Questões História da Paraíba
1. Com referência à pré-história na Paraíba, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção correta. I – Na Na Pedra do Ingá, um dos sítios mais visitados do Estado da Paraíba, estão gravadas inscrições rupestres, formando inúmeros painéis que retratam o modo de produção estabelecido na região. região. II – A Paraíba possui quase mil sítios arqueológicos, conforme registros de estudos feitos pela organização não-governamental Programa de Conscientização Arqueológica (Proca), com sede na cidade de Campina Grande. III – Os estudos das comunidades pré-históricas na Paraíba se encontram em um estágio avançado, por se tratarem de povos que, supostamente, dominavam a escrita. Em vista disso, todo vestígio é fundamentalmente importante na tentativa de resgatar o passado remoto remoto do ser humano. IV – IV – As As inscrições rupestres são manifestações que os arqueólogos decifram com a ajuda da Antropologia e da escrita que os povos pré-históricos deixaram e que hoje são encontradas nos diversos sítios arqueológicos do estado. A sequência correta é a) F, V, F, F. b) b) F, V, V, V. c) c) F, F, V, V. d) d) V, F, F, F. e) e) F, V, F, V. 2. Veja o decreto: Decreto nº 1, de 9 de junho de 1930
Decreta e proclama provisoriamente a independência do município de Princesa, separado do Estado da Paraíba, e se estabelece a forma pela qual se rege. A administração provisória do Território de Princesa, instituído por aclamação popular, decreta e proclama a Resolução seguinte: seguinte: Art. 1º - Fica decretada e proclamada provisoriamente a independência do município de Princesa, deixando o mesmo de fazer parte do Estado da Paraíba, do qual está separado desde 28 de fevereiro do corrente ano. Art. 2º - Passa o município de Princesa a constituir, com os seus limites atuais, um território livre que terá a denominação de Território de Princesa. Art. 3º - O Território de Princesa assim constituído permanece subordinado politicamente ao poder público federal, conforme se acha estabelecido na Constituição da República dos estados Unidos do Brasil. Cidade de Princesa, em 9 de junho de 1930. José Pereira de Lima
José Frazão Medeiros Lima Manuel Rodrigues Sinhô. Citado por INOJOSA, Joaquim. República de Princesa (José Pereira X João Pessoa – 1930). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980, p. 109 e 110.
Marque a alternativa que retrata a conjuntura da Revolta de Princesa, retratada no decreto supracitado: a) A revolta teve como motivação o desgaste entre o presidente João Pessoa e o seu adversário político José Américo Américo de Almeida. b) b) Num cenário de desgaste do poder oligárquico, a revolta representou o descontentamento dos homens pobres contra este poder. c) c) A criação do Território de Princesa foi uma estratégia de pressão sobre o governo do presidente Washington Washington Luís. d) d) Pela primeira vez foram utilizados aviões para bombardear bombardear uma cidade do interior do Brasil. e) e) Na cidade de Princesa, naquele momento, estavam presentes as disputas que levariam à chamada Revolução de 1930. 3. Epitácio Pessoa, político paraibano, natural de Umbuzeiro, atuou no cenário nacional principalmente no período entre – guerras (1918-1939). Sobre a atuação deste político, pode-se afirmar: I. Epitácio Pessoa, então senador da Paraíba chefiou, após a Primeira Guerra Mundial, a delegação brasileira na Conferência de Versalhes de 1919, para as negociações de paz. II. Epitácio Pessoa, no campo político, marcou posição como juiz da Corte Internacional de Justiça ou Tribunal da Haia de 1922 a 1930. III. A eleição desse político paraibano se deu após a sua vitória contra os tenentes na Revolta dos 18 do Forte em Copacabana. IV. Este estadista pouco fez por sua região. No Nordeste, interveio e embargou embargou a construção de mais de duzentos açudes. Está(ão) CORRETA(S) : a) b) c) d) e)
I e II b) I e III C. II e IV D. II e IV E. III e IV
4. O Governo do Estado da Paraíba através da Fundação Espaço Cultural celebrou, na noite desta quarta-feira (11 de novembro de 2009), o aniversário de 120 anos de um teatro de João Pessoa. O teatro é o mais antigo da Paraíba e o quinto mais antigo do Brasil. (www.paraiba.pb.gov.br, (www.paraiba.pb.gov.br, 12 /11/2009)
O teatro ao qual a notícia faz referência é: a) b) c) d) e)
Teatro Paulo Pontes. Teatro Lima Penante. Teatro Ednaldo do Egypto. Teatro Ariano Suassuna. Teatro Santa Roza.
5. Academia Paraibana entrega o ‘Oscar’ do Cinema Paraibano, no Dia Mundial do Cinema (28/12/2009), ao filme longa, ficção que conta um pouco da vida do Padre Rolim, fundador da cidade de Cajazeiras e um dos maiores educadores da Paraíba. O filme tem a participação do ator global José José Wilker. O filme longa ficção premiado é: a) O Sonho de Inacim de Eliézer Rolim (longa, ficção). b) Cineasta da Terra, de Manfredo Caldas (médiametragem). c) O Plano do Cachorro, de Arthur Lins e Ely Marques (curta, ficção). d) D. Sweet Karolyne, de Ana Bárbara (curta, documentário). e) Alquimia com livros e uvas, de Chico Dantes (curta, experimental).
