Gleissi Kelen Olveira Santos Instituto Federal do Paraná- IFPR
MOVIMENTOS SOCIAIS
Trabalho apresentado a disciplinas de Movimentos Sociais no curso de pedagogia do 7 período do Instituto Federal do Paraná, com a prof. Jussara.
Palmas- Fevereiro de 2012
ÍNDICE
MOVIMENTO INDÍGENA SWU MOVIMENTO FEMINISTA MOVIMENTO HIPPE MOVlMENTO ESTUDANTIL TARTARUGAS MARINHAS PROJETO TAMAR ESCOLA DO CAMPO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES SEM TETO COMUNIDADES QUILOMBOLAS MOVIMENTO SEM TERRA MOVIMENTO NEGRO O.N.G GREENPEACE EISPAL CONSIDERAÇÕES FINAIS
ÍNDICE
MOVIMENTO INDÍGENA SWU MOVIMENTO FEMINISTA MOVIMENTO HIPPE MOVlMENTO ESTUDANTIL TARTARUGAS MARINHAS PROJETO TAMAR ESCOLA DO CAMPO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES SEM TETO COMUNIDADES QUILOMBOLAS MOVIMENTO SEM TERRA MOVIMENTO NEGRO O.N.G GREENPEACE EISPAL CONSIDERAÇÕES FINAIS
1 MOVIMENTO INDÍGENA
1.1 Histórico Historicamente os povos indígenas sempre reagiram à violação e á conquista de seus territórios tradicionais, a resistência desses grupos era determinada tanto pela especificidade da frente de expansão quanto quanto pela lógica cultural do do poro que a sustentava, eram lutas pontuais e isoladas. Em 1910 com o intuito de mediar esta relação entre o capital e os povos indígenas, foi criado o Serviço de Proteção aos Índios e Localização de Trabalhadores Nacionais, órgão subordinado pelo Ministério da Agricultura, com a missão de desenvolver trabalhos de acompanhamento e amparo aos povos indígenas indígenas brasileiros, em em especial do do Sul do país. A criação desse desse Serviço significou uma profunda mudança no modo de se pensar tratar a chamada problemática indígena no Brasil, procurando adequá-la à lógica de cidadania burguesa que vinha fortalecendo-se desde o fim da escravidão e á seqüente proclamação da república em 1889. O movimento indígena, por meio de suas lideranças, percebeu que o projeto histórico dos povos indígenas passa necessariamente pelo econômico hegemônico da sociedade não-índia ,isto é, o sucesso do movimento indígena na luta por suas terras tradicionais e, consequentemente, pelo direito de continuarem a ser índios .
1.2 Objetivos Muitos são os objetivos do Movimento Indígena, suas lutas são fundamentadas em melhores condições de vida para os seus povos, educação de qualidade para seus filhos, terra para o plantio e colheita, alimentação, saúde, entre outros que são objetivos de toda e qualquer sociedade.
A história das lutas dos povos indígenas pelo desenvolvimento de suas culturas, pelo espaço e possibilidades de continuidade de suas expressões, através da reiteração de seus rituais, da transmissão – por meios diversos – de
valores e costumes para as novas gerações, por garantir o espaço-tempo para suas manifestações culturais que se vinculam aos ciclos da natureza e aos momentos singulares da vida humana. Como importantes consequências da história das lutas pelo reconhecimento dos direitos formais, na Constituição Federal de 1988, houve a instalação, em alguns estados da federação, dos Núcleo de Educação Indígena com a responsabilidade de implementar as diretrizes da legislação então aprovada. Iniciaram-se em decorrência, os cursos de formação de professores indígenas. 1.3 Organização Educacional A discussão sobre educação escolar indígena apareceu frequentemente em reuniões, como a Assembleia realizada em 1981, no Alto Purus/AM, contando com a participação dos povos apurinã, kaxinauá, jarawara, jamamadi, kulina, macuxi e wapixana. Nessa ocasião, os índios reclamaram da falta de escola para alfabetizar seus filhos. Deixaram claro, porém, que não queriam uma escola “como funciona para os brancos, mas sim uma escola que faça com que o índio queira continuar ser índio. 1.4 Organização do Sistema Para os povos indígenas, um marco foi o “Parlamento Índio -Americano do Cone Sul”, realizado em São Bernardino/Paraguai, em outubro de 1974 essa era a primeira vez que lideranças indígenas do país participam de eventos internacionais dessa natureza. 1.5 Referencias BORGES, Paulo H.Porto . História, fotografia e Indigenismo. Campinas, tese de Doutorado: Faculdade de Educação/UNICAMO,2003. RIBEIRO, Darcy. Os índios e a civilização. Petrópolis: Vozes, 3 a ed. 1979. LIMA, Antônio Carlos. „„ O governo dos índios sob a gestão do S.P.I ‘‘, In: CUNHA, Manuela Carneiro (Org). História dos Índios no Brasil, 2 a ed. São Paulo: Companhia de Letras
1 SWU 1.1 Histórico O SWU (Starts With You – Começa Com Você) é um movimento de conscientização em prol da sustentabilidade que tem o intuito de mobilizar o maior número possível de pessoas em torno da causa, mostrando que, por meio de pequenas ações, com simples atitudes individuais do seu dia a dia, é possível ajudar a construir um mundo melhor para se viver. O movimento nasceu da iniciativa de Eduardo Fischer, presidente do Grupo Total com, e parte da convicção de que pequenas atitudes podem gerar grandes mudanças. 1.2 Objetivos Assegurar que os princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos e outros padrões e tratados internacionais sejam cumpridos em todas as etapas da organização do Festival, os fornecedores envolvidos estão assinando o Manual do Fornecedor. Conscientizar, mobilizar e transmitir os valores da sustentabilidade a todos que estiverem de alguma forma no movimento e no festival, seja como participante, seja na organização. Dessa forma, esse objetivo está em toda nossa linha de ação.
