I.
OBJETIVO Esse trabalho tem como objetivo estudar a doença Diabete para compreender
melhor suas causas, efeitos, tratamentos e a melhor maneira da prevenção da doença.
II.
INTRODUÇÃO
A diab diabete etess dese desenv nvol olve ve-se -se quan quando do o orga organi nism smo o não não cons conseg egue ue cont contro rolar lar a quantidade quantidade de glicose aç!car" no sangue. sangue. Isto pode acontecer acontecer se o corpo não produ#ir quantidades suficientes da hormona denominado insulina. $% dois tipos de diabetes& na diabetes tipo um o organismo não produ# insulina suficiente. 'a diabetes tipo (, o organismo organismo não produ# insulina suficiente ou não consegue utili#ar a insulina insulina de forma apropriada. Este !ltimo tipo de diabetes est% normalmente ligado ao e)cesso de peso. *e a diabetes não for tratada, pode causar problemas de sa!de em longo pra#o, pois os n+veis elevados de glicose no sangue danificam os vasos sangu+neos. 'ove em cada de# pessoas com diabetes tem diabetes tipo dois. A forma mais efica# de detectar a doença atravs de um rastreio de rotina.
2.1 O QUE É DIABETES Diabetes mellitus D" não uma !nica doença, mas um grupo heterogneo de dist!rbios metab/licos que apresenta em comum a hiperglicemia, resultada de defeitos na ação da insulina, na secreção de insulina ou em ambas. A classificação atual do D baseia-se na etiologia e não no tipo de tratamento, portanto, os termos 0D insuli insulinod nodepe epende ndente nte00 e 0D insuli insulinoi noinde ndepen penden dente0 te0 devem devem ser eliminad eliminados os dessa dessa categoria classificat/ria.
A classificação proposta pela 1rgani#ação undial da *a!de 1*" e pela Associação Americana de Diabetes ADA" e aqui recomendada inclui quatro classes cl+nicas& D tipo 2 D2", D tipo ( D(", outros tipos espec+ficos de D e D gestacional. Ainda h% duas categorias, referidas como pr- diabetes, que são a glicemia de jejum alterada e a toler3ncia 4 glicose diminu+da. Essas categorias não são entidades
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cl+nicas, mas fatores de risco para o desenvolvimento de D e doenças cardiovasculares D56s".
2.2 SINTOMAS Apro)imadamente metade dos portadores de diabetes tipo ( desconhecem sua condição, uma ve# que a doença pouco sintom%tica. 1 diagnostico precoce do diabetes importante, pois o tratamento evita sua complicaç7es.
2.2.1 Quando presenes os s!no"as "a!s #o"uns s$o% 1.
8rinar e)cessivamente, inclusive acordar varias ve#es a noite para urinar.
2.
*ede e)cessiva.
&.
Aumento do apetite.
'.
9erda de peso : Em pessoas obesas a perda de peso ocorre mesmo estando comendo de maneira e)cessiva.
(.
5ansaço.
).
6ista embaçada ou turvação visual
*.
Infecç7es frequentes, sendo as mais comuns, as infecç7es de pele. 'o diabetes tipo ( estes sintomas quando presentes se instalam de maneira gradativa e muitas ve#es podem não ser percebidos pelas pessoas. Ao contr%rio no diabetes tipo 2 os sintomas se instalam rapidamente, especialmente, urinar de maneira e)cessiva, sede e)cessiva e emagrecimento. ;uando o diagnostico não feito aos primeiros sintomas os portadores de diabetes tipo 2, podem at entrarem em coma, ou seja perderem a conscincia, uma situação de emergncia e grave. ;uaisquer que sejam os sintomas, um mdico deve ser procurado imediatamente para reali#ação de e)ames que esclarecerão o diagnostico.
2.2.2 DIABETES TI+O I 1 D2, forma presente em <= a 2>= dos casos, o resultado da destruição de clulas beta pancre%ticas com consequente deficincia de insulina. 'a maioria dos casos, essa destruição de clulas beta mediada por autoimunidade, porm e)istem 5
casos em que não h% evidncias de processo autoimune, sendo, portanto, referidos como forma idiop%tica de D2. 1s marcadores de autoimunidade são os autoanticorpos antiinsulina, antidescarbo)ilase do %cido glut3mico ?AD @<", antitirosinafosfatases IA( e IA(" e antitransportador de #inco Bnt". Esses anticorpos podem estar presentes meses ou anos antes do diagn/stico cl+nico, ou seja, na fase pr-cl+nica da doença, e em at C>= dos indiv+duos quando se detecta hiperglicemia.
