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Etnocentrismo Relativismo e
01 Exercicios de Africa
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ESCOLA SECUNDÁRIA MANUEL CARGALEIRO Filosofia
Andreia Silva Sign up to vote on this title Andreia Nunes Useful Not useful Clara Simões Diana Rocha Isa Catarino
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Etnocentrismo Relativismo e
01 Exercicios de Africa
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Racismo como Forma de Etnocentrismo
Introdução ……………………………………………………………………………
Definição de Racismo e Etnocentrismo ……………………………………………
Etnocentrismo …………………………………………………………………...…
Multiplicidade cultural e etnocentrismo ………………………………………….…
Racismo ………………………………………………………………………………
Origens ………………………………………………………………………………
Antiguidade e Idade Média …………………………………………………………
Renascimento …………………………………………………………………...……
Chegada dos Conquistadores Portugueses a África ………………………………
O Racismo no Brasil – Brasil – Ameríndios Ameríndios e Negros ………………………………………
Racismo e Xenofobia ……………………………………………………………...…
A tentativa de explicação da superioridade racial ……………... ……………...…………………… ……………………
Nazismo ……………………………………………………………………………
Apartheid …………………………………………………………………………...… Apartheid …………………………………………………………………………...…
Genética ……………………………………………………………………………
Pessoas que marcaram a luta contra a discriminação racial …...……………………
Racismo como forma de Etnocentrismo ……………………………………………
Conclusão …………………………………………………………………………… Sign up to vote on this title
Bibliografia …………………………………………………………………………… Useful Not useful
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Etnocentrismo Relativismo e
01 Exercicios de Africa
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Racismo como Forma de Etnocentrismo parte da sociedade, o que impossibilita que se tomem medidas contra o racismo. Tendo isto em mente, decidimos tratá-los ao longo deste trabalho.
Desta forma, achámos por bem dar a conhecer a toda a população os problema
cionados com o etnocentrismo e com o racismo, referido as suas origens e evoluções a
go da História Mundial. Para além disso, decidimos apresentar vários argumentos que p
tem justificar o facto de o racismo ser uma forma de etnocentrismo, o que o torna um tude discriminatória e, portanto, condenável. Para além de querermos informar a sociedade acerca desta problemática, o
principal objectivo é levar as pessoas a olhar com outros olhos para as pessoas com di
ças, sem que as discriminem, ou seja, pretendemos, acima de tudo, que o preconceito seja destruído.
È necessário definir tanto etnocentrismo como racismo para conseguir estabele
analogias e semelhanças que existem entre estes dois fenómenos, uma vez que o racis
uma atitude inserida no etnocentrismo, ou seja, sempre que se é racista é-se também cêntrico.
Etnocentrismo é a atitude característica de
Sign up to vote on this title quem só reconhece legitimidade
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dade às normas e valores vigentes na sua cultura ou sociedade, ou seja, tem a sua orige
tendência de julgarmos as realizações culturais de outros povos a partir dos nossos pró
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Etnocentrismo Relativismo e
01 Exercicios de Africa
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Racismo como Forma de Etnocentrismo
O Etnocentrismo é uma visão do mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência, pelo que todas as outras sociedades são consideradas inferiores à nossas, logo esta atitude é preconceituosa. O choque gerador de etnocentrismo nasce, talvez, na constatação das diferenças. De um lado, conhecemos um grupo do “eu”, o “nosso” grupo, que come igual, veste igual, gosta de coisas parecidas, conhece problemas do mesmo tipo, acredita nos mesmos deuses da mesma forma, empresta à vida significa-
dos em comum e procede, por muitas maneiras, semelhantemente. Aí, então, de rep deparamo-nos deparamo-nos com um “outro”, o grupo do “diferente” que, às vezes, nem sequer faz
como as nossas ou quando as faz é de forma tal que não as reconhecemos como pos
Para além disso, este “outro” também sobrevive sobrev ive à sua maneira, gosta dela, também e
mundo e, ainda que diferente, também existe. Deste modo, a diferença é ameaçadora, p
fere a nossa própria identidade cultural. O monólogo etnocêntrico pode, pois, segu Sign up to vote on this title
caminho lógico mais ou menos assim: Como aquele mundo de doidos useful funcionar? E Useful Notpode
to! Como é que eles fazem? Curiosidade perplexa. Eles só podem estar errados ou tu
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Etnocentrismo Relativismo e
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Racismo como Forma de Etnocentrismo gamia e o trabalho no dia do Senhor, decidiram, paternalistas, reformar o modo
de vida dos "pagãos". Proibiram os homens de ter mais de uma mulher, instituíram o sá
como dia de descanso e vestiram toda a gente. Estas alterações culturais, impostas a pe
que dificilmente compreendiam a nova religião, mas que tinham de se submeter ao pod
homem branco, revelaram-se, em muitos casos, nocivas: criaram mal-estar social, dese
entre as mulheres e orfandade entre as crianças. Embora o complexo de superioridade ral não fosse um exclusivo dos Europeus, o domínio tecnológico, científico e militar da
pa, bem vincado a partir das Descobertas, fez com que os Europeus julgassem os pró
padrões, valores e realizações culturais como superiores. Povos pertencentes a socie diferentes foram, na sua grande maioria, desqualificados como inferiores, bárbaros e
gens. Desta forma, os principais perigos do etnocentrismo residem precisamente no fac
puderem desencadear crimes, massacres e extermínios, que aliados ás ambições econó marcaram a nossa História Mundial.
