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SISTEMAS DE ARMAZENAGEM E MOVIMENTAÇÃO MODERNA
TECNOLOGIA
M A N U A L D E I N S T R U ÇÕ ES TALHAS ELÉTRICAS DE CORRENTE TIPO “R 6”
ESPE PEC CI FI CAÇ AÇÃO, ÃO, M ONTAGE ONTAGEM , M AN UTEN ÇÃO E OPERAÇÃO 2007 REV. 2
SAMM – Sistemas de Armazenagem e Movimentação Moderna Ltda. Estrada do Embu, 311 / 319 – Bairro Moinho Velho – COTIA / SP – CEP 06713-100 Fone: (11) 4613-8133 Fax: (11) 4617-5237 / 4617-5238 E-mail :
[email protected] Home Page : http://WWW.sammtalhas.com.br
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TALHAS TALHAS ELÉTRICAS DE COR CORREN RENTE TE – TIPO TIPO “R “R 6” ÍNDICE ASSUNTO
PÁGINA 3
1 – INTRODUÇÃO 1.1 – OBJETIVO
3 3
2 – GARANTIA 2.1 – PERÍODO 2.2 – RESTRIÇÕES 2.3 – SUPORTE TÉCNICO
3 3 3 4
3 – ESPECIFICAÇÕES 3.1 – NORMAS TÉCNICAS 3.2 – MATERIAIS 3.3 – CORRENTE DE CARGA
4 4
4 – COMPONENTES BÁSICOS
5
5 – FUNCIONAMENTO
6
5.1 – MOTOR CÔNICO 5.2 – ENROLAMENTO ENROLAMEN TO DO MOTOR 5.3 – MOTORES DE DUPLA VELOCIDADE 5.4 – TENSÃO DOS MOTORES 5.5 – VENTILAÇÃO VENTILAÇÃ O DO MOTOR E DO COMPARTIMENTO COMPARTIMEN TO DO FREIO 5.6 – CAIXA DE LIGAÇÃO 5.7 – FREIO CÔNICO 5.8 – TRANSMISSÃO TRANSMISS ÃO 5.9 – RODAS DENTADAS 5.10 – LUBRIFICAÇÃO 5.11 – CORRENTE DE CARGA 5.12 – FREIO DESLIZANTE 5.13 – CARCAÇA DA TALHA 5.14 – GANCHOS 5.15 – CARCAÇA DO REDUTOR 5.16 – SISTEMA DE COMANDO DIRETO POR BOTOEIRA 5.17 – SUSTENTAÇÃO DAS TALHAS
6 6 6 6 7 7 7 8 8 8 9 10 10 11 11 11 12 13
6 – MONTAGEM 6.1 – MECÂNICA 6.2 – ELÉTRICA 6.3 – COLOCAÇÃO EM SERVIÇO
13 14 14 15
7 – MANUTENÇÃO 7.1 – GRÁFICO DE MANUTENÇÃO 7.2 – FERRAMENTAS BÁSICAS 7.3 – TRABALHOS DE MANTUENÇÃO
15 15 15 a 23 24
8 – OPERAÇÃO 8.1 – ROTEIRO PARA OPERAÇÃO 8.2 – REGRAS DE SEGURANÇA
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1 – INTRODUÇÃO: 1.1 – OBJETIVO Este Manual Técnico tem por finalidade principal, orientar e informar tecnicamente nossos Clientes sobre as características principais, montagem, funcionamento, segurança, operação e manutenção das Talhas Elétricas de Corrente Modelo R 6 , de nossa fabricação.
R 6 : capacidades de 50 a 750 kg ; funcionam com 1 ou 2 tramas, isto é, a carga é suspensa por uma ou duas correntes. A utilização deste Manual é de fundamental importância para a segurança, garantia e eficiência deste equipamento. Reservamo-nos o direito de efetuar alterações técnicas, objetivando a melhoria deste Manual.
2 – GARANTIA: 2.1 – PERÍODO Nossas Talhas Elétricas de Corrente estão garantidas contra defeitos de fabricação por um período de 36 (trinta e seis) meses, incluindo o período de Garantia Legal de 90 (noventa) dias, a contar da data de emissão da Nota Fiscal. Neste período substituiremos os componentes mecânicos defeituosos ou aqueles que apresentarem desgaste prematuro, exceto componentes eletro-eletrônicos ou peças que tenham sofrido acidentes, avarias em conseqüência de operação inadequada ou ainda por exceder os limites operacionais pré-estabelecidos.
2.2 – RESTRIÇÕES Cessará a garantia se observadas quaisquer das seguintes situações: Fixações ou instalações defeituosas. Transformação ou modificação de componentes, sem autorização da SAMM. Alteração, substituição ou remoção da plaqueta de identificação do equipamento. Defeitos causados por uso inadequado, sobrecargas ou mau estado de conservação. Danos provocados por instalação ou rede elétrica inadequadas. O Cliente deve, obrigatoriamente, comunicar imediatamente a SAMM quaisquer anormalidades constatadas no equipamento, informando o número da Nota Fiscal de origem.