1.3 Organização Educacional A educação em sustentabilidade está presente em nossas campanhas publicitárias, nas ações realizadas com estudantes, dentro e fora de universidades – com crianças, e em nossa comunicação online, por meio do nosso portal e de redes sociais. Além disso, todos os fornecedores participam de um treinamento coletivo para conhecer: o Compromisso Público de Sustentabilidade, o Plano de Ação, o Manual do Fornecedor e um Guia com condutas a serem seguidas durante a execução dos trabalhos relacionados ao festival.
1.4 Sistema Organizacional O Relatório de Sustentabilidade SWU 2010 é o primeiro relatório de sustentabilidade de eventos já elaborado no Brasil e o primeiro da América Latina, também para o segmento de eventos, que utiliza a metodologia GRI (Global Reporting Initiative). A GRI é uma organização não-governamental internacional, com sede em Amsterdã, que difunde as diretrizes para a construção de relatórios de sustentabilidade no mundo todo. O processo de elaboração desse documento está servindo de aprendizado para a entidade desenvolver um conjunto de indicadores específico que servirá de padrão mundial para aplicação em relatórios de sustentabilidade no setor de eventos. Nele estão descritas as medidas adotadas pela produção para reduzir e compensar os impactos ambientais gerados pelo festival. Foi dada, por exemplo, preferência a fontes de energia renováveis e menos poluentes e a processos que demandassem baixo consumo energético.
1.5 Referencias Disponível em: acessado em 27/12/2012 Disponível em: acessado em 27/12/2012 Disponível em: acessado em 27/12/2012
1-MOVIMENTO FEMINISTA 1.1História A partir do momento em que as mulheres viram que já não podia ficar do jeito que estava na situação a qual era de escravidão por parte dos homens, ela resolveram montar o Movimento Feminista formaram este grupo para reivindicarem alguns direitos, essas mulheres eram provenientes da oposição á ditadura militar, eram comprometidas com a revolução para melhorar aquilo que seria bom para elas. Elas lutavam pela igualdade de gêneros, pois se consideravam iguais aos seus companheiros. Esse movimento iniciou a partir das reuniões de mulheres nas igrejas católicas com isso elas também formaram Clube de Mães e Associações Donas- de –Casa. Muitas desta mulheres revolucionarias tiveram que moraram fora do Brasil passaram bastante dificuldades, tinham que sobreviver trabalhando naquilo que aparecia pois muitas vezes não tinham qualificação precisavam também adaptar-se a novas culturas, enfrentavam também dificuldades como divórcios, gravidez, tinham que criar seus filhos sozinhas, abortos enfim, porém não desistiram de revolucionar e conquistar seu espaço na sociedade. 1.2Objetivos . O movimento feminista organizado surgiu nos EUA, na segunda metade dos anos 60. Logo, expandiu-se pelos países. As origens do feminismo no Brasil se encontram no século XIX. Estas primeiras manifestações desafiaram ao mesmo tempo a ordem conservadora que excluía a mulher do mundo público (do voto, do direito como cidadã) e também, propostas mais radicais que iam além da igualdade política, mas que abrangiam a emancipação feminina,
pautando-se na relação de dominação masculina sobre a feminina em todos os aspectos da vida da mulher. O objetivo maior destas mulheres era lutar pelos seus direitos, de serem reconhecidas na sociedade e ter os mesmo direitos que s homens de trabalhar, votar. O Rio Grande do Norte foi o estado pioneiro no país a legalizar o voto feminino, em 1927. A primeira eleitora registrada foi Celina Guimarães Viana
1.3Características da organização educacional A educação feminista é aquela voltada para a "emancipação das mulheres enquanto sujeitos políticos". Ela pode ser considerada como educação formal, onde se discute sobre sexualidade e políticas para mulheres, Esta educação é promovida pelos movimentos de mulheres e que tem a intenção de fortalecer e promover as organizações feministas. "É a reflexão do fazer pedagógico que constrói os movimentos e fortalece as lutas. Durante a década de 1970, as mulheres iniciaram sua luta pelo direito de seus filhos e filhas à creche, ao mesmo tempo em que os avanços e discussões em torno da educação infantil foram combatidos pelo regime militar, permanecendo assim, uma dicotomia entre o cuidar e o educar na educação infantil, bem como a falta de interesse político. 1.4 Sistema Organizacional
Discutir se o modelo de organização do movimento feminista no Brasil pode ser aplicado à América Latina como um todo foi a proposta de um trabalho do Programa de Iniciação Científica (Provoc). A primeira das três ondas é caracterizada pelo movimento sufragista, que aconteceu no século 19 e demanda direito de voto. “Essa foi uma época da história da República brasileira em que as mulheres lutavam pelo aumento de participação política” “Atualmente os movimentos feministas estão se aproximando do
Estado, com a entrada de muitas mulheres nesse espaço. A Secretaria Especial de Política para Mulheres, por exemplo, cuja função é promover políticas públicas ligadas ao direito das mulheres, passou a ter status de ministério, com orçamento e organização”.
