N e m u e l K essle es sler r
($emuel Kessler v
C PA D Rio de Janeiro 2013
Todos os direitos reservados. Copyright© 2007 para a língua portuguesa da Casa Publicadora das Assembléias de Deus. Aprovado pelo Conselho de Doutrina.
Revisão: Ciro S. Zibordi Capa: Marion Soares CDD: 253 - Liderança ISBN: 978-85-263-0864-0 As citações bíblicas foram extraídas da versão Almeida Revista e Corrigida, edição de 1995 da Sociedade B íblica do Brasil, s alvo indicação em contrár contrário. io. Para maiores informações sobre livros, revistas, periódicos e os últimos lançamentos da CPAD, visite nosso site: http://www.cpad.com.br
SAC — Serviço de de Atendimento ao Cliente: 0800-21-7373 Casa Publicadora das Assembléias de Deus Caixa Postal 331 200 01-9 70, R io de Janeir Janeiro, o, RJ, Brasil Brasil 6° Impressão Impressão Fevereiro 2013
- Tiragem: 1.000
S u m á r io A p re s e n ta ç ã o ......... .............. .......... ......... ......... ......... ......... .......... .......... .......... ......... ......... ......... ......... .......... .......... ......... .....9 .9 Porque escrevi escrevi este este li v ro 11
.................................... ...................................................... ............................ ..........
I. O CULT CULTO O
1. O que é culto.................................................................................16 2. A importância do c u lto 16 3. Alguns Algun s símbolos símbo los usados usad os no c u l t o ...... ......... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ......1 ...17 7 4. O perigo dos símbolos 17
.................................... ...................................................... ........................... .........
.................................... ................................................... ........................... ............
II. PRINCIPAIS ELEMENTOS DO CULTO
1. H in o s ......................................... .............................................................. .......................................... .............................. ......... 22 2. Leitu Le itura ra b íb lic li c a .......... ............... .......... ......... ......... .......... .......... ......... ........ ......... .......... .......... ......... ......... ......... ...... .. 32 3. Oração..........................................................................................33 4. C o n trib tr ib u iç ã o .......... ............... .......... ......... ......... .......... .......... ......... ........ ......... .......... .......... ......... ......... ......... ........ .... 39 5. Pregação........f. 42
.................................... ...................................................... .................................... ...................... ....
III. DIVERSIDADE DE CULTOS
1. Culto público .. ..... 51 • Direção de de um cult culto o pú p ú b lic o 54 • Duração do culto público............................................................56 • O decoro no pú lpito lp ito 57 • O comportamento nos cultos 58 • Profeci Profeciaa nos nos c u lto s 59 • O sermão no c u l t o ...... ......... ...... ...... ...... ...... ..... 60 2. Culto de oração . 60 • Culto de vigília 61 • A ordem nos nos cultos cultos de ora ção çã o 62 • Dias de culto de oração...............................................................63 • Modus vivendi do c re n te .......................................... ............................................................ .................. 65 • Costum Co stumes es bí b í b l ic o s .......... ............... .......... ......... ........ ......... .......... ......... ......... .......... .......... .......... ......... ......... ..... 68
............................ ............................ ............... ....................... .................................... ...................................................... .................. ................................. ................................................... .................................... .................. .................................... ................................................... ..................... ................................. ................................................ ................................. ...................... ....
........................................ ..... .................................... ...................................................... ............................ .......... .................................... ..................................................... .................
M w a iT O C fl B Ji aw i w c w B C ttw s B a ^ t i W i MMB S i w O T M B i W f W C T a s a w w i ^ a i t w C T a a M a w i c B W B t M B i i » ^
3. Culto de Doutrina • O que é do utrin a? ,./? ........83 4. Culto em ações de graças. .•£»-«.*»i’# í -í -í 'J i^.i Ií >i I>•wv. ••r .-i••...ç..84 5. Culto ao ar-livre..........................................................................85 6. Culto de separação de obreiros ..^.-.-....v..... ,..86 • Consagração e ord en açã o 88 1. Separação para d iá co no 88 2. Ordenação para presbítero......................................................89 3. Ordenação de evangelista e pastor.........................................90 • Formas de jubilação de ministro do evangelho.......................93 7. Culto de colação de grau ... ..â. .1.«7. .V/. 96 • Modelos de discursos de formatura de cursos teológic os 99 • Diretrizes p ara uma organização de fo rm atu ra .....................108 • Juramento para os formandos de curso teológico 111 8. Culto de despedida de ob re iro ?. 114 9. Culto de m issões.. 115 • Organizações m ission árias 116 10. Culto de transmissão de cargo ..........^...-....-r. 116 11. Discursos de solenidades — • 1. Formatura de enferm age m 119 2. Apresentação para o dia dos pais 123 3. Dia das m ães...........................................................................125 4. Apresentação para o dia da árvore.......................................128 5. Colação de grau de doutorandos 129 12. Lançamento de pedra f u n d a m e n ta l 131 13. Visita ao enfermo 137 14. C erimônia fúnebre . .v:..i-... ...139
.............................. ............... ...........
................ ........... ................................ ..........................................................
..... ....... ............. . .... .....
................ ....................... ....................
.......................................................
......
.................................................... ........................................
........................... ............. ............... ......................... ........................................ ........ .............................. ...........
IV. ORDENAN ÇAS 1. Batismo em águas.....................................................................145 2. Santa ceia do Senhor 1. O rigem .....................................................................................148 2. A cerim ônia do cult o..............................................................150 3. O a t o ........................................................................................ 150 • A m esa na última ceia................................................................ 152 6
• Os costumes de refeições antigas 154 • A dádiva da hosp italidade : 154 • A alim entação............................................................................. 156 4. Pontos de vista quanto ao simbolismo da c e ia 157 • A celebração da ceia entre os católicos..................................158
........................................... ...................................... .................
...............
V. SOLENIDADES CÍVICAS NO TEMPLO • A ordem do culto........................................................................165
VI. CELEBRAÇÕES 1. Aniversário de 15 an o s...........................................................169 2. Cerimônia de noivado............................................................184 3. Casamento . 188 ' 4. Bodas de prata e bodas de o u ro 217 5. Festas comemorativas dosanos de bo das 227 6. Apresentação de cri an ças .... 231
............ ........... ...... ................................. .......................................... ............................ ..... .....................
VII. UN ÇÃO C O M Ó LEO
..........................................
VIII. A BÊNÇÃO APOSTÓLICA
.....................................
237 243
Bibliografia................................................................................... 249
7
1
APRESENTAÇAO
Não negamos que bons escritores tenham já referido o mesmo assunto, de forma diminuta ou aumentada, expondo cada um seu ponto de vista sobre a liturgia dos cultos. Nessa obra, procuramos levar, de forma a mais pragmática pos sível, o assunto que tem feito muitos obreiros recuarem de aceitar convites para celebrações religiosas, quando na verdade, a prática e o bom senso resojvem o problema dessa inibição. Em oito capítulos, abordamos assuntos como: O culto - seus ele mentos principais e sua diversidade; As ordenanças; Solenidades cívicas; Celebrações e a Bênção apostólica. Foram acrescentados mais quatro importantes capítulos: Cerimônia Fúnebre, Visita ao Enfermo, Apresentação de Crianças e Unção com Óleo. Não posso deixar de registrar aqui os meus mais profundos agradecimentos ao meu irmão Lemuel Kessler, que com muito denodo e amor, esforçou-se na ajuda da revisão e sugestões para al guns dos itens comentados nesta obra. Em cada capítulo, procuramos justificar bíblica e teologicamen te os assuntos abordados, não deixando margem de dúvida para es peculações, tal a objetividade. O usual, é enriquecido com exem plos práticos, que a qualquer momento pode ser utilizado pelos nos sos obreiros investidos em cargos de liderança, como por exemplo: as prédicas de noivado, casamento, bodas e outras cerimônias. Q
ramMunsi
A liturgia apresentada para os cultos é apenas uma bússola, cuja agulha pode pender mais para a direita ou para a esquerda, sem perder o rumo até o destino final. Em linguagem bastante acessível, desejamos que não só os que já militam na obra do Evangelho há longos anos possam usufruir do livro, mas também os novos que surgem no cenário eclesiástico, sem terem que, às duras penas, passar pelo processo difícil e duradouro do “errar para acertar”. Que esta obra seja um a bênção nas mãos daqueles que estão a serviço do Mestre querido, que deseja o aperfeiçoamento dos san-
tos.
10
P O R Q U E ESCREVÍ ESTE LIVRO
As exigências ministeriais tomam-se cada vez mais crescentes, especialmente quando novos obreiros vocacionados são chamados para comporem a plêiade de servos abnegados do Senhor Jesus.Minha vivência cedo na obra do Senhor foi um dos fatores que contribuíram para o desenvolvimento de constantes tarefas eclesiásticas, quer na igreja, quer nas Convenções estaduais e Geral das Assembléias de Deus no Brasil. O acúmulo de informações recebidas ao longo desses anos constitui, hoje, um cabedal que pode e deve ser repartido entre aqueles que abraçam a fé em Cristo Jesus. As informações que este livro oferece serão valiosas na medida em que o obreiro cuidar ser a obra do ministério a coisa mais impor tante de sua vida. Todos somos obreiros e de uma forma ou outra temos compromisso de liderança. O líder precisa fazer as coisas acon tecerem. Apresentar-ge aprovado é exigência do apóstolo Paulo aos obrei ros, que não devem se envergonhar do que fazem. Se estamos inves tidos na obra do Senhor, vamos fazê-la como deve ser feita. Este livro lhe ajudará a chegar mais perto daquilo que as instituições eclesiásti cas vêm praticando. Claro está que as formas aqui apresentadas não significam o fim do que não tem limite, pois "quem opera tanto o o querer como o efetuar" é o Senhor Jesus. Certamente que por vezes o obreiro ver-se-á em situações ines peradas, entre elas a de presidir reuniões com as quais não está fami liarizado. Em se tratando de um dos assuntos contidos neste livro, não terá maiores dificuldades em superar esse momento, após consultálo. Que este livro possa tomá-lo mais preparado para o desempe nho de suas funções.
Oautor 11
O Culto
Oculto
O culto O culto vem a ser um conjunto de formas externas em que a própria pessoa, a família reunida ou mesmo a comunidade estabe lece a sua vida religiosa. E o mesmo que "liturgia", que significa "ritual ", "o culto instituído por uma igreja". Embora não exista no Antigo Testamento uma palavra especial para culto (ver Êx 12.36), ele era um elemento muito importante na vida do povo de Israel. A demonstração disso está nos Salmos, e, em Gênesis (Gn 4.3), o autor não imagina religiosidade sem culto. Através do culto, a fé é transmitida em tradição viva ("... o que ouvimos e sabemos, e os nossos pais nos contaram."). SI 78.3. Os fiéis da comunidade em Jerusalém participavam do culto do templo (At 2.46) e o Senhor Jesus chamou o templo de "a casa de meu Pai" (Jo 2.16), e apresenta o seu próprio corpo como o novo templo, como vemos em Jo 2.19-22. Com sua morte e ressurrei ção, Jesus passou a inaugurar o culto da Igreja, cujos eleitos com partilharão de sua imagem e natureza (Rm 8.29). Para o cristão, do Novo Testamento, o culto racional, ou culto espiritual, tem o mesmo sentido de "vida agradável a Deus". É Ele quem dá a iniciativa para que seu povo tenha uma comunhão e adoração apropriada, inspirada pelo Espírito Santo de Deus (Rm 8.26,27). Por meio de Jesus Cristo, podemos oferecer sacrifícios espirituais como "casas espirituais" (IPe 2.5). Dessa forma, o conjunto da manifestação de atos de adoração forma o culto. Etimologicamente a palavra culto quer dizer "A mais elevada homenagem que se presta a uma divindade, isto é, adoração na mais restrita acepção do termo". Oculto cristão é
uma série de ações, ou seja, atos conjugados, praticados pelo adorador. E estes atos, em conjunto, é que formam o culto. A mulher samaritana perguntou a Jesus onde era o lugar em que se devia adorar a Deus. Muitos estão presos a lugares, a mar cas, a tradições. Mas Deus é imensurável. Não tem fronteiras. É o Deus do culto, pois “habita no meio dos louvores”. 15
O culto de adoração a Deus pode ser prestado no fundo dos mares, nas mais altas montanhas, nas maiores alturas, nos aviões, nos foguetes, na luta. Mas o culto foi-se degenerando a tal ponto de haver homens que prestavam “cultos aos anjos” (Cl 2.18) e “culto aos demônios”. O culto racional, segundo Paulo, é a apresentação de nossos “corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”{ Rm 12.1). O pastor Ebenezer Soares, sabiamente, define o culto de ma neira poética, e que enche a nossa alma na sua singeleza.
DOqueÊ culto • é como uma gota de orvalho em busca do oceano do amor divino; • é uma alma faminta diante do celeiro espiritual; • é uma terra sedenta clamando por chuva; • é uma ovelha tresmalhada no deserto, balindo em busca do Bom Pastor; • é um coração faminto em busca do amor; • é a alma buscando a sua contraparte; • é o filho pródigo correndo para a casa do seu pai; • é o homem subindo as escadas do altar de Deus; • é a vela no ato de ser acesa.
2) Aimportencia do culto • aproxima o homem a Deus; • concede instrução para o viver diário; • concede oportunidade de uma consciência pura; • provê estímulos morais e desafios para a vida; • coloca o homem em comunhão perfeita com o próximo. 16
Oculto
3) Alguns Algun s sím b o los usados no culto culto das igrejas evangélicas • a cruz (o sacrifício de Cristo); • a mesa da Ceia (o memorial); • o púlpito (o testemunho);
• a Bíblia (a revelação de Deus); • o símbolo da música (louvor); • o batistério (a ressurreição).
4) 0 perigo peri go dos d osss imbolos • serem tomados pela coisa simbolizada; simbolizada; • perdem o significado e se tornam superstições; • tomam as igrejas litúrgicas; * * pode dar a tendência de exaltação exaltação às coisas exter externas. nas. Imagens. Imagens.
17
II Principais Elementos do Culto
Principaiselementosdoculto
Quando Davi trasladou a arca de Deus para Jerusalém, e esta "Davi e toda a casa de IsraIsr afoi colocada na tenda (2 Sm 6.16,17), "Davi el alegravamse perante o Senhor, com todo o tipo de instrumentos de pau pa u de faia fa ia,, com harpas, harpas, com saltérios, com tambores, com pandeiros pand eiros e com címba cím balos los.." Tomou-se Jerusalém o lugar central do culto. Com a construção do templo por Salomão essa centralização do culto efetivou-se plenamente. O apóstolo apóstolo Paulo traz ordem ordem ao culto (IC (I C o 14.26-39), 14.26-39), sugerin suge rin "ritual livre livr e" e a Igreja primitiva do haver um "ritual primitiv a também tam bém teve formas "Epersever avam na doutrina dos apóstolos, apropriadas de d e culto: "Eperseveravam na comunhã comunhão, o, no partir pa rtir do pão pã o e nas oraçõe ora ções. s." (At 2.46). No N o N ovo ov o Test Te stam amen ento to,, enco en cont ntra ram m os algu al gum m as form fo rmas as lit litúr úrgi gica cass como "saudação"', "doxologia" ; aclamações aclamações como com o "Abba. Aleluia. Amém, Am ém, Hosar Hosarux, Maranata Mara nata": ": "a coleta c oleta s e m a n a l "o senn se nnço ço sociso cial" (At san ta ceia ce ia ”: "os "os cântico cân ticoss de salmos salm os e hinos" hinos " (Ef (At 6.1): "a santa 5.19; Cl 3.16) e essas práticas e muitas outras permanecem hoje em nossas igrej§s. O próprio Jesus Cristo, chegando em Nazaré, entrou num dia de sábado na sinagoga, tomou o livro e achou achou o lugar onde estava escrito a respeito dele mesmo (Lc 4.16-18; Is 61.1). Paulo diz: "Prega a Palavra" (2Tm (2Tm 4.1,2). Assim, achamos por bem, neste capítulo, considerar 5 indis pens pe nsáv ávei eiss elementos de um culto, cuja seqüência não representa necessariamente a ordem a ser obedecida obed ecida na ministração m inistração do culto. culto. ^ ã o eles: 1. Hinos J 2. Leitura Bíblica -
t 3. Oração ) 4. Contribuição r I 5. Preg Pr egaç ação ão 21
Principaiselementosdoculto
I)
Hinos
(Louvor)
A música não pode ser esquecida durante o culto, e a sua execução não pode ser desequilibrada ao ponto do culto ser afetado em seu conteúdo. Há três momentos em que a congregação deve ser preparada psicologicamente para o culto: •
Prelúdio (criaramgrupo de louvor). E aharpa?
É a introdução instrumental ou orquestral de um culto, antes de seu início, a fim de facilitar a unidade de espírito dos crentes. O prelúdio deve ser de alto nível.
Interlúdio • É a peça musical executada, preferencialmente pelo órgão, com o fim de preparar psicologicamente o auditório para o sermão. Deve ser suave, breve, e cuja letra desconhecidaj)ara que não interrompa a meditação do crente ou sua oração interior. •
Poslúdio
É a conclusão instrumental ou orquestral de um culto, devendo o maestro adequar a música à natureza do sermão. Há poslúdios que incomodam sobremaneira, com peças estreptosas que nos ex pulsam da casa de Deus. A seguir vamos ver como o louvor é importante na vida do cristão sincero.
A música na igreja, segundo a Bíblia Desde a criação das hostes celestiais a música vem enchendo vidas de júbilo, pois assim foi com Davi, no nascimento de Jesus, com Paulo na prisão, na igreja primitiva e, hoje, continua enchendo de gozo todo nosso ser, quer pessoalmente ou nos templos. Precisamos lutar contra a forte tendência de certas igrejas na modificação de nossa liturgia musical, pois pretendem substituir os mais belos hinos de nossos hinários por corinhos, muitas vezes não inspirados. Os marcos antigos não devem ser removidos^ Um culto sem cântico é um culto triste, e deve ser estimula22
Principaiselementosdoculto
do pelo dirigente, sempre com o cuidado de não tomar o lugar da Palavra de Deus.
' Erros na parte musical dos cultos v • som da guitarra estridente e ensurdecedor. Há músicos que gos tam de impacientar os membros da Igreja, aumentando o volume de tal modo que ninguém consegue ouvir uma só sílaba da letra do hino cantado ao microfone. Soma-se à parafemalha instrumental as bate rias e os pistões, além da banda de música que acha que deve tam bém acompanhar o cantor; * • os músicos rebeldes deveríam ser suspensos de suas atividades até que aprendessem a fazer um acompanhamento melodioso, para que haja adoração nos louvores; . • certos cantores viciam também os instrumentistas, estimulandoos a alturas ensurdecedoras de seus instrumentos; 6 • esses mesmos músicos carregam seus “play backs” e com a "mãozinha ", na hora do cântico, fazem sinal para o operador do som levantar o som, incomodando a todos. Creio que a culpa venha a ser do dirigente do culto, que deve antecipadamente instruir seus cooperadores a agirem de modo decente, e não se intimidando com os “viciados do som” nas suas exigências; =. • os cânticos promocionais e comerciais devem também ser evita dos nos púlpitos de nossas igrejas. O culto e o púlpito são lugares de adoração a Deus e não participação comercial; • os instrumentos são necessários e tomam-se belos quando bem utilizados nos cultos. Há momentos em que, tanto orquestra quanto banda não devem atuar, como em cultos de ceia, momentos de adora ção e contrição. Se se canta nesses momentos, um violão deve acom panhar o cântico, ou do cantor ou o congregacional; . • outro fato digno de registro é a música de fim de culto. Como se não bastasse o estreptoso sonido durante o culto, amontoam-se os músicos a liberar suas energias nos instmmentos, cantando e tocando
Principais elementos do culto
de forma antiética, pois não há quem possa conversar a dois, a não ser gritando um para o outro para ser entendido. Isto nunca foi poslúdio; • vezes há em que, não havendo instrumentistas, o operador de som coloca, à sua escolha, um hino que, pelo volume do som, pro duz os mesmos efeitos enervantes das orquestras ou conjuntos musi cais; • a afinação de instrumentos durante o culto é mais um grave pro blema enfrentado pelos pastores sem pulso de comando; para quem chega no templo para orar e meditar antes do culto vê-se interrompi do dessa comunhão estreita com Deus pela balbúrdia da afinação de instrumentos de toda sorte. Outros, irreverentemente, dedilham suas guitarras mesmo quando o pregador está com a palavra, num fla grante desrespeito a todos. Vamos pôr um fim nisso educando nossos músicos com autorida de de quem tem o bastão de Deus na mão. A música na Bíblia
Oque éamúsica? • é a arte de combinar bem os sons; • compõe-se de sons gratos aos ouvidos; • é a linguagem universal da alma.
A músicanoAntigo Testamento • havia música antes da criação (Jó 38.7; Ez 28.13); • encontramos a primeira menção da música, na Bíblia, em Gênesis 4.21.
Emque se empregavaamúsica? - Na vida militar (Nm 10.1-10; Jz 7.22) para chamar à batalha ou para dar estímulo durante a mesma; - Nas festas religiosas (Êx 15.1-21; Lv 23.24; SI 81.3); - Na pregação ou profecia (IS m 10.5); - No culto do templo (2Cr 5.11-13); 24
Principaiselementosdoculto
- No louvor: • vocal (SI 81.1; 95.1; 100.1; Is 38.20); • instrumental (2Sm 6.5; SI 150.3-6); • - Na tristeza (Am 8.10); • - Na alegria (Ec 2.8; Is 51.3); • - Nos funerais (2Cr 35.25); - - Nas bodas (Jr 7.34).
AmúsicanoNovo Testamento - Os hinos antes da formação da Igreja • os primeiros hinos (Lc 1.46-55, 57-79; 2.13,14,29-32); • a adoração pública de Jesus (Mc 11.9,10); • o hino que possivelmente foi cantado po r Cristo discípulos (Mt 26.30) foi o Salmo 113-118.
e seus
- Os hinos da Igreja Primitiva • exemplos (Ef 5.19; lT m 3.16; 2Tm 2.11-13); • cantavam nos tempos de aflição (At 16.25) e quando havia alegria (Tg 5.13). - Exortações de Paulo • cantar com o entendimento (1 Co 14.15); • cantar e falar com o Senhor (E f 5.19); • cantar unidos com graça ao Senhor (Cl 3.16). Enfim, a música foi criada por Deus e é um meio sagrado para apresentar-Lhe nossos louvores e dar testemunho de nossa fé cris tã ao mundo não convertido. A música do céu
A música sempre foi parte integrante do culto a Deus, e no céu também se canta (Ap 15.3; 5.9). O louvor celestial deve glorificar continuamente o Cordeiro, e “nossas igrejas devem prefigurar sempre o céu e ser a imagem 25
Principaiselementosdoculto
antecipada da assembléia triunfanté’\
O Apocalipse registra a liturgia celeste. Essas belas vozes, o autor diz, mais preocupadas em prestar um louvor perfeito e agra dável a Deus, prescindem de lições de técnica coral (. segundo Roland de Nassau ): • são suficientes (coral completo porque os coristas estão uni dos sempre); • são responsáveis (não faltam ao ensaio, chegam antes do início, não olham para o relógio celestial pois o ensaio durará a eternidade); • todos ensaiam sem regente. Não se disputa função; • são humildes (não há murmuração); • não há o problema de repertório, pois o coração está sempre cheio de um “novo cântico” (Ap 5.9); • não será preciso renovar as becas do coro (são brancas sempre); • a admissão no coro será automática: todos os crentes inscritos no Livro da Vida (Ap 14.1,3); • cantarão excelentemente, mas não terão auditório: ninguém apreciará do lado de fora do coral, pois todos quererão participar (Ap 5.11; 7.14,15); • será um permanente ensaio; • os instrumentos são perfeitos em sonoridade e eternos em durabilidade. As- trombetas tocam e acontecem fatos prodigiosos (Ap 8,9); • serão desprezados os microfones (parafernália eletrônica não existe); • no céu não haverá oportunidade para a crítica musical.
Overdadeiro louvor • com adoração (veneração, amor extremo); • com o coração; • com reverência; 26
Principaiselementosdoculto
• com desprendimento (desligar, desatar, despregar); • todos devem participar (sem conversas); • traz mensagem: - evangelística (converte as pessoas); - devocional (dedicação, consagração, sentimento religioso); - consolação (abatidos). Ex: “Deus tomará conta de ti...”; - quando cantamos louvamos a Deus. Os salmos são cânticos de louvores e adoração a Deus. Constituem a mais bela e fecunda coleção de hinos dos tempos antigos; - os hinos dos hinários devem ser ensinados à congregação; - os hinos devem estar em consonância com a mensagem a ser proferida. • O que dizer dos primeiros hinos que Lucas registra em seu Evangelho: - A Anunciação (Lc 1.30-33); - O Magnificat (Lc 1.46-55); - O Benedictus (Lc 1.68-70); - O Glória in Excelsis (Lc 2.14); - O Nunc Dimitis (Lc 2.29-32); - A Entrada Triunfal (Lc 19.38; Mt 21.15). - Na Última Ceia Supõe-se que tenha sido o “Hablel" (SI 113-118) que era comumente cantado na época; - Salmo 2 (É o hino cantado em At 4.24-30); - Ef 5.19; Cl 3.16. - Há trechos líricos que muitos consideram como sendo cita ção de hinos antigos dos primeiros cristãos. São: Ef :5.15; lTm 3.16; 6.15,16; 2Tm 2.11-13; - Referências bíblicas para o cântico nos cultos: •E f 5.18-21; Cl 3.12-17; ICo 14.15-26; ISm 16.14-23; Ne 27
Prindpaiselementosdoculto
12.27-30; SI 149; Êx 15.1-21; At 16.19-34; Tg5.13; • Quando cantamos o Espírito Santo opera na vida do crente; • O cântico foi uma forte arma para Deus dar vitória na bata lha (2Cr 20); • Davi escolheu cantores para cantar e adorar diante da pre sença de Deus continuamente (lC r 6.31-48; lC r 13,15,16).
Que músicadeve ocrente cantar? •As maravilhas de Deus (lCr 16.9; SI 9.1,11; 105.2); • A bondade e justiça de Deus (SI 101.1; Ef 5.19); • Os hinos (os cânticos espirituais); • O poder de Deus (SI 21.13); • O livramento de Deus (SI 32.7); • O novo canto (SI 33.3; 40.3; 96.1; 98.1; 114.9; 149.1).
Por que o crente canta? Por alegria (Tg 5.13; Is 65.14); • Por causa das obras de Deus (Is 12.5,6; SI 98.1); • Por causa da glória de Deus (IC o 10.31); • Por causa dos bens do Senhor (SI 13.6); • Por causa da Palavra de Deus (SI 119.54); • Por causa da nossa salvação (Ap 5.9,10,12; 7.12); • Por causa da misericórdia de Deus (SI 92.2). •
Como ocrente canta? • Com alegria (SI 95.1); • Com instrumentos (SI 98.5,6); • De toda a alma (SI 108.1); • Com harmonioso cântico (SI 47.7); • Com lábios (SI 63.3; 38.1); • Com altos louvores (SI 149.6).
Quando ocrente canta? • Sempre (SI 104.33; 44.8: 34.1); 28
Prindpaiselem entosdo culto
• À noite (SI 42.8); •Todo o dia (SI 34.1); • Todo o tempo (SI 34.1); • De manhã (SI 92.1); • Enquanto viver (SI 146.2); • Quando está alegre (Tg 5.13). Os propósitos de Deus na música
• Restaurar a verdadeira adoração a Deus (SI 29.2; 95.1,6,8); • Preparar seu povo para a batalha (Is 30.12); • Restaurar a alma (ISm 16.17,23); • Para a meditação (SI 19.14); • Para influenciar a vontade (SI 18.1: 9.2: 35.18); • Para revelar o seu caráter (G1 5.22,23); • Trazer a unidade do corpo de Cristo (Is 52.8,9); • Liberar o Seu poder de operar milagres (At 16.25,26); • Liberar a sua palavra profética (2Rs 3.15); • Conduzir o povo à Sua presença (SI 95.1,2); • Para cura e saúde para nossos corpos (Pv 17.22). O pastor Marcílio de Oliveira, em seu artigo “A Música no Culto”, nos apresenta a seguinte sugestão para utilização do ministério musical nos cultos de hoje: • a programação musical da igreja deve estar acompanhando a evolução da sua própria geração; • é evidente què deve haver equilíbrio para que não surjam os famosos “conflitos de gerações”. Mas um a igreja não pode ficar somente nas experiências musicais das gerações do passado; • devemos, como crentes, ir mudando antes do mundo, para não ficarmos sempre andando atrás; OQ
Principais elementos do culto
• a música deve estar ligada intimamente à geração. Os hinos de Lutero foram bastante aceitos nos seus dias porque ele procu rou compor especificam ente hinos corais (forma musical em moda nos seus dias) que eram familiares ao povo; • atualizar o vocabulário é um fato imperioso em nossos dias. (Ex: “engordar”, na versão de Almeida, em Provérbios. Hoje tem sentido diferente). Alguns há, hoje, que tentam justificar suas músicas muito mal adaptadas para uso nos nossos cultos, alegando que Lutero “saía à cata de músicas populares para mudar seu texto e cantá-las na igreja”. Na verdade, a preocupação de Lutero era diferenciar uma música boa, sacra, e própria para o culto, de uma outra má, profa na, imprópria e nociva. Ele não saía juntando tudo quanto era música profana para adaptar para os cultos, de forma nenhuma. O que ele dizia era que “Não éjusto que Satanás fique com todas as boas melodias”, e por isso usou algu mas poucas melodias conhecidas na época, cujos textos seculares eram de boa qualidade, aproximando-se quase da sua mentalidade cristã.
A música do diabo
Ainda se diz que “toda música é de Deus”. A conclusão bíblica que chegamos é que o Diabo também tem sua música (Ez 28.13; Ex 32.18,191. Hoje, o rock n'Roll tem-se destacado especificamente como a música do Diabo. Pode porventura o rock explicar a idéia de Deus, do pecado destruidor, do juízo eterno, da morte, de Jesus Cristo, da fé ou da justificação? Se não pode explicar, como pensam al guns que pode o rock comunicar o Evangelho? O rock nasceu nos guetos norte-americanos no fim da Segunda Gran de Guerra, usado como gíria entre os jovens nas favelas para referir-se às relações sexuais. Essa música, que determina um gênero musical sem origens precisas, começou a invadir a América nos anos 50, quan do "os príncipes das trevas vieram para possuir os jovens daAmérica." 30
Principais elemento s do culto
Além do sexo, o rock envolve m uita blasfêmia e o uso de drogas; leva à rebeldia e à violência. Muitos jovens têm sido levados ao suicídio pela forte influência desse ritmo, imiscuído às letras explícitas invocatórias de espíritos imundos. Num excelente artigo, Ermelino R.L.Ram os (Revista Decisão) cita uma análise feita por J. Blanchard, Peter Anderson e Derek Cleave (autores do livro Rock in ... Igreja? Editora Fiel) sobre o fenômeno rock, expondo algumas razões porque não consideram argumentos dos defensores do rock cristão, como por exemplo: • os festivais cristãos de música rock apelam apenas para "curtir o som", sem cristianismo algum; • é o rock uma linguagem inadequada para a comunicação do Evangelho, pois a letra é algo secundário; • a similaridade entre o rock cristão e o secular facilmente seria identificado pela supressão da letra evangélica; • os resultados após os shows evangélicos de música rock são desastrosos na apuração de conversões; • na verdade, Deus "aprova o uso da música como meio de louvor e edificação", que é o culto interior. Enfim, o rock evangélico pode "promover o mundanismo "; leva ao "exibicionismo", o que é contrário à vida cristã; em vez de produzir salvação, leva à alegria no corpo; "reduz a mensagem do Evangelho à trivialidade", criando a falsa idéia de que é a única forma de se chegar aos jovens. Isto anula a operação do Espírito Santo. Satanás, antes de sua queda (ainda como Lúcifer), regia o coral celestial, pois fôra criado com toda a formosura e beleza, aferidor de medidas. Suas harpas tangiam, era um grande entendido em música, e não lhe foi difícil influenciar o homem através de sons, por conhecer a sensibilidade espiritual dele. As músicas inspiradas por Satanás levam o homem aos ritmos irreverentes e desarmoniosos, aos gritos, gestos, símbolos e tudo o que lhe é peculiar para que o hom em se rebele contra Deus. 31
Principais elem ento s do culto
Usando desses artifícios, Satanás tem trazido essas abomináveis melodias para dentro da igreja, como títulos inofensivos. Hoje, esse mesmo ser asqueroso e devorador de almas leva os jovens às mais variadas reações diante da música rock, como histeria, roupas rasgadas, gritos, gemidos, prática de atos de violência durante os concertos e esquizofrenia, além de causar delírios, insanidade, surdez progressiva devido ao barulho, imprevisível e irre
gular que agride o corpo humano através de toneladas de equipa mentos que produzem som de nível infrasônico e ultrasônico. O pastor Samuel Barreto cita em seu artigo “A Música do Diabo” que a “música rock invade o mundo como um tremendo macaréu infernal, na tentativa de entorpecer a juventude com toda sorte de sentimento imoral e satanista. Como pastor, está preocupado com a nossa juventude, composta de todos os crentes em Jesus Cristo, porque a música exerce grande influência na vida dos jovens.”
2) L EITURA
BGEBLICA
Precisa ocupar lugar de destaque no culto, e os crentes portan do as suas Bíblias, para o acompanhamento do texto. É a sua arma. Os judeus liam muito. O salmista amava a lei do Senhor (SI 119.18,92). “A leitura bíblica é como um a chave que abre as nossas mentes e prepara os nossos corações e os nossos espíritos para adorar a Deus”. Geralmente se fica de pé na leitura da Palavra de Deus. Em algu mas igrejas, os crentes permanecem sentados. Na verdade, deve-se ter muito respeito quando se está lendo a Palavra de Deus. Tipos de leitura: • facultativo (qualquer texto); • o texto da pregação (saber com o preletor); • leitura devocional (sentimento religioso); • leitura preparatória (espiritual, coração, etc.); • leitura de circunstâncias atuais (escatológicos, etc.). 32
Principais elementos do culto
3) O r a ç ã o É bom começar o culto com oração, que é um dos principais e indispensáveis elementos do culto cristão. A oração é a respiração da alma, e por ela falamos e conversamos com Deus, e deve ocupar lugar saliente no culto. Ela não é discur so, como faziam os fariseus, muito menos uma reza programada, como fazem os católicos.
Leituras bíblicas sobreaoração Lc 11.1-28; 18.1-14; Mt 6.5-18; Is 56.7; Rm 8.26,27; lTs 5.17; Ef 6.18; Jr 29.13. Por que orar?
Mt 7.7; 26.41; Lc 18.1; 21.36.
Quando orar? • Sempre (Lc 18.1; lTs 5.17; Ef 6.18); • Em aflição (SI 118.5); • Quando se está abatido (Tg 5.13). • Quantas vezes devemos orar no culto? • Não há limites - no início do culto; • pelos pedidos de oração; • pelas ofertas; • pela pregação e pelo pregador; • pelos pecadores; • orações especiais; - pelo término do culto e saída dos crentes.
Exemplos de oração naigrejaprimitiva At 1.14; 4.24-31; 12.5-12.
Irreverêncianahoradaoração • sentar-se sem orar ao chegar na igreja; 33
Principais elementos do culto
• quando estão orando, uns chegam e pedem licença para tomar lugar no banco; • ficar de olhos abertos observando os demais; • sair de um lugar para outro na hora da oração.
A reverêncianahoradaoração Em todos os momentos de oração estamos falando com Deus.
Tiposdeoração - Quanto à qualidade: • objetivas {orar para assuntos específicos e definidos); • compreensivas (não tergiversar = evasivas); • concisas (resumidas ). - Quanto à classificação: • de adoração (amor a Deus); • de louvor ( exaltação, glorificação); • de súplica {rogar, pedir com instância ); • de intercessão {interceder em favo r de outrem). - Quanto ao propósito:
• adoração; • confissão; • agradecimento; • súplica; • submissão.
Assuntos complementares sobre a oração
Oração É a respiração e o suspiro do espírito humano por Deus. Consiste mais em valer-se da disposição de Deus do que em vencer alguma relutância da parte dEle. É estender toda a nossa incapacidade e a de outros, em nome do Senhor Jesus Cristo, perante os olhos carinhosos de um Pai que tudo sabe, tudo entende, tudo acolhe e tudo responde. 34
Principais elementos do culto
A razão de todo fracasso é a falta de oração. Veja a vida de Judas Iscariotes e de Saul: não tinham o hábito de orar.
É um desastre a falta de oração: - oraram Adão e Eva antes de estarem com a serpente?; - orou Paulo antes da desavença com Bamabé? (At 15.36-41). (Veja At 6.2b,4)- Jesus citou o exemplo de um homem que nunca orava na terra (chamado apenas de urico ”) e por isso, no inferno, não pôde obter resposta. Ele orava, no inferno, a um homem, porque não podia mais receber resposta de Deus (Lc 16.19-30). • Assim está escrito: "Orai sem cessar" (lTs 5.17). O que o apóstolo Paulo expressamente quis dizer, é que devemos estar diutumamente na presença de Deus, "... sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer," (Lc 18.1), em contínuo e permanente espírito de oração. • Não é isto o pressuposto da obrigação de reprisar as súplicas for mais, mas sim, o de encaminhar os nossos pedidos ao Pai, por intermédio de Jesus Cristo, "E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho." (Jo 14.13), para que Ele nos conceda, em todos os momentos, no decorrer do nosso dia, não só a sua preciosa graça e bênção, mas também, por meio das nossas constantes orações, seja-nos permitido louvar, confessar, interceder e agradecer tudo o que recebemos do poderoso Pai celestial. • A oração pode e deve ser silenciosa, ser exclamativa, ser através de gestos, ser oral, ser em pensamento, ou outra qualquer maneira que se aprouver, pois diz Paulo aos romanos (Rm 12.12):
"Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração", pois o certo é que Ele está onde nós estamos, está no nosso coração, está nos ouvindo durante a nossa oração, Ele não nos abandona jamais. • Orar sem cessar é orar antes e durante, às refeições, quando se está na rua, quando se está dirigindo ou sendo passageiro de qualquer meio de locomoção, nos nossos momentos de higiene pessoal, na cama, nas nossas meditações. A recomendação é: "Vigiai, pois, em
todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar 35
Principais elementos do culto
..........
todas estas coisas que hão de acontecer e de estar em pé diante do Filho do Homem." (Lc 21.36).
• Orar sem cessar é não parar de orar em tempo algum, seja a qualquer hora do dia ou da noite ou, ainda, de madrugada, ao raiar do dia ou ao entardecer: "Orando em todo tempo, com toda oração e súplica no Espírito e vigiando nisso com toda perseverança e súplica por todos os santos." (Ef 6.18), em cada oportunidade que se aprazar; é buscar a Deus sempre. • Na impossibilidade, não é necessário que dobremos os nossos joelhos; o essencial é clamarmos a Deus como estivermos, e não temer o inimigo diante de qualquer situação (Cl 4.2), pois Deus certamente não nos desamparará e fará justiça a seus escolhidos, que clamam a Ele de dia e de noite (Lc 18.7). • Orai sem cessar é a comunhão e integração total com Deus porque "Já está próximo o fim de todas as coisas; portanto, sede sóbrios e vigiai em oração" (lP e 4.7).
Nãohá modalidadepara se orar - Ora-se de pé com as mãos abertas (SI 134.2: lRs 8.22); - Ora-se de joelhos (Dn 6.10); - De joelhos com as mãos estendidas para o céu (lRs 8.54); - Levantar as mãos em direção ao céu (Lm 3.41); - A qualquer hora ou hora fixa (Dn 6.10; SI 55.17); - Na cama (SI 4.4); - No templo e fora dele (Lc 1.10); - Na prisão (At 16.25); - No fundo do mar (Jn 2).
Comodevemos orar? - Em nome de Jesus (Jo 14.13) • Orar em nome de Jesus é depender dos seus méritos; • Orar em nome de Jesus é como se Ele mesmo estivesse orando (Rm 8.34). 36
Principais elementos do culto
- Orar no Espírito (Ef 6.18); - Crendo e perdoando (Mc 11.24-26); - Com a ajuda do Espírito Santo (Rm 8.26,27); - Com humildade e confissão de pecados (2Cr 7.14); - De todo o coração (Jr 29.13).
As bases daoração - A filiação a Deus (Jo 1.12); - O sangue de Jesus Cristo (Hb 10.19-23); - As firmes promessas de Deus (Gn 32.9-12); - A fé em Jesus (Mc 9.22); - Isenção de dúvida (Mc 11.23); - A perseverança (Ef 6.18).
Classes deoração -
Súplica
Quando expressamos nossas necessidades a Deus. Suplicar é pedir com insistência; rogo; implorar; pedir (Lc 23.41). - Deprecação
É pedir com submissão. É a súplica de perdão; rogativa. É o mesmo que contrição: espécie de arrependimento pelas próprias culpas ou pecados (lTm 2.1; SI 51.1). - Intercessão
Quando expressamos nossa simpatia em favor do próximo (Cl 4.12; Tg 5.16). - Gratidão
Quando recordamos a bondade do Senhor. Ações de graças (Ef 5.20; At 27.35; Fp 4.6). - Louvor
Quando exaltamos ao Senhor nosso Deus com um coração puro e voltado para Ele.
37
Principais elementos do culto
- Adoração
A adoração é a maneira mais sublime de conversarmos com Deus, pois extravasamos os nossos sentimentos pela grandeza e a glória do Senhor (SI 45.11; Is 27.13). - Graça
Graça significa o próprio Deus benevolente para com os homens. É o próprio Deus olhando para nós com amor e indulgência (SI 37.17). 1) Significado
• Favor dispensado ou recebido, mercê, benefício, dádiva, be nevolência, estima, boa vontade; • Sentido de comutação de pena (clemência do poder público favorecendo um condenado); • Beleza, elegância de estilo;
• Dito espirituoso ou engraçado (gracejo, pilhéria, caçoada, gozação); • Teologicamente vem a ser "o dom ou virtude especial concedido por Deus como meio de salvação ou santificação. Favor ou mercê de Deus concedido a uma pessoa
2) Termos usados Cair em graça
É ser acolhido com benevolência; merecer a simpatia; ter valimento junto a alguém. - De graça Gratuitamente. Sem razão (orgulhoso, “não foi de graça que resolveu pedir desculpas ao colega Ficar sem graça
O mesmo que perder a graça. - Não ser de graça Isto é, sério, sisudo, grave, austero. - Perder a graça 38
Principais elementos do culto
Atrapalhar-se; desconcertar-se; ficar sem graça. - Uma graça Um amor de pessoa. - Dar graças Agradecer (Lc 24.30). - Achar graça Agradar a Deus ou aos homens mediante a confiança ou a submissão (Pv 2.4). - Pedir graça Suplicar
4) C o n t r ibu iç ã o (O f e r t a ) Quando nada se oferta a Deus, o culto não pode ser perfeito. “E ninguém apareça vazio diante de Mim” (Êx 23.15b). "Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria." (2Co 9.7).
