UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO Departamento Departamento de Zootecnia Curso: Zootecnia Disciplina: Nutrição de monogástrico Professora: Maria do Carmo Mohaupt Marques Ludke
Turma: SZ1/ 7º Período – 2007.2 Estudante: Aleksander Adam Gonçalo Anidene Christina de Moraes Dênea de Araújo Fernandes Pires Karla Renata Nogueira da Silva
Recife, 29 de outubro de 2007
APRESENTAÇÃO O presente trabalho compõe parte da terceira verificação aprendizagem da disciplina de nutrição de não-ruminates, ministrada pela professora Maria do Carmo Mohaupt Marques Ludke, e consistiu em visita a propriedades rurais de pequeno médio e grande porte de exploração zootécnica de suínos a fim de caracterizar o sistema produtivo com aplicação de questionários a cerca do manejo alimentar, identificando a eficiência ou não na produção das práticas práticas aplicadas aplicadas ao ao manejo. manejo.
INTRODUÇÃO A suinocultura é uma atividade de grande importância econômica e social, em diversas regiões do mundo, e esta em expansão em diversas regiões tradicionais e em novas áreas,para os dias atuais as perspectiva com a abertura do mercado internacional são de crescente valorização da qualidade da produção,onde a execução de cada etapa do sistema de produção será de extrema importância para garantir um produto final de excelência. Para a pratica responsável e produtiva da criação de suínos é necessário que se trabalhe com a união de algumas variáveis de suma importância para o sucesso da produção, dentre estas variáveis destacamos com atenção o manejo alimentar que por sua vez é dependente de um conjunto de ações desde qualidade dos alimentos ofertados, higiene de instalações, conforto ambiental, balanceamento nutricional da dieta de acordo com as categorias e potencial de produção produção dos dos animais. animais. Sendo a alimentação responsável por 65% dos custos da produção de suínos. Estudos têm sido realizados com intuito de maximizar a eficiência de utilização dos alimentos para que se possa ter diminuição nos custos de produção. A preocupação principal não deve ser apenas a de formular rações de custo mínimo, mas o mais importante é a elaboração de uma ração que permita permita um menor menor custo de produção, produção, ou seja, uma ração ração que proporcione proporcione a melhor melhor produtividad produtividadee possível possível a menor custo e uma boa assistência assistência para o manejo manejo alimentar alimentar se torna uma ferramenta primordial para garantir os bons resultado zootécnicos na criação suína, para assegurar este resultado se faz necessário o conhecimento e adaptação de técnicas e alternativas viáveis para cada realidade de criação. Manejo nutricional O manejo alimentar é dependem e sujeito as variações de acordo com raça, linhagem, sexo, estágio de desenvolvimento, balanceamento nutricional da dieta, condições ambientais, sanidade do animal, estágios fisiológicos entre outros. E para um bom desempenho produtivo é preciso preciso que a produção produção seja dividida dividida e classificada classificada em categorias, categorias, visto que cada etapa fisiológica possui particularidades e necessidades diferenciadas, o que exige para cada uma um manejo diferenciado para sua melhor potencialização. E segundo SOBESTIANSK, 1998, Os tipos de produção podem ser definidos pelo produto a ser comercializado ou pelas fases de criação existentes na propriedade, sendo o ciclo completo uma criação que abrange todas as fases da produção e que tem como produto o suíno terminado. Esse é o tipo de produção mais usual em todo o país e independente do tamanho do rebanho. As categorias em que se divide o rebanho: fêmeas gestantes, fêmeas em lactação, Reprodutores, Leitões pré-inicial, inicial e terminação. Os suínos são classificados como animais monogástricos por possuírem estômago simples e ceco não funcional, o que lhes confere três características digestivas básicas: Pequena Pequena Capacidade Capacidade de Armazenam Armazenamento ento : O suíno tem, uma baixa capacidade de armazenamento de alimentos. Isso determina um manejo alimentar com duas ou mais refeições diárias para dietas restritivas. 2
Excetu Excetuand andoo alguma algumass vitamin vitaminas as do complexo B, sintetizadas indiretamente pelos microorganismos que habitam o ceco, o suíno não apresenta mapas metabólicos de sínteses endógenas importantes. Baixo Aproveitam Aproveitamento ento de Fibras: Fibras: A morfofisiologia do trato digestivo suíno não oportuniza condições para microorganismos que usam como substrato materiais fibrosos. Baixa Capacidade Capacidade de Síntese Síntese de Nutriente: Nutriente:
O crescimento do suíno O crescimento dos suínos varia de acordo com alguns fatores, tais como: - disponibilidade de nutrientes; - idade; - genética; - condição sanitária de criação. Inicialmente, o suíno ganha peso rapidamente. Após esse período, entre os 30 e 120kg, 120 kg, o cresci crescimen mento to é de forma forma linear linear e, apó apóss esse esse períod período, o, o crescim cresciment entoo desac desacele elera, ra, chegando a uma estagnação. Para Para facili facilita tarr o mane manejo jo nutri nutricio ciona nall dos dos anim animai ais, s, é pratic praticaa divid dividir ir o perío período do de crescimento dos animais em fases: - Gestação: Gestação: ness nessaa fase fase deve devemo moss rest restrin ringi girr a ener energi giaa da dieta dieta das das fême fêmeas as,, mante mantend ndoo o fornecimento dos demais nutrientes. - Lactação: a maximização do consumo deve ser a regra dessa fase, com o objetivo de se aumentar a produção de leite para os leitões. - Leitões do nascimento ao desmame : nessa fase é importante que os animais recebam colostro antes das primeiras 24 horas de vida, que serve como fonte de energia e fornece os anticorpos necessário para o crescimento dos animais e a resistência a doenças. - Leitões pós-demame : é uma fase extremamente delicada e complexa do ponto de vista nutricional. Nessa fase, os animais trocam sua alimentação de liquida (leite) para sólida (ração); - Crescimento: fase que vai dos 25 aos 60kg, representa 20 – 25% dos custos de alimentação. É nessa fase que o crescimento de tecido magro é o maior em toda a vida do animal, fazendo com que níveis nutricionais diferenciados sejam necessários. - Terminação: representa 50 – 55% dos custos de alimentação, e vai dos 60kg até o abate dos animais. Por representar a maior parte dos custos, nessa fase devem ser focados esforços para a diminuição dos custos de produção totais. Dietas diferenciadas para machos e para fêmeas, ou deverão e inverno podem ser interessantes do ponto de vista econômico. A eficiência alimentar do suíno é inversamente proporcional ao seu peso. Isso se justifica justifica porque, porque, na medida em que aumenta o peso vivo há redução redução dos percentuais percentuais de água, água, proteína proteína e cinzas cinzas,, e aumento aumento da gordura gordura..
EXIGÊNCIAS Para cada estado fisiológico do animal ocorre um demanda de energia diferenciada e para manutenç manutenção ão de todas as atividade atividadess metabólicas metabólicas se faz necessá necessárias rias exigências exigências diferenciada diferenciadass que são supridas em quantidades e proporções de nutrientes diferentes. E para alcançar um bom desem desempen penho ho oco ocorre rre dep depen endên dência cia do con conhec hecime imento nto da dispon disponibil ibilida idade de dos nutrie nutriente ntess dos alimentos e das exigências nutricionais dos suínos em seus vários estágios fisiológicos. As exigências nutricionais dos suínos estão na dependência de vários fatores como: raça, linhagem, sexo, genótipo, estágio de desenvolvimento do animal, consumo de ração, nível energético da ração, disponibilidade de nutrientes, temperatura ambiente, umidade do ar, estado sanitário do animal, além de outros. Existe mais de uma literatura que pode ser consultada a cerca destas exigências nutricionais dos suínos sendo o mais recomendado e atualizado os modelos propostos por Rostagno, 2005, anexo tabela 1. 3
ENERGIA O animal precisa de energia para que todas suas atividades metabólicas possam ser executadas sem o comprometimento de seu desenvolvimento. Nessas atividades estão incluídos desde a manutenção vital dos sistemas (cardíaco respiratório, reposição de tecidos, sistema endócrino e outros). A energia também é necessária para síntese de tecidos de crescimentos, gestação e lactação (proteína, gordura e lactose) e para manutenção da homeostase. A composição da dieta que garante a produção de energia e requerida por diferentes motivos motivos,, pois pois durant durantee os proce processo ssoss de oxida oxidação ção biológ biológica ica,, eles eles aliment alimentam am os proce processo ssoss metabólicos, resultando em produção de calor pelo animal. Quando não são oxidados, as proteínas, proteínas, os glicídios e os lipídios da dieta são depositados depositados no corpo do animal resultando resultando em crescimento e ganho de peso. Quando suínos em crescimento recebem alimento a vontade, o consumo da ração e, principalme principalmente, nte, a conv conversão ersão alimentar alimentar dependem, dependem, em grande grande parte, parte, do nível de energia. energia. Por isso, as exigências nutricionais de proteína bruta, de cálcio, de fósforo, de potássio, de sódio, de cloro e de ácido linoléico, foram estabelecidas de acordo com o nível de Energia Metabolizável (EM). O nível energético da ração varia de acordo com os resultados econômicos a serem obtidos, ou seja, com os preços dos ingredientes e dos produtos suínos. Por exemplo, se for possível obter óleo vegetal ou gordura animal a preços razoáveis, seria indicado adotar níveis mais altos de energia nas rações. Por outro lado, a disponibilidade de alimentos de baixo teor de energia, a preços baixos, induz à formulação de rações com menor nível de energia. As exigências de mantença incluem as necessidades para todas as funções corporais e uma atividade moderada. Muitos fatores influenciam essas exigências, entre eles a temperatura ambiental, o nível de atividade, o tamanho do grupo, o estresse e a composição corporal. As exigências de energia por unidade de ganho de peso corporal são variáveis em função da proporção proporção de ganho de proteína proteína e de gordura gordura que por sua vez, são dependentes dependentes do estágio estágio de crescimento e da disponibilidade de aminoácidos e de energia. A deposição de proteína até uma taxa máxima que é atingida em torno de 60 kg de peso corporal é relativamente constante ate atingir o peso de abate (100-120 kg). O consumo de energia continua a aumentar, a partir dos 60 kg de peso corporal, até o peso de abate, sendo que uma quantidade constante de energia é necessária para manter a deposição de proteína. A energia disponível adicional é depositada como gordura. A quantidade máxima de deposição de proteína varia com a capacidade genética da linhagem e com o sexo, sugerindo que as exigências de energia também variam em função desses fatores. (Ewan, 1991). A termogênese de frio influencia a exigência de energia quando a temperatura ambiente (°C) está abaixo da temperatura mínima crítica, na qual o animal pode aumentar a produção de calor para manter-se aquecido. Abaixo da temperatura critica, o suíno precisa aumentar a sua taxa metabólica para produzir calor e manter a homotermia (ARC, 1981). PROTEÍNA Os suínos não apresentam uma exigência específica para proteína. Eles dependem dos aminoácidos. As proteínas são formadas por combinações variadas entre os 20 aminoácidos encontrados (Kansas..., 1994) Os aminoácidos são classificados em não-essenciais e essenciais. Os suínos são capazes de sintetizar alguns aminoácidos e esse não precisam necessariamente ser supridos através das dietas, sendo denominados aminoácidos não-essenciais ou dispensáveis. Outros aminoácidos os suínos não conseguem sintetizar, ou, se conseguem, não o fazem na velocidade necessária para suprir as exigências de crescimento e reprodução em níveis máximos. Estes aminoácidos são denominados essenciais ou indispensáveis (Lewis, 1991). Alguns aminoácidos são essenciais na dieta em determinados períodos. A arginina, por exemplo, é necessária para suínos em crescimento, mas porcas são hábeis em sintetizar arginina 4
em níveis suficientes para as suas exigências. A histidina é necessária durante a fase de gestação. Leitões até 5 kg necessitam de prolina. Outros aminoácidos podem ser sintetizados a partir de algum outro aminoácido aminoácido com é o caso da cisteína cisteína que é sintetizada sintetizada a partir de metionina, da fenilanina que é convertida à tirosina (Lewis, 1991). Durante os processos de digestão, as proteínas são desdobradas em suas unidades menores, os aminoácidos e os peptídeos. Estes são absorvidos e entram na corrente sanguínea, sendo incorporados em novas moléculas de proteína e participam do metabolismo e da síntese de tecidos (Kansas, 1994). Quando a dieta é inadequada em algum dos aminoácidos essenciais, a síntese de proteína proteína não ocorre à velocidade velocidade obtida quan quando do esse aminoácido aminoácido está disponível disponível em níveis adequados. Esse aminoácido é denominado de um aminoácido limitante. limit ante.
