1. Introdução A influência social constitui-se como um dos temas com mais destaque na psicologia social, podendo-se mesmo considerar que é um dos pilares desta disciplina. Neste trabalho optou-se por uma abordagem sucinta e clara, que abrange os nomes mais sonantes da Influência Social, como Asch (1956), Sherif (1936), Milgram (1963) e Moscovici (1969), bem como as experiências desenvolvidas pelos mesmos.
1.1. Definição de Influência Social Pode-se considerar que a influência social ocorre quando o comportamento de alguém é função do comportamento de outrem, ou seja quando um indivíduo é influenciado por outro. Contudo, é de notar que não é necessária a presença física do “agente influenciador”, esta presença pode ser apenas imaginária, pressuposta ou antecipada. É este o caso da publicidade, que exerce uma influência de grande impacto no consumidor e nos seus comportamentos, sem nunca estar fisicamente presente, assumindo-se contudo, no imaginário de cada um e nas suas acções.
2. Sherif Sherif (1936) teve um papel de destaque na credibilização da psicologia social e foi um dos seus principais impulsionadores nos anos 30. A sua investigação com dinâmicas de grupo e conflitos é ainda hoje um ponto de referência para investigadores. Nas suas experiências, Sherif adoptou o conceito central de “quadro de referência”, ou seja, a tendência generalizada dos sujeitos para ordenarem as suas experiências, estabelecendo conexões em cada momento, entre estímulos internos e externos, criando unidades funcionais que fornecem limites e significado àquilo que é experimentado. Por exemplo, se colocarmos a mão em água fria e depois em água morna, esta parecer-nos-á quente. Contudo, se colocarmos a mão em água quente e depois em água morna, esta parecer-nos-á fria. 1
Assim sendo, pode-se concluir que as sensações não dependem somente da qualidade do estímulo mas, maioritariamente, da situação de cada sensação num quadro de referência subjectivo, onde se efectuam conexões com outras experiências relevantes ao indivíduo. Além de demonstrar o papel da actividade subjectiva do indivíduo na criação destes quadros de referência, Sherif considerava este processo como sendo o fundamento psicológico que se encontrava na base da formação de normas culturais como fenómeno generalizado. Como tal, ao investigar a formação dos quadros de referência, pretendia clarificar a maneira como as atitudes e crenças (quadros de referência individuais) se inter-relacionam, desde a sua génese com as normas grupais e culturais (quadros de referência sociais). Para demonstrar a tendência para a organização das experiências em quadros de referência, Sherif colocou os indivíduos numa situação onde lhes faltassem padrões aprendidos de conduta e consistência objectiva – se o comportamento dos indivíduos exibisse, ainda assim, coerência, esta só poderia derivar da tendência subjectiva para a organização. Como tal, Sherif realizou uma série de experiências individuais e de grupo; nas experiências individuais, os indivíduos eram expostos ao “efeito cinético” e tinham de calcular aproximadamente a distância que um pequeno ponto de luz percorrera. Após três séries de experimentações, Sherif concluiu que as pessoas quando colocadas numa situação ambígua e não dispondo de aprendizagem anterior relevante, desenvolvem quadros de referência idiossincráticos estáveis (em vez de meditarem sobre a desorganização adjacente à situação). A tendência psicológica para a auto-organização é mais do que um mero reflexo da organização do contexto em que os indivíduos se inserem e, a estabilidade destes quadros de referência individuais não é imutável (no caso das experiências, bastou um comentário do experimentador para fazer o sujeito “visualizar” a distância de acordo com esse mesmo comentário). Sherif realizou também séries experimentais com grupos de indivíduos, sendo que o conteúdo das experiências era relativamente similar ás realizadas individualmente, contudo pretendia-se verificar não só a influência que uns sujeitos tinham sobre os outros, como também se essa mesma influência se aplicava em situações em que o indivíduo se encontrava isolado. Conclui-se que os sujeitos quando expostos a uma situação da qual não possuem conhecimentos anteriores, tendem a recorrer aos conhecimentos dos outros na construção dos seus quadros individuais, os quais continuam a ser usados mesmo na
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ausência do grupo. A convergência individual em sessões de grupo, apesar de variar em extensão, foi universal.
