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Editorial Faze o que tu queres há de ser tudo da lei. Qual é a importância do estudo e da pesquisa quando se trata de ocultismo e do cotidiano? Na era que nos encontramos, a do conhecimento, lotados de informação por todos os lados, o que nos faz cair em condições de conhecimentos superciais, a pesquisa a!uda ter uma noção aprofundada de cada assunto, podendo assim analisar os pr"s e contras, e#itando cair em contradições. $odemos notar um certo e%tremismo nos diálo&os, que naturalmente de#eria nos le#ar uma re'e%ão mais aprofundada so(re a humanidade. )l&uns questionamentos de#emos fazer a n"s mesmos como humanos, qual é a nossa condição, qual é a do outro e como n"s nos pro!etamos no outro aquilo que somos. somos. *%iste *%iste um fen+m fen+meno eno muito muito comum comum na psicol psicolo&i o&ia a Freudian eudiana a chamad chamada a pro!e pro!eção ção mais mais aprofu aprofunda ndada da e denid denida a por $eter eter a- a- /a operação de e%pulsar os
sentime sentimento ntoss ou dese!o dese!oss indi#i indi#idua duais is consid considera erados dos totalm totalment ente e inacei inaceitá# tá#eis, eis, ou muito muito #er& #er&on onho hoso sos, s, o(sc o(scen enos os e peri& peri&os osos os,, atri( atri(ui uind ndo0o o0oss a outr outra a pesso pessoa a 1.
2econhe econhecer cer quem quem somos somos é um fator fator fundam fundament ental al para para o autoco autoconhe nhecim ciment ento, o, e um tra(alho árduo que poderá ser iniciado a qualquer momento. 3sso #ale para o que dese dese!a !amo moss cons conser er#a #ar, r, se é o noss nosso o dese desen# n#ol ol#i #ime ment nto o pote potenc ncia iall ou aqui aquilo lo no qual qual odiamos, que são nossos e pro!etamos nas pessoas como se fossem delas. *sse é o ense!o e o dese!o, a mão estendida ao diálo&o, e a pesquisa que nos le#ou 4a esta produção comemorati#a de 5 ano da 2e#ista 666, assim &ostar7amos de a&radecer a todos os nossos leitores, a todos que escre#eram seus ensaios, estudos, poesias, toda a arte dispon7#el, nosso muito o(ri&ado a 3)8595 pelo he%a&rama unicursal /(rasileiro1 por ele presenteado a n"s, assim como a prima#era, 'orimos a todos nossa re#ista repleta de estudos e pesquisas que colorem, cheiram, pulsam e #i(ram e torcemos que #oc: #i(re nesse e%erc7cio e%erc7cio de humanidade !unto conosco. ;oa leitura< * )quele =9< )mor é a lei. )mor so( >ontade. Soror Adler, Adler, e frati f rati H418, I156, Alhudhud e Amaranthus
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Índice )s #anta&ens de não ser in#is7#el . @A Nu3B3B .. @C Dma 3ntrodução ao *stoicismo ... @= Eephra .. 56 Thelemagick Bo(re *studo * $rática 0 8u ) )rte e Não $erder Gempo ... 5C
$rimeira >erdade >erdade .. HI ) #ida de $arsons $arsons .... H6 Ninfa . 99 $ara além de ion Fortune ..... 9A Jeila Kadell ... 9= Thelema ontem!or"nea *studos iminutos so(re o Ji(er AA .... A@
)leister LroMle- .. A6 >odoutr+nicos Lriati#os * 8utras Frequ:ncias Frequ:ncias othrianas .... AC ) La(ala do No#o Oon e ) Panifestação .. @ Pulher em #ermelho .... ) #oz da rande Pãe ... I Dma 3ntrodução )o 3luminismo Ji#re 8u Lomo Não Lomecei Dm Po#imento P o#imento .. 6 )l&uns pensamentos so(re Ghelema . IH Pulher em #erde ... I
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As #antagens de n$o ser in#is%#el Faz o que tu queres #ai ser o todo da Jei. >ou discorrer aqui a respeito da minha e%peri:ncia pessoal so(re a santa ordem )strum )r&entum, mas dado o tamanho continental do ;rasil, que faz com que as #ezes outro thelemita mais pr"%imo este!a a centenas de quil+metros refor reforçan çando do a sensaç sensação ão de isolam isolament ento, o, falar falarei ei tam(ém tam(ém so(re so(re a comuni comunidad dade e thel:mica (rasileira em &eral. esde no#o sempre curti as interações sociais que #inham disso e que proporciona#am isso, o (om e #elho rol:, quando era 2$ tinha o *32$, no anime tinham os encontros em parques e f"runs, na mRsica eletr+nica tinha as festas lado ; em casas a(andonadas, na ma&ia não podia ser diferente, e isso fez toda diferença no meu processo iniciático. )nte )ntess de come começa çar, r, #amo #amoss #ent #entil ilar ar aqui aqui um equ7 equ7#o #oco co que que as #eze #ezess é reproduzido pela patrulhinha da #erdadeira #ontade, o de que mem(ros da santa ordem /não podem se conhecer1, ou se!a, ha#eria uma proi(ição de que dois mem(ros tomassem uma cer#e!a !untos e (atessem um papo. Binceramente a pol: pol:mi mica ca nem nem faz faz muito muito sent sentid ido, o, !á que que LroM LroMle le- dei% dei%ou ou e%pl e%plic icit ito o em suas suas instruções o conte%to que isso não seria adequado e o porqu:. Ghe Lhancellor of the ) S ) S #ieMs Mithout satisfaction the prac practi tice ce of $ro( $ro(at atio ione ners rs MorT MorTin in& & to&e toð ther er.. ) $ro( $ro(at atio ione ner r should MorT Mith his Neoph-te, or alone. ;reach of this rule ma- pro#e a (ar to ad#ancement 5 U*quino% #olume 3 nRmero 6V Ghere is also a rule that the Pem(ers of the ).W.).W. shall not TnoM each other oXciall-, sa#e onl- each Pem(er his superior Mho introduced him and his inferior Mhom he has himself introduced. Ghis rule has (een rela%ed, and a /rand Neoph-te1 appointed to superintend all Pem(ers of the 8rder of the .. Ghe real o(!ect of the rule Mas to pre#ent Pem(ers of the same rade MorTin& toðer and so (lurrin& each otherYs indi# indi#id idua uali litt-ZZ also also to pre# pre#en entt MorT MorT de#e de#elo lopi pin& n& into into so soci cial al H intercourse. UJi(er 5CV
Na prim primei eira ra cita citaçã ção, o, a limi limita taçã ção o é e%pli %plici cita ta cont contra ra pro( pro(ac acio ioni nist stas as e especia especialme lmente nte relac relacion ionada ada a dinâmi dinâmica ca de instru instrutor tor0in 0instru stru7do 7do dentr dentro o da santa santa ordem. 1A Chanceler da A S A S não v: com bons olhos a pr ática de Probacionistas trabalhando em conjunto !ma probacionista deve trabalhar com sua "#o$ita ou so%inha &uebra desta re'ra pode resultar em impedimento ao avanço (Traduç)o livre* 2Tamb#m 2Tamb#m e+iste uma re'ra ,ue membros da A S A S não devem conhecer uns aos outros o$icialmente- e+ceto pela pessoa superior a cada membro ,ue a introdu%iu e seu in$erior ,ue ela mesmo introdu%iu .sta re'ra $oi rela+ada- e um /0r)o "e$ito/ desi'nado para supervisionar todos os membros da da A real objetivo desta re'ra era prevenir membros do mesmo 'rau de trabalharem juntos- desta $orma tornando turva a individualidade de cada um4 tamb#m para evitar ,ue trabalho se torne um evento social
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) se&unda mostra que, mesmo no caso espec7co onde por determinação da pr"p pr"pria ria ;esta ;esta mem( mem(ro ross não não de#e de#eri riam am /se conh conhec ecer er o oci cial alme ment nte1 e1,, essa essa dema demand nda a foi foi 'e 'e%i %i(i (ili liza zada da #isto #isto que que coor coorde dena narr todo todoss os no#a no#ato toss se tor tornou nou tra(alhoso demais. Lomo e%plicitado, o o(!eti#o da re&ra era impedir que duas pessoas do mesm mesmo o &rau rau inte interf rfer eris isse sem m no tra( tra(al alh ho um do outro, tro, dei%a ei%and ndo o tur#a ur#a a indi#i indi#idua dualid lidade ade de cada cada um, #ician #iciando do escolh escolhas. as. *ssa caract caracter7s er7stic tica a é muito muito plaus7#el de se ima&inar no conte%to da santa ordem. Quando aquele seu cole&a que #oc: estima como super a#ançado, produti#o, culto, fala que está fazendo assim ou assado em seu tra(alho de &rau, ou mesmo quando aquele cara que #oc: não le#a muito a sério está num caminho e com resultados similares aos seus, a tend:ncia é nos apro%imarmos ou nos afastarmos das conclusões e elem elemen ento toss que que aque aquela la outr outra a pesso pessoa a está está tra( tra(al alha hand ndo o. Bu(i Bu(ita tame ment nte e al&u al&uns ns caminhos ou práticas se tornam mais le&ais e outros mais inRteis, calando um pouco a #oz da iniciação e prestando atenção no nosso Banto *&o uardião. Pas não falar detalhes 7ntimos da sua prática ma&icTa não é lá um &rande desao para qualquer pessoa com (om senso. )ssim como não é razoá#el para a maioria das pessoas que seus ami&os partilhem intimidades &ratuitamente como com que frequ:ncia #oc: #ai ao (anheiro, não desen#ol#er so(re as técnicas e conclusões que se está tendo no processo parece uma delimitação de intimidade !usta de se esperar. esperar. Buperada essa re&ra constantemente mal interpretada, so(re uma suposta proi(ição de mem(ros da ordem de se encontrarem socialmente pra (ater um papo, #amos recortar aqui o interlocutor desse te%to Nada contra a #olumosa cate&oria dos /ma&os de sofá1 que como pontua a#id BhoemaTer, #ão fazer um ritual assim que terminarem aquele Rltimo li#ro que está faltando, assim que comprarem tudo que precisam, mas a proposta aqui é dialo&ar com aquela pessoa que !á faz o ritual menor do penta&rama #ez ou outra, que sonha em entrar numa ordem por que acha que /s" lá da pra aprender ma&ia de #erdade1, e principalmente para aqueles que não tem contato com &ente que está a mais tempo no rol: e por conta dei%a a ima&inação e o e&o tomarem as rédeas so(re como um /ma&o de #erdade de#e ser1. Fora dos &randes centros ur(anos, em especial da cidade do 2io de [aneiro, que tem mais thelemita por metro quadrado do que muitos pa7ses, e%istem pessoas que por um moti#o ou por outro tem pouco ou nenhum contato com outros thelemitas. *ssas pessoas estão isoladas se!a pela &eo&raa, timidez, escassez material, tempo ou uma com(inação destes e de outros fatores. Beri Beria a tota totalm lmen ente te le#i le#ian ano o conc concla lama marr que que as pess pessoa oass simp simple lesm smen ente te /con#i#essem mais1 sem ter atenção para os mais di#ersos fatores que le#am al&uém a não querer con#i#er com outros thelemitas. O fato que o am(iente #irtual é e%tremamente hostil, para não listarmos os di#ersos istas que podem ad!eti#ar ne&ati#amente esse espaço. Gam(ém Gam(ém e%iste a predominância de al&uns discursos em detrimento de outros, o que faz parecer que /s" quem pensa \ ou ] pode che&ar !unto e ser um 4Ghelemita de #erdadeY1, além disso e%iste o medo natural de sermos en&anados, enrolados, cair nas mãos de um charlatão, e o(#iamente o medo de sermos destratados de al&uma forma. Lomo um cara intro#ertido, tenho o!eriza as losoas do /o não #oc: !á tem1 ou /#oc: não tem nada a perder1, de fato não temos, mas a sociedade constr"i um monstro so(re a #er&onha de escorre&ar e cair na rua, como se a 6
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queda fosse transmitida ao #i#o no -outu(e. Não tem macete fácil para !untar cora&em e /ir lá1 dar a cara a tapa, opinar, mas #er #alor nessa empreitada !á não dei%a a pessoa tão desamparada. * por que essa empreitada tem #alor? $ara que #oc: #e!a que as pessoas são zoadas, que #acilar é quase uma constante uni#ersal. )ssim que eu comecei a me identicar seriamente com Ghelema, quando o anzol nalmente nalmente me s&ou, s&ou, eu ti#e o pri#ilé&io de poder con#i#er con#i#er intensamen intensamente te com outros thelemitas, em especial irmãos da mesma linha&em da ) S ) S ^ qual eu sou li&ado ho!e e mais do que qualquer outro &rande afeto, tra(alho, risadas e apoio que eu rece(i, eu pude #er em primeira mão que a &alera falha. Quando eu di&o falha, não é no pedantismo de /adeptos tam(ém ca&am1 ou que um &rande iniciado pode car doente, mas de que tem &ente no rol: que está com d7#idas, ou que é enrolado com compromissos, outros tem diculdade para se e%pressar ou para se conectar, tem uns que as #ezes (e(em demais e passam mal, outros são incon#enientes sem perce(er. perce(er. * essa constatação, de que /todo mundo tem pro(lemas1 pode parecer simples ou (o(a, mas a &rande maioria das sacadas iniciáticas são !ustamente nas frases mais simples e que esta#am o tempo todo na sua cara. Dma #ez antes de pedir admissão na ) S ) S uma pessoa comentou que /me disseram que é a ordem mais dif7cil de se entrar1 e independente do quão #er7dico esse (oato é, primeiro isso me tra#ou, e depois me impulsionou como um desao. *u acredito que se!a dif7cil separar o pro(acionismo do sentimento de solidão Uque é diferente de a(andonoV, e nessa solidão é comum as re'e%ões so(re se #oc: é (oa o suciente, se é di&na desse acesso e outras (a(oseiras trazidas pelo Banto *&o uardião uardião.. Lom o isolamento esse sentimento s" tende a crescer, aquela pessoa lon&e que está te instruindo, de#e ser um adepto de alto &rau, com pleno controle das suas capacidades e condições, o ultimate ma&o implacá#el que não enfrenta ad#ersidades, e dai para se con#encer de que estamos lon&e desse ideal, é um pulo. Jem(ro com e%trema clareza de desa(afar com meu instrutor so(re um pro(lema sério que eu ti#e durante a pro(ação e que esta#a pensando em desistir, por que eu não me acha#a capaz de a&uentar esse tipo de tranco ao lon&o da minha #ida. )o in#és de me consolar ele me contou so(re uma #ez que ele se fudeu, perdeu al&o de &rande #alor para ele, e a moral da hist"ria é que a #ida tem dessas coisas mesmo, nem sempre tem aquela epifania linda e compensa todo o esforço e a perda imediata de al&o, as #ezes a &ente perde, ca mal, e faz o poss7#el pra se&uir em frente e melhor. melhor. $or al&um moti#o que eu ainda não mapeei sucientemente, isso me deu um imenso ali#io para continuar. continuar. )creditem, não precisa de muita coisa, as #ezes na an&Rstia uma #oz que diz /é foda mesmo, eu ralei muito, mas t+ aqui1 promo#e um acalento enorme a alma. *nt *ntão, ão, mais ais do que que uma uma hist hist" "ria ria edi edica cant nte e eu acr acredit edito o que se!a se!a fund fundam amen enta tall pont pontua uarr para para toda toda e qual qualqu quer er pesso pessoa a inte intere ressa ssada da em #i#e #i#err e praticar Ghelema, que apesar de não ha#er qualquer o(ri&ação de intera&ir com uns outros, e conhecer muita &ente não te fazer de forma nenhuma /mais
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thelemita1 do que al&uém que está proposital ou circunstancialmente isolado, estar em contato com os outros te mune de uma ferramenta fantástica. * como conciliar o que é quase parado%al? ) importância da comunidade Ghelemica como ferramenta ma&icTa e o custo que muitas #ezes ela co(ra como aturar &ente com demandas (em diferente ou mesmo pessoas ruins? 8(#iamente não tem f"rmula, mas eu me apoio em /Godo homem e toda mulher é uma estrela1 e de /Não e%iste deus se não o homem1. Gem Gem muita &ente escrota e (a(aca em Ghelema, de todos os tipos ori&ens e nichos, mas tam(ém tem (astante &ente le&al, e dessas pessoas, al&umas dezenas não serão omissas se #oc: achar que o espaço é importante mas tá zoado e precisa melhorar e #er(alizar isso. Não é simples, nem fácil, requ equer cora&em além de uma série rie de superações, mas essa ferramenta ma&icTa está dispon7#el para #oc:, se!a para #oc: não querer, ou decidir que se tem direito #ai e%ercer esse /direito di#ino1. 8 espaç espaço o de con# con#i# i#:n :ncia cia Ghel Ghelemi emico co,, se!a se!a real real ou #irt #irtua ual, l, possu possuii uma uma in#ersão de #alores curiosa. O de se esperar que quanto mais a pessoa a#ance no sistema, menos e%posta ela este!a, o que nos traz a "tima dica de que #oc: dicilmente #ai #er um )deptus *%emptus %in&ando al&uém no face(ooT. *ntão se al&uém aparecer dando carteirinha de Pestre Becreto a re&ra é correr na direção oposta ou colocá0lo para fazer isso. iss o. Bal#o questões internas e espec7cas de ordens nin&uém manda e nin&uém e se al&uém disser que para estar em Ghelema é preciso fazer \ ou ], ser do !eito ) ou ;, confronte e #e!a outras perspecti#as, tal#ez #oc: este!a em um espaço inadequado para o que #oc: (usca. Be #oc: quer realmente conhecer um ponto se&uro e honesto em Ghelema, fale com a pessoa olhando no olho, e per&unte para ela não s" as hist"rias de sucesso, mas onde a pessoa mandou mal. ) comunidad comunidade e Ghelemica Ghelemica s" #ai continuar continuar maneira, ser rica, 'orescer 'orescer e ter &ente maneira, maneira, enquanto pessoas como #oc: que leem te%tos te%tos como esse forem lá e falem /estou aqui1. )prenda a separar o que é de fato uma &rosseria desnecessária da /franqueza thelemica1. izer /esse pro&rama que #oc: tá me chamando não é do meu interesse1 é a in!unção mais honesta que al&uém pode rece(er de um Ghelemita, apesar de pra quem está de fora soar seco e distante. Loment Lomente e nos posts, posts, mande mande e0mails e0mails,, pu%e pu%e papo, papo, compar compartil tilhe, he, frequ frequent ente e festas, missas, e#entos a(ertos, participe de &rupos de Mhatsapp, #e!a #7deos no -outu(e, ouça podcasts, faça cursos, ouça os lados de &rupos que se criticam mas tra(alham !untos e conheça o que tem de le&al e o que tem de ca7do para #oc: nesse cenário que tam(ém tam(ém é seu. $ouco $ouco tempo depois #oc: #ai sentir com al&uma clareza com quem #ale a pena colar e quem não #ale. 8 amor é a lei, amor so( #ontade. ;i(lio&raa _ L28KJ* L28KJ*], ], )leist )leister er 0 Ghe *quin *quino o% #ol 3 n.6 n.6 _ L28KJ* L28KJ*], ], )leist )leister er 0 8ne 8ne star star in Bi&ht Bi&ht _ *B`*JP) *B`*JP)N, N, [ames [ames ). 0 Ghe P-stica P-sticall and Pa&ical Pa&ical B-stem B-stem of the the ) .W. ) .W. 0 Ghe Bpiritual B-stem of )leister LroMle- eor&e eor&e Lecil [ones Btep0(-0Btep _ B`8*P)E B`8*P)E*2, *2, a#i a#id d 0 Ji#in Ji#in& & Ghele Ghelema ma &or 'rater '()(*
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+uISIS >esica0piscis, hipér(ole, reta, sumidouro. Bua dor é minha dor, e seu prazer é em mim, odor. odor. $razer e dor, eterno mo#imento pendular do Bamsara, Liclo indenidamente &rande de Nir#ana.
$asseio no >azio da sua continuidade. Peu innito quase0amor se dissol#e, diss ol#e, re#ol#ente. $erco0me ao me encontrar. *ncontre0me ao me perder. N)) faz sentido ao me #er conduzido pela luz innita, de suas estrelas innitas. Pirar, o(ser#ar, admirar, é minha sina. Jer o #azio no espaço das entrelinhas.
Bozinho. Bozinho, não há eus onde *u Bou. *u estou sozinho. Bozinho na continuidade *u Bou. Bou eu sozinho a(ominação e desolação.
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ma Introdu-$o ao Estoicismo
Finn, de ) `ora de )#entura , se deleita estudando o manual de *piteto.
*%iste em mim uma qualidade quase q uase im(ecil de estoicismo. *u simplesmente não sou capaz de me incomodar em me preocupar com peri&os ou diculdades de qualquer tipo a não ser que sua ação este!a em minha percepção imediata. b Lonfessions Lonfessions of )leister LroMle- , Lap7tulo
*stoicismo é um ramo da losoa que iniciou com o l"sofo enão de L7tio, que perdeu todas as suas riquezas em um naufrá&io e aca(ou indo parar na récia, onde estudou losoa. enão reunia pessoas no $"rtico $intado em )tenas U Btoá para disc discut utir ir seus seus ensi ensina name ment ntos os,, da7 da7 fora foram m cham chamad ados os de $eisianáTteios V para /est"icos1 Ude Btoá V. V. ) losoa est"ica atraiu pessoas de todas as classes, &ente como o imperador Parco )urélio e o escra#o alei!ado *piteto. )ssim como os ma&istas da )urora ourada alme!a#am a /Felicidade $erfeita1, o l"sofo est"ico alme!a a *udaimonia 9, a felicidade, por meio da aplicação de )rete, #irtude ou e%cel:ncia. *m (usca dessa felicidade, desco(riram que uma das principais causas da tristeza são os erros de !ul&amento, a maneira como assenti assentimos mos ^s impre impressõ ssões es que se tornam tornam emoçõe emoções, s, e assim assim desen# desen#ol# ol#era eram m técnicas para lidar com os infortRnios da #ida. O muito (onito dizer que /os sofrimentos são apenas como som(rasZ eles passam estão aca(adosZ mas e%iste aquilo que resta1, mas quando a á&ua (ate na (unda precisamos ela(orar um pouco mais so(re isso. ) losoa est"ica é uma 38ὐ9:;<=>?:9:;<=>?:- ,ue literalmen literalmente te si'ni$ica si'ni$ica @eu habitado habitado por um daemondaemon- um bom 'nio 'nio
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ferram ferrament enta a para para isso, isso, um /mecan /mecanismo ismo de copin& 1, 1, uma maneira de encarar e lidar com os o(stáculos da #ida.
