Keila Juliete de Castro Reis
MENDEL O Pai da Genética
Relatório apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina Temas de Biologia III, no Curso de Licenciatura em Ciências Naturais- Física , na Universidade do Estado do Para. Prof. M. Sc. Luiz Alberto Cavalcante Guimarães.
Castanhal - Pa 2011
RESUMO
Esta pesquisa vem mostrar os conceitos básicos da genética, quem foi e o que fez Gregor Mendel. Este monge que foi titulado como o “Pai da Genética”, não ganhou esse titulo por nada, Mendel foi um grande pesquisador, e seu maior feito foi provar que as características hereditárias são determinadas por fatores distintos, que são passados uma geração para outra, atualmente a esses fatores foi dado o nome de Genes. Será abordado também a 1° Lei de Mendel é os métodos que ele usou para provar sua teoria, sendo que a mais conhecida é a experiência com ervilhas, esta contribui muito para o surgimento do que conhecemos hoje como Genética. Para este trabalho foi realizada uma pesquisa em vários sites diferentes, alguns estão citados no decorrer do texto, livros também foram utilizados mas serviram apenas para leitura e compreensão do objeto de estudo, toda essa pesquisa tem o objetivo de reunir tais informações, pois estas se apresentam divididas, e muitas vezes incompletas nessas fontes. Palavras chaves: Genética. Mendel. Experiência. Hereditariedade.
SUMÁRIO 1. INTRODUÇAO 2. OBJETIVO
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2.1 OBJETIVOS GERAL
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3. METODOS E MATERIAS 4. RESULTADOS E DISCURSSOES 5. CONSIDERAÇOES FINAIS REFERENCIAS
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4 1.
INTRODUÇÃO Neste trabalho será feito um levantamento sobre a vida de Gregor
Mendel, conhecido também como um dos “Pais da Genética”.
Sabemos que quando se fala de Mendel, e impossível deixar de lembrar sua experiência realizada com ervilhas, que foi a responsável pelo enunciado da primeira lei do próprio Mendel. Mendel não foi o único a realizar experimentos de hibridação, mas foi o que obteve maior sucesso, devido sua metodologia, ele utilizou não só os conhecimentos de botânica que ele já havia adquirido com o pai como também os conhecimentos de física e matemática, para os cálculos que ele realizou, isso deu maior credibilidade ao seu trabalho no século XX.
2. OBJETIVO 2.1 Objetivo Geral O objetivo deste trabalho foi reunir a maior quantidade de informações sobre Gregor Mendel devido à dificuldade de encontrar tais informações, pois estas se encontram muito reduzidas, e para conseguir uma boa explicação e necessário buscá-las em muitos livros ou sites diferentes. E isso muitas vezes precisa de tempo para ser realizado. 3. METODOS E MATERIAS A pesquisa foi realizada na Universidade do Estado do Pará (UEPA), no período de 21 a 25 de outubro, os materiais utilizados para realizá-la, foram a Internet, e alguns livros, sendo que o mais usado foi a internet, devido a carência de livros da universidade. A princípio foi feita uma pesquisa básica sobre genética, mas o principal objeto de estudo foi Gregor Mendel e sua teoria e experiência realizada para provar a existência da hereditariedade.
5 Os sites que serviram de fonte de pesquisa foram o Brasil Escola, Portal Só Biologia, Portal São Francisco, Wikipédia e outros, no entanto alguns desses serviram apenas para leitura, assim como o livro BIOLOGIA volume único de Sergio Linhares. Foi utilizado também um vídeo sobre Mendel, passado em classe pelo professor M. Sc. Luiz Alberto Guimarães.