Efeito do sexo É bem conhecido que existem diferenças na composição corporal de machos inteiros, fêmeas e machos castrados. Em um determinado peso, machos inteiros são mais magros que fêmeas que por sua vez são mais magras do que machos castrados. As expectativas é que as diferen diferentes tes exigê exigência nciass de aminoá aminoácid cidos os entre entre os três três sexos sexos determ determina inam m essas essas diferen diferenças ças na compos composiçã içãoo corpora corporall entre entre eles. eles. Vá Vários rios exper experime imento ntoss demons demonstra tram m que machos machos inteiros inteiros apresentam exigências de aminoácidos e proteína maiores dos que a de fêmeas e que as fêmeas têm exigências superiores a de machos castrados. (Lewis, 1991). RELAÇÃO ENERGIA: PROTEÍNA O consumo voluntário de suínos alimentados à vontade é influenciado pela energia metabolizável da dieta. Quando a concentração de energia da dieta é baixa os suínos aumentam o consumo de alimentos e vice-versa. Como conseqüência, trocas na concentração de energia da dieta afetam o consumo de todos os nutrientes, incluindo só aminoácidos. Dessa maneira, se o consumo de um aminoácido deve ser mantido constante quando as dietas diferem em energia, a concentração do aminoácido em porcentagem da dieta deve ser ajustada (Lewis, 1994). Muitos dos alimentos utilizados nas dietas de suínos apresentam relações de energia e aminoácidos praticamente constantes, e os efeitos das modificações da energia da dieta têm pequenos pequenos efeitos. Entretanto, Entretanto, alguns ingredientes, ingredientes, como as gorduras, apresentam apresentam concentração concentração de energia que são substancialmente maiores que aquela da maioria dos alimentos. Outros, como as fibras apresentam concentração de energia muito baixa. Quando as concentrações de energia dos alimentos diferem consideravelmente daquelas encontradas nos alimentos padrões (milho e soja), a concentração dos aminoácidos devera ser alterada (Lewis, 1991). Embora exista pouca informação a respeito das relações ótimas entre aminoácidos para suínos é possível extrapolar relações a partir de dietas padrões como milho e soja para aquelas com com adiç adição ão de gord gordur uraa (>5% (>5%). ). Uma die dieta típi típica ca de milh milhoo e soja soja inic inicia iall deve deverá rá ter ter aproximadamente 3,7g de lisina por Mcal de energia metabolizável, enquanto que uma dieta de crescimento terá aproximadamente 3,2 a 2,5 e uma dieta de terminação 2,5 a 5,0 (Kansas., 1994). LIPÍDIOS Os lipídio lipídios, s, inclui incluindo ndo as gordur gorduras, as, são uma família de compos compostos tos químic químicos os com carac caracterí terístic sticas as físicas físicas únicas únicas.. São insolú insolúvei veiss em água, água, mas solúve solúveis is em vários vários solve solventes ntes orgânicos. As gorduras são coletivamente o principal componente do corpo dos animais e importa importantes ntes na compos composiçã içãoo de dietas dietas de suínos suínos.. As gordur gorduras as são são encontr encontrada adass em várias várias conce con centra ntraçõe çõess nos diferen diferentes tes aliment alimentos os que que provê provêm m primeira primeirame mente nte de aminoá aminoácid cidos os e/ou e/ou glicídios (Pettigrew & Moser, 1991) Os lipídios na dieta estão principalmente na forma de triacilglicerol, os triglicerídeos, ou gorduras verdadeiras. Esses compostos são constituídos de três moléculas de ácidos graxos ligado a uma unidade de glicerol (álcool), por meio de ligações éster. Outros tipos de lipídios 5
enco encontr ntrad adas as nas nas diet dietas as de suíno suínoss são são os diacil diacilgl glice iceríd rídios ios e os mono monoac acilg ilglic licer erídi ídios os e os fosfolipídios (Pettigrew & Moser, 1991). Os trabalhos indicam que a adição de 3% a 5% de gordura anãs dietas de suínos em crescimento-terminação melhoram a conversão alimentar e o ganho médio diário. Entretanto, os dados sugerem que a adição de gordura às dietas, com alimentação à vontade, geralmente provoca provoca um aumento aumento na deposição deposição de gordura. A adição adição de gordura em quantidades quantidades acima de 5% nas dietas melhora a conversão alimentar, mas ocorrem problemas físicos em relação às outras dietas. Por exemplo, pode ocorrer embolotamento nos misturadores e as dietas podem se espalhar nos alimentadores, o que pode limitar o seu uso. As dietas contendo gordura podem apresentar problemas de rancificação durante prolongados períodos de armazenagem ou quando expostas as altas temperaturas (Kansas...,1994).
VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS Vitamina A A vitamina a é essencial para a visão, reprodução, crescimento e a manutenção da diferenciação epitelial e secreção de muco. Tanto a vitamina A quanto as provitaminas podem suprir as exigências de vitamina A. As provitaminas ocorrem nas plantas como pigmentos carotenóides (NRC, 1988). A exigência dos suínos para a vitamina A é influenciada pela proteína, pelos elementos traço (especialmente Cu), ergocalciferol, fungos, nitratos e nitritos na dieta e pela temperatura ambiente (CSIRO, 1990). Segundo o NRC (1988), é sugerido que β-caroteno desempenha um papel independente da vitamina A na reprodução. Os suínos armazenam vitamina A no fígado. Vitamina D (Colecalciferol e Ergocalciferol) As duas principais formas de vitamina D são o colecalciferol (D 3) e o ergocalciferol (D2). A luz ultravioleta ativa o ergosterol presente nas plantas em ergocalciferol. A conversão fotoquímica do 7- dehidrocolesterol na pele dos animais de forma colecalciferol. A vitamina D e seus metabólitos hormonais atuam na mucosa das células do intestino delgado, provocando a formação de proteínas ligadoras de cálcio. Essas proteínas facilitam o transporte e a absorção de cálcio e de magnésio e influenciam a absorção de fósforo (NRC, 1988). A ação dos metabólitos de vitamina D, juntamente com o hormônio da paratireóide e a calcitonina, calcitonina, mantém mantém a homeostas homeostasee do cálcio e do fósforo. fósforo. As exigências exigências são afetadas afetadas pelo conteúdo de cálcio e pela relação de cálcio: o fósforo da dieta (CSIRO, 1990). Deficiências de vitaminas D provocam um distúrbio na absorção e no metabolismo do cálc cálcio io e do fósfo fósforo ro,, que que resu resulta ltam m em calc calcifi ifica caçã çãoo insuf insufic icie iente nte do osso osso.. Em suín suínos os em crescimento, deficiência de vitamina D resulta em raquitismo, enquanto em animais adultos resulta em osteomalácia (NRC, 1988). VITAMINA E (tocoferol) A exigência de vitamina E depende de fatores como nível de selênio, acido graxos insaturados, aminoácidos sulfurados, retinol, cobre, ferro e antioxidante sintéticos. A vitamina E funciona como um antioxidante em nível de membrana celular com um papel estrutural nas membranas celular (NRC, 1988). VITAMINA K A vitamina K é essencial para a síntese de protrombina, fator VII, fator IX, e fator X, que são necessários para a coagulação sanguínea. Essas proteínas são sintetizadas no fígado, na forma forma de precu precurso rsorr inativ inativo. o. A aça aça da vita vitamin minaa K conv conver erte te esse essess fato fatore ress para para forma formar r biologicame biologicamente nte ativa ativa (NRC,1988 (NRC,1988). ). 6
VITAMINAS HIDROSSOLUVEÍS RIBOFLAVINA A riboflavina é componente de duas coenzimas, a flavina mononucleotídeo (FMN) e flavina adenina-dinucleotídeo (FAD), sendo elas importantes no metabolismo das proteínas, dos lipíd lipídios ios e dos dos glicí glicídio dioss (NRC) (NRC)19 1988 88.. De Defic ficiê iênc ncia ia de ribofl riboflav avina ina leva leva a anes anestro tro e falha falhass reprodutivas em leitoas. Sinais de deficiências em leitões em crescimento incluem crescimento lento, catarata, seborréia, vomito e alopecia (Whittemore E Elsley, 1977;NRC,1988). NIACINA (ÁCIDO NICOTÍNICO) Quase todas a niacina presente no milho, e em muitos outros cereais, está numa forma ligada que é indisponível para os suínos. No entanto, o triptofano acima das exigências mínimas para a síntese de proteínas proteínas pode ser convertido convertido em nicotinamida nicotinamida adenina adenina (ADN) (ADN) dinucleotídeo. dinucleotídeo. É considerado que 50mg de triptofano equivalem a 1mg de acido nicotínico (ARC, 1988; CSIRO,1990). A niacina é um componente das coenzimas nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato (NADP) e da nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD). Essas coenzimas são essenciais para o metabolismo de glicídios, proteínas e de lipídios (NRC,1988). Os sinais de deficiência de niacina incluem reduzido ganho de peso, anorexia, vomito, pele seca, seca, dermatite, dermatite, pêlos compridos, compridos, perda de pelos, pelos, diarréia, diarréia, ulceraçõe ulceraçõess na mucosa mucosa bucal, bucal, gastrite ulcerativa, inflamação e necrose do ceco e cólon e anemia normocítica (NRC,1988) ÁCIDO PANTOTÊNICO Como um componente da coenzima A, o ácido pantotênico é importante no catabolismo e na síntese de unidades de dois carbonos durante o metabolismo de lipídios e de glicídios (NRC,1988). Sinais de deficiência de ácido pantotênico incluem crescimento lento, anorexia, diarréia, pele seca, seca, pêlos compridos, compridos, alopecia, alopecia, resposta resposta imune reduzida reduzida e um movimento movimento anormal anormal do trem posterior, conhecido como passo e ganso (NRC,1988). CIANOCOBALAMINA CIANOCOBALAMINA (VITAMINA B12) A cianocobalamina, como coenzima, é envolvida na síntese de grupos metil, derivados a formação de glicina ou serina e da transferência para a homocisteína para formar novamente a metionina. Ela é importante na metilação da uracila, para formar timina, que é convertida em tímida, e usada para a síntese do DNA (NRC,1988). Suínos deficiente em cianocobalamina apresentam reduzido ganho de peso, perda e apetite, pele enrugada e pêlos duros, irritabilidade, hipersensibilidade e perda de coordenação do trem posterior (NRC,1988). Suínos deficientes em cianocobalamina apresentam reduzido ganho e peso, perda de apetite, pele enrugada e pêlos duros, irritabilidade, hipersensibilidade e perda de coordenação do trem posterior (NRC,1988). COLINA Não é considera considerada da uma vitamina vitamina visto que os suínos suínos consegue conseguem m sintetizá-las sintetizá-las quantidades suficientes para atender suas necessidades, o custo se suplementação de colina é um dos mais dispendiosos, mesmo sem estar bem definidas ,100g/t são recomendados para prevenir prevenir sua deficiência deficiência em em suínos suínos crescimen crescimento-term to-terminação inação.(Kan .(Kansas,1 sas,1994). 994). MINERAIS São de suma importância para o desenvolvimento de suínos apesar de estarem em pequenas pequenas porções porções nas suas dietas, estão classificados classificados em dois grupos macro e micro minerais, minerais, suas funções são extremamente diversas desde estruturais em alguns tecidos a diversas funções regulat regulatória órias. s. Alguns Alguns minerais minerais qua quando ndo adicio adicionad nados os em exces excesso, so, particu particular larmen mente te o cálcio cálcio interferem na absorção de outros nutrientes. O cálcio interfere na absorção e zinco,quando em 7
excess excesso, o, e resulta resulta em um desarra desarranjo njo da pele pele den denomi ominad nadoo paraqu paraquera eratos tosee qua quando ndo oco ocorre rre a combinação de altos níveis de fósforo (acima 0,9%) e níveis marginais e zinco.
