Ramesh S. Balsekar - A Consciência, Consciência, o Único 'Capital'
Nisargadatta Maharaj muitas vezes vem com a declaração de que a consciência é o único 'capital' com o qual um ser senciente nasce. Isso diz ele é a posição aparente. ! situação real no entanto é que o que nasce é a consciência que precisa de um organismo no qual mani"estar#se e esse organismo é o corpo "$sico. % que é que d& a senciência a capacidade de sentir as sensaç(es de responder aos est$mulos a um ser senciente) % que é isso que distingue uma pessoa que est& viva de uma que est& morta) * evidentemente o sentido de ser +o sentido de e,istência- o conhecimento de estar presente a consciência o esp$rito vivi"icante que anima a construção "$sica do corpo. * a consciência de "ato que se mani"esta em "ormas individuais e dlhes a aparente e,istência. Nos seres humanos surge o conceito de um eu separado através dessa mani"estação. /m cada indiv$duo o !0soluto é re"letido como essa consciência +awareness- e assim a pura 1onsciência + awareness- torna#se a autoconsciência ou a consciência + consciousness-. % universo o0jetivo é em "lu,o cont$nuo constantemente projetando e dissolvendo inúmeras "ormas. 2empre que uma "orma é criada e é in"undida com vida + Prana- a consciência +Chetana- aparece simultanea e automaticamente pelo re"le,o da 1onsciência !0soluta na matéria. ! 1onsciência e isso deve ser claramente entendido é um re"le,o do !0soluto contra a super"$cie da matéria trazendo 3 tona uma sensação de dualidade. 4i"erentemente a pura 1onsciência + awareness- o estado !0soluto é sem in$cio e sem "im não tendo a necessidade de qualquer suporte além de 2i mesmo. ! 1onsciência + awareness- se torna a consciência +consciousness- apenas quando tem um o0jeto contra o qual se re"letir. /ntre pura 1onsciência +awareness- e 1onsciência re"letida como consciência +consciousness- diz Maharaj e,iste uma lacuna que a mente não pode cruzar. % re"le,o do sol em uma gota de orvalho não é o sol5 ! consciência mani"esta é limitada ao tempo uma vez que desaparece assim que a construção "$sica na qual ela ha0ita chega ao "im. No entanto de acordo com Maharaj ela é o único capital com o qual um ser senciente nasce. / sendo a consciência mani"esta a sua única ligação com o !0soluto ela se torna o único instrumento pelo qual o ser senciente pode esperar o0ter uma li0ertação ilus6ria do 'indiv$duo' que ele acredita ser. !o ser um com sua consciência e ao tratla como sua Atma seu 4eus ele pode esperar alcançar aquilo que ele pensa ser o Inating$vel. 7ual é a su0st8ncia concreta dessa consciência animadora) %0viamente ela deve ser um material "$sico pois na "alta de uma "orma "$sica ela não pode so0reviver. ! consciência mani"esta pode e,istir somente enquanto sua morada o corpo "or mantida em uma condição sadia e ha0it&vel. /m0ora a consciência seja um
re"le,o do !0soluto ela é limitada ao tempo e pode ser sustentada somente pelo material dos alimentos composto por cinco elementos que é o que o corpo "$sico é. ! consciência reside em um corpo saud&vel e a0andona#o quando ele est& decadente e mori0undo. % re"le,o do sol pode ser visto apenas em uma gota de orvalho clara não em uma enlameada. Maharaj diz "requentemente que podemos o0servar a natureza e a "unção da consciência em nossa rotina di&ria dos estados de sono sonhos e vig$lia. No sono pro"undo a consciência retira#se em um estado de repouso por assim dizer. 