4. RESULATDOS RESULATDOS E DISCURSSOES Antes de entrar no tema proposto e necessário fazer uma recapitulação do que vem a ser Genética, que é o ramo da biologia que estuda as leis da transmissão de características hereditárias nos indivíduos, e as propriedades das partículas que asseguram essa transmissão. Com os estudos de Mendel a genética tomou um grande impulso, assim Mendel é considerado um dos pais de Genética moderna. No Portal Só Biologia, encontra-se um pouco da biografia de Mendel. “Gregor
Johann Mendel nasceu em 1822, em Heinzendorf, na Áustria. Era filho de pequenos fazendeiros e, apesar de bom aluno, teve de superar dificuldades financeiras para conseguir estudar. Em 1843, ingressou como noviço no mosteiro de agostiniano da cidade de Brünn, hoje Brno, na atual República Tcheca. Após ter sido ordenado monge em 1847, por dois anos Mendel estudou matemática e ciências na Universidade de Viena, ele queria ser professor, mas não foi muito bem nos exames. Ao retornar a Brünn, local onde passou o resto de sua vida, Mendel continuou interessado em ciências, e foi ai que começou a pesquisar e estudar a vida das abelhas. Cultivou plantas, e produziu novas variedades de maçãs e peras, mas foi só quando ele começou a estudar ervilhas que veio o interesse de entender como as características hereditárias são passadas de pais para filhos. ( PORTAL PORTAL SÓ BIOLOGIA)”
Mendel teve um trabalho publicado em 1866, mas na época não recebeu muita credibilidade, o motivo foi que ao apresentar esse trabalho para os demais
6 pesquisadores, a maioria deles botânicos, os mesmos não deram a atenção que Mendel merecia porque sua teoria era baseada em proporções matemáticas, e os botânicos da época não tinham muita afinidade com essas proporções. A teoria de Mendel permaneceu desconhecida ate que em 1900, depois de sua morte que foi em 1884, que os pesquisadores Carl Correns, Hugo de Vries e Erich Von Tschermak redescobriram o seu trabalho. E foi aí que veio o reconhecimento que Mendel tanto almejava quando estava vivo. Por que uma ervilha? Mendel utilizou como objeto de estudo, a simples ervilha, esta herbácea leguminosa que pertence ao mesmo grupo do feijão e da soja, sua escolha como material de experiência não foi casual, por essa e uma planta de fácil cultivo e por ter um ciclo de vida curto e uma alta produtividade, e como existiam muitas variedades disponíveis, dotadas de características de fácil comparação era a planta perfeita para os estudos que Mendel pretendia fazer. Outra vantagem dessas plantas era que seus componentes envolvidos na sua reprodução sexuada, estame pistilo, ficam encerrados no interior da mesma flor, protegido pelas pétalas e isso e pistilo, favorece a autopolinização e, por extensão, a autofecundação, formando descendentes com as mesmas características das plantas genitoras. A partir da autopolinização, Mendel conseguiu separar as linhagens puras de ervilhas para as características que ele iria estudar. Por exemplo, para a cor da flor, plantas que tinhas flores cor de púrpura produziriam descendentes sempre de flores púrpuras mesmo ocorrendo o cruzamento com plantas de flores brancas. Para seus estudos Mendel separou sete características nas plantas de ervilhas: cor da flor, posição da flor no caule, cor da semente, aspecto externo da semente, forma e cor da vagem, e a altura da planta (LINHARES ( LINHARES 2005) Os cruzamentos
7 Mendel, que havia percebido que as características mencionadas e outras passavam de geração para geração e, portanto, eram hereditárias, queria descobrir o que aconteceria se ele misturasse mist urasse as famílias de ervilhas. E foi o que ele fez, primeiramente ele teve que abrir a flor, pois era lá que seus órgãos reprodutores se encontravam, pode-se dizer que Mendel era uma pessoa muito paciente, pois essa parte da experiência exige extrema delicadeza e paciência para ser realizada, pra isso ele utilizou uma pinça, retirando o pólen de uma planta de ervilhas verdes e depositando no órgão feminino, o pistilo da planta de ervilhas amarelas. Tendo feito isso, era só esperar que ocorresse a fecundação. Esse processo foi feito repetidamente em todas as plantas que Mendel tinha em sua estufa, ele chamou essas plantas de geração parental P. Com isso, o cruzamento estava pronto. Agora só restava esperar até que ele pudesse ver o resultado. Quando isso aconteceu veio a surpresa, onde estavam as ervilhas verdes? Mendel abriu todas as vagens e não havia ervilhas verdes, tinham surgido apenas ervilhas amarelas. Essa geração foi chamada de F1 (primeira geração). A figura 1 mostra o resultado obtido por Mendel com o cruzamento artificial feito por ele.
