GONÇALVES, Williams da Silva; MIYAMOTO, Shiguenoli. Os milia!es na "ol#i$a e%e!na &!asilei!a' ()*+()-+. Esudos Esudos is/!i$os, v. v. *, n. (0. 1io 1io de 2anei!o, ())3, ". 0((0+*. 0((0+*. 4EI 5ei%o no!esul e n6o leseoese; n6oalinhameno7 "e& dos milia!es 8 gesada na ESG; Gol&e!9 de :ouo e Silva 5inse!6o aiva do ?ue im"uava @ &i"ola!i>a6o do sisema ine!na$ional; a!gumeno 8 devido @ im"o!n$ia do a6o das di!e!i>es de "ol#i$a e%e!na $on$e&idas e !e$omendadas "elos e/!i$os da Es$ola Su"e!io! de Gue!!a desde a d$ada de ()F. A "a!i! de en6o, as de$isDes gove!namenais !eBe!enes @ "ol#i$a e%e!na "assa!am a se! omadas no es"ao !es!io do :onselho de Segu!ana Na$ional. &7 a !ea"!o%ima6o $om os Esados =nidos Boi $e!$ada de hi"e!&/li$as de$la!aDes de Bidelidade i!!es!ia ao &lo$o o$idenal, de !e$onhe$imeno da insu&siu#vel hegemonia no!e ame!i$ana e de $ondena6o a odo e ?ual?ue! i"o de a&o!dagem sovii$a aos "a#ses do $oninene. $7 $#!$ulos $on$Hn!i$os 5!egional; $oninenal; Alani$o sul 8 a"oio ao gove!no "o!ugues $on!a a des$oloni>a6o7 d7 segu!ana $omo $ondi6o "a!a o desenvolvimeno 0 A!hu! da :osa e Silva 5()*C()*)7 linha du!a; !e"!ess6o a7 desen$anameno dos Bo!mulado!es &!asilei!os 8 a $on$e"6o de deBesa ineg!ada dos &lo$os dava luga! @s "!io!idades na$ionais 5 $oo"e!a6o e diJlogo en!e E=A e =1SS7 "ou$a aKuda dos E=A &7 menos ideol/gi$a; di"loma$ia da "!os"e!idade Bo$ada no desenvolvimeno 8 desenvolvimeno $omo $ondi6o "a!a a segu!ana $7 a se!vio de um "!oKeo na$ional 5en!e os o&sJ$ulos ideniBi$ados "ela di"loma$ia &!asilei!a @ es$alada do desenvolvimeno na$ional, $onsavam $omo mais im"o!anes' (7 as "!eensDes mono"oli>ado!as mono"oli>ado!as das g!andes "oHn$ias so&!e so&!e as e$nologias de "ona, "ona, es"e$ialmene so&!e a da ene!gia nu$lea!; e 07 a es!uu!a do $om!$io ine!na$ional, Bavo!Jvel aos "a#ses desenvolvidos e desBavo!Jvel aos "a#ses su&desenvolvidos. Ou!os mais e!am' 37 a e%"ans6o do $omunismo; +7 as "!essDes ine!na$ionais "a!a ?ue os su&desenvolvidos adoassem "ol#i$as de $on!ole da naalidade; F7 as enaivas das g!andes "oHn$ias de mono"oli>a! a e%"lo!a6o do es"ao $/smi$o e do Bundo dos o$eanos; e *7 o deseKo das $o!"o!aDes mulina$ionais de domina! o me!$ado lainoame!i$ano. 8 n6o ades6o ao TN4 e de$is6o de desenvolve! e$nologia nu$lea! d7 !ela6o $onBliuosa $om os E=A e7 manuen6o do a"oio a 4o!ugal
3 Mdi$i 5()*)()C+7 a7 milag!e e$onomi$o e "!oKeo inhos de ?ue o mais vis#vel ?ue o na$ionalismo dos mil ia!es &!asilei!os, ao &us$a! "aama!es mais elevados de desenvolvimeno e inde"endHn$ia , endia a deslo$a! o "ad!6o de !ela$ionameno en!e a6o; a"!o%ima6o $om o 3 Mundo 8 =ma "ol#i$a ?ue "ode!ia "!o"o!$iona! ao i! mais Kusia e?uiaiva na dis!i&ui6o e usuB!uo da !i?ue>a mundial. $7 anes odo "ode!oso :onselho de Segu!ana Na$ional, ao ?ual $a&ia Bli!a! as de$isDes "!esiden$iais, g!adaivamene esva>iouse, a oma!se um d/$il !aiBi$ado! das medidas ela&o!adas e "!o"osas "elo lama!ai @ "!esidHn$ia. 8 !eaameno de !elaDes $om a :hina; !e$onhe$imeno de Angola 5"!/sovii$a7; $ondena6o do A"e!heid d7 aBasameno do alinhameno $om os E=A 8 $oo"e!a6o nu$lea! $om Alemanha em ()CF; "!ess6o "o! "elos E=A; denQn$ia dos a$o!dos milia!es $om os E=A em ()CC
