Gabriela Guarnieri Mendes Atendimento Clínico em Psicopedagogia Diagnóstico e Intervenção das Difculdades de Aprendizagem
ENTENDENDO A DISLEXIA SHAYWITZ, Sally – Entendo a Dislexia. Um Novo e Completo Completo Programa Para Todos Os Níves de Pro!lemas Pro!lemas de "et#ra.
O CÉREBRO ATIVO LÊ OBSERVANDO O CÉREBRO LER Como apare$e %as mage%s $ere!ras, os &ome%s atvam o gro 'ro%tal %'eror es(#erdo, ao passo (#e as m#l&eres atvam ta%to o dreto (#a%to o es(#erdo. )%(#a%to todos &ome%s atvavam ape%as o lado es(#erdo do $*re!ro, a maora das m#l&eres atvo# am!os os lados. +#a%do leem, os !o%s letores atvam sstemas %e#ras altame%te %ter$o%e$tados (#e %$l#em reges das partes posteror e a%teror do lado es(#erdo es( #erdo do $*re!ro. A maor parte da reg-o do $*re!ro respo%svel pela let#ra '$a %a s#a por/-o posteror. O $am%&o %'eror passa pr01mo da !ase do $*re!ro. 2 o lo$al em (#e dos lo!os $ere!ras – o$$ptal e o temporal – se e%$o%tram 3reg-o $&amada de rea o$$ptotemporal4. )ssa reg-o de %te%sa atvdade at#a $omo #m %5$leo para o (#al as %'orma/es or#%das de d'ere%tes sstemas se%soras $o%vergem e o%de, por e1emplo, todas as %'orma/es releva%tes so!re #ma palavra – s#a apar6%$a, se# som e se# sg%'$ado – s-o re#%das e arma7e%adas. Os letores %$a%tes devem prmero a%alsar #ma palavra8 letores e1pere%tes de%t'$am as palavras %sta%ta%eame%te. O sstema paretotemporal '#%$o%a para o letor %$a%te. "e%ta e a%alít$a, s#a '#%/-o pare$e estar %os prmeros estgos da apre%d7agem da let#ra, sto *, (#a%do se $ome/a a a%alsar #ma palavra, s#!dvd%do9a e $o%e$ta%do s#as letras aos so%s. Ao $o%trro do pro$edme%to passo a passo do sstema paretemporal, a reg-o o$$ptotemporal * #ma va e1pressa para a let#ra, se%do #tl7ada por p or letores e1pere%tes. +#a%to mas e1perme%tado o letor, mas essa reg-o * atvada. )la respo%de m#to rapdame%te – : palavra vs#al7ada8 em ve7 de a%alsar a palavra, a rea o$$ptotemporal reage (#ase (#e %sta%ta%eame%te : palavra %tera $omo se%do #m padr-o 5%$o. ;#%$o%ame%t ;#%$o%ame%too do sstema sstema de 'orma da palavra< depos de a $ra%/a a%alsar e ler $orretame%te $orretame%te #ma palavra vras ve7es, ela 'orma #m modelo %e#ral e1ato dessa palavra8 o modelo 3'orma da palavra4, (#e re'lete a ortogra'a, a pro%5%$ pro%5%$a a e o sg%' sg%'$a $ado do da palavra palavra,, * e%t-o e%t-o perma% perma%e%t e%teme eme%te %te arma7e% arma7e%ado ado %o sstem sstemaa o$$pt o$$ptote otempo mporal ral.. Gabriela Guarnieri Mendes - ABPp: 12864 Neuropsicopedagoga Clínica; Aprimoramento em Neuroaprendizagem; Educa!o Especial "nclusi#a
S#!se(#e%teme%te, !asta ver a palavra mpressa para (#e o sstema e todas as %'orma/es releva%tes so!re a palavra se=am medatame%te atvados. T#do a$o%te$e a#tomat$ame%te, sem es'or/o o# pe%same%to $o%s$e%te. +#a%do os letores e1pere%tes leem $om gra%de velo$dade, o sstema de 'orma da palavra '#%$o%a em pot6%$a m1ma, re$o%&e$e%do %sta%ta%eame%te #ma palavra depos da o#tra. N-o * de s#rpree%der (#e os mel&ores letores, os (#e t6m os maores í%d$es em testes, s-o a(#eles (#e d#ra%te a real7a/-o das mage%s demo%straram ter a maor atva/-o da reg-o da 'orma da palavra. +#a%do leem, os !o%s letores atvam a parte posteror do $*re!ro e tam!