Problema 3.1 ⎛ 0 −i ⎞ ⎟ . Suponha que o 0⎠
Encontre os autovalores e os autovetores de σ y = ⎜ ⎝i ⎛α ⎞
elétron está no estado de spin ⎜ ⎟ . Se S y é medido, qual é a probabilidade ⎝β ⎠ do resultado
= ? 2
Solução: O vetor de estado pode ser escrito como: ψ =α a + β b ⎛α ⎞ ψ =⎜ ⎟ ⎝β ⎠
........................................................................................................................... Lembre-se: ψ = ∑ a' a' ψ = a a ψ + b b ψ a'
...........................................................................................................................
........................................................................................................................... Lembre-se: ⎛ +α α = ⎜⎜ ⎝ −α
⎞ ⎟. ⎟ ⎠
⎛ +α χ = ⎜⎜ ⎝ −α
(3.2.27a)
⎞ ⎟ ⎟ ⎠
(3.2.28)
...........................................................................................................................
Para os autovalores temos: det (σ y − λ I ) = 0
1
........................................................................................................................... Lembre-se: Sy =
= ⎛0 − i⎞ ⎜ ⎟. 2 ⎜⎝ i 0 ⎟⎠
(1.4.18b)
Portanto: = Sy = σ y. 2
...........................................................................................................................
Temos ainda que: ⎛ 0 −i ⎞ ⎟ o⎠
σy =⎜ ⎝i
⎛λ 0 ⎞ λI = ⎜ ⎟ ⎝0 λ⎠
Substituindo, temos: ⎡ ⎛ 0 −i ⎞ ⎛ λ 0 ⎞ ⎤ det ⎢⎜ ⎟−⎜ ⎟⎥ = 0 i 0 0 λ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠⎦ ⎣ ⎡ ⎛ −λ det ⎢⎜ ⎣⎝ i
−i ⎞ ⎤ ⎟⎥ = 0 −λ ⎠ ⎦
λ 2 + i2 = 0
Os autovalores são: λ1 = 1
e
λ2 = −1
2
Para os autovetores, temos: σy ψ = λ ψ
(σ
y
−λ) ψ = 0
Substituindo, temos: ⎛ −λ ⎜ ⎝ i
−i ⎞ ⎛ α ⎞ ⎟⎜ ⎟ = 0 −λ ⎠ ⎝ β ⎠
⎧−λα − i β = 0 ⎨ ⎩ iα − λβ = 0 −λα − i β = 0
α =−
iβ
λ
De acordo com a condição de normalização, temos: α + β =1. 2
2
3
Substituindo, temos: −
iβ
λ
2
+ β =1 2
β2 + β 2 =1 2 λ β 2 + λ 2β 2 = λ 2 β 2 (1 + λ 2 ) = λ 2 λ2 β = (1 + λ 2 ) 2
λ2 (1 + λ 2 )
β2 =
Para α , temos: λ2 α =− λ (1 + λ 2 ) i
Substituindo λ = −1 , temos: α=
i 2
β=
1 2
4
Substituindo λ = 1 , temos: α =−
β=
i 2
1 2
Portanto, ψ+ =
1 ⎛ −i ⎞ ⎜ ⎟ 2⎝1⎠
λ =1
⎛α ⎞ ψ + = ⎜⎜ ⎟⎟ ⎝ β ⎠ λ = +1
1 ⎛i⎞ ⎜ ⎟ 2 ⎝ 1⎠
λ = −1
⎛α ⎞ ψ − = ⎜⎜ ⎟⎟ ⎝ β ⎠ λ = −1
e ψ− =
........................................................................................................................... Lembre-se: σ y ψ + = (λ = +1) ψ + σ y ψ − = (λ = −1) ψ −
........................................................................................................................... Imagine que o sistema esta em um estado ψ . Qual é a probabilidade ou amplitude de transição para o sistema ser achado em ψ + quando S y é medido? ⎛α ⎞
A probabilidade de que o elétron esteja no estado de spin ψ = ⎜ ⎟ , se S y é ⎝β ⎠ medido, pode ser escrita como: P = ψ + Sy ψ
2
.
5
Temos ainda que: S y=
= ⎛0 − i⎞ ⎜ ⎟ 2 ⎜⎝ i 0 ⎟⎠
Substituindo, = ⎛ 0 −i ⎞ ⎛ α ⎞ 1 P= ( i 1) ⎜ ⎟⎜ ⎟ 2 ⎝ i 0 ⎠⎝ β ⎠ 2 ⎛α ⎞ P= ( i 1) ⎜ ⎟ 2 2 ⎝β ⎠
=
2
2
temos a probabilidade de que o elétron seja achado em ψ + com autovalor + = / 2 quando S y é medido: P=
= 2 2
(α i + β )
2
. P=
=2 iα + β 8
2
6
Problema 3.10 a. Prove que a evolução temporal do operador densidade ρ (no quadro de Schrödinger) é dado por ρ (t ) = U (t , t0 ) ρ (t0 )U † (t , t0 ) .
b. Suponha que nós temos um conjunto puro em t = 0 . Prove que ele não pode evoluir em um conjunto misto quando a evolução temporal é governada pela equação de Schrödinger.
Solução: a. O operador densidade é definido por: ρ = ∑ wi α (i ) α (i ) . i
Para acharmos a evolução temporal de ρ devemos evoluir os kets e os brás destes estados: α (i ) , t0 ; t = U (t , t0 ) α (i ) .
α (i ) , t0 ; t = α (i ) U † (t , t0 )
Substituindo, temos: ρ (t ) = ∑ wi α (i ) , t0 ; t α (i ) , t0 ; t i
(i ) ρ (t ) = ∑ wU α (i ) U † (t , t0 ) i (t , t0 ) α i
⎛
⎞
ρ (t ) = U (t , t0 ) ⎜ ∑ wi α (i ) α (i ) ⎟ U † (t , t0 ) ⎝
i
ρ (t ) = U (t , t0 ) ρ ( t0 ) U (t , t0 )
⎠
†
1
b. A função densidade para o estado puro pode ser escrito como: ρ= α α .
Do item (a), temos que: ρ (t ) = U (t , t0 ) ρ ( t0 )U † (t , t0 ) ρ (t ) = U (t , t0 ) α α U † (t , t0 ) ρ (t ) = α , t0 ; t α , t0 ; t
A expressão acima ainda está mostrando que este é um estado puro. Podemos checar esta afirmação. ρ 2 (t ) = α , t0 ; t α , t0 ; t α , t0 ; t α , t0 ; t ρ 2 (t ) = α , t0 ; t α , t0 ; t ρ 2 (t ) = ρ (t )
e Tr ρ (t ) = 1
2
Problema 3.11 Considere um conjunto de sistemas de spin 1 . A matriz densidade é agora uma matriz 3 × 3 . Quantos parâmetros reais independentes são necessários para caracterizar a matriz densidade? O que nós devemos conhecer em adição a [ S x ] , ⎡⎣ S y ⎤⎦ e [ S z ] para caracterizar o conjunto completamente?
Solução : Da equação (3.4.9), b' ' ρ b' = ∑ wi b' ' α (i ) α ( i ) b' ,
(1)
i
podemos escrever a matriz densidade como ⎛a b ⎜ ρ = ⎜b * d ⎜c* e* ⎝
c⎞ ⎟ e⎟. f ⎟⎠
(2)
Como a matriz densidade ρ é Hermitiana, ρ = ρ+ ,
(3)
temos que a , d e f são reais, enquanto b , c e e devem ser complexos. Portanto, devemos ter uma matriz da forma: a ⎛ ⎜ ρ = ⎜ b* = b1 − ib2 ⎜ c* = c − ic 1 2 ⎝
b = b1 + ib2 d e* = e1 − ie2
c = c1 + ic 2 ⎞ ⎟ e = e1 + ie2 ⎟ . ⎟ f ⎠
(4)
Logo, temos 9 variáveis independentes: a , d , f , b1 , b2 , c1 , c 2 , e1 e e2 . No entanto, temos ainda da equação (3.4.11), Trρ = 1 ,
(5)
1
ou seja, a + d + f = 1.
(6)
Portanto, 8 parâmetros independentes são necessários para caracterizar a matriz densidade. Se conhecermos [S x ] , [S y ] e [S z ] , então necessitaremos de apenas 5 quantidade independentes. ........................................................................................................................... Problema 3.9: ⎛a b ⎞
⎟⎟ . ρ = ⎜⎜ c d ⎝ ⎠
A média de um conjunto de um operador A é
[A] = Tr [ρA] . Calculando os valores médios: ⎡ a b ⎞⎛ 0 1 ⎞⎤ = ⎛ b ⎟⎟⎜⎜ ⎟⎟⎥ = Tr ⎜⎜ 1 0 c d ⎝ ⎠ ⎝ ⎠⎦ 2 ⎝ d ⎣
[S x ] = = Tr ⎢⎛⎜⎜ 2
[S ] = =2 Tr ⎡⎢⎛⎜⎜ ac y
⎣⎝
⎡ a
[S z ] = = Tr ⎢⎛⎜⎜ 2
⎣⎝ c
b ⎞⎛ 0 − i ⎞⎤ = ⎛ ib ⎟⎥ = Tr ⎜ ⎟⎜ d ⎟⎠⎜⎝ i 0 ⎟⎠⎦ 2 ⎜⎝ id
a⎞ = ⎟ = (b + c ) c ⎟⎠ 2
− ia ⎞ i= ⎟ = (b − c ) − ic ⎟⎠ 2
b ⎞⎛ 1 0 ⎞⎤ = ⎛ a − b ⎞ = ⎟ = (a − d ) ⎟⎥ = Tr ⎜ ⎟⎜ d ⎟⎠⎜⎝ 0 − 1⎟⎠⎦ 2 ⎜⎝ c − d ⎟⎠ 2
...........................................................................................................................
2
Para [S x ] , [S y ] e [S z ] , temos: ⎡a b [S x ] = tr ⎢⎢b * d ⎢⎣c * e *
c⎤ ⎡0 1 0 ⎤ = ⎢ ⎥ e⎥ 1 0 1⎥⎥ ⎢ 2 ⎢⎣0 1 0⎥⎦ f ⎥⎦ a+c b ⎤ ⎡b = ⎢ [S x ] = tr ⎢ d b * +e d ⎥⎥ 2 ⎢⎣e * c * + f e *⎥⎦ [S x ] = = (b + b * +e + e*) 2 [S x ] = = (2b1 + 2e1 ) 2
[S x ] = =
(7)
2 (b1 + e1 )
........................................................................................................................... Lembre-se: Para sistemas de spin 1 as matrizes S x , S y e S z são: ⎛ 0 1 0⎞ ⎟ = ⎜ Sx = ⎜1 0 1⎟ 2⎜ ⎟ ⎝ 0 1 0⎠ ⎛0 − i 0 ⎞ ⎟ = ⎜ Sy = ⎜ i 0 − i⎟ 2⎜ 0 ⎟⎠ ⎝0 i ⎛1 0 0 ⎞ ⎜ ⎟ S z = =⎜ 0 0 0 ⎟ ⎜ 0 0 − 1⎟ ⎝ ⎠
...........................................................................................................................
3
[S ] y
[S ] y
[S ] y
[S ] y
c⎤ ⎡0 − i 0 ⎤ = ⎢ ⎥ e⎥ i 0 − i ⎥⎥ ⎢ 2 ⎢⎣0 i f ⎦⎥ 0 ⎥⎦ ⎡ ib − ia + ic − ib ⎤ = ⎢ = tr ⎢ id − ib * +ie − id ⎥⎥ 2 ⎢⎣ie * − ic * +if − ie *⎥⎦ = = (ib − ib * +ie − ie*) 2 i= 2 = (b1 + e1 ) 2
⎡a b = tr ⎢⎢b * d ⎣⎢c * e *
[S ] = i= y
(8)
2 (b1 + e1 )
⎡a b [S z ] = tr ⎢⎢b * d ⎢⎣c * e *
c ⎤ ⎡1 0 0 ⎤ e ⎥⎥ = ⎢⎢0 0 0 ⎥⎥ f ⎥⎦ ⎢⎣0 0 − 1⎥⎦ ⎡ a 0 −c⎤ [S z ] = =tr ⎢⎢b * 0 − e ⎥⎥ ⎢⎣c * 0 − f ⎥⎦ [S z ] = =(a − f )
(9)
[S z ] = =[(a1 − f1 ) + i(a 2 − f 2 )]
As outras quantidades necessárias são:
[S S ], [S S ], [S , S ], [S ] e [S ]. x
y
y
z
z
x
2 x
2 y
(10)
Podemos calcular estas quantidades utilizando a equação (3.4.10):
[A] = trρA .
(11)
4
Para o caso de [S x S y ], temos:
[S S ] x
y
⎡⎛ a b ⎢⎜ = tr ⎢⎜ b * d ⎢⎣⎜⎝ c * e *
[S S ] = x
y
[S S ] = x
y
[S S ] = x
y
[S S ] = x
y
c ⎞ ⎛0 1 0⎞ ⎛ 0 − i 0 ⎞⎤ ⎟ ⎜ ⎟ = ⎜ ⎟⎥ e ⎟=⎜ 1 0 1 ⎟ ⎜ i 0 − i ⎟⎥ 2⎜ f ⎟⎠ ⎜⎝ 0 1 0 ⎟⎠ 0 ⎟⎠⎥⎦ ⎝0 i
⎡⎛ a b c ⎞⎛ i 0 − i ⎞⎤ ⎟⎜ ⎟⎥ ⎢⎜ tr ⎢⎜ b * d e ⎟⎜ 0 0 0 ⎟⎥ 2 ⎢⎜ ⎟⎜ ⎟ ⎣⎝ c * e * f ⎠⎝ i 0 − i ⎠⎥⎦ ⎛ ia + ic 0 − ia − ic ⎞ ⎟ =2 ⎜ ⎜ ib * +ie 0 − ib * −ie ⎟ 2⎜ ⎟ ⎝ ic * +if 0 − ic * −if ⎠ =2 (ia + ic + 0 − ic * −if ) 2 =2 (ia1 − a 2 + ic1 − c 2 − ic1 − c 2 − if 1 + f 2 ) 2 =2
.
(12)
Para o caso de [S y S z ], temos: ⎡⎛ a b ⎢⎜ S y S z = tr ⎢⎜ b * d ⎢⎣⎜⎝ c * e *
[
]
c⎞ ⎛ 0 − i 0 ⎞ ⎛ 1 0 0 ⎞⎤ ⎟ = ⎜ ⎟ ⎜ ⎟⎥ e⎟ ⎜ i 0 − i ⎟= ⎜ 0 0 0 ⎟ ⎥ 2⎜ 0 ⎟⎠ ⎜⎝ 0 0 − 1⎟⎠⎥⎦ f ⎟⎠ ⎝0 i
⎡⎛ a b c ⎞⎛ 0 0 0 ⎞⎤ ⎟⎜ ⎟⎥ = 2 ⎢⎜ S ySz = tr ⎢⎜ b * d e ⎟⎜ i 0 i ⎟⎥ 2 ⎜ ⎢⎣⎝ c * e * f ⎟⎠⎜⎝ 0 0 0 ⎟⎠⎥⎦
[
]
⎛ ib 0 ib ⎞ ⎟ =2 ⎜ S ySz = ⎜ id 0 id ⎟ 2⎜ ⎟ ⎝ ie * 0 ie * ⎠
[
]
[
]
[
]
(13)
=2 S ySz = (ib + ie*) 2 =2 S ySz = (ib1 − b2 + ie1 + e2 ) 2
5
Para o caso de [S z S x ], temos: ⎡⎛ a b ⎜ [S z S x ] = tr ⎢⎢⎜ b * d ⎢⎣⎜⎝ c * e *
[S z S x ] = [S z S x ] = [S z S x ] = [S z S x ] =
c ⎞ ⎛1 0 0 ⎞ ⎛ 0 1 0 ⎞⎤ ⎟ ⎜ ⎟ = ⎜ ⎟⎥ e ⎟=⎜ 0 0 0 ⎟ ⎜ 1 0 1 ⎟⎥ 2⎜ ⎟ f ⎟⎠ ⎜⎝ 0 0 − 1⎟⎠ ⎝ 0 1 0 ⎠⎥⎦
⎡⎛ a b c ⎞⎛ 0 1 0 ⎞⎤ ⎟⎜ ⎟⎥ ⎢⎜ tr ⎢⎜ b * d e ⎟⎜ 0 0 0 ⎟⎥ 2 ⎢⎜ ⎟⎜ ⎟ ⎣⎝ c * e * f ⎠⎝ 0 − 1 0 ⎠⎥⎦ ⎛ 0 a − c 0⎞ ⎟ =2 ⎜ ⎜ 0 b * −e 0 ⎟ 2⎜ ⎟ ⎝ 0 c * − f 0⎠ =2 (b * −e) 2 =2 (b1 − ib2 − e1 − ie2 ) 2 =2
(14)
Para o caso de [S x2 ], temos: ⎡⎛ a b c ⎞ ⎛ 0 1 0⎞ ⎛ 0 1 0 ⎞⎤ ⎟ = ⎜ ⎟ = ⎜ ⎟⎥ ⎢⎜ = tr ⎢⎜ b * d e ⎟ ⎜1 0 1⎟ ⎜ 1 0 1 ⎟⎥ ⎢⎣⎜⎝ c * e * f ⎟⎠ 2 ⎜⎝ 0 1 0 ⎟⎠ 2 ⎜⎝ 0 1 0 ⎟⎠⎥⎦ ⎡⎛ a b c ⎞⎛ 1 0 1 ⎞⎤ ⎟⎜ ⎟⎥ = 2 ⎢⎜ = tr ⎢⎜ b * d e ⎟⎜ 0 2 0 ⎟⎥ 2 ⎢⎣⎜⎝ c * e * f ⎟⎠⎜⎝ 1 0 1 ⎟⎠⎥⎦ 2b a+c ⎞ ⎛ a+c ⎟ =2 ⎜ = ⎜ b * + e 2d b * + e ⎟ 2 ⎜ ⎟ ⎝ c * + f 2e * c * + f ⎠
[S ] 2
x
[S ] 2 x
[S ] 2 x
[S ] = =2 (a + c + 2d + c * + f ) 2
2 x
[S ] = =2 (a 2
2 x
1
[S ] = =2 [(a 2
2 x
1
+ ia 2 + c1 + ic 2 + 2d1 + i 2d 2 + c1 − ic 2 + f1 − if 2 ) + 2c1 + 2d 1 + f1 ) + i (a 2 + 2d 2 − f 2 )]
6
.
(15)
Para o caso de [S y2 ], temos:
[S ] 2
y
[S ] 2 y
[S ] 2 y
⎡⎛ a b c ⎞ ⎛0 − i 0 ⎞ ⎛ 0 − i 0 ⎞⎤ ⎟ = ⎜ ⎟ = ⎜ ⎟⎥ ⎢⎜ = tr ⎢⎜ b * d e ⎟ ⎜ i 0 − i⎟ ⎜ i 0 − i ⎟⎥ 2⎜ ⎢⎣⎜⎝ c * e * f ⎟⎠ 2 ⎜⎝ 0 i 0 ⎟⎠ 0 ⎟⎠⎥⎦ ⎝0 i
⎡⎛ a b c ⎞⎛ 1 0 − 1⎞⎤ ⎟⎜ ⎟⎥ = 2 ⎢⎜ = tr ⎢⎜ b * d e ⎟⎜ 0 2 0 ⎟⎥ 2 ⎢⎣⎜⎝ c * e * f ⎟⎠⎜⎝ − 1 0 1 ⎟⎠⎥⎦ −a+c ⎞ 2b ⎛ a−c ⎟ =2 ⎜ tr ⎜ b * −e 2d − b * +e ⎟ = 2 ⎜ ⎟ ⎝ c * − f 2e * − c * + f ⎠
[S ] = =2 (a − c + 2d − c * + f ) 2
2 y
[S ] 2
y
[S ] 2
y
=2 = (a1 + ia 2 − c1 − ic 2 + 2d 1 + i 2d 2 − c1 + ic 2 − f 1 + if 2 ) 2 =2 [(a1 − 2c1 + 2d1 − f1 ) + i(a 2 + 2d 2 + f 2 )] = . 2
Temos 9 equações envolvendo os elementos de ρ :
(a1 + d1 + f1 ) + i(a 2 + d 2 +
[S x ] = =
2 (b1 + e1 )
[S ] = i=
2 (b1 + e1 )
y
f2 ) = 1
[S z ] = =[(a1 − f1 ) + i(a 2 − f 2 )]
[S S ] =
=2
[S z S x ] =
=2
x
y
2
[S S ] = = y
z
2 2
2
(ia1 − a 2 + ic1 − c 2 − ic1 − c 2 − if 1 + f 2 )
(b1 − ib2 − e1 + ie2 )
(ib1 − b2 + ie1 + e2 )
7
(16)
[S ] = =2 [(a 2 x
1
[S ] = =2 [(a 2
y
1
+ 2c1 + 2d1 + f1 ) + i (a 2 + 2d 2 − f 2 )] − 2c1 + 2d1 − f 1 ) + i(a 2 + 2d 2 + f 2 )]
Resolvendo as 9 equações acima, seremos capazes de determinar os 9 parâmetros, que são: a , d , f , b1 , b2 , c1 , c 2 , e1 e e2 .
8
Problema 3.12 Um autoestado de momento angular j, m = mmax = j é rotacionado por um ângulo infinitesimal ε em torno do eixo- y . Sem usar a forma explicita da função d m( j' m) , obtenha uma expressão para a probabilidade para o novo estado rotacionado ser achado no estado original até termos de ordem ε 2 .
Solução : Um estado rotacionado é dado por: UR
⎡ iJ y ε J y2 ε 2 ⎤ j , m = j = ⎢1 − − + ...⎥ j , m = j 2 = 2= ⎢⎣ ⎥⎦
(1)
A amplitude de probabilidade para o sistema ser achado no estado original pode ser escrita como: j, m = j U R j, m = j ,
(2)
enquanto, a probabilidade pode ser estrita da forma: P = j, m U R j, m
2
.
(3)
Da expressão acima percebemos que necessitamos dos valores esperados de J y e J y2 . Estes operadores podem ser escritos como: Jy =
J+ − J− 2i
J y2 = −
[
1 2 J + + J −2 − J + J − − J − J + 4
(3.5.5)
]
(4)
1
Evidentemente, termos do tipo Jy
j ,m= j
= 0,
(5)
quando considerado as equações (3.5.39) e (3.5.40). J + j, m =
( j − m )( j + m + 1)=
j, m + 1
. J − j, m =
( j + m )( j − m + 1)=
j, m − 1
Por outro lado, termos envolvendo o operador J y2 , fornecerão os seguintes valores:
(J )
2
y
j ,m = j
=
1 2 j= 2 j, m = j J + J − j, m = j = 4 4
(6)
considerando que mmax = j . A amplitude de probabilidade se torna: j, m = j U R j, m = j = 1 −
jε 2 2 j= 2 2 + = − ε ... 1 4 2= 2 4
(7)
Portanto, a probabilidade para termos de até ε 2 , pode agora ser calculada: P (ε 2 ) = j , m = j U R j , m = j ⎛ jε 2 ⎞⎛ jε 2 ⎞ ⎟⎟⎜⎜1 − ⎟ P ε 2 = ⎜⎜1 − 4 ⎠⎝ 4 ⎟⎠ ⎝ 1 P ε 2 = 1 − jε 2 2
( )
2
.
(8)
( )
2
Problema 3.13 Mostre que as matrizes 3x3 Gi (i = 1, 2,3) , cujos elementos são dados por
( Gi ) jk = −i=ε ijk , onde j e k são os índices das linhas e das colunas, satisfazem as relações de comutação de momento angular. Qual é o significado físico (ou geométrico) da matriz transformação que conecta Gi as representações mais usuais 3x3 do operador momento angular J i , com J 3 considerado diagonal. Relacione o seu resultado ao G G G V → V + nˆδφ × V
sob rotações infinitesimais. (Nota: Este problema pode ser útil na compreensão do spin do fóton.)
Solução:
Olhando para os elementos matriciais, temos: ⎡⎣Gi , G j ⎤⎦ = ⎡⎣Gi G j − G j Gi ⎤⎦ ln ln
(1)
⎡⎣Gi , G j ⎤⎦ = ( Gi )lm ( G j ) − ( G j ) ( Gi )mn ln mn lm
1
........................................................................................................................... Lembre-se: l Gi G j n = ∑
∑l
l Gi G j n n
l Gi G j n = ∑
∑l
⎛ ⎞ l Gi ⎜ ∑ m m ⎟ G j n n ⎝ m ⎠
l Gi G j n = ∑
∑ ∑l
n
n
m
l
l
n
(2)
l Gi m m G j n n
l
...........................................................................................................................
⎡⎣Gi , G j ⎤⎦ = ( Gi )lm ( G j ) − ( G j ) ( Gi )mn mn lm ln ⎡⎣Gi , G j ⎤⎦ = − = 2 ⎡⎣ε ilmε jmn − ε jlmε imn ⎤⎦ ln
(3)
⎡⎣Gi , G j ⎤⎦ = − = 2 ⎡⎣ε mil ε mnj − ε mjl ε mni ⎤⎦ ln
........................................................................................................................... Demonstração: Para duas permutações, temos que ε é positivo. ε ilm → ε iml → ε mil
(4) ε jmn → ε mjn → ε mnj
2
ε jlm → ε jml → ε mjl
(5) ε imn → ε min → ε mni
........................................................................................................................... ⎡⎣Gi , G j ⎤⎦ = − = 2 ⎡⎣ε mil ε mnj − ε mjl ε mni ⎤⎦ ln
⎡⎣Gi , G j ⎤⎦ = −= 2 ⎡(δ inδ lj − δ ijδ ln ) − (δ jnδ li − δ jiδ ln ) ⎤ ⎣ ⎦ ln
(6)
Vamos considerar agora a seguinte relação: ε mil ε mnj = δ inδ lj − δ ijδ ln
(7) ε mjl ε mni = δ jnδ li − δ jiδ ln
........................................................................................................................... Lembre-se: Em três dimensões, o símbolo de Levi-Civita é definido como: ε ijk
⎧+1 ⎪ = ⎨−1 ⎪0 ⎩
(8)
em que ε ijk é +1 para permutação par, -1 para permutação ímpar e 0 se algum índice for repetido.
3
Relação com o Delta de Kronecker O símbolo de Levi-Civita está relacionado ao delta de Kronecker. Em três dimensões, esta relação pode ser escrita como: ε ijk ε lmn
⎡ δ il = det ⎢⎢δ jl ⎢⎣δ kl
δ im δ in ⎤ δ jm δ jn ⎥⎥ δ km δ kn ⎥⎦
ε ijk ε lmn
⎡ δ il = det ⎢⎢δ jl ⎢⎣δ kl
δ im δ in δ il δ im ⎤ δ jm δ jn δ jl δ jm ⎥⎥ δ km δ kn δ kl δ km ⎥⎦
(9)
ε ijk ε lmn = δ il (δ jmδ kn − δ jnδ km ) − δ im (δ jlδ kn − δ jnδ kl ) − δ in (δ jmδ kl − δ jlδ km )
Considerando l = i , e fazendo o somatório, temos:
∑ i
ε ijk ε imn = ∑ δ ii (δ jmδ kn − δ jnδ km ) − δ im (δ jiδ kn − δ jnδ ki ) − δ in (δ jmδ il − δ jiδ km ) .
(10)
i
Considerando também que se i , j e k forem iguais, os termos serão nulos (da mesma forma para i , m e n ), então temos:
∑ i
ε ijk ε imn = ∑ (δ jmδ kn − δ jnδ km )
(11)
i
Também, de acordo com a notação de Einstein, o símbolo do somatório pode ser omitido, ficando a seguinte expressão: ε ijk ε imn = δ jmδ kn − δ jnδ km
(12)
...........................................................................................................................
4
........................................................................................................................... Demonstração:
Podemos testar também esta relação. ε mil ε mnj = δ inδ lj − δ ijδ ln
(13) ε mjl ε mni = δ jnδ li − δ jiδ ln
Vamos considerar três situações em particular:
I)
Três índices iguais: m = 1, i = 1 , j = 1 , l = 1 e n = 1
Nesta situação temos: ε mil ε mnj = δ inδ lj − δ ijδ ln ε111ε111 = δ11δ11 − δ11δ11
(14)
0=0
II)
Dois índices iguais: m = 1, i = 1 , j = 3 , l = 3 e n = 2
Nesta situação temos:
5
ε mil ε mnj = δ inδ lj − δ ijδ ln ε113ε123 = δ12δ 33 − δ13δ 32
(15)
0=0
III)
Três índices diferentes: m = 1, i = 2 , j = 3 , l = 3 e n = 2
Nesta situação temos: ε mil ε mnj = δ inδ lj − δ ijδ ln ε123ε123 = δ 22δ 33 − δ 23δ 32
(16)
1=1
Portanto, vale a relação acima.
...........................................................................................................................
Voltando a relação principal, temos: ⎡⎣Gi , G j ⎤⎦ = − = 2 ⎡(δ inδ lj − δ ijδ ln ) − (δ jnδ li − δ jiδ ln ) ⎤ ⎣ ⎦ ln ⎡⎣Gi , G j ⎤⎦ = = 2 (δ ilδ jn − δ inδ jl ) ln ⎡⎣Gi , G j ⎤⎦ = = 2ε kij ε k ln ln
(17)
⎡⎣Gi , G j ⎤⎦ = i=ε ijk ( −i=ε k ln ) ln ⎡⎣Gi , G j ⎤⎦ = i=ε ijk ( Gk )ln ln
6
Portanto, ⎡⎣Gi , G j ⎤⎦ = i=ε ijk Gk .
(18)
A forma explicita de G3 (a partir de ( Gi ) jk = −i=ε ijk , onde j e k são os índices correspondentes a linhas e colunas) é dada por: ⎛ 0 −1 0 ⎞ ⎜ ⎟ G3 = i= ⎜ 1 0 0 ⎟ . ⎜0 0 0⎟ ⎝ ⎠
(19)
........................................................................................................................... Demonstração: Índice i = 3 Linha 2: j = 2 Coluna 1: k = 1
( Gi ) jk = −i=ε ijk
(20)
Temos 3 permutações para ε : ε 321 → ε 312 → ε132 → ε123
(21)
Portanto,
( Gi ) jk = −i=ε ijk
( G3 )21 = −i=ε 321 = −i=(−1) = i=
(22)
...........................................................................................................................