Bibliografia www.contee.org.br www.suapesquisa.com www.brasilescola.com www.renascebrasil.com.br www.scielo.br
1-MOVIMENTO HIPPE 1.1Histórico Muitos jovens cansados da maneira em que viviam e por verem a desigualdade em que a sociedade vivia resolveram mudar este histórico, disposto a oferecer uma visão de mundo inovadora e distante dos vigentes ditames da sociedade capitalista a pôr em causa os valores tradicionais e o poder militar e econômico surge entao o Movimento Hippe. Foi um movimento de uma juventude rica e escolarizada que recusava a injustiças e desigualdades. Os Hippies pareciam representar uma sociedade natural e alternativa, que eram em sua maioria andarilhos que divulgavam a paz. Viajavam inicialmente em grandes grupos, para protestar contra a violência e os governos é possível se dizer que, os “hippies brasileiros” mudaram costumes e revolucionaram a história militar. O movimento mais relacionado ao hippie que ocorreu no Brasil foi o Tropicalismo. Os tropicalistas criticavam a forma de governo ditador e
buscavam a liberdade de expressão do brasileiro, a liberdade de obter informações e de estar ligado ao mundo.
1.2 Objetivos que fundamentou o movimento O movimento Hippie defendia o amor livre e a não violência. O lema "Paz e Amor" sintetiza bem a postura política dos hippies, que constituíram um movimento por direitos civis, igualdade e anti-militarismo. Os Hippie defendiam o uso de drogas, e assim facilitou o aparecimento das drogas químicas, como o LSD que no início não foi considerado perigoso. Os hippies alegavam que as drogas ajudavam a "abrir a mente". A música foi muito importante neste movimento pois além de diversão eles também se expressavam suas idéias e sentimentos. Porém não foi só coisas boas que o movimento deixou o trafico de drogas teve um alto crescimento nesta época. As manifestações contra o capitalismo diminuíram, porém ,mesmo assim, os hippies protestavam contra o sistema e contra a guerra. Não foi somente a ideologia dos hippies que foi preservada entre os jovens, mas também a sua cultura. Outros jovens adotaram o modo de se vestir, o jeito mole e lento de se portar e até a vontade de mudar o sistema, como os hippies das outras décadas desejavam.
1.3 Organização educacional
O interesse em conhecer e defender outros padrões de vida e comportamento acabou propiciando o desenvolvimento de toda uma cultura de forte expressão nos anos de 1960. Grandes ícones e do “rock‟n‟roll” norte -americano escreviam letras que abordavam os valores e situações de interesse dos hippies, muitas dessas manifestações artísticas foram propagadas, via indústria cultural, para a população jovem de outros países, conseguindo mobilizar uma enorme quantidade de pessoas, os hippies lutaram pela ampliação dos direitos civis e o fim das guerras que aconteciam naquele momento. Tinham uma linguagem e
literatura próprias, e não se importavam com o uso correto da língua, criando gírias e termos para se comunicarem.
1.4 Sistema organizacional Os hippies tinham um modo de vida comunitário, tendendo a uma espécie de socialismo-anarquista ou estilo de vida nômade e à vida em comunhão com a natureza, negavam o nacionalismo e as guerras, abraçavam aspectos de religiões como o budismo, hinduismo, e/ou as religiões das culturas nativas. Como grupo, os hippies tendem a viver em comunidades coletivistas ou de forma nômade, vivendo e produzindo independentemente dos mercados formais, usam cabelos e barbas mais compridos do que era considerado "elegante" na época do seu surgimento. A característica básica dessa moda foi o uso do colorido com muitas flores. Introduziu o estilo unissex e seu gosto pelo colorido estava associado à cultura psicodélica. Para poder comer, sobreviver faziam trabalhos manuais utilizando matériais naturais em sua maioria e vendiam aos cidadãos que cruzavam seus caminhos, utilizando também o dinheiro para irem de um ponto a outro do País ou até do mundo.
1.5 Referências Anos Dourados ou Rebeldes: Juventude, Territórios, Movimentos e canções nos anos 60. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP 2004 Ana Barbara Aparecida Pederiva. http://www.bdae.org.br/dspace/bitstream/123456789/1932/1/tese.pdf http://flower-power-arts.blogspot.com/p/paz-e-amor-movimento-querevolucionou-o.html http://www.geomundo.com.br/geografia-30197.htm http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/reflexos-culturahippie-no-brasil.htm
http://forum.outerspace.terra.com.br/showthread.php?t=161660 http://tropicalia.com.br/
1-Movimento Estudantil 1.1 Histórico O Movimento Estudantil brasileiro começou de maneira instável e se caracterizava por federações que duravam pouco tempo e tinham pouca voz ativa, ganhou força no século XX. O movimento se fortaleceu na década de 30, quando os estudantes passaram a defender seus direitos e a participar do cenário político. Durante a Segunda Guerra Mundial foi iniciada uma campanha contra o nazifascismo e para a redemocratização brasileira. . Em 1942, o presidente Getúlio Vargas institucionalizou a UNE como entidade representativa dos universitários brasileiros através do decreto-lei n° 4080. EM 1960, a UNE realizou o Seminário Nacional de Reforma Universitária para debater a reforma universitária no país. Esse evento deu origem à Declaração da Bahia, um dos textos mais importantes do movimento estudantil. As passeatas organizadas contra o regime militar passaram a ser reprimidas violentamente, o que acabou divulgando a revolta dos estudantes pelos outros estados do país. Com o apoio de artistas e religiosos, os estudantes realizaram uma passeata pacífica em defesa do ensino gratuito, contra a tentativa de transformação das universidades em fundações e em protesto contra a prisão de líderes estudantis.
