LIVRO Gentil Lopes - Teologias Não Euclidianas

Gentil, o iconoclasta

TEOLOGIAS NÃO

EUCLIDIANAS (DEUS SOB O ESCRUTÍNIO DE UM MATEMÁTICO)

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CONTRACAPA

TEOLOGIAS NÃO EUCLIDIANAS TEOLOGIAS (DEUS SOB O ESCRUTÍNIO DE UM MATEMÁTICO)







































˜ EUCLIDIANAS TEOLOGIAS NAO (Deus sob o escrut´ escrut´ınio de um matemático) atico) Gentil, o iconoclasta

1a edi¸c˜ cao a õ

Boa Vista-RR Edi¸c˜ cao a õ do autor 2018







































Copyright c 2018 Gentil Gentil Lopes Lopes da Silva Silva

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Todos Todos os direit direitos os reserv reservado ados s ao autor autor

1 ed. 2018 Site do autor

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Editora¸ c˜ cao a õ eletrˆ onica onica e Diagrama¸c˜ cao: a õ: Gentil Gentil Lopes Lopes da Silva Silva Adriano o J.P. Nascime Nascimento nto Capa: Adrian

Ficha Ficha Catalogr´ Catalogr´ afica afica S586 S586d d

Silv Silva, a, Gent Gentil il Lope Lopes s da Teologias Teologias N~ ao a o Eucli Euclidi dian anas as: :

Deus Deus sob o escr escrut ut´ ´ ınio ınio de um mate matem´ m´ atico atico/ Gentil Gentil Lopes Lopes da Silva. Silva.--- Boa Vista: Vista: Autor, Autor, 2018. 2018. x, 164 p. il. 16 23 cm [e-book] [Pseud^ onimo: onimo: Gentil Gentil, , o iconoc iconoclas lasta] ta] ISBN 978-85-63979-18-6

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1. 3. 5.

Fil Filoso osofia fia. 2. Mat Matem´ em´ atica. atica. F´ ısica. 4. Consci^ encia. encia. Gent Gentil il, , o icon iconoc ocla last sta. a. I. T´ ıtulo. ıtulo. CDU: 130.3/510 130.3/510

(Ficha catalográfica afica elaborada por Bibliotec´ Bibliotec´ aria Zina Pinheiro CRB 11/611) aria







































Pref´ acio Onde n˜ ao h´ a mente, n˜ ao h´ a fundo da mente. Eu sou todo frente, sem fundos. O vazio fala, o vazio permanece. (Nisargadatta Maharaj) Na edi¸c˜ cao aõ da Revista Veja de 4 de julho de 2012, o cientista Francis Crick o mesmo que descobriu descobriu a forma de h´ elice elice dupla da mólecula olecula da vida, o DNA proferiu:

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Vocˆ ocê, e, suas alegrias e tristezas, suas mem´ orias e ambi¸c˜ coes, ˜ sua no¸c˜ cao ˜ de identidade e seu livre-arb´ livre-arb´ıtrio nada mais s˜ ao do que a intera¸c˜ c˜ ao de um vasto conjunto de c´ elulas elulas nervosas . . . Traduzindo, raduzindo, digamos digamos que nossa identidade identidade (ego) é como se fosse um arquivo codificado cod ificado quimicamente quimica mente no n o cérebro. erebr o. O que corre corre por nossa nossa conta conta é a afirmati afirmativ va de que p odemos odemos apagar apagar esse arquivo. arquivo. Sendo ainda mais expl´ expl´ıcito: ıcito: podemos deletar nossa mente, mente, quando então ao perderemos nosso ego, passamos a funcionar num estado de Consciˆ Consciˆ encia encia Pura. Esse novo novo estado vem sendo anunciado anunciado por milˆ milênios enios atrav´ através es de m´ısticos do Oriente, e agora confirmado por esse autor que vos fala fala.. O esse essenc ncia iall do prese presen nte livr livroo foi escri escrito to a parti partirr da plat plataf aform ormaa da Consciência encia Pura, na qual não ao existe mente, não ao existem pensamentos, nãaoo existe existe um “eu”. Esse estado é o que no budismo budismo se denomina denomina por p or Satori. Em nosso dia a dia vivemos na mente; ora, ao deletar a mente e transcender cender para o estado estado de Consciˆ Consciˆ encia encia Pura nos damos conta de que tudo o que apreendemos durante a vida foi efeito de programa¸c˜ cao ão mental, por assim dizer. O interessante inter essante é que qu e nesse tudo podemos incluir as religiões oes com seus respectivos Deuses; saiamos um pouco desse n´ıvel ıvel de abstra¸c˜ cao aõ e tomemos, por exemplo, exemplo, a figura figura do Papa Papa Franc Francisc isco. o. Ora, n˜ ao ao é dif´ di f´ıcil ıc il se dá conta de que o Papa Francisco, como tal, só existe na cabe¸ca ca das suas fiéis eis ovelhas. Como eu não ao me enquadro nessa categoria na minha mente existe o homem Francisco mas não ao o Papa Francisco; para mim essa figura (t´ (t´ıtulo Papa) é totalmente desnecessária aria n˜ n ão ao tem existência encia real. Um rei só é rei enquanto existirem súditos, uditos, assim como a luz só existe na presen¸ca ca de um olho. Extrapolando Extrapolando esse racioc´ racioc´ınio, no presente presente livro teorema matem´ matem´ atico atico que prova que todo Deus resulta demonstramos um teorema de uma constru¸c˜ cão ao mental, resulta de uma programa¸c˜ cão ao cereb cerebral. ral. Assim Assim como a luz só existe na presen¸ca ca de um olho, Deus só existe na presen¸ca ca de um ego o ego tem medo da morte, da´ da´ı que Deus passa a ser uma solu¸c˜ cao. aõ. Ademais, e ainda situado na n a plataforma platafor ma da Consciˆ encia encia Pura que por sinal é a verdadeira essˆ encia encia do ser humano resolvemos de modo nãaoo trivial trivial o “mist´ “mistério erio da morte”, morte”, e como se n˜ ao ao bastasse, no último ult imo cap´ıtulo ıtu lo damos uma contribui¸c˜ cão ao decisiva decisiva aos estudiosos da d a consciˆ encia, encia, dentre eles psic´ ologos e neurocientistas. ologos

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EPÍSTOLA PREAMBULAR (De Giordano Bruno) PARA O ILUSTRÍSSIMO SENHOR MICHEL DE CASTELNAU Se eu, ilustr´ ilustr´ıssimo Cavaleiro, Cavaleiro, manejasse manejasse o arado, apascentass apascentassee um rebanho, rebanho, cultiva cultivasse sse uma horta, remendasse remendasse um fato, ningu´ ninguém em faria caso de mim, raros me observa observariam, riam, poucos me censurariam censurariam,, e facilment facilmentee poderia agradar a todos. Mas, por eu ser delineador do campo da natureza, atento ao alimento da alma, ansioso da cultura cultura do esp´ esp´ırito e estudioso estudioso da actividade actividade do intelecto, intelecto, eis que me amea¸ ca ca quem se s e sente visado, visado , me assalta assal ta quem se vê observado, obser vado, me morde m orde quem q uem é atingido, atin gido, me devora quem quem se sente descoberto. descoberto. E não ao é só um, n˜ ao ao s˜ ao ao poucos, são ao muitos, s˜ ao ao quase todos. Se quiserdes quiserdes saber porque isto acontece, acontece, digo-vos digo-vos que a razão é que tudo me desagrada, que detesto o vulgo, a multidão ao n˜ ao ao me contenta, e só uma coisa me fascina: aquela, em virtude da qual me sinto livre em sujei¸c˜ cao, ão, contente em pena, rico na indigência encia e vivo na morte; em virtude da qual não ao invejo aqueles que são ao servos na liberdade, que sentem pena no prazer, são ao pobres na riqueza e mortos em vida, pois que têm em no pr´ oprio oprio corpo a cadeia que os acorrenta, acorrenta, no esp´ esp´ırito o inferno que os oprime, na alma o error que os adoenta, na mente o letargo que os mata, n˜ ao havendo magnanimidade que os redima, nem longanimidade que os ao eleve, nem esplendor que os abrilhante, nem ciˆ encia encia que os avive. Da´ Da´ı, sucede que n˜ ao ao arredo arr edo o pé do d o árduo arduo caminho, por cansado; nem retiro as mãos aos da obra que se me apresenta, por indolente; nem qual desesperado, viro as costas ao inimigo que se me opõe, oe, nem como deslumbrado, desvio os olhos do divino objeto: no entanto, sinto-me geralmente reputado um sofista, que mais procura parecer subtil do que ser ver´ıdico; ıdico; um ambicioso, ambic ioso, que mais m ais se esfor¸ca ca por suscitar nova e falsa seita do que por consolidar a antiga e verdadeira; um trapaceiro que procura o resplendor da glória oria impingin i mpingindo do as a s trevas tr evas dos erros; um esp es p´ırito inquieto inquiet o que qu e subverte subvert e os edif´ıcios ıcios da boa b oa disciplina, disciplina, tornando-se tornando-se maquinador de perversidad perversidade. e. Oxal´ a, a, Senhor, que os santos numes afastem de mim todos aqueles que injustamente me odeiam; oxalá que me seja sempre prop´ıcio ıcio o meu Deus; oxal´ a que me sejam favoráveis aveis todos os governantes do nosso mundo; oxalá que os astros me tratem tal como à semente em rela¸c˜ cão ao ao campo, e ao campo em rela¸c˜ cão ao a` semente, de maneira que apare¸ca ca no mundo algum fruto util u ´til e glorioso do meu labor, labo r, acordando o esp´ırito ırito e abrindo o sentimento àqueles aqueles que não ao têm em luz de intelecto; intelecto; pois, p ois, em verdade, verdade, eu n˜ ao ao me entrego a fantasias, e se erro, julgo não ao errar intencionalm intencionalmente ente;; falando falando e escreescrevendo, não ao disputo pelo amor da vitória oria em si mesma (pois que todas as reputa¸c˜ coes o˜es e vitórias orias considero inimigas de Deus, abjectas e sem sombra de honra, se não ao assentarem na verdade), mas por amor da verdadeira sapiência encia e fervor da verdadeira ´ isto que irão especula¸c˜ cão ao me afadigo, me apoquento, me atormento. E ao comprovar os argumentos da demonstra¸c˜ cão, ao, baseados basead os em racioc racio c´ınios válidos alidos que procedem de um ju´ ju´ızo recto, informado por p or imagens não ao falsas, que, como verdadeiras embaixadoras, se desprendem das coisas da natureza e se tornam presentes àqueles aqueles que as procuram, patentes àqueles aqueles que as miram, claras para todo aquele que as aprende, aprende, certas para todo aquele que as compreende. compreende. Apresento Apresento-vos -vos agora a minha especula¸c˜ cão ao acerca do infinito, do universo e dos mundos inumeráveis. Excerto do livro: ACERCA DO INFINITO, DO UNIVERSO E DOS MUNDOS (Giordano Bruno). Giordano Bruno (1548-1600) foi queimado vivo em 1600 pelo Papa (Pont´ (Pont ´ıfice) “repre “representante sentante m´ aximo de Deus sobre a Terra” aximo









































Sumário ario

1 Um 1.1 1.1 1.2 1.3 1.3 1.4 1.5 1.5

tele telesc sc´ ´ opio acima das nuvens Intr Introdu odu¸c˜ ção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Que é a verdade? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A fars farsaa de uma uma “con “consc sciiênci e ncia a cr cr´ısti ıstica ca”” . . . . . . . . . . Jesus ou Buda? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Quand Quandoo as reli religi gi˜ o˜es e teologias tornam-se desnecessárias oes

2 Teologi eologias as n˜ ao euclidianas Ade Adend ndo: o: A mul mulhe herr mat matem emat atic icam amen ente te perfe perfeit itaa . . . . . . . . 2.1 O impeac impeachme hment nt de Jeov´ Jeov´ a . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.2 Primei Primeiro ro postul postulado ado da da teolo teologia gia n˜ ao euclidiana . . . . . . 2.3 Segundo Segundo postula postulado do da da teolo teologia gia n˜ ao euclidiana . . . . . . 2.3. 2.3.11 A estr estrut utur uraa cogn cognit itiv iva a de de refe referrênci e nciaa . . . . . . . . 2.3.2 Dialog a´ logo o en entre tre Eins Einsttein ein e Tagor agoree . . . . . . . . . . 2.4 Desenv Desenvolvime olvimento nto da teologia teologia n˜ ao euclidiana . . . . . . . 2.4.1 Deus existe? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.4.2 2.4 .2 Teorema eorema funda fundamen mental tal da da teolog teologia ia n˜ ao eucl uclidi idiana ana 2.4.3 Atributos divinos . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.4.4 O p ecado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2.4.5 Sobre a “santidade” de Deus . . . . . . . . . . .

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7 7 14 19 23 26

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27 31 40 40 42 45 46 51 51 57 58 59 60

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Tabela de C´ odigos odigos Lem Lembre-s bre-se: e: todo todo o univ universo erso atua atuall da tecn tecnol olog ogia ia e infor inform´ m´ atica atica s´ o é poss pos s´ıvel porque por que utilizamos utiliza mos dois s´ımbo ( estados)) “0” “0” e “1” “1”.. Por Por exemp exemplo, lo, mbolos (estados veja como o teclado do seu computador ou celular é codi co dific ficad ado. o.