2.3 – SUPORTE TÉCNICO Consulte sempre um técnico autorizado SAMM , para serviços e/ou esclarecimentos técnicos. A SAMM possui Representantes Autorizados em vários Estados do Brasil. A T EN ÇÃ O :
Leia e observ e to dos os avisos e inst ru ções cont idas neste MAN UAL DE I NSTRUÇÕES.
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3 – ESPECIFICAÇÕES: 3.1 – NORMAS TÉCNICAS Nossas Talhas Elétricas de Corrente Tipo “R” representam um avanço no setor de equipamentos de elevação. Qualidade e durabilidade são frutos de uma construção racionalmente elaborada que é mantida através do autocontrole contínuo de produção. Cada Talha é submetida a um Plano de Controle detalhado e rigoroso antes de ser entregue ao Cliente. Todas as nossas Talhas são fabricadas atendendo rigorosamente as normas abaixo relacionadas: NBR 10981 / NBR 11095 / NBR 11327 TALHA: DIN 40050 MOTOR: CORRENTE: DIN 5684 / DIN 685
3.2 – MATERIAIS – Carcaça: – Eixo: – Corrente de Carga: – Guia de Entrada da Corrente: – Guia Interna da Corrente: – Ganchos: – Rodas: - Standard - Especial – Trole:
GD AlSi 12 – Chapas de reforço SAE 1045 SAE 1045 Aço Especial – DIN 5684-H8c / DIN 685 Ferro Fundido Nodular – GGG 40 SAE 1020 – Bicromatizado DIN 15401 SAE 1045 NBR 8401 SAE 1045 NBR 8401 - Temperado e Revenido Dureza 41 – 45 HRC. ASTM A-36
3.3 – CORRENTE DE CARGA – R 6 Descrição: Material: Superfície: Tamanho: Carga de trabalho: Resistência de trabalho: Carga de teste: Resistência de teste: Carga de ruptura: Resistência de ruptura: Alongamento: Diâmetro nominal: Passo: Medida máxima permitida Largura externa: Largura interna: Diâmetro da solda:
CORRENTE CALIBRADA – Grau H8c – Norma DIN 5684 Aço especial para corrente Galvanizada mm 6 x 18,6 Grupo 1Am / 2m (Kg.) 750 N / mm² 80 kN 28 N / mm² 500 kN 45 N / mm² 800 % 10 d (mm) 6,0 ± 0,2 1 t (mm) 18,6 +0,2 / -0,1 11 t (mm) 204,6 +0,7 / -0,3 11 t (mm) 208,69 ( ) b 2 max. (mm) 20,3 b 1 min. (mm) 7,5 d S max. (mm) 6,4
( ) Quando da inspeção, for encontrada a medida máxima (11 t) a corrente deverá ser substituída. ATENÇÃO: Lubrificar mensalmente a corrente com ROCOL ou produto similar
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4 – COMPONENTES BÁSICOS: POS. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
DENOMINAÇÃO Porca de regulagem do motor Mola do freio Motor cônico 1:4 e 1:8 pólos Caixa de ligações Freio cônico Engrenagem da corrente Eixo do motor Engrenagem de arraste Engrenagem Planetária Flange do acoplamento com engrenagem interna Acoplamento deslizante Volante Mola prato Porca de regulagem do acoplamento Tampa do motor Corrente de carga Corpo da caixa de engrenagem Tampa da caixa de engrenagem Talha em corte
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5 – FUNCIONAMENTO: 5.1 – MOTOR CÔNICO O Motor de Elevação é um Moto-freio de corrente alternada para funcionamento intermitente. O motor para talha tipo R 6 possui o eixo apoiado em 2 mancais de rolamentos; para o tipo R 20 , o eixo é apoiado em 3 mancais de rolamentos estando o rotor entre dois deles. O torque de rotação do rotor é transmitido ao eixo por três fileiras de roletes intercaladas que permitem ligação radial entre o rotor e o eixo, mesmo com deslocamento axial do mesmo. MOTOR DE ELEVAÇÃO R 20
R6
5.2 – ENROLAMENTO DO MOTOR O enrolamento do motor é isolado na Classe F , conforme Norma VDE 0530 . A temperatura máxima admitida é 155 ° C. A Classe de Isolamento F proporciona proteção contra umidade e atende às exigências de segurança contra vibrações. A duração relativa de ligações é 40% ED. A freqüência, dependendo do tipo do motor, pode ser de 120 a 240 ligações por hora.
5.3 – MOTORES DE DUPLA VELOCIDADE A micro velocidade de elevação é obtida com motores de dupla polaridade. Conforme o tipo e a construção, podem ser obtidas as relações de 1:4 ou 1:8 da velocidade principal.
5.4 – TENSÃO DOS MOTORES Os motores podem ser ligados em Y ou , conforme a tensão da rede, isto é, um motor de 220/380 V pode ser ligado em Δ a uma rede de 220 V ou em Y a uma rede de 380 V. Nos motores das Talhas tipo R 20 com dupla velocidade, não existe esta possibilidade. Só podem ser ligados à tensão indicada na plaqueta de identificação. Já nos motores das Talhas R 6 com dupla velocidade é possível uma troca de tensões. Os motores de todas as talhas em 440 V não são de pólos comutáveis, ou seja, não é possível a troca de tensões.