Um culto sem ofertas é um culto antibíblico, pois as ofertas re presentam a expressão de gratidão do cultuador. Quando se recebe de Deus, devemos dar daquilo que dEle recebemos. A contribuição no culto é bíblica (Mc 12.41-44), quer venha ela de pessoas ricas ou pobres. Assim, o dízimo deve ser entregue na Casa do Tesouro (Ml 3.10), salvo quando o entregador estiver impossibilitado. Em Ageu 1.5,6,9 temos um exemplo marcante sobre a adver tência da não contribuição liberal e generosa, e as expressões do versículo seis: - “semeais muito, e recolheis pouco”; - “comeis, mas não vos fartais”; - “bebeis, mas não vos saciais”; - “vesti-vos, mas ninguém se aquece”; 39
- “e o que recebe salário, recebe salário num saco furado”. Já em Malaquias 3.8,9, o Senhor é mais enfático sobre a dou trina do dízimo: “...Todavia vós me roubais e dizeis: em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas.” Assim, deve o bom dirigente levar o crente a uma contribuição consciente e bíblica dos dízimos e das ofertas. Jerônimo Onofre apresenta em seu livro "Os Exterminadores de Riquezas", quatro legiões de demônios prontas para arruinar o crente: •
OCortador
É aquela que permanece 24 horas por dia na vida do homem que não obedece a Deus: corrói parte das riquezas e do salário. •
OMigrador
Significa “inconstante”, isto é, quando vem, dá um prejuízo de surpresa e vai embora, deixando parte do patrimônio destruído. •
ODevorador
É a mais arrasadora, pois deixa a pessoa passando fome, tomando-lhe a casa e elevando-a a uma situação de dívidas e pre juízos sem fim. •
ODestruidor
É assassina, pois leva o indivíduo ao suicídio. É opressora e provoca desastres tremendos e fatais. Orientações bíblicas para sua vida financeira
Apresentamos aqui algumas orientações eficazes para a impor tante área financeira na vida do crente: Funções do dinheiro segundo a Palavra de Deus
• A Bíblia não define o dinheiro em si, apenas se ocupa de nosso relacionamento com ele. A Bíblia declara que o dinheiro tem essas finalidades ou funções em nossa vida; • Suprir nossas necessidades (Fp 4.14; Mt 6.31-34); • Demonstrar a bênção do Senhor (Mt 6.33; Ml 3.10; Dt 8.18); 40
Principais elementos do culto
• Abençoar outros através de seu uso (Rm 12.13; 2Co 9.9(6-9). Indicações bíblicas de escravidão financeira
• Dívidas (Pv 22.7; Rm 13.8; ICo 7.21); • Pressão financeira (contas) (2Rs 4.1-7; Mt 6.24-34;Tg 2.6); • Cobiça de riquezas (1 Tm 6.9,10; Pv 1.19; Hb 11.5,6; Pv 23.4; 28.22; Lc 12.15); • Preocupação (ansiedade) com coisas temporais (lTm 6.1719; Ec 5.10); • Desonestidade (Pv 17.23; 20.17; Tg 5.4; At 24.16). Orientações bíblicas com referência a dívidas:
• Planejar os gastos conforme suas prioridades, para viver dentro de sua renda ou salário (Pv 16.9; 24.27; Fp 4.12,13); • Gastar com sabedoria (Jo 6.12; Mt 25.26-29); • Evitar sempre dívidas (Rm 13.8); • A Bíblia adverte sobre fiança (Pv 6.1-5; 20.16; 22.7); • Fazer prova de fé nas promessas de Deus para o seu bemestar financeiro (Pv 28.25; 30.7-9; Fp 4.11-13); • Exercitar-se na liberalidade para com a causa de Deus, en tregando pontualmente seus dízimos e ofertas (Ml 3.10; Pv 3.9,10; ICo 16.2; 2Co 9.6-15); • Ser diligente e operoso (Pv 6.6-11; 24.30-34; Cl 3.23). O dízimo é um a doutrina tão importante que achamos por bem relacionar abaixo as vinte e seis razões para uma vida feliz, de autor desconhecido, cujo título é "Dízimo da Felicidade": Sou dizimista porque:
• o dízimo é santo (Lv 27.30-32); • quero ser participante das grandes bênçãos (Ml 3.11,12); • amo a obra de Deus na face da terra (Ml 3.10); • não quero ser amaldiçoado (Ml 3.6); • não ficarei devendo 10% mais os juros (Lv 27.13,31); 41
Principais elementos do culto
• Deus é dono de tudo (SI 24; Ag 2.8); • eu mesm o vou gozar das riquezas de Deus (Dt 14.23); • mais bem aventurado é dar do que receber (At 20.35); • Deus ama ao que dá com alegria (2Co 9.7); • não sou avarento (lT m 6.10); • meu rico tesouro está nos céus (Mt 6.19-21); • tudo que peço recebo (Mt 7.7-9); • obedeço a Deus (At 5.29); • a bênção de Deus é que enriquece (Pv 10.22; At 3.6); • receberei de Deus com a mesma medida (Lc 6.38); • Deus diz: “fazeiprova de Mim” (Ml 3.10); • a minha descendência não vai mendigar o pão (SI 37.25); • o meu salário não será posto em saco furado (Agl.6); • é minha responsabilidade o sustento da Igreja (Ml 3.10); • quero ter a consciência tranqüila (lT m 119); • Deus suprirá toda necessidade (Fp 4.19).
5) P r e g a ç ã o A mensagem é a parte central do culto. O pregador é o trans missor das verdades do Deus Eterno. O doutor Manoel Avelino de Souza, em seu livro "O Pastor, pág. 122, declara: “A função principal e por excelência do pregador é entregar a mensagem. A pregação do Evangelho, ou o sermão, deve ocupar o lugar supremo da sua vida, dos seus propósitos, dos seus interesses, das suas ocupações, dos seus estudos e esforços. Tudo o que está ligado à sua vida submete-se à sua função de pregar. “E ai daquele que se apresente ao mundo como um mensagei ro de Cristo e faça do seu púlpito um lugar de divertimentos, de passatempo, de exibições ambiciosas; lugar de chicana (tramóia) e política, de manifestação simplesmente literária, secundária, sem qualquer responsabilidade. 42
Principais elementos do culto
“Ele não pode fazer do ministério sagrado de anunciar a salvação de Deus aos pecadores um campo de intrigas, de explorações, sejam quais forem, de vantagens financeiras e sociais, de oportunidades especiais, para misteres passageiros e particu lares. Não. Se o fizer, sua queda será inevitáv el e fatal, seu testemunho negativo e sáfaro (estéril), sua obra inútil e pre ju dic ia l a Cristo e à sua causa; será ele uma estre la cadente no céu ministerial, uma nuvem sem água no espaço donde caem os aguaceiros da graça divina. Os tais são nódo as, m áculas negras e negregandas no ministério da pregação. A pregação revela o propósito de Deus aos homens, transm ite graça, sabedoria, poder e vida. Por essa razão, ela é, para o mundo da consciência, um sopro de vida. Quando ela diminui, o povo perece por falta de visão e do conhecim ento de Deus; quando desap arece, as trevas cobrem os corações e as almas se perdem; por falta de luz, de verdade, as trevas substituem a luz, o mal o bem, o pecado a santidade, a morte a vida, a incredulidade a fé, o ódio o amor, a vingança o perdão.” A quem pertence a pregação:
• ao pastor da igreja; • a quem ele determinar; • ao povo congregado: “acompanhando a mensagem atentamente, glorificando a Deus e orando em espírito para que Deus abençoe o pregador” (Sl 106.48); • se a pregação é uma mesada espiritual da qual todos devem participar, então o pregador deve orar pedindo a Deus que lhe dê uma mensagem para satisfazer a fome de todos. A escolha da mensagem
• o pregador deve buscar a Deus primeiramente; • deve orar; • deve estudar a Bíblia Sagrada; 43
Principais elementos do culto
• deve escolher mensagens que venham ao encontro das neces sidades espirituais dos ouvintes, pois há ouvintes com necessidades transitórias (doença, consolação). Deve cuidar para não desviar a mensagem sendo a necessidade do ouvinte outra. Variedade na pregação
A Bíblia é rica em versículos que se adequam a fatos surgidos diariamente na vida do homem aqui na terra. As datas comemo rativas de eventos podem ser exploradas com temas de pregação, como "Dia da Independência do Brasil", "Finados", "Catástrofes”, “Guerras”, etc.
Tipos depregação - Escrita ou decorada
O improviso desaparece; não pode o pregador fitar o ouvinte e impede o pregador de estar à disposição do Espírito Santo para lhe dirigir na mensagem.
Desvantagens • o pregador prepara uma extensa mensagem visando falar para auditório lotado e se decepciona quando se depara com um número pequeno de ouvintes;
• pensa o pregad or em pregar para crentes e o auditório é para pecadores, ou vice-versa; • prepara uma mensagem para uma ocasião e surge outra diferente, não sabendo como proceder. - Pregar para pouca gente
• o pregador deve estar preparado para estar em grandes igrejas com poucas pessoas; • no caso acima, os grandes espaços vazios dentro da igreja devem incomodar a pregação; nesse caso, o pregador solicitará que os irmãos se agrupem à frente do púlpito; • o pregador deve lembrar-se que muitas vezes Jesus usava 44
Principais eiementos do culto
um barco como púlpito, e não se incom odava com pouca ou muita gente quando falava a Palavra de Deus. - A pregação evangelística
• deve ser endereçada a pecadores; • a Bíblia dispõe de inúmeros versículos para isso (Mt 11.28) não é só para cansados; é preciso que a mensagem tenha outros propósitos, como salvação, Jesus como solução (At 24.25); • arrependimento; • deve ser pregada para religiosos também; • deve ser pregada para os que não têm religião (IC o 10.32); • não deve falar de si próprio (de suas necessidades, etc.). Cristo é o alvo. Assim, deve o obreiro nas suas pregações evitar quatro coisas: I a) deixar de falar sobre assuntos que não representem a verdadeira necessidade da alma dos seus ouvintes; 2a) deixar de falar das suas próprias necessidades; 3a) deixar de tomar sua própria família como exemplo de bondade; 4a) falar mais de Cristo, dos Seus exemplos, da Sua bondade, do Seu poder, do Seu amor e outros tantos qualificativos. - Pregação moral
• é a que ensina os crentes a viverem no mundo de maneira honesta em todas as suas relações com os homens, tanto crentes como descrentes; • conduta no relacionamento com os homens de um modo geral (ICo 10.32,33); • contra a mentira nos negócios (Mt 5.37); • contra o roubo no peso de mercadorias para enriquecimento; • Deus não faz acepção de pessoas. Ele é justo.
PrincipaiSielernentos do culto
................................
.............................................
m
- Pregação doutrinai
• é aquela que procura firmar os crentes na fé e capacitá-los para se defenderem das doutrinas erradas (2Tm 4.1-5); • é fundamental para os dias escatológicos que vivemos (falsas doutrinas); • os salvos anseiam em aprender (senão buscarão em outros lugares); • obriga o obreiro ao estudo da Palavra de Deus (Ef 4.14; Cl 2.21-23; lTm 1.10; 4.1; Tt 2.1,7; Hb 13.9);
• é didática, sendo verdadeira escola para o aluno e o professor (lT m 4.13). - Pregação de consagração
• é aquela que, segundo Rm 12.1,2, o crente é levado pelo pregador a ter uma vida mais consagrada à obra de Deus e seus dotes ao progresso do Reino de Deus; • deve falar com relação à consagração dos bens materiais em benefício da obra; • deve falar com respeito aos talentos que cada um possui (mú sicos, serviço social, piedade, ofícios profissionais - At 9.36). Dar ânimo e descobrir aptidões (Daniel, José do Egito, Rm 16.3,12). - Pregação devocional
Devocional é adjetivo derivado da palavra devoção, que quer dizer sentimento religioso, pratica religiosa, dedicação às coisas sagradas. • fala da adoração e santificação; • estimula o crente à vida de comunhão com Deus (oração, jejum, santificação); • Exemplos de vidas consagradas no altar (Conferir l Ts 5.23; Lv 19.1; lPe 1.15,16): - Simeão (Lc 2.25); - Ana (Lc 2.37).
46
Principais elementos do culto
- Pregação de consolação ou conforto
• tem a finalidade de fortalecer os crentes nas horas de tribulação e sofrimento; • sempre alguém precisa de uma palavra (Ex.: A viúva de N aim Lc 7.14; At 13.15; Rm 15.5; IC o 14.3; 2Co 1.3; 2Co 7.13; Fp 2.1-5; 2Ts 2.16,17; lTs 1.3-12. Ef 4.29); • não se deve repreender com dureza (Ez 34.4). Jó, na hora em que precisava de consolo, foi duramente criticado (Jó 4-6; 16.1-5; Lc 22.43). - Pregação de avivamento
• despertar as igrejas no sentido da evangelização dos peca dores, como na consagração e na santificação do crente; • buscar o batismo com o Espírito Santo; • levar o crente a contribuir para a obra de Deus; • levar o crente a se preparar para sair para o campo pregar o Evangelho. - Pregação apologética
• é a pregação que procura mostrar a veracidade da Bíblia, e também defendê-la de ataques dos adversários, sendo convincente e indutiva; • Não se trata de ataque na pregação, nem de polêmica, apenas, defesa, elogio à verdade (Ver At 7; 17.27-31). • Essa pregação pode tirar dúvidas dos crentes sobre temas importantes, como céu e inferno, batismo, e outros. - Pregação de exortação
Não significa a repreensão na mensagem com dureza, mas palavras de estímulo, animação a alguém por meio da palavra (At 11.23; 2.40; 2Tm 4.2). Ver repreensão em Mt 23. 47
III Diversidade de Cultos j
Diversidade de cultos
1 ) O CU LTO PÚ BLIC O Como já explanado ricamente em itens anteriores, o culto público é o ofício sagrado que permite a todas as pessoas participarem dele. Normalmente, o chamamos de “culto evangelístico”, ainda que nem todo culto evangelístico tenha caráter público (quando celebrado em local privado, ou seja residência ou outro lugar onde não é permitido o ingresso de todos (IC o 14). O salmista Davi disse uma verdade que deve ser observada: "Uma coisa pedi ao Senhor e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a form o sura do Senhor, e aprender no seu templo .” (SI 27.4). O cuidado que ele tinha ao entrar na casa do Senhor não lhe permitia ter as vestes manchadas ou os pés no alagadiço pecado, pelo temor e reverência ao Senhor. A casa do Senhor é chamada de “Casa de oração”( M t 21.13) e o pastor J. Filson Soren apresenta um pequeno m anual dos par ticipantes dos cultos, que deve ser observado por todos: • esforça-te para chegares à casa do Senhor antes do início do culto. Não chegues atrasado senão por motivo superior. Muito prejudica a reverência e a solenidade dos cultos a entrada de nu merosos retardatários; • nunca esperes o culto começar para depois entrares no santuário; • ao entrares no santuário, dirige-te para o teu lugar, e senta-te e aguarda o início do culto silenciosamente, em atitude de oração; • não mudes de um lugar para outro depois de te sentares; • não te sentes na extremidade de um banco desocupado, de ma neira a impedir a entrada de outras pessoas que aü queiram sentar; • não procures os lugares mais afastados. D eixa os últimos ban cos desocupados para que neles os introdutores possam acomodar os retardatários com o mínimo de perturbação; • nunca entres e nem te retires do santuário durante uma oração;
51
Diversidade de cultos afsasmm
4 nunca
entres nem te retires do santuário durante uma leitura
bíblica; • não entres no santuário durante a execução de um solo vocal; • segue a orientação do introdutor. Ele sempre procurará aco modar-te da m elhor maneira possível; • não converses depois de transpores as portas do santuário; • não leias revistas ou jornais, nem qualquer outra coisa durante o culto; • evita fazer barulho com os pés, com o leque ou outra coisa. Não tamboriles com as unhas no banco, nem marques o compasso dos hinos batendo ruidosa mente com o pé no chão; • não coloques os teus objetos pessoais sobre os peitoris das janelas, nos parapeitos das galerias, nem em posição precária donde possam cair com ruídos perturbadores; • não te retires do santuário antes do fim do culto a não ser por motivo absolutamente inadiável; • se tiveres de entrar no santuário depois do início do culto, não pares para cum primentar pessoa alguma. Entra discretamente, na ponta dos pés, e toma ali mesmo a resolução de não tomares um retardatário habitual; • não entres no santuário sobraçando revistas e jornais profanos: traze a tua Bíblia e o teu hinário; • não fiques conversando na entrada ou nas dependências do templo uma vez iniciado o culto. Isso prejudica a boa ordem e é mau exemplo; • não desvies a atenção durante as orações, mas acompanha-as com reverência; • não patrocines os vendedores ambulantes que estacionam na entrada do templo. N ão te acumplicies com os que profanam o Dia do Senhor e a Casa de Oração; • não te esqueças de que a tua contribuição ou oferta deve ser um ato de culto a Deus. Pratica-o com reverência, amor, alegria e oração; 52
Diversidade de cultos
• lembra-te de que os hinos especiais e outros núm eros musicais também fazem parte do culto. Deves acompanhá-los com atenção para que te edifiquem e te inspirem; • se não puderes rep rimir a tosse ou o espirro, abafa-os com o lenço. É feio e anti-higiênico tossir e espirrar às escâncaras em público; • presta atenção ao sermão. O pregador é o servo de Deus ungido pelo Espírito Santo como mensageiro da Palavra de Deus. Olha para o pregador. É ridículo e irreverente olhar distraidamente para um lado e outro durante a pregação; • ora a Deus pelo pregador, pelos perdidos, pelo bem-estar es piritual dos presentes, pela presença e direção do Espírito Santo no culto e na igreja; • se o teu filhinho inquietar-se, é preferível que te retires com ele a permitires que ele perturbe o culto enquanto procuras aquietá-lo dentro do santuário; • se a pessoa a teu lado, crente ou descrente, estiver sem hinário, convida-a a cantar pelo teu; • cante os hinos com entusiasmo e sentimento. Não fiques alheio ao cântico, nem cantes displicentemente. Exercita-te espiritualmen te e dirige-te a Deus louvando e adorando o Senhor com o cântico dos teus lábios e do teu coração; „ <. • a leitura da Bíblia deve merecer a tua atenção. Lembra-te de que se trata da Palavra de Deus; • se trouxeres um visitante, apresenta-o ao introdutor ou a algum irmão e, se possível, ao próprio pastor; • terminado o culto, não te precipites para as portas logo após a bênção. Senta-te novamente, ora em silêncio, e depois retira-te calmamente; • ao te retirares, verifica se há algum visitante para cumpri mentares e aos irmãos deves saudar com um aperto de mão e uma palavra amável e fraternal; • verifica se algum pertence teu não foi esquecido no banco.
Diversidade de cultos
Preparação pessoal para os cultos • prepare-se pessoalmente para o culto (SI 84.2,10; 27.4; 122.1); • vá para o culto com oração e reverência (SI 95.1-7); • seja rápido em suas reações durante o culto (HblO.22-25); • procure a “nota chave” do culto (1 Co 12.7); • fixe os olhos no Senhor (Hb 12.2,3); • permaneça em oração, com fé, procurando abnegadamente o bem-estar dos outros; - • evite o demasiado perfeccionismo.
A adoração nos cultos Devemos adorar ao Senhor (Sl 95.6,7) • adoração significa, no hebraico, “encurvan-se” em adoração
contemplativa ao eterno Deus; • exemplos bíblicos (Êx 33.10; 34.5-8; Js 5.13,14); • Jesus nos ensinou (Jo 4.19-24); - • a verdadeira adoração agrada a Deus (Jo 4.23). Devemos reverenciar e temer ao Senhor
• o temor do Senhor é parte da nossa adoração (Sl 89.7); • o temor do Senhor é necessário (Hb 12.28; 2 Co 7.1); • a reverência e o temor do Senhor nos proporcionam: - bênção (Sl 112.1); - satisfação (Pv 19.23); - confiança inabalável (Pv 14.26); - vida abundante (Pv 10.27); - o cumprimento dos desejos do coração (Sl 145.19); - pureza (Pv 16.6).
-
Direção de um culto público A finalidade de um culto público é adorar a Deus e testemu nhar do seu amor em nossas vidas, cabendo a direção ao Espírito 54
Diversidade de cultos
Santo, mas tendo a indispensável participação hum ana, que deve estar em plena sintonia com Ele. Por essa razão, deve -se evitar atividade irreverente durante o culto, ond e o alimento do céu é distribuído a famintos espirituais.
Partes do culto público ~
•
Oraçãointercessória Agradecer o privilégio de cultuar a Deus.
• JJifiOS —' t ó í. i? t rlf c lZ
E U/\ É-
fH £ M
SuN
Devem ser escolhidos de acordo com a mensagem a ser pregada. Não se deve pedir à congregação, porque pode não ser conhecido, ou estar fora da pregação e a orquestra não ter as partituras suficientes para acompanhá-lo; também denota falta de preparação do dirigente para o culto.
Leitura bíblica • Geralmente se faz uma leitura responsiva (o pastor lê um versículo e a congregação o seguinte). Quem faz a leitura deve fazê-la de modo audível, sem gaguejo e com boa dicção, porque a mensagem deve ser clara para o crente e o pecador. •
Oraçãopública O pedido deve ser definido e específico: - pela igreja, apresentando-o ao Senhor; - agradecendo bênçãos; - confessando o pecado de todos;
- pedindo direção do Espírito Santo para o culto e a inspiração para a mensagem; - rogando a graça para os visitantes (para que ilumine suas consciências); - a apresentação de visitantes; - apresentação de cânticos pelos conjuntos, corais e cantores; - a mensagem de salvação; 55
Diversidade de cuitos
- o apelo; - os anúncios; - encerramento com oração e a bênção apostólica.
A duração do culto público
a) Nas cidades • Nos dias úteis vão das 19:30 às 21:00 horas. Não é conveniente ultrapassar esse horário por causa das atividades profissionais dos crentes do dia seguinte. • Aos domingos e feriados geralmente vão das 19:00 às 21:00 horas. • Escola Dominical. Igrejas há que estendem seus cultos de escola dominical até às 13:00 horas, o que se toma uma imprudência muito grande. Por que razão? Apesar de ser o dia do Senhor (muito embora todos o sejam), as donas de casa precisam fazer o almoço para os familia res e, quando um dos cônjuges é descrente aumenta a tensão de relacionamento familiar. Nesse caso, convém, na minha opinião bem sincera, encerrar o culto às 11:00 horas, um a vez que pode iniciar às 08:00 horas com oração e a programação normal. Algumas igrejas iniciam seus cultos públicos no domingo à noite às 18:00 horas, encerrando os trabalhos às 20:00 horas. Particularmente acho louvável, pois os crentes podem chegar mais cedo em casa para o preparo das atividades seculares de segundafeira e um espaço de tempo têm para a reunião de família. Por outro lado, é um horário que pode permitir aos membros mais uma oportunidade de evangelização na circunvizinhança, como bares, bailes de discoteca, praças (as praças aos domingos à noite são um local especial para se evangelizar, pois é onde muito povo se concen tra para conversas e passeios). Imprudência comete o pastor ou dirigente de Igreja quando en cerra o culto muito além das 22:00 horas. Para os que não dispõem de condução própria, correm o perigo da apropriação indébita por 56
Diversidade de cultos
parte do alheio, quer nos transportes ou em ruas pouco movimen tadas. Não se deve expor o rebanho do Senhor ao perigo, pois a prudência é amiga da sabedoria. b) No interior
Os cultos no interior ou zonas rurais têm características diferen tes dos cultos das cidades. Em número, são infinitamente menores que nas áreas metropolitanas e, muitas vezes os crentes têm que se deslocar a pé, a cavalo, charrete ou outro meio de transporte, durante longas horas para chegar ao local da reunião de culto. Daí, algumas dessas igrejas realizarem seus cultos na parte da tarde, encerrando-os num horário compatível com o retom o desses irmãos aos seus lares. Nas cidades interioranas, onde todos moram nas circunvizinhanças, sempre há a possibilidade de se estender o trabalho além do horário normal, onde a conversa informal e as trocas de visitas aos lares dos irmãos são constantes.
O decoro no púlpito O púlpito é um lugar onde todos devem considerá-lo como santo, pois dele virá a orientação para a adoração do povo a Deus e de onde a Palavra de Deus será ministrada. A atenção do povo estará voltada para o dirigente e os integrantes do púlpito. Dessa forma, deve-se observar o seguinte comportamento: • apresentação pessoal do obreiro; • antes de sentar-se, deve o obreiro orar; • deve evitar sentar-se de maneira deselegante (pernas abertas, por exemplo); • evitar mexer-se ou coçar-se demais; • não pregar com as mãos no bolso (como se procurasse algo); • não ajeitar constantemente as calças; • não gesticular unicamente com a mão direita ou esquerda; • cuidar para que a gravata ou colarinho não estejam desajeitados; 57
Diversidade de cultos
• não ter o olhar voltado para o teto, para a Bíblia ou outro local; • evitar tam borilar com os dedos; • não soltar piadas ou gracejos; • estar alheio ou distraído com relação ao que se passa ao redor; • não repreender a congregação; • evitar abotoar ou desabotoar o paletó constantemente; • olhar para o relógio a todo instante; • ficar com as mãos cruzadas às costas; ■ ** • não imitar os outros; • não se escorar no púlpito. O pregador nunca deve pedir desculpas nem fazer qualquer referência a si mesmo, como autopromoção. Evitar preencher lacunas como “amém”, “aleluia” a todo momento. Deve cuidar-se de vãs repetições como; “né”, “hein” e similares. Deve encerrar a pregação quando sentir que ela já atingiu o seu objetivo e, se for o caso, imediatamente fazer b apelo.
O comportamento nos cultos Irre verência -
• cochichos no púlpito (o que é uma falta grave); • falatório dos membros na hora do culto; • o andar de adultos e o chorar de crianças; • idas constantes ao banheiro; • evitar ocasião de escândalo aos visitantes; • afinação de instrumentos (assunto já tratado no item "A música na igreja").
- Reverência • é dever 58
dos diáconos contornar sempre os maus procedi-
Diversidade de cultos
mentos de membros na hora do culto; • os membros devem estar atentos à mensagem e sujeitos ao Espírito Santo para um resultado mais eficaz do culto; • a reverência e temor imprimirão resultados espirituais nos visitantes. Profecia nos cultos -
Oqueé odomdeprofecia?
É o revestimento da graça para profetizar pelo Espírito (ICo 12.711). E a palavra devidamente inspirada e ungida. E uma palavra sobre natural dada por Deus a uma pessoa, em linguagem conhecida dela. No Antigo Testamento é profetizado que os homens haveríam de profetizar nestes dias atuais (At 2.14-21). Vide Joel 2. O Novo Testamento enfatiza o profetizar. A profecia é mencionada 22 vezes (ICo 11-14). O dom de profecia deve ser universalmente recebido pela Igreja, pois o dom é para todos (At 2.14-18; ICo 14.1,5,24,25,31). /
A
Escopo epropósitos dodomdeprofecia • falar à igreja sobrenaturalmente (ICo 14.3a);
• edificar a igreja (ICo 14.3b); • exortar a igreja (ICo 14.3b). Exortar (no grego) significa chamar para perto, e é traduzido como "encorajamento”. Não significa repreender. Repreensão ou reprovação deve geralmente partir do ministério da Palavra de Deus ( 2Tm 3.16-4.2); • consolar a Igreja (ICo 14.3b, 31); • ensinar a Igreja (IC o 14.31). O aprendizado vem através do ensino; • convencer os incrédulos (ICo 14.21-25); • mulheres e crianças também podem ter este dom (ICo 11.5; J1 2.28); • todos podem tê-lo (IC o 14.1,24,31). 59
Diversidade de cultos
__ ____
Instruções e encorajamentodadospela Bíblia àprofecia -
- não apague o Espírito (lT s 5.19);
- não entristeça o Espírito (Ef 4.29-32); - não despreze as profecias (lTs 5.20); - não negligencie o dom (lT m 4.14); - desperte o dom (2Tm 1.6); - mordomia e fidelidade (ICo 4.1,2).
O sermão no culto
O sermão ocupa lugar importante entre as partes do culto, prin cipalmente se for público (Lc 4.16-21). O sermão é uma das formas distintas de adoração entre o cristia nismo e as demais religiões do mundo, posto que é só o cristianismo que possui essa prática de adoração com tanto vigor e dedicação.
Apresentaçãodosermão a) a matéria; b) o método; c) o propósito da pregação. A matéria é a verdade divina. O pregador é o vaso divino. Essa verdade está na Palavra de Deus.
O método é a transmissão oral dessa verdade divina. Deve ser com eloqüência. O bom pregador vai estudar as várias formas de sermão. O propósito da pregação é persuadir, convencer seus ouvintes das verdades do Evangelho de Cristo. O pregador precisa sentir amor profundo pelas almas.
2) C u l t o de o r a ç ã o Textos: Is 56.7; Zc 11.1-13; Tg 5.13; Mt 6.9-15; Rm 8.26,27; Os 14.2: Mt 7.7; Lc 18.1; Ap 8.3; Sl 5.3; 119.147; Rm 12.12; Sl 5.2; Zc 23.42; At 7.59; 2 Ts 3.5. 60
Diversidade de cultos
Apresentamos aqui alguns itens sobre o culto de oração que, se observados, poderão tomá-lo mais eficaz. Ei-los: a) E essencialmente para crentes
• pelo agrupamento de muitos, deve haver arejamento do local, muito embora deva ser em ambiente fechado; • é um culto para busca de soluções de problemas; • deve-se também buscar os dons do Espírito Santo; • deve-se buscar o batismo no Espírito Santo (Jo 14.16; At 2); • os cânticos nos cultos de oração não devem ser longos; • dependendo do local do culto, recomenda-se volume baixo na voz ou na aparelhagem; • observar o período de oração: dependerá do local e da dis posição dos assistentes; • não pode ser lugar de “fo fo cas” ou “intrigas”. A finalidade é a edificação do corpo de Cristo, e muitos podem ter suas vidas modificadas. b) Presença de pessoas estranhas
• pessoas desajustadas mental e espiritualmente devem ser impedidas de entrar; • os assuntos tratados devem ter reservas e não serem propa lados para a comunidade; • em caso de manifestação demoníaca, deve haver unanimi dade na oração e sem os exageros das gritarias, pois pela palavra os demônios são expulsos. c) Culto de vigília
• os cultos de vigília devem ter seu início às 23:00 horas com término previsto para as 05:00 horas da manhã, quando muito às 06:00 horas. Muitos gabam-se de terminarem esses cultos às 07:00 61
Diversidade de cultos
horas da manhã. Nada de novo isso é, pois se quisermos ficar na presença de Deus não haverá limite de tempo para isso; • os períodos de oração devem ser intercalados de louvores e testemunhos inspirados (cuidar para que revelações absurdas e contrárias à Palavra não sejam aceitas como verdadeiras)', • o local para um a vigília deve ser apropriado e não servir de escândalo para a comunidade;
• local pequeno, grande vizinhança e microfone aberto a alto volume é caminho para escândalo e conhecimento público dos assuntos internos da igreja; • o dirigente deve estar atento para saber de que maneira o Senhor Jesus quer operar num culto de vigília, pois o Espírito Santo de Deus poderá trabalhar na vida dos crentes na noite de vigília através de cânticos, de oração, de testemunhos, usando seus profetas ou doutrinariamente. Esta sensibilidade do dirigente de importante, pois poderá forçar sua vontade quando a vontade do Senhor Jesus é outra.
d) A ordemnos cultos deoração • a liberdade não deve levar os crentes a uma gritaria carnal, que gere má impressão a terceiros; • em At 4.24,31 todos ouviram o que se dizia na reunião; • o dirigente deve ter o espírito de discernimento para julgar as profecias (ICo 14.29. Ver versículos 26 a 33); • deve ele impedir a desordem (duas ou mais pessoas profetizando ao mesmo tempo, a não ser quando se completam, ou seja, uma falando em línguas estranhas e a outra interpretando). "A profecia é a fa la de Deus ao homem e não a fala do homem ao homem”.
e)
Parase conhecerse aprofecia édeDeus
• que a profecia não contrarie qualquer norma estabelecida na Bíblia Sagrada. Esta deve ser interrompida ao profeta; 62
Diversidade de cultos StMW
• que a profecia não pretenda estabelecer normas na igreja, pois se ela fosse para isso, teríamos que colecioná-las todas e acrescentá-las à Bíblia, uma vez que seriam a Palavra de Deus; • a profecia não é para resolver casos pendentes conhecidos dos profetas; • a profecia revela o oculto, o que ninguém conhece. É para edificação e consolação (ICo 14.3); • se a profecia predisser acontecimento futuro, precisa ser cumprida para ser verdade. f ) Dias de culto de oração
Feliz é o pastor que pode contar com diversos grupos de oração, liderados por irmãos ou irmãs, todos os dias da semana, sejam quais forem os horários determinados. O certo é que a igreja não deve parar de orar. Trimestralmente, poderá haver um encontro dos círculos de oração para a manifestação das bênçãos do Senhor. O dirigente deve aproveitar a disponibilidade de irmãos no tocante ao tempo, ou mesmo os que estão dispostos para, ao amanhecer, orarem no templo, como um costume saudável e abençoador. É preciso tomar cuidado para que os cultos de oração não se transformem em “caixas de esperança p r o f é t i c a Há ir mãos que freqüentam diversos círculos de oração em busca de uma melhor resposta para suas indagações com Deus, ou para livrá-los de situações embaraçosas da vida, quer de ordem moral, econômica, conjugal, existencial ou outras. Não raras vezes, um profeta lhe diz “sim” e outro “n ã o ”, perturbandolhe até a sua confiança em Deus. Muitos casamentos têm sido desfeitos e decisões erradas têm sido tomad as por falsas profecias, ou profecia s hum anas. A conselham os a que estes tais confiem mais na Palavra de Deus, e que os dirigentes de igrejas possam instruir seus m em bros na con du ta certa de se esperar em Deus e con fiar nas suas prom essas. Ademais, os profetas podem ser julgados (ICo 14.29). Há de se louvar também grandes homens e mulheres usados com sabedoria e 63
Diversidade de cultos
prudência nas palavras proféticas e no uso dos dons do E s pírito Santo . Manifestam-se, ainda, em alguns cultos de oração, certa meni nice com relação a visões ou revelações. Na verdade, são obras da carne ou sugestionamentos que em nada edificam. O que é de Deus se cumpre, mais cedo ou mais tarde, pois suas promessas
não falham nunca jamais. Creio que todo dirigente, que consente abertura de oração efe tiva em casa de membro da igreja, deveria manter o andamento da direção desse trabalho sob constante vigilância, fazendo-se presente sempre que possível. As razões são simples: meninice, inovações
doutrinárias, fofocas generalizadas, formação de grupos contra o pastor e desvio de liderança, bem assim tomadas de decisões que contrariam os princípios e diretrizes do pastor da igreja. Há irmãos que se acostumam a correrem atrás do profeta nos cultos de oração, mesmo quando esta é feita num lar. Muitas ve zes o profeta, também, acostuma-se a profetizar para satisfazer a angústia do irmão ávido de ter a resposta de Deus para sua causa. Isto é um perigo, tanto para o profeta quanto para o crente, pois pode receber uma mensagem que venha do profeta e não de Deus, e aquele acabará sendo desacreditado por profetizar dele mesmo. E há três tipos de profecia: • de Deus; • do homem; • do diabo. Outra determinação que deve partir do dirigente é o uso correto do som da igreja sede, congregação, especialmente se o templo é encostado a residências. No entusiasmo, os assuntos transmi tidos pelos crentes, seus problemas, pedidos de oração, pecados e outras coisas podem facilmente ser ouvidos pela vizinhança e, consequentemente, a desmoralização de crentes envolvidos nesses problemas. Já presenciei cultos de oração em locais mi núsculos, com som estridente, sem razão alguma para o uso de aparelho de som. 64
Diversidade de cultos Hwtawwrn
Outra questão a ser observada pelos dirigentes é com referência ao horário desses cultos de oração, especialmente nos lares. Certas irmãs têm causado problemas familiares, com esposo e filhos, por ficarem longas horas nesses tipos de culto, esquecendo-se das obrigações de dona de casa. São costumeiras em deixar a casa sem limpeza, comida por fazer e roupa por lavar, gerando severas críticas ao seu compor tamento. Consequentemente, ao Evangelho de Jesus Cristo. Com esse procedimento, se o esposo é descrente, jam ais poderá entender uma conversão para a sua vida; antes, seu espírito de crítica ao evangelho e à igreja será acirrado. Se o marido crente não aceita essa situação, que diremos do marido descrente? O salvo é uma pessoa que se distingue das demais neste mundo; portanto, seu comportamento e modo de viver fazem a diferença dos demais. O apóstolo do amor disse: "Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que fa z a vontade de Deus permanece para sempre. "(1 Jo 2.15-17). A Bíblia estabelece princípios que devem ser observados, como um código de ética, e que apresentamos a seguir como um "Modus vivendi" do crente. Aproveitamos aqui para deixar registrado um parecer do Conselho de Doutrina da CGADB - Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil sobre esse assunto, que consideramos bastante importante para o procedimento correto do crente em Jesus Cristo. Vejamos:
a) O crente e sua relação com o mundo
Quanto à relação com o mundo, diz a Bíblia que não podemos “sair do mundo” (ICo 5.1Q) mas, vivendo no mundo, devemos “assentar em nosso coração e não nos contam inarm os” (Dn 1.8). A vida do crente em sua relação com o mundo envolve, também, a necessidade de ele apresentar-se como um exemplo na sua maneira de 65
Diversidade de cultos ,^ v -r i^ wi»iw 'iW]iwaa»wwgw^w «« tau w «M 8i^
falar (Ef 4.29; Cl 4.5), no fiel cumprimento dos seus compromissos (Tg 5.12; Mt 5.37) e no pagamento de suas dívidas (Rm 13.8; SI 37.2). O crente não bebe vinho ou bebidas alcoólicas, pois isto é obra da carne (G15.20; Pv 23.31; Ef 5.18). Desde o início, algumas igrejas têm mantido a posição definida contra cinema e teatro (SI 101.3; 119.37). Hoje, o perigo represen tado pelo cinema penetrou nos lares através dos filmes de TV, os quais têm causado a morte espiritual de muitos. Jesus disse: “Se o teu olho fo r mau todo o teu corpo será tenebroso” (Mt 6.23). Também, desde o início, tem havido uma posição definida contra todo tipo de loteria, jogo de bicho, etc, por se tratar de um modo de ganhar dinheiro que se relaciona com a palavra em 1 Timóteo 6.9,10, que fala de toda a espécie de males e que nessa cobiça al guns se desviaram dafé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores e em concupiscências loucas e nocivas que submergem os homens na perdição e ruína. Diante do homossexualismo, um pecado que a Bíblia classifica como “torpeza” (Rm 1.27), e que foi a causa da destruição de Sodoma e Gomorra (Gn 19) e que ainda é considerado como um “sinal dos tempos” (Lc 17.28) convém, por causa de uma nova atitude de tolerância e até de defesa entre certos meios evangélicos, declarar que não pode haver nenhum a forma de tolerância para este pecado. Somente uma mensagem de fé e esperança como Cristo tem poder pode libertar deste pecado tão vil (ICo 6.10,11). Desde o início deste despertamento, é absolutamente inconcebí vel que um membro da igreja pertença a uma “sociedade secreta”. A B íblia diz: “Não vos comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenaias; porque o que elesfazem em oculto até dizêlo é torpe” (Ef 5.11,12). Quanto ao esporte competitivo, a igreja sempre tem tido uma atitude definida, de não aceitá-lo. Durante os anos, um bom número de atletas tem-se convertido, mas eles então têm abandonado a procura de coroas corruptíveis (ICo 9.25). No entanto, a educação física é de utilidade para o corpo. 66
Diversidade de cultos
b) Ocrente e omatrimônio O matrimônio é de Deus, e a Bíblia nos orienta acerca da maneira como deve funcionar o estado matrimonial: • a Bíblia proíbe terminantemente que um crente se case com uma pessoa descrente, pois isto representa um jugo desigual (2Co 6.14). O casamento deve ser feito “no Senhor” (ICo 7.39); • todas as relações sexuais antes do casamento são pecado e são proibidas (1C o 7.9). Por isso, a Bíblia diz: Fugida prostituição (IC 0 6 .I 8); • o aborto é pecado, salvo se feito por ordem médica e para salvar a vida da mãe, pois representa um assassínio. Compare Êx 21.22,23. A Bíblia diz: "Não matarás” (Êx 20.13); • O divórcio é sempre desaconselhável e deve ser evitado a todo custo, pois “ 0 que Deus uniu, não o separe o homem” (Mt 19.6).
c) Ocrente eoseu comportamento externo O crente deve andar duma maneira que resplandeça a sua luz diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifi quem a seu Pai (Mt 5.16):
• o crente deve se vestir “com traje honesto, com pudor e modéstia" (lTm 2.9). Independente da moda existente “não haverá traje de homem na mulher, e não vestirá o homem vestido de mulher" (Dt 22.5);
• conforme a orientação da Bíblia, as crentes não devem usar jóias, brincos, etc. (lPe 3.3; lTm 2.9) e nem pinturas; • as mulheres devem ter o seu cabelo crescido, pois lhe é honroso (1 Co 11.15). Da mesma maneira é “desonrapara o varão ter cabelo crescido”. d) O crente e a sua vida profissional O trabalho dignifica o ser humano e, tanto homem como mu-
lher pode exercer atividades profissionais: 67
Diversidade de cultos
aomeeRaasHsmasgetoe
• o crente deve em tudo ser honesto (Rm 12.7; Tg 4.8; 2Co 8.21).Ele deve em tudo ser um homem de verdade (2Jo 3); • o crente deve obedecer aos seus patrões e ser fiel em todo o seu serviço (Cl 3.22; E f 6.5-7). A vida cristã não significa um esforço humano para cumprir um determinado número de normas, as quais expressam a vontade de Deus mas é, em primeiro lugar, uma nova criatura (2Co 5.17), cuja vida é dominada pela nova natureza, que é “Cristo vive em mim” (G1 2.20). O crente que “anda em Espírito não cumpre as concupiscências da carne” (G15.16), mas quer fazer a vontade de Deus (lPe 4.12). Cremos, portanto, que assim vivendo, poderemos ser carta aberta para o mundo e cumprir o nosso desiderato para com o nosso Amado. Outro assunto interessante a ser abordado, que pode comple mentar o que se disse a respeito do nosso modus vivendi, são os costumes. Os costumes bíblicos seriam um assunto muito vasto para se comentar dentro da linha deste livro. Somente desejamos dar uma idéia da indumentária dos tempos antigos, que diferia e ainda difere dos nossos tempos, especialmente no oriente. Dessa forma, passamos a comentar sobre os
Costumesbíblicos Convém introduzir aqui que "costume " é algo meramente huma no, "embora possa estar escudado nas leis naturais e nos impulsos da consciência, estando assim em harmonia com a vontade de Deus. "Mesmo assim, ele pode ter um tom de perversidade quando se alia à própria natureza pecaminosa do homem. Na apresentação deste assunto, observam os que a maioria das pessoas contemporâneas dos tempos bíblicos vestia uma indu mentária bastante simples. O vestuário masculino básico era o da cobertura dos quadris que os homens de todas as classes usavam. Sobre este, comum ente, os homens usavam um vestuário interno 68
Diversidade de cultos
e outro externo. O vestuário interno era, normalmente, de linho ou de lã com longas terminações; ele podería ser apertado com um cinto e chegar aos joelhos ou tornozelos. O vestuário externo, colocado sobre este, normalm ente era uma capa retangular feita de pele de animal ou de lã. O usuário podia vestir esta capa sobre um ou ambos os ombros e sem ele o homem era tido como nu (Vide Jo 21.7). À noite, ele podería tirá-lo e usá-lo como cobertor. Gente de posse podería usar com freqüência o vestuário externo lindamente bordado em linho fino.
69
Diversidade de cultos
Crianças aprendendo a lei do Senhor
Vestimenta sacerdotal O sacerdote usava uma vestimenta de linho, atada com um cinto torcido de linho azul, púrpura e escarlate e uma cobertura branca de linho na cabeça. O sumo sacerdote tinha um vestuário muito mais bem elaborado, trabalhado em ouro, púrpura e escarlate e um peitoral incrustado com doze pedras preciosas, uma para cada uma das doze tribos. O rei de Israel às vezes também vestia uma túnica igual à do sacerdote em conjunto com uma vestimenta apropriada na cabeça. 70
Diversidade de cultos
O SUMO SACERDOTE A vestimenta do Sumo Sacerdote em Israel era bem trabalhada. ; Cada parte tinha significado especial. Fita azul Ombreiras do Éfode Anéis de ouro na extremidade do peitoral
Túnica
Peitoral
Cinto do j Éfode ] l
?
