Compreendendo o jejum por Luciano P. Subirá
O jejum é a abstinência total ou parcial p arcial de alimentos por um período definido e propósito específico. Tem sido praticado pela humanidade em praticamente todas as épocas, nações, culturas e religiões. Pode ser com finalidade espiritual ou até mesmo medicinal, isto !ue o jejum tra" tremendos benefícios físicos com a desinto#icaç$o !ue produ" no corpo. %as nosso enfo!ue é o jejum bíblico. %uitos crist$os hoje desconhecem o !ue a &íblia di" acerca do jeju m. Ou receberam um ensino en sino distorcido ou n$o receberam ensinamento algum sobre este assunto. 'reio !ue a (greja de hoje ie diidida entre dois e#tremos) a!ueles !ue n$o d$o alor algum ao jejum e a!ueles !ue se e#cedem em suas ênfases sobre ele. Penso !ue *eus !ueira despertar+nos para a compreens$o e prtica deste princípio !ue, sem d-ida, é uma arma poderosa para o crist$o. $o h regras fi#as na &íblia sobre !uando !uan do jejuar ou !ual tipo de jejum praticar, isto é algo pessoal. %as a prtica do jejum, além de ser recomendaç$o bíblica, tra" consigo alguns princípios !ue deem ser entendidos e seguidos. A BÍBLIA ORDENA O JEJUM ?
$o. o /elho Testamento, na lei de d e %oisés, os judeus tinham um -nico dia de jejum instituído) o do *ia da 0#piaç$o 12.34)356, !ue também ficou conhecido como 7o dia do jejum7 18r.49)96 e ao !ual Paul o se referiu como 7o jejum7 1:t.35);6. %as em todo o /elho e oo Testamento n$o h uma -nica ordem acerca de jejuarmos. 'ontudo, apesar de n$o haer um imperatio acerca desta prtica, a &íblia esta e sta cheia de menções ao jejum.
por!ue desfiguram o r osto com o fim de parecer aos homens !ue jejuam. 0m erdade os digo !ue eles j receberam a sua recompensa. Tu, porém, !uando jejuardes, unge a cabeça e laa o rosto, com o fim de n$o parecer aos homens !ue jejuas, e sim ao teu Pai, em secreto> e teu Pai, !ue ê em secreto, te recompensar.7 1%t.9)?9+?@6. 0mbora 8esus n$o esteja mandando jejuar, suas palaras reelam !ue ele esperaa de nós esta prtica. 0le nos instruiu até na motiaç$o correta !ue se dee ter ao jejuar. 0 !uando disse !ue o Pai recompensaria a atitude correta do jejum, nos mostrou !ue tal prtica produ" resultadosA :lgumas pessoas di"em !ue se as epístolas n$o di"em nada sobre jejuar é por!ue n$o é importante, e despre"am o ensino de 8esus sobre o jejum. (sto é erradoA 8esus 8e sus n$o eio ensinar os judeus a ierem bem a /elha :liança, 0le eio instituir a oa :liança, e todos os seu s ensinos apontaam para as prticas dos cidad$os do reino de *eus. =uando estaa para ser assunto ao céu, deu ordem aos seus apóstolos !ue ensinassem as pessoas a guardar TB*O o !ue 0le tinha ordenado 1%t.3@)3C6, inclusie o modo correto de jejuarA O próprio 8esus praticou o jejum, e lemos em :tos !ue os líderes da (greja também o fa"iam. Degistros históricos dos pais da igreja também reelam !ue o jejum continuou sendo obserado como prtica dos crentes muito tempo depois dos apóstolos. O jejum, portanto, dee ser parte de nossas idas e praticado de forma e!uilibrada, dentro do ensino bíblico. 0mbora o próprio Eenhor 8esus tenha jejuado por !uarenta dias e !uarenta noites no deserto, e muitas e"es ficaa sem comer 1!uer por falta de tempo ministrando ao poo + %c.9)4?, !uer por passar as noites só orando sem comer + %c.9)F96, deemos reconhecer !ue 0le e seus discípulos n$o obseraam o jejum dos jude us de seus dias 1e#ceto o do dia da 0#piaç$o6.