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Cap´ Cap´ıtul ıt ulo o

1

Um telescópio opio acima das nuvens 1.1

Inttrodu In rodu¸¸c˜ ao

Inicio arrolando alguns argumentos no sentido de demonstrar por que s´ o eu poderia ter escrito o presente livro: 1 o ) Estudo matemática atica a cerca de 40 anos, sou mestre, escrevi vários livros na área area de matemática atica e espiri espiritua tualid lidade ade.. Sou pesquisa pesquisador, dor, já criei bastante matemática, atica, tudo isto resultou em que adquiri uma sensibilidade l´ ogica ogica agu¸cada, cada, uma acuidade visual e perceptiva incomuns ∗

Acredito que o matem´ atico atico desenvolve desenvolve um “sentido” “senti do” irredut´ irredut´ıvel a` vis˜ ao, a` audi¸c˜ c˜ ao e ao tato, que lhe permite perceber uma realidade t˜ ao palp´ avel quanto, mas bem mais est´ avel que a realidade realidad e f´ısica, ısi ca, pois n˜ ao localizada no espa¸cocotempo. (Alain Connes/matem´ atico at ico fran fr ancˆ cês) es) 2 o ) Sou professor, o que me permitiu desenvolver uma didática atica pr´ opria; opria; 3 o ) Não ao tenho religi˜ ao, o que implica dizer que não ao, ao tenho amarras viseiras; viseiras;









































Buda: : − Buda

O esta estado do do Buda Buda

Quando Buda atingiu, atingi u, alguém em lhe l he perguntou perguntou:: “O que q ue vocˆ e atingiu a tingiu?” ?” Ele riu e disse: “N˜ ao atingi nada, pois o que atingi sempre esteve comigo. Pelo contr´ ario, perdi muitas coisas; perdi meu ego, meus pensamentos, minha mente. . . Perdi tudo o que costumava senti que possu´ possu´ıa; perdi perdi meu corpo, corpo, pois costumava costumava achar que era era o corpo. orpo. Perdi Perdi tudo isso e agora agora existo como puro nada. Mas essa é a minha aquisi¸c˜ cao.” ˜ (Buda/Osho)

− Osho Eu havia reconhecido o fato de que eu n˜ ao existia n˜ ao podia ent˜ ao depender de mim mesmo, n˜ ao podia me pˆ or de pé no meu pr´ oprio solo. N˜ ao havia havia solo solo sob meus p´ es; es; eu estava estava sobre sobre um abismo abismo.. . . um abismo abismo sem fundo. Mas n˜ ao havia medo porque n˜ ao havia nada para ser protegido. N˜ ao existia medo porque n˜ ao havia ninguém em para para ter medo.

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(Osho/Autobio (Osho/Autobiografia, grafia, p. 84) Uma go Uma gota ta de orv orvalho alho esco escorr rren endo do da folha folha de lótus o tus para para dent dentro ro do oceoceano. . . Você pode pensar que a pobre gota est´ a perdida, perdeu sua identidade. identidade. Mas olhe olhe de um outro outro ponto ponto de vist vista: a: a go gota ta se torno tornou u o ocean oceano. o. Ela Ela não a o perdeu nada, nada, tornou tornou-se -se vasta vasta.. Tornouornou-se se oceânica. anica. (Osho) (Osho)

Mergulhe Mergulhe mais profunda profundamente mente na sua consci consciˆ ência encia e, quanto mais fundo vocˆ você for, mais seu eu come¸ ca ca a se dissolve dissolver. r. Talvez alvez seja por isso que nenhuma religi˜ ao exceto o Zen tentou a medita¸c˜ cao ˜ porque a medita¸c˜ cao ˜ vai dest destru ruir ir De Deus us,, vai vai dest destru ruir ir o ego, go, vai vai dest destru ruir ir o eu. Vai ´ apenas a mente que faz deix´ a-lo no nada absoluto. E f az vocˆ você ter medo medo do nada. (Osho/Zen, (Osho/Zen, p. 133)

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Enfatizo: Enfatizo: o que me assegura a possibi p ossibilidade lidade desses desses estados estados de vacuidade é a minh mi nhaa pr´ p rópria opria experiência. encia. Vou tentar traduzir este estado para o plano da mente que é onde todas as pessoas normais se encontram encontram , antes devemos fazer distin¸c˜ cão ao entre dois estados de consciência; encia; primeiro existe a acep¸c˜ cão ao comum de consciência, encia, você toma consciência encia de algum objeto; ob jeto; segundo, segund o, existe um outro estado de consciência encia que em inglês es é denominado denomi nado de Awareness que é um estado de Consci Co nsciˆ ência enc ia Pura (sem objeto) onde o pequeno pequ eno ego e go (identidade) (identida de) desaparece, desapa rece, você simplesm s implesmente ente deixa d eixa de existir; ex istir; é o que acontece nas três es cita¸c˜ cões o es da página agina anterior. a partir da página agina seguinte estaremos esclarecendo melhor esse ponto.

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Transcender o ego n˜ ao é uma aberra¸c˜ c˜ ao mental nem uma alucina¸c˜ cao ˜ psic´ otica, sen˜ ao um estado ou n´ıvel de consciência encia infinitamente infinita mente mais rico, mais natural natural e mais satisfat´ orio do que o ego poderia imaginar em seus vˆ oos mais desatinados de fantasia. (Ken Wilber/ Wilber/O Espectro da Consciˆ Cons ciênca enca , p. 21)

Adendo: O presente livro poderia ter sido escrito de uma perspectiva mais abstrata, por assim dizer, no entanto, dada a relevância ancia dos temas aqui tratados optei por alcan¸car c ar o maior n´ umero umero de pessoas pess oas poss pos s´ıveis; assim é que tomei em considera¸c˜ cão ao o dito popular que afirma que uma imagem vale mais que mil palavras, palavras, de fato, esse é um livro com muitas muitas figuras e ilustra¸ ilustra¸c˜ cões, oes, todo esse esfôr¸ or¸co c o tem o unico u ´ nico objetivo de torná-lo a-lo mais didático, atic o, acess aces s´ıvel a um maior n´ umero de leitores, como já enfatizamos. umero Pois ois bem, bem, n˜ ao é dif´ ao dif´ıcil concluir concluir que o ser humano, humano, no que toca às as questões oes fundamentais da vida, vive imerso (afogado) em um oceano de ignorância, ancia, a despeito das infindáveis aveis e sucessivas sucessivas teorias filosóficas oficas e teológicas ogicas concebidas concebidas ao longo dos tempos. Por exemplo, exemplo, muito tem-se falado de alma, esp´ırito, ıri to, vida vid a após os a morte, reencarna¸c˜ cao, ão, ressurei¸c˜ cão, ao, etc. No meu entendimento não ao tem como se abordar temas dessa natureza vida após os a morte, notadamente se uma questão ao capital antes não ao estiver estiver definida, definida, qual seja:

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O que é o ser humano? O que somo nós? os?











































Inicialmente consideremos o testemunho de dois sábios abios iluminados, com os quais estamos de acordo, evidentemente. N˜ ao ao somos nem mat´ eria eria nem energia, nem corpo nem mente. (Maharaj)

A mente não ao é vocˆ vo cê, e, é outr ou tro. o. Você é apena ap enass um obse ob servad rvador or.. (Osho)

Normalmente o ser humano se identifica com o corpo e a mente, a mente cao ˜ social . é produto de muitos fatores, em poucas palavras é uma constru¸c˜ Vejamos uma analogia, quando chegamos ao mundo podemos nos ver como uma tela em branco, assim:

Tela Tela em branco branco











































Por oportuno, vejamos o que significa e qual o objetivo da medita¸c˜ ao. ao. Faremos uma analogia, analog ia, na f´ısica existe uma experiˆ exper iência encia na qual um prisma ao receber uma luz branca a decompõe oe em um espectro de frequências, encias, “as sete cores do arco-´ arco-´ıris ” , assim:

     Intel Int eligˆ igência enc ia “Ego”   Sabedoria   Ira  Depress˜ aaoo  Amor Miseric´ ordia ordia Bondade

Luz Branca Branca (Mente)

Pois bem, em nossa analogia a luz branca corresponde ao Oceano de Consciˆ encia encia (Pura), o prisma corresponde a` mente humana e as cores sãaoo atributos tais como aqueles descritos na figura. Veja, todas as cores estão ao “escon “escondida didass dentro” dentro” da luz branca, branca, ago agora ra s´ o serão ao manifestas na presen¸ca ca de um antep anteparo aro,, no caso o prisma. prisma. Vejaejamos uma analogia equivalente: equivalente: se vocˆ e expõe o e um CD à luz branca, esta se decomp˜ oe oe nas cores do arco-´ arco-´ıris, assim:

− CD CD (Prisma) (Prisma)

Vermelho











































Neste estado não ao existe mente, portanto não ao existem pensamentos na mente. Vejamos ainda uma outra ilustra¸c˜ cao: aõ: Um segundo prisma colocado ap´ os os o primeiro consegue somar todas as cores obtendo tendo a luz luz branc brancaa de volt volta. a. Dest Destaa perspers a pectiva, pecti va, isto é, e, neste estado de Consciência encia e ˆ n c i s c i ˆ n o Pura Pura n˜ a o exis ao existe tem m pensa pensame ment ntos os,, nem nem um C p e n s a a → → Mente me nt o os s unico u ´ nico sequer. sequer. Nota: Já vi vários ar ios v´ıdeos ıd eos nos quais os instrutores de medita¸c˜ cao aõ afirBuda deleta a mente. mam ser imposs´ imposs´ıvel silenciar por completo a mente. A explica¸c˜ cao aõ é simples: s imples: eles próprios oprios nunca conseguiram. E quais as vantagens de se entrar neste estado de Consciência encia Pura?. Pur a?. As vantagens são a o in´ umeras, umeras, primeiro pr imeiro que este é o nosso estado original (a tela em branco); br anco); segundo, este é o estado onde já se é imor im ortal tal o sonho de todo ser humano , embora de importância ancia capital não ao nos deteremos no tema da imortalidade haja vista que já o consideramos em dois outros livros ([4], [5]) nos quais defendemos a tese de que a morte não existe, é uma cria¸c˜ cãaoo ectar da Imortalidade Imortali dade de da mente; ademais, sugerimos sugerimos ainda o livro O Néctar de Sri Nisargadatta Mahara j, citado na referência encia [3] ao final deste livro. Pois bem, aqui particularmente me interessa ressaltar uma outra vantagem do estado de Consciˆ encia encia Pura, novamente novamente p or analogia. an alogia. As observa¸ c˜ cões oes astrônomicas onomicas feitas aqui da Terra sofrem diversas interferências encias (ru´ıdos), ıdos), razão ao por que os astrˆ onomos colocaram um telescópio onomos opio acima da atmosfera terrestre, veja:

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Utilizando Utilizando uma outra analogia, analogia, no estado estado de mente mente a nossa vis˜ ao ao conceitual é como c omo uma TV analógica, ogica, isto é, e, com as imagens cheias de ru´ ru´ıdos, no estado estado de Consciˆ Consciência encia Pura, passamos passamos a ter uma vis˜ ao ao digital, com maior nitidez

Dito isto, informamos ao leitor que o essencial do presente livro foi escrito a partir deste estado de observa¸c˜ cão, ao, isto é, e, “acima das nuvens”.











































1.2

Que e´ a verdade verdade? ?

A questão ao da verdade vem sendo debatida há milênios enios por filósofos, osofos, cientistas e teólogos, ologos, essa questão ao de importância ancia capital fundamento de todas as religiões oes tamb´ em em pode po de ser decidida confortav conf ortavelmente elmente a partir do nosso “telescópio opio hubble”, hubble”, situado situado acima das “nuvens “nuvens da mente” mente” :

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O que podemos concluir a respeito da verdade quando vista dessa perspectiva? Segundo nossa visão ao digital a resposta r esposta é: e: destas alturas

N˜ ao existe nenhuma verdade! ao Por mais desalentador que pare¸ca, ca, “só existe existe o vazio vazio em volta!”. volta!”. Todas as verdades são ao constru¸ constru¸c˜ coes o˜es da mente humana, observe como isso acontece:

Consciˆ Cons ciência enci a Pura













































Por exemplo, ex emplo, a Consciˆ Co nsciência encia Pura ao incidir in cidir sobre um cérebro erebr o que qu e tenha tenh a sido programado pr ogramado com as “verdades b´ıblicas” sair´ a do outro lado com a cor a na B´ıbli ıb lia a ”, chamada “verdade é o que est´ ”, observe como é f´ f acil ácil entender

− Consciência encia Pura (Awareness )

Luz Branca

(Mente)













































A Consciˆ encia encia Pura ao incidir sobre um c´ erebro erebro que tenha sido programado mado com as “verda “verdades des hindus” hindus” sair´ sair´ a do outro lado com a cor chamada a nas escrituras hindus ”, “verdade é o que est´ ”, observe obser ve como é f´ f acil ácil entender


Luz Branca

(Mente)













































Nascemos na Consciˆ Co nsciência encia Pura, Pura , posterio p osteriormente rmente sem sermos consultados além em das vacinas vacina s com come¸ e¸camos camos a ser tatuados tatuados . . . com como o nossos nossos pais

−

encia Pura − Consciência

(Awareness )

−













































O que eles, os doutores teólogos, ologos , n˜ ao ao conseguem consegue m enxergar Vez ou outra me deparo com doutores teólogos ologos padres e pastores defendendo encarni¸cadament cadamentee suas respectivas respectivas doutrinas doutrinas como sendo a verver´ dade verdadeira. E necessário ario que se entenda que toda verdade é uma das “cores” “cores” ap´ os os o prisma (mente):

−

(Matrix)

Consciˆ Cons ciência enci a Pura Luz Branca (Con (C onsci sciˆência en cia)) →  − Aqui Aqui n~ ao ao existe existe nenhum nenhuma a verdad verdade e

−

(Mente)

“Verdades” (cad´ averes) averes)















































1.3

A farsa fars a d de e uma “consciˆ encia encia cr cr´ ´ıstica”

Certa ocasião ao um amigo meu sugeriume que lesse um livro por nome Cartas de Cristo, um dos inúmeros umeros livros “canaliza“canalizados”. dos”. Como Como ele insistiu insistiu decidi decidi ler para dar uma satisfa¸ satisfa¸c˜ cao aõ a ele.

