Manual ufcd 3549- Higiene da pessoa idosa em lares e centros de dia.docx

UFCD

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P ATOLOGIA E EFEITOS PSICOSSOCIAIS DECORRENTES DA HOSPITALIZAÇÃO DA PESSOA IDOSA

Patologia e efeitos psicossociais decorrentes da hospitalização da pessoa idosa

ÍNDICE

Introdução.....................................................................................................................4 Âmbito do manual.......................................................................................................4 Objetivos....................................................................................................................4 Contedos program!ticos............................................................................................4 Carga hor!ria.............................................................................................................." #.Patologias da pessoa idosa...........................................................................................$ #.#.Patologia cardiovascular........................................................................................$ #.%.Patologia respirat&ria.............................................................................................' #.(.Patologia hematol&gica e oncol&gica.....................................................................#( #.4.Patologia neurol&gica e sensorial..........................................................................#) #.).*ituaç+es de emerg,ncia.....................................................................................##.).#.Os acidentes.................................................................................................##.).%. s into/icaç+es............................................................................................%0 %.12uil3brio biopsicossocial da pessoa idosa....................................................................%% %.#. pessoa idosa portadora de doença cr&nica.........................................................%% %.#.#.*inais e sintomas..........................................................................................%% %.#.%.*inais de descompressão...............................................................................%4 %.#.(.gudização da doença...................................................................................%4 (.Internamento da pessoa idosa em estado terminal......................................................%" (.#.bordagem multidimensional...............................................................................%" (.%.Cuidados espec3ficos............................................................................................%' 4.ospitalização 5 efeitos psicossociais...........................................................................(0

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4.#. pessoa idosa e o hospital..................................................................................(0 4.#.#.6eio hospitalar..............................................................................................(0 4.#.%.7Colegas8 de 2uarto.......................................................................................(# 4.#.(.9:cnicos e estruturas de apoio.......................................................................(% 4.%. hospitalização...................................................................................................(( 4.%.#.spectos positivos;benef3cios.........................................................................(( 4.%.#.#.tratamento.................................................................................................(( 4.%.#.%.ganhos em sade.......................................................................................(( 4.%.%.spectos negativos........................................................................................(4 4.%.%.#.perda do 2uadro de refer,ncias...................................................................(4 4.%.%.%.fam3lia.......................................................................................................() 4.%.%.(.aumento dos n3veis de depend,ncia............................................................(" ).utonomia da pessoa idosa........................................................................................($ ).#.6inimizar os efeitos das hospitalizaç+es na vida da pessoa idosa............................($ ).#.#.
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).%.#.#.apoio domicili!rio.......................................................................................4) ).%.#.%.Centro de dia.............................................................................................4" ).%.#.(.=ar............................................................................................................4' ).%.%. alta m:dica e continuidade da prestação de cuidados...................................4).%.%.#.Consultas...................................................................................................4).%.%.%.6edicação..................................................................................................)# ).%.%.(.1/ames;tratamentos...................................................................................)% >ibliografia...................................................................................................................))

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Introduço !"#$to do "%nu%& O presente manual foi concebido como instrumento de apoio ? unidade de formação de curta duração n@ 3552 ' P%to&o($% ) )*)$to+ ,+$-o++o-$%$+ d)-orr)nt)+ d% .o+,$t%&$/%ço d% ,)++o% $do+%0 de acordo com o Cat!logo
O#1)t$o+ 

Identificar as patologias 2ue conduzem ? hospitalização da pessoa idosa.



Betetar precocemente sinais de alteração ou e2uil3brio bio5psicossocial da pessoa idosa.



d2uirir conhecimentos sobre a situação do doente terminal no hospital.



Identificar conse2u,ncias psicol&gicas e sociais da hospitalização da pessoa idosa.



Promover a autonomia da pessoa idosa

Cont)do+ ,ro(r%"4t$-o+ 



Patologias da pessoa idosa o

Patologia cardiovascular

o

Patologia respirat&ria

o

Patologia hematol&gica e oncol&gica

o

Patologia neurol&gica e sensorial

o

Os acidentes

12uil3brio bio5psicossocial da pessoa idosa o

 pessoa idosa portadora de doença cr&nica

o

5 *inais e sintomas

o

5 *inais de descompressão

o

5 gudização da doença

o

*ituaç+es de emerg,ncia

o

5 Os acidentes

4


o



Internamento da pessoa idosa em estado terminal o

o



5 s into/icaç+es bordagem multidimensional Cuidados espec3ficos

ospitalização 5 efeitos psicossociais o

 pessoa idosa e o hospital 



5 6eio hospitalar 5 7Colegas8 de 2uarto

5 9:cnicos e estruturas de apoio  hospitalização 

o



5 spetos positivos;benef3cios 5 9ratamento 



o

5 anhos em sade

5 spetos negativos 



5 Perda do 2uadro de refer,ncias 5 Dam3lia

5 umento dos n3veis de depend,ncia utonomia da pessoa idosa 



o

6inimizar os efeitos das hospitalizaç+es na vida da pessoa idosa 





5
o

5 Ocupação e conforto 5 s visitas

o

5  fam3lia da pessoa idosa









o

5 poio 5 Informação 5 Preparação;ensino

O apoio e/tra5hospitalar 

5 O recurso a outros recursos da sociedade 

5 poio domicili!rio

5






5 Centro de dia



5 =ar

5  alta m:dica e continuidade da prestação de cuidados 

5 Consultas



5 6edicação



5 1/ames;tratamentos

C%r(% .or4r$% 

%) horas

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6P%to&o($%+ d% ,)++o% $do+%

66P%to&o($% -%rd$o%+-u&%r s doenças cardiovasculares são o conjunto de doenças 2ue afetam o aparelho cardiovascularE designadamente o coração e os vasos sangu3neos. 1/istem alguns sintomas 2ue podem constituir sinais de alertaE principalmente em pessoas mais idosasF D$*$-u&d%d) )" r)+,$r%r Pode ser o ind3cio de uma doença coron!ria e não apenas a conse2u,ncia da m! forma f3sicaE especialmente se surge 2uando se est! em repouso ou se nos obriga a acordar durante a noiteG An($n% d) ,)$to AuandoE durante um esforço f3sicoE se tem uma sensação de pesoE aperto ou opressão por detr!s do esternoE 2ue por vezes se estende at: ao pescoçoE ao braço es2uerdo ou ao dorsoG En*%rt) do "$o-4rd$o

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H uma das situaç+es de urg,ncia;emerg,ncia m:dica card3aca. O sintoma mais caracter3stico : a e/ist,ncia de dor prolongada no peitoE surgindo muitas vezes em repouso. Por vezesE : acompanhada de ansiedadeE sudaçãoE falta de força e v&mitos. In+u*$-$7n-$% -%rd8%-% *urge 2uando o coração : incapaz deE em repousoE bombear sangue em 2uantidade suficiente atrav:s das art:rias para os &rgãosE ouE em esforçoE não consegue aumentar a 2uantidade adicional necess!ria. Os sintomas mais comuns são a fadiga e uma grande debilidadeE falta de ar em repousoE distensão do abd&men e pernas inchadas.  prevenção : o melhor tratamento de 2ual2uer doençaF limentação e2uilibrada ? base de legumesE vegetaisE fruta e cereaisG 



1/erc3cio f3sico moderado e com regularidadeG



<ão fumarG



Controlo regular da tensão arterialE açcar e gordura no sangueG



 partir dos 40 anos deve haver realização de e/ames peri&dicos de sade.

626P%to&o($% r)+,$r%t9r$% s doenças respirat&rias são as 2ue afetam o trato e os &rgãos do sistema respirat&rio.  medida 2ue envelhecemosF Os pulm+es ficam menos el!sticos diminuindo a Capacidade Jital.  atividade ciliarE 2ue faz a limpeza das secreç+esE diminui de atividade  



proporcionando a acumulação de secreç+es 2ue favorecem as infeç+es respirat&rias e dificulta as trocas de gases.  musculatura do t&ra/ perde a capacidade de eliminar secreç+es pela tosseE de respirar profundamente e/pandindo os pulm+esE e de e/pelir di&/ido de carbono.

