DNA da Imagem de Moda Fashion Image DNA Ana Paula Celso de Miranda e Eduardo Jorge Carvalho Maciel. Faculdade Boa Viagem - PE
Resumo Este Este estu estudo do prop propõe õe uma uma nova nova abor aborda dage gem m de anl anlis isee de imag imagen enss para para deco decodi di!ic !icar ar os signi!icados da !orma de vestir. Esta !orma de ver" compreender compreender e interpretar# !undamenta sua anlise no con$unto de elementos decompostos decompostos do ob$eto de estudo. %essa !orma" busca neste con!ronto $usti!icar gostos e dese$os de consumo" &ue em alguns casos" s'o di!(ceis de $usti!icar &uando comparados a outros grupos. )uando essa metodologia * aplicada a subc subcul ultu tura ras" s" seu seu resu result ltad adoo apre aprese sent ntaa um rico rico &ueb &uebra ra-c -cab abe+ e+aa de elem elemen ento toss dist distin into tos" s" identi!icando uma mensagem contempor,nea de valor compartilhada por seus pares. Perceber esses esses cdigos cdigos e associ-l associ-los os a re!erncia re!ernciass passada passadass reconstru reconstru(das (das e atuali/ad atuali/adas as !a/ desse desse m*todo de anlise uma !erramenta para compreender compreender como e onde cdigos ser'o transmitidos atrav*s de suas culturas" e ter'o seus valores perpetuados ou revistos e reconhecidos.
Palavras-chave: Moda" consumo e subculturas Abstract
This study proposes a new approach to analysis of images to decode the meanings of the form of wear. This way to see, understand and interpret, based on its analysis of all elements of the decomposed object of study. Thus, this confrontation search warrant tastes and desires of consumption, which in some cases, are difficult to justify when compared to other groups. When this methodology is applied to subcultures, their result gives a rich puzzle of separate comp compon onen ents ts,, iden identi tify fyin ing g a cont contem empo pora rary ry mess messag agee of valu valuee sha shared red by thei theirr peer peers. s. Understanding these codes and link them to references past rebuilt and updated this method of analysis is a tool to understand how and where codes are transmitted through their cultures, their values and have perpetuated or reviewed and approved. Keywords: Fashion, consumption and subcultures
Introdução – O uarda-Rou!a "ue Fala 0 comum interpretarmos algu*m por seu $eito de vestir. 1denti!icamos" com certa !acilidade" se2o" classe social" pro!iss'o e at* gostos pessoais do nosso ob$eto de anlise. Mas" &uanto passamos analisar grupos e sub-culturas" * preciso estar atento a valores dessa est*tica. Esses valores" constru(dos por !atos histricos" econ3micos" sociais" religiosos# ter'o seus re!le2os claros" ou camu!lados" na !orma de vestir desse subcultura ou grupo estudado. A est*tica" como $ descreveu Melo 456678" $ulga &ue o 9belo: sempre ser empregado n'o apenas para transmitir algo &ue transcende" mas tamb*m um valor cultural. Esse n'o ser apenas !undamentado em si" ou se$a; o belo pelo belo# mas o resultado do ato" da a+'o" do comportamento e da atitude. A todo o momento" nos deparamos com !rases" se$a escrita" verbali/ada ou transmitida atrav*s de gestos" &ue nos di/em algo. %a mesma !orma" ! orma" o $eito de vestir" a maneira como abotoamos nossa camisa ou amarramos nosso sapato" s'o cdigos ainda mais sutis de valores &ue remetem 4a &uem conseguir decodi!icar8 ao por&ue dessa mensagem.
A=%" ?@@78. ma camisa camisa ou outros outros elemento elementoss dessa dessa constru+'o tm ainda como re!or+o de linguagem o gestual de &uem os usa. oda essa varredura minuciosa de detalhes" associada a uma anlise de processos histricos e culturais" resultaram em linhas &ue norteiam o pes&uisador a entender e identi!icar !ormas de atua+'o para construir estrat*gias estrat*gias de mareting mareting !ocadas no seu pDblico-alvo.