Alm do componente autoimune, o D2 apresenta intensa associação a determinados genes do sistema ant+geno leucocit%rio humano $A", alelos que podem suscitar o desenvolvimento da doença ou proteger contra ela. A ta)a de destruição das clulas beta vari%vel, sendo, em geral, mais r%pida entre as crianças. A forma lentamente progressiva ocorre em adultos, sendo referida como diabetes autoimune latente do adulto ADA, acrnimo em ingls, de la tent autoimmune diabetes in adults". 1 D2 idiop%tico corresponde 4 minoria dos casos e caracteri#a-se pela ausncia de marcadores de autoimunidade contra as clulas beta e não associação a hapl/tipos do sistema $A. 1s indiv+duos com essa forma de D podem desenvolver cetoacidose e apresentam graus vari%veis de deficincia de insulina. 5omo a avaliação dos autoanticorpos não se encontra dispon+vel em todos os centros, a classificação etiol/gica do D2 nas subcategorias autoimune e idiop%tica pode não ser sempre poss+vel.
2.& DIABETES TI+O II 1 D( a forma presente em C>= a C<= dos casos e caracteri#a-se por defeitos na ação e secreção da insulina. Em geral, ambos os defeitos estão presentes quando a hiperglicemia se manifesta, porm pode haver predom+nio de um deles. A maioria dos pacientes com essa forma de D apresenta sobrepeso ou obesidade, e cetoacidose raramente se desenvolve de modo espont3neo, ocorrendo apenas quando se associa a outras condiç7es, como infecç7es. 1 D( pode ocorrer em qualquer idade, mas geralmente diagnosticado ap/s os F> anos.
1s pacientes não dependem de insulina e)/gena para sobreviver, porm podem necessitar de tratamento com insulina para obter controle metab/lico adequado. Diferentemente do D2 autoimune, não h% indicadores espec+ficos para o D(. $%, provavelmente, diferentes de D, e com a identificação futura de processos 6
patognicos espec+ficos ou defeitos genticos, o n!mero de pessoas com essa forma de D ir% diminuir 4 custa de mudanças para uma classificação mais definitiva em outros tipos espec+ficos de D.
2.&.1 DIA,N-STIO DE DIABETES
8m simples e)ame de sangue pode revelar se voc portador do diabetes. 1 e)ame mais comum feito com uma gota de sangue e glicemia capilar, não demora mais que G minutos para saber o resultado. as esse não um resultado concreto, caso seja notado um aumento consider%vel da ta)a glicmica, deve-se reali#ar um e)ame mais profundo.
9ara ter certe#a do resultado e assim começar o tratamento, o mdico deve solicitar o teste oral de toler3ncia 4 glicose, mais conhecido como 5urva ?licmica. 1 e)ame feito em diversas etapas onde são coletas amostras de sangue em um tempo determinado, geralmente esse sangue coletado de G> em G> minutos, nos intervalos, o paciente deve ingerir um )arope de glicose.
2.&.2 +RO/I0AIA A prevenção prim%ria protege indiv+duos suscet+veis de desenvolver D, tendo impacto por redu#ir ou retardar tanto a necessidade de atenção 4 sa!de como a de tratar as complicaç7es da doença. Atualmente, a prevenção prim%ria de D2 não tem uma base racional que se possa aplicar a toda população. As intervenç7es populacionais ainda são te/ricas, necessitando de estudos que as confirmem. As proposiç7es mais aceit%veis baseiam-se no est+mulo do aleitamento materno e em evitar a administração do leite de vaca nos primeiros G meses de vida. Entretanto, o recrutamento de indiv+duos de maior risco para participar de ensaios cl+nicos justific%vel. As intervenç7es propostas
tm
se
baseado
em
imunomodulação
ou
imunossupressão.
;uanto ao D(, condição na qual a maioria dos indiv+duos tambm apresenta obesidade, hipertensão arterial e dislipidemia, as intervenç7es devem abranger essas 7
m!ltiplas anormalidades metab/licas, o que, alm de prevenir o surgimento de diabetes, estaria tambm evitando doenças cardiovasculares e redu#indo a mortalidade. $% evidncias de que alteraç7es no estilo de vida, com nfase na alimentação e na redução da atividade f+sica, associam-se a acentuado incremento na prevalncia de D(. 1s programas de prevenção prim%ria do D( baseiam-se em intervenç7es na dieta e na pr%tica de atividades f+sicas, visando a combater o e)cesso de peso em indiv+duos com maior risco de desenvolver diabetes, particularmente nos com toler3ncia 4 glicose diminu+da. 1 Hinnish Diabetes 9revention *tud D9*"2J mostrou que a redução de G a F Kg no peso, em quatro anos,diminuiu a incidncia de D em
1s resultados do Diabetes 9revention 9rogram D99" mostraram redução de
2.' +RESRIÇÃO DE TREINAMENTO DE AORDO OM O ASM A"er!#an o33e4e o5 Spors Med!#!ne6 2.'.1 +RE+ARAÇ7O +ARA O EERIIO 8ma recomendação padroni#ada para pacientes diabticos, como para indiv+duos não diabticos, e)erc+cio que inclua um aquecimento de <-2> minutos de atividade aer/bica de bai)a intensidade e um per+odo de descanso, ap/s o aquecimento suavemente alongar os m!sculos que serão utili#ados na sessão de treinamento por outros <-2> minutos e rela)amento de <-2> minutos no final da sessão para redu#ir gradualmente a frequncia card+aca para seu n+vel inicial.
