Resumo da aventura de Ulisses, da Maria Alberta Menéres:
Ulisses era o rei de uma pequena ilha grega, chamada Ítaca, onde vivia com a sua esposa Penélope e o filho pequenino, Telémaco. Um dia, a rainha grega Helena foi raptada pelo príncipe Páris, que a levou para Tróia, o que fez não agradou nada aos gregos. Estes resolveram salvá-la e pediram ajuda a Ulisses. Este, que não era nada amigo de violência, para evitar ir para a guerra, fez-se de louco. Contudo, os gregos já o conheciam e o plano não deu certo, acabando por acompanhá-los para combaterem em Tróia. Dez anos durou a guerra contra os Troianos...e os gregos já estavam estavam saudosos das suas famílias, então então tiveram uma ideia genial: construir um cavalo de madeira enorme, para se meterem lá dentro e deixarem-no à porta da cidade de Tróia. Contavam que os Troianos pensassem que tinham desistido e que tinham deixado a oferenda em sinal de respeito e batido em retirada, e que assim, o levassem para dentro. Dito e feito, o plano resultou e durante a noite, após festejos dos Troianos, os gregos saíram do cavalo e tomaram a cidade, salvando assim a sua rainha. Quando foram para os barcos, para voltarem voltarem a casa, foram apanhados por por uma corrente que os levou até Ciclópia, ilhas onde viviam ciclopes. Aí depararam-se com um destes seres gigantes , de seu nome Polifemo. Polifemo comeu alguns dos gregos até se cansar. Quando resolveu descansar, Ulisses foi ter ele, oferecendo-lhe vinho. Polifemo perguntou o nome a Ulisses, ao que ele respondeu Ninguém. O ciclope acabou por adormecer e Ulisses com os companheiros aproveitaram e espetaram um tronco no olho dele. Com isto, Polifemo acordou aos gritos de dor, possibilitando assim a fuga do herói com os amigos. De novo no mar, foram parar a Éolia, terra de Eolo, rei dos ventos. Este ofereceu-lhes um saco com ventos furiosos, deixando de fora Zéfiro, uma brisa suave, e pediu a Ulisses que não abrisse o saco nem mostrasse a ninguém. Porém, os companheiros abriram-no e soltaram uma tempestade. Lá voltaram a Éolia, arranjaram um barco e foram embora. Desta vez foram parar a outra ilha, de uma feiticeira – Circe. Enquanto passeavam pela ilha, os marinheiros foram transformados em porcos pela feiticeira. Andava Ulisses à procura deles, quando aparece Minerva, a sua deusa protectora, que lhe deu a erva da vida. Finalmente Circe e Ulisses encontram-se e ela dá-lhe um licor, para também o transformar em porco, mas o feitiço não funciona. Passado algum tempo, Circe, apaixonada por Ulisses, desiste e deixa-o partir, transformando os companheiros em gente outra vez. Ela diz ao herói que vá até à ilha dos Infernos, procurar o profeta Tirésias, que saberia dar-lhe notícias de Ítaca. Chegado à ilha, Ulisses vê a alma da mãe, que lhe dá as novidades que tanto ansiava. Depois, falou com Tirésias, Ti résias, que confirmou o que a mãe havia dito, que não o agradou de todo. Já havia pretendentes de volta da sua esposa. De volta aos barcos, entram no mar das sereias... os companheiros enchem os ouvidos de cera, para não se deixarem encantar pelo canto das sereias, mas Ulisses resolve prender-se ao mastro. As sereias imitam a voz de Penélope e o herói deixa-se enganar, tentando soltar-se. Apesar de tudo, conseguem escapar, indo parar a Córcira, a terra dos Feácios. O rei deste sítio dá-lhe um barco novo e mais marinheiros. Ulisses adormece e quando chega a terra, pensa estar longe de casa, mais uma vez. Minerva diz-lhe que está em Ítaca e transforma-o num mendigo. Acaba por encontrar o filho e emocionam-se os dois. Mas tinha
de resolver o problema dos pretendentes a trono, devido à sua ausência. Pai e filho combinam um plano. Ulisses iria lutar contra os pretendentes... e fê-lo, ganhando a todos. A paz e harmonia voltam à família de Ulisses.
