Eduardo White Eduardo White é um poeta um poeta de Moçambique Moçambique..
Livros publicados
Amar sobre o Índico (1984) Homoíne (1987) “País de Mim (1990); Prémio Gazeta revista Tempo Poemas da Ciência de Voar e da Engenharia de Ser Ave (1992); Prémio Nacional de Poesia Os Materiais de Amor Seguido de O Desafio à Tristeza (1996) Janela para Oriente (1999) Dormir com Deus e um Navio na Língua (2001); bilingue português/inglês; Prémio Consagração Rui de Noronha (Editora Labirinto) Labirinto) As Falas do Escorpião (novela; 2002) O Homem a Sombra e a Flor e Algumas Cartas do Interior (2004) Interior (2004) O Manual das Mãos (2004); Grande Prémio de Literatura José Craveirinha, Prémio TVZine para Literatura Até Amanhã Coração (2007) Dos Limões Amarelos do Falo, às Laranjas Vermelhas da Vulva (2009); Prémio Corres da Escrita Nudos (2011), Antologia da sua obra poética O Libreto da Miséria (2010-2012) A Mecânica Lunar e A Escrita Desassossegada Desassossegad a (2012)
Obras publicadas
Dos meninos da Malanga. Maputo: Cadernos Tempo, 1982. Poesia
Xicandarinha na lenha do mundo. Maputo: Associação dos Escritores Moçambicanos, 1988. Colecção Karingana. Contos. Capa de Chichorro.
Olhar Moçambique. Maputo: Centro de Formação Fotográfica, 1994 Gotas de Sol . Maputo: Associação dos Escritores Moçambicanos, 2006. Vencedor do concurso literário «Prémio 10 de Novembro», organizado conjuntamente pelo Conselho Municipal da Cidade de Maputo e pela Associação dos Escritores Moçambicanos quando do aniversário da capital de Moçambique.
A Pedagogia do Léxico. O Estiloso Craveirinha. As escolhas leixicais bantus, os neologismos luso-rongas e a sua função estilística e estético-nacionalista nas obras Xigubo e Karingana wa Karingama. Maputo: Imprensa Universitária, 2002. Publicação da tese de mestrado. Prefácio de Mário Vilela.
Gil Vicente: folgazão racista? (O riso e o preconceito racial no retrato de algumas minorias na obra vicentina). Maputo: Imprensa Universitária, 2002 Tão bem palavra: estudos de linguística sobre o português em Moçambique com ênfase na interferência das línguas banto no português e do português no banto. Maputo: Imprensa Uniersitária, 2003 Lírica do Imponderável e outros poemas do ser e do estar . Maputo: Imprensa Universitária, 2004 Ao mata bicho: Textos publicados no semanário “O brado Africano”. Lisboa: Texto Editores, 2006 Nyembêtu ou as Cores da Lágrima. Romance. Lisboa: Texto Editores. 2008.[5] Pomar e Machamba ou Palavras. Maputo: Imprensa Universitária, 2009. O João à procura da palavra poesia. Maputo: Imprensa Universitária, 2009. Do léxico à possibilidade de campos isotópicos literários. Tese de doutoramento.[3
Rui Knopfli Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa RUI MANUEL CORREIA KNOPFLI
(Inhambane, Moçambique, 10 de agosto de 1932 - Lisboa, 25 de dezembro de 1997) foi um poeta, jornalista e crítico literário e de cinema português. Fez os seus estudos em Lourenço Marques e em Joanesburgo África do Sul, tendo sido, entre 1954 e 1974, delegado de propaganda médica. Publicou uma obra que cruza as tradições literárias portuguesa e anglo-americana. Integrou o grupo de intelectuais moçambicanos que se opôs ao regime colonial. Foi director do vespertino A Tribuna (1974-1975). Com o poeta João Pedro Grabato Dias (o pintor António Quadros), fundou em 1972 os cadernos de poesia Caliban. Deixou Moçambique em Março de 1975. A nacionalidade portuguesa não impediu que a sua alma fosse assumidamente africana, mas a sua desilusão pelos acontecimentos políticos está expressa na sua poesia publicada após a saída da sua terra. Tem colaboração dispersa por vários jornais e revistas. Desempenhou funções de Conselheiro de Imprensa na Embaixada de Portugal em Londres (1975-1997). Morreu no dia de Natal de 1997 e está enterrado em Vila Viçosa.
