AS UNIDADES MORFOESTRUTURAIS DO ESTADO DO CEARÁ. INTRODUÇÃO A interação interação entre os processos processos tectônicos, tectônicos, as mudanças climáticas climáticas e os fluxos fluxos de matéria e energia que ocorreram ao longo de milhões de anos é de fundamental importância para a composição de modelos evolutivos do relevo. Aordando esses parâmetros e integrando!os com os processos morfogenéticos advindos desta con"unção, #$%&A '()** e +- elaorou a mais completa classificação morfoestrutural para o /eará, a qual iremos utili0ar no decorrer desse estudo. 1oi compartimentada compartimentada em tr2s dom3nios4 i 5$6789$ 5$# 5:;<#9=$# #:596:8=A #:596:8=A>:# >:# /:8$&<9/ /:8$&<9/$# $# 'plan3ci 'plan3cies es fluviais, fluviais, formas formas litorâne litorâneas as e tauleir tauleiros? os? ii 5$6989$ 5$6989$ 5A# @A/9A# @A/9A# #:596:8=A>:# ;A:$!6:#$&<9/A# '/hapada do Araripe, /hapada do Apodi e ;lanalto da 9ia 9iapa paa a? ? iii iii 5$ 5$69 6989 89$ $ 5$ 5$# # :#/% :#/%5$ 5$# # : 6A/9 6A/9B$ B$# # A8=9C 8=9C$# $# ';la ';lana naltltos os >esi >esidu duai aiss e 5epre 5epressõ ssões es #erta #ertane" ne"as as?? repres represent entado adoss por por formas formas de acumu acumulaç lação ão,, estru estrutur turai aiss e erosiv erosivas as 'dissecadas e conservadas, respectivamente. A 1igura (a, representa, em linhas gerais, as principais principais unidades morfoestruturais do :stado do /eará. D importante denotar a necessidade da aplicação de dados ásicos, principalmente os relacionados E dinâmica evolutiva do relevo, na elaoração de medidas adequadas de uso e ocupaç ocupação ão do territ territFri Frio. o. A presen presença ça do homem homem quando quando da utili0 utili0açã ação o dos dos recurs recursos os natura naturais is evidenciou a delimitação de potencialidades, vulnerailidades e potencialidades das unidades morfolFgicas. morfolFgicas. $s estudos geomorfolFgicos geomorfolFgicos para a delimitação em escala de detalhe das unidades de relevo, deverão ainda produ0ir as ases para o monitoramento e avaliação dos agentes morfogenéticos perante as diversas formas de uso do solo. $s impactos amientais derivados deverão ser sistemati0ados de modo a assegurar ações que elevem a diversidade iolFgica, o mane"o das unidades de conservação e a qualidade amiental das áreas protegidas, aliadas Es necessidades necessidades socioeconômicas e culturais da população local. GEOMORFOLOGIA E EVOLUÇÃO DO RELEVO $ o"eto de dedicação em Ceomorfologia é a camada mais externa da crosta terrestre, a qual se deve entender como um meio ou susistema que se inter!relaciona com os restantes presentes na =erra4 =erra4 o iFtico, o l3quido, o gasoso e o antrFpico, constituindo!se constituindo!se agentes que tomam t omam parte na morfog2nese. ;ortanto, segundo C9#A8& '())G, a superf3cie terrestre atual ou topográfica, pode considerar!se a s3ntese ou simplificação de outras que foram sucedendo!se ao longo da histFria geolFgica do ;laneta. 5esta forma, o o"etivo fundamental da Ceomorfologia Ceomorfologia é dedu0ir os antecedentes da superf3cie terrestre e, em seu caso, predi0er poss3veis configurações configurações futuras. $utros importantes o"etivos da geomorfologia são4 i qualificar e quantificar a geometria do terreno 'morfometria? ii delimitar fisionomias segundo suas relações com outros componentes da paisagem 'fisiografia? iii analisar o sistema de relações entre formas do terreno e ações devidas aos agentes da dinâmica terrestre 'morfog2nese e, iv estaelecer as seqH2ncias ou sucessões que ocorreram até o relevo adquirir sua configuração atual. :sses o"etivos estão relacionados aos fatores dinâmicos, os quais definem o tipo de processo e sua maior ou menor incid2ncia em um territFrio. >elacionam!se ao sistema fluvial, ao clima, E tectônica e ao vulcanismo. $s agentes geomorfolFgicos, que são os meios para a transfer2ncia de energia 'rios, glaciação!deglaciação, vento, gravidade, placas litosféricas, magma, entre outros refletem a dinâmica da geosfera, produ0indo um con"unto de ações relacionado com o arranque!erosão dos materiais 'rochas e sedime sedimento ntos, s, transl translad ado!t o!tran ranspo sporte rte!de !denud nudaçã ação, o, sedime sedimenta ntação ção!ag !agrad radaçã ação, o, decom decompo posiç sição! ão! desagregação, deformação, deposição, compactação. 5esta forma, ara compreender a evolução do relevo, relevo, é de fundamen fundamental tal importância importância determina determinarr as relações relações que se estaelec estaelecem em entre as ações desenvolvidas pelos agentes da dinâmica terrestre e os produtos 'morfologias 'morfologias derivados. $s estudos de sistemati0ação da Ceomorfologia como ci2ncia iniciaram a partir da afirmação de que a superf3cie da terra é constitu3da por uma grande diversidade de formas diferentes que, descritas e interpretadas adequadamente, podem ser individuali0adas e classificadas de maneira
coerente. :videncia a interação entre os processos endFgenos 'tectônicos, energia geotérmica, e exFgenos 'processos erosivos de destruição, energia solar, como as energias fundamentais para a compreensão da evolução do modelado. D importante salientar que no final do século II, se comemorou uma das mais importantes datas para a geomorfologia. geomorfologia. 1a0 exatamente ( anos que que J.6. 5avis 5avis pulicou o seu célere célere ensaio KO Ciclo GeográficoL, cu"as idéias iriam dominar a pesquisa geomorfolFgica durante meio século nos paises de l3ngua inglesa e francesa. 6uitos autores consideraram ainda que 5avis foi o verdadeiro fundador da geomorfologia, ao dotá!la de um o"eto e métodos de investigação, que a diferenciava claramente da geologia '1:>>:9>A, ())). %m dos aspectos mais marcantes da teoria teoria de 5avis 5avis é a noção noção de ciclo na evolução do relevo, constituindo uma das leis da erosão normal , "untamente com o perfil de equilíbrio equilíbrio e o nível de base. ;oderemos resumir as aportações de 5avis como sendo o relevo fruto da evolução dos processos morfogenéticos, morfogenéticos, a partir de um impulso tectônico inicial, evoluindo pela ação da erosão fluvial, segundo fases irrevers3veis '"uventude, maturidade e senilidade, até ao seu completo arrasamento, formando!se uma superf3cie quase plana, a peneplanície peneplanície. 