AS GRANDES HERESIAS
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ú í F Phip Steanof (170-860) M ÁG s s z s W Aurlon 8-90.
SUMÁRIO
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INTRODUÇÃO: O QE É UMA HRESIA?
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CAPÍTLO 1: O ESQEA DST O
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CAPO 2: A HEESIA RINA
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CAPÍTO 3: A GRANDE E DUAORA HEESIA DE AMÉ
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CAPÍTO 4 ATAQE ABIENSE
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PÍTO 5 QE FOI A REFORM?
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CPÍO 6 A FASE OERN
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PREFÁCO
ois são os tipos e eitores este livro: o primeiro o leitor contemporâ o a Hillaire Belloc leitor os trinta anos que se seguiram à sua primeira ei ·o que ata e 93 8 stes aprecaram a na análise apresentaa sobre as gran c eresias suas causas históricas suas características, e o impacto provocao >r sas heresas na Cristanae ou no que restou ea. Mas existe outro tipo d1· tor aquee como eu e você que abre um ivro escrito há setenta anos e se >n com as passagens magistrais one o autor como que aivnha stuações d m formação conseqüêncas iceis e serem prevstas senão por um es io úcio ponerao e profuno como o e Belloc. omo expectaores e um mundo que á não mas uma Cvilzação Cris 1 st nós, e em posição e levantar uma espcie e áogo one examos ao historiaor catóico como as coisas aconteceram de fato, pois 1i a elas no presente Mostraríamos o qanto a anáse e Beoc foi is perspcaz sobreto no que não perece as grandes heresias, certo �pro aizao e que va se concentrar na crise moerna. Qu s participemos esta espce e teatro a história não espanta, pois 1s onagens gurantes e secundos e um rama qe tavez já estea s raeiro ato O espantoso ver um homem comum que não conhe ' ( ·u 1 und Grande Guerra nem o Conclio Vaticano descrever aqlo mes < v iv hoje, que sofremos como católicos e como homens ) g nd Chesterton, amigo e Beloc, isse ser o homem um anln.d vn a o tro com os ohos postos no passao O ator e p h o quno fora especia no moo e lhar e no
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AS GRADES HERESIAS
modo de avança; ou se pefeem com que pecso e mea foam maca dos os passos deste gande escto em deço ao futuo Uma das maoes qualdades do pensamento de elloc está na descço quase encenaço do mundo envovente da heesia aangendo tanto a vda doutináa quanto a vda poltca socal e cultual mostando mesmo os sentimentos dos homens mas smples diante de um mundo tocado pelas gan des heesias No captulo soe o Aiansmo eloc aeta o leto soe a necessdade de se conhece esses aspecos capilaes da sociedade paa se te uma noço mas póima do que foi e soetudo do que epesentou paa a sociedade e paa a Igeja aquela heesia em paticula Esteja atento leto no usque nestas págnas apenas dados de pua históa mas ao se depaa com o mundo eal al descito megulhe ainda naquele outo quase imagnáo de épocas passadas ou da atual a nossa que no foi a do auto seno pea claea da sua compeenso do que via pela fente ave o capítulo soe o slamsmo sea o mais macante neste aspecto. Escevendo em um peodo da históia do século XX quando o pode polítco e milta do slamismo ea anda muito pecáo elloc pevê um enascmento da violência e do podeo milta desta heesia que veio a se tansfoma em nova eligo aa nós que conhecemos uma Euopa hoe tomada pela pesença maciça de mlhões de muçulmanos mpondose diante de uma viliaço Ocidenta esmagada e pedda as páginas do histoado soam como o doe tocando soe a Euopa cist quando a Segunda uea começou. ivesas vees leemos nestas lhantes págnas a descço de vedadeios milages que salvaam a iviliaço da nvaso e domínio total do Islamismo. A última delas em Lepanto nos dos de 5 . Após o mpessionante êto da esquada cist comandada po oo da Áustia o apa So io V instituu a festa de N Sa das Vitóas mais tade chamada N Sa do Rosáio no da de outuo Nesses tempos o mundo católico anda segua as lues dos sanos e do alto do céu Nossa Senhoa einava como anha e salvava as almas da heesia e da condenaço etena Aquea heesia e elgio que tano ameaçaa o mundo católco caá sem foças po quase quinhentos anos Outas vo. Mas o slamismo só voltaá a cesce quando os comunistas peceeem que epesentam um foco de essenimentos e vinganças nsigando o teoismo amando os pases islâmicos e povocando evoluções Se é vedade que elloc peviu com muita agúca o que o futuo esevava
HIIR BOC
o do veneno inocuado nas veias da Civiiaço Catlca peo espíito potes ante uma uopa dlaceada e cansada po mais de cem anos de gueas de gio encontase no sécuo XVIII à mecê de uma foça nova e vgoosa ndundo o mundo po dieções bem contas ao espito catlico Compeendese melho poque o mundo modeno balança ente um capiasmo de oigem potestante e as dvesas eações poduidas e ensaaas h ais de cem anos este mesmo espíito nasce o bealsmo espécie de vee oedo destuindo entamente o ue estaa dos citéios menaes da Civ zaço catca Os papas a pati de Gego XV 8 3 8 4 6 tentaam e i oentando o mundo catlco com magstais encíclcas onde os eos eam aamente denidos e condenados a vedade pegada sobe os ehados Po IX 846- 88 esceveu Qt Cr e o Sybs em 864 Leo XI (88-903 ceveu Librts Prsttsi em 8 8 8 So apenas aguns exempos ente utos outos textos da eaço dos papas conta a gande heesa que amadue · suas foças de destuiço e que tomaa conta do mdo em pouco tempo. Os homens foam aetados conta a usupaço dos deitos da Igea de se pode esptua e tempoa de seus tetos e de seus templos Os cats foam avisados sobe a coupço dos costumes opeada po um mundo cantilista e mateialsta. Mas no houve eito. Com a uopa catlca dlacea em suas convicções e em sua Reigio no mas seo vstas no mundo ostas de vda econômca poltica ou soca tendo po base a e natual e v ste é um dama ue anda hoe vvemos Os sécuos passaam as heesas sucedeamse e chegamos assim ao últi apíulo à heesia total chamada po Beoc de ataque modeno Cuoso l iv nos legou Haie Belloc Ou tave devesse die cuosa época esta em < l o auto esceveu seu lo e senta que um camio de enovaço espl l inciava mas no ta como peve o impossvel. Quem podea ama 9 3 8 que menos de nta anos depois o Modenismo sea tiunfante no o Vaticano II? o Pio X ( 9 0 3 9 1 4 tinha denuncado a seia dos modenstas em stal enclca Psd Dii rs de 90 santo Papa pecebeu < eav dante de um monsto tentacula contamnando e atacando a Santa {l iã campos muto dvesos. Po isso chamou o Modensmo de estu i e tda as heesas. A sntese ealada é o lumnosa ue os ppio nita assaam a te uma vso de conunto de sua oba nefasta onde se s s da entos a fé onde ea negado à ao humna o conhec-