Manto di Sino de ouro
Romãs
Fonte Biblical IluVretór, ^ a ij'8 ^
Túnica
Vestimentas do sacerdote
Cinto
Casaco do sacerdote
Roupa do sumo sacerdote com romãs e sinos de ouro
O sumo sacerdote com suas roupas no dia da Expiação
Diversidade de cultos
O
S U M O S A C ER D O TE
a) O que era um sacerdote Era um ministro investido da autoridade, isto é, autorizado diante de uma divindade a interceder em favor de um povo. Servia como mediador entre Deus e o homem. O sacerdote só podería tomar mulher que fosse de sua própria na ção, virgem ou viúva, não repudiada, cuja genealogia medeasse com a dos sacerdotes, pois estava sujeito a leis sacerdotais (Lv 21). Deus desejava tomar a nação de Israel como um reino sacerdotal (Êx 19.6) mas, em falhando, escolheu a família de Arão para ser a família de sacerdotes, que se perpetuou (Êx 28.1; 40.12-15; Nm 16.40). Arão (da tribo de Levi) foi o primeiro sumo sacerdote: • chamado por Deus (Hb 5.4); • vestidos santos para glória e ornamento (Êx 28.2); • purificado (Êx 29.4); • coroado (Êx 29.6); • ungido e santificado (Lv 8.12); • submisso à consagração (Lv 8.24-27); • cingido (Êx 29.9).
b) Funções do sacerdote Estava sujeito a leis especiais para ministrar (Lv 10.8). Suas obrigações eram de três categorias: • ministrar no santuário perante o Senhor; • ensinar o povo a guardar a lei de Deus; • tomar conhecimento da vontade divina, consultando o Urim e Turnim (Êx 29.10; Nm 16.40; Ed 2.63). O Urim e Tumim (luz e perfeição) era o nome de um ou mais objetos pertencentes ao Racional doJuízo que o sumo sacerdote 73
Diversidade de cultos
trazia ao peito quando se apresentava ao Senhor (Êx 28.30). Era para consultar a vontade de Deus em casos difíceis de interesse do povo (Nm,27.21; Js 9.14; Jz 1.1).
c) Vestimentas do sacerdote A vestimenta especial do sacerdote era usada quando desem penhava funções privativas, “exceto no dia da expiação, em que as punha de lado para entrar no Santo dos santos”. As cerimônias da consagração do sumo sacerdote acham-se des critas em Êx 2 9 .0 sumo sacerdote era diferenciado dos outros pela expressão “ ungido” (Lv 4.3,5,16; 21.10). Também havia distinção no modo da unção deles; estava na quantidade de óleo derramado, isto é, era mais abundante na cabeça do sumo sacerdote do que era derramado e aspergido sobre a cabeça do sacerdote. Foi baseado nesta unção que o salmista Davi escreveu o Salmo 133, que nos fala da unção, que é o resultado da salvação em Cristo. Os versículos dizem:
Versículo2 - “a cabeça” (simboliza unção sobre o Senhor Jesus. At 10.38; Ef 5.23; SI 45.7; 92.10; Lc 4.18); - “quedescesobreabarba, abarbadeArão” (simboliza unção na vida dos apóstolos. 2Co 1.21); -
“equedesce à orlados seus vestidos”: a) “sobre a gola” (simboliza unção sobre a vida da igreja
primitiva. At 2.42,46,47; 4.29-31); b) “sobre as vestes” (simboliza unção sobre a igreja através dos tempos. Mt 28.19,20); c) “sobre a orla dos vestidos” (simboliza unção na vida da Igreja nos últimos dias, sobre nós portanto. At 2.39).
Versículo3 “Como orvalho de Hermom, que desce sobre os montes de Sião; porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre ”.
74
___ _____________ ____________ _______________ J D I w g j d g d e d e ç ^ ç s _
_
Sabemos que o monte Hermom vive constantemente coberto de neblina (orvalho), e que a sua ação se estende até aos montes de Sião; monte Sião hoje é representado pelo templo ou qualquer outro lugar onde alguém se reúne em nome do Senhor Jesus Cristo (Mt 18.20; Jo 4.20-24), porque ah o Senhor ordena para que venham sobre os que estiverem reunidos (sobre nós) a bênção e a vida para sempre. Além da camisa de linho branco (em comum com os demais sacerdotes), o sumo sacerdote usava:
1) Peitoral (Racional doJuízo)
O peitoral fala do caráter de Cristo. Era feito de linho fino e
branco; tinha um palmo quadrado (2 2 cm), e nunca deveria ser sepa rado do éfode. O peitoral deveria ser enchido de pedras de engaste (encravadas), com quatro ordens de pedras (Êx 28.16-21). S a E
s m
J T
r
T o
d i a
e r
a
S a
l d a
a c i n t o
u r
q
u e s a
p á z i o
á
S
a r
f i r
g a
d ô
a
t a
n
i c a
C
a
r
b ú
n
c u
l
o
D IA M A N T E
A
m
J a
e t i s t a
s p e
Era de ouro, jacinto, de púrpura e de linho fino retorcido, e conforme a ordem das doze tribos, em cada pedra estava escrito o nome de cada tribo dos filhos de Israel.
2) Éfode (coberta) Fala da obra mediadora de Cristo. Era a vestimenta externa usada pelo sacerdote. Era feito de ouro, de azul, de púrpura, de carmesim tinta duas vezes, de linho retorcido, obra de várias cores, com duas abertu ras em cima, uma de cada lado, as quais se tomam a unir, cobrindo a frente e as costas. Havia uma abertura em cima para enfiar a cabeça. De um e de outro lado, havia duas pedras comelinas, tendo gravados os nomes dos filhos de Israel, seis em cada uma (Êx 28.9,10; 39.2). 75
Diversidade de cultos
3) Manto do éfode Fala da origem celestial de Jesus. De cor azul, era sem mangas, tendo na parte inferior romãs de azul, e de púrpura e de carmesim, ao redor de suas bordas; e campainhas de ouro no meio delas, ou seja, uma romã sempre intercalada por uma campainha de ouro (Êx 28.31-35; 39.22-26).
4) Túnica Fala da obra redentora perfeita de Cristo. Era uma vestimenta comprida e ajustada ao corpo, de linho fino, de obra tecida (Êx 39.27).
5) Mitra Fala de santidade ao Senhor e da santidade a Ele devida. Era a cobertura para a cabeça usada pelo sumo sacerdote, e feita de linho fino, branco. A m itra era adornada com uma lâmina (placa) de ouro puro, gravadas as palavras “santidade ao Senhor”. Esta lâmina atava-se à frente da mitra com uma fita azul (Êx 28.36). Vestimenta feminina
À semelhança dos homens, as mulheres usavam vestimenta interna simples, embora esta era mais alta no pescoço e freqüentemente atingia embaixo os tornozelos. Geralmente, a vestimenta feminina era branca, embora algumas usavam preto ou azul. As ricas, como seus maridos, vestiam linho fino, tingido de reluzente vermelho ou púrpura, e elas enfeitavam suas roupas com jóias, prata, ouro e intrincada bordadura. As mulheres provavelmente também vestiam coberturas simples na cabeça, quase parecidas com os modernos chalés de oração, e véus fracionados por fileiras de moedas. Nos tempos do Antigo Testamento, os homens judeus tinham a tendência de usar barba e cabelos crescidos; posteriormente, influenciados pelos gregos e romanos, eles encurtaram o compri mento dos cabelos. 76
Diversidade de cultos
O vestido e a moral A liberalidade no modo de vestir das mulheres vem refletindo uma crise moral em nossos dias. Esse relaxamento vem afetar a autoridade dos pais levando, também, a “violar o código natural da ingênita (de nascença; inato) m oralidade do homem” .
A indecência no vestir A aberração mundana no vestir das mulheres constitui-se, hoje, um atentado à moral e pedra de escândalo para a igreja de Jesus Cristo. O pretexto do calor serve para a apresentação do corpo nu, atraindo o homem o corpo feminino e excitando nele as más paixões. Cabe aos obreiros a recomendação às irmãs não cederem a essa invasão de paganismo que ameaça a moral ainda vigente em nossas igrejas.
77
Diversidade de cultos
O apóstolo Paulo, em lTm 2.9,10, recomenda: “Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso, porém com boas obras (como é próprio às mulheres que professam ser piedosas).
Maquilagem e jóias Homens e mulheres se adornavam com anéis e pendentes, freqüentemente feitos com pedras preciosas. As mulheres faziam a maquilagem com m inerais naturais.
Fazendo a roupa Os principais materiais utilizados para fazer as roupas eram a lã de ovelha, o pêlo da cabra, peles de animal e linho; o linho precisava ser cortado e secado, molhado e então secado de novo. A seguir, as fibras eram separadas e.o linho podia ser fiado e entrelaçado para formar o tecido. Para fazer roupa de lã havia um outro processo complicado: 1
) a lã era lavada e limpa com químicas especiais;
) a lã normalmente era tingida com corantes naturais, usando-se a potassa e a cal, para fixar a tinta e interromper o seu desbotamento; 2
3) a lã estava pronta para ser fiada e entrelaçada. A fiação era, em condições normais, feita simplesmente pelas mulheres com o uso de frisos manuais, sendo, então, o entrelaça mento executado sobre um tear (máquina destinada a produzir tecido) vertical ou horizontal, de modo idêntico ao adotado para o linho o pêlo de cabras.
Lavando as roupas As roupas eram lavadas colocando-as em uma forte correnteza, de modo que a sujeira fosse retirada da roupa, ou mediante batidas de roupa molhada sobre a superfície de pedras para eliminar a 78
Diversidade de cultos
sujeira. As mulheres poderíam usar sabão feito de óleo de oliveira ou de vegetais.
Alguns costumes entre os crentes (1) a) ler a Bíblia no culto, estando a congregação em pé ou sentada; b) saudar uns aos outros com “A paz do Senhor”; c) tanque batismal em templos; d) capas brancas para batizandos; e) uniformes para coral; f) nomes bíblicos de conjuntos, bandas, corais, institutos bíblicos; g) levantar a mão para aceitar Jesus como Salvador; h) cálice individual (ou não) na Ceia do Senhor, bem como no referido ato comer o pão todos de uma vez, ou individualmente; i) oferta recolhida no gazofilácio ou em sacolas especiais para ofertas; j) o rito do casamento religioso, isto é, suas partes constitutivas; l ) horário de culto nas igrejas, quase sempre à noite; m) os homens não usarem cabelos compridos e barbas; n) o uso do paletó e gravata para os homens, especialmente os oficiais da igreja.
A estola No hebraico ephod (Êx 25.7; Jz 8.27; 2Sm 6.14) era uma peça usada pelos sacerdotes e por homens ilustres, bem ajustada ao cor po, sem mangas, e de vários comprimentos, mas que usualmente descia até às cadeiras. Esse nome aparece em antigos textos assírios do século XIX aC, bem como em textos ugaríticos do século XV aC, sob ás formas de epadu e epattu. Algumas estolas eram bastante elaboradas, bordadas e decoradas de várias maneiras. No caso do sumo sacerdote, a peça 10 Revista "0 Obreiro", abr/mai/95, p.37, CPAD 79
Diversidade de cultos
........ .......... ..................
era feita de linho (Veja ISm 2.28; 14.3 quanto à referência desse item do vestuário). Era segura em tomo da cintura como uma espécie de cinto e, nos ombros, por peças que passavam por cima dos ombros.
Calçados A maioria dos pobres nunca usava qualquer tipo de calçado. Mas a sandália era o calçado comum. No hebraico naal (Veja Êx 12.11; Dt 29.5; Ez 24.17,23). Os calçados eram tirados quando se entrava em algum lugar santo (Êx 3.5; Js 5.15). Os que lamentavam os mortos, imitando os pobres, andavam descalços (2Sm 15.30; Is 20.2; Ez 24.17,23). Os homens de autoridade e de elevada posição tinham escravos que os calçavam e descalçavam levando os calçados por onde seus donos iam (Mt 3.11; Mc 1.7; Jo 1.27). As solas das sandálias eram feitas de couro ou de madeira.
80
Diversidade de cultos
Jesus e seus discípulos A maneira como eles se vestiam pode ser deduzida das instru ções dadas aos doze e aos setenta (Mt 10.5-15; Lc 10.1-12), acerca do que podiam levar ou não em suas jornadas missionárias. Eles podiam usar: a) túnicas (no grego chitón); b) sandálias (no grego upódema ); c) cintos (no' grego Zopé)\ d) bolsas de dinheiro (no grego ballántion ); e) cajado (no grego rábdos) Eles não podiam levar consigo duas túnicas. O termo grego usado nessa proibição é chitón, mas o plural pode referir-se a roupas em geral, e a proibição pode ser contra duas peças inter nas, ou não. Uma delas, provavelmente, era para ser levada como peça avulsa, acreditando-se que Jesus não tivesse proibido o uso de duas peças ao mesmo tempo. Em ocasiões de frio, certamente
81
Diversidade de cultos
Bolsas e anel
Diversidade de cultos
3) C u l t o
de d o u t r i n a
Tem o culto de doutrina a finalidade de ensinar, de forma dog mática, isto é, aquilo que se ensina é fixado na igreja como padrão de conduta para todos os crentes; são as doutrinas bíblicas: - serve para crescimento da Igreja; - traz responsabilidade para quem faz uso da palavra (o pastor); - não há, necessariamente, a presença de corais; - é importante um período de oração; - é um culto diferente de pregação; - deve ser um culto vivo e dinâmico; - o pregador deve viver o que ensina; - a ocasião do ensino não é para ataques pessoais; - este culto difere de “costumes”, comumente confundido com “doutrina”.
O que é doutrina? “É o conteúdo da fé cristã. Ao contrário dos costumes, conce bidos ao gosto de cada povo de acordo com sua etnia, a doutrina é uniforme, a mesma em todos os lugares, para todas as pessoas em todos os tempos”. A “doutrina ” difere dos “costumes ”, que representam manei ras de agir de um povo, e são “uma forma de expressão do porte, postura e comportamento social da pessoa ou congregação, con firmando a doutrina bíblica, a moral e a ética cristãs", segundo o pastor Antônio Gilberto. São doutrinas bíblicas: - As Sagradas Escrituras. - A criação de todas as coisas. - O pecado. 83
Diversidade de cultos
- Os anjos. - O homem. - A salvação. - A justificação pela fé. - Os dons espirituais.
-A Igreja. - A segunda vinda de Cristo. - O milênio. - O céu e o inferno. - A santificação. - As últimas coisas e outras. Já os “hábitos e costumes são fortemente influenciados pela cultura e modo de viver e valores sociais e religiosos das pessoas em suas regiões, onde têm raízes sociais. Isto não levado em con sideração é o mesmo que admitir que os orientais vistam todas as mulheres brasileiras com véus. Os hábitos e costumes, portanto, não podem ser simplesmente encarados e agredidos, ou modificados sem maior cautela.”
4) C u l t o
em a ç õ e s de g r a ç a s
A Bíblia respalda o sermos agradecidos pelas bênçãos recebidas e o compartilhamento com os demais.
Direção do culto O programa que obedece o culto não pode ser à revelia do pastor ou dirigente. Deve ele conhecer, antecipadamente, os diferentes mo mentos do culto: local, motivos, etc. É importante também examinar os atos a serem praticados no culto, a fim de evitar aberrações. Às vezes é possível a inserção de ações de graças num culto normal da igreja. Nesses cultos, quando o dirigente é um diácono ou presbítero, deve passar a direção ao pastor da igreja que chega 84
Diversidade de cultos
(se do mesmo ministério). Caso o pastor queira, poderá devolver a direção do culto ao dirigente.
Textosbíblicos SI 103.1-5; lTs 5.18; Cl 3.15-17; SI 116.12-14; lTm 1.12 (ordenação) ICo 29.10-14; SI 106.1-3; Ef 5.20; SI 105.1-5.
Programadecultoemações degraça Processional (órgão) 1) Invocação
- Hino (Exultação) pela congregação - Leitura devocional (Salmo 150) responsiva - Oração pastoral - Meditação 2) Edificação
- Hino (quarteto) - Saudação aos formandos - Dueto - Hino (Doxologia) pela congregação 3) Ação de Graças
- Hino pelo coro da igreja - Sermão gratulatório - Hino pelo coro da igreja - Bênção apostólica 4) Poslúdio (órgão)
5) C u l t o
a o ar -l ivr e
A evangelização é uma das três partes da missão da igreja, e diz respeito ao crente e ao mundo. É a mais importante tarefa da
Diversidade de cultos
Igreja. O culto ao ar-livre é uma excelente forma de cumprirmos essa missão. Fatos a observar
Os cultos de ar-livre devem ter uma equipe instruída adequa damente sobre: • tempo, textos apropriados, literatura (folhetos, novos testa mentos), horário, local, pregadores, apelo; • tarefas devem ser distribuídas no culto ao ar-livre, como: conselheiros, recepcionistas para anotar os nomes das pessoas que aceitam a Cristo, grupo selecionado para ficar em oração durante o período do culto, grupo para distribuir folhetos antes do culto; • não se deve levantar ofertas durante o culto de ar-livre; • os resultados devem ser dados ao pastor da igreja após o ar-livre, para motivação de outros membros da igreja; • a equipe deve fazer um acompanhamento dos novos con vertidos, tomando-lhes os dados em ficha própria. Para isso, uma comissão de visitas desempenha o papel de auxiliá-los na fé em Cristo Jesus; • os trabalhos de ar-livre devem ser feitos sempre com a ajuda do Espírito Santo.
6) C u l t a
de separaçãa de abreiras
É de grande significação para o obreiro como para a Igreja. É necessário, antes da separação do obreiro, observar nele as seguin tes características: Vocação
A " vocação" divina é uma condição indispensável para o exercício do ministério, e o apóstolo Paulo entende que a vocação vem a ser um processo pelo qual Deus chama o homem que nomeou para sair da escravidão para a justificação (Rm 8.29,30), trazendo-o para o Seu serviço. 86
Diversidade de cultos jU M e e v s tu s w o s
~ - T lTT Tri—
T
f ———
—
----- —
--
0 ministro vocacionado pelo Senhor coloca o ministério acima de tudo e, ainda, cuida ser a obra mais importante neste mundo (At 13.2; Rm 1.1); também inclui o desejo profundo de obedecer à voz do Senhor na sua consciência, com a exigência, muitas vezes, de sacrifícios e sofrimentos (ICo 9.16). Chamada
A ”chamada” vem a significar “falar a outra pessoa, ou diretamente ou por intermediários, a fim de trazê-la mais perto, num relacionamento, ou físico ou pessoal”. Além disso, no grego também é “convidar”, “convocar” (como convocação oficial por uma autoridade reconhecida), “chamar a s i”, “nomear”. A chamada divina faz com que a pessoa chamada entre em comu nhão com Cristo, ao mesmo tempo com os membros do Seu corpo. Deus pode chamar os homens de modo:
1)Direto (Gn 6.13; 12.1; Ex 3.10; Dt 1.38; ISm 3.20; Is 6.9; Mc 1.17);
2) Indireto (Gn
37.5-10; Nm 27.18; Dt 1.38; 31.7,8; Rm
16.21). Ao descrever as chamadas de alguns servos de Deus, José Deneval Mendes ( in memorian) resume alguns propósitos importantes da chamada divina: • que o ministério nunca foi uma profissão (na antiga aliança, o sacerdócio era privativo dos filhos de Arão, e os profetas eram chama dos pelo Senhor) na nova; o ministério é um dom e uma vocação; • a certeza da chamada faz superar obstáculos intransponíveis (Nm 12.1-16; 14.1-9; At 14.19-22; Hb 11.33,34);
• é acompanhada da missão (para missão específica). A chamada, quanto à natureza, pode ser: - divina (Ef 4.11); - pessoal (Mt 25.14,15); - soberana (Rm 11.34,35; 2Co 2.16); - definitiva (Lc 9.57-62; lTm 1.12,13). 87
Diversidade de cultos
_____
_______
Consagração e ordenação Somente com a ordenação tem o pastor autoridade para efetuar batismos, celebrar a ceia do Senhor, bem como outros atos perti nentes à sua função. Segundo Davis , a “consagração” é o ato pelo qual uma pessoa se dedicava ao serviço de Deus, incluindo a ordenação para exercer qualquer ofício sagrado (Lv 8.23; lCr 19.5;
2Cr 29.31; Êx 29.9), bem como a separação de objetos de uso comum, para fins religiosos (Is 6.19; 2Cr 31.6). Assim, a orde nação vem a ser o sentido de “tornar oficial uma pessoa para o exercício de uma tarefa”. Desta forma, deve o candidato ao santo ministério ter con sagrada a sua vida diante de Deus para o exercício do sacerdócio (Rm 12.1,2) e ordenar as suas atitudes e providências (2Tm4.1-5) porque a palavra “consagração” nos fala de separação para uma tarefa, e a palavra “ordenação” nos fala de organização dessa mesma tarefa.
1) Separação para diácono Teve origem na necessidade vista pelos apóstolos de cuidar dos afazeres materiais (At 6.1,2). Tem base bíblica a separação desses obreiros. A sua importância é grande pelo serviço que desempenha: • material; • espiritual. O separado para o diaconato precisa reunir condições para tal
(At 6.3; lTm 3.8-13): a) ser cheio do Espírito Santo; b) ser de boa reputação; c) ser cheio de sabedoria. A escolha é do pastor da igreja (podendo ser indicação dos dirigentes de congregações). 88
Diversidade de cultos
Culto de separação de obreiros para o diaconato Procede-se um culto normal, onde há leituras bíblicas, que poderão ser feitas em At 6.1-7, ou lTm 3.8-16. Geralmente a imposição de mãos sobre os diáconos não é para ordenação, e sim para a designação de um a obra específica, como vemos em Atos 13.3, quando Bamabé e Saulo empreenderam a primeira viagem evangelística pelo Espírito Santo. Este ato pode ser feito após a mensagem oficial, que poderá ser pro ferida pelo oficiante. Chamará à frente o candidato, com sua esposa, os quais ficarão ou no púlpito ou à frente dele, ouvindo as admoestações quanto ao cargo que ora passará a ocupar, bem como deve esclarecer quanto às suas responsabilidades materiais e espirituais. O descumprimento da missão ou ineficácia para o cargo deve gerar afastamento.
^ 2) Ordenação para presbítero O termo Presbítero não é mera honraria. E um ofício que atua na vida espiritual e administrativa da Igreja, e desde o princípio da história vem exercendo funções diversas como conselheiro, juiz, chefe de família, embaixador e como pastor e bispo da Igreja de Jesus Cristo. A honra lhe era devida, e nada se lhe devia ocultar. Assim, a função de presbítero: • tem base bíblica (lT m 3.1-6;Tt 1.5-9; lP e 5.1-4); • tem funções de pastor (lP e 5.1,2; Tt 1.5-9); • é vocação e chamada divina (contraste com os que querem consagrar analfabetos por prêmio ou favoritismo). O Ato
O ato de ordenação deve ser feito dentro de um culto normal. Separa-se um tempo do culto para o ato, a exemplo da separação para o diaconato: 89
Diversidade de cultos jipiiinnn^i inriíTMifiSiw* iii"luinniUiiEi uamniimn' 'iiwi
i.
min^i/rrrrifiTTrTP.TYTVYtrini^ioiTfnnrwwnfliiwii nvnitwrrfinur<•lUiirmrr.Tirqrfftyi,»yi>imiiifliyNyii'gfijynrYiaririrrTiTwTiiaw<»0^,VTMVv^
• a escolha é do pastor após um período de observação e oração; • para o momento da ordenação, temos os textos já citados; • o ofieiante deve explanar sobre as responsabilidades do ordenando: “Irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar, não dado ao vinho, não violento, porém, cordato, inimigo de contendas, e governe bem a sua casa, criando osfilhos sob disciplina, com todo o respeito, não arrogante, não irascível, nem cobiçoso de torpe ganância, justo, piedoso, que tenha domínio de si; apegado à palavra fiel, que é segundo a doutrina, de modo que tenha poder tanto para exortar pelo reto ensino como para convencer os que o contradizem; devem apascentar o rebanho do Senhor, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem como dominadores dos que lhes forem confiados, antes, tornando-se modelo do rebanho • a esposa deve estar presente e conhecer também o seu papel na vida do obreiro; • o candidato ajoelha-se; • a igreja estará de pé após a prédica. O ofieiante perguntará se os irmãos estão de acordo na aprovação do candidato. Nada havendo, o ofieiante fará a oração, ou solicitará que o faça alguma outra autoridade eclesiástica presente; • os demais ministros do Evangelho deverão acercar-se do ordenando para a imposição de mãos (ITm 5.22); • em se levantando da oração, seguir-se-ão os cumprimentos. • a igreja o fará após o término do ato, e ao final do culto.
3) Ordenação para evangelista/pastor Tanto o pastor como o evangelista são considerados Ministros, título em evidência nos nossos dias, e cuja missão é servir (Rm 12.7; lPe4.10). 90
Diversidade de cultos
evangelista é um portador ardoroso das boas novas às almas perdidas, e deve acompanhar grandes milagres para despertamento do povo. 0
A ordenação Também o ato de ordenação de ministro é feito num culto que segue normalmente, com a igreja já preparada para isso, reservan do-se aproximadamente 30 minutos para a cerimônia. Textos bíblicos Ef 4.11-13; Mc 3.13-15; At 13.1-3; lTm 3.1-3; 2Tm 2.5; 4.1,2,5. Seqüência do ato • na hora determinada dentro do culto (ao final), o oficiante explana a Palavra adequada ao ato, devendo a esposa do obreiro estar a seu lado no púlpito; • terminada a prédica, o oficiante solicitará que ajoelhem-se para a oração com a imposição de mãos dos Ministros presentes; • ao se levantarem, enquanto a igreja canta um "corinho" (que pode ser o “Serei fie l”), os pastores poderão dar-se aos cumpri mentos ao ordenando; • após a bênção apostólica, a igreja estará cumprimentando o novo ministro; • o Secretário lavrará uma ata de ordenação, que deverá ser enviada à Secretaria da Convenção à qual o obreiro pertence. Procedimentos pa ra a ordenação de ministro do Evangelho • o pastor presidente da igreja, após esta aprovar o nome do can didato à ordenação, o encaminha à Convenção a que está filiado; • a Convenção dispõe de formulários próprios de requerimento de ordenação de ministros, junto com a relação de documentos que deverão ser apresentados pelo candidato; • cumprida essa formalidade, a Secretaria da Convenção dá um número de processo à documentação apresentada; 91
Diversidade de cuitos
• o processo é lido em uma Assembléia Geral da Convenção e enca minhado a uma Junta Examinadora de Candidatos, que examinará a documentação apresentada e marcará entrevista com o candidato; • o exame é feito segundo as normas já estabelecidas pela Convenção para a aprovação e ou rejeição de um candidato ao Santo Ministério; • se aprovado pela Junta, é comum encaminhar o candidato para um Curso de Orientação para Obreiros, de aulas práticas e teóricas, aperfeiçoando-o mais para a obra do ministério; • em sendo aprovado, marca-se a data de sua ordenação, o que pode ser feito em uma Assem bléia Geral da Convenção ou na própria igreja do candidato aprovado, em dia e hora aprazados; • a Convenção do Estado à qual passa a pertencer o novo orde MinistrodoEvangenando expede-lhe uma credencial, válida como lhogozando de todas as regalias inerentes ao ministério pastoral; • a Convenção do Estado, então, encaminha ficha própria do já ministro à Convenção maior. Condições bíblicas para separação de ministro do Evangelho
• que o candidato seja convertido (At 9.15-22); • que seja batizado com o Espírito Santo (no caso dos pentecostais) (At 2.4; 4.8-31); • que tenha um a vida irrepreensível no lar e perante a sociedade (lT m 3.2); • que seja dizimista convicto (Lc 14.33); • que seja casado, m arido de uma só mulher (lT m 3.2); • que seja chamado e vocacionado para a obra do ministério (2Tm 3.10,11,14); • que não seja neófito (G12.1,9; lTm 3.6); • que não pertença a nenhuma sociedade secreta, pois o que fazemos deve ser às claras; • que não seja analfabeto (2Tm 2.15); 92
Diversidade de cultos
• que o candidato esteja disposto a viver do Evangelho (ICo 9.13,14); • que o candidato saiba ler corretamente e possua pelo menos 8 anos escolares, devendo-se evitar a separação de analfabetos. A sabedoria do pastor fará com que os candidatos que incorrem nas situações abaixo não sejam ordenados: a) aposentados por velhice, doença ou invalidez permanente; b) incursos em processos criminais de qualquer natureza; c) portadores de doenças nervosas ou mentais, mesmo mili tares nessa condição. Fo
r m a s d e j u b il a ç ã o
d e m in is t r o s d o e v a n g e l h o
Temos sido consultados por muitos pastores sobre que forma de jubilação seria a melhor aplicada em sua situação. Num estudo que fizemos na Convenção, apresentamos a seguinte proposta de jubilação para Ministros do Evangelho:
Classificação dospastores a) Pastor Presidente; b) Pastor Auxiliar que recebe “pro labore” (indicado pelo pastor presidente); c) Pastor Auxiliar com situação financeira definida; d) Pastor Auxiliar sem condições financeiras de sustento.
Desenvolvimento das situações A) Pastorpresidente 1. Se empregado (pode aposentar-se por seu emprego); 2. Se vive da Igreja também (pode jubilar-se pela igreja também);
Obs:Se quiser pode ter as duasfontes de renda na jubilação, ou se as condições de sua aposentadoriaforem boas financeiramente, dispensa o dinheiro da Igreja. 93
Diversid ade de cultos^
^
__^
3. Se o pastor só vive da igreja (pode ser jubiladopela igreja, tendo somente estafante de renda).
Vindoafalecer Nos casos 1 e 2, a viúva recebe sua pensão do emprego material, bem como a jubilação por parte da igreja. Em que termos? a) enquanto permanecer como membro da igreja, e viúva, a igreja obriga-se ao pagamento de 70% da jubilação que o esposo recebia; b) casando-se novamente, perde a jubilação; c) falecendo a viúva, cessa o compromisso da Igreja quanto ao pagamento da jubilação.
Sugestão Sugere-se a criação de um Fundo de Reserva para a aposentadoria dos ministros presidentes de igrejas, prevendo-se esta circunstância.
B) Pastorauxiliarquerecebe “pro labore” l.A igreja tem o compromisso do pagamento do seu INSS. Em que base? Em três (3) salários-mínimos.
Emhavendojubilação: a) ele se aposenta pelo INSS (com tempo ou compulsoriamente). Nesse caso a igreja não precisa pagar a jubilação; Obs: A igreja que recolher contribuição inferior a 3 salários mínimos ao pastor, deve dar-lhe “pro labore ” de um (1) salário. b) ele chegou no tempo de jubilação, com mais de 65 anos de idade e 35 anos de ministério, sem ter tempo de INSS, mas recebendo “pro labore” da igreja: • nesse caso, a igreja jubila compulsoriamente na mesma base do "pro labore"', • se no exercício do ministério for acometido de doença grave ou invalidez, aplica-se o mesmo dispositivo de jubilação compulsória;
94
Diversidade de cultos
c) se o ministro completar 35 anos de ministério, sem ter dado esses anos na igreja em que completou o tempo de jubilação: • pode aposentar-se pelo INSS, se para ele contribuiu; • a igreja na qual atua desobriga-se de sua jubilação; se nun ca recolheu para o INSS, a igreja passa a recolher sobre três (3) salários mínimos. d) como sugestão, pela tabela fixada pelo Governo, a igreja poderá pagar o INSS do Pastor Auxiliar sobre um (1) saláriomínimo e, progressivamente, de acordo com as exigências do órgão (INSS):
C) PastorAuxiliarcomsituaçãofinanceiradefinida a) a igreja não precisa se envolver na sua jubilação, por ter sua aposentadoria assegurada pelo seu serviço (INSS, funcionário público, militar, ou outros órgãos); b) em não atingindo o pastor o tempo necessário para aposen tadoria, por motivo de acidente ou desemprego, ou outro motivo que lhe impeça de continuar recolhendo seu INSS, a igreja poderá recolhê-lo até completar o período de sua aposentadoria pelo Ins tituto; c) nesse caso, a igreja poderá a rbitrar um “pro labore” para sua manutenção, pelo período correspondente até a sua aposenta doria pelo INSS.
D) PastorAuxiliarsemcondiçõesfinanceiras desustento a) Se nunca recolheu INSS e não tem condições de recolher: • a igreja poderá recolher o INSS, averbando-lhe o tempo de serviço como Ministro de Confissão Religiosa, atualizando sua situação junto ao órgão (INSS); • a igreja pode passar a recolher o seu INSS até sua a-posentadoria, enquanto perm anecer na igreja; • a igreja passa a arbitrar um “pro labore ” para com-plementação de sustento familiar enquanto bem servir à igreja; 95
Diversidade de cultos
__
b) Se tem algum tempo de serviço com pagamento ao INSS, e deixou de recolher: • aplica-se o mesmo exposto no item 1 (letra A); • a igreja poderá colocá-lo à disposição, arbitrando-lhe um “pro labore” para sua manutenção; • a igreja pode, a partir da data que julgar justa, passar a re colher o seu INSS, até compulsoriamente completar seu período de aposentadoria. Vide no item 10 sobre "Culto de Transmissão de Cargo", parte referente a "Questões a serem observadas no caso de jubilação
7) C u l t o
de c o l a ç ã o de g r a u
É o chamado “culto deform atura”. É uma oportunidade similar à do culto em ações de graças. A colação de grau, nas igrejas, tem origem em dois eventos: 1) formatura de cursos seculares (terceiro grau); 2) formatura de curso teológico (bacharelado). Geralmente nas faculdades e universidades, faz-se um culto ecumênico, após a Colação de Grau promovida pelas turmas, em auditórios, ou onde acordarem fazer. Outros, preferem oferecer ao Senhor Jesus um culto em ações de graça pela vitória alcançada. Esse culto pode ser feito na igreja . do formando, em auditório externo, ginásio, ou outro local esco lhido pelas turmas. A Colação de Grau na igreja é feita pelos formandos do Curso Bacharelado em Teologia. Para os demais cursos, faz-se uma formatura obedecendo um ritual diferente de um culto normal. Senão, vejamos: A. Culto de colação de gra u ( Programação) 96
Diversidade de cultos
Prelúdio
Primeira Parte - Ação de graç as Abertura solene Oração Hino pela congregação " Hino Macional Brasileiro Hino pela Congregação Leitura Bíblica pelo presidente da igreja Apresentações«
Segunda Parte - Dedicação Hino Oficial da entidade pelo coral dos formandos 'Palavra do diretor da entidade Louvor Palavra do orador da turma . Louvor pelo coral de formandos
Terceira Parte - Colação de G rau Colação de Grau pelo presidente da entidade Compromisso dos formandos Palavra do paraninfo da turma Louvor Assinatura do Termo de Formatura Entrega dos diplomas aos formandos Homenagens Agradecimentos Oração Bênção apostólica Poslúdio
97
Diversidade de cultos
B. Culto de fo rm atu ra de cursos a) Elementar de Teologia b) Básico em Teologia c) Básico Especial em Teologia d) Cursos de Extensão em Teologia e) Médio ou Graduado em Teologia Programação Primeira Parte - Ação de graças
Abertura Solene Oração Hino pela congregação Entrada dos formandos do Curso Hino N acional Brasileiro Leitura Bíblica/Oração Apresentações Segunda Parte - Dedicação
Hino Oficial da entidade pelo coral dos formandos Palavra do diretor da entidade Louvor Palavra pelo orador da turma Louvor Terceira Parte - F o r m a t u ra
Juramento pelos formandos do curso Palavra do paraninfo da turma Louvor Assinatura do termo de formatura Entrega dos certificados Homenagens 98
Diversidade de cultos
Palavra do presidente da entidade Agradecimentos Oração Bênção apostólica Poslúdio Ao longo dos anos à frente de uma escola teológica, a EPOE Escola de Preparação de Obreiros Evangélicos, com freqüência somos solicitados pelos alunos a fornecer um m odelo de discurso de formatura. Achamos por bem, por isso, apresentar nesta obra dois modelos, um de Curso Básico e outro de Curso Bacharelado em Teologia, constantes de nossos arquivos. Discurso de formatura de Curso Básico em Teologia
(Modelo) “Ilustríssimo Senhor Presidente da EPOE, Ilustríssimo Senhor Diretor da EPOE, Senhores Professores, Pastores, Alunos,
Meus irmãos, minhas irmãs. Alguém já disse que as mais importantes palavras deixamos sempre para o final, e a nossa neste encerramento de curso é:
Muito obrigado! Primeiramente, a Deus, através do Espírito Santo que nos orientou para estarmos aqui, nos deu forças, ânimo e, acima de tudo, graça. Muitos foram os obstáculos, lutas e provações para chegarmos até aqui. Porém, ficamos firmados na Palavra de Jeová a Daniel: “Mas tu, porém, vai até o fim”. Começar qualquer coisa é fácil mas ir até o fim é muito difícil, mormente o aprendizado da Palavra de Deus. A direção da EPOE, seu corpo administrativo e pessoal de apoio nas mais diversas tarefas muito contribuíram para o bom funcionam ento das aulas. Que Deus 99
Diyffsídade dç cultos
nu
_____
os abençoe. As nossas esposas, pais, filhos e demais parentes que nos ajudaram, nos estimularam e compreenderam a nossa ausência muitas vezes, e a todos os convidados que vieram congratular-se conosco por esta vitória. Vocês são parte desta nossa vitória. Há para vocês também um galardão. Aos nossos professores que pacientemente com am or e dedica ção nos mostraram o caminho do conhecimento a ser seguido, na busca da verdade, da verdade que liberta dos conceitos, precon ceitos e idéias próprias e nos levam ao rio das verdades cristalinas de Deus — Sua Palavra. Na verdade, estamos concluindo apenas um ciclo do aprendiza do, pois nunca param os de aprender deste compênd io de verdades infalíveis, inesgotável, indestrutivo e eterno. Agora, temos que seguir sem o apoio físico de nossos mestres, mas sabedores que seremos sempre alvo de suas orações, preocupações e carinho. Seus esforços não foram em vão. Seus ensinos serão lembrados, e sempre ficarão em nossos corações suas lembranças. A nós, formandos, devemos sempre nos lembrar que o mundo hodiemo não está precisando tanto de médicos; não está precisando tanto de advogados; não está precisando tanto de engenheiros; não está carecendo tanto de físicos ou químicos, mas o mundo amai precisa com urgência-urgentíssima, de homens e mulheres despojados de tudo, tanto no corpo como na alma, e que sejam capazes de quaisquer sacrifícios pelo seu Mestre Jesus, até mesmo não fazendo caso da vida. Como disse o homem mais erudito do Novo Testamento, o velho apóstolo Paulo: “O viver para mim é Cristo, e o morrer é ganho Homens e mulheres que sejam “luz” nas densas trevas desta última hora que sejam “sal” neste mundo apodrecido. Verdadeiros atalaias salvando almas do iminente perigo. Prontos para levantarem a bandeira da paz e em meio aos conflitos e guerras deste mundo. Para nós, formandos, há hoje aqui nesta noite festiva, uma mistura de alegria e tristeza no ar. Friedrich Nietzsche, o grande filósofo e pensador alemão, desenvolveu um a tese que retrata os momentos vividos pelos alunos deste curso. Segundo ele, a vida apre 100
Diversidade de cultos
senta momentos semelhantes ao da criança quando está na praia, que ri e pula de alegria quando as ondas trazem as conchas coloridas para a areia, e chora de tristeza quando as ondas levam as conchas coloridas de volta ao mar. Esta solenidade de formatura trouxe as conchas coloridas de cada um, dando alegria a todos pelo simbolismo da conquista do conhecimento, mas deu também a tristeza, porque, assim como o mar leva as conchas coloridas, ao final do último discurso, levará embora o convívio desta am izade tão bonita... Mas esta noite é, também, um a noite de renovação de com pro misso para com Deus. Renovação da entrega sem reservas. Ao recebermos o certificado, saibamos que ele não nos outorga o direito de nos considerarmos superiores a ninguém, mas nos conscientiza que a nossa responsabilidade agora é maior, porque ao que mais for dado, mais se lhe pedirá. Hoje é noite de reflexão. Refletir que há um grande caminho a ser percorrido, e sem a ajuda do Espírito Santo, nosso Consolador, não poderemos completar esta caminhada. As lutas virão, agora de modo m ais forte, mais cerrada. Porém, já somos mais do que vencedores por Aquele que nos amou.
Prezados colegas: não se importem com os críticos de plantão, com os céticos também, porque o nosso compromisso m aior é com Deus, e é a Ele que um dia prestaremos contas do talento que Ele depositou em nossas mãos. Que a Bíblia seja sempre o centro de nossas vidas, jamais esquecida, jamais negligenciada, jam ais acomodada aos nossos desejos. Sigamos o exemplo notabilíssimo de George Müller, que disse: “O vigor de nossa vida espiritual está na proporção exata do
lugar que a Bíblia ocupa em nossas vidas e em nossos pensamentos Faço esta declaração, solenemente, baseado na experiência de cinqüenta e quatro anos: nos primeiros três anos após minha conversão, negligenciei a Palavra de Deus. Desde que comecei a pesquisá-la diligentemente, tenho sido maravilhosamente abençoado. “Já li a Bíblia toda cem vezes, e sem pre com maior deleite. Cada vez se me apresenta um livro novo. 101
Diversidade de cultos
“Grande tem sido a bênção recebida do seu estudo seguido, diligente e cotidianamente. Considero perdido o dia em que não me detive a meditá-la.” Que sigamos este belíssimo exemplo. Assim como temos sede pela água, fome pelo pão, tenhamos fome pela Palavra de Deus, que é um sinal de saúde dos espiritualmente sadios. E que esta palavra seja levada agora com mais força a todos os lugares, espalhada, plantada neste mundo que vive às apalpadelas, procurando em tantas fontes o Deus verdadeiro. Perguntaram a um ocupado chefe de vendas de certa empresa como ainda podia dar-se ao luxo de passar trinta e cinco minutos por dia estudando a Bíblia, ao que ele replicou: “Eu não posso dar-me ao luxo de não estudá-la”. E ninguém pode! Finalizando nossas palavras, lembremo-nos sempre que “O homem deve ler a Bíblia para ser sábio, crer na Bíblia para ser salvo e praticar a Bíblia para ser santo Muito obrigado a todos vocês e que Deus os abençoe”. (Ass. aluno Sérgio Luiz de Almeida Martins,
BT/Turma 1994). Discurso de formatura de Curso Bacharelado em Teologia
(Modelo)
"Seja a nossa primeira palavra marcada pela satisfação de ver mais uma importante etapa de vossa vida superada com pleno êxito. Estais deixando o Instituto Bíblico e ingressando na realidade de vossa vida ministerial. Sinceramente reconhecido ante a honra que nos confere a oportu nidade por vós proporcionada, queremos aproveitá-la para felicitar os senhores diretores e professores deste Educandário Teológico, pela vitória manifesta nesta brilhante turma que vê chegar o fim de seus labores escolares, coberta pelos louros da vitória almejada; 102
Diversidade de cultos
e a vós, alunos concludentes, por haverdes sabido aproveitar a oportunidade que vos foi oferecida por Deus para receberdes neste Instituto, instruções que vos aproveitarão em todos os sentidos. Vós fostes escolhidos, vocacionados e separados, tendo feito jus a esta seleção, tanto que perseverastes até o fim deste curso. E porque o fizestes, o tendes de aplicar na prática de vossa atividade espiritual, e descobrir quais são essas atividades em que vos convém empregar os conhecimentos adquiridos. Não podeis vos situar apenas na posição de mais uma turma que “cola grau”, mas sois, sim, parte de uma nova mentalidade que pro cura renovar. Deixastes um rastro que jamais poderá ser desfeito. A vivência nesse curso, certamente marcou experiências inde léveis: pobreza, choques entre alunos e mestres, incompreensões, enfermidades e até falta de inteligência, mas alguns de vós foram vocacionados durante o curso, e outros, talvez, ainda não atinaram com a vocação divina e terão de atravessar caminhos escabrosos até dizer um “sim” ao Senhor de nossas vidas. É preciso que cada um de vós descubra o dom de que é portador. - Conheceis a vossa vocação? A lista dos dons espirituais e ministeriais é bem grande e variada. Qual é, pois, o dom que reco nheceis possuir? Qual é o vosso alvo? Que almejais ser no reino de Deus? Um pastor? um evangelista? um missionário? um professor? Em qualquer dos casos, no desempenho da vossa missão, deveis ser uma bênção para os outros, à semelhança do que foi nosso pai Abraão, porque somente assim sereis de fato uma bênção para vós mesmos. Mas podemos afirmar, na certeza de que acertamos: vossa es colha é a melhor que pode existir. Muitos de vós, mesmo antes da matrícula neste Educandário, já vivíeis a verdadeira vocação divina para uma vida de frutificação. Tende a certeza de que aquele que é possuidor de dons naturais e que se coloca nas mãos de Deus em condições de ser por Ele usado sob a unção do Espírito Santo, é algo de que a humanidade 103
Diversidade de cultos
necessita grandemente. E podemos afirmar que Deus está perma nentemente buscando tais homens, em todos os tempos. E fato que vossos incansáveis mestres, que tão sabiamente vos transmitiram os seus ensinos, sem reservas, esforçaram-se em vos dar o essencial. Não negamos que existiram falhas, mas o que deveis fazer é aprimorar tudo o que guardastes do aprendizado, complementando, assim, a vossa formação ministerial. Historicamente, conhecemos que bons ministros de Deus jamais sentaram em um banco de escola secular ou teológica, porém, mesmo sem essa formação, foram ungidos por Deus para a obra do ministério. Paralelamente, sempre houve bons intelectuais que jamais foram ministros de Deus. É chegada, portanto, a hora de fazer ver que sois portadores de uma dupla bênção: o conhecimento secular e o teológico. Bons líderes cristãos devem ter conhecimento secular tão bom quanto o conhecimento espiritual que possuem. Hoje, é bom frisar, a extensão do conhecimento é tão grande, que só a especialização nos permite aprofundar o saber. A soma total dos conhecimentos duplica em cada década, e o homem de Deus deve ter conhecimento de uma grande variedade de campos. Meus jovens concludentes, não deveis vos esquecer de que, de vossa atuação, aliada à nossa, dependerão os colegas desse Educandário - vocacionados futuros. Não queremos que eles nos condenem por omissão. Deixai-me dizer-vos nesta hora: “Fostes chamados para cooperar na salvação das almas e não vos acomodeis às organizações eclesiásticas e aos cultos de quatro paredes Podemos observar
com justiça que os apóstolos originais de Jesus cumpriram a Grande Comissão em Jerusalém, na Palestina, em Samaria e no mundo Mediterrâneo. Agora faz parte da tarefa da Igreja Cristã completar essa Grande Comissão, conquistando o mundo. Vós sois a Igreja de Jesus Cristo. Para que isso aconteça — a mensagem chegar ao mundo — é necessário que leveis o evange lho além dos limites da cidade de Jerusalém, para além dos limites 104
Diversidade de cultos
da Palestina, para além das regiões imediatamente vizinhas à Pa lestina, para além do mundo Mediterrâneo, levando o evangelho até aos confins da terra (At 1.8). Diz-nos Robertson: “Tratase do mais sublime de todos os espetáculos contemplarmos o Cristo ressurreto, sem dinheiro, exército ou estado, a encarregar o seu grupo de 500 homens e mulheres da conquista do mundo, levandoos a crer ser possível realizar tal tarefa com tão séria paixão e poder.” No grande conceito de Deus, o mundo é o campo; a humanida de é a lavoura, a qual está em jogo, em perigo, precisa ser salva. Levantai-vos, pois, em tempo e salvai-a! Disse Jesus aos seus discípulos em Sicar, cidade de Samaria: “Não dizeis que há, ainda, quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras que já estão brancas para a ceifa.” Jesus, no seu rico simbolismo, adverte os discípulos das verdades que não haviam ainda sido observadas e que constituem uma necessi dade urgente realizá-las: “Os campos estão brancos para a ceifa”. Ceifa realizada significa um mundo maduro no sentido de conversão de almas. “Até os confins do mundo a colheita muito dependerá de vós, cujo clamor se faz ouvir: “Rogai ao Senhor da seara que envie trabalhadores para a sua seara ”. Caminhamos, como sabeis, em breve, para os 6 bilhões de almas neste planeta Terra. Entre essas, 2,5 bilhões não conhecem a Jesus Cristo. Alguém observou que se agora mesmo parasse de nascer gente e continuando a Igreja a evangelizar o mundo com os métodos atuais, gastar-se-iam mais quatro mil anos para evan gelizar o mundo, já que em dois milênios atingimos a terça parte dos habitantes da terra. Esta é a realidade dolorosa que a Igreja está vivendo. Pensemos, caros jovens, na desigualdade imensa entre as clas ses sociais no mundo inteiro: alguns ricos, indiferen tes, no luxo e no fausto que vivem, e, na pobreza, vive a grande maioria da 105
Diversidade de cultos
humanidade. O que dizer da mortalidade infantil, do analfabetismo, da subnutrição e da avitaminose que faz suas vítimas encherem os sanatórios? E do desequilíbrio social em que se debate a pobre humanidade? Da exploração do homem pelo homem? Da índia misteriosa a debater-se nas garras da fome dentro do seu mundo de párias? E das centenas e centenas de criaturas que padecem de fome enquanto realizamos esta formatura? O mundo de hoje é como a então cidade dè Sicar: um vasto campo branco para a ceifa.