!esumo' :om eBeio, "odemos aBi!ma! ?ue do "ono de visa es!agi$o a "ol#i$a e%e!na dos gove!nos milia!es dividiuse em dois "e!#odos, ma!$adamene disinos' um, ?ue $omeou $om :aselo
oonsiu#do"elo $onBlio LeseOese. A vis6o de ?ue se devia Bo!ale$e! o "ode! na$ional mediane uma aua6o "ol#i$o.di"lomJi$a inde"endene do &lo$o o$idenal 5n6oalinhada7 em enendida $omo idealisa. O Qni$o $aminho "oss#vel @ "!oKe6o ine!na$ional do ou .... e "elo !om"imeno $om a ideologia das B!onei!as ideol/gi$as. 4a!a essa !u"u!a $on$oie!am dois Bao!es' a !ansBo!ma6o do ia se em a$eia! o "a"el lUi;,se!vado ao a! o o&Keivo de o!na! ..... uma g!ande "oHn$ia. Todavia, a de$is6o de a$eia! o desaBio n6o Boi i!! e Bleida. Ela se ade?uava @ nova endHn$ia do sisema ine!na$ional, ma!$ada "elo movimeno di!igido "o! ou!os g! andes Esad* do Te!$ei!o Mundo de demo$!ai>a! as !elaDes ine!na$ionais, de modo a !om"e! uma o!dem ?ue &eneBi$iava a"enas F ine!esses das gIa ndes X8Hn$ias e e%$lu#a os ine!esses das "lHn$ias mdi"s e eme!genes e do $onKuno do Te!$ei!o Mundo. :on?uano a ma!i> e/!i$a da nova es!agi$a Bosse a mesma da "ol#i$a e%e!na inde"endene, as $ondiDes de !eali>a6o e!am su&san$ialmene diBe!enee. Mi!iam Gomes Sa!aiva. :oninuidade e mudana na "ol#i$a e%e!na &!asilei!a as es"e$iBi$idades do $om"o!ameno e%e!no &!asilei!o de 03 a 0(. Mundo "/sGue!!a !ia da cooperação e da universalização dos regimes políticos e econômicos liberais. As visões que embasavam estas avaliações eram relacionadas à criação de uma “Nova ordem mundial” sustentada na liderança dos !A e
na governança multilateral" na qual se destacava o papel mediador das Nações !nidas #$N!%" e a premissa do “&m da 'ist(ria”. m tal cen)rio de otimismo" a situação do *erceiro +undo camin'ava no sentido oposto" o do aumento da vulnerabilidade devido ao apro,undamento das crises sociais e econômicas que emergiram nos anos -/0" as transições do autoritarismo à democracia" culminando com a perda de suas t)ticas pendulares entre 1este e $este e das articulações do +ovimento Não2Alin'ado.
4E< d$ ) se o aDes mulilae!ais $omo a ON= e nas nego$iaDes $ome!$iais no m&io do A$o!do Ge!al de :om!$io e Ta!iBas 5Ga7. =m dos s#m&olos dese "e!#odo Bo!am as "!es$!iDes neoli&e!ais do :onsenso de Washingon 5"!ivai>a6o, diminui6o do Esado, a&e!u!a, des!egulamena6o7. Insiu$ionalisas "!agmJi$os "ela "e!$e6o da e%isHn$ia no novo $enJ!io de alinhamenos va!iJveis P $onKunu!a de geome!ias va!iJveis deve!ia se! simulaneamene de \$onve!gHn$ia] em e!mos de valo!es e de \$!#i$a] em !ela6o @s diso!Des ?ue Hm luga! na o!dem ine!na$ional ades6o aos !egimes ine!na$ionais vigenes 8 !egulamena6o das !elaDes ine!na$ionais $omo um $enJ!io Bavo!Jvel ao desenvolvimeno e$onmi$o &!asilei!o e ao Bo!ale$imeno da "!esena ine!na$ional do "a#s uma ve> ?ue as !eg!as do Kogo ine!na$ional deve!iam se! seguidas "o! odos os "a#ses in$luindo os mais !i$os. aDes mode!adas nos ma!