7uando a consciência est& ausente não h& para a pessoa nenhum sentido de sua e,istência ou presença muito menos a e,istência do mundo e seus ha0itantes ou de qualquer ideia so0re aprisionamento e li0ertação. Isso é assim porque o pr6prio conceito de 'eu' est& ausente. No estado de sonhos uma part$cula de consciência começa a mover#se a pessoa ainda não est& totalmente acordada e então em uma "ração de segundo nessa part$cula de consciência é criado todo um mundo de montanhas e vales rios e lagos cidades e vilas com prédios e pessoas de v&rias idades incluindo aí o próprio sonhador. / o que é mais importante9 o sonhador não tem controle so0re o que as "iguras sonhadas estão "azendo5 /m outras palavras um novo mundo de vida é criado em uma "ração de segundo "a0ricado a partir de mem6ria e imaginação apenas por um único movimento naquela part$cula de consciência. Imagine portanto diz Maharaj o e,traordin&rio poder dessa consciência da qual uma mera part$cula pode conter e projetar um universo inteiro. 7uando o sonhador desperta o mundo de sonhos e as "iguras sonhadas desaparecem. % que acontece quando o estado de sono pro"undo 0em como o de sonhos terminam e a consciência aparece novamente) ! sensação imediata em seguida é de e,istência e presença não a presença de 'mim' mas a presença como tal. :ogo em seguida entretanto a mente assume o controle e cria o eu # conceito e consciência do corpo. Maharaj nos diz repetidamente que estamos tão acostumados a pensar em n6s mesmos como sendo corpos que têm consciência que achamos muito di"$cil aceitar ou mesmo entender a posição real. Na verdade é a consciência que se mani"esta em inúmeros organismos. ;ortanto é essencial perce0er que o nascimento e morte são apenas o in$cio e o "inal de uma corrente de movimentos na consciência interpretados como eventos no espaço#tempo. 2e pudermos dar#nos conta disso poderemos tam0ém perce0er que em nosso estado ;r$stino original somos puramente e,istência#consciência# graça e quando em contato com a 1onsciência somos apenas a testemunha +e totalmente 3 parte- dos v&rios movimentos na 1onsciência. /sse é um "ato incontest&vel porque o0viamente não podemos ser o que percebemos; o percebedor tem de ser diferente daquilo que ele percebe.
<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<< ! ;rova da =erdade ;ode haver alguma prova da =erdade) Maharaj por vezes coloca essa questão como que para ele mesmo. ;ode a =erdade ser compreendida intelectualmente) !lém de um intelecto a"iado diz Maharaj o aspirante deve ter "é para capacit lo a compreender os "undamentos 0&sicos da =erdade. / a "é deve ser do tipo que pode aceitar a palavra do >uru como a pr6pria =erdade de 4eus. ! "é é o
primeiro passo e nenhum progresso adicional é poss$vel a menos que o primeiro passo seja dado. ?& pessoas simpl6rias que em0ora não sejam dotadas de um intelecto a"iado têm "é a0undante. Maharaj dlhes um Mantra e pede#lhes para cantlo e meditar até que sua psique seja puri"icada o su"iciente para rece0er o conhecimento. 1om os intelectuais Maharaj tem que lidar de "orma di"erente. % intelectual compreende o que as v&rias religi(es propagam os c6digos éticos e morais que prescrevem tam0ém os conceitos meta"$sicos que e,p(em@ mas ele continua não iluminado. % que le procura realmente é a =erdade o "ator constante que não est& sujeito a qualquer alteração. / além disso ele quer provas mas não é capaz de dizer que tipo de prova poderia satis"azê#lo. ! prova como tal seria algo sujeito ao espaço e ao tempo e o intelectual é inteligente o su"iciente para sa0er disso. ! =erdade para ser =erdade deve estar além do tempo e do espaço. aharaj diz que qualquer pessoa inteligente deve admitir que o /u sou o sentido de presença consciente de 'ser' é a única verdade que cada ser senciente conhece e essa é a única 'provaA que ela pode ter. / ainda a mera e,istência não pode ser equiparada com a =erdade pela simples razão