Principais conclusões dos Estudos de Sherif (1936) As principais conclusões a retirar dos estudos de Sherif prendem-se com o facto de os indivíduos tenderem a organizar a sua experiência, mesmo quando a situação não oferece qualquer justificação para tal. A tendência para a auto-organização centra-se no próprio comportamento do indivíduo isolado, mas principalmente no comportamento de terceiros, que exerce um papel decisivo. A importância dos outros na criação de quadros de referência individuais não implica que os outros exerçam qualquer coerção, implícita ou explícita. Um conjunto de indivíduos, quando em interacção, elabora espontaneamente normas que conduzem o seu comportamento e alteram a sua perspectiva da situação, mesmo quando o indivíduo se encontra isolado do grupo.
Limitações dos estudos de Sherif (1936) Nas suas experiências, os indivíduos não eram confrontados com nenhuma problemática crucial, mas em situações extra-laboratoriais, as atitudes do grupo elaboravam-se como resposta a problemas e com consequências directas para os indivíduos.
3. Asch Nas suas experiências, Asch pretendia que os sujeitos diferenciassem o comprimento de linhas, que lhes eram apresentadas em cartões. Cada sujeito tinha de decidir, em relação aos vários pares de cartões, qual das linhas do cartão da direita era igual à linha do cartão da esquerda. O grupo de experiências era constituído por três ensaios, num primeiro ensaio era bastante fácil ver qual a linha que era igual à linha padrão e, como o sujeito era o penúltimo, verificava que todos os sujeitos respondiam correctamente. No segundo ensaio verificou-se a mesma situação. Contudo, no terceiro ensaio, o primeiro individuo responde incorrectamente, tal como todos os outros que se lhe seguiram, assim qual será
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a resposta do penúltimo sujeito? Este penúltimo sujeito é o único que não é colega do experimentador, sendo que estes últimos tinham sido instruídos a responder de determinada forma. Asch constatou que nos dois primeiros ensaios, as respostas dos sujeitos eram correctas, enquanto que, no terceiro ensaio é bastante visível a influência da maioria (constituída pelos colegas do experimentador) contudo, esta influência não é absoluta, sendo que se registou uma larga variabilidade individual no número de erros cometidos. Mesmo quando a maioria (colegas do experimentador) dava erros extremos, o sujeito apesar de optar por uma resposta errada, tendia a dar uma resposta diferente da maioria mas incorrecta, ou seja, respostas divergentes incorrectas. Estas respostas só surgiam quando podiam significar compromisso. Com base no número de erros dados por cada sujeito, Asch elaborou uma tipologia de sujeitos críticos, classificando os sujeitos que não cometiam mais do que dois erros como independentes, e os sujeitos que cometiam entre três e doze erros como conformistas. Dentro da categoria dos sujeitos independentes, Asch distinguiu duas subcategorias: Verdadeiramente Independentes: Os sujeitos pertencentes a esta categoria mostravam-se firmes na sua convicção; estes sujeitos não eram imunes à influência da maioria, contudo acreditavam ser mais importante seguir a sua própria opinião. Falsos Independentes: Estes sujeitos afirmavam estar errados e a maioria estar correcta, se não agiam de acordo com a mesma era porque achavam que deviam seguir rigidamente as instruções do experimentador. Quanto aos sujeitos conformistas, Asch elaborou três subcategorias: Conformistas a nível perceptivo: Estes sujeitos não reconheciam que algo de estranho se tivesse passado na experiência, afirmavam que apenas tinham respondido de acordo com o que tinham visto, esta foi a subcategoria que registou menos sujeitos. Conformistas a nível do julgamento: Reconheciam que tinham dado respostas que não correspondiam ao que tinham observado e justificavam-se afirmando que a maioria
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tinha dado respostas diferentes à sua e, que como tal o erro só podia ser seu. Esta foi a subcategoria mais frequente. Conformistas a nível comportamental: Os sujeitos afirmavam saber que estavam correctos e a maioria errada contudo, justificavam o seu comportamento com a vontade de não “sobressair”. Asch concluiu que os sujeitos entram em conflito entre o conformismo (seguir a maioria) e a independência (seguir a sua própria opinião); concluiu ainda que os sujeitos críticos tentavam explicar e interpretar esse conflito. Com as suas experiências, Asch demonstrou que o comportamento individual pode ser afectado pela pressão de grupo, ainda que, o sujeito tenha indicações concretas e objectivas que sejam diferentes das indicações da maioria.