1stas alteraç+es afetam especialmente os fumadores e pessoas 2ue vivem em ambientes com alto teor de poluentes e acabam possuir desconforto respirat&rio. 1stas mudanças facilitam e favorecem a instalação de doenças. S$nto"%+ To++):

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 tosse : uma defesa do organismo na tentativa de e/pelir secreç+es acumuladas nas vias respirat&rias. Com o passar dos anosE pelos motivos j! e/postosE a tosse torna5se menos eficiente.  presença de tosse persistente com duração de mais de % semanas deve ser alvo de avaliação. Causas mais comuns 9abagismo >ron2uites sma Pneumonias Keflu/o astroesof!gico Cancro de PulmãoE 6et!stases 9uberculose 1feitos dversos de 6edicamentos        

S$#$&o+ ;C.$%do<: 9amb:m conhecido como broncoespasmo : um sintoma relacionado com o som gerado pela passagem do ar por estruturas tubulares L>rMn2uiosN. Auando se vai e/pelir o ar e as passagens encontram5se contra3das e;ou semi5obstru3das ocorre o sibilo. 9rata5se de um sintoma caracter3stico em portadores de bron2uite cr&nica e asma. D$+,n)$% ;D$*$-u&d%d) ,%r% r)+,$r%r0 F%&t% d) Ar<:  falta de ar sempre : um sintoma preocupante comum a v!rias doenças e condiç+esE muitas delas de e/trema gravidade. Costuma apresentar5se em pessoas 2ue estando em repouso ou com pouca atividade decidemE por e/emploE subir escadas. Considera5se muito grave a presença de dispneia em repouso. lguns pacientes não se conseguem deitar completamente na cama. Bormem semi5 sentados para aliviar o desconforto desta grave condição. C%u+%+ -o"un+ Insufici,ncia Card3aca Congestiva 1mbolia Pulmonar Pneumonias raves   

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ron2uite Cr&nica   

Bestas doenças destacam5se pela sua preval,nciaF a >ron2uite Cr&nica e o 1nfisema pulmonar. 9odos os pacientes portadores de BPOC devem ser vacinados contra a gripe todos os anos e uma vez contra a pneumonia. Pn)u"on$%  pneumonia : uma das doenças 2ue fre2uentemente leva pessoas idosas ? morte. Pacientes em instituiç+es t,m um risco )0 vezes maior de contrair infeç+es pulmonares 2uando comparados com a2ueles 2ue vivem nos seus domic3lios. J!rios fatores contribuem e facilitam esta terr3vel complicação. o contr!rio do paciente adulto jovemE a pneumoniaE especialmente na2ueles mais idososE não se costuma apresentar de modo cl!ssicoE com febre altaE tosse produtivaE catarro amarelado LpurulentoNE dores nas costas e prostração. Pode ocorrer de maneira absolutamente silenciosaE e ?s vezes apenas uma alteração no padrão de comportamento nos leva a considerar esta possibilidade. Tu#)r-u&o+) Boença graveE transmitida pelo ar. Pode acometer todos os &rgãos do corpoE em especial nos pulm+es. Pessoas 2ue vivem em instituiç+es estão mais e/postas ao risco de contrair a doença. credita5se 2ue '0 dessas pessoas tenham tido contacto com o agente etiol&gico antes dos (0 anos de idade e agoraE fragilizados e com o seu sistema imunol&gico comprometidoE a micobact:ria silente acaba por encontrar a oportunidade para se reativar.

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Certas condiç+es aumentam o riscoF Besnutrição Biabetes 6ellitus 9abagismo lcoolismo
S$nto"%+
lgumas medidas são realmente eficazes na prevenção das infeç+es respirat&rias. O =u) *%/)r ,%r% ,r))n$r> 1stimular a tosse e hidratar convenientemente. 1specialmente nos dias 2uentesE manter uma garrafa de l32uidos para controlo a  

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respeito da 2uantidade efetivamente ingerida. s caminhadas e e/erc3cios f3sicos contribuem para a mobilização das secreç+es

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pulmonares. Pacientes 2ue apresentam pneumonias de repetição ou outras condiç+es 2ue

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representem riscoE o m:dico assistente dever! indicar outros recursos comoF medicação espec3fica de longa duraçãoE vacinasE etc. O uso de aparelhos para inalação s& deve ser indicado pelo m:dico. O paciente deve ser mantido em boas condiç+es nutricionaisE com uma dieta bem balanceada ou com ajuda de suplementos alimentares se prescritas pelo m:dico. 1stas medidasE sem dvidaE previnem ou pelo menos diminuem o risco de infeç+es pulmonares.

636P%to&o($% .)"%to&9($-% ) on-o&9($-% s doenças hematol&gicas tamb:m são chamadas de doenças do sangue. s mais comuns são a anemiaE leucemia e hemofilia.
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an!lises laboratoriais do sangue ou da medula &ssea Laonde são formadas as c:lulas do sangueN. An)"$%  anemia ocorre 2uando a 2uantidade de hem!cias Lgl&bulos vermelhos 2ue cont,m hemoglobinaE uma prote3na 2ue transporta o o/ig:nio pelo corpoN no sangue se encontra abai/o do n3vel normal.  anemia ocorre 2uando a 2uantidade de hem!cias Lgl&bulos vermelhos 2ue cont,m hemoglobinaE uma prote3na 2ue transporta o o/ig:nio pelo corpoN no sangue se encontra abai/o do n3vel normal. C%u+%+ Nutr$-$on%$+  falta de DerroE vitamina >#% ou cido D&lico pode levar a 2uadros an:micosE geralmente causados por dietas nutricionais deficientes em nutrientes derivados de animais LcarneE ovos e leiteN. O problema costuma atacar pessoas vegetarianas. lcoolismoE gravidez e algumas doenças tamb:m podem levar ? defici,ncia destes nutrientes. H)r)d$t4r$%+ Do)nç%+ -r9n$-%+ 5 lgumas doenças cr&nicasE como doenças dos rins e do 

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f3gadoE podem levar ? anemiaE principalmente em pessoas 2ue necessitam de hospitalização fre2uente. Dalhas na medula &ssea Qso de medicamentos

L)u-)"$% 1sta doença atinge a medula &ssea e os gRnglios do corpoE podendo provocar anemiaE diminuição das pla2uetas Lcausando sangramentos anormaisN eE principalmenteE alteração dos leuc&citos Lgl&bulos brancos 2ue fazem a defesa do corpo contra as infeç+esN. ! dois tipos de leucemia mais fre2uentesF a linf&ide aguda ou linfobl!stica Lmais comum em criançasN e a leucemia miel&ide aguda H)"o*$&$% H a mais comum das doenças hemorr!gicas heredit!rias.

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Causada pela defici,ncia dos fatores respons!veis pela ação coagulante do sangueE o 2ue torna o hemof3lico sujeito a importantes hemorragiasE mesmo por motivos simplesE como um corte ao se barbear ou e/traç+es dent!rias. s cirurgias podem ser fatais para estas pessoas.  hemofilia afeta 2uase 2ue e/clusivamente os homens. Pr))nço Dazer uma dieta alimentar e2uilibradaE com ingestão ade2uada de prote3nas e 

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vitaminas. Dazer e/ames m:dicos de rotinaE pelo menos uma vez por ano. Procurar o m:dico sempre 2ue os seguintes sintomas apareceremF fra2uezaE cansaçoE sangramento anormal ou infeç+es fre2uentes.