*m, at* $erto po%to, a parte a%teror. Ao $o%trro, os letores dsl*1$os demo%stram #ma 'al&a %o sstema< a s#!9atva/-o de $am%&os %e#ras %a parte posteror do $*re!ro. Co%se(#e%teme%te, eles t6m pro!lemas %$as ao a%alsar as palavras e ao tra%s'ormar as letras em so%s e, mesmo (#a%do amad#re$em, $o%t%#am a ler le%tame%te e sem 'l#6%$a. )m todas as dades, os !o%s letores demo%stram #m padr-o $o%sste%te< a 'orte atva/-o da parte posteror do $*re!ro, $om me%or atva/-o %a parte 'ro%tal. Ao $o%trro, as atva/es $ere!ras %as $ra%/as dsl*1$as pare$em m#dar $om a dade. As mage%s revelam (#e as $ra%/as dsl*1$as mas vel&as demo%stram #ma atva/-o a#me%tada %as reges 'ro%tas, de ma%era (#e, (#a%do $&egam : adoles$6%$a, demo%stram #m padr-o de superativação da reg-o de >ro$a – sto *, passam a #sar $om 're(#6%$a $ada ve7 maor essas reges 'ro%tas para a let#ra. 2 $omo se esses letores estvessem #sa%do os sstemas da parte 'ro%tal do $*re!ro para $ompe%sar o pro!lema da parte posteror. Isso est de a$ordo $om o (#e se $o%&e$e so!re o estlo de let#ra de m#tos dsl*1$os. Um meo de $ompe%sar a d'$#ldade de let#ra, por e1emplo, * s#!vo$al7ar 3pro%#%$ar as palavras em tom !a1o4 e%(#a%to se l6, pro$esso em (#e #tl7a #ma reg-o da parte a%teror do $*re!ro 3a rea de >ro$a4 respo%svel pela art$#la/-o das palavras (#e s-o ver!al7adas. )sse pro$esso de s#!vo$al7a/-o permte9l&e ler – a%da (#e mas le%tame%te do (#e se o os sstemas posterores es(#erdos estvessem '#%$o%a%do. )ssa ass%at#ra pare$e ser #%versal8 apl$a9se a dsl*1$os em todas as lí%g#as e de todas as dades. ?esmo al#%os #%verstros de e1$ele%te desempe%&o $om &st0r$o de dsle1a %a %'@%$a e (#e s-o letores pre$sos, mas le%tos, $o%t%#am a demo%strar esse padr-o. ;al&a posteror d6%t$a se o!serva %as $ra%/as e ad#ltos – prova %e#ro!ol0g$a de (#e os pro!lemas de let#ra %-o desapare$em. )les s-o persste%tes, e agora sa!emos por (#6. Tam!*m apre%demos (#e as $ra%/as e os ad#ltos dsl*1$os #tl7am sstemas de let#ra $ompe%sat0ros. As mage%s $ere!ras de letores dsl*1$os (#e te%tam pro%#%$ar palavras demo%stram (#e o sstema posteror do lado es(#erdo do $*re!ro %-o est '#%$o%a%do8 em ve7 dsso, esses letores le%tos, mas pre$sos, depe%dem de $am%&os alter%atvos se$#%dros, (#e %-o s-o $omo #m $o%serto, mas sm #ma d'ere%te rota de let#ra. Al*m de depe%der mas da rea de >ro$a, (#e 'o me%$o%ada a%terorme%te, os dsl*1$os tam!*m #sam o#tros sstemas a#1lares de let#ra, lo$al7ados %o lado dreto e %a parte a%teror do $*re!ro – #m sstema '#%$o%al, mas, %'el7me%te, %-o a#tomt$o. )ssas des$o!ertas e1pl$am o (#adro %trga%te (#e tí%&amos de letores ad#ltos dsl*1$os (#e mel&oraram s#a pre$s-o de let#ra, mas para (#e ler $o%t%#ava a ser #ma atvdade le%ta e desgasta%te. A 'al&a dos sstemas posterores mpede o re$o%&e$me%to rpdo e a#tomt$o das palavras8 o
le%ta. )sses letores dsl*1$os t6m de depe%der de #m sstema ma%#alB em ve7 de #m sstema a#tomt$o de let#ra. O gr#po dsl*1$o $lss$o %as$e $om #ma 'al&a em se#s sstemas de let#ra posterores. )ste gr#po tem $apa$dades ver!as mas altas e * $apa7 de $ompe%sar o pro!lema – mel&ora a pre$s-o, mas $o%t%#a a ler le%tame%te. Um a%o depos de #ma %terve%/-o e'$a7 de let#ra, $ra%/as dsl*1$as dese%volveram sstemas de let#ra do lado es(#erdo ta%to %a parte a%teror $omo %a posteror do $*re!ro. A %terve%/-o pre$o$e por meo de #m programa e'$a7 de let#ra leva ao dese%volvme%to de sstemas a#tomt$os de let#ra, permt%do (#e a $ra%/a a%de %o mesmo rtmo de se#s $olegas.
