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s o d e t r s A A o h n n i r d Q u a m a m e r L i v W e a
o s r u s C o h n n i r d a q u l a a s e m l a u a d e
1 . . A p r e s e n t a ç ã o Muitos defendem que os quadrinhos são uma expressão artística, a Nona Arte, a Arte Sequencial, mas o que faz com que essa linguagem seja considerada arte? Você já parou para pensar nisso? Neste fascículo do Curso Quadrinhos em Sala de Aula, vamos investigar isso Tintim por Tintim (perdão, Hergé)!
Sugerimos que além de ler os fascículos, não deixem de acompanhar as videoaulas no AV AVA Ae no Canal Futura , as radioaulas e webconferências ao vivo, também no AVA, além de ler o conteúdo extra que disponibilizamos na Biblioteca Virtual, realizar as atividades de fixação de conteúdo e interagir conosco no Grupo de Facebook criado especialmente para esse curso. Os interessados no Ceará poderão encontrar os fascículos impressos, do mesmo jeitinho em PDF no AVA, encartados gratuitamente às segundasfeiras, no jornal O POVO. Está esperando o quê? Fique ligado e divulgue, pois as inscrições estarão abertas e o material disponível até o final do curso:
b r . g r o . r d f . a v a
: s o h n n i r d a u Q m e s a a i r s t ó 2 . H i s
e t r A a u m
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Vez por outra as histórias em quadrinhos são citadas como Nona Arte, afirmando-se como categoria artística. A necessidade de ainda ter que propagar-se enquanto arte ocorre por conta de uma fama equivocada de entretenimento barato, cultura de massa e mídia de consumo que o meio ganhou e que perdura para muitos ainda
hoje. Durante toda a primeira metade do século 20, as HQs eram predominantemente de humor, com aventuras simplórias de mocinhos e bandidos. Contudo, de lá pra cá, muita coisa mudou no mundo das artes. Atualmente, com as linguagens artísticas dialogando cada vez mais entre si, a classificação já não faz mais tanto sentido.
p a r a c u r i o s o s O italiano , teórico e cr ítico de cinema , Ri cci otto C anudo (187 7-1923 ) , , f oi o autor d a classif icação das arte s , até a 7ª , , o cinema. Depois , aproveitando a sua classif icação , outros autores a amp liaram até a 11ª arte. Por curiosidade , as ap resentamos aqui: 1ª Arte – Música (som ) - 2ª Arte – Dança / C oreograf ia (moviment o ) - 3ª Arte – Pintura (cor ) - 4ª Arte – E scult ura (volume ) - 5ª Arte – T eatro (representação ) - 6ª Arte – Literatura (palavra ) - 7ª Arte – C i nema (a sua sétima
seria uma espécie de “ arte total” , , integrando todos os elementos d as artes anteriores ) - 8ª Arte – F otograf ia (imagem ) - 9ª Arte – Quadri nhos (cor , pala lavvra , i magem ) - 10ª A rte – J ogos de C omputado r e de Vídeo (integra a s 1ª , , 3ª , 4ª , 6ª , , 9ª arte ) 11ª Arte – Arte digital (integra artes gráf ica s computorizadas 2D , 3D e programação ) )..
Não existe mais uma arte pura, isolada. Artistas de diferentes linguagens influenciam-se uns aos outros. No mundo atual, as artes dialogam Híbrida: composta de elementos cada vez mais entre si. O próprio quadrinho é, em de linguagens distintas. si, uma arte híbrida. A arte está sempre em transformação, seja geralmente mais crítico e exigente, que abrem esavançando em um conceito criado por artistas de paço para experimentações e criam novas possiuma época, às vezes os reunindo em torno de es- bilidades à linguagem dos quadrinhos. São elas colas ou correntes, seja rompendo com esses con- que fazem essa forma de arte evoluir. ceitos e criando novos. A História da Arte regisE mesmo dentro da produção mais voltada ao tra as principais obras e artistas das artes visuais ao entretenimento, existem artistas que conseguem, longo dos séculos. A História da Literatura faz por meio de uma proposta mais pessoal, gerar o mesmo, selecionando os seus clássicos e autores. O Cinema, uma arte com pouco mais de um século de existência, já registra centenas de obras de referência e seus criadores (diretores, roteiristas, atores etc.). Esses estudos nos apontam quem são os grandes artistas, ou pelo menos os mais destacados, de cada uma dessas linguagens. O estudo sobre a história das histórias em quadrinhos ainda é relativamente recente e esse é um dos motivos pelo qual essa linguagem ainda não apresenta um rol estabelecido (com algumas exceções) de artistas e obras mais difundidos junto ao público. É interessante observarmos que, assim como acontece em outras linguagens artísticas, existe nas HQs uma produção mais convencional (em escala industrial) voltada ao entretenimento e consumo, enquanto há outras propostas mais ricas que discorrem sobre os mais diversos temas e têm um caráter reflexivo, mais impactante ao leitor,