de que a pr6pria e,istência não est& além do tempo e do espaço como est& a Bealidade. Maharaj lança em seus discursos luz a0undante so0re este impasse. Cm cego pode dizer9 Dprove para mim que e,istem cores s6 então acreditarei em todas suas ador&veis descriç(es do arco#$risE. 2empre que tais quest(es são colocadas para Maharaj ele responde dizendo9 Dprove para mim que e,iste algo como Mum0ai :ondres ou Nova ForG5E /m toda parte diz ele é a mesma terra ar &gua "ogo e céu. /m outras palavras não é poss$vel 0uscar a =erdade como um o0jeto nem pode a =erdade ser descrita. /la s6 pode ser sugerida ou indicada mas não e,pressa em palavras porque a =erdade não pode ser conce0ida. 7ualquer coisa conce0ida ser& um o0jeto e a =erdade não é um o0jeto. 1omo Maharaj coloca9 você não pode 'ir 3s compras' atr&s da verdade como algo que est& certi"icado com autoridade e marcado como '=erdade'. 7ualquer tentativa de encontrar a prova da =erdade envolveria uma divisão da mente em sujeito e o0jeto e assim a resposta não poderia ser a =erdade pois não h& nada o0jetivo so0re a =erdade que 0asicamente é pura su0jetividade +no sentido de ter relação com o sujeito-. Hodo o processo diz Maharaj é como um cão perseguindo sua pr6pria cauda. Na 0usca de uma solução para este enigma devemos analisar o pro0lema em si. 7uem é que quer a prova da =erdade ou Bealidade) ;odemos entender claramente o que somos) Hoda a e,istência é o0jetiva. Hodos n6s 'e,istimos' como o0jetos apenas como meras apariç(es na consciência que conhece#nos. /,iste realmente uma prova de que 'n6s mesmos' +que procuramos a prova da Bealidade- e,istimos di"erentemente de o0jetos de cognição na mente de outra pessoa) 7uando procuramos a prova da =erdade o que estamos tentando "azer é equivalente a uma som0ra que procura a prova da su0st8ncia5 Maharaj portanto e,orta#nos a ver o "also como "also e em seguida não haver& mais a 0usca pela =erdade. =ocê entende o que quero dizer) /le pergunta. =ocê não sente intuitivamente qual é a ponto) O que é buscado é o próprio buscador5 ;ode um olho ver a si pr6prio) ;or "avor entenda ele diz9 sem tempo sem espaço não cognosc$veis sensorialmente é o que somos@ temporais "initos e sensorialmente cognosc$veis é o que parecemos ser como o0jetos separados. 1onsidere o que você era antes de ter adquirido a "orma "$sica. =ocê precisava de qualquer prova so0re qualquer coisa 3quela altura) ! questão de ter provas
surge apenas na e,istência relativa e qualquer prova "ornecida dentro dos par8metros da e,istência relativa s6 pode ser uma inverdade5 Postado por Ricardo Melito às 1!"# 1 coment$rios
quinta-feira, 22 de setembro de 2011 Nisargadatta Maharaj - Mumbai, três reuniões em 1980
13 de novembro de 1980
Maharaj: A consciência %ni&ersal penetra e aran(e a t%do, n)o so*rendo nenh%ma
perda o% (anho como res%ltado da intera+)o do o(o dos cinco elementos. ntretanto, nesse processo de intera+)o ela se mani*esta de %ma maneira tan(&el. /Mahara pe(a %m &aso de *lores de metal e derr%a-o no ch)o, o 0%e pro&oca %m som estridente. 2%ando %m oeto entro% em contato com o o%tro, o som 0%e esta&a latente torno%-se aparente. /Mahara pe(a %ma toalha e aponta 0%e o *o(o est$ latente na toalha. 3 *o(o mani*esta-se apenas 0%ando h$ a+)o na toalha, o% sea, ao coloca-la em contato com %ma chama, e como %ma rea+)o, o *o(o mani*esta-se e a toalha 0%eima. A consciência est$ a o tempo todo4 e a &ida ir$ mani*estar-se 0%ando ho%&er %ma *orma. A consciência entra em a+)o, isto 5, torna-se mani*esta, percept&el, do mesmo modo 0%e o som aparece o% o pano pe(a *o(o. similar ao *ato de n)o ha&er %ma identidade partic%lar para o som o% para o *o(o, tam5m n)o h$ identidade para a consciência. 6e&ido à i(nor7ncia e à identi*ica+)o com o corpo, &ocê e8perimenta o pra9er e a dor mesmo 0%e a consciência sea %ni&ersal e somente *%ncione atra&5s do corpo. :antas pessoas morreram, tantas pessoas *oram assassinadas, mas a consciência sempre permanece% a mesma. la n)o *oi dimin%da o% en(randecida de maneira nenh%ma, ela n)o so*re% de *orma nenh%ma. /Mahara no&amente ate no &aso e aponta 0%e o som