9mplicava fases curtas de deformação tectônica e fases longas 'de0enas de milhões de anos de estailidade, durante as quais quais se proces processav sava a o reaix reaixame amento nto gener general ali0a i0ado do das verten vertentes tes.. :ssa :ssa interp interpret retaçã ação o foi contestada por Jalter ;encM '()+N, que apresentou um modelo alternativo que levava em conta a atuação permanente permanente da tectônica tectônica e da erosão. erosão. O98C '()G+, no seu seu modelo de pediplanação pediplanação, conserva ainda da concepção devisiana a idéia de ciclo e tamém a de alternâncias de fases curt curtas as de leva levant ntam amen ento to tect tectôn ônic ico o e fase fasess long longas as de esta estai ililida dade de,, advo advoga gand ndo o um recu recuo o generali0ado das vertentes 'ver 1igura (. %m grande passo para a Ceomorfologia de ;rocessos foi foi dado dado por por @P5: @P5: '()* '()*+ +,, com com a teor teoria ia da dupla atriuin indo do uma dupla superf superfíci ície e de erosão erosão, atriu importância fundamental E alteração geoqu3mica na origem das superf3cies de aplainamento. /onsiderou que nas regiões de savana, isto é, de clima tropical com alternâncias de estação Qmida e estação seca, existem duas superf3cies que evoluem independentemente4 a Ksuperf3cie topogr topográfi áficaL caL,, que que evolui evolui por ação ação mecân mecânica ica,, devid devido o essen essencia cialme lmente nte E ação ação do escoa escoamen mento to superficial e, a Ksuperf3cie asalL ou Ksuperf3cie asal de alteraçãoL, que corresponde ao contato do regolito com a rocha sã e que evolui por alteração qu3mica. 9nspirado nos estudos estudos reali0ados reali0ados por J. ;encM, em seu modelo modelo sore interação dinâmica, o russ russo o Cera Cerasi simo movv em ()NG ()NG,, intr introd odu0 u0 o term termo o morfoestrutura, quand quando o estu estuda dava va relevo relevoss complexos, gerados por impulsos tectônicos regionais, varias etapas de aplainamento e ação fluvial com fortes encaixamentos. 5esta forma, a Ceomorfologia :strutural trata do estudo de todas aquelas fisionomias nas quais a tectônica, ao consolidar uma geoestrutura, atuou direta ou indiretamente indiretamente como mais um fator geomorfolFgico. geomorfolFgico. Atualmente Atualmente "á se utili0am sudivisões, sudivisões, como por exemplo Ceomorfologia itolFgica e =ectônica, dependendo da prima0ia dos agentes do modelado 'que caracteri0a o processo, na configuração do tipo de relevo 'C9#A8&, ())G. A Ceomorfologia /limática, que inclui tanto a análise dos processos, como as formas associadas a uma 0ona ou região climática, climática, é fundamental para a composição composição integrada integrada da origem e evolução evolução das formas de relevo.
/R$>:S '()G+ e /R$>:S T O:88:5S '()U(, apresentaram uma série de postulados para a aplicação da =eoria Ceral de #istemas nos estudos geomorfolFgicos, especialmente com as relaç relaçõe õess dos dos proces processos sos morfog morfogené enétic ticos, os, superf superf3ci 3cies es de aplai aplainam namen ento to e as geofor geoformas mas derivadas. Acrescentaram conceitos termodinâmicos, formularam novas hipFteses, como a de considerar que o sistema geomorfolFgico geomorfolFgico é aerto e que nele não cae o conceito de estado final. =amém introdu0iram conceitos de inestailidade permanente e definiram o equil3rio segundo se"a a tend2ncia a uma nova mudança mudança ou estado. Aqui Aqui destacamos que estes foram os primeiros primeiros passos para a renovação da geomorfologia contemporânea contemporânea '6:9>::# T >%@9$, ())). A Ceomorfologia Ceomorfologia adquiriu caráter de ci2ncia gloal a partir de sua estreita vinculação com a tectônica de placas. Rá mais de - anos, os estudos regionais estão aportando elementos fundamentais para a compreensão compreensão dos prolemas prolemas de evolução do relevo da =erra. =erra. A geodinâmica geodinâmica gloal associada E origem dos oceanos 'a velocidade de expansão dos oceanos vai desde ( cmVano E cerca de + cmVano, ou se"a ( a + MmVmilhões de anos, se relaciona diretamente com a formação de grandes montanhas e cordilheiras 'cordilheiras dos Andes, dos Alpes, do Rimalaia, ;irineus, entre outras. D importante salientar que as dorsais oceânicas 'cordilheiras sumarin sumarinhas has estendem estendem suas ondulaçõ ondulações es ao longo longo de UW. UW. Mm ! que deaixo deaixo das dorsais dorsais existem câmaras magmáticas 'magmas a mais de (.X/ com altura de - Mm e somente a dois
quilômetros aaixo do fundo oceânico? sae!se que essas mesmas dorsais e seus flancos se esfriam por uma circulação de água do mar que filtra o total da água dos oceanos em alguns milh milhõe õess de anos anos '89/ '89/$ $A# A#,, ())())- ! e que que a reco recons nstr truç ução ão dest destas as macr macroe oest stru rutu tura rass fund fundam amen enta tara ram m os cami caminh nhos os geod geodin inâm âmic icos os das das plac placas as cont contin inen enta tais is,, a part partir ir de um supercontinente supercontinente ';angea que existiu há + milhões de anos A origem das principais principais superf3cies de aplainamento, aplainamento, como por exemplo as grandes depressões sertane"as, nas quais o /eará encontra!se instalado em grande parte, é indissociável da prFpri prFpria a evolu evolução ção de grande grandess cadeia cadeiass de montan montanhas has.. Atrav Através és da ação ação dos proces processos sos morfogenéticos, foram quase que totalmente arrasadas, depois de fases tectônicas, flutuações climáticas, mudanças do n3vel de ase regional, formação de acias sedimentares, reativações tectôn tectônica icass e rea"us rea"ustam tamen entos tos isostáti isostáticos cos.. D impor importan tante te ressal ressaltar tar que o intemp intemperi erismo smo e a pedo pedog2 g2ne nese se são são fato fatore ress muit muito o ativ ativos os e inte interm rmed ediá iári rios os entr entre e o ema emasa same ment nto o e a eros erosão ão superficial. $ papel do intemperismo é de desagregação, com transformação isovolumétrica da rocha, sem afetar as caracter3sticas e as propriedades do relevo. A pedog2nese, por sua ve0, ocorre por meio dos mecanismos de dissolução, hidrFlise e lixiviação que são muito intensos prFximos E superf3cie e promovem a transformação dos produtos do intemperismo. A pedog2nese pedog2nese é, então, o motor dos fenômenos de aplainamento em 0onas de desequil3rio pedoioclimático, por meio da separação entre o plasma e o esqueleto no interior da coertura pedolFgica, prepa preparan rando do os hori0 hori0ont ontes es superf superfici iciai aiss para para a ação ação da erosão erosão superf superfic icial ial e o conseq conseqHen Hente te aplainamento aplainamento do relevo '69$=, '69$=, ()*-, ()*-, in Y9==:, +(. A complexidade complexidade dos processos e os tipos de relevos resultantes da ação con"unta dos fatores climáticos aliados aos estruturais para a origem origem de superf3c superf3cies ies aplain aplainadas adas,, estão relaci relacionad onados os com a teoria teoria da etchplanação , a qual enfati0a a importância do intemperismo qu3mico para a morfog2nese morfog2nese nas regiões tropicais t ropicais quentes e Qmidas. $servando a 1igura +, que mostra a distriuição dos principais lineamentos da Região de segundo do #/R$@ #/R$@@:8 @:8RA% RA%# # et al! '()*N, verifica!se verifica!se que os eventos eventos Dobramento ordeste, segun al! '()*N, tectônicos foram importantes e que orientaram a formação de antigas cadeias de montanhas e acias sedimentares. sedimentares. $serva!se, por exemplo, exemplo, que o dom3nio 6édio /oreaQ /oreaQ é caracteri0ado por um sistema de falhas paralelas de direção 8:!