1. VANGU ANGUARDAS ARDAS EUROP EUROPEIAS EIAS No iníc início io do séc écul ulo o XX, a Europ uropa a se enco encont ntra rava va em int intens ensa turbul turbulênc ência ia causad causado o pelas pelas rápida rápidass mudanç mudanças as que haviam haviam ocorr ocorrendo endo na políti política, ca, na eco econom nomia ia e na soc socied iedade. ade. Ao lado lado da instab instabili ilidad dade e políti política, ca, tamb também ém surgi urgia a o es espa pant nto o da so soccieda iedade de co com m os incr incrív ívei eiss avan avanço çoss tecn tecnol olg gic icos os e cien cientí tí!c !cos os da época época.. "o "om m a chega chegada da da elet eletri rici cida dade de,, surgiram o tele#one, os aparelhos de raio X, o cinema, o automvel, o avi$o e diversas outras invenç%es que ampliaram o domínio do humano sobre o espaço e tempo. "om es "om essse adve advent nto o da tec ecno nolo log gia, ia, os avan avanço çoss cient ientí! í!co coss, as cons co nseq equê uênc ncias ias da &evolu evoluç$ ç$o o 'ndu 'ndust stria rial, l, a (rime (rimeira ira )uer )uerra ra *und *undia iall e atmos#era atmos#era política política que res resultou ultou destes grandes grandes aconteciment acontecimentos, os, surgiu um sentimento nacionalista, um progresso espantoso das grandes potências mundiais, e uma disputa pelo poder. +árias correntes ideolgicas #oram criadas, como o naismo, o #ascismo e o comunismo, e também surgiram os movimentos artísticos que chamamos de vanguardas. -odos pautavamse no mesmo ob/etivo, que era o questionamento, a quebra dos padr%es, o protesto protesto contra a arte conservadora, conservadora, a criaç$o criaç$o de novos padr%es padr%es estéticos, estéticos, que #ossem mais coerentes com a realidade histrica e social do século que surgia. As vanguardas apresentaram ao mundo uma nova maneira de #aer Arte, pautada na liberdade de criaç$o e no rompimento com o passado cultural tradicionalista. As principais correntes vanguardistas #oram0
CUBISMO (1907)0 1urgido na 2rança, o "ubismo se caracteria pela #ragmentaç$o #ragmentaç$o da realidade, realidade, 3ashes cinematográ!c cinematográ!cos, os, ilogismo ilogismo e humor. humor. Além disso, há uma superposiç$o de assuntos, espaços e tempos di#erentes e ling lingua uage gem m é predo predomin minan ante teme ment nte e nomi nomina nal. l. Na pintu pintura, ra, dest destac aca ase se o espanhol (ablo (icasso que buscou uma nova linguagem, decompondo o mundo visível 4ob/etos, 4ob/etos, pessoas, pessoas, paisagens5 paisagens5 em componentes componentes geométricos geométricos para decomp6los de outra maneira, sob diversos pontos de vista. illipp ppo o -omma ommaso so *ari *arine nett ttii prop prop6s 6s uma uma FUTURI FUTURISMO SMO (1909) (1909)0 2illi revoluç$o literária, aps a publicaç$o do *ani#esto 2uturista, que e7altava, entre outros aspectos, 8a aç$o agressiva, a guerra, as ondas multicolores e poli poli#6n #6nic icas as da revo revolu luç$ ç$o o nas nas ca capi pita tais is mode modern rnas as,, a veloc velocid idad ade e e o voo voo elegante dos avi%es cu/as hélices rascam aos ventos qual estandartes e que parecem levantar vivas qual uma multid$o entusiasmada.9 As propostas em relaç$o : literatura s$o0 destruiç$o da sinta7e com substantivo substantivoss dispostos dispostos ao acaso; emprego de verbos no in!nitivo, in!nitivo, aboliç$o do ad/etivo e do advérbio; uso de dois substantivos substantivos;; aboliç$o aboliç$o da pontuaç$o pontuaç$o 4uso de sinais matemáticos5; luta em #avor do verso livre. Embo Embora ra a área área de ma maio iorr pene penetr traç aç$o $o do 2utur uturis ismo mo tenh tenha a sido sido a lite litera ratu tura ra,, o movi movime ment nto o enco encont ntrrou ec ecos os na pint pintur ura a e na es escu cult ltur ura, a, particularmente nas obras de
EXPRESSIONISMO (1910): (ara o artista e7pressionista, a obra de arte é re3e7o direto de seu mundo interior e toda a atenç$o é dada :
e7press$o, isto é, ao modo como #orma e conte>do livremente se unem para dar va$o :s sensaç%es do artista no momento da criaç$o. Entre os principais #undamentos da vanguarda surgida na Alemanha, destacamse0 a de#ormaç$o da realidade e a valoriaç$o dos conte>dos sub/etivos. A ra$o é ob/eto de descrédito, dessa #orma, a arte é criada sem obstáculos convencionais o que representa um rep>dio : repress$o social. Na pintura e7pressionista, podemos destacar "hagall, (aul ?lee, *unch, entre outros.
