Resumo da Obra:
O Principezin P rincipezinho ho
A história começa quando o narrador que é também uma personagem da obra, um piloto de aviões, se despenha no deserto do Sahara. Este acidente estragou o avião em que o narrador viajava, que fez com que este ficasse sozinho no meio do deserto com poucos recursos.
Quando o narrador menos esperava, um menino loiro aproxima-se dele e pede-lhe que desenhasse uma ovelha. Esse menino era o principezinho, que após algumas trocas de ideias sobre o desenho ficou amigo do narrador. O principezinho vinha de um planeta chamado asteróide 324, era um menino que estava sempre a fazer perguntas mas nunca respondia a nenhuma, era muito curioso e persistente. Era amável, amigo e inteligente. E começa por contar o que se passara no seu planeta e como fora a sua vida até chegar ao Planeta Terra. Ele contou que no seu pequeno planeta só existem três vulcões (um deles extinto), uma rosa e embondeiros. Os embondeiros têm longas raízes que crescem rapidamente, e para "manter" o seu asteróide o Principezinho arranca todas as manhãs os pés de embondeiros para os impedir de destruírem o seu pequeno mundo. A rosa, o Principezinho trata com muito cuidado, já que julga que ela é rara em todo o universo. Curioso por saber o que haveria nos outros asteróides ou planetas o Principezinho parte em descoberta, pelo que passa ao todo em seis asteróides, que eram habitador por: Um rei, um homem vaidoso que deseja ser admirado por todos; um bêbado, que bebe para esquecer, mas o que ele tenta esquecer é a vergonha de beber; um homem de negócios, que sonha ser o maior detentor de estrelas e de facto passa todos os dias a conta-las; um acendedor de candeeiros e um geógrafo que desenha mapas durante todo o dia, mas que nunca saiu do seu asteróide para explorar. Todos eles viviam nos seus pequenos mundos, onde não faziam nada para além de serem adultos e aborrecidos.
“Se contarem às pessoas crescidas: «Hoje vi uma casa muito bonita de tijolos cor-derosa, com gerânios nas janelas e pombas no telhado...», as pessoas crescidas não conseguem imaginá-la. Precisam de lhes dizer: «Hoje vi uma casa que custou cem mil contos.» Então já são capazes de a admirar: «Mas que linda casa!» ” N´alguns asteróides o Principezinho ficava boquiaberto e noutros simplesmente se ria, porém foi com o geógrafo que ele aprendeu que nem tudo dura para sempre, como as flores. O geógrafo sugere-lhe que visite a Terra, e então lá foi o principezinho muito curioso como sempre, especialmente porque era enorme aos seus olhos. Caiu no deserto do Sahara, onde perguntou a uma cobra se tinha visto passar algum humano naquele lugar, mas ela não tinha visto. A cobra ainda se propõe a oferecer o seu veneno mortal que diz ela, o levará de novo para as estrelas. Mas o principezinho ainda não queria voltar. Continuo o seu caminho e viu um jardim cheio de rosas, que eram iguais á sua flor. Nesse momento o rapaz de tão triste que ficou começou a chorar, porque havia descoberto que a sua rosa afinal não era única e lhe enganou. Mais tarde tornou-se amigo de uma raposa, que lhe ensinou que: “Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos” e que foi o tempo que ele esteve longe da sua rosa que a tornou tão especial. A raposa, que lhe ensinou o sentido de “único” e de “cativar” fez com que o Principezinho sentisse ainda mais saudades da sua flor. “Os homens cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim e não encontram o que procuram. E, no entanto, o que eles buscam poderia ser achado numa só rosa.” Depois ainda teve mais dois encontros com um agulheiro e com um comerciante.
O Principezinho terminou de contar a sua história. E enquanto ele a contava, o narrador tentava concertar o seu avião. E já haviam passado muitos dias desde que o avião se tinha despenhado. Em busca de água, ambos foram andando pelo deserto na esperança de achar um poço. Quando a acharam, os dois beberam-na com imensa felicidade, como se a água fosse a sua maior prioridade e também maior motivo de satisfação. Aqui, quem lê chega á conclusão que muitas vezes não damos valor ás coisas mais importantes da vida. Entretanto, na volta o narrador consegue concertar o avião, precisamente no dia anterior ao primeiro aniversário da chegada do Principezinho á terra. Enquanto o narrador se entretinha a pôr a trabalhar o seu avião, o Principezinho foi mordido pela cobra que viu no seu primeiro dia na terra. Caindo no chão devagar e sem fazer qualquer barulho, o menino foi em direcção às estrelas. O narrador não o viu e julgou que o Principezinho havia voltado para ao pé da sua rosa, no seu pequeno asteróide. O narrador nunca esquecerá o seu sorriso, porque o pequeno Príncipe mostrou-lhe a simplicidade da vida e que a felicidade se pode encontrar nas mais pequenas coisas.
“Quando olhares as estrelas de noite, porque habitarei uma delas, estarei a rir, então será como se todas as estrelas se rissem para ti! E tu terás estrelas que sabem rir.” Principezinho Conclui, dizendo-nos que se alguma vez encontrarmos no deserto do Sahara um menino loiro que faz muitas perguntas, mas não responde às que lhe são feitas, para avisarmos o narrador. Porque estamos a falar com o Principezinho.