Revista 777 – A ponta de lança da Thelema Brasileira
Editorial Essa é a terceira edição de nossa revista, e a terceira vez já não precisa mais tanto da energia inicial, mas agora começamos a estimlar a energia necessária da mantenção, cortar o desnecessário e a!, consegir manter o "ncionamento ideal# $as %s vezes a restrição aca&a sendo mais potente do 'e esperamos, e, para vencer a "orça da inércia, amentemos a "orça da vontade( Ano de )*+ começo com tristezas para a comnidade, perdemos ) grandes atores dentro do cenário thelemita, -avid .her&im /0rater Anti1.hristos2 e $aggie 3ngalls /4oror 5ema2 cele&raram a 6rande 0esta e agora "icam consagrados eternamente na ist8ria, nos "azendo lem&rar 'e a 3mperatriz cria a nova vida a partir da'ela 'e se "oi, e para tal preparamos singelas homenagens em "orma de tradção# Tam&ém não "oram pocos os entraves nesses janeiro e "evereiro do ano, mas, homenageando o novo Ano do 3mperador, nos mantivemos motivados, criando energia para sair da inércia e montar essa nova edição# edição# 9ma idéia ressonante ao Tzaddi Tzaddi de m o:ig;nio novo a revista, revista, pedir a nossa comnidade, comnidade, poemas e peças atorais, e como se "osse a &enção do pr8prio 3mperador, nos "oi agraciado diversos materiais contemporries cele&ramos não s8 o E'in8cio ?ernal assim como o Ano 5ovo Thelemita, agora ?@3? aproveitamos para agradecer todos a'eles 'e já nos ajdaram até agora e nos &rindaram com ses te:tos os "rati ?30, ps e Ad Astra e os 'e 'iseram mas não pderam, na pr8:ima estaremos jntos, esse sentimento de nião e carinho é m laço "orte para n8s, 'e acreditamos representar &em o 'e é o novo Aeon( Esperamos 'e vcs gostem do material e sai&am 'e comentários são &em1vindos, não s8 para os do editorial, mas tam&ém diretamente aos nossos atores, pois s8 assim a rede da comnidade cria mais n8s# Equipe 777 - AlHudHud, Amaranthus, Amaranthus, H418, I156
Cintra@ # A# BrendeDilde 1 A ooded ooded Cath in Atmn
)
Revista 777 – A ponta de lança da Thelema Brasileira
Editorial Essa é a terceira edição de nossa revista, e a terceira vez já não precisa mais tanto da energia inicial, mas agora começamos a estimlar a energia necessária da mantenção, cortar o desnecessário e a!, consegir manter o "ncionamento ideal# $as %s vezes a restrição aca&a sendo mais potente do 'e esperamos, e, para vencer a "orça da inércia, amentemos a "orça da vontade( Ano de )*+ começo com tristezas para a comnidade, perdemos ) grandes atores dentro do cenário thelemita, -avid .her&im /0rater Anti1.hristos2 e $aggie 3ngalls /4oror 5ema2 cele&raram a 6rande 0esta e agora "icam consagrados eternamente na ist8ria, nos "azendo lem&rar 'e a 3mperatriz cria a nova vida a partir da'ela 'e se "oi, e para tal preparamos singelas homenagens em "orma de tradção# Tam&ém não "oram pocos os entraves nesses janeiro e "evereiro do ano, mas, homenageando o novo Ano do 3mperador, nos mantivemos motivados, criando energia para sair da inércia e montar essa nova edição# edição# 9ma idéia ressonante ao Tzaddi Tzaddi de m o:ig;nio novo a revista, revista, pedir a nossa comnidade, comnidade, poemas e peças atorais, e como se "osse a &enção do pr8prio 3mperador, nos "oi agraciado diversos materiais contemporries cele&ramos não s8 o E'in8cio ?ernal assim como o Ano 5ovo Thelemita, agora ?@3? aproveitamos para agradecer todos a'eles 'e já nos ajdaram até agora e nos &rindaram com ses te:tos os "rati ?30, ps e Ad Astra e os 'e 'iseram mas não pderam, na pr8:ima estaremos jntos, esse sentimento de nião e carinho é m laço "orte para n8s, 'e acreditamos representar &em o 'e é o novo Aeon( Esperamos 'e vcs gostem do material e sai&am 'e comentários são &em1vindos, não s8 para os do editorial, mas tam&ém diretamente aos nossos atores, pois s8 assim a rede da comnidade cria mais n8s# Equipe 777 - AlHudHud, Amaranthus, Amaranthus, H418, I156
Cintra@ # A# BrendeDilde 1 A ooded ooded Cath in Atmn
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Índice Coema sem t!tlo FFFFFFFFFFFFFFFFF FFFFFFFFFFFFFFFFF#FFF##F## #FFF##F## *G controle do plano astral FFFFFFFFFFFFFF#FF#FF## *H 3nvo'e Iá 'e e 3nvoco .á FFFFFFFFFFFFFFFFF## * Thelema com Responsabilidade: s!ris Responsabilidade: s!ris é m des negro FFFFFF +J .on"essio FFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFF#FF +K A nova "e&re dos cés FFFFFFFFFFFFFFFFFF FFFFFFFFFFFFFFFFFF#FF# #FF# +7 /-es23teraçLes FFFFFFFFFFFFFFFF#FFFFFFF# FFFFFFFFFFFFFFFF#FFFFFFF# )) Thelemagick: 3A, $orrer para ?iver FF###FFFFFFFFFFF )J Entre 5ietzsche e Mant – o lgar da vontade na moral thelemita FFFF )7 Teoria, técnica e per"ormance FFFFFFFFFFFFFFFF##F JJ Thelema Contemporânea: Ades Contemporânea: Ades Ano ?elho ?elho 0eliz Aeon 5ovo F#F#F# J7 J7 Coema sem t!tlo FFFFFFFFFFFFFFFFFFF FFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFF# FFF# G* Ii&er AlDhemi FFFFFFFFF##FFFFFFFFFFFFFF G+ $agicD CanAeNnica FFFFFFFFFFFFFF###FFFFFF## GG Calestra para o 4esame .l&, de IadO 0rieda arris FFF##FFFFF H*
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Revista 777 – A ponta de lança da Thelema Brasileira A noite sopra em ondas ondas de escuridão e sangue quando o tempo é passado, e quando a carne está fria, O momento também passou, a tração do abismo foi reflexo nos olhos dela e tremores foram seus beijos está feito e acabado, foi fundido; o conto foi lançado; O conto da noite sombria e ondulada, de sangue vermelho e flamejante
Iivre tradção H418 Coema sem t!tlo, vindo nma invocação ao 6eni do -ome de P4Q, o Pdragão vermelhoQ, por Marcelo Ramos Motta
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O controle sobre o lano !stral C&licação na .lasse E
"blicado por Ordem de: #r$ #r$ Omega% &$'$ #r$ #r$ O$!$C$% 4()*+ #r$ #r$ O$M$% ,()-+ #r$ #r$ O$.$-/% 1()10+ Ap8s o tra&alho na sephiroth de $alDth, onde o 5e8"ito tra&alho incansavelmente em !obter um controle da natureza do meu próprio ser " ser " no plano material, e "inalmente alcançar m certo e'il!&rio, mesmo 'e temporário, temporário, dos G aspectos da sa mani"estação "!sica o elemental, ele está apto a percorrer o caminho de Tav, o 9niverso /e'il!&rio imposto por 4atrno2 e atravessar o ?é de adquirir perfeito controle sobre o Plano Astral Astral #Q 5ephesh# Cara isso, é e:igido 'e o indiv!do P Deve adquirir Cartindo do princ!pio 'e os vés dispostos pela >rvore da ?ida são camadas 'e nos impedem de conhecer nossa verdadeira natreza, entendemos 'e a travessia deste vé implica tam&ém na mdança da natreza do tra&alho# 4e no gra anterior lidamos com os aspectos mani"estos e mais consistentesS de nossa natreza, agora o tra&alho reside em m plano m poco mais stil, o seja, em m terreno mais volátil e cada vez mais intang!vel, e:ceto para a'eles 'e ajstaram se "oco de atenção para a natreza deste tra&alho# E nos deparamos com a seginte pergnta@ O "e 2 este lano !stral Ao procrar o signi"icado da palavra Astral no -icionário oaiss, encontramos@
!stral /adjetivo de dois g;neros2 1$ relativo a o pr8prio dos astrosU sideral# ,$ adjetivo de dois g;neros e s&stantivo masclino relativo a o sposto plano intermedi3rio entre o mndo 5sico e oespirit"al # /# s&stantivo masclino Estado de esp5rito , disposi67o , h"mor, 'e se acredita sejam in"lenciados pelos astros# !trata#se de pessoa de muito bom astral"
4# s&stantivo masclino #ase, circ"nstância o sit"a67o , cjas caracter!sticas cr;1se 'e estejam in"lenciadas, "avorável o des"avoravelmente, pelos astros# !anda num astral de má sorte"
# s&stantivo masclino .onjnto de caracter!sticas e "atores e:istentes em m lgar, 'e parecem aetar pessoas o animais# !o astral desta festa não está bom"
Clano Astral, Vetzirah o 0ormação, é composto pelas tr;s sephiroth@ 9esod, Hod e et;ach
H
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Em termos simples, estas sephiroth podem ser tradzidas respectivamente neste conte:to como plano Mental /Ego2% Racional e Emocional# 6rande parte das nossas açLes são realizadas de "orma atomática e reativa, sem se'er tenhamos tempo para analisar o re"letir so&re estas açLes, porém, a in"l;ncia do estado mental e emocional no 'al aparentemente não temos nenhm controle, é m "ator presente e determinante de como perce&emos o mndo na'ele determinado momento# ego como consci;ncia rece&e constantemente, seja por est!mlos internos o e:ternos, a in"l;ncia de ma mente natralmente in'ieta# Censamentos 'estionadores e por mitas vezes incessantes, a necessidade da certeza racional e l8gica# Cor otro lado, da mesma "orma, perce&emos tam&ém m aspecto movido pelo instinto de so&reviv;ncia, desejos e reaçLes emocionais, entendendo as emoçLes como m mecanismo atomático do organismo onde não há espaço para re"le:ão# Respectivamente os cére&ros racional e reptiliano e o con"lito entre eles# Am&os em &sca de segrança, ma das caracter!sticas principais do ego# A nião destes dois canais de in"l;ncia torna1se ma terceira coisa, 'e conhecemos como Astral# Em meio % este tr&ilhão de impressLes e sensaçLes, mito &em e:empli"icado em m sonho no 'al não se está l=cido, tendemos a viver de "orma reativa ao controle do ego, aos eventos ao nosso redor drante a maior parte do tempo# Corém o método cient!"ico nos permite analisar estes eventos de "orma emp!rica, prorvore da ?ida, e tam&ém e:empli"icado em algns trechos de Ii&er ABA em .ap!tlo ?333 WA Espada $ágica@ !A $spada é também aquela arma com a qual aterrori%amos os &em'nios e os K
Revista 777 – A ponta de lança da Thelema Brasileira dominamos &evemos manter o $go senhor das impress(es )ão devemos permitir que o c*rculo seja rompido pelo &em'nio; não devemos permitir que qualquer ideia nos arrebate" !+a $spada livra as percepç(es da eia da emoção As percepç(es são sem significado em si mesmas; mas as emoç(es são piores, pois elas levam sua v*tima a supor que são significativas e verdadeiras oda emoção é uma obsessão; a mais horr*vel das blasf-mias é atribuir qualquer emoção a &eus no macrocosmo, ou . alma pura no microcosmo!
Encontramos no Ii&er +H, nas tare"as do 6ra de Xelator, o seginte@ 10. Ele deverá de todos os modos estabelecer controle perfeito de sua Consciência Automática.