Figura 1
8 No Portal Só Biologia fala sobre a autofertilização que Mendel deixou que acontecesse para fins de comprovação. Mendel não satisfeito com esse resultado decidiu fazer outra vez esse processo, mas dessa vez ele não iria fazer a fertilização artificial, ele pegou as ervilhas amarelas que haviam sido colhidas por ele, e as replantou outra vez, deixou que eles crescessem, produzissem flores e por si só realizassem a reprodução sem sua interferência. Quando as vagens estavam prontas, Mendel pôde colhê-las, quando o fez, teve a surpresa, as ervilhas verdes haviam reaparecido, só que em proporção menor do que as de cor amarela a essa geração ele chamou de segunda geração F2. F2. Pra chegar a essa conclusão ele contou ervilha por ervilha no total foram 6.022 sementes amarelas para apenas 2.001 sementes verdes, o que levava a proporção que hoje conhecemos 3:1. Foi aí que ele concluiu que a cor verde não havia desaparecido nas sementes da geração F1, o que aconteceu foi que elas apenas não tinham se manifestado, pois se essa geração fosse de caráter recessivo, seria apenas “dominado” (nas palavras de Mendel) pela cor amarela (PORTAL SÓ BIOLOGIA) Foi aí que veio a idéia de que a cor das sementes era determinada por dois “fatores” cada um responsável por uma cor, amarela ou verde. A figura 2 mostra o resultado obtido no segundo experimento, onde houve a autofertilização.
Figura 2
9 O site BRASIL ESCOLA fez f ez um resumo da conclusão que Mendel chegou. “Com esse experimento, Mendel deduziu que:
características hereditárias são determinadas por fatores herdados dos pais e das mães na mesma proporção;
• As
• Tais fatores se separam na formação dos gametas; • Indivíduos de linhagens puras possuem todos seus gametas iguais, ao
passo que híbridos produzirão dois tipos distintos, também na mesma proporção. “
Assim, a Primeira Lei de Mendel pode ser enunciada desta forma: “Cada caráter é condicionado por dois fatores, que se separam na
formação dos gametas, passando apenas um fator por gameta (Portal São Francisco).” Essa lei também é conhecida como, Lei da Segregação dos fatores. De acordo com o PORTAL SÃO FRANCISCO Mendel concluiu que: “Cada
planta transmite, através de seus gametas, apenas um fator (gene) ao descendente. Em F1, todos os indivíduos eram de sementes amarelas, sendo filhos de plantas puras de sementes amarelas e de plantas puras de sementes verdes. Mendel denominou a característica amarela de dominante e a característica verde de recessiva, pois esta não se manifestou em F1. No entanto, a característica verde voltou a se manifestar em F2. Mendel concluiu, portanto, que todos os indivíduos de F1 eram de constituição Vv. Se cada indivíduo produz gametas V e v, os gametas podem combinar-se como mostra a descendência.”
10 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao término desta pesquisa pode-se concluir que este trabalho ira facilitar a busca de informações sobre Mendel e sua experiência. Não sendo mais necessário buscar em vários sites e livros, perdendo tempo, o qual muitas vezes é valioso. Os métodos que Mendel utilizou para provar sua teoria, o cruzamento realizado por ele, alem de uma breve biografia sobre sua vida que foi bastante interessante. É claro que essa não foi a única descoberta de Mendel, mas a principio somente esta foi abordada neste trabalho. Talvez em uma próxima possamos possamos nos aprofundar mais nesse mundo maravilhoso que é a genética mendeliana. Espera-se que este sirva como mais um meio de pesquisa, rápido e eficaz já que o mesmo apresenta uma boa quantidade e qualidade de informações, que vão proporcionar maior entendimento devido à linguagem simples e direta.
REFERENCIAS BRASIL ESCOLA. Disponível em: . Acesso em 24 de out. 2011 LINHARES, Sergio. Biologia: volume único/ Sergio Linhares, Fernando Gewandsznajder.--1. Ed.--São Paulo: Ática, 2005. PORTAL SÃO FRANCISCO. Disponível em: Acesso em 24 de out. 2011 SÓ BIOLOGIA. Disponível em: