ALEXANDRE MÁRIO PÁSSERA SILVA
RELATÓRIO DE VISITA MUSEU DA LíNGUA PORTUGUESA
OSASCO 2012
ALEXANDRE MÁRIO PÁSSERA SILVA
RELATÓRIO DE VISITA MUSEU DA LíNGUA PORTUGUESA
Relatório de Visita ao Museu da Língua Portuguesa coordenada pelo Professor Moacyr
OSASCO 2012
SUMÁRIO
Introdução O Museu A Visita Jorge Amado Conclusão Bibliografia
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INTRODUÇÃO Relatório sobre a visita ao museu da língua portuguesa realizada no dia 16 de maio de dois mil e doze. Estivemos no museu da Língua Portuguesa, patrimônio histórico nacional e instituição pioneira na preservação de um patrimônio imaterial "nosso idioma", cuja preservação é um tema extremamente importante e complexo, e que, só recentemente, começou a ser discutido no mundo. Hoje, o Brasil já dispõe de legislação específica, que permite o tombamento de tal patrimônio, reconhecidamente importante para a manutenção e valorização da nossa identidade cultural.
O MUSEU Inaugurado oficialmente no dia 20 de março, o Museu da Língua Portuguesa abriu suas portas ao público no dia 21 de março de 2006. Em seus três primeiro anos de funcionamento mais de 1.600.000 pessoas já visitaram o espaço, consolidando-o como um dos museus mais visitados do Brasil e da América do Sul. O Museu contou com uma equipe de criação e pesquisa composta por mais de trinta profissionais qualificados, dentre eles sociólogos, museólogos, especialistas em língua portuguesa e artistas que trabalharam sob a orientação da Fundação Roberto Marinho, instituição conveniada ao Governo do Estado de São Paulo responsável pela concepção e implantação do museu. Seu projeto foi avaliado em aproximadamente R$37.000.000,00 (trinta e sete milhões de reais) que foram usados para financiar a criação, pesquisa, implantação do museu e restauro do Prédio da Estação da Luz. O projeto arquitetônico é de autoria de Pedro Mendes da Rocha e Paulo Mendes da Rocha. O Museu da Língua Portuguesa, dedicado à valorização e difusão do nosso idioma (patrimônio imaterial), apresenta uma forma expositiva diferenciada das demais instituições museológicas do país e do mundo, usando tecnologia de ponta e recursos interativos para a apresentação de seus conteúdos.
Museu da Língua Portuguesa
A VISITA Inicialmente, nos dirigimos ao Segundo Andar aonde vimos a “Grande Galeria” Tela de 106m de extensão com projeções simultâneas de filmes que
mostram a Língua Portuguesa no cotidiano e na história de seus usuários; * “Palavras Cruzadas” com Totens dedicados às influências das Línguas e dos povos que contribuíram para formar o Português falado no Brasil. Existe ainda um totem dedicado ao Português falado nos demais países lusófonos; *“ Linha do Tempo” Uma linha com recursos interativos onde o pudemos observar e conhecer melhor a história da Língua Portuguesa; *“ Beco das Palavras” Sala com jogo etimológico interativo que permite ao visitante brincar com a criação de palavras, conhecendo suas origens e significados; *“História da Estação da Luz” Painéis que mostram um pouco da história do edifício sede da Estação da Luz e os trabalhos de restauro realizados antes da implantação do Museu da Língua Portuguesa. Seguimos para o Auditório situado no terceiro andar onde assistimos a projeção de um filme de 10 minutos, narrado por Fernanda Montenegro, sobre as origens da Língua Portuguesa falada no Brasil. Depois seguimos para a Praça da Língua: Espécie de “planetário da Língua”, composto por imagens projetadas e áudio. Com várias passagens da literatura brasileira e seus grandes autores. Vimos também que no primeiro andar era destinado ao ator literário Jorge Amado com exposições de suas obras e sua biografia.