Celo poder da espada /capacidade anal!tica2 como ma arma de destrição, pelo poder o&tido através das práticas de prana>ama /controle do alento e da mente2 e 3sana /controle do corpo2 temos o a:ilio necessário para o in!cio do estdo da 08rmla da Rosacrz, 'e são os caminhos e ?! Torre@ e Aamekh ?! !rte@
e são respectivamente destr"i67o e integra67o$ Essencialmente como o tra&alho so&re o Ego, tais aspectos dais devem ser destr!dos 'ando isolados, pela nião dos opostos, porém integrados % constitição do $agista# Esta integração no sentido da 4eta é o =nico caminho por onde transitam as aspiraçLes da .onsci;ncia 4perior, da ?erdadeira ?ontade, o Tiphereth#
Op"s Magn"m 1 opsYJZgmail#com Bi&liogra"ia@ [Ii&er ABA W Iivro atro W.opOright \ +Y+J Aleister .ro]leO .opOright \ +YY7 e#v# na l!nga portgesa de A&rahada&ra C&licaçLes [Ii&er .olegii 4ancti s& "igra .I^^^? [9ma Estrela % ?ista [Teoria do cére&ro trino /iDipedia2
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Bno"e '3 "e e" Bnoco C3 $ago, evocador de ra, e na cidade nasce, 3nvo'e na cidade 'e é sa, e e invoco no sertão 'e é me# 4e a! ermes lhe de estdo, A'i, E:= me ensino tdo, 4em de grim8rio precisá Cor "avN, não 'izm&e a'i, e e tam&ém não jogo catim&8 a!, 3nvo'e lá, 'e e invoco cá# c; teve instrção, E:erce divina ciença# $as das coisa do sertão 5ão tem &oa esperiença# 5nca "ez ponto riscado no chão, 5em com erva de ch;ro "ez in"são, 5ão pode sa&; &em, 48 'em cantN pra :alá, 4a&e a "orça 'e ele tem# Cra gente invocá no sertão, Crecisa nele morá T; terço de oração E prediz; com as conta de 3"á, ?iv; po&re, sem dinh;ro, Entranhado nos mato, 0mando erva de pajé mle'e, Clando "ogaré sem 'e se estrepe, com patá de nha1de1gato# ?oc; é mito gar&oso, 4a&e l;, sa&e escrev;, Cois vá evocando o se gozo, e e evoco o me padec;# 3n'anto com "acilidade, ?oc; invoca na cidade, .á no me sertão in"rento 0ome, dN e misera, Cra s; evocadN de vera, Crecisa t; sentimento#
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4e talismã, inda 'e seja Banhado de prata e de Nro, Cara o magi sertanejo, _ perdido esse tesNro# .om se verso &em "eito, 4em vontade não há e"eito, Cor'e voc; não conhece 5ossa "é arretada# E ardN da oração &em cantada, .antada 'em de coração agradece# 48 invoca no sertão dereito, .om tdo 'e ele tem, em sempre "ez &em "eito, .om proteção, reza, Amém, .o&erto de consagração, 4portando as privação, .om "orça de Adão, C:ando os risco na ponta da "aca, 5o crz;ro e nas encrzilhada, A arte do Rei 4alomão# Amigo, não tenha ';:a, ?eja 'e e tenho razão Em lhe diz; 'e não m;:a 5as 'izm&a do me sertão# Cois, se não sa&e o colega -e 'á man;ra se pega, 5m e&N pra tra&aiá, Cor "avN, não m;:a a'i, e e tam&ém não m;:o a!, 3nvo'e lá 'e e invoco cá# Repare 'e a minha magia _ de"erente da sa 4a rima plida 5asce no salão de ra# `á e so &em de"erente, $e ponto é como simente, e nasce inri&a do chãoU 5ão tenho estdo nem arte, $e ponto1cantado "az parte, -as o&ra da criação# $as porém, e não invejo, Y
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grande tesNro se, s grim8rio de collegim, nde voc; aprende# Cra a'i a gente ser macm&;ro, 5ão precisa pro"essNU Basta v; no m;s de maio, 9ma reza so&re os gaio, E do &astão &rotando "lN# 4e encanto é mas mistra, _ ma tá de .a&alá, e 'em tem poca cltra, I;, mas não sa&e o 'e há# Tem tanta coisa incantada, Tanta desa, tanta "ada, Tanto mistéro e condão E Ntros negoço incrive $as e chamo as coisa visive -as &renha do sertão# Cego as "lN e os a&r8io .om todas coisa da'i@ Cra todo ponto 'e e 8io ?ejo m cramnhão srg!# 4e as v;z andando nos vale Atrás de crá mes male ero repará dentro da terra, Assim 'e e 8io pra cima, ?ejo m Anjo cantando rima 3lminando inri&a da terra# $as tdo é com vela rast;ra leo de "rita de jato&á, .om "Nia de gamel;ra E "lN nos patá, Rezando de mansinho, 3n'anto atravesso caminho, ando e:1ventania vem, Cois voc; já tá ciente@ 5ossa magia é de"erente, e nosso ponto tam&ém# Repare 'e de"erença 3ziste na mágica nossa@ 3n'anto e tN nas &ença, +*
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$editando no mei das roça, ?oc; lá no se descanso, 0ma se cachim&o manso, Bem per"mado e sadioU `á e, tive a'i a sorte -e "má charto "orte -ado de e:= a se "io# ?oc;, vaidoso e "ac;ro, Toda vez 'e 'é invocá, Tira dos &a= ns aparelho, -o mais &onito metá# E 'e não posso com isso, C:o por mes "eitiço, Arranjado por a'i, 0aca de chi"re de gado, Acendo capim1santo &esntado, E cobas pedra de lz!# 4a magia é divirtida E a minha é de arretá# 48 nma parte do dia 58is dois samo &em igá@ _ no dereito sagrado, Cor Anjo invocado .hamado a nosso encanto, .onheço e não me con"ndo -a coisa mi8 do mndo 58is goza do mesmo tanto# E não posso lhe invejá 5em oc; invejá e, 'e :alá lhe de por lá, A'i lorm tam&ém me de# Cois com me &om a:é, Tenho me Anjo com mnta "é, $e protege, me 'é &em E ningém pode negá e das coisa natrá Tem ela o 'e a sa tem# A'i "indo de vera esta prosa Toda cheia de razão@ 0i'e na sa cidade e e "ico no me sertão# ++
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`á lhe mostrei no negro ispeio, Evocado com grande respeito e voc; deve anotá# Cor "avN, não m;:a a'i, e e tam&ém não m;:o a!, 3nvo'e lá 'e e invoco cá# 9ma omenagem a Catativa, macm&;ro de Assaré, por D&or
Bl"stra67o: Miro
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Thelema com Responsabilidade: OAÍRBA 2 "m &e"s egro% e os !eons no Trabalho Magicko Este assnto de s!ris ser chamado de m -es 5egro, "oi o grande desa"io 'e EclOdes en"rento perante $otta# Esto selecionando algns te:tos do EclOdes, para dei:ar 'e ele mostre a visão dele, 'e é a 'e adotei# $as, gostaria de inicialmente "alar das "8rmlas# grande pro&lema 'e os Aspirantes a Thelema en"rentam hoje, é ma certa "alta de entendimento da import
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pois ela é ma e'ação, isto é sempre tem dois lados# $as, de maneira $agistral, $estre Therion, nos mostra no te:to acima, 'e a realização no Clano "!sico da ?isão do 4A6, está ligado ao despertar de ma energia 'e, no Clano de -iscos é a nião do &jeto e &jetivo /Mndalini2, 4hiva4haDti, etc#, mas, até essa consecção, há a imagem 'e é a meta do Aspirante# Ele deve atentar para imagem como dito anteriormente, é ma scessão de imagens 'e se re"lete nas tr;s rdens, cja iniciação é =nica, vista de tr;s aspectos# A 6- /primeira ordem da A#A2, tem em sa ess;ncia a 3niciação 3s!aca# s 6ras são elementais, o centro é a Ia# "eminino é proeminente /5etzah regida por ?;ns, diante do vé de CarroDhet, cjo .aminho é a .arta +J2 A R#R#A#. /) a ordem da A#A2 tem em sa ess;ncia a 3niciação siriana# á o 4acri"!cio do Ego para 'e o 4er ?erdadeiro possa se mani"estar# _ o 4I /Apolo2, o masclino# Tem1se então a speração do 4ol e da Iz pelo 4ol clto de 4atrno em -aath, cja ess;ncia é a 6nosis /-aath é .onhecimento, 'e corresponde a 6nosis em 6rego2# Essa é a iniciação "inal, onde os par
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Entender os aeons anteriores, permite 'e, com &ase nos par
KLB# 1-
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Conessio ?,01@ 5as cercanias de mim 4rpreendo1 me m a&ismo -e&rcei1me ao ver o &rilho "scado 'al 5arciso 5o dorado notrno azl 0i re"le:o a&issal Ao invés do lsco "sco -a sa"ira rosa crz Tro:e lodo, sange e caos E carrasco em me capz $e aperce&o atordoado Eram mes, a lama e a lz
H$418
?int"ra: &aid T$ !leGander@ +K
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! noa ebre dos c2"s !/as teu local sagrado será intocado através dos séculos0 embora com fogo e espada seja incendiado 1 despedaçado, ainda assim uma casa invis*vel lá permanece de pé, e permanecerá até a queda do 2rande $quin3cio, quando 4rumachis surgir e o de dupla#baqueta assumir meu trono e lugar 5m outro profeta se levantará, e trará nova febre dos céus; uma outra mulher despertará a lux6ria e adoração da 7obra; uma outra alma de &eus e besta se mesclarão no sacerdote globado; um outro sacrif*cio maculará o t6mulo; um outro rei reinará; e benção não mais será derramada Ao m*stico 8enhor de cabeça de 9alcão:" /!' BBB:/42
Cro"eta, livros sagrados, ao mndano e desavisado, a nova "e&re dos cés trazida por Therion não di"ere em nada de ma religião revelada# $as, é tam&ém esse mndano e desavisado o mesmo 'e se diz cat8lico Pnão praticanteQ, 'e não entende a ecaristia da pr8pria religião, 'e cele&ra a semana santa, páscoa, e natal, mais por costme do 'e pelo signi"icado s!m&olo da'ilo na tradição da sa, e de otras religiLes# Cara a maioria, a religião não passa de m costme, e certos c8digos morais, 'e podem ser lem&rados o es'ecidos % medida da conveni;nciaU é ma "orma de pertencer ao grpo# Ah, 4im( A esse mndano e diria sem pensar por mais de dois segndos 'e Thelema é ma religião, Aleister .ro]leO se pro"eta, e 'e m certo livro, ditado ao pro"eta por m anjo, no .airo em +Y*G, é a parte central do c
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Cara citar apenas os pontos mais e:travagantes, a me ver# 4im, di"icilmente algém com m poco de conhecimento de hist8ria, anatomia, &iologia &ásicos e ma certa dose de &om senso levaria +7
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esses dogmas da igreja cat8lica como verdade a&solta, literal, e in'estionável# Então, esse Pcat8licoQ, 'e não é nem praticante, nem religioso, e nem Pcat8licoQ, é 'e deve de"inir o 'e é religião para o iniciado $ais do 'e isso, Thelema é além de religião, dogmática .aso contrário, como caracterizar ma religião 'e não possi dogmas .laro 'e há entre n8s thelemitas, a'eles 'e dizem ser os =nicos, os verdadeiros, os possidores das chaves, e 'e ainda persegem os PconcorrentesQ, nm comportamento &em semelhante ao de ma igreja, e a"irmariam sem pestanejar 'e Thelema é ma religião# Evidente 'e para &ene"iciar a pr8pria sede destes pelo dom!nio, das mentes, coraçLes e carteiras dos ses segidores# .omo &em descreve 6erard -el .ampo, no mani"esto de sa TM /rder o" Thelemic Mnights2, Pquando 7role<, morreu centenas de livros foram escritos, por pessoas que tinham tudo a ganhar, e nada a perder, deturpando suas palavras para que a bela filosofia, e poderosa f3rmula, que foi especialmente projetada para libertação e emancipação de todas as pessoas, apenas beneficiasse um pequeno grupo de párias Q#
6osto do so 'e "rater Aossic1Ai]ass /Menneth 6rant2 "ez da palavra PcltoQ, para se re"erir as várias encarnaçLes do 'e ele chama de corrente o"idiana, em&ora e não concorde com a "orma criativa em 'e ele conta essa hist8ria# A palavra clto diz respeito a m grpo, o prática, 'e pode ter religião, "iloso"ia, costmes, espiritalidade o mesmo m o&jetivo em comm# 0aze o 'e t 'eres há de ser tdo da lei# Amor é a lei, Amor so& ?ontade# _ a má:ima da lei, todo o resto, por melhor 'e seja, não passa de m comentário, com maior o menos gra de precisão, as vezes com o&jetivos mais amplos e "re'entemente para gras de esclarecimento di"erentes, Ppois nela há Tr;s 6rasQ# Entendo 'e o 'e torna Thelema m clto é o so da corrente solarF aliásnão, vo sar m termo melhor@ é o o&jetivo 'e temos em comm de desco&rir nossa ?ontade, e realizá1la com prop8sito =nico, desprendimento e em paz, como nos e:plica $estre Therion em se comentário, Ii&er 33# E esse é o nosso prop8sito em comm, independente de 'al organização pertençamos, 'al tradição sigamosU é a nossa lei e a alegria do mndo, o 'e nos ne nm clto@ .lto de Therion# .hamar isso de religião daria a mesma margem a chamar o tantra de religião, o 'e para mim soaria no m!nimo es'isito, se viesse da &oca de m iniciado# $ito em&ora se possa "alar de &dismo t
