Fundamentos de Regência I História da Regência
Prof. Neylson Crepalde
A Regência no séc. XVIII
Konzertmeister = Spalla
Kapellmeister = Auxiliar. Auxiliar. Geralmente o
G. B. Lully (1632 – (1632 – 87) – 87) – “Bastão no chão”
compositor. compositor. Participação ao cravo.
A Orquestra de Mannheim – Mannheim – Marco histórico entre a orquestra barroca e a orquestra clássica. Notável refinamento de execução com efetivo instrumental que chegava a 45 músicos. Direção de Stamitz.
A Regência no séc. XVIII
Konzertmeister = Spalla
Kapellmeister = Auxiliar. Auxiliar. Geralmente o
G. B. Lully (1632 – (1632 – 87) – 87) – “Bastão no chão”
compositor. compositor. Participação ao cravo.
A Orquestra de Mannheim – Mannheim – Marco histórico entre a orquestra barroca e a orquestra clássica. Notável refinamento de execução com efetivo instrumental que chegava a 45 músicos. Direção de Stamitz.
Bach e Händel – Händel – Conduziam as suas próprias peças do cravo ou do violino.
Glück – Glück – compositor-diretor perfeccionista em sua condução. “É necessário prolongar algumas notas, tocar algumas a médio volume, outras mais alto ou mais baixo, sem falar na importância que atribuo ao tempo, um pouco mais lento ou mais rápido e sem a observância desses elementos a peça estará destruída.” (Trecho (Trecho de carta a Friedrich Klopstock, 1780)
Haydn e Mozart – Mozart – “Foram bons diretores de orquestra, mas não apresentaram contribuição marcante ao avanço das técnicas de direção.” (LAGO)
A Regência no séc. XIX
Direção a partir do cravo/violino => maestro na frente da orquestra. Maestro = intérprete e coordenador da orquestra. Maior complexidade das partituras demanda um envolvimento maior do diretor. (Beethoven)
Ludwig Spohr (1784 – 1858)
Foi uma das primeiras referências importantes na história da direção do séc. XIX. Violinista e compositor. Um dos primeiros maestros a fazer uso da batuta. Foi o responsável pela codificação da partitura por meio de números e letras facilitando o trabalho dos ensaios. Foi também um dos primeiros a se situar “de frente para a orquestra” colocando a partitura sobre o pódio. “Devido à isso tudo e à atenção a mim dispensada ao serem dirigidos de uma forma clara através do procedimento visual de marcar o compasso, os músicos tocaram com um ânimo e correção que não conheciam. A orquestra, surpreendida e inspirada pelo resultado, expressou sua aprovação ao finalizar a primeira parte da sinfonia.” (Spohr)
Carl Maria von Weber
Kapellmeister em 1804 em Breslau e diretor da
Ópera Alemã em Dresden em 1817.
Foi um dos primeiros diretores a adotar o modelo de distribuição dos intrumentos, com violinos dispostos da forma como hoje se vê, colocando os sopros atrás das cordas.
Gaspar Spontini (1774 – 1851)
Chegou a elevar o número de músicos de sua orquestra para 94, revogando a antiga disposição dos intrumentos da orquestra, colocando os primeiros violinos à sua esquerda, os segundos à direita, as madeiras e as trompas atrás, à esquerda, e os metais e a percussão na parte posterior, à direita.
Criou um modelo de ensaio de orquestra tal como conhecemos nos dias de hoje. Spontini também tornou-se um diretor de óperas que cuidava de todos os detalhes da apresentação, desde a parte técnica até o trabalho com os cantores. Era tido como déspota pelos músicos, exigente ao paroxismo na obsessão pelos ensaios.
O novo Maestro
No séc. XIX, a regência deixa de ser uma função predominantemente rítmica, passando à categoria de função interpretativa. Dirigir músicos, orientar sobre como executar determinadas passagens, determinar o andamento e definir nuances de ritmo e dinâmica. Profundidade na complexidade da escritura orquestral. Desenvolvimento da arte da interpretação. Respeito escrupuloso à partitura, com a preocupação da objetividade e da clareza do seu pensamento e expressão. Linguagem gestual.