È possível entender melhor a existência de etnocentrismo entre as várias socie através do seguinte exemplo:
“ Ao receber a missão de ir pregar junto aos selvagens um pastor se preparou duran
para vir ao Brasil e iniciar no Xingu seu trabalho de evangelização e catequese. Muito gen
comprou para os selvagens contas, espelhos, pentes, etc.; modesto, comprou para si mesmo a
um moderníssimo relógio digital capaz de acender luzes, alarmes, fazer contas, marcar seg
cronometrar e até dizer a hora s
absolutamente certa, infalível. Ao c
venceu as burocracias inevitáveis e
alguns meses, encontrava-se em m
Sign up to vote on this title sociedades tribais do Xingu
Useful
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distri
seus presentes e sua doutrinação
pos depois, fez-se amigo de um
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Etnocentrismo Relativismo e
01 Exercicios de Africa
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Racismo como Forma de Etnocentrismo sima nas cercanias da aldeia, o índio fez o pastor divisar, não sem dificuldade, um belo
ornamento de penas e conta multicores, e no centro o relógio. O índio queria que o pastor com
lhasse a alegria da beleza transmitida por aquele novo e interessante objecto. Quase indistinguí
meio às penas e contas e, ainda por cima, pendurado a vários metros de altura, o relógio,
mínimo e sem nenhuma função, contemplava o sorriso inevitavelmente amarelo no rosto do p Fora-se o relógio.
Passados mais alguns meses o pastor também se foi de volta para casa. Sua tarefa se era entregar aos superiores seus relatórios e, naquela manhã, dar uma ultima revisada na comunicação que iria fazer em seguida a seus colegas em um congresso sobre evangelização. Seu tema: “A catequese e os selvagens”. Levantou -
se, deu uma olhada no relógio novo, quinze para dez. era hora de ir. Como que buscando uma ins-
piração de última hora examinou detalhadamente as paredes do seu escritório. Nelas, arcos, f
tacapes, bordunas, cocares, e até uma flauta formavam uma bela decoração. Rústica e sób
mesmo tempo, trazia-lhe estranhas lembranças. Com o pé na porta ainda pensou e sorriu p mesmo. Engraçado o que aquele índio fizera com o seu relógio.” relógio.”
Esta história, não necessariamente verdadeira, é bastante plausível, demonst alguns dos importantes sentidos da questão do etnocentrismo.
Em primeiro lugar, neste choque de culturas, as personagens de cada uma fiz
obviamente, a mesma coisa. Privilegiaram ambos as funções estéticas, ornamentais, dec
vas de objectos que, na cultura do “outro”, desempenhavam funções que s eriam pri mente técnicas. Para o pastor, o uso inusitado do
up to vote on this title seuSign relógio causou tanto
Useful
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espanto q
causaria ao jovem índio conhecer o uso que o pastor deu a seu arco e flecha. Cada um
duziu” nos termos de sua própria cultura o significado dos objectos cujo sentido origi
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Racismo como Forma de Etnocentrismo início do século, Hermann von Ihering, diretor do Museu Paulista, justificava o
extermínio dos índios Caingangue por serem um empecilho ao desenvolvimento desenvolvimento e à col ção das regiões do sertão que eles habitavam.
Em terceiro lugar, a história ensina ainda que o “outro” e sua cultura, da qual falamos n sa sociedade, são apenas uma representação, uma imagem distorcida que é manipulada bem entendemos. Por outras palavras, aqueles que são diferentes do grupo do eu –
sos “outros” deste mundo – por – por não poderem dizer algo de si mesmos, acabam repre
dos pela óptica etnocêntrica e segundo as dinâmicas ideológicas de determinados mome
Alguns livros afirmam que os índios eram incapazes de trabalhar nos engenhos d
car por serem indolentes e preguiçosos. Ora, como aplicar adjectivos tais como “indole
“preguiçoso” a alguém, um povo ou uma pessoa, que se recuse a trabalhar como esc
numa lavoura que não é a sua, para a riqueza de um colonizador que nem sequer é seu a
antes, muito pelo contrário, esta recusa é, no mínimo, sinal de saúde mental. “Os índios
vam nus.” Esta situação é outra que expressa escândalo nos livros e que na verdade esco
nossa noção absolutista do que deva ser uma roupa e o que, num corpo, ela deve mos
esconder. Da mesma maneira, nada garante que os índios andem nus a não ser a conce que eles mesmos teriam de nudez e vestuário.