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Revista 777 – A ponta de lança da Thelema Brasileira >ecado Original, fa%endo com que cada um seja 6nico, independente, supremo e suficiente"
/Editorial E"inoG Lol BBB$ N1 2 Ano de +Y)* e#v# 1 P =ogo a nossa religião, para o >ovo, é o 7ulto do 8ol, que é a nossa estrela particular do 7orpo de )uit, de quem, no mais estrito sentido cient*fico, surgiu esta terra, uma fria fa*sca d?$le, e toda a nossa =u% e @ida Q /Coment3rios !' BBB:,, 2
1 P >ortanto n3s consideramos o Amor sagrado, religião do nosso coração, ci-ncia da nossa mente Q /Coment3rios !' BBB:,, 2 Ano de +Y)G e#v# Phelema implica não meramente numa nova religião, mas numa nova cosmologia, uma nova filosofia, uma nova ética $la coordena as descobertas desconexas da ci-ncia, da f*sica . psicologia, em um sistema coerente e consistente" /Conessions Cap$ *, 2
P $u afirmo quanto ao meu sistema que ele satisfa% a todas as exig-ncias poss*veis da verdadeira maçonaria $le oferece uma base racional para a fraternidade universal e para a religião universal Q /Conessions Cap$ */ 2 Ano de +YGH e#v# P7hame#a de uma nova religião, então, se isto assim agrada a 8ua 2raciosa /ajestade; mas eu confesso que não consigo entender o que voc- terá ganhado fa%endo assim, e me sinto obrigado a adicionar que voc- poderia facilmente provocar um grande mal#entendido, e criar um tipo bem est6pido de maldade Q /F2 P A palavra não ocorre em O =ivro da =eiQ /Magick Pitho"t Tears
Carta /12 .ontradit8rios 'e possam parecer entre si, em especial levando em conta esta =ltima e hilária resposta, nada nos trechos sgere 'e a visão religiosa 'e .ro]leO possa ter proposto para Thelema seja a visão de ma religião dogmática, e menos ainda sectária# $ito pelo contrário, ele diz@ é a religião do nosso coração, o amor sagrado, o o Amor so& ?ontade# A visão de religião como algo particlar, tão di"erente da'ela do pro"ano 'e precisa de costmes, c8digos éticos e morais padronizados e homog;neos# ra, se essa PreligiãoQ é tão particlar, com valores tão =nicos de cada estrela, não deveria emergir então ma nova signi"icação dos termos religião, e sagrado grande mal1entendido, a 'e a .ro]leO se re"ere, é de "ato con"ndir Thelema com ma religião no sentido 'e conhecemos, m conjnto de comemoraçLes, cerimNnias e valores morais, 'e não passam de m costme de m grpo espec!"ico, sem 'al'er esp!rito o sentido real# 4eria realmente m tipo est=pido de maldade, penso, se "ossemos e'iparados a religiLes do des mori&ndo, do velho éon# Então, se assim Thelema é tão di"erente, o 'e signi"ica ser m pro"eta .omo é Phomem santoQ de Thelema
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P $sta é a tarefa essencial de todo homem; nenhum outro trabalho possui a mesma importncia quer para o progresso pessoal, quer para a capacidade de auxiliar o pr3ximo 8em isto, o homem não é mais que o mais infeli% e mais cego dos animais $le tem consci-ncia de sua incompreens*vel calamidade e é desajeitadamente incapa% de repará# la 7om isto, ele é nada menos que o coerdeiro de deuses, um 8enhor de =u% $le está c'nscio de seu pr3prio caminho consagrado, e confidentemente pronto a percorr-#loQ 1 /Qma Estrela a Lista $ C$ #"ller 2
5o me ponto vista, é essa a "orma e signi"icado 'e deve ter a palavra pro"eta, o homem santo# A citação acima está na parte 'e descreve &revemente o gra de Adepts $inor na 4anta rdem, onde é dito 'e é a 6rande &ra em si o .onhecimento e .onversação do 4agrado Anjo 6ardião# $ais adiante 0ller contina maravilhosamente@ P ele deve manter sil-ncio enquanto prega seu corpo . árvore de sua vontade criadora, na atitude daquela @ontade, deixando que sua cabeça e braços formem o s*mbolo de =u%, como que para jurar que todo o seu pensamento, palavra ou ato expressaria a =u% derivada do &eus com o qual ele identificou sua vida, seu amor e sua liberdade Q#
4eja o pro"eta o homem 'e "ala do "tro, o homem 'e "ala a ?erdade, o o homem 'e "ala com -es, essa de"inição de 0ller tdo a&arca# Todo homem 'e atinge tal consecção, todo homem verdadeiramente dedicado a ela, é m Adepto, e é m pro"eta# $itas de nossas irmãs e irmãos em Thelema, se apressam em condenar o termo Ppro"etaQ sado por Therion, o mesmo AnDh1"1n1Dhons, 'ando se re"eria a si mesmo# 0azem1no dizendo 'e Aleister .ro]leO, poss!a m ego in"lado, 'e s8 'eria mesmo era mandar e ser adorado, 'ando em verdade es'ecem 'e 'em "ala mitas vezes, em verdade, é To $ega Therion, o talvez Ai]ass, 'e é jstamente o -es com o 'al ele /.ro]leO2 se identi"ico, sendo assim cada palavra e ato, ma e:pressão desse -es e portanto divinos, santos, pro"éticos( 3sso tam&ém é mais do 'e s"iciente para e:plicar por'e os livros inspirados /ora, inspirados por 'em2 são ditos sagrados, e de "ato, o são pois são a e:pressão da divindade de ma estrela espec!"ica, e "alam ma ?erdade# 4endo assim, 'e otro pro"eta é esse 'e se levantará Estão os thelemitas esperando m grande rei, m novo messias, m salvador 'e virá trazer a nova "e&re dos cés Entre esses 'e dizem ser da religião de Thelema, como é chamada por eles, há ma restrição tão grande em 'e s8 há espaço para m pro"eta 0oi m erro comm das religiLes do passado, entender 'e a mensagem do P"ilho de -esQ, o do -es encarnado, era restrição e e:cl!a os otros demais da mesma realização# P/F2 pois vede: tu, 3 profeta, não vereis todos estes mistérios aqui ocultados O filho das tuas entranhas, ele os verá#Q /!' B:4=2 5ão há m homem declarando ser -es# á m -es "alando através de m homem, e sa mensagem é niversal e alinhada a natreza, pois tam&ém os P"ilhos de TherionQ podem ser como ele, Therion# 4e Thelema propLe não somente ma religião, mas tam&ém ma nova "orma de ver a religião, como algo individal, pessoal, a e:pressão de m des espec!"ico de m polite!smo 'e diz 'e todo homem e toda mlher é ma estrela, 'e essa visão não cometa o pecado da restrição, ao menos# então o 'e teria ela assim de tão nova Aliás, por'e Thelema "ala de m novo éon, e o 'e isso signi"ica )*
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P &esde a época quando esse Bitual de 8acrif*cio e /orte foi concebido e declarado, n3s, através da observação de nossos cientistas, viemos a saber que não é o 8ol que se ergue e p(e; mas a erra sobre a qual vivemos gira de tal forma que sua sombra nos separa da lu% solar durante aquilo que n3s chamamos a noite O 8ol não morre, como pensavam os antigos; $le está sempre fulgindo, sempre irradiando a =u% e @ida >arai por um momento, e adquiri uma concepção clara deste 8ol0 como $le está fulgindo de manhã cedo, fulgindo ao meio#dia, fulgindo . tarde, e fulgindo a meia# noite endes esta idéia claramente formulada em vossa menteC Ento passastes do vel!o ao novo aeonQ /Cassando do ?elho ao 5ovo _on – .harles 4tans"ield `ones2
P/F2 virá o $quin3cio de /a, a &eusa da Dustiça, que pode ser daqui a cem, ou de% mil, anos; >ois o 7omputo do empo não está aqui ou =á" EO @elho 7omento F A 7role
5estas das citaçLes, ma de .ro]leO, e otra de se P"ilho mágicDoQ, "rater Achad, a&soltamente nada nos diz 'e éons estão ligados a precessão dos e'in8cios, talvez m dos maiores e:ageros associativos de .ro]leO# Assim como o éon de sis, majoritariamente de sociedades matriarcais, não tem nenhm registro hist8rico, em&ora sa "8rmla seja real e aplicável# Apesar do e'!voco dos Preligiosos de thelemaQ, legalistas no me entender, há mito poco o 'e e:plicar a'iF s éons tratam de processos internos, 'e podemos vez por otra, com a ajda dos a:iomas herméticos, associar a processos sociais, PevoltivosQ, da pr8pria hmanidade# E nesse ponto Achad "az m &elo tra&alho em "echar a teoria do se 'erido papai, tam&ém adotada por otro dos "ilhos de .ro]leO, Aossic, e sa neta 5ema /$argaret .# 3ngalls2, dos éons correndo m do dentro do otro /5ão somos todos ma grande "am!lia "eliz2# Tal como a voz dpla dentro do li&er do AI, 'e hora é 8rs e hora é arp8crates, os éons correm simltaneamente pois representam correntes mágicDas vivas, 'e podem ser e:perimentadas e vivenciadas# E assim o são pois são estágios da nossa pr8pria consci;ncia, escritas no nosso -5A espirital# 5esta mesma edição da revista está inclsa ma tradção do P$agicD CanAeNnicaQ, m te:to de 4oror 5ema, 'e não s8 e:plica essa visão 'e adotei, como apresenta ma "orma rital!stica de vivenciar estas correnteséons# Além disso, 5ema o"erece ma solção &em mais elegante do 'e os tr;s, o 'atro éons, ha&italmente sados por .ro]leO o `ones, in"l;ncia inegável de Aossic# 4e voc; 'er tomar &anho de chapé, o disctir .arlos 6ardel, o esperar o pr8:imo pro"eta, vá e 0aze o e T eres# Talvez nma análise aos olhos da sociologia, o da teologia, Thelema talvez caia so&re a classi"icação de religião# $as como repeti, Thelema propLe não apenas ma Pnova religiãoQ, mas ma nova "iloso"ia, e m novo modo de encarar a ci;ncia, e assim talvez aos olhos da velha "iloso"ia, da velha religião, e da velha visão cienti"icista, Thelema não escape mesmo do r8tlo de religião# Ainda assim, não consigo ver otro motivo para associar Thelema a religião, a não ser para jogar areia nos olhos da'eles 'e são deses, mas 'e dormem e dormindo sonham, pois não há lgar para massi"icação entre a'eles 'e almejam a arora dorada de sas almas#
B$ 1
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&es?Btera6Ses@ ?azio, 'e preenche a roda, 'e está em tdo e em nenhm lgar# e vi&ra em inércia, transcende a tdo em 'e é imanente e é imanente em tdo a 'e transcende# Crogride sem caminhar e caminha em si mesmo parado# 5ão é, não "oi, nem será# 4em todavia, jamais ter dei:ado de 4er# movimento no ?azio é o ?azio, o movimento do ?azio é o ?azio# tempo é movimento no ?azio# movimento do ?azio não é o movimento no ?azio# fEste "inal, m Moan#
'a"reano og"eira
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Thelemagick: B!O% Morrer para Lier !)ada será ouvido além deste teu rugido de -xtase; sim, este teu rugido de -xtase"