#J, destacando!se o lineamento #oral!;edro 99. 8o 5om3nio /earense, são caracter3sticos os falhamentos de mesma direção 'p.ex. #enador ;ompeu e os de direção 8!# ou 88J!##: '=auá, '=auá, >io Croa3ras, $rFs e Zaguarie. D importante afirmar que o relevo atual do /eará está diretamente vinculado aos eventos tectônicos regionais, caracteri0ados pela Kregião de doramentos 8ordesteL ou Kprov3ncia @ororemaL, tratando!se de um even evento to tect tecton ono! o!or orog ogen enét étic ico o dese desenc ncad adea eado do no fina finall do ;rot ;roter ero0 o0Fi Fico co #upe #uperi rior or 'há 'há aproximadamente aproximadamente WU milhões de anos denominado denominado de :vento Ceodinâmico @rasiliano. A 1igura - evidencia parte dos lineamentos representados no mapa da figura anterior, através de uma imag imagem em de saté satélilite te 'no 'no cent centro ro da imag imagem em o açud açude e de $rFs $rFs.. A dinâ dinâmi mica ca topo topogr gráf áfic ica, a, a complexidade das estruturas geof3sicas e a diversidade de lineamentos, sinteti0am a relação do estado atual do relevo a partir da ação con"unta dos processos denudacionais perante a tectônica e as mudanças climáticas
A evolução do relevo do /eará está asicamente asicamente associados a regimes tectônicos e climáticos diversos, relacionados com eventos que geraram as condições morfoestruturais para a origem origem de cadeia cadeiass de montan montanha hass 'gran 'grandes des áreas áreas que que foram foram sumet sumetid idas as a proces processos sos de soerguim soerguimento ento. . As regiões regiões topografi topograficame camente nte mais elevadas elevadas foram erosiona erosionadas das e o material material derivado foi utili0ado para entulhar de sedimentos as áreas que sofreram movimentos tectônicos negativos negativos 'origem 'origem de seqH2nci seqH2ncias as de rift rifts s e grabens ou a"ustes isostáticos que favoreceram a origem de acias sedimentares. A ação do clima, como fator dinâmico modelador do relevo, foi fundamental para a origem de camadas intemperi0adas, as quais foram moili0adas, em grande parte pelos agentes fluviais, para o fundo dos vales, alcançando as acias sedimentares, a plan3cie costeira 'n3vel de ase regional e o mar.
$s indicadores morfoestruturais, litolFgicos e climáticos, controlados por fatores dinâmicos 'clima, 'clima, tectônica tectônica,, petrog2ne petrog2nese se e estáticos estáticos 'litologi 'litologia, a, estrutura estrutura,, morfolog morfologias ias pretéritas pretéritas, , foram responsáveis por uma complexa seqH2ncia morfolFgica, representada ao longo de nosso estado por divers diversas as formas formas de relevo4 relevo4 i megaformas como como as depre depressõ ssões es sertan sertane" e"as? as? macroformas representadas pelo dom3nio das acias sedimentares, relevos testemunhos e maciços residuais? ii mesoformas como os meandros, terraços fluviais e marinhos, KinselergsL, setores cont3nuos de falésias falésias vivas e mortas, mortas, delta de maré, maré, campos campos de dunas dunas e, iii iii microformas evidenciadas pela presença de ancos de areia no leito dos rios, trechos de falésias vivas, plan3cies fluviomarinhas, arrecifes de corais, plataformas de arasão, entre outras. D impor importan tante te denota denotarr que os fenôme fenômenos nos amie amienta ntais is que provoc provocara aram m mudanç mudanças as nas nas condiçõe condiçõess atmosféri atmosféricas cas gloais, gloais, originaram originaram uma complexidad complexidade e de reações amienta amientais is que inter interfer ferira iram m nos proces processos sos morfog morfogené enétic ticos. os. ;romov ;romovera eram m mudanç mudanças as rusca ruscass dos dos agent agentes es intempéricos e de transporte de sedimentos, em diferentes dimensões e escalas variadas, em regiões distintas do planeta. ;ossiilitaram a formação de fluxos de energia e materiais que transitar transitaram am por grandes grandes áreas áreas do territFrio territFrio,, envolven envolvendo do intensid intensidade ade e volume volume diferenc diferenciado iados. s. ;rocessados de acordo com a dinâmica climática ! a passagem de condições climáticas Qmidas para semi!áridas e áridas 'per3odo de transição, que processa a remoili0ação de espessas camad camadas as de materi material al intemp intemperi eri0ad 0ado o 'duran 'durante te as condi condiçõe çõess de climas climas tempe temperad rados os e, as reativações tectônicas dos grandes lineamentos que cortam a crosta cearense em diversas direções. $ trânsito de materiais com diferentes constituições mineralFgicas e granulométricas, aliado ao tempo geolFgico, tamém contriu3ram para a cont3nua transformação do relevo. %m Kgrão de areiaL que se desloca ao longo da rede de drenagem, origina novas formas de relevo por todo seu tra"eto, desde quando se desprende da rocha 'ação intempérica, durante o transporte pelos
rios 'ação fluvial até seu destino KfinalL, o mar e as plan3cies costeiras 'ação dos ventos, ondas e marés. marés. $correra $correram m moviment movimentos os generali generali0ado 0adoss de massa massa 'ações 'ações gravitac gravitaciona ionall e pluvial pluvial nas enco encost stas as e vert verten ente tess dos dos vale vales, s, apor aporta tand ndo o mate materi riai aiss para para a morf morfog og2n 2nes ese e das das área áreass topo topogr graf afic icam amen ente te mais mais aix aixas as e prov provoc ocan ando do o recu recuo o das das esca escarp rpas as,, que que tend tender eram am ao aplainamento durante os sucessivos ciclos de mudanças climáticas. As coerturas de gelo que envolveu grandes áreas continentais, por exemplo, no Qltimo per3odo glacial 'por volta de (*. anos A; [Antes do ;resente\, parte dos continentes americano e europeu estavam coertos por camadas de gelo que alcançaram até N Mm de espessura. ]uando sumetidas a mudanças climáticas 'per3odo interglacial atual, provocam mudanças eustáticas 'variação da quantidade de água nos oceanos [glácio!eustasia\ e nas latitudes mais aixas os rios elevaram seu potencial erosivo 'incisão vertical e de transporte de sedimentos. /omo foi visto anteriormente, para a delimitação das unidades morfoestruturais do /eará, é importante ter em conta que o relevo evoluiu de maneira integrada, tendo como elementos de interlig interligação ação as energias energias modelado modeladoras, ras, impulsio impulsionada nadass pelos pelos eventos eventos tectônico tectônicoss e mudanças mudanças climáticas. A seguir seguir serão apresentadas as principais unidades morfoestruturais morfoestruturais do /eará, fruto da composição dessas forças que co!evolucionam de modo a originar um dos mais completos con"untos de relevo do @rasil. AS UNIDADES MORFOESTRUTURAIS. 