Manual Veterinário de Colheita e Envio de Amostras
2010 Saúde Pública Veterinária Centro Pan-Americano de Febre Aftosa
Manual Veterinário de Colheita e Envio de Amostras
2010
Saúde Pública Veterin Veterinária ária Centro Pan-Americano de Febre Aftosa
Manual Veterinário de Colheita e Envio de Amostras
2010
Saúde Pública Veterin Veterinária ária Centro Pan-Americano de Febre Aftosa
É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens é do autor. Tiragem: 5.000 exemplares 1a edição. Ano 2010 Impresso no Brasil / Printed in Brazil Distribuição e informações MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Departamento de Saúde Animal Coordenação Geral de Combate a Doenças Esplanada dos Ministérios, Bloco D, Anexo A, 3º andar, Sala 301 CEP 70043-900 – Brasília, DF www.agricultura.gov.br 0800 - 7041995 Este Manual foi realizado no âmbito do Termo de Cooperação Técnica (TCT) com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e o Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (PANAFTOSA) da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)/ Organização Mundial da Saúde (OMS). Manual veterinário de colheita e envio de amostras: manual técnico. Cooperação Técnica MAPA/OPASPANAFTOSA para o Fortalecimento dos Programas de Saúde Animal do Brasil. Rio de Janeiro: PANAFTOSA OPAS/OMS, 2010. 218p.: il. Color.; 15 cm. (Série de Manuais Técnicos, 13) ISSN 0101-6970 1. Colheita de amostras - manuais. 2. Doenças dos animais - diagnóstico. I. Centro Pan-Americano de Febre Aftosa - OPAS/OMS. II. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. III. Título. IV. Séries.
Créditos Coordenação
Guilherme Henrique Figueiredo Marques - DSA/SDA/MAPA Júlio César Augusto Pompei – OPAS/P OPAS/PANAFTOSA ANAFTOSA Mônica Martini - OPAS/P OPAS/PANAFTOSA ANAFTOSA Revisão Técnica
Júlio César Augusto Pompei – OPAS/P OPAS/PANAFTOSA ANAFTOSA Mônica Martini - OPAS/P OPAS/PANAFTOSA ANAFTOSA Gilfredo Darsie - OPAS/PANAFTOSA Guilherme Henrique Figueiredo Marques – DSA/SDA/MAPA Ana Cristina Gonçalves Pinto da Rocha – CGAL/SDA/MAPA Elaboração: Grupo Técnico
Edviges Maristela Pituco – IB/SP Josete Garcia Bersano – IB/SP Claudia Del Fava – IB/SP Claudia Pestana Ribeiro – IB/SP Simone Miyashiro – IB/SP Ricardo Spacagna Jordão – IB/SP Adriana Hellmeister de Campos Nogueira – IB/SP Antonio Guilherme Machado de Castro – CA PTAA/SP Renato Luís Luciano – CAPTAA/SP Ana Maria Iba Kanashiro – CAPTAA/SP Ana Lúcia S. P. Cardoso – CAPTAA/SP Eliana Neire Castiglioni Tessari – CAPTAA/SP Érica Weinstein Teixeira – APTA/SP Dejair Message – UFV/MG Revisão Bibliográfca
Astrid Rocha Pimentel Colaboração
IB/SP: Alessandra Figueiredo de Castro N assar, Elenice Sequetin Cunha, Eliana De Stefano, Eliana Roxo, Eliana Scarcelli Pinheiro, Liria Hiromi Okuda, Margareth Élide Genovez e Wilter Ricardo Russiano Vicente. MAPA: José Carlos de Souza CDA/SP: Armando Salvador da Silva ( In memoriam ) Departamentos de Clínica Veterinária e de Reprodução Animal da FMVZ/ USP
Apresentação A Cooperação Técnica entre o Centro Pan-Americano de Febre Aftosa e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento tem possibilitado ações efetivas para o fortalecimento dos Programas de Saúde Animal do Brasil, investindo principalmente no aprimoramento das ações técnicas e na valorização dos profissionais envolvidos na manutenção do patrimônio representado pela Sanidade Animal. Este “Manual Veterinário de Colheita e Envio de Amostras” foi elaborado para preencher uma lacuna na bibliografia especializada e sua proposta é servir de guia para consulta rápida e objetiva por veterinários de campo do serviço oficial ou
autônomos. Visa assim, aprimorar a qualidade da amostra colhida e assegurar sua correta conservação e envio, facilitando à rede laboratorial a realização de diagnósticos rápidos e conclusivos, no âmbito dos Programas Nacionais de Sanidade Animal. É nosso desejo que este Manual, além de ser utilizado no campo por profissionais da medicina veterinária, seja também um valioso instrumento de capacitação, uso e referência para os Serviços de Sanidade Animal.
Jamil Gomes de Souza
Ottorino Cosivi
Departamento de Saúde Animal - Diretor
Centro Pan-Americano de Febre Aftosa – Diretor
Apresentação A Cooperação Técnica entre o Centro Pan-Americano de Febre Aftosa e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento tem possibilitado ações efetivas para o fortalecimento dos Programas de Saúde Animal do Brasil, investindo principalmente no aprimoramento das ações técnicas e na valorização dos profissionais envolvidos na manutenção do patrimônio representado pela Sanidade Animal. Este “Manual Veterinário de Colheita e Envio de Amostras” foi elaborado para preencher uma lacuna na bibliografia especializada e sua proposta é servir de guia para consulta rápida e objetiva por veterinários de campo do serviço oficial ou
autônomos. Visa assim, aprimorar a qualidade da amostra colhida e assegurar sua correta conservação e envio, facilitando à rede laboratorial a realização de diagnósticos rápidos e conclusivos, no âmbito dos Programas Nacionais de Sanidade Animal. É nosso desejo que este Manual, além de ser utilizado no campo por profissionais da medicina veterinária, seja também um valioso instrumento de capacitação, uso e referência para os Serviços de Sanidade Animal.
Jamil Gomes de Souza
Ottorino Cosivi
Departamento de Saúde Animal - Diretor
Centro Pan-Americano de Febre Aftosa – Diretor
Preácio O Manual Veterinário de Colheita e Envio de Amostras foi elaborado de forma simples, prática e com uma visão atualizada dos aspectos mais importantes da colheita de amostra para o diagnóstico das principais doenças dos animais. Os autores deram especial ênfase àqueles pontos que, com base em sua experiência, consideram de maior interesse, particularmente para os Programas de Saúde Animal do Brasil. Em seus capítulos, divididos de acordo com os aspectos de biossegurança e com a colheita de amostras para o diagnóstico de doenças de ruminantes, equídeos, suídeos, aves e abelhas Apis mellifera , o manual pretende fornecer um apoio ao médico veterinário de campo quanto à correta colheita de material da espécie afetada e ao sistema comprometido, para que as amostras colhidas de eleição não levem em consideração
O Manual não pretende esgotar todos os assuntos nele abordados, mas abre a possibilidade de uma discussão focada e atualizada e dará ensejo a futuras contribuições, revisões e complementações. Espera-se que os usuários deste Manual o apliquem em suas atividades no dia-a-dia, esclarecendo dúvidas e promovendo mudanças que resultem em melhorias na atenção veterinária.
Agradecimentos Expressamos nossos sinceros agradecimentos ao Ministério da Agricultura, Pecuária
Preácio O Manual Veterinário de Colheita e Envio de Amostras foi elaborado de forma simples, prática e com uma visão atualizada dos aspectos mais importantes da colheita de amostra para o diagnóstico das principais doenças dos animais. Os autores deram especial ênfase àqueles pontos que, com base em sua experiência, consideram de maior interesse, particularmente para os Programas de Saúde Animal do Brasil. Em seus capítulos, divididos de acordo com os aspectos de biossegurança e com a colheita de amostras para o diagnóstico de doenças de ruminantes, equídeos, suídeos, aves e abelhas Apis mellifera , o manual pretende fornecer um apoio ao médico veterinário de campo quanto à correta colheita de material da espécie afetada e ao sistema comprometido, para que as amostras colhidas de eleição não levem em consideração apenas a doença suspeita quando da realização do exame clínico, o que impossibilitaria os diagnósticos diferenciais.
O Manual não pretende esgotar todos os assuntos nele abordados, mas abre a possibilidade de uma discussão focada e atualizada e dará ensejo a futuras contribuições, revisões e complementações. Espera-se que os usuários deste Manual o apliquem em suas atividades no dia-a-dia, esclarecendo dúvidas e promovendo mudanças que resultem em melhorias na atenção veterinária.
Agradecimentos Expressamos nossos sinceros agradecimentos ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) pelo apoio na elaboração deste Manual e à equipe de autores pelo excelente trabalho realizado.
6
7
Sumário
Capítulo 1
Biossegurança
15
1. Equipamentos de proteção individual (EPI)
16
2. Equipamentos para contenção dos animais
18
3. Identificação do animal e da am ostra
20
4. Descarte de material
Tabela de medidas de agulhas
46
Tubos para colheita de sangue
47
Pele e mucosas
48
Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças de pele e mucosas
50
22
5. Acondicionamento para remessa de amostras para diagnóstico
Amostras para diagnóstico de doenças de pele e mucosas
52
24
Líquido e tecido epitelial vesicular
52
6. Requisição de exames
28
Líquido esofágico-faríngeo (LEF)
54
Exsudato (secreções)
56
Biópsia de pele e mucosa
58
Raspado de pele
60
Sangue
62
Capítulo 2
Ruminantes, Equídeos e Suídeos
35
Sangue
36
Sangue
38
Colheita de sangue com sistema a vácuo
40
Colheita de sangue com seringa e agulha
42
Sistema respiratório
64
Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças do sistema respiratório
66
Amostras para diagnóstico de doenças do sistema respiratório
68
Pulmão e linfonodos
68
Sumário
Capítulo 1
Biossegurança
15
1. Equipamentos de proteção individual (EPI)
16
2. Equipamentos para contenção dos animais
18
3. Identificação do animal e da am ostra
20
4. Descarte de material
Tabela de medidas de agulhas
46
Tubos para colheita de sangue
47
Pele e mucosas
48
Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças de pele e mucosas
50
22
5. Acondicionamento para remessa de amostras para diagnóstico
Amostras para diagnóstico de doenças de pele e mucosas
52
24
Líquido e tecido epitelial vesicular
52
6. Requisição de exames
28
Líquido esofágico-faríngeo (LEF)
54
Exsudato (secreções)
56
Biópsia de pele e mucosa
58
Raspado de pele
60
Sangue
62
Capítulo 2
Ruminantes, Equídeos e Suídeos
35
Sangue
36
Sangue
38
Colheita de sangue com sistema a vácuo
40
Colheita de sangue com seringa e agulha
42
Boas práticas de colheita para prevenção da hemólise
44
Boas práticas pós-colheita para prevenção da hemólise
45
Sistema gastrintestinal
Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças do sistema gastrintestinal Amostras para diagnóstico de doenças do sistema gastrintestinal Conteúdo ruminal Fezes Alimentos para nutrição animal Sangue
74 76 78 78 80 82 84
Sistema respiratório
64
Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças do sistema respiratório
66
Amostras para diagnóstico de doenças do sistema respiratório
68
Pulmão e linfonodos
68
Secreções
70
Sangue
72
Sistema circulatório e linático
Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças do sistema circulatório e linfático Amostras para diagnóstico de doenças do sistema circulatório e linfático Órgãos - sistema ner voso central, fígado, baço, pulmão, rim, coração, linfonodos e intestino delgado e grosso Sangue capilar e venoso Sangue Sistema osteoarticular
Sistema reprodutor e urinário
Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças do sistema reprodutor e urinário Amostras para diagnóstico de doenças do sistema reprodutor e urinário Feto de até 2 Kg Feto e natimorto com mais de 2 Kg Placenta Sêmen Muco prepucial – técnica do suabe Muco prepucial – técnica do lavado prepucial Muco cervicovaginal
86 88 90 90
Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças do sistema osteoarticular Amostras para diagnóstico de doenças do sistema osteoarticular Líquido sinovial Sangue
108 110 112 112 116 118 120 122 124 124 126
92 94
Sistema nervoso central (SNC)
96
Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças do sistema nervoso central (SNC) Amostras para diagnóstico de doenças do sistema nervoso central (SNC) SNC inteiro
98 100 102
128 130 132 132
Sistema gastrintestinal
Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças do sistema gastrintestinal Amostras para diagnóstico de doenças do sistema gastrintestinal Conteúdo ruminal Fezes Alimentos para nutrição animal Sangue
74 76 78 78 80 82 84
Sistema circulatório e linático
Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças do sistema circulatório e linfático Amostras para diagnóstico de doenças do sistema circulatório e linfático Órgãos - sistema ner voso central, fígado, baço, pulmão, rim, coração, linfonodos e intestino delgado e grosso Sangue capilar e venoso Sangue Sistema osteoarticular
Sistema reprodutor e urinário
Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças do sistema reprodutor e urinário Amostras para diagnóstico de doenças do sistema reprodutor e urinário Feto de até 2 Kg Feto e natimorto com mais de 2 Kg Placenta Sêmen Muco prepucial – técnica do suabe Muco prepucial – técnica do lavado prepucial Muco cervicovaginal Urina Sangue
86 88 90 90
Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças do sistema osteoarticular Amostras para diagnóstico de doenças do sistema osteoarticular Líquido sinovial Sangue
108 110 112 112 116 118 120 122 124 124 126
92 94
Sistema nervoso central (SNC)
96
Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças do sistema nervoso central (SNC) Amostras para diagnóstico de doenças do sistema nervoso central (SNC) SNC inteiro Porções do sistema nervoso central (SNC) Outros Órgãos - fígado, baço, pulmão, rim, coração, linfonodos, intestino delgado e grosso Sangue
98 100 102 104 106
Capítulo 3
128 130 132 132 134 138 142
Capítulo 4
Aves
145
Principais doenças que acometem as aves Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças das aves Amostras para diagnóstico de doenças das Aves Sangue (para obtenção do soro) Órgãos Suabe de traquéia Suabe de cloaca Suabe de arrasto - a) gaze ou esponja e b) propé Fundo de caixa Papel ou cepilho – que forra a caixa de transportes de aves de 1 dia Fezes frescas Mecônio Ovos bicados
146 148 150 150 154 158 160 162 164 166 168 170 172
Abelhas Apis mellifera Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças de abelhas Apis mellifera Garantindo a segurança Reconhecendo as partes de uma colmeia Identificando os indivíduos da colônia, células de operárias, células de zangão e realeira Abrindo e inspecionando uma colmeia Fases do desenvolvimento das abelhas Diferentes anomalias na fase de cria Principais doenças, intoxicações e parasitoses que afetam Crias de Abelhas – Apis mellifera Amostras para diagnóstico das principais doenças que afetam Crias de Abelhas – Apis mellifera Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3 Amostra 4 Principais doenças, intoxicações e parasitoses que afetam Abelhas Adultas – Apis mellifera Amostras para diagnóstico das principais doenças que afetam Abelhas Adultas – Apis mellifera Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3
175
176 178 179 180 182 186 188 190 194 194 196 198 200 202 204 204 206 208
Capítulo 3
Capítulo 4
Aves
145
Principais doenças que acometem as aves Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças das aves Amostras para diagnóstico de doenças das Aves Sangue (para obtenção do soro) Órgãos Suabe de traquéia Suabe de cloaca Suabe de arrasto - a) gaze ou esponja e b) propé Fundo de caixa Papel ou cepilho – que forra a caixa de transportes de aves de 1 dia Fezes frescas Mecônio Ovos bicados
146 148 150 150 154 158 160 162 164 166 168 170 172
Abelhas Apis mellifera
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Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças de abelhas Apis mellifera Garantindo a segurança Reconhecendo as partes de uma colmeia Identificando os indivíduos da colônia, células de operárias, células de zangão e realeira Abrindo e inspecionando uma colmeia Fases do desenvolvimento das abelhas Diferentes anomalias na fase de cria Principais doenças, intoxicações e parasitoses que afetam Crias de Abelhas – Apis mellifera Amostras para diagnóstico das principais doenças que afetam Crias de Abelhas – Apis mellifera Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3 Amostra 4 Principais doenças, intoxicações e parasitoses que afetam Abelhas Adultas – Apis mellifera Amostras para diagnóstico das principais doenças que afetam Abelhas Adultas – Apis mellifera Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3 Amostra 4 Amostra 5
Bibliografa
176 178 179 180 182 186 188 190 194 194 196 198 200 202 204 204 206 208 210 212 214
Capítulo 1
BIOSSEGURANÇA
Autores
Edviges Maristela Pituco Ricardo Spacagna Jordão
Capítulo 1
BIOSSEGURANÇA
Autores
Edviges Maristela Pituco Ricardo Spacagna Jordão Adriana Hellmeister de Campos Nogueira Centro de P & D de Sanidade Animal Instituto Biológico (APTA/SAA-SP) 14
15
Biossegurança é um conjunto de procedimentos destinados a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades suscetíveis de comprometer a saúde humana, animal e o ambiente
Óculos
Touca
Luvas com fio de aço
Máscara
1 - Equipamentos de proteção individual (EPI) Utilizar vestimentas de proteção apropriadas de acordo com o risco, tais como macacão, avental ou calça e jaqueta impermeáveis.
Luvas de látex Luvas nitrilica - neoprex
Luvas tricotadas pigmentadas Botas
Biossegurança é um conjunto de procedimentos destinados a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades suscetíveis de comprometer a saúde humana, animal e o ambiente
Óculos
Luvas com fio de aço
Máscara
Touca
1 - Equipamentos de proteção individual (EPI) Utilizar vestimentas de proteção apropriadas de acordo com o risco, tais como macacão, avental ou calça e jaqueta impermeáveis.
Luvas de látex Luvas nitrilica - neoprex
Luvas tricotadas pigmentadas Botas
Avental impermeável
Avental
Macacão
16
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2 - Equipamentos para contenção dos animais Verifque com antecedência se as instalações e equipamentos estão disponíveis, limpos e em boas condições de uso. Utilize equipamentos e materiais de boa qualidade.
Uma boa contenção pode ser obtida pelo uso de argola nasal
Imobilizador nasal tipo “formiga”
Abre boca
Cachimbo Para prevenir acidentes e azer uma boa colheita de amostras para diagnóstico, é muito importante que o animal esteja bem imobilizado. I sto deve ser eito preerencialmente no tronco de contenção. Muitas vezes é necessário o uso de peias, principalmente quando há risco de acidentes (com coices) ou quando os animais fcam inquietos.
2 - Equipamentos para contenção dos animais Verifque com antecedência se as instalações e equipamentos estão disponíveis, limpos e em boas condições de uso. Utilize equipamentos e materiais de boa qualidade.
Uma boa contenção pode ser obtida pelo uso de argola nasal
Imobilizador nasal tipo “formiga”
Abre boca
Cachimbo Para prevenir acidentes e azer uma boa colheita de amostras para diagnóstico, é muito importante que o animal esteja bem imobilizado. I sto deve ser eito preerencialmente no tronco de contenção. Muitas vezes é necessário o uso de peias, principalmente quando há risco de acidentes (com coices) ou quando os animais fcam inquietos.
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3 - Identificação do animal e da amostra Os métodos de identifcação animal mais comuns são: tatuagem, brinco (visual ou eletrônico) e marcação a ogo.
Brincos Brincos: aplique o brinco na parte central da orelha e entre as duas nervuras principais.
Aplicador de brincos
O alicate aplicador deve fcar na posição vertical (“em pé”), evite a posição horizontal (“deitado”).
A identifcação da amostra começa com a identifcação do animal. Essa etapa é crucial para que no fnal do processo, seja garantida a rastreabilidade. No momento da colheita da amostra de cada animal, o número do animal deverá ser conerido e anotado no rótulo do rasco e no ormulário de colheita. Na impossibilidade de se obter a identifcação do animal, identifcar o lote ou núcleo, a colmeia, entre outros.
N OT A R eg i st ra r a i de n t ifi c a ç ão d o ani mal no r ec i p i en t e d e c ol he it a , pr ef e r e n c ia l m e nt e e m r ót ul o d e e spar ad ra po c om c ane ta e sf er o gr áfi ca . P ar a subst it u i r e ssa f or ma d e i de nt ifi c a ç ão, é ne ce s sár io que a al te r n at iv a a se r e mpr eg ad a se ja pr ev i a me nt e t es t a d a.
3 - Identificação do animal e da amostra Os métodos de identifcação animal mais comuns são: tatuagem, brinco (visual ou eletrônico) e marcação a ogo.
Brincos Brincos: aplique o brinco na parte central da orelha e entre as duas nervuras principais.
Aplicador de brincos
O alicate aplicador deve fcar na posição vertical (“em pé”), evite a posição horizontal (“deitado”).
A identifcação da amostra começa com a identifcação do animal. Essa etapa é crucial para que no fnal do processo, seja garantida a rastreabilidade. No momento da colheita da amostra de cada animal, o número do animal deverá ser conerido e anotado no rótulo do rasco e no ormulário de colheita. Na impossibilidade de se obter a identifcação do animal, identifcar o lote ou núcleo, a colmeia, entre outros.
N OT A R eg i st ra r a i de n t ifi c a ç ão d o ani mal no r ec i p i en t e d e c ol he it a , pr ef e r e n c ia l m e nt e e m r ót ul o d e e spar ad ra po c om c ane ta e sf er o gr áfi ca . P ar a subst it u i r e ssa f or ma d e i de nt ifi c a ç ão, é ne ce s sár io que a al te r n at iv a a se r e mpr eg ad a se ja pr ev i a me nt e t es t a d a.
Animal com brinco bem posicionado 20
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4 - Descarte de material Material perfuro-cortante Agulhas, lâminas de bisturi, tubos quebrados, tubos de vidro contendo fluido devem ser descartados em caixas coletoras próprias para material perurocortante. Na alta dessas, utilizar recipientes de paredes rígidas com tampa (latas de leite em pó ou similares).
N O T A do os Os recipien tes con ten te in fec tan tes en res íduos po tencialm s como de vem ser sinalizado os para “In fec tan te ” e des tinad lar ou algo cole ta de li xo hosp ita do-se as equi valen te, respe itan ter in nacionais normas nacionais e d i imizar
Outros materiais Seringas, luvas, gorro, máscara, avental ou macacão descartável, gaze, algodão e outros materiais potencialmente inectantes devem ser descartados em saco branco de lixo, devidamente identifcado para substância inectante.
N O T A riedade, todos os An tes de sair da prop : na colhe ita, tais como ma teriais u tilizados as ulh ag ), s es (formiga sondas, imobilizador os, verão ser desin fe tad me tálicas e bo tas, de , ímicos ou f ísicos com desin fe tan tes qu po de con ta to e as obser vando-se o tem si tuação. Os demais i dicações para cada
4 - Descarte de material Material perfuro-cortante Agulhas, lâminas de bisturi, tubos quebrados, tubos de vidro contendo fluido devem ser descartados em caixas coletoras próprias para material perurocortante. Na alta dessas, utilizar recipientes de paredes rígidas com tampa (latas de leite em pó ou similares).
N O T A do os Os recipien tes con ten en te in fec tan tes res íduos po tencialm s como de vem ser sinalizado os para ad tin s “In fec tan te ” e de ou algo lar i ta cole ta de li xo hosp -se as do equi valen te, respe itan in ternacionais normas nacionais e e minimizar que têm por finalidad ni tários riscos ambien tais, sa e ocupacionais.
Outros materiais Seringas, luvas, gorro, máscara, avental ou macacão descartável, gaze, algodão e outros materiais potencialmente inectantes devem ser descartados em saco branco de lixo, devidamente identifcado para substância inectante.
N O T A riedade, todos os An tes de sair da prop : na colhe ita, tais como ma teriais u tilizados as ulh ag es (formigas ), sondas, imobilizador os, verão ser desin fe tad me tálicas e bo tas, de ímicos ou f ísicos, com desin fe tan tes qu po de con ta to e as obser vando-se o tem si tuação. Os demais indicações para cada macacões, de verão ma teriais, como os cos plás ticos para ser colocados em sa o e la vagem. pos terior desin fecçã
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5 - Acondicionamento para remessa de amostras para diagnóstico O sistema de embalagem, inclusive para transporte terrestre, deve ser envasamento triplo: um recipiente primário, uma embalagem secundária e uma embalagem externa obrigatoriamente rígida (embalagem terciária).
3º Passo Acondicionar dentro de outro recipiente resistente (embalagem secundária). Como alternativa de embalagem secundária, pode ser utilizada lata de leite em pó ou de achocolatado, por exemplo.
1º Passo Acondicionar o recipiente que contém a amostra (recipiente primário), identifcado de orma clara e legível, em saco plástico vedado hermeticamente.
2º Passo Envolver este conjunto em manta absorvente, prevenindo possíveis vazamentos.
N OT A S e f or em c ol oc ad os v ár io s r ec i p i en t es pr im ár io s f r á ge is e m uma me s ma e mbal age m se cu nd ár ia , e le s d ev e m se r e nv ol vi d o s i nd iv i d u al me nt e ou se par ad os d e f or ma que se e vi t e o c ont t
5 - Acondicionamento para remessa de amostras para diagnóstico O sistema de embalagem, inclusive para transporte terrestre, deve ser envasamento triplo: um recipiente primário, uma embalagem secundária e uma embalagem externa obrigatoriamente rígida (embalagem terciária).
3º Passo Acondicionar dentro de outro recipiente resistente (embalagem secundária). Como alternativa de embalagem secundária, pode ser utilizada lata de leite em pó ou de achocolatado, por exemplo.
1º Passo Acondicionar o recipiente que contém a amostra (recipiente primário), identifcado de orma clara e legível, em saco plástico vedado hermeticamente.
2º Passo Envolver este conjunto em manta absorvente, prevenindo possíveis vazamentos.
Importante: Deve-se realizar a desinfecção externa em todas as etapas do processo de acondicionamento da amostra, desde o recipiente primário com a amostra, o saco plástico e a embalagem secundária até a caixa isotérmica
N OT A S e f or em c ol oc ad os v ár io s r ec i p i en t es pr im ár io s f rá ge is e m uma me s ma e mbal age m se cu nd ár ia , e le s d ev e m se r e nv ol vi d o s i nd iv i d u al me nt e ou se par ad os d e f or ma que se e vi t e o c ont at o e nt re e le s
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4º Passo Acomodar o recipiente na caixa isotérmica (embalagem intermediária), que deverá, por sua vez, ser colocada na embalagem terciária (externa). Utilizar gelo reciclável em quantidade compatível com o tamanho da amostra e o tempo para chegada ao laboratório (como alternativa, garraa pet bem echada, com água congelada). Preencher o espaço vazio com enchimentos macios (flocos de isopor, jornal, papel toalha).
5º Passo Na parte externa da tampa da caixa isotérmica, afxar a requisição de exame, devidamente preenchida e colocada num saco plástico transparente. Fechar bem a caixa isotérmica e colocála dentro da embalagem terciária, que deverá ser rotulada de acordo com as normas nacionais e internacionais. Em lados opostos, colocar a orientação de embalagem: “Este lado para cima”.
Use caixas isotérmicas resistentes e em boas condições NOTA
O transporte de amostras que tenham probabilidade insignificante de conter substâncias infecciosas, como soro e sangue para inquéritos soroepidemiológicos ou que os agentes patogênicos tenham sido neutralizados ou inativados de forma a não mais representar qualquer risco à saúde, não está sujeito a esta regulamentação, devendo apenas garantir que a embalagem primária seja estanque e a prova d’água. A embalagem secundária pode ser
N OT A P ar a o t r anspor t e, as embal agens de mat er ial biológico r ef er ent e a espécime diagnóst ico dev em ser iden t ificadas com: Nome, ender eço e t elef one do r emet ent e e do dest inat ár io T elef one par a emer gências A mar ca “UN 3373” colocada na super f í cie ext er na da embala gem t er ciár ia, de modo que seja f ácil de v er l Ad
4º Passo Acomodar o recipiente na caixa isotérmica (embalagem intermediária), que deverá, por sua vez, ser colocada na embalagem terciária (externa). Utilizar gelo reciclável em quantidade compatível com o tamanho da amostra e o tempo para chegada ao laboratório (como alternativa, garraa pet bem echada, com água congelada). Preencher o espaço vazio com enchimentos macios (flocos de isopor, jornal, papel toalha).
5º Passo Na parte externa da tampa da caixa isotérmica, afxar a requisição de exame, devidamente preenchida e colocada num saco plástico transparente. Fechar bem a caixa isotérmica e colocála dentro da embalagem terciária, que deverá ser rotulada de acordo com as normas nacionais e internacionais. Em lados opostos, colocar a orientação de embalagem: “Este lado para cima”.
Use caixas isotérmicas resistentes e em boas condições N OT A P ar a o t r anspor t e, as embal agens de mat er ial biológico r ef er ent e a espécime diagnóst ico dev em ser iden t ificadas com: Nome, ender eço e t elef one do r emet ent e e do dest inat ár io T elef one par a emer gências A mar ca “UN 3373” colocada na super f í cie ext er na da embala gem t er ciár ia, de modo que seja f ácil de v er e ler . A designação oficial de t r anspor t e “Subst ância Biológica, cat ego r ia B” dev er á figur ar ao lado da ma r ca
NOTA
O transporte de amostras que tenham probabilidade insignificante de conter substâncias infecciosas, como soro e sangue para inquéritos soroepidemiológicos ou que os agentes patogênicos tenham sido neutralizados ou inativados de forma a não mais representar qualquer risco à saúde, não está sujeito a esta regulamentação, devendo apenas garantir que a embalagem primária seja estanque e a prova d’água. A embalagem secundária pode ser um saco plástico hermético e a marca externa deve apenas conter a expressão “Amostra Animal Isenta de Agente Infeccioso”.