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AS GRANDES HERESIAS
esravdo do sentr e das paxões En avia ua destruo goa da natureza uana da vda soal e prnpalente da realdae sorenatural da Relgo revelada sso tudo sendo soprado nas alas de odo sutl perseve rante e unversa Mas auee Papa governou a grea o aa de santo o virtudes eró as o a viso própria de estadsta genal soada ao zelo paterna de u digno representante de Crsto sore a terra Ento aonteentos de orde esprtua oeara a arar a huandade Logo após a orte de So Po X a Vrge Mara apareeu a três ran inas pores e analfaetas do interor de Portugal e desreveu o preiso os orrores da Guerra e as onseqüênas dos peados dos oens E oo sua ensage poltia podia ser desprezada por uitos realzou estupendo ilagre regstrado pelos ornas as antlerais da poa o sol bailou diante de setenta il pessoas reundas na Cova da ra e Fátia Aguns eses antes da Revoluo Counista e 1 3 de julo de 9 , Nossa Senora arou que a Rússa espalara seus erros pelo undo utas pessoas sera artrzaas e váras naões desapaeera Dsse anda que outra guerra, pior do ue aquela Preira Grande Guerra oeara no papado de Pio X ( 92 21 939 sso tudo se realizou o uta preiso s alguas razões do renasiento do pensaento atólo perebdo pelo autor naqueles anos E toda arte surgia oras atólias spos atólos livros atólos oriundos desta grande deesa da f operada por So Pio X ontra a eresa odernista e onrada pela presena da Me de Deus nos aonteentos polítios daquele ino de suo Mas o oate ontinuava e Bello saa que apesar das aparênas o reno do Antirsto estava sendo preparado nos astidores do undo espalandose de odo suterrâneo e pene trando nos lares nas esolas e eso nos senários atólos O resto da istóra nós oeeos Hoe vveos o desenrolar surpreendente dos aonteentos o despertar deste ggante herto e antiatólio espe de lope espirtual que nos dá a ipresso de ue estaos sendo devorados Mais ua vez a sorevvêna da Cvlizao Católa ou elhor sua restaurao depende da attude forte de todos os atóos e torno da do oeento da verdade e da vida onesta e santa a Cruzada epirtua que ela s ela pode nos devolver a sperana D Lr Fh B
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Deveos oear pela deno eora denr ago envolva u esforo enta ontra o ual freuenteente resstos. eresa o desloaento de u esuea opleto e autosuente or eo da ntroduo de ua negao de ua das suas partes essenas Por "u esuea opeto e autosuente entendeos ualuer sste a aratvo e sa ou ateáta ou osoa ou e ualuer área e ue as váras partes so oerentes e sustentase utuaente Por exeplo o velo esuea da sa freuenteente aado de "newtonanopor ter sdo Newton ue elor o denu u esuea desse tpo As váras osas aradas por ele sobre o oportaento da atra notadaente a le da gravdade no so araões soadas ue pode ser etra das à vontade se desarranar o resto; so partes de ua onepo ou dade tal ue se voê oda ua a parte todo o esuea desarrado Outro exeplo de u sstea sar nossa geoetra plana erdada dos gregos e aada "eudana por aueles ue pensa (ou tê a esperana de ter onebdo ua nova geoetra Cada proposo e nossa geoetra pana a ue dz ue a soa dos ângulos nternos de trânguo pano gual a dos ânguos retos a ue dz ue o ângulo nsrto e u seruo reto et no só sustentada por ada ua das outras proposões do sstea as, por sua vez ela sustenta ada parte ndvdua do todo t o de ua s o "esolendose ua parte da estrutura o ue pa ue o esuea desgurado pela retrada de ua de suas partes negando se ua parte dele uer dexando o vazo se preenento uer preenendoo o algua outra arao. Por exeplo o sulo XIX onstruu u esuea de rta textua para estabeeer a data de u douento antgo U dos prnpos desse esuea este ue ualuer arao de lagre neessaraente falsa "Quando voê enontrar e ualuer douento a desro de u lagre atestada pelo autor desse douento voê te o dreto de onur (nos dz o rto textual do sulo XIX faando todos oo u só oe ue o douento no onteporâneo ao lagre no fo esrto na data ue pretende ser Mas aparee u novo e orgnal rto ue dz "No on ordo Penso ue lagres aontee e ta ue pessoas ente U oe nsurgndose ass u erege e reao a esse partuar sstea
A paaa é daa eb a ( rmr sf pcb o J
HIIRE BELLOC
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todoxo a vez onedida esta exeo todo núero de erezas nevas se torna nseguro. Voê esá ero por exeplo que o relato da da de So Martino de Tours por que arava ser ua testea oneporânea no o relato de a testea onteporânea por ausa dos ilagres que onna Mas ai n o novo prinpo esse teseuno pode se torn onteporâneo anal e nto pode ser onsderado oo isório se estea algo que no a de fora alga as que no se enontra e nenu ouo douento Voê lê na vida de u tauaturgo que el ressusitou u oe na basl(a Viena no ano 500 dC A esoa ortodoxa de rtia diria que toda a is a é obviaente falsa e posto que inlui ilagres no prova d que a bas · Vena existia naquela daa. Mas nosso erege que desaa o ânone ortod x o rtia diz "pareee que o biógrafo do tauaturgo pode estar en t uo, as ele no teria enionado a baslia e a data a enos que seus onte s soubesse assi oo ele que ava ua baslia e Vena naquela c a falsidade no pressupõe fasidade unversal do narradr at pod eer u erege ainda ais ousado que dissesse "sta passage no só · 1st iui ua evidênia erfeitaente legtia para a existênia de ua baslia • no ano 500 as at onsidero possvel que o oe tena sido res�:s(". Se voê onordar o u desses rtios voê está alerando odo a de provas por eio do ual a stória verdadera peneirada da fals Í ca textual onteporânea ·
