recebe na linguagem Uon, o nome de oli !e1i. egundo uma etimologia Horuba encontrada no Abome;, o-
!i 8an oli !e1i 95

JOGO DE BÚZIOS UM BREVE ENSAIO AO SISTEMA ORACULAR – MERINDILOGUN Esta apostila pertene a O!" #r$s% L&o ti 'e!on(a – JAN)*++, ùn gan do ta numioS

6raduçãoJ

audemos a 23ori !e1iS %ue em nossos caminhos nunca sur1am acidentesS.

7m &ag9J

71ilashebora 8imba insolá.

EJI57SQEBOR7 E, IRE %uando em 2re, 71ilashebora pode indicar, principalmenteJ Tit(ria em todos os sentidos\ situação de desespero que chega ao final, sendo superada com esforços\ fortalecimento espiritual, inteligncia, um relacionamento de amizade que se transformará em romance\ vit(ria numa disputa, casamento ou união sentimental, contrato bem sucedido. EJI57SQEBOR7 E, OSOGBO 7m Osogbo, este Odu pode indicarJ Dma troca ruim que traz maus resultados, morte 4no sentido literal da palavra5, um inimigo difcil de ser derrotado, derrota, associação pre1udicial, compromissos que não podem ser satisfeitos, tendncias ao suicdio, desespero. 7m Osogbo Arun, indica principalmente, as seguintes doençasJ "ist+rbios nervosos, paralisias locais ou gerais, falta de coordenação motora, epilepsia, loucura total, catalepsia. &este Odu falam as seguintes "ivindadesJ Todun 4*e1e5J =un, Age 4pronuncia-se Agu5,
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JOGO DE BÚZIOS UM BREVE ENSAIO AO SISTEMA ORACULAR – MERINDILOGUN Esta apostila pertene a O!" #r$s% L&o ti 'e!on(a – JAN)*++, I876 DE EJI57SQEBOR7

4?5 "esde o seu nascimento, _la sofria de fome insaciável e nem possua garras para capturar outros animais. Dm dia, contemplando com sua vida indagouJ )6odos os animais estão aptos a obter seu pr(prio alimento, ao passo que eu fico impotente, sem meios de capturar alguma caça que possa saciar minha fomeS... O que terei feito a !a3u para ser tão duramente castigadoE Assim pensando, resolveu que deveria consultar 2fa. &a consulta, 2fa fez com que surgisse 23ori !e1i em seu [poli, determinando que _la trou/esse garras de ferro, duas galinhas, um cabrito e doze b+zios para oferecer em sacrifcio. ):omoE 0erguntou _la. )e não tenho o que comer, como posso oferecer tal sacrifcioE e eu tivesse um cabrito, por certo que o teria comido e não precisava te consultarS Aborrecido, _la seguiu seu caminho e sentindo-se cansado, 1untou um monte de folhas, para descansar sobre elas. Ao voltar para casa, passou por um campo onde pastavam muitos cabritos, cu1o dono havia se afastado, _la imediatamente pegou um dos cabritos, olhou para um lado, olhou para o outro... e um segundo cabrito foi surrupiado. atisfeito com sua conquista, _la partiu cantandoJ )7stou indo para =bodoS 7u, A1anu _la... 7stou indo para =bodo... 7/istem tantos animais em gbodo... 7stou indo para láS "epois de negociar um dos cabritos, _la apresentou-se diante de 2fá portando um cabrito, duas galinhas, doze b+zios e dez garras de ferro, 2fá recebendo as oferendas, fez o sacrifcio e, devolvendo as garras de ferro, recomendou que as mantivesse escondidas entre os dedos, de forma que não tocassem o chão. &a manhã seguinte ao despertar, notou com enorme alegria, que as garras haviam aderido, cada uma a um dedo, como se ali estivessem desde o seu nascimento. :aminhando feliz pela floresta, _la encontrou Agbanli 4N5, seu companheiro de folguedos e que, até então, ignorava a e/istncia das garras. :omo era de costume, puseram-se a correr e a brincar e, num determinado momento, a hiena cravou suas afiadas garras na garganta de Agbanli que, debatendo-se imploravaJ )heevoS... não faça isto comigoS )&>8an ooo-!e1i )Bespondeu _la, )7u consultei 23ori !e1iS Agbanli choravaJ )heevoS heevoS 7 _la uivava )&>8an oo-!e1iS Uoi sob este signo que a hiena aprendeu a comer carne e, a partir de então, Agbanli, o antlope, repete na florestaJ )heeevoS sheeevoS 4N5 Antlope considerado sagrado por trazer, no dorso, manchas que se assemelham as marcas do Odu. 7b(J Dm cabrito, duas galinhas, doze b+zios, dez pedaços de ferro que se assemelhem a garras. acrificam-se os bichos a 7legba, dei/ando o e1é correr sobre as garras de ferro. "espacha-se o carrego, dei/ando que as garras permaneçam no igba de 7legbara durante doze dias, findo os quais, as garras são retiradas e entregues aos cliente, que deve levá-las para casa e guardá-las como amuleto que lhe conferirá força e poder de realização. 7ste eb( é aplicado para pessoas que não conseguem emprego, ou meio de subsistncia para si e para os seus. Ueito o eb(, seus caminhos se abrirão e oportunidades deverão surgir em sua vida. 4K5 71ilashebora, 423ori !e1i5, é o signo sob o qual a hiena veio ao mundo. Ainda muito 1ovem, a hiena padecia de fome constante. 0ara aliviar-se deste sofrimento, resolveu consultar 2fá e, durante a consulta, foi prescrito um eb( composto de trs galinhas e trs cabaças. :om o material pedido, deveriam ser feitos trs eb( distintos. o primeiro, feito pela manhã, foi despachado no bre1o\ se como caminho fosse encontrado qualquer tipo de caça, não deveria ser tocado. 97


Toltando do p#ntano, _la deparou com um elefante morto e apesar da proibição, pensou em comer um bom pedaço, dizendoJ ):omo poderei com a fome que estou, dei/ar este elefante sem tocá-loE dubulu deS &>du buulu deS 47u comi aquilo que ninguém pode comer5S 6odos aqueles para quem surgir este signo, devem encher-se de desconfiança e cuidar para que o mal ceda lugar ao bem. 7b(\ Dm galo, ?K quiabos, dend, mel, pano vermelho, aguardente, efun e mel. 0assa-se o galo no consulente e sacrifica-se a

abendo de sua e/istncia,
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4M5 Youve uma época em que Agan1u reinava sobre uma grande e/tensão de terra e hang9 era seu primeiro ministro, submetido então Is suas ordens. Uormaram então, uma nação muito poderosa, que havia dominado por força de seus e/ércitos, a diversos povos, que tinham que pagar periodicamente tributos de guerra, em forma de todos os tipos de alimentos. Agan1u, possua muitos e fiéis amigos e hang9, mulherengo como ninguém, tinha um grande n+mero de esposas e concubinas. 0eriodicamente, os povos dominados por Agan1+ enchiam barcos com alimentos e enviavam-nos, rio a bai/o, em direção a capital do reino. hang9, reuniu um grupo de homens chefiados por um de sua inteira confiança, encarregando-os de interceptar os barcos de alimentos destinados a Agan1+, o que acabou por criar um problema muito sério. 2nterrompido o abastecimento de gneros alimentcios na capital, a fome passou a habitar o palácio real, onde viviam apenas nobres e guerreiros, que nada produziam e que serviam apenas de sustentáculo ao sistema estabelecido. 0reocupado com a situação, Agan1+ enviou alguns guerreiros de sua confiança para, de forma secreta, verificarem o que estava acontecendo. Os homens foram se espalhando, escondidos por toda a margem do rio, em determinado momento, viram uma grande embarcação carregada de quiabos e muitos sacos de farinha, apro/imando-se ao sabor da corrente. Bepentinamente, os homens de hang9, chefiados por um tal Ogan, apro/imaram-se da margem do rio e, esperando que a embarcação se apro/imasse, lançaram cordas de forma que o curso do barco fosse interrompido. 2mediatamente o cargueiro foi pu/ado até a margem e ali, depois de descarregado, foi totalmente destrudo para não dei/ar vestgios do acontecido. 0erpetrado o roubo, os guerreiros de Agan1u lançaram-se sobre os ladr$es que lograram fugir com a e/ceção de Ogan que foi capturado e conduzido a presença do rei. Apresentado ao povo como responsável pelo desaparecimento da comida, Ogan foi condenado a tocar 2l+, dia e noite, para que as pessoas dançassem enquanto cantavamJ
'aila e faz bailar, 'aila e faz bailarS 7m pagamento pela comida %ue foi consumida 7 que nos pertenciaS

Uoi a partir de então que hang9 tornou-se rei em suas terras, libertando-se do poder de Agan1+ que, para poder receber os alimentos a que tm direito, deve usar dos atributos de hang9, uma vez que tudo o que lhe é endereçado, passa primeiro diante deste Orishá. 7b(J 6rata-se de um adimu para hango\ =ordura de coco, cebola, pimentão vermelho, camarão seco, cominho, orégano, louro verde, tomate, quiabo, farinha de acaça, azeite de dend. 0ica-se a cebola, o pimentão, os tomates, os quiabos 4estes em rodelinhas bem finas5. :oloca-se a farinha para cozinhar, com água, em fogo brando, dei/ando engrossar um pouquinho. &uma panela a parte, coloca-se uma colher de gordura de coco, uma pitada de cominho uma de orégano, a folha de louro, a cebola picadinha, o pimentão e o tomate, espere cinco minutos e acrescenta-se o camarão seco, o quiabo e o mingau que foi cozido em separado. :oloca-se um pouco de dend se possvel I pasta chamada 4pambarra5. "ei/a-se cozinhar em fogo brando por apro/imadamente por uma hora. %uando estiver cozido, retira-se do fogo e se derrama tudo numa gamela, separa-se uma porção num alguidar para ser oferecida a 7legbara. "epois de entregar-se a parte a 7legbara, oferece-se 100


o adimu aos pés de hang9, sacode-se o shere e vai-se pedindo o que se quer em voz bai/a, cabeça no chão diante do adimu. Acende-se duas velas e, no dia seguinte, levanta-se o adimu e se leva aos pés de uma palmeira ou dendezeiro. 7ste trabalho é indicado para obter coisas consideradas impossveis, em qualquer situação. SIG6ICI:7DOS E I68ERPRE87KO EJI O5OGBO6 71i Ologbon é ?P] Odu no 1ogo de b+zios e o K] na ordem de chegada do sistema de 2fa onde é conhecido como O;e8u !e1i. Besponde com ?P 4treze5 b+zios abertos. 7m 2fá, é conhecido entre os Uon 4*e1e5, como )He8u !e1i, palavra cu1a etimologia é desconhecida. 7/iste uma corrente que pretende dar a esta palavra, um significado que está ligado ao termo );e 4aranha5 e )[u 4morte5, por considerar-se a aranha, como um animal de mau agouro e anunciador da morte. 7m &ag9, o sentido pode ser o seguinteJ )6udo deve retornar depois da morte. Os nomes honorficos deste Odu sãoJ Alagba 'aba 7gun 4Telho 0ai dos 7gun5 e Alagba 'aba !ari3o 4Telho 0ai do !ari3o5, ttulos estes, que designam o chefe vivo dos 8ututo, de quem O;e8u !e1i é o chefe espiritualSJ He-8u-!a-He8u 4n(s somos compostos de carne e de morte5J `ã-8i 4O dia está morto5. 7sta +ltima e/pressão usada pelos arautos 4Ago `ãgule5 do Abome;, para anunciar a morte do rei, *io;e ou 71io;e 4"ois ;e, duas mães5, evocando como 71iogbe, a dualidade :éu e 6erra. ua representação indicial em 2fá é J N N N N N N N N N N N N N N N N que corresponde na =eomancia 7uropéia, I figura denominada )0opulue. 71i Ologbon é um Odu composto pelos 7lementos 6erra sobre 6erra, o que indica a saturação total, o esgotamento de todas as possibilidades de acrescentar-se algo, o fim de um ciclo, a morte. :orresponde ao ponto cardeal Oeste, a carta n. ?P do 6arot 4 A !orte5 e seu valor numérico é o ?@. uas cores são o negro, o branco nacarado e o cinza prateado. C um Odu feminino, representado esotéricamente por um circulo inteiramente negro, o contrário de 71iogbe 471ionile5. O;e8u é a noite, o inverso do dia\ a morte, o inverso da vida. Alguns advinhos afirmam que este foi o primeiro Odu a ser criado, tendo perdido o seu lugar pra seu irmão 71iogbe. 7sta opinião, prende-se ao fato de que as trevas e/istiam antes que fosse criada a luz. O;e8u !e1i é essencialmente, o contrário de 71iogbe, ou sua complementação. Bepresenta o ocidente 4água. O;e8u, então, disse aos homens surpresosJ )&ada e/iste de mistérioso nisto, estes animais são comestveis e foi o céu quem os enviou. 0odem, portanto, come-los sem qualquer receio.