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27
6 - Requisição de exames
NECESS ÁRIAS PAR INFORMAÇÕES MÍNIMAS
Nome da Propriedade: Nome do Proprie tário: Endereço: CEP: Cai xa Pos tal: Fone:
A REMESSA DE AMO
TICO S TRAS PAR A DIAGNÓS
1 - Localização da propriedade 1.1 Nome completo (sem abreviações) e endereço do proprietário do
Cidade/Es tado: e-mail: Celular: nário Dados do Médico Ve teri
E-mail: Nome: Celular: Fone: resu ltado: Endereço para en vio do Cidade/Es tado: CEP: Dados das Amos tras ] In fecções vasculares [ tral ticulares [ ] Sis tema ner voso cen e pele [ ] In fecções ós teo-ar de mucosa do aparelho ões ões fecç In fecç ] In [ ] [ Sis temas tinais respira tório [ ] In fecções gas trin tes a fe tados: [ ] Mon itoramen to _ _ _ _ tico e _ _ _ nós diag de o _ _ _ _ _ _ açã firm [ ] Con [ ] Ou tra:_ _ _ _ _ vigilância _ _ _ Finalidade do [ ] Mo vimen tação e validação e xame: [ ] Requisi to cer ti ficação/r : Tipo de Amos tras _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ [ ] Ou tro: _ [ ] Soro _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ gulan te: [ ] ED TA _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ [ ] Sangue To tal - An ticoa _ _ do _ teci _ _ _ _ o/ lesã _ _ _ _ _ _ _ _ tio da _ si _ _ r: o: _ fica ci reçã Espe Sec – ] [ sia [ ] Bióp [ ] Sêmen [ ] Fezes _ _ _ _ _ _ _ _ trico _ _ _ gás _ o _ _ _ _ teúd _ _ _ Con _ [ ] _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ [ ] Placen ta/co tilédone [ ] Órgãos: _ _ _ [ ] Fluído ca vitário [ ] Fe to [ ] Embrião _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ [ ] Ou tras _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Especi ficar: _ tares: In formações Complemen In formações Clínicas: te os achados clínicos mais sign ifica tivos) (descre ver ob je ti vamen
: Diagnós tico presun tivo
colhei ta
Tipo de
animal suspeito. 1.2 Nome completo da propriedade ou estabelecimento onde foi colhida a amostra. 1.3 Localização que facilite o acesso à propriedade citada. 2 - Identificação do remetente da amostra 2.1 Nome completo (sem abreviações) e endereço do responsável
pelo encaminhamento da amostra. Deverá constar um número de telefone para casos de emergência. 2.2 O responsável pelo preenchimento do formulário e envio da amostra deverá ser um profissional devidamente habilitado para trabalhar com materiais de risco biológico. 3 - Descrição do animal suspeito, rebanho e da amostra 3.1 Informar a data da colheita, nome ou número do animal
suspeito, idade, sexo, raça e espécie. 3.2 Preencher a finalidade do exame (ex. confirmação de diagnóstico, movimentação, monitoramento). Em caso de confirmação de diagnóstico, descrever quais os sinais clínicos apresentados pelo animal, e a data provável de início da doença e em caso de necropsia, descrever os achados mais significativos. Para confirmação de diagnóstico deve-se preencher uma requisição de exames para cada animal 3.3 Informar o número de animais existentes na propriedade,
rele van tes: e tc) Dados epidemiológicos ma doença in fecciosa, pessoas en vol vidas (área endêmica de algu
Formulário de talhado de
Pontos importantes no preenchimento da Requisição de Exames
Principal f t do
quantos animais apresentaram sinais clínicos semelhantes e quantos vieram a óbito (informar vacinação, vermifugação). 3.4 Informar quais amostras foram remetidas e conservante utilizado.
6 - Requisição de exames
INFORMAÇÕES MÍNIMAS
NECESS ÁRIAS PAR A
Nome da Propriedade: Nome do Proprie tário: Endereço: CEP: Cai xa Pos tal: Fone:
S PAR A DIAGNÓS TICO REMESSA DE AMOS TRA
1 - Localização da propriedade 1.1 Nome completo (sem abreviações) e endereço do proprietário do
Cidade/Es tado: e-mail: Celular: nário Dados do Médico Ve teri
E-mail: Nome: Celular: Fone: : l tado resu Endereço para en vio do Cidade/Es tado: CEP: Dados das Amos tras ] In fecções vasculares [ tral ticulares [ ] Sis tema ner voso cen e pele [ ] In fecções ós teo-ar de mucosa ões fecç In ] [ [ ] In fecções do aparelho s Sis temas tinai tes respira tório [ ] In fecções gas trin a fe tados: [ ] Mon itoramen to _ _ _ _ e tico _ _ _ nós diag de o _ _ _ _ _ _ [ ] Con firmaçã [ ] Ou tra:_ _ _ _ _ ncia vigilâ _ _ _ do de Finalida [ ] Mo vimen tação e validação e xame: [ ] Requisi to cer ti ficação/r Tipo de Amos tras: _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ [ ] Ou tro: _ [ ] Soro _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ gulan te: [ ] ED TA _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ [ ] Sangue To tal - An ticoa _ _ do _ teci _ _ _ _ o/ _ _ _ lesã _ _ _ da _ _ tio _ si _ _ r: o: _ fica ci reçã Espe Sec [ ] Biópsia – [ ] Sêmen [ ] es Fez ] [ _ _ _ _ _ _ _ _ trico _ _ _ gás _ o _ _ _ _ _ _ _ _ [ ] Con teúd _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ [ ] Placen ta/co tilédone [ ] Órgãos: _ _ _ [ ] Fluído ca vitário to Fe ] [ rião Emb ] [ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ [ ] Ou tras _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Especi ficar: _ tares: In formações Complemen : icas mais sign ifica tivos) In formações Clín te os achados clínicos (descre ver ob je ti vamen
: Diagnós tico presun tivo
de colhei ta Formulário de talhado Se xo ção Espécie Idade Iden ti ficação Iden ti fica al anim do tra s da amo
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Da ta do en vio:
Tipo de amos tra
animal suspeito. 1.2 Nome completo da propriedade ou estabelecimento onde foi colhida a amostra. 1.3 Localização que facilite o acesso à propriedade citada. 2 - Identificação do remetente da amostra 2.1 Nome completo (sem abreviações) e endereço do responsável
pelo encaminhamento da amostra. Deverá constar um número de telefone para casos de emergência. 2.2 O responsável pelo preenchimento do formulário e envio da amostra deverá ser um profissional devidamente habilitado para trabalhar com materiais de risco biológico. 3 - Descrição do animal suspeito, rebanho e da amostra 3.1 Informar a data da colheita, nome ou número do animal
suspeito, idade, sexo, raça e espécie. 3.2 Preencher a finalidade do exame (ex. confirmação de diagnóstico, movimentação, monitoramento). Em caso de confirmação de diagnóstico, descrever quais os sinais clínicos apresentados pelo animal, e a data provável de início da doença e em caso de necropsia, descrever os achados mais significativos. Para confirmação de diagnóstico deve-se preencher uma requisição de exames para cada animal 3.3 Informar o número de animais existentes na propriedade,
rele van tes: e tc) Dados epidemiológicos ma doença in fecciosa, pessoas en vol vidas (área endêmica de algu
Da ta da colheita: eita: Responsá vel pela colh
Pontos importantes no preenchimento da Requisição de Exames
Principal sis tema a fe tado
quantos animais apresentaram sinais clínicos semelhantes e quantos vieram a óbito (informar vacinação, vermifugação). 3.4 Informar quais amostras foram remetidas e conservante utilizado. 4 - Informações complementares
Esse espaço é reservado para qualquer outra informação que o técnico considere pertinente (suspeita de zoonoses informar se há pessoas envolvidas, etc.) 29
S TRAS A REMESSA DE AMO S NECESS ÁRIAS PAR l i f er a mel s Api INFORMAÇÕES MÍNIMA S LHA DE DOENÇAS DE ABE PAR A DIAGNÓS TICO de: Nome da Proprieda de: Endereço da Proprieda o (apicul tor): Nome do Proprie tári Endereço: Cidade/Es tado: CEP: e-mail: Cai xa Pos tal: Celular: nário Fone: Dados do Médico Ve teri Nome: Celular: Fone: do resu ltado: vio en para ço ere End Cidade/Es tado: CEP: Dados das Amos tras en to da colhei ta: seu aspec to no mom Amos tras colhidas e . Aspec to: [ ] Abelhas do al vado de cria. Aspec to: [ ] Abelhas da área o. Aspec to: [ ] Abelhas do chã [ ] Crias. Aspec to: lização na colmeia. [ ] Fa vo de mel. Loca eci ficar: Esp s. dado [ ] Ou tros
1 - Localização da propriedade 1.1 Nome da propriedade ou estabelecimento onde
foi colhida a amostra. 1.2 Endereço da propriedade ou estabelecimento onde foi colhida a amostra (incluir localização que facilite o acesso à propriedade citada). 1.3 Nome completo (sem abreviações) e endereço e telefone do proprietário do apiário.
E-mail:
2 - Identificação do remetente da amostra 2.1 Nome completo (sem abreviações), endereço e telefone do
responsável pelo encaminhamento da amostra.
In formações da colmeia
eia: iden ti ficação aqui) Iden ti ficação da colm de forma permanen te e escre va essa (iden ti fique a colmeia Condição da colmeia: [ ] For te. Obs: [ ] Média. Obs: [ ] Fraca. Obs: es. [ ] Ou tras condiçõ
en tares In formações complem
em. ci ficar e declarar a orig ou pro téica)? Espe lemen tar (energé tica Ado ta alimen tação sup ano? l? Em que época do ra tória? Para que loca Pra tica apicul tura mig visi tada. eias na propriedade Número to tal de colm : a fe tadas, e tc.): icas Clín In formações número de colmeias s, compor tamen to, (sin tomas obser vado
de colhei ta Formulário de talhado tra Iden tificação da amos
eia Iden ti ficação da colm
Pontos importantes no preenchimento da Requisição de Exames
Tipo de amos tra
3 - Dados das Amostras 3.1 Preencher um formulário por colmeia. 3.2 Informar todos os tipos de amostras colhidas em cada
colmeia, com as observações pertinentes. Não esquecer de indicar o local no interior da colmeia onde o pedaço de favo de mel foi colhido. 4 - Informações da colmeia 4.1 Caso o apicultor não adote marcação permanente nas
colmeias, fazer marcação em cada uma das colmeias de onde foram colhidas as amostras. 5 - Informações complementares 5.1 Detalhar o manejo de alimentação suplementar adotado
pelo apicultor (incluindo época de fornecimento às abelhas). 5.2 Caso o apicultor pratique apicultura migratória, indicar os locais
S TRAS A REMESSA DE AMO S NECESS ÁRIAS PAR INFORMAÇÕES MÍNIMA LHAS Api s mel l i f er a ABE DE S NÇA DOE DE PAR A DIAGNÓS TICO de: Nome da Proprieda de: Endereço da Proprieda o (apicul tor): Nome do Proprie tári Endereço: Cidade/Es tado: CEP: e-mail: Cai xa Pos tal: Celular: nário Fone: Dados do Médico Ve teri Nome: Celular: Fone: resu ltado: do vio en para ço Endere Cidade/Es tado: CEP: Dados das Amos tras en to da colhei ta: seu aspec to no mom Amos tras colhidas e to: ec Asp . [ ] Abelhas do al vado de cria. Aspec to: [ ] Abelhas da área Aspec to: o. chã [ ] Abelhas do [ ] Crias. Aspec to: lização na colmeia. [ ] Fa vo de mel. Loca eci ficar: Esp s. [ ] Ou tros dado
1 - Localização da propriedade 1.1 Nome da propriedade ou estabelecimento onde
foi colhida a amostra. 1.2 Endereço da propriedade ou estabelecimento onde foi colhida a amostra (incluir localização que facilite o acesso à propriedade citada). 1.3 Nome completo (sem abreviações) e endereço e telefone do proprietário do apiário.
E-mail:
2 - Identificação do remetente da amostra 2.1 Nome completo (sem abreviações), endereço e telefone do
responsável pelo encaminhamento da amostra. 3 - Dados das Amostras 3.1 Preencher um formulário por colmeia. 3.2 Informar todos os tipos de amostras colhidas em cada
In formações da colmeia
eia: iden ti fica Iden ti ficação da colm de forma permanen te e escre va essa (iden ti fique a colmeia Condição da colmeia: [ ] For te. Obs: [ ] Média. Obs: [ ] Fraca. Obs: es. [ ] Ou tras condiçõ
ção aqui)
en tares In formações complem
colmeia, com as observações pertinentes. Não esquecer de indicar o local no interior da colmeia onde o pedaço de favo de mel foi colhido.
ci ficar e declarar ou pro téica)? Espe lemen tar (energé tica sup o taçã en alim ta Ado ano? l? Em que época do ra tória? Para que loca Pra tica apicul tura mig visi tada. eias na propriedade Número to tal de colm : a fe tadas, e tc.): In formações Clínicas compor tamen to, número de colmeias s, (sin tomas obser vado
de colhei ta Formulário de talhado tra Iden tificação da amos
eia Iden ti ficação da colm
Da ta do en vio: Da ta da colhei ta: ei ta: Responsá vel pela colh
Pontos importantes no preenchimento da Requisição de Exames
a origem.
Tipo de amos tra
4 - Informações da colmeia 4.1 Caso o apicultor não adote marcação permanente nas
colmeias, fazer marcação em cada uma das colmeias de onde foram colhidas as amostras. 5 - Informações complementares 5.1 Detalhar o manejo de alimentação suplementar adotado
pelo apicultor (incluindo época de fornecimento às abelhas). 5.2 Caso o apicultor pratique apicultura migratória, indicar os locais para os quais as colmeias são deslocadas em cada época do ano. 5.3 Informar se outros apicultores têm colmeias na mesma propriedade. 5.4 Utilizar o verso do formulário para outras observações que considerar importantes e não contempladas pelos itens mencionados (ex.: histórico do problema etc.)
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Capítulo 2
RUMINANTES, EQUÍDEOS E SUÍDEOS
Autores Edviges Maristela Pituco Claudia Del Fava Claudia Pestana Ribeiro Josete Garcia Bersano
Capítulo 2
RUMINANTES, EQUÍDEOS E SUÍDEOS
Autores Edviges Maristela Pituco Claudia Del Fava Claudia Pestana Ribeiro Josete Garcia Bersano Simone Miyashiro Centro de P & D de Sanidade Animal Instituto Biológico (APTA/SAA-SP)
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Sangue O sangue representa cerca de 8% do peso corporal de um animal. As análises do sangue são importante apoio ao diagnóstico clínico. Pode ser colhido com seringa e agulha e transferido para recipientes de diferentes capacidades, com ou sem anticoagulante, ou colhido em tubos a vácuo que, por serem herméticos, garantem a esterilidade da amostra, o que é desejável em toda punção venosa. Para serem representativas, as amostras de sangue devem ter sua composição e integridade mantidas durante as fases pré-analíticas de colheita, manuseio, transporte e eventual armazenagem. Antes da colheita de sangue para a realização de exames laboratoriais, é importante conhecer, controlar e, se possível, evitar algumas variáveis que podem interferir na exatidão dos resultados. Classicamente, são referidas como condições pré-analíticas variação na dieta e uso de medicamentos. Outros aspectos, como o uso de gel separador, anticoagulantes e conservantes e a hemólise podem também ser causa de variação dos resultados.
Sangue O sangue representa cerca de 8% do peso corporal de um animal. As análises do sangue são importante apoio ao diagnóstico clínico. Pode ser colhido com seringa e agulha e transferido para recipientes de diferentes capacidades, com ou sem anticoagulante, ou colhido em tubos a vácuo que, por serem herméticos, garantem a esterilidade da amostra, o que é desejável em toda punção venosa. Para serem representativas, as amostras de sangue devem ter sua composição e integridade mantidas durante as fases pré-analíticas de colheita, manuseio, transporte e eventual armazenagem. Antes da colheita de sangue para a realização de exames laboratoriais, é importante conhecer, controlar e, se possível, evitar algumas variáveis que podem interferir na exatidão dos resultados. Classicamente, são referidas como condições pré-analíticas variação na dieta e uso de medicamentos. Outros aspectos, como o uso de gel separador, anticoagulantes e conservantes e a hemólise podem também ser causa de variação dos resultados.
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1. Material Sangue
2. Onde colher a) Veia jugular; b) Veia coccígea; c) Veia mamária; e d) em suínos, veia cava cranial
3. Como colher Utilizar sistema a vácuo ou seringa e agulha
a) Obtenção de soro
b) Sangue total
Colher o sangue em tubo sem anticoagulante; manter o tubo inclinado em temperatura ambiente até o sangue coagular e retrair o coágulo, exsudando o soro (30 a 60 min). Transferir o soro para outro tubo (tampa com rosca ou tipo “Eppendorf”). Se for utilizado tubo com gel separador, será necessário centrifugar o sangue no mínimo 30 minutos após a colheita e no máximo 2 horas e enviar o soro no próprio tubo.
O sangue deverá ser colhido e enviado em tubo com anticoagulante (EDTA k2). Homogeneizar suavemente, invertendo o tubo (cerca de 6 vezes)
a) Pesquisa de anticorpos
4 . Recipiente e quantidade
5 . Exames
b) Pesquisa direta
do agente
6. Temperatura da amostra para transporte b) Tubo de ensaio
a e b) Refrigerada (+2°C a +8°C)
1. Material Sangue
2. Onde colher a) Veia jugular; b) Veia coccígea; c) Veia mamária; e d) em suínos, veia cava cranial
3. Como colher Utilizar sistema a vácuo ou seringa e agulha
a) Obtenção de soro
b) Sangue total
Colher o sangue em tubo sem anticoagulante; manter o tubo inclinado em temperatura ambiente até o sangue coagular e retrair o coágulo, exsudando o soro (30 a 60 min). Transferir o soro para outro tubo (tampa com rosca ou tipo “Eppendorf”). Se for utilizado tubo com gel separador, será necessário centrifugar o sangue no mínimo 30 minutos após a colheita e no máximo 2 horas e enviar o soro no próprio tubo.
O sangue deverá ser colhido e enviado em tubo com anticoagulante (EDTA k2). Homogeneizar suavemente, invertendo o tubo (cerca de 6 vezes)
5 . Exames
b) Pesquisa direta
a) Pesquisa de anticorpos
4 . Recipiente e quantidade a) Tubo de ensaio
sem anticoagulante: capacidade 10 mL.
do agente
6. Temperatura da amostra para transporte b) Tubo de ensaio
a e b) Refrigerada (+2°C a +8°C)
com EDTA K2: capacidade 5 mL
7 . Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 48 horas
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a
Colheita de sangue com Sistema a Vácuo PASSO A PASSO 1. Rosquear a agulha no adaptador. Retirar a capa protetora da agulha somente no momento da punção; (figuras a e b) 2. Realizar antissepsia do local escolhido para punção; passar algodão embebido em álcool a 70%, na direção do pelo;
b
c
d
3. Retirar a capa da agulha e fazer o garrote; 4. Puncionar a veia; (figura c) 5. Introduzir o tubo no adaptador, pressionando-o até o limite; (figuras d e e) 6. Esperar o sangue parar de fluir para dentro do tubo, só então retirar o tubo, assegurando a devida proporção sangue/anticoagulante; (figura f) 7. Soltar o garrote e só depois retirar o tubo e em seguida a agulha; 8. Separar a agulha do adaptador e descartá-la em recipiente para perfuro-cortantes.
e f
a
Colheita de sangue com Sistema a Vácuo PASSO A PASSO 1. Rosquear a agulha no adaptador. Retirar a capa protetora da agulha somente no momento da punção; (figuras a e b)
b
2. Realizar antissepsia do local escolhido para punção; passar algodão embebido em álcool a 70%, na direção do pelo;
c
d
3. Retirar a capa da agulha e fazer o garrote; 4. Puncionar a veia; (figura c) 5. Introduzir o tubo no adaptador, pressionando-o até o limite; (figuras d e e) 6. Esperar o sangue parar de fluir para dentro do tubo, só então retirar o tubo, assegurando a devida proporção sangue/anticoagulante; (figura f) e
7. Soltar o garrote e só depois retirar o tubo e em seguida a agulha;
f
8. Separar a agulha do adaptador e descartá-la em recipiente para perfuro-cortantes.
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Colheita de sangue com Seringa e Agulha
a
PASSO A PASSO 1. Encaixar a agulha na seringa, sem retirar a capa protetora. Certificar-se de que a agulha esteja bem encaixada; (figura a) 2. Movimentar o êmbolo da seringa (para frente e para trás) para retirar o ar; (figura b)
b c
3. Fazer a antissepsia do local escolhido para punção; passar algodão embebido em álcool a 70%, na direção do pelo; 4. Retirar a capa da agulha e fazer o garrote; 5. Introduzir a agulha na veia e puxar o êmbolo da seringa lentamente, para que o sangue possa fluir; (figura c) 6. Colher aproximadamente 10 mL de sangue; 7. Soltar o garrote após a venopunção; 8. Separar a agulha da seringa. Descartar a agulha em recipiente para perfuro-cortantes (figura d). Lembre-se: Nunca reencapar as agulhas. 9. Transferir o sangue da seringa para um tubo de ensaio com ou sem anticoagulante. Para evitar hemólise, o
d e
Colheita de sangue com Seringa e Agulha
a
PASSO A PASSO 1. Encaixar a agulha na seringa, sem retirar a capa protetora. Certificar-se de que a agulha esteja bem encaixada; (figura a) 2. Movimentar o êmbolo da seringa (para frente e para trás) para retirar o ar; (figura b)
b c
3. Fazer a antissepsia do local escolhido para punção; passar algodão embebido em álcool a 70%, na direção do pelo; 4. Retirar a capa da agulha e fazer o garrote; 5. Introduzir a agulha na veia e puxar o êmbolo da seringa lentamente, para que o sangue possa fluir; (figura c) 6. Colher aproximadamente 10 mL de sangue; 7. Soltar o garrote após a venopunção;
d e
8. Separar a agulha da seringa. Descartar a agulha em recipiente para perfuro-cortantes (figura d). Lembre-se: Nunca reencapar as agulhas. 9. Transferir o sangue da seringa para um tubo de ensaio com ou sem anticoagulante. Para evitar hemólise, o sangue deve fluir lentamente pela parede do tubo; (figura e) 10. Descartar a seringa em saco plástico apropriado ou no mesmo recipiente em que foi descartada a agulha. 42
43
BOAS PRÁTICAS DE COLHEITA PARA PREVENÇÃO DA HEMÓLISE
BOAS PRÁTICAS PÓS-COLHEITA PARA PREVENÇÃO DA HEMÓLISE
• Antes de iniciar a punção, deixar que o álcool
• O sangue colhido não deve ficar exposto a
utilizado na antissepsia seque. • Evitar usar agulhas de menor calibre. • Não colher sangue de área com hematoma ou equimose. • Em colheitas de sangue a vácuo, puncionar a veia do animal com o bisel voltado para cima. Perfurar a veia com a agulha em um ângulo oblíquo de inserção, de 30 graus ou menos. Esse procedimento visa a prevenir o choque direto do sangue na parede do tubo, o que pode hemolisar a amostra, e também a evitar o refluxo do sangue do tubo para a veia do animal. Esperar o sangue parar de fluir para dentro do tubo, antes de trocar o tubo por outro, assegurando a devida proporção sangue/ anticoagulante. • Tubos com anticoagulante com volume insuficiente ou com excesso de sangue alteram a proporção correta de sangue/aditivo, podendo levar a hemólise e a resultados incorretos. • Em colheitas com seringa, verificar se a agulha está bem adaptada, a fim de evitar a formação de espuma; não puxar o êmbolo da seringa com muita força. Descartar a agulha, passar o sangue, fazendo-o deslizar cuidadosamente pela parede do tubo e cuidando para que não haja contaminação do bico da seringa com o anticoagulante ou ativador de coágulo contido no tubo. Não espetar a agulha na tampa do tubo, para
temperaturas muito elevadas ou mesmo exposição direta à luz, para evitar hemólise e/ou degradação. • Homogeneizar a amostra de sangue com anticoagulante suavemente por inversão de 5 a 10 vezes, não agitar o tubo. • O sangue total nunca deve ser congelado, se necessário estocar, manter refrigerado, lembrando que deverá chegar no laboratório dentro de 48 horas. • O soro poderá ser congelado a - 20°C, por até um mês. Nunca congelar soro com coágulo em tubo sem gel separador. • Não deixar o sangue em contato direto com gelo. • Não centrifugar a amostra de sangue em tubo para obtenção de soro antes do término da retração do coágulo, pois a formação do coágulo ainda não está completa, podendo levar à ruptura celular. • Quando utilizar um tubo primário com gel separador, a separação (centrifugação) do soro deve ser efetuada dentro de no mínimo 30 minutos e no máximo 2 horas após a colheita. • Tubos com gel separador não podem ser centrifugados em baixas temperaturas, uma vez que as propriedades de fluxo do gel relacionam-se com a temperatura. A formação da barreira de gel pode ser comprometida caso o tubo seja resfriado antes ou durante a centrifugação. Para otimizar o fluxo e evitar aquecimento, ajustar as centrífugas refrigeradas a 25º C.
BOAS PRÁTICAS DE COLHEITA PARA PREVENÇÃO DA HEMÓLISE
BOAS PRÁTICAS PÓS-COLHEITA PARA PREVENÇÃO DA HEMÓLISE
• Antes de iniciar a punção, deixar que o álcool
• O sangue colhido não deve ficar exposto a
utilizado na antissepsia seque. • Evitar usar agulhas de menor calibre. • Não colher sangue de área com hematoma ou equimose. • Em colheitas de sangue a vácuo, puncionar a veia do animal com o bisel voltado para cima. Perfurar a veia com a agulha em um ângulo oblíquo de inserção, de 30 graus ou menos. Esse procedimento visa a prevenir o choque direto do sangue na parede do tubo, o que pode hemolisar a amostra, e também a evitar o refluxo do sangue do tubo para a veia do animal. Esperar o sangue parar de fluir para dentro do tubo, antes de trocar o tubo por outro, assegurando a devida proporção sangue/ anticoagulante. • Tubos com anticoagulante com volume insuficiente ou com excesso de sangue alteram a proporção correta de sangue/aditivo, podendo levar a hemólise e a resultados incorretos. • Em colheitas com seringa, verificar se a agulha está bem adaptada, a fim de evitar a formação de espuma; não puxar o êmbolo da seringa com muita força. Descartar a agulha, passar o sangue, fazendo-o deslizar cuidadosamente pela parede do tubo e cuidando para que não haja contaminação do bico da seringa com o anticoagulante ou ativador de coágulo contido no tubo. • Não espetar a agulha na tampa do tubo, para transferência do sangue da seringa para o tubo, porque pode ocorrer uma pressão positiva, o que provoca, além da hemólise, o deslocamento da rolha do tubo.
temperaturas muito elevadas ou mesmo exposição direta à luz, para evitar hemólise e/ou degradação. • Homogeneizar a amostra de sangue com anticoagulante suavemente por inversão de 5 a 10 vezes, não agitar o tubo. • O sangue total nunca deve ser congelado, se necessário estocar, manter refrigerado, lembrando que deverá chegar no laboratório dentro de 48 horas. • O soro poderá ser congelado a - 20°C, por até um mês. Nunca congelar soro com coágulo em tubo sem gel separador. • Não deixar o sangue em contato direto com gelo. • Não centrifugar a amostra de sangue em tubo para obtenção de soro antes do término da retração do coágulo, pois a formação do coágulo ainda não está completa, podendo levar à ruptura celular. • Quando utilizar um tubo primário com gel separador, a separação (centrifugação) do soro deve ser efetuada dentro de no mínimo 30 minutos e no máximo 2 horas após a colheita. • Tubos com gel separador não podem ser centrifugados em baixas temperaturas, uma vez que as propriedades de fluxo do gel relacionam-se com a temperatura. A formação da barreira de gel pode ser comprometida caso o tubo seja resfriado antes ou durante a centrifugação. Para otimizar o fluxo e evitar aquecimento, ajustar as centrífugas refrigeradas a 25º C. • Não usar o freio da centrífuga com o intuito de interromper subitamente a centrifugação dos tubos, pois esta brusca interrupção pode provocar hemólise.