Ii&er 4tellae R&ae ?ários atores, de Eliphas Ievi a Aleister .ro]leO, tentaram de"inir o 'e é $agia /D2 o a ?erdadeira ?ontade# $itos escreveram grandes livros transmitindo conhecimentos so&re elasU otros resmiram o tentaram em o&ras de arte# $as ma de"inição clara e =nica é praticamente ine:istente em todo o corpo literário mágico# A impressão 'e dá é 'e m iniciante em magia "ica longos anos % deriva nm grande oceano, até 'e ache m navio 'e o leve % terra "irme 1 'e pode ser m livro, m sistema, ma pessoa# E o pior@ dada a diversidade de linhas de tra&alho, o tra&alho de comparação e correlação de todos é e:astivo# 5ão são pocos os 'e desistem da $agia/D2 nesse per!odo, e não há como clpar algém o algo por isso# 5ão estamos acostmados ao caos advindo da li&erdade irrestrita# Esse ensaio &sca "azer algo osado@ dar ma de"inição de $agia/D2 com &ase na e:peri;ncia do ator# 3sso não é de se espantar@ é algo 'e acontece até com t8picos da magia, de elementos a planetas# Termos incertos, mitas vezes am&!gos, até mesmo orindos de mitos, poplam o ocltismo e a magiaU essa incerteza e "alta de o&jetividade 1 praticamente m .aos 1 aca&a por gerar algo 'e e creio ser o o&jetivo spremo da magia@ o poder criativo# Acredito, pela minha e:peri;ncia, na de"inição 'e a'i proponho# E poderiam me pergntar por'e e a e:poria em tal meio 1 'erer de"inir algo pass!vel de tantos signi"icados 1 , dada a li&erdade interpretativa das Artes $ágicas# 9ma razão clara é dada ao longo do te:to@ se a minha de"inição estiver correta o "azer sentido, será &astante prodtivo alertar mes colegas da Arte nessa direção 1 o seja, ajdar os 'e tem di"icldades em realizar a 6rande &ra# E certamente algém com maior capacidade e melhor preparo 'e e poderá e:pandir essas de"iniçLes# resltado esperado 0azer a'eles 'e tem de"iniçLes engessadas e conceitos antigos pararem m poco para 'estionar, romper com o passado da literatra oclta e &scar novos signi"icados pra Arte 'e para mitos é a coisa mais importante da ?ida# $agia/D2 é ação e todos concordamos# -i"erentemente do misticismo, implica em movimento# E o motor desse movimento é Thelema 1 a ?ontade# _ ci;ncia e arte, em&ora esses termos tam&ém impli'em ma in"inidade de signi"icados e conceitaçLes poss!veis# Essa de"inição de magia como ação é m tanto 'anto intitiva# 5ão nos diz mita coisa de cara# E vejo $agia/D2 como mais do 'e m conhecimento o legado# $agia/D2 para mim é ma necessidade, como &e&er e transar# 4e $agia/D2 é "rto da vontade, e se somente estrela /n8s2 podemos ter ?ontade, então $agia/D2 não e:iste sem o homem# $agia/D2 s8 pode ser vista nm sentido glo&al como ma ação inserida na vida hmana# E se ela é inserida na vida hmana, está dependente dos "atores cltrais do homem# E de 'e ação estamos 9ma ação é m movimento e todo movimento é ma mdança, seja do o&jeto o do espaço# Agir é dar "orma % e:ist;ncia# E o 'e mais tra&alha a "orma % e:astão A Arte# $agia é Arte# A "orma é ma estrtração# 5ão é m som, odor, imagem# A $agia/D2 en'anto ação tem m valor de realização mas tam&ém de comnicação /a ação interior impacta de certa "orma o e:terior2# $agia/D2 é m "azer progressivo, e nesse "azer há e:pressLes da ?ontade e da matração dessa ?ontade no homem# ser hmano tem ma aspiração e essa aspiração, en'anto "orça motriz, prodz movimento 1 $agia/D2# Essa aspiração, como tdo na vida, matra e se trans"orma, evoli e re"orça# $agia/D2 é evolir interiormente e gritar ao mndo o resltado dessa evolção o desenvolvimento# E se criação tem como pre1re'isito ma percepção consciente, $agia/D2 tam&ém o terá, por analogia# á as escolas mágicas 'e pregam 'e o consciente deve estar cem por cento ligado en'anto ato mágico, e )J
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otras 'e dizem o oposto# E creio 'e não há contrariedade# "ato de mitas escolas hoje, a me ver, re"tarem o consciente não é devido ao consciente em si, mas sim ao "ato de ele estar engessado com o modelo de e:istir atal# Cetri"icado por sistemas e conceitos 'e nos marcam mesmo antes de nascermos# E por mais 'e a sociedade seja natral a mitos mam!"eros, diversos eventos da sociedade civilizada não me parecem mito natrais, como o "ato de tra&alhar e:astivamente em prol de ma empresa 'e não necessariamente gera algo positivo % mesma sociedade o então certos dist=r&ios psicossociais casados pelo estilo de vida &aseado na depend;ncia do .apital# 5osso consciente tão enrigecido por ma civilização redcionista, onde tdo é sper"icial e &ásico, não me parece apto % realização da $agia/D2 1 do ato mágico# A preocpação maior 'e tenho ao disctir a de"inição de $agia/D2 é jstamente a capacidade de ato mágico do ne8"ito contempor
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conversação do 4agrado Anjo 6ardião, sendo esse acontecimento tam&ém ma PmorteQ para ma ressrreição como PadeptoQ# A "8rmla de 3A é do velho aeon e rege todos a'eles 'e ainda não aceitaram a Iei de Thelema# 5a lenda, Apep o Apophis, o destridor, trans"orma o s!ris 1 antes homem comm 1 em des# .ro]leO crio, a partir de 3A, a "8rmla de ?3A?, 'e representa a passagem do velho Aeon para o Aeon de ors 1 sendo 8rs tam&ém ma das "8rmlas representativas do 5ovo Aeon@ o aeon do "ilho# rital da Estrela R&i tem estreita associação com essa passagem, e é ma recomendação minha para 'em tem interesse em PadentrarQ nas correntes do 5ovo Aeon e não sa&e por onde começar# 5o Ii&er 4tellae R&ae, .ro]leO tra&alha a "8rmla de 3A e sa oposição, retirada da ?isão e da ?oz, A3# E o 'e isso tem a ver com toda a de"inição de $agia 'e demos 3A representa o processo de criação e destrição, e portanto é o o&jetivo pr8prio da $agia/D2 em relação a Thelema@ começar com a e:ploração da aspiração, para depois de armazenada ma certa 'antidade de e:peri;ncias, por tese e ant!tese como nm "iltro de PgostosQ e PamoresQ, chegar % verdadeira vontade# 3A nos resme isso@ a criação /o inspiração2, 'e vai sendo modelada /Apophis2 até 'e srge mais pra e clara# E no Ii&er 4tellae R&ae .ro]leO parece dar conselhos precisos so&re a aplicação dessa "8rmla, através da mastr&ação /Psacri"!cio da criançaQ, o se:o anal, ao 'e parece2# te:to parece descrever das pessoas em ato real de consagração, onde o corpo de ma se torna o altar en'anto otro aplica a operação# processo mágico, e mesmo de percepção da ?erdadeira ?ontade e da Aspiração, re'er m certo tra&alho inicial 'e re'er pra e simples o&servação 1 por'e ela a"lora apenas, sem mito es"orço /'e talvez demore se apenas PesperarmosQ 1 mas certamente vem2# Codemos sar a "8rmla de 3A para "ortalecer esse processo de e:pressão da aspiração# Essa Aspiração srge em momentos especiais em 'e nos sentimos mais criativos e prodtivos 1 é o 'e acho 'e represente a Aspiração# 5esse in!cio de jornada, ca&e ao estdante "icar atento aos ses instintos e principalmente %s sas intiçLes# A'i é importante di"erenciar@ o instinto, en'anto herança genética, é menor nos hmanos do 'e nos otros animais# E graças a isso somos tão adaptáveis# Iigados sistematicamente, a 3ntição é jstamente resltado de milhLes de percepçLes 'e tivemos drante toda a vida e 'e nos "izeram em certos momentos rejeitar, aceitar o maniplar o instinto# ando estamos diante de sitaçLes desconhecidas, é &em provável 'e no começo de nossas e:ist;ncias tilizemos nossos instintos# A intição, porém, permite 'e além dos implsos, tilizemos toda a nossa e:peri;ncia e conhecimento de otras e:peri;ncias para "azer m "iltro altamente meticloso e personalizado 'e nos permite lidar com sitaçLes 5?A4 de "orma totalmente coerente e segra# A intição é m processo cognitivo, e por isso a considero racional# estdante, tilizando ses instintos e sa intição para a criação de sa Aspiração /o percepção dela2, é o P3Q de 3A# 4ege1se então o processamento disso tdo@ Apophis# A 'alidade nova de cada percepção nos "az ter cada vez mais intiçLes mais precisas# ando nossas intiçLes 1 "rtos de nossas e:peri;ncias, viv;nvias, conhecimentos, desejos 1 são analisadas pela nossa percepção, temos a segmentação dessas intiçLes e a re"ormlação 1 s!ris renascido# processo de desco&erta da ?erdadeira ?ontade, para mim, é inteiramente racional e emocional, passando por esses estágios de instinto e intição para cminar com a criação# A visalização e a imaginação ajdam nesse processo e mito# A criação mental de sitaçLes hipotéticas ajda a amentar a gama de possi&ilidades intitivas# ando "azemos ma imaginação livre, nossa intição entra em pleno vapor já 'e todas as possi&ilidades estão ali# 3maginar é m e:erc!cio de inspiração e na minha opinião deveria ser "ortemente recomendado %'eles 'e &scam conhecer sas aspiraçLes#
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Aos 'e &scam conhecer sas ?erdadeiras ?ontades@ e:perimentem ativamente o mndo e vida# Cassivamente tam&ém# 9sem sas percepçLes para rece&er os dados do mndo e de si mesmo, e apli'em a intição como processo reglador dessas percepçLes# -entro de cada m de n8s e:iste ma 5atreza "ormada por nossos desejos, vontades, por nossa hist8ria, pelos valores 'e temos, pelo 'e amamos# Essa 5atreza se mani"esta na "orma de intição# A'elas respostas 'e nos dão prazer mais intensos e constantes serão as intiçLes mais "ortes a cada minto# 5ossa Aspiração está ordenada em nossas intiçLes 1 é preciso torná1la cada vez mais consciente# E como perce&emos a mani"estação da Aspiração Resposta@ ando começamos a ordenar o mndo de acordo com nossas intiçLes# 4rge ma ordem no mndo estranha, 'ase 'e ca8tica 1 mas tão 8&via pra gente# 5essas ordenaçLes, o 'e é relevante sempre se mani"estará primeiro@ da! a import
#rater !maranth"s "rater#amaranthsZgmail#com
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Entre ie;tsche e ant o l"gar da ontade na moral Thelemita # =eia )iet%sche:, ordena o 3rmão da Estrela de Crata no conto The rdeals o" 3da Cendragon
/E'ino:, vol 3, nK, p#+GG, +Y++2# Esta não é ma citação isolada ao "il8so"o alemão na literatra de Aleister .ro]leO# 5ietzsche aparece diversas otras vezes em o&ras de grande import
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aca&a por tornar1se m "orte cr!tico do cristianismo, 'e considerava m entrave ao 'e entendia como pleno desenvolvimento hmano# 4a o&ra "ilos8"ica &sco romper completamente com ses antecessores, propondo ma nova ideia de indiv!do e ma ética ade'ada aos novos tempos 'e annciava# .hamo se método de 0iloso"ia do $artelo por estar voltado % desconstrção das certezas convencionais# A pr8pria "orma de apresentar se pensamento já "oi em si ma mani"estação de sa "iloso"ia, ao romper com o "ormalismo tradicional acad;mico, e:pressando1se em "orma de a"orismas e te:tos diretos, ao invés dos modelos sistemáticos até então vigentes# 5ão "oi poss!vel no escopo deste tra&alho precisar 'ando .ro]leO teve contato com o pensamento do "il8so"o alemão o o 'anto teria consmido de sas o&ras# Em&ora 5ietzsche tenha ganhado a atenção de anar'istas americanos e "ranceses ainda no "inal do séclo ^3^, com p&licação de tradçLes de trechos de sa o&ra em peri8dicos como =ibert<, de Benjamin TcDer, a primeira p&licação so&re sa o&ra escrita em l!nga inglesa s8 srgiria em +Y*7# -e todo modo, os paralelos entre as propostas éticas de am&os são tantas 'e parece &astante provável 'e o desenvolvimento da teoria thelemita tenha ocorrido ao menos com in"l;ncia de algns conceitos chaves de 5ietzsche# primeiro e mais 8&vio paralelo é a primazia da vontade# A ideia de vontade já havia sido o&jeto de re"le:ão de otros pensadores e 4chopenhaer havia recentemente tratado o conceito como m mal a ser com&atido por ma postra ascética e pela castidade# A P?ontade de ?idaQ para 4chopenhaer seria a "onte do so"rimento, pois e'ivale ao desejo 'e jamais haveria de ser completamente saciado# 5ietzsche, em&ora so& grande in"l;ncia de 4chopenhaer, rejeita esta ideia de vontade de vida e a re"ormla como P?ontade de CoderQ, dando a ela m lgar não apenas de desta'e em sa "iloso"ia, mas con"erindo tam&ém m valor central na realização ética hmana# A vontade de poder torna1se então a pr8pria "orça da vida, não mais a'ilo 'e gera so"rimento, mas a'ilo 'e dele se li&erta# A "elicidade, portanto, dei:a de ser entendida como m "im, mas como conse';ncia da realização da vontade# .ro]leO tra&alha de modo similar sa ideia de vontade, considerada pedra "ndamental de sa proposta "ilos8"ica, ao ponto de &atizar sa escola de pensamento com o termo grego Thelema con"orme "ora rece&ido no Iivro da Iei em se vers!clo JY do primeiro cap!tlo@ P he ord of the =a is IJKLMN Q# A realização da vontade em .ro]leO é a pr8pria realização hmana, li&ertando o omem de todas as convençLes sociais, especialmente /mas não e:clsivamente2 representadas pela moral cristã# anticristianismo, en'anto negação da moral cristã, ne 5ietzsche e .ro]leO em sas cr!ticas como a atitde necessária em direção a tornar1se m idealizado ser sperior# Am&os re"erem1se aos 'e vivem a moral cristã como PescravosQ, pois são s&missos a m poder alheio e vivem limitados de realizar sa vontade plenamente# Iivro da Iei é amplo em re"er;ncias a PsenhoresQ e PescravosQ e % lz de 5ietzsche, poder!amos entender 'e os papéis propostos, o&servadas as apro:imaçLes de termos em am&os, e'ivalem %'eles 'e respectivamente e:ercem e não e:ercem sa vontade plenamente, com especial o&serv