Já no prefácio acio me dei conta de que se tratava de mais um livro de doutrina¸c˜ cão, ao, li ainda aind a um pouco p ouco do primeiro cap´ cap´ıtulo. Retornei ao referido r eferido amigo e disse a ele que eu poderia descartar o livro apenas pela introdu¸c˜ cao aõ mas que for¸cando cando a barra bar ra ainda ain da li o in´ in´ıcio do d o primeiro pri meiro cap c ap´´ıtulo. Depois Depo is pensand p ensandoo melhor cheguei à conclusão a o que eu não ao precisaria ter lido nem o prefácio, acio,















































Esta mesma Consciˆ encia encia Pura ao incidir sobre um c´ erebro erebro que tenha sido programado com as “verdades” “verdades” das escrituras escrituras budistas sair´ a do outro cons ciênci en cia a b´ udica ” (ou ainda, lado com a cor chamada “ consciˆ ainda, “natureza “natureza Buda”) Buda”)













































e assim sucessivamente. sucessivamente. Isto é o que denominamos de “ Usurpa¸c˜ cao a õ do diem, nenhum mestre mes tre papas, padres, pastores, gurus etc. vino”. Ninguém, tem o direito direit o de rotular rotul ar a Consciˆ Co nsciência encia Pura, Pura , isto is to é usurpa u surpa¸c˜ çao, aõ, é puro pur o pros p roseelitismo! Por tudo isto tenho insistido: as religiões oes não ao libertam, aprisionam! aprisionam! Existe um pensamento que me é muito caro, inegociável avel diria, ei-lo:

−

−













































Rotulando Rotuland o (poluindo) (pol uindo) a Consciência encia Pura Assim como cada religião ao carimba car imba a Consciˆ Co nsciência enci a em proveito próprio oprio o mesmo acontece acontece com a “verdade” “verdade”,, é o que denominamos “usurpa¸c˜ cãaoo do divino”.

−

−













































1.4

Jesus sus ou Bu Buda da? ?

Esta é uma pergunta pergunta recorrent recorrente. e. Se vocˆ você fizer essa pergunta pergunta a um crist˜ ao ao ele dirá sem pestanejar p estanejar que é Jesus, obviamente; a mesma p ergunta feita a um budista será respondida com evasivas evasivas,, embora é claro, no fundo no fundo ele esteja convencido convencido que é Buda do contrário ario ele seria cristão. ao.

−













































Quem é maior Jesus ou Buda? Como vejo, Jesus está para um professor a n´ıvel de ensino fundamental assim como Buda está para um professor a n´ıvel ıve l de pós-gradua¸ os-gradua¸c˜ cao, aõ, veja:







































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































2.4. 2.4.5 5

Sobr Sobre e a “sa “san ntida tidade de” ” de Deus Deus

J´ a assisti muitos v´ıdeos de seres humanos que resolvem se enclausurar por toda a vida em mosteiros esfor¸cando-se cando-se por tornarem-se santos, assim como Deus e os santos da Igreja.

Isto me deixava deveras devera s impression imp ressionado, ado, embasbacado embasbacad o até afinal estarse falando falando de uma vida human humana, a, de um ser humano, humano, por suposto. suposto. Me perguntava, que Deus eles tentam imitar? E se tudo não ao passar de uma ilusãaoo programada em suas mentes pelos sacerdotes? Seriam eles apenas zumbis? teologia n˜ ao euclidiana se Como a teologia se posiciona quanto à “santidade de Deus”? A resposta encontra-se no seguinte corolário ario do teorema 1 (p. 57)

−

ao é sant sa nto. o. Corol´ ario ario 3. Deus não Imed edia iato to.. Ora, Ora, se todos os Deuse Deusess são ao constru¸c˜ coes ões da mente huProva: Im mana, então ao todos os supostos atributos de Deus tamb´ em em s˜ ao ao constru¸c˜ coes o˜es da mente humana.  Um esclarecimen esclarecimento to se faz oportuno. Veja bem, em todo este livro nãaoo pretendemos estar com a verdade, defendemos que uma verdade absoluta simplesmente não ao existe, no entanto as verdades relativas existem, o que significa que a teologia não ao euclidiana por nós os constru co nstruida ida é verdadeir verd adeiraa apea penas para aqueles que estão ao de acordo com nossos n ossos postulados, p ostulados, é simples assim. Independentemente disto nossas conclusões oes podem servir como material de reflex˜ ao para qualquer um, aceitem ou não ao ao os postulados da TNE.

Os considerados santos de certas religi˜ oes quase nunca s˜ ao criador criadores. es. S˜ ao simples virtuosos ou alucinados, aos quais qu ais o interesse do culto e a pol´ pol´ıtica eclesi´ astica







































2.4. 2.4.6 6

A Le Lei de de Deu Deuss

A teologia cl´ assica assica estribada no mito pueril de Adão ao e Eva atribui v´ arias leis como ditadas por Deus. arias Como a teologia n˜ ao euclidiana se posiciona a esse respeito?

A resposta encontra-se no seguinte corolário ario do teorema 1 (p. 57) coes ões da mente Corol´ ario ario 4. Todas as supostas leis de Deus são constru¸c˜ humana. Imed edia iato to.. Ora, Ora, se todos todos os Deuse Deusess são ao constru¸c˜ coes ões da mente huProva: Im mana, ent˜ entao aõ todas as supostas leis de Deus tamb´ tamb´ em em são ao constru¸ constru¸c˜ coes o˜es da  mente humana. Observem Observem como surgem as supostas leis de Deus quando vistas vistas da perspectiva da TNE:


Deus Luz (Mente)

Branca

→ Incolor  −Luz Incolor

− Sem nenhum atributo, inclusive o de legislar.

− Um Um

c´ erebro erebro programad programado o dentro dentro de uma certa certa cultur cultura a prom promul ulga ga leis leis e as atri atribu bui i a Deus Deus. .

A inven¸c˜ cão ao do pecado, e a consequente necessidade da salva¸c˜ ao, a o, foi a







































Adendo Muito j´ a se disse e muito já se escreveu escreveu sobre “A Lei de Deus” nas mais diversas religiões oes e teologias ao redor do mundo.

Dentro da teologia n˜ afirmamos simplesmente que todas as ao euclidiana afirmamos “Leis de Deus” escritas escritas nestes livros livros são ao frutos das cabe¸cas cas dos respectivos (p. 57) 57) que, por sua vez, autore autores. s. Essa Essa afirma¸ afirma¸c˜ cao aõ decorre do teorema 1 (p. estriba-se no TFTNE, veja novamente: “Tudo o que apreendemos, seja perceptiva ou conceitualmente, ´ e despro desprovido vido de natureza inerente pr´ opria, ou iden opria, identidad tidade, e, independen pend entem temen ente te dos meios meios pelo peloss qua quais is sej seja a co conhe nheci cido. do. Objeto Objetoss percebidos, ou entidades observ´ aveis, existem em rela¸c˜ aveis, cao a õ ` as faculas dades sensoriais ou sistemas de medi¸c˜ cao a õ pelos quais s˜ ao detectados ao n˜ ao de modo independente no mundo objetivo.” ao

−

Todas as supostas Leis de Deus são ao desprovidas de natureza inerente própria, opria, ou ident identida idade, de, indepen independen dentem temen ente te dos meios pelos quais sejam conhecida conhecidas. s. Estas leis existe existem m em rela¸ rela¸c˜ cão ao as a`s faculdafaculdades des sens sensor oria iais is ou sist sistem emas as de me medi di¸¸c˜ cão ao (cérebros) erebr os) pelos pelo s quais são ao detectadas não ao de modo independente independente no mundo objetivo. objetivo. Enfatizamos: Enfatizamos: o que quer que estes estes autores autores (mestres, (mestres, gurus, padres, pastores, papas, etc.) tenham proferido a respeit respeitoo da “Le “Leii de Deus”, Deus”, est˜ estão ao equivocados. equivocados. Estas “Leis “Leis de Deus” se originaram da própria opria cabe¸ca ca deles, são ao desejos, aspira¸c˜ coes, o˜es, proje¸c˜ cões oes da

−







































Vejamos uma analogia, as imagens a seguir nos ajudam a compreender como surgem a supostas Leis de Deus:

S o l           

          

Assim como a lu Assim luz z su surg rge e nesta intera¸ c~ c~ ao... ao... M e n t e

Ψ

         

V a ´ c u o

         

qualquer “ Lei de Deus”

surge nesta intera¸c˜ cao. aõ.

Ou ainda, de uma outra perspectiva:

Ψ

          

”

V´ acuo acuo

s u e D

“Luz Branca”

(Mente) (ECR)

e d s i e L

“

− As

“Leis ao ao produtos Leis de Deus Deus” s˜ da mente humana.

Quando seu mundo se concretiza a partir do espa¸co c o e no espa¸co, co , vocˆ voc ê e nomeia nomeia todas todas as coisas coisas com com nomes e t´ıtulos que sejam convenientes convenientes ao desempenho de suas atividades cotidianas. Na realida realidade, de, ess esses es nom nomes es e t´ıt ıtul ulos os n˜ ao existem. ao existem. Nenh Nenhuma uma dessas dessas cria¸ coes c˜ o ˜es possui uma forma v´ alida e convincente, nem individualidade pr´ alida opria. opria.







































Todos os autore autoress da “Lei de Deus” escrev escrevera eram m a partir partir da mente, mente, do ego. De outro modo, mo do, escreveram escreveram de uma perspectiva perspectiva “abaixo das nuvens”, nuvens”, não ao dispunham de um “telescópio opio hubble” hubble”

Como mostramos no cap´ cap´ıtulo 1 a constitui¸c˜ cão ao (desenho) de um ser hu(ver fig. fig. p. 10) 10) ´ mano recebe todas aquelas influências encias (v e precisamente precis amente da perspec per spectiva tiva de tais influências encias das religiões oes notadamente que os autores autores ´ por isso que escreveram suas leis e as atribuiram atribuir am a Deus, é simples assim! E um autor cat´ olico (ou protestante) vai escrever sobre uma “Lei de Deus”, olico um autor esp´ esp´ırita vai escrever sobre uma outra ou tra “Lei de d e Deus”, um autor indiano vai ainda escrever sobre uma terceira “Lei de Deus”, um autor chinˆ es es vai ainda escreve escreverr sobre uma quarta “Lei de Deus”, Deus”, etc. Pergunta Perguntamos: mos: é dif´ dif´ıcil exergar esta obviedade? obviedade ?