CÁLCIO E FÓSFORO Importantes para formação do esqueleto e em tecidos moles, usados na coagulação de sangue sangue,, con contraç tração ão muscul muscular ar e no metabo metabolism lismoo de energi energia. a. A deficiê deficiênci nciaa desse desse acarre acarreta ta problemas problemas de mineralizaç mineralização ão nos ossos e nos dentes, dentes, redução redução do cresciment crescimentoo ósseo ósseo e crescimento deficiente. Em suínos jovens essa deficiência ocasionara raquitismo em adultos ira ocorrer mobilizar do cálcio e fósforo dos ossos apresentando ossos frágeis (osteoporose) que é popularmente popularmente chamado de porcas porcas deitadas deitadas e pode ser evitado evitado com uma formulação formulação de ração ração adequada. A forma na qual o fósforo é encontrada nos alimentos influencia sua eficiência de utilização, em cereais e oleaginosas entre 60 e 75% do fósforo esta ligado ao ácido fítico o que deixa pouco disponível. Conhece-se pouco sobre a disponibilidade de cálcio nos alimentos, o cálcio no calcário calcítico e na farinha de ostra é altamente disponível, sendo aqueles de partícula superior a 0,5mm de diâmetro médio tem pouca disponibilidade. No calcário dolomítico é apenas 50 a 75% disponível em relação ao calcário calcítico. Para o máximo desempenho existe necessidade de níveis mínimos de cálcio e fósforo e relação adequada, sendo esta relação de 1,0 a 1,3 de cálcio para 1,0 de fósforo na dieta. Porem segundo NRC (1988) uma relação de 1:2 de Ca:P não ira afetar o desempenho animal. Segundo, Rostagno (2005) deve ser evitados altos níveis de cálcio e de fósforo nas rações de suínos, que além de afetar o desempenho dos animais, aumentam a contaminação do meio ambiente. SÓDIO E CLORO O sódio e cloro são respectivamente os principais cátions e ânions extracelulares. Segundo o NRC, 1988 o cloro é o principal ânion do sulco gástrico. Altos níveis de sal podem ser tolerados pelo animas se ele tiver água de qualidade em quantidades suficiente para seu consumo. FERRO Os leitões ao nascer apresentam deficiência em suas reservas de ferro visto que o leite suíno é caracterizado por baixa concentração de ferro sendo necessária a suplementação deste nos três primeiros dias de vida do leitão podendo ser via oral ou injetável. O mais usual é o uso de injeção com 200ml de ferro dextrano entre o primeiro e terceiro dia de vida para prevenir problema problema de anemia. anemia. ÁGUA É um nutr nutrie ient ntee esse ssencia nciall à vida vida e esta sta dire direta tame ment ntee lig ligada ao consum nsumoo e conseqüentemente a eficiência alimentar, o crescimento os animais, produção de leite será dependente da quantidade e qualidade que deve ser sempre a vontade, potável e em temperatura amena. A água esta em todos os processos metabólicos de suma importância para manutenção e execução das funções vitais do organismo desde o transporte de nutrientes a fatores de produção como também fatores referentes a termorregulação. Existem três fonte de água capaz de suprir os requerimentos nutricionais dos suínos são eles através do consumo de água, da água presente na constituição do alimentos ou a água metabólica que aquela oriunda dos processos de oxidação metabólica. Para cada um kg de gordura, glicídios e proteína oxidada são produzidas 1190, 560 e 450 de água. As necessidades de água por suínos são variáveis com estado fisiológico, consumo de sal, temperatura ambiente e estado de saúde. A temperatura afeta o consumo de água, energia adicional é necessária para líquidos quentes consumidos à temperatura abaixo da temperatura corporal. Animais lactantes requerem água à vontade. 8
MANEJO ALIMENTAR Fase Reprodutiva Na suinocultur suinocultura, a, o processo processo reprodutivo reprodutivo deve gerar, a partir do plantel plantel de matrizes, matrizes, o maior número de leitões desmamados saudáveis e com peso uniforme por matriz por ano. Atualmente, para viabilizar a produção de leitões, é necessário que sejam produzidos no mínimo 22 leitões por matrizes ao ano. Para tanto, as diferentes influencias dos fatores que afetam o índice produtivo das fêmeas devem ser considerados. Outro fator de grande influencia sobre o custo de produção de leitões é o preço do custo de renovação do plantel de matrizes. E assim, aliado ao numero de desmame por matrizes ao ano, que definido pelo numero de leitões nascidos e pela idade de desmama, a longevidade da fêmea passa a ter grande ênfase na produção produção suína. Há uma relação positiva entre longevidade longevidade das matrizes e a produtividade produtividade do plantel. plantel. Quando a longevidade longevidade é baixa, a produção produção de matrizes de primeiro primeiro parto é maior e em conseqüência, a prolificidade média no plantel é menor e o retorno ao cio após a desmama é mais demorado, reduzindo a produção de leitões por matriz. Deve se considerar que a fêmea requer um manejo alimentar diferenciado,uma vez que as linhagens utilizadas na produção apresentam alta capacidade produtiva e reduzida reserva corporal na forma de gordura. Cada vez mais as fêmeas têm apresentado alta capacidade produtiva, mais jovens e mais magras na época de sua primeira cobertura efetiva e possuem menor apetite quando comparadas com as fêmeas mais antigas. O manejo alimentar durante a reprodução deve permitir ganhos de peso moderado durante a gestação e evitar grandes perdas de peso corporal durante a lactação. Com uma capacidade de produção em torno de 20 a 30% superior,quando comparadas com suas com as suas ancestrais, as fêmeas são altamente proliferas. Por explorar de forma adequada essa superioridade, é obrigatória uma nutrição adequada em ambiente confortável.
LEITOAS DE REPOSIÇÃO Resultado de pesquisas recentes tem mostrado que o peso da leitoa à cobertura é fator de grande influencia no desempenho posterior da matriz. Ha um consenso geral de que a fêmea de reposição deve ter um peso médio de 120 kg e espessura de toucinho médio de 17 a 20mm. Cobrir as leitoas com condição corporal adequada permite que as fêmeas entrem no segundo período período reprodutivo reprodutivo com uma reserva reserva de gordura gordura corporal corporal mínima mínima que possibilite possibilite baixos baixos intervalos desmama-cio. Alem disso, a reserva corporal após o desmame é um dos fatores que importantes para que as porcas apresentem uma taxa ovulatória adequada no segundo ciclo reprodutivo. As matrizes tem um ganho líquido de peso por volta de 25kg por parto durante os cinco primeiros primeiros partos, partos, no entanto entanto é verificado verificado que ocorre uma perda de 7,5mm 7,5mm da espessura espessura de toucinho, o que corresponde a mais ou menos 8 kg de gordura. A perda de gordura continua nos períodos períodos subse subseqüente qüentes, s, mesmo mesmo que que os animais animais estejam estejam ganhand ganhandoo peso. peso. As leitoas destinadas ao plantel de reprodução devem ter, no intervalo de peso dos 20kg aos 80 ou 90 kg, um ganho de peso diário de 650 a 720g o que significa que aos 90 kg terão uma idade aproximada de 155 dias. Na prática o esquema de alimentação durante a fase inicial até 70 kg é o que assegura consumo a vontade. Os suínos apresentam consumo regulado pela relação entre a concentração energética da ração e concentração em proteína ideal. Dessa forma, para esta esta fase a concentra concentração ção de todos todos os nutrientes nutrientes pode ser ser expressa expressa em base base na concentra concentração ção de energia na ração. Após os 70 kg de peso é comum introduzir um manejo alimentar que varia desde a alimentação à vontade ate uma restrição de 85% do consumo aos 100kg . O uso de 9
restrição alimentar é totalmente dependente do material genético do animal a que se aplica ou ainda de critérios do processo de seleção adotados pelo melhoramento genético.