1.2 Objetivos Durante os anos de 80 e 90 foram tomadas atitudes em prol da alfabetização, da ética na política, contra as privatizações, etc. O destaque ficou por conta da campanha pelo processo contra o presidente Fernando Collor, caracterizada pelos estudantes “caras -pintadas”. O movimento estudantil, embora não seja considerado um movimento popular, tem como
origem os sujeitos envolvidos, que nesse movimento, pertenciam, em sua maioria, a chamada classe pequena da burguesa, é um movimento de caráter social e de massa. A consciência dos direitos individuais vem acompanhada da certeza de que esses somente se conquistam numa perspectiva social e solidária.
1.3 Organização educacional Os estudantes eram conhecidos por serem revolucionários, lutarem por seus direitos de forma organizada e não se calarem diante de injustiças que aconteciam. Mobilizações importantes de estudantes já garantiram avanços à classe e destaque no cenário nacional. Nos dias de hoje a maioria dos estudantes não se preocupa muito com nenhuma forma de organização nem sendo seus próprios interesses. Por muito tempo o movimento estudantil era sinônimo de credibilidade e de respeito, graças às inúmeras pessoas que lutaram ao longo do tempo, e principalmente no período militar, para que os estudantes tivessem melhores condições de estudo e liberdade de expressão.
1.4 Referencias
http://www.overmundo.com.br/overblog/movimento-estudantil NascimentoSanto Amaro das Brotas, SE
J.D.
http://www.opresente.com.br/blogs/blog-do-estudante/movimentoestudantil-4711/ http://www.cce.udesc.br/cab/oqueeomovimentoestudantil.htm
Projeto Memória do (www.memoriaestudantil.org.br)
Movimento
Estudantil
1 TARTARUGAS MARINHAS PROJETO TAMAR 1.1 Histórico O Projeto Tamar-ICMBio(Instituto Chico Mendes da Conservação da Biodiversidade), foi criado em 1980, pelo antigo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal-IBDF, que mais tarde se transformou no IbamaInstituto Brasileiro de Meio Ambiente hoje, reconhecido internacionalmente como uma das mais bem sucedidas experiências de conservação marinha. Até os últimos anos da década de 70, não havia registro de qualquer trabalho de conservação marinha no Brasil. Mas as tartarugas já integravam a lista das espécies em risco de extinção. Nos primeiros anos foi prioridade proteger as fêmeas e filhotes, trabalho que até hoje é realizado nas bases de reprodução, alcançando a marca de cinco milhões de tartaruguinhas soltas no mar sob sua proteção. Desde a sua criação, o Tamar investe recursos humanos e materiais para adquirir o maior conhecimento possível sobre a biologia das tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil, priorizando pesquisas aplicadas que resolvam aspectos práticos para a conservação desses animais. Os pesquisadores monitoram os ninhos nos próprios locais de postura, ou transferem alguns, encontrados em áreas de risco, para locais mais seguros na mesma praia
1.2 OBJETIVOS O Projeto Tamar tem como objetivos pesquisa, conservação e manejo das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil, todas ameaçadas de extinção. O nome Tamar foi criado a partir da combinação das sílabas iniciais das palavras ta rtaruga mar inha , abreviação que se tornou necessária, na prática, por conta do espaço restrito para as inscrições nas pequenas placas de metal utilizadas na identificação das tartarugas marcadas para diversos estudos.
1.3 SISTEMA ORGANIZACIONAL A Fundação foi criada para executar o trabalho de conservação das tartarugas marinhas, como responsável pelas atividades do Projeto Tamar nas áreas administrativa, técnica e científica; pela captação de recursos junto à iniciativa privada e agências financiadoras; e pela gestão do programa de autosustentação. O Tamar conta com patrocínio nacional da Petrobras, apoios e patrocínios regionais de governos estaduais e prefeituras, empresas e instituições nacionais e internacionais, além de organizações nãogovernamentais. Mas é fundamental, sobretudo, o papel das comunidades onde mantém suas bases e da sociedade civil em geral, que participa e ajuda o Projeto, individual ou coletivamente.
1.4 ORGANIZAÇÃO EDUCACIONAL As bases do Tamar recebem anualmente cerca de 150 estudantes e recémformados das áreas de ciências biológicas, oceanografia, medicina veterinária e afins que participem da rotina destas bases. Há também, junto às sedes do Projeto nas várias regionais, estudantes das áreas de administração e economia atuando nos escritórios da Fundação Pró-Tamar Os estagiários e treinees recebem treinamento específico de acordo com as atividades da base onde irão atuar, o que pode incluir: trabalho de campo junto aos pescadores; monitoramento das praias nas áreas de desova, entre outras atividades os estágios feitos variam de seis meses e a carga horária é adequada às necessidades do trabalho com as tartarugas marinhas e seu comportamento. Grande parte do trabalho de educação ambiental, inclusão social e geração de renda desenvolvida pelo Tamar em todo o país é dirigida crianças e jovens carentes das comunidades costeiras. A equipe do Tamar também procura encontra colocação para os jovens quando completam 18 anos e precisam deixar o programa, alguns são contratados pelo próprio Projeto, que os aproveitam em outras atividades
1.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS www.tamar.org.br www.tamar.org.br/interna.php?cod=63 www.projetotamar.com.br www.ubatuba.com.br/tamar/
1 Escola do campo 1.1 Histórico As políticas públicas para a educação, pensam que o problema a ser resolvido para a educação das populações que vivem fora das cidades decorria apenas da localização geográfica das escolas e da baixa densidade populacional nas regiões rurais. Em meados da década de 1960, por ocasião da implantação do modelo Escola-Fazenda no ensino técnico agropecuário, os currículos oficiais foram elaborados com enfoque tecnicista para atender ao processo de industrialização em curso. Nesse ambiente político, aliando mobilização e experimentação pedagógica, passam a atuar juntos sindicatos de trabalhadores rurais, organizações comunitárias do campo, educadores ligados à resistência à ditadura militar, partidos políticos de esquerda, sindicatos e associações de profissionais da educação, setores da igreja católica identificados com a teologia da libertação e as organizações ligadas à reforma agrária, entre outras, o objetivo era o estabelecimento de um sistema público de ensino para o campo. Essas são algumas iniciativas populares de organização da educação para o campo são as Escolas Famílias Agrícolas (EFAs), as Casas Familiares Rurais (CFRs) e os Centros Familiares de Formação por Alternância (CEFAs).