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5 – FUNCIONAMENTO: 5.5 – VENTILAÇÃO DO MOTOR E DO COMPARTIMENTO DO FREIO O motor e o compartimento do freio são ventilados através do sistema de labirinto , portanto, a condensação de água é diminuída. A possibilidade de o freio ficar preso por oxidação é mínima; só é possível se o motor ficar durante longo período desligado.
5.6 – CAIXA DE LIGAÇÃO A ligação elétrica é feita na Caixa de Ligações, presa ao estator, e é dimensionada para facilitar a instalação e a manutenção. A posição da Caixa de Ligação pode ser deslocada 90°, girando-se o estator. Girando a caixa a 180° no estator, também é possível modificar a posição de entrada dos cabos de alimentação. Portanto, mesmo em espaços pequenos, é possível realizar a ligação sem dificuldades. POSI ÇÕES DA CAI XA DE LI GAÇÃO
OBS:
Grau de Proteção => O motor de elevação, o freio e a caixa de ligação são protegidos contra choques, corpos estranhos e água, conforme Norma DIN 40050 , no grau IP 54 / IP 55 .
5.7 – FREIO CÔNICO Devido ao Rotor cônico do Motor de Elevação, ao ligá-lo surge, não só um torque de rotação (força radial) , como também uma força axial . Esta força axial (força deslizante) vence a força contrária da mola do freio que solta o freio. Ao desligar o motor, a mola do freio provoca uma força axial contrária, ocorrendo a imediata frenagem. Este freio é composto de um disco, com lona resistente ao desgaste, um cone de ferro fundido (GG 26) nodular e uma mola. O disco cônico do freio é ligado diretamente com o rotor; o cone é preso à tampa do motor e a mola, no caso do motor estar desligado, pressiona o rotor e o disco contra o cone, colocando as superfícies de frenagem em contato. A carga especifica do freio é minimizada pelo super dimensionamento do mesmo. Durante a vida útil da lona, o freio é praticamente isento de manutenção; não precisa e não deve ser regulado . FREI O CÔNI CO
Força resultante do campo magnético (módulo e sentido) 2 Força girante do campo magnético 3 Força de liberação do freio (força de deslizamento) do campo magnético 4 Força da mola do freio 1
Força de liberação do fr eio
força da mola.
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5 – FUNCIONAMENTO: 5.8 – TRANSMISSÃO TRANSMI SSÃO PLANETÁRI A
X = EXCENTRICIDADE EIXO DO MOTOR – ENGRENAGEM Z1 FÓRMULA: i = Z1 Z2 – Z1
A transmissão de elevação é do tipo planetária / excêntrica. Este princípio de construção permite uma elevada relação de transmissão com apenas um estágio. Nesta transmissão planetária há uma roda com dentes externos (engrenagem planetária - Pos. 9 = Z1) acoplada a um eixo excêntrico de rotação livre (eixo do motor Pos. 7 = LC) que gira dentro de uma roda com dentes internos (flange de acoplamento deslizante - Pos. 10 = Z2) . O número de dentes da roda Z1 é menor do que a roda Z2 ; esta diferença entre o número de dentes provoca a relação de transmissão. Cada volta do eixo do motor provoca na roda Z1 um movimento em sentido contrário ao do eixo, devido à diferença do número de dentes entre as rodas. A rotação da roda Z1 corresponde à rotação da roda que translada a corrente de carga (engrenagem da corrente - Pos. 6) . A roda Z1, de movimento excêntrico, é acoplada à engrenagem da corrente através de uma engrenagem que exerce a função de cardam (engrenagem de arraste - Pos. 8) .
GRAU DE ENGRENAMENTO Pelo princípio de construção desta transmissão planetária obtém-se um alto grau de engrenamento entre os dentes, produzindo menor desgaste nas engrenagens.
5.9 – RODAS DENTADAS As rodas dentadas não são temperadas, mantendo totalmente a elasticidade natural do material. Os fatores acima analisados proporcionam grande segurança contra quebra dos dentes das engrenagens.
5.10 – LUBRIFICAÇÃO O acionamento, apoiado em mancais, é lubrificado com óleo PROMAX - MA 20 + GA A primeira lubrificação é feita na montagem final. Para que não ocorra vazamento de óleo no transporte o parafuso respiro é vedado com fita adesiva. Para se colocar a talha em funcionamento, esta fita deverá ser retirada . •
Talha Tipo R 6, quantidade de lubrificante : MA 20 = 220 ml. / GA = 22 ml
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5 – FUNCIONAMENTO: 5.11 – CORRENTE DE CARGA Para suspensão da carga, somente são utilizadas correntes de carga (Pos. 16 ), em aço redondo, calibradas, testadas e de alto grau de segurança, atendendo à Norma DIN 685 , que estabelece os princípios para denominação, esclarecimentos de exigências, testes finais, marcação, símbolos e utilização. A superfície das correntes é protegida, por zincagem, contra corrosão (Norma DIN 5684) . A roda acionada pela engrenagem de arraste (Pos. 8 ) chama-se Engrenagem da Corrente (Pos. 6 ). Os elos acomodam-se nos encaixes da roda e a corrente é acionada. Para uma passagem ordenada da corrente, é colocada uma Guia de passagem e uma de saída.
