7 7
s e g r C h a s n u t r o n i o o M i a a n i a C e o A n t n a l d n R o z i
o s r u s C o h n n i r d a q u l a a s e m l a u a d e
? a t a r t e s e u q o D . 2
o t e r D i r o t n o p o a A primeira coisa que o educador deve saber é a definição do que é charge e do que é cartum . Cada artista ou estudioso, por força de ofício, acaba apresentando o seu próprio conceito, mas, no fundo, a grande maioria deles está falando de coisas muito parecidas. Para começar, precisamos reconhecer que entre Como a charge tem uma relação muito estreia charge e o cartum há uma condição que é comum ta com a realidade imediata, com a atualidade e determinante: ambos são modalidades do humor dos fatos e das coisas, um dos elementos mais imgráfico de natureza dissertativa , ou seja, sempre portantes a ser considerado é sua efemerid efemeridade ade . apresentam a defesa de uma ideia . A charge mantém sua eficácia e eficiência como E qual seria a diferença entre esses dois tipos expressã expressão o comunicativa no curto período de tempo de desenho? De modo geral, pode-se dizer que a em que o aconteciment acontecimento o a que se refere permanece charge é uma representação humorística, carica- na memória individual e social do seu leitor. Depois tural e de caráter político, satirizando um fato ou disso, ela perde sua força comunicativa. Porém, por personalidade específicos, funcionando como uma outro lado, ela ganha valor como fonte hisespécie de “editorial gráfico”. Por sua vez, o car- tórica (aí a tarefa é com os historiadores...). tum difere da charge por fazer referência a fatos ou pessoas ficcionais, sem ligação com a realidade Efemeridade: o que é efêmero, imediata, portanto, atemporal e marcado por um passageiro, temporário, que dura pouco. humor universal. Latuf f f
i n i t s o g A o l e g n A
9 9
! E T N E M A U S A A R B A n, a z C a g n i n, o L u i z C A n t o n i o L r A s a d o r p e s q u i s o p a o P a r a f a t o s a f e a r e f e r e e r s e e s q u e o q d e s e n h o “ d o “ é o e é c h a r g e s, e m a i s, e r s r s a o s a g e m p e s e a e m q u e s e d o s a c o n t e c i d n u n e d e d e d o d o i t t p r o p ó s o p s,, c o m o d a s c o n h e c i d g e r a l l c z a r ” . . s a t ir i z e s r e c a r t i c r,, c r i t c ia r s e e s q u e a q r m a a f i r h a A r b a c h e A m,, J o r g e c a r t u m e c S o b r e c a t i c c r í t a c a,, u m a g r á f ic a a g a n e d o t a a a u m a “ u e “ t r a t a d e s é v a r t a r a r h u m o u h s e u a s f e s t a m a n i f e m z,, q u e m o r d a z s,, s a o s s e p u p o u s o f a t o s a f s a a s r e f e r ê n c i a z r F a z s o . . F r i s o r d o , e, e d a r e a l id a r m a o c o m o v ín c u l o c n e c e s s á r i o v o n s e m o q u e a q v a ia t i v r c o c o ã ç a t u s i t a s u m a o u r e p r e s e n t a n d o n v e n ç ã o ” . . a i i n o d a n i o d d o m í n o d n o a n p e n e t r a
C a m i r C p o r a p a p r e s e n t a d a é a e é s ín t e s e a s b o a a b U m a e t n e m m a l é e s p e c i a “ é e e “ q u e a q r m a a f i r e a q u e a n i i q o R i a l o R q u e o q a t a d o r t e r o r o t a f o f n o e n e e id a d e n a t e m p o r a l i d n e n q u a t o n g u e m : : e s t i n d i s e d s e s s a s c a t e g o r i a s c e s s a s o u s ( o r e a i s ( s r e m f a t o s a e b a s e a d a á b e s t á e e c h a r g e a c a r e c e n s r d o s s ) ),, o c o r r i d r e a i s s r c o m p e r s o n a g e n s u r a t t l u c a, a,, e c o n o m i a, ít ic a p o l í t a p n a e n t e m e n t e s is g is a m g e r a i s s m t e m a s e t d e a d c a r t u m t r a t a o c e t c . .,, o m u a u o a t a ç ã o c i t a c u m a o u s e n d o o s s, n ã o v e r s a i s, u n i v e u e c o ” . . f i c c a s o e s p e c í f
m e t i m s – B o l e r a D a n t a j u n B i r 9 8 3 / 1 9 , j n/ 1 8 , 5 , 5 , a t u u l l i d n n S i
11 0 / 2 z e d ,
o i c lít o P r o m u H
– i o l c á D
1 0 0
, r r i r o ã n u o r r i R . 3
! o ã t s e u q a s s e i Uma característica que é própria das char- Você seria capaz de rir ges e dos cartuns é a presença do humor . diante dessas imagens? Naturalmente entendemos humor como aquilo que nos provoca o riso, não é verdade? No caso do humor gráfico, entretanto, precisamos perceber o sentido desse “humor” de outra maneira. É evidente que a grande maioria das charges e cartuns provoca o riso no seu leitor. Mas quando o riso não acontece, será que isso significa ausência de humor? E como explicar que um desses desenhos pode provocar o riso em algumas pessoas e, ao mesmo tempo, indignação ou repulsa em outras? Isso acontece porque, para entender o sentido de humor nas charges e nos cartuns, é necessário considerar que o humor é aquele elemento presente na imagem que promove uma transgressão e uma desordem na situação real retratada, ou como nas palavras do pensador e escritor italiano Umberto Eco, que “mina a lei”, que destrona os poderosos. Portanto, pelo pe lo humor, as charges e car- L a at t u uf f f f 2 0 00 8 0 8 tuns funcionam como uma forma consistente de crítica política e social .
