Direitos Fundamentais PAR RT TE I:A PROBLEMÁ MÁTICA DO DOS DIREITO OS S FUNDAME MENT NTAIS Capí tul oI :Senti dodosdi rei tosf undam me entai s g eMi r anda) (or Evolução do Estado J • • • • •
Estado Oriental Estado Grego Estado Romano (Organização Medieval) Estado Moderno de tipo europeu: europeu : 1. Estado Estamental . Estado !"soluto: .1. .1. Mona Monarr#uia #uia de de Dir Direi eito to Div Divin ino o .. .. Desp Despot otis ismo mo Es$l Es$lar are$ e$id ido o %. Estado Estado &onstitu$io &onstitu$ional' nal' Repr Represent esentativ ativo o e de Direito Direito %.1. Estado i i"eral %.. %.. Esta Estado do o$i o$ial al de Direi ireito to
Est adoMo Modernodet i poeur opeu… NoEst adoEst ame ment alopoderpol í t i coencont r asel i mi t adopel osest ame ment os ( r epr esent açãodecl assessoci ai s) .O poderdoReiai ndaest áf ort eme ment econcent r ado mashásof r eumal i mi t ação.Est epoder ,l i mi t adopel asordenssoci ai s,vai se cent r al i zandodet almodoquesepassaaumaf asedeEst adoAbsol ut o.Est e,na1ªf ase, éaMonar qui adeDi Di r ei t oDi Di vi no( com umal egi t i mi dadedeori gem r el i gi osa)ena2ªf aseé deDe Despot i smo moEscl areci do( opodernãoéconcedi doporumaent i dadeext r at er r ena, masomo monarcat em oseupoderdevi doàsuapr ópri arazão-éest aéqueédi vi ni zada) . Nest aúl t i maf aseomo monar caexer ceopoderem pr oldacomu muni dade,daPol i s,em t er mos quet r ansf orma maest eper í odonum Est adodePol í ci a. Como mosepassaaoEst adoConst i t uci onal ,Repr esent at i voedeD Di i r ei t o?O mel horser á obedecer ,nãoàr azãodoreimasàr azãodet odos,quesema mat eri al i zanaconst i t ui çãoe nal ei .O ECRD ser áum Est adodeDi Di r ei t opoi snenhum comport ame ment osecol ocaà mar gem dal ei ,éum Est adoConst i t uci onalpor queháumagener al i zaçãodas const i t ui çõesf orma mai sescr i t as,eéum Est adoRepr esent at i voame mei ocami nhoent r eo poderexer ci doporumasópessoa( oqueéi ndesej ado)eopoderexer ci doport odos ( desej ávelmasi mpossí vel ) .Pr eci same ment e,at r avésdar epr esent açãoopoderenquant o t i t ul ari dader esi denacomu muni dadepol í t i camasopovoel egeosseusr epr esent ant es.
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Direitos Fundamentais O ECRD sóaper f ei çoaaver t ent er epresent at i vaquandoader eaoma mandat o represent at i vo1,queéme menosper f ei t oqueoout r o( mandat oi mper at i vo)dopont odevi st a dademo mocr aci ama maséoquef unci oname mel horem t er mosprát i cos. Deacor docom oart .2ºdaCRPnonossoEst adoencont r amo mosdoi spri ncí pi osbasi l ares: p i nc í pi odoEs t adodeDi r ei t oe p i nc í pi odemoc r át i c o.Qualde o r o r l espr eval ece? Deacor docom oar t .46º /4pr eval eceodoEst adodeDi Di r ei t o,poi saCRPl i mi t ouodi r ei t o deassoci ação( oqueopri ncí pi odemo mocrát i conãoconsent i ri a)par asal vaguar daro pri ncí pi odoEst adodeDi r ei t o.Logo,eaoi nvésdoquehabi t ual ment eseassume,os pri ncí pi osdoEst adodeDi Di r ei t oedemo mocrát i conãot êm quecoi nci di r . Noquer espei t aàsf asesdoECRD,encont r amo mosumaequi val ênci at endenci al :
r e i t o s,Li be r dade seGar ant i as Est adoLi beral-Di –norma maspr ecept i vas. r e i t o sEc o nó mi mi c o s,So c i ai seCul t ur ai s Est adoSoci aldeDi Di r ei t o-Di –normas pr ogramá mát i cas
Normas
Preceptivas
Ex e quí v e i s porsimesmas Nãoe x e q uí v e i s porsi
Pr ogr amát i cas2 1
Preci sam apenasdaFunçãoLegi sl at i va;sãoest asnormasqueconduzem à i nconst i t uci onal i dadeporomi mi ssão. 2
Pr eci sam daFunçãoLegi sl at i va,daFunçãoPol í t i caedaFunçãoAdmi ni st r at i va.Os Di r ei t osSoci ai spr eci sam ai ndadaFunçãoJuri sdi ci onalparadefini roquecabeao Est adof azer . OsDi r ei t osFundament ai s( DF)i mpl i cam sempr eaadesãoaval or esquenãodependem davont adedol egi sl adorconst i t ui nt e–hál i mi t esaopoderconst i t ui nt e,nome meadame ment e val or esdedi r ei t onat ur al ,aci madodi r ei t oposi t i vo. Roxi n Cost umadi zer sequeosDF DFsãoDi r ei t oConst i t uci onalApl i cado– di zqueosDF s ãoosi s mó mó gr af odoDi r e i t oCo ns t i t uc i o nal : af ormacomo mosãovi st oser espei t adoséum espel hodaf orma macomo moévi st odoDi Di r ei t oConst i t uci onal ,sendonel esqueme mel horse per cebearel açãoEst adoSoci edade.Osdi r ei t osf undame ment ai st êm aut onomi mi a pedagógi caeci ent i ficaedev em est aaut onomi mi aài dei adequesãof undame ment ai sparaa pessoahumanaeparaopr ópri odesenvol vi ment odai dei asoci al .
ADecl ar açãodosDi r ei t osdoHomem edoCi dadão( DDHC)de1789,est abel eceu,noseu art i go16º ,quequal quersoci edadeondenãoest ej am pr evi st osdi r ei t osf undame ment ai s, nem separaçãodepoder es,nãot em const i t ui ção.Éai ndama mai soumenoses t eo cont eúdomí mí ni modaconst i t ui çãonosdi asdehoj e. Ma Mandat ore present at i vo–Os OsDe Deput adosr epr ese nt am t odososci dadãosenãosome ment eaquel esquevot aram nel es. 1 “ OsDeput adosr epr esent am t odoopai senãooscí r cul osporquesãoel ei t os”( art .152º/2daCRP) . Mandat oI mper at i vodeRousseau.
≠
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Direitos Fundamentais OsDFes t ãonumadependênci acongéni t adaconcepçãoest adual :num Est ado t ot al i t ári oosdi r ei t osf undame ment ai st êm espaçor eduzi do,num Est adodemo mocrát i coa amp mpl i t udeéma mai or .Eest esDFpodem t erumamú múl t i pl aval ênci a.Èi mport ant ees t udál os p pr i nc í pi odadi gni dadedapess oahumana–para por quer esul t am em gr andeme medi dado Jor geMi r andaeJosédeMel oAl exandri no,t odososdi r ei t osf undament ai sdaCRP assent am nopri ncí pi odadi gni dadedapessoahumana,desdel ogoporexpressa det er mi naçãodoart i go1º.Em segundol ugar ,naCRPosDF sur gem como mol i mi t e condi ci onadordaorgani zaçãoeconómi mi ca.Porúl t i mo,osDFsur gem como mol i mi t ee condi ci oname ment odaor gani zaçãodospoder espúbl i cos,nome meadame ment e,at r avésdos di r ei t osdedef esadadosaospart i cul ar es.Nest at ercei r avert ent e–ousobr et udonest a, háquer et oma maradi st i nçãoent r eEst adoLi ber aleEst adoSoci alapr opósi t odaposi ção dosdi r ei t osf undame ment ai sper ant eoEst ado. Num Est adoLi beral( Est adoPol í ci a,oEst adodo“ l ai ssezf ai r e,l ai ssezpasser” ) ,oque i mport avaer aavi sãodoi ndi ví duoem t er mosi sol ados.Num Est adoSoci alvemoso i ndi ví duoi nt egradonacol ect i vi dade,l ogoháaquiumai dei adesoci abi l i dade–verart .1º daCRP.Gome mesCanot i l hodi zquedospri ncí pi osf undame ment ai sdoEst adoéopri ncí pi o dasoci al i dadequeser el aci onacom apr evi sãodeDF.
Previ sãoeme mecani smosdeprotecçãodosDi rei tosFundame m entai s
Cadavezmai st êm umaf unçãol egi t i mador adopr ópri oEst ado;
Dependent edot i podeEst ado;
Dependent edoenl aceent r eSoci edadeeEst ado;
el açãocom Ar
opoderpol í t i co( Quem l egi sl a?Porex.apr evi sãodafigur ado Pr ovedordeJust i ça( art .23ºDaCRP)quet êm como mof unçãoapr ot ecçãodos Di r ei t osFundame ment ai s) ;
el açãocom Ar
aor gani zaçãoeconómi cadoEst ado;
Rel açãocom aqui l oquecadat i podeEst adoent endepor ,porex. ,oPri ncí pi oda Di gni dadeHumana;
RI DI MENS NSI ONAL ALI DADE DE OU MULTIFUNCI CI ONALIDADE DE DOS DI REI TO OS S FUNDA DAME MENTAI S PLURI
São expr essões ut i l i zadas por Gome mes Canot i l ho e Per ez Luño para t r aduzi ra mul t i pl i ci dadededi mensõesef unçõesdosDF.
PerezLuño sal i ent at amb mbém queosdi r ei t osf undame ment ai st êm uma dupl a di mensão: uma di mensão obj ect i va e uma di mensão subj ect i va – est a di cot omi mi a é mesmo r econheci daporJor geMi Mi r anda.
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Direitos Fundamentais
Di mensãoObj ect i va:osdi r ei t osf undame ment ai ssãoum cat ál ogoobj ect i vame ment e consagrado–i ndependent eme ment edaf unçãoquecadaumadaspessoasdel esf aça, háum cat ál ogodedi r ei t osf undame ment ai spr evi st osnaConst i t ui çãoquenos permi mi t el eraCo Const i t ui çãovendooscomoval oresconst i t ui nt eseorgani zadoresdo Est adoport uguês.Assi m,nest adi mensão,osdi r ei t osf undame ment ai st êm um val or axi ol ógi co–sãoosval or esaqueoEst adoader e. adi c als ubj e c t i v oi mpo s t e r g áv el Di mensãoSubj ect i va:seol harmo mospar ao“r ”( Vi ei r a deAndr ade) ,osdi r ei t osf undame ment ai spodem sur gi rcomo moval orbási codoEst ado masma mai squei ssoel essãopr evi st osapensarnoi ndi ví duo,t endoem cont aas si t uaçõesj urí di casact i vasdosi ndi ví duos,t endoem cont aasuadi mensãode pr ot ecçãoi ndi vi dual i zada.Aquiol hamo mosparaoi ndi ví duoi sol adocomo mot endo di rei t oasi t uaçõesj urí di casact i vas.Exi st edi mensãoobj ect i vamas ver dadei r ament eapedr adet oqueéent enderoqueosci dadãosr et i r am dos Di r ei t osFundame ment ai s.
NoEst adoLi ber al–di mensãosubj ect i vadosDF DF-nãohavi apr opr i ame ment econsci ênci a queasuapr evi sãoest i vesset ãol i gadaàorgani zaçãopol í t i ca,aquest ãoapr esent avase nost er mosdarel açãof aceaoEst ado,osDF DF( f undame ment al ment eDL DLG)sãodi r ei t osque aspessoasact i vam f aceaoEst ado.Com at r ansi çãoparaoEst adoSoci al ,oi ndi ví duo exi get amb mbém dosout r os–enãosódoEst ado–r espei t opel osseusdi r ei t os f undame ment ai s.Daít er mosumaeficáci ahori zont alenãosóumaeficáci avert i cal .
NoçãodeJorgeMi Mi randa: “ Di r ei t osFundament ai ssãoposi çõesj urí di cassubj ect i vas daspessoasenquant ot ai s,i ndi vi dualoui nst i t uci onal ment econsi der adas,assent esna Const i t ui ção”.
1.Posi ç õ esj ur í di c assubj e c t i v as( ac t i v as * )daspe ss oasenq uant ot ai s* * ; * t r aduzem umasi t uaçãodevant agem; m;* *Sóaspessoasf í si cast êm Di r ei t os Fundame ment ai senãoaspess oascol ect i vas. ndi v i dualo ui ns t i t uc i o nal me nt ec o ns i de r adas; 2.I esnaCons t i t ui ç ão –paraf al arem Di r ei t osFundame ment ai sem sent i do 3 A . ssent
t écni cot êm queest arnaConst i t ui ção. Ol handoparaest anoção,Jor geMi Mi r andapri vi l egi aadi mensãosubj ect i va–ma masaodi zer “ assent esnaConst i t ui ção”t amb mbém seespel haaquiadi mensãoobj ect i va. For mai s
Posi t i vadosnaConst i t ui ção f orma mal( cert ezaesegur ança)
Mat eri ai s
I nseri dosnaConst i t ui ção mat eri al .
Di r ei t osFundame ment ai s
QuandoaosDFem sent i doma mat er i al ,nem t odosest ãopr evi st osnaConst i t ui ção,eno pr i nc í pi odec l áusul aaber t aoudanãot i pi c i dade.Ousej ar t i go16ºháme mesmoum a,a 4
Direitos Fundamentais CRPadmi t eDFdecor r ent esdaDe Decl ar açãoUn Uni ver saldeDi r ei t osdoHo Home mem, m,aqui r ecebi daf ormal ment e,epel oart i go8ºdaCRPpodemo most amb mbém acei t arDFpr evi st osem i nst rument oi nt ernaci onal .Paraal ém di st oháDFem l ei sordi nári as,nãoconst i t ui ndo DFf ormai spornãoest ar em pr evi st osnaCR CRP( opr obl ema madasnormasconst i t uci onai s i nconst i t uci onai s) . Par aJorgeMi r anda:t odososDFf ormai ssãoDFma mat er i ai sma masnem t odososDF mat er i ai ssãot amb mbém DFf ormai s. ParaVi ei r adeAndr ade,nãoháumacorr espondênci aent r et odososdi r ei t osf orma mai se mat er i ai s.Porexemp mpl o,oart .23ºdaCRPéDFf ormalmasnãof azpar t edanoçãodeDF mat eri aleconst i t ui çãomat eri al .
Qualocri téri oparacl assi ficarcomodi rei tosfundame mentai s? Um cr i t ér i ogeraldesdesemp mpr eusadoéodaequi paraçãoporr ef er ênci aaopri ncí pi oda di gni dadedapessoahumana–assi m di r ei t osf undame ment ai sf ormai sema mat er i ai sseri am osquet i vessem um papelnessadi gni dadehumana.I st ol evant apr obl ema mascom o pri ncí pi odacl áusul aabert adoar t .16º-nem t odososdi r ei t osf undame ment ai st êm necessari ame ment equevercom adi gni dadedapessoahumana–ex.odi r ei t oàrecl ama mação pr evi st onoCPA.Assi m,JorgeMi Mi r andaent endequeháquecorr i gi rocri t éri o,eénest e nc o n s t i t ut i o ne m no ne s ti nmundo camp mpoquesenegaamá máxi maquodnonesti ( oquenão est ánaconst i t ui çãonãoest ánomu mundo) ,poi shámu mui t asposi çõesquenãoest ãona Const i t ui çãoequet em r el evânci acomodi r ei t osf undame ment ai s. Háqueencont r arout r ocri t ér i opar aal ém dadi gni dadedapessoahumana.Par aos di r ei t osf undament ai sf orma mai séf áci l ,poi sdecorr em daf orma madaconst i t ui çãoescri t a. Bast averoqueéqueaconst i t ui çãoent endepordi r ei t osf undame ment ai sf orma mai s( a quest ãoéadesaberseosdi r ei t osf undame ment ai sdaDUDH eosr ecebi dosat r avésdo art i go8ºsãoai ndadi r ei t osf undame ment ai sf orma mai s) .ADUDH f oir ecebi danoart i go16º porr ecepçãof orma mal ,poi saCRPl i mi t asear econheceraDU DUDH,nãol heemp mpr est aval or const i t uci onal( j áumarecepçãoseráma mat er i alquant oàsnorma masquei ncr i mi nam agent es daexPI DEDGS,quet er i am deout r omo modocaducadopori ncomp mpat í vei scom opri ncí pi o dai rr et r oact i vi dadedal eicri mi nalpr evi st onoart .29º ,assi m mat eri al i zandoum casode der r ogação) .Asi t uaçãoé,assi m,mai scomp mpl i cadanoquet angeaosdi r ei t os f undame ment ai sma mat er i ai s. di r e i t onat ur alpe r mane nt e Par aquem di st i nga,porexemp mpl o, ( pri ncí pi ossupraposi t i vos r ei t onat ur alvar i áv el queexi st em em t odasassoci edades)edi ( quevari aconsoant eas soci edadesougruposdesoci edades) ,ama mai orpart edosdi r ei t osf undame ment ai shãode decorr erdodi r ei t onat ur alvari ável .Par aal ém dest e,háqueat enderàsconcepções pol í t i coi deol ógi casdoEst adoeaosi nst rument osi nt ernaci onai squecadavezma mai s r econhecem mai sdi r ei t os.
Comp mpar andoaCRPcom aDU DUDH vemosqueháumasobr eposi ção–háum úni codi r ei t o quenãoest ápr evi st onaCRPeme mesmoel edecorr edospri ncí pi osf undame ment ai sdaCRP, pel oquenãoháquai squerespaçosvazi osdeprot ecção.Quant oàsconcepçõespol í t i co i deol ógi cas,f al amos,sobr et udonadi mensãoobj ect i vadosdi r ei t osf undament ai s.Not e 5
Direitos Fundamentais sequeest ecat ál ogomui t oal argadodedi r ei t osf undame ment ai snãosi gni ficaqueel esej a pací fico–bast al erost r abal hospr epar at óri osdaCR CRPde1976,paraper ceberqueo l ongocat ál ogonãoresul t adeum máxi modenomi mi nadorcomu mum ent r et odasaspr opost as dospart i dos,massi m deum soma mat óri odet odososdi r ei t osquef or am pr opost os.Ou sej a,f oiat ensãoquedomi mi nouopr ocedi ment oconst i t ui nt eem 1975queser eflect i uno cat ál ogodaCRP,ondeéf áci lper ceberosdi r ei t osquesãor esul t ant esdoconsensode t odosospart i doseaquel esqueonãosão. Noquer espei t aàorgani zaçãodospoder espol í t i cos,podemo mosref eri r :
Di r ei t osdedef esaf aceaospoderespúbl i cos–verart s.19º ,20º ,22º ,23º ;
Di r ei t osapr est açõesoudi r ei t osderi vadosapr est ações
Est ai nt erf er ênci adosdi r ei t osf undament ai snaor gani zaçãodospoder espúbl i cos i mpl i caduasconsequênci as: o QueosDFsãoumaaut ol i mi t açãoparaoEst ado( queosr econhec enaCRP) ; QueoEst adot em quepr ocederaumacomp mpensaçãodospoder esr eai sexi st ent es o nassoci edades–hápoi sdi r ei t osf undame ment ai squevi sam comp mpensarcer t as desl ocaçõesqueexi st em nasoci edade. -Ex:para1art i gosobr eassoci açõespat r onai st emo mos10sobr e t r abal hador espar acomp mpensarasupost adespr opor çãodef or çasna sociedade; -Ex:agar ant i adaposi çãodoarr endat ári o( ent endesequeéaposi çãomai s f r aca) . Est ar eal i dadet em avercom of act odecert osdi r ei t oscl ássi cosserem vi st osdef orma ma di f erent e,oqueser el aci onacom ar ef eri daeficáci ahori zont al .Porexemp mpl o,odi rei t oà r eser vadai nt i mi dadedavi dapr i vadasur gi uparai nvocaçãoper ant eoEst ado,mashoj e col ocasesobr et udocomo mopr obl emá mát i cof aceaout r aspessoaspri vadas.Or a,est at aref a decomp mpr eensãor el aci onasecom apr ópri af ormacomo mooEst adoaper cebeasr el ações f áct i casnasoci edade.
EVOL OLUÇÃOHI HI STÓRI CADO DOSDI REI TOSFUNDAME MENT NTAI S Di r ei t osFundament ai s:conj unt odeposi çõesj urí di cassubj ect i vas. ↓ Noção“ r ecent eef r ági l ” .Sur genoSécul oXVI I Icom aRevol uçãoFr ancesa.Noent ant o, exi st em ant ecedent esnassuasdi ver sasacepções: Dopont odevi st ahi st óri co,cul t ur al ,fil osófico.
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Direitos Fundamentais Masi mport anot arquel i ber dadedosant i gos( Gr éci aeRoma maAnt i ga)≠Li ber dadedos modernos( Ar t .12ºCRP) .Al ut apel al i ber dader el i gi osar el aci onasecom aema manci pação dosDi Di r ei t osFundame ment ai s. • • • •
Dopont odevi st apol í t i co,asde cl ar açõesdedi r ei t os:
MagnaCart a( 1215)–ma marcaal i mi t açãoj urí di cadoEst ado. Bi l lofRi ght s( 1689) Decl ar açãodosDi r ei t osdoHo Home mem edoCi dadão( 1789) …
Vári osaut or est êm abor dadoopor quêdesedenomi narDi r ei t osdoHomem edo Ci dadão. Dopont odevi st aj urí di co
Nãoobst ant eexi st i r em j áant ecedent es,aver dadeéquesóapart i rdosécul oXVI I Iéque ocorrea ef ect i vação j urí di ca dest as posi ções j urí di cas subj ect i vas.Ent ão,os di r ei t os f undame ment ai s de VALORES ( sent i do fil osófico)passam a t eref ect i vi dade j urí di ca,ou mo o se sej a,exi st eagor aapossi bi l i dadedefiscal i zaçãoedesesanci onarasvi ol ações. Com
dáessaef ecti vaçãoj urí di ca? 1.Posi t i vaçãonasCo Const i t ui çõesescri t as→ Est adoConst i t uci onal ,Repr esent at i voe deDi r ei t o,pri ncí pi odoEst adodeDi r ei t o–subordi naçãoanorma mascom um det er mi nadoper filecont ext o;adesãoaum conj unt odeval ores. Ar t .16ºDDHC. adoSoci alvem acrescent arum el encodeDi r ei t osessenci aldeposi ções 2.O Est j urí di cassubj ect i vasdequeosci dadãospodem benefici ar .
3.Di r ei t osde3ªe4ªGer ação→ aol ongodost emp mposf oihavendoumapr eocupação deadapt arasnorma masj urí di casaoevol ui rdasoci edade/ásnovasreal i dades.
4.Como mocorol ári odosnúmer osant eri ores,ousej a,como mocorol ári odapr evi sãode Di r ei t osFundame ment ai ssur gem osme mecani smo mosdepr ot ecçãodosDi Di r ei t os Fundame ment ai s.
Mecani smo mosdeprot ecção dosDi Di r ei t os Fundame ment ai s* .
Gr aci osos Cont enci osos
Ci dadãopedeàAdmi mi ni st r ação. Fazemsepr eval ecernome mei o j uri sdi ci onal .
* Rel açãoCi dadão/Est ado. Not a:di zsequeol egi sl adorr econheceDi Di r ei t osaosCi Ci dadãosenão,porex. ,queo l egi sl adorat ri buiDi rei t osaosCi dadãos.