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em te t o se perdem com o grandes obras que nã n o k s, com o P at o Damablods, po, como C a r l B a r n i, com o Z é C ar iogcêan, ero das e R e n a t o C a n i n y.. No údios Disne y tú personagens dos Es t se xe x e emos emplos de de te t HQs de super-heróis, acar com um es ta des t as q u e co n s e g u em s e ta nhis t y y,, Neal Adams, Barr y k Kirb y tiilo próprio, como Jac t c i wi z, Sienkie w ith, Frank Miller, Bill Wiindsor-Sm th W a , Fi o n a ja viid A j Pope, Da v viid Mazzucchelli, Paul Da v e mo s a q u e l e s te ambém t ta trros. E t trre ou t aples, en t ta S t lver seus próprios perso o ve vo v n e s e d m e u g e s n o c e u q h Gor don, sh mond com F la s ym y nagens, como Ale x Ra co m ipe V alent e, Al Capp r í í nc pe er com P r te Hal Fos t ),, Will Eisner com péé ) scca p u s F er dinando (F amí lia B t y e r y e O s P ir at a s, Mor t f com T er r if f lton Cann f piir it , Mi to S p m o c er o, Charles Schulz alker com Recr ut a Z Wa W terson om Maf alda, Bill Wa t te C har lie Br ow n, Quino c m ne co Hagar , wn o, Dik Bro w com C alv in & Har old tcc. pee y e e t Segar com P o p tiilizam essa linguaas que u t ta tis t itos os ar ti São mu to trram trrabalhos, demons t eus t gem e, por meio dos s ória em tó azer his t fa eiras de f n a m s e te t n e r e fe f i d r i ti t s i xi x e és de vé trra v a t a buscando desenhar ja quadrinhos. Se j
trador luss tr - 2 0 0 0 ) : : ilu 9 0 1 s ( ( 1 1 9 B a r k s l B C a r l homem dos “h “
y,, o túdios Disne y dos es tú p o ólis e seus principais to os” criou Pa t to pa t ão, tã tiinhas, Gas t Tiio Pa t es: T te itan t hab ta a, os ica gic ó l o to t a P a g essor Pardal, Ma fe Pro f . s o r tr t u o e trr as, en t lha trralh irmãos Me t
3 ) : : 9 3 6 - 2 0 1 3 n i i ( ( 1 1 9 C a n i n o C R e n a t o alhou para
trrab trrador gaúcho, t ilus t tacando tas, des ta viis ta ornais e re v jo iversos j d ve é Zé o s r e pe nagem Z trrabalho com o p lo t se pelo o o d n e z a r tr t -o, Carioca, abrasileirando ade ida ma realid um , u a ta t i p u r u Xu X a l i Vi io,, na V ao Rio . A S U e do papagaio made in te an t ta dis t
ariadas va tiilizando-se das mais v tiilo próprio, u t um es t as va o and no v ta es t te ando e t ta perimen t xp a e x ja écnicas, se j té t viisuais. ormas de sequencias v fo f tiilos t es conheceremos os es te Nas páginas seguin t uão q o trram as que demons t ta tis t as de ar ti ta e propos t ser. e os quadrinhos podem te eressan t te plural e in t
o v v i t a a i r C o s s e c o r P 3 . O Ar te da ca pa d
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o zi ne O ,i d e F ábi o Z i im br es ( 2 2 012 )
Assemblagem: do francês, assemblage, colagem com objetos e materiais tridimensionais (retalhos de papel ou tecidos, objetos descartados, entre outros).
Uma característica marcante dos autores de quadrinhos contemporâneos contemporâne os é a liberdade no processo de criação e produção , o que resulta em uma rica variedade de propostas visuais. Existem aqueles autores que fazem sua história em quadrinhos toda desenhada a lápis. Também encontramos aqueles que se utilizam de programas gráficos de computador. O estilo de desenho também não precisa necessariamente seguir padrões e regras da escola do desenho acadêmico (proporções, perspectivas, anatomia, luz e sombra etc.). E como se trata de uma narrativa visual, nem mesmo precisa ser desenhada. É possível, por exemplo, fazer quadrinhos utilizando fotos, colagens e assemblagens. Percebe-se, nas artes atuais, que o ato de criar passa por um processo de desmitificação do ato de produzir, sem a obrigação de se prender a regras e padrões, o que possibilita cada pessoa produzir à sua maneira. Ou seja, não importa apenas criar uma HQ, mas também criar formas diferentes de criar essas HQs . Pense nisso!