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=ltimos como os 'e são movidos por forças reativas, a'elas 'e se interpLem contra as "orças ativas impedido sa ação, reagindo % ação dos "ortes, criando &arreiras % sa realização# 5o vers!clo )+ do segndo cap!tlo do Iivro da Iei é dito@ e have nothing ith the outcast and the unfit0 let them die in their miser< 9or the< feel not 7ompassion is the vice of Pings0 stamp don the retched 1 the eaP0 this is the la of the strong0 this is our la and the jo< of the orld EG
A'i tam&ém srge o par de opostos P"orte vs# "racoQ# A lei do "orte é a atoproclamada lei dos thelemitas e Palegria do mundo" , en'anto o "raco é PdesgraçadoQ, PincapazQ e Pinade'adoQ# Em s!ntese, os "ortes vivem na alegria da realização da vontade, en'anto os "racos, tolhidos por crenças e temores, não alcançam sa plenitde# A conse';ncia desta dicotomia encontra m terceiro paralelo na o&ra de am&os# Iivro da Iei declara a&ertamente 'e os pocos e secretos governarão os mitos e conhecidos )# 5ietzsche tam&ém acreditava 'e a verdadeira virtde, esta 'e se contrasta ao modelo então vigente de s&missão e castidade, seria restrita a ma minoria aristocrática# Esta virtde de viver como m "orte entre "racos, na plenitde da realização da vontade, aca&a por isolar o indiv!do, tornando1o solitário# 5ão "ica claro em 5ietzsche na sa apologia a ma aristocracia, se esta virtde seria natral e hereditária o transmiss!vel pela "ormação# Em todo caso, há a ideia de 'e Phomens no&resQ dão descend;ncia a Phomens no&resQ, estes entendidos como a'eles com mais "orça de vontade e
cada m de ses mem&ros a alcançar se pr8prio o&jetivo de vida, é razoável spor 'e esta aristocracia thelemita é transmiss!vel através das relaçLes entre pares, independente de sas caracter!sticas sociais, raciais o de g;nero# 5estes par
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?inho é o"erecido %'eles vivem sa vontade e propLe1se m caminho de e:cessos, sem limites entre o mais elevado e o mais a&issal, de certo modo, em con"ormidade com o anteriormente annciado no Iivro da Iei 'e e:clama !$xcede: $xcede:"W, assim como com a pr8pria ideia dionis!aca de entrega, em&riagez e rptra proposta por 5ietzsche em o P5ascimento da TragédiaQ# á, entretanto, limites no con"rontamento entre as o&ras de 5ietzsche e .ro]leO# Em A 6aia .i;ncia, 5ietzsche diz !/elhorar a 4umanidade, eis a 6ltima coisa que vou prometer" # 5ietzsche annciava a vinda do \bermensch, mas estava certo de 'e viv!amos ainda entre os 6ltimos homens, a'eles acomodados pelas convençLes da sociedade e re"reados em sa vontade em nome da segrança e da atopreservação# Cor otro lado, .ro]leO a&ertamente declara ter !a 7have para a resolução de todos os problemas humanos, tanto filos3ficos, quanto práticos"X Ademais, di"icilmente 5ietzsche concordaria com a ideia de ma verdadeira vontade, e:pressão 'e em&ora não esteja presente no Iivro da Iei, "oi amplamente sada por .ro]leO em comentários e te:tos posteriores para distingir ma hipotética vontade sperior das demais vontades mndanas# Cara 5ietzsche, o 'e importava era a ?ontade de Coder# Restringir este poder a ma =nica vontade soaria como m novo grilhão# $ais m sistema esta&elecendo "orça reativa contra o implso da vontade criando novamente escravos de m determinado modelo mental# 5este ponto, Thelema parece encontrar amparo na o&ra de otro "il8so"o, m séclo anterior e diametralmente oposto ao ideal nietzschiano@ 3mmanel Mant# Mant "oi o "ndador do idealismo alemão, o 'e signi"ica 'e acreditava 'e a cr!tica do conhecimento era o meio ade'ado para chegar a conclsLes "ilos8"icas, ressaltando a import
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da'ele ato, senão o irrestrito cmprimento do dever# E mesmo este dever não deve estar sitado "ora de si, como a'ele 'e "az a caridade por medo do in"erno o o soldado 'e o&edece ma hierar'ia por'e cmpre ordens# -e acordo com Mant, o dever deve ser atNnomo, pois 'ando agimos com "inalidades e:ternas, para cmprir prescriçLes, agimos como meros instrmentos, e não como verdadeiros atores de nossos atos# A atonomia é portanto ma lei 'e esta&elecemos para n8s mesmos# 4endo atNnomos, dei:amos de ser coisas e passamos a ser pessoas# Censando moralmente, o valor de cada ação não está no se resltado, mas na sa motivação# -e certa "orma, esta proposta parece levar a m caminho 'e reslta na ideia de verdadeira vontade a&ordada por .ro]leO# Mant, não considera moralmente motivada 'al'er ação mndana, como a satis"ação dos desejos e pre"er;ncias, as 'ais chama de Pmotivos de inclinaçãoQ# A ação moral é a'ela 'e age de acordo ma lei pr8pria 'e orienta o dever, e não por'e haverá 'al'er &ene"!cio vindo dela# 4e a ação não "or moralmente motivada, o seja, movida por m senso de dever atNnomo, então esta não é ma ação livre# Assim, de certo modo como .ro]leO, Mant não cr; 'e a li&erdade está em "azer o 'e se 'er, mas "azer a'ela =nica coisa de acordo com a pr8pria lei cjo "ndamento é a razão# 4endo a ação moral a'ela 'e age de acordo com ma lei pr8pria "ndamentada na razão, Mant não v; oposição entre Iei a Ii&erdade# Cara ele, em&ora a razão pra "orme a ideia de li&erdade, ela não pode provar sa realidade, pois o so pramente intelectal da razão leva a enganos# Cortanto, apenas dirigindo a razão a "ins práticos, o seja, morais, é poss!vel "azer se so ade'ado# Cela prática da razão, ser livre é cmprir sa pr8pria lei, o seja, a ?ontade# Argir 'e a Iei de Thelema possi ma moral parece contraintitivo % maioria da'eles 'e se entendem como alinhados % Iei de Thelema# .ro]leO &aseia1se diretamente em 5ietzsche para romper com a ideia de moral, mas essa rptra não "oi a&solta# Thelema traz em si ma nova proposta moral a 'al a'ele o a'ela 'e decide orientar1se por ela deve segir ma lei 'e em&ora seja a ep!tome da li&erdade é tam&ém !a mais estrita das injunç(es" [ 'e é "azer a vontade !e nada mais"]# -este modo, se podemos a"irmar 'e Thelema é a Iei do 5ovo Aeon e:pressa através do a:ioma !fa%e o que tu queres" e 'e esta lei é ma lei de li&erdade, o paralelo entre .ro]leO e Mant torna1se evidente# Ao atri&ir % razão a "acldade de orientar a vontade, Mant o&serva 'e a ação de m indiv!do pode ser categ8rica o hipotética# A ação hipotética é a'ela 'e age so& in"l;ncia e:terna o interesse# Cor otro lado, de modo similar %s noçLes de dever e de atonomia, a razão age categoricamente 'ando so& imperativos independentes de 'al'er prop8sito, sem o&jetivo o interesse em resltados# imperativo categ8rico é portanto giado apenas por !uma lei prática que detenha o comando absoluto, sem qualquer outro motivo" H^# E para Mant, este valor a&solto além de 'al'er interesse pode ser apenas m@ a hmanidade# A"inal, se todo homem e mlher e:istem como "ins em si mesmos, se coletivo deve respeitar as mesmas leis 'e se aplicam individalmente# v# Ii&er 33 Yv# Ii&er 33 +*apd 4A5-EI, )*+), p# +H)2#
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-este modo, o imperativo categ8rico, 'e em primeira análise é "rto de ma vontade pr8pria direcionada pela razão prática, jamais casará em con"lito entre as vontades diversas# 4e a razão reconhece todo indiv!do como m "im em si, ela é incapaz de legislar contra otro indiv!do# -iz Mant /+YYJ, p#GG*2@ !A dignidade do 4omem consiste precisamente em sua capacidade de criar leis universais, embora apenas sob a condição de estar, ele também, sujeito .s leis que criou"HH
-este modo, torna1se sgestivo o encontro direto com o conceito de 'e a realização da vontade segndo as interpretaçLes de .ro]leO da Iei de Thelema jamais entrará em con"lito com otra vontade, pois o imperativo categ8rico e:cli todas os interesses e desejos 'e poderiam ser razão de colisão entre !diferentes estrelas"# Assim, em&ora em se aspecto mais e:terior, a Iei de Thelema apresentada pelo Iivro da Iei e desenvolvida por Aleister .ro]leO ao longo da primeira metade do séclo ^^ encontre m "orte eco das ideias de 0riedrich 5ietzsche e aparente &scar nelas inspiraçLes para derr&ar as convençLes de se tempo, é em 3mmanel Mant 'e encontramos "ortes elementos para s&sidiar sa proposta ética e moral como ma "8rmla de realização da vontade#
#rater !d !stra ? "rater#ad#astraZgmail#com@ Uibliograia .RIEV, Aleister# .RIEV, Rose Edith# The book o the laV: li&er al vel legis# 94A@ Ed# Red heel eiser, )**G# .RIEV, Aleister# The conessions o aleister croVle>: an AtohagiographO# 94A@ Ed# Bantam BooD, +YKY# [[[[[[[[[[[[[[[[[# Magick Vitho"t tears# 94A@ 5e] 0alcon C&licantions, +YY+# [[[[[[[[[[[[[[[[[# Fems rom the e"inoG# Arizona@ Ed# 0alcom Cress, +YK# [[[[[[[[[[[[[[[[[# Magick: li&er a&a 1 &ooD G# 94A@ Ed# eiser, +YY7& MA5T, 3mmanel# #"ndamenta67o da meta5sica dos cost"mes# Iis&oa@ Ed# EdiçLes 7*, )**7 53ETX4.E, 0riedrich# !l2m do bem e do mal# 4ão Calo@ Ed# $artin .laret, )**+# [[[[[[[[[[[[[[[[[# O nascimento da trag2dia# 4ão Calo@ Ed# Escala, )*++# R944EI, Bertrand# Obras ilosJicas livro 'atro, 4ão Calo@ Ed# .ompanhia Editora 5acional, +YKY# 4A5-EI, $ichael `# "sti6a: o 'e é "azer a coisa certa Rio de `aneiro@ Ed# .ivilização Brasileira, )*+)#
++apd 4A5-EI, )*+), p# +H2# J)
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Teoria% T2cnica e erormance 4e voc; tem m certo tempo de conv!vio na comnidade ocltista, certas 'estLes e d=vidas vão aparecerU mais vezes do 'e voc; gostaria de ter 'e de&ater# á mita con"são entre@ a di"erença de nomeação de práticas parecidas, sar o não psicotr8picos, se é certo mdar o idioma original de m rital o não# Acredito 'e isso decorre de m pro&lema &asilar no "ormato de transmissão de nossas p&licaçLes@ a "alta de divisão entre Teoria, Técnica e 'al é a Cer"ormance da instrção# $itos dos livros começam e:plicando algo, citam ma operação mágica o m procedimento, e jsti"icam parte do procedimento com dizeres t!picos da parte mais a&strata da Teoria# 5a minha e:peri;ncia, o in!cio dessa necessidade de separação entre teoria, técnica e per"ormance srgi drante de&ates com colegas de Arte# Ao ovir e:peri;ncias e depoimentos re"erentes a magia de di"erentes pessoas, sentia m estranhamento e con"são so&re as aplicaçLes# -rante o primeiro 4imp8sio de ermetismo, evento 'e ocorre analmente em 4ão Calo, essa plga atrás da orelha volto a coçar 'ando dois palestrantes 'e haviam estdado teorias di"erentes e:plicavam aplicaçLes divergentes e cada m garantia 'e a sa dava certo /não preciso dizer 'e am&os os palestrantes sa&iam mito &em o 'e "alavam em sas áreas de atação2# $as "oi apenas ao ler o livro P$odern 4e:al $agicDQ, de -onald Mraig, especialmente m trecho em 'e ele ressalta a relev