Assim são as subtilezas, violências, persistências do que chamamos etnocentrism
exemplos multiplicam-se multiplicam-se no nosso quotidiano. A “indústria cultural” – TV, jornais, re
publicidade, certo tipo de cinema, rádio – está, frequentemente, a fornecer exempl
etnocentrismo. No universo da indústria cultural é criado, sistematicamente, um enorm junto de “outros” que servem para reafirmar, por oposiopos ição, uma série de valores de um grupo dominante que se autopromove modelo da humanidade. A cultura
Sign up to vote on this title industrial
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confunde- -se, nesta concepção, com com a Cultura Popular Popular
pop. Todas as produções populaautodenominando-se de pop.
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Etnocentrismo Relativismo e
01 Exercicios de Africa
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Racismo como Forma de Etnocentrismo todas as pessoas que não a absorvem são discriminadas e postas à margem como sendo culturalmente inferiores.
As nossas próprias atitudes frente a outros grupos sociais com os quais conviv nas grandes cidades são, muitas vezes, repletas de atitudes etnocêntricas. Rotulamos
camos estereótipos através dos quais nos guiamos para o confronto quotidiano com a
rença. As ideias etnocêntricas que temos t emos sobre as “mulheres”, os “negros”, os “empreg
os “homens das obras”, os “colunáveis”, os “doidos”, os “surfistas”, as “tias”, os “velho
gays” e todos os demais “outros” com os quais temos fa “caretas”, os “vagabundos”, os “ gays”
ridade, são uma espécie de “conhecimento” um “saber” baseado em formulações ideoló
que no fundo transforma a diferença pura e simples num juízo de valor perigosamente cêntrico.
Mas, existem ideias que se contrapõem ao etnocentrismo. Uma das mais import
é o relativismo cultural. Quando vemos que as verdades da vida são menos uma quest
essência das coisas e mais uma questão de posição: estamos a relativizar. Quando comp
demos o “outro” nos seus próprios valores e não nos nossos: estamos relativizando. r elativizando. Re zar é não transformar a diferença em hierarquia, em superiores e inferiores ou em bem mas vê-la na sua dimensão de riqueza por ser diferença.
A nossa sociedade já vem, há alguns séculos, construindo um conhecimento ou, s
sermos, uma ciência sobre a diferença entre os seres humanos - Antropologia Social. Di temente do saber de “senso comum”, o movimento da Antropologia é no sentido de
diferença como forma pela qual os seres humanos deram soluções diversas a limites ex
ciais comuns. Assim, a diferença não se equaciona com a ameaça, mas com a alternativ
não é uma hostilidade do “outro”, mas uma possibilidade que o “outro” pode abrir p “eu”.
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Etnocentrismo Relativismo e
01 Exercicios de Africa
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Racismo como Forma de Etnocentrismo
denam (pena de morte na Arábia Saudita). Em
países muçulmanos a poligamia é uma prática n
ao passo que nas sociedades cristãs ela é vista
imoral e ilegal. Certas tribos da Nova Guiné consi
que roubar é moralmente correcto; a maior par sociedades condenam esse acto. O infanticídio é
mente repelente para a maior parte das cultura
algumas ainda o praticam. Em certos países a pena de morte vigora, ao passo que noutras foi
da; algumas tribos do deserto consideravam um dever sagrado matar após terríveis tortur membro qualquer da tribo a que pertenciam os assassinos de um dos seus.”
A multiplicidade de culturas que se encontram num mundo onde as distâncias são vez menores traz assim o desafio da convivência entre os diferentes modos de vida. A
vização destes pode inviabilizar a convivência entre os diferentes grupos culturais prin
mente quando ocorrem choques entre as tradições. Para evitar a intolerância ou a impo de valores de uma cultura sobre outra, Stuart HALL (2003) propõe que as sociedades nheçam que:
1. O universal (conceitos, regras, leis e modos de vida válidos para todos) é um espaço
negociação sem conteúdo predeterminado. Caso contrário, pode servir para legitim opressão contra dominados. 2. Já as culturas particulares devem estar abertas para negociação com outras culturas.
ciar significa saber abrir mão equitativamente de alguns costumes ou símbolos de uma c que impeçam a convivência com outras.
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3. O constante encontro de diferentes modos de vida à hibridação cultural. Trad Useful leva Not useful
significados, estilos são misturados de forma que não se pode mais invocar uma exclusiv
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Etnocentrismo Relativismo e
01 Exercicios de Africa
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Racismo como Forma de Etnocentrismo determinados valores vigentes, propor novos critérios de valoração das relações sociais, com a natureza, etc.