9 ^ 5$6789$ 5$# 5:;< #9=$# #:596:8=A>:# /:8$&<9/$# As formas que representam essas unidades, seus diferentes n3veis topográficos, em como um diversificado conteQdo litolFgico, mineralFgico, palinolFgico 'polens e de estruturas geof3sicas, mostraram!se como importantes geoindicadores de mudanças climáticas, do n3vel do mar e de eventos tectônicos. :ste dom3nio é constitu3do pelas exposições =ércio!quaternárias da 1ormação @arreiras 'relevo taular e pelas ocorr2ncias su!atuais e atuais das paleodunas, rampas de colQvios, terraços fluviais e marinhos, sedimentos de aluviões e de praia. 8o :stado do /eará, os tauleiros pré!litorâneos foram tratados inicialmente por 6$>A9# '()* e #$%&A '()UW, ()U*, ()*( e ()**. #ão constitu3dos tanto por rochas sedimentares de varia variada da compos composiçã ição o minera mineralF lFgic gica a e compa compacta ctação ção,, como como por por materi materiai aiss incon inconsol solida idados dos.. 8as 8as proximidades da linha de costa, formam as falésias vivas, as quais foram delimitadas de acordo com os afloramentos destes materiais e quando representados na forma de escarpas em contato com a linha de praia. D importante salientar que a ocorr2ncia deste geoelemento pode estar relacionada com fatores tectônicos. Assumpção '()*) relaciona a presença de afloramentos da 1ormação @arreiras na costa nordestina, com áreas representantes de aixos estruturais. :m locais onde não afloram, o autor refere!se a um sistema de falhamentos que originou altos estr estrut utur urai ais. s. :sse :ssess pont pontos os fora foram m mais mais atin atingi gido doss pelo peloss proc proces esso soss denu denuda daci cion onai ais, s, send sendo o praticamente erodidos ou reaixados até alcançarem o plano de ase regional. 5esta forma, as falésias atuais podem ser tratadas como morfologias em pleno processo denudacional, pois, em vários pontos do litoral, encontram!se topograficamente elevadas em relação ao n3vel de ase regional 'a linha de costa. As falésias existentes nas praias de 9capu3, Aracati, @eerie, entre outras outras,, demons demonstra tram m que esses esses depFs depFsito itoss alcan alcançar çaram am regiõe regiõess onde onde atualm atualment ente e ocorre ocorre a plataform plataforma a continent continental, al, indican indicando do que os sedimento sedimentoss desta 1ormação, 1ormação, atingira atingiram, m, durante durante os eventos geolFgicos relacionados relacionados com a origem do depFsito, regiões onde atualmente encontra!se a plataforma continental interna. $s n3veis altimétricos variam desde *!(m no interior, até o n3vel do mar. 6ergulham 6ergulham de modo quase impercept3vel para o litoral, com declives não superiores a W_. A morfologia tem um aspecto aspecto rampeado rampeado,, apresenta apresentando! ndo!se se como t3pico t3pico glacis de acumulação. D importante entender que o termo glacis se aplica a qualquer superf3cie de inclinação suave que descende desde uma escarpa de articulação até um n3vel mais ou menos plano '1igura N. :m nosso caso, partem de sustratos representados pela superf3cie de erosão definida como depressão sertane"a e ordas dos maciços maciços residuais residuais pré!litor pré!litorâneo âneoss e alcançam alcançam a faixa faixa de praia praia na forma de falésias falésias.. 8o extremo leste do estado estão sore sedimentos cretáceos da @acia ;otiguar. itologicamente, o
pacote pacote sediment sedimentar ar apresent apresenta a material material de textura textura areno!ar areno!argilo gilosa sa de cor creme!am creme!amarel arelada ada ou vermelha, com n3veis conglomeráticos conglomeráticos e concreções de Fxido de ferro 'lateritas. $s sedimentos coluviais estão locali0ados na ase dos relevos escarpados. 5erivam da remoili0ação, em ocasiões de desli0amentos, que sofrem os materiais das encostas devido Es rupturas, deformações deformações e movimentos de massa, em geral, geral, associados associados E força da gravidade gravidade e a incid2ncia de chuvas 'acentuados pelo desmatamento das encostas. $ controle destas ações são exercidos normalmente por fatores climáticos e litolFgicos, porém, a moilidade espec3fica está relacionada segundo os diversos tipos de materiais constituintes e E superf3cie topográfica prévia ao fenômeno. #ua composição é equivalente ou id2ntica ao material originário 'fruto do intemperismo da rocha que origina a superf3cie topográfica que originou o material coluvionar. $s terraços fluviais '1otografia ( são feições associadas aos sistemas fluviais. :ncontram! se normalmente dispostos ao longo dos rios, originando um con"unto de formas particulares, relaci relacion onada adass asic asicame amente nte com o aporte aporte de sedime sedimento ntos, s, energ energia ia de trans transpor porte te e fluxo fluxo de materiais. $s processos geomorfolFgicos geomorfolFgicos estão vinculados vinculados Es mudanças do n3vel de ase regional ou local, provocadas por fatores climáticos que alternaram climas Qmidos e secos, como por efeito efeitoss tectôn tectônic icos. os. :m nosso nosso estad estado o freqH freqHent enteme emente nte podem podem ser encont encontrad rados os ao longo longo dos dos maiores rios, entre os médio e aixo curso, alargando!se consideravelmente consideravelmente no aixo curso fluvial. ;odem alcançar altitudes, a partir do canal principal, de até -Wm, escalonados em patamares relacionados relacionados com a incisão vertical ou movimentações neotectônicas. Ceologicamente dão origem aos depFsitos de aluvião, com litologias representadas por areias que variam desde muito finas a grossa, podendo estar presente tamém argilo!minerais, cascalho e locos de rocha. $s materiais mais grossos tendem a serem depositados no alto curso, quando diminui a energia de transporte, originando 0onas de cascalheira associadas a terraços fluviais estritos. 8o médio curso fluvial os terraços são constitu3dos por uma mescla de sedimentos arenosos e argilosos, principalmente quando estão presentes os diques marginais e plan3cie de inundação. $corre um predom3nio de minerais argilosos no aixo curso e desemocadura, quando a cominação dos fluxos fluvial e das marés provoca a deposição de materiais de coloração escura, reflexo de matéria orgânica decomposta e intensas atividades ioqu3micas.
A 1igura W mostra uma seqH2ncia de terraços fluviais originados através através da ação do fluxo fluvial e as mudanças no aporte aporte sedimentar sedimentar,, flutuações flutuações do n3ve n3vell de ase ase regi region onal al e efeitos tectônicos.
