LIVRO DE FICHAS E
QUESTÕES AULA DE
SENTIDOS PORTUGUÊS
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e riais te Ma t is poní veis, o to ma t rm o r fo em f á vel, em: tá edi t
ANA CATARINO ANA FELICÍSSIMO ISABEL CASTIAJO MARIA JOSÉ PEIXOTO
SENTIDOS 12
Índice 1.
2.
Fichas de Diagnóstico . . . . ... . . . . . ... . . . . ... . . . . . ... . . . . ... . . . . .
3
Matriz – Fichas de Diagnóstico 1 e 2 . . ... . . . . . ... . . . . . .
4
1. Ficha de Diagnóstico 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
5
2. Ficha de Diagnóstico 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
9
Fichas de Gramática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
13
. . . . . .. . . . . . . .. . . . . . .. .. . 1. Fonética e fonologia / Etimologia . . . . . ..
14
2. Funções sintáticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
15
3. Frase complexa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
16
. . . . . . .. . . . . . .. .. . . . . . 4. Campo semântico / Campo lexical . . . . . ..
17
5. Arcaísmos / Neologismos / .. . .. . .. Processos irregulares de formação de palavras . . ..
18
6. Dêixis / Coerência e coesão /
3. 4.
. . . . . . .. . . . . . .. .. . . . . Reprodução do discurso no discurso . . . . ..
19
. . . . . . .. . . . . . . .. .. 7. Sequências textuais / Intertextualidade . . . . ..
21
. . . . . .. . . . . . . .. . . . . . .. .. . . . . . 8. Valor modal / Valor aspetual . . . . . ..
22
Fichas Globais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
23
. . . . . . .. .. 1. Ficha global – Leitura (Memória) e Gramática . ... . . . ..
23
.. . .. . 2. Ficha global – Leitura (Memória) e Gramática . . . . . ..
25
3. Ficha global – Leitura (Apreciação Crítica) e Gramática . . .
27
. . . . . .. .. . . . 4. Ficha global – Leitura (Diário) e Gramática . . . . . ..
29
. . . . . . .. . . . . . .. .. . . . . . 5. Ficha global – Leitura e Gramática . . . . . ..
31
Questões de Aula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
33
. . . . . . .. . . . . . .. .. . . . . . 1. O Modernismo e Fernando Pessoa . . . . . ..
34
. . . . . . .. . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . .. .. . . 2. Fernando Pessoa Ortónimo . . . . ..
36
.. . .. . 3. Poesia dos Heterónimos (Caeiro, Reis e Campos) . . ..
37
. . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . .. .. 4. Mensagem, de Fernando Pessoa . . . . . ..
39
5. O ano da morte de Ricardo Reis, de José Saramago . . . . . .
41
6. Gramática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
43
Cenários de Resposta . . . . ... . . . . . ... . . . . ... . . . . . ... . . . . ... . . . . .
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Índice 1.
2.
Fichas de Diagnóstico . . . . ... . . . . . ... . . . . ... . . . . . ... . . . . ... . . . . .
3
Matriz – Fichas de Diagnóstico 1 e 2 . . ... . . . . . ... . . . . . .
4
1. Ficha de Diagnóstico 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
5
2. Ficha de Diagnóstico 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
9
Fichas de Gramática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
13
. . . . . .. . . . . . . .. . . . . . .. .. . 1. Fonética e fonologia / Etimologia . . . . . ..
14
2. Funções sintáticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
15
3. Frase complexa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
16
. . . . . . .. . . . . . .. .. . . . . . 4. Campo semântico / Campo lexical . . . . . ..
17
5. Arcaísmos / Neologismos / .. . .. . .. Processos irregulares de formação de palavras . . ..
18
6. Dêixis / Coerência e coesão /
3. 4.
. . . . . . .. . . . . . .. .. . . . . Reprodução do discurso no discurso . . . . ..
19
. . . . . . .. . . . . . . .. .. 7. Sequências textuais / Intertextualidade . . . . ..
21
. . . . . .. . . . . . . .. . . . . . .. .. . . . . . 8. Valor modal / Valor aspetual . . . . . ..
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Fichas Globais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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. . . . . . .. .. 1. Ficha global – Leitura (Memória) e Gramática . ... . . . ..
23
.. . .. . 2. Ficha global – Leitura (Memória) e Gramática . . . . . ..
25
3. Ficha global – Leitura (Apreciação Crítica) e Gramática . . .
27
. . . . . .. .. . . . 4. Ficha global – Leitura (Diário) e Gramática . . . . . ..
29
. . . . . . .. . . . . . .. .. . . . . . 5. Ficha global – Leitura e Gramática . . . . . ..
31
Questões de Aula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
33
. . . . . . .. . . . . . .. .. . . . . . 1. O Modernismo e Fernando Pessoa . . . . . ..
34
. . . . . . .. . . . . . .. . . . . . . .. . . . . . .. .. . . 2. Fernando Pessoa Ortónimo . . . . ..
36
.. . .. . 3. Poesia dos Heterónimos (Caeiro, Reis e Campos) . . ..
37
. . . . . .. . . . . . . .. . . . . . . .. .. 4. Mensagem, de Fernando Pessoa . . . . . ..
39
5. O ano da morte de Ricardo Reis, de José Saramago . . . . . .
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6. Gramática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Cenários de Resposta . . . . ... . . . . . ... . . . . ... . . . . . ... . . . . ... . . . . .
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1. FICHAS DE DIAGNÓSTICO
Materiais disponíveis em formato editável em
SENTIDOS 12
1. FICHAS DE DIAGNÓSTICO
FICHA GLOBAL – LEITURA (Memória) e GRAMÁTICA
MATRIZ MAT RIZ — FICHAS DE DIAGNÓSTICO 1 E 2
Domínios e GRUPOS O Nome No me:: ______________ _____________________________ ______________________________ ______________________________ ___________________ ____ N.: _____________ conteúdos I
II
III
EDUCAÇÃO LITERÁRIA (Aferição de conhecimentos)
LEITURA – COMPREENSÃO E GRAMÁTICA
ESCRITA
Fichas n.o 1 e 2 − “Sermão de Santo António” − Frei Luís de Sousa − Viagens na minha terra | Amor de perdição − Os Maias
− Antero de Quental − Cesário Verde
Ficha n.o 1 Frase complexa – subordinação Formação de palavras Funções sintáticas Valor lógico dos conectores Coesão Subclasse dos verbos
Fichas n.o 1 e 2 Texto de opinião
Cotação / pontos
Ficha n.o 2 Antonímia Coesão Classes e subclasses Funções sintáticas Frase complexa – subordinação
Tipologia de itens Escolha múltipla Verdadeiro/Falso Texto lacunar
TuTurm rma:a: _____________ Da Datata:: _______________ ___________________ ____
I 1. a 1. a 6.
100
Escolha múltipla
II 1. a 1. a 7.
35
Resposta restrita
II 8. a 8. a 10.
15 15 pontos e coesão 10 pontos III (50 pontos)
Resposta extensa
adequação discursiva 5 pontos linguística (ortografia, acentuação, pontuação, sintaxe)
20 pontos COTAÇÃO
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100
50
50
200
SENTIDOS 12
1. FICHAS DE DIAGNÓSTICO
1.
FICHA DE DIAGNÓSTICO Nome: _______________________________________________________________
N.O: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________
GRUPO I 1. Classifique como verdadeiras (V) ou como falsas (F) as afirmações relativas ao “Sermão de Santo António”, de padre António Vieira. Corrija as afirmações falsas. a. do padre António Vieira. b. No Sermão, o orador enuncia as virtudes dos peixes, primeiro em geral e depois em particular. c. O Sermão apresenta um caráter predominantemente narrativo e um discurso objetivo, ilustrado sobretudo pelo uso da alegoria. d. As repreensões aos peixes salientam defeitos, como a ignorância, a cegueira, a vaidade e a hipocrisia. 2. Selecione a opção correta, tendo em conta a obra Frei Luís de Sousa. 2.1. A dimensão trágica da obra evidencia-se (A) no clima crescente de terror, no afunilamento do espaço e na concentração temporal. (B) pela chegada do romeiro ao seu palácio. (C) na ilegitimidade de Maria de Noronha. (D) na semelhança das histórias de Madalena de Vilhena e de Inês de Castro. 2.2. A obra apresenta características românticas, tais como (A) a juventude de Maria e o amor de Madalena por Manuel de Sousa Coutinho. (B) a crença de Telmo no regresso de D. João de Portugal. (C) o assunto nacional, de fundo histórico, a sensibilidade cristã e o comportamento emotivo de algumas personagens. (D) o suposto desaparecimento de D. Sebastião e de D. João de Portugal na batalha de Alcácer Quibir. 3. Preencha os espaços em branco, recuperando os seus conhecimentos relativamente a uma das obras estudadas: ( 3.1.) Viagens na minha terra OU (3.2.) Amor de perdição. 3.1. O título da obra Viagens na minha terra remete para uma viagem a. mas b. do narrador/autor e que versam diversos aspetos, nomeadamente: a falta de originalidade relativamente c. , a decadência d. e o excessivo materialismo e. . O narrador pode considerar-se f. e g. , no que respeita à defesa dos valores do passado e do povo. SENTIDOS 12
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1. FICHAS DE DIAGNÓSTICO
3.2. A obra Amor de perdição a. e b. c. por conveniência e uma denúncia da corrupção d. e. ; o seu comportamento apresenta várias fases de evolução; no entanto, podem destacar-se valores e atitudes como f. e g. . 4. Selecione a opção correta decorrente do estudo que fez da obra Os Maias, de Eça de Queirós. 4.1. A obra Os Maias (A) retrata a fatalidade de várias gerações da família Maia e apresenta a crítica da socie (B) orador. (C) (D) apresenta negativamente Maria Monforte e denuncia a determinação de Pe dro da Maia. 4.2. A ação de Os Maias, que se prolonga por mais de 80 anos, (A) (B) (C) (D)
não decorre linearmente, pois existem analepses, isocronias e anisocronias.
4.3. O subtítulo da obra Os Maias (A) (B) (C) (D)
desvenda os vários incidentes que acometem a família. centra-se na vida social de Afonso da Maia. apresenta vários episódios que retratam a sociedade lisboeta. destaca as características românticas evidenciadas na obra.
5. Classifique como verdadeiras (V) ou como falsas (F) as afirmações sobre a poética de Antero de Quental. Corrija as afirmações falsas. a. A inquietação espiritual e a procura de um sentido para a existência são marcas da poesia de Antero. b. A contradição entre a descrença em Deus e o amor a Deus resulta num conflito interior. c. Na poesia anteriana, a euforia está sempre presente. d. Dois dos recursos expressivos mais utilizados pelo poeta são a apóstrofe e a metáfora. 6. Assinale como verdadeiras (V) ou como falsas (F) as afirmações respeitantes ao estudo de Cesário Verde. Corrija as afirmações falsas. a. Apesar da centralidade dada ao exterior, na poesia de Cesário sobressai a subjetividade, resultante da deambulação e do devaneio. b. A transfiguração do real nunca surge na poesia de Cesário. c. d. 6
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SENTIDOS 12
1. FICHAS DE DIAGNÓSTICO
GRUPO II Responda às questões. Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta. Nem todas as baleias voam , de Afonso Cruz: a capacidade de voo dos cetáceos…
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A premissa embala-nos na direção de um thriller , mas a estranha missão que é imposta ao protagonista desta história desvia-nos por outros caminhos. O autor dispõe poucas peças no tabuleiro do jogo logo no prólogo: esta é a história de Erik Gould, um jazzman que respira música por todos os poros, e talvez a tenha até por dentro, na própria alma. A CIA estuda-o e, ao fim de inúmeros relatórios, chega à conclusão de que ele é a pessoa ideal para uma missão com o nome de código Jazz Ambassadors, urdida para levar ao bloco de Leste comunista a influência libertadora ocidental através da música. Essa operação diplomática, expliquemos desde já, existiu mesmo, e foi prolongada para lá da Guerra Fria. Na verdade, Afonso Cruz engana-nos com esta missão e, em Nem todas as baleias voam, acaba por nos guiar para temas como o amor e a morte, a arte ou a solidão. Gould partilha com o filho, Tristan, um dom insólito: a sinestesia. A ele dá-lhe para ver música por t odo o lado e senti-la com outros sentidos, atribuindo cores às notas. O filho vê os sentimentos, os seus e os dos que o rodeiam, na forma de pessoas. Outras intrigas se cruzam numa teia de considerável imaginação. Erik lamenta o desaparecimento súbito do amor da sua vida, a russa Natasha, mãe de Tristan. Na verdade, Natasha será o móbil de um grande complô que vai acompanhar a missão do músico ao Leste... Neste ponto é preciso fazer uma travagem e parar com os spoilers1. O melhor é ficar com um pequeno exemplo da narrativa, quando os agentes da CIA que analisam as potencialidades de Gould para vir a ser um “embaixador do jazz” se deparam com uma das muitas surpresas que o protagonista tem para lhes dar. O músico tinha por hábito cortar-se para se infligir dor. Um dos agentes fala do seu corpo coberto de cicatrizes: “A meu ver”, diz ele ao superior, “completamente escusadas”. Fazia-o, continua o espião, “para se libertar da música”. O outro, perplexo, quis saber mais. A resposta, bem ao estilo de Afonso Cruz, é insólita: “Achava que estava a abarrotar de música, que ela já não lhe cabia no corpo, e cortava-se como quem faz uma sangria, para se libertar.” Ricardo Nabais, in Visão, edição online de 26 de dezembro de 2016 (consultado em janeiro de 2017).