Fora o caminho da negociação, resta, segundo Hall, a etnicidade que gera co
entre os grupos e o subjectivismo liberal baseado nas escolhas individuas que não possib
a sociabilidade. O desafio, no entanto, tornar-se maior quando vivemos em sociedades
cadas pela exclusão social. Como então não ser etnocêntrico onde a própria compre
dominante de cultura entende preconceituosamente como sinónimo de intelectualida como mercadoria colocada à venda?
O racismo é a tendência do pensamento, ou do modo de pensar em que se dá de importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às
Existe a convicção de que alguns indivíduos e sua relação entre características físicas her
rias, e determinados traços de carácter e inteligência ou manifestações culturais, são su
res a outros. O racismo raci smo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré c
bidas onde a principal função é valorizar as diferenças biológicas entre os seres human
crença da existência de raças superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes para justi
escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e os genocídios que ocor durante toda a história da humanidade.
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Etnocentrismo Relativismo e
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Racismo como Forma de Etnocentrismo
ESCALA ESCALA DE MANI MANIFES FESTAÇ TAÇ O INDIRETA INDIRETA DE DE PRECONCE PRECONCEITO ITO (Estimulada e única, em %)
Concorda em parte
Concorda totalmente
1. Negro bom é negro de alma branca
Discorda Discorda t em parte
2 pontos
1 ponto
1 ponto
zero p
zero ponto
1 ponto
1 ponto
2 pon
2 pontos
1 ponto
1 ponto
zero p
zero ponto
1 ponto
1 ponto
2 pon
2 pontos
1 ponto
1 ponto
zero p
6. Se pudessem comer bem e estudar, os negros teriam sucesso em qualquer profissão
zero ponto
1 ponto
1 ponto
2 pon
7. Se Deus fez raças diferentes é para que elas não se misturem
2 pontos
1 ponto
1 ponto
zero p
2. Uma coisa boa do povo brasileiro é a mistura de raças 3. As únicas coisas que os negros sabem fazer bem são música e esporte 4. Toda raça tem gente boa e gente ruim, isso não depende de cor da pele 5. Negro, quando não faz besteira na entrada, faz na saída
NDICE NDICE DE DE DISCR DISCRIM IMIN INAÇ AÇ O RACIA RACIAL L (Estimulada e única, em %)
Total
Branca
Parda
Preta
Indígena
Branca
Já sofreu discriminação
7
5
6
14
12
5
Não sofreu
93
95
94
87
88
95
Já sofreu discriminação
8
5
8
18
8
5
Não sofreu
91
94
90
82
89
94
Já sofreu discriminação
6
4
5
15
7
4
Não sofreu
93
96
96
85
93
96
Já sofreu discriminação
3
1
3
6
3
1
Não sofreu
97
99
97
94
97
99
Já sofreu discriminação
3
1
2
8
8
1
Não sofreu
97
99
98
92
92
99
Percepção de discriminação na escola
Percepção de discriminação no trabalho
Percepção de discriminação pela polícia
Percepção de discriminação na saúde
Percepção de discriminação no lazer
Origens
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As origens do racismo são bastante controversas. O fenômeno ocorre em tod Useful
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etnias e países. Um exemplo típico de racismo ocorreu quando o Japão atingiu um des
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Racismo como Forma de Etnocentrismo autores destes assassinatos fossem punidos. Havia mesmo uma sociedade secreta, a Ku Klux Klan, que se propunha a perseguir e "fazer justiçar pelas próprias mãos".
Antiguidade e Idade Média
Na antiguidade, entre romanos, gregos, egípcios e outros povos, as re
eram sempre de vencedor e cativo. Estas existiam independentemente da raça, pois m
vezes povos da mesma matriz racial guerreavam entre si e o vencido passava a ser cati vencedor, neste caso o racismo aproximava-se da xenofobia.
Por muito tempo o racismo permaneceu de uma forma mais xenofóbica do que
propriamente dita, permanecendo latente até a época de expansão das nações européias
Com o avançar das conquistas territoriais e culturais dos povos europeus, ain Idade Média não havia necessariamente o racismo na forma actual, o que havia era o
mento de superioridade xenofóbico de origem religiosa. Isto ocorria devido ao poder po
da igreja cristã que justificava a submissão dos povos conquistados de forma a incorpo na cristandade. Porém, àqueles que não se submetiam era aplicado o genocídio.
Renascimento À medida em que a tecnologia foi avançando, a Europa iniciou a sua caminhad direção à conquista econômica e tecnológica sobre o planeta.
Começaram a surgir ideologias que tentavam justificavar o domínio europeu sob
demais regiões alegando existir na Europa uma raça superior que tinha sido destinad
Deus e pela história a comandar o mundo e dominar as raças que não eram européias tanto, consideradas inferiores. Sign up to vote on this title
Chegada dos Conquistadores Portugueses a África Useful Not useful Quando houve os primeiros contactos entre conquistadores portugueses e afri
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Etnocentrismo Relativismo e
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Racismo como Forma de Etnocentrismo foi a instituição do apartheid na África do Sul, em que essa discriminação foi suportada por leis decretadas pelo Estado.