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Direitos Fundamentais Aema manci paçãodosDi r ei t osFundame ment ai sr el aci onasedi r ect ame ment ecom o apareci ment odoEst adodeDi Di r ei t o,nosécul oXVI I Icom aRevol uçãoFr ancesa( 1789) . Di r ei t osFundame ment ai s
Est adodeDi r ei t o
Revol uçãoFr ancesa( 1789) Masomovi ment odeposi t i vaçãoj urí di cadosDi Di r ei t osFundame ment ai saqueseassi st i uno sécul oXVI I Inãoét udo,apr evi sãodosDi Di r ei t ospodenãocorr esponderàr eal i dade const i t uci onal . lL owe ns t e i n Segundoacl assi ficaçãodeConst i t ui çõesdeKar podemo mosencont r ar : Const i t ui çõesNomi mi nat i vas Const i t ui çõesNorma mat i vas Const i t ui çõesSem mâ ânt i cas→ Tamb mbém desi gnadasdeConst i t ui çõesAl i bi–a pr evi sãodeDi Di r ei t osFundame ment ai sserv et ãosome ment edeal i biparaal egi t i mação doEst ado. •
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Seéver dadequeaRevol uçãoFr ancesa,com oadvent odoEst adoCo Const i t uci onal , Represent at i voedeD Di i r ei t o,marcaaema manci paçãodosDi r ei t osFundame ment ai sét amb mbém ver dadequeexi st i r am ant ecedent es,houveumaevol uçãoaol ongodost emposnesse sent i do. Di r ei t osFundame ment ai s–ANTECEDENTES Éem Fr ançaquepel apr i mei r avezapare ceaexpr essão“ di r ei t osf undame ment ai s” ,em 1760,nodomi mi ni odomo movi ment opol í t i coque30anosdepoi sl evari aàDDHC.Out r a r ef er ênci aaparecenoI Xadi t ame ment oàConst i t ui çãodosEUA.Masai dei adest esdi r ei t os ému mui t oma mai sant i ga,er emo mont aà J r amosem Pl at ãoe A Anti gui dadeCl ássi ca . á,encont Ari st ót el esai dei adeposi çõesj urí di cassubj ect i vas( DF) .Noent ant o,osent i doquel hes er aat ri bui doeradi f er ent edoact ual .Assi m,nãohavi aum el encodeDi Di r ei t osque cabesseaoHo Home mem pel osi mpl esf act odeserHome mem -hási t uaçõesdeescr avat ur ae domí mí ni o,edi r ei t ossót em quem nãoéest r angei r o,oquedesdel ogoi mpl i caumagrande l i mi t açãosubj ect i va.Nãohavi aum RECONHECI MENTO deDi r ei t osmasuma ATRI BUI ÇÃO deDi r ei t os.Num Est adodeDi r ei t onãoseat ri buem di r ei t o RECON ONHECE CEMMSEDI REI TOS.
fist aseosest oi cos Deum pont odevi st afil osófico,ossofis apel am paraumai gual dade ent r eoshome mens,ecom el essereal çaai dei adeuni ver sal i dadedosdi r ei t os f undame ment ai s. Part em dopr essupost odai gual dadebi ol ógi ca( f undame ment obi ol ogi ci st a) ent r eosHo Home menseéest ai dei adei gual dadequeser vedepr essupost oparaaat r i bui ção deDi Di rei t os. rei toroma m ano,epar Nodi aCí Cí cer o,porexempl o,ai gual dadeapar ecenãoapenasnum pl anoant r opol ógi co,mast amb mbém nopl anofil osóficoenopl anopol í t i co,ondet em consequenci aspr át i caseondeseencont r aef ect i vame ment eumaconsagraçãopol í t i cados di r ei t osf undame ment ai s.Masagr andet r ansf ormaçãonamat ér i aocor r ecom o advento 8
Direitos Fundamentais docri sti ani smo mo.À i dei adel i berdadedeconsci ênci ael i berdadeder el i gi ãovem j unt ar seuma3ªdi mensão:ai dei adel i ber dadei nt eri or .OsDi r ei t osFundame ment ai ssão encar adoscomo moum espaçoqueper mi t equeoi ndi vi duodesenvol vaasuaper sonal i dade sem i nt erf er ênci adoEst ado.Ècomo moseuma“bol ha”envol veseoi ndi vi duo.OsDi Di r ei t os Fundame ment ai sdei xam deserapenasent endi doscomo moum mei odedef esadoi ndi vi duo f aceaoEst ado.Apesardoadvent odocri st i ani smo mot eraversobr et udocom ai dei ade l i berdadei nt eri orenãocom adel i berdadepol í t i caéal ut apel al i berdaderel i gi osaepel a t ol eranci ar el i gi osaquef azavançaraevol uçãoeat eori adosdi r ei t osf undament ai s.Est a i dei arel i gi osamant émmsel i gadaàt eori adosdi r ei t osf undament ai sdur ant et odaai dade e x médi a,esal i ent eseaquiS.Tomá der açõesdal m ásdeAqui no,com assuasconsi posi t i v a e xnat ur aedal exdi vi na.Or exposi t i v a ( l eihumana) ,dal aseal vi ol ass eal ei nat ur al( quedecorr edal eidi vi na)haveri apossi bi l i dadeder esi st ênci aàordem da aut ori dade:pel apri mei ravezf al aseem di r ei t oderesi st enci a( ai ndahoj epr evi st o–art . 21ºCRP) .I st osi gni fica quet amb mbém osdi r ei t osf undament ai sassumem af ormade l egi t i maçãodopoderpol í t i co.Est eest át ant oma mai sl egi t i madoquant oma mai saderi raos di r ei t osf undament ai s. Porvol t adossécul osXV/XVI( mai scedoem al gunsEst adoscomo monaI ngl at er r a–séc. Moderno.Est XI I Icom aMagnaCart a)sur geoEstadoMo eapr esent acomo moumadassuas car act erí st i casf undament ai sai dei adeLai ci dadedoEst ado.O Di r ei t oNat ur al ( conj unt odepri ncí pi osci vi l i zaci onai sacei t esport odos) ,dei xadet erum f undament o di vi no( di svi ni zaçãodoDi Di r ei t oNat ur alouSecul ari zaçãodoDi Di r ei t oNat ur al )epassaat er um f undame ment oraci onal .Obser vaseumasecul ari zaçãododi r ei t onat ur alqueser vede f ont edel egi t i maçãoaosdi r ei t osf undame ment ai s.Paraest amudançaassumepapel f undeme ment alaEscol aEscol ást i caI bér i ca,ondesedest acam ossegui nt esaut or es: Vi t ór i a,DeLasCasaseMenchaca. Name mesmaal t ur a,come meçaadar sei mport ânci aaosdi r ei t osdaspessoasquees t ãoem t err i t óri oscol oni zadosporpot ênci aseur opei as,sobr et udocol óni asespanhol as.São i númer osost ext osquedi st i ngui am home mens,ser espensant eser aci onai seosani mai s, queonãosão.Vi saseacent uarai dei ader aci onal i dadenosdi r ei t osdohome mem, m,est ando acami nhar separ aosdomi mi ni osj usr aci onal i st as.Aquisedest acaHugoGr Gr óci o,um r aci onal i st ahumani st aouum j usnat ur al i st aeur opeu.
adoMe Medi eval ,ascart Masj ánopr et ensoEst asdef oralt êm j áumat ent at i vade est abel ecerdi r ei t osnumacomu muni dade,cont i nham osdi r ei t ospermi mi t i dosaumadada ci rcunscri çãot erri t ori al ,exi st i aadel i mi t açãodeum espaçol i vredei nt erf erenci a est adual .I ssoéai ndaacent uadoquandoem 1215 aMa MagnaCart aest abel ece di r ei t os, paraosci dadãosi ngl eses,comp mpl eme ment adaporout r osi nst rument osf undame ment ai s,como mo apet i t i onofRi ght s,de1628,aLeidoHa HabeasCorpusde1679,eaBi l lofRi ght sde 1689.Quant oaoBi l lofRi ght s ocont ext oeoobj ect osãodi f erent esda ( 1689) : Decl ar açãodosDi r ei t osdoHo Home mem edoCi dadão-DDHC ( 1789) .O pri mei r oéuma ma r espost aàPet i t i onofRi ght s,nãot em um caract eruni ver sal i st anem um pr opósi t ode si st ema mat i zação.OsDD DDHC t êm porbaseumai dei auni ver sal i st a,dest i naseat odosos Home mensenãoapenasparaosf r anceses.Cem anosmedei am asduasdecl ar açõesma mas 9
Direitos Fundamentais quenãosãovazi osdecont eúdonoquet ocaàevol uçãodai dei adosDi Di r ei t os Fundame ment ai s. Aevol uçãonaGr ãBr et anhaénoent ant opr ecoceem r el açãoaor est odomundo.O sécul oXVI I /i ní ci osdoSécul oXVI I Iest ámui t ol i gadoài dei adeconsol i daçãodaqui l o quenof undoéoEst adoMo Moder no,j áqueoEst adol ai coéumadascaract er í st i casqueo i ndi vi dual i zam. m.háumaconsol i daçãodasr ef orma masr el i gi osas–Li ber dadeRel i gi osal i gada ài dei adeLi berdadePol í t i ca.AI dei adeLi berdadeRel i gi osai mpl i caoPri ncí pi oda Li ber dadedeEscol haeoPr i ncí pi odaTol er ânci a.Est esdoi spri ncí pi osem t ermos hi st óri cosnãot êm ori gem pol í t i camasori gem nai dei adeLi ber dader el i gi osa.At enção:o Pri ncí pi odaTol er ânci anãopodeserent endi docomo moaopçãoporumar el i gi ãoe t ol er anci aport odasasout r as,nãoháumai dei adesupr ema maci adeumaem r el açãoàs out r ast ol er adasqueassi m seri am ent endi dascomo mo“ menor es/i nf er i or es” . Apart i rdossécul osXVI I ,osDi r ei t osFundament ai ssãovi st os: → numaper spect i vaj usr aci onal i st a; → como moumaf or madel i mi t açãodopoderedaíai dei adequeoEst adoRECONHECE DI REI TOS( est esj áexi st em) m)enãoqueoscri apor queent endel odessaf orma maser i anegar est al i mi t açãodepoder ;E oEst adoarr ancaasual egi t i mi dadedof act odereconhecer quet ai sdi rei t osexi st em assi m,. Aut or esJusr aci onal i st as: ( Levi at han) :asuavi sãoéum poucopat ernal i st a:osci dadãos ThomasHobbes ent egr ammsenasma maosdeum Est ado( sober ano)eest et em odeverdezel arpel os ci dadãos,pr eci same ment epor quees t essecol ocar am nassuasma maõs.Nãoháaquiai nda cont r at ual i smo mo,como moem Rousseauporcausadoconcei t odeal i enaçãot ot alda sober ani a.
JohnLocke: queenunci at r êsdi r ei t osf undame ment ai s2: -di r ei t oàvi da/segur ança -di rei t oàl i berdade -di rei t oàpropri edade Émui t ocri t i cadaest adi st i nção,porserum decal quedeumai deol ogi abur guesol i ber al . Èumaconcept ual i zaçãoquer eflect eum l i ber al i smo mobur guêsporser em t r êsdi r ei t osque const i t uem um pr ot ót i podebur guesi aascendent e. SedeHo Hobbesr et i r amo mosai dei adequeoEst adot em obri gaçõesem r el açãoaoci dadãos, deLockeret i r amost r êsdi r ei t osdet i pol i beral ,cl ássi cos.Aoi nvésdeHo Hobbes,John Lockeassent aasuat eori anai dei adequeoEst adonadadevef azer ,por queoquefizer podef azerperi garasi t uaçãodosci dadãos.Ousej a,Lockedef endeoEst ado abst enci oni st a,l i beral ,depol í ci a.Masf azaquisobressai rai dei adei gual dade:Locke si nt et i zaest est r êsdi r ei t osnumaversãodei gual dadeeesset r at ament oi gual i t ári o r esul t aem gr andeme medi dadeoEst adonãodeveri nt ervi rnavi da/di r ei t osdosci dadãos.
2Valores 2Valores que claramente encontramos numa teoria liberal dos DF. 10
Direitos Fundamentais 3 Pufendorf i nt r oduzpel apr i mei r avezem t ermossi st emá mát i cosai dei adadi gni dadeda
pessoahumana,onder adi cam osdi r ei t osf undame ment ai s.Est adi gni dadedapessoa humanaéum núcl eoval or at i voondeassent am osval or esdequepart em osdi r ei t os f undame ment ai s;exi st eum núcl eodedi r ei t osqueéconat ur alài dei adedi gni dadeda pessoahumana. Jánosécul oXVI I I ,epar aRousseau,al eisur gecomof orma madegarant i rosdi r ei t ose l i mi t aropoderpol í t i cof aceaosci dadãos.O cont rat osoci all evaàel aboraçãodest al ei 4 ger al–por quedecor r edavont adedet odos,oumel hordi zendo,davont adeger al e porqueéi gual ment eapl i cávelat odos,pel oqueeme mer genovame ment eai dei adei gual dade det r at ame ment o.O f undame ment oraci onaldal eiéof act odecorr esponderàvont adeger al . OsDFpr evi st osnasConst i t ui çõesdosécul oXVI Icorr espondem aumavont adeger al . ParaKantcadadi r ei t of undame ment alcor r espondeaumaposi çãoj urí di cadecadahome mem ent endi daem f unçãodapr ópr i ahumani dadeem t er mosdeest ri t araci onal i dade.Há umai dei ader aci onal i dadeapri orí st i cal i gadaàconsi der açãodecadahome mem, m, i ndependent eme ment edasrel açõesest abel eci daspel aspessoas.Nãohá,poi s,aquiuma i dei adecont r at osoci alcomo moem Rousseau.“ I mper at i vocat egóri co”–aspessoasdevem agi rdef ormaaqueasuacondut asepossat ornarmáxi masuni ver sai seosDFdevem r eflect i rest ai dei a.O Home mem nãopodeserconsi der adoome mei oparaqual quercoi sa,deve serum fim em simesmo mo,nãopodeserf unci onal i zado.Assuasposi çõesj urí di cas subj ect i vasnãopodem serf unci onal i zadasaout r ofim. Em 1791 , homasPai OsDi Di r ei t osdoHo Home mem” m” , debat eseosdi r ei t osdo T ne,naobra“ home mem t êm umanat ur ezaquer esul t adadi gni dadedapessoahumanaouuma nat ur ez aquer esul t adeor i gem di vi na.Vem “ r esponder ”umaobr ade Burke em queest e abor daasr azõesdaRevol uçãoFr ances aedael abor açãodaDD DDHC eondeascri t i capor comparaçãocom aRev ol uçãoAmer i cana.AobradeDayseMayervem exact ame ment e di scut i radi scussãodest esdoi saut ores. DaDD DDHC de4deJul hode1789,daDecl ar açãodeD Di i r ei t osdaVi r gi ni ade1776eda Const i t ui çãodosEUAde1789r esul t am document osf undame ment ai sem t er mosdeel enco dedi r ei t os,quesi nt et i zam asduasl i nhasf undame ment ai sdosécul oXVI I Ideevol uçãodos di r ei t osf undament ai s: Aposi t i vaçãodosdi r ei t osf undament ai s,nasequênci adomovi ment or aci onal i st a def orma mal i zaçãodosdi r ei t osf undame ment ai s,edasgr andesdecl araçõesf orma mai sde di r e i t os;
Ai dei adequeosdi r ei t osf undame ment ai sconst i t uem abasedel i mi t açãoaopoder pol í t i co.
Masai dei adeuni ver sal i dadequeconst adaDD DDHC edequesef al anasdecl arações f orma mai sdosécul oXVI I Iéai ndaal gorest ri t aàbur guesi adomi mi nant eeacert acl asse soci al .Háai dei adequehácert ascl assessoci ai squenãogozam decert osdi r ei t os.O 3Aro!ima"#o com $%omas &aine. 4'ousseau contra(e )*olont+ ,+n+rale- e a )*olont+ de tous-. 11
Direitos Fundamentais art i go16ºdaDD DDHC est abel eceocont eúdomí mí ni modequal querconst i t ui ção:separação depoder esegar ant i adedi r ei t osf undament ai s.Aor el aci onargar ant i adedi r ei t ose separaçãodepoder esacabaporf azerasí nt esedasduasl i nhasdeori ent ação. Napr i mei r ame met adedosécul oXI Xassi st eseaumat endênci aparaal argaras decl ar açõesdedi r ei t osepar af azeri ncl ui rasdecl ar açõesdedi r ei t osnaspr ópri as const i t ui ções.ADDHC ai ndasema mant ém em vi gorem Fr ançapoi st odasasconst i t ui ções f r ancesasnoseupr eâmb mbul oama mant êm expressame ment eem vi gor .Asconst i t ui ções f r ancesasf azem assi m ques t ãodeacent uaropapelf undament aldaFr ançacomo mo pal adi nodasgarant i asdedi r ei t osf undame ment ai snomu mundo. •
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Const i t ui çãoFr ancesade1791 Const i t ui çãoEspanhol ade1812 &onstituiç*es $om um elen$o $onsider+vel $onsider+vel de direitos Const i t ui çãoBel gade1837 Const i t ui çãoPort uguesade1822
Masai ndaest amo mosper ant eosdi r ei t osde1ªger ação,queexi gem dapart edoEs Est ado umaat i t udeme mer ame ment eabst enci oni st a,eest asconst i t ui çõessãodeí ndol e i ndi vi dual i st a,ousej a,r eflect em aTeori aLi beraldosDF. Amudançaoper asenasegundamet adedosécXI X:dei xaseamar cai ndi vi dual i st ae passam aencont r ar sedi r ei t osf undame ment ai scol ect i vosoudegrupos.Ai st oaj udouo mani f est ocomu muni st adeMa MarxeEngel s,aj udouaconst i t ui çãof r ancesade1848–há quem ent endaqueset r at adeuma “ const i t ui çãosoci al ” ,pr evêemseDFcol ect i vos-que acol heuaquel espri ncí pi osei nst al ouacomu munadePar i s,eaj udout amb mbém aRevol ução I ndust ri al–l evouaumamu mudançanasoci edade,pr i nci pal ment eaoní veldacl asse t r abal hadora. Com aRev ol uçãoRussade1917sur gecomo moreacçãoàsdecl ar açõesdot i pof r ancêse bri t âni coumadecl ar açãode1918:aDecl ar açãodosDi r ei t osdoPovoeTr abal hador Expl orado.Est adecl ar açãoéi nseri danaconst i t ui çãosovi ét i ca,quenãoprev êdi r ei t os conf er i dosi ndi vi dual ment e:hádi r ei t osapenasdopovo,oquet amb mbém acont ecena r ef er i daDe Decl aração.Tamb mbém narevi sãodaconst i t ui çãosovi ét i cade1936háuma t ent at i vader econhecerdi r ei t osapessoasi ndi vi dual ment econsi der adasma masdesdeque sej am t r abal hador es.Nãosãodi r ei t osr econheci dosaohome mem enquant ot almasaos t r abal hadores.O exercí ci odecadadi r ei t oéf unci onal i zado–osdi r ei t ossóseexercem se t i ver em comoobj ect i voagl ori ficaçãoeconsol i daçãodosi st ema masoci al i st a( pri ncí pi oda l eg al i dadesoc i al i s t a) . Temosduasl i nhasdeevol uçãodi st i nt as: −
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1ªGer açãodeDF–DLG, G,queexi gem doEst adoabst enção; 2ªGer açãodeDF–DESC,queexi gem doEst adoumaact i vi dadedei nt er venção,e quecor r espondem aoEst adoSoci al . Apart i rdefinai sdosécul oXI X/XXt emosumasí nt eseent r eest esdoi st i posde di r ei t os.Cost umadi zer sequeessasí nt eseaparecenoespaçoeur opeuna
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Direitos Fundamentais Const i t ui çãodeWe Wei marde( 1919) ,est af oia1ªconst i t ui çãoeur opei a5 queem t ermos deDF DFcorpori zaoEst adoSoci aldeDi Di r ei t o.AConst i t ui çãoEspanhol ade1941,por exemp mpl o,consagrat ambém est es“ di r ei t ossoci ai s” . Acri sede1929aj udout ambém aconsci enci al i zarqueoEst adonãopodet eruma at i t udedeabst enção/depassi vi dade.Nopós2ªGuer r aMu Mundi alencont r amo moscomo mo const i t ui çõesquei ncorpor am est apr eocupaçãodei nt erv ençãosoci alporpar t edo Est ado,equeconsagram um el encosi gni ficat i vodedi r ei t osf undame ment ai s: -Const i t ui çãoI t al i anade1947. -Const i t ui çãodeBonade1949 -Const i t ui çãoFr ancesade1946( 19586) . Nadécadade70t emosumanovaf ase,sendoaCRPde76comumment er ef er i dacomo t endoum el encomu mui t osi gni ficat i vodedi r ei t osf undame ment ai s,l adoal adocom a Const i t ui çãoGr egade1975eaConst i t ui çãoEspanhol ade1978.Esal i ent eseai nda, mai sr ecent eme ment e,omo movi ment oconst i t uci onaldospaí sesdel est easegui ràderr ocada dor egi mecomu muni st a,quema mani f est aumagrandepreocupaçãodei nt r oduzi r porme menori zadosel encosdedi r ei t osf undame ment ai s. Podemo mosencont r arumasí nt esedeal gunspont osdest aevol uçãodosdi r ei t os f undament ai s: argame ment opr ogressi vodoel encodedi r ei t osf undame ment ai s; 1.Háum al 2 A . cent uouseadi mensãoobj ect i vadosdi r ei t osf undament ai s–mai sdoque l egadosaosci dadãosi ndi vi dual ment esãovi st oscomo moval orespr evi st osnas const i t ui ções; 3.Dei xadever seohome mem como moumaabst r acçãot eór i capar aovercomo mosi t uado numadet er mi nadasi t uaçãodevi da; 4 A . i dei adedi gni dadedapessoahumananãocorr espondej áaumai dei afil osófica: cadapessoaem cadamo mome ment ot em sempreumadi gni dader ealeef ect i va; 5.Dei xoudeseent enderqueoEst adot em umapost ur ame mer ame ment eabst enci oni st a; eem di ar ecl ama maseai nt er vençãodoEst adome mesmopar aaprot ecçãodos 6.Hoj di r ei t os,l i ber dadesegar ant i as,quej ánãosãoent endi dosapenascomo modi r ei t osde def esa.Háumamu mudançasubst anci alem r el açãoàqui l oqueseexi gedoEst ado.A t ar ef adoEst adodei xadesersól egi sl at i vapar asert amb mbém admi ni st r at i va. eumacomp mpl exi ficaçãodaest rut ur ademu mui t osdosdi r ei t os.Hoj eat ut el a 7.Háhoj dosdi r ei t osf azsenãosópel aconst i t ui çãoma mast amb mbém pel al ei ,pel oqueo cont eúdodaconst i t ui çãot em quesercorr ect ame ment epassadoparaal ei .I st o por queem mui t oscasosaconst i t ui çãoassi m oexi ge,t ant oma mai squeent r enós vi gor aopri ncí pi odacl áusul aaber t a;
5A n*el mundial a 1/ oi a onstitui"#o e!icana de 1917. 6 Alterou o sistema de o*erno Francs ara emi&residencialismo. 13
Direitos Fundamentais 8.Osdi r ei t osf undame ment ai sdei xar am det erumaeficáci ame mer ame ment ev er t i calpara passarem at erumaeficáci ahori zont al–f aceaout r osci dadãosegrupos,por exemp mpl o. ESTADO Eficáci avert i caldosDF DF DFcomome mei odedef esadoci dadão em r el açãoaoEst ado.
Eficáci aHo Hori zont aldosDF DF DFcomo modef esa,como mol i mi t ação daesf er adeum Home mem
seum al argame ment osubst anci aldosme mei osdedef esadosdi r ei t os 9.Deuf undame ment ai squeraní veli nt ernoqueraní veli nt ernaci onal .Sur geuma3ª di mensão:at ut el ai nt er naci onaldosDF DFdeum i ndi ví duonosei odeum det er mi nadoEst ado.Mesmo moaní veli nt er naci onalosEst adosnãosepodem darao l uxodef azeroquequer em dent r odassuasf r ont ei r aspoi st alpodemo mot i varuma r eacçãodacomuni dadei nt er naci onal .Porout r ol ado,hoj eem di aoci dadãoj áé vi st ocomosuj ei t odedi r ei t oi nt ernaci onalpar aadef esadosdi r ei t osf undament ai s. Est aéumaquest ãoi mport ant edesdeadécadade70,pri nci pal ment edepoi sda ConvençãodeHe Hel sí nqui a–houveumamu mudançadepar adi gma manapr ot ecção i nt ernaci onaldosDF.Verart .7ºCRP. Est ai nt er dependênci aent r eEst adosi mpl i caor econheci ment odeum di r ei t ode i nger ênci aparaout r osEst adosepar aaCo Comu muni dadeI nt er naci onal ,quandoest ej aem dúvi daagar ant i adosdi r ei t osf undame ment ai s( ex:acçõeshumani t ári asem Moçamb mbi quee noKosovo) .DesdeaconvençãodeHel sí nqui ade1975queai dei adei nger ênci aé di scut i daeacei t e. Tem havi dopr oj ecçãoaní veli nt er naci onaldeconcei t osdedi r ei t oi nt ernodecri mes cont i nuados–genocí di o,di scri mi nação,pr oi bi çãodet ort ur aet r at ament oscruéi se degr adant es.Hoj ej ánãosef al at ant oem escr avat ur a,apat r i di a,mashánovasf orma mas derel aci onament oi nt ernaci onalquepodem f azerperi gardi r ei t os:t err ori smo mo,di r ei t os f undame ment ai sf aceàdevassadavi dapri vadaqueast ecnol ogi asper mi t em, m,di r ei t os f undame ment ai sf aceaoam mb bi ent eeocamp mpodamani pul açãogenét i ca. Háquem di gaqueasi dei assobredi r ei t osf undame ment ai ssãot endenci al ment easme mesmas desdeosécul oXVI I I .Em 1900Jel l i nekest abel eceumadi st i nção( hoj er ecuper adapor Jor geMi r anda)ent r eal i ber dadedosant i gos( t alcomopensadanaAnt i gui dadeCl ássi ca) eal i ber dadedosmo moder nos( sécul osXV,XVI , …) .
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Direitos Fundamentais
NTESE DA DA EVOL OLUÇ ÇÃ ÃO DOS DF. Hoj eháquem apres ent eosegui nt eesquema madeSÍ
1ªFase
Liberdade dos Antigos
Liberdade dos Modernos 7
2ª Fase
Direitos Estamentais
Direitos Universais DLG
3ªFase 4ªFase
DLG + Direitos Sociais Protecção Nacional
Protecção Internacional
A ní veli nternaci onalaprotecçãodeDFf azseat r avésdei nst rument osdecar áct er : Ge r al /Uni ver sal o
DUDH ( 1948) ,vem asercompl et adaem 1966pordoi spact os–Pact o I nt ernaci onaldosDi r ei t osCi vi sePol í t i coseoPact oI nt ernaci onaldos Di r ei t osEconómi mi cos,Soci ai seCul t ur ai s.Qualoór gãoqueapl i caest es pact os?ÈoTri bunalI nt er naci onaldeJust i ça( TI J)mast êm quehaveruma submi ssãovol unt ári adoEst adoàj uri sdi çãodoTI J.
Regi onal–nocasoeur opeu: o
o
ConvençãoEur opei adosDi r ei t osdoHo Home mem ( 1950) ,provém doConsel hoda 8 Europa eéapl i cadopel oTEDH; Cart adeDF–apl i cadopel oTJUE UE;
Se ct ori al
Or gani zaçãoRegi onal–vári ascomp mpet ênci asem di f er ent esdomí mí ni osdeuma det er mi nadar egi ão. ≠ Or Or gani zaçãoSect ori al–podeseruni ver salour egi onalnum det er mi nadot emp mpo, t em ár easespecí ficasdeact uação.Ex.UNESCO –Cul t ur aeOI OI T–Tr abal ho, amb mbasagênci asespeci al i zadasdaONU.
7 !utores $omo -e$as ar"a e a pro,. pro,. &ristina /ueiroz t0m se de"ruçado so"re a
seguinte #uestão: serão os DF verdadeiramente Direitos universais -or e2. o direito 3 egurança o$ial s4 ser+ usu,ru5do pelos mais po"res' os mais ri$os não terão ne$essidade de re$orrer aos serviços so$iais. 8 Resultou do 6ratado de ondres em 1787 . 15
Direitos Fundamentais
Teori asexpl i cat i vasdosDi r ei t osFundament ai s JeanneHi r sch sal i ent aqueaol ongodot empoasdecl ar açõesdedi r ei t osf undament ai s procur ar am encont r ar“ um l ugarpara o absol ut o humano dent r o das r el at i vi dades exi st ent es” , ou sej a, procur ar am que o Home mem e as suas posi ções j urí di cas f undame ment ai st i vessem um l ugarf undame ment alquerf aceaopoderquerf aceaoEst ado. Mas vári as t eori as sur gi r am, m,expl i cat i vas de di r ei t os f undame ment ai s.São t eori as que procur am expl i car o sent i do des t es di r ei t os f undament ai s e das quai s se podem destacar:
Teori aLi beral Osdi r ei t osf undame ment ai sconst i t uem essenci al ment edi r ei t osdedef esaf aceaoEst ado,e pel of act o de ser em di r ei t os de def esa t êm uma mat r i zf ort eme ment ei ndi vi dual i st a.Os di r ei t osf undament ai st er i am osent i do depreser vaçãode uma esf er ai muneao poder est adual .Acent uaadi mensãosubj ect i vadosDF DF( Vi ei r adeAndr ade) .
Teori adosVal ores Éant agóni cadapri mei r a:osdi r ei t osf undame ment ai ssãopri ncí pi osobj ect i vosda soci edadeeporqueosãocorpori zam osval oresmo morai s,pol í t i coseét i cosexi st ent esna soci edade.Levanecessari ame ment eaumar el at i vi zaçãodaposi çãoj urí di cadoi ndi ví duo poi ssesubval ori zaadi mensãosubj ect i vadosDF DFe,pel aabsol ut i zaçãodospri ncí pi os, servi udei nspi raçãoaregi mest otal i t ári os,f asci st as,i st oé,dei nspi raçãoaut ori t ári a. Est aposi çãopodel evarauma“ t i r ani aespi ri t ual ”( JeanneHi r sch) ,par aumai dei ade r el at i vi zaçãoquepodel evaraabusos.Acent uaadi mensãoobj ect i vadosDF DF.
