PROJETO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL Profa. Dra. Maria Márcia Matos Pinto CONTEÚDO Este Projeto de Tecnologia Educacional tem como proposta central a formação de uma estrutura de capacitação de educadores que atuem tanto na escola regular, como em projetos educacionais que se pautem pela não-formalidade Neste sentido, pensamos numa estrutura formada por três oficinas básicas – Cidadania, Meio Ambiente e Arte e Expressão –, cujos objetivos são apresentados a seguir:
OBJETIVOS: Gerais: a)
capa capaci cita tarr prof profes esso sore ress da esco escola la fo form rmal al e educ educad ador ores es de proj projet etos os comu comuni nitá tári rios os seguindo princípios da educação não-formal;
b)
habi habililita tarr esse essess prof profis issi sion onai aiss para para me melh lhor or trab trabal alho ho com com os tema temass tran transv sver ersa sais is,, propostos nos PCN’s, unindo-os aos temas estudados nas disciplinas regulares;
c)
oferec ofe recer er técnic técnicas as que facil facilite item m o ensino ensino interdi interdisci scipli plinar nar..
Específicos: 1.
LIGADOS À OFICINA DE CIDADANIA:
a) formar formar o indivíduo indivíduo para a aquisiç aquisição ão de postura postura ética, ética, uso das competên competências cias pessoais, pessoais, desenvolvimento saudável da sexualidade e cuidados com o corpo; b) desenvolver desenvolver o convívi convívio o social (relaçã (relação o com colegas, colegas, família família e professor professores, es, respeito respeito às diferenças, superação de preconceitos); c) con consci scienti entizar zar sobre sobre direit direitos os e deveres deveres do do cidadão cidadão;; d) dis discut cutir ir matéri matérias as de inclus inclusão ão e exclus exclusão ão social social..
2. LIGADOS À OFICINA DE MEIO AMBIENTE: a) con consci scienti entizar zar sobre sobre a preserv preservaçã açãoo ambi ambient ental; al; b) inc incenti entivar var o reapro reaprovei veitam tament entoo de mate materia riais; is; c) dis discut cutir ir a relação relação me meio io ambie ambiente nte e qualid qualidade ade de vida. vida.
3. LIGADOS À OFICINA DE ARTE E EXPRESSÃO: a) con conhec hecer er a diversi diversidad dadee cult cultura urall brasile brasileira; ira;
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b) conhecer conhecer a influência influência de outras outras culturas culturas sobre sobre nossas nossas manifestaç manifestações ões culturais culturais.. c) levar ao desenvolvimento de formas de expressão verbal e não-verbal (literatura,
música, dança, pintura, artesanato etc.); d) valorizar a identidade cultural; e) valorizar a cultura da comunidade;
JUSTIFICATIVA: Trabalhar com a interdisciplinaridade tem sido um dos grandes desafios para os educadores da atualidade. Faltam a muitos deles informações que os capacitem a transitar entre as diferentes disciplinas ministradas e os temas que afetam o indivíduo no mundo moderno. O tema “Cultura e identidade”, pela sua abrangência, permite contemplar uma série de conteúdos relativos à educação de crianças e adolescentes, principalmente aqueles ligados aos tem temas as transv transvers ersais ais (Ética (Ética,, Saúde, Saúde, Mei Meioo Ambie Ambiente nte,, Orient Orientação ação Sexual Sexual e Plural Pluralida idade de Cultural), que a escola regular ainda tem dificuldade de interligar às disciplinas tradicionais (Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências). Desse modo, nossa proposta justifica-se pela necessidade que educadores têm de constante atualização dos conhecimentos, além de manter uma reflexão continuada sobre como esses mesmos conhecimentos podem permitir ao educando a atuação em diferentes situações de convívio social. Conforme consta dos PCN’s (Parâmetros Curriculares Nacionais):
[...] não são os avanços do conhecimento científico por si mesmos que produzem as mudanças no ensino. As transformações educacionais realmente significativas – que acon aconte tece cem m rara rarame ment ntee – têm têm suas suas font fontes es,, em prime primeir iroo lugar lugar,, na mu muda danç nçaa das das finalidades da educação, isto é, acontecem quando a escola precisa responder a novas exigências da sociedade. E, em segundo lugar, na transformação do perfil social e cultural do alunado: a significativa ampliação da presença, na escola, dos filhos do analfabetismo – que hoje têm a garantia de acesso mas não de sucesso – deflagrou uma forte demanda por um ensino mais mais eficaz (2000, p. 22-23).