0ra costume dos fariseus jejuar dois dias por semana 12c.?@)?36, mas 8esus e seus discípulos n$o o fa"iam. :lis chegaram a !uestionar 8esus acerca disto) 7*isseram+lhe eles) Os discípulos de 8o$o e bem assim os fariseus fre!Gentemente jejuam e fa"em orações> os teus, entretanto, comem e bebem. 8esus, porém, lhes disse) Podeis fa"er jejuar os conidados para o casamento, en!uanto est com eles o noioH *ias ir$o, contudo, em !ue lhes ser tirado o noio> na!ueles dias, sim, jejuar$o.7 12c.I)44+4I6. O %estre mostrou n$o ser contra o jejum, e disse !ue depois !ue 0le fosse 7tirado7 do coníio direto com os discípulos 1oltando ao céu6 eles haeriam de jejuar. 8esus n$o se referiu ao jejum somente para os dias entre sua morte e ressurreiç$oJreapariç$o aos discípulos 1ao mencionar os dias !ue eles estariam sem o noio6, e sim aos dias a partir de sua morte. 'ontudo, 8esus dei#ou bem claro !ue a prtica do jejum nos moldes do !ue haia em seus dias n$o era o !ue *eus esperaa. : motiaç$o estaa errada, as pessoas jejuaam para proar sua religiosidade e espiritualidade, e 8esus ensinou a fa"e+lo em secreto, sem alarde. Eabe, o jejum pode ser uma prtica a"ia se n$o for feito de maneira correta. (sto aconteceu nos dias do /elho Testamento, !uando o poo começou a indagar) 7Por !ue jejuamos nós, e n$o atentas para istoH Por !ue afligimos a nossa alma, e tu n$o o leas em contaH7 1(s.I@)4a6. 0 a resposta de *eus foi e#atamente a de !ue estaam jejuando de maneira errada) 70is !ue, no dia em !ue jejuais, cuidais dos ossos próprios interesses e e#igis !ue se faça todo o osso trabalho. 0is !ue jejuais para contendas e para ri#as e para ferirdes com punho iní!uo> jejuando assim como hoje, n$o se far ouir a ossa o" no alto.7 1(s.I@)4b,F6. Por outro lado, o ersículo est inferindo !ue se obserado de forma correta, *eus atentaria para isto e a o" deles seria ouida.
O PROPÓSITO DO JEJUM Kosto de uma afirmaç$o de Lenneth Magin acerca do jejum) 7O jejum n$o muda a *eus. 0le é o mesmo antes, durante e depois de seu jejum. %as, jejuar mudar ocê. /ai lhe ajudar a manter+se mais suscetíel ao 0spírito de *eus7. O jejum n$o tornar *eus mais bondoso ou misericordioso para conosco, ele est ligado diretamente a nós, N nossa necessidade de romper com as barreiras e limitações da carne. O jejum dei#ar nosso espírito atento pois mortifica a carne e aflige nossa alma. 8esus dei#ou+nos um ensino precioso acerca disto !uando falaa sobre o jejum) 7inguém põe inho noo em odres elhos> do contrrio, o inho romper os odres> e tanto se perde o inho como os odres. %as põe+se inho noo em odres noos.7 1%c.3)336. O odre era um recipiente feito com pele de animais, !ue era deidamente preparada mas, com o passar do tempo enelhecia e ressecaa. O inho, era o suco e#traído da ua !ue fermentaa naturalmente dentro do odre. Portanto, !uando se fa"ia o inho noo, era sbio coloc+lo num recipiente de pele 1o odre6 !ue n$o arrebentasse na hora em !ue o inho começasse a fermentar, e o melhor recipiente era o odre noo. 'om essa ilustraç$o 8esus estaa ensinado+nos !ue o inho noo !ue 0le traria 1o 0spírito Eanto6 deeria ser colocado em odres noos, e o odre 1ou recipiente do inho6 é nosso corpo. : &íblia est di"endo com isto !ue o jejum tem o poder de 7renoar7 nosso corpo. : 0scritura ensina !ue a carne milita contra o espírito, e a melhor maneira de receber o inho, o 0spírito, é dentro de um processo de mortificaç$o da carne. 