simplesmente acontece. ;)o h$ dor o% pra9er para o som. le apenas mani*esta-se, assim tam5m 5 com a consciência, ela n)o tem dor o% pra9er. ;)o h$ perda o% (anho para os cinco elementos. :odas estas calamidades 0%e o homem e8perimenta n)o dar)o pra9er o% dor n)o apenas para os cinco elementos, mas tam5m às &$rias 0%alidades < gunas= perceidas pelos sentidos. As cinco 0%alidades s)o! to0%e, *orma, cheiro, (osto e som. A(ora, 0%al 5 si(ni*icado desse >&ocê? para &ocê@ ;)o se en&ol&a com se%s deseos. Para onde &ocê est$ indo@ Pense nestas linhas! os cinco elementos est)o at%ando e como res%ltado da intera+)o deles as *ormas s)o criadas e essas *ormas s)o e0%ipadas com cinco sentidos. A partir dos oetos dos cinco elementos, o% sea, dos alimentos e da &e(eta+)o, a *orma se molda. A(ora, atra&5s dessa *orma, a consciência no&amente mani*esta as 0%alidades < gunas= dos cinco elementos. Pondere sore isto e desc%ra! 3 0%e 5 &ocê@ para onde &ocê est$ indo@ Ao lon(o de todo esse tempo, milhares de (%erras *oram l%tadas. 2%al *oi o e*eito de t%do isso nos cinco elementos@ sses cinco elementos s)o perceidos pelos cinco sentidos do corpo. Por ca%sa do desdoramento dos cinco elementos a partir do Mais le&ado, este guna a consciência emer(i%. S%ponha 0%e al(%5m 5 assassinado, o 0%e acontece de *ato@ A consciência 0%e reside no corpo 0%e *oi morto cai% em es0%ecimento e o *%ncionamento dos cinco sentidos 5 interrompido. Milhes de pessoas s)o mortas e se &)o4 por acaso os cinco sentidos o% a consciência delas &ieram at5 &ocê le&antando al(%m con*lito@ Com %m corpo, cinco sentidos de percep+)o e cinco memros de a+)o s)o pro&idos. Com a idade, esse corpo deteriora-se e os sentidos e os memros $ n)o operam mais t)o e*icientemente. Assim, com a *alha (rad%al dos sentidos e dos memros de&ido à &elhice, o (%na 0%e 5 a consciência tam5m come+a a dimin%ir, isto 5, s%a mani*esta+)o como tal en*ra0%ece. m todas essas *%n+es do corpo, sentidos, memros e consciência, aonde >&ocê? se encai8a com tal@ para onde &ocê &ai@ 3s &$rios processos e e&entos de&em-se ao corpo-comida e ao prana4 aonde est$ a s%a posi+)o nesse 0%adro@ Pergunta: A consciência 5 independente do corpo, isto 5, n)o 5 a*etada por ele@ M: Como poderia ser@ la 5 o res%ltado da essência do corpo-comida e 5 chamada de sattva-guna. Similarmente, %ma crian+a tam5m 5 a essência dos corpos dos pais dela.
Se %ma crian+a 5 de*ormada, isso 5 de&ido a al(%ma inade0%a+)o na 0%alidade do material do corpo-comida. As ati&idades m%ndanas e tam5m as espirit%ais desempenhadas com a mente s)o meras distra+es no estado de i(nor7ncia. las come+aram 0%ando o sentido de ser < beingness= come+o% a *%ncionar com o ciclo de &i(lia e sono. Se %ma pessoa pensa 0%e ao praticar espirit%almente al(o pode ser (anho, e% (ostaria de conhecer a identidade e o *ormato de tal pessoa. 3s %scadores espirit%ais, ao in&5s de in&esti(arem s%a prDpria nat%re9a, a 0%al 5 a s%a consciência, esca&am os li&ros espirit%ais em %sca de conhecimento. P: 6e&eramos aandonar todos os conceitos e ideias coletados at5 o momento@ M: ;)o *a+a nada desse tipo. Apenas se(%re-se ao se% sentido de ser < beingness=
en0%anto &ocê so%er 0%e >&ocê 5?, estea apenas neste estado. ;)o se preoc%pe a respeito dele ir emora.