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Além dos pei/es, vieram ao mundo sob este signo o couro do crocodilo, o focinho do hipopotamo, o chifre do rinoceronte, todos os animais de pelo ou de penas que possuem hábitos noturnos, as nodosidades das madeiras e os n(s das cordas. Bepresenta tudo o que é neutro, ineficiente, fatal. O conformismo, a coisa comum, tudo o que é pr(prio do indivduo sem import#ncia. Aquilo que cai, que se decomp$e. C o declinio do ol, o final do dia, o fim de uma etapa, a noite que se apro/ima, a morte. Anuncia um acontecimento nefasto, uma notcia desagradável, um falecimento, uma condenação na 1ustiça. "etermina sempre o fim radical de uma situação, o que pode ense1ar ou não, o surgimento de uma condição inteiramente nova. Os filhos deste Odu, são pessoas d(ceis, de temperamento morbido, que preferem ser dirigidas e orientadas por alguém em quem depositam confiança cega. 0referem as coisas simples mas de muito bom gosto, conseguindo reunir desta forma, simplicidade a beleza e a praticidade. 0referem viver em grupo e vivenciar com muita intensidade, os problemas do grupo de que fazem parte. 2ntelectualmente receptivos, tem a capacidade de acumular uma infinita quantidade de conhecimentos sobre os mais variados assuntos, 2ndependente disto, são incapazes de formularem teorias ou idéias pr(prias e quando o fazem, suas opini$es assumem aspéctos negativos ou demasiadamente msticos. S7UD7TES DE EJI O5OGBO6 7m UonJ

!i 8an He8u !e1i !a 8u zan do mi oS

6raduçãoJ

audemos O;e8u !e1i 0ara que as trevas da noite não caiam sobre n(sS

7m &ag9J

71iolgbon obetiti omo 8i.

EJI O5OGBO6 E, IRE %uando em 2reJ 71i Ologbon pode indicar, principalmenteJ !udanças para melhor, fim de uma situação desagradável, boa orientação de alguém, que deve ser seguida, desmascaramento de certa pessoa que vem agindo com falsidade no amor, neutralidade em relação a uma briga ou disputa envolvendo outras pessoas. EJI O5OGBO6 E, OSOGBO 7m Osogbo, este Odu pode indicarJ ineficincia, incapacidade de tomar decis$es, queda de situação, morte do cliente ou de uma pessoa ligada 4fala principalmente da morte de pessoas do se/o feminino5, notcias ruim que está para chegar, rompimento definitivo de qualquer tipo de relação\ fim de uma situação agradável, esgotamento de possibilidades e de recursos. 7m Osogbo Arun, indica problemas relacionados com as vistas, o est9mago, do aparelho digestivo em geral, da b/iga, do +tero. 2ndica ainda, queda de temperatura do corpo, perturbaç$es emocionais e ou psquicasJ anemias, obsess$es, alucinaç$es fantasmag(ricas. &este Odu falam as seguintes "ivindadesJ Todun 4*e1e5J =baadu, [ututo, 6o/osu, "ã, a8pata e _evioso. Orishá 4&ag95J &anã, 2;ami Oshorongá, Omolu, Obá, Olo8un, O;a, Oshosi, Ogun, 7sh+, 7gun e Ori. I68ERDITES DE EJI O5OGBO6

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71i Ologbon probe aos seus filhosJ O uso de perfumes muito forte e ativos, a ingestão de alimentos demasiadamente condimentados ou de sabor muito forte. A carne do antlope, de veado e de qualquer ave de rapina. O uso de roupas vermelhas, a cultivo em suas casas de plantas que produzem espinhos, como roseiras, cactos, palmeiras, etc. Os naturais deste Odu não podem, sob nenhum prete/to, destruir, se1a por fogo ou por veneno, qualquer tipo de formigueiro. O vinho de palma 4emu5 também lhes é proibido. 0ara manterem seu signo em 2re, devem banhar-se com folhas de cabaceira e algas. A pérola negra e o quartzo são e/celentes catalizadores das vibraç$es positivas deste Odu, servindo portanto como poderosos amuletos para seus filhos. SE68E67S DE EJI O5OGBO6 4?5 A nodosidade da árvore não mata a árvore, o n( da corda não mata a corda, a aspereza do couro do crocodilo não mata o crocodilo. 4O consulente escapará de doenças, de acidentes e de seus inimigos5. 4K5 Dm pei/e caiu do céu no pas de Alagba e todos gritaramJ )C a morteS 7 a morte Ua Ai;dogun lhes disseJ 0eguem estes pei/es e tratem de cozinha-los. A morte 1amais saberá o que há dentro delesS 4O cliente ficará curado da doença que o atormenta5. 4P5 O olho não pode ver através de um pano negro, na escuridão da noite5. 4A morte, os acidentes e os inimigos, não molestarão o consulente5. 4L5 Dm advinho chamado 'o8o 'edibedi, ao ser consultado por Aleshua, rei de a8ete, lhe disseJ )A carne do porco contém muita vida, más se tu não a comeres com parcim9nia, te fará muito mal. 4O resultado do que se pretende será bom, mas necessário que se tenha cautela5. 4M5 A vida é uma mudança constante, mas o camaleão 4simbolizado por hegbo
)Uoi 2fá quem me deu esta ordem, 103


7 o trabalho da vidaS Uoi [pole quem me deu esta ordem, 7 o trabalho da vida. 7les cavaram o buraco e logo que sua profundidade atingiu o tamanho de um homem, encontraram um novo tipo de terra que se grudava na en/ada. Uoi desta forma, que O;e8u permitiu a descoberta da argila. :uriosos com aquele novo tipo de terra, os homens recolheram uma porção da mesma, com a qual modelaram uma tigela que encheram d água, observando então, que o lquido não vazava. :onsiderando aquilo como um presente de 2fá, carregaram uma grande porção de argila para a aldeia e com ela, revestiram as paredes de suas casa, que se tornaram lisas e brilhantes, modelaram vários tipos de vasilhames, que lhes permitia carregar água melhor que em suas pr(prias mãos. &o outro dia, foram prestar contas a 2fá e lhe contaram sobre a descoberta, reclamando somente, que os ob1etos que fabricaram não eram muito s(lidos e deformavamse com muita facilidade. 2fá lhes disse entãoJ )%ue cada um de vocs recolham dois fei/es de lenha. :ada um me fará um pote bem fundo, que me será entregue com dois caurs. &o dia seguinte, os homens se apresentaram diante de 2fá munidos de dois fei/es de lenha, um pote de argila e dois b+zios. 2fá ordenando-lhes que marcassem nos potes um sinal, que permitisse sua identificação, depois do que foi feito. !andou cavar uma grande cova, para que nela fossem colocados os potes cobertos de lenha. %uando tudo estava pronto, 2fá incendiou a lenha, transformando tudo numa enorme fogueira e ordenou que todos fossem embora e que retornassem depois de trs dias. &o terceiro dia, os homens retornaram e encontraram os potes enegrecidos, misturados a um monte de cinzas. :uidadosamente, procuraram, cada um pelo seu e, depois de encontra-los viram com alegria, que haviam se tornado duros e resistentes, permitindo que a água ficasse presa dentro deles, por tempo indeterminado. Uoi desta forma que a 1arra e a água, foram punidas por não haverem feito os seus sacrifcios. A 1arra, para trabalhar, tem que ser queimada e a água, para cumprir seu destino, tem que ser aprisionada, enquanto n(s homens, cantamosJ 6a lo 8o nna logb$ oE O;eS O;e la do a 3a gboE O;eS 6a lo 3o enia logb$E O;eS 6raduçãoJ

%uem fez com que os homens se tornassem engenhososE O;e8+S %uem fez com que os homens se tornassem criativosE O;e8+

7b(J Dma talha de barro grande, uma galinha preta, um pombo preto, um cabrito, mel, dend, oti, uma en/ada, velas, etc. sacrifica-se os bichos a 7legbara sobre a talha, primeiro o cabrito, depois a galinha e depois o pombo 4dentro da talha5, retiram-se os ashés que são preparados e colocados dentro da talha 4cabeças, pés, asas, rabos, coraç$es, fgados, etc... !arca-se o signo de O;e8+ !e1i nos quatro lados da talha, leva-se para o mato e se enterra num buraco fundo, de forma que a talha possa ficar em pé. 0ara cavar-se o buraco deve ser usada uma en/ada nova, que depois pode ser aproveitada, não precisando ser despachada. Ao voltar para casa, tomar banho de ervas frias e frescas. As carnes dos animais sacrificados podem ser consumidas normalmente pelas pessoas da casa, com e/ceção do pombo que vai dentro da talha.

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7ste eb( é indicado para obter-se recursos para qualquer tipo de empreendimento, empréstimos, financiamento, etc. 4K5 Ogbe !e1i e O;e8+ !e1i são filhos do mesmo pai\ Olonfin. Uoi ele, quem enviou O;e8+ !e1i I 6erra, para vigiar os homens, enquanto 71iogbe, recebia a guarda de <(. Dma vez instalados na 6erra, O;e8+ !e1i usurpou todos os nomes, todos os ttulos que seu irmão mais velho possua em 2fé, principalmente os seguintesJ Azin duto n$ du butebu 4Aquele que come o amendoim e sua casca5. Uio du to n$ butebu 4Aquele que come o fi$ e sua casca5. &un ta do 8u nu 3e n$ na /osu 47le não oferece ao rei animais decapitados5 &un na /osu to n$ na do8po a 47le não precisa dar ao rei, nenhuma porção de coisa alguma5. "iante disto os homens começaram a ficar alarmados, pois sabiam muito bem que o verdadeiro rei era 71iogbe e pediram então a _evioso, que trou/esse o verdadeiro rei a 6erra. %uando 71iogbe chegou, descobriu que até o tambor que possua em 2fé e que era tocado em sua honra, O;e8+ possua igual na 6erra. Oba oto toto Oba oro lolo Oni ba n>te
"esconhecida.

47stas são as palavras ditas pelo tambor de 71iogbe e que ho1e em dia, o trovão repete de forma que possamos perceber, de maneira muito confusa5. Uurioso, 71iogbe ordenou a _evioso que e/terminasse tudo o que vivesse sobre a 6erra e desta forma, devido a falta cometida por O;e8+, foi criada a morte. A partir deste dia, O;e8+ assumiu o comando sobre tudo o que está morto e 71iogbe voltou a reinar sobre as coisas vivas. 7b(J Bisca-se o sino de O;e8+ !e1i sobre o Opon, apaga-se a marca e risca-se imediatamente, 71iogbe, fazendo-se a saudação do Odu. 6oca-se o tambor enquanto se repete por trs vezes a reza contida neste itam, sacrifica-se um galo sobre 7legbara e espalha-se, sobre seu corpo, o ;erosun contido no Opon e que serviu para marcar os Odu. "ei/a-se algumas horas diante do 2gba e despacha-se num lugar alto. 2ndicado para problemas em que a pessoa queira reaver alguma coisa que lhe tenham usurpado, uma herança, uma propriedade ou um amor. 4P5 :erto dia, um homem chamado hei3omo, decidiu comemorar o aniversário da morte de seu pai. 0ara que tudo corresse bem durante a cerim9nia, buscou a orientação de 2fá, que lhe disseJ )e é teu dese1o comemorar a morte de teu pai, deverás oferecer um sacrifico de dezesseis carneiros. %uando faltarem dezesseis dias para a cerim9nia, deverás sacrificar o primeiro carneiro e dai por diante, um por dia, até que, no dia do ritual, o décimo - se/to se1a abatido. O homem, no entanto, negou-se a fazer o sacrifcio. O dia chegou e a cerim9nia teve inicio com a sada dos [uvito.
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Ao ser tocado, o 7gun segurou o rapaz pelo braço, dizendoJ )Agora que me tocastes, terás de vir comigoS 7 conduziu-o para o mundo dos mortos. O galho da árvore não era outro senão
&ão compreendes que se me tocares, 7u te levarei para o local de onde vimS

4e alguém tocar num 7gun, deverá partir em sua companhia. 7ste :#ntico é muito conhecido pelos 7gun5. 7b(J Dm vo8o 4boneco de argila5 escurecido pelo negrume da fumaça, um vo8o de argila branca, um pano branco, um pano preto, uma quartinha pintada de preto 4lebe5, um pequeno cesto 4anlã5, uma galinha preta, uma galinha branca, uma pena de e8odidé. :olocase o vo8o funfun, dentro do anlã e cobre-se com o pano branco e coloca-se a pena de e8odidé por cima. acrifica-se a galinha preta e cobre os ob1etos pretos. :ava-se um buraco na terra e nele se enterra os smbolos do negro, 1ogando-se por cima, um pouco de 3osin 4farinha de acaça5, cobre-se tudo com terra, dei/ando um pequeno buraco no meio, sobre o qual, deposita-se os smbolos brancos. 7m seguida, os signos de 71iogbe e de O;e8+ !e1i, devem ser traçados sobre o Uate recoberto de 3osin, em substituição ao ;erosun. A farinha onde se inscreveu 71iogbe, deve ser espalhada sobre o eb( e depois, coloca-se outra porção sobre o Uate, riscando então, O;e8+ !e1i. a segunda porção de farinha 4onde se traçou O;e8+ !e1i5, é espalhada em redor do eb(, por ser este signo da consulta. 7sta operação, tem por finalidade enviar O;e8u a <(, substituindo-o por 71iogbe sobre a 6erra. 7ste eb(, pertence a categoria dos 8ud;$ 4que traçam a morte5 e seu nome e eovi. 0ode-se observar, através deste sacrifico, a perfeita identificação entre 71iogbe e O;e8+ !e1i. 0rece do eb(J

6raduçãoJ

Ali 8utã adagba o1onu8u di3ãlã diãlã. O1o telo8o m$ lé ni on 8ba;ao8u &i a1aogbo me8un. 28u gbon lé, 28u 8pa8ese 8ele8ele z1a m$ she. "a;in dã;in i8u;e nilun m$ adie n>d$. "esconhecida.