ELO INTERMEDIÁRIO DA CORRENTE
Outro detalhe técnico para reduzir o desgaste da corrente é a acomodação dos elos intermediários (são aqueles que não correspondem à posição de um engate) na engrenagem da corrente. Esta acomodação permite uma distribuição mais regular de esforços na engrenagem da corrente, causando menor esforço nas guias e menos desgaste da corrente. A engrenagem da corrente é formada de uma só peça; os engates são fresados com precisão e temperados por indução. Para a solda de emenda do elo deitado é previsto um entalhe; deste modo, é garantido um acionamento perfeito, com desgaste mínimo da corrente. CORRENTE – ELO I NTERMEDI ÁRI O
( ) Solda do elo, montar para cima.
( ) A solda do elo deve sempre ser montada para cima, no carretel da corrente. CODI FI CAÇÃO DA CORRENTE DE CARGA
Norma de Qualidade: DIN 5684-H8c
Norma de Segurança: DIN 685 NOTA: O coeficiente de segurança contra ruptura é de no mínimo 10 (dez) vezes a carga nominal.
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5 – FUNCIONAMENTO: 5.12 – FREIO DESLIZANTE Este sistema de freio deslizante é regulado para funcionar com até 30% de sobrecarga . Isto é muito importante, principalmente em talhas de pequena capacidade, que, normalmente ocorrem sobrecargas com maior freqüência. Além disto, o freio deslizante também é acionado quando se atinge a posição máxima superior e inferior do gancho. As superfícies de contato do freio são planas e secas, não banhadas em óleo. Devido a este sistema (freio seco com lona lisa) , obtém-se um atrito constante, indiferentemente se o freio está parado ou acionado, ao contrário de um freio deslizante em banho de óleo que pode sofrer alteração no funcionamento pela qualidade ou por envelhecimento do óleo, assim como em sua temperatura. O freio deslizante seco, com lona lisa, opera com segurança quando a carga é erguida e fica sustentada pela talha. Uma grande superfície de atrito produz uma baixa carga específica, portanto, proporcionando uma vida útil mais longa. FREI O DESLI ZANTE
(Pos. 10) = Z 2
No item TRANSMISSÃO está explicado o funcionamento da engrenagem planetária, onde é dito que uma roda dentada livre, excêntrica com dentes externos (Z1) , gira dentro de uma roda com dentes internos (Z2) . Esta roda (Z2) , encontra-se com o disco de acionamento deslizante que é fixo no percurso de subida e descida, isto é, ela é segura pelo disco de acionamento deslizante, pressionado pelas molas prato. No caso de uma sobrecarga na talha, ou então por atingir o limite superior ou inferior do gancho (que tem o mesmo efeito de uma sobrecarga), a engrenagem da corrente é travada, assim como a roda excêntrica Z1. O torque admitido pelo freio deslizante pode ser regulado externamente, através de uma porca castelo que pressiona as molas prato, mesmo durante o funcionamento. Normalmente, a regulagem é feita de modo que o freio acione com 1,3 vezes a carga nominal. Esta regulagem é lacrada.
5.13 – CARCAÇA DA TALHA A carcaça da talha é composta por três partes: 1. Tampa do motor (15); 2. Corpo da caixa de engrenagens (17); e 3. Tampa da caixa de engrenagens (18). Estas três partes construtivas quando montadas entre si envolvem todas as engrenagens de acionamento e formam o conjunto Redutor totalmente fechado. As peças são de alumínio (AISi 12) fundido em ”Shell molding”, com reforços de aço, para maior resistência. Estas partes da carcaça são vedadas com anéis “o-ring” resistentes ao envelhecimento. No corpo da talha há dois furos com diâmetros diferentes, que servem para sustentação. Conforme o tipo de sustentação da talha, pode-se utilizar nestes furos o gancho olhal, o olhal de suspensão ou fixar o carro de translação. O furo maior tem a finalidade de sustentação, enquanto o furo menor tem a finalidade de fixação, isto é, o pino neste furo impede uma oscilação da talha e só é usado nas fixações de forma rígida.
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5 – FUNCIONAMENTO: 5.14 – GANCHOS Os ganchos de carga, com conjunto redutor obedecem a Norma DIN 15401 – GRUPO 1. O gancho é montado sobre um mancal de apoio, podendo girar livremente. Para mudança de sentido da corrente dentro do redutor, está previsto um dispositivo parecido com a engrenagem da corrente, para minimizar o desgaste. O rolo da corrente no tipo R 6 possui 6 engates. Estes rolos são de aço, devido aos grandes esforços a que são submetidos. CONJUNTO DO GANCHO COM REDUTOR
5.15 – CARCAÇA DO REDUTOR A carcaça para o conjunto gancho com redutor é de alumínio fundido AISi 12 para o tipo R 6 .