DADAÍSMO (1916): "onsiste na destruiç$o e anarquia de valores e #ormas. ltimo mani#esto, -ristan -ara di que o grande segredo da poesia é que 8o pensamento sai da boca9.
SURREALISMO (192): Be#endeu a criaç$o através das e7periências nascidas no imaginário e da atmos#era onírica, a valoriaç$o do sonho, a imaginaç$o, o sobrenatural; busca imagens inconscientes 4teoria da escrita automática5. 1alvador Balí, representante da pintura, é in3uenciado por 2reud. Ele apresenta temas recorrentes em suas obras0 o se7o e todas as suas atribulaç%es, ang>stias, medos, #rustraç%es, traumas; a memria, sua permanência ou dissipaç$o, representada por relgios que se diluem; o sono e o sonho. No =rasil, a principal herança das vanguardas europeias para a literatura, além da in3uência localiada que algumas delas e7erceram sobre certos poetas e escritores, é o impulso de destruir os modelos arcaicos, desa!ar o gosto estabelecido e propor um olhar inovador para o mundo.
2. O MODERNISMO DE PORTUGAL C modernismo português desenvolveuse desde o início do século XX até o !nal do Estado Novo, na década de DFG. -ratase de um período amplo, no qual três vertentes s$o muito importantes0 o Cr!smo, o (resencismo e o Neorrealismo, cada um com características marcantes e de grande in3uência. C *odernismo português surgiu sob um clima de grande instabilidade interna, com greves sucessivas, aliado :s di!culdades traidas pela eclos$o da (rimeira )uerra *undial. C assassinato do rei "arlos X, em DGH, #oi o ponto de partida para a proclamaç$o da &ep>blica. "om isso, surgiu a necessidade de de#ender as col6nias ultramarinas, ra$o pela qual o povo português mani#estou todo o seu saudosismo de maneira acentuada.
ORFISMO C nome Cr!smo está vinculado aos escritores ligados : revista Crpheu, responsável por levar para (ortugal :s discuss%es culturais da
Europa, um continente imerso na eclos$o da (rimeira )uerra *undial, em DDI. Cs intelectuais ligados : publicaç$o buscavam dei7ar de lado o ent$o acanhado meio cultural português, voltandose para um mundo novo, regido pela velocidade, pela técnica, pelas máquinas e por in!nitas possibilidades de vis$o do mundo. A revista, embora in3uente no meio literário, teve apenas dois n>meros em março e /unho de DDJ. Cs destaques eram *ario de 1á "arneio, Almada Negreiros e 2ernando (essoa. A contestaç$o da literatura tradicional trou7e escKndalo, incompreens$o da crítica conservadora e insucesso !nanceiro, que levou a publicaç$o : #alência.