Bibliografia Bibliografia activa:
O País dos Outros, 1959 Reino Submarino, 1962 Máquina de Areia, 1964 Mangas Verdes com Sal , 1969 A Ilha de Próspero, 1972 O Escriba Acocorado, 1978 Memória Consentida: 20 Anos de Poesia 1959-1979, 1982 O Corpo de Atena, 1984; Prémio de Poesia do PEN Clube O Monhé das Cobras (Poesia), 1997 Obra Poética, 2003
Ungulani Ba Ka Khosa Obras publicadas
Ualalapi, 1987 (romance; ganhou o grande prémio de ficção Moçambicana em 1990) [2][3]
Orgia dos Loucos, 1990 (edição da Associação dos Escritores Moçambicanos) [2]; Histórias de Amor e Espanto, 1999; No Reino dos Abutres, 2002; Os sobreviventes da noite, 2007 [4]. Choriro, 2009
Mia Couto Obra Mia Couto tem uma obra literária extensa e diversificada, incluindo poesia, contos, romance e crónicas. Muitos dos livros de Mia Couto são publicados em mais de 22 países e traduzidos em alemão, francês, castelhano, catalão, inglês e italiano. Poesia
Estreou-se no prelo com um livro de poesia, Raiz de Orvalho, publicado em 1983. Este livro revela o mesmo comportamento literário de estreita relação com a tradição e memória cultural africanas que evidenciam a orientação regionalista, marcante em toda a sua criação literária. A poesia ―Sotaque da terra‖ aborda sentimentos impostos por condições históricas diretamente
ligados à realidade do povo africano: a língua, a terra e a tradição.[6]
No entanto, já antes tinha sido antologiado por outro dos grandes poetas moçambicanos, Orlando Mendes (outro biólogo), em 1980, numa edição do Instituto Nacional do Livro e do Disco, resultante duma palestra na Organização Nacional dos Jornalistas (actual Sindicato), intitulada "Sobre Literatura Moçambicana". Em 1999, a Editorial Caminho (que publica as obras de Couto em Portugal) relançou Raiz de Orvalho e outros poemas que teve sua 3ª edição em 2001. A mesma editora dá ao prelo em 2011 o seu segundo livro de poesia, "Tradutor de Chuvas".
Contos
Nos meados dos anos 80, Couto estreou-se nos contos e numa nova maneira de falar - ou "falinventar" - português, que continua a ser o seu "ex-libris". Nesta categoria de contos publicou:
Vozes Anoitecidas (1ª ed. da Associação dos Escritores Moçambicanos, em 1986; 1ª ed. Caminho, em 1987; 8ª ed. em 2006; Grande Prémio da Ficção Narrativa em 1990, ex aequo) Cada Homem é uma Raça (1ª ed. da Caminho em 1990; 9ª ed., 2005) Estórias Abensonhadas (1ª ed. da Caminho, em 1994; 7ª ed. em 2003) Contos do Nascer da Terra (1ª ed. da Caminho, em 1997; 5ª ed. em 2002) Na Berma de Nenhuma Estrada (1ª ed. da Caminho em 1999; 3ª ed. em 2003) O Fio das Missangas (1ª ed. da Caminho em 2003; 4ª ed. em 2004)
Crónicas
Para além disso, publicou em livros algumas das suas crónicas, que continuam a ser coluna num dos semanários publicados em Maputo, capital de Moçambique:
Cronicando (1ª ed. em 1988; 1ª ed. da Caminho em 1991; 7ª ed. em 2003; Prémio Nacional de Jornalismo Areosa Pena, em 1989) O País do Queixa Andar (2003) Pensatempos. Textos de Opinião (1ª e 2ª ed. da Caminho em 2005) E se Obama fosse Africano? e Outras Interinvenções (1ª ed. da Caminho em 2009)
Romances
E, naturalmente, não deixou de lado o género romance, tendo publicado:
Terra Sonâmbula (1ª ed. da Caminho em 1992; 8ª ed. em 2004; Prémio Nacional de Ficção da Associação dos Escritores Moçambicanos em 1995; considerado por um juri na Feira Internacional do Zimbabwe um dos doze melhores livros africanos do século XX) A Varanda do Frangipani (1ª ed. da Caminho em 1996; 7ª ed. em 2003) Mar Me Quer (1ª ed. Parque EXPO/NJIRA em 1998, como contribuição para o pavilhão de Moçambique na Exposição Mundial EXPO '98 em Lisboa; 1ª ed. da Caminho em 2000; 8ª ed. em 2004) Vinte e Zinco (1ª ed. da Caminho em 1999; 2ª ed. em 2004) O Último Voo do Flamingo (1ª ed. da Caminho em 2000; 4ª ed. em 2004; Prémio Mário António de Ficção em 2001) O Gato e o Escuro, com ilustrações de Danuta Wojciechowska (1ª ed. da Caminho em 2001; 2ª ed. em 2003), com ilustrações de Marilda Castanha (1ª ed. brasileira, da Cia. das Letrinhas, em 2008) Um Rio Chamado Tempo, uma Casa Chamada Terra (1ª ed. da Caminho em 2002; 3ª ed. em 2004; rodado em filme pelo português José Carlos Oliveira) A Chuva Pasmada, com ilustrações de Danuta Wojc iechowska (1ª ed. da Njira em 2004) O Outro Pé da Sereia (1ª ed. da Caminho em 2006) O beijo da palavrinha, com ilustrações de Malangatana (1ª ed. da Língua Geral em 2006)
Venenos de Deus, Remédios do Diabo (2008) Jesusalém [no Brasil, o livro tem como título Antes de nascer o mundo] (2009) A Confissão da Leoa (2012)
Luís Bernardo Honwana Obra Publicou Nós Matámos o Cão-Tinhoso em 1964. Em 1969, ainda em pleno colonialismo e com a guerra colonial no auge, a obra é publicada em língua inglesa (com o título de We Killed Mangy Dog and Other Stories) e obtém grande divulgação e reconhecimento internacional, vindo a ser traduzida para vários outros idiomas [1]. O aparecimento desta obra estabeleceu um novo paradigma para o texto narrativo moçambicano. Na escrita dos contos que compõem o volume, Honwana favorecia um estilo simples e económico, prestando atenção aos aspectos visuais das histórias. Um de seus contos "As mãos dos pretos" foi registado no livro "Contos Africanos dos países de língua portuguesa", junto a outros contos dos autores Albertino Bragança, Boaventura Cardoso, José Eduardo Agualusa, Luandino Vieira, Mia Couto, Nelson Saúte, Odete Semedo, Ondjaki e Teixeira de Sousa[2]. Todos estes autores vivem ou viveram em países africanos de língua oficial portuguesa.
José Craveirinha Livros publicados
Xigubo. Lisboa, Casa dos Estudantes do Império, 1964. 2.ª ed. Maputo, Instituto Nacional do Livro e do Disco, 1980 Cantico a un dio di Catrame (bilingue português/italiano). Milão, Lerici, 1966 (trad. e prefácio Joyce Lussu) Karingana ua karingana. Lourenço Marques, Académica, 1974. 2.ª ed., Maputo, Instituto Nacional do Livro e do Disco, 1982 Cela 1. Maputo, Instituto Nacional do Livro e do Disco, 1980 Maria. Lisboa, África Literatura Arte e Cultura, 1988 Izbranoe. Moscovo, Molodoya Gvardiya, 1984 (em língua russa)
Noémia de Sousa Carolina Noémia Abranches de Sousa Soares (Catembe, 1926 — Cascais, 2003) foi uma
poetisa e jornalista moçambicana. Noémia de Sousa estudou no Brasil e começou a publicar em O Brado Africano. Entre 1951 e 1964 viveu em Lisboa, onde trabalhou como tradutora, mas, em consequência da sua posição política de oposição ao Estado Novo teve de exilar-se em Paris, onde trabalhou no consulado de Marrocos. Começa nesta altura a adoptar o pseudónimo de Vera Micaia. A sua obra está dispersa por muitos jornais e revistas. Colaborou em publicações como Mensagem (CEI), Mensagem (Luanda), Itinerário, Notícias do Bloqueio (Porto, 1959), O Brado Africano, Moçambique 58; Vértice (Coimbra), Sul (Brasil). Poeta, jornalista de agências de notícias internacionais, viajou por toda a África durante as lutas pela independência de vários países. Em 1975 regressou a Lisboa, onde trabalhou na Agência Noticiosa Portuguesa. Em 2001, a Associação dos Escritores Moçambicanos publicou o livro Sangue Negro, que reúne a poesia de Noémia de Sousa escrita entre 1949 e 1951. A sua poesia está representada na antologia de poesia moçambicana Nunca mais é Sábado, organizada por Nelson Saúte[1
Paulina Chiziane Obras