Hector Berlioz (1803 – 1869)
Com Berlioz, a teoria, a arte, e a técnica da direção de orquestra atingem o marco inaugural de um processo evolutivo. Foi o primeiro músico a criar e desenvolver um sistema completo de direção de orquestra e definir os princípios básicos das funções do novo regente. O diretor, a partir de Berlioz, começa a “reger cada compasso segundo suas concepções” e passa a exigir dos músicos que o olhem insistentemente, pois a “orquestra que não olha a batuta, não tem um maestro”. Publicou em 1855 o ensaio L´Art du chef d´orchestre – o primeiro estudo completo realizado por um músico que conhece profundamente a orquestra e seus instrumentos. Aborda questões importantes da regência como técnicas boas e más, questões estético-interpretativas, tempo, etc.
F. B. Mendelssohn (1809 – 1847)
Em 1829, na Sing Akademia de Berlim, apresenta ao público sua recente descoberta: A Paixão Segundo São Mateus de Bach. Em 1833 torna-se diretor musical da Orquestra de Düsseldorf. Mais tarde, assume a direção da Orquestra Gewandhaus de Leipzig.
Temperamento suave e contido. “Gestos quase imperceptíveis, mas sumamente vivazes, por meio dos quais podia transmitir o espírito de sua personalidade ao coro e à orquestra, corrigindo pequenos erros com um leve movimento de dedo.” (Joachim – violinista)
Richard Wagner (1813 – 1883)
Foi um dos marcos principais da evolução da arte e da técnica da regência no séc. XIX. Escreveu em 1869 o ensaio A Arte de Dirigir , onde ressalta:
A importância do regente como intérprete e artista; Os aspectos fundamentais da estética da direção; Os princípios e as indicações poéticas da arte da direção e da interpretação; As grandes questões da interpretação na obra de Beethoven; A idéia da orquestra invisível sob o proscênio, com a finalidade de evitar que os instrumentos cubram as vozes do canto na ópera; A importância do tempo e do significado da arte do canto; O significado da música como linguagem dinâmico-expressiva; A importância das nuances dinâmicas a serem extraídas da orquestra e do canto; O significado da estética de suas óperas, principalmente com relação ao fluxo do melos, às funções cênicas e à interpretação músico-dramática a cargo do diretor e dos cantores.
Wagner afirma que não sendo “nem imperador, nem rei, deve se considerar como tal e dirigir”. O Maestro como centro, eixo da direção do novo drama lírico realizado sob o signo das artes unificadas como suprema concepção = Gesamtkunstwerke (Obra de arte total). Especula sobre o significado do melos – fluxo melódico que, para ele, constitui a essência de toda a música. Preocupação com variações do tempo.
Hans von Bülow (1830 – 1894) Regente primordial para a evolução dos conceitos de direção de orquestra. O maestro assume plenamente o seu papel de supremo intérprete da obra musical, detentor de uma autoridade única e indiscutível, personagem dotado de autoridade máxima para transmitir aos seus músicos cada detalhe da partitura, exigindo rigor na execução e impondo um padrão superior de técnica interpretativa. Foi o primeiro “virtuose” da batuta e o regente que se tornou maestro itinerante, dirigindo em toda a Europa. Dirigia sempre de cor. É autor da famosa frase: “É necessário ter a partitura na cabeça e não a cabeça na partitura”.
Com Bülow, tem início a fase de “direção-espetáculo” (dramatização gestual e interpretativa). Extremo rigor em ensaios exaustivos. Para ele, “em arte não existem detalhes insignificantes”.
Escolhe como seu assistente o jovem Richard Strauss. Através de Bülow, surgirão mais tarde outros nomes famosos da regência como Gustav Mahler e Bruno Walter. Na visão de Bülow, uma das tarefas principais do regente era ter “uma orquestra a disciplinar e um público a educar”.