EFEITO FLUSHING O termo flushing é usado para determinar a pratica do fornecimento de alto nível de energia. Após uma fase de alimentação levemente restrita, seguisse um arraçoamento intenso em um período de 10 a 14 dias (até o dia da cobrição), com o objetivo de aumentar a taxa de ovulação e, em conseqüência, o numero de leitões nascidos. Segundo, Aherne & kirkwood (1985), o flushing apenas é capaz de restabelecer as condições normais da taxa de ovulação ou seja essa pratica só surtira efeito se as taxas ovulatórias estiverem abaixo do potencial da fêmea. Na prática, sugere-se a aplicação aplicação do flushing às leitoas com peso de 110 a 120 kg e idade de 180 a 190 dias, fornecendo uma dieta com 3200kcal EM/dia à vontade, ate a cobrição, segundo Den Hartog & Van Kemp (1980), o nível de elevado de ingestão ração logo após o desmame até a cobri cobriçã çãoo tamb também ém apre aprese senta nta efei efeito to posi positiv tivoo sobr sobree a taxa taxa de parto parto.. O mesm mesmoo efei efeito to foi foi determinado por Kirkwood ET al.(1987) para matrizes após a segunda lactação. Matrizes com mais de três partos não apresentam repostas significativas frente ao flushing. Assim, após os dois primeiros desmames, é recomendado que as fêmeas continuem recebendo a ração de lactação à vontade ate o dia da cobrição ou inseminação, desde que o retorno ao cio esteja compreendido no período máximo de dez dias di as após o desmame. GESTAÇÃO As fêmeas em gestação apresentam exigências nutricionais relativamente baixas em relação com as em lactação. A alimentação durante a gestação tem uma função estratégica: além de influenciar o desenrolar da prenhez, o tamanho, o peso e a uniformidade da leitegada, afeta também a produtividade no período de lactação, o intervalo de desmama-cio e a longevidade da porca. porca. Matrizes que receberam receberam pouca energia e/ou limitação limitação de nutrientes nutrientes essenciais durante durante a gestação produzem leitões com pesos desuniformes e maior proporção de leitões fracos. As desvantagens de um fornecimento excessivo nessa fase são: morte de embrionária no terço inicial da gestação, dificuldade no parto e redução de apetite e de ingestão de ração na lactação, na incapa incapacid cidade ade fisiológi fisiológica ca para para altas altas produç produçõe õess de leite leite e no retard retardame amento nto do cio póspósdesmame. Em geral geral nos dois dois primeir primeiros os terços terços da gestaç gestação, ão, as necess necessida idade dess nutrici nutriciona onais is são ligeiramente superiores às da mantença, uma vez que os fetos atingem somente 8% do peso que terão ao nascimento. O fornecimento de dietas com alto nível de energia (superiores a 8000kcal EM/dia) para leitoas no inicio da gestação resulta em maior mortalidade embrionária. Segundo, Hughes & Pearce (1989), o fornecimento de grande quantidade de ração ao dia no terço inicial da gesta gestaçã ção, o, que que prop propic icie ie alto alto de peso peso,, aume aumenta nta o fluxo fluxo sang sanguí uíne neoo ao nível nível hepá hepátic tico, o, aumentando a taxa de metabolização da progesterona, que aparece em menos concentração no plasma plasma influenciand influenciandoo uma secreçã secreçãoo sub-ótima sub-ótima de proteína proteína uterina uterina espec especifica, ifica, o que reduz a taxa taxa de sobrevivência embrionária, assim, ao logo após a cobrição as fêmeas devem ser alimentadas com a ração de gestação, cujo nível energético é baixo. Níveis Níveis ótimos de energia energia durante durante a gestação gestação estão estão relacionado relacionadoss com o peso corporal, corporal, com as condições de alojamento, e desempenho reprodutivo e de níveis de ingestão energética durante a lactação e dependem, também, da estratégia de alimentação utilizada durante o período período de crescimento crescimento e das reservas reservas corporais corporais no inicio inicio da primeira primeira cobrição. cobrição. A exigência de energia das porcas em gestação depende do peso corporal, do ganho de peso espera esperado do durante durante o período período e de parâme parâmetros tros de manejo manejo e ambien ambiente. te. A economia economia de de energia energia apre aprese senta ntada da por por uma uma porc porcaa em gesta gestaçã çãoo é deno denomi mina nada da de “A “Ana nabo bolis lismo mo de gesta gestaçã ção” o” (Whittemore e Elsey, 1977). O consumo de energia durante a gestação é normalmente limitado para controlar o ganho de peso e manter uma condição corporal apropriada da porca. (Ewan, 1991). 10
Durant Dura ntee a fase fase inte interm rmeediar diaria ia da gest gestaç ação ão a alim alimen enta taçã çãoo prec precis isaa da um supo suport rtee ao desenvolvimento das glândulas mamarias e pois, a fêmea começa a se prepara para a lactação. É preciso que seja feito um ajuste na quantidade de alimento para promover o ajuste das condições corporais do animal. Sendo o intervalo entre o sétimo ao terço final da gestação o período período de ajuste das cond condições ições corporais as fêmeas. fêmeas. Não é interessante interessante que se engo engordem rdem em demasia as porcas durante os 75 a 110 dias de gestação, pois nesse período ocorre o Maximo de desenvolvimento das glândulas mamarias e isso levara a um consumo alimentar indesejável bem como como deficiência deficiência na produção produção de de leite leite esperada esperada para para o período período de lactação. lactação. Quando as temperaturas do ambiente estão acima ou abaixo da zona de conforto térmico é preciso que se faça um controle dos níveis de energia fornecidos, pois se as exigências necessárias para manter a homeostase não for atendido o animal terá de despendia de suas reservar para manter sua temperatura ideal. Como a lactação faz um grande uso de energia, proteína e água e minerais quando as fêmeas chegam ao terço final da gestação se organismo intensifica uma reserva deste para que possa evitar evitar déficit e isso lhe confere confere ganh ganhoo de peso facilmente facilmente bem como crescimen crescimento to dos fetos que tem um aumento no fim da gestação. O uso de uma ração mais energética (tipo lactação) e um aumento das quantidades da mesma nos últimos trinta dias de gestação é justificado justificado por por apresenta apresentarr em geral geral gordura gordura supleme suplementar ntar e isso isso aumenta aumentara ra a produção produção de leite leite e o conteúdo de gordura no colostro. Segundo SOBESTIANSK (1998) uma ingestão de 6.310 Kcal ED/dia é suficiente para as matrizes aumentarem o peso vivo durante a gestação, mas insuficiente para manter a espessura de toucinho e o índice corporal após os 90 dias de gestação ainda afirma COLE (1990) relatou que são necessárias 9.500 Kcal ED/dia para que a gestante mantenha a espessura de toucinho após os 90 dias.
LACTAÇÃO Quando as fêmeas estão em fase de lactação sua alimentação tem o intuito maximizar a produção produção de leite e de diminuir diminuir a perda de peso para que possa ser mantido mantido o intervalo intervalo de desmama-cio e garantir ainda uma taxa de ovulação adequada. As lactantes enfrentam um grande problema quando se encontram nessa fase, pois há um conflito ao tentar se balancear seu manejo visto que possui uma limitação em sua capacidade de consumo e possui uma demanda nutricional alta, devido o requerimento para a produção de leite. As fêmeas têm se caracterizado por pelo seu seu rápido crescime crescimento, nto, e pouca deposiç deposição ão de gordura gordura mantendo mantendo suas suas carcaças carcaças magras magras e baixo consumo. A oferta de energia e nutrientes pelo alimento tem de suprir alem do requerimento de mantença o dispêndio com o desenvolvimento do corporal das fêmeas para que essa por sua vez possa dar suporte suporte ao desenv desenvolvim olvimento ento dos dos leitões leitões com com seu seu leite em quantida quantidade de e qualida qualidade. de. O peso das porcas é um grande responsável pela exigência nutricional e para que não ocorra mobilização das reservas corporais o consumo alimentar tem de ser estimulado, pois quanto maior o consumo maior também será a produção de leite e menor a perda de peso desta ate ate que que ocor ocorra ra o desm desmam amee,iss ,issoo just justif ific icaa que que alim alimen enta taçã çãoo seja seja a vont vontad ade. e. Segu Segund ndoo SOBESTIANSK (1998) as maneiras que podem ser aplicadas para evitar esta perda de peso através do estimulo de ingestão de alimentos. -Fornecimento de dietas com altos níveis de fibra durante a gestação logo o consumo voluntário durante a lactação aumenta; -aumento da densidade energética das dietas de lactação com uso máximo de 6% de óleo na dieta, em especial para o verão, pois como o incremento calórico com adição de óleo é menor isso ira favorecer no controle de temperatura corporal; -Manutenção de condições ótimas de conforto térmico e ambiental; -balanço adequado dos AA fornecidos evitando o excesso de proteína para não acarretar um maior incremento calórico na época de verão; 11
-Diminuir no verão a quantidade de fibra das dietas; - fornecer durante o dia dietas úmidas em porções fracionadas e a noite ração seca a vontade. É importante ressaltar que a capacidade de ingestão de ração durante a lactação é influenciada pela quantidade de ração consumida na gestação, pois existe uma relação inversa entre a quantidade de ração consumida durante a gestação e o consumo durante a lactação. A redução na ingestão alimentar em estresse calórico induz a matriz a um balanço nutricional negativo maior do que em condições termo neutras, a utilização de reservas corporais para viabilizar a produção de leite é biologicamente ineficiente, sendo que o peso dos leitões ao desmame é reduzidos em períodos de alta temperatura, pois as fêmeas não conseguem manter a produção produção em níveis normais, normais, alem de predispor predispor as fêmeas fêmeas a problemas problemas de desempenh desempenhoo reprodutivos. As primíparas com alta produção no primeiro ciclo podem sofrer grande perda de peso durante a lactação, após o desmame deve-se fornecer ração altamente concentrada, à vontade.
