Universidade Federal dos Vales Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM Faculdade de Ciências Agrárias Departamento de Engenharia Florestal
Assunto: Fotogrametria Métrica e Interpretativa
Professor: Fabrício da Silva Terra Disciplina: Fotogrametria Métrica e Interpretativa
Revisão sobre Fotogrametria (aspectos conceituais) Conceito: Conceito: Luz + Descrição + Medidas Obtenção de informações confiáveis (razoável precisão) sobre objetos físicos e meio ambiente através dos processos de registro, medição e interpretação de fotografias áreas (F.A’s) Diferencial (vantagem) da F.A: 3º Dimensão e resolução da informção
Ex. precisão: altura de voo (2.000 m) x localização (erro < 1 m) Uso comum: mapas planialtimétricos a partir de F.A’s (material base) Planim. = posição horiz. das característica naturais Altim. = posição vertical (elevação - altura) - topográfico
Revisão sobre Fotogrametria (aspectos conceituais) Conceito: Conceito: Luz + Descrição + Medidas Obtenção de informações confiáveis (razoável precisão) sobre objetos físicos e meio ambiente através dos processos de registro, medição e interpretação de fotografias áreas (F.A’s) Diferencial (vantagem) da F.A: 3º Dimensão e resolução da informção
Ex. precisão: altura de voo (2.000 m) x localização (erro < 1 m) Uso comum: mapas planialtimétricos a partir de F.A’s (material base) Planim. = posição horiz. das característica naturais Altim. = posição vertical (elevação - altura) - topográfico
Revisão sobre Fotogrametria (aspectos conceituais) Divisões: Divisões: - Foto Fotogr gram amet etri ria a Métr Métric ica: a: dado dadoss quan quantitita tatitivo voss (coo (coord rden ena adas, das, área áreas, s, alturas, comprimentos, ângulos). Ex.: mapas e cartas topográficas - Foto Fotoin inte terp rpre reta taçã ção: o: dado dadoss qual qualititat ativ ivos os (ide (ident ntifific icaç açõe õess em gera geral) l).. Ex. Ex. mapas temáticos Aplicações: - comprimentos de estradas, áreas de plantações, perímetro urbano, nível, redes de drenagem, APP, distinção entre plantações, curvas de nível, geomorfologia, uso e cobertura do solo, altura de prédio, MDT, etc... Vantagens: Vantagens: objeto medido s/ contato tato;; aquisiçã ição de dados rápida; arma armaze zena name ment nto o de info inform rmaç açõe ões; s; prec precis isão ão alte altera rada da;; repe repetib tibili ilida dade de de análises; complexidade da superfície compreendida Desvantagem: Condição climática (nebulosidade) (nebulosidade)
Quais outras possíveis aplicações?
Exemplos de aplicações: elaboração de mapas (uso geral), áreas passiveis à mecanização, inventário florestal, manejo florestal levantamento de solos, levantamento geológico, demarcação de estradas, determinação de ambientes de produção agrícola, áreas de preservação permanente, áreas susceptíveis
á
erosão,
áreas
de
extrações,
coordenadas do terreno, altitudes, e vários outras...
MDE,
Revisão sobre Fotogrametria (Fotografias Aéreas) Natureza das fotografias aéreas: Fotografia aérea ≠ mapa Fotografia aérea = informação (muito útil) base para elaboração Pares estereoscópicos: método usado para obter informações sobre dos objetos avaliados (2 fotografias) Onde... Posição do objeto é definida pela direção e pelo menos 2 intersecções = necessário para definir posição (Ex1. linha de voo e pdf )
Revisão sobre Fotogrametria (Fotografias Aéreas) Classificação quanto... - Instrumento: analógica ou digital - Localização (plataforma): espacial (orbital), aérea e terrestre - Distância focal: curta (de 3 ½ a 12”) e grande (de 18 a 100”) - Escala: pequena (1:15000 a 1:20000 (+ comum)), média (1:5000 até 1:15000) e grande (1:200 até 1:5000) – resolução - Cor: pancromático (nível de cinza), colorido, infravermelho pancromático e infravermelho colorido - Orientação da câmera A) vertical B e C) oblíquo baixa D) obliquo alta D) Fotografia terrestre horizontal
Distorções: deformações de objetos - relevo acidentado - Variação no H - Inclinação da câmera