P: 6e&emos manter em mente o sentido de ser@ Mas isso si(ni*ica es*or+o. M: 3nde est$ a 0%est)o do es*or+o da s%a parte@ A consciência espontaneamente &eio a
ser. A prDpria consciência 5 da aten+)o. stea l$, n)o tente alterar o% modi*icar nada. A0%ilo 0%e >5? est$ l$ e isso 5 o amor do ser, atma-prem. Se &ocê tira satis*a+)o ao ler e ao se(%ir os chamados caminhos espirit%ais e disciplinas tradicionais, *a+a isso, sem dE&ida. P: Mas Mahara di9 0%e de&emos alcan+ar %m destino. M: 3nde est$ a 0%est)o de prosse(%ir para %m destino e >0%em? 5 0%e &ai prosse(%ir@ /Mahara ate n%m metal :ome este som, para onde ele &ai@ Fm jnani
totalmente *ora de todos os conceitos. ;este ponto n)o h$ nada. P: 3ntem &ocê *alo% sore o guru o sore os p5s do guru. M: Sim, e% *alei. 3s p5s do guru si(ni*ica o aparecimento espont7neo da consciência
0%ando &ocê sae 0%e >&ocê 5?. :%do reside neste conhecimento >e% so%? e ele 5 ilimitado e permeia a t%do. Gsso representa os sa(rados p5s do sat-guru. P: ;)o 0%ero de maneira nenh%ma o*endê-lo 0%ando *a+o %ma per(%nta tola. Por 0%e
e8istem tantas *oto(ra*ias nestas paredes@ Sinto 0%e isso &ai n%ma dire+)o contr$ria ao se% ensinamento. M: S)o lemran+as do perodo de i(nor7ncia. Para dissipar a i(nor7ncia tais a%8lios
s)o necess$rios. 2%ando o propDsito 5 ser&ido, n)o s)o mais re0%eridos. ste corpo 0%e e% %so 5 tam5m %m res%ltado do est$(io i(norante, mas ainda est$ sendo %sado emora e% tenha transcendido o est$(io de i(nor7ncia. Portanto, dei8e os retratos decorarem a parede, n)o h$ nenh%m mal nisso. m &e9 de m%dar as coisas no e8terno, por 0%e n)o tra9er %ma m%dan+a interna ao remo&er s%as identidades errHneas@ Iocê *ala como se &ocê ti&esse saedoria, mas 0%e conhecimento &ocê tem na &erdade@ Se% capital presente 5 o ciclo de &i(lia, sono pro*%ndo e o conhecimento >e% so%?. 3 0%e mais &ocê ad0%iri%@ sse ciclo aparece% por si mesmo sem 0%e &ocê o solicitasse4 todo o resto &ocê aprende% e ad0%iri% posteriormente. :odas as pessoas 0%e &êm a0%i s)o como %ma crian+a i(norante, a despeito de 0%al0%er s%posto conhecimento 0%e elas tenham ad0%irido de *ora. JJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJ
KL de mar+o de 1L#
Maharaj: Fma &e9 0%e o corpo che(a ao *im, ele mist%ra-se com os cinco elementos, a
respira+)o &ital mist%ra-se com o ar e a consciência mist%ra-se com a consciência %ni&ersal. 6essa *orma, a consciência 0%e esta&a s%eita aos três (%nas no corpo tornase li&re deles, torna-se Nirguna
indi&id%ais. M: Assim como o espa+o 5 apenas %m, o ar 5 %m, o *o(o 5 %m, similarmente, a
consciência tam5m 5 %ma. ste 5 o res%ltado da inte(ra+)o cominada dos cinco elementos. Portanto, o sentido de ser 5 %m prod%to da essência da comida pro&eniente do *l%8o dos cinco elementos. ;o momento da concep+)o esse princpio do sentido do ser esta 0%mica tira %ma *oto(ra*ia da sit%a+)o ali presente. ssa em%ls)o 0%mica 0%e est$ no *ilme *oto(r$*ico recee as impresses. sse princpio, inconscientemente tiro% %ma *oto(ra*ia. ;a0%ele est$(io ele n)o tem nenh%ma inteli(ência4 ent)o, o princpio torna-se mad%ro o s%*iciente e atin(e se% prDprio propDsito, o propDsito do *eto. 2%al 5 o propDsito@ Conhecer a si mesmo como o >e% so%?. Gsso se mani*esta no de&ido tempo na crian+a. sto% lhe contado a s%a &erdadeira nat%re9a &ocê 5 Nirguna, como o Senhor Nrishna. 