I. Para lutar “na marra” as Ligas Camponesas chegaram a criar um centro de treinamento de armas, em Goiás, que foi pouco depois desmantelado pelo Exército. II. Foram criadas Ligas Camponesas em 10 Estados, principalmente em Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Goiás. III. Em agosto de 1962, Jango abriu o 1º Congresso de Ligas Camponesas, diante de cerca de 15 mil pessoas, em João Pessoa, na Paraíba. Está(ão) CORRETA(s): a) b) c) d) e)
I, apenas; I e II; II, apenas; I e III; II e III.
8. “E procurava [o capitão] o aumento desta sua capitania, não consentindo que aos índios se fizesse algum agravo, mas cariciando a todos, com que eles andavam tão contentes e domésticos que de sua livre vontade se ofereciam a servir os brancos e lhes cultivavam as terras de graça, ou por pouco mais de nada; principalmente um ano que houve de muita fome na Paraíba [grande seca de 1545], donde só pelo comer se vinham meter por suas casas a servi-los” servi-los” (SALVADOR, Frei Vicente de. História do Brasil, p. 126)
6.
Essa passagem do livro História do Brasil, de Frei Vicente de Salvador: I) Reafirma que a garantia de paz e da estabilidade necessária para o incremento da atividade econômica na Paraíba colonial dependia diretamente da política dos conquistadores em relação aos nativos. II) Relata a cordialidade entre conquistadores e nativos no tocante à povoação do sertão, conforme expresso no trecho “donde só pelo só pelo comer se vinham meter por suas casas a servi-los”. servi-los”. III) Apresenta os conflitos existentes nas relações cotidianas entre a sociedade indígena na Paraíba imperial. IV) Descreve o cativeiro indígena e africano nas províncias do Norte, enfatizando as rivalidades existentes entre escravos africanos e indígenas nos sertões da Paraíba. V) Narra que a habilidade dos colonos quanto à apreensão dos valores vigentes no interior das sociedades indígenas era fundamental para a defesa dos interesses da colonização.
7. As Ligas Camponesas nasceram em 1955, da luta de foreiros para ficar na terra dos engenhos, de onde estavam sendo expulsos. Nesse sentido, analise as proposições abaixo e responda:
Estão corretas as afirmativas: a) I, II e III. b) I, III e V. c) II e III. d) I e IV. e) I e V.
9. “Ricardo e Carlos de Melo Melo foram igualmente corrompidos pelo progresso, assim como a usina vai corromper as águas do Paraíba, o rio mítico e patriarcal que banha as terras do avô. E, com a morte de Ricardo, ‘um negro bom e manso que a cidade seduz, cidade seduz, escraviza, tortura, mas acaba iluminando” iluminando”
d) II. e) III. 11.
(José Lins do Rego. In: COUTINHO, Edilberto. José Lins do Rego: vida e obra. Rio de Janeiro: José Olympio, 1980, p. 30)
O fragmento textual do escritor paraibano José Lins do Rego expressa: I) A satisfação do escritor, ao perceber que a modernidade seduz os habitantes da zona rural, embora os escravize e os torture. II) Uma crítica ao mundo rural nordestino, corrompido pelas águas do Paraíba e pelas máquinas máquinas da modernidade. III) Uma crítica ao progresso e à modernidade, pois estes corrompem tanto o espaço quanto os sujeitos que nele habitam. IV) Um discurso de conformação aos valores que a modernidade introduz no cenário nordestino. Está(ão) correta(s) a) b) c) d) e)
I e II. III. III e IV. II e III. IV.
10. “A Paraíba não foi construída apenas pelos portugueses, africanos e indígenas. Outros povos também estiveram aqui desde o início da colonização [...] Instalados sobretudo na Bahia, em Pernambuco, na Paraíba e no Maranhão, os recém-chegados integraramse rapidamente à língua, aos costumes e à economia local...” (OLIVEIRA, Iranilson. OLIVEIRA, Catarina. História da Paraíba. Meu passado, meu presente. Curitiba: Base, 2009, p. 30)
A partir do fragmento textual acima e dos seus conhecimentos sobre a construção da Paraíba, é correto afirmar que: I – desde desde o início da colonização, outros povos, como os judeus, integraram-se à sociedade local. II – a colonização da Paraíba possui marcas e expressões culturais de diversos povos estrangeiros. III – III – a a língua, a alimentação, as festividades e culturas religiosas locais são produtos de uma mistura cultural que inclui portugueses, africanos, indígenas, judeus, holandeses, dentre outros. Está(ão) correta(s): a) I e III. b) I e II. c) I, II e III.
12.
13.