Teori aI nsti tuci onal Apr esent asemel hançascom at eori adosval or espoi snegaaosdi r ei t osf undament ai s umadi mensãome mer ame ment esubj ect i va.Osdi r ei t osf undame ment ai s,cor r espondem a pri ncí pi osobj ect i vosdeorgani zaçãosoci aleent ãodependem dasnecessi dadessent i das pel acol ect i vi dade.Noent ant o,t em queset erem cont aquem det er mi naquai sser ão essasnecessi dades.DFent endi dosem sent i dot écni cocomo moi nst i t ui ção:como mo necessi dadesperma manent esdacol ect i vi dade.Tem cont ornoscl arame ment econservador ese l evaaquenassoci edadescorporat i vasnãosej aadmi t i doodi r ei t oàgrev epoi sos di r ei t osf undame ment ai sservem paraapr eservaçãodasi nst i t ui çõesvi gent es,mai sque par aasal vaguar dadeval orespol í t i cos,morai s,oudef esadoci dadão( adopt eseaquia 16
Direitos Fundamentais noçãodei nst i t ui çãodeHa Hauri on) .Par aest at eori aosdi r ei t osf undament ai svi sam mant erumapazsoci aleumademo mocr aci aqueénof undoma mai sf or mal .
Teori aSoci al Reconheceaosdi r ei t osf undame ment ai st r êsdi mensõesf undame ment ai s: o o o
I ndi vi dual I nst i t uci onal Processual
Adi st i nçãoent r ea“ l i ber dadedosant i gos”e“ l i ber dadedosmodernos”começaasert i da porBenj ami nConst antedepoi sJel l i nekdesenvol vea,di st i ngui ndot r êsest ados: o o o
St at usl i ber t at i s9 St at usc i v i t at i s10 St at usac t i v aec i vi t at i s11
Est apr ogressãosucedeseaol ongodot emp mpo:pri mei r ame ment eosdi r ei t osf undame ment ai s si t uavammsenum Est adodel i ber dadepassandodepoi sparaum Est adodeci dadani aem quesepassaaconsi der ar seoi ndi vi duot amb mbém como moci dadão.Sur gem di r ei t osci vi s, depoi schegaseaumaci dadani aact i va,com di r ei t osquecor r espondem t endenci al ment eaosdi r ei t ospol í t i cospr evi st osnaCR CRP.Masdepoi schegouseà concl usãodequenãobast aoEst adogar ant i rcer t asprest ações,hát amb mbém uma at usac t i v uspr o c es sual i s–para di mensãopr ocessual–quepodeserdesi gnadaporst al ém dasi ndi vi dualei nst i t uci onal .Est adi mensãopr ocessualpodeser: -Um di r ei t odequot ar el at i vame ment eaumapr est açãodoEst ado; -Out r osaut ores,concl ui ndoquet alquot aédi f í ci ldedet ermi mi narequeoqueos ci dadãost êm di r ei t oéaqueoEst adoest ej aor gani zadodet alf orma maqueoci dadão benefici edecer t aspr est ações,ent endem queest adi mensãopr ocessual corr espondeaum di r ei t oaqueaor gani zaçãopr ocessualdoEst adoest ej a or gani zadadaf ormaaquesej ama mai seficaz. 9 &idadania 9 li"erdade 10 &idadania $orresponde a uma relação $om o Estado 11Direitos de parti$ipação pol5ti$a 17
Direitos Fundamentais
Hoj eadi mensãopr ocessualému mui t oenf at i zada.Como moéqueser el aci ona,com osDLG e osDESC est aspr est açõesdoEst ado?Seasprest açõesdoEst adoest ãosubor di nadas aosDL DLG,j áosDE DESC r esul t am condi ci onadosporessasprest ações,porcausada c l áus ul adopo s s í v e l .OsDESC exi st em naest ri t ame medi daem queoEst ador eal i za pr est açõesqueosconcr et i zem ( i ndependent eme ment edepr evi sãoconst i t uci onal ) ,daía áus ul adonãor e t r o c e s s o. subor di naçãoaest as.Daíquesef al enosDE DESC deuma cl Paraat eori asoci alosdi r ei t osf undame ment ai st êm avercom aspr est açõesqueoEst ado ef ect i va.Nasuaúl t i maver sãoosdi r ei t osf undament ai sexi st em deri vadosdedi r ei t oa umaorgani zaçãodoEst ado–oEst adot em queest aror gani zadodef ormaaassegur ar prest açõessubor di nadasaosD DL LG, G,oucondi ci onadocer t osDESC.O quet emo mos, port ant o,éum di r ei t oaumaf ormadeor gani zaçãodoEst ado. Gome mesCanot i l hopar ecedef enderumat eor i asoci aloupr ocessual i st adosDF DF.Umadas f ormu mul açõesma mai scl ássi casdest at eori aéadeJel l i nekmasavi sãopr ocessualcomo mo der i vaçãodat eori asoci alét amb mbém def endi daporAl exyeHa Haber l e.
Teori ademocráti cof unci onal Assent anumai dei apr óxi maàt eori ai nst i t uci onalmasémai sespecí fica.Segundoest a t eori aháum det er mi nadopri ncí pi oquedevesobr et odossergar ant i donumasoci edade –opri ncí pi odemocr át i co.Todososdi r ei t osf undament ai sdevem servi rpar aa pr eserv açãodopri ncí pi odemo mocr át i co.I st oassent adeal gum modonaschama madas t eori asdeci si oni st as( Car lSchmi t t ) .Par aSchmi t taconst i t ui çãoéumadeci sãodeum ór g ãopol í t i c o. Porexemp mpl o,aconst i t ui çãodeBonanoseuart i go18ºt em umaregr adeproi bi çãode cer t ospart i dos.O art i go46º /4daCRPt em umar egr aquepr oí beasassoci açõesque perfil hem i deol ogi asf asci st as.Nest eart i goest abel ece-seumat ensãoent r eopri nci pi odo Est adodeDi Di r ei t oeopri ncí pi odemo mocrát i co,eoqueol egi sl adorconst i t ui nt ef ezf oi sacri ficaropri ncí pi odoEst adodemo mocrát i copar agarant i roEst adodeDi Di r ei t o.O art i go 2ºdaCRPf al aem “ Est adodeDi r ei t oDe Demo mocr át i co” , masMa ManuelAf onsoVazent endeque est aexpr essãonãof azsent i do,equenãoest amo moshabi t uadosadi vi di rosdoi sconcei t os. ParaAf onsoVazdeverí amo mosf al arem “ Est adoDe Demo mocr át i codeDi Di r ei t o” .Éque,se di sser mos“ Est adoDe Demo mocr át i codeDi Di r ei t o”est amo mosai mpl i carum Est adoDe Demo mocr át i co l i mi t adopel oDi Di r ei t oeéi ssoqueoperaoart i go46º /4.
Teori asoci al i stamarxi sta Osdi r ei t osf undame ment ai sest ãodependent esnumar el açãodesubor di naçãof aceàs condi çõeseconómi mi casdeumasoci edade–osdi r ei t osf undament ai si mpl i cam uma t r ansf ormaçãor adi caldasoci edade.Dásei mport ânci aaohome mem massi t uadonuma essênci asoci alquedependedeumaal t er açãodame mesmasoci edade.Acabaport er al gunspont osdecont act ocom at eori asoci alnasuaúl t i mavi sãopr ocessualquedi z queosdi r ei t osf undame ment ai sdependem daf ormacomo moest áorgani zadaasoci edadeeo Est ado. 18
Direitos Fundamentais Concl usões Em t er mospur osest ast eori assãoi nconci l i ávei s,mashoj eem di apodemo mosf al arde umamu mul t i f unci onal i dadedosdi r ei t osf undame ment ai squel evaaquer et i r emo mosdecada umadest ast eori aspont osdeapoi oparaent enderosdi r ei t osf undame ment ai s.Mast emo mos deencont r arum qual querpont odeapoi o,um pr i ncí pi odeuni dadei nt er naque r el aci onaosdi r ei t ospr evi st osnaConst i t ui ção.Or aanossaConst i t ui çãoresul t adeum ema maranhadodepri ncí pi osdi f er ent es,eusaer r adame ment eumat er mi nol ogi apouco corr ect aeexpr essõesconf undí vei squant oadi r ei t osf undament ai s,oquet ornadi f í ci l encont r arnanossaconst i t ui çãoessepr i ncí pi odeuni dadeeant esacent uaasua mul t i val ênci a.
Capí tul oII :opri ncí pi odadi gni dadedapessoahumana ( JosédeMe Mel oAl exandri no) Adi gni dadedapessoahumanaencont r asei nscri t anoar t i go1ºdaCRPenoart i go1º daDU DUDH;ér eevocadaal gumasvezes( art .13º /1,26º /2,67º /2/e) ,daCRP)et em ao l ongodet odoot ext oconst i t uci onalmúl t i pl osaflorame ment os: I ndi rect os Di r ect os (art. 8' ; ou <'=)
>a generalidade das normas de DF e nas pr4prias normas so"re DF
O PDP DPH encont r aseconsagradodemo modof r agme ment ári onaCRP,dev ehoj eserent endi do o const i t uci onal ment enabasedeum concei t oabert ( aumapl ur al i dadedeconcepções) , mí ni moeessenci al ment erel at i vo( nuncacomo mo“ um dadofixi st a,i nvari áveleabst r act o” ) . SegundoJonat asMa Machado,aDP DPH “ r epr esent aumasí nt ese,dot adadeel ev adogr aude general i dadeeabst r acção,dospri nci pai sdesenvol vi ment ost eol ógi cos,fil osóficos, i deol ógi coset eor ét i copol í t i cosr esul t ant esdareflexãomu mul t i secul arem t ornodapessoa edosi gni ficadoqueassuascapaci dades,exi gênci aseobj ect i vosespi ri t uai s,morai s, r aci onai s,emo moci onai s,f í si cosesoci ai s,j unt ament ecom assuasl i mi t açõese necessi dades,dev em assumi rnaconf ormaçãodacomu muni dadepol í t i ca” . Nal i nhadoraci onal i smo mokant i ano,adout ri naeaj ur i sprudênci aal emã mãscost umam f ór mul adoobj e c t o-a r ecorr eraum model odeexpl i caçãoqueficouconheci docomo moa di gni dadehumanaser áaf ect adaquandoapessoaf ordegr adadaame mer oobj ect o,ou i nst rument o( em vezdefim)daacçãodoEst ado,nome meadame ment equandoapessoaf or humi l hadaoudegr adadaem det er mi nadot i podesi t uações.Mas,nof undo,est at eor i a doobj ect or epresent aumadel i mi t açãopel anegat i vadaDPH,ousej a,sabemo mosque det er mi nadasi t uaçãoéat ent at óri aàDP DPH, H,masoqueéaDP DPH? H?O quesi gni fica?O que cabenaDPH?Est at eori aé,port ant o,mer al i nhaori ent adora. O TC port uguês,t em pri vi l egi adoaart i cul açãocom ai gual dade–“ i gualdi gni dade”e com aexi gênci adecondi çõesmí ni masi ndi spensávei spar aumaexi st ênci acondi gna. 19
Direitos Fundamentais El eme ment oqueenci mat odaaordem const i t uci onalenãosur gi ndonaCRPcomo modi r ei t o f undame ment al ,aDP DPH podeserper cebi dacomo: o V al orÉt i co o V al orSoci al al orConst i t uci onal o V Pri ncí pi oConst i t uci onal o RegraConst i t uci onal o Podedesemp mpenharet em desempenhadoum papeldecri t ér i oúl t i mo. Mas,ocont eúdodanormadaDP DPH est á,ant esdema mai s,di ssemi mi nadoport odaumaseri e depri ncí pi os,subpri ncí pi oseregras:desdel ogo,pel osdi r ei t osf undament ai se,em segui da,port odaaengenhari aconst i t uci onaldoEst adodeDi Di r ei t opr eparadaparaa def ender .For adeev ent uai ssi t uaçõesl i mi t e,avi ol açãodanorma madaDP DPH éapur adaem f unção( oucomo mor esul t ado)deumasi mul t âneavi ol açãodeout r ospr i ncí pi osou r egr as const i t uci onai s( esgot ando-senessavi ol ação) . Par aal gunsaut or es,como moPaul oOt Ot er o,aDP DPH éum
val orabsol ut o,quenão podeserobj ect odenenhumacedênci a,goz andodeumasupr ema maci at ot alsobre asdemai snormasdoor dename ment o.
ar aout r os,como moArt hurKauf mann,aDP DPH sóéum P
val orabsol ut osenãol he
f ordadonenhum cont eúdo Funçõesj usf undame ment ai sdoPDPH FunçãoSi mból i ca o FunçãoI nst rument al o Como moparâme met r oparaai nt er pr et açãoei nt egr ação dasnorma mas,como mor ef or çoef undament opar aa r eduçãodosef ei t osdepr ot ecção. o
FunçãodeProt ecção
Como moevent ualcri t éri odeúl t i mor ecur so, como mof undame ment odee speci ai sdever esde pr ot ecç ãoepr omo moção. Si st ema madeDF DF:El eme ment osest r ut ur ant esma mat eri ai s:I dei asdei gual dade+l i ber dade+ solidariedade
+ Nor mabase( DPH) H)
= I g ualdi g ni dade ”det o dasaspe s s o as Sí nt eseI nt egradora:“ ( daqualosDF DFconst i t uem concr et i zação) 20
Direitos Fundamentais Baseda f undame ment al i dadema mat er i al Aafirmaçãoeapr omoçãodai gual dadeconst i t uem naCRPomai sext ensi vocont ri but o daDPH. Acol ocaçãodopr i ncí pi odauni ver sal i dade( art .12ºCRP) ,bem comoaafirmação,noart . 13º /1,dai gualdi gni dadesoci alai ni ci arapart eI ,sãoi ndí ci oscl ar osdessaconexão ent r ei gual dadeedi gni dade. NaCRPar eal i zaçãodi gni dadeor aáf ei t aat r avésdei guai sdi r ei t osdel i ber dadeede part i ci paçãopol í t i ca,oraáf ei t aat ravésdedi r ei t osquevi sam r eal i zarai gual dadede oport uni dades,or apordi r ei t osedever escuj afinal i dadeéapr omo moçãodei gual dadeem domí mí ni ospart i cul are soudei gual dadema mat er i al ,em qual querdoscasosai gual dade qual i ficasemp mpr eadi gni dade.
( Jor geMi r anda) Nãoexi st ehi st ori came ment eumarel açãonecessári aent r eDF DFeaDP DPH: Ossi st ema masquef unci onal i zam osdi r ei t osaout r osi nt er essesosfinsnão assent am naDPH; H; oncepçõesdout r i nai sdeDPH,demat r i zr el i gi osaoufil osófica,podem nãoser Asc acomp mpanhadasdeum cat ál ogodedf .
Al i gaçãoj urí di coposi t i vaent r eDFeDPH sócomeçacom oEst adoSoci aldeDi r ei t oe, mai sr i gor osame ment e,com asconst i t ui çõeseosgr andest ext ossubsequent esà2ª Guer r a Mundi al .Sur geem r espost aaosRegi mesque“ t ent ar am suj ei t asedegr adarapessoa humana( preâmb mbul odaConst i t ui çãof r ancesade1946) ;Quandoseprocl ama maque“ a DPH ésagr ada”( art . 1daConst i t ui çãoal emã mãde1949) ;eaoafir mar seque“ o desconheci ment oeodesprez odosdi r ei t osdohome mem” m”t i nham conduzi do“ aact osde bar bári equer evol t ar am aconsci ênci adahumani dadeequeor econheci ment oda di gni dadei ner ent eat odososme memb mbr osdaf amí mí l i ahumanaedosseusdi r ei t osi guai se i nal i enávei sconst i t uiof undame ment odal i ber dade,daj ust i çaedapaznomu mundo” ( preâmb mbul odaDU DUDH) . AConst i t ui çãode1933,apósaRC de1951,j áf al avaem “ di gni dadehumana”( art .6º /3) . Mas,ser i aaConst i t ui çãode1976adecl araraRepúbl i cabaseadanadi gni dadeda pessoahumana( art .1º )ear ei t er ál oem ár easpart i cul arme ment esensí vei s[ art .26º /2e 67º /2/e) )e,porout r af orma manoart .13º /1] . AConst i t ui çãoconf er eumauni dadedesent i do,deval oredeconcor dânci apr át i caao si st ema madeDF.Eel arepousanaDP DPH, H,ousej anaconcepçãoquef azdapessoa f undame ment oefim dasoci edadeedoEst ado.OsDLG eosDESC t êm asuaf ont eét i cana di gni dadedapessoa,det odasaspessoas.Mast amb mbém t odososout r osdi r ei t os r emo mont am t amb mbém ài dei adeprot ecçãoedesenvol vi ment odaspessoas.Par aal ém da uni dadedosi st ema maoquecont aéauni dadedapessoa,i ndependent eme ment edar eal i dade 21
Direitos Fundamentais quevi ve,dosi nt er essesquepr ossi ga,dosdesafiosquesel hecol oquem; m;sóna consci ênci adasuadi gni dadepessoalr et oma maauni dadedevi daededest i no. O art .1ºdaDU DUDH,def ort ei nspi r açãoj usr aci onal i st a,consagraque“ t odososser es humanosnascem l i vr esei guai sem di gni dadeeem di r ei t os.Dot adosder azãoede consci ênci adevem agi runsparacom osout r osem espí ri t odef r at erni dade” ( s ol i dar i edade ) . “ Dot adosder azãoeconsci ênci a”–denomi mi nadorcomum at odososhome mensque j ust i fica,eem queconsi st eessai gual dade,i ndependent ement edet odasasout r as part i cul ari dadesi ndi vi duai s. Pr oj ecç õesdaD DP PH
a)A )A DPH reportaseatodasecadaumadaspessoaseèadi gni dadedapessoa i ndi vi dualeconcreta. Caract er í st i ca essenci al da pessoa – como mo suj ei t o, e não como mo obj ect o, coi sa ou i nst rument o–adi gni dadeéum pr i ncí pi oquecoenvol vet odosospri ncí pi osr el at i vosaos di r ei t oset amb mbém aosdever esdaspessoaseàposi çãodoEst adoper ant eel es.Pri ncí pi o axi ol ógi co f undame ment al e l i mi t et r anscendent e do poder const i t ui nt e di r sei a uma met apr i ncí pi o.È r el at i vame ment e aber t o como mo t odos os pr i ncí pi os – at é por que a sua concr et i zaçãosef azhi st óri cocul t ur al ment e–nãodei xadeencer r arum val orabsol ut o. Podehaverponder açãoda di gni dadedeumapessoacom adi gni dadedeout r apessoa, nãocom qual querout r opri ncí pi o,val orou i nt er esse.Report aseao Home mem como moser r ealeconcr et oenãoaum seri dealeabst r act o.O val oremi mi nent er econheci doa cada pessoaconduz,ant esdema mai s,à i nexi st ênci a,em casoal gum,depena demo mort e( art . 24º /2 CRP)e,coer ent eme ment e,àpr oi bi çãodaext r adi çãoporcr i mesaquecorr esponde, segundoodi r ei t odoEst ador equi si t ant e,penademo mort eou out r adequeresul t el esão i rr ever sí veldai nt egri dadef í si ca( art .33º /6 CRP) .Det ermi mi naai ndaapr oi bi çãodoart . 19/6. Art .30º /5 Art .27º /3/h) Art .59º /1/b)+Art .68º /1 Art .25º+Art .32º /6 O pri ncí pi odacul paem DP. Art .65º /1 Art .26º /1 Art .30º /1 Art .69º /2 Art .26º /3 Art .67º /2/e) Art .71º /1+Art .74º /2/g) Art .26º /2+Art .35º Art .206º Art .72/12ª part e
b)A DPH ref ereseàpessoadesdeaconcepção,enãodesdeonasci mento Por queavi dahumanaéi nvi ol ável( art .24º /1 CRP) ,por queaCRPgar ant eadi gni dade pessoaleai dent i dadegenét i cadoserhumano( art .26º /1)eapr ocri açãome medi came ment e assi st i daéregul ame ment adaem t er mosquesal vaguardem aDP DPH ( art .67º /2/e) )epor que i ndependent eme ment edanoçãodoart .66ºdoCódi goCi vi l ,sepoder ár et i r ar ,doart .6ºda DUDH, conf or t ado pel o r econheci ment o de um di r ei t o a t odo o i ndi vi duo ao r econheci ment odasuaper sonal i dadej urí di ca,um concei t oconst i t uci onaldepessoa.
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Direitos Fundamentais c) )A A di gni dadeédapessoaenquantohom me em eenquantomu mul her A CRP nãosódecl ar aai gual dadeent r ehomensemul her es–em ger al( ar t .13º ) ,na f amí l i a( art .36º /3,5e6eart .67º /2/c) )enot r abal ho( art .58º /2/b) ) ,comoest abel ece especi alpr ot ecçãoàsmul her esdur ant ea gr avi dezeapósopart o( art .59º /2/c)ear t . 68º/3e4)econt ém ai nda( após1997)ai ncumbênci adeoEst adopr omo moverai gual dade ent r ehome mensemul her es( art .9/h) ) ,desi gnadame ment e,noexer cí ci odosdi r ei t osci vi se pol í t i cosenoacessoacargospol í t i cos( art .109º ) .
d)C )Cadapessoavi veem rel açãocomu m uni tári a,oquei mpl i caoreconheci mento porcadapessoadai gualdi gni dadedasdema mai spessoas A di gni dade de cada pessoa é i nci ndí vel da de t odas as out r as e envol ve r esponsabi l i dade. Art .18/1 Art .46º /4 Art .60º Art .73/2 Art .37º /4 Art .59º Art .71º /2 A pr oi bi çãodol enocí ni o,por queumaor dem j urí di caassent enaDPH,nãopodeacei t ar queumapessoaem qual querdi mensãosej aut i l i zada comome mer oi nst rument oou mei o aoservi çodeout r a. “ Agedet almanei r aqueusesahumani dade,t ant onat uapessoacomo monapessoade qual querout r a,sempreesi mul t aneame ment e,comofim enuncasi mpl esment ecomo mo mei o” .( Kant )
e)C )Cadapessoavi veem rel açãocomuni tári a,masadi gni dadequepossuiédel a mesma,enãodasi tuaçãoem si Cada pessoa t em que sercomp mpreendi da em r el ação com asdemai s.Pori sso a CRP comp mpl et aar ef er enci aàDPH com ar ef er ênci aà“mesmadi gni dadesoci al ”quepossuem t odososci dadãoset odosost r abal hadores( art .13º /1 eart .59º /1/b) ) ,decorr ent eda i nser ção numa comu muni dadedet er mi nada,f or a da qual“ não épossí velo l i vr ee pl eno desenvol vi ment odasuaper sonal i dade”( art .29º /1DUDH) .E aquisef undam osdever es f undame ment ai s( art s.36º /5,49º /2,Art .66º /1,…) . Ai ndaquandoaCRPcont empl anumer ososdi r ei t ospart i cul ar eseespeci ai secomport a cert osel eme ment oscl assi ci st asel abori st as( art .54º ,art .63º /2,art .89,art .93º /b)eArt . 98º ) ,t alnãodi mi nuioemp mpenhoconst i t uci onaldareal i zaçãopessoal . “O suj ei t oport adordo val orabsol ut onãoéacomu muni dadeou acl asse,masohome mem pessoal ,emb mbor a exi st enci ale soci al ment e em comu muni dade e na cl asse” .( Cast anhei r a Nev es)
f ) A di gni dadedetermi narespeitopel al i berdadedapessoamasnãopressupõe capaci dade( psi col ógi ca)dedetermi mi nação Adi gni dadedet ermi nar espei t opel al i ber dadedapessoa,pel asuaaut onomi a: Art .26º /1 Art .41º /5
Art .42º+Art .78º /2/b) Art .43º
Art .67º /2/d)
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Direitos Fundamentais
Masadi gni dadenãopr essupõecapaci dade( psi col ógi ca)deaut odet er mi nação–del anão est ãopri vadosascri anças( art .69º ) ,nem osport adoresdeanoma mal i apsí qui ca.( art . 27º /3/h) ) . , g)A )A di gni dadedapessoapermanecei ndependentedosseuscomp mportame mentossoci ai s mesmo moquandoi l í ci t osesanci onadospel aordem j urí di ca.Pori sso,art .30º /4– nenhumapenat em car áct eri nf ama mant eeart .30º /5.
h)A di gni dadedapessoaexigecondi çõesadequadasdevi dama m ateri al Adi gni dadedapessoaexi gecondi çõesdevi dacapazesdeassegur arl i ber dadeebemest ar( art .25ºDUDH) .Daí : Art .59º /1/a) Art .59º /2/a)
Art .59º /3 Ar t .59º /3/e)
Art .63º /3
Art .