$os das insiuiDes ine!na$ionais $omo melho! ale!naiva "a!a ga!ani! o H%io de o&Keivos de longo "!a>o ado6o do $on$eio de so&e!ania $om"a!ilhada, diBe!ene do $on$eio $lJssi$o de so&e!ania. S=L 8 Em !ela6o @ a"!o%ima6o $om "a#ses do Sul ?ue havia omado um Bo!e im"ulso du!ane o gove!no ane!io!, a as$ens6o dos insiu$ionalisas "!agmJi$os Bavo!e$eu uma diminui6o em seu !imo e a $on$en!a6o de maio!es esBo!os no $am"o $ome!$ial. E=A 8 dive!gHn$ias !eBe!enes ao $om!$io ine!na$ional e ao "!oe$ionismo e, na Am!i$a do Sul, en?uano o Gove!no no!eame!i$ano mos!ava mais "!essa em $on$lui! o al$a 5A$o!do de Liv!e :om!$io das Am!i$as7, o Gove!no &!asilei!o "!eBe!ia $!ia! o&sJ$ulos e a!asa! a sua $on$lus6o dando HnBase @s e%"e!iHn$ias su&!egionais $omo o Me!$osul. a ideia da \auonomia "ela ineg!a6o] se Bi!mou, em de!imeno da auonomia &us$ada ane!io!mene visando a auossuBi$iHn$ia es!agia da Z&us$a da $!edi&ilidade[. 4a!a esa vis6o' A glo&ali>a6o $onside!ada o "!in$i"al "a!me!o "a!a a a6o e%e!na e seus &eneB#$ios s/ "odem se! al$anados "elas !eBo!mas ine!nas ?ue e%"andam a e$onomia de me!$ado e "!omovam a $on$o!!Hn$ia ine!na$ional. Tal es!agia "a!e da $onsaa6o de ?ue o "a#s n6o "ossui Ze%$edenes de "ode![ e, "o!ano, s/ o Bo!ale$imeno dos me$anismos mulilae!ais "ode !eB!ea! Z$onduas unilae!ais no $enJ!io ine!na$ional[.^... Nesa "e!$e"6o, o "a#s deve aKusa! seus $om"!omissos ine!na$ionais @s suas $a"a$idade !eais. A !esau!a6o da $onBia&ilidade e da $!edi&ilidade ine!na$ionais esJ asso$iada @ vin$ula6o da "ol#i$a e%e!na @ "ol#i$a e$onmi$a ine!na. 5LIMA, 0Fa, ". (C7. A=TONOMISTAS
iBe!ene da o!dem de $a!Je! homogHneo dos anos ()), os anos 0 $onvive!am $om uma o!dem glo&al B!agmenada e ma!$ada "o! "lu!alismo em e!mos de ideias e $om"o!amenos, assim $omo "ela eme!gHn$ia de novos ao!es ?ue &us$am modiBi$a! o e?uil#&!io da omada de de$isDes so&!e emas de dimens6o glo&al. diminuiu a $onvi$6o nos !egimes ine!na$ionais, ?ue Boi su&siu#da "o! $om"o!ameno "!oaivo $om visas a modiBi$Jlos em Bavo! dos "a#ses do Sul ou em &eneB#$io "!/"!io. !eBo!o das $!enas na auonomia, no unive!salismo, en?uano a lide!ana !egional e a as$ens6o "a!a a "osi6o de "oHn$ia glo&al Bo!am o&Keivos "!io!iJ!ios. Bo!ale$eu a "!io!idade da $andidau!a do o ano o !eBo!o da auonomia e do mulilae!alismo ?uano a &us$a da "!oKe6o do "a#s $omo "la9e! glo&al no $enJ!io ine!na$ional. :ason e 4oe! mos!am $omo os gove!nos de :a!doso e Lula "a!i!am de !adiDes semelhanes mas "!odu>i!am !es"osas diBe!enes "a!a ale!a! sua "osi6o no sisema ine!na$ional++. Em !ela6o @ $oo"e!a6o SulSul, em suas diBe!enes dimensDes, du!ane o segundo mandao ela se Be> mais Bo!e. As dimensDes $ni$as, Binan$ei!as e so$ieais "assa!am a o$u"a! um es"ao maio!, a!avs so&!eudo da "a!i$i"a6o de novos ao!es no "!o$esso de Bo!mula6o da "ol#i$a e%e!na. O segundo modelo a es!agia Zauonomisa[, $uKas $a!a$e!#si$as s6o as seguines' :!#i$a da avalia6o "osiiva dos B!uos da li&e!ali>a6o $ome!$ial e dos !esulados &enBi$os da ades6o aos !egimes ine!na$ionais, esa vis6o "!e$oni>a uma Z"ol#i$a aiva de desenvolvimeno[ e a ne$essidade de se Za!i$ula! um "!oKeo na$ional volado "a!a a su"e!a6o dos dese?uil#&!ios ine!nos em "!imei!o luga![. A inse!6o aiva deve se! &us$ada na Z$om"osi6o $om "a#ses ?ue enham ine!esses semelhanes e se dis"onham a !esisi! @s im"osiDes das "oHn$ias dominanes[. 5i&id., ". (C(-7.