5.16 – SISTEMA DE COMANDO DIRETO POR BOTOEIRA As talhas elétricas de corrente R 6 e R 20, na versão “standard”, possuem comando direto, através de botoeira de comando modelo SWH-4 , com sistema basculante. A botoeira é projetada para uma longa vida útil e trabalha praticamente livre de manutenção. Uma caixa de material isolante prensado, à prova de choques, grau de proteção IP 55 , abriga os elementos de contato, onde são efetuadas as ligações elétricas. As manobras são feitas por um sistema basculante, permitindo um trabalho sem fadiga.
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5 – FUNCIONAMENTO: 5.17 – SUSTENTAÇÃO DAS TALHAS As possibilidades de fixação das talhas são as seguintes:
A) FIXAÇÃO POR OLHAL
Esta modalidade corresponde à sustentação por gancho; só é usada com carro de translação tipo USB .
B) FIXAÇÃO POR GANCHO
Esta modalidade é exclusivamente utilizada em talhas estacionárias. O gancho de sustentação é um gancho olhal com engate de segurança. É preso com pino no furo maior do corpo da talha. Uma espécie de nariz no olhal do gancho é encaixada no alojamento existente no corpo da talha, impedindo a oscilação desta, na zona do olhal. No ponto de apoio do gancho é possível uma oscilação.
C) RÍGIDA
Nesta modalidade, a talha é fixada com dois pinos, rigidamente, sem possibilidade de oscilação. É destinada às talhas estacionárias. A construção dos carros de translação, com acionamento manual, mecânico ou elétrico, é para sustentação rígida (não considerando os carros tipo USB).
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6 – MONTAGEM: 6.1 – MECÂNICA 6.1.1 – FIXAÇÃO DA TALHA
Vide item 5.17 – SUSTENTAÇÃO DAS TALHAS Fig. 1
Fig. 2
Fig. 3
Fig. 4
6.1.2 – COM CARRO DE TRANSLAÇÃO (TROLE) A folga lateral entre a aba da viga e as pestanas das rodas de rolamento, tendo em conta o raio das abas e a inclinação, é de 2 a 3 mm (Fig. 4). A superfície de rolamento deve estar livre sujeiras, óleos e pinturas.
INSTRUÇÕES PARA MONTAGEM: 1. Quando o acesso do extremo da viga está livre: 1. 2. 3.
retirar os fins de curso; introduzir o carro de translação pelo extremo da viga; recolocar os fins de curso.
2. Quando o extremo da viga não é acessível: 1. 2. 3. 4.
separar as placas laterais do carro de translação, soltando os parafusos de fixação; introduzir o carro de translação na via de rolamento, apoiando-o na aba inferior da viga; recolocar as placas laterais do carro de translação; apertar as porcas nos pinos roscados e segurá-las com contra-pinos, se for necessário
3. Batentes: O carro de translação está equipado com fins de curso com batente de borracha. Por isto, é necessário prever nas extremidades da viga de rolamento batentes adequados. 4. Caixa de contrapeso: Se no carro de translação houver uma caixa de contrapeso, deve-se carregá-la com ferro ou material semelhante, até obter-se o equilíbrio da talha em estado descarregada. Para se evitar que a carga colocada no contrapeso caia, deve-se compactá-la com cimento ou material similar (vide tabela de dados técnicos gerais, quadro referente aos pesos de carga para as caixas de contrapeso em carros de translação).
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6 – MONTAGEM: 6.2 – ELÉTRICA 1.
Antes de proceder à conexão, verificar se a tensão da rede corresponde com a tensão indicada na etiqueta de características.
2.
Efetuar a conexão segundo o esquema que está colocado na tampa da caixa de ligações.
3.
Os motores trifásicos podem ser ligados em estrela ou triangulo. Na fábrica, já se faz a ligação conforme o pedido do Cliente (220 / 380 ou 440 V).
4.
A diminuição de tensão, medida desde o interruptor de conexão à rede até a régua de bornes, deve ser no máximo de 4%.
5.
A condução da linha para a conexão à rede pode-se ver pelos esquemas elétricos.
6.3 – COLOCAÇÃO EM SERVIÇO Antes de colocar em serviço, verificar: 1.
Se as talhas estiveram armazenadas ou se não foram usadas por um período muito longo, torna-se necessário efetuar um controle de funcionamento e a primeira manutenção, que se faz normalmente depois de 3 meses de uso;
2.
Se a corrente de carga não está torcida, eventualmente passá-la pelo redutor (em funcionamento com 2 ramais de corrente). Lubrificar a corrente com óleo;
3.
Se todos os parafusos de fixação estão fortemente apertados e seguros;
4.
Se os fins de curso funcionam corretamente;
5.
Se o nível do óleo está correto (ver instruções de manutenção – parágrafo “Troca de óleo”);
6.
Se os sentidos de movimento do gancho e do carro de translação concordam com o símbolo da botoeira de comando. Em caso de falso sentido de rotação, deve-se inverter duas fases da alimentação correspondente ao motor;
7.