'reio !ue o propósito primrio do jejum é mortificar a carne, o !ue nos far mais suscetíeis ao 0spírito Eanto. M outros benefícios !ue decorrer$o disto, mas esta é a essência do jejum. :lguns acham !ue o jejum é uma 7arinha de cond$o7 !ue resole as coisas por si mesmo, mas n$o podemos ter o enfo!ue errado. =uando jejuamos, n$o deemos crer O 808B%, e sim em *eus. : resposta Ns orações flui melhor !uando jejuamos por!ue atraés desta prtica estamos liberando nosso espírito na disputada batalha contra a carne, e por isso algumas coisas acontecem. Por e#emplo, a fé é do espírito e n$o da carne> portanto, ao jejuar estamos remoendo o entulho da carne e liberando nossa fé para se e#pressar. =uando 8esus disse aos discípulos !ue n$o puderam e#pulsar um demnio por falta de jejum 1%t.?5)3?6, ele n$o limitou o problema somente a isto mas falou sobre a falta de fé 1%t.?5)?;,3C6 como um fator decisio no fracasso da!uela tentatia de libertaç$o.
O jejum ajuda a liberar a féA O !ue nos d itória sobre o inimigo é o !ue 'risto fe" na cru" e a autoridade de seu nome. O jejum em si n$o me fa" encer, mas libera a fé para o combate e nos fortalece, fa"endo+nos mais conscientes da autoridade !ue nos foi delegada. %as apesar do propósito central do jejum ser a mortificaç$o da carne, emos rios e#emplos bíblicos de outros motios para tal prtica)
a) o /elho Testamento encontramos diferentes propósitos para o jejum) Consagração O oto do na"ireado enolia a abstinênciaJjejum de determinados tipos de alimentos 1m.9)4,F6> Arrependimento de pecados Eamuel e o poo jejuando em %ispa, como sinal de arrependimento de seus pecados 1( Em.5)9, e.;)??6> !to *ai jejua em e#press$o de dor pela morte de Eaul e 8natas, e depois pela morte de :bner. 1(( Em.?)?3 e 4)4I6> A"#iç$es *ai jejua em faor da criança !ue nascera de &ate+Eeba, !ue estaa doente, N morte 1(( Em.?3)?9+ 346> 8osaf apregoou um jejum em todo 8ud !uando estaa sob o risco de ser encido pelos moabitas e amonitas 1(( 'r.3C)46> %!scando Proteção 0sdras proclamou jejum junto ao rio :a, pedindo a p roteç$o e benç$o de *eus sobre sua iagem 10d.@)3?+346> 0ster pede !ue seu poo jejue por ela, para proteç$o no seu encontro com o rei 10t.F)?96> Em sit!aç$es de en"ermidade *ai jejuaa e oraa por outros !ue estaam enfermos 1El.4I)?46> Intercessão *aniel orando por 8erusalém e seu poo 1*n.;)4, ?C)3,46 &) os 0angelhos Preparaç$o para a &atalha 0spiritual 8esus mencionou !ue determinadas castas só sair$o por meio de oraç$o e jejum, !ue tra"em um maior reestimento de autoridade 1%t.?5)3?6>
Estar com o Sen'or :na n$o saía do templo, orando e jejuando fre!Gentemente 12c.3)456> Preparar(se para o Ministrio 8esus só começou seu ministério depois de ter sido cheio do 0spírito Eanto e se preparado em jejum 1prolongado6 no deserto 12c.F)?,36> c) 0m :tos dos :póstolos emos a (greja praticando o jejum em diersas situações, tais como) Ministrar ao Sen'or Os líderes da igreja em :ntio!uia jejuando apenas para adorar ao Eenhor 1:t.?4)36> En*iar ministrios a hora de impor as m$os e eniar ministérios comissionados 1:t.?4)46> Esta&e#ecer pres&+teros :lém de impor as m$os com jejum sobre os eniados, o fa"iam também sobre os !ue recebiam autoridade de goerno na igreja local, o !ue reela !ue o jejum era um princípio praticado nas ordenações de ministros 1:t.?F)346. d) as 0pístolas só encontramos menções de Paulo de ter jejuado 1(( 'o.9)4+I> ??)34+356. DI,ERE-TES ,ORMAS DE JEJUM M diferentes formas de jejuar. :s !ue encontramos na &íblia s$o)
a) Je.!m PARCIA/ ormalmente o jejum parcial é praticado em períodos maiores ou !uando a pessoa n$o tem condições de se abster totalmente do alimento 1por causa do trabalho, por e#emplo6. 2emos sobre esta forma de jejum no liro de *aniel) 7a!ueles dias, eu, *aniel, pranteei durante três semanas. %anjar desejel n$o comi, nem carne, nem inho entraram em minha boca, nem me ungi com óleo algum, até !ue se passaram as três semanas.7 1*n.?C)3,46. O profeta *aniel di" e#atamente o !uê ficou sem ingerir) carne, inho e manjar desejel. Proaelmente se restringiu N uma dieta de frutas e legumes, n$o sabemos ao certo.