1
Algo/alguém que revela o conteúdo de um livro ou filme sem que outra pessoa o tenha visto.
1. A ação de Nem todas as baleias voam (A) (B) (C) (D)
tem como personagem principal um diplomata americano. aborda a temática da Guerra Fria.
2. A autoflagelação da personagem Erik Gould explica-se (A) (B) (C) (D)
por ser uma maneira de desviar a atenção da sua função de espião. pelo facto de Natasha, o amor da sua vida, ter morrido. porque o filho conseguia ver os seus sentimentos. por ser uma maneira de expurgar o excesso de música que sentia em si.
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1. FICHAS DE DIAGNÓSTICO
3. No segmento “A premissa embala-nos na direção de um thriller ” (l. 1), o pronome desempenha a função sintática de (A) complemento direto. (B) sujeito.
(C) complemento indireto. (D) complemento oblíquo.
4. O referente do pronome no segmento “e talvez a tenha até por dentro” (l. 4) é (A) “história”. (B) .
(C) “música”. (D) “missão”.
5. O processo de formação do termo “CIA” (l. 4) é (A) siglação. (B) acronímia.
(C) derivação não afixal. (D) conversão.
6. No contexto em que surge, o verbo “lamenta” (l. 14) classifica-se como (A) transitivo-predicativo. (B) intransitivo.
(C) transitivo indireto. (D) transitivo direto.
7. O segmento “que estava a abarrotar de música, que ela já não lhe cabia no corpo” (ll. 22-23) compreende (A) uma oração subordinada substantiva completiva e uma oração subordinada adjetiva relativa explicativa. (B) uma oração subordinada adverbial comparativa e uma oração subordinada adjetiva relativa explicativa. (C) uma oração subordinada substantiva completiva e uma oração subordinada adjetiva relativa restritiva. (D) uma oração subordinada substantiva relativa e uma oração subordinada adjetiva relativa explicativa. 8. Identifique o mecanismo de coesão assegurado pelo conector “mas” (l. 1).
9. Indique a função sintática desempenhada pelo segmento “o espião” (l. 21).
10. Refira o valor lógico do conector sublinhado na expressão “e cortava-se como quem faz uma sangria, para se libertar” (l. 23).
GRUPO III nosso enriquecimento cultural e pessoal. Redija um texto de opinião, de 170 a 200 palavras, sobre a importância dos meios culturais nas sociedades modernas, expondo o seu ponto de vista com clareza e pertinência. 8
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1. FICHAS DE DIAGNÓSTICO
2.
FICHA DE DIAGNÓSTICO Nome: _______________________________________________________________
N.O: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________
GRUPO I 1. Assinale como verdadeiras (V) ou como falsas (F) as afirmações relativas ao “Sermão de Santo António”. Corrija as afirmações falsas. a. O “Sermão de Santo António” apresenta uma estrutura argumentativa e cumpre os objetivos da eloquência: docere, delectare e movere . b. “Vós sois o sal da terra” constitui a moralidade que o Sermão encerra. c. Padre António Vieira faz uma crítica social, atingindo sobretudo os colonos do Maranhão. d. Dirigindo-se aos peixes, o orador confere ao Sermão um caráter alegórico, pois o seu auditório são os homens. e. A obra estrutura-se em três partes: o elogio dos peixes, a crítica aos peixes em geral e a crítica ao polvo em particular. 2. Selecione a opção correta, tendo em conta a obra Frei Luís de Sousa. 2.1. A obra Frei Luís de Sousa (A) (B) (C) (D)
tem um pendor sebastianista. a catástrofe ocorre no ato I, com o incêndio do palácio.
2.2. (A) (B) (C) (D)
na personalidade de D. Madalena. em Manuel de Sousa, Frei Jorge e D. Madalena. em Manuel de Sousa, Maria e Telmo. em Frei Jorge e no Romeiro.
3. Preencha os espaços em branco, recuperando os seus conhecimentos relativamente a uma das obras estudadas: (3.1.) Viagens na minha terra OU (3.2) Amor de perdição. 3.1. Na obra Viagens na minha terra a. e fornece ao leitor as suas b. acerca das vivências dela decorrentes. A obra possui, assim, um caráter c. , e constitui uma d. de caráter pessoal e. f. são temáticas abordadas pelo narrador, que vê na g. uma forma de recuperar os valores tradicionais. 3.2. A obra Amor de perdição relata o amor correspondido entre Simão e Teresa, mas a. pelas suas famílias. b. e Mariana vão ser adjuvantes de Simão nessa relação, mas Mariana acaba por se apaixonar pelo filho de Domingos Botelho. c. por ter matado d. , em defesa da sua honra. Mariana decide e. , mas acaba por se suicidar depois de f. falecer após ter tomado conhecimento da morte de g. . SENTIDOS 12
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1. FICHAS DE DIAGNÓSTICO
4. Selecione a opção correta, baseando-se no conhecimento que possui sobre a obra Os Maias. 4.1. A analepse inicial de Os Maias abrange apenas (A) a vida de Carlos em Coimbra. (B) a infância e a juventude de Afonso. (C) (D) a vida de Afonso da Maia em Inglaterra. 4.2. A dimensão trágica da obra evidencia-se (A) (B) na relação de Maria Monforte com Tancredo. (C) na relação de Afonso com Caetano da Maia. (D) no destino fatídico da família Maia. 5. Classifique como verdadeiras (V) ou como falsas (F) as afirmações sobre a poética de Antero de Quental. a. A obra de Antero tem um pendor filosófico muito marcado. b. Sonetos completos, encarada como causadora do sofrimento do poeta. c. Antero. d. A descrença no Deus transcendente do Cristianismo perpassa alguns dos sonetos anterianos. 6. Assinale como verdadeiras (V) ou como falsas (F) as afirmações respeitantes à obra de Cesário Verde. a. tes na poesia de Cesário Verde. b. A atenção do poeta centra-se na análise do real, nomeadamente do espaço citadino. c. d. da noite citadina. e. f. g.
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1. FICHAS DE DIAGNÓSTICO
GRUPO II Responda às questões. Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta.
É bom quando ganham os melhores
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estruturais, ainda por cima num mundo mais imprevisível do que nunca. Mesmo para os melhores. pelo seu currículo na própria ONU, pela capacidade de visão e de equação dos principais problemas universais. Demonstrou-o ao longo de meses na sua candidatura. É certo que com o apoio de um esforço singular de unidade nacional, de uma solidariedade institucional absoluta, de uma diploma do presidente Jorge Sampaio. de escolher em conformidade. para o Presidente da República de Portugal poder testemunhar e celebrar esse momento histórico. Presidente da República
Marcelo Rebelo de Sousa Marcelo Rebelo de Sousa, in DN , edição online de 6 de outubro de 2016.
1. No texto dá-se especial destaque (A) à capacidade de comunicação de António Guterres, quando se trata de assuntos internacionais. (B) às qualidades pessoais, que fizeram de Guterres o melhor candidato à presidência da ONU. (C) à experiência política de Guterres na cena internacional, nomeadamente no seio da ONU. (D) ao conhecimento dos problemas universais, às características pessoais e à experiência de António Guterres. 2. Segundo o presidente da República, a vitória de António Guterres ficou a dever-se (A) à união da nação, à solidariedade das instituições políticas, à ação diplomática desenvolvida e à inteligência da comunidade internacional. (B) às qualidades pessoais de Guterres, à diplomacia portuguesa e à voz prestigiada de Jorge Sampaio. (C) na ONU, embaixador Álvaro de Mendonça e Moura. (D) ao papel desempenhado por uma equipa que fez dele o melhor candidato. SENTIDOS 12
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1. FICHAS DE DIAGNÓSTICO
3. O pronome pessoal que integra o constituinte “Demonstrou-o” (l. 6) refere-se à expressão (A) (B) (C) (D)
“seu currículo na própria ONU”. (l. 5)
4. A expressão sublinhada na frase “tal a junção de razões conjunturais e estruturais” (ll. 1-2) pode ser substituída por (A) tamanha. (B) devido à.
(C) pois. (D) tal como.
5. A conjunção sublinhada em “Mas quando os melhores ganham é bom” (l. 3), assegura a coesão (A) lexical. (C) interfrásica. (B) referencial. (D) frásica. 6. O vocábulo sublinhado na frase “com o apoio de um esforço singular de unidade nacional” (ll. 6-7) é antónimo de (A) banal. (C) invulgar. (B) único. (D) excêntrico. 7. O constituinte sublinhado em “Mas António Guterres foi o melhor” (l. 12) desempenha a função sintética de (A) complemento direto. (C) predicativo do sujeito. (B) complemento indireto. (D) predicativo do complemento direto. 8. Indique a subclasse de “que” em “que soube perceber o que estava em causa” (l. 14). 9. Classifique a oração sublinhada em “soube perceber o que estava em causa” (l. 14). 10. Identifique e classifique o sujeito da forma verbal “teve” em “E teve a coragem de escolher em conformidade” (ll. 14-15).
GRUPO III Redija um texto de opinião, de 130 a 170 palavras, em que se pronuncie acerca do direito à informa decisões conscientes, no que respeita a escolha de individualidades que poderão ter nas suas mãos os destinos do Mundo. Considere as seguintes orientações: – estrutura tripartida do texto; – respeito pelos mecanismos de coerência e de coesão; – mobilização de um repertório vocabular diversificado. 12
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SENTIDOS 12
2. FICHAS DE GRAMÁTICA
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2. FICHAS DE GRAMÁTICA
1.
FONÉTICA E FONOLOGIA / ETIMOLOGIA Nome: _______________________________________________________________
N.O: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________
1. Classifique como verdadeiras (V) ou como falsas (F) as afirmações que se seguem relativas às principais etapas da formação e evolução do português. C orrija as afirmações falsas. a. b. romana. c. d. Os Descobrimentos tiveram influência direta na evolução da língua portuguesa. 2. Identifique os processos fonológicos operados na evolução das seguintes palavras. a.
PIETATE-
b.
INTER >
c.
IPSU-
d.
APOTECA-
e.
TIBI >
tii > ti
f.
RADIU-
> raio
g.
REBELLE-
h.
AQUA-
i.
SCRIPTU -
j.
VERITATE >
k.
CREDO >
l.
EGO >
m.
NOCTE-
n.
VENIO >
> piedade enter > entre
> isso > apoteca > poteca > bodega
> rebelde
> água > escrito veridade > verdade
creo > creio
eo > eu > noite venho
3. Partindo da palavra “sapato”, indique outras em que se verifique o processo da redução vocálica. 4. Classifique cada par de palavras apresentado, tendo em conta o étimo de que derivam. a. óculo (n. de OCULU-) / olho (n. de OCULU-) b. chave (n. de CLAVE-) / clave (n. de CLAVE-) c. canto [da sala] (n. de CANTHU-) / canto [das aves] (n. de CANTU-) 5. Apresente, para cada alínea, duas palavras da língua portuguesa que contenham constituintes que integram cada um dos étimos listados abaixo.
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a.
PEDE
b.
GYNÉ
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c.
ANTHRÓPOS
d.
ADVERSU
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2. FICHAS DE GRAMÁTICA
2.