7
Os autovalores e autovetores são obtidos a partir da equação G
( G3 − λ I ) rλ = 0 ,
(23)
em que λ é a raiz de G3 − λ I = 0 .
(24)
Os autovalores e autovetores ortonormais podem ser imediatamente mostrados.
Para o cálculo dos autovalores, temos: ⎛ −λ ⎜ D et ⎜ i= ⎜ 0 ⎝
−i= 0 ⎞ ⎟ −λ 0 ⎟ = 0 0 −λ ⎟⎠
⎛ −λ ⎜ Det ⎜ i= ⎜ 0 ⎝
−i= 0 −λ 0 0 −λ
−λ i= 0
−i= ⎞ ⎟ −λ ⎟ = 0 0 ⎟⎠
(25)
−λ 3 + = 2 λ = 0
As raízes são: λ =0,
λ = +=
e
λ = −= .
8
(26)
Para o cálculo dos autovetores, temos para λ = 0 : ⎛ 0 −i= 0 ⎞ ⎛ x1 ⎞ ⎛ x1 ⎞ ⎜ ⎟⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ i= 0 0 ⎟ ⎜ x2 ⎟ = ( λ = 0 ) ⎜ x2 ⎟ ⎜0 ⎜x ⎟ 0 0 ⎟⎠ ⎜⎝ x3 ⎟⎠ ⎝ ⎝ 3⎠
(27) ⎧−i=x2 = 0 ⎪ ⎨ i=x1 = 0 ⎪ 0 ⎩
Normalizando, ⎛ 0⎞ G ⎜ ⎟ r0 = ⎜ 0 ⎟ ⎜c⎟ ⎝ ⎠
(28)
temos: G G r0 r0 = 1
(
⎛0⎞ ⎜ ⎟ 0 0 c ⎜0⎟ =1 ⎜c⎟ ⎝ ⎠ *
)
(29) c =1 2
c =1
Portanto, o autovetor correspondente é:
9
⎛ 0⎞ G ⎜ ⎟ r0 = ⎜ 0 ⎟ . ⎜1⎟ ⎝ ⎠
(30)
Para o cálculo dos autovetores, temos para λ = += : ⎛ 0 −i= 0 ⎞ ⎛ x1 ⎞ ⎛ x1 ⎞ ⎜ ⎟⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ i= 0 0 ⎟ ⎜ x2 ⎟ = ( λ = + = ) ⎜ x2 ⎟ ⎜0 ⎜x ⎟ 0 0 ⎟⎠ ⎜⎝ x3 ⎟⎠ ⎝ ⎝ 3⎠ ⎧−i=x2 = =x1 ⎪ ⎨ i=x1 = =x2 ⎪ 0 = =x 3 ⎩
(31)
⎧−ix2 = x1 ⎪ ⎨ ix1 = x2 ⎪ x =0 ⎩ 3
Portanto, ⎛ x1 ⎞ ⎜ ⎟ ⎜ ix1 ⎟ . ⎜0⎟ ⎝ ⎠
(32)
Fazendo x1 = c , temos:
⎛c⎞ ⎜ ⎟ ⎜ ic ⎟ ⎜0⎟ ⎝ ⎠
(33)
10
Normalizando, temos: G G r1 r1 = 1
⎛1⎞ ⎜ ⎟ c (1 −i 0 ) c ⎜ i ⎟ = 1 ⎜ 0⎟ ⎝ ⎠ *
c 2 (1 + 1) = 1
(34)
c = 1/ 2
Portanto ⎛1⎞ G ⎜ ⎟ r+ = 1/ 2 ⎜ i ⎟ . ⎜0⎟ ⎝ ⎠
(35)
Para o cálculo dos autovetores, temos para λ = −= : ⎛ 0 −i= 0 ⎞ ⎛ x1 ⎞ ⎛ x1 ⎞ ⎜ ⎟⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ i= 0 0 ⎟ ⎜ x2 ⎟ = ( λ = − = ) ⎜ x2 ⎟ ⎜0 ⎜x ⎟ 0 0 ⎟⎠ ⎜⎝ x3 ⎟⎠ ⎝ ⎝ 3⎠
(36) ⎧−i=x2 = −=x1 ⎪ ⎨ i=x1 = − =x2 ⎪ 0 = −=x 3 ⎩
11
⎧−ix2 = − x1 ⎪ ⎨ ix1 = − x2 ⎪ x =0 ⎩ 3
(37) ⎧ ix2 = x1 ⎪ ⎨ix1 = − x2 ⎪ x =0 ⎩ 3
Portanto, ⎛ x1 ⎞ ⎜ ⎟ ⎜ −ix1 ⎟ . ⎜ 0 ⎟ ⎝ ⎠
(38)
Fazendo x1 = c , temos:
⎛ c ⎞ ⎜ ⎟ ⎜ −ic ⎟ ⎜ 0 ⎟ ⎝ ⎠
(39)
Normalizando, temos:
12
⎛1⎞ ⎜ ⎟ c (1 i 0 ) c ⎜ −i ⎟ = 1 ⎜0⎟ ⎝ ⎠ *
(
)
c2 1 − i2 = 1
(40) c 2 (2) = 1 c = 1/ 2
Portanto, ⎛1⎞ G ⎜ ⎟ r− = 1/ 2 ⎜ −i ⎟ . ⎜0⎟ ⎝ ⎠
(41)
De uma maneira geral, os autovalores e autovetores são:
λ =0
⎛ 0⎞ G ⎜ ⎟ r0 = ⎜ 0 ⎟ ⎜1⎟ ⎝ ⎠
(42)
λ = +=
⎛1⎞ G ⎜ ⎟ r+ = 1/ 2 ⎜ i ⎟ ⎜0⎟ ⎝ ⎠
(43)
λ = −=
⎛1⎞ G ⎜ ⎟ r− = 1/ 2 ⎜ −i ⎟ ⎜0⎟ ⎝ ⎠
(44)
13
........................................................................................................................... Demonstração:
Podemos agora testar a ortogonalidade dos autovetores. ⎛1⎞ G G ⎜ ⎟ 1 r− r+ = 1/ 2 (1 i 0 )1/ 2 ⎜ i ⎟ = (1 − 1) = 0 ⎜0⎟ 2 ⎝ ⎠
(45)
⎛1⎞ G G ⎜ ⎟ r0 r+ = ( 0 0 1)1/ 2 ⎜ i ⎟ = 0 ⎜0⎟ ⎝ ⎠
(46)
⎛1⎞ G G ⎜ ⎟ r0 r− = ( 0 0 1)1/ 2 ⎜ −i ⎟ = 0 ⎜0⎟ ⎝ ⎠
(47)
...........................................................................................................................
Vamos agora encontrar a matriz unitária que transforma Gi a J i , com J 3 , onde U é construído a partir dos autovetores de diagonal, tal que J i = U †GU i G3 .
Primeiramente, devemos ter em mente que: ⎛ 0 −1 0 ⎞ ⎜ ⎟ G3 = i= ⎜ 1 0 0 ⎟ ⎜0 0 0⎟ ⎝ ⎠
(48)
14
⎛ 0⎞ G ⎜ ⎟ r0 = ⎜ 0 ⎟ ⎜1⎟ ⎝ ⎠
⎛1⎞ G ⎜ ⎟ r+ = 1/ 2 ⎜ i ⎟ ⎜0⎟ ⎝ ⎠
⎛1 i 1 ⎜ U= ⎜0 0 2⎜ ⎝ 1 −i
⎛1 ⎜ 1 U† = ⎜ −i 2⎜ ⎝0
⎛1⎞ G ⎜ ⎟ r− = 1/ 2 ⎜ −i ⎟ ⎜0⎟ ⎝ ⎠
(49)
0 ⎞ ⎟ 2⎟ 0 ⎟⎠
(50)
1⎞ ⎟ i⎟ 2 0 ⎟⎠
(51)
0 0
Podemos mostrar que U é realmente unitária. ⎛1 i ⎜ 1 UU † = ⎜0 0 2⎜ ⎝ 1 −i
0 ⎞ ⎛1 ⎟ 1 ⎜ 2⎟ ⎜ −i 2 ⎜ 0 ⎟⎠ ⎝0
1⎞ ⎟ 0 i⎟ ⎟ 2 0⎠
0
⎛2 0 0⎞ 1⎜ ⎟ UU = ⎜ 0 2 0 ⎟ 2⎜ ⎟ ⎝ 0 0 2⎠ †
(52)
UU † = 1
Podemos agora calcular o operador momento angular J 3 :
15
⎛1 i 1 ⎞ ⎛ 0 −1 0 ⎞ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ i ⎟ i= ⎜ 1 0 0 ⎟ 1/ 2 ⎜ 0 0 ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ 2 0⎠ ⎝0 0 0⎠ ⎝ 1 −i
⎛1 ⎜ J 3 = 1/ 2 ⎜ −i ⎜ ⎝0
0 0
⎛1 ⎜ J 3 = ( i= / 2 ) ⎜ −i ⎜ ⎝0
0 0
(
)
(
)
1⎞⎛0 0 − 2 ⎞ ⎟ ⎟⎜ 0 ⎟ i ⎟⎜1 i ⎟⎜ 0 ⎟⎠ 2 0⎠⎝0 0
⎛ 0 0 ⎜ J 3 = ( i= / 2 ) ⎜ 0 0 ⎜ ⎜ 2 i 2 ⎝
0 ⎞ ⎟ 2⎟ 0 ⎠⎟
.
(53)
− 2⎞ ⎟ i 2⎟ ⎟ 0 ⎟⎠
Vamos agora diagonalizar a matriz J 3 ,
⎛ 0 0 −i= 2 / 2 ⎞ ⎜ ⎟ 0 −= 2 / 2 ⎟ . J3 = ⎜ 0 ⎜ ⎟ ⎜ i= 2 / 2 − = 2 / 2 ⎟ 0 ⎝ ⎠
(54)
Vamos encontrar a equação característica.
16
J3 − λ I = 0 0−λ
0
0
0−λ
−i = 2 / 2 −= 2 / 2 = 0 0−λ
i= 2 / 2 −= 2 / 2 −λ
0
−i = 2 / 2
−λ
0
0
−λ
−= 2 / 2
0
−λ
i= 2 / 2 − = 2 / 2
−λ 3 −
−λ + 3
λi 2 =2 2
λ =2 2
+
+
λ =2 2
λ =2 2
−λ
=0
i= 2 / 2 − = 2 / 2
=0
=0
λ 3 − λ =2 = 0 λ ( λ 2 − =2 ) = 0
(55)
Portanto, as raízes são: λ =0,
λ = +=
e
λ = −=
(56)
A matriz diagonalizada é: ⎛0 0 0 ⎞ ⎜ ⎟ J3 = ⎜ 0 = 0 ⎟ ⎜ ⎟ ⎝ 0 0 −= ⎠
(57)
17
A matriz unitária U transforma a representação do espaço cartesiano dos G operadores momento angular, isto é, G , na representação da base esférica G dela, J .
Portanto, os J ’s e G ’s estão relacionados via uma rotação, e esta rotação finita pode ser obtida a partir da composição de rotações infinitesimais G G G ∇ → ∇ + nˆφ × ∇
G
G
G
(ou G → G + nˆφ × G ).
18
(58)
Problema 3.13 Mostre que as matrizes 3x3 Gi (i = 1, 2,3) , cujos elementos são dados por
( Gi ) jk = −i=ε ijk , onde j e k são os índices das linhas e das colunas, satisfazem as relações de comutação de momento angular. Qual é o significado físico (ou geométrico) da matriz transformação que conecta Gi as representações mais usuais 3x3 do operador momento angular J i , com J 3 considerado diagonal. Relacione o seu resultado ao G G G V → V + nˆδφ × V
sob rotações infinitesimais. (Nota: Este problema pode ser útil na compreensão do spin do fóton.)
Solução:
Olhando para os elementos matriciais, temos: ⎡⎣Gi , G j ⎤⎦ = ⎡⎣Gi G j − G j Gi ⎤⎦ ln ln
⎡⎣Gi , G j ⎤⎦ = ( Gi )lm ( G j ) − ( G j ) ( Gi )mn ln mn lm
1
........................................................................................................................... Lembre-se: l Gi G j n = ∑
∑l
l Gi G j n n
l Gi G j n = ∑
∑l
⎛ ⎞ l Gi ⎜ ∑ m m ⎟ G j n n ⎝ m ⎠
l Gi G j n = ∑
∑ ∑l
n
n
m
l
l
n
l Gi m m G j n n
l
...........................................................................................................................
⎡⎣Gi , G j ⎤⎦ = ( Gi )lm ( G j ) − ( G j ) ( Gi )mn mn lm ln ⎡⎣Gi , G j ⎤⎦ = − = 2 ⎡⎣ε ilmε jmn − ε jlmε imn ⎤⎦ ln ⎡⎣Gi , G j ⎤⎦ = − = 2 ⎡⎣ε mil ε mnj − ε mjl ε mni ⎤⎦ ln
........................................................................................................................... Demonstração: Para duas permutações, temos que ε é positivo. ε ilm → ε iml → ε mil ε jmn → ε mjn → ε mnj
2
ε jlm → ε jml → ε mjl ε imn → ε min → ε mni
........................................................................................................................... ⎡⎣Gi , G j ⎤⎦ = − = 2 ⎡⎣ε mil ε mnj − ε mjl ε mni ⎤⎦ ln
⎡⎣Gi , G j ⎤⎦ = −= 2 ⎡(δ inδ lj − δ ijδ ln ) − (δ jnδ li − δ jiδ ln ) ⎤ ⎣ ⎦ ln
Vamos considerar agora a seguinte relação: ε mil ε mnj = δ inδ lj − δ ijδ ln ε mjl ε mni = δ jnδ li − δ jiδ ln
........................................................................................................................... Lembre-se:
3
...........................................................................................................................
........................................................................................................................... Demonstração:
Podemos testar também esta relação. ε mil ε mnj = δ inδ lj − δ ijδ ln ε mjl ε mni = δ jnδ li − δ jiδ ln
Vamos considerar três situações em particular:
I)
Três índices iguais: m = 1, i = 1 , j = 1 , l = 1 e n = 1
Nesta situação temos:
4
ε mil ε mnj = δ inδ lj − δ ijδ ln ε111ε111 = δ11δ11 − δ11δ11 0=0
II)
Dois índices iguais: m = 1, i = 1 , j = 3 , l = 3 e n = 2
Nesta situação temos: ε mil ε mnj = δ inδ lj − δ ijδ ln ε113ε123 = δ12δ 33 − δ13δ 32 0=0
III)
Três índices diferentes: m = 1, i = 2 , j = 3 , l = 3 e n = 2
Nesta situação temos: ε mil ε mnj = δ inδ lj − δ ijδ ln ε123ε123 = δ 22δ 33 − δ 23δ 32 1=1
Portanto, vale a relação acima.
........................................................................................................................... 5
Voltando a relação principal, temos: ⎡⎣Gi , G j ⎤⎦ = − = 2 ⎡(δ inδ lj − δ ijδ ln ) − (δ jnδ li − δ jiδ ln ) ⎤ ⎣ ⎦ ln ⎡⎣Gi , G j ⎤⎦ = = 2 (δ ilδ jn − δ inδ jl ) ln ⎡⎣Gi , G j ⎤⎦ = = 2ε kij ε k ln ln ⎡⎣Gi , G j ⎤⎦ = i=ε ijk ( −i=ε k ln ) ln ⎡⎣Gi , G j ⎤⎦ = i=ε ijk ( Gk )ln ln
Portanto, ⎡⎣Gi , G j ⎤⎦ = i=ε ijk Gk .
A forma explicita de G3 (a partir de ( Gi ) jk = −i=ε ijk , onde j e k são os índices correspondentes a linhas e colunas) é dada por: ⎛ 0 −1 0 ⎞ ⎜ ⎟ G3 = i= ⎜ 1 0 0 ⎟ . ⎜0 0 0⎟ ⎝ ⎠
........................................................................................................................... Demonstração: Índice i = 3 Linha 2: j = 2 Coluna 1: k = 1
6
( Gi ) jk = −i=ε ijk Temos 3 permutações para ε : ε 321 → ε 312 → ε132 → ε123
Portanto,
( Gi ) jk = −i=ε ijk
( G3 )21 = −i=ε 321 = −i=(−1) = i=
...........................................................................................................................
Os autovalores e autovetores são obtidos a partir da equação G
( G3 − λ I ) rλ = 0 , em que λ é a raiz de G3 − λ I = 0 .
Os autovalores e autovetores ortonormais podem ser imediatamente mostrados.
Para o cálculo dos autovalores, temos:
7
⎛ −λ ⎜ D et ⎜ i= ⎜ 0 ⎝
−i = −λ
⎛ −λ ⎜ Det ⎜ i= ⎜ 0 ⎝
−i= 0 −λ 0 0 −λ
0 ⎞ ⎟ 0 ⎟=0 −λ ⎟⎠
0
−λ i= 0
−i= ⎞ ⎟ −λ ⎟ = 0 0 ⎟⎠
−λ 3 + = 2 λ = 0
As raízes são: λ =0,
λ = +=
e
λ = −= .
Para o cálculo dos autovetores, temos para λ = 0 : ⎛ 0 −i= 0 ⎞ ⎛ x1 ⎞ ⎛ x1 ⎞ ⎜ ⎟⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ i= 0 0 ⎟ ⎜ x2 ⎟ = ( λ = 0 ) ⎜ x2 ⎟ ⎜0 ⎜x ⎟ 0 0 ⎟⎠ ⎜⎝ x3 ⎟⎠ ⎝ ⎝ 3⎠ ⎧−i=x2 = 0 ⎪ ⎨ i=x1 = 0 ⎪ 0 ⎩
Normalizando, ⎛ 0⎞ G ⎜ ⎟ r0 = ⎜ 0 ⎟ ⎜c⎟ ⎝ ⎠
8
temos: G G r0 r0 = 1
(
⎛0⎞ ⎜ ⎟ 0 0 c ⎜0⎟ =1 ⎜c⎟ ⎝ ⎠ *
)
c2 = 1 c =1
Portanto, o autovetor correspondente é: ⎛ 0⎞ G ⎜ ⎟ r0 = ⎜ 0 ⎟ . ⎜1⎟ ⎝ ⎠
Para o cálculo dos autovetores, temos para λ = + = : ⎛ 0 −i= 0 ⎞ ⎛ x1 ⎞ ⎛ x1 ⎞ ⎜ ⎟⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ i= 0 0 ⎟ ⎜ x2 ⎟ = ( λ = + = ) ⎜ x2 ⎟ ⎜0 ⎜x ⎟ 0 0 ⎟⎠ ⎜⎝ x3 ⎟⎠ ⎝ ⎝ 3⎠ ⎧−i=x2 = =x1 ⎪ ⎨ i=x1 = =x2 ⎪ 0 = =x 3 ⎩ ⎧−ix2 = x1 ⎪ ⎨ ix1 = x2 ⎪ x =0 ⎩ 3
9
Portanto, ⎛ x1 ⎞ ⎜ ⎟ ⎜ ix1 ⎟ ⎜0⎟ ⎝ ⎠
Fazendo x1 = c , temos:
⎛c⎞ ⎜ ⎟ ⎜ ic ⎟ ⎜0⎟ ⎝ ⎠
Normalizando, temos: G G r1 r1 = 1
⎛1⎞ ⎜ ⎟ c (1 −i 0 ) c ⎜ i ⎟ = 1 ⎜ 0⎟ ⎝ ⎠ *
c 2 (1 + 1) = 1 c = 1/ 2
Portanto ⎛1⎞ G ⎜ ⎟ r+ = 1/ 2 ⎜ i ⎟ ⎜0⎟ ⎝ ⎠
10
Para o cálculo dos autovetores, temos para λ = −= : ⎛ 0 −i= 0 ⎞ ⎛ x1 ⎞ ⎛ x1 ⎞ ⎜ ⎟⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ i= 0 0 ⎟ ⎜ x2 ⎟ = ( λ = − = ) ⎜ x2 ⎟ ⎜0 ⎜x ⎟ 0 0 ⎟⎠ ⎜⎝ x3 ⎟⎠ ⎝ ⎝ 3⎠ ⎧−i=x2 = −=x1 ⎪ ⎨ i=x1 = − =x2 ⎪ 0 = − =x 3 ⎩ ⎧−ix2 = − x1 ⎪ ⎨ ix1 = − x2 ⎪ x =0 ⎩ 3 ⎧ ix2 = x1 ⎪ ⎨ix1 = − x2 ⎪ x =0 ⎩ 3
Portanto, ⎛ x1 ⎞ ⎜ ⎟ ⎜ −ix1 ⎟ ⎜ 0 ⎟ ⎝ ⎠
Fazendo x1 = c , temos:
⎛ c ⎞ ⎜ ⎟ ⎜ −ic ⎟ ⎜ 0 ⎟ ⎝ ⎠
11
Normalizando, temos: ⎛1⎞ ⎜ ⎟ c (1 i 0 ) c ⎜ −i ⎟ = 1 ⎜0⎟ ⎝ ⎠ *
(
)
c2 1 − i2 = 1 c 2 (2) = 1 c = 1/ 2
Portanto, ⎛1⎞ G ⎜ ⎟ r− = 1/ 2 ⎜ −i ⎟ ⎜0⎟ ⎝ ⎠
De uma maneira geral, os autovalores e autovetores são:
λ =0
λ = +=
⎛ 0⎞ G ⎜ ⎟ r0 = ⎜ 0 ⎟ ⎜1⎟ ⎝ ⎠
⎛1⎞ G ⎜ ⎟ r+ = 1/ 2 ⎜ i ⎟ ⎜0⎟ ⎝ ⎠
12
λ = −=
⎛1⎞ G ⎜ ⎟ r− = 1/ 2 ⎜ −i ⎟ ⎜0⎟ ⎝ ⎠
........................................................................................................................... Demonstração:
Podemos agora testar a ortogonalidade dos autovetores. ⎛1⎞ G G ⎜ ⎟ 1 r− r+ = 1/ 2 (1 i 0 )1/ 2 ⎜ i ⎟ = (1 − 1) = 0 ⎜0⎟ 2 ⎝ ⎠
⎛1⎞ G G ⎜ ⎟ r0 r+ = ( 0 0 1)1/ 2 ⎜ i ⎟ = 0 ⎜0⎟ ⎝ ⎠
⎛1⎞ G G ⎜ ⎟ r0 r− = ( 0 0 1)1/ 2 ⎜ −i ⎟ = 0 ⎜0⎟ ⎝ ⎠
...........................................................................................................................
Vamos agora encontrar a matriz unitária que transforma Gi a J i , com J 3 , onde U é construído a partir dos autovetores de diagonal, tal que J i = U †GU i G3 .
Primeiramente, devemos ter em mente que:
13
⎛ 0 −1 0 ⎞ ⎜ ⎟ G3 = i= ⎜ 1 0 0 ⎟ ⎜0 0 0⎟ ⎝ ⎠ ⎛ 0⎞ G ⎜ ⎟ r0 = ⎜ 0 ⎟ ⎜1⎟ ⎝ ⎠
⎛1⎞ G ⎜ ⎟ r+ = 1/ 2 ⎜ i ⎟ ⎜0⎟ ⎝ ⎠
⎛1 i 1 ⎜ U= ⎜0 0 2⎜ ⎝ 1 −i
⎛1 ⎜ 1 U† = ⎜ −i 2⎜ ⎝0
⎛1⎞ G ⎜ ⎟ r− = 1/ 2 ⎜ −i ⎟ ⎜0⎟ ⎝ ⎠
0 ⎞ ⎟ 2⎟ 0 ⎟⎠
1⎞ ⎟ i⎟ ⎟ 2 0⎠
0 0
Podemos mostrar que U é realmente unitária. ⎛1 i ⎜ 1 UU † = ⎜0 0 2⎜ ⎝ 1 −i
0 ⎞ ⎛1 ⎟ 1 ⎜ 2⎟ ⎜ −i 2 ⎜ 0 ⎟⎠ ⎝0
1⎞ ⎟ 0 i⎟ ⎟ 2 0⎠ 0
⎛2 0 0⎞ 1⎜ ⎟ UU = ⎜ 0 2 0 ⎟ 2⎜ ⎟ ⎝ 0 0 2⎠ †
UU † = 1
Podemos agora calcular o operador momento angular J 3 :
14
⎛1 i 1 ⎞ ⎛ 0 −1 0 ⎞ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ i ⎟ i= ⎜ 1 0 0 ⎟ 1/ 2 ⎜ 0 0 ⎜ ⎟ ⎜ 1 −i 2 0 ⎟⎠ ⎝ 0 0 0 ⎠ ⎝
⎛1 ⎜ J 3 = 1/ 2 ⎜ −i ⎜0 ⎝
0 0
⎛1 ⎜ J 3 = ( i= / 2 ) ⎜ −i ⎜0 ⎝
0 0
(
)
(
)
1⎞⎛0 0 − 2 ⎞ ⎟ ⎟⎜ 0 ⎟ i ⎟⎜1 i ⎜ 0 ⎟⎠ 2 0 ⎟⎠⎝ 0 0
⎛ 0 0 ⎜ J 3 = ( i= / 2 ) ⎜ 0 0 ⎜ ⎜ 2 i 2 ⎝
0 ⎞ ⎟ 2⎟ 0 ⎟⎠
.
− 2⎞ ⎟ i 2⎟ ⎟ 0 ⎟⎠
Vamos agora diagonalizar a matriz J 3 ,
⎛ 0 0 −i= 2 / 2 ⎞ ⎜ ⎟ 0 J3 = ⎜ 0 −= 2 / 2 ⎟ . ⎜ ⎟ ⎜ i= 2 / 2 − = 2 / 2 ⎟ 0 ⎝ ⎠
Vamos encontrar a equação característica.
15
J3 − λ I = 0 0−λ
0
0
0−λ
−i= 2 / 2 −= 2 / 2 = 0 0−λ
i= 2 / 2 −= 2 / 2 −λ
0
−i= 2 / 2
−λ
0
0
−λ
−= 2 / 2
0
−λ
i= 2 / 2 − = 2 / 2
−λ 3 −
−λ + 3
λi 2 =2 2
λ =2 2
+
+
λ =2 2
λ =2 2
−λ
=0
i= 2 / 2 − = 2 / 2
=0
=0
λ 3 − λ =2 = 0 λ ( λ 2 − =2 ) = 0
.
Portanto, as raízes são: λ =0,
λ = +=
e
λ = −=
A matriz diagonalizada é: ⎛0 0 0 ⎞ ⎜ ⎟ J3 = ⎜ 0 = 0 ⎟ ⎜ ⎟ ⎝ 0 0 −= ⎠
16
A matriz unitária U transforma a representação do espaço cartesiano dos G operadores momento angular, isto é, G , na representação da base esférica G dela, J .
Portanto, os J ’s e G ’s estão relacionados via uma rotação, e esta rotação finita pode ser obtida a partir da composição de rotações infinitesimais G G G ∇ → ∇ + nˆφ × ∇
G
G
G
(ou G → G + nˆφ × G ).
17
Problema 3.14 G
G
a) Considere que J seja o momento angular. Ele pode ser o orbital L , spin G G S , ou o J total . Usando o fato de que J x , J y , J z ( J ± ≡ J x ± iJ y ) satisfaça as relações usuais de comutação de momento angular, prove G J 2 = J z2 + J + J − − =J z .
b) Usando (a) (ou outra forma), derive a “famoso” expressão para o coeficiente c − que aparece em J −ψ jm = c −ψ j ,m −1 .
Solução: a) Temos que: J + J − = ( J x + iJ y )( J x − iJ y ) J + J − = J x2 + iJ y J x − iJ x J y + J y2 J + J − = J x2 + J y2 − i ( J x J y − J y J x ) G J + J − = J 2 − J z2 − i ( J x J y − J y J x )
(1)
G J 2 = J + J − + J z2 + i ( J x J y − J y J x )
........................................................................................................................... Lembre-se: Através da equação (3.1.20), temos:
[
]
( J x J y − J y J x ) = J x , J y = i=J z .
...........................................................................................................................
1
Podemos então reescrever a expressão acima como: G J 2 = J + J − + J z2 + i ( J x J y − J y J x ) G J 2 = J + J − + J z2 + iJ z (i=) G J 2 = J + J − + J z2 − =J z
(2)
b) Temos por um lado que jm J + J − jm = c − , 2
(3)
enquanto, que usando a relação G J + J − = J 2 − J z2 + =J z
(4)
temos por outro lado que
[
]
jm J + J − jm = j ( j + 1)) − m 2 + m = 2 .
(5)
Então, temos que, c−
[
]
2
= j ( j + 1)) − m 2 + m = 2 ,
(6)
2
= ( j + m)( j − m + 1)= 2 .
(7)
ou c−
Por convenção, vamos escolher c − = ( j + m)( j − m + 1)= .
(8)
Então, J − jm = c − j , m − 1
(9) J −ψ jm = c −ψ j ,m −1
2
Problema 3.15 A função de onda de uma partícula sujeita a um potencial esfericamente simétrico V (r ) é dado por: G
ψ ( x ) = ( x + y + 3z ) f (r ) . G
a.) ψ é uma autofunção de L2 ? Em caso afirmativo, qual é o valor l ? Se não, G quais são os possíveis valores de l que podemos obter quando L2 é medido? b.) Quais são as probabilidades para a partícula ser achada nos vários estados ml ? G
c.) Suponha que conhecemos que ψ ( x ) é uma autofunção de energia com autovalor E . Indique como nós podemos achar V (r ) ?
Solução : a.) Temos que: G
G
ψ ( x ) = x ψ = ( x + y + 3 z ) f (r ) .
(1) G
G
Para verificarmos se ψ ( x ) dada por (1) é uma autofunção de L2 aplicaremos G
este operador ao ket ψ ( x ) e veremos o resultado. Trabalharemos com coordenadas esféricas (3.6.15): ∂ ⎞⎫ G 1 ∂2 1 ∂ ⎛ G G2 G 2 ⎧ + x L ψ ( x ) = −= ⎨ sen θ ⎜ ⎟ ⎬ψ ( x ) . 2 2 ∂θ ⎠ ⎭ senθ ∂θ ⎝ ⎩ sen θ ∂φ
(2)
G
Escrevendo ψ ( x ) em coordenadas esféricas, x = rsenθ cos φ y = rsenθ senφ , z = r cos θ
(3)
1
temos: G
ψ ( x ) = rf (r )( senθ cos φ + senθ senφ + 3cos θ ) .