OS PRIMEIROS SINAIS DE DISLEXIA O prmero s%al %d$atvo da dsle1a pode ser #m atraso na fala. Como regra geral, as $ra%/as d7em s#as prmeras 'rases por volta de a%o e D meses a E a%os. As $ra%/as v#l%erves : dsle1a talve7 %-o $ome$em a pro%#%$ar as prmeras palavras a%tes de $er$a de #m a%o e F meses de vda e talve7 %-o pro%#%$em 'rases a%tes de $ompletar E a%os. +#a%do a $ra%/a $ome/a a 'alar, as dificuldades na pronúncia – :s ve7es $&amada de $o%versa de !e!6B – (#e $o%t%#am al*m do tempo %ormal podem ser o#tro s%al pre$o$e. Por volta dos G o# D a%os, a $ra%/a deve ter po#$os pro!lemas para pro%#%$ar a maora das palavras $orretame%te. Os al#%os de F e a%os dvertem9se m#to ao o#vr e repetr so%s. As $ra%/as dsl*1$as, por o#tro lado, t6m pro!lemas (#a%do te%tam pe%etrar %a estr#t#ra so%ora das palavras e, $o%se(#e%teme%te, s-o me%os se%síves : rma. s ve7es * d'í$l a$ompa%&ar a $o%versa de #m dsl*1$o por(#e as 'rases s-o pree%$&das $om pro%omes o# palavras (#e pre$sam de espe$'$dade< )# peg#e o negócio e leve para l. As $osas estavam todas mst#radas, mas e# $o%seg# o negócio de (#al(#er =etoB. 2 mporta%te lem!rar (#e o pro!lema est %a l%g#agem e1pressva, e %-o %o pe%same%to. A $ra%/a sa!e e1atame%te o (#e (#er d7er8 a d'$#ldade est em !#s$ar a palavra $erta. 2 #m padr-o 're(#e%te, mas %-o %varvel8 alg#mas $ra%/as dsl*1$as podem ser !asta%te art$#ladas (#a%do 'alam. A $ra%/a o# o ad#lto talve7 dgam est %a po%ta da lí%g#aB o# smplesme%te %-o $o%sgo d7er a palavraB.