ua eresa. É da essênia da eresi deixar intata ua grande par c !.1 tra qu a Por isso ela pod seguir dirgindose aos is e ontir tar suas vidas o desviado das suas araterstias orginais É por isso I' s iz as eresias que "elas sobrevive pelas verdades ue guarda. I k v os estaar que quanto ao valor que a eresia te no âbto de hi o ndiferente que o esqea opleto ataado sea vrdadero so nos interessa a verdade altaente atraente de que a eresia dá )' ua v da nova independene que afeta vitalente a soiedade que oens obaere as eresias o soet ou l = w s va iso _ ua devoo à rotina ua antipata à perturbao WIS hí>ios de nsaeo uio ais por u pereo de e d qu cres, prduzirá u odo d vda e u aráer soi c oi e avz seja ta ao odo de vida e a aráter so
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sso á é o bastante e beneo do sgnado e nteresse dessa to értl palavra "heresa Seu sgnado partular ue é usado neste lvro é o de desgurar por exluso algo dauele sstea opleto a rego rst Por exepo essa relgo te oo ua parte essenal (apesar de ser ua parte apenas a arao de ue a aa ndvdual é orta a ons êna pessoal sobrevve à orte sa Se as pessoas aredta nsso ola para o undo e para s esas de erta anera age de deternada fora e so pessoas de erto tpo Se no aredta nsso (se elas exlue ou se ote essa rena á u orte nessa doutrna las pode ontnuar a anter todas as outras renas as o sstea é odado o tpo de vda aráter e o resto se torna uto dferente O oe ue está erto de ue orrerá para sepre pode uto be aredtar ue esus de Nazaré era o eus de eus ue Deus é trno ue a narnao fo aopanada de u nasento vrgnal ue o po e o vno so transforados de ua fora partular; pode retar u grande núero de prees rsts e adrar e tar ertos rstos as será u oe uto dferente dauele ue onsdera verdadera a ortaldade Porue a eresa esse sentdo partular (a negao de ua doutrna rst aeta afeta ass o ndvduo ea afeta toda a soedade e uando voê estver exanando ua socedade forada por ua relgo partular voê ne essaraente se preoupará ao áxo o as dstorões e spaões des sa relgo ste é o nteresse stóro da eresa Por sso ue user enten der oo a uropa veo a ser o ue é e uas fora as ausas das suas udanas, no pode tratar a eresa oo algo se portâna Os lérgos ue lutara to furosaente por dtales nos onlos orentas tvera uto as senso stóro e estava uto as e ontato o a realdade do ue os étos franeses falares aos letores ngleses através de seu dspulo Gbbon oe ue pensa por exeplo ue aranso é ua era dsusso de palavras no vê ue u undo arano tera sdo uto as paredo o u undo uulano do ue a uropa atua le está uto enos e ontato o a readade do ue estava Atanáso uando arou ue a doutrna é de sua portâna Auee ono oal de Pars ue pendeu a balana a favor da trado trntára fo to portante uanto ua bataa desva e no entender sto é ser u au storador
HIIRE BEOC
Dizer que tanto o ortodoxo quanto o erege estava sorendo de aluinaão < l estava dsutndo questões que não tna real existêna e que não valia foro do debate não ua resposta para tal tese A questão que a doutrina (e ua egaão era undaento da nateza dos oens, e a natureza assi orada nava o uturo da soiedade oposta por aqueles oens Há outra onsidraão e relaão a isso que uto frequenteent oi a tualente que ua attude tia e reaão a oisas transendentas não para u grande núero de oens durar Que sso sea verdade o de SI de utos Estes deplora a desprezvel rueza da uandade que a ee a aredtar e algua losoa ou relgião a de suportar os proble da vda Mas teos aqu ua experêna postva e universal e ato não á oo negar sso É u fato po e siples A edade ua ão pode desenvolverse se nenu redo porque u ódgo e u ará ão produtos de u redo bora alguns indvduos espealent aqueles I va ua vida prvlegiada possa frequenteente segr o u íno l1 tza ou hábitos a respeto de questões transendentas ua assa uana não pode agr da esa fora Assi a Inglaterra atual está sustentada da ua religião a relgão do patriotiso Destrua isso nos oens por al envolvento erto "exundo a doutrina de que a prnipal tarefa do para o a soedade polta a que ele pertene e a nglaterra oo a os ra gradualente deixar de existir e se tornara outra oisa I esiaº[ã Uassunto osslzad É u assunto de peranente e l ara a huidade porque está assoado à relgião, se a al n l edade uana aas perdurou ou pode perdurar Aqueles que pen o assunto heresia possa ser desprezado porque o tero soa fora de oda t J tá reaonado a diversas disputas á uito abandonadas oete o I m de pensar nas palavras e não nas ideias É o eso tipo de erro que I os EA oo "republa e a ngaterra oo "onarqa enquanto lw o governo dos EA essenalente onárqio e o governo inglês Slt republiano e aristorátio Não á para os alentendidos t J u s abguo de palavras Mas se reordaros o siples fato de "o a ounidade uana ou ua ultura geral deve ser inspi onjn regras orais e que não pode ave esse onnto de . < a d tna, então a iportânia da eresa oo tea ser 11 n signica ota sa enão "a proposião de novidades l H' l d u do a reigião ata negando se ou