4L5 71iogbe é o primeiro dos quinze Odu, que tem todos, o mesmo pai, mas nem sempre foi assim. &aquele tempo, uma inundação anual e/pulsava os homens de onde se encontrassem e Olofin, encarregava O;e8+ de arran1ar outro lugar para eles. &uma destas buscas, O;e8u passava por uma plantação de milho branco que 1á se encontrava maduro. O proprietário da plantação que vigiava de longe, começou a gritar e a correr, pensando tratar-se de um ladrão. Ao chegar, reconhecendo O;e8u, 1ogou-se ao solo implorandoJ )perdoa-me, eu não sabia que eras tuS O;e8u, com pena do lavrador, não s( perdoou-o como resolveu proteger o milho da ação dos homens e dos pássaros, garantindo Iquele homem, que 1amais ficaria pobre. :omo lembrança deste acontecimento, todos devem cantarJ Abobo n>1ole. Abobo 8pa8pada n>1ole. ha 3oro bobo n>1ole. ha 3oro.

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6raduçãoJ

Os gritos podem espantar o ladrão. Os gritos não podem espantar a 6erra. 4quer dizerJ O;e8+5.

7b(J Dma tigela ou alguidar de barro, bastante milho branco. coloca-se o milho na tigela, passa-se no cliente e oferece-se a 7legbara, repetindo por trs vezes o c#ntico do itan. Acende-se uma vela e dei/a-se nas águas de um rio. 2ndicado para pessoas que dese1em obter o perdão de alguém a quem tenham ofendido ou pre1udicado sem intenção. 4M5 &aquele tempo, Orunmilá era pouco conhecido, muito embora 1á realizasse adivinhaç$es com muito acerto. :erto dia, sua mulher entregou-lhe a import#ncia de dezesseis cauri, para que fosse ao mercado e ali adiquirisse um escravo para a1udá-la nos serviços domésticos. &o caminho, Orunmila passou por um local nas margens de um rio, onde in+meras pessoas se encontravam pescando. :omo sentisse fome, pediu aos pescadores que lhe dessem um pei/e para comer e os homens lhe disseram que, se quisesse comer pei/e , teria que adivinhar o total de pei/es que o grupo todo 1á havia conseguido capturar, desde a hora em que ali haviam chegado. em titubear, Orunmila lançou seu O8pele apenas uma vez e afirmou resoluto que o n+mero de pei/es capturados, era de e/atamente duzentos e um. 2mediatamente, os pescadores puseram-se conferir os pescados e verificaram que haviam capturados e/atamente os duzentos e um pei/es anunciados pelo adivinho. Ap(s presentearem Orunmilá, não com um, mas com dezesseis pei/es, os homens saram pela cidade, espalhando o acontecido. "epois de alimentar-se, Orunmila prosseguiu em direção ao mercado e lá chegando, verificou que a import#ncia que trou/era, dava somente para comprar um menino ainda pequeno, mas para não decepcionar sua mulher, adquiriu o pequeno servo, retornando com ele para casa. &o caminho, encontrou um grupo de caçadores, que se propunham a abater preás, com a a1uda de diversas armadilhas. Apro/imando-se, Orunmila solicitou um preá para alimentar-se e ao seu pequeno escravo. &ovamente foi-lhe e/igido, para fazer 1+s ao alimento, que adivinhasse o numero e/ato de animais abatidos, que Orunmila, depois de lançar seu rosário, afirmou ser de duzentos e um. :onferidos os animais, verificou-se que a quantidade era e/atamente a prevista por Orunmila e os caçadores alegremente lhe presentearam com dezesseis preás, saindo em seguida espalhando por toda a cidade o feito do Olu3o. 7m pouco tempo a notcia chegou ao palácio, onde residia, em companhia do rei um velho 'abala3o, cu1os poderes de adivinhação 1á haviam dei/ado de e/istir, por serem empregados somente para a obtenção de riquezas materiais. 0reocupado com o surgimento de um novo adivinho no pas, o velho mandou construir uma casa, onde fez encerrar cem donzelas e o 1ovem escravo de Orunmilá. A casa teve as portas e as 1anelas lacradas, guardas foram colocados em sua volta e todos os que trabalharam na sua construção foram decapitados, para que não informassem a ninguém o n+mero de pessoas que estavam lá dentro. %uando tudo estava pronto, orunmilá foi trazido I presença do rei, que lhe ordenou que determinasse o n+mero e/ato de pessoas encerradas na casa. Orunmilá imediatamente consultou seu oráculo, depois de que, disse com segurançaJ )"entro daquela casa estão encerradas duzentas e uma pessoasS O malvado 'abala3o do rei, fingindo consultar o oráculo, afirmou e/istirem no interior da casa, somente cento e uma pessoas e que se isto não fosse verdade, abandonaria de bom grado, sua posição de adivinho da casa real. 2mediatamente o rei ordenou que a porta da casa fosse aberta e contou pessoalmente o n+mero de pessoas que dela saiam. ):em moças e um meninoS :ento e uma pessoas como afirmou o meu adivinho. 7sse tal Orunmila não passa de um embusteiro e por isso será condenado a morteS

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Uoi então, que o 1(vem escravo se manifestou dizendoJ )7spere, eu sou 7sh+, que disfa disfarç rçado ado num num meni menino no escr escrav avo, o, vim vim para para desm desmas asca cara rarr o verda verdade deir iro o farsan farsante te que que é o 'abala3o do rei. "entro da casa encontram-se cento e uma pessoas conforme foi por ele afirmado afirmado sem nenhuma nenhuma vantagem, 1á que preparou tudo pessoalmente. pessoalmente. &o entanto, eu 7sh+ 7legbara, afirmo que, na hora da consulta, e/istiam al duzentos e um seres viventes, pois durante a noite que ai passei em companhia das cem donzelas, copulei com todas e agora, carregam em suas barrigas uma criança, num total de cem novos seres humanos viventes. :em mulheres, cem crianças e eu, duzentas e uma pessoas como predisse Orunmilá. Uoi então que o rei, descobriu a manobra de seu adivinho, e/pussou-o do palácio, nomeando Orunmilá para seu lugar e acumulando-o de presentes e honrarias. O menino escra escravo, vo, pass passou ou a vive viverr em sua sua comp companh anhia ia e Orun Orunmi milá lá,, em agrad agradec ecim imen ento, to, pass passou ou a oferecer-lhe uma boa parte de tudo quanto recebe. 7b(J "ezesseis "ezesseis b+zios, um pei/e, um preá, um anzol e uma ratoeira. ratoeira. Assa-se Assa-se o pei/e depois de limpo, temperando-se com bastante lele8un em p(. acrifica-se o preá a 7legbara dei/ando o e1é correr um pouco sobre a ratoeira e o anzol. O pei/e é colocado numa travessa e os b+zios são colocados em volta dele. Oferece-se o pei/e I Orunmilá. "espacha-se no dia seguinte, o pei/e nás águas de um rio e o preá dentro do mato. O anzol e a ratoeira permanecem, para sempre, 1untos ao igba de 7legbara. 7ste eb( e indicado para melhora de situação e obtenção de graças consideradas impossiveis. SIG6ICI:7DO E I68ERPRE87KO I7 ,EJI 28á !e1i é o ?L] Od+ no 1ogo de b+zios e o ??] na ordem de chegada do sistema de 2fá, onde é conhecido pelo mesmo nome. Besponde com ?L 4quatorze5 b+zios abertos. 7m 2fá, é conhecido entre os Uon 4*e1e5, como )[a !e1i, Os &ag9 o chamam também de 28a palavra que designa a serpente venenosa )aman$n+. Os Horuba também dizem, )Uaa !e1i4dividindo !e1i4dividindo em dois5, ou )21i O8a 4"uas serpentes5. 28a !e1i representa "an, a serpente 4o1o em Horuba5\ rege todos os répteis do campo, como também, um bom n+mero de animais que vivem na floresta, como macacos, os lagartos e certos pássaros, como o )sasagoli 4espécie de tucano5, a )ah3a lo8ol3e5 4espécie de rola5, o )agon1ih3ele 4pombo verde5, o sapo, a rã os caramu1os, os ouriços, o )lin3i 4pequeno pangolim5 e todos os pei/es. 28a !e1i rege todos os animais de sangue frio, aquáticos ou terrestres. "e uma forma geral, ele busca o frescor. ua representação indicial em 2fá éJ N N N N N N N N N N N N N N que corresponde, na =eom#ncia 7uropéia, a figura denominada )Bubeus. C um Odu compos composto to pelos pelos 7lemen 7lementos tos gua sobre sobre 6erra, erra, com predom predomin#n in#ncia cia do primeiro, o que indica o ob1etivo e em si mesmo, o de se reiniciar a tarefa é a consequente revolta do individuo, contra a sua pr(pria condição e contra o mundo, que passa a considerar in1usto e mal feito. :riou :riou a piedade piedade e o amor filial. Ao contrário contrário do que algumas algumas pessoas pensam, não se ocupa da fecundação e sim dos abortos e das falsas gravidez. C dito dito com como o signo igno que que mata mata as cria crian nças, ças, prov provoc ocan ando do abo aborto rtos, sempr empre e acompanhados de hemorragias incontroláveis, o que pode ser evitado por eb(s especificos a ele relacionados. Os macacos vieram ao mundo sob este signo, que é o odu principal dos gmeos selv selvage agens ns 4ùn 4ùn Yoho Yoho5. 5. eu apar aparec ecim imen ento to na cons consul ulta ta de uma uma mulh mulher er gráv grávid ida, a, pode pode prognosticar portanto, o nascimento de gmeos. A vinda vinda dos haussas a terra, t erra, é devida a este O du.

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:orresponde ao ponto cardeal 7ste-udoeste, a carta no. R do 6arot 4A :arruagem5 e seu valor n+mérico é o ??. uas cores são o vermelho, o negro e o azul. C um Odu masculino, representado esotéricamente por uma serpente. !orfologicamente, 28a !e1i e/prime a ideia de algo que este1a prestes a e/plodir, uma granada, uma bomba, uma cadeira... e esta idéia se estende a situação de aspécto e/plosivo como uma greve, uma briga, ou uma situação insustentável. "etermina conquista pela força, sem tréguas nem piedade. Os naturais deste Odu são pessoas impulsivas, cora1osas e quase sempre violentas. Ativas e perspcases, constumam dei/ar-se levar mais pela pai/ão que pela razão, tomando atitudes inesperadas e cora1osas. ão her(is em potncial que, sem medir consequncias, não a/itam diante do perigo. S7UD7TES DE I7 ,EJI 7m UonJ

!i 8ã [a !e1i. 7mi "o gã to. Yun 8un-n$ do gã to, 'o nun se 3o.

6raduçãoJ

audemos 28a !e1i. %ue ao atravessarmos o rio nossa canoa não naufragueS

7m &ag9J

28u 8ati, 8ati, 8o 8a mi, *an8a a3o ;i8a a8ao.

6raduçãoJ

!orte conte, conte, mas nunca conte comigo, 7sta é a fuligem que envolve as espigas de milho.