Transgressão: Transgressã o: ato de transgredir, de violar, de ir além de. Essa violência do(a) artista é a sua forma de expressão, de não aceitação e/ou incompreensão diante dos valores estabelecidos e impostos pela realidade que o(a) cerca, de subversão, de criação do novo ou mesmo de denúncia ou ridicularização do status quo .
L a t u f f 2 0 13
1 0 1
fizzer alguém rir, tum fi r tu Mas e se a charge ou ca tee que essa pessoa não ificca necessariamen t signifi taa ou que é uma tis t taa do ar tis teendeu a propos t en t humor, em qualquer siO ! o s s i d a d a N ? a d a n e i al o. Porém, essa é iso o do ris to iva o a t ti va taambém a t uação, t tu t produzidas pelo humor. apenas uma das camadas e o humor se propõe undas qu fu trras mais pro f Há ou t tico e encial crí ti te o t tiingir, e é nelas que o p ais energia, possia a t ivado com m ti va vo é a t persuasi vo e consciência e de itando uma mudança d a t bil ta taa trra t tiica re t uação e d teemá t itu tee da sit n t ian tude dia tii tu a t das. das nas imagens desenha
pode realizar é xeercício que o educador to Um e x teemas tuns a respe ito de t nar charges e car tu ion selecio trribuir en feerência ) e dis t polêmicos, de pre f (p iversos ( d ve var xiimo passo é obser va pró x trre os seus educandos. O t trrem les e pedir que regis t e d m u a d a c e d o ã ç a e r a vee-se promo seensações. Depois, de v suas opiniões e s iferenças tir das d fe vo a par tir tii vo e cole t te veer um deba t v taadas pelos edu ifes t man fe s e õ ç p e c r e p e o i ã n i p o e d nição fin taa a de fi presen t ap nal, o educador a fin candos. Ao fi tuns. tee às charges e car tu feeren t de humor re f
o s o s p a r a c u r i o p u e p c h a r g e a c r a m e i r p r i m a p a a c o n s id e r a d a é c a é E s t a r n a l or 7,, n o J o 8 3 7 1 8 m 1 e m e e l. D e u - s e B r a s i l . D o B n o a n ic a d a b l ic R io o R d o e d d a d e c i d a c n a a n a v a r c u l a c i r e c o, q u e c i i o rc é m r om é o C o d o C o s é J l J l e u n a p o r M a p d a p r o d u z i d F o i i p r o . . F J a n e i r e J d e s e a v a t T r a o - A l e g r e . . T A r a ú j o P o r t e A d e o s é J o J o n a n i a J u s t i n a J s t a j o r n a l i s o j a o a a r a s á t i r a s u m a e u d e
s e r a s p a r a o p c o n t r a t a d o o c d o s i d ia s h a v ia e h a,, q u e R o c h a a R d a m,, e le im a g e m a im l l N a a . . N ic i i a f ic o O f ei i o O e r r r r o o C l a n r o j o j o d r d r o t a d r o r e n h e i r d i n e d d e o d u m s a c o o u e n d o b e c e r s r s o h l e o j e j e d e d e c e A a p a r a l . . A r e g e n c i a o r o d o p e r í o o p e o e,, d u r a n t e u m g o v e r n a n t e e u s a d e n e r p im a im a d o d s s ã o s u b m i s a s a a c a c r it i c e c a e r e t r a t a e r c h a r g e . o g o v e r n o g a o o a a ç ã o e m r e l a a e é p o c a a é d a a d r a le i r b r a s i le
Manuel de Araújo Ara újo Porto Alegre (1806-1879): (180 6-1879): o barão de
1 0 2
Santo Ângelo foi escritor, dramaturgo, professor e crítico de arte, jornalista, editor, pintor, arquiteto, caricaturista, chargista e diplomata, patrono da cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras. Juntamente com Gonçalves Dias, Gonçalves de Magalhães e Joaquim Manuel de Macedo lançou revistas literárias de grande importância. A sua revista Lanterna Mágica (1844) é considerada a primeira publicação de humor político da imprensa brasileira, acolhendo charges e caricaturas.