15º/1 Art .72/1/1ª part e Art .59º /2/a)i nfine
O di r ei t odaspess oasaumaexi st ênci acondi gnaou aum mí ni modesubsi st ênci a,t em umadupl adi mensão: o Di mensãonegat i va:garant i adesal ári o,i mpenhorabi l i dadedosal ári omi mi ni moou depart edosal ári oedepensãoqueaf ect easubsi st ênci a,nãosuj ei çãoai mpost o sobr eor endi ment opessoaldequem t enharendi ment omí mí ni mo. o Di mensãoposi t i va:at ri bui çãodepr est açõespecuni ári asaquem est ej aabai xodo mi ni modesubsi st enci a. Sóasol i dari edadegarant epl ename ment eadi gni dadedecadaum em quai squer ci r cunst ânci asdevi da.Et amb mbém pori ssoaRepúbl i caest áemp mpenhadanaconst i t ui ção nfine) deumasoci edadel i vre,j ust aesol i dári a( art .1º ,i .
i ) O pri madodapessoaéodoser,nãoodoter;al i berdadepreval ecesobrea propriedade A CRP ao i ncl ui ra propri edade pri vada ent r e os DESC vei o sal i ent arque os DLG r espei t am, m,pr i mei r oquet udo,oserdapessoaenãoot er ;queal i ber dadepri masobr ea pr opri edade;queapr ot ecçãoqueapessoacomo mot i t ul ardebenspossame mer ecernavi da ec onómi mi ca se of er ece secundári a em f ace da prot ecção do seu ser ;e que pode a pr ot ecçãodoserdet odasaspessoasexi gi radi mi nui çãodot erdeal gumaspessoas( art . 80º /b) .Porout r ol ado,aCRPconf er erel evânci aespecí ficaàpr opri edadeenquant of rut o ouconsequênci adaapl i caçãodet r abal hoou como moi nst r ument odet r abal ho: Art .42º /2 Art .65º /2/c) Art .93º /1/b)+Art .94º /2 24
Direitos Fundamentais
Também a i ni ci at i va económi ca pri vada – corr espondent eà l i ber dade de comér ci oe i ndúst r i a ant er i or–não sesi t ua a pardos DLG do t í t ul oI I( emb mbor at enha nat ur ez a anál oga)em not ext oi ni ci aldaconst i t ui ção,nem sequerconst avadaPart eI .
j ) Sóadi gni dadej usti ficaaprocuradaqual i dadedevi da O serhumanonãopodeserdesi nser i dodascondi çõesdevi daqueusuf rui ;e,nanossa época, ansei ase pel a sua Art ant e me mel hori a e, em caso de .9º /d) const desní vei sedi sf unções,pel asua Art r ansf ormação.NaCRPal udesemui t as .60º /1 t vezesà“ qual i dadedevi da” : Art .66º Art .81º /a) Art .91º
Masa qual i dadedevi da sópodef undar sena DPH; H;não éum val orem simesma,e mui t omenossei dent i ficacom a pr opri edadeou com qual quercr i t ér i opat ri moni al .A CRPapel at amb mbém ( após1997)àsol i dari edadeent r eger ações( art .66º /2/d) ) ,masest a sol i dari edade assent a ai nda no val orda di gni dade:é para que as ger ações f ut ur as, comp mpos t as por home mens e mul her es com a mesma di gni dade dos de hoj e,possam i gual ment edesf r ut ardosbensdanat ur ez aquei mport asal vaguardaracapaci dadede r enovaçãodest esrecur soseaest abi l i dadeecol ógi ca. pr i usem r k)O )O pri madodapessoaéum el açãoàvontadepopul ar
A CRPdecl ar aaRepúbl i caPor t uguesabaseadanaDPH enavont adepopul ar ,masdeve ent ender seque não es t ão ao mesmo ní vel .A vont ade popul arest á subor di nada à di gni dade,e é a própri ai dei a const i t uci onalde DPH que a exi ge como f or ma de r eal i zação.Nãohárespei t opel avont adedopovoport uguêssem r espei t opel aDP DPH.
l ) A di gni dadedapessoaestáparaal ém daci dadani aportuguesa A di gni dadedapessoa,sendodet odasaspessoas,r ef er esequeraport uguesesquera nãoport ugueses.E,seospr ecei t ossobr eDF DFdosport uguesest êm queseri nt er pr et ados ei nt egr adosdeharmoni acom aDU DUDH ( art .16º /2daCRP) ,porpri ncí pi odev em poder val erpar at odasaspessoassej aqualf orasuaci dadani a.Aper spect i vauni ver sal i st ada Const i t ui çãopat ent ei asenaassunçãoporPort ugaldor espei t odosdi r ei t osdohome mem como mopri ncí pi osger aldasrel açõesi nt ernaci onai s( art .7º /1) ,nar egradeequi par açãode di rei t os( art s.15ºe59ºnapr evi sãodedi rei t osdeasi l oedoest at ut odoref ugi adopol í t i co ( art .33º /7e8)enasr egrassobr eexpul sãoeext r adi ção( art .33/2a7) .
Capí tul oI I I :concei tosafin finsecategori asdedi rei tosf undame mentai s
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Direitos Fundamentais Fi gur asAfinsdosDi r ei t osFundame ment ai s Fi gur asquet êm pont osdecont act ocom osDF,masquet êm t amb mbém pont osde af ast ame ment o.
Di rei tosdohome mem oudi rei toshumanos Tem umaacepçãomai smor alemai si nt ernaci onal i st adoqueaquel aquedevemost er dopont odevi st adoor dename ment onaci onal .Devemo mosr eser vart alconcei t oparaas posi çõesj urí di cassubj ect i vaspaci ficame ment eacei t esport odososEst adosouparaas posi çõesj urí di cassubj ect i vasqueencont r amosnodi r ei t oi nt ernaci onal .Sãodi r ei t os ci vi s,di r ei t osnat ur ai s,et c.pr evi st osem det ermi mi nadomo mome ment opel oDi Di r ei t o I nt er naci onal .Édi f í ci lencont r arum consenso,um acordounâni meest adual ,pel oqueo acer vodedi r ei t osdohome mem ér eduzi do.OsDFr eport ammseespeci ficame ment eauma ordem j urí di caconcr et a;est ãoi nscri t osnaconst i t ui çãomat eri alef orma malem det er mi nadoEst ado.Hádi r ei t osf undame ment ai squenãosãodi r ei t osdohome mem poi snão per t encem aesseconj unt oqueépaci ficame ment eacei t eport odososEst ados.Em Port ugal nãohaver ádi r ei t oshumanosquenãosãodi r ei t osf undame ment ai s,hási m mui t osdi r ei t os f undament ai squevãopar aal ém dosdi r ei t osdohome mem, m,oquenãoacont eceem t odosos Est ados.O âmb mbi t odepr oj ecçãoeapl i caçãodosDFedosDH édi f er ent eehát amb mbém umadefini çãoquant oaogr audeef ect i vi dade.OsDH podem corr esponderapenasauma pr ocl ama maçãopol í t i ca,mor alouét i ca.OsDF DFnãoest ãoapenasaoní velpol í t i co,mor alou ét i co,est ãoaum ní veldet écni caj urí di ca,t êm ef ecti vi dadej urí di ca,t êm queexi st i r mei osdet ut el aef ect i vaquegar ant am asuapr ot ecção.OsDH t êm vocaçãouni ver salou par auni ver salepodem nem sequeres t arposi t i vadosem nenhumaDe Decl ar ação.
Di reitosnaturai s Sãodi r ei t osi nerent esaopr ópri oi ndi vi duopel osi mpl esf act odeoser( r el aci onadocom o Est adol i ber al ) .Nem t odossãodi r ei t osci vi s,nem di r ei t osf undame ment ai s:nanossaCRPo conj unt odeDF DFéma mai orqueoconj unt odeDN aíprevi st os( hámu mui t osDFquenãot êm a vercom pl anopr éposi t i vo/met af í si codosDN) .
Di rei tosci vi s A Dout ri naf al adeDi r ei t osCi vi sépr eci sament eem cont r apont oaosDN.Decorr em da i dei a decont r at osoci al ,est abel eci doent r ei ndi ví duoseapr opósi t odoEst adoedoqual decor r em posi çõesj urí di cassubj ect i vasquet êm quevercom Di r ei t osdePart i ci pação Pol í t i ca. Nem t odososDF DFsãoDi r ei t osCi vi s–sóosDL DLG dePart i ci paçãoPol i t i ca.ACRP para al ém de prever di r ei t os de cada ci dadão prevê t amb mbém DF que são di r ei t os i nst i t uci onai s: di r ei t os at ri buí dos a i nst i t ui ções ou di r ei t os at ri buí dos a ci dadãos/i ndi ví duosi nt egradosem i nst i t ui ções.Mas,osdi r ei t osci vi snãoabr angem est a cat egori adedi r ei t os,t êm some ment equeversócom arel açãoent r eci dadãoeEst ado.
Di rei tosdepersonal i dade 26
Direitos Fundamentais Há quem ent enda que são ± i dênt i cos aos di r ei t os nat ur ai s,poi s os di r ei t os de per sonal i dadet êm avercom condi çõesessenci ai spar aosereodevi rhumano,masnem t odososDN DN sãodi r ei t osdeper sonal i dade.OsDPest ãopr evi st osnoCódi goCi vi leosDF DF naCRP.Est áessenci al ment eem causaum âmb mbi t odi st i nt odepr oj ecçãoer el evânci adas duas figur as.A previ são encont r ada no Códi go Ci vi lest á pensada em t er mos da r egul ação i nt erpri vada ( eficáci a hori zont al )- ≠ Di r ei t o Subj ect i vo Públ i co ( eficáci a ver t i cal ) .Quaset odososDPsãoDFmasoi nver sonãoéver dade.Noent ant o,oâmbi t o deapl i caçãodeum eout r osãodi f er ent es:DP–rel açõesi nt er pr i vadaseDF DF –rel ações i nt erpri vadasef aceaoEst ado;podem seri nvocadasdi r ect ame ment ef aceaoEst ado. Ast eor i asmai sr ecent esdi scut em sehávári osdi r ei t osdeper sonal i dadeou sehaver á um di r ei t o ger al de per sonal i dade,um úni co di r ei t o que ev ent ual ment e possa ser desmemb mbr ado( aqui ,em especi al ,Rabi ndr anat hCapel odeSousa) .
Di reitossubj ecti vospúbl i cos t at us l i ber at i s, st at us c i vi t at i s, Jel l i nek i nt r oduzi u est e concei t o,t em que vercom o s s t at us ac t i v ae c i vi t at i s,a queev at us ac t i v us pr o c e ss ual i s . ent ual ment eseacr esceo St Quando f al amo mos em Di r ei t os subj ect i vos públ i cos acent uase que os di r ei t os corr espondem af orma masdeoEst adoseor gani zarees t ásubj acent eadi mensãoobj ect i va dos di r ei t os f undament ai s,mas há bast ant es DF que não são di r ei t os subj ect i vos públ i cos.Hoj eem di at al veznãof açamui t osent i doaut onomi mi zarest acat egori apoi sest á cl ar oquequal querDFt em umadi mensãoobj ect i va.
Di rei tosdosPovos OsDi r ei t osdosPovossãodi r ei t osr econheci dosaum povonosent i docol ect i vame ment e t r i c t osensu,de pensado.Mas,éum concei t omu mui t ovul ner ávelaquest õesdepol í t i ca s sde l ogoaquest ãodeoqueseent endeporpovo.Asconst i t ui çõesf ur t ammseausares t es concei t os,masel essãousadosi nt er naci onal ment e,sobret udopel aON ONU quet em mesmo umaCart adeDi r ei t osdosPovos O art i go7º /1daCRPdi zr espei t oarel ações i nt ernaci onai senãoent r eoi ndi ví duoeoEst ado.Noart .7º /3const am ospr i ncí pi os r econheci dospel oEst adoport uguêsnoâmbi t odasrel açõesi nt er naci onai s– aut odet er mi nação, i nde pe ndê nc i a,de se nv ol v i me nt o ,di r e i t oài ns ur r e i ç ão.Háum par al el o queaCR CRPf azent r edi r ei t osdospovosedi r ei t osf undament ai snoart .7º /3,ent r eo di r ei t oài nsurr ei çãodospovoseodi rei t oderesi st ênci adoart .21º .AquiaCRP r econheceum di r ei t oài nsurr ei çãoqueér econheci dodi r ect ame ment eparaal ém do event ualsoma mat óri odosdi r ei t osder esi st ênci adosci dadãosi ndi vi dual ment e consi der ados.
I nteressesdi f usos Corr espondem anecessi dadesquesãocol ect i vas,queporvent ur acadaum dosci dadãos sent ei ndi vi dual ment e,e que t êm que ser“ sat i sf ei t as” . Nos di r ei t os subj ect i vos há semp mpr eumar el açãoest r ei t aent r eum suj ei t oeoapr ovei t ame ment oespecí fico,per mi t i do porumadet er mi nadanor ma,deum bem 12.Masnosi nt er essesdi f usosnãohár el ação permissão (situação de vantagem) normativa vantagem) normativa 12 Menezes &ordeiro de?ne direito su"@e$tivo $omo A B permissão (situação (tem #ue ser $onseguida dire$tamente pelo instrumento @ur5di$o A $aso dos DF C a &R-) específca &R-) específca (a (a
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Direitos Fundamentais di r ect aent r eum i ndi ví duoeum bem por queasat i sf açãosópodeserconsegui dapel a comuni dade. Não há possi bi l i dade de desmembr ame ment o ou subj ect i vação ( i ndi vi dual i zaçãodasat i sf açãodest asnecessi dade) .Verart .52ºCRP–art .53ºCPA.
Garanti asI nsti tucionai s Podem serent endi dasem: o Sent i dol at o:corr espondem ài dei adef azerper pet uarnot emp mpoacont i nui dadee exi st ênci adeumai nst i t ui ção; o Sent i doma mai sr est ri t o:correspondem apri ncí pi osobj ect i vosdeor gani zaçãosoci al ; Quandof al amo mosem di r ei t os,l i ber dadesegarant i asderel i gi ão ou i mpr ensa,mai sque pensar mos num di r ei t o ou l i ber dade de r el i gi ão/i mprensa de cada um,est amo mos a acent uarai dei adegar ant i a,aafirmarum pr i ncí pi odaor gani zaçãodoEst ado.Segundo Jor geMi r andaenquant oosDFconcedem f acul dadesdeagi raosci dadãos,asgar ant i as i nst i t uci onai st êm um cont eúdoor gani zat óri o–ser vem paral emb mbr araoEst adoquese organi zedef orma maar espei t ar /assegur aressesdi r ei t osel i ber dades–aquil i ber dadede rel i gi ãoei mpr ensa. → Al eideRC t em quer espei t aroart .288º /d)daCR CRP,oqueéprovaevi dent equeosDF –aquicomoDLG –sãoent endi doscomogar ant i asdoEst adodeDi r ei t o.Par aal ém da per spect i vasubj ect i va,osDF DF t êm t amb mbém af unçãodegarant i adoEst adodeDi Di r ei t o– aquiosDFcomoumagar ant i aem bl oco. → Ar t .24º /2CRP–apr oi bi çãodapenademo mort eéumagarant i adoDi Di r ei t oàvi da. → Pri ncí pi o da i rr et r oact i vi dade da l eicri mi nal–gar ant i a do di r ei t oàl i ber dade e à segurança.
Si t uaçõesquepodem sersi mul t aneame ment eent endi dascomo moDF DFeGI : →“ Separ açãodasI gr ej asedo Est ado”–podemo mosent enderquees t amo mosper ant euma sobr eposi çãodeDFeGIouqueest amo mosper ant eum DFeuma maGI GI . → Art .36º( DF –di r ei t oa const i t ui rf amí l i a)eart .67º( aquij á nãosef al a nodi r ei t o i ndi vi dualmasnumagar ant i aaest enúcl eof amí mí l i a) . →Proi bi ção de Censur a – gar ant i a do meu di r ei t oàl i ber dade de expr essão e de i nf ormação. → Art .56º-di r ei t oàcont r at açãocol ect i va( DF)eacont r at açãocol ect i vat amb mbém como mo GI . →Art .66º-acessoaoensi nosuper i or–éDF et amb mbém umaGI GIdequeoEst adodeve f azerporaument aronúmer odecl ausus.
$ada um dos $idadãos - A $omum) de $omum) de aproveitamento (situação de vantagem) de um bem (se@a ele #ual ,or).
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Direitos Fundamentais Ou sej a,sehási t uaçõesem queéf áci ladema marcaçãoDF DFeGI GI ,nout r asnãoser áassi m t ãof áci l .
Deveresf undame mentai s Sãoposi çõespassi vas13 –si t uaçõesem queháumaobr i gaçãoj urí di cadepr at i car 14 ounãopr at i cardet er mi nadof act o .Podem serf orma mai soumat er i ai s.Quant oadever es f undament ai saCR CRPému mui t odi scr et a,desdel ogoem t er mosf ormai s,poi snãoháuma cl áusul ager aldedever esf undame ment ai sseme mel hant eàqueexi st enout r asconst i t ui ções ounoart .29ºdaDUDH,mases t áér ecebi daporvi adoart .16º /2.Temosapenasuma r ef erenci amu mui t of ugaznoart .12º /1–osci dadãosest ão“ suj ei t osaosdever espr evi st os naconst i t ui ção” .Apesardi ssopodemo mosdescort i nardever esf undame ment ai s: O deverdecol abor arcom aadmi ni st r açãoeaj ust i ça; o o O deverdefidel i dadeàConst i t ui ção,ási nst i t ui çõesdemo mocrát i caseaodi r ei t o, quedecorr em dopri ncí pi odoEst adodeDi Di r ei t o. E2emplos mais agrante
Art .103º /3–Deverdepagament odei mpost os; o A rt .276º /1–Di r ei t oedeverf undament alàdef esadapát ri a( ant eri or ment e l i gadoaodeverdecumpri ment odoservi çomi mi l i t ar ) ; o A rt .36º /5–Ospai st êm odi r ei t oeodeverdaeducaçãodosfil hos15; rt .49º /2–Di r ei t odesuf r ági ocomodeverci vi co16; o A o A rt .64º /1–Deverdepr ot egerasaúdepúbl i ca( assi m,oEst adopodepr ever avaci naçãoobri gat óri a) ; o
Mashási t uaçõesdef r ont ei r aquet emo mosdi ficul dadeem qual i ficarcomo modi r ei t osoucomo mo deveres.Porexemp mpl o:noart .36º /5,édi f í ci lsepar arodi r ei t oàeducaçãododeverde educar ,ouocasodoart .49ºquant oaodi r ei t odesuf r ági o,ouoart i go58º . Nem t odasassi t uaçõespr evi st ascomo modever esnaCRPt êm sent i doi dênt i co,quant oao graudeexi gi bi l i dade( deverdepagari mpost osvs.odeverdeeducarosfil hos) ,quant oà general i dadeouespeci al i dade( deverger aloudeverespeci al ) ,quant oaof act ode i mpor em pr est açõesdecoi saoudef act ooudever esdeom mi i ssão. Podemo mosdi zerqueosdev er esf undament ai squeest ãonaCRPcorr espondem à necessi dadedeadopçãodeum comp mport ame ment ol at osensu,quer esul t adaCRP,queé i mpost oaospart i ci pant esdeumacomu muni dadepol í t i caequepodem ser : -or e2: o dever de edu$ação #ue $ertos
o o
Dever esper ant eoEst ado/out r asi nst i t ui çõe s; $idadãos t0m perante outros não pode Dever esper ant eout r osci dadãos; ser disso$iado do direito 3 edu$ação #ue e2iste tam"Cm no plano Horizontal entre os $idadãos.
13 nquanto os DF s#o osi"(es acti*a. 14 Deini"#o aro!imada do ro. ene:es ordeiro. 15 &oderde*er ou direitos uncionais; 16 < De*er =urdico> enquanto de*er c*ico n#o %? ossibilidade de san"#o. 29
Direitos Fundamentais PecesBarbaMa Marti nez ent endequant oaosdever esf undame ment ai squeaconst i t ui çãosó t em l egi t i mi dadepar aosi mporquandodi gam r espei t oadi mensõesbási casou essenci ai sdavi dahumanaem soci edade,equet êm queservi rparagar ant i rome mel hor f unci onament odasi nst i t ui çõespúbl i cas.Di st i ngueent r edever espr evi st osna const i t ui ção,edever espr evi st osem l eiordi nári aque,porma mai ori aderazão,t êm que obedeceraumal ógi cama mai sr est ri t i va.Osdever esf undame ment ai sdev em poi s,semp mpr e, of er ecerum benef í ci oparaacom mu uni dade.Paraest eaut oredadaasuai dei ade l egi t i mi dade,apr esent aseumavi sãocont r at ual i st adosdever esf undament ai s:os ci dadãost êm osdever esqueacor dam t er .Est aconcepçãor emo mont aaHobbes,Locke, Rousseau,Kant ,Buchanan,Rawl s,Wal zer ,Haber mas,Dwor ki n. Nasua“Teori adaJust i ça”Rawl expl i capor quêqueosci dadãost êm dever es:a s soci edadees t áor gani zadasegundoumaest rut ur ademo mocr át i ca,quei mpl i caumabase dej ust i çacomu mut at i vaedi st ri but i va,ecomo moháumabasej ust aedemo mocrát i caent ãoos ci dadãost êm um devergenéri coposi t i vodej ust i ça.Èaquiní t i daal ógi cacont r at ual i st a: seasoci edadenãot i verumabasedemo mocrát i caej ust a,i st oé,senãoserespei t aro pri ncí pi odobom governoent ãoosci dadãost êm odi r ei t oder esi st ênci a.
Wa zer,em “ Par aWal Asesf er asdaj ust i ça” ,t odososdever esdoci dadãodecorr em dodever deobedi ênci aaodi r ei t o.SeparaRawl sosdever esdecor r em daf orma madeorgani zação soci al ,paraWal zerosdever esdecadaci dadãodecor r em dodeverdeobedi ênci aao di r ei t o( ent endi doaquiem t er mosma mat er i ai s:enquant oadesãoaum conj unt odeval ores) . Paol oBi carettiRufia apr esent ouumat i pol ogi adeDever esFundame ment ai s: Dever esFundame ment ai s podem serde:
Função( 1) I mpost os At odososci dadãos Pr est ação
Def esadaPát r i a
Especi fica17 -i mpar ci al i dade
( 1)Si t uações f unci onai s–di r ei t os edever esque ser el aci onam com o exer cí ci o de det er mi nadas f unções,como mo os t i t ul aresde det er mi nados ór gãos e agent esdo Est ado;dever esquesei nser em num “ pacot e” /est at ut o.Porex,osDeput ados– art s.156º/158º /159º-não sãoDF DF eDe Dev er esFundame ment ai sdosci dadãos,são si t uações j urí di cas act i vas ou passi vas der i vadas de det er mi nada si t uação f unci onal . Por exempl o, os ar t s. 130º e 157º, não são DF ou Dever es Fundame ment ai s,enquant o posi çõesj urí di cassubj ect i vasr econheci das a t odosos ci dadãos,sãogar ant i asdef unci oname ment odosórgãosdoEst ado. Ent endeest eaut orqueháai ndadever esqueger am di r ei t os.Porex:art .276º /4–est e di r ei t oàobj ecçãodeconsci ênci aéum di r ei t oquesur genoâmb mbi t odoexer cí ci odeum dever ,adef esadapát ri a.Osdever esenquant osi t uaçãonegat i vapodem poi sserespaço deexer cí ci odedi r ei t os( nome meadame ment equandoset r at adedever esgerai s) . 17 *entualmente> al,umas das situa"(es que que se re*em como situa"(es uncionais uncionais que n#o aectam todos os cidad#os caber#o tamb+m aqui. 30
Direitos Fundamentais Par a JorgeMi Mi r anda,osDF DF são posi çõesj urí di casdosi ndi ví duosquet êm assent ona Const i t ui ção,querf aceaoEst ado,querf aceaosout r osci dadãos.
Caract er í st i casqueger al ment eseapont am aosDF DF:
Uni versai s( epermanentes; art .12ºCRP) nãopodehaverdel egaçãodoexer cí ci odeDF DF) ; Deexercí ci opessoal( Nãopatri moni ai s( ndi sponí vei s( i nsuscept í vei sdeaval i açãopecuni ári a)ei não possodi zerquenãoquer odet er mi nadosDFem al gumasci r cunst ânci as);
A pr of essor a duvi da dest as duas úl t i mas car act er í st i cas que a Dout ri na apont a.De f act o,t emo mosem Por t ugalaval i ação pecuni ári a deDF DF quandooTr i bunalcondena,por exemp mpl o,umar evi st acor der osaporvi ol açãoda i magem. m.Hoj eem di a,mesmopar ao val orvi daest áfixadoum val or$par aosTr i bunai s.È ver dadequeoEst adoi mpede,em mui t asci r cunst ânci as,adi sponi bi l i dadedosDF DFmas,mesmo moassi m apr of essor adúvi da.
Cl assi ficaçõesDout ri nai sdosDF DF Quant oàf ont e: DFf orma mai s:t êm assent onaconst i t ui çãof orma mal ; DFmat eri ai s:t êm assent onaconst i t ui çãomat eri al ; • •
Quant oaost i t ul ares: Di r ei t os i ndi vi duai s:r espei t am apenas ao i ndi ví duo,só el e os pode i nvocar e exercer; Di rei t os col ect i vos/i nst i t uci onai s18:r espei t am a grupos ou a pessoas col ect i vas; ai ndat êm um r adi calsubj ect i vo,est ãopr evi st osem home menagem aoi ndi ví duo,mas sãoassegur adosàsi nst i t ui ções •
•
ParaJor geMi Mi r andaat i t ul ari dadedosDF DFésemp mpr ei ndi vi dual ,oexer cí ci oéquepodeser col ect i vo–exercí ci ocol ect i vodeum di r ei t oi ndi vi dual .Porexemp mpl o,eu t enhoodi rei t ode r euni ãomas,eseni nguém sequi serr euni rcomi mi go?Ou Ou sej a,hádi r ei t osquepr essupõe o exer cí ci o col ect i vo mas,que a sua t i t ul ari dade é i ndi vi dual .Exer cí ci o de DF pel os ci dadãosnoâmbi t odeout r asassoci ações–art .10º /2CRP. 18 !. art. 40@ da '&; art. 41@4 d '& )as B,reCas s#o li*res- liberdade de or,ani:a"#o e de culto das i,reCas; art. 46@2 '&. '&. 31
Direitos Fundamentais
Quant oaost i t ul ar es19: Ger ai sou comu muns–val em parat odos,opr i ncí pi odauni ver sal i dadeent endi doem t ermo mosabsol ut os,porexemp mpl oodi r ei t oávi da; •
•
Par t i cul ares – di r ei t os at ri buí dos a uma cl asse l i mi t ada/cat egori a defini da em t er mosger ai seabst r act os.Todososquenel a“ cai bam” m”benefici am/ m/são t i t ul ares desses di r ei t os.Por exemp mpl o,os di r ei t os pr evi st os aos ci dadãos port ador es de defici ênci a.
Cl assi ficaçãodosDFcom baseposi ti va/com assentonaConsti tui ção DLG Pes so ai s
( art s24ºa47ºCRP) DLG de pol í t i ca
par t i ci pação
DLG ( art s.24ºa57ºCRP) ( art s.48ºa52ºCRP) DLG dosTr abal hador es
DIREITOS OS
( art s.53ºa57CRP)
FUNDA DAME MENTAI S
Dt os.Económi cos
( art s.58ºa62ºCRP)
DESC
Dt os.Soci ai s
( art s.57ºa79ºCRP) ( art s.63ºa72ºCRP) Dt os.Cul t ur ai s
( art s.73ºa79ºCRP) Háumadi st i nçãoent r eDLG eDE DESC,nome meadame ment enarel açãoqueest abel ec eent r e est esdi r ei t oseot i po–ouf ase–deEst adoaquecorr espondem. m. OsDLG servem par ama mar caradel i mi t açãoquant oaoâmb mbi t odei nt ervençãodospoder es pol í t i cos;est ãol i gadosaonúcl eoessenci aldoserhome mem. m. OsDE DESC i mpl i cam umal i bert açãodasnecessi dadeseconómi mi casbási casdosi ndi ví duos; est ãol i gadosaoapr ovei t ament odebenseconómi mi cos,soci ai secul t ur ai s.
19 =os+ de elo Ale!andrino distin,ue direitos comunsuni*ersais> direitos ,erais e direitos articulares. Es direitos ,erais s#o direitos de todos os cidad#os> ortanto no mbito de um determinado stado. 32
Direitos Fundamentais Hádi r ei t osdost r abal hador esent endi doscomo moDL DLG ecomo moDi Di r ei t osEconómi mi cos.Mui t os aut oresut i l i zam sóaexpr essão“ Di r ei t osSoci ai s”par aseref eri r em at odososDESC,ou sej a,“ Di r ei t osSoci ai s”podeserut i l i zadopar aot odooupar aapart e. Kr el lt emmsededi cadomu mui t oaosDF DF: -DLG –di r ei t osexerci doscont r aoEst ado; -DESC –di r ei t osexerci dosat r avésdoEst ado,na medi daem queénecessári aasuai nt ervençãoparaa suaef ect i vação. Al gunsaut or esent endem queosDLG pr evi st osnaConst i t ui ção,quandomui t o necessi t am dai nt erv ençãodol egi sl adornocasodasnorma masnãoexequí vei sporsi mesmas. A“ f aceocul t a”dosDF( aquest ãodocust odosDi r ei t os)émai svi sí velnosDESC doque nosDLG.