4 . O D e s e n h o id a d e n ã o e a q u a l i d e e l e d r e z a f r e s s i u q o c ê ” “ D e s e n h o é o q u e v id a d e . ” a d a r e a l i d c ó p i a a d o ã ç ç i e f r e p a n e s t á A frase acima, do quadrinista e artista plástico A frase, dita por Pablo Picasso (apud paulistano Fabio Zimbres (2014), é interessan- VASCONCELLOS, 2007, p. 69), um dos maiores te para educar o pensamento sobre o desenho. nomes da história da arte mundial, nos chama a Zimbres possui um estilo de desenho que reme- atenção ao demonstrar o quanto foi difícil, até te, em um primeiro olhar, ao de uma criança. Um para ele, conseguir romper com as regras acadêolhar mais atento em sua produção, ao longo das micas em busca de um desenho mais intuitivo. décadas (dos anos de 1980 aos atuais), revela um artista que, por meio de um estilo de desenho singular, mantém uma pesquisa artística séria, que Pablo Picasso (1881-1973): busca experimentar as diversas possibilidades que pintor pintor,, escultor escultor,, cenógrafo, ceramista, o desenho mais espontâneo e intuitivo pode ofe- responsável, ao lado de outros recer, distante das amarras das regras ou padrões mestres, por importantes avanços nas ditados pela indústria do entretenimento. artes visuais e plásticas. Quando fazemos referência à maneira de desenhar de uma criança, logo recordo a seguinte frase: “Quando eu tinha 15 anos sabia desenhar como Rafael, mas precisei uma vida inteira para aprender a desenhar como as crianças”.
4.1. Desenhos são feitos de traços
Tendo em vista que todo mundo desenha desen ha quando criança, temos a comprovação que cada pessoa sabe desenhar intuitivamente, à sua maneira. No início do processo de aprender a escrever temos que “domesticar” o traço para conseguir desenhar o formato das letras . E assim, como cada pessoa possui um tipo de letra, uma caligrafia pessoal, naturalmente, possui um estilo próprio de desenho, já que tudo é construído com traços. Uma criança tem capacidade de desenhar as letras da palavra “casa” da mesma maneira como pode desenhar um quadrado com um triângulo em
cima e um retângulo dentro do quadrado, compondo assim o desenho de uma casa. Uma criança, inclusive, já faz isso espontaneamente antes de aprender a escrever escrever.. Existem muitos caminhos para o(a) professor(a) estimular o aluno a analisar um desenho e/ou desenvolver a sua própria maneira de desenhar. E a história em quadrinhos, por facilmente fazer parte da cultura das crianças e adolescentes, pode ser uma ótima ferramenta nesse sentido.
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4.2. Aprendendo a analisar o desenho
Dois pontos importantes para analisar o desenho são:
A)
Técnica: Um desenhista pode utilizar diver-
) 3 1 0 2 ( e t r e a L e d ,
sos tipos de ferramentas e materiais para produzir: lápis, canetas, pincéis, colagens etc. Cada material tem a sua particularidade e é determinante no resultado final do desenho.
s o h n i z i V
B)
Estilo: É a maneira particular que cada
pessoa tem de desenhar. Existem incontáveis desenhistas em atividade no mundo e, juntamente com os registros que temos de desenhistas de outras épocas, temos ao nosso dispor um vasto campo de pesquisa visual.
4.3. Pesquisa visual
Listamos a seguir, dividindo por técnica, alguns artistas que podem servir de exemplo para iniciarmos uma pesquisa sobre desenho e a sua apreciação em sala de aula.
Lápis Antes o lápis era utilizado somente na primeira parte do processo de desenhar uma HQ, ou seja, no esboço ou rascunho. Felizmente, isso é passado, e hoje em dia podemos ver com mais frequência HQs feitas a lápis sendo publicadas. Vizinhos, de Laerte, é um bom exemplo disso. Um quadrinho todo feito a lápis, por meio de um traço solto que deixa à mostra algumas linhas de esboço.
e d a n i g á P
,
o r t s n o m é a it r o v a f a i s o c a h i n M
r o ) liv 1 7 o 0 d (2 a p i s a rr c e a F d il e m t A r A d e
Caneta
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Quem acha que só é possível produzir quadri- possibilidades. Ou seja, não será por falta nhos com canetas “adequadas para desenho” vai de uma caneta especial e mais cara, por ficar surpreso com o livro Minha coisa favorita é exemplo, que seu(ua) aluno(a) deixará de monstro, da artista norte-americana Emil Ferris, fazer uma HQ. publicado em 2017. Essa HQ foi toda desenhada com canetas esferográficas, dessas que a gente Raspagem encontra em toda papelaria. Existe, lógico, tipos O suíço Thomas Ott é um artista que desenha de canetas que dão outro acabamento ao dese- “raspando”. Além dessa técnica de desenho, que nho. Grande parte dos desenhistas recorre a ca- o destaca no meio dos quadrinhos, suas histórias netas técnicas recarregáveis, que possuem espes- são feitas somente com desenhos, sem a utilização suras diferentes. Mas é importante sabermos das de palavras.