(4)
Com a equação (4), podemos calcular cada termo separadamente para a equação (1): 1 ∂2 1 ∂2 G x = ψ ( ) [ rf (r )(senθ cos φ + senθ senφ + 3cos θ )] sen 2θ ∂φ 2 sen 2θ ∂φ 2 rf (r ) senθ ∂ 1 ∂2 G ψ (x) = ( cos φ − senφ ) 2 2 sen θ ∂φ sen 2θ ∂φ
(5)
rf (r ) 1 ∂2 G (cos φ + senφ ) ψ (x) = − 2 2 sen θ ∂φ senθ
e 1 ∂ ⎛ ∂ ⎞ G 1 ∂ ⎛ ∂ ⎞ ⎜ senθ ⎟ψ ( x ) = ⎜ senθ ⎟ [ rf (r )( senθ cos φ + senθ senφ + 3cos θ ) ] ∂θ ⎠ ∂θ ⎠ senθ ∂θ ⎝ senθ ∂θ ⎝ ⎤ 1 ∂ ⎛ ∂ ⎞ G ∂ ⎞ rf (r ) ∂ ⎡⎛ ⎜ senθ ⎟ψ ( x ) = ⎜ senθ ⎟ ( senθ cos φ + senθ senφ + 3cos θ ) ⎥ ⎢ ∂θ ⎠ ∂θ ⎠ senθ ∂θ ⎝ senθ ∂θ ⎣⎝ ⎦ 1 ∂ ⎛ ⎜ senθ senθ ∂θ ⎝ 1 ∂ ⎛ ⎜ senθ senθ ∂θ ⎝ 1 ∂ ⎛ ⎜ senθ senθ ∂θ ⎝
∂ ∂θ ∂ ∂θ ∂ ∂θ
⎞ G ⎟ψ ( x ) = ⎠ ⎞ G ⎟ψ ( x ) = ⎠ ⎞ G ⎟ψ ( x ) = ⎠
rf (r ) ∂ ⎡⎣ senθ cos φ cos θ + senθ senφ cos θ − 3sen 2θ ⎤⎦ senθ ∂θ rf (r ) ∂ ⎡⎣ −3sen 2θ + (cos φ + senφ ) senθ cos θ ⎤⎦ senθ ∂θ rf (r ) ⎡⎣ −6senθ cos θ + (cos φ + senφ )(cos 2 θ − sen 2θ ) ⎤⎦ senθ
Substituindo em (1), temos:
2
⎧⎡ ⎫ 1 1 G G ⎤ ⎡⎣ −6 senθ cos θ + (cos φ + senφ )(cos 2 θ − sen 2θ ) ⎤⎦ ⎬ (cos φ + senφ ) ⎥ + x L2 ψ = −= 2 rf (r ) ⎨ ⎢ − ⎦ senθ ⎩ ⎣ senθ ⎭ G 1 1 G ⎡ (cos φ + senφ ) + x L2 ψ = −= 2 rf (r ) ⎢ − ( cos φ + senφ ) (cos2 θ − sen2θ ) − 6 cos θ ⎤⎥ senθ ⎣ senθ ⎦ G G ⎡ 1 x L2 ψ = −= 2 rf (r ) ⎢ ( cos φ + senφ ) (−1 + cos 2 θ − sen 2θ ) − 6 cos θ ⎤⎥ ⎣ senθ ⎦ G G ⎡ 1 ⎤ −2 sen 2θ (cos φ + senφ ) − 6 cos θ ⎥ x L2 ψ = −= 2 rf (r ) ⎢ ⎣ senθ ⎦ G G2 x L ψ = 2= 2 rf (r ) [ senθ cos φ + senθ senφ + 3cos θ ] G G G x L2 ψ = 2= 2ψ ( x )
(
)
ou G G L2ψ ( x ) = 2= 2ψ ( x ) G G L2ψ ( x ) = 1(1 + 1)= 2ψ ( x ) G G L2ψ ( x ) = l (l + 1)= 2ψ ( x )
(8) G
G
o que significa que ψ ( x ) é uma autofunção de L2 com autovalor l = 1 . ........................................................................................................................... Lembre-se: −1 + cos 2 θ − sen 2θ = −1 + 1 − sen 2θ − sen 2θ = −2sen 2θ
(9)
...........................................................................................................................
G
b.) Como nos já conhecemos que l = 1 , podemos tentar escrever ψ ( x ) em termos dos harmônicos esféricos Y1m (θ , φ ) . Sabemos que (3.6.39): Y10 =
3 3 z cos θ = . 4π 4π r
(10)
3
Isolando z , temos: z=r
4π 0 Y1 . 3
(11)
Temos também que (A.5.7), Y1+1 = − −1 1
Y
3 3 3 senθ eiφ = − senθ ( cos φ + isenφ ) = − ( senθ coφ + isenθ senφ ) 8π 8π 8π
.
(12)
3 3 3 = senθ e − iφ = senθ ( cos φ − isenφ ) = ( senθ coφ − isenθ senφ ) 8π 8π 8π
Como
( x + iy ) =
r ( x − iy ) r
( senθ coφ + isenθ senφ ) ,
(13)
= ( senθ coφ − isenθ senφ )
........................................................................................................................... Lembre-se:
( x + iy ) = rsenθ cos φ + irsenθ senφ r ( x + iy ) r
r
(14)
= senθ cos φ + isenθ senφ
...........................................................................................................................
temos: Y1+1 = − −1 1
Y
=
3 ( x + iy ) 8π r . 3 ( x − iy ) 8π
(15)
r
4
Isolando x e y , temos: x=r
2π −1 Y1 − Y1+1 3
(
)
2π −1 y = ir Y1 + Y1+1 3
(
)
.
(16)
Podemos agora escrever G
ψ ( x ) = ( x + y + 3z ) f (r )
(17)
considerando que x=r
2π −1 Y1 − Y1+1 3
(
)
2π −1 y = ir Y1 + Y1+1 3 4π 0 z=r Y1 3
(
(18)
)
como: G
ψ ( x ) = ( x + y + 3z ) f (r ) G
2π −1 2π −1 4π 0 Y1 − Y1+1 + ir Y1 + Y1+1 + 3r Y1 ) 3 3 3
G
2π −1 2π −1 2 2 π 0 Y1 − Y1+1 + i Y1 + Y1+1 + 3 Y1 ) . 3 3 3
ψ ( x ) = f (r )(r ψ ( x ) = rf (r )(
(
(
)
)
(
)
(
)
ψ (x) = r
G
2π f (r ) ⎡⎣3 2Y10 + Y1−1 − Y1+1 + iY1−1 + iY1+1 ⎤⎦ 3
G
2π f (r ) ⎡⎣3 2Y10 + (1 + i ) Y1−1 + ( i − 1) Y1+1 ⎤⎦ 3
ψ (x) = r
(19)
Temos que a parte do estado que depende dos valores de m pode ser escrito na seguinte forma: ψ
m
= N ⎡⎣3 2 l = 1, m = 0 + (1 + i ) l = 1, m = −1 + (1 − i ) l = 1, m = 1 ⎤⎦ .
5
(20)
Normalizando ele, podemos escrever:
(
2 N ⎡3 2 ⎢⎣
N
2
)
2
+ (1 + i ) + (1 − i ) 2 ⎤ = 1 ⎥⎦ 2
(18 + 2 + 2 ) = 1
N=
.
(21)
1 22
Ou seja, ψ =
1 ⎡ 3 2 l = 1, m = 0 + (1 + i ) l = 1, m = −1 + (1 − i ) l = 1, m = 1 ⎤⎦ . 22 ⎣
(22)
Então, P ( m = 0 ) = l = 1, m = 0 ψ
2
2
=
P ( m = +1) = l = 1, m = +1 ψ
2
P ( m = −1) = l = 1, m = −1 ψ
2
1 9 x2 9 3 2 = = 22 11 22 2
=
1 2 1 (1 − i ) = = . 22 11 22
=
1 2 1 (1 + i ) = = 22 11 22
(23)
2
G
c.) Se ψ E ( x ) é uma autofunção de energia, então ela pode ser usada para resolver a equação de Schrödinger (2.4.11): ⎛ =2 ⎞ 2 G G G −⎜ ⎟ ∇ u E ( x ) + VuE ( x ) = EuE ( x ) . ⎝ 2m ⎠
(24)
6
Considerando que o operador ∇ 2 pode ser escrito em coordenadas esféricas com apenas a componente radial da seguinte forma (3.6.21), ⎛ =2 ⎞ 2 G 1 G G2 x p α = −⎜ ⎟∇ x α 2m ⎝ 2m ⎠ ⎛ =2 ⎞ 2 G ⎛ ∂2 G ⎞ 2 ∂ G 1 G G −⎜ ∇ = x x α − 2 2 x L2 α ⎟ α ⎟ ⎜ 2 xα + =r r ∂r ⎝ 2m ⎠ ⎝ ∂r ⎠
(25)
G ⎛ ∂2 ⎛ =2 ⎞ 2 2 ∂ L2 ⎞ −⎜ uE − 2 2 ⎟ ⎟ ∇ uE = ⎜ 2 uE + =r ⎠ r ∂r ⎝ 2m ⎠ ⎝ ∂r
temos: −
L2 =2 ⎡ ∂ 2 G 2 ∂ G G ⎤ G G G ψ ψ ψ E ( x ) ⎥ + V ( r )ψ E ( x ) = Eψ E ( x ) x x + − ( ) ( ) E ⎢ 2 E 2 2 2m ⎣ ∂r r ∂r =r ⎦
(26) −
⎤ 2 d 2 =2 m ⎡ d 2 G ⎡⎣ rf ( r ) ⎤⎦ − 2 ⎡⎣ rf ( r ) ⎤⎦ ⎥ + V ( r ) rf ( r ) Yl m = Erf ( r ) Yl m Yl ⎢ 2 ⎡⎣ rf ( r ) ⎤⎦ + 2m r dr r ⎣ dr ⎦
Isolando V (r ) , temos: 1 =2 ⎡ d 2 2 V (r ) = E + [ f (r ) + rf '(r )] + [ f (r ) + rf '(r )] − f (r ) ⎤⎥ ⎢ rf (r ) 2m ⎣ dr r r ⎦ 2 1 = ⎡d V (r ) = E + [ f (r ) + rf '(r )] + 2 f '(r ) ⎤⎥ ⎢ rf (r ) 2m ⎣ dr ⎦ 1 =2 V (r ) = E + [ f '(r ) + f '(r ) + rf ''(r ) + 2 f '(r )] rf (r ) 2m V (r ) = E +
= 2 rf ''(r ) + 4 f '(r ) 2m rf (r )
7
.
(27)
Problema 3.16 Uma partícula em um potencial esfericamente simétrico é conhecida estar G em um autoestado de L2 e Lz com autovalores = 2l (l + 1) e m= , respectivamente. Prove que os valores esperados entre os estados lm satisfazem Lx = Ly = 0 ,
⎡⎣l (l + 1)= 2 − m 2 = 2 ⎤⎦ . = 2
L = L 2 x
2 y
Interprete este resultado semi-classicamente.
Solução: Temos que: 1 ( L+ + L− ) 2 . i Ly = ( L− − L+ ) 2 Lx =
(1)
Também, a partir da (3.5.39) e (3.5.40), temos: J + j, m =
( j − m )( j + m + 1)=
j, m + 1
. J − j, m =
( j + m )( j − m + 1)=
(2)
j, m − 1
Logo: Lx = j , m Lx j , m =
1 1 j , m ( L+ + L− ) j , m = ⎡⎣ j , m ( L+ ) j , m + j , m ( L− ) j , m ⎤⎦ = 0 2 2
O mesmo raciocínio pode ser aplicado para Ly . Desta forma, demonstramos a primeira parte do problema.
1
Vamos agora calcular L2x . 1 ( L+ + L− )( L+ + L− ) 4 1 L2x = L2+ + L2− + L+ L− + L− L+ 4
L2x =
(
(4)
)
Para o valor esperado, temos:
(
)
⎡1 ⎤ L2x = j , m ⎢ L2+ + L2− + L+ L− + L− L+ ⎥ j , m ⎣4 ⎦ 1 1 L2x = j , m L+ L− j , m + j , m L− L+ j , m 4 4 1 1 L2x = j , m L+ L− j , m + j , m L− L+ j , m 4 4 1 L2x = ( j + m )( j − m + 1) = 2 + ( j − m )( j + m + 1) = 2 4 =2 2 2 Lx = j − jm + j + mj − m 2 + m + j 2 + jm + j − mj − m 2 − m 4 =2 2 j 2 − 2m 2 + 2 j L2x = 4 j 2 − m2 + j =2 2 Lx = 2
{
}
{
(5)
}
{
}
{
}
Na realidade, nos não temos spin, então: j =l.
(6)
Desta forma, a equação acima pode ser escrita como:
2 x
L
[(l
)
]
+ l − m2 =2 2 l (l + 1) − m 2 = 2 = 2
L2x =
[
2
(7)
]
2
Vamos agora calcular L2y . −1 ( L− − L+ )( L− − L+ ) 4 −1 2 L2y = L− + L2+ − L+ L− − L− L+ 4
L2y =
(
(8)
)
Para o valor esperado, temos:
(
⎡1 L2y = j , m ⎢ − L2+ − L2− + L+ L− + L− L+ ⎣4 1 1 L2y = j , m L+ L− j , m + j, m L− L+ 4 4
)⎤⎥⎦
j, m
j, m
(9)
L2y = L2x
Interpretação Semi-clássica. Conhecemos que G L2 lm = = 2 l (l + 1) lm ,
(10)
e, L2z lm = = 2 m 2 lm .
(11)
Então, os valores esperados são: G L2 = l (l + 1)= 2 ,
(12)
e, L2z = m 2 = 2 .
(13)
Dentro da correspondência clássica, G L2 = L2x + L2y + L2z ,
(14)
3
podemos expressar em termos dos valores esperados correspondentes: L2x + L2y + L2z =
G 1 2 1 = l (l + 1) − m 2 + = 2 l (l + 1) − m 2 + m 2 = 2 = l (l + 1)= 2 = L2 2 2
[
]
[
4
]
Problema 3.17 Suponha que um valor de l semi-inteiro, digo ½, fosse permitido para o momento angular. A partir de L+Y1/ 2,1/ 2 (θ , φ ) = 0 ,
nós podemos deduzir, como usual Y1/2,1/2 (θ , φ ) ∝ eiφ /2 senθ .
Agora, tentemos por construção Y1/2,−1/2 (θ , φ ) ; por a.) aplicando L− a Y1/2,1/2 (θ , φ ) ; b.) usando L−Y1/2,−1/2 (θ , φ ) = 0 . Mostre que os dois procedimentos levam a resultados contraditórios. (Isto da um argumento contra valores l semi-inteiros para o momento angular orbital.)
Solução: A partir da (3.6.13), temos para L+ : ⎛ ∂ ∂ ⎞ L+ = −i=e + iφ ⎜ +i − cot θ ⎟. ∂φ ⎠ ⎝ ∂θ
Podemos também deduzir que φ
Y1/2,1/2 (θ , φ ) ∝ e 2 senθ i
a partir da equação L+Y1/2,1/2 (θ , φ ) = 0 .
1
........................................................................................................................... Demonstração: Para o caso m = l , temos: L+ l , l = 0
ou ⎡ ∂ ∂ ⎤ −i=eiφ ⎢i − cot θ nˆ l , l = 0 ∂φ ⎥⎦ ⎣ ∂θ
Considerando que nˆ l , l = Yl l (θ , φ ) ,
podemos resolver a equação diferencial para Yl l (θ , φ ) : ⎡ ∂ ∂ ⎤ l −i=eiφ ⎢i − cot θ Yl = 0 ∂φ ⎥⎦ ⎣ ∂θ ∂Y l ∂Y l =eiφ l + i=eiφ cot θ l = 0 ∂θ ∂φ ∂Yl l ∂Y l + i cot θ l = 0 ∂θ ∂φ
.
∂Yl l ∂Y l = −i cot θ l ∂θ ∂φ
Considerando que Yl l (θ , φ ) = T (φ ) R (θ ) = eilφ R (θ ) ,
temos: ∂Yl l ∂Yl l = −i cot θ ∂θ ∂φ ∂R(θ ) ∂eilφ = −i cot θ R(θ ) e ∂θ ∂φ ilφ
2
∂R (θ ) = −i cot θ R(θ )ileilφ ∂θ ∂R(θ ) = −i cot θ R(θ )il ∂θ
eilφ
Isolando para R(θ ) e θ , temos: ∂R(θ ) = l cot θ∂θ R (θ ) ln R (θ ) = l ln senθ . ln R (θ ) = ln ( senθ )
l
R (θ ) = senlθ
Para a solução da equação acima, foi considerado que:
∫ cot θ dθ = − ln ( senθ ) . Portanto, Yl l (θ , φ ) = eilφ senlθ ,
ou, com a constante de integração, temos: Yl l (θ , φ ) ∝ eilφ senlθ = cl eilφ senlθ ,
em que a constante de integração vale: ⎡ ( −1)l ⎤ (2l + 1)(2l )! . cl = ⎢ l ⎥ 4π ⎢⎣ 2 l ! ⎥⎦
Para l semi-inteiro, temos: Yl l (l = m, l ) = Yl l (θ , φ ) ∝ eilφ senlθ
. iφ
Y1/2,1/2 (θ , φ ) ∝ e 2 senθ
........................................................................................................................... 3
a. Aplicando L− a função Y1/2,1/2 , temos: L−Y1/2,1/2 (θ , φ ) = Y1/2,−1/2 (θ , φ ) Y1/2,−1/2 (θ , φ ) = −i=e
− iφ
⎡ ∂ ∂ ⎤ i φ2 ⎢ −i ∂θ − cot θ ∂φ ⎥ e senθ ⎣ ⎦
φ ⎞ ⎞ ∂ ⎞ ⎛ i φ2 ⎛ ∂ ⎞⎛ i2 − iφ ⎛ = Y1/2,−1/2 (θ , φ ) = −i=e − iφ ⎜ −i e sen i e cot + − − θ θ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ e senθ ⎟ ⎟⎜ ∂φ ⎠ ⎝ ⎝ ∂θ ⎠ ⎝ ⎝ ⎠ ⎠ φ − i ⎞ 1 cos θ ⎛ ⎛ i iφ ⎞ Y1/2,−1/2 (θ , φ ) = ⎜ − =e 2 ⎟ + i=e −iφ ⎜ cot θ e 2 ⎟ senθ 2 ⎠ ⎝ ⎠ 2 senθ ⎝
(
)
(
(
)
(
)
φ − i ⎞ 1 cos θ ⎛ ⎛ cos θ i i φ2 ⎞ + i=e − iφ ⎜ Y1/2,−1/2 (θ , φ ) = ⎜ − =e 2 ⎟ e ⎟ ⎝ ⎠ 2 senθ ⎝ senθ 2 ⎠ φ − i ⎞ ⎛ 1 cos θ ⎛ 1 cos θ ⎞ + Y1/2,−1/2 (θ , φ ) = ⎜ − =e 2 ⎟ ⎜ ⎟ ⎝ ⎠ ⎝ 2 senθ 2 senθ ⎠
(
Y1/2,−1/2 (θ , φ ) = − =e
−i
φ 2
cos θ ( senθ )
)
−1/2
b. Aplicando L− a Y1/2,−1/2 (θ , φ ) , temos: L−Y1/2,−1/2 (θ , φ ) = 0
. ⎛ ∂ ∂ ⎞ −i=e − iφ ⎜ −i − cot θ ⎟ Y1/2,−1/2 (θ , φ ) = 0 ∂φ ⎠ ⎝ ∂θ
Considerando ainda que Y1/2,−1/2 (θ , φ ) ∝ e
−
iφ 2
f (θ ) ,
temos para a solução da equação diferencial: ⎛ ∂ ∂ ⎞ −i=e − iφ ⎜ −i − cot θ ⎟ Y1/2,−1/2 (θ , φ ) = 0 ∂φ ⎠ ⎝ ∂θ ⎛ ∂ ∂ ⎞ − i2φ −i=e − iφ ⎜ −i − cot θ ⎟ e f (θ ) = 0 ∂φ ⎠ ⎝ ∂θ
4
(
)
senθ
)
⎛ ∂ ∂ ⎞ − i2φ −i = e ⎜ − i − cot θ ⎟ e f (θ ) = 0 ∂φ ⎠ ⎝ ∂θ ⎛ − iφ ⎞ ⎛ ∂ ⎞ ⎛ ∂ ⎞ − i2φ − iφ f θ i e f θ cot θ −i=e − iφ ⎜ e 2 ⎟ ⎜ −i + − − = ( )⎜ ⎟e = 0 ⎟ ( ) θ φ ∂ ∂ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ − iφ
(
)
(
)
i 3φ − ∂f ⎛ −i ⎞ + i=e 2 ⎜ ⎟ cot θ f = 0 ∂θ ⎝ 2⎠ ∂f 1 − + cot θ f = 0 ∂θ 2
− =e
−
i 3φ 2
Resolvendo para f e θ , temos: ∂f 1 + cot θ f = 0 ∂θ 2 ∂f 1 = cot θ ∂θ 2 f 1 ln f = − ln senθ 2 −
ou f = ( senθ )
−1/2
.
Temos que a resposta final é: (a) Y1/2,−1/2 (θ , φ ) = −=e −
−i
φ 2
cos θ ( senθ )
−1/2
iφ
(b) Y1/2,−1/2 ∝ e 2 ( senθ ) −1/2 . Comparando as equações (a) e (b), podemos perceber os resultados contraditórios. Então, isto é um outro argumento contra o valor semi-inteiro l para o momento angular orbital.
5
Problema 3.18 Considere um autoestado do momento angular orbital l = 2, m = 0 . Suponha que este estado seja rotacionado por um ângulo β em torno do eixo- y . Encontre a probabilidade para o novo estado ser achado em m = 0 , ±1 e ±2 . (Os harmônicos esféricos para l = 0 , 1 e 2 dados no Apêndice A podem ser úteis.)
Figura 1: Ângulos azimutal e polar que caracteriza nˆ .
Solução :
A partir da (3.6.46), temos: nˆ = D ( R ) zˆ .
1
Também, da (3.6.48), temos: nˆ = ∑∑ D( R ) l , m l , m zˆ . l
m
Podemos ainda escrever como: D( R) l , m = ∑ l , m ' l , m ' D( R) l , m = ∑ l , m ' Dm(l')m ( R) . m'
m'
Considerando m = 0 inicialmente, temos para uma rotação arbitraria D( R) , a probabilidade como: l , m D( R) l , 0
2
2
= Dm( l,0) .
Equação (3.6.52) nos fornece Dm(l,0) : Dm( l0) (α , β , γ = 0 ) =
* 4π Yl m (θ , φ ) . θ = β ,φ =α (2l + 1)
Com l = 2 , obtemos os seguintes resultados para m = 0 : 2
(2) = D00
2 4π 0* Y2 ( β , 0) 5
Para o harmônico esférico, temos: Y20 =
(
)
5 3cos 2 θ − 1 . 16π
Substituindo, temos:
2
(2) 2 00
D
2
4π = 5
(
4π 5 3cos 2 β − 1 5 16π 2 1 = 3cos 2 β − 1 4
(
(2) = D00 2
(2) D00
)
2
5 3cos 2 β − 1 16π
)
(
2
.
)
Com l = 2 , obtemos os seguintes resultados para m = ±1 : 2
= D±(2) 10
2 4π ±1* Y2 ( β , 0) 5
Para o harmônico esférico, temos: 15 ( senβ cos β ) e± iφ . 8π
Y2±1 = ∓
Substituindo, temos: (2) 2 ±10
D
2
4π 15 = ∓ ( senβ cos β ) e± iφ 5 8π 4π 15 2 ( senβ cos β ) 5 8π 3 2 = ( senβ cos β ) 2
D±(2) = 10 2
D±(2) 10
2
.
Com l = 2 , obtemos os seguintes resultados para m = ±2 : 2
= D±(2) 20
2 4π ±2* Y2 ( β , 0) 5
Para o harmônico esférico, temos: Y2±2 =
(
)
15 sen 2 β e ±2iφ . 32π
3
Substituindo, temos: D
( 2) 2 ± 20
D±( 220) D
2
( 2) 2 ± 20
D±( 220)
2
4π = 5
(
)
15 sen 2 β e ± 2iφ 32π
4π 15 sen 2 β 5 32π 2 3 = sen 2 β 8 3 = sen 4 β 8
(
=
(
)
2
2
.
)
Podemos agora mostrar que a probabilidade total somada sobre m ' deve ser unitária. Considerando,
(
)
2
1 3cos 2 β − 1 4
2
3 2 ( senβ cos β ) 2
m=0
→
D00(2) =
m = ±1
→
= D±(2) 10
m = ±2
→
D±( 220)
2
=
2
3 sen 4 β 8
temos: 2
2
2
2
(2) (2) (2) P = D00(2) + D+(2) 10 + D−10 + D+20 + D−20
(
2
)
2 1 3 3 2 3cos 2 β − 1 + 2 ( senβ cos β ) + 2 sen 4 β 4 2 8 1 3 P = 9 cos 4 β + 1 − 6 cos 2 β + 3sen 2 β cos 2 β + sen 4 β . 4 4 9 1 6 3 P = cos 4 β + − cos 2 β + 3sen 2 β cos 2 β + sen 4 β 4 4 4 4 9 1 6 3 P = cos 4 β + − cos 2 β + 3sen 2 β 1 − sen 2 β + sen 4 β 4 4 4 4
P=
(
)
(
)
4
9 1 6 3 cos 4 β + − cos 2 β + 3sen 2 β − 3sen 4 β + sen 4 β 4 4 4 4 9 1 6 9 P = cos 4 β + − cos 2 β + 3sen 2 β − sen 4 β 4 4 4 4 9 1 6 9 P = cos 4 β + − cos 2 β + 3(1 − cos 2 β ) − (1 − cos 2 β ) 2 4 4 4 4 9 1 6 9 P = cos 4 β + − cos 2 β + 3 − 3cos 2 β − (1 + cos 4 β − 2 cos 2 β ) 4 4 4 4 1 6 9 9 9 9 P = cos 4 β + − cos 2 β + 3 − 3cos 2 β − − cos 4 β + cos 2 β 4 4 4 4 2 4 1 6 9 9 P = − cos 2 β + 3 − 3cos 2 β − + cos 2 β 4 4 4 2 9⎞ ⎛ 6 9⎞ ⎛1 P = ⎜ + 3 − ⎟ + ⎜ − − 3 + ⎟ cos 2 β 4⎠ ⎝ 4 2⎠ ⎝4 P =1 P=
5
Problema 3.19 Qual é o significado físico dos operadores K + ≡ a+† a−†
e
K − ≡ a+ a−
no esquema de Schwinger para o momento angular? Dê os elementos da matriz não nulos de K ± . Solução : O operador K + , atuando sobre o ket n+ , n− , resulta em: K + n+ , n− = a+† a−† n+ , n− =
( n+ + 1)( n− + 1)
n+ + 1, n− + 1
(1)
e K − n+ , n− = a+ a− n+ , n− = n+ n− n+ − 1, n− − 1
(2)
a+ e a+† são os operadores aniquilação e criação, respectivamente.
Logo, os operadores K + ( K − ) criam (destroem) duas partículas de “spins opostos”, não alterando o momento angular total. Considere também que j=
n+ + n− 2
(3)
n+ − n− , 2
(4)
e m=
e também que n+ , n− → j, m .
(5)
1
Então, equação (1) pode ser escrita como K + j, m
(( j + m + 1)(( j − m + 1)
j + 1, m
(6)
e K − j, m
(( j + m )(( j − m )
j − 1, m
(7)
isto é, K + e K − , são os operadores de levantamento e abaixamento para j=
n+ + n− onde n+ + n− correspondem ao numero total de “partículas” de 2
spin ½. Os elementos da matriz destes dois operadores são dados por: j ' , m' K + j , m =
( j + m + 1)( j − m + 1)δ j ', j +1δ m',m
(8)
j ' , m' K − j , m =
( j + m )( j − m )δ j ', j −1δ m ',m
(9)
e
2
Problema 3.2 Considere uma matriz 2 × 2 definida por U=
a0 + iσ ia , a0 − iσ ia
onde a0 é um número real e a é um vetor tridimensional com componentes reais. a. Prove que U é unitário e unimodular. b. Em geral, uma matriz unimodular untária 2 × 2 representa uma rotação em três dimensões. Encontre os eixos e o ângulo de rotação apropriados para U em termos de a0 , a1 , a2 e a3 . Solução: a. Primeiramente, vamos reescrever U como: U = ( a0 + iσ ia )( a0 − iσ ia )
−1
(1)
( )
U = A A†
−1
........................................................................................................................... Lembre-se: A† = A*
........................................................................................................................... Então, temos para UU † a seguinte expressão:
( )
UU † = A A†
−1
(
A−1 A† = A AA†
)
−1
A† ,
(2)
ou UU † = A
1 A† = 1 2 2 a + a + a2 + a3 2 0
(3)
2 1
1
........................................................................................................................... Lembre-se:
( XY )
†
= Y†X †
( )
U † = ⎡ A A† ⎣⎢
( )
−1 †
⎤ = ⎡ A† ⎦⎥ ⎢⎣
−1 †
⎤ A† = A−1 A† ⎦⎥
........................................................................................................................... Da mesma forma, podemos mostrar também que U †U = 1 .
( )
U †U = A−1 A† A A†
−1
,
(4)
Como A e A† comutam, temos que:
( ) U U = ( A A) ⎡ A ( A ) ⎢⎣ U †U = A−1 A† A A† †
−1
†
−1
†
−1
⎤ ⎥⎦
(5)
U †U = 1
........................................................................................................................... Demonstração: Calculando AA† : AA† = ( a0 + iσ ia )( a0 − iσ ia ) AA† = a02 − a0 ( iσ ia ) + ( iσ ia ) a0 − i 2 (σ ia ) AA† = a02 + a
2
2
AA† = a02 + a12 + a22 + a32
2
Calculando A† A : A† A = ( a0 − iσ ia )( a0 + iσ ia ) A† A = a02 + a0 ( iσ ia ) − ( iσ ia ) a0 − i 2 (σ ia ) A† A = a02 + a
2
2
A† A = a02 + a12 + a22 + a32
........................................................................................................................... Ou seja, provamos que U é unitário.