*.gica Est.ica 8 principal tema na l"&ica est"ica é a descrição de como o conhecimento é adquirido. Quando n"s nascemos, nossa mente é como uma folha de papel em (ranco, so(re a qual n"s escre#emos. Nada #em do zero, tudo é desen#ol#ido, até mesmo concepções comuns que todos t:m. N"s N"s escr escre# e#em emos os nest nesta a folh folha a quan quando do o(te o(temo moss info inform rmaç açõe õess so(r so(re e o mund mundo o e%terno atra#és de e%peri:ncias sens"rias e impressões. 5. $rimeirame $rimeiramente, nte, rece(emo rece(emoss a impressão impressão de um e#ento e%tern e%terno o atra#és de nossos "r&ãos dos sentidos. )l&o que nosso olho #iu, nosso ou#ido escutou, nosso nariz cheirou, etc. H. *ssa impressão impressão causa causa uma reação reação in#oluntári in#oluntária a e um !ul&amento !ul&amento de #alor, classicamos como /(om1 ou /ruim1. 9. )p"s essa reação reação automática, automática, n"s a#aliamo a#aliamoss a impressão impressão conscientem conscientemente ente e !ul&amos se ela é adequada ou inadequada. A. Be a impressão impressão for adequad adequada, a, consentimo consentimoss com ela e a7 temos temos a reação #oluntária ou consciente. Quando !ul&amos uma impressão como adequada, não nos preocupamos em ser infal7#eis, infal7#eis, mas !ul&amos !ul&amos seu &rau de e%atidão e%atidão relati#o relati#o ^s e#id:ncias que temos temos sua hist"ria, refer:ncia a outras impressões e as condições dos nossos "r&ãos dos sentidos. Be não temos informações o suciente, suspendemos o !ul&amento e não consentimos com a impressão. $ara os *st"icos, essa forma de aquisição de informação não é conhecimento, mas sim co&nição. 8 conhecimento é um conhecimento cient7co e sistemático. ) dife difere renç nça a é mais mais ou meno menoss como como aque aquela la entr entre e Lonh Lonhec ecim imen ento to Ua Uath thVV e *ntendimento U;inahV Ba(edoria ULhoTmahV.
'%sica Est.ica e acordo com o *stoicismo, somente corpos e%istem. 3sso não quer dizer que apenas apenas coisas coisas tan&7#eis tan&7#eis e%istem, porque corpos são quaisquer quaisquer coisas que a&em ou so(re as quais se pode a&ir. O o ati#o e o passi#o, onde o ati#o informa o passi#o para criar formas
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_ )quilo )quilo que a&e, a&e, o ati#o, ati#o, eus. eus. _ )quilo )quilo so(re so(re o qual se a&e, a&e, o passi#o passi#o,, a matéria matéria.. 8 cosmos é espelhado no n7#el humano o mesmo relacionamento que e%iste entre a alma Uati#oV e o corpo Upassi#oV do cosmos tam(ém e%iste entre a alma e o corpo do ser humano. /... o o(!eti#o de qualquer cerim+nia má&icTa é unir o Pacrocosmo e o Picrocosmo. Picrocosmo. ... >oc: de#e dei%ar seu Pacrocosmo Pacrocosmo e Picrocosmo e%atamente equili(rados, #erticalmente e horizontalmente, ou as ima&ens não coincidirão.1 0 Pa&icT em Georia e $rática , Lap7tulo >333.
*ssa força que forma o mundo material é chamada de $neuma, e ela possui tr:s princ7pios coesão Ua força que dá unidade aos o(!etos f7sicosVZ natureza Ua força pelo qual se diz que al&o está #i#o, principalmente em or&anismos como plantasV e alma Ua força nos animais pelos quais eles t:m capacidade de percepção, mo#imento e reproduçãoV. No ser humano e%iste ainda um quarto princ7pio, a alma racional Ua razão nos humanos adultosV. 8s est"icos são criticados por usar eus como um mero r"tulo para Natureza, mas isso não quer dizer que todos os est"icos são ateus. )l&uns consideram que os processos da natureza são inteli&entes, conscientes e pro#idenciais, que eus é um ser consciente e #i#o, mesmo sendo a pr"pria Natureza. /Gu de#es U5V esco(rir qual é a tua >ontade. UHV Fazer a tua >ontade com UaV unidade de prop"sitoZ U(V desprendimentoZ desprendimentoZ UcV paz. *ntão, e somente então, tu estás em harmonia com o Po#imento das Loisas, tua #ontade parte da, e portanto i&ual ^, >ontade de eus. * desde que a >ontade não é mais que o aspecto dinâmico do ente, e desde que dois entes di#ersos não podem possuir #ontades id:nticasZ então, se tua #ontade é a #ontade de eus, Gu és )quilo.1 b ) Pensa&em do Pestre Gherion
)quilo que empre&a a razão é superior a aquilo que não a empre&a, e como nada é superior ao cosmos, o cosmos empre&a a razão. Lomo somos conscientes e parte do cosmos, então o cosmos tam(ém é consciente. /)tra#és de nossos olhos, o uni#erso perce(e a si mesmo. )tra#és de nossos ou#idos, o uni#erso está ou#indo suas pr"prias harmonias. N"s somos as testemunhas atra#és das quais o uni#erso se torna consciente de sua pr"pria &l"ria, de sua pr"pria ma&nic:ncia.1 g )lan Kilson Katts
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/tica Est.ica ) (ase da ética est"ica é que o instinto (ásico que diri&e todos os animais é a autopreser#ação. Nossas escolhas mais primiti#as se (aseiam nisso, se aquilo que faremos irá nos (eneciar ou pre!udicar. pre!udicar. $ara anim animai aiss irra irracio ciona nais is,, isso isso si&ni si&nic ca a supr suprir ir nece necessi ssida dade dess (ási (ásica cas, s, como como alimento, á&ua, a(ri&o, saRde, etc. $ara o homem, isso en#ol#e al&o mais. Não (asta #i#er, é preciso #i#er adequadamente. ;uscamos a autopreser#ação do nosso ser racional, da nossa e%cel:ncia. Gendo Gendo em #ista isso, todas as coisas podem ser classicadas em tr:s tr:s &rupos _ 0om a e%cel:ncia U#irtudeV e as coisas que participam delaZ _ uim o #7cio e as coisas que participam deleZ _ Indiferente todo o resto $ara os *st"icos *st"icos somente somente a e%cel:nc e%cel:ncia ia U#irtudeV U#irtudeV é (oa porque ela contri(ui contri(ui para nossa so(re#i#:ncia como seres racionais. Lomida, a(ri&o, riqueza, etc. não são /(ons1, eles apenas t:m #alor para n"s, portanto são indiferentes. ) pr"pria #ida é um indiferente. Gais coisas não podem ser (oas, porque tam(ém podem ser más. *ntão não são nem (oas e nem más, são indiferentes. ) posse de coisas e%ternas não pode &arantir a felicidade, mas a posse da #irtude sim. /... a *spada li(erta as percepções da teia da emoção. ... )s percepções em si são sem si&nicadoZ mas as emoções são piores, pois elas en&anam suas #7timas fazendo0as acreditar que tais emoções são si&nicati#as e #erdadeiras.1 b Ji(er );), $arte 33 )da&a .
No enta entant nto, o, e%ist %istem em os indi indife ferrente entess que que são são pref prefer erid idos os.. ) &ent &ente e pref prefer ere e indife indifere rente ntess como como saRde, saRde, riquez riqueza, a, etc. etc. do que indifer indiferent entes es como como a doença doença,, po(reza, etc. 3ndiferentes preferidos são aqueles que contri(uem para o nosso (em0estar f7sico. *p7teto introduz uma cate&orização ainda mais simples em seu *nchiridion . $ara ele as coisas se di#idem em duas o que está so( o nosso controle o que não está so( o nosso total controle. _ 0om coisas que dependem de n"s, concepção, escolha, dese!o, a#ersão, reação, etc. _ uim coisas que não dependem de n"s, riqueza, doença, propriedades, o con&estionamento no trânsito, o mau humor do chefe, etc. 12
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) Rnica coisa so( nosso total controle é a escolha. Lomo a&ir, como rea&ir. Focando nas coisas que estão so( nosso controle, podemos asse&urar a #irtude. /Bomente na a(soluta calma do la(orat"rio, onde o o(ser#ador se sente perfeitamente indiferente ao que pode acontecer, s" preocupado em o(ser#ar o que aquele acontecimento é, em medi0lo e pesá0lo por meio de instrumentos incapazes de emoção, pode0se começar a esperar por um re&istro el dos e#entos. ... *ntão q ue o *studante praticante a o(ser#ação daquelas coisas que normalmente lhe causariam emoçãoZ e que ele, tendo escrito uma descrição cuidadosa do que #:, #erique com o au%7lio de uma pessoa que tem familiaridade com tais coisas.1 b Ji(er );), $arte 33 )da&a .
$ara os est"icos, as emoções são produto de !ul&amentos. Lonforme a J"&ica *st"ica, n"s rece(emos uma impressão atra#és de nossos "r&ãos dos sentidosZ entã então o n"s n"s disp dispar aram amos os um !ul&a !ul&ame ment nto o de #alo #alorr auto automá máti tico co,, que que caus causa a uma uma reação Uprimeiro mo#imentoVZ s" então a#aliamos a impressão, e se assentimos, causamos uma reação emocional . *%emplo #oc: che&a no prédio anti&o onde #oc: tra(alha. >oc: entra naquele ele#ador suspeito Uquando será que foi a Rltima manutenção dele?V e aperta o (otão /551. 8 ele#ador dá aquela tremida usual e so(e. Já pela altura do nono andar, a luz pisca e o ele#ador parece cair cinco cent7metros, que para #oc: pareceram dez metros. >oc: >oc: imediatamente sente um frio na (arri&a e pensa que o ele#ador #ai cair. 8 susto passa e o ele#ador continua su(indo, che&ando em se&urança no décimo0primeiro andar. *sse primeiro /susto1 não é uma emoção &enu &enu7n 7na, a, foi foi s" um prim primei eiro ro mo#i mo#ime ment nto. o. )&ora )&ora,, se #oc: #oc: asse assent ntir ir com com esse esse primeiro !ul&amento sem a#aliar a impressão adequadamente, #oc: (orra as calças. Lomo emoções &enu7nas são o produto de um assentimento, e assentimentos estão so( nosso controle, as emo-2es est$o so3 nosso controle. O mais fácil falar do que fazer, mas atra#és de cont7nua prática é poss7#el fazer o cére(ro ponderar as impressões com mais calma antes de assentir. Pesmo sem esse mecanismo, é poss7#el pelo menos re#er uma conclusão err+nea para aca(ar ou minimizar uma emoção como a rai#a, ansiedade ou tristeza. /Goda emoção é uma o(sessãoZ a mais horr7#el das (lasf:mias é atri(uir qualquer emoção a eus no macrocosmo, ou ^ alma pura no microcosmo. Lomo pode aquilo que é auto0e%istente, completo, ser mo#ido ? ... Pas se o ponto em si pudesse ser mo#ido, ele dei%aria de ser quem é, pois posição é o Rnico atri(uto do ponto. $ortanto o Pa&ista precisa tornar0se a(solutamente li#re em respeito a isso.1 b Ji(er );), $arte 33 )da&a .
Dm ser racional se preser#a culti#ando a #irtude, (uscando ações apropriadas, ou se!a, aquelas que (uscam os indiferentes prefer7#eis e as coisas relacionadas ^ #irtude ou e%cel:ncia. A #irtude identicada com a felicidade, e ela n$o de!ende de nada fora de n.s .
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$ara #i#er #irtuosamente é necessário #i#er de acordo com a natureza. 3sso se aplica em tr:s n7#eis 5. #i#er harmonio harmoniosament samente e consi&o mesmo mesmo Uli#re Uli#re de con'ito emociona emocionall internoVZ H. #i#er de acordo acordo com sua pr"pria pr"pria naturez natureza a Ucomo um ser racional, racional, ao in#és de rea&ir passi#amente a forças e%ternasVZ 9. colocar0se colocar0se em harmonia harmonia com a Natureza Natureza como um um todo Uuma Uuma #ez que n"s somos uma parte da Natureza, não e%iste con'ito entre #i#er de acordo com sua natureza e a NaturezaV. /Beu de#er para consi&o mesmo. ... *%plore a Natureza e $oderes de seu pr"prio Ber. 3sso inclui tudo que é, ou pode ser para ti e #oc: de#e aceitar tudo e%atamente como é em si, como um dos fatores que compõe seu >erdadeiro Belf. )ssim este >erdadeiro Belf por m inclui todas as coisas, se!am quais foremZ sua desco(erta é 3niciação Ua #ia&em em direção internaV ... Não reprima e nem restrin!a qualquer instinto #erdadeiro de sua NaturezaZ mas de#ote tudo em perfeição apenas ao ser#iço de sua Rnica e >erdadeira >ontade. >ontade. b e#er .
Alguns Eerc%cios A e#is$o de S7neca )ntes de ir dormir, faça uma a#aliação de como foi o seu dia em seu iário Pá&ico, a#aliando so( cada um destes aspectos _ o que eu eu z de (om, ou ou se!a, #oltado #oltado ^ e%cel e%cel:ncia? :ncia? _ o que que eu z de ruim ruim?? _ o que que eu dei% dei%ei ei de de faze fazer? r? Jem(re0se que aqui tratamos dos conceitos de /(om1 e /ruim1 se&undo os est"icos, sem nenhuma conotação moral de /certo1 /cert o1 e /errado1. /errado1.
A )is$o de ima de arco Aurlio Quando ti#er um pro(lema ou esti#er ra(u&ento e de mal com a #ida, pense em quão innitesimal #oc: é em comparação ao seu (airro, ^ sua cidade, ao seu pa7s, ao seu continente, ao seu planeta, ao sistema solar, ^ &alá%ia, ao uni#erso. Beu pro(lema não parece tão importante a&ora, né? )ssis )ssista ta ao #7de #7deo o />oc />oc: : sa(e sa(e com com quem quem está está fala faland ndo? o?1, 1, de Pari Pario o Lort Lortel ella la https-outu.(e$9Np`r-;0fQ
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9 Autocontrole de E!iteto urante o seu dia, sempre que sur&ir al&uma situação com a qual #oc: se sente mal, per&unte0se /Que controle eu tenho so(re isso?1. Faça disso um há(ito. Be&undo *piteto, apenas a escolha está so( nosso controle.
&remeditatio alorum ena um o(!eti#o. )&ora acrescente /se der tudo certo1. $or e%emplo /#ou pescar amanhã, se tudo der certo1. $ense em todos os pro(lemas que podem sur&ir entre #oc: e o seu o(!eti#o. $ode ser que cho#a, que sua #ara que(re, que o (arco afunde, que o carro en&uice, que ocorra uma emer&:ncia no tra(alho, que #oc: que doente, etc. $erce(a como é natural que pro(lemas aconteçam. Be não der certo, não se lamente. /... a unidade de e%ist:ncia consiste em um *#ento, um )to de Lasamento entre Nuit e `aditZ ou se!a, a realização de um certo $onto0de0>ista. $onto0de0>ista. ... Lada *#ento é um )to de )mor, e assim &era )le&ria toda a e%ist:ncia é composta apenas de tais *#entos. *ntão como pode ser que e%ista até mesmo uma ilusão de Bofrimento? BimplesZ por tomar uma >isão parcial e imperfeita. ... de fato, as 4Bom(rasY das quais o nosso li#ro fala são aquelas interfer:ncias com a Juz causadas pela parcialidade de nossa apreensão.1 0 $equenos *nsaios em ireção ^ >erdade.
onclus$o
8 l"sofo est"ico se dedica a aplicar os conceitos de sua losoa ao dia a dia para tornar0se uma pessoa mais feliz. *le não se preocupa em perder incontá#eis horas discutindo somente para medir sua sa&acidade e #encer ar&umentos. $ara ele não importa o que uma pessoa fala, mas sim como ela se comporta, aquilo que ela faz. *le acredita que tem mais #alor uma pessoa com e%peri:ncia, porém sem em(asamento te"rico, do que uma pessoa com farta (a&a&em intelectual e nenhuma e%peri:ncia prática. *ssa atitude quase causou o m do *stoicismo, porque muitos destes l"sofos não esta#am interessados em escre#er li#ros e promo#er suas ideias, então &rande parte do que temos ho!e são escritos de alunos so(re seus mestres ou de outro outross l"sofo l"sofoss critic criticand ando o os est"ic est"icos. os. No entant entanto, o, um (ocad (ocadinh inho o de teoria teoria so(r so(re e#i#eu até os tempos atuais e em(asa a prática do *st *stoicismo smo. *ssa foi apenas uma (re#e introdução aos conceitos (ásicos do *stoicismo de acordo com a o(ra de [ohn Bellars, que resume tudo o que foi dito pelos anti&os est"icos, seus cr7ticos e comentadores. $ara sa(er mais so(re o *stoicismo e suas práticas, consulte a (i(lio&raa a se&uir, especialmente 9 anual da )ida
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0oa U8 *nchiridion V, V, editado por r. LhaTrapani, um te%to (re#e e direto que pro#a#elmente chamará a sua atenção.
)D2*J3DB, Parcus. The editations. Kisehouse Llassics, H@5. *$3G*G8. 9 anual da )ida 0oa 8 *nchiridion de *piteto. Ghe Btoic -m $u(lications, H@5C. B*JJ)2B, [ohn. Stoicism. Dni#ersit- of Lalifornia Lali fornia $ress, H@@I. B*N*L). *etters 'rom A Stoic )ll Ghree >olumes. >olumes. *nhanced Pedia, H@5A.