) 3 9 9 (1 t t O s a m o h T e d , s ir a n l io il M e h T
colorir suas HQs, mantendo uma produção de alta qualidade estética e se destacando como um dos mais originais artistas brasileiros em atividade. Caso queira acompanhar as etapas do processo de trabalho de Lelis, acesse o blog: aqualelis.blogspot.com.br. 1) 0 0 (2 lis e L e d , á r u c r e P a o in a S e d a p a c a d e t r A
Pincel Preto & Branco Branco Dono de um estilo de desenho próprio, Flávio Colin é um dos maiores nomes dos quadrinhos brasileiros. Vale a pena conhecer e estudar sua produção, tanto pela qualidade do seu desenho estilizado, quanto pelos temas da cultura brasileira que o artista levou aos quadrinhos. Do outro lado do Atlântico, temos o espanhol Miguelanxo Prado , outro mestre no uso das cores. Com vários livros lançados, Prado é um dos maiores nomes dos quadrinhos europeus. Sua preferência é pela tinta acrílica. Utilizando-a mais diluída em água, consegue um efeito similar ao da aquarela. Deixando-a mais grossa, simula a técnica de tinta a óleo, e até mesmo o traço de giz de cera.
Colagem - Técnica Mista Mista
Arte da capa de
Estórias Gerais, de Flávio Colin (1998)
Pincel Cor Outro desenhista apaixonado por temas nacionais é o mineiro Lelis. Com um traço estilizado inconfundível, o artista utiliza tinta aquarela para
O uruguaio Alberto Breccia, influenciado pelo expressionismo alemão, foi um dos primeiros a produzir quadrinhos misturando diferentes tipos de técnicas, como desenho, gravura, pintura, colagem, fotos. Sua produção se estende do final da década de 1930 até o início da de 1990, e nela podemos observar várias mudanças em seu estilo de desenho. Inicialmente cartunesco, passando pelo acadêmico até chegar ao expressionismo. Às vezes,
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mesclava todos esses estilos dentro de um mesmo trabalho. Sem dúvida, um dos desenhistas mais versáteis e ousados da história dos quadrinhos. Na década de 1980, a revista norte-americana RAW , editada por Françoise Mouly e Art Spiegelman , considerada uma das principais referências da modernização dos quadrinhos, destacou-se por apresentar quadrinhos de vanguarda também misturando tipos de técnicas (desenho, pintura, colagem e fotos).
w a R a t is v e r a d a p a C
Arte Digital Encontramos entre os artistas de quadrinhos, aqueles que fazem o desenho no papel e depois digitalizam, para finalizar tudo no computador, utilizando programas softwares (softwares) gráficos. Outros, já desenham direto no computador por meio de canetas digitais. Um artista ligado aos quadrinhos que trafega bem nesses dois meios, sem perder a identidade do seu estilo de desenho, é o canadense Michael DeForge. Um estudo de apreciação e discussão em sala de aula é importante para estimular o(a) aluno(a) a ampliar o seu repertório e de ser capaz de fazer comparações estéticas entre um estilo e outro. Analisar, perceber, comparar a maneira como cada artista cria e/ou desenha desenvolverá uma bagagem de conhecimento visual e crítico importante e consequentemente fará com que ele(a) perceba que também pode encontrar as suas próprias soluções quando estiver desenhando.
Estilo: conjunto de tendências e características formais, conteudísticas, estéticas, entre outras, que identificam ou distinguem uma obra, um(a) artista ou determinado período ou movimento.
! s s i a m a b b i a s e a a l e i 5 6
Na Bi bli oteca V i i r tu arti sta você con al do AV A , no módu lo 4 , você enc ont he trabalhar em at ce? ” , , u ma li sta de arti stas de HQ rará “Que i vi dades de sala s para que possa de a como anda o seu re pertóri o pesso u la. E x peri mente e veja também al de arti stas de ssa li nguagem.