I7 ,EJI E, IRE %uando %uando em 2re, 2re, 28a !e1i !e1i pode indica indicarr, princi principal palmen menteJ teJ Tit(ri Tit(ria a sobre sobre os inimig inimigos, os, controle sobre uma situação tumultuada, coragem pra enfrentar um problema, sorte com o se/o oposto, conquista amorosa. I7 ,EJI E, OSOGBO 7m Osogbo, este Odu pode indicarJ 6umultos, envolvimento com polcia, inimigos declarados declarados e perigosos, perigosos, crimes se/uais, violencia, violencia, agress$es impostas ou sofridas, sofridas, revoltas, revoltas, filho adulterino. 7m Osogbo Arun, indica quase sempreJ impotncia, frigidez, atrofias e inflamaç$es musculares, problemas do figado e da vesicula, interrupç$es do flu/o saguneo ou mesntrual, doenças de pele 4erupç$es5, rubéola, sarampo, inflamaç$es e/ternas, desarran1os intestinais, hemorragias seguidas de aborto. &este Odu falam as seguintes "ivindadesJ TodunJ 4*e1e5J Yohovi, _evioso, "ã, 6o/osu, 6o/osu,
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Aqueles que nasceram sob este signo, devem despachar nas águas todos os sacrifi sacrificio cioss determi determinado nadoss pelo pelo odu. "evem "evem abster abster-se -se também também de usarem usarem )Abuta )Abuta )panos )panos coloridos fabricados no Abome;5. SE68E67S DE I7 ,EJI 4?5 A pequena cabaça )legede go vi, onde são guardados os talismãs, cai na água mas não afunda. 4e o consulente caiu diante de qualquer situação negativa, em breve se reerguerá5. 4K5 Aquele que caiu nas águas de um rio, não precisa de uma cabaça para levar água aos seus lábios. 4A fortuna do consulente foi adquirida com muita maldade5. 4P5 Ancore a canoa e a canoa se detem. 4O consulente esteve perdido na vida, como uma canoa ao sabor das águas, mas encontrou seu rumo em 28a !e1i5. Outra interpretaçãoJ 4 e o consulente oferece os sacrificios e/igidos pelo Odu, sua mulher não abortará5. 4L5 Os caules da cabaceira se estendem por todo o campo do lavrador. &o dia que chover, o lavrador as recolherá e as amontoará ao lado de seu campo. 4e o consulente tem filhos, deve prestar atenção para que não corram o risco de morrer durante as pro/imas chuvas5. 4M5 28a destruiu a casa\ A cabaça é feita para ser quebrada. 4Os moradores da casa do consulente estão em perigo5. 4@5 Dma canoa se dirige dirige a A3osa 40ais dos Yaussas5 Yaussas5 e um outra se dirige dirige para A3onli A3onli 40ais 40ais dos O;o5J As frutas ainda não estão maduras, o milho 1á está completamente seco. 7is o )[la 4macaco5 sobre o mamoeiro. 7sta é toda a sua fortuna. 4O consulente, assim como o macaco da sentença, verá suas chances aumentarem e nada fará pra tirar proveito. &ão saberá sequer por onde começar5. 4R5 1amais faltará ouro aos olhos do leopardo. 4O cliente ficara fico5. 4F5 O rei dos haussas não poderá morrer de outra forma, que não se1a muito rico5. 4O consulente está muito rico quando chegar a hora de sua morte5. 4Q5 6odas as árvores frutificam, o bamb+ não frutifica 1amais. 4O consulente não sucumbirá aos seus inimigos5. I876 DE I7 ,EJI 4?5 A1ina8u A1ina8u 4o elefante5, era antigamente um animal muito pequeno. eu dese1o era ver suas forças aumentadas e com esta intenção, foi procurar um adivinho chamado he8e he8e

da cabaça, cobre-se tudo com p( de carvão, tapa-se a cabaça, envolve-se no pano preto e coloca-se dentro do cesto. Adota-se procedimento idntico em relação a segunda cabaça, apenas substituindo-se o carvão por efun e o pano preto pelo pano branco. O cesto com as duas cabaças, deve permanecer por oito dias diante do igba do Orishá, sendo levado depois, para o alto de um morro. 4%uem não tiver Odudu3a, pode levar imediatamente e entregar no alto do morro5. 7ste eb( é indicado para obtenção de vit(ria e melhora em qualquer situação. 4K5 O rei Yaussa 4O ar8i5, veio ao mundo sob o signo de 28a !e1i. %uando os Yaussas resolveram eleger um rei, foram procurar um 'o8on$, para que os a1udassem a escolher alguém que pudesse reinar com coragem e mantendo a paz. Ueita a consulta, apareceu 28a !e1i, que prescreveu o seguinte sacrifcioJ "ezesseis chifres de qualquer animal, dezesseis cestos, cada um com uma galinha, dezesseis ovelhas, dezesseis cestos, cada um com um pombo, dezesseis cestos com galinhas d>Angola e dezesseis sacos cheios de b+zios. Os Yaussas prepararam o sacrificio e entregaram tudo ao 'o8on$, que preparou os dezesseis chifres para serem enviados a 2fá. 0ouco depois, os Yaussas pediram ao sacerdote que se encarregasse da coroação, afirmando que 2fá 1á apontara um rei e devolvera os chifres ao 'o8on$. O adivinho então, pegou dois chifres e os colocou sobre a testa do novo rei. 2mediatamente, Angola, um pombo, dezesseis b+zios, um chifre de carneiro. acrificam-se os bichos a 7legbara, no igba, dei/ando um pouco do sangue de cada um correr sobre o chifre de carneiro e sobre os b+zios\ precede-se normalmente em relação aos animais sacrificados. "e cada um, retira-se um pouco de penas que são colocadas dentro dos chifres 1unto com os b+zios. O chifre fica por dezesseis dias, 1unto ao igba de 7legbara e depois, é entregue ao cliente, devendo ser levado para sua casa, onde ficará guardado como amuleto. A abertura do chifre deve ser lacrada com qualquer tipo de material, pra evitar que seu conte+do se derrame. 7ste eb( é indicado pra problemas relacionados a desmoralização pessoal, perda de prestgio, etc. 4P5 A batata doce, 4du83in5, fez um talismã para o inhame, quando este ainda era muito pequeno. :om isto, o inhame cresceu e tornou-se muito maior que a batata doce. "iante disto, a batata doce disse espantadaJ )7u te fiz um talismã para que crescesses e agora estás muito maior do que eu. "eves lembrar-te no entanto, que este talismã não é igual ao que possuo. O meu permites que eu cresça como crescestes, mas evita que minhas razes sequem e morram durante a estiagem. 7ste 1amais te darei. 2nterpretaçãoJ O cliente ficará rico e terá muitos filhos, mas sua boa sorte poderá abandona-lo se não entregar, na floresta, o seguinte sacrifcio\ Dma galinha, um galo, uma batata doce, um inhame e vinte caur. Os animais são soltos com vida, depois que a batata e o inhame forem arriados com os b+zios ao redor. :#nticos do 7b(J

28u 8ati, 8ati 8o 8a mi, Aro 8ati, 8ati 8o 8a mi, Ofo 8ati, 8ati 8o 8a mi, Olan 8a ti, 8a ti 8o 8a mi, O1o 8a ti, 8a ti 8o 8a mi, *an8a a3o ;i8a a8aoS

6raduçãoJ 111


!orte conte, conte continuamente, mas nunca conte comigo. Uogo conte, conte continuamente, mas nunca conte comigo. !iséria, conte, conte continuamente, mas nunca conte comigo. "oença, conte, conte continuamente, mas nunca conte comigo. 6empo, conte, conte continuamente, mas nunca conte comigo. 7sta é a fuligem que envolve as espigas de milhoS. 4L5 Dm certo adivinho, consultou 2fá para trs personagensJ "e8pa 4madeira para a sustentação de telhados5, *o8+ 4espécie de lentilha utilizado pelos !ina, num tipo de *ogo5, e Azigo83in 4fei1ão pintado conhecido como e8paboro p elos ;oruba5. 0or ocasião de sua chegada ao mundo, estes trs personagens foram 1untos consultar 2fá, para para saberem qual seria seu destino sobre I terra. 2fá lhes recomendou sacrificios, que s(mente os dois primeiros ofereceram. Uoi por não haver cumprido com esta obrigação, que azego83in é ho1e posto no fogo, cozido e comido. Os outros tm uma import#ncia muito maiorJ um permite que se construam casas e o outro que se ganhe dinheiro. em o terceiro, no entanto pode-se passar muito bem. 7b(J "uas cabaças pequenas cortadas ao meio, lentilhas, fei1ão pintado, um cabo de enchada, dois pombos, dois obi, osun e efun. Abertas as cabaças, coloca-se dentro da primeira as lentilhas cruas e um obi. &a segunda cabaça, coloca-se o fei1ão 4cr+5 e o outro obi. acrifica-se o primeiro pombo na cabaça com as lentilhas e arruma-se dentro, cobre-se com p( de osun e tapa-se com a parte de cima, embrulha-se em pano vermelho e dei/a-se de lado. &a segunda cabaça, com o fei1ão pintado e o outro obi, sacrifica-se o segundo ei;ele, cobre-se com p( de efun e embrulha-se em pano branco. As duas cabaças são amarradas, uma em cada ponta do cabo da en/ada, ficando diante de
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Antes de cada banho, acende-se uma vela no chão do banheiro e recita-se o seguinte oraçãoJ A8inlogun n>lo si ilu 2lodun, A8inicgun n>lo si ilu 2lomu Apaasa. Ope-He8ete n lo silomu Alagunu. Ara 2lem Alagunnu, 7ro 2lomu Apãasha 7da lo ni 8ee dã temi ni rereS Ohun rere la8ere fi i po1o, Ohun rere ta8ere e fi i po1o &>mi Olodumare o gba a muS 7ni o muu ri, 7 shããnu miS 7ni o m mu riS A;ami beni8an o m+m+ riS 7ni o mumu riS 7 shanuu miS 7ni o mumu riS 6raduçãoJ

A8inlodun esta indo para a cidade de 2lodun. A8inlodun está indo para a cidade de 2lomu Apaashá. Ope-He8ete está indo para a cidade de 2lomu Alagunnu Yabitantes de 2lomu Alagunnu, Yabitantes de 2lomu Apaashá, 7 7da que diz para que as nossas coisas se1am de sorte. C com boa voz que a rã chama a chuva. :om aquela que Oludumare aceita. 0essoa que 1a mamou, tenha simpatia por mim. 0essoa que 1á mamou, A não ser que nunca tenha mamadado, 0essoas que 1a mamaram, 6enha simpatia por mim. 0essoas que 1á mamaram,

2ndicado para obter simpatia das pessoas, para sorte na vida e nos neg(cios. SIG6ICI:7DOS E I68ERPRE87KO OBEOGU6D ,EJI Obeogunda é o ?M] Odu no 1ogo de b+zios e o ?L] na ordem de chegada do sistema de 2fá, onde é conhecido como 2rete !e1i. Besponde com ?M 4quinze5 b+zios abertos. 7m 2fá, é conhecido entre os Uon 4*e1e5, como )
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:orresponde ao ponto cardeal &oroeste, I carta no. ?? do 6arot 4 A Uorca5 e seu valor numérico e o P. uas cores são o vermelho vivo, o negro, o cinzento, o azul e o branco. C um Odu masculino, representado esotericamente por um quadrado dentro de um crculo. O circulo representa o ignoto, o céu. O quadrado representa o domnio do que conhecemos, o mundo material, a 6erra. O crculo, representação de tudo o que desconhecemos, chama-se )e8é\ e8e&on, mestre do oculto é um dos nomes honorficos de
!i [an
6raduçãoJ

7u sa+do 2rete !e1i, 0ara que a morte não nos carregue s+btamenteS

7m &ag9J OBEOGU6D E, IRE

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%uando em 2re, Obeogunda pode indicar, principalmenteJ Amor correspondido, domnio absoluto de uma situação, influncia, respeito, au/lio poderoso, dinamismo. OBEOGU6D E, OSOGBOH 7m Osogbo este Odu, pode indicarJ Ualta de 1uzo, atitudes egostas, indisciplina, uma aventura que terá um fim desastroso, violncia, c(lera incontrolável, violncia se/ual, estupro. 7m Osogbo ArunJ 2mpotncia se/ual, atrofia muscular, inflamaç$es intestinais, febre eruptivas, lepra, varola, hepatite, lesbianismo. &este Odu falam as seguintes "ivindadesJ Todun 4*e1e5J [ennesi, =badu, =u, &ã, a8pata, "ã, _evioso. Orishá 4&ag95J Omolu, Ogun, hang9, Oba, Heman1a, 2gbad+. I68ERDITES DE OBEOGU6D 7ste Odu probe a seus filhosJ O adisin, usado para preparar o indigoJ fei1ão descascado, pilado e temperado com azeite de dend\ fei1ão de casca vermelha e suas folhas 4a1agbe5\ galinha d>Angola 4sonu5, farinha de acaça\ um certo molho denominado )hlohlo, preparado a base de mais, o pássaro )a3a1i/e\ banana da terra 48o83e alogli5\ 4todas estas, interdiç$es do Todun a8pata5. 6odo animal encontrado 1á morto 4lã8u8u5\ as espécies de antlope, açoãli e zungbo 4que tem o pelo avermelhado5\ o leopardo\ o A8lasu\ a farinha gbenlen, feita de milho ou de sorgo\ a farinha de inhame 4agu5\ os ramos honsu 8o83e, a serpente amanonnu, o cão, as coisas que são oferecidas a "ã 4"ãnu5 e a &ã 4&ãnu5\ os frutos brancos da arvore gbegba, os frutos do ah3a e os macacos. SE68E67S DE OBEOGU6D7 4?5 e um 'o8on$ sabe fazer corretamente seus sacrifcios, de onde procura conseguir qualquer coisa. o sol não castiga aquele que procura sombra. 4Os inimigos não poderão tomar nada do consulente, que desta forma, preservará tudo o que lhe pertence5. 4K5 o martelo cora1oso crava a bigorna na terra. 4e for cora1oso e cumprir com suas obrigaç$es e sacrifcios, o consulente derrotará todos os seus inimigos5. Obs.J 7sta sentença é também utilizada em Ogundá !e1i. 4P5 O dinheiro pertence ao acaso, os panos pertencem ao acaso, os filhos pertencem ao acaso, as mulheres pertencem ao acaso. Aquele contra quem nada se pode 4a 6erra5, pode insultar os (rgãos genitais da mãe da morte e continuar vivendo. 4O consulente está a salvo5 Obs.J 7ste signo é dispensador de muita coragem. 6odos os que nascem, sob ele, desconhecem o medo, se1a do que for. :hegam mesmo a zombar da pr(pria morte, insultamna e ela nada pode contra eles. 4L5 Aquele que tendo feito, também deve bater cabeça para a 6erra, a 6erra v tudo o que cai sobre ela. 4O consulente saberá de tudo o que se passa, de bom e de ruim, ao seu redor5. 4M5 Alguém perguntouJ )O que faz a 6erra para não morrerE 7 ela respondeuJ )7u abriguei 2fá e encontrei 2rete me1i. 4O consulente não tem motivos para se preocupar com a morte5. 4@5 Alguém lançou uma flecha na floresta de A8e e mesmo assim, a floresta manteve a calma. )!eu filho 4é 2rete !e1i falando a "ezun5, se é verdade que eu te enviei ao mundo, tua vida será boa. 4O consulente será sempre muito bem protegido5.