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Thelemagick< Thelemagick< So3re Estudo E &r=tica > 9u A Arte ?e +$o &erder Tem!o >e!o pessoas desistindo de suas práticas e estudos má&icos e sempre me per&untei o que as fazia desistir, mesmo al&umas sendo adeptas do caminho solitário. ) resposta a que che&uei é que as pessoas querem aprender e praticar, mas não fazem do !eito certo 0 não tem independ:ncia co&niti#a para tal. ) falta de pro&resso é o que mais constatei quando as pessoas desistem em #árias áreas se!a na Pa&ia, no tra(alho, na faculdade, em cursos, se!a na mRsica ao aprender al&um instrumento. Qualidades como estudoprática autorre&ulados e conhecimento de métodos co&niti#os e metaco&niti#os é de #ital importância, principalmente para o estudante solitário. Puitos até mesmo aderem a esse tipo de análise, mas se dei%am &uiar mais pela intuição do que pela técnica em si. )s pessoas estão cheias de métodos intuiti#os dispon7#eis não escolhem o que estudar Uusam o que lhes é dado, e apenasV, não se questionam como ou porqu: das coisas, e aca(am se dispersando pela quantidade de material e indenição de o(!eti#os. *sse te%to #isa que(rar essa #isão de que o melhor método é o seu método, e que a intuição é o melhor &uia. Puitos dos métodos de prática má&ica são contra0intuiti#os 0 sequ:ncias nem sempre "(#ias, pala#ras nem sempre compreens7#eis, etc. 8 pro(lema de se &uiar pela intuição é tão enraizado que mesmo pessoas e%perientes caem nisso por falta de orientação, desen#ol#em métodos intuiti#os que acreditam ser os melhores e os repassam ^ frente, numa cadeia de pessoas fazendo coisas aleat"rias e achando que estão se&uindo o caminho "timo da e%peri:ncia má&ica. Pétodos contra0intuiti#os são mais dif7ceis de adotar !ustamente por não serem "(#ios 0 e portanto e%i&em atenção, atenção, se!a ^ racionalidad racionalidade, e, ^s emoções, aos sentidos. sentidos. Dm e%emplo e%emplo comum é atri atri(u (uir ir a famo famosa sa fras frase e )) ))B B )) ))B B ao idio idioma ma *noq *noqui uian ano, o, do qual qual não não e#id:ncia al&uma e nem mesmo pista. A'I+A*, &EIS9 ?E I+STT9@ Não. Não precisa. )pesar de ha#er muitas pessoas e%perientes em Pa&icT, poucos deles dedicam0se sucientemente ^ transmissão de Pa&icT o que me le#a a concluir que infelizmente e%istem poucos (ons e e%perientes instrutores e os ruins podem adquirir ainda mais maus há(itos 0 quando não mau caráter< 3sso não si&nica que um instrutor, pelo menos no começo, não tenha utilidade. $rime rimeir iro o porq porque ue al&u al&uma mass cois coisas as semâ semânt ntic icas as de uma uma Gradi radiçã ção o pode podem m ser ser rapi rapida dame ment nte e e%pl e%plic icad adas as e tam( tam(ém ém al&u al&uns ns ritua rituais is são são mais mais simpl simples es quan quando do e%plicados por al&uém que esclareça dR#idas que possam sur&ir no estudo ou prática. 3ma&inem ter que ler 9@ li#ros mais famosos de ]o&a antes de praticar )sana? 8 instrutor pode te mostrar instantaneamente como se e%ecuta um &esto, enquanto enquanto estudando estudando por conta #oc: precisará ima&inar ima&inar o &esto feito, #er #ideos no -outu(e, se certicar que é aquilo mesmo e s" então praticar. praticar. Dm instrutor qualicado tem e%peri:ncia suciente e &erará conança no estudante, se limitando a transmitir o que ele realmente conhece. Lompare o aprendizado má&ico ao do #iolão. Dm cara estudando #iolão sozinho Ue que não tenha senso cr7tico e contra0intuiti#oV se torna pass7#el de realizar mais de quinze erros coordenação da mão esquerda nas frestas, controle de #olume, ritmo, #elo #eloci cida dad de, tem tempo, po, posi posiçã ção o do corp corpo o inco incorrreta, eta, dedo edos inco incorrreto etos, sem sem music musical alid idad ade, e, sem sem 'u:n 'u:nci cia, a, etc. etc. 8 prof profes esso sorr apen apenas as loca locali liza za esse essess erro erross 1E
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imediatamente e os corri&e. Dm e%emplo (ásico e corriqueiro a maioria das pessoas tendem a olhar para a mão esquerda enquanto tocam #iolão. Pas e se elas precisarem olhar para uma partitura ou para outra direção? Be perdem totalmente. Lonar no tato é altamente dese!á#el e é apenas um e%emplo de condições não "timas que adotamos intuiti#amente. Be!a para o estudante instru7do ou solitário tornar o estudo e a prática G3P8B é uma tarefa important7ssima economiza tempo e esforço, #oc: ca menos cansado, a(sor#e mais das suas e%peri:ncias, se frustra menos. * quando desco(rir a >erdadeira >ontade, poderá atin&ir n7#eis alt7ssimos de controle. 3sso tudo é treinado na ).Y.).Y. com asana, prana-ama, memorização de te%tos Gudo Gudo para nos tornar mais focados e eu diria inteli&entes em prol da e%ecução "tima da #erdadeira #erdadeira #ontade. #ontade. 3nfelizmen 3nfelizmente te o método método cient7co cient7co é ne&li&enciad ne&li&enciado o muitas muitas #ezes e o método intuiti#o é mais endorsado por UparecerV ser mais natural e espontâneo. /T9?9 IE+TÍTI9 E ATE Gendo Gendo uma ampla e%peri:ncia na área de pesquisa cient7ca, notadamente "ptica e optoeletr+nica, e atuando na área de resolução de pro(lemas 0 al&uns esca(rosos, admito< 0 posso refutar o que as pessoas dizem que /Li:ncia1 e /Pa&ia1 e /)rte1 andam de mãos separadas, a anos luz de distância. 8 esforço que um artista faz para a(strair e conduzir sua o(ra para uma direção e%ata e ineq inequ7 u7#o #oca ca é tão &ran &rande de quan quanto to o esfor sforço ço do cien cienttist ista mont montan and do sua sua aparelha&em "ptica com a intenção de detectar plasmons de ressonância. Não creio que e%ista uma pré0disposição para esse ou aquele campo prossional, em(ora ache que a infância e a pré0adolesc:ncia modelem &rande parte dos nossos interesses na #ida adulta. Genho notado que, dentre os praticantes de ma&ia, a maioria é apai%onada por )rte ou Li:ncia. )cho que a falta de aplicação dos conceitos cient7cos na ma&ia decorre porque as pessoas não entendem (em o conceito de ci:ncia e a que ela ser#e. Li:ncia é um campo especializado no a#anço e na aplicação do conhecimento. *ssa *ssa den deniç ição ão é muit muito o mal mal inte interp rprretad etada a e com com cert certez eza a di#e di#ers rsos os leit leitor ores es discordam dela. $ara quem não &osta de formalismos, tem uma se&unda opção de denição ci:ncia é aquilo que funciona. * essa funcionalidade é facilmente comp compro ro#a #ada da na prát prátic ica, a, no nosso nosso dia dia a dia dia quan quando do não não sa(e sa(emo moss de al&o al&o,, faci facilm lmen ente te conse conse&u &uim imos os acha acharr al&u al&uém ém que que sai(a sai(a ou al&u al&um m arti arti&o &o do qual qual possamos aprender. aprender. Pais uma propriedade da ci:ncia a comunica(ilidade. ) e%peri:ncia mostra que podemos ter o má%imo de eci:ncia em qualquer campo campo se se&uir se&uirmos mos al&uns al&uns pouco poucoss passos passos,, se mostr mostrand ando o import important ante e como como qualidade para qualquer estudante. Ger eci:ncia implica &astar menos ener&ia, ter mais tempo e apro#eitar mais os resultados. 8 método intuiti#o é 0 por razões que que #ou #ou dese desen# n#ol ol#e #err ao lon& lon&o o do te%t te%to o 0 ine ineci cien ente te quan quando do se trat trata a de aprendizado e e%peri:ncias que tenham al&um o(!eti#o. $ortanto, se #oc: não é um &:nio ou super inteli&ente, inteli&ente, o método método intuiti#o s" fará #oc: perder tempo, !á que intuição é como um ltro e nada mais ainda ca(erá a n"s escolhermos qual a melhor #ariá#el dentre uma &ama de opções. Lonar na intuição apenas é um chut chute e no escu escurro, em qual qualqu quer er cois coisa a que que faça façamo mos. s. )lém )lém de peri peri&o &oso so pela pela potencialidade de conduzir ao preconceito e ^ impulsi#idade. 8s siste sistema mass e méto método doss #em #em !ust !ustam amen ente te para para dri(l dri(lar ar essa essass cond condiç içõe õess naturais de ir sempre pelo caminho aparentemente correto sem questionar. Dm método é o modo como uma in#esti&ação é feita. Bistema é um &rupo de
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#ariá#eis interdependentes que formam um todo. )rte é ati#idade di#ersa que e%pressa a ha(ilidade ima&inati#a ou técnica do artista, com intenção de causar al&um impacto nas pessoas se!a pela (eleza, pela emoção que &era. Gécnica é o procedimento para completar uma tarefa. enidos /Pétodo1, /Bistema1, /)rte1 e /Gécnica1, transformar nossos estudos e práticas Pa&icTas em sistemas, com méto método doss e técn técnic icas as clar claras as Ue clar claro o um o(!e o(!eti ti#o #oV, V, utili utiliza zand ndo o o comp compon onen ente te a(stra7do Uarte e intuiçãoV como conciliadores é resumido no lema da Banta 8rdem 8 Pétodo da Li:ncia, o 8(!eti#o da 2eli&ião. escre#o resumidamente al&uns passos para que as pessoas possam utilizar tanto em suas práticas e estudos pessoais. Genho certeza que se aplicados farão com que o leitor possa e%perimentar mais dos resultados de suas práticas e estudos em muito menos tempo, aumentando sua conança, independ:ncia co&niti#a, autorre&ulação e eci:ncia. 9 E@ )qui #em a primeira dica para os incautos não perca tempo com denições não claras. ;usque e%plicações o(!eti#as da matéria que #oc: quer e%plorar. 8 que é um celular? Dm celular é um aparelho m"#el que permite comunicação ^ distância. enir claramente o que são as coisas é essencial para que #oc: não se des#ie. )ssim, se esti#er praticando o ritual menor do penta&rama, foque nele, por mais que ha!a di#ersos itens nele que o le#ará ^ Lruz La(al7stica, )rcan!os, $enta&ramas, etc. Lada item é uma denição por si sai(a qual é, da forma mais simples e o(!eti#a poss7#el. Bem denição, qualquer discussão é perda de tempo. Be #oc: quer um resultado cient7co, é preciso analisar tam(ém o que se espera de determinada matéria ou prática. 99 e &9 E@ ) se&unda dica nos incita ^ pesquisa. Quando eu esta#a no la(orat"rio de fot+ fot+ni nica ca na uni# uni#er ersi sida dade de t7nh t7nham amos os que que faze fazerr e%peri %perime ment ntos os,, o(te o(terr dado dados, s, docu docume ment ntar ar resu result ltad ados os de form forma a que que qual qualqu quer er pesso pessoa a pude pudesse sse ente entend nder er e reproduzir. 3sso poderia ser aplicado ^ ma&ia de forma eciente, mas não é 0 a #elh #elha a disc discus ussã são o de que que cada cada um é cada cada um e os /meu /meus1 s1 resul esulta tado doss não não importam a nin&uém. Pas não é s" ma&ia arte e mRsica tem muito disso. rand randes es arti artist stas as raram raramen ente te dei% dei%am am docu docume ment ntad adas as suas suas técn técnic icas as.. ran rande dess pianistas raramente escre#eram li#ros e documentaram seus insi&hts ou coisas Rtei Rteiss em suas suas prát prátic icas as e perf perfor orma manc nces es.. Na ).Y.) .Y.).Y .Y.. o diár diário io é de &ran &rande de importância, mas ainda assim, somente seu dono pode se (eneciar de seu cont conteR eRdo do.. ) pesq pesqui uisa sa,, na minh minha a opin opiniã ião, o, de#e de#e foca focarr em respo espond nder er essa essass questões $82 QD* e L8P8. $or que fazer o ritual do penta&rama? $or que as pessoas o acham rele#ante? $or que *D de#eria e%ecutar? epois de respondido isso isso,, L8P8 L8P8 é a cois coisa a mais mais impo import rtan ante te como como faze fazer? r? 2espo espond nden endo do essa essass per&untas, o estudante !á terá uma denição clara e noção de moti#ação da matéria. Faço muito isso com li#ros em #ez de l:0lo completamente e decidir se tratou do tema que eu dese!a#a, dou uma olhada &eral em todos os cap7tulos, assuntos, ima&ens. *conomizo muito tempo eliminando conteRdo que não #ai a&re&ar ao meu o(!eti#o. >ale tam(ém sa(er as moti#ações de pessoas e%perientes. Dm professor que dá aula por trinta anos e é muito elo&iado de#e sa(er tal#ez e%plicar quais são suas técnicas< *%plicações são muito mais importantes que procedimentos 0 e isso é incri#elmente i&norado em Pa&ia. O importante ter uma teoria (ásica 2D
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so(re o tema. Dma técnica que uso no piano e é muito reconhecida é estudar com mãos separadas primeiro a mão esquerda, depois a direita, s" para então !untá0las. 8 porqu: disso é simples simplicar passa&ens dif7ceis. *ssa é a teoria (ásica da aplicação das mãos separadas. 8 le&al de ter uma teoria (ásica é que podemos a#ançar para outras por conta pr"pria sa(endo que tocar com mãos separadas facilitará minha #ida, eu posso tam(ém aplicar isso ^s passa&ens fáceis, diminuindo o tempo necessário para aprendizado. ) (usca da eci:ncia de#e ser constante na ma&ia perder menos tempo poss7#el testando uma &rande di#ersidade de práticas para depois #i#:0las< Dma reco ecomen mendaç dação aos aos estu estud dant antes e pro pro(acio acioni nist stas as da ).Y.) .Y.).Y .Y. . estud studem em e%austi#amente, mas não percam muito tempo estudando. Façam a sua tarefa e a#ancem. 8 mesmo para pro(acionistas e%perimentem de tudo, mas não quem esta& esta&na nado doss a7 esper esperan ando do dez dez anos anos para para toma tomarr a deci decisã são o de (usc (uscar ar no#o no#oss horizontes< 9+IABC9 $or m, tendo o assunto denido, estudado e e%perimentado, é hora de comunicar. Lomunicar é importante pois a!uda a localizar e eliminar 0 se!a qual for sua ideia de 0 erros. Quando escre#emos uma e%peri:ncia estamos re#i#endo o ato podemos analisar no#amente qualquer coisa que tenha sa7do do controle. $osso $osso conrmar conrmar tam(ém tam(ém que isso ocorre ocorre na pesquisa pesquisa cient7ca. cient7ca. 3nRmeras #ezes z e%perimentos #ariados e as maiores respostas sur&iam quando eu esta#a analisando e escre#endo, e não fazendo a e%peri:ncia em si< Lomunicar tam(ém não é apenas escre#er no diário, mas discutir com outras pessoas e%perientes na matéria de interesse, e claro intera&ir ati#a ou passi#amente com sua prática. Lomunicar é uma importante ferramenta de s7ntese e de aprendizado e #ale a pena tentar e%plicar o conteRdo a(sor#ido, mesmo que se!a para #oc: mesmo< O le&al e Rtil le#ar as sessões de estudo má&icTo e prático como pro!etos. iant iante e de um tema tema,, prec precis isam amos os den denir ir o(!e o(!eti ti#o #o,, estim estimar ar temp tempo o e esfo esforç rço o necessários, recursos dispon7#eis, sa(er como quer conclu70lo e então criar um plano de ação. Dsarei como e%emplos o estudo do Ji(er )J. *ssa parte inicial do o(!eti#o pode ser feito com os passos acima respondendo as questões (ásicas de o que, por que, como, onde e quando. epois de denidos o o(!eti#o, tempo que durará o estudo, esforço necessário, o que tenho ^ disposição, e sa(endo o resultado que espero, faço o plano que pode simplesmente ser uma lista de tarefas. 3sso não precisa ser e%tremamente destrinchado, mas cada li#ro ou material pode ser um pro!eto. 8s sentidos são a (ase de entrada de informação no cére(ro. urante a infância dos @ aos 6 anos os sentidos tem papel fundamental no desen#ol#imento cere(ral. Gentar usar mRltiplos sentidos no aprendizado é uma prát prátic ica a estud studad ada a e comp comprro#ada #adam mente ente le#a le#a a resul esulta tad dos e eci cien enttes no aprendizado. Be por e%emplo #oc: precisa estudar o cap7tulo 3 de Ji(er )J #el Je&is #oc: pode iniciar uma leitura &eral concluindo o que fala cada #erso. *m se&uida pode relacionar cada #erso com um cheiro, um &osto, uma ima&em, ler em #oz alta ou ima&inar al&uém falando, e ter uma mem"ria tátil do que é dito. $or e%emplo e%emplo se estudamos o primeiro pr imeiro #ers7culo, temos
/) Panifestação de Nuit1
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Ba(e Ba(end ndo o os conc concei eito toss de /man /manife ifest staç ação ão11 e /Nui /Nuit1 t1 sem sem am(i am(i&u &uid idad ade e atra#és do método anterior 0 8 que? $or que? Lomo? Quando e 8nde? 0 , a tarefa acima se torna fácil #isualizar Nuit, in#is7#el ou no (reu, sur&indo instantânea. *sse aparecimento pode ser com um som que remeta ao aparecimento. $or ser um mo#imento, pode &erar um le#e calor no corpo. * pode preencher tudo, pela ma&nitude de Nuit. 3sso parece lon&o, mas com prática se torna instantâneo. )s associações que #oc: zer com cada pala#ra automaticamente suscitarão outras inco incons nsci cien ente tes. s. 3mpr 3mpres essõ sões es e rela relaçõ ções es pode podem m ser escr escrit itas as,, como como send sendo o um componente f7sico do estudo. Ger Ger claramente o o(!eti#o da prática, como e%ecutá0la, e%ecutá0la, em quanto tempo permitirá que #oc: diminua a ansiedade por sa(er e%atamente o que e porque está stá fazendo. )ssim sim se eu esco scolho fazer o 2u(i *str strela ela, não preciso necessariamente estudá0lo mas de#o sa(er o que ele é, como se faz e qual o moti#o para eu faz:0lo. Ba(endo que um ritual demora dez minutos em média para ser feito me permite or&anizar meu dia para que esse ritual cai(a nele sem dano danoss a outr outras as cois coisas as.. Ba(e Ba(err o seu seu temp tempo o per permite mite se or&a or&ani niza zarr e e#it e#itar ar frustrações. $ara concluir, dei%o uma dica não si&am ce&amente sua intuição. Puitos #ão me %in&ar pro#a#elmente aqui, mas eu repito não si&am< Dma intuição (oa depe depend nde e de uma uma ment mente e (oa (oa e (em (em trei treina nada da,, alta altame ment nte e estim estimul ulad ada, a, o que que infe infeli lizm zmen ente te não não é o caso caso da &ran &rande de maio maiori ria a das das pesso pessoas as.. ) intu intuiç ição ão erra erra inRm inRmer eras as #eze #ezess e isso isso é nor normal, mal, esta estat7 t7sti stico co.. 3ma& 3ma&in ine e que que tenh tenham amos os 5@@@ 5@@@ caminhos para escolher entre o ponto ) e o ponto ;. $ense a&ora que #oc: quer che&ar rápido de um ponto ao outro. B" ha#erá um caminho mais eciente de ) a ;, e === caminhos mais lon&os. Bua mente tentará intuir o melhor caminho, mas é mais pro#á#el que ela escolha um dos outros caminhos, pois é mais fácil escolher um de === do que e%atamente o correto, por pura estat7stica e pela #elocidade /ansiosa1 da intuição< O por isso que o lema do $ro(acionato é #encer a dispersão e inércia escolhendo um dos === #oc: demorará mais para che&arZ cando parado em ) #oc: não che&ará nunca a ;. Pas se #oc: parar para pensar e conhecer os caminhos, poderá *BL8J`*2 aquele que é o caminho "timo. 3sso é ser met"dico. 3sso é ser sistemático. * quando #oc: faz uma escolha, todo o uni#erso conspira a seu fa#or. 99 ES9*HE 9+TED?9S E &TIAS *scolher uma prossão, um namorado ou uma cidade para morar pode trazer (oas ou desastrosas consequ:ncias para a #ida. Llaro que a maioria das escolhas 0 como se #amos (e(er á&ua, se #amos ou não transar com al&uém, se #amos comer fran&o ou lé mi&non 0 são facilmente resol#idas. Pas quando se trata de questões #itais 0 e a #ida /espiritual1 é al&o #ital, !á que trata da mente e do corpo numa disciplina para a #ida 0, a ansiedade, a o(scuridade, a falta de informação podem atrapalhar e uma re'e%ão antes das escolhas é (em #inda. Neruda disse que somos li#res para escolher mas que somos prisioneiros das consequ:ncias. $e&ue todos os Ji(ri que não são nem 5 da literatura Pa&icTa dispon7#el e trace um plano de praticar tudo em 5@ anos. >oc: conse&uiria e%ecutar esse plano? *u não< Que tal pensar não so(re o Fue estudarpraticar, mas sim um passo antes como escolher o que estudarpraticar? Lomo falei cem #ezes #ezes acima acima o tipo de escolha escolha mais comum comum é a intuit intuiti#a. i#a. O o caminho mais fácil sempre instinti#a, (aseada em e%peri:ncias que ti#emos. 22
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*squecemos de considerar porém que cada dia na nossa #ida, apesar da rotina, é diferente do anterior. ) #ida no automático é (em mais fácil para todo mundo menos tempo, esforço &astos 0 totalmente compreens7#el. )lém disso tem aquele sentimento de conança quando intu7mos al&o, !á que a intuição coaduna quase 5@@ 5@@ com nossa nossass emoçõe emoções, s, e%per e%peri:n i:ncia ciass passad passadas, as, lições lições aprend aprendida idas. s. Pas decidir se #ai morar em [acarepa&uá ou Qui%eramo(im, se #ai casar com a Padonna ou com a lha do 3mperador `iroito, se #ai entrar na 8rdem Pá&ica \ ou ] não de#eriam ser decisões !o&adas aos #entos e di&o mais mesmo aos oráculos Uconfesso que eu uso como desempateou começar falando o que eu acho que #ai atrapalhar #oc: na escolha de qualquer Bistema ou Pétodo de práticas Pa&icTas e em se&uida uma alternati#a para resolução @. esmoti#ação. Não ter um moti#o e o(!eti#o pode ser s er até (onitinhoZ mas t:0lo pode diminuir em anos o tempo que #oc: le#ará para a Lonsecução e ter pequenos o(!eti#os a!udará a identicar melhor seus resultados. Be sou(er de