−

−

Um po poeta eta autêntico entico n˜ ao est´ ao a presente, ele abre caminho para a poesia fluir dele. E o mesm mesmo o acontece acontece com a música usica e a dan¸ ca, a escultura e a arquitetura, sobre tudo o que ´ ca, e belo. b elo. Se elas sa sa´ ´ırem de um estado meditati meditativo, vo, não ao s˜ ao produtos do ego. ao (Osho) Os produtos do ego v˜ ao ser muito vulgares. ao

Seus deuses n˜ ao podem ser diferentes de vocˆ você. e. Quem os cria? Quem lhes determina determi na o tamanho, tamanho , a forma fo rma e a cor? Vocˆ Você os cria, vocˆ e os esculpe; eles el es têm em olho ol hoss como você, e, têm em nari na rizz como você e e têm em uma mente, tal como você! e! O Deus Deu s do Antigo Testamento diz: Eu sou um Deus cheio de ira! Se n˜ ao seguir meus mandamentos, mandament os, eu destruirei destru irei vocˆ e. e. Vocˆ e ser´ a jogado no fogo do inferno pela eternidade. E como eu sou ciumento Deus fala n˜ ao v´ a prestar culto a mais ninguém. em. N˜ ao vou tolerar isso. Quem criou um Deus assim? S´ o pode ter sido a partir do seu pr´ oprio ci´ ume, da sua pr´ opria ira, que vocˆ você criou essa imagem. Ela é proje¸ c˜ ao ´ sua, uma sombra sua. E um eco seu e de mais mais ningu´ ningu´ em. em. E o mesmo mesmo acontece com todos os deuses de todas as religi˜ oes. (Osho)

− − −

−

− −

−









































Um leitor mais desatento desatento poderia p oderia estar se perguntando: perguntando: se todas as “leis de Deus Deus”” s˜ ao ao frutos da mente mente humana, humana, o que Deus estaria estaria fazendo? Serve Serve para pa ra quê? e? Dentro da TNE a respota está dada na seguinte ilustra¸c˜ cao: aõ: contém em todo o experienciável. avel. − O Absoluto cont´

Mas sem o experimentador eles são ao como nada. Aquilo Aqu ilo que faz a experiˆ exp eriência enc ia poss´ po ss´ıvel ıvel é o Absolu Abs oluto. to. Aquilo que a faz atual é o Ser. (Sri Nisargadatta Maharaj)

          

”

Absoluto

s u e D

Ψ

“Luz Branca”

(Mente) (ECR/Ser)

e d s i e L

“

0

1

0

1

De outro outro modo: o Absolu Absoluto to fornece fornece,, é, e, a tela tela em branco, branco, o homem homem se encarrega encarrega de “pintar “pintar o 7 nesta tela”, é o artista artista que se encarrega encarrega de pintar as cores e as paisagens do seu próprio mundo, sem a tela (Consciˆ encia) encia) nenhuma pintura seria poss pos s´ıvel. Uma outra analogia: analogia: Todo o universo universo da inform´ atica atica só é p oss´ os s´ıvel ıve l dede vido vido aos aos bit bitss 0 e 1. A com combi bina na¸¸c˜ cão ao destes dois s´ımbolos gera não ao apenas todo o universo da tecnologia atual como, ademais, tem o potencial de gerar toda a tecnol tecnologi ogiaa do futuro. futuro. Com apenas apenas um bit n˜ ao ao haveria o mundo moderno. moderno. Pois Pois bem, considera considerando ndo o bit 0 com comoo sendo sendo o Absolu Absoluto, to, o bit 1 como sendo a mente humana, a combina¸c˜ cão ao destes dois gera todo o universo









































Adendo: Eu vejo, mas n˜ ao ao acredito! Acredito que o matem´ atico desenvolve um “sentido” tid o” irredut´ıvel ıve l a` vis˜ ao, a` audi¸c˜ cao ˜ e ao tato, que lhe permite perceber uma realidade t˜ ao palp´ avel quanto, mas bem mais est´ avel que a realidade f´ısica, pois n˜ ao localizada no espa¸co-tempo. co-tempo. (Alain Connes) Esta foi a exclama¸c˜ cao aõ do matem´ atico atico alemão ao Georg Cantor que em suas pesquisas sobre o infinito chegou a resultados tão ao absurdos e paradoxais que, que, n˜ ao acredi ao acreditand tandoo no que via, escrev escreveu eu a um outro outro matem´ matem´ atico atico para que verificasse se de fato seus “cálculos” alculos” estav estavam corretos corretos “pior” “pio r” é que estavam! De um modo um tanto quanto semelhante nossas conclusões oes a respeito a rio 4, p. p. 61) para mim a princ´ das das “Leis “Leis de Deus” Deus” (corolário princ´ıpio pareceram pareceram t˜ ao ao paradoxai paradoxais, s, bizarra bizarras, s, que eu mesmo mesmo custei custei a acredi acreditar tar.. Em que pese o respeito que tenho por muitos escritores Pietro Ubaldi e Huberto Rohden, por exemplo n˜ n ão ao foi sem algum pesar que compus a seguinte figura:

−

−

−

Pois bem, não ao tendo tend o ninguém em para par a solicitar solicita r que conferiss con ferissee meus “cálculos” alculos” (teoremas e corolários) arios) fiquei feliz ao encontrar um autor que chegou às mesmas conclusões oes que eu, veja:

O Absoluto n˜ ao tem tem cor, or, nem nem plan plano, o, nem nem nome nome,, nem nem form forma. a. Todos os nomes e formas surgem na Terra e toda a imagina¸c˜ cao ˜ e todos os escritos se devem à consci consciˆ ência encia em forma humana. O mundo est´ a cheio cheio de livros livros com com os conc conceito eitoss de seus autor autores. es. [. . . ] Na natureza e na Consciˆ C onsciência encia n˜ ao h´ a lei e ordem. O homem deseja









































Qual o problema com o Deus legislador das religiões? O Deus pessoal e legislador das teologias clássicas, assicas, “im “imut´ ut´ avel” avel”,, cria cria muitos problemas insol´ uveis, mais complica que esclarece. Por exemplo, que uveis, espécie ecie de Deus Deu s “designer inteligente” criaria a seguinte “lei natural”?

−

−

Sabedoria e loucura s˜ ao qualidades baseadas em nosso julgamento. O mundo n˜ ao est´ a cheio de mil coisas que nos parecem loucas? As pessoas, em fun¸c˜ cao ˜ das quais adoramos pensar que o mundo tenha sido criado, n˜ ao s˜ ao freq¨ uˆ entemente entemente insensatas e irracionais? irracionais? Os maravilhosos animais, exaltados como obras de um Deus imut´ avel, n˜ ao se alteram continuamente e n˜ ao terminam por destruir-se? (Paolo Rossi) Que Deus inteligente inteligente (ou demon´ demon´ıaco?), sábio abio e amoroso iria divertir-se com a desgra¸ca ca de suas criaturas?

Corposs muti mutilad lados os e em empi pilh lhad ados os em terr terrem emoto oto no Ha Hait itii − Corpo

(12.0 (12.01. 1.20 2010) 10)

O mundo, segundo nos dizem, foi criado por um Deus n˜ ao s´ o bom, como onip onipot oten ente. te. Antes Antes de ele ele haver haver criado criado o mund mundo, o, prev previu iu toda toda dor dor e toda toda ´ ´ mis´ eria eria que o mesmo iria conter. E ele, pois, respons´ avel por tudo isso. E









































A prop´ osito, existe um problema teológico osito, ogico que desafia “todos os doutores te´ ologos crist˜ aos ” há pelo menos 2.500 anos proposto por um dos grandes filósofos osofos da Grécia ecia antiga, Epicuro, ei-lo:

−

Deus quer impedir o mal, mas n˜ ao consegue? consegue? Ent˜ ao ele é impotente impote nte.. Ele é capaz, mas n˜ ao quer? Ent˜ ao ele el e é mal´ ma lévol ev olo. o. Ele é capaz capaz e quer? Donde, ent˜ ao, o mal? Enfatizo, este problema proposto h´ a mais de 2.500 anos vem desafiando todos os pusilânimes animes doutores teólogos ologos crist˜ aos aos há sécul eculos os.. Ao contr´ ario, a rio, o “Deu “Deus” s” que que em emer erge ge da TNE está livre de todas estas inconsistˆ inconsi stências. encias. Como já salientamos: salientamos: o Vazio Vazio não ao é um “ser”, não ao possui identidade, atributos, não ao pensa (não ao possui p ossui c´ erebro erebr o para pa ra tal), t al), n˜ ao ao raciocina, não ao legisla. Por exemplo, o paradoxo de Epicuro não ao se aplica ao Vazio.

−

−

CD − CD

Deus

(Prisma) (Prisma)

Luz Branca Branca Deus

Consc Con sciˆ iência en cia Pura Pura  → Aqui epicuro não ao se aplica,

n˜ ao ao faz sentido.

− Mente

Epicuro o se − Epicur

aplica aplica ao Deus Deus pessoal pessoal crist~ crist~ ao ao

Eu estou além em de toda a experiência, encia, até mesmo do samadhy. Eu sou o grande devorador e destruidor. Tudo o que toco se dissolve em vazio. (Maharaj/“Eu (Maharaj/“Eu Sou Aquilo”, Aquilo”, p. 269) In´ umeros umeros autores cristãos, aos, incluindo o filósofo osofo alem˜ ao ao Leibniz em sua eodiceia ”, ja´ escrev obra “Ensaio de Teodiceia escrevera eram m livros livros e mai maiss livros livros tentan tentando do conciliar o mal no mundo com a bondade de Deus.









































Todos eles falharam, a propósito osito quando parte-se de uma premissa flagrantemente errada no caso a bondade de Deus os argumentos desses autores tornam-se pueris, hilários, arios, inconsistentes com a realidade observada.

−

−

Quando Quand o o esp´ esp´ırito se apresenta a` cult c ultura ura cient´ıfica, ıfic a, nunca nunc a é jovem. j ovem. Aliás as é bem velho elho,, porque porque tem tem a idad idadee de seus seus preco preconc ncei eito tos. s. Ac Aced eder er à ciˆ ciênci en ciaa é rejuvenescer espiritualmente, ´ e ac acei eita tarr uma brusca muta¸c˜ cao a õ que contradiz o passado. (Gaston Bachelard/grifo nosso)

As histórias orias da matem´ atica atica e da f´ısica tˆ em em uma preciosa li¸c˜ cão a o a nos ensina ensinar, r, problem problemas as que h´ a séculos ecul os não ao tinham solu¸c˜ cão ao nestas nestas disciplinas disciplinas foram finalmente debelados por uma simples mudan¸ ca de perspectiva. ca Teólogos ologos e escritores escritores crist˜ aos, para conciliarem a bondade de Deus com aos, o mal no mundo vocês es devem

aceitar uma brusca muta¸c˜ cao a õ que contradiz o passado devem abandonar a premissa de que Deus possui atributos humanos, ou ter˜ a o que esperar mais quantos 2.500 anos para resolver o problema do ao célebre eleb re Epicur Epi curo? o? Vejam como não ao é dif´ d if´ıcil ıci l entend ent ender er,, vocˆ vo cês es ao verem ver em Deus Deu s atrav´ at ravés es de suas su as mentes atrav´ at ravés es do oculos oćulos do ego o estão ao poluindo

−


(Awareness )

−











































O que um teologo o´logo consid consideera verda verdadei deiro ro n˜ a o pode ao pode n˜ a o ser ao ser falso: nisso reside praticamente um ´ seu profundo critério erio de verdade. E instinto de conserva¸c˜ cao aõ que não ao lhe permite honrar ou sequer mencionar a verdade sob qualquer ponto de vista. vista. (Nietz (Nietzsc sche) he)

´ preciso não E ao se deixar induzir zir em erro: erro: “N “N˜ão ao julgueis julgueis!”, !”, dizem eles, mas mandam para o inferno tudo o que fica em seu caminho. Ao fazerem Deus julgar, julgam eles pr´ oprios; ao glorificarem a Deus, glorificam a si pr´ oprios. (Nietzsche)

De uma u ma vez por todas denunciamos a estrat´ egia egia das religi˜ r eligi˜ oes: oes: Elas primeiro te adoecem para depois te vender venderem em o rem´ edio. edio. Toda crian¸ca ca nasce sadia, posteriormen posteriormente te uma ou outra religi˜ religiao aõ a torna doente, doente, fan´ atica, atica, cega e aleijada. Reiteramos: Reiteramos: Se um m´ edico edico chega em uma cidade onde todos os seus habitantes estãos aos sadios, o médico edico ficará desempre desempregado gado . . . a menos menos que priprimeiro adoe¸ca ca as pessoas. Esta é precisamen precisamente te a ast´ ucia ucia adotada pelas religi˜ oes. o es. A teol teolog ogia ia n˜ a o eucl ao euclidi idiana ana ainda ainda tem tem ma mais is a nos nos ensi ensinar nar:: a elit elitee pensante da humanidade não ao é mai maiss crian¸ cri an¸ca, ca, não ao se guia pela amea¸ca ca de um inferno e nem pela esperan¸ca ca de um sup osto para par a´ıso, tudo deve ser exposto com clareza e honestidade, não ao existe mais espa¸co co para par a a “fé ingênua”, enua” , por po r séculos eculos e milênios enios o homem foi feito de trouxa troux a por l´ıderes pol´ıticos ıticos e religiosos inescrupulosos, a razão ao exige que “daq daqui ui pra frente frente toda e qua qualqu lquer er afir afirma ma¸ ¸c˜ cao a õ no universo da espiritualidade deve ser provada, na TNE j´ a mostramos como se faz











































2.4.7 2.4.7

Quem Quem crio criou u este este mundo mundo? ?

Muito se tem discutido a respeito de quem tenha criado este mundo. Até hoje ho je não a o se chegou a uma solu¸c˜ cao aõ consen consensual sual;; a solu¸ solu¸c˜ cao ão dada pelas religi˜ oes, oes, simplista, diga-se de passagem, é a de que Deus criou este mundo. E a teologia n˜ como se posiciona a esse respeito? ao euclidiana como A resposta n˜ n ão ao trivial encontra-se no seguinte teorema:

−

−

os mesmos criamos esse mundo os Teorema 2. N´ você obser ob serva! va!