a) Excluiu João Suassuna e isso fortaleceu Epitácio Pessoa. b) Incluiu Carlos Pessoa e desagradou a José Pereira de Lima. c) Consolidou Consolidou sua base na Paraíba. d) Expropriou João Pessoa do PRP. e) Fortaleceu a possibilidade de Getúlio Vargas chegar ao poder central. 16. Quando posta em evidência, a Revolução de 1930 na Paraíba até hoje reflete uma espécie de paralisia no tempo. O que a Paraíba representava politicamente no cenário nacional evoca ideia de uma “carona histórica”
14. Leia com atenção as seguintes afirmações relacionadas ao período em que João Pessoa esteve a frente do governo da Paraíba: I. “Sei bem que as medidas que estás tomando são todas de moralidade e justiça /.../. Convém, todavia, não exagerar no rigor. Não se extirpa num instante hábitos enraizados desde muitos anos.” – Epitácio Epitácio Pessoa II. “Não havia um só dia em que um velho correligionário não se julgasse vítima de uma injustiça administrativa, ou de uma ingratidão partidária.” partidária.” – Osvaldo Trigueiro
a) Simplista para permanecer no cenário brasileiro. b) Eternizando o processo, supervalorizando circunstancialmente 1930. c) Mistificando o Estado bravo, lutador e vencedor. d) Fixando uma “camisa de força” que “engessa” outros processos importantes na história do Estado. e) As afirmativas estão todas corretas. 17. O Decreto Lei nº 1.545, de 30 de novembro de 1928, do Presidente do Estado da Paraíba determinou que a cada 20 quilômetros em estradas de rodagem ou carroçáveis, locais ou federais, deveria ser cobrado pedágio, conforme conforme a tabela seguinte:
As referências I e II dizem respeito às relações políticoadministrativas do presidente da Paraíba, João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, de cuja leitura podemos concluir que a) A ação e a razão do governo estavam corretas, e a razão justificava a ação. b) A ação e a razão do governo estavam incorretas. c) A ação do governo estava correta e a razão incorreta. d) A ação do governo estava incorreta e a razão correta. e) A ação e a razão do governo estavam corretas, mas a razão não justificava a ação. 15. Em 19 de janeiro de 1930, o Jornal A União publicou no Manifesto do Partido Republicano da Paraíba – PRP, PRP, a sua Chapa eleitoral assim composta: “PARA SENADOR FEDERAL – Dr. Dr. Manuel Tavares Cavalcanti PARA DEPUTADOS FEDERAES - Dr. Carlos Pessoa, Dr. José Américo de Almeida, Dr. Antonio Galdino Guedes, Guedes, Dr. Demócrito de Almeida.” (A UNIÃO, 19/01/1930)
Essa Chapa do PRP
O Decreto foi julgado, posteriormente, inconstitucional e sem efeito, mas valeu ao presidente a alcunha “carinhosa” de a) b) c) d) e)
João Pedágio João Tributo João Tarifa João Porteira O fato não é verdadeiro e todas as respostas estão erradas.
18. Dadas as afirmativas abaixo, assinale assinale a alternativa alternativa correta: 1.1 - Os Historiadores mostram a descoberta destas terras, com os primeiros habitantes, presumivelmente, os Índios Pegas (ou Degas), Paiacus, Cayacus e Cariris. No final do Século XVII, os Bandeiras do Governo Geral, Capitães Paulista, matavam os Índios requerendo suas Terras. Eram eles os Oliveiras Ledo, que povoaram principalmente a região região do Rio Piranhas. 1.2 - A Região foi desbravada por Teodósio de Oliveira Ledo, seus irmãos e seus filhos, a exemplo da maioria das cidades do Sertão Paraibano. 1.3 - Em 1650, já existia a presença de Índios na região do município de Lagoa. 1.4 - Em 1704, como aconteceu em Pombal, o território de Lagoa, era de propriedade dos Oliveiras Ledo, daí pra frente foi passando de pai para filho. a) b) c) d)
Apenas as afirmativas 1.1 e 1.2 estão corretas; Apenas as afirmativas 1.2 e 1.4 estão corretas; Apenas as afirmativas 1.3 e 1.4 estão corretas; Todas as afirmativas estão corretas.
19. Em 1754, Francisco da Rocha Oliveira, descendente de Teodósio de Oliveira Ledo, foi tomar posse das t erras de Catolé do Rocha, que abrangia Jericó e Lagoa, entre outras localidades. Esse Senhor passou a ser o dono de todas essas terras, o território dele compreendi a uma extensão de aproximadamente 5.400 Km², em Lagoa ele fundou várias fazendas, ou sítios, para a criação de gado, entre elas estão: a) b) c) d)
Caiçara de Baixo; Cajazeirinha; Montes Claros; Baixa do Serrote.
20. Segundo o Dicionário Houaiss, o etimologista Antenor Nas centes determina a origem do nome do estado nos termos do tupi-guarani tupi-guarani pa’ra (rio) e a'iba (ruim, impraticável). Entretanto, outras fontes acreditam que essa mesma palavra provém do nome indígena para a árvore Simarouba versicolor, que floresce abundantemente na região e é popularmente denominada pau-paraíba. A terceira versão estabelece que o significado é de fato "Rio que é braço de mar" (pará-ibá). Uma quarta versão afirma que parayba surgiu com famílias judaicas que firmaram moradia no estado e que significa "a vaca vem", querendo representar uma expressão de esperança. Apesar das várias opiniões acerca do termo Paraíba, o que se sabe sem dúvida é que ele foi inicialmente atribuído ao principal rio da região (Rio Paraíba) e posteriormente estendeu-se e passou a designar também a capitania, elevada à condição de província em 1822, e à de Estado em: a) 1899; b) 1889;
c) 1898; d) 1988. 21. "Assim como na história do Brasil existe o dia do FICO, na História da Paraíba existe o dia do NEGO, instituído no dia 29 de julho de 1929 e, posteriormente, incluído na bandeira do Estado. Essa palavra, NEGO, assim como seu significado, está relacionada a que episódio da história do Estado? a) A aceitação de José Américo de Almeida para Ministro de Viação e Obras do novo governo revolucionário. b) A negação dos movimentos populares paraibanos a política oligárquica encabeçada por Epitácio Pessoa Pessoa e João Santa Cruz. c) Rompimento de João Pessoa com a candidatura oficial ao Palácio do Catete e a aceitação para participar da chapa oposicionista oposicionista da Aliança Liberal. d) A tentativa frustrada de José Pereira, na disputa com o então presidente João Pessoa, para separar o sertão do litoral e criar o Território Livre de Princesa Isabel. e) A condenação de João Dantas após assassinar João Pessoa. No julgamento lhe foi negado o direito de responder ao processo em liberdade."