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forma clara seu 8(!eti#o ou sua )spiração, #oc: terá mais facilidade de corri&ir erros de percurso e direcionar suas práticas e escolhas para essa )spiração, mesmo com o dinamismo aparentemente inato da >erdadeira >ontadeZ 5. )nsie )nsieda dade de.. *sco *scolh lher er as cois coisas as depr depres essa sa dema demais is e com com ansi ansied edad adeZ eZ normalmente se&uimos nossa intuição ce&amente, mas esquecemos que ela é o caminho mais curto de escolha com (ase em coisas que !á conhecemos. 3sso se resol#e se&uindo, por e%emplo, os passos dados nesse te%to se&uir um método, calma e sistematicamenteZ H. isper ispersão são.. Bem uma or&an or&aniza ização ção,, mesmo mesmo pensan pensando do muito muito podemo podemoss che&ar numa decisão ruim. 8 resultado será uma (a&unça de opções e #ariá#eis não muito o(!eti#as. Foque no mais importante #oc:, sua personalidade, suas capacidades, seus sentimentos e ideais como (ase para as decisões de sistemas má&icosZ 9. 3nércia. js #ezes queremos uma decisão perfeita, temos medo de errar ou mesmo incerteza. Godos compreens7#eis, mas a inércia de#e ser e#itada. 8 resultado será (ai%a produti#idade !á que #oc: poster&ou com a decisão a prática do Bistema escolhido. * (ai%a produti#idade em Pa&icT é car lon&e da rande 8(raZ A. )utoconança e%a&erada. ) maioria das pessoas superestimam suas capacidades. 3sso faz com que di#erso ersoss aspectos ne&ati#os passem desperce(idos, inclusi#e no momento de a#aliar opções e práticas. )utoconança e%a&erada fará com que #oc: erre e pior não aprenderá com o erro, repetindo ele di#ersas e di#ersas #ezes. Ger Ger uma mente a(erta é uma solução para isso. Dm e%emplo de (oa re'e%ão a ).Y.).Y. é uma fraternidade Ghelemita 0 mas eu sou Ghelemita? Dma or&anização G*P que ser Ghelemita para mim? Quais são as outras or&anizações Ghelemitas? $or que eu quereria uma or&anização desse tipo? ) per&unta inicial, antes de querer sa(er so(re as ordens, é sa(er o que #oc: quer 0 ou pelo menos ter uma #a&a ideia so(re os sistemas para sa(er a qual se adequa. * mesmo sem sa(er e%atamente o que se (usca, qual será o processo de decisão pelo Bistema? 8 que #oc: irá considerar como sendo fatores rele#antes? Não tenha pressa de pensar em todas as #ariá#eis. 3sso se estende tam(ém ^s práticas que consumirão seu precioso tempo. Lerta #ez eu participei de uma 8rdem ru7dica (asea seada na França, na re&ião de )u#er& er&ne. *ntusiasmado, depois de tr:s anos se&uindo a roda do ano, me informaram que daquele ponto em diante eu s" poderia prosse&uir se me mudasse para a França. Gudo Gudo (em até a7Z o pro(lema era que não me a#isaram antecipadamente. 2esultado não aconteceu de eu ir, quei anos li&ado ^ 8rdem sem poder ter cont contat ato o com com os mem( mem(ro ros, s, sem instr instruç uçõe ões, s, troc troca a de info inform rmaç açõe õess e aca( aca(ei ei frustrado por não poder continuar. * ainda desco(ri que odia#am mortalmente LroMle- foi a &ota dYá&ua desco(rirem que eu era afeiçoado a Ghelema e esta#a na ).Y. ).Y.). ).Y. Y... Não Não me arr arrepen ependo do das das prát prátic icas as e dos dos anos anos dedi dedica cado dos, s, mas mas a frustração (ateu forte com essas limitações de localidade e ideol"&icas. Nesse processo processo de escolha, escolha, não dele&ue dele&ue ^s outras outras pessoas pessoas a sua parte no tra(alho. $esquise o que >8Lk acha importante num Pétodo ou BistemaZ não saia per&untando para todo mundo o que *J)B acham que tem #alor. Não estou dizendo para não escutar as pessoas e%perientes ou não se&uir as tarefas que lhe aplicaramZ reforço que não de#e se&ui0las sem critério, ainda mais no per7odo de autoconhecimento que precede a decisão por um sistema m7stico ou má&icTo. $ara não car muito tempo parado e depois reclamar que /de#eria ter começado
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antes1, dena um per7odo para essa decisão, al&o entre um e seis meses creio ser suciente. Não perca muito tempo tam(ém se decidindo e%perimentar e a&ir tem tem seus seus #alor alores es.. Qual ual a cois coisa a mai mais impo import rtan ante te que #oc: oc: (usc (usca a numa numa ordemestudoprática? >oc: precisa dela? 8 que seria positi#o e ne&ati#o em participar de um &rupo ou destrinchar um sistema sozinha? epois de denidos os pontos pontos importantes importantes para #oc:, é hora de pesquisar conforme os métodos indicados anteriormente. )o lon&o do per7odo de escolha, #oc: terá !á uma lista de opções. Quanto mais alternati#as ti#er e conhec:0las (em, maior será a pro(a(ilidade de escolher uma coisa (oa e sair contente com a decisão. Lonsidere sempre tam(ém a pro(a(ilidade de sucesso na prática e estudo 0 e (usque sa(er se há al&um resultado esperado. Be eu não sei Bânscrito e tenho diculdades com qualquer idioma no#o, teria sentido eu entrar para uma 8rdem Gi(etana que e%i&e proci:ncia em Bânscrito? ;acana até. Pas quão frus frustr tran ante te seria seria se eu não não cons conse& e&ui uisse sse entr entrar ar por por cont conta a do idio idioma ma?? >ale ale o esforço? 8 que eu encontraria lá é al&o raro o suciente que !ustique o tempo e cust custo o dedi dedica cado dos? s? Jem(r em(re0 e0se se tam( tam(ém ém que que e%ist %istem em trad tradiç içõe õess que que e%i&e %i&em m dedicação e%clusi#a elas podem fechar a porta para outras or&anizaçõestemas que #oc: tenha interesse. Gal#ez Gal#ez nenhum pará&rafo se!a tão importante quanto quanto este onde falamos de planos de contin&:ncia. Dm plano de contin&:ncia ser#e para resol#er 0 deniti#a ou paliati#amente 0 um pro(lema em caso de crise. 3ma&ina que #oc: tem uma apr apresen esenta taçã ção o impo import rtan ant7 t7ss ssim ima a no tra( tra(al alho ho,, ^s 5=@ 5=@@, @, para para um &rup &rupo o de in#estidores que s" #ieram ^ cidade para essa reunião. Beus slides podem se perder, o pro!etor pode pifar, o computador tra#ar. i#ersos pro(lemas podem ocorrer. Dm plano de contin&:ncia asse&urará que, se al&um pro(lema ocorrer, a solu soluçã ção o será será apli aplica cada da o mais mais rapi rapida dame ment nte e poss7 poss7#e #el. l. Dm (om (om plan plane! e!am amen ento to tam(ém de#e ser feito caso a sua decisão se!a errada o que fazer se um estudopráticasistema não está a&radando? )l&uns in#estidores em (olsa de #alores relatam &astar =@ do tempo pensando nas merdas que podem ocorrer no mercado, e apenas 5@ do tempo pensando em como lucrar. lucrar. 2esumindo, dei al&uns passos de como tornar o estudo e prática má&icTos mais eciente e &anhar tempo. 8s passos decorrem de analo&ias feitas em outr outros os cam campos pos de atua atuaçção com como a Li:n Li:nci cia, a, )rte )rtess e PRsi PRsica ca e da minha inha e%peri:ncia pr"pria na aplicação delas. * não se en&ane quem acha que s" é um método #álido para mim estudei muitos arti&os durante os anos para achar a (atida quase perfeita para or&anizar meus estudos e práticas, se!am de tra(alho, uni#ersidade, ma&ia, mRsica ou arte. Be #oc: aplicar as ideias desses métodos ^ sua pr"pria personalidade, acredito muito que terá sucesso. $or enquanto s" #ale a pala#ra mor de moti#ação aplique. $ro#e. Geste. *%perimente. Lonclua. * que possamos nos &uiar cada dia melhor e mais li#res no caminho da )rte sem nome. Amaranthus
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&rimeira )erdade G18J $ulsa, pulsa >i(ra o cio Naturam loquitor Os toda nossa Bomos todos seus ;ate o tam(or $ulsa a #ida 2etum(a o #entre O fértil a terra O san&ue, é 'or, é #inho $rima >era Na ponta da l7n&ua )poteose dos sentidos Queima a retina rá#ida de cores $ulso, >i(ro, Jouco, >iril ançamos nus *m fricção elétrica Gestemunham G estemunham as estrelas
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A #ida de &arsons ) #elocidade do desen#ol#imento tecnol"&ico é al&o que todos podem sentir, mas não podem pre#er. )&ora que temos esse céu acima de nossas ca(eças, quase todos os dias, não sa(emos quais fo&uetes foram lançados com sucesso. No entanto, anti&amente, se al&uém dissesse que iria construir um fo&uete, estima0se que seria ridicularizado por todos. $orque, aos olhos do pR(lico, os fo&uetes s" e%istiam na cção cient7ca. Não e%istia incenti#o para uma pesquisa, o mundo esta#a desencadeando um aumento na decola&em de a#iões. Bo( tal era de todas as pessoas #oando em a#iões, ha#ia um &rupo de traidores que especicamente zeram fo&uetes. >on ;raun, da )lemanha, Bhe&el Eorole#, da Dnião Bo#iética e >on Earmen, dos *stados Dnidos, não de#eriam achar isso estranho. $arsons usou a sua f"rmula e%clusi#a para desen#ol#er o primeiro com(ust7#el para pa ra fo& o&ue uete tess co comp mpo ost sto o do mu mun ndo do,, qu que e pr pro omo mo#e #eu u &ra rand ndem emen entte o se seu u desen de sen#o #ol# l#im imen ento to.. )lé )lém m di disso sso,, ele ta tam( m(ém ém co cont ntri ri(u (uiu iu pa para ra a te tecn cnol olo& o&ia ia de aceleração [et0Fuel e foi um dos co0fundadores do [et $ropulsion Ja(orator- U[$JV da N)B) ( urante o dia, ele era um cientista #estido com um casaco (ranco. * ^ noite, se torna#a um ma&o com seu manto ne&ro e estuda#a ocultismo. Qian \uesen começou a ser o(cecado com o estudo da função e%traordinária em seus Rltimos anos. ) misteriosa direção de pesquisa de Qian \uesen tam(ém foi especulada como relacionada ao estudo de $arsons so(re ma&ia. [acT $arsons nasceu em 5=5A em $asaden $asadena, a, *stados Dnidos. *m(ora seus pais ti#essem se di#orciado desde a infância, esta#a indo muito (em com a mãe. )lém disso, a fam7lia dos a#"s era muito rica e a fam7lia na qual foi criado não e%istia pro(lemas nanceiros. No entanto, ele esta#a acostumado a ser um &aroto solitário. 8 status da social de classe alta o fez menos popular no ensino médio, foi muitas #ezes e%clu7do e intimidado por cole&as de classe. $or orém ém,, es esse se pe per7o r7odo do de so solid lidão ão pa passo ssou u e lo lo&o &o se to torrno nou u am ami& i&o o de *dMar *dMard d Foreman, qu que e po poss ssu7 u7a a a me mesm sma a pa pai% i%ão ão qu que e $ar arso sons ns,, de desd sde e en entã tão o in inic icio iou u e%perimentos com no cânion pr"%imo e no !ardim da fam7lia $arsons.
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eram aos seus pr"prios m7sseis de pesquisa um slo&an por aspera ad astra Ufaça o meu melhor para che&ar ao céuV. Na época, $arsons era apenas um estudante de 5A anos do ensino médio e a consequ:ncia dessa amizade é que seus estudos começassem a enfraquecer, então sua mãe irritada o en#ia para uma escola militar. Bem poder fazer seus testes e%plosi#os no !ardim dos fundos de sua casa, $arsons s" tinha uma opção, que era e%perimentá0los nos (anheiros da escola. Lomo resultado 0 o (anheiro foi e%plodido, e $arsons o(te#e com sucesso na conquista de ser e%pulso do colé&io. epois disso, $arsons s" poderia ir a uma faculdade e continuar estudando. No entanto, na época da rande epressão dos *stados Dnidos e da morte de seu a#+, a fam7lia começou a ter pro(lemas nanceiros. $ara estudar, $arsons começa a tra(alhar em uma empresa de p"l#ora depois do horário escolar, de tempos em tempos, rou(a#a os materiais e ia para casa para criar seu arsenal de fo&os de articio. )pesar de tais condições dif7ceis, $arsons aderiu ^ sua pr"pria carreira e foi admitido na Dni#ersidade de Btanford. Não muito tempo depois da uni#ersidade, $arsons a(andonou a escola porque não podia pa&ar suas mensalidades. )(andonar a escola não era al&o nece ne cessa ssari riam amen ente te ru ruim im pa para ra $ar arso sons, ns, po pois is el ele e po possu ssu7a 7a ma mais is te temp mpo o pa para ra se concentrar em al&umas teorias e pesquisas. Pesmo sem diploma, $arsons e o (om ami&o *dMard, en#ol#eram0se no então Lalifornia 3nstitute of Gechnolo&-. Beu entusiasmo atraiu um no#o mem(ro, $h.. FranT Palina, um estudante de doutorado na Laltech. esde esd e en entã tão, o, es esta ta(e (ele lece cera ram m fo form rmal alme ment nte e um es esqu quad adrã rão o esp espec ecia iali liza zado do em realizar e%perimentos, que eram e%tremamente caros e $arsons, que não é mais 2E
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um menino rico, #iu que o equipamento de la(orat"rio não era suciente e utilizou do método /faça #oc: mesmo1. Fel eliz izm men ente te,, o men ento torr de Pa Pali lin na fo foii o fa famo moso so >on Ear arm men en e os G Grr:s Posqueteiros foram nalmente ensinados por ele. *m 5=9I, o &rupo conse&uiu seu pr"prio la(orat"rio e o(te#e com sucesso o patroc7nio do 3nstituto alt de )eronáutica e Gecnolo&ia Gecnolo&ia da Lalif"rnia U)JL3GV, foi a partir deles que tam(ém sur&iu o Ja(orat"rio de $ropulsão a [ato da N)B) U[$JV, que e%iste até ho!e. *m(ora ele *m(ora eless ten tenham ham con conse& se&uid uido o seu seuss pr pr"pr "prios ios la( la(ora orat"r t"rios, ios, de# de#ido ido aos seu seuss e%p %per erim imen enttos os,, al al&u &un ns la la(o (ora rat" t"ri rio os aca ca( (ar aram am e%p %plo lodi dind ndo o, de dei% i%an ando do os la(orat"rios #izinhos com pro(lemas. Naquel Naqu ela a ép époc oca, a, al al&u &uns ns pr prof ofess essor ores es e al alun unos os fa fazi ziam am pi piad adas as a re resp spei eito to e os apelidaram de Kesquadrão suicida L.
)s re recl clam amaç açõe õess au aume ment ntar aram am,, en entã tão o re reso sol# l#er eram am se mu muda darr pa para ra os #a #ale less na Lalif"rnia para ter um lu&ar melhor para a realização das pesquisas. No entanto, ao mesmo tempo em que o seu desen#ol#imento decolou, isso não foi empecilho para $arsons a(andonar a ma&ia. Na época, $arsons começou a ser ma&o, !untando0se ^ )(adia de Ghelema fundada por LroMle$or causa do conhecimento da ci:ncia, $arsons usa frequentemente a f7sica quântica para e%plicar a ma&ia. Foi inspirado no li#ro da anti&a alquimia e referenciou o método de fazer o fo&o &re&o Uque era uma arma incendiária usada pela marinha (izantina. 8s (izantinos o usa#am em (atalhas na#ais para maior efeti#idade, pois ele podia continuar queimando ao 'utuar na á&uaV e criou uma cola como a&ente a&lutinador para aumentar a esta(ilidade do com(ust7#el. 2
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Godos caram muito surpresos com o fato de que este pro(lema que assola#a o Godos com(ust7#el por muitos anos foi resol#ido por $arsons sem educação superior. superior. $or caus ca usa a de dess ssa a pe pesq squi uisa sa in ino# o#ad ador ora a de $ar arso sons ns,, o &o &o#e #errno do doss *D *D) ) in in#e #est stiu iu pesadamente na equipe de $arsons. *m 5=AH, $arsons esta(eleceu a )ero!et como um dos dois co0fundadores. Bo( a orientação de $arsons, eles tam(ém desen#ol#eram com sucesso um no#o tipo de co com( m(us ust7 t7#e #ell de !a !ato to l7 l7qu quid ido, o, qu que e a# a#an anço çou u mu muit ito o o de desen sen#o #ol# l#im imen ento to do fo&uete. )lém disso, $arsons tam(ém contri(uiu com a tecnolo&ia de decola&em assistida por com(ust7#el de !ato. $arsons, cu!a carreira é tão &rande, ele mesmo esta(eleceu uma )(adia para si. $ara este m, comprou uma casa &rande chamada $arsona&e. Nesta Nest a &r &ran ande de ca casa, sa, el ele e fr freq eque uent ntem emen ente te co con# n#id ida# a#a a #á #ári rios os at ator ores, es, po poet etas as,, escritores, %amãs, etc. para realizar #árias cerim+nias de ma&ia. `a#ia muita recla re clama maçã ção o da #i #izi zinh nhan ança ça,, qu que e no !a !arrdim de su sua a ca casa sa ti tinh nha a &a &aro rota tass nu nuas as se&urando tochas e dançando com mRsica ensurdecedora. Pas toda #ez que a pol7cia che&a#a ao local, sa(iam que ele era um !o#em cien ci enttis ista ta fa fam mos oso o e nã não o se seri ria a ma maiis so soli lici cita tado do que el ele e se ret etir ira ass sse e e se seu u comportamento social começou a piorar. *m 5=A9, ele foi retirado da empresa por outro fundador da )ero!et. ecidiu usar dinheiro que ele conse&uiu com a #enda de ações da )ero!et, pois queria se dedicar a ma&ia. Lonheceu 2onald `u((ard, um romancista de cção cient7ca e que tam(ém era um fã de ma&ia. `u((ard a&iu falsamente e tirou todo o dinheiro de $arsons, isso fez com que ele sofresse muito, ele #oltou a realizar sua pesquisa so(re fo&uetes. 8 infortRnio não foi unila unilateral, teral, em 5=@, ele era suspeit suspeito o de estar en#ol en#ol#ido #ido em espion espiona&em a&em pelo pe lo F;3 F;3,, di dize zend ndo o qu que e el ele e #e #end ndeu eu da dado doss de eq equi uipa pame ment ntos os pa para ra o &o &o#er #erno no israelense. Lomo resultado, a carreira de pesquisa que ele queria retornar ao fo&uete te#e que ser nalizada.
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Nos pr pr"% "%imo imoss ano anos, s, $arso arsons ns ace aceito itou u ape apenas nas al& al&uns uns tra tra(al (alhos hos cas casuai uais, s, com como o reparar eletrodomésticos ou pro!etar efeitos e%plosi#os para lmes de `oll-Mood. *m 5=H, $arsons foi morto em uma lesão &ra#e quando ele esta#a testando fo&uetes em sua casa.
) causa de sua morte tornou0se um mistério, não foi conclu7do se ocasionou suic7dio ou assassinato. Quando $arsons morreu, ele tinha apenas 9= anos de idade. Buas realizações a(surdas e &eniais em apenas al&umas décadas são surpreendentes. Beis anos ap"s sua morte, o [et Fl-in& $ropulsion Ja(orator- que ele fundou U[$J, a equipe ori&inal de suicidasV tam(ém se tornou parte da N)B).
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*m rec econ onhe heci cime ment nto o po porr su sua a co cont ntri ri(u (uiç ição ão pa para ra as #i #ia& a&en enss es espa paci ciai aiss e o desen#ol#imento de fo&uetes americanos, uma cratera na Jua rece(eu o seu nome.
)l&umas pessoas dizem que &:nio e louco são separados por uma linha. $arsons foi am(os. Ganto o fo&uete quanto a ma&ia, #:m de sua curiosidade e (usca do mundo.
Fontes das ima&ens https(aiT https(aiTe.(aidu.comtashuo(r e.(aidu.comtashuo(roMsecontent?idfI@e9@5@= oMsecontent?idfI@e9@5@=A=deceC(HaAC(9= A=deceC(HaAC(9=
Soror Adler
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+infa
*ianton; *o!es
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&ara alm de ?ion 'ortune `á muito tempo #enho 'ertando com com esse te%toZ um le#antamento de mulheres que foram de al&uma forma dei%adas de lado ou semi esquecidas na hist"ria, mulheres que de#eriam ter seu espaço no hall da mem"ria coleti#a pois muitas delas deram &randes contri(uições ao nosso modo de olhar, tanto no passado mais distante quando no passado pr"%imo e presente. *m(ora tenha escrito o desen#ol#imento deste te%to em te%to em poucos dias ele #em sendo constru7do há um (om tempo. *u sempre senti um desconforto ao #er que nas comunidades que discutem ma&iaPisticismo ocidental ma&ia cerimonial thelema há uma aus:ncia notá#el de mulheres tanto dentro das ordens como nos &rupos, em MorTshops e em aulas. * ca mais &ritante a diferença quando quando olhamos no &rande espectro do do que chamamos esoterismo. $er&untei para muitas pessoas do meio o moti#o da discrepância e o(ti#e as mais di#ersas respostas. `ou#eram respostas que #ão do a(surdo e preconceituoso ^ tentati#as sinceras de tentar e%plicar essa compro#ação. Goda#ia, um ponto sempre sur&e seriam poucas a quantidade de mulheres que dei%aram le&ados, especialmente te%tos e li#ros e por isso não re#er(eram tanto o quanto os homens de seu tempo, pois um li#ro sempre pode ser consultado enquanto a pessoa apenas no seu tempo de e%ist:ncia e daqueles que con#i#eram com a pessoa. *ntão comecei a caçar a #eracidade dessa armação e não s" encontrei um nRmero &rande de mulheres importantes, como muitas delas foram autoras de te%tos em li#ros e ma&azines muito in'uentes em seu tempo. Poti#ado pelo meu mara#ilhamento e espanto resol#i fazer na época uma compilação pessoal desses nomes para pesquisas futuras, mas muita #ezes me pe&uei utilizando esta mesma lista de mulheres mulheres notá#eis em discussões, em &rupos de celular e con#ersas de (ar, &eralmente para mostrar que e%istia um nRmero representati#o representati#o delas. 8utras #ezes me pediram a lista e enm resol#i fazer esse le#antamento com al&umas delas. *ste te%to tem como o(!eti#o mostrar as principais escritoras falecidas e indicar pelo menos um te%to de refer:ncia e um ponto so(re sua importância e in'u:ncia nos conceitos cha#es do esoterismo moderno e quando poss7#el, mostrar quem elas in'uenciaram diretamente. 8 8utro moti#o de usar como parâmetro as falecidas há al&um tempo é me au%iliar, com a a!uda do distanciamento hist"rico qual a importancia da autora. $ara que ha!a um distanciamento hist"rico se&uro que permita identicar uma linha de in'u:ncia &erada, apenas serão comentadas autoras !á falecidas. * como parâmetro utilizei a autoras que contri(u7ram diretamente em li#ros e re#istas de ocultismoesoterismo, por isso dei%o de as artistas plásticas $amela cold smith e Jad- `arris e a re#isora do Ji(er )((a, Boror *stai, ou outras pessoas importantes como Pari este, Boror )lostrael, Boror Ja-lah, e 2ose Eell-. Eell-. *sse te%to não foi pensado para entrar nas minRcias dessa pro(lemática, e creio que há outras pessoas com mais propriedade pra e%pressar ponto a ponto os poss7#eis moti#os, como o machismo cultural e per#ersões de poder na relações inter comunitárias e o porqu: delas terem sido apa&adas ou se!a, o moti#o por trás desse esquecimento seleti#o. ei%o de e%erc7cio para o leitor. leitor. .. e di&o que se 35
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eu conse&uir retirar a frase /é porque elas não escre#iam e s" faziam artes plásticas e dança1 do ima&inário da comunidade terei conse&uido :%ito com o te%to. )ntes de começar a lista al&umas ressal#as. $rimeira não se trata de um top 5@, tam(ém não está em ordem de importância. Be&undo )l&umas estão tendo seu de#ido #alor res&atados, se!a por (io&raas, se!a por condecorações post mortem. Gerceiro Gerceiro Lomo se trata de autoras menos mainstream, não faz sentido falar das mais conhecidas como ;la#atsT-, Fortune, Fortune, orien >alente, oT? >amos a lista Alice 0unker Stockham G18MM>1N1J O &inecolo&ista, promo#ia equidade de &:nero, e prazer se%ual como essencial para um (om casamento e ad#o&a#a so(re os (enef7cios da mastur(ação, com apesar de ter escrito di#ersos li#ros e pu(licações, sua principal importância foi ter cunhado o termo Earezza Earezza,, ,, método de se%o sem &ozo como forma de realização pessoal.*sse termo e prática fora a(sor#ido e é praticado até ho!e em muitas ordens iniciáticas. Ida raddock b b )p"s uma #ida de restrições de#ida a sua criação cristã, te#e uma /re#elação1 /re#elação1 or&ástica que ela chamou de se%o com )n!os. Beus te%tos foram amplamente elo&iados pelo ).L, e outros de sua época. Pem(ro da Bociedade Geos"ca, Geos"ca, e in'uenciada pela )lice BtocTham e $ascal $ascal ;e#erl- 2andolph, ela defendia a (usca pelo desco(rimento da se%ualidade, especialmente a feminina. *la é a precursora dos termos, )lphaismo, ianismo, além de outros conceitos que foram amplamente a(sor#ido aos estudos de Be% ma&icT, as #ezes rece(endo o de#ido crédito, outras não. *scritora é conhecida pelo seus te%tos $s-chic KedlocT, `ea#enl- ;ride&room e Bpiritual [o-s.