O fato é !ue se abstee de alimentos, porém n$o totalmente. 0 embora tenha escolhido o !ue aparentemente seja a forma menos rigorosa de jejuar, dedicou+se N ela por três semanas. 0m outras situações *aniel parece ter feito um jejum normal 1*n.;)46, o !ue mostra !ue praticaa mais de uma forma de jejum. :o fim deste período, um anjo do Eenhor eio a ele e lhe trou#e uma reelaç$o tremenda. *eclarou+lhe !ue desde o primeiro dia de oraç$o o profeta j fora ouido 1.?36, mas !ue uma batalha estaa sendo traada no reino espiritual 1.?46 o !ue ocorreria ainda no regresso da!uele anjo 1.3C6. :!ui aprendemos também sobre o poder !ue o jejum tem nos momentos de guerra espiritual.
&) Je.!m -ORMA/ Q a abstinência de alimentos mas com ingest$o de gua. meu pai di"ia !ue no relato do eangelho n$o h menç$o de 'risto ter ficado sem beber ou ter tido sede 1e ele estaa num desertoA6) 78esus, cheio do 0spírito Eanto, oltou do 8ord$o e foi guiado pelo mesmo 0spírito, no deserto, durante !uarenta dias, sendo tentado pelo *iabo. ada comeu na!ueles dias, ao fim dos !uais tee fome.7 1%t.F)36. *enominamos esta forma de jejum como normal, pois enten demos ser esta a prtica mais propícia nos jejuns regulares 1como o de um dia6.
c) Je.!m TOTA/ Q abstinência de tudo, inclusie de gua. a &íblia encontramos poucas menções de ter alguém jejuado sem gua, e isto dentro de um limite) no m#imo três dias. : gua n$o é alimento, e nosso corpo depende dela a fim de !ue os rins funcionem normalmente e !ue as to#inas n$o se acumulem no organismo. M dois e#emplos bíblicos deste tipo de jejum, um no /elho outro no oo Testamento) 0ster, num momento de crise em !ue os judeus 1como poo6 estaam condenados N morte por um decreto do rei, pede a seu tio %ardo!ueu !ue jejuem por ela) 7/ai, ajunta a todos os judeus !ue se acharem em Eus$, e jejuai por mim, e n$o comais, nem bebais por três dias, nem de noite nem de dia> eu e as minhas seras também jejuaremos. *epois, irei ter com o rei, ainda !ue é contra a lei> se perecer, pereci.7 10t.F)?96. Paulo, na sua coners$o também usou esta forma de jejum, deido ao impacto da reelaç$o !ue recebera) 70stee três dias sem er, durante os !uais nada comeu, nem bebeu.71:t.;);6. $o h !ual!uer outra menç$o de um jejum total maior do !ue estes 1a n$o ser o de %oisés e 0lias numa condiç$o diferente !ue e#plicaremos adiante6. : medicina aderte contra um período de mais de três dias sem gua, como sendo nocio. *eemos cuidar do corpo ao jejuar e n$o agredi+lo> lembre+se de !ue estar lutando contra sua carne 1nature"a e impulsos6 e n$o contra o seu corpo.