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O estudo das suessvas eresas rsts seus respetvos arateres e des tnos te u nteresse espeal para todos nós ue perteneos à ultura europea e rst e esta deve ser ua razo evdente nossa utura fo feta por ua rego Mudanas ou desvos dessa rego afeta neessaraente nossa vzao oo u todo oda a stóra da uropa seus város renos estados e regões e gera durante os útos séulos fo afetaa prnpalente por suessvas eresas surgdas no undo rsto. Soos o ue soos hoe prnpalente porue nenua dauelas eresas nalente sobrepuou nossa relgo anestral as soos tabé o ue soos porue ada ua deas afetou profundaente nossos anestras por geraões ada eresa dexou u rastro e ua elas o grande ovento de Maoé peranee até oe ua fora dogáta e preponderante nu vasto ter rtóro ue fo u da nosso Se algué or atalogar as heresas arantes da longa stóra da rstandade a lsta sera nnta las se dvde e se subdvde exste e váras esaas, vara do loal para o geral Suas vdas se estende de pouo enos de ua gerao a séulos nteros A elor fora de entender o assunto é seleo nar uns pouos exeplos proenentes e pelo estudo dees entender a vasta portâna ue a heresa pode ter al estudo é o as ál, pos nossos anestras reoeera a eresa pelo ue ela era derale e ada aso u oe partuar subeterana a ua deno e portanto a tes e por tal deno altara a análse nfelzente no undo oderno tal ábto de deno fo perddo; a palavra "eresa tendo vndo onotar algo antgo e ora de oda no é as apada a asos ue so laraente eresas e ue deve ser tratados oo tas Por exepo á atualente ua negao do ue os teólogos haa de "doíno ue é o dreto à propredade prvada É aplaente aeto ue as les ue perte a propredade prvada da terra e do aptal so oras; ue o soo de todos os bens ue so produtvos deve ser ountáro e ue ualuer sstea ue dexa seu ontrole a ndvíduos ou faílas está errado e portanto deve ser ataado e destruído A essa doutrna á uto forte entre nós ue ontnua resendo e foa e e núero de aderentes no daos o noe de eresa Pensaos nela apenas oo u sstea políto ou eonôo e uando falaos de ounso os so voabuláro no sugere nada teológo Mas sso é apenas porue nos -
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ueíso le retra do sstea oral e ue vveos ua parte partular ga essa parte e tenta substtuía por ua novao O oso ret u < o sstea rsto guadade huana a dreto à vda et. ele nega ua te apenas. O eso verdade para o ataue à ndssoabldade do atrôno gu haa de heresa a oderna práta e defesa do dvro as heresa e Ó peo seu aráter deternante de negao da doutrna atla do atr e a substtuo por outra doutrna ual sea ue o atrôno no ue u ontrato e u ontrato aneláve E guaente ua heresa "ua udana por exuso a arao de ue ode ser onedo das osas dvnas ue tudo era opno e ue por as osas ue so asseguradas peos nossos sentdos e por experentao t·vm ser nossos únos guas na organzao dos assuntos huanos Auees ue ass deve reter e ouente o faze a aor parte da oral rst rue eles nega a onana na Autordade ua doutrna parte da eps ga rst ees so hereges No heresa dzer ue a readade pode ser < •da por experentao por perepo senstva e por deduo É heresa dizt·r e a readade no pode ser onheda por nenu outro eo veos hoe sob o rege da heresa. A a osa ue dstngue este dos igos períodos de heresa ue o esprto herto está generalzado e aparee
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arado desde o no u grupo de oens ndos por erta trado pea qua aega ter a autordade e questo Ass deveos dstngur entre duas onepões totalente dferentes que so entretanto frequenteente onfnddas a o fato stóro de que a alegao de autordade dvna e doutrna nfalíve fo e anda feta a outra a redbldade de tal aegao O fato de que a aegao sea verdadera ou fasa no te nada e absou to a ver o sua orge e ontnudade stóra ela pode ter surgdo por ua uso ou postura ela pode ter ontnuado por gnorâna as sso no afeta sua exstêna stóra A alegao fo feta e ontnua a ser feta e aquees que a faze esto nua ontnudade nnterrupta o aqueles que a zera nalente Ees fora oletvaente u organso que aava a s própro e da o de "A Igrea a Ora ontra esse sódo organso suas aegaões aráter e doutrnas tê surgdo ataques ontínuos ao ongo de todo o período de sua exstêna e avdo negaões de suas aegaões e avdo negao desta o daquela parte de suas doutrnas. e avdo ua tentatva de substtur essas partes por outras doutrnas At eso a tentatva de destruo de todo este organso a Igrea te aontedo o frequêna Propono seleonar no ataques desse tpo de u núero uto grande quase ltado de esforos aores ou enores para derrubar o edo da undade e da autordade Ma razo para esoler u núero to pequeno de ataques e e onenar sobre ada u deles oo se fosse u fenôeno separado no soente por neessdade de ua estrutura ou de tes as tab peo fato de que nesses no as prnpas foras de ataque so exepladas So ees e orde s tóra o aano 2 o uulano 3 o abgnse 4- o protstante 5 - aquele que anda no te noe as que aeos por onveêna de "o oderno Dgo que ada ua dessas no prnpas apanas uo suesso de qualquer delas tera resultado na destruo da Igrea Católa sua autordade e doutrna perante os oens apresenta ua araterísta partular O ataque arano propuna ua udana de doutrna fundaental a tal ponto que aso tvesse prevaledo toda a natureza da relgo tea sdo trans forada No soente transforada tera fraassado e o seu fraasso tera ausado a ruptura daquela vzao que a grea Católa ra onstrur A eresa arana (oupando todo o suo IV e atva ao ongo V
SQUMA DS LIVRO