Gradaçãoderegi medosDF Nãoexi st eumahi er ar qui adeDFnaConst i t ui ção,t odososDFt êm ame mesmadi gni dade const i t uci onalmas,hágr adaçõesquant oàdi f er ençadef orç aeder egi me-al guns podem t erum r egi mequel hesgarant aumama mai ort ut el aepr ot ecção. DF DFconst ant esdoart .19º /6CRP; 1º DF a #ue a &R- atri"ui mais tutela. >ão #uer dizer #ue são os DF mais importantes' #uer dizer #ue a &R- Ba@uda o legislador de?nindo #ue estes DF não podem ser suspensos. Mas' não #uer dizer #ue todos os outros DF possam ser suspensos A prin$5pio da propor$ionalidade.
2º DL DLG ( art .18ºCRP) ; DL DLG denat ur ez aanál oga; 3º
4º Di Di r ei t osdost r abal hador esquenãosãoDLG ( art .288ºe) CRP) ; DE DESC queaConst i t ui çãoreconhececomo mot al( art s.58ºa 5º 79ºdaCRP) ;
6º DE DESC di sper sos; DF DFext r avagant es–art .16º 7º
33
Direitos Fundamentais DFdi sper soseDFext r avagant es DFqueaCRPdesi gnacomo mot al–ar t s.24ºa79º+ar t .16º+art .17º MasosDF DFpodem serdi r ei t osdi sper sosou di r ei t osext r avagant es.
DF #ue estão na &onstituição mas não na -arte da &R-J são DF dis dis erso ersos s elo te2t te2to o
ão DF #ue não estão na &Rmas' #ue B$Hegam atC ela pelo prin$5pio da $l+usula a"er a"erta ta da não ti i$id i$idad ade e
E,t emo mosai ndaosDF DFdenat ur ez aanál oga( aosDLG ouaosDESC) ,quepodem ser di sper sosouext r avagant es. Por quêoart .17º ,ousej a,por quêasuaref er ênci aaosDL DLG?Por queéor egi mema mai s específico.
Exempl os
deDFdi spersos: Art .10ºCRP
Art .268ºCRP
Art .280ºCRP;
.271º /2CRP; Art .103º /3 Art CRP Art .239º /4 CRP; Art .276º /7CRP
DF
extravagantes:
Aquel esquepodemosabsorverem vi rt udedopri ncí pi odacl áusul aaber t a/danão t i pi ci dadedoar t .16º /1daCRP20.Est epri ncí pi oexi st edesdeaConst i t ui çãode1911e der i vado9ºadi t ame ment odaConst i t ui çãoAmer i cana21.OsDF DFext r avagant espodem r esul t ardel ei sordi nári asou del egi sl açãoi nt ernaci onal .O art .20ºdaCR CRP,noquet oca aoacessoàj ust i ça“ em t emp mpoút i l ” ,quandoai ndanãoexi st i a,vi goravanonosso or dename ment oj urí di coat r avésdoart .6ºdaConvençãoEur opei adosDi Di r ei t osdoHo Home mem. m. Exempl osdeDF DFdenat ur ez aanál oga: Ar t .20ºCRP; o A r t .21ºCRP; o A r t .22ºCRP22; o
!rts. 1 a % &R- são -rin$5pios Fundamentais' Fundamentais' não são DF #uali?$ados $omo tal pela &R-.
20 &ela *ia do art. 16@2 da '&> n#o c%e,am DF no*os> aenas nos di: ara interretar os DF e!istentes lu: da DGDH. 21 Dela )%erdamos- tamb+m a iscali:a"#o diusa da onstitucionalidade. 22 Iuando os a,entes ou uncion?rios do stado s#o resons?*eis J direito de 'e,resso or arte do stado do que a,ou ao abri,o deste arti,o. 34
Direitos Fundamentais
DESC queal gunsaut or esdef endem quesãoDFdenat ur ez aanál ogaaosDLG: G: Art .58º /2/b)CRP
Art .60ºCRP Art .63ºCRP–em especi al63º /4;
Art .59º /1/a)CRP Art .61ºCRP
Art .59º /1/b)CRP Art .62ºCRP
For adosDESC,DFcom nat ur eza anál ogaaosDL DLG Art .103º /3 CRP; Art .268ºCRP Art .113ºCRP; Art .115º /2 CRP;
Art .271ºCRP; Art .280ºCRP;
PART RTE II :REGI GI ME DO DOS DIREITOS OS FUND NDAME MENT NTAIS Capí tul oI :regi mecomum dosdi rei tosf undame m entai s Regi mecomu mum det odososDF,i ndependent ement edeser em DLG ouDE DESC. C. Tí t ul oI ,daPart eI–art s.12ºa23º-mas,com aadvert ênci adequesabemosqueos art i gos17º ,18ºe19ºdev em serdest acadosequenãoper t encem aoregi mecomum.
Pri ncí pi odaUn Uni versal i dade–art.12ºCRP At r avésdoví ncul odaci dadani ar econhecedi r ei t osedever esat odos.Apesardeos dever esnãoser em mui t oevi dent es,quant oma mai squenãot emo mosumacl áusul ager alde dever es.Nareal i dade,porém,ai ndaqueem ger alset r at ededi f er enci açõesf undadasem cri t éri osobj ect i vos,hámui t osdi r ei t osquenãosãodet odososci dadãos,masapenasde al gumascat egori as,cat egori asessasdet ermi nadasem f unçãodef act orest ãodi ver sos 35
Direitos Fundamentais comoasi t uaçãof ami l i ar( di r ei t osdospai s,dosfil hos,doscônj uges) ,ai dade( di r ei t osdas cri anças,dosj ovens,dosi dosos) ,aposi çãonosi st ema maeconómi mi co( di r ei t osdos t rabal hadores)ou out r assi t uaçõesai nda( di r ei t osdosr ef ugi adospol í t i cos,dospr esos, dosj ornal i st as,dosconsumi dores,et c. ) .Mas,quant oaest ascat egori asopri ncí pi oda uni ver sal i dadeveri ficasenamedi daem quet odasaspess oasquenel assei ncl uem benefici am dosmesmosdi r ei t osedever es.Assi m,podemosconceberessas di f er enci açõescomo mosendocomp mpat í vei scom opri ncí pi odauni ver sal i dade.NaCRP,o pri ncí pi odauni versal i dadedeveservi st osobquat r ol uzesdi st i nt as:
Hi st ori came ment e:apr esent asenoconst i t uci onal i smo moport uguêscomo moa pr ocl amaçãol egal i st ar epúbl i cana( Const i t ui çãodesde1911)dai dei ade uni ver sal i smo mopat ent enaRevol uçãoFr ancesa.Ar edacçãoqueent ãoassumi anão ému mui t odi f er ent edaact ualconj ugaçãoent r eosart i gos12ºe15ºdaCR CRP.
Axi ol ogi cament e:auni ver sal i dader epr esent aum cor ol ári onat ur alda“ i gual di gni dade”det odasaspessoas,enquant oessênci af undador adosi st ema made di r ei t osf undament ai s;
Regul at i vame ment e:auni ver sal i dadedeveserl i da,porum l ado,em art i cul açãocom oart i go13º( pri ncí pi odai gual dade)e,porout r o,em art i cul açãocom umaseri ede di sposi çõesquesesi t uam di r ect ame ment enopl anodaconcr et i zaçãodasi dei asde uni ver sal i dadeei gual dade( em especi al ,osart i gos14º( al ar gament odoâmbi t o espaci aldeapl i caçãodosDF DF)e15ºdaCR CRP) ; Dopont odevi st at écni co:anorma madauni ver sal i dadepar ececonst i t ui r( ≈ mecani smo mosdoart .16º )uma“ r egr adei nt erpr et ação” ,quedi zosegui nt e:na dúvi dasobr eaat ri bui çãoout i t ul ari dadedecert odi r ei t of undament al ,oi nt érpr et e devepr esumi rqueome mesmo mof oiconst i t uci onal ment eat ri buí doat odasaspessoas [ ci dadãos] ;em consequênci a,aexcl usãodat i t ul ari dadeest ádependent ede cumpri ment ododever( ónus)dej ust i ficação;
Det udoi st or esul t aque: → Osdi r ei t osf undament ai snão cabem em excl usi voaos port uguesesr esi dent esem Port ugal ,abr angendot amb mbém osport uguesesr esi dent esnoest r angei r o( art .14º )23 eos est rangei rosresi dent esem Port ugal( art .15º ) . → Quant oàsi t uaçãodoses t r angei r osquer esi dam ouseencont r em em Port ugal ,vi gor a t amb mbém um pri ncí pi odeequi par ação,nost er mosdoart .15º /1 daCRP.Est econst i t ui , t amb mbém el e,um r egr a de i nt er pret ação ≈ à do art .12º /1 ( agor a ci ngi da aos não port ugueses) :nadúvi dasobr eaat ri bui çãoout i t ul ari dadedecert odi r ei t of undame ment al , oi nt érpr et e devepr esumi rque o di r ei t of oiconst i t uci onal ment e at ri buí do a t odos os est r angei r oseapát ri dasqueseencont r em ou r esi dam em Port ugal ;em consequênci a,a excl usão da t i t ul ari dade est á dependent e de cumpri ment o do dever ( ónus) de j ust i ficação;Mas,ar egr adei nt er pr et açãot em um car áct ermai sr eduzi do,em vi rt udeda exi st ênci a( no art .15º /2 a 5)de uma sér i e de l i mi t ações const i t uci onai s di r ect os 23 Ver Ver art. 115@1 115@1 sobre um direito e!cludo aos n#oresidentes; 36
Direitos Fundamentais ( f unci onandocomo moexcepçõesoudesvi os)aessapr esunçãodeequi paração.Em vi rt ude dessasexcepções,Gome mesCanot i l ho,ent endequepodem nofinalseri dent i ficadosnas norma masdedi r ei t osf undament ai squat r o“ cí r cul ossubj ect i vos” : → O cí r cul odaci dadani aport uguesa( art .15º /2e3) → O cí r cul o da ci dadani a europei a( art .15º /5 da CRP e art .8º ssdo Tr at adodaUni ãoEur opei a) ; → O cí r cul odaci dadani adosEst adosdel í nguaport uguesa( art .15º /3) → O cí r cul odapr esumi daregr ager alda“ ci dadani adet odos”( art .15º /1) . → Podehaverdi r ei t osf undame ment ai sexcl usi vosdosest r angei r os,dequeconst i t uimodel o odi rei t odeasi l o( art .33º /8)
At i t ul ari dadedosdi r ei t osf undament ai sporpessoascol ect i vas: Qualéoal cancedessaopçãoedest ar egr aconst i t uci onal ? i . Aspessoascol ect i vas,cuj aper sonal i dadej árevel aum decl aradocaráct er p pr i nc í pi odaespe c i al i dade,que i nst rument al ,r egemmseant esdema mai spel o ,porsi só,j ál i mi t asubst anci al ment easuaesf eraj urí di ca. i i . Quant oàspessoascol ect i vas,osDFnãoconst i t uem r espost ashi st óri casa probl ema maspermanent esouanecessi dadesquecont endam com asesf er asbási cas daexi st ênci a( que,pel anat ur ezadascoi sas,sórel evapar aaspessoassi ngul ar es) , daaut onomi mi aedopoder ,pel oquesódef orma maresi dualeanal ógi caa f undame ment al i dadepodeest arassoci adaanecessi dadesdessesent espur ame ment e j urí di cos. i i i . Como mosal i ent aJor geMi r anda24,nãoest amo mosper ant euma“ cl áusul ade equi paração”( aosdi r ei t osf undame ment ai sdaspessoassi ngul ares) ,massi m per ant e umacl áusul adel i mi t ação:“ aspessoascol ect i vassót êm osdi r ei t oscompat í vei s com asuanat ur ez a,aopassoqueaspessoassi ngul arest êm t odososdi r ei t os [ …] ” ;par aessai dei adel i mi t açãoconcorr em, m,al ém deout r osj ár ef eri dos,di versos f act ores:ost ermo mosusadosnot ext oconst i t uci onal ;anecessári areduçãodo âmb mbi t odosDF DFem causa;apr esunçãoàl uzdaDU DUDH,dequeat i t ul ari dadeé i ndi vi dual[ oucomo mosedi znoart .288º /d) ,“ dosci dadãos” ] ; i v . Podeent ender seal i ás,nal ógi cadoconcei t ode“ norma madegarant i a” ,quea ext ensãonãoét ant odat i t ul ari dadedosDF DFquant odecer t os“ ef ei t osdepr ot ecção” assegur adospel anorma.
Pri ncí pi odaIgual dade–art.13ºCRP
24 &artil%a de uma conce"#o amliati*a da titularidade dos DF or essoas colecti*as> contrariamente a Vieira de Andrade. 37
Direitos Fundamentais Èopri nci palei xoest rut ur ant edosi st ema madedi r ei t osf undament ai s.Li gadoài dei ade j ust i ça,àl ut acont r apri vi l égi oseàdi gni dadedapessoahumana,r eúne,porum l ado, asdi f er ent esdi mensõesquef or am sendoapur adasaol ongodot emp mpo,mas,porout r o l ado,éum pri ncí pi oabert oanovasut i l i zaçõesereal i dades. O pri ncí pi odai gual dadesegundooTri bunalConst i t uci onal -Qual i ficadocom es t rut ur ant e,comoum val orsupr emo modoor dename ment o; -Éum val orconst i t uci onalquemo model at odooordename ment oj urí di co,desi gnadame ment e como mocri t éri odei nt er pr et açãodesseordename ment oedaCo Const i t ui ção; -Requi si t odoEst adodeDi Di r ei t o,poi sest epr essupõeai gualpr ot ecçãodosdi r ei t os; -O concei t odei gual dadet em si doent endi docomoum concei t ohi st óri co,r el at i voe r el aci onal ,quet em deser( r e) const ruí doat endendoaosval oresconst i t uci onai snoseu conj unt o,nãohavendopori ssol ugaraumar espost amecâni ca. -O pri ncí pi odai gual dadei rr adi aparat odososma mai si mport ant esdomí mí ni osdoDi Di r ei t o Const i t uci onal( subst ant i voepr ocessual ) ,desdeosdi rei t osdel i berdadeeosdi rei t os soci ai s,àdemo mocr aci apol í t i ca( i gual dadedepart i ci paçãoei gual dadedesuf r ági o) ,aos di rei t osdeprot ecção( t ut el aj uri sdi ci onalef ect i vaeseuscorol ári os) ,àuni versal i dadedos di r ei t os,at éaosme mecani smo mosdecont r ol o. Expr essõesdai gual dadenaCo Const i t ui ção -I gual dadenaf amí l i a; -I gual dadenaesf erarel i gi osa; -I gual dadedear masnopr ocessopenal ; -I gual dadenosuf r ági o; -I gual dadenoacessoàf unçãopúbl i ca; -I gual dadeper ant eosencargospúbl i cos;
Caráct ermul t i di mensi onaldaI gual dade,j áqueel apodeserper cebi danaCRPcomo: -Umaaspi r açãodacomuni dade; -Um val orconst i t uci onaleum pri ncí pi oconst i t uci onalest rut ur ant e( queser evel ae pr oj ect anosmai svari adospri ncí pi oseregrasconst i t uci onai s) ; -Umadi mensãorel evant edast ar ef aspol í t i casdoEst ado,acomp mpanhadadeumaamp mpl a ser i edecoma mandosdedi f er enci açãomat eri al . -Umaqual i dadedosdi r ei t osf undame ment ai s; -Um pr essupost oeumacomp mponent edademo mocr aci apol í t i caedoEst adodeDi r ei t o; -Um cri t éri oj urí di codei nt erpret açãoeum cri t éri ooupar âmet r odecont r ol o; -Um el eme ment odebasededi r ei t osespeci ai sdei gual dade; Ai nt erpr et açãodoart i go13ºdaCRP O art i go13º /2enunci aopr i ncí pi oger aldai gual dade,queaCRPassoci aàdi gni dade– “ di gni dadesoci al ”–edaíaart i cul ação( est abel eci dapel oTC)naf órmu mul ada“ i gual di gni dade” ,ent endi dacomo mooei xoem t ornodoqualgi r aoEst adodoDi Di r ei t o.Como mot em 38
Direitos Fundamentais sal i ent adoPet erHaber l e,const i t uiespeci fici dadedaConst i t ui çãoport uguesaal i gação ent r eoseu ar t .1ºeoseu art .13º /1. i . “ Todososci dadãossãoi guai sperant eal ei ” .
I gual dadenaapl i caçãodoDi Di r ei t oei gual dadenacri açãodoDi Di r ei t o. !s normas devem ser interpretadas e apli$adas sem ,azer distinç*es entre os destinat+riosJ raiz Hist4ri$a asso$iada ao Estado de Direito li"eral.
>o seu $onteKdo' a lei deve proteger todas as pessoas de ,orma intrinse$amente igual A equal protection and beneft o the law. Listori$amente' a igualdade' neste sentido' pressupunHa pressupunHa a lei geral e a"stra$ta' mas $om a superação do Estado li"eral' a igualdade na $riação do Direito passa a ser entendida tam"Cm $omo e2ig0n$ia de tratamento igual
Ent r e,nós,opri ncí pi oger aldai gual dadenãot em si dot oma mado( nem pel adout ri na,nem pel aj uri sprudênci a,nem pel ol egi sl ador)como modi r ei t oger aldei gual dade.Em cont r apart i da,égeneral i zadament eacei t eaexi st ênci adedi r ei t osespeci ai sdei gual dade [ ex:art .26º /2;art .36º /1,3e4;art .38º /4,art .41º /2a5;art .47º /2,art .50º /1;art . 55º /2;art .58º /2/b) ;et c. ] . Háquem ent endaqueopri ncí pi oger aldai gual dadenãodev eservi st ocomo moum di r ei t o daspessoasma mai sdoquecomo moum deverdoEst ado.Est et r aduzsenanecessi dadede j ust i ficação( ousej a,dapr esençadef undament omat eri albast ant e)em t odasasacções oui nt ervençõesdoEst adoquesemost r em em cont r adi ção( pot enci alour eal )com a “ r ef er ênci a”dai gual dade.Assi m,segundoest at eseai gual dadeépr i mei r oum deveresó depoi sum di r ei t o;r ef er eseaacçõesdoEst ado( descr evendoum deverdest e) ,sem que 25 daír esul t edei medi at oum di r ei t oparaospart i cul ar es . i i . O art .13º /2nãopr oí beasdi scr i mi naçõesem ger almast ãosóasdi scri mi nações i nf undadas. -Osf act ores( as“ cat egori assuspei t as” )enunci adosnoart .13º /2,f azem part edeuma l i st aabert aeexemp mpl i ficat i va( enãot axat i va) ; -O pri ncí pi odapr oi bi çãodedi scr i mi naçõest r aduzumanorma mager alquecedeper ant e normaespeci al ; -O pri nci pi odapr oi bi çãodedi scr i mi naçõesf unci onaessenci al ment ecomo mopr esunção nosent i dodequequal querdi scr i mi naçãoest abel eci daem f unçãodessesf act ores suspei t osser ái nconst i t uci onal ,amenosqueseproveapr esençadeumaadequada j ust i ficaçãoconst i t uci onal ,act i vandoseaíum cri t éri odecont r ol oacr esci do; 25 Dierentemente estaria a liberdade esta + rimeiro um direito e sK deois um de*er; tem a *er com ac"(es das essoas Ldescritas como direito destasM> obri,andose obri,andose o stado a erse,uir erse,uir esse im; 39
Direitos Fundamentais -O cri t éri oquet em si dot r adi ci onal ment eut i l i zadopel oTC paraaval i arof undament o dessasdi scri mi naçõest em si dooda“ pr oi bi çãodoar bí t ri o”26 –pr oi bi çãodas di f er enci açõesdet r at ame ment osem f undame ment oma mat er i albast ant eouassent esem cat egori asme mer ame ment esubj ect i vasou nãoj ust i ficadasàl uzdosval oresconst i t uci onai s. -O art .13º /2nãoenunci aqual querdi r ei t of undame ment al ,ai ndaquel hepossaser est endi dooregi medosDLG. G.
Vert ent es,di mensõesef unçõesdopri ncí pi odai gual dade Mul t i f unci onal i dadedopri ncí pi odai gual dade i )
Vert ent e obj e ct i v a ( domi mi nant e)
1.Dopont odevi st adaesf er adeacçãoregul adapel oDi Di r ei t o,o pri ncí pi odai gual dadeé,pri mei r ame ment e,um deverdoEst ado; 2.Éum pr i ncí pi oconst i t uci onalest rut ur ant edecari z t r ansver sal ,nabasedoqualassent at odaaarqui t ect ur ado si st ema ma; 3.Tr anspar eceai ndademo modosi ngul arnasf unçõesdecri t ér i ode i nt erpr et açãoedecri t éri odecont r ol odasi nt ervençõesdo Est ado;
Vert ent e subj ect i va
1.Ai gual dadequal i ficacadaum dosdi r ei t osf undame ment ai s ( di rei t osdei guall i berdadeedei gualpart i ci pação,di rei t osde pr omo moçãodai gual dade) ; 2.Ai dei adei gualdi gni dadeest ánabasedocri t ér i oda f undame ment al i dadema mat er i alenabasedaconcepçãoposi t i vae t eóri cadosdi r ei t osf undament ai s; 3.Exi st ênci adeumasér i ededi r ei t osespeci ai sdei gual dade; 4.Davert ent eobj ect i vader i vaou podeder i varumapr ot ecção subj ect i va
i i )
Di mensão negat i va
O pri ncí pi oafirma maa“ i gual dadedet odosper ant eal ei ” , pr essupondoopri ncí pi odal egal i dade,at endenci al uni ver sal i dadedal eieapr oj ecçãodadi mensãot emp mporaldo Di rei t o.
Di mensão
O pri ncí pi oafirma maa“ exi gênci adet r at ame ment odesi gualdaqui l o
26 onsiderado insuiciente ela doutrina. 40
Direitos Fundamentais
posi t i v a
queédesi gual ” ,name medi dadadi f er ença,pr essupondoassi ma i nt r oduçãodecomp mpensaçõesqueat enuem asdesi gual dadesde part i da:daíasi dei asdei gual dadedeoport uni dades,de i gual dadef áct i ca( art i cul adacom aj ust i çasoci alea sol i dari edade)ou dedi scri mi naçõesposi t i vas.
i i i ) Pel ome menosàl uzdaj uri sprudênci aconst i t uci onal ,opri ncí pi odai gual dade desemp mpenha,ent r eout r as,asf unçõesmat ri ci al ,r est ri t i vaei nst rument al .
•
Pri ncí pi odaproporci onal i dade
Subpri ncí pi odoEst adodeDi r ei t o,t em asuacent r al i dademá máxi manoar t .18º /2daCRP, quet amb mbém r esul t anassuast r êsvert ent es( necessi dade,adequaçãoepr oi bi çãodo excesso) ,aoart .2ºdaCRP( Est adodeDi Di r ei t oDe Demo mocrát i co) . Est acadavezmai sassent enoent endi ment odadout ri naeat édaj uri sprudênci a,de queest epri ncí pi oét amb mbém apl i cávelaosDE DESC,nome meadame ment e,em mat ér i ade rest ri çõesenaaf ectaçãodedi rei t ospel ol egi sl adorordi nári o,equeérel evant eparao ent endi ment oeaapl i caçãoconcr et adeal gunsdospri ncí pi osdoregi meger al ( desi gnadame ment edopri ncí pi odai gual dade) .Temmseafirmadoai ndaqueai nsufici ênci a dol i mi t enegat i voda“pr oi bi çãodoar bí t ri o”par aaf eri rof undament odasdi f erenci ações det r at ame ment opodesercol mat ada,em gr andeme medi da,pel opr i ncí pi oda pr oporci onal i dade. •
Pri ncí pi odaprotecçãodaconfiança
Const i t uiumadascomp mponent esma mat er i ai sessenci ai sdoEst adodeDi r ei t o( enquant o gar ant i acont r aoar bí t ri oeopoderi l i mi t adodoEst ado) ,est andoessecont eúdo norma mat i vor econheci dame ment egar ant i donoar t .2ºdaCR CRP( Est adodeDi Di r ei t o demo mocrát i co) ,enquant opart ei nt egrant edopri ncí pi oma mai svast odasegur ançaj urí di ca.A pr ot ecçãodaconfiança,nãoconst i t ui ndoem simesmaum di r ei t of undame ment al , r epr esent aol adosubj ect i vodasegur ançaj urí di ca,que,em múl t i pl ashi pót eses,pode assegur arumaprot ecçãoequi val ent eàdeum ver dadei r oDL DLG. G.Mas,t alcomo moasdema mai s norma masconst i t uci onai s,apr ot ecçãodaconfiançaéum pr i ncí pi ol i mi t ado,desdel ogo port r êsout r asr eal i dades:amargem deconf orma maçãodol egi sl ador;ar el açãoent r eo t emp mpoeari gi dezr egul at i va;eopost ul adodaflexi bi l i dade( quei mpl i caapossi bi l i dadede l i vr er evi sãodasopçõespol i t i casdacomu muni dade) .Aquest ãoessenci alésaberat éondeé queol egi sl adorpodei rnaf rust r açãodosdi r ei t oseexpect at i vasf orma madasàl uzdeum cert oquadr ol egi sl at i vo( ex:al t er açãodai dadederef orma ma) .Par ar espondert emo mosque part i rdoent endi ment odequeopri ncí pi odapr ot ecçãodaconfiançaconst i t uiuma gar ant i ade“ pr oj ecçãovari ável ”quesópodeseref ect i vame ment eescl ar eci daper ant eas ci r cunst ânci asdecadacaso.Al ém di sso,háqueconsi der art r êshi pót esesdi st i nt asde apl i caçãodal einot emp mpo: 1)Al eiapl i caseasi t uaçõesj urí di casaconst i t ui rnof ut uro:al i berdadedol egi sl ador ét ot al ,nãoháumaquest ãodapr ot ecçãodaconfiança; 41
Direitos Fundamentais 2)Al eiapl i caseasi t uaçõesj urí di casconst i t uí dasnopassado,masquepr ol ongam osseusef ei t osnof ut ur o:est amosj áper ant eum cert ogr auder et r oact i vi dade,a r espost aadaraoprobl ema madependedaponder açãodosbensei nt er essesem conf r ont onasi t uaçãoconcr et a:ouout r osi nt er essesem j ogot êm deser equi l i br ada,segundoopri ncí pi odapr oporci onal i dade,com osi nt er essesda pr ot ecçãodaconfiança.Nadúvi daeporexi gênci adopri ncí pi odemo mocrát i co,a deci sãodeveserf avorávelàr eal i zaçãodosi nt er essesdacomu muni dade,segundoa r egr adopri madodadeci sãodol egi sl ador . 3)Al eiapl i caseasi t uaçõesj urí di casconst i t uí daseesgot adasnopassado:a pr esunçãoéadequeal eiéi nconst i t uci onal( pr esunçãoqueéabsol ut anoscasos doart .18º /3,doart .29ºedoar t .103º /3daCR CRP) .Noent ant o,a i nconst i t uci onal i dadepode,excepci onal ment e,seraf ast adapel or econheci ment o dopesosuperi ordeum det er mi nadoi nt er essepúbl i coouporumadet er mi nada const el açãodei nt er essesei nt eresses.
