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ÒBARÁ MEJI
- Fecundação: Foi gerado de um bloco de ouro. Suas arestas representam a riqueza. Obará fez a fecundação com Eji-Lasebora. De Obará veio Ajé e de Lasebora veio Araiun, que não toma a cabeça de ninguém, porém gerou 12 qualidades de Sango e todos os Orisas. - REGÊNCIA: XANGÔ, OXÓSSI, LOGUNEDÉ E OYÁ ONIRA - Sexo: Masculino - Elemento: Ar/Água - Cor: Salmon e Azul (em todas as tonalidades) - Metal: Ouro, Ouro branco e platina - Regência Corpórea: rins e aparelho urinário - Doenças: infecção urinária, parto, dores fortes, de cabeça, circulação sanguínea. s anguínea. depressão, testículos. - Ewo: emprestar dinheiro, roupa usada por outrem, contato com miséria, dar esmola, jogo de carteado, gente bêbada - Símbolo gráfico: Uma corda, vertical, de 6 metros de comprimento, com 6 nós - Síntese: " Quem come e guarda, tem mesa duas vezes" "Da mentira nasce a verdade" "a natureza deu-nos duas orelhas e uma só boca, para nos advertir que se impões i mpões mais ouvir do que falar" Este é o 7º Odu na ordem de chegada ao Àiyé/Terra, responde com 6 búzios b úzios abertos no jogo. Em Yorubá significa “Os dois Reis do Corpo”.
SAUDAÇÃO:ÒBÀRÀ MÉRÌNDÍLÓGÚN, ÒBÀRÀ SE, ÒBÀRÀ TITI A possibilidade de riquezas e progresso, são uma constante para os nativos deste maravilhoso ODU, cuja ascendência para o melhor, deslumbra e visualiza como um relâmpago, as vitórias e conquista conquista rápidas nos negócios, nas demandas, nos difíceis difícei s casos que a vida oferece, trazendo soluções s oluções favoráveis, mesmo que para muitos fosse considerados como impossíveis. Entretanto em sua fase NEGATIVA comporta a possibilidade de trazer coisas e seqüelas muito tristes e desagradáveis, tais como doença de ordem mental, vícios e tendência para o roubo, calúnia e muita inveja, motivado pela sensação de despeito que seus descendentes causam nos outros, mesmo que estes não possuam nada que possa gerar este inconveniente. Seus nativos geralmente são ajudados, e não devem seus descendentes perder ou deixar passar qualquer possibilidade de oportunidade na vida, pois pode ser o inicio de sua caminhada para para o progresso. Este Odù recebe ajuda de outros Odù; Lembrar que em Òbàrà fala a Cabeça. Dores de cabeça indica Bori. Òbàrà, na 3ª e 4ª jogada de ifá a pessoa pode ser Abìkú. Alguns arquétipos dos filhos deste caminho de Odu: Geralmente são pessoas alegres, festivas e são pessoas que mantêm tradições. São radicais e são pessoas que criam situações fantasiosas e embaraçosas e acabam acreditando como se fossem verdadeiras. São pessoas que gostam de se envolver env olver em assuntos que não lhe dizem respeito e por isso acabam em situações constrangedoras. Pessoas com temperamento um tanto estourado, são de extrema sinceridade; são um pouco tagarelas com habito de contar tudo o que irá ser feito, evitando assim a concretização dos planos. Despertam antipatia e inveja das pessoas. São justas e tendem a possuir bens. O seu ponto vulnerável é o sistema linfático. Algumas interdições dos filhos deste caminho de Odu: Não podem comer peixe defumado, preá, bolo de acaçá que tenha sido envoltos em folhas de bananeira, fubá, canela em casca ou em pó, carne de tartaruga, carne de galo ou galinhas velhas. São proibidos de usar roupas tecidas com a ráfia “Devô”. Não podem carregar ebó de t erceiros sobre suas
cabeças ou ombros. São proibidos de relatarem fatos que tenham assistido assis tido e que não lhe dizem respeito, re speito, pois correm o risco de serem envolvidos nas questões.