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e se Fdador. Mas ea ez ito ais porqe sa ovaão sacente •·r a racionaizao do istrio sore o qal a grea se nda o Msro da arnao arianso foi essencialente a revota contra as dcdades os istros e geral expressandose condo coo aaqe apenas ao rinipa dees arianso tpico exeplo e grande escaa daqea ·o contra o sorenatral qe qando está totalente desenvolvda spr 1 a religão do aqilo por eio do qal ela vve. ataqe ano foi de ipo dierene le veio geogracaene d f a da regio da crisandade aparece qase do coe coo inigo o eso assi não era precsaente a nova religio atacando a 1 ia ra essenciaene a eresa as pelas circnstâncias de se aparec era a eresia externa no interna. Aeaava atar a Igrea Cristã wla vasão não pea corrosão nterna ataqe algense oi soente o princpal de grande núero de ata•I' , odos ees advndos da concepo anqesta de a daldade no ni\'t·ro; a concepo de qe e e al esão na peranene lta entre gas • f Poder nipotente no ne Único ne enevolente ntaente re ao co essa ideia e nseparável dela estava a concepo de qe a atra 1Í qe odo o prazer especialente o corporal a. ssa fora de ata f l a qal consdero a algense a ais notória e qase vencedora o ais à ora do qe dorina ina o caráter de câncer alenandose f rpo da grea desde denro prodzindo a nova vda própra antagôni , via da Igrea e qe le era estrtiva al coo or aligno no •po ano e sa própra vida derente e destrtiva e relaão ao organ.>IJo qal srgi de ora parastária. aaqe proestane dfere do resto especialente nesta caracterstica • ae não consist na prolgaão de a nova dorna o e a nova oi no ento crar a antIgrea as na coo prncpio a negao , u id a Fo a tenatva de proover aee estado ental no qal a o o anigo da paavra iso inalve Únca, corpo agserial 1 Pesoa aa co atordade Dvna deva ser negada no as dotrinas j � ent al m te proessasse as a própra alegaão e proessáas co o1dae Única. Assim, protestante pode arar coo os pseyas ingle S<o v<ddeias a a dotrnas sacentes Missa a Presena Real kio o pod sarda da sara ec e otro proestante pode f udo io (f�lo Mesmo ss amos o tstat s ão protestan d
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HILAIRE BELLOC
Úna que n á nenua autordade entral infalve e que portanto ada u livre para esoer seu próprio onunto de doutrinas Tais aratvas de desuno tal negao da alegao de unidade oo sendo parte de ua orde dvina produzu de fato u teperaento protestan te por eo de ertas assoiaões stóras as no á doutrina ne u onunto de doutrnas que possa ser anunado oo sendo o núleo do protestantiso A sua essêna ontinua a ser a reeo da undade da autoridade Fnalente á aquele ataque onteporâneo à grea Católa que está anda e andaento e ao que no fo dado anda neu noe, exeto o vago tero "oderno u preferiria talvez a vela palavra grega "álogos as sso teria paredo pedante Meso ass ua pena ter de reetála pos ela desreve adiravelente por analogia a ontenda entre os atuas agressores da autordade e da doutrna atóla e a entaldade de u rente A Antguidade oeou quando se deu o noe "alogos aque les que enosprezava ou nega va apesar de se autodenoinare ristos a dvndade de Crsto es supos taente aga ass por falta de "intelgêna no sentdo de "totaldade de opreenso "aplitude de apreenso As pessoas onsderava essa lasse de raionaso tal oo os indvduos noras onsdera u daltônio Poderiase tab esoer o tero "postvso pos o oviento oderno se basea na dstino entre oisas postvaente provadas experientalente e osas aeitas por outras razões as o tero "positvso á te ua onotao espeial e usálo ausaria onfuso De qualquer fora apesar de no teros at agora nenu noe espeo todos oneeos o esprito a que e rero "Que soente verdade o que pode ser apreiado pelos sentdos e subetido à experentao Que soente se pode rer por opeto naquilo que puder ser opletaente edido e testado por tentatvas repetdas Que aquilo que e geral se aa delaraões religiosas so sepre prsvt e às vezes dstrdt u onunto de lusões Que a própria ideia de Deus e tudo o que se segue ua onstruo uana e invento da agnao sse o ataque que substi tuu todos os antigos que está agora ganando terreno to rapdaente e e uo suesso seus devotos (tal oo os devotos dos ataques anteriores) tê resente onana Tas so os no grandes oventos antagônos à F Conentrar nossa ateno e ada u deles por vez nos ensnará por eio de exeplos diféren-
QUEMA DESE IO
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'·s, o aráer de nossa relgo e a esrana verdade de que os oens no po-
esapar de er spaa por ela ou odáa Conenrarnos nesses no prnpas aaques e u valor adonal •is les paree esgoar odas as dreões das quas o assao pode ser desferdo a a F Caóa Se dúvda no fuuro averá as onos De fao podeos esar segu que sso nevável pos da naureza a Igrea provar a ra e o aaque ndo alvez as arde ereos que nos defronar o o pago vndo do ine ou alvez edo ou arde o o desao de u ssea opleaene •vo no ua eresa as ua nova relgo Mas os prnpas pos de aa aree exaurr a lsa que a sóra a agora regsrou veos exeplos de eresa rabalando desde o exeror e orando 1 nov undo ao seu eslo do qual o Isl o grande exepo veos exe 1 o eresa aaando a raz da F a Enarnao e espealzandose nsso , qual o aranso fo o grande exeplo veos o reseno de u orpo r ho no neror os albgenses e odos os seus parenes anqueus anero' serores veos o aaque onra a pesonaldade e a undade da Igrea o proesanso E agora nós presenaos anda que o proesanso ·ja seu oaso o surgeno de ua nova fora de ono a proposa rtar odas as araões ransendenas oo luso Paree que o fuuro 1 • os ode reservar seno ua repeo dessas foras Igrea pode ass ser onsderada oo a dadela que apresena ero - de faes foraas enre os ângulos de suas defesas que so aaadas 1 por ez e depos do fraasso de u aaque a ae vza sofre o pao cl h1 a ha O úlo assao o oderno paree as ua enava para dsso 1 ano la anquar o seu poder de ressêna por eo da suges a do que por u ono blo Co essa úla fora a sa paree er egado ao . Quano esse t p g for dsspado aso se dsspar o próxo só pode surgr o 11 ag que á oneeos Poso sr agudo oo fora de u pósesro a ese prelúdo, po que 'iuí ar eno aos sas Os sas so aaques à vda da Igea l t o qant a eresas O aor sa de odos o grego ou orodoxo I produ:iu oh grega o orodoxa onsu anfesaene u t-1 nssa or�a ass penso que as váras foras de aaque à po IH'Í de u·inas hrócs s ra e ua aegora dsna à
d,·m
A GRADES HERESIAS
vda eras eresas tentara apelar a e devêsseos nos reonar o elas oo poderaos fazer o sa Mas ebora os dos ales oente sra ntos anda ass são dferentes; e enqanto estdaos é elor qe não nos preopeos o o otro drante o rso do esdo Nestas págnas exanare por vez, os no grandes ovenos qe enone e os toare e orde stóra oeando o a qesão arana qe oo o a prera fo tabé tavez a as teíve.