1.2 Objetivos
Para se conceber uma educação a partir do campo e para o campo, é necessário mobilizar e colocar em cheque ideias e conceitos há muito estabelecidos pelo senso comum. No paradigma da Educação do Campo, para o qual se pretende migrar, preconiza- se a superação do antagonismo entre a cidade e o campo, que passam a ser vistos como complementares e de igual valor. Ao mesmo tempo, considera-se e respeita-se a existência de tempos e modos diferentes de ser, viver e produzir, contrariando a pretensa superioridade do urbano sobre o rural e admitindo variados modelos de organização da educação e da escola. Os conceitos relacionados à sustentabilidade e à diversidade complementam a educação do campo ao preconizarem novas relações entre as pessoas e a natureza e entre os seres humanos e os demais seres dos ecossistemas.
1.3 Organização educacional As organizações públicas que ao longo da história têm se incumbido da educação para as populações rurais é um exercício de identificação de intenções e expectativas colocadas pelos diversos governos brasileiros para com o povo do campo. A população camponesa passou a ser alvo de campanhas educativas dispersas que tinham como objetivo fixar homens e mulheres no campo, sendo o ensino primário e o aprendizado agrícola de nível elementar incluídos nas estratégias dos projetos de colonização agrária.
1.4 Sistema organizacional Somente a partir da Constituição de 1988 foi que a legislação brasileira relativa à educação passou a contemplar as especificidades das populações identificadas com o campo. Antes disso, a educação para essas populações foi
mencionada apenas para propor uma educação instrumental, assistencialista ou de ordenamento social. A Constituição de 1988 é um marco para a educação brasileira porque motivou uma ampla movimentação da sociedade em torno da garantia dos direitos sociais e políticos, dentre eles o acesso de todos os brasileiros à educação escolar como uma premissa básica da democracia. Ao afirmar que “o acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo” (Art. 208). Finalmente, as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica das Escolas do Campo, aprovadas também em 2001 pelo Conselho Nacional de Educação, representam um importante marco para a educação do campo porque contemplam e refletem um conjunto de preocupações conceituais e estruturais presentes historicamente nas reivindicações dos movimentos sociais.
1.5 Referências MEC. CADERNO DE SUBSÍDIOS: Referências para uma política nacional de Educação do Campo, 2ªed. Brasília, 2005. MEC\SECAD. Programa saberes da Terra: Programa Nacional de Educação de Jovens e Adultos integrada com qualificação social e profissional para agricultores(as) familiares, 2005. SILVA, Maria do Socorro. Educação do Campo e Desenvolvimento: uma relação construída ao longo da história, 2004.
1 Movimento dos Trabalhadores Sem Teto
1.1 Histórico O Movimento dos Trabalhadores sem teto é um movimento de operários, informais, subempregados, desempregados que, como mais de 50 milhões de
brasileiros não tem sequer moradia digna. Vivemos de aluguel, de favor ou moramos em áreas de risco pelas periferias urbanas do Brasil. O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) surgiu em 1997 da necessidade de organizar a reforma urbana e garantir moradia a todos os cidadãos além de lutar por um modelo de cidade mais justa. Está organizado nos Estados do Rio de Janeiro,São Paulo, Minas Gerais, Distrito Federal, Amazonas, Roraima, Pará e Pernambuco. No final da década de 1990, iniciamos nossa trajetória de luta contra a especulação imobiliária e o estado que a protege. Todos sabem que as grandes cidades brasileiras, cada vez mais ricas, escondem nas periferias a enorme pobreza daqueles que as constroem. 1.2 Objetivos Combater a máquina de produção de miséria nos centros urbanos, formar militantes e acumular forças no sentido de construir uma nova sociedade. A ocupação de terra, trabalho de organização popular, é a principal forma de ação do movimento. O MTST tem como seu maior objetivo a luta contra o capital e o Estado que representa os interesses capitalistas. Sabemos que na atual forma de organização social não há espaço para a realização dos interesses da maioria, os trabalhadores. Tudo é transformado em mercadoria, inclusive nossos direitos.
1.3. Organização Educacional
As condições de vida e de trabalho dos trabalhadores em educação se degradaram muito nos últimos anos. Não se trata, é claro, de um processo unilinear e que atinja a todos por igual.
Os professores e demais funcionários em educação vivem, no Brasil de hoje, situações muito diferentes. O Brasil não possui um sistema escolar único, ao contrário do que ocorre nos países de Estado de bem-estar, que têm um sistema estatal (isto é, público), gratuito e laico.