Vamos provar agora que U é unimodular. ........................................................................................................................... Lembrar: ⎛ 0 −i ⎞ ⎟ ⎝i 0 ⎠
⎛0 1⎞ ⎟ ⎝1 0⎠
σ1 = ⎜
⎛1 0 ⎞ ⎟ ⎝ 0 −1⎠
σ2 = ⎜
σ3 = ⎜
a = a1iˆ + a2 ˆj + a3 kˆ
(σ .a )
2
=a
2
(3.2.41) ...........................................................................................................................
Primeiramente: ⎛
σ ia = ⎜
a3
⎝ a1 + ia2
a1 − ia2 ⎞ ⎟ , − a3 ⎠
(6)
então ⎛ a + ia3 A = a0 + iσ ia = ⎜ 0 ⎝ ia1 − a2
ia1 + a2 ⎞ ⎟ a0 − ia3 ⎠
(7)
3
⎛ a − ia3 A† = a0 − iσ ia = ⎜ 0 ⎝ −ia1 + a2 ⎛ a − ia3 A† −1 = ⎜ 0 ⎝ −ia1 − a2
−ia1 − a2 ⎞ ⎟ a0 + ia3 ⎠
(8)
−ia1 + a2 ⎞ ⎟ a0 + ia3 ⎠
(9)
........................................................................................................................... Lembrar: AT = A−1
...........................................................................................................................
Temos também que: DetA = DetA† = a02 + a12 + a22 + a32
(10)
enquanto que:
(
Det A† ( A† )
−1
) = DetA Det ( A
† −1
†
) = 1,
(11)
(
ou seja, ambos os determinantes, Det A† ( A† )
−1
)e
(
Det A† ( A† )
−1
) , são iguais.
Portanto, temos que:
(
)
Det A† −1 =
1
( ) †
Det A
=
1 a + a + a22 + a32 2 0
(12)
2 1
Então: DetU = Det ⎡⎣ A( A† ) −1 ⎤⎦ = DetADet ( A† ) −1 = 1 ,
portanto U é unimodular.
4
(13)
b. Desde que AA† = A† A = a02 + a12 + a22 + a32 = α 1
(14)
........................................................................................................................... Demonstração: AA† = ( a0 + iσ ia )( a0 − iσ ia ) AA† = a02 − a0 ( iσ ia ) + ( iσ ia ) a0 − i 2 (σ ia ) AA† = a02 + a
2
2
AA† = a02 + a12 + a22 + a32
........................................................................................................................... temos que: U = A ( A† ) U= U=
−1
A A A† A A2
(15)
α
2 1 ⎛ a0 − a + 2ia0 a3 ⎜ U= α ⎜ −2a0 a2 + 2ia0 a1 ⎝ 2
2a0 a2 + 2ia0 a1 ⎞ ⎟ 2 2 a0 − a − 2ia0 a3 ⎟⎠
........................................................................................................................... Demonstração: ⎛ a + ia3 A=⎜ 0 ⎝ ia1 − a2
ia1 + a2 ⎞ ⎟ a0 − ia3 ⎠
⎛ a + ia3 ia1 + a2 ⎞⎛ a0 + ia3 ia1 + a2 ⎞ A2 = ⎜ 0 ⎟⎜ ⎟ ⎝ ia1 − a2 a0 − ia3 ⎠⎝ ia1 − a2 a0 − ia3 ⎠ ⎛ a02 − a 2 + 2ia0 a3 2a0 a2 + 2ia0 a1 ⎞ 2 ⎟ A =⎜ ⎜ −2a a + 2ia a a 2 − a 2 − 2ia a ⎟ 0 2 0 1 0 0 3⎠ ⎝
5
Elemento 1.1: E11 = ( a0 + ia3 )( a0 + ia3 ) + ( ia1 + a2 )( ia1 − a2 )
(
) (
E11 = a02 + a0ia3 + ia3 a0 + i 2 a32 + i 2 a12 − a2ia1 + ia2 a1 − a22
)
E11 = a02 + 2ia0 a3 − a32 − a12 − a22 E11 = a02 − a + 2ia0 a3 2
...........................................................................................................................
Comparando com as equações (3.3.7) e (3.3.10), 2 2 b ⎞ 1 ⎛ a0 − a + 2ia0 a3 ⎛ a U ( a, b) = ⎜ ⎟ = ⎜⎜ * * − b a ⎝ ⎠ α ⎝ −2a0 a2 + 2ia0 a1
2a0 a2 + 2ia0 a1 ⎞ ⎟ 2 2 a0 − a − 2ia0 a3 ⎟⎠
(16)
⎛φ ⎞ Re(a) = cos ⎜ ⎟ ⎝2⎠
⎛φ ⎞ Im(a) = −nz sen ⎜ ⎟ ⎝2⎠
(17)
⎛φ ⎞ Re(b) = n y sen ⎜ ⎟ ⎝2⎠
⎛φ ⎞ Im(b) = − nx sen ⎜ ⎟ ⎝2⎠
(18)
temos para o ângulo e os eixos de rotação apropriados para U : cos
φ 2
(a =
2 0
− a2
)
(19)
α
........................................................................................................................... Demonstração: Considerando que: ⎛φ ⎞ Re(a ) = cos ⎜ ⎟ ⎝2⎠ Re(a ) =
a02 − a
2
α
6
temos:
cos
φ 2
(a =
2 0
−a
2
)
α
........................................................................................................................... sen
φ 2
=
2a0 a
(20)
α
nx = −
a1 a
(21)
ny = −
a2 a
(22)
nz = −
a3 a
(23)
7
Problema 3.20 Adicione momento angular j1 = 1 e j2 = 1 para formar os estados j = 2 , 1 e 0 . Use um ou outro método, do operador escada ou da relação de recursão, e expresse todos autokets { j, m} (nove) em termos de j1 j2 ; m1m2 . Escreva sua resposta como j = 1, m = 1 =
1 1 0 + ,..., +0 − 2 2
em que + e 0 significam m1,2 = 1, 0 , respectivamente.
Solução: Vamos adicionar momento angular com j1 = 1 e j2 = 1 para formar estados com valores para o momento angular total igual a j = 2,1, 0 .
........................................................................................................................... Lembre-se: G
Visualizando J como a soma vetorial, temos: j1 − j2 ≤ j ≤ j1 + j2
(3.7.38)
Logo, podemos ter estados com j = 2,1, 0 . ........................................................................................................................... Nosso objetivo é expressar todos os nove (9) autokets { j, m} em termos de j1 j2 , m1m2 .
1
........................................................................................................................... Lembre-se: A dimensionalidade do espaço é dada por: N = (2 j1 + 1)(2 j2 + 1)
(3.7.40)
Para o caso especifico de j1 = 1 e j2 = 1 , temos: N =9
(1) ...........................................................................................................................
........................................................................................................................... Lembre-se: Da seção relativa a adição de momento angular (seção 3.7 - página 205), podemos expandir um ket qualquer G correspondente a um estado de spin arbitrário em termos dos autokets de S 2 e S z ou dos autokets de S1z e S2 z . Os autovalores associados aos operadores acima são: G G G S 2 = S1 + S2
(
)
2
s ( s + 1)= 2
S z = ( S1Z + S2 z )
m=
S1z
m1=
S2 z
m2 =
(2)
Portanto, temos duas possibilidades: I)
Representação baseada em {m1 , m2 } , associada aos autokets de S1z e S2 z : ++ , +− , −+ e −−
(3)
2
II)
Representação baseada em {s, m} , ou representação tripleto-singleto, G associada aos autokets de S 2 e S z : s = 1, m = ±1, 0
s = 0, m = 0 .
e
(4)
É importante ressaltar ainda que existe uma relação entre as duas representações: s = 1, m = 1 = + + ⎛ 1 ⎞ s = 1, m = 0 = ⎜ ⎟( + − + − + ⎝ 2⎠ s = 1, m = −1 = − −
)
⎛ 1 ⎞ s = 0, m = 0 = ⎜ ⎟( + − − − + ⎝ 2⎠
)
(5)
Para o nosso caso em particular devemos ter algo deste tipo: j, m
(6)
m1 , m2
(7)
e
e relações entre as representações, tal como: j = 1, m = 1 =
1 1 +0 − 0+ 2 2
(8)
1 1 m1 = 1, m2 = 0 − m1 = 0, m2 = 1 2 2
(9)
ou j = 1, m = 1 =
...........................................................................................................................
3
Considerando j1 = 1
→
m1 = ±1
(10) ,
j2 = 1
→
m2 = ±1
(11)
temos para os casos mais simples: j = 2, m = 2 = + +
ou
j = 2, m = 2 = m1 = 1, m2 = 1
(12)
j = 2, m = −2 = − − .
ou
j = 2, m = −2 = m1 = −1, m2 = −1
(13)
e
Vamos agora utilizar o método do operador escada. Primeiramente, vamos lembrar a soma vetorial: J − = J1− + J 2− .
(14)
E também, devemos nos lembrar da (3.5.40): J − j, m =
( j + m )( j − m + 1)
j, m − 1 ,
(3.5.40)
fazendo = = 1 por conveniência. Então, utilizando as informações acima, temos: J − j = 2, m = 2 = 4 j = 2, m = 1 = ( J1− + J 2− ) j1 = 1, j2 = 1; m1 = 1, m2 = 1 = 2 0 + + 2 +0
isto é, j = 2, m = 1 =
1 ( 0 + + +0 2
).
(16)
4
........................................................................................................................... Demonstração: Considerando a equação (3.5.40), J − j, m =
( j + m )( j − m + 1)
j, m − 1 ,
(3.5.40)
podemos obter a expressão:
( j + m )( j − m + 1)
J − j = 2, m = 2 =
j = 2, m = 1 =
( 2 + 2 )( 2 − 2 + 1)
j = 2, m = 1 = 4 j = 2, m = 1
Por outro lado, considerando novamente a expressão (3.5.40), temos:
( J1− + J 2− )
j1 = 1, j2 = 1; m1 = 1, m2 = 1 = ( J1− + J 2− ) + + = J1− + + + J 2− + + = a1 0 + + a2 +0
Calculando a constante a1 : J1− + + = a1 0 +
.
(19)
Para isto, vamos considerar que j = 1 e m1 = 1 . Então: J1− + + = a1 0 + =
( j1 + m1 )( j1 − m1 + 1)
0+ =
(1 + 1)(1 − 1 + 1)
0+ = 2 0+
,
(20)
fornecendo a1 = 2 . Da mesma forma, podemos calcular a2 , e mostrar também que a2 = 2 . ........................................................................................................................... Agora J − j = 2, m = 1 = 6 j = 2, m = 0 = ( J1− + J 2− )
5
1 ( 0 + + +0 ) = − + + 2 00 + + − . 2
........................................................................................................................... Demonstração:
( j + m )( j − m + 1)
J − j, m =
j, m − 1 ,
(3.5.40)
Aplicando 1 ⎛ 1 ⎞ ( c1 − + + c2 00 + c3 00 + c4 + − ) . ⎟ ( 0 + + +0 ) = 2 ⎝ 2⎠
( J1− + J 2− ) ⎜
(22)
Vamos agora calcular as constantes c1 , c2 , c3 e c4 utilizando a (3.5.40).
CÁLCULO DE c1 Devemos considerar que j1 = 1 e m1 = 0 . Calculando temos: J1− 0 + = J1− m1 = 0, m2 = +1 = ( j1 + m1 )( j1 − m1 + 1) − + =
(1 + 0 )(1 − 0 + 1)
−+ = 2 −+
com c1 = 2 .
(24)
CÁLCULO DE c2 Devemos considerar que j1 = 1 e m1 = +1 . Calculando temos: J1− +0 = J1− m1 = +1, m2 = 0 = ( j1 + m1 )( j1 − m1 + 1) 00 =
(1 + 1)(1 − 1 + 1)
00 = 2 00
com c2 = 2 .
(26) 6
CÁLCULO DE c3 Devemos considerar que j2 = 1 e m2 = +1 . Calculando temos: J 2− 0 + = J 2− m1 = 0, m2 = +1 = ( j2 + m2 )( j2 − m2 + 1) 00 =
(1 + 1)(1 − 1 + 1)
00 = 2 00
com c3 = 2 .
(28)
CÁLCULO DE c4 Devemos considerar que j2 = 1 e m2 = 0 . Calculando temos: J 2− +0 = J 2− m1 = +1, m2 = 0 = ( j2 + m2 )( j2 − m2 + 1) + − =
(1 + 0 )(1 − 0 + 1)
+− = 2 +−
com c4 = 2 .
(30) ...........................................................................................................................
Então j = 2, m = 0 =
1 ( − + + 2 00 + + − ) . 6
(31)
Também, J − j = 2, m = 0 = 6 j = 2, m = −1 =
1 6
(
)
2 −0 + 2 2 0 − + 2 2 −0 + 2 0 − .
7
Portanto, j = 2, m = −1 =
1 ( −0 + 0 − ) . 2
(33)
........................................................................................................................... Demonstração: J − j, m =
( j + m )( j − m + 1)
j, m − 1 ,
(3.5.40)
Aplicando a equação acima, temos: J − j = 2, m = 0 = b1 j = 2, m = −1
(34)
CÁLCULO DE b1 Devemos considerar que j = 2 e m = 0 . Calculando temos: J − j = 2, m = 0 = ( j + m)( j − m + 1) j = 2, m = −1 = (2 + 0)(2 − 0 + 1) j = 2, m = −1 = 6 j = 2, m = −1
com b1 = 6 .
(36)
Por outro lado, temos ainda que: J − j = 2, m = 0 = ( J1− + J 2− )
J−
(
)
1 J1− − + + 2 J1− 00 + J1− + − + J 2− − + + 2 J 2− 00 + J 2− + − 6 1 j = 2, m = 0 = ( 2 J1− 00 + J1− + − + J 2− − + + 2 J 2− 00 ) 6 1 j = 2, m = 0 = ( 2 g1 −0 + g2 0 − + g3 −0 + 2 g4 0 − ) 6
J − j = 2, m = 0 = J−
1 ( − + + 2 00 + + − 6
8
)
CÁLCULO DE g1 Devemos considerar que j1 = 1 e m1 = 0 . Calculando temos: J1− 00 = g1 −0 = (1 + 0)(1 − 0 + 1) −0 = 2 −0
(38)
com g1 = 2 .
(39)
CÁLCULO DE g 2 Devemos considerar que j1 = 1 e m1 = 1 . Calculando temos: J1− + − = g 2 0 − = (1 + 1)(1 − 1 + 1) 0 − = 2 0 −
(40)
com g2 = 2 .
(41)
CÁLCULO DE g3 Devemos considerar que j2 = 1 e m2 = 1 . Calculando temos: J 2− − + = g3 −0 = (1 + 1)(1 − 1 + 1) −0 = 2 −0
(42)
com g3 = 2 .
(43)
9
CÁLCULO DE g 4 Devemos considerar que j2 = 1 e m2 = 0 . Calculando temos: J 2− 00 = g 4 0 − = (1 + 0)(1 − 0 + 1) 0 − = 2 0 −
(44)
com g4 = 2 .
(45)
Substituindo o valor das constantes, a expressão se torna: 1 ( 2 g1 −0 + g 2 0 − + g3 −0 + 2 g 4 0 − ) 6 1 j = 2, m = 0 = 2 2 −0 + 2 0 − + 2 −0 + 2 2 0 − 6 1 j = 2, m = 0 = 3 2 −0 + 3 2 0 − 6
J − j = 2, m = 0 = J− J−
( (
)
) (46)
3 2 ( −0 + 0 − ) 6 3 j = 2, m = 0 = ( −0 + 0 − ) 3
J − j = 2, m = 0 = J−
No entanto, J − j = 2, m = 0 = 6 j = 2, m = −1 =
3 ( −0 + 0 − 3
3 ( −0 + 0 − ) 6 3 3 j = 2, m = −1 = ( −0 + 0 − ) 18 3 j = 2, m = −1 = ( −0 + 0 − ) 32 2 1 j = 2, m = −1 = ( −0 + 0 − ) 2 j = 2, m = −1 =
) (47)
........................................................................................................................... 10
Para os estados j = 1 , vamos considerar que j = 1, m = 1 = a 0 + + b +0
(48)
com a condição de normalização a + b = 1. 2
2
(49)
Desde que j = 2, m = 1 j = 1, m = 1 = 0
(50)
devido a ortogonalidade, temos que: a +b = 0.
(51)
........................................................................................................................... Demonstração: Temos: j = 1, m = 1 = a 0 + + b +0
(52)
e j = 2, m = 1 =
1 ( 0 + + +0 2
)
→
j = 2, m = 1 =
1 ( +0 + 0 + 2
)
(53)
Fazendo o produto escalar, temos: j = 2, m = 1 j = 1, m = 1 = +0
a b 0+ + 0+ +0 = 0 2 2
a b +0 0 + + 0 + +0 = 0 2 2
(54)
a+b = 0
...........................................................................................................................
11
Portanto, podemos escrever j = 1, m = 1 =
1 ( +0 − 0 + ) . 2
(55)
Aplicando agora J − = J1− + J 2−
(56)
aos dois lados respectivamente, temos: 1 ( +− − −+ ). 2
j = 1, m = 0 =
(57)
........................................................................................................................... Demonstração: Vamos agora aplicar J − j, m =
( j + m )( j − m + 1)
j, m − 1
(3.5.40)
a equação j = 1, m = 1 =
1 ( +0 − 0 + ) . 2
(58)
Temos: ⎡ 1 ⎤ +0 − 0 + ) ⎥ J − j = 1, m = 1 = J − ⎢ ( ⎣ 2 ⎦ ⎛ j = 1, m = 0 = ⎜ ⎝ ⎛ j = 1, m = 0 = ⎜ ⎝ ⎛ j = 1, m = 0 = ⎜ ⎝
1 ⎞ ⎟ ⎡( J1− + J 2− ) ( +0 − 0 + ) ⎤⎦ 2 ⎠⎣ 1 ⎞ ⎟ ⎡⎣ J1− +0 − J1− 0 + + J 2− +0 − J 2− 0 + ⎤⎦ 2⎠ 1 ⎞ ⎟ ⎡⎣ d1 00 − d 2 − + + d3 + − − d 4 00 ⎤⎦ 2⎠
12
.
(59)
CÁLCULO DE d1 Devemos considerar que j1 = 1 e m1 = +1 . Calculando temos: J1− +0 = J1− m1 = +1, m2 = 0 = ( j1 + m1 )( j1 − m1 + 1) 00 =
(1 + 1)(1 − 1 + 1)
00 = 2 00
com d1 = 2 .
(61)
CÁLCULO DE d 2 Devemos considerar que j1 = 1 e m1 = 0 . Calculando temos: J1− 0 + = J1− m1 = 0, m2 = +1 = ( j1 + m1 )( j1 − m1 + 1) − + =
(1 + 0 )(1 − 0 + 1)
−+ = 2 −+
com d2 = 2 .
(63)
CÁLCULO DE d3 Devemos considerar que j2 = 1 e m2 = 0 . Calculando temos: J 2− +0 = J 2− m1 = 1, m2 = 0 = ( j2 + m2 )( j2 − m2 + 1) + − =
(1 + 0 )(1 − 0 + 1)
+− = 2 +−
com d3 = 2 .
(65) 13
CÁLCULO DE d 4 Devemos considerar que j2 = 1 e m2 = +1 . Calculando temos: J 2− 0 + = J 2− m1 = 0, m2 = +1 = ( j2 + m2 )( j2 − m2 + 1) 00 =
(1 + 1)(1 − 1 + 1)
00 = 2 00
com d4 = 2 .
(67)
Finalmente, substituindo as constantes: ⎛ 1 ⎞ j = 1, m = 0 = ⎜ ⎟ ⎡⎣ d1 00 − d 2 − + + d 3 + − − d 4 00 ⎤⎦ ⎝ 2⎠ ⎛ 1 ⎞⎡ j = 1, m = 0 = ⎜ ⎟ 2 00 − 2 − + + 2 + − − 2 00 ⎤⎦ ⎝ 2 ⎠⎣ j = 1, m = 0 = ⎡⎣ − − + + + − ⎤⎦
Falta
1 2
(68)
j = 1, m = 0 = ⎡⎣ + − − − + ⎤⎦
........................................................................................................................... E similarmente, temos: j = 1, m = −1 =
1 ( 0 − − −0 ) . 2
(69)
........................................................................................................................... Demonstração: Vamos agora aplicar J − j, m =
( j + m )( j − m + 1)
j, m − 1
(3.5.40)
14
a equação j = 1, m = 0 =
1 ( +− − −+ ). 2
(70)
Temos: ⎡ 1 ⎤ J − j = 1, m = 0 = J − ⎢ + − − − + )⎥ ( ⎣ 2 ⎦ ⎛ j = 1, m = −1 = ⎜ ⎝ ⎛ j = 1, m = −1 = ⎜ ⎝ ⎛ j = 1, m = −1 = ⎜ ⎝
1 ⎞ ⎟ ⎡( J1− + J 2− ) ( + − − − + ) ⎤⎦ 2 ⎠⎣
. 1 ⎞ ⎟ ⎡⎣ J1− + − − J1− − + + J 2− + − − J 2− − + ⎤⎦ 2⎠
(71)
1 ⎞⎡ ⎟ ⎣ e1 0 − − J1− − + + J 2− + − − e2 −0 ⎤⎦ 2⎠
⎛ 1 ⎞ j = 1, m = −1 = ⎜ ⎟ ⎡⎣ e1 0 − − e2 −0 ⎤⎦ ⎝ 2⎠
CÁLCULO DE e1 Devemos considerar que j1 = 1 e m1 = +1 . Calculando temos: J1− + − = J1− m1 = +1, m2 = −1 = ( j1 + m1 )( j1 − m1 + 1) 0 − =
(1 + 1)(1 − 1 + 1)
0− = 2 0−
com e1 = 2 .
(73)
CÁLCULO DE e2 Devemos considerar que j2 = 1 e m2 = +1 . Calculando temos:
15
J 2− − + = J 2− m1 = −1, m2 = +1 = ( j2 + m2 )( j2 − m2 + 1) −0 =
(1 + 1)(1 − 1 + 1)
−0 = 2 −0
com e2 = 2 .
(75)
Finalmente, substituindo as constantes: ⎛ 1 ⎞ j = 1, m = −1 = ⎜ ⎟ ⎡⎣e1 0 − − e2 −0 ⎤⎦ ⎝ 2⎠ ⎛ 1 ⎞⎡ j = 1, m = −1 = ⎜ ⎟ ⎣ 2 0 − − 2 −0 ⎤⎦ 2 ⎝ ⎠ j = 1, m = −1 = ⎣⎡ 0 − − −0 ⎦⎤
(76)
...........................................................................................................................
Finalmente, podemos escrever j = 0, m = 0 = α + − + β 00 + γ − + ,
(77)
onde podemos determinar α , β e γ por normalização, isto é, α + β + γ =1 2
2
2
(78)
e ortogonalidade para j = 1, m = 0
(79)
j = 2, m = 0 .
(80)
e
Escolhendo α , β e γ serem reais por convenção, temos que
16
j = 0, m = 0 =
1 ( + − − 00 + − + ) . 3
(81)
Portanto, os nove estados são:
j=0 1 ( + − − 00 + − + 3
j = 0, m = 0 =
)
(74)
j =1 j = 1, m = 1 =
1 ( +0 − 0 + 2
j = 1, m = 0 =
1 ( +− − −+ 2
)
(57)
1 ( 0 − − −0 2
)
(69)
j = 1, m = −1 =
)
(55)
j=2 j = 2, m = 2 = + + j = 2, m = 1 =
j = 2, m = 0 =
1 ( 0 + + +0 2
(12)
)
(16)
1 ( − + + 2 00 + + − 6
17
)
(31)
j = 2, m = −1 =
1 ( −0 + 0 − 2
)
(33)
j = 2, m = −2 = − −
(13)
18
Problema 3.21 a. Calcule j
∑
m =− j
( j) d mm ' (β ) m 2
para algum j (inteiro ou semi-inteiro); então verifique a sua resposta para j = 1/ 2 . b. Prove, para algum j , j
∑m
m =− j
2
d m( j' m) ( β ) = 2
(
)
1 1 j ( j + 1) sen 2 β + m '2 3cos 2 β − 1 . 2 2
[Dica: Isto pode ser provado de muitas maneiras. Você pode, por exemplo, examinar as propriedades rotacionais de J z2 usando a linguagem do tensor esférico (irredutível).]
Solução: a. Primeiramente, vamos relembrar as equações (3.5.50) e (3.5.51): ⎛ −iJ y β ⎞ ⎛ −iJ zα ⎞ ⎛ −iJ z γ ⎞ Dm( j' m) (α , β , γ ) = j , m ' exp ⎜ ⎟ exp ⎜ ⎟ exp ⎜ ⎟ j, m ⎝ = ⎠ ⎝ = ⎠ ⎝ = ⎠
(3.5.50) ⎛ −iJ y β ⎞ Dm( j' m) (α , β , γ ) = e −i( m 'α + mγ ) j , m ' exp ⎜ ⎟ j, m ⎝ = ⎠
e ⎛ −iJ y β ⎞ d m( j' m) ( β ) = j , m ' exp ⎜ ⎟ j, m ⎝ = ⎠
(3.5.51)
1
Com as equações acima em mente, temos que: ( j) d mm ' ( β ) = jm D (α = 0, β , γ = 0 ) jm ' = jm D ( R ) jm ' .
(1)
........................................................................................................................... Lembre-se:
Tensor esférico de ordem k (no lugar de l ) com número quântico magnético q (no lugar de m ), Tq( k ) = Yl =mk= q
(3.10.15)
Temos também da equação (3.10.22a) que D † ( R )Tq( k ) D ( R ) =
k
∑D
q '=− k
( k )* qq '
( R)Tq('k ) .
(3.10.22a)
...........................................................................................................................
Aplicando Tq( k ) para J z , e considerando que ele é um tensor de primeira ordem, com q = 0 , isto é, T0(1) , temos: 1 1 j 1 j jm ' D† ( R) J z D( R) jm ' = ∑ jm ' D† ( R) J z jm jm D( R) jm ' = ∑ jm D( R) jm ' = = m =− j = m =− j
Similarmente, e desde que apenas q ' = 0 contribui, temos: 1 jm ' =
∑D
(1)* 1 0q ' q '
q'
T
jm ' =
* 1 1/2 jm ' D00(1) ( R )J z jm ' = ( 4π / 2l + 1) Y10 (θ = β , φ = 0 ) m ' = m 'cos β =
2
2
m
........................................................................................................................... Lembre-se: Da equação (3.6.52) temos: Dm( l0) (α , β , γ = 0 ) =
Y10 =
4π Yl m* (2l + 1) θ = β ,φ =α
(3.6.52)
3 cos θ 4π
(3.10.16)
...........................................................................................................................
Finalmente, das equações acima temos: j
∑
m =− j
( j) d mm ' ( β ) m = m 'cos β , 2
(4)
ou −
2 2 1 ( j) 1 ( j) d −1/2 m ' ( β ) + d1/2 m ' ( β ) = m 'cos β 2 2
(5)
Podemos confirmar os resultados acima para j = 1/ 2 . Então, especificamente para j = 1/ 2 , temos: −
2 2 1 (1/2) 1 (1/2) d −1/2 m ' ( β ) + d1/2 m ' ( β ) = m 'cos β 2 2
(6)
........................................................................................................................... Lembre-se: Relembrando a equação (3.5.52):
3
d (1/2)
⎛ ⎛β ⎞ ⎛ β ⎞⎞ ⎜ cos ⎜ ⎟ − sen ⎜ ⎟ ⎟ ⎝2⎠ ⎝ 2 ⎠⎟ . =⎜ ⎜ ⎛β ⎞ ⎛β ⎞ ⎟ ⎜ sen ⎜ ⎟ cos ⎜ ⎟ ⎟ ⎝2⎠ ⎝2⎠ ⎠ ⎝
(3.5.52)
........................................................................................................................... Temos dois casos a considerar: I)
caso m ' = 1/ 2 : −
2 2 1 (1/2) 1 (1/2) 1 d −1/2,1/2 ( β ) + d1/2,1/2 ( β ) = c os β 2 2 2
(7)
Considerando os elementos matriciais,
d (1/2)
m '=−1/2 m '=+1/2 ⎛ ⎞ β ⎛ ⎞ ⎛ β ⎞⎟ ⎜ m=−1/2 cos ⎜ ⎟ − sen ⎜ ⎟ ⎟ ⎜ ⎝2⎠ ⎝2⎠ , =⎜ ⎟ ⎜ m=+1/2 sen ⎛ β ⎞ cos ⎛ β ⎞ ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎟ ⎜ ⎝2⎠ ⎝2⎠ ⎠ ⎝
(8)
temos finalmente: 1 β 1 β 1 cos 2 − sen 2 = cos β 2 2 2 2 2 . 2 β 2 β − sen = cos β cos 2 2
(9)
........................................................................................................................... Lembre-se: cos( A + B) = cos A cos B − senAsenB
Para A = B =
β 2
(10)
, temos:
4
β β β β ⎛β β ⎞ cos ⎜ + ⎟ = cos cos − sen sen 2 2 2 2 ⎝2 2⎠ cos β = cos
2
β 2
− sen
2
(11)
β 2
...........................................................................................................................
caso m ' = −1/ 2 :
II)
−
2 2 1 (1/2) 1 (1/2) 1 d −1/2,−1/2 ( β ) + d1/2, c os β −1/2 ( β ) = − 2 2 2
(12)
1 1 β 1 sen 2 β − cos 2 = − cos β 2 2 2 2
(13)
Multiplicando por ( − ), temos: 1 1 β 1 − sen 2 β + cos 2 = cos β , 2 2 2 2
(14)
que é idêntico ao termo para o primeiro caso.
b. A partir da equação (3.5.51), ⎛ −iJ y β ⎞ d m( j' m) ( β ) = j , m ' exp ⎜ ⎟ j, m , ⎝ = ⎠
(3.5.51)
com = = 1 , temos: d m( j' m) ( β ) = jm ' e
− iβ J y
jm .
(15)
Agora j
∑
m =− j
m 2 d m( j' m) ( β ) = 2
j
∑m
2
jm ' e
− iβ J y
jm jm e
m =− j
5
iβ J y
jm '
(16)
Vamos olhar apenas para o segundo termo: j
∑
jm ' e
− iβ J y
m =− j
J z2 jm jm e
iβ J y
jm ' = jm ' e
− iβ J y
J z2 e
iβ J y
jm ' = jm ' D( R) J z2 D † ( R) jm '
........................................................................................................................... Lembre-se: Se nós examinarmos as propriedades rotacionais de J z2 usando a linguagem do tensor esférico, encontramos: J z2 =
1 G2 J + Y0(2) , 3
(
)
(18)
G
em que J 2 é um escalar sob rotação e Y0(2) é um tensor esférico de ordem 2. ...........................................................................................................................