#usti$icativa te%rica – O DNA e a &ist%ria Percebendo &ue consumir em nossos dias" na sua grande maioria" est associado a satis!a/er necessidade de ser e pertencer" temos em produtos e servi+os valores &ue v'o al*m do !uncional. Esses valores" segundo Bourdieu 4?@@8" !a/em parte de um ambiente simblico onde todos est'o inseridos" e para interagir com o mesmo" !a/emos uso de seus valores materiali/ados em ob$etos. Analisando ipovetsG 4?@@H8 percebesse &ue a divis'o de classes constitui a maior das rupturas da histria da economia social. A princ(pio associada ao divino" posteriormente ligada a reale/a !ara3nica" a distin+'o social vai caminhando at* chegar a n(veis comumente percebidos e multiplicados por todos ns nos dias atuais. Essa segrega+'o tem como grande ve(culo de identi!ica+'o a moda e todos os seus cdigos.
Partin Partindo do do con conce ceito ito &ue toda toda cultu cultura ra se !unda !undamen menta ta no con consum sumo" o" ipove ipovets tsGG 4
4arci 4arciaa e Mirand Miranda" a" op.cit op.cit."p ."p.. 5@7 5@78. 8. Lua Lua anli anlise se
apresenta determinados aspectos motivadores deste consumo. L'o eles;
Moda como instrumento de comunicação moda passa a ser a embalagem pela &ual o indiv(duo necessita ser percebido em sua sociedade.
Moda como instrumento de integração neste aspecto o motivador da ado+'o de determinada mensagemNmoda se dar pela necessidade de pertencimento e aceita+'o. 0 importante destacar &ue a&ui o indiv(duo se vestir para o outro" desencadeando o !en3meno da imita+'o.
Moda como instrumento de individualidade
Moda como instrumento de auto-estima os indiv(duos ver'o na moda a solu+'o para satis!a/er sua auto-estima. Ler admirado" ser amado. A aprova+'o do outro * a !or+a motri/ desta atitude em rela+'o O moda.
Moda como instrumento de trans$ormação !undado na carncia" a moda passa a ser percebida como substituta de va/ios nesta sociedade contempor,nea" aonde atos de consumo vem a saciar as necessidades de mudar. A roupa passa a ser um !ator 9mgic 9mgico: o:"" ond ondee no seu seu uso" uso" hipote hipotetic ticame amente nte"" as carac caracter ter(st (stica icass de person personali alida dade de
alme$ada para melhor desempenho social passa a ser trans!erido. Acreditando &ue moda * comunica+'o 4A=C1A e M1=A>%A" ?@@K8" analisar a topologia de elementos do vesturio passa a ser uma decodi!ica+'o de valores e cren+as. Como !oi visto no artigo publicado por Maciel e Miranda 4?@@K8" valores culturais constru(dos pelo per(odo ureo do a+Dcar no litoral e /ona da mata pernambucano i" !a/em com &ue toda uma carga de re!erncias do vesturio desse per(odo" se$a transportada e adaptada a atualidade. Essa carga cultural apresenta-se com tal !or+a nesta anlise" &ue sua adapta+'o contempor,nea ter uma aplicabilidade &uase idntica em ocasiões scio-teatrais ii.
Metodologia – Desconstruindo 'l(uns de $otogra$ias A primei primeira ra e2per e2perin incia cia &ue temos temos com o proce processo sso de aprend aprendi/a i/agem gem ocorr ocorree atrav atrav*s *s da conscincia ttil. Este evolui atrav*s do ol!ato" a audi+'o e do paladar. Mas nada ser t'o revolucionrio &uanto o aprendi/ado visual. Pensando como %ondis 4566K8" re!or+amos o &uanto a imagem ser !undamental para perpetuar os valores e costumes e hbitos a&ui analisados. Al*m Al*m disso" como cdigos ser'o transmitidos atrav*s de suas culturas" e ter'o seus valores mantidos ou revistos e reconhecidos. < ob$etivo * apresentar uma adapta+'o do m*todo para trabalhar a pes&uisa iconogr!ica" !undamentada nas &uestões de valores percebidos. sarmos como re!erncia o m*todo de anlise semitica de imagens paradas de Penn 4?@@?8. >ela" o analista trabalha com um con$unto de instrumentais conceptuais para uma abordagem sistemtica dos sistemas de signos a !im de descobrir como eles produ/em sentido. Etapas da Pes&uisa 5 passo escolha do material ser analisado - Essa deve ter como !oco o ob$etivo do estudo e a disponibilidade de material. Al*m de trabalhar as variantes tempo e espa+o.