1.4. Sistema Organizacional Diante das muitas formas de reivindicações por melhores condições de sobrevivência os movimentos sociais, em especial o dos Sem Teto tem se destacado bastante atualmente. As condições sócio-econômicas do país, fruto de uma política neoliberal, em muito contribui para a ploriferação desse movimento. O déficit habitacional no Brasil é muito grande apesar do direito a moradia ser garantido pela Constituição Federal. 1.5 Referências: MTST - Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Sem-Teto www.mtst.org/ Movimento dos Trabalhadores Sem Teto – Wikipédia, a ... pt.wikipedia.org/wiki/ Movimento _dos_Trabalhadores_ Sem _ Teto [PDF] BOITO, ARMANDO JR. Neoliberalismo, sistema educacional e trabalhadores em educação no Brasil, ↑ Kevin Barbieux mantém um blog onde expõe sua experiência de morador de rua . Revista Época. Página visitada em 20 de junho de 2007. ANJOS FILHO, Roberio Nunes dos. Direito Constitucional. Salvador: JusPodivm, 2003. ATUALIDADES Vestibular. Os desafias da urbanização. São Paulo: Abril 2003. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.
1- COMUNIDADES QUILOMBOLAS 1.1 Histórico De acordo com o dicionário da língua portuguesa quilombo significa “refúgio de escravos fugitivos.” (FERREIRA, 2000, p. 575) Na segunda metade do século passado, em um momento marcado pela descolonização da África e pelo debate sobre a identidade nacional, vários historiadores revelaram as experiências de organização Quilombola sob nova perspectiva. Elas foram observadas não só como recurso útil para a sobrevivência física e cultural daquelas pessoas, mas, acima de tudo, como instrumento de prevenção da desigualdade de homens e mulheres descendentes dos africanos traficados para o Brasil, que lutaram para reconquistar o direito à liberdade, inerente á sua condição humana, mas também conviver de acordo com a sua cultura tradicional. Segundo os quilombolas, algumas ameaças rondam as comunidades onde residem. São elas: a titulação, para garantir o domínio e a posse da terra assegurando, simultaneamente, alternativas viáveis para sua sobrevivência com dignidade, recuperando e renovando sua cultura; legislação ambiental que não reconhece os direitos das populações tradicionais e, muitas vezes, favorece tensões e conflitos nas áreas, que inviabilizam sua permanência na terra e a educação, onde as escolas em funcionamento não têm a manutenção garantida nem valorizam a cultura local
1.2 Objetivos Estas comunidades não apenas tem buscado seus direitos quanto a posse de terras, mas tem sido ativos na luta pelos direitos dos negros, além de uma incansável busca pela afirmação da identidade negra no Brasil. Nessa perspectiva, a criação de grupos artísticos foi, por longos anos, uma tentativa de preservar e disseminar os valores e as práticas culturais destas comunidades.
1.3 Organização Educacional A proposta da Educação Quilombola, no programa Salto para o Futuro, é a de possibilitar que professores repensem, à luz da experiência dos quilombos contemporâneos, o papel da escola como fonte de afirmação da identidade nacional. É um desafio desenvolver, na escola, novos espaços pedagógicos que propiciem a valorização das identidades brasileiras, via um currículo que leve o aluno a conhecer suas origens. Educar para a igualdade tem como pressuposto uma educação anti-racista. E garantir a equidade entre os diversos grupos étnico-raciais depende de inúmeras ações, entre as quais conhecer e trazer, para o cotidiano escolar, conteúdos que estimulem a participação de alunos e alunas negras como atores sociais ativos, com a intencionalidade de promover a igualdade de oportunidades e o exercício da cidadania, como prevê a legislação brasileira, que garante “igual direito às histórias e culturas que compõem a nação brasileira, além do direito de acesso às diferentes fontes da cultura nacional a todos brasileiros. É importante que educadoras e educadores estimulem seus alunos e alunas a reconhecerem a legitimidade dos diferentes saberes presentes na sociedade e perceberem como cada grupo sócio-racial contribuiu para a formação da identidade cultural do país 1.4 Sistema Organizacional Na segunda metade do século passado, em um momento marcado pela descolonização da África e pelo debate sobre a identidade nacional, vários historiadores revelaram as experiências de organização Quilombola sob nova perspectiva. Elas foram observadas não só como recurso útil para a sobrevivência física e cultural daquelas pessoas, mas, acima de tudo, como instrumento de prevenção da desigualdade de homens e mulheres descendentes dos africanos traficados para o Brasil, que lutaram para reconquistar o direito à liberdade, inerente á sua condição humana, mas também conviver de acordo com a sua cultura tradicional.
A identidade étnica de um grupo é a base para sua organização, sua relação com os demais grupos e sua ação política. A maneira pela qual os grupos sociais definem a própria identidade é resultado de uma confluência de fatores, escolhidos por eles mesmos: de uma ancestralidade comum, formas de organização política e social, elementos linguísticos e religiosos. 1.5 Referencia ALVES FILHO, I. Memorial dos Palmares. Rio de janeiro: Xenon, 1988. BRANDÃO, C.R. Identidade e Etnia: construção da pessoa e resistência cultural. São Paulo: Brasiliense. 1914. BRASIL, Lei nº10639 de 9 de janeiro de 2003. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicos Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. MEC/SECAD. 2005. ______. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Programa Brasil Quilombola. Brasília, DF: SEPPIR, 2005. CARVALHO, K. G. Direito Constitucional. 14ª ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2008,
1 MOVIMENTO SEM TERRA
1.1 Histórico O Movimento Sem Terra hoje, é inspirado também no exemplo de Sepé Tiarajú e da comunidade Guarani em defesa de sua terra sem Males, da resistência coletiva dos quilombos e Canudos. O MST iniciou no período de 1979 a 1984, e se tornou oficial no Primeiro Encontro Nacional de Trabalhadores Sem Terra, realizado de 21 a 24 de janeiro de 1984,na cidade de Cascavel, no estado do Paraná. Hoje o MST está continua com os mesmos objetivos definidos no Encontro de 84 e ratificados no I Congresso Nacional realizado em Curitiba, em 1985, também no
Paraná: “Lutar pela terra, pela Reforma Agrária e pela construção de uma sociedade mais justa, sem explorados nem exploradores.”