OUTRO RESUMO A Partida Ulisses era o rei duma pequena ilha grega chamada Ítaca, onde vivia com a mulher Penélope e o filho Telémaco. Como bom grego e muito valente, viu-se na circunstância de ter de ir ajudar os seus compatriotas na guerra contra os troianos, guerra essa provocada pelo rapto da princesa Helena, que tinha sido levada por um príncipe troiano. Contudo, aquilo de que ele gostava mesmo era do mar e, para ver se se livrava dessas confusões da guerra, fingiu que estava doido. Os amigos, sabendo bem o quanto ele era manhoso, viram logo que se tratava de um estratagema para não participar na guerra e desmontaram-no: colocaram o seu filho bebé na frente da charrua conduzida por ele que, estando lúcido, desviou o trajecto para não ferir o filho. Descoberto e conformado, Ulisses partiu então para a guerra de Tróia, que haveria de durar dez anos. O Cavalo de Tróia Após dez anos a cercar a cidade de Tróia, os gregos estavam cansados e cheios de saudades da pátria e da família. Ulisses, com a sua famosa manha, arquitectou um plano para acabar com aquela guerra: construir um enorme cavalo de madeira, dentro do qual se pudessem esconder soldados gregos. Em seguida, fingiriam que se iam embora, deixando esse cavalo como presente de despedida para os troianos. Apesar da desconfiança inicial, passados dias os troianos resolveram acreditar que os seus inimigos tinham partido, aceitar aquele grandioso presente e festejar até caírem de cansados. Quando isso aconteceu, os soldados gregos escondidos no cavalo saíram, arrasaram a cidade e levaram de volta a princesa Helena. Cumprida a missão, Ulisses partiu com outros quarenta marinheiros, num belo barco, a caminho da sua ilha de Ítaca. Mal imaginava então as aventuras que ainda viveria e os anos que demoraria a viagem. O Ciclope Algum tempo após a saída de Tróia, Ulisses sentiu que o seu barco estava a ser arrastado por uma corrente, até que aportou a uma ilha do arquipélago da Ciclópia, assim conhecido porque tudo aí era gigantesco ou ciclópico: os animais, as plantas, as pedras. Os habitantes desse arquipélago eram os ciclopes, espécie de gigantes devoradores de homens, que tinham um só olho no meio da testa, mas aquela ilha onde eles pararam era conhecida por ser desabitada. Resolveram explorá-la, tendo descoberto um enorme rebanho, cujo pastor era, nem mais nem menos que um ciclope. Cheios de medo, esconderam-se numa gruta. Mal sabiam eles que aquele Ciclope, chamado Polifemo, era o mais forte, cruel e bravo de todos, que vivia ali sozinho por decisão de todos os outros e em consequência do seu mau génio. Quando Ulisses e os marinheiros se preparavam para deixar a gruta, eis que entraram Polifemo e as ovelhas: estavam, afinal, na caverna do próprio Ciclope. Mais uma vez foram a manha e a argúcia de Ulisses que lhes valeram: após embebedarem o Ciclope, cegaram-no, tendo conseguido fugir porque se amarraram às ovelhas, na parte de baixo, assim evitando ser detectados por Polifemo que, apesar de cego, apalpou o dorso de todos os animais, ao saírem da gruta.
A Eólia Fugindo do Ciclope, lá alcançaram o navio. Esgotado, Ulisses dormiu até que o barco chegou a uma ilha chamada Eólia, governada por Eolo, o rei dos ventos, que fez questão de os ajudar. Para isso, ofereceu a Ulisses um enorme saco, feito de pele de boi, onde estavam encerrados todos os ventos violentos do mundo. Apenas tinha sido deixado livre o Zéfiro, a brisa suave e propícia aos marinheiros. Recomendou também que ninguém nunca abrisse aquele saco. Os marinheiros estavam muito curiosos por saber o que o saco continha, mas Ulisses, cauteloso, até dormia com a cabeça sobre ele, para eles não o alcançarem. Uma noite, porém, deixou escorregar a cabeça. Os marinheiros aproveitaram para espreitar para dentro do saco, mas, ao abrirem-no, soltaram-se todos os ventos violentos em enorme fúria. O barco, com toda aquela confusão, ficou muito danificado e foi lançado de volta para a Eólia, onde o rei, furioso, não tornou a ajudá-los. Sozinhos, os marinheiros compuseram o barco e partiram. A Ilha de Circe Após a saída definitiva da Eólia, o barco aportou a uma nova ilha. Ulisses, fatigado e desiludido, ficou no navio, enquanto os marinheiros percorriam o local. Alguns dias mais tarde, apareceu um dos marinheiros - Euríloco - contando o que se tinha passado. Tinham encontrado na ilha uma série de animais habitualmente ferozes, mas que se comportavam de forma mansa. Mais tarde tinham avistado um palácio e uma lindíssima mulher, deusa ou feiticeira. Ela convidara-os a entrar e oferecera-lhes comidas e bebidas fantásticas. Terminara o banquete trazendo um licor que, ao ser bebido pelos marinheiros, tinha feito com que eles se transformassem em porcos. Ulisses, achando tudo isto uma afronta, foi libertá-los. No caminho, encontrou a sua protectora, a deusa Minerva, que não conseguiu demovê-lo das suas intenções e então decidiu oferecer-lhe uma "erva da vida" para o livrar da má sorte. Ao chegar junto da feiticeira Circe, esta apaixonou-se por ele e apresentou-lhe o banquete do costume. Protegido