) 1 4 0 (2 e r g o F e l D e a h ic M e d l, iv a t s e F s t r A ic m o C o t n o r o T e h T o t n e v e o d z a t r a C
d e s a d i v i t s u p e r a
D E S E N H O c a s T e ó r i c
aneiras a pesquisarem m tiimule os alunos Es t essoas, taas desenharem p t s i ti t r a s o d s e te t n e r e if d fe trros ele trre ou t res, en t o vo v r á , s a s a c , s o l u veeíc animais, v s o to em suas HQs; men t as ta tis t a pesquisarem ar ti ve tiimule os alunos Es t b . O ser ve senhos singulares e d e d s o l i ti t s e m o c lona de desenhar ao r i e n a m a u s a u o se ele mud ito em épocas e to fe (o seu desenho f a r i e r r a c a u s e d go alhes mais ta alunos os de t s o m o c e te t s i L . ). ) s e te iferen t d fe tiilo de deselar o es t u g n i s m a n r o to t e u tees q marcan t taas; nhis t d nhos esses dese ocesso a analisarem o pr tiimule os alunos Es t a écnic (o ma té as. Analise a t ta t s i ti t r a s o d o c i n c é té t tiiliza; a u t ta tis t que o ar ti erial de desenho ) te t
a )
b )
c )
c a s : P r á t i c
e tiicarem o seu des a t r p a s o n u l a s o e l tiimu Es t ivre, sem copiar eira mais l vr nho de uma man emplo; xe tuns, por e x r tu a c e d u o V T e d s desenho tiilo é melhor enhum es t n e u q s o e r b es m te e L iferen t há maneiras d fe , m i s , e u q E . r o i trraou p om o seu t ule-os a brincar c m i ti t s E . r a h n e s e d de viisuais próprias; oluções v ço em busca de s s alunos dese lva aulas em que o o va vo Desen v es (lápis, cane te iferen t d fe s i a i r e te t a m m o c m nhe tcc ) e pagem e t tes, colagens, ras te r o c e r , s i é c n i se p , m s u a ta t écnica que cada té a t l a u q e s i u q s e p s i depo ade para criar; ta on t vo e mais à v te sen t posições em xp trras e e x os t m ( s o to t n e m o m s e i r C emplo ) em que o xe or e x p , a l o c s e a n u o /o / sala e o cada um var a maneira com er va s b o m a s s o p s o n alisar alu e que possam an a h n e s e d s a g e l o c trrade seus iferenças no t odos: as d fe to das tiilo pessoal de t o h o es t l orma dos o s, fo as, na f d a z i l i ti t u s e r o c s bria a ço, n do cenário que os , s a p u o r e d o p i ti t mãos, no o supercurioso. to omen t m m u á r e S . c tc t e a g
a ) b )
c )
d )
v a 5 . N a r r a t i v Uma das principais características dos quadrinhos é a narrativa visual . É também através dela que o quadrinho apresenta-se como uma expressão de arte. Para um artista criar uma história em quadrinhos ele utiliza o desenho como uma linguagem textual . Os desenhos são organizados em sequência para serem “lidos”. Ao longo da história dos quadrinhos, muitos artistas buscaram explorar as possibilidades da Narrativa: exposição de um acontecimento ou narrativa . Um dos pioneiros nesse campo foi de uma série de acontecimentos mais ou menos Winsor McCay com a sua série Little Nemo in encadeados, reais ou imaginários, por meio de palavras e/ou de imagens.
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Slumberland , no início do século 20. Nela, o ar-
tista, com um estilo de desenho influe nciado pelo estilo Art Nouveau, atentou para a importância do tamanho e forma de um quadro, e como esses quadros individuais se combinam para formar uma narrativa. Apesar de ter sido produzida há mais de um século Little Nemo continua sendo uma das mais ousadas narrativas já produzidas no meio dos quadrinhos. Outro gênio da narrativa é George Herrimann com o seu Krazy Kat . O artista criou, durante os mais de 30 anos de existência da série, um conjunto de quadrinhos de narrativas únicas. Em muitas delas, o leitor é desafiado a perceber a lógica da sequência para realizar a leitura. Herriman influenciou e continua a influenciar muitos artistas dos quadrinhos modernos. Dentro da produção contemporânea, temos o trabalho meticuloso de Chris Ware. O artista já ) 2 1 vem há algum tempo desenvolvendo, com as suas 0 2 ( e HQs, uma pesquisa visual das mais interessantes r a W no campo da narrativa sequencial. Sua obra mais s i r h audaciosa, até o momento, é Building Stories, uma C e d caixa que reúne 14 publicações de formatos dife , rentes, com histórias em quadrinhos que exploram diferentes maneiras de narrativas, todas se complementando e compondo uma só HQ. Outro artista que se destaca na produção atual é Richard McGuire com seu Aqui, uma HQ toda construída através de pequenos trechos de histórias que acontecem em um mesmo lugar ao longo jogos visuais, com interferências que vão desde o dos séculos. Por meio de uma narrativa fragmenta- desenho à estrutura dos quadros das HQs. Concentrando-se nos quadros, temos o da, podemos ver, simultaneamente, passado, preSamuel de Gois que, mantendo uma pesquisa sente e futuro. No Brasil, também temos muitos artistas que poética visual, constrói histórias utilizando o forinvestem nas possibilidades narrativas da lingua- mato de contorno de órgãos e partes do corpo humano como coração, cabeça e mão, para discorrer gem dos quadrinhos. Vamos citar alguns: Alexandre S. Lourenço é um desenhista sobre sentimentos humanos. Outro adepto das experiências narrativas é que entende a lógica sequencial dos quadrinhos, Rafael Sica. Na ativa desde a década de 1990, que sabe “escrever com desenhos”. Com um demas sempre se reinventando, criou uma maneira senho simplificado que existe em função da narrativa, ele consegue criar obras que o destacam própria de fazer quadrinhos de humor. Suas narcomo um dos mais criativos da atualidade, além rativas vão das mais simples as mais complexas, de ser um bom exemplo de que é possível se fazer quase sempre obrigando o leitor a criar suas próprias interpretações. quadrinhos por meio de desenhos simples. Outro artista da nova geração a explorar a linOutro artista a experimentar narrativas é Marco Oliveira. Seu livro, Mute, reúne um apanhado de guagem narrativa quadrinizada é Denny Chang . s e i r o t S g n i d l i u B
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) 7 1 0 2 ( o ç n e r u o L . S e r d n a x e l A e d , e x o B e d a n i g á P
7 ) 2 0 1 7 ( 2 n a W e b a d a c c i i l s , p u b d e G o i s a m u e l S e d H Q
) 15 0 (2 a ir v e li O o r c a M e d , e t u M e d a in g á P
HQ d e e R af ae l S i i c l S ca p u b l l i i ca c d a na i nt e e r r ne t t ( 2 20 1 0 1 2 2 )
s c o F r a n c i s s F M a r c u s e M e,, d e n e o c o m a g a z i n b l o o b p o T i p o T v r o o l l i v d o a d n a P á g i n
Em Futuro, ele dá uma aula de criatividade na maneira de contar uma história. Em breve olhar, devido ao grau de experimentalismo nos desenhos, pensamos se tratar de várias HQs abstratas curtas. Ao lê-lo, porém, nos deparamos com uma narrativa linear que nos faz perceber que nenhum traço está ali por acaso.