1.2 Objetivos O Movimento Sem Terra se baseia em torno de três objetivos principais, que se fundamenta em lutar pela terra, por uma reforma agrária e por uma sociedade mais justa e fraterna que estão manifestos nos documentos que orientam a ação política do MST, definidos em nosso Congresso Nacionais e no Programa de Reforma Agrária. A lutar por uma sociedade mais justa e fraterna, tem como significado na sua essência que os trabalhadores Sem Terra apóiam e se envolvem nas iniciativas que buscam solucionar os graves problemas estruturais do nosso país, como a desigualdade social e de renda, a discriminação de etnia e gênero.
1.3 Organização Educacional O MST também se preocupa com a educação de seus filhos,e se orgulha das conquistas que fizeram nesse tempo de ocupação, as 100 mil crianças e adolescentes que estão estudando em escolas nas áreas de assentamento e acampamento, as cirandas infantis, que aos poucos vão produzindo a cultura da educação infantil no campo; um movimento massivo de alfabetização de jovens e adultos sem-terra, que envolve em torno de 20 mil educandos, e também a formação de técnicos e de educadores em cursos de nível médio e superior, assim como diversas outras iniciativas de formação de sua militância e do conjunto da família Sem Terra. O Movimento Sem Terra se baseia em torno de três objetivos principais, que se fundamenta em lutar pela terra, por uma reforma agrária e por uma sociedade mais justa e fraterna que estão manifestos nos documentos que orientam a ação política do MST, definidos em nosso Congresso Nacionais e no Programa de Reforma Agrária.
A lutar por uma sociedade mais justa e fraterna, tem como significado na sua essência que os trabalhadores Sem Terra apóiam e se envolvem nas iniciativas que buscam solucionar os graves problemas estruturais do nosso país, como a desigualdade social e de renda, a discriminação de etnia e gênero.
1.4 Sistema Organizacional O MST participa também de articulações e organizações que buscam transformar a realidade e garantir estes direitos sociais. Nacionalmente, participam do Fórum Nacional da Reforma Agrária, da Coordenação dos Movimentos Sociais e de campanhas permanentes ou conjunturais. Internacionalmente, são parte da Via Campesina, que congrega os movimentos sociais do campo dos cinco continentes. O Movimento Sem Terra está organizado em 24 estados nas cinco regiões do país. No total, são cerca de 350 mil famílias que conquistaram a terra por meio da luta e da organização dos trabalhadores rurais. Mesmo depois de assentadas, estas famílias permanecem organizadas no MST, pois a conquista da terra é apenas o primeiro passo para a realização da Reforma Agrária
1.5Referencia ARAUJO, Maria Nalva Rodrigues. As contradições e as possibilidades de construção de uma educação emancipatória no contexto do MST. 2007. Tese (Doutorado em Educação) PPP. Projeto político Pedagógico. Escola Estadual de Ensino Médio Paulo Freire.Secretaria Municipal de Educação de Abelardo Luz-SC, 2009. DALMAGRO, Sandra Luciana. A Escola no contexto das lutas do MST. 312 p. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2010
SAVIANI, Dermeval. Educação: do Senso Comum à Consciência Filosófica. 14 ed.Campinas: Autores Associados, 2002.
1-MOVIMENTO NEGRO 1.2 Histórico Movimento Negro (ou MN) é o nome genérico dado ao conjunto dos diversos movimentos sociais afro-brasileiros, particularmente aqueles surgidos a partir da redemocratização pós-Segunda Guerra Mundial, no Rio de Janeiro e São Paulo. O Movimento Negro (MN) está incluído entre os Movimentos Sociais e teve registro a partir da metade do século XVI e permanece até os dias atuais.
1.3 Objetivos Como princípios, metas e objetivos que fundamentam esse movimento é a igualdade de direitos dos descendentes afro-brasileiros como cidadãos. A característica fundamental desse movimento é utilizar-se de manifestações públicas, distribuição de panfletos, reportagens em jornais, rádios e televisão, edição de leis, para procurar através dessas ações, tentar mudar o sistema educacional, bem como o pensamento de todos os brasileiros (de pele branca), fazendo com que a sociedade entenda que os afrodescendentes, são seres humanos iguais a eles, com exceção da cor.
1.4 Sistema Organizacional Inicialmente o movimento negro, devido ao sistema vigente na época, começou com fugas de escravos, formação de organizações chamadas quilombos, dirigidas por um líder. Posteriormente, com a abolição da
escravatura e evolução da sociedade, o movimento passou a surgir na zona urbana, através de organizações, leis e criação de órgãos federais
1.5 Referencia SILVA. Joselina da. A Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as) - ABPN e os Movimentos Sociais Negros. http://revistaafricas.com.br/archives/14168. Inserido em 27/07/2011. Acessado em 30/01/2012).