Utilizando a relação acima, temos: 1G 1 D ( R ) J z2 D † ( R ) = J 2 + D ( R )Y0(2) D † ( R) 3 3
(19)
........................................................................................................................... Lembre-se: e
−iβ J y
J z2 e
iβ J y
= D( R) J z2 D † ( R)
(20)
........................................................................................................................... com D( R)Y0(2) D † ( R) =
2
∑D
k '=−2
(2) (2) k '0 k '
Y
q ' = k ' = −2
6
(21)
........................................................................................................................... Lembre-se: D † ( R )Tq( k ) D ( R ) =
k
∑D
( k )* qq '
q '=− k
( R )Tq('k ) .
(3.10.22a)
Tq( k ) = Yl m= k= q
(3.10.15)
D( R)Tq( k ) D( R)† =
k
∑D
(k ) q 'q
q '=− k
( R )Tq('k ) .
(3.10.22b)
........................................................................................................................... Portanto, a equação j
∑m
2
d
m =− j
( j) m'm
(β )
2
=
j
∑m
2
jm ' e
− iβ J y
jm
jm e
iβ J y
jm '
(22)
iβ J y
jm ' = jm ' D( R) J z2 D † ( R) jm '
m =− j
com j
∑
jm ' e
− iβ J y
m =− j
J z2 jm
jm e
iβ J y
jm ' = jm ' e
− iβ J y
J z2 e
juntamente com D ( R ) J z2 D † ( R ) =
1 G2 1 J + D ( R )Y0(2) D † ( R) 3 3
(24)
pode ser reescrita como: 2
2 ⎡1 G 1 ⎤ d m( j' m) ( β ) = jm ' D( R) J z2 D † ( R) jm ' = jm ' ⎢ J 2 + D( R)Y0(2) D † ( R) ⎥ jm ' 3 ⎣3 ⎦
2
2 1G 1 ⎡1 G 1 ⎤ d m( j' m) ( β ) = jm ' ⎢ J 2 + D( R)Y0(2) D† ( R) ⎥ jm ' = jm ' J 2 jm ' + jm ' D( R)Y0(2) D † ( R) jm ' 3 3 3 ⎣3 ⎦
j
∑m
m =− j
j
∑m
m =− j
j
∑m
m =− j
2
d
( j) m'm
(β )
2
1 1 2 = j ( j + 1) + ∑ jm ' Dk(2)'0 Yk(2) jm ' ' 3 3 k '=−2
7
No último termo, apenas k ' = 0 contribui, isto é, (2) 00
D
( 3cos =
2
β − 1)
2
.
(28)
........................................................................................................................... Lembre-se: d 00(l ) ( β )
β =0
= Pl (cos θ )
(3.6.53)
⎛ −iJ y β ⎛ −iJ zα ⎞ Dm( j' m) (α , β , γ ) = j , m ' exp ⎜ ⎟ exp ⎜ ⎝ = ⎠ ⎝ =
⎞ ⎛ −iJ z γ ⎞ ⎟ exp ⎜ ⎟ j, m ⎝ = ⎠ ⎠
(3.5.50) ⎛ −iJ y β ⎞ Dm( j' m) (α , β , γ ) = e −i( m 'α + mγ ) j , m ' exp ⎜ ⎟ j, m = ⎝ ⎠ ⎛ −iJ y β ⎞ d m( j' m) ( β ) = j , m ' exp ⎜ ⎟ j, m ⎝ = ⎠
(3.5.51)
...........................................................................................................................
Portanto, temos:
2
dm 'm( j ) ( β ) =
G 1 1 j ( j + 1) + jm ' D00(2) 3 J z2 − J 2 3 3
2
dm 'm( j ) ( β ) =
G 1 1 (2) 2 j ( j + 1) + jm ' D00(2) J z2 jm ' − jm ' D00 J jm ' 3 3
2
dm 'm( j ) ( β ) =
1 j ( j + 1) (2) j ( j + 1) + m '2 jm ' D00 jm ' − jm ' D00(2) jm ' 3 3
j
∑m
m =− j j
∑m
m =− j j
∑m
m =− j
2
2
2
j
∑m
m =− j
2
dm 'm
( j)
(β )
2
(
(
)
)
jm '
(
)
3cos 2 β − 1 3cos 2 β − 1 1 j ( j + 1) 2 = j ( j + 1) + m ' jm ' jm ' − jm ' jm ' 3 2 3 2
8
j
∑m
2
m =− j j
∑m
2
m =− j
dm'm
( j)
(β )
2
(
)
(
dm 'm( j ) ( β ) = 2
j ( j + 1) 1 3 1 3 j ( j + 1) j ( j + 1) + m '2 cos 2 β − m '2 − cos 2 β + 3 2 2 2 3 6
2 j ( j + 1) ⎤ m '2 3 j ( j + 1) ⎡1 2 ( j) m d j j β = ( + 1) + + 3cos 2 β − 1 − (1 − sen 2 β ) ( ) ∑ m'm ⎢⎣ 3 ⎥ 6 ⎦ 2 2 3 m =− j
(
j
j
∑m
m =− j
2
dm'm
( j)
(β )
2
)
1 m '2 1 = j ( j + 1) + 3cos 2 β − 1 − j ( j + 1)(1 − sen 2 β ) 2 2 2
(
)
∑
m2 dm 'm( j ) ( β ) =
m '2 1 3cos 2 β − 1 + j ( j + 1) sen 2 β 2 2
j
m2 dm 'm( j ) ( β ) =
1 m '2 j ( j + 1) sen 2 β + 3cos 2 β − 1 2 2
j
m =− j
∑
m =− j
2
2
)
3cos 2 β − 1 3cos 2 β − 1 j ( j + 1) 1 2 jm ' − jm ' jm ' = j ( j + 1) + m ' jm ' 3 2 3 2
(
)
(
9
)
Problema 3.22 a. Considere um sistema com j = 1 . Explicitamente escrevemos j = 1, m ' J y j = 1, m
na forma de uma matriz 3 × 3 . b. Mostre que para j = 1 apenas, é legitimo trocar e− iJ β / por y
⎛J 1− i ⎜ y ⎝
2
⎞ ⎛ Jy ⎞ ⎟ senβ − ⎜ ⎟ (1 − cos β ) . ⎠ ⎝ ⎠
c. Usando (b), prove ⎛⎛ 1 ⎞ ⎛ 1 ⎞ ⎜ ⎜ ⎟ (1 + cos β ) − ⎜ ⎟ senβ 2 2 ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎜ ⎜ ⎛ 1 ⎞ cos β d ( j =1) ( β ) = ⎜ ⎜ ⎟ senβ ⎜ ⎝ 2⎠ ⎜ 1 1 ⎞ ⎜ ⎛⎜ ⎞⎟ (1 − cos β ) ⎛⎜ ⎟ senβ ⎜⎝ 2 ⎠ ⎝ 2⎠ ⎝
⎞ ⎛1⎞ ⎜ ⎟ (1 − cos β ) ⎟ ⎝2⎠ ⎟ ⎟ ⎛ 1 ⎞ −⎜ ⎟ senβ ⎟ . ⎝ 2⎠ ⎟ ⎟ ⎛1⎞ ⎜ ⎟ (1 + cos β ) ⎟⎟ ⎝2⎠ ⎠
Solução: a. Vamos considerar a matriz D(α , β , γ ) = Dz (α ) Dy ( β ) Dz (γ ) ,
que para um j arbitrário: ⎛ −iJ y β ⎞ ⎛ −iJ zα ⎞ ⎛ −iJ z γ ⎞ Dm( j' m) (α , β , γ ) = j , m ' exp ⎜ ⎟ exp ⎜ ⎟ exp ⎜ ⎟ j, m ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎛ −iJ y β ⎞ Dm( j' m) (α , β , γ ) = e −i ( m 'α + mγ ) j , m ' exp ⎜ ⎟ j, m ⎝ ⎠
1
Note que apenas a parte não trivial é a rotação do meio em torno do eixo- y , o qual mistura diferentes valores de m . É conveniente definir uma nova matriz d ( j ) ( β ) como ⎛ −iJ y β ⎞ d m( j' m) ( β ) ≡ j , m ' exp ⎜ ⎟ j, m . ⎝ ⎠
O caso mais simples é j = 1 , o qual consideraremos em algum detalhe. Antes, devemos obter a representação matricial 3 × 3 de J y . Como Jy =
( J+ − J− ) , 2i
........................................................................................................................... Demonstração: J + = J x + iJ y J − = J x − iJ y
Subtraindo ambas as equações, temos: Jy =
(J+ − J− ) 2i
........................................................................................................................... Portanto, j ' m ' J y j, m =
1 ⎡ j ' m ' J + j , m − j ' m ' J − j , m ⎤⎦ 2i ⎣
Podemos usar a equação (3.5.39) e (3.5.40): j ' m ' J ± j , m = ( j ∓ m)( j ± m + 1) δ j ' jδ m ',m ±1 ,
2
para obter j, m ' J y j, m =
⎡ j ( j + 1) − m(m + 1) jm ' j , m + 1 − 2i ⎣
j, m ' J y j, m =
⎡ j ( j + 1) − m(m + 1)δ j ' jδ m ',m +1 − 2i ⎣
j ( j + 1) − m(m − 1) jm ' j , m − 1 ⎤⎦
j ( j + 1) − m(m − 1)δ j ' jδ m ', m −1 ⎤⎦
Utilizando a expressão acima encontramos a matriz para J y( j =1) (3.5.54):
J y ( j =1)
m =0 m =−1 ⎞ ⎛ m =1 0 ⎟ m '=1 ⎜ 0 − 2i ⎟ ⎛ ⎞⎜ = ⎜ ⎟ ⎜ 2i − 2i ⎟ m '=0 0 ⎝ 2 ⎠⎜ 2i 0 ⎟⎟ m '=−1 ⎜ 0 ⎝ ⎠
........................................................................................................................... Demonstração: Elemento 12 (linha 1, coluna 2), ou seja, m=0 m' =1
para
j =1.
Temos: j, m ' J y j, m =
⎡ j ( j + 1) − m(m + 1)δ j ' jδ m ',m +1 − 2i ⎣
j ( j + 1) − m(m − 1)δ j ' jδ m ',m −1 ⎤⎦
1,1 J y 1, 0 =
⎡ 1(1 + 1) − 0(0 + 1)δ1'1δ1',0+1 − 1(1 + 1) − 0(0 − 1)δ1'1δ1',0−1 ⎤ ⎦ 2i ⎣
1,1 J y 1, 0 =
⎡ 1(1 + 1) − 0(0 + 1)δ δ − 1(1 + 1) − 0(0 − 1)δ δ ⎤ 11 1,1 11 1, −1 ⎥ ⎦ 2i ⎢⎣
1,1 J y 1, 0 =
⎡ 1(1 + 1) − 0(0 + 1) ⎤ ⎦ 2i ⎣
3
1,1 J y 1, 0 =
2 2i
(
⎛ ⎞ 1,1 J y 1, 0 = ⎜ ⎟ − 2i ⎝2⎠
)
...........................................................................................................................
b. Nosso próximo objetivo é fazer a expansão de Taylor de ⎛ −iJ y β ⎞ exp ⎜ ⎟. ⎝ ⎠
Pode-se mostrar que ⎛ J y( j =1) ⎜⎜ ⎝
3
⎞ J y( j =1) . ⎟⎟ = ⎠
........................................................................................................................... Demonstracao :
(J
y
(J
y
(J
y
(J
y
( j =1)
)
( j =1)
)
( j =1)
) )
2
2
2
( j =1) 2
⎛ 0 − 2i 0 ⎞ ⎛ 0 − 2i 0 ⎞ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ 0 0 = ⎜ 2i − 2i ⎟ ⎜ 2i − 2i ⎟ 2⎜ ⎟2⎜ ⎟ ⎜ 0 ⎟ ⎜ 0 ⎟ 2 i 0 2 i 0 ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ 2 2 ⎛ −2i 0 2i ⎞ 2 ⎜ ⎟ 2 0 ⎟ = ⎜ 0 −4i 4 ⎜ 2 0 −2i 2 ⎟⎠ ⎝ 2i ⎛ 2 0 −2 ⎞ 2 ⎜ ⎟ = ⎜ 0 4 0⎟ 4 ⎜ ⎟ ⎝ −2 0 2 ⎠ ⎛ 1/ 2 0 −1/ 2 ⎞ ⎟ 2⎜ 1 0 ⎟ = ⎜ 0 ⎜ −1/ 2 0 1/ 2 ⎟ ⎝ ⎠
........................................................................................................................... ........................................................................................................................... Demonstração: 4
⎛ J y( j =1) Para ⎜⎜ ⎝
3
⎞ ⎟⎟ , temos: ⎠
⎛ 0 − 2i 0 ⎞ ⎛ 0 − 2i 0 ⎞ ⎛ 0 − 2i 0 ⎞ 3 ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ ⎞ 1 ⎜ 0 0 0 − 2i ⎟ ⎜ 2i − 2i ⎟ ⎜ 2i − 2i ⎟ ⎟⎟ = 3 ⎜ 2i 2⎜ ⎟2⎜ ⎟2⎜ ⎟ ⎠ ⎜ 0 ⎟ ⎜ 0 ⎟ ⎜ 0 ⎟ 2 i 0 2 i 0 2 i 0 ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎛ 0 − 2i 0 ⎞ ⎛ 0 − 2i 0 ⎞ ⎛ 0 − 2i 0 ⎞ 3 ⎟ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎛ J y ( j =1) ⎞ 1 ⎜ 0 0 0 − 2i ⎟ ⎜ 2i − 2i ⎟ ⎜ 2i − 2i ⎟ ⎜⎜ ⎟⎟ = ⎜ 2i ⎟ ⎟⎜ ⎟⎜ ⎝ ⎠ 8 ⎜⎜ ⎟ ⎟⎜ 0 ⎟⎜ 0 0 2 i 0 2 i 0 2 i 0 ⎠ ⎝ ⎠⎝ ⎠⎝ 0 ⎞ ⎛ −2i 2 0 2i 2 ⎞ ⎛ 0 − 2i 3 ⎜ ⎟ ⎛ J y ( j =1) ⎞ 1 ⎜ ⎟ 0 ⎟ ⎜ 2i 0 −4i 2 − 2i ⎟ ⎜⎜ ⎟⎟ = ⎜ 0 ⎜ ⎟ ⎝ ⎠ 8 ⎜ 2i 2 0 −2i 2 ⎟⎠ ⎜ 0 2i 0 ⎟⎠ ⎝ ⎝ ⎛ 0 4i 3 2 0 ⎞ ( j =1) 3 ⎟ ⎛ Jy ⎞ 1⎜ 3 0 4i 3 2 ⎟ ⎜⎜ ⎟⎟ = ⎜ −4i 2 ⎟ ⎝ ⎠ 8 ⎜⎜ 3 ⎟ 0 4 i 2 0 − ⎝ ⎠ ⎛ 0 − 2i 0 ⎞ 3 ⎟ ⎛ J y ( j =1) ⎞ 1 ⎜ 2 i 0 2 i = − ⎜ ⎟ ⎜⎜ ⎟⎟ 2 ⎜ ⎟ ⎝ ⎠ ⎜ 0 ⎟ 2 i 0 ⎝ ⎠ ⎛ J y ( j =1) ⎜⎜ ⎝
⎛ J y ( j =1) ⎜⎜ ⎝
3
⎞ J y( j =1) = ⎟⎟ ⎠
........................................................................................................................... Consequentemente, para j = 1 apenas, é legitimo substituir ⎛ −iJ y β exp ⎜ ⎝
2
⎞ ⎛ Jy ⎞ ⎛ Jy ⎟ → 1 − ⎜ ⎟ (1 − cos β ) − i ⎜ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝
como o leitor pode verificar em detalhe.
5
⎞ ⎟ senβ . ⎠
........................................................................................................................... Demonstração : Temos que: exp x = 1 +
x x 2 x3 + + + ... 1! 2! 3!
(−)1 iJ y β ( − ) i 2 J y 2 β 2 ( −)3 i 3 J y3 β 3 ( − ) i 4 J y 4 β 4 (−)5 i 5 J y 5 β 5 ⎛ −iJ y β ⎞ exp ⎜ + + + + ... ⎟ = 1+ 1! 2! 2 3! 3 4! 4 5! 5 ⎝ ⎠ 2
4
2 2 J y4β 4 ⎤ ⎡ J y β J y β 3 J y β 5 ⎤ ⎛ −iJ y β ⎞ ⎡ J y β exp ⎜ + ...⎥ − i ⎢ − + ...⎥ ⎟ = ⎢1 − 2! 2 4! 2 ⎦⎥ ⎣⎢ 1! 3! 5! ⎝ ⎠ ⎣⎢ ⎦⎥ 2 Jy ⎡β 2 β 4 ⎤ Jy ⎡β β3 β5 ⎤ ⎛ −iJ y β ⎞ exp ⎜ + ...⎥ − i ⎢ − ...⎥ ⎟ = 1− 2 ⎢ − ⎣ 2! 4! ⎦ ⎣ 1! 3! 5! ⎦ ⎝ ⎠ J y2 ⎡ ⎛ −iJ y β ⎞ β2 β 4 ⎤ ⎛ Jy ⎞ − exp ⎜ ...⎥ − i ⎜ ⎟ senβ ⎟ = 1 − 2 ⎢1 − 1 + 2! 4! ⎦ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎣
⎛ −iJ y β exp ⎜ ⎝
J y2 ⎞ = − 1 ⎟ 2 ⎠
⎛ −iJ y β exp ⎜ ⎝
⎛ Jy ⎞ ⎟ = 1 − ⎜⎜ ⎠ ⎝
⎡ ⎛ β 2 β 4 ⎞⎤ ⎛ J y + ... ⎟ ⎥ − i ⎜ ⎢1 − ⎜1 − 2! 4! ⎠⎦ ⎝ ⎣ ⎝ 2
⎞ ⎛ Jy ⎟⎟ (1 − cos β ) − i ⎜ ⎝ ⎠
⎞ ⎟ senβ ⎠
⎞ ⎟ senβ ⎠
........................................................................................................................... c. Explicitamente temos: ⎛⎛ 1 ⎞ ⎛ 1 ⎞ ⎜ ⎜ ⎟ (1 + cos β ) − ⎜ ⎟ senβ 2 2 ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎜ ⎜ ⎛ 1 ⎞ d (1) ( β ) = ⎜ ⎜ cos β ⎟ senβ ⎜ ⎝ 2⎠ ⎜ 1 1 ⎞ ⎜ ⎜⎛ ⎟⎞ (1 − cos β ) ⎜⎛ ⎟ senβ ⎜ ⎝ 2⎠ ⎝⎝ 2 ⎠
6
⎞ ⎛1⎞ ⎜ ⎟ (1 − cos β ) ⎟ ⎝2⎠ ⎟ ⎟ ⎛ 1 ⎞ −⎜ ⎟ senβ ⎟ ⎝ 2⎠ ⎟ ⎟ ⎛1⎞ ⎟ + (1 cos ) β ⎜ ⎟ ⎟ ⎝2⎠ ⎠
........................................................................................................................... Demonstração: Como ⎛ −iJ y β exp ⎜ ⎝
⎛ Jy ⎞ ⎟ = 1 − ⎜⎜ ⎠ ⎝
2
⎞ ⎛ Jy ⎟⎟ (1 − cos β ) − i ⎜ ⎝ ⎠
⎞ ⎟ senβ , ⎠
temos:
d
(1) m'm
⎡ ⎛J ( β ) ≡ 1, m ' ⎢1 − ⎜ y ⎢ ⎝⎜ ⎣
2
⎞ ⎛ Jy ⎟⎟ (1 − cos β ) − i ⎜ ⎝ ⎠
⎤ ⎞ ⎥ m,1 . β sen ⎟ ⎥ ⎠ ⎦
Como m, m ' = 1 , 0 e −1 , teremos 9 elementos para d m(1)'m ( β ) . Para o elemento 1.1 temos: ⎡ ⎛J d ( β ) ≡ 1,1 ⎢1 − ⎜ y ⎢ ⎜⎝ ⎣ (1) 1,1
(1) d1,1 ( β ) ≡ 1,1 1 1,1 −
2
⎞ ⎛ Jy ⎟⎟ (1 − cos β ) − i ⎜ ⎝ ⎠
(1 − cos β ) 2
⎤ ⎞ ⎥ sen β 1,1 ⎟ ⎥ ⎠ ⎦
i 1,1 J y 2 1,1 − senβ 1,1 J y 1,1
Como Jy =
(J+ − J− ) , 2i
7
temos (1) d1,1 ( β ) ≡ 1,1 1 1,1 −
(1) d1,1 ( β ) ≡ 1,1 1 1,1 +
(1) d1,1 ( β ) ≡ 1,1 1 1,1 +
(1 − cos β ) 2
(1 − cos β ) 2
4
(1 − cos β )
4 2 (1 − cos β )
(
)
1,1 J + 2 + J − 2 − J + J − − J − J + 1,1 −
1,1 J + 2 1,1 +
1,1 J − J + 1,1 −
2
4
i 2⎤ ⎡ 1 ⎡1 ⎤ 1,1 ⎢ 2 2 ( J + − J − ) ⎥ 1,1 − senβ 1,1 ⎢ ( J + − J − ) ⎥ 1,1 ⎣2 i ⎦ ⎣ 2i ⎦
(1 − cos β ) 4
2
1 senβ 1,1 ( J + − J − ) 1,1 2
1,1 J − 2 1,1 −
(1 − cos β ) 4
2
1 1 senβ 1,1 J + 1,1 + senβ 1,1 J − 1,1 2 2
Vamos agora calcular cada termo separadamente: 1,1 1 1,1 = 1 1 senβ 1,1 J − 1,1 = 0 2 1 senβ 1,1 J + 1,1 = 0 2
Com estes três termos calculados temos: (1) d1,1 (β ) ≡ 1 +
(1 − cos β ) 4
2
1,1 J + 2 1,1 +
(1 − cos β ) 4
2
(1 − cos β ) 2
4
1,1 J − 2 1,1 −
(1 − cos β ) 4
2
1,1 J + J − 1,1 −
1,1 J − J + 1,1
Vamos calcular os restantes. Da expressão (3.5.36)
(
j , m J +† J + j , m = j , m J 2 − J z2 − J z
)
j, m =
2
⎡⎣ j ( j + 1) − m 2 − m ⎤⎦
temos o resultado para 1,1 J +† J + 1,1 = 1,1 J − J + 1,1 , ficando: (1 − cos β ) (1 − cos β ) 2 4
2
1,1 J − J + 1,1 =
4
2
[ 2 − 1 − 1] = 0
8
1,1 J + J − 1,1 −
Temos novamente que a expressão se reduz a: (1) d1,1 (β ) ≡ 1 +
(1 − cos β ) 4
2
1,1 J + 2 1,1 +
(1 − cos β ) 2
4
1,1 J − 2 1,1 −
(1 − cos β ) 4
2
1,1 J + J − 1,1
Para o termo 1,1 J + J − 1,1 , temos das expressões: J+ J− = J − J + J z 2
2 z
J 2 j , m = j ( j + 1)
e
J z j, m = m
2
j, m
j, m
que se torna
(
j , m J + J − j , m = j , m J 2 − J z2 + J z
)
j, m =
2
⎡⎣ j ( j + 1) − m 2 + m ⎤⎦ .
Para
(1 − cos β ) 2
1,1 J + J − 1,1 =
2
1,1 J + J − 1,1 =
4 (1 − cos β ) 4
(1 − cos β ) 4
2
2
[ 2]
1 (1 − cos β ) 2
Voltando ao termo principal: (1) d1,1 (β ) ≡ 1 +
(1 − cos β ) 4
2
1,1 J + 2 1,1 +
(1 − cos β ) 4
2
1,1 J − 2 1,1 −
1 (1 − cos β ) 2
1 (1 − cos β ) 2 1 1 (1) d1,1 ( β ) ≡ 1 − + cos β 2 2 1 (1) d1,1 ( β ) ≡ (1 + cos β ) 2 (1) d1,1 (β ) ≡ 1 −
considerando que os dois termos 1,1 J +2 1,1 e 1,1 J − 2 1,1 são nulos, desde que : j ' m ' J ± j , m = ( j ∓ m)( j ± m + 1) δ j ' jδ m ',m ±1 . ...........................................................................................................................
9
Problema 3.23 Expresse os elementos matriciais de α 2 β 2γ 2 J 32 α1β1γ 1 em termos de uma série em j Dmn (αβγ ) = αβγ jmn .
Solução: Temos que:
∑ ∑ jmn
α 2 β 2γ 2 jmn jmn J 32 j ' m ' n ' j ' m ' n ' α1β1γ 1 = α 2 β 2γ 2 J 32 α1β1γ 1 .
(1)
j 'm'n'
Podemos notar também que: jmn J 32 j ' m ' n ' = n '2 δ nn 'δ jj 'δ mm ' .
(2)
Portanto, α 2 β 2γ 2 J 32 α1β1γ 1 = ∑ n 2 Dmnj (α 2 β 2γ 2 )Dmnj * (α1β1γ 1 ) . jmn
Observação: Cortesia do Prof. Thomas Fulton.
1
(3)
Problema 3.24 Considere um sistema constituído de duas partículas de spin ½. Observador A se especializa em medir as componentes do spin de uma das partículas ( s1z , s1x , e assim por diante), enquanto o observador B, mede a componente de spin da outra partícula. Suponha que o sistema está em um estado de spin singleto, isto é, STotal = 0 . a. Qual é a probabilidade para o observador A obter s1z =
2
quando o
observador B não faz medida? O mesmo problema para s1x = . 2
b. O observador B determina que o spin da partícula 2 está no estado s2 z =
2
com certeza. O que nós podemos então concluir sobre o resultado da medida do observador A se (i) A mede s1z e (ii) A mede s1x ? Justifique sua resposta.
Solução: Nós representaremos estados como na (3.7.15): s = 1, m = 1 = + + ⎛ 1 ⎞ s = 1, m = 0 = ⎜ ⎟( + − + − + ⎝ 2⎠ s = 1, m = −1 = − −
)
⎛ 1 ⎞ s = 0, m = 0 = ⎜ ⎟( + − − − + ⎝ 2⎠
)
(3.7.15)
Para STotal = 0 , temos: 1 ⎡⎣ + − − − + ⎤⎦ . 2
(1)
1
Figura 1: Correlação de spin em um estado de spin-singleto.
a. Desde que B não faça medidas, existem probabilidades iguais para medir s1z , que pode ser +
2
e − . O mesmo é verdadeiro para s1x , porque não 2
existe direção preferida no espaço.
b. Agora, nesta situação, B mede s2 z = . 2
(i) A mede s1z Desde que s1z + s2 z = 0 , A deve obter − . 2
Também, s2 z seleciona o segundo pedaço de ψ , o qual é ∼ − − + . Portanto: s1z {− − + } = +
2
−+ .
(2)
2
(ii) A mede s1x Desde que nós conhecemos que s1zψ = ⎛⎜ − ⎞⎟ψ , nós não podemos predizer S1x 2 ⎝
⎠
porque
[ s1x , s1z ] ≠ 0
(3)
e zˆ − =
1 ⎡ xˆ + − xˆ − ⎤⎦ 2⎣
(4)
como na equação (3.9.3) ⎛ 1 ⎞ xˆ ± = ⎜ ⎟ ( zˆ + ± zˆ − ⎝ 2⎠
) (3.9.3)
⎛ 1 ⎞ zˆ ± = ⎜ ⎟ ( xˆ + ± xˆ − ⎝ 2⎠
)
fornecendo iguais probabilidades para s1x =
2
e
s1x = −
2
.
(5)
3
Problema 3.25
Considere um tensor esférico de ordem 1 (isto é, um vetor) V±(1) 1 =∓
Vx ± iVy 2
,
V0 (1) = Vz .
Usando a expressão para d ( j =1) dado no problema 22, calcule:
∑ d ( β )V (1) qq '
(1) q'
.
q'
Mostre que seus resultados são apenas o que você esperaria a partir das propriedades de transformação de Vx, y , z sob rotações em torno do eixo y .
Solução: ........................................................................................................................... Lembre-se:
Elementos matriciais do operador rotação (3.5.50): ⎛ iJ y β ⎞ ⎛ iJ α ⎞ ⎛ iJ zγ ⎞ Dm( j' m) (α , β , γ ) = j , m ' exp ⎜ − z ⎟ exp ⎜ − ⎟ exp ⎜ − ⎟ j, m ⎝ ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠
(1)
Aplicando J z , temos: ⎛ iJ y β ⎞ Dm( j' m) (α , β , γ ) = e −i ( m 'α + mγ ) j , m ' exp ⎜ − ⎟ j, m ⎝ ⎠
1
(2)
Define-se uma nova matriz ⎛ iJ y β ⎞ d ( j ) ( β ) = j , m ' exp ⎜ − ⎟ j, m ⎝ ⎠
(3)
Para j = 1 (3.5.57), temos:
⎛1 + cos β 1⎜ d (1) ( β ) = ⎜ 2 senβ 2⎜ ⎜ 1 − cos β ⎝
− 2 senβ
2 cos β 2 senβ
1 − cos β ⎞ ⎟ − 2 senβ ⎟ ⎟ 1 + cos β ⎟⎠
(4)
...........................................................................................................................