Arthur Nikisch (1855 – 1922) “Com
Nikisch, começa uma nova era na arte da direção.” (Carl Flesh – violinista) Foi
o primeiro de uma série de grandes maestros húngaros que tiveram presença marcante no transcurso do séc XX. Depois
de realizar estudos no conservatório de Viena em 1874, Nikisch torna-se primeiro-violino da Ópera Imperial, trabalhando sob a direção de Brahms, Liszt, Verdi e Wagner. Em
1879 inicia sua carreira como regente titular. Assumiu
a sinfônica de Boston, a Ópera de Budapest, a Filarmônica de Berlim e também a Gewandhaus de Leipzig.
Em
sua técnica, Nikisch ressalta mais o fraseado do que o compasso, tradição herdada por Liszt e Wagner, bem como a mão esquerda em relação à direita, e o olhar passa a ser também meio de expressão para a condução dos músicos. Nikisch
era um artista dotado de grande memória e sensibilidade, e fez da música o centro de sua vida. Não era lógico e cerebral como Von Bülow. Seu contato com a música era mais emocional e intuitivo. Quando
ensaiava, não atribuía importância ao trabalho exaustivo típico dos direitores mais exigentes. Pela
sua habilidade de relacionamento, era adorado pelos músicos e “haver tocado sob sua direção era um certificado honroso”. Um
dos marcos em sua carreira foi em 30 de dezembro de 1884, na Gewandhaus, quando regeu a primeira apresentação da Sétima Sinfonia de Bruckner.
Algumas influências de Nikisch sobre o estilo de direção: Capacidade de “hipnotizar” o público e a orquestra; Concepção da música pelo critério “livre e romântico”; Capacidade de extrair da orquestra sonoridade excepcional, fazendo-a soar admiravelmente bem, com “cor e clareza”; Atribuição de importância ao ensaio, não obstante uma certa dose de “entrega” e de busca da “inspiração do momento”, como queria Furtwängler e como sempre buscava Nikisch; Capacidade de “fazer cantar a orquestra”.
Outro marco na vida de Nikisch foi ter realizado, em 1914, a primeira gravação gramofônica completa da Quinta Sinfonia de Beethoven, com a Filarmônica de Berlim, reunida em 8 discos de 78 rotações.
Gustav Mahler (1860 – 1911) Em
Mahler, a regência assumiu uma dimensão de extraordinária importância pelas suas características de temperamento, de artista e de compositor. Senso
de perfeição e obsessividade. Odiado
pelos músicos e cantores, por onde deixou um rastro de inimizades, rancores, baixas intrigas, mas também uma admiração sem limites pelo seu fanatismo artístico e pelas admiráveis interpretações.
Foi
o primeiro a reconhecer a importância do volume sonoro característico de cada instrumento. Diretor
da Ópera de Viena e da Ópera Imperial.
Os
conceitos interpretativos de Mahler são expressos em declarações suas, como “a arte da direção é antes de tudo a das transições”, ou “na música, o melhor não está escrito nas notas”. Suas
principais características como regente:
A
ampliação do repertório orquestral, com obras de Verdi, Puccini, Strauss, Tchaikovsky, Bizet e Smetana; O meticuloso trabalho dos ensaios; A adoção dos recursos da cenografia e da luz, em sintonia com a natureza de cada ação dramático-musical. Mahler
encarnou, de muitas formas, a primeira geração da moderna direção tirânica e perfeccionista, associada à energia fanática e a uma sempre absoluta insatisfação.
Feliz Weingartner (1863 – 1942)
Weingartner foi uma das personalidades mais originais, contraditórias e talentosas da regência dos dois séculos. Estreou na carreira de diretor de orquestra em Graz, regendo O Trovador de Verdi. Em seguida trabalhou com Von Bülow, com quem teve inúmeras divergências interpretativas. Em seu opúsculo sobre a direção de orquestra, publicado em 1905 – Sobre a Direção de Orquestra – aborda temas importantes como o estilo de Von Bülow, a execução das sinfonias de Beethoven, questões relacionadas com a dinâmica orquestral, a direção de ópera, o drama lírico wagneriano, a fidelidade interpretativa do regente.