•
Pri ncí pi odoacessoaoDi reitoeàtutel aj uri sdi ci onalef ecti va
Consagr adonoart i go20ºdaCR CRP,apr esent asecomo moumat í pi caest rut ur acomp mpr eensi va ( desdel ogo,um cl ust er ri ght ,ousej a,um f ei xededi r ei t os) :com i númer osaflorame ment os econcret i zaçõesnot ext oconst i t uci onal( ex:art .29º /6,art .31º ,art .32º /2, 5e9,art . 52/1a3) ,múl t i pl asvert ent es( desdel ogoadedi r ei t odedef esadospart i cul ar esat ravés dost ri bunai scont r aact osdospoder espúbl i coseadedi r ei t odedef esadospart i cul ar es, at r avésdost ri bunai s,apr ot ecçãodocont r aact osdepart i cul ar es)emú múl t i pl as di mensões( di r ei t oaconf orma maçãoj urí di caedi r ei t oapr est açõesposi t i vasdoEst ado, envol vendoai ndai númer osdever esdeorgani zaçãoepr ot ecçãoeumadevi da i nst i t uci onal i zação) . O di r ei t oger alàpr ot ecçãoj urí di caenvol venecessari ament eodi r ei t oaumadeci são j udi ci alem pr azor azoávelemedi ant epr ocessoequi t at i vo( art .20º /4CRP) . Múl t i pl oscorol ári os: -O di r ei t oaobt erumadeci sãodemé méri t osobr eo f undodacausa; -O di r ei t oaqueospr essupost ospr ocessuai s sej am conf orme mesàessênci adopri ncí pi ogeral ; -Agarant i adadevi daexecuçãodassent enças dost ri bunai s.
Em al gunscasos,aCRPpr evêqueexi st aum “ r ef or çodepr ot ecçãoj urí di ca”decer t os di rei t os( ex:art .20º /5)ou i nst i t uidei medi at of órmu mul asparaesseef ei t o( ex:habeas corpus–art .31º-queconst i t uiumamo modal i dadedeacçãodedef esadodi r ei t oà l i ber dade) .Ai ndaassi m,anossaConst i t ui çãonãoi nst i t ui uumaf orma madeacessodi r ect o 42
Direitos Fundamentais daspessoasaoTC parai mpugnaçãodavi ol açãodedi r ei t osf undame ment ai s( em especi al DLG pessoai s) ,pel osórgãosdoEst adoem ger aloupordeci sõesdost ri bunai s.
O di reitoderesi stência27 Consagr adonoart i go21ºdaCR CRP,f oidur ant emu mui t ot emp mpoconsi der adoapedradet oque doregi medosDL DLG,poi sr epr esent avaai dei adeef ect i vi dade( pr át i ca)dor econheci ment o deDLG,hoj et emmsecomo moumasdasexpr essõesvi sí vei sdaapl i cabi l i dadedi r ect ados DLG.Jor geMi Mi r andaacent uaquenodi r ei t oder esi st ênci a“ r essal t a,mai sumavez,o cont r ast eent r eDL DLG edi r ei t ossoci ai s” .Èumar egr asobr edi r ei t os,umaf orma made ( aut o) t ut el adosDF,mast amb mbém um ver dadei r odi r ei t oaut ónomo mo,consi der adocomo moDF DF denat ur ezaanál oga.Ar esi st ênci apodeserpassi vaouact i va,val epar aospoder es públ i cosepodeserf ei t aval ernasr el açõespri vadas,servi ndopar apr ot egera gener al i dadedosDLG. G. -Ef ei t osdodi rei t oderesi st ênci a: Aj ust i ficaçãoj urí di cocri mi naldof act o( art .31/2/bCP) ; Ad esnecessi dadedepr evi adeci sãoj udi ci al . Vi ei r adeAndr ade:odi r ei t oder esi st ênci aé“ um mei oque,em r egr asót em sent i docomo ul t i mar at i o,edequeopart i cul ardeve,em qual quercaso,f azerusoprudent e,quando est ej aconvenci do,pel agr avi dadeeevi dênci adaof ensa,dequehávi ol açãodoseuDF” , t endoaesser espei t oi nt ei r ar azãodeseraapl i caçãodasmáxi masdapr oporci onal i dade. Al em dest epri ncí pi oger al ,aCRPconsagr aout r asmodal i dadesder esi st ênci a, nome meadament e: Di r ei t ocol ect i vodospovosài nsurr ei çãocont r at odasasf orma masdeopr essão ( art . 7º /3,i nfine) ; Di r ei t oaonãopagament odei mpost osi nconst i t uci onai s( art .103º /3) Garant i adacessaçãododeverdeobedi ênci adosf unci onári oseagent esdas ent i dadespúbl i cassempr equeocumpr i ment odasor densoui nst ruçõesi mpl i que apr át i cadeum cri me( art .271º /3) . 28 Responsabi l i dadeci vildasenti dadespúbl i cas
Corol ári odopri ncí pi odoEst adodeDi Di r ei t o,obt eveumapr evi sãoexpr essanoar t .22ºda CRP.Aopi ni ãodomi mi nant enadout r i naéqueset r at adeum DFdenat ur ez aanál ogaa DLG,masoTC t em ent endi doquedoart .22ºdaCR CRPnãoat ri buidi r ei t ossubj ect i vos, model andoapenasoi nst i t ut odaresponsabi l i dadeci vi l( r econheci docom umagar ant i a i nst i t uci onal ) ,cuj adensi ficaçãot em queserdei xadaaol egi sl ador . Ospr essupost osdar esponsabi l i dadeci vi lsãoosgerai s: I l i ci t ude( vi ol açãodeum DLG oudeout r asnorma masdepr ot ecçãoanál ogas) ; Cul pa Dano Nexodecausal i dadeent r eacul paeodano 27 =os+ de elo Ale!andrino incluio no re,ime esecico dos DN. 28 =os+ de elo Ale!andrino incluio no re,ime esecico dos DN. 43
Direitos Fundamentais Mas,hát amb mbém um r egi mepart i cul arqueassent anossegui nt est r aços: Ar esponsabi l i dadeésol i dári a( envol vendot ant ooEst adocomoost i t ul ar es, f unci onári oseagent es) ; Podehaverr esponsabi l i dadet ant oporacçõescom mo oporomi mi ssões( porexemp mpl o, porgraveomi mi ssãol egi sl at i vaoupori nsufici ent epr ot ecçãodeum di r ei t opessoal ) ; Podehaverresponsabi l i dadeci vi lt ant oporact ospol í t i cosel egi sl at i vos i nconst i t uci onai scomoporact osadmi ni st r at i vosej uri sdi ci onai s.
Mecani smosdedef esa Vi ei r adeAndr ade:agar ant i apri nci paldosdi r ei t osf undament ai s“ r esul t adel es pr ópri os,doseuenr ai zame ment onaconsci ênci ahi st óri cocul t ur aldahumani dadeeda suat r aduçãoest rut ur alem cadasoci edadeconcr et a” .Nessame medi da,t odoo ordename ment oj urí di codeumacomu muni dadeest áaoser vi çodat ut el adosdi r ei t os f undament ai s. → Mecani smo mosdedef esaj uri sdi ci onai s( osquei mpl i cam orecur soaost ri bunai s)
Habeascor pus; Pr ovi dênci ascaut el ar esdaj uri sdi çãoadmi ni st r at i va; I mpugnaçãocont enci osaou orecur socont enci osodeanul açãodeact os admi ni st r at i vos; O di r ei t odei nvocar ,em qual querpr ocessopendent eper ant equal quert ri bunal ( art .204ºCRP) ,ai nconst i t uci onal i dadedeumanorma maounorma masj urí di cas rel evant esparaadeci sãodol i t í gi o.
→ Mecani smo mosdedef esanãoj uri sdi ci onai s:
Di r ei t odepet i ção( art .52º /1,art .270ºCRP) ;
Di r ei t odequei xaaoPr ovedordeJust i ça( art .23ºCRP) : Éum DFdenat ur ez aanál ogaaDLG; G;éum poderqueassi st eat odososci dadãos, est r angei r oseacer t asent i dadescol ect i vas.O Pr ovedordeJust i çaéum ór gãodo Est ado,i ndependent eei namo moví vel ,cuj aori gem r emo mont aaospaí sesnórdi cos.È essenci al ment eum ór gãodegarant i adosdi r ei t osf undame ment ai sper ant eos poder espúbl i cos.Osseusi nst rument osdeacçãosão,em ger alossegui nt es: emi mi ssãoder ecome mendações;apr esent açãoder el at óri os;desencadeame ment oj unt odo TC dafiscal i zaçãoabst r act adaconst i t uci onal i dadedasnormasj urí di cas( art . 281º /1daCRP)edaveri ficaçãodai nconst i t uci onal i dadeporomi mi ssão( art .283º daCRP) .Osór gãosaquem sedi r i get êm odeverdecomu muni car ,nopr azode60 di as,aposi çãoquepr et endem adopt arar espei t odarecome mendaçãor ecebi da, dev endoj ust i ficardevi dament earecusadeacat ame ment odame mesma.Al ém di ssoos órgãosvi sadost êm um deverest ri t odecooper açãocom oPr ovedordeJust i ça( art . 23º /4daCRP) .
Act uaçãodecert asaut ori dadesadmi ni st r at i vasi ndependent esecer t os or gani smo mosdoEst ado:
44
Direitos Fundamentais Comi mi ssãodeProt ecçãodeDa Dados,Ent i dadeRegul ador adaComu muni caçãoSoci al ,a Comi mi ssãodeAcessoaosDocument osAdmi ni st r at i vos,oAl t oComi mi ssari adopara asMi nori asÉt ni cas,… Af unçãodepr ot ecçãopr esent enoexer cí ci odagener al i dadedosDLG r el at i vosa “ acções”:di r ei t oscom r eflexospol í t i cos( al i ber dadedeexpr essãoem assunt os pol í t i cos,odi r ei t odei nf orma mação,odi rei t odereuni ão,odi rei t odema mani f est açãoou odi r ei t odepet i ção) ;l i ber dadeseconómi mi casenosDL DLG dasesf er asdaf amí l i a,da educaçãoedar el i gi ão;
→ Mecani smo mosdeprot ecçãoi nt er naci onalecomu muni t ári a( veraul a)
Capí tul oII :regi meespecí ficodosDL DLG Di mensãoMat er i al :
Apl i cabi l i dadedi recta Encont r aseprevi st anoar t .18º /1daCRPesi gni ficaqueosprecei t osqueenunci am DLG sãonorma massuscept í vei sdeexecuçãoi medi at a( const i t uem di r ei t oact ualeefizaz) , podendoserdi r ect ament ei nvocadaspel osseusbenefici ári os.Aapl i cabi l i dadedi r ect aé umaconsequênci a,porum l ado,da“ vi ncul at i vi dadepl ena”dessasnorma masdedi r ei t os f undame ment ai se,porout r ol ado,éai ndaconsequênci adeocont eúdodecer t osdi r ei t os f undame ment ai sest ari medi at ame ment econfigur adonaConst i t ui ção:podesec hegarà det er mi naçãodocont eúdododi r ei t oporme mer ai nt er pr et açãodasnorma masconst i t uci onai s ( sem necessi dadedel ei ) .Est amo mosaquiper ant eal gomai si nt ensodoquej ár esul t ari ado pri ncí pi odaconst i t uci onal i dade( art . 3º /3daCR CRP) :af orma ma,ocont eúdoeaapl i caçãoda l eit em def azer seem conf ormi mi dadecom aCo Const i t ui ção.Or a,nodomí mí ni odosDL DLG,al ei r ecebeuma“segundai nst rução”deconst i t uci onal i dade:al einuncapoder áexorbi t ardo âmb mbi t oconst i t uci onal( dosef ei t osdepr ot ecçãoquei rr adi am) m)dosDL DLG.Mas,at ençãoa est a“ segundai nst rução” : -El anãoi mpedeol egi sl adordeedi t arl ei sarespei t odessesdi r ei t os( desi gnadament ede l ei squedi sci pl i nem or espect i voexer cí ci o,quepr evi nam abusosouharmo moni zem confli t osent reosdi st i nt osdi rei t os) ; -Nem t odosessespr ecei t osconst i t uci onai ssãopl ename ment eexequí vei sporsimesmo mos,j á queal gunsdel escar ecem deumanecessári acompl eme ment açãol egi sl at i va( ex:art .26º /2, ouoart .35º /1daCRP) .Nest ecasoaapl i cabi l i dadedi r ect ai mpl i caqueol egi sl adorest á, dei medi at o,obri gadoaemi mi t i ra( s)l ei ( s)necessári aspar aapl enaexequi bi l i dadedesses DLG.Nãoof azendo,ocorr er ái nconst i t uci onal i dadeporomi mi ssão( art .283ºCRP)–éa essepropósi t oquesef al anadout ri naem “ omi mi ssõesabsol ut as” ; Nocasodenorma masdeDL DLG exequí vei sporsimesma mas,osent i dodaapl i cabi l i dadedi r ect a consi st enapossi bi l i dadedai medi at ai nvocaçãodosdi r ei t ospel osseusbenefici ári os, 45
Direitos Fundamentais devendooj ui z,casot alsemo most r enecessári o,pr eencherl acunasou“ espaçosem br anco” queevent ual ment esel hedeparem nopr ocessodeapl i cação. -Nãopodemo mosf azerder i vardai dei adeapl i cabi l i dadedi r ect adasnorma masdeDL DLG a concl usãodequeest esseri am afinaldi r ei t ossubj ect i vos.
A vi ncul açãodasenti dadespúbl i cas Osdi r ei t osf undame ment ai snascer am edesenvol ver ammsecomo mogar ant i asconcr et asde l i ber dadedaspessoascont r aoEst ado( asent i dadespúbl i casem ger al ) ,evol uçãoque vei oadesembocarnamodernasugest ãodequeosdi r ei t osf undament ai ssãot r unf os cont r aoEst ado. Éest aai dei aqueoart . 18º /1pr et endeexpr i mi r ,aor econhecerqueas ent i dadespúbl i cassãoaspri mei r asdest i nat ári as( osuj ei t opassi vo)dasnorma masde DLG.
OsDLG,sej aqualf oraf orma madeact uação,vi ncul am di r ect ame ment et odasas 29 f unçõesdoEst ado ; Sãodest i nat ári ost odososór gãoseagent esdoEst ado,dasr egi ões aut ónoma mas,dasaut arqui asl ocai sedasdema mai spessoascol ect i vaspúbl i cas eai ndaaspessoascol ect i vaspri vadasqueexer çam poder espúbl i cos( como mo osconcessi onári osdeservi çospúbl i cos) ;
Avi ncul açãoexi st emesmoquandoospoder espúbl i cosest ej am aact uarno âmb mbi t oder egrasdeDi r ei t opri vado.
i . Osór gãosdoEst ado,nasuaacçãopol í t i ca,t êm sempreque,em quai squer pr ocedi ment os,act osouact i vi dades,r espei t arosDL DLG.O f act odeasact uações vi ol ador aspoder em nãot erumasançãoj uri sdi ci onalef ect i vanãosi gni ficaquenão exi st aumavi ncul açãoconst i t uci onalcl ar anessedomí mí ni o. i i . Ol egi sl ador : Nãopodedesi gnadame ment eedi t arl ei squeaf ect em desf avor avel ment eo cont eúdoj urí di coconst i t uci onaldosdi r ei t osf undament ai s,querpor cont r adi çãoou l esãodi rect a,querporvi ol açãodosr equi si t osconst i t uci onai s apl i cávei s; Aoconcr et i zar ,desenvol vereconfigur arosdi r ei t osf undament ai seapr ópri a ordem j urí di ca,ol egi sl adorest ávi ncul adoaadopt arassol uçõesquese conf ormem com osef ei t osdepr ot ecçãodasnormasdeDL DLG; G;
Exi st epar aol egi sl ador ,um deverger aldepr ot ecçãoedi ver sosdever es especi ai sdepr ot ecçãodeDL DLG,sej aessapr ot ecçãoj urí di caounãoj urí di ca;
Di mensãodei nst i t uci onal i zação,organi zaçãoepr ocesso;
i i i . Quant oàadmi ni st raçãopúbl i ca( cent r al ,r egi onal ,l ocal ,ci vi lou mi l i t ar ,et c. ) ,a suasubordi naçãoásr egraseaospr i ncí pi osconst i t uci onai sest áexpr essame ment e 29 em e!cluir a rKria un"#o de re*is#o constitucional. 46
Direitos Fundamentais pr evi st anoart .266º /1e2daCRP.Assi m,t odaaact i vi dadeadmi ni st r at i vae t odososór gãoseagent esdaadmi ni st r açãot êm um dupl odeverder espei t aros DLG.Em casodedesr espei t oporum dessesdi r ei t os,hápel ome menost r êsi nst i t ut os aret er:
Édeadmi t i roexer cí ci odepoderdesubst i t ui çãoporpart edosór gãos hi er arqui came ment esuper i or es( quepodem edev em r ev ogaroact odo subal t erno) ;
Segundooart .133º /2/d)doCPA,um act oadmi ni st r at i voqueof endao cont eúdoessenci aldeum DLG énul o( enãome mer ame ment eanul ável ) ;
Nosart s.109ºa111º ,131ºe142ºdonovoCPTA,pr evêseumaser i ede pr ovi denci ascaut el areseur gent esquepodem serdecr et adaspel os t r i bunai sadmi ni st r at i vosem casodevi ol açãooui mi nênci adevi ol açãode DLG.
Têmsedi scut i doasegui nt equest ão:est andoper ant eumal eii nconst i t uci onal ,por vi ol açãodeDLG,poder ãoosór gãosadmi ni st r at i vosr ecusar seaapl i caressasnor mas l egai s( desapl i cação) ?Em geral ,não.
Do te2to $onstitu$ional deriva #ue o legislador $onstituinte não #uis estender o poder de desapli$ação de normas in$onstitu$ionais 3 administração pK"li$a. -elo $ontr+rio' su"meteua' e2pressamente' e2pressamente' ao prin$5pio da legalidade (art. << da &R-)J os tri"unais tam"Cm estão vin$ulados 3 lei (arts. NI e N%)' mas viram re,orçada a respe$tiva vin$ulação 3 &R- atravCs da e2pressa previsão de um poder de desapli$ar normas #ue in,rin@am as regras ou os
Mas,podem seri dent i ficadasal gumasexcepçõesàr egr adai mpossi bi l i dadede desapl i caçãopel aadmi ni st r açãodel ei svi ol adorasdeD DL LG,desi gnadame ment eas segui nt es: 1.C .Cessaçãododev erdeobedi ênci ahi er ár qui casemprequeocumpri ment odas ordensoui nst ruçõesi mpl i carapr át i cadequal quercr i me( art .271º /3daCRP) , gar ant i aconsi der adaDF DFdenat ur ez aanál ogaaDL DLG. G. 2.Desapl i caçãodasl ei sj uri di cament ei nexi st ent es( si t uaçõesdeapar ênci adeact o l egi sl at i vo,sem possi bi l i dadedei dent i ficaçãof orma malouorgâni cacom a Const i t ui ção) ; 3.Oper ação,pel aAdmi ni st r ação,docri t ér i odai nt erpr et açãoconf orme meà Const i t ui ção,ousej a,quandoooper adoradmi ni st r at i vo,conf r ont adocom 47
Direitos Fundamentais di ver sossent i dospossí vei seme mer gent esdeum pr ecei t ol egaleconcorr ent esent r e si ,opt apel osent i doquesemo most r arma mai sconf orme meàCR CRP,excl ui ndoosr est ant es; 4.Desapl i caçãodel ei squeconfigur em gr ossei r aepat ent evi ol açãodocont eúdo i ndi sponí veldeum DLG pessoalpl enament econfigur adonaConst i t ui ção. i v .
Quant oaost ri bunai s,sendoel esoúl t i moredut odat ut el adosDL DLG,aCR CRP conf eri ul hes,porum l ado,opoderdeapr eci ar em ai nconst i t uci onal i dadeede desapl i carem t odasasnorma mas( enãosóasl ei s)quei nf ri nj am asregr asou of endam ospri ncí pi osconst i t uci onai s.Porout r ol ado,éaost ri bunai sque,na gener al i dadedoscasos,comp mpet eaapl i caçãoconcr et i zaçãodasnorma mas const i t uci onai sdeDL DLG,ásquai s,noseuconj unt oeem art i cul açãocom as ci r cunst ânci asdocaso,devem conf eri ramáxi maeficáci apossí vel .
A Vi ncul açãodasenti dadespri vadas Qualosent i doaconf er i raest eenunci ado?Respost at em si dodadaapart i rde vár i osmodel osexpl i cat i vos: Dout ri nadaeficáci ai ndi r ect a( oudaapl i caçãome medi at a) Dout ri nadaeficáci adi r ect a( quepodeoper ardemo modomedi at ooudemo modo i medi at o) Dout ri nadosdever esdepr ot ecçãoest adual . Eficáci ai ndi r ect a:osDF DFsãodi r ei t osper ant eoEst ado,podendoat i ngi ros pri vadosapenasdef orma mai ndi r ect aeme medi at a,em especi alat r avésdal eiedos pri ncí pi oser egrasdoDi r ei t opri vado:sãoospri ncí pi osdal i berdade,da aut onomi mi aedodesenvol vi ment odaper sonal i dadequedevem const i t ui raregr a bási caaobservarnest edomí ni o. Eficáci adi r ect a:nasuaf ormul açãoext r ema ma,osDF DF( DLG)t êm umaeficáci ager al ( er gaomn mnes) ,nãosãoapenasdi r ei t osper ant eoEst ado,mast amb mbém per ant eos pri vados( vi ncul am di r ect ame ment eesef orma mai medi at a30,aspessoassi ngul ar ese col ect i vaspri vadas) ; -Apl i cabi l i dadei medi at a:essavi ncul açãodecorr edi r ect ament edos pr ecei t osdaConst i t ui ção Deverdepr ot ecção:exi st eumaespeci alvi ncul açãodoEst adonosent i dode pr omo mover ,at r avésdeum conj unt ovari adodeme mei os,queogozoeoexer cí ci odos DFsej adef endi dodequai squerame meaças,i ncl ui ndoact uaçõesdet er cei r os( sej am el esent i dadespúbl i casoupr i vadas,naci onai sou est r angei r as) .Em t ermos pr óxi mososdi r ei t osf undame ment ai ssãoent endi doscomo moi mper at i vosdet ut el a ( Canari s) .
30 as aten"#o al,uns deensores desta doutrina concebemna com uma alica"#o mediata. 48
Direitos Fundamentais JosédeMel oAl exandr i no:def endeadout ri nadaeficáci ai ndi r ect a.Temosque part i rdaregr adequenum or dename ment odeEst adoConst i t uci onal ,osDF const i t uem gar ant i asj urí di casdi ri gi dascont r aoEst adooupri nci pal ment econt r a oEst ado.E,nãoháver dadei r aexcepçãoaest aregr a,sóadoçame ment os.Nãopode haverum DFquet enhacomo modest i nat ári oexcl usi voent i dadespri vadas,na medi daem queum di r ei t oquet enhacomo moúni cosuj ei t opassi voent i dades pri vadasounãoéum ver dadei r oDF DFounãopodedei xardet ercomo modes t i nat ári o pri nci paloEst ado. Aoobservar mosoTí t ul oI IdaPart eIdaCRP,al gunsDLG par ecem est araí f ormul adosnosent i dodeabr angeri medi at ame ment e,t amb mbém, m,asent i dades pri vadas:art s.27º /2,34º /3,1ª part e,37º /4,50º /2.Nest assi t uaçõest emo mosoum adoçame ment odar egr a,masnãoexce pção,porqueem t odasel ashápel ome menosum deverdepr ot ecçãodi ri gi doaoEst adocomo mocont eúdopri nci paldacorr espondent e garant i aconst i t uci onal . Épr eci sonot arque,porum l ado,sãomu mui t osdi f er enci adososDLG,havendo mui t osem quenãosecol ocaaqual querpr obl ema madepri vados;porout r ol ado t emo mosquedi st i ngui rduassi t uações: Asr el açõest í pi casent r epart i cul ar es( ent r ei guai s) :f unci onar ápl enament ea r egr ageral ,r egendoent ãoopri ncí pi odaaut onomi mi aedal i ber dade,quenão deveseraf ast adopel aapl i caçãodi r ect adasnorma masdeDLG.Nocasode col i sõesnorma mat i vas,est asdevem serr esol vi dasat r avésdaapl i caçãode r egrasdeDi Di r ei t opri vado( e,àf al t adeout r as,at r avésdecl ausul ascomoas deor dem públ i caoudosbonscost umes) .
Asr el açõespri vadasdepoder :aquipodej ust i ficar seumaapl i cação i medi at adecert ospr ecei t osconst i t uci onai sdeDL DLG eder eal i dadesael es anál ogos.Mas,ai ndaaqui ,f or adeesquema masdecomo moosdai nt er pr et ação conf orme meàConst i t ui ção,deveserol egi sl adoraact i varodeverdepr ot ecção, nosent i dodepr ot egerasi t uaçãoj usf undame ment aldapart ema mai sdébi l .
Li mi t esma mat eri ai sderevi são Art .288º /d)daCRP–Qualosent i doequaloal canceadaraest ar egr aconst i t uci onal ? Duasori ent açõesnadout ri na: Acl áusul agar ant eai rr evi si bi l i dadedet odosecadaum dosDLG,quenãopodem Os limi limite tes sm s mate ma teri ais so apen ap enas prot pr oteg egem em prin pr in$5 $5pi pios os (ess (e 0n$i $ias as ou $onteK eKdo dos s as si era briai ol i d s, ne mas r est r i n gi dos ,por l e id e r evi sã oss0n co ns t i t uci o nal ;$ont
identi identi?$a ?$ador dores) &onsti &onstitui tuição ' e não $ada $ada uma das das regra regras ou das e2pr press ess*es *es A c l áues) sul ada des t i nase ação' gar ant i rapen asosi st ema deD LG,spo dendoae2 l ei de $onstitu$ionais enun$iadas num determinado momento. -ortanto o art. Id) tem r evi são upri mi rou af ect aro nt eúd$on$edendolHe oessenci aldeal gu nsdprote$ção i r ei t ose,po rma mai ori a por o"@e$to os $erne do sistema deco DG' uma dire$ta e d e r a z ã o , r e s t r i n g i l o s . uma prote$ção indire$ta.