6?6P%to&o($% n)uro&9($-% ) +)n+or$%& P%to&o($% n)uro&9($-% Do)nç% d) A&/.)$")r  Boença de lzheimer est!E na maioria dos casosE relacionada com o envelhecimento. O aumento do nmero de situaç+es diagnosticadas :E por issoE uma conse2u,ncia direta do atual sucesso da 6edicina em prolongar a vida.  doença de lzheimer : uma doença do c:rebroE progressivaE irrevers3vel e com causas e tratamento ainda desconhecidos. Começa por atingir a mem&ria eE progressivamenteE as outras funç+es mentaisE acabando por determinar a completa aus,ncia de autonomia dos doentes. Os doentes de lzheimer tornam5se incapazes de realizar a mais pe2uena tarefaE dei/am de reconhecer os rostos familiaresE ficam incontinentes e acabamE 2uase sempreE acamados. H uma doença muito relacionada com a idadeE afetando as pessoas com mais de )0 anos.  estimativa de vida para os pacientes situa5se entre os % e os #) anos. S$nto"%+

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o princ3pio observam5se pe2uenos es2uecimentosE perdas de mem&riaE normalmente aceites pelos familiares como parte do processo normal de envelhecimentoE 2ue se vão agravando gradualmente. Os pacientes tornam5se confusos eE por vezesE agressivosE passando a apresentar alteraç+es da personalidadeE com distrbios de conduta. cabam por não reconhecer os pr&prios familiares e at: a si mesmos 2uando colocados frente a um espelho.  medida 2ue a doença evoluiE tornam5se cada vez mais dependentes de terceiros. Iniciam5se as dificuldades de locomoçãoE a comunicação inviabiliza5se e passam a necessitar de cuidados e supervisão integralE at: mesmo para as atividades elementares do 2uotidianoE como alimentaçãoE higieneE vestu!rioE etc. Do)nç% d) P%r@$n+on  doença de ParSinson : uma perturbação degenerativa e lentamente progressiva do sistema nervoso 2ue apresenta v!rias caracter3sticas particularesF tremor em repousoE lentidão na iniciação de movimentos e rigidez muscular.  doença de ParSinson afeta cerca de #  da população com mais de ") anos e 0E4  da população com mais de 40 anos.  doença de ParSinson inicia5seE fre2uentementeE de forma insidiosa e avança de forma gradual. 1m muitas pessoas inicia5se como um tremor da mão 2uando est! em repouso. O tremor : m!/imo em repousoE diminui com o movimento volunt!rio da mão e desaparece durante o sono.  dificuldade para iniciar o movimento : particularmente importante e a rigidez muscular dificulta ainda mais a mobilidade. Auando o antebraço : fletido ou estendido por outra pessoaE pode perceber5se a rigidez e uma esp:cie de rangido.  rigidez e a imobilidade podem contribuir para produzir dores musculares e sensação de cansaço.  combinação de todos estes sintomas causa muitas dificuldades.  deterioração no controlo da musculatura das mãos provoca uma dificuldade crescente para as atividades di!riasE como abotoar os bot+es da camisa ou atar os atacadores.

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s feiç+es são menos e/pressivas devido ? imobilidade dos msculos da cara respons!veis pela e/pressão. s vezesE esta falta de e/pressão confunde5se com uma depressãoE embora muitas pessoas com a doença de ParSinson se tornem efetivamente depressivas. Com o tempo a cara ad2uire um olhar perdidoE com a boca aberta e uma diminuição do pestanejar. H fre2uente 2ue estas pessoas se babem ou se engasguem como conse2u,ncia da rigidez muscular na cara e na gargantaE o 2ue dificulta a deglutição. Os doentes 2ue sofrem de ParSinson costumam falar sussurrando com voz mon&tona e podem gaguejar devido ? dificuldade 2ue t,m para e/primir os seus pensamentos.  maioria mant:m uma intelig,ncia normalE mas muitos desenvolvem dem,ncia. Tr%t%")nto
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Podemos destacar como conse2u,ncia dessas alteraç+esE uma deterioração progressiva no desempenho motor especializado.  visãoE considerada por muitos como o &rgão do sentido mais essencialE : prioritariamente afetada.  diminuição da capacidade auditiva : considerada por muitos estudiosos da !rea como um importante motivo da e/clusão social do idoso.  maior dificuldade auditiva da pessoa idosa : na deteção de sons de alta fre2u,ncia e no aumento do tempo de reação aos sons. O olfato tamb:m : afetadoE ocorrendo uma 2ueda gradual na capacidade de identificar corretamente os odores. O tatoE respons!vel pela informação ao sistema nervoso da temperatura do ambiente e/ternoE sensaç+es de dor e de to2ueE : sensivelmente diminu3do.

656S$tu%ç)+ d) )")r(7n-

%$6566O+ %-$d)nt)+ Os acidentes são respons!veis pelo aumento do grau de depend,ncia das pessoas idosas. Os problemas ligados ao envelhecimentoE como a cegueira ou a diminuição da acuidade visualE a surdezE os d:fices sensoriaisE dificuldade em andar e manter o e2uil3brioE tornam as pessoas idosas mais vulner!veis ?s 2uedas e aos acidentes de toda a esp:cie. 6uitas das pessoas idosasE vivem em ambientes desadaptados ?s suas necessidadesE por e/emploF vivem em pr:dios antigosE com muitas escadasE por vezes sem iluminaçãoG moram nos arredores dos centros de com:rcio e não t,m meios de transporte ade2uadosG vivem em casas grandes demais para apenas uma pessoa. Os acidentes mais fre2uentes em casa são causados porF PMr5se de p: em cima de um bancoE escadote ou cadeira ndar sobre pavimentos molhadosE hmidos ou encerados Pe2uenos tapetesE ou tapetes de 2uarto sem forro antiderrapante   

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6obili!rio inst!velE gavetas abertasE peças de mob3lia ou outros obst!culos dei/ados no seu caminho 6! iluminação 1scadas com degraus de tamanhos diferentes Dios el:tricos ou de telefone dei/ados no chão >anheira ou chuveiro sem barras de apoio ou tapete antiderrapante

B)d$d%+ ,%r% ,r))nço d%+ =u)d%+ no $do+o Intr8n+)-%+ T 9ratar causas subjacentes T Otimizar o uso de medicamentos T Programa de terapia f3sica T Programa de atividades f3sicas Etr8n+)-%+ T Keduzir os riscos ambientais Lespecialmente dentro do domic3lioN T 6elhorar iluminação T Kesultam de uma comple/a interação entre fatores intr3nsecos e e/tr3nsecos.

65626 A+ $nto$-%ç)+ Produto+ =u8"$-o+ ;&$8$%+< s mais perigosas são as industriais ou as produzidas especificamente para a limpeza do lar.  ingestão costuma acontecer por acidente ou por confusão. Bepois da referida ingestãoE o efeito costuma ver5se logoE com uma sensação de mal5estar e ard,ncia interna. *e se ingeriu alguma destas substRnciasE não se deve provocar o v&mitoE por2ue aumentar! a lesão no trato esof!gico ao sair de novo para o e/terior. Kecomenda5se 2ue se ingira gemas de ovo para contrariar o efeito corrosivo. *e se ingeriu 2ual2uer outro tipo de substRncia não corrosivaE recomenda5se 2ue se provo2ue o v&mito.  pessoa afetada deve ser enviada imediatamente para um centro m:dico. F4r"%-o+: Os idosos costumam into/icar5se devido a confus+es.

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O tratamento baseia5se em produzir o v&mito a fim de eliminar o mais depressa poss3vel os f!rmacos. G%+)+: s into/icaç+es por gases 2uase sempre se devem ao g!s butanoE ou a gases gerados por combustão. O g!s butano : reconhecido facilmente pelo seu cheiro. Auando se suspeitar de 2ue um g!s foi libertadoE : fundamental desligar a eletricidade para evitar 2ual2uer chispa 2ue gere a deflagração e ventilar bem a casa O mon&/ido de carbono : originado na combustão habitual dos a2uecedores a g!s butano. H um g!s muito dif3cil de identificarE uma vez 2ueE não tem cheiro.  into/icação costuma identificar5se com uma into/icação por sintomatologia digestivaE com n!useas e v&mitosE e neurol&gicaE com dores de cabeça e perda de conhecimento. H necess!rio fazer imediatamente uma ventilação ade2uada da casaE evacuando5se o mais depressa poss3vel.