22. (UFPB-99) O trecho de autoria do ´coronel´ Zé Pereira oferece uma ideia do que foi o conflito interno na Paraíba, em 1930, conhecido como Revolta de Princesa: ´Ora, eu me bato contra o governo da Parayba há mais de sessenta dias. Como pois não classificar esta luta onde já houve até agora cerca de 250 baixas, incêndios, dynamitação de dezenas e dezenas de casas, assassinatos frios de crianças e mulheres indefesas, prisão de senhoras s enhoras como reféns, campos de aviação a viação em preparativos, aviões aviões apprehendidos, de uma guerra? guerra? - É uma guerra; guerra civil não lhe faltando nenhum dos seus característicos´. (Depoimento de José Pereira, Jornal do Commércio. Recife, 09 de maio de 1930.)
Constitui um dos fatores desencadearam este conflito:
determinantes
que
a) A prosperidade econômica da Paraíba, que levou João Pessoa a adotar medidas fiscais de abertura comercial com os estados vizinhos, forçando os produtores de algodão do sertão a protestarem contra a deliberação. deliberação. b) O acordo político entre Zé Pereira e a Aliança Liberal, articulado pelo presidente Washington
Luiz, que estimulou o comércio da Paraíba com os estados vizinhos. c) A ´guerra tributária´, adotada por João Pessoa, que provocou o rompimento político do perrepista Zé Pereira, líder das oligarquias sertanejas. d) O apoio de João Pessoa a João Suassuna em Catolé do Rocha, provocando desavenças entre Zé Pereira (perrepista) e Silveira Dantas (líder liberal em Teixeira). e) A união das oligarquias algodoeiras do sertão, que se encontravam decadentes devido a crise de 29 e eram favoráveis às barreiras comerciais contra os estados de Pernambuco e Ceará." 23. Sobre as sociedades ameríndias da Paraíba, existentes antes da chegada dos portugueses, pode-se afirmar: I. O povo Potiguara se localizava ao norte do rio Paraíba, ao longo do rio Mamanguape e nas cercanias da Serra da Copaoba (Serra da Raiz). II. Os Potiguara estavam estabelecidos no atual território paraibano há mais tempo do que os Tabajara, que chegaram pouco antes da conquista portuguesa, apesar de se ter consagrado a Paraíba como “terra dos tabajaras”. III. O Toré é uma tradição cultural ainda hoje preservada pelos Potiguara, significando uma dança ritual de dimensão sagrada, em que são invocados os espíritos dos antepassados.
III. O escambo, relação de trabalho que deu certo no extrativismo do pau-brasil, foi posto em prática na Paraíba, para integrar o índio ao a o processo produtivo. A(s) afirmação(ões) correta(s) é(são): a) b) c) d) e)
apenas II e III apenas I e III apenas III I, II e III apenas I e II
25. No início da colonização, o litoral da Paraíba era habitado por dois povos pertencentes ao tronco tupi: potiguara e tabajara. Sobre esses povos, é correto afirmar: I. Os potiguara e os tabajara, como os demais indígenas que habitavam o território brasileiro, viviam a transição do paleolítico para o neolítico, sendo capazes de confeccionar objetos de metal. II. Os potiguara e os tabajara, embora procedessem de um tronco comum, falassem a mesma mesma língua e tivessem traços culturais comuns, eram tradicionais inimigos, o que os enfraquecia no confronto com o colonizador europeu. III. Os tabajara, ao contrário da maioria dos grupos indígenas brasileiros, habitavam em pequenas ocas de pau-a-pique, sendo cada uma delas destinada a uma única família. A(s) afirmação(ões) verdadeira(s) é (são)
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s): a) b) c) d) e)
apenas I apenas II e apenas I e II apenas II e III I, II e III
24. Leia o trecho a seguir: “(...) o avanço em que ia o progresso da Capitania, em 1601, ou um pouco mais tarde, leva a crer que o trabalho nativo era o motor desse progresso” (MEDEIROS, M. do Céu e SÁ, Ariane N. de M. O Trabalho na Paraíba: das origens à transição para o trabalho livre. João Pessoa: Universitária/UFPB, 1999, p. 31). Baseado no exposto pode-se afirmar: I. As aldeias, para os capitães-mores da Capitania Real da Paraíba, tinham a finalidade de preparar braços para a lavoura e soldados para a guerra. II. A mão-de-obra indígena teve pouca participação na conquista e colonização da Paraíba, pois os nativos não se adaptaram às condições exigidas pelo colonizador.