7 passo n(veis mais altos de signi!ica+'o - >este estgio a anlise de n(veis de signi!ica+'o * mais alto. 0 constru(do a partir do inventrio denotativo e ir !a/er a cada elemento uma s*rie de perguntas relacionadas. •
< &ue tal elemento conota 4&ue associa+ões s'o tra/idas O mente8Q
•
Como os elementos se relacionam uns com os outros 4correspondncias internas" contrastes" etc.8Q
•
)ue conhecimentos culturais s'o e2igidos a !im de ler o materialQ
R passo !inali/ando a anlise - eoricamente" o processo de anlise nunca se e2aure e" por conseguin conseguinte" te" nunca est completo. completo. 0 preciso preciso estar atento atento ao ob$etivo da nossa nossa anlise" para &ue n'o venhamos a ter um detalhamento t'o rico" &ue venha a di!icultar o entendimento e $usti!icativa do nosso ob$eto. < sucesso dessa !ase" depender da capacidade capacidade do analista em concluir" sem dei2ar detalhes importantes de !ora. H passo relatrio relatrio - Por n'o e2istir e2istir um padr'o obrigatrio obrigatrio de apresent apresenta+'o a+'o destes resultados" !ica a crit*rio do pes&uisador a !orma &ue ir trabalhar 4tabelas" en!o&ue discursivo" etc.8. Como !orma de tornar mais claro sua anlise" optaremos por !a/er re!erncias a cada n(vel de signi!ica+'o identi!icado. >o caso de moda podemos construir crit*rios espec(!icos para este tipo de anlise. Proposta de Anlise Anlise de 1magem Parada de Moda Considera &ue a rela+'o entre o mundo real e o su$eito n'o pode 4ou n'o precisa8 ser tradu/ido em nDmeros" buscaremos na anlise denotativa" n'o e2aurir in!orma+ões num inventrio tradicional. Assim" essa metodologia constri crit*rios pr*-estabelecidos de observa+'o para identi!ica+'o dessas semelhan+as. Esses seguem uma lgica de elementos de composi+'o comuns em tra$es" indo al*m do tempo e espa+o. )uadro @5 Crit*rios de anlise @5 Forma
Pontos em comum na constru+'o do tra$e modelagem" comprimento"
@? Cor
volumes das pe+as em anlise. Pontos em comum na predomin,ncia das cores e sua composi+'o na pe+a ou
@7 Mate Materi riaais
no tra$e. Pon Pontos tos em com comum nos nos mat* at*ria rias utili tili//ado ados para con! con!eec+' c+'o das pe+ pe+as" tais tais como tecidos e aviamentos# e
@R Composi+'o
Pontos em comum nos mat*rias utili/ados para con!ec+'o de acessrios. Pontos em comum na !orma de compor as pe+as no tra$o# e Pontos em comum entre o uso de acessrios" mesmo &ue atuali/ados ou
@H estua estuall
substitu(dos por outros s(mbolos de composi+'o do tra$e. Pontos Pontos em comum comum na !orma !orma de usar usar e de se compo comporta rtarr no moment momentoo da capta+'o da imagem.