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4R5 A superfcie do (leo de palma em repouso é sempre muito clara, mas no fundo, e/iste muita coisa escura depositada. A terra não apresenta nada de anormal em sua superfcie, mas se cavarmos, encontraremos cadáveres, esqueletos, e/crementos e f(sseis. 4Dm perigo ine/plicável ameaça o consulente5. 4F5 2fá dizJ )7stou sempre presente quando a desgraça chega e quando vai embora. 4Alusão ao interior da terra, que recolhe todos os de1etos e todos os cadáveres5. 4O consulente encontra-se sob ameaça. 7le não é mais forte que a 6erra5. 4Q5 A árvore =begbe está todos os dias lá nas margens do rio e3e. 6odo aquele que e/plora a 6erra 4=be - a vida5, acabará encontrando o mar. 2rete !e1i se estende por toda a parte, até mesmo pelo mar e assim mesmo não morre. 4O consulente deverá oferecer sacrifcios, para que viva por muito e muito tempo5. 4?G5 7u tenho um pé dentro do barro, cheio de nozes de palma e outro de dentro do barro, cheio de frutos variados. 4O consulente está deste lado da vida, mas a morte, do outro lado o ameaça5. I876 DE OBEOGU6D7 4?5 )e a cidade me aceitar, ela viveráJ se a cidade não me aceitar, ela morrerá

4K5 Uoi o Odu 2rete !e1i, quem aboliu os sacrifcios humanos que eram, em tempos imemoriais oferecidos a Orunmilá. Antes disto, havia uma filha do rei de A;o, chamada Osu &>la;o foi morta e a menina capturada pelo inimigo. 6empos depois, Ua A;degun voltou e antes de chegar I cidade, mandou seus servidores capturarem um ser humano, para ser sacrificado em honra de seu 2pori. 7m sua busca, os servidores encontraram uma 1ovem escrava, que era na realidade, a filha de Osun &>
7lã ni ogba, 117


!ama gbe li eni, 7lã ni ogba, !ama gbe li eni, [palo, o8palo ba1i3o feli elã. [palo, 8palo, 8palo. 47stes c#nticos, acompanham os sacrifcios oferecidos a 2rete !e1i e tem apro/imadamente o seguinte significado5J )Beceba os animais, não aceite seres humanos. "ecapite os animais, poupe os seres humanos. 7b(J acrifica-se dois pombos, duas galinhas e dois cabritos a Orunmila. o signo 2rete !e1i, é riscado no Herosun, que é depois salpicado sobre os animais sacrificados. O eb( dever ser enterrado num buraco dentro de uma mata. Uaz-se a saudação 4c#ntico5, de 2rete !e1i antes e depois do sacrifico. a+da-se também os "ezesseis !e1i sobre o Opon, usando o 2rofá e dentro do preceito. "epois de enterrado o carrego, faz-se a prece abai/o descrita. 7ste eb( é indicado para pessoas que se encontrem em Osogbo 28u. 47ste eb( s( pode ser feito por 'abala3o consagrado5. 0receJ 4A prece que se segue é considerada a mais importante deste Odu5. [papo nni feli gbã na 8u 1e bobo shigi, &hi 8pa;a o 8pu lulu 8pu lulu, olu a difa fun ologa dudu mon gbe a8pédu. 6raduçãoJ

"esconhecida.

4P5 7sta é a hist(ria da criança gerada por A1é, mulher de !etonlonfin, chefe de todos os feiticeiros. 7m seu nascimento, esta criança prometida a Olofin - mestre de todas as coisas, aos homens, para servir de intermediador entre eles, recebeu o nome de Uá A;degun.
JOGO DE BÚZIOS UM BREVE ENSAIO AO SISTEMA ORACULAR – MERINDILOGUN Esta apostila pertene a O!" #r$s% L&o ti 'e!on(a – JAN)*++, 2rosun !e1i - o galo de penas amarelas. O3orin !e1i - a galinha de penas arrepiadas. Obara !e1i - a ab(bora O8anran !e1i - o galo negro. Ogunda !e1i - pei/e fresco. Osa !e1i - o (leo de palma. 28a !e1i - o pombo. Oturu8pon !e1i - o pato. Otura !e1i - o carneiro 2rete !e1i - o porco e o cabrito. Oshe !e1i - o milho torrado e o galo. Ofun !e1i - os ovos, as manteigas de ori e de cacau.

Dm dia, Uá A;degun, ap(s revelar seus segredos a seu pai, transformou-se numa palmeira e por isto, é até ho1e representado pelos negros caroços desta palmeira. C por este motivo que os adivinhos, para invocarem os filhos espirituais de 2fá, batem em seu Oponifá com os seus 2rofá, pois s( desta forma, 2fá estabelece conversa com eles. SIG6ICI:7DOS E I68ERPRE87KO 757CI Alafia é o ?@] Odu no 1ogo de b+zios e o ?P] na ordem de chegada do sistema de 2fá, onde é conhecido pelo nome de Otura !e1i. Besponde com ?@ b+zios abertos. 7m 2fá, é conhecido entre os Uon 4*e1e5, como )6ula !e1i, )Otula !e1i ou )Otura !e1i. 7m Horuba é denominado por vezes, )Otu3a, que significaJ )6é estas de volta. C conhecido também, pelo nome de )Alafia. O termo Horuba mais comum é, )Otura !e1i, que evoca a idéia de separar, desligar, apartar. Otura !e1i é o mestre das lnguas, indica quando alguém tem duas palavras, aquele que cai sob este signo costuma ser muito falador. ua representação em 2fá éJ N N N N N N N N N N que corresponde na =eomancia 7uropéia, a figura denominada )0uella. Alafia é um Odu composto pelos 7lementos Ar sobre Uogo, com predomin#ncia do primeiro, o que indica a hesitação do ser, diante do domnio dos instintos. C a fmea que, dese1ando se entregar, finge resistir. C o devaneio, a vocação artstica influenciada pelo sentimentalismo e pelo amor. C um Odu muito bom, sempre pronto a beneficiar e que responde afirmativamente, embora prenunciado tempo variável. Alafia rege as raças humanas 4e/ceto a raça negra5, a palavra, as roupas longas, a cegueira, a mendic#ncia, as disputas, o grande caramu1o e1e, os esquilos, a tartaruga terrestre 4<(gozo5 e os animais inofensivos. Uala das raças humanas diferentes da negra, principalmente dos muçulmanos. :omo mestre das lnguas, indica quando alguém tem duas palavras e empresta o poder as eloquncia aos seus favi. 6em o domnio da boca e, como
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busto humano, tra1ando uma blusa especial, chamada anteriormente de )nah3ami é conhecida atualmente como )[ansã. 7sta blusa é usada no Abomei, somente pelos ministros do rei e seus soldados, não devem ser confundidas com o 3odu3u 4fon5 ou agbada 4Horuba5, usado pelo rei, pelo grande 'o8ono do rei e por algumas poucas personalidades sacerdotais. Antes de falar em Oturá alguns advinhos dizemJ )Ot3a, Ot3a, Ot3a a difa fun nun. 4sentença que será e/plicada mais adiante5. S7UD7TES DE 757CI7 7m UonJ

!i 8an 6ula !e1i, &unshe ma do azo lin e oS

6raduçãoJ

&(s saudamos Otura !e1i, %ue as palavras de sua boca, 1amais se1am para nos acusarS

7m &agoJ

71obe 'aba !u dilonãS

757CI7 E, IRE %uando em 2re, Alafia pode indicar, principalmenteJ Tocação artstica, sinceridade no amor, amor correspondido, sabedoria, conquista de alguma coisa, prazeres, acolhimento afetuoso, sinceridade. 757CI7 E, OSOGBO 7m Osogbo, este Odu pode indicarJ "omnio dos instintos 4as necessidades fsicas sobrepu1ando a razão e induzindo ao erro5\ falta de determinação para dizer não\ pessoa de caráter d+bio, de duas caras, sem palavra. &este Odu falam as seguintes "ivindadesJ Toduns 4*e1e5J

4O consulente procura confusão com os outros e a resposta virá de sua pr(pria boca. uas palavras impensadas provocarão sua pr(pria morte5. 4R5 Otura !e1i, dizJ "eus é muito grandeS 4O consulente não deverá se escusar de dar esmolas consideráveis5. 4F5 =ove, a pequena faladeira, provocará, com sua maldade, uma guerra que destruirá o pas. 4O consulente encontra-se ameaçado pela maledicncia de alguem muito falador5. 4Q5 O ndigo e/iste para tingir o tecido. 4O consulente 1amais conhecerá a miséria total5. I876 DE 757CI7 4?5 6odo mundo sabe que nada interessa mais a um muçulmano que o dinheiro, logo que o muçulmano chegou a 6erra, consultou trs 'o8ono, para que o orientassem na melhor maneira de obter dinheiro. Ap(s a consulta, os 'o8onon recomendaram ao muçulmano, que oferecesse um sacrificio, para evitar o insucesso em seus neg(cios, mas o homem não concordou em fazlo. O muçulmano, que morava no céu na companhia de !a3u, resolveu trazer de lá trs cavalos, para serem vendidos na 6erra. 7ntre o :éu e a 6erra, e/istia então, uma e/pécie de barreira alfandegária, que era fiscalizada por Agosu ava 4um dos nomes da morte5. Agosu ava, barrou a passagem do marabu com os cavalos. 2mpedido de seguir viagem, ficou por al, aguardando uma oportunidade de passar. "urante a espera, o muçulmano encontrou um paraltico, que demonstrou interesse em dirigir-se a 6erra. Aproveirando-se da situação, o muçulmano mandou que o alei1ado montasse num dos seus cavalos. O paraltico, sem que o muçulmano soubesse, carregava consigo trs flechas. Ao se apro/imarem da barreira, alegaram que a montaria e/cedente era uma reserva, para o caso de cansaço daquele que carregava o paraltico, conseguindo desta forma, permissão imediata para prosseguirem viagem. *á na estrada, o muçulmano precisou apear para fazer suas necessidades. Aproveitando-se de seu afastamento, o paraltico temendo que o companheiro fosse utilizar o terceiro cavalo para transportar algum malfeitor, introduziu uma flecha na barriga do animal. 0rosseguiram viagem, sem que o muçulmano percebesse nada e de repente o animal caiu sem vida. :aminharam algumas horas, depois de terem substituido a montaria do paraltico, quando o muçulmano, sentindo c(licas novamente, dirigiu-se ao mato para aliviar-se. 2mediatamente e agora por compulsão, o paraltico introduziu outra flecha na barriga de seu cavalo, que ap(s caminhar alguns minutos, veio a morrer. O mesmo destino estava reservado ao terceiro animal e s( então, o muçulmano se apercebeu de que tudo não passava de um castigo, por haver negligenciado o sacrificio determinado pelos adivinhos. O paraltico, não tendo mais o que o carregasse, ficou pelo caminho e o muçulmano prosseguiu viagem a pé, chegando a terra no e/ato momento em que o rei do lugar acabara de morrer. egundo os costumes da época, o estrangeiro que chegasse no momento da morte do rei, deveria ser o seu substituto e ao muçulmano, foi dado o ttulo de 2mam+. Uoi a partir deste dia, que ficou estabelecida a dinastia 2mam+ 42slanmismo5. 4K5 %uando o arbusto edau-de-folhas-vermelhas, chegou ao mundo, hebo