Vós tendes, então, como geração atual, a responsabilidade de evangelizar este mundo. Os acontecimentos que pairam por toda a humanidade, nos indicam que nuvens tempestuosas já se ajuntam, e o temporal está prestes a desencadear-se. Então é hoje, agora, o momento que nos espera o Senhor da seara para que saiamos na desincumbência de nossa missão. Hoje é o dia tão esperado para vós; é o início de uma nova jo r nada. Vós vos separareis como quem vai para a guerra, mas isto não importa. Aquele que vos enviou, cuidará de vós, cooperando e confirmando o vosso labor. Estais informados de que diante de vós tendes mais de 2,5 bilhões de perdidos e que, sozinhos, não os levareis a Jesus, preci sando, para isso, mobilizar todos os convertidos que diante de vós estão? Mas bastaria o conhecimento adquirido nesta instituição de ensino teológico e os vossos próprios para que a obra de Deus se complete em vossa vida? Nãol Dizemo-vos: Nãol Agora, a vós, alunos, dizemos que ireis precisar de uma Pessoa que vos dê a sábia orientação em cada detalhe de vossa peregrinação aqui na terra. Essa Pessoa muitas vezes foi chamada “Bom Mestre ”. Muitos lhe perguntaram: “Que farei, Bom Mestre?”. Esse Mestre é Jesus Cristo. É preciso que creiais e confieis nEle, antes de tudo. Diz o salmista: “Os que esperam ou confiam no Senhor são como o monte Sião, que não se abala, mas permanece para sempre.” 106
Diversidade de cultos
Bom é confiar no Senhor, mormente quando dependemos dEle. Não seria demais vos dizer, para alegria vossa, que Ele é Aquele que domina todas as áreas do saber humano, porque todas as coi sas foram feitas por Ele, e sem Ele, nada do que foi feito se fez.
“Porque nEle foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra; tudo fo i criado por Ele e para Ele.” Quando o homem foi criado, Ele estava presente, e, por isso, Ele entende bem os seres humanos. Felizes são aqueles que têm um Deus tão inteligente e sábio como este a quem pregamos. E Ele, no vosso ministério, deseja ser o vosso Mestre. Vós que acabais de vos formar, perguntamo-vos: “Porventura não precisareis vós desse que tem todo o conhecim ento pa ra o bom desempenho do vosso ministério? Por que não abraçar aquEle que tem todo esse conhecimento e que está pronto a reparti-lo com os que lho pedirem? Esse Jesus que vos ama possui tudo aquilo que vós precisais, e só Ele pode vos compreender melhor do que qualquer outro. De igual modo, a vossos mestres, que lhes podem os dizer para expressar os nossos agradecimentos pela dedicação altruísta du rante esses anos à frente desta instituição de ensino? Dizer-lhes “Muito obrigado” é pouco e não expressa em plen i tude aquilo que queremos: e o que queremos é o que pensamos; e o que pensamos não consegue vir ao nível da palavra simples e objetiva: vai muito além. Mas as alternativas não são muitas: reduzem-se a estas simples e humildes palavras. Somo-lhes gratos e vamos fazer delas o espelho de nossa alma agradecida, em constante reverência. Nesse momento em que miramos a platéia onde se misturam os pais de todos vós, que sintais de modo sublime a gratidão e o reconhecimento que tivestes por eles. Sejam eles para vós, pais queridos, e recebam as homenagens e todas as vitórias dos que aqui hoje se formam. 107
Diversidade de cultos
_____ ___ ____ _
Ao nosso Pai Celestial— Deus, o Criador — , por cujo fôlego nos mantemos vivos, o temo agradecimento pela resposta às orações nos momentos difíceis pelos quais passastes nesses quatro anos. Que Deus, pelo Seu Espírito Santo, vos mantenha no propósito firme de descobrir qual seja o vosso dom pessoal, para que possais aperfeiçoá-lo e usá-lo para sua glória e honra e maior vitória da Igreja de Cristo Jesus aqui na terra. Amém!” (Ass. Nemuel Kessler, pr IBAD/1986) Observação: Os discursos devem ser datilografados ou digitados em microcomputador, sem separação de sílabas, para a facilidade de leitura no ato da formatura. O corpo da letra deve ser 14. Diretrizes para uma organização de formatura
A formatura de um a turma de Curso Teológico deve se revestir da importância que lhe é devida, e ter a sua nobreza no dia das láureas (no culto). A fim de orientar a direção da Escola ou Instituto de Teologia, na organização dessa formatura, seguem abaixo normas para a Comissão de Formatura cujas providências antecipadas tomarão em sucesso a programação do dia da formatura. A. Comissão de form atura Devem ser escolhidos 3 alunos, que comporão a Comissão de Formatura: - Coordenador; - Secretário; - Tesoureiro. Essa Comissão deverá ter pessoas dispostas ao trabalho, pon tuais, exigentes e que se reúnam freqüentemente com a direção da entidade no acerto de detalhes da formatura, segundo as diretrizes 108
Diversidade de cultos
já estabelecidas pela Diretoria. Há firmas especializadas em formatura que poderão ser consultadas. Aconselhamos que no princípio do ano letivo da última série a ser cursada pelos alunos, já se estabeleça a Comissão de Formatura, a fim de que os pagamentos de despesas sejam imediatamente cotizados.
B. Das diretrizes • cabe aos alunos a responsabilidade da confecção dos con vites, vestimentas (em não havendo becas), aluguel de becas, ornamentação da igreja, e outras providências pertinentes;
• filmagem, fotografias; • o conteúdo do convite de formatura é dado pela direção pedagógica da entidade, uma vez que tem a inform ação completa dos alunos aprovados, corpo docente, etc.
C. Coraldosformandos • maestro experiente; • música e letra do hino da entidade para os alunos (partitura); • escolha dos hinos para o coral cantar no dia da formatura; • os ensaios deverão ser feitos pela direção da entidade, em dias programados; • providenciar organista para acompanhamento.
D. Responsabilidade dadiretoria - Dos ensaios de formatura a) arrumação das cadeiras de acordo com o número de for mandos; b) colocação nas cadeiras, por tamanho, dos alünos: os me nores na frente (moças primeiramente). A colocação visa uma curva, ou seja os maiores no meio, descendo aos menores para as extremidades; 109
Diversidade de cultos
c) disposição das mãos e dos pés ao sentar, segurar a pasta e a Bíblia com a mão esquerda. A m ão direita deve ficar em cima da esquerda; d) modo de levantar para cantar os hinos e modo de sentar: com a Bíblia e a pasta na mão esquerda, e a mão direita segurando o programa (dentro da pasta); e) modo de levantar para o juramento e o modo de sentar juntos; f) reparar para que todos sejam uníssonos no juramento. R e parar os erros de português; g) como todos devem entrar no templo e o modo de sentar nas cadeiras. O maestro deverá entrar com os alunos, sempre à frente; h) como receber o certificado/diploma; i) anotar o nom e dos padrinhos/madrinhas. - Da preparação do material a) pasta com a programação e os hinos da instituição e os escolhidos para ser cantados; b) canudos para os certificados/diplomas; c) pasta com o croqui de colocação dos formandos nos assentos; d) pasta com a relação dos formandos e seus padrinhos; e) cartão de juramento (modelo de juramento adiante); f) programa de formatura com a programação, o hino oficial e o nome dos formandos; g) boletim dos cursos oferecidos pela entidade, para ser dis tribuído entre os convidados; h) livro para a assinatura do “Termo de Formatura”; i) separar pranchetas para as recepcionistas; j) confeccionar o logotipo da instituição para ser colocado em local visível, no culto de formatura. 110
Diversidade de cultos
E.
Juramento para osformandos de curso teológico
“Crendo que a Bíblia é a infalível Palavra de Deus, Dada por sua direta revelação E escrita por inspiração do Espírito Santo para salvação E conseqüente aperfeiçoamento dos santos, P R O M E T O
Honrar este Livro durante toda a minha vida, Lendo-o continuamente para minha nutrição espiritual. Fazer deste Livro a fonte das minhas meditações, O fundamento do meu ensino religioso E o padrão supremo de juízo Em assunto de fé e conduta. Renunciar a tudo quanto possa embaraçar O meu supremo ideal de servir a Cristo Jesus, meu Senhor. - Da preparação do local onde osformandos sentam a) arrumação das cadeiras; b) quantidade de cadeiras de acordo com o número exato de formandos, mais a cadeira do maestro; c) ver se há lâmpadas apagadas no local onde o coral vai sentar; d) ventiladores, se precisar; e) estante para o maestro; f) limpeza; g) mesa pequena para a colocação do livro de “Termo de Formatura - Da preparação do púlpito
a) arrumação das cadeiras; b) quantidade de cadeiras suficientes para os pastores visitantes; c) colocação das bandeiras do Brasil, do Estado e do Muni111
Diyereidade de cult°s
_____
cípio. Se a instituição tiver sua bandeira, a colocação será a seguinte: • bandeira do Brasil ao centro; • bandeira do Estado à direita; • bandeira da instituição à esquerda. d) colocação de cadeiras para os professores; e) ornamentação do púlpito; f) água mineral, se precisar. - Da preparação do local para a orquestra a) número de cadeiras e sua disposição; b) instrumentos; c) estantes; d) ensaios. - Do som / iluminação do templo a) contatar com o responsável pelo som; b) verificar se a iluminação precisa ser reparada. - Da filmagem / fotografia a) se a Comissão de Formatura previu a filmagem: o respon sável deverá entregar uma cópia para a Secretaria da instituição, para o arquivo histórico; b) instruções aos câmeras para o trânsito durante o culto; c) requerer fotos também para o arquivo da entidade. - Da foto oficial dos formandos a) antes do encerramento do culto, programar uma foto geral dos formandos; b) sentados no local que permaneceram e em frente ao púlpito. 112
Diversidade de cultos
• Da recepção a) escolher jovens para recepcionarem os convidados; t>) anotar os nomes dos convidados e encaminhá-los através das fichas ao púlpito. - Da responsabilidade dos alunos • Dos convites a) divulgar a formatura entre familiares e igrejas; b) convidar seus respectivos pastores, para a entrega dos certificados/diplomas aos alunos de suas igrejas; c) convidar e contratar fotógrafos para as fotos do evento e a filmagem; d) mandar confeccionar os convites oficiais de formatura, solicitando à direção da entidade o necessário para a impressão do convite (miolo). Antes da impressão definitiva do convite, uma revisão final deverá ser feita. - Da ornamentação a) cotizar entre os formandos, desde o início do ano, para a formação de um fundo para a ornamen tação da igreja no dia da formatura; b) formar equipe de alunos para proceder à ornamentação. - Da recepção a) a Comissão de Formatura deverá consultar os alunos sobre a possibilidade de oferecer aos convidados uma recepção, após o término da formatura (bufet); b) escolher o local para a recepção. Check List
A Comissão deverá fazer uma lista de providências a serem tomadas até o dia da formatura, para ser checada no dia.
113
Diversidade de cultos
8) CULTO DE DESPEDIDA DE OBREIRO A prática neotestamentária desse ato está em Atos 13.2,3. O obreiro não deve ser enviado ao campo sem antes buscar ao Senhor em jeju m e oração para a confirmação de sua saída. O cuidado do pastor presidente deve ser redobrado ao enviar um obreiro para servir ao Senhor fora de sua jurisdição. A escolha nem sempre é fácil, e deverá estar sensível à voz do Espírito Santo para não errar nessa indicação. Assim é que deverá cuidar, entre outras coisas: • de orar a Deus no sentido de o Senhor Jesus indicar a pessoa certa para o campo; • ter a certeza de que o campo a ser enviado o obreiro está, também, na vontade do Senhor; • de que o obreiro foi devidamente preparado; • de que o obreiro terá seu sustento adequado; • de que o obreiro não passará fome, nem será desamparado; • de que seus filhos poderão ser educados; • de que sua esposa também sentiu a chamada; • de que o obreiro não terá seu salário atrasado, nem esquecido; • de que poderá visitar regularmente seu obreiro. A despedida Não deve ser uma despedida nababesca (parecer com peça teatral mais do que um momento de adoração a Deus). Deve o obreiro receber incentivo da igreja e do ministério ao qual pertence. O culto O culto poderá obedecer à seguinte programação: • oração; • louvores; • palavra do pastor sobre o motivo do culto 114
P'vers‘dade de cultos
• leitura bíblica (Textos: Mt 9.35-38; Mc 16.15-20; Jo 17.18; 20.21; 10.16; 28.19; At 1.8); • oração;
• apresentações; • mensagem final. O ato
• o pastor chama o obreiro e sua família ao púlpito para as palavras finais; • a igreja ora para a despedida e a bênção; • o obreiro, com a palavra, despede-se da igreja. Deve-se evitar lamentações, saudosismo desequilibrado, mas sim haver manifestação do amor fraternal. Esta é uma boa opor tunidade para se tirar uma oferta para cobrir despesas de viagem e outras mais. Ao final, o obreiro e família podem ficar à porta do templo para receber os cumprimentos dos irmãos.
9)
CULT© DE MISS0ES
As programações de um Culto de Missões são variadas, desde um culto normal às grandes conferências missionárias. Num culto de missões podem ser abordados: • temas específicos; • flashes missionários (com as missões mundiais) • slides; • filmes em vídeo; • oferta missionária; • painéis com estatísticas; • palavra de um missionário convidado; • orações específicas por países e continentes; • apelos missionários; • representações; 115
Diversidade de cultos
• jograis; • leitura de cartas de missionários; • murais e fotos do trabalho missionário mundial; • panorama mundial de missões. Organizações missionárias As igrejas que mantêm missionários e se interessam cada vez mais por missões, poderão contatar: -
SEPAL- ServiçodeEvangelizaçãoparaaAméricaLatina
(Caixa Postal 7540, Cep 01064-970, São Paulo, SP - Tel: (011)5232544, Fax (011)523-2201), e solicitar o catálogo de JuntaseAgên
ciasMissionáriasAtuantesnoBrasil. - CHRISTIANAID MISSION DO BRASIL - Missão de AjudaCristãdoBrasil, com sede na Rua Primeiro de Março, 125, grupo 401, cep. 2® ll|-000 ,Centro, Rio de Janeiro, RJ, Tel. (0xx21) 21-283-1331. E-mail: missã[email protected]
io) C u l t o
d e T r a n sm issã o d e
Cargo
Feliz é a igreja que pode receber com júbilo um novo pastor, com a despedida honrosa do pastor que deixa a presidência. É inegável que o momento do culto de despedida sempre é acompanhado de saudades e gratidão a Deus pelo reconhecimento dos serviços à causa do Mestre. Mais gratificante será para o pastor que se despede por ter reconhecido o fim de seu tempo e preparado novo obreiro para substituí-lo. É louvável. A transmissão é feita num culto normal da igreja, ao qual deve rá estar presente todo o campo para conhecer o novo pastor. Um oficiante idôneo deverá ser convidado pelo pastor que se despede, bem como outros companheiros de luta da mesma causa. O oficiante deverá conhecer bem a vida desses obreiros (o que sai e o que entra), e colocar em relevo as obras realizadas por 116
Diversidade de cultos
esses servos do Senhor na sua seara. O pastor que deixa o cargo deve ser cuidadoso e colocar seu colega a par de todo o movimento da igreja, o patrimônio, pessoal, ministério e assuntos que digam respeito à vida material e espiritual da igreja, a fim de que não sofra ela solução de continuidade. Se houver jubilação, que previamente o m inistério e a igreja já tenham acertado as bases salariais para o jubilado. Deve-se incluir o amparo à esposa, em caso de falecimento do pastor jubilado. O culto
• oração; • louvores;• a direção do culto deve estar a cargo de pastor ou pessoa idônea convidada; • o pastor a ser substituído deverá estar com sua família; • ministério local presente; • local do culto ornamentado (alegria de ambiente); • manifestação dos departamentos da igreja; • o pastor que tomará posse deve aguardar que uma comissão o introduza ao púlpito da igreja. Família também presente (igreja de pé ao entrar); • o pastor designa um pastor oficiante, o qual nomeará um Secretário “ad ho c” (secretário para a ocasião ou o secretário da igreja) para lavrar a ata e para registro imediato em cartório; • o pastor oficiante cede a palavra ao pastor titular para as suas despedidas, devolvendo-a em seguida; • o oficiante agradecerá a sua indicação para presidir o ato e lerá um texto bíblico. Exemplos: E f 4.11-13; lP e 5.2-4; At 20.28; Jr 3.15; 23.4; lTm 4.16; 2Tm 4.1,2; Tg 2.1. O texto é explanado (o pastor é uma dádiva de Deus à Igreja; é mais do que um médico ou pai; o zelo pelo rebanho; agradecerá pelo trabalho prestado pelo pastor substituído; não deve remover os marcos antigos, etc); 117
Diversidade de cultos
• agradecimentos da igreja ao pastor que sai. Igreja de pé; • os dois pastores de pé, um em frente ao outro, perto do oficiante para o ato seguinte; • a Bíblia que está sobre o púlpito é tom ada pelo pastor ministrante que transfere o cargo e a entrega ao substituto, dizendo-lhe algumas palavras. Exemplo:
"Pastor (citar o nome), passando às suas mãos o livro de Deus, a Bíblia Sagrada, transfiro aos seus cuidados o pastorado desta querida igreja do Senhor Jesus que tive a honra e o privilégio de pastorear por... anos." • abraçam-se; • ajoelham-se; • oração; • após a oração, o oficiante diz: “Está oficialmente empossado como presidente da Ig re ja ..., o pastor ... ”; • leitura da ata pelo Secretário “ad h oc” e assinaturas: ofi ciante, pastor que transmitiu o cargo, pastor empossado, Secretário “ad h oc” e demais pastores presentes; • palavra do pastor empossado no cargo de presidente; • encerramento do culto; • bênção apostólica. Questões p a ra serem observadas no caso de jubilação 1) 0 pastor jubilado não deveria mais assumir a direção de igreja, ou congregação, salvo se a igreja desejar; 2) 0 pastor jubilado deve ter a primazia da isenção do pagamento de taxa convencional; 3) A jubilação não deve incluir cargo de presidência, porém 118
Diversidade de cultos
poderá ser conselheiro, participar de comissões ou outras funções análogas, salvo se a igreja desejar; 4) Quando perde um pastor sua jubilação? • por desvio doutrinário; • por abandono da fé; • por atentado à moral; • por solicitação do próprio; • por morte dos cônjuges (se recebe ajuda da igreja, esta desobriga-se do pagamento).
11) D iscursos de so l enidades ; ( Modelos) Para auxílio dos obreiros, muitas vezes convidados para fala rem em solenidades as mais diversas, juntamos nesta obra alguns discursos que certamente vão contribuir para a inspiração de novas peças oratórias. Tratam os discursos a seguir descritos, sobre os temas: 1) Formatura de Enfermagem 2) Apresentação para o Dia dos Pais 3) Origem do Dia das Mães 4) Dia da árvore 5) Colação de grau de Doutorandos (Faculdade de Ciências Médicas).
1) Formatura de Enfermagem “Na profissão que ora acabais de abraçar, m uita vez há de faltar o ânimo e a disposição para continuar; por isso é que vos desejamos falar nesta noite sobre uma pessoa que tem tudo para ser o vosso companheiro nas horas difíceis. 119
Diversidade de cultos
_____ ______ ^ _______ ^ ___ ^_^ ________
Esta pessoa é nosso Senhor Jesus Cristo. Por que precisamos falar nEle? É porque Ele tem algo a ver com a vossa própria vida. Diz-nos o profeta Neemias: “Tu só Es Senhor, tu fizeste o céu, o céu dos céus, e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto neles há, e tu os guarda em vida a todos, e o exército dos céus te adora” (Ne 9.6).
No princípio Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança, e tem procurado através dos séculos ajudá-lo de todas as maneiras. Diz-nos o profeta Isaías (Is 64.4): “Porque desde a antigüidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de Ti, que trabalhe para aquele que nEle espera”. Vós, na profissão de enfermagem, sempre ireis precisar desse Deus que prometeu ajudar. Diz a Bíblia que Ele é o mesmo ontem, hoje, e será etemamente; e mais: nEle não há sombra de variação. Lembre-se: O Senhor é o vosso ajudador (Hb 13.6). Vós tivestes bons ensinadores nesses meses de estudo e estágio nos hospitais. A vós foram dirigidas palavras de orientação, bem como tivestes o espírito preparado para o agradecimento bondoso e também o descaso pela dedicação prestada. Agora vos dizemos que ireis precisar de uma pessoa que vos dê a sábia orientação em cada detalhe de vosso plantão e afazeres correlatos. Essa pessoa muitas vezes foi chamado “Bom Mestre ”. Muitos Lhe perguntaram: “Quêfarei, bom Mestre?”. Esse Mestre é Jesus Cristo. É preciso que creiais e confieis nEle, antes de tudo. Diz o salmista: “Os que esperam no Senhor são como o Monte Sião, que não se abala, mas permanece para sempre ”.
Bom é confiar no Senhor quando dependemos dEle. Não seria demais vos dizer, para alegria vossa, que Ele é Aquele que domina todas as áreas do conhecimento humano. Ele estava com Deus quando este arquitetava todo o Universo, com todos os seus 120
_
..... ....................................... ................ .
Diversidade de cultos
acidentes geográficos e suas paisagens naturais, que inspiraram e continuam inspirando os mais néscios escritores.(Pv 8.22-36) Quando o homem também foi criado, Ele estava presente, e por isso Ele entende bem de seres humanos. E Ele qu em esquadrinha o coração, conhece bem toda a estjrutura humana, e por isso Ele vos entende bem e a vossos pacientes. Felizes são aqueles que possuem um Deus tão inteligente, e sá bio como Este a quem pregamos. E Ele, na vossa profissão, deseja ser o vosso Mestre. Como psicólogo, Jesus compreendeu a mulher adúltera quando acusada veementemente, não dando chance a seus acusadores. Conhecia bem a hipocrisia dos escribas e fariseus, e soube perdoar aos seus inimigos. Na pedagogia, destacou-se pelos seus sábios e profundos ensinos, a ponto de exclamarem a seu respeito: “Nunca homem algum falou como este homem”. (Jo 7.46). Na área da comunicação, não houve igual. Grandes multidões o cercavam, dias seguidos, fascinados pela beleza de sua simplici dade e doutrina, e dEle se disse: “Porventura não ardia em nós o coração quando pelo caminho nos falava, e quando se nos abria as Escrituras? (Lc 24.32). As regras do Direito também foram ditadas por Ele, desde o princípio. Ainda vemos o apóstolo João dizer: “Filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo” (lJo 2.1). Ele foi e continua sendo o defensor dos humildes e intercede por nós junto a Deus. Como administrador, ainda deu excelentes mostras de uma vida irrepreensível, tão profícua que, em apenas três anos pôde dizer o apóstolo João: "Há, porém, muitas outras coisas que Jesus fez, e se cada uma das quaisfosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todopoderia conter os livros que se escrevesse" (Jo 21.25). Vós que acabais de se formar em Enfermagem, vos pergunta mos: “Porventura não precisareis vós de todo esse conhecimento em vossa profissão?” Por que não abraçar aquEle que tem todo
121
Diversidade de cultos
esse conhecimento e que está pronto a repartir com os que Lho pedirem? Precisareis muitas vezes, junto ao leito, vos comunicar com o infortunato - e vos ser agradável. Jesus tamb ém é amor e Ele deseja se comunicar convosco e vos encher de amor, para transmitirdes aos necessitados. Ireis, ainda, lidar com almas cujo comportamento deverá ser compreendido, o que lhes proporcionará um alívio para seus males. Essa faculdade Jesus Cristo poderá vos conceder, pois tudo isso Ele recebeu de Seu Pai, e a todos dá sem lhes lançar em rosto. Querem os vos falar também da perfeição de Cristo ao dominar toda a área biológica, incluindo a enfermagem, que é um ramo da Medicina. Sempre atendeu Jesus aos chamados dos necessitados, viajou muitos dias, e a cura que efetuava era completa: espírito, alma e corpo. Ao paralítico disse: “Teus pecados te são perdoados. E ele ficou são.” Muitos cegos, coxos, surdos e tantos outros com seus males foram curados, porque nEle está a vida e o poder curador. Não ficou só nisso. Até mortos ressuscitaram ao ouvirem do sepulcro a Sua voz. São Mateus diz a seu respeito: “Epercorria
Jesus toda a Galiléia ensinando nas suas sinagogas e pregando o Evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. E a sua fama correu por toda a Síria, e traziamLhe todos os que padeciam, acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos, e os paralíticos, e Ele os curava”. Perguntamos mais uma vez: “Qual seria a vossa reação ao deparardes com os clamores dos doentes desesperados em seus leitos? Jesus disse: “Sem Mim, nada podeis fa zer”. Ele disse também coisa muito m ais importante: “Vós fareis obras maiores do que as que Eu faço, porque vou para o meu Pai.” E um a grande promessa da Bíblia e podeis crer assim. s
Jesus quer vos dar essa condição de autoridade, pois no leito de morte as esperanças se esvaem, e é vossa a responsabilidade de 122
Diversidade de cultos
transmitirdes a palavra de vida aos mortos espiritualmente, e a palavra de fé aos que desejam a cura de seus males físicos. Jesus vos ama. Vos ama ainda mais este dia pois escolhestes uma profissão nobre: “que é a de cuidar dos necessitados, muitos dos quais sem esperança de viver”. Esse Jesus que vos ama na sua idade possui tudo aquilo que vós precisais, e só Ele pode vos compreender melhor que qualquer outro, pois “ Há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem” (lTm 2.5). O seu caráter é inteiramente imutável, santo, reto, bom, fiel, veraz, justo, inculpável, sem mancha, inocente, sem mácula, sem pre resistiu à tentação, obediente a Deus, zeloso, manso, humilde de coração, misericordioso, paciente, longânimo, compreensivo, benévolo, amoroso, abnegado, humilde, designado, perdoador, sujeito a seus pais. Assim, que Deus vos abençoe nesta nova jornada e que possais caminhar sempre junto a Jesus. A jornada é longa, mas Jesus prometeu estar conosco “todos os dias até a consumação dos séculos” . Amém!”
2) Apresentação para o Dia dos Pais • Origem
O Dia dos Pais adquiriu, através dos anos, um forte significado emocional, após chegar ao Brasil vindo dos Estados Unidos da América do Norte. A idéia partiu de Silvio Bhering, que trabalhava no Jo rnal “O Globo”, no Departamen to de Publicidade, que verificou não existir entre maio (Dia das Mães) e novembro qualquer data que motivasse o grupo à prática das compras promocionais. Isto foi bem reagido pelo público. Nos Estados Unidos, o “Father’s Day ” (Dia dos Pais) é comemorado no mês de junho e no Brasil, foi instituído no segundo 123
Diversidade de cultos
domingo do mês de agosto. O Estado do Rio de Janeiro foi o primeiro a comemorar em 1953, tornando-se tradição até hoje. • Prédica Três letras do nosso alfabeto que, juntas, formam, como a palavra “mãe”, de três letras também, a mais doce expressão de carinho; são três pequenas letras reunidas que, quando proferidas, expressam a maior fortaleza, a maior proteção que um ente deseja almejar. Esta data de agosto faz-nos lembrar, mais uma vez, esse doce nome, não que precisem os ter um dia oficializado para ele ser lem brado pois, a todo instante, em milhões de lares, a cada momento, esse nome é balbuciado, é pronunciado, é ensinado e é respeitado. Os pais de hoje, ontem aprenderam esse nome: PAI! Hoje, cres cidos, formados, constituem família honrando esse nome. Hoje, nesse teu dia, desejamos mais um a vez falar teu nome: Pai! Lembramo-nos tam bém do nom e do nosso Deus, que está acima de nós, nos céus, que é o nosso Pai Celestial — o Pai da Eternidade. Ele é quem nos deu tam anha dádiva, uma vez que é o Criador de todas as coisas. Ele é a causa de tudo. Pai amigo, Se existimos tam bém neste mundo, foste tu quem nos trouxeste e nos deste a oportunidade de amarmos, de com partilharmos tuas tristezas e alegrias. E hoje, carregamos a tua bela imagem de um bom pai e bom amigo que nos proporcionaste segurança e conforto a todo momento. Se hoje temos algum a coisa foi graças a ti, que soubeste nos dar o ensinam ento necessário para a nossa formação moral e intelectual, educando-nos e corrigindo-nos quando oportuno. Que este dia te traga mais felicidade, cercado de carinho e amor, e que possamos ver os teus dias prolongados e cheios de saúde. Recebe o nosso singelo presente nesta dia, como símbolo de temo agradecimento. 124
Diversidade de cultos
3) Dia das mães “Várias pessoas têm perguntado como se iniciou o costume de celebrar o segundo domingo de maio como o “Dia das Mães”. A história é muito interessante. O costume teve começo por iniciativa de uma senhora por nome Anna M. Jarvis, em Philadelphia Estado da Pensilvânia, na outra América, no dom ingo, dia 10 de maio de 1908. Foi celebrado na Igreja M etodista de Santo André. Faz mais de 80 anos passados que Anna Jarvis teve a idéia de ter um dom ingo em cada ano separado pa ra a lembrança das mães, data em que o povo de modo geral, em to da a nação, prestaria ho menagem especial às suas progenitoras. A própria mãe de Anna, Sra. Ann Reeves Jarvis, havia morrido no segundo domingo de maio de 1905, e, por esta razão, aconteceu que o segundo domingo de maio foi escolhido como o dia dessa hom enagem especial. Foi celebrado pela primeira vez num a pequena igreja em Grafton, Estado de West Virgínia, onde Anna nasceu. Anna era criança de 10 anos na época e assistia os cultos na igreja com seus pais e irmãos. Aos 20 anos de idade ela se formou na Augusta Female Seminário em Stauton, Estado de Virgínia, e voltou para casa d edicando a sua vida ao ensino nas escolas públicas. E la também, com sua mãe, ensinou na Escola Dom inical da Igreja Metod ista de Santo André. F oi durante este período que sua mãe form ulava planos para separa r um dia em cada ano como hom enagem às mães em todo o mundo. Contudo, ela não viveu até ver seu sonho realizado. No dia 31 de dezembro de 1902, o pai de Anna m orreu e a Sra. Jarvis, com seus filhos, mudaram para Philadelphia, para morar com um filho por nome Claude. Três anos mais tarde, no dia 9 de maio, a Sra. Jarvis faleceu. Em 1907, a Anna Jarvis convidou a alguns amigos para se reunirem em sua casa em Philadelphia, a fim de comemorar a morte de sua mãe e logo revelou seu plano de consagrar como o Dia d as Mães o segundo domingo do mês de maio de cada ano. 125
Diversidade de cultos
Em seguida, Anna escreveu ao superintendente da Escola Do minical na igreja de Santo André, sugerindo que a igreja celebrasse o Dia das Mães em honra de sua mãe. A idéia foi aceita e, no domingo dia 10 de maio de 1908, celebrou-se pela primeira vez o Dia das Mães. Dois anos depois, o G overnad or do Estado de W est V irgí nia, W illiam G lasscock, proclam ou a realização do primeiro
Dia das Mães. Com o passa r dos anos, Anna fez o que pôde através de cartas e de encontros para incentivar a celebração do Dia das Mães. A única companheira chegada foi a sua própria irmã Elsa. Já era idosa. Os recursos financeiros foram muito escassos. Viviam numa casa grande em Philadelphia. A mobília era a mesm a do tempo quando sua mãe era viva. O irmão Claude, solteirão, homem de negócios, tendo certo recurso, preparou alguma coisa para as suas irmãs, em seu testamento. Mas houve complicações legais e as irmãs não receberam nada. Sua irmã Elsa ficou cega, e logo começou a escurecer a visão nos olhos de Anna também. As duas quase morreram de fome, por falta de recursos. Anna também sofreu uma crise nervosa. Por fim, certo advogado que conhecia Anna desde o tempo de menino, fez um apelo à bondade das pessoas de bem, e a situação tão triste foi contornada. Em 1934, o governo norte-americano honrou-a com um selo comemorativo que estampou a foto de sua mãe. Como Deus foi honrado em tudo isto! No Brasil, a introdução do “Dia das Mães” foi feita pela ACM - Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, a 12 de maio de 1918, quando a data foi comemorada pela primeira vez na Am érica do Sul. A oficialização do “Dia das Mães” no Brasil partiu de uma iniciativa da Sra. Alice de Toledo Tibiriçá, que como Presidente do II Congresso Internacional Feminista, congregada no Rio de Janeiro, em junho de 1931, dirigiu apelo naquele sentido ao Chefe do Governo Provisório, Dr. Getúlio Vargas. Atendendo ao apelo, o 126
Diversidade de cultos
Chefe da Nação firmou o Decreto n°. 21.366, de 05 de maio de 1932, que instituiu oficialmente em nosso país o já tão esperado Dia das Mães. Na verdade, hoje em nossos dias com em ora-se o D ia das Mães mais como aspecto mercantil, onde as mais variadas formas de produtos são lançadas no com ércio para consumo. Nós, crentes, m otivados pela m assific ação da propaganda, cedemos às pressões de nossos filhos, e nós mesmos, e aten demos ao apelo sentimental para retribuirmos de maneira carinh osa àquela que nos gerou, e é m otivo de nosso sucesso na vida. A pesar de muitas mães não cum prirem com seu desiderato, são elas, para os felizes ou infeliz es filhos, quem nos deram a felicidade do fôlego de vida para encontrarmo-nos com o Senhor Jesus Cristo. Não ficando indiferentes, creio que o Dia das Mães é um a boa ocasião para trabalhos especiais nas igrejas, como por exemplo: • culto especial em ações de graças a Deus pelas mães da igreja; • homenagem às mães mais idosas; • homenagem às mães que tenham mais filhos; • homenagem às mães mais novas; • levantamento da história das mães mais idosas, para leitura de sua biografia em culto especial. É uma boa ocasião para os familiares não crentes também estarem presentes, bem como a vi zinhança, o que certamente motivará o espírito cristão e de carinho para com os filhos de Deus; • levantamento das biografias das mães da Bíblia, para citação no culto; • atendimento às mães carentes da igreja, com cestas básicas de alimento; • integração das mães da igreja, com trabalhos sociais contí nuos, não só de cunho espiritual, mas também material; 127
Diversidade de cultos
• cuidado com as mães da terceira idade, muitas vezes des prezadas e esquecidas no contexto das atividades da igreja. Enfim, muitas são as oportunidades de trabalho para as mães, cabendo ao líder da igreja, ao invés de recriminarem, fazer as coisas acontecerem.
4) Apresentação para o dia da árvore O Dia da Árvore foi institucionalizado para que os homens se lembrassem o quanto devemos às árvores, pois elas controlam o meio ambiente e muitos outros benefícios têm trazido à humanidade. As árvores, quando juntas, formam as grandes matas e flores tas, e em todo o nosso país há belas matas, maiores ou menores, livremente formadas, ou plantadas pelo homem. Tudo isso repre senta uma grande riqueza que devemos saber aproveitar, buscando também renová-la, para o bem de todos. As árvores representam riquezas, pois elas nos dão produtos preciosos. Basta dizer que fornecem madeira indispensável às cons truções em geral, e à fabricação de móveis e mil e um utensílios. Mas há coisas que exigem matéria-prima tirada da madeira, transformada pela indústria. Essa matéria é a celulose, sem a qual não se faz papel, nem papelão, nem certos tecidos, nem determi nados produtos químicos. O papel que escrevo estas linhas já foi, em grande parte, elemento do tronco ou dos galhos de uma árvore. Quem sabe, também, algumas peças de nossas roupas? Muito mais devemos a ela. Enquanto vivas, reunidas em flores tas, matas ou bosques plantados pelo homem, as árvores represen tam condição indispensável à manutenção da fertilidade do solo, ou mais largamente, para conservação das riquezas naturais. Também regularizam o regime das chuvas, evitando que elas escasseiem, trazendo-nos secas, ou ao contrário, que as chuvas sejam violen tadas, produzindo inundações. As árvores produzem sombra e detritos, como as folhas secas, que m elhoram o estado daquela capa superficial dos terrenos, “ou
128
Diversidade de cultos
a sua parte de humo”. Por outro lado, servem de quebra-vento, ou de anteparo às ventanias mais fortes. Cientistas que têm estudado esse assunto, têm demonstrado que grandes trechos hoje desertos, já foram férteis, quando só existiam matas, que o homem ignorante destruiu, muitas vezes inutilmente, em “queimadas”. Quando se aproxima o “Dia da Árvore” , devemos nos lembrar que temos o dever de defender as matas, porque assim fazendo nos defendemos a nós mesmos. Quando se derrubam árvores, outras devem ser plantadas.
5) Colação de grau de doutorandos “Queridos mestres, caros colegas formandos, pais e amigos. Inicialmente queremos agradecer a Deus, que nos possibilitou cursar esta faculdade, agradecer-Lhe pelos pais que se abstiveram de muitas vontades para que este dia chegasse, pelos m estres que nos orientaram, pelas amizades conquistadas e pela oportunidade de conhecer um pouco da criação divina, fazendo com que nos despertasse quanto à Sua existência. A principal razão de mencionar as palavras que vocês ouvirão neste momento é de revelar a necessidade que nós, seres humanos, temos do Deus Criador e Restaurador. Falo Criador, pois a natureza testifica de Deus. Se os homens abrissem o entendimento para discernir a relação que há entre a natureza e o Deus da natureza, ouvir-se-ia o fiel reconhecimento do poder do Criador. As árvores, os frutos, as flores, os pássaros, o homem enfim, todas as obras da natureza são expressões do caráter divino; por meio delas podemos compreender o Seu amor, Seu poder e Sua glória. Não é a obra, mas o obreiro que é merecedor de honra. O Deus da natureza é que deve ser exaltado. Lembro-me neste momento das palavras do nosso sempre que rido mestre Nélson Barbano, quando numa das aulas de anatomia, ensinava-nos mostrando os músculos, nervos e vasos de uma das 129
Diversidade de cultos
mãos de um cadáver, exclamou dizendo: “É impossível não crer em Deus vendo tanta perfeição”. Após seis anos de estudo e observação nas salas de anatomia, fisiologia, patologia e também junto aos pacientes nas enferma rias, podemos afirmar categoricamente: Deus existe e Ele criou o corpo humano.
Este mesmo corpo humano que padece de doença, sofrimento e morte, os quais são conseqüências da natureza pecaminosa do homem, faz com que o mesmo necessite também do Deus Restaurador. Quando Deus guiou os israelitas para fora do Egito, prometeulhes que se obedecessem a Seus estatutos, não colocaria nenhuma enfermidade sobre eles. Deus garantiu a libertação da doença, fato que a medicina moderna não pode repetir. Será que esta promessa é útil para as nossas vidas atuais? Aprendemos nestes anos que o paciente não é um conjunto de tecidos e órgãos, mas é uma pessoa que possui características orgânicas, espirituais, psíquicas e sociais. Desta maneira, também sabemos atualmente que, muitas das doenças são provenientes do medo, tristeza, inveja, ressentimento, depressão, angústia e ódio. A paz não vem em comprimidos! Necessitamos mais do que um comprimido para aliviar as tensões doentias do homem desempregado, do jovem pai que tem um câncer incurável, da mãe cujo filho é drogado, e da esposa cujo marido é al coólatra. Mas graças a Deus, na história da raça humana, houve uma pessoa que realmente lutou contra a doença, contra o sofrimento e contra a morte física e espiritual do homem até o ponto de oferecer a Sua vida para que o ser humano conseguisse ter saúde no corpo e na alma. A vinda do Messias foi profetizada por Isaías, centenas de anos antes do Seu nascimento, enfatizando-o como o Grande Médico e Restaurador, através das seguintes palavras: “Verdadeiramente Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre Si”.
E nos trinta e três anos que esteve neste mundo, confirmou através de Sua vida esta verdade; com a Sua morte e ressurreição provou à humanidade que Ele possuía um interesse todo especial pelos 130
w»~»,
&»**»**.
Diversidade de cultos
Seus pacientes; pois quando era acusado pelo fato de andar entre os ladrões, curar os leprosos, perdoar as prostitutas e sustentar os pobres, Ele afirmou com autoridade: “Os sãos não precisam de médico, mas sim os doentes”. Ele, verdadeiramente, foi o Grande Médico e nEle encontramos todas as virtudes que um médico deve possuir para que, através de sua profissão, sirva a Deus e aos homens de maneira íntegra. A humildade, o amor, a caridade, a misericórdia, a justiça, a honestidade, a perseverança, a coragem, todos estes atributos nós, formandos de medicina, podemos adquirir desde que O busquemos e reconheçamos n ’Ele o Grande Médico e R estaurador das nossas vidas. Isto é mais do que um convite, é um desafio lançado pelo próprio Deus a cada um de nós aqui presente. No restante das nossas vidas, estaremos recordando este dia, tão significativo para todos nós, mas a nossa oração é que nos momentos de dificuldades, de solidão, possamos recorrer ao Grande Médico das nossas almas— Jesus Cristo, pois Ele diariamente está de plantão 24 horas por dia, disposto a nos atender em nossas enfermidades e pleitos. Que Deus abençoe a todos! (.Discurso proferido pelo irmão Otávio Moraes Campos Colação de Grau da 16a. Turma de Doutorandos da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa da Misericórdia de São Paulo, SP). 1986.