Retirar a etiqueta adesiva do parafuso respiro do óleo, para que possa escapar a sobre pressão, devido ao aquecimento na caixa de engrenagem. A etiqueta adesiva evita que haja vazamento óleo da caixa de engrenagens durante o transporte (Fig. 9).
8.
Antes do primeiro uso depois de uma interrupção longa de trabalho, recomenda-se deixar a talha trabalhando, por alguns segundos, na posição mais alta e mais baixa, fazendo acionar o acoplamento deslizante. Fig. 5
Fig. 6
Fig. 7
Fig. 8
Fig. 9
Talha Elét rica com Trole Manual
Talha Elétr ica com Trole mecânico
Talha Elétr ica com Trole elétrico
Trole Elét rico com 2 Botoeiras de Comando
Etiqueta adesiva, do parafuso respiro do óleo
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ESQUEMA DE LIGAÇÃO UNIVERSAL PARA TALHAS ELÉTRICAS DE CORRENTE
Indicações para o Esquema de Ligação Designação
F0 M 11 M 21 Q0 Q 11 Q 12 Q 13 Q 14 Q 21 Q 22 Q 23 Q 24
Fusível de Ligação de entrada Motor talha Motor do carro de translação. Interruptor de ligação à rede. Tecla - movimentação rápida para cima Tecla - movimentação rápida p/ baixo. Tecla - movimentação lenta p/ cima. Tecla - movimentação lenta p/ baixo. Tecla - carro rápido p/ esquerda. Tecla - carro rápido p/ direita. Tecla - carro lento p/ esquerda. Tecla - carro lento p/ direita.
W1
Alimentação de corrente
X0
Conector - alimentação de corrente
X 11
Conector - motor talha e motor carro
translação.
Os elementos indicados entre as linhas tracejadas somente serão usados no caso de talha ou carro de translação com 2 velocidades.
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7 – MANUTENÇÃO: 7.1 – GRÁFICO DE MANUTENÇÃO
Colocação em serviço Controle diário Mensal 12 meses 60 meses 1. Verificar o funcionamento de todos os movimentos. 2. Testar o funcionamento do freio. 3. Verificar se a corrente de carga não sofreu abrasão nas articulações e lubrificar a corrente. 4. Verificar o nível de óleo. Completar se necessário. 5. Verificar as fixações da corrente, limpar e lubrificar com óleo. 6. Revisar os elementos de acionamento, conexões, emendas de soldas e fixação do carro de translação. 7. Verificar se os ganchos de carga e de suspensão apresentam trincas ou outros danos. 8. Trocar o óleo (caixa de engrenagens). Limpar o parafuso de saída do óleo. 9. Verificar o correto ajuste do acoplamento deslizante (1/3 da carga nominal), se necessário, reajustá-lo. 10. Verificar o carro de translação, principalmente as rodas e o caminho de rolamento; possibilidade de abrasão. 11. Trocar a graxa do motoredutor. 12. Trocar a graxa da engrenagem do carro de translação.
7.2 – FERRAMENTAS BÁSICAS:
Jogo de punção de números 8 mm e 3 mm; Chave Allen, 5 mm e 6 mm; Alicate pequeno com ponta redonda; Alicate para anel elástico interno, 2,3 e 4 mm; Alicate para anel elástico externo, 2 e 3 mm; Chave de fenda média (1/4 “ou 5/16”); Chave de fenda 1/8 “e 3/16”; Chave de boca 13, 19, 30,36, 41 e 46 mm; Chave estrela 41 e 46 mm; Calibrador de folga (comprido) 0.4, 0.5 e 0.6 mm; Dispositivo para colocação de esferas no eixo; Calibrador de corrente; Dispositivo de regulagem da capacidade de carga; Extensão para chave Allen; Alicate longo para anel elástico interno e externo.
7.3 – TRABALHOS DE MANUTENÇÃO: 1. 1.1
CONTROLE DE FUNCIONAMENTO DO FREIO: Quando, devido ao desgaste da lona de freios, acontecer da carga ceder consideravelmente, deve-se trocar a lona ou o disco de freio do rotor do motor. Durante o processo de desmontagem e montagem, deve-se prestar atenção às esferas que se encontram entre o rotor e o eixo do motor.
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7 – MANUTENÇÃO: 1.2
Ao montar um motor de reposição, deve-se ajustar a folga de deslizamento à aproximadamente 0,5 mm, com o que concorda também a posição entre o rotor e o estator (em posição de repouso 0,4 a 0,6 mm, em posição de trabalho, aproximadamente 0,3 a 0,4 mm).
1.3
Se a substituição da lona de freio se efetuar fora da fábrica, deve-se realizar o tratamento da lona seguindo um padrão, de forma que se mantenham as medidas indicadas no item 1.1 acima.
1.4
Medir o consumo de energia e comparar com os valores indicados na tabela (vide Dados Técnicos Gerais). Sobre aqueles valores ainda é admissível aproximação de ± 10%.
2.