Manuel de A r aújo P or t o-Alegr e
o c u o p m u o d n e c e h n 4 . C o
a s s e d a a i r ó s t h i s
timular o consumo dos ivo de es ti vo ti t e je j b o o m a h n i t ti r o m u vaanço das tum são desenhos de h na periódicos impressos. Porém, com o a v A charge e o car tu oram fo tees eles f tãão presen t teempo es t produção e de impressão, pinião e de e d s a c i n c é té t que há um bom t o m o c i m s s teerial de o a t desenhos, a ganhando espaço como m sociedade. sociedade brasileira. Esses s, se t s n u m o c m a r a n r o to tórias em quadrinho ítica às mazelas de nossa as his tó men- cr ti a ta t s ju j u , o ç e m o c o n , e s a t viis ta ornais e re v em j jo tores, to m a curiosidade dos lei e r a ta t r e p s tee por de t
s a d a a i g o l o n o r c ) a t e l p m n c o e i n e 4 . 1 1 . . P e q u e n a a ( r l l i s a r B o n s n u t c e s e g c h a r 9 1 9 S é cP uub lli o , cação em 1837, no a d ra t s u Ill
a ) b )
Jor nal do C omér cio Jo
rodu imeeira charge no Brasil, p da prim o-Alegre. to o Por t jo Araú j
zida por
a t si v e R
taa Lant er na Mágica, pri viis t Circulação da re v ítica ítica pol ti de cr ti meiro periódico brasileiro nçada em 1844 trrado com charges, la e social ilus t to-Alegre. por Araú jo Por to pressos imp váários periódicos im o de v to Surgimen t e charo ã taacaram pela publiliccaç d ão de que se des t uaç tu trre eles, aqueles com a t tuns. En t ges e car tu ),, 4-1865 ) tiini: Diabo C o x o (186 Angelo Agos t e se s n e n i m ),, V ida F lu r ada (1860-1876 ) t r st u s ist a Illllu Rev ist ).. ix ot e (1895-1903 ) (1868-1875 ) e Don Qu x
c )
1 0 3
Século 20
a) b)
Criação do jornal ilustrado A Manha (19261957), dirigido por Aparício Torelly, o Barão de Itararé. Atuação destacada, durante a primeira metade do século 20, dos chargistas e cartunistas J. Carlos, K. Lixto, Alvarus, Nássara, Mendez e, principalmente, Péricles e Belmonte.
c)
Surgimento de uma nova geração de chargistas e cartunistas a partir da segunda metade do século XX, com destaque para Millôr Fernandes, Weber, Borjalo, Jaguar, Ziraldo, Mino e Hilde Weber que foi uma das poucas mulheres que ocupou espaço na imprensa diária brasileira como chargista.
d)
Emergência do papel estratégico das charges e cartuns no cenário social e político brasileiro durante o período da ditadura civil-militar (19641985). Diversos chargistas e cartunistas colocaram colocaram seu trabalho e sua arte a serviço da resistência resistência e da denúncia contra os governos autoritários: Jaguar, Ziraldo, Fortuna, Claudius, Nilson, Lor, Henfil e, um pouco mais tarde, Laerte, Angeli, Glauco, Nani, Ohi, Santiago, Luiz Gê, Maringoni, Erthal e os irmãos Chico e Paulo Caruso, entre outros.
taa tradora, ceramis t ta, ilus tr chargis ta : : ) 4 9 9 9 1 3 3 1 9 9 1 1 ( r ( r e b e W e e W m l d H i l veeio ao Brasil co 20 ),, v ralizada brasileira )
u tu ora alemã (na t to trado e pin t ornalismo ilus tr cursora do j jo e r p a d a r e d i s n o C . e d a d i em anos de ociado s ao lado de Rub so A s s s A trrabalhou nos Diár io s t e i o N , lo no Brasil, t u a P . S trou para a F olha de tr . o l u Braga. Em São Paulo, ilus het e e O E s a P . S t ado de st eir o, Manc ze r u z ) íticas ) r ada, O C r t r st Ilu s (em especial as pol ti s e g r a h tacada pelas c a i n ti t a L a c i r é Reconhecida e des ta m 1960, o Prêmio Seção A m e , u e b e c e r , s a r u tu t a m c i E . r a m c e F or u r F peer paa p uras do W or ld New s p tu do concurso de carica t . ) 5 8 9 1 siil em C har ge s ( 1950 1986 lançou Br a s
C a p a d o A lm a n h a q u e ( F a c - S ím i l e )
e)
Ampliação do espaço da imprensa sindical para atuação de chargistas e cartunistas, a partir da abertura política no Brasil, e o surgimento de uma nova geração de desenhistas, com destaque para Éton, Bira Dantas, Gilmar, Pecê, Hércules, Márcio Baraldi e Latuff.