4. Milgram Na década de 60, Stanley Milgram protagonizou uma das experiências mais mediáticas de sempre. Com o intuito de corroborar a sua teoria, na qual durante o regime nazi na Alemanha, os “torturadores” se apoiaram nas ordens superiores – argumento que utilizaram mais tarde para se eximirem das culpas – e que, até num regime como a democracia norte-americana, poder-se-ia chegar a torturar o ser humano se houvesse um clima favorável, sob a maléfica direcção de um líder desequilibrado. A pesquisa de Milgram visava analisar o conflito entre a obediência à autoridade e a consciência pessoal, a qual tencionava verificar até onde seriam capazes de ir as pessoas que se limitavam a obedecer. O investigador define a obediência como: “se Y segue o mandamento de X, diz-se que Y obedeceu a X. Se Y o não fizer, diremos que ele desobedeceu a X”. Segundo o autor, a obediência é um facto nas sociedades humanas, aliás é um elemento básico na estrutura da vida em sociedade; só quem vive isolado não é forçado a responder ao comando de outros. Como tal, a obediência é vista como um fenómeno comum. Por outro lado, pode ser encarada como útil, pois assegura o funcionamento rápido e eficaz da complicada rede de estruturas sociais.
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A experiência da “Obediência à autoridade” por Milgram: O estudo inicial contou com 40 sujeitos, com idades entre os 20 e os 50 anos, os quais responderam a um anúncio do jornal. A amostra era bastante heterogénea, constituindo-se de indivíduos de todos os extractos sociais e económicos, que possuíam variadas profissões, tais como: estudantes, professores, secretárias, empresários, operários, lojistas, profissionais da saúde, entre outros. O exercício consista essencialmente no seguinte: o professor (sujeito que respondeu ao anúncio do jornal, ou seja, o sujeito alvo da investigação), ao qual era dito que iria ser realizada uma experiência acerca dos efeitos dos castigos na aprendizagem, encontrava-se num laboratório, numa sala à parte do aluno. Este (comparsa do investigador) estava sentado numa cadeira eléctrica onde se apresentava atado; a um dos pulsos estava preso um eléctrodo, a outro, um gerador. Na realidade não vão ser aplicados nenhuns choques, mas o professor pensa que sim. O aluno deve memorizar vários pares de palavras. De seguida, o professor lê uma palavra em voz alta e quatro alternativas para o par da mesma. A tarefa do aluno consiste em acertar no par da palavra, ou seja, numa das quatro alternativas propostas pelo “professor”. Para tal basta carregar num dos quatro interruptores que estavam ao seu lado (um para cada alternativa), se acertasse não acontecia nada e passava à palavra seguinte. Se errasse o aluno receberia um choque de 45 volts, aumentando a intensidade em quinze volts por cada erro. O aluno iria errar propositadamente um terço das palavras e fingir sentir os choques, para dar realismo à actividade o que acontecia sempre que a intensidade era igual ou superior a 300 volts. Além disso, sempre que o “professor” tivesse dúvidas em relação à aplicação dos choques ou demonstrasse vontade de recuar, o investigador estava ao seu lado e insistia até à quarta vez para que continuasse, caso o sujeito crítico persistisse com a sua intenção de não aplicar os choques, a experiência terminava por ali. Se o “professor” questionasse acerca da responsabilidade de tais actos, o investigador assumia as eventuais consequências. A variável dependente em estudo era a intensidade dos choques que o “professor”, ou seja, o sujeito-alvo administrava.