JORGE AMADO (1912-2001) Jorge Amado (1912-2001) foi um escritor brasileiro. Seus livros já foram traduzidos para um grande número de países. Iniciou sua carreira de escritor com obras de cunho regionalista e de denúncia social. Passou por várias fases até chegar na fase voltada para crônica de costumes. Politicamente comprometido com ideias socialistas foi preso duas vezes, uma em 1936 e outra em 1937. Exilado, viveu em Buenos Aires, França, Praga e em vários outros países com democracias populares. Voltou para o Brasil em 1952. Entre suas obras adaptadas para a televisão, cinema e teatro estão Dona Flor e seus dois maridos, Gabriela cravo e canela, Tenda dos milagres e Tieta do agreste. Jorge Amado (1912-2001) nasceu no dia 10 de agosto, na Fazenda Auricídia, em Ferradas, município de Itabuna, Bahia. Filho do fazendeiro de cacau, João Amado de Faria e Eulália Leal Amado. Passou a infância na cidade de Ilhéus, onde aprendeu as primeiras letras. Cursou o secundário no Colégio Antônio Vieira em Salvador, cidade onde viveu misturado com o povo, nos anos da sua adolescência, tomando conhecimento da vida popular que iria marcar fortemente sua obra de romancista. Começou a trabalhar com 14 anos, em jornais e a participar da vida literária, sendo um dos fundadores da "Academia dos Rebeldes", grupo de jovens que, juntamente com o "Arco e Flecha" e o "Samba", desempenharam importante papel na renovação das letras baianas. Comandados por Pinheiro Viegas, figuraram na Academia dos Rebeldes, além de Jorge Amado, os escritores João Cordeiro, Dias da Costa, Alves Ribeiro, Edison Carneiro, Valter da Silveira, e Clóvis Amorim. Em 1927 ingressou como repórter no Diário da Bahia e também escrevia para a revista A Luva. Aos dezenove anos publicou seu primeiro romance "O país do carnaval". Nessa época já estava no Rio de Janeiro, em contato com nomes importantes da literatura. Foi redator chefe da revista carioca Dom Casmurro, em 1939. Jorge Amado foi casado com a escritora Zélia Gattai, que aos 63 anos começou a escrever sua memórias. Tiveram dois filhos, João Jorge, sociólogo
e autor de peças para teatro infantil, e Paloma, psicóloga, casada com o arquiteto Pedro Costa. É irmão do médico neuropediatra Joelson Amado e do escritor James Amado. Participou do movimento da frente popular da Aliança Nacional Libertadora. Foi exilado na Argentina, no Uruguai, em Paris e em Praga e ainda morou em diversos países. Receberam vários prêmios, títulos honoríficos e foi membro correspondente da Academia de Ciências e Letras da República Democrática da Alemanha; da Academia das Ciências de Lisboa; da Academia Paulista de Letras; e membro especial da Academia de Letras da Bahia. Foi membro da Academia Brasileira de Letras, para a cadeira 23. Jorge Leal Amado de Faria faleceu no dia 6 de agosto. Seu velório foi realizado no Palácio da Aclamação em Salvador. Foi cremado, a seu pedido, e suas cinzas foram colocadas ao pé de uma mangueira, em sua casa na Bahia. Obras romance: O país do carnaval, 1931; Cacau, 1933; Suor, 1934; Jubiabá, 1935; Mar morto, 1936; Capitães de areia, 1937; Terras do sem fim, 1943; São Jorge dos Ilhéus, 1944; Seara vermelha, 1946; Gabriela cravo e canela, 1958; Dona Flor e seus dois maridos, 1966; Teresa Batista cansada de guerra, 1972; Tieta do agreste, 1977; Tocaia Grande, 1984; Tenda dos milagres, 1969. poesia: A estrada do mar, 1938. biografia: ABC de Castro Alves, 1941; O cavaleiro da esperança, 1942.
CONCLUSÃO A visita ao museu da Língua Portuguesa, foi uma experiência marcante, foi um importante contato direto com a nossa língua, foi um momento de refletir e de conhecer um pouquinho mais sobre o rico instrumento que usamos em nosso cotidiano. Foi perceber o quanto a língua é importante, essencial, indispensável em nossa vida. Foi perceber e constatar o quanto a desconhecemos e o quanto temos que aprender sobre a nossa língua materna: sua origem, história, estrutura, sua gramática e as influências de outras línguas em nossa língua. “Quem não vê bem uma palavra, Não pode ver bem uma Alma.” Fernando Pessoa
BIBLIOGRAFIA Fonte de consulta http://www.museulinguaportuguesa.org.br/index.php