3 Senhor Nrishna era o princpio n)o-nascido, Nirguna, assim como &ocê o 5. ssa consciência %ni&ersal a cada momento d$ a l%9 a tantas *ormas, insetos, animais, seres h%manos, a todas as esp5cies4 e as pessoas nos *alam 0%e nDs ti&emos m%itos nascimentos. Iocê se lemra de todos esses nascimentos@ Gntencionalmente n)o tenho conhecimento nenh%m do me% nascimento, mas e% so% ac%sado de ter nascido. ;a &erdade &ocê aceita esses conceitos por0%e &ocê tem medo da morte. A0%ele 0%e se li&ro% de ir e &ir, e 0%e *inalmente se li&ro% de se% prDprio conceito >e%
so%?, 5 completamente lierado. ;a Ondia, a pr$tica principal 5 recitar o nome sa(rado de 6e%s. Sem nome o% tt%lo &ocê n)o pode pro(redir no m%ndo. lhe dado %m certo tt%lo o% nome para 6e%s e esse nome torna-se se%. 2%ando &ocê recita o nome, ele ir$ se proli*erar e dar todo o conhecimento a &ocê. 3 conhecimento 5 a s%a prDpria nat%re9a &erdadeira. ssa recita+)o n)o de&eria ser aandonada4 o corpo &i&endo o% morrendo, &ocê de&eria recitar contin%amente esse nome. Mesmo se %ma pessoa estEpida recita o nome sa(rado, a nat%re9a sa(rada dela ir$ se arir. nt)o 0%ando tal coisa acontecer, as pessoas ir)o se a(r%par ao redor dela para o*erecer re&erência. ;a Ondia essa recita+)o do nome sa(rado 5 m%ito importante, mas em pases estran(eiros a ên*ase 5 colocada no intelecto, com o res%ltado 0%e esses estran(eiros s)o m%ito e*icientes na s%a &ida m%ndana. ssa recita+)o do sa(rado nama-mantra 5 %ma tradi+)o da minha linha(em a Navanath Sampradaya . sses (randiosos s$ios dessa tradi+)o n)o eram instr%dos, eram pessoas em in(ên%as e simples4 no entanto eles atin(iram o mais ele&ado. M%itas pessoas depois de lerem o Q I Am That &isitam o me% local, mas 0%ando e% esto% entre as pessoas elas n)o conse(%em me locali9ar, pois e% n)o tenho %ma personalidade esplendorosa e mara&ilhosa. Por *im, 0%ando sento na0%ele assento mais ele&ado, eles pensam! >Ah, esse de&e ser o cara.? Mas à primeira &ista eles olham para mim e passam por mim sem me notar.
JJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJJ 1 de abril de 1980
Maharaj: n0%anto &ocê esti&er interessado neste m%ndo mani*esto, &ocê n)o ter$
tempo para che(ar à rai9. A rai9 5 esta consciência 0%e aparece% 0%ando &ocê era crian+a. A rai9 de todas as ati&idades 0%e &ocê est$ *a9endo a(ora 5 a0%ele momento 0%ando &ocê era crian+a. ;a0%ela crian+a, a 0%alidade mais importante - a 0%mica, a consciência - tiro% a *oto(ra*ia. A partir da0%ele momento &ocê come+o% a re%nir conhecimentos e com ase nisso s%as ati&idades presentes est)o acontecendo. As pessoas est)o t)o interessadas em minhas pala&ras 0%e nin(%5m realmente tenta descorir o 0%e essa consciência-crian+a 5. Somente 0%ando &ocê se estaili9a na consciência, &ocê pode conhecer essa consciência-crian+a. ssa 5 a Enica *orma. Pergunta: ssa consciência-crian+a implica %m retrocesso em compara+)o com a
consciência do homem. Fma &e9 0%e nesse estado n)o h$ nenh%ma considera+)o de consciência de crian+a o% de homem, ha&endo apenas o Ser isso n)o d$ nenh%ma no&a dire+)o. M: ;)o h$ nenh%ma di*eren+a na consciência da crian+a e na consciência do homem. P: Se o espa+o 0%e preenche o pote pe0%eno 5 o mesmo 0%e preenche o pote (rande,