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tem em perspectiva a capacitação continuada de educadores no sentido de, por um lado, melhorar o desempenho escolar de crianças e adolescentes e, por outro, formar neles a consciência da cidadania.
METODOLOGIA: Há dois pontos fundamentais a respeito de nossa metodologia de trabalho. Em primeiro lugar, os conteúdos serão trabalhados de forma a dar ênfase à interdisciplinaridade, pois é importante que a criança ou o adolescente percebam a interligação entre temas e disciplinas diferentes. Em segundo lugar, seguindo os preceitos da educação não-formal e trabalhando principalmente com os temas transversais, procuraremos reforçar, nas ações propostas, os conteú con teúdos dos relativ relativos os às dis discip ciplin linas as tradic tradicion ionais ais,, poi pois, s, com comoo pon pontua tuado do nos obj objeti etivos vos,, nos nosso so trabalho também visa à melhoria do aproveitamento escolar dos educandos. Após esses esclarecimentos, passamos a detalhar o método de transferência de nosso modelo de tecnologia educacional.
A – CAPACITAÇÕES: Nosso trabalho estará voltado para a capacitação de educadores, sejam eles atuantes em escolas de Ensino Fundamental e Médio, ou vinculados a projetos educacionais dentro das comuni com unidad dades. es. Estes Estes pod podem em ser profes professor sores es já formad formados os na área área de Pedagog Pedagogia ia ou das Licenciatura Licenciaturas, s, ou pessoas que apenas receberam receberam treinamento treinamento específico específico para atuarem atuarem como educadores em projetos da comunidade. Os horários das capacitações bem como sua freqüência serão definidos a partir de reun reuniõ iões es com com os educ educado adore res, s, no senti sentido do de conh conhec ecer ermo moss a disp disponi onibi bililidad dadee do grupo grupo,, chegando assim a períodos consistentes de orientação. Nessas capacitações, dar-se-á a transferência de tecnologia educacional, por meio da qual os edu educad cadore oress ent entrarã rarãoo em con contat tatoo com estratégi estratégias as e con conteú teúdos dos que que,, ao env envolve olver r crianças e adolescentes, produzam um fazer que leve ao conhecer. Desse modo, realizaremos as seguintes atividades:
a) transmitiremos ao educador os conhecimentos que lhe faltam para o desenvolvimento das atividades;
b) ofereceremos os recursos pedagógicos que o levem a motivar seus educandos, de modo que estes, ao realizarem as atividades, estejam aprendendo, além de fazer, a
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d) traçaremos metas realistas de aquisição de conhecimento pelos educandos junto com os educadores e verificaremos se estas estão sendo atingidas;
e) faremos a avaliação do trabalho.
B – ESTRATÉGIAS: Haverá dois tipos de estratégias para a capacitação dos educadores: 1) as que terão por objetivo desenvolver certas atitudes pedagógicas para promover um relacionamento produtivo entre educador e educando; e 2) aquelas voltadas para a apresentação das propostas de atividades para os educandos, ou seja, as ações pedagógicas propriamente ditas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Parâmetros Curriculares nacionais: língua portuguesa. Secretaria de Educação Fundamental.
2ª. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. ANDRÉ, Simone & COSTA, Antonio Carlos Gomes da. Educação para o desenvolvimento humano. Apresentação Jorge Werthein; Introdução Viviane Senna. São Paulo: Saraiva; Instituto
Ayrton Senna, 2004. MARINO, Eduardo. Manual de avaliação de projetos sociais. 2a. ed. São Paulo: Saraiva; Instituto Ayrton Senna, 2004.