Revisão sobre Fotogrametria (Geometria Básica) - Geometria da fotografia (Ex. 2) 2) Distância focal (f): dist. perpend. entre plano nodal nodal inferior e sensor Altura de voo (H’): centro perspectivo ao solo Eixo Óptico: dist. vertical (Nadir) entre o sensor e a superfície (foto vert.) Ponto Principal (PP): central da fotografia aérea (centro fiducial ou óptico) Campo de visada (FOV): área de cobertura (Ex. (Ex. 3) 3) - Escala (real) da fotografia aérea: dist. na foto / dist. superf. O que significa 1:5000? aproxim.) = f / H (escala da foto inteira) Escala nominal (ou aproxim.) Ex. Escala 1:6000; distância focal 15 cm; altura de voo? (90000 cm ou 900 m) Demais exemplos (apostila (apostila de fotopedologia f otopedologia)) - Variações na escala: alteração em H ou do relevo do terreno (Ex. ( Ex. 4) 4)
O que de conter no plano de voo: - Área de cobertura: 20 km x 60 km - f = 152 mm - Escala da fotografia: 1:20.000 - Recobrimento longitudinal: 60 % - Recobrimento lateral: 30 % - Formato da fotografia: 23 cm x 23 cm - Velocidade de voo: 200 km/h
Layout das fotografias aéreas (Notificações)
PP Linha de voo ou Referencial (centro) Fiducial
Dimensão: 23 x 23 cm
Coordenadas do terreno conhecidas (pontos de apoio)
Apoio de campo (obtenção das coordenadas):
Revisão sobre Fotogrametria (Esteroscopia) Estereoscopia: Ciência ou arte que permite a visão estereoscópica (terceira dimensão) e o estudo de métodos que permitam esse efeito (fotografias aéreas e instrumentos óticos)
Revisão sobre Fotogrametria (Esteroscopia) Estereoscopia: terceira dimensão Visão binocular (percepção de profundidade - Ex.5) Visão monocular - ≠ ângulos de aquisição das fotos: 1 foto - 1 olho (um olho fechado) Única foto e único plano - Mesmo ponto em 2 fotos - Cada olho no mesmo ponto em ≠ fotos - Formas - Estereoscópio (espelho ou bolso) Ex.6 - Cores - Fusão dos pontos = fusão da imagem = percepção - tamanho (fusão das imagens)
fotoaérea
estereopar ou par estereoscópico
estereoscópica
Revisão sobre Fotogrametria (Esteroscopia) Anáglifo: terceira dimensão Imagem processada de tal forma que... Lente verde = imagem verm. Lente verm. = imagem verde
Fotogrametria Interpretativa (ou Fotointerpretação) Conceito: arte de examinar imagens dos objetos nas fotografias e deduzir o significado (interpretar). Para que serve? Subsídio a outros trabalhos - Preparação de Estereogramas (imagem tridimensional gerada a partir do estereopar através da esteresocopia) 1º) Mosaico de imagens
2º) Localização da área de estudo 3º) Escolha das fotos que abranjam a área 4º) Seleção dos pares por parte da área
Fotoíndice: sequência (articulação) de fotos e direção de voo
Fotogrametria Interpretativa (ou Fotointerpretação) 5º) Localizar pontos principais (ou comuns às duas) 6º) Entra em ação a estereoscopia Par de fotos aéreas + Estereoscópio = Estereograma
Obs. Sempre anotar - Faixa de voo - Número da foto - Data da foto - Escala - Distância focal - Comprimento da base fotográfica Importante: Só existe estereograma em área de sobreposição (estereoscopia)
Fotogrametria Interpretativa (ou Fotointerpretação) 7º) Uma vez obtido o esterograma (também pode ser obtido de forma digital) 8º) Delimitação das camadas de informações (plano horizontal) Mas como delimitar?
Restituição
Quais informações? - Formas de veget. - Uso e cobertura - Solos e erosão - Drenagem - Formas do relevo - Geologia - Estradas - Perím. Urbano Entre outras 1 inform. por camada
Fotogrametria Interpretativa (ou Fotointerpretação) 7º) Uma vez obtido o esterograma (também pode ser obtido de forma digital) 8º) Delimitação das camadas de informações (plano horizontal) Mas como delimitar?
Restituição
Quais informações? - Formas de veget. - Uso e cobertura - Solos e erosão - Drenagem - Formas do relevo - Geologia - Estradas - Perím. Urbano Entre outras 1 inform. por camada
Fotogrametria Interpretativa (ou Fotointerpretação) 7º) Uma vez obtido o esterograma (também pode ser obtido de forma digital) 8º) Delimitação das camadas de informações (plano horizontal) Mas como delimitar?
Restituição
Mas já não existe uma forma mais “moderna para isso”? Tem que ser na base do lápis?