REPRODUTORES Os anima animais is dest destina inado doss a repro reprodu duçã çãoo do plante plantell deve devem m rece recebe berr um trata tratame mento nto diferenciado dos demais animais da propriedade aos 50kg de peso vivo pois os machos não castrados apresentam exigências nutricionais diferenciadas dos demais (machos castrados e fêmeas) e devido suas funções fisiológicas apresentam ritmo de crescimento diferenciado e ate a sua conformação física tem de ser adequada para atividades desempenhadas como reprodutor. Tanto anto em fase fase de cre crescim scimen ento to como como já adul adulto to o mach machoo inte inteir iroo requ requer erem em uma uma alimentação diferenciada a variar com seu peso, genótipo, clima e condições instalações,o manejo deve permitir aos animais condições ótimas de desenvolvimento, salientando o cuidado para que o animal animal não ganhe peso exagerada exageradamente mente para que não alcance alcance cond condições ições(peso (peso)) de descarte precocemente. A fase de crescimento requer mais cuidados quanto ao ganho de peso do que os animais adultos sendo mais sujeitos assim na fase de crescimento a restrição alimentar. A herdab herdabilid ilidade ade das caract caracterís erística ticass reprod reprodutiv utivas as normal normalme mente nte é baixa baixa (0,1 (0,1 a 0,3), 0,3), havendo dessa forma uma grande influencia do ambiente sobre o desempenho reprodutivo, sendo um dos fatores a nutrição (kemp, 1991). A restrição alimentar severa em reprodutores prontos pode alterar a secreção hormonal e reduzir a quantidade de sêmen, mas a função reprodutiva geralmente é restaurada após a normalização do nível alimentar (Brow,1994) e a qualidade do sêmen não é afetada(kemp & Den hartog,1991). A estra estraté tégia gia de alime alimenta ntaçã çãoo para para repro reprodu duto tore ress deve deve lhes lhes gara garanti ntirr o máxi máximo mo de desempenho reprodutivo e ganhos de peso moderados. O consumo de energia deve ser restrito para evitar evitar o excesso excesso de peso e reduzindo reduzindo assim à monta natural natural e eventuais eventuais problemas problemas de aprumo aprumos. s. As formulaç formulações ões de rações rações especifi especificam cam Para os reproduto reprodutores res tem o intuito intuito de potencializa potencializarr as cond condições ições de fertilidade fertilidade e longevidade longevidade com uso de dietas dietas que garantam garantam um ganho de peso médio de 150 a 250 g/dia, e que não afete a libido nem tão pouco a produção de esperma. Reduzindo-se o nível de energia da dieta dos reprodutores por meio do aumento de fibra da dieta com alimentos com maior concentração fibrosa pode-se aumentar a sensação de saci sacied edad adee do anima animall gara garant ntind indoo assi assim m um maior maior bem bem esta estarr ao anim animal al.. Os mach machos os em crescimento devem ser alimentados em lotes separados com dietas diferenciadas dos machos castrado e fêmeas de acordo com suas exigências nutricionais. A composição e a quantidade de ração a ser fornecida aos animais adultos devem ser especifica com o seu peso vivo para maximizar seu desempenho produtivo e reduzir o os problemas de descarte precoce por ganho de peso excessivo. Relação Aminoácido / Lisina Lisina Utilizada para Estimar as Exigências de Aminoácidos Aminoácidos de Suínos Reprodutores 12
Aminoácido Lisina Metionina Metionina + Cistina Triptofano Treonina Arginina Valina Isoleucina Leucina Histidina Fenilalanina Fenilalanina + Tirosina
Gestação Digestível 100 27 54 19 70 72 60 100 33 55 100
Total 100 26 53 20 74 73 60 97 32 54 98
Lactação Digestível 100 27 54 19 64 59 78 59 117 38 57 114
Total 100 26 53 20 68 56 79 59 114 37 56 112
ALIMENTAÇÃO POR FASES As necessidades de proteína e energia, bem como de vitaminas e minerais não são uniformes durante o desenvolvimento dos suínos, não sendo econômico usar uma única ração desde o período de aleitamento até o abate, costuma ser decomposto em três fases distintas de conformidad conformidadee com as exigência exigênciass nutricionais nutricionais:: inicial, inicial, crescimento crescimento e acabame acabamento. nto. Os períodos períodos de crescimento e acabamento são freqüentemente referidos juntos. O período inicial começa entre 2 – 3 semanas de vida do leitão, quando começam a beliscar os alimentos e vai até atingirem 25 Kg de peso vivo, mais ou menos, depois de atravessarem o período critico de desmame, que geralmente se processa aos 15 Kg. A 2ª fase compreende o período que vai dos 25 aos 55 Kg mais ou menos, quando ainda se processa um crescimento muito ativo. É a ração inicial, porém maiores que as do período de acabamento. Por fim o período de acabamento que vai dos 55 Kg aos 95Kg, mais ou menos, época do abate. Neste caso o programa se refere à produção produção do porco do tipo carne magra magra ou bacon, embora possa ser usado para o tipo banha, reduzindo o teor protéico, aumentando o de energia e dilatando o tempo de acabamento.
ALIMENTAÇÃO INICIAL DOS LEITÕES O teor teor de prote proteína ína nas nas raçõ rações es dos dos leitõ leitões es em aleita aleitame mento nto está está estre estreita itame mente nte correlacionado com o valor energético das misturas. Quanto mais alto for este, maior será a neces necessida sidade de de proteí proteína na , hav havend endoo uma relaçã relaçãoo calori caloria-pr a-prote oteina ina que favore favorece ce o máximo máximo aproveitamento da ração ou eficiência. Calculou-se que o máximo ganho de carne limpa e eficiência seria obtido com 22% de proteína e que após os 25 Kg de peso vivo a eficiência e crescimento máximos eram conseguidos com 18% de PB e que um teor maior poderia ser prejudicial. prejudicial. ALIMENTAÇÃO DURANTE O CRESCIMENTO E ACABAMENTO Depois que o leitão é desmamado, podemos dividir ainda o seu crescimento em duas ou mais fases. Uma primeira fase que se segue a desmama, geralmente chamada recria, na qual se reúnem num mesmo grupo de 20 a 40 leitões desmamados com a mesma idade ou mesmo tamanho, recebendo uma ração liberal, ainda rica em proteínas e energia, para tirar o máximo proveito proveito de sua capac capacidade idade de de crescimen crescimento. to. Pode-se Pode-se fixar fixar o seu limite limite em 35Kg 35Kg para animais animais da raças melhoradas e 25 Kg de peso vivo para os de raças comuns, sem considerarmos a idade. Quando a alimentação não é bem equilibrada ou constituída de alimentos superiores, pode correr correr então uma parada parada no crescimento crescimento e possivelme possivelmente nte o aparecimen aparecimento to de algumas doenças favorecidas pelo enfraquecimento dos animais. É pois um período crítico que merece toda a atenção. 13
Terminada a recria, quando atingem os 35 Kg, passam para a outra fase, que é a de crescimento, sem muita tendência para a engorda, que vai até o porco atingir cerca de 50 à 55 Kg, isto é, a metade do peso normal de matança. Daí por diante, podem-se considerar os animais como fase de acabamento, que tanto pode ser um a engorda, como manter o porco crescendo magro. As necessidades de proteína, minerais e vitaminas são reduzidas neta fase.
LEITÕES A porca produz leite em quantidade suficiente e que supre as necessidades de uma leitegada de aproximadamente 10 leitões durante as 3 primeiras semanas de vida dos mesmos. No entanto, entanto, no Brasil costuma-se costuma-se fornecer fornecer uma ração ração rica em proteína, proteína, a partir do sétimo ao décimo dia de vida dos leitões. Isso é feito para que haja um estímulo do sistema enzimático, porém, porém, os custos custos dessa dessa prática prática são são elevado elevados. s. As pesquisas têm demonstrado que o consumo de ração dos leitões antes dos 21 dia é muito pequeno, menos de 10 gramas por leitão ao dia e que não há diferenças significativas com relação ao uso de rações nesta fase e época do arraçoamento (7 X 21 dias), porém, é necessário a utilização de rações a partir de 21 dias, pois a falta da mesma durante o aleitamento prejudicará prejudicará no desempe desempenho nho dos dos leitões, leitões, com com reflexos reflexos nega negativos tivos aos aos 35 dias pós-desma pós-desmame. me. O colostro tem fundamental importância no período neonatal, pois supre a necessidade iniciais de energia, aminoácidos, ácidos graxos, vitaminas, minerais e outros elementos como componentes promotores e enzimas digestivas, além de ter uma quantidade de lípase e fatores estimuladores de crescimento, como: insulina, tiroxina e Prostaglandina, compostos importante para o desenvolvim desenvolvimento ento do sistema sistema digestivo. digestivo. A maior parte da proteína proteína do colostro colostro é constituída de anticorpos, os quais protegem contra bactérias e vírus, impedindo sua adesão à mucosa intestinal. Depois do colostro, o leite materno passa também a desempenhar sua função protetora, protetora, só que o teor de de proteína proteína é bem bem menor. menor. O leitão só só passará passará a produzir produzir os seus seus próprios próprios anticorpos a partir da segunda semana de vida. Por isso que a fase mais crítica desses animais é entre 21 e 28 dias. O baixo teor de alguns elementos no leite materno, como o Fe e o Co e o desmame precoce precoce têm provocado uma busca busca por alternativas alternativas que visem suprir essas deficiências, deficiências, como rações pré-iniciais e os substitutos do leite. É comum a falta de leite nas porcas. Os casos de rejeição dos filhotes pela mãe, o nascimento de leitões sendo superior ao número de tetas, as mortes por problemas de parto, como também as leitegadas de refugo são problemas que a alternativa seria os substitutos do leite. As grandes vantagens dos substitutos do leite é que são de fácil aceitação pelos leitões porque porque são muito palatá palatáveis veis além além de serem serem de facilme facilmente nte digestíve digestíveis. is. A ração seca acrescida de um substituto do leite vai proporcionar um aumento no ganho de peso, aumentando o consumo para 22% e o ganho de peso para 25% a mais, segunda as pesquisas. pesquisas. Soma-se Soma-se a isso o um menor menor índice de mortalidade mortalidade dos leitões leitões e leitegadas leitegadas mais uniformes.
CRESCIMENTO E ENGORDA As qualidades hereditárias do animal vão influenciar na sua produção, mas só irão se manifestar a partir de um bom manejo alimentar. Um animal em crescimento sofre muito mais com as deficiências alimentares do que um animal adulto. Os mais novos aumentam de peso mais rapidamente do que um adulto, porém os mais velhos consomem rações abundantes. No caso de suínos, isso é devido a sua grande capacidade de consumo de alimentos com relação ao seu peso vivo e a sua maior eficiência com relação a eleme elementos ntos nutritiv nutritivos. os. Eles Eles pod podem em armaz armazena enarr 35% da energia energia total total con contid tidaa nos aliment alimentos, os, enquanto os bovinos só armazenam 10%. Esse fato se deve em parte porque as suas rações consistem de grãos e outros concentrados. 14
Também os animais mais novos podem reter e incorporar em seus tecidos grande parte das proteínas e dos minerais de suas rações. Depois de terminado o crescimento, só há um pequeno pequeno armazenamen armazenamento to de proteína e de matéria mineral mineral para o esqueleto, esqueleto, músculo músculo e órgãos órgãos internos, que tem alcançado completo desenvolvimento. Por isso é necessário conhecer as exigências nutricionais de suínos para que eles recebe recebem m uma ração ração equili equilibra brada da com elemen elementos tos nutritiv nutritivos os da qua qualida lidade de deseja desejada. da. Essas Essas combinações permitem corrigir as deficiências dos ingredientes que compõem a ração.