Século 21 Surgimento de uma novíssima geração geraçã o de chargistas e cartunistas que se caracteriza pela ênfase em uma produção autônoma, disponibilizada em sites e blogs, como consequência da chegada e da consolidação da internet.
1 0 4 C h a r g e s m C l e m B r a s i l e O B (f o n t e : O N o v o . . (f o N E st a d o o E n o a n c e n s u r a a c d a e d s,, c h e f e L o u r iv a l F o n t e s e L s e o V a r g a s G e t ú li o V . 6 8 19 , P, P t o r ia l l,, S E d i t o E r,, C ir c o W e b e r e W ld e H i ld e H 5)), d e ( 1 1 9 5 0 - 1 9 8 5
o s o s p a r a c u r i o d o s e d s e c h a r g e s s c a d a s h is t ó r i a d a h d a r d a r f a l a v e l l f Im p o s s í v d e le s : r d s e m f a l a r s s c a r t u n s d e s d e s c l e : P a : P é r i c a O nç a o d a O g o d A m i i g O A e O s e e s c l e P é r i c o,, m b u c a n o a n r e p a s t o,, c a r t u n i s M a r a n h ã o e M A n d r a d e d o o d a ç ã o a c r i a m e n t e p e l a c a l m n o o i c a n o n o d d i c e h n o c u c u o c f i i c f u m e u d e e d a . . T T r a t a - s e a O nç a o d a O g o p e r s o n a g e m A m i i g e lo p e p e o m i s d u a l i s v i d n d i v o i n p e l o i o p d o p e r s o n a g e m m o v i d o p é a é a d s d c o s t u m e s s c o s a o z a v a r i z s a t i r e s o,, q u e s m o n i s c i n s o f a m o o f a o E r a t o d o s . . E e t d e o d a z o m b a n d o v i a z v i v e v a e c a v e z a v m e ir a a p r i m p e l a p o p c a d o . P u b li c p o r c o ” . P e p r it o d e e s p í r “ e p e r s o n a g e m o p o , o r o e i i r z e u z r u C r O a t i s s v e r a r a n 3 n 3 4 9 9 1 m e 2 0 e 2 q u a s e r q p o r r p a d o r c r i a u c s e u lo s p r o d u z id o p e lo f o i i p s,, e s e l c c i r é P e P d e e d d a m o r t e is d d e p o is o d m e s m o E m a n o s . . E u p r p r e s a s u a n u o u p e r s o n a g e m c o n t i n u p 1,, s e u 9 6 1 e m 1 9 ã o t n e o e o d o ro , p r o d u z i d e i i r z e u z r u C r O C s t a O r e v i s a r n a o n ic a d o b l ic E s t e v ã o . s E o s C a r l o r C p o r : a l : M u n d i a a M I G u e r r a a I I I G d a s d c h a r g e s s c a s e a e e B e lm o n t e s a n , e, e B e lm o n t o B o,, o B a r r e t o s B B a s t o s o B B e n e d it o a p r e n d e u o a c e d o e c d s e d e e d a e is t a p a u l is t a l l p c a p i t a c n a u n c e u p e l a o p c o n h e c id o e c T o r n o u - s e d e s e n h o . . T o d o d o c i o d o f í c o o o u m a a u e r a e e o, q u e t at o a ca P P a u c m J u e g a n o s r e p o p o d o d o ã ç a a i r c a s s e c l a e c o,, d e m o a n ô n i m o a d a d ã o c i d m c u m e u d e o d r e t r a t a ç ã o e r o d o p s p s o d a d b o r d o a d a o b a l e v a n d o v i a l v i v e v a, q u e m é d i a, s u a e s e d a d a ic t t lí p o o p c o r r u p ç ã o à c a à c a t i c c r í t o c f a z e n d o e f s e s o s o r p a p a l e p u p z o u li z n o t a b i li e n s e e s m,, B e lm o n t e P o r é m é p o c a . . P a c c i c a r “ c e “ d e a d c h a m a v a le c e le e e q u e s ( ( q c h a r g e s e c d e o d d u ç ã o a e a r a n t e u d s d s o t t li f n c o s c o s e o o e s m o n a z i s o n e o ) s o b r e t u r a ” ) s S t a l in e S n i i e r,, M u s s o li n t le r H i t l. H a l. i a d n u M a M a r r e u G a G a d n u g e S n o . f e r i n r f h u m o r u h s e u o s d o s d s a l v o s p a i s a n c i p p r i n s p f o r a m o s lit a r : l- m i l it v i l c i v a c d it a d u r a à d o à c o n t e s t a ç ã o a c l e a s H e n f i l e m a i s s m d o s m d u m l, f o i i u H e n f i l, o H o,, o l o F i l h a F S o u z a e S d e e d q u e H e n r i q a u a In t e g r o u r o s . . In le i r b r a s i le s b s t a s c a r t u n i s s c im p o r t a n t e s s e t n a t r o p s im m a i s im s m d a s a d m , u m a s q u i im as p a ’O p p e d ’O e q u i p v a a l t e r n a t i v a a a s n e r p im a im a d c h a m a a c d a s d c a ç õ e s p u b li c u c r r i c e c l o u q u e s q im p r e s s o s s im c o s ó d i c p e r i ó e p d e o d c o n j u n t o ( c l e B r a s i l e o B n o r n l a r - m i