26E=u$&8#r$o #$o,+$-o++o-$%& d% ,)++o% $do+%

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266A ,)++o% $do+% ,ort%dor% d) do)nç% -r9n$-%

2666S$n%$+ ) +$nto"%+ 1ntende5se por doença cr&nica a enfermidade de curso prolongadoE com evolução gradual dos sintomas e com aspectos multidimensionaisE potencialmente incapacitanteE 2ue afeta as funç+es psicol&gicasE fisiol&gicas ou anat&micas Para ser considerada doença cr&nica esta ter! 2ue apresentar uma ou mais das seguintes particularidadesF ser permanenteG produzir incapacidade;defici,ncia residualG ser causada por alteraç+es patol&gicas irrevers3veisG e/igir uma formação especial do doente para a reabilitaçãoG e/igir longos per3odos de supervisãoE observação ou cuidados. s doenças cr&nicas mais prevalentes sãoF BiabetesG ObesidadeG CancroG Boenças respirat&riasG Boenças cardiovascularesG lgumas infeç+es como a tuberculose      

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s doenças cr&nicasE en2uanto doenças 2ue se prolongam no tempoE produzem incapacidades;defici,ncias residuaisE implicam a necessidade de readaptação Lf3sicaE familiarE socialE psicol&gica e espiritualN e condicionam as pol3ticas de sadeE no 2ue respeita ? ade2uação das respostas dos serviços face ao aumento do nmero de casos. H fre2uente a coe/ist,ncia de patologia cr&nica mltipla.

26626S$n%$+ d) d)+-o",r)++o O regime 2ue o doente deve seguir pode apresentar5se comple/oE sendo fundamental o papel do profissional de sade junto deste. =ogoE a intervenção do profissional deve dirigir5 se para o controlo dos sintomas e manutenção da 2ualidade de vida do doenteE mais do 2ue para a cura da doença em causa. Para estesE a prioridade de topo são os cuidados e não a curaE pelo 2ueE e/igemE essencialmenteE continuidade de cuidadosE independentemente do conte/to Lou sectorN de prestação em 2ue os doentes se encontrem. O aparecimento de uma doença cr&nica implicaE fre2uentementeE a modificação dos h!bitos de vida e tamb:m a necessidade de recorrer a m:todos terap,uticos. 6uitas vezes a pessoa não : capaz de integrar estas mudanças no seu dia5a5diaE resultando da3 riscos para a sua sade.

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 incapacidade funcional encontra5se fre2uentemente associada a depressão nos idosos. a depressão encontra5se associada a n3veis mais reduzidos de 2ualidade de vida entre as pessoas idosas. Por permanecer sub5diagnosticadaE a depressão sobrecarrega as fam3lias e instituiç+es 2ue providenciam cuidados a pessoas idosasE : altamente destruidora da 2ualidade de vida eE como talE imp+e uma grande carga social e econ&mica para a sociedade.

26636A(ud$/%ço d% do)nç%
Bar ao idoso esperanças e não falsas esperançasG



1ncoraja5lo a manter um certo controloG



judar a e/primir as suas emoç+es de desgostoG



jud!5lo a encontrar um sentido para a sua vida e para a sua morteG



6ostrar5se dispon3vel e permitir ao idoso falar da2uilo 2ue viveG



1stabelecer uma comunicação verdadeira e de ajudaG



1stabelecer uma relação de empatiaG











judar o idoso a conservar a autoestimaG Bar provas de honestidadeG judar o idoso a manter as suas forças e a energiaG Dicar junto do idosoE estar presenteG judar o idoso a manter o contacto com a realidade e a manter5se consciente o mais tempo poss3velG



judar o idoso a satisfazer as suas necessidades sociais e reforçar os laços familiares.

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36Int)rn%")nto d% ,)++o% $do+% )" )+t%do t)r"$n%&

366A#ord%()" "u&t$d$")n+$on%& Os cuidados terminaisE al:m da sua especificidade t:cnico5cient3ficaE devem integrar uma componente s&cio5afectiva especial 2ue deve ser assegurada por todo o pessoal atendendo ao respeito por esta fase da vida. O acompanhamento deve ser integral eE por isso contemplar a dimensão espiritual. Os doentes internados no final da vida ou 2ue necessitem de cuidados paliativosE t,m direito a ser acompanhadosE se assim o desejaremE pelos seus familiares e ; ou pessoa da sua escolhaE assim como a condiç+es ambientais condignas.

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H urgente tomar medidas 2ue permitam uma resposta coordenadaE pronta e atempada dos diversos n3veis de prestação de cuidadosE como garantia da efic!cia do atendimento ao utente. *endo imposs3vel evitar a morteE : no entanto poss3vel tornar a vida da pessoa 2ue est! a morrer o mais agrad!vel e significativa. O moribundo tem o direito de viver plenamente at: ao fim. D$r)$to+ do "or$#undo: #. *er tratado at: ao fim como um ser humanoG %. Conservar a esperança Lnum alivioE numa vida futuraNG (. *er tratado por pessoas competentesE capazes de manter a esperançaG 4. 1/primir ? sua maneira os sentimentos e as emoç+es 2uanto ? morteG ). Participar nas decis+es 2uanto aos cuidadosG ". Keceber cuidados m:dicos e de enfermagem 2uando necess!riosE mesmo 2uando os objetivos de cura são modificados para objetivos de confortoG $. <ão morrer s&G '. <ão sofrerG -. 9er respostas francas ?s suas perguntasG #0. <ão ser enganadoG ##. 6orrer em paz com dignidadeG #%. Conservar a individualidade e não ser julgado por decis+es e escolhas 2ue entrem em conflito com os valores ou crenças de outrosG #(. *aber 2ue ap&s a morte o seu corpo ser! respeitadoG #4. Keceber os cuidados de pessoas sens3veisE competentes e capazes de ajudarE 2ue compreendem as suas necessidades e 2ue o 2uerem ajudar a ultrapassar esta ultima fase da vida.

3626Cu$d%do+ )+,)-8*$-o+  7medicina paliativa8E ou 7cuidados paliativos8E : a forma civilizada de entender e atender aos doentes terminaisE oposta principalmente aos dois conceitos e/tremos aludidosF obstinação terap,utica e eutan!sia. 1sta : uma nova especialidade de cuidados m:dicos ao doente terminalE 2ue contempla o problema da morte do homem numa perspetiva profundamente humanaE reconhecendo a

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dignidade da pessoa no Rmbito do grave sofrimento f3sico e ps32uico 2ue o fim da e/ist,ncia humana muitas vezes comporta.
24


s unidades de cuidados paliativos podem prestar cuidados em regime de internamento ou domicili!rio e abrangem um le2ue variado de situaç+esE idades e doenças. Os cuidados paliativos proporcionam aos doentes 2ue vão morrer a possibilidade de receberem cuidados num ambiente apropriadoE 2ue promova a proteção da dignidade do doente incur!vel na fase final da vida.

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?6Ho+,$t%&$/%ço  )*)$to+ ,+$-o++o-$%$+

?66A ,)++o% $do+% ) o .o+,$t%&

?666B)$o .o+,$t%&%r O hospital inclui uma grande variedade de unidades;serviços 2ue apresentam caracter3sticas muito diferentesE apesar de inter5relacionadosE tornando5a uma organização heterog:nea e comple/a. O contacto dos utentes com o hospitalE sobretudo 2uando em situação de internamentoE : uma e/peri,ncia significativa acompanhada por um conjunto de sentimentosE 2uase sempre marcantesE pois o hospital : um mundo ? parte.