Balada de Amor ao Vento: 1.ª edição, 1990. Lisboa: Caminho, 2003. ISBN 9789722115575. Ventos do Apocalipse: Maputo: edição do autor, 1993. Lisboa: Caminho, 1999. ISBN 9789722112628. O Sétimo Juramento. Lisboa: Caminho, 2000. ISBN 9789722113298. Niketche: Uma História de Poligamia: Lisboa: Caminho, 2002. ISBN 9789722114769. Maputo: Ndjira, 2009, 6ª edição. ISBN 9789024796281. O Alegre Canto da Perdiz. Lisboa: Caminho, 2008. ISBN 978972211976 o o
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Luís Carlos Patraquim Obras
Monção. Lisboa e Maputo. Edições 70 e Instituto Nacional do Livro e do Disco, 1980 A inadiável viagem. Maputo, Associação dos Escritores Moçambicanos, 1985 Vinte e tal novas formulações e uma elegia carnívora. Lisboa, ALAC, 1992. Prefácio de Ana Mafalda Leite
Mariscando luas. Lisboa, Vega, 1992. ISBN 972-699-322-9 Com Chichorro (ilustrações) e Ana Mafalda Leite
Lidemburgo blues. Lisboa, Editorial Caminho, 1997. ISBN 972-21-1144-2 O osso côncavo e outros poemas (1980-2004). Lisboa, Editorial Caminho, 2005. ISBN 972-21-1674-6 Antologia de poemas dos livros anteriores e poemas novos Com um texto de Ana Mafalda Leite: O que sou de sobrepostas vozes
Pneuma Lisboa, Editorial Caminho, 2009 A Canção de Zefanías Sforza (romance) Porto, Porto Editora, 2010 Antologia Poética. Belo Horizonte, Editora UFMG, 2011. Coleção Poetas de Moçambique. ISBN 978-85-7041-910-1 Antologia de poemas dos livros anteriores e poemas novos. Com posfácio de Cíntia Machado de Campos Almeida : Incursões de um poeta 'nas veias em fúria da memória'
Peças de teatro
Karingana Vim-te buscar D'abalada Tremores íntimos anónimos (com António Cabrita)
Rui de Noronha Biografia António Rui de Noronha nasceu na então Lourenço Marques, atual Maputo, Moçambique a 28 de Outubro de 1909. Mestiço, de pai indiano, de origem brâmane, e de mãe negra, foi funcionário público (Serviço de Portos e Caminho de Ferro) e jornalista. O autor colaborou na imprensa escrita de Moçambique, notadamente em O Brado Africano, com apenas 17 anos de idade. Esta produção inicial, que se reduziram apenas a três contos, e que correspondem ainda a uma fase de afirmação literária, virá a ser prosseguida a partir de 1932, com uma intervenção mais activa na vida do jornal, chegando mesmo a integrar o seu corpo directivo. Uma desilusão amorosa, causada pelo preconceito racial, fez, segundo os seus amigos, com que o escritor se deixasse morrer no hospital da capital de Moçambique, com 34 anos, no dia 25 de Dezembro de 1943. Sua obra completa está reunida em Os meus versos, publicada em 2006, com organização, notas e comentários de Fátima Mendonça. Desde logo mostrou e deixou transparecer, na sua vida e na sua escrita, um temperamento recolhido, uma personalidade introvertida e amargurada. Foi, sem dúvida, um homem infeliz. Nunca chegou a concretizar, em vida, o grande sonho de publicar o seu livro de poemas. No entanto, seu professor de Frances, Dr. Domingos Reis Costa reuniu, selecionou e revisou 60 poemas para a edição póstuma intitulada Sonetos (1946), editado pela tipografia Minerva Central. Incluído em inúmeras antologias estrangeiras – na Rússia, na República Checa, na Holanda, na Itália, nos EUA, na França, na Argélia, na Suécia, no Brasil e em Portugal - Rui de Noronha é considerado o precursor (mais jovem) da poesia moderna Moçambicana.
Bibliografia
Sonetos (1946), editado pela tipografia Minerva Central. Os Meus Versos, Texto Editores, 2006 (Organização, Notas e Comentários de Fátima Mendonça) Ao mata-bicho: Textos publicados no semanário «O Brado Africano» Pesquisa e Organização de António Sopa, Calane da Silva e Olga Iglésias Neves. Maputo, Texto Editores, 20