Geos"ca, Emma Hardinge 0ritten 0 *scritora esp7rita e pioneira da Bociedade Geos"ca, *mma pratica#a /mesas (rancas1 numa modalidade conhecida como sermão em transe Umuito parecido parecido com o falar em l7n&uas praticado pelos *#an&élicosV, escre#eu li#ro importantes para comunidade esotérica da época,porém fora (astante criticada pelo esp7ritas ortodo% ortodo%os os Uos que s" reconheciam os li#ros de )lan Eardec como esp7ritas0 sim isso !á e%istia no século \3\V, Beus li#ros li#ros Podern )merica Bpiritualism e Nineteenth Lentur- Piracles , são duas o(ras e%celentes so(re o zei&eist. Pas há um te%to dela chamado )rt Pa&ic que é uma pérola. *la antecipa o conceito de nose se%ual neste te%to e é percept7#el o diálo&o com [ennin& e sua `ermetic ;rotherhood ;rotherhood of Ju%or Ju%or e a `ermetic ;rotherhood ;rotherhood of Ji&ht Ji&ht do 2$;. e acordo com )llen reeneld, ela foi uma &ura decisi#a para o encantamento do en.8lcott Ufundador da Bociedade Geos"caV Geos"caV e ap"s uma (ri&a da ;la#astT- com a 3rmandade de Ju%or, resultou na Bociedade Geos"ca (uscar mais o misticismo hindu como solução Jer so(re ela me fez re#er meu preconceito com o mo#imento esp7rita e alem de cruzar as informações so(re quem ela ela mantinha contado na época Upor e%emplo 2ene 2ene uenon e $eter a#idson, 8lcott, 2$;V tam(ém ca ine&á#el sua in'u:ncia em todo o mo#imento e&iptol"&ico e da ma&ia se%ual na &eração dela. Anna ar; 0onus :ingsford b $residente da seção in&lesa da Bociedade Geos"ca, G eos"ca, feminista e #e&etariana, seu maior re&istro re&istro na forma escrita escrita é o li#ro Ghe $erfect Ma- Ghe Findin& Lhrist e Llother in the Bun . Fi&ura pol7tica e ati#ista
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em di#ersos campos, fundadora da Bociedade `ermética, sua in'u:ncia é essencial nos &rupos de misticismo e esoterismo ocidental, sendo uma das (ases da olden aMn. *lo&iada pelos not"rios Kestcott, Pathers e LroMleLroMle-.. *specialmente no conceito de >ontade Ue #erdadeira #ontadeV, )eon Lhristico e Bophia como parte inte&ral do Pistério. *sses conceitos in'uenciaram [ules oinel e sua 3&re!a n"stica, por e%emplo, e ela é peça cha#e para a introdução da idéia de (usca do Feminino i#ino no nal do século \3\ não seria a mesma Alice 0a;le; b mem(ra da Bociedade Geos"ca, editora da re#ista Ghe Pessen&er e chefe da Erotona, centro teos"co em `oll-Mood, e cr7tica da )nnie ;esant, seus te%tos e práticas in'uenciou tantos &rupos dentro do mo#imento NeM )&e e no neopa&anismo, que ca dif7cil elencar diretamente e indiretamente o tanto que ela foi importante. Pas por seus te%to partirem de teorias raciais prero não e%por muito aqui seus tra(alhos mas pra quem conse&uir ler sem se irritar a cada 9 pala#ras, o li#ro importante dela é o 3nitiation, `uman and Bolar . 'loPrence 'arr UBoror Bapientia Bapienti ona ataV b atriz, diretora de teatro, pioneira do mo#imento NeM Koman, ela escre#eu di#ersos te%tos internos da olden aMn, assim como parte dos $er&aminhos >oadores e !unto com ]eats fora a peça cha#e pros dramas iniciáticos da ma&ias cerimoniais da 8rdem. )o m da #ida escre#eu te%tos para a re#ista Ghe NeM )&e, Bua participação em todos esses palcos e sua eterna (usca pelo no#o olhar ao feminino é not"ria. Lomo recomendação ca os li#ros *&-ptian Pa&ic 8ccult P-steries in )ncient *&-pt, o Ghe Pusic of Bpeech e importante tam(ém o Podern Komen `er intentions.
Nota ) olden aMn não te#e s" a FloMrence Farr Farr de mulher importante na escrita do Fl-n& Bcrolls, não poderia fechar essa parte sem citar )nnie `orniman, Paud onne e Pina ;er&son, que cada uma in'uenciou e foi in'uenciada pela 8rdem, Bem as A a olden aMn perderia perderia muito em seu formato. formato. Pas falar das mulheres da olden aMn é um ensaio por si s". aria de +agloPska b a poetiza e !ornalista tam(ém conhecida como a Pulher satânica, trou%e sua Bim(olo&ia de Batan como força li(ertadora que por #ez é peça fundamental para entender o Batanismo contemporâneo. $ara além da fama de satanista, ela tam(ém é importante para continuação da teoria da &nose se%ual, com sua releitura dos te%tos de 2$;. *la que apesar de ser ami&a do [ulius *#ola foi força motriz para o esoterismo mais li(ertário. Godos Godos os A li#ros dela especialmente o Ghe li&ht of Be% são são leituras recomendadas para quem &osta do assunto osaleen +orton b artista plástica tam(ém conhecida como /a ;ru%a de Ein&s Lross1 fez tra(alhos inspirados em estudos de qliphas e ma&ia se%ual, em H@@= saiu um li#ro chamado Ghorn in the Flesh ) rim0memoir com te%tos so(re suas #ia&ens e teorias má&icTas. Lomo eu não sou conhecedor profundo da teoria tiphoniana e ela se relati#amente no#a em comparação as anteriores coloquei aqui mais como al&uém que neste momento momento não está sendo discutida,
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Soror eral poetisa, mantenedora tanto da )), quanto da 8G8, criadora de H outros &rupos de cultura thel:mica, o Lolle&e of thelema e a Gemple Gemple of Ghelema, $u(licou durante anos o peri"dico 3n the continuum, que, além de produzir seu material autoral, tam(ém o utiliza#a para reproduzir materiais thel:micos de )leister LroMle- e recentemente saiu dois li#ros com o compilado de seus te%tos pela editora Lolle&e of Ghelema of Northern Lalifornia, Umas é poss7#el ter acesso a tudo no linT do Lolle&e Lolle&e.V .V Soror +ema quase não escre#i so(re ela, pois sua morte foi (em recente, e ainda sua falta e ener&ia ainda é sentida. Ghelemita que nos a&raciou com suas pu(licações ao lon&o de H anos de produção, in'uenciou diretamente muitosZ e indiretamente todo mundo ap"s 5=6@. *la sua )rte se&ue como continuação do tra(alho de Frater )chad e depois de Eenneth rant, seu primeiro escrito Ji(er $ennae $raenum(ra é uma peça fantástica de uma operação má&ica que, além de trazer ao de(ate a pala#ra 3psos, &erou todo um de(ate em cima dessa peça. >oc: pode não ter lido os li#ros delas mas pode ter certeza que a maioria dos autores modernos leram. Beu tra(alho culmina no li#ro Paat Pa&ic a uide to Belf03nitiation . *la é umas das pontes que linTam thelema, tiphoniana e neopa&anismo e desta lista é a Rnica que no processo processo de criação da re#ista, n"s ti#emos contato direto atra#és de mensa&ens e e0mail. * ela quase escre#eu um te%to pra n"s.
)té aqui foram al&umas pessoas especiais que somadas a ion Fortune foram parte inte&rantes do mo#imento ocultista, sem elas e seus te%tos muito do moderno não e%istiria. *ssa lista poderia continuar com autoras mais contemporâneas ou com autoras menos e%pressi#as mas para e#itar o pensamento /ah, mas ho!e em dia é diferente1, cito que outras autoras escre#em tanto em quantidade, como Latherine ]ronMode U56 pu(licaçõesV, Pellie D-ldert U9@ pu(licaçõesV quanto em pu(licações in'uentes, se!a como o ati#ismo de BtarhaMT e da sensi(ilidade da olores )shcroft se!a no tra(alho mais te"rico da Lath Ghompson a *rica Lornelius. )o lon&o do te%to, foi importante me conte%tualizar a épocas que elas #i#eram para entender o porqu: dos aspectos das suas personalidades eram e%pressa#am e nesse ponto ca(e lem(rar que, #árias dessas autoras #i#eram em épocas muito complicadas quando a(ordamos o assunto do feminino, da li(erdade e direitos então por mais que pareça (o(a a contri(uição aos nossos olhos contemporâneos, elas #i#eram em épocas que o olhar da sociedade para as mulheres era muito, mas muito, pior do que é ho!eZ 8utro fator que me saltou aos olhos é como muitas delas esta#am de(atendo em seus momentos hist"ricos com muita propriedade, e redenindo e discutindo pontos que até então eram ditos tradicionais, e sem dR#ida a contri(uição delas é fundamental para entender o por que a ma&ia do século \\ tem esse esp7 rito de que(ra de paradi&ma. Não é desconhecido que quando mais se tenta romper com o que dito como normal, mais se cria resist:ncia para com o mesmo, e nesses momentos onde a resist:ncia se apresenta mais not"ria no cotidiano é (om ressaltar e indicar onde hou#eram aquelas que trans&rediram.
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Fontes (i(lio&rácas httpsoto0usa.or&us&llion0ea&le httpsMe(.archi#e.or&Me(H@5A@55H@H@5AhttpMMM httpsMe(.archi#e.or &Me(H@5A@55H@H@5AhttpMMM.alice.(aile.alice.(aile-.itinde%.php .itinde%.php testi0(aile-0in0in&lese Komen Komen of olden aMn 2**2 Par- E. IS0+05@ @C=HC5I@6AZ IS0+059 =6C0 @C=HC5I@65Z
Alhudhud
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*eila Qadell
+atasha +aia *eila Qadel< )quarela )quarela e pastel
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Estudos ?iminutos so3re o *i3er 44 ou a issa da '7ni( Laram(olas< Pacacos me mordam...Pissa em Ghelema? Pissa na ).).? $ra que isso? Pas que saco...eu detesto a missa cat"lica dizem al&uns, missa me causam asco dizem outros. Bim temos não s" uma como H rituais de missa escritos pelo profeta de Ghelema, uma que é o fruto do nosso arti&o Ji(er AA ou a Pissa da F:ni% e Ji(er \> a missa utilizada pela *L da Fraternidade 8G8 e mais um monte de missais escritos por outros thelemitas competentes e utilizado em outras *cclesias Ghel:micas como a *cclesia nostica Dni#ersalis ou a Ghelemic nostic Lhurch of )le%andria e ainda a nostic Lhurch of J.>.\ s" para citar al&uns desses mo#imentos &n"sticos que dão um sa(or especial ao cenário ainda efer#escente e no#o de Ghelema nose. Pas para acalentar os corações &élidos queria esclarecer al&uns pontos e dali partiremos !untos nesse diminuto estudo. nose, nose, #em da pala#ra pala#ra &re&a &re&a nosis nosis UV, UV, conheciment conhecimento, o, um processo processo pelo qual, atra#és de uma prática, de um insi&ht, de uma e%peri:ncia produz0se um conhecimento iluminado, iluminado, isto é um ato de sa(edoria. sa(edoria. Fa#or não confundir com qualquer qualquer mo#imento mo#imento iniciático, ocultista etc..., #isto que nosis é uma auto realização. $orém $orém a missa &n"stica é um ritual que faz muitas #ezes alusão a uma cele(ração, onde em especial um ou mais sacramentos podem ser ministrados, #ide que sacramento, além de sa&rar, tornar sacro, pode ser entendido como con!u&ar, e dentro de qualquer missa o sacramento mais importante é o da transu(stanciação ou *ucaristia. Dma *ucaristia é uma cerim+nia em que elementos comuns são im(u7dos de forças di#inas e depois consumidos. 8u se!a, transu(stanciar0se nessa cele(ração das forças com a natureza, LroMle- em seus Lonfessions Lonfessions e%põe /*u resol#i que meu ritual a Pissa n"stica de#e cele(rar a su(limidade da operação de forças uni#ersais sem introduzir discut7#eis teorias metaf7sicas. Não &ostaria de fazer nem implicar qualquer declaração so(re a natureza que não seria apro#ada pelo homem mais materialista da ci:ncia. Bupercialmente isto pode parecer dif7cilZ mas na prática eu achei que era perfeitamente simples para com(inar as mais ri&idamente racionais concepções de fen+menos com a cele(ração mais e%altada e entusiástica de sua su(limidade.1 )leister LroMle- em Ji(er )leph fez mais recomendou o desempenho diário da missa, para isso ele fez a Pissa da F:ni%, que é pro!etada para ser realizada diariamente ao p+r do sol. *le tam(ém adaptou a Pissa da F:ni% para uma cerim+nia con&re&acional chamada 2itual 8rdenado pelo Ber#iço $R(lico. Foi realizado pela 8.G.8. antes da pu(lica pu(licação ção da missa missa &n"sti &n"stica ca eucar7 eucar7sti stica ca Ji(er Ji(er \>, \>, ap"s, ap"s, este este 2itual 2itual orden ordenado ado foi perdendo seu uso. Be&undo nosso entusiasta 3ao595 que nos presenteou presenteou com o he%a&rama com a (andeira do ;rasil para a re#ista RRR, em seu e%celente e%celente ensaio /Ghe B-m(olic imensions of the nos nosti ticc Pass Pass11 toda toda a Piss Pissa a n"s n"sti tica ca most mostra ra a tran transf sfor orma maçã ção o psic psicol ol"& "&ic ica a do Pa&oBacerdote, passando de uma identicação com a persona de uma identicação com com o Belf Belf arqu arquet et7p 7pic ico, o, que que a(ra a(ran& n&e e a tota totalid lidad ade e da psiq psique ue,, tant tanto o cons consci cien ente te e inconsciente. Godo o processo pode ser resumido como o Bacerdote se identicar com $ersona v Bacerdote identicação com *&o v encontr encontro o com a Bom(ra Bom(ra v com o )nima v com o )nima para /li(ertar1 ou acessar o Belf com o qual o Bacerdote nalmente identica. 0 $or mais [un&uiano que possa parecer esse conceito ele carre&a em si um tra(alho que todos conhecemos (em, que é o )ssunção Forma eus em Ji(er 8, e que pro#a ser (astante ecaz no que se propõe. * toda a questão da missa da F:ni% ocorrer ao p+r do 5D
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sol ou se!a a descida de GDP pelo (arco innito ao reino da noite onde teremos o sol da meia noite Eephra até o no#o nascer do Bol em 2á no seu le#ante, #emos claramente a intenção de mais tra(alho e esforço dentro da f"rmula do ne"to da anti&a que em Ghelema é muito pr"pria e cara ao $ro(acionista, $ro(acionista, para isso os interessados interessados acharão #asto material em Pa&icT ou Ji(er A. Pinha parca e%peri:ncia com o ritual me faz tecer al&umas considerações (em práticas a respeito, fruto de percepções que compartilho com #oc:s, sem ânsia de resultado al&um, a t7tulo de fomentar ideias Dma #erdadeira *ucaristia Pá&ica indi#idual 8 ence encerr rram amen ento to ritu ritual al do Ne" Ne"to to da o old lden en aMn aMn incl inclui ui uma uma euca eucari rist stia ia de cinc cinco o elementos que in'uenciaram fortemente a Pissa da F:ni% de LroMle-, então além da f"rmula do Ne"to #ale dar uma lida neste ritual propriamente dito. Na o(ra Pa&ia em Georia e $rática, $arte 33, cap. \\ e Ji#ro A, $arte 33, cap. 3>. *%iste uma eucaristia que de certa forma contempla essa ideia com certos elementos que os indianos chamam de 9 unas, Gamas UinérciaV, 2a!as Umo#imentoV e Batt#as UritmoV importante notas como essas tr:s forças representam (em a condição de PalTuth de )ssiah. Bo(re o pol:mico /$ai Nosso1 thel:mico, ou as sete petições. Gherion estudou e muito 3nácio de Jo-ola, Polinos e &randes doutores da lei cristã. 8 que temos que entender que tal oração ser#e para nos conectarmos ^ *&ré&ora do No#o )eon em PalTuth de )ssiah, ao analisarmos as sentenças, há um momento de#ocional e dessa #ez na minha opinião de que o B) possa se manifestar atra#és de seus e'R#ios até a nossa realidade no /2eino1 ele mostra seu /harma1 nos li#rando do Pal e do ;em, nos le#a por Nossa Benhora ;a(alon atra#és da tentação, ou da Peia Noite até o Bol, aqui eu indico aos leitores a Hw meditação de Ji(er ```, e por m que sua realidade de 2ei se!a manifesta em mim mesmo com a 8pressão, Baciedade, 2iqueza e 2u7na. *nm a #erdadeira 3ma&em de uma 3ma&em tal qual Ji(er J\> 3,C. Bo(re os ;olos de Juz ou `"stias 8s ;olos de Juz cont:m farinha, mel e "leo para sua (ase. Gal Gal qual uma refeição contém car(oid car(oidrat ratos, os, &ordur &orduras as U"leo U"leoVV e prote prote7na 7nass UmelV UmelV.. Lar(oi Lar(oidra dratos tos,, "leos "leos e &ordur &orduras as são macronutrientes macronutrientes essenciais aos or&anismos #i#os. 8s ;olos de Juz tam(ém t:m para seu sim(olismo os cinco elementos farinha U$rithi#i, GerraV, mel U>a-u, )rV, á&ua U)pas, á&uaV, á&uaV, "leo "leo de )(rame )(ramelin, lin, azeite azeite UGe!a UGe!as, s, Fo&oV o&oV e san&ue san&ue U)Ta U)Tasha sha,, *sp7ri *sp7ritoV toV.. )l&uns )l&uns identicam o ;olo de Juz com o Bol, ou pelo menos é nessa su(stância que ele sofrerá sofrerá a transu(st transu(stanciaç anciação. ão. ) receita receita para os pães de luz é encontrada encontrada no terceiro terceiro cap7tulo cap7tulo do Ji(er )J #el Je&is, e facilmente na internet. 8 uso de san&ue dentro deste rito é importante por mostrar os ciclos de criação e dissolução, o eterno ciclo de recorr:ncia que o ma&o perce(e e do qual se li(erta. 8s ;olos da Juz são uni#ersalmente aplicá#eisZ eles eles cont cont:m :m fari farinh nha, a, mel mel e "leo "leo Ucar Ucar(o (oid idra rato tos, s, &or &ordura durass e prot prote7 e7na nas, s, tr:s tr:s cois coisas as necessárias ^ nutrição humanaV tam(ém perfume dos tr:s tipos essenciais de #irtude má&ica e curati#aZ o princ7pio sutil da #ida animal em si é %o nelas pela introdução de san&ue #i#o fresco. Dma #ariação deste ritual é faz:0lo apenas com s:men ou 'uidos se%u se%uai ais. s. O uma uma (oa (oa idei ideia a e%pe e%peri rime ment ntá0 á0lo lo de dife diferrente entess form formas as por por um per7 per7od odo, o, meditando na natureza da #ida em suas #ariadas formas tais como sofrimento e ale&ria, como recorr:ncia eterna e como força imortal. $ra ser sincero !á utilizei tam(ém com outras su(stâncias, como &osto muito de cozinhar tentei fazer h"stias, não conse&ui o resultado esperado, mas cou com al&o parecido, !á usei h"stias compradas em lo!as, U#ia!o muito a tra(alho, as #ezes a praticidade #ence o le&alismoV, !á usei (olo de nozes Uessa não sei e%plicar porqu:, porém me sentia pleno com elesV como tam(ém !á realizei 51
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a prática sem (olo al&um nem h"stias utilizando apenas a ima&inação. *m(ora não tenha no ritual eu utiliza#a uma f"rmula sacramental com o #inho tam(ém, há uma &nose na mistura da á&ua e do #inho U ou melhor do san&ue com o #inho heheheV, porém o uso do suco de u#as inte&ral foi o campeão da força na minha e%peri:ncia, e sim podem me chamar de (lasfemo, aceito e incenti#o a e%perimentação, nin&uém se&ue a receita do (olo ipsis i psis l7teris, nem quem a escre#eu. Bo(re o Pantram );2)`));2) Puito material su(!acente pode ser encontrado em 8 Gemplo de Balomão, o 2ei do *quino% >ol5 NA e muito estudo so(re o mantram )(rahada(ra. 5. )(rahada(ra 0 a recompensa recompensa de 2a0`oorEhuit. N"s !á #imos que )(rahada(ra é o &lifo da f"rmula da 2osa e da Lruz. )ssim tam(ém a rande 8(ra, o equil7(rio do e do I, é mostrado neste eusZ cinco #ezes como um &uerreiro `"rus, seis #ezes como o 2a solar. solar. Ehuit é um nome de Ehem, de modo que o deus inteiro representa no sim(olismo ca(a ca(al7s l7sti tico co que que al&u al&uns ns auto autorres disc discor orda dam m de como como nomi nomina narr por por isso isso dei% dei%o o assi assim m inominado, porém sim(olizo, e de no#o na minha opinião, como o Griân&ulo >ermelho descendente 0 a Rnica coisa #is7#el. `adit e Nuit estão mais além, num plano não manifesto manifesto.. )(rahada(r )(rahada(ra a é traduzido por usta# a#idson a#idson em seu ictionarictionar- of )n&els como /*u a(ençoo os mortos1, e é um dos tr:s Nomes Ba&rados usados para a(ençoar uma espada ULla#is Balomonis?V. a#idson tam(ém arma que é deri#ado do he(raico /ha (rachah da(arah1 ou /BpeaT the (lessin&1. O usado como um amuleto para curar e afastar o mal. Quando cantado, é reduzido letra por letra. U[á tentei fazer assim, porém me dei melhor com cantar por e%tenso como uma pala#ra, numa melodia que ou#i na minha ca(eça e até ho!e faço assim, com (ons resultadosV resultadosV *le su&ere ainda uma relação entre o mantra e uma di#indade &n"stica mais anti&a, )(ra%as, ou o supremo desconhecido, e fonte das 9I emanações da teolo&ia persa. Gam(ém Gam(ém é encontrada em #ários te%tos má&icos e m7sticos he(raicos, incluindo ) *spada de Poisés e 8 Ji#ro do )n!o 2aziel. Na teolo&ia &n"stica, é usada como um termo para deus, ou como um mediador entre a criação e a di#indade. LroMle- escre#e isso para que ele some A5C em &ematria U5= % HHV ou HH usando a /La(ala das No#e Lâmaras1. >árias f"rmulas são ela(oradas para mostrar si&nicados e relações ocultas entre as letras, das quais a mais importante parece ser sua su&estão de duplo poder de efetuar tanto o $enta&rama quanto o `e%a&ramaZ e dando o a%ioma 2osacruz da Juz, >ida e )mor na e%pressão numerol"&ica.