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 hospitalização por sua vezE constitui 2uase sempre um trauma para o utente e sua fam3liaE provocando com fre2u,ncia desde a admissãoE medosE angstiasE fantasmasE 2ue cada indiv3duo e/prime de acordo com a sua personalidade. Burante o internamento ocorrem procedimentos Lsimples e rotineiros para o profissionalN 2ue promovem o sentimento de despersonalização no doenteE em particularE pela dificuldade em manter a privacidade e individualidade. O seu tempo define5se pelas rotinas do conte/to e a comunicação com o e/terior : limitada. 1stes procedimentos podem ser vivenciados como ameaçadoresE geradores de ansiedadeE trazendo desconfortoE insegurança e stress. O utente geralmente est! apreensivo eE a atitude da e2uipa de sade envolvida na admissão pode faz,5lo sentir5se mais confort!vel. Qma recepção acolhedoraE com demonstração de verdadeiro interesseE f!5lo sentir5se como um indiv3duo nico com valor e dignidade.

?6626Co&)(%+ d) =u%rto O internamento condiciona a pessoa idosa uma readaptação na gestão do seu espaço pessoalE en2uanto espaço 2ue reserva ? sua volta para um comportamento social ade2uado.  alteração dos h!bitosE e das rotinas usuais sobretudo nos idososE como a necessidade de cuidar da sua higiene sempre de manhãE a necessidade de partilhar um 2uarto com pessoas 2ue desconheceE ou at: as manobras por vezes invasivas ao pr&prio corpoE efetuadas por vagas sucessivas de estranhosE obriga a pessoa gradualmente a aprender a adaptar5se a toda uma nova dinRmica di!ria.
?6636T-n$-o+ ) )+trutur%+ d) %,o$o

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O trabalho com pessoas dependentes encerra uma incontorn!vel dimensão humana dado 2ue os profissionais são pessoas 2ue trabalham com pessoasE cada 2ual com as suas pr&prias e/pectativasE desejosE vontadesE etc. O e/erc3cio da prestação de trabalhoE independentemente da profissãoE e/ige 2ue a mesma seja efetuada de forma respons!vel e atentaE imbu3da de um esp3rito de cooperaçãoE altru3smoE autonomiaE compet,ncia e profissionalismo. 1m ambiente hospitalarE são causadores de stressE para al:m da pr&pria doençaE a falta de informação Lapesar de nem todos os utentes desejarem ser informadosNG a não obtenção de respostas ?s 2uest+esG a separação da fam3liaE assim como dificuldades de comunicação com os profissionais de sade. Profissionais e doentes não falam a mesma l3nguaE não s& sob o ponto de vista da comunicaçãoE como dos conceitos. Os benef3cios de uma boa comunicação entre os profissionais de sade e o utenteE no estado de sade deste ltimoF na sua capacidade de adaptação aos tratamentosE e na sua recuperação.
stress e a ansiedadeE preserva a dignidade e o respeitoE promove o sentimento de



segurançaE aumenta a adesão e o compromissoE a aceitação dos procedimentos terap,uticos e a responsabilidade do utente;doenteG  n3vel m:dico5institucional U reduz o nmero de dias de internamentoE o nmero de medicamentos ingeridos e facilita a recuperação do doente.

 vida privada do doente não pode ser objeto de intromissãoE salvo em caso de necessidade para efeitos de diagn&stico ou tratamento e tendo o doente e/pressado o seu consentimento.

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?626A .o+,$t%&$/%ço

?6266A+,)-to+ ,o+$t$o+#)n)*8-$o+

?62666tr%t%")nto  hospitalização representa para as pessoas idosas um desafio 2ue pode ser vivenciado de diferentes formasE dependendo de fatores como a capacidade de adaptaçãoE e/peri,ncias pr:vias e representaç+es de sade e doença. Por e/emploE pessoas idosas com hist&ria anterior de internamento poderão encarar o hospital com alguma naturalidadeE recorrendo ?s e/peri,ncias passadas para enfrentar os problemas atuais. OcorreE tamb:mE o conformismo face ? hospitalizaçãoE pois algumas pessoas idosas vivenciam a hospitalização como algo 2ue faz parte da vida.

?626626(%n.o+ )" +%d) O espaço hospitalar não : apenas um espaço de sentimentos negativos. H tamb:m o espaço em 2ue se resolvem situaç+esE 2ue de outra forma agravavam a morbilidade e mortalidade das pessoas. Pode ser um espaço 2ue transmita segurançaE pois : onde se oferecem condiç+es para prevenirE tratar ou reabilitar o problema de sade 2ue preocupa as pessoasE prevenindo complicaç+es futuras.

?62626A+,)-to+ n)(%t$o+

?626266,)rd% do =u%dro d) r)*)r7n-$%+

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 admissão num hospital confronta o utente com um ambiente 2ue lhe : estranhoE provocando na maioria dos idososE uma alteração nas suas refer,ncias e/istenciais. 1m termos comportamentaisE o indiv3duo 2ue se confronta com o internamentoE passa a ter de se reajustar a uma situação nova em 2ue o seu papel passa a ser o de doente. Paralelamente surgem alteraç+es nos outros pap:is sociais desempenhados.  incerteza poder! surgir em resultado das dvidas sobre o 2ue espera a pessoaE não apenas relativamente ao tipo de tratamentos e t:cnicas a 2ue ir! ser submetidoE como ao percurso da pr&pria doençaE 2ue poder! levar a mais sofrimento ou at: ? morte. O doente pode recear a lesão corporalE a invalidez ou ainda outro tipo de receios comoF medo de ser manipuladoG medo de 2ue não se ocupem deleG medo de ser mobilizadoG medo de e/ames diagn&sticos dolorososG medo das mãos in!beis ou muito bruscasG medo de ficar diminu3doG medo de ser humilhadoG medo de ser intilG medo da decad,nciaG ou medo do sofrimento.
?6262626*%"8&$%
30


9radicionalmente esse espaço;tempo de contacto tem ocorrido no per3odo chamado a visita. s visitasE habitualmente ocorrem num nico per3odo di!rioE com um nmero controlado de pessoas em simultRneoE num hor!rio nem sempre adaptado ?s e/ig,ncias 2uotidianas das fam3lias. 9amb:m não : de menosprezar a variedade de reaç+es 2ue os familiares dos doentes podem ter perante uma situação de internamento e doença deste ltimo U aceitação ou rejeiçãoE solidariedade ou penaE confiança ou apreensãoE curiosidade ou aversãoE estima ou desprezo U e a influ,ncia 2ue a perceção destes sentimentos pode ter na pessoa doente.

?6262636%u")nto do+ n8)$+ d) d),)nd7n-$% s conse2u,ncias f3sicas do internamento na pessoa idosa são diversasE podendo potenciar e agravar alteraç+es f3sicas associadas ao processo de envelhecimentoE aumentando o n3vel de depend,ncia. 1videncia5se aspectos comoF  diminuição da !gua corporal torna o indiv3duo mais vulner!vel ? desidratação e ? 



hipotensãoG O internamento com perman,ncia na cama e a administração de sedativos aumenta



o risco de s3ncope e de 2uedasG  o/igenação celular diminuiE assim como a massa muscularG  imobilidade leva a uma perda de ) de força muscular por diaE o 2ue pode pMr



em riscoE ao fim de pouco tempoE a capacidade de andarE aumentando o risco de 2uedasG  redução da capacidade respirat&ria 2ue acompanha o envelhecimentoE 2uando



associada ? imobilidadeE leva a uma menor ventilaçãoE podendo conduzir a confusão mentalE sonol,nciaE dispneia e ao risco de pneumoniaG


desmineralizaçãoE com agravamento da osteoporoseE e maior risco de fraturasG s caracter3sticas da pele alteram5se ficando mais fina e menos vascularizadaG a



perman,ncia na cama aumenta a sua fragilidade com maior risco de lceras de pressão.