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5ossa área do conhecimento hmano tem especi"icidades 'e di"icltam ainda mais esse de&ate, pois sa&emos de antemão 'e a teoria vem carregada da cosmovisão do ator, e 'e dois operadores podem sar a mesma técnica e discordar a&srdamente de todos os pontos da teoria# Cor e:emplo@ se e chamo para minha magia hipotética tr;s e:celentes operadores sendo m psicomago, ma &enzedeira e m hermetista, cada m vai sa&er tra"egar na cerimNnia com pro"ici;ncia e cada m irá sar ma teoria para e:plicar o 'e acontece# s magistas do caos versam &astante so&re essa di"erença, chamando de paradigmas as di"erentes cosmovisLes# Ao pontarmos 'e há paradigmas, "acilitamos, de m lado, a criação de discrsos na comnidade mas, por otro, nos distanciamos do "enNmeno em si, por vezes diminindo o acesso % p&licação 'e traz m determinado conte=do /este assnto "oi tratado nm te:to anterior2# _ provável 'e esta con"são entre teoria, técnica e per"ormance venha dos atores clássicos# s te:tos antigos sempre advertem o leitor de 'e nada deve ser mdado, 'e somente segindo % risca o tratado é 'e seria alcançado o o&jetivo desejado# Tendo como premissa a necessidade de acracidade, não haveria motivo para distingir essas tr;s partes, tornando1as 'ase ma =nica parte do processo# Eliphas Ievi começa a mdar esse modo de comnicação no se livro seminal P-ogma e Rital da Alta $agiaQ# 5ele, encontramos m espaço para teoria e m para técnicaper"ormances# Corém, Ievi ainda comenta &astante, na parte te8rica, so&re 'estLes da prática, ao mesmo tempo em 'e e:plicita teoria na parte prática# s livros 'e, hoje, segem esse "ormato tendem a dei:ar mais clara a separação entre cada elemento# E pocos livros so&re técnicas não caem na armadilha de jogar teoria no meio da e:plicação prática# $esmo nos te:tos atais, a separação entre técnica e per"ormance é complicada# _ comm até mesmo 'e não haja essa separaçãoU atores tratam técnica e per"ormance como se "ossem apenas ma peça s8, indissociável e indisct!vel# Em otros casos, a discssão so&re per"ormance s8 aparece 'ando o ator escreve so&re apenas ma técnica, o 'e dá mais li&erdade para 'e ele verse so&re "ormatos de aplicação da técnica# Algns magos, como Chil ine e -onald Mraig, pontam &em essa di"erença entre técnica e per"ormance, mas como eles são giados pelo resltado, não encontrei mitas discssLes so&re per"ormance especi"icamenteU há mais ma estimlação para prática individal e criativa do 'e te:tos 'e versam e:atamente so&re tipos de per"ormance# 4endo assim, 'ando o resltado é encontrado, o discrso se encerra# 9m livro mito interessante 'e separa &em esses dois pontos é o PThe BooD " rdinarO raclesQ, de $ilo Ion -'ette, onde ele "oca menos em teoria, dá sa opinião so&re o 'e é a técnica oraclar e a /maior2 parte restante do livro apresenta diversas ideias de como "azer propriamente m oráclo /so de moedas, dados e até com ma televisão(2# A "alta de de"inição de cada elemento, e a conse'ente "alta de so, associada % as;ncia de de&ate entre categorias e'ivalentes /teoria vs# teoria, técnica vs técnica, per"ormance vs per"ormance2 gera con"sLes entre pares, d=vidas e insegranças nos recém chegados, tais como receio de 'e mdar ma per"ormance possa a"etar essencialmente a técnica o receio de ma técnica não "ncionar por não ser coerente o congrente com com ma determinada teoria# ?amos aos e:emplos# caso mais simples de demonstrar isso é com o jogo de Tarot# Temos das teorias recorrentes@ a ocltista, 'e a"irma 'e as cartas t;m relação com a ca&ala, com os planetas, com a al'imia etc#, e a JG
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sim&8lica, 'e a"irma 'e as cartas por si s8 t;m imagens o s"iciente para ma análise sim&8lica pessoal# Essas das teorias, em&ora distintas, podem ser sadas como e:plicação para o so de ma técnica o otra do jogo# E:istem tam&ém diversas técnicas de como jogar e PtradzirQ o signi"icado as cartas@ ler o manal 'e vem jnto, sar os signi"icados herméticos para ler o 'e sai na jogada, intir poss!veis signi"icados da'eles s!m&olos na'ele momento, etc# `á no 'esito per"ormance, há ma série de opçLes@ jogar m arcano maior e m menor, mistrar tdo, sar o jogo da crz celta, péladan o árvore da vidaU sar dezenas de cartas, sar m n=mero m!nimo de cartas, cortar o &aralho em tr;s partes, contar as cartas e separar em montes, "azer ma reza antes, ovir a pergnta do conslente, etc# 'e vejo commente em de&ates internéticos é o so de ma parte da teoria para jsti"icar ma cr!tica % per"ormance o, se ma técnica tilizada não tem relação com a teoria predileta do cr!tico, prontamente coloca1se em d=vida a e"ici;ncia da técnica tilizada# E:emplo@ 0rater ^ gosta da 6olden -a]n, "az m R$C no in!cio da tiragem, joga dez cartas, ma para cada es"era da árvore da vida e l; as cartas relacionando1as %s es"eras onde se encontramU 0rater V, mago solitário, joga a crz celta e diz 'e Pdei:a a mente soltaQ para responder# 0rater V disse 'e 0rater ^ está errado ao "azer ma leitra racional, sando como argmento 'e as es"eras da >rvore da ?ida são emanaçLes divinas# 5esse e:emplo, ele so m ponto da teoria 'e pode o não ser verdade, para e:plicar algo da técnica 'e pode o não "ncionar# 0rater ^ diz para 0rater V 'e sem R$C sa leitra sairá Pcon"saQ# seja, ele está pegando parte da per"ormance 'e ele pr8prio "az para jsti"icar m poss!vel erro na técnica de 0rater V, ignorando 'e o otro operador não tiliza desse modelo te8rico da 6olden -a]n e 'e, portanto o &animento do pentagrama não "ará parte das opçLes de per"ormance dele# Em me entendimento, ao discriminarmos o 'e é cada elemento, o de&ate "ica mais "lido e sem interrpçLes a&rptas 'e podem impedir o desenvolvimento de novos sa&eres# A técnica 'e 0rater ^ so "ncionaria com a per"ormance 'e 0rater V "ez 4e não, como ele adaptaria a pr8pria técnica para adaptá1la o incorporá1la % per"ormance de 0rater V 0rater V le m artigo do 0rater ^, 'er testar a técnica mas não gosta da per"ormanceU como ele incorporaria a técnica de 0rater ^ a sa per"ormance -=vidas como P4e e e não cortar o &aralho tr;s vezes vai dar certoQ, P4e e não "izer ma reza pra r, tN lascadoQ, PTarot é técnica o medinidade praQ passam a ter resltados mais interessantes e ma replicação de resltado mais =til# tro e:emplo é a con"são entre os termos viagem astral, viagem nos tatas , visão do esp*rito, scr
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per"ormance o técnica de invocação# 'e me "ez preencher as lacnas do material com ma técnica 'e e con"io e já 'e testei % e:astão, aliada % teoria 6- /Ii&er 7772# Coderia ser 'e a per"ormance a princ!pio "icasse estranha, mas pelos resltados 'e já tenho o&tido, posso entender o 'e esto acertando e o 'e esto errando# .om sorte, este me processo poderá se tornar otro artigo# Em sma@ 'ando não temos &em distingidas as di"erenças entre teoria, técnica e per"ormance, é comm 'e a&ordagens di"erentes sejam invalidadas a priori, seja por di"erir do PoriginalQ, seja por'e caminho traçado não é o sal de ma técnica esta&elecida por ma determinada cltra# Corém, se entendemos e samos a di"erença entre esses elementos, o de&ate so&re a prática "ica mais pro"ndo# Cor e:emplo, poder!amos 'estionar 'al otra técnica seria poss!vel sar e o procedimento 'e será aplicado a esta técnica /per"ormance2 e com 'al &ase /teoria2, ampliando e apro"ndando o de&ate e o conhecimento da comnidade# .onectando me primeiro te:to, so&re a necessidade de m discrso mais "enom;nico, descritivo, a&erto a todos da comnidade, a esse modelo de tr;s elementos distintos a'i apresentado, creio 'e teremos m terreno mais interessante para o de&ate# 4rgirão novos de&atesU se m termo é técnica o se é per"omance, 'ando é m e 'ando é otro, até chegarmos em algm acordo# Até seria poss!vel ir além do discrso, propondo teses pra sa&er se m assnto espec!"ico /por e:emplo, sigilização, so de ente8genos, anjos eno'ianos2 é técnica, per"ormance o parte do n=cleo te8rico# 9ma comnidade em &sca do 4a&er deve desmisti"icar o conhecimento e desengessar te:tos consagrados, "acilitando o de&ate e a&rindo espaço para poss!veis mdanças de crso de pes'isas, criando "erramentas tam&ém no discrso para de&ate de resltados, replicação de procedimentos e, principalmente, para atalização da Arte#
!lH"dh"d VVV$astr"margent"m$org$br
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Thelema Contemporânea: !de"s !no Lelho #eli; !eon oo
_ isso ai minha gente, mita "esta, vinho e drogas estranhas, "ogos na praia de .opaca&ana, contagem regressiva na Times 4'are em 5V no `apão já comemoraram o Ano 5ovo Thel;mico, a passagem do E'in8cio a data do 6rande Rital onde as vi&raçLes de er Ra á se "izeram presente como "e&re vinda dos cés na cidade vitoriosa em +Y*G, teve &atcada, o"erendas de "lores pra 5it, "esta, sho] da 3vete /2 XzzzzXXzzzzzXXXXz# 1/apneia2 Ahn 'e /apneia2 .omo 1 3vete .opaca&ana 0ogos de Arti"!cio 9"a### e saco( Acordei do me sonho, se &em 'e estava mais pra pesadelo mesmo, deve ser pelo "ato de e estar vindo de ma maratona de tra&alhos so&re a o&ra do $otta, mais especi"icamente o .hamando os 0ilhos do 4ol, e o Ii&er )J+ o tra&alho so&re as 'liphots, além de m par de manscritos do mesmo, talvez da! a natreza do sonho Thelemita ao invés de sonhos mais comns como ganhar sozinho na $ega 4ena/e como gastar a &"n"a###2 , ma goleada do ?asco /cada vez mais sonho mesmo2, o m sho] maravilhoso renindo 0ranD Xappa, Ciazzolla e a minha pessoa /os dois primeiros se não conhecem procrem sa&er###2# $as voltando ao $otta, apelidado por mitos como 6eneral de Thelema, in"le:!vel, tirano e toda a sorte de PelogiosQ 'e todos conhecemos &em, se temperamento chega a ser previs!vel em algns casos, de toda a "orma não esto a'i para "azer ma apologia % sa personalidade, nem tão poco m acerto de contas# ?amos aos "atos# Censei o 'anto ele 'e "oi o promlgador primeiro da Iei em terras Tpini'ins deve ter tido esse sonho# 5ão de m ano novo Thelemita, mas de ma sociedade com valores Thel;micos# Carece piada o &rincadeira de ma gosto, mas 'em estda a "ndo ses escritos longe de certas derrapadas personalistas, ele mostra e mito esse lado sonhador de ma sociedade assim, e dei:o mito material da 4T dele nesse sentido# P4onhar não csta nada###Q, J7
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&om 'al'er m tem o direito de sonhar mas pra 'em se es'ece o tá nesse caminho lindo e voraz chamado Thelema, a relativo poco tempo, sempre vale a lem&rança@ PAgora seja primeiramente compreendido 'e E so m des de 6erra e de ?ingança# E lidarei dramente com elesQ AI 333@J $e tornando m "oco de pestil;ncia moment
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e Ii&er 33 – então, pra 'e não segir os passos dentro do se ritmo Ah tai o P^Q da 'estão( ano velho não ca&e no aeon novo, o melhor, Pnão se pode servir vinho novo em odres velhosQ /4im é &!&lia, está lá em $ates $arcos Icas nos tr;s(((2 Agora se analise se voc; tem vocação para dre velho Todos temos m poco de resist;ncias, ns mais otros menos, então dica prática# e&re1se, se arre&ente no chão( .omo 4iga as instrçLes, siga a sa intição, temos m par de escritos e ritais para essa 'e&ra, por'e se voc; não se 'e&rar, a natreza vai, o então simplesmente vai desistir o 'e é pior# Codendo te dei:ar nm estado insano de Csedo 3niciação# $as como é isso 4e olharmos nessa mir!ade maravilhosa da internet veremos $estres, salvadores, pro"essores e especialistas em Thelema, &em 0aze o 'e t 'eres, lem&rem se 'e há mito espaço no corpo de 5it para todas as estrelas &rilharem, e o cho'e de estrelas sempre é m inc;ndio( Agora Thelemitas tra&alham no sil;ncio, não necessariamente com sil;ncio, mas com m discrso interior, patado em mito tra&alho, não tentam mdar regras dentro de Thelema, eles já aceitaram Ii&er z e Ii&er 33 se lem&ram Tra&alham dentro de par
H$418 1 a&adiahetherZgmail#com 4gestLes para ovir@ 0ranD Xappa – 3nca Roads Astor Ciazzolla – 0ga V $isterio $oreira da 4ilva – Acertei no $ilhar
JY
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Tr;s palmos de morte preenchem mes pés@ 4o&remesa do dia&o, e de&ocha, angstiado, Celo me "im 'e não chega# Ainda ardo dia ap8s dia .om a esperança 'e me "ora en"iada na nascençaU Espirro o v!rs da trcl;ncia Tendo apenas ma ?ontade -ivina, e "az dessa &sca ma sina, e "az da preza, conc&ina, `ogando o peso das almas penadas 4o&re me "tro cai:ão#