%etalhamento de pontos importantes dos crit*rios de anlise Crit*rio de anlise @5 Modelagem. < analista deve deter-se a detalhes da constru+'o das pe+as. Caracter(sticas dessa constru+'o tm um !ator de anlise &ue transmitir valores espec(!icos. Por e2em e2emplo plo;; volum volumes es em manga mangass e golas golas"" s'o direta diretame mente nte assoc associad iados os a opulncia" ri&ue/a e prest(gio. Comprimento curtos" associados a in!,ncia e $uventude. A modelagem tamb*m nos dir muito sobre esse tra$e" &uando seu caimento preciso remete ao valor de capricho e re&uinte. Crit*rio de anlise @? Cor. A cor" $ estudada e e2empli!icada em outros campos do conhecimento" ter seus valores" em alguns momentos alterados no universo da moda. Cores como o preto" &ue na tradu+'o das civili/a+ões do ocidente * percebido como uma cor cor asso associ ciad adaa a seri seried edad ade" e" reca recato to e resp respei eito to## pode pode tam tamb*m b*m ter ter a sua sua identi!ica+'o com so!istica+'o" sensualidade e lu2Dria. A cor-de-rosa" muito associada a crian+as do se2o !eminino" tamb*m pode ser percebida com com apelo se2ual se2ual de ingenuidade ingenuidade e !ragilidade. Esse crit*rio re&uer do seu analista uma percep+'o do conte2to" de como a mensagem esta sendo constru(da" para &ue possa reali/ar analogias sobre a cor e o ob$eto de estudo. Crit*rio de anlise @7 Materiais. A associa+'o de mat*rias a valores" se dar pela histria social e econ3mica desse produto. ecidos como seda" brocados e ta!ets" tra/em em sua histria uma uma assoc associa+ ia+'o 'o O so!ist so!istica ica+'o +'o e rarida raridade. de. Estes" Estes" &ua &uando ndo compos compostos tos em mode modelag lagen enss e cores cores espec espec(!ic (!icas" as" pod podem em trans! trans!orm ormar ar sua carga carga histr histrica ica a valores e rebeldia" inova+'o e vanguarda. Esse crit*rio n'o ser dos mais simples de analisar. < ideal para temos uma menor chance de erros e a possibilidade de &ue a imagem tenha sido captada
pelo analista# ou &ue no m(nimo e2istam in!orma+ões adicionais sobre os mat*rias e tecidos analisados.
a constru+'o de um loo" o valor de terminadas pe+as pode guiar toda a sua inte interp rpre reta ta+' +'o. o. Em outr outros os caso casos" s" a coor coorde dena na+' +'oo do con$ con$un unto to valo valori ri/a /ara ra determinada mensagem a ser re!or+ada. Pe+as e con$unto * a chave da anlise desse crit*rio. A mesma mesma pe+a" composta de outra !orma" apesar do seu valor de materialidade e reconhecimento de marca" pode ser percebida e decodi!icada no con$unto analisado como vulgar. < analista neste crit*rio deve estar atendo a cada pe+a e seus signi!icados# e como cada uma dessas pe+as" na !orma de sua composi+'o" constroem novos valores e mensagens. mensagens. Crit*rio de anlise @H estual. Consid Con sidera eramo moss um dos dos mais mais di!(ce di!(ceis is crit*r crit*rios ios de anlis anlise" e" pois pois o valor valor do material de pes&uisa ser !undamental para a veracidade da concuss'o. 0 importante perceber se a imagem passa verdade nesse gestual" ou se essa est carre carrega gada da de emo+' emo+'oo teatra teatral. l. Em ambas ambas as possib possibili ilida dades des"" o result resultado ado * leg(timo o &ue de!inir sua validade * a capacidade do analista em perceber o conte2to e !ocar no ob$etivo do seu trabalho.
Figurinha re!etida não ) coincid*ncia+ Com o ob$etivo de esclarecer o entendimento da metodologia a&ui apresentada" buscamos na anlise de casos" e2empli!icar como esse m*todo se processa na proposta a seguir. E2emplo @5 $ovem em ondres outono de ?@@K
,rit)rios . – Forma comprimentos e volumes trabalhados tr abalhados apresentam apresentam refer+ncias do oversize, modelagem comum nos anos -.
/ – ,or a cal%a apresenta uma cor tradicional para essa fai'a et#ria. ua ja)ueta, possui uma estamparia retr/, retr/, com refer+ncia a cartoons cartoons em cores vibrantes. 0ais uma vez comum em grupos ou sub(culturas jovens.