12)C u l t o de l a n ç a me n t o de ped r a FUNDAMENTAL
A prática do lançamento de pedra fundamental vem, usualm ente, sendo aplicada pelos pastores na conquista de um a área para a edificação de uma casa para adoração do nome de Jesus Cristo. Como Jacó, que lançou uma pedra por coluna da casa de Deus (Gn 28.22), chamando o lugar “El B etei”, porquanto Deus ali se 131
Diversidade de cultos cMnacmcfos
lhe tinha manifestado quando fugia diante da face de seu irmão, devem aqueles que têm o cetro de direção da casa de Deus lançar a “pedra de edificação ” dessa casa. Cabe aqui uma pequena digressão para advertir aqueles, que na ânsia de construírem uma igreja, agem precipitadamente nas transações imobiliárias, sem verificarem alguns aspectos da com pra, como: a) ser o terreno de posse, ou em locais sujeitos à desapropriação; b) terreno em inventário não concluído; c) terreno sem escritura definitiva; d) terreno com dívida de impostos e confiscado pelo governo; e) terrenos situados em locais impróprios para edificação de uma igreja: íngremes, montanhosos, baixada com enchentes (o que demandaria aterro, e outras providências); f) terreno vendido a mais de uma pessoa; g) edificar em terreno com m oradia de não-crentes; h) área dem asiadamen te pequen a para construir um templo que abrigue o povo suficientemente, e sem previsão de salas para o ensin o domin ical, cultos de crianças, departamentos, e outros; i) terrenos em áreas de conflito, ou seja, em local onde já exista igreja, para não incorrer no que disse Paulo sobre “a pregação do evangelho de contendas O mais desastroso seria a aquisição de uma área, com a pompa de um lançamento de pedra fundamental acompanhado das afirmações da vontade de Deus e suas promessas para o local e acontecer um embargo da obra inesperado, venha de onde vier, com a conseqüente perda de todo o investimento feito para o erguimento do templo, e mais o agravo moral perante a comunidade. A leitu ra da observação de Jesus no texto de Lc 14.28-30 deve ser feita com grande retenção. Disse Jesus nessa parábola sobre a presidência: “Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta prim eiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem 132
Diversidade de cultos
com que a acabar? Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele, Dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar.” O líder prudente primeiro traça planos, confiando nas promessas de Deus, e depois constrói o templo: • na Sua vontade de ter a igreja um local, ou novo local para a edificação de Sua casa; • na Sua vontade da escolha do melhor local para a Sua casa; • na prov idên cia dos recursos financeiros para a aquisição de ampla área para a construção e a conclusão da obra, e seu sustento futuro; • na confiança do crescimento da igreja (At 2.47) e sua expan são. A prepa ração Algumas providências devem ser tomadas para o dia do lançamento da pedra fundamental. Certamente o líder contará com uma boa secretaria e pessoal motivado para a emissão de cartas-convite para: • autoridades eclesiásticas (pastores de igrejas có-irmãs e denominacionais); • autoridades loeais e amigas; • vizinhos. Nas cartas para as autoridades civis, as formas de tratamento são: Vossa Excelência e Excelentíssimo. Em se tratando de Vereadores, Deputados, Prefeitos, Senadores, etc., a carta terá o seguinte cabeçalho: Exm°. Sr. Dr. Fulano de tal MD ou DD (Vereador, Deputado...) (Endereço) 133
D i v e r s i d a d e d e c u lt o s
P a r a a m i g o s o u p e s s o a s s e m t í t u l o s d e d e s t a q u e :
Ilm°. Sr. Fulano de tal (Endereço completo) Exemplo de carta: '‘Rio de Janeiro, RJ, 15 de
........
de
...
Ao
Pr Armando Cruz Igreja Evangélica ... Rua da Pedra, 25 - PORTO Cep 23030-380 RIO DE JANEIRO -RJ Prezado Pastor, A Igreja Evangélica , situada na Rua da Pedra, 25, em Porto, Rio de Janeiro, RJ, tem a subida honra de convidá-lo para o lançamento da pedra fundamental cie seu templo sede (ou da congregação), a ter lugar no dia ... de de às..h. na Rua ..
......
. . .
.
. . .
A conquista dessa área foi uma resposta às orações da igreja a Deus, e desejamos compartilhar com o amado pastor e sua igreja a alegria de render graças a Deus por tão auspiciosa bênção. Certa de que Deus há de tornar possível sua vinda, envia Saudações cristãs. Pr Fulano de tal P r e s i d e n t e
A cavidade no chão U m profissional pode, antecipadamente (um ou dois dias an tes) abrir uma cavidade no chão, podendo ser de 30x30cm. A 134
Diversidade de cultos
cavidade deve ser cimentada e ter uma tampa, a qual será bem vedada no ato da inauguração. Geralmente, o lançamento da pedra fundamental é feito logo após a posse da propriedade, quando ainda não se tem uma planta de construção aprovada. Nesse caso, situa-se o local da cavidade onde, supostamente, o erguimento do prédio não venha remover a caixa de cimento de seu lugar. Entretanto, se o projeto assim o exigir, a caixa deve ser removida para outro local definitivo. A recomendação de se fazer uma caixa de cimento prevê o caso de uma remoção. Também a sua vedação com tampa cimentada evita a penetração de água, destruindo o que se colocou em seu interior (usar um produto impermeabilizante tipo "cica"). Material para a caixa
Não há regra fixada para o que se deposita dentro da caixa ou cavidade no chão. Alguns há que usam uma pedra e a enterram no ato inauguratório. Outros pensavam que o lançamento da pedra fundamental era o atirar uma pedra ao longe. O primeiro ato ainda é seguido por muitos, que apenas abrem uma cavidade no chão e, com uma pedra selecionada, a enterram no momento da oração. Para a grande maioria, nessa cavidade (ou caixa) deposita-se: • uma Bíblia com dedicatória, autografada pelas autoridades presentes;
•uma ata ou um histórico da igreja para marcar história; • folhetos; •jornais evangélicos; • o que mais desejar.
D i v e r s id a d e d e c u l to s
O ato
E m certas ocasiões de lançamento de pedra fundamental, quando o líder deseja deter o povo mais tempo que o necessário no local, ele estabelece um toldo em uma parte do terreno, para prevenir contra o sol ou mesmo a chuva nesse dia. Assentos são também providenciados, e faz-se um verdadeiro culto antes da cerimônia de lançamento da pedra fundamental. O pastor deve ter o cuidado de providenciar algumas moças e rapazes que servirão como recepcionistas das autoridades convi dadas, e o respectivo encaminhamento aos lugares de honra. As anotações devem ser feitas em papel próprio de recepção, e não em pedaços de papel improvisados. Deverão constar o nome da pessoa, seu cargo e procedência. A ocasião torna-se propícia para a instalação de barracas para a venda de algo que possa contribuir para a construção, além da oferta que se possa tirar durante o culto. U ma vez realizado o culto, os convidados e os crentes reúnem-se em tomo da cavidade (ou da caixa) aberta no chão. E m não havendo um culto propriamente dito, os passos da ce rimônia podem ser os seguintes: • início com oração; « o líder da igreja historia como Deus abriu as portas para a aquisição do móvel; • abrirá oportunidade de fala para as autoridades presentes (eclesiásticas e civis); • abrirá espaço
para cânticos de agradecimento a Deus; • indicará as pessoas para colocarem os materiais dentro da caixa de cimento; ® um fotógrafo poderá documentar o fato nesse momento; • seguir-se-á uma oração por um ministro, dedicando a obra de construção a Deus, e agradecendo o privilégio da cessão do terreno para a adoração de Seu nome naquele local; 136
D i v e r s id a d e d e c u lt os
13)V is it a a o e n f e r mo O pastor deve proceder, com relativa freqüência, formais e in formais visitas aos membros de sua igreja, principalmente àqueles que se encontram enfermos, ministrando aos necessitados a ajuda espiritual, com a palavra de fé e de amor a Jesus Cristo, aproximan do-os de Deus, pois “P e r to e s t á o S e n h o r d o s q u e t ê m o c o r a ç ã o q u e h r a n t a d o e s a l v a o s c o n t r it o s d e e s p í r i t o ” (Sl 34.18). E mister do pastor, a tarefa de infundir nos corações necessi tados, os textos bíblicos para serem usados pelo Espírito Santo, preparando-os e exortando-os com o advento que possuem da fé, pois ela será concedida por Ele, de acordo com a necessidade de cada um, e como conseqüência, a oração da fé o libertará. O apóstolo Tiago diz, em sua oração pelos enfermos:
“Está
a l g u é m e n t r e v ó s d o e n t e ? C h a m e o s p r e s b í te r o s d a ig r eja , e o re m s o b r e e le , u n g i n d o - o c o m a z e i t e e m n o m e d o S e n h o r .” (Tg
5.14).
Aí também está uma das missões do pastor para com o enfermo, a de ungi-lo com óleo, e o fazendo em nome de Jesus Cristo, na autoridade definida pelas Escrituras com o objetivo de repreender a enfermidade, sem no entanto, agir com precipitação, ungindo o en fermo, não a enfermidade, pois a cura é feita pelo poder de Deus. Quando da visita a um enfermo hospitalizado, deve-se observar as recomendações médicas quanto ao mesmo, fazendo ver aos responsáveis pelo hospital de que se trata do cumprimento bíblico de u m ofício religioso, a fim de evitar problemas com o funcio namento e regulamento da casa de saúde visitada, e convém notar que é muito importante “que de nenhuma forma o homem de Deus deve deixar transparecer ao enfermo qualquer impressão negativa referente à sua condição de saude”. Deve o pastor, ao visitar um lar, tomar o cuidado para que não fique a sós com o sexo oposto, por causa da aparência do mal. O tempo de visita deve ser curto e objetivo, evitando-se chegar à hora das refeições. A menos que seja convidado a ficar, deverá 137
D i v e r s id a d e d e c u lt o s
encerrar a visita com uma palavra de oração e conforto ao visi tando e à família. O pastur pode ler, na Bíblia, um ou mais dos textos sobre cura divina contidos nos versículos a seguir identificados: 1) Êx 15.23-26; 23.20-25; 2) N m 12.13; 21.4-10; 3) Dt 7.12-15; 28.1-30; 4) 2Rs 20.5; 5) Jó 5.18; 6) SI 103.3; 107.17-21; 7) Pv 6.15; 29.1; 8) Ec 3.3; 9) Is 19.22; 30.26; 3.4,5; 58.8; 61.1,2; 10) Jr3.22; 6.14; 8.11-15,22; 14.19; 17.14; 30.17; 33.6; 46.13; 51.9; 14.4; 11) Mt 4.23; 5.28; 8.8; 8.16,17; 9.28; 9.35; 10.1; 10.8; 12.10,15,22; 13.15; 14.14; 15.30; 16.18; 17.16; 32) Mc 1.34,40,41; 2.11; 3.2; 6.56; 7.27; 16.17-20; 13) Lc 4.16-23,40; 5.17,24; 6.7,18; 7.7,21; 8.2,43; 9.1,2; 10.9-17; 13:12-16,22; 14.3; 17.17; 22.51; 14) Jo 2.11; 4.47; 5.6,13; 10.10; 12.40; 14.11-14; 15.24; 15) At 4.14; 5.16; 8.7; 9.34; 10.38; 14.9; 28.8.27; 16) ICo 12.9; 12,28; 17) Hb 12.13; 19) Tg 5.14-15;
20) lJo 3.8; 21) Ap 13.12; 22.2.
138
Diversidadedecultos
1 4 ) C e r imô n ia f ú n e b r e Quando da ocorrência do falecimento de um membro da igreja, é dever primordial e humanitário do pastor, ao receber a devida comunicação, oferecer de imediato à família, sua ajuda e consolo espiritual, através de sua presença, ou de um dos membros do pastorado local, nesta hora de dor e pesar. O Ministro do Evangelho, representando a igreja, deverá certificar-se das providências tomadas pela família, ou pela igreja, quanto à realização do funeral, como local onde ficará o corpo, o cemitério em que será sepultado, e, se possível, a hora desejada para o culto cristão. O momento da cerimônia fúnebre é de muita tristeza para os presentes, e o representante da igreja tem que estar emocional e espiritualmente preparado para realizá-la, a fim de evitar possíveis constrangimentos, podendo seguir o seguinte roteiro: • procurar conhecer com a família e também com irmãos de convivência próxima, os bons exemplos praticados, a condição espiritual e o testemunho do falecido; •pedir autorização da famíliapara iniciar a cerimônia, que não deve ser demorada, porém explanada de forma moderada e singela, e de maneira que sua finalidade e sentido, possa ser perfeitamente captado pelos presentes, objetivando confortar os enlutados e' transmitir aos demais, a mensagem para que reflitam e meditem sobre um posterior encontro com Jesus; • pedir a atenção dos presentes para o começo do culto, e iniciá-lo com uma breve oração; • propor o cântico de hinos adequados para a ocasião; - • abrir oportunidade para quem deseje testemunhar sobre a vida do falecido; 8a palavra final deve serdo pastor, ou seu representante legal; • após a palavra final, orar rogando a Deus para que conceda conforto espiritual e consolação aos familiares e demais enlutados, e agradecer o tempo que esteve entre os seus. e também pelos exem-
Diversjdadedecultos
pios de fé e de servidão à causa evangélica durante a sua vida terrena, e falando do amor e da providência divina e na esperança eterna que é oferecida aos salvos. Dada a importância do falecido, o corpo poderá ser velado na própria igreja, onde o culto poderá ser realizado, antes do enterro. Se o corpo do falecido estiver na capela do cemitério, uma hora antes do enterro programado pela direção do Cemitério, poderá ser realizado um culto. Após o cerimonial acima descrito, segue o féretro até à cova. É um erro fazer outro culto à volta da cova. Isso só aumenta o choro e a dor dos entes que ficam. E prudente fazer-se uma última oração antes da descida do caixão ao túmulo, encerrando-se, em seguida, o ato, voltando todos para os seus lares. Há casos em que os pastores são convidados para fazerem a cerimônia fúnebre de pessoas descrentes. Nesse caso, falar sobre uma pessoa descrente é tarefa bastante difícil e constrangedora por não se saber o destino da alma penitente. Por outro lado, é uma ótima oportunidade para se falar do amor dé Deus para com os homens e as delícias do céu, que podem ser desfrutadas no futuro pelos que aceitarem, em vida, a Jesus Cristo. Esquece-se o morto, porque Jesus é a esperança dos vivos. Damos abaixo, uma relação de versículos que podem ser usados pelos oficiantes na hora do enterro: 1) Jó 1.21; 8.9; 9.25; 12.10; 14.1,2; 19.25,26; 2) SI 23; 27.5,14; 46.1-3,10; 90; 91.1-9; 103.13-17; 116.15; 138.7; 144.3,4; 3) Pv 14.26; 4) Ec 8.8; 12.7; 5) Is 40.1,13,15,28,31; 41.40; 43.1-3; 61.1-3; 6) Jr 31.15-17; 7) Dn 4.35; 8) A m 5.8; 140
D i v e r s id a d e d e c u lt o s
9) Na 7; 1.0) Mt 5.4; 18.1-6,10-14; 25.20-23; 11) Lc 18.15,16; 12) Jo 1.4; 5.28,29; 6.40; 10.10; 11.23-26; 14.1-2; 14.27; 16.22 13)At 11.33-36; 26.8; 14) R m 14.9; 15) ICo 15.20,26,42,44,53,55; 15.58; 16) 2Co 5.1-8; 17) Fp 1.23; 3.20,21; 4.13; 18) 1Ts 4.13-18; 19) 2Tm 1.12; 4.7,8; 20) Hb 13.5; 21) Tg 4.13-15; 22) Ap 14.13; 20.4-6; 21.3-7; 22.4,5.
141
IV Ordenanças
Ordenanças
1. B a t
is mo e m á g u a s
Significado
Tem origem na palavra grega “ b a p t i z o ” e “b a p t i s m a ” , e significa s u b m e r g ir , im e r g ir .
O batismo de Jesus identificou-o com a humanidade e o do crente o identifica com Cristo (Rm 6.4-6,8,9,11): a ) n a s u a m o r te
Somos mortos com Cristo (destruído o corpo do pecado); b ) n o s e u s e p u l t a m e n to
Nos unimos a Ele momentaneamente no seu sepultamento; c) N a s u a r e s s u r r e iç ã o
O ato de sair das águas nos identifica com a sua ressurreição. O batismo é um símbolo da regeneração (novo nascimento). O batismo nas águas é uma ordenança (Mt 28.19,20;Mc 16.16). A fórmula “E m n o m e d o P a i e d o F i lh o e d o E s p í r i t o S a n t o ” (Mt
28.19).
Note-se At 2.38; 8.16; 10.48 e 19.5. Como receber o batism o nas águas
a) confessando Jesus como Salvador; b) arrependendo-se de seus pecados; c) resolvendo seguir a Jesus até o fim (At 22.16; 10.47,48). Condições pa ra ser batizado nas águas
a) ter instrução na fé em Cristo; b) ter ciência da sua salvação (e o novo nascimento); c)já ter inutilizado seus ídolos (At 19.19); d) a igreja deve ensinar o caminho do Senhor ( s u a r e s p o n s a b i li d a d e d e a g o r a e m d i a n t e ) e o crente dar bom testemunho (ICo 145
Ordenanças
5.6-8; ITm 1.18-20; 2Tm 2.16-i 8; Tt 3.10,11; R m 16.17); e) deixar todo o mundanismo; f) casar-se, se de vida amancebada; g) responsabilidades quanto à ceia do Senhor; h) o serviço cristão. Crianças devem ser batizadas?
a) não, porque não há pecado praticado para se arrependerem (Mc 10.14); b) não têm capacidade para a fé (Mc 16.16; At 2.41; 10; 8; 16). Como rea lizar a cerim ônia de batismo nas águas Preliminares
a) classe de instrutores; b) ensinamentos sobre o significado do batismo; c) instruções sobre roupa de batismo por baixo da capa branca que usará no dia, evitando, assim, a nudez aparente com o molhar da roupa; d) explicar que o uso da capa branca é o símbolo da pureza (alvura de nova vida); e) fazer ciente que uma comissão, no dia do batismo, enca minhará os candidatos a uma sala onde trocarão de roupa; f)animá-los a fim cieevitaro nervosismo do dia (extrema alegria); g) alertá-los quanto a um possível batismo no Espírito Santo no ato batismal; h) ensinar aos batizandos que no momento do batismo deverão: • ter as mãos cruzadas sobre o peito. - manter os pés juntos • prender a respiração (no ato da imersão); •dobrar as pernas para facilitaro pastor que batiza (as pessoas altas podem se ajoelhar); 146
Ordenanças
•deixar-se cair c ser conduzido pelo oficiante, que terá uma de suas mãos superpostas à do batizando; i) pessoas nervosas, antes do batismo, devem ser acalmadas (claustrofobia, etc). O ato
a) orientaro batizando a colocar suas mãos entrelaçadas sobre o peito (mão superpostas); b) dependendo da posição, colocará sua mão direita ou es querda nas mãos do batizando e a outra levantará, perguntando: • o ( a ) i r m ã o ( ã )c rê q u e J e s u s é o S a l v a d o r e S e n h o r d e s u a v id a ? • p r o m e t e v i v e r p a r a E l e du ra n te , to d a a s u a e x i s tê n c i a ?
oe s t á d i s p o s t o a o b e d e c e r à S u a P a l a v r a c) ouvindo o “sim”,dirá o oficiante:
sem . r e s t r iç õ e s ?
“S e g u n d o o te u p u b l i c o t e s t e m u n h o e u t e b a t i z o e m n o m e d o P a i e d o
F il h o e d o E s p í r i t o S a n t o ”;
d) mandar o batizando prender a respiração; e) o batizador reverentemente inclinará o candidato para trás até submergi-lo totalmente, com rapidez, levantando-o para a po sição ereta; f) refeito o batizando de sua respiração, o encaminhará até à saída da água, com a ajuda do(a) auxiliar; g) ao concluir o batismo, o oficiante fará uma oração com toda a igreja de pé. Notas • atos de gracejos devem ser evitados; 8 estrepolias do batizando devem ser corrigidas; 8o oficiante deve estarbem uniformizado, com roupas brancas, calçado branco e com gravata; • os enfermos ou pessoas de difícil locomoção devem ser 147
Ordenanças
batizados por último; •muitos são batizados com o Espírito Santo no ato de batismo; •se o batismo forem água corrente, deve o oficiante conhecer previamente o local. Parte devocional
Indispensável, porque: • traz à memória dos fiéis o dia do seu batismo; 0
dá-lhes fortalecimento espiritual;
• os não-crentes, que observam, vão entender melhor o ato a ser realizado. ( T e x to s : M t 3 .1 3 -1 7 ; A t 8 . 2 6 - 3 9 ; R m 6 .3 - 5 )
Parte musical
E administrada por um maestro que, entre um batismo e outro, fará a congregação cantar hinos para a ocasião.
2» Sa n t
a c e ia
d o
Se n h o r
1) Origem
A celebração da Páscoa era um memorial para osjudeus com re lação à libertação que Deus lhes concedera, tirando-os do Egito. “A santa ceia representa, para nós, um memorial que fala da gloriosa, incomparável e eterna libertação que Deus, em Cristo, outorgou à Igreja.” A santa ceia é:
a) um memorial neotestamentário; b) foi estatuída por Jesus; c) um ato solene; d) leva 0 crente a recordar o sacrifício de Cristo;
148
Ordenanças
e) contribui para despertar nos assistentes um sentimento de submissão; f) comemorada
“a t é q u e E l e v e n h a ”
P r e l i m i n a r e s
• pão e vinho ser comprado com antecedência; • o vinho deve ser “s u c o
de
uva ” ( o quejCristo usoui:
•pão sem levedura ou de forma; 0bandejas e cálices bem lavados; • a toalha para cobrir esses elementos deve ser branca e estar bem limpa; - na mesa do púlpito ou subpúlpito devem ser colocados os pães, cobertos. O r ie n t a ç õ e s i m p o r t a n t e s
•geralmente deve serpara os salvos a santaceia(vigiarpara os in crédulos não tomarem a ceia) e requer-se para o ato muita reverência; 8 os comungantes devem voltar-se para o ato. Preparação do coração; •deve seroferecida oportunidade para o “ p e r d ã o c o l e t i v o ” (ca sos que requeiram disciplina precisam ser tratados antes da ceia); • assuntos estranhos à ceia não devem imiscuir-se no ato; • os crentes podem citar versículos bíblicos; • os corais ou cantores podem atuar no culto; •nunca se interrompe a ceia com testemunhos, ou ofertas, ou anúncios; ®não se deve tomar a ceia em inimizades (deve haver recon ciliação entre as partes). Quando realizá-la
Não há determinação bíblica. Os cristãos do Novo Testamento comemoravam com freqüência. 149
Ordenanças
Muitas igrejas a realizam mensalmente; outras trimestralmente; ainda outras só aos quintos domingos, para que a cerimônia não se torne coisa meramente mecânica. 2) A cerimônia do culto
• início com oração e louvores; • leitura bíblica inicial; • oração com apresentação dos respectivos pedidos; • apresentação de visitantes ou assunto a ser mencionado; • hino ( c o r a l ,
c a n t o r , c o n g r e g a ç ã o ) para o
ofertório.
3) O ato
• leitura bíblica: ( M t
2 6 .2 6 ; L c 2 2 .7 - 2 2 ; I C o 1 1 .2 3 - 3 2 ; M c
1 4 . 2 2 - 2 6 ; J o 6 . 3 5 - 5 3 ; 1 4 . 1 5 - 2 1 ; R m 8 .2 8 - 3 0 ; E / 3 . 2 0 ; 6 . 1 0 - 1 8 ; F p 2 . 1 - 1 1 ; C l 3 . 1 5 - 1 9 ; H b 1 1 . 1 -3 ; A p 2 2 .1 4 - 1 7 , 2 0 , 2 1 ) . '
• exposição sobre o significado do ato; 0 cântico coral enquanto os ministros lavam as mãos; • o co-pastor ou outro indicado pode passar ao oficiante a bandeja com o pão; • consagração do pão com oração; 8logo após, o oficiante diz:: E ,
h a v e n d o d a d o g r a ç a s , o p a r tiu ;
• os diáconos já estarão a postos para receberem as bandejas. E m algumas igrejas as diaconisas fazem esse serviço; • oficiante iniciará a entrega das bandejas aos diáconos, que já deverão estar dispostos à frente do púlpito para a distribuição do pão entre os membros presentes . N o t a s i m p o r t a n t e s p a r a o s m i n i s t r o s q u e
não
devem:
• partir o pão antes do oficiante; •fazer a entrega dos elementos antes da primeira entrega feita pelo oficiante; 150
Ordenanças
• adiantar-se nem mesmo na lavagem das mãos. - antes da entrega, o oficiante dirá:
“E t e n d o d a d o g r a ç a s , o
p a r t i u e d i s s e : to m a i e c o m e i , is to é o m e u c o r p o q u e é p a r t i d o por vós • quando
já distribuído o primeiro elemento, o oficiante perguntará se todos o receberam. (Na distribuição poderá haver cânticos). O peão pode ser comido na hora da distribuição ou todos aguardam para comê-lo juntos; • terminada a distribuição, uns recolhem as bandejas vazias, e outros responsáveis pela Mesa da Ceia já estarão colocando as bandejas com os cálices no púlpito. Os cálicesjá devem estar com o vinho; •igrejas há (quando de pequeno porte) que enchem os cálices no ato da ceia, com bules cheios; •antes da oração, o co-pastor pode passar às mãos do oficiante a bandeja com os cálices; •o oficiante, em seguida, ora ou pede a alguém para orar pelo vinho. Logo após, dá a primeira bandeja ao diácono, podendo os Ministros entregarem as demais bandejas. Antes, o oficiante dirá: “S e m e l h a n t e m e n t e , t a m b é m , d e p o i s d e ce ar , to m o u o c á l i c e d i z e n d o : E s t e c á l ic e é o N o v o T e s t a m e n t o n o m e u s a n g u e ; fa z e i is to e m m e m ó r i a d e M i m " . (ICo
11.25);
•os diaconos, ao distribuírem o pão e vinho, devein dizer aos membros: “T o m a i e c o m e i ”,e “T o m a i e b e b e i ”; • geralmente,
o oficiante serve, tanto o pão quanto o vinho, aos obreiros do púlpito, podendo entregar esta tarefa para outro pastor; • a igreja canta ou ouve cânticos; .verifica-se, quando as bandejas retornam, se alguém ficou sem tomar o vinho; • o co-pastor ou o vice-presidente geralmente serve o pastor oficiante; ! Ç I
O QUADRO DA ULTIMA CEIA
DO
SENHOR
(Mt26.17-30; Mc 12.14-26; Lc22.7-23)
AUMENTOS E UTENSÍLIOSNAM ESADAÚLTIMACEIA Uvas,passas, figos,salmouras, cevada,mel,amêndoas, damasco, pãoasno,tâmara,ovo,pepino, cenoura, pimentão, maçã, azeitona,queijo, peixeseco, nozes,alfarrobas, cogumelos, vinho,água,taça,jarraecandelabro.
Ordenanças
• concluída a distribuição, a igreja é convidada a orar; 8 encerramento. A mesa na última ceia O diagrama da página 149 mostra o posicionamento à mesa na refeição da páscoa, típica do período romano, servida em mesa reclinável ( u m t r i d m i u m ). Durante a refeição eracostume apoiar-se no cotovelo esquerdo e comer com a mão direita. O braço esquerdo da mesa era o mais importante. O anfitrião normalmente ocupava a segunda posição a partir da extremidade (1). A sua esquerda e direita (2 e 3) ficavam posições de honra (Mt 20.21,23). A posição à esquerda (3) era a do convidado de honra. Considerando que Jesus desempenhava a posição do anfitrião na preparação da comida e no ensino durante o evento, existem razões para crer que Jesus estava reclinado na posição (1). João, que se apoiava no peito de Jesus (Jo 13.23), deve ter estado à direita de Jesus (2). Era de se esperar que Jesus oferecesse os lugares à sua direita e à sua esquerda a Pedro, João ou Tiago, já que eles compu nham o círculo mais aproximado de seus discípulos (Lc 9.28; Mc 14.33). Já que Jesus havia confiado a Pedro e João a preparação cio cordeiro pascoal (se a refeição era a Páscoa) e demais detalhes (Lc 22.8), Pedro pode ter imaginado que a ele seria dada a posição à esquerda de Jesus. Todavia, há três indicações que Pedro não estava reclinado na posição (3): a) quando Jesus anunciou que um dos discípulos o haveria de trair, Pedro precisou despertar a atenção de João para conseguir que ele perguntasse a Jesus quem seria o traidor (Jo 13.23-26). Observando que a posição (1) fica afastada em oposição aos outros, Pedro provavelmente estava na posição oposta a João (4); b) o relato de Jesus lavando os pés aos discípulos faz supor que Pedro erao último a teros pés lavados (Jo 13.6). A pessoa reclinada no último assento (4) teria se recusado a ter seus pés lavados; 153
Ordenanças
c) a rivalidade sobre quem seria o maior parece que era uma ocorrência comum entre os discípulos (Mc 9.34; Lc 22.24). Talvez quando Jesus ofereceu o assento do convidado de honra a algum outro, o impulsivo Pedro se deslocou para o último assento no canto oposto da mesa. Há duas indicações que era Judas a quem foi dado o assento do visitante de honra ao lado esquerdo de Jesus (3); 1) o pedaço de pão mergulhado no prato principal (o ensopado) comumente era dado ao visitante de honra (Jo 13.26); 2) Judas tinha que estar reclinado perto de Jesus para ter sua mão mergulhada no mesmo vaso (Mt 26.23). Parece que Jesus, embora sabendo da planejada traição de Judas, ofereceu a ele toda a deferência e oportunidade para renunciar seus planos até o último momento. Se esta reconstituição é correta, o Senhor apoiando-se sobre seu peito durante a refeição deve ter aumentado o conflito que inundava o coração de Judas (Mt 26.14-16). Os costumes de refeições antigas Saudação
Com uma tijela na cabeça, dava-se bemvindo aos convidados: “P a z s e ja c o m v o c ê ”. E os outros respondiam: “E c o m v oc ê, p a z Com as mãos dadas uns aos outros e de ombros encostados, eles se beijavam no rosto. A dádiva da hospitalidade Para fazer o convidado sentir-se bemvindo e à vontade, o anfi trião fazia uma ou mais das seguintes coisas: a) ele ungia o convidado na cabeça com um óleo perfumado; b) lavava a poeira dos seus pés; c) dava-lhe um copo de água fria; d) queimava incenso perfumado quando o convidado chegava; e) sentava o convidado na cadeira de honra; f) oferecia-lhe uma tigela de sopa durante a comida (pão e 154
Ordenanças
um pratinho de carne, e colocava isso na boca do convidado). Lavando as mãos Uma pequena jarra d'água era colocada do lado da parte baixa do braço, dos dois lados e a água da mão era esfregada com o polegar e faziam isto antes de enxugar com a toalha. A jarra (cântaro) e as toalhas eram passadas para a pessoa seguinte. A refeição da páscoa no tempo de Jesus a) O copo santificado •era abençoado no dia da festa ( K i d d u s h ) ; • eram lavadas as mãos; • prato de ervas amargosas ( K a r p a s ) . b) Copo da instrução •era a narração da páscoa ( M a g g i d ) ; • o cântico de um pequeno salmo (SI 113). c) O copo da redenção 8 a palavra de bênção sobre o pão ( M o í z i M a t z a ) ; • comiam o cordeiro, o pão sem fermento e ervas amargas (Shulhan Orekh);
8 ao final, após a comida, vinha a bênção d) O copo da esperança 8 o grande salmo (SI 114-118); 8 a bênção final ( N e e r t z a ).
(Barekh).
Abençoando A bênção sobre o vinho era oferecida por tomar o copo nas duas mãos ecom osolhose amão levantadas, eledizia: “ B e n d i t o é o S e n h o r n o s so D e u s ,o R e i d o U n iv e rs o , c r i a d o r d o f r u t o d e s t e v i n h o ”. A bênção sobre o pão era oferecida tomando o pão e levantando com as mãos dizendo: “B e n d i t o é o S e n h o r n o s s o D e u s , R e i d o U n i v er s o , q u e tr o u x e
U U m pequeno pedaço de pão era partido e comido. O pão não
p ã o p a r a a te r r a
Ordenanças
era cortado com a faca para mostrar o respeito da providência de Deus. Cortesia durante a ceia
Cada um pegava deste copo e passava um para o outro. Quando eles pediam para passar o copo, um respondia: “ V o c ê r n e h o n r a ” , como se tivesse pedindo um favor. Aí passava para o outro. Oração finai Depois da alimentação, qualquer um espontaneamente fechava com oração de agradecimento. No “A m é m ”, os outros repetiam a mesma frase da oração: de uma só vez em voz baixa. A alimentação
Alimentos servidos na Páscoa no tempo de Jesus: 8Cordeiro Era comido assado com vegetais. •O p ã o s e m le v e d u r a Era feito com trigo cevado, sal e água. *Vinho Eram 4 copos de vinho misturado com água para representar as 4 fases da redenção de Ex 6.6,7. 8 E r v a s a m a r g o s a s Representavam o sofrimento cruel no Egito. Eles incluíam cebola, alho, rabanetes e pimenta. Alimentos incluídos após o tempo de Jesus 8 H a r o s e t h (espécie de massa) Era feito para se assemelhar ao sofrimento mortal no Egito; continha maçã, íigo, amêndoas, vinho e mel. 8O v o s
cozidos
Era uma tradiçãoentre muitos dos antigos e que simbolizam sofrimento. 156
Ordenanças
9 O u tr o s a l i m e n t o s c o m i d o s p e l o s a n t ig o s n a s f e s t a s Uvas, passas, figos, salmouras, damasco, amêndoas, nozes, cevada, alfarrobas, sementes, mel. azeitonas, cogumelos, queijos e peixe seco. Esta ceia ainda voltará a ser realizada! 4) Pontos de vista quanto ao simbolismo da ceia a) Transubstanciação
E a doutrina católica, Eles crêem na transformação das substâncias do pão e do vinho nas substâncias do corpo e do sangue de Cristo pelo efeito da consagração eucarística. E urna grande heresia. O ensino da transubstanciação vem da má interpretação das palavras de Jesus “I st o é o m e u c o r p o ”, pois o que deveria ser figurado foi interpretado literalmente. A transubstanciação vem a sera “s u b s t â n c i a p ã o e v i n h o ”, e pas sam a ser substância de Jesus, embora as espécies permaneçam. Essa idéia foi decretada no C o n c i l i o d e T r e m o , e não vem do cristianismo. Não há nas Escrituras o termo “Eucaristia”, muito menos “hóstia”, senão as expressões: “Ceia do Senhor” (ICo 11.20,21) e “partir do pã o” (At 2.42). O pão, então, continua sendo pão e o vinho continua sendo vinho. Dessa forma, a finalidade da ceia não é “conferir graça”, como dizem os católicos, mas “simbolizarfatos espirituais” , ou seja, a ceia retrata a morte de Jesus e lembra-nos que nos alimentamos espiritualmente dele (Lc 22.19; ICo 11.26). b) Consubstanciação
É o ponto de vistados luteranos. Eles crêem que o participante dos elementos, após a consagração, realmente come a carne e bebe o sangue de Cristo, embora os elementos não se modifiquem. 157
Ordenanças
c) Presença mística
Crêern muitas igrejas reformadas que a união é espiritual, de modo que, onde o sacramento é recebido com fé, a graça de Deus o acompanha.
d) Memorial Este é o ponto de vista bíblico e aceito por nós. Cristo instituiu a Ceia como um memorial. O crente não recebe nenhuma graça especial quando participa da Ceia. Ela leva-o a rememorar o sa crifício de Cristo por nós na cruz. A C E L E B R A Ç Ã O D A C EI A E N T R E O S C A T Ó L IC O S Achamos por bem deixar registrada aqui, para que os nossos obreiros tomem conhecimento, a cerimônia de realização da ceia entre os católicos romanos, o que confronta com a própria Bíbllia. ° o celebrante saúda o povo; 9celebrante primeiro beijao altar,símbolo do Cristo. Dirige-se,então,à suacadeira e.de pois de fazer o sinal da cruz, saúda o povo; •os ritos preliminares da missa terminam com a leitura de uma pequena oração pelo sacerdote, na qual ele une as petições da congregação; •o leitor ( m u i t a s v e z e s u m l e i g o ) lê duas passagens da Bíblia e guia a congregação num salmo responsório. O celebrante preside de sua cadeira; 8 o celebrante ( o u u m d i á c o n o ) lê o Evangelho. Nas missas de domingo e dias santos o Evangelho é seguido por uma homília, uma instituição baseada na liturgia; 8dois ( o u m a i s ) membros da congregação tomam o vinho, a água e o pão da mesa credencial e os levam em procissão ao santuário; • levantando levemente a hóstia da patena
(disco circular; de
o u r o o u d e m e t a l d o u r a d o , q u e s e r v e p a r a c o b r i r o c á li c e e r e c e b e r a hóstia),
158
o celebrante agradece a Deus por esse pão da vida;
8preparando o segundo elemento das ofertas, o padre deita vinho e um pouco de água no cálice e o eleva, agradecendo a Deus pela sua bondade;
• a cerimônia de lavar as mãos, e uma breve oração sobre as ofertas, são seguidas pelo prefácio, que in troduz a oração eucarística;
.no meio do ritual da missa o padre profere as palavras pelas quais o pão ofertado s e t o r n a o c o r p o d e C r i s t o . Depois ergue a hóstia para que todos a vejam; • curvando-se levemente sobre o cá lice de vinho, o celebrante pronuncia as palavras da consagração. Ergue, então, o cálice para que a congregação o veja; •erguendo a patena e o cálice, o padre recita uma doxologia (for ma litürgica de louvor a Deus, geralmente ritmada), dedicando a liturgia ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, e o povo responde: “A m é m ”; 8 no ritual da paz, opcional, o celebrante, com gesto amistoso, cumprimenta os membros da congregação, e convida os presentes a trocar sinais de paz; •o sacerdote divide a hóstia e deita uma par-
Ordenanças
teno cálice.Erguendo ahóstia,elediz “E s t e é o C o r d eir o d e D e u s ” . Então, com acomunidade, ele diz, “S e n ho r, e u n ã o s o u d i g n o ”;
• depois de o celebrante tomar do cálice, a comunhão é distri buída ao povo. O padre diz “O c o r p o d e C r i s t o ”, e o comungante responde “A m é m ” ; • na parte final do rito da missa, o celebrante invoca a bênção de Deus sobre o povo. Despede-o, então, em paz, exortando-o a amar e a servir a Deus. N ota
As Escrituras ensinam que os dois elementos devem ser tomados igualmente por todos os crentes que estiverem congregados; entre tanto, o catolicismo dá a hóstiaao povo e reserva o vinho unicamente para o sacerdote, o que é uma flagrante desobediência: “E t o d o s b e b e r a m d e l e ” (do vinho, M c 1 4 .2 3 ). “B e b e i d e l e t o d o s . .. ” ( M t 2 6 . 2 7 ) , " ... a s s i m c o m a d e s t e p ã o e b e b a d e s t e c á l i c e " ( I C o 1 1 .2 8 ).
160
S f ( !
'pnfj. ■
Esta é a ceia pintada por Leonardo da Vincí, no Século XVI, e que é aceita pelos católicos. É uma visão distorcida e que não retrata a ceia servida em mesa reclinável, como mostra o quadro da última ceia do Senhor.
Soienidades Cívicas no Templo
Solenidades cívicas no Templo
As solenidades cívicas que costumeiramente ocorrem nos nossos templos são, em geral, as celebrações do dia da Pátria (7 de setembro), certas homenagens que por representantes do povo são feitas a pessoas do nosso convívio, e outras reuniões cívicas, às quais se deseja dar uma feição religiosa como se celebrasse um culto em ação de graças, O dirigente deve estarbem informado dos motivos dessas reuni ões. e conhecer as pessoas que representam o povo e a instituição que promove o evento. A ordem do culto pode ser a seguinte:
a) abertura com oração e louvores a Deus; b) leitura bíblica por alguém que for designado; oração; c) o dirigente fará a apresentação das autoridades presentes e dos visitantes, nomeando-se os principais; d) em geral, executa-se o H i n o N a c i o n a l B r a s i l e i r o cantado por todos os presentes, e tocado pela banda (ou orquestra), após o que o dirigente declarará aberta a solenidade, mencionando os motivos; e) a palavra é, então, franqueada aos representantes de enti dades civis, militares e eclesiásticas que presentes estejam como representantes; f) os atos serão intercalados com louvor; g) falará então o representante da organização que promove o evento; h) após esse orador, não se dará mais oportunidade a ninguém para falar sobre o evento salvo alguém cuja representatividade s o b r e p u j e a do último orador; i) o último orador de fato será o mensageiro da Palavra de Deus, que deve ter tempo suficiente para desenvolver a sua men sagem evangelística; j) após o sermão, o dirigente fará ou designará alguém para fazer o apelo, orando pelos decididos a Cristo;
Splenidadescívicas_noTemplo
1)com uma palavra de agradecimento, o culto será concluído, após a oração final e bênção apostólica. Nota
A programação para essas solenidades convém que seja criteriosamente elaborada, com o tempo bem distribuído para que o nome do Senhor Jesus seja exaltado.
166
VI Celebraç
:
.........
........ ...
... .. . „ ............................ .... C e le b ra ç õ es .
1) Aniversário de 15 anos 1) O aniversário de 15 anos: O aniversário de 15 anos não é um ato bíblico como feito na forma atual, senão urna cerimônia aperfeiçoada através dos tempos em que se valoriza essa quadra áurea da vida. Assim: • tornou-sc costume; •é inovação trazida pela evolução; •se realizada em templo, a preparação ou ornamentação deve ser singela. Temos diversas maneiras de celebração: a) na própria residência, num culto particular, sem ostentação; b) em clubes, com ostentação; c) na igreja (celebrante e família devem tercontatado o pastor da igreja antecipadamente), O tempo de duração de uma solenidade não deve exceder de uma hora e meia aproximadamente. 2) A celebração na igreja a) a aniversariante
• pode ingressar no recinto do culto de forma convencional e aguardai' o momento da chamada para o local previamente escolhido; • se o ingresso for no momento do início do ofício, à entrada da aniversariante todos devem pôr-se de pé. Sentará em local pre viamente escolhido. b) cânticos
A parte musical deverá estar instruída quanto às apresentações musicais. c)
afamília Sentará em local de destaque.
d) o culto - não
há ofertas;
• o mensageiro não deve alongar-se em sua mensagem; • oração pela aniversariante; • bênção final. e) Instruções
Segundo o pastor A n t ô n i o G i l b e r t o ,podem ser tomadas as se guintes providências por parte dos pais e da aniversariante: • narrador e ministro oíiciunte; • fotógrafo, se desejar; • reserva de lugares junto ao púlpito, para a família e convi dados especiais; • flores e arrumação do auditório; • palmas para 30 componentes da mocidade local, 15 moças e 15 rapazes (optativo); 8 introdutores para receber e conduzir visitantes. Notas
E m atos desta natureza: • não há cântico de hinos pela congregação; • não há apresentações de visitantes; • não há anúncios, exceto os pertinentes ao ato; • não há testemunhos; •só há cânticos: solos, duetos, trios, quartetos, coral, conjuntos. Na entrada da aniversariante no templo, 15 rapazes e 15 moças formarão alas quando a aniversariante e seus pais entrarem no recinto ( p a i à f r e n t e , f il h a e m s e g u id a , e m ã e p o r ú l tim o ) . Se o corredor permitir, entrarão os três em linha: 8 pai à esquerda; • filha ao centro; 170
Celebrações
Exemplo da colocação dos rapazes e das moças e da aniversariante e seus pais na igreja
I
Rapazes
Moças
Celebrações
....................................
..
.......................
.
• mãe à direita. Não deve haver esquecimento dos cartões sociais de 15 anos para os convidados. O ato deve ser ensaiado alguns dias antes para que o programa não perca a sua cerimonialidade. O oficiante deve receber do responsável pelo evento os dados biográficos da aniversariante, que serão lidos na programação. f ) O ato propriamente dito
• palavras introdutórias do oficiante sobre a solenidade; 8 coral, orquestra, solo (sempre os hinos com alusão ao ato a ele relacionado); 8 traços biográficos da aniversariante: -dados pessoais; -fatos destacados e marcantes desde a infância; -vida estudantil; -vida espiritual (testemunho cristão, atividades, realizações); -planos futuros (quanto à carreira secular e/ou espiritual). g) ato religioso (oficiante)
•pai, mãe e aniversariante sentados em lugar destacado,junto ao púlpito; •leitura bíblica (auditório de pé). Sugestões para leitura bíblica (SI 103.1-5; 119.1-11; 71.5,6,15-18; lTm 4.12; 2Tm 3.15.16; Ec 12.1-5,13); • prédica em torno da juventude, focalizando: - sua oportunidade de servir a Deus, à Igreja, à família, â pátria e à humanidade, na quadra áurea da vida; -sua responsabilidade para com a humanidade necessitada, e um mundo perdido; - seu ideal à luz do plano divino para nossas vidas; 172
(Ce]ebraçoes
Posição da família perante o altar
Rapazes
Moças
• ao término da predica, os três ajoelham-se e faz-se uma oração ( ig r e j a d é p é ) . Finda a oração, o pastor cumprimenta a aniversariante em seu próprio nome e em nome da Igreja. Os pais fazem o mesmo; • anúncio da saída do cortejo, anúncios sociais pertinentes, fotos; 8 solenidade encerrada. P r o g r a ma ç ã o d e a n iv e r s á r io d e 15 a n o s
Apresentamos um resumo da programação de 15 anos:
Celebrações
•Entrada, acompanhada pelos pais e irmãos (pai à frente, filha no centro, mãe atrás e irmãos). • Oração. • Palavras introdutórias sobre o ato sócio-religioso. • Número especial. •Traços biográficos da aniversariante. • Leitura bíblica ( E x e m p l o :
Salmo 119.1-11).