! $l+usula assegura dire$tamente a prote$ção de dois elementos: 1) o respeito pelo Posi çã od ef end i dap orJosé deMe Mel oindividuais' Al exandri no o"@e$to e pelo $onteKdo nu$lear de todos os DG #ue se@am direitos aut4nomos e prim+riosJ ) em ,unção do tempo' o respeito pelo prin$5pio do não retro$esso retro$esso glo"al do #uadro de garantias $onstitu$ionais dos DG. 49 ! $l+usula $l+usula protege' protege' indire$tament indire$tamente' e' o $on@unto $on@unto de prin$5pios prin$5pios su"@a$entes su"@a$entes a esses esses DG.
Direitos Fundamentais
Rest ri çõesdosDL DLG Af ect ações:acçõesqueat i ngem desf avor avel ment eanorma,oobj ect o,ocont eúdoou out r osef ei t osdeprot ecçãodeum DLG,sendoquees t asacçõest ant opodem pr ovi rdos poder espúbl i coscomo modepri vadosoudospr ópri ost i t ul ar esdosD DL LG.Corr espondem um conj unt omu mui t ovast odehi pót eses,cuj oresul t adoi mport asemp mpr eumaper t ur bação oupr ej uí zonoDF DF. Asaf ect açõesdeDLG podem serl egí t i mas,mast ambém podem seri nconst i t uci onai s.E mai s,umaaf ect açãoàpart i dal egi t i mapodeafigur ar sei nconst i t uci onal( pornãot er r espei t adoosparâme met r osdefini dosparaasuapr odução) . Sãoem ger all egí t i mas,desdequecumpr am osr equi si t osconst i t uci onai squel hessão apl i cávei s,assegui nt esmo modal i dadesdeaf ect açãodeum DLG: Asr est ri ções A si nt ervençõesr est ri t i vas As uspensãodeDLG xi st ênci ader el açõesdeest at ut oespeci al Ae xt i nçãodeum DLG,conf ormeaosent i dodol i mi t emat eri alder evi são; Ae Aa ut ol i mi t açãodedi r ei t os; A sl i mi t ações; Out r assi t uaçõesdecol i sãonorma mat i va;
Sãoi nconst i t uci onai s: 50
Direitos Fundamentais O sacri f í ci o( quecorr espondeaumahi pót esequal i ficadadevi ol açãododi r ei t oà vi da) ; i ol açãodequal querDLG Av Ar enúnci aaum DLG consi der adoem abst r act o Ae xt i nçãopel ol egi sl adordeum DLG i ndi vi dual ,aut ónomoepri mári o
Sãoai ndai nconst i t uci onai s,porf al t adepr evi sãodessasfigur asnaCR CRP: Ap er dadedi r ei t os Ad er r ogaçãol egi sl at i va 31 Excepção( duvi doso ) Ant esdemai si mport ar et er3i dei as: 1.O .OsDL DLG ( como moDF DFem ger al )sãodi f er ent esunsdosout r os:nasuaest rut ur a,no seupesoaxi ol ógi co,nasuaf ormu mul açãoj urí di ca,nasuaart i cul açãocom out r as norma masdaConst i t ui çãoenasr espect i vaspossi bi l i dadesdeaf ect ação–post ul ado f e r enc i aç ão. dadi 2.NãoháDL DLG ( nem DF)i l i mi t ados:el essãol i mi t adosdesdel ogopel apr esençade out r osdi r ei t os,bensei nt eressest ut el ados,pel aexi st ênci adeout r osti t ul ar es– el at i vi dade. post ul adodar 3.Um DF,sej ael equalf ormassemp mpr edi f er enci adame ment e,podesof r ermúl t i pl as f ormasdecomp mpr essãoemú múl t i pl asmo modal i dadesdeaf ect ação–post ul adoda mo bi l i dade. Nopl anodosmo model ost eóri cos… a) Teor i aext ernadosl i mi t es Teori ai nt ernadosl i mi t es Ar est r i çãoconst i t uiumaacçãoest at alque Osl i mi t essãodi mensõesi nt rí nsecasaos act uadef orapar arel at i vament eaodi rei t o di r ei t os( nãohál ugarpar aoconcei t ode ( af ect andoobem oui nt er essel egal ment e r est ri ção,nem par aadi st i nçãoent r eo pr ot egi do) .Nãohái dent i dadeent r eo âmb mbi t odepr ot ecçãoeoâmbi t odegarant i a âmb mbi t odepr ot ecçãoeoâmb mbi t odegarant i a ef ect i vododi rei t o) .Cabeaol egi sl adora ef ect i vododi r ei t o( aut onomi mi zando t aref adedet er mi naçãodocont eúdoedos cl arame ment eoDF,deum l ado,eas l i mi t esdecadaDF. r est ri çõesquel hesãoext ername ment e Aquisei ncl uiadout ri nadosl i mi t es col ocadas,doout r o) .Paraqueuma i manent es( l i mi t esqueàpart i da, r est ri çãoi nt erv enhanoâmbi t ode i nt ri nsecament e,j áexi st em nopr ópri o pr ot ecçãodeum DFé,al ém di sso, di r ei t o) . 31 &orque dentro de determinados limites ode ser considerada uma aecta"#o le,tima no caso de limite constitucional directo L + re*ista ela rKria '&M e de limite constitucional indirecto Lintrodu:ido or uma lei restriti*a> or uma lei com base numa autori:a"#o constitucionalM
51
Direitos Fundamentais necessári auma1ª f ase:adel i mi t ação pr évi adoâmbi t odepr ot ecçãododi r ei t o. Âmbi t odegar ant i aef ect i vo=di r ei t o “ i ni ci al ”+r e st r i ções
b) Teori aampl adapr evi são Todasashi pót esesquepossam t eori cament ecabernapr evi sãododi r ei t o nãopodem àpart i daserexcl uí dasdo di r ei t o.
Teori ar est ri t adapr evi são Háhi pót esesque,mui t oemb mborapudessem r eent r arnapr evi sãodeum di r ei t o,não podem afinalconsi der ar sepr ot egi daspel o DF,cuj apr evi sãodevepoi sser i nt erpr et adarest ri t i vament e.
c) DFcomopri ncí pi os DFcomogar ant i asconcr et asepont uai s Part em deumadi st i nçãoent r er egr ase OsDFsãogar ant i aspont uai sque,uma pri ncí pi os:seasnorma masDF DFf or em r egr as vezdel i mi t adas,nãopodem ser l i vr ement e ( comandosdefini t i vos) ,osdi r ei t osporel as r est ri ngi dasporumapossi bi l i dadede gar ant i dossãodi r ei t osdefini t i vos,não ponder açãocom out r osbensei nt er esses. admi t i ndopori ssonenhumarest r i ção;se f orem pr i ncí pi os( mandat osde opt i mi zação)osdi rei t osporel esgar ant i dos podem serr est ri ngi dosem f acedopesode pri ncí pi osopost os( segundoa“ l eida ponder ação” ) .
Em t er mosprát i cos,eperant eot ext odaCR CRP: a)H ) Háquem admi mi t aafigur adosl i mi t esi manent eseosquear ecusam; m; b)Há )Háquem,di st i ngui ndoent r er est ri çõesel i mi t ações,associ am aessadi st i nção det ermi nadasconsequênci asaoní veldor egi meapl i cáveleosquer ecusam f azer corr esponderaum di f er ent equal i ficaçãodai nt ervençãol egi sl at i vadi f er ençasder egi me; c) Háquem r econheçanoart .29º/2daDU DUDH apresençadeum ma acl áusul adeaut or i zação der est ri çõeseosquer ecusam t alent endi ment o; 52
Direitos Fundamentais d)H ) Háquem r econheçaai nevi t abi l i dadedaponder açãodebenseosquel evant am r eservasa essame met odol ogi a;
Li mi t esdosDF:sãonormasque,def ormadur adour a,excl uem di r ect ame ment eâmb mbi t osou ef ei t osdepr ot ecçãoouquesãof undament osuscept í veldeaf ect araspossi bi l i dadesde r eal i zaçãodenormasj usf undame ment ai s,ousej a,sãonormasqueexcl uem apr ot ecçãoou af ect am aspossi bi l i dadesder eal i zaçãodeum DF. Rest ri ção:acçõesnorma mat i vasqueaf ect am desf avoravel ment eocont eúdoouoef ei t ode pr ot ecçãodeum DFpr evi ame ment edel i mi t ado. Asr est ri çõessãoumadasmodal i dadesdei nt ervençãodoEst adol egi sl adornum DF.A suaf ei çãonorma mat i vat r aduzsenamodi ficaçãodoní veldepr ot ecçãopr ecedent eeoque del ar esul t aéafixaçãodoâmbi t odepr ot ecçãoef ect i vododi r ei t o.Mas,nem t odasas i nt ervençõesdoEst adosobr eosdi r ei t osconst i t uem r est ri ções:podehaveri nt ervenções dol egi sl adormu mui t odi st i nt asdasr est ri ções,como moquandoel eapenascondi ci onaou r egul ame ment aum di r ei t o,quandoconcr et i zaumanormanãoexequí vel ,quandoconfigur a um di r ei t ocar eci dodessacunhagem l egi sl at i vaouquandodesenvol veef aci l i t ao exercí ci odosdi r ei t os.Umavezdel i mi t adooâmbi t odepr ot ecçãododi r ei t o,énecessári o veri ficarseamedi daadopt adaéumar est ri ção,ousej a,seef ect i vament ecompr i meas f acul dadesou osef ei t osampar adospel odi r ei t o,sedel ar esul t aumaef ect i vadi mi nui ção dasf acul dadespr ot egi daspel odi r ei t oousesi mpl esme ment eocorr eumadi mi nui çãodas condi çõesdet emp mpo,modoel ugardeexercí ci o( ex:aexi gênci adecomu muni caçãopr évi a nasma mani f est ações,apr escri çãodeum pr azo,et c. ) .Est assi t uações,par asedi st i ngui r em dasr est ri ções,cert adout ri nachama“ l i mi t ações” ,maséumadi st i nçãorel at i vaj áque f aci l ment eumal i mi t açãoset r ansf orma maem r est r i ção( porex:aexi gênci adeuma aut ori zaçãoprévi adi scri ci onári a) . Ti posder est ri ções:
Rest ri çõesexpr essame ment eaut ori zadas
Rest ri çõesi mpl i ci t ament eaut ori zadas
I nt ervençãoRestr i t i va32:pri nci palmodal i dadedeaf ect açãodeum DF,enquant osi t uação concr et adeumapessoa.Tr aduzemmsenuma“ act uaçãoagr essi vasobr eum bem pr ot egi dodeum DFf ei t aat r avésdeum act oj ur í di coi nci dent esobr eumaposi ção j urí di caconcr et a( ex:aor dem dedet enção,oact odeexpr opr i ação…) .Medi ant epr évi o apoi onumanorma mal egal ,af ect aseocont eúdodeumaposi çãoi ndi vi dual ,dei xando i nt ocadaanormaeosef ei t osger ai sdanormadeDF. JosédeMel oAl exandr i nodi st i ngueasr est r i çõesdassi t uaçõesdecol i sãoouconfli t ode di r ei t osdaspessoasnocasoconcr et o;
32 < De restri"#o. 53
Direitos Fundamentais Col i sãodedi r ei t os–si t uaçãoquesever i ficaquando,num casoconcr et o,apr ot ecção j uri di caemer gent edoDFdeal guém col i dacom adeum DFdet er cei r ooucom a necessi dadedepr ot egerout r osbensoui nt er essesconst i t uci onai s. Asuar esol uçãonãocabeaol egi sl ador ,massi m aost i t ul ar esdosdi r ei t osem pr esença, àsent i dadesev ent ual ment echama madasai nt ervi re,em úl t i mai nst anci aaost ri bunai s Requi si t osdasrest ri ções33:Ar t .18º /2e3daCRP xi gênci adel eif ormal Ae Um dosel eme ment ost r adi ci onal ment eaut onomi mi zados,nor egi meespeci ficodosD DL LG,éo desi gnado“ r egi meor gâni co” :apenasal eipar l ame ment ar( oudecr et ol eiaut ori zado)pode i nt ervi rnorma mat i vame ment enodomí mí ni odessesdi r ei t os–art .165º /1/b)daCRP.Mas,há det ermi nadasma mat éri asquepodem i nt egr arar eserv aabsol ut adacompet ênci al egi sl at i va daAR.Tr at asedeum post ul adoquer emo mont aaoEst adol i ber al ,segundooqualsóo Par l ame ment o,enquant oórgãoder epresent açãodet odaacomu muni dadeepori sso“ ami mi go” dal i ber dade,podedeci di rsobr eal i ber dade,asegur ançaeapr opri edadedosci dadãos ( i dei asaquesej unt ar am depoi sal egi t i mi dadepol í t i ca,apubl i ci dade,aabert ur aa múl t i pl ospont osdevi st acomoel eme ment ospart i cul arme ment ecaract eri zadoresdas assembl ei aspol í t i cas) . Aexi gênci adal eif ormalécompl et adaporumaexi gênci ader ecort emat er i al :ent endese,normal ment eque,nodomí mí ni odosDL DLG,vi gor aum pr i ncí pi oder eserv amat er i alde l ei ,i st oé,adi sci pl i naj urí di cadamat éri adosDLG éat ri buí daem excl usi voàl ei .
Duasdi mensões:
Di mensãonegat i va:asma mat ér i asr eserv adasàl einãopodem ser r egul adasporout r asf orma masdi f er ent esdal ei ; Di mensãoposi t i va:deveseral eiaest abel eceref ect i vame ment e( com sufici ent egrau decert eza,pr eci sãoedensi dade)or egi mej urí di co dasma mat ér i asem quest ão.Port ant o,vi saseaquiassegur arum pri ncí pi odereservamat eri alt otaldel ei ,poi saf al t adecert eza, pr eci sãoeni t i dezdecont ornosdeumadet er mi nadar egul ame ment ação l egalt ornari amai si ncert aagar ant i adal i berdade,al ar gando corr espondent eme ment easma margensdeact uaçãor est r i t i vadoEst adoe
Desenvol vesenossegui nt escor ol ári os: 1)Al einãopodees t abel ecerapenasasr egr asmí mí ni mas; 2)Al einãopoder eme met erar egul ame ment açãoparaout r asf ont es( pr oi bi çãode r eenvi osedevol uções) ; 33 Iue a doutrina or *e:es desi,na )limites dos limites 54
Direitos Fundamentais 3)Al einãopodedei xaraspect osessenci ai spordi sci pl i nar ; 4)Al einãopodeusari ndevi dame ment eouabusardorecur soaconcei t osvagose i ndet ermi mi nados( cri t éri odadet ermi mi nabi l i dade) . Masnem t odasasl ei sr el at i vasaDLG sãol ei sr est ri t i vas,t emo mos: Lei sres t ri t i vas:asqueaf ect am desf avoravel ment eocont eúdoouoef ei t ode pr ot ecçãodeum DFpr evi ame ment edel i mi t ado,sej am el asexpressame ment e aut ori zadasou i mpl i ci t ame ment eaut ori zadas; Lei snãores t ri t i vas:t odasasquenãoset r aduzem em af ect açãododi r ei t o. -Lei sconfigur adoras:aquel asque,porexpr essai ndi cação const i t uci onal ,cunham oudet er mi nam ocont eúdodedet er mi nado di r ei t o;nãoéumar es t ri ção,masum t r abal hodeconfigur açãodo di r ei t o. -Lei sconcr et i zadoras:t êm essenci al ment eaf unçãoder egul arou f avoreceroexercí ci odosdi rei t os;ex:asl ei scl ari ficadorasdosconcei t os, asl ei sdepr ot ecçãoeasl ei scri adorasdepr essupost osdeorgani zaçãoe pr ocedi ment o( Pet erLer che) . xi gênci adeaut or i zaçãoconst i t uci onal Ae Al eisópoder est ri ngi rosDLG noscasosexpr essament epr evi st osnaCRP.Como ent enderest acl áusul adaCRP?Exi st em pel ome menost r êsgr uposdeori ent ações nadout ri na: 1.Tesesdef ensorasdar el evânci aabsol ut a Par aoPr of .ManuelAf onsoVaz,doart .18ºdecorr e“ O pri ncí pi odat i pi ci dade dasr est ri çõesl egai saosDL DLG,com acorr el at i vapr oi bi çãodeseacr escent ar out r asr est ri ções,par aal ém dasexpr essament epr evi st asnaConst i t ui ção” :o l egi sl adorsópodeapr ovarumal eir est ri t i vanoscasosexpr essament e pr evi st osnaCRP;ondef al t arseme mel hant ehabi l i t açãoconst i t uci onal ,as event uai scol i sõesdedi r ei t osnãopodem serr esol vi daspel ol egi sl ador ,mas apenaspel oapl i cadordoDi r ei t o,pori nt erpr et açãodi r ect adospr ecei t os const i t uci onai s. ParaVi ei r adeAndr ade,oar t .18º /2est abel ececat egori came ment eafigur adas r est ri çõesl egi sl at i vas.Assi m,t emo mosquedi st i ngui rest afigur a,deout r ascomo ada“ del i mi t açãodoâmbi t onorma mat i vo”dosdi r ei t os( l i mi t esi manent esou i nt rí nsecos) ,eda“ l i mi t ação”ou“ harmo moni zaçãol egi sl at i vadedi r ei t os( nas si t uaçõesdecol i sãoent r edi rei t osoudeconfli t oent r edi rei t oseval ores afirmadospornorma masoupri ncí pi osconst i t uci onai s.Est asduasfigur as,f ora doscasospr evi st os,t êm queserout r acoi saquenãoumarest ri çãosobpena desedef r audarapr oi bi çãoest abel eci danoart .18º . 2.Tesesdef ensorasdarel evânci ar el at i va
55
Direitos Fundamentais Rel at i vi zaseosent i dodapr oi bi ção,poradopçãof orma masdi st i nt asdet almodo quepodemo mosconsi der ardoi sgrupos,consoant eper si st aumai dei ader esol ver adi ficul dadenoquadr odanormaoudef ugi raessadi ficul dade.Assi m: Corr ent esr el at i vi zadorascent rí pet as:Al gunsaut oresadmi t em a exi st ênci ader est ri çõesi mpl í ci t as,r est ri çõesi mpl i ci t ament eaut ori zadas ( l i mi t esconst i t uci onai si mpl í ci t osoul i mi t esi mpl i ci t ament edecorr ent es daConst i t ui ção) ;
Corr ent esrel at i vi zadorascent rí f ugas:out r osr ecorr em àfigur ados i or i l i mi t esi manent esapr ,or ecur soaoart .29º /2daDU DUDH,or ecur soà t r ansf er ênci adel i mi t es( deunsdi r ei t ospar aosout r os)ouai nt r odução dadi st i nção,com i medi at osef ei t osderegi me,ent r e“r est ri ção”e “ condi ci onament o”( l i mi t ação) .
3.Tesesdef ensorasdai rr el evânci aj urí di ca Def endem quear egr aenunci adanoar t .18º /2,nãopodeserl evadaaséri o. Pr of .Pedr oSoar esMa Mart i nez:sear est ri çãodosDL DLG t i vessedeserpr evi st a expr essame ment enaConst i t ui ção,est ahaver i adecont ermui t osmi mi l haresde artigos. Jor geRei sNovai s:ol egi sl adorconst i t ui nt eport uguêspr ocl amou( noart .18º ) umaregr aquenãot em cor r espondênci ananat ur ez adascoi sas,poi séda nat ur ez adosDF DFel esent r arem em col i sãounscom osout r os;seéver dadeque osDL DLG sãot runf os,el espodem serbat i dosport runf osma mai sal t os. JosédeMel oAl exandr i no:afigur adasr est ri çõesi mpl i ci t ament eaut ori zadas,quedevem respei t arosme mesmo mosr equi si t osdeEst adodeDi Di r ei t oapl i cávei sàsl ei sr est ri t i vas expr essame ment eaut ori zadas,assi m sepreser vaaf unçãodeadvert ênci aeaf unção gar ant í st i cadar egradoArt .18º /2.
O pri ncí pi odapr oporci onal i dade Est ápart i cul arme ment epresent enof unci oname ment odosi st ema madeDF,pel oqueé component edor egi mecomu mum ouger aldosDF DF.Tem múl t i pl osaflor ame ment ose al usõesnot ext oconst i t uci onal( em especi alnosar t s.18º /2e3,19/3, 4e8, 266º /2,272º /2,284º /4) .Const i t uiar ef er ênci af undame ment al ,em part i cul arno quer espei t aaoenquadr ame ment odosl i mi t esedasr est ri çõesaosD DL LG eem ger al dequai squerout r asaf ect açõesdosDF DF,domí mí ni osondeapar ecenormal ment e art i cul ado,emb mbor asenãoconf undacom el a,com ame met odol ogi adaponder ação debens.O f undame ment odopri ncí pi odapr opor ci onal i dadeencont r asenas r ef er ênci asqueani mam aessênci adoEst adodeDi r ei t o:l i ber dade,aut onomi mi a, i gual dade,j ust i ça. O pr i ncí pi odapr oporci onal i dadeem sent i doamp mpl oconst i t uium ver dadei r o super concei t o,quet em si dot r adi ci onal ment edecomp mpost oem t r êsdi mensões: 56
Direitos Fundamentais Adequação Necessi dade Pr oi bi çãodoexcesso( oupri ncí pi odapr oporci onal i dadeem sent i do r e s t r i t o ) .
Adequação Asmedi dasr est ri t i vasdevem serapt asoui dóneaspar ar eal i zarofim pr ossegui do pel arest ri ção.Est áem causaumarel açãoobj ect i vaeemp mpi ri came ment ecomp mpr ovável ent r eum mei oeum fim.Amedi darest ri t i vaser ái napt aseosef ei t osdessa medi daser evel arem i ndi f er ent esoucont r ári osàr eal i zaçãodofim em vi st a.Os finst er ãoqueserl egí t i mos( nãoat ent ando,porexemp mpl o,cont r apost ul ados f undament ai sdaj ust i ça)e,al ém di sso,t er ãoqueserj urí di caema mat eri al ment e possí vei s.Al gunsaut or es,como moJor geRei sNovai s,definem oquadr odefinspor r emi mi ssãoparaoart .29º /2daDU DUDH.Par aJosédeM Me el oAl exandri no,t al ent endi ment o,emb mbor ai nsufici ent e,t r aduz,em t odoocaso,umaboal i nhade ori ent ação.
Necessi dade Deveser ecorr eraomei ome menosres t ri t i voparaat i ngi rofim em vi st a–“ nãose deveut i l i zarum canhãopar adi spar araospar dai s”( Fl ei ner ) .Anecessi dadeaf er eseent ãopel acomp mparaçãoent r eospr ej uí zosprovocadosporesseme mei oeos pr ej uí zosqueseri am pr ovocadospel aut i l i zaçãodeum mei oal t ernat i vo( sendo queospr ej uí zosdev em serconsi der adosnumaper spect i vaabr angent ede af ect açãodal i ber dadeoudeout r asnorma masdegarant i a” .Assi m,pr essupõea comp mparaçãosucessi vadevári oscenári os( “ const el açõesoucomp mpl exosder el ações mei o/fim” ) ,comp mpar açãoessaquenem sempr ees t aráaoal cancedoj ui z.O t est eé sat i sf ei t o,nasi t uaçãoópt i ma,quando: 1.O .O mei osej aome menosagr essi vo; 2.Sej aoma mai seficazoui gual ment eeficaz;e 3.Quandonãoexi st am ef ei t oscol at er ai snegat i vos. Pr oi bi çãodoexcesso Vi saseapur aroequi l í bri onar el açãoent r eai mport ânci adofim vi sadoea gr avi dadedosacri f í ci oi mpost o.O subpri ncí pi odaj ust ame medi dat em avercom a i dei adepesar ,deequi l i br ar ,deponder arasvant agensedesvant agenspr esent es num det er mi nadocenári oder est ri ção,apr esent andoal gumaseme mel hançacom a anál i seeconómi mi cadoscust os/benef í ci osdeumadeci são. xi gênci adel eiger aleabst r act a Ae Leiger aléaquel aquesedi ri geaum númer oi ndet er mi nadooui ndet er mi návelde pessoasel eiabst r act aéaquel aquesedest i naar egul arum númer o i ndet er mi nadoou i ndet er mi náveldecasos.SegundoVi ei r adeAndr ade,o i mper at i voem quest ãopar ecer ef eri r se“ em pri mei r al i nhaaopri ncí pi oda 57
Direitos Fundamentais i gual dade,enquant oma mani f est açãodocar áct eruni ver saldosDF DFepr oi bi çãode pri vi l égi osededi scri mi naçõesesegr egaçõesar bi t r ári asoui nj ust i ficadas”34.Três coi sasr esul t am nofinal : 1.Aexi gênci aem quest ãovi sapr oi bi raut i l i zaçãonest edomí mí ni odel ei sde nat ur ezai ndi vi dualeconcre t a; 2.Vi saassegur arqueat r avésdarest ri çãonãosej aaf ect adoopost ul adodeuma “ l i berdadei gual ” ; 3.Epodeevent ual ment enãodi spensaraconsi der açãodeout r ospri ncí pi os, desi gnadame ment eacomp mponent edej ust i çama mat er i ali ner ent eàdi mensão posi t i vadopri ncí pi odai gual dade. r oi bi çãodel ei sr est r i t i vasr et r oact i vas Ap Éumaexi gênci anegat i vaqueapr esent aumaconexãopart i cul arme ment ení t i danão sócom ospri ncí pi osdapr ot ecçãodaconfiançaedoEst adodedi r ei t o,mast amb mbém com aest rut ur acent r aldosi st ema ma,opri ncí pi odai gual dade:umal eique r et r oact i vame ment er eduzaosef ei t osdepr ot ecçãodeum DLG af ect adesi gual ment eas pessoas,sem quehaj aremé médi opossí velparaesset r at ame ment odesi gual .
ar ant i adocont eúdoessenci al Ag Qualarel evânci aj urí di cadagar ant i adocont eúdoessenci al ?Do Doi st i posde ori ent ações: -Rel at i vi zação:háquem ent enda,como moJor geRei sNovai s,queagarant i ado cont eúdoessenci al ,sal voumaf unçãodi scur si va,“ nãodesempenha,hoj equal quer papelaut ónomo mosi gni ficat i vonem desenvol verqual queref ei t oj urí di coef ect i vo enquant ol i mi t eaosl i mi t esdosDF DF” . -Acei t ação:out r os,como moVi ei r adeAndr ade,pr et endem darum sent i doeuma f unçãoj ur í di caaut ónoma maaest agar ant i adocont eúdoessenci al ,havendoa consi der arent ãoaopçãoaf azerent r easvári ast eori asem pr esença: T eor i aobj ec t i v a ( ocont eúdoessenci alr ef er eseaoDF DFcomo monorma ma e or i asubj e c t i v a( obj ect i vaenãocomo moposi çãoj urí di casubj ect i va)ou t o cont eúdoessenci alr ef er eseàposi çãoj urí di casubj ect i vaenãoànorma ma obj ec t i v a) ;
T e or i asabs ol ut as( vê em nocont eúdoessenci alumadi mensão eor i asr el at i vas i rr est ri ngi veldodi r ei t o,abst ractame ment efixada)ou t
( concebem ocont eúdoessenci alcomo moor esul t adodeum processode ponder ação) .