CORRENTE DE CARGA:
UTILIZAR SOMENTE CORRENTES ORIGINAIS SAMM 2.1
A corrente ficará imprestável em conseqüência dos diversos esforços ocasionados por desgaste, por alargamento, pela corrosão, etc. Deve ser trocada tão logo sejam excedidos os valores indicados no gráfico (vide Tabela Dados Técnicos Gerais). Se ao passar a corrente carregada pela engrenagem, perceber-se um forte ruído, não só deve-se revisá-la, como eventualmente trocá-la. Deve-se fazer o mesmo com a engrenagem da corrente.
2.2
2.3
Desmontagem da corrente: a)
Descer até pouco antes da posição mais baixa do gancho;
b)
Soltar o limitador da corrente e, eventualmente, desmontar a caixa recolhedora da corrente;
c)
Desmontar o suporte do gancho (munhão) e o limitador da corrente, que serve de batente;
d)
Deixar sair a corrente pelo lado inclinado da guia, até que um extremo da mesma esteja a ± 10 cm de distância da caixa de engrenagens da talha.
Colocação da corrente: a)
Ao extremo curto da corrente velha, une-se a corrente nova e se introduz na engrenagem. Se na engrenagem não houver uma corrente velha, pode-se introduzir a corrente nova por meio de um arame flexível que se faz passar através do elo da corrente. O primeiro e o ultimo ela da corrente devem estar em posição vertical à talha e com a solda para fora.
b)
A montagem do suporte do gancho e do anel batente se realiza em sucessão inversa à desmontagem. Em caso de não existir caixa recolhedora de corrente, fixa-se o imitador ao nono elo, e o último elo da corrente não carregada, ao pino lateral de fixação. Se existe uma caixa recolhedora de corrente, fixa-se o imitador no penúltimo elo da ponta solta da corrente. Em caso de funcionamento com duplo ramal (2 ganchos), deve-se deixar um espaço de 2 elos entre o gancho e o limitador da corrente. (Fig. 10 a 13).
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7 – MANUTENÇÃO:
3.
Fig. 10
Fig. 11
Fig. 12
Fig. 13
Com 1 tr ama
Com 2 tr amas
Com 2 ganchos
Caixa recolhedora da corrente.
TROCA DE ÓLEO:
Sempre que possível, escoa-se o óleo ainda quente do trabalho. Limpar o parafuso de escoamento do óleo. Recolocar o óleo de acordo com as indicações sobre volume e qualidade, conforme as instruções que estão na tabela de Dados Técnicos Gerais. O nível do óleo estará correto quando, com a talha em posição horizontal, este chegar até o parafuso de controle de nível do óleo. 4.
ACOPLAMENTO DE DESLIZAMENTO:
Quando o acoplamento de deslizamento, ajustado na fábrica para 1,3 vezes a carga nominal, apresentar uma variação deste valor, devido ao desgaste ou a influência do ambiente, pedimos ajustar novamente o acoplamento, conforme segue: a) Desmontar a tampa de chapa do lado da caixa de engrenagens; b) Depois de retirar a tampa, retire o contra-pino da porca castelo; c) Ajustar a porca castelo, até que permita que se eleve justamente 1,3 vezes a carga nominal. Se for necessário trocar o anel de acoplamento, pode-se realizar isto soltando a porca, retirando o volante e o anel de acoplamento. A espessura do anel de acoplamento deve ser, no mínimo, de 3 mm; d) Depois de ajustar o valor de deslizamento, colocar o contra-pino na porca castelo. Não é admissível um ajuste do acoplamento de deslizamento que seja superior a 1,3 vezes a carga nominal. 5. 5.1
MONTAGEM DA PARTE ELÉTRICA: Devem ser, sempre, rigorosamente obedecidas às normas locais de instalação e uso de equipamentos elétricos, bem como os regulamentos de prevenção de acidentes.
a) As linhas de alimentação devem ser desligadas em todos os seus pólos, por meio de um interruptor de conexão à rede. b) Manter dispositivos que assegurem o uso contra instalação mal feita (por exemplo que possa ser bloqueada na posição “fora de trabalho”). c) Estar instalado em lugar acessível e de fácil localização.
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7 – MANUTENÇÃO: 5.2
Além do interruptor de conexão à rede, em certos casos será necessário outro interruptor ou desconector no equipamento, a saber:
a) b)
quando a talha está situada em um braço giratório ou guindaste (independentemente do tipo de carro ou sua eventual potência de acionamento); quando várias talhas estão funcionando por um único sistema de comando, é necessário colocar um interruptor em cada uma das talhas.
5.3
Linha de Alimentação e Fusíveis
Como condutores para linha de alimentação recomendam-se os tipos: • NYY, NYM, para as conduções fixas. • NMH, NSH ou cabos plásticos permitidos, para as conduções móveis. As seções mínimas dos cabos, dependendo da distância e da tensão de trabalho, podem ser calculadas conforme as fórmulas citadas em Dados Técnicos Gerais. Nas talhas elétricas, normalmente não é necessário prever-se o uso de fusíveis independentes para os motores. Em geral, usam-se os principais comuns, cuja capacidade poderá ser verificada na tabela de Dados Técnicos Gerais. É possível dotar adicionalmente os motores com fusíveis individuais. 6.