Quais informações? - Formas de veget. - Uso e cobertura - Solos e erosão - Drenagem - Formas do relevo - Geologia - Estradas - Perím. Urbano Entre outras 1 inform. por camada
Split-Screen: Estereoscópio de espelho
Restituição
Orientação do Estereopar 1. Encontrar a região de superposição 2. Sombras na direção do observador 3. Anotar dados das fotos (todas informações) 4. Determinar centros fiduciais (PP): cruzamento de linhas NÃO RISCAR AS FOTOGRAFIAS 5. Transferir centros fiduciais (identificar homólogos nas fotos): papel vegetal 6. Medir as fotobases (ou bases instrumentais): (O1 e O1’) e (O2 e O2’) 7. Traçar linha de voo (papel vegetal) de ≈ 50 cm 8. Alinhar as fotografias sobre a linha de voo (centros fiduciais e homólogos sobre a linha) 9. Fotos afastadas ≈ 25 cm. Começa a aproximá-las 10. Após a visão estereoscópica: fixar as fotos sobre folha base NÃO COLOCAR FITAS SOBRE MARCAS FIDUCIAIS
Orientação do Estereopar
Obs.: sombra sempre voltada para o analista
Orientação das imagens
Paralaxe Deslocamento aparente de um referencial causado pelo deslocamento do observador. Deslocamento (ou Paralaxe Estereoscópica) - Proporcional à altura do terreno (ou objeto): ↑ objeto ↑ paralaxe - Paralelo à linha de voo Exemplo: dedo na frente do rosto Um olho de cada vez, aproxima e afasta o dedo
Obtenção da Paralaxe - Principal objetivo: Obter medidas de altura e desnível entre pontos - Formas de obtenção: Monoscópica (s/ esteroscopia): + simples, + intuitivo, + pontos bem identificado, medidas aproximadas, trabalhos expeditos, equipamentos: lupa e micrômetro (ou escalímetro ou paquímetro) Estereoscópica: ↑ precisão, equipamento: barra de paralaxe
Paralaxe Monoscópica Valor (paralaxe) absoluto: baseado na ≠ de coordenadas no eixo X Relembrando X: eixo das abscissas Y: eixo das ordenadas Pb (paralaxe no ponto b) = D - db, onde D é a distância entre PP ou = xb - x’b Verticalizando
Ex. 7
Fonte: Antonio M. G. Tommaselli
Obs.: Cálculos não apresentados
Equação de Paralaxe - Por semelhança de triângulos chega-se em: ha = H - B.f (xa - x’a) ha: altura do ponto A
Fonte: Antonio M. G. Tommaselli
Desnível entre dois pontos (Ex. 7) Obs. ≠ de paralaxe entre dois pontos é igual a ≠ de altitude entre esses pontos Exemplo: foram medidas as coordenadas de dois pontos num aeropar sendo: xa = 90,51 mm xa’ = - 15,40 mm xb = 05,32 mm xb’ = - 62,47 mm Outros dados H = 3800 m, f = 152 mm e base aérea 1320 m. Determinar ∆Hab. Cálculo da paralaxe Pa = xa - xa’ = 90,51 +15,40 = 105,91 mm Pb = xb - xb’ = 05,32 + 62,47 = 67,79 mm ha = H - B . f / Pa e hb = H - B . f / Pb ∆hab = hb - ha Assim: ha = 3800 - (1320 m x 152 mm) / 105,91 mm = 1905,56 m hb = 3800 - (1320 m x 152 mm) / 67,79 mm = 840,27 m ∆hab = 840,27 - 1905,56 = - 1065, 29 m
Condições para uma boa visão estereoscópica - Superposição longitudinal ≥ 50 % - Variação da escala < 5 % - Relação B (base aérea) / H (altura de voo + altura média do terreno) não pode ser muito grande
Aerotriangulação (restituição) Processo atual para densificação dos pontos de controle utilizados na correlação entre fotografias aéreas e sistemas de coordenadas partindo de poucos pontos de coordenadas conhecidas nos dois sistemas (foto e terreno).
Sequência para fotointerpretação8: Define o objeto de estudo Define a área Fotografias aéreas Fotomosaico
Para ganhar tempo: Reconhecimento de campo Noções sobre a área de estudo
Material base pré-existente - Solo - Topografia - Geologia - Vegetação - Clima - Etc...