31


Dace aos sentimentos de impot,ncia e insegurançaE o doente assume um comportamento de depend,ncia de 2uem o cuida. 1ssa depend,ncia dos outros para os gestos mais familiares comoF beberE comerE andarE lavar5se ou vestir5se vai acentuar o sentimento de impot,ncia e insegurança. 1sta depend,ncia reforçada pelo ambiente hospitalar e pela doença geram um sentimento de inferioridade. 1ste sentimento podeE por sua vezE reforçar o sentimento de depend,ncia.

56Autono"$% d% ,)++o% $do+%

566B$n$"$/%r o+ )*)$to+ d%+ .o+,$t%&$/%ç)+ n% $d% d% ,)++o% $do+%

5666N%+ %t$$d%d)+ d% $d%  autonomia da pessoa idosa : vista como um processo suscet3vel de ser potenciado pela presença de cuidados ade2uadosE passando pela satisfação de um conjunto de

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necessidades como a de e/pressar a sua individualidadeE o de assumir o poder sobre si pr&prioE o de participar nas decis+es e o desejo de não separação da2ueles 2ue pertencem a sua esfera emocional. s instalaç+es e e2uipamentos 2ue o doente utiliza devem estar de acordo com a sua vulnerabilidade e situação cl3nica.  fragilidade devida ? situação cl3nica determinaE para o doente internadoE necessidades espec3ficas não s& de diagn&stico e tratamentoE mas tamb:m de instalaç+es e e2uipamentos. s barreiras ar2uitet&nicas deverão ser reduzidas ao m3nimoF nos 2uartos ou enfermariasE na disposição dos e2uipamentosE na sinalização internaE nas escadasE etc. O doente internado deve ser informado sobre os diferentes serviços e/istentes no estabelecimentoE incluindo a2ueles não diretamente relacionados com a prestação de cuidadosE como por e/emplo 5 gabinete do utenteE correioE bancoE cafetariaE serviços religiosos e voluntariado.  sinalização interna deve ser suficientemente clara para 2ue o doente possa deslocar5se com facilidade dentro do hospital. s coresE o tipo e o tamanho das letras deverão ser cuidadosamente estudados. Os organogramas do serviço deverão estar afi/ados para 2ue o doente e visitas conheçam a organização e os seus respons!veis.

56666H$($)n) ) %&$")nt%ço 6uitos dos medos dos doentes hospitalizados adv,m da ameaça 2ue sentem ? integridade f3sica e ? alteração da sua imagem corporal.  imagem corporal : uma base da identidadeE por issoE toda a mudança na estrutura corporal : sentida como uma ameaça. 1ssa ameaça pode ter por baseE não apenas a doençaE como tamb:m as aç+es e comportamentos dos prestadores de cuidados. H dif3cil a certos doentes aceitar serem tocados e observados por outras pessoas inclusive por profissionais de sade.

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O respeito pela intimidade do doente deve ser preservado durante os cuidados de higieneE as consultasE as visitas m:dicasE o ensinoE os tratamentos pr: e p&s operat&riosE radiografiasE o transporte em maca e em todos os momentos do seu internamento.
566626Sono O sono dos idosos : mais fragmentado e menos profundo. <ão se pode afirmar 2ue os idosos precisem de dormir menosE mas t,m menos capacidade de dormir de forma cont3nua. O seu sono : mais fre2uentemente interrompido por despertares noturnos.  mudança de est!dio ou n3veis de sono : muito fre2uente. Os idosos passam mais facilmente de um est!dio para outroE comparativamente ?s pessoas de outra idade.

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1studos realizados demonstram 2ue as horas de sono no hospital diminuem em relação ?s horas em domic3lio. arulhoG Jontade de urinar fre2uenteG 6au posicionamento na camaG Presença de uma ou mais pessoas estranhas Lcompanheiros de 2uartoNG Besconforto emocional.       

9odos os inc&modos devem ser reduzidos ao m3nimoE nomeadamenteE nas horas de repouso ou de sono.  intensidade da luz dever! ser tida em consideração. O 2uarto não deve estar demasiado frioE nem demasiado 2uente. H recomendado 2ue se tenha cuidado com as costas das pessoas acamadas. <ão : conveniente 2ue a parte lombar seja sacrificada nem 2ue os idosos se dobrem muito pois esta postura pode ser bastante prejudicial. Os profissionais de sade devem ter especial atenção a estes fatoresE na medida em 2ue o sono e repouso se revelam ess,ncias para a plena recuperação do idoso hospitalizado.

566636O-u,%ço ) -on*orto  ocupação dos per3odos de solidão com atividades 2ue propiciem prazer mostram5se uma estrat:gia favor!vel para minimizar os efeitos negativos da hospitalizaçãoE particularmente para os idososE uma vez 2ue ocupa o tempo ociosoE estimula a inter5relação com os seus pares e profissionais da e2uipe de sadeE entre outros benef3cios. Burante o internamentoE os idosos disp+em de tempo livre e este momento caracteriza5se por permitir a criação.  criatividadeE en2uanto ocupação do tempo livreE remete ao preenchimento destes per3odos com atividades de lazerE visando transformar a hospitalização num evento menos penoso. 1stas atividades poderão ser desenvolvidas por um terapeuta ocupacional.

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1ste profissional organiza e desenvolve programas particulares de tratamentoE com vista ? readaptação f3sica ou mental das pessoas incapacitadasE com o objetivo de obter o m!/imo de funcionalidade e independ,ncia. Com atividades manuais e trabalhos criadoresE recupera capacidade funcional dos msculos e movimentos das articulaç+esE a coordenação dos movimentos e a resist,ncia ? fadiga. 1studos indicam 2ue se verifica uma significativa melhora funcional por meio da estimulação psicomotora em idosos hospitalizadosE momento em 2ue a tend,ncia : de fragilidade e prop3cio ? depend,ncia. 9odas as atividades di!riasE de rotina ou ocupacionaisE devem privilegiar o conforto do utente. Beve ter5se especial atenção ao posicionamento e mobilidade. lguns idosos;doentesE incapazes de se movimentar sozinhosE dependem completamente da;o t:cnica;o para mudar de posição. 6ovimentos delicados e seguros da parte da;o t:cnica;o baseados em conhecimentos de mecRnica corporalE não s& ajudam o idoso;doente a se movimentar mais facilmenteE como lhe proporcionam uma sensação de confiança na ajuda 2ue recebe.

5666?6A+ $+$t%+ O doente internado tem direito ? visita dos seus familiares e amigos 2uando o desejar e os hor!rios o permitamE sempre 2ue não e/ista contraindicação. s instituiç+es e os profissionais devem facilitar e mesmo incentivar o apoio afetivo 2ue podem dar 7entes significativos8 para o doente. s situaç+es familiares mais complicadas onde e/istem conflitos entre os diferentes familiares e ; ou amigos t,m 2ue ser ponderadas discreta e subtilmente pelos profissionais. Os doentes 2ue não t,m visitas e se sentem isolados devem ter um maior apoio 2uer do pessoal de sadeE 2uer do pessoal volunt!rio devidamente preparado e en2uadrado.

56626A *%"8&$% d% ,)++o% $do+%

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Para 2ue a fam3lia possa desempenhar na totalidade a sua função de prestadora de cuidadosE os profissionais de sade devem procurar compreender e avaliar as necessidades sentidas pelos familiares e criar condiç+es para 2ue a fam3lia e o utente possam verbalizar os seus sentimentosE receios e angstias. 1ste : um tempo oportuno para o ensino do familiar cuidadorE em especial se estiver previsto o regresso a casa do utente. s necessidades da fam3lia ou de pessoas significativas 2ue prestam apoio e ssist,ncia nos cuidadosE devem ser consideradas na preparação do regresso a casa.