l it v il c i v a c d it a d u r a a d d a o d o d o p e r í o o p n o c a d a s p r a t i c a p c e n s u r a a c e a o e r e p r e s s ã o a r a a c a v a t i c c r i t e c q u e p e r s o n a g e n s s p n ú m e r o s u i i n r io u C ) . C . s o n r e v o g s g s e s s e r e r o p h os d a i i n ra d e l e s : os f r e e E n t r e r o s . . E l i r b r a s i l e e b c a m e n t e p i c t i p G G r a ú ( ( a g i ing n t t a a a a C a d a C a d a T ur ma e a m ) ) e x i m B a i x e B o e (C u m p r id o u m o r h o h o d z d z l f e . H e n f i l f O r e l a n a ) . H e O B o d e e B o e a,, Z e f e r in o n a a,, d a im r o p i d o o p o p u la ç ã o a p r a d e f e n d e r a d p a r a a p a r m a a a u m a o p s p s o m e n t m o v i m e m d e o d ç o s e r v i ç a s e a a r t e a a s u a o s c o l o c a n d o m c o la b o r a r a m c o a s c c a r t u n s s c S e u s s . . S a i s s o c i a e s s e c o s t i c l í t d o o d z a ç ã o d e m o c r a t i z la d a,, p e la d it a d u r a a d a a c o n t r a a c lu t a e s e s o c c i t t lí o p s p s o s p r e s p a o s ia a s t ia a n i s a a d a a d ís,, e m d e f e s a p a ís J á ! . . s J r e t a s D i r o D m e n t o m o v i m o m d o
s le ic r é P e d ,
a ç n O a d o ig m A O
r o i n ú J o l a ç n o G r o p o d a z i n a g r o ,
e t n o m l e B e d a p a C
H e n f il
He nf i i l l
1 0 5
s e g r a h c e d s e t n e r e f p o s d i f 5 . T i p
s n u t r a e c Sem pretender estabelecer tipificações rígidas ou categorias determinadas, é possível perceber algumas especificidades no universo das charges e cartuns e, com isso, identificar diferentes tipos para essas modalidades do humor gráfico. A principal delas é com relação ao contexto retratado, d e ordem mais política ou social. Pode parecer redundante, mas podemos caracterizar algumas charges como charge política ou cartum político. São aquelas imagens que apresentam temáticas relacionadas à conjuntura política local, nacional ou internacional, vinculadas a fatos ou personagens reais (no caso da charge) ou a abordagens políticas genéricas (no caso do cartum). Na prática, é a grande maioria das charges e cartuns produzidos em nossa imprensa. Essas imagens exalam acidez e criticidad criticidadee e, em alguns casos, chegam a exercer uma atitude quase militante.
n o s il a L e d
a ic l ít o P e r g a h C
n o s il a L e d
o ci t lí o P m u t r a C
e e d d l r a i e v c a o S m i L l m u e a t f r a a C R
e k u D e d
l i a c o S m u t r a C
1 0 6
Por sua vez, há algumas imagens que, apesar de manterem essencialmente as qualidades das charges e cartuns, apresentam uma atitude mais amena em relação à temática retratada e, por isso, podem ser definidas como charge social ou cartum social. Elas funcionam como uma espécie de crônica ilustrada e é bastante utilizada no contexto esportivo e para prestar homenagens. O formato de apresentação das imagens é outro aspecto utilizado para designar diferentes tipos de charges e cartuns. Na quase totalidade dos casos, esses desenhos aparecem em um único quadro. Podemos também encontrar várias cenas inseridas em um único quadro maior. Porém, principalmente no caso das charges, há situações em que ela é apresentada por meio de uma tira. Nesse caso, a denominamos de tira chárgica.
É bastante comum nas publicações impressas as charges e cartuns acompanharem ou complementarem algum texto verbal . Apesar disso, não se deve considerar que essas produções iconográficas tenham como objetivo apenas ilustrar ou ser um elemento decorativo de um texto verbal. Ao contrário, elas têm autonomia informativa e propósito comunicativo próprio e peculiar. Além disso, é possível verificar em várias publicações a charge ocupando um lugar específico, sem relação necessária e imediata com qualquer notícia ou produção verbal. Nesses casos, o leitor estará diante de uma charge editorial . Elas aparecem em diversos contextos comunicativos, ora explorando o tema de maior importância, visibilidade ou polêmica explorado pelo veículo de comunicação, ora como uma tentativa de sistematização de uma determinada conjuntura econômica ou sociopolítica.