− você cria o mundo que

ped ir aux´ aux´ılio do PFTNE, fazemos questão ao de repet rep et´´ı-lo aqui: Prova: Vamos pedir

Tudo o que apreendemos, seja perceptiva ou conceitualmente, conceitualmente, é desprovido de natureza inerente própria, opria, ou identidade identidade,, independente independentemen mente te dos meios meios p elos elos quais quais seja conhecido conhecido.. Objetos Objetos percebi percebidos dos,, ou entid entidade adess observ´ aveis, aveis, existem em rela¸c˜ cao aõ às as faculdades sensoriais ou sistemas de medi¸c˜ cãaoo pelos quais são ao detectados n˜ ao ao de modo independente independente no mundo objetivo. objetivo.

−

Todos os fenˆ omenos [ tanto pe omenos percept´ rcept´ıveis ıveis quanto q uanto conce conceitu ituais ais ] podem ser postulados como existentes apenas em rela¸c˜ a o a uma ao (Wallace (Wallace/[1], /[1], p. 97 ) estrutura cognitiva de referˆ encia . encia











































O fato mais importan importante te a ser entendido é apenas apenas esse: se h´ a o toque de ser, haver´ a a tota totalid lidad adee das das coisa oisas. s. Se n˜ ao houver estado de ser, n˜ ao haver´ a mundo, n˜ ao haver´ a cosmos e nada existir´ a. ([3], p. 137) Esse mundo de vocˆ vocês, es, que tanto precisa precisa ser cuidado, cuidado, vive e se move na mente. Mergulhem nela, l´ a, e apenas l´ a, vocês es encontra enco ntrar˜ r˜ ao respostas. De onde mais vocês es imaginam que o mundo venha? Fora de sua su a (Maharaj/[2], (Maharaj/[2], p. 210) consciência, encia , algo existe? exist e? Observe como o mundo surge:

Consciˆ Cons ciência enci a Pura

Ψ (Vazio)

Luz Branca (Con (C onsci sciˆência en cia))

Mundo

(Mente)

Toque ue de ser ser ← Toq

• Uma Uma pedr pedra a n~ ao ao

possui possui toque de ser

N˜ ao ao somos nem mat´ matéria eria nem nem energia, nem nem corpo nem mente. mente.

(Maharaj) (Maharaj)

` pergunta: e quem criou a mente? Respondemos: A

´ a ment E mentee que lhe diz que a ment mentee existe existe.. N˜ ao se deixe enganar. Todas as infind´ aveis argumenta¸c˜ coes ˜ sobre a mente s˜ ao produto da pr´ opria











































Adendo: Respondend Resp ondendo o` a Ananda O que me motivou motivou a acrescentar acrescentar esse adendo foi um email que recebi da ‡ minha filha que está lendo a primeira versão ao deste livro e me encaminhou algumas d´ uvidas. uvidas. Como coincidiu coincidiu de eu estar fazendo alguns acréscimos escimos no livro decidi responder atrav´ es es desta seçc˜ cao, aõ, posto que as dúvidas uvidas dela poderão ao ser as de outros. Inicialmen Inicialmente te farei algumas considera¸ considera¸c˜ cões oes gerais, depois entro nas dúvidas uvidas propriamente. Os assuntos aqui tratados envolvem um alto grau de abstra¸c˜ cao, aõ , têm em pontos em comum tanto com o budismo b udismo quanto com o hindu´ hindu´ısmo, os considero a “n´ “n´ıvel de pós-gradua¸ os-gradua¸c˜ cao”, aõ”, veja novamente: novamente:

Estamos Estamos aqui

−→

Gradua¸ c~ c~ ao ao

P´ os-gradua¸ os-gradua¸ c~ c~ ao ao











































Ultimamen Ultimamente te tenho lido alguns livros de mestres mestres do hindu´ hindu´ısmo como, por exempl exemplo, o, Sri Nisargada Nisargadatta tta Maharaj, Maharaj, o livro livro EU SOU AQUILO é de perguntas e respostas Consideramos os ensinamentos de Sri Nisarga Nisargadat datta ta Maharaj Maharaj a n´ıvel ıvel de p´ ososgradua¸c˜ cao. aõ. O livro EU SOU AQUILO tem 528 e páginas aginas e nenhuma figura auxiliando a compreens˜ compreens˜ ao ao dos temas expostos. Alguns indiv´ indiv´ıduos conve conversando rsando com o pr´ oprio oprio Maharaj acham dif´ dif´ıcil compreendˆ compre endê-lo. e-lo. Por oportun op ortuno, o, dois do is grandes gra ndes escritores escr itores que eu lia l ia com frequência encia h´ a muitos anos atrás as em minha juventude (hoje tenho 58 anos) são ao os consagrados Pietro Ubaldi e Huberto Rohden.

−

−

No livro livro Deus Deus Huberto Huberto Rohden Rohden escrev escreve: e: Compreendi que importa desegoficar-me a fim de me po der deifica deificar. r. Dentre Dentre todas as coisas coisas de dif´ıcil ıcil compree comp reens˜ nsão, ao, compreendi compree ndi isto, que é quase incompreens incompreens´´ıvel ıvel . . . Tornar-me ornar-me um desego,, quase um anti-E ego anti-Eu. u. . . Neste livro Rohden relata sua busca angustiante e quase desesperada por













































Por que ´ e quase qua se incomp inc ompree reens´ ns´ıvel? ıvel ? Por que este assunto, que envolve um alto grau de abstra¸cão ao é de dif´ıcil ıc il compreens˜ ao? ao? Respondemos: Respondemos: porque esta esta compreens˜ compreensão ao passa por uma exo” isto. Veja: Veja: peri riˆ ˆ enci cia a, é “só”

Simplesmente proferir as palavras “o a¸c´ cucar ´ é doce” doce” n˜ ao produz a experiência, encia, mas se for f or degustado, d egustado, descobre-se que o seu sabor é doc d oce. e. Do mesmo modo, modo, simplesmen simplesmente te proferir proferir a palavra alavra “vacuidade” “vacuidade” n˜ ao produz a experiˆ exper iência, enc ia, mas através es da medita¸ medit a¸ c˜ c˜ ao o seu sabor é experienciado. experienci ado. (Maitreya)

Isto resume tudo a respeito da medita¸c˜ cão; ao; existem muitos mestres por a´ı vejo v´ıdeos ıde os no Youtube Youtub e pregando que “o a¸c´ cucar u ´ car é doce” do ce” sem nunca tˆ e-lo e-lo experimentado. Resumindo, a dificuldade está em transmitir uma experiˆ per iência, encia, isto é impos im posss´ıvel. Uma outra analogia: analog ia: sobre uma saborosa sabo rosa fruta que eu experimentei quando morei em Bel´ em-PA, em-PA, descrevendo o bacuri:

−

−













































A Ananda inicialmente me pergunta o que é o estado de Consciˆ encia encia Pura e se alguém em vive vive nele permanentemen permanentemente. te. Respondo: trata-se trata-se de uma experiˆ exper iência, encia, é imposs imp oss´´ıvel de ser transmitida trans mitida;; por exemplo, tenta transmitir trans mitir a alguém em o sabor sab or de d e uma banana, banan a, não ao é uma quest˜ ques tão ao de compreens˜ compreens˜ ao, ao, mas de saborear; sab orear; assim é o estado de Consciˆ C onsciência encia Pura. Pura . Não ao é nece ne cess ss´ário ario que se viva nele permanentemen permanentemente. te. No que diz respeito ao meu caso particular, particular, entro neste estado a partir da medita¸c˜ cao, aõ, as pessoas fazem medita¸c˜ cao aõ com vários arios objetivos, no meu caso n˜ co para “ficar zen”, zen”, para buscar a felicidade felicidade∗ , ao fa¸co ao para “controlar minhas emo¸c˜ cões” oes”§ , etc. etc. Pratico Pratico medi medita¸ ta¸ c˜ cão a o com um unico u ´ nico objetivo: pesquisar. O presente livro e outros, inclusive de matemática, atica, é fruto frut o de tudo tu do isto. isto . A prop´ prop osito, o´sito, e apenas ap enas a t´ıtulo de curiosidade, para par a mim foi uma u ma surpresa surpr esa encontrar o tema do Vazio sendo explorado até nas Artes. Encontrei na internet uma disserta¸c˜ cão ao de mestrado e uma tese de doutorado ∗∗ explora expl orando ndo este viés es . Se o Vazio Vazio me foi importante importante nas pesquisas pesquisas na área area da espiritualidade, da matemática atica e agora nas artes, presumo que o seja em muitas outras disciplinas disciplinas plo, psicologia psicologia psiquiatria, psiquiatria,

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Quanto a` Aya Ayahua huasca sca como ferramenta, ferramenta, n˜ ao quero aqui entrar em deao talhes das minhas experiências encias pois já o fiz em dois outros livros meus ∗ , inclusive refutando alguns mestres que se posicionam contra a “utiliza¸c˜ aaoo de substâncias”. ancias”. Aqui apenas acrescento acrescento o seguinte seguinte:: A Ay Ayahua ahuasca sca é uma † condi¸c˜ cao aõ apenas necessária aria para a ilumina¸c˜ cão, ao, mas não ao suficiente. Se fosse assim assim todos os que tomam tomam a Ay Ayah ahuas uasca ca seriam seriam iluminado iluminados. s. N˜ ao ao é o que acontece acontece.. Por exemplo, exemplo, tenho afirmado que este ente´ ao tem o poder ogeno não de transformar um jumento num s´ abio, abio, pode po de at´ e amplificar sua jumentice. Com efeito, por exemplo, já vi ayahuasqueiros afirmarem que o sol é frio f rio e ainda justificam “lógicamente”. ogicamente”. . . pasmém!. em!. Algo an´ alogo alogo aqueles a`queles “sábios” abios” que defendem que a Terra é Plana e que o homem nunca foi à lua. Um microscópio, opio, por si só não ao ter´ a nenhum valor, no entanto se a mente que estiver por trás as dele for a de um biólogo ologo sua eficiência encia será incomparaincomparavelmente superior àquela aquela obtida com a mente de um simples ayahuasqueiro. Galileu não ao foi o inventor da luneta, apenas a aperfei¸cou, cou, mas foi na













































Por outro lado, ap´ os os mais de 30 anos de experiˆ exp eriˆ encias encias com a Ayahuasca Ayahuasca discordo dos mestres que a desqualificam como uma ferramenta de buscas espirituais, espirit uais, para dizer o m´ınimo. Um clichê deles é: e: “a experiˆ exp eriência encia acaba junto”. Ora, isto é uma fal´ acia acia uma u ma vez que toda tod a experiˆ exp eriência encia “acaba “ acaba junto”, se você come uma banana, banan a, a experiˆ exper iência encia “acaba junto”, se você faz sexo, a experiˆ exper iência encia “acaba “acab a junto”, etc. Não ao obstante obstante o aprendizado aprendizado permanece, permanece, por exemplo, exemplo, p or conta deste aprendizado aprendizado já escrevi vários arios livros, não ao apenas na área da espiritualidade e filosofia como este que o leitor tem em mãos e area ogica e Epistemol´ ogica como, o Teoria da Relatividade Ontol´ como , ademai ade mais, s, até de matemática. atica. Contra Contra fatos fatos não a o h´ a argume argument nto. o. No Nove vess fora, fora, o que aconacontece?. tece?. Ora, a maioria maioria destes mestres sobreviv sobrevivee às as expensas do dinheiro dos seus disc´ disc´ıpulos, obviamente obviamente que eles não a o vão ao concordar em que a Ayahuasca é uma ferramenta ferra menta util u ´til para buscas espirituais espirituais senão ao eles correm o risco de perderem per derem seus disc´ disc´ıpulos, ıpulo s, é simples assim; não ao estou conjecturando, já vi isto acontecer! acontecer! Ainda tem mais, muitos destes destes mestres de medita¸c˜ cao, aõ, por exemplo jamais atingiram estado de vacuidade (Consciência encia Pura),

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Respondemos: Respondemos: depende da perspectiva, perspectiva, do referencial. referencial. “Aqui na Terra” Terra” somos o ego (identidade), mas de um outro referencial mais abstrato, digamos somos Consciˆ encia encia Pura. Mais uma analogia:

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N˜ ao ao devemos confundir o ator com a personagem interpre pretada tada por por ele. ele. N´ os os (nossa (nossa identidade identidade,, ego) somos atores desempe desempenhan nhando do um papel no palco do mundo, nossa verdadeira deir a essência enci a é a Consciˆ Con sciência enci a Pura, Pur a, com comoo já afirmamos. Ademais, observa os “indiv´ “indiv´ıduos” a seguir















































Vamos a` ultima u ´ ltima pergunta da Ananda: Sobre Deus resultar apenas de uma constru¸c˜ cao ˜ mental, ainda n˜ ao estou totalmente totalmente convenc convencida ida disso. Talvez Deus n˜ ao seja realmente como as religi˜ oes pregam e como o senhor afirma que n˜ ao é mesmo. Mas acho que existe sim algo maior, que n˜ ao se explica, e que independe da cria¸c˜ c˜ ao de nossas mentes.













































Pietro Ubaldi escreve escreveu u mais de 20 livros sobre o tema da espiritualidade, espiritualidade, Huberto Rohden escreveu mais de 60, recentemente decidi reler, de uma nova nova perspectiva, perspectiva, o livro Deus de Huberto Rohden e A Lei de Deus de Pietro Ubaldi. Em que pese o respeito, considera¸c˜ cão, ao, admira¸c˜ cão ao e gratidãaoo que ainda tenho por meus velhos mestres, Huberto Rohden morreu e não













