BUSCANDO PISTAS NA GENÉTICA A dsle1a * m#to $om#m em m#tas 'amílas, ter #m pare%te o# rm-o dsl*1$o a#me%ta a pro!a!ldade de (#e vo$6 tam!*m se=a. Um %5mero e%tre #m (#arto e metade das $ra%/as $#=a m-e o# pa * dsl*1$o tam!*m * dsl*1$o. Se #ma $ra%/a de 'amíla * dsl*1$a, (#ase a metade de se#s rm-os provavelme%te ser-o. N-o * de s#rpree%der (#e, %os $asos em (#e #ma $ra%/a de%t'$ada $om dsl*1$a e se#s pas s-o depos avalados,
O es$rtor Jo&% Irv%g e o '%a%$sta C&arles S$&Ka! des$o!rram (#e eram dsl*1$os depos dos dag%0st$os de se#s 'l&os. Uma $ra%/a (#e tem #m rm-o o# pare%te dsl*1$o deve ser mo%torada m#to de perto para (#e se dete$tem %dí$os pre$o$es de d'$#ldades %a l%g#agem oral. )sse * #m dos $asos em (#e os pas devem realme%te estar ate%tos $om a l%g#agem ver!al7ada pelos 'l&os. )1ste #m ge%e para a dsle1aL A $omple1dade do pro$esso de let#ra s#gere (#e %e%m ge%e dom%a%te d s#rgme%to : dsle1a8 & vros ge%es e%volvdos. Ho=e & pes(#sas promssoras so!re vros deles. Alg#%s desses ge%es podem a#me%tar a $apa$dade de let#ra, e%(#a%to o#tros a dm%#em. A ge%*t$a da dsle1a * #ma rea de pes(#sa m#to atva, e os $e%tstas est-o des$o!r%do (#e a !#s$a pelos ge%es respo%sves * mas $ompl$ada do (#e prevam.
SINAIS DE DISLEXIA NA PRIMEIR A IN!NCIA Os prmeros s%as est-o em s#a maora rela$o%ados : 'ala. O prmero s%al de #m pro!lema de l%g#agem 3e de let#ra4 pode ser o de a $ra%/a demorar a 'alar. +#a%do a $ra%/a $ome/a a 'alar, o!serve os seg#%tes pro!lemas<
Os anos de "#$%es&ola'
Pro!lemas de apre%d7agem de rmas %'a%ts $om#%s.
;alta de %teresse pelas rmas.
Palavras mal pro%#%$adas8 persst6%$a da $&amada l%g#agem de !e!6.
M'$#ldade em apre%der 3e lem!rar4 o %ome das letras.
Me'$6%$a em sa!er o %ome das letras de se# pr0pro %ome.
P#$%es&ola e (a s$#ie' Me'$6%$a em e%te%der (#e as palavras podem ser dvddas em partes8 em d#as partes e em tr6s so%s. I%$apa$dade de ler palavras smples de #ma s0 síla!a o# de pro%#%$ar mesmo as palavras mas smples. e$lama/es so!re o (#a%to * d'í$l ler8 $orrer e es$o%der9se (#a%do * &ora de ler. Hst0r$o de pro!lemas de let#ra prese%te %os pas e rm-os. Al*m dos pro!lemas de 'ala e de let#ra, vo$6 tam!*m dever o!servar %dí$os de po%tos 'ortes %os seg#%tes pro$essos de pe%same%to de %ível s#peror<
C#rosdade.
ra%de mag%a/-o.
;orte e%volvme%to $om deas %ovas.
Compree%s-o de po%to esse%$al das $osas.
>oa $ompree%s-o de %ovos $o%$etos.
?at#rdade s#rpree%de%te.
ra%de vo$a!#lro para s#a 'a1a etra.
Sats'a/-o ao resolver (#e!ra9$a!e/apro!lemas.
Tale%to para a $o%str#/-o de modelos.
)1$ele%te $ompree%s-o de &st0r$os (#e l&e s-o ldas o# $o%tadas.
PROBLEMAS DE LEITURA
;adga e1trema depos de ler.
"et#ra le%ta de (#ase t#do< lvros, ma%#as, lege%das em 'lmes estra%geros.
?a#s res#ltados em testes de m5ltpla es$ol&a.
?#tas &oras #tl7adas %a let#ra de materal es$olar o# de tra!al&o.
Sa$r'í$o 're(#e%te da vda so$al para est#dar.
Pre'er6%$a por lvros $om me%os palavras por pg%a o# $om gra%des reas em !ra%$o e%tre os pargra'os.
;alta de vo%tade de ler por pra7er.
Ortogra'a (#e perma%e$e pro!lemt$a e pre'er6%$a por palavras me%os $omple1as ao es$rever.
Mesempe%&o espe$alme%te 'ra$o em tare'as &a!t#as de es$rta.