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int"ra: E;ra Cohen Lessels
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'iber !lkhemi
Bl"stra67o: L$L$L$
/Rece&ido por "rater Arora Areae – -avid .her&im em +Y, Iivro 4agrado o"icial da Thelemic rder o" the 6olden -a]n2 +# 6rande &ra é 9nica@ Alcance isso( Todas as coisas são modos de e:pressão de coisa nica e sa &sca eterna pela nidade com ela pr8pria na Iz 3mensrável de 4a 4antidade 9niversal# )# Esta é a maior vontade de todas@ 9nião com a'ilo( J# A'ilo sozinho é ?erdadeU e isso 'e voc; conhece é m necessário complemento do mesmo# G# Cor isso, nos co&ramos a conhecer a verdadeira natreza da'ela coisa# H# Cortanto, n8s tam&ém co&ramos para conhecer o nico signi"icado dessa nica coisa, como aprenderás no crso das tas iniciaçLes, através das mitas vidas do se Darma "a&ricado, ao 0inal 3lstre .imo da Ta ?erdadeira ?ontade na Eterna e 4ecreta morada de I#?#^ #U sim, na Eterna $orada secreta de I#?#^# K# A 6rande &ra do 4ol é proclamada@ alcance a coroa m!stica das idades( 7# A'i está ma pro"ecia da divindade, a mais s&lime para mitos "tros Adeptos# Este livro real da nossa ci;ncia transcendental permanecerá entre os homens desta pe'ena terra por mitas geraçLes vindoras# $itos adeptos no "tro compreenderão esse Iivro 4agrado e aplicarão sa gnose secreta a realização da 6rande &raU e assim eles participarão secretamente do 3ne"ável $istério da ?erdadeira Cedra do 4á&io 'e está escondido no 4anctm 4anctorm do Templo Eterno da 4anta $agia da Iz#
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# Cela sa&edoria eterna de ermes Trimegists, tr;s vezes maior, e é o 4enhor da nossa .i;ncia Real e Arte 4acerdotal, este 4anto Iivro é possi&ilitado para os "ilhos dos homens# Y# s 'e tem ma ovidos para ovir, 'e oçam o maravilhoso e melodioso Esplendor de alta sa&edoria, imanente, mas escondido dentro dessas doces palavras celestiais da vasta stileza da .oroa da .riação# +*# ?oc; discernirá os imperec!veis esplendores dorados dessas santos rnas da magia na Eterna ?isão da 4a&edoria, e com o ovido 3nterno do 4e Esp!rito, e tam&ém em virtde de ma certa chave de conhecimento 'e é imprevis!vel e não reconhecida entre os homens deste pe'eno mndo de e:ist;ncia corp8rea# ++# Estes esplendores secretos revelam a maior gl8ria para a per"eita realização da ?erdade nica no homem# +)# Cois tdo a'i registrado é m verdadeiro testemnho de coisas vistas com lho 3nterno de 5ossa Alma, e das coisas ovidas com o ovido interno de nossa Esp!rito# +J# Este Iivro 4agrado é ma "onte de verdade, pela 'al voc; virá a compreender as ag;ncias invis!veis 'e direcionam as operaçLes ocltas do 6rande Tra&alho através dos in"initos espaços do 3n"inito, com mndos sem "im, acima e a&ai:o, para a es'erda e para a direita, para "rente e para trás# +G# Estas ag;ncias stis são tr;s em n=mero, capazes de grandes e vastas trans"ormaçLes através da pra mltiplicação e e:altação de ses in"initos e elementos elásticos de vir a ser +H# 5o entanto, há apenas m .onhecimento da 08rmla verdadeira =nica da'eles Tr;s Ag;ncias Arcanas 'e constitem a realização da 6rande &ra, 'e "oi comnicado parcialmente de diversas maneiras ao longo dos eons do tempo, com cada maneira declarando1se 9ma ?erdade a&solta# +K# $as a'i está m grande e poderoso in"ort=nio 'e ligo mitos .andidatos não iniciados de 5ossa Arte Real %s estratagemas de ignor
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)J# 5ão perce&es a verdadeira natreza dessas coisas )G# Ah( ?oc; ainda não treino sa mente para compreender os tesoros de Terra, 'e não são ri'ezas materiais, nem &ens materiaisU mas, em vez disso, são tesoros sagrados 'e, 'ando encontrados, "azem o homem vender tdo 'e ele tem para possir eles# )H# $as os Tr;s Crinc!pios 4periores do 9niverso estão além disso, sendo stil, ine"ável e so&erano# s tr;s desses princ!pios maiores são igais em ess;ncia m ao otroU não há di"erença entre eles na medida do in"inito 'e eles cont;m dentro de si mesmos@ cada m desses Crinc!pios 4periores é igalmente in"inito# )K# Agora, seja entendido entre o c!rclo sagrado dos 3niciados 'e em o se pr8prio `ardim das Rosas 4agradas domina estes Tr;s $ais Elevados Crinc!pios do ?asta -esconhecido do .elestial Além# )7# Crimeiro voc; segra o entendimentoU então alcançarás a 4a&edoriaU e assim voc; o&terá a .oroa de eterno esplendor eterno# Estes são os tr;s mistérios ine"áveis do palácio das estrelas( )# 4ão tam&ém os segredos eternos da 6rande I
Trad"67o: H418 GJ
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Magick an!eWnica
Bl"stra67o: 'ibero $X$
4o&re 8rs@ P4a "8rmla ainda não "oi inteiramente compreendida#Q P-epois dele emergirá o E'in8cio de $a, a -esa da `stiça, pode ser da'i cem o dez mil anosU pois a .omptação do Tempo não está a'i o Iá#Q /Aleister .ro]leO, .omentário do AI, .ap# 333, v# JG2 5os escritos de Aleister .ro]leO, Menneth 6rant e otros $agos, há m sistema de divisão do tempo, como medida hmana, em _ons# Essas divisLes t;m sido =teis em demonstrar as di"erenças entre ma 08rmla $ágicDa predominante e sa scessora, tal como o _on de 8rs s&stitindo o _on de s!ris# A demonstração ajda o $ago a entender as mdanças em percepção, perspectiva, e atitde 'e deve ser alcançada para 'e o praticante esteja apto a sar o mais avançado da evolção da .orrente $ágicDa# _on 4em 5ome englo&a toda a pré hist8ria# Menneth 6rant, em P Aleister 7role< e o &eus OcultoQ, lista tr;s _ons pré1hist8ricos /* o do ?azio, + o do .aos, e ) o da Terra2# Cara "ins práticos, estes podem ser com&inados em m =nico, sem nome, _on, 'e teria a visão de mndo do animismo, sonho, e $agicD do esp!rito# Todas as coisas são animadas por esp!ritosU há m 4&mndo onde conhecimento e poder podem ser o&tidos# .omida era o&tida por caça, pesca, e coleta# A "orma1des desse _on é Bes# _on de sis traz "orça 0eminina para o "oco como a -esa@ $ãe .riadora, Terra "értil, Ia GG
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alternante# A mdança de consci;ncia representada é ter 'e cidar das criatras das 'ais se dependeU em vez de simplesmente se tornar o melhor caçador de animais e coletor de plantas selvagens, o pastor e o "azendeiro assmiram a responsa&ilidade de cidar em troca do controle das "ontes de ntrição# s $agos desse _on tomaram a -esa, a $ãe, como o e:emplo mais claro do tipo de atitde para se ter perante a vida# A "orma1des é a $ãe Tr!plice# _on de s!ris mdo a consci;ncia hmana "ocando so&re a atoridade do Cai1.riador, a'ele 'e dita a lei e impLe ordem hierár'ica em poplaçLes crescentes# Agricltra gero especialização do tra&alho 'e tro:e as cidades como centros de trocas e comércio# A pressão poplacional implsiono a migração e con'istas territoriais, o 'e "ez emergir as gerras e l!deres dos homens# 0orça como coerção, permiti a escravidão e servidão, onde a prodção de comida podia ser comandada e demandada ao "raco pelo "orte# A e"icácia desta "8rmla garanti sa continidade até 'e o desenvolvimento da ci;ncia e ind=stria proporcionaram ma e"icácia sperior de prodção# A "8rmla siriana do -es $ori&ndo "nciona como ma ponta entre a realidade agrária de plantar e colher, e a realidade indstrial de Pcon'istaQ e de Pdom!nioQ so&re a 5atreza, despojo de recrsos e a polição do am&iente# Em sa degeneração, a "8rmla do -es $ori&ndo é pervertida em motivação para m n=mero de insanidades@ resist;ncia a $dança, so da "orça de m jeito o de otro para atingir e manter o poder so&re indiv!dos, a'isição complsiva de &ens materiais, e a noção de 'e otra entidade prov; 4alvação para algém em particlar, e pecado riginal, o =ltimo de acordo com os relatos B!&licos "oram m evidente caso de ma armadilha ma'iavélica# 5esse sistema AeNnico, o _on de 8rs começo em +Y*G com a escrita do Ii&er AI vel Iegis# A "8rmla é esta da .riança .oroada e .on'istadora, o Cr!ncipe 'e ascende ao trono ap8s a morte /trans"ormação2 do Rei, se pai# monmento do _on siriano, o comple:o indstrial1militar do cidente e riente, atingi sa apoteose no arsenal nclear capaz de esterilizar o planeta# _ a missão de 8rs representar esse ltimato e:istencial como 4enhor da 0orça e 0ogo# A necessidade na &ase da "8rmla não é s&sist;ncia nem so&erania@ ela é so&reviv;ncia# A criança é o ponto do _on@ continação da raça hmana# A lei do _on é Amor so& ?ontadeU a aplicação dessa Iei destr8i o veneno remanescente de s!ris en'anto ao mesmo tempo coloca poder e responsa&ilidade nas mãos do indiv!do# .orrendo conjntamente com o _on de 8rs desde +Y7G está o _on de $aat# Ela é a 0ilha, g;mea de 8rs, e sa "8rmla é ?erdade e E'il!&rio# Ela complementa a natreza gerreira de 8rs com sa medição e jstiça# Ela garante a so&reviv;ncia 'e 8rs esta&elece iniciando ma mdança "ndamental na hmanidade@ o despertar do 3nconsciente Racial para a .onsci;ncia Racial# .omo 8rs signi"ica a Era AtNmica, $aat signi"ica a Era da 3n"ormaçãoU sa palavra é 3C44, Ppela mesma &ocaQ# 5o _on -plo, a prodção de comida se torna ao mesmo tempo mais atomatizada e mais caseira e org
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AeNnicas no presente# prop8sito desse escrito é estender o evento para o n!vel individal de Tra&alho# Cara "azer isso, n8s consideraremos as semelhanças e di"erenças entre os _ons, com o prop8sito de desenvolver a $agicD CanAeNnica# poder e e"icácia de tal $agicD pode, não apenas ajdar, mas será maior 'e o so de 'al'er "8rmla de m _on particlar# A primeira semelhança 'e emerge é a antiga lei ermética@ PAssim como é acima, é em&ai:oU e como em&ai:o, é acimaQ# $dança no $icrocosmos do indiv!do a"eta mdança no $acrocosmo do mndo – e vice1versa# Todas as "ormas1des envolvidas são antropom8r"icas@ mesmo o 8rs .a&eça de 0alcão tem aspectos hmanos# s 'atro _ons do meio representam a relação "amiliar, e os otros _ons e:ternos são ancestral e descente# A segnda semelhança é o conte:to social hmano# As imagens do mago solitário, o o retiro da peração de A&ramelin tem impacto apenas no contraste# A maior parte da $agicD é "eita através de, e com otras pessoas# A terceira semelhança é a aspiração da trans"ormação# Todas as coisas vivas almejam desenvolver potencialidade em e"etividade, e prodzir m re&ento viável# As .rianças $ágicDas de cada _on devem ser entendidas a lz da "8rmla envolvidaU evolção é evidente# A aspiração é comm a todos, e é alinhada com a 5atreza e o Tao# .omo 'arta semelhança, há a remoção de o&stáclos a mani"estação da .orrente o ?ontade# $esmo 'ando m $ago a"ina o rital para o&ter m "im espec!"ico, o resltado l!'ido é ma a&ertra na matéria1 energia através do 'al a .orrente pode "lir mais "acilmente# A 'inta, e mais importante, semelhança é a necessidade de aterrar as energias $ágicDas empregadas# 4e pLe a mdança em ação no plano "!sico – já 'e desejar não "az acontecer# 3sso incli am&os, o real "azer do rital /Pe:perimentos mentaisQ não contam2, e a aplicação da energiain"ormaçãoinsight na vida 'otidiana# Cara considerar os contrastes entre os _ons para o prop8sito rital, vamos comparar as segintes ta&elas@
Yon 4em 5ome sis s!ris 8rs $aat 4em Calavra
EsteriJtipo social .açador 0azendeiro 4oldado 6erreiro Testemnha Em&ai:ador
Cores Creto Azl ?erde ?ermelho Crata ro
#orma=de"s Anão $ãe Cai `ovem -onzela erma"rodita
Yon 4em 5ome
!tos M3gickos -ança, sonhos
Essncias Cinho
Talism7s sso, .o&re
A5mbolos .ajado
sis
Benzedras, $aldiçLes
Rosa
4ange, Crata
Trono
s!ris
Banimento
$irra
.hi"re, 0erro
.etro
8rs
3nvocação
l!&ano
6arras, ro
lho de 8rs
$aat
?i&ração de Calavra $dra, 6estal
`asmim
Clma, $erc=rio .a&elo, liga@ Iatão, Aço
Clma
4em Calavra