44
45
TABELA DE MEDIDAS DE AGULHAS Métrico (mm)
1,60 X 40
Gauge/ Polegadas
16G 1 1/2
Cor do Canhão A cor do canhão define o diâmetro da agulha
18G 1 18G 1 1/2
A S O R
1,00 X 25 1,00 X 30
19G 1 19G 1 1/4
E M E R C
0,80 X 25 0,80 X 30 0,80 X 40
21G 1 21G 1 1/4 21G 1 1/2
E D R E V
0,70 X 25 0,70 X 30
22G 1 22G 1 1/4
O T E R P
0,45 X 13
24G 3/4
26G 1/2
EDTA K2 EDTA K2 DIPOTÁSSICO DIPOTÁSSICO COM GEL SEPARADOR
O C N A R B
1,20 X 25 1,20 X 40
0,55 X 20
TUBOS SEM ANTICOAGULANTE
TUBOS COM ANTICOAGULANTE
A T E L O I V O H N A T S A C
A Z
S O B U T
E U G N A S E D A O T I R E A P H E L R P O C A R A P S O L B A N U I F T O
s á l i l a p m a T
o ã ç a g u f i r t n e C
HEPARINA
e d r e v a p m a T
a c n a r b a p m a T
2 a t i é e t h o a l ã o ç m c a e a g o u s f i r m i ó t x p n á a e s C m a o r o N h
TUBO TUBO SILICONIZADO SILICONIZADO COM GEL SEPARADOR
o ã ç a g u f i r t n e C
T U D O R P
s o t i l c a ó t o a c t u e m e u s a L g l e n P d a l S e n A
s o t i l c a ó t o a c t m u e s e u a L g l e n P d a l S e n A
l a t o a t e m u s a g l n P a S
S
r a l u o c t n e
r a l u o c t n e
s o c s i m o c í u i g
a h l e m r e v a p m a T
a l e r a m a a p m a T
. n i m 0 6 a 0 3 o s u o p e R
- o i n m í i t a m x i e o á h n l m o ) , ã o o c ç n i a a m n g 0 e s s u ó 1 f i / t o p r t g u a n 0 i e 0 n s C 0 m a r 2 - 0 o 0 3 h 0 o 2 5 1 m (
o l u o g r á o o S C
l e G r o p o o l u d g a á r o a C p e s o r o S
s o p r o c i t n
s o p r o c i t n
TABELA DE MEDIDAS DE AGULHAS Métrico (mm)
1,60 X 40
Gauge/ Polegadas
Cor do Canhão
16G 1 1/2
18G 1 18G 1 1/2
A S O R
1,00 X 25 1,00 X 30
19G 1 19G 1 1/4
E M E R C
0,80 X 25 0,80 X 30 0,80 X 40
21G 1 21G 1 1/4 21G 1 1/2
E D R E V
0,70 X 25 0,70 X 30
22G 1 22G 1 1/4
O T E R P
0,45 X 13
0,38 X 13
24G 3/4
26G 1/2
27 5G 1/2
EDTA K2 EDTA K2 DIPOTÁSSICO DIPOTÁSSICO COM GEL SEPARADOR
O C N A R B
1,20 X 25 1,20 X 40
0,55 X 20
TUBOS SEM ANTICOAGULANTE
TUBOS COM ANTICOAGULANTE
A cor do canhão define o diâmetro da agulha
A T E L O I V O H N A T S A C
A Z N I C
Indicações de uso Punção venosa: Branca – bovinos e bubalinos; Rosa – bovinos, equídeos, suídeos e pequenos ruminantes; Creme – pequenos ruminantes; Verde – pequenos ruminantes Punção articular: verde, violeta, castanho e cinza; Aves – preto e verde
S O B U T
E U G N A S E D A O T I R E A P H E L R P O C A R A P S O L B A N U I F T O T U D O R P
S E M A X E
s á l i l a p m a T
o ã ç a g u f i r t n e C
HEPARINA
e d r e v a p m a T
a c n a r b a p m a T
2 a t i é t e o a h l ã o ç m c a e a g o u s f i ó m r i t x p n á a e s C m a o r o N h
TUBO TUBO SILICONIZADO SILICONIZADO COM GEL SEPARADOR
o ã ç a g u f i r t n e C
a h l e m r e v a p m a T
a l e r a m a a p m a T
. n i m 0 6 a 0 3 o s u o p e R
- o i n m í i a m x t i e o á h n m l o ) , ã n o o ç i n c a m e a g 0 s s u 1 o ó f i t p r t / u a n g n i s e 0 0 C 0 m a r o 2 - 0 h 0 3 2 0 o 5 1 m (
s o t i l c a ó t o c a t u e m e u s a L g l e n P d a l S e n A
s o t i l c a ó t o a c t u e m e u s a L g l e n P d a l S e n A
l a t o t a e m u s a g l n P a S
o l u o g r á o o S C
l e G r o p o o l u d g a á r o a C p e s o r o S
r a l u o c t e n l e o m M a a l o i g s I l o o i B
r a l u o c t e n l e o m M a a l o i g s I l o o i B
s o c s i m o c í u i g q l ó o i o B c s i x e o t m e a x E
s o p r o c i t n a e d s a s i u q s e P
s o p r o c i t n a e d s a s i u q s e P
46
47
Pele e mucosas A etiologia das enfermidades que afetam a pele é muito variada, incluindo, entre outras, causas parasitárias, bacterianas, fúngicas, virais, neoplásicas, nutricionais, tóxicas, físicas, congênitas e genéticas. O diagnóstico não é tão fácil, pois a pele está exposta a fatores externos (contaminação e efeito do sol) que modificam substancialmente o aspecto e a evolução das lesões. Das doenças que acometem as mucosas, a principal é a estomatite, que abrange o complexo de enfermidades vesiculares, tais como a febre aftosa, a estomatite vesicular e a varíola bovina, que têm em comum a propriedade de provocar nas espécies afetadas a formação de vesículas contendo líquido incolor ou ligeiramente sanguinolento, típico dessas doenças. O diagnóstico se baseia em informações clínicas, epidemiológicas e laboratoriais. O diagnóstico deve ter sempre um caráter diferencial. Os materiais de eleição para diagnóstico são fragmentos de epitélio e de mucosas e exsudato (líquido vesicular) provenientes de lesões linguais, bucais, podais ou de úbere. Além disso, para pesquisa direta de agente em possíveis portadores do vírus de febre aftosa, utiliza-se material esofágico-faríngeo. A pesquisa de anticorpos em soro tem sido utilizada para demonstrar ausência de infecção, determinar a prevalência em estudos soroepidemiológicos, avaliar a resposta humoral após vacinação e desafio para os programas de erradicação
Principais doenças de pele e mucosas e espécies acometidas ESPÉCIES ACOMETIDAS DOENÇAS
X X -
X X X
X X X
- X -
Língua azul
X X X
Varíola/vaccínia (orthopoxvirus)
X
X
X
X
X
Pseudovaríola
X -
-
X
X
-
Rinotraqueite infecciosa bovina/ vulvo vaginite postular infecciosa
X
-
-
-
-
Diarréia viral bovina
X
-
-
-
-
Doença Vesicular do suíno
-
X
-
-
-
Exantema Vesicular do suíno
-
X
-
-
-
Febre aftosa Estomatite vesicular
Ectima contagioso
Pele e mucosas A etiologia das enfermidades que afetam a pele é muito variada, incluindo, entre outras, causas parasitárias, bacterianas, fúngicas, virais, neoplásicas, nutricionais, tóxicas, físicas, congênitas e genéticas. O diagnóstico não é tão fácil, pois a pele está exposta a fatores externos (contaminação e efeito do sol) que modificam substancialmente o aspecto e a evolução das lesões. Das doenças que acometem as mucosas, a principal é a estomatite, que abrange o complexo de enfermidades vesiculares, tais como a febre aftosa, a estomatite vesicular e a varíola bovina, que têm em comum a propriedade de provocar nas espécies afetadas a formação de vesículas contendo líquido incolor ou ligeiramente sanguinolento, típico dessas doenças. O diagnóstico se baseia em informações clínicas, epidemiológicas e laboratoriais. O diagnóstico deve ter sempre um caráter diferencial. Os materiais de eleição para diagnóstico são fragmentos de epitélio e de mucosas e exsudato (líquido vesicular) provenientes de lesões linguais, bucais, podais ou de úbere. Além disso, para pesquisa direta de agente em possíveis portadores do vírus de febre aftosa, utiliza-se material esofágico-faríngeo. A pesquisa de anticorpos em soro tem sido utilizada para demonstrar ausência de infecção, determinar a prevalência em estudos soroepidemiológicos, avaliar a resposta humoral após vacinação e desafio para os programas de erradicação e vigilância. Em raras situações, a sorologia pode ser utilizada como ferramenta de diagnóstico definitivo.
Principais doenças de pele e mucosas e espécies acometidas ESPÉCIES ACOMETIDAS DOENÇAS
X X -
X X X
X X X
- X -
Língua azul
X X X
Varíola/vaccínia (orthopoxvirus)
X
X
X
X
X
Pseudovaríola
X -
-
X
X
-
Rinotraqueite infecciosa bovina/ vulvo vaginite postular infecciosa
X
-
-
-
-
Diarréia viral bovina
X
-
-
-
-
Doença Vesicular do suíno
-
X
-
-
-
Exantema Vesicular do suíno
-
X
-
-
-
Febre aftosa Estomatite vesicular
Ectima contagioso
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49
Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças de pele e mucosas Tubos (Tipo Falcon) com meio conservante
Coletor universal com meio conservante
Porta-lâminas “Punch” para biópsia Luvas
Suabes e meios conservantes para transporte
Lâmina de bisturi Papel-toalha
Tubo tipo KMA (tampa com rosca)
Lâmina de bisturi
Pinça Microtubos tipo “Eppendorf” Tubos com tampa com rosca
Cabo de bisturi Tesoura cirúrgica Agulha para colheita de sangue a vácuo
Coletor universal
Lâmina para microscopia
Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças de pele e mucosas Tubos (Tipo Falcon) com meio conservante
Coletor universal com meio conservante
Suabes e meios conservantes para transporte
Porta-lâminas “Punch” para biópsia Luvas
Lâmina de bisturi Papel-toalha
Tubo tipo KMA (tampa com rosca)
Pinça Microtubos tipo “Eppendorf” Tubos com tampa com rosca
Tubos a vácuo para colheita de sangue, com gel separador, sem e com anticoagulante
Lâmina de bisturi
Coletor de raspado esofágico-faríngeo (copo de “Probang”)
Cabo de bisturi Coletor universal
Tesoura cirúrgica Agulha para colheita de sangue a vácuo
Sistema para colheita de sangue a vácuo
Lâmina para microscopia
Seringa e agulhas
50
51
Amostras para diagnóstico de doenças de Pele e Mucosas
3. Quantidade
a) Todo o conteúdo
b) Cerca de 2 g de
da vesícula
epitélio (1 a 2 cm2)
1. Material Líquido e tecido epitelial vesicular
a) Nenhum
b) Líquido de Vallée com pH 7,4 a 7,8; ou
2. Como colher
a) Líquido Vesicular.
C olhe ndo lí quido v es icu
de um Caso as vesículas estejam bov ino af et a do por f eb r elar af to sa íntegras (não rompidas), colher o líquido vesicular, com o auxílio de seringa e agulha estéril b) Tecido Epitelial Vesicular. Colher, com tesoura ou bisturi e pinça estéril, fragmentos de epitélio vesicular, incluindo as bordas das lesões das regiões oral, nasal, podal e Extensa lesão de boca em um de glândula mamária bovino a fe tado por febre a ftosa
NOTA
As patas e úberes, antes da colheita, devem ser lavados com água limpa para remoção de sujeiras (não utilizar nenhum tipo de sabão ou antisséptico)
4 . Meio
Meio Eagle 2 vezes concentrado, com antibiótico e pH 7,2-7,6
5 . Recipiente
a
a) Tubo de ensaio estéril com tampa com rosca (5 mL)
b) Tubo de ensaio estéril contendo meio apropriado em quantidade suficiente para que as amostras fiquem submersas
b
6. Temperatura da amostra para transporte Refrigerada (+2°C a +8°C)
7 . Tempo crítico para chegada ao laboratório IM P O R T A N TE
No c aso de suspe it a de doe nç a v es ic ular , o se r v iç o ofic ial de ve rá se r ime diat ame nt e inf or mad o. As amost r as só dev em ser colh idas por pr ofission i d
Até 48 horas
8. Exames Pesquisa direta do agente
Amostras para diagnóstico de doenças de Pele e Mucosas
3. Quantidade
a) Todo o conteúdo
b) Cerca de 2 g de
da vesícula
epitélio (1 a 2 cm2)
1. Material Líquido e tecido epitelial vesicular
a) Nenhum
b) Líquido de Vallée com pH 7,4 a 7,8; ou
2. Como colher
a) Líquido Vesicular.
C olhe ndo lí quido v es icu
a) Tubo de ensaio estéril com tampa com rosca (5 mL)
Refrigerada (+2°C a +8°C)
7 . Tempo crítico para chegada ao laboratório IM P O R T A N TE
s r e t r iz e N O T A o c o m a s d i d e r d a ú D e a c o g r a m a s d e s m a t e r ia l o e d o s p r a c o l h e i t a d e v e r á l, d a a n i m c o - f a r ín g e o e p e l o t i g e s o f á iz a d a s o m e n c i a l. fi l s e r r e a V e t e r in á r io O S e r v i ç o
Líquido esofágico faríngeo (LEF) animal
3. Como colher • Uma hora antes da colheita,
administrar água para eliminar eventuais restos alimentares;
Pesquisa direta do agente
4 . Quantidade Volume de muco (ideal: 15 mL, mínimo: 5 mL) diluído em igual volume de meio
5 . Meio Earle 2 vezes concentrado, com antibiótico e pH 7,4-7,6
• Antes da colheita, os
animais deverão permanecer em jejum, se possível, por um período de 12 horas;
8. Exames
53
1. Material
Mucosa da região faríngea e anterior do esôfago
Até 48 horas
No c aso de suspe it a de doe nç a v es ic ular , o se r v iç o ofic ial de ve rá se r ime diat ame nt e inf or mad o. As amost r as só dev em ser colh idas por pr ofissionais do ser vi ço oficial e env iadas sob condições de segur ança par a labor at ór ios aut or izados, par a pr ev enir a disseminação da doença.
Le sõ e s no t et o d e v ac a, pr o v oc ad as pe lo v ír u s d a v ar ío l a bov in a
Int ro dução do colet or na boc a do
b) Tubo de ensaio estéril contendo meio apropriado em quantidade suficiente para que as amostras fiquem submersas
6. Temperatura da amostra para transporte
As patas e úberes, antes da colheita, devem ser lavados com água limpa para remoção de sujeiras (não utilizar nenhum tipo de sabão ou antisséptico)
2. Onde colher
5 . Recipiente b
NOTA
52
Meio Eagle 2 vezes concentrado, com antibiótico e pH 7,2-7,6
a
de um Caso as vesículas estejam bov ino af et a do por f eb r elar af to sa íntegras (não rompidas), colher o líquido vesicular, com o auxílio de seringa e agulha estéril b) Tecido Epitelial Vesicular. Colher, com tesoura ou bisturi e pinça estéril, fragmentos de epitélio vesicular, incluindo as bordas das lesões das regiões oral, nasal, podal e Extensa lesão de boca em um de glândula mamária bovino a fe tado por febre a ftosa
spaço Le sõe s no e o de um bo v in l ta i ig rd in te
4 . Meio
6. Recipiente
vimen tos Realização dos mo LEF para a colhe ita do
Frasco de boca larga, com tampa de rosca, esterilizado
• Colher as amostras de LEF por meio de
coletores (copo Probang) previamente esterilizados, utilizando um para cada animal. Se não houver um número suficiente de coletores, realizar a lavagem em água limpa e desinfetar em água fervente antes de colher amostra em outro animal e assim sucessivamente. • Introduzir o coletor por sobre a língua do animal
pressionando-o levemente na glote até o copo ser engolido pelo animal (certificar que o coletor não esteja na traquéia, situação em que o animal irá tossir, tentando expelir o objeto);
7 . Temperatura da amostra para transporte T r ansf e ri r o cont e údo do copo cole t or par a f ra sco de boca lar ga
• Realizar o raspado da mucosa esofágica-faríngea, fazendo
S A Í D S Í U L : O T O F
Refrigerada (+2°C a +8°C); ou Congelada (-20ºC)
8. Tempo crítico para chegada ao laboratório N O T A Amost ra s par a ensaios co fi l
Até 48 horas
1. Material
s r e t r iz e N O T A o c o m a s d i d e r d a ú D e a c o g r a m a s d e s m a t e r ia l o e r d d o s p a c o l h e i t a e v e r á l, d a n i m a c o - f a r ín g e o e p e l o t i e s o f á g iz a d a s o m e n c i a l. fi l s e r r e a V e t e r in á r io O S e r v i ç o
Líquido esofágico faríngeo (LEF)
2. Onde colher
Int ro dução do colet or na boc a do
Mucosa da região faríngea e anterior do esôfago
animal
3. Como colher
4 . Quantidade Volume de muco (ideal: 15 mL, mínimo: 5 mL) diluído em igual volume de meio
5 . Meio Earle 2 vezes concentrado, com antibiótico e pH 7,4-7,6
• Antes da colheita, os
animais deverão permanecer em jejum, se possível, por um período de 12 horas; • Uma hora antes da colheita,
administrar água para eliminar eventuais restos alimentares;
6. Recipiente
mo vimen tos Realização dos do LEF ta i lhe para a co
Frasco de boca larga, com tampa de rosca, esterilizado
• Colher as amostras de LEF por meio de
coletores (copo Probang) previamente esterilizados, utilizando um para cada animal. Se não houver um número suficiente de coletores, realizar a lavagem em água limpa e desinfetar em água fervente antes de colher amostra em outro animal e assim sucessivamente. • Introduzir o coletor por sobre a língua do animal
pressionando-o levemente na glote até o copo ser engolido pelo animal (certificar que o coletor não esteja na traquéia, situação em que o animal irá tossir, tentando expelir o objeto);
7 . Temperatura da amostra para transporte T r ansf e ri r o cont e údo do copo cole t or par a f ra sco de boca lar ga
• Realizar o raspado da mucosa esofágica-faríngea, fazendo
movimentos suaves com o coletor (até 5 vezes) e retirá-lo com cuidado para não derramar o conteúdo; • Transferir o material LEF para frasco de boca larga e adicionar
uma quantidade igual de Meio Earle 2X; • Fechar o frasco, agitar e realizar a desinfecçao externa.
S A Í D S Í U L : O T O F
Refrigerada (+2°C a +8°C); ou Congelada (-20ºC)
8. Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 48 horas
N O T A Amost ra s par a ensaios com fins legais dev em ser lacr adas ou seladas de modo que o acesso a elas seja possí ve l soment e pelo r ompiment o do lacr e ou selo.
9. Exames Pesquisa direta do agente (Febre Aftosa)
54
55
1. Material Exsudato (secreções)
tório Solic itar ao labora . o meio apropriado
a) Pesquisa de vírus
b) Pesquisa de bactérias
5 . Meio
2. Onde colher Mucosas oral, nasal ou outro tecido afetado por um processo inflamatório Meios conservantes
3. Como colher
4 . Exames
N O T A
a) Eagle 2 vezes
concentrado, com antibiótico e 10% Soro Fetal Bovino (pH 7,4-7,6)
para transporte da amostra (Tioglicolato de sódio, BHI e Eagle)
b) Tioglicolato de sódio
6. Recipiente
Colher com suabe estéril, friccionando energicamente o local
Tubo de ensaio esterilizado
Acondicionando suabe e m me io T ioglicolat o de sódio
7 . Temperatura da amostra
para transporte
Refrigerada (+2°C a +8°C)
4 . Exames
N O T A
1. Material
tório Solic itar ao labora . o meio apropriado
Exsudato (secreções)
a) Pesquisa de vírus
5 . Meio
2. Onde colher
a) Eagle 2 vezes
Mucosas oral, nasal ou outro tecido afetado por um processo inflamatório Meios conservantes
3. Como colher
b) Pesquisa de bactérias b) Tioglicolato
concentrado, com antibiótico e 10% Soro Fetal Bovino (pH 7,4-7,6)
de sódio
para transporte da amostra (Tioglicolato de sódio, BHI e Eagle)
6. Recipiente
Colher com suabe estéril, friccionando energicamente o local
Tubo de ensaio esterilizado
Acondicionando suabe e m me io T ioglicolat o de sódio
7 . Temperatura da amostra
para transporte
Refrigerada (+2°C a +8°C)
8. Tempo crítico para chegada ao laboratório
N O T A Utilizar um suabe para cada amostra.
Até 48 horas
56
57
a
5 . Quantidade
1. Material
a e b) Fragmentos com, no mínimo, 0,5 cm de diâmetro por 0,3 cm de espessura
Biópsia de pele e mucosa
2. Onde colher De preferência na área de transição com e sem lesão
a) 3 mL de Eagle
ou solução salina fisiológica - (NaCl 0,9%) estéril
b
3. Como colher
6. Meio b) Formol tamponado 10% (Volume de formol, pelo menos, 10 vezes maior que o volume de tecido a ser fixado)
Com “punch”, tesoura, pinça e bisturi
7 . Recipiente a) Tubo de ensaio esterilizado, b) Frasco, capacidade
c
capacidade de acordo com o tamanho do fragmento
Realizar tricotomia e antissepsia; a. Inserir o punch, girá-lo e retirar fragmento; b. Com auxílio de pinça e tesoura, cortar o fragmento para a biópsia; c. Fragmento extraído; d. Submergir um fragmento em meio Eagle (ou em solução salina); e e. outro fragmento em formol 10%.
de acordo com o tamanho do fragmento
8. Temperatura da amostra para transporte a) Refrigerada (+2°C a +8°C)
b) Ambiente ou Refrigerada (+2°C a +8°C). Nunca congelar
9. Tempo crítico para chegada ao laboratório
d e
a) Até 48 horas
b) Remeter no mesmo tempo que as
a
5 . Quantidade
1. Material
a e b) Fragmentos com, no mínimo, 0,5 cm de diâmetro por 0,3 cm de espessura
Biópsia de pele e mucosa
2. Onde colher De preferência na área de transição com e sem lesão
6. Meio
a) 3 mL de Eagle
ou solução salina fisiológica - (NaCl 0,9%) estéril
b
3. Como colher
b) Formol tamponado 10%
(Volume de formol, pelo menos, 10 vezes maior que o volume de tecido a ser fixado)
Com “punch”, tesoura, pinça e bisturi
7 . Recipiente a) Tubo de ensaio esterilizado, b) Frasco, capacidade
c
capacidade de acordo com o tamanho do fragmento
Realizar tricotomia e antissepsia; a. Inserir o punch, girá-lo e retirar fragmento; b. Com auxílio de pinça e tesoura, cortar o fragmento para a biópsia; c. Fragmento extraído; d. Submergir um fragmento em meio Eagle (ou em solução salina); e e. outro fragmento em formol 10%.
8. Temperatura da amostra para transporte a) Refrigerada (+2°C a +8°C)
b) Ambiente ou Refrigerada (+2°C a +8°C). Nunca congelar
9. Tempo crítico para chegada ao laboratório
d e
4 . Exames a) Pesquisa direta do agente
de acordo com o tamanho do fragmento
b) Histopatológico
a) Até 48 horas
b) Remeter no mesmo tempo que as amostras refrigeradas. Os fragmentos em solução de formol 10%, mesmo não completamente fixados, podem ser enviados ao laboratório.
58
59
5 . Meio
1. Material Raspado de pele
Nenhum
6. Recipiente Coletor universal
2. Onde colher Na periferia das áreas lesionadas
Nonononon nonon non
3. Como colher Fazer o raspado profundo com lâmina de bisturi
7 . Temperatura da amostra para transporte Refrigerada (+2°C a +8°C)
8. Tempo crítico 4 . Quantidade Cerca de 1 g
para chegada ao laboratório Até 48 horas
5 . Meio
1. Material Raspado de pele
Nenhum
6. Recipiente Coletor universal
2. Onde colher Na periferia das áreas lesionadas
Nonononon nonon non
7 . Temperatura da amostra para transporte
3. Como colher
Refrigerada (+2°C a +8°C)
Fazer o raspado profundo com lâmina de bisturi
8. Tempo crítico
para chegada ao laboratório
4 . Quantidade
Até 48 horas
Cerca de 1 g
9. Exames Pesquisa direta do agente 60
61
1. Material Sangue
2. Onde colher a) Veia jugular; b) Veia coccígea; c) Veia mamária; e d) em suínos, veia cava cranial
3. Como colher Utilizar sistema a vácuo ou seringa e agulha
a) Obtenção de soro
b) Sangue total
Colher o sangue em tubo sem anticoagulante; manter o tubo inclinado em temperatura ambiente até o sangue coagular e retrair o coágulo, exsudando o soro (30 a 60 min). Transferir o soro para outro tubo (tampa com rosca ou tipo “Eppendorf”). Se for utilizado tubo com gel separador, será necessário centrifugar o sangue no mínimo 30 minutos após a colheita e no máximo 2 horas e enviar o soro no próprio tubo.
O sangue deverá ser colhido e enviado em tubo com anticoagulante (EDTA k2). Homogeneizar suavemente, invertendo o tubo (cerca de 6 vezes)
a) Pesquisa de anticorpos
4 . Recipiente e quantidade
b) Tubo de ensaio
5 . Exames
b) Pesquisa direta
do agente
6. Temperatura da amostra para transporte a e b) Refrigerada (+2°C a +8°C)
1. Material Sangue
2. Onde colher a) Veia jugular; b) Veia coccígea; c) Veia mamária; e d) em suínos, veia cava cranial
3. Como colher Utilizar sistema a vácuo ou seringa e agulha
a) Obtenção de soro
b) Sangue total
Colher o sangue em tubo sem anticoagulante; manter o tubo inclinado em temperatura ambiente até o sangue coagular e retrair o coágulo, exsudando o soro (30 a 60 min). Transferir o soro para outro tubo (tampa com rosca ou tipo “Eppendorf”). Se for utilizado tubo com gel separador, será necessário centrifugar o sangue no mínimo 30 minutos após a colheita e no máximo 2 horas e enviar o soro no próprio tubo.
O sangue deverá ser colhido e enviado em tubo com anticoagulante (EDTA k2). Homogeneizar suavemente, invertendo o tubo (cerca de 6 vezes)
5 . Exames
b) Pesquisa direta
a) Pesquisa de anticorpos
4 . Recipiente e quantidade a) Tubo de ensaio
sem anticoagulante: capacidade 10 mL.
b) Tubo de ensaio com EDTA K2: capacidade 5 mL
do agente
6. Temperatura da amostra para transporte a e b) Refrigerada (+2°C a +8°C)
7 . Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 48 horas
62
63
Sistema respiratório As doenças respiratórias são multifatoriais e provocam mortalidade, especialmente em animais jovens. Alterações climáticas, manejo zootécnico e instalações inadequadas estressam e debilitam o animal, predispondo-o a infecções. O diagnóstico deve basear-se no conjunto de informações, tanto clínicas quanto epidemiológicas e na confirmação laboratorial. O material clínico de eleição para o diagnóstico diferencial deve incluir tecido pulmonar e linfonodos regionais e secreções respiratórias e oculares. O soro sanguíneo pode auxiliar no diagnóstico.
Principais doenças do sistema respiratório e espécies acometidas ESPÉCIES ACOMETIDAS DOENÇAS Tuberculose (Mycobacterium bovis ) e outras micobacterioses
X
X
X
X
X
Linfadenite caseosa
-
-
X
X
-
Pleuropneumonia contagiosa (Micoplasmose, Actinobacilose)
X
X
X
X
X
Pneumonia causada por agentes piogênicos
X
X
X
X
X
Doença de Aujeszky
-
X
-
-
-
bronchiseptica e Pasteurella multocida )
-
X
-
-
-
Influenza
X
X
X
X
X
Vírus Sincicial Respiratório
X
-
-
-
-
Mormo
-
-
-
-
X
Rinite atrófica (Bordetella
Sistema respiratório As doenças respiratórias são multifatoriais e provocam mortalidade, especialmente em animais jovens. Alterações climáticas, manejo zootécnico e instalações inadequadas estressam e debilitam o animal, predispondo-o a infecções. O diagnóstico deve basear-se no conjunto de informações, tanto clínicas quanto epidemiológicas e na confirmação laboratorial. O material clínico de eleição para o diagnóstico diferencial deve incluir tecido pulmonar e linfonodos regionais e secreções respiratórias e oculares. O soro sanguíneo pode auxiliar no diagnóstico.
Principais doenças do sistema respiratório e espécies acometidas ESPÉCIES ACOMETIDAS DOENÇAS Tuberculose (Mycobacterium bovis ) e outras micobacterioses
X
X
X
X
X
Linfadenite caseosa
-
-
X
X
-
Pleuropneumonia contagiosa (Micoplasmose, Actinobacilose)
X
X
X
X
X
Pneumonia causada por agentes piogênicos
X
X
X
X
X
Doença de Aujeszky
-
X
-
-
-
bronchiseptica e Pasteurella multocida )
-
X
-
-
-
Influenza
X
X
X
X
X
Vírus Sincicial Respiratório
X
-
-
-
-
Mormo
-
-
-
-
X
Rinopneumonite equina
-
-
-
-
X
Arterite viral equina
-
-
X
-
X -
Rinite atrófica (Bordetella
Maedi-Visna
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Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças do sistema respiratório
Tábua para corte de órgãos
Coletor universal estéril
Tesoura para destrinchar ossos
Pedra para afiar facas Tubos a vácuo para colheita de sangue, com gel separador, sem e com anticoagulante
Meios para transporte de amostras (BHI, A3XB, Eagle)
Microtubos tipo “Eppendorf”
Facas
Tesouras cirúrgicas
Tubos com tampa com rosca
Suabe estéril (Comercial) Agulha para colheita de sangue a vácuo
Tubo tipo KMA (tampa
Pinça dente de rato
Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças do sistema respiratório
Tábua para corte de órgãos
Coletor universal estéril
Tesoura para destrinchar ossos
Pedra para afiar facas Facas
Tubos a vácuo para colheita de sangue, com gel separador, sem e com anticoagulante
Meios para transporte de amostras (BHI, A3XB, Eagle)
Microtubos tipo “Eppendorf”
Tesouras cirúrgicas
Tubos com tampa com rosca
Suabe estéril (Comercial) Agulha para colheita de sangue a vácuo
Sistema para colheita de sangue a vácuo
Tubo tipo KMA (tampa com rosca)
Pinça dente de rato Cabo de bisturi Lâmina de bisturi Cary Blair
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67
Amostras para diagnóstico de doenças do sistema respiratório
5 . Quantidade a) Fragmentos de 20 g e, pelo b) Fragmentos de 3x1x1 cm menos, um linfonodo regional
de cada órgão
1. Material 6. Meio
Pulmão e linfonodos
a) Nenhum
2. Onde colher Órgão acometido e linfonodos regionais Lesões caseosas em pulmão de animal acometido por tuberculose
3. Como colher Com tesoura e pinça estéril, colher fragmentos das áreas com lesões (caseosa, purulenta, marmorizada, outras) N O T A Fragmento de lesão é o material de eleição para diagnóst ico de tuberculose
a) Coletor
universal estéril
b) Formol tamponado 10% (volume
de formol, pelo menos 10 vezes maior que o volume de tecido a ser fixado)
7 . Recipiente
b) Frasco, capacidade de acordo com o tamanho do fragmento
8. Temperatura da amostra para transporte a) Refrigerada (+2°C a +8°C)
b) Ambiente ou Refrigerada (+2°C a +8°C)
9. Tempo crítico para chegada ao laboratório
Amostras para diagnóstico de doenças do sistema respiratório
5 . Quantidade a) Fragmentos de 20 g e, pelo b) Fragmentos de 3x1x1 cm menos, um linfonodo regional
de cada órgão
1. Material 6. Meio
Pulmão e linfonodos
a) Nenhum
b) Formol tamponado 10% (volume de formol, pelo menos 10 vezes maior que o volume de tecido a ser fixado)
2. Onde colher Órgão acometido e linfonodos regionais Lesões caseosas em pulmão de animal acometido por tuberculose
3. Como colher Com tesoura e pinça estéril, colher fragmentos das áreas com lesões (caseosa, purulenta, marmorizada, outras)
a) Coletor
b) Frasco, capacidade de acordo
universal estéril
com o tamanho do fragmento
8. Temperatura da amostra para transporte a) Refrigerada
b) Ambiente ou Refrigerada (+2°C a +8°C)
(+2°C a +8°C)
N O T A Fragmento de lesão é o material de eleição para diagnóst ico de tuberculose.
9. Tempo crítico para chegada ao laboratório a) Até
4 . Exames a) Pesquisa direta do agente
7 . Recipiente
48 horas
b) Histopatológico
b) Remeter no mesmo tempo que a amostra
refrigerada. Os fragmentos em solução de formol 10%, mesmo não completamente fixados, podem ser enviados ao laboratório
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69
1. Material Secreções
2. Onde colher Narinas
5 . Meio a) Submergir o suabe em 2 mL de Eagle 2 vezes concentrado, com antibiótico
b) Submergir o suabe em 2 mL de: A3XB para Mycoplasma spp; e Tioglicolato de sódio, BHI ou Cary Blair para outras bactérias
a
Meio Eagle b Meio BHI
3. Como colher Limpar o local com gaze estéril umedecida em solução fisiológica, retirando crosta, se houver. Colher com suabe estéril, friccionando energicamente o local, utilizando um suabe para cada narina. Submergir o suabe no meio para transporte indicado.
6. Recipiente Tubo de ensaio estéril com meio apropriado
7 . Temperatura da amostra
para transporte
N OT A Sor o sanguí neo pode auxiliar no diagnóst ico de algumas do
Refrigerada (+2°C a +8°C)
8. Tempo crítico
5 . Meio
1. Material
a) Submergir o suabe
Secreções
b) Submergir o suabe
em 2 mL de Eagle 2 vezes concentrado, com antibiótico
2. Onde colher Narinas
em 2 mL de: A3XB para Mycoplasma spp; e Tioglicolato de sódio, BHI ou Cary Blair para outras bactérias
a
Meio Eagle b Meio BHI
3. Como colher Limpar o local com gaze estéril umedecida em solução fisiológica, retirando crosta, se houver. Colher com suabe estéril, friccionando energicamente o local, utilizando um suabe para cada narina. Submergir o suabe no meio para transporte indicado.
6. Recipiente Tubo de ensaio estéril com meio apropriado
7 . Temperatura da amostra
para transporte
4 . Exames a) Pesquisa de vírus
b) Pesquisa de bactérias
N OT A Sor o sanguí neo pode auxiliar no diagnóst ico de algumas doe nças r espir at ór ias; por esse mot iv o, env iar o sor o junt o com o mat er ial par a pesquisa dir et a do agent e.