Felizmente eu posso p osso apontar atrav´ atr avés es de uma u ma anal a nalogi ogiaa onde encontrase o erro não ao apenas de Rohden e Ubaldi mas de quase toda a humanidade. Inicio com uma afirma¸c˜ cão: a o: n˜ ao apenas o leitor, como de resto quase ao toda a human humanida idade, de, acredit acreditaa que o sol brilha, brilha, que o sol emite emite luz. luz. PreciPrecisamente samente aqui é onde reside o erro! O sol não ao brilha, não ao emite emite luz. Emite Emite ondas eletromagnéticas eticas que ao interagirem com o olho humano produzem pro duzem a

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As considera¸c˜ coes o˜es que fiz relativamente a Rohden valem para o mestre Pietro Ubaldi o Deus de ambos é o mesmo , no entanto, veja o que Ubaldi escreve:

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O homem foi sempre sempre v´ıtima de enganos enganos dos sentidos e de sua mente, mente, enganos que o levaram a erradas interpreta¸c˜ coes ˜ dos fatos. A editou-s editou-see j´













































Nossa teologia n˜ ao ao euclidiana está tamb´ ta mb´ em em fundamentada funda mentada em dois do is axiomas ax iomas (postulados), (postulados), como vimos. No entanto, entanto, ele peca pelo fato de que não ao se deve ıt ico extrem ex tremad ado o” é obri impor um axioma, aceita-se ou não. ao. Nenhum “cr´ıtico ob riga gado do ∗ a aceitar qualquer axioma , nem mesmo os da matemática atica ou f´ısica, como já enfati enfatizam zamos os muita muitass vezes vezes.. E, ademai ademais, s, n˜ ao é propriamente rigoroso ele ao afirmar: “N˜ Devemoss ao é preciso preciso demonstrar demonst rar a quem vê que a luz existe. exist e.”. Devemo







































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































O que é milagre? Milagre é um acontecimento acontecimento extraordin´ extraordin´ ario, n˜ ao ´ explic´ avel pela l´ ogica? E algo que acontece sem nenhum esfor¸co co e com interferˆ terfe rência encia divina? divin a? E dar cura a um u m doente? Ou milagre mi lagre é concluir conclui r obras extraordin´ arias com auxilio de conhecimento conhecimento e da fé, e, para para descoberta descoberta de cura definitiva das doen¸cas, cas, para inven¸c˜ cao ˜ dos meios que proporcionam o bem estar de todos os homens. Que tipo tipo de milagre milagre é mais milagroso? milagroso? Cur Curar ar a doen¸ doen¸ ca de um pobre bre doent doente? e? Ou, estuda estudarr e aprend aprender er a medic medicina ina,, pesquisa esquisarr e esfor¸ esfor¸ car, até conseguir a verdadeira cura de uma doen¸ ca que causa sofrimentos a ca milh˜ oes de pessoas. A exemplo do cientista Dr. Albert Sabin que descobriu a vacina Poliomielite e atrav´ através es de seu esfor¸ co co e dedica¸c˜ cao ˜ trouxe a cura para todas as crian¸cas cas que eventualmente eventu almente iriam ficar paral´ paral´ıticas, ele est´ a salvando sa lvando também, em, todas as a s crian¸ c rian¸cas cas que ainda nem foram nascidas. Ou a exemplo do cientista britˆ anico Sir Alexandre Fleming que descobriu a Penicilina, que sem fronteira de tempo e sem limita¸c˜ cao ˜ de pessoas, como Sol abrangente e como um ato Divino e irrestrito vai salvando as pessoas, no ˆ ambito universal. universal. [. . .] Assim Assim o conceito onceito de religi˜ eligi˜ ao muda muda;; as cerim erimˆ onias oni ˆ as e atos atos religioeligiosos ou os shows das palavras n˜ ao representa epresentam m mais o grau grau da fé e da cren¸ca ca do indiv´ indiv´ıduo. A medida medida de cren¸ cren¸ ca em Deus passaria a depenca der do tamanho de explora¸c˜ cao ˜ das potencialidades que divinamente fomos dotados dotados,, e do grau grau da relevˆ elevˆ ancia e benef benef´ ´ıcios obtidos na sua utiliza¸c˜ cao. ˜ Desta perspectiva, a boa lógica ogica nos nos diz que os milagres produzidos por Albert Sabin e Alexandre Fleming trouxeram b em mais al´ al´ıvio à humanidade nidade que os de Jesus. Jesus. Ademai Ademais, s, o cient cientist istaa que criou criou a cura cura para a lepra lepra curou muito mais leprosos que Jesus virtualmen virtualmente te todos eles. eles. Um oftalmologista, curou muito mais cegos que Jesus.

−

ao existe as coisas perdem completa03 : 17 Noutras palavras, se Deus n˜ mente alguns significados que lhes atribuimos.

→

− Sempre que o pastor se refere a Deus ele tem em mente o Deus cristão,

obviamente. Perguntamos, e se substituirmos o Deus cristão por um Deus segundo uma outra concep¸c˜ cao, ão, por exemplo, por Deus, como ficaria ficaria a afirma¸c˜ cãaoo do pastor?

e renomados renomados pensadores pensadores ateus como Alberto Camus, 03 : 36 Saiba que at´ 1957, j´ ganhador ganhado r do Prêmio emio Nobel de 1957 a admitiram que a existência encia de Deus faz uma tremenda tremenda diferen¸ ca para o ser humano. Ele declarou, em companhia ca de Jean Paul Sartre, outro famos´ famos´ıssimo pensador pensador ateu da Europa Europa que “Sem Deus a vida humana n˜ ao passa de um absurdo.”

→







































Até aqui refutei algumas afirma¸c˜ coes o˜es do Dr Rodrigo sem me valer do − At´

(p. 42), pois segundo postulado da teologia n˜ p ois seria como utilizar utilizar ao euclidiana (p. um canhão ao para destruir uma formiguinha. Perguntamos: Perguntamos : que Deus Alb ert Camus e Jean Paul Sartre S artre têm em em mente ao fazerem esta afirma¸c˜ cao? aõ? Reflitamos novamente sobre o postulado:

Postulado 2: “Tudo o que apreendemos, seja perceptiva ou conceitualmente, ´ e despro desprovido vido de natureza inerente pr´ opria, ou iden opria, identidad tidade, e, independen pend entem temen ente te dos meios meios pelo peloss qua quais is sej seja a co conhe nheci cido. do. Objeto Objetoss percebidos, ou entidades observ´ aveis, existem em rela¸c˜ aveis, cao a õ ` as faculas dades sensoriais ou sistemas de medi¸c˜ cao a õ pelos quais s˜ ao detectados ao n˜ ao de modo independente no mundo objetivo.” ao

−

Isto implica que, seja qual for o Deus que eles tenham em mente, o que quer que eles entendam entendam por absurdo, absurdo, nada disto tem existˆ existência encia “l´ a fora”, mas tão ao somente em suas mentes ( ECR).

Todos os fenˆ omenos [ tanto pe omenos percept´ rcept´ıveis ıveis quanto q uanto conce conceitu ituais ais ] podem ser postulados como existentes apenas em rela¸c˜ a o a uma ao (Wallace (Wallace/[1], /[1], p. 97 ) estrutura cognitiva de referˆ encia . encia

Para ser sinc sincero, ero, n˜ ao sei se conseguirei mas pelo ao menos 06 : 01 [. . . ] Par vou tentar mostrar mostrar a vocˆ você que a an´ alise da existência encia humana delineia inequivocamente estas e outras complexas implica¸ c˜ coes ˜ se optarmos pela hip´ otese ate´ısta; ısta; e nesse n esse sentido, sentid o, repito, a existˆ e xistência encia ou inexistˆ inexi stˆ ancia de Deus se torna a quest˜ ao principal da vida humana, o mais importante assunto sobre o qual vale a pena debru¸car. car.

→

cões” oes” apenas fazem sentido − Insistimos que todas estas “complexas implica¸c˜

para a mente dos ateus e do pastor, elas não ao possuem p ossuem uma correspon corres pondˆ dência encia com a realidade “lá fora”, ou com a “realidad “realidadee de Deus”. Deus”. Em resumo, resumo, estaestamos afirmando que todas estas argumenta¸ argumenta¸ c˜ coes o˜es do pastor não ao fazem o menor sentido dentro da TNE . Não ao é que qu e a TNE seja absolutamente verdadeira, apenas estamos tentando mostrar uma outra perspectiva, um novo ângulo angulo pelo qual esse discurso filosófico ofico pode ser considerado.







































Na seçc˜ cao aõ 1.5 (p. 26) mostramos Quando as religi˜ oes e teologias tornampo demos incluir at´ e a filosofia, veja: se desnecess´ arias , agora podemos c~ ao ao social social − Constru¸c~

(Ego)


Luz Branca Branca

→  − Neste referencia referencial, l, te´ ologos ologos e fil´ fil´ osofos osofos est~ ao ao falando falando abobrinha abobrinhas. s.

− Mente As discuss~ discuss~ oes oes filos´ filos´ oo− As

ficas e teológicas ogicas fazem sentido apenas neste referencial.

Os mais dif´ıceis ıceis s˜ ao os intelectuais. Eles falam muito, mas n˜ ao s˜ ao sérios ri os..

(Maharaj)

A minha tese aqui é que qu e se Deus n˜ ao existe a vida n˜ ao tem valor, 06 : 28 significado e prop´ osito.

→

osito s˜ ao ao apenas conceitos hu− Meu caro pastor, significado, valor e propósito

manos, digo, existem apenas na tua mente, não ao na natureza “l´ a for fora” a”.. O problema problema é que tu fostes fostes programado programado at´ e os ossos para crer em um Deus pessoal, e agora não ao consegues te libertar desta programa¸c˜ cão. a o. De fat fato, o, se houvesse um Deus com atributos humanos, faria sentido, e se não ao existe? Que tal considerar esta hipótese?. otese?. A TNE n˜ n ão ao é ate´ısta, ıst a, no entanto, entant o, no teorema 3 (p. 72) demonstramos que de fato a vida não ao tem nenhum propósito. osito. Vamos abrir abr ir aqui um parênteses enteses esclarecedor esclar ecedor.. Dissemos que qu e significado, significad o, valor e prop´ ositos ositos são ao conceitos humanos; em acréscimo, escimo, bem e mal, certo e errado, vida e morte, Deus e Diabo e outras dualidades também em são ao conceitos humanos; veja bem, não ao estamos afirmando que estas dualidades nãaoo existem, apenas devemos ressaltar o referencial (perspectiva) no qual nãaoo apenas estas mas todas to das as dualidades surgem. Observe com é fácil acil entender: c~ ao ao social social − Constru¸c~

(Ego)


Luz Branca Branca

→  − Neste referencia referencial l isto isto ´ e, e, fora fora da mente mente n~ ao ao existem existem dualidades dualidades e eitos

−

−

− Mente Este e ´ e − Est

o refere referenci ncial al

em rela¸c˜ cao aõ ao qual todas as dualidades dualidades itos







































Se o pastor Rodrigo conseguisse, ao menos por um momento, sair da mente e entrar no estado est ado de Consciˆ Con sciência encia Pura isto é, e, trocar tro car de referen r eferencial cial se daria daria conta conta do quant quantoo sua mente mente (matri (matrix) x) é produto produto de uma mera programa¸c˜ cão, ao, como enfatizamos no primeiro cap´ cap´ıtulo deste livro, veja:

−

−

Doutrinadores Futuro te´ ologo sendo formatado ologo

Doutrina¸c˜ c˜ ao ao

Pastor Dr Rodrigo, por favor reflita sobre estas palavras de um nãaoo te´ ologo, ologo, de um não ao doutor, de um “analfabeto” “analfabeto” em Deus:

O Absoluto n˜ ao tem tem cor, or, nem nem plan plano, o, nem nem nome nome,, nem nem form forma. a. Todos os nomes e formas surgem na Terra e toda a imagina¸c˜ cao ˜ e todos os escritos se devem à consci consciˆ ência encia em forma humana. O mundo est´ a cheio cheio de livros livros com com os conceito onceitoss de seus autor autores. es. [. . . ] Na natureza e na Consciência encia n˜ ao h´ a lei e ordem. O homem deseja ordem, mas n˜ ao temos contr controle ole sobre sobre a natureza. natureza. Assim, Assim, ele pressup˜ pressup˜ oe lei e ordem na natureza. (Sri Nisargadatta Nisargadatta Maharaj/nada nad a é tudo tu do , pp. 116, 137)







































06 : 37 [. . . ] Mas calma, calma, se vocˆ vocˆ e detest detesta a religi˜ eligi˜ ao e assuntos religiosos, deixe-me primeiro terminar o meu racioc´ racioc´ınio e o meu argumento. Se Deus n˜ ao existe estes trˆ es es elementos que mencionei, valor, significado, prop´ osito, se tornam torn am apenas três es aparências enc ias,, três es ilus˜ ilu s˜ oes.

→

cons ideramos os como aparˆ ap arências encias e ilusões oes − Acreditamos em Deus, no entanto consideram

os três es elementos el ementos citados pelo pastor. pastor .