As formas litorâneas '1otografias + a W foram originadas originadas através da ação das ondas, marés, marés, corren correntes tes marinh marinhas, as, fluxo fluxoss fluvi fluvioma omarin rinhos hos e ventos ventos.. :sses :sses proces processos sos,, duran durante te o ]uaternário, foram sumetidos a eventos relacionados com mudanças climáticas e flutuações do n3vel n3vel do mar 'trans 'transgre gressõ ssões es e regres regressõe sõess marin marinhas has. . As varia variaçõe çõess do n3vel n3vel do mar foram foram resp respon onsá sáve veis is pela pela orig origem em de uma uma séri série e de morfo morfolo logi gias as ao long longo o da plan plan3c 3cie ie cear cearen ense se,, ident identifi ificad cadas as e correl correlaci acion onada adass com as demai demaiss unida unidade dess amie amienta ntais is '6:9>: '6:9>::# :#,, ())( ())( e 6:9>::# e #:>>A, ++. 1oram posicionadas dentro de uma ordem de eventos, destacando! se os seguintes4 i "en#ltima transgressão, durante o ;leistoc2no, em que o n3vel do mar atingiu cotas superiores a *m acima do n3vel atual. 1alésias mortas existentes na plan3cie de 9capu3 foram modela modelada dass duran durante te esse esse evento evento.. :ssa :ssa transg transgres ressão são tamé tamém m possi possiililito itou u a forma formação ção de extensas plataformas de arasão, dispostas em vários pontos do litoral. 1alésias mortas em outras localidades, localidades, como por exemplo nas plan3cies plan3cies de ;aracurQ, AcaraQ e Zericoacoara, Zericoacoara, podem tamém tamém serem serem associ associad adas as aos aos evento eventoss de mudan mudanças ças do n3vel n3vel relati relativo vo do mar mar duran durante te o pleist eisto oc2no c2no?? ii regressã originou ou terraç terraços os marinh marinhos os pleis pleistoc toc2ni 2nicos cos.. :stão :stão regressão o subseq$ subseq$ente ente origin posicionados posicionados no interior da plan3cie de 9capu3, nas proximidades proximidades das falésias mortas. >egistros de n3veis do mar de até (m aaixo do atual, na costa leste e nordeste rasileira, favoreceram a formaç formação ão de uma uma larga larga plan3c plan3cie ie pleis pleistoc toc2n 2nica ica,, onde onde os rios rios da regiã região o tinha tinham m seus seus vales vales encaixados na atual plataforma continental? iii % #ltima transgressão, holoc2nica, holoc2nica, em que o n3vel do mar alcançou uma cota de aproximadamente Nm acima do n3vel do mar atual, foi responsável pelo retraalhame retraalhamento nto dos terraços terraços originad originados os na regressã regressão o anterior anterior.. 8o litoral litoral cearense cearense os terraços pleistoc2nicos foram praticamente erodidos. :ssa transgressão tamém originou falésias mortas distriu3das ao longo da plan3cie? iv % regressão responsável pela origem regressão subseq$ente foi responsável dos terraços marinhos holoc2nicos e, segundo #%C%9$ et al!'()*W, teve in3cio por volta de W.( anos A.;. A.;. :sses depFsitos são constitu3dos por areias marinhas 'ricas em fragmentos de conchas e restos de antigos corais, com largura média de até NMm, como na plan3cie costeira de 9capu3. A ocorr2ncia de depFsitos de mangue na 0ona de estirâncio e a presença de camadas de rochas coralinas 'com espessura de até -cm, aflorando sore plataforma de arasão disposta na linha de praia atual, evidenciaram eventos regressivos e transgressivos, respectivamente, em uma curva regional descendente, e v 1ormação de lagunas, lagoas, eolianitos, gerações de dunas e paleomangues, durante a fase em que a regressão alcança n3veis mais aixos que a linha de praia atual.
As diversas gerações de dunas estão relacionadas relacionadas com mudanças climáticas, aporte de sedimentos, ventos e morfologia da linha de costa. A fonte de sedimentos para a formação de extensos campos de dunas, por exemplo, os depFsitos eFlicos existentes na plan3cie costeira dos estados do >io Crande do 8orte, /eará, ;iau3 e 6aranhão, certamente está relacionada com per3odos regressivos 'disponiilidade 'disponiilidade de areia na plataforma interna descoerta e climas áridos a semi!áridos 'ventos, insolação, pluviosidade redu0ida e aixa umidade, condições amientais
ideais para a remoili0ação dos sedimentos arenosos. 8o litoral cearense foram definidas N geraç gerações ões de dunas dunas '6:9>: '6:9>::# :#,, +(? +(? 6:9>: 6:9>::# :# e 6A9A, 6A9A, ())* ())*,, destac destacan ando do as dunas dunas denomina denominadas das de eolianito eolianitoss 'informal 'informalmente mente como reliquia reliquiares res ou fFsseis, fFsseis, que somente somente foram foram encontradas no litoral oeste. :sse tipo de duna foi formado pela cimentação dos sedimentos arenosos ricos em material caronático, proveniente da plataforma interna. As dunas mFveis, quando relacionadas aos promontFrios ou quando migram na direção dos canais estuarinos, os sedimentos são novamente lançados para a praia, atuando como reguladoras da quantidade ideal de areia na faixa de praia. #ão morfologias fundamentais para evitar a instalação de processos erosivos. :stud :studos os mais mais detalh detalhado adoss relac relacion ionado adoss com a evolu evolução ção do litora litorall cearen cearense, se, com a sistemati0ação dos indicadores morfolFgicos de flutuações do n3vel relativo do mar 'arenitos de praia, paleoplataformas de arasão marinha, paleomangue, paleomangue, datações radiométricas, radiométricas, entre outros podem ser encontrados em 6:9>::# '+( e +- e A]%A#9# '+-. 5ados sore os aspectos geolFgicos e ecossistemas costeiros foram pulicados por 6$>A9# '()*, @>A85`$ '())W, 6:9>::# '())U? Y9/:8=: Y9/:8=: da #9YA #9YA '())*, 6:9>::# e 6A9A '())*, '())*, 6:9>::# e #:>>A '++ e +- A]%A#9# '+-, entre outros.
1otografia ( ^ =erraço fluvial associado ao canal principal do rio @atateira, região do /ariri '1oto de Z.6eireles.
1otografia + ^ 1alésia viva na plan plan33cie cie cost costei eira ra de 9capu3 . Ao fundo o promontFrio de ;onta Crossa '1oto de Z.6eireles.
1otografia - ^ =erraço marinho holoc2nico na plan3c plan3cie ie costei costeira ra de /amoci /amocim. m. =rata =ratam!s m!se e de antiga antigass praias praias suspen suspensas sas em relaçã relação o E praia praia atual. >epousam sore plataformas de arasão marinha '1oto de Z.6eireles.
1otografia N ^ /ampo de dunas mFveis. 6igram na direção do estuário do >io 6undaQ. Ao atingirem o canal, os sedimentos formam ancos de areia que são transportados para a linha de costa, os quais irão contriuir para manter as praias com um aporte regular de areia '1oto de Z.6eireles.
1otografia W ^ Arenito de praia ' beachroc&s sem evidencias de fraturas 'neotectônica, sore plataforma de arasão marinhas intensamente fraturada '1oto de Z.6eireles.
II – O DOMÍNIO DAS BACIAS SEDIMENTARES PALEO-MESOZÓICAS. Chapaa ! A"a"#p$. Apresenta!se como uma superf3cie tauliforme, cu"o eixo maior se dispões de este para oeste com extensão da ordem de (U!(*Mm '1otografia G. 5e norte para sul, a largura não ultrapassa os UMm. $s n3veis altimétrico da /hapada estão em torno de *W!)m. $s arenitos da 1orm 1ormaç ação ão :xu :xu func funcio iona nam m como como mant manten ened edor ores es do rele relevo vo que que exi exie e feiç feiçõe õess plan planas as e dissecação particularmente nula. Arange a porção meridional do estado, fa0endo limites com os estados de ;ernamuco e do ;iau3 '#$%&A, ()UW. :stu :studo doss mais mais rece recent ntes es sor sore e a orig origem em da @aci @acia a do Arari raripe pe fora foram m real reali0 i0ad ados os por por 8:%6A88 '())), evidenciando os processos geolFgicos, geomorfolFgicos e paleoclimáticos. A 1igura G mostra um esoço geomorfolFgico da acia, contendo as camadas sedimentares que apresentam diferentes respostas aos processos erosivos, o que originou patamares escalonados e a presença presença de re"os re"os de encosta encosta e de pé!de!serr pé!de!serra. a. #egundo #egundo #$%&A #$%&A '()**, '()**, a /hapada /hapada do Araripe constitui, em suma, uma superf3cie de relevo tauliforme desenvolvida desenvolvida em estruturas concordantes hori0ontais e su!hori0ontais, seccionadas por superf3cie de erosão. D importante ressaltar que o recuo vertical das encostas representa um importante processo morfogenético, representado por evidencias de setores de locos de arenitos e calcários dispersos na depressão periférica e afastados, em alguns setores, mais de N Mm da escarpa atual. Chapaa ! Ap!# Arange a porção norte oriental do /eará, limitando!se limitando!se com o :stado do >io Crande do 8orte. Apresenta superf3cie em conservada até um n3vel de aproximadamente +Wm. D capeada por calcários pertencentes E 1ormação Zanda3ra que forma pequena corni"a responsável pelo desn3vel com o arenito da 1ormação Açu. $ topo é levemente rampeado para 8orte, conferindo ao relevo um aspecto cuestiforme. As áreas que o circundam, constituem patamares dissecados
de modo incipiente, posicionados pouco acima da plan3cie fluvial do aixo Zaguarie '#$%&A, ()*U*. 1igura G ^ @loco diagrama do setor lesta da @acia do Araripe, segundo 8:%6A88 '+(.