com a "erva", Ulisses não se transformou em animal quando bebeu o licor. Apesar da sua recusa em casar com ela, Circe não o deixou partir durante uns tempos, até que, vendo-o sempre triste, o libertou, bem como os marinheiros. Pediu-lhe apenas que, primeiro, se dirigisse à Ilha dos Infernos, para falar com o Profeta Tirésias acerca do que se passava em Ítaca. Deu-lhes ainda conselhos sobre como resistir aos encantos das sereias quando cruzassem o mar onde elas viviam. A Ilha dos Infernos Tal como Circe recomendara, Ulisses encaminhou-se para a Ilha dos Infernos, que visitou sozinho. Após ter atravessado paisagens desoladoras, encontrou a entrada de uma gruta que era a entrada dos próprios Infernos, guardada pelo cãode-três-cabeças, Cérbero. Verificou que o cão tinha os olhos abertos, o que significava que estava a dormir e entrou, sem medo. Só conseguiria falar com as almas com que se cruzasse se lhes oferecesse carne de uma ovelha negra que Circe lhe dera. A primeira alma com que comunicou foi a de sua mãe, que lhe contou que tinha morrido com o desgosto da sua longa ausência e que todos o julgavam morto. Contou também da tristeza de Penélope e como ela tinha arranjado um estratagema para evitar casar com os pretendentes que a rodeavam. Esperançada no seu regresso, ela prometera casar quando acabasse de tecer uma certa teia, só que, para adiar esse momento, desfazia de noite o que tinha tecido durante o dia. Em seguida, Ulisses falou com o profeta Tirésias, que o incitou a voltar rapidamente para Ítaca, arruinada com a presença dos pretendentes de Penélope.
Mais tarde avistou Tântalo, que vivia o suplício de não poder beber, apesar da imensa sede: é que, sempre que se abaixava para o fazer, a água que o rodeava fugia-lhe. Era esse o castigo por, em vida, nunca ter dado de beber nem de comer a quem lho pedia. Por último, cruzou-se com Sísifo, que fora outrora um rei desumano e agora era obrigado a empurrar constantemente um rochedo por uma encosta. Ao chegar lá acima, o rochedo voltava a descer e tudo tinha de recomeçar. Cansado de tanta desolação, Ulisses entrou no navio e deixou aquele local. O Mar das Sereias Após terem saído da Ilha dos Infernos, andaram por sobre as ondas dias e dias, até que os marinheiros pararam de remar. Perante o espanto de Ulisses, informaram-no de que iam entrar no mar das sereias e que, tal como Circe recomendara, iam colocar cera nos ouvidos, para não ouvirem o canto dessas criaturas, que enfeitiçava os homens e os levava à morte. Ulisses, contudo, recusou-se a fazê-lo, pois queria sentir esse encantamento. Rendidos à teimosia de Ulisses, os marinheiros lá o amarraram ao mastro principal do navio, única cedência que ele fez aos avisos de preocupação dos companheiros. No início, não se ouvia nada. O nosso herói ria alto e pensava que tudo não tinha passado de uma partida de Circe. A certa altura, porém, começou a escutar o suavíssimo canto e, por fim, o chamamento de Penélope, que lhe pedia ajuda. Desesperado por responder a esse apelo, debatia-se para se soltar, sofrendo pavorosamente e ordenando aos marinheiros que parassem. Como eles estavam sentados de costas e com os ouvidos tapados, não se aperceberam de nada e não obedeceram. O cântico foi-se afastando e tudo, de repente, se acalmou. Quando os marinheiros se voltaram para trás, viram Ulisses como um velho, cheio de sangue e suor, profundamente angustiado. Tinha tomado consciência de que tudo aquilo tinha sido obra das sereias, que costumavam imitar humanos para atraírem os mortais à sua armadilha. A Chegada A viagem continuou com mais aventuras, até que se deu o naufrágio definitivo, do qual apenas escapou Ulisses, lançado às praias de uma ilha que não conhecia e sofrendo de amnésia. Ajudado pela princesa Nausica, filha do rei Alcino, acabou por recuperar a memória e dar a conhecer a sua verdadeira identidade, sendo objecto das maiores honras. Por decisão do rei, é transportado a Ítaca, onde é deixado a dormir sobre a areia. Imaginando-se vítima de outro naufrágio ao acordar, sente-se perdido e triste quando Minerva lhe anuncia que está na sua terra. A deusa decidiu disfarçá-lo de mendigo, para não ser reconhecido. Nem o seu antigo feitor Eumeu, nem Telémaco o reconheceram, mas Ulisses acabou por se revelar a seu filho, combinando ambos o ajuste de contas a que procederiam no dia seguinte. Nessa altura, é reconhecido pelo seu fiel cão Argus, que morre em seguida devido a tanta emoção. Acompanhado de Telémaco, Ulisses apresenta-se junto dos pretendentes de sua mulher como mendigo e, quando estes o escorraçam, é acolhido por Penélope que, não o reconhecendo, o questiona acerca do seu marido ausente, mas tão amado, assim o comovendo profundamente. Como boa anfitriã, Penélope manda que a velha ama Euricleia trate dele. Ao lavar-lhe os pés, conforme o costume de então, esta reconhece-o. No dia seguinte, juntamente com o filho, Ulisses derrota os pretendentes, provocando a admiração e o entusiasmo gerais. Assim pôde, finalmente, reencontrar a sua terra, a sua família e a sua felicidade.