)ABILIDADES EVIDENTES NOS PROCESSOS DE PENSAMENTO DE ALTO N*VEL A ma%#te%/-o das &a!ldades o!servadas %a *po$a es$olar. Alta $apa$dade de apre%d7agem. ?el&ora o!servvel (#a%do re$e!e tempo e1tra %os e1ames de m5ltpla es$ol&a. )1$el6%$a o!servvel (#a%do $o%$e%trado em #ma rea espe$al7ada, tas $omo med$%a, dreto, polít$as p5!l$as, e$o%oma, ar(#tet#ra o# $6%$a em geral. )1$el6%$a %a es$rta (#a%do o (#e mporta * o $o%te5do, e %-o a ortogra'a. >oa art$#la/-o ao e1pressar deas e se%tme%tos. )1$ep$o%al empata, $alor ma%o e preo$#pa/-o $om os o#tros. S#$esso %as reas (#e %-o depe%dem da mem0ra medata. Tale%to para a $o%$et#al7a/-o de alto %ível e $apa$dade de aprese%tar insights org%as. Pe%same%to glo!al.
esl6%$a o!servvel e $apa$dade de adapta/-o.
DIAGNOSTICANDO A DISLEXIA NA CRIAN+A EM IDADE ESCOLAR Na dislexia do desenvolvimento, a de'$6%$a 'o%ol0g$a o$#pa pos/-o pr%$pal, esta%do os o#tros $ompo%e%tes da l%g#agem %ta$tos, e a d'$#ldade de let#ra est %o %ível da de$od'$a/-o das palavras %dvd#as, %$alme%te $om pre$s-o e depos $om 'l#6%$a. A %telg6%$a %-o * a'etada e pode estar %a 'a1a s#peror o# s#perdotada. O dst5r!o est prese%te desde o %as$me%to, %-o se%do ad(#rdo. Na alexia adquirida, & #ma perda o# dm%#/-o da $apa$dade de let#ra, res#lta%te de #m tra#ma $ere!ral, #m t#mor o# #m derrame (#e te%&a a'etado os sstemas $ere!ras %e$essros : let#ra. Pode &aver o#tros s%tomas, tas $omo a perda da 'ala o# 'ra(#e7a %o lado dreto do $orpo, depe%de%do da reg-o e1ata a'etada pela les-o $ere!ral. Ao $o%trro da dsle1a do dese%volvme%to, esta ds'#%/-o * ad(#rda e * mas 're(#e%teme%te o!servada em pessoas de mea9dade o# dosas. A hiperlexia * #ma ds'#%/-o relatvame%te rara $#=a $a#sa * des$o%&e$da, se%do, em vros se%tdos, a magem espel&ada da dsle1a. As $ra%/as (#e %as$em &perl*1$as apre%dem a de$od'$ar as palavras m#to $edo, :s ve7es por volta dos F a%os o# %a pr*9es$ola. Memo%stram #m %teresse pre$o$e e %te%so pelas palavras, e s#a e1$ep$o%al $apa$dade de re$o%&e$me%to das palavras * 're(#e%teme%te %ítda por volta dos G a%os. ?as s#a $ompree%s-o de let#ra * e1tremame%te de'$e%te. Al*m dsso, & d*'$ts de ra$o$í%o e %a sol#/-o de pro!lemas a!stratos. N-o * %$om#m (#e as $ra%/as a'etadas te%&am d'$#ldades em esta!ele$er rela/es $om o#tras $ra%/as e tam!*m $om ad#ltos. Tam!*m * mporta%te %a dsle1a elm%ar o#tros 'atores pote%$as (#e at#am %as $ra%/as em dade es$olar e (#e t6m pro!lemas $om a let#ra. Por e1emplo, as $ra%/as devem ser avaladas para (#e se dete$tem pro!lemas a#dtvos o# de vs-o. Por e1emplo, me%s#ra/es de la!orat0ro, tas $omo est#dos por magem 3resso%@%$a mag%*t$a, tomogra'a $omp#tador7ada, rao Q4, eletroe%$e'alogramas e est#dos ge%*t$os %-o s-o %d$ados para avala/-o geral da dsle1a e devem ser real7ados ape%as se &o#ver determ%adas %d$a/es $lí%$as. A dsle1a * #ma ds'#%/-o $#=a !ase * a l%g#agem e (#e a'eta a let#ra8 o TMAH * #m pro!lema (#e re'lete d'$#ldades para dstr!#r, 'o$ar e s#ste%tar a ate%/-o. )%tre E e ER das pessoas $om dsle1a tam!*m poss#em o TMAH.