FUNÇÕES SINTÁTICAS Nome: _______________________________________________________________
N.O: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________
1. Refira as funções sintáticas desempenhadas pelos constituintes sublinhados em cada uma das frases seguintes. a. O desafio dos modernistas era abolir com os modelos antigos. b. Muitos leitores acham a poesia de Pessoa . c. Alguns críticos duvidam da genialidade de Fernando Pessoa. d. Sentimos vontade de conhecer melhor a heteronímia. e. Os alunos ficaram perplexos perante a complexidade interior do nosso poeta maior. f. Muitos jovens foram interrogados pelo professor acerca das temáticas do ortónimo. g. Os professores registaram as principais temáticas da poesia de Caeiro. h. O poema que demos ontem abordava a temática da dor de pensar. i. O poema “Autopsicografia” está em vários manuais. j. Os alunos ficaram apreensivos com a poesia de Ricardo Reis. k. O poeta não se conformou com as regras dos movimentos artísticos anteriores. l. Ricardo Reis dedicou a sua ode . m. Sabe-se que Pessoa embarcou para a África do Sul aos sete anos de idade. n. Alguns críticos pessoanos consideram o poeta .
SENTIDOS 12
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2. FICHAS DE GRAMÁTICA
3.
FRASE COMPLEXA Nome: _______________________________________________________________
N.O: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________
1. Associe as orações sublinhadas na coluna A à respetiva designação presente na coluna B. Coluna A
Coluna B
[A] Pensa-se que Pessoa terá vivido infeliz.
[1] subordinada substantiva completiva (complemento do nome)
[B] O poeta modernista escreveu em redondilha, .
[2] subordinada adverbial condicional
[C] Assim que leram os primeiros poemas de Mensagem, acharam-nos difíceis.
[3] coordenada copulativa
[D] Ainda que preferissem a poesia amorosa,
[4] subordinada adjetiva relativa restritiva
[E] Pessoa foi tão solitário que acabou desconhecido da maioria dos seus contemporâneos.
[5] subordinada adjetiva relativa explicativa
[F] Quem gosta de poesia tem de ler Fernando Pessoa.
[6] subordinada substantiva completiva (complemento direto)
[G] , ele sofreu a influência do futurismo.
[7] coordenada adversativa
[H] Precisamos de apurar a sensibilidade para perceber a poesia pessoana.
[8] subordinada adverbial concessiva
[I] Não só estudamos poesia textos de caráter autobiográfico.
[9] subordinada adverbial final
[J] Perceberão melhor desde que leiam expressivamente os textos.
[10] subordinada substantiva relativa
[K] O poema onde Pessoa descreve o sino da sua aldeia
[11] subordinada adverbial consecutiva
[L] A mulher, que normalmente está ausente da poesia de Pessoa, surge muitas vezes como ama.
[12] subordinada substantiva completiva (sujeito)
[M] É inevitável que os poetas exponham a sua visão.
[13] subordinada adverbial temporal
[N] A hipótese de que Pessoa tivera um mais credível.
[14] coordenada explicativa
[O] Fernando Pessoa não foi feliz, pois afirmou-o nos seus poemas.
[15] subordinada adverbial causal
[A] − ___; [B] − ___; [C] − ___; [D] − ___; [E] − ___; [F] − ___;[G] − ___; [H] − ___; [I] − ___; [J] − ___; [K] − ___; [L] − ___; [M] − ___; [N] − ___; [O] − ___.
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SENTIDOS 12
2. FICHAS DE GRAMÁTICA
4.
CAMPO SEMÂNTICO / CAMPO LEXICAL Nome: _______________________________________________________________
N.O: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________
1. Considere as frases presentes em cada uma das alíneas e respnda às questões que se seguem. a.
b. A Joana partiu o braço a jogar andebol. c.
Foi muito interessante ver este jogo de futebol, estar no estádio e ver os jogadores, os árbitros, os dirigentes e os adeptos emocionados ao ver entrar a bola na baliza.
d. A greve originou um braço de ferro entre o patrão e os operários. e. A ameaça de despedimento deixou o funcionário de braços atados. f.
a vida de insetos, animais e demais seres vivos que aí habitam.
g. Ainda que não tenha razão, o João nunca dá o braço a torcer. h. A visita de estudo ao teatro foi muito importante, pois permitiu-me contactar com atores e encenadores, ver os adereços, subir ao palco e entrar no espaço destinado ao ponto. 1.1. Indique as frases (circundando as alíneas) em que ocorrem palavras pertencentes ao mesmo campo lexical. 1.2. Identifique o hiperónimo do conjunto de palavras assinaladas em 1.1. e construa os respetivos campos lexicais.
1.3. Identifique a(s) frase(s) em que o termo “braço” aparece em sentido denotativo.
1.4. Considerando o campo semântico da palavra “braço”, indique o significado que as expressões metafóricas assumem nas alíneas acima expostas. Expressão metafórica
Significado
[A] “braço direito” (alínea a.)
[1] __________________________________________________
[B] “braço de ferro” (alínea d.)
[2] __________________________________________________
[C] “de braços atados” (alínea e.)
[3] __________________________________________________
[D] “dar o braço a torcer” (alínea g.)
[4] __________________________________________________
SENTIDOS 12
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2. FICHAS DE GRAMÁTICA
5.
ARCAÍSMOS / NEOLOGISMOS / PROCESSOS IRREGULARES DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS Nome: _______________________________________________________________
N.O: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________
1. Leia as frases seguintes. [A] A minha irmã falou-me de um portal novo sobre conteúdos relativos ao estudo da língua por-
tuguesa. [B] A Joana partiu o braço a jogar andebol. [C] “Podia uma avezita tão colorida, tão chilreinante, ser parte do prato da gente comer?” Mia Couto, Jesusalém, Lisboa, Editorial Caminho, 2009, p. 95.
[D] Nas cantigas de amigo a donzela velida conta à natureza o encontro com o amigo. [E] Mia Couto, Jesusalém, Lisboa, Editorial Caminho, 2009, p. 104.
[F] Gil Vicente, Farsa de Inês Pereira.
1.1. Transcreva das frases supra o(s) termo(s) que constituem: a. Neologismos.
b. Arcaísmos.
1.2. Indique o processo de formação de palavras dos termos abaixo transcritos. a. “portal” – [A] b. “chilreirante” – [C] c. “maluquinações” – [E] 2. Classifique as palavras seguintes quanto ao processo de formação. a.
RTP
b. SIC c. Foto d. 18
Sandwich
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2. FICHAS DE GRAMÁTICA
6.
DÊIXIS / COERÊNCIA E COESÃO / REPRODUÇÃO DO DISCURSO NO DISCURSO Nome: _______________________________________________________________
N.O: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________
1. Preencha a tabela, retirando os respetivos deíticos do enunciado que se segue. Tu disseste-me que acabaste o trabalho ontem, lá em casa da Maria. Mas hoje, aqui na escola, não tenho nada, nem no meu e-mail. a. Deíticos pessoais
b. Deíticos espaciais
c. Deíticos temporais
2. Reescreva o texto que se segue, eliminando as repetições desnecessárias. Os cães (nome científico Canis lupus familiaris) são um dos animais de estimação mais populares em todo o mundo. Os cães são considerados o melhor amigo do homem. Os cães são parentes dos que os cães são o animal com maior capacidade de empatia com os humanos. Os cães são animais sociais. Os cães são dotados de grande capacidade de olfato e de audição, qualidades que levam ao recurso frequente da ajuda dos cães, por exemplo, em buscas ou em salvamentos.
3. Identifique os mecanismos de coesão presentes nos elementos assinalados. 1 e2 pareceu-lhe3 perfeito, condizendo com4 a sua beleza serena. 1, Havia5 uma similitude nos seus nomes. 1 2 3 4 5
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2. FICHAS GLOBAIS
4. Identifique o referente retomado por cada uma das expressões sublinhadas nas frases abaixo apresentadas. a. Comprei umas fitas douradas com as quais decorei a casa. b. quem estava disposta a fazer tudo. c. cuja d. que pode trazer muitos dissabores. 5. Identifique os princípios de coerência não observados nas afirmações seguintes. a. A Francisca está a ver televisão, por isso doem-lhe os joelhos. b. A Maria vive numa moradia. A Maria não vive num apartamento. A Maria vive numa vivenda. c. 6. Identifique os modos de representação do discurso, considerando os segmentos sublinhados. Faça corresponder os excertos textuais da coluna A à representação do discurso indicado na coluna B. Coluna A
Coluna B
[A] A senhora opulenta, no auge do espanto, nem se atrevia a olhar para lado nenhum, vexadíssima porque, sem ter culpa nenhuma, se encontrava em plena zona do escândalo. A que uma pessoa está sujeita!
[1] Discurso direto
Mário Dionísio, O dia cinzento e outros contos , Mem Martins, Publicações Europa-América, 1997.
[B] O número de vítimas mortais de acidentes relacionados com a prática balnear em praias não vigiadas desceu de 12, em 2010, para 7, em 2011. “São essas praias o nosso grande mal”, frisa Alexandre Tadeia.
[2] Discurso indireto
In Público, 2 de setembro de 2011.
[C] Pela terceira ou quarta vez, a Juliana tentou acalmar a cunhada: – . Mário Dionísio, O dia cinzento e outros contos , Mem Martins, Publicações Europa-América, 1997.
[D] Os pássaros [...] murmuravam inclusive ter sido o Gato Malhado o malvado que roubara o pequeno Sabiá, do seu ninho de ramos. Jorge Amado, O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá: uma história de amor , Lisboa, Publicações Dom Quixote, 2013.
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[A] − _____
[C] − _____
[B] − _____
[D] − _____
[3] Discurso indireto livre
[4] Citação
SENTIDOS 12
2. FICHAS GLOBAIS
7.
SEQUÊNCIAS TEXTUAIS / INTERTEXTUALIDADE Nome: _______________________________________________________________
N.O: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________
1. Leia os seguintes excertos textuais. [A]
– Sou da aldeia – respondeu Mariana. Camilo Castelo Branco, Amor de perdição.
[B]
Casa Havanesa. Eça de Queirós, Os Maias.
[C]
Mas o mundo, por tão grande ser, vive de lances mais dramáticos, para ele tem pouca importância estas José Saramago, O ano da morte de Ricardo Reis.
[D]
Cristo em pessoa andou pelo mundo, aqui não chegou, porque nesse caso teria sido no alto da Vela o seu calvário. José Saramago, Memorial do convento.
[E]
Pouco depois, o carro parou à porta da venda. Fazia anos que tal se não dava na aldeia. Pelas portas, apareceram mulheres e crianças. Dois homens saíram do carro. Manuel da Fonseca, “Sempre é uma companhia”.
1.1. Identifique a sequência textual dominante em cada um dos excertos apresentados. [A]
[D]
[B]
[E]
[C]
2. Considere o estudo efetuado sobre a intertextualidade. 2.1. ção (coluna B). Coluna A
Coluna B
[A] Paráfrase
[1] literária e cultural.
[B] Plágio
[2] Reprodução de um texto ou de um fragmento de texto noutro texto, geralmente demarcada com aspas ou com um tipo de letra diferente.
[C] Citação
[3] Imitação de um texto com distanciamento crítico, podendo ou não provocar o riso e sendo muitas vezes visto como uma arma ideológica.
[D] Paródia/ Imitação criativa
[4] Reformulação e reescrita de um enunciado/texto, conservando, na medida do possível, uma equivalência semântica e formal.
[E] Alusão
[5]
[A] − _____; [B] − _____; [C] − _____; [D] − _____; [E] − _____. SENTIDOS 12
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2. FICHAS DE GRAMÁTICA
8.
VALOR MODAL / VALOR ASPETUAL Nome: _______________________________________________________________
N.O: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________
1. Indique o valor modal configurado em cada uma das frases apresentadas. a. Odeio violência! b. Costuma chover com regularidade. c. Podes telefonar-me logo à noite. d. Tens de me ouvir todos os dias. e. Provavelmente, os homens andavam a caçar. f. Que bom poder usufruir deste sol tão agradável. g. Devemos ter teste para a semana. h. Tens de ser tu a pendurar o quadro na parede i.
Podes sair quando terminares os trabalhos de casa.
j.
Deves fazer o que te digo.
k. A cultura de um país deve ser preservada. l.
2. Associe cada uma das frases presentes na coluna A ao valor aspetual que configuram (coluna B). Coluna A
[A] Acordo todos os dias às oito da manhã. [B] [C] Fiquei triste por não teres reconhecido o meu valor. [D] Sempre que chovia, via-te tristonha. [E] [F] Todos os dias, corro meia hora de manhã. [G] Ultimamente, tenho tido dores de cabeça, durante a manhã. [H] [I]
Coluna B
[1] Valor perfetivo [2] Valor imperfetivo [3] [4] Valor habitual [5] Valor iterativo
[A] − ___; [B] − ___; [C] − ___; [D] − ___; [E] − ___; [F] − ___; [G] − ___; [H] − ___; [I] − ___. 22
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SENTIDOS 12
2. FICHAS GLOBAIS
1.
FICHA GLOBAL – LEITURA (Memória) e GRAMÁTICA Nome: _______________________________________________________________
N.O: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________
Responda às questões. Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta.