∑d
(1) (1) qq ' q '
V
q'
⎛1 + cos β 1⎜ = ⎜ 2 senβ 2⎜ ⎜ 1 − cos β ⎝
− 2 senβ
2 cos β 2 senβ
1 − cos β ⎞ ⎛ V+(1) ⎞ ⎛ V+(1) ' ⎞ ⎟⎜ ⎟ ⎜ ⎟ − 2 senβ ⎟ ⎜ V0(1) ⎟ = ⎜ V0(1) ' ⎟ ⎟ (1) (1) 1 + cos β ⎟⎠ ⎜⎝ V− ⎟⎠ ⎜⎝ V− ' ⎟⎠
(5)
Substituindo, os valores para
V±(1) 1 =∓
Vx ± iVy
(6)
2
V0 (1) = Vz
(7)
2
na equação: ⎛ 1 + cos β 1⎜ ⎜ 2 senβ 2⎜ ⎜ 1 − cos β ⎝
− 2 senβ
2 cos β 2 senβ
1 − cos β ⎞ ⎛ V+(1) ⎞ ⎛ V+(1) ' ⎞ ⎟⎜ ⎟ ⎜ ⎟ − 2 senβ ⎟ ⎜ V0(1) ⎟ = ⎜ V0(1) ' ⎟ ⎟ (1) (1) 1 + cos β ⎟⎠ ⎜⎝ V− ⎟⎠ ⎜⎝ V− ' ⎟⎠
(8)
⎛ Vx + iVy 1 − cos β ⎞ ⎜ − 2 ⎟⎜ − 2 senβ ⎟ ⎜ Vz ⎟⎜ 1 + cos β ⎟⎠ ⎜ Vx − iVy ⎜ 2 ⎝
(9)
temos:
⎛ 1 + cos β 1⎜ ⎜ 2 senβ 2⎜ ⎜ 1 − cos β ⎝
− 2 senβ
2 cos β 2 senβ
⎞ ⎟ ⎛ V (1) ' ⎞ ⎟ ⎜ + ⎟ ⎟ = ⎜ V0(1) ' ⎟ ⎟ ⎜ (1) ⎟ ⎟ ⎝ V− ' ⎠ ⎟ ⎠
Calculando a matriz, temos: ⎛ ⎛ Vx + iVy ⎞ ⎛ Vx − iVy ⎞ ⎞ ⎜ (1 + cos β ) ⎜ − ⎟ + − 2 senβ Vz + (1 − cos β ) ⎜ ⎟⎟ 2 ⎠ 2 ⎠⎟ ⎝ ⎝ ⎜ ⎛ V+(1) ' ⎞ ⎜ ⎟ ⎛ Vx + iVy ⎞ ⎛ Vx − iVy ⎞ ⎟ ⎜ (1) ⎟ 1⎜ 2 senβ ⎜ − ⎟ + ( 2 cos β ) Vz + − 2 senβ ⎜ ⎟ = ⎜ V0 ' ⎟ 2⎜ 2 ⎠ 2 ⎠ ⎟ ⎜ (1) ⎟ ⎝ ⎝ ⎜ ⎟ ⎝ V− ' ⎠ ⎛ Vx + iVy ⎞ ⎛ Vx − iVy ⎞ ⎟ ⎜ ⎟ + 2 senβ Vz + (1 + cos β ) ⎜ ⎟ ⎜ (1 − cos β ) ⎜ − 2 ⎠ 2 ⎠ ⎠⎟ ⎝ ⎝ ⎝
(
(
)
)( )
( ) (
(
)( )
Igualando termo a termo, temos:
3
)
(10)
⎛ Vx + iVy 1⎡ ⎢(1 + cos β ) ⎜ − 2⎣ 2 ⎝
1⎡ ⎢ 2⎣
(
⎞ ⎛ Vx − iVy ⎞ ⎤ (1) ⎟ + − 2 senβ Vz + (1 − cos β ) ⎜ ⎟ ⎥ = V+ ' 2 ⎠⎦ ⎠ ⎝
(
)( )
⎛ V + iVy ⎞ ⎛ Vx − iVy 2 senβ ⎜ − x ⎟ + ( 2 cos β ) (Vz ) + − 2 senβ ⎜ 2 ⎠ 2 ⎝ ⎝
)
(
⎛ Vx + iVy 1⎡ ⎢(1 − cos β ) ⎜ − 2⎣ 2 ⎝
⎞ ⎟+ ⎠
(
)
⎛ V − iVy 2 senβ (Vz ) + (1 + cos β ) ⎜ x 2 ⎝
)
⎞⎤ (1) ⎟ ⎥ = V0 ' ⎠⎦
(11)
⎞⎤ (1) ⎟ ⎥ = V− ' ⎠⎦
Para a componente V+(1) ' , temos:
⎛ Vx + iVy 1⎡ ⎢(1 + cos β ) ⎜ − 2⎣ 2 ⎝ ⎛ 1 cos β ⎜ + 2 ⎝2
−
−
−
Vx + iVy 2 2 Vx 2 2 iVy 2
−
⎞ ⎛ Vx + iVy ⎟⎜ − 2 ⎠⎝
−
⎞ ⎛ Vx − iVy ⎞ ⎤ (1) ⎟ + − 2 senβ Vz + (1 − cos β ) ⎜ ⎟ ⎥ = V+ ' 2 ⎠⎦ ⎠ ⎝
(
)( )
⎞ 1 ⎛ 1 cos β senβ Vz + ⎜ − ⎟− 2 2 ⎝2 ⎠
⎞ ⎛ Vx − iVy ⎟⎜ 2 ⎠⎝
⎞ (1) ⎟ = V+ ' ⎠
Vx − iVy cos β Vx − iVy cos β Vx + iVy 1 − − = V+(1) ' senβ Vz + 2 2 2 2 2 2 2
iVy 2 2
− cos β
−
iV V cos β Vx cos β iVy 1 cos β Vx cos β iVy senβ Vz + x − y − − − + = V+(1) ' 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Vx 2
−
1 senβVz = V+(1) ' 2
Para a componente V0(1) ' , temos:
4
1⎡ ⎢ 2⎣ −
(
⎛ V + iVy 2 senβ ⎜ − x 2 ⎝
)
⎞ ⎛ Vx − iVy ⎟ + ( 2 cos β ) Vz + − 2 senβ ⎜ 2 ⎠ ⎝
( ) (
)
⎞⎤ (1) ⎟ ⎥ = V0 ' ⎠⎦
iVy V senβ Vx iVy senβ 1 + = V0(1) ' senβ x − senβ + cos βVz − 2 2 2 2 2
(13) − senβVx + cos β Vz = V0(1) ' cos β Vz − senβVx = V0(1) '
Para a componente V−(1) ' , temos:
⎛ Vx + iVy 1⎡ ⎢(1 − cos β ) ⎜ − 2⎣ 2 ⎝ ⎛ 1 cos β ⎜ − 2 ⎝2
−
−
−
Vx + iVy 2 2 Vx 2 2 iVy 2
−
⎞ ⎟+ ⎠
(
⎛ V − iVy 2 senβ Vz + (1 + cos β ) ⎜ x 2 ⎝
)( )
⎞ ⎛ Vx + iVy ⎞ 1 ⎛ 1 cos β senβVz + ⎜ + ⎟+ ⎟⎜ − 2 2 ⎠ 2 ⎠⎝ ⎝2
+
⎞⎤ (1) ⎟ ⎥ = V+ ' ⎠⎦
⎞ ⎛ Vx − iVy ⎞ (1) ⎟ = V+ ' ⎟⎜ 2 ⎠ ⎠⎝
Vx − iVy cos β Vx − iVy cos β Vx + iVy 1 + + = V+(1) ' senβVz + 2 2 2 2 2 2 2
iVy 2 2
+ cos β
+
iV V cos β Vx cos β iVy 1 cos β Vx cos β iVy senβVz + x − y + + + − = V+(1) ' 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Vx 2
+
1 senβVz = V+(1) ' 2
5
Resumindo, temos:
−
iVy 2
− cos β
Vx 1 − senβVz = V+(1) ' 2 2
(15)
cos βVz − senβVx = V0(1) ' −
iVy 2
+ cos β
Vx 2
+
Reescrevendo
(16)
1 senβVz = V−(1) ' 2
∑d
(1) (1) qq ' q '
V
(17)
, termos:
q'
∑d q'
(1) (1) qq ' q '
V
⎛ − cos βV / 2 − iV / 2 − senβV / 2 ⎞ x y z ⎜ ⎟ =⎜ − senβ Vx + cos βVz ⎟ ⎜⎜ ⎟⎟ ⎝ cos β Vx / 2 − iVy / 2 + senβVz / 2 ⎠
(18)
........................................................................................................................... Lembre-se: d (j β ) é operador rotação, e representa uma rotação em torno do eixo y .
⎛ iJ y β ⎞ d ( j ) ( β ) = j , m ' exp ⎜ − ⎟ j, m ⎝ ⎠
(19)
...........................................................................................................................
6
........................................................................................................................... Lembre-se:
Uma rotação em torno do eixo y pode ser representada como (3.1.5b):
⎛ β2 ⎜1 − 2 ⎜ Ry ( β ) = ⎜ 0 ⎜ ⎜⎜ − β ⎝
⎞ ⎟ ⎛ cos β ⎟ ⎜ 1 0 ⎟=⎜ 0 ⎟ β 2 ⎟ ⎜⎝ − senβ 0 1− ⎟ 2 ⎠ 0
β
0 senβ ⎞ ⎟ 1 0 ⎟ 0 cos β ⎟⎠
(20)
Portanto, x ' = Rx ⎛ x1 ' ⎞ ⎛ cos β ⎜ ⎟ ⎜ ⎜ x2 ' ⎟ = ⎜ 0 ⎜ x ' ⎟ ⎜ − senβ ⎝ 3 ⎠ ⎝
0 senβ ⎞ ⎛ x1 ⎞ ⎟⎜ ⎟ 1 0 ⎟ ⎜ x2 ⎟ 0 cos β ⎟⎠ ⎜⎝ x3 ⎟⎠
⎛ x1 ' ⎞ ⎛ x1 cos β + x3 senβ ⎞ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ x2 ⎜ x2 ' ⎟ = ⎜ ⎟ ⎜ x ' ⎟ ⎜ − x senβ + x cos β ⎟ 3 ⎝ 3 ⎠ ⎝ 1 ⎠ ⎧ x1 ' = x1 cos β + x3 senβ ⎪ x2 ' = x2 ⎨ ⎪ x ' = − x senβ + x cos β 1 3 ⎩ 3
(21)
...........................................................................................................................
7
Uma rotação de um ângulo β em torno de um eixo y produz os seguintes resultados:
Vx
→
Vx ' = Vx cos β + Vz senβ
Vy
→
Vy ' = Vy
Vz
→
Vz ' = Vz cos β − Vx senβ
(22)
Por outro lado, temos do enunciado as seguintes expressões:
V±(1) 1 =∓
Vx ± iVy
(23)
2
e V0 (1) = Vz
(24)
Aplicando as propriedades de transformação acima, Vx ' = Vx cos β + Vz senβ Vy ' = Vy
,
(25)
Vz ' = Vz cos β − Vx senβ
8
temos os mesmos resultados:
V+(1) ' = −
(V
x
'+ iVy ' ) 2
=−
V 1 V cos βVx − i y − senβ z 2 2 2
V0 (1) ' = Vz ' = − senβ Vx + Vz cos β
V−(1) ' =
(V
x
'− iVy ') 2
=
(26)
Vy V 1 + senβ z cos βVx − i 2 2 2
isto é,
∑d q'
(1) (1) qq ' q '
V
⎛ − cos βV / 2 − iV / 2 − senβV / 2 ⎞ x y z ⎜ ⎟ =⎜ − senβVx + cos βVz ⎟. ⎜⎜ ⎟⎟ ⎝ cos βVx / 2 − iVy / 2 + senβVz / 2 ⎠
(27)
Ou seja, são as transformações esperadas a partir das propriedades de transformação de Vx(1),y , z sob uma rotação em torno do eixo y .
9
Problema 3.26 a. Construa um tensor esférico de ordem 1 a partir de dois vetores diferentes G G U = (U x ,U y , U z ) e V = (Vx , Vy , Vz ) . Explicitamente escreva T±(1) 1,0 em termos de U x , y , z e Vx , y , z .
b. Construa um tensor esférico de ordem 2 a partir de dois vetores diferentes G G U e V . Escreva abaixo explicitamente T±(2) 2, ±1,0 em termos de U x , y , z e Vx , y , z .
Solução: a. Primeiramente, vamos recordar a expressão (3.10.27): Tq( k ) = ∑∑ k1k2 ; q1q2 k1k2 ; kq X q(1k1 ) Z q( 2k2 ) . q1
(3.10.27)
q2
........................................................................................................................... Lembre-se: Teorema. Considere X q( k ) e Z q( k ) serem tensores esféricos irredutíveis de ordem k1 e k2 , respectivamente. Então 1
1
2
2
Tq( k ) = ∑∑ k1k2 ; q1q2 k1k2 ; kq X q(1k1 ) Z q( 2k2 ) q1
(3.10.27)
q2
é um tensor esférico irredutível de ordem k . ........................................................................................................................... Portanto, X q( k ) e Z q( k ) são tensores esféricos irredutíveis de ordem k1 e k2 , respectivamente. Então, 1
1
2
2
Tq( k ) = ∑∑ k1k2 ; q1q2 k1k2 ; kq X q(1k1 ) Z q( 2k2 ) . q1
(3.10.27)
q2
é um tensor esférico irredutível de ordem k .
1
Para o nosso problema, temos: k1 = k2 = k = 1 .
(1)
Então, podemos escrever a equação acima como: . Tq(1) = ∑∑ 11; q1q2 11;1q U q(1)1 Vq(1) 2 q1
(2)
q2
........................................................................................................................... Demonstração: Tq(1) = ∑∑ 11; q1q2 11;1q U q(1)1 Vq(1) 2 q1
(3)
q2
Vamos primeiramente calcular o tensor para q = −1 : (1) (1) T−(1) 1 = ∑∑ 11; q1q2 11;1 − 1 U q1 Vq2 q1
(4)
q2
Abrindo o primeiro somatório, considerando que, q2 = +1, 0, −1 ,
(5)
temos: (1) (1) ⎡ ⎤ T−(1) + 11; q1 0 11;1 − 1 U q(1)1 V0(1) + 11; q1 − 1 11;1 − 1 U q(1)1 V−(1) 1 = ∑ ⎣ 11; q11 11;1 − 1 U q1 V1 1 ⎦ q1
Para o segundo somatório, temos que considerar: q1 = +1, 0, −1 .
(7)
Abrindo o somatório, temos: (1) (1) ⎡ T−(1) + 11;01 11;1 − 1 U 0(1)V1(1) + 11; −11 11;1 − 1 U −(1)1 V1(1) ⎤⎦ + 1 = ⎣ 11;11 11;1 − 1 U1 V1 ⎡⎣ 11;10 11;1 − 1 U1(1)V0(1) + 11;00 11;1 − 1 U 0(1)V0(1) + 11; −10 11;1 − 1 U −(1)1 V0(1) ⎤⎦ + (1) (1) (1) (1) ⎡⎣ 11;1 − 1 11;1 − 1 U1(1)V−(1) ⎤ 1 + 11;0 − 1 11;1 − 1 U 0 V−1 + 11; −1 − 1 11;1 − 1 U −1 V−1 ⎦
2
Temos agora que calcular os coeficientes de Clebsch-Gordan. Podemos utilizar: j=0 j = 0, m = 0 =
1 ( + − − 00 + − + 3
)
(9)
j =1 1 ( +0 − 0 + ) 2 1 j = 1, m = 0 = ( +− − −+ ) 2 1 j = 1, m = −1 = ( 0 − − −0 ) 2
(11)
j = 2, m = 2 = + +
(13)
j = 1, m = 1 =
(10)
(12)
j=2
j = 2, m = 1 =
1 ( 0 + + +0 2
)
(14)
1 ( − + + 2 00 + + − 6 1 j = 2, m = −1 = ( −0 + 0 − ) 2 j = 2, m = −2 = − − j = 2, m = 0 =
A)
)
(15) (16) (17)
Primeiro termo:
j1 j2 ; m1m2 j1 j2 ; jm = 11;11 11;1 − 1 = 11; + + 11;1 − 1
(18)
O ket j, m = 1, −1 pode ser escrito como: j = 1, m = −1 =
1 ( 0 − − −0 ) . 2
(19)
Fazendo o produto escalar, temos: ⎡ 1 ⎤ 11; + + 11;1 − 1 = ( + + ) ⎢ 0 − − −0 ) ⎥ = 0 . ( ⎣ 2 ⎦ 3
(20)
B)
Segundo termo:
j1 j2 ; m1m2 j1 j2 ; jm = 11;01 11;1 − 1 = 11;0 + 11;1 − 1
(21)
O ket j, m = 1, −1 pode ser escrito como: j = 1, m = −1 =
1 ( 0 − − −0 ) . 2
(22)
Fazendo o produto escalar, temos: ⎡ 1 ⎤ 11;0 + 11;1 − 1 = ( 0 + ) ⎢ 0 − − −0 ) ⎥ = 0 . ( ⎣ 2 ⎦
C)
(23)
Terceiro termo:
j1 j2 ; m1m2 j1 j2 ; jm = 11; −11 11;1 − 1 = 11; − + 11;1 − 1
(24)
O ket j, m = 1, −1 pode ser escrito como: j = 1, m = −1 =
1 ( 0 − − −0 ) . 2
(25)
Fazendo o produto escalar, temos: ⎡ 1 ⎤ 11; − + 11;1 − 1 = ( − + ) ⎢ 0 − − −0 ) ⎥ = 0 . ( ⎣ 2 ⎦
D)
(26)
Quarto termo:
j1 j2 ; m1m2 j1 j2 ; jm = 11;10 11;1 − 1 = 11; +0 11;1 − 1
(27)
O ket j, m = 1, −1 pode ser escrito como: j = 1, m = −1 =
1 ( 0 − − −0 ) . 2
(28)
Fazendo o produto escalar, temos: 4
⎡ 1 ⎤ 11; +0 11;1 − 1 = ( +0 ) ⎢ 0 − − −0 ) ⎥ = 0 . ( ⎣ 2 ⎦
E)
(29)
Quinto termo:
j1 j2 ; m1m2 j1 j2 ; jm = 11;00 11;1 − 1 = 11;00 11;1 − 1
(30)
O ket j, m = 1, −1 pode ser escrito como: j = 1, m = −1 =
1 ( 0 − − −0 ) . 2
(31)
Fazendo o produto escalar, temos: ⎡ 1 ⎤ 11;00 11;1 − 1 = ( 00 ) ⎢ 0 − − −0 ) ⎥ = 0 . ( ⎣ 2 ⎦
F)
(32)
Sexto termo:
j1 j2 ; m1m2 j1 j2 ; jm = 11; −10 11;1 − 1 = 11; −0 11;1 − 1
(33)
O ket j, m = 1, −1 pode ser escrito como: j = 1, m = −1 =
1 ( 0 − − −0 ) . 2
(34)
Fazendo o produto escalar, temos: 1 ⎡ 1 ⎤ . 11; −0 11;1 − 1 = ( −0 ) ⎢ 0 − − −0 ) ⎥ = − ( 2 ⎣ 2 ⎦
G)
(35)
Sétimo termo:
j1 j2 ; m1m2 j1 j2 ; jm = 11;1 − 1 11;1 − 1 = 11; + − 11;1 − 1
O ket j, m = 1, −1 pode ser escrito como:
5
(36)
j = 1, m = −1 =
1 ( 0 − − −0 ) . 2
(37)
Fazendo o produto escalar, temos: ⎡ 1 ⎤ 11; + − 11;1 − 1 = ( + − ) ⎢ 0 − − −0 ) ⎥ = 0 . ( ⎣ 2 ⎦
H)
(38)
Oitavo termo:
j1 j2 ; m1m2 j1 j2 ; jm = 11;0 − 1 11;1 − 1 = 11;0 − 11;1 − 1
(39)
O ket j, m = 1, −1 pode ser escrito como: j = 1, m = −1 =
1 ( 0 − − −0 ) . 2
(40)
Fazendo o produto escalar, temos: ⎡ 1 ⎤ 1 . 11;0 − 11;1 − 1 = ( 0 − ) ⎢ 0 − − −0 ) ⎥ = ( 2 ⎣ 2 ⎦
I)
(41)
Nono termo:
j1 j2 ; m1m2 j1 j2 ; jm = 11; −1 − 1 11;1 − 1 = 11; − − 11;1 − 1
(42)
O ket j, m = 1, −1 pode ser escrito como: j = 1, m = −1 =
1 ( 0 − − −0 ) . 2
(43)
Fazendo o produto escalar, temos: ⎡ 1 ⎤ 11; − − 11;1 − 1 = ( − − ) ⎢ 0 − − −0 ) ⎥ = 0 . ( ⎣ 2 ⎦
(44)
...........................................................................................................................
6
Calculando para os outros termos, temos finalmente: T−(1) 1 =
(
T0(1)
(
T1(1)
1 −U −(1)1 V0(1) + U 0(1)V−(1) 1 2 1 (1) (1) U1(1)V−(1) = 1 − U −1 V1 2 1 = −U 0(1)V1(1) + U1(1)V0(1) 2
(
)
)
(45)
)
Em termos de componentes U x , y , z e Vx , y , z , temos: 1 ⎡ − (U x − iU y ) Vz + (Vx − iVy )U z ⎤ ⎦ 2⎣ i ⎡U xVy − U yVx ⎤⎦ = 2⎣ 1 = ⎡⎣ − (U x + iU y ) Vz + (Vx + iVy ) U z ⎤⎦ 2
T−(1) 1 = T0(1) T1(1)
(46)
........................................................................................................................... Lembre-se: U q (Vq ) é a q − ésima componente de um tensor esférico de ordem 1 , G G correspondendo a um vetor U V .
( )
Temos por definição (página 237) que: U +1 ≡ − (U x + iU y ) / 2
V+1 ≡ − (Vx + iVy ) / 2
U −1 ≡ (U x − iU y ) / 2
V−1 ≡ (Vx − iVy ) / 2
U0 ≡ U z
V0 ≡ Vz
Para T−(1)1 , temos:
7
(47)
T−(1) 1 = T−(1) 1 = T−(1) 1 =
(
1 −U −(1)1 V0(1) + U 0(1)V−(1) 1 2
)
(Vx − iVy ) ⎞⎟ 1 ⎛ (U x − iU y ) ⎜− Vz + U z ⎟ 2 ⎜⎝ 2 2 ⎠
(48)
1 ⎡ − (U x − iU y ) Vz + (Vx − iVy ) U z ⎤ ⎦ 2⎣
........................................................................................................................... b. Para k1 = k2 = 1
(49)
e k=2
(50)
temos: . Tq(2) = ∑∑ 11; q1q2 11; 2q U q(1)1 Vq(1) 2 q1
(51)
q2
........................................................................................................................... Demonstração: Para q = −2 , temos: (1) (1) T−(2) 2 = ∑∑ 11; q1q2 11; 2 − 2 U q1 Vq2 . q1
(52)
q2
Abrindo o somatório para q2 = +1, 0, −1 ,
(53)
temos: (1) (1) (1) (1) (1) (1) T−(2) 2 = ∑ ( 11; q1 + 1 11; 2 − 2 U q1 V+1 + 11; q1 0 11; 2 − 2 U q1 V0 + 11; q1 − 1 11; 2 − 2 U q1 V−1 ) q1
8
ou (1) (1) T−(2) 2 = ∑ 11; q1 + 1 11; 2 − 2 U q1 V+1 + q1
∑ 11; q 0 11; 2 − 2 U 1
(1) (1) q1 0
V
+
(55)
q1
∑ 11; q − 1 11; 2 − 2 U 1
(1) (1) q1 −1
V
q1
Abrindo o somatório para q2 = +1, 0, −1 ,
(56)
temos: (1) (1) (1) (1) (1) (1) T−(2) 2 = 11; +1 + 1 11; 2 − 2 U +1 V+1 + 11;0 + 1 11; 2 − 2 U 0 V+1 + 11; −1 + 1 11; 2 − 2 U −1 V+1 +
11; +10 11; 2 − 2 U +(1)1 V0(1) + 11;00 11; 2 − 2 U 0(1)V0(1) + 11; −10 11; 2 − 2 U −(1)1 V0(1) + (1) (1) (1) (1) 11; +1 − 1 11; 2 − 2 U +(1)1 V−(1) 1 + 11;0 − 1 11; 2 − 2 U 0 V−1 + 11; −1 − 1 11; 2 − 2 U −1 V−1
Temos agora que calcular os coeficientes de Clebsch-Gordan. Podemos utilizar: j=0 j = 0, m = 0 =
1 ( + − − 00 + − + 3
)
(58)
j =1
1 ( +0 − 0 + ) 2 1 j = 1, m = 0 = ( +− − −+ ) 2 1 j = 1, m = −1 = ( 0 − − −0 ) 2
(60)
j = 2, m = 2 = + +
(62)
j = 1, m = 1 =
(59)
(61)
j=2
j = 2, m = 1 =
1 ( 0 + + +0 2
)
(63)
9
1 ( − + + 2 00 + + − 6 1 j = 2, m = −1 = ( −0 + 0 − ) 2 j = 2, m = −2 = − − j = 2, m = 0 =
A)
)
(64) (65) (66)
Primeiro termo:
j1 j2 ; m1m2 j1 j2 ; jm = 11; +1 + 1 11; 2 − 2 = 11; + + 11; 2 − 2
(67)
O ket j, m = 2, −2 pode ser escrito como: j = 2, m = −2 = − − .
(68)
Fazendo o produto escalar, temos: 11; + + 11; 2 − 2 = ( + +
B)
)( − − ) = 0 .
(69)
Segundo termo:
j1 j2 ; m1m2 j1 j2 ; jm = 11;0 + 1 11; 2 − 2 = 11;0 + 11; 2 − 2
(70)
O ket j, m = 2, −2 pode ser escrito como: j = 2, m = −2 = − − .
(71)
Fazendo o produto escalar, temos: 11;0 + 11; 2 − 2 = ( 0 +
C)
)( − − ) = 0 .
(72)
Terceiro termo:
j1 j2 ; m1m2 j1 j2 ; jm = 11; −11 11; 2 − 2 = 11; − + 11; 2 − 2
O ket j, m = 2, −2 pode ser escrito como:
10
(73)
j = 2, m = −2 = − − .
(74)
Fazendo o produto escalar, temos: 11; − + 11; 2 − 2 = ( − +
D)
)( − − ) = 0 .
(75)
Quarto termo:
j1 j2 ; m1m2 j1 j2 ; jm = 11;10 11; 2 − 2 = 11; +0 11; 2 − 2
(76)
O ket j, m = 2, −2 pode ser escrito como: j = 2, m = −2 = − − .
(77)
Fazendo o produto escalar, temos: 11; +0 11; 2 − 2 = ( +0 )( − − ) = 0 .
E)
(78)
Quinto termo:
j1 j2 ; m1m2 j1 j2 ; jm = 11;00 11; 2 − 2 = 11;00 11; 2 − 2
(79)
O ket j, m = 2, −2 pode ser escrito como: j = 2, m = −2 = − − .
(80)
Fazendo o produto escalar, temos: 11;00 11; 2 − 2 = ( 00 )( − − ) = 0 .
F)
(81)
Sexto termo:
j1 j2 ; m1m2 j1 j2 ; jm = 11; −10 11; 2 − 2 = 11; −0 11; 2 − 2
O ket j, m = 2, −2 pode ser escrito como:
11
(82)
j = 2, m = −2 = − − .
(83)
Fazendo o produto escalar, temos: 11; −0 11; 2 − 2 = ( −0 )( − − ) = 0 .
G)
(84)
Sétimo termo:
j1 j2 ; m1m2 j1 j2 ; jm = 11;1 − 1 11; 2 − 2 = 11; + − 11; 2 − 2
(85)
O ket j, m = 2, −2 pode ser escrito como: j = 2, m = −2 = − − .
(86)
Fazendo o produto escalar, temos: 11; + − 11; 2 − 2 = ( + −
H)
)( − − ) = 0 .
(87)
Oitavo termo:
j1 j2 ; m1m2 j1 j2 ; jm = 11;0 − 1 11; 2 − 2 = 11;0 − 11; 2 − 2
(88)
O ket j, m = 2, −2 pode ser escrito como: j = 2, m = −2 = − − .
(89)
Fazendo o produto escalar, temos: 11;0 − 11; 2 − 2 = ( 0 −
)( − − ) = 0 .
(90)
j1 j2 ; m1m2 j1 j2 ; jm = 11; −1 − 1 11; 2 − 2 = 11; − − 11; 2 − 2
(91)
I)
Nono termo:
O ket j, m = 2, −2 pode ser escrito como:
12
j = 2, m = −2 = − − .
(92)
Fazendo o produto escalar, temos: 11; − − 11;1 − 1 = ( − −
)( − − ) = 1 .
(93)
Finalmente, temos: (1) (1) T−(2) 2 = U −1 V−1
(94)
...........................................................................................................................
Repetindo a mesma operação acima, temos: (1) (1) T−(2) 2 = U −1 V−1
1 U −(1)1 V0(1) + U 0(1)V−(1) ( 1 ) 2 1 (1) (1) (1) (1) U −(1)1 V+(1) = ( 1 + 2U 0 V0 + U +1 V−1 ) . 6 1 = (U +(1)1 V0(1) + U 0(1)V+(1)1 ) 2 = U +(1)1 V+(1) 1
T−(2) 1 = T0(2) T1(2) T2(2)
(95)
Em termos de componentes de U x , y , z e Vx , y , z , U +1 ≡ − (U x + iU y ) / 2
V+1 ≡ − (Vx + iVy ) / 2
U −1 ≡ (U x − iU y ) / 2
V−1 ≡ (Vx − iVy ) / 2
U0 ≡ U z
V0 ≡ Vz
temos:
13
(96)
1 (U x − iU y )(Vx − iVy ) 2 1 = ⎡⎣(U x − iU y ) Vz + U z (Vx − iVy ) ⎤⎦ 2 1 ⎡ − (U x − iU y )(Vx + iVy ) + 4U zVz − (U x + iU y )(Vx − iVy ) ⎤ = ⎦ 2 6⎣ 1 = − ⎡⎣(U x + iU y ) Vz + U z (Vx + iVy ) ⎤⎦ 2 1 = (U x + iU y )(Vx + iVy ) 2
T−(2) 2 = T−(2) 1 T0(2) T1(2) T2(2)
14
(97)
Problema 3.27 Considere uma partícula sem spin ligada a um centro fixo por um potencial de força central. a. Relacione, o quanto possível, os elementos matriciais 1 ( x ± iy ) n, l , m 2
n ', l ', m ' ∓
e
n ', l ', m ' z n, l , m
usando apenas o teorema Wigner-Eckart. Esteja certo em declarar sob quais condições os elementos matriciais são não nulos. b. Faça o mesmo problema usando as funções de onda ψ ( x ) = Rnl (r )Yl m (θ , φ ) .