4ándalo
GK
.riança
#erramenta Cercssão .álice Espada Ba'eta Cantáclo 3ncenso r3ticas ^amanismo e ?od icca, Mali Cja .ristianismo, $itraismo $agicD Thelemita $agicD de $aat 4il;ncio, Tao
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9m Tra&alho CanAeNnico pode ser sado para alimentar os "ins sais da magiaU pode ser sado para ad'irir conhecimento do espectro completo da e:peri;ncia hmana# Code ser sado para acelerar a trans"ormação da nossa espécie, e pode ser sado para acelerar a trans"ormação individal# magista e:perimentado prontamente verá como aplicar o &ásico a sa necessidade individal# _ melhor se esta&elecer na "8rmla com&inada de ma "orma &alanceada antes de entrar em empreendimentos mais especializados# Cara este prop8sito, é proposto m rital a segir#
Bnoca67o an!eWnica Crepare m lgar privado como Templo, interior o ao ar livre# 5as pontas do compasso colo'e o seginte@ Ieste@ Espada, "erro, vela verde# 4l@ Ba'eta, oro, vela vermelha# este@ .álice, prata, vela azl, vinho# 5orte@ Cantáclo, merc=rio, vela pratacinza# .entro@ percssão, incenso, co&re, latãoaço, vela dorada o preta# Ap8s s"iciente meditação e conscientização dos !tens ao redor, ses signi"icados e posiçLes, &ata a percssão e dance ao redor do .!rclo, em sentido horário, e anti1horário# 3nvo'e Bes com cantos como a inspiração te direcionar, em ritmo com a percssão# ando a energia tiver atingido a sintonia ade'ada, caia completamente e chame pelo $ndo 4&terrerdida nas névoas do empo, tu vives em mim, nos padr(es de minhas células, e partes mais profundas do meu cérebro Acordes para a nova vida dentro de mim; deixe o poder de tuas paix(es e medos dirigir minha /agicP para o prop3sito devido Q
Care a'i# E ap8s cada invocação, até 'e voc; tenha se tornado o des/a2 e visto de sa perspectiva# Erga1se e apro:ime1se do este# Conha vinho no cálice, então ande o c!rclo em sentidos horário, e anti1horário, aspergindo com ses dedos o vinho# Care no este e eleve o cálice, dizendo@ !$u Qnvoco a ti, Qsis, &eusa r*plice; don%ela, mãe e anciã >ois $u vim de ti, e retornarei a ti, tu vive em mim, em amor e compaixão por todas as coisas Acorde para uma nova vida em mim; deixe que o poder de sua paci-ncia e persist-ncia sustentem minha /agicP para o prop3sito devido"
Be&a o vinho, e recolo'e o cálice# Apro:ime1se do IesteU pege a espada e comande1a em torno do c!rclo no sentido horário, e no sentido anti1horário# Branda a espada como se ltasse com m inimigo# Cara no Ieste, "o'e na espada e diga@ !$u invoco a i Osiris, 8enhor /orto e Benascido >ois tu és a semente que me deu vida, e dá vida a toda )ature%a, e tu vives em mim como a l3gica e o controle das aç(es &esperta para uma nova e purificada vida em mim; deixe que teu poder de comandar direcione minha /agicP para o prop3sito devido"
4a=de com a espada para cima, então recolo'e a espada# Apro:ime1se do 4l# $ire a &a'eta, eleve1 a, então trace espirais a&ai:o e a sa volta, en'anto voc; caminha no c!rclo em sentido horário e anti1horário# Care no 4l e diga@ P $u invoco a i, 43rus, 7riança 7oroada e 7onquistadora u és o 8enhor da 9orça e 9ogo, vivendo em mim como @erdadeira @ontade e suas manifestaç(es &esperta para a vida em mim; deixe que o poder de sua invencibilidade acelere minha /agicP para o prop3sito devido Q
G7
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To'e com a &a'eta, ses genitais, coração e terceiro olho, então recolo'e1a# Apro:ime1se do 5orte, pege o pantáclo, eleve1o, então gire em torno dele como m centro en'anto move1se no c!rclo em sentido horário, e anti1horário# Care no 5orte, e diga@ !$u invoco a i, /aat, estemunha da @erdade em todas as coisas u és Aquela `ue /ove, que é ela pr3pria a vida, em todos os meus vários corpos &esperte minha percepção de ti, dentro de mim; deixa que o poder do seu equil*brio manifeste minha /agicP para o prop3sito devido"
Beije o pantáclo, e recolo'e1o# Apro:ime1se do centro, acenda o incenso, então sinta o c!rclo em sentido anti1horário e horário# Retorne ao centro e recolo'e o incenso# Erga tes &raços para cima e levante se olhar, dizendo@ P $u invoco a i, 4arp3crates, infante 8enhor do 8il-ncio u és aquilo dentro de mim do qual eu não devo falar &esperte#me para o possuir da sua completude; que o poder da sua inoc-ncia adorne minha /agicP para o prop3sito devido Q
3magine1se como sendo dos dois se:os# Alcance com sa percepção ao 9niversoU ao mesmo tempo conecte1se ao ?azio 3nterior# Esti'e se senso do E, para englo&ar a Terra, para tornar1se ela e todas as criatras vivas# ando a completde da consci;ncia "or alcançada, pronncie as Calavras de Coder# 4e "or a sa ?ontade, comece o @QQQ e se as palavras como mantra, mdando para a voz de comando no cl!ma:# Tenha o pantáclo pronto para rece&er o Eli:ir# 4e o so do @QQQ não é a sa ?ontade, vi&re cada Calavra ma vez em voz de comando, pasando entre elas para segir sa vi&ração na .orrente# -iga@
'!AHT!' U!U!'O LB!OL !UR!H!&!UR! BAOA Conha ses dedos nos lá&ios em sinal de 4il;ncio# 4e o ?333 "oi tilizado, nja as velas, "erramentas, e metais, e consma o restante# 4ente1se em meditação no centro do c!rclo, até 'e se corpo esteja em e'il!&rio com as "orças, então e:tinga as velas, e parta do Templo# A 3nvocação CanAeNnica será e"etiva na direta proporção do estado de consecção do $ago, para possi&ilitar ao $ago "azer so dos meios de todos os _ons# Cara a'eles 'e esta&eleceram e estão tra&alhando com m ?orte: TransAeNnico, esse rito estenderá o ?orte: para o passado, assim incrementando se alcance e alavancagem# s Tra&alhos de ?iagem no Tempo ao passado, são &ons para recolher in"ormaçãoU mdar o passado por intervenção $agicDa é, no entanto, pro&lemático# Em&ora comnicar in"ormaçLes ao passado seja poss!vel, a receptividade dos indiv!dos receptores será condicionada por sas visLes particlares de mndo# 58s temos hist8rias de g;nios 'e estavam Pa "rente de se tempoQ, mas estes são rarosU contatos passados são mais sscept!veis a "icar aterrorizados e &ani1lo como m demNnio# Tra&alhar com o "tro tam&ém é &om para o&ter in"ormação, se sa visão de mndo permiti1lo entender o 'e encontrar# G
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Esteja atento para o "ato de 'e o =nico tempo em 'e voc; pode mdar eventos e sitaçLes é Agora# As dimensLes de Agora são "le:!veis em termos do entendimento hmano, em&ora algns vejam Agora como ma inter"ace sem dimensão entre Cassado e 0tro# Algns já v;m PAgorasQ mais longos 'e otrosU o Agora de ma gravidez hmana normal é de nove meses, em contraste, 'atro mintos é o tempo do Agora da morte o dano cere&ral por "alta de o:ig;nio# Ao trazer os poderes de todos os _ons para o Agora, $agicD CanAeNnica permite 'e o $ago incremente a e"etividade e prontidão de sas açLes# 3sso tam&ém permite ao $ago agir mais sa&iamente, de m ponto de vista mais alto, e amplo, do 'e o Tra&alho com apenas m =nico _on pode prover# terceiro &ene"!cio é a ligação mágicDa entre a $agicD CanAeNnica e os 3niciados de todas as mitas TradiçLes &aseadas nma "8rmla aeNnica particlar# Tal Iigação $agicDa é a &ase do sistema neral de alcance glo&al 'e mani"esta nossa .onsci;ncia RacialU 'anto mais variados e nmerosos os indiv!dos participantes, mais inteligente a .onsci;ncia Racional se torna#
Aoror EM! ?Maggie Bngalls% R$B$$@ Trad"67o: B$ 1
GY
alestra para o Aesame Cl"b% de 'ad> #rieda Harris circa +YG) Ao contrário da impressão de todos, as cartas do tarN não eram destinados para a adivinhação# Eles são m $apa do 9niverso e podem ser "acilmente comparadas com os s!m&olos da matemática# .onsiderados como tais, eles representam m meio conveniente para a"irmar pro&lemas c8smicos, como o agrpamento e o reagrpamento de "orças, elementos e assim por diante, 'e no passado "oram responsáveis pelo crso da hist8ria do niverso e provavelmente continarão a moldá1lo no "tro# .omo a matemática tam&ém, 'e admite nmerosas interpretaçLes di"erentes e assim como tem havido di"erentes "ormas de pensamento matemático, então os projetos sados para as cartas do tarot di"eriram mito ao longo dos tempos# -e "ato, a di"erença entre Eclides e Einstein não é maior do 'e as di"erenças entre os dois conjntos de cartLes de tarN# Esses pacotes de cartas de TarN "oram descritos como o TarN dos eg!pcios e os &o;mios, o seja, os ciganos Agora os cartLes de tarN 'e e vi pareciam representar o pensamento do per!odo em 'e "oram projetados# s séclos ^?33 e ^?333 t;m m selo de"initivo do &arroco e estão decorados com rolos e crvas# $antegna+) "ez H o K 'e e vi no $se Brit
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pode ser e:ercida por 'al'er mãoU ar, o intelecto é impessoal e está ao serviço de 'al'er "orça, &em o mal# intelecto divorciado da consci;ncia não se preocpa em distingir entre o &em eo mal# Codemos ver no As o intelecto sado para sim&olizar a maior "orma de intelecto cintilante# P) de EspadasQ ainda mostra 'e o intelecto com&inado com a &eleza é ma "orça controlada, mas depois disso mostramos claramente, pela antiga tradição, ma imagem de intelig;ncia destrtiva# 'arto terno é o -isco# Eles representam a receptividade passiva, além de ptre"ação com sa geração s&se'ente# A'i novamente podemos o&ter o melhor aspecto no As de -iscos e, a partir disso, através dos n=meros, vemos ma deterioração da constante ela&oração de material até chegar ao +*, no 'al vemos o disco se tornar ma enorme pilha de moedas# 5o 'e diz respeito aos cartas de corte em todos esses trajes, o .avaleiro representa o Cai, a Rainha representa a $ãe, o Cr!ncipe e as Crincesas, os "ilhos, e representam a nião de ) elementos e a geração s&se'ente de m terceiro elemento di"erente# s Cr!ncipes podem ter sido introdzidos pelos Adeptos como a geração do calor e eletricidade 'e ocorre no nascimento do novo elemento e o retorno do ardor original# Antes de chegar aos Trn"os, gostaria de "alar da tradição de 'e a .ommedia dellbArte se origino no Tarot# A sgestão é 'e arle'in seja encontrado no cartão Trn"o chamado b`stiçab, se nome agora mdado para bAjstamentob e é o signi"icado "ranc;s de Ia `stesse# Esta `stiça segra ma espada e está de ponta para o pé# As &alanças são sspensas de se to'e e cont;m a &olha de ilsão o $aOa# Agora, na .ommedia dellbArte, o arle'in possi ma ?arinha /pode ter sido ma espada2 ele ajsta, jlga o resolve todos os incidentes na comédia# 4e traje de veri"icação de diamante pode ter sido retirado dos 'atro pontos do diamante na carta do Tarot e tipi"icaria, sponho, os 'atro elementos 'e estão no comando dele# primeiro Trn"o, o Tolo /0ool2, é sposto ser o Cierrot da .ommedia dellbArte, e e posso imaginar sa deriva alegremente, o desagradável, através de toda a literatra, inconsciente o inocentemente correta# ando e estava assistindo m sho] de Cnch e `dO +J no otro dia, os "antoches me "izeram pensar nas cartas do Tarot e, en'anto ma &or&oleta "ltava no Calco, e desco&ri o s!m&olo 'e está no carta antigo, e parece patente 'e esses cartas do Tarot eram a "onte de mitas hist8rias de "adas e reconhec!vel na literatra antiga e moderna# E:iste algma tradição so&re a "orma como estas cartas "oram nmeradas, mas na verdade não posso entrar nisso, por'e em di"erentes idades eles "oram nmerados de "orma &astante di"erente# A Cosição do 3mperador costmava ser 5o +7 e agora ele "oi reintegrado em se lgar como 5o G# A valia das cartas de trn"o devem ser arranjadas de acordo com as circnst
Trad"67o de H418 +J4ho] de "antoches mito poplar na Eropa# 4e inicio data de +KK) é comm ser encenado até os dias atais#
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