34 omes anotil%o> or outro lado> aonta a ri,ide: da norma e deende que a ,eneralidade n#o + condi"#o suiciente nem necess?ria da i,ualdade. 58
Direitos Fundamentais JosédeMel oAl exandr i no:def endeai nt egr açãodecadaDFnumar edenormat i va dei nt er acções,af ast andoquerumaconcepçãoabsol ut a( def act onadaexcl uia hi pót esedequeum di r ei t onãot enhaquesert ot al ment esacr i ficadoaout r odi r ei t o, bem oui nt er esse,l evari aaum ef ei t oderi gi dezecri st al i zaçãodecont eúdos abst r act osfixos)querumaconcepçãosubj ect i va( asr est ri çõesl egi sl at i vassi t uamse nopl anoabst r act odanorma maenãonopl anodasi t uaçãoj urí di caconcr et a–art . 18º /3“ pr ecei t osconst i t uci onai s” ;t alsóseenquadr ari anasi nt ervenções r est ri t i vas) .Mas,t amb mbém aconcepçãorel at i vaconduzàredundânci a,porque pr at i cament enãosedi st i ngue,nofinal ,dasgar ant i aspr opi ci adaspel opri ncí pi oda pr oporci onal i dade. Or el evodacl áusul adocont eúdoessenci alpr oj ect ase: 1.Nomo mome ment opr évi oaqual querr est ri ção( odaponder açãodadeci sãopol í t i cade r est ri ngi rum di r ei t o) ,nasi nal i zaçãodadaaol egi sl adordequeosDL DLG val em como mot runf oscont r asi ; 2.Enomo mome ment opost er i orár est ri ção( odocont r ol o) ,em queoj ui zconst i t uci onal passaaest ar ,t amb mbém el e,comp mpenet r adodoval orsubj acent eànorma const i t uci onal ,f unci onandoent ãoagar ant i adocont eúdoessenci alcomo mo meme ment o( l emb mbr et e)ederr adei r ofil t r oparaqueoórgãodecont r ol onãoper ca devi st aai mport ânci adessespr ecei t os.
AsuspensãodeDLG O art .19ºdaCR CRPdi zr espei t oàssi t uaçõesdeexcepçãooudenecessi dade const i t uci onal ,aquecorr espondem oest adodesí t i oeoest adodeeme mer gênci a.Aíse pr ev êapossi bi l i dadedesuspensãodeDLG.Definesesuspensãocomo moaaf ect açãodos DLG que,pr essupondoumadecl araçãodeest adodesí t i ooudeest adodeemer gênci a, f ei t anaf orma mapr evi st anaConst i t ui ção,at i ngeem abst r act ocert osef ei t osdepr ot ecção danorma madeDF.Port ant o,asuspensãosópodeocorr ert endosev er i ficadoadecl aração deest adodesí t i oou deest adodeeme mer gênci a,que,porsuavez,dependedeumaséri e pr essupost oser equi si t os:
Pr essupost osma mat er i ai sdadecl aração:veri ficaçãodeumadas3si t uações enumer adasnoar t .19º /2–pr i ncí pi odat i pi ci dadedospr essupost os. Requi si t osma mat er i ai sdadecl aração:af undame ment açãoeaespeci ficaçãodos r espect i vospr essupost os( art .19º /2e3) ,deondedecorr er áaescol hadot i pode est adodeexcepçãoeaext ensão( t ot alou par ci al ) . p pr i nc í pi odapr opor c i onal i dade,a Li mi t esi nt ernosdadecl ar ação:orespei t opel o f undame ment ação,aespeci ficaçãodosDL DLG suspensoseopr azo( art .19º /4,5e6) .
Li mi t esf ormai sdadecl aração:aemi mi ssãodeum decr et odoPR,quedependeda audi çãodoGo Gover noedaaut ori zaçãodaAR[ art s.134º /d) ,138º /1e2,197º /1/f ) ] , act osuj ei t oapost eri orr ef er endaepubl i cação( quet amb mbém seest endeàr esol ução daAR) . 59
Direitos Fundamentais
Li mi t esi nst i t uci onai s:nãoaf ect açãodonúcl eodeor gani zaçãopol í t i cai nerent eao Est adodeDi Di r ei t o( art .19º /7) ,apr oi bi çãodedi ssol uçãodaAR( art .172º /1e2)ea pr oi bi çãodapr át i cadequal queract oderevi sãoconst i t uci onal( art .289º ) .
Asuspensãoat i ngeoDFem abst r act o,nãosedi ri gi ndoaumaouvári assi t uações concr et asdecert aspessoas,i ndi vi dual ment econsi der adas.Car act eri zaseporat i ngi r nãoanormadeDF,nem oobj ect o,nem ocont eúdododi r ei t o,massi m eapenascert os ef ei t osdepr ot ecçãodanorma madeDF.Essesef ei t ossãoosquet êm avercom mani f est açõesext ernasdodi rei t opel oseu t i t ul ar( exercí ci o)ou,nocasodosdi r ei t os passi vos,osqueser efir am àext ensãoouái nt ensi dadedosef ei t osdepr ot ecçãode r esul t am dar espect i vanorma madegarant i a. Di f er ent eme ment edarest ri ção,quet em umavocaçãodefini t i va,asuspensãoconst i t uiuma af ect açãot emp mporal ment eeat éporvez esespaci al ment e( art .19º /2)l i mi t ada,umavez queoest adodeexcepção,porr egr aesem pr ej uí zodeevent uai sr enovações,nãopodet er dur açãosuper i ora15di as( art .19º /5) .Name medi daem queasuspensãoi nci deapenas sobr eoexer cí ci ododi r ei t o,ai nt ensi dadedaaf ect açãoé,em pri nci pi o,menorna suspensãodoquenar est ri ção. Umasuspensãoquenãorespei t eosr equi si t osme menci onados,r edundar ásemp mpreem modal i dadesdeaf ect açãoi nconst i t uci onai s,desi gnadame ment enares t ri ção,i nt ervenção r est ri t i vaenavi ol açãodeDL DLG.
Ar enúnci aa( posi çõesde)DLG Ent endeseporr enúnci aaaf ect açãodeumaposi çãodeDF DF,t r aduzi da nar eduçãodos ef ei t osdepr ot ecçãodessedi r ei t o,porf orçadavont adedor espect i vot i t ul ar .Tant opode sur gi rnoquadr odasrel açõesent r eoEst adoeoci dadãocomo monoâmbi t odasrel ações j urí di caspri vadas. Temos que apur ar a l egi t i mi dade const i t uci onal dest a figur a, vi st o que não est á expr essame ment eprevi st anaConst i t ui ção. Or a,nasuadi mensãopol í t i coconst i t uci onaleval orat i va,um DF,qual querquesej a,é i ndi sponí velei nal i enável .Assi m,aadmi t i r sea r enúnci a,est anãoocorr enopl anodo DF comoum t odo,masaoní veldeumaposi çãoconcr et aou aoní veldedet er mi nados ef ei t os de pr ot ecção aval i ados em concr et o.Por est arem em causa as caract er í st i cas bási casdaf undament al i dade,dapermanênci aedocar áct erpessoal ,quef azem dosDF r eal i dades j uri di came ment e i nsepar ávei s da própri a pessoa ( da sua exi st ênci a, per sonal i dadeeaut onomi mi a) ,éem pri ncí pi oi nadmi ssí vela r enúnci aàt i t ul ari dadede qual querDF. Vi gor at ambém aquiopost ul adodadi f er enci ação:aadmi ssi bi l i dadedar enúnci at er áde seraval i adaem f unçãodoDF em concr et o,em f unçãodasci r cunst ânci aspart i cul ares 60
Direitos Fundamentais do caso,em f unçãodacondi çãodorespect i vot i t ul areem f unçãodofim da r enúnci a. Como mocri t ér i oúl t i moval er ásempr eaíanormadaDPH, H,f unci onandoaquicomo moregr ae nãocomo moval or . Quant oaot i t ul ar: -Sef ormenor( oui ncapaci t ado) ,oconsent i ment oque,em seunome me,possaserpr est ado pel os pai s,ou pel as pessoas por el er esponsávei s,não se i nt egr a na cat egor i a da r enúnci a,umavezqueo“ r epresent ant e”em causanãot em opoderdedi sporsobreo abandonodaspr et ensões,f acul dadesoupoder esquedel edecorr em. m.Aquiaaf ect açãodo Di r ei t oéhet er ónoma ma( enãovol unt ári a) ,podendot r aduzi r senumavi ol açãododi r ei t oou sel í ci t a,numai nt ervençãorest ri t i va. -É condi ção necessári a( mas não sufici ent e)quea decl aração devont adet enha si do l i vr e ( de const r angi ment os ext er i or es) e escl areci da ( desi gnadame ment e quant o às consequênci asda deci são)eai nda quenão t enham com i ssosi do af ect adasdef orma gr ave as condi ções f ut ur as de conf or mação da própri a vi da, o que pressupõe, devi dame ment eent endi da,apossi bi l i dadeder ev ogaçãodadecl araçãoder enunci aenãoa defini t i vi dadedest a( r eserv adar evogaçãoat odoot emp mpo) . Of undament odopoderder enúnci aencont r asenopr i ncí pi oda l i ber dade:porqueos DLG sãoexpr essãodal i ber dade,t êm porfim al i ber dadeesereal i zam nal i ber dade,é ant esdema mai sao benefici ári o da l i ber dade( à pessoa humana concr et a)quedev eser r econheci doopoderdedefini rocont eúdoeousoconcr et osdasual i ber dade,dome mesmo modoquel hef oir econheci daapri mazi anadefini çãodocont eúdodadi gni dade.Mas,a r enúnci a encont r a ai nda j ust i ficação no pressupost o da nãocomp mpossi bi l i dade de r eal i zaçãosi mul t âneadet odososbensei nt er essesdal i ber dade,pel oqueaot i t ul ardos di r ei t os deve em r egr a ser r econheci do um poder de defini ção de pri or i dades na r eal i zaçãoconcr et adasuaesf eradel i ber dade. Quant oaosdema mai sr equi si t osdar enúnci a,i mport aconsi der ar: A exi st ênci a deuma mar gem dedeci são( di sponi bi l i dade)sobr ecert osef ei t osde pr ot ecção deuma posi çãodeDF porpart edoseu t i t ul ar( t r at aseda pr esença, numa det er mi nada si t uação,do poderj urí di co de di spor ,no sent i do da sua r edução,numacert aparcel a,dosef ei t osj urí di cosdepr ot ecçãodeum DF) . Mas at enção às nor mas de gar ant i a:ni nguém poder á,por decl ar ação de vont ade, r eduzi rosef ei t osdepr ot ecçãodasnorma masdegar ant i aenunci adasnosart s.20º , 22º ,23º ,24º /2,25º /2,28ºa33º ,37º /2,41º /4,48ºa52ºdaCRP.
Nas r el ações ci dadão/Est ado ou equi val ent es,o r espei t o pel as exi gênci as da pr oi bi çãodoarbí t ri oedapr oporci onal i dade:adequação( ent r ear eduçãooper ada e o fim vi sado com a r enúnci a) , de necessi dade ( se houver f or mas menos agr essi vas de at i ngi r o mesmo fim, m,a r enúnci a não deve se r permi t i da)e de pr oi bi ção do excesso/equi l í bri o( ent r e os ef ei t os r edut i vos pr et endi dos,por um 61
Direitos Fundamentais l ado,eai mport ânci adofim vi sadoeopesodal i ber dadepessoal ,porout r o) .Nas dema mai sr el ações,val er á,quandomui t o,um mí ni modeequi l í bri o. OsDL DLG nasrel açõesdeest at ut oespeci al Nopl anodosDL DLG,admi t eseapossi bi l i dadededi st i ngui rent r eoest at ut ogeraldas pessoaseoest at ut odedet er mi nadoscí r cul osdepessoas,ousej a,daspessoasque,por f orçadaConst i t ui çãooudanat ur ezadascoi sas,seencont r am suj ei t as( como moospr esos, ascr i ançasouaspessoasi ncapaci t adas)oui nser i das( como moosmi mi l i t ares,osagent esdas f orçasdesegur ança,osf unci onári ospúbl i cosouost i t ul aresdeórgãosdoEst ado)em r el açõesregi dasporum est at ut oj urí di coespeci al :si t uaçõesquesedesi gnam por “ r el açõesdeest at ut oespeci al ” . Ai nt egr açãodeal guém numar el açãodeest at ut oespeci alnãoaf ect aat i t ul ar i dadede DF,nem si gni ficaumaaut omá mát i carenúnci aàt i t ul ari dadedequal querDF.Essas si t uaçõesparaser em concebi dascomo mor el açõesdees t at ut oespeci al ,carecem deuma baseconst i t uci onalesãol heapl i cadasasnor massobr eDF( sej anopl anodas exi gênci asma mat eri ai sdasl ei srest ri t i vas,sej anopl anodareservadel ei ,sej anopl anodo cont r ol oj uri sdi ci onal ) .O i nt er essedafigur aresi desobr et udonof act odeame mesma ma l egi t i mart ant oar est ri çãoacr esci dacomo moor ef orçodepr ot ecçãodecert osDF.Nest e âmb mbi t opodemo monosdepararcom r el açõesdei ndi f er ença,r ef or ço,af ect açãoe i ncomp mpat i bi l i dade,masaregr ageraldequeoi nt érpret edevepart i réadequea pr esençadeumarel açãodeest at ut oespeci aléi ndi f er ent eparaadet ermi naçãodo cont eúdodequal querDF.Dest aregr adei nt er pr et açãoeme mer gem 3consequênci as:
1)Ai ncomp mpat i bi l i dadenuncasepodepr esumi r ; 2)Ai ncomp mpat i bi l i dadet em der esul t ardei ndi caçõesi nequí vocasdot ext oou daest rut uraconst i t uci onal( cri t éri odaevi dênci a) ; 3)Per ant eai nsufici ênci adessasi ndi cações,deveafir mar seumareservade deci sãoaf avordol egi sl adordemo mocrát i co,suj ei t aaocont r ol odoj ui z const i t uci onal . Sósepoder áabandonaressar egrageralset alf orexi gi dopel aConst i t ui ção,após umadevi dacoor denaçãoent r eoDF DFem concr et o,asi t uaçãodot i t ul area especi fici dadema mat er i aldocaso.Em casodedúvi dacomp mpet eaol egi sl ador demo mocr át i codeci di r ,sem pr ej uí zodocont r ol oaef ect i varpel aJust i ça const i t uci onal . Umadasma mai si mport ant esr el açõesdeest at ut oespeci alnaCRPéaquer espei t a àsi t uaçãodosmi mi l i t ar es( dosagent esmi mi l i t ari zadosedosagent esdosservi çose dasf or çasdesegur ança) ,masaCRPt amb mbém ser ef er eexpressame ment eaospr esos ( art .30º /5)eaosf unci onári ospúbl i cos( art s.269ºe271º ) .ACRPpr evêdesde 1982,noart .270º ,umahabi l i t açãoconst i t uci onalder est ri çõesaoexercí ci ode di r ei t os.Aíat est aseaexi st ênci adeumar el açãodeest at ut oespeci al( cuj abase 62
Direitos Fundamentais const i t uci onaldei xadesepoderquest i onar ) ,i dent i ficamseosdi r ei t os i ncomp mpat í vei s( odi r ei t oàgreve)eosdi r ei t osquepodem serobj ect odeuma af ect açãoespeci al ,ficandoosdema mai ssuj ei t osàr egrageradai ndi f er ença.A norma madoar t .270ºacabaporconst i t ui r ,nest amat éri a,um “ l i mi t edosl i mi t es” , desempenhandoassi m umaf unçãodegar ant i a( ≈art .18º /2) .Al ém di sso,est a normanãoi mpedeanecessi dadedeum r ef or çodepr ot ecçãoaconcederaesses t i t ul ar esdeDF DF. Est apart i cul arr el açãodeest at ut oespeci alpodesercaract eri zadacomo moum r el açãodei ncl usãovol unt ári a,quesei nser enumaf unçãoder eser vadoEst ado ( art s.273º ,275ºe271º ) .Ai ndaassi m,háquedi st i ngui rent r e: 1.O âmb mbi t odeexer cí ci odasf unções( vi ncul açãomáxi ma) ; 2.O âmb mbi t opessoalnoexer cí ci odef unções; 3.O âmb mbi t opri vado.( vi ncul açãomí ni ma) Capítulo III - Regime específco dos DESC
OsDESC sãodi r ei t oscuj ocont eúdopri nci palconsi st eem pr est açõesma mat er i ai sa f ornecerpel oEst ado,pr est açõesessasdependent esdeopçõesedeumaconf ormação pol í t i col egi sl at i va( Vi eradeAndrade) . SendoDF DFes t ãoaut oma mat i came ment esuj ei t osaor egi meger aloucomu mum dosDF DF,sendoque cer t asdi mensõesdeal gunsdel es,port er em nat ur ezaanál oga,podem benefici ardo r egi meespeci ficodosDL DLG. G. Ter ãoosDESC t ambém um r egi meespecí fico? NãohánaCRPapoi ospar asepoderf al arnum r egi meespecí ficodosD DE ESC,cabendoà dogmát i caconst i t uci onaledi ficareconst rui rassol uçõesmai saj ust adasaessesdi r ei t os, como moconj unt oconst i t uci onal ,eacadaumadasfigur as,como mor eal i dadesespecí ficase di f er enci adas.Al gunsaut or es,como moJor geMi Mi r anda,r ef er ecomo moexpr essõesdeum r egi meespecí fico,nome meadame ment e,aconexãocom t aref asei ncumbênci asdoEst ado,a part i ci paçãodosi nt er essadosedasoci edadeeadependênci adareal i dade const i t uci onal .Or a,i st oma mai snãoédoqueumaf ormadeexpl anaçãodopanodef undo ondesesi t uam est esdi r ei t osedarevel açãodeal gumasdasf orma maspel asquai socorr ea concr et i zaçãodessast aref as,i ncumbênci asevi ncul açõesdoEst ado. Ser áapenasum or egi meapl i cávelat odososD DF F( or egi mecomu mum) ? SegundoJor geMi r andaeVi ei r adeAndrade,nãohánem podehaver ,em f acedaCRP, um r egi mej urí di couni t ári oparat odososDF DF. Dogmá mát i cauni t ári adeDF?
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Direitos Fundamentais Nãoexi st em dadosnoor dename ment oqueasuport em, m,ar ecl ama maçãodeal gunsaut or esno sent i dodasuaacei t açãoest ánumaf asepur ame ment er et óri ca. Pri ncí pi odapr oi bi çãodor et r ocesso Ter áaconcr et i zaçãodosDESC deser eal i zarsempr enosent i dodepr eservarou i ncr eme ment aroní velal cançadoant eri orme ment eou poder á,aoi nvés,ol egi sl ador ,sea r eal i dadeou avont adedamai ori aassi ml hoexi gi r em, m,sacri ficar( r est ri ngi ndoou, mesmo mo,abol i ndo)benef í ci os,si st ema masou r egi mesdepr ot ecçãoj ái nst i t uí dos?Ousej a, est ar áol egi sl adorvi ncul adoporum pri ncí pi odepr oi bi çãodor et r ocessosoci alqueo i mpeçadeaf ect aroní veldeconcr et i zaçãol egi sl at i vaj áal cançadopel osDE DESC? Ar espost adi vi deadout ri na( quepar ecehoj eem di amai spr opensaàr el at i vi zaçãoe mesmoànegaçãodessepri ncí pi o)eoTC, C,poucol headere,t em adopt adoumaat i t udede grandepr udênci a,porcer t ot amb mbém i nduzi dapel acri sedoEs Est adosoci alepel a prudent eobservaçãodai nevi t abi l i dadedasi nt ervençõesdol egi sl adornosent i dodo enf r aqueci ment odosní vei sant er i orme ment econcr et i zados.JosédeMe Mel oAl exandri no ent endequesedever ecusarum pri ncí pi oconst i t uci onalaut ónomo modapr oi bi çãodo r et r ocessosoci al .Talconcl usãobasei asenacomb mbi naçãodospri ncí pi osdar eal i dade,da r azoabi l i dadeedavi ncul açãodoEst adoaoDi Di r ei t o,bem como moanecessi dadedeuma r espost apr ef erenci alàsat i sf açãodascondi çõesma mat eri ai s( deexi st ênci a,deaut onomi mi ae depoder )daspess oasedosgruposem si t uaçãodema mai ordespr ot ecç ão–oque,no l i mi t e,nãoexcl uiadi st ri bui çãoent renações.
Os DF de natureza anloga
SãoosDF DF( ouasposi çõesdeD DF F)que,nãoest andopr evi st osnosart i gos24ºa57ºda Const i t ui ção,porf orçadeum cri t éri oj urí di codequal i ficação,t enham um obj ect oe mer eçam um t r at ame ment oanál ogoaosDLG. G. O sent i do( ar at i o)dacl áusul apr evi st anoart .17ºdaCRPéodeconf eri rmai or ef ect i vi dadej urí di caaumaseri e( l i mi t ada)dedi r ei t osou posi çõesdeDF DF.Noent ant o,o art .17º ,const i t uiumaf ont edei nsegur ançaedei númer asdi ver gênci asdout ri nári as, desdel ogoquant oaorespect i voâmb mbi t odeapl i cação: Ol i vei r aAscensão–éapenasapl i cáveladi r ei t osext r aconst i t uci onai s,nãosendo apl i cáveladi rei t ospr evi st osnaConst i t ui ção;
Bl ancodeMo Morai s–éuni cament eapl i cáveladi r ei t osconst i t uci onai s,com excl usão dosdi r ei t osext raconst i t uci onai s;
Jor geMi r anda,Vi ei r adeAndr ade,Sérvul oCorr ei a,JosédeMel oAl exandr i no–é essenci al ment eapl i cávelaosdi r ei t ospr evi st osnaConst i t ui ção,massem excl ui r event uai sdi r ei t osext r aconst i t uci onai squesemo most r em equi val ent esaosDL DLG – f enóme menodadupl aanal ogi a.
Funçõesdacl áusul adoart .17ºnosi st ema madaCo Const i t ui ção → Funçõesbási cas: 64
Direitos Fundamentais
Funçãodesi nal i zação:afir maopri ncí pi odadi ver si dadedosDF DF( e,em part i cul ar ,af al sahomo mogenei dadedosDE DESC)eocar áct err el at i vodasi st emá mát i ca const i t uci onal( of act odeum di r ei t oest arcol ocadonest aounaquel apart eda CRPnãoéi mpedi t i vodequeessedi r ei t or ecebaum r egi mej urí di co especi al ment equal i ficado) ; Funçãodesi st ema ma:confirmaumasol uçãoi nt er médi a-aCRPnãoconsent e num pur odi vor ci oent r eDLG eDESC,masaome mesmot empopr essupõeque mui t osdest esDESC nãosãot ecni came ment eassi mi l ávei saosDL DLG. G.
→ Funçõ essupl eme ment ar es
Apossi bi l i dadedeexi st i r em DFdet i pohí bri do( ousej a,di r ei t osquer eúnam em siascaract er í st i cast écni coj urí di casqual i ficadorast ant odosDL DLG como modos DESC) ;
Art .20º /1e Art .23º 2 Art .21º Art . 58º/2/b) Art .22º Art .276º /7
Exempl osdeDFdenat ur ez aanál oga Art .60º /1 Art .62º /1 Art .78º /1 Art .61º /1
Art .62º /2
Art .103º /3
Art .59º /1a) Art .61º /2 ed) Art . 280º /1/be nº2/d)
Art .63º /4
Art .113º /2
Art . 115º/2 Art . 239º/4 Art . 268º/1
Art . 268º/2 Art . 268º /4e 5 Art . 271º/3
Par adet er mi nardanat ur ez aanál ogadeum di r ei t o,háaconsi der ardoi smo mome ment os r el at i vame ment eaut ónomo mos:
Mome ment oprévi o:i dent i ficaçãodeum di r ei t o( oudeumaposi çãooudi mensãodo di r ei t o)quesi rvaoest at ut obási codapessoanasuar el açãocom oEst ado( ou sej a,t em det r at ar sedeum DF)eaost ent ação,aoní veldoobj ect ododi r ei t o,de um ní velsi gni ficat i vodef undame ment al i dadema mat er i al( t em queserexpr essão qual i ficadada“ i gualdi gni dade”det odasaspessoas) 2ºMome ment o:sat i sf açãodeumame medi dadeequi val ênci aaosDLG,val endoent ãoaí ocri t éri odadet ermi mi nabi l i dadeconst i t uci onaldocont eúdo,nost ermo mosdoqual , ser áanál ogoaquel edi r ei t ocuj ocont eúdopossaserext r aí doi medi at ame ment epor i nt er pr et açãodasnorma masconst i t uci onai squeor econhecem.
Rel at i vame ment eaosdi r ei t osext r aconst i t uci onai s,adi f er ençanaoper açãodor egi me t r aduzsenosegui nt e: 65
Direitos Fundamentais
1.N .Naexi gênci aagr avadano1ºmome ment o,ousej a,nai dent i ficaçãodeum DFeno apur ame ment odor espect i vogr audef undame ment al i dade; 2.Como monãosepodeapl i carocr i t ér i odadet ermi nabi l i dadeconst i t uci onaldo cont eúdo,ame medi dadeequi val ênci aser ával i dadapel orecur soacri t éri os auxi l i ares,como moodoconsensonacomu muni dadedosi nt ér pr et es. 3.Nãoéai ndadescabi daaponder açãodosef ei t osdaequi paraçãoj unt odosdema mai s DLG ( aexi st ênci adeevent uai s“ cont r ai ndi cações”deveráserr esol vi daaf avorda pr ef er ênci adopri ncí pi odaConst i t ui çãof orma mal . Aquer egi meest ãosuj ei t ososDLG denat ur ezaanál oga? Est ãoi nt egr al ment esuj ei t osaor egi medosDL DLG,nasuacomp mponent ema mat er i al ,orgâni ca ederevi sãoconst i t uci onal .Mas,i mport ar ef eri rduascoi sas: Nem sempreéanál ogot odooDF,masapenasumaouvár i asdi mensõesdeum DF como moum t odo,r azãopel aqualoregi mequal i ficadoapenassees t ender áaessa di mensãoanál oga; Rel at i vame ment eaosdi r ei t osext r aconst i t uci onai saext ensãodoregi meest áai nda dependent edori gorcol ocadonocri t ér i odaf undame ment al i dade,sobpenade i napl i cabi l i dadedoregi meorgâni coedoder evi sãoconst i t uci onal .
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