Refrigerada (+2°C a +8°C)
8. Tempo crítico
para chegada ao laboratório Até 48 horas
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1. Material Sangue
2. Onde colher a) Veia jugular; b) Veia coccígea; c) Veia mamária; e d) em suínos, veia cava cranial
3. Como colher Utilizar sistema a vácuo ou seringa e agulha
a) Obtenção de soro
b) Sangue total
Colher o sangue em tubo sem anticoagulante; manter o tubo inclinado em temperatura ambiente até o sangue coagular e retrair o coágulo, exsudando o soro (30 a 60 min). Transferir o soro para outro tubo (tampa com rosca ou tipo “Eppendorf”). Se for utilizado tubo com gel separador, será necessário centrifugar o sangue no mínimo 30 minutos após a colheita e no máximo 2 horas e enviar o soro no próprio tubo.
O sangue deverá ser colhido e enviado em tubo com anticoagulante (EDTA k2). Homogeneizar suavemente, invertendo o tubo (cerca de 6 vezes)
a) Pesquisa de anticorpos
4 . Recipiente e quantidade
5 . Exames
b) Pesquisa direta
do agente
6. Temperatura da amostra para transporte b) Tubo de ensaio
a e b) Refrigerada (+2°C a +8°C)
1. Material Sangue
2. Onde colher a) Veia jugular; b) Veia coccígea; c) Veia mamária; e d) em suínos, veia cava cranial
3. Como colher Utilizar sistema a vácuo ou seringa e agulha
a) Obtenção de soro
b) Sangue total
Colher o sangue em tubo sem anticoagulante; manter o tubo inclinado em temperatura ambiente até o sangue coagular e retrair o coágulo, exsudando o soro (30 a 60 min). Transferir o soro para outro tubo (tampa com rosca ou tipo “Eppendorf”). Se for utilizado tubo com gel separador, será necessário centrifugar o sangue no mínimo 30 minutos após a colheita e no máximo 2 horas e enviar o soro no próprio tubo.
O sangue deverá ser colhido e enviado em tubo com anticoagulante (EDTA k2). Homogeneizar suavemente, invertendo o tubo (cerca de 6 vezes)
5 . Exames
b) Pesquisa direta
a) Pesquisa de anticorpos
4 . Recipiente e quantidade a) Tubo de ensaio
sem anticoagulante: capacidade 10 mL.
do agente
6. Temperatura da amostra para transporte b) Tubo de ensaio com EDTA K2: capacidade 5 mL
a e b) Refrigerada (+2°C a +8°C)
7 . Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 48 horas
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Sistema gastrintestinal Dada a importância da alimentação nos animais de produção e a alta incidência de problemas com ela relacionados, faz-se necessária uma avaliação do manejo e das instalações, assim como uma inspeção dos alimentos, armazéns e áreas de pastoreio. As características da alimentação e seu manejo podem ser a origem de muitos problemas, principalmente digestivos e metabólicos. Para pesquisar a causa do distúrbio, além do exame clínico geral, testes complementares de amostras de alimento, do suco ruminal, do sangue e/ou das fezes são de grande valor no reconhecimento e na diferenciação de doenças dos órgãos digestivos.
Principais doenças do sistema gastrintestinal e espécies acometidas ESPÉCIES ACOMETIDAS
DOENÇAS TGE Gastrenterite Transmissível
-
X
-
-
-
Enterites bacterianas (Colibacilose, salmonelose, campilobacteriose)
X
X
X
X
X
Disenteria suína (Brachyspira hyodysenteriae )
-
X
-
-
-
Enterotoxemia (Clostridium perfringens )
X
X
X
X
X
Isosporose (Isospora suis )
-
X
-
-
-
Verminoses ou Helmintoses
X
X
X
X
X
Rotavirose em animais jovens
X
X
X
X
X
Diarréia Viral Bovina
X
-
-
-
-
Febre Catarral Maligna
X
-
-
-
-
Sistema gastrintestinal Dada a importância da alimentação nos animais de produção e a alta incidência de problemas com ela relacionados, faz-se necessária uma avaliação do manejo e das instalações, assim como uma inspeção dos alimentos, armazéns e áreas de pastoreio. As características da alimentação e seu manejo podem ser a origem de muitos problemas, principalmente digestivos e metabólicos. Para pesquisar a causa do distúrbio, além do exame clínico geral, testes complementares de amostras de alimento, do suco ruminal, do sangue e/ou das fezes são de grande valor no reconhecimento e na diferenciação de doenças dos órgãos digestivos.
Principais doenças do sistema gastrintestinal e espécies acometidas ESPÉCIES ACOMETIDAS
DOENÇAS TGE Gastrenterite Transmissível
-
X
-
-
-
Enterites bacterianas (Colibacilose, salmonelose, campilobacteriose)
X
X
X
X
X
Disenteria suína (Brachyspira hyodysenteriae )
-
X
-
-
-
Enterotoxemia (Clostridium perfringens )
X
X
X
X
X
Isosporose (Isospora suis )
-
X
-
-
-
Verminoses ou Helmintoses
X
X
X
X
X
Rotavirose em animais jovens
X
X
X
X
X
Diarréia Viral Bovina
X
-
-
-
-
Febre Catarral Maligna
X
-
-
-
-
Intoxicações
X
X
X
X
X
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Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças do sistema gastrintestinal
Saco plástico estéril
Tubos a vácuo para colheita de sangue, com gel separador, sem e com anticoagulante (EDTA e heparina)
Luvas de palpação
Coletor universal estéril
Tubo tipo KMA (tampa com rosca)
Tubo com tampa com rosca
Adaptadores para colheita de sangue a vácuo
Luvas de látex
Sonda
Agulha para colheita de sangue a vácuo
Microtubos tipo “Eppendorf”
Sistema para colheita de sangue a vácuo
Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças do sistema gastrintestinal
Saco plástico estéril
Tubos a vácuo para colheita de sangue, com gel separador, sem e com anticoagulante (EDTA e heparina)
Luvas de palpação
Coletor universal estéril
Tubo tipo KMA (tampa com rosca)
Tubo com tampa com rosca
Adaptadores para colheita de sangue a vácuo
Luvas de látex
Sonda gástrica
Agulha para colheita de sangue a vácuo
Sistema para colheita de sangue a vácuo
Microtubos tipo “Eppendorf”
Seringa e agulhas esterilizadas
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3. Quantidade
Amostras para diagnóstico de doenças do sistema gastrintestinal
Cerca de 10 mL
1. Material
4 . Meio
Conteúdo ruminal
Nenhum
2. Como colher Por sonda gástrica ou ruminocentese Introduzir a sonda gástrica via oral e retirar o líquido ruminal, criando vácuo por um sistema manual ou bomba elétrica. No caso de ruminocentese, a punção é feita no abdômen esquerdo do animal, no ponto médio entre a última costela e articulação femorotibiopatelar. Fazer tricotomia e antissepsia numa área de 5cm x 5cm. Fazer aplicação subcutânea de 2 a 3 mL de lidocaína 2%. Introduzir a cânula ventrocranial e aspirar o conteúdo com seringa de 20 mL. Se ocorrer obstrução da agulha, injetar ar com outra seringa. Obter de 3 a 10 mL de líquido ruminal. Antes de retirar a agulha, introduzir 5 mL de solução fisiológica estéril, para evitar aderência. Finalmente, retirar seringa e agulha, de forma suave e conjunta.
5 . Recipiente Frasco estéril
6. Temperatura
da amostra para transporte
Refrigerada (+2°C a +8°C) ou Congelada (-20°C) N OT A Resf ri ar ou congelar o ma is r ápido possí v el após a colheit a f azendo chegar ao lab or at ór io, nessas condições.
7 . Tempo crítico
para chegada ao laboratório Até 48 horas
3. Quantidade
Amostras para diagnóstico de doenças do sistema gastrintestinal
Cerca de 10 mL
1. Material
4 . Meio
Conteúdo ruminal
Nenhum
2. Como colher Por sonda gástrica ou ruminocentese Introduzir a sonda gástrica via oral e retirar o líquido ruminal, criando vácuo por um sistema manual ou bomba elétrica. No caso de ruminocentese, a punção é feita no abdômen esquerdo do animal, no ponto médio entre a última costela e articulação femorotibiopatelar. Fazer tricotomia e antissepsia numa área de 5cm x 5cm. Fazer aplicação subcutânea de 2 a 3 mL de lidocaína 2%. Introduzir a cânula ventrocranial e aspirar o conteúdo com seringa de 20 mL. Se ocorrer obstrução da agulha, injetar ar com outra seringa. Obter de 3 a 10 mL de líquido ruminal. Antes de retirar a agulha, introduzir 5 mL de solução fisiológica estéril, para evitar aderência. Finalmente, retirar seringa e agulha, de forma suave e conjunta.
5 . Recipiente Frasco estéril
6. Temperatura
da amostra para transporte
Refrigerada (+2°C a +8°C) ou Congelada (-20°C) N OT A Resf ri ar ou congelar o ma is r ápido possí v el após a colheit a f azendo chegar ao lab or at ór io, nessas condições.
7 . Tempo crítico
para chegada ao laboratório Até 48 horas
8. Exames Toxicológicos 78
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1. Material Fezes
3. Quantidade 20 g de fezes por animal. No caso de rebanhos, colher 10 a 15 amostras de cada faixa etária. Utilizar um frasco por animal.
2. Como colher Diretamente do reto (utilizando luva) ou da porção central do bolo fecal (utilizando espátula), imediatamente após defecação
4 . Meio Nenhum
5 . Recipiente Coletor universal estéril
N OT A Em caso de mat er ial de necr ó psia, env iar um f ra gment o de alça int est inal com o cont eúdo f ecal, amar ra ndo as ext re midades com bar bant e. Além disso, env iar f ra gment os de f íg ado e r im, uma par te r ef ri ger ada par a exames t oxicológicos e out ra par te em f or mol a 10% par a exa mes
6. Temperatura da amostra para transporte Refrigerada (+2°C a +8°C)
7 . Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 48 horas
3. Quantidade
1. Material
20 g de fezes por animal. No caso de rebanhos, colher 10 a 15 amostras de cada faixa etária. Utilizar um frasco por animal.
Fezes
2. Como colher 4 . Meio
Diretamente do reto (utilizando luva) ou da porção central do bolo fecal (utilizando espátula), imediatamente após defecação
Nenhum
5 . Recipiente Coletor universal estéril
N OT A Em caso de mat er ial de necr ó psia, env iar um f ra gment o de alça int est inal com o cont eúdo f ecal, amar ra ndo as ext re midades com bar bant e. Além disso, env iar f ra gment os de f íg ado e r im, uma par te r ef ri ger ada par a exames t oxicológicos e out ra par te em f or mol a 10% par a exa mes hist opat ológicos. A ident ificação de subst ância t óxica nest es ór gãos pode auxiliar no diagnóst ico da causa mor te .
6. Temperatura da amostra para transporte Refrigerada (+2°C a +8°C)
7 . Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 48 horas
8. Exames Pesquisa direta do agente
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1. Material Alimentos para nutrição animal
2. O que colher Ração comercial, grãos, forragens frescas e conservadas (silagem e feno), restos de cultura, palhadas e suplementos
3. Como colher Retirar amostras parciais de cada alimento a ser analisado, colhidas em diferentes pontos do local de interesse: campo, armazém, sacarias, cocho, silos etc. Dessa amostra média, após homogeneização, retirar uma única amostra, que deve ser representativa da média do material a ser analisado. N O T A um único Nunca re tirar a amos tra de en ta tiva res pon to, pois não será rep quan to à e não permi tirá conclusões qualidade do produ to.
4 . Quantidade a) 1 kg para
b) 2 kg para alimentos volumosos, rações, grãos e como silagem, feno e para alimentos concentrados, que tem tendência à separação como entre outros rações e concentrados contendo uréia, alimentos. farelo de algodão, entre outros produtos. N O T A E fe tuar as colhe itas em lmen te vários pon tos, principa para produ tos que não apresen tam uma ou que homogeneidade per fei ta ção. ara sep à tenham tendência
5 . Recipiente Sacos plásticos resistentes para produtos sólidos Frascos de polietileno para produtos líquidos (melaço, gordura)
6. Temperatura da amostra para transporte a) Ambiente (material seco)
b) Refrigerada
(+2°C a +8°C) para material verde ou úmido
7 . Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 48 horas
4 . Quantidade
1. Material
a) 1 kg para
b) 2 kg para alimentos volumosos, rações, grãos e como silagem, feno e para alimentos concentrados, que tem tendência à separação como entre outros rações e concentrados contendo uréia, alimentos. farelo de algodão, entre outros produtos.
Alimentos para nutrição animal
2. O que colher Ração comercial, grãos, forragens frescas e conservadas (silagem e feno), restos de cultura, palhadas e suplementos
3. Como colher Retirar amostras parciais de cada alimento a ser analisado, colhidas em diferentes pontos do local de interesse: campo, armazém, sacarias, cocho, silos etc. Dessa amostra média, após homogeneização, retirar uma única amostra, que deve ser representativa da média do material a ser analisado. N O T A um único Nunca re tirar a amos tra de en ta tiva pon to, pois não será repres quan to à e não permi tirá conclusões qualidade do produ to.
N O T A E fe tuar as colhe itas em lmen te vários pon tos, principa para produ tos que não apresen tam uma ou que homogeneidade per fei ta ção. ara sep tenham tendência à
5 . Recipiente Sacos plásticos resistentes para produtos sólidos Frascos de polietileno para produtos líquidos (melaço, gordura)
6. Temperatura da amostra para transporte a) Ambiente (material seco)
b) Refrigerada (+2°C a +8°C) para material verde ou úmido
7 . Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 48 horas
8. Exames Análise química e pesquisa de agente (toxinas e bactérias, entre outros agentes) 82
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a) Obtenção de soro
1. Material
Colher o sangue em tubo sem anticoagulante; manter o tubo inclinado em temperatura ambiente até o sangue coagular e retrair o coágulo, exsudando o soro (30 a 60 min). Transferir o soro para outro tubo (tampa com rosca ou tipo “Eppendorf”). Se for utilizado tubo com gel separador, será necessário centrifugar o sangue no mínimo 30 minutos após a colheita e no máximo 2 horas e enviar o soro no próprio tubo.
Sangue
2. Onde colher a) Veia jugular; b) Veia coccígea; c) Veia mamária; e d) em suínos, veia cava cranial
3. Como colher Utilizar sistema a vácuo ou seringa e agulha
a) Pesquisa
4 . Recipiente e quantidade a) Tubo de
ensaio sem anticoagulante:
b e c) Sangue total
b) Tubo de ensaio com EDTA K2:
de anticorpos
c) Tubo de ensaio com heparina:
b) Pesquisa direta
do agente
O sangue deverá ser colhido e enviado em tubo com anticoagulante (EDTA ou heparina). Homogeneizar suavemente, invertendo o tubo (cerca de 6 vezes)
EDTA
Heparina
5 . Exames
c) Toxicológicos e bioquímicos
6. Temperatura da amostra para transporte a, b e c) Refrigerada (+2°C a +8°C)
a) Obtenção de soro
1. Material
Colher o sangue em tubo sem anticoagulante; manter o tubo inclinado em temperatura ambiente até o sangue coagular e retrair o coágulo, exsudando o soro (30 a 60 min). Transferir o soro para outro tubo (tampa com rosca ou tipo “Eppendorf”). Se for utilizado tubo com gel separador, será necessário centrifugar o sangue no mínimo 30 minutos após a colheita e no máximo 2 horas e enviar o soro no próprio tubo.
Sangue
2. Onde colher a) Veia jugular; b) Veia coccígea; c) Veia mamária; e d) em suínos, veia cava cranial
3. Como colher Utilizar sistema a vácuo ou seringa e agulha
a) Pesquisa
4 . Recipiente e quantidade a) Tubo de
ensaio sem anticoagulante: capacidade 10 mL
b e c) Sangue total
b) Tubo de
ensaio com EDTA K2: capacidade 5 mL
de anticorpos
c) Tubo de
ensaio com heparina: capacidade de 5 a 10 mL
O sangue deverá ser colhido e enviado em tubo com anticoagulante (EDTA ou heparina). Homogeneizar suavemente, invertendo o tubo (cerca de 6 vezes)
EDTA
Heparina
5 . Exames
b) Pesquisa direta
c) Toxicológicos
do agente
e bioquímicos
6. Temperatura da amostra para transporte a, b e c) Refrigerada (+2°C a +8°C)
7 . Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 48 horas
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Sistema reprodutor e urinário Os problemas reprodutivos estão associados a repetição de cio, infertilidade, descarte prematuro de reprodutores, abortamento, mumificação fetal, nascimento de bezerros com malformação e fracos, entre outros fatores. A etiologia das doenças da reprodução é multifatorial, podendo a causa ser infecciosa ou não infecciosa, e requer diagnóstico diferencial para identificação do agente. Para tanto, devem ser examinadas prioritariamente amostras de tecidos fetais refrigerados e fixadas em formol, secreções cervicovaginal e prepucial. A pesquisa de anticorpos no soro sanguíneo pode auxiliar no diagnóstico.
Principais doenças do sistema reprodutor e urinário e espécies acometidas ESPÉCIES ACOMETIDAS DOENÇAS
Leptospirose
X X
X X
X X
X X
X X
Campilobacteriose Genital
X
-
-
-
-
Micoplasmose
X X X (raro)
X X
X X X
X X X
X X X
Tricomoníase Genital Bovina
X
-
-
-
-
Rinotraqueíte infecciosa bovina/ Vulvo vaginite postular infecciosa
X
-
-
-
-
X -
X X X
-
-
-
Síndrome Reprodutiva e Respiratória dos Suínos (SRRS)
-
X
-
-
-
Circovirose
-
X
-
-
-
Brucelose
Neosporose Toxoplasmose
Diarréia viral bovina Parvovirose Doença de Aujeszky Peste suína clássica
Sistema reprodutor e urinário Os problemas reprodutivos estão associados a repetição de cio, infertilidade, descarte prematuro de reprodutores, abortamento, mumificação fetal, nascimento de bezerros com malformação e fracos, entre outros fatores. A etiologia das doenças da reprodução é multifatorial, podendo a causa ser infecciosa ou não infecciosa, e requer diagnóstico diferencial para identificação do agente. Para tanto, devem ser examinadas prioritariamente amostras de tecidos fetais refrigerados e fixadas em formol, secreções cervicovaginal e prepucial. A pesquisa de anticorpos no soro sanguíneo pode auxiliar no diagnóstico.
Principais doenças do sistema reprodutor e urinário e espécies acometidas ESPÉCIES ACOMETIDAS DOENÇAS
Leptospirose
X X
X X
X X
X X
X X
Campilobacteriose Genital
X
-
-
-
-
Micoplasmose
X X X (raro)
X X
X X X
X X X
X X X
Tricomoníase Genital Bovina
X
-
-
-
-
Rinotraqueíte infecciosa bovina/ Vulvo vaginite postular infecciosa
X
-
-
-
-
X -
X X X
-
-
-
-
X
-
-
-
Arterite viral equina
X -
X -
X -
-
X
Aborto equino por herpesvirus
-
-
-
-
X
Brucelose
Neosporose Toxoplasmose
Diarréia viral bovina Parvovirose Doença de Aujeszky Peste suína clássica Síndrome Reprodutiva e Respiratória dos Suínos (SRRS) Circovirose Clamidiose
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Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças do sistema reprodutor e urinário
Coletor universal estéril Saco plástico Tábua para corte de órgãos
Suabe estéril
Suabe estéril Suabe acoplado em pipeta de inseminação artificial
Pipeta de inseminação artificial
Tesoura para destrinchar ossos
Pedra para afiar facas Facas Tubo com tampa com rosca
Agulha para colheita de sangue a vácuo
Sistema para colheita de sangue a vácuo
Papel
Microtubos tipo “Eppendorf”
Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças do sistema reprodutor e urinário
Coletor universal estéril Saco plástico Tábua para corte de órgãos
Suabe estéril
Suabe estéril Suabe acoplado em pipeta de inseminação artificial
Pipeta de inseminação artificial
Tesoura para destrinchar ossos
Pedra para afiar facas Facas Tubo com tampa com rosca
Agulha para colheita de sangue a vácuo
Microtubos tipo “Eppendorf”
Sistema para colheita de sangue a vácuo
Papel toalha Meios para transporte de secreções (BHI, A3XB, Eagle e Lactopep)
Tubos a vácuo para colheita de sangue, com gel separador, sem e com anticoagulante
Tubo tipo KMA (tampa com rosca) Gaze
Palhetas de sêmen
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Amostras para diagnóstico de doenças do sistema reprodutor e urinário
3. Recipiente Saco plástico (no mínimo, 3 sacos para cada feto)
1. Material Fetos de até 2Kg
2. O que colher
4 . Temperatura da amostra para transporte
Feto bovino
Feto inteiro
Refrigerada (+2°C a +8°C)
5 . Tempo crítico
Feto ovino Feto caprino
para chegada ao laboratório Até 48 horas
NO T A
Não congelar. O laboratório irá necropsiar e colher as amostras para os diversos exames.
6. Exames
Amostras para diagnóstico de doenças do sistema reprodutor e urinário
3. Recipiente Saco plástico (no mínimo, 3 sacos para cada feto)
1. Material Fetos de até 2Kg
2. O que colher
4 . Temperatura da amostra para transporte
Feto bovino
Feto inteiro
Refrigerada (+2°C a +8°C)
5 . Tempo crítico
Feto ovino
para chegada ao laboratório
Feto caprino
Até 48 horas NO T A
Não congelar. O laboratório irá necropsiar e colher as amostras para os diversos exames. Colher soro sanguíneo da fêmea que abortou. Fetos suínos
6. Exames Pesquisa direta e indireta do agente e exame histopatológico
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5 . Quantidade
1. Material
a1) Fragmentos de cada órgão b) Fragmento de cada com cerca de 20 g órgão com cerca de 3x3x1 cm a2) 3 mL de cada fluido
Feto e natimorto com mais de 2 Kg
6. Meio
2. O que colher
a) Nenhum
Fígado, pulmão, baço, sistema nervoso central, coração, rim, timo e fluidos corporais (líquido toracoabdominal ou pericárdico e conteúdo gástrico)
7 . Recipiente a1) Órgãos: saco plástico Colhendo conteúdo gástrico
3. Como colher Necropsiar e colher os fragmentos de órgãos com pinça e tesoura esterilizadas. Escolher parte do órgão com lesão, se não houver lesão, colher aleatoriamente. Colher os fluidos corporais com seringa e agulha esterilizadas
4 . Exames a1) Pesquisa direta do agente a2) Anticorpos
b) Órgãos fixados com formol tamponado 10% (volume de formol, pelo menos 10 vezes maior que o volume de tecido a ser fixado).
b) Histopatológico
ou coletor universal. a2) Fluido: tubo de ensaio esterilizado ou coletor universal
b) Frasco; capacidade
de acordo com o tamanho do fragmento
8. Temperatura da amostra para transporte
a) Refrigerada (+2°C a +8°C)
b) Ambiente ou Refrigerada (+2°C a +8°C). Nunca congelar
9. Tempo crítico para chegada ao laboratório
5 . Quantidade
1. Material
a1) Fragmentos de cada órgão b) Fragmento de cada com cerca de 20 g órgão com cerca de 3x3x1 cm a2) 3 mL de cada fluido
Feto e natimorto com mais de 2 Kg
6. Meio
2. O que colher
a) Nenhum
Fígado, pulmão, baço, sistema nervoso central, coração, rim, timo e fluidos corporais (líquido toracoabdominal ou pericárdico e conteúdo gástrico)
tamponado 10% (volume de formol, pelo menos 10 vezes maior que o volume de tecido a ser fixado).
7 . Recipiente a1) Órgãos: saco plástico Colhendo conteúdo gástrico
3. Como colher Necropsiar e colher os fragmentos de órgãos com pinça e tesoura esterilizadas. Escolher parte do órgão com lesão, se não houver lesão, colher aleatoriamente. Colher os fluidos corporais com seringa e agulha esterilizadas
4 . Exames a1) Pesquisa direta do agente a2) Anticorpos
b) Órgãos fixados com formol
b) Histopatológico
ou coletor universal. a2) Fluido: tubo de ensaio esterilizado ou coletor universal
b) Frasco; capacidade
de acordo com o tamanho do fragmento
8. Temperatura da amostra para transporte
a) Refrigerada (+2°C a +8°C)
b) Ambiente ou Refrigerada (+2°C a +8°C). Nunca congelar
9. Tempo crítico para chegada ao laboratório a) Até
48 horas Fluido tóracoabdominal
b) Remeter no mesmo tempo que a amostra
refrigerada. Os fragmentos em solução de formol 10%, mesmo não completamente fixados, podem ser enviados ao laboratório
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1. Material
4 . Quantidade
Placenta
a) 20 g
2. Como colher Escolher sempre áreas de transição do tecido com e sem lesão. Nos ruminantes, colher algumas carúnculas
b) Fragmento de 3x3x1 cm
5 . Meio a) Nenhum
b) Formol tamponado 10% (Volume de formol, pelo menos 10 vezes maior que o volume de tecido a ser fixado)
6. Recipiente a) Saco plástico
ou coletor universal
b) Frasco; capacidade de acordo com o tamanho da peça
7 . Temperatura da amostra para transporte
3. Exames a) Pesquisa direta do agente b) Exame histopatológico
a
b
a) Refrigerada (+2°C a +8°C)
b) Ambiente ou Refrigerada (+2°C a +8°C). Nunca congelar
8. Tempo crítico para chegada ao laboratório
1. Material
4 . Quantidade
Placenta
a) 20 g
b) Fragmento de 3x3x1 cm
2. Como colher
5 . Meio
Escolher sempre áreas de transição do tecido com e sem lesão. Nos ruminantes, colher algumas carúnculas
a) Nenhum
b) Formol tamponado 10% (Volume de formol, pelo menos 10 vezes maior que o volume de tecido a ser fixado)
6. Recipiente a) Saco plástico
b) Frasco; capacidade
ou coletor universal
de acordo com o tamanho da peça
7 . Temperatura da amostra para transporte
3. Exames
a) Refrigerada
a) Pesquisa direta do agente b) Exame histopatológico
a
(+2°C a +8°C)
b
b) Ambiente ou
Refrigerada (+2°C a +8°C). Nunca congelar
8. Tempo crítico para chegada ao laboratório a) Até
48 horas
b) Remeter no mesmo tempo que a amostra
refrigerada. Os fragmentos em solução de formol 10%, mesmo não completamente fixados, podem ser enviados ao laboratório
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1. Material
3. Quantidade Sêmen in natura: 0,5 mL Sêmen industrializado: 10 palhetas de 0,5 mL
Sêmen
2. Como colher 4 . Recipiente
Excitar o touro com fêmea ou manequim, ou usar eletroejaculador. Colher o sêmen, utilizando vagina artificial
Palheta ou tubo de ensaio esterilizado
A O G A L V R C : O T O F
5 . Temperatura da amostra
para transporte
A O G A L V R C : O T O F
Refrigerada (+2°C a +8°C)
N OT A O v olume de sê m e n a se r e nv iado ao labor at ór io de pe nde das análise s que se rã o r ea lizadas; na dúv ida, consul t ar o labor at ór io. Ide nt ificar indiv idu alme nt e as amost ra s.
6. Tempo crítico
para chegada ao laboratório Até 48 horas
1. Material
3. Quantidade Sêmen in natura: 0,5 mL Sêmen industrializado: 10 palhetas de 0,5 mL
Sêmen
2. Como colher 4 . Recipiente
Excitar o touro com fêmea ou manequim, ou usar eletroejaculador. Colher o sêmen, utilizando vagina artificial
Palheta ou tubo de ensaio esterilizado
5 . Temperatura da amostra
para transporte
A O G A L V R C : O T O F
A O G A L V R C : O T O F
Refrigerada (+2°C a +8°C)
N OT A O v olume de sê m e n a se r e nv iado ao labor at ór io de pe nde das análise s que se rã o r ea lizadas; na dúv ida, consul t ar o labor at ór io. Ide nt ificar indiv idu alme nt e as amost ra s.
6. Tempo crítico
para chegada ao laboratório Até 48 horas
7 . Exames Pesquisa direta do agente 96
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1. Material Muco prepucial
N O T A n ter o touro An tes da colhe ita, ma m ínimo 0 7 dias. em repouso sexual no muco com E vi tar con taminação do
urina.
2. Onde colher Cavidade prepucial
her primeiro Quando for o caso, col pois proceder o suabe prepucial e de ao la vado. Solici tar ao labora tório os meios apropriados.
3. Como colher Técnica do suabe: Fazer a tricotomia do óstio prepucial e lavar externamente o prepúcio, utilizando apenas água, e enxugar com papel toalha. Colher muco, introduzindo no fundo de saco da cavidade prepucial um suabe estéril acoplado a uma pipeta de inseminação artificial. Friccionar o suabe nas mucosas prepucial e peniana. Retirar o suabe e submergi-lo no meio para transporte apropriado. Utilizar um suabe para cada amostra.
5 . Meio a) Submergir
b) Submergir o c) Submergir o o suabe suabe em 2 mL suabe em 10 mL em 2 mL de de Lactopep de: Tioglicolato Eagle 2 vezes de sódio ou BHI (0,5 g de Lactopep concentrado, (Campylobacter spp), para 10 mL com antibiótico A3xB Mycoplasma de solução salina 0,85%) spp) e Cary Blair (outras bactérias) c
a
b
6. Recipiente Tubo de ensaio
7 . Temperatura da amostra para transporte a e b) Refrigerada (+2°C a +8°C)
c) Ambiente
N O T A n ter o touro An tes da colhe ita, ma m ínimo 0 7 dias. em repouso sexual no muco com E vi tar con taminação do
1. Material Muco prepucial
urina. her primeiro Quando for o caso, col pois proceder o suabe prepucial e de ao la vado.
2. Onde colher Cavidade prepucial
Solici tar ao labora tório os meios apropriados.
3. Como colher
a) Pesquisa de vírus
a) Submergir
b) Submergir o c) Submergir o o suabe suabe em 2 mL suabe em 10 mL em 2 mL de de Lactopep de: Tioglicolato Eagle 2 vezes de sódio ou BHI (0,5 g de Lactopep concentrado, (Campylobacter spp), para 10 mL com antibiótico A3xB Mycoplasma de solução salina 0,85%) spp) e Cary Blair (outras bactérias) c
a
Técnica do suabe: Fazer a tricotomia do óstio prepucial e lavar externamente o prepúcio, utilizando apenas água, e enxugar com papel toalha. Colher muco, introduzindo no fundo de saco da cavidade prepucial um suabe estéril acoplado a uma pipeta de inseminação artificial. Friccionar o suabe nas mucosas prepucial e peniana. Retirar o suabe e submergi-lo no meio para transporte apropriado. Utilizar um suabe para cada amostra.