A!"#$# N%&'%'*0 2oi um dos mais ativos e in3uentes artistas da geraç$o Crpheu. Entusiasmado com a possibilidade de trans#ormar a sociedade portuguesa por meio da arte, Almada destacase n$o apenas pelos te7tos que escreve, mas também por sua e7celente produç$o como pintor, revelandose um homem per#eitamente sintoniado com as tendências modernas da arte na Europa. Além de uma vasta produç$o poética, Almada Negreiros também se destacas pelos romances e peças de teatro. 1ua presença mais contundente na cena modernista portuguesa, porém, !cará registrada nos in>meros mani#estos, ensaios, cr6nicas e te7tos de prosa doutrinária que publicou ao longo da sua vida. M+' $% S+,C#'-%'0 Bi#erentemente de Almada, 1á"arneiro tra em suas obras, n$o a necessidade de trans#ormar a realidade, mas aquele que será o grande drama do homem do século XX0 a #ragmentaç$o da identidade, a a3iç$o do indivíduo que se vê su#ocado pela multid$o e pelas inovaç%es tecnolgicas. C auto persegue essa temática tanto nas obras em prosa quanto em suas poesias. F%'-#-$ P%**#: Luando #alamos deste genioso artista, é necessário #aermos uma distinç$o entre todos os poemas que assinou com o seu verdadeiro nome poesia ort6nima e todos os outros, atribuídos a di#erentes heter6nimos, dentre os quais destacamse Alberto "aeiro, Mlvaro de "ampos e &icardo &eis. A quest$o da heteronímia resulta de características pessoais re#erentes : personalidade de 2ernando (essoa0 o desdobramento do 8eu9, a multiplicaç$o de identidades e a sinceridade do !ngimento. Entre seus heter6nimos podemos observar0 Alberto Caeiro: uma poesia aparentemente simples, mas que na verdade esconde uma imensa comple7idade !los!ca, a qual aborda a quest$o da percepç$o do mundo e da tendência do homem em trans#ormar aquilo que vê em símbolos, sendo incapa de compreender o seu verdadeiro signi!cado. Ricardo Reis: C médico &icardo &eis é o heter6nimo 8clássico9 de 2ernando (essoa, pois observase em toda sua obra a in3uência dos clássicos gregos e latinos baseada na ideologia do 8"arpe Biem9, diante da brevidade da vida e da necessidade de aproveitar o momento. Álvaro de Campos: Oeter6nimo #uturista de 2ernando (essoa, também é conhecido pela e7press$o de uma ang>stia intensa, que sucedeu seu
entusiasmo com as conquistas da modernidade. Na #ase amargurada, o poeta escreveu longos poemas em que revela um grande desencanto e7istencial.
PRESENCISMO
F!'%!# E*/#-#: Além dos contos que produiu, consagrase como uma poetisa de sensibilidade aguda. Ns vários sonetos que escreveu, nota se uma opç$o por certos temas típicos da estética do !m do século, como os cenários outonais, o gosto pelas horas da tarde, a abordagem de estados de alma inde!nidos, acompanhados por um tom decadentista. Bor, ang>stia e7istencial e pro#undo so#rimento d$o o tom da maioria dos poemas escritos pela autora. Em alguns poemas, porém, tra : tona um erotismo poderoso, que realça um olhar #eminino marcado pela independência em relaç$o ao convencionalismo da sociedade da época.
A!- R%': Bá continuidade : imagem do tradicional escritor português ligado : terra. 1ua obra é marcada por um certo tom provinciano, nacionalista, revelado pela reverência a alguns escritores consagrados, que, antes delem tratam da quest$o das tradiç%es portugueses, como "amilo "astelo =ranco e Eça de Lueirs. "onsagrase no cenário literário pelo cuidado com a e7press$o linguística. NEORREALISMO "onsiderase que o Neorrealismo português teve início em DT, com a publicaç$o do romance )aibéus, de Alves &edol. Cs autores que deram início ao movimento declararam o dese/o de en#rentar a ditadura salaarista como proposta de!nidora de suas obras. 1egundo eles, a literatura portuguesa precisava assumir um caráter mais enga/ado e vincularse mais : realidade portuguesa do momento. C ob/etivo de tematiar essa realidade portuguesa seria de conscientiar a populaç$o sobre os males advindos dos anos de censura imposta pela ditadura. Cs neorrealistas #oram #ortemente in3uenciados pelo romance regionalista brasileiro, principalmente pelas obras de )raciliano &amos, Qosé Uins do &ego e Qorge Amado.