Não é de hoje que artistas buscam expandir as possibilidades narrativas dos quadrinhos para além do convencional. Ainda na década de 1970, o artista plástico cearense Marcus Francisco já dava seus passos nesse sentido. Em sua produção encontramos muitas HQs que demonstram a busca do artista em encontrar uma maneira própria de construir quadrinhos.
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o s o s p a r a c u r i o 0,, 9 5 0 e 1 9 n d a n a d é c a d a d i n a , s n n i i l l l o C s s - e a- J r a T a k r c k s t o a r t i s s : : o p e r s o n a g e m D i i c m e n t a i s i m r o d e p s x o e h n n s i o r h d n n a i u r d q a s q s l Q u o n a a, r e m o n t o u o c o l a, d a d e c o n v e n c i o n u i d o d e c o n t i n ã s u z a n d o t e s o u r a e e q l l li z i a s t a s u t i li t i s m r a a v a e r d b s u u e s c a s o q o s q s r r i a a i e r m m ó i t r s s p i h s o o d d n m a a i u F o i i u y , c r c n h o s e s . . F n a i s g i n u a d r i n q s q h o s o r i g a d o s n n i v v i r t d a a r u r q a n s o a n c c i a g d d ó ó í l u a ” a c o n s t r e n t e n d e r ” s a “ e s u a i s v i s s v t e s d o c a m p o d a s a r . - la t e n t a r s u b v e r t ê
Apesar das muitas possibilidades narrativas que a linguagem das HQs permite, muitos ainda pensam que existe somente um tipo de narrativa nas histórias em quadrinhos . E isso se deve, em parte, por termos como referência os padrões de quadrinhos produzidos pela indústria de entretenimento. Esses padrões são hegemônicos e avessos a experimentações, seguindo a lógica “em time que está ganhando não se mexe.” Nas artes, no entanto, o constante experimentar é fundamental .
s n lli o C s s e J e d , d a C y k i c r T
! E T N E M A U S A A R A B Você já parou para pensar por q ue uma narrativa visual que pode ser feita de inúm eras maneiras , , n na a maioria das vezes , , s só ó é f eit ita a de u ma? Por que , por exe mplo , , u um ma his ist tória em quadrin inh hos não p po ode ser c co onstruída como u m jogo de domi nó , e se estender e em m diversas direções?
6 0
2 0 0 9 ) ( 2 B a r a o u i l ll o f e r e K s o h n a d r i n a e m Q u s t ó r i a i s n ó d e H D o m i n
Na década de 1990, artistas franceses da editora L’Association, cientes das diversas maneiras como poderiam construir uma narrativa visual, influenciados pelo OuLiPo (Oficina de Literatura
Potencial), criaram o OuBaPo, uma série de jogos de criatividade para estimular o desenvolvimento de histórias em quadrinhos. Inclusive, ou principalmente, em sala de aula.
OuBaPo: Ouvroir de la Bande dessinée
e s d a d i v i t s u p e r a
V A N A R R A T I V c a s T e ó r i c
m an e i a p e s q u i s a re m a tiimule os alunos Es t iva em ti va alham a narra t b a r tr t s a ta t s i ti t r a o m ra c o s a su H Qs.