4 . Exames
5 . Meio
b) Pesquisa de
bactérias
b
6. Recipiente Tubo de ensaio
7 . Temperatura da amostra para transporte a e b) Refrigerada (+2°C a +8°C)
c) Pesquisa de
Tritrichomonas foetus
c) Ambiente
8. Tempo crítico para chegada ao laboratório a e b) Até 48 horas
c) Até 6 dias
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1. Material Muco prepucial
2. Onde colher Cavidade prepucial
o r o t o u r e t n a m . N O T A a c o l h e i ta, 1 0 d i a s a 7 0 d s e A n t e o s e x u a l d o u s c o d o m u e m r e p o ã ç a n o n t a m i E v i ta r c . in a s, n o c o m u r c o l h e i ta i a s, 3 s a i r e 7 d c e s s á S ã o n e m i n t e r v a l o d s e x u a l. s o , c o m í n i m o d o - s e o r e p o u n m a n t e
4 . Quantidade 40 mL de solução salina 0,85%
5 . Meio
Lactopep (proporção: 2 g/40 mL de solução salina)
3. Como colher Técnica do lavado prepucial: Fazer a tricotomia do óstio prepucial e lavar externamente o prepúcio utilizando apenas água. Enxugar com papel toalha. Proceder à lavagem da cavidade prepucial, utilizando uma pipeta de inseminação artificial acoplada a um tubo flexível ligado a uma seringa com 40 mL de solução salina estéril 0,85%. Introduzir a pipeta até o fundo de saco da cavidade prepucial e injetar o volume total da solução salina. Retirar a pipeta e obliterar o óstio prepucial com uma das mãos e, com a outra, massagear vigorosamente o prepúcio por um minuto. Liberar o óstio prepucial
6. Recipiente Tubo cônico
7 . Temperatura
da amostra para transporte Ambiente
8. Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 06 dias
o u r o n t e r o t a s. a m , A a t T i d i N O a c o l h e l d e 0 7 a 1 0 d s e t n A e x u a o u s o s m u c o e m r e p ç ã o d o a n i m o n t a E v i ta r c . in a s, n o c o m u r o l h e i ta s, c 3 s a i e 7 d i a c e s s á r S ã o n e m i n t e r v a l o d s e x u a l. s o , c o m í n i m o d o - s e o r e p o u n m a n t e
1. Material Muco prepucial
2. Onde colher Cavidade prepucial
4 . Quantidade 40 mL de solução salina 0,85%
5 . Meio
Lactopep (proporção: 2 g/40 mL de solução salina)
3. Como colher 6. Recipiente
Técnica do lavado prepucial: Fazer a tricotomia do óstio prepucial e lavar externamente o prepúcio utilizando apenas água. Enxugar com papel toalha. Proceder à lavagem da cavidade prepucial, utilizando uma pipeta de inseminação artificial acoplada a um tubo flexível ligado a uma seringa com 40 mL de solução salina estéril 0,85%. Introduzir a pipeta até o fundo de saco da cavidade prepucial e injetar o volume total da solução salina. Retirar a pipeta e obliterar o óstio prepucial com uma das mãos e, com a outra, massagear vigorosamente o prepúcio por um minuto. Liberar o óstio prepucial e recolher o líquido no frasco contendo meio Lactopep (em pó). Homogeneizar e completar o volume com solução salina, até obter 40 mL.
Tubo cônico
7 . Temperatura
da amostra para transporte Ambiente
8. Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 06 dias
9. Exame Pesquisa de Tritrichomonas foetus
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N OT A O pe rí o do ide al par a co lhe it a de muco v agina l é nos dias subse que nt es ao e st ro ( ev i t ar colhe it a logo após a cópu la).
1. Material Muco cervicovaginal
2. Onde colher
O uso de e spé cul o é f undame nt al par a obt en ção de amost ra de muco ce rv i cov aginal de boa qualidade .
Cavidade vaginal
3. Como colher Lavar a região vulvar apenas com água e secar com papel toalha. Adaptar o suabe a uma pipeta de inseminação artificial e com auxílio de um espéculo, introduzir o suabe na vulva até a cérvix. Friccionar a mucosa, retirar o suabe e submergir em tubo de ensaio contendo meio de transporte. Utilizar um suabe para cada amostra.
6. Recipiente
4 . Exames a) Pesquisa de vírus
b) Pesquisa de
bactérias
c) Pesquisa de
Tritrichomonas foetus
5 . Meio a) Submergir o suabe em 2 mL de Eagle 2 vezes
Tubo de ensaio esterilizado contendo meio apropriado
b) Submergir o c) Submergir o suabe em 2 mL de: suabe em 10 mL de Lactopep Tioglicolato de sódio ou BHI (0,5 g de Lactopep
7 . Temperatura da amostra para transporte a e b) Refrigerada
(+2°C a +8°C)
c) Ambiente
N OT A O pe rí o do ide al par a co lhe it a de muco v agina l é nos dias subse que nt es ao e st ro ( ev i t ar colhe it a logo após a cópu la).
1. Material Muco cervicovaginal
2. Onde colher
O uso de e spé cul o é f undame nt al par a obt en ção de amost ra de muco ce rv i cov aginal de boa qualidade .
Cavidade vaginal
3. Como colher Lavar a região vulvar apenas com água e secar com papel toalha. Adaptar o suabe a uma pipeta de inseminação artificial e com auxílio de um espéculo, introduzir o suabe na vulva até a cérvix. Friccionar a mucosa, retirar o suabe e submergir em tubo de ensaio contendo meio de transporte. Utilizar um suabe para cada amostra.
6. Recipiente
4 . Exames a) Pesquisa de vírus
b) Pesquisa de
bactérias
Tubo de ensaio esterilizado contendo meio apropriado
c) Pesquisa de
Tritrichomonas foetus
5 . Meio a) Submergir
b) Submergir o c) Submergir o o suabe suabe em 2 mL de: suabe em 10 mL de Lactopep em 2 mL de Tioglicolato de (0,5 g de Lactopep Eagle 2 vezes sódio ou BHI para 10 mL concentrado, (Campylobacter spp), com antibiótico A3xB (Mycoplasma de solução salina 0,85%) spp) e Cary Blair (outras bactérias)
7 . Temperatura da amostra para transporte a e b) Refrigerada
c) Ambiente
(+2°C a +8°C)
8. Tempo crítico para chegada ao laboratório a e b) Até 48 horas
c) Até 6 dias
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1. Material Urina
2. Onde colher A amostra de urina pode ser obtida da micção espontânea, de micção induzida, por punção vesical ou mediante cateterismo uretral em fêmeas.
3. Como colher Antes da colheita, higienizar a região da vulva ou prepúcio com água e sabão, enxaguar e secar com papel toalha. Colher o jato intermediário da urina com coletor universal estéril. Há vários procedimentos para induzir a micção: - A obstrução dos olhos e boca em pequenos ruminantes, durante uns segundos, tanto em fêmeas como em machos, estimula a eliminação de urina. - Indução da micção em touros por massagem suave e rítmica no óstio prepucial e, em vacas, massagem na vulva. Alertamos que esses métodos só funcionam quando a bexiga está cheia. - Uso de furosemida (diurético) por via intravenosa favorece a micção dentro de 10 a 15 minutos, porem não deve ser utilizado em animais suspeitos de urolitíase
5 . Meio e quantidade a) Meio de Fletcher.
Colocar 1 mL de urina em 9 mL de solução salina tamponada, pH 7,2 e inocular 2 mL dessa diluição em tubo contendo meio de Fletcher.
a e b) Tubo de ensaio
contendo meio apropriado
b) BHI. c) Nenhum.
Colocar 1 mL da urina em 3 mL em tubo contendo meio de transporte (BHI).
Enviar o restante de urina, cerca de 20 mL.
6. Recipiente
c) Coletor universal estéril
N O T A Os me ios e spe cí ficos são f or ne cidos pe lo labor at ór io.
7 . Temperatura da amostra para transporte Refrigerada (+2°C a +8°C)
5 . Meio e quantidade
1. Material
a) Meio de Fletcher.
Urina
2. Onde colher A amostra de urina pode ser obtida da micção espontânea, de micção induzida, por punção vesical ou mediante cateterismo uretral em fêmeas.
3. Como colher Antes da colheita, higienizar a região da vulva ou prepúcio com água e sabão, enxaguar e secar com papel toalha. Colher o jato intermediário da urina com coletor universal estéril. Há vários procedimentos para induzir a micção: - A obstrução dos olhos e boca em pequenos ruminantes, durante uns segundos, tanto em fêmeas como em machos, estimula a eliminação de urina. - Indução da micção em touros por massagem suave e rítmica no óstio prepucial e, em vacas, massagem na vulva. Alertamos que esses métodos só funcionam quando a bexiga está cheia. - Uso de furosemida (diurético) por via intravenosa favorece a micção dentro de 10 a 15 minutos, porem não deve ser utilizado em animais suspeitos de urolitíase
4 . Exames a) Pesquisa para b) Pesquisa para Leptospira spp.
c) Técnicas de
b) BHI. Colocar 1 mL da urina em 3 mL em tubo contendo meio de transporte (BHI).
Colocar 1 mL de urina em 9 mL de solução salina tamponada, pH 7,2 e inocular 2 mL dessa diluição em tubo contendo meio de Fletcher.
c) Nenhum. Enviar o restante de urina, cerca de 20 mL.
6. Recipiente
a e b) Tubo de ensaio
contendo meio apropriado
c) Coletor universal estéril
N O T A Os me ios e spe cí ficos são f or ne cidos pe lo labor at ór io.
7 . Temperatura da amostra para transporte Refrigerada (+2°C a +8°C)
8. Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 48 horas
Brucella spp. biologia molecular
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1. Material Sangue
2. Onde colher a) Veia jugular; b) Veia coccígea; c) Veia mamária; e d) em suínos, veia cava cranial
3. Como colher Utilizar sistema a vácuo ou seringa e agulha
a) Obtenção de soro
b) Sangue total
Colher o sangue em tubo sem anticoagulante; manter o tubo inclinado em temperatura ambiente até o sangue coagular e retrair o coágulo, exsudando o soro (30 a 60 min). Transferir o soro para outro tubo (tampa com rosca ou tipo “Eppendorf”). Se for utilizado tubo com gel separador, será necessário centrifugar o sangue no mínimo 30 minutos após a colheita e no máximo 2 horas e enviar o soro no próprio tubo.
O sangue deverá ser colhido e enviado em tubo com anticoagulante (EDTA k2). Homogeneizar suavemente, invertendo o tubo (cerca de 6 vezes)
a) Pesquisa de anticorpos
4 . Recipiente e quantidade
5 . Exames
b) Pesquisa direta
do agente
6. Temperatura da amostra para transporte b) Tubo de ensaio
a e b) Refrigerada (+2°C a +8°C)
1. Material Sangue
2. Onde colher a) Veia jugular; b) Veia coccígea; c) Veia mamária; e d) em suínos, veia cava cranial
3. Como colher Utilizar sistema a vácuo ou seringa e agulha
a) Obtenção de soro
b) Sangue total
Colher o sangue em tubo sem anticoagulante; manter o tubo inclinado em temperatura ambiente até o sangue coagular e retrair o coágulo, exsudando o soro (30 a 60 min). Transferir o soro para outro tubo (tampa com rosca ou tipo “Eppendorf”). Se for utilizado tubo com gel separador, será necessário centrifugar o sangue no mínimo 30 minutos após a colheita e no máximo 2 horas e enviar o soro no próprio tubo.
O sangue deverá ser colhido e enviado em tubo com anticoagulante (EDTA k2). Homogeneizar suavemente, invertendo o tubo (cerca de 6 vezes)
5 . Exames
b) Pesquisa direta
a) Pesquisa de anticorpos
4 . Recipiente e quantidade a) Tubo de ensaio
sem anticoagulante: capacidade 10 mL.
do agente
6. Temperatura da amostra para transporte b) Tubo de ensaio com EDTA K2: capacidade 5 mL
a e b) Refrigerada (+2°C a +8°C)
7 . Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 48 horas
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Sistemas circulatório e linfático Doenças do sistema circulatório e linfático produzem sinais clínicos diversos, tais como edema subcutâneo, coloração anormal de mucosas (palidez, cianose, congestão e icterícia), hemorragias (petéquias e sufusões) na pele e nos órgãos internos, edema de órgãos, principalmente do pulmão e do cérebro. Esses sinais são decorrentes da ação de alguns patógenos que lesionam o endotélio e podem causar dificuldade respiratória, cansaço, anorexia, apatia e prostração no animal. O diagnóstico diferencial utiliza fragmentos de órgãos refrigerados e fixados em formol, sangue com anticoagulante e soro sanguíneo.
Principais doenças dos sistemas circulatório e linfático e espécies acometidas ESPÉCIES ACOMETIDAS DOENÇAS
Diarréia viral bovina
X
X X X -
-
-
-
Carbúnculo Hemático (Antrax)
X
X
X
X
X
Hemoglobinúria bacilar
X
-
X
X
-
Leptospirose
X -
X X X
X -
X -
X -
Babesiose (protozoários sanguíneos)
X
X
X
X
X
Anaplasmose
X
-
X
X
-
Púrpura hemorrágica
X
X
-
-
X
Anemia infecciosa equina
-
-
-
-
X
Peste Suína Clássica Peste Suína Africana Circovirose
Erisipela Doença do Edema
Sistemas circulatório e linfático Doenças do sistema circulatório e linfático produzem sinais clínicos diversos, tais como edema subcutâneo, coloração anormal de mucosas (palidez, cianose, congestão e icterícia), hemorragias (petéquias e sufusões) na pele e nos órgãos internos, edema de órgãos, principalmente do pulmão e do cérebro. Esses sinais são decorrentes da ação de alguns patógenos que lesionam o endotélio e podem causar dificuldade respiratória, cansaço, anorexia, apatia e prostração no animal. O diagnóstico diferencial utiliza fragmentos de órgãos refrigerados e fixados em formol, sangue com anticoagulante e soro sanguíneo.
Principais doenças dos sistemas circulatório e linfático e espécies acometidas ESPÉCIES ACOMETIDAS DOENÇAS
Diarréia viral bovina
X
X X X -
-
-
-
Carbúnculo Hemático (Antrax)
X
X
X
X
X
Hemoglobinúria bacilar
X
-
X
X
-
Leptospirose
X -
X X X
X -
X -
X -
Babesiose (protozoários sanguíneos)
X
X
X
X
X
Anaplasmose
X
-
X
X
-
Púrpura hemorrágica
X
X
-
-
X
Anemia infecciosa equina
-
-
-
-
X
Peste Suína Clássica Peste Suína Africana Circovirose
Erisipela Doença do Edema
108
109
Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças dos sistemas circulatório e linfático
Potes de plástico, de boca larga e tampa de rosca, com capacidade para diferentes volumes
Tubos a vácuo para colheita de sangue, com gel separador, sem e com anticoagulante
Agulhas para colheita de sangue a vácuo
Seringa e agulha estéreis
Tubo com tampa com rosca
Porta-lâminas redondo
Sistema para colheita de sangue a vácuo
Serrote de arco
Tubo tipo KMA (tampa com rosca) Tábua para corte de órgãos
Saco plástico
Frasco de formol 35-40% (para utilização, diluir uma parte de formol em 9 partes de água)
Microtubos tipo “Eppendorf” Cizalha Porta-lâminas Tesoura
Talhadeira
Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças dos sistemas circulatório e linfático
Potes de plástico, de boca larga e tampa de rosca, com capacidade para diferentes volumes
Tubos a vácuo para colheita de sangue, com gel separador, sem e com anticoagulante
Agulhas para colheita de sangue a vácuo
Seringa e agulha estéreis
Tubo com tampa com rosca
Porta-lâminas redondo
Sistema para colheita de sangue a vácuo
Saco plástico
Serrote de arco
Tubo tipo KMA (tampa com rosca) Tábua para corte de órgãos
Frasco de formol 35-40% (para utilização, diluir uma parte de formol em 9 partes de água)
Microtubos tipo “Eppendorf” Cizalha Porta-lâminas
Talhadeira
Tesoura para destrinchar ossos
Pedra para afiar facas
Gancho Marreta Faca
Facas
Machado
110
111
3. Exames
Amostras para diagnóstico de doenças dos sistemas circulatório e linfático
a
Rim
Pesquisa direta do agente
Pulmão
Coração
1. Material Órgãos - sistema nervoso central, fígado, baço, pulmão, rim, coração, linfonodos e intestino delgado e grosso
Fígado
Baço
2. Como colher Linfonodo
Necropsiar o animal e colher os fragmentos com tesoura ou bisturi e pinça esterilizados, evitando danos ao tecido durante a retirada. Escolher parte do órgão com lesão; se não houver lesão, colher aleatoriamente. Selecionar a porção do intestino delgado com conteúdo, ligar e seccionar. Colher linfonodos regionais.
Fragmentos de órgãos que serão remetidos ao laboratório, sob refrigeração
Alça intestinal ligada
um dos hemisférios cerebrais cerebelo
Fatia do tálamo
3. Exames
Amostras para diagnóstico de doenças dos sistemas circulatório e linfático
a
Rim
Pesquisa direta do agente
Pulmão
Coração
1. Material Órgãos - sistema nervoso central, fígado, baço, pulmão, rim, coração, linfonodos e intestino delgado e grosso
Fígado
Baço
2. Como colher Linfonodo
Necropsiar o animal e colher os fragmentos com tesoura ou bisturi e pinça esterilizados, evitando danos ao tecido durante a retirada. Escolher parte do órgão com lesão; se não houver lesão, colher aleatoriamente. Selecionar a porção do intestino delgado com conteúdo, ligar e seccionar. Colher linfonodos regionais.
Fragmentos de órgãos que serão remetidos ao laboratório, sob refrigeração
Alça intestinal ligada
um dos hemisférios cerebrais cerebelo Medula cervical
Fatia do tálamo
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113
b
Exame histopatológico Rim
Baço
Pulmão
Intestino delgado
a) Nenhum
5 . Meio
b) Formol tamponado 10% (volume de
formol, pelo menos 10 vezes maior que o volume de tecido a ser fixado)
Fígado
Coração
Linfonodos
Íleo terminal
6. Recipiente
a) Saco plástico
b) Frasco; capacidade de acordo
ou coletor universal
com o tamanho do fragmento
A T E N Ç Ã O Fragmentos de órgãos que serão remetidos ao laboratório, fixados em formol
Outro hemisfério cerebral
gão Embalar cada ór para indi vidualmen te tes pesquisa de agen a Fragmentos de SNC e
Tronco encefálico
Metade do cerebelo
(+2°C a +8°C)
4 . Quantidade b1) Fragmentos de 3x1x1cm
fixados em formol
7 . Temperatura da amostra para transporte
a) Refrigerada
a1) Fragmentos de 20 g
b Tecidos
outros órgãos, embalados em sacos plásticos esterilizados (refrigerados)
b) Ambiente ou Refrigerada
(+2°C a +8°C)
8. Tempo crítico para chegada ao laboratório
b
Exame histopatológico Rim
Baço
Pulmão
5 . Meio
a) Nenhum
Intestino delgado
b) Formol tamponado 10% (volume de formol, pelo menos 10 vezes maior que o volume de tecido a ser fixado)
Fígado
Coração
6. Recipiente
a) Saco plástico
Linfonodos
b) Frasco; capacidade de acordo
ou coletor universal
Íleo terminal
com o tamanho do fragmento
A T E N Ç Ã O Fragmentos de órgãos que serão remetidos ao laboratório, fixados em formol
gão Embalar cada ór para indi vidualmen te tes en ag pesquisa de
Outro hemisfério cerebral
a Fragmentos de SNC e
Tronco encefálico
Metade do cerebelo
(+2°C a +8°C)
4 . Quantidade intestino delgado (alça ligada)
fixados em formol
7 . Temperatura da amostra para transporte
a) Refrigerada
a1) Fragmentos de 20 g de cada órgão a2) 10 a 30 cm de
b Tecidos
outros órgãos, embalados em sacos plásticos esterilizados (refrigerados)
b) Ambiente ou Refrigerada
(+2°C a +8°C)
8. Tempo crítico para chegada ao laboratório
b1) Fragmentos de 3x1x1cm de cada órgão b2) 10 cm de órgão tubular
a) Até
48 horas
(íleo com placas de Peyer)
b) Remeter no mesmo tempo que a amostra
refrigerada. Os fragmentos em solução de formol 10%, mesmo não completamente fixados, podem ser enviados ao laboratório
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1. Material
Preparação de um esfregaço de sangue a campo, imediatamente após a colheita da amostra.
Sangue capilar e venoso
2. Onde colher
1. Manter a lâmina horizontalmente entre o polegar e o indicador. 2. Colocar uma pequena gota de sangue sem anticoagulante na extremidade da lâmina. (figura a) 3. Colocar uma segunda lâmina (extensora) contra a superfície da lâmina, em frente à gota de sangue, formando um ângulo de 45º. 4. Movimentar a lâmina para trás, de modo que entre em contato com a gota de sangue, pressionando-a até que a gota se espalhe por toda a borda da lâmina. (figura b) 5. Impelir a lâmina, mantendo sempre o mesmo ângulo, num só movimento firme e uniforme, sem separar uma lâmina da outra. Forma-se então uma delgada camada de sangue. (figura c) 6. Secar rapidamente ao ar e identificar com lápis. 7. Fixar por dois minutos em álcool metílico, retirar e secar. 8. Enviar ao laboratório em porta-lâminas.
Três lâminas por animal
a
5 . Meio
Preferencialmente sangue periférico a partir da punção de capilares na ponta da orelha
3. Como fazer o esfregaço de sangue
4 . Quantidade
Nenhum
b
6. Recipiente Transportar em caixas ou frascos com paredes rígidas e com ranhuras próprias para a fixação das lâminas
c
7 . Temperatura
da amostra para transporte Ambiente
8. Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 48 horas
1. Material
Preparação de um esfregaço de sangue a campo, imediatamente após a colheita da amostra.
Sangue capilar e venoso
4 . Quantidade Três lâminas por animal
a
2. Onde colher
5 . Meio
Preferencialmente sangue periférico a partir da punção de capilares na ponta da orelha
Nenhum
3. Como fazer o esfregaço de sangue 1. Manter a lâmina horizontalmente entre o polegar e o indicador. 2. Colocar uma pequena gota de sangue sem anticoagulante na extremidade da lâmina. (figura a) 3. Colocar uma segunda lâmina (extensora) contra a superfície da lâmina, em frente à gota de sangue, formando um ângulo de 45º. 4. Movimentar a lâmina para trás, de modo que entre em contato com a gota de sangue, pressionando-a até que a gota se espalhe por toda a borda da lâmina. (figura b) 5. Impelir a lâmina, mantendo sempre o mesmo ângulo, num só movimento firme e uniforme, sem separar uma lâmina da outra. Forma-se então uma delgada camada de sangue. (figura c) 6. Secar rapidamente ao ar e identificar com lápis. 7. Fixar por dois minutos em álcool metílico, retirar e secar. 8. Enviar ao laboratório em porta-lâminas.
6. Recipiente
b
Transportar em caixas ou frascos com paredes rígidas e com ranhuras próprias para a fixação das lâminas
7 . Temperatura
c
da amostra para transporte Ambiente
8. Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 48 horas
NOTA
9. Exames
A sensibilidade da técnica pode ser aumentada com a confecção de esfregaços sanguíneos a partir da punção de capilares na ponta da orelha.
Pesquisa de hemoparasitas
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1. Material Sangue
2. Onde colher a) Veia jugular; b) Veia coccígea; c) Veia mamária; e d) em suínos, veia cava cranial
3. Como colher Utilizar sistema a vácuo ou seringa e agulha
a) Obtenção de soro
b) Sangue total
Colher o sangue em tubo sem anticoagulante; manter o tubo inclinado em temperatura ambiente até o sangue coagular e retrair o coágulo, exsudando o soro (30 a 60 min). Transferir o soro para outro tubo (tampa com rosca ou tipo “Eppendorf”). Se for utilizado tubo com gel separador, será necessário centrifugar o sangue no mínimo 30 minutos após a colheita e no máximo 2 horas e enviar o soro no próprio tubo.
O sangue deverá ser colhido e enviado em tubo com anticoagulante (EDTA k2). Homogeneizar suavemente, invertendo o tubo (cerca de 6 vezes)
a) Pesquisa de anticorpos
4 . Recipiente e quantidade
5 . Exames
b) Pesquisa direta
do agente
6. Temperatura da amostra para transporte b) Tubo de ensaio
a e b) Refrigerada (+2°C a +8°C)
1. Material Sangue
2. Onde colher a) Veia jugular; b) Veia coccígea; c) Veia mamária; e d) em suínos, veia cava cranial
3. Como colher Utilizar sistema a vácuo ou seringa e agulha
a) Obtenção de soro
b) Sangue total
Colher o sangue em tubo sem anticoagulante; manter o tubo inclinado em temperatura ambiente até o sangue coagular e retrair o coágulo, exsudando o soro (30 a 60 min). Transferir o soro para outro tubo (tampa com rosca ou tipo “Eppendorf”). Se for utilizado tubo com gel separador, será necessário centrifugar o sangue no mínimo 30 minutos após a colheita e no máximo 2 horas e enviar o soro no próprio tubo.
O sangue deverá ser colhido e enviado em tubo com anticoagulante (EDTA k2). Homogeneizar suavemente, invertendo o tubo (cerca de 6 vezes)
5 . Exames
b) Pesquisa direta
a) Pesquisa de anticorpos
4 . Recipiente e quantidade a) Tubo de ensaio
sem anticoagulante: capacidade 10 mL.
do agente
6. Temperatura da amostra para transporte b) Tubo de ensaio com EDTA K2: capacidade 5 mL
a e b) Refrigerada (+2°C a +8°C)
7 . Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 48 horas
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Sistema osteoarticular A avaliação de problemas osteoarticulares deve considerar a possibilidade de alterações do encéfalo e do aparelho locomotor, tendo em vista que os sinais clínicos podem ter sua origem em anomalias de um ou de outro sistema. No diagnóstico diferencial, deve-se considerar artrose e artrite séptica, malformações das extremidades, traumatismos no parto ou causados por acidentes. O material clínico de eleição para pesquisa de agentes infecciosos é o líquido sinovial. O soro sanguíneo pode auxiliar no diagnóstico.
Principais doenças do sistema osteoarticular e espécies acometidas ESPÉCIES ACOMETIDAS DOENÇAS CAE (artriteencefalite caprina)
-
-
-
X
-
Maedi-Visna Brucelose
X
X
X X
X
X
Chlamidofilose (Chlamydophila
-
-
X
X
-
X X -
X X X
X X -
X X -
X X -
X
X
X
X
X
psittaci e pecorum )
Tuberculose Micoplasmose Erisipela suína Artrites causadas por bactérias piogênicas e enterobactérias
Sistema osteoarticular A avaliação de problemas osteoarticulares deve considerar a possibilidade de alterações do encéfalo e do aparelho locomotor, tendo em vista que os sinais clínicos podem ter sua origem em anomalias de um ou de outro sistema. No diagnóstico diferencial, deve-se considerar artrose e artrite séptica, malformações das extremidades, traumatismos no parto ou causados por acidentes. O material clínico de eleição para pesquisa de agentes infecciosos é o líquido sinovial. O soro sanguíneo pode auxiliar no diagnóstico.
Principais doenças do sistema osteoarticular e espécies acometidas ESPÉCIES ACOMETIDAS DOENÇAS CAE (artriteencefalite caprina)
-
-
-
X
-
Maedi-Visna Brucelose
X
X
X X
X
X
Chlamidofilose (Chlamydophila
-
-
X
X
-
X X -
X X X
X X -
X X -
X X -
X
X
X
X
X
psittaci e pecorum )
Tuberculose Micoplasmose Erisipela suína Artrites causadas por bactérias piogênicas e enterobactérias
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Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças do sistema osteoarticular Produto para antissepsia
Seringa e agulhas
Agulha para colheita de sangue a vácuo
Sistema para colheita de sangue a vácuo
Tubo tipo KMA (tampa com rosca)
Suabe estéril
Algodão
Tubos a vácuo para colheita de sangue, com gel separador, sem e com anticoagulante
Microtubos tipo “Eppendorf”
Material para tricotomia
Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças do sistema osteoarticular
Algodão
Produto para antissepsia
Seringa e agulhas
Material para tricotomia
Agulha para colheita de sangue a vácuo
Sistema para colheita de sangue a vácuo
Tubo tipo KMA (tampa com rosca)
Tubos a vácuo para colheita de sangue, com gel separador, sem e com anticoagulante
Microtubos tipo “Eppendorf”
Suabe estéril
Suabe estéril
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Amostra para diagnóstico de doenças do sistema osteoarticular 1. Material
N O T A O soro sangu íneo pode auxiliar no diagnós tico de algumas doenças os teoar ticulares.
Líquido sinovial
2. Onde colher Articulações acometidas - escapulo-umeral, coxofemoral e articulações do carpo e do tarso
3. Como colher 1º Sedar o animal; 2º Fazer a tricotomia e a desinfecção da região da punção; 3ª Conter o animal, a fim de evitar Punção da articulação do carpo movimentos bruscos; em ovino acometido de artrite 4º Puncionar a articulação acometida, utilizando seringas com agulhas de 0,8 mm de diâmetro e 40 mm de comprimento para articulações escapulo-umeral e coxofemoral e com agulhas mais curtas para articulações do carpo e do tarso; 5º Posteriormente, dividir a amostra entre um
4 . Quantidade Mínimo 1,5 mL
5 . Recipiente Tubo estéril
O líquido sinovial normal é incolor e muito viscoso
6. Temperatura
da amostra para transporte Refrigerada (+2°C a +8°C)
Líquido sinovial de aspecto sanguinolento em um caso de artrite
N OT A Se a le são e st iv er s upur ada, colhe r o e xs udat o com suabe , ut ilizando me ios e s í fi
7 . Tempo crítico
para chegada ao laboratório Até 48 horas
Amostra para diagnóstico de doenças do sistema osteoarticular 1. Material
N O T A O soro sangu íneo pode auxiliar no diagnós tico de algumas doenças os teoar ticulares.
Líquido sinovial
2. Onde colher
4 . Quantidade Mínimo 1,5 mL
5 . Recipiente
Articulações acometidas - escapulo-umeral, coxofemoral e articulações do carpo e do tarso
Tubo estéril
O líquido sinovial normal é incolor e muito viscoso
3. Como colher 1º Sedar o animal; 2º Fazer a tricotomia e a desinfecção da região da punção; 3ª Conter o animal, a fim de evitar Punção da articulação do carpo movimentos bruscos; em ovino acometido de artrite 4º Puncionar a articulação acometida, utilizando seringas com agulhas de 0,8 mm de diâmetro e 40 mm de comprimento para articulações escapulo-umeral e coxofemoral e com agulhas mais curtas para articulações do carpo e do tarso; 5º Posteriormente, dividir a amostra entre um tubo com anticoagulante, para estudo citológico e outro tubo sem anticoagulante, para pesquisa direta de agente; 6º Retirar a agulha e aplicar um curativo no local.