a) b) c) d) e)
apenas I e II apenas I e III I, II e III apenas II apenas III
26. A resistência indígena, que tem como c omo exemplo mais significativo a “Tragédia de Tracunhaém”, sintetizada pela historiografia nos confrontos de 1574 e 1575, levou a Coroa Portuguesa a determinar a criação da Capitania Real da Paraíba. Sobre o processo de conquista da Paraíba, pode-se afirmar: I. Os combates entre índios e portugueses foram violentos e permaneceram mesmo depois da Quinta Expedição de conquista em 1585. II. Os índios potiguara resistiram à conquista portuguesa, no que que foram estimulados pelos franceses. III. Os índios tabajara, em 1585, selaram um acordo de paz com os portugueses, desarticulando a resistência indígena. Está (ão) correta(s) a)
apenas I
b) c) d) e)
apenas II apenas I e II apenas I e III todas
27. Após a conquista da Paraíba, em 1584, estabeleceuse aqui um centro da plantation açucareira. Sobre esta atividade econômica, é INCORRETO afirmar: a) As propriedades produtoras de açúcar eram geralmente pequenas e voltadas para o consumo interno da colônia, o que levou a Coroa a instituir incentivos à exportação. b) A aversão dos homens indígenas ao trabalho agrícola (tradicional atividade feminina em suas sociedades) bem como os grandes lucros obtidos com o tráfico transatlântico possibilitaram a chegada de milhões de africanos escravizados para trabalhar nos engenhos de açúcar. c) c) O cultivo do açúcar exigia grandes extensões de terra e grande quantidade de escravos e profissionais livres, tornando-se uma atividade extremamente cara, exigindo, assim, vultosos investimentos. d) As atividades de beneficiamento do açúcar tornaram os engenhos, com suas moendas e casas de purgar, a atividade tecnologicamente mais desenvolvida do mundo, nos séculos XVI e XVII. e) A sociedade açucareira organizava-se em torno da casa-grande, onde viviam os grandes senhores de engenho que tinham poder de vida e morte sobre seus familiares e escravos. 28. A crise do Pacto Colonial, nas primeiras décadas do século XIX, manifestou-se com grande vigor na atual região Nordeste do Brasil, então denominada de Norte. Na Capitania da Paraíba, que, após 1815, passou a Província do Reino Unido do Brasil, além do descontentamento com a Metrópole, o processo descolonizador teve como característica adicional e muito peculiar: a) O descontentamento dos paraibanos com o fato da Paraíba ter sido desanexada da Capitania de Pernambuco em 1799. b) A significativa participação popular de mulatos e escravos na luta contra a subordinação comercial da Paraíba a Pernambuco. c) A permanência da situação de subordinação comercial da Paraíba em relação a Pernambuco, Pernambuco, mesmo após a desanexação política. d) A reivindicação formal do movimento descolonizador no sentido de reanexar, politicamente, a Paraíba a Pernambuco. Pernambuco. e) O confronto armado das elites paraibanas contra as elites pernambucanas, motivado pela
subordinação Pernambuco.
comercial
da
Paraíba
a
29. “O anuncio informal da indicação de Antônio Mariz 29. Mar iz para o Governo até mereceu festanças nas residências de amigos de Sousa, Catolé do Rocha e João Pessoa, mas tudo acabou sendo desfeito, em seguida, quando, oficialmente, o Presidente [Geisel] havia optado pelo professor e secretário de Educação E ducação do Estado, Esta do, Tarcísio T arcísio de Miranda Burity. A indicação do jurista não se deu à toa, e sim, pela influência inquestionável [de] José Américo de Almeida, então dedicado à literatura e à influência nos destinos políticos da Paraíba.” (SANTOS, Walter. “Antônio Mariz, o constituinte nota dez”. In: PONTES DA SILVA, Francisco (et. all). Poder e política na Paraíba. Uma análise das lideranças (1960-1990). p. 269-278)
A eleição para Governador da Paraíba, em 1978, de que trata o texto acima, deu-se mais uma vez de forma indireta, devido às mudanças introduzidas pelo chamado “Pacote de Abril”. a) O que foi o “Pacote de Abril”? Abril”? b) b) Que trajetória política tornou José Américo de Almeida um personagem importante da História da Paraíba pós- 30? 30. "A organização dos camponeses na Paraíba, com a morte de seus líderes, não foi destruída, ao contrário, serviu de estímulo para lutar e reivindicar seus direitos. As Ligas Camponesas representaram importante papel na redefinição da questão agrária brasileira e questionaram o papel dos latifundiários, trazendo a Reforma Agrária para o debate público" públic o" (SILVA, Maria Santana de Souza. “Os Camponeses se Rebelam e Lutam pela Lutam pela Reforma Agrária”. In: LIMA, Damião de. e outros: Estudando a História da Paraíba. Campina Grande: Cultura Nordestina, 1999, p. 108). Tomando por base o tema abordado no texto, a) Defina as Ligas Camponesas, identificando seu papel histórico na na Paraíba. b) Caracterize a atuação do MST no Brasil atual. 31. Ao assumir o governo da Paraíba em outubro de 1928, o presidente João Pessoa empreendeu uma série de reformas, destacando-se a reforma tributária. Pela lei 673 de 17/11/1928, criou o novo imposto de incorporação ou imposto de “barreira”, que disciplinava a entrada e saída de produtos, impedindo o contrabando, através dos estados limítrofes da Paraíba. As reformas efetivadas por João Pessoa e a questão da introdução do rodízio na organização da chapa de seu partido, para as próximas próximas eleições, motivaram a Revolta de Princesa, episódio significativo da crise do poder oligárquico paraibano. (Adaptado de GURJÃO, Eliete de Queiroz. A Paraíba Republicana (1889-1945) In: SILVEIRA, Rosa M. G. et alii. Estrutura de Poder
na Paraíba. João Pessoa: Ed. Universitária/UFPB, 1999. Coleção História Temática da Paraíba, v. 4)
Considerando o tema abordado no texto: a) Relacione a Revolta de Princesa com a crise do poder oligárquico na Paraíba. b) Cite uma outra reforma promovida pelo Governo João Pessoa, além das apontadas no texto 32. “Ali pernoitou sob as armas, e na manha seguinte pôs-se de marcha, indo dois dias depois passar o Mamanguape muito embaixo. Só ao quarto pode fazer a sua entrada na cidade, onde foi recebido como merecia. Os franceses tendo a noticia da sua derrota, e da destruição de grande parte do carregamento de seus navios, receosos de serem atacados por navios portugueses, fizeram-se de vela da Baía da traição, deixando assim em paz os habitantes da Parahyba” (In MACHADO, Maximiiano Lopes. História da Província da Paraíba. João Pessoa: UFPB, 1977. p.96-7.)