TEMPERATURA Os suínos que estão alojados em baias e pisos com grade têm requerimento de temperatura ambiental em torno de 23 ºC aos 20-25 kg de peso vivo, podendo-se reduzir a temperatura do galpão para 1 ºC para cada kg de peso vivo, mantendo-se 15 ºC até os 110kg de peso vivo. vivo. Por cada grau grau acima deste destess valores, valores, o consumo consumo de alimento alimento se reduz reduz ao redor de 1% para suínos em crescim crescimento ento (20-60 (20-60kg) kg) e 2% para para os de terminaçã terminaçãoo (60-110k (60-110kg). g). No verão os animais animais consomem consomem mais do que no inverno, inverno, porque porque no verão verão o consumo consumo tende a ser reduzido por temperaturas altas e consequentemente uma eficiência inferior. Alguns produtores produtores baixam baixam a energia energia das rações rações no inverno inverno e aumentam aumentam no verão verão para compensar compensar a queda no consumo. ARRAÇOAMENTO NO CRESCIMENTO-ENGORDA O aumento de peso se dá muitas vezes a quantidade de grãos utilizada nas rações e outros concentrados, seja a pasto ou em currais. Os animais que recebem ração em abundância tendem a digerir e utilizar seus alimentos com uma eficiência inferior do que os que recebem ração limitada. Isso é devido à má absorção ou a absorção incompleta dos elementos nutritivos no aparelho digestivo, devido a grande quantidade de alimento. Se um animal em crescimento e engorda, como é o caso dos suínos, recebe uma alimentação limitada será necessário um maior prazo para alcançar o preço de mercado e o teor de gordur gordura. a. Manten Mantendo do os outros outros fatores fatores iguais iguais,, isto aument aumentaa a qua quantid ntidade ade de alimen alimentos tos solicitados somente para a manutenção do corpo durante a fase de crescimento e reduz a quantidade de alimento disponível para produzir aumento de peso. Estes dois fatores causam conseqüências opostas na quantidade de alimentos necessários para cada quilo de aumento de peso nos suínos suínos alimentado alimentado em regime regime sem restrição por uma parte, e os que recebem rações limitadas pela outra. No caso de porcas em lactação lactação é recomendá recomendável vel alimentar alimentar à vontade devido à produção de leite. Porém, para os suínos na fase de engorda quando submetidos a uma restrição alimentar e poster posteriorm iorment entee a uma dieta equili equilibra brada da aumen aumentam tam de peso peso nas primeiras primeiras seman semanas as de alimentação(ganho compensatório). O ganho compensatório depende de vários fatores, como: idade, severidade e duração da restrição, sexo e estado de gordura do animal durante a restrição. Pesquisas mostram que os suínos podem sofrer restrição de até 28% em três semanas, em que há perda de 20% do peso, e, ainda assim, ter o ganho compensatório igual ao dos animais alimentados à vontade. Além do ganho compensatório, há um aumento da gordura dos animais restringidos. Porém para leitoas leitoas não é vantajosa vantajosa essa prática prática na fase inicial, inicial, 10 a 25kg para obter ganh ganhoo compensatório durante o crescimento e terminação. No entanto, entanto, se a quantidade quantidade de alimento alimento é reduzida, reduzida, deve-se deve-se compensá compensá-la -la aumentando aumentando a concentração de proteína e melhorando a qualidade da ração, resultando na melhoria da carcaça. Ao utilizarmos o consumo restringido devemos aumentar a quantidade de comedouros para que não haja competição entre os animais e uns comam mais do que outros. Como podemos observar, você pode controlar o ganho de peso, controlando a energia da ração. Esse controle e feito pelo teor de fibra bruta, já que esta influi no volume da ração e na digestibilidade de energia. As variações ocorrem após o nível de 4% de fibra bruta na ração. A diminuição da 15
digestão voluntária de ração pelo aumento do teor de fibra e pela velocidade de ganho de peso, é acompanhado pela diminuição de gordura da carcaça, resultando numa carcaça de melhor qualidade.
PROTEÍNA Devido ao seu rápido crescimento, os suínos precisam de proteína na sua dieta, os animais novos necessitam mais do que os mais velhos (armazenam menos proteína e mais gordura). A quantidade de proteína dos suínos vai depender da sua qualidade na ração, se for boa, será necessá necessário rio menos proteína proteína para obter obter ganhos de peso. peso. Os grãos de cereais constitue constituem m a maior parte da alimentação de suínos, porém, não contém proteína de boa qualidade. A proteína proteína do grão de milho é menos menos eficiente eficiente para o crescimento crescimento do que as do trigo, aveia ou cevada e em menor quantidade também, em torno de 8,7% de proteína bruta. O grão de milho e a aveia são deficientes em lisina e triptofano, mas o de trigo só tem deficiência em lisina. As proteínas proteínas do grão de sorgo tem as mesmas característic características as dos outros cereais. As envo envolturas lturas do trigo contém proteína de melhor qualidade do que o grão, por isso o farelo de trigo e os ouros subprodutos do trigo fornecem proteína de melhor qualidade. O farelo de arroz tem proteína de boa qualida qualidade de e suplementa suplementa de forma forma adequa adequada da as proteínas proteínas do do milho. milho. O leite e seus subprodutos, farinha de peixe, farinha de carne, resíduos graxos obtidos pelo método método digestor, digestor, contem contem todas as proteínas proteínas contidas contidas nos grãos grãos de cereais, cereais, resultando resultando satisfatoriamente como suplemento protéico de grãos. Porem, suínos que não estão em pastejo deve-se incluir uma ração de feno de leguminosas para prover uma ampla quantidade de vitaminas. A suplementação de proteínas só é satisfatória quando utilizado os suplementos em conjunto, como farelo de linhaça, a semente de algodão ou o farelo de trigo. Porem, quando qualquer um destes elementos são utilizados em combinação com uma quantidade limitada de farinha de carne, farinha de peixe e subprodutos de leiteria, se consegue excelente resultados. É importante ressaltar a presença de aminoácidos essenciais na ração dos suínos, pelo fato de serem monogástricos e não sintetizá-los. As exigências de aminoácidos diferem com a espécie do animal, com a função que realizam no organismo e com a fase da vida do animal. Os aminoácidos essenciais para suínos são: Lisina, Metionina, Felinalanila, Triptofano, Histidina, Leucina, Valina, Treonina, Isoleucina e Arginina.
SÍNTESE DE TABELA
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Fase
PréInicial1
Inicial1
Crescimento 1
Peso vivo ivo kg 7 a 15 15 a 30 30 a 50 E. Metabolizável, 3.325 3.230 3.230 kcal/kg Proteína % 21,00 18,13 16,82 Cálcio % 0,825 0,720 0,631 Fósforo Total % 0,650 0,600 0,524 Fósforo Disponível % 0,450 0,400 0,332 Sódio % 0,230 0,200 0,180 Aminoácido Digestíveis Lisina, % 1,330 0,991 0,895 Metionina % 0,372 0,278 0,269 Metionina + Cistina % 0,745 0,555 0,537 Triptofano % 0,226 0,168 0,161 Treonina % 0,838 0,624 0,582 Arginina % 0,559 0,416 0,367 Valina % 0,918 0,684 0,618 Aminoácido Total Lisina, % 1,450 1,126 1,017 Metionina % 0,392 0,304 0,295 Metionina + Cistina, % 0,798 0,619 0,600 Triptofano % 0,247 0,191 0,183 Treonina % 0,972 0,754 0,702 Arginina % 0,580 0,450 0,397 Valina % 1,015 0,788 0,712 1 Machos castrados de desempenho médio 2 Consumo animal/ dia.
Terminação 1
Gestação x
Porcas
50 a 70 3.230
70 a 100 3.230
100 a 120 3230
Gestação 23002 3.040
Lactação 56002 3.300
15,43 0, 0,551 0,459 0,282 0,170
13,83 0, 0,484 0,412 0,248 0,160
12,39 0,453 0,400 0,245 0,150
12,40 0,700 0,570 0,370 0,170
18,00 0,800 0,640 0,430 0,210
0, 0 ,829 0,249 0,497 0,149 0,539 0,340 0,572
0,679 0,211 0,421 0,129 0,455 0,217 0,469
0,559 0,173 0,347 0,106 0,375 0,179 0,386
0,530 0,143 0,297 0,100 0,370 0,383
0,908 0,245 0,491 0,173 0,582 0,536 0,709
0,942 0,273 0,556 0,170 0,650 0, 0,367 0,659
0,772 0,232 0,471 0,147 0,548 0,231 0,540
0,635 0,191 0,406 0,121 0,451 0,191 0,445
0,604 0,148 0,322 0,122 0,448 0,439
1,032 0,268 0,546 0,207 0,702 0,579 0,816
VISITAS TÉCNICAS - MANEJO APLICADO NAS PROPRIEDADES Foram feitas três visitas a propriedades classificadas como de pequeno, médio e grande porte. porte. Segue Segue descrição descrição da estrutura estrutura organizacio organizacional nal das propriedade propriedadess visitadas visitadas incluindo incluindo o manejo, tais informações foram levantadas após aplicação de questionário na ocasião da visita.