T i i r ra C h há r á r g i ca de M ár ci
o Har aldi
L a e r t e u a d r o d e c o q c m u m ú n i e s a n e c a s V á r i a
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s e g r a h c e d o ã ç u d 6 . A p r o a r a u s o e c a r t u n s p
o c c i g ó g a p e d O educador pode se utilizar da produção de Por sua vez, para a produção de cartuns, deve charges e cartuns para fins de ensino e apren- haver uma liberdade maior na criação da narratidizagem. Assim, além de realizar uma atividade va visual e verbal , inclusive, com a possibilidalúdica, ainda estimula a criatividade e a critici- de de inventar personagens que possam vivenciar as mais distintas situações. O professor pode condade dos educandos. Para a produção de charges, o professor deve tribuir apresentando sugestões de temas que esteescolher um fato ou notícia da atualidade que seja jam diretamente relacionados com a sua disciplina do conhecimento da maioria das pessoas envolvi- ou ainda temas transversais , garantindo que das e oferecer o máximo possível de informações as imagens produzidas sejam utilizadas no contexe detalhes a seu respeito. Ele pode, ainda, disponi- to do processo educativo. bilizar fotos de pessoas envolvidas no fato a ser re- Caricatura: retrato caricato que apresenta tratado, incentivando a produção de caricatu- de maneira exagerada, geralmente distorcida e ras. Esse recurso é sempre uma estratégia muito engraçada, as características físicas de uma pessoa. eficiente para as charges, pois facilita ao leitor o reconhecimento dos acontecimentos. Depois disso, é só deixar agir a criatividade do educando na produção de sua própria charge. a y t o n C l a
C l l a a y t t o on
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n o n a y t o C l a
o a r a p s e t n a t r o p m m c a s i 7 . D i c e d e s s i l á n a a r a z z i l a e p r o f e s s o r r
s e g r c h a n s u t r e c a Além de incentivar a produção de charges e cartuns como atividade pedagógica, o educador também pode propor exercícios de análise desse tipo de imagem como estratégia de aprendizagem. Para isso, há uma série de elementos e condições que devem ser considerados para a realização de uma boa análise. A primeira questão a ser considerada é que a charge ou cartum são recursos gráfico-visuais que compõem um universo comunicativo mais amplo. Não é possível fazer uma análise sem considerar o contexto comunicativo maior, afinal, as charges e cartuns se integram, dão sentido e compõem os textos verbais de um jornal ou revista e essa unidade não deve ser quebrada. Mesmo no caso de uma charge editorial, ainda assim é preciso considerar todo o contexto da página onde foi publicada. No caso específico das charges, também é necessário verificar se elas fazem parte de uma produção jornalística formal. Nesse caso, a qualidade informativa da imagem é fundamental e o analista deve examinar se os principais elementos informativos estão presentes e, caso não estejam, deve indicar se essa ausência compromete a efetividade comunicativa. Como já indicado, a charge ou cartum se propõe a defender uma ideia. Portanto, representam a opinião de alguém tentando influir
no raciocínio e/ou na opinião de outra pessoa. Porém, toda charge ou cartum é produzido sob certas condições de produção e, para fazer uma boa análise, o professor precisa cumprir alguns objetivos, entre eles: (a) identificar o autor e sua formação ideológica; (b) conhecer as características do veículo ou do suporte onde estão publicados e também das instituições responsáveis pela respectiva produção comunicativa; (c) ter conhecimento de como se organizam as relações sociais de produção (se há ou não vínculo empregatício do chargista ou cartunista na empresa); (d) conferir se há interações entre diferentes sujeitos durante o processo de criação das imagens; (e) verificar como se estabelecem os processos decisórios em relação à aceitação e consequente publicação da imagem produzida. Combinado com essas dicas para uma análise mais voltada para o contexto sociopolítico, também é preciso realizar uma descrição detalhada dos elementos visuais e verbais contidos na charge ou cartum (personalidades conhecidas, cenários, expressões, cores, balões de fala, legendas etc.). Depois disso, deve-se acionar todo o repertório de conhecimentos gerais e específicos que permita explicitar os efeitos de sentido da imagem a ser analisada.
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is a c lo s e õ ç a l ic b u P
Além dessas orientações gerais, o professor deve se familiarizar com as metodologias próprias para análise de imagens, pois sabemos que não é fácil fazer a leitura de uma imagem. É preciso apresentar argumentação sólida, coerente e que faça sentido. Não se pode fazer uma boa análise baseada apenas em “achismos”. Como exercício de aplicação e de aprendizagem, os professores podem buscar o jornal de sua cidade ou região, selecionar as charges e cartuns publicados e realizar uma análise dessas imagens procurando aproveitar todas essas dicas apresentadas. Claro, é bom ampliar a sua leitura sobre o assunto em outras fontes.