O Racismo no Brasil Ameríndios e Negros –
O surgimento do racismo no Brasil começou no período colonial, quando os p
gueses trouxeram os primeiros africanos negros, vindos principalmente da região onde mente se localizam a Nigéria e a Angola.
Os negros foram trazidos para o Brasil para serem escravos nos engenhos engenhos de ca
açúcar, devido às dificuldades da escravização dos ameríndios. A Igreja Católica era co
predação dos ameríndios, pois queria evangelizá-los. Em contrapartida a Igreja não se o
à escravidão negra, pois acreditava que ao trazê-los de África para o Brasil seria mai
cristianizá-los - neste sentido, o papa Nicolau V, em 1455, emitiu uma bula a favor da es
zação negra por portugueses. Um mito muito divulgado é o de que a Igreja negava que n
tivessem alma, o que vai contra factos como a canonização de santos negros como San
gênia e São Elesbão, que viveram na Antiguidade. Montesquieu, pensador iluminista, acre que os negros não tinham almas e que isto justificaria sua escravização. A abolição da escravatura brasileira foi um processo lento do qual passou por
etapas antes sua concretização. Criaram-se leis com o intuito de retardar esse proces
abolição como a lei do ventre livre e a do sexagenário entre outras, as quais pouco fa ciam os escravos.
Quando finalmente foi decretada abolição da escravatura não se realizaram pro
de assistência ou leis para a facilitação da inclusão dos negros na sociedade, fazendo com
continuassem a ser tratados como inferiores e a ter traços da sua cultura e religião mar zados, criando danos aos afrodescendentes até os
Racismo e Xenofobia
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Racismo como Forma de Etnocentrismo mento de superioridade e acaba-se concluindo que ou outros não são ninguém,
não prestam para nada, não fazem nada de certo. É, então, que o racismo se insta segundo Georges Jean.
A tentativa de explicação da superioridade racial
No século XIX houve uma tentativa científica para explicar a superioridade superioridade racia vés da obra do conde de Gobineau, intitulada Essai sur l'inégalité des races humaines sobre a desigualdade das raças humanas). Nesta obra o autor sustentou que da raça
nasceu a aristocracia que dominou a civilização européia e cujos descendentes era senhores naturais das outras raças inferiores.
Nazismo Em 1899, o inglês Houston Stewart Chamberlain, chamado de O antropólogo do
publicou na Alemanha a obra Die Grundlagen des neunzehnten Jahrhunderts (Os fundam
do século XIX). Esta obra trouxe o mito da raça ariana novamente e identificou-a c povo alemão. Alfred Rosenberg também criou obras que reforçaram a teoria da superioridade
Estas foram aproveitadas pelo programa político do nazismo visando à unificação dos al
utilizando a identificação dos traços raciais específicos do povo dos senhores. Como a
alemã era bastante miscigenada, isto é, não havia uma normalidade de traços fisionôm
criaram-se então raças inimigas, fazendo desta forma surgir um sentimento de hostilid
aversão dirigido a pessoas e coisas estrangeiras. Desta forma, os nazistas usaram a xen
associada ao racismo para a atribuição a indivíduos e grupos sociais de atos de discrimi
para amalgamar o povo alemão contra o que era diferente. A escravização dos pov Sign up to vote on this title
Useful pretendidas Not useful pelos nazis Europa oriental e a perseguição aos judeus eram asprovas
superioridade da raça ariana sobre os demais grupos demais grupos diferentes e raciais também.
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Etnocentrismo Relativismo e
01 Exercicios de Africa
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Racismo como Forma de Etnocentrismo Após a descoberta da África do Sul, a região foi povoada por holandeses,
franceses, ingleses e alemães. Os descendentes dessa minoria branca começaram a cria
no começo do século XX, que garantiam o seu poder sobre a população negra. Essa po
de segregação racial, o apartheid , ganhou força e foi oficializada em 1948, quando o Pa Nacional, dos brancos, assumiu o poder.
O apartheid , que quer
separação na língua africâne
imigrantes europeus, atingia a
tação, o emprego, a educação
serviços públicos, pois os n
não podiam ser proprietário terras, não tinham direito de
cipação na política e eram obr
a viver em zonas residenciais
radas das dos brancos. Os casamentos e relações sexuais entre pessoas de raças difer
eram ilegais. Os negros geralmente trabalhavam nas minas, comandados por capatazes cos e viviam em guetos miseráveis e superpovoados. superpovoados.
