Resumo de Ciências Sociais Texto I – História da Antropologia
- A Antrop Antropolo ologia gia ocorre ocorre em função função de doi doiss extrem extremos: os: O uni univer versal salism ismoo (que (que procur procuraa iden identi tifi fica carr aspe aspect ctos os e seme semelh lhan anças ças comu comuns ns ou mesm mesmoo univ univer ersa sais is entr entree dife difere rent ntes es sociedades) e o relativista (que enfatiza a singularidade de cada sociedade ou o u cultura). - Segundo Locke, a Antropologia seria uma ciência da sociedade que combina um princípio universalista (todos nascemos iguais) com um princípio relativista (nossas experiências nos tornam diferentes). - Somente quando dados e teoria se integram é que surge a antropologia. Somente no século 19 que a antropologia se tornou uma disciplina acadêmica e somente no século vinte que alcançou a forma em que é ensinada aos estudantes atualmente. - O coletivismo metodológico é o princípio, segundo Hegel, que traduz a ideia que a sociedade é mais fundamental do que o indivíduo. Já o individualismo metodológico, segundo Kant, situa o seu ponto de partida na pessoa individual. - A institucionalização da antropologia começou em áreas de língua alemã e não na França ou Inglaterra. - Evolucionismo: corrente antropológica que apregoa que as sociedades evoluem de forma linear. Assim, a sociedade primitiva de hoje, seria o passado da sociedade moderna de hoje. Segundo eles, os seres humanos nasciam com aproximadamente os mesmos potenciais. Marcad Marcadaa pela pela discus discussão são evolucionista, evolucionista, a antr antrop opol olog ogia ia do Século Século XIX XIX privil privilegi egiou ou o Darwinismo Social, Social, que considerava a sociedade europeia da época como o apogeu de um processo evolucionário, em que as sociedades aborígenes eram tidas como exemplares "mais primitivos". Esta visão usava o conceito de "civilização" para classificar, julgar e, posteriormente, justificar o domínio de outros povos. Esta maneira de ver o mundo a partir do conceito civilizacional de superior, ignorando as diferenças em relação aos povos tidos como inferiores, recebe o nome de etnocentrismo. etnocentrismo. É a «Visão Etnocêntrica», Etnocêntrica», o conceito europeu do homem que se atribui o valor de "civilizado", fazendo crer que os outros povos, como os das Ilhas da Oceania estavam " situados fora da história e da cultura". Esta afirmação está muito presente nos escritos de Pauw e Hegel. Hegel. - Essa corrente foi contestada como, p. ex. por Bastian que acreditava que todas as culturas tem uma origem comum, da qual se ramificaram em várias direções. - O Funcionalismo inspirava-se na obra de Durkheim. Durkheim. Advogava um estreito paralelismo entre entre as soci socied edade adess huma humana nass e os organ organis ismo moss biol biológi ógico coss (na (na form formaa de evolu evoluçã çãoo e conservação) porque em ambos os casos a harmonia dependeria da inter-dependência funcional das partes. As funções eram analisadas como obrigações, nas relações sociais. A função sustentaria a estrutura social, permitindo a coesão, fundamental, dentro de um sistema de relações sociais.
- Difusionismo: estudava a origem e a disseminação de traços culturais. Os difusionistas estudavam a distribuição geográfica e a migração de traços culturais e postulavam que culturas eram mosaicos de traços com várias origens e histórias. O difusionismo foi uma alternativa atraente para o evolucionismo, porque ele respeitava mais os fatos da realidade e porque suas pretensões teóricas eram mais modestas. - Os difusionistas tinham como objetivo realizar uma descrição completa da difusão de traços culturais dos tempos primitivos até hoje. Se opunham ao evolucionismo vitoriano por seu caráter unilinear e determinista (a ideia evolucionista que as sociedades devem passar por certos estágios que seriam mais ou menos semelhantes em todo o mundo). A visão de mundo difusionista era menos metódica do que isso e mais sensível à variação local - Frank Boas propôs, em substituição ao evolucionismo, o princípio do particularismo histórico. - Em seguinda temos Malinowski, que inseriu um método de trabalhos de campo específico, que ele determinou observação participante. A ideia simples consistia em viver com as pessoas que estavam sendo estudadas e em aprender a participar o máximo possível de suas vidas e atividades. - Malinowski inovou com o método do funcionalismo, segundo qual, o indivíduo era o fundamento da sociedade. Já Durkheim e Radcliffe-Brown consideram o indivíduo como produto da sociedade. - Mauss dividiu o estudo da antropologia em três níveis de pesquisa: etnografia (que estuda os costumes e crenças etc), etnologia (estudo empírico da comparação regionais) e a antropologia. - Na antropologia moderna, é um ciência holística. Sua finalidade é descrever sociedades ou culturas comum a todos integrados. - Radcliffe-Brown e Mauss eram coletivistas metodológicos, que investigavam a sociedade como um todo. Boas e Malinowski eram particularistas (alemães). - A antropologia estrutural
A Antropologia estrutural nasce na década de 1940. O seu grande teórico é Claude LéviStrauss. Centraliza o debate na ideia de que existem regras estruturantes das culturas na mente humana, e assume que estas regras constroem pares de oposição para organizar o sentido. Para fundamentar o debate teórico, Lévi-Strauss recorre a duas fontes principais: a corrente psicológica criada por Wilhelm Wundt e o trabalho realizado no campo da linguística, por
Ferdinand de Saussure, denominado Estruturalismo. Influenciaram-no, ainda, Durkheim, Jakobson (teoria linguística), Kant (idealismo) e Marcel Mauss. Ideias centrais
Para a Antropologia estrutural as culturas definem-se como sistemas de signos partilhados e estruturados por princípios que estabelecem o funcionamento do intelecto. Em 1949 LéviStrauss publica "As estruturas elementares de parentesco", obra em que analisa os aborígenes australianos e, em particular, os seus sistemas de matrimônio e parentesco. Nesta análise, Lévi-Strauss demonstra que as alianças são mais importantes para a estrutura social que os laços de sangue. Termos como exogamia, endogamia, aliança, consanguinidade passam a fazer parte das preocupações etnográficas.