07 : 57 Voltando a ` concep¸c˜ cao ˜ de Sartre, sem Deus o que podemos honestamente dizer é que nunca ganharemos a vida eterna e a nossa morte é e apenas uma quest˜ ao de tempo a contar de agora.

→

ca, não ao apenas do pastor como de todos os − Ver-se claramente que a cren¸ca,

crist˜ aos, aos, em um Deus Deus pessoal pessoal é motiv motivada ada pelo medo da morte morte e o desejo desejo de vida eterna, o ego tentando se eternizar. Como na TNE n˜ n ão ao existe morte (Cap. 3) tudo muda de figura, uma nova perspectiva se descortina. 08 : 20 Somos todos prisioneiros, condenados à morte, esperando o cum´ exatamente isto que n´ primento de sua senten¸ca. ca. E os somos caso Deus n˜ ao exista.

→

− Aqui o pastor tenta assustar as criancinhas e, claro, subrepticiamente cooptar cooptar ovelh ovelhas as para seu redil. redil. Pasto Pastor, r, o que est´ a dito acima é verdade dentro dentro da tua perspect p erspectiv iva, a, da tua teologia euclidiana − de um Deus pessoal po rém, em, dentro dent ro da TNE tudo muda, muda, um novo novo panaroma panaroma se descortina, descortina, uma −, por´

vez que não ao somos prisioneiros condenados a` morte, esta não ao existe, como já afirmamos.

[.. . ] Retir etiree as moti motiva va¸ c˜ çoes ˜ religiosas ou espirituais e feito isto 14 : 38 tente encontrar uma unica ´ raz˜ ao l´ ogica, plaus´ıvel ıvel ou pragm´ atica, que justi fique por exemplo, salvar a vida de um viciado em drogas drogas ou levar adiante a gesta¸c˜ cao ˜ de uma crian¸ca ca com paralisia paralisia cer cerebral ebral irrevers´ irrevers´ıvel.

→

Vou te dar dar uma uma past pastor: or: − Vou

a cons seres human humanos, os, nãaoo co nsci ciˆ ˆ en cia enci a. Todos os seres excetuando os ateus, obviamente, obviamente, possuem consciˆ encia, encia, e isso independe de motiva¸c˜ cões oes religiosas, espirituais ou até mesmo de Deus. Na TNE explica-se assim: CD (Prisma) (Prisma) − CD

Absoluto

cons co nsci ciˆ ˆ en cia enci a pensamento altr al tru´ u´ısmo ıs mo

Luz Branca


santidade

(Matrix, pris~ ao) ao) − Mente (Matrix,

ego´ eg o´ısmo ıs mo depressãaoo medo









































A co encia encia Pura, mas esta não a o tem nada a ver cons nsci ciˆ ˆ en cia enci a deriva da Consciˆ com um Deus pessoal, que premia ou castiga. Deus, a Consciˆ encia encia Pura, nem mesmo é santo. (corolario a´rio 3, p. 60) 15 : 57 O que me chama a aten¸c˜ cao ˜ é que cépticos epticos como Dawkins Dawkin s dizem que n˜ ao precisam de valores religiosos porque a natureza e a raz˜ ao humanas j´ a nos fornecem o c´ odigo odi go ético eti co necess´ ario para para sabermos sabermos o que é certo e o que é errado, errado , ser´ a?

→

− Na perspectiva da TNE estamos de acordo com Dawkins no sentido de

que não ao se precisa precisa de valores religiosos religiosos para se saber o que é certo e o que é errado, digamos que tudo isto encontra-s encontra-see em potencial potencial no Absoluto, Absoluto, na mente mente do homem estas potenc p otencialid ialidades ades se atualizam. atualizam. A mente do homem (ECR, Prisma) decide o que é certo e o que é errado. A natureza não ao comporta estes conceitos, por exemplo, um leão ao trucidar tr ucidar uma gazela gazel a é certo ou errado? err ado? Somos nós os que qu e decidimos, a natureza é indiferente ao que decidimos. 19 : 42 Seja qual for a raiz desses sentimentos sentime ntos [altru´ısmo, ısmo, ego´ ego´ısmo, etc.] ela certamente n˜ ao est´ a nem na natureza, nem na evolu¸c˜ cao, ˜ nem no gene ego´ısta ıs ta,, ent˜ en t˜ ao aonde estaria?

→

encia Pura (Absoluto), veja: − A TNE responde: Na Consciência

− O Absoluto cont´ contém em todo o experienciável. avel. Mas sem o experimenta experimentador dor eles

são ao como nada. Aquilo que faz f az a experiˆ exp eriência encia poss pos s´ıvel é o Absoluto Ab soluto.. Aquilo que a faz atual é o Ser. (Sri Nisargadatta Maharaj)

− CD (Prisma) (Prisma)

Absoluto

Ψ Luz Branca

− Consciência encia Pura

cons co nsci ciˆênci en ciaa pensamento altr al tru´ u´ısm smo o santidade

− Mente Mente (Matrix, (Matrix, Ser)

eg o´ısmo ego´ ıs mo depressãaoo medo









































22 : 01 [. . . ] Resolvi pensar pensar um pouquinho pouquinho com com premiss premissas as do ate´ ate´ısmo, o que conclui meu amigo, é que por mais otimista que sejamos, n˜ ao passamos de um acidente c´ osmico, osmico, um aborto aborto da natureza. natureza. Por outro outro lado, meu amigo eu afirmo afirm o pra você que é gra¸cas c as a Deus e n˜ ao a uma bact´ bactéria eria que eu levo a cabo cabo a minha vontade de ser bom, puro e altru´ altru´ısta, princ´ princ´ıpios ali´ as que se chocam chocam contra contra a minha natureza que é naturalmente naturalmente ego´ ego´ısta, impura e tendente a` maldade.

→

Tenho afirmado que uma estrat´ egia egia capciosa das religi˜ oes oes é adoecer adoe cer as − Tenho

pessoas para depois lhes venderem o remédio, edio, “o sangue de Jesus”, e assim manter manter poder e dom´ dom´ınio sobre os incautos incautos que não ao raciocinam suficienteego´ısta, ment me nte. e. Aq Aqui ui est´ est´ a a prov prova, o pastor pastor se consid considera era natural naturalmen mente te “ego´ impuro e tendente à maldade” . Meu caro caro pastor, pastor, isto isto foi programad programado o em tua mente pela religião; a o; por oport oportuno uno,, j´ a fui membro da mesma religiãaoo deste pastor e era desta forma que os pastores me programavam para acreditar, dentre outras eles repetiam como um mantra em seus sermões: oes: somos trapos de imund´ imund´ıcie e só o sangue de Jesus poderá nos purificar e salvar, etc., etc., etc. Pastor, Pastor, se precisas precisas de um Deus para ser altru´ altru´ısta, para ser bom, é lame la ment nt´ a´vel que assim seja, existem ateus que o são sem acreditarem em avel Deus. Veja, é da natureza natur eza da d a água agua matar a sede de todos os homens, ela nãaoo faz acep¸c˜ cao aõ de pessoas, mata a sede de um virtuoso e de um devasso, de um santo santo e de um pecado p ecador, r, de um homem honesto e de um pol´ pol´ıtico bandido, n˜ ao ao importa ela não ao checa a credencial credencial.. De igual modo, é da natureza da Consciˆ encia encia Pura (Absoluto) proporcionar experiências encias a todos os homens indistintamente, Ela não ao faz acep¸c˜ cão ao de pessoas, p essoas, inclusive se é ateu ou religioso; até um bandido, bandi do, e se duvidar duvid ar até um pol´ıtico, ıtico, é capaz de atos de bondade e altru´ altru´ısmo. O pastor afirmar afir mar que precisa de d e um Deus para par a ser bom b om (altru´ (altru´ısta) é como se ele afirmasse que precisa ser religioso para que a água agua mate mate sua sede. Caro pastor, pastor, reitera reiteramos mos,, a água agua mata a sede de qualquer homem, independente independente se é religioso religioso ou ateu, se adora o Deus Jeová ou a qualquer outro, não ao importa. Isto se generaliza para toda a Natureza, para a Vida, quem faz acep¸c˜ cao aõ de pessoas pess oas é o próprio oprio homem, não ao Deus, ou Deus para ser mais preciso.









































Adendo: Est˜ ao nos chamando de idiotas ao Ap´ os os vários arios dias de ter publicado esse apêndice endice refutando refutand o o Dr Rodrigo Ro drigo decidi acrescentar esse adendo precisamente no dia 30.07.2018 por conta de mais um v´ıdeo que encontrei na internet, não ao pude resistir.

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4 o ) Rodrigo Silva respondendo perguntas de professores Universitários arios https://www.youtube.com/watch?v=iFXAVE2PAuc

opria A pergunta p ergunta feita ao Dr Rodrigo Rod rigo é: e: Como pode Deus ser bom, se a pr´ B´ıblia mostra mostra Deus permitindo permitindo guerra entre os seus? Confesso que fiquei curioso para saber sab er por p or qual artif´ artif´ıcio l´ ogico ogico (sofisma) um Dr em teologia acredita justificar passagens b´ıblicas como estas a seguir dentre in´ umeras ume ras do gênero: ener o:

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E falou o SENHOR a Moisés, es, dizendo: Agora, Agora, pois, matai todo t odo o homem entre as crian¸cas, cas, e matai toda a mulher que conheceu algum homem, deitandose com ele. Por´ em, em, todas as meninas que n˜ ao conhe conhece cerram algum homem, homem, deitando-se deitando-se com ele, deixai-as viver para v´ os. (N´ umeros umeros 31) Observe que nesta passagem, Deus, atrav´ es es do seu porta-voz Mois´ es, es, permite que as virgens sejam violentadas pelos soldados.

Naquela ocasi˜ ao conquistamos onquistamos todas todas as suas cidades cidades e as destru´ destru´ımos totalmente, matando homens, mulheres e crian¸cas, cas, sem deixar nenhum sobrevivente. (Deuteronˆ omio omio 2:34)









































lhe dando uma ordem, mas n˜ ao é uma um a ordem orde m real, é uma ordem orde m fict´ fic t´ıcia ıc ia,, é e uma maneira de dizer, j´ a que você est´ esta´ teimando fa¸ca, ca, mas contra a minha vontade. vontade. Em hebraic hebraico o eu diria assim: eu causarei ausarei vocˆ vocˆ e tomar sorvete, eu farei vocˆ você tomar sorvete, quando na verdade eu s´ o estou permitin permitindo. do. Deus permitiu algumas batalhas e a linguagem ali parece como ordem de Deus. [...] Inicialmente, observe o n´ıvel desta palestra proferida em uma Universi− Inicialmente,

dade federal brasileira, brasileira, se fosse em minha Universida Universidade, de, digo, se eu estives estivesse se na plat´ p latéia eia certamente certam ente iria i ria protestar! prote star! O “Douto “Doutor” r” Rodrigo Rodrigo est´ a n˜ ao ao apenas zomband zom bandoo da cara cara dos nossos nossos univers universit´ it´ arios arios como tamb´ tamb´ em em da cara dos doutores doutores componentes da banca, Dr Edgard Lamounier e Dra Carla N. V. Tavares, que, ao que tudo indica, cairam na lábia abia do descarado pastor, pois na maior parte do v´ıdeo ficam apenas balan¸cando cando a cabe¸ca ca como vaquinhas de presépio! epio!

Resumindo Resumindo a palestra do “Dr Rodrigo” ela tem os mesmos ingredien ingredientes tes (p. 31) que a fórmula ormula esp´ uria uria para a mulher matematicamente perfeita :

   log · → 0 15 cc cq

π

.

ou seja, seja, o loga logarit ritmo mo,, a raiz raiz quad quadrad radaa e o n´ umero umero π de fato existem na matem´ atica, atica, agora a combina¸c˜ cão ao destes ingredientes na fórmula ormula acima tem o unico u ´ nico objetiv ob jetivoo de ludibriar ludibriar a boa-f´ e das pessoa p essoas, s, para “impor a minha verdade”. verdade”. De igual modo acontece acontece com a “explica¸ “explica¸c˜ cao” aõ” do pastor. pastor. Posteriormente assisti um outro v´ıdeo, a quem interessar possa: p ossa: 5 o ) PORQUE DEUS MANDOU MATAR MILHARES DE PESSOAS NO ANTIGO TESTAMENTO???









































Cap´ Cap´ıtul ıt ulo o

3

Que Qu e é a mort morte? e? Uma go Uma gota ta de orv orvalho alho esco escorr rren endo do da folha de lótus otus para dentro do oceano. . . Você pode po de pensar que a pobre gota est´ a perdida, perdeu sua identidade identidade.. Mas olhe olhe de um outro outro ponto de vista: vista: a gota se tornou o oceano. Ela não ao perdeu nada, tornou-se vasta. Tornou-se oceânica.