8 Prédica: - a juventude e a sua oportunidade para com Deus, igreja, sociedade, família, pátria, na quadra áurea da vida; - a juventude e sua responsabilidade junto à humanidade, num mundo necessitado; -ajuventude e seu ideal através de suas vidas, como cristãos. •Ajoelham-se para a oração pelo oíiciante. s Número musical especial. •Anúncios referentes à recepção preparada pelas famílias. ° Cumprimentos do oficiante. • Fotos. 8 Saída do cortejo. Desenvolvimento da programação de aniversário de 15 anos M o d e l o 1
a) entrada da aniversariante no templo: * p a i ; • filha; * mãe; *i r m ã o s . Se o corredor permitir, entrarão os três em linha: • p cii
(ci e s q u e r d a ) ;
• filha (ao centro); 174
Celebrações
8m ã e
(à direita);
b) moças e rapazes fonnarão alas quando a aniversariante entrar no templo (15 no máximo); c) palmas (folhas de palmeira) para os componentes da mocidade que formarão a ala; d) pai, mãe e aniversariante sentados em lugar destacado junto ao púlpito; e) reserva de lugares junto ao púlpito para a família e convida dos especiais; f) fotos; g) crianças: 0 - 5 b e r ç á r i o e j a r d i m d e in f â n c ia ;
6-8 primários; 9-11 juniores; 12-14 adolescentes; 1 5-1 7 s e c u n d á r i o s ( a s p i r a ç ã o ) .
O ato propriamente dito
a) o oíiciante solicita à Congregação que permaneça de pé; b) entrada, acompanhada pelos pais; c) colocação à frente do púlpito; d) fotos; e) oração; f)palavras introdutórias sobre a razão da solenidade (oficiante): Temos perante a Igreja esta jovem que atinge a quadra áurea da vida. Há 15 a n o s , estecasal que a rodeia e seus pais, cheios de felicidade e ideais para o futuro, recebia dos médicos a notícia do nascimento daquela criança, re sultado do sonho e da esperança de muitos dias de espera. ........
.......
......
Hoje. dia
. . .
de
...........
de
. . .
,festejamos com
júbilo esta data significativa, reunidos na casa de Deus. onde temos o privilégio de solenizar tão glorioso acontecimento, para dizer da nossa admiração profunda por seus pais que, certamente, como I s a b e l e Z a c a r i a s , a dedicaram ao Senhor, e ela cresceu e se robusteceu em espírito. Passados que são quinze anos, tornam eles ao altar de Deus para reapresentá-la, num gesto de gratidão, vencida esta quadra áurea de sua vida. Nota
Se os pais se converteram após o nascimento da filha, a men sagem deve ser modificada, o que o oficiante poderá fazer com sabedoria. g) cânticos alusivos. h) narrador lê os traços biográficos da aniversariante: ® dados pessoais; • fatos destacados c marcantes desde a infância; •vida espiritual (testemunho cristão, atividades, realizações); • vida estudantil; • planos futuros (quanto a carreira secular e/ou espiritual). i) cânticos. O ato religioso
O oficiante solicita que os irmãos fiquem de pé para a leitura bíblica (que pode ser feita no Salmo 119.1-11; 103.1-5; 71,5,6,1518 ou Eclesiastes 12.1-5,13). Após a leitura convidará os irmãos para sentarem, momento em que fará a prédica em torno da juventude, dizendo: “Do texto sagrado que acabamos de ler, permita-nos a nossa jovem extrair alguns paralelos espirituais que adornarão toda a sua existência: N ó s t e m o s a b e m a v e n t u r a n ç a d o s q u e t r i . . . . .
lh a m c a m i n h o s r e to s " .
Esta sua idade é a da escolha das companheiras. Como tem em 176
............... C elebrações
casa os pais, você há de procurar companheiros para a vida fora do lar. Na sua inocência, atenderá com facilidade a um líder que queira conduzi-la. Não é muito fácil encontrar bons companheiros nessa idade, por causa da muita corrupção dos nossos dias. Há um ditado: " D i g a - m e Outro diz: “A s m á s c o m p a n h i a s c o m q u e m a n d a s , e d i re i q u e m é s c o r r o m p e m o s b o n s c o s tu m e s
Mas nós gostaríamos de apresentar-lhe um companheiro ideal também para a sua vida social - J e s u s C r i s t o . Ele é o verdadeiro líder que pode conduzi-la às águas tranqíiilas, mesmo que vocc ande pelo vale da sombra da morte. Lembre-se do que diz o salmista: “ D e s v i a
d e m i m o c a m in h o ,
d a f a l s id a d e , e c o n c e d e - m e p i e d o s a m e n t e a T ua l e i ”. “ C o r r e r e i p e l o c a m i n h o d o s te u s m a n d a m e n t o s ”.
Se ele se propôs a correr é porque este caminho já está feito e se pode andar por ele com segurança. Mandamento por mandamento foi colocado formando uma longa trilha. Corra por ele! Desvia os teus olhos de contemplarem a vaidade. O salmista Davi pediu a Deus: “D e s v e n d a o s m e u s o l h o s p a r a q u e e u v e ja a s m a r a v i lh a s d a T u a l e i " . Não se pode seguir um caminho retamente com os olhos vendados. Nele, você achará bons amigos, amizades sadias e poderá convidar outros para seguirem com você porque Jesus será o seu companheiro .Ele prometeu estar com você todos os dias da sua vida. pois Ele mesmo é o Caminho para Deus, Ele é o pioneiro desse caminho. Ele é o homem ideal a ser seguido. nessa quadra da existência humana, verificamse mudanças profundas no jovem: mudanças físicas e mudanças mentais, ou seja: mudança de corpo, mudança de ideais, mudança de alvo e mudança ciedisposição. Há grande dificuldade de controle muscular. Tem-se ambições e sonhos do futuro, anelando o jovem coisas impraticáveis, quando não impossíveis. Acentuadamente
O sonho de ser adulto, o desejo de formar fortuna se manifestam e é nesse período que seu futuro é determinado. Nota-se, agora, contraste em todas as emoções. Os gostos são muito fortes e a 177
tendência será para o excesso. Assim é o início desse novo período em que o corpo e a mente adquirem um desenvolvimento rápido. Você está deixando de ser criança dependente para ser ajovem independente e idealizadora, a adulta capaz e realizadora. E m vista destas mudanças, deixe-nos apresentar-lhe, mais uma vez, ojá apresentado. Ele reúne as características físicas e mentais perfeitas. E Jesus Cristo, o Filho de Deus. Você passa por transformações em sua idade, e Jesus é o trans formador de vidas por excelência. Ele mesmo transfigurou-se diante dos discípulos irradiando uma luz de glória celestial, uma luz que veio principalmente de dentro dEle. Essas mudanças repentinas turbam-lhe, muitas vezes, o coração, tirando-lhe a tranqüilidade e a paz de espírito. Deixe, então, que Ele -Jesus Cristo, controletodos os seus sentidos. Que elessejam usados para Deus. Que a sua mente obedeça à voz do comando divino. Jesus diz: “ F ilh o m e u , d á - m e o te u c o r a ç ã o Ele pede o coração porque é o centro da vida, do desejo, da vontade; é o centro da vida emocional e moral. Dando-lhe o coração, você não ficaráconfundida, pois Ele cuidará da transformação do seu corpo, dos seus ideais, que serão nobres; indicar-lhe-á o alvo a alcançar e ditar-lhe-á as regras do bom viver, pois os justos têm a mente de Cristo. Lembre-se do texto sagrado, já lido:
“L o u v a r - t e - e i c o m r e ti d ã o
d e c o r a ç ã o ’’; “O b s e r v a r e i o s T e u s e s t a t u t o s ’’.
Nosso conselho final para você é que: “Não se aven ture a fazer suas escolhas e tomar suas decisões sem antes consultar ao Senhor. Deus sabe o que é melhor para você. Conhece seus talentos, aptidões, os anseios de sua alma. e quer que você seja vitoriosa na vida. .......
A m ém !”
Ao término, o oficiante pedirá para que todos ponham-se de pé e convidará a aniversariante para vir à frente, ao lado dos pais. 178
Celebrações
Declaração de voto O oficiante pedirá à aniversariante para que repita o seguinte: ■ " A m i n h a a l m a e n g r a n d e c e a o S e n h o r. E o m e u e s p í r it o s e a l e g r a e m D e u s , m e u S a lv a d o r . E is a q u i S e n h o r , a tu a s e r v a . C u m p r a e m m i m o s te u s d e s í g n i o s , D e u s d a m i n h a s a l v a ç ã o " .
Prometo seguir o Teu caminho; seguir o Teu exemplo, manter em meu coração a chama viva do Teu amor. Hoje e sempre. Amém”. Ajoelha-se • Pais ao lado; 8Aniversariante ajoelhada; • Oficiante ora; 0 Cumprimentos. Pode-se programar para que sete crianças entreguem uma rosa. cada uma, à aniversariante. Seguem-se os cumprimentos finais. Se houver recepção para os convidados, o local pode ser anunciado ao microfone. Nesse local a aniversariante receberá os cumprimentos. E m não havendo festa, os cumprimentos podem ser dados no próprio local da cerimônia. • Encerramento. M o d e l o 2
Não há 1imite para se criarmaneiras de serealizaruma cerimônia de aniversário de 15 anos. Esta forma apresentada poderá nortearos nos sos dirigentes de igrejas nas cerimônias de aniversário de 15 anos. • Cântico ou música à entrada da aniversariante; • Saudação de recepção; A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos os que se acham reunidos neste santuário. 179
Celebrações
“É c o m a le g r ia q u e r e c e b e m o s o s e n h o r
. .
tr a ze m a s u a f i l h a
....
e senh ora
. . .
que
q u e h á 1 5 a n o s v e io i l u m i n a r o s e u l a r c o m o
d o m d e D e u s, f o n t e d e to d a a v id a , e c o m s u a s p a l a v r a s e s e u s e n s i n a m e n t o s a e d u c a r e m c u i d a d o s a m e n t e n o s c a m in h o s d a v id a
• Oração dos pais (o oficiante pede que os pais orem em favor da filha). • Os pais sentam-se ao lado da sua filha. Segue-se: - cântico de louvor a Deus; - após o cântico o celebrante dirige-se à aniversariante di zendo: “Caríssimajovem: você estátendo o privilégio de celebraro seu 15o aniversário natalícioreligiosamente, diante de Deus que é onipotente, onipresente e onisciente, e perante todos os que nos assistem. Como Ministro Oficiante deste ato cultuai, peço-lhe que me responda: Você crê em um único Deus, Pai, Filho e Espírito Santo? Você crê no Espírito Santo que é Deus igual ao Pai e ao Filho, e que neste mundo exerce o ministério de guia, iluminador, con solador e confortador dos cristãos? V o cê c rê q u e h á u m s ó D e u s a q u e m d e v e m o s a d o r a r e cu ltu ar, e m e s p í rito e e m v e rd a d e , s e m i n t e r m e d i á r i o s ? ”
Entrega da Bíblia
Dirigindo-se à aniversariante: “O terceiro lustro da sua existência preciosa aiigura-se-me a uma flor de 15 pétalas que, por harmoniosa conformação divina, ornamenta o seu lar. As pétalas simbolizam a sua formosura e as virtudes de jovem aprimorada em um lar estimado. Bemfazejo é este momento da sua vida na presença de Deus e que, por certo, se lixará na sua memória como lembrança fecunda para o seu futuro. 180
Faço votos que a sua vida, como a flor, exale sempre o aroma sagrado da mulher virtuosa, que sabe honrar o seu Criador, a si mesma e à sua família. Você dependerá, sempre, para manter o seu vigor físico, moral e espiritual, de suficientes recursos de manutenção. E m nome dos seus pais eu lhe ofereço, neste instante, o instrumento singular dessa suficiência vital. Aqui está. E o livro sagrado, a Bíblia, a Palavra de Deus. É um presente muito delicado e de valor eterno. Neste livro santo estão os preceitos normativos para a segurança de todo o seu viver. T o m a o . L e i a o d i a r i a m e n t e .”
8 Homília “P r e z a d o s o u v i n t e s : a p r o v e i t a m o s e s t a o p o r t u n i d a d e q u a n do recom enda m os à jove m
a n i v e r s a r i a n te a le itu r a d a B íb lia ,
c a b e m e d i r ig i r a to d o s u m a p a la v r a p a s to r a l b a s e a d a
nas
E s c r i t u r a s S a g r a d a s . E i s o q u e n o s e n s i n a a P a l a v r a d e D e u s , e m S a lm o s L I :
“Feliz aquele que rejeita os conselhos dos maus, não segue o exemplo dos pecadores e não anda com os que zombam de Deus. Ao contrário, o seu prazer está na lei de Deus eterno, e nesta lei medida dia e noite”.
Como podemos perceber, este trecho bíblico trata da felicidade humana. Desejar ser feliz é uma aspiração normal tanto na pessoa jovem como na adulta. À felicidade é sentimento tão nobre que se torna profundamente desejável e de efeito permanente em todos os setores da convivência do homem e da mulher, tanto na vida pessoal como em qualquer área social comunitária. O nosso Brasil transpiraria uma sadia atmosfera de felicidade se todos os brasileiros refletissem como essência da sua vida terrena os padrões morais de caráter e de comportamento ajustados aos ensinamentos divinos. Infelixmente, esse não é o aspecto comum da vida dos nossos
Celebrações...... .
concidadãos. É lastimável o fato de que o nosso povo vive um tempo dificílimo em que predominam crisese conflitos em todos os espaços da sociedade, a começar da célula básica da pátria— a família. Não temos dúvida de afirmar que a deformação do conceito de família nos dias atuais é responsável pelo inquietante e inseguro tempo em que vivemos em nosso país. Indiscutivelmente, a felici dade da nossa nação depende, intransferivelmente, da estabilidade moral da família. Coelho Neto, o grande escritor brasileiro, afirmou com muita propriedade, que a pátria é a família amplificada. O que estáfaltando àsfamíliase,consequentemente, ànossa nação, éencontrar-senojustoplano vitaldo sincerorelacionamentocom Deus, o Todo-Poderoso, o nosso Criador eSenhor. “Felizé anação cujoDeus é o Senhor” é a afirmação que lemos na Palavra de Deus. O segredo da felicidade verdadeira não se estabelece, simples mente, por meio de planos econômicos, por medidas legais, nem mesmo pela aprovação de normas constitucionais de governo. O nosso país está mergulhado num tempo em que predomina a imo ralidade em todos os campos da vida humana. Seja no comércio, na indústria, na política, seja na cultura, seja nos divertimentos,nadaescapaàação deletériadesseestadodemoral imoral. A desonestidade assumiu foros de esperteza e tomou o lugar da socie dade das mãos limpas, tendo-se chegado a um momento de ilegalidade em tudo quanto se pratica no relacionamento entre os homens. Confrontando-se os dias atuais com os dias antigos da história humana, podemos concluir que estamos chegando ao fim de uma era, " o s ú l t i m o s t e m p o s ” mencionados pelo apóstolo Paulo, numa das suas epístolas dirigidas aos cristãos da sua época. Embora nos sintamos envolvidos por essa atmosfera atorrnentadora da época atual, prevalece, no entanto, a nobre aspiração humana da felicidade verdadeira. Será justa a indagação: Onde e como encontraremos os parâ metros para uma vida de felicidade verdadeira? 182
A Bíblia Sagrada nos responde: “Feliz aquele que não anda segundo os conselhos dos ímpios... Ao contrário, o seu prazer está na lei do Deus eterno, e nessa lei medita dia e noite.” Caros ouvintes: Esse texto bíblico nos ensina que a verdadeira felicidade de pende das seguintes atitudes: a) rejeição cios maus conselhos (seja através do rádio, TV, etc.); b) no viver consciente na presença de Deus; c) na observância dos preceitos segundo a Palavra de Deus; d) na valorização do homem como pessoa. Podemos estar certos de que a infelicidade humana nos tempos modernos é conseqtiência da: - aceitação e aprovação dos maus conselhos; - do distanciamento do Deus eterno. Por fim, podemos dizer que os homens, as mulheres, osjovens, os adolescentes, as famílias, os maridos, as esposas, os filhos se quiserem ter urna vida de real felicidade, terão que pautar o seu modo de viver, pelas normas da moralidade cristã. J e s u s C r is to , s e a c e i t o c o m o S a l v a d o r e S e n h o r d a n o s s a v i d a
,
é a g a r a n t ia d a f e l i c i d a d e n e s t e m u n d o e a s e g u r a n ç a d o n o s s o d e s t i n o feliz, n a e t e r n i d a d e " .
• Oração pastoral; 9 Cântico sacro; • Compromisso de fidelidade; 9 Despedicla. Congratulações com a família, exortando-a a que não se esque ça de sempre render graças a Deus por tudo quanto lhe sobrevenha na vida, sejam quais forem as circunstâncias que lhe ocorra. • Bênção apostólica.
Celebrações
2)C e r imô n ia d e n o i v a d o O compromisso do noivado reveste-se da mesma importância do casamento, pois representa um pacto de uma união futura de dois seres para uma convivência harmoniosa e duradoura. Os pais, os responsáveis ou os contratantes devem ser prudentes no anúncio público de um noivado. Este anúncio não deve ser feito sem que antes o casal tenha tido a plena certeza de se conhecer um ao outro profundamente para o estabelecimento de um relaciona mento futuro indissolúvel, segundo a Bíblia. Algumas causas de casamentos infelizes podem ser facilmente identificados e, com isso, se evitar que a simples emoção, que se assemelha ao amor, possa contribuir para a infelicidade de duas vidas que pretendem subir ao altar. a
Consideremos, pois, o que disseo apóstolo Paulo: “N ã o v o s p r e n d a i s u m ju g o d e s i g u a l ’’. E um grande conselho para os namorados.
Vejamos, senhores obreiros, alguns aspectos a serem observados por um casal que se enamora: • a questão da união e comunhão entre o casal: precisam ter Cristo no coração; • o desnível cultural, quando um dos dois não tem instrução intelectual para enfrentar o círculo de amizades do outro; • diferença social; • diferença profissional; • desequilíbrio emocional ( g ê n i o 8 unidade vocacional;
incompatível);
8 diferenças eclesiásticas; 8 união física ( o
s e x o é s a g r a d o ).
A insistência em permanecerem juntos, mesmo incorrendo nas questões citadas, é tornar o casamento um jugo desigual, com conseqüências de infelicidade para os filhos. Outro fator que contribui para a desgraça do casamento é a ex periência do sexo pré-matrimonial. São os namoros avançados, e 184
.... ...................... ..... ...... .
.
.
........... .............. ..... ........ ................... Celebrações
as constantes experiências que tirarão a beleza da p r i m e i r a v e z de se amarem, em santidade. Os jovens devem esperar no Senhor até achar o seu par ideal, e não sair experimentando todas as moças e rapazes, como se fosse uma despedida dc solteiro, isso não é agradável aos olhos de Deus. Testemunho belo é o de Isaque, porque enquanto Abraão aceitou o conselho de Sara para ter filhos com suas concubinas, ele amou Rebeca. orou para que ela pudesse ter filhos e sei teve filhos com ela. sendo isto exemplo de honra ao Senhor. A cerimônia Comumente uma cerimônia de noivado é feita entre famílias, sem que propriamente se realize um culto. Pode ser no lar de um dos noivos, ou em local acordado entre as famílias. A cerimônia pode ser feita por um ministro convidado, e que conheça os noivos e suas famílias para poder atestar o compromisso que o casal faz para o casamento. É bom notar que quando em Israel era anunciado um noivado, socialmente istojá era considerado como se os nubentes já fossem casados, isto pela força do significado deste ato. Damos, a seguir, alguns motivos de palavras para quem vai ministrar este ato. Predica O oficianle poderá abordar os seguintes aspectos numa predica (sermão): • ambos devem ser crentes (Gn 24.3,4); » deve haver a direção de Deus (Gn 24.27); ® deve haver entre o casal: a) amor ( u m s e n t im e n t o r e c íp r o c o , n ã o p a i x ã o , p o i s p a i x ã o não é am or):
b) dedicação (o
a m o r le v a à d e d i c a ç ã o ,q u e é a m a i o r e x p re s sã o
d o v e r b o s e rv ir , s e r v i r u m a o o u t ro ) :
185
_
Celebrações
___ ........................................................
c) compreensão ( o
- ..... „.,.w,,,
a m o r e a. d e d i c a ç ã o le v a m ü c o m p r e e n s ã o ,
q u e é s e n t ir o s e n t im e n t o u m d o o u tr o , s e n d o t a m b é m p e r d ã o ) ;
d) paz (o
a m o r, a d e d i c a ç ã o e a c o m p r e e n s ã o c o n d u z ,e m l o g i -
cam ente à paz). • deve haver para o casal:“Um
+
lar. Havendo amor + dedicação
compreensão + paz, há (presente
e n ã o f u t u r o ) um lar.
U m lar, então, é um lugar de amor, dedicação, de compreensão e de paz. Se faltar um desses elementos no conjunto, não haverá um lar: haverá, apenas, uma casa, um ajuntamento, mas nunca um lar. Não se compreende lar sem sociedade. O lar é composto de mais de uma pessoa que vive em sociedade. Se há um ajuntamento humano, uma sociedade, tem forçosamente, que haver uma direção. A Bíblia está cheia de exemplos e de mandamentos mostrando que Deus deu a direção do larao homem; no caso de um casal, a direção vem a ser do marido. Não se discuta o que aconselha a Sociologia, nem o que exigem as ligas de mulheres, mas é imprescindível que se recorra à Bíblia (Ef 5.22,23): “ V ós, m u l h e r e s , s u j e i t a i v o s a v o s s o s m a r i d o s , c o m o a o S e n h o r ... c o m o t a m b é m
C r is to é a
c a b e ç a d a i g r e j a . .. ”
Como o casamento, o noivado não deve ser desfeito. En tão, antes de noivar, deve haver um minuto de meditação e de decisão”. Meditem agora e decidam: (ele) “Se você não tem dúvidas de que Deus (ela) tem escolhido a para sua noiva, então re pita comigo: “Estou certo de que é a direção de Deus, portanto ...
.......
. .
.........
confirmo este noivado”. (ela) “Se você não tem dúvidas de que Deus tem escolhido o para seu noivo, então repita (ele) comigo: “Estou certo de que é a direção de Deus, portanto con....
...
firm o este noivado”. 186
.......
........
.............. ..... .........
.
....
....... _
.........
......
, ......
............................. ................
v^ejebrações
e ( c it it a r o n o m e d a n o i v a ) cm vista cie sua suas s respostas, dirijo-lhes ou outr tra a pergu pergunt nta: a: “Est “E stã ão dispo disposto stos, s, diant diante e de Deus Deus, , diante das sua suas s respecti respectivas vas famílias e dia iant nte e dos seus seus amig amigos os a assumir o solene solene co com mpromisso de que que este no noiv ivad ado o só ser será á de desf sfei eito to pelo cas casamento ou ou pela morte, e de que que durante durante o noivado noivado e após o mat matri rimô mônio nio obse observarão rvarão todo todos s os conselhos que que aqui aqui lh lhes for oram am da dado dos? s? - “S i m ” , dirão dirão os os dois. l o g i c a m e n t e . Cons Co nside ideran rando do as atitudes e com omp promissos as assum sumid idos os dia iant nte e de Deus. Deu s. das resp respec ecti tiva vas s famí famíli lias as e dos amigos eu, corno corno Ministro Ministro de De Deus us. . os declaro noiv noivos. os. ( c it it a r o n o m e d o n o i v o )
.
.
( A s a l ia i a n ç a s s ã o e n tr tr e g u e s a o s p a r e n t e s e s c o l h i d o s p a r a c o lo c á las nos noivos).
O Ministro diz: “S i r v a m
e s ta ta s a l i a n ç a s p a r a l h e s l e m b r a r d u r a n t e a v i d a o
c o m p r o m i s s o h o j e a s s u m i d o ”. ”.
• Segue-se um uma oraçã oração o a Deus. • Logo apó pós, s, ao ao so som de um u m hino, colocam colocam-se -se as alianças. •O mi mini nistr stro o ora ora a Deus pe pedi dind ndo o a bê bênç nçã ão sobre o ca casal. •En Encer cerram rament ento o co com abraços. • Recepção ao aos s conv convidado idados. s.
3 ) C e r i m ô n i a d e c a s a me me n t o O ca cas sam amen ent to é um uma instituição di divina, ofi ofici cia ali liz zad ada a no Ja Jard rdim im do Éden e c um um fato de grande impo importâ rtânci ncia a na vida vida de um uma pessoa. Por esse fat fato o es esta tar r revestido revestido de no nobr breza eza, , reverência, beleza, beleza, inspiração e outros qualificativos é que tudo deve ser bem planejado para qu que e nã não o ha haja ja improvisações, torn tornand ando o a ceri mônia alg algo o ba banal. Gr Grande parte parte do suces sucesso so de sua rea reali liza zaçã ção o está na pess pessoa oa do do ofi ofici cian ante te e, c omo há muita muitas s for forma mas s de s se e realizar uni casamento, casamento, pr proc ocur urar arem emos os dei deixar xar aq aqui ui exe exemplos 1R7 1R 7
Celebrações ^
.........
.
.........
_
... ..............................................
.
distintos ntos que ajuda ajudarão rão aque aqueles les ministros q qu ue solicitamente são convi convida dado dos s para esse esse at ato. A lei hoje hoje permite permite que se se realize u m casa casame ment nto o sob duas m o dalidades: a) cas casamento religio igioso so com efeito civil; b) cas casamento com caract caracter eres es estrita estritament mente e re religioso. Antes Antes de entrarmos diretament diretamente e no ato ato do casamento, ou sua sua forma de realização, é interessa interessante nte que o ministro ministro oficiante saiba, e m resu resumo mo, , alguns alguns direitos de família. O casamento
• Formas prim rimiti itivas vas de cas casam amen ento to entre os os romanos romanos: : a) Usus - pela posse posse da mulher; b) Coemptio
-
era o casam casamen ento to da ple plebe;
c) Confarreatio - correspond correspondia ia ao casamento religioso dos cidadão cidadãos. s. Of Ofereciam bolo de de tr trigo aos deuses deuses na celeb celebra raçã ção. o. • Regime de libe liberd rdad ade e para o matrimônio: a) capaci capacidad dade e dos dos nubente nubentes; s; b) consentim consentiment ento o dos dos nuben nubente tes; s; c) ausência e impe impedi dime ment nto. o. •A Igreja Romana e a instituição matrimonial: Pelo C o n c i l io i o d e T r e n to to estabelecido estabelecido o seguinte:
(154 5-15 63),
par para os católicos, ficou
a) expediç expedição ão de proclama; b) publ publica icaçã ção o por 3 vezes vezes; ; c) celebra celebração ção pelo sacerdote ou pároco; d) duas testemunhas. • Separ Separaçã ação o do do casa casame ment nto o da tu tutela da Igreja Romana: a) L e i d e 1 1 . 0 9 . 1 8 6 1 que que regul regula a o matr matrim imôni ônio o seg segun undo do o rito religi ligios oso o dos dos próprio próprios s nubentes; nubentes; b) A Proclamação Proclamação da Repúbl República ica ( 1 8 8 9 ) ração dos dos próprios nubentes; nubentes; 188
marco o é o marc
da sepa sepa
c) ins insti titu tuiç ição ão do casamento civil
( D e c r e to
181
, de
24.01.1890);
d) O cas casame amento nto na at atual Constitu Constituição ição Fed Feder eral al. . •Fundamento legal do cas casam amen ent to civil ig o s a) Código Civil Bras Brasileiro ileiro ( A r t ig
1 8 0 a 1 8 3) 3):
b) L e i
6 . 0 1 5 ,d e 3 1 . 1 2 . 7 3 ( A r t i g o s 6 7 a 7 6 ); );
c) L e i
1 .1 1 0 , d e 2 3 .0 5 .1 9 5 0 .
Dos impedimentos p a r a c a s a r A lei não não permite casame casamento: nto: a) de sogro co com nora; b ) de
genro com sogra;
c) de padrasto com ente enteada ada; ; d) de de madrasta co com ente entead ado; o; e) adot adotan ante te com cônjuge cônjuge do adotad adotado; o; f)o adotado adotado com o filho superveniente superveniente ao pai ou ou à mã mãe adotiva; g) o cônjuge adult adultero ero com o seu seu co-ré co-réu u co como tal cond conden enad ado; o; h) outros outros casos. Casamento religioso com efeito civil
A L e i 1 1 1 0 , d e 2 3 . 0 5 . 1 9 5 0 veio veio facilitar a realiza realização ção de casa mentos por por ministr ministros os evangélicos evangélicos com efeito civil, evitando evitando as cerimôn cerimônias ias civis se sem solenidade solenidade alguma nas nas pretorias, locais de gran grande de vozerio e balbútdia balbútdia desagradáve desagradáveis. is. Formalidades preliminares
Dess Dessa a forma, as as pri prime meir iras as providênc providências ias a serem erem toma tomad das pelos pelos noivos e pela pela igreja onde o ca casamento vai ser realiza realizado do são as as seguintes:
Celebrações^.....
.. .
.
................. _
.................
A) Declaração dos noivos
E m formulário pró próprio, io, cedido pela pela Circunscrição Circunscrição do Regist Registro ro Civil ond onde residem, residem, os os noivos noivos pre preenchem seus seus dados dados completos, datand datando-o o-o e assi assina nand ndoo-o, o, conf confor orme me modelo (A n e x o I ).) . Esse Esse form formu u lário é para a exped expediç ição ão da C e r tit i d ã o d e H a b i l i t a ç ã o . No verso do formulário formulário duas testem testemunh unhas as deverã deverão o ser qualifi cadas afirm afirmando ando serem erem verda verdadei deiros ros os os dados dados apresentad apresentados os pel pelos os noivos. Essas testemunhas testemunhas nad nada a têm têm a ver com as testemunhas e padrinhos padrinhos do do dia do casamento. Not N otaa s:
a) os noivos e as as testemu testemunh nhas as deverão deverão apres apresen enta tar r xerox de de qual qual quer quer documento documento, , mais u m compro comprovan vante te de re residência; b) o formulário deverá tero rec recon onhe heci cime ment nto o de firma em cartório das das assina assinatu turas, ou seja: noivo, noiva noiva e as duas duas test testemu emunha nhas. s. c) após após essa providência, o formulár formulário io será será entregue entregue na na C i r c u n s onde residem residem os no noivos ivos, , ou u m deles; c r i ç ã o d o R e g i s tr t r o C i v il il ond d) o pra prazo zo de espera espera para o Cartório emit emitir ir a C e r tit i d ã o semana nas. s. b i l i t a ç ã o é de três sema
de H a-
E m se trata tratand ndo o de men menor, or, os responsáv responsáveis eis deverão ass assinar o formulário formulário consentindo consentindo o casamen casamento. to. B) Na Circunscrição do Registro Civil
O Cartório, de posse posse do doc docum umen ento to ( sobre f f o r m u l á r i o ), indagará sobre o local ond onde se realizará a cerim cerimôn ônia ia de de casame casamento nto. . a ) C a s a m e n t o n a i g re r e ja ja
Se o ca casamento for realiz realizado ado na igreja, o Cartório Cartório emi emiti tirá rá um uma número ro ( P r o C e r t i d ã o d e H a b i li l i ta t a ç ã o ( A n e x o I I ) , que conterá u m núme Esse Esse documento terá vali valida dade de de 90 dias. tempo em cesso que que deverá deverá se se dar o casamento. casamento. b ) C a s a m e n t o n o C a r t ó rio
Se o casamento for real realiz izad ado o na próp própri ria a C i rc u n s c r iç ã o 190
do R e
..........
,,,
„
^..^^.^^Çelebrações
. ...
noivos s deverão compa compare rece cer r no no dia e m i s tr tr o C i v i l , os noivo
que que o Cart Cartór ório io rese reserv rvar ar data data para tal. Gera Geralm lmen ente te é fixado fixado u m dia dia na se semana para a reali realiza zaçã ção o de muit muitos os casamentos casamentos. . c)
Providênc ias imediatas na igreja
O casal, de posse posse da da C e r tit i d ã o d e H a b i lil i ta de e sua t a ç ã o ,vai à igreja d pref prefer erên ênci cia a para para realizar o casam casamen ento to e agenda agendar r a data data do mesmo de acor acordo do com a Secre Secreta tari ria a da igreja. A Secretar etaria ia da igr igreja dever deverá á ser informada do segu seguin inte te, , após receber receber a C e r t i d ã o d e H a b i lil i t a ç ã o : a) quem será o celebra nte? b ) q u a l i fi f i c a ç ã o d a s d u a s te te s t e m u n h a s , c o m o : n o m e , e s t a d o civil, naturalidade, profissão, idade e residência.
O Secr Secret etár ário io da igreja, que que servirá como Escrivão Escrivão a d h o c (para este caso, so, em e m lugar de), precisará precisará destes destes da dados para lavrar vrar o T e r m o da Igreja ( A n e x o I I I ) . d e C a s a m e n t o R e l i g i o s o da Deste Deste ter termo mo lavrado lavrado em livro próprio próprio de ca casam sament ento da Igreja, o Secretário Secretário tirará uma cópi cópia a datilo datilogra grafad fada, a, assinando: assinando: a) Celebran Celebrante; te; b) Noivo; Noivo; c) Noiva (nome de solteira); d) Ia.testemunha e) 2a.testemunha f) Escr Escriv ivão ão No dia do casamento, casamento, tanto o livro como essa essa cópia deverão s se er assin assinado ados. s. A cópia cópia datilograf datilografada ada será erá entregue entregue ao ao casal, qu que tem apres esen enta tar r no Cartório Cartório com a firma reconh reconhecid ecida a do 3 0 d i a s para a apr celebrante. A C i rc (Cartório), de poss posse e do do T e r m o r c u n s c r i ç ã o d o R e g i s t r o C i v il il (Car d e C a s a m e n t o R e l i g i o s o entregue entregue pelo pelo casal, tem tem o prazo de uma semana para para em emitir a C e r tit i d ã o d e C a s a m e n t o .
191
C e l e b r a ç õ e s ............. . Vo l t e m o s
à s
................ ..............
m o d a l id a d e s
r i ______ d e
___
c a s a m e n t o
A) Casamento religioso com efeito civil Primeira Parte (casamento civil)
A cerimônia de casamento a) Os convidados já deverão estar assentados na Igreja; b) O pastor ministrante entra e aguarda no púlpito e deve ser prevenido da chegada da noiva. O escrivão a d h o c estará a seu lado, com o livro de casamento, onde já estará pronto o T e r m o d e Casamento Religioso, conforme processamento efetuado anteriormente; c) entrada do noivo; d) entrada dos padrinhos; e) entrada da dama de honra da noiva; f) Entrada da noiva; g) O noivo recebe a noiva, que despede-sc de seu pai ou responsável; h) Os noivos sobem ao altar; i) O oíiciante, tendo perante si o casal de noivos, dirá: " O a p ó s t o l o P a u l o o r d e n o u ci I g r e ja d e J e s u s C r is to o b e d i ê n c i a à s l e is e à s a u t o r i d a d e s l e g i ti m a m e n t e c o n s t it u í d a s . " N e n h u m m i n i s t r o e v a n g é l i c o p o d e r e a l iz a r a s o l e n id a d e d e m a t r im ô n i o s e m q u e a n t e s t e n h a m o s m i b e n t e s s a ti s fe i t o a s e x i g ê n c i a s d a s le is b r a s i l e i r a s .' ’
j) Afirmação dos nubentes: .Do Noivo
_________________________________
, p e r s i s t e
n o fir m e
p r o p ó s i t o d e l i m e e e s p o n t â n e a v o n ta d e c a s a r s e c o m a s e n h o r i t a •/
192
Celebrações
—
S i m (responderá
o noivo).
.Da Noiva ___________________________________
, p e r s i s t e
f i r m e p r o p ó s i t o d e l i v r e c e s p o n t â n e a v o n t a d e c a s a r - s e c o m
no o
s e n h o r __________________________________ ?
—-S im (responderá a noiva). l) Declaração de casamento: O oficiante, diante da afirmação dos nubentes. declarará: “D e a c o r d o c o m a m a n i f e s t a ç ã o d e v o n t a d e q u e a c a b a i s d e a f i r m a r p e r a n t e m i m , d e v o s r e c e b e r d e s p o r m a r i d o e m u l h e r, eu , M in i str o d o E v a n g e lh o , e m r e p r e s e n t a ç ã o d o M a g is tr a d o C i v i l e e m n o m e d a le i v o s d e c l a r o c a s a d o s , c o n s t i t u í d o s e m
” m) Leitura do Termo de Casamento Religioso, dizendo o oficiante:
f a m í l i a .
“O u ç a m o s a le it u r a d o T e r m o d e C a s a m e n t o R e l i g i o s o q u e s e r á a s s in a d o p o r m i m , c e le b r a n t e , p e l o s n u b e n t e s , p e l a s t e s te m u n h a s e p e l o E s c r iv ã o "ad
hoc‘\ n) Após a leitura do termo, seguem-se as assinaturas, tendo ao fundo música suave. B) Casamento com efeito religioso Segunda Parte ( c a s a m e n t o r e li g i o s o )
À cerimônia de casamento 8 Oração feita pelo celebrante. * O celebrante diz: “Estamos reunidos na presença de Deus e destas testemunhas a fim de invocarmos as bênçãos de Deus sobre e .... ,que se unem no santo matrimônio, bem como 193 ............
..............
de compartilharmos da alegria que enche os seus corações. O desejo de Deus é que o homem não viva só, não caminhe sozinho. No casamento, marido e esposa se unem para iniciarem uma nova jornada.” Para os nubentes ( G n 2 .1 8 , 2 1 - 2 4 ) “E d i s s e o S e n h o r D e u s : N ã o é b o m q u e o h o m e m e s te ja s ó: f a r - l h e - e i u m a a d j u t o r a q u e e s t e j a c o m o d i a n t e d e le .
‘‘Entãoo SenhorDeus fezcairum sono pesado sobreAdão, eesteador meceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; “E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. “E d i s s e A d ã o : E s t a é a g o r a o s s o d o s m e u s o s s o s , e c a r n e d a m i n h a c a r n e ; e s t a s e r á c h a m a d a v a ro a , p o r q u a n t o d o v a r ã o f o i tomada. “P o r t a n t o d e i x a r á o v a r ã o o s e u p a i e a s u a m ã e , e a p e g a r - s e -á à s u a m u l h e r , e s e r ã o a m b o s u m a s ó c a r n e . ’’
( O M i n i s tr o e x p l a n a r á o t e x to a c i m a )
Ao noivo ( E f 5 .2 5 - 3 3 )
“Vós m a r i d o s ,
a m a i v o s sa s m u l h e re s , c o m o t a m b é m C r i sto a m o u
a I g re ja , e a s i m e s m o s e e n t r e g o u p o r e la ,
“Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, “Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. “Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. “P o r q u e n u n c a n i n g u é m a b o r r e c e u a s u a p r ó p r ia c a r n e ; a n t e s
194
.... ............ ......................... Celebrações .
a a l im e n t a c s u s te n t a , c o m o t a m b é m o S e n h o r a ig r e j a : “P m 'is so , d e i x a r á o h o m e m s e u p a i e s u a m ã e , e s e u n i rá a su a m ulher; e serão dois num a ca rne.”
A noiva ( E f 5 .2 2 - 2 4 ) “ V ós, m u lh e r e p , s u j e i ta i -v o s a v o s s o s m a r i d o s , e c o m o a o Senhor; “P o r q u e o m a r i d o é a c a b e ç a d a m u lh e r, c o m o t a m b é m C r is to é a c a b e ç a d a ig r e ja ; s e n d o e l e p r ó p r i o o s a l v a d o r d o c o r p o . “D e s o r t e qu e , a s s i m c o m o a i g r e ja e s t á s u j e i ta a C r is to , a s s i m t a m b é m a s m u l h e r e s s e ja m e m t u d o s u j e i t a s a s e u s m a r i d o s .”
(O celebrante deve fazer o comentário dentro do textolido, com suas próprias palavras. Se preferir outros textos, poderá fazê-lo). .Os votos (ele)
......
(ela)
....................
e
...........
...........
Dada a seriedade do ato que estais praticando, estais dispostos a assumir todas as soleníssimas obrigações dele decorrentes? Respondam: “S im , c o m a a j u d a d e D e u s .”
Ao noivo
, você conserva o propósito de receber por sua esposa, e viver com ela (ela) segundo os mandamentos de Deus no santo estado de matrimônio, consagrar-lhe amor e honra, consolá-la e conservá-la tanto na feli cidade ou na desventura, na riqueza ou na pobreza, na enfermidade como na saúde, e guardar-se somente para ela, enquanto ambos viverem? ......
(ele)
.....
Então diga:
...........
...........
“Sim, quero.”
195
Celebrações
.....
^
...........
...... _
........
_........... ..... ............ ......... ...
.
À noiva ,voc você cons conser erva va o propósit propósito o ciereceber receber por seu seu esposo e v vi iver com ele segu segund ndo o os (ele) mandamentos de Deus no sant santo o esta estado do de matrimônio, matrimônio, con consa sagr grar arlhe am amor e honra, consolá-lo e conservá-lo tanto na felicidade ou ou na desv desven entu tura ra, , na riquez riqueza a ou na pobre pobreza za, , na enferm enfermida idade de co como na saúd saúde, e, e guard guardar ar-se -se somen somente te para ele, enquan enquanto to am ambos viverem? viverem? .....
. . .
(ela)
..........
..........
Então ntão diga:
“Sim, quero.”
O Celebrante Celebrante di diz: “Diant “Diante e do que acabais acabais de af afirmar, perante perante mi mim, Ministro do Evan Evange gelh lho o de nosso Senh Senhor or Jesus Jesus Cristo, de vos receb receberd erdes es em em matrimô matrimônio, nio, em em conformi conformidade dade co c om a Palav alavra ra de Deus, Deus, eu eu vos vos procl proclamo amo casados, casados, con const stit ituí uído dos s em e m família, marido e mulher.
As alianças
Estas alianças que que colocareis no dedo anular um um do outro,represen tam o sinal de um u m compromisso de fidelidade e amor amor. . Qu Que este amor seja infindável como o círculo que que elas repres representa entam, m, e puro co como o ouro que as as compõ compõe. e. Eu as abenço abençoo o em e m nome de Jes Jesu us Cristo. A o n o i v o
,colo coloqu que e esta esta aliança ança no dedo anular anular de sua sua noiva, noiva, e repita comigo estas pal palavras: ..................
“ C o m e s ta t a a l ia i a n ç a e u te te d e s p o s o e t e f a ç o p a r t i c i p a n t e d e t u d o q u a n t o s o u e te te n h o .”
A
noiva
,colo coloqu que e esta aliança aliança no dedo anular de seu seu noivo, e repita comigo estas pala palavras: .................
196
Celebrações Anexo I linr. Sr. Oficiai da ...... Circunscrição do Registro Civil DIZEM ................................................................................................................................................................ e......................................................................................................................................... que tendo ajust ajustado ado o seu casamento, apresentam apresentam os documentos exigi exigidos dos por iei e não surgi surgindo ndo qualquer qualquer impedimento, impedimento, pedem pedem que que lhe lhes s seja expedida expedida a respectiva respectiva certidão certidão de habil habilititação, ação, fazendo fazendo para esse efeito efeito as seguintes declarações: O NOIVO
Data do nasc nascim imen ento................................. to...................................................... .......................................... ............................................. ............................................. .......................................... ..................... Estad stado civil civil ...................................... ........................................................... ............................................. ............................................. ............................................ ............................................ ......................... .... Profissão.............................................................................................................................................................. Natural de............................................................................................................................................................ Residência.......................................................................................................................................................... Fiino de................................................................................................................................................................ Natural de............................................................................................................................................................ Profissão.............................................................................................................................................................. Estado civil..................................................................................................................com......................... anos e de..................................................................................................................................................................... Natura turall d e ...................................... ........................................................... ............................................. ............................................. ............................................ ............................................ ............................ ....... Profissão............................................................................................................................................................. Estado tado civil civil ....................................... .............................................................. ............................................ .......................................... .............................com ........com......................... anos Residentes.......................................................................................................................................................... AN ANO OIVA
Data do nasc nascim imen ento.............................. to...................................................... ............................................. ............................................ ............................................ .......................................... ....................... Estad stado civil civil ,.l................... ,.l.......................................... ............................................ .......................................... ............................................. ............................................ ......................................... ....................... Profissão.............................................................................................................................................................. Natural de............................................................................................................................................................ Residência.......................................................................................................................................................... Filha de............................................................................................................................................................... Natural de............................................................................................................................................................ Profissão.............................................................................................................................................................. Estad stado civil civil ....................................... .............................................................. ............................................ .......................................... ............................................. ............................................. ......................... .... com..............................................................................................................................................................anos de......................................................................................................................................................................... Natural de............................................................................................................................................................ Profissão.............................................................................................................................................................. Estado civil..................................................................................................................com........................ anos Residentes........................................................................................................................................................... A noiva iva depois de casada passará a assina inar-s r-se:... :..... .... .... .... .... .... .... ........ .......... .......... .......... .......... .......... ...... .... .... .... .... ........ .......... .......... .......... .......... .......... ...... .... .... .... de .................. de 19 O Noivo. oivo. A Noiva iva 197
Celebrações
ATESTADO Nós, abaixo assinados, declaramosconhecer pessoalmentee atestam atestamos os não haver parentes parentesco co ou ou qualquer impedimentoque proiba casaros nubentesaque se refere omemorialretro e nele quali qualifificados, cados, cujos dados afirm afirmam amos os serem verdadeiros verdadeiros
TESTEMUNHAS
(assinar por extenso) 2‘
......................................