Esse texto se refere a que episódio da História da Paraíba? a) Fundação da Companhia de Comércio de Pernambuco e Paraíba. b) A conquista do território pelos portugueses. c) A guerra dos Bárbaros. d) O domínio Holandês. e) O domínio francês. 33. A disputa entre índios e Portugueses na conquista do interior da Paraíba se deu de forma extremamente violenta. Sobre essa disputa, assinale a alternativa correta: a) As tribos indígenas do interior conseguiram se organizar na “Confederação dos Cariris” dificultando, enormemente, os objetivos dos portugueses. b) Tendo a cidade de Campina Grande como cidadela, os Tapuias realizavam incursões pelo litoral caçando seus inimigos portugueses. c) Embora a luta fosse acirrada no interior da província não há registro nos documentos oficiais sobre a existência desses combates e o Rei de Portugal nunca tomou conhecimento dessa disputa. d) A principal resistência à conquista do sertão era encabeçada pelos índios potiguares e tabajaras. e) O fim da guerra só ocorre com a intervenção dos Holandeses e Franceses que tinham interesse na ocupação. 34. A ocupação do sertão paraibano foi propiciada: a) Pela instalação de engenhos de açúcar.
b) Por fazendas de gado ativadas por colonos anônimos. c) Pelo extrativismo vegetal. d) Pela exploração de minérios. e) Pela construção de açudes e barragens. 35. Leia o trecho a seguir: “(...) o avanço em que ia o progresso progresso da Capitania em 1601, ou um pouco mais tarde, leva a crer que o trabalho nativo nativo era o motor desse progresso” (MEDEIROS, M. do Céu e SÁ, Ariane N. de M. O Trabalho na Paraíba: das origens à transição para o trabalho livre. João Pessoa: Universitária/UFPB, Universitária/UFPB, 1999,p.31). 1999,p.31).
Baseado no exposto, pode-se afirmar: I. As aldeias, para os capitães-mores da Capitania Real da Paraíba, tinham a finalidade de preparar braços para a lavoura e soldados para a guerra. II. A mão-de-obra indígena teve pouca participação na conquista e colonização da Paraíba, pois os nativos não se adaptaram às condições exigidas pelo colonizador. III. O escambo, relação de trabalho que deu certo no extrativismo do pau-brasil, foi posto em pratica na Paraíba, para integrar o índio ao processo pr ocesso produtivo. A(s) afirmação(ões) correta(s) é (são): a) b) c) d) e)
Apenas II e III Apenas I e III Apenas III I, II e III Apenas I e II
36. A crise no Pacto Colonial, nas primeiras décadas do século XIX, manifestou-se com grande vigor na atual região Nordeste do Brasil, então denominada de Norte. Na Capitania da Paraíba, que, após 1815, passou a Província do Reino Unido do Brasil, além do descontentamento com a Metrópole, o processo descolonizador teve como característica adicional e muito peculiar: a) O descontentamento dos paraibanos com o fato da Paraíba ter sido desanexada da capitania de Pernambuco em 1799. b) A significativa participação popular de mulatos e escravos na luta contra a subordinação comercial da Paraíba a Pernam P ernambuco. buco. c) A permanência da situação de subordinação comercial da Paraíba em relação a Pernam P ernambuco, buco, mesmo após a desanexação política. d) A reivindicação formal do movimento descolonizador no sentido de reanexar, politicamente, a Paraíba a Pernambuco. Pernambuco. e) O confronto armado contra as elites pernambucanas, motivado pela subordinação comercial da Paraíba a Pernam P ernambuco. buco.
37. Os trechos abaixo são partes de relatos de dois europeus, respectivamente, um padre jesuíta português e um administrador holandês, sobre índios do litoral e do interior da Capitania Real da Paraíba. “(...) É gente que sempre, se tem vagar, come como brutos; e nisto, e em suas sujidades ou desonestidade, entendem somente como não andam em guerras, gu erras, porque se dão pouco ao trabalho, e naturalmente são folgasões, como o são todas as outras nações fora da nossa Europa (...)” (Sumário das armadas, pp.26-27) “São homens incultos e ignorantes, sem nenhum conhecimento do verdadeiro Deus ou dos seus preceitos; servem, ao contrário, ao diabo ou quaisquer espíritos maus, como tratando com eles temos muitas vezes observado (...)” (HERCKMANS, Elias. Descrição geral da capitania da Paraíba, Paraíba, p. 39).
As visões e imagens dos índios presentes nos trechos reproduzidos acima levam a afirmar que: a) O trecho de autoria do holandês, um protestante, demonstra uma clara intolerância em relação aos costumes e crenças indígenas. Diferentemente, o texto do jesuíta, um religioso católico, reflete uma percepção tolerante e de respeito para com a cultura indígena e as culturas não europeias. b) São leituras e visões ambíguas sobre os índios e sugerem que os europeus se consideravam superiores em alguns aspectos em relação a eles, mas reconheciam e aceitavam a influência dos índios na sua cultura. c) São leituras etnocêntricas, pois tomam o universo social e cultural europeu como medida do modo de ser de todos os outros povos e constroem imagens e identidades negativas dos índios. d) Os dois trechos sugerem que os conquistadores europeus não estavam preocupados em justificar a sua superioridade cultural em relação aos indígenas, portanto, esses escritos não tiveram nenhum efeito sobre as identidades e imagens dos nativos construídas pelos conquistadores. e) O trecho de autoria do jesuíta, um religioso católico, demonstra uma clara intolerância em relação aos costumes e crenças indígenas. Diferentemente, o texto do holandês, um protestante, reflete uma percepção tolerante e de respeito para com os rituais e práticas religiosas indígenas. 38. O Bandeirante Teodósio de Oliveira Ledo destacase na História oficial da conquista do sertão paraibano. Sobre essa controversa figura, analise as seguintes proposições:
I. Embora tenha se destacado no combate aos índios, Teodósio de Oliveira Ledo nunca se preocupou com a posse de terras. II. Teodósio de Oliveira Ledo destacou-se, principalmente, pela fúria com que atacava ataca va e matava os índios que resistiam ao cativeiro, como fez com parte dos Ariús. III. Teodósio de Oliveira Ledo é tido como pioneiro da conquista do interior e o maior desbravador do Sertão da Paraíba, percorrendo e ocupando maior quantidade de terras que os outros bandeirantes. Assinale a alternativa correta: a) b) c) d) e)
Todas as proposições estão corretas. Apenas I e II estão corretas. Apenas I está correta. Apenas II e III estão corretas. Apenas I e III estão corretas. c orretas.