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2.'.2 EER8IOS REOMENDADOS 'atação, pedalar, remo, e)erc+cios de cadeira, e)erc+cios de braço. E)erc+cio de alta resistncia com pesos pode ser aceit%vel para indiv+duos jovens com diabetes, mas não para indiv+duos mais idosos ou com longo tempo de diabetes. 9rogramas de treinamento moderado com peso que utili#am bai)os pesos e muitas repetiç7es podem ser utili#ados para manter ou aumentar a força muscular na maioria dos pacientes diabticos.
2.( OMO +RESREVER O EER8IO NO TRATAMENTO DO DIABETES ME00ITUS So#!edade Bras!3e!ra de D!a9ees6 2.(.1 AVA0IAÇÃO +RÉ : EER8IO 9elo car%ter multissistmico e agressivo do diabetes, recomendam-se avaliaç7es peri/dicas do diabtico que se e)ercita, procurando minimi#ar complicaç7es, as quais deverão contemplar os principais sistemas comprometidos, incluindo avaliaç7es card+aca, vascular, autonmica, renal e oftalmol/gica. 1 teste de esforço est% indicado a pacientes diabticos que queiram iniciar um programa de e)erc+cio de moderada a alta intensidade e que tenham as condiç7es descritas.
2.(.2 +RESRIÇÃO DE EER8IO 1s princ+pios gerais da prescrição de e)erc+cio devem ser seguidos respeitandose as particularidades da doença de base. ;ualquer atividade f+sica, recreativa, laborativa ou esportiva pode ser feita pelos diabticos, mas devemos estar alertas para as poss+veis complicaç7es e as limitaç7es impostas pelo comprometimento sistmico do diabetes.
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2.(.& TI+O DE EER8IO E)erc+cios aer/bicos envolvendo grandes grupos musculares, como, por e)emplo, caminhada, ciclismo, corrida, natação, dança, entre outros, podem ser prescritos de forma constanteLcont+nua a mesma intensidade" ou intervalada alternando diferentes intensidades de e)erc+cio". Aquecimento e desaquecimento são fundamentais, principalmente no subgrupo que apresenta disautonomia.
E)erc+cios de resistnciaLfortalecimento muscular devem ser inclu+dos no plano de atividades do diabtico, j% que eles provocam elevação da sensibilidade da insulina de maior duração, mediado tambm pelo aumento da massa muscular. E)erc+cios de fle)ibilidade tambm devem ser contemplados, pois h% redução da fle)ibilidade pela ação deletria da hiperglicemia crnica sobre as articulaç7es, alm da decorrente do envelhecimento.
2.(.' /REQU;NIA DE EER8IO A recomendação mais atual para a população em geral de e)erc+cios aer/bicos diariamente ou na maioria dos dias da semana. 9ara os diabticos a recomendação de atividade aer/bica di%ria, ou pelo menos a cada ( dias, reforçada para que os benef+cios sobre o metabolismo glic+dico sejam alcançados.
2.(.( DURAÇ7O DO EER8IO A duração necess%ria de uma sessão de e)erc+cio depende da intensidade e da frequncia semanal dos e)erc+cios. 'os pacientes diabticos, a duração de um e)erc+cio deve ser planejada para minimi#ar riscos de hipoglicemia, geralmente sendo necess%ria a reposição de carboidratos quando o e)erc+cio tiver duração M @> minutos.
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A recomendação mais atual para diabticos de 2<> minutos de e)erc+cios de moderada intensidade por semana ou N< minutos de e)erc+cios de alta intensidade por semana ou uma combinação de ambos.
2.(.) INTENSIDADE DO EER8IO 1 ideal que a prescrição contemple e)erc+cios de moderada e altas intensidades. $% evidncias de que e)erc+cios de maior intensidade apresentam maior impacto no aumento da condição aer/bica e na redução da hemoglobina do que o aumento do volume semanal de e)erc+cio em diabticos.
'o entanto e)erc+cios mais intensos são de dif+cil reali#ação e, muitas ve#es, pouco seguros de serem alcançado em diabticos. Assim, recomenda-se atividade moderada e considera-se a possibilidade de aumento da intensidade para benef+cio adicional no controle glicmico.
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III.
ONSIDERAÇ
doença passam pela amputação de membros. A prevenção tem que ser tida em conta visto que h% tipos de diabetes incur%veis e fatais. 'ão e)iste uma idade certa para se obter diabete e sim tomar as precauç7es necess%rias e os cuidados com a alimentação para não adquirir a doença no decorrer do tempo.
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I6.
RE/ER;NIAS BIB0IO,R=/IAS
1. Diretri#es da *ociedade rasileira de Diabetes& (>2F-(>22<.
2. 5olgio Americano de medicina esportiva e Associação Americana de Diabetes : 9osicionamento oficial. 2CCN.
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O9ser>a?$o% Aluna ?ra#iela não contribuiu em nada, para o trabalho.
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