Resultados:
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Previamente à experiência, Milgram inquiriu junto de duas amostras de sujeitos, até que intensidade os sujeitos seriam capazes de ir. A grande maioria dos inquiridos responderam 150 volts, aliás, segundo a opinião de psiquiatras, apenas 0,2% das pessoas seriam capazes de ir penalizar os alunos com a intensidade máxima de 450 volts, mas a realidade foi bem diferente. Os resultados mostram que 65% dos indivíduos foram até ao máximo dos choques, e os restantes na sua maioria atingiram os 300 volts. Segundo Milgram, a explicação destes resultados reside no facto de os indivíduos se subjugarem à autoridade do investigador, já que não têm que arcar com as consequências. O que não deixa de ser surpreendente, pois está em jogo o sofrimento de terceiros.
Variações experimentais: Não estando satisfeito com os resultados que obteve na sua primeira versão da actividade, Milgram analisou cuidadosamente os resultados a partir das filmagens que fez e manipulou algumas variáveis, de modo a verificar todas as hipóteses que poderiam afectar os resultados, então replicou a experiência mudando aspectos como: a proximidade da vítima (que fez com que o grau de obediência diminuísse), a proximidade da autoridade (onde a obediência voltou a aumentar), prestígio da autoridade (em que não houve resultados significativos), influência dos outros e o peso do apoio social para a desobediência (nesta situação a obediência aumentou ligeiramente) e finalmente a consistência da autoridade (baixou o nível de obediência).
Conclusões: Embora seja impossível extrapolar os resultados à realidade, visto o exercício ter decorrido em contexto laboratorial, não deixa de transparecer algo verdadeiramente preocupante e assustador que existe em nós, seres humanos. Tal como Milgram disse: “uma proporção substancial de pessoas faz o que lhes mandam, qualquer que seja o conteúdo do acto e sem entraves de consciência, desde que considerem o comando como emitido por uma autoridade legítima” (Milgram, 1965, p.75). O que nos leva a crer que, desde que a responsabilidade seja de outrem não importa o sofrimento de outras pessoas.
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No entanto, as pesquisas de Milgram não deixam de ser dúbias, não se sabe até que ponto os sujeitos iriam na obediência. Há que ter em conta o conteúdo do acto ao qual estão sub julgados. Outro ponto a referenciar é as áreas para as quais a autoridade está voltada pois, se um professor mandar um aluno ir ao quadro, está na sua área de competência e o mais certo é o aluno obedecer, se no entanto o professor mandar o aluno ir-lhe comprar o pequeno-almoço, as hipóteses do mesmo obedecer devem baixar, já que não compete ao estudante fazer esse tipo de acções em contexto escolar para com o docente. Assim, podemos concluir que embora Milgram tenha verificado que de facto pessoas normais são capazes de actos puníveis pela mão de uma autoridade legítima, há muitas incertezas relativas a esta área.
5. Moscovici A influência social foi encarada até agora, como uma situação em que um sujeito exposto a um emissor de influência se confronta com duas hipóteses: manter a independência ou conformar-se. Moscovici veio advogar a existência de uma terceira alternativa – a de fazer o grupo mudar. Este autor elaborou o seu trabalho como resposta à teoria dominante em influência social, trabalho esse que veio a denominar de “funcionalismo”. Esta perspectiva assenta nos seguintes pressupostos: - A influência social é distribuída de forma desigual e exercida de forma unilateral: até aqui não se tinha ponderado a hipótese de um sujeito poder ser simultaneamente emissor e alvo de influência; - A função da influência social é a de manter e reforçar o controlo social; - As relações de dependência determinam a direcção e a quantidade de influência social exercida num grupo: os sujeitos conformam-se ao grupo porque dependem deles; - Os estados de incerteza e a necessidade de reduzir a incerteza determinam as formas tomadas pelo processo de redução de influência;
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- O consenso pretendido pelos intercâmbios de influência é baseado na norma da objectividade: a busca da uniformidade social faz-se com referência à realidade e o consenso conseguido deve ser um reflexo dessa mesma realidade. - Todos os processos de influência são vistos sob a perspectiva do conformismo, que por si, é tido como subjazendo às características essenciais destes processos. Moscovici desenvolveu ainda a “Teoria Genética” que sugere que a realidade é somente uma construção social e que a influência social é uma forma de negociação, a partir da qual se pode modificar ou conservar uma dada definição da realidade. Esta teoria afirma ainda que as funções da influência não são meramente de controlo social mas também de mudança social; este autor postulava que a negociação envolvia três processos de gestão do conflito que ocorrem na génese, manutenção e desenvolvimento da definição de realidade: - Normalização: Advém da tentativa de gerir o conflito através de concessões recíprocas. - Conformismo: Deriva da tentativa de resolver o conflito através da submissão do indivíduo ao grupo. - Inovação: Deriva da tentativa de formação do conflito através da contestação de normas vigentes. É digno de nota mencionar que os processos psicossociais ligados ao conformismo e à inovação são diferentes: em relação ao conformismo, subjaz um processo de comparação, no qual existe uma comparação da minoria à maioria; na inovação, subjaz um processo de validação, no qual a maioria procurar encontrar nova informação que justifique o seu comportamento.