VISITA A FAZENDA ANETTE Localização: Distrito de Pitanga, município Abreu e Lima - PE, à 26 km da capital (Recife). Responsável: Zootecnista Clenison Marquezin Sistema de criação: Confinado (Intensivo) A prim primei eira ra visit visitaa foi foi na prop proprie rieda dade de An Anet ette te,, loca localiz lizad adaa no distri distrito to de Pita Pitang nga, a, município Abreu e Lima. O Zootecnista Clenison Marquezin é o responsável pela produção na propriedade propriedade,, que tem por caracte característica rística ser ser pelo sistema sistema de confiname confinamento, nto, ou seja, seja, intensivo. intensivo. A quantidade de animais na propriedade é de 450 matrizes; 8 reprodutores, sendo dois para monta natural e seis para inseminação artificial. Porém a propriedade possui capacidade para 650 matrizes e atualmente está realizando o desenvolvimento do rebanho. No tocante tocante as metas metas de produção produção o objetivo objetivo é desmamar desmamar de 10 a 11 animais animais por leitegada, as fêmeas de 6ª parição são descartadas, podendo ir até a 7ª, realizando reposição das matrizes de 35 a 40 % por ano. A ração completa não é comprada, pois existe na propriedade uma fábrica no qual elabora a ração. A ração é composta pelos cereais milho, soja e trigo. O milho é cultivado na propriedade propriedade e em outra fazenda fazenda localizada localizada no Maranhão. Maranhão. Os farelos farelos de trigo e soja são adquiridos no comercialmente. O premix vitamínico e mineral é adquirido da Nutron, no qual a empresa formula os ingredientes e determina as proporções dos mesmos no núcleo. Para Para con control trolee zoo zootéc técnico nico verific verificaa desem desempen penho ho reprod reprodutiv utivoo e a produt produtivid ividade ade do plantel. plantel. A classificaç classificação ão das fichas de controle controle são: suínos suínos terminados terminados por matrizes/ano matrizes/ano;; 17
conversão alimentar; eficiência alimentar; Kg de suínos produzidos por ano; gasto total de ração por ano; ano; gasto gasto total total de ração ração por suíno suíno terminado terminado.. Não modifica modifica os nutrientes nutrientes da ração ração durante durante o período período de verão verão e inverno. inverno. Porém, Porém, modifica a matriz em proporção dos ingredientes segundo análise bromatológicas dos mesmos, as análises são realizadas pela Nutron que também é responsável em formular a ração. Utilizase óleo de soja para as fêmeas em lactação, para os bacorinhos nas fases: Pré-inicial, inicial I, inicial II e crescimento, as proporções serão descritas mais adiante. Adiciona porque é fonte de Ener Energi giaa impo importa rtant ntíss íssim ima, a, pois pois nas nas fase fasess de lacta lactaçã çãoo e leitõ leitões es póspós-de desm smam amaa e iníci inícioo de crescimento possibilita bom desempenho aos animais nessas categorias. Realiza-se o manejo nutricional diferenciado para as porcas nas fases de lactação e gesta gestaçã ção. o. Os ingre ingredi dien ente tess que que comp compõe õem m a raçã raçãoo das das porc porcas as na fase fase de gesta gestaçã çãoo são: são: (Formulação para 1 tonelada) 469 kg de milho, 330 kg de trigo, 111 kg de farelo de soja, 50 kg de açúcar e 40 kg de premix. Fornece por fêmea de 2,3 a 2,5 kg de ração por dia, uma única vez, sempre as 7:00 da manhã. A ração é distribuída manualmente nas calhas que também serve como bebedouro, o fornecimento de água é suspenso e quando fica uma fina lâmina de água a ração é lançada sob a calha manualmente, ficando úmida (fêmeas que se encontram nas gaiolas quando vazias ou pós-inseminadas). As fêmeas quando confirmada a gestação, com 50 dias, são transferidas para as baías coletivas da maternidade, ficam 4 fêmeas por baía, o comedouro e independente do bebedouro, porém a ração ração continua continua a ser fornec fornecida ida na forma úmida. úmida. A Ração da Marrã é feita com 608 kg de milho, 10 kg de farelo de trigo, 252 farelo de soja, 50 kg de açúcar e 80 kg de premix 16,75 % de PB; 3,26 % de Fibra Bruta; 6,37% de cinzas; 0,87% de cálcio; 0,51% de fósforo total e 3.199 kcal/kg. Manejo com as marrãs, quando selecionadas até 115 dias come a vontade, dos 116 a 160 dias de vida consome 2,600 kg, quan quando do ating atingem em próxi próximo mo ao terc terceir eiroo cio, cio, com com 14 dias dias ante antes, s, rece recebe bem m flush flushin ingg (). A porcentage porcentagem m de PB em oferta na ração para as fêmeas fêmeas em gestação gestação é de 13,82%. 13,82%. Energia Energia metabolizá metabolizável vel é de 2.887 2.887 kcal/kg. kcal/kg. O cálcio está está sendo sendo ofertada ofertada na ração com com a 0,86%. 0,86%. Já o fósforo esta presente na ração com 0,69%. Fibra bruta totaliza 8,69% na ração para as fêmeas em gestação. Não utilizam aditivos, porém quando necessário, usa antibióticos para os leitões, no caso a Amoxilina, na quantidade de 500 gramas por tonelada de ração. Lisina, metionina e vitaminas no geral encontram-se no núcleo. A quantidade de cinzas na ração é de 6,73. A alimen alimentaç tação ão durant durantee a gesta gestação ção é con control trolada ada durante durante toda toda a gesta gestação ção,, qua quando ndo encam encaminha inhadas das para para a matern maternida idade de oco ocorre rre mudanç mudançaa na ração, ração, passan passando do de gesta gestação ção para para lactação, 10 dias que antecedem a data provável do parto são transferidas para a maternidade a quantidade continua a mesma, ou seja, de 2,3 a 2,5 kg de ração/dia por fêmea. O núcleo fornece todas as necessidades vitamínicas e minerais das fêmeas, não sendo necessário nenhum tipo de suplementação. O controle do peso das fêmeas ao longo da gestação é avaliado segundo o escore corporal, não sendo necessário realizar a pesagem. As fême fêmeaas próx próxim imaas ao apare pareaament mentoo rece recebe bem m uma uma raç ração espe specia cial, com com aproximadamente 14 dias antes de a marrã apresentar o terceiro dia é ofertado durante este período período uma ração denominad denominadaa flushing, que corresponde corresponde à ração de lactação, lactação, ao apresentar apresentar o cio e quando inseminada cessa o fornecimento do flushing e oferta a ração de gestação. O flushing é fornecido na média de 2,5 kg de ração por fêmea/dia, se permanecer com o fornecimento ocorre à redução no número de óvulos e consequentemente no número de filhotes por parição. parição. A origem da água fornecida é de três poços artesianos que a propriedade possui, realizam cloração da água, através de pastilhas que são colocadas nas caixas de armazenamento e distribuição da água. Não realiza o monitoramento da aferição do pH, não é bom, pois à medida que o pH se torna alcalino o cloro vai perdendo a sua eficiência. O bebedouro é do tipo Canalheta de alvenaria, que servem tanto de bebedouro como comedouro no galpão onde ficam as fêmeas vazias, as fêmeas pós-inseminadas (até 50 dias iniciais de gestação) quando confirmada a gestação vão às baías coletivas de gestação, onde se 18
tem bebedouro e comedouro de alvenaria, construído separadamente. As porcas em lactação recebem recebem uma ração ração que é formada por: 600 kg de milho, milho, 16 kg de óleo de soja, 294 kg de farelo de soja, 50 kg de açúcar e 40 kg de premix. A ração é distribuída manualmente três vezes ao dia, segundo o consumo das fêmeas, a ração é ofertada úmida, as fêmeas ficam durante toda a lactação nas gaiolas da maternidade, que dura aproximadamente 28 dias, na quarta semana após o parto tem-se o pico da lactação, acontece a maior produção de leite. Comedouro é independente do bebedouro. A porcentagem de PB na oferta para as fêmeas em lactação é de 18,03%; A Energia metabolizável é de 3.300 kcal/kg. O cálcio disponível é está em 0,88% na ração. Já o fósforo é ofertado às fêmeas em lactação na ração com 0,51%. A Fibra bruta totaliza 3,29% na ração. O núcleo fornece as vitaminas, minerais e os aminoácidos necessários. A alimentação durante a lactação é fornecida a vontade, desde o parto até o dia do desmame, ou seja, durante 28 dias. As porcas lactantes são confinadas. O bebedouro é do tipo tambor automático, é independente do comedouro, cujo é de alvenaria. Os ingredientes que compõem a ração dos reprodutores são: 509 kg de milho, 216 kg de farelo de trigo, 185 kg de farelo de soja, 50 kg de açúcar e 40 kg de premix. Sendo a ração distribuída manualmente uma vez ao dia, pela manhã as 7:00, a ração é seca ofertada diretamente no chão, bebedouro tipo chupeta. Porcentagens de PB é de 15.72%. A energia metabolizada em oferta na ração é de 3.000 kcal/kg. O Cálcio está presente na ração ofertada aos reprodutores em 0,87 %. Fósforo é encontrado com 0,63% ; a Fibra bruta esta em 4,27%; Como nas demais rações, lisina, metionina e cistina; triptofano e as vitaminas em geral, estão presentes na ração na forma de núcleo. As cinzas forma 6,72 % na ração ofertada aos reprodutores. A alimentação fornecida é controlada. Ofertam de 2,5 a 2,8 kg de ração por animal diariamente. O bebedouro é do tipo chupeta. Com respeito ao manejo nutricional doas leitões temos que os leitões recebem colostro pós-parto, pós-parto, imediatame imediatamente nte após limpeza limpeza dos leitões leitões são colocados colocados para mamarem mamarem o colostro colostro diretamente da mãe, não se tem registro de órfãos ou rejeitados. Realiza-se o desmame aos 28 dias de vida dos bacorinhos. Suplementa-se a deficiência de ferro nos bacorinhos com Ferro dextrano orgânico (nome comercial é FERRODEX) na forma injetável. Sendo aplicado via intra-muscular na tabua do pescoço, 2 ml por animal quando atingem 3 dias de vida, segunda dose com 30 dias de vida e terceira dose com 60 dias. Quando a propriedade tem leitões que apresentam desenvolvimento a baixo da média da leiteg leitegada ada,, eles eles recebe recebem m um tratam tratament entoo vitamíni vitamínico co e minera minerall espec especific ificoo para para suprir suprir suas suas deficiências. No caso, mistura-se ao leite de vaca, produzido na própria propriedade, com as vita vitamin minas as e mine minera rais is,, na prop proporç orção ão de 200 200 gram gramas as de POLI POLITO TOP P (nome (nome come comerc rcia iall do suplemento vitamínico e mineral) diluídas em 50 litros de leite, a solução é colocada em mamadeira e os filhotes são amamentados. Porém quando nascem muito pequenos e não respondem gradativamente a administração da solução com o suplemento são eliminados como refugos. O manejo alimentar é caracterizado em 6 fases, separadas em duas categorias, Leitões e adulto: Nos leitões têm-se as seguintes fases: Aleitamento que vai do dia do nascimento até o 28º dia de vida; Pré-inicial, do 7º ao 35 º dia de vida; Inicial I que vai do 36º ao 49º dia de vida, Inicial II do 50º até o 70º dia de vida. Animais adultos: Crescimento, do 71º ao 110º dia de vida e Terminação, que vai do 111º ao 150º dia de vida. Os ingredientes que compõem cada ração por fase fase estão estão tabelad tabelados os a seguir seguir:: Alimento/fase Milho (kg) Óleo de soja (l) Farelo de soja (kg) Açúcar refinado
Pré-inicial 449 12 259 30
Inicial I 587 5 328 40
Inicial II 609 2 309 40
Crescimento 595 26 289 50
Terminação 615 73 232 50 19
Núcleo Núcleo
250
40*
40*
40**
30**** 30**
*O núcleo que é administrado na fase Inicial I recebe o nome de Micronutrientes suíno, inicial 40 plus, para a fase Inicial II apesar de se manter a mesma quantidade da fase Inicial I as proporções dos ingredientes que constituem núcleo da fase Inicial II é diferente da fase Inicial I; **O núcleo desta fase recebe o nome de Núcleo Engorda, inicial 40 plus, apesar de se manter a mesma quantidade da fase Inicial I e II as proporções dos ingredientes que constituem núcleo da fase Crescimento é diferente da demais; ***Esse núcleo recebe o nome de Premix.