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HLAIRE BELLOC
é neessaraente, pela sua própra natureza, inopre ensvel prtanto o oe sendo u ser dotado de razo te peranenteente tentado raonalzar os istéros Fo ass o esse stéro Alguns ira dizer ue Cristo era soente u oe, apesar de dotado de poderes espeas Outros no extreo oposto, ira dzer ue Ele era a anifestao do divno Sua natureza uana era ua luso Fiouse, indenidaente, nu ovento pendular entre esses dois extreos Pos be, a eresia arana foi e erta fora o resuo e a onluso de todos esses ovientos do lado no ortodoxo isto é, de todos aueles ov entos ue no aetava o stério ntegral das duas naturezas Coo é uito dil raonalizar a uo do innito o o nto, oo á ua aparente ontradio entre os dois teros, a fora nal e ue se estabe leeu a onfuso das eresias fo ua delarao de ue Nosso Seor opartilava da essêna divina no grau áxio possvel a ua riatura, as ue Ele era, ao de ontas ua riatura Ele no foi o Deus innito e onipotente ue deve ser por natureza uno e indivisvel, e no poderia ser ao eso tepo (assi eles dizia u oe liitado ovendose e tendo seu ser na esfera teporal O araniso (desrevere ais tarde a orige do noe deseava oneder a Nosso Senor todo tpo de onra e aestade, exeto a natureza integral de ser Deus Ele foi riado (ou se as pessoas no gostava do tero "riado uilizavase auela outra "Ele surgu da Mente Divina antes de tudo o ais Por Ele, o undo foi riado A Ele foi onedido podese (paradoxalente dzer todos os atriutos dvnos exeto a divindade Essenialente, esse oviento se originou exataente da esa fonte de todos os outros oventos raionalistas, desde o inio até os dias atuais Originouse do deseo de visualzar lara e siplesente algo ue está alé da possilidade uana de viso e opreenso Portanto ebora tena oea do onedendo a Nosso Senor todas as possveis onrarias e glórias, exeto a natureza dvina, ele inevitavelente levaria a longo prazo, ao ero untariso5 e ao trataento de Nosso Senor nalente, oo u proeta ue apesar de louvado nada as seria do ue u profeta Coo todas as eresias neessariaente respira o ar do tepo de seu surgento e so neessariaente u reexo da losoa de uaisuer deias noatólas prevaleentes no oento de seu nasiento o arianiso falou a lngua de seu tepo No oeou oo u oviento siilar oaria
HERESIA ARIAA
hoj faend de Nss Senhr um smpes hmem e nada mas
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Nem tampu ' negava srenatura cm um td O temp em que surgu (s ans em n de 300 dC era um temp em que tda a scedade acredtava n s natural Mas ele fau de Nss Senhr cm um Agente Sprem de Deus Demurg e cnsderu cm a prmera e mar de tdas as emana da Mente de Deus emanações estas que a lsa da mda usava para se ar da dculdade de recncar Innt e smples Cradr cm nt e ' plex unvers ss é sucente n que d respet à dutrna e n que suas tendêncas nalstas teram vnd a ser cas tvessem sucedd eram prvavelmente l1·vad a uma nva regã parecda cm slamsm u tave tend em a a naturea da scedade grega e rmana em alg parecd a um calvns rental De qualquer frma que aca de descrever f estad dessa dtrna ma em que resceu uma negaçã da ntegral dvndade de Nss Senr 'nada cm a admssã de tds s utrs de seus atruts Quand falams das antgas e falecdas heresas tems de cnsderar s �;,us fets esprtuas e prtant scas mut mas detdamente d que s a ·us rrs meramente dutrnas e ra s ses errs dutrna seam cus enta ds seus efets esprtuas e scas ems de faer ss prque us t rta h ut temp seu temperament é esquec tm partcuar e a mpressã ncnfundvel que mprmu na scedade I nd mas expermentads sã nexstentes para nós e teram de ser resads pr assm der pr qualuer um que qera falar sre a hstóra \dera Sem uma expcaçã deste tp sera mpssvel faer um católc 1 de Berna u um campnês da regã de Lurdes nde cavnsm u H"a redmnante he está mrt entender atratv e caráter ndvdual am tal cm este anda srevve na scóca e em setres ds stads ems ps que recnstrur aqu esta atmsfea arana prque até que endams seu atratv esprtual e prtant scal nã pdems der reente cnhecems em asut dss é precs cmpreender sar u caráter pessa ntm de nt e seu efet ndvdua na scedade a m de entende sua m 1 "Ln<'ia Nã há mar err em tda a ampltude de uma má hstóra d que 11.gir (e ifren ta nã têm m ntens efet scal prque sã ,h.·;lraLs •kk din a coi ta va escreva a um
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A GRADES HERESIAS
tudo, a negao da doutrna de uma só greja vsível e a negao da autordade espeal de suas autordades. sso tudo sera verdade e, ento, entendera o ue ouve nesta Reforma tal omo entendera uma expresso matemáta. Mas aaso sso o fara entender os uguenotes franeses de oje, a manera prussana na guerra e na pota, a natureza da nglaterra e seu passado desde ue o pur tansmo surgu neste pas Aaso ele entendera os Ore Lodes ou o sstema mora e poíto de, dgamos, H . G Wells ou de Bernard Saw Claro ue no Contar a um omem a stóra do tabao, dar a ee a fórmula da notna (se ue exste tal osa no fazêo entender o ue sgna o aroma do tabao e os efetos de fumálo. Isso aontee om o aransmo. Dzer smpesmente o ue fo o aransmo desde o ponto de vsta doutrnáro o mesmo ue enunar uma fórmua, mas no mostrar a osa em s. Q o o aransmo surgu, atngu uma soedade ue já era, e por muto tempo, uma omundade unversal da ual todo omem vzado era um dado N ava naões searas. O Impro Romano era um stado do ufrates ao Atlânto e do Saara aos atplanos esoeses e era governado monárua por Çomandanteefe, ou Comandantesefes , das foras ardo argo e Comandanteefe era pertor do ual se derva o nosso mperador e, portanto, faamos dauele stado omo o "mpro Romano. O ue o mperador ou mperadores assoados delaravam (ouve dos dees, ada um om um oadjuvante, totalzando uatro, mas essa stuao logo se transformou nauea em ue ava um efe supremo e Úno, esta era a attude oa do mpro omo um todo. Os mperadores e sm, todo o sstema oa dependente dees, foram atrst urnte a fase de resmento da Igreja Católa no seo das so dades pags romana e grega Por uase trezentos anos os mperadores e o sstema oal dauea soedade onsderaram a resentemente poderosa Igreja Cató a omo uma ameaa externa e pergosa às tradões e, portanto, à fora do mundo antgo romano e grego A Igreja era em erto modo u sta dentro de um stado, possundo suas próras autordades os bspos, e sua p p a
6 A Orem e Orage !em ngê Orange Ordeí] é ma organzação e aernae roeane
fnaa em 795 a an a aa come morar a vóra o roeane G erme e Oan ge co ra o re ao ae na Baaa o Boyne em 1690_ rae a reção raea e 798 a Orem oo-e o nca vco ene a cooa bâca e o roeaes e ese enão va a efene a un ão a I raa me ram ene) e a e I ra a o Noe !aua mene) à ooa B âca A avae a Oem e Orang e são geamee oêm ca a oas IOage Lodgesl aoar orgazação a e o ma ç o A Orem é maca o n