Solução:
a. Utilizando a equação (3.10.31) (teorema de Wigner-Eckart) para o nosso problema, em que
R±(1)1 = ∓
1 ( x ± iy ) 2
, (1) 0
R
( q = +1 , q = −1 e q = 0 )
(1)
=z
temos três componentes de um tensor esférico de ordem 1, e que podem ser escritas como:
(1) q
n ', l ', m ' R
n, l , m = l1; mq l1; l ' m '
n ' l ' R (1) nl 2l + 1
.
Os elementos matriciais de “dupla barra” são independentes de m e m ' .
1
(2)
........................................................................................................................... Lembre-se:
Teorema de Wigner-Eckart:
Os elementos matriciais do operador tensor com respeito aos autoestados de momento angular satisfazem
α ', j ' m ' T
(k ) q
α , jm = jk ; mq jk ; j ' m '
α ' j ' T (k ) α , j 2 j +1
(3.10.31)
onde o elemento matricial de dupla barra é independente de m e m ' .
...........................................................................................................................
Desde que l1; mq l1; l ' m ' = 0 ,
(3)
a menos que m' = m + q ,
(4)
e l ' = l ±1 ,l ,
Duvida!
2
(5)
........................................................................................................................... Lembre-se:
Indeed, from the requirement that the Clebsch-Gordan coefficient be nonvanishing, we immediately obtain the m − selection rule (3.10.28), α ', j ' m ' Tq( k ) α , jm = 0
unless
m' = m + q ,
(6)
derived before and also the triangular relation j −k ≤ j'< j +k .
(7)
Sakuray, pag. 239.
...........................................................................................................................
portanto n ', l ', m ' Rq(1) n, l , m = 0
(8)
a menos que m' = m + q ,
(9)
e l ' = l ±1 ,l .
(10)
3
Além do mais, desde que estamos lidando com um potencial de força central, os n, l , m são autoestados do operador paridade U P . Dúvida! Então U P n, l , m = ( −1) n, l , m , l
(11)
e U P( −1) R (1)U P = − R (1) ,
(12)
........................................................................................................................... Lembre-se:
Therefore, we can conclude that π α , lm = (−1)l α , lm .
(4.2.30) Sakuray, pag. 255.
...........................................................................................................................
........................................................................................................................... Lembre-se: π −1 = π † = π
(4.2.7)
π † xπ = − x
(4.2.3)
Sakuray, pag. 252.
...........................................................................................................................
4
e nós temos − n ', l ', m ' R (1) n, l , m = ( −1) ( −1) n ', l ', m ' R (1) n, l , m l
l'
(13)
ou l + l ' = ímpar.
(14)
........................................................................................................................... Demonstração:
Considerando a relação U P( −1) R (1)U P = − R (1) ,
(15)
e multiplicando por n, l , m e n ', l ', m ' , temos:
n ', l ', m ' U P( −1) R (1)U P n, l , m = − n ', l ', m ' R (1) n, l , m .
(16)
Mas,
U P n, l , m = ( −1) n, l , m , l
(17)
então
5
(−1)l ' n ', l ', m ' R (1) n, l , m (−1)l = − n ', l ', m ' R (1) n, l , m .
(18)
Como resultado final, temos − n ', l ', m ' R (1) n, l , m = ( −1) ( −1) n ', l ', m ' R (1) n, l , m l
l'
, − n ', l ', m ' R (1) n, l , m = ( −1)
l +l '
(19)
n ', l ', m ' R (1) n, l , m
com l + l ' = ímpar.
(20)
...........................................................................................................................
Ou seja, a expressão abaixo
(1) q
n ', l ', m ' R
n, l , m =
l1; mq l1; l ' m ' n ' l ' R (1) nl 2l + 1
,
(21)
se torna nula, utilizando as regras de seleção de Clebsch-Gordan, n ', l ', m ' Rq(1) n, l , m = 0 ,
(22)
a menos que m' = m + q ,
(23) 6
e l ' = l ±1 .
(24)
De novo, a partir de
(1) q
n ', l ', m ' R
n, l , m =
l1; mq l1; l ' m ' n ' l ' R (1) nl 2l + 1
(25)
temos:
n ', l ', m1 ' R±(1)1 n, l , m1 (1) 0
n ', l ', m2 ' R
n, l , m2
=
l1; m1 , ±1 l1; l ' m1 '
(26)
l1; m2 , 0 l1; l ' m2 '
onde l ', m ' satisfazem as regras de seleção
n ', l ', m ' Rq(1) n, l , m = 0
(27)
a menos que m' = m + q ,
(28)
e l ' = l ±1 .
(29)
7
b. Vamos usar agora as funções de onda ψ ( x ) = Rnl (r )Yl m (θ , φ ) .
(30)
Temos: n ', l ', m ' R±(1)1,0 n, l , m = ∫ Rn*'l ' ( r ) Yl m' '* (θ , φ ) ⎡⎣ R±(1)1,0 ⎤⎦ Rnl (r )Yl m (θ , φ ) d 3 x
(31)
........................................................................................................................... Lembre-se: Rq( k ) = Yl =mk= q (V )
Y10 =
Y±11 = ∓
3 3 z cos θ = 4π 4π r
3 x ± iy 4π 2r
(3.10.15)
→
R0(1) =
3 z 4π
→
R±(1)1 =
3 4π
(3.10.16)
⎛ x ± iy ⎞ ⎜∓ ⎟ 2 ⎠ ⎝
...........................................................................................................................
n ', l ', m ' R±(1)1,0 n, l , m =
4π Rn*'l ' ( r ) r 3 Rnl (r ) dr ∫ d ΩYl m' '* (θ , φ ) Y1±1,0 (θ , φ ) Yl m (θ , φ ) (32) ∫ 3
8
........................................................................................................................... Lembre-se:
De acordo com a tabela Schaum, equação 22.71, temos: dV = h1h2 h3 du1du2 du3
(33)
Especificamente, para coordenadas esféricas, temos: h1 = 1 h2 = r
(34)
h3 = rsenθ
Portanto, dV , pode ser escrito como: dV = r 2 senθ drdθ dφ
(35)
Podemos substituir
d 3x
→
r 2 senθ drdθ dφ
(36)
ou
∫ r dr ∫ 3
senθ dθ dφ . r
(37)
9
De uma maneira mais compacta, temos:
∫ r dr ∫ d Ω .
→
d 3x
3
(38)
...........................................................................................................................
Considerando que ∞
r
3
= ∫ r 3 Rn*'l ' (r )Rnl (r )dr ,
n ' n ,l ' l
(39)
0
então a equação ∞
4π Rn*'l ' ( r ) r 3 Rnl (r )dr ∫ d ΩYl m' '* (θ , φ ) Y1±1,0 (θ , φ ) Yl m (θ , φ ) , (40) ∫ 3 0
n ', l ', m ' R±(1),0 n, l , m =
usando (3.7.73),
∫ d ΩY
l
m*
(θ , φ )Yl1m1 (θ , φ )Yl2m2 (θ , φ ) =
(2l1 + 1)(2l2 + 1) l1l2 ;00 l1l2 ; l 0 l1l2 ; m1m2 l1l2 ; lm , 4π (2l + 1)
Pode ser escrita como
n ', l ', m ' Rq(1) n, l , m =
( 2l + 1) 3 l1;00 l1; l '0 l1; mq l1; l ' m ' 4π 3 r n ' n ,l ' l 3 4π ( 2l '+ 1)
n ', l ', m ' Rq(1) n, l , m = r 3 n ' n ,l 'l
( 2l + 1) ( 2l '+ 1)
l1;00 l1; l '0 l1; mq l1; l ' m '
10
l ≠l'
........................................................................................................................... Equivalências: ∞
n ', l ', m ' R±(1),0 n, l , m =
4π Rn*'l ' ( r ) r 3 Rnl (r )dr ∫ d ΩYl m' '* (θ , φ ) Y1±1,0 (θ , φ ) Yl m (θ , φ ) 3 ∫0
(43)
∞
r
3
= ∫ r 3 Rn*'l ' (r )Rnl (r )dr
n ' n ,l ' l
(44)
0
∫ d ΩY
l
m*
(θ , φ )Yl1m1 (θ , φ )Yl2m2 (θ , φ ) =
n ', l ', m ' Rq(1) n, l , m =
(2l1 + 1)(2l2 + 1) l1l2 ;00 l1l2 ; l 0 l1l2 ; m1m2 l1l2 ; lm 4π (2l + 1)
( 2l + 1) 3 l1;00 l1; l '0 l1; mq l1; l ' m ' 4π 3 r n ' n ,l ' l 3 4π ( 2l '+ 1)
(46)
Comparando, temos:
l
→
l'
(47)
l1
→
l
(48)
l2
→
1
(49)
m1
→
m
(50)
m2
→
q
(51)
m
→
m'
(52)
...........................................................................................................................
11
Para o caso particular em que l = l ' , temos (Dúvida!):
n ', l ', m ' Rq(1) n, l , m =
( 2l + 1) 3 1;00 1; '0 1; 1; ' ' 4π 3 r n ' n ,l ' l l l l l mq l l m 3 4π ( 2l '+ 1)
n ', l ', m ' Rq(1) n, l , m = r 3 n ' n ,ll l1;00 l1; l 0 l1; mq l1; lm n ', l ', m ' Rq(1) n, l , m = 0
l =l'
em que q = ±1, 0 .
(54)
Nós temos a regra de seleção n ', l ', m ' Rq(1) n, l , m = 0
(55)
a menos que m' = m + q
(56)
e l ' = l ±1 ,
(57)
o qual é idêntico a parte (a).
12
Também, note a partir da equação,
n ', l ', m ' Rq(1) n, l , m = r 3 n ' n ,l ' l
( 2l + 1) ( 2l '+ 1)
l1;00 l1; l '0 l1; mq l1; l ' m '
l ≠ l ',
que temos mais uma vez a igualdade da razão
n ', l ', m1 ' R±(1)1 n, l , m1 (1) 0
n ', l ', m2 ' R
n, l , m2
=
l1; m1 , ±1 l1; l ' m1 '
(58)
l1; m2 , 0 l1; l ' m2 '
onde l ' = l ±1 ,
m1 ' = m1 ± 1 ,
(59)
(m' = m + q )
(60)
m2 ' = m2 .
(61)
13
Problema 3.28 a. Escreva xy , xz , e ( x 2 − y 2 ) como componentes de um tensor esférico (irredutível) de ordem 2. b. O valor esperado Q ≡ e α , j , m = j (3 z 2 − r 2 ) α , j , m = j
é conhecido como o momento de quadrupolo. Calcule
(
)
e α , j, m ' x 2 − y 2 α , j, m = j ,
(onde m ' = j , j − 1 , j − 2 ,...) em termos de Q e os coeficientes apropriados de Clebsch-Gordan.
Solução: a. Primeiramente, devemos recordar a equação: 15 ( x ± iy ) . = 32π r2 2
±2 2
Y
(3.10.17)
Com base nesta equação, temos: ±2 2
Y
(
)
2 2 15 x − y ± 2ixy . = 32π r2
(1)
Separadamente, temos:
(
)
(
)
+2 2
2 2 15 x − y + 2ixy , = 32π r2
−2 2
2 2 15 x − y − 2ixy . = 32π r2
Y
(2)
e Y
(3)
1
Subtraindo (2) de (3), temos: +2 2
Y
(
) (
2 2 x 2 − y 2 − 2ixy 15 ⎡ x − y + 2ixy ⎢ = − r2 r2 32π ⎢ ⎣
−2 2
−Y
Y2+2 − Y2−2 =
) ⎤⎥
⎥⎦ .
(4)
15 1 [ 4ixy ] 32π r 2
Isolando xy , temos: 32π 2 +2 r Y2 − Y2−2 = [ 4ixy ] 15
(
)
xy =
32π r 2 +2 Y2 − Y2−2 15 4i
xy =
2π r 2 +2 Y2 − Y2−2 15 i
(
(
)
.
(5)
)
Multiplicando por i , temos: xy = −i
2π 2 +2 r Y2 − Y2−2 15
(
2π 2 −2 xy = i r Y2 − Y2+2 15
(
)
) .
(6)
Para o cálculo do termo xz , devemos primeiramente nos lembrar que Y2±1 = ∓
15 ( x ± iy ) z 15 = 2 8π r 8π
⎡ xz iyz ⎤ ⎢⎣ ∓ r 2 ∓ r 2 ⎥⎦ .
(7)
........................................................................................................................... Lembre-se: De acordo com o apêndice A.5, temos para o harmônico esférico Y2±1 a seguinte expressão: Y2±1 = ∓
15 ( senθ cos θ )e ± iφ . 8π
(A.5.7)
2
Temos também que: x = rsenθ cos φ y = rsenθ senφ .
(8)
z = r cos θ
Portanto, podemos reescrever o referido harmônico esférico em ternos de x , y e z . Por exemplo, para Y2+1 , temos: Y21 = −
15 ( x + iy ) z r2 8π
Y21 = −
15 ( rsenθ cos φ + irsenθ senφ ) r cos θ . r2 8π
Y21 = −
15 ( senθ cos φ cos θ + isenθ senφ cos θ ) 8π
Y21 = −
15 ( senθ cos θ )( c os φ + isenφ ) 8π
(9)
Considerando que eiφ = cos φ + isenφ ,
(10)
temos a expressão requerida. ........................................................................................................................... Separadamente, temos: Y2+1 = −
15 ( x + iy ) z 15 xz 15 iyz =− − 2 2 r 8π 8π r 8π r 2
(11)
15 ( x − iy ) z 15 xz 15 iyz = − 2 2 r 8π 8π r 8π r 2
(12)
e Y2−1 = +
3
Subtraindo (9) de (8), temos: 15 xz 8π r 2
Y2−1 − Y2+1 = 2 Y2−1 − Y2+1 =
4.15 xz . 8π r 2
Y2−1 − Y2+1 =
15 xz 2π r 2
(13)
Isolando xz , temos: xz =
2π −1 Y2 − Y2+1 r 2 . 15
(
)
(14)
Para o cálculo de x 2 − y 2 , vamos novamente usar o harmônico esférico dado pela equação (3.10.27), 15 ( x ± iy ) , = r2 32π 2
±2 2
Y
(3.10.27)
que separadamente temos: +2 2
Y
(
)
2 2 15 x − y + 2ixy , = 32π r2
(15)
e −2 2
Y
2 2 15 ( x − y − 2ixy ) . = 32π r2
(16)
Somando (15) e (16), temos: Y2+2 + Y2−2 =
2 r2
15 2 (x − y2 ) . 32π
(17)
4
Isolando ( x 2 − y 2 ) , temos: 2 r2
Y2+2 + Y2−2 =
15 2 (x − y2 ) 32π
.
(18)
8π +2 Y2 + Y2−2 r 2 15
(
( x2 − y2 ) =
)
Pode-se notar que Y2m para m = 0, ±1, ±2 são componentes de um tensor esférico (irredutível) de ordem 2.
b. Temos do enunciado que Q ≡ e α , j , m = j (3 z 2 − r 2 ) α , j , m = j .
(19)
Primeiramente, devemos notar que: 2 2 5 ( 3z − r ) Y = 16π r2 0 2
(20)
ou
( 3z
2
)
− r2 =
16π 0 2 Y2 r . 5
(21)
........................................................................................................................... Lembre-se: Temos do apêndice A: Y20 =
(
)
5 3cos 2 θ − 1 16π
(A.5.7)
Temos também que: z = r cos θ
(22) 5
Substituindo, temos: Y20 =
5 ⎛ 3z 2 ⎞ − 1⎟ ⎜ 16π ⎝ r 2 ⎠
(23)
5 ⎛ 3z 2 − r 2 ⎞ Y = ⎜ ⎟ 16π ⎝ r 2 ⎠ 0 2
que é a expressão desejada. ........................................................................................................................... Substituindo (20) em (19), temos: ⎛ 16π 2 0 ⎞ Q ≡ e α , j , m = j ⎜⎜ r Y2 ⎟⎟ α , j , m = j . 5 ⎝ ⎠
(24)
Aplicando o Teorema de Wigner-Eckart (3.10.31), α ', j ' m ' T
(k ) q
α , jm = jk ; mq jk ; j ' m '
α ' j ' T (k ) α , j 2 j +1
(3.10.31)
temos: 16π Q=e 5
j 2; j 0 j 2; jj α j r 2Y20 α j
(25)
2 j +1
ou α j r 2Y20 α j =
5 2 j +1 e 16π j 2; j 0 j 2; jj
(26)
Q
6
........................................................................................................................... Lembre-se: Teorema de Wigner-Eckart: Os elementos matriciais do operador tensor com respeito aos autoestados de momento angular satisfazem α ', j ' m ' T
(k ) q
α , jm = jk ; mq jk ; j ' m '
α ' j ' T (k ) α , j
(3.10.31)
2 j +1
onde o elemento matricial de dupla barra é independente de m e m ' . ...........................................................................................................................
Usando o teorema de Wigner-Eckart (3.10.31) novamente na expressão,
(
)
e α , j, m ' x 2 − y 2 α , j, m = j = e
8π α , j , m ' r 2 Y22 + Y2−2 α , j, m = j , 15
(
)
(25)
........................................................................................................................... Lembre-se: ( x2 − y2 ) =
8π +2 Y2 + Y2−2 r 2 15
(
)
(26)
........................................................................................................................... temos: e
8π 8π α , j , m ' r 2 Y22 + Y2−2 α , j , m = j = e ( j 2; j 2 j 2; jm ' α j r 2Y2 α j + 15(2 j + 1) 15(2 j + 1)
(
)
j 2; j − 2 j 2; jm ' α j r 2Y2 α j )
e
8π 8π j 2; j − 2 j 2; jm ' α j r 2Y2 α j α , j , m ' r 2 Y22 + Y2−2 α , j , m = j = e 15(2 j + 1) 15(2 j + 1)
(
)
7
Substituindo (26) α j r 2Y20 α j =
5 2 j +1 e 16π j 2; j 0 j 2; jj
(28)
Q
na equação (27), temos finalmente:
(
)
8π j 2; j − 2 j 2; jm ' α j r 2Y2 α j 15(2 j + 1)
(
)
5 2 j +1 8π j 2; j − 2 j 2; jm ' Q 15(2 j + 1) e 16π j 2; j 0 j 2; jj
(
)
e α , j, m ' x 2 − y 2 α , j, m = j = e e α , j, m ' x 2 − y 2 α , j, m = j = e
1 ⎡ j 2; j − 2 j 2; jm ' ⎤ ⎢ ⎥Q 6 ⎣⎢ j 2; j 0 j 2; jj ⎥⎦
e α , j, m ' x 2 − y 2 α , j, m = j =
........................................................................................................................... Lembre-se: Pode-se perceber que os coeficientes acima, isto é, j 2; j − 2 j 2; jm '
(30)
j 2; j 0 j 2; jj
(31)
e
são os coeficientes de Clebsch-Gordan. Tais coeficientes, como os coeficientes do lado direito da expressão abaixo, s = 1, m = 1 = + + ⎛ 1 ⎞ s = 1, m = 0 = ⎜ ⎟( + − + − + ⎝ 2⎠ s = 1, m = −1 = − −
)
⎛ 1 ⎞ s = 0, m = 0 = ⎜ ⎟( + − − − + ⎝ 2⎠
)
,
(32)
8
que são os exemplos mais simples dos Coeficientes de Clebsch-Gordan, são simplesmente os elementos da matriz transformação que conecta a base {m1 , m2 } a base {s, m} .
Um exemplo mais geral, é a transformação unitária que conecta as duas bases: j1 j2 ; jm = ∑∑ j1 j2 ; m1m2 m1
j1 j2 ; m1m2 j1 j2 ; jm .
(33)
m2
...........................................................................................................................
9
Problema 3.29 Um núcleo de spin 3 / 2 situado na origem está sujeito a um campo elétrico não homogêneo externo. A interação de quadrupolo elétrico básico pode ser escrita como: H int =
eQ 2 s ( s − 1) = 2
⎡⎛ ∂ 2φ ⎞ 2 ⎛ ∂ 2φ ⎞ 2 ⎛ ∂ 2φ ⎞ 2 ⎤ ⎢⎜ 2 ⎟ S x + ⎜ 2 ⎟ S y + ⎜ 2 ⎟ S z ⎥ , ⎢⎣⎝ ∂x ⎠0 ⎥⎦ ⎝ ∂y ⎠0 ⎝ ∂z ⎠0
onde φ é o potencial eletrostático satisfazendo a equação de Laplace e os eixos coordenados são escolhidos tal que: ⎛ ∂ 2φ ⎞ ⎛ ∂ 2φ ⎞ ⎛ ∂ 2φ ⎞ ⎜ ⎟ =⎜ ⎟ =⎜ ⎟ = 0. ⎝ ∂x∂y ⎠0 ⎝ ∂y∂z ⎠0 ⎝ ∂x∂z ⎠0
Mostre que a energia de interação pode ser escrita como: G A 3S z 2 − S 2 + B S+2 + S−2 ,
(
) (
)
e expresse A e B em termos de ( ∂ 2φ / ∂x 2 )0 e assim por diante. Determine os autokets de energia (em termos de m , onde m = ±3 / 2, ±1/ 2 ) e os autovalores de energia correspondentes. Existe alguma degenerescência?
Solução:
Na expressão para H int , nós reconhecemos que
S x2 =
(
1 2 S+ + S −2 + {S+ , S− } 4
)
(1)
e
1
S y2 = −
(
1 2 S+ + S −2 − {S + , S− } 4
)
(2)
com S ± = S x ± iS y
(3)
e G
{S+ , S− } = 2 ( S 2 − S z2 ) .
(4)
........................................................................................................................... Demonstração da equação (1):
S x2 =
(
1 2 S+ + S −2 + {S+ , S− } 4
)
(5)
Considerando que S ± = S x ± iS y
(6)
temos:
2
(
)
S x2 =
1 2 S + + S −2 + {S + , S − } 4
S x2 =
2 2 1⎡ S x + iS y ) + ( S x − iS y ) + ( S x + iS y ) , ( S x − iS y ) ⎤ ( ⎢ ⎥⎦ 4⎣
S x2 =
1⎡ ( S x + iS y )( S x + iS y ) + ( S x − iS y )( S x − iS y ) + ( S x + iS y ) , ( S x − iS y ) ⎤⎦ 4⎣
S x2 =
1⎡ 2 S x + iS x S y + iS y S x + i 2 S y 2 + S x 2 − iS x S y − iS y S x + i 2 S y 2 + {S x , S x } − i {S x , S y } + i {S y , S x } − i 2 {S y , S y }⎦⎤ 4⎣
S x2 =
1⎡ 2 S x 2 + 2i 2 S y 2 + 2S x2 + 2S y2 − i {S x , S y } + i {S y , S x }⎤⎦ ⎣ 4
S x2 =
1 ⎡ 2 S x 2 − 2 S y 2 + 2 S x2 + 2 S y2 − iS x S y − iS y S x + iS y S x + iS x S y ⎤⎦ 4⎣
{
}
{
(
}
) (
(
)
)
S x2 = S x 2
...........................................................................................................................
........................................................................................................................... Demonstração da equação (2):
S y2 = −
(
1 2 S+ + S−2 − {S+ , S− } 4
)
(8)
Considerando que S ± = S x ± iS y
(9)
3
Temos que:
S y2 = −
(
1 2 S+ + S −2 − {S + , S − } 4
)
{
}
2 2 1 S y2 = − ⎡( S x + iS y ) + ( S x − iS y ) − ( S x + iS y ) , ( S x − iS y ) ⎤ ⎢ ⎣ ⎦⎥ 4
{
}
1 S y2 = − ⎡( S x + iS y )( S x + iS y ) + ( S x − iS y )( S x − iS y ) − ( S x + iS y ) , ( S x − iS y ) ⎤ ⎦ 4⎣
(
) (
)
1 S y2 = − ⎣⎡ S x 2 + iS x S y + iS y S x + i 2 S y 2 + S x 2 − iS x S y − iS y S x + i 2 S y 2 − {S x , S x } + i {S x , S y } − i {S y , S x } + i 2 {S y , S y }⎦⎤ 4 1 S y2 = − ⎡⎣ 2S x 2 + 2i 2 S y 2 − {S x , S x } + i 2 {S y , S y } + i {S x , S y } − i {S y , S x }⎤⎦ 4
(
)
1 S y2 = − ⎡⎣ 2 S x 2 − 2S y 2 − {S x , S x } + i 2 {S y , S y } − iS x S y + iS y S x − iS y S x − iS x S y ⎤⎦ 4 1 S y2 = − ⎡⎣ 2 S x 2 − 2S y 2 − {S x , S x } − {S y , S y }⎤⎦ 4 1 S y2 = − ⎡⎣ 2 S x 2 − 2S y 2 − 2S x 2 − 2 S y 2 ⎤⎦ 4 S y2 = S y2
...........................................................................................................................
........................................................................................................................... Demonstração da equação (4): G
{S+ , S− } = 2 ( S 2 − S z2 )
(11)
4
Considerando que S ± = S x ± iS y
(12)
temos: G
{S+ , S− } = 2 ( S 2 − S z2 ) (13)
{S+ , S− } = 2 ( S x2 + S y2 ) Calculando:
{S+ , S− } = {S x + iS y , S x − iS y } {S + , S − } = {S x , S x } − i {S x , S y } + i {S y , S x } − i 2 {S y , S y } (14)
{S+ , S− } = 2S x2 + 2S y2 − iS x S y − iS y S x + iS y S x + iS x S y {S+ , S− } = 2 ( S x2 + S y2 ) ou G
{S+ , S− } = 2 ( S 2 − S z2 )
(15)
...........................................................................................................................
5
Então
H int
⎡ 2 G eQ ⎢⎛ ∂ φ ⎞ 1 S 2 + S 2 + 2 S 2 − S 2 = ⎜ ⎟ + − z 2 s ( s − 1) = 2 ⎢⎝ ∂x 2 ⎠0 4 ⎣
(
H int =
eQ 2 s ( s − 1) = 2
(
))
G2 ⎤ ⎡ − S z2 − S +2 − S −2 ⎤ ⎛ ∂ 2φ ⎞ 2 S ⎛∂ φ ⎞ ⎣ ⎦ 2⎥ +⎜ 2 ⎟ + ⎜ 2 ⎟ Sz ⎥ 4 ⎝ ∂y ⎠0 ⎝ ∂z ⎠0 ⎦ 2
(
)
⎡ 1 ⎧⎪⎛ ∂ 2φ ⎞ ⎛ ∂ 2φ ⎞ ⎫⎪ 2 ⎛ ∂ 2φ ⎞ 2 ⎤ 1 ⎧⎪⎛ ∂ 2φ ⎞ ⎛ ∂ 2φ ⎞ ⎫⎪ G 2 2 2 ⎢ ⎨⎜ 2 ⎟ − ⎜ 2 ⎟ ⎬ S+ + S − + ⎨⎜ 2 ⎟ + ⎜ 2 ⎟ ⎬ S − S z + ⎜ 2 ⎟ S z ⎥ 2 ⎪⎩⎝ ∂x ⎠0 ⎝ ∂y ⎠0 ⎪⎭ ⎢⎣ 4 ⎩⎪⎝ ∂x ⎠0 ⎝ ∂y ⎠0 ⎪⎭ ⎥⎦ ⎝ ∂z ⎠0
(
)
(
)
Usando ∇ 2φ = 0 ,
(17)
Pode-se escrever G H int = A 3S z2 − S 2 + B ( S+2 + S−2 )
(
)
(18)
em que
A=
⎛ ∂ 2φ ⎞ eQ ⎜ ⎟ 4s ( s − 1)= 2 ⎝ ∂z 2 ⎠0
(19)
e
B=
eQ 8s( s − 1)= 2
⎪⎧⎛ ∂ 2φ ⎞ ⎛ ∂ 2φ ⎞ ⎫⎪ ⎨⎜ 2 ⎟ − ⎜ 2 ⎟ ⎬ . ⎪⎩⎝ ∂x ⎠0 ⎝ ∂y ⎠0 ⎪⎭
(20)
6
........................................................................................................................... Demonstração:
Considerando que ∇ 2φ = 0 ,
(21)
temos: ∂ 2φ ∂ 2φ ∂ 2φ ∇ φ = 2 + 2 + 2 = 0. ∂x ∂y ∂z 2
(22)
Isolando um dos termos, temos: ∂ 2φ ∂ 2φ ∂ 2φ + = − . ∂x 2 ∂y 2 ∂z 2
(23)
Substituindo no Hamiltoniano,
H int =
eQ 2 s ( s − 1) = 2
⎡ 1 ⎧⎪⎛ ∂ 2φ ⎞ ⎛ ∂ 2φ ⎞ ⎫⎪ G 2 ⎤ ⎛ ∂ 2φ ⎞ ⎢ ⎨⎜ 2 ⎟ + ⎜ 2 ⎟ ⎬ S − S z2 + ⎜ 2 ⎟ S z 2 ⎥ , ⎢⎣ 2 ⎪⎩⎝ ∂x ⎠0 ⎝ ∂y ⎠0 ⎪⎭ ⎥⎦ ⎝ ∂z ⎠0
(
)
temos:
7
(24)
⎡ ⎪⎧ ⎛ ∂ 2φ ⎞ ⎪⎫ G 2 ⎤ ⎛ ∂ 2φ ⎞ ⎢ ⎨− ⎜ 2 ⎟ ⎬ S − S z2 + 2 ⎜ 2 ⎟ S z 2 ⎥ ⎝ ∂z ⎠0 ⎣⎢ ⎩⎪ ⎝ ∂z ⎠0 ⎭⎪ ⎦⎥
(
)
H int =
eQ 4 s ( s − 1) = 2
H int =
2 G2 eQ 2 2 ⎛∂ φ ⎞ S S S 2 − + + z z ⎜ 2 ⎟ 4 s ( s − 1) = 2 ⎝ ∂z ⎠0
H int =
(
)
(25)
G 2 ⎛ ∂ 2φ ⎞ eQ 2 3 S S − ⎜ 2⎟ z 4s ( s − 1) = 2 ⎝ ∂z ⎠0
(
G H int = A 3S z2 − S 2
(
)
)
com
A=
⎛ ∂ 2φ ⎞ eQ ⎜ ⎟ 4s ( s − 1) = 2 ⎝ ∂z 2 ⎠0
(26)
........................................................................................................................... Aplicando H int sobre os estados s, m , onde s = 3 / 2 , temos:
H int
G2 15 A= 2 2 2 2 2 sm = A 3S − S sm + B S + + S − sm = 3 Am = sm − sm + 4
(
)
2 z
(
)
B
( s − m )( s + m + 1)( s − m − 1)( s + m + 2 )= 2
B
( s + m )( s − (m − 1) )( s + m − 1) ( s − ( m − 2 ) )= 2
s, m + 2 +
(27)
s, m − 2
........................................................................................................................... Lembre-se: G S 2 s, m = s ( s + 1)= 2 s, m
(3.5.34a)
8
S z s, m = m= s, m
(3.5.34b)
S + s, m =
( s − m )( s + m + 1)=
s, m + 1
(3.5.40)
S − s, m =
( s + m )( s − m + 1)=
s, m − 1
(3.5.41)
...........................................................................................................................
