Trabalho realizado por: Margarida Miranda
Janeiro de 2011
UFCD: CLC2 Formador: Mónica Ferreira
RELATÓRIO VISITA DE ESTUDO AO MUSEU DA IMPRENSA
No dia 20 de Dezembro de 2010 pelas 14 h, o grupo de formandos do Curso EFA Ns Técnico Comercial NIVEL III, saiu das instalações da ANJE (local de formação) acompanhado pela Formadora Mónica Ferreira em direcção ao Freixo para uma visita de estudo ao MUSEU DA IMPRENSA. Esta visita já programada há algum tempo teve como finalidade o contacto com o património tipográfico da imprensa e do País. Tendo como como lema o prazer da cultura a missão do Museu da Imprensa passa passa também pela valorização da história da imprensa e das artes gráficas, no contexto da evolução da sociedade. A visita teve a duração de cerca de 60 minutos e nela pudemos encontrar dividido em quatro partes o espólio deste Museu, a Fundição, a Composição, a Impressão e a Encadernação. No final da visita pudemos também ver algumas colecções de gravuras. No sector da FUNDIÇÂO pudemos observar as colecções de punções, matrizes e moldes para a execução dos tipos, bem como uma máquina do início do séc. XX para fundição automática de caracteres, que veio substituir a tradicional fundição manual e permitiu uma produção mais barata. Depois passamos para o sector da COMPOSIÇÂO que se encontra dividido em duas partes, a
composição manual e a composição mecânica. A composição manual, que constitui a base da tipografia e das da s artes gráficas, tem em exposição diversas diversa s colecções de tipos tipos em chumbo e madeira numa caixa tipográfica (armário em madeira com gavetas de tipos, ordenadas de uma forma descendente), onde o tipógrafo retirava os tipos na sequência do texto a imprimir e colocava-os num componedor, palavra a palavra, frase a frase, ordenados da direita para a esquerda com as letras de cabeça para baixo. A composição mecânica com o aparecimento da máquina Linotype, consegue produzir uma linha de tipos de metal de uma só vez, com esta mecanização, a produtividade do processo de composição aumentou exponencialmente já que um operador de Linotype podia compor o equivalente à produção de 7 ou 8 compositores manuais. O sector da IMPRESSÂO foi o que mais gostei, tem peças emblemáticas: um prelo de madeira do séc XVIII, uma imponente raridade. Esta máquina de impressão manual era accionada por dois operários, os impressores, que repartiam alternadamente o trabalho.
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Trabalho realizado por: Margarida Miranda
Janeiro de 2011
Na ENCADERNAÇÃO ou acabamentos, destacam-se peças manuais francesas muito raras utilizadas na realização das capas cartonadas dos livros. Um armário com ferros em bronze e instrumentos para dourar estas capas é também apresentado.
Por fim passamos visita a uma exposição de Cartoons, aliás uma excelente exposição.
Gostei muito desta visita, considero que foi uma ideia excelente da nossa formadora Mónica Ferreira, e perfeitamente adaptada aos objectivos da UFCD CLC7 (Fundamentos de Cultura Língua e Comunicação), reconhecendo na história da imprensa o papel da Língua e Comunicação.