HRSIA ARIAA
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c •nação atamente desenvovda e poderosa stava em todo ugar Contras-
fortemente com o veo mundo em que estava nserda A da de um sera d our O veo mundo se defenda por meo da ação dos út mos radores pagãos. es ançaram mutas perseguções contra a Igrea term 1. com uma drásca persegução que fracassou Ao prncpo a causa catóca fo apoada e depos abertamente sustentada omem que venceu todos os seus rvas e se estaeeceu como o monarca mo sobre todo o stado o mperador Constantno Magno que governou d«'sc Constantnopa a cdade que ee fundou e camou de "Nova Roma De •is este acontecmento o governo centra do Impéro era crstão or vota do « > e 3 2 5 d C. quase três sécuos depos de entecostes a Igreja Catóca tna .· c toa a regão oca do Impéro ou peo menos do paáco e assm per ceu (excetuandose um breve ntervao) enquanto o mpéro durou 7 Mas não se deve magnar que a maora dos omens até então tena ader• c • egão crstã mesmo no orente grego es certamente não professavam c a regão ta como a maora no ocdente atno m todas as grandes mudanças ao ongo da stóra as partes em conto mnoras nspradas com dferentes graus de entusasmo ou fata dee. s noras tnam város motvos e estavam utando cada uma deas para 1por sua attude menta sobre a massa estante Dessas mnoras, os crstãos a maor e o que é mas mportante, a mas ansosa a mas convncente e •'nca tota e rgdamente organada A conversão do mperador trouxe ao crstansmo u grande e crescen ero de ndvíduos provenentes da maora ndecsa. stes tave em sua 1ior parte dcmente entendam essa cosa nova à qua ees estavam aderndo amente a maora não se comprometeu tão fortemente com a nova crença '' '' novo tna trunfado potcamente e sso bastava para ees Mutos outros l.va
' l o ácl estbeecer o poto exto p rt r do u l relg ão ofcl do E sdo romo o " , O do mpro, se toro c rsã A vióia de C onstnt no ote Mílvo ocorreu no o utoo I / O É dto de M lão ssdo por ee e Lcno , u e permt p átc d relgão crsã em 1 Imp ro, fo pu blcdo o n íco do no segu nte, 3 1 3 . Qndo Costo se torno o 1 iprdor logo pssou vver como m ctecúmeo d grej Crstã nd ue ten JC hefe d t g e pgã orgnção relgos como Potifx Mamus . le nã o o d ! Ó próxmo de su morte, em 337 E embor convocsse e presdsse eues de bs ' I I LJ � ees em d um corpo sepdo nserdo um socedde pncplmete p rH o de onstntio e se scessor tnhm smpt pelo ntigo e morbundo · n n o dep os de u m perodo de um gerç ão A desrução t 1 • p P n e Vf ·;rr Teodó bm no fm do sulo
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se arrependeram de ter aandad s antgs deuses mas nã achavam que vaa a pena arrscar se em defendêls Outrs em mut mar númer nã tnham a mnma precupaçã sre que restava ds antgs deuses sem que pr ss sentssem um nteresse mar cm as nvdades crstãs Mas n me de tud ss hava uma frte mnra de pagãs altamente ntelgentes e determnads que tnham a seu ad nã smente as tradções de uma rca classe g vernante, mas tamém grss ds mehres escrtres e clar pder utr gad pela memóra vva da sua lnga psçã dmnante na scedade Hava anda utr element daquele mund slad d rest e um element cua cmpreensã ns é extremamente mprtante exérct r que ns é tã mprtante esse entendment cará clar num mment Quand pder d aransm manfestu se naqueles prmers ans d Impér calmente crstã e seu gvern unversa que se estenda pel mund grecrman, aransm se trnu núcle u centr de mutas frças que seram pr s mesmas ndferentes à sua dutrna rnuse pnt de encntr de mutas e frtes tradções que anda srevvam d antg mund tradções nã relgã ntelectuas scas mras teráras e tud mas dems descrever a stuaçã mas vvamente usand a gra mderna dend que aransm assm vgrsamente presente em grands e nvas dscussões dentr d crp da Igrea Crstã quand esta cnqustu ap ca e se trnu a relgã d Impér att t_ mens metade ds esnes e quase tds s snrs deastas onsedoe - nmmente crstãs u nã trau cm sabems grande númer daqueles que eram dentvamente crstãs Mas era também pnt de encntr das frças nãcrstãs que eram tã mprtantes na scedade de entã Grande parte da nbrea antga estava relutante em acetar a revluçã sca que mpcava trunf da Igreja Crstã Os nres naturamete se garam a um mvment que ees nstntvamente percebam ser esprtuamente pst à vda e à srevvênca da Igreja e que pssua uma atmsfera de superrdade scal em reaçã à ppulaçã em gera A Igreja dependa e era apa da pelas massas Hmens rcs e de fama tradcna cnsderavam aran mas smpátc que catóc rdnár e um melhr alad d um cavaher Muts ntelectuas pensavam da mesma frma stes nã tam a tradçã scal e famlar d passad mas tam rgulh da cultura embravam se cm saudade d prestg ds antgs ósfs pagãs Suspetava que essa grande revuçã d pagansm para catcsm destra a antia
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Os ns es ere um vast cr em ualquer sc edadest , s ndvdus que nã têm pnões própras mas que seguem que eles edtam ser a csa mas hnríca d mment estavam dvdds alve .1 ara segusse a tendênca da crte cal e se lgasse aertamente à nva gã Mas hava sempre cert númer que pensava ser mas "chque mas "o máxm demnstrar smpata para cm as antgas trações pagãs, para m as grandes famías pagãs para cm a veneráve cultura pagã herdada de L\o lnga data etc. ud ss refrçu mvment aran prque era destru v a catlcsm O aransm tnha anda utr alad e a naturea desta alança é tã sutl c uc requer um exame cudads le tnha cm alad a tendênca d gvern c uma mnarqua aslutsta de temer as emções presentes na mente das ps, especalmente das pessas pres emções estas que cas se espalhasH m se exacerassem e capturassem a massa pderam se trnar tã frtes para T cntrladas que nã pderam dexar de ser cnsderadas Há aqu um rtante paradx a ser recnhecd Um gvern aslutsta especalmente nas mãs de um só hmem pare a supercalmente ser pst a um gvern ppular arece haver uma tradçã entre eles para aqueles que anda nã vram ua mnarqua as lutis em funcnament ara aqueles que á vram é pst Um gvern 1hso é a defesa das massas cntra pder nas mãs de aguns pucs u a pder ds exércts nas mãs de aguns pucs rtant pdese 1ag que pder mpera de Cnstantnpla sera mas spátc às massas c cas d que as ntelectuas e as utrs que apavam aransm. Mas c l vs lemrar que emra m gvern aslutsta tenha sua raã de exs \n<: justamente na defesa da ppulaçã cntra s pucs pderss mesm m ee gsta de renar Nã gsta de sentr que há um sad rval a seu ' pder. Nã gsta de sentr que as gandes decsões pdem ser pstas I ganações que nã as cas. sta é a raã de muts mperadres mes o mas cstãs e seus auxlares sempre terem td n nt de suas s durante prmer períd d mvment aran uma smpata em " c i a pe aransm e esta é a raã dessa ptencal smpata parecer algu wz rea e uma decaraçã púca de aransm v n alad adcna d aransm ue ajudu a quase trunfa x(·r d tkn < l uão o>o ta a era devems aprecar que