RESUMO DA OBRA “ULISSES”
Ulisses vivia na ilha de Ítaca, onde era rei. Ele vivia com Penélope, sua esposa, e com Telémaco, seu filho. Ulisses era um homem valente, mas pacífico, manhoso e muito inteligente. Certo dia, o príncipe troiano Páris raptou a rainha grega de nome Helena e os gregos resolveram entrar em guerra para a resgatarem. Ulisses, embora contrariado, teve de embarcar para Troia. O cerco a Troia durou perto de dez anos. Farto da guerra e cheio de saudades do seu reino, Ulisses teve a excelente ideia de mandar construir um cavalo de pau, onde ele e alguns marinheiros se esconderam, para conseguir entrar nas muralhas de Troia. O plano correu bem e depois de resgatarem Helena zarparam rumo a Ítaca. No regresso a Ítaca, o barco de Ulisses foi parar a uma ilha do Arquipélago da Ciclópia, que era habitada por um ciclope muito violento e que era devorador de homens. Dentro da gruta de Polifemo, Ulisses e os seus companheiros, depois de muita luta, cegaram o ciclope e conseguiram escapar atados a ovelhas. Já na Ilha da Eólia, o rei Éolo ofereceu a Ulisses um saco com todos os ventos violentos do mundo e disse-lhe para não o abrir, pois se o fizesse libertaria todos os ventos e iria naufragar. Os marinheiros de Ulisses, curiosos, decidiram abrir o saco e então os ventos libertaram-se e eles foram novamente parar à Ilha da Eólia. O rei, furioso com a desobediência deles, não os ajudou e mandou-os embora. À deriva pelos mares foram parar à Ilha de Circe, uma feiticeira muito poderosa, que transformou os companheiros de Ulisses em porcos. Minerva, protetora de Ulisses, apareceu e deu-lhe a erva da vida para ele poder escapar ao feitiço de Circe. Circe apaixonou-se por Ulisses, mas como não era correspondida, resolveu, passados anos, libertá-lo a ele e aos seus marinheiros e deu conselhos para poderem prosseguir viagem. Ulisses seguiu o conselho de Circe e dirigiu-se para a Ilha dos Infernos, onde falou com sua mãe e com o profeta Tirésias que lhe contaram o que se estava a passar no seu reino. Depois de conhecer a situação do seu reino, zarparam rumo ao Mar das Sereias. Os marinheiros colocaram cera nos ouvidos para não serem enfeitiçados pelo canto das sereias. Ulisses não o fez e pediu para ser amarrado com cordas muito grossas ao mastro principal do barco, porque queria ouvir o canto das sereias. As sereias imitaram a voz de Penélope tentando atrair Ulisses para o fundo do mar. Graças à sua valentia e muito sofrimento, Ulisses conseguiu fazer a travessia do mar sem se deixar enfeitiçar. Novamente a caminho de Ítaca, o barco de Ulisses passa por dois enormes rochedos, tendo toda a tripulação morrido num naufrágio. Só Ulisses sobreviveu e foi parar à terra dos Feácios, onde foi bem recebido pelo Rei Alcino da ilha da Córcira. Depois de saberem quem ele era, levaram-no num barco para Ítaca. Entretanto, Ulisses devido ao cansaço, adormeceu e quando acordou viu-se novamente sozinho, abandonado numa praia. Deparou-se com a Deusa Minerva que lhe disse que, finalmente, ele estava no seu reino. Depois de o pôr a par da situação, Minerva transformou Ulisses num mendigo para ninguém o reconhecer. Ninguém o reconheceu, à exceção de Euricleia e do seu cão Argus. Ulisses deu-se a conhecer a Telémaco e juntos combinaram uma estratégia para expulsar e matar todos os pretendentes à mão de Penélope. Penélope só reconheceu Ulisses depois de o ver a lutar por ela e viveram f elizes para o resto da vida…