O que dizem os abraços
5
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´ 15
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“abraço” no fim de um e-mail tecnológico, um abraço continua a ser duas pessoas que se juntam e se apertam uma de encontro à outra. graça e talvez sejam bem-intencionados, mas fazem publicidade enganosa. Não são os abraços pessoas que se juntam e se apertam uma de encontro à outra. Um abraço tem muita importância. Quando eu era uma criança, teria talvez uns nove ou dez anos, o meu pai deu-me um abraço na durante um momento, acreditou que podia nunca mais me ver. Os braços do meu pai passavam-me pelos ombros, a minha cabeça assentava-lhe na barriga, sobre o pullover . A lâmpada que tínhamos acesa por cima da cabeça espalhava uma luz que amarelecia tudo o que tocava: a mesa onde jantávamos todos os dias, o ar que ali respirámos em tantas horas anteriores àquela, em tantas horas ignorantes daquela. O meu pai usava um aftershave oferecido no Natal. Agora mesmo, consigo ainda sentir esse cheiro com nitidez absoluta. A operação correu bem. Depois do susto, depois da convalescença, o meu pai voltou para casa com uma cicatriz grossa e roxa na barriga, ficava à vista quando a camisa lhe saía para fora das calças ou na praia, apesar de usar os calções exageradamente puxados para cima. Depois disso, tivemos direito a nove anos em que não voltámos a pensar em despedidas. Durante muito tempo procurei em toda a minha memória: as lembranças de quando regressou da operação ou, depois, quando tínhamos a mesma altura ou, mesmo depois, quando ficou doente pela última vez. Mas abandonei as buscas, não consigo recordar outra ocasião em que nos tenhamos aftershave , foi a única vez em que nos abraçámos na vida. Não afirmo com leveza que um abraço tem muita importância. Há quinze anos que escrevo livros apenas sobre esse abraço. José Luís Peixoto, in Notícias Magazine , 22 de novembro de 2015.
1. Nos primeiros dois parágrafos do texto, (A) (B) (C) (D)
faz-se uma crítica às pessoas que terminam a correspondência com a expressão “um abraço”. apresenta-se uma perspetiva negativa sobre os abraços dados por desconhecidos. enfatiza-se o aspeto afetivo presente num abraço, por oposição à banalização do uso do termo. apresenta-se uma definição cómica do termo “abraço”.
SENTIDOS 12
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2. FICHAS GLOBAIS
2. No quarto parágrafo, o narrador (A) (B) (C) (D)
recorda uma das situações em que o seu pai lhe deu um abraço. recupera da memória um momento de ternura vivido entre ele e o seu pai. faz uma reflexão sobre o aftershave que o seu pai usava quando ele era criança.
3. A nitidez das recordações expressas ao longo do texto deve-se (A) (B) (C) (D)
às emoções vividas pelo narrador durante o momento descrito. ao escasso tempo decorrido entre o momento de enunciação e o momento descrito. à excelente memória do narrador. ao facto de a ação ter decorrido de madrugada.
4. O texto pertence ao género memorialista porque apresenta (A) (B) (C) (D)
narratividade, ordenação cronológica dos factos e discurso na primeira pessoa. ligação ao quotidiano, ordenação cronológica dos factos e caráter demonstrativo. caráter demonstrativo, narratividade e discurso pessoal. discurso retrospetivo, prevalência da primeira pessoa e formas de expressão do tempo.
5. A expressão “talvez sejam bem-intencionados” (l. 6) configura a modalidade (A) (B) apreciativa. (C) (D) deôntica com valor de obrigação. 6. Entre as duas ações presentes no segmento “Enquanto me abraçava, o meu pai chorou” (l. 13) estabelece-se uma relação temporal de (A) posterioridade. (B) anterioridade.
(C) duração. (D) simultaneidade.
7. A oração subordinada presente no segmento “a mesa onde jantávamos todos os dias” (ll. 16-17) classifica-se como (A) substantiva relativa. (B) adverbial concessiva.
(C) adjetiva relativa restritiva. (D) adjetiva relativa explicativa.
8. Transcreva o sujeito do predicado “têm graça” (ll. 5-6). 9. Indique o processo de formação do termo “ afthershave” (l. 18). 10. Classifique a oração “que um abraço tem muita importância” (l. 29).
24
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SENTIDOS 12
2. FICHAS GLOBAIS
2.
FICHA GLOBAL – LEITURA (Memória) e GRAMÁTICA Nome: _______________________________________________________________
N.O: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________
Responda às questões. Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta.
As pequenas memórias
5
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Devemos ter vivido na Rua Padre Sena Freitas uns dois ou três anos. Quando principiou a guerra civil espanhola era aí que residíamos. A mudança para a Rua Carlos Ribeiro terá sido em 38, ou talvez mesmo em 37. Salvo que esta minha por enquanto ainda prestável memória deixe vir à superfície um podia fabricar em sua própria casa (tive pouquíssimos brinquedos, e, mesmo esses, em geral de lata, comprados na rua, aos vendedores ambulantes), o qual divertimento consistia numa pequena tábua retangular em que se espetavam vinte e dois pregos, onze de cada lado, distribuídos como mas, de preferência, usava-se uma esferazinha de metal, das que se encontram nos rolamentos, a qual era alternadamente empurrada, de um lado e do outro, com uma pequena espátula, por entre pobríssimos materiais divertia-se a gente, tanto miúda como graúda, e havia renhidos desafios e campeonatos. Observado a esta distância parecia, e talvez o tivesse sido por alguns momentos, a idade de ouro. Mas não o foi sempre, como já se vai ver. Um dia, estávamos na varanda das traseiras, meu pai e eu, a jogar (recordo que, nesse tempo, as famílias de escassas posses passavam a maior parte do tempo nas traseiras das casas, principalmente nas cozinhas), eu sentado no chão, ele num pai não era pessoa para deixar que o filho lhe ganhasse, e, por isso, implacável, aproveitando-se da minha pouca habilidade, ia marcando golos uns atrás dos outros. O tal Barata, como agente da Polícia de Investigação Criminal que era, deveria ter recebido treino mais que suficiente quanto aos diferentes modos de exercer uma eficaz pressão psicológica sobre os detidos ao seu cuidado, mas terá pensado naquela altura que podia aproveitar a ocasião para se exercitar um pouco mais. Com O garoto aguentou enquanto pôde o pai que o derrotava e o vizinho que o humilhava, mas, às tantas, ao mesmo tempo que desabafava com as poucas palavras que em tais circunstâncias poderiam ser lhe assentava duas bofetadas na cara que o atiraram de roldão no cimento da varanda. Por ter faltado ao respeito a uma pessoa crescida, claro está. Um e outro, o pai e o vizinho, ambos agentes da polícia e honestos zeladores da ordem pública, não perceberam nunca que haviam, eles, faltado ao respeito a uma pessoa que ainda teria de crescer muito para poder, finalmente, contar a triste história. A sua e a deles. José Saramago, As pequenas memórias , Lisboa, Editorial Caminho, 2006, pp. 44-47.
SENTIDOS 12
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2. FICHAS GLOBAIS
1. O episódio relatado pelo narrador (A) (B) (C) (D)
aconteceu durante a Guerra Civil espanhola. ocorreu em 1937 ou 1938. desenrolou-se na rua Carlos Ribeiro.
2. O narrador conta que (A) (B) (C) (D)
o pai e António Barata tiveram uma zaragata. António Barata o provocou. o pai deu duas bofetadas a António Barata. faltou ao respeito a António Barata.
3. No contexto em que surge, “Salvo que” (l. 3), significa (A) acrescento que. (B) a não ser que.
(C) dado que. (D) ainda que.
4. O segmento “Devemos ter vivido na Rua Padre Sena Freitas uns dois ou três anos” (l. 1) é representativo da modalidade (A) (B)
(C) deôntica (valor de obrigação). (D) deôntica (valor de permissão).
5. O segmento “aos vendedores ambulantes” (l. 8) desempenha a função sintática de (A) complemento direto.
(C) complemento indireto.
(B) complemento oblíquo.
(D) modificador.
6. O valor do aspeto gramatical configurado no segmento “Um dia, estávamos na varanda das traseiras” (l. 16) é (A)
(C) perfetivo.
(B) habitual.
(D) imperfetivo.
7. O modo de relato de discurso presente em “Estás a perder, estás a perder” (l. 25) é o/a (A) citação.
(C) discurso indireto.
(B) discurso direto.
(D) discurso indireto livre.
8. Indique o antecedente retomado pelo segmento “a qual” (ll. 11-12). 9. Identifique o(s) processo(s) fonológico(s) operado(s) em
MATERIA
- > madeira.
10. Classifique a oração “para se exercitar um pouco mais” (l. 24).
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SENTIDOS 12
2. FICHAS GLOBAIS
3.
FICHA GLOBAL – LEITURA (Apreciação Crítica) e GRAMÁTICA Nome: _______________________________________________________________
N.O: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________
Responda às questões. Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta. Leia atentamente o texto.
A vida toda
1
Pouco conhecida em vida, Lucia Berlin ergueu-se com este livro, uma extensa antologia dos seus melhores contos, ao Olimpo das letras norte-americanas.
5
10
15
Invocando o contista favorito dos contistas, Lucia Berlin escreveu que “a voz imparcial de Tchekhov confere dignidade” às personagens. Não podemos chamar “imparcial” à voz de Berlin, tão autobiográfica e cheia de vida, mas a dignidade dos homens e mulheres das suas histórias também transforma a desgraça em compaixão, se é que isso faz alguma diferença aos desgraçados. Algumas histórias exageram talvez a componente “diarística”, com a anotação de pequenos episódios, a vulnerabilidade, a proteção dos outros. Mas em quatro dezenas de contos encontramos momentos poderosos, imaginados ou não. São histórias originais e entusiasmantes, com as virtu des que a contista Lydia Davis indica no prefácio: “A e conomia, o ritmo, a imagética, a lucidez”. Vitais, alegres mesmo na miséria, as histórias não sofrem daquele esforço estilístico de outros grandes contistas como Hemingway ou Carver: não há qualquer tensão, qualquer programa estético, a prosa parece espontânea, as frases perfeitamente articuladas, o texto claro e alusivo, poético mas sem condescendências, exato, feroz. Lucia Berlin é excecional a descrever momentos privilegiados, que no entanto não se pretendem “epifanias”, não são o alfa e o ómega, de tal modo que muitos contos terminam de súbito, sem efeitos. Estes são contos ensimesmados, há sempre pessoas à volta de pessoas, pessoas boas, e más e infelizes, uma solidariedade humana fraturada. E um humor negro que talvez ajude ou talvez não. Pedro Mexia, A Revista do Expresso, edição n.o 2282, 23 de julho de 2016 (adaptado e com supressões). 1
1.
Título da obra de Lucia Berlin.
A temática sobre a qual o texto se debruça está sintetizada no segmento frásico
(A) “Lucia Berlin ergueu-se com este livro, uma extensa antologia dos seus melhores contos, ao Olimpo das letras norte-americanas” (ll. 1-2). (B) “‘a voz imparcial de Tchekhov confere dignidade’ às personagens” (ll. 3-4). (C) “a dignidade dos homens e mulheres das suas histórias também transforma a desgraça em compaixão” (ll. 5-6). (D) “uma solidariedade humana fraturada” (l. 18). 2. A capacidade de transformar “a desgraça em compaixão” (l. 6) (A) (B) (C) (D)
confirma a opinião de Tchekhov sobre a obra. demonstra o caráter autobiográfico dos contos. ilustra a dignidade de que se revestem as personagens da obra. acentua uma das diferenças entre os contos de dois contistas.
SENTIDOS 12
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2. FICHAS GLOBAIS
3. No terceiro parágrafo está presente uma opinião (A) (B) (C) (D)
claramente positiva acerca da obra em apreço. que não é inequivocamente positiva. francamente negativa acerca desta antologia. negativa acerca da obra, mas positiva relativamente ao estilo da autora.
4. O recurso expressivo que ocorre no segmento “o texto claro e alusivo, poético mas sem condescendências, exato, feroz” (ll. 13-14) é a
(A) metáfora. (C) adjetivação. (B) enumeração. (D) antítese.
5. O género textual em que este texto se insere é a apreciação crítica,
(A) (B) (C) (D)
porque o autor produz um comentário crítico sobre o objeto que descreve. porque possui um caráter demonstrativo e elucida os leitores sobre um tema. pois defende uma tese, fundamentada através de um discurso valorativo. porque apresenta um teor informativo e simultaneamente uma opinião pessoal.