Para Weingartner, “o que determina o valor de uma direção de orquestra é o grau de força sugestiva que o regente é capaz de exercer sobre os executantes. “No cuso dos ensaios, o regente não é mais do que artesão, que instrui seus operários com uma precisão meticulosa, a fim de que cada um saiba quais os papéis e as funções a desempenhar.” “Antes de tudo, [o regente] deve ser sincero e leal com relação à obra que vai executar, a ele mesmo e ao público. […] A partir do momento em que o regente tem a partitura em sua mão, ele deve pensar:
Que posso fazer com esta obra? E mais: o que desejou ou pensou seu criador?; Deve estudar conscientemente a obra de modo que, durante a execução, a partitura sustente sua memória, sem o limitar; Se o estudo da obra lhe permite ter uma concepção própria, que ele a restitua integralmente, sem a fragmentar; Deve lembra-se, incessantemente, de que o regente é a personalidade mais importante e a mais responsável da vida musical.”
Passou pelo Brasil, em 1920, em turnê realizada pela América do Sul, ocasião que regeu dois movimentos da primeira sinfonia de Villa-Lobos.
Richard Strauss (1864 – 1949) Tanto
como diretor como quanto compositor, mostrou-se um virtuose da orquestra, instrumentando e orquestrando seus poemas sinfônicos com extraordinária habilidade, ou expressando, na arte de dirigir, o equilíbrio perfeito entre a objetividade e o sentimento. Sua
regência é de refinada simplicidade e isenta de maneirismos, afetação e da busca de efeitos de ênfase. Como
intérprete, situa-se na corrente “objetiva”, na qual o diretor deve se converter em mero
Chega
ao exagero de não atribuir importância à mão esquerda que para ele “não tem o que fazer na direção, a não ser ficar no bolso do maestro”. Como
diretor, em suas relações com os músicos, Strauss conhecia muito bem a psicologia de cada instrumentista, e, com humor e compreensão, chama-os de “horda maligna que deambula em um crônico mezzo-forte, quando não pode obter um pianíssimo, nem precisão nos acordes dos recitativos, ou quando não dirigida por um diretor apropriado”. Quando
completou oitenta anos, Strauss escreveu algumas “regras áureas” referentes à sua concepção da direção orquestral. Além disso, é responsável pela complementação e revisão do Tratado de Instrumentação de Berlioz, onde expõe no prefácio, sua análise de Tristão e Isolda, dos Mestres Cantores e do Idílio de Sigfried , além de abordar outras questões relacionadas à arte da orquestração e da instrumentação.
A Regência no séc. XX
O Maestro se torna o mestre absoluto da orquestra e da interpretação, “senhor do mundo” e “figura reitora” (Jungheinrich). O Maestro moderno passou a ser o artífice de uma arte que abrange todo o espectro das emoções humanas, exprimindo sua concepção musical com visões interpretativas bastante diversas. Nesse século, a força moral e criativa, associada ao carisma artístico reforçado pelos meios de comunicação criaram um dos “monstros sagrados” e “titãs” do nosso tempo. O Regente do séc. XX será o artista, administrador, o entrepreneur , o pensador, o educador, o disciplinador e o guardião das tradições da música orquestral sob todas as suas formas e gêneros.
Segundo Alain Pâris (La Direction D´orchestre, 1995), “as qualidades desse homem evoluíram no decorrer dos anos: suas funções eram estritamente limitadas no domínio artístico num primeiro tempo e depois se estenderão à gestão, à promoção, e ao show business, tornando o regente o símbolo da orquestra aos olhos do público. Exemplos: Furtwängler e Karajan com a Filarmônica de Berlim, Karl Böhn na Staatkapelle de Dresden, Eugene Jochum com a Radiofusão Bávara, Ferenc Fricsay com a RIAS de Berlim, André Clytens com a Sociedade de Concertos do Conservatório, Evgeny Mravinsky com Leningrado, e mais recentemente, Kent Nagano na ópera de Lyon, Simon Rattle na Birmingham Symphony [antes de assumir Berlim] e Zubin Mehta na Israel Philarmonic Orchestra. Como maestro, ele é o mediador que contrói suas interpretações valendo-se de consumada habilidade para se comunicar tanto com a orquestra quanto com a platéia. Este
Objetivismo e Subjetivismo na Regência
Toscanini – modelo do objetivismo (clássico). Furtwängler – modelo do subjetivismo (romântico).