o t e N a ç n O a d o g i m A
! s s i a m a b b i a s a e l e i a o u r o c o n h e c e r r c b u s c a r e b d e v e a ) ) d p r o f e s s o r ( a A ) ) p O ( A o m o c m m i o,, a s s a s s u n t o o a d o s d s a d o r e s p e s q u i s s p t r o s r r ã o i u b b i r c o n t e c s,, q u e s t a s c a r t u n i s e c s e s t a s c h a r g i s a o r a r a t t i e a p r o v a a p o s s a e p s e e s q u e a q s p a r a m a i s p a m n d a a i n r á g o n o ic s ic r e c u r s o s s r d e s s e s a d q u e z a r i q a r o a m á x im o u g l a , r, r i u A s e g v o . . A e d u c a t i v o e p r o c e s s o o p n o s n f ic o s c a ç õ e s : in d i c s in m a s s i i l l , d e H e r m a n a ra s B r o B a ra n no u r t a u c a t r i i c ar a c a a d a c r i i a d ó t ó r st H i i s v o l u m e s ) );; 4 v m a (e m 4 L i m - e re - p r s p : o s a ra : o le i i r s i i le a ra s a ra b b r u r tu a ca t r i i c ar a c a a d a c ri i a d ó t ó r st H i i s a a n no r r u u t t a a i i c c r r a a c a o ão d d a c ç ã a ç id a o l l id on s o c o a c s e a e s e r e o so r r s u r c u o;; M a g n o o M a n o L u c i a e L si i l l , d e a ra s B r
Herman Lima (1897-1981): (1 897-1981): escritor, memorialista,
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biógrafo e crítico de arte. Nascido no Ceará, começou a trabalhar muito jovem como auxiliar de fotógrafo, mais tarde cursando medicina e atuando em outras funções. Desde 1940 passou a estudar caricatura, arte do qual já era colecionador. Além da citada coleção em 4 volumes, referência maior para pesquisadores, escreveu Tigipió (1924), menção honrosa da Academia Brasileira de Letras, Garimpos (1930), Imagens do Ceará (1958), Poeira do Tempo (1967), entre outros.
e de e e a d d a a l l i i d u a tu x t ex t rt e e r : i nt e a ca : i t i i c s t r na l l í ís e jo r g e j rg a r h a C h e a d e h a d l l h o o F a a F d s e s d g e rg a r h a e c h o do d d e c u d t u st m e s : u m e a: u o ni a f o o l l i i f p o ; o; o d R o m u a l s R C a r l o s n C E d s o n r E lo , p o r u lo au S .P a : a o ão : a z ã az a r a s d a r a ç a s d aç a a ra p r , t r o mo r u m o h u s d o h os d d o e nt i i d S e a; a x e ir ; T e i x é T S o d r é e S l e r m e z G u i l h L u i z G e L e, d e g e r g ar h a c h o a: d o en s a r e m p r a i i m r na o mo r n u m h u : o h r ! !: o e te r a t m b a e m e s e r e s E nt r s s í u L e L e d , 1 1 2 2 m m i i u q s o P a s é a o P r a t a r I t e I d o d ã o r a B m e n t e l l;; P i m o ão t ã s t es qu e : a q a ra : a u r t a u ca t ri i c a r c a r e c o mo r e u m a , h u e ns a r e p r Im d e o d o ã ç a z s , o r g a n i z a ra i i s u r lt u u lt s c u os c t i i o ót p e re ó e r t e st s e s o s e d o a;; L u s t o s a s a b e l l L I s s D ê n i s e D e nf i i l l , d e e H e a d e H d a d v i i d : a v o: a ç o a ra ç o t r e d o t ld e d e ld b eb e r e O r O s;; M o r a e s e M d e s , ri i no s e r f e ef , z e di i ns a ra d e re f f r a e nt r c a e ti i c lí t o lí p o a ra e e p u r tu u l l t C u o ã ç ç i e c n o C a C a d a M a r i a d e M s, d e an a s e re l l a o r s e o ú na s e a ra ú g r r e s . P i r a P s c a F r a n c i s
Barão de Itararé (1895-1971): o título Entre sem bater! refere-se a uma piada do gaúcho barão de
Itararé, certamente um dos maiores nomes da arte do humor na imprensa nacional. O barão, devido às piadas que fazia sobre políticos importantes de sua época, foi preso e apanhou diversas vezes. Daí, um dia, colocou uma placa, destinada aqueles policiais, na porta da redação do jornal A Manha, onde se lia: “Entre sem bater!”