6. No segmento textual “São histórias originais e entusiasmantes” (l. 9), está presente um (A) complemento direto. (B) predicativo do sujeito. (C) complemento oblíquo. (D) complemento direto e um predicativo do complemento direto. 7. No contexto em que ocorre, o vocábulo sublinhado no segmento frásico “não se pretendem ‘epifanias’” (l. 15) é sinónimo de (A) adorações. (D) revelações.
(C) constatações.
8. Indique a função sintática desempenhada pelo segmento sublinhado em “Lucia Berlin ergueu -se com este livro […] ao Olimpo das letras norte-americanas” (ll. 1-2).
9. Refira o processo de formação de palavras que ocorreu no vocábulo “autobiográfica” (ll. 4-5).
10. Identifique o(s) processo(s) fonológico(s) que ocorreu/ocorreram na evolução do vocábulo “chamar”, sabendo que provém do étimo latino CLAMARE.
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SENTIDOS 12
2. FICHAS GLOBAIS
4.
FICHA GLOBAL – LEITURA (Diário) e GRAMÁTICA Nome: _______________________________________________________________
N.O: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________
Responda às questões. Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta. Leia atentamente o texto. Sexta-feira, 3 de julho de 1942
5
10
15
20
Querida Kitty: Ontem esteve cá o Harry. Quis conhecer os meus pais. Eu tinha ido buscar torta, doces e bolachas e tomámos chá. Ao Harry e a mim não nos apetecia nada ficar em casa quietinhos. Saímos, demos um passeio e eram oito e dez quando ele me deixou em casa. O pai estava zangadíssimo por eu chegar tão tarde, que era muito perigoso, para judeus, andar pelas ruas depois das oito. Prometi de hoje em diante estar sempre em casa, pontualmente, às oito menos dez minutos. Amanhã estou convidada para ir a casa do Harry. A minha amiga Jopie faz troça de mim por causa dele. Mas não estou apaixonada. Então não posso ter um amigo? Ninguém acha mal que tenha um amigo ou − como costuma dizer a mãe – um cavalheiro. Eva contou-me que o Harry esteve o outro dia em casa dela e que ela lhe perguntou: − Quem achas mais simpática, a Fanny ou a Anne? − Não tens nada com isso − respondeu ele. Então não falaram mais no assunto, mas ao despedir-se o Harry disse: − A Anne é mais simpática, claro, mas não precisas de falar nisso a ninguém. As últimas palavras já foram ditas na rua. Sinto que o Harry está apaixonado por mim e, para variar, isto é engraçado. A Margot dizia: − Um tipo simpático. − Acho-o também simpático, mais até do que simpático. A mãe anda encantada com ele. − Um rapaz bonito, muito gentil e bem educado. Ainda bem que o Harry agrada tanto a toda a família. Ele também nos acha a todos muito simpáticos. Só acha a minha amiga infantil e não deixa de ter razão. Tua Anne Diário de Anne Frank , Lisboa, edição Livros do Brasil, s/d.
1. O texto lido classifica-se, quanto ao género, como um diário, pois apresenta (A) (B) (C) (D)
variedade de temas, narratividade, discurso impessoal e retrospetivo. caráter demonstrativo e elucidação evidente de um tema. ligação ao quotidiano, narratividade, ordenação cronológica e discurso pessoal. variedade de temas, discurso pessoal e dimensão narrativa e descritiva.
2. O texto apresenta como assunto (A) (B) (C) (D)
a relação entre Anne e Harry. as ações dos amigos de Anne. o comportamento de Fanny. os ciúmes de Margot.
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2. FICHAS GLOBAIS
3. No enunciado “Ontem esteve cá o Harry.” (l. 3) está configurado o valor aspetual (A) imperfetivo. (B) genérico. (C) habitual. (D) perfetivo. 4. A oração presente em “que era muito perigoso” (l. 6) classifica-se como subordinada
(A) adjetiva relativa explicativa. (B) adjetiva relativa restritiva. (C) substantiva relativa. (D) adverbial causal.
5. Na passagem de “zangado” para “zangadíssimo” (l. 6) ocorre o seguinte processo fonológico: (A) palatalização. (B) vocalização. (C) redução vocálica. (D) dissimilação. 6. O recurso ao termo “casa” (ll. 4, 5, 8, 9, 12) é ilustrativo da coesão (A) lexical (por reiteração). (B) lexical (por substituição). (C) gramatical referencial. (D) gramatical interfrásica. 7. O constituinte sublinhado em “Só acha a minha amiga infantil” (l. 23) desempenha a função sintática de
(A) (B) (C) (D)
modificador do nome restritivo. predicativo do complemento direto. complemento do nome. predicativo do sujeito.
8. Identifique o valor temporal da ação expressa em “Ontem esteve cá o Harry ” (l. 3), considerando o momento da enunciação.
9. Transcreva, do parágrafo contido entre as linhas 3 e 5, uma referência deítica de valor temporal e outra de valor espacial, pelo recurso a advérbios.
10. Registe o tipo de modalidade exemplificado em “Ainda bem que o Harry agrada tanto a toda a família” (l. 22).
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SENTIDOS 12
2. FICHAS GLOBAIS
5.
FICHA GLOBAL – LEITURA e GRAMÁTICA Nome: _______________________________________________________________
N.O: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________
Responda às questões. Nas respostas aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta. Leia atentamente o texto.
Noivado entre crianças no Egito provoca indignação mundial
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Na celebração do casamento do seu filho mais velho, o egípcio Nasser Hassan decidiu que iria também casar o mais novo. Era um casamento de luxo numa província a norte do Cairo e decorria dentro da normalidade até o pai do noivo anunciar que o próximo casamento seria o do seu filho mais novo, Omar, de 12 anos, com a sua prima, Gharam, de 11 anos. Para os convidados, foi uma notícia dentro da normalidade e chegaram a dizer ao jornal egípcio Al Watan que “não havia nada de inapropriado” no anúncio daquele pai e que era “apenas um noivado, não um casamento”. Apesar de o casamento entre menores de idade ser ilegal no Egito, estas práticas continuam a ter grande expressão, sobretudo nas populações mais rurais. Para fugir à justiça, o que os pais e familiares fazem é registar o casamento alguns anos depois, quando os jovens atingem a maioridade. Como principal consequência existe um número considerável de nascimentos de crianças sem registo até ao momento em que o casamento dos pais é registado. Mas, neste caso, a fotografia dos dois primos juntos, ele de fato azul e ela de vestido branco e maquilhagem carregada, chegou às redes sociais acompanhada do anúncio do seu casamento e desencadeou uma onda de protestos em vários países do mundo, particularmente entre ativistas dos direitos das mulheres e das crianças. O porta-voz do Centro Feminino para o Apoio e a Consciência Legal, Reda Eldanbouki, reportou o caso ao Centro Nacional para a Infância e a Maternidade. Apresentou ainda queixa em parceria com o Procurador-Geral da República para se iniciar uma investigação sobre o caso e culpabilizou os pais do menino do “crime”. Segundo ele, o noivado de Omar e Gharam “vai levar a um casamento precoce no qual a rapariga será privada das mesmas chances que o rapaz relativamente à educação e ao crescimento e será isolada das esferas sociais”. Infelizmente, este não é um caso isolado e raramente estas queixas têm resultados efetivos. Aliás, em vez de se inverter esta tendência, o que acaba por acontecer é que aumentam os esforços para manipular a lei. O pai de Omar veio a público dizer que “é um homem livre e não fez nada de errado” e que fez tudo para anunciar o noivado agora “antes que outro homem peça a mão dela quando for mais velha”. Argumentou ainda que as crianças agem “como mais velhos do que a sua idade real” e que ao longo dos anos desenvolveram “sentimentos fortes um pelo outro”. “Vão casar-se quando atingirem a maioridade”, garantiu este pai enquanto proferia frases tão incrivelmente absurdas como “temos de os proteger enquanto são mais novos antes de atingirem a idade do desvio”. Em março deste ano, a UNICEF lançou um vídeo como campanha de sensibilização para este problema e estimou que, até ao final do ano, 15 milhões de meninas em todo o mundo se iriam casar com menos de 18 anos. Visão , edição online de 25 de outubro de 2016 (consultado em dezembro de 2016, com supressões).
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2. FICHAS GLOBAIS
1. O anúncio do casamento das duas crianças (A) ocorreu durante a cerimónia de um noivado no Cairo. (B) entusiasmou os convidados do casamento egípcio. (C) foi considerado totalmente apropriado pelos convidados. (D) desagradou ao irmão mais velho, que se casava na altura. 2. Para contornar a lei, muitos egípcios (A) registam os casamentos anos depois de estes terem sido realizados. (B) desistiram de realizar casamentos entre jovens de menor idade. (C) passaram a casar-se só depois de atingida a maioridade. (D) proibiram os casamentos entre jovens e familiares diretos. 3. De acordo com Reda Eldanbouki, percebe-se que, após ser anunciado o noivado, (A) os nubentes prosseguirão os estudos numa situação de igualdade. (B) a jovem permanecerá isolada e impedida de prosseguir a sua educação. (C) o rapaz passará a ditar as normas de conduta da jovem que lhe coube. (D) a rapariga, apesar de isolada da sociedade, prossegue a educação em casa. 4. O vocábulo “inapropriado” (l. 6), quanto ao processo de formação de palavras, é ilustrativo da (A) composição morfológica. (B) composição morfossintática. (C) derivação por parassíntese. (D) derivação por prefixação e sufixação. 5. O vocábulo “casamento”, usado ao longo do texto, permite assegurar a coesão (A) lexical. (B) referencial. (C) temporal. (D) interfrásica. 6. O constituinte sublinhado em “Infelizmente, este não é um caso isolado” (l. 23) desempenha a função sintática de (A) sujeito. (B) modificador restritivo. (C) complemento direto. (D) predicativo do sujeito. 7. Classifique a oração “enquanto proferia frases tão incrivelmente absurdas” (ll. 30-31).
8. Indique o tipo de modalidade expressa em “temos de os proteger enquanto são mais novos antes de atingirem a idade do desvio” (ll. 31-32).
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SENTIDOS 12
3. QUESTÕES DE AULA
Nota: disponíveis em
mais fichas de Questões de Aula:
– O livro do desassossego, de Bernardo Soares – Contos – Poetas contemporâneos – Memorial do convento , de José Saramago – Gramática (conteúdos diversos)
SENTIDOS 12
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3. QUESTÕES DE AULA
1.
QUESTÃO DE AULA – O MODERNISMO E FERNANDO PESSOA Nome: _______________________________________________________________
N.O: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________
Considere os seguintes enunciados relativos ao Modernismo e a Fernando Pessoa. 1. Selecione a alternativa que completa corretamente cada uma das afiramações seguintes. [16 itens x 12,5 pontos = 200 pontos]
1.1. O Modernismo, em Portugal, é divulgado através (A) dos manifestos publicados entre 1914 e 1915. (B) de algumas revistas e dos autores que nelas colaboraram. (C) de autores como Filippo Marinnetti e Santa-Rita Pintor. 1.2. O movimento modernista português afirma-se aquando da publicação (A) dos dois números da revista Orpheu. (B) do único número da revista Orpheu. (C) do Manifesto Futurista de Almada Negreiros.
1.3. O Modernismo é adotado por (A) várias linguagens artísticas. (B) vários escritores conservadores. (C) alguns escritores românticos.
1.4. O Modernismo é um movimento estético e literário que (A) se fundamenta na recuperação das tradições. (B) prolonga movimentos literários anteriores. (C) rompe com o conservadorismo e prima pela inovação.
1.5. A geração de Orpheu caracteriza-se pela (A) aceitação das regras estabelecidas. (B) abolição de qualquer tipo de imposições. (C) inadaptação à realidade inovadora. 1.6. O Modernismo é um movimento estético envolto num tom provocatório que marca a entrada da literatura portuguesa no denominado (A) Vanguardismo.
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(B) Classicismo.
(C) Romantismo.
1.7. Fernando Pessoa envolveu-se de forma intensa (A) na fundação da revista Presença. (B) na contestação de A Renascença Portuguesa. (C) na fundação da revista Orpheu. EDITÁVEL FOTOCOPIÁVEL
SENTIDOS 12
3. QUESTÕS DE AULA
1.8. A publicação da revista Orpheu foi (A) ignorada pela elite literária da época. (B) muito criticada pela elite literária da época. (C) muito elogiada pela elite literária da época. 1.9. A arte poética, segundo Pessoa, exige (A) o recurso à imaginação e à razão. (B) a utilização dos sentimentos. (C) o completo abandono das emoções.