Ebó odu Obará: 6 velas brancas 6 búzios 6 conchas shell 6 moedas ganhas douradas (não esmoladas nem roubadas) 6 brinquedos usados por crianças 6 quiabos 6 pedras semi preciosas (recomendo: citrino, jaspe, ágata de fogo, olho-de-gato, olho de tigre, calcita) 6 minérios diferentes ou 6 pepitas de ouro ($$$) (recomendo: ouro,prata, cobre, aço, ferro, ímã) 6 voltas de amorim branco da medida da cabeça da pessoa referida 6 punhados de areia da praia colhida em lua cheia (da mão da pessoa que dá o agrado ou passa no ebó) 6 idés dourados 6 ramos de trigo 6 doces de padaria 6 fitas coloridas 6 ekós brancos 6 ekós amarelos 6 bolas de canjica branca 6 bolas de canjica amarela 6 bolas feijão fradinho 6 bolas de arroz 1 galo de briga vermelho índio Dendê Azeite Gim 12 pimentas ataré 2 Efum 2 osum
6 tubos de pó de ouro 1 cesto grande de vime pintado de dourado ou alguidar grande
Enquanto se passa o ebó este será feito em silêncio, apenas se louva Obará seis vezes o chamando inicialmente: ÒBÀRÀ MÉRÌNDÍLÓGÚN, ÒBÀRÀ SE, ÒBÀRÀ TITI !!! ( 6x) 1- Pinta-se dois riscos lado a lado: um de efum, outro de osum em cada braço, pernas peito e costas, dando ao total 12 riscos, 6 de cada pois Obará representa o corpo físico e o espiritual. 2- Acende-se as seis velas passa-se na pessoa de baixo para cima e coloca-se ao redor da pessoa e em seguida passa-se o Amorim no corpo de cima para baixo e faz-se um ojá na cabeça da pessoa coroando-a com este. 3- Todos os elementos são passados de baixo para cima, representando a elevação pessoal e espiritual amparada na terra. 4- Coloca-se o cesto nas mãos dela, que ficará de pé, voltada para o sol nascente ou lua cheia de preferência das 6:00 da manhã de um dia múltiplo de 6. O local do ebó será ou um campo florido e verdejante ou uma árvore frondosa, com folhas, flores ou de preferência frutos. 5- A areia da praia vai no fundo do cesto. 6- Vai se passando os elementos pelo corpo sem desmanchar e colocando no cesto 7- Enquanto se passa o ebó este será feito em silêncio, apenas se louva Obará seis vezes o chamando inicialmente: Obarashé!!! 6x 8- Os elementos como búzios, conchas, metais e moedas peque nos serão espetados nos ekós, akasás e bolas, representando a riqueza individual. 9- Obará representa a riqueza e a grandeza, os elementos devem ficar alinhados, harmônicos e bonitos. 10- Coloca-se os ekós, os idés, os búzios, as conchas, os cristais e as moedas (todos passados pelo corpo da pessoa também) dentro da abóbora, que deverá ser cozida em água anteriormente. O restante dos elementos vão ao redor dela, dentro do cesto ou alguidar. 11- Passa-se o galo pelo corpo da pessoa de baixo para cima e copa-se o bicho ao final em cima do ebó, temperando-o com gim, dendê e azeite doce, com bastante pó de ouro por cima de tudo. 12- Despacha-se o ebó na frente de um banco ou comércio bem movimentados e prósperos ou no alto de uma árvore grandiosa. Na casa de santo passa-se um ajabô na pessoa, e em seguida toma-se banhos de akôkô, nega-mina e são gonçalino. Ilumina-se e arreia-se comida seca à Xangô, Odé e Logunedé. Preceito total de 6 dias.