A )
potentielle, ou, em português, Oficina do Quadrinho Potencial .
c a s P r á t i c
a as, uma ao lado d ta tiin t is t que Cole 2 imagens d o to t x e te t e criar um te en t te ve-as e t trra, obser ve ou t magens; maneira as duas i ligue de alguma ar uma ta n t a obrigação de co Crie uma HQ sem emplo: xe m. Por e x fim eio e fi m , o i c í n i m o c a i r ó tó his t ando coisas; passeando e pens m e g a n o s r e p a um e com dese te ória somen t tó Crie uma his t vrras. nho, sem pala v
A ) B ) C )
s u e s u M s o n s o n h 6 . Q u a d r i n Devido à equivocada, mas propagada, fama de “arte menor”, as HQs demoraram a chegar Andy Warh Warhol ol (1928-1 (1 928-1987) 987):: uma das às paredes das importantes instituições de arte figuras mais importantes da Pop Arte, do mundo. foi pintor, cineasta, escritor, fotógrafo, É bem verdade que, na década de 1960, artistas designer e empresário. da Pop Art levaram os quadrinhos para dentro do cenário das artes visuais, com Andy Warhol , Roy Lichtenstein (1923-1997): (1923-1997): um dos pintando famosos personagens de HQs, e Roy maiores nomes da Pop Art, pintou o Mickey Lichtenstein , apropriando-se do pontilhis- para seus filhos e, desde então, passou a mo típico dos antigos meios de impressão das utilizar os signos dos quadrinhos para criticar revistas em quadrinhos, e transformando-o em a cultura de massa, provocando reflexão sua marca registrada. Porém, ao contrário do que sobre a linguagem e as formas artísticas. muitos pensam, a intenção deles não era promover Para tal, empregou a técnica pontos ben-day (pontilhismo) imitando as retículas existentes os quadrinhos enquanto arte e, sim, criticar o que nos quadrinhos da época, além de cores eles simbolizavam: o consumo vazio da cultu- brilhantes delineadas por traços negros. ra de massa.
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Só recentemente, já no século 21, vimos importantes nomes dos quadrinhos tendo seus trabalhos artísticos reconhecidos. Uma das mais emblemáticas provas disso, é a mostra R. Crumb: De l’underground à la Genèse , no Museu de Arte Moderna de Paris, em 2012, reunindo mais de 700 desenhos e 200 revistas do maior nome dos quadrinhos underground americano. americano.
Robert Robe rt Crumb Crumb (194 (1943): 3): um dos fundadores do movimento urderground dos quadrinhos norteamericanos, criador da ZAP Comi e de Fritz, the Comix x e cat , entre outros personagens de HQs. Adaptou obras de Kafka, Bukowiski e outros para quadrinhos.
2 ) s ( 2 0 1 2 M A M P a r i s ( - M ” C r u m b ” . C “ R . o “ ç ã o e x p o s i ç a e a d o d o g o o l á t a C o o C d a d C a p a
Existem, atualmente, vários museus específicos sobre HQs que preservam os originais de grandes artistas e realizam exposições abertas ao público em geral. Por meio deles, podem conhecer melhor o trabalho desses autores. Entre esses museus, destacamos:
Detalhe da E xpo
si ç çã o “Lui z S á 1 á 100 anos” - C C C
BNB F or ta lez a ( 2007 )
No Brasil, foram abertas grandes exposições de artistas brasileiros em centros culturais: J. Carlos, Luiz Sá, Henfil, Ziraldo, Angeli, Laerte, Glauco, entre outros.
o s o s p a r a c u r i o 6 2
O Centro Belga das Histórias em Quadrinhos - Museu das Histórias em Quadrinhos de Bruxelas, na Bélgica: www.cbbd.be O Museu de Histórias em Quadrinhos de Angoulême, na França: www.citebd.org Cartoon Museum Basel , na Suíça: cartoonmuseum.ch The Cartoon Museum , no Reino Unido: www.cartoonmuseum.org
f o i o f n d o u n m u o m d o s d H Q s e H d e s d ç õ e s x p o s i ç e s e s a ir e m m i r p s p s a d a d a m u m m e e u e u s e s a a q s t ó r i a s a b i a q H i s ê s e H d e V o c ê o n a l l d n t e r n a c i o o I I n ç ã o g,, E x p o s i ç R o b e r g l? A I I E s R la s B r a s i l ? A , S y l l a o B z, z n o e t a n r o C z a d a e C e m y r e a li z a a,, J o y a M e M e d o d o r a v v l Á r Á r o p a p a d a z z e i d n s d s a i n a g i n o r i g s o n h o s, o r g o s lh o Q u a d r i n t r a b a lh iu t o,, r e u n iu P e n t e a d o l l P e u g g i M e M a e a C e n t r o ir o C e v v l i i , n o 1, 1 O 5 e O e 9 9 1 d o d o m d d e m l u e u a e n R e i n o n t e c c a e a l e l a a i d n u m s m s o h i n n r d r d a u q s q d o s s d n o m e s s n v e r s o s d i v lo . u lo P a u o P , e m S ã o o, o s s e r g o r P e P e C u lt u r a
s e d a d i v t i s u p e r a U S E S U M S O N S O H N N I R D Q U A tisre ar ti nos, pesquise sob
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o com os alu to Jun t ado. ta s t e sua cidade ou e d s o h n i r d a u q e d taas t r eles em imlhos realizados po a b a r tr t s o e ve v r ites e s b O ),, em blogs, s te taas ) viis t re v , s o r vr v i l , s i a n r o jo j ( s ive, presso o, inclus ve trrabalho, podend s. tcc. Analise seu t o e t r i e l as brasi ta tis t trros ar ti ou t e d o a o l á r a p m co
viide la. Con v tra de HQs na esco Realize uma mos tr a fa ) f lando ticipar(em ) para par ti ) ) s ( a ta t s i n i r d a u q ) ) s ( e ess ivo; ti vo seu processo cria t aos alunos sobre o ma giua cidade há algu s a n e s r e b a s e r u de Proc ira de quadrinhos e fe f u o /o / e o ã ç i s o p xp x ita iteca, e viis ta b te azer uma v fa er, busque f ve v u o h e S . s i a c o l s ore to au t iva pessoal. ti va inicia t viia escola ou por a elas, v
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7 . C o n c l u s ã o Neste fascículo, discorremos sobre alguns elementos que traduzem em arte o que vemos nos bons quadrinhos citados como exemplos. São muitos outros que, por falta de espaço, não pudemos aqui citar. Na Biblioteca Virtual do AVA de nosso curso, disponibilizamos alguns endereços virtuais para que se saiba mais sobre esses autores e outros também.