6. Temperatura
da amostra para transporte Refrigerada (+2°C a +8°C)
Líquido sinovial de aspecto sanguinolento em um caso de artrite
7 . Tempo crítico
N OT A Se a le são e st iv e r supur ada, colhe r o e xs udat o com suabe , ut ilizando me ios e spe cí ficos par a cada sit uaç ão.
para chegada ao laboratório Até 48 horas
8. Exames
Pesquisa direta do agente e citológico
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1. Material Sangue
2. Onde colher a) Veia jugular; b) Veia coccígea; c) Veia mamária; e d) em suínos, veia cava cranial
3. Como colher Utilizar sistema a vácuo ou seringa e agulha
a) Obtenção de soro
b) Sangue total
Colher o sangue em tubo sem anticoagulante; manter o tubo inclinado em temperatura ambiente até o sangue coagular e retrair o coágulo, exsudando o soro (30 a 60 min). Transferir o soro para outro tubo (tampa com rosca ou tipo “Eppendorf”). Se for utilizado tubo com gel separador, será necessário centrifugar o sangue no mínimo 30 minutos após a colheita e no máximo 2 horas e enviar o soro no próprio tubo.
O sangue deverá ser colhido e enviado em tubo com anticoagulante (EDTA k2). Homogeneizar suavemente, invertendo o tubo (cerca de 6 vezes)
a) Pesquisa de anticorpos
4 . Recipiente e quantidade
5 . Exames
b) Pesquisa direta
do agente
6. Temperatura da amostra para transporte b) Tubo de ensaio
a e b) Refrigerada (+2°C a +8°C)
1. Material Sangue
2. Onde colher a) Veia jugular; b) Veia coccígea; c) Veia mamária; e d) em suínos, veia cava cranial
3. Como colher Utilizar sistema a vácuo ou seringa e agulha
a) Obtenção de soro
b) Sangue total
Colher o sangue em tubo sem anticoagulante; manter o tubo inclinado em temperatura ambiente até o sangue coagular e retrair o coágulo, exsudando o soro (30 a 60 min). Transferir o soro para outro tubo (tampa com rosca ou tipo “Eppendorf”). Se for utilizado tubo com gel separador, será necessário centrifugar o sangue no mínimo 30 minutos após a colheita e no máximo 2 horas e enviar o soro no próprio tubo.
O sangue deverá ser colhido e enviado em tubo com anticoagulante (EDTA k2). Homogeneizar suavemente, invertendo o tubo (cerca de 6 vezes)
5 . Exames
b) Pesquisa direta
a) Pesquisa de anticorpos
4 . Recipiente e quantidade a) Tubo de ensaio
sem anticoagulante: capacidade 10 mL.
do agente
6. Temperatura da amostra para transporte b) Tubo de ensaio com EDTA K2: capacidade 5 mL
a e b) Refrigerada (+2°C a +8°C)
7 . Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 48 horas
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Sistema nervoso central (SNC) A importância das doenças do sistema nervoso central (SNC) cresceu após o aparecimento da encefalopatia espongiforme bovina (EEB), por se tratar de uma zoonose. Desde então, o conhecimento sobre essas doenças aumentou exponencialmente. A patologia do sistema nervoso é complexa, devido à grande variabilidade anatômica de suas estruturas: encéfalo (cérebro, tronco encefálico e cerebelo) e medula espinhal, que atuam de forma integrada para controlar as funções do organismo. Agentes bacterianos, virais, parasitários e priônicos, tumores, substâncias tóxicas ou traumatismos podem afetar direta ou indiretamente o SNC e produzirem sinais clínicos que permitem identificar disfunção neurológica e, em alguns casos, a localização da lesão. O envolvimento do SNC é evidenciado por alterações nas funções sensitivas, motoras, reflexas, sensoriais e comportamentais. Para confirmar a causa de doença neurológica é necessária a realização de diagnóstico diferencial. As estruturas do encéfalo e de outros órgãos para pesquisa direta de agentes devem ser colhidas e mantidas sob refrigeração até sua chegada ao laboratório; para exame histopatológico, devem ser fixadas em formol 10%. A pesquisa de anticorpos no soro sanguíneo pode auxiliar no diagnóstico.
Principais doenças do sistema nervoso central e espécies acometidas ESPÉCIES ACOMETIDAS DOENÇAS Raiva
X
X
X
X
X
Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB)
X
-
-
-
-
Scrapie
-
-
X
-
-
Encefalite Herpética Bovina
X
-
-
-
-
Febre Catarral Maligna
X
-
-
-
-
Doença de Aujeszky (Pseudoraiva)
X
X
-
-
-
Listeriose
X X
X
X X
X X
X X
Intoxicações (arsênico, chumbo, organofosforados, carbamatos e plantas tóxicas)
X
X
X
X
X
Encefalite Herpética equina
-
-
-
-
X
Encefalomielite equina do leste, oeste e
-
-
-
-
X
Botulismo
Sistema nervoso central (SNC) A importância das doenças do sistema nervoso central (SNC) cresceu após o aparecimento da encefalopatia espongiforme bovina (EEB), por se tratar de uma zoonose. Desde então, o conhecimento sobre essas doenças aumentou exponencialmente. A patologia do sistema nervoso é complexa, devido à grande variabilidade anatômica de suas estruturas: encéfalo (cérebro, tronco encefálico e cerebelo) e medula espinhal, que atuam de forma integrada para controlar as funções do organismo. Agentes bacterianos, virais, parasitários e priônicos, tumores, substâncias tóxicas ou traumatismos podem afetar direta ou indiretamente o SNC e produzirem sinais clínicos que permitem identificar disfunção neurológica e, em alguns casos, a localização da lesão. O envolvimento do SNC é evidenciado por alterações nas funções sensitivas, motoras, reflexas, sensoriais e comportamentais. Para confirmar a causa de doença neurológica é necessária a realização de diagnóstico diferencial. As estruturas do encéfalo e de outros órgãos para pesquisa direta de agentes devem ser colhidas e mantidas sob refrigeração até sua chegada ao laboratório; para exame histopatológico, devem ser fixadas em formol 10%. A pesquisa de anticorpos no soro sanguíneo pode auxiliar no diagnóstico.
Principais doenças do sistema nervoso central e espécies acometidas ESPÉCIES ACOMETIDAS DOENÇAS Raiva
X
X
X
X
X
Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB)
X
-
-
-
-
Scrapie
-
-
X
-
-
Encefalite Herpética Bovina
X
-
-
-
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Febre Catarral Maligna
X
-
-
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Doença de Aujeszky (Pseudoraiva)
X
X
-
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-
Listeriose
X X
X
X X
X X
X X
Intoxicações (arsênico, chumbo, organofosforados, carbamatos e plantas tóxicas)
X
X
X
X
X
Encefalite Herpética equina
-
-
-
-
X
Encefalomielite equina do leste, oeste e venezuelana
-
-
-
-
X
Polioencefalomalácia
X
-
X
X
-
Leucoencefalomalácia equina
-
-
-
-
X
Botulismo
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Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças do sistema nervoso central (SNC)
Agulhas para colheita de sangue a vácuo Seringa e agulha estéreis
Potes de plástico, de boca larga e tampa de rosca, com capacidade para diferentes volumes Frasco de formol 3540% (para utilização, diluir uma parte de formol em 9 partes de água)
Tubos a vácuo para colheita de sangue, com gel separador, sem e com anticoagulante Saco plástico
Sistema para colheita de sangue a vácuo Microtubos tipo “Eppendorf” Tábua para corte de órgãos
Serrote de arco Coletor universal estéril
Tubo tipo KMA (tampa com rosca)
Cizalha
Talhadeira
Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças do sistema nervoso central (SNC)
Agulhas para colheita de sangue a vácuo Seringa e agulha estéreis
Potes de plástico, de boca larga e tampa de rosca, com capacidade para diferentes volumes Frasco de formol 3540% (para utilização, diluir uma parte de formol em 9 partes de água)
Tubos a vácuo para colheita de sangue, com gel separador, sem e com anticoagulante Saco plástico
Sistema para colheita de sangue a vácuo Microtubos tipo “Eppendorf” Tábua para corte de órgãos
Serrote de arco Coletor universal estéril
Tubo tipo KMA (tampa com rosca)
Cizalha
Talhadeira Gancho Pedra para afiar facas Facas
Tesoura para destrinchar ossos
Marreta Machado Faca
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Amostras para diagnóstico de doenças do sistema nervoso central (SNC)
1. Material SNC inteiro
2. Como colher 1º passo: com faca e auxílio de um gancho, retirar a pele e músculos da calota craniana 2º passo: cortar o osso com machado, serra ou talhadeira e marreta 3º passo: seccionar com tesoura a duramater e retirar o encéfalo cortando os nervos cranianos 4º passo: enviar o encéfalo inteiro com a medula espinhal cervical e o conjunto hipófise, trigêmeos e rede admirável carotídea (capilares ao redor da hipófise)
N OT A Nunca congelar , pois o labor a t ór io ir á div idir as por ções par a os dif er ent es exames e, inclusiv e, fixar uma par te em f or mol.
3. Meio Nenhum
4 . Recipiente Saco plástico ou frasco; capacidade de acordo com o tamanho do órgão
5 . Temperatura
da amostra para transporte Refrigerada (+2°C a +8°C)
6. Tempo crítico
para chegada ao laboratório Até 48 horas
Amostras para diagnóstico de doenças do sistema nervoso central (SNC)
N OT A Nunca congelar , pois o labor a t ór io ir á div idir as por ções par a os dif er ent es exames e, inclusiv e, fixar uma par te em f or mol.
3. Meio Nenhum
4 . Recipiente
1. Material
Saco plástico ou frasco; capacidade de acordo com o tamanho do órgão
SNC inteiro
2. Como colher 1º passo: com faca e auxílio de um gancho, retirar a pele e músculos da calota craniana 2º passo: cortar o osso com machado, serra ou talhadeira e marreta 3º passo: seccionar com tesoura a duramater e retirar o encéfalo cortando os nervos cranianos 4º passo: enviar o encéfalo inteiro com a medula espinhal cervical e o conjunto hipófise, trigêmeos e rede admirável carotídea (capilares ao redor da hipófise)
5 . Temperatura
da amostra para transporte Refrigerada (+2°C a +8°C)
6. Tempo crítico
para chegada ao laboratório Até 48 horas
7 . Exames Pesquisa direta do agente e exame histopatológico 132
133
4 . Passo a passo para separar o SNC
1. Material
Separando o cerebelo
Porções do sistema nervoso central (SNC)
2. Como colher Dissecar a pele e os músculos da cabeça. Cortar a calota craniana, utilizando serrote, machado ou talhadeira e marreta. Com tesoura e pinça, seccionar a duramater e os nervos cranianos. Retirar o encéfalo e a medula espinhal cervical. Separar as porções para análise laboratorial.
3. Porções anatômicas do SNC Encéfalo e medula espinhal cervical a - hemisférios cerebrais; b - cerebelo; c - tronco encefálico; d - medula espinhal cervical
Seccionar os pedúnculos cerebelares, um por vez, introduzindo uma lâmina cortante, rostral e horizontalmente entre o tronco encefálico e o cerebelo
Separando o tronco encefálico Seccionar o tronco encefálico do resto do encéfalo, na altura do tálamo, de ambos os lados
Encéfalo a
a
b
4 . Passo a passo para separar o SNC
1. Material
Separando o cerebelo
Porções do sistema nervoso central (SNC)
Seccionar os pedúnculos cerebelares, um por vez, introduzindo uma lâmina cortante, rostral e horizontalmente entre o tronco encefálico e o cerebelo
2. Como colher Dissecar a pele e os músculos da cabeça. Cortar a calota craniana, utilizando serrote, machado ou talhadeira e marreta. Com tesoura e pinça, seccionar a duramater e os nervos cranianos. Retirar o encéfalo e a medula espinhal cervical. Separar as porções para análise laboratorial.
3. Porções anatômicas do SNC Encéfalo e medula espinhal cervical a - hemisférios cerebrais; b - cerebelo; c - tronco encefálico; d - medula espinhal cervical
Separando o tronco encefálico Seccionar o tronco encefálico do resto do encéfalo, na altura do tálamo, de ambos os lados
Encéfalo a
a
b
c
Medula espinhal cervical
d
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5 . Exames a
Porções do SNC para pesquisa direta do agente
b
Porções do SNC para exame histopatológico 1
2 2
1
4 3
Separar em: 1 - hemisfério cerebral; 2 - metade do cerebelo; 3 - medula espinhal cervical; 4 - tálamo
6. Meio
a) Nenhum
7 . Recipiente
3 5 4
Separar em: 1 - hemisfério cerebral; 2 - metade do cerebelo; 3 - conjunto de hipófise, rede admirável carotídea e gânglio do nervo trigêmeo ; 4 - tronco encefálico; 5 - medula espinhal cervical
8. Temperatura da amostra para transporte b) Formol tamponado 10% (volume de
formol, pelo menos 10 vezes maior que o volume de tecido a ser fixado).
a) Refrigerada (+2°C a +8°C)
b) Ambiente ou Refrigerada (+2°C a +8°C)
9. Tempo crítico para chegada ao laboratório
5 . Exames a
Porções do SNC para pesquisa direta do agente
b
Porções do SNC para exame histopatológico 1
2 2
1
4 3
Separar em: 1 - hemisfério cerebral; 2 - metade do cerebelo; 3 - medula espinhal cervical; 4 - tálamo
6. Meio
a) Nenhum
3 5 4
Separar em: 1 - hemisfério cerebral; 2 - metade do cerebelo; 3 - conjunto de hipófise, rede admirável carotídea e gânglio do nervo trigêmeo ; 4 - tronco encefálico; 5 - medula espinhal cervical
8. Temperatura da amostra para transporte b) Formol tamponado 10% (volume de
formol, pelo menos 10 vezes maior que o volume de tecido a ser fixado).
7 . Recipiente a) Saco plástico
ou coletor universal
a) Refrigerada
b) Ambiente ou
(+2°C a +8°C)
Refrigerada (+2°C a +8°C)
9. Tempo crítico para chegada ao laboratório b) Frasco de boca larga com
tampa de rosca; capacidade de acordo com o tamanho da peça
a) Até
48 horas
b) Remeter no mesmo tempo que a amostra
refrigerada. Os fragmentos em solução de formol 10%, mesmo não completamente fixados, podem ser enviados ao laboratório
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Pulmão
1. Material Outros órgãos fígado, baço, pulmão, rim, coração, linfonodos, intestino delgado e grosso
N OT A Em casos de mor te súbit a e cr epit ação muscular , colher t ambém f ra gment os de músculo alt er ado.
2. Como colher Colher os fragmentos com tesoura ou bisturi e pinça esterilizados, evitando danos ao tecido durante a retirada. Escolher parte do órgão com lesão; se não houver lesão, colher aleatoriamente. Para o intestino delgado, selecionar a porção com conteúdo, ligar e seccionar. Colher linfonodos regionais.
Rim
N OT A Env iar ao labor at ór io pelo menos um f ra gment o de cada ór gão r ef ri ger ado e um em f or mol.
Fígado Baço Coração
Pulmão
1. Material Outros órgãos fígado, baço, pulmão, rim, coração, linfonodos, intestino delgado e grosso
N OT A Em casos de mor te súbit a e cr epit ação muscular , colher t ambém f ra gment os de músculo alt er ado.
2. Como colher Colher os fragmentos com tesoura ou bisturi e pinça esterilizados, evitando danos ao tecido durante a retirada. Escolher parte do órgão com lesão; se não houver lesão, colher aleatoriamente. Para o intestino delgado, selecionar a porção com conteúdo, ligar e seccionar. Colher linfonodos regionais.
Rim
N OT A Env iar ao labor at ór io pelo menos um f ra gment o de cada ór gão r ef ri ger ado e um em f or mol.
Fígado Baço Coração
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Alça intestinal ligada
Porção do intestino delgado
a) Nenhum
5 . Meio
b) Formol tamponado 10% (volume de
formol, pelo menos 10 vezes maior que o volume de tecido a ser fixado).
a) Saco plástico
ou coletor universal
Íleo terminal (placas de Peyer) Linfonodos
3. Exames
a) Pesquisa direta do agente b) Exame histopatológico
a1) Fragmentos de 20 g
Fragmentos de SNC e outros órgãos
com o tamanho do fragmento.
Tecidos fixados em formol
7 . Temperatura da amostra para transporte
(+2°C a +8°C)
b1) Fragmentos de
b) Frasco; capacidade de acordo
N O T A Embalar cada órgão individualmen te para pesquisa de agen tes
a) Refrigerada
4 . Quantidade
6. Recipiente
b) Ambiente ou Refrigerada
(+2°C a +8°C)
8. Tempo crítico para chegada ao laboratório
Alça intestinal ligada
Porção do intestino delgado
5 . Meio
a) Nenhum
b) Formol tamponado 10% (volume de formol, pelo menos 10 vezes maior que o volume de tecido a ser fixado).
6. Recipiente
a) Saco plástico
b) Frasco; capacidade de acordo
ou coletor universal
Íleo terminal (placas de Peyer) Linfonodos
3. Exames
a) Pesquisa direta do agente b) Exame histopatológico
com o tamanho do fragmento.
N O T A Embalar cada órgão individualmen te para pesquisa de agen tes
Fragmentos de SNC e outros órgãos
Tecidos fixados em formol
7 . Temperatura da amostra para transporte
a) Refrigerada
4 . Quantidade a1) Fragmentos de 20 g de cada órgão a2) 10 cm a 30 cm de intestino delgado (alça ligada).
b) Ambiente ou Refrigerada
(+2°C a +8°C)
b1) Fragmentos de 3x1x1cm de cada órgão b2) 10 cm de órgão tubular (duodeno, jejuno e porção terminal do íleo)
(+2°C a +8°C)
8. Tempo crítico para chegada ao laboratório
a) Até
48 horas
b) Remeter no mesmo tempo que a amostra
refrigerada. Os fragmentos em solução de formol 10%, mesmo não completamente fixados, podem ser enviados ao laboratório
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1. Material Sangue
2. Onde colher a) Veia jugular; b) Veia coccígea; c) Veia mamária; e d) em suínos, veia cava cranial
3. Como colher Utilizar sistema a vácuo ou seringa e agulha
a) Obtenção de soro
b) Sangue total
Colher o sangue em tubo sem anticoagulante; manter o tubo inclinado em temperatura ambiente até o sangue coagular e retrair o coágulo, exsudando o soro (30 a 60 min). Transferir o soro para outro tubo (tampa com rosca ou tipo “Eppendorf”). Se for utilizado tubo com gel separador, será necessário centrifugar o sangue no mínimo 30 minutos após a colheita e no máximo 2 horas e enviar o soro no próprio tubo.
O sangue deverá ser colhido e enviado em tubo com anticoagulante (EDTA k2). Homogeneizar suavemente, invertendo o tubo (cerca de 6 vezes)
a) Pesquisa de anticorpos
4 . Recipiente e quantidade
5 . Exames
b) Pesquisa direta
do agente
6. Temperatura da amostra para transporte b) Tubo de ensaio
a e b) Refrigerada (+2°C a +8°C)
1. Material Sangue
2. Onde colher a) Veia jugular; b) Veia coccígea; c) Veia mamária; e d) em suínos, veia cava cranial
3. Como colher Utilizar sistema a vácuo ou seringa e agulha
a) Obtenção de soro
b) Sangue total
Colher o sangue em tubo sem anticoagulante; manter o tubo inclinado em temperatura ambiente até o sangue coagular e retrair o coágulo, exsudando o soro (30 a 60 min). Transferir o soro para outro tubo (tampa com rosca ou tipo “Eppendorf”). Se for utilizado tubo com gel separador, será necessário centrifugar o sangue no mínimo 30 minutos após a colheita e no máximo 2 horas e enviar o soro no próprio tubo.
O sangue deverá ser colhido e enviado em tubo com anticoagulante (EDTA k2). Homogeneizar suavemente, invertendo o tubo (cerca de 6 vezes)
a) Pesquisa de anticorpos
4 . Recipiente e quantidade a) Tubo de ensaio
sem anticoagulante: capacidade 10 mL.
5 . Exames
b) Pesquisa direta
do agente
6. Temperatura da amostra para transporte b) Tubo de ensaio com EDTA K2: capacidade 5 mL
a e b) Refrigerada (+2°C a +8°C)
7 . Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 48 horas
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Capítulo 3
AVES
Autores Antonio Guilherme Machado de Castro Renato Luís Luciano Ana Maria Iba Kanashiro Ana Lúcia S. P. Cardoso Eliana Neire Castiglioni Tessari
Capítulo 3
AVES
Autores Antonio Guilherme Machado de Castro Renato Luís Luciano Ana Maria Iba Kanashiro Ana Lúcia S. P. Cardoso Eliana Neire Castiglioni Tessari Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica do Agronegócio Avícola (CAPTAA) Instituto Biológico, Descalvado, SP (APTA/SAA-SP)
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Principais doenças que acometem as aves A avicultura industrial caracteriza-se por possuir um sistema de criação intensivo, com as aves alojadas em galpões, para se obter o máximo de produtividade. Essa particularidade torna necessária a adoção de medidas de biosseguridade, visando a obter elevados índices de produção, além da prevenção das doenças. Por essa razão é imprescindível o diagnóstico e o monitoramento freqüente do status sanitário dos plantéis avícolas.
As principais doenças que acometem as aves são: Salmonelose Micoplasmose Influenza Aviária Doença de Newcastle Bronquite Infecciosa Laringotraqueíte Doença de Gumboro Anemia Infecciosa Colibacilose Coccidiose Clostridiose A maioria delas não ocorre isoladamente, havendo uma interação entre diversos patógenos, com a possibilidade de ocorrerem associações simultâneas entre várias doenças, dentro de um mesmo lote, acarretando elevadas perdas econômicas.
IM P O R T A N T E
Em casos de suspeita de Doença de Newcastle e Influenza Aviária de alta patogenicidade, o Serviço Veterinário Oficial no estado deverá ser imediatamente notificado, sendo somente
Principais doenças que acometem as aves A avicultura industrial caracteriza-se por possuir um sistema de criação intensivo, com as aves alojadas em galpões, para se obter o máximo de produtividade. Essa particularidade torna necessária a adoção de medidas de biosseguridade, visando a obter elevados índices de produção, além da prevenção das doenças. Por essa razão é imprescindível o diagnóstico e o monitoramento freqüente do status sanitário dos plantéis avícolas.
As principais doenças que acometem as aves são: Salmonelose Micoplasmose Influenza Aviária Doença de Newcastle Bronquite Infecciosa Laringotraqueíte Doença de Gumboro Anemia Infecciosa Colibacilose Coccidiose Clostridiose A maioria delas não ocorre isoladamente, havendo uma interação entre diversos patógenos, com a possibilidade de ocorrerem associações simultâneas entre várias doenças, dentro de um mesmo lote, acarretando elevadas perdas econômicas.
IM P O R T A N T E
Em casos de suspeita de Doença de Newcastle e Influenza Aviária de alta patogenicidade, o Serviço Veterinário Oficial no estado deverá ser imediatamente notificado, sendo somente competência do mesmo a colheita das amostras
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Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças das aves
Frasco para remessa histopatológico Tesoura
Tesoura trinchante Pinça
Frasco com água peptonada
Plástico Bolsa de amostras com água peptonada
Frasco coletor
Luvas
Suabe Gaze
Gaze para suabe de arrasto
Caneta
Palitos esterilizados
Seringa e agulha Frascos para colheita de sangue
Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças das aves
Frasco para remessa histopatológico Tesoura
Tesoura trinchante Pinça
Frasco com água peptonada
Plástico Bolsa de amostras com água peptonada
Frasco coletor
Luvas
Suabe Gaze
Gaze para suabe de arrasto
Caneta
Palitos esterilizados
Seringa e agulha Frascos para colheita de sangue Bolsa plástica para colheita Propé
Pipeta pasteur
Microtubos tipo “Eppendorf”
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Amostras para diagnóstico de doenças das aves
1. Material Sangue (para obtenção de soro)
2. Onde colher Aves adultas: punção cardíaca ou veia ulnar (asa) Aves de 1 dia: punção cardíaca ou veia jugular (decapitação)
3. Como colher sangue para obtenção do soro AVES ADULTAS Veia ulnar (asa): Colocar a ave em decúbito lateral, para que a colheita seja feita na veia ulnar (veia da asa). Colher o sangue usando seringa descartável de 5 mL através da punção venosa; transferir para frascos de vidro ou tubo de ensaio de 10 mL, limpos e secos, sem anticoagulante. AVES DE 1 DIA Decapitação: Após a insensibilização do animal, com o auxílio de tesoura, proceder à técnica de secção da primeira vértebra cervical (decapitação). Colher o sangue em frasco de vidro ou tubo de ensaio (10 mL), limpo e seco, sem anticoagulante. AVES ADULTAS E AVES DE 1 DIA Punção cardíaca: Realizar a contenção da ave com a imobilização das pernas e asas com uma das mãos e puncionar no meio da “região da quilha” (base do esterno), onde há um “vazio”, tendo o cuidado para não atingir o pulmão. Inserir a seringa com agulha no peito da ave de maneira perpendicular ao ponto de entrada e paralelo à coluna vertebral, até atingir o coração. Puxar lentamente o êmbolo até obter a quantidade desejada. Transferir para frascos de vidro ou tubo de ensaio de 10 mL, limpos e secos, sem anticoagulante. Após colheita do sangue da ave através de punção cardíaca, venosa ou outros métodos de prática; manter
Amostras para diagnóstico de doenças das aves
1. Material Sangue (para obtenção de soro)
3. Como colher sangue para obtenção do soro AVES ADULTAS Veia ulnar (asa): Colocar a ave em decúbito lateral, para que a colheita seja feita na veia ulnar (veia da asa). Colher o sangue usando seringa descartável de 5 mL através da punção venosa; transferir para frascos de vidro ou tubo de ensaio de 10 mL, limpos e secos, sem anticoagulante. AVES DE 1 DIA Decapitação: Após a insensibilização do animal, com o auxílio de tesoura, proceder à técnica de secção da primeira vértebra cervical (decapitação). Colher o sangue em frasco de vidro ou tubo de ensaio (10 mL), limpo e seco, sem anticoagulante.
2. Onde colher Aves adultas: punção cardíaca ou veia ulnar (asa) Aves de 1 dia: punção cardíaca ou veia jugular (decapitação)
AVES ADULTAS E AVES DE 1 DIA Punção cardíaca: Realizar a contenção da ave com a imobilização das pernas e asas com uma das mãos e puncionar no meio da “região da quilha” (base do esterno), onde há um “vazio”, tendo o cuidado para não atingir o pulmão. Inserir a seringa com agulha no peito da ave de maneira perpendicular ao ponto de entrada e paralelo à coluna vertebral, até atingir o coração. Puxar lentamente o êmbolo até obter a quantidade desejada. Transferir para frascos de vidro ou tubo de ensaio de 10 mL, limpos e secos, sem anticoagulante. Após colheita do sangue da ave através de punção cardíaca, venosa ou outros métodos de prática; manter o frasco ou tubo inclinado a temperatura ambiente para que o sangue coagule e libere o soro; transferir a amostra de soro para microtubo tipo “Eppendorf” ou outro frasco de vidro.
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4 . Quantidade Sangue para obtenção do soro: 4,0 mL por ave Soro: 1 mL por ave
5 . Recipiente Tubo de ensaio ou frasco de vidro (para sangue); e microtubo tipo “Eppendorf” (para sangue ou soro)
NÚ M E R O D E A M O S T R A S EL ISA: média 25 soros/lo te ): Soroaglt inação Rápida (SAR s m a l a p o c 100 soros/lo te para My l a o ne l e (MS) e S al m o vi a s yn ou 300 soros/ 150 e ) (SP m p ul l or u m t i c u p a g al l i s e s m l a p lo te para My co te n vige ção isla leg (MG). Consul tar a em caso de moni toria o ficial
N OT A P ar a se obt er um sor o sem hemólise, ao t ra nsf er ir o sangue da ser inga par a o t ubo, dev e-se f azê-lo cuidadosament e, deixando que o sangue escor ra pela par ede lat er al do t ubo . Nunca esgot ar o san gue de f or ma br usca e nem no f u ndo do t ubo. Ev it ar mexer os f ra scos ou t ubos enquant o o sangue est á em descanso par a separ ar o sor o .
6. Exames Sorológico para pesquisa de anticorpos
a) Soroaglutinação rápida (SAR)
b) Teste de inibição da
hemaglutinação (HI), ELISA, Soroneutralização, Soroaglutinação lenta e Imunodifusão em Gel de Ágar
7 . Temperatura da amostra para transporte
a) Refrigerada
b1) Refrigerada (+ 2ºC a + 8ºC). (+ 2ºC a + 8ºC); Nunca congelar
ou b2) Congelada (- 20ºC)
4 . Quantidade Sangue para obtenção do soro: 4,0 mL por ave Soro: 1 mL por ave
5 . Recipiente Tubo de ensaio ou frasco de vidro (para sangue); e microtubo tipo “Eppendorf” (para sangue ou soro)
NÚ M E R O D E A M O S T R A S EL ISA: média 25 soros/lo te ): Soroaglt inação Rápida (SAR a l a s m p 100 soros/lo te para My co o ne ll a e (MS) e S al m o vi a s yn soros/ 300 ou 150 e m (SP) p ul l or u m t i c u p l i s e l a a g m s l a p lo te para My co te n vige ção (MG). Consul tar a legisla em caso de moni toria o ficial
N OT A P ar a se obt er um sor o sem hemólise, ao t ra nsf er ir o sangue da ser inga par a o t ubo, dev e-se f azê-lo cuidadosament e, deixando que o sangue escor ra pela par ede lat er al do t ubo . Nunca esgot ar o san gue de f or ma br usca e nem no f u ndo do t ubo. Ev it ar mexer os f ra scos ou t ubos enquant o o sangue est á em descanso par a separ ar o sor o .
6. Exames Sorológico para pesquisa de anticorpos
a) Soroaglutinação rápida (SAR)
b) Teste de inibição da
hemaglutinação (HI), ELISA, Soroneutralização, Soroaglutinação lenta e Imunodifusão em Gel de Ágar
7 . Temperatura da amostra para transporte
a) Refrigerada
b1) Refrigerada (+ 2ºC a + 8ºC). (+ 2ºC a + 8ºC); Nunca congelar
ou b2) Congelada (- 20ºC)
8. Tempo crítico para chegada ao laboratório a) Até 24 horas b1) Até 24 horas; ou b2) Até 48 horas 152
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1. Material Órgãos
2. O que colher Traquéia, pulmão, orofaringe, coração, fígado, baço, rim, bursa, cérebro, cerebelo, nervo ciático, proventrículo, moela, pâncreas, tonsilas cecais, duodeno e ceco.