/Juz, >ida e )mor nunca se perdem, mas podem ser e#ocados eternamente da Dnidade
L"smica em que ha(itam1. )rma um ritual 2osacruz.
8(ser# 8(ser#emo emoss que 2a0`o 2a0`oor or 2)`>>2 )`>>2 A5C. A5C. Gal qual qual );2)`) );2)`)) );2 ;2), ), para para maior maiores es detalhes a consulta ao Ji(er 666 pá&s. A ou AI dependendo da edição há um (om ensaio a respeito. respeito. 8 B)N2)2 8 $*3G8 uQuette em /) ma&ia de )leister LroMle-1 escre#e O "(#io no te%to que o Pa&ista de#e realmente fazer san&rar para consa&rar o ;olo de Juz antes de consumi0lo. Pas em nenhum lu&ar é indicado que dor, cicatriz ou ferimento é um elemento requerido pela cerim+nia. *la é uma *ucaristia, não um ritual de automutilação. 8 Ban&ue como dizem é o #e7culo do e&o, e tal#ez ai nesse ato ma&icTo há a pro#a f7sica da eucaristia quando entre&amos parte do e&o e parte do /ser#iço1 na sim(olo&ia do (olo e da h"stia e comun&amos ^ nossa )spiração, ou ^ i#indade se&undo outros, nesse momento a parte de que a *ucaristia é s" uma ferramenta para o processo má&icTo se torna e#idente. Nunca z o s7m(olo todo no peito, senão ia #i#er com cicatrizes, fazia com o 52
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instrumento pr"prio o s7m(olo no astral do meu corpo, ou meu duplo etérico e no m me cort corta# a#a a some soment nte e ao pont ponto o de tirar tirar pouc poucas as &ota &otass de san& san&ue ue,, conh conheç eço o ma&i ma&ist stas as e%perientes que faziam no (raço, uma certa época che&uei a fazer sem tirar san&ue al&um somente /arranhando1 o s7m(olo so(re a pele, assim como não ha#ia (olo ou h"stia al&uma, porém a primeira opção para mim foi a melhor. JP ad#erte o uso de um instrumento esterilizado, tal como um riscador de mecânico Uou um estileteV, para arranhar le#emente a marca na pele. *m certo momento, um le#e aumento na pressão será o (astante para produzir uma pequena &ota de san&ue para o ;olo ou h"stia. Finalizando esse diminuto estudo so(re o Ji(er AA, é importante ter o material como uma sineta ou um &on&o pequeno, um tur7(ulo de mesa, o que mais &osto é o de cerâmica facilmente encontrado em casa de arti&os reli&iosos afro (rasileiros, lá mesmo acha se fácil car#ão para Nar&uilé, queimam fácil e #ia de re&ra são de coco, tudo que possa facilitar sua concentração ou simplesmente lhe dar prazer estético para a prática é (em0#indo, a *stela da 2e#elação, seu Ji(er )l, uma #ela, uma arma ma&icTa, um incenso etc... e no mais ter a noção de que o 2itual te propõe uma mudança de estado de consci:ncia, que #ia de re&ra terá como re'e%o re'e%o uma mudança no estado de sua #ida. Não há meia transu(stanciação, nem meia transmutação, nem almoço &ratuito, na realização deste ritual #oc: de#era perce(er que cada #ez mais entrará em contato com c om forças poderosas que fazem parte de sua natureza interior e a forma de proceder deste contato é o que chamaremos de nose pessoal, a Rltima dica a Rltima sentença do 2itual *le #ai )diante...é )diante...é o começo de tudo< Força Força e fo&o, são de n"s. H418 a(adiahetherux&mail.com
*I0E44 9 ITA*
8 Pa&ista, com o seu peito nR, está em pé diante do altar onde estão seu Linzel, seu Bino, seu Gur7(ulo, e dois ;olos de Juz. Lom o Binal do *ntrante, ele a#ança para o 8este, cruzando o )ltar, e clama Bal#e 2á, que se&ue em tua (arca )dentrando as ca#ernas das Gre#as<
*le faz o sinal `oor0pa0Traat, `oor0pa0Traat, e le#a o Bino, e Fo&o, em suas mãos.
8 Jeste do )ltar me #: de pé Lom Juz e PRsicTa em minha mão<
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*le &olpeia 8nze #ezes no Bino MMM>55555>MMM e coloca o Fo&o no Gur7(ulo. *u toco o Bino *u acendo a LhamaZ *u pronuncio o Nome misterioso GA0AHA?A0AJ *le &olpeia onze #ezes no Bino. )&ora eu começo a prece Gu Lriança, Ba&rado e imaculado é teu Nome< Geu Geu reino reino é che&adoZ Gua Gua #ontade é feita. feita. )qui está o $ãoZ aqui está o Ban&ue. Je#a nos atra#és da meia0noite para o Bol< Bal#e0me do Pal e do ;em< Que aquela Gua Rnica coroa de todas as ez Pesmo aqui e a&ora se!a minha. )POP. *le coloca o primeiro ;olo no Fo&o do Gur7(ulo. *u queimo o ;olo03ncenso, proclamo *stas adorações em Geu nome. *le as faz como em Ji(er )l, e toca de no#o 8nze #ezes o Bino. *ntão, com o Linzel, ele faz so(re seu peito o sinal apropriado. apropriado.
>e!a este meu peito san&rando Parcado com o sinal sacramental< *le põe o se&undo ;olo na ferida. *u estanco o Ban&ueZ a h"stia a(sor#e e o sumo sacerdote in#oca< *le come o se&undo ;olo.
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*ste $ão que eu como. *ste [uramento que eu ro&o Lonforme eu me in'amo com a oração Não há nenhuma &raça não há nenhuma culpa *sta é a Jei F)* 8 QD* GD QD*2*B< *le &olpeia 8nze #ezes no Bino, e &rita
);2)`));2)
*u entrei com a'içãoZ com ale&ria )&ora si&o em frente, dando &raças, $ara realizar meu prazer na terra *ntre as le&iões dos #i#entes. *le se&ue adiante.
9E+TI9 o Ji#ro das Pentiras
*ste é o nRmero especial de `"rusZ é o san&ue he(raicoZ e a multiplicação de A pelo 55, o nRmero de Pa&icT, e%plana A em seu melhor sentido. Pas #e!a em particular os relatos em *quino% 3, 6, so(re circunstâncias do *quin"cio dos euses. ) pala#ra F:ni% pode ser tida como incluindo a ideia de $elicano, o pássaro que, diz a fá(ula, alimenta seus lhotes com o san&ue de seu pr"prio peito. Lontudo as duas ideias, apesar de co&natas, não são id:nticas, e F:ni% é o s7m(olo mais e%ato. *ste cap7tulo e%plica o cap7tulo IH. Beria impr"prio comentar mais so(re um ritual que tem sido aceito como ocial pela ).W.).W..
Lap7tulo IH do Ji#ro das Pentiras
Lompreendestes tu? ) F:ni% tem um Bino para BomZ Fo&o para >isãoZ Faca para GoqueZ dois (olos, um para pro#ar, outro para cheirar. *le se põe diante do )ltar do Dni#erso ao 56
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$+r do Bol, quando a #ida terrena se des#anece. *le con#oca o Dni#erso, e coroa0o com Juz Py3LE) Py3LE) para su(stituir o sol de luz natural. *le ora a, e homena&eia, 2a0`oor0EhuitZ 2a0`oor0EhuitZ a *le, ele então sacrica. sacrica. 8 primeir primeiro o (olo, assado, assado, ilustra ilustra o lucro lucro tirado tirado do esquema de encarnação. 8 se&undo, misturado com o san&ue de sua #ida e comido, ilustra o uso da #ida inferior para alimentar a #ida superior. superior. *le toma, então, o [uramento e torna0se li#re 0 incondicionado 0 o )(soluto. )rdendo na chama de sua $rece, $rece, e renascida 0 a F:ni%<
*ntendeste tu? Gam(ém a F:ni% usa &ra#etos para acender o fo&o no qual se queima.
No Pa&icT, 8 Ji#ro A, LroMle- comenta que a Pissa da F:ni% de#erá ser realizada diariamente ao p+r do sol por todo ma&ista. SI+A* A&9&IA?9
8 te%to ori&inal do ritual não e%plica qual é o sinal apropriado ou sacramental. uas possi(ilidades são o c7rculo e a cruz ou a Parca da ;esta.
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Aleister roPle;
+atasha +aia Aleister roPle;< )quarela, )quarela, acr7lico, pastel e lápis
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)odoutrnicos riati#os E 9utras 'reFu7ncias othrianas ) 8rdo 8rdo Gempl emplis is 8rie 8rient ntis is )nti )ntiqu qua a não não pode pode ser ser cons consid idera erada da uma uma orde ordem m na compreensão maç+nica onde um con!unto de rituais confere &raus e uma dada ascensão espiritual dentro de um sistema formal de ma&ia. ) 8G8) tem sua ori& ori&em em em 5=H5 5=H5 no dinâ dinâmi mico co am(i am(ien ente te &n"s &n"sti tico co do ocul oculti tism smo o fran franc: c:ss e cari cari(e (enh nho, o, onde onde enco encont ntra ramo moss uma uma "r(i "r(ita ta em tor torno de $apus apus e do maio maiorr mo#imento &n"stico franc:s que deu ori&em ao *piscopati >a&antii ou ;ispos errantes que tra(alham no campo do iluminismo &n"stico. ) 8G8) tam(ém esta#a su!eita ^ in'u:ncia de seu fundador, [ean0Paine, (ispo e #odouisant, mem(ro de #árias sociedades secretas, das quais o o(op de Ja Louleu#re Noire ou o Lulto da Lo(ra Ne&ra in'uenciou o tra(alho feito nessa ordem espec7ca 0 * ainda o faz. 8 que isto si&nica na prática é que 8G8) é mais para ser considerada um la(orat"rio espiritual, uma uni#ersidade oculta onde o estudante é li#re para e%perimentar nos #ários n7#eis de desdo(ramento espiritual e hierarquias que medem isto contra o seu pr"prio ser e assim &eram uma ontolo&ia má&ica particular e Rnica. *ste tra(alho é feito com (ase no curso de A anos lançado pelo Ponastério dos Bete 2aios que no decorrer desses anos apresenta material que o aluno utilizará para seus e%perimentos, a m de iniciar a construção de um cateci catecismo smo corre correspo sponde ndente nte a uma #erdad #erdade e ontol" ontol"&ic &ica a do ponto ponto de #ista #ista do estudante. )(ordamos a ma&ia com a mente do cientista inspirado usando o /*spiritismo1, rituais e o(!etos como ferramentas e caminhos para a compreensão e o uso de freq:ncias c"smicas tanto no tra(alho má&ico quanto na rande 8(ra. )o e%plorar uma #ariedade de uni#ersos má&icos, o estudante realizará cone%ões entre o que está fora e o que está dentro e &radualmente perce(erá o que Partin `eide&&er chamou de /din&0s0sich1, ou a coisa em si, uma compreensão pura atra#és do entendimento e do contato espiritual que amplia e esta(elece o uni#erso má&ico do aluno de maneira particular e sutil. $or isso, encontramos a &rande importância em nosso tra(alho relacionado a ;aMon ari&uin, a lMaUloMaV aranha, um dos uedes que asse&ura a rede de comunicação no outro lado ou Peon. Naturalmente, Naturalmente, isso ser#e apenas como metáfora metáfora de como nos colocamos colocamos como a aranha 2ei ou 2ainha no centro de nossa rede má&ica sempre em e%pansão que nos dá acesso a #ia&ens entre muitos e #ariados planos, tRneis e mundos para (uscar conhecimento e compreensão do mundo e de n"s mesmos, ^ medida que &radualmente perce(emos o mundo má&ico ao nosso redor e a que zonas de poder naturalmente temos acesso e com as quais podemos &erar cone%ões. *ste o(!eti#o para o pesquisador ocultista a(re naturalmente o caminho para uma lin&ua&em má&ica Rnica, porque é somente dessa maneira que podemos re#elar a semântica entre as forças tra(alhadas e estudadas nessa a(orda&em cria criati ti#a #a,, sem sem estar estarmo moss #inc #incula ulado doss ao seu seu dom7 dom7ni nio o ha(i ha(itu tual al e suas suas cren crença çass reli&iosas pre&ressas. Neste tra(alho, o uso de correspond:ncias é natural para 5E
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formular hip"teses para o tra(alho em si, mas como o cosmos em constante mudança se reformula em formas e tons no#os e diferentes, da mesma forma se&ue a realização má&ica. 8 tra(alho é a(ordado com seriedade e de forma lRdica, um ludens má&ico que é encenado nos mundos onde dançamos no espelho do mundo para que o *u possa re'etir a Bi mesmo no todo e possamos perce(er o centro de n"s mesmos em qual qualqu quer er reali ealida dade de má&i má&ica ca e ente entend nder er o uso uso ocul oculto to das das freq frequ: u:nc ncia iass desco(ertas nesta &rande teia que está sempre se e%pandindo e mudando. Jo&o Jo&o,, a 8G8 8G8) é um corp corpo o má&i má&ico co de pesq pesqui uisad sador ores es ocul oculti tist stas as que que pode podem m tra(alhar sozinhos ou em con!unto com outros. ada a natureza do tra(alho realizado, será sempre imposs7#el denir a 8G8) como apenas uma Rnica coisa, uma #ez que qualquer denição le#ará, por necessidade, ^ adição deZ Bim, mas tam(ém é muito mais. $or isso, tratamos de uma a(orda&em no#a e Rnica dos mistérios que se correlacionam com o pr"prio ser que é a(ordado com essa atitude particular, não para que(rar o que é, mas para uma maior compreensão do que é e da desco(erta do centro e da cone%ão com os muitos mundos. Nesse sentido, podemos dizer que o que estamos fazendo em Rltima análise é a losoa má&ica e a pesquisa oculta &uiada pela espiritualidade c"smica e a cone cone%ã %ão o ine# ine#it itá# á#el el com com os &uia &uiass espi espirit ritua uais is e os mes mestr tres es0e 0esp sp7r 7rito itos s que que naturalmente #:m como conseq:ncia desse tra(alho. Nisto encontramos tam(ém uma &rande a(ertura para um a(ismo ainda maior de ilusão. Nisto precisamos ter a austeridade e fundamento sucientes para separar a fantasia que se mo#e do dese!o e da #ontade e a cone%ão &enu7na real realiz izad ada a atra atra#é #éss da ilum ilumin inaç ação ão pura pura.. ) #erda #erdade deir ira a ilum ilumin inaç ação ão mant mantém ém a capacidade de e%pansão c"smica e, naturalmente, elimina o auto0en&ano em fa#or da &randeza má&ica que nos conecta a todos os mundos, de tal forma que o ser c"smico é re#elado, e não o ser inferior raste!ando r aste!ando na psique limitada. por 'rater SelPanga U)IV Gradução G radução H418
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A a3ala do +o#o /on e A anifesta-$o Faze o que tu queres há de ser tudo da lei. O imposs7#el #er Ghelema sem a e%pressão do feminino como sua t+nica fundamental, e para isso é preciso tocar em al&uns arquétipos essenciais a esse entendimento. Nosso li#ro sa&rado começa no des#elar da companhia do céu, onde sur&e a #oz de Nossa Benhora das *strelas, re#elada por )iMass e seu escri(a {{{ )in UnãoV / que os homens não falem de Gi como Dma, mas como Nenhuma 1 U)J 3H6V. {{ )in Boph Usem limiteV / *u sou o *spaço 3nnito U...V 1 U)J 3HHV. { )in Boph )ur Uluz innitaV /UV de *strelas 3nnitas.1 U)J 3HHV. * ainda /)dorai então o Eha(s, e contemplai minha luz derramada so(re so(re #"s< 1 U)J 3=V. Lomo ferramentas de au%7lio utilizarei li#remente dos te%tos sa&rados, e dos )G>B do G)28, e a Qa(ala 3n&lesa, La(ala No#o *+nica ou Lifra055 como a apelidei, e para efeitos de simplicação L55. 8cialmente estudada por [ames Jee e Lath Ghompson !á desde 5=6I, e pelos 9@ anos su(sequentes, termina por se torn tornar ar um siste sistema ma comp comple leto to,, incl inclui uind ndo o a ca(a ca(ala la prát prátic ica, a, um méto método do de e%e&e e%e&ese se do li#ro li#ro sa&rad sa&rado, o, corres correspon pond:n d:ncia ciass los"c los"cas as e se&und se&undo o Lath Lath uma uma /mandala está#el1. Be!a como for para mim é desonesto ne&ar que !á no seu Ji(er 95 frater )chad ULharles Btanseld [onesV dá a primeira pista para a no#a cifra /*ntão eu perce(i outra coisa muito importante. *u esta#a me per&untando por que razão ) e J de#eriam ser escolhidos, ou melhor, por que J, a 5Hw letra do alfa alfa(e (eto to he(r he(rai aico co,, de#e de#eri ria a se se&u &uir ir ), a prim primei eira ra1. 1. 8 que Jee fez foi apenas continuar seu racioc7nio, contando então mais onze letras, e che&ando então a letra K. 9 5 ) ; L * F ` 3
[ E J P N 8 $ Q 2 B G D > K \ ]
H Be se&uirmos contando espaços de onze letras, e numerando consecuti#amente as casas, che&aremos então a uma no#a ordem, e no#o #alor ao alfa(eto in&l:s, e%atamente como pede o #erso do cap7tulo 33, do Ji(er )J. ) no#a ordem seria então A, *, Q, `, B, , 8, , E, >, , 2, L, N, ], [, D, F, Q, ;, P, \, 3, G, *, $. Nessa ordem atri(uir7amos os #alores numéricos em ordem crescente, che&ando então a al&o assim ) ; L * F ` 3 [ E J P N 8 $ Q 2 B G D > K \ ] 5 H@ 59 I H 5C 55 A H9 5I = H H5 5A 6 HI 5= 5H H 56 5@ 9 HH 5 C | e%pr e%pres esso so aqui aqui na orde ordem m natu natura rall do alfa alfa(e (eto to para para faci facili lida dade de de ente entend ndim imen ento to..
Jee notou, que as tr:s primeiras letras em #alor seriam )JK, um notariqon 6D
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de )zure Jidded Koman UPulher UPulher Lo(erta de )zulV, que aparece no #erso 5= do cap7tulo cap7tulo 3 / mulher co(erta co(erta de azul, cur#a0te so(re eles<1. ) e%pressão e%pressão )zzure nesse no#o sistema ca(al7stico possui o mesmo #alor da pala#ra Dni#erse . Jidded nesse Quando #isto dessa forma ca conrmada a ideia de criação do uni#erso pela di#isão, de que trata o cap7tulo. Gal#ez Gal#ez o que Ghompson tenha falhado em #er, ou mais mais pro# pro#a# a#el elme ment nte e omit omitid ido o em deta detalh lhar, ar, é que que todo todo esse esse tra( tra(al alho ho pare parece ce apontar tam(ém na idéia do culto de Pa03on. Lulto de Pa03on U anifestatIonV, é como )ossic0)iMass UEenneth rantV descre#e a #isão particular de )chad so(re Ghelema. O conhecido que )chad diz ter rece(ido a pala#ra do éon )JJ)J) U)JJ) eus, J) NãoV em 5=HI, pois o li#r li#ro o da lei lei dei% dei%a a a(ert (erta a um eni& eni&ma ma Be a pala# ala#ra ra da lei lei é Ghele helem ma, e )(rahada(ra é a f"rmula má&ica do éon e o m das pala#ras U)J 3336V, qual é a pala#ra do éon ? ;em há aqui duas alternati#as, se )(rahada(ra é o m das pala#ras , ou o éon não tem pala#ra, ou ela estaria para ser desco(erta, no caso por )chad 0 8 lho de má&ico, ou quem sa(e Boror Nema. Lom pala#ra ou sem pala#ra, em(ora se!a uma curiosidade interessante, não nos interessa nesse momento. 8 que realmente nos interessa é que em 5=AC, )chad anuncia o éon de Paat e funda a / FelloMship of Pa03on 1. 1. Gal irmandade se&uiu seu pr"prio curso como um tra(alho deri#ati#o da )), e como uma i&re!a &n"stica por um certo Frater 2o(ertus, e te#e sua e%ist:ncia um tanto quanto clandestina como relata G. )llen reeneld em seu /Becret Lipher of the Dfonauts1. 3nteressante que se!a a hist"ria ela fo&e ao escopo dessa humilde e curta especulação ca(al7stica. Bendo assim pe&arei tam(ém li#remente emprestado das ideias desses persona&ens cha#e para construir meu racioc7nio. r acioc7nio. [á defendi que Nuit estaria e%pressa no ternário U)in, )in Boph, )in Boph )ur,V e que seus ca(elos são as ár#ores da eternidade U)J 3=V, uma alusão a natureza fractal da ár#ore da #ida, em que em cada mundo há uma ár#ore correspondente e interconectada, assim como em cada sephira, este padrão sendo innitamente repetido como é de pra%e na &eometria fractal.