Tais diferenciações entre chamar de núcleo ou de Premix só têm efeito para a empresa formuladora, no caso a Nutron, pois todos eles apresentam as concentrações adequadas para atender as exigências vitamínicas, minerais e de aminoácidos essenciais necessitadas pelos animais em cada fase. A ração pré-inicial é colocada no cocho para os leitões que se encontram na maternidade em pouca quantidade, à medida que a ração vai acabando ocorre a reposição de forma manual e gradativamente a quantidade vai aumentando. O comedouro da fêmea é independente dos leitões, onde cada um só tem acesso ao seu, ou seja, a matriz só tem acesso ao dela e os leitões aos seus. Nutriente/fas Nutriente/fasee Pré-inicial Pré-inicial Inicial I Inicial II Crescimento Crescimento Terminaçã Terminaçãoo Proteína bruta (%) 19,02 19,69 19,01 18,16 16,48 Fibra bruta (%) 3,28 3,50 3,42 3,48 3,55 Cinzas (%) 6,63 6,59 6,50 6,59 5,51 Cálcio (%) 0,806 0,84 0,845 0,862 0,66 Fósforo (%) 0,609 0,478 0,471 0,490 0,46 Ener Energi giaa meta metabo boliz lizáv ável el 3.380 3,287 3,233 3,190 3,179 (kcal/kg) Vitaminas, Vitaminas, aminoácidos aminoácidos No núcleo núcleo No núcleo núcleo No núcleo núcleo No núcleo núcleo No núcleo núcleo e outros minerais Lactose (%) 3,120 A ração é ofertada a vontade, desde a pré-inicial até a terminação. Quando iniciam com a ração pré-inicial a quantidade colocada no cocho dos leitões na maternidade é pouco, pois não estã estãoo aind aindaa habi habitu tuad ados os.. O núcl núcleo eo forne fornece ce as nece necess ssida idade dess vita vitamín mínica icass e mine minera rais is dos dos bacorinhos, bacorinhos, assim como dos adultos. adultos. Os animais animais são pesados pesados no dia do nasciment nascimento, o, posteriorme posteriormente nte quan quando do saem da maternidade maternidade para a creche creche e quan quando do saem saem da creche creche sofrem outra pesagem e a ultima no 150º dia de vida para saber se atingiram os 90 kg ideais para a comercialização e abate. O bebedouro manual na maternidade, na creche até a terminação é tipo chupeta. A fase de terminação é realizada na fazenda em Gravatá.
VISITA A PROPRIEDADE GATUZANA Localização: Estrada da Jacoca, município de Igarassu – PE, à 33 km do Recife. Responsável: Luiz Augusto de Araújo (caseiro: Paulo) Sistema de criação: Confinado (Intensivo) Quantidades de animais: 3 matrizes, 1 reprodutor (cachaço) e 28 bacorinhos A segunda visita técnica foi à propriedade Gatuzana, cujo responsável é o Sr. Luis Augusto de Araújo. A propriedade está localizada no município de Igarassu, na estrada da Jacoca. Existem 3 matrizes; 1 reprodutor (cachaço) e 28 bacorinhos. A ração descrita a seguir serve para as porcas em lactação, marrãs; assim como os ingredientes. As proporções e o arraçoamento são os mesmos, logo se caracteriza pelo manejo nutricional não caracterizado, ou seja, sem separação por categorias, provavelmente tendo-se animais mal nutridos e animais mal 20
acabados. Não realiza adição de óleo em nenhuma categoria, porque desconhece qualquer aspecto sob nutrição de suínos. São comprados e consistem em: Farelo de trigo (concentrado energético) e Xerém (concentrado energético) adiciona água, ofertando a ração pastosa, na quantidade de 8 kg por dia, divididos em duas partes: 4 kg pela manhã e 4 kg à tarde, no intervalo de uma refeição e outra ele corta capim elefante da capineira da própria propriedade e oferta no chão para as fêmeas. Quando se tem sobras da cozinha cozinha também oferta aos animais, sendo que tal prática é muito esporádica. A propriedade cultiva macaxeira e quando o período de colheita acontece, a parte área da planta é fornecida aos animais como fonte de fibra, além do mais é rico em nas vitaminas A, C e do complexo B, o conteúdo de minerais é relativamente alto (Ca e P), não deve ultrapassar 15% na composição de rações. Não possui distinção tradicional de fase alimentar para os bacorinhos. Pode-se separar em aleitamento, cuja vai do nascimento a 35 dias de vida, onde acontece o desmame e apartamento e crescimento (nessa última incluir também terminação), cuja vai de 31º dia de vida ao 150º dia de vida que corresponde à idade ao abate. A propriedade não dispõe de alojamentos específicos para maternidade, às baías de gestação são as mesmas onde as matrizes ficam quando se encontram no período após o desmame e apartamento e onde são cobertas para nova gestação. As baías possuem armações de ferro móveis semelhantes às gaiolas de maternidade. Os bacorinhos são alimentados com o leite da mãe, recebem a primeira dose de ferro com 2 dias de vida e a partir do 10º dia de vida aproximadamente tem acesso ao cocho da mãe onde se alimentam da mesma ração. r ação. Os animais recebem alimentação à vontade, que consiste na mistura de Farelo de trigo, Xerém e ração de crescimento (Mauricéa) com água, caracterizando uma ração PASTOSA durante o 36º dia de vida até o 150º dia, quando são abatidos com peso de 130 kg.
VISITA A FAZENDA ROÇADINHO A propriedade atualmente possui 15 matrizes e dois reprodutores não faz grandes diferenciações para manejo alimentar, as fêmeas e os machos recebem a mesma dieta de trigo e milho e eventualmente soro de leite ou lavagem, sendo no período de gestação aumentada à quantidade da dieta e no período de lactação acrescentado farelo de soja ao concentrado em todas as fases e categorias a dieta é formulada no olhometro tanto em quantidades quanto em proporçõe proporções, s, os leitões leitões recebem recebem colostro colostro apos desinfecçã desinfecçãoo do umbigo umbigo e corte dos dentes dentes e suplementação ferrosa e depois de desmamados (2 a 3 meses) recebem leitocina da purina exclusivamente. A terceira visita foi na A propriedade visitada esta localizada no município de Capoeiras (limites com o município de São Bento do Una), agreste meridional. A propriedade não possui técnico contratado ou qualquer tipo de assistência profissional. A criação na propriedade é administrada pelo proprietário Luiz Arthur Almeida e seu filho, que tem por característica a produção produção em em sistema sistema de confinamento confinamento,, os animais animais tem acesso acesso a solário, solário, mas mas não a pasto. pasto. A quantidade de animais na propriedade é de 15 matrizes; 2 reprodutores. A ração comple completa ta não é compra comprada da,, apenas apenas para para os leitões leitões,, os macho machoss e matrize matrizess recebe recebem m ração ração formulada a medidas com ingredientes adquiridos, a ração é composta pelos cereais: milho, soja e trigo. Não é feito uso de premix vitamínico e mineral. Não é feito nenhu nenhum m controle controle zootécnico zootécnico que verifica desempenh desempenhoo reprodutivo reprodutivo e a produtividad produtividadee do plantel. plantel. Os animais só são separados em reprodutores, fêmeas e leitões os machos e fêmeas recebem a mesma dieta a diferir que quando gestantes aumenta a quantidade e quando lactantes acrescenta a quantidade de soja na dieta das fêmeas e os leitões recebem leitocina do fabricante purina à vontade vontade.. 21
Níveis Níveis de Garantia Garantia Cálcio (máx) 5,0 % Extrato etéreo (mín) 1,5 % Fósforo (mín) 1,8 % Matéria Fibrosa (máx) 5,0 % Matéria Mineral (máx) 25,5 % Proteína Bruta (mín) 6,5 % Umidade (máx) 13,0 % São desconhecidos os teores de nutrientes e aminoácidos fornecidos em todas as fases, não efeito o controle do peso de nenhuma categoria. A origem da água fornecida provém de um poço artesianos da propriedade possui, a água possui teste e aprovação de macro e microminerais. O bebedouro é do tipo chupeta para os filho filhote tess e cana canalh lhet etaa de alve alvena naria ria para para os adul adulto toss que que serve servem m tant tantoo de bebe bebedo douro uro como como comedouro. A ração é distribuída manualmente uma vez ao dia, as fêmeas ficam durante toda a lactação nas gaiolas da maternidade. A alimentação durante a lactação é fornecida a vontade, e tem acrescida a quantidade de farelo de soja. O manejo nutricional dos leitões após temos que os leitões recebem colostro pós-parto, imediatamente após limpeza dos leitões são colocados para mamarem o colostro diretamente da mãe, recebem exclusivamente leitocina da purina. Suplementa-se a deficiência de ferro nos bacorinhos bacorinhos com Ferro dextrano orgânico (nome comercial comercial é FERRODEX FERRODEX)) na forma injetável. Sendo aplicado via intramuscular, 2 ml por animal quando atingem 3dias de vida, segunda dose com 30 dias de vida e terceira dose com 60 dias. Quando a propriedade tem leitões que apresentam desenvolvimento a baixo da média da leitegada, eles recebem um tratamento de uma papa preparada com leite bovino e a leitocina. A ração é ofertada a vontade, desde o nascimento ate a terminação.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Apostila: Produçã Produçãoo Suínos Suínos EMBRA FÁVERO, J. A et al. Apostila: EMBRAPA PA – Empres Empresaa Brasile Brasileira ira de Pesquisa Agropecuária. Embrapa Concórdia: Aves e Suínos. Concórdia –SC. 2003. 1ª edição. 53 p. BERTECHINI, A. G. Nutrição de monogástrico Editora: UFLA, Lavras –MG. 2006 300p. ROSTAGNO, H. S. Tabelas brasileiras para aves e suínos Imprensa: Universitária, UFVE, Viçosa, 2005. 186p. VALVERDE, C C. 250 maneiras de preparara rações balanceadas para suínos Editora: Aprenda Fácil. 2001. 229 p. CASTRO, H. F. MURGAS L. D. S. Manejo na maternidade de suínos Disponível em: http://www.editora.ufla.br/Boletim/pdfextensao/ bol_90.pdf Acesso: 25 nov. 07 CORRÊA M. N. et al Manejo Reprodutivo do macho suíno Disponível em: http:// http:/ / www.ufpel.tche.br/pigpel/publicacoes/1999/1999_12.pdf Acesso: 25 nov. 07
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