como reconhecemos o pote pe0%eno@
M: A semente do %ni&erso 5 adimensional, mas por ca%sa do corpo, a consciência
aparece e se identi*ica com o corpo, mas na &erdade t%do 5 a consciência mani*esta todo-penetrante. A0%ele e% amo 5 mani*esto. Para o %ni&erso n)o e8iste a 0%est)o de l%cro o% perda, somente 0%ando a identi*ica+)o com o corpo est$ presente 5 0%e a 0%est)o aparece. 2%ando &ocê come alimentos, 0%em est$ comendo@ 3 sentido de e% so% < I Amness=. A comida tam5m cont5m o I Amness, portanto, 0%ando &ocê cons%me-a &ocê ret5m o I Amness dela. mora o I Amness estea no alimento, nin(%5m se identi*ica com a comida, as pessoas di9em! >este 5 o me% almo+o4 e% n)o so% isto?, mas 0%ando ela 5 cons%mida e se torna parte do corpo elas di9em! >e% so% o corpo?, elas cometem esse erro. P: % deseo estar no estado de %m !nani. M: Iocê de&e conhecer a0%ele conhecimento >e% so%?. 3 !nani e o conhecimento s)o
%m. P: Apenas ao sermos otemos esse conhecimento@ M: Iocê $ 5 isso, mas &ocê de&e tentar entender a si mesmo. P: Iocê compreende isso atra&5s da prDpria essência do se% ser, desse modo n)o h$
nenh%m conhecimento en&ol&ido. M: At%almente &ocê est$ identi*icando-se com o corpo, assim, &ocê n)o conhece esse
se(redo. Iocê &ir$ a conhecer (rad%almente, 0%ando &ocê realmente se tornar isso. P: Se h$ apenas a sentido de ser no e% so%, onde os conceitos entram@ M: Por ca%sa da respira+)o &ital, o *l%8o de mente est$ acontecendo. A mente si(ni*ica
pala&ras, portanto, os pensamentos est)o a - eles s)o os conceitos. 3lhe para a s%a rai9, a consciência-crian+a e colo0%e %m *im nisso. P: A di*ic%ldade reside no *ato de 0%e toda consciência 5 idêntica, como, ent)o, che(ar
à rai9@
M: ssa consciência 5 %ma $r&ore, mas ho%&e %ma semente - &$ para a semente. A
consciência 0%e &ocê tem a(ora 5 a mesma 0%e a consciência da crian+a4 mantenha-se nela, isso 5 o s%*iciente. n0%anto a consciência est$ a t%do 5 t)o importante para &ocê, mas se ela desaparece, ent)o 0%al 5 o &alor de todo o m%ndo para &ocê@ 2%em 5 o conhecedor da semente@ 6ê aten+)o a como este sentido de e% so% aparece% - ent)o &ocê saer$. Aceite essa identi*ica+)o apenas! 0%e &ocê 5 este p%ro sentido de ser mani*esto, a prDpria alma do %ni&erso, desta &ida 0%e &ocê oser&a. at%almente &ocê est$ apenas &estindo este trae corporal. :ome nota disso4 &ocê $ e8perimento% tantas coisas na &ida apenas para se di&ertir, por 0%e &ocê n)o e8perimenta isso tam5m e &ea o 0%e acontece@ Iea o 0%e acontece 0%ando &ocê olha para a l%a e sae 0%e a l%a est$ l$ contanto 0%e &ocê estea l$4 por0%e &ocê 5, a l%a 5. ste (rande conceito, essa ale(ria, &ocê e8perimenta de maneira direta e des*r%ta dele. P: 6e&e ha&er al(%m poder 0%e 5 respons$&el por esta cria+)o. M: 3 poder 5 o Ser 0%e cada %m tem em s%a essência, em se% sentido de ser esse
poder 5 limitado ao tempo. 6esde o momento 0%e esse sentido de ser che(a ele cria, a%tomaticamente, at5 0%e ele desaparece. Antes n)o ha&ia nada - depois n)o h$ nada. sD d%rante a &i(ência do sentido de ser < beingness= 0%e o m%ndo e a cria+)o s)o. ste poder 5 a *5 no conceito primordial % so%, e esse 5 o conceito 0%e tece a teia da cria+)o. A mani*esta+)o inteira 5 %ma apari+)o neste conceito.