)strat*gas de apre%d7agem
Usa o laptop para es$rever8 #sa #ma r*g#a para a$ompa%&ar o te1to8 s#!l%&a palavras espe$í'$as o# 'rases8 es$reve %otas so!re t#do o (#e l6 e depos $opa as %otas vras ve7es at* apre%d69las8 %e$essta
de sl6%$o
(#a%do est#da e (#a%do 'a7 os testes8 %d$e de let#ra sle%$osa< %d$e de let#ra oral< Co%s$6%$a 'o%ol0g$a ?a%era de seg#rar o lps< )s$rta< Ortogra'a< "et#ra de palavras.
%e$essta de $o%$e%tra/-o total ao ler. Go per$e%tl. o per$e%tl. N-o pro'$e%te. Mesa=etada. "e%ta, legível. Utl7a o $orretor ortogr'$o Go per$e%tl.
Me$od'$a/-o a!ordagem de palavras< Ide%t'$a/-o de palavras< "et#ra oral $ompree%s-o< Co%$etos matemt$os< Ha!ldade vs#oespa$al<
GFo per$e%tl. o per$e%tl. o per$e%tl. )1$ele%te,
0tmo
em
a%atomaB. O dag%0st$o de dsle1a para =ove%s ad#ltos e %telge%tes, aprese%ta os mesmos %d$adores de #ma de'$6%$a 'o%ol0g$a $er$ada por #m mar de &a!ldades<
Um sg%'$atvo &st0r$o 'amlar de dsle1a8
Pro!lemas pre$o$es %a l%g#agem, %o (#e d7 respeto : art$#la/-o da 'ala, mas %-o : $ompree%s-o8
Pro!lemas ao apre%der o al'a!eto8
Pro!lemas ao asso$ar letras e so%s8
Pro!lemas ao pro%#%$ar as palavras8
Co%'#s-o de palavras $#=os so%s s-o pare$dos8
M'$#ldade em per$e!er os detal&es das palavras8
Terror a!sol#to de ler em vo7 alta8
"et#ra vagarosa8
Ortogra'a desastrosa8
?a%era desa=etada de seg#rar o lps8
)s$rta de'$e%te8
A#toestma re!a1ada8
Tempo $omo 'ator $rít$o para o desempe%&o8
Mesempe%&o e1tremame%te varvel, depe%de%do do 'ormato do teste8
es#ltados de testes de m5ltpla es$ol&a s#!estmam o $o%&e$me%to8
Capa$dade s#peror de apre%d7agem alada : let#ra de'$e%te8
Compree%s-o maor do (#e a mem0ra medata8
I%'ere m#to mel&or a dea pr%$pal do (#e os detal&es. A(# est-o os 'atos esse%$as so!re a dsle1a em #m ad#lto<
A de'$6%$a 'o%ol0g$a persste8 %#%$a l&e a!a%do%a8 Nas $ra%/as, a de'$6%$a 'o%ol0g$a a'eta prmerame%te a pre$s-o8 (#a%do ad#ltos = ter-o apre%ddo a ler #m !om %5mero de palavras $om pre$s-o8
Os leito#es ad-ltos .e/ a"a#el0ados lee/ &o/ "#e&is1o e #a"ida/ente2 os ad-ltos disl$xi&os lee/ lenta/ente e de /anei#a t#a.al0osa 3 n1o s1o 4l-entes2
Os est#dos das mage%s $ere!ras %d$am (#e os ad#ltos dsl*1$os %#%$a passam a #tl7ar o $r$#to %e#ral de let#ra a#tomt$a, %e$essro : let#ra 'l#e%te8
A depe%d6%$a de $am%&os %e#ras se$#%dros res#lta em let#ra pre$sa, mas le%ta.