3. Como colher Utilizar luvas. Com o auxílio de uma tesoura de destrinchar aves, realizar a abertura da cavidade abdominal e torácica, em ave recém sacrificada; Colher cuidadosamente órgãos ou fragmentos de eleição, utilizando-se de tesouras e pinças esterilizadas; Cortar fragmentos com espessura máxima de 2,0 cm, dos tecidos com alterações; Evitar encostar as mãos nos órgãos, mesmo com luvas, para evitar a contaminação. Agrupar os órgãos em 4 conjuntos e colocá-los em recipientes separados, sendo: 1. Traquéia, pulmão e orofaringe; 2. Coração, fígado, baço e rins; 3. Cérebro, cerebelo e nervo ciático; e 4. Proventrículo, moela, bursa, duodeno, pâncreas, tonsilas N O T A ve ser cecais e ceco. 1. Traqué ia de gra. man t ida ín te d l tas
fígado baço
coração
moela
pulmão
proventrículo
testículo
duodeno rim tonsilas cecais
ceco pâncreas
bursa
1. Material Órgãos
2. O que colher Traquéia, pulmão, orofaringe, coração, fígado, baço, rim, bursa, cérebro, cerebelo, nervo ciático, proventrículo, moela, pâncreas, tonsilas cecais, duodeno e ceco.
3. Como colher Utilizar luvas. Com o auxílio de uma tesoura de destrinchar aves, realizar a abertura da cavidade abdominal e torácica, em ave recém sacrificada; Colher cuidadosamente órgãos ou fragmentos de eleição, utilizando-se de tesouras e pinças esterilizadas; Cortar fragmentos com espessura máxima de 2,0 cm, dos tecidos com alterações; Evitar encostar as mãos nos órgãos, mesmo com luvas, para evitar a contaminação. Agrupar os órgãos em 4 conjuntos e colocá-los em recipientes separados, sendo: 1. Traquéia, pulmão e orofaringe; 2. Coração, fígado, baço e rins; 3. Cérebro, cerebelo e nervo ciático; e 4. Proventrículo, moela, bursa, duodeno, pâncreas, tonsilas N O T A ve ser cecais e ceco. 1. Traqué ia de Para o histopatológico, colher fragmentos de todos os órgãos acima descritos em um único frasco com formol a 10%. Incluir o nervo ciático.
fígado baço
coração
moela
pulmão
proventrículo
testículo
duodeno rim tonsilas cecais
ceco pâncreas
bursa
gra. man t ida ín te u l tas 2. Em a ves ad a l ), a se xu (ma tur idade ma a tro fia u e bursa so fr ndo ma is fis io lóg ica, se s jo vens. a ve e v iden te em
nervo ciático
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Somente para médicos veterinários do Serviço Oficial Para o diagnóstico da doença de Newcastle e Influenza Aviária, os órgãos devem ser colhidos separadamente, sendo cada órgão de cada ave acondicionado em um único recipiente.
4 . Quantidade Órgãos de no mínimo 5 aves/lote, sendo 3 aves com sintomas e 2 aves aparentemente sadias
5 . Exames
a) Bacteriológico b) Isolamento viral e biologia molecular c) Histopatológico NOT A
6. Meio
O volume ideal de f ormol para cada recipiente é cerca de 10 vezes o volume do material.
a) Nenhum b) MEM (Meio Essencial Mínimo) com 10% de soro
bovino (ou 10% de soro fetal bovino) com solução de antibióticos (0,5X); BHI com solução de antibióticos (0,5X); Caldo Triptose Fosfato Tamponado (TPB) com solução de antibióticos (0,5X)
c) Solução de formol 10% (100 mL de formaldeído a 37% e 900 mL de água v/v)
7 . Recipiente a e b) Frasco coletor ou tubos tipo Falcon, agrupados segundo descrito no item 3.
8. Temperatura da amostra para transporte a e b) Refrigerada (+ 2ºC a + 8ºC); c) Ambiente. Nunca congelar
9. Tempo crítico para chegada ao laboratório a) Até 24 horas; b) Até 48 horas;
Somente para médicos veterinários do Serviço Oficial Para o diagnóstico da doença de Newcastle e Influenza Aviária, os órgãos devem ser colhidos separadamente, sendo cada órgão de cada ave acondicionado em um único recipiente.
4 . Quantidade Órgãos de no mínimo 5 aves/lote, sendo 3 aves com sintomas e 2 aves aparentemente sadias
5 . Exames
a) Bacteriológico b) Isolamento viral e biologia molecular c) Histopatológico NOT A O volume ideal de f ormol para cada recipiente é cerca de 10 vezes o volume do material.
6. Meio
a) Nenhum b) MEM (Meio Essencial Mínimo) com 10% de soro
bovino (ou 10% de soro fetal bovino) com solução de antibióticos (0,5X); BHI com solução de antibióticos (0,5X); Caldo Triptose Fosfato Tamponado (TPB) com solução de antibióticos (0,5X)
c) Solução de formol 10% (100 mL de formaldeído a 37% e 900 mL de água v/v)
7 . Recipiente a e b) Frasco coletor ou tubos tipo Falcon, agrupados segundo descrito no item 3.
8. Temperatura da amostra para transporte a e b) Refrigerada (+ 2ºC a + 8ºC); c) Ambiente. Nunca congelar
9. Tempo crítico para chegada ao laboratório a) Até 24 horas; b) Até 48 horas; c) Remeter no mesmo tempo que as demais
amostras. As amostras em solução de formol 10%, mesmo não completamente fixadas, podem ser enviadas ao laboratório 156
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NO T A
1. Material Suabe de traquéia
2. Como colher
Ao passar o suabe na traquéia, devese tomar o cuidado de verificar se ele está sendo introduzido no local correto. Muitas vezes, pode-se confundir a traquéia com o esôfago. A traquéia localiza-se na porção VENTRAL. Uma dica é tracionar um pouco a língua da ave, de modo que a traquéia seja projetada em direção à cavidade bucal, podendo então ser visualizada.
Abrir o bico da ave, abaixar a língua, introduzir o suabe esterilizado na traquéia e esfregar em toda a circunferência, evitando tocar o suabe nas mucosas da boca, para evitar contaminação; Passar um suabe por ave e, em seguida, cortar a extremidade do suabe que estava em contato com a mão e mergulhar o restante no frasco que contém o meio de transporte. Atenção: no momento da colheita, sempre usar luvas descartáveis e abrir a embalagem com o suabe pelo lado que está o cabo, evitando tocar no algodão.
a) Isolamento viral
3. Exames
b) Isolamento bacteriológico
ou técnica de biologia molecular para Micoplasma
4 . Quantidade
a) Suabes de 30 aves/
b) Suabes de 20 aves/lote, agrupados em um recipiente
lote, agrupando 10 suabes em cada recipiente
a) Solução salina adicionada
de antimicrobianos específicos
esôfago traquéia
5 . Meio
b) Caldo Frey
6. Recipiente a e b) Bolsa de amostra ou frasco com tampa rosca
7 . Temperatura da amostra para transporte a) Refrigerada
(+ 2ºC a + 8ºC)
b1) Refrigerada (+ 2ºC a + 8ºC); ou b2) Congelada (- 20ºC)
NO T A
1. Material Suabe de traquéia
2. Como colher
Ao passar o suabe na traquéia, devese tomar o cuidado de verificar se ele está sendo introduzido no local correto. Muitas vezes, pode-se confundir a traquéia com o esôfago. A traquéia localiza-se na porção VENTRAL. Uma dica é tracionar um pouco a língua da ave, de modo que a traquéia seja projetada em direção à cavidade bucal, podendo então ser visualizada.
Abrir o bico da ave, abaixar a língua, introduzir o suabe esterilizado na traquéia e esfregar em toda a circunferência, evitando tocar o suabe nas mucosas da boca, para evitar contaminação; Passar um suabe por ave e, em seguida, cortar a extremidade do suabe que estava em contato com a mão e mergulhar o restante no frasco que contém o meio de transporte. Atenção: no momento da colheita, sempre usar luvas descartáveis e abrir a embalagem com o suabe pelo lado que está o cabo, evitando tocar no algodão.
3. Exames
a) Isolamento viral
b) Isolamento bacteriológico
ou técnica de biologia molecular para Micoplasma
4 . Quantidade
a) Suabes de 30 aves/
b) Suabes de 20 aves/lote, agrupados em um recipiente
lote, agrupando 10 suabes em cada recipiente
5 . Meio
a) Solução salina adicionada
b) Caldo Frey
de antimicrobianos específicos
esôfago traquéia
6. Recipiente a e b) Bolsa de amostra ou frasco com tampa rosca
7 . Temperatura da amostra para transporte b1) Refrigerada (+ 2ºC a + 8ºC); ou b2) Congelada (- 20ºC)
a) Refrigerada
(+ 2ºC a + 8ºC)
8. Tempo crítico para chegada ao laboratório b1) Até 24 horas; ou b2) se demorar mais de 24 horas
a) Até 24 horas 158
159
1. Material Suabe de cloaca
3. Exames a) Bacteriológico
b) Isolamento viral, técnica
para salmonela
de biologia molecular
2. Como colher Colher amostra com suabe estéril, realizando movimentos circulares no orifício da cloaca. Passar o suabe na ave; em seguida, cortar a extremidade do suabe que estava em contato com a mão e mergulhar o restante no frasco que contém o meio para transporte.
Atenção: no momento da colheita, sempre usar luvas descartáveis e abrir a embalagem do suabe pelo lado onde fica o cabo, evitando tocar no algodão.
a) 50 suabes, sendo um suabe para cada 2 aves, total de 100 aves por núcleo. Todos os suabes agrupados em um mesmo recipiente
4 . Quantidade
b) 30 suabes, sendo um suabe por ave, total de 30 aves por núcleo. Agrupar cada 10 suabes em um mesmo recipiente (3 recipientes/núcleo)
N O T A en te g i s lação v ig le a r ta l su Con fic ia l mon i tor ia o em ca so de
a) Água peptonada
tamponada esterilizada
5 . Meio
b) Solução salina adicionada de antimicrobianos específicos
6. Recipiente Bolsa de amostra ou frasco esterilizado
7 . Temperatura da amostra para transporte a) Refrigerada (+ 2ºC a + 8ºC)
b1) Refrigerada (+ 2ºC a + 8ºC); ou b2) Congelada (- 20ºC)
3. Exames
1. Material
a) Bacteriológico
Suabe de cloaca
b) Isolamento viral, técnica
para salmonela
de biologia molecular
2. Como colher Colher amostra com suabe estéril, realizando movimentos circulares no orifício da cloaca. Passar o suabe na ave; em seguida, cortar a extremidade do suabe que estava em contato com a mão e mergulhar o restante no frasco que contém o meio para transporte.
Atenção: no momento da colheita, sempre usar luvas descartáveis e abrir a embalagem do suabe pelo lado onde fica o cabo, evitando tocar no algodão.
a) 50 suabes, sendo um suabe para cada 2 aves, total de 100 aves por núcleo. Todos os suabes agrupados em um mesmo recipiente
4 . Quantidade
b) 30 suabes, sendo um
suabe por ave, total de 30 aves por núcleo. Agrupar cada 10 suabes em um mesmo recipiente (3 recipientes/núcleo)
N O T A v igen te leg i s lação Con su l tar a on i tor ia o fic ia l m em ca so de
a) Água peptonada
tamponada esterilizada
5 . Meio
b) Solução salina adicionada de antimicrobianos específicos
6. Recipiente Bolsa de amostra ou frasco esterilizado
7 . Temperatura da amostra para transporte a) Refrigerada (+ 2ºC a + 8ºC)
b1) Refrigerada (+ 2ºC a + 8ºC); ou b2) Congelada (- 20ºC)
8. Tempo crítico para chegada ao laboratório
a) Até 24 horas
b1) Até 24 horas; ou b2) se demorar mais de 24 horas
160
161
1. Material
4 . Quantidade
Suabe de arrasto
2 suabes por galpão do núcleo
a) gaze ou esponja
esterilizada b) propé esterilizado
2. Onde colher Galpão
Gaze ou esponja esterelizada
descartáveis, abrir a embalagem do suabe de arrasto dentro do galpão a ser amostrado. Segurar o suabe pelo cordão e caminhar pelo galpão, arrastando-o sobre a cama, principalmente entre comedouros e bebedouros. Colocar o suabe dentro do recipiente com o meio para transporte, cortando fora o cordão.
b) Calçar o propé esterilizado sobre a bota e caminhar pelo galpão, principalmente entre comedouros e bebedouros.
5 . Meio
Água peptonada tamponada esterilizada
3. Como colher a) Usando luvas
N O T A Caso o labora tório forneça um pal ito es téril, u tilizá-lo tro para colocar o suabe den do recipien te.
Propé esterelizado
6. Recipiente Bolsa de amostra ou frasco esterilizado
7 . Temperatura da amostra para transporte Refrigerada (+2°C a +8°C)
8. Tempo crítico
para chegada ao laboratório Até 24 horas
1. Material
4 . Quantidade
Suabe de arrasto
2 suabes por galpão do núcleo
a) gaze ou esponja
esterilizada b) propé esterilizado
2. Onde colher
N O T A Caso o labora tório forneça um pal ito es téril, u tilizá-lo tro para colocar o suabe den do recipien te.
Gaze ou esponja esterelizada
Galpão
5 . Meio
Água peptonada tamponada esterilizada
3. Como colher a) Usando luvas
Propé esterelizado
descartáveis, abrir a embalagem do suabe de arrasto dentro do galpão a ser amostrado. Segurar o suabe pelo cordão e caminhar pelo galpão, arrastando-o sobre a cama, principalmente entre comedouros e bebedouros. Colocar o suabe dentro do recipiente com o meio para transporte, cortando fora o cordão.
6. Recipiente Bolsa de amostra ou frasco esterilizado
7 . Temperatura da amostra para transporte Refrigerada (+2°C a +8°C)
8. Tempo crítico
para chegada ao laboratório
b) Calçar o propé esterilizado
sobre a bota e caminhar pelo galpão, principalmente entre comedouros e bebedouros. Retirar o propé utlizando luvas descartáveis e colocar dentro do recipiente com o meio para conservação.
Até 24 horas
9. Exame Bacteriológico para Salmonela
162
163
4 . Quantidade
1. Material
a) 1 suabe/2 caixas. Mínimo
Fundo de caixa
de 4 caixas analisadas/lote, agrupando todos os suabes do lote num mesmo recipiente
2. Onde colher Caixa de transporte de aves de 1 dia
N O T A igen te leg i s lação v l Con su l tar a fic ia o mon i tor ia em ca so de
3. Como colher a) Suabe: usando luvas
descartáveis, esfregar gaze esterilizada por toda a superfície interna da caixa, preferencialmente sobre fezes, e colocá-la depois em recipiente adequado.
b) Fundos de no mínimo 4 caixas, agrupados por lote em um mesmo recipiente
b) Fundo da caixa: usando luvas descartáveis, dobrar o fundo das caixas, de modo que o lado sujo com fezes fique para dentro, e colocá-lo depois em recipiente adequado
a) Água peptonada
tamponada esterilizada
5 . Meio b) Nenhum
6. Recipiente a) Bolsa de amostra ou frasco esterilizado
b) Sacos
plásticos resistentes b
a
7 . Temperatura da amostra para transporte a) Refrigerada (+ 2°C a + 8°C)
a
b
b ) Ambiente
8. Tempo crítico para chegada ao laboratório
4 . Quantidade
1. Material
a) 1 suabe/2 caixas. Mínimo
Fundo de caixa
de 4 caixas analisadas/lote, agrupando todos os suabes do lote num mesmo recipiente
2. Onde colher Caixa de transporte de aves de 1 dia
descartáveis, esfregar gaze esterilizada por toda a superfície interna da caixa, preferencialmente sobre fezes, e colocá-la depois em recipiente adequado.
mínimo 4 caixas, agrupados por lote em um mesmo recipiente
N O T A igen te leg i s lação v l Con su l tar a fic ia mon i tor ia o em ca so de
3. Como colher a) Suabe: usando luvas
b) Fundos de no
b) Fundo da caixa: usando luvas descartáveis, dobrar o fundo das caixas, de modo que o lado sujo com fezes fique para dentro, e colocá-lo depois em recipiente adequado
a) Água peptonada
5 . Meio b) Nenhum
tamponada esterilizada
6. Recipiente b) Sacos
a) Bolsa de
plásticos resistentes
amostra ou frasco esterilizado
b
a
7 . Temperatura da amostra para transporte a) Refrigerada (+ 2°C a + 8°C)
b
a
b ) Ambiente
8. Tempo crítico para chegada ao laboratório a e b) Até 24 horas
9. Exames
Bacteriológico e Micológico 164
165
1. Material
5 . Meio
Papel ou cepilho –
Nenhum
que forra a caixa de transporte de aves de 1 dia
6. Recipiente
2. Onde colher
Sacos plásticos resistentes
Caixa de transporte de aves de 1 dia
3. Como colher Usando luvas descartáveis, transferir o material que forra a caixa para sacos plásticos resistentes
4 . Quantidade
Forro de caixa de transporte de no mínimo 4 caixas, agrupados por lote em um mesmo recipiente
NO T A Consu ltar a legislação vigen te em caso de monitoria o ficial
7 . Temperatura da amostra para transporte Ambiente
8. Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 24 horas
1. Material
5 . Meio
Papel ou cepilho –
Nenhum
que forra a caixa de transporte de aves de 1 dia
6. Recipiente
2. Onde colher
Sacos plásticos resistentes
Caixa de transporte de aves de 1 dia
3. Como colher Usando luvas descartáveis, transferir o material que forra a caixa para sacos plásticos resistentes
4 . Quantidade
Forro de caixa de transporte de no mínimo 4 caixas, agrupados por lote em um mesmo recipiente
NO T A Consu ltar a legislação vigen te em caso de monitoria o ficial
7 . Temperatura da
amostra para transporte Ambiente
8. Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 24 horas
9. Exames Bacteriológico e Micológico 166
167
1. Material Fezes frescas
a) Bacteriológico
4 . Exames
b) Isolamento viral, técnica
de biologia molecular
2. Onde colher No Galpão
5 . Quantidade
a) 1 “pool” de 100 amostras/núcleo, b) 50 a 100g/lote colocadas num mesmo recipiente
3. Como colher Usando luvas descartáveis e com auxílio de espátula esterilizada, recolher as amostras de fezes frescas de vários pontos do galpão, colocá-las em uma mesma embalagem por lote
NOT A Consultar a legislação vigen te em caso de monitoria o ficial
6. Meio a) Nenhum
b) Solução salina adicionada de antimicrobianos específicos
7 . Recipiente a) Sacos plásticos resistentes
b) Bolsa de amostra ou
frasco esterilizado
8. Temperatura da amostra para transporte a e b) Refrigerada (+2°C a +8°C)
1. Material Fezes frescas
4 . Exames
a) Bacteriológico
b) Isolamento viral, técnica
de biologia molecular
2. Onde colher No Galpão
5 . Quantidade
a) 1 “pool” de 100 amostras/núcleo, b) 50 a 100g/lote colocadas num mesmo recipiente
3. Como colher Usando luvas descartáveis e com auxílio de espátula esterilizada, recolher as amostras de fezes frescas de vários pontos do galpão, colocá-las em uma mesma embalagem por lote
NOT A Consultar a legislação vigen te em caso de monitoria o ficial
6. Meio a) Nenhum
b) Solução salina adicionada de antimicrobianos específicos
7 . Recipiente a) Sacos plásticos
b) Bolsa de amostra ou
resistentes
frasco esterilizado
8. Temperatura da amostra para transporte a e b) Refrigerada (+2°C a +8°C)
9. Tempo crítico para chegada ao laboratório a e b) Até 24 horas 168
169
1. Material Mecônio
2. Onde colher No incubatório
3. Como colher Usando luvas descartáveis, colher o mecônio diretamente em recipiente apropriado depois de a ave excretá-lo sob leve pressão
4 . Quantidade 50 mL/núcleo de reprodutoras não vacinadas contra Salmonella enteritidis
Mecônio de 200 pintos/ núcleo de reprodutoras vacinadas contra Salmonella enteritidis , apenas no primeiro nascimento NO TA Consul tar a legislação vigen te em caso de moni toria o ficial
5 . Meio Nenhum
6. Recipiente Bolsa de amostra ou frasco esterilizado
7 . Temperatura da amostra para transporte Refrigerada (+2°C a +8°C)
8. Tempo crítico
para chegada ao laboratório Até 24 horas
1. Material Mecônio
2. Onde colher No incubatório
3. Como colher
4 . Quantidade 50 mL/núcleo de reprodutoras não vacinadas contra Salmonella enteritidis
Mecônio de 200 pintos/ núcleo de reprodutoras vacinadas contra Salmonella enteritidis , apenas no primeiro nascimento NO TA Consul tar a legislação vigen te em caso de moni toria o ficial
Usando luvas descartáveis, colher o mecônio diretamente em recipiente apropriado depois de a ave excretá-lo sob leve pressão
5 . Meio Nenhum
6. Recipiente Bolsa de amostra ou frasco esterilizado
7 . Temperatura da amostra para transporte Refrigerada (+2°C a +8°C)
8. Tempo crítico
para chegada ao laboratório Até 24 horas
9. Exame Bacteriológico para Salmonela 170
171
4 . Quantidade
1. Material Ovos bicados
20 ovos/núcleo de reprodutoras não vacinadas contra Salmonella enteritidis
2. Onde colher
150 ovos do primeiro nascimento/núcleo de reprodutoras vacinadas contra Salmonella enteritidis
No incubatório
5 . Meio
3. Como colher
Nenhum
Usando luvas descartáveis, retirar do nascedouro ovos bicados não nascidos
6. Recipiente Embalagens plásticas resistentes
7 . Temperatura da amostra para transporte
a1) Refrigerada (+2°C a +8°C);
ou
a2) Congelada (-20°C)
8. Tempo crítico para chegada ao laboratório
a1) Até 24 horas; ou
a2) Acima de 24 horas, até a
entrega no laboratório
4 . Quantidade
1. Material Ovos bicados
20 ovos/núcleo de reprodutoras não vacinadas contra Salmonella enteritidis
2. Onde colher
150 ovos do primeiro nascimento/núcleo de reprodutoras vacinadas contra Salmonella enteritidis
No incubatório
5 . Meio
3. Como colher
Nenhum
Usando luvas descartáveis, retirar do nascedouro ovos bicados não nascidos
6. Recipiente Embalagens plásticas resistentes
7 . Temperatura da amostra para transporte ou
a1) Refrigerada (+2°C a +8°C);
a2) Congelada (-20°C)
8. Tempo crítico para chegada ao laboratório
a1) Até 24 horas; ou
a2) Acima de 24 horas, até a
entrega no laboratório
9. Exames Bacteriológico 172
173
Capítulo 4
ABELHAS Apis mellifera
Autores
Érica Weinstein Teixeira Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios
Capítulo 4
ABELHAS Apis mellifera
Autores
Érica Weinstein Teixeira Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA, SAA-SP) Dejair Message Universidade Federal de Viçosa (UFV) 174
175
Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças que afetam
Abelhas Apis mellifera
Kit EPI – Equipamento de proteção individual
Saco plástico
E N T A T P O R M I M acas e ormão, f fa izar f fo Sempre u t i l i i l za “ Se ados, e t ta n f fe e des i in damen t te nças de v i id p i in io i r á os ” i iá as e en t trre ap l i za me i ia en t trre co l lm ão, rea izar bã e sa b ar com água va (la v la o i iss ecân i icca e dep es f frregação m ) % 0 70 coo l l 7 merg i irr em á l lc bm su b
Caixa isotérmica com gelo reciclável Pinça
Lápis e caneta esferográfica
Luvas de látex Jornal
Fumigador
Pincel/ trincha
Tubos tipo “Eppendorf”
Etiquetas
Envelope
Espuma Formão
Papel
Material para colheita de amostras para diagnóstico de doenças que afetam
Abelhas Apis mellifera
Kit EPI – Equipamento de proteção individual
Saco plástico
E N T A T P O R M I M acas e ormão, f fa izar f fo Sempre u t i l i i l za “ Se ados, e t ta n f fe in i s e d e damen t te nças de v i id p i in ios ” ár io i iá as e en t trre ap l i za me i ia en t trre co l lm ão, rea izar bã e sa b ar com água va (la v la o i iss ecân i icca e dep es f frregação m 0 % ) 70 coo l l 7 merg i irr em á l lc bm su b
Caixa isotérmica com gelo reciclável Pinça
Lápis e caneta esferográfica
Luvas de látex Jornal
Fumigador
Pincel/ trincha
Tubos tipo “Eppendorf”
Etiquetas
Envelope
Espuma Papel
Formão
Faca Caneta do tipo marcador permanente
Pote plástico universal
Pote plástico universal perfurado
Pote plástico de 500 mL
176
177
Garantindo a segurança Antes de dirigir-se ao apiário, o profissional deverá vestir-se adequadamente com o equipamento de proteção individual (EPI), acender o fumigador e pegar o formão A R E M D U P L T R A B A L H A verá e co l he i ta de O tra ba l ho d o sempre em ser e xecu tad íduo con tro lando d i v e dup la, um in m fum igador co s a h l be a as tras do as amos ou tro co l hen
Reconhecendo as partes de uma colmeia Tampa
Chapéu Máscara/Véu
Melgueira
Macacão Tela excluidora
Ninho
Alimentador
Fundo
Luvas de borracha Formão Fumigador
Protetor contra formiga Cavalete Alvado (entrada da colmeia)
Garantindo a segurança Antes de dirigir-se ao apiário, o profissional deverá vestir-se adequadamente com o equipamento de proteção individual (EPI), acender o fumigador e pegar o formão A R E M D U P L T R A B A L H A verá e co l he i ta de O tra ba l ho d o sempre em ser e xecu tad íduo con tro lando d i v dup la, um in dor e com fum iga s as a be l has tra s do as amo ou tro co l hen
Reconhecendo as partes de uma colmeia Tampa
Chapéu Máscara/Véu
Melgueira
Macacão Tela excluidora
Ninho
Alimentador
Fundo
Luvas de borracha Protetor contra formiga
Formão Fumigador O fumigador é imprescindível, pois a fumaça, na quantidade certa, permite controlar a defensividade das abelhas.
Cavalete Alvado (entrada da colmeia)
Botas Luvas de algodão (usar
Colmeia Langstroth ou padrão, despovoada, em cavalete de madeira
opcionalmente, por baixo das luvas de borracha)
178
179
Identificando os indivíduos da colônia, células de operárias, células de zangão e realeira Célula de operária operculada
Célula de zangão desoperculada
Célula de zangão operculada
Operária
Realeira aberta Célula de operária desoperculada
Zangão
Rainha
Operárias fazendo corte à rainha Realeira fechada
Identificando os indivíduos da colônia, células de operárias, células de zangão e realeira Célula de operária operculada
Célula de zangão desoperculada
Célula de zangão operculada
Operária
Realeira aberta Célula de operária desoperculada
Zangão
Rainha
Operárias fazendo corte à rainha Realeira fechada
180
181
Abrindo e inspecionando uma colmeia 1º Passo Abrindo a colmeia e controlando o comportamento defensivo das abelhas
Certificar-se de que a rainha não está na tampa
Fazer fumaça no alvado; Levantar a tampa; Fazer fumaça paralela à superfície dos quadros; Fechar a colmeia por 1 minuto; Manter o fumigador cerca de 15 cm da colmeia
Abrir a tampa novamente e fazer fumaça paralela à superfície dos quadros;
Apoiar a tampa no chão com a parte interna
Abrindo e inspecionando uma colmeia 1º Passo Abrindo a colmeia e controlando o comportamento defensivo das abelhas
Certificar-se de que a rainha não está na tampa
Fazer fumaça no alvado; Levantar a tampa; Fazer fumaça paralela à superfície dos quadros; Fechar a colmeia por 1 minuto; Manter o fumigador cerca de 15 cm da colmeia
Abrir a tampa novamente e fazer fumaça paralela à superfície dos quadros;
Apoiar a tampa no chão com a parte interna para cima, colocando sobre ela a(s) melgueira(s) ou qualquer outro aparato utilizado pelo apicultor (Ex.: Alimentador de topo, coletor de pólen, coletor de própolis, tela excluidora etc.).
182
183
2º Passo - Inspecionando a área de cria;
Realizar a inspeção dos quadros da área de cria. Certificar-se de que a rainha não está presente nesse quadro e, caso esteja,
A N O T Loca l ização l ma is pro vá ve ia. da área de cr
transferi-la cuidadosamente para outro quadro ou permitir que ela o faça espontaneamente.
Ninho
Com o auxilio do formão, descolar os quadros do ninho (devido à propolização); retirar um quadro da área
Para facilitar a visualização
2º Passo - Inspecionando a área de cria;
Realizar a inspeção dos quadros da área de cria. Certificar-se de que a rainha não está presente nesse quadro e, caso esteja,
A N O T Loca l ização l ma is pro vá ve ia. cr e d a da áre
transferi-la cuidadosamente para outro quadro ou permitir que ela o faça espontaneamente.
Ninho
Com o auxilio do formão, descolar os quadros do ninho (devido à propolização); retirar um quadro da área de cria.
Para facilitar a visualização das crias, se necessário, chacoalhar o quadro suavemente para dentro da colmeia ou utilizar um pequeno ramo de planta para afastar as abelhas adultas que estão cobrindo a área de cria.
184
185
Pupa
Fases do desenvolvimento das abelhas
Fase de pupa
Durante seu ciclo de vida, as abelhas passam por quatro diferentes fases: ovo, larva, pupa e inseto adulto
DIFERENTES FASES DO DESENVOLVIMENTO DAS ABELHAS – CRIAS NORMAIS
Diferentes estágios da fase de pupa (pupa de olho branco, pupa de olho rosa, pupa de olho rosa-escuro e pupa de olho marrom com pigmentação torácica de leve a forte).
Ovo P S , A A S , A T P A / P V A T D R P , a d a k a T . M . H
No primeiro dia, encontra-se na posição vertical, no segundo dia inclinada e, no terceiro dia, passa a ficar na posição horizontal
Larva Fase larval
Pré-pupa e pupa em diferentes estágios, desoperculadas, para permitir a visualização.
Pré-pupa
Diferentes sub-estágios do desenvolvimento larval, incluindo pré-pupa
P S U / P R L C F F , o t e N s a i l E . M
Crias sadias normalmente são vigorosas e apresentamse na fase larval no fundo dos alvéolos, em forma de “C” (desoperculadas). Após 5 a 6 dias, essas larvas são operculadas com cera, mudando constantemente a sua posição até ficarem retas nos alvéolos, com o dorso do corpo na parede lateral do alvéolo (pré-pupa). Nessa fase, ela cessa seus movimentos e passa por modificações, transformando-se em pupa. Desde ovo, passando por todos os estágios de larva, até o estágio
P S U / P R L C F F , o t e N s a i l E . M
Pupa
Fases do desenvolvimento das abelhas
Fase de pupa
Durante seu ciclo de vida, as abelhas passam por quatro diferentes fases: ovo, larva, pupa e inseto adulto
DIFERENTES FASES DO DESENVOLVIMENTO DAS ABELHAS – CRIAS NORMAIS
P S U / P R L C F F , o t e N s a i l E . M
Diferentes estágios da fase de pupa (pupa de olho branco, pupa de olho rosa, pupa de olho rosa-escuro e pupa de olho marrom com pigmentação torácica de leve a forte).