A DURA01O DO JEJUM =uanto tempo dee durar um jejumH : &íblia n$o determina regras deste gênero, portanto cada um é lire para escolher !uando, como e !uanto jejua. /emos rios e#emplos de jejuns de duraç$o diferente nas 0scrituras) + O jejum do *ia da 0#piaç$o 2 dias + O jejum de 0ster 10t.F)?96 e o de Paulo 1:t.;);6> 3 dias + 8ejum por luto pela morte de Eaul 1( Em.4?)?46> 45 dias + 8ejum inoluntrio de Paulo e os !ue com ele estaam no naio 1:t.35)446> 64 dias + O jejum de *aniel em faor de 8erusalém 1*n.?C)46> 57 dias + O jejum do Eenhor 8esus no deserto 12c.F)?,36> 1 dia
O&E) : &íblia fala de %oisés 10#.4F)3@6 e 0lias 1( De.?;)@6 jejuando períodos de !uarenta dias. Porém ale ressaltar !ue estaam em condições especiais, sob o sobrenatural de *eus. %oisés nem se!uer bebeu gua nestes FC dias, o !ue humanamente é impossíel. %as ele foi enolido pela glória diina. O mesmo se deu com 0lias, !ue caminhou FC dias na força do alimento !ue o anjo lhe trou#e. (sto é um jejum diferente !ue começou com um belo 7depósito7, uma comida celestial. 8esus, porém, fe" um jejum normal com
esta duraç$o. %uitas pessoas erram ao fa"er otos ligados N duraç$o do jejum... $o aconselho ninguém fa"er um oto de !uanto tempo ai jejuar, pois isso te dei#ar 7preso7 no caso de algo fugir ao seu controle. Eiga o conselho bíblico) 7=uando a *eus fi"eres algum oto, n$o tardes em cumpri+lo> por!ue n$o se agrada de tolos. 'umpre o oto !ue fa"es. %elhor é !ue n$o otes do !ue otes e n$o cumpras7. 10c.I)F,I6. Q importante !ue haja uma intenç$o e um alo !uanto N duraç$o do jejum no coraç$o, mas n$o transforme isto em oto. 8 intentei jejuns prolongados e no meio do caminho fui forçado a interromper. %as também j comecei jejuns sem a intenç$o de prolong+lo e, no entanto, isto acabou acontecendo mesmo sem ter feito os planos para isto. O JEJUM PROLONGADO
M algo especial num jejum prolongado, mas dee ser feito sob a direç$o de *eus 1as 0scrituras mostram !ue 8esus foi guiado pelo 0spírito ao seu jejum no deserto 2c.F)?6. 'onheço irm$os !ue tem jejuado por trinta e até !uarenta dias, embora eu, pessoalmente, n$o tenha feito um jejum t$o longo. 'ada um deles confirma ter recebido de *eus uma direç$o para tal. /ale ressaltar também !ue certos cuidados deem ser tomados. $o podemos brincar com o nosso corpo. Bma dieta para desinto#icaç$o do organismo antes do jejum é recomendada, e também na !uebra do jejum prolongado 1mais de 4 dias6. Procure orientaç$o e acompanhamento médico se o Eenhor lhe dirigir a um jejum deste gênero. M muita instruç$o na forma de literatura !ue também pode ser ad!uirida.