Estereograma Camada de informações
Elementos de reconhecimento Identificação topográfica 1 por vez
Identificação e reconhecimento Descrição das informações e dados Análise e interpretação
Relatório (se for o caso)
Comparação (verdade de campo)
Elaboração do mapa final
Características do fotointérprete: - Acuidade visual: capacidade de perceber diferenças na posição dos objetos (perceber em 3D); - Poder de observação e imaginação para dedução observando o entorno; - Paciência e adaptabilidade: detalhamento na interpretação (quebracabeças); - Discernimento e bom-senso: compara ideias e fatos (raciocínio e conclusão lógica) - Experiência: quanto maior melhor e mais rápido o trabalho (conhecimento prévio do local também ajuda) ↑ habilidade - Expressões “provável” e “possível” (muito comuns): certeza = campo
Fases da fotointerpretação: 1°) Leitura da foto # Reconhecimento dos elementos gerais (s/ estereoscópio) # Limites (entre alvos ≠) e contornos 2°) Análise de foto # Classificação (elementos de reconhecimento) # C/ estereograma (posição na paisagem) 3°) Síntese da fotointerpretação # Organização das informações conforme objetivos # Ex. mapa de uso e cobertura, mapa florestal, mapa solos, etc... # Potencialidades da área
Maneiras de interpretação (Leitura e Análise): 1°) Do geral indo para o específico # Visão geral da foto (antes de começar) # Dos elementos predominantes aos menos representativos 2°) Interpretação de um tema por vez # Do mais familiar ao mais específico (ex. solo exposto, tipos de vegetação, áreas agrícolas, ...) 3°) Das feições conhecidas para as desconhecidas # Extrapolação dos padrões analisados para outras áreas
Fotointerpretação Básica: - Objetos fáceis de serem identificados (sem necessidade de 3D) (florestas, áreas cultivadas, lagos, rios, cidades, pontes, estradas, construções, solo exposto, ...) - Auxílio: ≠ tonalidades e sombras (porte e altura) - Informações: proporcional à escala e qualidade da foto
Superfície ondulada ou montanhosa: maior número de sombras
No entanto existem algumas que necessitam de informações em 3ª dimensão (estereopar) # Rede de drenagem # Bacias hidrográficas # Geomorfologia
Fonte: Instituto das Águas do Paraná
Fotointerpretação Básica: - Leitura simples da fotografia aérea (recursos naturais) Exemplos: - Vegetação baixa (grama, cana ou milho em estágio inicial): tonalidade clara e textura fina - Milho ou cana mais desenvolvido: tonalidade mais escura e textura mais grosseira - Pastagens ou campos: tonalidade clara e textura suave - Florestas densas: tonalidade escura - Floresta (início): tonalidade clara - Florestas mistas: sombreamento - Rios e riachos: sinuosidade, coloração uniforme, topografia, vegetação no entorno - Áreas de várzea: tonalidade escura - Diferenciação entre camadas de solos (superf.)
Fonte: Instituto das Águas do Paraná
Fonte: Instituto das Águas do Paraná
# Afloramentos rochosos # Padrões de fraturas e estratificações
Fonte: Instituto das Águas do Paraná
Elementos de reconhecimento9: - Tonalidade (intensidade da cor: claro á escuro) # Depende objeto (umidade e composição), relevo mas também da qualidade do equipamento (resolução). # Cor Vegetação: status hídrico, sanidade, diferenças entre espécies Solo: óxidos de Fe, M.O, umidade, granulometria Água: cores escuras sedimentação, eutrofização - Textura (frequência e arranjo de tons de um conjunto de indivíduos) # Dependente da escala (suave, fina, aveludada, grosseira, rugosa, áspera, irregular)
Elementos de reconhecimento: - Padrões (disposição espacial, repetição de formas) Blocos “ordenados”: cafezal, pomares, eucalipto Blocos “maciços”: floresta (reflorestamento) e cerrado Blocos “ao acaso”: floresta natural
Elementos de reconhecimento: - Forma (reconhecido pelas dimensões ou contornos) Cursos d’água: sinuoso e trajeto irregular Várzeas: contornos curvilíneos Vegetação natural: contorno irregular e aspecto variável Culturas, reflorestamentos: formas retangulares ou regulares
Elementos de reconhecimento: - Dimensão (Tamanho e Porte ou volume): varia conforme a escala # Altura relativa dos elementos Ex.: ≠ entre coberturas florestais jovens e adultas - Sombra: auxílio # Textura # Dimensão
Elementos de reconhecimento: - Aspectos associados # Interpretação baseada no entorno # Informações adicionais e auxiliares Ex.: áreas cultivadas: carreadores; reflorestamentos: glebas c/ limites regulares e carreadores