#egundo #/R$@@:8RA%# '()*N o esoço estrutural da acia apresenta as seguintes feições4 "lataforma oeste4 uma estrutura monoclinal rasa, com mergulhos suaves, em torno de +_, para 88:!:, limitada a oeste e sudeste pelo emasamento cristalino? Graben central 4 uma fossa tectônica relativamente rasa, limitada a leste e oeste pelas plataformas monoclinais. Ao sul defronta com o emasamento e mergulha em direção ao mar e, "lataforma leste4 uma monoclinal rasa, suavemente inclinada para o norte, limitada ao sul pelo emasamento e a oeste por uma 0ona de falha. P%a&a%'! a I(#apa(a)S$""a G"a&$. #egundo a descrição de #$%&A 'op cit., arange toda a porção ocidental do /eará nos limites com o :stado do ;iau3. 5ispõe!se de sul para norte através de um escarpamento escarpamento cont3nuo, arup arupto to e asta astante nte feston festonad ado o '1otog '1otogra rafia fia U. :sta :sta contin continui uidad dade e sF é rompi rompida da na área área de superimposição do >io ;oti. >epresenta o reordo oriental da acia do 6aranhão!;iau3, de cu"a ase se estende a depressão periférica ocidental ocidental do /eará. ;ara sudoeste , os pedimentos que se espraiam a partir da escarpa, coalescem com aqueles que partem da /hapada do Araripe, constituindo a depressão periférica meridional. =rata!se de um relevo dissimétrico, cu"o KfrontL 'declives variáveis variáveis entre +W e -_, com desn3vel entre a cimeira do planalto planalto e as depressões em torno de Gm, escarpado, contrasta, para oeste, com um revesso de caimento topográfico suave, configurando a morfologia de KcuestaL. A espessura da corni"a aren3tica é variada de norte para sul. ;rFximo á cidade de =ianguá, o arenito repousa de modo discordante sore quart0itos. 5e tianguá para Yiçosa do /eará, nota!se um adelgaçamento da corni"a e em alguns pontos a exumação do emasamento cristalino. cristalino. $ relevo é dissecado em lomadas, cristas e colinas rasas. A escarpa perde altura para o norte, restringindo!se restringindo!se a um KfrontL disseminado. disseminado. =ransposto =ransposto o reordo escarpado, atinge!se a cimeira do planalto num n3vel médio de UWm. $ mergulho estratigráfico passa então a comandar as caracter3sticas morfolFgicas. ;ara oeste, a superf3cie apresenta um caimento topográfico quase impercept3vel, não superior a -!W_. Rá estrita correlação entre estrutura estrutura geolFgi geolFgica ca e a morfologia. morfologia. =ais =ais relações relações sF perduram perduram cerca cerca de -!-W -!-W Mm para oeste. 8a medida que os processos degradacionais tornam!se mais incisivos, desenvolve!se na direção do ;iau3 uma vasta depressão monoclinal, a partir de reordos interiores, cu"os declives
se assemelham ao KfrontL KfrontL externo. $ reverso imediato, imediato, ao norte, é sulcado por pequenos pequenos cursos d\água conseqHentes que formam estritas plan3cies f luviais. D import importan ante te salien salientar tar que que os proce processo ssoss morfo morfoge genét nético icos, s, relaci relaciona onados dos com chuvas chuvas orográ orográfic ficas as e desma desmatam tament ento o das encos encostas tas e verten vertentes tes de interf interflQv lQvios ios tauli taulifor formes mes,, estão estão gradativamente contriuindo para a erosão do solo e a origem de voçorocas. As áreas com atividades agr3colas e pastoris, nas proximidades das vertentes e encosta da área mais Qmida da /hapada, que ainda conservam espécies arFreas, favorecem a manutenção das capas de solo. 1oto 1otogr graf afia ia G ^ :sca :scarp rpa a da /hap /hapad ada a da 9iapaa. 9iapaa. Yertent Yertentes es aruptas, aruptas, recoertas recoertas por vegetação arFrea e mostrando festonamento caract caracter3 er3sti stico. co. :scapa :scapa vertic vertical al associ associada ada a depFsi depFsitos tos coluvi coluviais ais e materi material al origin originado ado por movimentos de massa '1oto de Z.6eireles.
1oto 1otogr graf afia ia U ^ ;lan ;lanal alto to da 9ia 9iapa paa a.. :videncia a rede de drenagem e o front , com os sedimentos da acia sedimentar repou epousa sand ndo o sor sore e o ema emasa same ment nto o cristalino '1oto de Z.6eireles.