destruda por um malvado que, ao se sentir ferido, viesse a matá-la por vingança. eus belos seios seriam então, a causa da sua desgraça. "a mesma forma, se a planta espinhos Adãun pica aqueles que tocam em seus espinhos, por vingança, será arrancada. 7b(J 7nvolve-se em algodão, dezesseis espinhos de qualquer planta, tornando-se dezesseis rolinhos, embebe-se os dezesseis rolos em azeite de dende e, a cada dia, quimase um diante de 7legbara, sem nada dizer. &o ultimo, pede-se o que se quer, antes de atear fogo ao algodão. acrifica-se um pinto a 7legbara e despacha-se nos pés de uma planta de espinhos. 7ste eb( é indicado para pessoas que se sintam ameaçadas por qualquer perigo. 4P5 0rimeiro "eus criou o homem negro, depois o marabu e depois o branco. :erta noite, Olofin estava numa encruzilhada, de onde abençoava seus filhos, quando um negro vinha passando, Olofin chamou-o e, entregando-lhe uma boti1a e cinco centavos, pediu-lhe que fosse comprar (leo de palma. O negro partiu, comprou quatro centavos de oleo e guardou um centavo para si. "eus que tudo v, perguntou ao negroJ )( este (leo por cinco centavosE abes que tudo ve1o e vi quando embolsastes um centavo. e achas que um centavo pode suprir suas necessidades, segue teu destino com esta import#nciaS &o outro dia passou o marabu, Olofin chamando-o, entregou-lhe a mesma boti1a com cinco centavos, dando-lhe a mesma ordem que havia dado ao negro. :hegando ao mercado, o marab+ comprou trs centavos de oleo e surrupiou os outros dois. Ao receber de suas mãos a boti1a com oleo, "eus perguntouJ )( este (leo por cinco centavosE Ti muito bem quando guardastes dois centavos em tua bolsa. e achas que dois centavos podem suprir suas necessidades, segue teu destino com esta import#nciaS &o dia seguinte foi a vez do branco. "eus confiou-lhe a mesma missão, com a boti1a e cinco centavos. O branco partiu, comprou cinco centavos de (leo e voltou com a boti1a cheia. "eus então lhe disseJ )!uito bemS "-me tuas mãos para que as abençoeS 7 soprando sobre as mão estendidas, assim falouJ )6é és bendido entre todos os teus irmãos. 6u os comandarás, eles viverão submetidos a tiS C por isto que até ho1e, todas as demais raças são sub1ugadas pela raça branca. 4L5 A3asasatonu 4formigueiro5 e 'e1infin 4rato do mato5 eram amigos, com fortes destinç$es. Bato do mato que era andante e Uormigueiro que 1amais se mudava de casa, possuia muitos filhos, Bato do !ato 0rocurou seu amigo e anunciou-lhe o dese1a de residir 1unto dele e, como Uormigueiro não concordasse, ressolveu cavar um tuneo que passasse em bai/o da casa do amigo. A casa de Uormigueiro havia sido muito bem construida sobre um grande placa de terra batida e o Bato :onstruiu o seu t+nel bem em bai/o desta placa, t+nel este, que era utilizado pra servir de passagem, em suas investidas contra as plantaç$es vizinhas, de onde surrupiava grande quantidade de nozes de palma. A voracidade do Bato era tão grande, que em pouco tempo, as nozes que roubou davam para encher uma choupana. Os frutos roubados pertenciam a uma palantação de propriedade de !etolonfin, que um dia ao visitar a plantação, sentiu falta de muitos cachos de dend. Begressando ao palácio, o rei mandou emissários ao local, com a missão de descobrirem o ladrão que lhe estava causando tantos pre1uzos. Os emissários, ap(s um minuncioso e/ame do local, descrobriram o t+nel aberto pelo Bato e na sua borda, vestgios claros da e/istncia em seu interior de nozes de palma. Betornando ao palácio, relataram sua descoberta e receberam de !etonlonfin, ordens de destruirem o t+nel e materem o ladrão. 2mediatamente os homens voltaram a fazenda onde, munidos de ferramentas apropriadas, começaram a cavar uma vala sobre o t+nel e seguindo a direção por ele estabelecida, chegaram ao local onde se encontrava o Uormigueiro, que foi destrudo, sem que tivesse qualquer culpa no acontecimento. )%ue fiz eu pra merecer tal catigoE 0erguntava Uormigueiro, vendo seus filhos abandonando-o, enquanto era destrudo pelos homens e suas ferramentas. 7nquanto isso, 122


Bato do !ato dormia tranquilamente abrigado sob as árvores, barriga cheia de nozes de dend. %uem causou tamanha desgraça a UormigueiroE C por isto, que todos aqueles que dão abrigo ou si 1untam a pessoas de procedimento ruim, acabam pagando por coisas que não fizeram. e Uormigueiro tivesse consultado 2fá, certamente teria encontrado orientação para livrar-se de tamanho maleficio. 7b(J Dm preá, dend, mel, oti, dezesseis frutos de dendezeiro, uma panela com tampa. acrifica-se o preá para 7legbara, dei/ando o sangue correr sobre o igbá e um pouco dentro da panela, onde 1á foram colocados os dezesseis frutos de dendezeiro. :oloca-se o animal sacrificado dentro da panela e em sua toca, escrito em papel branco, o nome da pessoa que se dese1a afastar. Bega-se com bastante dend e cachaça, sem cobrir completamente o bicho sacrificado. "espacha-se no mato, em cima de um formigueiro bem grande, para que as formigas se alimentem. 7ste eb( é indicado para afatar pessoas que tragem má influncia para amigos e parentes. 4M5 &aquele tempo, uma epidemia dizimou a cidade de 2fé. 2fá e os Todun, que frequentemente alardeavam seus poderes, não puderam conter a mortandade. !etonlonfin, rei de 2fé, aborrecido, mandou prender a8pata 4o Todun da 6erra5, _evioso 4o Todun do Uogo5, 6o/osu 4o Todun da gua5, A;idoh3edo 4o Todun do Ar5, e um 1ovem muçulmano muito poderoso, denominado 6ula al Ua 4Alafia5. 2rritado, !etonlonfin gritouJ )Toces não passam de falsos amigosS :ertos de suas imortalidades, dei/aram morrer todo o meu povoS Agora eu os prendo no interior desta gruta, onde permanecerão encerrados durante oito dias. &o quarto dia, os Todun morreram de fome, somente Alafia, que levava em seus bolsos vários obis e grãos de pimenta ata8un, conseguiu sobreviver. &o oitavo dia, !etonlonfin ordenou que fosse aberta a entrada da gruta e, no seu interior, foram encontrados os quatro cadáveres dos Todun e Alafia vivo, sempre mastigando seus obis e seus grãos de pimenta.

Aina.

&aquele momento, um marabu que passava, penetrou na casa de Uá e perguntou por

)7la está no quarto, acometida por uma crise de v9mitos. Bespondeu Uá. O estrangeiro foi ver o que se passava e ao deparar com Aina vomitando pedras preciosas, e/clamouJ )YaS &(s não conhecamos os poderes de Aina, ho1e reveladosS "isposto a serv-la, colocou-lhe o nome de Anabi ou Aina;i, que em Horuba quer dizerJ Aina vomita, Aina deu toda riqueza a Uá A;idogun. Os muçulmanos, depois disto, fizeram de Aina uma divindade, conhecida entre eles, como Anabi. 47ste itan descreve a lenda do surgimento do Orishá A1e haluga5. 4R5 O 7squilo gritaJ )6$-mpeunS O 7squilo mesmo, com sua pr(pria boca, chama a morte para si. água. O sacrifcio, depois de oferecido, foi despachado nas terras de 7squilo. Tendo que o milho e tudo o mais que era plantado nas terras de 7squilo, brotava e crescia com muita abund#ncia,
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consultaram 2fá, que os recomendou oferecerem um sacrifcio, para que pudessem encontrar a cabaça da vida. 6udo o que tem vida neste mundo, consultou 2fá com a mesma finalidade, mas todos se recusaram a fazer o eb(. %uando os homens surgiram no mundo, consultaram 2fá com a mesma finalidade e não recusaram a fazer o sacrifcio e/igido por Alafia. "epois do sacrifcio, 2fá lhes deu duas varas e disseJ )e encontrarem pei/es, serpentes ou qualquer animais lutando entre si, não os separem dei/em que se destruam. !as se encontrarem dois pássaros lutando, separe-osS eguindo seu caminho, os homens depararam, sucessivamente, com dois b+falos, depois com dois le$es, depois com duas serpentes, depois com dois pei/es, que lutavam entre si. em tomar conhecimento seguiram em frente. 7ncontraram depois, no interior da vida, dois pássaros que lutavam pela posse de uma cigarra e que, no ardor da luta, 1á haviam embaraçado suas penas. O chefe dos homens, pegando uma das varas, lançou-a contra os pássaros. Assustadas as aves se separaram e a cabaça caiu no chão. Os homens, de posse da cabaça da vida, encontraram em seu interior o Ashé, tudo o que pode satisfazer os Todun, tudo o que pode apaziguá-los, tornando os homens mais poderosos que eles. Os animais foram então dominados pelos homens e os reconheceram como seus mestres e senhores da pr(pria natureza. C por isto que os homens receberam o nome de =be-to 40ais da Tida5. OPIR7 Aqui, não se trata de um Od+, senão de uma cada em que todos os b+zios aparecem fechados. &ão e/iste mensagem nem interpretação. C um pren+ncio de acontecimento nefasto inevitável e irremediável. %ualquer tipo de Osogbo pode estar sendo preconizado e não e/iste eb( para modificar o mau pressagio. %uando cair Opira, pode ser um 7gun anunciando a morte de alguém. A determinação é de que o 1ogo deve ser fechado, o que dei/a o adivinho sem qualquer recurso oracular. Algumas providncias devem ser tomadas para afastar ou aliviar o Osogbo que se prenuncia. O 1ogo é imediatamente colocado numa tigela com água fresca, onde se acrescenta oito pedacinhos de Ori da :osta. 0repara-se um eb9, separa-se a água e 1unta-se um pouco deste, aquele da tigela, onde estão os b+zios. Uaz-se sacudimento de folhas de ão =onçalinho em toda a casa e nas pessoas que nela se encontrarem. 0assa-se um frango ou galinha na casa e nas pessoas, sacrifica-se para 7sh+ 'uru8u na rua. "efuma-se tudo e todos com incenso verdadeiro. Dma parte da água da can1ica é separada para que todos se banhem com ela. A can1ica é oferecida a Oshalá e uma parte a 7legbara. Os b+zios devem permanecer em repouso, dentro da tigela, por sete dias, depois do que, são retirados, lavados em água corrente, secos e envolvidos em p( de efun ou atin de Oshalá. 2sto feito, pode-se voltar a utilizá-los normalmente. G5OSSRIO L7M Abi8uJ 7spritos que provocam a morte das crianças.

0eriodicamente oferecem-se comidas ritualisticas as crianças Abi8u, produzidas principalmente, com fei1$es e (leo de palma. Acredita-se que durante estes festivais, os espritos Abi8u se apresentem e ao participarem do evento, são apaziguados. AbutaJ 4U5 0anos coloridos, fabricados no Abome;. AdeteJ 4H5
JOGO DE BÚZIOS UM BREVE ENSAIO AO SISTEMA ORACULAR – MERINDILOGUN Esta apostila pertene a O!" #r$s% L&o ti 'e!on(a – JAN)*++, Ami3oJ 4U5 Alimento preparado com farinha de inhame e azeite de dend. AmoluJ 4H5 &ome genérico dos KLG Odus que resultam da interação dos ?@ Odu !e1i, perfazendo um total de KM@ Odus, base do sistema oracular de 2fá. ApadiJ 4H5 :aco de cer#mica. ArabaJ 4H5 rvore de grande porte, considerada sagrada para os seguidores do culto, segundo se cr, o Araba é morada de muitos espritos. ArunJ 4H5 "oença, moléstia. AshéJ 4H5 Uorça, energia, poder, proteção. "e acordo com a forma como é empregada, pode representar uma saudação, um dese1o de sorte, de sucesso, de coisas boas. Ashe8unJ 4H5 Tit(ria por meio de um trabalho. 7tm.J ashe Z grazaJ o8un Z trabalho vencedor. "aiJ 2re ashe8un ota Z bem de vit(ria sobre inimigos. AstrologiaJ :incia que estuda a influncia dos astros sobre o caráter e o comportamento humano. 0ossibilitando a previsão de acontecimentos futuros, é considerada também, uma arte divinat(ria de caráter não religioso. AtaJ 4H5 0imenta. Ata8unJ 0imenta malagueta. AtareJ 4H5 0imenta da costa. AteJ 4U5 0eneira ou esteira de paina trançada utilizada no 1ogo de b+zios. AvitiJ 4U5 Dm dos nomes da !orte. AzãgadaJ 4U5 Dm dos nomes da !orte. Azon-ToJ 4U5
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:a3riJ 4H5 '+zio - 0equeno molusco marinho utilizado no 1ogo advinhat(rio que recebe, no 'rasil, o mesmo nome 41ogo de b+zios5. :onquenJ =alinha de Angola. LDM "ãgbadaY3edoJ 4U5 Dma das manifestaç$es do Todun "ã, que serviria de suporte e proteção aos demais Toduns. "ã é o smbolo da continuidade e do movimento, é representada pelo arco-ris e suas funç$es são m+ltiplas e demasiadamente completas para uma definição simplificada. "ãgbeJ 4U5 O 0ithon Beal, serpente sagrada cultuada pelos Uon. Dma das manifestaç$es de "ã. Todun que corresponde ao Oshumare dos nag9. "ilogunJ 4H5 O n+mero dezesseis 4?@5. "ivinat(rioJ %ue permite fazer adivinhaç$es, previs$es. "oJ 4U5 'uraco, cavidade. "o83inJ 4U5 'atata doce. "uduJ 4H5 0reto. LEM 7b(J 4H5 acrifcio propiciat(rio. 7/istem diversos tipos de sacrifcios, desde os simples adimus ou presentes Is divindades, até os mais comple/os procedimentos mágico ritualsticos. 7b( 71éJ oferenda votiva que tm por finalidade obter determinado favorecimento ou graça de uma divindade. 7b( 7tutuJ sacrifcio de apaziguamento. 7ste tipo de sacrifcio é geralmente determinado pelo Oráculo e tm por finalidade acalmar a ira ou o descontentamento de uma entidade qualquer. 7b( a ;e ipin ohunJ sacrifcio substitutivo. 6em por finalidade substituir a morte de alguém pela oferenda determinada pelo Oráculo. 7b( ba mi o i;aJ sacrifcio que visa atenuar uma punição de morte imposta a uma pessoa por um Ori/á ou por um esprito maligno. &este caso, como no anterior, um carneiro é sacrificado em substituição ao ser humano. 7b( Ogun8o1aJ sacrifcio preventivo que pode ser p+blico ou individual. 6m por finalidade evitar qualquer tipo de acontecimento nefasto que ameaça a pessoa 4individual5 ou até mesmo uma cidade ou aldeia 4p+blica5. 7b( a d>ipodeJ trata-se de um sacrifcio propiciat(rio e preventivo. 7ste sacrifcio é oferecido na fundação de uma casa, aldeia ou cidade e tm por finalidade acalmar os espritos da terra no local da fundação. Anteriormente, este eb( e/igia o sacrifcio de seres humanos que ho1e em dia, foram substitudos por carneiros, vacas e aves. 7boraJ 4H5 "ivindades africanas cultuadas no :andomblé do 'rasil e nas anterias do :aribe. ão os nosso Ori/ás que se posicionam hierarquicamente, abai/o dos denominados Ori/ás Uunfun. egundo os ensinamentos contidos em 2fá, os 7bora teriam participado da criação do nosso planeta, sendo sua ação circunscrita ao mesmo. 7stão relacionados aos 7lementos &aturais, aos fen9menos e manifestaç$es da &atureza como também, aos quatro reinos 4mineral, animal, vegetal e hominal5. Acessam e influenciam também, os planos suts de e/istncia, como o etérico, o astral, o mental, etc.