(Osho)

Esse é um u m tema recorrente para o qual as teologias euclidianas (clássicas) assicas) não ao tˆ em em uma resposta resposta consen consensual sual e convin convincen cente. te. Veremos eremos no presen presente te cap´ cap´ıtulo que a teologia não ao euclidiana euclidiana tem uma resposta clara a essa quest˜ questãaoo fundamenta fundamental. l. Para abord´ a-la inicialmente vamos nos colocar “acima das nua-la vens vens da mente (ego)” (ego)” :











































Inicialmente vamos p edir aux au x´ılio do nosso segundo postulado:

Postulado 2: “Tudo o que apreendemos, seja perceptiva ou conceitualmente, ´ e despro desprovido vido de natureza inerente pr´ opria, ou iden opria, identidad tidade, e, independen pend entem temen ente te dos meios meios pelo peloss qua quais is sej seja a co conhe nheci cido. do. Objeto Objetoss percebidos, ou entidades observ´ aveis, existem em rela¸c˜ aveis, cao a õ ` as faculas dades sensoriais ou sistemas de medi¸c˜ cao a õ pelos quais s˜ ao detectados ao n˜ ao de modo independente no mundo objetivo.” ao

−

Em particular a morte existe apenas no referencial de uma ECR (mente). At´ e aqui isso não ao significa muito, o que é mais relevante relevante é que essa ECR pode pod e ser transcendida tran scendida para um u m estado de d e Consciência encia Pura, Pur a, na qual a morte deixará de existir, a bem da verdade não tem qualquer significado. De uma outra perspectiva:

O fato mais importan importante te a ser entendido é apenas apenas esse: se h´ a o toque de ser, haver´ a a tota totalid lidad adee das das coisa oisas. s. Se n˜ ao houver estado de ser, n˜ ao haver´ a mundo, n˜ ao haver´ a cosmos e nada existir´ a. (Maharaj/[3], p. 137)

Ou seja, o mundo

− em paticular a morte, e a vida − surge no refe-











































De um modo mais familiar:

Amor Miseric´ ordia ordia Vida

Consciˆ Cons ciência enci a Pura Luz Branca Branca

Inteli Int eligˆ gência en cia Sabedoria Morte Depressãaoo

(Mente) →  − Aqui nesse estado não ao existem existem dualidades tais como vida e morte.

−

Resumindo ndo: : − Resumi

−

←−

→  −A morte é apenas uma das cores produzidas por nossa mente.

A morte morte existe existe apenas apenas no refere referenci ncial al da mente, mente, n~ ao ao no refere referenci ncial al da Consci Consci^ ^ encia encia Pura. Pura.

N˜ ao existe nenhuma cor na luz branca, no entanto todas as cores residem ao nela em um estado potencial, o prisma ( CD) é o estado estado de ser a partir do qual tudo passa a existir, inclusive a vida e a morte. Retirando-se o prisma (ECR) isso é poss pos s´ıvel a partir da medita¸c˜ cao aõ profunda tudo o que vem depois dele deixa de existir (´ e desligado), esse é o estado do Buda

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−











































Reiteramos, Reiteramos, embora esse estado seja de um “Vazio “Vazio Absoluto” num entanto é pleno de possibilidades (possui todas as “cores” em potência), encia), é nesse sentido que podemos afirmar a identidade entre o Vazio e o Absoluto:

V azio

≡ Absoluto Amor Miseric´ ordia ordia Vida

Luz Branca Branca

− Vazio

Inteli Int eligˆ gência en cia

− Mente

Sabedoria Morte Depressãaoo











































Metafor Metaforic icame amente nte,, como eu sugeri sugeri,, podemos demos pensar o v´ acuo acuo como omo um vast vasto o mar; mar; e tudo tudo quant quanto o existe as estr estrel elas as,, a Terr erra, as arvores, arvor ´ es, n´ os e as part part´ıculas de que somos feitos , como ondas nesse mar. Os f´ısicos ısicos denominam denominam tais “ondas” “ondas” n´ os e tudo quanto existe “excita¸c˜ coes” oes ˜ ” ou “flutua¸ “flutua¸c˜ coes” ˜ do (Danah Zohar/Sociedade v´ acuo. Sociedade Quˆ antica , p. 284)

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Retoma Retomando, ndo, do nosso nosso segundo segundo postula postulado do (p. deduzimos os que um (p. 42) deduzim esp´ırito ır ito não ao existe “lá fora”, fora” , existe na mente de d e algu´ alg uém, em, ou para alguém. em.

− Vazio

− Consciência encia pura

Mente (ECR) − Mente

Luz Branca →  − Aqui Aqui n~ ao ao existe existe alma, esp´ esp´ ırito, ırito, etc.

Esp´ıri rito to Alma Vida

Deus Sabedoria Morte Depressãaoo

Observe na figura anterior que ainda ganhamos uma preciosa informa¸c˜ cãaoo (confirma¸c˜ cão): ao): Deus é tamb´ também em um produto da mente. Mais precisamente: toda e qualquer concep¸c˜ cão ao de Deus é um produto da mente mente humana! humana! o

−











































O estado natural do ser humano, sua essˆ encia, encia, é precisamente essa luz branca (Consciˆ encia encia Pura) sem nenhum atributo mas prenhe de possibilidades , esta esta é a tela tela em branco branco que trazemos trazemos ao nascer nascer e que depois a sociedade formata desenhando um ego (identidade), veja:

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Tela Tela em branco branco

Formata¸ c~ cao a ~o













































Aqui reside o erro essencial de todas as religiões oes e religiosos: tentar preservar o desenho, desenho , tentar levar o desenho desenh o para o para´ıso, ıso, isso é imposs imp oss´´ıvel! A boa not´ not´ıcia é que esse retorno retorn o à luz branca não ao significa extin¸c˜ cao, aõ, aniquilamento (niilismo), a Consciˆ encia encia Pura (luz branca) b ranca) p ossui memória, oria, “seus dados” não ao são ao perdid p erdidos, os, “vocˆ “vo cê”, e”, nós, os, somos um arquivo armazenado armazenado no cérebro, erebro, veja a este respeito resp eito o parecer de um eminente cientista:

Vocˆ ocê, e, suas alegrias e tristezas, suas mem´ orias e ambi¸c˜ coes, ˜ sua no¸c˜ cao ˜ de identidade e seu livre-arb´ livre-arb´ıtrio nada mais s˜ ao do que a intera¸c˜ cao ˜ de um vasto conjunto conjunto de c´ elulas elulas nervosas nervosas . . . (Francis (Francis Ckick) A complementa¸c˜ cão ao que trago é a de d e que qu e existe ex iste um backup seu na Consciência encia Pura, no entanto isso não ao quer dizer que vocˆ e sobrevive como identidade (ego), não é tao aõ simples assim; reiteramos, os seus dados, suas informa¸c˜ oes oes é que ficam armazenadas armazenadas na “mem´ oria oria da Consciˆ Consciência encia Pura”, como j´ a













































Vejamos, novamente, alguns testemunhos a esse respeito:

Quando Buda atingiu, atingi u, alguém em lhe l he perguntou perguntou:: “O que q ue vocˆ e atingiu a tingiu?” ?” Ele riu e disse: “N˜ ao atingi nada, pois o que atingi sempre esteve comigo. Pelo contr´ ario, perdi muitas coisas; perdi meu ego, meus pensamentos, minha mente. . . Perdi tudo o que costumava senti que possu´ possu´ıa; perdi perdi meu corpo, corpo, pois costumava costumava achar que era era o corpo. orpo. Perdi Perdi tudo isso e agora agora existo como (Buda) puro nada. Mas essa é a minha aquisi¸c˜ cao.” ˜ Eu havia reconhecido o fato de que eu n˜ ao existia n˜ ao podia ent˜ ao depender de mim mesmo, n˜ ao podia me pˆ or de pé no meu pr´ oprio solo. N˜ ao havia havia solo solo sob meus p´ es; es; eu estava estava sobre sobre um abismo abismo.. . . um abismo abismo sem fundo. Mas n˜ ao havia medo porque n˜ ao havia nada para ser protegido. N˜ ao existia medo porque n˜ ao havia ninguém em para para ter medo. (Osho)

− −

Observando Observando incansavelm incansavelmente, ente, tornei-me tornei-me vazio e, nesse vazio, tudo voltou a mim, exceto a mente. Sinto que perdi a mente de forma irrecu-













































No contexto da teologia n˜ afirmamos que todos os pretensos ao euclidiana afirmamos “salvadores” “salvadores” tornam-se absolutamente desnecess´ desnecess´ arios, arios , é simples assim! Caro leitor, reflita sobre a seguinte iluminada parábola abola Zen budista:

Disc´ıpulo: ıpulo : Qual é o caminho para para a liberta¸ c˜ c˜ ao? Mestre: Quem est´ a te acorrentando? Disc´ Di sc´ıpul ıp ulo: o: Ning Ni ngu´ uém em est´ es t´ a me acorrentando. Mestre: Mestre: Ent˜ ao, por que queres ser libertado? Adaptando essa iluminada parábola abola para o nosso contexto cristão, ao, temos:

Disc´ıpulo: ıpulo : Qual é o caminho para para a salva¸c˜ cao? ˜ Mestre: Quem te disse que est´ as condenado? Disc´ Disc´ıpulo: Os padres, padres, os pastores, pastores, as igrejas. Mestre: Mestre: Ent˜ ao, te livra dos padres dos pastores e das igrejas.













































Trˆ es sistema te mass Desse modo mo do contamos com pelo ao menos três es possibilidades Sistemas quanto à “vida ap´ ”: os a morte ”: a 1 ) Ressurrei¸c˜ os a morte os justos ressuscitarão ao para a vida eterna cao a õ: Após no para p ara´´ıso, os pecadores p ecadores para par a a perdi¸c˜ cao aõ eterna nas chamas do inferno.

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Nesta alternativa, é pena p ena que o suposto “salvador” tenha falhado com suas promessas, por exemplo:

− Quando, pois, vos perseguirem nesta cidade, fugi para outra; porque em

verdade vos digo que n˜ ao acabareis de percorrer as cidades de Israel sem que venha o Filho do homem. (Mt 10 : 23)

− Em verdade vos digo que alguns h´ a, dos que aqui est˜ ao, que n˜ ao provar˜ ao

a morte até que vejam vir o Filho do homem no seu reino.

(Mt 16 : 28)

Em verdade vos digo que alguns dos que est˜ ao aqui n˜ ao morrer˜ ao sem













































compreendemos, sobre quest˜ oes que n˜ ao sabemos formular com clareza. [. . . ] Para o esp´ esp´ırito cient´ cient´ıfico, todo conhecimento é res resposta posta a uma per pergunta. Se n˜ ao h´ a pergunta, n˜ ao pode pode haver conhecimento cient´ıfico. ıfico. Nada Nad a é evident evi dente. e. Nada Nad a é gratuito gratu ito.. Tudo é constru constr u´ıdo. ıdo . (Gaston Bachelard)

Destacamos:

O esp´ esp´ırit ırito o cie cient nt´ ´ıfi ıfico co pr pro o´ıb ıbe e que q ue te tenh nham amos os op opin ini˜ i˜ ao sobre quest˜ ao oes oes que n˜ ao compreendemos, sobre quest˜ ao oes que n˜ oes ao sabemos formuao lar com clareza. cao ˜ ”. Isto em especial se aplica à “teoria da reencarna¸c˜ 3 a ) A morte n˜ a penas as uma ao ao existe!: Em nosso sistema, TNE, a morte é apen ilus˜ ao criada pela mente, o que implica que vocˆ ao e, e, sua essˆ encia, encia, não ao morre.















































Adendo:

(EU SOU AQUILO , p. 243)

d eve acreditar acred itar que viveu antes. P: No entanto, você deve escrituras assim o dizem, dizem, mas eu nada sei sobre isso. Conhe¸co co a mim M: As escrituras mesmo tal como sou. Como eu apareci ou irei aparecer não ao consta da minha













































Na imagem imagem da haste haste de incens incenso, o, a haste haste é o corpo corpo e a fuma¸ fuma¸ca ca é a mente. mente . Enquanto a mente se ocupar com suas próprias oprias contor¸c˜ cões, oes, ela não ao perceberá sua sua fonte fonte.. O Guru chega e faz sua aten¸c˜ cao aõ se voltar para a centelha que você traz tra z dentro de si. Por sua pr´ p rópria opria natureza, a mente volta-se para fora, ela sempre tenta encontrar a fonte das coisas em meio às pr´ oprias oprias coisas. O conselho de procurar a fonte no próprio oprio interior, de um certo modo, é o













































luz do sol entrará na sala. Quando a janela janela é fechada, fechada, o sol continua, continua, mas será que ele vê a escurid˜ escurid ão ao da sala? sala? Ser´ Sera´ que, para o sol, a escuridão ao existe? N˜ ao ao existe inconsciˆ inconsc iência, encia, pois poi s a inconsciˆ incons ciência encia não a o pode ser objeto de experiˆ per iência. encia. Inferimos Infer imos a inconsciˆ inconsc iˆ encia encia quando quand o há um lapso de memória oria ou de comunica¸c˜ cão. ao. Se eu paro de reagir, vocˆ e dir´ a que estou estou inconsci inconscien ente. te. Na verdade, talvez eu esteja agudamente consciente, mas apenas incapaz de me













































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A leviandade com que esse tema pode ser tratado Os mais dif´ıceis ıceis s˜ ao os intelectuais. Eles falam muito, mas n˜ ao s˜ ao sério er ios. s. (Maharaj)

Antes veremos como o tema da consciˆ encia encia pode po de ser tratado at´ e com







































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































LIVRO Gentil Lopes - Teologias Não Euclidianas

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