III – DOMÍNIO DOS ESCUDOS E MACIÇOS ANTIGOS. PLANALTOS PLANALTOS RESIDUAIS RESIDUAI S 5ispersam!se pelas depressões sertane"as apresentando!se apresentando!se como compartimentos compartimentos ilhados e contri contriui uind ndo o para para divers diversifi ificaç cação ão fisiog fisiográf ráfica ica e ecolFg ecolFgica ica do semi!á semi!árid rido o cearen cearense. se. :xi :xiem em diferenças do ponto de vista altimétrico, quanto E composição litolFgica, feições de dissecação e arang2ncia espacial. 8ormalmente são constitu3dos por rochas do emasamento cristalino e essencia essencialmen lmente te por litologi litologias as metamFrfi metamFrficas? cas? apresent apresentam!se am!se dissecad dissecados os em feições feições convexo! convexo! aguçadas onde se desenvolvem solos da classe de pod0Flicos vermelho!amarelos e litFlicos? t2m drenagem com padrões dendr3ticos e sudendr3ticos, revelam certa instailidade nas encostas dotada dotadass de decli declives ves mais mais acentu acentuad ados. os. #egui #eguindo ndo a class classifi ificaç cação ão de #$%&A #$%&A '()** '()**,, foram foram individuali0ados individuali0ados os seguintes compartimentos4 S$""a $ Ba'*"#'+ /onstitui um dos mais expressivos compartimentos de relevos elevados situados perto do litoral, de onde dista pouco mais de WMm. 5esenvolve!se em litologias do complexo gna3ssico! migmat3tico, com orientação 88:!##J e altitudes que variam de W a *m. A disposição do relevo, face ao deslocamento deslocamento dos ventos, condiciona condiciona a formação de chuvas orográficas na vertente oriental e nas cimeiras 'prevalecendo solos pod0Flicos vermelho! amarelos revestidos principalmente por floresta plQvio!neular. ;or conta de maior umidade,
predo predomin mina a a morfo morfog2 g2nes nese e qu3mi qu3mica, ca, com vales vales disse dissecad cados os em formas formas de topos topos convex convexos, os, lomadas, e, mais raramente, cristas. A forte capacidade erosiva da drenagem, evidente pela maior disponiilidade de água para a escorrentia, define vales em forma de Y. :m alguns pontos esses vales se alargam, o que origina plan3cies alveolares, colmatadas por depFsitos colQvio! aluvionares. $ contato de vertente de arlavento com os terrenos das depressões sertane"as se fa0 através de pedimentos dissecados. dissecados. A vertente ocidental, com chuvas mais escassas, apresenta condições amientais que guardam semelhanças com as depressões sertane"as. As feições são mais conservadas, com camad camadas as de altera alteraçõe çõess menos menos espess espessas. as. 5evido 5evido a menore menoress precip precipita itaçõe çõess pluvio pluviomét métric ricas, as, comparado com a vertente oriental, a incisão fluvial é pouco marcante, "ustificando pequena amplitude altimétrica entre o fundo dos vales e os interflQvios. $ contato entre as depressões sertane"as nos sertões de /aridade!/anindé é tamém através de pedimentos. :les constituem rampas suaves, sem ind3cios de dissecação e são recoertos por paleopavimentos paleopavimentos de granulação mais grossa. 5e modo geral prevalecem condições de morfog2nese mecânica '#$%&A, ()*(. $s processos erosivos atuais, aliados com as formas de utili0ação das vertentes, estão promovendo a perda de solo '1otografia *. $ desmatamento das encostas e nascentes, as queimadas, a agricultura de sequeiro e a irregularidade das chuvas, promovem a remoili0ação de solos os quais, antes, eram associados associados a uma mata arFrea e com elevados elevados 3ndices de umidade. :ste material remoili0ado está assoreando os pequenos riachos e acelerando o assoreamento dos açudes. Ma,#! ,$&'"a# $ !,#$&'a# Alinham!se na direção preferencial preferencial ##J!88:. ##J!88:. /ompõem!se de um con"unto de relevos residuai residuaiss elevados elevados,, com n3veis em torno torno de Gm, Gm, que arigam litologias litologias pertencentes pertencentes aos complex complexos os litolFg litolFgicos icos pré!/am pré!/amrian rianos. os. As serras serras do 6achado 6achado,, @astiões @astiões Aimoré, Aimoré, 6aia, 6aia, #ão Yicente e #ão Zosé representam os compartimentos mais destacáveis. $s efeitos da dissecação se produ0em na ocorr2ncia de relevos de cristas , hog'bac&s, colinas rasas e encostas de declives superiores a (W_. Alguns setores do relevo como na serra do 6achado, os doramentos antigos tra0em influ2ncia na morfologia através da ocorr2ncia de cristas e vales alinhados, dispostos paralelamente, a exemplo de modelos Apalacheanos. 8a serra dos @astiões, a originalidade geomorfol geomorfolFgi Fgica ca é conferida conferida aos extensos extensos alinhament alinhamentos os de hog'bac&s, intercalados por vales profundos profundos.. 8as encostas encostas mais 3ngremes 3ngremes há uma concentração concentração acentuada acentuada de matacões. matacões. As alterações superficiais são espessas nas vertentes orientais onde se desenvolvem pod0Flicos vermelho!amarelos recoertos por matas ou caatinga arFrea. 8as encostas de sotavento, há prima0ia de solos rasos, litFlicos, com caatingas revestindo!os '#$%&A, +-. S$""a a M$"*!,a-R!/"#! #itua!se a oeste do rio AcaraQ, prFximo Es cidades de #oral e 6assapé. Apresenta uma forma retangular com comprimento e largura de +W e +Mm, respectivamente. :struturalmente corresponde a um stoc& gran3tico. gran3tico. D limitada por prolongamento prolongamentoss de falhas, o maior dos quais, quais, dispondo!se na direção #J!8:, constitui o limite ocidental do graben Zaiaras '/;>6, ()U-, in #$%&A ()**. ()**. ;ela locali0ação locali0ação e disposição do relevo, as encostas oriental e norte oriental, oriental, além do topo da serra, situado ao n3vel de UWm, são sumetidos a um regime de precipitações eleva elevada dass e mais mais regul regularm armen ente te distri distriu u3da 3dass duran durante te a estaçã estação o chuvos chuvosa. a. 5esen 5esenvol volvem vem!se !se condições prop3cias ao surgimento de um Kre"oL de cimeira, revestido originalmente por floresta. 8a #erra do >osário revela!se uma diminuição progressiva das precipitações, denunciado pela dispersão da caatinga. As condições morfoclimáticas mais de perto se assemelham Es vigorantes nas depressões sertane"as. $s n3veis suspensos de pedimentação foram em parte desmontados, consti constitui tuindo ndo!se !se uma paisa paisagem gem disse dissecad cada a em crista cristas. s. ase ase de suas suas encost encostas, as, formam formam!se !se pequenas depressões intermontanas que t2m caracter3sticas análogas aos cones de detritos coal coales esce cent ntes es.. $ mate materi rial al que que as reco recor re e é hete hetero rog2 g2ne neo o em term termos os gran granul ulom omét étri rico coss e morfoscFpicos, morfoscFpicos, indicando pequena capacidade seletiva das correntes de escoamento torrenciais.