(assinar por extenso)
QUALIFI QUALIFICAÇ CAÇÃO ÃO DAS DASTES TESTEM TEMUN UNHA HAS S i* Nacionalidade Profissão.......... Estado stado civil civil ...................... ........................... ..... Residência............................ 2‘ Nacionalidade
com........................... ...........................anos de idade .............com
.................
Profissão................................ ............................ ................................ .... .................. .................. com.............. ............. anos de idade ............com Estado civil............................ Residência............................
CONSENTIMENTO Os abaixo abaixo assinados, na quali qualidade dade de d e .......................... ........................................ .............. d............menor ................................ ................................ a que se refere o memorial emorial retro, retro, dec decllaram aram.................conceder conceder pleno pleno consenti consentimento para que o mesmo se case case com com o nubenteretro retro preferi preferido por ser de sua livre livre e espontânea vontade podendo, podendo, para esse fim fim, requerer requerer em Juizo o que preciso for,
........................ .................................... ........................ .............. . d e .................................. de ................ Pai...................... Pai................................... ......................... ......................... ........................ ......................... ............................. .............................. ............................ ......................... ......................... ......................... .............. Mãe...................................................................................................................................................................... Pai............... Pai .............................. ............................. ......................... ........................ ......................... ......................... ......................... ........................ ......................... ......................... ......................... ......................... ............ Mãe......................................................................................................................................................................
198
felebrajões
Anexo II
REPÚBLICAFEDERATIVADOBRASIL RegistroCivil .9” ....Circunscrição - ....5a..........Freguesia de ....São Cristóvão........... i CERT CERTIFI IFICA CA que, que, tend tendo o decorrido decorrido o prazo íegal íegal sem ter aparecido imp impedimento edimento algum, se acham habili habilitados I a contrair matrimônio dentro de noventa dias: ......GILBER ' O Sr ...... ILBERT TO DE JES JESUS LUIZ LUIZ.... ........... ............. ........... ........... ............ ............. ............ ........... ............ ........... ........... ............. ............ ........... ............ ............ ........... ........ ... i com......HÍLDA ÍLDA DA SILV ILVA MELLO ELLO.-... .-......... ........... ........... ............ ............ ........... ............ ............. ........... ........... ............ ........... ............ ............. ............ ........... ........... ............. ........... ; ; que passa a se chama hamarr:...."HILDA "HILDA DA SILVA MELLO MELLO LUI LUIZ"....................................................................... i
| O NOIVO IVO Natural de................... Rio de Jan Janeiro, iro, RJ................................................. J............................................................................................. .................................................... ........ Nascido a.................................. 30/11/1957................................................................................................... Estado civil......................................solteiro................................................................................................... Profissã rofissão:....................................soldad o:....................................soldador................................................. or.............................................................................................. ..................................................... ........ : Reside Residen nte aTrav aTraves essa sa São Seba Sebastião, stião, 10 10, São Cristóvã ristóvão... o...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ... Filho de................ Genézio Francisco Luiz.................................................................................................... : e de...................... Viceníin iceníina a de Jesu Jesuss Luiz............................................ Luiz........................................................................................ ........................................................ ............ j ANO NOIVA Natural de................... Rio de de janeiro janeiro - RJ............................................................... RJ.................................................................................................... ..................................... Nascida a.................................. 30/0 30/08/ 8/19 195 56 .............................................................................. .................................. ................................................................. ..................... Estado civií......................................solteira.................................................................................................. ................................................... .......... ................................... ................................................ ............. j Pro Profissão.....................................costure fissão.....................................costureira ira......................................... Residente a ................................................................... Rua Rua Henrique de de Mesquit Mesquita, a, 48 c/2, São Crist Cristóvão óvão i i
!
: Filha Filha de................. An Anton tonio Victo ictorr de Mello.. llo.... ........ .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .... j e d.............................. Maria aria da Silva Mello....................................... Mello................................................................................... ............................................................ ................ Observações: Os nubentes nubentes apresentaram os documentos documentos exigidos exigidos pelo art. Código Civil. Processo n” ..... 36.220.-..........................................................
180, 180, nm ....1,2 e 4 ......do
Casamento sob o regime da Comunhão Parcial de Bens........................................................... O referi referido do é verdade verdade e dou dou fé. Rio de janeir aneiro, RJ, RJ, ...5... ...5... de .dezembro.. .dezembro...de .de 199 1995. 5.
I
Oficial
199
Celebrações Anexo III TERMO DE CASA SAMENTO RELIG IGIOSO SO
Àsdezoitohorasdodiadezoitodefevereirodemilnovecentosenoventa e cinc cinco, o, no tempí tempío o cent central ral da igrej greja a Evangé Evangéllica Assembléi Assembléia a de Deu Deus, localizadanoCam localizadanoCam podeSãoCristóvão,trezentose podeSãoCristóvão,trezentosetri trintae ntaeoi oito, to, SãoC SãoC ris tóvão óvão,,-Ri RiodeJaneiro, odeJaneiro, peranteo Rev. Rev. BeneditoCesar de Jesus Santana, Santana, brasil brasileir eiro, o, casado, casado, Ministr Ministro o do Evangelho, Evangelho, reside residente nte nesta nesta cidad cidade, e, e as testemunhasadiantequalificadas,apósahabílitaçãomaformadaleicivil vigenteedepoisdemanifestaremespontaneamenteavontadedesecons tituírememfamíliacomomaridoemulher,-receberam-seemmatrimônio MagdieldeLimaSantanaeRenataAguiardaRocha,quepassaaadotar o nome de RenataA RenataA guiarda Rocha Rocha Santana. Santana. Ele, Ele, natur natural al do Estadodo Estadodo Rio Rio de Janeiro, Janeiro, nascido nascido aos 19 de outubro outubro de 1973 1973,, solte solteir iro, o, universit universitá á rio, residen residente te nesta nesta cidade, cidade, filh filho o de Benedito Benedito Cesarde Jesus Santana Santana e MárciaN obrede Lima Lima Santana. Ela, Ela, naturaldoEstadodo naturaldoEstadodo Riode Riode Janeir Janeiro, o, nascida nascida aos 23 de maio maio de 1974 1974,, soltei solteira, ra, universi universitár tária, ia, reside resident nte e nest nesta a cidade, cidade, filh filha a de João Pereir Pereira a da Rocha Rocha e de Maria Maria da ConceiçãoAgu ConceiçãoAguiiar. ar. Serviram detestem unha s JoelVascon JoelVascon celos Monteiro, Monteiro, brasilei brasileiro, ro, casado, casado, mil militar itar,, com com 34 anos anos de idade dade,, e Rute Rute Lemos Lemos Di Dias as Montei Monteiro ro, , bras brasililei eira ra, , casada,administradora,com32anosdeidade,ambosresidentesnaRua BarãoSãoBorja,24,noMéíer,RiodeJaneiro.Osnubentesapresentaram CertidãodeHabilitação CertidãodeHabilitação paracas paracas amen to,expedida aos16def aos16defevereirod evereirode e 1995, 1995, pela pela Primeira Primeira Circunscriçãodo RegistroCivi RegistroCivilsobo lsobo número 14.7 14.796. 96. E, paraconstar, eu,Theop eu,Theop hiloN ormundo Karkle, Karkle, escrivão“ad hoc" hoc",, lavr lavrei ei esubscrevíopresenteTermoque,registradoemiívropróprio,serviráde prova paraa inscriçãodo casam ento no registrocivi registrocivilevai levai assinadopelo celebrante, celebrante, pelos pelos nubentesepelasteste nubentesepelastestemunhas. munhas. Celebrante:_______________________________ Noivo: ______ _________ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ______ ___ Noiva: ______ _________ ______ ______ ______ ______ ______ ______ _____ __ _____________ __________ __________ _______ __ Testemunhas: ________ Escrivão:
200 200
.
......... _
.. ......... ....................... ..........
^ ........... ....... ............... Celebrações .
“C o m e s ta a l i a n ç a cm te d e s p o s o e t e f a ç o p a r t ic i p a n t e d e t u d o q u a n t o s o u e t e n h o ."
(Enquanto se processa a colocação das alianças deve haver um fu n do musical. Também um número musical pode ser apre sentado entre a colocação das alianças e o evento seguin te).
Oração pelos noivos O celebrante convidará os noivos para se ajoelharem, entrela çando as mãos no púlpito, seguindo-se: a) oração; b) bênção apostólica. “A g r a ç a d e n o s s o S e n h o r e S a l v a d o r .J esu s C r i st o , o a m o r d e D e u s e a c o m u n h ã o d o E s p í r i t o S a n t o s e j a m c o m t o d o s e c o m e s t e c a sa i, d e s d e a g o r a e p a r a t o d o o s e m p r e . A m é m . " ;
c) Por fim, o celebrante dirá; “O que Deus ajuntou, não o separe o homem.” Proeessional da cerimônia de casamento A) Início da cerimônia
A entrada na Igreja: a) O pastor ministrante
Entra e espera no púlpito. Deve ser prevenido da chegada da noiva; b) O noivo
Entra com a mãe ou madrinha escolhida e aguarda a entrada da noiva e o momento em que ela se aproxima do altar; c) Os padrinhos
Entram os padrinhos ( p o d e n d o s e r 4 o u 8 c a s a i s) , aos pares, e se colocam divididos ao lado do púlpito, onde se encontra o pastor celebrante, como adiante; 201
Celebrações
Oficiante
Noivo
202
Celebrações d)
A no iva
• Damas de honra (podendo ser 2 casais de crianças, entre 5 e 7anos), que entram antes da noiva.
Oficiante
Damas
Noiva
Padrinho
203
Celebrações^
.......... . .
........... .....
*A noiva (acompanhada do pai ou padrinho escolhido), como abaixo: e) O
noivo recebe a noiva
A noiva entra ao som da marcha nupcial. A dois metros de distância, quando a noiva chega perto do noivo, este d e i x a a madrinha ( o u a m ã e ) e d i r i g e - s e à noiva, r e c e b e n d o - a das mãos do padrinho ( o u p a i ) com a mão esquerda, deixando o
204
.......................................................................................................... ......... ............... ,„ Çe I§Jbra çõ e.5
braço direito livre.Nesse momento, a madrinha une-se ao padrinho e dirige-se ao seu lugarjunto com os padrinhos, ao lado do púlpito. A noiva, então, dá ao noivo o braço direito, ficando do seu lado esquerdo, e ambos se dirigem ao púlpito, ficando à frente do pastor celebrante, como abaixo:
Oficíante
Noivos
Padrinhos
B) Cerimônia religiosa . A
p a l a v r a p a s t o r a l
a) O ministro lêo texto (há vários textos bíblicos sobre o assunto: Gn 2.1.8,21-25: Hb 13.1; Ef 5.22,23; Mc 10.7-9; Jo 21.11 e outros); b) Nesse momento, após a leitura, pode haver um cântico; solos vocais, solos instrumentais, quartetos, conjuntos, coro da igreja. Os hinos devem ser pertinentes ao ato; c) O oficiante, em seguida, explana a Palavra de Deus. O tempo máximo para uma predica não deve ultrapassar 20 minutos; 205
Celebrações
.... .
.,
v . . r. . ....
d) Após a explanação da Palavra de Deus e as devidas reco m e n d a ç õ e s a o c a s a l, p o d e r á h a v e r c â n t ic o m a is u m a v ez : e) O oficiante. em seguida, pergunta aos nubentes:
Ao noivo ......
( e l e ) ....... d i a n t e d e D e u s e d e t o d a s e s t a s t e s t e -
m u n h a s d e c l a r a s o l e n e m e n t e q u e r e c e b e c o m o e s p o s a , d e l iv re e e s p o n t â n e a v o n ta d e , a
.....
( e l a ) ........,c o m o c o m p r o m i s s o
d e a m á l a , h o n r á l a e p r o t e g ê l a d u r a n t e to d o s o s d i a s de. s u a v id a , a té q u e a m o r te o s s e p a r e ? ” "Sim,
dirá a noiva”
À n o iv a ......
(ela)
.....
,
diante de Deus e de todas estas teste-
m u n h a s d e c la r a s o l e n e m e n t e q u e r e c e b e c o m o e s p o so , d e liv re e e s p o n t â n e a v o n ta d e , o
.............
c o m o c o m p r o m is so d e
,
a m á lo , h o n r á lo e p r o t e g ê lo d u r a n t e t o d o s o s d i a s d e s u a v id a, até que a m orte os separe ? ”
“Sim, d i r á f)
o n o iv o ”
L o g o a p ó s o o f i c i a n t e d i rá :
“D i a n t e d o q u e a c a b a i s d e a f i r m a r p e r a n t e m im , d e v o s r e c e b e r d e s e m m a t r i m ô n i o c o n f o r m e a P a l a v r a d e .D e u s , e u , d o E v a n g e l h o d e n o s s o S e n h o r J e s u s C r is to , v o s
M i n i s tr o
declaro c a s a d o s ,
c o n s t i t u í d o s e m f a m í l i a , m a r id o e m u l h e r
. A colocação das alianças a ) a m e n i n a c o m a c e s t in h a c o n te n d o a s a l ia n ç a s e n t ra n o c o r r e d o r ao s o m d e m ú s ic a ; b ) o p a s t o r r e c e b e d a s m ã o s d a m e n in a as a lia n ç a s ( s e m d e ix á la s c a i r no c h ã o ) , e s e p a r a n d o - a s u m a d a o u t ra , d ir á: “ Q u e e s t a s a l ia n ç a s s i r v a m c o m o m e m o r i a l d e s t e p a c t o fe i t o d i a n t e d a s t e s te m u n h a s p r e s e n t e s ...”
(o c e le b r a n t e p o d e a c r e s c e n ta r
algo a estas palavras); c) o celebrante, depois, entrega a aliança da noiva ao noivo,
p a ra q u e e s te c o lo q u e n o d e d o d a n o iv a , e m s u a m ã o e s q u e rd a . O m e s m o f a rá co m a n o iv a ; d ) a p ó s , o o f ic i a n te fa r á c o m q u e a jo e l h e m p a r a s e r i m p e t ra d a a b ê n ç ã o d o S e n h o r, c o m o r a ç õ e s e g ra ç a s a D e u s . T o d a a a s s is tê n c ia d e v e r á e s ta r e m p é : e) b ê n ç ã o a p o s tó l ic a ; f) o m i n is t ro o f i c i a n te e n c e r r a o c a s a m e n t o d i z e n d o : “O q u e D e u s a j u n to u , n ã o o s e p a r e o h o m e m .” O c a s a l sa i p a r a c u m p r i m e n t o s .
CERIMÔNIA DE CASAMENTO (M odelo de Pregação)
O oficiante A I g r e ja E v a n g é l i c a n e s t a c id a d e , d e a c o r d o c o m a P a l a v r a d e D e u s , à B íb l ia S a g r a d a ., r e c o n h e c e o c o n t r a t o c i v i l c o m o s u f ic ie n t e p a r a s a t i s f a z e r a s e x i g ê n c i a s d i v i n a s d o m a t r i m ô n i o . E s ta m o s a q u i r e u n id o s n a p r e s e n ç a d e D e u s e d e s t a s t e s t e m u n h a s p a r a s o l e n i z a r o rito m a t r im o n i a l . V i s to q u e j á s e m o s t r o u le g a l a i n s t it u i ç ã o c i v il, r e s ta n o s , p o r t a n t o , i m p e t r a r a s b ê n ç ã o s d o T o d o P o d e r o s o s o b r e a s d u a s v id a s, q u e d i a n t e d o a l ta r sa g r a d o , s e u n e m p e l o s la ç o s m a t r im o n i a i s .
Música de coral ou solo.
T e n d e s v i n d o p e r a n t e m im , m i n is tr o d e C r is to , p a r a v o s u n i r d e s p e l o s s a g r a d o s la ç o s d o m a t r i m ô n i o . T o m a is um a. d e c i s ã o s é r i a e s o le n e . V iv e is n e s te in s ta n te , o c l í m a x d e v o s s o s id e a i s c o m o c r i a t u r as h u m a n a s . F e liz é o m o m e n t o e m q u e d u a s a l m a s s e u n e m p e l o s v í n c u l o s d o am o r ; , q u a n d o d o i s c o r a ç õ e s e x p e r i m e n t a m o m e s m o s e n t i m e n t o e f a z e m q u e d u a s v o n t a d e s e d u a s p e s s o a s a t u e m c o m o u m a só . R e a l iz a m , a c i m a d e tu d o , u m a u n i ã o e s p i r i t u a l e c h e g a m à c o n s u m a ç ã o d e u m p a c t o q u e s e c h a m a ‘' m a t r im ô n i o ' ' . 207
Celebrações
Oficiante
208
Celebrações
O oficiante pergunta aos noivos: “ D a d a
a s e r i e d a d e d o a l o q u e e s ta is p r a ti c a n d o , e s ta i s d i s p o s t o s
a a s s u m ir io d a s a s s o l e n í s s im a s o b r ig a ç õ e s d o a l o d e c o r r e n t e ? "
Os noivos respondem: “S i m " O u v i m e to d o s ! O c a s a m e n t o é u m e s ta d o h o n r o s o i n s t it u íd o p o r D e u s . A B í b l i a d i z q u e matrimônio
”,e
“d i g n o d e h o n r a e n t r e t o d o s s e ja o
o c o n s a g r a c o m o s ím b o l o d a u n i ã o m í s t i c a e n tr e
Cristo e Sua igreja. N u m a s o c i e d a d e e m q u e o m a t r i m ô n i o é c o n s i d e r a d o c o m o ‘‘c o s t u m e u l tr a p a s s a d o
", e
q u e o s f r e i o s d a m o r a l tê m s id o r o m p i -
d o s p e l o d e s a c a t o e o ir r e l i g w s i d a d e d e g e r a ç ã o d e n o s s o s é c u l o , e s te s d o i s j o v e n s v e n c e m o m u n d o e s u a s c o n t r a d i ç õ e s e b u s c a m d i a n te d e s t e a l ta r o S I M
d e D e u s. M a i s p u r o s e p r o f u n d o s q u e
o s c o n s e lh o s d o m u n d o s ã o o s d a P a l a v r a d e D e u s . O u v i, p o is . a P a la v r a d e D e u s e s c r it a p a r a v o s s a in s tr u ç ã o , a fim d e q u e t e n h a i s lu z em v o s s o c a m i n h o . L e i a m o s o q u e e s tá e s c r i to n a c a r t a d o a p ó s t o l o P a u lo a o s E fé s io s , c a p í tu l o c i n c o e v e r s í c u l o s v in t e e d o i s a t ri n ta e trê s, q u e tr a i a m d a s r e s p o n s a b i li d a d e s m a t r im o n i a i s d e a m b o s o s c ô n ju g e s :
Oo f i c i a n t e
!ê E f é s i o s 5 . 2 2 - 3 3
- A p ó s a le i tu r a , o p a s t o r c e d e l u g a r à m ú s i c a .
O m i n i s tr o d i ri g e - s e a o n o i v o : Senhor
.....
(ele)
..........
e s tá s d i s p o s t o a p r o m e t e r
d i a n te d e D e u s e d e s t a s te s te m u n h a s , a s s im c o m o p r o m e t e s te p e r a n te a s a u t o r id a d e s c iv is , q u e t o m a s a e s t a m u l h e r p o r tu a l e g í ti m a , p a r a v iv e re s c o m e la s e g u n d o f o i o r d e n a d o p o r D e u s , n o s a n t o e s ta d o d o m a t r im ô n i o ? P r o m e t e s a m á la , h o n r á la , e c o n s e r v á la , t a n t o n a s a ú d e c o m o n a e n f e r m i d a d e , n a p r o s p e r i d a d e c o n to 209
e m s e u s s o f r im e n t o s , e te c o n s e r v a r e s e x c l u s iv a m e n t e p a r a e la e n q u a n t o a m b o s v iv e re m ?
“Sim, prometo”, r e s p o n d e r á
o noivo.
O m in i s t r o d i r i g e - s e à n o iv a : Senhora(ita)
. . . .
(ela)
..........
e s tá s d i s p o s ta a p r o m e -
,
t e r d i a n t e d e D e u s e d e s t a s t e s te m u n h a s , a s s i m c o m o o p r o m e t e s te s p e r a n t e a s a u t o r i d a d e s c iv i s , q u e t o m a s a e s t e h o m e m p o r te u l e g í t i m o e s p o s o , p a r a v i v e r e s c o m e le se g u n d o
foi ordenado p o r
D e u s , n o s a n t o e s t a d o d o m a t r i m ô n i o ? P r o m e te s a m á lo , h o n r á lo , r e s p e i t á lo , a j u d á lo e c u i d a r d e l e ta n t o n a e n f e r m i d a d e c o m o n a s a ú d e , n a p r o s p e r i d a d e e n o s o f r i m e n to , e te c o n s e r v a r e s e x c l u s i v a m e n te p a r a e le e n q u a n t o a m b o s v iv e r e m ?
“Sim, prometo”, r e s p o n d e r á
a noiva.
- A p ó s a d e c l a r a ç ã o d e a m b o s , o p a s t o r c e d e l u g a r à m ú s ic a .
E n t re g a d a s a lia n ç a s
Diz o oficiante ao noivo:
“Q u e p e n h o r e n tr e g a s a e s ta m u l h e r
c o m o te s te m u n h o d e tu a s p r o m e s s a s ? ” O noivo (ou a dama de honra) coloca as alianças sobre o livro do oficiante. D iz o oficiante: “Que esta
aliança s e ja
o s ím b o lo p u r o e im u -
t á v e l d e v o s so a m o r ! ” O o f i c ia n t e e n t r e g a a a l ia n ç a d a n o i v a a o n o i v o , e e s te a c o l o c a n o d e d o a n u l a r d a m ã o e s q u e r d a d a n o i v a , e m a n d a q u e e le r e p it a as seguintes palavras: “E u ,
...
(ele)
. . . .
c o m e s t a a l ia n ç a , p e r a n t e D e u s , m i n h a s
,
t e s te m u n h a s e to d o s o s p r e s e n t e s , a s s u m o c o n t i g o a s r e s p o n s a b i
210
.
...................................... ..... .....
C elebrações
J id a d e s i n e r e n t e s d o m a t r i m ô n io . E m n o m e d o P a i, d o F il h o e d o E s p í r i t o S a n t o . A m é m !
“
Em seguida, o oficiante entrega a aliança do noivo à noiva, e e s ta a c o l o c a n o d e d o a n u l a r d a m ã o e s q u e r d a d o n o iv o , e m a n d a que ela repila as seguintes palavras:
“E u ,
. . .
(ela)
. . . .
com
e s ta a l i a n ç a , p e r a n t e D e u s , m i n h a s
t e s t e m u n h a s e t o d o s o s p r e s e n t e s , a s s u m o c o n t ig o a s r e s p o n s a b i li d a d e s i n e r e n t e s d o m a t r im ô n i o . E m n o m e d o P ai, d o F i l h o e d o E s p í r i t o S a n t o . A m é m ! ”
— S e g u e u m h i n o
da bênção
Im p e tra ç ã o
O o f ic i a n t e c o n v i d a o s n u b e n t e s p a r a d o b r a r e m
seus joelho s
p e r a n t e o a l t a r e o r a a D e u s p e d i n d o a b ê n ç ã o s o b r e e l e s . P o r fim , o o f ic i a n te d e c l a r a , c o m a m ã o s o b r e a s m ã o s d o s nubentes: “A q u e l e s a o s q u a i s D e u s a j u n t o u , n i n g u é m o s s e p a r e ”.
“ V is to q u e a m b o s c o n s e n t ir a m i n g r e s s a r n o s a n t o e s t a d o d o m a t r im ô n i o , p e la a u t o r i d a d e a m im c o n f e ri d a d e M i n is t ro d a I g re j a d e C r i st o , e u v o s p r o c l a m o e feitos
marido
e
mulher,
declaro
c o n s t i t u í d o s e m f a m í l ia , e
e m n o m e d o P a i, d o F i lh o e d o E s p í ri t o
Santo, Amém!" * E n c e r ra m e n t o e a n ú n c i o d o lo c a l d a r e c e p ç ã o ( se h o u v e r ). • R e t ir a d a d o s c a s a d o s e c u m p r i m e n t o s .
C o n s e l h o s
s o b r e
m a t r im ô n i o
e
s e x o
J á q u e e st a m o s f a la n d o d e c a s a m e n t o , e m u m a d e s u a s m u i t a s p a le s tr a s s o b r e “M a t r i m ô n i o , S e x o e A t u a l i d a d e ” , o p a s t o r A n t ô n i o G il 211
Çelebrações
.. _ ........................ .
.
.
............ ............
b e r t o discorreu sobre importantes pontos de orientação para os casais,
e que poderão ser observados pelos noivos antes de se estabelecerem como futura família. Os pastores são responsáveis perante Deus e perante a sociedade pelas bases da família cristã neste mundo. Tece comentários edificantes, como o que apresentamos abaixo. A Igreja tem esquecido o assunto bíblico do sexo, para seu próprio prejuízo, quando ela mesma explicita este tema desde seus primeiros capítulos, como em Gênesis 1 e 2; Provérbios 5 a 7; Mateus 5; 1 Coríntios 7, etc. O sexo é uma dádiva de Deus e deve ser utilizado conforme as leis da Sua Palavra. O impulso sexual saiu perfeito das mãos de Deus, mas o pecado o deturpou como se vê hoje em dia. Agentes causais da prá tica sexual
a) o comercial (o meretrício); b) o erótico (sexo por simples prazer carnal, sem amor); c) o biológico (sexo para reprodução apenas); d) o amoroso (é a motivação do sexo por amor mútuo do casal); e) o involuntário (é o sexo forçado, por intimidação, por constrangimento, por dever, por engano, por sedução, etc.). Conselhos ligados ao sexo
a) companhias
( e v i t e m á s c o m p a n h i a s , 2 C o 6 .1 7 ) ;
b) o olhar (n e m
s e m p r e v o c ê p o d e e v i ta r o p r i m e i r o o lh ar , m a s
p o d e e v i t a r o s e g u n d o , S l 1 0 1 .3 ) ;
c) a conversa
(discipline sua conversa; controle sua língua;
e v i te p i a d a s i m o r a i s e h i s t ó r i a s o b s c e n a s , C l 3 .8 ; I C o 1 5 .3 3 ) ;
d) o vestir ( c u i d a d o
c o m o v e s ti r : v i s t a s e c o m o se D e u s e s -
t iv e s s e s e m p r e a o s e u l a d o , S l 1 0 3 .1 b ) ;
e) a leitura ( c u i d a d o
c o m o q u e v o c ê lê : a l e i tu r a é a l i m e n t o
b o m o u m a u p a r a a m e n t e . E v i te l it e r a t u r a e r o t iz a n t e );
f) a Palavra de Deus ( e la d o c r i st ã o , S l 1 1 9 . 9 , 1 1 ) ;
212
é s e m p r e u m f a t o r d e v i t ó r i a n a v id a
_ ........ . ....
g) Deus
.
.... ........................................ ................. ............Celebrações
.
( a n d e c o m D e u s. M e d i te n o c a s o d e J o s é d o E g i to
e a m u l h e r d e P o tifa r. D e u s n o s d á f o r ç a s s o b r e n a t u r a i s n a á re a m o r a l, c o m o n a s d e m a i s , G l 5 .2 2 ) ;
h) ética de postura em público e em particular ( in c l u s i v e
no
n a m o r o e s e u s f a t o s ).
O matrimônio
O namoro c a fase do conhecimento, através da comunicação, dos pretendentes ao casamento. O noivado é a fase da decisão dos pretendentes ao casamento e o matrimônio é a fase da união do casal, no plano físico. Muitos jovens hoje têm problemas no casamento por terem começado seu amor no plano físico, sendo tarde demais para-continuarem no plano espiritual. O casamento é divino e Deus tem propósitos nele. Vejamos: a) companheirismo (Gn 2.18; Ec 9.9; ICo 11.9,11); b) propagação do gênero humano (Gn 1.28); c) preservação da pureza moral, na família e na sociedade (1Co 7.2); d) estabelecimento do lar (Mt 19.5). O casamento entre duas pessoas deve acompanhar a felicidade dos dois. Não a felicidade espiritual, pois esta vem da salvação e.cla comunhão do crente com o seu Senhor, mas a felicidade conjugal. Assim, há felicidade em duas vidas que se unem pelo casamento, quando; a) há piedade, dos cônjuges diante de Deus (Pv 31.30); b) existe um amor pleno na vida dos cônjuges ((Pv 10.12); c) há maturidade dos dois; d) há um ajustamento conjugal dos dois, que é a área mais difícil e demorada do casamento. Entretanto, um casamento pode serinfeliz, cujas causas podem ser; a)
casamento sem amor
(casam ento arranjado e sem base
c o n j u g a ! n ã o r e s is ti r á a o s e m b a t e s d a v id a ) ;
Celebrações
b) infidelidade conjugal, que desfrói o amor; c) casamento misto (2Co 6.14,15; Dt 7.3; Ec 9.12): d) ciúme doentio, infundado, que resulta na insegurança, na desconfiança e em complexos. Ciúme não significa amor. antes de corre de problemas emocionais ocorridos na infância e esvaziados no casamento; e) conflitos de personalidade, que resultam em brigas infundadas, discussões sérias e grosseiras, ofensas, feridas no coração e outros males; f) eromanias ( lo u c u r a
p r o d u z i d a p e l o a m o r s e n s u a l) .
Conselhos aos que pretend em se casar a) não casarpor riquezas, pois não se pode comprar a felicidade conjugal por ouro ou prata; b) não casar porque todos se casam
( c a s a m e n to n ã o é m o d a,
n e m e x p e r iê n c i a );
c) não casar com incrédulo; d) não casar sem a aprovação de Deus
(a v o n t a d e d e D e u s
d e v e e s t a r n o a m o r e n a u n i ã o c o n j u g a l );
e) não casar por causa da idade
(a m o ç a é m a i s te n d e n t e a
isso);
f) não casar por oportunidade; g) não casar sem amor total e mútuo.
A P O S IÇ Ã O
D A M U L H E R N E S T E SÉCULO
Este breve esboço pode ajudar o pastor a teruma visão melhor do papel da mulher neste século, e auxiliá-lo na preparação do seu material para a celebração de um casamento.
- A posição inicial da mulher ( G n 2 .1 8 - 2 3 ; I C o 1 1 .9 ; E f S . 3 0 ; I T m 2 .1 3 )
A mulher foi tirada do homem e não o homem tirado da mu-
..... ......... ... ..... ... ...... ... ...... ............... ....... .......... .
.
_Ce)ebraç5es
lher. Ela é parte do ser do homem e não o homem é parte do ser da mulher. O homem é a cabeça. A mulher foi tirada do lado esquerdo do homem ( p e r í o d o c o r a ç ã o ) .
-
O abaio na posição inicial
O pecado provocou certa separação e responsabilidade. Antes havia uma companhia intrínseca; agora, uma companhia extrínseca ( q u e n ã o p e r t e n c e à e s s ên c ia , d e u m a c o i s a ) . Gerou o pecado uma consciência do bem e do mal. preocupação, vergonha. Eva ignorava a gravidade do ato que estava praticando, sendo o homem tentado pela mulher. -O cristianismo e os privilégios da mulher ( M i 1 .1 ; 1 1 . 1 1 ; 1 4 . 2 1 ; 1 5 . 3 8 ; 1 9 . 3 ; 2 7 . 5 5 ; L c 7 . 3 9 ; J o 8 .3 - 5 ; 2 0 . 1 5 , 1 6 ; R m 1 6 .1 ,3 ; I C o 1 4 .3 4 ; I T m 2 . 1 1 ; 2 T m 1 .5 ).
Os judeus não numeravam as mulheres na multidão, consi derando-a num padrão baixo. Os rabinos criam que as mulheres não tinham alma, não podiam ensinar nem aparecer em público com seus maridos. O judaísmo influenciou nos impedimentos para a mulher na prática eclesiástica neotestamentária. E m todos os países não-cristãos, a mulher é privada de direitos. Na Chi na, com menos de dez anos, os pais já casaram seus filhos, sem consultá-los. A maior desgraça é nascer uma menina. Era sinal de desa grado da divindade para com os pais. A mulher que der à luz três meninas seguidas pode ser repudiada pelo marido, tornando-se a nível de escárnio. Jesus, porém, veio dar privilégios às mulheres, tirando-lhes esse opróbrio. como nos versículos acima citados. A mulher cristã na problemática deste século
a)
C a s a m e n t o (G n 2 .2 4 ; M t 1 9 .4 - 6 ; 2 4 .3 7 ,3 8 ; M c 1 0 .7 ; L c
1 7 .2 8 : I C o 7 . 2 ,9 . 1 2 ,1 3 ; E f 5 . 3 1 ) .
9 1S
Celebrações
D e u s j a m a i s a p r o v o u a p o li g a m ia . D a v i, b íg a m o , s o fr e u a e sp a d a dentro de sua própria casa ate à morte. As mulheres de Salomão c o l o c a r a m s e u re in o e m d e c l ín i o . C e l i b a t o é d o m d e D e u s e d o m é p e s so a l e n ã o im p o s to . T o d o h o m e m é fe ito p a r a u m a m u l h e r e v i c e -v e r s a . E p r e c i s o s a b e r se o c a s a m e n t o é a v o n t a d e d e D e u s , e c o m q u e m se c as ar. O s t i p o s d e c e l i b a t o s são: • c e l i b a t o r e l i g i o s o ( p ar a a g r a d a r a d iv in d a d e ) ; • c e l i b a t o p o r m o t iv o s f u n c i o n a i s ; • celibato por motivo estético. N a v e r d a d e , s e m o s e x o o p o s to f a lta p a r te d o c o r p o e a m a t u r i d a d e d o s e r d e p e n d e d e e s t a r c o m p l e to .
b) Filhos (Gn 3 . 1 6 ;
3 3 .5 ; 4 8 . 4 ; D t 2 8 . 4 ; S l 1 2 7 . 3 ; P v 1 0 .2 2 ;
I T m 2 .1 5 ; 5 .1 4 ; E f 6 . 4 ; C l 3 . 2 1 ) ;
c) Sexo ( G n
3 .1 6 a ; I C o 7 .5 ,9 ; I T m 5 .1 4 ).
Havia ato sexual antes do pecado, pois a ordem de Deus foi crescer emultiplicar. O s e x o é a lg o i n s t in t i v o , c o m o c o m e r , b e b e r , trabalhar e dormir. O sexo era praticado normal e tranqüilamente n o J a r d i m d o É d e n a té q u e a p e r v e rs ã o d o m in o u o h o m e m ;
d) Moda ( I T m
2 .9 , 1 0 ; I P e 3 . 3 ,4 ; 3 .1 6 ) .
A v e s t i m e n t a de f o lh a g e m f e ita p e lo h o m e m e a m u l h e r foi s u b s t it u í d a p e l a v e s t im e n t a d e p e l e d e a n i m a l ( G n 3 .7 ,2 1 ) : • a v e s t i m e n t a d e A d ã o e E v a f o i d i ta d a p e l o p r ó p r io D e u s , n ã o s e n d o u m m a n e q u im e s c o lh i d o p e lo s e r h u m a n o ; • f o i v e s t i m e n t a d e s a n g u e , q u e s ó o s a lv o p o d e v e s tir ; • a v e s t i m e n t a d a d a p o r D e u s é m u i to m a is d u r á v e l; - a v e s t im e n t a d a d a p o r D e u s é i n t ei ri ça ; n ã o t in h a f uro s c o m o a d e f o l h a g e m f e i ta p e l o h o m e m ; a p e l e d e l e s e s ta v a c o b e r ta ( t i r a n d o a n u d e z );
• m o v i m e n t o f e m i n i s ta ( E f 5 .2 2 , 2 4 , 3 3 ; C l 3 .1 8 ; I T m 2 . 1 2 ; 2.4,5).
216
Ti
. ...... . . . . . . . ............ ...................... ............... . ............... ........ Celebrações .
4) C e r
imô n i a d e b o d a s d e p r a t a e d e o u r o
Bodas “ Boda” é u m a p a l a v r a q u e v e m d o l a t i m
“ v o t a ” , p l u r al d e
“ v o t e ” q u e v em a s ig n i f i c a r c e l e b r a ç ã o d e c a s a m e n t o . D e a c o r d o c o m o s a n o s d e c a s a m e n t o , c e l e b r a - s e a f e s ta d e s s e c a s a m e n t o . O s ím b o l o d as b o d a s m a n i fe s ta u m a c o m u n h ã o ín t im a e in d i s s o lúvel de duas pessoas, como que uma fusão de seres que se amam. assim corno a indissolubilidade de Cristo com os que ele comprou com o seu próprio sangue (Ap 5.9). Para os salvos, a celebração das B o d a s d o C o r d e i r o s e rá n o c é u ( A p 1 9.7), o n d e e x i s te u m a m b i e n te e x t r e m a m e n t e a d e q u a d o p a r a a u n i ã o e n t r e a i g r e ja e C r is to . A celebração das bodas entre um casal vem expressai' essa união ín t im a a o l o n g o d o s a n o s e a a le g r i a d e e s t a r n u m a p o s i ç ã o e l e v a d a , o n d e a h o n r a p e r t e n c e a J e s u s C r is to . N o a l ta r, a e s p o s a , c o m o u m a n o i v a r e c é m - c a s a d a , r e g o z i ja - s e e m s e u e s p o s o e m q u e m te m c o n f ia d o . A p r e s e n t a m o s , a s e g u ir , a l g u m a s f o r m a s d e cu l to , c o m s u a s p r o g r a m a ç õ e s e p r é d i c a s , q u e s e r ã o ú t e is p a r a o r i e n t a ç ã o d o s p a s t o r e s c e l e b r a n t e s . S ã o e x e m p l o s q u e p o d e m t e r s u a o r d e m a l te r a d a e o d i s c u r s o a d a p t a d o c o m o c o n v i e r a q u e m s e u t i li z a r d e l es .
F o r m a s d e p r o g r a m a ç ã o
I a Sugestão de culto • Prelúdio a) m ú s i c a c o ra l o u p e l o ó r g ã o ; b ) o r a ç ã o . • E n t r a d a d a f a m í li a A I g r e j a m a n t é m - s e d e p é. A o s o m d o ó r g ã o e n t r a m : a) os pais na fren te; b ) o s f ilh o s p e l a o r d e m lo g o a t r á s , o u d e d o i s e m d o i s , t e n d o n a s m ã o s u n i a f o lh a d e p a l m e i r a ; o 11
Celebrações
c ) a f a m í li a se c o l o c a p o r o r d e m d e f re n t e p a r a o a lta r. • L e i tu r a d o S a l m o 1 28 A p ó s a le i tu r a d e s t e S a l m o , c a n t a - se o c o r i n h o “ G r a ç a s d o u ”, ou o coral ou conjunto canta um hino. • P a l a v r a s in t r o d u t ó r i a s d o o í íc i a n t e ( L e i t u r a d o S a l m o 9 2 .1 2 - 1 5 ) .
A prédica “ T e m o s p e r a n t e e s t e a l ta r s a g r a d o e s te c a s a l q u e r e ú n e a tr ás d e s i, o s fil h o s , o s p a r e n t e s , o s a m i g o s c o n v i d a d o s , a ig r e j a d e C r is t o e p e r a n t e m i m , M i n i s tr o d e D e u s . H á ( 2 5 o u 5 0 ) a n o s a tr á s , e s te c a s a l c h e i o d e e s p e r a n ç a s e id e a i s, p l a n to u s u a v i d a p e lo m a tr im ô n i o p a r a t o r n a r p o s s ív e l o id e a l d iv in o d a in s tit u iç ã o d a fa m ília . N o te x to p o é ti c o e f ilo s ó f ic o q u e a c a b a m o s d e le r n o S a lm o 9 2 , e n c o n t r a m o s a il u s t ra ç ã o d e u m a d a s á rv o r e s m a is b e l as do r ein o v e g e ta l - a p a l m e i r a . U m a á r v o r e b e la , f ru t íf e ra q u e te m a c a p a c i d a d e d e s e f ir m a r e f lo r e s c e r n o s l u g a r e s m a i s d i f íc e i s . É u m a f ig u r a f a m i li a r d e f o r ç a e g l ó ria . A p a l m e i r a t e m b e l e z a , u t il id a d e e f o r m a . E l a n a s c e n o o á sis d o d e s e r t o e n ã o p e r d e o v e r d e d e s u a s fo l h a s l o n g a s e la r g a s. S e u tr o n c o t e m u m a fo r m a re ta . S u a s f o lh a s f a z e m s o m b r a. S e u s f r u to s s ã o s a b o r o s o s . A p a l m e i ra , a o m e s m o t e m p o , p r o v ê a lim e n t o , b e b id a , c o m b u s tí v e l, m a te r ia l d e c o n s tr u ç ã o e s o m b ra . O c r e s c im e n t o d o j u s t o é c o m p a r a d o c o m o c e d r o n o L í b a n o , q u e é m a j e s t o s o , p e r f u m a d o , f o r m o s o e d e s e ja d o p e l o s re is p a ra s u a s c o n s tr u ç õ e s . A B í b li a il u s tr a o j u s t o c o m o a p a l m e i ra p l a n t a d a n o s á t rio s d a c a s a d o S e n h o r. T e m o s u m e x e m p l o r e al e viv o d e u m c a sa l q u e fo i p l a n t a d o n o s á t ri o s d a c a s a d o S e n h o r . C o m o a p a l m e i ra , f lo r e s c e u , a l im e n t o u , p r o t e g e u e d e u n o v o s b r o to s . E is as n o v a s p a l m e ir i n h a s
nomes dosfilhos) q u e
(citar os
geraram ao longo dos (25 ou 50) anos de
união conjugal. A f o r m a r e t a d a p a l m e i r a p a r a o a lt o re v e l a a r e tid ã o d e d u a s v i d a s , q u e a o b a l a n ç a r d o s v e n d a v a i s n ã o s e d o b r a ra m e n e m c aí-
218
r a m . O verde d e s eu eu s r a m o s i n d i c a q u e a f ú r i a d o s o l e s c a l d a n t e d a v i d a n ã o a t in i n g i u s u a v i d a i n te t e r io io r , p o i s s u a s r a í z e s e s t ã o f u n d a d a s n o s á tr t r io io s d a c a s a d o S e n h o r . • M úsica (fundo musico!) ou um hino. • O s f il i l h o s a b e n ç o a m o s p a is is . ( O s f il il h o s p o d e m e s t e n d e r p a l m a s s o b r e a c a b e ç a d o s p a i s , f o r m a d o s . e r e p e t e m c o m o O f ic i c i a n te te a d e c l a r a ç ã o e b ê n ç ã o ) : “Q u e r id o s p a i s , s o m o s a s n o v a s p a l m e i r in h a s q u e g e r a s te s , f r u t o d o v o s s o a m o r , p o r i s s o h o j e v o s a b e n ç o a m o s c o m o n o s s o a m o r e r es p e ito , e p r o m e t e m o s s e g u i r v o s s o e x e m p l o , m a n t e r e m n o s s o s c o r a ç õ e s o te m o r d e D e u s q u e n o s o u t o r g a s te s . C o b r im o s v o s s a s c a b e ç a s c o m o c o b r i s te s a s n o s s a s n e s t e s (2 5 o u 5 0 ) a n o s . D e u s v o s a b e n ç o e , p a p a i e m a m ã e . V o s a b e n ç o a m o s e m n o m e d o P a i . d o F i l h o e d o E s p í r i t o S a n t o . A m é m . ’'
.O
Oficiante continua:
“ A h o n r a d e s o l e n i z a r e s t e tã t ã o g l o r io io s o a c o n t e c i m e n t o , n o s l ev a a d i z e r d a a d m i r a ç ã o p r o f u n d a q u e t e m o s p o r d u a s v i d a s, s, q u e a p ó s ( 2 5 o u 5 0 ) a n o s ci c ie v i d a c o n j u g a l , v o l ta t a m a o a l ta ta r p a r a r e n o v a r e m seus votos de fidelidade. F e s te ja m o s
c o m j ú b ilo
e s ta d a t a s i g n i f ic a t iv a . E s t a m o s
r e u n id o s n a c a s a d e D e u s . p e r a n t e a ig r e ja e e s ta s t e s t e m u n h a s p a r a s o l e n i z a r a f i d e l id i d a d e a o s v o t o s m a t r im im o n i a is d e ....