A
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Flustraç)o Flustraç)o contida contida no @AnatomG @AnatomG o$ the the BodG o$ 0od 0od de Charles Charles Htans$ield Htans$ield Iones Iones (ed 173173- Hamuel Hamuel Jeiser Jeiser Fnc* Fnc*
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*m sua re#elação 0 / *u sou Nuit, e minha pala#ra é seis e cinquenta 1 U)J 3HAV, sua !ala#ra é cinquenta e seis UIV, que é o #alor numérico da pala#ra 3B3B, na L55. ) pala#ra Nuit possui o #alor 6C, da qual se pode deri#ar o mesmo I multiplicando seus al&arismos 6 % C. 8 mesmo ainda no mais conhecido !o&o de pala#ras do )J / $ois eu sou *spaço 3nnito de *strelas 3nnitas 1 UInnite Space Innite Stars b )J 3HHV. $restando a atenção a capitalização das letras 3sis. Nuit03sis aparece outra #ez, a&ora como arquétipo da Panifestação, li&ando Eether a Gipharet Gipharet pelo caminho de imel ) )lta Bacerdotiza. Bacerdotiza. *ssa carta se refere refere a lua, uma associação que #ai do mais (ai%o até o mais alto, como dito no li#ro de Ghoth, uma refer:ncia ao caminhao de imel mas tam(ém ao #erso 5I do cap7tulo 3 do )J / $ois ele é sempre um sol Q , e ela uma lua I 1. ) eterna #ir&em é o aspecto mais e%altado da lua. Gam(ém a pala#ra mulher UMomanV, soma AI, o mesmo #alor da pala#ra um UoneV, que é Eether, princ7pio da di#isão pois o que antes era Não a&ora é Dm, que são tr:s li&ando pai UTetherV, lho UtipharetV e 3sis. Gam(ém a soma da pala#ra #ir&em U#ir&inV soma =9, o mesmo #alor de mãe UmotherV, e nos remete a mãeRtero em ;inah. Dma terceira #ez, Nuit aparece a&ora como ;a(alon, ou a Pulher *scarlate, em ;inah. No )pocalipse de [oão a primeira ima&em de uma mulher é descrita em \33509 / )pareceu no céu um sinal e%traordinário uma mulher #estida do sol, com a lua de(ai%o dos seus pés e uma coroa de doze estrelas so(re a ca(eça. *la esta#a &rá#ida e &rita#a de dor, pois esta#a para dar ^ luz. *ntão apareceu no céu outro sinal um enorme dra&ão #ermelho com sete ca(eças e dez chifres, 1. Numa e%e&ese puramente cristã essa tendo so(re as ca(eças sete coroas 1. mulher não é e%atamente a mesma prostituta que aparece mais adiante, mas #amos prosse&uir e ter a ima&em de uma mulher entronada pela lua, /#estida1 do sol, &rá#ida, e com um certo dra&ão com sete ca(eças, e #amos fazer um e%erc7 erc7ci cio o de ima& ima&in inaç ação ão onde nde essas ssas set sete ca(e ca(eçças0s as0sep ephi hirroth oth estar staria iam m posicionadas a(ai%o de tal mulher &rá#ida en#olta em s7m(olos pa&ãos. 8 dra&ão é s7m(olo da força (estial, e do impulso incontrolá#el, e o #ermelho mostra a natureza dessa força 7&nea. `á um outro re&istro de uma operação feita al&uns anos mais tarde que o apoc apocal alip ipse se de [oão [oão,, que que é impo import rtan ante te para para o ima& ima&ét étic ico o de ;a(a ;a(alo lon, n, mas mas a in#ocação foi do esp7rito Padimi, precisamente em H9 de Paio de 5C6, por [ohn ee and *dMard Eell-, não #ou entrar em detalhes so(re o tipo de operação pouco ortodo%a que foi su&erida pelo esp7rito aos dois cristãos, ou so(re o fato do esp7rito aparecer nu diante deles, mas me chama a atenção um oráculo intitulado /Filha da Fortitude1, rece(ido por eles, que eu apresento numa tradução li#re e oportunamente numerado numerado com al&uma rele#ância rele#ância ca(al7stica aqui aqui /5. *u sou a lha da Fortitude H. * #iolada a todo momento, pela minha !u#entude. 9. $ois comtemple, eu sou *ntendimento, a ci:ncia ha(ita em mim, e o para7so me oprime. Lo(içam e dese!am0me com innito apetiteZ pois nenhum profano me possuiu, pois eu estou o(scurecida pelo L7rculo de $edras, e co(erta com as nu#ens da manhã. 6
Hol Hol (su (sun* n* na C11 C11 ten tendo do valo valorr 3 3 Kua Kua (mo (moon on** na C11 C11 ten tendo do valo valorr 5 5
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A. Peus pés são mais rápidos que os #entos, e minhas mãos mais doces que o or#álho da manhã. Q. Peus tra!es são os do princ7pio, e minha morada é em mim mesma. I. 8 leão conhece Não onde eu caminho, e Nenhuma das (estas dos campos me entende. *u sou de'orada, ainda que #ir&emZ *u santico, e Não sou santicada. 6. Feliz é aquele que me possuir pois durante a noite eu sou doce, e no dia cheia de prazer p razer.. C. Pinha companhia é a harmonia de di#ersos s7m(olos, e meus la(ios mais doces que a saRde em si. =. *u sou uma meretriz pois assim me forçaram, e uma #ir&em que al&uns conhecem Não $ois 38, *u sou amada por muitos, e eu sou uma amante para muitosZ tantos quantos #enham até mim de#erão ter o meu entretenimento. entretenimento. 5@. Jimpem suas ruas, lhos dos homens, e la#em seus ca#alosZ façam0te santos, e ponham0te corretos. *%pulsem suas #elhas concu(inas e queimem suas roupasZ a(stenham0se da compania de outras mulheres que são su!as, que são s"rdidas, e não tão formosas e (elas como *u, e então então eu ha(itarei con#osco * contemple, *u lhes darei crianças, e eles serão os lhos do amor. amor. *u a(rirei minhas #estimentas, #estimentas, e me postarei postarei nua diante de ti, para que o teu amor se!a in'amado a mim. 55. )inda assim, *u caminho nas nu#ensZ * ainda, *u sou carre&ada carre&ada pelos #entos, e não posso descer até tua multitude de a(ominações, e a imunda repulsi#idade de tuas moradas.1
Não sei se consi&o fazer tão clara quanto é para mim, mas há sempre uma noção de mulher de'orada e #ir&em ao mesmo tempo, com sua#es #ariações no &rau &rau dessa dessass cara caract cter7 er7st stic icas as a medi medida da que que a mani manife fest staç ação ão a#an a#ança ça em seu caminho a forma. * falando mais em forma e menos em conceito, o nRmero =9 parece (ater em teclas simultâneas aqui quando coincide mãe, #ir&em, mas tam(ém tempo UtimeV, num mesmo #alor. `á uma #ir&em0mãe dando a luz ao tempo, sendo que 2ainha do *spaço é tam(ém um t7tulo de Nuit no primeiro cap7tulo, #erso H6. uas curiosidades &emátrica que encontrei foram que Pulher *scarlate UBcarlet KomanV e Páquina de uerra UKar0*n&ineV, duas pala#ras do terceiro cap7tulo possuem o mesmo #alor, o que causa certo arrepio ao pensar no #erso 333 /*u #os darei uma máquina de &uerra1. Jon&e de ter uma #isão /o(!eticada1 da Pulher *scarlate como instrumento, mas com refer:ncia a um outro #erso esse no#amente do cap7tulo 3, foco dessa (re#e análise, o 5 onde é dito / )&ora #"s sa(ereis que o sacerdote e ap"stolo escolhido do espaço innito é o pr7ncipe0 sacerdote a ;estaZ e na sua mulher chamada a Pulher *scarlate todo o poder é 1. Bendo o(#iamente a ;esta, e a Pulher *scarlate, a#atares, e não concedido 1. apenas arquétipos ou conceitos ca(al7sticos mais. )h< ) pala#ra ;a(alon &uarda o #alor I 63
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) quarta mulher a se manifestar é Paat, que é a eusa da [ustiça e tam(ém da >erdade, mas tam(ém é a matéria, ou tudo aquilo que tem forma, en&lo(ando tudo que está a(ai%o de aath. *%atamente como )chad /resumia1 a ár#ore da #ida em A sephiroth, no seu )natomia do Lorpo de eus. Bendo assim essa /sephira1 que resume de aath até PalTuth, contém toda a manifestação dos planos da forma, e ainda seu princ7pio de contradição UP))G0 UP))G0G))PV. Be Nuit é o espaço innito de estrelas innitas, Paat soma A6, que é o mesmo #alor de estrelas UstarsV, no plural. Be cada estrela é uma possi(ilidade, Paat é um con!unto de estrelas que representa uma #erdade, uma manifestação particular no uni#erso, é consci:ncia encarnada, por isso representada em sua ultima forma adorada de deusa da [ustiça e >erdade. 8 presente arti&o #isa ser não uma e%posição de fatos ou #erdades, mas uma e%ploração de um tra(alho pouco conhecido dentre aqueles que se colocam como /thelemitas ortodo%os1, e fruto de e%peri:ncias pessoais que !amais me dei%aram i&norar tais perspecti#as. Puito ainda cou como não dito por pura falta de ha(ilidade e receio em relatar, mas as refer:ncias e informações foram lançadas para aqueles que se identicam e aspiram de forma semelhante, para que cada um por si se lance a des(ra#ar seu pr"prio caminho na sel#a. ) ca(ala do no#o éon constitui um sistema Rnico de e%e&ese, e tam(ém prático, para além da mera especulação é al&o s"lido e por si s" se pro#a #álido, ou #alidá#el. Dm não precisa aceitar para si a e%ist:ncia de um /)eon de Paat1 para sacar pro# pro#eit eito o de tal tal pode podero rosa sa ferr ferram amen enta ta.. Ghel Ghelem ema a se apr apresen esenta ta não não como como um caminh caminho o para o#elhas o#elhas se&uid se&uidora orass de mestr mestres, es, por mais que esses esses tenham tenham e%istido e pro#ado seu #alor, Ghelema é um caminho para /lo(os em pele de cordeiro1, a&ora parafraseando Ja>e-. )mor é a lei. )mor so( >ontade. I(156
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ulher em #ermelho
+atasha +aia Pulher em #ermelho Jápis e desenho a pastel.
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A #oW da Xrande $e *u sou ) Ude fato há mais de uma, são muitasV #oz da rande Pãe Ji(ertadora que foi in#ocada durante séculos so( a companhia do ND3G. )queles UpluralmenteV que ou#irem sua sua #oz #oz se reuni eunirã rão o comi comi&o &o e n"s n"s or(it or(itar arem emos os !unt !untos os so( so( a luz luz de noss nossa a estr estrel ela a $*BB8)J $*BB8)J,, &uiando &uiando e nos uniremos uniremos Uem dias santosV como um espelho espelho uni#ersal uni#ersal um ao outro, unidaUoVs pelo caminho. * no esp7rito que nasceu em nossos corações. *u me preo preocu cupo po com com os dir direito eitoss de todos todos nest neste e plan planet eta a e o direi direito to uni# uni#er ersa sall do consentimento de todos, de !ustiça, não importa como eles escolham #i#er suas #idas e serem e%clu7dos e !ul&ados. Não há maneira certa de al&uém #i#er. Godo Godo mundo tem o direito de se e%pressar e%pressar e de ser autorizado a ser quem é, e a ser respeitado, independentemente independentemente de suas escolhas. ) natureza escolhe como nascemos, que raça somos, qual situação #imos ao mundo. ) #ida #ida é amor amor e acei aceita taçã ção o para para toda todass as cria criatu tura rass e para para a #ida #ida.. *sta *stamo moss todo todoss conectados. e#emos ser capazes de prote&er, aceitar e amar nossa fam7lia, ami&os e os que nos amam. *stou apenas esclarecendo as coisas para aqueles que não conse&uem #er minhas intenções. *u pensei que compartilharia meus pensamentos com o estado atual das coisas e !ul&amentos. O pe&ar ou lar&ar. )penas outra opinião em 6,I (ilhões de outras opiniões. Godos Godos Upessoas, plantas, animais, humanidade, naturezaV de#em ser felizes e não #i#er com medo. Ger um lar se&uro e o direito de #i#er em uma (iosfera não t"%ica. Ji#res de perse&uição ou "dio apenas por serem o que nasceram. $or serem quem e o que eles são. `umanitariamente falando Be todos n"s fossemos e%atamente os mesmos, seria um mundo entediante, a&ora, para todos en%er&arem a si mesmos, apenas de#emos nos aperce(er que todos merecem amor, #ida, li(erdade, respeito e i&ualdade. Bomos todos re'e%os uns dos outros. Bem Bem &:ne &:nerro. Bem Bem reli& eli&iã ião. o. Bem Bem r"tul "tulo. o. Bem Bem idad idade. e. Bem Bem (air (airri rism smos os.. Nenh Nenhum uma a naciona nacionalid lidade ade.. Nenhum Nenhuma a tri(o. tri(o. Nenhu Nenhum m estad estado o nance nanceir iro. o. Nenhu Nenhum m estado estado mental mental.. Nenhum lado pol7tico. Bem deci:ncias. Nenhum estado f7sico. Nada de#e ser usada para ferir ou discriminar al&uém. )mor é a lei, amor so( #ontade. Shin Aserah Iustus
Gemple Gemple of >enus >enus enetri% enetri% ;ispa da *nD uma *cclesia Ghelemita. )l&uns pensamentos so(re Ghelema
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ma Introdu-$o Ao Iluminismo *i#re 9u omo +$o omecei m o#imento *ste é um mo#imento importante, porque preenche uma necessidade 0 (astante a(ran&ente 0 do que o 3luminismo Ji#re Ji#re é, e não é. 8 mo#imento do No#o $ensamento foi um casamento perfeito das tend:ncias &:meas de anti0ritualismo e indi#idualismo. *le saiu das lo!as ou nasceu em muitas delas, e enfatizou que a ma&ia não precisa#a de nenhum ritual real. 8 No#o $ensamento iniciou uma tra!et"ria no esotérico que se confundiu com uma fra&mentação de comunidades para nos dar pre&adores do Be&redo de 8prah, onde on de se po pod de o( o(te terr in inic icia iaçção si sim mpl ple esm smen ente te o(s (ser er#a #and ndo o um uma a te tella, ou simplesmente acreditando no dese!o de al&uém. 8 resultado foi um fraternismo fast0food um tipo de fé na ma&icT moderna sem frescuras, criada para ca(er em qualquer coisa. Gal consci:ncia de prosperidade tornou as reuniões da Jo!a desnecessárias. )tra#és dos ensinamentos de Ka-ne -er ou GonGon- 2o((ins, era poss7#el (ai%ar a iluminação como um aplicati#o. ... 8 li#ro do professor $utnam U;oMlin& )lone, escrito na década de 5==@, perde per deu u te tend nd:n :nci cias as rec ecen ente tes, s, o do dom7 m7ni nio o da cu cult ltur ura a da 3n 3nte terrne nett e ap apar arel elho hos s eletr+nicos, como i$ods e smartphones, que parecem ter aumentado a sensação de isolamento do pR(lico, a aceleração da tecnolo&ia conectou as pessoas a uma #ariedade de comunidades #irtuais em #ez de f7sicas. *m #ez de tra(alhar no Bantuário da nose na 8G8, qualquer um pode0se simplesmente !untar0se a eles num &rupo no Face(ooT. * ainda assim as comunidades continuam, se!a o 3luminismo Lon&re&acional do e%0luminar da 8G8 )llen reeneld, que se cansou da 8G8 e está e%ecutando uma estrutura diferente fora das Jo!as 0 ou simplesmente se reunindo em um (ar de esportes, que pode ser #isto como uma Jo!a moderna, ou um shoM de Jad- a&a. 8s americanos não são li#res de rituais, eles são simplesmente #ariados, e seus al#os não conse&uem notar o impacto em suas psiques. ) #ulnera(ilidade ao processamento inconsciente de &rupo permanece, tal#ez a manifestação mais "(#ia. no palco ritual de uma eleição presidencial . 0 Lrai& `eim(ichner, 23tual )merica, pp. 95H0959 Genho sido erroneamente creditado Genho creditado como sendo o fundador do 3luminismo Ji#re, mas 0 enquan enq uanto to eu lut luta#a a#a e apar apareci ecia a com o ter termo, mo, minha minha lon&a (usca (usca era pela #erdad #erdade e espiritual 0 particularmente a #erdade operati#a 0 que me le#ou ao suposto autoritário Gemplário G emplário de 8rdem da )nti&uidade1 que me ensinou que não apenas o se&redo é incompará#el com a >erdade, mas que a hierarquia e o do&ma concomitante são incompat7# incom pat7#eis eis com o do&ma. ) maquinaria maquinaria que me permitiu permitiu #er isso foi fortemente fortemente in'uenciada pelo meu contato com Pichael ;ertiau% e por tra(alhar com os $oints Lhauds.6 No entanto, eu não me tornei tanto um se&uidor das or&anizações lideradas por ;ertiau% quanto sua losoa como apresentada em nossos intercâm(ios pessoais e suas o(ras primas, como o >oudon nostic MorT(ooT e o Ponastério dos Bete 2aios intimamente relacionado. relacionado. No curso de estudo do Ponastério dos Bete 2aios, eu adquiri o *piscopado e uma carta de alto &rau no anti&o 2ito *&7pcio de Pemphis e Pisraim do qual ;ertiau% é o $atriarca. ) medida que comecei e a#ançei no tra(alho, lentamente o conceito de autoridade ia azedando e des#anecendo per se, conando mais na e&ré&or e&ré&ora a 6$oint Lhauds b $ontos Quentes, uma técnica utilizada por ;ertiau% em suas fraternidades que tem por (ase a )cunpressão de certos pontos f7sicos em nosso corpo que causarão uma iluminação. 67
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da transmissão, &raças aos facilitadores tardios K.K. Ke(( e especialmente Gim Loutu, entrei em estreita associação com a 8rdem Q;J`, fundada em 5=I@ por 2o(ert unlop, ;ill Ke(( e sua esposa. Na época em que me en#ol#i, o foco era a arte m7stica e um sistema de Qa(ala que eu chama#a de NeM )eon *n&lish Qa(ala. Na prática eu me en#ol#i cada #ez mais com a Q;J` e a Jo!a ;a(alon em )tlanta Uaca(ei morando na Jo!a por um ano e meio enquanto ainda atua#a nos /templários corporati#os1CV, aquela época era quase o que a&ora é chamado de 3luminismo Ji#reZ apoia#amos nos mutuamente, mutuamente , mas sem do&mas e ociais que a&em mais como facilitadores do que chefes ou &urus corporati#os. >amos pular para a #irada do século H5 da *ra >ul&ar, outros esta#am começando a se alinhar no caminho iluminista, um caminho sem os chefes, /califas1 ou &urus, com certeza um caminho melhor para a iluminação do que or&anizações do&máticas com pro&ramas pré esta(elecidos e l7deres ad #itam. Dma manifestação interessante foi a *cclesia nostica Dni#ersalis fundada em &rande parte por Gau )leph = como uma #ersão não0do& não0 do&mát mática ica da 3&r 3&re!a e!a Lat Lat"lic "lica a *cc *ccles lesia ia no nosti stica ca den dentr tro o da est estrut rutura ura cor corpor porati ati#a #a iniciática da corporação dos Gemplários 8rientais. 8utro foi o Free Ghelema, de Port Bhaporo. )o me afastar da autoridade e do do&ma corporati#o, achei que o termo Ghelema não era sucientemente inclusi#o para aqueles que dese!assem se&uir o caminho discutido neste ensaio, então, quando comecei a perder os os car&os ociais da empresa Gemplária5@ e falar contra uma a(orda&em corporati#a para a 3luminação, eu pensei em termos mais amplos que poderiam incluir pessoas de muitas e distintas crenç cr enças as (us (uscan cando do a Ju Juzz Bem Fro ronte nteira irass e li& li&ada adass em li# li#rre com comunh unhão ão #ol #olunt untári ária, a, e começaram a usar o termo Free 3lluminist U3luminismo Ji#reV.