S$""a a Ma'a Apresenta!se como um loco elevado, com altitudes médias WW!Gm. D constitu3do por litologias do complexo migmat3tico!gran3tico. 6ostra evid2ncias de eventos ligados ao tectonismo plástico 'doramentos e ruptural 'falhamentos. Algumas cristas se ressaltam sore o platô, em n3veis superiores a UWm. 8a porção central e su!oriental, o relevo é menos acidentado e os interflQvios t2m topos convexos e taulares. 8os demais setores as feições de cristas e vales são predominantes. A vegetação de caatinga tem porte arustivo '#$%&A, ()*( e ()**. MACIÇOS PRÉ-LITORÂNEOS /onstituem compartimentos compartimentos de relevos prFximos ao litoral. 5entre os de maior destaque se assin assinala alam m as serras serras de %ruur %ruureta etama, ma, 6aran 6arangua guape pe e Arata Aratanha nha.. A serra serra de %ruur %ruureta etama ma + apresenta!se como um loco compacto de quase (. Mm de área, formada em rochas do complexo migmat3tico. :m inQmeros setores o padrão de drenagem é retangular, com forte controle estrutural. A regra, porém, é a prima0ia de padrões dendr3ticos e sudendr3ticos na rede hidr hidrog ográ ráfifica ca.. 8as 8as enco encosta stass que que limi limita tam m o maci maciço ço é comu comum m ose oserv rvar ar!s !se e pass passag agen enss de pedimentação que se posicionam ao n3vel das depressões sertane"as, isolando esporões de KinselergsL '1otografia ). As serras de 6aranguape e Aratanha apresentam caracter3sticas morfolFgicas e amientais semelhantes aos demais maciços Qmidos e suQmidos do /eará. D import importan ante te salie salienta ntarr que as inter interven vençõe çõess antrFp antrFpica icas, s, relaci relaciona onada dass com desmat desmatame amento nto das encostas e chuvas torrenciais, originou movimentos de massa em diversos pontos das vertentes, provocando a remoili0ação do solo, desli0amentos e desmoronamentos. desmoronamentos. PEQUENOS MACIÇOS SERTANEJOS #egund #egundo o #$%&A #$%&A '()** '()**,, dispe dispersa rsam!s m!se e por todo todo o territ territFri Frio o estad estadual ual,, rompen rompendo do a continuid continuidade ade das depressõ depressões es sertane"a sertane"as. s. ;osicion ;osicionam!se am!se como n3veis n3veis intermed intermediári iários os entre entre os planaltos elevados elevados ^ cristalinos e sedimentares sedimentares ^ e as depressões sertane"as. sertane"as. 5e suas ases, a exemp exemplo lo do que se verifi verifica ca nos n3vei n3veiss cimei cimeiros ros,, partem partem as superf superf3ci 3cies es pedime pedimenta ntadas das que coalescem para formar a superf3cie de piso regional. A altimetria não supera a cota de Gm, o que, que, de cert certo o modo modo,, limi limita ta a inci incid2 d2nc ncia ia de chuv chuvas as mais mais aun aunda dant ntes es.. $s proc proces esso soss da morfod morfodin inâmi âmica ca atual atual deriv derivam am da morfog morfog2ne 2nese se mecân mecânica ica e o topo topo de algun algunss resid residuai uaiss são aplainados, como se nota nas serras de /arnutim, ]uincocá, da @aixa, etc. $utros exiem uma dissecação incipiente incipiente com algumas formas aguçadas, se destacando sore os n3veis de platô. $s processos denudacionais estão fortemente relacionados com a ação do homem. :stes setores do relevo cearense foram intensamente desmatados e a erosão proporcionou, de forma quase generali0ada, generali0ada, o afloramento de locos de rocha. $ material resultante da erosão dispersou! se sore a superf3cie sertane"a e foi carreado para as acias hidrográficas.
1otografia * ^ #etor sul da serra de @aturité, nas proximidades de Aratua '1oto de Z.6eireles.
1otogr 1otografi afia a * ^ (nselgergs na depressão sert sertan ane" e"a a de ]uix ]uixad adá á '1ot '1otog ogra rafi fia a de Z.6eireles
DEPRESSÕES SERTANEJAS :stão situadas em n3veis altimétricos inferiores a Nm, engloando cerca de (.Mm +, quase Ub do territFrio estadual. 5ispõem!se na periferia dos grandes planaltos sedimentares ou emutidas entre esses e os maciços residuais. #ão marcadas pela prima0ia de topografias planas ou levemente onduladas, quando os n3veis altimétricos t2m altitudes médias entre (-!(Wm. 8as altitu altitude dess superi superiore oress a -m -m a disse dissecaç cação ão é mais mais eviden evidente te isola isolando ndo inter interflQ flQvio vioss de feiçõe feiçõess colinosas, tauliformes tauliformes ou lomadas. lomadas. $s aspectos aspectos morfolFgicos morfolFgicos das depressões depressões sertane"as se expõem através dos pedimentos que se inclinam desde a ase dos maciços residuais, dos planaltos residuais e dos KinselergsL. $ caimento topográfico é feito no sentido dos fundos de vales e do litoral. 5entre as caracter3sticas que individuali0am estes compartimentos podem ser destacadas as seguintes4 i acentuadas variações litolFgicas? ii truncamento indistinto das litologias por processos de morfog2nese mecânica? iii revestimento generali0ado por caatinga que possuem pequena capacidade para deter ou atenuar a ação de desgaste? iv pequenos encraves de cerrado nas acias sedimentares? v pequena espessura do manto de alteração das rochas? vi ocorr2ncia freqHente de pavimentos e paleopavimentos? vii deficiente capacidade de erosão linear face a intermit2ncia sa0onal dos cursos d\água, "ustificando a pequena amplitude térmica entre os interflQvios e os fundo de vales? viii ocorr2ncia de KinselergsL e cristas residuais em setores de maior resist2ncia e? ix desenvolvimentos de áreas de acumulação inundáveis E "usante das rampas rampas pedimentadas. pedimentadas. 5iante das relações mQtuas que se verificam entre os componentes do amiente natural, é imposs3vel discernir a respeito de setores que possuem caracter3sticas fisiográficas e ecolFgicas mais homog2neas. 9sso se deve Es variações litolFgicas, aos eventos tectônicos remotos E evolução paleoclimática e E morfodinâmica atual. Afirma ainda que, dentre estes setores, podem ser consid considera erado doss em uma compa comparti rtimen mentaç tação ão preli prelimin minar ar os seguin seguintes tes44 depre depressã ssão o perifé periféric rica a ocidental? depressão periférica meridional? meridional? e depressão periférica oriental '#$%&A, op cit.. 8ormalmente, as áreas pediplani0adas prFximas aos planaltos sedimentares e maciços residuais, são recoertas por sedimentos provenientes das áreas mais elevadas, o que origina um relevo relevo côncav côncavo, o, consti constitu3 tu3do do por uma grande grande diver diversid sidade ade granu granulom lométr étrica ica,, e muitas muitas ve0es ve0es representado por vários pulsos de movimentos de massa, que vão recorindo os anteriores 'coalesc2ncia, e gradando para uma superf3cie aplainada. ;odem estar associados a mudanças climáticas, com a remoili0ação mais generali0ada ser correlacionada aos eventos de transição entre climas mais Qmidos para mais secos. CONCLUSÃO As unidades morfoestruturais do /eará foram apresentadas de modo a comporem um con"unto de formas originadas pelos processos tectônicos pretéritos e mudanças climáticas que ocorreram ocorreram ao longo dos per3odos per3odos =erciá =erciário rio e ]uaterná ]uaternário. rio. A figura figura U mostra mostra a interaçã interação o das principais energias modeladoras do relevo, as quais foram relacionadas direta e indiretamente
com a origem e desenvolvimento desenvolvimento dos processos morfogenéticos que atuaram para a composição morfoestrutural do relevo cearense. /om os primeiros passos para a interpretação con"ugada, levando em conta os vários estágios tectônicos e climáticos ao longo do tempo geolFgicos, geolFgicos, demonstramos que ainda estamos no in3cio in3cio da camin caminhad hada a para para a compos composiçã ição o de um model modelo o detalh detalhado ado e repres represen entat tativ ivo o da complexidade complexidade que envolve os fatores e agentes modeladores do relevo. ;ara dar continuidade aos estudos relacionados aos aspectos morfolFgicos do relevo cearense, estudantes, pesquisadores pesquisadores e profissionais, profissionais, deverão levar em conta a interação entre os processos morfogenéticos endFgenos e exFgenos, para a composição de um modelo evolutivo com as diversas formas de uso dos recursos naturais. 8este caso, para aprimorar o modelo geomorfol geomorfolFgi Fgico co apresenta apresentado do neste neste cap3tulo cap3tulo,, passa, passa, fundamen fundamentalm talmente, ente, pela pela elaoraçã elaoração o de estudos multidisciplinares, com a confecção de 0oneamento amiental integrado e participativo, essencial para o plane"amento plane"amento e gestão do territFrio.
1igura U ^ 1luxograma que representa a interação entre as principais energias modeladoras do relevo, as quais foram relacionadas com a origem e desenvolvimento dos processos morfogenéticos que atuaram para composição morfoestrutural do relevo cearense.