56636A,o$o  fim de aumentar o bem5estar do cuidadorE e de favorecer o seu melhor desempenhoE o enfermeiro dever! apoiar e vigiar o cuidadorE assegurar cuidados durante o descansoE informarE ensinarE orientar para rede de suporte social e de grupos de apoioE proporcionar o envolvimento da fam3lia e o seu suporteE incluindo o suporte emocionalE aconselhamento e instilação de esperançaE assim como apoio ? tomada de decisão.  ajuda tanto pode ser a prestação de serviçosE tais como o au/3lio na lida ou governo da casaE suporte financeiroE gestão de outros serviçosG como pode ser a prestação de cuidados diretosE por e/. suporte emocionalE apoio na toma de medicaçãoE alimentação ou outros.
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566?6In*or"%ço  informação garantida ao pr&prio e seus familiares como preparação para o mais r!pido regresso a casa poss3velE tem significado neste conte/to.  intervenção dos assistentes sociais nos serviços de internamentoE pela centralidade 2ue coloca na dimensão psicossocial do adoecer e do estar doenteE visa a humanização e a 2ualidade dos cuidadosE a satisfação dos doentes e fam3liasE e ainda a rentabilização dos recursos de sade e sociais pr&prios de cada Qnidade de Internamento. O desempenho destes profissionais desenvolve5se tanto ao n3vel do apoio psicossocial ao doente e fam3liaE como ao da articulação dos serviçosE internos e e/ternos ao hospitalE assegurando a ligação ? rede de suporte ao doente e fam3liaF *uporte emocional face ? identificação e interpretação do doente e;ou fam3lia de 

perdas sofridasE facilitando a aceitação e capacitação para a superação das 

mesmasG poio ? integração do doente e;ou fam3lia nas unidades de internamentoE prestando



informaç+esE nomeadamente sobre direitos e deveresG estão de e/pectativas 2uanto ao tempo de internamentoG aos benef3cios



dispon3veisG ?s condiç+es de vida ap&s o internamento tendo em vista a preparação da altaF graus de autonomia f3sicaE mentalE econ&mico5financeira e socioprofissional ou escolarG poio ? adaptação ? situação de doença e;ou depend,ncia do doenteE



disponibilizando informação sobre direitos sociaisE tais comoF subs3dios na doençaG isenç+esG acompanhamentosG transportesG alimentaçãoG serviços volunt!riosG vida profissional; escolarG Kecolha de informação pertinente ? preparação da alta e continuidade dos cuidadosE nomeadamenteF nacionalidade e situação no Pa3sG l3nguaE etniaE religiãoE especificidades culturaisE escolaridadeE profissãoE situação profissionalE local de resid,nciaE vizinhançaE habitaçãoE acesso ? habitaçãoE condiç+es de habitabilidadeE ncleo familiarE conviventes com ou sem possibilidade de serem identificados como familiar5cuidador.

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56656Pr),%r%ço)n+$no Bevem ser proporcionados os conhecimentos e informaç+es essenciais aos prestadores de cuidados no domic3lioE de prefer,ncia acompanhados de um documento escrito 2ue o doente poder! consultar em sua casa. H desej!vel 2ueE de acordo com a situação do doente e os condicionalismos do serviçoE se integre na e2uipa prestadora de cuidadosE ainda durante o internamentoE um familiar ou pessoa da escolha do doenteE 2ue receber! a formação ade2uada para prestar os cuidados b!sicos no domic3lio.

5626O %,o$o )tr%.o+,$t%&%r

56266O r)-ur+o % outro+ r)-ur+o+ d% +o-$)d%d)

562666%,o$o do"$-$&$4r$o ojeE a população tem acesso a um amplo le2ue de informaçãoE levando a 2ueE em algumas !reasE haja uma maior procura dos serviços comoE por e/emploE o poio Bomicili!rio. 1sta atividade tem sido igualmente potenciada por fatores 2ue se prendem com o envelhecimento da populaçãoE e o conse2uente aumento do nmero de indiv3duos portadores de doença cr&nica ouE aindaE com as altas hospitalares precoces. O poio Bomicili!rio consiste na prestação de cuidados individualizados e personalizados a indiv3duos e fam3lias na sua pr&pria resid,ncia. 9em como finalidade assegurar a satisfação das suas necessidades e ; ou as atividades da vida di!riaE por motivos de doençaE defici,ncia ou impedimentos de outra ordem. O serviço de apoio domicili!rio garante a prestação de cuidados de enfermagem e m:dicosE de car!cter preventivoE curativo e outrosE bem como a prestação de apoio social indispens!vel ? satisfação das necessidades b!sicas.

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1ste tipo de serviço : praticado atrav:s de um conjunto de aç+es multidisciplinaresE fle/3veisE abrangentesE acess3veis e articuladasE de apoio social e de sadeE a prestar no domic3lio.
5626626C)ntro d) d$% Os centros de dia aparecem em meados dos anos setentaE tendo como objetivo essencial a criação de condiç+es mais favor!veis ? manutenção das pessoas idosas no seu domic3lio. O centro de dia aparece como uma estrutura de apoio social fornecendo diversos serviços 2ue dão respostas imediatas ?s car,ncias socioecon&micas dos idosos. Davorecem as suas relaç+es interpessoais a fim de evitar o isolamentoE e promovem atividades socioculturais e recreativas diversificadas. Os Centros de Bia como respostas sociais locais t,m a sua !rea de influ,ncia maioritariamente a n3vel da freguesia.

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*imultaneamenteE o Centro de Bia : uma resposta 2ue possibilita ?s pessoas novos relacionamentos e elos de ligação com o e/teriorE atrav:s do estabelecimento de contactos com os colaboradoresE volunt!riosE clientes e pessoas da comunidadeE donde a 2ualidade da intervenção dever ser uma e/ig,ncia a ter em conta permanentemente na gestão desta Kesposta *ocial. Para 2ue haja um aproveitamento das sinergias 2ue se desenvolvem no conte/to do Centro de BiaE tendo em consideração as pessoasE os colaboradoresE a estrutura e o funcionamentoE torna5se necess!rio 2ue resulte deste conjunto uma intervenção pautado por crit:rios de 2ualidadeE de 2ue se destacam os seguintesF arantir o e/erc3cio de cidadania e o acesso aos direitos humanos dos clientesE p.e. 



autonomiaE privacidadeE participaçãoE confidencialidadeE individualidadeE dignidadeE igualdade de oportunidades. Kespeitar as diferenças de g:neroE socioecon&micasE religiosasE culturaisE se/uais



dos clientes e;ou pessoas pr&/imas. Kespeitar o projeto de vida definido por cada clienteE bem como os seus h!bitos de



vidaE interessesE necessidades e e/pectativas. 9ransmitir e garantir aos clientes um clima de segurança afetivaE f3sica e ps32uica



durante a sua perman,ncia na Kesposta *ocial. 1stabelecer uma parceria e articulação estreita com o cliente e;ou pessoaLsN pr&/imaLsNE a fim de recolherem a informação necess!ria sobre as necessidadesE e/pectativasE capacidades e compet,nciasG coresponsabiliz!5los no desenvolvimento de atividades; aç+es no Rmbito dos serviços prestadosG participarem na gestão da Kesposta *ocial. Besenvolver os cuidados ao n3vel da 2ualidade das relaç+es 2ue o cliente vai estabelecer com todos os intervenientes Lcolaboradores internos e e/ternosE volunt!riosE entre outrosNE para 2ue os clientes possuam segurança e sentimento de pertençaE assim como se sintam valorizadas para aderir ao processo de cuidados. Compreender a individualidade e personalidade de cada clienteE para criar um ambiente 2ue facilite a interaçãoE a criatividade e a resolução de problemas por parte destes.