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7funJ 4H5 :alcário branco e/trado naturalmente e muito utilizado em pinturas e outros procedimentos ritualsticos. 7gunJ 4H5 Osso, esqueleto, defunto, esprito desencarnado, 4ver 'abaegun5. 7i;eleJ 4H5 0ombo. 71aJ 4H5 0ei/e. 71éJ 4H5 angue. 71iJ 4H5 "uplo, duas vezes, o n+mero dois. 71oJ 4H5 'riga, confusão, questão 1udicial, o n+mero oito. 78uJ 4H5 Bato do mato, 0reá. 7legbaraJ 4U5 "ivindade de grande import#ncia no conte/to religioso. 7stericamente, seria a energia que re+ne os átomos, possibilitando a diferenciação da matéria a partir de uma essncia +nica. C o grande transformador, comunicador, o intermediário entre os homens e as "ivindades e entre estas e o upremo :riador. !ais comumente conhecido como upremo :riador. !ais comumente conhecido como 7sh+, termo que pode ser traduzido como esfera. 7legbara possui muitos emblemas como a laterita, imagens de madeira ou de barro sempre encimadas por uma lamina ou ponta afiada, bast$es fálicos, etc. 7po pupaJ 4H5 Azeite de dend.
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=ubasaJ 4U5 Uacão, insgnia do Todun =u.

LIM 2gba-i3aJ 4H5 :abaça da e/istncia. 2gbaJ 4H5 :abaça cortada pela metade, 4H5. &o 'rasil, é o nome genérico dado aos assentamentos dos Ori/ás. "iversos tipos de 2gbas são conhecidos e utilizados no 'rasil, variando de acordo com o Ori/á ao qual se destina. 7/istem igbas de porcelana, de barro, de metais, de madeira ou, mais tradicionalmente de cabaças. 2gbaaduJ 4H5 :abaça misteriosa, onde são contidos os segredos dos KM@ Odus de 2fá. O 2gbaadu é considerado como sendo a cabaça da vida e da morte e somente os sacerdotes da mais alta graduação dentro do culto de Orunmilá, podem possu-los. A etimologia de 2gbaadu seria a seguinteJ 2gba Odu 4H5 :abaça de Od+. 2gbiJ 4H5

uma vit(ria relacionada com o lar ou o trabalho, 2re 'usu - denuncia uma melhora qualquer que pode ser de posição, de sa+de, etc., variando de acordo com a situação que se configure, 2re Osha !o1i1i Onire - proteção de Orunmila ou de todos os Orishás, 2re Osha arin - um bem que é garantido pela pedra consagrada a um Orisha. &este 2re, arran1a-se um O8uta do Orisha que estiver agindo em defesa da pessoa, lava-se com as ervas do Orisha em questão, dei/ando a pedra de lado. 7m seguida, retira-se os cabelos da coroa da pessoa, abre-se quatro pequenas incis$es naquele local e cobre-se com uma massa composta com as folhas utilizadas na lavagem do O8uta, ori da costa, obi, orogbo, osun, efun, e a pedra em questão. acrifica-se os bichos de pena pedidos pelo Orisha sobre a massa na coroa. 7nvolve-se tudo com um o1a branco novo, dei/ando a pessoa recolhida por trs dias em preceito total. &o fim do terceiro dia retira--se tudo. O O8uta, fica em poder da pessoa, dentro de um recipiente de louça para quando a pessoa fizer santo. A massa que envolvia o O8uta é retirada e, depois de embrulhada num pano com as cores do orisha em questão é conduzida até as margens de um rio, onde o embrulhinho é enterrado. e este 2re sair para alguém 1á feito, o O8uta deve servir para assentar o Orisha e se este 1á estiver assentado, deve ser acrescentado dentro do igba. 2re Uaura - Dm bem vindo pela 6erra. %uando mais sacrifcios se oferecer a 6erra, maiores serão os benefcios. 2re
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[o83e alogliJ 4U5 'anana da terra 4H5.

[osmogneseJ urgimento ou criação do universo c(smico. [poJ 4U5
JOGO DE BÚZIOS UM BREVE ENSAIO AO SISTEMA ORACULAR – MERINDILOGUN Esta apostila pertene a O!" #r$s% L&o ti 'e!on(a – JAN)*++, !o1ubaJ 4H5 Beverncia, prece louvat(ria, invocação. água. O1ubonaJ 4H5 egunda pessoa em import#ncia na iniciação de um noviço. correspondente a mãe ou pai criador. O8oJ 4H5 Yomem, marido, pnis, fazenda, sitio, lavoura. &ome de um Orishá 4Orisha O8o ou Osha O8o5. O8peleJ 4H5 :orrente ou rosário utilizado pelos 'abala3o no oráculo de 2fá, composta de oito peças c9ncavas de qualquer material de formas e tamanhos semelhantes, distribudas na corrente de forma eqidistante. O8unJ 4H5 Oceano. O8urinJ 4H5 marido, esposo, amante, 4se/o masculino5. OlodumareJ 4H5 &ome ou ttulo honorfico do "eus upremo. O termo )Olodumare, prop$e uma idéia mais completa e de maior significado filos(fico. "esmembrando a palavra, encontramos os seguintes componentesJ )Ol, )Odu e )!are, que passamos a analisar separadamente. O prefi/o )Ol resulta da substituição pelo )l das palavras )n e )i da palavra Oni 4dono senhor, chefe5, prefi/o utilizado, modificado ou em sua forma original, pra designar o domnio de alguém sobre 133


alguma coisa 4 propriedade, profissão, força, aptidão, etc.5, e/emploJ )Olo8un - enhor dos Oceanos. O termo intemédiario )Odu, possui diversos significados, dependendo das diferentes entonaç$es na sua pronuncia, que no caso é )Od ou )Odu o sinal gráfico utilizado no idioma Horuba correspondente ao acento grave no portugus determina uma entonação mais bai/a na pronuncia da letra em que aparecer e que reunido ao prefi/o )ol, resulta em )olodu, cu1o o significado éJ )aquele que possui o cetro ou a suporidade ou aindaJ )aquele que é portador de e/celentes atributos, que é superior em pureza, grandeza, tamanho e qualidade. A ultima palavra componente )!are é por sua vez, o resultado do acoplamento de dois termos )ma e )re, imperativo que significaJ )não prossiga, )não vá. A advertncia contida no termo faz referncia a incapacidade do ser humano inerente a sua pr(pria limitação, de decifrar o supremo e sagrado mistério que envolve a e/istncia da divindade. OloriJ 4H5 "ono, enhor da cabeça. Orishá da cabeça de alguém é o seu Olori. OlorunJ 4H5 "eus, :riador upremo. egundo a filosofia religiosa africana Olorun encontra-se em plano tão superior em relação aos seres humanos e é de tal forma inesplicável e incompreensvel, que in+til seria manter-se um culto especfico em sua honra e louvor, 1á que o Absoluto não pode ser alcançado pelo ser humano, em decorrncia de suas limitaç$es e imperfeiç$es. C o nome mais comumente usado par designar a "ivindade uprema a esta preferncia de uso estar ligada a sua aceitação por parte dos 2sl#mitas e dos :ristãos, que adotaram-no como sin9nimo, tanto de Ale, quanto de *eová. o termo é fácil de ser analisado e traduzido, uma vez que se comp$e de duas palavras apenasJ )Ol de oni )dono, senhor, chefe, e )Orun 4:éu, mundo onde habitam os espritos mais elevados5, formando )Olorun :hefe, 0roprietário, ou enhor do :éu. Olu3oJ 4H5 Olhador, aquele que olha, 4o oráculo5. O mesmo que 'abala3o. Omi eroJ 4H5 'anho lustral, preparado pela trituração de folhas liturgicas e outros elementos sagrados, para diversas finalidades sagradas. OmoJ 4H5 Uilho OnaJ 4H5 :aminho, rua, o lado de fora de casa. OpoleJ 4H5 %ue está com os pés sobre o solo\ que está de pé. Opon 2fáJ 4H5 6abuleiro de madeira entalhada, de uso e/clusivo dos 'abala3o, em vários procedimentos no culto de Orunmilá. OponJ 4H5 6abuleiro, bande1a. OráculoJ 4H5 istema de adivinhação, processo ou método, através do qual, o homem pode contactar entidades sobrenaturais, deuses, espritos, além de descortinar acontecimentos passados, saber o que está acontecendo, o presente e prever o futuro. OriJ 4H5 A cabeça. &um sentido mais profundo, o termo ori faz referncia, não somente a cabeça como parte componente do corpo, como também é principalmente, ao esprito que nela habita. Ori é considerado um Orishá para o qual, e/iste um culto especfico, 4ver 2pori5. Ori8iJ 4H5 Beza que e/alta as qualidades dos Orishás. OrishásJ 4H5 "ivindade do 0anteão africano, consideradas como forças da &atureza. :ompilamos algumas definiç$es dadas por diferentes autores. egundo Abran, Orishá Z Oosa - "ivindade ;orubana separada de Olorun. 134


.. Uonseca *r. Orisha Z An1o da =uarda, etmo.J Ori Z cabeça, a 4shá - =uardião - =uardião da cabeça5. "ivindade 7lementar da &atureza, figura central do culto afro. Os ;orubanos acreditam que quando "eus criou o céu e a terra, criou simultaneamente, espritos e divindades, conhecidos como Orishas, 2mole e 7bora, para assumirem funç$es especficas no processo de criação, manutenção e administração do universo. A diferença possivelmente e/istente entre as trs categorias de entidades espirituais aqui referidas não está muito bem delineada, devido ao tratamento genérico dado a todos, até mesmo pelos pr(prios ;orubanos. &o 'rasil os termos 2mole e 7bora são praticamente desconhecidos, sendo poucos os adeptos da religião que os utilizem ou saibam o seu significado. Alguns sacerdotes conceituados afirmam que o termo Orisha, deveria ser utilizado e/clusivamente em relação ao espritos genitores que efetivamente participaram da criação do universo e que deram origem aos demais, de categoria hierárquica inferior, personificaç$es de fen9menos e de elementos naturais como 6erra, Uogo, gua, Ar, etc... Outros seriam ainda, figuras hist(ricas, tais como reis, guerreiros, fundadores de cidades, de dinastias, her(is e heroinas que, dado a import#ncia de seus feitos, foram, depois de mortos, deificados e acrescentados ao panteão que, segundo A3olalu, está estimado em mais de ?.RGG entidades. OrunJ 4H5 C o céu metafisico, local onde habitam as deidades e os seres espirituais das mais diversas classificaç$es hierárquicas. Os nag9s acreditam na e/istncia de nove Orun ou que um +nico orun se1a dividido em nove partes distintas. OrunmilaJ 4H5 "eus da sabedoria, patrono do Oráculo de 2fá. Orunmila é sustentado com um culto especifico, de carater patriarcal, onde os sacerdotes são denominados 'abala3o, entre os nag9 e 'o8onon, entre os Uon. Orunmila, seria uma espécie de mente c(smica, onde está contida toda a cincia do universo, que o homem vai acessando gradativamente. OsháJ 4H5 O mesmo que Orishá. OshebiliJ 4H5 0alavra de origem Horuba, com a qual, os povos do :aribe particularmente os cubanos, costumam denominar o c9co. &aquelas regi$es, pela impossibilidade de se obter o obi, passou-se a utilizar o coco em sua substituição, inclusive num tipo de 1ogo denominado )Oraculo de 'iague, onde quatro pedaços de coco são usados em substituição aos quatro segmentos do obi. A utilização do coco é de tal forma popularizada, que este vegetal chega a ser chamado de obi, designando-se o verdadeiro obi, como obi-8ola. O coco é utilizado como oferenda principal aos Orishas. 7guns, 7sh+s e até mesmo a Ori, entrando em muitas formas de bori. %uando Obatalá, dono do coco, reuniu todos os Orishás, para dar-lhes cargo e hierarquias, isto foi feito embai/o de um coqueiro. Obatalá colocou aos pés de cada Orishá, um coco partido, com isso, todos os Orishás tem direito ao coco, embora o coco inteiramente descascado, se1a um direito e/clusivo de Obatalá. 6odos os Orishás sentaram-se ao redor do coqueiro para ouvirem com muito respeito e atenção as instruç$es de Obatalá, com e/cessão de Obalua;e que se mostrou relutante em aceitar as ordens e orientaç$es que lhe eram dirigidas, Obatalá no entanto, conseguiu convence-lo e com muita pacincia, fez com que acatasse suas ordens e orientaç$es. "esde então, não é possivel que se proceda a nenhum ritual sem que se ofereça antes, coco aos 7guns e aos Orishás. O Oráculo Biage. :erto advinho, conhecido pelo nome de 2fá 'iage 4pronuncia-se 'iague5, havendo sido desterrado para terras distantes onde não tinha recursos para obter nenhum tipo de material utilizado nas consultas ao Oráculo de 2fá, recebeu em sonho, de Orunmilá, a permissão de utilizar, para fins divinat(rios, o coco, da mesma forma que se utiliza o Obi.