Lom (ase na e&ré&ora que rece(i de uma #ariedade de fontes, começando com ;ertiau%, inclusi#e sendo um Lonser#ador do 2ito U)$2PPV, comecei a fundar corpos iluministas li#res, constru7dos em seus pr"prios termos e não respondendo a qualquer outra coisa além de sua pr"pria razão, consci:ncia e intuição. Não discordo de modo al&um do uso da e&ré&ora das linha&ens apost"licas Ue de outro out rosV sV par para a os di# di#erso ersoss ns aq aqui ui des descri critos tos,, e con concor cordo do esp especi ecialm alment ente e que aqueles que dese!am a consa&ração de#em ser (em estudados tanto na hist"ria da ener&ia quanto no tra(alho em si. Bucessão )post"lica, Bucessão n"stica, hist"ria &n"stica anti&a e moderna, e o conceito de e&ré&ora, antes e depois da cons co nsa& a&raç ração ão.. $ar arec ece e ta tam( m(ém ém qu que e se al al&u &uém ém ac acei eita ta a co cons nsa& a&ra raçã ção o em um conte%to iluminista li#re, de#e0se aprender o que é, e o que não é o 3luminismo Ji#re. 8 mesmo se aplica a um Gemplo ou Jo!a de Pemphis0Pisraim no modo 3lum 3l umin inis ista ta li li#r #re. e. *u te tenh nho o a te tend nd:n :nci cia a de co cons nsid ider erar ar a e& e&rré& é&or ora a de dess ssas as consa& con sa&raç rações ões e car cartas tas com como o man manife ifesta stação ção daq daquel uela a ene ener& r&ia ia aut autoco oconsc nscien iente te su(!acente descrita como 8r&+nio, Força dica, Lhi, $rana, *ner&ia *scura, etc.., modi mo dic cad ada a pe pela lass # #i( i(ra raçõ ções es de ca cada da pe pesso ssoa a qu que e po porr el elas as pa passo ssou u e, co como mo ensinado por Pichael ;ertiau%, modicado pelo tempo. Luriosamente, ;ertiau% nunca me per&untou so(re minhas con#icções espirituais ao me consa&rar, e tenho razões para acreditar que ele sempre assumiu, com razão, que sou !udeu por nascimento e con#icção. Uele se refere a isso de passa&em em cartas e no pr"prio nome da lo!a que ele fundou e me presenteouV. *u tenho a tend:ncia de considerar a ener&ia passada como uma i&nição má&ica, aplicá#el em uma ampl am pla a #a #ari ried edad ade e de co cont nte% e%to tos, s, e nã não o ca carr rre& e&an ando do co consi nsi&o &o ne nenh nhum um do do&m &ma a CGermo ao qual o autor se refere a 8rdo Gempli 8rientis. =Gau =Gau )leph foi um (ispo da *L consa&rado ainda por rad- PcPurtr- U`. )lphaV que saiu da 8G8 e !unto com outros tr:s (ispos dessa linha&em além de outros fundaram a *nD, uma *clésia Ghelemica não do&mática. 5@8 autor te#e importantes car&os dentro *L08G8. *L0 8G8. 6E
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e%clusi#ista. Quando comecei a realizar consa&rações com maior frequ:ncia Uhá cerca de = anos atrásV, eu até então s" ha#ia consa&rado duas pessoas em quase H@ anos, sem contar consa&ração cruzada e assistir ^s consa&rações iniciações corporati#as da 8G8 >33. Pinha principal razão foi foi que a consa&ração, consa&ração, o que quer que ela zesse, fortalecia o corpo de luz do receptor, que eu acha#a necessário para tra(alhar com os points chauds. *u tomo a atitude que se consa&rar ou não, se dar patentes ou não, é a minha decisão, mas, uma #ez feito, é so(erano em si e não al&o para eu ter mais do que uma opinião so(re como ele é usado ou não usado. $oucas #ezes me arrependi, mas tenho al&uns. >e!o a&ora de forma mais ampla, não apenas como estender a e&ré&ora para o corpo de luz, mas tam(ém como capacitar outros iluministas li#res para fazerem seu pr"prio Gra(alho que, como uma clareira para o iluminismo li#re, considero meu Gra(alho espec7co na )ssem(leia do Lonhecimento e Ba(edoria de Balomão e da Jo!a dos Filhos e Filhas de )rão, os quais e#olu7ram para corpos de manifestação de câmara de compensação relacionados. | ) pal pala#r a#ra a e& e&ré ré&or &ora a deri#a da pa pala# la#ra ra &re&a e&r:&orein , #elar, #i&iar. #i&iar . ) pala#ra aparece na tradução da Beptua&inta do Ji#ro das Jamentações, (em como no Ji#ro dos [u(ileus e no Ji#ro de *noque. O minha con#icção que os pode po dere ress es espi pirit ritua uais is #e #eri ric cá# á#ei eiss são de demo mons nstr tra# a#elm elmen ente te at atri( ri(u7 u7#e #eis is a #á #ári rias as linha&ens de sucessão espiritual, se!a esta a chamada Bucessão dos )p"stolos Uque Uq ue de desce sce da an anti ti&a &a re reli li&i &ião ão do *st *stad ado o 2om oman ano o at atra ra#é #éss do Lri Lrist stia iani nism smo o 2omanoV, #ários não0apost"licos, mas linhas semelhantes de sucessão UBantos dos }ltimos ias, oinel e os n"sticos, NeM )eon, e outrosV, ou linha&ens de san&ue san &ue,, com como o nos (râ (râman manes es hin hindus dus her heredi editár tários ios ou he( he(rai raicos cos Eohe ohenim nim,, dos quais eu descendo. *u professo apenas duas con#icções fundamentais nesses esforços eu defendo o 3luminismo Lient7co, ou o método da ci:ncia empre&ado na (usca dos o(!eti#os da reli&ião, e mantenho rmemente a con#icção de que o mundo como ele é insucientemente insuciente que a e%ploração de quase qualquer alternati#a ética fora da cai%inha, não con#encional, #ale o esforço. Lonsideramos este GiTTun 8lam, a tentati#a de melhorar o mundo como pre#isto em nossa &rande tradição nati#a do `e(raico. *u defendo tam(ém com Gau Pichael ;ertiau% que a Bucessão )post"lica é #aliosa como uma continuação dos mais anti&os sacerd"cios do *&ito e de 2oma atra#és do Lomunhão, e que os poderes m7sticos especiais o(!eti#amente são transferidos pela consa&ração nestas nest as lin linha& ha&ens ens.. Pin Pinha ha ar armaç mação ão par partic ticula ularr é que isso pod pode e ser #er #eric icado ado o(!eti#amente atra#és da e%perimentação cient7ca, similar ^quela realizada na parapsicolo&ia com os curadores espirituais. ) continuidade das fontes espirituais mais anti&as de#eria ser "(#ia aqui, e seu #alor hist"rico em continuidade para o No#o )eon i&ualmente #álido, todas as outras considerações e teorias ^ parte. *lipha *lip hass Jé# é#i, i, em Je r ran and d )r )rca cane ne U U8 8 r ran ande de )r )rca cano no, , 5C 5CIC ICVV id iden enti tic ca a e&ré&oras com a tradição a respeito dos pais dos nelins, descre#endo0os como seres terr7#eis que nos esma&am sem piedade porque desconhecem nossa e%ist:ncia. 8 conceito da e&ré&ora como forma de pensamento em &rupo foi desen#ol#ido em o(ras da 8rdem `ermética da olden aMn e dos 2osacruzes e foi menci mencionado onado por escrito escritores res como >alenti alentin n Gom(er om(er&. &. aetan elafor&e, elafor&e, na re#ista nosis, em 5=C6, dene uma e&ré&ora como um tipo de mente coleti#a que é criada quando as pessoas se unem conscientemente para um prop"sito comum . 8 conceito te#e uma popularidade reno#ada entre os praticantes do Lhaos Pa&icT, se&uindo a série de Peta(olismo Lorporati#o de arti&os de $aco 6
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\ander \and er Na Nath than an,, pu pu( (li lica cado doss em H@ H@@5 @5.. 8 res esul ulttad ado o de uma si sin ner er&i &ia a de pensamento poderia ser a descrição mais concisa desse estado mental. ) noção de e&ré&ora tam(ém aparece em 2oza Pira, de )ndree#, onde representa o esp7rito (rilhante e ne(uloso associado ^ 3&re!a. O uma crença comum na 2Rssia que a pala#ra e&ré&ora se ori&inou deste li#ro espiritual. 8 mo#imento ocultista russo *32, liderado por mitr- >erischcha&in, tam(ém empre&a esse conceito. 8 li#ro Ghe )rt of Pemetics fornece uma e%plicação detalhada e multifacetada do que é uma e&ré&ora, incluindo instruções so(re como culti#á0las. *&ré&ora em #ez de fé b prossão. *u fui consa&rada por Gau Bilenus, Killiam ar- Eeith ;ree ;r eeze ze no ;r ;roo ooTl Tl-n -n em 5= de no no#e #em( m(ro ro de 5= 5=CC CC.. 2eco econs nsa& a&ra rado do co com m Gau )pir-on, a#id Forrest Bcri#en em )tlanta ) em 5@ de dezem(ro de 5==9. Fui reconsa&rada por Bcri#en, e J-nn Bcri#en UBoror `elenaV )!udando na casa de Bcri#en em 2i#erside, Lalif"rnia, H de maio de 5==6. *u fui anteriormente eleito para o *piscopado pelo Banto B7nodo da 3&re!a n"stica Neopita&"rica em H5 de a&osto de 5=CI, e fui consa&rado pelo $atriarca ;ertiau% em Lhica&o 3J *D) em A de dezem(ro de 5==9. 5==9. esde então, consa&rei consa&rei me com uma #ariedade de outras corr co rren ente tess de dest sta a e& e&rré& é&or ora, a, as assi sim m co como mo rec ece( e(ii ou outr tras as li linh nhas as de su suce cess ssão ão e&re&"rica 0 esotéricas e apost"licas independentes de Gau Pichael ;ertiau% e dos /templários corporati#os1.
3JDP3N3BP8 3JDP3N3B P8 J3>2* 0 B8P8B PD3G8 3F*2*NG*B 5. 8 crescimento espiritual é incompat7#el com a estrutura autoritária. H. 8 3luminismo Lient7co requer uma a(orda&em e%perimental não do&mática. 9. Dma sociedade li#re li&ada em e m comunhão li#re de#e ser atualizada. A. N"s facilitamos, n"s não conduzimos, nem lideramos. N"s fazemos o tra(alho, não e%tra7mos !uramentos ou d7#idas, nem e%i&imos crenças do&máticas. T( Allen Xreeneld
Free 3lluminist Facilitator )$2PP Lonser#ador e ;ispo nostico *cclesia nostica Bpiritualis, *nD dentre outras
Tradu-$o H418
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The :nee!h :nee! h !or Tau &alamas
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Alguns !ensamentos so3re Thelema ) &ran &rande de maior maioria ia dos dos aspir aspiran ante tess per perce(e ce(e clar claram amen ente te o cami caminh nho o da Pa&ic Pa&icTT e do Pisticismo. N"s corretamente denimos tudo até a&ora, porém quando se trata de Ghelema, parece que nossa mente se reme%e toda, como se fosse de mercRrio em #ez de ouro. e todo o (arulho que criamos ho!e, não podemos ou#ir a #oz de Ghelema. ) partir daqui, o tra(alho se torna mais dif7cil. Be entendemos que Pa&icT e misticismo é o nome e so(renome da realidade, thelema seria então o seu apelido. * assim como a maioria de n"s é conhecido ocialmente pelo seu nome e so(renome, ainda #iramos o rosto na rua se al&uém &rita nosso apelido. $ense nisso, seu apelido não está escrito em nenhum dos seus documentos pR(licos. *%iste um ano de seu nascimento, #ários re&istros pR(licos, lu&ares e nomes, e ainda assim a maioria pessoas que são 7ntimas e queridas nos chamam pelo apelido que muitas #ezes não tem semelhança al&uma com o nome nem com o so(renome. No 2~!a ]o&a real, a ideia de Ghelema tam(ém está presente, mas não está reser#ada para o in7cio. *m(ora ]ama e Ni-ama no anti&o sistema se!am introduzidos antes de )sana, muitos aspirantes lidam com ele em paralelo ou depois de )sana e $r~•~-~ma. *%istem #árias razões para isso e certamente teremos a oportunidade de discutir isso mais tarde. epois da prática em €sana e $r~•~-~ma #em o treinamento de nossa moral e ética, e é e%atamente onde Ghelema pode ser encontrado. Greinamento de moral e ética. *les podem ser treinados? Não é o modo de Ghelema em sua li(eração estuprar padrões de comportamento dentro de nossa alma com suas intenções furiosas e saltar como o (ode de $an ao lon&o das estradas espessas de ordinariedade? Ghelema é uma condição para toda (oa Pa&icT, não o contrárioZ somente depois de entender isso, um tra(alho sério pode começar e não há pala#ras que possam mais direcionar nossos alunos a aceitar esse princ7pio sa&rado. Dm aspirante adequado não equaliza o Pisticismo com o ]o&a, pois ele não identica a Pa&icT com Ghelema. O claro que essa equação não precisa estar na técnica, mas sim na conceituação. )o contrário da Pa&icT, que é mais prática na natureza, Ghelema é um sistema los"co que depende unicamente do seu pro&resso pessoal. * acima de tudo na sua inteli&:ncia pessoal. >oc: >oc: não pode aprender ou ler so(re Ghelema. 8u #oc: sa(e disso ou não. Não há prática nem e%erc7cio que possa lhe dar uma #isão so(re Ghelema. Lostumo dizer que Ghelema é apenas uma das maneiras pelas quais um diálo&o entre #oc: e seu eus está sendo feitoZ ainda mais, Ghelema é e%atamente isso o /entre1. Não podemos sa(er com certeza se Ghelema é a causa ou conseq:ncia de uma mudança no desen#ol#imento humano. Pas do nosso ponto de #ista, Ghelema é sempre a causa da (oa Pa&icT. $ense $ense nisso, a relação entre Pa&icT e Ghelema é como o #alor de um d"lar. Pa&icT é um d"lar em sua carteira, Ghelema é o #alor desse papel em um mercado de ações. `o!e, com um pedaço de papel, #oc: pode ser um milionário, e amanhã esse papel pode não #aler um centa#o. Pa&icT é uma conquista, Ghelema determina quão #álida e #alorosa é essa conquista. Dm monte de notas não tem #alor se #oc: se encontrar em uma ne#asca. Gudo o que #oc: pode fazer é queimá0los e o(ter um pouco de calor. $ense nessa relação. No nal nal,, &ost &ostar aria ia de re#is e#isar ar (re# (re#em emen ente te o [ura [urame ment nto o do $ro(a $ro(aci cion onis ista ta.. 8 mais mais importante é entender completamente o si&nicado do [uramento em si, porque dentro do enquadrament enquadramento o que essas essas pala#ras dão está o que e%atame e%atamente nte o tra(alho tra(alho inteiro inteiro
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co(r co(re. e. Be um $ro(a ro(aci cion onis ista ta pude pudess sse e ter ter a tota totall ci:n ci:nci cia a de cada cada pala# pala#ra ra de seu seu [uramento, naquele momento ele se encontraria como um )depto, portanto, requer paci:ncia aqui, este tra(alho é imposs7#el de fazer ^s pressas e le#a tempo. * um ano de pro#ação é precisamente para esse prop"sito. [uramento do $ro(acionista $ro(acionista é o se&uinte *u, , sendo de mente sã e Lorpo, neste dia de UDm ‚ em ƒ de V por meio deste resol#o na $resença de , , um Ne"to da )S)S $ara perse&uir a rande 8(ra isto é, o(ter um conhecimento cient7co da natureza e poderes do meu pr"prio ser. Que a )S)S coroe o tra(alho, empreste0me de sua sa(edoria no tra(alho, permita0me entender o tra(alho< 2e#er:ncia, de#er, simpatia, de#oção, delidade, conança eu tra&o para a )S)S, e em um ano a partir desta data, posso ser admitido no conhecimento e na con#ersação da )S)S< 8 estudante e%pressa que ele adquirirá /conhecimento cient7co1 que pode ser o(tido apenas pela o(ser#ação cient7ca de todos os fen+menos e processos dentro de seu pr"prio ser. e#e0se sempre pensar que nosso método é a ci:ncia, pois nosso o(!eti#o é a reli&ião. 8 que é necessário é o(ter um conhecimento cient7co da natureza e dos poderes do nosso pr"prio ser. O precisamente neste /pr"prio1 que esta natureza está se escondendo, enquanto que no /conhecimento cient7co1 cient7co1 está todo o poder. poder. 8 !uramento é um eni&ma (rilhante, mas mais do que qualquer coisa é um poste de sinalização. $ense nisso. Dma das armas armas mais mais poder poderosa osass nisso nisso é certa certame mente nte o relat relat"ri "rio o cient7 cient7co co,, que em primeiro lu&ar de#e ter a forma do re&istro do e%perimento. Goda a sua $ro#ação é um e%perimento, que de#e indicar se ele é adequado ou não, e nada mais. * tanto quanto ele faz o seu melhor para o(ter conhecimento cient7co so(re a natureza e os poderes de seu pr"prio ser, ele estará tão perto desse ser. Bua adequação ^ 8rdem consiste em que ele toca esse ser, para sentir a forma e o conceito de /seu1 e de acordo com isso para determinar a forma dele. *%iste al&o mais poderoso do que conhecer a natureza, não é a Lon#ersação poss7#el quando o Lonhecimento passa pelo aspirante? Bim, nosso método é ci:ncia e nosso o(!eti#o é reli&ião. $ense nisso sempre. Pas a intuição, essa prostituta di#ina, mãe e #ir&em, sempre nos modicando da maneira que ela quer. quer. * sempre e constantemente do mesmo !eito, escolhemos o que !á foi realizado. realizado. $orque o que #oc: quer e o que #oc: não quer é a mesma coisa. *ssa é a dança do $an. 3ndependentemente da a(orda&em cient7ca em seu tra(alho, o aspirante de#e sempre ter uma relação a(erta em relação ^ sua intuição. Que de forma al&uma si&nica que ele #ai ou#i0la. `o!e, muitos Ghelemitas condenam os costumes do #elho aeonZ por e%emplo, uma das diatri(es fa#oritos em Ghelema é a questão do casamento, e, na #erdade, mais e mais pessoas acham a(surdo dar a assinatura e a o(ri&ação matrimonial. Be al&uém quiser estar com al&uém, ele será, não importa o que aconteça, e se não, então toneladas de assinaturas e !uras farão nenhum (em. 8 anel de casamento nos remete a união, mas não pode dar al&o se lá nada hou#er. * se nos estamos em união a al&uém, há 3
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necessidade de lem(rar? Dm homem não le#a sua carteira de identidade com ele s" para sa(er quem ele é. Ghelemitas recusam acreditar em um pr7ncipe em um ca#alo (ranco e eles falam de amor so( #ontadeZ quando, onde e com quem eles querem. Pas qual é a função de assinar o !uramento do $ro(acionista, não é o papel como qualquer outro? Qual é a diferença em relação ao !uramento de casamento? )inda mais, no casamento, temos uma pessoa concreta que está a&ora e aqui ao nosso lado, enqu enquan anto to que que com com o [ura [urame ment nto o da )S)S )S)S nos nos entr entre& e&am amos os ao Lonh Lonhec ecim imen ento to e Lon#ersação, al&o que não temos ideia do que si&nica, al&o que nunca sa(e o que é, mesmo atra#és de outras pessoas que mais uma #ez ou#em falar so(re al&uma terceira part parte. e. Be for formos mos tão tão ousa ousado doss que que esta estamo moss ques questio tiona nand ndo o o casa casame ment nto, o, n"s n"s nos nos atre#eremos a questionar o nosso [uramento da )S)S? $ara questionar nosso pr"prio pens pensam amen ento to so(r so(re e o Lonh Lonhec ecim imen ento to e Lon# Lon#er ersa saçã ção? o? 8 !ura !urame ment nto o da )S)S )S)S é uma uma consequ:ncia do nosso rau ou o nosso rau é uma consequ:ncia do nosso !uramento? Quanto somos realmente puros para aceitar que tudo isso pode ser o mesmo modelo de pensamento e o mesmo mecanismo mental? Dma menina se recusa a acreditar em um pr7ncipe em um ca#alo (ranco, por que #oc: então acreditaria no seu Ba&rado )n!o uardião? N"s nos diri&imos para alcançá0lo atra#és de um pro&rama que é mais como um conto de fadas do que qualquer outra coisa, estamos prontos para desistir quando se trata de uma conclusão de que tudo isso é apenas uma &rande hist"ria #azia? $or que al&u al&uém ém de#e de#eri ria a dar dar um !ura !urame ment nto? o? ) quem quem?? $ara ara o que? que? $odem odemos os li#r li#remen emente te am(icionar um )n!o li#remente, a(erta e incondicionalmente? Berá que o fato de não termos nem !amais teremos asas nos impedirá de nos esforçar em direção aos céus? *ssas são as questões que precisamos colocar a(ertamente diante de n"s mesmos e, no esp7ri esp7rito to de Ghelem Ghelema, a, permit permitir ir que elas elas se!am se!am colocad colocadas as em consid considera eração ção cient7 cient7ca ca,, assim como as questões de casamento, tra(alho, se%o ou dinheiro. *m cada t"pico, #emos um )n!o e em cada )n!o #emos suspeitaZ aqui tudo é poss7#el e nada é certo. >oc: poderia queimar seu !uramento? *sse pensamento pertur(a #oc:? >oc: #eria al&o mais do que matéria morta naquela cinza? Dm relacionamento com o )n!o seria o mesmo? Pas um aspirante da )S)S de#e tanto adorar essa chama quanto aquela cinza. $ara ele tanto é o [uramento quanto o )n!o, e ele faz parte desse mesmo tipoZ neste lu&ar tudo tem um #alor innito mas nada #ale, apenas uma coisa diante dele é di&na de !ul&ar todos os outros #alores. #alores. *le de#e estar ciente ciente de que todas as moléculas e átomos e suas suas cone cone% %ões ões no uni# uni#er erso so faze fazem m part parte e de um mesm mesmo o meca mecani nism smo, o, e que que todo todo [uramento está li&ado ao pr"%imo, pr"%imo, !á que cada molécula está relacionada ^ outra pelas leis da natureza #i#a. Lada [uramento é primariamente um fen+meno natural ou mais precisamente 0 uma ocorr:ncia ocorr:ncia natural, e sua doação não pode ser restrita a pala#ras, a forma dos lá(ios, um ra(isco em um pedaço de papel, mas por Kill. Dma #ez proclamada, não é a e%pressão da #ontade de todo o uni#erso? Quem então dá um !uramento quando aquele uni#erso é aquela caneta, e aquele papel onde o [uramento foi escrito, e aqueles lá(ios que o pronunciam, e aquele que o testemunha, e aquele que o !ura? e maneira semelhante, como mencionamos anteriormente, o [uramento do )spirante é o elo má&ico do mais alto tipo, o )spirante sa(e que todo ato no uni#erso é apenas uma forma diferente de uma decisão $ara perse&uir perse&uir a rande 8(ra isto é, para alcançar o conhecimento e a con#ersação do Ba&rado )n!o uardião. 'rater Aureus RMY > Tradu-$o< Alhudhud 5
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ulher em #erde
+atasha +aia )quarela e pastel
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no /Pois duas coisas est ã ão feitas e uma terceira coisa est á á no come ç sis e Os í íris r is foram lan ç ço. o. Í sis çados ados ao incesto e adult é ério. rio. H ó rus rus salta tr ê tero de sua m ã e . ês vezes armado do ú tero ãe. Harp ó c rates, seu g ê m oculto dentro dele. Set é a a sua ócrates, êmeo eo est á á oculto santa alian ç no grande dia de M.A.A.T., que ça, a, que ele revelar á á no est á sendo ndo inte interp rpre reta tado do pelo pelo Mest Mestre re do Te Temp mplo lo da A S A S, á se cujo nome é Verdade. Verdade. 1 UJi(er )Yash #el Lapricorni $neumatici, #erso 6V