5626636L%r

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 pol3tica social de apoio aos idosos tem vindo a desenvolver medidas 2ue visem a perman,ncia destes na sua resid,nciaE inseridos no seu meio social.
1m relação aos aspectos jur3dicos os lares podem ser lares oficiaisE IP**E e lares privados com fins lucrativos. 1/istem diferenças na origem dos financiamentos nos v!rios tipos de laresE sendo 2ue os oficiais e os particulares de solidariedade social são financiados pelo estadoE contribuindo os idosos de acordo com as suas possibilidades ; reformas. Os lares particulares de *olidariedade *ocial t,m vindo a aumentar. O 1stado fornece apoio financeiro e fiscaliza no sentido de garantir uma boa prestação dos serviços e uma correta utilização dos apoios fornecidosE afastando5se simultaneamente da administração direta.
562626A %&t% "d$-% ) -ont$nu$d%d) d% ,r)+t%ço d) -u$d%do+  pessoa idosa na alta hospitalar poder! não se sentir completamente preparada para o regresso a casa ou incapacitada para o autocuidadoE sendo os membros da fam3lia o elo fundamental na transição de cuidados hospitalares para casa.

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Bada a importRncia da continuidade dos cuidados o doente tem direito a 2ue o hospital em conjunto com o centro de sade asseguremE antes da alta hospitalarE a continuação dos cuidados. ssimE a avaliação da situação social e financeira do doente bem como a articulação com os outros serviços de sadeE *egurança *ocialE Organizaç+es <ão overnamentais e Instituiç+es Privadas de *olidariedade *ocialE terão 2ue ser realizados antes da alta.  preparação cuidadosa da altaE deve iniciar5se o mais cedo poss3vel e tendo em conta o conhecimento da situação socioecon&mica Lnomeadamente a habitacional e familiarN tomam5se as medidas em consonRnciaE incluindo o encaminhamento social e administrativo para a sua reintegração social. O doente e os seus familiares t,m direito a ser informados das raz+es da transfer,ncia do doente de um n3vel t:cnico de cuidados para outro e a ser esclarecidos de 2ue a continuidade e a 2ualidade dos cuidados ficamE no entantoE garantidas.

5626266Con+u&t%+ O utente e a fam3lia t,m necessidades a n3vel f3sicoE ps32uicoE social e espiritual 2ue devem ser avaliadas no momento da anamnese inicial e do e/ame f3sico geral e completo. 1m complemento da avaliação feita inicialmenteE dever! ser efetuada e registadaE periodicamenteE uma avaliação das necessidades dos utentes e das respetivas fam3liasE para 2ue se consigam estabelecer objetivos terap,uticosE bem como a monitorização e a avaliação dos ganhos em sade. H de e/trema importRncia a e/ist,ncia de um processo cl3nico individualizadoE onde ficam registadas as necessidades e o plano terap,utico. Para a concretização de um bom processo cl3nicoE : necess!rio ter em conta as seguintes avaliaç+esF 9empoE evolução e caracter3sticas b!sicas da doençaG =ocalizaçãoE intensidadeE fre2u,ncia e irradiação de dorG Impacto f3sico e emocional da doença e tratamentosG Kelacionamentos pessoaisG Crenças e valoresG titude perante a morteE disposiç+es pr:viasG      

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   

Kecursos sociais e familiaresG
Burante a consulta o m:dico deve fornecer informação sobre os fatores de riscoE reforçando comportamentos 2ue melhorem a sade e procurando modificar a2ueles 2ue podem originar doenças. Os principais fatores de risco 2ue o m:dico deve avaliar e discutir com um paciente 2ue tem mais de ") anos sãoF Polimedicação buso de !lcool 9abagismo !bitos alimentares Jida sedent!ria Datores associados a 2uedas us,ncia de suporte familiar e social       

lgumas das doenças cujo rastreio e tratamento pode originar ganhos em sadeF ipertensão arterialF ipercolesterol:miaF Cancro da mama Lna mulherN Biminuição da visão e audição Cancro do c&lon e reto Cancro da pr&stata      

56262626B)d$-%ço  administração de terap,utica :E essencialmenteE um ato de enfermagem.

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

açãoNE duma forma simples e claraG Keforçar as instruç+es verbais com instruç+es escritasG



*e a pessoa idosa for analfabetaE combinar com elaE 2ual a melhor forma de ser o



mais poss3vel independenteE no tomar da medicaçãoG *ugerir ! pessoa idosa 2ue tenha as embalagens dos medicamentos sempre ? vistaE



para não se es2uecer de os tomarG 1m relação aos hor!rios de tomar os medicamentosE se não houver contraindicaçãoE aconselhar a escolher uma hora 2ue coincida com determinada atividade da vida di!riaG



lertar a pessoa idosa para os riscos 2ue pode correr se não cumprir os ensinamentos feitosE muito especialmenteE no 2ue diz respeito ?s doses dos medicamentos.

<ão deve nunca e/perimentar medicamentos prescritos para outras pessoas.

56262636E%")+tr%t%")nto+ Bas intervenç+es 2ue devem ser implementadas para assegurar uma ade2uada transição do hospital para a comunidadeE incluem5seF Qma ligação formal entre o hospital e a comunidadeE 2ue garanta a continuidade de 

cuidadosG

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

rticulação com os cuidados de sade prim!riosE atrav:s da nota de altaE contato



telef&nico pr:vio e envio da informação por fa/ ou por outra formaG rticulação com outras instituiç+esE laresE cuidados domicili!rios ou outrosE dando informaç+es no sentido da continuidade de cuidados.

7O Projeto de Cuidados Continuados e poio *ocial8 visa a criação de um modelo de intervenção articulada L*ade;ção *ocialNE com o envolvimento dos parceiros e o aproveitamento e racionalização dos recursos e/istentes. 9em como finalidadeE garantir a 2ualidade de vida das pessoas em situação de depend,ncia e o reforço das capacidades e compet,ncias das fam3lias e comunidade para gerir estas situaç+es. 1sta atividade deve desenvolver5se de acordo com os seguintes princ3pios definidos conjuntamente pelos *erviços de *ade e *ociaisF Prevenção da depend,nciaG Promoção da autonomiaG Keconhecimento da dignidade e dos direitos sociais das pessoas em situação de   

  

depend,nciaG Prioridade ? perman,ncia no meio habitual de vidaG Coordenação das pol3ticas de sade e de ação socialG Keforço das parcerias locais.

 Kede
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 

Qnidade de =onga Buração e 6anutenção Linternamento superior a -0 diasN Qnidade de Cuidados Paliativos

Un$d%d)+ d) A"#u&%t9r$o Qnidades de Bia e de Promoção da utonomia 

E=u$,%+ Ho+,$t%&%r)+ 12uipa de estão de ltas 12uipa Intra5ospitalar de *uporte em Cuidados Paliativos  

E=u$,%+ Do"$-$&$4r$%+ 12uipas de Cuidados Continuados Integrados 12uipas Comunit!rias de *uporte em Cuidados Paliativos.  

1st! provado por estudos efetuadosE 2ue doentes informados recorrem menos ap&s a alta aos serviços de sadeE devendo o enfermeiro ; e2uipa de enfermagem disponibilizar5se para prestar todos e 2uais2uer esclarecimentosE 2uando necess!rioE tamb:m ap&s a alta. p&s a alta hospitalar o enfermeiro ; e2uipa de enfermagem ou pessoa referenciada para o efeitoE dever! favorecer satisfação de todas as dvidas se o doente assim o solicitarE ap&s ter5lhe sido possibilitado o contacto telef&nicoE ou outra forma considerada. 1m ltima an!liseE cabe aos *erviços de *ade a responsabilidade de promover a acessibilidade e a 2ualidade na continuidade dos cuidados 2ue prestam.

$#&$o(r%*$%  JJ.E 6anual da 2ualidade para a organização do atendimento dos utentes do serviço socialE Centro ospitalar de CoimbraE %00%  JJ. Carta de direitos do doente internadoE 1d. 6inist:rio da *ade; Birecção5eral de sade  JJ.E Kespostas sociaisF nomenclaturas; conceitos E 6inist:rio do trabalho e da segurança socialE %00"

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Manual ufcd 3549- Higiene da pessoa idosa em lares e centros de dia.docx

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