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'iage, tendo desenvolvido o sistema, ensinou-o a um discpulo denominado Adiatoto, encarregado de difundi-lo entre todos os adeptos do culto aos Orishás. O processo foi difundido por todo o territ(rio africano e mais tarde, com o movimento de negros escravos, foi também divulgado nas Américas, principalmente nos pases localizados na América :entral. !uito popular em :uba, Yaiti, !artinica, etc... o Oráculo de 'iage serve de apoio aos trabalhos realizados dentro da ritualistica Afro-Americana, determinando o que deve ser feito, de acordo com as determinaç$es das entidades msticas e dando uma segurança plena do que se este1a fazendo, na medida em que vai sendo utilizado durante todo o decorrer do ritual, assinalando qualquer erro que por ventura este1a sendo praticado, evitando desta forma, que por pequenos detalhes, alguns trabalhos percam sua validade ou dei/em de ser aceitos pela "ivindade a que tenham sido destinados. A popularidade deste procedimento oracular terá sem d+vidas sua origem na segurança que oferece, diminuindo em muito, a margem de erros de interpretação do !erindilogun, na medida em que acompanha, )pari-passo, a oficiação de um sacrifcio ou de um simples eb(, orientando no decorrer do mesmo, se alguma coisa está faltando, se e/iste algo errado ou se o Orishá não está plenamente satisfeito com o trabalho. Algumas regras simples devem ser observadas na utilização deste Oráculo. 4?5 "eve-se perguntar sobre um +nico tema. 4K5 A 7ntidade perguntada responde breve e laconicamente, sim ou não. "a mesma forma que as respostas, as perguntas devem ser direcionadas, breves, ob1etivas, devendo-se sempre evitar perguntas como )isto ou aquilo, que proporcionam respostas d+bias e de difcil interpretação. O JOGO :om quatro pedaços de coco 4obinus5, se pergunta aos Orichás e aos 7guns onde querem que se despache o eb(, se estão satisfeitos com o sacrifico oferecido, se alguma coisa foi omitida no decorrer do trabalho, se houve algum erro, se o sacrificio será eficaz, etc. O *ogo do c9co 4oshebili5, se resume no sistema que se acessa, uma comunicação oracular, obtendo-se da entidade que se acessa, uma resposta rápida e eficaz, podendo simplesmente ser interpretada como sim ou não. "e acordo com a disposição que se configure ao cairem no chão os quatro pedaços de c9co lançados pelo advinho, pode-se obter cinco tipos de )letras ou respostas e nada mais que isto. Antes de se manipular o c9co, deve-se fazer trs libaç$es de água a 7legbara enquanto se dizJ Atanu shé oda lifu aro mo bo shé, Ashé mi mo aro mo bé. Omi tutu, ina tutu, tutu laroi;eS 6ocando com os dedos da mão direita no solo, se dizJ 2le mo 8u o 8uele mu untori 8u, untori aro, untori e1e, untori ofo, untori mo de li fu loni. 0egando-se os quatro pedaços de c9co se dizJ Obi 8u aro, obi e1o, obi fun, obi ...... 4aqui se pronuncia o nome da entidade com quem está em comunicação5. 6odos os presentes respondemJ AfaniaS Os c9cos são lançados e podem, de acordo com a caida, dar uma das seguintes respostasJ L abertosJ Alafia - 4Ualam hang9 e Orunmila5, resposta sim, tudo bem, tranquilidade, felicidade. 6em que se perguntar de novo para maior segurança. audação em AlafiaJ 71ionile Obatala orun a;eS

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? pedaço fechado e P abertosJ Ota3a - 4Ualam Ogun, Hemon1a, hang9 e Oshosi5, responde sim mas sem muita segurança. C necessário que se repita a pergunta. audação em Ota3aJ 2taura o8o o8o o8o Obara ni bara, obara 8oso, 6ele ri o a;e 8i8a te Ala 8ama8e ara;e. [$bo, 8$bo sile elue8o Ashe Osain, 2nle, Ogun arere la bo8o. K abertos e K fechadosJ 71ife - 4Batifica uma resposta de Alafia5. C a letra maior do 1ogo de c9cos, responde sim e sua palavra é segura e irrefutavel. &ão precisa perguntar mais. audação em 71ifeJ 71ife Olu3o, 71ife ari8u 'aba oS Ari8u 'aba 3aS P fechados e ? abertoJ O8ana ode - 4Ualam os 7guns, O;a, 7legba, He3a, Obalua;e, hang9 e Agan1+5, diz não e é pren+ncio de acontecimento nefasto. 0or isto, sempre que aparece, abanam-se as orelhas e arregalam-se bem os olhos. audação em O8ana odeJ !ogba a;e, mo gba Ogun, !o ri He;e OS Alaba Ogun, Alaba Olu3o, Alaba [a ma rien 8amarano 8ameri 7;e Ara;e L fechadosJ O;e8u - 4Ualam hang9 e Oi;a5. "iz não. C uma caida ruim, pren+ncio de morte. "eve-se acender uma vela aos mortos e quem estiver 1ogando toca o peito e e/clama aJ OlufinaS "epois toca o solo e diz duas vezesJ !o fin 8are, !o fin 8are. =odo godo, "a fa mo fin 8are =odo ba eS Alafin 8i si e8o 'e8e lo rie enia gan Ori mi aferé asa8a be 8e Ogboni mo1ubaS Abe eba mi Oma tu oma 7se aba mi she fun ni omo Omo ni mi. Obs.J ão considerados abertos, os pedaços de c9co que caiam com a parte interna 4branca5 virada para cima. :onsequentemente os que cairem com a parte escura 4casca5 para cima são considerados fechados. I68ERPRE87KO E DESE6XO5XI,E68O DO JOGO e num lançamento cair Alafia, deve-se repetir a pergunta em busca de confirmação. e a resposta seguinte for 71ife, está tudo bem, não fica a menor margem de d+vida e não se faz necessário repetir a pergunta. Alafia pode ser uma resposta boa ou ruim. e depois de Alafia cair 71ife ou Ota3a, pode-se considerar a resposta como boa, se no entanto, sair O;e8u, a resposta e negativa, ruim e deve-se perguntar ao Orishá o que deve ser feito pra anular esta resposta. 4%ue sacrificio deve ser feito para evitar qualquer tipo de negatividade que possa estar sendo prenunciada5. %uando cair O;e8u, pergunta-se imediatamente se é orishá que está respondendo, porque pode ser um 7gun anunciando a morte de alguém. e isto for confirmado, acende-se imediatamente uma vela e pergunta-se que tipo de eb( deve ser oferecido para que se afaste 137


e salve a vida da pessoa ameaçada. O eb( determinado deve ser feito imediatamente, se possvel na mesma hora, pois a salvação da pessoa depende de seu oferecimento. e for Orishá que estiver respondendo em O;e8u, recolhe-se os quatro pedaços de c9co e coloca-se dentro de uma tigela com água para refresca-los, 1untando-se a eles, oito pedacinhos de ori da costa. "ei/a-se descançar alguns minutos e depois, retira-se os c9cos e continua-se a 1ogar com eles até chegar a convicção plena do que se dese1a saber. e depois deste procedimento cair O;e8u novamente, é hang9 avisando que alguém se encontra em sérias dificuldades e acanselhando que se faça alguma coisa pra melhorar a sorte desta pessoa. 0assa-se um frango preto na pessoa diante de 7legbara para que seus caminhos se1am abertos e oferece-se um galo a hang9. 7m O8aran odé, o Orishá responde não ao que lhe tenha sido perguntado. 2ndica sempre, que o trabalho que está sendo feito está errado e que dará maus resultados. 4%uando sai O8aran odé, todos os presentes sacondem as pr(prias orelhas5. 6anto em Alafia como em Ota3a ou 71ife, deve-se colocar alguém de vigia 4alelo5 na porta da casa onde está 1ogando com os c9cos. "epois disto, se recolhem as tigelas, os pedaços de c9co são colocados nas mãos do cliente e se derrama sobre sua nuca um pouco de água de c9co. O cliente fica deitado de bruços no chão e deve sorver as gotas de água de c9co que lhe escorrer na nuca pelos lábios, dizendoJ O que tem que acontecer para o bem, que aconteça. AlafiaS OshunJ 4H5 orishá de caracteristicas femininas, considerado como o dono das cachoeiras e águas doces. :ultuada originalmente em Oshogbo, onde e/istem um magnfico templo erguido em sua honra. Oshun é conhecida e cultuada em todos os paises onde estabaleceu a religião dos Orishás. &o 'rasil é tida como o simbolo da feminilidade e da faceirice, senhora do ouro e poderosa feiticeira. OsogboJ 4H5 !au presságio, maldição, negatividade. &ome dos diferentes OsogboJ 28+J A !orte. ArunJ A enfermidade. 71oJ A 6ragédia e revoluç$es. OfoJ As perdas. 2naJ 'rigas e confus$es. OgunJ 'ru/arias, feitiçaria e magia. AsheluJ 0olicia e *ustiça. 28u Alale;oJ !orte por ordem do Orishá. 28u Otono3aJ !orte natural. 28u Ara;eJ !orte por inimigos. OtaJ 4H5 2nimigo. 7ste termo é no 'rasil, erroneamente usado como sin9nimo de o8uta. OtiJ 4H5 'ebida alcoolica fermentada\ aguardente\ cachaça. %uirom#nciaJ Arte divinat(ria que permite que, através da interpretação das linhas da mão, se1a lida a sorte das pessoas LSM a8pataJ 4U5 Todun originário do "ahomé, geralmente qualificado como o Todun da variola e de outras doenças contagiosas, o seu nome, cu1a tradução seria )aquele que mata e come numa alusão I sua ação 1usticeira e punitiva, é considerado perigoso, não devendo, por isto, ser pronunciado, sendo comumente substituido por )A;non 4O proprietário da 6erra5. 7ntre os Horubas, a8pata recebe o nome de haponan, mas pelas mesmas raz$es que entre os !ahis, é denominado Obalua;e 4Bei da 6erra5, ou Omolu 4Uilho do enhor5. 138

JOGO DE BÚZIOS UM BREVE ENSAIO AO SISTEMA ORACULAR – MERINDILOGUN Esta apostila pertene a O!" #r$s% L&o ti 'e!on(a – JAN)*++, asagoliJ 4U5 7spécie de 6ucano. er8iJ 4U5 6tulo honorfico do rei dos Yaussas. onuJ 4U5 =alinha d>Angola. osioviJ 4U5 0edra de raio. L8M 6o/osuJ 4U5 7spritos que localizam-se, hierarquicamente, em posição inferior aquela ocupada pelos Todun. Observa-se a e/istncia na região !ahi e no Abone;, de uma categoria de Todun chamados 6o/osus, nome que significa )Bei das águas. 7stes 7spiritos costumam encarnarse em seres humanos, utilizando-se para isto, de crianças anormais ou monstruosas. A vinda de um 6o/osu ao mundo, representa um chamamento a ordem, um sinal de descontentamento. Antigamenente, logo que nascia uma destas crianças disformes, o costume era de que fosse imediatamente lançada a um poço, acreditando-se que, agindo desta forma, devolvia-se o esprito ao seu elemento. "iversas oferendas eram feitas posteriormente, com a finalidade de apaziguá-lo e satisfaz-lo. "entre os diversos 6o/osu cultuados pelos fon, de que se tem noticias, citamosJ òmaduno, filho do rei A8aba, do "ahome\ [pelu, Uilho do rei Agad1a, irmão e sucessor de A8aba\ Adomu, filho do rei 6egbessu. Atualmente e/istem cerca de vinte templos, construidos por diversos reis do Abone;, em honra de um ou mais 6o/osu. &o 'rasil, o culto ao 6o/osu, restringe-se a :asa das !inas, em ão
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