0 – Materiais a tradi%&o do jeans para o p1blico jovem e vista nesta composi%&o, assim como o moleton e o t+nis. eus mat$riais de constru%&o s&o ade)uados ao clima do momento da capta%&o da foto, n&o havendo distor%&o de mat$rias e temperatura.
1 – ,om!osição apesar da foto ser de 2--3, a imagem apresenta, tanto na forma da disposi%&o das pe%as como na refer+ncia de seus acess4rios, uma forte influ+ncia do estilo retro 5 anos -
2 – estual o jovem analisado na imagem apresenta uma postura e'tremamente casual. 6r4pria do ambiente e da idade percebida na figura.
,onclusão 5 percebemos um forte presen%a de vanguard v anguarda a no usu#rio do conjunto. 7sso foi identificado no uso de refer+ncias refer+ncias do passado contemporanizadas.
,onsideraç3es ,onsideraç3es $inais Com o ob$etivo de mapear cdigos do vesturio" este estudo propõem mais uma !orma de ver e perceber a moda. >esta anlise" &ue tamb*m pode servir de re!or+os a outros m*todos de
pes&uisa" temos uma comple2a linguagem &ue tradu/ir um estado de esp(rito" sub-cultura ou *tica do nosso analisado. ra/endo para o universo dos negcios de moda" esta percep+'o ser de grande valia na constru+'o de estrat*gias ou na valida+'o de propostas. A!inal" sempre &ue abrimos nossos armrios" ou vasculhamos araras em busca da pe+a ideal# estamos" mesmo &ue inconsciente" construindo atrav*s das nossas roupas mais uma cartada no $ogo social da moda. moda.
4i(liogra$ia BA=>A=%" Malcolm. Moda e ,omunicação+ =io de Janeiro" Editora =occo imitada" ?@@7 BA%=1A=%" Jean. A sociedade de consumo" consumo" isboa Portugal. Edi+ões K@ tda. ?@@?. BA%=1A=%" Jean. < sistema dos ob$etos" ob$etos" L'o Paulo" Edt. Perspectiva Perspectiva L.A." 56K7 BAE= e ALSE. Pes&uisa &ualitativa com te2to" imagem e som" =io de Janeiro" Edt. Vo/es" ?@@?. B<=%1E" Pierre. A Distinção: cr5tica social do 6ulgamento . L'o Paulo" Editora Tou" ?@@. %<>%1L" %onis A. 7inta8e da 9inguagem isual . L'o Paulo" Martins Fontes" 566K. A=C1A" A=C1A" Maria Carolina# Carolina# M1=A>%A" Ana Ana Paula de. Moda ) ,omunicação+ L'o Paulo; Anhembi Morumbi" ?@@K. MAC1E" Eduardo Jorge Carvalho e M1=A>%A" Ana Paula Celso de. 1dentidade Cultural e Consum Con sumo; o; uma uma =e!le2 =e!le2'o 'o Uistr Uistrica ica sobre sobre Ub Ubito itoss de Con Consum sumoo de Moda Moda da Locied Lociedade ade =edi!ense. Curitiba" EMA A>PA% ?@@. McC=ACSE>" . ,ultura e consumo: novas a(ordagens ao car;ter sim(%lico dos (ens e
das atividades de consumo+ ,oleção ,ultura e ,onsumo
i
A Mesorregi'o Mesorregi'o da Mata !oi o espa+o pernambucano a ser primeiro e2plorado economicamente" ainda na primeira metade do s*culo V. 1nicialmente" 1nicialmente" atrav*s da e2tra+'o e comerciali/a+'o do pau-brasil. Posteriormente" veio o cultivo da cana-de-a+Dcar e a implanta+'o dos primeiros engenhos para o !abrico do a+Dcar. ii ermo utili/ado por Maciel e Miranda para indicar constru+'o de mensagem do vesturio" com o propsito de interpretar pap*is sociais. Estes s'o comumente percebidos em ritos de passagens" como casamentos" !ormaturas" bailes de debutantes" etc.