1.10. Fernando Pessoa procurou (A) evidenciar a autenticidade poética. (B) reviver o passado, sem o conseguir. (C) imitar outros poetas seus contemporâneos. 1.11. Para Pessoa ortónimo, o fingimento é (A) a mentira ou o engano provocados pelas emoções. (B) a chave de toda a produção poética ou artística. (C) um estádio superior presente no mundo inteligível.
1.12. Dois dos poemas que teorizam o fingimento são (A) “Ela canta pobre ceifeira” e “Ó sino da minha aldeia”. (B) “Gato que brincas na rua” e “Tudo o que faço ou medito”. (C) “Autopsicografia” e “Isto”. 1.13. Fernando Pessoa vê na “ceifeira” e no “gato” (A) o modelo de felicidade por ele inalcansável. (B) a banalidade e a instintividade. (C) a harmonia e a alegria de viver.
1.14. Fernando Pessoa atribui aos sonhos e à infância a
(A) responsabilidade pela sua fragmentação. (B) possibilidade de idealizar o futuro. (C) possibilidade de alcançar a felicidade.
1.15. Sentir e pensar são aspetos (A) conciliáveis na poesia do ortónimo. (B) indissociáveis na poesia de Pessoa. (C) irreconciliáveis na poesia pessoana.
1.16. Em muitos poemas pessoanos perpassam
(A) o tédio e a náusea. (B) a alegria e a angústia existencial. (C) o elogio e a frustração.
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3. QUESTÕES DE AULA
2.
QUESTÃO DE AULA – FERNANDO PESSOA ORTÓNIMO Nome: _______________________________________________________________
N.O: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________
Considere os seguintes enunciados relativos a Fernando Pessoa ortónimo
1. Classifique cada uma das afirmações como verdadeiras (V) ou como falsas (F). [10 itens x 12 pontos = 120 pontos]
a. A despersonalização e a fragmentação são formas de aceder ao conhecimento. b. O fingimento artístico decorre da tentativa de traduzir por palavras o que possa ser socialmente aceite. c. Fernando Pessoa apresenta-se como o poeta das coisas concretas e objetivas. d. O fingimento é a linguagem da arte que corresponde a uma sinceridade intelectual. e. A nostalgia da infância evidencia a apologia do uso da razão na sua plenitude. f. Sonho e realidade são dicotomias que nunca foram objeto de análise por parte de Fernando Pessoa. g. A dor de pensar é uma das temáticas presentes na poesia de Fernando Pessoa. h. Fernando Pessoa criticou a inconsciência da “ceifeira” e a instintividade do “gato”, por não usarem a razão. i. A criação heteronímica permitiu a Fernando Pessoa expressar a sua complexidade interior. j. A alma complexa de Pessoa permitiu-lhe alcançar a felicidade e viver em paz com a heteronímia. 2. Selecione a opção correta.
[4 itens x 20 pontos = 80 pontos]
2.1. Ao assumir a intelectualização das emoções, Pessoa escreve poemas onde (A) o seu estado de espírito prevalece. (B) as reflexões mentais se manifestam. (C) a alma do poeta se espelha.
2.2. O poeta aspira ser a “ceifeira” ou o “gato” que brinca na rua, porque (A) ambos são felizes sem pensar. (B) a dor de pensar o atormenta. (C) está descontente com a vida. 2.3. A tendência de Fernando Pessoa para o isolamento pode dever-se à (A) perda do pai ainda em criança. (B) necessidade de partir. (C) assunção da sua superioridade.
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2.4. A tendência para criar um mundo imaginário (A) surgiu na idade adulta de Pessoa e numa só noite. (B) ocorreu depois de Pessoa se fixar em Portugal. (C) acompanhou o poeta desde a mais tenra idade. EDITÁVEL FOTOCOPIÁVEL
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3. QUESTÕES DE AULA
3.
QUESTÃO DE AULA – POESIA DOS HETERÓNIMOS (CAEIRO, REIS E CAMPOS) Nome: _______________________________________________________________
N.O: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________
Considere os seguintes enunciados relativos aos heterónimos de Fernando Pessoa.
1. Classifique cada uma das afirmações como verdadeiras (V) ou como falsas (F), considerando a poesia de Alberto Caeiro. [20 itens x 5 pontos = 100 pontos] a. Caeiro é o heterónimo pessoano mais instruído. b. Alberto Caeiro é o poeta da Natureza. c. Este heterónimo tem tendências neopagãs. d. Caeiro é considerado o mestre só dos heterónimos. e. Caeiro apresenta-se como um mero guardador de rebanhos, que vê de forma objetiva e natural a realidade circundante. f. A Natureza, para Caeiro, está em constante renovação. g. Caeiro utiliza uma linguagem simples, coloquial, visível no vocabulário erudito e nas construções frásicas complexas. h. Caeiro é sensacionista porque privilegia aquilo que capta pelas sensações. i. A realidade é captada pelo recurso à sensação visual, a única que interessa a Caeiro. j. O verdadeiro sensacionismo resulta da supremacia das sensações oferecidas pelos órgãos sensoriais. k. Caeiro vive no presente, recusando o passado e o futuro, recorrendo, por isso, a nível estilístico, a aforismos, ao presente do indicativo e ao imperativo. l. Caeiro rejeita o pensamento e vive pelas sensações. m. “Pensar incomoda como andar à chuva” significa que o pensamento gera mal-estar, infelicidade. n. Caeiro não consegue ver renovação na Natureza. o. Caeiro foi o mestre do ortónimo e dos outros heterónimos. p. Os versos “Eu não tenho filosofia, tenho sentidos” e “Pensar é não compreender” confirmam o primado dos sentidos e o seu caráter antimetafísico. q. A apologia da simplicidade da vida rural é uma atitude exclusiva do heterónimo Caeiro. r. O autor de “O guardador de rebanhos” é um autodidata, que adota uma vivência simples e concreta. s. O uso do pensamento traz felicidade a este heterónimo. t. A identificação com o pastor simboliza a complexidade de Caeiro. 2. Classifique cada uma das afirmações como verdadeiras (V) ou como falsas (F), apelando às aprendizagens efetuadas sobre Álvaro de Campos. [10 itens x 5 pontos = 50 pontos] a. Álvaro de Campos é o único heterónimo com tendências futuristas. b. Campos é o heterónimo que reconhece ter duas fases distintas na sua produção poética. c. O sensacionismo, inspirado em Walt Whitman, procura a totalização das possibilidades dadas pelas sensações. d. O Futurismo caracteriza-se pela exaltação da energia, da velocidade e da força de todas as dinâmicas até ao paroxismo. SENTIDOS 12
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3. QUESTÕES DE AULA
e. A primeira fase da poesia de Álvaro de Campos designa-se de Futurista/Sensacionista. f. Na última fase, Campos identifica-se com o ortónimo, revelando tédio e angústia existencial. g. Também Álvaro de Campos manifesta a dor de pensar e a nostalgia da infância. h. A “Ode triunfal” consiste num cântico laudatório às capacidades do Homem. i. A fase abúlica caracteriza-se pelo retorno ao abatimento, ao tédio, à angústia existencial. j. A fase mais marcante de Álvaro de Campos é a segunda − a Futurista/Sensacionista. 3. Associe cada um dos elementos da coluna A ao segmento que na coluna B completa o seu sentido, convocando conhecimentos sobre o heterónimo Ricardo Reis. [10 itens x 5 pontos = 50 pontos] Coluna A
Coluna B
[A] Ricardo Reis pretende alcançar a felicidade. Contudo,
[1] é o caminho da felicidade, sendo necessário, contudo, um estado de ataraxia.
[B] Para Ricardo Reis, as preocupações com o futuro
[2] vê-se impossibilitado de atingir a ataraxia.
[C] Segundo Reis, o destino [D] As filosofias de vida adotadas por Ricardo Reis [E] O epicurismo consiste na filosofia moral de Epicuro, segundo a qual o prazer
[3] consiste em atingir um estado de tranquilidade, sem qualquer tipo de perturbação. [4] está presente em vários poemas de Ricardo Reis. [5] sugerem a necessidade de aproveitar a vida. [6] revela-se nos temas greco-latinos, no género cultivado e na erudição vocabular. [7] está acima dos próprios deuses.
[F] A ataraxia é um princípio de conduta humana que
[8] expressa-se na utilização da ode, no uso de latinismos e de frases longas e complexas.
[G] O classicismo de Ricardo Reis
[9] sugerem a transitoriedade da vida e a inexorabilidade da morte.
[H] O rio que corre e o barqueiro sombrio [I] O estilo deste heterónimo pessoano
[10] vive o momento presente, segundo o carpe diem.
[J] O tom moralista
[11] sobrepõem-se às do presente. [12] assumem conceitos de vida cristãos. [13] são o epicurismo e o estoicismo.
[A] − ___; [B] − ___; [C] − ___; [D] − ___; [E] − ___; [F] − ___; [G] − ___; [H] − ___; [I] − ___; [J] − ___.
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SENTIDOS 12
3. QUESTÕES DE AULA
4.
QUESTÃO DE AULA – MENSAGEM , DE FERNANDO PESSOA Nome: _______________________________________________________________
N.O: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________
Considere o estudo que fez da obra Mensagem, de Fernando Pessoa. Responda às questões.
1. Complete os espaços, considerando a estrutura da obra Mensagem. [10 itens x 5 pontos = 50 pontos] A Mensagem está dividida em a. partes que sugerem o ciclo da criação. A Parte I, intitulada b. , aponta para a fundação da identidade nacional. Esta parte é constituída por c. secções, correspondentes aos elementos que integram esse símbolo heráldico. Os poemas que integram a secção “As Quinas” reportam-se ao período liderado pela dinastia de d. . O grifo, animal mítico com parte de águia e parte de leão, está representado em “O Timbre”, que tem à cabeça e. e nas asas um rei e um vice-rei. A Parte II da obra, com o título f. , integra poemas alusivos à época g. . É possível estabelecer uma relação temática entre o episódio do “Adamastor”, de Os Lusíadas, e o poema h. , da Parte II da obra Mensagem. No poema “O Quinto Império”, pertencente à Parte III, denominada i. , denuncia-se a inércia do homem e a sua consequente estagnação. O último poema da obra pessoana termina com a expressão j. , que funciona como um apelo aos Portugueses. 2. Classifique cada uma das afirmações como verdadeiras (V) ou como falsas (F). [8 itens x 5 pontos = 40 pontos]
a. Em Mensagem, os poemas da secção “Os Campos” são três: “O dos Castelos”, “O das Quinas” e “WCoroa”. b. “Afonso de Albuquerque”, “O Infante”, “O Mostrengo” ou “Ocidente” são exemplos de poemas que constam da Parte II. c. Da Parte III, constituída por “Os Símbolos”, “Os Avisos” e “Os Tempos”, constam poemas como “O Quinto Império”, “António Vieira” e “Nevoeiro”. d. No primeiro poema de “Os Campos” localiza-se e descreve-se Portugal como rosto de uma Europa moribunda. e. Do conjunto de poemas de “Os Castelos” fazem parte os heróis míticos, lendários e reais que contribuíram para a fundação, definição e defesa do território nacional. f. Um dos poemas de “Os Castelos” refere-se a D. Dinis, que Pessoa apelida de poeta e plantador de searas. g. Em “As Quinas” figuram cinco poemas que correspondem a nomes de reis da Primeira Dinastia. h. Todos os poemas de “As Quinas” estão escritos na primeira pessoa.
2.1. Corrija as afirmações que classificou como falsas.
SENTIDOS 12
[40 pontos]
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3. QUESTÕES DE AULA
3. Associe a cada uma das partes da coluna A o segmento textual da coluna B que lhe completa o sentido. [10 itens x 5 pontos = 50 pontos] Coluna A
Coluna B
[A] Na Mensagem percecionam-se as
[1] o tópico da mitificação do herói.
[B] A dimensão espiritual de Mensagem é mais evidente
[2] na última parte da obra.
[C] Mensagem é uma obra com uma dimensão épica
[3] três etapas das conquistas realizadas.
[D] D. Sebastião é a figura histórica que ilustra
[4] dado que configura um núcleo histórico.
[E] A marca distintiva do Quinto Império inscreve-se
[5] o paradigma do heroísmo e da liberdade.
[F] Nuno Álvares Pereira é
[6] numa dimensão espiritual.
[G] O verso “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce” aponta
[7] o poder de Deus e o sonho do homem como agentes da criação.
[H] Os dois últimos poemas da Parte II remetem, respetivamente,
[8] o estado de decadência a que o Império chegou.
[I] Ao afirmar-se que Portugal se encontra “sem rei nem lei” e a “entristecer” sugere-se
[9] como um apelo à ação, com vista à construção de um novo Império.
[J] O último verso do poema “Nevoeiro” funciona
[10] para o declínio e para o desejo de reedificação do Império.