O nosso intuito é incentivar o máximo do proveito das possibilidades dessa linguagem, seja na sua leitura, no desenvolvimento das ferramentas de ensino ou mesmo na sua criação. Lembremos que a arte é algo algo mutante, sempre em transformação . É isso que a torna tão fascinante, inovadora e original. Estimulemos nossa criatividade e aproveitemos os quadrinhos! Fim?
a s R e f e r ê n c i a CARNEIRO, Maria Clara da Silva Ramos. A nova “bande dessinée”: L´Association e o Oubapo. Disponível em: www.academia.edu/982501/. Acesso em: 19 mar. 2018. PERRY, George; ALDRIDGE, Alan. The Penguin book of comics: a slight history. London: Penguin Books, 1967. SPIEGELMAN, Art. Comix, essays, graphics and scraps. Rio de Janeiro: Centro Cultural Banco do Brasil e Sellerio Editore, 1998.
SUPLEMENTO: Jornal de Histórias em Quadrinhos. Independente. São Paulo, 2014. VASCONCELLOS, Marina da Costa Manso (org.). Quando a psicoterapia trava. São Paulo, Summus, 2007.
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Weaver Lima (Autor) autodidata, iniciou no meio artístico no Seres Urbanos, grupo que editou, na década de 1990, uma série de fanzines que se tornaram referência no meio alternativo brasileiro. Em 2015, foi lançado o livro Seres Urbanos: antologia do quadrinho underground cearense , eleito melhor livro de HQ no prêmio Miolo(s), organizado pela editora Lote 42 e pela Biblioteca Mário de Andrade (SP). A partir de 2000, começou a se dedicar às artes visuais, participando de diversas coletivas e salões oficiais de arte, sendo premiado. Foi curador de diversas exposições e teve individuais em diversas capitais do país e no exterior. Atualmente, dedica-se ao seu projeto de arte itinerante “RASTRO”.
CRISTIANO LOPEZ (Ilustrador) é desenhista, Ilustrador e quadrinista. É desenhista-p desenhista-projetista rojetista do Núcleo de Ensino a Distância da Universidade de Fortaleza Agrovalo valor r , revista Ponto Empresarial (Sescap-CE) e ilustrador e chargista freelancer para para o jornal Agro (Sescap-CE) e Editora do Brasil.
Este fascículo é parte integrante do projeto HQ Ceará 2, em decorrência do Termo Termo de Fomento celebrado entre a Fundação Demócrito Rocha (FDR) e a Prefeitura Municipal de Fortaleza, sob o nº 001/2017.
Expediente FUNDAÇÃO DEMÓCRITO ROCHA João Dummar Neto Presidência | Marcos Tardin Direção Geral | UNIVERSIDADE ABERTA DO NORDESTE Viviane Pereira Gerência Pedagógica | Ana Paula Costa Salmin Coordenação Geral | CURSO QUADRINHOS EM SALA DE AULA: Estratégias, Instrumentos e Aplicações Raymundo Netto Coordenação Geral, Editorial e Preparação de Originais | Waldomiro Vergueiro Coordenação de Conteúdo | Amaurício Cortez Edição de Design | Amaurício Cortez, Karlson Gracie e Welton Travass Travassos os Projeto Gráfico | Dhara Sena Editoração Eletrônica | Cristiano Lopez Ilustração | Emanuela Fernandes Gestão de Projetos ISBN 978-85-7529-855-8 (coleção) 978-85-7529-857-2 (volume 4)
Todos os direitos desta edição reservados à:
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