(ela)
( e l e ) .................................... ................................................... ....................... ........
e ................................. ................................................ ...................... .......
...........
P o r ( 25 2 5 o u 5 0 ) a n o s v o s h a v e i s c o n s e r v a d o s f ié ié is is a v o s s o s v o t o s . O s a n o s t r a n s c o r r e r a m n a in i n f in i n i t a s u c e s s ã o d o t e m p o , e te te n d e s v e n c i d o to t o d o s o s r e v e z e s e v i c i s s it i t u d e s d a v i d a . E s t a is i s a g o r a la la d e a d o s p e l o s f i l h o s , f r u t o d o v o s s o a m o r , e p r o c l a m a i s a v i t ó r i a c o n t r a o i n fe f e r n o a o v o l t a r d e s a o a l ta t a r p a r a r e a f ir ir m a r v o s s o s v o t o s . H o j e é u m d i a d e e x t r e m a f e li l i c i d a d e , p o is is a p r o u v e a D e u s c i -
(daprata, prata, se cerim cerimônia ônia de Bo Bodas dePrata, ou de ouro, se cerimôniadeBodas de Ouro), q u e mentardes vossa união com o símbolo
r e s is i s te t e à s i n t e m p é r i e s d o t e m p o e n ã o s e q u e b r a c o m f a c il il i d a d e . 219
C eleb le braçõ ra çõe es
^,n.,a>
______ ______
Ergueis Ergueis be bem alto a bandeira bandeira que De Deus vos deu, deu, para hast hastea eard rdes es contra as as forças forças do mal. Hoje tendes as as marc marcas as da batalha batalha desses desses (25 ou 50) anos anos, , e na vitória alcançada, essas essas mar marcas do tempo registram registram o valor valor e a importânc importância ia do temo temor r a Deus. Agora trocais as as alia alianç nças as que que dignific dignificam am vossa vossa resigna resignação ção, , anun anunci ciai ais s se sem medo que que es estais assu assumi mind ndo o encargo de ma manter nter es essa união união enq enquan uanto vive viverd rdes es, , até que a mort morte e vos vos sepa separe. Oíician iante te ped pede que que repi repitam): . Reno Re novaç vação ão de votos (O Oíic a) O esposo
“Eu, ,reafir reafirmo mo minha lealdade a ti, minha fielespo esposa sa, , e como recomp compe ensa nsa prome prometo to-lh -lhe, e, um uma vez mais ais, com a ajuda de de Deus Deus, , ser fiel espo esposo so até que a mort morte e nos nos separe, empe empenh nhan ando do minha minha pa palavra. E m nome de Jesus. Am ém.” ..................
b) A esposa
“Eu “E u , .... .. ... ..... ...... .... .... .... .... .... ... . ,reafirmo minha minha lea lealda de a ti, m e u fiei esposo, esposo, e co mo recompensa prometo-lhe, ■uma vez mais, c o m a ajuda ajuda de Deus Deus, , ser fiel espo esposa sa até que que a morte nos nos se separe, empenhando minh minha a pa palavra. E m nome de Jesus. A m é m . ” . Cerimônia das alianças
(Os (Os filhos erguem as palm palmas as por cim cima das cabeças dos pais, enqu enquan anto to am ambos troca trocam m as as alianças). (O Oíiciante ped pede para para qu que o casa casal re repita) O esposo “ Q u e r i d a e s p o s a , q u e e s te t e a n e l s e ja j a o s ím ím b o l o d e p u r e z a e a c o n t i n u a ç ã o d e n o s s o a m o r s i n c e r o , e d e m i n h a l e a l d a d e a v o c ê ”.
A esposa “ Q u e r i d o e s p o s o , c o r r e s p o n d e n d o a s e u s e s f o r ç o s e f id i d e l id id a d e a D e u s , à s u a e s p o s a e a s e u s f il ilh o s , e u l h e e n t r e g o e s t e a n e l ,
220 220
_ __ _ _________ _________ _ ____ _____ ÇêlêfeSSSSS ______ __________ _ _____ _ _ ___ _____ r e a fi f i r m a n d o m e u s v o t o s d e f id i d e l i d a d e p a r a c o m v o c ê e. e. o f e r e c e n d o t o d a a m i n h a d e d i c a ç ã o e a m o r ".
(Ambos coloca colocam m as alianças vagaro vagarosamen samente, te, enquanto enquanto repetem repetem as palavra palavras s ac acima co com ò Oficiante). • Oração feita pelo pelo Oficiante Oficiante (O (O casa casal l põepõe-se se de de joelhos joelhos e o Oficia Oficiante nte coloca coloca suas suas mã mãos sobre as as cabeças cabeças dos celeb celebra rado dos) s). . •Ante Antes s da oração oração final, cada cada filho pode entregar uma rosa à mãe. mãe. • Cumpr Cumprime imento ntos. s. 8 Rece Recepç pção ão. . 2 a S u g e s t ã o d e c u l to to
Ritos iniciais: • Ri a) convite à ador doraçã ação (prelúdio musical); musical); b) acol acolhi hime ment nto o do casal jubi jubilar à entrada do templo; c) proccss proccssiona ional l do do casal e seus seus famili familiares, ten tendo à frente frente o Oficiante. • Liturgia devocion devocional: al: a) introduçã introdução o cerimonial: san " C a r í s s i m o s i rm r m ã o s e a m i g o s : e s t a m o s r e u n i d o s a q u i n e s t e sant u á r io i o , a v is i s ta t a d e D e u s , p a r a c e l e b r a r m o s a s B o d a s d e ..(Prata o u
Ouro)., d o
d ig i g n ís ís sim o c a s a l
. .
(ele)
.....
e
....
(ela)
. . . . .
Há (25 ou 50) anos atrás estes dois dois filhos de De Deus assumiram o compro compromi miss sso o de conviverem no esta estado do do matrimôn matrimônio, io, reco reco nhecendo os deveres e privilégios de cad cada a um um, e respeitandorespeitando-se se mutua mutuame ment nte, e, compro mprome mete tera ram m-se -se a tudo fa fazer para a felicidade de ambos e para para a grande grandeza za do do lar. Pass Passad ados os esse esses s anos, anos, ei-los diante diante de Deus estimul estimulados ados pelas pelas grandes vitórias alcançadas alcançadas e ta também anim nimados pela pelas s expe experi riên ênci cias as menos agrad agradáve áveis is ocor ocorri rida das s nesse nesse período de tem tempo que que passou passou; ; experiências q qu ue serviram, por por certo, para fortalec alecer er mais os laços de am amor que que os unir uniram am aqui aqui na te terra e os têm têm insp inspir irad ado o durante durante todos todos esses dias até até o dia de hoje. 221
Q u e D e u s i lu m in e o c a s a l e
a
todos
nós nos
r e d o b r a d o s s e n t ii-
m e n t o s d e j ú b i l o e g r a t id id ã o . ”
b) o ora raç ção feita pel pelo o Oficiante; Oficiante; c) câ cânt ntic ico o coral. *■Li Litu turg rgia ia da da pal palavr avra: a: a) leitura re resp spon onsi siva va (O f ic ic i a n t e
e cong regaçã o. E scolha do
S a l m o p e l o O f i c ia ia n t e ) :
b) cântico; c) se sent nten ença ças s bíbl bíblicas icas (Of (Ofici iciante): (Gênesis 1.2628, 31a)
“Diss “Di sse e De Deus us: : Fa Faça çamo mos s o h o m e m à noss ssa a imag imagem, em, conforme a nossa semelhan semelhança; ça; tenha ele domíni nio o sobre os pei peixes xes do ma mar, r, sobre sobre as aves d do o cé céu, u, sobre os ani anima mais is domé domésti sticos cos, , sobre sobre toda toda a terra e sobre sob re tod todos os os répt répteis qu que ras rastej tejam am sobr sobre e a terra. “Cri “C riou ou Deu Deus, s, pois, o h o me m à sua imagem, à imagem de Deus o cr criou; h o m e m e mu mulh lher er os criou. “E Deus os a ab bençoou e lhes disse: sede fec fecund undos os e multiplicaivos, vo s, en ench chei ei a terra e sujeitai-a; dominai sobr sobre e os peixes d do o mar, so bre as as aves dos dos cé céus us e sobre sobre tod todo o o an anim imai ai que rasteja pela terra. “Viu “V iu Deus tudo qua quant nto o fizera, e eis qu que e era era mu muit ito o bo bom.” (Mateus 19.36)
“Certa ocasião vi vier eram am a Jesus alguns alguns f fa ariseus, e O experimen tara ta ram m perg pergunt untand ando: o: É lícito ao. marido repudiar a sua m mu ulher por qualquer qual quer motivo? motivo? “Re “R espondeu Jes Jesus: Nã Não ten tendes des lido qu que e o Criador desde o prin prin cípio os fez fez h o m e m e mulh mulher er e qu que e di disse: Por Por es esta causa deix deixar ará á o ho h o m e m pai e mãe e se uni unirá rá à sua mul mulhe her, r, torna tornando ndo-se -se os os do dois uma só car arne ne? ? ‘‘D e m o d o q u e j á n ã o s ã o m a i s d o is is , p o r é m u m a s ó c a r n e. P o r t a n to to , o q u e D e u s a j u n t o u n ã o o s e p a r e o h o m e m . ” 222
Folder
CELEBRAÇÃ CELEBRAÇÃO O RELI RELIGIOSA GIOSA DA DAS B ODAS DE PRATA PRATA
Isac Nunes de Moura
& M aria José osé Pereira de Moura
Assembléia de Deus Rua Capitão Manoel Prata, 49 São Benedito/Uberaba-MG Dia 26/1 1/94
223 223
Celebrações
M o d e l o d e P r o g r a m a ç ã o d e B o d a s
CELEBRAÇÃO RELIGIOSA DAS BODAS DE PRATA
Isac Nunes de Moura e Maria José Pereira da Moura 01) Pre lú dio .................................................................................................. 02)Entradadocelebrante ....................................................................... 03) Entradada família do casal OspaísdaMariaJosé Os irmãos do Isac A fa m ília da Dina (irmã da Maria Jo sé) Os filhOS dO C as al ..................... Isac Júnior/André NunesAA/i!liamsNunes/Kátia Pereira Entrada do casai 04) Le itu ra b íb li c a ......................................................................................... 05) Pala vra intr od utória do cele bra n te ..................................................... 06) O ra ç ã o ..................................................................................................... 07) C ân tico s o le n e ........................................... “ G l ó r ia e
L o u v o r " ' -Coral
08)Mensagem ............................................................. Pastorcelebrante 09) Cân tico s o le n e ................................................... “ S a l m o 2 3 ” - Família 10) Ren ov aç ão do s vo tos do ca s al........................................................... 11) Cântico so lene ...................................................... “ I n d i v i s í v e l "-Trio 12)Cerimôniadetrocadasalianças ........................... •.......................... 13) Ora çã o pelo c a s a l.................................................................................. 14)Cânticosolene .........................................
“ O A m o r D i v i n o . . .”-
Coral
15) Oraçã o de enc err a m en to ..................................................................... 16) Bênçãoa po stólica ................................................................................ 17) Saíd a da fa m íl ia ..................................................................................... 18) P o s lú d io ...................................................................................................
• Liturgia votiva: ci) R e n o v a ç ã o d e c o m p r o m i s s o m a t r im o n i a l P r e p a r a ç ã o
“Caríssimos esposos, certamente considerais o inestimável benefício que tendes recebido das mãos de Deus, alcançando este dia, pleno de significação para vós. Recordando todas as bênçãos resultantes do vosso matrimônio; avaliando a preciosa experiência adquirida na vida conjugal, em virtude do que pu destes expulsar muito do egoismo humano dos vossos corações; conseguistes cultivar o verdadeiro amor, no seu mais profundo e nobre sentido. Por tudo isso, prezado e distinto casal, eu vos exorto a que deis sinceras graças a Deus por tão grandes dádivas, e cordialmente, renoveis as promessas e votos de mútuo amor e fidelidade que um dia fizestes um ao outro.” Prosseguindo, o Oficiante pergunta ao irmão: “I r m ã o
.................
,a g r a d e c e n d o
a D e u s to d o s os
s e u s b e n e fí c io s , q u e r e is r e n o v a r a p r o m e s s a d e a m o r e f i d e l i d a d e à q u e l a q u e te m s id o a c o m p a n h e i r a , f i e l e e s p o s a d e d i c a d a , e m to d a s a s h o r as , d e s d e q u e a r e c e b e s t e s ? " “S i m " ,
responderá o irmão.
Prosseguindo, o Oficiante pergunta à irmã: “Irmã ....................,a g r a d e c e n d o os seus
dade
benefícios,
a D e u s to d o s
q u e r e is r e n o v a r a p r o m e s s a d e a m o r
e fide li-
à q u e l e q u e te m s id o o c o m p a n h e i r o f i e l e e s p o s o d e d i c a d o ,
e m t o d a s a s h o ra s , d e s d e q u e o r e c e b e s t e s ? " "Sim",
responderá a irmã.
O Oficiante dirige-seaos filhos e demais parentes, e diz:
“D i s t in -
to s f i lh o s e d e m a i s f a m i li a r e s : T e n d e s a l c a n ç a d o u m a d a s m a i o r e s b ê n ç ã o s a q u e p o d e i s a s p i r a r n a t er ra : o p a r ti c ip a r d e s i n t im a m e n l e da alegria da comemoração solene de hoje.
Mirai-vos no exemplo destes pais, que depois de longos anos unidos pelo santo matrimônio, aqui se encontram, pela graça de 225
D e u s , c o r d i a l m e n t e d i s p o s t o s a r e n o v a r a p r o m e s s a e o s v o to s d e a m o r e f id e l id a d e q u e f iz e r a m u m d i a , u m a o o u t r o . P e r m i t a D e u s q u e e s t e g e s t o s i r v a d e in s p i r a ç ã o a m u i to s , p a r a q u e a s v i r tu d e s d o l a r s e ja m c u l tiv a d a s , a v i d a h u m a n a e n g r a n d e c i d a e C r is t o g l o r i f ic a d o ” . O O f ic i a n te f a z q u e o e s p o s o t o m e , c o m a m ã o d i re i ta , a d e s t ra d a e s p o s a , e r e c i ta c o m o e s p o s o o s e g u i n te : O e s p o s o r e p e te :
“............(n o m e d e la )
. . . .
,n o v a m e n t e
p r o m e t o lh e s e r f ie l n a
a l e g r i a e n a t r is te z a , n a s a ú d e e n a d o e n ç a , a m a n d o lh e e r e s p e i t a n d o lh e t o d o s o s d i a s d a s u a v i d a . ”
A esposa repete:
“............(n o m e d e le ) .............. , n o v a m e n t e
p r o m e t o lh e s e r f ie l n a
a l e g r i a e n a t r i s t e z a , n a s a ú d e e n a d o e n ç a , a m a n d o lh e a r e s p e i t a n d o lh e t o d o s o s d i a s d a s u a v i d a . ”
O O f ic i a n te a c r e s c e n t a : “D e u s v o s c o n s e r v e p o r l o n g o s a n o s e d e r r a m e s o b r e v ó s a b u n d a n te s b ê n ç ã o s
O O f ic i a n t e p e d e a s a li a n ç a s e o r a , d iz e n d o : “A b e n ç o a , S e n h o r , e s t a s a l ia n ç a s , s i n a l d e a m o r e f id e l id a d e p a r a o s t e u s f i l h o s
. .
(ele)
. . . .
e
. .
(ela)
. . . . .
Que estas
a l ia n ç a s r e c o r d e m o sa g r a d o v ín c u l o q u e o s u n iu h á ( 2 5 ou 5 0 ) a n o s a t r á s , c o n s e r v a n d o o s s e m p r e n o s e u a m o r. P o r C r is to J e s u s , n o s s o S en ho r. A m é m .”
A s e g u ir , o O f ic i a n te p e d e a o m a r id o p a r a c o l o c a r a a l i a n ç a n o d e d o a n u la r d a e sp o s a , d i z en d o :
“........( n o m e d e la ) .......... ,r ec e b e
e sta a l i a n ç a e m s in a l d o m e u a m o r e
d a m i n h a fi d e li d a d e . E m n o m e d o P a i, d o F ilh o e d o E s p ír it o S a n t o ”.
A e s p o s a
r e p e t ir á o m e s m o , a p ó s o m a ri d o :
“ ............( n o m e d e l e ) .............. ,r e c e b e e s t a a l ia n ç a e m s i n a l d o m e u a m o r e d a m i n h a f id e l i d a d e . E m n o m e d o P a i, d o F i lh o e d o E s p í r i t o S a n t o ”.
A seguir, o Oficiante convida o casal para se ajoelhar, e diz: " P r e z a d í s s im o s i r m ã o s e m C r i s t o : I m p l o r e m o s a s b ê n ç ã o s d i v i n a s so b r e e s t e c a s a l , q u e n e s t a d a t a c e l e b r a a s s u a s B o d a s ( d e P r a t a
ou
Ouro).
b ) O r a ç ã o p e l o o f ic ia n t e o u q u e m e le d e s i g n a r
• Ritos finais - O Oficiante. de mãos estendidas para os jubilares, ora. - Posliidio. • Retirada do casal.
5) Fes t as A n o s
c o me mo r a t iv a s d o s a n o s d e b o d a s
B o d as
Papel ou Algodão 2........... Algodão ou Papelão 3 _______ Couro 4 Seda ou Flores Jade 1
(pedradura. que riscaovidro equartzo) o u M a d e i r a
6 7
Jacarandá ou Açúcar Platina (metalbranco acinzentadoedifícilde fundir)
8
Coral (concreçãocalcária,decorvermelha) o u B a r r o
9
Opala (pedra preciosa de corleitosae azulada)
10
Pérola ou Estanho (metalbranco, de brilho argênteo, maleávelede fácil fusão)
11.
Topázio (pedra preciosa, de coramarela) ouAço
12
Ônix (pedra preciosasem itransparente, queapresenta camadas
227
paraielasdediferentescores) o u S e d a
13
Safira (pedrapreciosadecorazui) o u R e n d a s
14
Quartzo (cristal derocha) o u M a r f i m
15
Cristal (vidro muito brancoetransparente)
16
Turmalina (pedrapreciosadura)
17
Âmbar (matériasólida, pardaou preta, empregada em medicina e perfumaria)
18
Ágata (pedra preciosam ulticolorida)
19
20
Água-Marinha Heliotrópio (nomede várias piantas cujaflorpareceseguir o curso dosol) ..... ..... ' ......... .... " I á n à ' ..... ~
21
ouPorce-
........
Zircão (pedrapreciosacristaíina)
22 23 24
Louça Marfim Turquesa (pedra preciosade corazul, opaca)
25 26
Prata _ Alexandrita
__
(pedra preciosaverde-escura)
27
Crisóprazo (variedade de pedra verde-clara)
28 29 30 31
Hamatita Lã J_ápis ou Pérola Nacar (substância branca e brilhante que reveste o interiorde grande número "dé cõhchás;'c or: dé: rõsa; cohde carrriTrh)....................................
32
228
Pinho
33
Crisóliía (certa pedra preciosa_da_corde ouro)
34
Oliveira
35
Granada (pedra preciosa arroxeada) ou C o r a !
36
Cedro
37
Aventurína
(variedadedequartzocompacto,comlâminasdemicaquelheemprestam ..............................brilho'cintiFanlé pariícuTãr). ........ ..
38
Carvalho _
39
Mármore
40
Berilo _
(silicato de alumínio e giicínio, do qual são variedades a esmeralda e a .......... ...... águamafirihaj ....... " ....... ........ .. ...
41
^Aço_
42
_ Linho ____
43
Azeviche
_ __
_
_
_ _ __ _
_ ^
_____ _ __
(variedade compactade linhita, de corpreta e brilhante)
44
Carbonato
45
Esmeralda (pedra preciosa, de corverdebrilhante) o u R u b i
46
Alabastro (espécie de mármorebranco, translúcido, pouco resistente e suscetível ~de’bèíõpo lido)' ........ ...' ... .... .. ............
47
Jaspe (variedade de_quartzo duroe opaco, de coresdiversas)
48 _
49
Granito _
(rocha erupíiva formada d eju artz o)
Porcelana (louça fina)
50
Ouro
51
Bronze
52
Argila
53
Antimônio
_________
99Q
Celebrações
54 55
. . .
Níquel Ametista (pedrasemipreciosadecorvioleta)
56 57
Malvadita Estanho (meta! branco)
58 59 60
Vidro Cereja Rubi (pedra preciosa, transparente, de corvermelha)
61 62 63
Cobre Telésio Sândalo (árvore cuja madeiraé perfumada)
64 65 66
Favorita Ferro Ébano (árvore cuja madeira é escura e resistente)
67 68 69 70 71 72
Neve Chumbo Mercúrio Vinho Trigo ____ _____________ Sardônica (pedra preciosade corescuro-alaranjada)
73 74 75 76 77 78 230
Mogno Carvão Diamante ou Brilhante Cera Perfume Rosas
eíebraçoes
79
Veludo
80
Nogueira (tipodeárvore)
6) Apresentação de crianças Milhões de pessoas no mundo confiam na prática do batismo infantil para a regeneração das suas almas e para obterem a vida eterna. Crêem que a criança sem o batismo irremediavelmente estará perdida. Se para nós o batismo significa arrependimento para com Deus (At 2.38) e a fé no Senhor Jesus Cristo, como pode u m inocente ter essa consciência de pecado para arrependimento'1 O batismo que praticamos é um batismo administrado sob profissão de fé. Como se pode batizar, então, uma criança sem o uso da razão, que não. pode fazer a escolha por si mesma? O batismo infantil é, portanto, uma violação da liberdade religiosa. Ainda que algumas igrejas tradicionais adotem o batismo in fantil como costume social, ou um sentimento de zelo paternal, preferimos apenas a cerimônia de dedicação pública e solene da criança a Deus. Jesus cumpriu com a cerimônia da circuncisão ordenada por Deus a Abraão: " to d a c r i a n ç a d o s e x o m a s c u l i n o d e v i a r e c e b e r a c i rc u n c i s ã o q u a n d o c h e g a s s e a o 8 ° d ia d e s e u n a s c i m e n t o " (Gn 17.12; Lc 2.21). Após 33 dias (da purificação para o nascimento de um menino), l e v a r a m J e s u s a J e r u s a l é m p a r a o a p r e s e n ta r e m ao Senho r (Lc 2.22). A Igreja está isenta deste ritual, que continua para os judeus. Hoje. a prática existente de as famílias cristãs fazerem a apre sentação dos seus filhos, recém-nascidos ou não, encontra amparo bíblico e já integra a nossa tradição evangélica. Nesse ato de apre sentação ao Senhor, pede-se a Deus para que recaiam sobre eles. durante toda a sua existência, a gloriosa bênção divina.
Ç s is i& is s it? ...-., -,--...........
....... ........ .................
„...
.................... .
..............
........ .....
Para o ato de dedicação, recomenda-sc a simplicidade na oficialização da cerimônia, e que sua celebração aconteça antes de ser pronunciada a bênção apostólica, que indica o término do culto, e ministrada sempre através do pastor titular da Igreja, ou no impedimento deste, pelo seu substituto imediato. S u g e r e - s e a a d o ç ã o d a s e g u i n t e p o s tu r a :
•> O pastor recebe, por escrito, a comunicação (contendo o nome dos pais e da criança) da presença de uma criança para ser apresentada ao Senhor Jesus, e solicita aos pais que a tragam à frente da igreja; •> Os pais, acompanhados de parentes (algumas igrejas per mitem que compareçam “padrinhos”), se dirigem com a criança até ao púlpito; •> O pastor pede à igreja que se mantenha de pé, e lerá, entre D e i x a i v i r a M i m o s outras, as seguintes passagens bíblicas: m e n i n o s e n ã o o s i m p e ç a i s , p o r q u e d o s t a is é o R e i n o d e D e u s , ” (Lc 18.16), “A/é a c r ia n ç a s e d a r á a c o n h e c e r p e l a s s u a s a ç õ e s , s e a s u a o b r a f o r p u r a e r e t a .” (Pv 20.11), “E v ós , p a i s , n ã o p r o v o q u e i s a i r a a v o s s o s f il h o s , m a s c r i a i - o s n a d o u t r in a e a d m o e s t a ç ã o d o Senhor.”
(Ef 6.4).
•> Imediatamente a criança deve ser entregue ao pastor que a susterá de forma delicada e com segurança; •> O pastor dirá, em breves palavras, porque não é costume se batizar crianças, uma vez que não se encontra respaldo bíblico para tal. •> O pastor, levantando a criança (ou simplesmente a deixará em seus braços como se embala uma criança), fará uma oração específica, com plena liberdade do que melhor lhe aprouver; •> Seguem-se fotos; •O pastor entrega a criança à mãe, parabenizando em seguida os pais e os acompanhantes; •> Os pais e os parentes se retiram para os seus lugares, e após o término do culto, recebem os cumprimentos da Igreja. Algumas 232
............................ ,„,.... Çejebxações
igrejas entregam um Certificado d e A p r e s e n t a ç ã o com registro antecipado em livro próprio.
d e C r ia n ç a s ,
E bastante gratificante para a família de descrentes quando o pastor da igreja pode apresentar ao Senhor seus filhos, para que sejam abençoados desde a tenra idade, em vez de irem às suas igrejas para os procedimentos de praxe. Não existe, na verdade, nenhuma transgressão para se pedir a bênção de Deus para um inocente. Pelo contrário: d e v e m o s p e q u e n i n o s s e r l e v a d o s a J e s u s .
233
JJn£§osom óIeo
U
n ç ã o
co m
ó l e o
Em todo o Novo Testamento, encontramos apenas três vezes a palavra unção, na primeira epístola de João: ( v 2 0 ) : “E v ó s p o s s u í s u m a u n ç ã o q u e p r o c e d e d o S c m i o , e io d o s t e n d e s c o n h e c i m e n t o . ( v 2 7 ) : Q u a n t o a v ós , a u n ç ã o q u e r e c e b e s te s d e l e p e r m a n e c e e m v ó s, e n ã o p r e c i s a i s q u e a l g u é m v o s e n s i n e ; m a s , c o m o a s u a u n ç ã o v o s e n s i n a a r e s p e ito d e tu d o , a q u a l é v e r d a d e i r a e n ã o f a l s a ,
” (1 Jo 2.20,27). Nessas três ocorrências, o que está em pauta é a presença do Espírito Santo, de modo permanente. A idéia de unção é algo que vem desde os tempos do Antigo Testa mento. No contexto da cultura judaica, isto era reputado como de grande valor, pois os judeus acreditavam que o óleo ou azeite tinha proprieda des terapêuticas e medicinais. Gênesis nos mostra como Jacó, desde o princípio, ungiu a coluna que erigira em Betei (Gn 35.13-15). A título de exemplificação, vamos mostrar alguns tipos de unção, antes de entrarmos no assunto objeto deste capítulo.
p e r m a n e c e i n e le , t a l c o m o v o s e n s i n o u .
Tipos de unção: 1) De coisas
O tabernáculo e os objetos nele usados (Êx 30.22-33; 40.9-11; Lv 8.10; Êx 29.36. Ver Gn 28.18). 2 ) D e pessoas
a) Reis. Derramado sobre suas cabeças, simbolizando consa
gração ao ofício (Samuel unge a Saul como rei de Israel, 1Sm 10.1; Zadoque unge a Salomão, 1Rs 1.39; Elias unge a Jeú rei de Israel, 1Rs 19.16). Essa unção sobre os reis veio criar o termo “ u n g i d o d o S e n h o r ' ' ( 2Sm 1.14). b) Sacerdotes. Quando um sacerdote era ungido era- lhe conferido um ofício vitalício (Lv 4.3; 8.12).
237
Unção om,ó|eo ,...... ^........................... ^....... _
....
.................. ..
c) Profetas. Eliseu (IRs 19.16).
Dessa forma, a unção fazia a distinção, santificando o destinado para o serviço de Deus. No Novo Testamento, Tiago é quem associa a unção com óleo à cura física (Tg 5.14: “ E s t á a l g u é m e n t r e v ó s d o e n t e ? C h a m e o s p r e s b í te r o s d a i g re ja , e o r e m s o b r e e le , u n g i n d o o c o m a z e i t e ( ó l e o ) e m n o m e d o S e n h o r ”
Essa prática era um sinal visível do poder de Deus sobre o enfermo, confirmando-lhes a sua fé (Mc 6.13: “E e x p u l s a v a m m u i to s d e m ô n i o s , e u n g i a m m u i to s e n fe r m o s com óleo, e os curavam?).
Esta é uma ótima oportunidade para chamar a atenção de nossos irmãos quanto a aplicação do uso do azeite (óleo) da unção: a) não é o óleo que cura, mas a invocação do nome do Senhor (“... u n g i n d o o c o m a z e i t e , e m n o m e . . ? ) ' , b) a fé deve entrar em ação (“£ a o r a ç ã o d a f é s a l v a r á o d o e n te , e o S e n h o r o l e v a n t a r á . .. “, Tg 5.15); c) a cura pode vir com o perdão dos pecados (“£ s e h o u v e r c o m e tid o p e c a d o s , s e rlh e ã o p e r d o a d o s ”, Tg 5.15); d) a unção deve ser ministrada unicamente a pessoas doentes; e) o óleo é para ser aplicado sobre o doente, e não sobre a enfermidade. Fui testemunha de um pastor que besuntou a perna inchada de um doente com óleo, e no dia seguinte a sua perna ficou mais inchada ainda, causando-lhe sérios problemas de saúde. É costume entre os ministros a unção do óleo sobre a testa do enfermo, apenas. f) o óleo da unção não é para ser bebido, o que é extrabíblico. Impropriamente, alguns de nossos irmãos têm abusado do sentido da “u n ç ã o ”, ao oferecerem aos incautos “óleo u n g i d o ’’, “óleo abençoado ”, “óleo de Jerusalém ou mesmo “s u b m e r g i r aos m ã o s o u n o p i s a r e m recipientes com o c i ta d o ó l e o ”. A nossa fun ção é observar o que diz a Bíblia, o que fazemos nesse capítulo; g) a unção com óleo não vem a significar "benzer" o doente, o que tira o seu sentido bíblico;
238
_
...... ................ .................................................... .....
, JUn ;ão_om oleo
h) somente os presbíteros e os ministros de fato podem mi nistrar a unção, não sendo atribuição das nossas irmãs e de mais ninguém: c h a m e o s p r e s b í te r o s ...” (Tg 5.14). Geralmente no púlpito das igrejas existe um vidrinho, com óleo, para ungir as pessoas enfermas após o culto. Muitos obreiros levam consigo um pequeno frasco com óleo, para aplicação na hora certa aos doentes. Lembremo-nos que o Grande M é d i c o dc nossas almas e de nosso corpo é nosso Senhor Jesus Cristo e é o uso do seu nome o remédio mais eficaz para a cura de todos os males do corpo e da alma do ser humano. Disse Ele, ao estar na sinagoga em Nazaré: “O E s p í r i t o d o S e n h o r é s o b r e m i m , p o i s q u e m e u n g i u p a r a e v a n g e l i z c ir o s p o b r e s , e n v i o u - m e a c u r a r o s q u e b r a n t a d o s d e c o r a ç ã o , a a p r e g o a r li b e r d a d e a o s c a t i v o s , e d a r v is ta a o s c e g o s ; a p ô r e m l i b e r d a d e o s o p r im i d o s ; a a n u n c i a r o a n o a c e i t á v e l d o S e n h o r . " (Is 6 1 .1 ; L c 4 .1 8 , 1 9 ) .
239
 Bênção Apostólica
Bên çã o ap o sto 1ica
Bênção apostólica A benção é uma prerrogativa de Deus e pode ser considerada como uma manifestação do seu grande poder (Gn 12.3), e tem também um papel importante nos relatos dos patriarcas (Gn 12-36). E algo muito especial, porque uma vez proferida, opera de modo irrevogável (Gn 27.33; 2 Sm 7.29). A Bíblia registra diferentes ocasiões e modos para o abençoar:
1. No Antigo Testamento O verdadeiro Deus escolhia em Israel pessoas individuais ou grupos, que transmitiam “bênçãos” como seus representantes: *reis; - profetas; e • sacerdotes. Textos: M o i s é s : Dt 33; E li: l Sm 2.20; D a v i: 2Sm 6.18; l o m ã o : 1Rs 8.14,55.
Sa-
a) a que passa do pai morimbundo para o filho (Gn 27; 48.1220);
b) no casamento (Gn 24.60); c) na morte (Gn 48-49.22). A criação foi abençoada por Deus (Gn 1.28).
2) No Novo Testamento As mesmas concepções são mantidas, pois o próprio Senhor Jesus Cristo: a) abençoou as crianças (Mc 10.16; Mt 19.13-15). Jesus agiu como faria um pai de família ou um rabino judaico, mostrando que sua atividade abrangia o homem em todas as etapas de sua vida; 243
Bêngão apostólica
..............
.
.................... .
^
...............
b) no partir do pão (Lc 24.30); c) na multiplicação dos pães (Mc 6.41; Mt 14.13-21); d) na última ceia (Mt 26.26). O apóstolo Paulo emprega o conceito da bênção de forma mais assentada, mais cristológica: Em Gálatas 3.8, que é uma citação de Gênesis 12.3b, Paulo mostra o cumprimento da bênção prometida a Abraão como ato redentor através de Cristo (que atinge todas as nações da terra). O escritor aos Hebreus emprega o conceito de bênção que há no Antigo Testamento; (Hb 6.14 (Abraão; Gn 22.16,17); Hb 7.1 -7 (Melquisedeque: Gn 14.18-20); Hb 11.20 (Isaque abençoa Jacó e Esaú: Gn 27.27); Hb 11.21 (Jacó: Gn 48.15,16). O fim destas menções é para que “nos tornemos imitadores dos que pela fé e paciência herdam a promessa”. (Hb 6.12); e) a bênção aos filipenses (Fp 4.7,23); í) aos coríntios (ICo 16.23); g) aos colossenses (Cl 4.18); h) aos santos em Apocalipse (Ap 22.21).
A bênção sacerdotal “E falou o Senhor a Moisés, dizendo: “O Se nh or
t e a b e n ç o e e te g u a r d e ; O S e n h o r f a ç a r e s p la n d e c e r
o s e u r o s t o s o b r e t i , e t e n h a m i se r ic ó r d i a d e ti; O S e n h o r s o b r e t i l e v a n t e o s e u r o sto , e te d ê a p a z ” . (Nm 6.24-26).
Esta é a bênção com que os aaronitas abençoaram o povo de Israel. Até hoje conserva-se nas sinagogas esse costume, e também fazia parte do culto no templo em Jerusalém. Os sacerdotes, antes da dispersão dos judeus, erguiam as mãos, com os rostos voltados para a congregação, e proferiam solenemente 244
Bênção apostólica
a bênção requerida. As nossas igrejas cristãs preservam essa prática, e a mais comum está cm 2Co 13.13.
Como pronunciara bênção apostólica A exemplo dos sacerdotes, deve o Ministro, ao final do culto, erguer as suas duas mãos sobre o auditório, e proferir a bênção: UA g r a ç a d e n o s s o S e n h o r J e s u s C r is t o , e o a m o r d e D e u s ,e a c o m u n h ã o d o E s p í r it o S a n t o s e ja c o m t o d o s v ó s . Amém. ”
Essa forma que é a mais usada, não exclui as demais usadas por alguns pastores. F3 praxe entre nós permitir impetrar a bênção apostólica aos presbíteros quando cm função pastoral, isto é, designado para dirigir o trabalho (em congregação ou praticando outros atos ministeriais). A bênção apostólica não é atribuída aos diáconos e outros auxiliares. Outro exemplo dc bênção apostólica: "E a g o r a id e e m p a z !
Que o Deus Eterno vos seja por habitação e como sustento nos estenda os braços eternos e nos guarde no amor do Pai, na graça redentora do Filho, na comunhão da paz do Espírito Santo, hoje e para todo o sempre, Amém". A benção apostólica pode ser cantada.
_._>liografia
^Bibliografia
l
B A R R E T O , S am u e l. A M ú sic a d o D ia b o . Salvador, BA. O Presbite riano Bíblico, mai. 1985. B Í B L I A S A G R A D A , E d i t o r a Barsa, 1974, 0 Sa crifício cia M issa, edição ecumênica (Processing and Books, Inc), pag. 193. C A B R A L , E l i e n a i . P re d ic a S o b r e C a s a m e n to R e lig io s o . Santos, SP, 1978.
C A M P O S , A d h e m a r G o m e s de . L o u v o r e A d o r a ç ã o n a B íb lia . ( A p o s tila). São Paulo, SP. Comunidade da Graça. CESAR, Salustiano Pereira. C e l e b r a ç õ e s . (A postila). R io de Janeiro, RJ, 1989. C H A M P L Í N , R u s s e l N o r m a n e B e n t e s , J o ã o M a r c o s . E n c ic lo p é d ia de Bíblia. Teologia e Filosofia, v. 6. il. São Paulo, SP, Editora e Distri b u id o ra C a n d e ia , 1991. C O S T A . M a r i a J o s é Ferreira. L id e r a n ç a F e m in in a . (Apostila). Ni terói, RJ. 1982. DANTAS, Anísio Batista. O P r e g a d o r e o M i n i s t é r i o d a P a l a v r a . (Coleção de E nsino Teológico). Rio de Jane iro, RJ. CPA D, 1982. D O W L E Y , T i m . S c r i p t u r e U n i o n , G u i d e t o l h e B i b l e . London (Flem ington M arkets), C hicago , II. (M oo dy Press), 1986. F E R R E I R A , E b e n e z e r S o a r e s . M a n u a l d a I g r e ja e d o O b reiro . 3a. ed. Rio de Janeiro, RJ. JUERP, 1982. FILH O , M arcílio de Oliveira. A M ú s ic a n o C u lto . R ev ista Teológica. São Paulo, SP. jun. 1979, pág. 43. G I L B E R T O , A n t ô n io . A n i v e r s á r io d e 15 a n o s. (Apostila).
_________ . M a tr im ô n io
e Sexo.
(Apostila). Congresso da UFA-
DERJ. Niterói, RJ, 1982.
KESSLER, N e m u e l. A
P o s iç ã o d a M u l h e r C r is tã n o S é c u lo X X .
(Apostila). Rio de Janeiro, RJ. 1982. L I M A , D e l c y r d e S o u za . A n a lis a n d o D o u tr in a s C a tó lic a s. 2a. ed. Rio de Janeiro, Casa Publicaclora Batista, 1960. M Ó D O L O , P a rc iv a l. A M ú s ic a n o C u lto . Jornal O Estandarte. [S. 1.]. abr. 1987, pág. 10. N A S S A U , R o la n d o de. P o s lú d io , I n te r lú d io e P o slú d io . (Apostila). [S.lus.n.]. 1984. SILVA. Olegário José. O C a s a m e n t o . (Apostila). RJ, 1988. 249
Bibliografia
. .
O L I V E I R A , T e m ó t e o R a m o s d e . M a n u a l d e C e r im ô n ia s . Rio de Janeiro, RJ. CPAD, 1985.
REALP.E, Marcelo. L a
M u s ic a en Ia B íb li a. Equador. Revista Cruzada,
abr-jun 1978, pág. 10. S H E P A R D , J . W . O P r e g a d o r . 3a. ed. Rio de Janeiro. Casa Publicadora Batista, 1950. S I L V E I R A , J e r ô n i m o O n o f r e . O s E x t e n n i n a d o r e s d e R i q u e z a s . Ia. ed. Belo Horizonte, MG, 1993. S O R E N , J . F i l s o n . O Culto. São Paulo, SP. Jornal de Oração, jan. 1983, Ano XIX, n° 12. S O U Z A , E l i z e u Q u e i r o z d e . O O b r e i r o A p r o v a d o . Rio de Janeiro, RJ. CPAD, 1972.
________ .O
M i n is t é r io P a s t o r a l. R i o d e J a n e i r o , R J . C P A D ,
1982. V I D A , E d i t o r a . M a n u a l d o M in is tro . 2a. ed. Miarni, Florida, 1978. R e f e r ê n c i a s q u a n t o à C e i a d o S e n h o r , a p r e s e n t a d a s p e l a B ib lic a l R e s o u rc e s, J e a i s a l é m , I s r a e l , e m s e u t r a b a l h o “B i b l ic a l M e a i P r e s en tatiorí',
F ontes bíblicas primárias 0 1 . 0 c a t i v e i r o i s ra e l it a e F a r a ó (Ê x 1.7) 02. As dez pragas (Êx 7.11) 0 3 . A p r im e i r a p á s c o a ( Ê x 1 2 .1 3 ) 04. O êxo do e a jorn ad a pelo deserto (Êx 13.17) 0 5. O p r i m e i r o a n i v e r s á r i o d o ê x o d o ( N rn 9 . 1 -1 4 ) 0 6 . A p á s c o a d a s e g u n d a g e r a ç ã o e m G i l g a l (J s 5 .1 0 ) 0 7 . S a l o m ã o o b s e r v a a F e s ta d o s P ã e s A s m o s (2 C r 8 . 1 2 ,1 3 ) 0 8. E z e q u i a s c e l e b r a a p á s c o a ( 2 C r 3 0 ) 09. Josias celebra a páscoa (Ez 45.21-24) 10. Orientação de Ezequiel sobre a páscoa (Ez 45.21-24) 11. A pásco a entre os exilado s (Ed 6.19-22) 12. A pásc oa no tem po de Jesu s (M t 26 .17-2 9; M c 14,12-3 1; Lc 22,1 38; ICo 11.23-34)
250
Bibliografia
Fontes primárias extra-bíblicas 01. Papiros elefantinos e Dois Ostraca (5" século aC) 02. O Livro dos Jubileus (49.1-23), Alexandrino (2"século aC) 03. Ezeq uielos. um a tragédia grega (A lexan drino (2o
século aC)
04. A sab ed or ia de S alo m ão (10.1 8,19 ; 18.1 -25 ) (1 0 séc ulo aC ) 05. C alend ário Q um ran - dias de festas espec iais (1 "sé cu lo aC ) 06. PhiIo de Spec. Legibus fl 144-75 (1° século dC) 07. Migilloth Ta’aniuth, Texto Aramaico (1° século dC) 0 8. J o s e fo , G u e r ra s 6 . 4 2 0 - 4 2 7 ; A n t ig ü i d a d e s 2 . 2 7 7 - 3 4 9 ; 3 .2 4 8 - 2 5 1 . Leituras posteriores B O K S E R , B . M . A s O r ig e n s d e Sedei: O R ito d a P á s c o a e J u d a ís m o R a b ín ic o P rim itiv o . Berkley e Los Angeles. CA. U. Califórnia Pres, 1984.
DANIEL-ROPS, Henri. A
Vida D iá r ia n o T em po d e J e s u s .
N . Y ork.
Hawthorn Books, 1962. F R E E M A N , J a m e s M . M a n e ir a s e. C o s tu m e s d a B íb lia . Plainfield, N . J . Logos Internacional, 1985. KL..EÍN. Mordell. P á sc o a . Livraria Judaica Popular. Jerusalém , K eter Books, 1973. RAPHAEL, Chaim. Uma Festa da História. O Drama da Páscoa Através dos Tempos. Jerusalém; Steimatzky 1972. S E G A L , J .B . /f P á s c o a d o s H e b r e u s . D o s T em p o s m a is R e m o to s a té 70 dC. Londres; Oxford U. Press, 1963.
Referências das figuras Págs. 68,69 (Guide to the Bible, by Tim D o w l e y , Illustrations by Richard Scott, pág. 16..31) Pág 71,79 , 81 (E nc iclopé dia de B íblia,Te ologia e Filosofia, Ed. C an deia, pág. 760) Figuras e stilizadas do cap ítulo das C e l e b r a ç õ e s ( R e v i s t a A d m i n is tr a ção Eclesiástica, Juerp, v. 4, n. 3, pág. 10, pr José dos Reis Pereira) Pág. 149, O quadro da última ceia do Senhor ( B ib lic a l R e s o u r c e s Israel). Pág. 158, O quadro de Leonardo da Vinci. Págs 155-157. Hud son Pereira e A ndréa M orei Kessler, RJ.