ENSINO INTENSIVO O e%s%o da let#ra para o letor dsl*1$o deve ser m%strado $om gra%de %te%sdade. N-o se es(#e/a de (#e ela est atrs de se#s $olegas e deve progredr mas do (#e eles para al$a%/9los. O dsl*1$o deve dar #m salto8 $aso $o%trro, '$ar para trs. Se# pro'essor deve sa!er desa$elerar, repetr, a#me%tar, a#me%tar a velo$dade o# m#dar o rtmo, e%$o%trar #ma e1pl$a/-o alter%atva e parar.
ENSINO DE ALTA 5UALIDADE O e%s%o de (#aldade * m%strado por #m pro'essor altame%te (#al'$ado. Me a$ordo $om o pes(#sador (#e real7o# am!as as %vestga/es, o est#do %o (#al o programa 'o mas e'$a7 #tl7o# pro'essores altame%te (#al'$ados (#e t%&am alg#%s a%os de e1per6%$a e%s%a%do $ra%/as $om pro!lemas de let#raB.
ENSINANDO A CRIAN+A DISLÉXICA A LER Os po%tos esse%$as para #m programa de %terve%/-o pre$o$e s-o<
)%s%o sistemático e dreto em<
•
Co%s$6%$a 'o%6m$a – per$e!er, de%t'$ar e ma%p#lar os so%s da l%g#agem oral.
•
Pro%#%$ar as palavras 3de$od'$a/-o4.
•
Ortogra'a.
•
"et#ra de palavras prmera vsta.
•
o$a!#lro e $o%$etos.
•
)strat*gas de $ompree%s-o de let#ra.
•
Prática %a apl$a/-o dessas &a!ldades %a let#ra e %a es$rta. Treinamento em 'l#6%$a. Experiência linguísticas enriquecedoras<
O#vr, 'alar so!re #m determ%ado ass#%to e $o%tar &st0ras.
CONSTRUINDO A LUÊNCIA' TREINANDO O CÉREBRO Como vo$6 sa!e, a 'l#6%$a * e%ga%osa para o letor dsl*1$o, mas %-o pre$sa ser. Assm * #rge%te (#e a $ra%/a dsl*1$a (#e te%&a at%gdo alg#m gra# de pre$s-o de let#ra, mas (#e a%da l6 devagar e &esta%teme%te, re$e!a #m tre%ame%to $o%tí%#o de 'l#6%$a. O o!=etvo * (#e ela se tor%e #m letor 'l#e%te. As a!ordage%s (#e e%'at7am a let#ra oral repetda $om feedac! e ore%ta/-o do pro'essor aprese%tam os res#ltados mas postvos. A so!re9apre%d7agemB, * o res#ltado de repet/-o %te%sa, e1er$í$o e prt$a. Mevemos %os $o%$e%trar %a $o%str#/-o de modelos %e#ras de palavras estves e pre$sos. Cada sess-o de tre%ame%to de 'l#6%$a e1ge ape%as alg#%s m%#tos por da. A prt$a deve ser $o%sste%te e este%der9se por #m período de sema%as o#, pre'ere%$alme%te, meses. Pelo 'ato de a 'l#6%$a ser $o%str#ída so!re a pre$s-o, os al#%os devem prat$ar $om materas (#e = te%&am de$od'$ado. )m termos prt$os, sso sg%'$a (#e devem ser $apa7es de ler a passagem (#e es$ol&erem $om #m alto gra# de pre$s-o, %-o $omete%do mas do (#e #m erro a $ada EX palavras. Prat$ar sg%'$a reler a mesma passagem pelo me%os (#atro ve7es. No geral, o tre%ame%to de s#$esso para a 'l#6%$a pode ser $o%(#stado por meo de let#ra oral repetda, se=a de passage%s %teras, se=a de palavras soladas. Na prt$a, mpem9se #m pra7o so!re a velo$dade $om a (#al se de%t'$a #ma palavra, $om pra7os mas $#rtos res#lta%do em velo$dades mas rpdas de let#ra.
A,UDANDO AS CRIAN+AS MAIS VEL)AS A SE TORNAREM LUENTES Os al#%os mas vel&os tam!*m tram proveto da let#ra de palavras soladas, espe$alme%te das $&amadas palavras rreg#lares. )ssas palavras s-o em geral e%$o%tradas em te1tos para al#%os de s*res mas ava%/adas, mas devem ser apre%ddas e reapre%ddas por meo de prt$a repetda $omo parte de e1er$í$os de 'l#6%$a.