&esumidamente, os te7tos da terceira geraç$o modernista de!niam se por apresentar duas características #undamentais0 o
o
concepç$o da literatura como produto de um conte7to histricosocial especí!co, de uma realidade concentra; den>ncia da alienaç$o e dos #atores que tornavam possível tal realidade, como a e7ploraç$o dos trabalhadores, a #alta de educaç$o, as precárias condiç%es de sa>de e o governo ditatorial.
3. O MODERNISDO NO BRASIL: PRIMEIRA GERA45O C *odernismo teve início em meio : #ortalecida economia do ca#é e suas oligarquias rurais. A política do 8ca#é com leite9 ditava o cenário econ6mico, ilustrado pelo ei7o 1$o (aulo *inas )erais. "ontudo, a industrialiaç$o chegava ao =rasil em consequência da (rimeira )uerra *undial 4DDIDDH5 e ocasionou o processo de urbaniaç$o e o surgimento da burguesia. C n>mero de imigrantes europeus crescia nas onas rurais para o cultivo do ca#é e nas onas urbanas na m$o de obra operária. Nessa época, 1$o (aulo passava por diversas greves #eitas pelos movimentos operários de #undamentaç$o anarquista. "om a &evoluç$o &ussa, em DDF, o partido comunista #oi #undado e as in3uências do anarquismo na sociedade !cavam cada ve menos visíveis. A sociedade paulistana estava bastante diversi!cada, #ormada por 8bar%es do ca#é9, comerciantes, anarquistas, comunistas, burgueses e nordestinos re#ugiados na capital. C *odernismo tem seu marco inicial com a realiaç$o da 1emana de Arte *oderna, em #evereiro de DPP, no -eatro *unicipal de 1$o (aulo. C grupo de artistas #ormado por pintores, m>sicos e escritores pretendia traer as in3uências das vanguardas europeias : cultura brasileira, propunha uma renovaç$o no trato artístico e uma derrubada total daquilo que se convencionou chamar arte encarcerada, ou se/a, presa as métricas, a rimas na literatura e ao academicismo nas artes plásticas. As críticas tinham alvo certeiro0 os poetas 8consagrados9, denominados 8poeta de /ornais9 ou ainda 8príncipes sem reinado9. C *odernismo tomou eco e #e eco por várias regi%es brasileiras, entre elas o &io de Qaneiro, *inas )erais e (ernambuco. A pintura de Anita *al#atti #oi o estopim da vanguarda do modernismo brasileiro. Qá em DDF, cinco anos antes da 1emana de Arte *oderna, uma mostra com JT de seus mais arro/ados trabalhos chocaram a provinciana e acadêmica 1$o (aulo. 1ua mostra resultou em bengaladas, risos, devoluç%es de obras e bilhetinhos o#ensivos. A causaV W(aranoia ou misti!caç$oVW, um cruel artigo de *onteiro Uobato 4#amoso até ho/e5 que comparava o trabalho de Anita Waos desenhos dos internos dos manic6miosW. Em torno dela, começa ent$o a arregimentaç$o de /ovens poetas e artistas incon#ormados com a #orma como estavam as coisas, culminando com a 1emana de Arte *oderna de DPP.
"omo pro/eto literário da primeira geraç$o modernista, mais uma ve a busca pela identidade nacional voltava ao centro das atenç%es como principal temática. C *odernismo, inspirado pelas propostas das vanguardas europeias, deu início a um questionamento sistemático dos valores que #undamentavam o gosto nacional, enquanto visava a necessidade destruir os valores do passado para propor um novo olhar para a arte. =oa parte das propostas da primeira geraç$o modernista #oi apresentada sob a #orma de mani#estos. (odemos destacálos da seguinte #orma0 •
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Manifesto Pau-Brasil: escrito por Csald de Andrade, publicado no /ornal 8"orreio da *anh$9, em DH de março de DPI, apresentou uma proposta de literatura vinculada : realidade brasileira e :s características culturais do povo brasileiro, com a intenç$o de causar um sentimento nacionalista, uma retomada de consciência nacional. Antropofagia: publicado entre os meses de maio de DPH e #evereiro de DP, sob direç$o de Ant6nio de AlcKntara *achado, surgiu como nova etapa do nacionalismo 8(au=rasil9 e resposta ao 8+erde Amarelismo9. 1ua origem se dá a partir de uma tela #eita por -arsila do Amaral, em /aneiro de DPH, batiada de Abaporu 4 abaY homem e poru Y que come5. Assinado por Csald de Andrade, tinha, como di Ant6nio "Kndido, 8uma atitude brasileira de devoraç$o ritual dos valores europeus, a !m de superar a civiliaç$o patriarcal e capitalista, com suas normas rígidas no plano social e os seus recalques impostos, no plano psicolgico9 Verde-Amarelismo: este movimento surgiu como resposta ao 8nacionalismo a#rancesado9 do (au=rasil, em DPZ, apresentado, principalmente, por Csald de Andrade, liderado por (línio 1algado. C principal ob/etivo era o de propor um nacionalismo puro, primitivo, sem qualquer tipo de in3uência. Anta0 parte do movimento +erdeAmarelismo, representa a proposta do nacionalismo primitivo elegendo como símbolo nacional a 8anta9, além de vangloriar a língua indígena 8tupi9.