PODEMOS ,AAR 8UE ESTAMOS JEJUA-DO 9 :lgumas pessoas s$o e#tremistas !uanto a discriç$o do jejum, en!uanto outras, N semelhança dos fariseus, tocam trombeta diante de si. 0m %ateus 9)?9+?@, 8esus condena o e#ibicionismo dos fariseus !uerendo parecer contristados aos homens para atestar sua espiritualidade. 0le n$o proibiu de se comentar sobre o jejum, sen$o a própria &íblia estaria iolando isto ao contar o jejum !ue 8esus fe"... 'omo souberam !ue 'risto 1!ue estaa so"inho no deserto6 fe" um jejum de !uarenta diasH 'ertamente por!ue 0le contouA $o saiu alardeando perante todo mundo, mas discretamente repartiu sua e#periência com os seus discípulos. 0u, particularmente, comecei a jejuar estimulado pelo relato das e#periências de outros irm$os. *epois é !ue comecei 1aos poucos6 a entender o ensino bíblico sobre o jejum. 0 louo a *eus pelas pessoas !ue me estimularamA Eabe, precisamos tomar cuidado com determinadas pessoas !ue n$o tem o !ue acrescentar N nossa edificaç$o e somente atacam e criticam. 2embro+me !ue o primeiro jejum !ue fi" na minha adolescência) cortei só o almoço mas tomei um r efrigerante para n$o 7sofrer7 muito> fi" isto para orar por um amigo !ue !ueria er bati"ado no 0spírito Eanto. :!uele rapa" j haia recebido tanta oraç$o, mas nada haia acontecido ainda. Portanto, jejuei e orei em seu faor. Moje sei !ue n$o foi grande coisa mas, na época, foi o meu melhor. Pois bem, alguém ficou sabendo e me ridiculari"ou, disse !ue jejum de erdade era ficar o dia todo sem comer nada e bebendo no m#imo um pouco de gua> esta pessoa disse !ue eu estaa perdendo meu tempo e !ue só fi"era um 7regime"inho7, pois o erdadeiro jejum n$o admitia nem bala açucarada na boca, !uanto mais um refrigeranteA... mas na!uele dia meu amigo foi cheio do 0spírito Eanto e preferi acreditar !ue o jejum funcionaa. *epois oui outros irm$os comentarem sobre jejuar mais de um dia e 7fui atrs7 , e assim, aos poucos, fui aprendendo 1a jejuar e sobre o jejum6 a!uilo !ue n$o aprendi na igreja ou na literatura crist$. Penso !ue de forma sbia e cuidadosa podemos estimular outros N prtica do jejum, basta partilharmos nossas e#periências e incentia+los.
CO-CUI-DO Maer períodos em !ue o 0spírito Eanto ai nos atrair mais para o jejum, e épocas em !ue !uase n$o sentiremos a necessidade de fa"e+lo. 8 passei anos sem receber nenhum impulso especial para jejuns de mais de três dias e, mesmos estes, foram poucos. 0 houe épocas em !ue, seguidamente sentia a necessidade de fa"e+lo. Porém, penso !ue o jejum normal de um dia de duraç$o é algo !ue os crist$os deeriam praticar mais, mesmo sem sentir nenhu ma 7urgência7 espiritual para isto. =uando meu filho (srael estaa para nascer, o Eenhor trou#e um profundo peso de oraç$o e intercess$o ao meu coraç$o. Eabia !ue deia jejuar> era uma 7urgência7 dentro de mim. $o oui uma o" sobrenatural, n$o tie nenhuma is$o ou sonho a respeito, simplesmente sabia !ue tinha de jejuar até romper algo, e o fi" por seis dias. :o final soube !ue haia alcançado uma itória. a ocasi$o do parto, minha esposa tee uma complicaç$o e !uase perdemos nosso primeiro filho> contudo, a batalha j haia sido ganha e o poder de *eus prealeceu. *eemos ser sensíeis e seguir os impulsos do 0spírito de *eus nesta rea. (sto ale n$o só para começar a jejuar mas até para !uebrar o jejum. 8 fi" jejuns !ue !ueria prolongar mais e senti !ue n$o deeria fa"e+lo, pois a motiaç$o j n$o era mais a mesma... 0ncerro desafiando+o a praticar mais o jejum, e certamente ocê descobrir !ue o poder desta arma !ue o Eenhor nos deu é difícil de se medir com palaras. : e#periência fortalecer a!uilo !ue temos dito. =ue o Eenhor seja contigo e te guie nesta prticaA
Autor: Luciano P. Subirá