OBJETIVISMO:
Literalismo interpretativo. A música devia exprimir-se e cantar como recriação, podendo o intérperte buscar a perfeição da obra aplicando o melhor de suas faculdades na busca da melhor expressão artística. O importante era não distorcer o significado da música, fungindo de seu espírito no momento do trabalho recriado. Prevalecem a disciplina e a fidelidade do discurso musical, principalmente quanto ao tempo, ritmos, coloridos e sonoridades. Senso de ordem, razão e funcionalidade. Sob esse aspecto, o maestro guiado pelos seus conhecimentos e sua integridade artística não pode ceder aos caprichos do seu exibicionismo, buscando efeitos destinados somente a encantar os ouvidos da platéia, ou a torná-lo parceiro privilegiado do compositor.
SUBJETIVISMO:
Predomínio da invenção e da liberdade, onde o intérprete “tende a dominar a subtância e a forma em nome de um gosto próprio”. “O artista romântico tende a representar e a transfigurar a música enquanto que o intérprete clássico simplesmente a apresenta e descreve”. Direção imantada de uma sempre refinada visão da obra, onde prevalecem a flexibilidade do tempo, o domínio total do fraseado, o rigor e equilíbrio nas mudanças de dinâmica. Preferência pelos andamentos mais lentos, prevalência da expressão lírica, dramática ou monumental, dependendo do estilo clássico ou romântico da obra.
A Regência de Ópera
De todas as formas de expressão musical e de execução artística, a ópera talvez seja a mais exigente de estudos e pesquisas, a mais complexa, trabalhosa e de difícil realização, pela multiplicidade de recursos que emprega. Canto Orquestra Representação Ballet Criação cênica
“A ópera, em razão de sua heterogeneidade, impõe ao regente um trabalho mais complexo do que o repertório sinfônico. Sem tréguas, ele deve zelar pela manutenção da harmonia entre o fosso e o palco, controlando com os olhos o sentido da precisão, valendo-se de todo o sangue-frio que o teatro exige, e quando ocorrem imprevistos estes podem tornar a representação um desastre.” (Karl Böhm) “Nunca subestime a força de um regente num teatro de ópera. A maior parte das pessoas vai a um espetáculo para ver determinada ópera ou escutar determinado cantor, enquanto que o regente – aquele sujeito humilde lá embaixo no poço da orquestra – mal é notado por elas. Mas seria um erro subestimar a importância do regente ou sua responsabilidade pela totalidade do espetáculo.” (Leopold Stokowsky)
Ensaios do maestro na ópera: Com
os cantores, quase sempre utilizando o piano; Com a orquestra; Com o coro; Simultaneamente com os solistas e os coros; Com o coreógrafo e o ballet; Com os artistas no palco.