Através das características desses mani#estos, temos por análise a identi!caç$o de duas posturas nacionalistas distintas0 de um lado o nacionalismo consciente, crítico da realidade brasileira, e de outro um nacionalismo u#anista, utpico, e7acerbado. A liberdade de criaç$o é uma das características mais marcantes do *odernismo. Ela se mani#estou tanto na escolha de temas como no aspecto #ormal assumido pelo te7to literário. -al liberdade também se mani#esta no plano da linguagem, onde as obras literárias passam a se apro7imar mais do 8português brasileiro9. "om os modernistas, a e7press$o poética alcançou uma liberdade #ormal /amais vista0 versos de todos os tamanhos, com rimas e sem rimas, estro#es com di#erentes n>meros de versos, tudo era permitido.
O*#!$ $% A-$'#$%: 1uas obras re>nem todas as características que marcaram a produç$o literária do período. Escreveu poesia, romance,
teatro, crítica e, em todos os gêneros, dei7ou registrada a sua vocaç$o para transgredir, para quebrar as e7pectativas e criar polêmica. Bentre o seu espírito inovador, estava a capacidade de trans#ormar te7tos da época colonial em poemas críticos e ir6nicos, /ustamente para denunciar o rep>dio aos portugueses, como #orma de negaç$o ao passado, retratando desta #orma o lado 8social9 que se encontrava o país daquela época. Em seus poemas, a!rma uma imagem de =rasil marcada pelo humor, pela ironia e também por uma crítica pro#unda e um imenso amor ao país.
M+' $% A-$'#$%: 2oi um dos líderes da primeira geraç$o modernista e um apai7onado por 1$o (aulo, onde morou praticamente toda a sua vida. &ompeu com todas as estruturas ligadas ao classicismo, /á que #e uso de versos brancos e livres. 1uas obras apresentas uma linguagem mais pr7ima da popular e do coloquialismo0 escreve 8si9, 8quasi9, 8guspe9 ao invés de 8se9, 8quase9 e 8cuspe9. Além disso, seus livros 8"l$ do /abuti9 e 8&emate de males9 recaem sobre uma perspectiva #olclrica, por ser *ário de Andrade um historiador ligado :s raíes #olclricas adquiridas nas suas viagens :s cidades histricas brasileiras, e a todo o =rasil, inclusive do Amaonas até o (eru. 1eu marco literário é o livro 8*acunaíma9, onde *ário de Andrade renova a imagem do heri brasileiro. *acunaíma é um personagem que se trans#orma a cada instante, assumindo as #eiç%es das di#erentes etnias que deram origem ao povo brasileiro 4índio, negro e europeu5.
M#-%! B#-$%'#: Apesar de *anuel =andeira n$o ter participado da 1emana da Arte *oderna, contribuiu para a &evista ?la7on, uma das revistas baseadas em ideias revolucionárias perante a situaç$o política que dominava o país naquela época, como também propagadora dos ideais modernistas em voga.
A!-8#'# M##$: &egistrou em seus livros cenas urbanas de uma 1$o (aulo urbaniada que passava pelo seu processo de industrialiaç$o. C autor é conhecido por sua linguagem ob/etiva 4provavelmente, advinda da /ornalística5, concisa e popular, características que davam dinamismo :s suas narrativas.