. . . . . r a r r e c n e a r a P . 8 va, no tii va égia educa t té trra t es t e te t n a ta t r o p m i o m o c o, o educan fio ) pôde conheorma de desa fi fo que em f m e faascículo, o(a ) educador(a an t o to t tee f n e m Nes t o m r e ive iv n u e faascin te ir,, a impulsionar a sua tir ito do f e to flee t ocado a re fl vo cer um pouco mais a resp ssas imagens roubam do será pro v ol vo itar e desen v xeerc ta .E e e a e x s d n a u d tu t i r vi v i a ti t c a i e r c s e e g r o a ã ç h a c n i s a g d a i m o s viida a pensar veer o mundo. ítica de v itor(a ) e o(a ) con v acidade cr ti p a c a u s a teenção do(a ) le to r e ve v a a t s à , e onheu co q taar on t ),, procure c feessor(a ) trras, pro f ítica e a sociedade, sem c Por essas e ou t sobre a pol ti ivida ti vi e. imagens em suas a t te t n s a a ta t s s s e a d b e e s te t r u e b ve v i a d e ) a s ( i o a , s m e r z e vee v taar c nos sailun tiidiano e pau t tee, seus alu tamen t taar o nosso co t trra t aula. Cer ta e d a l a s m e s Mais do que re t e d s a , l a viida soci vâância para a v teemas de grande rele v t vir rão ganhando. ser vi m e d o p , s o m i vi v o m o c , s n tu charges e os car tu
a s R e f e r ê n c i a á rindo do tá um... t
tu gem & car t RIANI, Camilo. Lingua : l o u a P o ã S humor de Piracicaba. e . d s s o e p õ l a m e te rgulho nos s e ura dos t m tu t a c m i r U a C ? ê u . q E TE T N O M L E B ivro, 1982. itora Unimep, 2002. os / Círculo do L vr to Piracicaba: Ed to Melhoramen t e r do Amigo da as: salão d ta onio da. Prazer e pode to t n arões, caras e care t A C . s o i z c u r L a o M i , n A o to t VA V L n I S A , N I N G CA Teerra, 1989. Paz e T /d. ito, s /d o inéd to to Tee x t res. T o -1962. Rio de Janeiro: m 3 u 43 4 h 9 s 1 o , r tr t a ç u o n e O d e r o m u h s (1950 - 1985 ). São tad” cômica. In: ECO, s de la “liber ta O Brasil em Charge o c . r a e d l m i s H , o L R . E B to t o r E e WE W b m U , . O ! al EC va OR, Mônica. ¡Carna v TO v;; REC T itorial, 1986. yaachesla v V,, V y IVANO V Paulo: Circo Ed to to; VA Umber to . 9 8 9 1 , . . A S a c i m ó n o c E a r u tu t l u C xiico DF: Fondo de Mé x o a to tico: depoimen t az humor polí ti fa HENFIL. Como se f : Kuarup, 2014. Táárik de Souza. São Paulo T fiaa e itorial: iconogra fi onio. Charge ed to to v.. MIANI, Rozinaldo An t na, v i r d n o L , m e g a ínios da Im m o D . a i r ó tó t i s H m e a i s u pesq . /dez. 2014. un /d 8, n. 16, p. 133-145, j ju ormações no mun fo trrans f onio. As t to MIANI, Rozinaldo An t o da to teen t de 1990: o olhar a t trrabalho na década ABC do do t o d s o c i g r ú l a ta t o dos Me to indica t ).. charge na imprensa do S ria ) ó tó t s i H m e o d a r o to Teese (Dou t ta, Assis: Unesp, 2005. T paulis ta . ta, Assis, 2005 tadual Paulis ta iversidade Es ta Un ve na im tiilização da charge onio. A u t to MIANI, Rozinaldo An t a pouênci flu n fl écada de 80 e sua i prensa sindical na d tação . Disser ta 0 0 0 2 USP, /U o Paulo: ECA / ítica e ideológica. Sã l ti icação n u m o C e d a l . Esco
). nicação ) trado em Ciências da Comu (Mes tr Paulo, 2000. o ã S , o l u a P o ã S iversidade de tes, Un ve e Ar te
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Rozinaldo Antonio Miani Miani (Autor) graduado em Jornalismo e História, mestre em Ciências da Comunicação pela ECA/USP, doutor em História pela Unesp/ Campus Assis e pós-doutor pela ECA/USP. Docente do Departamento de Comunicação da Universidade Estadual de Londrina (UEL), vice-coordenador do Programa de Mestrado em Comunicação da UEL e coordenador do Núcleo de Pesquisa em Comunicação Popular (NCP/CNPq). Desenvolve Desenvolve pesquisas analisando a História do Brasil recente por meio das charges e cartuns. Foi bolsista de produtividade da Fundação Araucária/PR (2014-2016) desenvolvendo pesquisa a respeito da produção chárgica de Carlos Latuff.
CRISTIANO LOPEZ (Ilustrador) é desenhista, Ilustrador e quadrinista. É desenhista-p desenhista-projetista rojetista do Núcleo de Ensino a Distância da Universidade de Fortaleza Agrovalo valor r , revista Ponto Empresarial (Sescap-CE) e ilustrador e chargista freelancer para para o jornal Agro (Sescap-CE) e Editora do Brasil.
Rafael Limaverde
Este fascículo é parte integrante do projeto HQ Ceará 2, em decorrência do Termo Termo de Fomento celebrado entre a Fundação Demócrito Rocha (FDR) e a Prefeitura Municipal de Fortaleza, sob o nº 001/2017.
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