Na base m=
− 3 / 2,
− 1/ 2,
1/ 2,
(28)
3/ 2
........................................................................................................................... Lembre-se:
Os possíveis estados são: m = − s, − s + 1,..., s − 1, s .
(29)
Para N = 2s + 1 estados, considerando s = 3 / 2 , temos
3 N = 2s + 1 = 2 + 1 = 4 , 2
(30)
ou seja, 4 estados.
9
Os estados possíveis são: m = − s, − s + 1,..., s − 1, s
(31) m=
− 3 / 2,
− 1/ 2,
1/ 2,
3/ 2
...........................................................................................................................
a matriz H int usando (2) pode ser escrita como: m=
mm ' H int
− 3 / 2,
− 1/ 2,
1/ 2,
3/ 2
⎛ 3A 2 3B 0 0 ⎞ ⎜ ⎟ 0 0 ⎟ 2 ⎜ 2 3B −3 A =⎜ ⎟= A B 0 0 3 2 3 − ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ 0 2 3B 3A ⎠ ⎝ 0
m ' = −3 / 2 m ' = −1/ 2
(32)
m ' = +1/ 2 m ' = +3 / 2
........................................................................................................................... Demonstração:
Vamos agora calcular os termos. Para o primeiro termo, temos m = m ' = −3 / 2 .
H int sm = 3 Am 2 = 2 sm − B
15 A= 2 sm + B 4
( s − m )( s + m + 1)( s − m − 1)( s + m + 2 )=2
( s + m )( s − (m − 1) )( s + m − 1) ( s − ( m − 2 ) )=2
10
s, m − 2
s, m + 2 +
Multiplicando por sm ' , temos:
sm ' H int sm = sm ' 3 Am 2 = 2 sm − sm ' sm ' B
15 A= 2 sm + sm ' B 4
( s − m )( s + m + 1)( s − m − 1)( s + m + 2 )=2
( s + m )( s − (m − 1) )( s + m − 1) ( s − ( m − 2 ) )= 2
s, m − 2
Para m = m ' = −3 / 2 , temos:
sm ' H int sm = sm ' 3 Am 2 = 2 sm − sm '
15 A= 2 sm 4
2
sm ' H int
sm ' H int
15 A= 2 ⎛ 3⎞ sm = 3 A ⎜ − ⎟ = 2 − 4 ⎝ 2⎠
(35)
27 2 15 A= 2 sm = A= − 4 4
sm ' H int sm = 3 A= 2
...........................................................................................................................
Diagonalizando cada bloco de (32), vemos que λ± = 2 = ± (12 B 2 + 9 A2 ) = 2 1/2
(36)
são os autovalores de energia para ambas as bases m, m ' = −3 / 2, −1/ 2 e m, m ' = 1/ 2,3 / 2 . Ou seja, λ± = 2 = ± (12 B 2 + 9 A2 ) = 2 1/2
m, m ' = −3 / 2, −1/ 2
11
(37)
s, m + 2 +
λ± = 2 = ± (12 B 2 + 9 A2 ) = 2 1/2
m=
− 3 / 2,
mm ' H int
− 1/ 2,
m, m ' = 1/ 2,3 / 2
1/ 2,
(38)
3/ 2
⎛ 3A 2 3B 0 0 ⎞ ⎜ ⎟ 0 0 ⎟ 2 ⎜ 2 3B −3 A =⎜ ⎟= 0 −3 A 2 3B ⎟ ⎜ 0 ⎜ ⎟ 0 2 3B 3A ⎠ ⎝ 0
m ' = −3 / 2 m ' = −1/ 2 m ' = +1/ 2
(39)
m ' = +3 / 2
........................................................................................................................... Demonstração:
Diagonalizando a matriz ⎛ 3A 2 3B ⎞ 2 mm ' H int =⎜ ⎟= , ⎜ 2 3B −3 A ⎟ ⎝ ⎠
(40)
temos: mm ' Det ( H int − λI ) = 0
⎛ 3A − λ Det ⎜ ⎜ 2 3B ⎝
2 3B ⎞ 2 ⎟ = = ( 3 A − λ )( −3 A − λ ) = 2 − 12 B 2 = 2 = 0 −3 A − λ ⎟⎠
(41) −9 A = − 3 Aλ = + 3 Aλ = + λ = − 12 B = = 0 2
2
2
2
2
2
2
2
λ 2 = 2 − 9 A2 = 2 − 12 B 2 = 2 = 0
12
λ 2 = 2 = ( 9 A2 + 12 B 2 ) = λ = = ± ( 9 A2 + 12 B 2 ) = 1/2
(42) λ = 2 = ± ( 9 A2 + 12 B 2 ) = 2 1/2
λ± = 2 = ± (12 B 2 + 9 A2 ) = 2 1/2
...........................................................................................................................
Os autoestados ⎛ α1 ⎞ ⎜ ⎟ ⎝α2 ⎠
(43)
podem ser determinados para cada bloco da matriz 2 × 2 como:
m = −3 / 2, −1/ 2 m ' = −3 / 2 m ' = −1/ 2
⎛ 3A 2 3B ⎞ ⎛ α1 ⎞ ⎛ α1 ⎞ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ = λ± ⎜ ⎟ ⎜ 2 3B −3 A ⎟ ⎝ α 2 ⎠ ⎝α2 ⎠ ⎝ ⎠
λ± = ± (12 B 2 + 9 A2 )
1/2
Bloco I
m = 1/ 2,3 / 2 m ' = 1/ 2 m' = 3/ 2
⎛ −3 A 2 3B ⎞ ⎛ α1 ⎞ ⎛ α1 ⎞ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ = λ± ⎜ ⎟ ⎜ 2 3B 3 A ⎟⎠ ⎝ α 2 ⎠ ⎝α2 ⎠ ⎝
13
λ± = ± (12 B 2 + 9 A2 )
1/2
Bloco II
........................................................................................................................... Bloco I: Vamos agora calcular a razão α 2 / α1 para o bloco I:
⎛ 3A 2 3B ⎞ ⎛ α1 ⎞ ⎛ α1 ⎞ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ = λ± ⎜ ⎟ . ⎜ 2 3B −3 A ⎟ ⎝ α 2 ⎠ ⎝α2 ⎠ ⎝ ⎠
(46)
Temos duas equações: 3 Aα1 + 2 3Bα 2 = λ±α1
(47)
2 3Bα1 − 3 Aα 2 = λ±α 2
(48)
Resolvendo a (47), temos:
( λ± − 3 A) α1 = 2 α 2 ( λ± − 3 A ) = α1 2 3B
3Bα 2
(49)
m, m ' = −3 / 2, −1/ 2
Base:
(50)
...........................................................................................................................
14
........................................................................................................................... Bloco II: Vamos agora calcular a razão α 2 / α1 para o bloco II:
⎛ −3 A 2 3B ⎞ ⎛ α1 ⎞ ⎛ α1 ⎞ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟ = λ± ⎜ ⎟ . ⎜ 2 3B 3 A ⎟⎠ ⎝ α 2 ⎠ ⎝α2 ⎠ ⎝
(51)
Temos duas equações: −3 Aα1 + 2 3Bα 2 = λ±α1
(52)
2 3Bα1 + 3 Aα 2 = λ±α 2
(53)
Resolvendo a (53), temos:
( λ± + 3 A) α1 = 2 α 2 ( λ± + 3 A ) = α1 2 3B
3Bα 2
(54)
m, m ' = 1/ 2,3 / 2
Base:
(55)
...........................................................................................................................
15
Os autoestados de energia são: λ± = 2 3B 3 / 2, −3 / 2 + ( λ± − 3 A ) 3 / 2, −1/ 2
(56)
λ± = 2 3B 3 / 2,1/ 2 + ( λ± + 3 A ) 3 / 2,3 / 2
(57)
Note que a partir das equações acima existe uma degenerescência dupla, dois estados correspondendo a cada valor de λ ( λ+ e λ− ).
16
Problema 3.4 Considere uma partícula de spin 1 . Calcule os elementos matriciais de Sz ( Sz +
)( S z − )
(1)
Sx ( Sx +
e
)( S x − ) .
(2)
Solução : Os elementos de matriz do operador (1) são escritos de forma geral como: j, m ' S z ( S z +
)( S z − )
(3)
j, m
Usando S z j, m = m
j, m ,
temos: j, m ' S z ( S z + j, m ' S z ( S z +
)( S z − ) )( S z − )
j, m = m j, m = m
( m + )( m − ) δ m ',m 3 ( m + 1)( m − 1) δ m ',m
Temos que a matriz do operador (1), na base
(4)
{ j, m }
é diagonal.
Para j = 1 , todos os elementos desta matriz são nulos. Então, S z ( S z + )( S z − ) = 0
(5)
onde 0 é a matriz nula. ........................................................................................................................... Lembre-se: De acordo com a (3.5.33), temos J = L+S
m = −1,0,+1
m = − j ,..., j
...........................................................................................................................
1
Para calcularmos os elementos da matriz do operador em (2) devemos escrever o operador S x em termos dos operadores S + e S− , que são os operadores escada: Sx =
1 ( S+ + S− ) 2
(6)
........................................................................................................................... Lembre-se: S ± = S x ± iS y
...........................................................................................................................
Substituindo, temos: ⎤ ⎤⎡1 ⎤⎡1 ⎡1 S x ( S x + )( S x − ) = ⎢ (S + + S − )⎥ ⎢ (S + + S − ) + ⎥ ⎢ (S + + S − ) − ⎥ ⎦ ⎦⎣ 2 ⎦⎣ 2 ⎣2 ⎤ ⎤⎡1 ⎡1 2 S x ( S x + )( S x − ) = ⎢ (S + + S − )⎥ ⎢ (S + + S − ) − 2 ⎥ ⎦ ⎦⎣ 4 ⎣2 2 ⎤ ⎡1 3 S x ( S x + )( S x − ) = ⎢ (S + + S − ) − (S + + S − )⎥ 2 ⎦ ⎣8
(7)
1 3 S x ( S x + )( S x − ) = ( S + + S −3 + S + S + S − + S + S − S + + S + S − S − + 8 S− S+ S+ + S−S+ S− + S− S− S+ ) −
2
2
S+ −
2
2
S−
Considerando agora as equações (3.5.39) e (3.5.40), S ± j , m = {( j ∓ m )( j ± m + 1)}
1/ 2
j, m ± 1
(8)
........................................................................................................................... Lembre-se: X =
∑∑
j ' , m' j ' , m' X j , m j , m
j ', m ' j , m
...........................................................................................................................
2
podemos escrever o operador (2) como: 1/2 3 1 δ m ',m +3 + {⎡⎣( j − m − 2 )( j + m + 3)( j − m − 1)( j + m + 2 )( j − m )( j + m + 1) ⎤⎦ 8 1/2 3 1 δ m ',m +1 + {⎡⎣( j − m )( j + m + 1)( j + m + 1)( j − m )( j − m )( j + m + 1) ⎤⎦ 8 1/2 3 1 δ m ',m +1 + {⎡⎣( j + m + 2 )( j − m − 1)( j − m − 1)( j + m + 2 )( j − m )( j + m + 1) ⎤⎦ 8 1/2 3 1 δ m ',m −1 + {⎡⎣( j + m )( j − m + 1)( j + m + 1)( j − m )( j − m )( j + m + 1) ⎤⎦ 8 1/2 3 1 δ m ',m +1 + {⎡⎣( j − m )( j + m + 1)( j − m + 1) ( j + m )( j + m )( j − m + 1) ⎤⎦ 8 1/2 3 1 {⎡⎣( j − m + 2 )( j + m − 1)( j + m − 1)( j − m + 2 )( j + m )( j − m + 1) ⎤⎦ δ m ',m −1 + 8 1/2 3 1 {⎡⎣( j + m )( j − m + 1)( j − m + 1)( j + m )( j + m )( j − m + 1) ⎤⎦ δ m ',m −1 + 8 1/2 3 1 {⎡⎣( j + m − 2 )( j − m + 3)( j + m − 1)( j − m + 2 )( j + m )( j − m + 1) ⎤⎦ δ m ',m −3 } − 8
{⎡( j − m)( j + m + 1)⎤⎦ 2 ⎣ 2
1/2
δ m ',m +1 + ⎡⎣( j + m ) ( j − m + 1) ⎤⎦ δ m ',m −1 1/2
}
Para j = 1 , m ', m assumem os valores +1, 0, −1 . Assim, temos de (9): m =1 m = 0 m =−1
Sx ( Sx +
)( S x − ) =
3
⎛ 0 0 0⎞ m' =1 ⎜ 0 0 0⎟ m' = 0 ⎜ ⎟ ⎜ 0 0 0 ⎟ m ' = −1 ⎝ ⎠
3
(9)
Problema 3.5 Considere que o Hamiltoniano de um corpo rígido seja 1 ⎛ K2 K2 K2 ⎞ H = ⎜ 1 + 2 + 3 ⎟, I2 I3 ⎠ 2 ⎝ I1
G
onde K é o momento angular no sistema de referência do corpo. A partir G desta expressão obtenha a expressão de Heisenberg do movimento para K , e então encontre as equações de movimento de Euler no limite correspondente.
Solução : A equação de movimento de Heisenberg é a seguinte: G G dK 1 = H,K . dt i=
[
]
(1)
G
Substituindo K e H na equação acima, temos: G ⎤ dK 1 ⎡ K 12 K 22 K 32 2 , K 1eˆ1 + K 2 eˆ2 + K 3 eˆ3 ⎥ . = ⎢ + + dt i= ⎣ I 1 I2 I3 ⎦
(2)
Olhando para a componente 1 , temos: 2 ⎤ 1 ⎡ K 22 K 32 ⎤ dK 1 1 ⎡ K 1 K 22 K 32 = ⎢ + + + 2 , K1 ⎥ = ⎢ , K1 ⎥ . dt i= ⎣ I 1 I2 I3 I3 ⎦ ⎦ i= ⎣ I 2
(3)
Calculando o primeiro termo, temos: ⎡ K 22 ⎤ 1 1 1 , K 1 ⎥ = K 2 [K 2 , K 1 ] + [K 2 , K 1 ]K 2 = {K 2 , [K 2 , K 1 ]} ⎢ I2 I2 ⎣ I2 ⎦ I2
(4)
Temos também que:
[K1 , K 2 ] = i=K 3 .
(5) 1
Portanto, temos que: ⎤ ⎡ K22 i= , K 1 ⎥ = − {K 2 , K 3 } ⎢ I2 ⎦ ⎣ I2
(6)
⎡ K32 ⎤ i= , K 1 ⎥ = {K 3 , K 2 } ⎢ ⎢⎣ I 3 ⎥⎦ I 3
(7)
Então, da equação (3), 2
2 ⎤ 1 ⎡K 2 K 2 ⎤ dK 1 1 ⎡ K 1 K2 K2 = ⎢ + 2 + 3 , K1 ⎥ = ⎢ 2 + 3 , K1 ⎥ , dt i= ⎣ I 1 I2 I3 I3 ⎦ ⎦ i= ⎣ I 2
temos que: 2
dK 1 1 i= {K 2 , K 3 } + 1 i= {K 3 , K 2 } =− dt i= I 2 i= I 3
dK 1 1 = − {K 2 , K 3 } + dt I2 dK 1 2 1 = − {K 2 , K 3 } + dt I2 2
2
1 {K 3 , K 2 } I3 1 {K 3 , K 2 } I3
dK 1 1 1 = − {K 2 , K 3 } + {K 3 , K 2 } dt I2 I3
dK 1 1 ⎡ 1 1⎤ = ⎢− + ⎥{K 2 , K 3 } dt 2 ⎣ I2 I3 ⎦ dK 1 1 − I 3 + I 2 {K 2 , K 3 } = dt 2 I2I3
(8)
dK 1 1 ⎛ I 2 − I 3 ⎞ ⎟{K 2 , K 3 } = ⎜⎜ dt 2 ⎝ I 2 I 3 ⎟⎠
2
Portanto, temos as equações para as três componentes: dK 1 I 2 − I 3 {K 2 , K 3 } = dt 2I 2 I 3 dK 2 I 3 − I 1 {K 3 , K1 } = dt 2I 3 I1
(9)
dK 3 I 1 − I 2 {K1 , K 2 } = dt 2I1 I 2
No limite correspondente, devemos ter: Ki K j = K j Ki .
(10)
Sabendo também que: K i = I i wi ,
(11)
temos que: dK i = I i w i . dt
(12) G
Então, a equação de Heisenberg do movimento para K , se reduz a I i w i = (I j − I k )w j wk
( i, j , k permutação cíclica de 1,2,3 )
que é a equação de Euler de movimento.
3
(13)
Problema 3.6 Considere U = eiG α eiG β eiG γ , onde (α , β , γ ) são os ângulos Eulerianos. Considerando que U representa uma rotação (α , β , γ ) , quais são as regras de 3
2
3
G
comutação satisfeitas pelo Gk ? Relacione G aos operadores momento angular.
Solução: Se U representa uma rotação para os ângulos de Euler α , β e γ , então U deve satisfazer para uma rotação infinitesimal de um ângulo ε a seguinte relação (3.1.7): U x (ε )U y (ε ) − U y (ε )U x (ε ) = U z (ε 2 ) − 1 .
(1)
Temos ainda que, U x (ε ) = eiG1ε U y (ε ) = eiG2ε ,
(2)
U z (ε ) = eiG3ε
que representam rotações infinitesimais em torno dos eixos x , y e z , respectivamente. Temos ainda para U x (ε ) , U y (ε ) e U z (ε 2 ) , as seguintes expressões: i 2G12ε 2 + ... 2! i 2G22ε 2 U 2 = eiG2ε = 1 + iG2ε + + ... 2! 2 i 2G32ε 4 U 3 = eiG3ε = 1 + iG3ε 2 + + ... 2! U1 = eiG1ε = 1 + iG1ε +
(3)
1
........................................................................................................................... Lembre-se: exp X ≡ 1 + X +
X2 + ... 2!
(4)
...........................................................................................................................
Substituindo as três expressões (3) na expressão(1), temos: U x (ε )U y (ε ) − U y (ε )U x (ε ) = U z (ε 2 ) − 1 ⎡ ⎤⎡ ⎤ i 2G12ε 2 i 2G22ε 2 1 + iG ε + + ... 1 + iG ε + + ...⎥ − 1 2 ⎢ ⎥⎢ 2! 2! ⎣ ⎦⎣ ⎦ ⎤ ⎡ ⎤⎡ ⎤ ⎡ i 2G32ε 4 i 2G22ε 2 i 2G12ε 2 2 1 ... 1 ... 1 + + + + + + = + + + ...⎥ − 1 iG ε iG ε iG ε 2 1 3 ⎢ ⎥⎢ ⎥ ⎢ 2! 2! 2! ⎣ ⎦⎣ ⎦ ⎣ ⎦
Comparando os coeficientes da ordem de ε 2 , temos: ⎡ i 2G22ε 2 2 i 2G12ε 2 ⎤ ⎡ i 2G12ε 2 2 i 2G2 2ε 2 ⎤ 2 2 2 + i G1G2ε + + i G2G1ε + ⎢ ⎥−⎢ ⎥ = iG3ε 2! ⎦ ⎣ 2! 2! ⎦ ⎣ 2! i 2G22ε 2 2 i 2G12ε 2 i 2G12ε 2 2 i 2G2 2ε 2 + i G1G2ε 2 + − − i G2G1ε 2 − = iG3ε 2 2! 2! 2! 2! i 2G1G2ε 2 − i 2G2G1ε 2 = iG3ε 2
(6)
−G1G2 + G2G1 = iG3 G2G1 − G1G2 = iG3
[G1 , G2 ] = −iG3
Temos também que:
[G3 , G1 ] = iG2
(7)
2
Temos ainda que:
[G2 , G3 ] = iG1
(8)
Ou de uma forma geral: ⎡⎣Gi , G j ⎤⎦ = iε ijk Gk .
(9)
Comparando com as relações de comutação para o momento angular: ⎡⎣ J i , J j ⎤⎦ = i=ε ijk J k
(10)
Temos que: Gi =
Ji . =
(11)
3
Problema 3.7 Qual é o significado da seguinte equação: U −1 AkU = ∑ Rkl Al ,
G
onde as três componentes de A são matrizes? A partir desta equação mostre que os elementos matriciais m Ak n se transformam como vetores.
Solução: (1)
Al
são os operadores não rotacionados, enquanto U −1 Ak U ,
(2)
são os operadores sob rotação.
........................................................................................................................... Lembre-se: α → D (R ) α G
O valor esperado de V deve mudar como: α Vi α → α D + ( R)Vi D( R) α = ∑ Rij α V j α . j
Isto deve ser verdadeiro para um ket arbitrário, portanto D + ( R)Vi D( R) = ∑ RijV j . j
...........................................................................................................................
1
Então U −1 Ak U = ∑ Rkl Al
(3)
l
é a equação que esta conectando os operadores rotacionados e nãorotacionados após a rotação. Ou seja, os operadores após a rotação são apenas combinações de operadores não-rotacionados. Também, a partir da relação U −1 Ak U = Ak ' = ∑ Rkl Al ,
(4)
l
nós obtemos para os elementos matriciais os seguintes valores: m Ak ' n = ∑ Rkl m Al n .
(5)
l
Isto é o mesmo que uma transformação vetorial, Vk ' = ∑ RklVl ,
(6)
l
ou seja, m Ak n ,
(7)
se transforma como um vetor.
2
Problema 3.8 Considere uma seqüência de rotações de Euler representada por: ⎛ −iσ 3α ⎞ ⎛ −iσ 3γ ⎞ ⎛ −iσ 2 β ⎞ D1/ 2 (α , β , γ ) = exp ⎜ exp ⎜ ⎟ exp ⎜ ⎟ ⎟ ⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠
(1) ⎛ − i (α + γ ) / 2 ⎛β ⎞ ⎛ β ⎞⎞ cos ⎜ ⎟ −e −i (α −γ ) / 2 sen ⎜ ⎟ ⎟ ⎜e ⎝2⎠ ⎝ 2 ⎠⎟ D1/ 2 (α , β , γ ) = ⎜ ⎜ i (α − γ ) / 2 ⎛β ⎞ ⎛β ⎞ ⎟ sen ⎜ ⎟ ei (α +γ ) / 2 cos ⎜ ⎟ ⎟ ⎜e ⎝2⎠ ⎝2⎠ ⎠ ⎝
Devido às propriedades de grupo das rotações, esperamos que esta seqüência de rotações seja equivalente a uma única rotação em torno de algum eixo dado por um ângulo θ . Encontre θ .
Solução : A matriz de rotação de um ângulo θ em torno de um eixo arbitrário nˆ é dado pela equação (3.2.45): ⎛ ⎛θ ⎞ ⎛θ ⎞ ⎛θ ⎞ ⎞ ⎜ cos ⎜ ⎟ − inz sen ⎜ ⎟ ( −inx − n y ) sen ⎜ ⎟ ⎟ ⎝2⎠ ⎝2⎠ ⎝2⎠ ⎟ ⎛ −iσ .nˆθ ⎞ ⎜ D1/ 2 (θ , nˆ ) = exp ⎜ . ⎟=⎜ ⎝ 2 ⎠ ⎛θ ⎞ ⎛θ ⎞ ⎛θ ⎞⎟ ⎜ ( −inx + n y ) sen ⎜ ⎟ cos ⎜ ⎟ + inz sen ⎜ ⎟ ⎟ ⎝2⎠ ⎝2⎠ ⎝ 2 ⎠⎠ ⎝ G
(2)
Desde que D1 / 2 (nˆ;θ ) é equivalente a D 1 / 2 (α , β , γ ) , temos que: TrD 1 / 2 (nˆ;θ ) = TrD 1 / 2 (α , β , γ ) .
(3)
Então e −i (α +γ ) / 2 cos(β / 2) + e i (α +γ ) / 2 cos( β / 2) = cos(θ / 2) − in z sen(θ / 2) + cos(θ / 2) + in z sen(θ / 2)
(4)
1
Podemos reescrever como: ⎛θ ⎞ ⎛α + γ ⎞ ⎛ β ⎞ 2 cos⎜ ⎟ = 2 cos⎜ ⎟ cos⎜ ⎟ , ⎝2⎠ ⎝ 2 ⎠ ⎝2⎠
(5)
ou ⎡
⎛ β ⎞ ⎛α + γ ⎟ cos⎜ ⎝2⎠ ⎝ 2
θ = 2 cos −1 ⎢cos⎜ ⎣
⎞⎤ ⎟⎥ . ⎠⎦
(6)
2
Problema 3.9 a. Considere um conjunto puro de sistemas identicamente preparados de spin ½. Suponha que os valores esperados S x e S z e o sinal de S y sejam conhecidos. Mostre como podemos determinar o vetor de estado. Por que não é necessário conhecer a magnitude de S y ? b. Considere um conjunto misto de sistemas de spin ½. Suponha que as médias dos conjuntos [ S x ] , ⎡⎣ S y ⎤⎦ e [ S z ] sejam todas conhecidas. Mostre como nós podemos construir a matriz densidade 2 × 2 que caracteriza o conjunto.
Solução: a. Um estado geral de um sistema de spin ½ pode ser escrito como (convenientemente normalizado): α = cos
β 2
e
iα 2
+ + sen
β 2
e
− iα 2
− .
0 ≤ α ≤ 2π
Figura 1: Vetor unitário nˆ (problema 1.11).
1
e
0≤ β ≤π .
Podemos agora calcular S x . Sx = α Sx α = Sx =
= ⎛⎜ β cos e ⎜ 2⎝ 2
= ⎛⎜ β cos e ⎜ 2⎝ 2
− iα 2
− iα 2
− + sen
β 2
− iα iα iα ⎞ ⎞ ⎛ β β e 2 − ⎟⎟( + − + − + )⎜⎜ cos e 2 + + sen e 2 − ⎟⎟ 2 2 2 ⎠ ⎠ ⎝ − iα iα ⎞⎛ ⎞ β β + ⎟⎟⎜⎜ cos e 2 + + sen e 2 − ⎟⎟ 2 2 ⎠⎝ ⎠
+ + sen iα
e2
β
=⎛ β β − iα β β iα ⎞ ⎜ cos sen e + sen cos e ⎟ 2⎝ 2 2 2 2 ⎠ = β β = cos sen e −iα + e iα 2 2 2 =⎛1 ⎞ = ⎜ senβ ⎟(2 cos α ) 2⎝2 ⎠ = = senβ cos α 2
Sx = Sx Sx Sx
(
)
Isolando α , temos: cos α =
2 Sx =senβ
α = arccos
2 Sx =senβ
Ou seja, conhecendo S x , obtemos o valor de α .
........................................................................................................................... Lembre-se: sen 2a = 2 sena cos a
(e
− iα
)
+ e iα = 2 cos α
...........................................................................................................................
2
De maneira semelhante, podemos obter S y e S z : Sz =
= cos β 2
β = arc cos
2 Sz =
= S y = − senβsenα 2
Conhecendo S x e S z podemos obter β e cos α . No entanto, para conhecer o sinal do senα e então especificar α precisamos conhecer o sinal de S y , mas não a magnitude de S y . Portanto, dado S x , S z , e o sinal de S y , ψ pode ser determinado.
b. Considere a matriz densidade na base S z : ⎛a b ⎞
⎟⎟ . ρ = ⎜⎜ ⎝c d ⎠
A média de um conjunto de um operador A é
[A] = Tr [ρA] . Calculando os valores médios: ⎡ a b ⎞⎛ 0 1 ⎞⎤ = ⎛ b ⎟⎟⎥ = Tr ⎜⎜ ⎟⎟⎜⎜ ⎣⎝ c d ⎠⎝ 1 0 ⎠⎦ 2 ⎝ d
[S x ] = = Tr ⎢⎛⎜⎜ 2
[S ] = =2 Tr ⎡⎢⎛⎜⎜ ac y
⎣⎝
⎡ a
[S z ] = = Tr ⎢⎛⎜⎜ 2
⎣⎝ c
b ⎞⎛ 0 − i ⎞⎤ = ⎛ ib ⎟⎜ ⎟⎥ = Tr ⎜ d ⎟⎠⎜⎝ i 0 ⎟⎠⎦ 2 ⎜⎝ id
a⎞ = ⎟ = (b + c ) c ⎟⎠ 2 − ia ⎞ i= ⎟ = (b − c ) − ic ⎟⎠ 2
b ⎞⎛ 1 0 ⎞⎤ = ⎛ a − b ⎞ = ⎟⎜ ⎟⎥ = Tr ⎜ ⎟ = (a − d ) d ⎟⎠⎜⎝ 0 − 1⎟⎠⎦ 2 ⎜⎝ c − d ⎟⎠ 2
3
........................................................................................................................... Lembre-se: Sx =
= ⎛0 1⎞ ⎜ ⎟ 2 ⎝1 0⎠
Sy =
= ⎛ 0 −i ⎞ ⎜ ⎟ 2⎝i 0 ⎠
Sz =
= ⎛1 0 ⎞ ⎜ ⎟ 2 ⎝ 0 −1⎠
...........................................................................................................................
Temos ainda a condição de normalização: Trρ = 1
(a + d ) = 1 .
ou
Temos então quatro equações e quatro incógnitas:
[S x ] = = (b + c ) 2
[S ] = i2= (b − c ) y
[S z ] = = (a − d )
ou
a=
(a + d ) = 1
ou
d = 1− a
2
2 [S x ] + d = 2 [S x ] + 1 − a = =
Portanto, para ρ , temos; ⎛ 1 ⎡ 2[S z ]⎤ ⎜ ⎢1 + 2 = ⎥⎦ ρ =⎜ ⎣ ⎜1 ⎜ [S x ] + i S y ⎝=
[
[ ]]
[
[ ]]⎞⎟
1 [S x ] − i S y = 1 ⎡ 2[S z ]⎤ 1− 2 ⎢⎣ = ⎥⎦
⎟. ⎟ ⎟ ⎠
4
ou
a=
1 [S x ] + 1 2 =