Os al#%os prat$am a let#ra em vo7 alta de palavras retradas de se#s te1tos de let#ra de d'ere%tes ds$pl%as, tas $omo est#dos so$as e $6%$as. )ssas palavras podem ser $olo$adas em $artes %dvd#as o# %o $omp#tador para a prt$a da let#ra em vo7 alta. O#vr o te1to em 'ta o# CM e%(#a%to se l6 tam!*m a=#da. Sem esse apoo, pedr a #m al#%o dsl*1$o (#e lea s0 $a#sar 'r#stra/-o e de$ep/-o.
MEDINDO A LUÊNCIA +#ase t-o mporta%te (#a%to e%s%ar a 'l#6%$a * med9la. H dretr7es 5tes para a=#d9lo a =#lgar a 'l#6%$a relatva de #ma $ra%/a. Para as $ra%/as das s*res %'erores, os í%d$es de 'l#6%$a para a let#ra oral de te1tos s-o os seg#%tes<
SÉRIE a
s*re, seg#%da metade Ea s*re, seg#%da metade Fa s*re, seg#%da metade a s*re e s*res s#perores
PALAVRAS CORRETAS POR MINUTO X a DX X a XX XX a EX EX a X
As $ra%/as $#=os í%d$es estvessem a!a1o dos %íves %d$ados a seg#r est-o em st#a/-o de alto rs$o %o (#e d7 respeto : let#ra.
5UAL É O PAPEL DE COMPUTADOR NO ENSINO DE UMA CRIAN+A DISLÉXICA6 N-o & a%da $omprova/-o da e'$$a do e%s%o por $omp#tador %o (#e d7 respeto : let#ra, em!ora %-o &a=a d5vda de (#e se trata de #ma e1$ele%te 'errame%ta para a prt$a.
GRAVA+7ES E V*DEOS A,UDAM6 )sse materal permte (#e #ma $ra%/a dsl*1$a a$ompa%&e tare'as de sala de a#la (#e %-o podera ler $om 'a$ldade. O mesmo pode ser dto so!re 'tas de vídeo de roma%$es o# dramas8 assstr a essas 'tas a%tes de ler a &st0ra 'rma #m es(#ema o# estr#t#ra ao (#al a $ra%/a pode v%$#lar detal&es da &st0ra. +#a%do a $ra%/a tver vsto o vídeo e e%te%ddo a ess6%$a da &st0ra, em geral ser $apa7 de ler o lvro (#e a%tes tera sdo $o%sderado d'í$l demas. As $ra%/as dsl*1$as, em espe$al, t6m mel&or desempe%&o (#a%do tem em me%te #m (#adro geral do (#e v-o ler – a &st0ra $ompleta e os perso%age%s %dvd#as. 2 aí (#e o letor dsl*1$o pode apl$ar ao $o%te1to de #ma palavra s#a $apa$dade $o%$et#al e se# vo$a!#lro r$o e $&egar ao se# sg%'$ado e pro%5%$a.
)8 ESTRATÉGIAS SIMPLES E GERAIS 5UE UMA CRIAN+A DISLÉXICA POSSA USAR PARA MEL)ORAR SUA LEITURA6 Como 'o me%$o%ado a%tes, e%s%a9se a $ra%/a a ol&ar as letras (#e 'ormam #ma palavra. Na prt$a, %$e%tva9se a $ra%/a a pro%#%$ar a palavra ta%to (#a%to p#der e, mas tarde, e%s%a9se a e%$o%trar #ma palavra (#e te%&a #m som pare$do $om a a%teror e (#e tam!*m 'a/a se%tdo %a 'rase. Com o tempo e a prt$a, a $ra%/a se tor%a $ada ve7 mas %depe%de%te %o (#e d7 respeto : &a!ldade de testar estrat*gas d'ere%tes e em mo%torar s#a pr0pra let#ra. +#a%do a $ra%/a estver maor, poder #sar a r*g#a o# o!=eto semel&a%te.