[A] − ___; [B] − ___; [C] − ___; [D] − ___; [E] − ___; [F] − ___; [G] − ___; [H] − ___; [I] − ___; [J] − ___. 4. Selecione a alternativa que completa adequadamente cada uma das afirmações. [4 itens x 5 pontos = 20 pontos]
4.1. Os doze poemas da segunda parte de Mensagem referem-se dominantemente (A) aos fundadores da pátria portuguesa, sejam eles reis ou heróis individuais. (B) às personalidades, a factos ou a acontecimentos relacionados com os Descobrimentos. (C) à luta dos navegadores com o mar para alcançarem a Índia. 4.2. No poema “Padrão”, e através da figura de Diogo Cão, dá-se conta da (A) descrição da chegada das naus ao areal do continente asiático. (B) ação de D. João II como impulsionador dos Descobrimentos. (C) chegada ao continente africano onde se deixou esse símbolo. 4.3. O poema “A última nau” remete para (A) o desaparecimento de D. Sebastião. (B) a necessidade de lutar para se alcançar o sonho. (C) os sacrifícios associados à reconstrução do Império. 4.4. Um dos símbolos da última parte de Mensagem é o “Quinto Império”, poema onde se lamenta (A) a falta de ação e de sonhos que fazem mover os homens. (B) a impossibilidade de construir o Império anunciado pelo poeta. (C) o fim do Império e o desnorte dos Portugueses. 40
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SENTIDOS 12
3. QUESTÕES DE AULA
5.
QUESTÃO DE AULA – O ANO DA MORTE DE RICARDO REIS , DE JOSÉ SARAMAGO Nome: _______________________________________________________________
N.O: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________
Considere a obra O ano da morte de Ricardo Reis, de José Saramago. Responda às questões.
1. Selecione a opção que completa corretamente cada uma das afirmações seguintes. [10 itens x 7,5 pontos = 75 pontos]
1.1. A obra inicia-se com Ricardo Reis (A) a regressar a Lisboa ao fim de 16 anos. (B) a chegar ao Brasil ao fim de 16 anos. (C) a viver em Lisboa há 16 anos. (D) a morar no Brasil há 16 anos. 1.2. A ação de O ano da morte de Ricardo Reis decorre (A) no auge da Guerra Civil espanhola. (B) durante a Segunda Guerra Mundial. (C) numa época de grande conturbação política em toda a Europa. (D) numa fase de grande prosperidade de Portugal.
1.3. É no Hotel Bragança que Ricardo Reis (A) encontra Fernando Pessoa, que também aí estava hospedado. (B) beija pela primeira vez Marcenda. (C) conhece Lídia. (D) é interrogado por Vítor.
1.4. Fernando Pessoa, no primeiro encontro de Ricardo Reis, afirma que (A) quer ser sepultado no Cemitério dos Prazeres, quando morrer. (B) tem ainda oito meses para circular à vontade no mundo dos vivos. (C) já não tem vontade de viver. (D) quase morreu por causa de uma cirrose hepática. 1.5. O primeiro envolvimento de Ricardo Reis com Lídia acontece porque (A) ele não resiste à beleza da criada e resolve ir até ao seu quarto. (B) o médico declara o seu amor e convida-a para passar a noite consigo. (C) Ele quer provocar ciúmes a Marcenda. (D) a criada, certa noite, resolve ir até ao quarto de Reis e deita-se com ele.
1.6. Lídia é uma mulher (A) que pouco se interessa com os acontecimentos sociais e políticos da época. (B) atenta ao mundo que a rodeia, apesar de pouco letrada. (C) púdica, que só se envolve com Reis na esperança de um casamento. (D) emocionalmente instável, dado sentir-se dividida entre Ricardo Reis e Daniel.
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3. QUESTÕES DE AULA
1.7. Assim que vê pela primeira vez Marcenda, Ricardo Reis (A) sente repulsa por ela devido à paralisia da sua mão esquerda. (B) fica indiferente apesar da evidente paralisia da sua mão esquerda. (C) apaixona-se de imediato, apesar da paralisia da sua mão esquerda. (D) fica impressionado por causa da paralisia da sua mão esquerda. 1.8. A determinada altura, Ricardo Reis recebe, no Hotel Bragança, (A) uma intimação para se apresentar à PVDE. (B) um convite para trabalhar como cardiologista numa clínica privada. (C) um bilhete de Fernando Pessoa a marcar um encontro. (D) uma carta de Marcenda a declarar-lhe o seu amor. 1.9. A obra evidencia que, na época, a ditadura de Salazar (A) acabou com a pobreza em Portugal. (B) era tida como um modelo para outros países europeus. (C) permitia a liberdade de expressão e de opinião. (D) agradava a toda a população portuguesa. 1.10. No final da obra, Ricardo Reis (A) casa com Marcenda. (B) procura Lídia para lhe confessar o seu amor. (C) decide acompanhar Fernando Pessoa na sua “última viagem”. (D) opta por aderir ao movimento de revolta dos marinheiros.
2. Classifique cada uma das afirmações como verdadeiras (V) ou como falsas (F). [10 itens x 7,5 pontos = 75 pontos]
a. Durante a sua estadia em Lisboa, Ricardo Reis esteve sempre hospedado no Hotel Bragança. b. A maior parte das vezes, Ricardo Reis mostra-se indiferente, ao que lê nos jornais sobre os acontecimentos do mundo. c. Aos olhos da PVDE, Ricardo Reis torna-se uma figura suspeita. d. O Ricardo Reis da obra saramaguiana, no inicio, é totalmente diferente do heterónimo criado por Fernando Pessoa. e. Apesar da insistência de Reis, Fernando Pessoa nunca o visita. f. É recorrente, ao longo da obra, a referência literária a Camões. g. Entre Lídia e Marcenda, Ricardo Reis opta por pedir a segunda em casamento, mas é rejeitado. h. Marcenda revela-se uma mulher proativa e lutadora, apesar da sua deficiência. i. Ricardo Reis fica feliz por Lídia estar grávida e de imediato se mostra disposto a perfilhar a criança. j. Pode afirmar-se que a relação entre Ricardo Reis e Lídia assume contornos meramente carnais.
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2.1. Corrija as afirmações que classificou como falsas.
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[50 pontos]
SENTIDOS 12
3. QUESTÕES DE AULA
6.
QUESTÃO DE AULA – GRAMÁTICA Nome: _______________________________________________________________
N.O: _____________ Turma: _____________ Data: ___________________
Liberdade condicionada
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30
Liberdade. O dia dela. A celebração incondicional. Memórias de quem se emociona porque sabe o que é sem ela viver. Perplexidades de quem nela já nasceu e não pode por isso entender. Um peixe não sabe se a água está fria ou quente, porque nem sequer conhece o significado da própria água. Só quando o tiram de lá sente. Os homens também são assim: aprendem quando sufocam. As gerações depois da minha partilham outros códigos de liberdade. Ser livre, para eles, é por exemplo estar numa zona com wi-fi gratuito. Há guerras, gente que foge, famílias que se deslaçam, crianças que perdem tudo − isso eles sabem, todos sabemos que existem, mas não somos nós. Impossível alguma vez termos sido aquilo! Não, filho, muitos dos nossos eram presos e torturados, simplesmente porque não concordavam. Muitos viviam na clandestinidade, escondidos e longe das famílias, houve gente que morreu por causa da política. Ou fugia da guerra. Até que houve uma revolução... E é aí que ficam chocados, quando descobrem que os pais assistiram a uma revolução?!! Como é possível! Já existias?!! E viste aquilo ao vivo?!! E é aí que percebemos que, aos seus olhos, tudo é distante: Mestre de Avis e Salgueiro Maia, castelhanos, mouros e fascistas. Tudo distinto mas igualmente distante. É nesse momento que nos confortamos, porque o essencial do trabalho está feito - não questionam porque não está em questão. A liberdade é um dado adquirido. Está tudo certo, portanto? Sem razões para sobressaltos. A liberdade vai passar por aí, a liberdade está a trespassar-se, daqui para ali − sem que nos assustemos o suficiente para, pelo menos, alguém dar o sinal de alerta. Somos livres, somos livres, não voltaremos atrás − mas é preciso que alguém os avise de que esta liberdade, aquela que seus pais conheceram, corre sérios perigos. Não é preciso golpe militar, nem ditadores. Nem terrorismo islâmico. A ameaça reside na própria democracia. É verdade, filho, acabou a tortura e os presos de consciência. Mas a nossa opinião cada vez menos conta. É imposta, da forma mais tortuosa e antidemocrática. Nem os nossos parceiros externos somos agora livres de escolher, as nossas opções de diplomacia não são feitas de forma soberana e autónoma. Não, filho, o pai não será perseguido por ter escrito o que acabou de escrever. Neste ar que respiramos − e que compreensivelmente não valorizam − herdamos a obrigação de alertar para a liberdade que criticamente vivemos. Podendo livremente criticar. E isso não é coisa pouca. 25 de Abril sempre! Sérgio Figueiredo, in DN , edição online de 26 de abril de 2016 (consultado em novembro de 2016, com supressões).
SENTIDOS 12
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3. QUESTÕES DE AULA
FUNÇÕES SINTÁTICAS
[17 funções sintáticas x 5 pontos = 85 pontos]
1. Refira as funções sintáticas desempenhadas pelos constituintes destacados em cada uma das frases. a. “Memórias de quem se emociona”. (l.1) b. “porque nem sequer conhece o significado da própria água.” (ll. 3-4) c. “Só quando o tiram de lá sente.” (l. 4) d. “As gerações depois da minha partilham outros códigos de liberdade.” (l. 5) e. “isso eles sabem”. (l. 7) f. “Não, filho, muitos dos nossos eram presos e torturados”. (l. 9) g. “Muitos viviam na clandestinidade, escondidos e longe das famílias”. (l. 10) h. “Ou fugia da guerra.” (l. 11) i. “A liberdade é um dado adquirido.” (l. 17) j. “não voltaremos atrás”. (l. 21) k. “A ameaça reside na própria democracia.” (l. 23) l. “somos agora livres de escolher”. (l. 26) m. “somos agora livres de escolher”. (l. 26) n. “as nossas opções de diplomacia não são feitas de forma soberana e autónoma.” (ll. 26-27)
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SENTIDOS 12
3. QUESTÕES DE AULA
FRASE COMPLEXA
[7 orações x 8 pontos = 56 pontos]
2. Classifique as orações sublinhadas em cada um dos segmentos selecionados. a. “[Memórias] de quem se emociona porque sabe o que é sem ela viver.” (ll. 1-2)
b. “aprendem quando sufocam.” (l. 4)
c. “todos sabemos que existem, mas não somos nós”. (l. 7)
d. “houve gente que morreu por causa da política. Ou fugia da guerra.” (ll. 10-11)
e. “é preciso que alguém os avise”. (l. 21)
MODALIDADE
[3 itens x 9 pontos = 27 pontos]
3. Identifique o tipo de modalidade configurada nas seguintes afirmações. a. “As gerações depois da minha partilham outros códigos de liberdade.” (l. 5) b. “Impossível alguma vez termos sido aquilo!” (l. 8) c. “mas é preciso que alguém os avise de que esta liberdade, aquela que seus pais conheceram, corre sérios perigos.” (ll. 21-22)
RELAÇÕES SEMÂNTICAS ENTRE PALAVRAS
[4 itens x 8 pontos = 32 pontos]
4. Identifique as relações semânticas que se estabelecem entre as palavras indicadas nas alíneas. a. Fria > quente. b. Família > pai, mãe, filho. c. Castigos > torturas. d. Impor > escolher. SENTIDOS 12
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4. CENÁRIOS DE RESPOSTA
CENÁRIOS DE RESPOSTA FICHA DE DIAGNÓSTICO 1 (p. 5) GRUPO I 1. a. F – O Sermão é alegórico porque, referindo-se aos peixes, os homens é que são o verdadeiro alvo da crítica do padre António Vieira.; b. V; c. F – O Sermão apresenta uma estrutura argumentativa e um discurso figurativo, com base na alegoria.; d. V. 2.1. (A); 2.2. (C). 3.1. a. física; b. reflexões; c. à criação literária; d. valores espirituais; e. da sociedade; f. patriota; g. nacionalista. 3.2. a. Simão; b. Teresa; c. aos casamentos; d. da justiça; e. romântico; f. a coragem; g. a dignidade. 4.1. (A); 4.2. (B); 4.3. (C). 5. a. V; b. V; c. F – Na poesia anteriana são frequentes o abatimento e a disforia.; d. V. 6. a. V; b. F – A transfiguração do real é um dos tópicos da poesia de Cesário.; c. V; d. V. GRUPO II 1. (B); 2. (D); 3. (A); 4. (C); 5. (B); 6. (D); 7. (A). 8. Coesão interfrásica. 9. Sujeito. 10. Comparativo. GRUPO III Resposta de caráter pessoal; no entanto, o aluno pode referir aspetos como: – a transmissão de valores que, por vezes, se vão perdendo numa sociedade massificada; – a denúncia/revelação de situações-problema; – o desenvolvimento do espírito crítico e da competência reflexiva e de argumentação; – o conhecimento de outros povos, outras culturas, outras sociedades e o desenvolvimento da capacidade da aceitação do outro.