PROCEDIMENTO PARA DESMONTAGEM DA TALHA: 1º. 2º. 3º. 4º. 5º. 6º. 7º. 8º. 9º. 10º. 11º.
7.
Retirar a Corrente de carga. Desconectar as partes elétricas. Retirar as tampas (Alta – lado da caixa de engrenagens; e Baixa – lado motor). Retirar Estator. Retirar a Tampa da Caixa de Engrenagens, junto com o Flange de Acoplamento Deslizante. No início desta operação deve-se abrir uma pequena fenda para que seja possível o escorrimento do óleo contido na Tampa. Retirar o Rotor. Retirar o Anel Elástico do Eixo do Motor, para poder extraí-lo junto com a Engrenagem Planetária. Desparafusar a Caixa de Engrenagens, da Tampa do Motor. Não retirar os retentores da Tampa do Motor e da Tampa da Caixa de Engrenagens se ainda estiverem em bom estado. Caso contrário, substituir todos os retentores. Retirar os rolamentos da Tampa do Motor e da Caixa de Engrenagens somente se forem ser substituídos; tomar todos os cuidados necessários para não danificar as sedes dos rolamentos. Os demais rolamentos podem ser retirados para inspeção.
PROCEDIMENTO PARA MONTAGEM DA TALHA: 1º. 2º. 3º. 4º. 5º. 6º. 7º.
Montar a Caixa de Engrenagens, com rolamentos, anéis elásticos e retentor. Montar o conjunto Tampa do Motor, com rolamentos e anéis. Colocar, dentro da Caixa de Engrenagens, o Guia da Corrente e o Desengate. Introduzir a Engrenagem da Corrente, colocar o conjunto Tampa do Motor e aparafusar. Introduzir o conj. Eixo do Motor montado com a Engrenagem Planetária. Fixar com o Anel Elástico (não esquecer de lubrificar as bordas do retentor). Montar o Flange de Acoplamento Deslizante com a Tampa da Caixa de Engrenagens. Montar o rotor no Eixo do Motor e introduzir as esferas (36 esferas de ∅ 5 mm na R6 e 108 na R20). Não esquecer de lubrificar as ranhuras do eixo com graxa de silicone (Molykote 44 Grease). Montar as Buchas Distanciadoras, Mola Prato e Porca Castelo. Regular a folga do Rotor 0,5 mm (R6 => 2 castelos; R20 => 4 castelos de volta). Montar o Estator, a Corrente e Gancho. Acionar a talha, deslizando a embreagem para aquecer a mesma. Regular a capacidade de carga com 30% a mais da capacidade nominal. Montar as Tampas de Vedação e identificação.
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8 – OPERAÇÃO: 8.1
ROTEIRO PARA OPERAÇÃO
Para uma operação segura e eficiente, recomendamos que o Operador utilize o seguinte Roteiro:
1o. – INSPEÇÃO INICIAL
Verifique visualmente as condições gerais do equipamento e da área; Retire objetos soltos sobre o equipamento / carga. Limpe os equipamentos. Somente inicie a operação conhecendo integralmente as condições dos equipamentos.
2o. – TESTES DE FUNCIONAMENTO (SEM CARGA)
Teste todos os movimentos Verifique os freios Teste o fim-de-curso (subida e descida)
3o. – OPERAÇÃO COM CARGA
Abaixe o gancho, posicionando-o perpendicularmente à carga a ser movimentada. Prenda corretamente o gancho à carga. Pegue a carga, acionando levemente o comando para tirar a folga. Eleve a carga lentamente. Verifique se o freio da talha é capaz de sustentar a carga. Transporte a carga, posicionando o trole lentamente até o local de descarga. Abaixe a carga, descendo lentamente o gancho até encostar suavemente no piso. Eleve o gancho, suspendendo-o sem bater na chave limite.
4o. – FIM DE OPERAÇÃO
8.2
Estacione o equipamento sempre em local distante da circulação de pessoas e máquinas. 12 REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA
1ª Somente operador treinado pode operar este tipo de equipamento. 2ª Antes de iniciar a operação, efetuar a inspeção inicial de forma completa. 3ª Manter os equipamentos sempre limpos. 4ª Não sobrecarregar os equipamentos. Observar a placa de identificação de capacidade. 5ª Nunca operar os equipamentos, além do limite do regime de trabalho recomendado. 6ª Não pegar ou puxar cargas lateralmente (em ângulo), evitando o efeito pêndulo. 7ª Levantar as cargas gradualmente, para tirar a folga do acessório de amarração. 8ª Nunca transportar cargas por cima das pessoas. 9ª Nunca deixar ganchos pendurados na altura da cabeça de um homem. 10ª Efetuar manutenções periódicas, preventivas e corretivas. 11ª Desligar a corrente elétrica, quando efetuar trabalhos de manutenção. 12ª Após manutenções, apertar todas as fixações e proteções.
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