Ópera: Fenômeno artístico do nosso tempo
Grandes Maestros do séc. XX Arturo Toscanini (1867 – 1957) Willem Mengelberg (1871 – 1951) Pierre Monteux (1875 – 1964) Bruno Walter (1876 – 1962) Sergei Koussevitzky (1879 – 1951) Otto Kemplerer (1885 – 1973) Wilhelm Furtwängler (1886 – 1954) Erich Kleiber (1890 – 1956) Charles Munch (1891 – 1968) Leopold Stokowsky (1882 – 1977) Karl Böhm (1894 – 1981) Dimitri Mitropoulos (1896 – 1960) George Szell (1897 – 1970) Eugene Jochum (1902 – 1987)
Yevgeni Mravinsky (1903 – 1988) André Cluytens (1905 – 1967) Herbert Von Karajan (1908 – 1989) Sergiu Celibidache (1912 – 1996) Georg Solti (1912 – 1997) Carlo Maria Giulini (1914 – 2005) Rafael Kubelik (1914 – 1996) Ferenc Fricsay (1914 – 1963) Leonard Bernstein (1918 – 1990) Pierre Boulez (1925) (Sir) Colin Davis (1927) Kurt Masur (1927) Bernard Haitink (1929) Carlos Kleiber (1930) Lorin Maazel (1930) Claudio Abbado (1933) Neville Mariner (1924) Andre Previn (1929)
Seiji Ozawa (1935) Zubin Mehta (1936) Charles Dutoit (1936) Vladimir Ashkenazy (1937) Riccardo Muti (1941) Daniel Baremboim (1942) Mariss Jansons (1943) James Levine (1943) Michael Tilson Thomas (1944) Giuseppe Sinopoli (1946 – 2001) James Conlon (1950) Riccardo Chailly (1953) (Sir) Simon Rattle (1955) Esa – Pekka Salonen (1958) Christian Thielemann (1959)
Teóricos e divulgadores da Música do séc. XX Herman
Scherchen (1891 – 1996) René Leibowitz (1913 – 1972) Hans Joachim Koellreutter (1915 – 2005) Bruno Maderna (1920 – 1973)
Maestros históricos da tradição lírica e sinfônica italiana Tulio
Serafin (1878 – 1968) Antonio Guarnieri (1880 – 1952) Vittorio Gui (1885 – 1975) Gabriele Santini (1886 – 1964) Antonino Votto (1896 – 1985) Mario Rossi (1902 – 1992) Franco Ferrara (1911 – 1985)
A interpretação “ Autenticista” ou Musicológica
Como consequência dos avanços nas pesquisas em música, surge uma nova arte interpretativa fundada na autenticidade histórica, na divulgação da literatura musical antiga e nos novos conceitos de execução e interpretação. Harnoncourt e Leonhardt. Oposição ao “ideal romântico tardio” o qual não busca a recriação “segundo o espírito do tempo em que a obra foi concebida”. “A execução só será fiel se ela traduzir a concepção do compositor no momento da composição”. Absoluto respeito “às indicações referentes à execução, à instrumentação e às várias práticas da interpretação”. “Cuidado extremo com o justo estilo e com a sonoridade autêntica.” (John Eliot Gardiner)
Os Maestros Brasileiros Padre José Maurício Nunes Garcia (1767 – 1830) Padre João de Deus Castro Lobo (1794 – 1832) Carlos Gomes (1836 – 1896) Leopoldo Miguez (1850 – 1902) Alberto Nepomuceno (1864 – 1920) Franciso Braga (1868 – 1945) Heitor Villa-Lobos (1887 – 1959) Oscar Lorenzo Fernandez (1897 – 1948) Francisco Mignone (1897 – 1986) João Souza Lima (1898 – 1982) Radamés Gnattali (1906 – 1988) Camargo Guarnieri (1907 – 1993) Guerra Peixe (1914 – 1993) Cláudio Santoro (1919 – 1989)
Walter Burle Marx (1902 – 1990) Eleazar de Carvalho (1912 – 1996) Alceu Bocchino (1918) Roberto Schnorrenberg (1929) Henrique Morelembaum (1931) Isaac Karabtchevsky (1934) Armando Prazeres (1934 – 1999) David Machado (1938 – 1995) Benito Juarez (1933) Júlio Medaglia (1938) Marlos Nobre (1939) Roberto Duarte (1942) John Neschling (1947) Ernani Aguiar (1950) Fábio Mechetti (1957) Julio Moretzsohn (1960) Roberto Tibiriçá (1964) Lutero Rodrigues
Carlos Alberto Pinto Fonseca (1933 – 2006) Jamil Maluf Veiga Jardim Roberto Miczuk Silvio Barbato (1959 – 2009) Luiz Fernando Malheiro Carlos Eduardo Prates Wagner Politschuk Silvio Viegas Rodrigo de Carvalho Marcos Arakaki Marcelo Lehninger