Ovo P S , A A S , A T P A / P V A T D R P , a d a k a T . M . H
No primeiro dia, encontra-se na posição vertical, no segundo dia inclinada e, no terceiro dia, passa a ficar na posição horizontal
Larva Fase larval
Pré-pupa e pupa em diferentes estágios, desoperculadas, para permitir a visualização.
Pré-pupa
Diferentes sub-estágios do desenvolvimento larval, incluindo pré-pupa
P S U
Crias sadias normalmente são vigorosas e apresentamse na fase larval no fundo dos alvéolos, em forma de “C” (desoperculadas). Após 5 a 6 dias, essas larvas são operculadas com cera, mudando constantemente a sua posição até ficarem retas nos alvéolos, com o dorso do corpo na parede lateral do alvéolo (pré-pupa). Nessa fase, ela cessa seus movimentos e passa por modificações, transformando-se em pupa. Desde ovo, passando por todos os estágios de larva, até o estágio inicial de pupa, a cria apresenta-se com coloração branco-pérola em todo o corpo. Ao longo da fase de pupa, ocorrem mudanças gradativas na pigmentação dos olhos e dos segmentos do corpo.
/ P R L C F F , o t e N s a i l E . M
Diferentes estágios da fase larval. Crias desoperculadas e operculadas 186
187
Diferentes anomalias na fase de cria Para reconhecer os sintomas das doenças é importante estar familiarizado com as características das diferentes fases do desenvolvimento das crias e com a aparência de um favo com crias saudáveis.
Quadro com área de cria normal
Exemplos de possíveis alterações na aparência das crias A D S U / S R A / L R B , h t i m S t r a B
Cria mumificada
Cria com alteração de cor e/ou ressecada
Cria contorcida na parede do alvéolo com alteração de cor e murcha
Cria no fundo da célula com alteração de cor e murcha Quadro com área de cria falhada
Diferentes anomalias na fase de cria
Exemplos de possíveis alterações na aparência das crias
Para reconhecer os sintomas das doenças é importante estar familiarizado com as características das diferentes fases do desenvolvimento das crias e com a aparência de um favo com crias saudáveis.
A D S U / S R A / L R B , h t i m S t r a B
Cria mumificada
Cria com alteração de cor e/ou ressecada
Quadro com área de cria normal
Cria contorcida na parede do alvéolo com alteração de cor e murcha
Cria no fundo da célula com alteração de cor e murcha Quadro com área de cria falhada
Cria com alterações de consistência (aquosa) 188
189
Cria Giz
Principais doenças, intoxicações e parasitoses que afetam CRIAS DE ABELHAS - Apis mellifera
Agente causador Fungo Ascosphaera apis Fase de desenvolvimento da cria afetada
Crias já operculadas, pré-pupa e pupa (ficam mumificadas)
Cria Pútrida Americana ou Loque Americana Agente causador Bactéria Paenibacillus larvae Fase de desenvolvimento da cria afetada
Pré-pupa e pupa
A D S U / S R A / L R B , H T I M S T R A B
A D S U / S R A / L R B , S M A I L L I W A I N I G R I V
A D S U / S R A / L R B , H T I M S T R A B
Cria Ensacada
Cria Pútrida Européia ou Loque Européia Agente causador Bactéria Melissococcus plutonius Fase de desenvolvimento da cria afetada
Geralmente larva desoperculada em fase de alimentação; algumas vezes cria operculada
Agente causador Vírus SBV (Sac Brood Virus ) Fase de desenvolvimento da cria afetada
Pré-pupa (não consegue passar para pupa)
A D S U / S R A / L R B , H T I M S T R A B
Cria Giz
Principais doenças, intoxicações e parasitoses que afetam CRIAS DE ABELHAS - Apis mellifera
Agente causador Fungo Ascosphaera apis Fase de desenvolvimento da cria afetada
Crias já operculadas, pré-pupa e pupa (ficam mumificadas)
Cria Pútrida Americana ou Loque Americana Agente causador Bactéria Paenibacillus larvae Fase de desenvolvimento da cria afetada
Pré-pupa e pupa
A D S U / S R A / L R B , H T I M S T R A B
A D S U / S R A / L R B , H T I M S T R A B
A D S U / S R A / L R B , S
M A I L L I W A I N I G R I V
A D S U / S R A / L R B , H T I M S T R A B
Cria Ensacada
Cria Pútrida Européia ou Loque Européia Agente causador Bactéria Melissococcus plutonius Fase de desenvolvimento da cria afetada
Geralmente larva desoperculada em fase de alimentação; algumas vezes cria operculada
Agente causador Vírus SBV (Sac Brood Virus ) Fase de desenvolvimento da cria afetada
Pré-pupa (não consegue passar para pupa)
190
191
Cria Ensacada Brasileira Agente causador
Crias Anômalas Agente causador
Pólen da planta barbatimão (Stryphnodendron spp)
Causa indeterminada
Fase de desenvolvimento da cria afetada
Fase de desenvolvimento da cria afetada
Pré-pupa (não consegue passar para pupa)
Pupa
Cria com asa deformada
Varroatose
Agente causador Vírus DWV (Deformed Wing Virus ), ou, eventualmente, Varroa (por ação física)
Agente causador
Fase de desenvolvimento da cria afetada
Fase de desenvolvimento da cria afetada
Pupa, próximo à emergência ou nascimento (quando o sintoma é evidente)
Ácaro ectoparasita Varroa destructor (na fase de reprodução)
Cria já operculada
Cria Ensacada Brasileira
Crias Anômalas Agente causador
Agente causador
Pólen da planta barbatimão (Stryphnodendron spp)
Causa indeterminada
Fase de desenvolvimento da cria afetada
Fase de desenvolvimento da cria afetada
Pré-pupa (não consegue passar para pupa)
Pupa
Cria com asa deformada
Varroatose
Agente causador Vírus DWV (Deformed Wing Virus ), ou, eventualmente, Varroa (por ação física)
Agente causador
Fase de desenvolvimento da cria afetada
Fase de desenvolvimento da cria afetada
Pupa, próximo à emergência ou nascimento (quando o sintoma é evidente)
Ácaro ectoparasita Varroa destructor (na fase de reprodução)
Cria já operculada
192
193
Amostras para diagnóstico das principais doenças que afetam CRIAS DE ABELHAS - Apis mellifera Antes de iniciar a colheita de amostra, faça uma observação minuciosa dos favos na área de cria. Nos quadros que apresentarem falhas (conforme apresentado na página 188), procure detectar a presença de crias com alterações na cor (mudança de branco-pérola para marrom claro a escuro); murchas; contorcidas nas paredes dos alvéolos ou mumificadas.
Colheita de crias para análise Para diagnóstico da doença, colher 4 amostras diferentes
Amostra 1
1. Onde colher No ninho
2. O que colher
N O T A Realizar as colhe itas de va amos tras u tilizando lu bre as so tex descar tá vel de lá la, en tre tár de borracha e desca em saco uma e ou tra colmeia, seguida. de lixo, fechando-o em
4 . Quantidade Pedaços de favo contendo o máximo possível de crias anormais – 3 a 5 pedaços de
favo de aproximadamente 3x3 cm a 3x10 cm, preferencialmente entre os arames do quadro. Pode também ser o favo inteiro
5 . Recipiente Envolver as amostras de favo em papel jornal ou outro tipo de papel não encerado. Atenção: Nunca envolver em plástico ou papel alumínio, nem colocar em frasco fechado
6. Temperatura da amostra para transporte Ambiente
7 . Tempo crítico para chegada ao laboratório
Favos falhados e com crias anormais, sem mel
Até 48 horas
3. Como colher
8. Exames
Amostras para diagnóstico das principais doenças que afetam CRIAS DE ABELHAS - Apis mellifera Antes de iniciar a colheita de amostra, faça uma observação minuciosa dos favos na área de cria. Nos quadros que apresentarem falhas (conforme apresentado na página 188), procure detectar a presença de crias com alterações na cor (mudança de branco-pérola para marrom claro a escuro); murchas; contorcidas nas paredes dos alvéolos ou mumificadas.
Colheita de crias para análise Para diagnóstico da doença, colher 4 amostras diferentes
Amostra 1
1. Onde colher No ninho
2. O que colher
N O T A de Realizar as colhe itas va lu amos tras u tilizando bre as descar tá vel de lá tex so tá-la, en tre de borracha e descar em saco uma e ou tra colmeia, seguida. de lixo, fechando-o em
4 . Quantidade Pedaços de favo contendo o máximo possível de crias anormais – 3 a 5 pedaços de
favo de aproximadamente 3x3 cm a 3x10 cm, preferencialmente entre os arames do quadro. Pode também ser o favo inteiro
5 . Recipiente Envolver as amostras de favo em papel jornal ou outro tipo de papel não encerado. Atenção: Nunca envolver em plástico ou papel alumínio, nem colocar em frasco fechado
6. Temperatura da amostra para transporte Ambiente
7 . Tempo crítico para chegada ao laboratório
Favos falhados e com crias anormais, sem mel
Até 48 horas
3. Como colher
8. Exames
Com a faca, entre os arames do quadro, cortar pedaços de favo em uma região com crias suspeitas
Isolamento/identificação Análise microscópica e/ou molecular, se o material estiver preservado
194
195
Amostra 2
1. Onde colher No ninho
2. O que colher
5 . Recipiente Envolver os pedaços de favo em papel jornal ou outro tipo de papel não encerado. Atenção: nunca envolver em plástico ou papel alumínio, nem colocar em frasco fechado
Favos contendo crias operculadas (preferencialmente, sem mel e com pupas mais velhas, de olho escuro)
3. Como colher Com uma faca, cortar um pedaço de favo com crias
6. Temperatura da amostra para transporte Ambiente
4 . Quantidade Pedaço de favo de aproximadamente 3x10 cm (contendo
7 . Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 48 horas
5 . Recipiente
Amostra 2
1. Onde colher No ninho
2. O que colher
Envolver os pedaços de favo em papel jornal ou outro tipo de papel não encerado. Atenção: nunca envolver em plástico ou papel alumínio, nem colocar em frasco fechado
Favos contendo crias operculadas (preferencialmente, sem mel e com pupas mais velhas, de olho escuro)
3. Como colher Com uma faca, cortar um pedaço de favo com crias
6. Temperatura da amostra para transporte Ambiente
4 . Quantidade Pedaço de favo de aproximadamente 3x10 cm (contendo pelo menos 100 crias operculadas)
7 . Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 48 horas
8. Exames Avaliação da taxa de infestação de crias por Varroa destructor (varroatose)
196
197
Amostra 3
1. Onde colher
b)
Papel ofício comum - esmagar a amostra ao dobrar o papel (colocar o papel dentro de um envelope)
No ninho
2. O que colher Crias anormais
3. Como colher Com uma pinça, colher, individualmente, crias anormais
6. Temperatura da amostra para transporte a) Congelada (-20°C). Congelar
4 . Quantidade Efetuar colheita individual de aproximadamente 20 crias ou todas, se forem menos de 20
5 . Recipiente Dividir as amostras em 2
imediatamente as amostras, mantendo o material em freezer até o envio para o laboratório
b)
Ambiente
7 . Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 48 horas
Amostra 3
b)
Papel ofício comum - esmagar a amostra ao dobrar o papel (colocar o papel dentro de um envelope)
1. Onde colher No ninho
2. O que colher Crias anormais
3. Como colher Com uma pinça, colher, individualmente, crias anormais
6. Temperatura da amostra para transporte a) Congelada (-20°C). Congelar
4 . Quantidade Efetuar colheita individual de aproximadamente 20 crias ou todas, se forem menos de 20
5 . Recipiente
imediatamente as amostras, mantendo o material em freezer até o envio para o laboratório
Ambiente
7 . Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 48 horas
Dividir as amostras em 2 partes iguais e colocar em:
a) Tubos tipo “Eppendorf”
de 1,5 ou 2,0 mL - colocar uma cria suspeita por tubo
b)
8. Exames Análise microscópica, microbiológica e/ou molecular
198
199
Amostra 4
Detalhe do favo contendo mel operculado e pólen armazenado no alvéolo (também chamado de “pão de abelha”)
1. Onde colher No ninho
2. O que colher Pedaço de favo contendo mel operculado (na parte superior de favos de cria - caso não encontre, colher mel desoperculado)
3. Como colher Com uma faca, cortar a parte superior do favo contendo mel (entre o arame e a madeira do quadro)
Pólen armazenado
Mel operculado
5 . Recipiente Colocar as amostras em frascos plásticos de 500 g a 1 kg. Fechar bem, colocando em seguida cada frasco em saco plástico
6. Temperatura da amostra para transporte Ambiente
7 . Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 48 horas
4 . Quantidade
Amostra 4
Detalhe do favo contendo mel operculado e pólen armazenado no alvéolo (também chamado de “pão de abelha”)
1. Onde colher No ninho
Pólen armazenado
2. O que colher Pedaço de favo contendo mel operculado (na parte superior de favos de cria - caso não encontre, colher mel desoperculado)
Mel operculado
5 . Recipiente Colocar as amostras em frascos plásticos de 500 g a 1 kg. Fechar bem, colocando em seguida cada frasco em saco plástico
6. Temperatura da amostra para transporte
3. Como colher
Ambiente
Com uma faca, cortar a parte superior do favo contendo mel (entre o arame e a madeira do quadro)
7 . Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 48 horas
4 . Quantidade Quatro pedaços de aproximadamente 3X7 cm (a amostra pode conter pólen)
8. Exames Análise para esporos de P. larvae e presença de pólen de barbatimão
200
201
Principais doenças, intoxicações e parasitoses que afetam ABELHAS ADULTAS - Apis mellifera Nosemose Agente causador Microsporídeos, Nosema apis e/ou Nosema ceranae
Viroses Agente causador
Cerca de 18 diferentes vírus podem infectar abelhas, dentre os quais podem ser citados Black Queen Cell Virus (BQCV) - Filamentous Virus (FV) - Deformed Wing Virus (DWV) - Chronic Bee Paralysis Virus (CBPV) - Acute Bee Paralysis Virus (ABPV) - Israeli Acute Paralysis Virus (IAPV) e Cloud Wing Virus (CWV) Sintomas clínicos
Sintomas clínicos
Diarréia, quando causada por N. apis ; Sintoma inespecífico, quando causada por N. ceranae
Acariose Agente causador
Ácaros endoparasitas, Acarapis woodi , dentre outras espécies Sintomas clínicos
Inespecíficos, muito embora, alguns sintomas tenham sido associados a viroses, tais como: abelhas com asas deformadas dentro e na frente da colmeia, abelhas sem pelos e com aspecto brilhoso, abelhas com asas opacas e abelhas com tremores A D S U / S R A / L R B , n e h C g n i p n a Y
Inespecífico
Varroatose Agente causador
Ácaro ectoparasita, Varroa destructor Constatação visual da presença do ácaro
Intoxicações por agrotóxicos Agente causador
Constituintes químicos de inseticidas e de outros defensivos agrícolas
P S E N U /
Principais doenças, intoxicações e parasitoses que afetam ABELHAS ADULTAS - Apis mellifera Nosemose Agente causador Microsporídeos, Nosema apis e/ou Nosema ceranae
Viroses Agente causador
Cerca de 18 diferentes vírus podem infectar abelhas, dentre os quais podem ser citados Black Queen Cell Virus (BQCV) - Filamentous Virus (FV) - Deformed Wing Virus (DWV) - Chronic Bee Paralysis Virus (CBPV) - Acute Bee Paralysis Virus (ABPV) - Israeli Acute Paralysis Virus (IAPV) e Cloud Wing Virus (CWV) Sintomas clínicos
Sintomas clínicos
Diarréia, quando causada por N. apis ; Sintoma inespecífico, quando causada por N. ceranae
Acariose Agente causador
Ácaros endoparasitas, Acarapis woodi , dentre outras espécies Sintomas clínicos
Inespecíficos, muito embora, alguns sintomas tenham sido associados a viroses, tais como: abelhas com asas deformadas dentro e na frente da colmeia, abelhas sem pelos e com aspecto brilhoso, abelhas com asas opacas e abelhas com tremores A D S U / S R A / L R B , n e h C g n i p n a Y
Inespecífico
Varroatose Agente causador
Ácaro ectoparasita, Varroa destructor Constatação visual da presença do ácaro sobre as abelhas
Intoxicações por agrotóxicos Agente causador
Constituintes químicos de inseticidas e de outros defensivos agrícolas
P S E N U / S I E C , a n i p s a l a M r a m s O
Sintomas clínicos Grande quantidade de abelhas mortas fora e/ou dentro da colmeia
202
203
Amostras para diagnóstico das principais doenças que afetam ABELHAS ADULTAS - Apis mellifera Em abelhas adultas, geralmente, não ocorrem sintomas característicos de cada doença. O que se observa comumente é a presença de algumas abelhas adultas moribundas na entrada da colmeia (alvado) ou no chão, rastejando até morrerem. Quando ocorre mortalidade por algum tipo de inseticida, observa-se maior quantidade de abelhas mortas no chão na frente da colmeia e, algumas vezes, no fundo da colmeia. Eventualmente, certas viroses e parasitas podem produzir sintomas específicos (asas deformadas, ausência de pelos, entre outros)
Colheita de abelhas adultas para análise Para diagnóstico das doenças e intoxicações de abelhas adultas, colher 5 amostras diferentes
2. O que colher Abelhas adultas ainda vivas e moribundas (rastejando e sem conseguir voar)
3. Como colher N O T A tes Se poss í vel, um dia an par lim ar/ da colhe ita, capin de te n 2 a 3 me tros na fre facili tar a cada colmeia, para as que visualização das abelh es tão moribundas
Com o auxilio de uma pinça, colher as abelhas moribundas
4 . Quantidade Cerca de 30 abelhas ou mais por colmeia
5 . Recipiente
Frascos de plástico tipo universal perfurado na tampa e nas laterais
6. Temperatura da amostra
para transporte Ambiente
Amostra 1
7 . Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 48 horas
Amostras para diagnóstico das principais doenças que afetam ABELHAS ADULTAS - Apis mellifera Em abelhas adultas, geralmente, não ocorrem sintomas característicos de cada doença. O que se observa comumente é a presença de algumas abelhas adultas moribundas na entrada da colmeia (alvado) ou no chão, rastejando até morrerem. Quando ocorre mortalidade por algum tipo de inseticida, observa-se maior quantidade de abelhas mortas no chão na frente da colmeia e, algumas vezes, no fundo da colmeia. Eventualmente, certas viroses e parasitas podem produzir sintomas específicos (asas deformadas, ausência de pelos, entre outros)
Colheita de abelhas adultas para análise Para diagnóstico das doenças e intoxicações de abelhas adultas, colher 5 amostras diferentes
2. O que colher Abelhas adultas ainda vivas e moribundas (rastejando e sem conseguir voar)
3. Como colher N O T A tes Se poss í vel, um dia an par lim da colhe ita, capinar/ de 2 a 3 me tros na fren te facili tar a cada colmeia, para as que visualização das abelh es tão moribundas
Com o auxilio de uma pinça, colher as abelhas moribundas
4 . Quantidade Cerca de 30 abelhas ou mais por colmeia
5 . Recipiente
Frascos de plástico tipo universal perfurado na tampa e nas laterais
6. Temperatura da amostra
para transporte Ambiente
Amostra 1
7 . Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 48 horas
1. Onde colher
8. Exames
Na frente da colmeia (no solo) e na entrada da colmeia (alvado)
Detecção de esporos de Nosema spp., ácaros endoparasitas e protozoários
204
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4 . Quantidade
Amostra 2
Cerca de 30 abelhas ou mais, por colmeia
1. Onde colher Na entrada da colmeia (alvado)
2. O que colher Abelhas adultas campeiras que estão chegando
3. Como colher Fechar a entrada da colmeia (alvado) com uma tira de espuma comum e colher as abelhas que estão chegando dentro de um frasco plástico tipo universal, contendo álcool 70%
5 . Meio Álcool 70%. No frasco, deixar 5mm de álcool acima das amostras de abelhas
6. Recipiente Frasco plástico tipo universal (contendo álcool 70%) Atenção: fechar bem o frasco, colocando cada frasco
em um saco plástico. Em seguida, colocar em caixa de papelão com divisórias entre os frascos
7 . Temperatura da amostra para transporte N O T A P ar a a colheit a de abelhas no alv ado, pode-se sugá-las, ut ilizando-se um sugador de abelhas ou, alt er nat iv ament e , v ar rê -las com um pincel/
Ambiente
8. Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 72 horas
4 . Quantidade
Amostra 2
Cerca de 30 abelhas ou mais, por colmeia
1. Onde colher Na entrada da colmeia (alvado)
2. O que colher Abelhas adultas campeiras que estão chegando
3. Como colher Fechar a entrada da colmeia (alvado) com uma tira de espuma comum e colher as abelhas que estão chegando dentro de um frasco plástico tipo universal, contendo álcool 70%
5 . Meio Álcool 70%. No frasco, deixar 5mm de álcool acima das amostras de abelhas
6. Recipiente Frasco plástico tipo universal (contendo álcool 70%) Atenção: fechar bem o frasco, colocando cada frasco
em um saco plástico. Em seguida, colocar em caixa de papelão com divisórias entre os frascos
7 . Temperatura da amostra para transporte N O T A P ar a a colheit a de abelhas no alv ado, pode-se sugá-las, ut ilizando-se um sugador de abelhas ou, alt er nat iv ament e , v ar rê -las com um pincel/ t ri ncha comum (de pint ur a) de 4 a 5 cm de lar gur a
Ambiente
8. Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 72 horas
9. Exames Detecção de esporos de Nosema spp., ácaros endoparasitas e protozoários
206
207
Amostra 3
1. Onde colher Dentro da colmeia
2. O que colher
4 . Quantidade Cerca de 10 abelhas por colmeia
5 . Recipiente Frascos plástico tipo universal
Abelhas adultas que estão cobrindo a área de cria
3. Como colher Suspender um favo de cria. Com o auxílio de um frasco de plástico tipo universal, posicionado obliquamente e arrastado de baixo para cima, colher as abelhas dentro do frasco
6. Temperatura
da amostra para transporte
Congelada (-20°C). Congelar imediatamente as amostras, mantendo o material em freezer até o envio para o laboratório
7 . Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 24 horas
Amostra 3
1. Onde colher Dentro da colmeia
2. O que colher
4 . Quantidade Cerca de 10 abelhas por colmeia
5 . Recipiente Frascos plástico tipo universal
Abelhas adultas que estão cobrindo a área de cria
3. Como colher Suspender um favo de cria. Com o auxílio de um frasco de plástico tipo universal, posicionado obliquamente e arrastado de baixo para cima, colher as abelhas dentro do frasco
6. Temperatura
da amostra para transporte
Congelada (-20°C). Congelar imediatamente as amostras, mantendo o material em freezer até o envio para o laboratório
7 . Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 24 horas
8. Exames Análise molecular 208
209
Amostra 4
4 . Quantidade Cerca de 200 a 300 abelhas por colmeia
1. Onde colher Dentro da colmeia
2. O que colher Abelhas adultas que estão cobrindo a área de cria
3. Como colher Suspender um favo de cria. Com o auxílio de um frasco de plástico de 500 mL contendo 250 mL de álcool 70%, posicionado obliquamente e
5 . Meio Álcool 70%. No frasco, deixar 5mm de álcool acima das amostras de abelhas.
6. Recipiente Frasco plástico de 500 mL (contendo álcool 70%) Atenção: fechar bem o frasco, colocando cada frasco em um saco plástico. Em seguida, colocar em caixa de papelão com divisórias entre os frascos
7 . Temperatura da amostra para transporte Ambiente
8. Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 72 horas
4 . Quantidade
Amostra 4
Cerca de 200 a 300 abelhas por colmeia
1. Onde colher
5 . Meio
Dentro da colmeia
Álcool 70%. No frasco, deixar 5mm de álcool acima das amostras de abelhas.
6. Recipiente
2. O que colher
Frasco plástico de 500 mL (contendo álcool 70%) Atenção: fechar bem o frasco, colocando cada frasco em um saco plástico. Em seguida, colocar em caixa de papelão com divisórias entre os frascos
Abelhas adultas que estão cobrindo a área de cria
3. Como colher
7 . Temperatura da
amostra para transporte
Suspender um favo de cria. Com o auxílio de um frasco de plástico de 500 mL contendo 250 mL de álcool 70%, posicionado obliquamente e arrastado de baixo para cima, colher as abelhas dentro do frasco
Ambiente
8. Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 72 horas
9. Exames Determinação da taxa de infestação de ácaros ectoparasitas
210
211
4 . Quantidade
Amostra 5
Cerca de 300 a 500 abelhas nas proximidades de cada colmeia
1. Onde colher Na frente e/ou no fundo de cada colmeia
. P S E N /U S I E C , A NI P S AL A M R A M S O
2. O que colher Abelhas adultas moribundas e/ou mortas Importante: Colher abelhas mortas somente se a mortalidade tiver ocorrido um dia antes da colheita
3. Como colher Com o auxílio de uma pinça ou com a própria mão utilizando
5 . Recipiente
Frasco plástico com capacidade de 1 kg
6. Temperatura da amostra para transporte . P S E N U / S I E C , A N I P S A L A M R A M S O
Congelada (-20°C). Congelar imediatamente as amostras, mantendo o material em freezer até o envio para o laboratório
7 . Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 24 horas
4 . Quantidade
Amostra 5
Cerca de 300 a 500 abelhas nas proximidades de cada colmeia
1. Onde colher Na frente e/ou no fundo de cada colmeia
. P S E N /U S I E C , A NI P S AL A M R A M S O
2. O que colher Abelhas adultas moribundas e/ou mortas Importante: Colher abelhas mortas somente se a mortalidade tiver ocorrido um dia antes da colheita
5 . Recipiente
Frasco plástico com capacidade de 1 kg
6. Temperatura da amostra para transporte Congelada (-20°C). Congelar imediatamente as amostras, mantendo o material em freezer até o envio para o laboratório
. P S E N U / S I E C , A N I P S A L A M R A M S O
3. Como colher Com o auxílio de uma pinça ou com a própria mão utilizando luvas descartáveis, colher as abelhas moribundas e/ou recentemente mortas
7 . Tempo crítico para chegada ao laboratório Até 24 horas
8. Exames Detecção de inseticida e outros defensivos agrícolas
212
213
Bibliografa Antón, J. J. R.; MAyAyo, L. M. F. La exploración clínica del ganado ovino y su entorno. Zaragza: Serve, 2007. 422 p. ASSoCIAÇÃo BRASILEIRA DE noRMAS tÉCnICAS. NBR 7.500: smbls de risc e mausei para raspre e armazeame de maerial. Ri de Jaeir, març de 2000. BERCHIERI JÚnIoR, A.; MACARI, M. Doenças das aves. Campias: FACtA, 2000. 800 p. BRASIL. Cselh nacial d Mei Ambiee. Resluçã ° 6, de 19 de seembr de 1991. Dispõe sbre a icieraçã de resdus slids prveiees de esabelecimes de saúde, prs e aerprs. Diário Ofcial União, Braslia, DF, 30 u. 1991. Dispvel em: Acess em: 14 dez. 2009. BRASIL. Miiséri da Agriculura, Pecuária e Abasecime. Controle da raiva dos herbívoros: maual écic. Braslia: MAPA/SDA/DSA, 2005. 104 p.
BRASIL. Miiséri da Agriculura, Pecuária e Abasecime. Plano de ação para ebre atosa: vlume I – aedime à ifcaçã de suspeia de deça vesicular. Braslia: MAPA/SDA/DSA, 2009. 96 p. BRASIL. Miiséri da Agriculura, Pecuária e Abasecime. Praria nº 48, de 17 de evereir de 2006. Submee à csula pública, pr um praz de 30 (ria) dias, a parir da daa de publicaçã desa Praria, Prje de Isruçã nrmaiva, que aprva Pla nacial de Crle e Preveçã da Deça de newcasle e de Preveçã da Iueza Aviária. Diário Ofcial da União, Braslia, DF, 21 ev. 2006, Seçã 1, p. 6. BRASIL. Miiséri da Agriculura, Pecuária e Abasecime. Praria 108 de 04 de seembr de 1991. Aprva s méds aalics para crle de alimes para us aimal. Diário Ofcial União, Braslia, DF, 17 se. 1991. Dispvel em: < hp://exrae.agriculura.gv.br/sislegis-csula/ servle/VisualizarAex?id=12750>. Acess em: 16 u. 2009.
BRASIL. Miiséri da Agriculura, Pecuária e Abasecime. Isruçã nrmaiva n° 17 de 07 de abril de 2006. Aprvar, âmbi d Prgrama nacial de Saidade Avcla, Pla nacial de Pr eveçã da Iueza Aviária e de Crle e Preveçã da Deça de newcasle. Diário Ofcial da União, Braslia, DF, 10 abril 2006, Seçã 1, p. 6.
BRASIL. Miiséri da Agriculura, Pecuária e Abasecime. Praria nº 126, de 03 de vembr de 1995. nrmas de credeciame e mirame de labraris de diagsic das salmelses aviárias (S. enteritidis, S. gallinarum, S. pullorum e S. typhimurium) . Diário Ofcial da União, Braslia, DF, 06 v. 1995, Seçã 1, p. 17694. Dispvel em: < hp://exrae.agriculura.gv.br/sislegis-csula/ servle/VisualizarAex?id=12698 >. Acess em: 14 dez. 2009.
BRASIL. Miiséri da Agriculura, Pecuária e Abasecime. Isruçã nrmaiva n° 32, de 14 de mai de 2002. Aprva as rmas écicas de vigilâcia para deça de newcasle e Iueza Aviária, e de crle e erradicaçã para a deça de newcasle. Diário Ofcial da União, Braslia, DF, 14 mai 2002. Seçã 1, p. 28.
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BRASIL. Miiséri da Agriculura, Pecuária e Abasecime. Isruçã nrmaiva n° 44 de 23 de ags de 2001. Aprva as rmas écicas para crle e a cerifcaçã de úcles e esabelecimes avclas para a Micplasmse Aviária (Mycoplasma gallisepticum, synoviae e melleagridis) . Diário Ofcial da União, Braslia, DF, 24 ag. 2001, Seçã 1, p. 68.
BRASIL. Miiséri da Agriculura, Pecuária e Abasecime. Procedimentos para colheita, transporte, recepção e conservação de amostras de soros para diagnóstico sorológico de ebre atosa. Braslia: MAPA/DSA/
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BRASIL. Miiséri da Agriculura, Pecuária e Abasecime. Isruçã nrmaiva
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