Para lutar contra essas injustiças, os negros acionaram o Congresso Nacional Af
- CNA, uma organização negra clandestina, que tinha como líder Nelson Mandela. A
massacre de Sharpeville, o CNA optou pela luta armada contra o governo branco, o qu com que Nelson Mandela fosse preso em 1962 e condenado à prisão perpétua. A partir
apartheid tornou-se apartheid tornou-se ainda mais forte e violento, chegando ao ponto de definir territóri
bais chamados bantustões, bantustões, onde os negros eram distribuídos em grupos étnicos e ficavam finados nessas regiões.
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A partir de 1975, a comunidade internacional e a Organização das Nações Un
ONU faziam pressão pelo fim da segregação racial. Em 1991, o então presidente Freder
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01 Exercicios de Africa
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Racismo como Forma de Etnocentrismo
Genética
Embora existam classificações raciais propostas pelas mais diversas correntes ci
cas, pode-se citar que a taxonomia referencia uma oscilação de cinco a duas centen raças humanas espalhadas pelo planeta.
A separação racial torna-se completamente irracional em função das compo
raciais, das miscigenações, recomposições e padronizações a nível da espécie que houv de o início da caminhada da humanidade sobre o planeta.
A genética demonstra que a variabilidade humana quanto às combinações raciais
racial não alteraram a sua est ser imensa. Mas as diferentes adaptações ocorridas a nível racial não enquanto espécie.
sapiens, portanto o patrim Todas as raças provêm de um só tronco, o Homo sapiens,
hereditário dos humanos é comum. E isto por si só não justifica o racismo, pois as raça são nem superiores, nem inferiores, são apenas diferentes.
Os trabalhos de geneticistas, antropólogos, sociólogos e outros cientistas do m
inteiro deitaram por terra toda e qualquer possibilidade de superioridade racial, e estes dos culminaram com a Declaração Universal dos Direitos do Homem.
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Racismo como Forma de Etnocentrismo Pessoas que marcaram a luta contra a discriminação discriminação racial Martin Luther King
Foi um grande líder negro americano que lutou pelos direitos civis dos cidadãos, cipalmente contra a discriminação racial. Era pastor e sonhava com um mundo onde houvesse liberdade e justiça para todos. Foi assassinado a 4 de Abril de 1968, permanecendo a sua figura na História da Humanidade como símbolo da luta contra o racismo. Foi assassinado por um homem branco. Durante 14 anos, Martin Luther King lutou para acabar com a discriminação racial no seu país e
nesse tempo ganhou o prêmio Nobel da Paz. Procurou sempre lembrar a todos e fazer
o princípio fundamental da Declaração da Independência Americana que diz que "Tod
homens são iguais" e conseguiu convencer a maioria dos negros que era possível haver
dade social. Alguns dias após a morte de Martin Luther King, o presidente Lyndon Jo
assinou uma lei acabando com a discriminação social, dando esperanças ao surgimen
uma sociedade mais justa de milhões de negros americanos. A terceira segunda-feira de ro é um feriado nacional em sua homenagem. Malcolm X
"Não lutamos por integração ou por separação. Lutamos para sermos reconhecidos como humanos. Lutamos por direitos humanos." Malcolm X, ou El-Hajj Malik El-Shabazz, foi luta contra a discriminação racial. Ele não era tão pacífico como Luther King, que era adep-
Signpersonalidade up to vote on thisque title outra
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Racismo como Forma de Etnocentrismo Foi nesse cenário que Malcolm X se tornou um dos grandes líderes do
nosso tempo, dedicando-se à construção e organização do Movimento Islâmico nos Es Unidos (Black Muslim), defendendo os negros e a religião do islamismo.
Malcolm X foi um dos principais críticos do sistema americano. E por isso mesm
visto pela classe dominante como uma ameaça a esse sistema. No dia 21 de feverei
1965, na cidade de Nova Iorque, foi assassinado por três homens, que dispararam 16 contra ele. Muitas de suas frases ficaram famosas. Veja alguns de seus pensamentos: Sobre seu nome: "Neste país o negro é tratado como animal e os animais não têm sobrenome". Sobre os americanos:
"Não é o fato de sentar à sua mesa e assistir você jantar que fará de mim uma pes
que também esteja jantando. Nascer aqui na América não faz de você um america Sobre a liberdade:
"Você só vai conseguir a sua liberdade se deixar o seu inimigo saber que você não fazendo nada para conquistá-la. Esta é a única maneira de conseguir a liberdade". Nelson Mandela
"A luta é minha vida". A frase de Nelson Mandela, nascido em 1918, na África d
resume sua existência. Mandela dedicou sua vida à luta contra a discriminação racial e as tiças contra a população negra.
Foi o fundador da Liga Jovem do Congresso Nacional Africano, em 1944, e traço tr aço
estratégia que foi adotada anos mais tarde
A par Congresso na luta contra o apartheid. Sign up to vote on this title
Useful Not foi o líder do de useful resistência a opr movimento
da minoria branca sobre a maioria negra na
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Racismo como Forma de Etnocentrismo dentes sul-africanos ele aceitou, pois o governo queria um acordo onde o movi-
mento negro teria que ceder. Ele preferiu resistir e em 1990 foi solto. A sua liberdade f
dos primeiros passos para uma sociedade mais democrática na África do Sul, culminand
a eleição de Nelson Mandela como presidente do país em 1994. Um facto histórico on negros puderam votar pela primeira vez em seu país.
Ninguém tem direito de afirmar que a sua raça é superior a outra, pois isso não
recto, muito menos verdadeiro, trata-se de uma atitude preconceituosa e discriminatór
dá pelo nome de Racismo. O racismo é uma forma de etnocentrismo, pois quando vária
turas convivem/coabitam no mesmo espaço geográfico existe tendência para umas se v
zaram em relação às outras, provocando fenómenos de segregação social, discriminaçã minorias étnicas e raciais.
O racismo tem uma remonta origem e uma progressiva evolução, tendo-se orig
com os Descobrimentos. Nesta altura, os exploradores achavam que a sua raça era sup
Sign up to considerando-se, vote on this title às outras, que estes estavam acima dos povos estrangeiros, desta f
Not useful Useful mais evoluídos, mais instruídos e mais civilizados, entre outrascoisas, como se com
através de uma citação do livro “O Racismo contado às Crianças”: “(…) já no séc. XVI,
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Racismo como Forma de Etnocentrismo achavam-se superiores a estes. Deste modo, é legítimo afirmar que o racismo
apareceu quase simultaneamente à aversão pelos estrangeiros (xenofobia), como a
Georges Jean. “O “ O ódio do estrangeiro precede um sentimento violento de intolerânci
seguida, instala-se um sentimento de superioridade e acaba-se concluindo que ou outro
são ninguém, não prestam para nada, não fazem nada de certo. É, então, que o racism
instala…”. Condena- -se plenamente a atitude racista, pois todas as raças têm as suas pe
ridades e as suas diferenças, tendo estas de ser respeitadas, pois não existe prova algum
demonstre a existência de superioridade racial. Por outro lado, existem diversos argum
que comprovam precisamente esta situação, isto é, que não existe nenhuma raça super outras, muito pelo contrário.
Inicialmente, é necessário esclarecer o significado da palavra “raça”: “agrupam
natural de indivíduos que apresentam um conjunto comum de caracteres hereditário
como a cor da pele, os traços do rosto, o tipo de cabelo, etc., que definem variações d
da mesma espécie”, ou seja, segundo esta definição tirada de um dicionário de Língua P
guesa da Porto Editora, cada espécie é constituída por indivíduos cujas diferenças nã
mais do que variações naturais da espécie, pelo que a existência de raças é algo que se d
Natureza, não algo que seja indicativo da superioridade de uma raça em relação a outra
situação pode ser observada em outras espécies animais como é o caso dos coelhos. Ex
coelhos brancos, outros pretos, outros castanhos, outros malhados, e outros há com o
características, contudo, uma coisa é certa, eles não se discriminam devido às suas dis
lhanças, passando-se o mesmo entre macacos, cavalos, ratos, etc. Então questiona-se: qu
animal que está errado nos seus juízos, será o Homem ou todas as outras espécies de
vivos? Parece evidente que é o Homem, pois é o único ser que tem uma atitude atípic relação à variedade intraespecífica, o que sugere que
Sign up to vote on this title os homens, estão errados. Pode-s
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tra argumentar dizendo que os animais não são racionais, apenas o Homem o é, ao q returque dizendo que apenas supomos que os animais são irracionais, pois não se sabe
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Racismo como Forma de Etnocentrismo raças, isto porque, ao dizê-la, o emissor considera que apenas as pessoas de
outras raças são “más”, excluindo automaticamente a sua. A frase citada pode ser facilm
refutada se considerarmos que a maldade é uma característica humana e, como tal, tod
homens, independentemente independentemente da sua raça, estão sujeitos a possuí-la. Todos sabem que ex criminosos de todas as etnias, por isso, não se pode generalizar dizendo que todos os
duos de raça x são criminosos, não se pode estabelecer esse tipo de estereótipo, pois
contrário, todas as raças teriam fama de criminosas, uma vez que existem pessoas branc
criminosas como pessoas negras, ou de outra raça qualquer. O que se quer deixar bem
é que a raça não é a chave da maldade, mas sim a educação, a personalidade, os princípio
se têm, entre outros factores sociais, pois “a maldade não é uma questão de raça, de c pele” como diz Georges Jean.
Por outro lado, assiste-se a uma crescente onda de racismo, pois as pessoas culp
umas às outras pelos seus problemas e, hoje em dia, o bode expiatório são os emigr
ilegais ou não, as pessoas de outras raças. A sociedade culpa estas pessoas por lhes r
postos de trabalho ou até por terem determinadas regalias dos programas de apoio soc
governo que os beneficia em detrimento dos habitantes do país. Relativamente ao emig
ilegal, assiste-se, infelizmente, a uma dupla discriminação. A primeira deve-se ao empre
que se aproveita da situação precária da mão-de-obra ilegal, contribuindo para agravar
mais esta situação, paga-lhes salários baixos e confere-lhes poucas ou nenhumas condiçõ trabalho, originando assim a chamada neoescravatura. A segunda discriminação faz-se
por parte da população em geral, que se sente prejudicada em relação às oportunidad
emprego. Já no que visa a certos apoios comunitários que são dados a estas pessoas, g
uma onda de revolta na população, pois, como acontece em Portugal, não existe din para dar apoios às famílias portuguesas, mas, para
up toaos voteemigrantes, on this title dar Sign ajudas
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estas “
céu” céu”, sendo essas ajudas provenientes dos dinheiros públicos. Tendo em contas estas
ções não é possível ficar indiferente à injustiça que se faz sentir em ambos os lados, s
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Racismo como Forma de Etnocentrismo Racial” e na “Declaração Universal dos Direitos do Homem”. Considera-se que o
etnocentrismo é tão condenável quanto o racismo e a xenofobia, pelo que devem ser co
tidos da mesma forma. No entanto, considera-se que esta situação apenas pode ser ult
sada se todos se unirem contra estas posturas discriminatórias, pois todos nós, indepe
temente da raça, somos Homens e, como tal, devemos aprender com as diferenças un
outros e viver em completa miscigenação, fazendo cumprir o mandamento do amor Jesus ensinado: ensina do: “Amai“Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei.”.
De acordo com a informação desenvolvida ao longo deste trabalho foi possível
conhecer de perto o racismo e o etnocentrismo, tendo sido possível verificar que o ra
é uma forma de etnocentrismo, pois quando se tem t em uma atitude racista perante um ind
estamos a sobrepor os nossos valores, a nossa cultura à da outra pessoa, considera inferior.
Esperamos que este trabalho alerte as pessoas para as possíveis consequênci racismo e do etnocentrismo. etnocentrismo. Esperamos ainda que este trabalho tenha convencido as que é necessário mudar a nossa atitude discriminatória em relação às outras pessoas e dades, para que seja possível um convívio pacifico entre todos. Sign up to vote on this title
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Racismo como Forma de Etnocentrismo
http://www.esec-alberto-sampaio.rcts.pt/fi http://www.esec-alber to-sampaio.rcts.pt/filosofia/sociologia/etnoc losofia/sociologia/etnocentrismo.htm entrismo.htm http://pt.wikipedia.org/wiki/Etnocentrismo http://br.geocities.com/pazsemfronteir http://br.geocities .com/pazsemfronteiras2/etnocentrismo.h as2/etnocentrismo.html tml http://pt.wikiquote.org/wiki/Etnocentrismo
https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstrea https://repositorium.s dum.uminho.pt/bitstream/1822/1599/1/raca m/1822/1599/1/racabecinhas_MedEtno becinhas_MedEtno .pdf
http://www.bocc.ubi.pt/pag/c http://www.bocc.u bi.pt/pag/costa-ismar-etnocentrismo-comunicaca osta-ismar-etnocentrismo-comunicacao-cultura-popular o-cultura-popular http://www.historianet.com.br/conteud http://www.historian et.com.br/conteudo/default.asp o/default.aspx?codigo=155 x?codigo=155 http://www.aps.pt/ivcong-actas/A http://www.aps.pt/ ivcong-actas/Acta054.PDF cta054.PDF http://www.10feminista.org.br/pt-br/node/129 http://www.humanas.unisinos.br/info/ http://www.humana s.unisinos.br/info/antropologia/etn antropologia/etnocentrismo.doc ocentrismo.doc
http://books.nap.edu/openboo http://books.n ap.edu/openbook.php?record_id= k.php?record_id=10887&page=77 10887&page=77 http://www.dialogoscontraoracismo.org.b http://www.dialogo scontraoracismo.org.br/forms/default.aspx r/forms/default.aspx http://www.fatherhoodcoalition.org/cp http://www.fatherho odcoalition.org/cpf/newreadings f/newreadings/2003/MC_U /2003/MC_U_Michigan.htm _Michigan.htm http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/d http://www.ibge.gov .br/ibgeteen/datas/discriminacao/exe iscriminacao/exemplos.html mplos.html http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/d http://www.ibge.gov .br/ibgeteen/datas/discriminacao/apartheid iscriminacao/apartheid.html .html http://www.oindividuo.com/co http://www.oind ividuo.com/convidado/tostes8.h nvidado/tostes8.htm tm Sign up to vote on this title http://www.portaldovoluntario.org.br/site/ http://www.portald ovoluntario.org.br/site/pagina.php?idco pagina.php?idconteudo=586 nteudo=586
http://pt.wikipedia.org/wiki/Racismo
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JEAN, Georges (1997). O Racismo contado às Crianças. Lisboa: Terramar.
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