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O exérct era quantitatvamente apenas uma fraçã da sciedade Nã tems certea d tamanh dessa fraçã; n máxim era cnstituda pr me miã de pessas prvavemente muit mens Mas tratar desse assunt apenas quantitativamente sera ridcu O exérct era nrmamente metade u um puc mas da metade d Estad O exércit era verdadeir ciment a estrutura para usar uma metáfra a frça de cesã e api d própr "esp rt d Impéri Rman naquee sécul IV tinha sid assm pr sécus antes e estava fadad ainda a sêl pr sécus à frente É absutamente essencal entender esse pnt ps ee explca três quarts d que acnteceu nã smente n cas da heresa arana mas de tds s demas fats crrds entre s das de Mári (em cuja admnstraçã Exérct Rman se trnu prssnal e ataque muçulman sbre a Eurpa ist é de mais de um sécul antes da era cristã até cmeç d sécul VII dC A psçã pltca e scial d exércit explca tds estes sete séculs e mas O Impéri Rman era um estad militar Nã era um estad civl A va de acess a pder passava pe exérct. A cncepçã de glóra e sucess a rquea em mts cass e pder ptic dependam d exércit naqueles das tal cm he depende da especaçã das perações de empréstm de dne r ds cnchavs pltcs da manipulaçã de vts de cefes e de rnas O exércit cnssa rignamente de cidadãs rmans ds quas a ttaldade era talana Entã na medida em que pder d Estad Rman se ampliava, exércit frmava pas auxes cnstitudas de nivdus ligads a deres regnas e aiads a sstema mtar rman u mesm recrutava seu pessa reglar em quaquer prnca meria Hava muits gaueses ist é franceses n exérct mts espanóis etc. tes d nal d prmer sécul d Impér Ns dis sécs segntesentre 00 e 300 d C perd que ns evu à heresa ara na exért se frmu mas e mais d que camams de árbs term que scava nã selvagens mas ndivdus de fra das nteiras d Impéri Rman Eles eram mas fáceis de ser dsciplnads sua cntrataçã era mas barata que a de cdadãs rmans Eram também mens haituads às artes e as cnfr ts da cviaçã d que s cdadãs que vivam dentr das nteras d Impér Grande nmer dees era germic m hava muits eslavs e muissims murs áraes sarracens e mesm nã pucs mngóis vnds d Oriente. Esse grde crp d Exércit Rman era estritamente und pr sua dscplina mas anda mais pr seu rguh prssinal. Era lng perd servç miltar Um mem pertencia a exérct ese sua lêia a
HRS ARAN
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o esist a ee po meo da foça sca e ele ea num ceto sentdo o go-
o Seu comandante ea o monaca asouto de todo o estado Pos bem o
o se onou sodmene no
ste é o detalhe fdamenta de todo o assunto Se não fosse po causa do cto o aansmo nunca tea signicado o que veio sgnca Com o exé Í e o exécto com todo o entusasmo a U lado o aansmo quase ti 1 conseguu soevive mesmo quando epesentava pouco mais do que as •pa e seus pncipais chefes É vedade que ceto númeo de sodados gemâncos de foa do Impéio sido convetido po missionáios aianos no momento em que a ata socie,de ea aiana as essa não é a azão pea qua o exécito como um todo se c ou aano O exécito se tonou aiano poque pecebeu que o aianismo a cosa difeente que o faia ta como aos nteectuais supeio à massa is Ao aaça o aianismo o exécto se sentu supeio às massas popula s sodados tanto áaos quanto do nteo do mpéo sentiam sim aa com o aanismo pea mesma azão que as antgas famíias pagãs o C.n O exécito então e especalmente os chefes militaes defendeu a nova w a de todos os modos e ea se tonou um tpo de teste se ocê ea alguém odado em contaste a um despezível civil ou não Podese dize que !u um feudo ente os chefes do exécto de um lado e os bispos católicos I to. Cetamente havia uma divisão uma divsão ocial ente a população I a nas cidades o campesinato catóico no campo e o soldado quase unve t aiano e o enome efeito dessa união ent a nova heesia e o exécito c veemos em funcionamento no que se segue goa que vimos qua ea o espíto do aianismo e que foças constituíam arom e sabo vejamos de onde ee tou seu nome O movmento que negou a nvidade de Cisto fazendo de uma ura tinha o nome de ceto Áio em atim Aus) um c af no e d,v
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HR B
ens que pdems cnsderar que Ári teve efet que teve pr causa de uma cnvergênca de frças Hava nee uma grande amçã d tp que vcê encntrará em tds s heresacas Hava um frte eement de racinalism tm entusiasm el que e acreditava ser a� a teria nã fi certamente uma descerta pessal mas ele a transfmu em uma csa sua; ele a dentcu cm seu nme Ademais ele fereca frte resistênca a quem magnava estar perseguind Sfra de excessva va dade cm quase tds s refrmadres N tp de tud ss tda aquela na certura de smplicdade "sens cmum que medatamente atra as multdões Mas ele nunca teria td td aquele sucess nã fsse pr alg elquente a seu respet e um pder impulsnadr Ele já era um hmem de certa psiçã prvavelmente nascd em Crenaca (regiã a Nrte da Áfrca a este de rpli a despeit de ser dit que ele tera nascid em Alexandra prque f em Alexanda que ele viveu dscpul d grande crtc de seu temp mártr Lucian de Antiqua N an de 3 8 , presdia a Igreja de Bucalis em Alexandria e desfrutava da alta estma d sp da cidade Alexandre Ár f d gt para Cesareia na alestna dfundind cm paxã seu já cnhecid cnjunt de ieias unitáras e racinalstas Alguns ds isps rentas cmeçaram a cncrdar cm ee É verdade que duas dceses sras Antquia e Jerusaém resstram; mas aparentemente a mar parte da herar qua sra estava nclnada a dar uvids a Ári Quand Cnstantn se trnu chefe de td Impér em 3 2 5 Ár tentu cativar nv chefe d mund O grande isp de Alexandria Aexandre tnha excmungad mas reutantemente O velhimperadpagã Lun tinha dad prteçã a nv mvment Uma bataha de extrema mprtânca cmeçu Os hmens nã entendam a sua mprtânca mas suas emções eram exctadas vlentamente Se esse mvment de rejeçã da ntegral divndade de Nss Senhr tvesse sd vtrs tda a nssa cviliaçã tera sd muit dferente d que fi daquele mment em dante ds saems que acntece quand uma tentatva para simpcar e racnalar s mstérs da é sa vtrsa em qualquer sciedade ems agra dante de nós nal da experência da Refrma e a envelheca mas ainda vigrsa heresa muçumana que pde aparecer cm renvad vgr n futur ais esfrçs racnalstas cntra Cred prduem uma gadual degradaçã scal seguida da perda daquea gaçã dreta ente a natu h