Principais Conclusões: As principais elações a retirar dos estudos de Moscovici são as seguintes: - O fenómeno da influência minoritária é, actualmente, indiscutível;
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- Contrariamente, o porque da influência minoritária é bastante mais discutível, uma vez que a capacidade de inovação de uma minoria depende da sua capacidade de intensificar o conflito com a maioria e, depende ainda da adopção de um estilo de comportamento consistente.
Fenómenos da influencia Social Deutsch & Gerard (1955) advogam que o nível de influência que um determinado emissor terá sobre o seu alvo, é explicado pela relação de dependência que se estabelece entre o primeiro e o segundo, assim sendo, distinguem-se dois tipos de influência social: Influência Social Normativa: Abrange situações em que o comportamento dos outros é tido como sendo prova da verdade, ou seja, o comportamento dos outros indivíduos face a um estímulo pode servir para apreensão das suas qualidades. Influência Social Informativa: A vulnerabilidade de um indivíduo à influência grupal é explicada pelo seu desejo de evitar a sua rejeição nesse grupo. Influência Social e Categorização Social: Algumas investigações sugerem que quando um emissor é categorizado no grupo dos outros, o seu impacto directo diminuiu drasticamente, conduzindo à indiferença e ao afastamento. Influência Social e Normas Sociais: Paicheler (1976,1977) defende que uma minoria só terá impacto se os seus argumentos forem na direcção da evolução mais provável de uma norma ou seja, uma mensagem persuasiva de um emissor de influência não depende apenas de uma contagem dos “votos” a favor ou contra o conteúdo de uma dada mensagem, depende também do que essa mensagem advoga. Influência Social, estrutura e processos grupais: Levine & Moreland (1985) sublinham a possibilidade da interacção entre os dissidentes e os outros membros do grupo, poder sofrer alterações ao longo dos processos de socialização que o grupo realiza dos seus membros.
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Contexto de Recepção da Influência: Refere-se à disponibilidade de apoio social, que é decisivo nos efeitos da influência. Influência Social e Atribuição Causal: No paradigma de Asch (1956), a aceitação privada da influência dar-se-ia sempre que o comportamento dos colegas fosse atribuído ao objecto de julgamento e a aceitação pública da influência quando fosse esperada rejeição em caso de divergência.
6. Conclusão A Influência Social actua constantemente na vida de cada um de nós, seja a nível consciente ou inconsciente. Todo e qualquer ser humano já foi ou será futuramente influenciado pela sociedade que o circunda, assim sendo, a tarefa mais difícil será mesmo não ser influenciado ou tentar abstrair-se dessa coerção, uma vez que se não for influenciado pela maioria vigente, acabará por ser influenciado por alguma minoria que advoga a originalidade dos seus valores, “contagiando” os seus reduzidos membros por esta dita originalidade. Deste modo, e em jeito de conclusão, fez-se uma breve inserção na área da Influência Social; ainda alguns pontos de vista poderiam ter sido expostos, contudo não se pretendia apresentar um trabalho exaustivo mas sim conciso e objectivo. Assim, este trabalho parece cumprir o seu propósito último, o de “dar a conhecer”.
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