FICHA DE DIAGNÓSTICO 2 (p. 9) GRUPO I 1. a. V; b. F – “Vós sois o sal da terra” é o conceito predicável.; c. V; d. V; e. F – A obra estrutura-se em quatro partes: Exórdio, Exposição, Confirmação e Peroração. 2.1. (A); 2.2. (C). 3.1. a. Santarém; b. impressões; c. digressivo; d. reflexão; e. social; f. materialismo; g. Natureza. 3.2. a. contrariado; b. João da Cruz; c. degredo; d. Baltasar; e. acompanhá-lo; f. Simão; g. Teresa. 4.1. (C); 4.2. (D). 5. a. V; b. F; c. V; d. V. 6. a. V; b. V; c. F; d. V; e. V; f. F; g. V. GRUPO II 1. (D); 2. (A); 3. (A); 4. (B); 5. (C); 6. (A); 7. (C). 8. Pronome relativo. 9. Oração subordinada substantiva completiva. 10. Sujeito subentendido – “a comunidade internacional”. GRUPO III Resposta de caráter pessoal; no entanto, o aluno pode referir aspetos como: Introdução: O direito à informação é um dos direitos fundamentais da Declaração Universal dos Direitos do Homem. 46
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Desenvolvimento: Alguns tópicos possíveis: − Uma opinião informada contribui para uma escolha mais livre e consciente (+ exemplo). − O conhecimento é imprescindível para a escolha e/ou a tomada de decisões, para a construção de uma sociedade mais livre e pacífica (+ exemplo). Conclusão: reforço da necessidade de cada indivíduo saber/conhecer/optar/ter voz ativa no mundo em que vive.
FICHAS DE GRAMÁTICA FICHA 1 (p. 14) 1. a. V; b. F – O latim foi introduzido na Península Ibérica aquando da romanização, sobrepondo-se às línguas autóctones.; c. F – A língua portuguesa sofreu alterações após o século XIV, concretamente por influência dos Descobrimentos.; d. V. 2. a. Sonorização; b. Assimilação, metátese; c. Assimilação; d. Aférese, sonorização; e. Síncope, crase; f. Síncope; g. Dissimilação; h. Sonorização; i. Prótese, síncope; j. Sonorização, síncope; k. Síncope, epêntese; l. Síncope, sinérese; m. Vocalização; n. Palatização. 3. Sapateiro, sapatilha, sapateado… 4. a. Palavras divergentes; b. Palavras divergentes; c. Palavras convergentes. 5. a. Pedestre, pedonal; b. Ginecologia, misoginia; c. Antropologia, filantropia; d. Adversário, adversidade. FICHA 2 (p. 15) 1. a. Complemento do nome; b. Predicativo do complemento direto; c. Complemento oblíquo; d. Complemento do nome; e. Complemento do adjetivo; f. Complemento agente da passiva; g. Complemento direto; h. Modificador do nome restritivo; i. Predicativo do sujeito; j. Complemento do adjetivo; k. Complemento oblíquo; l. Complemento indireto; m. Complemento oblíquo; n. Predicativo do complemento direto. FICHA 3 (p. 16) 1. [A] – [6]; [B] – [7]; [C] – [13]; [D] – [8]; [E] – [11]; [F] – [10]; [G] – [15]; [H] – [9]; [I] – [3]; [J] – [2]; [K] – [4]; [L] – [5]; [M] – [12]; [N] – [1]; [O] – [14]. FICHA 4 (p. 17) 1.1. c; f; h. 1.2. c. “jogo de futebol” > “estádio”, “jogadores”, “árbitros”, “dirigentes”, “adeptos”, “bola”, “baliza”; f. “Natureza” > “campos”, “veredas”, “sendeiros”, “insetos”, “animais”, “seres vivos”; h. “teatro” > “atores”, “encenadores”, “adereços”, “palco”, “ponto”. 1.3. b. 1.4. [1] Auxiliar precioso; [2] Exercício rigoroso da autoridade; luta sem tréguas; [3] Sem hipóteses de ação; [4] Mudar de opinião; dar razão a outrem. Ficha 5 (p. 18) 1. a. (neologismos): [A] “portal”; [C] “chilreinante”; [E] “maluquinações”; b. (arcaísmos): [D] “velida”; [E] “sabedes”. 1.2. a. Extensão semântica; b. Amálgama; c. Amálgama. 2. a. Siglação; b. Acronímia; c. Truncação; d. Empréstimo. Ficha 6 (p. 19) 1. a. Deíticos pessoais – “Tu”, “disseste”, “me”, “acabaste”, “tenho”, “meu”; b. Deíticos espaciais – “lá”, “aqui”. c. Deíticos temporais – “disseste”, “acabaste”, “ontem”, “hoje”, “tenho”. SENTIDOS 12
4. CENÁRIOS DE RESPOSTA
2. Os cães (nome científico Canis lupus familiaris ) são um dos animais de estimação mais populares em todo o mundo e são considerados o melhor amigo do homem. Parentes dos lobos, os cães começaram a ser domesticados há mais de 30 mil anos e está cientificamente provado que são o animal com maior capacidade de empatia com os humanos. Os cães são animais sociais, dotados de grande capacidade de olfato e de audição, qualidades que levam ao recurso frequente da ajuda canina, por exemplo, em buscas ou em salvamentos. 3. 1 Coesão lexical (por reiteração); 2 Coesão gramatical (interfrásica); 3 Coesão gramatical (referencial); 4 Coesão gramatical (frásica); 5 Coesão gramatical (temporal). 4. a. “umas fitas douradas”; b. “ele”; c. “A dança da chuva”; d. “O amor”. 5. a. Não há continuidade de sentido; b. Não há progressão nem renovação da informação; c. Contradição. 6. [A] – [3]; [B] – [4]; [C] – [1]; [D] – [2]. FICHA 7 (p. 21) 1.1. [A] Dialogal; [B] Descritiva; [C] Explicativa; [D] Argumentativa; [E] Narrativa. 2.1. [A] – [4]; [B] – [5]; [C] – [2]; [D] – [3]; [E] – [1]. FICHA 8 (p. 22) 1. a. Apreciativa; b. Epistêmica (valor de certezo); c. Deôntica (valor de permissão); d. Deôntica (valor de obrigação); e. Epistêmica (valor de probabilidade); f. Apreciativa; g. Epistémica (valor de probabilidade); h. Deôntica (valor de obrigação); i. Deôntica (valor de permissão); j. Deôntica (valor de obrigação); k. Deôntica (valor de obrigação); l. Deôntica (valor de certeza). 2. [A] – [4]; [B] – [2]; [C] – [1]; [D] – [5]; [E] – [3]; [F] – [4]; [G] – [5]; [H] – [3]; [I] – [1].
FICHAS GLOBAIS FICHA 1 (p. 23) 1. (C); 2. (B); 3. (A); 4. (D); 5. (A); 6. (D); 7. (C) 8. “Esses rapazes que aparecem com cartazes a oferecerem abraços nos festivais de verão” (l. 5). 9. Empréstimo. 10. Oração subordinada substantiva completiva. FICHA 2 (p. 25) 1. (D); 2. (B); 3. (B); 4. (A); 5. (C); 6. (D); 7. (B). 8. “uma esferazinha de metal” (l. 11). 9. Sonorização e metátese. 10. Oração subordinada adverbial final. FICHA 3 (p. 27) 1. (A); 2. (C); 3. (B); 4. (C); 5. (A); 6. (B); 7. (D). 8. Complemento oblíquo. 9. Composição (radical + palavra). 10. Palatalização e apócope. FICHA GLOBAL 4 (p. 29) 1. (C); 2. (A); 3. (D); 4. (D); 5. (C); 6. (A); 7. (B). 8. Anterioridade. 9. “Ontem” (l. 2) – valor temporal; “cá” (l. 2) – valor espacial. 10. Modalidade apreciativa. SENTIDOS 12
FICHA GLOBAL 5 (p. 31) 1. (C); 2. (A); 3. (B); 4. (D); 5. (A); 6. (D). 7. Subordinada adverbial temporal. 8. Deôntica com valor de obrigação.
QUESTÕES DE AULA QUESTÃO DE AULA 1 (p. 34) 1.1. (B); 1.2. (A); 1.3. (A); 1.4. (C); 1.5. (B); 1.6. (A); 1.7. (C); 1.8. (B); 1.9. (A); 1.10. (B); 1.11. (B); 1.12. (C); 1.13. (A); 1.14. (C); 1.15. (C); 1.16. (A). QUESTÃO DE AULA 2 (p. 36) 1. a. V; b. V; c. F; d. V; e. V; f. F; g. V; h. F; i. V; j. F. 2.1. (B); 2.2. (B); 2.3. (A); 2.4. (C). QUESTÃO DE AULA 3 (p. 37) 1. a. F; b. V; c. V; d. F; e. V; f. V; g. F; h. V; i. F; j. V; k. V; l. V; m. V; n. F; o. V; p. V; q. F; r. V; s. F; t. F. 2. a. V; b. F; c. V; d. V; e. F; f. V; g. V; h. F; i. V; j. V. 3. [A] – [2]; [B] – [11]; [C] – [7]; [D] – [13]; [E] – [1]; [F] – [3]; [G] – [6]; [H] – [9]; [I] – [8]; [J] – [4] QUESTÃO DE AULA 4 (p. 39) 1. a. três; b. “Brasão”; c. cinco; d. Avis; e. O Infante D. Henrique; f. “Mar português”; g. dos Descobrimentos; h. “Mostrengo”; i. “O Encoberto”; j. “É a hora!” 2. e 2.1. a. F – Os poemas da secção são dois (A “Coroa” não faz parte.); b. F – “Afonso de Albuquerque” não pertence à Parte II.; c. V; d. V; e. V; f. F – Pessoa aplida-o de “o plantador de naus a haver”, por ter plantado o pinhal de Leiria.; g. F – Quatro poemas referem-se a infantes (D. Duarte também foi rei e D. Pedro foi regente).; h. V 3. [A] – [3]; [B] – [2]; [C] − [4]; [D] − [1]; [E] − [6]; [F] − [5]; [G] − [7]; [H] − [10]; [I] − [8]; [J] − [9]. 4.1. (B); 4.2. (C); 4.3. (A); 4.4. (A) QUESTÃO DE AULA 5 (p. 41) 1.1. (A); 1.2. (C); 1.3. (C); 1.4. (B); 1.5. (D); 1.6. (B); 1.7. (D); 1.8. (A); 1.9. (B); 1.10. (C). 2. e 2.1. a. F – Ao fim de algum tempo como hóspede do Hotel Bragança, Ricardo Reis aluga uma casa no Alto de Santa Catarina; b. V; c. V; d. F – O Ricardo Reis saramaguiano apresenta-se quase como um decalque do heterónimo de Pessoa, quer em termos físicos, quer literários, quer, ainda, em termos de personalidade; e. F – Fernando Pessoa visita várias vezes Ricardo Reis, seja no Hotel Bragança, seja na sua casa do Alto de Santa Catarina; f. V; g. V; h. F – Marcenda é uma mulher passiva e desistente; i. F – Ricardo Reis sente que se meteu num grande sarilho, não sabendo se vai ou não perfilhar a criança; j. V. QUESTÃO DE AULA 6 (p. 43) 1. a. Complemento do nome; b. Complemento direto; c. Complemento direto + complemento oblíquo; d. Sujeito; e. Complemento direto; f. Vocativo + predicativo do sujeito; g. Complemento oblíquo + modificador do nome apositivo; h. Complemento oblíquo; i. Predicativo do sujeito; j. Complemento oblíquo; k. Complemento oblíquo; l. Complemento do adjetivo; m. Predicativo do sujeito; n. Complemento do nome. 2. a. Subordinada substantiva completiva; b. Subordinada adverbial temporal; c. Subordinada substantiva completiva + coordenada adversativa; d. Subordinada adjetiva relativa restritiva + coordenada disjuntiva; e. Subordinada substantiva completiva. EDITÁVEL FOTOCOPIÁVEL
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