39. As denominações da capital da Paraíba e da fortaleza de Santa Catarina durante o domínio holandês foram respectivamente: a) b) c) d) e)
Nossa Senhora Senhora das Neves e Cabedelo. Cabedelo. Felipéia e Santo Antônio. Frederica e Restinga. Frederica e Margareth. Felipéia e Tambiá.
40. No contexto do período colonial, é correto afirmar que, no processo de conquista e colonização da Paraíba, a) A dominação de Portugal na região foi facilitada pelas boas relações entre jesuítas, portugueses e grupos grupos indígenas. b) A aproximação entre índios e franceses por causa do pau-brasil dificultou a ação colonizadora dos portugueses. c) Os holandeses, por não terem interesse pela economia açucareira, destruíram os engenhos de cana. d) Os portugueses não tiveram dificuldades na ocupação da terra, pois souberam articular uma aliança de amizade com os índios da região. e) A exploração do pau-brasil, feita por ingleses e alemães, retardou em dois séculos a dominação portuguesa. 41. Sobre as sociedades ameríndias da Paraíba, existentes antes da chegada dos portugueses, pode-se afirmar: I. O povo Potiguara se localizava ao norte do rio Paraíba, ao longo do rio Mamanguape e nas cercanias da Serra da Capaoba (Serra da Raiz). II. Os Potiguaras estavam estabelecidos no atual território paraibano há mais tempo do que os Tabajara, que chegaram pouco antes da conquista portuguesa,
apesar de se ter consagrado a Paraíba como “terra dos tabajaras”. III. O Toré é uma tradição cultural ainda hoje preservada pelos Potiguaras, significando uma dança ritual de dimensão sagrada, em que são invocados os espíritos dos antepassados. Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s): a) b) c) d) e)
Apenas I Apenas II Apenas I e II Apenas II e III I, II e III
42. Criada de Direito em 1574, a Paraíba somente começou a existir de fato em 1585 com a fundação da cidade de Filipéia de Nossa Senhora das Neves. O retardamento da conquista explica-se: a) Pelas lutas contra os espanhóis. b) Pelas lutas travadas na insurreição contra os holandeses. c) Pela resistência dos índios da confederação dos Cariris. d) Pela aliança celebrada por Martim Leitão e os índios Tabajaras do cacique Piragibe. e) Pela resistência dos índios Potiguaras aliados aos franceses, traficantes de pau-brasil. 43. A origem de Campina Ca mpina Grande remonta: a) A crise do regime ditatorial. b) Ao final do regime republicano. c) A política expansionista da Coroa Portuguesa, cujo objetivo era o de encontrar soluções para o problema interno no Reino, incentivando a ocupação de áreas do interior do Brasil. d) Ao momento de expansão das fronteiras. e) À introdução da cultura da cana-de-açúcar e do pau-brasil no nordeste. nordeste. 44. “A origem de Campina Grande remonta à prática expansionista da Coroa Portuguesa do final do século XVII, cujo objetivo precípuo era o de encontrar solução para os problemas internos do Reino, incentivando a ocupação de de áreas do interior do Brasil.” (Josefa Gomes de A. e Silva. Raízes históricas de Campina Grande. In: Imagens multifacetadas da História de Campina Grande, 2000, p.14)
Esta política expansionista da Coroa estimulou a) O desenvolvimento da economia canavieira no agreste paraibano. b) a explosão de minifúndios minifú ndios no sertão paraibano. b) A criação de gado e a agricultura de subsistência com base na apropriação de terras e na subordinação do braço nativo pela escravidão.