Elementos de reconhecimento: - Localização Relativa # Disposição de alguns objetos em relação à outros Ex.: Mata Ciliar próxima às redes de drenagem
Aplicações para Vegetação (Prática): # Culturas sazonais - Textura: fina e contínua - Porte: rasteiro ou baixo - Tonalidade: verde claro ou médio - Aspec. Assoc.: canais de irrigação e drenagem; faixas de rotação de culturas, carreadores, terraceamento, curvas de nível # Culturas perenes - Textura: granular (fina a média) - Porte: baixo e médio - Tonalidade: verde médio a escuro - Aspec. Assoc.: individualização das plantas, plantio uniforme, espaçamento largo, configuração geométrica das glebas # Pastagem - Textura: fina, homogênea, ligeiramente aveludada - Porte: rasteiro - Tonalidade: verde claro e médio - Aspec. Assoc.: presença de aguadas, bebedouros, cercas, currais, trilhas, árvores para sombreamento
Aplicações para Vegetação (Prática): # Reflorestamento - Textura: fina a média - Porte: médio a alto - Tonalidade: verde médio a escuro intenso - Aspec. Assoc.: glebas com limites regulares e carreadores definidos # Vegetação natural (Mata) - Textura: média e grossa (irregular) - Porte: alto - Tonalidade: verde médio a escuro intenso - Aspec. Assoc.: ausência de carreadores e limites irregulares ou regulares por derrubada # Vegetação natural (Capoeira) - Textura: fina e/ou média - Porte: médio - Tonalidade: verde médio
Aplicações para Vegetação (Prática): # Vegetação natural (Cerradão) - Textura: fina e/ou média - Porte: médio a alto - Tonalidade: verde médio a escuro # Vegetação natural (Cerrado) - Textura: fina - Porte: baixo - Tonalidade: verde claro a médio # Vegetação natural (Campo Cerrado) - Textura: fina e contínua - Porte: rasteiro e baixo - Tonalidade: verde claro
REDE DE DRENAGEM
Elementos de reconhecimento: - Rede de drenagem (ou rede hidrográfica): # Sistemas (conjunto) de canais naturais ou artificiais conectados entre si capazes de drenar a água superficial, em geral provenientes da chuva # IMPORTÂNCIA: modelagem da superfície (geomorfologia), arranjo planimétrico dos cursos d’água, comportamento hidrológico de uma bacia hidrográfica (captação de água), infiltração e deflúvio da precipitação, gerenciamento de áreas de mananciais, processo erosivo, monitoramento ambiental, condições do terreno, relacionada com geologia e solos - Bacia hidrográfica (ou bacia de drenagem): conjunto de terras que fazem a drenagem da água das precipitações para os cursos d’água e seus afluentes (desníveis de terreno que orientam os cursos d’água; limitada por divisores d’águas)
- Material impermeável (densa): argila e folhelho (textura fina) - Material permeável (pouco denso): conglomerado, arenito (grosseira)
Aspectos descritivos (qualitativos) # Caracterização da rede de drenagem - Identificação dos canais contribuintes (tributários) - Ramificações da rede desde a cabeceira de drenagem 4° Ordem 3° Ordem 2° Ordem 1° Ordem
# Profundidade de entalhamento da superfície # Canal mais profundo
Bacias de 3° ordem: refletem melhor as características do solo Bacias de 4° ordem: refletem melhor as características da rocha
Aspectos descritivos (qualitativos): # Caracterização da rede de drenagem - Padrões (tipos ou modelos): aspecto do conjunto de canais
Aspectos descritivos (qualitativos): # Caracterização da rede de drenagem - Grau de integração: caminhamento dos canais entre 2 pontos
↓ distância ↑ capacidade de integração / ↑ plano ↓ integração
Aspectos descritivos (qualitativos): # Caracterização da rede de drenagem - Densidade: n° canais por unidade de área (proximidade)
Aspectos descritivos (qualitativos): # Caracterização da rede de drenagem - Grau de uniformidade: Uniforme - mesmo padrão ao longo da imagem; Não uniforme - variação de padrões
Aspectos descritivos (qualitativos): # Caracterização da rede de drenagem - Orientação: aspectos direcionais no caminhamento descendente normal dos cursos d’água
Aspectos descritivos (qualitativos): # Caracterização da rede de drenagem - Angularidade : mudanças abruptas no caminhamento dos canais (indicada com setas)
- Grau de controle: fatores que alteram o sentido normal da rede de drenagem (Ex.: Rocha) - relacionado à orientação e angularidade
Aspectos descritivos (qualitativos): # Caracterização da rede de drenagem - Ângulo de confluência: ângulo formado na foz do tributário com seu receptor