1- O.N.G GREENPEACE 1.1 Histórico Em 15 de setembro de 1971, um grupo de 12 pessoas, entre ambientalistas e jornalistas, levantou âncora no porto de Vancouver, no Canadá. Assim nasceu o Greenpeace. O nome da nova organização é fruto do acaso: isoladas na bandeira do barco, essas palavras não cabiam num button vendido para ajudar a arrecadar fundos para a viagem. Foi necessário juntá-las. Nascia o Greenpeace. Robert Hunter enfrentou a longa viagem lendo um livro sobre mitos e lendas indígenas. Um trecho do livro impressionou a tripulação – ele narrava a previsão feita 200 anos antes por uma velha índia cree, chamada Olhos de Fogo, sobre o futuro do planeta: “Um dia a terra vai adoecer. Os pássaros cai rão do céu, os mares vão escurecer e os peixes aparecerão mortos nas correntezas dos rios. Quando esse dia chegar, os índios perderão o seu espírito. Mas vão recuperá-lo para ensinar ao homem branco a reverência pela sagrada terra. Aí, então, todas as raças vão se unir sob o símbolo do arco-íris para terminar com a destruição. Será o tempo dos Guerreiros do Arco-Íris.” Alguns anos depois, o nome “Guerreiro do Arco -Íris” (Rainbow Warrior, em inglês) seria orgulhosamente pintado no casco do mais famoso navio do Greenpeace e viraria sinônimo de ativismo ambiental.
1.2 Objetivos O Greenpeace é uma organização global e independente que atua para defender o ambiente e promover a paz, inspirando as pessoas a mudarem atitudes e comportamentos. Investigando, expondo e confrontando crimes ambientais, desafiamos os tomadores de decisão a rever suas posições e adotar novos conceitos. Também defendemos soluções economicamente viáveis e socialmente justas, que ofereçam esperança para esta e para as futuras gerações. Os seus valores são a expressão dos princípios que guiam e que acreditam. Utilizando estes valores para guiar o desenvolvimento de campanhas, comunicação e mobilização de recursos. 1.3 Sistema Educacional 1.4 Sistema Organizacional No começo da década de 1990, o Greenpeace refletia sobre a necessidade de ampliar sua atuação em regiões de grande população e desafios ambientais. O Brasil estava no pacote. Quando o Brasil entrou para o mapa de países vítimas de ações internacionais predatórias, mal existiam ambientalistas no país. Com a realização da Eco-92 no Rio, quando mais de 180 países reconheceram os danos que causavam ao ambiente, o Greenpeace recebeu o empurrão que precisava para levantar o debate ambiental. Desde o início, a organização se comprometeu em levar a realidade e os desafios ambientais para a agenda política nacional e internacional. Com a preocupação de montar uma equipe brasileira, a organização se deparou com o desafio de não haver profissionais especializados no país.
1.5 Referencias http://www.greenpeace.org.br/p3/cake/gpland/index.php/hotsites/rr/46 http://www.greenpeace.org/brasil/pt/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Greenpeace
1 EISPAL 1.1 Histórico Foi fundada em 19 de setembro de 1974 Mantida pela Cáritas Diocesana de Palmas e com ajuda da comunidade, a EISPAL é uma Organização Não Governamental (ONG) foi uma preocupação de Dom Agostinho José Sartori, com o elevado número de crianças perambulando pelas ruas da cidade numa situação de mendicância e vulneráveis a delinqüência juvenil que o impeliu a reunir alguns segmentos da sociedade da época, bem como, movimentos pastorais para discutir a problemática da infância, cujo resultado culminou com a fundação da instituição. Conta com a presença atuante das Pequenas Irmãs da Sagrada Família, cuja coordenadora é uma irmã designada pelo Conselho Regional da Congregação e nomeada pelo presidente da instituição, bispo diocesano.
1.2Objetivos .“Desenvolver trabalho social na defesa e implementação dos direitos da
criança e do adolescente, contribuindo na sua formação integral, objetivando garantir-lhes a plena cidadania, mantidos sempre os princípios da doutrina cristã”. Desenvolvendo assim junto aos educandos, atividades educacionais, promocionais, recreativas, desportivas, artístico-culturais e de educação cristã, visando à formação integral do ser humano, auxiliandoos a ser protagonistas de sua história. 1.3Sistema Educacional A escola de integração desenvolve seus dois projetos na área da educação o CEI menino Jesus o qual atende crianças de 1 a 5 anos as quais frequentam a educação infantil buscando o seu desenvolvimento de forma sadia e lúdica, proporcionando um ambiente agradável para se desenvolver.
Com o objetivo de oportunizar aos educandos a participação nas oficinas pedagógicas, despertando e desenvolvendo os valores cristãos, éticos, estéticos e sociais, a autoconfiança, auto-estima, afetividade, os potenciais de cada um, a criatividade e a socialização, num processo de construção e exercício coletivo da cidadania e do protagonismo infanto-juvenil. Através de atividades educacionais, recreativas, desportivas, artístico-culturais, e oficinas pedagógicas (marcenaria, horta, arteculinária, artesanato, música, italiano, artes plásticas informática, educação cristã e atividades desportivas). 1.4Sistema Organizacional Desta forma a instituição busca uma parceria com escola/família/comunidade em geral, para que estas crianças possam ter o direito de sonhar e a capacidade de mudar a realidade em que se encontram. Mas apesar de todo esse empenho infelizmente ainda existem dificuldades a serem enfrentadas as quais impedem a realização de um projeto ainda mais eficaz, podendo ser destacado; As limitações na capacidade de atendimento das crianças e adolescentes, recursos financeiros reduzidos para a qualificação e ampliação do trabalho, o envolvimento das famílias e da comunidade na proposta pedagógica é um processo lento e a Existência de uma cultura centralizadora na instituição.
1.5Referencia http://www.eispal.com.br/web/ Histórico da instituição Planejamento institucional