c) A criação de gado no agreste paraibano e a pujança comercial comercial sertaneja. d) A extinção das Cartas de Sesmarias no interior da Paraíba e o grande aumento do tráfico negreiro para o sertão paraibano. 45. A chegada do Santo Ofício na Paraíba, em 1595, não teve muita repercussão repercussão porque a população população era muito pequena. Foram aproximadamente 16 denúncias denúncias e os casos casos mais interessantes interessantes foram de bigamia e sodomia, embora embora tivessem alguns casos judaizantes. (PINTO, Zilma. A saga dos cristãos novos na Paraíba. João Pessoa: Ideia, 2005. Texto adaptado)
De acordo com os seus conhecimentos sobre o Santo Ofício e as práticas punitivas na na Paraíba, é INCORRETO afirmar que a Inquisição: Inquisição: a) Inscreveu a religiosidade popular afro brasileira como herética e feiticeira, identificando-a como como perigosa perigosa ao cristianismo. b) Gozou de relativa calmaria no século XVII, favorecida pela “liberdade religiosa” ocasionada pela pela cultura religiosa holandesa. holandesa. c) Impulsionou o deslocamento de famílias paraibanas para o sertão, intensificando o povoamento do interior. d) Classificou e puniu sodomitas e bígamos como os principais culpados de de crimes crimes contra a Igreja Católica, Católica, e judeus como hereges e “assassinos” de Cristo. e) Condenou sujeitos acusados de judiarias, a exemplo de Branca Dias e do judeu Antônio José, julgados, julgados, degredados para a Bahia Bahia e queimados vivos em praça pública. 46. O historiador Luciano Mendonça de Lima, ao pesquisar a escravidão na Paraiba, enfatiza: enfatiza: “A exemplo de todo o Brasil, o antigo município de Campina Grande teve na escravidão, escravidão, particularmente africana, um de seus fundamentos, pelo menos menos até a segunda metade do século XIX. O ‘progresso’ da Rainha da da Borborema (como (como a cidade é conhecida), conhecida), ainda hoje exaltado exaltado em prosa e verso verso por suas elites, se fez em cima de ‘costas negras’, como resultado de um intenso processo de exploração de muitas gerações de escravos e seus descendentes”. (LIMA, Luciano Mendonça de. Os negros do Norte. Revista de História da Biblioteca Nacional. Ano II. N. 16, jan. 2007, p. 84).
Com base no fragmento textual acima e nos conhecimentos sobre a escravidão, considere considere as proposições abaixo: I) os escravos na Paraíba colonial colonial dedicavam-se sobretudo aos algodoais, enquanto enquanto o trabalho com a cana-de-açúcar era função dos trabalhadores trabalhadores livres.
II) os negros participaram ativamente do QuebraQuilos, preocupando as autoridades e quebrando quebrando pesos pesos e medidas. III) as identidades do escravo eram marcadas pela frequente submissão aos aos senhores e pela pela inércia diante das ordens ordens dos capitães capitã es de mato. mato. IV) o quilombo pode ser interpretado como um espaço de resistência dos escravos à exploração econômica e à opressão social. Estão corretas as afirmativas: a) b) c) d) e)
II e IV. I e II. III e IV. I e IV. II e III.
47. “Ao ler compêndios compêndios de História da Paraíba e/ou histórias municipais, salta-nos à vista, como tem sido lacunar e preconceituosa a pesquisa histórica sobre po pulações indígenas da Paraíba.” Josemir Camilo in História da Paraíba - ensino médio. Org. Antônio Clarindo e Fábio Gutemberg. CG. EDUFCG. 2007. p. 2
Considerando estas populações podemos afirmar: a) Atualmente há dezenas de grupos étnicos indígenas na Paraíba, caracterizados por vários comunidades potiguaras, totalizando uma população de aproximadamente 40 mil habitantes. b) Os períodos de grandes secas foram sempre de lutas entre os índios que se confederavam em defesa da própria subsistência. c) No século XVIII ocorreu a Confederação Confederação dos Cariris que resultou no surgimento da Aldeia de Alhandra na Paraíba, área dos Tabajaras. d) A legislação colonialista do século XVIII foi branda quanto aos indígenas paraibanos, proibindo o extermínio de índios rebeldes e a obrigatoriedade do trabalho camponês. e) Os missionários católicos praticamente não atuaram na catequese indígena na Paraíba.
Gabarito 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.
A E A E A B D E B C A A
13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29.
D C C D B D A B C* C E B D E A C a) Um conjunto de leis outorgado em 1977 pelo presidente Geisel que fechou temporariamente o Congresso Nacional b) José Américo de Almeida tornou-se o principal líder politico da Paraíba após a revolução de 30: presidente do Estado PB, foi nomeado ministro de obras e viação do Gov. Vargas. Depois do governo Vargas foi perdendo espaço para Argemiro de Figueiredo. 30. a) movimento de luta dos camponeses pela reforma agrária liderada pelo deputado Francisco Julião-PE( início)e que teve expressão na Paraíba com líder sindical João Pedro Teixeira ( liga camponesa de Sapé) acabou sendo assassinado bem como a líder sindical(rural) de Alagoa Grande Margarida Maria Alves. b) atualmente o MST que surgiu no Sul do Brasil no final da ditadura tem uma filosofia filosofia semelhante, que é a luta pela reforma agrária, mas faz uso de métodos muitas vezes criticados pela imprensa como a ocupação/invasão de propriedades. 31. a) A revolta de Princesa foi uma expressão da oposição( Zé Pereira) ao governo da Paraíba ( João Pessoa) que procurava controlar o poder dos coronéis no estado através da imposição da autoridade legal e reforma tributária. Assim o coronel Zé Pereira, que vivia a crise do algodão, declara Princesa independente. Fato este diretamente ligado aos acontecimentos de 1930 na Paraíba. 9b) a tentativa de desarmar os coronéis do interior( exemplo de zé Pereira que mantinha um "exército de jagunços") 32. B 33. A 34. B 35. B 36. B 37. C 38. D 39. D 40. B 41. E 42. E 43. C 44. B 45. E 46. A 47. B
* Dois pequenos comentários podem ser tecidos: 1) Princesa Isabel só passou a ser chamada assim a partir de 1938. Até então, denominava-se "Princeza". Haja vista que a querela entre João Pessoa e José Pereira deu-se em meados de 1930, seria mais pertinente, pois, dizer que se tentou criar o "Território Livre de Princeza" e, não, "... de Princesa Isabel". 2) A palavra NEGO refere-se à retirada do apoio, por parte de João Pessoa, ao presidente da República, Washington Luís, que queria Júlio Prestes para seu sucessor. O "presidente" da Paraíba preferiu unir-se à Getúlio Vargas.